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PACOTE DE TEORIA E EXERCÍCIOS
ANALISTA – COMPLEMENTAR – BACEN/2013
DIREITO ADMINISTRATIVO
Prof. Edson Marques
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Olá,
Bom dia. Estamos em um excelente ritmo. Então, vamos
fortes e determinados. Bem, hoje veremos o seguinte:
AULA 05: contratos e convênios; Lei nº 8.666/1993.
13. Regime de contratação afeto às microempresas e
empresas de pequeno porte. Decreto nº 6.170/2007; Portaria
Interministerial nº 507/2011. 17 Regime diferenciado de
contratações públicas.
Vamos ao que interessa.
Contrato administrativo, na abalizada lição de Hely Lopes
Meirelles, “é o ajuste que a Administração Pública, agindo nessa
qualidade, firma com particular ou outra entidade administrativa para a
consecução de objetivos de interesse público, nas condições
estabelecidas pela própria Administração”.
Para Maria Sylvia Zanella Di Pietro contrato administrativo
“é o ajuste que a Administração, nessa qualidade, celebra com pessoas
físicas ou jurídicas, públicas ou privadas, para a consecução de fins
públicos, segundo regime de direito público”.
Assim, podemos definir contrato administrativo como a
avença em que a Administração Pública, agindo como tal,
estabelece com o particular ou com outro ente público, para a
consecução de interesse público.
Percebam que utilizamos de definição mais restritiva na
medida em que nem todo contrato firmado pela Administração é
considerado contrato administrativo.
A corrente majoritária tem o entendimento de que, de
Contratos Administrativos
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forma ampla, a Administração firma diversas espécies de contratos,
denominados contratos da administração, sendo espécie destes os
contratos regidos pelo direito privado (contratos administrativos
atípicos), e os regidos pelo direito público (contratos administrativos
típicos).
Os contratos administrativos são regidos
predominantemente pelo Direito Público, estando a Administração em
posição de supremacia. Todavia, é preciso salientar que, em que pese
serem regidos pelo direito público, aos contratos administrativos se
aplicam, de forma supletiva, os princípios da teoria geral dos contratos
e as disposições de direito privado, conforme art. 54 da Lei nº
8.666/93.
De outro lado, nos contratos submetidos ao Direito
Privado, atua a Administração em posição de igualdade com o particular.
Porém, ainda que se diga regido pelo direito privado, os contratos
privados da administração, qualquer que seja ele, sempre terá a
influência das normas de direito público, conforme expressa o art. 62,
da Lei de Licitações e Contratos (Lei nº 8.666/93), que assim dispõe:
Art. 62.
[...]
§3º - Aplica-se o disposto nos arts. 55 e 58 a 61 desta Lei
e demais normas gerais, no que couber:
I - aos contratos de seguro, de financiamento, de locação
em que o Poder Público seja locatário, e aos demais cujo
conteúdo seja regido, predominantemente, por norma de
direito privado;
II - aos contratos em que a Administração for parte como
usuária de serviço público.
Insta esclarecer, ademais, que compete à União
estabelecer normas gerais sobre contratos administrativos, consoante
dicção do art. 22, inc. XXVII, da CF/1988.
Características
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Com efeito, os contratos administrativos têm as seguintes
características:
a) é consensual, ou seja, dependem da manifestação de
vontade das partes para se aperfeiçoar.
b) em regra, é formal, devendo observar os requisitos
legais conforme arts. 60 a 62 da Lei nº 8.666/93, ou seja, observa o
procedimento legal.
É importante destacar que os contratos devem ser escrito
no vernáculo, ou seja, na nossa língua, de modo que os feitos no
exterior deverão ser traduzidos, conforme entendimento do TCU, que
assim preconiza: “É necessária a tradução para o vernáculo de
contratos redigidos em língua estrangeira, celebrados ou não no
Brasil, cujo cumprimento e execução devam se dar dentro do
território brasileiro”.
c) é oneroso, ou seja, não é gratuito, há contraprestação
pecuniária.
d) é comutativo, isto é, há equivalência de obrigações,
previamente ajustadas e conhecidas.
e) é personalíssimo (intuitu personae), ou seja, o
contrato é sempre firmado em razão das condições pessoais do
contratado. Por isso, como regra é vedada a subcontratação, salvo se
expressamente prevista no edital e autorizada pela Administração.
f) tem natureza de contrato de adesão, é que todas as
cláusulas são firmadas unilateralmente pela Administração. Devemos
observar, inclusive, que a minuta do contrato é parte integrante do
edital de licitante, como anexo. Porém, mesmo nos casos de
contratação direta, as cláusulas são elaboradas pela Administração.
Significa dizer que o contratado não influi quase nada das
cláusulas contratuais, inclusive, muitas deles já estabelecida como
obrigatórias pela própria Lei, conforme art. 55, as quais valem a pena
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indicar, apenas para termos ciência, sendo:
Art. 55. São cláusulas necessárias em todo contrato as que
estabeleçam:
I - o objeto e seus elementos característicos;
II - o regime de execução ou a forma de fornecimento;
III - o preço e as condições de pagamento, os critérios, data-
base e periodicidade do reajustamento de preços, os critérios de
atualização monetária entre a data do adimplemento das
obrigações e a do efetivo pagamento;
IV - os prazos de início de etapas de execução, de conclusão, de
entrega, de observação e de recebimento definitivo, conforme o
caso;
V - o crédito pelo qual correrá a despesa, com a indicação da
classificação funcional programática e da categoria econômica;
VI - as garantias oferecidas para assegurar sua plena execução,
quando exigidas;
VII - os direitos e as responsabilidades das partes, as
penalidades cabíveis e os valores das multas;
VIII - os casos de rescisão;
IX - o reconhecimento dos direitos da Administração, em caso
de rescisão administrativa prevista no art. 77 desta Lei;
X - as condições de importação, a data e a taxa de câmbio para
conversão, quando for o caso;
XI - a vinculação ao edital de licitação ou ao termo que a
dispensou ou a inexigiu, ao convite e à proposta do licitante
vencedor;
XII - a legislação aplicável à execução do contrato e
especialmente aos casos omissos;
XIII - a obrigação do contratado de manter, durante toda a
execução do contrato, em compatibilidade com as obrigações
por ele assumidas, todas as condições de habilitação e
qualificação exigidas na licitação.
Portanto, as cláusulas dos contratos administrativos são
elaboradas, unilateralmente, pela Administração Pública, sendo
apresentada aos interessados, em regra, com a abertura da licitação,
quando da publicação do edital.
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g) é mutável, isso porque dentre as cláusulas
exorbitantes há a possibilidade de alteração unilateral do contrato por
motivo de interesse público.
Contrato x instrumento contratual
É importante destacar que, em regra, a exigência
preliminar para a formalização de um contrato com a Administração
Pública é a realização de processo licitatório, ressalvando-se os casos
em que se permite a contratação direta (dispensa ou inexigibilidade)
Assim, os requisitos necessários à formalização do ajuste
estão dispostos nos artigos 60 a 62 da Lei de Licitações e Contratos,
devendo, por exemplo, os contratos e seus aditamentos serem lavrados
nas repartições interessadas, manter arquivo cronológico dos seus
autógrafos e registro sistemático do seu extrato etc.
Por isso, devemos observar que contrato é ato jurídico
bilateral que independe da assinatura de instrumento, ou seja, a
simples assinatura, por exemplo, em nota de empenho já o caracteriza.
A propósito, o instrumento é o documento escrito onde se
estabelecem as regras, obrigações e direitos (termo de contrato).
Com efeito, o instrumento é obrigatório para as
contratações que decorreram de concorrência ou tomada de preço, e
para os casos de dispensa ou inexigibilidade, cujos preços se inserem
no âmbito dessas modalidades, nos demais casos, o instrumento é
facultativo, podendo ser substituído por outros instrumentos.
Assim, conforme o art. 62 da Lei nº 8.666/93, a
Administração poderá substituir o termo contratual pela carta-
contrato, nota de empenho de despesa, autorização de compra
ou ordem de execução de serviço.
É importante, ademais, atentarmos para o fato de que é
dispensável o "termo de contrato" e facultada a substituição, a
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critério da Administração e independentemente de seu valor, nos casos
de compra com entrega imediata e integral dos bens adquiridos, dos
quais não resultem obrigações futuras, inclusive assistência técnica.
Diante disso, em regra, é nulo contrato verbal, pois
deverá ser formalizado por escrito em instrumento contratual ou, nos
casos em que for permitido, ser substituído por outro instrumento hábil.
Todavia, como exceção, poderá haver contrato verbal, nos
casos de pequenas compras de pronta entrega ou pronto pagamento,
que não ultrapassar 5% do valor do convite, ou seja, R$ 4.000,00
(quatro mil reais), feitas em regime de adiantamento, conforme art. 60,
par. único, Lei nº 8.666/93, assim disposto:
Art. 60.
Parágrafo único. É nulo e de nenhum efeito o contrato
verbal com a Administração, salvo o de pequenas compras
de pronto pagamento, assim entendidas aquelas de valor
não superior a 5% (cinco por cento) do limite estabelecido
no art. 23, inciso II, alínea "a" desta Lei, feitas em regime
de adiantamento.
Por fim, a doutrina ainda cita que poderá haver contrato
verbal em situações excepcionais e emergenciais, sendo,
posteriormente, formalizado.
Nessa linha de entendimento, o TCU manifestou-se no
sentido de que a ausência de contrato, situação irregular, não inviabiliza
a continuidade de execução de atividade. Ilustrativamente:
1. O Tribunal de Contas da União tem perfilhado
entendimento no sentido de que, no caso das obras
rodoviárias emergenciais do PETSE: 1.1 a ausência
de instrumento de contrato, desde que reste
comprovada a não-ocorrência de atos lesivos
ao erário, é irregularidade que permite a
continuidade da obra mediante o saneamento
do vício original;
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[VOTO]
25. Quanto à irregularidade atinente ao início das
obras sem cobertura contratual, permito-me dissentir
do posicionamento da unidade técnica, em essencial
porque as poucas decisões deste Tribunal que
envolveram apenação dos gestores por conta dessa
falha, no âmbito do programa emergencial em
destaque, [...], levaram em consideração, também,
outras irregularidades devidamente comprovadas, ou
referiram-se a casos em que as obras foram
executadas sem instrumento contratual durante
praticamente todo o período de 180 dias estipulado
no art. 24, inciso IV, do referido dispositivo legal,
diferentemente da hipótese em tela.
26. A jurisprudência dominante do Tribunal aponta
para o saneamento da ocorrência com a formalização
posterior da avença [...], quando não se tenha
verificado, nos processos relativos ao referido
programa, as circunstâncias fáticas expostas acima
e, mais importante, não se tenha configurado
prejuízo ao erário decorrente do atraso na assinatura
do ajuste.
27. Desse modo, ciente de que não foram
assinaladas ocorrências de natureza grave que
pudessem ocasionar prejuízos ao erário, e adotando
a mesma linha de entendimento firmada em
processos similares já apreciados por esta Casa,
julgo que o encaminhamento da matéria prescinde
de apenação dos responsáveis em decorrência da
irregularidade concernente ao atraso na lavratura do
contrato.
E, assim, a resenha do TCU:
É nulo e de nenhum efeito o contrato verbal
com a Administração, salvo o de pequenas
compras de pronto pagamento, assim
entendidas aquelas de valor não superior a 5%
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(cinco por cento) do limite estabelecido no art.
23, inciso II, alínea "a", da Lei 8.666/1993,
feitas em regime de adiantamento
Vigência (Duração do contrato)
Os contratos administrativos, como regra, têm vigência
adstrita aos recursos orçamentários, ou seja, devem vigorar dentro da
vigência do orçamento, conforme estabelece o artigo 57, Lei nº
8.666/93. Desse modo, pode-se dizer que a regra é a vigência dos
contratos por doze meses.
No entanto, a própria Lei estabelece algumas exceções,
tal como:
a) projetos cujos produtos estejam contemplados nas
metas estabelecidas no Plano Plurianual, os quais poderão ser
prorrogados se houver interesse da Administração e desde que isso
tenha sido previsto no ato convocatório;
b) Prestação de serviços a serem executados de forma
contínua, que poderão ter a sua duração prorrogada por iguais e
sucessivos períodos com vistas à obtenção de preços e condições mais
vantajosas para a administração, limitada a sessenta meses
c) Aluguel de equipamentos e à utilização de programas
de informática, podendo a duração estender-se pelo prazo de até 48
(quarenta e oito) meses após o início da vigência do contrato.
Admite-se, ainda, em caráter excepcional, devidamente
justificado e mediante autorização da autoridade superior, que o prazo
dos contratos de prestação de serviço sejam prorrogados por até doze
meses.
Assim, não se admite contrato por prazo indeterminado,
conforme disposto no art. 57, §3º, ao estabelecer que “é vedado o
contrato com prazo de vigência indeterminado”.
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Nesse sentido, a súmula 191 do TCU dispõe que:
Torna-se, em princípio, indispensável a fixação dos limites de
vigência dos contratos administrativos, de forma que o tempo
não comprometa as condições originais da avença, não
havendo, entretanto, obstáculo jurídico à devolução de prazo,
quando a Administração mesma concorre, em virtude da própria
natureza do avençado, para interrupção da sua execução pelo
contratante.
Observar, no entanto, que a Lei nº 12.349/2010, incluiu o
inc. V ao art. 57 da Lei, estabelecendo que às hipóteses previstas
nos incisos IX, XIX, XXVIII e XXXI do art. 24, cujos contratos
poderão ter vigência por até 120 (cento e vinte) meses, caso
haja interesse da administração.
Garantia contratual
A garantia contratual é instrumento no qual a
Administração busca assegurar a total execução do contrato ou
minimizar eventuais perdas pela inexecução, assegurando o
ressarcimento direto de alguns prejuízos ou de multa aplicada.
De acordo com o art. 56 da Lei nº 8.666/93, poderá a
Administração exigir a prestação de garantia contratual, a critério da
autoridade competente, em cada caso, e desde que prevista no
instrumento convocatório.
No entanto, cabe ao contratado escolher,
discricionariamente, qual a garantia que melhor lhe atenda, devendo
optar uma das seguintes modalidades:
Caução em dinheiro;
Títulos da dívida pública, devendo estes ter sido
emitidos sob a forma escritural, mediante registro
em sistema centralizado de liquidação e de custódia
autorizado pelo Banco Central do Brasil e avaliados
pelos seus valores econômicos, conforme definido
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pelo Ministério da Fazenda;
Seguro-garantia;
Fiança bancária
Desse modo, não é dado à Administração interferir nesta
escolha. Todavia, a Administração poderá não aceitar a garantia
prestada se houver alguma cláusula ou condição que a inviabilize ou
restrinja sua eficácia, tal como a estipulação de benefício de ordem,
muito comum na fiança bancária e seguro-garantia.
O que é o benefício de ordem? É a estipulação de que
primeiro se deve acionar a contratada e só depois excutir a garantia.
Ora, tal estipulação viola o sentido da garantia, por isso, deve ser
retirada, sob pena de não ser admitida.
A garantia não excederá a cinco por cento (5%) do valor
do contrato e terá seu valor atualizado nas mesmas condições desse,
devendo ser complementada no caso de aditamento que implique
acréscimo do objeto contratual ou alteração qualitativa que incida em
elevação do valor do contrato.
Entretanto, nos contratos que importem na entrega de
bens pela Administração, ficando o contratado como depositário, ao
valor da garantia deverá ser acrescido o valor desses bens, ou seja, a
garantia observará o limite de 5% e será acrescida do valor dos bens
entregues pela Administração.
Ademais, para obras, serviços e fornecimentos de grande
vulto envolvendo alta complexidade técnica e riscos financeiros
consideráveis, demonstrados através de parecer tecnicamente aprovado
pela autoridade competente, o limite de garantia poderá ser elevado
para até dez por cento do valor do contrato.
Por fim, cabe salientar que a garantia será liberada ou
restituída após a execução do contrato. E, se tiver sido prestada em
dinheiro, haja vista que será depositada em conta remunerada, deverá
ser atualizada monetariamente.
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Alteração contratual
Os contratos administrativos poderão ser alterados por
acordo entre as partes ou de forma unilateral pela Administração.
Como efeito, a possibilidade de alteração unilateral se
insere dentre as cláusulas chamadas exorbitantes, pois dá poderes
apenas para uma das partes, no caso para a Administração Pública.
Assim, poderá a Administração, devidamente justificado,
empreender alteração qualitativa (quando houver modificação do
projeto ou das especificações, para melhor adequação técnica aos seus
objetivos), ou alteração quantitativa (quando necessária a
modificação do valor contratual em decorrência de acréscimo ou
diminuição quantitativa de seu objeto, nos limites permitidos pela Lei nº
8.666/93).
Poderá, ademais, por acordo das partes, ser alterado o
contrato, nos seguintes casos:
a) quando conveniente a substituição da garantia de
execução;
b) quando necessária a modificação do regime de
execução da obra ou serviço, bem como do modo de fornecimento, em
face de verificação técnica da inaplicabilidade dos termos contratuais
originários;
c) quando necessária a modificação da forma de
pagamento, por imposição de circunstâncias supervenientes, mantido o
valor inicial atualizado, vedada a antecipação do pagamento, com
relação ao cronograma financeiro fixado, sem a correspondente
contraprestação de fornecimento de bens ou execução de obra ou
serviço;
d) para restabelecer a relação que as partes pactuaram
inicialmente entre os encargos do contratado e a retribuição da
administração para a justa remuneração da obra, serviço ou
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fornecimento, objetivando a manutenção do equilíbrio econômico-
financeiro inicial do contrato, na hipótese de sobrevirem fatos
imprevisíveis, ou previsíveis porém de consequências incalculáveis,
retardadores ou impeditivos da execução do ajustado, ou, ainda, em
caso de força maior, caso fortuito ou fato do príncipe, configurando área
econômica extraordinária e extracontratual.
É importante destacar que revisão e reajuste são
situações distintas. Reajuste é denominado de álea (risco) econômica
ordinária, ou seja, ocorre periodicamente e tem como objetivo repassar
à contratada os reflexos inflacionários, por índices previamente
estabelecidos.
A revisão (recomposição), por outro lado, não tem
período certo, nem mesmo está prevista contratualmente, configura
álea econômica extraordinária e extracontratual, ou seja, são eventos
que ocorrem e causam reflexo no contrato, sendo imprevistos ou
previsíveis, porém de consequências incalculáveis.
Assim, podemos ter a incidência de fatos imprevisíveis ou
previsíveis, porém de consequências incalculáveis que retardem ou
impeçam a execução do contrato, ensejando, por isso, sua alteração a
fim de que se possa executá-lo ou sua extinção em caso de não
remanescer interesse na execução.
A teoria da imprevisão se desdobra em caso fortuito,
força maior, fato do príncipe, fato da administração e interferências
imprevistas.
Com efeito, a teoria da imprevisão consiste no
reconhecimento de que eventos novos, imprevistos e imprevisíveis
pelas partes e a elas não imputadas, refletindo sobre a economia ou na
execução do contrato, autorizam a revisão do ajuste em consideração
dos fatores supervenientes, conforme aplicação da cláusula rebus sic
stantibus.
Assim, força maior é evento externo, imprevisível e
inevitável, que cria para o contratante óbice intransponível ou que eleva
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sobremaneira os encargos contratados, inviabilizando, nos termos
firmados, a execução do contrato. (terremoto, guerra, revolta, rebelião
etc).
Caso fortuito é evento interno, inexplicável ou anômala
da Administração ou do contratado, também imprevisível e inevitável,
que gera encargos insuportáveis ou que eleva sobremaneira os
encargos contratados, inviabilizando, nos termos firmados, a execução
do contrato. (ex: incêndio, greve dos servidores ou dos funcionários
etc).
Fato do príncipe é determinação estatal, geral e
superveniente, imprevisível ou imprevista, que onera ou desonera o
contrato, repercutindo indiretamente sobre ele. (Ex: criação ou extinção
de um tributo)
Considera-se, ademais, fato da administração é toda
ação ou omissão do Poder Público que esteja diretamente relacionada
com o contrato, impedindo ou retardando sua execução nas condições
inicialmente estabelecidas. (Ex.: não liberação do local para realização
de obra)
É de se observar que tanto o fato do príncipe como o fato
da administração provém de uma determinação estatal. A diferença é
que o fato do príncipe incide sobre toda a sociedade (ex. imposto) e o
fato da administração incide sobre o contrato especificamente (ex. não
desapropriação de área destina a construção de viaduto)
Ademais, cabe ainda falarmos sobre as denominadas
interferências imprevistas (sujeições imprevistas) que são fatos
materiais imprevistos, existentes ao tempo da celebração do contrato,
mas só verificados ao tempo da sua execução. (ex. diversidade do
terreno conhecida só na execução da obra)
Todavia, conforme artigo 65, § 8º da Lei de Licitações e
Contratos, não se enquadra como alteração contratual:
Variação ou atualização do valor contratual em razão
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de reajuste de preços previsto no próprio contrato,
Compensações ou penalizações financeiras
decorrentes das condições de pagamento nele
previstas,
Empenho de dotações orçamentárias suplementares
até o limite do seu valor corrigido,
Tais casos podem ser registrados por simples apostila,
dispensando a celebração de aditamento.
Fiscalização
Devemos lembrar, ademais, que o poder de fiscalizar o
contrato e controlar sua execução é inerente à própria Administração,
sendo, inclusive, poder implícito, ou seja, que independe de cláusula
expressa no contrato.
De qualquer sorte, a Lei de Licitações e Contratos inseriu
referido poder dentre aqueles denominados exorbitantes, conforme
prevê o art. 58, que assim dispõe:
Art. 58. O regime jurídico dos contratos administrativos
instituído por esta Lei confere à Administração, em relação
a eles, a prerrogativa de:
I - modificá-los, unilateralmente, para melhor adequação
às finalidades de interesse público, respeitados os direitos
do contratado;
II - rescindi-los, unilateralmente, nos casos especificados
no inciso I do art. 79 desta Lei;
III - fiscalizar-lhes a execução;
IV - aplicar sanções motivadas pela inexecução total ou
parcial do ajuste;
V - nos casos de serviços essenciais, ocupar
provisoriamente bens móveis, imóveis, pessoal e serviços
vinculados ao objeto do contrato, na hipótese da
necessidade de acautelar apuração administrativa de
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faltas contratuais pelo contratado, bem como na hipótese
de rescisão do contrato administrativo.
Dessa forma, o contrato deverá ser executado fielmente
pelas partes, de acordo com as cláusulas avençadas e as normas da Lei
de Contratos Administrativos, respondendo cada uma pelas
consequências de sua inexecução total ou parcial.
Entretanto, a execução do contrato deverá ser
acompanhada e fiscalizada por um representante da Administração
especialmente designado, permitida a contratação de terceiros para
assisti-lo e subsidiá-lo de informações pertinentes a essa atribuição,
conforme estabelece o art. 67 da Lei nº 8.666/93.
Assim, não poderá o representante da Administração ser
substituído por terceiros, ele poderá ter terceiro contratado para assisti-
lo ou subsidiá-lo.
Diante disso, é importante percebemos que, nos termos
do art. 71 da Lei de Licitações e Contratos, o contratado é responsável
pelos encargos trabalhistas, previdenciários, fiscais e comerciais
resultantes da execução do contrato. Porém, cabe à Administração
fiscalizar o recolhimento de tais encargos.
Assim, eventual inadimplência do contratado, com
referência a tais encargos trabalhistas, fiscais e comerciais não
transfere a responsabilidade à Administração Pública, tampouco poderá
onerar o objeto do contrato ou restringir a regularização e o uso das
obras e edificações, inclusive perante o Registro de Imóveis.
A Administração Pública, é importante ressaltar, somente
responderá solidariamente com o contratado pelos encargos
previdenciários resultantes da execução do contrato, nos termos do art.
31 da Lei nº 8.212, assim expresso:
Art. 31. A empresa contratante de serviços executados
mediante cessão de mão de obra, inclusive em regime de
trabalho temporário, deverá reter 11% (onze por cento)
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do valor bruto da nota fiscal ou fatura de prestação de
serviços e recolher, em nome da empresa cedente da mão
de obra, a importância retida até o dia 20 (vinte) do mês
subsequente ao da emissão da respectiva nota fiscal ou
fatura, ou até o dia útil imediatamente anterior se não
houver expediente bancário naquele dia, observado o
disposto no § 5o do art. 33 desta Lei.
De outro lado, a Administração não responde, conforme a
Lei de Licitações e Contratos Administrativos, em razão de
inadimplência do contratado em relação a encargos trabalhistas.
No entanto, o entendimento do Tribunal Superior do
Trabalho, nos termos do E-331, é no sentido de que a Administração
Pública responde subsidiariamente, quando ficar evidenciado a falta de
fiscalização em relação ao cumprimento das obrigações trabalhistas,
conforme jurisprudência a seguir:
AGRAVO DE INSTRUMENTO. RECURSO DE REVISTA.
RESPONSABILIDADE SUBSIDIÁRIA. SÚMULA Nº 331, IV, TST.
Em se tratando de típica terceirização, evidenciado o
descumprimento de obrigações trabalhistas por parte do
contratado, deve ser atribuída à contratante a responsabilidade
subsidiária. Nessa hipótese, não se pode deixar de lhe atribuir,
em decorrência de seu comportamento omisso ou irregular, ao
não fiscalizar o cumprimento das obrigações contratuais
assumidas pelo contratado (culpa in vigilando), a
responsabilidade subsidiária e, consequentemente, o dever de
responder, supletivamente, pelas consequências do
inadimplemento do contrato. Registre-se, por outro lado, que o
art. 37, § 6º, da Constituição Federal consagra a
responsabilidade objetiva da Administração, sob a modalidade
de risco administrativo, estabelecendo, portanto, sua obrigação
de indenizar, quando causar danos a terceiro. Inteligência da
Súmula nº 331, IV, do TST. Agravo de instrumento a que se
nega provimento. ( AIRR - 2732/2003-065-02-40.4 , Relator
Ministro: Horácio Raymundo de Senna Pires, Data de
Julgamento: 11/06/2008, 6ª Turma, Data de Publicação:
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13/06/2008)
Extinção (Rescisão contratual)
Dispõe a Lei de Licitações e Contratos que a rescisão do
contrato poderá ocorrer de três formas:
Por ato unilateral e escrito da Administração;
Amigavelmente, por acordo entre as partes, reduzida
a termo no processo da licitação, desde que haja
conveniência para a Administração;
Judicialmente, nos termos da legislação;
Os casos que possibilitam a rescisão unilateralmente pela
Administração estão expressos no art. 78, incs. I a XII e inc. XVII, Lei
nº 8.666/93, sendo:
I - o não cumprimento de cláusulas contratuais,
especificações, projetos ou prazos;
II - o cumprimento irregular de cláusulas contratuais,
especificações, projetos e prazos;
III - a lentidão do seu cumprimento, levando a
Administração a comprovar a impossibilidade da
conclusão da obra, do serviço ou do fornecimento,
nos prazos estipulados;
IV - o atraso injustificado no início da obra, serviço
ou fornecimento;
V - a paralisação da obra, do serviço ou do
fornecimento, sem justa causa e prévia comunicação
à Administração;
VI - a subcontratação total ou parcial do seu objeto,
a associação do contratado com outrem, a cessão ou
transferência, total ou parcial, bem como a fusão,
cisão ou incorporação, não admitidas no edital e no
contrato;
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VII - o desatendimento das determinações regulares
da autoridade designada para acompanhar e
fiscalizar a sua execução, assim como as de seus
superiores;
VIII - o cometimento reiterado de faltas na sua
execução, anotadas na forma do § 1o do art. 67
desta Lei;
IX - a decretação de falência ou a instauração de
insolvência civil;
X - a dissolução da sociedade ou o falecimento do
contratado;
XI - a alteração social ou a modificação da finalidade
ou da estrutura da empresa, que prejudique a
execução do contrato;
XII - razões de interesse público, de alta relevância e
amplo conhecimento, justificadas e determinadas
pela máxima autoridade da esfera administrativa a
que está subordinado o contratante e exaradas no
processo administrativo a que se refere o contrato;
XVII - a ocorrência de caso fortuito ou de força
maior, regularmente comprovada, impeditiva da
execução do contrato.
A rescisão amigável, ou por acordo entre as partes,
ocorre quando há consenso entre as partes, ou seja, por acordo mútuo
mediante a formalização de distrato, conforme prevê o art. 78, incisos
XIII a XVI, da Lei 8.666/93, havendo conveniência para a
Administração.
Penalidades
A Administração poderá aplicar as seguintes sanções aos
contratados:
Art. 86. O atraso injustificado na execução do contrato
sujeitará o contratado à multa de mora, na forma
prevista no instrumento convocatório ou no contrato.
§ 1o A multa a que alude este artigo não impede que a
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Administração rescinda unilateralmente o contrato e
aplique as outras sanções previstas nesta Lei.
§ 2o A multa, aplicada após regular processo
administrativo, será descontada da garantia do respectivo
contratado.
§ 3o Se a multa for de valor superior ao valor da garantia
prestada, além da perda desta, responderá o contratado
pela sua diferença, a qual será descontada dos
pagamentos eventualmente devidos pela Administração
ou ainda, quando for o caso, cobrada judicialmente.
Art. 87. Pela inexecução total ou parcial do contrato a
Administração poderá, garantida a prévia defesa, aplicar
ao contratado as seguintes sanções:
I - advertência;
II - multa, na forma prevista no instrumento convocatório
ou no contrato; (multa compensatória)
III - suspensão temporária de participação em licitação
e impedimento de contratar com a Administração, por
prazo não superior a 2 (dois) anos;
IV - declaração de inidoneidade para licitar ou
contratar com a Administração Pública enquanto
perdurarem os motivos determinantes da punição ou até
que seja promovida a reabilitação perante a própria
autoridade que aplicou a penalidade, que será concedida
sempre que o contratado ressarcir a Administração pelos
prejuízos resultantes e após decorrido o prazo da sanção
aplicada com base no inciso anterior.
É de se ressaltar que em razão da inexecução total ou
parcial do contrato a Administração poderá, garantida a prévia defesa,
aplicar ao contratado as sanções acima descritas.
Na hipótese das sanções de advertência, suspensão e
declaração de inidoneidade para licitar ou contratar poderão ser
aplicadas juntamente com a do inciso II (multa), facultada a defesa
prévia do interessado, no respectivo processo, no prazo de 5
(cinco) dias úteis.
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Regime de Contratação Afeto às ME’s e EPP’s
A LC nº 123/2001 estabeleceu diversas disposições
favoráveis às micros e pequenas empresas tanto no que se refere à
licitação, quanto à contratação.
Dispõe o art. 42 que nas licitações públicas, a
comprovação de regularidade fiscal das microempresas e empresas de
pequeno porte somente será exigida para efeito de assinatura do
contrato, contudo, na fase de habilitação deverão, ainda que apresente
alguma restrição, apresentar toda a documentação exigida para efeito
de comprovação de regularidade fiscal.
Nesse caso, ou seja, havendo alguma restrição na
comprovação da regularidade fiscal, será assegurado o prazo de 2
(dois) dias úteis, cujo termo inicial corresponderá ao momento em que
o proponente for declarado o vencedor do certame, prorrogáveis por
igual período, a critério da Administração Pública, para a regularização
da documentação, pagamento ou parcelamento do débito, e emissão de
eventuais certidões negativas ou positivas com efeito de certidão
negativa.
Caso não ocorra a regularização, a vencedora decairá do
direito à contratação, sendo passível das punições previstas na Lei,
permitindo à administração a convocação dos licitantes remanescentes,
na ordem de classificação, para a assinatura do contrato, ou revogar a
licitação.
A Lei criou o denominado o empate fictício (presumido),
conforme o seguinte:
Art. 44. Nas licitações será assegurada, como critério de
desempate, preferência de contratação para as microempresas
e empresas de pequeno porte.
§ 1º Entende-se por empate aquelas situações em que as
propostas apresentadas pelas microempresas e empresas de
pequeno porte sejam iguais ou até 10% (dez por
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cento) superiores à proposta mais bem classificada.
§ 2º Na modalidade de pregão, o intervalo percentual
estabelecido no § 1º deste artigo será de até 5% (cinco por
cento) superior ao melhor preço.
Para tanto, nessa hipótese, a microempresa ou empresa
de pequeno porte mais bem classificada poderá apresentar proposta de
preço inferior àquela considerada vencedora do certame, situação em
que será adjudicado em seu favor o objeto licitado.
Contudo, não ocorrendo à contratação da microempresa
ou empresa de pequeno porte, serão convocadas as remanescentes,
que estiverem dentro da hipótese de empate presumido (fictício), na
ordem classificatória, para o exercício do mesmo direito.
E se ocorrer empate entre propostas de ME’s ou EPP’s?
Bem, nesta situação dispõe o inc. III do art. 45 da LC n. 123/2006 que,
no caso de equivalência dos valores apresentados pelas microempresas
e empresas de pequeno porte que se encontrem naqueles intervalos,
será realizado sorteio entre elas para que se identifique aquela que
primeiro poderá apresentar melhor oferta.
De todo modo, quando não houver nenhuma proposta
dentro dessa faixa, o objeto licitado será adjudicado em favor da
proposta originalmente vencedora do certame, no caso de a melhor
oferta inicial não tiver sido apresentada por microempresa ou empresa
de pequeno porte.
No caso de pregão, a microempresa ou empresa de
pequeno porte mais bem classificada será convocada para apresentar
nova proposta no prazo máximo de 5 (cinco) minutos após o
encerramento dos lances, sob pena de preclusão.
No que diz respeito à contratação, dispõe o art. 47 que
poderá ser concedido tratamento diferenciado e simplificado para
as microempresas e empresas de pequeno porte objetivando a
promoção do desenvolvimento econômico e social no âmbito municipal
e regional, a ampliação da eficiência das políticas públicas e o incentivo
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à inovação tecnológica, desde que previsto e regulamentado na
legislação do respectivo ente.
Para tanto a administração pública poderá realizar
processo licitatório:
I - destinado exclusivamente à participação de microempresas
e empresas de pequeno porte nas contratações cujo valor seja
de até R$ 80.000,00 (oitenta mil reais);
II - em que seja exigida dos licitantes a subcontratação de
microempresa ou de empresa de pequeno porte, desde que o
percentual máximo do objeto a ser subcontratado não exceda a
30% (trinta por cento) do total licitado;
III - em que se estabeleça cota de até 25% (vinte e cinco por
cento) do objeto para a contratação de microempresas e
empresas de pequeno porte, em certames para a aquisição de
bens e serviços de natureza divisível.
No entanto, a LC estabelece limitação para tais casos no
sentido de que o valor licitado não poderá exceder a 25% (vinte e cinco
por cento) do total licitado em cada ano civil.
De acordo com o art. 49, as regras de preferência e
empate não se aplicam quando:
I - os critérios de tratamento diferenciado e simplificado para as
microempresas e empresas de pequeno porte não forem
expressamente previstos no instrumento convocatório;
II - não houver um mínimo de 3 (três) fornecedores
competitivos enquadrados como microempresas ou empresas
de pequeno porte sediados local ou regionalmente e capazes de
cumprir as exigências estabelecidas no instrumento
convocatório;
III - o tratamento diferenciado e simplificado para as
microempresas e empresas de pequeno porte não for vantajoso
para a administração pública ou representar prejuízo ao
conjunto ou complexo do objeto a ser contratado;
IV - a licitação for dispensável ou inexigível, nos termos dos
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arts. 24 e 25 da Lei nº 8.666, de 21 de junho de 1993.
Regime Diferenciado de Contratação (RDC)
A Lei nº 12.462/2011 instituiu o denominado Regime
Diferenciado de Contratações Públicas (RDC), regulamentado
pelo Decreto 7.581/2011 (Regulamento do RDC). O RDC é diploma,
nacional, no entanto, aplica-se exclusivamente às licitações e contratos
para os jogos mundiais, conforme o seguinte:
Art. 1º É instituído o Regime Diferenciado de
Contratações Públicas (RDC), aplicável exclusivamente às
licitações e contratos necessários à realização:
I - dos Jogos Olímpicos e Paraolímpicos de 2016,
constantes da Carteira de Projetos Olímpicos a ser definida
pela Autoridade Pública Olímpica (APO); e
II - da Copa das Confederações da Federação
Internacional de Futebol Associação - Fifa 2013 e da Copa
do Mundo Fifa 2014, definidos pelo Grupo Executivo -
Gecopa 2014 do Comitê Gestor instituído para definir,
aprovar e supervisionar as ações previstas no Plano
Estratégico das Ações do Governo Brasileiro para a
realização da Copa do Mundo Fifa 2014 - CGCOPA 2014,
restringindo-se, no caso de obras públicas, às constantes
da matriz de responsabilidades celebrada entre a União,
Estados, Distrito Federal e Municípios;
III - de obras de infraestrutura e de contratação de
serviços para os aeroportos das capitais dos Estados da
Federação distantes até 350 km (trezentos e cinquenta
quilômetros) das cidades sedes dos mundiais referidos nos
incisos I e II.
IV - das ações integrantes do Programa de Aceleração do
Crescimento (PAC) (Incluído pela Lei nº 12.688, de
2012)
V - das obras e serviços de engenharia no âmbito do
Sistema Único de Saúde - SUS. (Incluído pala Lei nº
12.745, de 2012)
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Observe que o RDC é aplicável exclusivamente aos
seguintes eventos ou obras:
a) Da Copa das Confederações da FIFA 2013;
b) da Copa do Mundo FIFA 2014;
c) dos Jogos Olímpicos e Paraolímpicos de 2016; e
d) de obras de infraestrutura e de contratação de serviços para
os aeroportos das capitais dos estados da Federação distantes
até 350 km das cidades sedes desses eventos internacionais.
Entretanto, além dessas hipóteses, dispõe o art. 1º, §3º,
que o RDC também é aplicável às licitações e contratos necessários
à realização de obras e serviços de engenharia no âmbito dos
sistemas públicos de ensino.
Em tais situações, a utilização do RDC deverá está
expressa no instrumento convocatório e resultará no afastamento das
normas contidas na Lei nº 8.666/93, ressalvando-se os casos previstos
na própria Lei do RDC.
E quais são os objetivos do RDC? A Lei nº 12.462/2011
estabelece que o RDC tenha os seguintes objetivos:
I) Ampliar a eficiência nas contratações públicas e a
competitividade entre os licitantes;
II) Promover a troca de experiências e tecnologias em busca
da melhor relação entre custos e benefícios para o setor
público;
III) Incentivar a inovação tecnológica; e
IV) Assegurar tratamento isonômico entre os licitantes e a
seleção da proposta mais vantajosa para a administração
pública.
As licitações e contratações realizadas por meio do RDC
deverão observar os princípios da legalidade, da impessoalidade, da
moralidade, da igualdade, da publicidade, da eficiência, da probidade
administrativa, da economicidade, do desenvolvimento nacional
sustentável, da vinculação ao instrumento convocatório e do julgamento
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objetivo, conforme o seguinte:
Art. 3º As licitações e contratações realizadas em
conformidade com o RDC deverão observar os princípios
da legalidade, da impessoalidade, da moralidade, da
igualdade, da publicidade, da eficiência, da probidade
administrativa, da economicidade, do desenvolvimento
nacional sustentável, da vinculação ao instrumento
convocatório e do julgamento objetivo.
O art. 2º estabelece as definições que deverão ser
observadas na utilização do RDC, sendo:
Art. 2º Na aplicação do RDC, deverão ser observadas as
seguintes definições:
I - empreitada integral: quando se contrata um
empreendimento em sua integralidade, compreendendo a
totalidade das etapas de obras, serviços e instalações
necessárias, sob inteira responsabilidade da contratada
até a sua entrega ao contratante em condições de entrada
em operação, atendidos os requisitos técnicos e legais
para sua utilização em condições de segurança estrutural
e operacional e com as características adequadas às
finalidades para a qual foi contratada;
II - empreitada por preço global: quando se contrata a
execução da obra ou do serviço por preço certo e total;
III - empreitada por preço unitário: quando se contrata a
execução da obra ou do serviço por preço certo de
unidades determinadas;
IV - projeto básico: conjunto de elementos necessários e
suficientes, com nível de precisão adequado, para,
observado o disposto no parágrafo único deste artigo:
a) caracterizar a obra ou serviço de engenharia, ou
complexo de obras ou serviços objeto da licitação, com
base nas indicações dos estudos técnicos preliminares;
b) assegurar a viabilidade técnica e o adequado
tratamento do impacto ambiental do empreendimento; e
c) possibilitar a avaliação do custo da obra ou serviço e a
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definição dos métodos e do prazo de execução;
V - projeto executivo: conjunto dos elementos necessários
e suficientes à execução completa da obra, de acordo com
as normas técnicas pertinentes; e
VI - tarefa: quando se ajusta mão de obra para pequenos
trabalhos por preço certo, com ou sem fornecimento de
materiais.
Parágrafo único. O projeto básico referido no inciso IV
do caput deste artigo deverá conter, no mínimo, sem
frustrar o caráter competitivo do procedimento licitatório,
os seguintes elementos:
I - desenvolvimento da solução escolhida de forma a
fornecer visão global da obra e identificar seus elementos
constitutivos com clareza;
II - soluções técnicas globais e localizadas,
suficientemente detalhadas, de forma a restringir a
necessidade de reformulação ou de variantes durante as
fases de elaboração do projeto executivo e de realização
das obras e montagem a situações devidamente
comprovadas em ato motivado da administração pública;
III - identificação dos tipos de serviços a executar e de
materiais e equipamentos a incorporar à obra, bem como
especificações que assegurem os melhores resultados para
o empreendimento;
IV - informações que possibilitem o estudo e a dedução de
métodos construtivos, instalações provisórias e condições
organizacionais para a obra;
V - subsídios para montagem do plano de licitação e
gestão da obra, compreendendo a sua programação, a
estratégia de suprimentos, as normas de fiscalização e
outros dados necessários em cada caso, exceto, em
relação à respectiva licitação, na hipótese de contratação
integrada;
VI - orçamento detalhado do custo global da obra,
fundamentado em quantitativos de serviços e
fornecimentos propriamente avaliados.
No regime do RDC deverá a licitação basicamente seguir
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os procedimentos já adotados para as licitações em geral, ou seja,
detalhar o objeto a ser contratado, vedando-se especificações
excessivas ou desnecessárias (art. 6º). No entanto, há regras
diferenciadas, tal como:
Art. 7º No caso de licitação para aquisição de bens, a
administração pública poderá:
I - indicar marca ou modelo, desde que formalmente
justificado, nas seguintes hipóteses:
a) em decorrência da necessidade de padronização do
objeto;
b) quando determinada marca ou modelo comercializado
por mais de um fornecedor for a única capaz de atender
às necessidades da entidade contratante; ou
c) quando a descrição do objeto a ser licitado puder ser
melhor compreendida pela identificação de determinada
marca ou modelo aptos a servir como referência, situação
em que será obrigatório o acréscimo da expressão “ou
similar ou de melhor qualidade”;
II - exigir amostra do bem no procedimento de pré-
qualificação, na fase de julgamento das propostas ou de
lances, desde que justificada a necessidade da sua
apresentação;
III - solicitar a certificação da qualidade do produto ou do
processo de fabricação, inclusive sob o aspecto ambiental,
por qualquer instituição oficial competente ou por entidade
credenciada; e
IV - solicitar, motivadamente, carta de solidariedade
emitida pelo fabricante, que assegure a execução do
contrato, no caso de licitante revendedor ou distribuidor.
No RDC há a previsão de execução indireta de obras e
serviços de engenharia ser contratada para execução nos seguintes
regimes:
I – empreitada por preço unitário;
II – empreitada por preço global;
III – contratação por tarefa;
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IV – empreitada integral; ou
V – contratação integrada.
A lei estabelece preferência por contratação por tarefa,
integral ou integrada, sendo essa modalidade uma novidade.
Prevê o §1º do art. 9º que “a contratação integrada
compreende a elaboração e o desenvolvimento dos projetos
básico e executivo, a execução de obras e serviços de
engenharia, a montagem, a realização de testes, a pré-operação
e todas as demais operações necessárias e suficientes para a
entrega final do objeto”.
Na utilização da contratação integrada deverá ser
observado, conforme art. 9º, o seguinte:
§ 2º No caso de contratação integrada:
I - o instrumento convocatório deverá conter anteprojeto
de engenharia que contemple os documentos técnicos
destinados a possibilitar a caracterização da obra ou
serviço, incluindo:
a) a demonstração e a justificativa do programa de
necessidades, a visão global dos investimentos e as
definições quanto ao nível de serviço desejado;
b) as condições de solidez, segurança, durabilidade e
prazo de entrega, observado o disposto no caput e no §
1o do art. 6o desta Lei;
c) a estética do projeto arquitetônico; e
d) os parâmetros de adequação ao interesse público, à
economia na utilização, à facilidade na execução, aos
impactos ambientais e à acessibilidade;
II - o valor estimado da contratação será calculado com
base nos valores praticados pelo mercado, nos valores
pagos pela administração pública em serviços e obras
similares ou na avaliação do custo global da obra, aferida
mediante orçamento sintético ou metodologia expedita ou
paramétrica; e
III - será adotado o critério de julgamento de técnica e
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preço.
É importante destacar que, de acordo com o §4º do art.
9º, nas hipóteses em que for adotada a contratação integrada, é vedada
a celebração de termos aditivos aos contratos firmados, exceto nos
seguintes casos:
I - para recomposição do equilíbrio econômico-financeiro
decorrente de caso fortuito ou força maior; e
II - por necessidade de alteração do projeto ou das
especificações para melhor adequação técnica aos
objetivos da contratação, a pedido da administração
pública, desde que não decorrentes de erros ou omissões
por parte do contratado, observados os limites previstos
no § 1o do art. 65 da Lei no 8.666, de 21 de junho de
1993.
Quanto ao procedimento licitatório, o RDC deve ser
processado preferencialmente sob a forma eletrônica, e embora não se
tenha adotado uma nova modalidade, estabelece regras distintas das
tradicionais, adotando as seguintes fases (art. 12):
a) Preparatória;
b) Publicação do instrumento convocatório;
c) Apresentação de propostas ou lances;
d) Julgamento;
e) Habilitação;
f) Recursal; e
g) Encerramento.
Ademais, observe que, quando previsto no edital, poderá
haver a inversão de fases, ou seja, a habilitação poderá preceder a as
fases de apresentação de propostas e julgamento.
Na habilitação, além das disposições previstas na Lei nº
8.666/93, deve ser observado os seguintes requisitos:
Art. 14. Na fase de habilitação das licitações realizadas em
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conformidade com esta Lei, aplicar-se-á, no que couber, o
disposto nos arts. 27 a 33 da Lei nº 8.666, de 21 de junho
de 1993, observado o seguinte:
I - poderá ser exigida dos licitantes a declaração de que
atendem aos requisitos de habilitação;
II - será exigida a apresentação dos documentos de
habilitação apenas pelo licitante vencedor, exceto no caso
de inversão de fases;
III - no caso de inversão de fases, só serão recebidas as
propostas dos licitantes previamente habilitados; e
IV - em qualquer caso, os documentos relativos à
regularidade fiscal poderão ser exigidos em momento
posterior ao julgamento das propostas, apenas em relação
ao licitante mais bem classificado.
Parágrafo único. Nas licitações disciplinadas pelo RDC:
I - será admitida a participação de licitantes sob a forma
de consórcio, conforme estabelecido em regulamento; e
II - poderão ser exigidos requisitos de sustentabilidade
ambiental, na forma da legislação aplicável.
Outrossim, é importante também observar que houve
inovação quanto aos critérios de julgamento, tendo o RDC adotado o
seguinte:
I – menor preço ou maior desconto;
II – técnica e preço;
III – melhor técnica ou conteúdo artístico;
IV – maior oferta de preço; ou
V – maior retorno econômico.
Deverão ser fixados parâmetros objetivos para o
julgamento das propostas, conforme definidos no instrumento
convocatório.
De acordo com o art. 24, no julgamento, poderá ocorrer a
desclassificação das propostas. Vejamos:
Art. 24. Serão desclassificadas as propostas que:
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I - contenham vícios insanáveis;
II - não obedeçam às especificações técnicas
pormenorizadas no instrumento convocatório;
III - apresentem preços manifestamente inexequíveis ou
permaneçam acima do orçamento estimado para a
contratação, inclusive nas hipóteses previstas no art.
6o desta Lei;
IV - não tenham sua exequibilidade demonstrada, quando
exigido pela administração pública; ou
V - apresentem desconformidade com quaisquer outras
exigências do instrumento convocatório, desde que
insanáveis.
§ 1º A verificação da conformidade das propostas poderá
ser feita exclusivamente em relação à proposta mais bem
classificada.
§ 2º A administração pública poderá realizar diligências
para aferir a exequibilidade das propostas ou exigir dos
licitantes que ela seja demonstrada, na forma do inciso IV
do caput deste artigo.
§ 3º No caso de obras e serviços de engenharia, para
efeito de avaliação da exequibilidade e de sobrepreço,
serão considerados o preço global, os quantitativos e os
preços unitários considerados relevantes, conforme
dispuser o regulamento.
Art. 25. Em caso de empate entre 2 (duas) ou mais
propostas, serão utilizados os seguintes critérios de
desempate, nesta ordem:
I - disputa final, em que os licitantes empatados poderão
apresentar nova proposta fechada em ato contínuo à
classificação;
II - a avaliação do desempenho contratual prévio dos
licitantes, desde que exista sistema objetivo de avaliação
instituído;
III - os critérios estabelecidos no art. 3o da Lei no 8.248,
de 23 de outubro de 1991, e no § 2º do art. 3º da Lei nº
8.666, de 21 de junho de 1993; e
IV - sorteio.
Parágrafo único. As regras previstas no caput deste artigo
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não prejudicam a aplicação do disposto no art. 44 da Lei
Complementar no 123, de 14 de dezembro de 2006.
No RDC é permitido à Administração, quando definido o
resultado do julgamento, negociar (art. 26) condições mais vantajosas
com o primeiro colocado. E, ainda, com os demais licitantes, segundo a
ordem de classificação inicialmente estabelecida, quando o preço do
primeiro colocado, mesmo após a negociação, for desclassificado por
sua proposta permanecer acima do orçamento estimado.
Em regra, conforme prevê o art. 27, o procedimento
licitatório terá uma fase recursal única, que se seguirá à habilitação do
vencedor, salvo no caso de inversão de fases. E, exauridos os recursos
administrativos, o procedimento licitatório será encerrado e
encaminhado à autoridade superior, que poderá:
A) Determinar o retorno dos autos para saneamento de
irregularidades que forem supríveis;
B) Anular o procedimento, no todo ou em parte, por vício
insanável;
C) Revogar o procedimento por motivo de conveniência e
oportunidade; ou
D) Adjudicar o objeto e homologar a licitação.
As licitações promovidas com base no RDC serão
processadas e julgadas por comissão permanente ou especial de
licitações, composta majoritariamente por servidores ou empregados
públicos pertencentes aos quadros permanentes dos órgãos ou
entidades da administração pública responsáveis pela licitação (art.
34).
Art. 34. As licitações promovidas consoante o RDC serão
processadas e julgadas por comissão permanente ou
especial de licitações, composta majoritariamente por
servidores ou empregados públicos pertencentes aos
quadros permanentes dos órgãos ou entidades da
administração pública responsáveis pela licitação.
§ 1º As regras relativas ao funcionamento das comissões
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de licitação e da comissão de cadastramento de que trata
esta Lei serão estabelecidas em regulamento.
§ 2º Os membros da comissão de licitação responderão
solidariamente por todos os atos praticados pela comissão,
salvo se posição individual divergente estiver registrada na
ata da reunião em que houver sido adotada a respectiva
decisão.
Aplicam-se ao RDC as hipóteses de dispensa e
inexigibilidade de licitação previstas nos arts. 24 e 25 da Lei nº
8.666/1993.
É vedada a contratação direta, sem licitação, de pessoa
jurídica na qual haja administrador ou sócio com poder de direção que
mantenha relação de parentesco, inclusive por afinidade, até o terceiro
grau civil com detentor de cargo em comissão ou função de confiança
que atue na área responsável pela demanda ou contratação; ou com
autoridade hierarquicamente superior no âmbito de cada órgão ou
entidade da administração pública.
De acordo com o art. 40, é facultado à administração
pública, quando o convocado não assinar o termo de contrato, ou
não aceitar ou retirar o instrumento equivalente, no prazo e condições
estabelecidos:
I – revogar a licitação, sem prejuízo da aplicação das
sanções previstas na Lei 8.666/1993 e na própria Lei
12.462/2011; ou
II – convocar os licitantes remanescentes, na ordem de
classificação, para a celebração do contrato nas condições
ofertadas pelo licitante vencedor.
No entanto, conforme prevê o art. 41, na hipótese
de nenhum dos licitantes aceitar a contratação nas condições
ofertadas pelo licitante vencedor, a administração pública poderá
convocar os licitantes remanescentes, na ordem de classificação, para a
celebração do contrato nas condições ofertadas por eles próprios,
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desde que o respectivo valor seja igual ou inferior ao orçamento
estimado para a contratação, sob pena de aplicação de sanção
(impedimento de licitar e contratar, pelo prazo de até cinco anos), nos
termos do art. 47 da Lei 12.462/2011.
Art. 47. Ficará impedido de licitar e contratar com a União,
Estados, Distrito Federal ou Municípios, pelo prazo de até
5 (cinco) anos, sem prejuízo das multas previstas no
instrumento convocatório e no contrato, bem como das
demais cominações legais, o licitante que:
I - convocado dentro do prazo de validade da sua proposta
não celebrar o contrato, inclusive nas hipóteses previstas
no parágrafo único do art. 40 e no art. 41 desta Lei;
Finalmente, aplicam-se ao RDC todas as sanções
administrativas e criminais previstas na Lei nº 8.666/1993, bem
como o impedimento de licitar e contratar com a União, estados,
Distrito Federal ou municípios, pelo prazo de até cinco anos.
Art. 47. Ficará impedido de licitar e contratar com a União,
Estados, Distrito Federal ou Municípios, pelo prazo de até
5 (cinco) anos, sem prejuízo das multas previstas no
instrumento convocatório e no contrato, bem como das
demais cominações legais, o licitante que:
As sanções serão aplicadas nos seguintes casos:
I – convocado dentro do prazo de validade da sua
proposta não celebrar o contrato;
II – deixar de entregar a documentação exigida para o
certame ou apresentar documento falso;
III – ensejar o retardamento da execução ou da entrega
do objeto da licitação sem motivo justificado;
IV – não mantiver a proposta, salvo se em decorrência de
fato superveniente, devidamente justificado;
V – fraudar a licitação ou praticar atos fraudulentos na
execução do contrato;
VI – comportar-se de modo inidôneo ou cometer fraude
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fiscal; ou
VII – der causa à inexecução total ou parcial do contrato.
Em caso de aplicação da penalidade prevista no caput do
art. 47, haverá ainda o descredenciamento do licitante, também pelo
prazo de até cinco anos, dos sistemas de cadastramento dos entes
federativos que compõem a Autoridade Pública Olímpica (art. 47, § 1º).
Convênios (Decreto nº 6.170/2007; Portaria Interministerial nº 507/2011)
Convênio é todo acordo, ajuste ou qualquer outro
instrumento que discipline a transferência de recursos financeiros de
dotações consignadas nos Orçamentos Fiscal e da Seguridade Social da
União e tenha como partícipe, de um lado, órgão ou entidade da
administração pública federal, direta ou indireta, e, de outro lado, órgão
ou entidade da administração pública estadual, distrital ou municipal,
direta ou indireta, ou ainda, entidades privadas sem fins lucrativos,
visando a execução de programa de governo, envolvendo a realização
de projeto, atividade, serviço, aquisição de bens ou evento de interesse
recíproco, em regime de mútua cooperação.
Nesse sentido, é importante mencionar que o Decreto nº
6.170/2007 é instrumento que regulamenta os convênios, contratos de
repasse e termos de cooperação celebrados pelos órgãos e entidades da
administração pública federal com órgãos ou entidades públicas ou
privadas sem fins lucrativos, para a execução de programas, projetos e
atividades de interesse recíproco que envolvam a transferência de
recursos oriundos do Orçamento Fiscal e da Seguridade Social da União.
Nesse sentido, também foi editada a Portaria
Interministerial nº 507/2011, que, nos termos do art. 18 do Decreto,
dispõem sobre a execução dos atos normativos relativos aos
instrumentos de cooperação, convênio e contratos de repasse.
Com efeito, o Decreto, em seu artigo 1º, §1º, estabelece
as seguintes definições:
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Contrato de repasse - instrumento administrativo por
meio do qual a transferência dos recursos financeiros se
processa por intermédio de instituição ou agente
financeiro público federal, atuando como mandatário da
União;
Termo de cooperação - instrumento por meio do qual
é ajustada a transferência de crédito de órgão da
administração pública federal direta, autarquia, fundação
pública, ou empresa estatal dependente, para outro
órgão ou entidade federal da mesma natureza;
Concedente - órgão da administração pública federal
direta ou indireta, responsável pela transferência dos
recursos financeiros ou pela descentralização dos
créditos orçamentários destinados à execução do objeto
do convênio;
Contratante - órgão ou entidade da administração
pública direta e indireta da União que pactua a execução
de programa, projeto, atividade ou evento, por
intermédio de instituição financeira federal (mandatária)
mediante a celebração de contrato de repasse;
Convenente - órgão ou entidade da administração
pública direta e indireta, de qualquer esfera de governo,
bem como entidade privada sem fins lucrativos, com o
qual a administração federal pactua a execução de
programa, projeto/atividade ou evento mediante a
celebração de convênio;
Contratado - órgão ou entidade da administração
pública direta e indireta, de qualquer esfera de governo,
bem como entidade privada sem fins lucrativos, com a
qual a administração federal pactua a execução de
contrato de repasse;
Interveniente - órgão da administração pública direta e
indireta de qualquer esfera de governo, ou entidade
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privada que participa do convênio para manifestar
consentimento ou assumir obrigações em nome próprio;
IX - termo aditivo - instrumento que tenha por objetivo
a modificação do convênio já celebrado, vedada a
alteração do objeto aprovado;
Objeto - o produto do convênio ou contrato de repasse,
observados o programa de trabalho e as suas
finalidades; e
Padronização - estabelecimento de critérios a serem
seguidos nos convênios ou contratos de repasse com o
mesmo objeto, definidos pelo concedente ou
contratante, especialmente quanto às características do
objeto e ao seu custo.
Prevê o art. 1º, §3º, que, excepcionalmente, os órgãos e
entidades federais poderão executar programas estaduais ou
municipais, e os órgãos da administração direta, programas a cargo de
entidade da administração indireta, sob regime de mútua cooperação
mediante convênio.
É vedada a celebração de convênios e contratos de
repasse, nas seguintes hipóteses:
I - com órgãos e entidades da administração pública
direta e indireta dos Estados, Distrito Federal e Municípios
cujo valor seja inferior a R$ 100.000,00 (cem mil reais)
ou, no caso de execução de obras e serviços de
engenharia, exceto elaboração de projetos de engenharia,
nos quais o valor da transferência da União seja inferior a
R$ 250.000,00 (duzentos e cinquenta mil reais);
II - com entidades privadas sem fins lucrativos que
tenham como dirigente agente político de Poder ou do
Ministério Público, dirigente de órgão ou entidade da
administração pública de qualquer esfera governamental,
ou respectivo cônjuge ou companheiro, bem como
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parente em linha reta, colateral ou por afinidade, até o
segundo grau;
III - entre órgãos e entidades da administração pública
federal, caso em que deverá ser observado o termo de
cooperação (art. 1º, §1º, inciso III);
IV - com entidades privadas sem fins lucrativos que não
comprovem ter desenvolvido, durante os últimos três
anos, atividades referentes à matéria objeto do convênio
ou contrato de repasse;
V - com entidades privadas sem fins lucrativos que
tenham, em suas relações anteriores com a União,
incorrido em pelo menos uma das seguintes condutas:
a) omissão no dever de prestar contas;
b) descumprimento injustificado do objeto de convênios,
contratos de repasse ou termos de parceria;
c) desvio de finalidade na aplicação dos recursos
transferidos;
d) ocorrência de dano ao Erário; ou
e) prática de outros atos ilícitos na execução de
convênios, contratos de repasse ou termos de parceria.
Para fins de alcance do limite estabelecido na primeira
hipótese acima, é permitido:
I - consorciamento entre os órgãos e entidades da
administração pública direta e indireta dos Estados,
Distrito Federal e Municípios; e
II - celebração de convênios ou contratos de repasse com
objeto que englobe vários programas e ações federais a
serem executados de forma descentralizada, devendo o
objeto conter a descrição pormenorizada e objetiva de
todas as atividades a serem realizadas com os recursos
federais.
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As entidades do terceiro setor que pretendam celebrar
convênio ou contrato de repasse com órgãos e entidades da
administração pública federal deverão realizar cadastro prévio no
Sistema de Gestão de Convênios e Contratos de Repasse - SICONV,
conforme normas do órgão central do sistema.
Para efeito de cadastramento são exigidos, pelo menos,
os seguintes requisitos:
I - cópia do estatuto social atualizado da entidade;
II - relação nominal atualizada dos dirigentes da entidade,
com Cadastro de Pessoas Físicas - CPF;
III - declaração do dirigente da entidade: a) acerca da
não existência de dívida com o Poder Público, bem como
quanto à sua inscrição nos bancos de dados públicos e
privados de proteção ao crédito; e b) informando se os
dirigentes relacionados no inciso II ocupam cargo ou
emprego público na administração pública federal;
IV - prova de inscrição da entidade no Cadastro Nacional
de Pessoas Jurídicas - CNPJ;
V - prova de regularidade com as Fazendas Federal,
Estadual, Distrital e Municipal e com o Fundo de Garantia
do Tempo de Serviço - FGTS, na forma da lei;
VI - comprovante do exercício nos últimos três anos, pela
entidade privada sem fins lucrativos, de atividades
referentes à matéria objeto do convênio ou contrato de
repasse que pretenda celebrar com órgãos e entidades da
administração pública federal.
Do chamamento público
De acordo com o art. 4º do Decreto, a celebração de
convênio ou contrato de repasse com entidades privadas sem fins
lucrativos será precedida de chamamento público a ser realizado pelo
órgão ou entidade concedente, visando à seleção de projetos ou
entidades que tornem mais eficaz o objeto do ajuste.
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A publicidade do chamamento público será feita no Diário
Oficial e no sítio oficial do órgão ou entidade concedente, bem como no
Portal dos Convênios.
O chamamento público poderá ser afastado, mediante
decisão fundamentada, nas seguintes situações:
I - nos casos de emergência ou calamidade pública,
quando caracterizada situação que demande a realização
ou manutenção de convênio ou contrato de repasse pelo
prazo máximo de cento e oitenta dias consecutivos e
ininterruptos, contados da ocorrência da emergência ou
calamidade, vedada a prorrogação da vigência do
instrumento;
II - para a realização de programas de proteção a pessoas
ameaçadas ou em situação que possa comprometer sua
segurança;
III - nos casos em que o projeto, atividade ou serviço
objeto do convênio ou contrato de repasse já seja
realizado adequadamente mediante parceria com a
mesma entidade há pelo menos cinco anos e cujas
respectivas prestações de contas tenham sido
devidamente aprovadas.
Conforme estabelece o art. 5º, o chamamento público
deverá estabelecer critérios objetivos visando à aferição da qualificação
técnica e capacidade operacional do convenente para a gestão do
convênio.
A execução de programa de trabalho que objetive a
realização de obra será feita por meio de contrato de repasse, salvo
quando o concedente dispuser de estrutura para acompanhar a
execução do convênio.
É dever do convenente prestar contas dos recursos
recebidos. Nestes termos, o concedente terá prazo de noventa dias para
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apreciar a prestação de contas apresentada, contados da data de seu
recebimento.
Deve-se observar que a aquisição de produtos e a
contratação de serviços com recursos da União transferidos a entidades
privadas sem fins lucrativos deverão observar os princípios da
impessoalidade, moralidade e economicidade, sendo necessária, no
mínimo, a realização de cotação prévia de preços no mercado antes da
celebração do contrato.
O convênio poderá ser denunciado a qualquer tempo,
ficando os partícipes responsáveis somente pelas obrigações e auferindo
as vantagens do tempo em que participaram voluntariamente do
acordo, não sendo admissível cláusula obrigatória de permanência ou
sancionadora dos denunciantes.
Comissão Gestora
A Comissão Gestora do SICONV funcionará como órgão
central do sistema, composta por representantes dos seguintes órgãos:
STN do Min. da Fazenda;
SOF do MPOG
Secretaria de Logística e Tecnologia da Informação
do MPOG;
Secretaria Federal de Controle Interno da CGU
Secretaria Nacional de Justiça do MJ
Observar, ademais, que são órgãos setoriais do SICONV
todos os órgãos e entidades da administração pública federal que
realizem transferências voluntárias de recursos, aos quais compete a
gestão dos convênios e a alimentação dos dados que forem de sua
alçada.
O artigo 18 do Decreto estabelece que os Ministros de
Estado da Fazenda, do Planejamento, Orçamento e Gestão e do
Controle e da Transparência editarão ato conjunto para execução do
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disposto no Decreto. Referido ato é a Portaria Interministerial
507/2011.
Ao órgão central do SICONV compete exclusivamente:
I - estabelecer as diretrizes e normas a serem seguidas
pelos órgãos setoriais e demais usuários do sistema,
observada a Portaria Interministerial;
II - sugerir alterações no ato conjunto;
III - auxiliar os órgãos setoriais na execução das normas
estabelecidas neste Decreto e no ato conjunto previsto no
art. 18.
A Secretaria de Logística e Tecnologia da Informação do
Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão funcionará como
secretaria-executiva da comissão.
De acordo com o art. 13 do Decreto, a celebração, a
liberação de recursos, o acompanhamento da execução e a prestação
de contas de convênios, contratos de repasse e termos de parceria
serão registrados no SICONV, que será aberto ao público, via rede
mundial de computadores - Internet, por meio de página específica
denominada Portal dos Convênios.
Nesse sentido, dispõe o art. 13-A que os órgãos e
entidades da administração pública federal deverão registrar e manter
atualizada no SICONV relação de todas as entidades privadas sem fins
lucrativos aptas a receber transferências voluntárias de recursos por
meio de convênios, contratos de repasse e termos de parceria.
É isso aí, então. Agora, seguem as questões sobre
contratos.
1. (ANALISTA JUDICIÁRIO – ADMINISTRAÇÃO – TJ/ES –
CESPE/2011) Define-se contrato administrativo como um acordo
entre duas partes em que ambas assumem obrigações e direitos.
QUESTÕES COMENTADAS
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Comentário:
De acordo com a lição de Hely Lopes, contrato
administrativo “é o ajuste que a Administração Pública, agindo
nessa qualidade, firma com particular ou outra entidade
administrativa para a cConsecução de objetivos de interesse
público, nas condições estabelecidas pela própria
Administração”.
Assim, de fato, nos contratos administrativos temos um
acordo entre duas partes em que ambas assumem obrigações e
direitos.
Gabarito: Certo.
2. (ANALISTA JUDICIÁRIO – EXECUÇÃO DE MANDADOS – STM –
CESPE/2011) Os contratos administrativos têm, como uma de
suas características essenciais, o fato de a administração dispor
de uma posição de supremacia em relação ao contratado. Isso
ocorre mesmo quando a contratação é efetivada por pessoas
administrativas de direito privado, como empresas públicas e
sociedades de economia mista.
Comentário:
Uma das características mais marcantes dos contratos
administrativos é que, de um lado, há a Administração atuando com
supremacia em relação ao contratado, ou seja, atua com prerrogativas
que lhe conferem superioridade em relação ao contratado. Essa
característica também é observada mesmo quando os contratos
administrativos são firmados pelas empresas estatais.
Gabarito: Certo.
3. (ANALISTA JUDICIÁRIO – ADMINISTRAÇÃO – TJ/ES –
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CESPE/2011) O contrato administrativo é uma modalidade de
contrato em que a administração pública estabelece um acordo
com outra entidade administrativa, sendo vedada a contratação
com particulares.
Comentário:
De fato, o contrato administrativo é uma modalidade de
contrato da Administração. Todavia, pode tanto ser firmado com outra
entidade da Administração, como com particulares, vide os contratos de
concessão e permissão.
Gabarito: Errado.
4. (TÉCNICO ADMINISTRATIVO – IBAMA – CESPE/2012) Todo
contrato celebrado pela administração pública será considerado
um contrato administrativo.
Comentário:
Nem todo contrato firmado pela Administração é
considerado contrato administrativo. Nos contratos administrativos
temos a Administração atuando com supremacia. De outro lado, temos
os contratos privados da Administração, tal como os contratos de
compra e venda, de locação, de seguro, dentre outros.
Gabarito: Errado.
5. (ANALISTA PROCESSUAL – TJ/RO – CESPE/2012) Os
contratos administrativos regem-se exclusivamente pelas suas
cláusulas e pelos preceitos de direito público.
Comentário:
De acordo com o art. 54 da Lei nº 8.666/93, os contratos
administrativos regulam-se pelas suas cláusulas e pelos preceitos de
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direito público. Contudo, aplicam-se, supletivamente, os princípios da
teoria geral dos contratos e as disposições de direito privado.
Gabarito: Errado.
6. (ANALISTA JUDICIÁRIO – ADMINISTRATIVA – STM –
CESPE/2011) Todos os contratos celebrados pela administração
pública são regidos por normas de direito público.
Comentário:
Nem todo contrato firmado pela Administração é contrato
administrativo. De acordo com o art. 54 da Lei nº 8.666/93, os
contratos administrativos regulam-se pelas suas cláusulas e pelos
preceitos de direito público. Contudo, aplicam-se, supletivamente, os
princípios da teoria geral dos contratos e as disposições de direito
privado.
Todavia, a Administração também pode firmar contratos
regidos pelo direito privado, que serão regidos pelas regras de direito
privado, aplicando-se, no que couber, as regras de direito público.
Gabarito: Errado.
7. (TÉCNICO JUDICIÁRIO – TRT 10ª REGIÃO – CESPE/2013)
Para os fins legais, somente será considerado contrato o ajuste
firmado entre a administração pública e particular que seja
assim expressamente denominado em documento formal por
escrito.
Comentário:
Primeiramente é importante perceber que a Lei nº
8.666/93 não estabeleceu qualquer definição de contrato. Contudo,
pode-se dizer que contrato é todo ajuste firmado entre a administração
e particular, estando expresso ou não em documento formal, pois até
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mesmo é possível o contrato verbal com a Administração, ainda que
excepcionalmente.
Gabarito: Errado.
8. (ANALISTA JUDICIÁRIO – ADMINISTRATIVA – STM –
CESPE/2011) O regime jurídico dos contratos administrativos
confere à administração pública a prerrogativa de modificá-los,
unilateralmente, para melhor adequação às finalidades de
interesse público; ou mesmo rescindi-los unilateralmente.
Comentário:
Os contratos administrativos possuem as seguintes
características: São consensuais, onerosos, formais, comutativos, de
adesão e personalíssimos.
Consensual porque dependem da manifestação de
vontade das partes para se aperfeiçoar.
Formal por terem que observar os requisitos legais para
sua formalização (arts. 60 a 62 da Lei nº 8.666/93).
Oneroso por haver contraprestação pecuniária.
Comutativo por haver equivalência de obrigações e
direitos, ou seja, há obrigações e direitos recíprocos.
Personalíssimo (intuitu personae) na medida em que
o contrato é sempre firmado em razão das condições pessoais do
contratado.
Tem natureza de contrato de adesão, é que todas as
cláusulas são firmadas unilateralmente pela Administração.
Cláusulas exorbitantes, ou seja, significa que há
prerrogativas especiais para a Administração, tal como poder de alterar
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o contrato unilateralmente, rescindi-lo unilateralmente, aplicar
punições, fiscalizar e exigir garantia.
Há ainda a característica da mutabilidade, isso porque
dentre as cláusulas exorbitantes há a possibilidade de alteração
unilateral do contrato por motivo de interesse público, conforme prevê o
art. 65 da Lei nº 8.666/93, ao estabelecer que:
Art. 65. Os contratos regidos por esta Lei poderão ser
alterados, com as devidas justificativas, nos seguintes
casos:
I – unilateralmente pela Administração:
a) quando houver modificação do projeto ou das
especificações, para melhor adequação técnica aos seus
objetivos;
b) quando necessária a modificação do valor contratual
em decorrência de acréscimo ou diminuição quantitativa
de seu objeto, nos limites permitidos por esta Lei;
Gabarito: Certo.
9. (ANALISTA DE CORREIOS – ADVOGADO – CORREIOS –
CESPE/2011) A possibilidade de alteração unilateral do contrato
administrativo pela administração pública, independentemente
de motivação, constitui uma de suas cláusulas exorbitantes.
Comentário:
Nos contratos administrativos temos a presença das
denominadas cláusulas exorbitantes, ou seja, disposições que conferem
posição privilegiada (poderes especiais) para a Administração.
Dentre tais cláusulas temos o poder de a Administração
aplicar sanções, fiscalizar a execução do contrato, rescindir
unilateralmente, bem como de alterá-lo unilateralmente.
Contudo, qualquer desses poderes, inclusive a alteração
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unilateral deve ser devidamente justificativa, ou seja, é sempre
exercido de forma motivada, conforme determina o art. 65 da Lei nº
8.666/93, assim expresso:
Art. 65. Os contratos regidos por esta Lei poderão ser
alterados, com as devidas justificativas, nos seguintes
casos:
I – unilateralmente pela Administração:
Gabarito: Errado.
10. (ANALISTA JUDICIÁRIO - ADMINISTRATIVA – TJ/ES –
CESPE/2011) A regra segundo a qual os contratos
administrativos são realizados intuitu personae é absoluta.
Comentário:
Os contratos são firmados em razão das condições e
qualidades pessoais da contratada, verificadas no momento da
habilitação. Contudo, verifica-se que não se trata de uma regra absoluta
na medida em que quando houver previsão no edital e for autorizado
pela Administração poderá haver subcontratação de parte do objeto
contratado.
Gabarito: Errado.
11. (PROMOTOR DE JUSTIÇA – MPE/RR – CESPE/2012)
Segundo a doutrina, a natureza intuito personae não se insere,
em regra, entre as peculiaridades do contrato administrativo.
Comentário:
É peculiaridade ou característica dos contratos
administrativos ser personalíssimo, ou seja, intuito personae, pois as
qualidades pessoais da contratada, verificadas na habilitação é que
ensejaram a contratação.
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Gabarito: Errado.
12. (ESPECIALISTA – TELEBRÁS – CESPE/2013) O caráter
personalíssimo do contrato administrativo não é absoluto,
podendo, em determinadas circunstâncias, o licitante vencedor
do certame ser substituído.
Comentário:
De fato, embora os contratos administrativos tenham por
características serem personalíssimos, tal aspecto não é absoluto na
medida em que o licitante vencedor pode ser substituído pelo
remanescente, sobretudo nos casos em que é convocado não
comparece para assinar o contrato, de acordo com o art. 64, §2º, que
assim dispõe:
Art. 64. A Administração convocará regularmente o interessado
para assinar o termo de contrato, aceitar ou retirar o
instrumento equivalente, dentro do prazo e condições
estabelecidos, sob pena de decair o direito à contratação, sem
prejuízo das sanções previstas no art. 81 desta Lei.
...
§ 2º É facultado à Administração, quando o convocado não
assinar o termo de contrato ou não aceitar ou retirar o
instrumento equivalente no prazo e condições estabelecidos,
convocar os licitantes remanescentes, na ordem de
classificação, para fazê-lo em igual prazo e nas mesmas
condições propostas pelo primeiro classificado, inclusive quanto
aos preços atualizados de conformidade com o ato convocatório,
ou revogar a licitação independentemente da cominação
prevista no art. 81 desta Lei.
Gabarito: Certo.
13. (ANALISTA JUDICIÁRIO – JUDICIÁRIA – TJ/AL –
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CESPE/2012) Os contratos administrativos para os quais é
exigida licitação têm natureza intuitu personae, o que impede
subcontratação total ou parcial de seu objeto e obriga a
anulação de eventual previsão editalícia ou contratual nesse
sentido.
Comentário:
De fato, os contratos administrativos são personalíssimos
(intuitu personae). No entanto, essa característica não é absoluta, de
modo que é possível a subcontratação de seu objeto quando houver
previsão no edital e for autorizada pela Administração.
Art. 72. O contratado, na execução do contrato, sem
prejuízo das responsabilidades contratuais e legais, poderá
subcontratar partes da obra, serviço ou fornecimento, até
o limite admitido, em cada caso, pela Administração.
...
Art. 78. Constituem motivo para rescisão do contrato:
VI - a subcontratação total ou parcial do seu objeto,
a associação do contratado com outrem, a cessão ou
transferência, total ou parcial, bem como a fusão, cisão ou
incorporação, não admitidas no edital e no contrato;
Gabarito: Errado.
14. (ANALISTA PROCESSUAL – TJ/RO – CESPE/2012) É vedado
ao contratado, na execução do contrato, subcontratar partes da
obra ou serviço.
Comentário:
Embora os contratos administrativos sejam
personalíssimos, pode haver a subcontratação de partes da obra ou
serviço, quando prevista no edital e for autorizada pela Administração,
conforme o seguinte:
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Art. 72. O contratado, na execução do contrato, sem
prejuízo das responsabilidades contratuais e legais, poderá
subcontratar partes da obra, serviço ou fornecimento, até
o limite admitido, em cada caso, pela Administração.
...
Art. 78. Constituem motivo para rescisão do contrato:
VI - a subcontratação total ou parcial do seu objeto,
a associação do contratado com outrem, a cessão ou
transferência, total ou parcial, bem como a fusão, cisão ou
incorporação, não admitidas no edital e no contrato;
Gabarito: Errado.
15. (TODOS OS CARGOS – MS – CESPE/2010) É admitida a
celebração de contratos administrativos com pessoas físicas
domiciliadas no estrangeiro.
Comentário:
Pode-se inferir do art. 55, §2º, da Lei nº 8.666/93 que os
contratos administrativos podem ser formalizados com pessoas físicas
ou jurídicas, localizadas no estrangeiro, devendo, neste caso, constar do
contrato, necessariamente, cláusula que declare competente o foro da
sede da Administração para dirimir quaisquer questões contratuais,
salvo a licitação internacional nas condições do art. 32, §6º da Lei de
Licitações.
Gabarito: Certo.
16. (AFCE – TCU – CESPE/2010) Se o convocado não assinar o
termo de contrato, a administração pública poderá convocar os
licitantes remanescentes, na ordem de classificação, para esse
fim, no prazo e nas condições por eles apresentadas nas
respectivas propostas.
Comentário:
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A Administração convocará regularmente o interessado
para assinar o termo de contrato, aceitar ou retirar o instrumento
equivalente, dentro dos prazos e condições estabelecidos, sob pena de
decair o direito à contratação, sem prejuízo das sanções legais (art. 64,
Lei nº 8.666/93).
No entanto, quando o convocado não assinar o termo de
contrato, é facultado à Administração convocar os licitantes
remanescentes, na ordem de classificação, para fazê-lo em igual
prazo e nas mesmas condições propostas pelo primeiro
classificado, inclusive quanto aos preços atualizados de conformidade
com o ato convocatório, ou revogar a licitação.
Gabarito: Errado.
17. (ANALISTA JUDICIÁRIO – ADMINISTRAÇÃO – TJ/RO –
CESPE/2012) Os contratos decorrentes de dispensa ou de
inexigibilidade de licitação devem estar de acordo com os
termos do ato que os autorizou, bem como de acordo com a
respectiva proposta.
Comentário:
Nos termos do art. 54, §1º, da Lei nº 8.666/93, os
contratos devem estabelecer com clareza e precisão as condições para
sua execução, expressas em cláusulas que definam os direitos,
obrigações e responsabilidades das partes, em conformidade com os
termos da licitação e da proposta a que se vinculam.
Gabarito: Certo.
18. (DEFENSOR PÚBLICO – DPE/AC – CESPE/2012) O
instrumento de contrato é obrigatório em todas as modalidades
de licitação.
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Comentário:
É importante destacar que, em regra, a exigência
preliminar para a formalização de um contrato com a Administração
Pública é a realização de processo licitatório, ressalvando-se os casos
em que se permite a contratação direta (dispensa ou inexigibilidade).
Assim, os requisitos necessários à formalização do ajuste
estão dispostos nos artigos 60 a 62 da Lei de Licitações e Contratos,
devendo, por exemplo, os contratos e seus aditamentos serem lavrados
nas repartições interessadas, manter arquivo cronológico dos seus
autógrafos e registro sistemático do seu extrato etc.
Por isso, devemos observar que contrato é ato jurídico
bilateral que independe da assinatura de instrumento, ou seja, a
simples assinatura, por exemplo, em nota de empenho já o caracteriza.
A propósito, o instrumento é o documento escrito onde se
estabelecem as regras, obrigações e direitos (termo de contrato).
Com efeito, o instrumento é obrigatório para as
contratações que decorreram de concorrência ou tomada de
preço, e para os casos de dispensa ou inexigibilidade, cujos
preços se inserem no âmbito dessas modalidades, nos demais
casos, o instrumento é facultativo, podendo ser substituído por outros
instrumentos.
Assim, conforme o art. 62 da Lei nº 8.666/93, a
Administração poderá substituir o termo contratual pela carta-
contrato, nota de empenho de despesa, autorização de compra
ou ordem de execução de serviço.
É importante, ademais, atentarmos para o fato de que é
dispensável o "termo de contrato" e facultada sua substituição,
a critério da Administração e independentemente de seu valor, nos
casos de compra com entrega imediata e integral dos bens
adquiridos, dos quais não resultem obrigações futuras, inclusive
assistência técnica.
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Diante disso, em regra, é nulo contrato verbal, pois
deverá ser formalizado por escrito em instrumento contratual ou, nos
casos em que for permitido, ser substituído por outro instrumento hábil.
Todavia, como exceção, poderá haver contrato verbal,
nos casos de pequenas compras de pronta entrega ou pronto
pagamento, que não ultrapassar 5% do valor do convite, ou seja,
R$ 4.000,00 (quatro mil reais), feitas em regime de adiantamento,
conforme art. 60, par. único, Lei nº 8.666/93, assim disposto:
Art. 60.
Parágrafo único. É nulo e de nenhum efeito o contrato
verbal com a Administração, salvo o de pequenas compras
de pronto pagamento, assim entendidas aquelas de valor
não superior a 5% (cinco por cento) do limite estabelecido
no art. 23, inciso II, alínea "a" desta Lei, feitas em regime
de adiantamento.
Por fim, a doutrina ainda cita que poderá haver contrato
verbal em situações excepcionais e emergenciais, sendo,
posteriormente, formalizado.
Nessa linha de entendimento, o TCU manifestou-se no
sentido de que a ausência de contrato, situação irregular, não inviabiliza
a continuidade de execução da atividade. Precedente:
1. O Tribunal de Contas da União tem perfilhado
entendimento no sentido de que, no caso das obras
rodoviárias emergenciais do PETSE: 1.1 a ausência de
instrumento de contrato, desde que reste
comprovada a não-ocorrência de atos lesivos ao
erário, é irregularidade que permite a continuidade
da obra mediante o saneamento do vício original;
[VOTO]
25. Quanto à irregularidade atinente ao início das obras
sem cobertura contratual, permito-me dissentir do
posicionamento da unidade técnica, em essencial porque
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as poucas decisões deste Tribunal que envolveram
apenação dos gestores por conta dessa falha, no âmbito
do programa emergencial em destaque, [...], levaram em
consideração, também, outras irregularidades
devidamente comprovadas, ou referiram-se a casos em
que as obras foram executadas sem instrumento
contratual durante praticamente todo o período de 180
dias estipulado no art. 24, inciso IV, do referido dispositivo
legal, diferentemente da hipótese em tela.
26. A jurisprudência dominante do Tribunal aponta para o
saneamento da ocorrência com a formalização posterior
da avença [...], quando não se tenha verificado, nos
processos relativos ao referido programa, as
circunstâncias fáticas expostas acima e, mais importante,
não se tenha configurado prejuízo ao erário decorrente do
atraso na assinatura do ajuste.
27. Desse modo, ciente de que não foram assinaladas
ocorrências de natureza grave que pudessem ocasionar
prejuízos ao erário, e adotando a mesma linha de
entendimento firmada em processos similares já
apreciados por esta Casa, julgo que o encaminhamento da
matéria prescinde de apenação dos responsáveis em
decorrência da irregularidade concernente ao atraso na
lavratura do contrato.
De todo modo, é pacífico no âmbito do Tribunal de Contas
da União que “É nulo e de nenhum efeito o contrato verbal com a
Administração, salvo o de pequenas compras de pronto
pagamento, assim entendidas aquelas de valor não superior a
5% (cinco por cento) do limite estabelecido no art. 23, inciso II,
alínea "a", da Lei 8.666/1993, feitas em regime de
adiantamento”.
Portanto, nem sempre o instrumento contratual será
obrigatório.
Gabarito: Errado.
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19. (ANALISTA AMBIENTAL I – MMA – CESPE/2011) O contrato
será obrigatório caso a administração pública realize
procedimento licitatório nas modalidades concorrência e tomada
de preço, bem como nos casos de dispensas e inexigibilidades
cujos preços estiverem compreendidos nos limites das referidas
modalidades de licitação.
Comentário:
O instrumento é obrigatório para as contratações que
decorreram de concorrência ou tomada de preço, e para os casos de
dispensa ou inexigibilidade, cujos preços se inserem no âmbito dessas
modalidades.
Nos demais casos, o instrumento é facultativo, podendo
ser substituído por outros instrumentos, conforme prevê o art. 62 da
Lei, assim expresso:
Art. 62. O instrumento de contrato é obrigatório nos
casos de concorrência e de tomada de preços, bem como
nas dispensas e inexigibilidades cujos preços estejam
compreendidos nos limites destas duas modalidades de
licitação, e facultativo nos demais em que a Administração
puder substituí-lo por outros instrumentos hábeis, tais
como carta-contrato, nota de empenho de despesa,
autorização de compra ou ordem de execução de serviço.
Gabarito: Certo.
20. (ANALISTA MINISTERIAL – MPE/PI – CESPE/2012) No que
se refere à formalização do contrato administrativo, o
denominado termo de contrato é dispensável nos casos de
concorrência e de tomada de preços.
Comentário:
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Justamente o contrário. De acordo com o art. 62 da Lei de
Licitações, o instrumento de contrato é obrigatório nos casos de
concorrência e de tomada de preços, bem como nas dispensas e
inexigibilidades cujos preços estejam compreendidos nos limites destas
duas modalidades de licitação, e facultativo nos demais em que a
Administração puder substituí-lo por outros instrumentos hábeis, tais
como carta-contrato, nota de empenho de despesa, autorização de
compra ou ordem de execução de serviço.
Gabarito: Errado.
21. (ANALISTA JUDICIÁRIO – ADMINISTRAÇÃO – TJ/RO –
CESPE/2012) O instrumento de contrato é facultativo em
licitações realizadas pelas modalidades concorrência e tomada
de preços.
Comentário:
O instrumento contratual é obrigatório nos casos de
concorrência e tomada de preços, de acordo com o art. 62 da Lei nº
8.666/93, que assim dispõe:
Art. 62. O instrumento de contrato é obrigatório nos
casos de concorrência e de tomada de preços, bem como
nas dispensas e inexigibilidades cujos preços estejam
compreendidos nos limites destas duas modalidades de
licitação, e facultativo nos demais em que a Administração
puder substituí-lo por outros instrumentos hábeis, tais
como carta-contrato, nota de empenho de despesa,
autorização de compra ou ordem de execução de serviço.
Gabarito: Errado.
22. (ANALISTA JUDICIÁRIO – ADMINISTRATIVA – STM –
CESPE/2011) As cartas-contrato, notas de empenho de despesa,
autorizações de compra e ordens de execução de serviço podem
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substituir os termos do contrato desde que não se refiram a:
licitações realizadas nas modalidades concorrência, tomada de
preços e pregão; dispensa ou inexigibilidade de licitação, cujo
valor esteja compreendido nos limites das modalidades
concorrência e tomada de preços; contratações de qualquer
valor das quais resultem obrigações futuras.
Comentário:
De fato, as cartas-contrato, notas de empenho de
despesa, autorizações de compra e ordens de execução de serviço
podem substituir os termos do contrato desde que não se refiram a:
Licitações realizadas nas modalidades concorrência e
tomada de preços;
Dispensa ou inexigibilidade de licitação, cujo valor esteja
compreendido nos limites das modalidades concorrência
e tomada de preços;
Contratações de qualquer valor das quais resultem
obrigações futuras.
Contudo, essa exceção à obrigatoriedade do termo
contratual não se aplica ao pregão.
Gabarito: Errado.
23. (ANALISTA JUDICIÁRIO – ADMINISTRATIVA – STM –
CESPE/2011) É dispensável a realização de termo de contrato e
facultada sua substituição por outros instrumentos hábeis, tais
como carta contrato, nota de empenho de despesa, autorização
de compra ou ordem de execução de serviço, a critério da
administração pública, desde que a compra enseje entrega
imediata e integral dos bens adquiridos e não ultrapasse o limite
de R$ 80.000,00.
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Comentário:
De acordo com o art. 60, §4º, da Lei nº 8.666/93 é
dispensável o "termo de contrato" e facultada a substituição prevista
neste artigo, a critério da Administração e independentemente de
seu valor, nos casos de compra com entrega imediata e integral dos
bens adquiridos, dos quais não resultem obrigações futuras, inclusive
assistência técnica.
Gabarito: Errado.
24. (ANALISTA – SERPRO – CESPE/2013) O termo de contrato
administrativo, dependendo do valor, é facultativo nos casos de
compra com entrega imediata e integral dos bens adquiridos dos
quais não resultem obrigações futuras, inclusive assistência
técnica.
Comentário:
Conforme estabelece o art. 60, §4º, é dispensável o
"termo de contrato" e facultada a substituição prevista neste artigo, a
critério da Administração e independentemente de seu valor, nos
casos de compra com entrega imediata e integral dos bens adquiridos,
dos quais não resultem obrigações futuras, inclusive assistência técnica.
Gabarito: Errado.
25. (ANALISTA JUDICIÁRIO – ADMINISTRATIVA – STM –
CESPE/2011) Na Lei n.º 8.666/1993 constam dispositivos legais
que permitem a realização de contrato verbal com a
administração pública em alguns casos.
Comentário:
É verdade. De acordo com o art. 60, parágrafo único, da
Lei nº 8.666/93, é nulo e de nenhum efeito o contrato verbal com a
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Administração, salvo o de pequenas compras de pronto
pagamento, assim entendidas aquelas de valor não superior a 5%
(cinco por cento) do limite estabelecido no art. 23, inciso II, alínea "a"
desta Lei (R$ 4.000), feitas em regime de adiantamento.
Gabarito: Certo.
26. (TÉCNICO EM COMUNICAÇÃO SOCIAL – MPS –
CESPE/2010) Os contratos administrativos de pequenas
compras de pronto pagamento, feitas em regime de
adiantamento, podem ser pactuados de forma verbal.
Comentário:
Novamente. Então, conforme determina o art. 60,
parágrafo único, da Lei nº 8.666/93, é nulo e de nenhum efeito o
contrato verbal com a Administração, salvo o de pequenas compras
de pronto pagamento, assim entendidas aquelas de valor não
superior a 5% (cinco por cento) do limite estabelecido no art. 23, inciso
II, alínea "a" desta Lei (R$ 4.000), feitas em regime de
adiantamento.
Gabarito: Certo.
27. (ANALISTA – CÂMARA – CESPE/2012) É considerado nulo,
sem qualquer efeito, o contrato verbal feito pela administração,
com exceção dos relativos a contratações de pequenas compras
de pronto pagamento, como as de valor não superior a 5% do
valor estimado para a modalidade convite, feitas em regime de
adiantamento.
Comentário:
De fato, como se observa do art. 60, parágrafo único, da
Lei nº 8.666/93, é nulo e de nenhum efeito o contrato verbal com a
Administração, salvo o de pequenas compras de pronto
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pagamento, assim entendidas aquelas de valor não superior a 5%
(cinco por cento) do limite estabelecido no art. 23, inciso II, alínea "a"
desta Lei (R$ 4.000), feitas em regime de adiantamento.
Gabarito: Certo.
28. (ANALISTA JUDICIÁRIO – JUDICIÁRIA – TRE/RJ –
CESPE/2012) Contratos de compra de pequeno valor e com
pagamento imediato podem ser celebrados verbalmente pela
administração pública.
Comentário:
De acordo com o parágrafo único do art. 60 da Lei nº
8.666/93, é nulo e de nenhum efeito o contrato verbal com a
Administração, salvo o de pequenas compras de pronto
pagamento, assim entendidas aquelas de valor não superior a 5%
(cinco por cento) do limite estabelecido para o convite, feitas em regime
de adiantamento.
Art. 60. Os contratos e seus aditamentos serão lavrados
nas repartições interessadas, as quais manterão arquivo
cronológico dos seus autógrafos e registro sistemático do
seu extrato, salvo os relativos a direitos reais sobre
imóveis, que se formalizam por instrumento lavrado em
cartório de notas, de tudo juntando-se cópia no processo
que lhe deu origem.
Parágrafo único. É nulo e de nenhum efeito o contrato
verbal com a Administração, salvo o de pequenas compras
de pronto pagamento, assim entendidas aquelas de valor
não superior a 5% (cinco por cento) do limite estabelecido
no art. 23, inciso II, alínea "a" desta Lei, feitas em regime
de adiantamento.
Gabarito: Certo.
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29. (JUIZ – TJ/BA – CESPE/2012) É nulo e sem nenhum efeito,
em qualquer caso, qualquer contrato verbal com a administração
pública.
Comentário:
Admite-se o contrato verbal, exceção à regra, nos casos
de pequenas compras de pronto pagamento, assim entendidas
aquelas de valor não superior a 5% (cinco por cento) do limite
estabelecido para o convite, feita em regime de adiantamento.
Gabarito: Errado.
30. (DEFENSOR PÚBLICO – DPE/AC – CESPE/2012) Não se
admite a celebração de contrato verbal com a administração
pública, e, em face do princípio constitucional da publicidade, a
lei não comporta excepcionalidade a essa vedação.
Comentário:
Novamente. Admite-se o contrato verbal, exceção à regra
da obrigatoriedade de instrumento contratual, nos casos de pequenas
compras de pronto pagamento, assim entendidas aquelas de valor
não superior a 5% (cinco por cento) do limite estabelecido para o
convite, feita em regime de adiantamento.
Gabarito: Errado.
31. (ANALISTA – SERPRO – CESPE/2013) Será nulo qualquer
contrato administrativo celebrado e ajustado verbalmente com a
administração pública.
Comentário:
É nulo e de nenhum efeito o contrato verbal com a
Administração, salvo o de pequenas compras de pronto
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pagamento, assim entendidas aquelas de valor não superior a 5%
(cinco por cento) do limite estabelecido no art. 23, inciso II, alínea "a",
da Lei 8.666/1993, feitas em regime de adiantamento.
Gabarito: Errado.
32. (AFCE – TCU – CESPE/2010) O regime de execução ou a
forma de fornecimento constitui cláusula necessária em todo
contrato firmado pela administração pública.
Comentário:
De acordo com o art. 55, inc. II, da Lei nº 8.666/93, é
cláusula necessária em todo o contrato, o regime de execução ou a
forma de fornecimento.
Gabarito: Certo.
33. (JUIZ – TJ/CE – CESPE/2012) Do instrumento de contrato
deve, obrigatoriamente, constar a exigência da prestação de
garantia nas contratações de obras, serviços e compras,
cabendo à administração indicar, já no edital, a modalidade de
garantia a ser apresentada.
Comentário:
Somente será obrigatória a cláusula de exigência de
garantia, quando for exigida. Ademais, em tais casos, não é a
Administração quem escolherá a modalidade, mas a contratada.
Gabarito: Errado.
34. (TÉCNICO EM COMUNICAÇÃO SOCIAL – MPS –
CESPE/2010) A publicação é uma condição indispensável para a
eficácia do contrato administrativo.
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Comentário:
A publicação resumida do instrumento contratual ou de
seus aditamentos na imprensa oficial é condição indispensável de
eficácia, devendo ser providenciada pela Administração até o quinto dia
útil do mês seguinte ao de sua assinatura, nos termos do art. 61,
parágrafo único, Lei nº 8.666/93.
Gabarito: Certo.
35. (JUIZ – TJ/CE – CESPE/2012) Os contratos administrativos
devem ser publicados, em sua íntegra, na imprensa oficial, no
prazo máximo de trinta dias contados da data da assinatura, sob
pena de nulidade.
Comentário:
Não se exige a publicação integral dos instrumentos de
contrato, mas a publicação resumida (art. 61, parágrafo único, Lei nº
8.666/93).
Gabarito: Errado.
36. (ANALISTA – CÂMARA – CESPE/2012) Considere que um
licitante vencido em certame regular licitatório pretenda
impugnar a publicação do resumo do instrumento do contrato,
feita no diário oficial em prazo legalmente estabelecido. Nessa
situação, procede a pretensão do licitante, dada a exigência
legal de publicação integral do instrumento do contrato e dos
seus aditamentos na imprensa oficial, condição indispensável
para sua validade, em observância ao princípio da publicidade.
Comentário:
Não procederá, pois não se exige a publicação integral
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dos instrumentos de contrato, mas a publicação resumida (art. 61,
parágrafo único, Lei nº 8.666/93).
Gabarito: Errado.
37. (DEFENSOR PÚBLICO – DPE/AC – CESPE/2012) A
publicação resumida do instrumento de contrato é condição
indispensável para sua eficácia.
Comentário:
De fato, a publicação resumida do instrumento contratual
ou de seus aditamentos na imprensa oficial é condição indispensável de
eficácia, nos termos do art. 61, parágrafo único, Lei nº 8.666/93.
Gabarito: Certo.
38. (PROMOTOR DE JUSTIÇA – MPE/RR – CESPE/2012) Os
contratos administrativos em sentido próprio e restrito são
lavrados nas repartições interessadas, com exceção dos
contratos relativos a direitos reais sobre imóveis, os quais
devem ser formalizados por instrumento lavrado em cartório de
notas.
Comentário:
De acordo com o art. 60 da Lei nº 8.666/93, os contratos
e seus aditamentos serão lavrados nas repartições interessadas, as
quais manterão arquivo cronológico dos seus autógrafos e registro
sistemático do seu extrato, salvo os relativos a direitos reais sobre
imóveis, que se formalizam por instrumento lavrado em cartório
de notas, de tudo juntando-se cópia no processo que lhe deu origem.
Gabarito: Certo.
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39. (ANALISTA JUDICIÁRIO – JUDICIÁRIA – TRE/RJ –
CESPE/2012) Os contratos relativos à constituição, modificação
e extinção de direitos reais sobre imóveis, como os demais
contratos administrativos, devem ser lavrados e arquivados em
ordem cronológica na repartição interessada.
Comentário:
Os contratos relativos a direitos reais sobre imóveis (2ª
parte do art. 60, Lei nº 8.666/93) devem ser formalizados por
instrumento lavrado em cartório de notas, os demais contratos
serão lavrados e arquivados em ordem cronológica na repartição
interessada.
Gabarito: Errado.
40. (ANALISTA JUDICIÁRIO – ADMINISTRAÇÃO – TJ/ES –
CESPE/2011) O contrato administrativo sempre terá tempo
determinado e sua vigência deverá sujeitar-se aos créditos
orçamentários, tanto no que tange ao tempo quanto aos seus
valores.
Comentário:
Regra: “é vedado o contrato com prazo de vigência
indeterminado” (art. 57, §3º).
Observe, assim, que os contratos administrativos, a priori,
terão vigência adstrita aos recursos orçamentários, ou seja, devem
vigorar dentro da vigência do orçamento, conforme estabelece o artigo
57, Lei nº 8.666/93.
Art. 57. A duração dos contratos regidos por esta Lei ficará
adstrita à vigência dos respectivos créditos orçamentários,
exceto quanto aos relativos:
Gabarito: Certo.
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41. (ANALISTA JUDICIÁRIO – JUDICIÁRIA – TRE/RJ –
CESPE/2012) Os contratos administrativos, ressalvadas as
espécies de contratos previstas em lei, devem, necessariamente,
conter cláusula que identifique o crédito orçamentário que
responderá pela despesa. Portanto, considerando-se as normas
vigentes no país, a duração e a execução dos contratos
administrativos não podem, via de regra, ultrapassar o prazo de
um ano.
Comentário:
De fato, conforme prevê o art. 55, inc. V, da Lei nº
8.666/93, os contratos administrativos deverão conter cláusula que
identifique o crédito orçamentário que responderá pela despesa.
Desse modo, a duração e a execução dos contratos
administrativos não podem, via de regra, ultrapassar o prazo de um
ano, ante a necessidade de a vigência observar o crédito orçamentário,
conforme estabelece o artigo 57, Lei nº 8.666/93.
Art. 57. A duração dos contratos regidos por esta Lei
ficará adstrita à vigência dos respectivos créditos
orçamentários, exceto quanto aos relativos:
Gabarito: Certo.
42. (ANALISTA JUDICIÁRIO – ADMINISTRATIVA – STM –
CESPE/2011) Nos casos de emergência ou de calamidade
pública, é permitido o contrato com prazo de vigência
indeterminado.
Comentário:
Como se observa do art. 57, §3º, da Lei nº 8.666/93 é
vedado o contrato com prazo de vigência indeterminado.
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Gabarito: Errado.
43. (TÉCNICO ADMINISTRATIVO – MPU – CESPE/2010) A
duração de contratos regidos pela Lei de Licitações está limitada
à vigência dos créditos orçamentários referentes a tais
contratos. A única exceção feita por essa lei são os projetos
cujos produtos estejam contemplados nas metas estabelecidas
no plano plurianual, os quais podem ser prorrogados se houver
interesse da administração.
Comentário:
Com efeito, a duração dos contratos administrativos fica,
em regra, limitada à vigência dos respectivos créditos orçamentários,
de acordo com o artigo 57, Lei nº 8.666/93.
Contudo, excepciona referida regra o seguinte:
a) projetos cujos produtos estejam contemplados nas
metas estabelecidas no Plano Plurianual, os quais poderão ser
prorrogados se houver interesse da Administração e desde que isso
tenha sido previsto no ato convocatório;
b) Prestação de serviços a serem executados de forma
contínua, que poderão ter a sua duração prorrogada por iguais e
sucessivos períodos com vistas à obtenção de preços e condições mais
vantajosas para a administração, limitada a sessenta meses
c) Aluguel de equipamentos e à utilização de programas
de informática, podendo a duração estender–se pelo prazo de até 48
(quarenta e oito) meses após o início da vigência do contrato.
d) Nos casos previstos nos incisos IX, XIX, XXVIII e XXXI
do art. 24, cujos contratos poderão ter vigência por até 120 (cento e
vinte) meses, caso haja interesse da administração;
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Gabarito: Errado.
44. (ANALISTA JUDICIÁRIO – JUDICIÁRIA – TRE/ES –
CESPE/2011) A duração dos contratos regidos pela Lei n.º
8.666/1993 fica adstrita à vigência dos respectivos créditos
orçamentários, excetuando-se os contratos relativos a projetos
de longo prazo que estejam autorizados no plano plurianual.
Nesse caso, os contratos podem ser prorrogados
motivadamente, desde que tal prorrogação tenha sido prevista
no ato convocatório.
Comentário:
Em regra, a duração dos contratos regidos pela Lei n.º
8.666/1993 fica adstrita à vigência dos respectivos créditos
orçamentários.
Excetuando-se, dentre outras hipóteses, os contratos
relativos a projetos de longo prazo que estejam autorizados no plano
plurianual que poderão ser prorrogados motivadamente, desde que tal
prorrogação tenha sido prevista no ato convocatório.
Gabarito: Certo.
45. (AFCE – TCU – CESPE/2010) Quando regidos pela Lei n.º
8.666/1993, os contratos relativos ao aluguel de equipamentos
e à utilização de programas de informática devem ter duração
adstrita à vigência dos respectivos créditos orçamentários.
Comentário:
Dentre as contratações que não estão sujeitas à regra
geral da vigência dos contratos (artigo 57, Lei nº 8.666/93), temos os
contratos de aluguel de equipamentos e à utilização de
programas de informática, podendo a duração estender–se pelo
prazo de até 48 (quarenta e oito) meses após o início da
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vigência do contrato, conforme o seguinte:
Art. 57
III - Aluguel de equipamentos e à utilização de programas
de informática, podendo a duração estender–se pelo prazo
de até 48 (quarenta e oito) meses após o início da
vigência do contrato.
Gabarito: Errado.
46. (ANALISTA PROCESSUAL – TJ/RO – CESPE/2012) A
duração dos contratos administrativos cujo objeto seja a
prestação de serviços de forma contínua pode ser prorrogada
por iguais e sucessivos períodos com vistas à obtenção de
projetos e condições mais vantajosas para a administração
pública, desde que não ultrapasse o limite máximo de
contratação, que é de sessenta e seis meses.
Comentário:
Em regra, a duração dos contratos administrativos fica
adstrita à vigência do crédito orçamentário. Contudo, de acordo com o
art. 57, inc. II, da Lei nº 8.666/93, quando se tratar da prestação de
serviços a serem executados de forma contínua, os contratos poderão
ter a sua duração prorrogada por iguais e sucessivos períodos com
vistas à obtenção de preços e condições mais vantajosas para a
administração, limitada a sessenta meses.
Gabarito: Errado.
47. (TÉCNICO DE CONTROLE EXTERNO – TCU – CESPE/2012) A
regra segundo a qual o prazo de vigência do contrato
administrativo não pode ultrapassar os limites de vigência dos
créditos orçamentários correspondentes comporta exceções,
como a que envolve os projetos de longo prazo previstos no
plano plurianual, caso seja do interesse da administração
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pública e desde que a prorrogação tenha sido prevista no ato
convocatório.
Comentário:
De fato, a regra da vigência dos contratos adstrita ao
crédito orçamentário, comporta exceções, sendo:
a) projetos cujos produtos estejam contemplados nas
metas estabelecidas no Plano Plurianual, os quais poderão ser
prorrogados se houver interesse da Administração e desde que isso
tenha sido previsto no ato convocatório;
b) Prestação de serviços a serem executados de forma
contínua, que poderão ter a sua duração prorrogada por iguais e
sucessivos períodos com vistas à obtenção de preços e condições mais
vantajosas para a administração, limitada a sessenta meses
c) Aluguel de equipamentos e à utilização de programas
de informática, podendo a duração estender–se pelo prazo de até 48
(quarenta e oito) meses após o início da vigência do contrato.
d) Nos casos previstos nos incisos IX, XIX, XXVIII e XXXI
do art. 24, cujos contratos poderão ter vigência por até 120 (cento e
vinte) meses, caso haja interesse da administração;
Gabarito: Certo.
48. (ANALISTA – ARQUIVOLOGIA – MPU – CESPE/2010) Toda
prorrogação de contrato deve ser previamente justificada pela
autoridade detentora da atribuição legal específica; portanto, é
nula toda cláusula contratual que disser ser a avença
automaticamente prorrogável.
Comentário:
De acordo com o art. 57, §2º, Lei nº 8.666/93, toda
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prorrogação de prazo deverá ser justificada por escrito e previamente
autorizada pela autoridade competente para celebrar o contrato.
Gabarito: Certo.
49. (ANALISTA JUDICIÁRIO – JUDICIÁRIA – STJ –
CESPE/2012) Na execução dos contratos administrativos,
prorrogações de prazo devem ser justificadas por escrito e
previamente autorizadas pela autoridade competente para
celebrar o contrato.
Comentário:
Novamente. De acordo com o art. 57, §2º, Lei nº
8.666/93, toda prorrogação de prazo deverá ser justificada por escrito e
previamente autorizada pela autoridade competente para celebrar o
contrato.
Art. 57. A duração dos contratos regidos por esta Lei ficará
adstrita à vigência dos respectivos créditos orçamentários,
exceto quanto aos relativos:
§ 2º Toda prorrogação de prazo deverá ser justificada por
escrito e previamente autorizada pela autoridade
competente para celebrar o contrato.
Gabarito: Certo.
50. (ANALISTA JUDICIÁRIO – ADMINISTRAÇÃO – TJ/RO –
CESPE/2012) A prorrogação de prazo deverá ser justificada por
escrito, sendo previamente autorizada pela autoridade
competente para celebrar o contrato, apenas nos casos em que a
administração alterar o projeto, inserindo outras especificações.
Comentário:
De acordo com o art. 57, §2º, Lei nº 8.666/93, toda
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prorrogação de prazo deverá ser justificada por escrito e previamente
autorizada pela autoridade competente para celebrar o contrato.
Gabarito: Errado.
51. (ANALISTA JUDICIÁRIO – JUDICIÁRIA – TRE/RJ –
CESPE/2012) Diferentemente da prorrogação, a extensão, que
constitui aumento do prazo de duração do contrato
administrativo, é permitida exclusivamente nos casos e períodos
fixados por lei. A extensão pode ser formalizada por simples
apostilamento e deve estar prevista no ato convocatório,
devendo, ainda, ser autorizada pela autoridade competente.
Comentário:
De fato, a extensão difere da prorrogação na medida em
que se trata de aumento do prazo de duração do contrato
administrativo, que é permitida exclusivamente nos casos e períodos
fixados por lei.
Com efeito, a extensão pode ser formalizada por simples
apostilamento e deve estar prevista no ato convocatório, devendo,
ainda, ser autorizada pela autoridade competente.
Gabarito: Certo.
52. (ANALISTA JUDICIÁRIO – CONTABILIDADE – TJ/RO –
CESPE/2012) Cabe à administração pública estabelecer a
modalidade de garantia a ser prestada pelo contratado.
Comentário:
De acordo com o art. 56 da Lei nº 8.666/93, poderá a
Administração exigir a prestação de garantia contratual, a critério da
autoridade competente, em cada caso, e desde que prevista no
instrumento convocatório.
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Art. 56. A critério da autoridade competente, em cada caso, e
desde que prevista no instrumento convocatório, poderá ser
exigida prestação de garantia nas contratações de obras,
serviços e compras.
No entanto, cabe ao contratado escolher,
discricionariamente, qual a garantia que melhor lhe atenda, devendo
optar uma das modalidades, conforme prevê o seguinte:
Art. 56.
§ 1º Caberá ao contratado optar por uma das seguintes
modalidades de garantia:
I - caução em dinheiro ou em títulos da dívida pública, devendo
estes ter sido emitidos sob a forma escritural, mediante registro
em sistema centralizado de liquidação e de custódia autorizado
pelo Banco Central do Brasil e avaliados pelos seus valores
econômicos, conforme definido pelo Ministério da Fazenda;
II - seguro-garantia;
III - fiança bancária.
§ 2º A garantia a que se refere o caput deste artigo não
excederá a cinco por cento do valor do contrato e terá seu valor
atualizado nas mesmas condições daquele, ressalvado o previsto
no parágrafo 3o deste artigo.
Observe, portanto, que a escolha da garantia é dada a
própria contratada, sendo que a garantia não excederá a cinco por
cento (5%) do valor do contrato.
Gabarito: Errado.
53. (ANALISTA JUDICIÁRIO – CONTABILIDADE – TJ/RO –
CESPE/2012) A critério da autoridade competente, poderá ser
exigida prestação de garantia nas contratações de obras,
serviços e compras, a qual deverá ser estabelecida no momento
da assinatura do contrato.
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Comentário:
De acordo com o art. 56 da Lei nº 8.666/93, a critério da
Administração poderá ser exigida garantia. Todavia, deve ser prevista
no instrumento convocatório.
Art. 56. A critério da autoridade competente, em cada caso, e
desde que prevista no instrumento convocatório, poderá ser
exigida prestação de garantia nas contratações de obras,
serviços e compras.
Gabarito: Errado.
54. (PROMOTOR DE JUSTIÇA – MPE/RR – CESPE/2012)
Conforme a legislação de regência, admite-se a exigência de
prestação de garantia em diversas modalidades nas
contratações de obras, serviços e compras, cabendo ao
contratante a escolha da modalidade de garantia.
Comentário:
A escolha da garantia cabe ao contratado, que deve recair
sobre alguma das modalidades previstas no §1º do art. 56 da Lei nº
8.666/93, que assim dispõe:
Art. 56.
§ 1º Caberá ao contratado optar por uma das seguintes
modalidades de garantia:
I - caução em dinheiro ou em títulos da dívida pública, devendo
estes ter sido emitidos sob a forma escritural, mediante registro
em sistema centralizado de liquidação e de custódia autorizado
pelo Banco Central do Brasil e avaliados pelos seus valores
econômicos, conforme definido pelo Ministério da Fazenda;
II - seguro-garantia;
III - fiança bancária.
§ 2º A garantia a que se refere o caput deste artigo não
excederá a cinco por cento do valor do contrato e terá seu valor
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atualizado nas mesmas condições daquele, ressalvado o previsto
no parágrafo 3o deste artigo.
Gabarito: Errado.
55. (ANALISTA JUDICIÁRIO – ADMINISTRATIVA – STM –
CESPE/2011) A critério da autoridade competente, e desde que
prevista no instrumento convocatório, pode-ser exigir a
prestação de garantia nas contratações de obras, serviços e
compras, tais como caução em dinheiro ou em títulos da dívida
pública, seguro-garantia e fiança bancária.
Comentário:
De acordo com o art. 56 da Lei nº 8.666/93, a critério da
autoridade competente, em cada caso, e desde que prevista no
instrumento convocatório, poderá ser exigida prestação de garantia nas
contratações de obras, serviços e compras, tal com:
I - caução em dinheiro ou em títulos da dívida pública,
devendo estes ter sido emitidos sob a forma escritural,
mediante registro em sistema centralizado de liquidação e
de custódia autorizado pelo Banco Central do Brasil e
avaliados pelos seus valores econômicos, conforme
definido pelo Ministério da Fazenda;
II - seguro-garantia;
III - fiança bancária.
Gabarito: Certo.
56. (ANALISTA JUDICIÁRIO – JUDICIÁRIA – TRE/BA –
CESPE/2010) Entre as peculiaridades dos contratos
administrativos, destaca-se a faculdade da administração
pública de exigir a prestação de garantia nos contratos de obras,
serviços e compras, cabendo ao contratado a escolha da
modalidade de garantia.
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Comentário:
Então, fácil não é? Pois é! A exigência de garantia será
decidida pela Administração. Todavia, qual garantia será apresentada,
trata-se de escolha feita pela contratada.
Gabarito: Certo.
57. (PROMOTOR DE JUSTIÇA – MPE/TO – CESPE/2012) Em
conformidade com a Lei n.º 8.666/1993, para atender à
exigência de prestação de garantias para a contratação de
obras, serviços e compras, o contratado pode optar por uma das
seguintes modalidades: caução em dinheiro ou em títulos da
dívida pública, seguro garantia ou fiança bancária.
Comentário:
De fato, conforme prevê a Lei nº 8.666/93, pode o
contratado optar pela caução em dinheiro ou títulos da dívida pública,
seguro garantia ou a fiança bancária.
Gabarito: Certo.
58. (ANALISTA JUDICIÁRIO – CONTABILIDADE – TJ/RO –
CESPE/2012) A fiança bancária não constitui modalidade de
garantia a ser prestada pelo contratado.
Comentário:
Nos termos do art. 56, §1º, inc. III, da Lei nº 8.666/93, a
fiança bancária é modalidade de garantia que poderá ser escolhida pela
contratada.
Gabarito: Errado.
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59. (ANALISTA JUDICIÁRIO – CONTABILIDADE – TJ/RO –
CESPE/2012) A caução em dinheiro ou em títulos de dívida
pública é uma modalidade de garantia.
Comentário:
Nos termos do art. 56, §1º, inc. I, da Lei nº 8.666/93, a
caução em dinheiro ou em títulos da dívida pública é modalidade de
garantia que poderá ser escolhida pela contratada.
Gabarito: Certo.
60. (ANALISTA JUDICIÁRIO – CONTABILIDADE – TJ/RO –
CESPE/2012) O percentual da garantia a ser prestada pelo
contratado poderá atingir 15% do valor do contrato, caso o
contrato seja de obras, serviços e fornecimentos de grande vulto
que envolvam alta complexidade técnica e riscos financeiros
consideráveis.
Comentário:
Em regra, o valor da garantia não poderá ultrapassar 5%
do valor do contrato. Contudo, conforme prevê o § 3º do art. 56, para
obras, serviços e fornecimentos de grande vulto envolvendo alta
complexidade técnica e riscos financeiros consideráveis, demonstrados
através de parecer tecnicamente aprovado pela autoridade competente,
o limite de garantia poderá ser elevado para até 10% do valor do
contrato.
Gabarito: Errado.
61. (ANALISTA DE CORREIOS – CORREIOS – CESPE/2011)
Caso a substituição da garantia ofertada pelo contratado seja
conveniente para a administração, o contrato administrativo
poderá ser alterado unilateralmente pelo órgão contratante, com
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as devidas justificativas.
Comentário:
A garantia somente poderá ser substituída de comum
acordo, conforme prevê o art. 65, inc. II, alínea “a”, da Lei nº 8.666/93,
que assim dispõe:
Art. 65. Os contratos regidos por esta Lei poderão ser
alterados, com as devidas justificativas, nos seguintes
casos:
[...]
II - por acordo das partes:
a) quando conveniente a substituição da garantia de
execução;
Gabarito: Errado.
62. (ANALISTA DE CORREIOS – CORREIOS – CESPE/2011) No
caso particular de reforma de edifício público, não constitui
motivo para rescisão de contrato administrativo a supressão de
até 50% do valor atualizado do contrato.
Comentário:
No caso particular de reforma de edifício ou de
equipamento, o acréscimo somente poderá ocorrer até o limite de 50%
(cinquenta por cento). Por outro lado, a supressão deve observar a
regra geral de até 25% (vinte e cinco por cento).
Por isso, a supressão para além dos 25% é motivo de
rescisão do contrato.
Gabarito: Errado.
63. (TÉCNICO ADMINISTRATIVO – MPU – CESPE/2010)
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Considere que a administração pública e determinada
construtora firmem contrato, regido pela Lei n.º 8.666/1993,
para reformar o edifício-sede de uma autarquia federal, e que,
em certo momento, a administração decida solicitar a ampliação
da reforma em 60%. Nessa situação, de acordo com a referida
lei, a construtora contratada é obrigada a aceitar o acréscimo
solicitado, haja vista a supremacia do interesse público e a
prerrogativa da administração de alterar unilateralmente as
cláusulas dos contratos por ela firmados.
Comentário:
Conforme observamos, os acréscimos ou supressões que
se fizerem nas obras, serviços ou compras, ficam limitados até 25%
(vinte e cinco por cento) do valor inicial atualizado do contrato. Porém,
no caso de reforma de edifício ou de equipamentos, o percentual será
de até o limite de 50% (cinquenta por cento) para os seus
acréscimos.
Gabarito: Errado.
64. (TODOS OS CARGOS – SUPERIOR – ANEEL – CESPE/2010)
Entre as cláusulas exorbitantes presentes no contrato
administrativo, destaca-se a possibilidade de a administração
pública alterar unilateralmente as cláusulas contratuais,
independentemente de qualquer motivação.
Comentário:
De fato, a possibilidade de alteração unilateral do contrato
é cláusula exorbitante. Todavia, qualquer modificação deverá ser
devidamente justificada.
Gabarito: Errado.
65. (DEFENSOR PÚBLICO – DPE/SE – CESPE/2012) No que
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tange aos direitos e responsabilidades das partes nos contratos
administrativos, é imprescindível a inclusão de cláusula
contratual que estabeleça a faculdade de modificação unilateral
do contrato por parte da administração pública.
Comentário:
O poder de alterar unilateralmente o contrato por parte da
Administração decorre da própria Lei, sendo cláusula exorbitante. Por
isso, não é imprescindível que haja sua inclusão no instrumento
contratual.
Gabarito: Errado.
66. (TÉCNICO EM COMUNICAÇÃO SOCIAL – MPS –
CESPE/2010) À administração pública cabe alterar
unilateralmente qualquer cláusula de um contrato
administrativo.
Comentário:
É importante observar que, muito embora a
Administração goze da prerrogativa de alterar unilateralmente os
contratos administrativos, nem todas as cláusulas são passíveis de
alteração, como é o caso da cláusula econômico-financeira.
Como bem salienta Hely Lopes Meirelles a “doutrina é
uniforme no admitir que o poder de alteração e rescisão unilateral do
contrato é inerente à Administração e pode ser exercido mesmo que
nenhuma cláusula expressa o consigne. Mas a alteração só pode
atingir as denominadas cláusulas regulamentares ou de serviço,
isto é, aquelas que dispõem sobre o objeto do contrato e o modo
de sua execução”.
Gabarito: Errado.
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67. (ANALISTA PROCESSUAL – TJ/RO – CESPE/2012) Poderá a
administração alterar os contratos administrativos
unilateralmente quando for conveniente a substituição da
garantia de execução.
Comentário:
No caso de substituição de garantia, a alteração deve
ocorrer de comum acordo, conforme o seguinte:
Art. 65. Os contratos regidos por esta Lei poderão ser
alterados, com as devidas justificativas, nos seguintes
casos:
II - por acordo das partes:
a) quando conveniente a substituição da garantia de
execução;
Gabarito: Errado.
68. (ANALISTA JUDICIÁRIO – ADMINISTRAÇÃO – TJ/RO –
CESPE/2012) Os contratos poderão ser alterados
unilateralmente, com as devidas justificativas, quando
conveniente a substituição da garantia de execução.
Comentário:
Então, de acordo com o art. 65, inc. II, alínea “a”, no caso
de substituição de garantia, a alteração deve ocorrer de comum acordo.
Gabarito: Errado.
69. (TÉCNICO JUDICIÁRIO – CNJ – CESPE/2013) Considere
que uma sociedade empresária tenha celebrado contrato
administrativo de prestação de serviço com determinado órgão
público. Nessa situação hipotética, caso a administração julgue
conveniente a substituição da garantia de execução, o contrato
poderá ser alterado unilateralmente.
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Comentário:
De acordo com o art. 65, inc. II, alínea “a”, a alteração do
contrato para substituição de garantia somente pode ser realizada de
comum acordo, isto é, amigavelmente.
Gabarito: Errado.
70. (TODOS OS CARGOS – MS – CESPE/2010) O regime jurídico
dos contratos administrativos concede à administração pública o
direito de modificar unilateralmente as cláusulas econômico-
financeiras dos contratos administrativos, para melhor
adequação ao interesse comum.
Comentário:
As cláusulas econômico-financeiras não são suscetíveis de
alteração unilateralmente. Podem, é verdade, serem alteradas por força
do necessário reequilíbrio econômico-financeiro do ajuste, mas somente
de comum acordo entre as partes.
Gabarito: Errado.
71. (ANALISTA JUDICIÁRIO - ADMINISTRATIVA – TJ/ES –
CESPE/2011) As cláusulas econômico-financeiras e monetárias
dos contratos administrativos podem ser alteradas de forma
unilateral pela administração.
Comentário:
Lembre-se que nem todas as cláusulas são passíveis de
alteração, como é o caso da cláusula econômico-financeira. Portanto,
somente se admite a alteração das cláusulas regulamentares ou de
serviços, conforme lição de Hely Lopes Meirelles:
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“a doutrina é uniforme no admitir que o poder de alteração e
rescisão unilateral do contrato é inerente à Administração e
pode ser exercido mesmo que nenhuma cláusula expressa o
consigne. Mas a alteração só pode atingir as denominadas
cláusulas regulamentares ou de serviço, isto é, aquelas
que dispõe sobre o objeto do contrato e o modo de sua
execução”.
Gabarito: Errado.
72. (PROMOTOR DE JUSTIÇA – MPE/TO – CESPE/2012) O
regime jurídico dos contratos previsto na Lei n.º 8.666/1993
confere à administração pública prerrogativas que incluem a
exigência do cumprimento do contrato, sem alteração das
condições inicialmente pactuadas, independentemente da
ocorrência de álea econômica ou administrativa.
Comentário:
Em regra, nos contratos aplica-se o primado da pacta
sunt servanda, ou seja, os contratos devem ser cumpridos no formato
em que foram estabelecidos.
No entanto, admite a Lei, em seu art. 65, inc. II, alínea
“d”, a aplicação da regra rebus sic stantibus, a qual estabelece que as
partes devem restabelecer o equilíbrio contratual, em casos
excepcionais, tal como no caso de ocorrência de álea econômica
extraordinária e extracontratual.
Nesse sentido, dispõe o artigo que os contratos
administrativos poderão ser alterados, de comum acordo, para
restabelecer a relação que as partes pactuaram inicialmente entre os
encargos do contratado e a retribuição da administração para a justa
remuneração da obra, serviço ou fornecimento, objetivando a
manutenção do equilíbrio econômico-financeiro inicial do contrato, na
hipótese de sobrevirem fatos imprevisíveis, ou previsíveis porém de
consequências incalculáveis, retardadores ou impeditivos da execução
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do ajustado, ou, ainda, em caso de força maior, caso fortuito ou fato do
príncipe, configurando álea econômica extraordinária e extracontratual.
Gabarito: Errado.
73. (ANALISTA JUDICIÁRIO – ADMINISTRAÇÃO – TJ/ES –
CESPE/2011) Ao contratar com a administração pública o
empresário corre um risco, denominado álea contratual, que
pode ser classificada em ordinária ou extraordinária.
Comentário:
De fato, no âmbito dos contratos administrativos há dois
tipos de áleas (riscos): a ordinária e a extraordinária.
A álea ordinária é a que deve ser suportada pela
contratada por se tratar de risco previsto. Sua ocorrência é motivo de
reajuste no período adequado do contrato, geralmente na prorrogação.
A álea extraordinária é aquela que não estava prevista
inicialmente ou que suas consequências não poderiam ser
dimensionadas. Neste caso, é motivo de reequilíbrio do ajuste
(alteração acordada) ou de rescisão (acordada), por ser risco imprevisto
ou se previsto de consequências incalculáveis.
Gabarito: Certo.
74. (PROCURADOR MUNICIPAL – PGM/RR – CESPE/2010)
Aplica-se a teoria da imprevisão quando, nos contratos
administrativos, a administração pode rever as cláusulas
financeiras, para permitir sua continuidade, caso seja
conveniente para o interesse público.
Comentário:
A teoria da imprevisão dá ensejo à alteração do contrato
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por acordo entre as partes. Assim, somente quando for conveniente
para o interesse público na continuidade do ajuste é que a
Administração poderá rever as cláusulas financeiras.
Gabarito: Certo.
75. (ANALISTA DE CORREIOS – CORREIOS – CESPE/2011)
Celebrado o contrato com a administração pública, a execução
desse contrato deve ser acompanhada e fiscalizada por um
representante da administração especialmente designado para
tal fim, admitida a contratação de terceiros para assistir ou
subsidiar o trabalho.
Comentário:
De fato, a execução do contrato deverá ser acompanhada
e fiscalizada por um representante da Administração especialmente
designado, permitida a contratação de terceiros para assisti-lo e
subsidiá-lo de informações pertinentes a essa atribuição, conforme
estabelece o art. 67 da Lei nº 8.666/93.
Art. 67. A execução do contrato deverá ser acompanhada e
fiscalizada por um representante da Administração
especialmente designado, permitida a contratação de terceiros
para assisti-lo e subsidiá-lo de informações pertinentes a essa
atribuição.
Gabarito: Certo.
76. (ANALISTA JUDICIÁRIO – ADMINISTRATIVA – STM –
CESPE/2011) A execução do contrato deve ser acompanhada e
fiscalizada por um representante da administração pública
especialmente designado ou mesmo por terceiros contratados
especialmente para este fim em casos de alta complexidade
técnica.
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Comentário:
De acordo com o art. 67 da Lei nº 8.666/93, o terceiro
somente poderá ser contratado para assistir ou subsidiar o trabalho do
representante da Administração incumbida da fiscalização do contrato.
Gabarito: Errado.
77. (ANALISTA JUDICIÁRIO – ADMINISTRATIVA – STM –
CESPE/2011) Quando o objeto do contrato interessar a mais de
uma entidade pública, caberá a todas as entidades envolvidas,
solidariamente, responder pela sua boa execução e fiscalização.
Comentário:
De acordo com o art. 112 da Lei nº 8.666/93, quando o
objeto do contrato interessar a mais de uma entidade pública, caberá
ao órgão contratante, perante a entidade interessada, responder pela
sua boa execução, fiscalização e pagamento.
Gabarito: Errado.
78. (JUIZ – TJ/CE – CESPE/2012) O contratado pela
administração pública é responsável pelos encargos
trabalhistas, previdenciários, fiscais e comerciais resultantes da
execução do contrato, e, em caso de inadimplência, a
responsabilidade pelo pagamento dos encargos e consequente
regularização é transferida à contratante.
Comentário:
Nos termos do art. 71 da Lei de Licitações e Contratos, o
contratado é responsável pelos encargos trabalhistas, previdenciários,
fiscais e comerciais resultantes da execução do contrato. Assim,
eventual inadimplência do contratado, com referência a tais encargos
trabalhistas, fiscais e comerciais não transfere a responsabilidade à
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Administração Pública.
Gabarito: Errado.
79. (ANALISTA JUDICIÁRIO – ADMINISTRATIVA – STM –
CESPE/2011) A inadimplência do contratado, em relação aos
encargos trabalhistas, fiscais e comerciais, não transfere à
administração pública a responsabilidade por seu pagamento,
nem onera o objeto do contrato ou mesmo restringe a
regularização e o uso das obras e edificações, inclusive perante
o registro de imóveis.
Comentário:
De acordo com o §1º do art. 71 da Lei nº 8.666/93, a
inadimplência do contratado, com referência aos encargos trabalhistas,
fiscais e comerciais não transfere à Administração Pública a
responsabilidade por seu pagamento, nem poderá onerar o objeto do
contrato ou restringir a regularização e o uso das obras e edificações,
inclusive perante o Registro de Imóveis.
Ressalva-se o entendimento do TST, objeto da Súmula
331, no sentido de que a Administração responde subsidiariamente
pelos encargos trabalhistas quando culposamente não realizou a
fiscalização do contrato.
Gabarito: Certo.
80. (ANALISTA – SERPRO – CESPE/2013) No que concerne à
execução dos contratos administrativos, a administração pública
responde solidariamente com o contratado pelo inadimplemento
dos encargos previdenciários.
Comentário:
A Administração Pública responderá solidariamente com o
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contratado pelos encargos previdenciários resultantes da execução do
contrato, nos termos do art. 31 da Lei nº 8.212, assim expresso:
Art. 31. A empresa contratante de serviços executados
mediante cessão de mão de obra, inclusive em regime de
trabalho temporário, deverá reter 11% (onze por cento)
do valor bruto da nota fiscal ou fatura de prestação de
serviços e recolher, em nome da empresa cedente da mão
de obra, a importância retida até o dia 20 (vinte) do mês
subsequente ao da emissão da respectiva nota fiscal ou
fatura, ou até o dia útil imediatamente anterior se não
houver expediente bancário naquele dia, observado o
disposto no § 5º do art. 33 desta Lei.
Gabarito: Certo.
81. (ANALISTA JUDICIÁRIO – ADMINISTRATIVA – STM –
CESPE/2011) No caso de obras e serviços, após executado o
contrato, o objeto só pode ser recebido por comissão designada
pela autoridade competente para tal fim.
Comentário:
No caso de obras e serviços, conforme prevê o art. 73 da
Lei de Licitações e Contratos, uma vez executado o contrato, o seu
objeto será recebido:
a) provisoriamente, pelo responsável por seu
acompanhamento e fiscalização, mediante termo
circunstanciado, assinado pelas partes em até 15
(quinze) dias da comunicação escrita do contratado;
b) definitivamente, por servidor ou comissão
designada pela autoridade competente, mediante
termo circunstanciado, assinado pelas partes, após o
decurso do prazo de observação, ou vistoria que
comprove a adequação do objeto aos termos contratuais,
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observado o disposto no art. 69 desta Lei;
Gabarito: Errado.
82. (ANALISTA – CÂMARA – CESPE/2012) Em se tratando de
compras ou de locação de equipamentos, executado o contrato
administrativo, seu objeto deve ser recebido, provisoriamente,
por servidor ou comissão designada por autoridade competente,
mediante termo circunstanciado, assinado pelas partes, após o
decurso do prazo de observação ou vistoria que comprove a
adequação do objeto aos termos contratuais.
Comentário:
De acordo com o art. 73, inc. II, da Lei Licitações,
executado o contrato, caso o objeto seja compras ou de locação de
equipamentos, será recebido:
a) provisoriamente, para efeito de posterior
verificação da conformidade do material com a
especificação;
b) definitivamente, após a verificação da qualidade e
quantidade do material e consequente aceitação.
Nestes casos, não será por comissão, prevista para
recebimento no caso de obras e serviços.
Gabarito: Errado.
83. (DEFENSOR PÚBLICO – DPE/AC – CESPE/2012) A
administração pública goza da prerrogativa de, unilateralmente
e sem motivação, rescindir contratos administrativos.
Comentário:
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A Administração goza da prerrogativa de unilateralmente
rescindir os contratos administrativos, porém deve ser sempre
devidamente justificado.
Art. 79.
§ 1º A rescisão administrativa ou amigável deverá ser
precedida de autorização escrita e fundamentada da
autoridade competente.
Gabarito: Errado.
84. (ANALISTA DE SANEAMENTO – EMBASA – CESPE/2010) A
administração pode modificar unilateralmente os contratos
administrativos para adequá-los às finalidades de interesse
público, desde que mantido o equilíbrio econômico-financeiro
original dos contratos. No entanto, não pode rescindi-los
unilateralmente em razão de superveniente declaração de
inidoneidade do contratado para licitar e contratar com a
administração.
Comentário:
Dispõe o art. 78, incs. I, da Lei nº 8.666/93, que o não
cumprimento de cláusulas contratuais, permite que a Administração
rescinda unilateralmente o contrato firmado.
Com efeito, dentre as cláusulas contratuais há a exigência
de que contratada mantenha durante toda a execução do ajuste as
condições que permitiram a sua contratação.
Gabarito: Errado.
85. (ANALISTA – CÂMARA – CESPE/2012) A rescisão do
contrato firmado com a administração pública pode ser
determinada por ato unilateral e escrito da administração, na
hipótese de ocorrência de caso fortuito ou de força maior,
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regularmente comprovada, impeditiva da execução contratual.
Comentário:
De fato, nos termos do art. 78, inc. XVII, da Lei nº
8.666/93, é hipótese de rescisão unilateral pela Administração a
ocorrência de caso fortuito ou de força maior, regularmente
comprovada, impeditiva da execução do contrato.
Gabarito: Certo.
86. (DELEGADO DE POLÍCIA – PC/ES – CESPE/2011) De acordo
com a legislação de regência, é possível a rescisão unilateral do
contrato pela administração pública por motivo de interesse
público, hipótese em que o contratado tem direito ao
ressarcimento dos prejuízos, à devolução da garantia, aos
pagamentos atrasados e ao pagamento do custo da
desmobilização.
Comentário:
Nos termos do art. 78, inc. XII, da Lei nº 8.666/93,
admite-se a rescisão do contrato por razões de interesse público, de
alta relevância e amplo conhecimento, justificadas e determinadas pela
máxima autoridade da esfera administrativa a que está subordinado o
contratante e exaradas no processo administrativo a que se refere o
contrato.
Porém, nesse caso, aplica-se o disposto no art. 79, §2º
que assim determina:
§ 2º Quando a rescisão ocorrer com base nos incisos XII
a XVII do artigo anterior, sem que haja culpa do
contratado, será este ressarcido dos prejuízos
regularmente comprovados que houver sofrido, tendo
ainda direito a:
I - devolução de garantia;
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II - pagamentos devidos pela execução do contrato até a
data da rescisão;
III - pagamento do custo da desmobilização.
Gabarito: Certo.
87. (JUIZ – TJ/BA – CESPE/2012) Caso a administração
constate, no cumprimento do contrato, lentidão que
impossibilite a conclusão da obra ou prestação nos prazos
estipulados, o contrato poderá ser rescindido unilateralmente.
Comentário:
Nos termos do art. 78, inc. III, a lentidão do seu
cumprimento, levando a Administração a comprovar a impossibilidade
da conclusão da obra, do serviço ou do fornecimento, nos prazos
estipulados é motivo para a rescisão unilateral do contrato.
Gabarito: Certo.
88. (JUIZ – TJ/BA – CESPE/2012) A instauração de insolvência
civil do contratado não serve de motivo para a administração
rescindir o contrato.
Comentário:
Nos termos do art. 78, inc. IX, a decretação de falência
ou a instauração de insolvência civil é motivo para a rescisão unilateral
do contrato.
Gabarito: Errado.
89. (JUIZ – TJ/BA – CESPE/2012) A subcontratação total ou
parcial do objeto contratado não admitida no edital ou no
contrato não autoriza a rescisão unilateral do contrato, desde
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que este seja cumprido de acordo com o prazo estipulado.
Comentário:
De acordo com o art. 78, inc. VI, a Administração pode
rescindir unilateralmente o contrato administrativo no caso de
subcontratação total ou parcial do seu objeto, a associação do
contratado com outrem, a cessão ou transferência, total ou parcial, bem
como a fusão, cisão ou incorporação, não admitidas no edital e no
contrato.
Gabarito: Errado.
90. (JUIZ – TJ/BA – CESPE/2012) Caso haja rescisão unilateral
do contrato pela administração, em razão de cumprimento
irregular de prazos, especificações ou projetos, a administração
deverá devolver a garantia prestada pelo contratado, arcando
com os custos de desmobilização.
Comentário:
No caso de rescisão por força do art. 78, inc. II, da Lei nº
8.666/93, ocorreu o inadimplemento contratual e, por isso, a
Administração não arcará com custos de desmobilização, tampouco
devolverá a garantia, que servirá para minorar eventuais prejuízos ou
compensar penalidades pecuniárias aplicadas.
Gabarito: Errado.
91. (ANALISTA TÉCNICO – ADMINISTRATIVO – MS –
CESPE/2010) A regra de não aplicação da exceptio non
adimpleti contractus, em sede de contrato administrativo, é
absoluta, não se permitindo sua incidência, mesmo na hipótese
de atraso no pagamento, pela administração pública, por mais
de noventa dias.
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Comentário:
Com efeito, como observamos, a exceção do contrato não
cumprido poderá ser invocado pelo contrato, desde que haja atraso
superior a 90 dias no pagamento, de acordo com o art. 78, inc. XV, da
Lei nº 8.666/93, que assim dispõe:
XV – o atraso superior a 90 (noventa) dias dos
pagamentos devidos pela Administração decorrentes de
obras, serviços ou fornecimento, ou parcelas destes, já
recebidos ou executados, salvo em caso de calamidade
pública, grave perturbação da ordem interna ou guerra,
assegurado ao contratado o direito de optar pela
suspensão do cumprimento de suas obrigações até que
seja normalizada a situação;
Gabarito: Errado.
92. (PROCURADOR – AGU – CESPE/2010) Se a empresa de
turismo X for contratada para fornecer passagens aéreas para
determinado órgão da União e, durante o prazo do contrato,
essa empresa alterar o seu objeto social, de forma a contemplar
também o transporte urbano de turistas e passageiros, mesmo
que não haja prejuízo para o cumprimento do contrato
administrativo já firmado com o órgão federal, a administração
pública poderá rescindir unilateralmente o contrato.
Comentário:
O art. 78, inc. XI, da Lei nº 8.666/93 traz outra hipótese
em se que permite a rescisão unilateral do contrato ao prevê a rescisão
no caso de alteração social ou a modificação da finalidade ou da
estrutura da empresa. Todavia, somente ocorrerá a rescisão se a
referida alteração prejudicar a execução do contrato.
Gabarito: Errado.
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93. (PROMOTOR DE JUSTIÇA – MPE/RR – CESPE/2012) De
acordo com o STJ, a rescisão de contrato administrativo por ato
unilateral da administração, com fundamento no interesse
público, impõe ao contratante a obrigação de indenizar o
contratado pelos prejuízos decorrentes do ato, entre os quais se
incluem os danos emergentes, mas não os lucros cessantes.
Comentário:
O entendimento do STJ é no sentido de que o dever de
indenizar inclui os danos emergentes e os lucros cessantes.
ADMINISTRATIVO. CONTRATO ADMINISTRATIVO.
RESCISÃO UNILATERAL. INDENIZAÇÃO POR LUCROS
CESSANTES. CABIMENTO.
1. Trata-se de ação ordinária de cobrança de danos
fundamentada em Decreto municipal n. 3553/92 e Ofício
n. 106/92, os quais revogaram, por interesse público,
todos os contratos de concessão e permissão de serviço
de transporte coletivo do Município de Rio Branco, dentre
eles o contrato realizado com o recorrente com o intuito
de redistribuir as linhas de transporte.
2. A sentença de primeiro grau julgou improcedente a
ação intentada e, em grau de apelação, o Tribunal local a
manteve ao fundamento de que a redistribuição das linhas
baseou-se no interesse público, acrescentando que a
pretendida indenização representaria pesado ônus a uma
situação ocorrida dentro de estrita legalidade.
3. No entanto, o pedido de indenização por rescisão de
contrato administrativo unilateral é cabível na espécie.
4. Esta Corte Superior já se pronunciou no sentido
de que a rescisão do contrato administrativo por ato
unilateral da Administração Pública, sob justificativa
de interesse público, impõe ao contratante a
obrigação de indenizar o contratado pelos prejuízos
daí decorrentes, como tais considerados não apenas
os danos emergentes, mas também os lucros
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cessantes. Precedentes.
5. É que, sob a perspectiva do Direito Administrativo
Consensual, os particulares que travam contratos com a
Administração Pública devem ser vistos como parceiros,
devendo o princípio da boa-fé objetiva (e seus corolários
relativos à tutela da legítima expectativa) reger as
relações entre os contratantes público e privado.sobre? 6.
Recurso especial provido.
(REsp 1240057/AC, Rel. Ministro MAURO CAMPBELL
MARQUES, SEGUNDA TURMA, julgado em 28/06/2011,
DJe 21/09/2011)
Gabarito: Errado.
94. (ANALISTA PROCESSUAL – TJ/RR – CESPE/2012) Na
hipótese de atraso injustificado do contrato administrativo
provocado pelo contratado, é cabível a rescisão unilateral pela
administração, sem que se imponha a esta o dever de ressarcir o
contratado.
Comentário:
De fato, quando ocorre atraso injustificado por parte do
contratado, pode a Administração rescindir o contrato unilateralmente,
sem qualquer ressarcimento ao contratado, conforme art. 78, inc. IV, da
Lei nº 8.666/93.
Gabarito: Certo.
95. (ANALISTA AMBIENTAL I – MMA – CESPE/2011) Se a parte
contratada atrasa injustificadamente o início do serviço, mesmo
assim a administração pública precisará de autorização judicial
para rescindir unilateralmente o contrato administrativo.
Comentário:
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Prevê o art. 79, inc. I, da Lei nº 8.666/93 que a rescisão
do contrato poderá ser determinada por ato unilateral e escrito da
Administração, nos casos enumerados nos incisos I a XII e XVII do
artigo 78.
Assim, é caso de rescisão unilateral a hipótese prevista no
art. 78, inc. IV, que assim dispõe:
Art. 78. Constituem motivo para rescisão do contrato:
[...]
IV - o atraso injustificado no início da obra, serviço ou
fornecimento;
Gabarito: Errado.
96. (ANALISTA – CÂMARA – CESPE/2012) A administração
pública, ao suprimir parte do objeto de um contrato, provocou
modificações no valor inicial contratual. Nessa situação, o
contrato poderá ser rescindido mediante requerimento da
empresa contratada.
Comentário:
Somente se permitiria o requerimento para rescisão do
contratual, caso a supressão fosse superior ao permitido legalmente,
conforme estabelece o art. 78, inc. XIII, da Lei nº 8.666/93.
Art. 78. Constituem motivo para rescisão do contrato:
XIII - a supressão, por parte da Administração, de obras,
serviços ou compras, acarretando modificação do valor
inicial do contrato além do limite permitido no § 1º do art.
65 desta Lei;
Gabarito: Errado.
97. (DEFENSOR PÚBLICO – DPE/AC – CESPE/2012) Se a
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inexecução do contrato decorrer de culpa da administração,
poderá o contratado rescindi-lo, recebendo apenas as parcelas
devidas até a data da rescisão.
Comentário:
Caso a inexecução se dê por culpa da Administração, o
contratado poderá pleitear a rescisão amigável (administrativa) ou
ainda judicialmente.
Em tais casos, não havendo culpa da contratada, aplica-
se o disposto no §2º do art. 79, que assim dispõe:
§ 2º Quando a rescisão ocorrer com base nos incisos XII
a XVII do artigo anterior, sem que haja culpa do
contratado, será este ressarcido dos prejuízos
regularmente comprovados que houver sofrido, tendo
ainda direito a:
I - devolução de garantia;
II - pagamentos devidos pela execução do contrato até a
data da rescisão;
III - pagamento do custo da desmobilização.
Gabarito: Errado.
98. (OFICIAL DE JUSTIÇA – TJDFT – CESPE/2013) Segundo a
Lei n.º 8.666/1993, a rescisão dos contratos administrativos
pode ser judicial, amigável ou determinada por ato unilateral da
administração, não sendo cabível a rescisão unilateral apenas no
caso de o inadimplemento contratual ser da administração
pública, ou seja, nas hipóteses de rescisão decorrente de culpa
da administração.
Comentário:
De fato, caso a inexecução se dê por culpa da
Administração, não é possível a rescisão unilateral. Em tal hipótese o
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contratado poderá pleitear a rescisão amigável (administrativa) ou
ainda judicialmente, aplicando-se o disposto no §2º do art. 79, que
assim dispõe:
§ 2º Quando a rescisão ocorrer com base nos incisos XII
a XVII do artigo anterior, sem que haja culpa do
contratado, será este ressarcido dos prejuízos
regularmente comprovados que houver sofrido, tendo
ainda direito a:
I - devolução de garantia;
II - pagamentos devidos pela execução do contrato até a
data da rescisão;
III - pagamento do custo da desmobilização.
Gabarito: Certo.
99. (ANALISTA JUDICIÁRIO – JUDICIÁRIA – TJ/AL –
CESPE/2012) Em caso de rescisão do contrato administrativo
por interesse público, não havendo culpa do contratado, a
administração deve ressarci-lo dos prejuízos comprovados,
devolver a garantia, pagar as prestações devidas até a data da
rescisão e, ainda, o custo da desmobilização.
Comentário:
De acordo com o §2º do art. 79, quando a rescisão do
contrato não decorrer de culpa da contratada, deverá a Administração
ressarcir os prejuízos regulamente comprovados, devolver a garantia,
realizar o pagamento do que fora executado até a data da rescisão e
efetuar o pagamento dos custos da desmobilização.
Gabarito: Certo.
100. (ANALISTA JUDICIÁRIO – JUDICIÁRIA – TJ/AL –
CESPE/2012) Quando a administração não entrega o local da
obra, não providencia as desapropriações necessárias ou não
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expede a tempo as competentes ordens de serviço, impedindo
os trabalhos do contratado, fica caracterizado fato do príncipe,
que pode justificar a rescisão do contrato por culpa do poder
público.
Comentário:
Quando a Administração não entrega o local da obra ou
providencia outro ato que era de sua obrigação, que retarda ou impede
o início da execução do contrato, ocorre o chamado fato da
administração, que justifica a rescisão do contrato amigavelmente.
Gabarito: Errado.
101. (PROMOTOR DE JUSTIÇA – MPE/RR – CESPE/2012) A
rescisão amigável ou administrativa mediante acordo entre as
partes não é cabível nas hipóteses configuradoras dos chamados
fatos da administração.
Comentário:
É permitida a rescisão amigável nos casos de teoria da
imprevisão, força maior, caso fortuito, fato do príncipe, ou ainda por
fato da Administração.
Gabarito: Errado.
102. (TÉCNICO CIENTÍFICO – DIREITO – BANCO DA AMAZÔNIA
– CESPE/2012) A inexecução culposa de contrato administrativo
resulta de ação ou omissão da parte, decorrente da negligência,
imperícia ou imprudência.
Comentário:
De fato, a inexecução culposa de contrato administrativo
resulta de ação ou omissão da parte, decorrente da negligência,
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imperícia ou imprudência.
Gabarito: Errado.
103. (ANALISTA – EBC – CESPE/2011) A EBC, que havia
celebrado convênio com entidade privada sem fins lucrativos,
para capacitação de jovens em situação de risco social, com
treinamento especializado e necessário à formação de técnicos
nas atividades de radiodifusão, comunicação e serviços conexos,
constatou o reiterado descumprimento por parte da referida
entidade na consecução do objeto do convênio. Nesse caso,
aplica-se ao vínculo jurídico existente nos convênios a mesma
rigidez inerente às relações contratuais, vedada a possibilidade
de denúncia unilateral, e, ocorrendo a retirada do pacto, haverá
o dever de indenizar, independentemente dos prejuízos que essa
atitude causar ao outro convenente, além das sanções
estabelecidas no próprio instrumento de colaboração.
Comentário:
Os convênios são hipóteses de ajustes firmados entre a
própria Administração. Assim, nestes casos, conforme estabelece o art.
116 da Lei nº 8.666/93, aplicam-se as disposições da Lei de Contratos,
no que couber, aos convênios, acordos, ajustes e outros instrumentos
congêneres celebrados por órgãos e entidades da Administração.
Gabarito: Errado.
104. (ANALISTA – CÂMARA – CESPE/2012) A celebração de
convênio, acordo ou ajuste pelos órgãos ou entidades da
administração pública independe de prévia aprovação de plano
de trabalho da organização interessada, cujas informações, tais
como fases de execução, plano de aplicação dos recursos
financeiros e cronograma de desembolso, podem ser prestadas
ao longo da realização do trabalho.
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Comentário:
Com efeito, de acordo com o art. 116, §1º, da Lei nº
8.666/93, a celebração de convênio, acordo ou ajuste pelos órgãos ou
entidades da Administração Pública depende de prévia aprovação de
competente plano de trabalho proposto pela organização interessada, o
qual deverá conter, no mínimo, as seguintes informações:
I - identificação do objeto a ser executado;
II - metas a serem atingidas;
III - etapas ou fases de execução;
IV - plano de aplicação dos recursos financeiros;
V - cronograma de desembolso;
VI - previsão de início e fim da execução do objeto, bem
assim da conclusão das etapas ou fases programadas;
VII - se o ajuste compreender obra ou serviço de
engenharia, comprovação de que os recursos próprios
para complementar a execução do objeto estão
devidamente assegurados, salvo se o custo total do
empreendimento recair sobre a entidade ou órgão
descentralizador.
Gabarito: Certo.
105. (JUIZ – TJ/CE – CESPE/2012) Diversamente dos contratos
administrativos, os convênios administrativos não se submetem
à obrigatoriedade de licitação.
Comentário:
De fato, em regra, os convênios administrativos não se
submetem à obrigatoriedade de licitação.
Nesse sentido, explica a Profa. Di Pietro que “enquanto os
contratos abrangidos pela Lei nº 8.666 são necessariamente precedidos
de licitação - com as ressalvas legais - no convênio não se cogita de
licitação, pois não há viabilidade de competição quando se trata
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de mútua colaboração, sob variadas formas, como repasse de verbas,
uso de equipamentos, de recursos humanos, de imóveis, de ‘Know-
how’. Não se cogita de preços ou de remuneração que admita
competição”.
Gabarito: Certo.
106. (PROMOTOR DE JUSTIÇA – MPE/TO – CESPE/2012) Devido
à obrigatoriedade de observância da exigência constitucional de
concurso público, os consórcios e convênios estabelecidos entre
os entes da Federação não podem contemplar a cessão de
servidor.
Comentário:
Tanto nos convênios (a exemplo dos convênios firmados
com as entidades de apoio) quanto nos consórcios públicos é possível a
cessão de servidor público.
Gabarito: Errado.
107. (ANALISTA JUDICIÁRIO – JUDICIÁRIA – TJ/AL –
CESPE/2012) Convênios, contratos e consórcios públicos são
acordos de vontades e, por isso, não possuem personalidade
jurídica própria.
Comentário:
Os consórcios públicos podem ser revestidos de
personalidade jurídica própria.
Gabarito: Errado.
108. (ANALISTA PROCESSUAL – TJ/RO – CESPE/2012)
Tratando-se de contratos administrativos, pode a administração
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pública aplicar sanções administrativas motivadas pela
inexecução parcial do ajuste.
Comentário:
A inexecução total ou parcial do contrato permite à
Administração, garantida a prévia defesa, aplicar ao contratado as
penalidades previstas na lei, conforme dispõe o seguinte:
Art. 87. Pela inexecução total ou parcial do contrato a
Administração poderá, garantida a prévia defesa, aplicar
ao contratado as seguintes sanções:
I - advertência;
II - multa, na forma prevista no instrumento convocatório
ou no contrato;
III - suspensão temporária de participação em licitação e
impedimento de contratar com a Administração, por prazo
não superior a 2 (dois) anos;
IV - declaração de inidoneidade para licitar ou contratar
com a Administração Pública enquanto perdurarem os
motivos determinantes da punição ou até que seja
promovida a reabilitação perante a própria autoridade que
aplicou a penalidade, que será concedida sempre que o
contratado ressarcir a Administração pelos prejuízos
resultantes e após decorrido o prazo da sanção aplicada
com base no inciso anterior.
Gabarito: Certo.
109. (ANALISTA DE CORREIOS – CORREIOS – CESPE/2011)
Segundo o grau de reprovabilidade da conduta do contratado,
serão aplicadas as penalidades de advertência, multa e
suspensão temporária de participação em licitação, previstas
para o inadimplemento de contratos administrativos.
Comentário:
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De fato, na aplicação de penalidades deve ser verificado o
grau de reprovabilidade da conduta do contratado e, conforme o grau
aplica-se a penalidade mais leve ou vai-se graduando.
Gabarito: Certo.
110. (ANALISTA JUDICIÁRIO – ADMINISTRATIVA – STM –
CESPE/2011) A aplicação de multa impede a administração
pública de rescindir o contrato e de impor penas de advertência,
suspensão temporária ou declaração de inidoneidade.
Comentário:
Nos termos do § 2º do art. 87, As sanções previstas nos
incisos I (advertência), III (suspensão temporária) e IV (declaração de
inidoneidade) poderão ser aplicadas juntamente com a do inciso II
(multa), facultada a defesa prévia do interessado, no respectivo
processo, no prazo de 5 (cinco) dias úteis.
Gabarito: Errado.
111. (ANALISTA JUDICIÁRIO – EXECUÇÃO DE MANDADOS – STM
– CESPE/2011) Como os contratos administrativos são
comutativos, ou seja, pressupõem equivalência entre as
obrigações previamente ajustadas e conhecidas, a nulidade do
procedimento licitatório não necessariamente induz à anulação
do contrato, se este já tiver sido celebrado.
Comentário:
De acordo com o art. 49 da Lei nº 8.666/93, a autoridade
competente para a aprovação do procedimento somente poderá revogar
a licitação por razões de interesse público decorrente de fato
superveniente devidamente comprovado, pertinente e suficiente para
justificar tal conduta, devendo anulá-la por ilegalidade, de ofício ou por
provocação de terceiros, mediante parecer escrito e devidamente
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fundamentado.
Devemos observar que a anulação do procedimento
licitatório por motivo de ilegalidade não gera obrigação de indenizar,
bem como induz à nulidade do contrato, ressalvado, num caso e noutro,
o disposto no parágrafo único do art. 59 desta Lei, que assim dispõe:
Art. 59. A declaração de nulidade do contrato
administrativo opera retroativamente impedindo os efeitos
jurídicos que ele, ordinariamente, deveria produzir, além
de desconstituir os já produzidos.
Parágrafo único. A nulidade não exonera a
Administração do dever de indenizar o contratado
pelo que este houver executado até a data em que
ela for declarada e por outros prejuízos
regularmente comprovados, contanto que não lhe
seja imputável, promovendo-se a responsabilidade
de quem lhe deu causa.
Gabarito: Errado.
112. (PROCURADOR – TCDF – CESPE/2013) No contrato
administrativo, é vedada a existência de cláusula
compromissória que institua o juízo arbitral para dirimir
conflitos relativos a direitos patrimoniais disponíveis
pertencentes a sociedade de economia mista.
Comentário:
Tanto a doutrina como a jurisprudência (STF/STJ) já
sinalizaram no sentido de que não existe óbice legal na estipulação da
arbitragem pelo poder público, notadamente pelas sociedades de
economia mista, admitindo como válidas as cláusulas compromissórias
previstas em editais convocatórios de licitação e contratos.
Gabarito: Errado.
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113. (TÉCNICO DE CONTROLE EXTERNO – TCU – CESPE/2012)
Aplica-se ao contrato administrativo a teoria das nulidades,
segundo sua configuração tradicional do direito privado. Assim,
a declaração de nulidade do contrato administrativo opera
retroativamente, impedindo os efeitos jurídicos que ele deveria
produzir e desconstituindo os já produzidos, o que isenta
inteiramente a administração pública do dever de indenizar o
contratado.
Comentário:
De acordo com o art. 59, a declaração de nulidade do
contrato administrativo opera retroativamente (ex tunc) impedindo os
efeitos jurídicos que ele, ordinariamente, deveria produzir, além de
desconstituir os já produzidos.
Contudo, a nulidade não exonera a Administração do
dever de indenizar o contratado pelo que este houver executado até a
data em que ela for declarada e por outros prejuízos regularmente
comprovados, contanto que não lhe seja imputável, promovendo-se a
responsabilidade de quem lhe deu causa.
Gabarito: Errado.
114. (ANALISTA JUDICIÁRIO – ADMINISTRAÇÃO – TJ/RO –
CESPE/2012) A declaração de nulidade do contrato
administrativo exonera a administração do dever de indenizar o
contratado.
Comentário:
Nos termos do parágrafo único do art. 59, a nulidade não
exonera a Administração do dever de indenizar o contratado pelo que
este houver executado até a data em que ela for declarada e por outros
prejuízos regularmente comprovados, contanto que não lhe seja
imputável, promovendo-se a responsabilidade de quem lhe deu causa.
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Gabarito: Errado.
115. (ANALISTA JUDICIÁRIO – JUDICIÁRIA – TJ/AL –
CESPE/2012) A regra que prevê que a anulação de um contrato
administrativo exonera a administração pública dos pagamentos
pela parte do contrato já executada visa desestimular fraudes e,
ainda, prestigiar o princípio geral do direito de que a ninguém é
dado beneficiar-se da própria torpeza.
Comentário:
Eventual anulação do contrato não exonera a
Administração do dever de indenizar o contratado pelo que este houver
executado até a data em que ela for declarada e por outros prejuízos
regularmente comprovados, contanto que não lhe seja imputável,
promovendo-se a responsabilidade de quem lhe deu causa (art. 59,
parágrafo único, Lei nº 8.666/93).
Gabarito: Errado.
116. (PROMOTOR – MPE/RR – CESPE/2013) Nas licitações
públicas, a comprovação de regularidade fiscal das
microempresas e empresas de pequeno porte somente será
exigida para efeito de assinatura do contrato.
Comentário:
De acordo com o art. 42 da LC nº 123/06, nas licitações
públicas, a comprovação de regularidade fiscal das microempresas e
empresas de pequeno porte somente será exigida para efeito de
assinatura do contrato.
Gabarito: Certo.
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117. (PROMOTOR – MPE/RR – CESPE/2013) O Regime
Diferenciado de Contratações Públicas (RDC), originariamente
criado pela lei 12462/2011 para as licitações e contratos
necessários à realização de eventos como a Copa das
Confederações (2013), a Copa do Mundo de Futebol (2014),
Jogos Olímpicos e Paraolímpicos de 2016, hoje é também
aplicável às licitações e contratos necessários à realização de
obras e serviços de engenharia no âmbito do Sistema Único de
Saúde (SUS) e no âmbito dos sistemas públicos de ensino.
Comentário:
De fato, a Lei nº 12.745/2012 incluiu no rol das
contratações do RDC (Lei nº 12.462/2011) as obras e serviços de
engenharia no âmbito do Sistema Único de Saúde – SUS e no sistemas
públicos de ensino, conforme o seguinte:
Art. 1º É instituído o Regime Diferenciado de
Contratações Públicas (RDC), aplicável exclusivamente às
licitações e contratos necessários à realização:
I - dos Jogos Olímpicos e Paraolímpicos de 2016, constantes da
Carteira de Projetos Olímpicos a ser definida pela Autoridade
Pública Olímpica (APO); e
II - da Copa das Confederações da Federação Internacional de
Futebol Associação - Fifa 2013 e da Copa do Mundo Fifa 2014,
definidos pelo Grupo Executivo - Gecopa 2014 do Comitê Gestor
instituído para definir, aprovar e supervisionar as ações
previstas no Plano Estratégico das Ações do Governo Brasileiro
para a realização da Copa do Mundo Fifa 2014 - CGCOPA 2014,
restringindo-se, no caso de obras públicas, às constantes da
matriz de responsabilidades celebrada entre a União, Estados,
Distrito Federal e Municípios;
III - de obras de infraestrutura e de contratação de serviços
para os aeroportos das capitais dos Estados da Federação
distantes até 350 km (trezentos e cinquenta quilômetros) das
cidades sedes dos mundiais referidos nos incisos I e II.
IV - das ações integrantes do Programa de Aceleração do
Crescimento (PAC) (Incluído pela Lei nº 12.688, de 2012)
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V - das obras e serviços de engenharia no âmbito do
Sistema Único de Saúde - SUS. (Incluído pala Lei nº 12.745,
de 2012)
...
§ 3º Além das hipóteses previstas no caput, o RDC
também é aplicável às licitações e contratos necessários
à realização de obras e serviços de engenharia no âmbito
dos sistemas públicos de ensino.
Gabarito: Certo.
118. (JUIZ FEDERAL – TRF 5ª REGIÃO – CESPE/2013) O RDC é
aplicável exclusivamente a licitações e contratos necessários à
realização dos Jogos Olímpicos e Paraolímpicos de 2016; da
Copa das Confederações da Federação Internacional de Futebol
Associado (FIFA), em 2013, e da Copa do Mundo da FIFA Brasil
2014, especialmente para a contratação de obras de
infraestrutura e de serviços para os aeroportos das capitais dos
estados da Federação distantes até 300 km das cidades-sedes
desses eventos; das ações integrantes do Programa de
Aceleração do Crescimento; de obras e serviços de engenharia
no âmbito do Sistema Único de Saúde e no dos sistemas
públicos de ensino.
Comentário:
De acordo com o art. 1º e seu §3º, o RDC tem por objeto
as seguintes contratações:
Art. 1º É instituído o Regime Diferenciado de Contratações
Públicas (RDC), aplicável exclusivamente às licitações e
contratos necessários à realização:
I - dos Jogos Olímpicos e Paraolímpicos de 2016, constantes da
Carteira de Projetos Olímpicos a ser definida pela Autoridade
Pública Olímpica (APO); e
II - da Copa das Confederações da Federação Internacional de
Futebol Associação - Fifa 2013 e da Copa do Mundo Fifa 2014,
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definidos pelo Grupo Executivo - Gecopa 2014 do Comitê Gestor
instituído para definir, aprovar e supervisionar as ações
previstas no Plano Estratégico das Ações do Governo Brasileiro
para a realização da Copa do Mundo Fifa 2014 - CGCOPA 2014,
restringindo-se, no caso de obras públicas, às constantes da
matriz de responsabilidades celebrada entre a União, Estados,
Distrito Federal e Municípios;
III - de obras de infraestrutura e de contratação de
serviços para os aeroportos das capitais dos Estados da
Federação distantes até 350 km (trezentos e cinquenta
quilômetros) das cidades sedes dos mundiais referidos
nos incisos I e II.
IV - das ações integrantes do Programa de Aceleração do
Crescimento (PAC) (Incluído pela Lei nº 12.688, de 2012)
V - das obras e serviços de engenharia no âmbito do Sistema
Único de Saúde - SUS. (Incluído pala Lei nº 12.745, de 2012)
...
§ 3º Além das hipóteses previstas no caput, o RDC
também é aplicável às licitações e contratos necessários
à realização de obras e serviços de engenharia no âmbito
dos sistemas públicos de ensino.
Contudo, alcança as cidades localizadas até 350
(trezentos e cinquenta) quilômetros dos cidades sedes.
Gabarito: Errado.
119. (JUIZ FEDERAL – TRF 5ª REGIÃO – CESPE/2013) Nas
aquisições sob o RDC, o objeto da licitação deve ser definido de
forma clara e precisa no instrumento convocatório, vedadas
especificações de marcas e modelos, bem como outras
consideradas excessivas, irrelevantes ou desnecessárias.
Comentário:
De fato, nos termos do art. 5º, no RDC, o objeto da
licitação deverá ser definido de forma clara e precisa no instrumento
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convocatório, vedadas especificações excessivas, irrelevantes ou
desnecessárias.
Contudo, permite-se, quando se trata de licitação para
aquisição de bens, que a Administração indique marca ou modelo,
desde que formalmente justificado, conforme o seguinte:
Art. 7º No caso de licitação para aquisição de bens, a
administração pública poderá:
I - indicar marca ou modelo, desde que formalmente
justificado, nas seguintes hipóteses:
a) em decorrência da necessidade de padronização do objeto;
b) quando determinada marca ou modelo comercializado por
mais de um fornecedor for a única capaz de atender às
necessidades da entidade contratante; ou
c) quando a descrição do objeto a ser licitado puder ser melhor
compreendida pela identificação de determinada marca ou
modelo aptos a servir como referência, situação em que será
obrigatório o acréscimo da expressão “ou similar ou de melhor
qualidade”;
Gabarito: Errado.
120. (JUIZ FEDERAL – TRF 5ª REGIÃO – CESPE/2013) De acordo
com o disposto na lei que institui o RDC, nos casos em que o
objeto da contratação possa ser executado de forma
concorrente e simultânea por mais de um contratado ou em que
a múltipla execução seja conveniente para atender à
administração pública, esta poderá contratar mais de uma
empresa ou instituição para executar o mesmo serviço, desde
que tal procedimento não implique perda de economia de escala.
Comentário:
Estabelece o art. 11 da Lei nº 12.462/2011 que a
administração pública poderá, mediante justificativa expressa, contratar
mais de uma empresa ou instituição para executar o mesmo serviço,
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desde que não implique perda de economia de escala, quando: I - o
objeto da contratação puder ser executado de forma concorrente e
simultânea por mais de um contratado; ou II - a múltipla execução for
conveniente para atender à administração pública, excluindo-se, no
entanto, os serviços de engenharia (§2º).
Gabarito: Errado.
121. (TÉCNICO ADMINISTRATIVO – ANTAQ – CESPE/2009)
Convenente é o órgão responsável pela transferência dos
recursos financeiros ou pela descentralização dos créditos
orçamentários destinados à execução do objeto do convênio.
Comentário:
De acordo com o Decreto nº 6.170/2007, conforme artigo
1º, §1º, inc. VI, convenente é órgão ou entidade da administração
pública direta e indireta, de qualquer esfera de governo, bem como
entidade privada sem fins lucrativos, com o qual a administração federal
pactua a execução de programa, projeto/atividade ou evento mediante
a celebração de convênio.
Concedente é que é o órgão da administração pública
federal direta ou indireta, responsável pela transferência dos recursos
financeiros ou pela descentralização dos créditos orçamentários
destinados à execução do objeto do convênio (conforme inc. IV).
Gabarito: Errado.
122. (ANALISTA ADMINISTRATIVO – ANTAQ – CESPE/2009) O
convenente ou contratado deverá manter documentos
relacionados ao convênio e contrato de repasse pelo prazo de
cinco anos, contados da data em que foi aprovada a prestação
de contas.
Comentário:
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De acordo com o art. 2º, §3º, da Portaria Interministerial
nº 507/2011, o convenente deverá manter os documentos relacionados
ao convênio pelo prazo de 10 (dez) anos, contados da data em que foi
aprovada a prestação de contas.
Gabarito: Errado.
123. (TÉCNICO ADMINISTRATIVO – ANTAQ – CESPE/2009) O
termo aditivo é o instrumento que tem por objetivo a alteração
do objeto do convênio já celebrado.
Comentário:
Nos termos do art. 1º, §1º, inc. IX, do Decreto nº
6.170/2007, termo aditivo é o instrumento que tem por objetivo a
modificação do convênio já celebrado, vedando-se a alteração do objeto
aprovado.
Gabarito: Errado.
124. (ADVOGADO DA UNIÃO – AGU – CESPE/2009) Segundo as
normas aplicáveis às transferências de recursos da União, é
vedada a celebração de convênios e contratos de repasse entre
órgãos e entidades da administração pública federal, caso em
que deverá ser firmado termo de cooperação, definido como
instrumento administrativo por meio do qual a transferência dos
recursos financeiros se processa por intermédio de instituição
ou agente financeiro público federal, atuando como mandatário
da União.
Comentário:
De acordo com o art. 2º, inc. III, do Decreto, é vedada a
celebração de convênios e contratos de repasse entre órgãos e
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entidades da administração pública federal, caso em que deverá ser
observado o art. 1º, § 1º, inciso III, que assim dispõe:
Art. 1º Este Decreto regulamenta os convênios, contratos de
repasse e termos de cooperação celebrados pelos órgãos e
entidades da administração pública federal com órgãos ou
entidades públicas ou privadas sem fins lucrativos, para a
execução de programas, projetos e atividades de interesse
recíproco que envolvam a transferência de recursos oriundos do
Orçamento Fiscal e da Seguridade Social da União. (Redação
dada pelo Decreto nº 6.428, de 2008.)
§ 1º Para os efeitos deste Decreto, considera-se:
III - termo de cooperação - instrumento por meio do qual
é ajustada a transferência de crédito de órgão da
administração pública federal direta, autarquia, fundação
pública, ou empresa estatal dependente, para outro
órgão ou entidade federal da mesma natureza; (Redação
dada pelo Decreto nº 6.619, de 2008)
Gabarito: Errado.
125. (TÉCNICO ADMINISTRATIVO – ANTAQ – CESPE/2009) A
celebração de convênio com entidades privadas sem fins
lucrativos será obrigatoriamente precedida de chamamento
público.
Comentário:
De acordo com o art. 4º do Decreto, a celebração de
convênio ou contrato de repasse com entidades privadas sem fins
lucrativos será precedida de chamamento público a ser realizado pelo
órgão ou entidade concedente, visando à seleção de projetos ou
entidades que tornem mais eficaz o objeto do ajuste.
Contudo, o chamamento poderá ser dispensado em
situações excepcionais, devidamente justificada, conforme o seguinte:
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Art. 4º A celebração de convênio ou contrato de repasse
com entidades privadas sem fins lucrativos será
precedida de chamamento público a ser realizado pelo
órgão ou entidade concedente, visando à seleção de
projetos ou entidades que tornem mais eficaz o objeto do
ajuste. (Redação dada pelo Decreto nº 7.568, de 2011)
§ 1º Deverá ser dada publicidade ao chamamento público,
inclusive ao seu resultado, especialmente por intermédio da
divulgação na primeira página do sítio oficial do órgão ou
entidade concedente, bem como no Portal dos Convênios.
(Incluído pelo Decreto nº 7.568, de 2011)
§ 2º O Ministro de Estado ou o dirigente máximo da
entidade da administração pública federal poderá,
mediante decisão fundamentada, excepcionar a exigência
prevista no caput nas seguintes situações: (Incluído pelo
Decreto nº 7.568, de 2011)
I - nos casos de emergência ou calamidade pública, quando
caracterizada situação que demande a realização ou
manutenção de convênio ou contrato de repasse pelo prazo
máximo de cento e oitenta dias consecutivos e ininterruptos,
contados da ocorrência da emergência ou calamidade, vedada a
prorrogação da vigência do instrumento; (Incluído pelo Decreto
nº 7.568, de 2011)
II - para a realização de programas de proteção a pessoas
ameaçadas ou em situação que possa comprometer sua
segurança; ou (Incluído pelo Decreto nº 7.568, de 2011)
III - nos casos em que o projeto, atividade ou serviço objeto do
convênio ou contrato de repasse já seja realizado
adequadamente mediante parceria com a mesma entidade há
pelo menos cinco anos e cujas respectivas prestações de contas
tenham sido devidamente aprovadas. (Incluído pelo Decreto nº
7.568, de 2011)
Gabarito: Errado.
126. (ANALISTA DE PLANEJAMENTO – INPI – CESPE/2013) O
órgão da administração pública direta, autárquica ou
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fundacional, empresa pública ou sociedade de economia mista,
de qualquer esfera de governo, assim como a entidade privada
com a qual a administração federal celebra convênio, se sujeita,
quando da execução de despesas com os recursos transferidos,
às disposições da Lei n.º 8.666/1993, especialmente em relação
à licitação e ao contrato.
Comentário:
De fato, nos termos do art. 116 da Lei nº 8.666/93 e do
Decreto nº 6.170/2007, o órgão da administração pública direta,
autárquica ou fundacional, empresa pública ou sociedade de economia
mista, de qualquer esfera de governo, assim como a entidade privada
com a qual a administração federal celebra convênio, se sujeita, quando
da execução de despesas com os recursos transferidos, às disposições
da Lei n.º 8.666/1993, especialmente em relação à licitação e ao
contrato.
Gabarito: Certo.
127. (OFICIAL DE JUSTIÇA – TJDFT – CESPE/2013) Considere
que a União, por meio do Ministério da Justiça, pretenda
transferir recursos financeiros para o TJDFT com o objetivo de
executar programa de governo envolvendo prestação de serviço
de interesse recíproco, em regime de mútua cooperação. Nessa
situação, o instrumento jurídico-administrativo a ser utilizado é
o convênio administrativo.
Comentário:
De fato, na hipótese o instrumento será o convênio, que
trata de acordo, ajuste ou qualquer outro instrumento que discipline a
transferência de recursos financeiros de dotações consignadas nos
Orçamentos Fiscal e da Seguridade Social da União e tenha como
partícipe, de um lado, órgão ou entidade da administração pública
federal, direta ou indireta, e, de outro lado, órgão ou entidade da
administração pública estadual, distrital ou municipal, direta ou indireta,
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ou ainda, entidades privadas sem fins lucrativos, visando a execução de
programa de governo, envolvendo a realização de projeto, atividade,
serviço, aquisição de bens ou evento de interesse recíproco, em regime
de mútua cooperação.
Gabarito: Certo.
Então, é isso aí.
Vamos que vamos.
Bons estudos e grande abraço,
Prof. Edson Marques
1. (ANALISTA JUDICIÁRIO – ADMINISTRAÇÃO – TJ/ES – CESPE/2011)
Define-se contrato administrativo como um acordo entre duas partes
em que ambas assumem obrigações e direitos.
2. (ANALISTA JUDICIÁRIO – EXECUÇÃO DE MANDADOS – STM –
CESPE/2011) Os contratos administrativos têm, como uma de suas
características essenciais, o fato de a administração dispor de uma
posição de supremacia em relação ao contratado. Isso ocorre mesmo
quando a contratação é efetivada por pessoas administrativas de direito
privado, como empresas públicas e sociedades de economia mista.
3. (ANALISTA JUDICIÁRIO – ADMINISTRAÇÃO – TJ/ES – CESPE/2011) O
contrato administrativo é uma modalidade de contrato em que a
administração pública estabelece um acordo com outra entidade
administrativa, sendo vedada a contratação com particulares.
4. (TÉCNICO ADMINISTRATIVO – IBAMA – CESPE/2012) Todo contrato
celebrado pela administração pública será considerado um contrato
administrativo.
5. (ANALISTA PROCESSUAL – TJ/RO – CESPE/2012) Os contratos
administrativos regem-se exclusivamente pelas suas cláusulas e pelos
preceitos de direito público.
QUESTÕES SELECIONADAS
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6. (ANALISTA JUDICIÁRIO – ADMINISTRATIVA – STM – CESPE/2011)
Todos os contratos celebrados pela administração pública são regidos
por normas de direito público.
7. (TÉCNICO JUDICIÁRIO – TRT 10ª REGIÃO – CESPE/2013) Para os
fins legais, somente será considerado contrato o ajuste firmado entre a
administração pública e particular que seja assim expressamente
denominado em documento formal por escrito.
8. (ANALISTA JUDICIÁRIO – ADMINISTRATIVA – STM – CESPE/2011) O
regime jurídico dos contratos administrativos confere à administração
pública a prerrogativa de modificá-los, unilateralmente, para melhor
adequação às finalidades de interesse público; ou mesmo rescindi-los
unilateralmente.
9. (ANALISTA DE CORREIOS – ADVOGADO – CORREIOS – CESPE/2011)
A possibilidade de alteração unilateral do contrato administrativo pela
administração pública, independentemente de motivação, constitui uma
de suas cláusulas exorbitantes.
10. (ANALISTA JUDICIÁRIO - ADMINISTRATIVA – TJ/ES –
CESPE/2011) A regra segundo a qual os contratos administrativos são
realizados intuitu personae é absoluta.
11. (PROMOTOR DE JUSTIÇA – MPE/RR – CESPE/2012) Segundo a
doutrina, a natureza intuito personae não se insere, em regra, entre as
peculiaridades do contrato administrativo.
12. (ESPECIALISTA – TELEBRÁS – CESPE/2013) O caráter
personalíssimo do contrato administrativo não é absoluto, podendo, em
determinadas circunstâncias, o licitante vencedor do certame ser
substituído.
13. (ANALISTA JUDICIÁRIO – JUDICIÁRIA – TJ/AL – CESPE/2012) Os
contratos administrativos para os quais é exigida licitação têm
natureza intuitu personae, o que impede subcontratação total ou parcial
de seu objeto e obriga a anulação de eventual previsão editalícia ou
contratual nesse sentido.
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14. (ANALISTA PROCESSUAL – TJ/RO – CESPE/2012) É vedado ao
contratado, na execução do contrato, subcontratar partes da obra ou
serviço.
15. (TODOS OS CARGOS – MS – CESPE/2010) É admitida a
celebração de contratos administrativos com pessoas físicas
domiciliadas no estrangeiro.
16. (AFCE – TCU – CESPE/2010) Se o convocado não assinar o termo
de contrato, a administração pública poderá convocar os licitantes
remanescentes, na ordem de classificação, para esse fim, no prazo e
nas condições por eles apresentadas nas respectivas propostas.
17. (ANALISTA JUDICIÁRIO – ADMINISTRAÇÃO – TJ/RO –
CESPE/2012) Os contratos decorrentes de dispensa ou de
inexigibilidade de licitação devem estar de acordo com os termos do ato
que os autorizou, bem como de acordo com a respectiva proposta.
18. (DEFENSOR PÚBLICO – DPE/AC – CESPE/2012) O instrumento de
contrato é obrigatório em todas as modalidades de licitação.
19. (ANALISTA AMBIENTAL I – MMA – CESPE/2011) O contrato será
obrigatório caso a administração pública realize procedimento licitatório
nas modalidades concorrência e tomada de preço, bem como nos casos
de dispensas e inexigibilidades cujos preços estiverem compreendidos
nos limites das referidas modalidades de licitação.
20. (ANALISTA MINISTERIAL – MPE/PI – CESPE/2012) No que se
refere à formalização do contrato administrativo, o denominado termo
de contrato é dispensável nos casos de concorrência e de tomada de
preços.
21. (ANALISTA JUDICIÁRIO – ADMINISTRAÇÃO – TJ/RO –
CESPE/2012) O instrumento de contrato é facultativo em licitações
realizadas pelas modalidades concorrência e tomada de preços.
22. (ANALISTA JUDICIÁRIO – ADMINISTRATIVA – STM – CESPE/2011)
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As cartas-contrato, notas de empenho de despesa, autorizações de
compra e ordens de execução de serviço podem substituir os termos do
contrato desde que não se refiram a: licitações realizadas nas
modalidades concorrência, tomada de preços e pregão; dispensa ou
inexigibilidade de licitação, cujo valor esteja compreendido nos limites
das modalidades concorrência e tomada de preços; contratações de
qualquer valor das quais resultem obrigações futuras.
23. (ANALISTA JUDICIÁRIO – ADMINISTRATIVA – STM – CESPE/2011)
É dispensável a realização de termo de contrato e facultada sua
substituição por outros instrumentos hábeis, tais como carta contrato,
nota de empenho de despesa, autorização de compra ou ordem de
execução de serviço, a critério da administração pública, desde que a
compra enseje entrega imediata e integral dos bens adquiridos e não
ultrapasse o limite de R$ 80.000,00.
24. (ANALISTA – SERPRO – CESPE/2013) O termo de contrato
administrativo, dependendo do valor, é facultativo nos casos de compra
com entrega imediata e integral dos bens adquiridos dos quais não
resultem obrigações futuras, inclusive assistência técnica.
25. (ANALISTA JUDICIÁRIO – ADMINISTRATIVA – STM – CESPE/2011)
Na Lei n.º 8.666/1993 constam dispositivos legais que permitem a
realização de contrato verbal com a administração pública em alguns
casos.
26. (TÉCNICO EM COMUNICAÇÃO SOCIAL – MPS – CESPE/2010) Os
contratos administrativos de pequenas compras de pronto pagamento,
feitas em regime de adiantamento, podem ser pactuados de forma
verbal.
27. (ANALISTA – CÂMARA – CESPE/2012) É considerado nulo, sem
qualquer efeito, o contrato verbal feito pela administração, com exceção
dos relativos a contratações de pequenas compras de pronto
pagamento, como as de valor não superior a 5% do valor estimado para
a modalidade convite, feitas em regime de adiantamento.
28. (ANALISTA JUDICIÁRIO – JUDICIÁRIA – TRE/RJ – CESPE/2012)
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Contratos de compra de pequeno valor e com pagamento imediato
podem ser celebrados verbalmente pela administração pública.
29. (JUIZ – TJ/BA – CESPE/2012) É nulo e sem nenhum efeito, em
qualquer caso, qualquer contrato verbal com a administração pública.
30. (DEFENSOR PÚBLICO – DPE/AC – CESPE/2012) Não se admite a
celebração de contrato verbal com a administração pública, e, em face
do princípio constitucional da publicidade, a lei não comporta
excepcionalidade a essa vedação.
31. (ANALISTA – SERPRO – CESPE/2013) Será nulo qualquer contrato
administrativo celebrado e ajustado verbalmente com a administração
pública.
32. (AFCE – TCU – CESPE/2010) O regime de execução ou a forma de
fornecimento constitui cláusula necessária em todo contrato firmado
pela administração pública.
33. (JUIZ – TJ/CE – CESPE/2012) Do instrumento de contrato deve,
obrigatoriamente, constar a exigência da prestação de garantia nas
contratações de obras, serviços e compras, cabendo à administração
indicar, já no edital, a modalidade de garantia a ser apresentada.
34. (TÉCNICO EM COMUNICAÇÃO SOCIAL – MPS – CESPE/2010) A
publicação é uma condição indispensável para a eficácia do contrato
administrativo.
35. (JUIZ – TJ/CE – CESPE/2012) Os contratos administrativos devem
ser publicados, em sua íntegra, na imprensa oficial, no prazo máximo
de trinta dias contados da data da assinatura, sob pena de nulidade.
36. (ANALISTA – CÂMARA – CESPE/2012) Considere que um licitante
vencido em certame regular licitatório pretenda impugnar a publicação
do resumo do instrumento do contrato, feita no diário oficial em prazo
legalmente estabelecido. Nessa situação, procede a pretensão do
licitante, dada a exigência legal de publicação integral do instrumento
do contrato e dos seus aditamentos na imprensa oficial, condição
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indispensável para sua validade, em observância ao princípio da
publicidade.
37. (DEFENSOR PÚBLICO – DPE/AC – CESPE/2012) A publicação
resumida do instrumento de contrato é condição indispensável para sua
eficácia.
38. (PROMOTOR DE JUSTIÇA – MPE/RR – CESPE/2012) Os contratos
administrativos em sentido próprio e restrito são lavrados nas
repartições interessadas, com exceção dos contratos relativos a direitos
reais sobre imóveis, os quais devem ser formalizados por instrumento
lavrado em cartório de notas.
39. (ANALISTA JUDICIÁRIO – JUDICIÁRIA – TRE/RJ – CESPE/2012)
Os contratos relativos à constituição, modificação e extinção de direitos
reais sobre imóveis, como os demais contratos administrativos, devem
ser lavrados e arquivados em ordem cronológica na repartição
interessada.
40. (ANALISTA JUDICIÁRIO – ADMINISTRAÇÃO – TJ/ES –
CESPE/2011) O contrato administrativo sempre terá tempo determinado
e sua vigência deverá sujeitar-se aos créditos orçamentários, tanto no
que tange ao tempo quanto aos seus valores.
41. (ANALISTA JUDICIÁRIO – JUDICIÁRIA – TRE/RJ – CESPE/2012)
Os contratos administrativos, ressalvadas as espécies de contratos
previstas em lei, devem, necessariamente, conter cláusula que
identifique o crédito orçamentário que responderá pela despesa.
Portanto, considerando-se as normas vigentes no país, a duração e a
execução dos contratos administrativos não podem, via de regra,
ultrapassar o prazo de um ano.
42. (ANALISTA JUDICIÁRIO – ADMINISTRATIVA – STM – CESPE/2011)
Nos casos de emergência ou de calamidade pública, é permitido o
contrato com prazo de vigência indeterminado.
43. (TÉCNICO ADMINISTRATIVO – MPU – CESPE/2010) A duração de
contratos regidos pela Lei de Licitações está limitada à vigência dos
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créditos orçamentários referentes a tais contratos. A única exceção feita
por essa lei são os projetos cujos produtos estejam contemplados nas
metas estabelecidas no plano plurianual, os quais podem ser
prorrogados se houver interesse da administração.
44. (ANALISTA JUDICIÁRIO – JUDICIÁRIA – TRE/ES – CESPE/2011) A
duração dos contratos regidos pela Lei n.º 8.666/1993 fica adstrita à
vigência dos respectivos créditos orçamentários, excetuando-se os
contratos relativos a projetos de longo prazo que estejam autorizados
no plano plurianual. Nesse caso, os contratos podem ser prorrogados
motivadamente, desde que tal prorrogação tenha sido prevista no ato
convocatório.
45. (AFCE – TCU – CESPE/2010) Quando regidos pela Lei n.º
8.666/1993, os contratos relativos ao aluguel de equipamentos e à
utilização de programas de informática devem ter duração adstrita à
vigência dos respectivos créditos orçamentários.
46. (ANALISTA PROCESSUAL – TJ/RO – CESPE/2012) A duração dos
contratos administrativos cujo objeto seja a prestação de serviços de
forma contínua pode ser prorrogada por iguais e sucessivos períodos
com vistas à obtenção de projetos e condições mais vantajosas para a
administração pública, desde que não ultrapasse o limite máximo de
contratação, que é de sessenta e seis meses.
47. (TÉCNICO DE CONTROLE EXTERNO – TCU – CESPE/2012) A regra
segundo a qual o prazo de vigência do contrato administrativo não pode
ultrapassar os limites de vigência dos créditos orçamentários
correspondentes comporta exceções, como a que envolve os projetos
de longo prazo previstos no plano plurianual, caso seja do interesse da
administração pública e desde que a prorrogação tenha sido prevista no
ato convocatório.
48. (ANALISTA – ARQUIVOLOGIA – MPU – CESPE/2010) Toda
prorrogação de contrato deve ser previamente justificada pela
autoridade detentora da atribuição legal específica; portanto, é nula
toda cláusula contratual que disser ser a avença automaticamente
prorrogável.
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49. (ANALISTA JUDICIÁRIO – JUDICIÁRIA – STJ – CESPE/2012) Na
execução dos contratos administrativos, prorrogações de prazo devem
ser justificadas por escrito e previamente autorizadas pela autoridade
competente para celebrar o contrato.
50. (ANALISTA JUDICIÁRIO – ADMINISTRAÇÃO – TJ/RO –
CESPE/2012) A prorrogação de prazo deverá ser justificada por escrito,
sendo previamente autorizada pela autoridade competente para
celebrar o contrato, apenas nos casos em que a administração alterar o
projeto, inserindo outras especificações.
51. (ANALISTA JUDICIÁRIO – JUDICIÁRIA – TRE/RJ – CESPE/2012)
Diferentemente da prorrogação, a extensão, que constitui aumento do
prazo de duração do contrato administrativo, é permitida
exclusivamente nos casos e períodos fixados por lei. A extensão pode
ser formalizada por simples apostilamento e deve estar prevista no ato
convocatório, devendo, ainda, ser autorizada pela autoridade
competente.
52. (ANALISTA JUDICIÁRIO – CONTABILIDADE – TJ/RO –
CESPE/2012) Cabe à administração pública estabelecer a modalidade de
garantia a ser prestada pelo contratado.
53. (ANALISTA JUDICIÁRIO – CONTABILIDADE – TJ/RO –
CESPE/2012) A critério da autoridade competente, poderá ser exigida
prestação de garantia nas contratações de obras, serviços e compras, a
qual deverá ser estabelecida no momento da assinatura do contrato.
54. (PROMOTOR DE JUSTIÇA – MPE/RR – CESPE/2012) Conforme a
legislação de regência, admite-se a exigência de prestação de garantia
em diversas modalidades nas contratações de obras, serviços e
compras, cabendo ao contratante a escolha da modalidade de garantia.
55. (ANALISTA JUDICIÁRIO – ADMINISTRATIVA – STM – CESPE/2011)
A critério da autoridade competente, e desde que prevista no
instrumento convocatório, pode-ser exigir a prestação de garantia nas
contratações de obras, serviços e compras, tais como caução em
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dinheiro ou em títulos da dívida pública, seguro-garantia e fiança
bancária.
56. (ANALISTA JUDICIÁRIO – JUDICIÁRIA – TRE/BA – CESPE/2010)
Entre as peculiaridades dos contratos administrativos, destaca-se a
faculdade da administração pública de exigir a prestação de garantia
nos contratos de obras, serviços e compras, cabendo ao contratado a
escolha da modalidade de garantia.
57. (PROMOTOR DE JUSTIÇA – MPE/TO – CESPE/2012) Em
conformidade com a Lei n.º 8.666/1993, para atender à exigência de
prestação de garantias para a contratação de obras, serviços e
compras, o contratado pode optar por uma das seguintes modalidades:
caução em dinheiro ou em títulos da dívida pública, seguro garantia ou
fiança bancária.
58. (ANALISTA JUDICIÁRIO – CONTABILIDADE – TJ/RO –
CESPE/2012) A fiança bancária não constitui modalidade de garantia a
ser prestada pelo contratado.
59. (ANALISTA JUDICIÁRIO – CONTABILIDADE – TJ/RO –
CESPE/2012) A caução em dinheiro ou em títulos de dívida pública é
uma modalidade de garantia.
60. (ANALISTA JUDICIÁRIO – CONTABILIDADE – TJ/RO –
CESPE/2012) O percentual da garantia a ser prestada pelo contratado
poderá atingir 15% do valor do contrato, caso o contrato seja de obras,
serviços e fornecimentos de grande vulto que envolvam alta
complexidade técnica e riscos financeiros consideráveis.
61. (ANALISTA DE CORREIOS – CORREIOS – CESPE/2011) Caso a
substituição da garantia ofertada pelo contratado seja conveniente para
a administração, o contrato administrativo poderá ser alterado
unilateralmente pelo órgão contratante, com as devidas justificativas.
62. (ANALISTA DE CORREIOS – CORREIOS – CESPE/2011) No caso
particular de reforma de edifício público, não constitui motivo para
rescisão de contrato administrativo a supressão de até 50% do valor
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atualizado do contrato.
63. (TÉCNICO ADMINISTRATIVO – MPU – CESPE/2010) Considere que
a administração pública e determinada construtora firmem contrato,
regido pela Lei n.º 8.666/1993, para reformar o edifício-sede de uma
autarquia federal, e que, em certo momento, a administração decida
solicitar a ampliação da reforma em 60%. Nessa situação, de acordo
com a referida lei, a construtora contratada é obrigada a aceitar o
acréscimo solicitado, haja vista a supremacia do interesse público e a
prerrogativa da administração de alterar unilateralmente as cláusulas
dos contratos por ela firmados.
64. (TODOS OS CARGOS – SUPERIOR – ANEEL – CESPE/2010) Entre
as cláusulas exorbitantes presentes no contrato administrativo, destaca-
se a possibilidade de a administração pública alterar unilateralmente as
cláusulas contratuais, independentemente de qualquer motivação.
65. (DEFENSOR PÚBLICO – DPE/SE – CESPE/2012) No que tange aos
direitos e responsabilidades das partes nos contratos administrativos, é
imprescindível a inclusão de cláusula contratual que estabeleça a
faculdade de modificação unilateral do contrato por parte da
administração pública.
66. (TÉCNICO EM COMUNICAÇÃO SOCIAL – MPS – CESPE/2010) À
administração pública cabe alterar unilateralmente qualquer cláusula de
um contrato administrativo.
67. (ANALISTA PROCESSUAL – TJ/RO – CESPE/2012) Poderá a
administração alterar os contratos administrativos unilateralmente
quando for conveniente a substituição da garantia de execução.
68. (ANALISTA JUDICIÁRIO – ADMINISTRAÇÃO – TJ/RO –
CESPE/2012) Os contratos poderão ser alterados unilateralmente, com
as devidas justificativas, quando conveniente a substituição da garantia
de execução.
69. (TÉCNICO JUDICIÁRIO – CNJ – CESPE/2013) Considere que uma
sociedade empresária tenha celebrado contrato administrativo de
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prestação de serviço com determinado órgão público. Nessa situação
hipotética, caso a administração julgue conveniente a substituição da
garantia de execução, o contrato poderá ser alterado unilateralmente.
70. (TODOS OS CARGOS – MS – CESPE/2010) O regime jurídico dos
contratos administrativos concede à administração pública o direito de
modificar unilateralmente as cláusulas econômico-financeiras dos
contratos administrativos, para melhor adequação ao interesse comum.
71. (ANALISTA JUDICIÁRIO - ADMINISTRATIVA – TJ/ES –
CESPE/2011) As cláusulas econômico-financeiras e monetárias dos
contratos administrativos podem ser alteradas de forma unilateral pela
administração.
72. (PROMOTOR DE JUSTIÇA – MPE/TO – CESPE/2012) O regime
jurídico dos contratos previsto na Lei n.º 8.666/1993 confere à
administração pública prerrogativas que incluem a exigência do
cumprimento do contrato, sem alteração das condições inicialmente
pactuadas, independentemente da ocorrência de álea econômica ou
administrativa.
73. (ANALISTA JUDICIÁRIO – ADMINISTRAÇÃO – TJ/ES –
CESPE/2011) Ao contratar com a administração pública o empresário
corre um risco, denominado álea contratual, que pode ser classificada
em ordinária ou extraordinária.
74. (PROCURADOR MUNICIPAL – PGM/RR – CESPE/2010) Aplica-se a
teoria da imprevisão quando, nos contratos administrativos, a
administração pode rever as cláusulas financeiras, para permitir sua
continuidade, caso seja conveniente para o interesse público.
75. (ANALISTA DE CORREIOS – CORREIOS – CESPE/2011) Celebrado
o contrato com a administração pública, a execução desse contrato deve
ser acompanhada e fiscalizada por um representante da administração
especialmente designado para tal fim, admitida a contratação de
terceiros para assistir ou subsidiar o trabalho.
76. (ANALISTA JUDICIÁRIO – ADMINISTRATIVA – STM – CESPE/2011)
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A execução do contrato deve ser acompanhada e fiscalizada por um
representante da administração pública especialmente designado ou
mesmo por terceiros contratados especialmente para este fim em casos
de alta complexidade técnica.
77. (ANALISTA JUDICIÁRIO – ADMINISTRATIVA – STM – CESPE/2011)
Quando o objeto do contrato interessar a mais de uma entidade pública,
caberá a todas as entidades envolvidas, solidariamente, responder pela
sua boa execução e fiscalização.
78. (JUIZ – TJ/CE – CESPE/2012) O contratado pela administração
pública é responsável pelos encargos trabalhistas, previdenciários,
fiscais e comerciais resultantes da execução do contrato, e, em caso de
inadimplência, a responsabilidade pelo pagamento dos encargos e
consequente regularização é transferida à contratante.
79. (ANALISTA JUDICIÁRIO – ADMINISTRATIVA – STM – CESPE/2011)
A inadimplência do contratado, em relação aos encargos trabalhistas,
fiscais e comerciais, não transfere à administração pública a
responsabilidade por seu pagamento, nem onera o objeto do contrato
ou mesmo restringe a regularização e o uso das obras e edificações,
inclusive perante o registro de imóveis.
80. (ANALISTA – SERPRO – CESPE/2013) No que concerne à
execução dos contratos administrativos, a administração pública
responde solidariamente com o contratado pelo inadimplemento dos
encargos previdenciários.
81. (ANALISTA JUDICIÁRIO – ADMINISTRATIVA – STM – CESPE/2011)
No caso de obras e serviços, após executado o contrato, o objeto só
pode ser recebido por comissão designada pela autoridade competente
para tal fim.
82. (ANALISTA – CÂMARA – CESPE/2012) Em se tratando de compras
ou de locação de equipamentos, executado o contrato administrativo,
seu objeto deve ser recebido, provisoriamente, por servidor ou
comissão designada por autoridade competente, mediante termo
circunstanciado, assinado pelas partes, após o decurso do prazo de
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observação ou vistoria que comprove a adequação do objeto aos termos
contratuais.
83. (DEFENSOR PÚBLICO – DPE/AC – CESPE/2012) A administração
pública goza da prerrogativa de, unilateralmente e sem motivação,
rescindir contratos administrativos.
84. (ANALISTA DE SANEAMENTO – EMBASA – CESPE/2010) A
administração pode modificar unilateralmente os contratos
administrativos para adequá-los às finalidades de interesse público,
desde que mantido o equilíbrio econômico-financeiro original dos
contratos. No entanto, não pode rescindi-los unilateralmente em razão
de superveniente declaração de inidoneidade do contratado para licitar
e contratar com a administração.
85. (ANALISTA – CÂMARA – CESPE/2012) A rescisão do contrato
firmado com a administração pública pode ser determinada por ato
unilateral e escrito da administração, na hipótese de ocorrência de caso
fortuito ou de força maior, regularmente comprovada, impeditiva da
execução contratual.
86. (DELEGADO DE POLÍCIA – PC/ES – CESPE/2011) De acordo com a
legislação de regência, é possível a rescisão unilateral do contrato pela
administração pública por motivo de interesse público, hipótese em que
o contratado tem direito ao ressarcimento dos prejuízos, à devolução da
garantia, aos pagamentos atrasados e ao pagamento do custo da
desmobilização.
87. (JUIZ – TJ/BA – CESPE/2012) Caso a administração constate, no
cumprimento do contrato, lentidão que impossibilite a conclusão da
obra ou prestação nos prazos estipulados, o contrato poderá ser
rescindido unilateralmente.
88. (JUIZ – TJ/BA – CESPE/2012) A instauração de insolvência civil do
contratado não serve de motivo para a administração rescindir o
contrato.
89. (JUIZ – TJ/BA – CESPE/2012) A subcontratação total ou parcial do
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objeto contratado não admitida no edital ou no contrato não autoriza a
rescisão unilateral do contrato, desde que este seja cumprido de acordo
com o prazo estipulado.
90. (JUIZ – TJ/BA – CESPE/2012) Caso haja rescisão unilateral do
contrato pela administração, em razão de cumprimento irregular de
prazos, especificações ou projetos, a administração deverá devolver a
garantia prestada pelo contratado, arcando com os custos de
desmobilização.
91. (ANALISTA TÉCNICO – ADMINISTRATIVO – MS – CESPE/2010) A
regra de não aplicação da exceptio non adimpleti contractus, em sede
de contrato administrativo, é absoluta, não se permitindo sua
incidência, mesmo na hipótese de atraso no pagamento, pela
administração pública, por mais de noventa dias.
92. (PROCURADOR – AGU – CESPE/2010) Se a empresa de turismo X
for contratada para fornecer passagens aéreas para determinado órgão
da União e, durante o prazo do contrato, essa empresa alterar o seu
objeto social, de forma a contemplar também o transporte urbano de
turistas e passageiros, mesmo que não haja prejuízo para o
cumprimento do contrato administrativo já firmado com o órgão federal,
a administração pública poderá rescindir unilateralmente o contrato.
93. (PROMOTOR DE JUSTIÇA – MPE/RR – CESPE/2012) De acordo
com o STJ, a rescisão de contrato administrativo por ato unilateral da
administração, com fundamento no interesse público, impõe ao
contratante a obrigação de indenizar o contratado pelos prejuízos
decorrentes do ato, entre os quais se incluem os danos emergentes,
mas não os lucros cessantes.
94. (ANALISTA PROCESSUAL – TJ/RR – CESPE/2012) Na hipótese de
atraso injustificado do contrato administrativo provocado pelo
contratado, é cabível a rescisão unilateral pela administração, sem que
se imponha a esta o dever de ressarcir o contratado.
95. (ANALISTA AMBIENTAL I – MMA – CESPE/2011) Se a parte
contratada atrasa injustificadamente o início do serviço, mesmo assim a
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administração pública precisará de autorização judicial para rescindir
unilateralmente o contrato administrativo.
96. (ANALISTA – CÂMARA – CESPE/2012) A administração pública, ao
suprimir parte do objeto de um contrato, provocou modificações no
valor inicial contratual. Nessa situação, o contrato poderá ser rescindido
mediante requerimento da empresa contratada.
97. (DEFENSOR PÚBLICO – DPE/AC – CESPE/2012) Se a inexecução
do contrato decorrer de culpa da administração, poderá o contratado
rescindi-lo, recebendo apenas as parcelas devidas até a data da
rescisão.
98. (OFICIAL DE JUSTIÇA – TJDFT – CESPE/2013) Segundo a Lei n.º
8.666/1993, a rescisão dos contratos administrativos pode ser judicial,
amigável ou determinada por ato unilateral da administração, não
sendo cabível a rescisão unilateral apenas no caso de o inadimplemento
contratual ser da administração pública, ou seja, nas hipóteses de
rescisão decorrente de culpa da administração.
99. (ANALISTA JUDICIÁRIO – JUDICIÁRIA – TJ/AL – CESPE/2012) Em
caso de rescisão do contrato administrativo por interesse público, não
havendo culpa do contratado, a administração deve ressarci-lo dos
prejuízos comprovados, devolver a garantia, pagar as prestações
devidas até a data da rescisão e, ainda, o custo da desmobilização.
100. (ANALISTA JUDICIÁRIO – JUDICIÁRIA – TJ/AL – CESPE/2012)
Quando a administração não entrega o local da obra, não providencia as
desapropriações necessárias ou não expede a tempo as competentes
ordens de serviço, impedindo os trabalhos do contratado, fica
caracterizado fato do príncipe, que pode justificar a rescisão do contrato
por culpa do poder público.
101. (PROMOTOR DE JUSTIÇA – MPE/RR – CESPE/2012) A rescisão
amigável ou administrativa mediante acordo entre as partes não é
cabível nas hipóteses configuradoras dos chamados fatos da
administração.
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102. (TÉCNICO CIENTÍFICO – DIREITO – BANCO DA AMAZÔNIA –
CESPE/2012) A inexecução culposa de contrato administrativo resulta
de ação ou omissão da parte, decorrente da negligência, imperícia ou
imprudência.
103. (ANALISTA – EBC – CESPE/2011) A EBC, que havia celebrado
convênio com entidade privada sem fins lucrativos, para capacitação de
jovens em situação de risco social, com treinamento especializado e
necessário à formação de técnicos nas atividades de radiodifusão,
comunicação e serviços conexos, constatou o reiterado descumprimento
por parte da referida entidade na consecução do objeto do convênio.
Nesse caso, aplica-se ao vínculo jurídico existente nos convênios a
mesma rigidez inerente às relações contratuais, vedada a possibilidade
de denúncia unilateral, e, ocorrendo a retirada do pacto, haverá o dever
de indenizar, independentemente dos prejuízos que essa atitude causar
ao outro convenente, além das sanções estabelecidas no próprio
instrumento de colaboração.
104. (ANALISTA – CÂMARA – CESPE/2012) A celebração de convênio,
acordo ou ajuste pelos órgãos ou entidades da administração pública
independe de prévia aprovação de plano de trabalho da organização
interessada, cujas informações, tais como fases de execução, plano de
aplicação dos recursos financeiros e cronograma de desembolso, podem
ser prestadas ao longo da realização do trabalho.
105. (JUIZ – TJ/CE – CESPE/2012) Diversamente dos contratos
administrativos, os convênios administrativos não se submetem à
obrigatoriedade de licitação.
106. (PROMOTOR DE JUSTIÇA – MPE/TO – CESPE/2012) Devido à
obrigatoriedade de observância da exigência constitucional de concurso
público, os consórcios e convênios estabelecidos entre os entes da
Federação não podem contemplar a cessão de servidor.
107. (ANALISTA JUDICIÁRIO – JUDICIÁRIA – TJ/AL – CESPE/2012)
Convênios, contratos e consórcios públicos são acordos de vontades e,
por isso, não possuem personalidade jurídica própria.
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108. (ANALISTA PROCESSUAL – TJ/RO – CESPE/2012) Tratando-se de
contratos administrativos, pode a administração pública aplicar sanções
administrativas motivadas pela inexecução parcial do ajuste.
109. (ANALISTA DE CORREIOS – CORREIOS – CESPE/2011) Segundo o
grau de reprovabilidade da conduta do contratado, serão aplicadas as
penalidades de advertência, multa e suspensão temporária de
participação em licitação, previstas para o inadimplemento de contratos
administrativos.
110. (ANALISTA JUDICIÁRIO – ADMINISTRATIVA – STM – CESPE/2011)
A aplicação de multa impede a administração pública de rescindir o
contrato e de impor penas de advertência, suspensão temporária ou
declaração de inidoneidade.
111. (ANALISTA JUDICIÁRIO – EXECUÇÃO DE MANDADOS – STM –
CESPE/2011) Como os contratos administrativos são comutativos, ou
seja, pressupõem equivalência entre as obrigações previamente
ajustadas e conhecidas, a nulidade do procedimento licitatório não
necessariamente induz à anulação do contrato, se este já tiver sido
celebrado.
112. (PROCURADOR – TCDF – CESPE/2013) No contrato
administrativo, é vedada a existência de cláusula compromissória que
institua o juízo arbitral para dirimir conflitos relativos a direitos
patrimoniais disponíveis pertencentes a sociedade de economia mista.
113. (TÉCNICO DE CONTROLE EXTERNO – TCU – CESPE/2012) Aplica-
se ao contrato administrativo a teoria das nulidades, segundo sua
configuração tradicional do direito privado. Assim, a declaração de
nulidade do contrato administrativo opera retroativamente, impedindo
os efeitos jurídicos que ele deveria produzir e desconstituindo os já
produzidos, o que isenta inteiramente a administração pública do dever
de indenizar o contratado.
114. (ANALISTA JUDICIÁRIO – ADMINISTRAÇÃO – TJ/RO –
CESPE/2012) A declaração de nulidade do contrato administrativo
exonera a administração do dever de indenizar o contratado.
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115. (ANALISTA JUDICIÁRIO – JUDICIÁRIA – TJ/AL – CESPE/2012) A
regra que prevê que a anulação de um contrato administrativo exonera
a administração pública dos pagamentos pela parte do contrato já
executada visa desestimular fraudes e, ainda, prestigiar o princípio
geral do direito de que a ninguém é dado beneficiar-se da própria
torpeza.
116. (PROMOTOR – MPE/RR – CESPE/2013) Nas licitações públicas, a
comprovação de regularidade fiscal das microempresas e empresas de
pequeno porte somente será exigida para efeito de assinatura do
contrato.
117. (PROMOTOR – MPE/RR – CESPE/2013) O Regime Diferenciado de
Contratações Públicas (RDC), originariamente criado pela lei
12462/2011 para as licitações e contratos necessários à realização de
eventos como a Copa das Confederações (2013), a Copa do Mundo de
Futebol (2014), Jogos Olímpicos e Paraolímpicos de 2016, hoje é
também aplicável às licitações e contratos necessários à realização de
obras e serviços de engenharia no âmbito do Sistema Único de Saúde
(SUS) e no âmbito dos sistemas públicos de ensino.
118. (JUIZ FEDERAL – TRF 5ª REGIÃO – CESPE/2013) O RDC é
aplicável exclusivamente a licitações e contratos necessários à
realização dos Jogos Olímpicos e Paraolímpicos de 2016; da Copa das
Confederações da Federação Internacional de Futebol Associado (FIFA),
em 2013, e da Copa do Mundo da FIFA Brasil 2014, especialmente para
a contratação de obras de infraestrutura e de serviços para os
aeroportos das capitais dos estados da Federação distantes até 300 km
das cidades-sedes desses eventos; das ações integrantes do Programa
de Aceleração do Crescimento; de obras e serviços de engenharia no
âmbito do Sistema Único de Saúde e no dos sistemas públicos de
ensino.
119. (JUIZ FEDERAL – TRF 5ª REGIÃO – CESPE/2013) Nas aquisições
sob o RDC, o objeto da licitação deve ser definido de forma clara e
precisa no instrumento convocatório, vedadas especificações de marcas
e modelos, bem como outras consideradas excessivas, irrelevantes ou
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desnecessárias.
120. (JUIZ FEDERAL – TRF 5ª REGIÃO – CESPE/2013) De acordo com o
disposto na lei que institui o RDC, nos casos em que o objeto da
contratação possa ser executado de forma concorrente e simultânea por
mais de um contratado ou em que a múltipla execução seja conveniente
para atender à administração pública, esta poderá contratar mais de
uma empresa ou instituição para executar o mesmo serviço, desde que
tal procedimento não implique perda de economia de escala.
121. (TÉCNICO ADMINISTRATIVO – ANTAQ – CESPE/2009) Convenente
é o órgão responsável pela transferência dos recursos financeiros ou
pela descentralização dos créditos orçamentários destinados à execução
do objeto do convênio.
122. (ANALISTA ADMINISTRATIVO – ANTAQ – CESPE/2009) O
convenente ou contratado deverá manter documentos relacionados ao
convênio e contrato de repasse pelo prazo de cinco anos, contados da
data em que foi aprovada a prestação de contas.
123. (TÉCNICO ADMINISTRATIVO – ANTAQ – CESPE/2009) O termo
aditivo é o instrumento que tem por objetivo a alteração do objeto do
convênio já celebrado.
124. (ADVOGADO DA UNIÃO – AGU – CESPE/2009) Segundo as
normas aplicáveis às transferências de recursos da União, é vedada a
celebração de convênios e contratos de repasse entre órgãos e
entidades da administração pública federal, caso em que deverá ser
firmado termo de cooperação, definido como instrumento administrativo
por meio do qual a transferência dos recursos financeiros se processa
por intermédio de instituição ou agente financeiro público federal,
atuando como mandatário da União.
125. (TÉCNICO ADMINISTRATIVO – ANTAQ – CESPE/2009) A
celebração de convênio com entidades privadas sem fins lucrativos será
obrigatoriamente precedida de chamamento público.
126. (ANALISTA DE PLANEJAMENTO – INPI – CESPE/2013) O órgão da
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administração pública direta, autárquica ou fundacional, empresa
pública ou sociedade de economia mista, de qualquer esfera de
governo, assim como a entidade privada com a qual a administração
federal celebra convênio, se sujeita, quando da execução de despesas
com os recursos transferidos, às disposições da Lei n.º 8.666/1993,
especialmente em relação à licitação e ao contrato.
127. (OFICIAL DE JUSTIÇA – TJDFT – CESPE/2013) Considere que a
União, por meio do Ministério da Justiça, pretenda transferir recursos
financeiros para o TJDFT com o objetivo de executar programa de
governo envolvendo prestação de serviço de interesse recíproco, em
regime de mútua cooperação. Nessa situação, o instrumento jurídico-
administrativo a ser utilizado é o convênio administrativo.
GABARITO
01 C 16 E 31 E 46 E 61 E 76 E 91 E 106 E 121 E
02 C 17 C 32 C 47 C 62 E 77 E 92 E 107 E 122 E
03 E 18 E 33 E 48 C 63 E 78 E 93 E 108 C 123 E
04 E 19 C 34 C 49 C 64 E 79 C 94 C 109 C 124 E
05 E 20 E 35 E 50 E 65 E 80 C 95 E 110 E 125 E
06 E 21 E 36 E 51 C 66 E 81 E 96 E 111 E 126 C
07 E 22 E 37 C 52 E 67 E 82 E 97 E 112 E 127 C
08 C 23 E 38 C 53 E 68 E 83 E 98 C 113 E 128 --
09 E 24 E 39 E 54 E 69 E 84 E 99 C 114 E 129 --
10 E 25 C 40 C 55 C 70 E 85 C 100 E 115 E 130 --
11 E 26 C 41 C 56 C 71 E 86 C 101 E 116 C 131 --
12 C 27 C 42 E 57 C 72 E 87 C 102 E 117 C 132 --
13 E 28 C 43 E 58 E 73 C 88 E 103 E 118 E 133 --
14 E 29 E 44 C 59 C 74 C 89 E 104 C 119 E 134 --
15 C 30 E 45 E 60 E 75 C 90 E 105 C 120 E 135 --