_Lei 64-B-2011 - Orçamento de Estado para 2012

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5538-(48) Dirio da Repblica, 1. srie N. 250 30deDezembrode2011 5.11.6 Paisagem e culturaA paisagem que nos envolve condicionou a nossa evo-luo desde os tempos mais remotos, tornando -se tambm um pilar da identidade cultural de cada regio. Promover alteraes a essas paisagens tem de ser entendido como uma eventual interferncia nessa raiz cultural, logo sujeitas a um parecer prvio desta tutela.5.11.7 MedidasCientes dos objectivos traados no documento de es-tratgia oramental e em consonncia com o Memorando de Entendimento sobre as Condicionalidades de Poltica Econmica, promover -se - a um novo modelo organiza-cional com vista reduo dos custos para o Estado e o contribuinte, a modelos mais eficientes de funcionamento e reavaliao do papel do Estado na vida cultural atravs de uma reorganizao e simplificao das estruturas e das entidades tuteladas, a saber:Fuso/extino de organismos: reduzir -se - o nmero de estruturas de 16 para 11, diminuindo -se o nmero de cargosdedirigentesde191para122,oquesetraduz numareduodedespesascompessoalnaordemdos 2,6 milhes de euros;Alterao do modelo de gesto do sector empresarial do Estado com a criao de um agrupamento complementar de empresas (ACE) que permitir uma gesto mais eficaz, acentralizaodeprocessos,adiminuiodedespesas mediante uma gesto mais racional dos recursos humanos; a diminuio dos encargos com as contrataes e servios externos, a reduo da despesa relacionada com processos internos e reduo da despesa ao nvel dos conselhos de administrao. Acriaodo ACElibertarasempresas pblicas empresariais para aquilo que verdadeiramente servio pblico na rea da cultura: programao artstica, criao, difuso e itinerncia;Contribuio para a meta transversal de reduo de efec-tivos na administrao central em cerca de 2 %, limitando--se as admisses de pessoal;Reorganizao e racionalizao das instalaes da pro-priedade da Secretaria de Estado da Cultura, permitindo uma maior eficincia e eficcia nos recursos financeiros, humanos e logsticos e reduo dos encargos de locao de imveis, atravs da resciso de contratos de arrendamento. Estima -se uma reduo que poder atingir os 0,8 milhes de euros em 2012 e 2 milhes de euros em 2013;Centralizao das compras, nomeadamente atravs das aquisies agregadas na unidade ministerial de compras, o que permitir aquisies a preos mais competitivos e reduzidos;Avaliao do custo/benefcio e da viabilidade financeira das fundaes que beneficiem de transferncias do Estado, bem como dos apoios financeiros concedidos no mbito das actividades culturais, exigindo-se uma maior disciplina na utilizao dos mesmos;Reviso do regime de gratuitidade dos museus e patri-mnio cultural, diminuindo o perodo da sua aplicao e alterao dos seus horrios de funcionamento, promovendo o aumento das receitas;Reforo do acompanhamento e monitorizao da exe-cuo econmica e financeira, numa base mensal, atravs da implementao de um sistema de suporte de informa-o uniformizado em todos os servios e organismos da Secretaria de Estado da Cultura.(1) Procura externa relevante: clculo efectuado pelo MF com base nas previses do crescimento real das importaes dos nossos principais parceiros comerciais ponderadas pelo peso que esses pases representam nas nossas exportaes. Foram considerados os seguintes pases: Espanha (26,5 %); Alemanha (13,3 %); Frana (12,4 %); Angola (8,1 %); Reino Unido (5,6 %); Itlia (3,8 %); Pases Baixos (3,7 %); Estados Unidos (3,6 %); Blgica (2,4 %); Sucia (1,2 %); Brasil (1 %), e China (0,8 %), que representam mais de 80 % das nossas exportaes.(2) Esta medida ser operacionalizada pela aplicao da reteno na fonte, a ttulo de pagamento por conta, correspondente a 50 % da parte do valor devido do subsdio de Natal ou 13. ms relativo a 2011 que exceda o valor da RMMG.(3) Instrumento que permite normalizar e seleccionar previamente os fornecedores do Estado, definindo os preos mximos e as condies mnimas de nveis de servios com que estes se comprometem, numa ptica de funcionamento enquanto central de compras. Lei n. 64-B/2011de 30 de DezembroOramento do Estado para 2012A Assembleia da Repblica decreta, nos termos da al-nea g) do artigo 161. da Constituio, o seguinte:CAPTULO IAprovao do OramentoArtigo 1.Aprovao1 aprovado pela presente lei o Oramento do Es-tado para o ano de 2012, constante dos mapas seguintes:a)MapasIaIX,comooramentodaadministrao central,incluindoosoramentosdosserviosefundos autnomos;b) Mapas X a XII, com o oramento da segurana social;c) Mapas XIII e XIV, com as receitas e as despesas dos subsistemas de aco social, solidariedade e de proteco familiar do Sistema de Proteco Social de Cidadania e do Sistema Previdencial;d) Mapa XV, com as despesas correspondentes a programas;e)MapaXVII,comasresponsabilidadescontratuais plurianuais dos servios integrados e dos servios e fundos autnomos, agrupados por ministrios;f) Mapa XVIII, com as transferncias para as regies autnomas;g) Mapa XIX, com as transferncias para os municpios;h) Mapa XX, com as transferncias para as freguesias;i) Mapa XXI, com as receitas tributrias cessantes dos serviosintegrados,dosserviosefundosautnomose da segurana social.2 Durante o ano de 2012, o Governo autorizado a cobrar as contribuies e os impostos constantes dos c-digos e demais legislao tributria em vigor e de acordo com as alteraes previstas na presente lei.Artigo 2.Aplicao dos normativos1 Todas as entidades previstas no mbito do artigo 2. daleideenquadramentooramental,aprovadapelaLei n. 91/2001, de 20 de Agosto, alterada e republicada pela Lei n. 52/2011, de 13 de Outubro, independentemente da suanaturezaeestatutojurdico,ficamsujeitasaocum-primentodosnormativosprevistosnapresenteleieno decreto -lei de execuo oramental.Dirio da Repblica, 1. srie N. 250 30deDezembrode2011 5538-(49) 2 Semprejuzodascompetnciasatribudaspela Constituio e pela lei a rgos de soberania de carcter electivo,oprevistononmeroanteriorprevalecesobre disposies gerais e especiais que disponham em sentido contrrio.CAPTULO IIDisciplina oramentalArtigo 3.Utilizao das dotaes oramentais1 Ficamcativos12,5 %dasdespesasafectasain-vestimento relativas a financiamento nacional.2 FicacativaarubricaOutrasdespesascorren-tes Diversas Outras Reservacorrespondentea 2,5 % do total das verbas de funcionamento dos oramentos dos servios e organismos da administrao central.3 Ficam cativos, nos oramentos de funcionamento dos servios integrados e dos servios e fundos autnomos:a) 10 % das dotaes iniciais das rubricas 020201 En-cargos das instalaes, 020202 Limpeza e higiene, 020203 Conservao de bens e 020209 Comu-nicaes;b)20 %dasdotaesiniciaisdasrubricas 020102 Combustveis e lubrificantes, 020108 Ma-terialdeescritrio,020112 Materialdetranspor-te Peas, 020113 Material de consumo hoteleiro, 020114 Outro material Peas, 020121 Outros bens, 020216 Seminrios, exposies e similares e 020217 Publicidade;c) 30 % das dotaes iniciais das rubricas 020213 Deslocaeseestadas,020220 Outrostrabalhos especializados e 020225 Outros servios;d) 60 % das dotaes iniciais da rubrica 020214 Es-tudos, pareceres, projectos e consultadoria.4 Exceptuam -se da cativao prevista nos n.os 1 e 3:a) As despesas financiadas com receitas prprias, nelas se incluindo as transferncias da Fundao para a Cincia e a Tecnologia, I. P., inscritas nos oramentos dos servios e fundos autnomos das reas da educao e cincia e nos oramentosdoslaboratriosdoEstadoenosdeoutras instituies pblicas de investigao;b) Asdespesasfinanciadascomreceitasprpriasdo FundoparaasRelaesInternacionais, I. P.(FRI, I. P.), transferidas para os oramentos do Ministrio dos Neg-cios Estrangeiros;c) As dotaes da rubrica 020220 Outros trabalhos especializadosquandoafectasaopagamentodoapoio judicirio.5 As verbas transferidas do Oramento da Assem-bleia da Repblica que se destinam a transferncias para as entidades com autonomia financeira ou administrativa nele previstas esto abrangidas pelas cativaes constantes do presente artigo.6 A cativao das verbas referidas nos n.os 1 a 3 pode ser redistribuda entre servios integrados, entre servios e fundos autnomos e entre servios integrados e servios e fundos autnomos, dentro de cada ministrio, mediante despacho do respectivo membro do Governo.7 No caso de as verbas cativadas respeitarem a pro-jectos, devem incidir sobre projectos no co -financiados ou,nosendopossvel,sobreacontrapartidanacional em projectos co -financiados cujas candidaturas ainda no tenham sido submetidas a concurso.8 A descativao das verbas referidas nos nmeros anteriores, no que for aplicvel Assembleia da Repblica ePresidnciadaRepblica,incumbeaosrespectivos rgos nos termos das suas competncias prprias.Artigo 4.Alienao e onerao de imveis1 A alienao e a onerao de imveis pertencentes aoEstadoouaorganismospblicoscompersonalidade jurdica, dotados ou no de autonomia financeira, que no tenhamanatureza,aformaeadesignaodeempresa, fundaoouassociaopblica,dependemdeautoriza-odomembrodoGovernoresponsvelpelareadas finanas,quefixa,mediantedespachoenostermosdo artigoseguinte,aafectaodoprodutodaalienaoou da onerao.2 A alienao e a onerao de imveis pertencentes ao Estado ou a quaisquer organismos pblicos so sem-pre onerosas, tendo como referncia o valor apurado em avaliaopromovidapelaDireco-Geraldo Tesouroe Finanas (DGTF).3 O disposto nos nmeros anteriores no se aplica:a) AosimveisdoInstitutodeGestoFinanceirada SeguranaSocial, I. P.(IGFSS, I. P.),queconstituemo patrimnio imobilirio da segurana social;b)alienaodeimveisdacarteiradeactivosdo FundodeEstabilizaoFinanceiradaSeguranaSocial (FEFSS),geridapeloInstitutodeGestodeFundosde CapitalizaodaSeguranaSocial, I. P.(IGFCSS, I. P.), cuja receita seja aplicada no FEFSS;c) Ao patrimnio imobilirio do Instituto da Habitao e da Reabilitao Urbana, I. P. (IHRU, I. P.)4 atribudoaosmunicpiosdalocalizaodos imveis, por razes de interesse pblico, o direito de pre-ferncia nas alienaes a que se refere o n. 1, realizadas atravs de hasta pblica, sendo esse direito exercido pelo preo e demais condies resultantes da venda.5 Nombitodeoperaesdedeslocalizao,de reinstalao ou de extino, fuso ou reestruturao dos servios ou organismos pblicos a que se refere o n. 1, podeserautorizadaaalienaoporajustedirectooua permuta de imveis pertencentes ao domnio privado do Estadoqueseencontremafectosaosserviosouorga-nismosadeslocalizar,areinstalarouaextinguir,fundir ou reestruturar ou que integrem o respectivo patrimnio privativo, a favor das entidades a quem, nos termos legal-mente consagrados para a aquisio de imveis, venha a ser adjudicada a aquisio de novas instalaes.6 A autorizao prevista no nmero anterior consta de despacho dos membros do Governo responsveis pela rea das finanas e pela respectiva tutela que especifica as condies da operao, designadamente:a) Identificao da entidade a quem so adquiridos os imveis;b) Identificao matricial, registral e local da situao dos imveis a transaccionar;5538-(50) Dirio da Repblica, 1. srie N. 250 30deDezembrode2011 c) Valores de transaco dos imveis includos na ope-rao, tendo por referncia os respectivos valores da ava-liao promovida pela DGTF;d)Condieseprazosdedisponibilizaodasnovas instalaes e das instalaes que, sendo libertadas pelos servios ocupantes, so alienadas entidade que adquire as novas instalaes;e)Informaodecabimentooramentalesuporteda despesa;f) Fixao do destino da receita, no caso de resultar da operao um saldo favorvel ao Estado ou ao organismo alienante,semprejuzododispostonoartigoseguinte.Artigo 5.Afectao do produto da alienao e onerao de imveis1 Sem prejuzo do disposto nos nmeros seguintes, o produto da alienao e da onerao de imveis efectua-das nos termos do artigo anterior reverte at 50 % para o servio ou organismo proprietrio ou ao qual o imvel est afecto, ou para outros servios do mesmo ministrio, desde que se destine a despesas de investimento, ou:a) Aopagamentodascontrapartidasresultantesda implementao do princpio da onerosidade, previsto no artigo 4.doDecreto -Lein. 280/2007,de7de Agosto, alterado pela Lei n. 55 -A/2010, de 31 de Dezembro;b) despesa com a utilizao de imveis;c) aquisio ou renovao dos equipamentos desti-nadosmodernizaoeoperaodosservioseforas de segurana;d)despesacomaconstruo,amanutenooua aquisio de imveis para aumentar e diversificar a capa-cidade de resposta em acolhimento por parte da Casa Pia de Lisboa, I. P., no caso do patrimnio do Estado afecto a esta instituio e nos termos a definir por despacho dos membros do Governo responsveis pela rea das finanas e pela respectiva tutela.2 O produto da alienao e da onerao do patrim-nio do Estado pode, por despacho do membro do Governo responsvel pela rea das finanas, at 75 %, ser destinado:a) No Ministrio da Defesa Nacional, ao reforo do capi-tal do Fundo de Penses dos Militares das Foras Armadas, bem como regularizao dos pagamentos efectuados ao abrigo das Leis n.os 9/2002, de 11 de Fevereiro, 21/2004, de 5 de Junho, e 3/2009, de 13 de Janeiro, pela Caixa Geral de Aposentaes, I. P. (CGA, I. P.), e pelo oramento da segurana social, e ainda a despesas com a construo e manutenodeinfra -estruturasafectasaoMinistrioda Defesa Nacional e aquisio de equipamentos destina-dos modernizao e operao das Foras Armadas, sem prejuzo do disposto na Lei Orgnica n. 3/2008, de 8 de Setembro;b) No Ministrio da Justia, a despesas necessrias aos investimentosdestinadosconstruooumanuteno de infra -estruturas afectas a este Ministrio e aquisio de dispositivos e sistemas lgicos e equipamentos para a modernizao e operacionalidade da justia;c)NoMinistriodaSade,aoreforodecapitaldos hospitaisentidadespblicasempresariaiseadespesas necessrias construo ou manuteno de infra -estruturas afectas a cuidados de sade primrios;d)NoMinistriodaEducaoeCincia,adespesas necessrias construo ou manuteno de infra -estruturas ou aquisio de bens destinados a actividades de ensino, investigao e desenvolvimento;e) No Ministrio dos Negcios Estrangeiros, a despesas de amortizao de dvidas contradas com a aquisio de imveis, investimento, aquisio, reabilitao ou constru-o de imveis daquele Ministrio.3 No Ministrio da Economia e do Emprego, a afec-tao ao Instituto do Turismo de Portugal, I. P. (Turismo dePortugal, I. P.),doprodutodaalienaodosimveis dadoscomogarantiadefinanciamentosconcedidospor esteInstitutoouaoutrottuloadquiridosemjuzopara oressarcimentodecrditosnoreembolsadospodeser destinada, at 100 %, concesso de financiamentos para a construo e recuperao de patrimnio turstico.4 Sem prejuzo do disposto no n. 2 do artigo 6. da Lei n. 61/2007, de 10 de Setembro, o produto da alienao e da onerao do patrimnio do Estado pode, por despacho do membro do Governo responsvel pela rea das finanas, ser destinado, at 75 %, no Ministrio da Administrao Interna, a despesas com a construo e a aquisio de ins-talaes, infra -estruturas e equipamentos para utilizao das foras e dos servios de segurana.5 O remanescente da afectao do produto da aliena-o e da onerao de imveis a que se referem os nmeros anteriores constitui receita do Estado.6 O disposto nos nmeros anteriores no prejudica:a) O disposto no n. 9 do artigo 109. da Lei n. 62/2007, de 10 de Setembro;b) A aplicao do previsto na Portaria n. 131/94, de 4 deMaro,alteradapelasPortariasn.os 598/96,de19de Outubro, e 226/98, de 7 de Abril;c) A afectao ao Fundo de Reabilitao e Conservao Patrimonial da percentagem do produto da alienao e da constituio de direitos reais sobre bens imveis do Estado e das contrapartidas recebidas em virtude da implementa-o do princpio da onerosidade que vier a ser fixada por despacho do membro do Governo responsvel pela rea das finanas.7 Em casos excepcionais devidamente fundamenta-dos, pode o membro do Governo responsvel pela rea das finanas fixar percentagens superiores s estabelecidas nos n.os 1, 2 e 4 desde que o produto da alienao e da onerao dos bens imveis se destine a despesas de investimento, aquisio,reabilitaoouconstruodeinstalaesdos respectivos servios e organismos.Artigo 6.Transferncia de patrimnio edificado1 O IGFSS, I. P., e o IHRU, I. P., este ltimo relati-vamente ao patrimnio habitacional que lhe foi transmitido por fora da fuso e da extino do Instituto de Gesto e AlienaodoPatrimnioHabitacionaldoEstado(IGA-PHE),podem,semexigirqualquercontrapartidaesem sujeio s formalidades previstas nos artigos 3. e 113. -A do Decreto -Lei n. 280/2007, de 7 de Agosto, alterado pela Lei n. 55 -A/2010, de 31 de Dezembro, de acordo com cri-trios a estabelecer para a alienao do parque habitacional dearrendamentopblico,transferirparaosmunicpios, empresas municipais ou de capital maioritariamente muni-cipal, para instituies particulares de solidariedade social ou para pessoas colectivas de utilidade pblica administra-tiva, desde que prossigam fins assistenciais e demonstrem Dirio da Repblica, 1. srie N. 250 30deDezembrode2011 5538-(51) capacidade para gerir os agrupamentos habitacionais ou bairros a transferir, a propriedade de prdios ou das suas fracesqueconstituemagrupamentoshabitacionaisou bairros, bem como os direitos e obrigaes a estes relativos e aos fogos em regime de propriedade resolvel.2 A transferncia do patrimnio referida no nmero anterior antecedida de acordos de transferncia e efectua--se por auto de cesso de bens, o qual constitui ttulo bastante de prova para todos os efeitos legais, incluindo os de registo.3 Aps a transferncia do patrimnio e em funo das condies que vierem a ser estabelecidas nos acordos de transferncia, podem as entidades beneficirias proceder alienao dos fogos aos respectivos moradores, nos termos do Decreto -Lei n. 141/88, de 22 de Abril, alterado pelos Decretos -Leis n.os 172/90, de 30 de Maio, 342/90, de 30 de Outubro, 288/93, de 20 de Agosto, e 116/2008, de 4 de Julho.4 Oarrendamentodashabitaestransferidasfica sujeito ao regime da renda apoiada, nos termos do Decreto--Lei n. 166/93, de 7 de Maio.5 O patrimnio transferido para os municpios, em-presas municipais ou de capital maioritariamente municipal pode, nos termos e condies a estabelecer nos autos de cesso a que se refere o n. 2, ser objecto de demolio no mbito de operaes de renovao urbana ou operaes de reabilitao urbana desde que assegurado pelos municpios o realojamento dos respectivos moradores.Artigo 7.Transferncias oramentaisFicaoGovernoautorizadoaprocedersalteraes oramentais e s transferncias constantes do mapa anexo presente lei, da qual faz parte integrante.Artigo 8.Afectao de verbas resultantes da extinoda Sociedade Arco Ribeirinho SulAps a extino da Sociedade Arco Ribeirinho Sul, S. A., o valor remanescente do respectivo capital social, deduzido dos custos necessrios para a liquidao, pode ser afecto ao oramento do Ministrio da Agricultura, do Mar, do Ambiente e do Ordenamento do Territrio (MAMAOT), por despacho do membro do Governo responsvel pela rea das finanas.Artigo 9.Afectao de verbas resultantes do encerramentode contratos-programa realizadosno mbito do Programa Polis para as cidadesOMAMAOTpodeprocederalocaodepartesdo capital social das sociedades Polis Litoral para pagamento de dvidas dos Programas Polis para as cidades, mediante autorizao do membro do Governo responsvel pela rea das finanas, at ao montante de 6 000 000.Artigo 10.Reorganizao de servios e transfernciasna Administrao Pblica1 Ficam suspensas, at 31 de Dezembro de 2012, as reorganizaes de servios pblicos, excepto as que ocor-ram no contexto da reduo transversal a todas as reas ministeriais de cargos dirigentes e de estruturas orgnicas, bem como aquelas de que resulte diminuio da despesa ou que tenham em vista a melhoria da eficcia operacional das foras de segurana.2 A criao de servios pblicos ou de outras estrutu-ras, at 31 de Dezembro de 2012, s pode verificar -se se for compensada pela extino ou pela racionalizao de servi-os ou estruturas pblicas existentes no mbito do mesmo ministrio, da qual resulte diminuio de despesa.3 Do disposto nos nmeros anteriores no pode re-sultar um aumento do nmero de cargos dirigentes, salvo nas situaes que impliquem uma diminuio de despesa.4 FicaoGovernoautorizado,paraefeitosdaapli-caododispostonosnmerosanteriores,incluindoas reorganizaes iniciadas ou concludas em 2011, bem como da aplicao do regime de mobilidade especial, a efectuar alteraes oramentais, independentemente de envolverem diferentes classificaes orgnicas e funcionais.5 FicaoGovernoautorizadoaefectuar,mediante despachodosmembrosdoGovernoresponsveispelas reas das finanas, da economia, do emprego, da agricul-tura, do mar, do ambiente e do ordenamento do territrio, alteraes oramentais entre as comisses de coordenao e desenvolvimento regional e os servios do MAMAOT, independentemente da classificao orgnica e funcional.Artigo 11.Regime de obrigatoriedade de reutilizaode consumveis informticosTodos os servios do Estado, administrao pblica central, poder executivo, legislativo e judicial, empresas pblicas ou com capital maioritariamente pblico, autarquias locais e sector empresarial local esto obrigados a reutilizar, sempre que possvel, os consumveis informticos, nomeadamente, toners e tinteiros.Artigo 12.Alteraes oramentais no mbito do QREN, PROMAR,PRODER, PRRN, PREMAC e QCA III1 Fica o Governo autorizado a efectuar as alteraes oramentaisdecorrentesdealteraesorgnicasdoGo-verno, da estrutura dos ministrios e da implementao do Programa de Reduo e Melhoria da Administrao Central do Estado (PREMAC), independentemente de envolverem diferentes programas.2 Fica o Governo autorizado, mediante proposta do membro do Governo responsvel pela rea das finanas, a efectuar as alteraes oramentais que se revelem necessrias execuo do Quadro de Referncia Estratgico Nacional (QREN), do Programa Operacional Pesca 2007 -2013 (PRO-MAR), do Programa de Desenvolvimento Rural do Continente (PRODER) e do Programa da Rede Rural Nacional (PRRN), independentemente de envolverem diferentes programas.3 Fica o Governo autorizado a efectuar as alteraes oramentaisqueserevelemnecessriasparagarantira execuo do Programa Operacional de Potencial Humano, do Programa Operacional de Assistncia Tcnica e o encer-ramento do 3. Quadro Comunitrio de Apoio (QCA III).Artigo 13.Transferncias oramentais e atribuio de subsdioss entidades pblicas reclassificadasAs entidades abrangidas pelo n. 5 do artigo 2. da lei de enquadramento oramental, aprovada pela Lei n. 91/2001, de 20 de Agosto, alterada e republicada pela Lei n. 52/2011, de 13 de Outubro, que no constem dos mapas da presente 5538-(52) Dirio da Repblica, 1. srie N. 250 30deDezembrode2011 lei, no podem receber directa ou indirectamente transfe-rncias ou subsdios com origem no Oramento do Estado.Artigo 14.Reteno de montantes nas dotaes, transfernciase reforo oramental1 As transferncias correntes e de capital do Oramento do Estado para os organismos autnomos da administrao central, para as regies autnomas e para as autarquias locais podem ser retidas para satisfazer dbitos, vencidos e exig-veis, constitudos a favor da CGA, I. P., da Direco -Geral de Proteco Social aos Funcionrios e Agentes da Admi-nistrao Pblica (ADSE), do Servio Nacional de Sade (SNS), da segurana social e da DGTF, e ainda em matria de contribuies e impostos, bem como dos resultantes da no utilizao ou da utilizao indevida de fundos comunitrios.2 A reteno a que se refere o nmero anterior, no querespeitaadbitosdasregiesautnomas,nopode ultrapassar 5 % do montante da transferncia anual.3 As transferncias referidas no n. 1, no que respeita a dbitos das autarquias locais, salvaguardando o regime especial previsto no Cdigo das Expropriaes, s podem ser retidas nos termos previstos na Lei n. 2/2007, de 15 de Janeiro, alterada pelas Leis n.os 22 -A/2007, de 29 de Junho, 67 -A/2007, de 31 de Dezembro, 3 -B/2010, de 28 de Abril, e 55 -A/2010, de 31 de Dezembro.4 Quandonosejatempestivamenteprestadaao Ministrio das Finanas, pelos rgos competentes e por motivo que lhes seja imputvel, a informao tipificada naleideenquadramentooramental,aprovadapelaLei n. 91/2001, de 20 de Agosto, alterada e republicada pela Lei n. 52/2011, de 13 de Outubro, bem como a que ve-nha a ser anualmente definida no decreto -lei de execuo oramentalounoutradisposiolegalaplicvel,podem ser retidas as transferncias e recusadas as antecipaes de duodcimos, nos termos a fixar no decreto -lei de execuo oramentalatqueasituaosejadevidamentesanada.5 Os pedidos de reforo oramental resultantes de no-vos compromissos de despesa ou de diminuio de receitas prprias implicam a apresentao de um plano que preveja a reduo, de forma sustentvel, da correspondente despesa no programa oramental a que respeita, pelo membro do Governoquetutelaoservioouorganismoemcausa.6 Para satisfazer dbitos, vencidos e exigveis, constitu-dos a favor do Estado e que resultem da alienao ou onerao dos imveis previstos no n. 1 do artigo 4., podem ser retidas as transferncias correntes e de capital do Oramento do Estado para as autarquias locais, nos termos do n. 1, constituindo essa reteno receita afecta conforme previsto no artigo 5.Artigo 15.Transferncias para fundaes1 Durante o ano de 2012, como medida excepcional de estabilidade oramental, as transferncias para as fun-daes cujo financiamento dependa em mais de 50 % de verbas do Oramento do Estado so reduzidas em 30 % do valor oramentado ao abrigo da Lei n. 3 -B/2010, de 28 de Abril, alterada pelas Leis n.os 12 -A/2010, de 30 de Junho, e 55 -A/2010, de 31 de Dezembro.2 Ficam excepcionadas do cumprimento do disposto no nmero anterior as fundaes a seguir enunciadas:a) Fundao Instituto Superior das Cincias do Trabalho e da Empresa;b) Universidade do Porto, Fundao Pblica;c) Universidade de Aveiro, Fundao Pblica.Artigo 16.Divulgao da lista de financiamento a fundaes,associaes e outras entidades1 Fica sujeita a divulgao pblica, com actualizao anual, a lista de financiamentos por verbas do Oramento do Estado a fundaes, associaes e outras entidades de direito privado.2 Para efeitos do disposto no nmero anterior devem os servios ou entidades financiadoras proceder insero dos dados num formulrio electrnico prprio, aprovado por despacho do membro do Governo responsvel pela rea das finanas e disponibilizado pelo Ministrio das Finanas.Artigo 17.Dotao inscrita no mbito da Lei de Programao MilitarDurante o ano de 2012, a dotao inscrita no mapa XV, referenteLeideProgramaoMilitar,reduzidanos seguintes termos:a) 40 % como medida de estabilidade oramental decor-rente da aplicao da Resoluo do Conselho de Ministros n. 101 -A/2010, de 27 de Dezembro;b) 19,59 % como medida adicional de estabilidade or-amental.Artigo 18.Utilizao de saldos do Turismo de Portugal, I. P.Ficao TurismodePortugal, I. P.,autorizadoautili-zar, por conta do seu saldo de gerncia e at ao montante de 12 000 000,asverbasprovenientesdasreceitasdo jogo, para aplicao nos termos previstos no Decreto -Lei n. 15/2003, de 30 de Janeiro.Artigo 19.Cessao da autonomia financeiraFica o Governo autorizado a fazer cessar o regime de au-tonomia financeira e a aplicar o regime geral de autonomia administrativa aos servios e fundos autnomos que no tenham cumprido a regra do equilbrio oramental prevista no n. 1 do artigo 25. da lei de enquadramento oramental, aprovada pela Lei n. 91/2001, de 20 de Agosto, alterada e republicada pela Lei n. 52/2011, de 13 de Outubro, sem que para tal tenham sido dispensados nos termos do n. 3 do mesmo artigo.CAPTULO IIIDisposies relativas a trabalhadoresdo sector pblicoSECO IDisposies remuneratriasArtigo 20.Conteno da despesa1 Durante o ano de 2012 mantm -se em vigor os arti-gos 19. e 23., os n.os 1 a 7 e 11 a 16 do artigo 24., os artigos 25., Dirio da Repblica, 1. srie N. 250 30deDezembrode2011 5538-(53) 26., 28., 35., 40., 43. e 45. e os n.os 2 e 3 do artigo 162., todos da Lei n. 55 -A/2010, de 31 de Dezembro, alterada pe-las Leis n.os 48/2011, de 26 de Agosto, e 60 -A/2011, de 30 de Novembro, sem prejuzo do disposto nos nmeros seguintes.2 O abono mensal de representao previsto na al-nea a) do n. 1 do artigo 61. do Decreto -Lei n. 40-A/98, de 28 de Fevereiro, alterado pelos Decretos -Leis n.os 153/2005, de 2 de Setembro, e 10/2008, de 17 de Janeiro, e pela Lei n. 55 -A/2010,de31deDezembro,alteradapelasLeis n.os 48/2011, de 26 de Agosto, e 60 -A/2011, de 30 de Novem-bro, , sem prejuzo das redues previstas no artigo 19. da Lei n. 55 -A/2010, de 31 de Dezembro, reduzido em 6 %.3 As adaptaes a que se refere a alnea t) do n. 9 do ar-tigo 19. da Lei n. 55 -A/2010, de 31 de Dezembro, alterada pelas Leis n.os 48/2011, de 26 de Agosto, e 60 -A/2011, de 30 de Novembro, relativas a redues remuneratrias no sector pblico empresarial, so efectuadas pelas seguintes entidades:a) Membro do Governo responsvel pela rea das finan-as no que se refere s adaptaes aplicveis s empresas pblicas de capital exclusiva ou maioritariamente pblico e s entidades pblicas empresariais pertencentes ao sec-torempresarialdoEstado,nostermosdoDecreto -Lei n. 558/99, de 17 de Dezembro, alterado pelo Decreto -Lei n. 300/2007, de 23 de Agosto, e pelas Leis n.os 64 -A/2008, de31deDezembro,e55 -A/2010,de31deDezembro;b) Titulares dos rgos executivos prprios das regies autnomas e da administrao local, relativamente s adap-taesaplicveissentidadesdosectorempresarialre-gional e local, respectivamente, nos termos do respectivo estatuto e regime jurdico.4 Asalteraesdoposicionamentoremuneratrio que venham a ocorrer aps 31 de Dezembro de 2012, no podem produzir efeitos em data anterior quela, devendo considerar -se, assim, alterado em conformidade o disposto na alnea b) do n. 3 do artigo 24. da Lei n. 55 -A/2010, de 31 de Dezembro, alterada pelas Leis n.os 48/2011, de 26 de Agosto, e 60 -A/2011, de 30 de Novembro.5 O tempo de servio prestado durante a vigncia do artigo 24. da Lei n. 55 -A/2010, de 31 de Dezembro, alte-rada pelas Leis n.os 48/2011, de 26 de Agosto, e 60 -A/2011, de 30 de Novembro, pelo pessoal referido no n. 1 daquela disposio no contado para efeitos de promoo e pro-gresso,emtodasascarreiras,cargose,ou,categorias, incluindoasintegradasemcorposespeciais,bemcomo paraefeitosdemudanasdeposioremuneratriaou categorianoscasosemqueestasapenasdependamdo decurso de determinado perodo de prestao de servio legalmente estabelecido para o efeito.6 O disposto no artigo 24. da Lei n. 55 -A/2010, de 31 de Dezembro, alterada pelas Leis n.os 48/2011, de 26 de Agosto, e 60 -A/2011, de 30 de Novembro, no impeditivo da prtica dos actos necessrios obteno de determina-dos graus ou ttulos ou da realizao da formao especfica que sejam exigidos, durante a vigncia do presente artigo, pela regulamentao especfica das carreiras.7 Quando a prtica dos actos e ou a aquisio das habilitaes ou da formao referidas no nmero anterior implicar, nos termos das disposies legais aplicveis, alte-rao da remunerao devida ao trabalhador, esta alterao fica suspensa durante a vigncia do presente artigo.8 Asalteraesdaremuneraoaqueserefereo nmero anterior que venham a ocorrer aps a cessao de vignciadopresenteartigonopodemproduzirefeitos reportados a data anterior quela cessao.9 Odispostonoartigo 24.daLein. 55 -A/2010, de31deDezembro,alteradapelasLeisn.os 48/2011,de 26 de Agosto, e 60 -A/2011, de 30 de Novembro, no se aplica para efeitos de concluso, com aproveitamento, de estgio legalmente exigvel para o ingresso nas carreiras norevistasaqueserefereoartigo 35.damesmalei.10 O procedimento de adaptao a que se refere o n. 4 do artigo 35. da Lei n. 55 -A/2010, de 31 de Dezembro, al-terada pelas Leis n.os 48/2011, de 26 de Agosto, e 60 -A/2011, de 30 de Novembro, abrange, desde que compatvel com as garantias de independncia estabelecidas em disposies dos tratados que regem a Unio Europeia, todas as pessoas colectivas de direito pblico dotadas de independncia decor-rente da sua integrao nas reas de regulao, superviso ou controlo e deve ser concludo at 31 de Dezembro de 2012.11 Os dirigentes mximos dos servios abrangidos pelo disposto no nmero anterior apresentam ao membro do Governo competente, no prazo de 180 dias aps a en-trada em vigor da presente lei, proposta de alterao aos respectivos estatutos.12 O incumprimento do disposto no nmero anterior determinaaresponsabilidadedisciplinardodirigentee constituifundamentoparaacessaodarespectivaco-misso de servio.13 Todas as entidades pblicas, independentemente darespectivanatureza,institucional,associativaouem-presarial, do seu mbito territorial, nacional, regional ou municipal, e do grau de independncia ou autonomia, in-cluindo entidades reguladoras, de superviso ou controlo, que, directamente ou por intermdio de terceiros, designa-damente fundos de penses, paguem quaisquer penses, subvenesououtrasprestaespecuniriasdamesma natureza,debaseoucomplementares,soobrigadasa comunicar, mensalmente, Caixa Geral de Aposentaes, os montantes abonados por beneficirio.14 O incumprimento pontual do dever de comunica-o estabelecido no nmero anterior constitui o dirigente mximo da entidade pblica, pessoal e solidariamente res-ponsvel, juntamente com o beneficirio, pelo reembolso Caixa Geral de Aposentaes das importncias que esta venha a abonar indevidamente em consequncia daquela omisso.15 As penses, subvenes e outras prestaes pecu-nirias de idntica natureza, pagas a um nico titular, so sujeitas a uma contribuio extraordinria de solidariedade, nos seguintes termos:a) 25 % sobre o montante que exceda 12 vezes o valor do indexante dos apoios sociais (IAS) mas que no ultra-passe 18 vezes aquele valor;b) 50 % sobre o montante que ultrapasse 18 vezes o IAS.16 O regime fixado no presente artigo tem natureza imperativa, prevalecendo sobre quaisquer outras normas, es-peciais ou excepcionais, em contrrio e sobre instrumentos de regulamentao colectiva de trabalho e contratos de traba-lho, no podendo ser afastado ou modificado pelos mesmos.Artigo 21.Suspenso do pagamento de subsdios de friase de Natal ou equivalentes1 DuranteavignciadoProgramade Assistncia Econmica e Financeira (PAEF), como medida excepcio-naldeestabilidadeoramentalsuspensoopagamento de subsdios de frias e de Natal ou quaisquer prestaes correspondentesaos13.e,ou,14.mesesspessoasa 5538-(54) Dirio da Repblica, 1. srie N. 250 30deDezembrode2011 que se refere o n. 9 do artigo 19. da Lei n. 55 -A/2010, de31deDezembro,alteradapelasLeisn.os 48/2011,de 26de Agosto,e60 -A/2011,de30deNovembro,cuja remunerao base mensal seja superior a 1100.2 As pessoas a que se refere o n. 9 do artigo 19. da Lei n. 55 -A/2010, de 31 de Dezembro, alterada pelas Leis n.os 48/2011, de 26 de Agosto, e 60 -A/2011, de 30 de Novem-bro, cuja remunerao base mensal seja igual ou superior a 600 e no exceda o valor de 1100 ficam sujeitas a uma reduo nos subsdios ou prestaes previstos no nmero an-terior, auferindo o montante calculado nos seguintes termos: subsdios/prestaes = 1320- 1,2 remu nerao base mensal.3 O disposto nos nmeros anteriores abrange todas as prestaes, independentemente da sua designao formal, que, directa ou indirectamente, se reconduzam ao paga-mento dos subsdios a que se referem aqueles nmeros, de-signadamente a ttulo de adicionais remunerao mensal.4 Odispostonosn.os 1e2abrangeaindaoscon-tratosdeprestaodeservioscelebradoscompessoas singulares ou colectivas, na modalidade de avena, com pagamentos mensais ao longo do ano, acrescidos de uma ou duas prestaes de igual montante.5 O disposto no presente artigo aplica-se aps terem sido efectuadas as redues remuneratrias previstas no artigo 19. da Lei n. 55 -A/2010, de 31 de Dezembro, alte-rada pelas Leis n.os 48/2011, de 26 de Agosto, e 60 -A/2011, de 30 de Novembro, bem como do artigo 23. da mesma lei.6 O disposto no presente artigo aplica -se aos subs-dios de frias que as pessoas abrangidas teriam direito a receber, quer respeitem a frias vencidas no incio do ano de 2012 quer respeitem a frias vencidas posteriormente, incluindo pagamentos de proporcionais por cessao ou suspenso da relao jurdica de emprego.7 O disposto no nmero anterior aplica -se, com as devidas adaptaes, ao subsdio de Natal.8 O disposto no presente artigo aplica-se igualmente ao pessoal na reserva ou equiparado, quer esteja em efec-tividade de funes quer esteja fora de efectividade.9 O regime fixado no presente artigo tem natureza imperativa e excepcional, prevalecendo sobre quaisquer outras normas, especiais ou excepcionais, em contrrio e sobre instrumentos de regulamentao colectiva de traba-lho e contratos de trabalho, no podendo ser afastado ou modificado pelos mesmos.Artigo 22.Transferncias da Fundao para a Cinciae a Tecnologia, I. P., para as instituiesdo sistema cientfico e tecnolgico nacionalDuranteavignciadoProgramade AssistnciaEco-nmica e Financeira (PAEF), e no mbito dos contratos--programa celebrados entre a Fundao para a Cincia e a Tecnologia, I. P., e as instituies do sistema cientfico e tecnolgico nacional, nelas se incluindo as instituies de ensino superior pblicas, no so deduzidos s trans-fernciasarealizarporaquelaFundaoosmontantes correspondentes aos subsdios de frias e de Natal ou equi-valentes sempre que se comprove que igual reduo feita nooramentodaentidadebeneficiriadatransferncia.Artigo 23.Contratos de docncia e de investigaoOdispostonoartigo 22.aindaaplicvelaosvalo-res pagos por contratos que visem o desenvolvimento de actividades de docncia ou de investigao e que sejam financiados por entidades privadas, pelo Programa Quadro de Investigao & Desenvolvimento da Unio Europeia ou por instituies estrangeiras ou internacionais, exclu-sivamentenapartefinanciadaporfundosnacionaisdo Oramento do Estado.Artigo 24.Entregas nos cofres do EstadoAs entidades processadoras das remuneraes dos tra-balhadores em funes pblicas referidas na alnea r) do n. 9 do artigo 19. da Lei n. 55 -A/2010, de 31 de Dezem-bro, alterada pelas Leis n.os 48/2011, de 26 de Agosto, e 60 -A/2011, de 30 de Novembro, procedem entrega das quantias dos subsdios cujo pagamento seja suspenso nos termos do artigo 21. nos cofres do Estado, nos termos a definir por despacho do membro do Governo responsvel pela rea das finanas.Artigo 25.Suspenso de subsdios de frias e de Natal ou equivalentesde aposentados e reformados1 Durante a vigncia do PAEF, como medida excep-cional de estabilidade oramental, suspenso o pagamento de subsdios de frias e de Natal ou quaisquer prestaes correspondentesaos13.e,ou,14.meses,pagospela CGA, I. P.,peloCentroNacionaldePensese,directa-menteouporintermdiodefundosdepensesdetidos por quaisquer entidades pblicas, independentemente da respectivanaturezaegraudeindependnciaouautono-mia, e empresas pblicas, de mbito nacional, regional ou municipal, aos aposentados, reformados, pr -aposentados ou equiparados cuja penso mensal seja superior a 1100.2 Os aposentados cuja penso mensal seja igual ou su-perior a 600 e no exceda o valor de 1100 ficam sujeitos a uma reduo nos subsdios ou prestaes previstos no n-mero anterior, auferindo o montante calculado nos seguintes termos: subsdios/prestaes = 1320- 1,2 penso mensal.3 Durante a vigncia do PAEF, como medida excep-cional de estabilidade oramental, o valor mensal das sub-venes mensais, depois de actualizado por indexao s remuneraes dos cargos polticos considerados no seu cl-culo, reduzido na percentagem que resultar da aplicao dos nmeros anteriores s penses de idntico valor anual.4 O disposto no presente artigo aplica -se sem prejuzo da contribuio extraordinria prevista no artigo 162. da Lein. 55 -A/2010,de31deDezembro,alteradapelas Leis n.os 48/2011, de 26 de Agosto, e 60 -A/2011, de 30 de Novembro.5 No caso das penses ou subvenes pagas, direc-tamente ou por intermdio de fundos de penses detidos por quaisquer entidades pblicas, independentemente da respectiva natureza e grau de independncia ou autonomia, e empresas pblicas, de mbito nacional, regional ou mu-nicipal, o montante relativo aos subsdios cujo pagamento suspensonostermosdosnmerosanterioresdeveser entregue por aquelas entidades na CGA, I. P., no sendo objecto de qualquer desconto ou tributao.6 O regime fixado no presente artigo tem natureza imperativa e excepcional, prevalecendo sobre quaisquer outras normas, especiais ou excepcionais, em contrrio e sobre instrumentos de regulamentao colectiva de traba-lho e contratos de trabalho, no podendo ser afastado ou modificado pelos mesmos, admitindo como nica excepo Dirio da Repblica, 1. srie N. 250 30deDezembrode2011 5538-(55) asprestaesindemnizatriascorrespondentes,atribu-das aos deficientes militares abrangidos, respectivamente, pelos Decretos -Leis n.os 43/76, de 20 de Janeiro, 314/90, de13deOutubro,naredacodadapeloDecreto-Lei n. 248/98, de 11 de Agosto, e 250/99, de 7 de Julho.Artigo 26.Contratos de aquisio de servios1 O disposto no artigo 19. da Lei n. 55 -A/2010, de 31 de Dezembro, alterada pelas Leis n. 48/2011, de 26 de Agosto, e 60 -A/2011, de 30 de Novembro, aplicvel aos valo-res pagos por contratos de aquisio de servios que, em 2012, venham a renovar-se ou a celebrar-se com idntico objecto e, ou, contraparte de contrato vigente em 2011, celebrados por:a) rgos, servios e entidades previstos nos n.os 1 a 4 doartigo 3.daLein. 12 -A/2008,de27deFevereiro, alteradapelasLeisn.os 64 -A/2008,de31deDezembro, 3 -B/2010, de 28 de Abril, 34/2010, de 2 de Setembro, e 55 -A/2010,de31deDezembro,epelapresentelei,in-cluindo institutos de regime especial e pessoas colectivas de direito pblico, ainda que dotadas de autonomia ou de independncia decorrente da sua integrao nas reas de regulao, superviso ou controlo;b) Entidades pblicas empresariais, empresas pblicas de capital exclusiva ou maioritariamente pblico e enti-dades do sector empresarial local e regional;c) Fundaes pblicas e outros estabelecimentos pbli-cos no abrangidos pelas alneas anteriores;d) Gabinetes previstos na alnea n) do n. 9 do artigo 19. da Lei n. 55 -A/2010, de 31 de Dezembro, alterada pelas Leis n.os 48/2011, de 26 de Agosto, e 60 -A/2011, de 30 de Novembro.2 Para efeito de aplicao da reduo a que se refere o nmero anterior considerado o valor total do contrato de aquisio de servios, excepto no caso das avenas, pre-vistas no n. 7 do artigo 35. da Lei n. 12 -A/2008, de 27 de Fevereiro, alterada pelas Leis n.os 64 -A/2008, de 31 de De-zembro, 3 -B/2010, de 28 de Abril, 34/2010, de 2 de Setem-bro, e 55 -A/2010, de 31 de Dezembro, e pela presente lei, em que a reduo incide sobre o valor a pagar mensalmente.3 A reduo por agregao prevista no n. 2 do ar-tigo 19. da Lei n. 55 -A/2010, de 31 de Dezembro, alterada pelas Leis n.os 48/2011, de 26 de Agosto, e 60 -A/2011, de 30 de Novembro, aplica -se sempre que em 2012 a mesma con-traparte preste mais do que um servio ao mesmo adquirente.4 Carece de parecer prvio vinculativo do membro do Governo responsvel pela rea das finanas, excepto no caso das instituies do ensino superior, nos termos e segundoatramitaoaregularporportariadoreferido membrodoGoverno,acelebraoouarenovaode contratos de aquisio de servios por rgos e servios abrangidos pelo mbito de aplicao da Lei n. 12 -A/2008, de 27 de Fevereiro, alterada pelas Leis n.os 64 -A/2008, de 31 de Dezembro, 3 -B/2010, de 28 de Abril, 34/2010, de 2 de Setembro, e 55 -A/2010, de 31 de Dezembro, e pela presente lei, independentemente da natureza da contraparte, designadamente no que respeita a:a) Contratos de prestao de servios nas modalidades de tarefa e de avena;b) Contratos de aquisio de servios cujo objecto seja a consultadoria tcnica.5 O parecer previsto no nmero anterior depende da:a) Verificaododispostonon. 4doartigo 35.da Lei n. 12 -A/2008, de 27 de Fevereiro, alterada pelas Leis n.os 64 -A/2008, de 31 de Dezembro, 3 -B/2010, de 28 de Abril, 34/2010, de 2 de Setembro, e 55 -A/2010, de 31 de Dezembro, e pela presente lei, e da inexistncia de pessoal em situao de mobilidade especial apto para o desempe-nho das funes subjacentes contratao em causa;b) Confirmao de declarao de cabimento oramental emitida pela delegao da Direco -Geral do Oramento, ou pelo IGFSS, I. P., quando se trate de rgo, servio ou entidade que integre o mbito da segurana social aquando do respectivo pedido;c) Verificao do cumprimento do disposto no n. 1.6 No esto sujeitas ao disposto nos n.os 1 e 4:a) A celebrao ou a renovao de contratos de aquisio de servios essenciais previstos no n. 2 do artigo 1. da Lei n. 23/96, de 26 de Julho, alterada pelas Leis n.os 12/2008, de26deFevereiro,24/2008,de2deJunho,6/2011,de 10 de Maro, e 44/2011, de 22 de Junho, ou de outros con-tratos mistos cujo tipo contratual preponderante no seja o da aquisio de servios ou em que o servio assuma um carcter acessrio da disponibilizao de um bem;b) A celebrao ou a renovao de contratos de aquisio de servios por rgos ou servios adjudicantes ao abrigo de acordo quadro;c) A celebrao ou a renovao de contratos de aquisio de servios por rgos ou servios abrangidos pelo mbito deaplicaodaLein. 12 -A/2008,de27deFevereiro, alteradapelasLeisn.os 64 -A/2008,de31deDezembro, 3 -B/2010, de 28 de Abril, 34/2010, de 2 de Setembro, e 55 -A/2010, de 31 de Dezembro, e pela presente lei, entre si ou com entidades pblicas empresariais;d) As renovaes de contratos de aquisio de servios, nos casos em que tal seja permitido, quando os contratos tenhamsidocelebradosaoabrigodeconcursopblico emqueocritriodeadjudicaotenhasidoodomais baixo preo.7 No est sujeita ao disposto no n. 1 e na alnea c) do n. 5 a renovao, em 2012, de contratos de aquisio de servios cuja celebrao ou renovao anterior j tenha sido objecto da reduo prevista na mesma disposio legal eobtidoparecerfavorvelouregistodecomunicao.8 Nas autarquias locais, o parecer previsto no n. 4 dacompetnciadorgoexecutivoedependedave-rificaodosrequisitosprevistosnasalneasa)ec)do n. 5, bem como da alnea b) do mesmo nmero com as devidasadaptaes,sendoosseustermosetramitao regulados pela portaria referida no n. 1 do artigo 6. do Decreto -Lei n. 209/2009, de 3 de Setembro, alterado pela Lei n. 3 -B/2010, de 28 de Abril.9 O disposto no n. 5 do artigo 35. da Lei n. 12 -A/2008, de 27 de Fevereiro, alterada pelas Leis n.os 64 -A/2008, de 31 de Dezembro, 3 -B/2010, de 28 de Abril, 34/2010, de 2 de Setembro, e 55-A/2010, de 31 de Dezembro, e pela presente lei, e no n. 2 do artigo 6. do Decreto -Lei n. 209/2009, de 3 de Setembro, alterado pela Lei n. 3 -B/2010, de 28 de Abril, aplica -se aos contratos previstos no presente artigo.10 So nulos os contratos de aquisio de servios celebrados ou renovados sem os pareceres previstos nos n.os 4 a 8.5538-(56) Dirio da Repblica, 1. srie N. 250 30deDezembrode2011 11 A aplicao Assembleia da Repblica dos prin-cpiosconsignadosnosnmerosanterioresprocessa-se por despacho do Presidente da Assembleia da Repblica, precedido de parecer do Conselho de Administrao.12 Considerando a diversidade de realidades econ-micas que se vive no contexto internacional, bem como as leis locais e a especificidade das atribuies dos servios externos do Ministrio dos Negcios Estrangeiros, ficam estes servios excepcionados da aplicao do disposto no n. 1, devendo a reduo dos contratos de aquisio de bens e servios incidir sobre a globalidade da despesa, e no n. 4.Artigo 27.Alterao ao Decreto -Lei n. 18/2008, de 29 de JaneiroO artigo 127. do Cdigo dos Contratos Pblicos, apro-vado pelo Decreto -Lei n. 18/2008, de 29 de Janeiro, passa a ter a seguinte redaco:Artigo 127.[...]1 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .2 Apublicitaodacelebraodecontratosna sequncia de ajuste directo, de valor igual ou superior a 5000, deve conter a fundamentao da necessidade de recurso ao ajuste directo, em especial, sobre a im-possibilidade de satisfao da necessidade por via dos recursos prprios da Administrao Pblica.3 A publicitao referida nos nmeros anteriores condio do respectivo contrato, independentemente dasuareduoounoaescrito,nomeadamentepara efeitos de quaisquer pagamentos.Artigo 28.Controlo da contratao de novos trabalhadorespor pessoas colectivas de direito pblico1 As pessoas colectivas de direito pblico dotadas de independncia e que possuam atribuies nas reas da regulao, superviso ou controlo, designadamente aque-las a que se referem as alneas e) e f) do n. 1 e o n. 3 do artigo 48.daLein. 3/2004,de15deJaneiro,alterada pela Lei n. 51/2005, de 30 de Agosto, pelos Decretos -Leis n.os 200/2006, de 25 de Outubro, e 105/2007, de 3 de Abril, pela Lei n. 64-A/2008, de 31 de Dezembro, pelo Decreto--Lei n. 40/2011, de 22 de Maro, e pela Lei n. 57/2011, de 28 de Novembro, e que no se encontrem abrangidas pelo mbito de aplicao do artigo 50. da presente lei e doartigo 9.daLein. 12 -A/2010,de30deJunho,no podem proceder ao recrutamento de trabalhadores para a constituio de relaes jurdicas de emprego por tempo indeterminado, determinado e determinvel, sem prejuzo do disposto no nmero seguinte.2 Em situaes excepcionais, fundamentadas na exis-tnciaderelevanteinteressepbliconorecrutamento, ponderada a carncia dos recursos humanos, bem como aevoluoglobaldosmesmos,omembrodoGoverno responsvelpelareadasfinanaspode,aoabrigodo disposto nos n.os 6 e 7 do artigo 6. da Lei n. 12 -A/2008, de 27 de Fevereiro, alterada pelas Leis n.os 64 -A/2008, de 31 de Dezembro, 3 -B/2010, de 28 de Abril, 34/2010, de 2 de Setembro, e 55 -A/2010, de 31 de Dezembro, auto-rizarorecrutamentoaqueserefereonmeroanterior, fixando, caso a caso, o nmero mximo de trabalhadores a recrutar e desde que se verifiquem os seguintes requisitos cumulativos:a) Seja imprescindvel o recrutamento, tendo em vista assegurar o cumprimento das obrigaes de prestao de servio pblico legalmente estabelecidas;b)Impossibilidadedesatisfaodasnecessidadesde pessoal por recurso a pessoal colocado em situao de mo-bilidade especial ou a outros instrumentos de mobilidade;c) Demonstrao de que os encargos com os recrutamen-tos em causa esto previstos nos oramentos dos servios a que respeitam;d) Cumprimento, pontual e integral, dos deveres de in-formao previstos na Lei n. 57/2011, de 28 de Novembro, quando aplicvel.3 Para efeitos da emisso da autorizao prevista no nmero anterior, os rgos de direco ou de administra-o das pessoas colectivas enviam ao referido membro do Governo os elementos comprovativos da verificao dos requisitos ali previstos.4 So nulas as contrataes de trabalhadores efectua-das em violao do disposto nos nmeros anteriores, sendo aplicvel, com as devidas adaptaes, o disposto nos n.os 6, 7 e 8 do artigo 9. da Lei n. 12 -A/2010, de 30 de Junho, na redaco introduzida pela presente lei.5 O disposto no presente artigo prevalece sobre todas as disposies legais, gerais ou especiais, contrrias.Artigo 29.Prmios de gestoDurante o perodo de execuo do PAEF, no podem retribuir os seus gestores ou titulares de rgos directivos, de administrao ou outros rgos estatutrios, com remu-neraes variveis de desempenho:a) AsempresasdosectorempresarialdoEstado,as empresaspblicas,asempresasparticipadaseaindaas empresasdetidas,directaouindirectamente,porquais-quer entidades pblicas estaduais, nomeadamente as dos sectores empresariais regionais e municipais;b) Os institutos pblicos de regime geral e especial;c) As pessoas colectivas de direito pblico dotadas de independncia decorrente da sua integrao nas reas da regulao, superviso ou controlo.Artigo 30.Ajudas de custo, trabalho extraordinrio e trabalho nocturno nas fundaes pblicas e nos estabelecimentos pblicos1 O Decreto -Lei n. 106/98, de 24 de Abril, alterado pelo Decreto -Lei n. 137/2010, de 28 de Dezembro, bem como as redues aos valores nele previstos so aplicveis aos trabalhadores das fundaes pblicas e dos estabele-cimentos pblicos.2 Os regimes do trabalho extraordinrio e do trabalho nocturno previstos no Regime do Contrato de Trabalho em Funes Pblicas, aprovado pela Lei n. 59/2008, de 11 de Setembro, alterada pela Lei n. 3 -B/2010, de 28 de Abril, e pelo Decreto -Lei n. 124/2010, de 17 de Novembro, so aplicados aos trabalhadores das fundaes pblicas e dos estabelecimentos pblicos.3 O disposto no presente artigo prevalece sobre as disposies legais, gerais ou especiais, contrrias e sobre todososinstrumentosderegulamentaocolectivade Dirio da Repblica, 1. srie N. 250 30deDezembrode2011 5538-(57) trabalho, sendo directa e imediatamente aplicvel, dada a sua natureza imperativa, aos trabalhadores a que se refere o nmero anterior.Artigo 31.Alterao ao Decreto -Lei n. 106/98, de 24 de AbrilO artigo 25. do Decreto -Lei n. 106/98, de 24 de Abril, alterado pelo Decreto -Lei n. 137/2010, de 28 de Dezem-bro, passa a ter a seguinte redaco:Artigo 25.[...]1 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .2 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .3 Por via area:Classe executiva (ou equivalente):a) Viagens de durao superior a quatro horas:i) Membros do Governo, chefes e adjuntos dos res-pectivos gabinetes;ii)Chefesdemissodiplomticanasviagensque tenham por ponto de partida ou de chegada o local do respectivo posto;iii) Titulares de cargos de direco superior do 1. grau ou equiparados;iv) Trabalhadores que acompanhem os membros dos rgos de soberania;Classe turstica ou econmica:a) Viagens de durao no superior a quatro horas;b) Pessoal no referido anteriormente, independen-temente do nmero de horas de viagem.4 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .5 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .6 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .7 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .8 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Artigo 32.Pagamento do trabalho extraordinrio1 Durante a vigncia do PAEF, como medida excep-cionaldeestabilidadeoramental,todososacrscimos aovalordaretribuiohorriareferentesapagamento de trabalho extraordinrio prestado em dia normal de tra-balho pelas pessoas a que se refere o n. 9 do artigo 19. da Lei n. 55 -A/2010, de 31 de Dezembro, alterada pelas Leis n.os 48/2011, de 26 de Agosto, e 60 -A/2011, de 30 de Novembro, so realizados nos seguintes termos:a) 25 % da remunerao na primeira hora;b) 37,5 % da remunerao nas horas ou fraces sub-sequentes.2 O trabalho extraordinrio prestado em dia de des-cansosemanal,obrigatriooucomplementar,eemdia feriado confere s pessoas a que se refere o n. 9 do ar-tigo 19. da Lei n. 55 -A/2010, de 31 de Dezembro, alte-rada pelas Leis n.os 48/2011, de 26 de Agosto, e 60 -A/2011, de 30 de Novembro, o direito a um acrscimo de 50 % da remunerao por cada hora de trabalho efectuado.3 O regime fixado no presente artigo tem natureza im-perativa, prevalecendo sobre quaisquer outras normas, espe-ciais ou excepcionais, em contrrio e sobre instrumentos de regulamentao colectiva de trabalho e contratos de traba-lho, no podendo ser afastado ou modificado pelos mesmos.Artigo 33.Descanso compensatrio1 Durante a vigncia do PAEF, a prestao de tra-balho extraordinrio pelas pessoas a que se refere o n. 9 doartigo 19.daLein. 55 -A/2010,de31deDezem-bro,alteradapelasLeisn.os 48/2011,de26de Agosto, e 60 -A/2011, de 30 de Novembro, no confere direito a descansocompensatrio,semprejuzododispostonos nmeros seguintes.2 O trabalhador que presta trabalho extraordinrio impeditivo do gozo do descanso dirio tem direito a des-canso compensatrio remunerado equivalente s horas de descanso em falta, a gozar num dos trs dias teis seguin-tes, salvaguardadas as excepes previstas no artigo 138. do Regime do Contrato de Trabalho em Funes Pblicas, aprovado pela Lei n. 59/2008, de 11 de Setembro, alterada pela Lei n. 3 -B/2010, de 28 de Abril, e pelo Decreto -Lei n. 124/2010, de 17 de Novembro.3 O trabalhador que presta trabalho em dia de des-canso semanal obrigatrio tem direito a um dia de descanso compensatrioremunerado,agozarnumdostrsdias teis seguintes.4 O trabalhador que presta trabalho em rgo ou ser-vio legalmente dispensado de suspender o trabalho em dia feriado tem direito a um descanso compensatrio de igual durao, a gozar num dos trs dias teis seguintes, ou ao acrscimo de 50 % da remunerao pelo trabalho prestado nesse dia, cabendo a escolha entidade empregadora pblica.5 A prestao de trabalho extraordinrio, em dia de descanso semanal obrigatrio, que no exceda duas horas por motivo de falta imprevista de trabalhador que devia ocupar o posto de trabalho no turno seguinte confere direito a descanso compensatrio equivalente s horas de descanso em falta, a gozar num dos trs dias teis seguintes.6 Odescansocompensatrioaquesereferemos n.os 2,3e5nopodesersubstitudoporprestaode trabalho remunerado com acrscimo.7 O descanso compensatrio marcado por acordo entre o trabalhador e a entidade empregadora pblica ou, na sua falta, pela entidade empregadora pblica.8 O regime fixado no presente artigo tem natureza im-perativa, prevalecendo sobre quaisquer outras normas, espe-ciais ou excepcionais, em contrrio e sobre instrumentos de regulamentao colectiva de trabalho e contratos de traba-lho, no podendo ser afastado ou modificado pelos mesmos.9 O disposto nos nmeros anteriores no aplicvel ao descanso compensatrio dos trabalhadores das carreiras de sade, sem prejuzo do cumprimento do perodo normal do trabalho.Artigo 34.Aplicao de regimes laborais especiais na sade1 Durante a vigncia do PAEF, os nveis retributivos, incluindo suplementos remuneratrios, dos trabalhadores com contrato de trabalho no mbito dos estabelecimentos ou servios do Servio Nacional de Sade (SNS) com a natureza de entidade pblica empresarial, celebrados aps 1 de Janeiro de 2012, no podem ser superiores aos dos 5538-(58) Dirio da Repblica, 1. srie N. 250 30deDezembrode2011 correspondentes trabalhadores com contrato de trabalho em funes pblicas inseridos em carreiras gerais ou especiais.2 A celebrao de contratos de trabalho que no res-peitem os nveis retributivos do nmero anterior carece de autorizao dos membros do Governo responsveis pelas reas das finanas e da sade.3 O regime fixado no presente artigo tem natureza imperativa, prevalecendo sobre quaisquer outras normas, especiais ou excepcionais, em contrrio e sobre instrumen-tos de regulamentao colectiva de trabalho e contratos de trabalho, no podendo ser afastado ou modificado pelos mesmos, e abrange todos os suplementos remuneratrios.SECO IIOutras disposies aplicveis a trabalhadoresem funes pblicasArtigo 35.Alterao Lei n. 12-A/2008, de 27 de Fevereiro1 Os artigos 64., 71. e 72. da Lei n. 12 -A/2008, de 27 de Fevereiro, alterada pelas Leis n.os 64 -A/2008, de 31 de Dezembro, 3 -B/2010, de 28 de Abril, 34/2010, de 2 de Setembro, e 55 -A/2010, de 31 de Dezembro, passam a ter a seguinte redaco:Artigo 64.[...]1 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2 Amobilidadenacategoriaqueseopereentre dois rgos ou servios pode consolidar -se definitiva-mente, por deciso do dirigente mximo do rgo ou serviodedestino,desdequereunidas,cumulativa-mente, as seguintes condies:a)Hajaacordodoserviodeorigem,quandoeste tenha sido exigido para o incio da mobilidade;b) A mobilidade tenha tido, pelo menos, a durao de seis meses ou a durao do perodo experimental exigido para a categoria, caso este seja superior;c)Hajaacordodotrabalhador,quandotenhasido exigido para o incio da mobilidade ou quando envolva alterao da actividade de origem;d) Seja ocupado posto de trabalho previsto previa-mente no mapa de pessoal.3 A consolidao da mobilidade prevista no pre-sente artigo no precedida nem sucedida de qualquer perodo experimental.4 Naconsolidaodamobilidadenacategoria mantidooposicionamentoremuneratriodetidona situao jurdico -funcional de origem.5 Quando se trate de trabalhador em situao de mobilidade especial, o disposto nas alneas a) e c) do n. 2 no aplicvel, podendo ainda o posto de trabalho referido na alnea d) do mesmo nmero ser automatica-mente previsto quando necessrio para a consolidao.Artigo 71.Clculo do valor da remunerao horria e diria1 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .2 Afrmulareferidanonmeroanteriorserve debasedeclculodaremuneraocorrespondentea qualqueroutrafracodetempodetrabalhoinferior ao perodo de trabalho dirio.3 A remunerao diria corresponde a 1/30 da re-munerao mensal.Artigo 72.[...]1 (Anterior corpo do artigo.)2 No caso de cedncia de interesse pblico para o exerccio de funes em rgo ou servio a que a pre-sente lei aplicvel, com a opo pela remunerao a que se refere o nmero anterior, a remunerao a pagar no pode exceder, em caso algum, a remunerao base do Primeiro -Ministro.2 O disposto no artigo 64. da Lei n. 12 -A/2008, de 27 de Fevereiro, alterada pelas Leis n.os 64 -A/2008, de 31 de Dezembro, 3-B/2010, de 28 de Abril, 34/2010, de 2 de Setembro, e 55 -A/2010, de 31 de Dezembro, e pelapresentelei,aplica -sessituaesdemobilidade em curso ou iniciadas aps a data da entrada em vigor da presente lei.Artigo 36.Alterao ao Regime do Contrato de Trabalhoem Funes PblicasO artigo 215. do Regime do Contrato de Trabalho em Funes Pblicas, aprovado pela Lei n. 59/2008, de 11 de Setembro, alterada pela Lei n. 3 -B/2010, de 28 de Abril, e pelo Decreto -Lei n. 124/2010, de 17 de Novembro, passa a ter a seguinte redaco:Artigo 215.Clculo do valor da remunerao horria e diria1 (Anterior corpo do artigo.)2 Afrmulareferidanonmeroanteriorserve debasedeclculodaremuneraocorrespondentea qualqueroutrafracodetempodetrabalhoinferior ao perodo de trabalho dirio.3 A remunerao diria corresponde a 1/30 da re-munerao mensal.Artigo 37.Alterao Lei n. 12 -A/2010, de 30 de Junho1 O artigo 9. da Lei n. 12-A/2010, de 30 de Junho, passa a ter a seguinte redaco:Artigo 9.[...]1 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .2 Em situaes excepcionais, devidamente funda-mentadas, os membros do Governo responsveis pelas reas das finanas e da Administrao Pblica podem, aoabrigoenostermosdodispostonosn.os 6e7do artigo 6.daLein. 12 -A/2008,de27deFevereiro, alterada pelas Leis n.os 64 -A/2008, de 31 de Dezembro, 3 -B/2010, de 28 de Abril, 34/2010, de 2 de Setembro, e 55 -A/2010, de 31 de Dezembro, autorizar a abertura de procedimentos concursais a que se refere o nmero anterior,fixando,casoacaso,onmeromximode Dirio da Repblica, 1. srie N. 250 30deDezembrode2011 5538-(59) trabalhadores a recrutar e desde que se verifiquem os seguintes requisitos cumulativos:a) Existncia de relevante interesse pblico no recru-tamento, ponderando, designadamente, a eventual ca-rncia dos recursos humanos no sector de actividade da Administrao Pblica a que se destina o recrutamento, bem como a evoluo global dos recursos humanos do ministrio de que depende o rgo ou servio;b)Impossibilidadedeocupaodospostosdetra-balho em causa nos termos previstos nos n.os 1 a 5 do artigo 6.daLein. 12 -A/2008,de27deFevereiro, alterada pelas Leis n.os 64 -A/2008, de 31 de Dezembro, 3 -B/2010, de 28 de Abril, 34/2010, de 2 de Setembro, e55 -A/2010,de31deDezembro,ouporrecursoa pessoal colocado em situao de mobilidade especial ou a outros instrumentos de mobilidade;c) Confirmao de declarao de cabimento oramen-tal emitida pela delegao da Direco -Geral do Ora-mento, ou pelo IGFSS, I. P., quando se trate de rgo, servio ou entidade que integre o mbito da segurana social, aquando do pedido de autorizao;d) Cumprimento, pontual e integral, dos deveres de in-formao previstos na Lei n. 57/2011, de 28 de Novembro;e)Demonstraodocumprimentodasmedidasde reduomnimade2 %depessoal,tendoemvistao cumprimento do Programa de Assistncia Econmica e Financeira, considerando o nmero de trabalhadores do rgo ou servio em causa no termo do ano anterior;f) Parecer prvio favorvel do membro do Governo de que depende o rgo ou servio que pretende efectuar o recrutamento.3 (Revogado.)4 (Revogado.)5 Quando tenha decorrido o prazo de seis meses aps a data da emisso da autorizao prevista no n. 2 sem que tenha sido homologada a lista de classificao final, devem os servios que procedem ao recrutamento, aps a fase de aplicao de mtodos de seleco, solicitar autori-zao aos membros do Governo a que se refere a mesma disposiolegalparaprosseguircomorecrutamento.6 (Anterior n. 5.)7 (Anterior n. 6.)8 (Anterior n. 7.)9 (Anterior n. 8.)2 O disposto no n. 5 do artigo 9. da Lei n. 12 -A/2010, de 30 de Junho, na redaco dada pela presente lei, aplica -se aos procedimentos concursais a que se refere o n. 1 da mesma disposio em curso data da entrada em vigor da presente lei.Artigo 38.Alterao Lei n. 53/2006, de 7 de Dezembro1 Os artigos 12., 13., 19., 24., 25., 29., 33., 45. e 46. da Lei n. 53/2006, de 7 de Dezembro, alterada pelas Leis n.os 11/2008, de 20 de Fevereiro, e 64 -A/2008, de 31 de Dezembro, passam a ter a seguinte redaco:Artigo 12.[...]1 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .2 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .3 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .4 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .5 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .6 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .7 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .8 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .9 (Revogado.)10 (Revogado.)11 (Revogado.)12 (Revogado.)13 (Revogado.)14 Paraefeitosdodispostonoartigo 15. -A, considera -se data da extino do servio a data da pu-blicaododespachoqueaprovaalistaaquesere-fere o n. 8 ou, no caso de inexistncia deste, a data a fixar nos termos do n. 6 do artigo 4. do Decreto -Lei n. 200/2006, de 25 de Outubro.Artigo 13.[...]1 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .2 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .3 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .4 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .5 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .6 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .7 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .8 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .9 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .10 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .11 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .12 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .13 (Revogado.)14 (Revogado.)15 Concludo o processo de fuso, publicado na 2. srie do Dirio da Repblica despacho do dirigente mximo do servio integrador ou responsvel pela coor-denaodoprocessodeclarandoadatadaconcluso do mesmo.Artigo 19.[...]1 Sem prejuzo do disposto nos n.os 7 e 8 do ar-tigo 12., 10 e 11 do artigo 13. e 5 do artigo 15. -A, a colocao em situao de mobilidade especial faz -se por lista nominativa que indique o vnculo, carreira, cate-goria, escalo, ndice ou posio e nvel remuneratrios detidos pelos trabalhadores, aprovada por despacho do dirigente responsvel pelo processo de reorganizao, a publicar no Dirio da Repblica.2 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Artigo 24.[...]1 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .2 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .3 Semprejuzododispostonon. 5,durantea fase de requalificao o trabalhador aufere remunerao equivalente a dois teros da remunerao base mensal correspondente categoria, escalo, ndice ou posio envelremuneratriosdetidosnoserviodeorigem.4 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .5 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .6 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .5538-(60) Dirio da Repblica, 1. srie N. 250 30deDezembrode2011 Artigo 25.[...]1 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .2 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .3 Durante a fase de compensao, o trabalhador aufere remunerao equivalente a metade da remune-rao base mensal correspondente categoria, escalo, ndiceouposioenvelremuneratriosdetidosno servio de origem.4 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Artigo 29.[...]1 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .2 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .3 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .4 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .5 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .6 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .7 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .8 A desistncia injustificada do procedimento de seleco ao qual aquele pessoal opositor obrigatrio e a recusa no fundamentada de reincio de funes em servio determinam, precedendo procedimento simplifi-cado, a passagem situao de licena sem remunerao oulicenasemvencimentodelongadurao,data daquela desistncia ou recusa.9 Asfaltasaplicaodemtodosdeseleco para reincio de funes nos termos dos artigos 35. e 36. que no sejam justificadas com base no regime de faltas dos trabalhadores em funes pblicas, as recusas no fundamentadas de reincio de funes em entidades diferentesdeserviosoudefrequnciadeacesde formao profissional, bem como a desistncia no fun-damentada no decurso destas, determinam, precedendo procedimento simplificado:a) A reduo em 30 % da remunerao auferida, data da primeira falta, recusa ou desistncia;b) A passagem situao de licena sem remunerao ou licena sem vencimento de longa durao, data da segunda falta, recusa ou desistncia.c) (Revogada.)d) (Revogada.)10 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .11 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .12 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .13 Para efeitos do disposto no n. 8 e na alnea b) do n. 9 considerada a licena sem vencimento ou sem re-munerao com durao de 12 meses seguidos, operando--se o regresso nos termos do respectivo regime geral.Artigo 33.[...]1 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .2 Semprejuzododispostonoartigoseguinte enoartigo 33. -C,quandonosetratedecargoou funo que, nos termos da lei, s possam ser exercidos transitoriamente, o exerccio de funes a ttulo transi-trio pelo prazo de um ano determina a sua converso automtica em exerccio por tempo indeterminado, em posto de trabalho vago, ou a criar e a extinguir quando vagar, do mapa de pessoal do servio onde exerce fun-es, com a natureza do vnculo e na carreira, categoria, escalo, ndice ou posio e nvel remuneratrios que o trabalhador detinha na origem.3 O exerccio de funes na sequncia do proce-dimento a que se refere o artigo seguinte pressupe a constituio de uma relao jurdica de emprego pblico com o servio que procede ao recrutamento, a qual tem inciocomumperodoexperimentaldeduraono inferior a seis meses, excepto quando esteja em causa a constituio de uma relao jurdica de emprego pblico por tempo determinado ou determinvel, em que o pe-rodo experimental tem durao no superior a 30 dias.4 Por acto especialmente fundamentado da enti-dade competente, ouvido o jri, o perodo experimental e a relao jurdica a que se refere o nmero anterior podem ser feitos cessar antecipadamente quando o tra-balhadormanifestamenterevelenopossuirascom-petnciasexigidaspelopostodetrabalhoqueocupa, com comunicao entidade gestora da mobilidade e secretaria -geral a que o trabalhador est afecto.5 Em tudo o que no se encontre especialmente previsto no presente artigo aplicvel ao perodo expe-rimental a que se referem os nmeros anteriores, com as necessrias adaptaes, o disposto no artigo 12. da Lei n. 12 -A/2008, de 27 de Fevereiro, alterada pelas Leis n.os 64 -A/2008, de 31 de Dezembro, 3 -B/2010, de 28 de Abril, 34/2010, de 2 de Setembro, e 55 -A/2010, de 31 de Dezembro.6 No caso de procedimento para constituio de relaes jurdicas de emprego pblico por tempo indeter-minado, a situao de mobilidade especial suspende-se durante o perodo experimental a que se refere o n. 3, nos termos e para os efeitos do disposto no artigo 26.7 No caso de procedimento para constituio de relaesjurdicasdeempregopblicoportempode-terminadooudeterminvel,asituaodemobilidade especial suspende -se durante todo o perodo de vigncia dessa relao jurdica, nos termos e para os efeitos do disposto no artigo 26.Artigo 45.[...]1 (Anterior corpo do artigo.)2 No caso de reorganizao de servios abrangi-dos pelo mbito de aplicao objectivo estabelecido no artigo 2.queimpliqueatransfernciadeatribuies ecompetnciasparaentidadespblicasempresariais, aplica -se o procedimento previsto no artigo 13. ou nos n.os 7 e seguintes do artigo 14., consoante o caso, de-vendo aquelas entidades dispor de um mapa de pessoal compostosdetrabalhodestinadosaostrabalhadores com relao jurdica de emprego pblico que lhes ve-nham a ser reafectos nos termos daquelas disposies, a extinguir quando vagar.3 Aostrabalhadoresaqueserefereonmero anteriorcontinuaaseraplicveloregimedecorrente darelaojurdicadeempregopblicodequesejam titulares data da reafectao decorrente da aplicao daquela disposio.4 Os trabalhadores a que referem os nmeros an-teriores podem optar pela constituio de uma relao jurdica de emprego nos termos do regime geral aplic-vel generalidade dos trabalhadores da entidade pblica Dirio da Repblica, 1. srie N. 250 30deDezembrode2011 5538-(61) empresarial em causa, com a correspondente cessao da relao jurdica de emprego pblico.Artigo 46.[...]Para efeitos de aplicao da presente lei, a dois teros e a metade da remunerao base mensal correspondem, respectivamente, 66,7 % e 50 % desta remunerao.2 SoaditadosLein. 53/2006,de7deDezem-bro, alterada pelas Leis n.os 11/2008, de 20 de Fevereiro, e 64 -A/2008, de 31 de Dezembro, os artigos 15. -A, 18. -A, 33. -A,33. -B,33. -C,39. -Ae47. -A,comaseguinte redaco:Artigo 15. -ASituaes de mobilidade e comisso de servio1 Sem prejuzo do disposto nos n.os 1 a 3 do ar-tigo 11.,duranteosprocedimentosdereorganizao h lugar a mobilidade, nos termos gerais.2 Nos casos de extino por fuso e de reestrutura-o com transferncia de atribuies ou competncias, a autorizao da mobilidade compete ao dirigente mximo do servio integrador daquelas atribuies ou compe-tncias a que o trabalhador se encontra afecto.3 Independentementedadatadoseuincio, casoasituaodemobilidadesemantenhadata do despacho que declara a concluso do processo de extino ou de fuso, o trabalhador do servio extinto integrado:a) No servio em que exerce funes, na carreira, categoria,vnculo,escalo,ndiceouposioen-vel remuneratrios detidos no servio de origem, em posto de trabalho no ocupado ou a prever no mapa de pessoal;b) Quando legalmente no possa ocorrer a integra-o no servio, na secretaria -geral do ministrio a que pertencia o servio extinto, na carreira, categoria, vn-culo, escalo, ndice ou posio e nvel remuneratrios detidos no servio de origem, em posto de trabalho no ocupado ou a prever no mapa de pessoal.4 Odispostononmeroanteriorsaplicvel quando o mapa de pessoal do servio ou da secretaria--geralpossamprever,tendoemcontaasrespectivas atribuies, a carreira e a categoria de que o trabalhador seja titular.5 Quando no seja possvel a integrao na se-cretaria-geral por fora do nmero anterior, o traba-lhador colocado em situao de mobilidade especial, a qual produz efeitos finda a situao de mobilidade geral.6 O trabalhador cujo servio de origem tenha sido extintoporfusoequeseencontreemcomissode servio em cargo dirigente ou em funes em gabinete ministerialintegradonoservioparaoqualforam transferidas as atribuies do servio extinto, com pro-duodeefeitosreportadaaotermodacomissode servio ou do exerccio daquelas funes.7 No caso previsto no nmero anterior, quando o servio de origem tenha sido extinto no mbito do pro-cedimento previsto no artigo 12., aplicvel o disposto na alnea b) do n. 3 e nos n.os 4 e 5.Artigo 18. -AProcedimento prvio colocao em situaode mobilidade especial1 Terminadooprocessodeselecodopessoal areafectaraoserviointegrador,existindopostosde trabalho vagos naquele servio integrador que no de-vam ser ocupados por reafectao, o dirigente mximo procede a novo processo de seleco para a sua ocupa-o, previamente aplicao do n. 9 do artigo 16., de entre os trabalhadores nele referidos.2 Paraefeitosdodispostononmeroanterior, osuniversossodefinidosporpostosdetrabalho,a quecorrespondeumacarreiraoucategoriaereade actividade, bem como habilitaes acadmicas ou pro-fissionais, quando legalmente possvel, sendo os restan-tes trabalhadores cuja carreira, categoria e habilitaes corresponda queles requisitos, seleccionados segundo critriosobjectivos,considerando,designadamente,a experincia anterior na rea de actividade prevista para o posto de trabalho e, ou, a antiguidade na categoria, carreira e funo pblica.3 Osuniversosecritriosdeselecoaquese refere o nmero anterior so estabelecidos por despacho do dirigente mximo responsvel pela coordenao do processo de reorganizao e afixados em locais prprios do servio que se extingue.4 Aps esgotadas as possibilidades de reafectao edeatribuiodepostosdetrabalhonostermosdos nmeros anteriores, aos trabalhadores que excederem os postos de trabalho disponveis aplicvel o disposto no n. 9 do artigo 16.Artigo 33. -APrioridade ao recrutamento de pessoal em situaode mobilidade especial1 Nenhum dos servios abrangidos pelo mbito de aplicao fixado no artigo 2. pode recrutar pessoal por tempo indeterminado, determinado ou determin-vel que no se encontre integrado no mapa de pessoal para o qual se opera o recrutamento antes de executado procedimentoprvioderecrutamentodepessoalem situao de mobilidade especial para os postos de tra-balho em causa.2 O procedimento prvio de recrutamento de pes-soal em situao de mobilidade especial a que se refere o nmero anterior fixado por portaria dos membros do Governo responsveis pelas reas das finanas e da Administrao Pblica.3 No mbito do procedimento prvio de recruta-mento a que se referem os nmeros anteriores no pode haverlugaraexclusodecandidatosindicadospela entidade gestora da mobilidade e, ou, cuja candidatura tenha sido validada por esta entidade.4 O recrutamento de pessoal em situao de mobi-lidade especial, ao abrigo e nos termos do procedimento previstonosnmerosanteriores,temprioridadeface ao recrutamento de pessoal em reserva constituda no prprio rgo ou servio e em reserva constituda por entidade centralizadora.5 O pessoal em situao de mobilidade especial candidato obrigatrio ocupao de postos de trabalho objectodorecrutamentoaquesereferemosn.os 1e 2desdequeseverifiquemosrequisitoscumulativos previstos no n. 5 do artigo 29., sendo -lhe aplicvel o 5538-(62) Dirio da Repblica, 1. srie N. 250 30deDezembrode2011 disposto nos n.os 6 e seguintes daquela disposio e na subalnea ii) da alnea b) do n. 2 do artigo 39.6 O disposto no nmero anterior no prejudica o dever de ser opositor a procedimentos concursais abertos nos termos gerais.7 A inexistncia de pessoal em situao de mo-bilidade especial para os postos de trabalho em causa atestada pela entidade gestora da mobilidade, mediante emisso de declarao prpria para o efeito, nos termos a fixar pela portaria a que se refere o n. 2, e cuja apre-sentao indispensvel para a abertura, pela entidade empregadora pblica em causa, de procedimento con-cursal nos termos gerais para a ocupao dos postos de trabalho que no tenha sido possvel ocupar por pessoal em situao de mobilidade especial.8 O procedimento de recrutamento de pessoal em situao de mobilidade especial a que se referem os n.os 1 e 2 urgente e de interesse pblico, no havendo lugar a audincia de interessados.9 No h efeito suspensivo do recurso administra-tivo interposto de despacho de homologao da lista, de despacho de nomeao, de celebrao de contrato ou de qualquer outro acto praticado no decurso do procedimento.10 A aplicao do presente artigo no prejudica o disposto na alnea d) do n. 1 do artigo 54. e no n. 7 do artigo 106., ambos da Lei n. 12 -A/2008, de 27 de Fevereiro, alterada pelas Leis n.os 64 -A/2008, de 31 de Dezembro, 3 -B/2010, de 28 de Abril, 34/2010, de 2 de Setembro, e 55 -A/2010, de 31 de Dezembro.Artigo 33. -BRemunerao1 Aostrabalhadoresemsituaodemobilidade especial, recrutados nos termos do artigo anterior, no podeserpropostaremuneraoinferiorcorrespon-dentecategoria,escalo,ndiceouposioenvel remuneratrios detidos data da colocao em situao de mobilidade especial, sem prejuzo das ulteriores alte-raes a que se refere o n. 1 do artigo 27.2 A secretaria -geral a que o trabalhador em causa se encontra afecto procede transferncia, para a en-tidade empregadora pblica que procedeu ao recruta-mento, do montante oramentado para a remunerao do trabalhador recrutado por esta para o ano econmico em que ocorra o recrutamento a que se refere o artigo anterior, cumprindo a esta entidade suportar a diferena a que eventualmente haja lugar.3 Nocasodeexercciodefunescujotermo ocorra antes do termo do ano econmico a que se re-fere o nmero anterior, a transferncia ali mencionada respeita apenas ao montante oramentado pela secretaria--geral para a remunerao do trabalhador que abranja o perodo do exerccio daquelas funes.Artigo 33. -CReincio de funes ao abrigo de instrumentosde mobilidade geral1 Sem prejuzo do disposto nos nmeros seguin-tes, o pessoal em situao de mobilidade especial pode reiniciarfunesaoabrigoenostermosdosinstru-mentosdemobilidadegeralprevistosnalei,comas necessrias adaptaes.2 O reincio de funes a que se refere o nmero anterior pode, por deciso do servio com necessidade de recursos humanos, ser objecto do procedimento de seleco previsto no artigo 33. -A.3 Aoreinciodefunesprevistonopresente artigoaplicvelodispostonosn.os 2e3doartigo anterior.Artigo 39. -AMedidas de promoo do reincio de funes1 Para efeitos do disposto no n. 2 do artigo ante-rior, os servios abrangidos pela presente lei divulgam permanentemente nas respectivas pginas electrnicas os seus mapas de pessoal, bem como o perfil de com-petncias associado aos respectivos postos de trabalho, nos termos da lei, identificando os postos de trabalho ocupados e no ocupados.2 Aentidadegestoradamobilidaderemeteaos servios a que se refere o nmero anterior os currculos do pessoal em mobilidade especial que se mostrem com-patveis com o perfil de postos de trabalho desocupados.3 Com base nos perfis de competncias associados aos postos de trabalho dos mapas de pessoal a que se refere o nmero anterior e nas competncias evidencia-das pelo pessoal em situao de mobilidade especial h mais de seis meses sem exerccio efectivo de funes, a entidade gestora da mobilidade elabora planos de for-mao especialmente vocacionados para a aquisio de competncias cuja necessidade seja evidenciada pelos referidos postos de trabalho.4 O disposto no presente artigo no prejudica a adopo de outras medidas de requalificao, formao ou orientao profissionais, designadamente nos termos do disposto nos artigos 23. a 25.5 OmembrodoGovernoresponsvelpelarea da Administrao Pblica pode aprovar, por despacho, o modelo de currculo do pessoal em situao de mo-bilidade especial.Artigo 47. -APessoal de servios extintos em situao de licenasem vencimento ou remunerao1 Sem prejuzo do disposto no nmero seguinte, o regresso de licena sem vencimento ou remunerao dopessoalaquesereferemon. 7doartigo 12.,o n. 10 do artigo 13. e o n. 6 do artigo 47. efectua-se nos seguintes termos:a)Otrabalhadorcolocadonoinciodafasede transio, suspendendo-se a contagem do prazo previsto no n. 1 do artigo 23., para efeitos de mudana de fase;b) At ao reincio de funes que ocorra em primeiro lugarotrabalhadorficasujeitoatodososdeverese direitos estabelecidos para os trabalhadores colocados nafasedecompensao,exceptonoqueserefere remuneraoqueapenasserdevidaapsoprimeiro reincio de funes;c) No caso de reincio de funes por tempo inde-terminado ou da verificao de qualquer outra circuns-tncia prevista no n. 1 do artigo 26., cessa a situao de mobilidade especial do trabalhador;d) No caso de reincio de funes a ttulo transitrio aplicvel o disposto nas alneas a) ou b) do n. 2 do artigo 26., consoante os casos;e) Aquando da cessao das funes a que se refere a alnea anterior o trabalhador recolocado no incio da Dirio da Repblica, 1. srie N. 250 30deDezembrode2011 5538-(63) fase de transio, aplicando -se, a partir deste momento, integralmente o regime geral previsto nos artigos 23. e seguintes.2 No caso de regresso de situao de licenas sem vencimentoouremuneraoque,nostermosgerais, determine o regresso directo e imediato ao servio, o trabalhador colocado na fase de transio, com todos os direitos e deveres previstos para esta fase, aplicando--se integralmente o regime previsto nos artigos 23. e seguintes.3 Consideram -se abrangidas pelo disposto no n-mero anterior as licenas previstas, nomeadamente, nas seguintes disposies:a)N. 4doartigo 235.doRegimedoContrato deTrabalhoemFunesPblicas,aprovadopela Lein. 59/2008,de11deSetembro,alteradapela Lein. 3 -B/2010,de28de Abril,epeloDecreto -Lei n. 124/2010, de 17 de Novembro;b) Artigo 76. e alnea b) do artigo 89. do Decreto--Lei n. 100/99, de 31 de Maro;c) Artigo 84. e alnea a) do artigo 89. do Decreto -Lei n. 100/99, de 31 de Maro, nos casos em que a licena tenha durao inferior prevista, respectivamente, no n. 2 do artigo 85. e no n. 5 do artigo 90.3 Sorevogadoson. 4doartigo 11.,osn.os 9a 13doartigo 12.,osn.os 13e14doartigo 13.,asal-neas c) e d) do n. 9 do artigo 29. e o artigo 32., todos da Lei n. 53/2006, de 7 de Dezembro, alterada pelas Leis n.os 11/2008,de20deFevereiro,e64 -A/2008,de31de Dezembro.4 Sem prejuzo do disposto no nmero seguinte, as alteraesintroduzidaspelopresenteartigoaplicam-se ao pessoal em situao de mobilidade especial data da entrada em vigor da presente lei.5 Odispostonoartigo 33. -AdaLein. 53/2006, de7deDezembro,alteradapelasLeisn.os 11/2008,de 20 de Fevereiro, e 64 -A/2008, de 31 de Dezembro, e pela presentelei,produzefeitoscomaentradaemvigorda portaria prevista no seu n. 2.6 Opessoalaquemtenhasidoconcedidalicena extraordinria ao abrigo do artigo 32. da Lei n. 53/2006, de7deDezembro,alteradapelasLeisn.os 11/2008,de 20 de Fevereiro, e 64 -A/2008, de 31 de Dezembro, e pela presente lei, mantm -se nessa situao, aplicando -se -lhe o regime previsto naquela disposio, no podendo haver lugar a prorrogao da licena.Artigo 39.Prioridade no recrutamento1 Nosprocedimentosconcursaispublicitadosao abrigo e nos termos do disposto no n. 6 do artigo 6. da Lei n. 12 -A/2008, de 27 de Fevereiro, alterada pelas Leis n.os 64 -A/2008, de 31 de Dezembro, 3 -B/2010, de 28 de Abril, 34/2010, de 2 de Setembro, e 55 -A/2010, de 31 de Dezembro, e pela presente lei, o recrutamento efectua -se, semprejuzodasprefernciaslegalmenteestabelecidas, pela seguinte ordem:a) Candidatos aprovados com relao jurdica de em-prego pblico por tempo indeterminado previamente es-tabelecida;b) Candidatos aprovados sem relao jurdica de em-prego pblico por tempo indeterminado previamente es-tabelecida relativamente aos quais seja estabelecido, por diploma legal, o direito de candidatura a procedimento con-cursal exclusivamente destinado a quem seja titular dessa modalidade de relao jurdica, designadamente a ttulo de incentivos realizao de determinada actividade ou rela-cionado com titularidade de determinado estatuto jurdico;c) Candidatos aprovados com relao jurdica de em-pregopblicoportempodeterminadooudeterminvel;d) Candidatos sem relao jurdica de emprego pblico previamente estabelecida.2 Durante o ano de 2012 e tendo em vista o cumprimento das medidas de reduo de pessoal previstas no PAEF, os can-didatos a que se refere a alnea b) do nmero anterior no po-dem ser opositores a procedimentos concursais exclusivamente destinados a trabalhadores com relao jurdica de emprego pblico por tempo indeterminado previamente constituda, considerando -se suspensas todas as disposies em contrrio.3 O disposto no presente artigo tem carcter excep-cional e prevalece sobre todas as disposies legais, gerais ou especiais, contrrias.Artigo 40.Cedncia de interesse pblico1 A celebrao de acordo de cedncia de interesse pblico com trabalhador de entidade excluda do mbito deaplicaoobjectivodaLein. 12 -A/2008,de27de Fevereiro,alteradapelasLeisn.os 64 -A/2008,de31de Dezembro,3 -B/2010,de28de Abril,34/2010,de2de Setembro, e 55 -A/2010, de 31 de Dezembro, e pela pre-sente lei, para o exerccio de funes em rgo ou servio a que a mesma lei aplicvel, previsto na primeira parte do n. 1 do artigo 58. daquela lei, depende de parecer prvio favorveldosmembrosdoGovernoresponsveispelas reasdasfinanaseda AdministraoPblica,excepto nos casos a que se refere o n. 12 do mesmo artigo.2 Sem prejuzo do disposto no nmero anterior, na rea da sade a concordncia expressa do rgo, servio ou entidade cedente a que se refere o n. 2 do artigo 58. da Lei n. 12 -A/2008, de 27 de Fevereiro, alterada pelas Leis n.os 64 -A/2008, de 31 de Dezembro, 3 -B/2010, de 28 de Abril, 34/2010, de 2 de Setembro, e 55 -A/2010, de 31 de Dezembro, e pela presente lei, pode ser dispensada, por despacho do membro do Governo responsvel por aquela rea,quandosobreaquelesexerapoderesdedireco, superintendncia ou tutela.3 Nas autarquias locais o parecer a que alude o n. 1 da competncia do rgo executivo.4 O disposto no presente artigo tem carcter excepcio-nal e prevalece sobre todas as disposies legais, gerais ou especiais, contrrias.Artigo 41.Quantitativos de militares em regime de contratoe de voluntariado1 O quantitativo mximo de militares em regime de contrato (RC) e de voluntariado (RV) nas Foras Armadas, paraoanode2012,de17 710 militares,sendoasua distribuio pelos diferentes ramos a seguinte:a) Marinha: 2098;b) Exrcito: 12 939;c) Fora Area: 2673.5538-(64) Dirio da Repblica, 1. srie N. 250 30deDezembrode2011 2 O quantitativo referido no nmero anterior inclui os militares em RC e RV a frequentar cursos de formao para ingresso nos quadros permanentes e no contabiliza oscasosespeciaisprevistosnoartigo 301.doEstatuto dos Militares das Foras Armadas.3 A distr