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LEI DO CÓDIGO DE OBRAS DO MUNICÍPIO DE PANAMBI – RS

Lei Complementar 009-2008 - CÓDIGO DE OBRAS 2707 - CODIGO OBRAS.pdf · VII - Antecâmara: De acordo com a NBR 9077/NB208 – “recinto que antecede a caixa da escada, com ventilação

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LEI DO CÓDIGO DE OBRAS DO MUNICÍPIO DE PANAMBI – RS

SUMÁRIO TÍTULO I - DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES 9 CAPÍTULO I - DOS OBJETIVOS 9 CAPÍTULO II - DAS DEFINIÇÕES 9

CAPÍTULO III - DAS NORMAS PERTINENTES 13

CAPÍTULO IV - DAS RESPONSABILIDADES 14 TÍTULO II - DAS OBRAS 15 CAPÍTULO I - DA AUTORIZAÇÃO DA OBRA 15 Seção I - DA APROVAÇÃO DO PROJETO E DO LICENCIAMENTO DA OBRA 15 Seção II - DA ALTERAÇÃO DO PROJETO APROVADO 18 Seção III - DAS REFORMAS E DAS DEMOLIÇÕES 18 Seção IV - DA LICENÇA PARA A EXECUÇÃO 18 Seção V - DA ISENÇÃO DE PROJETOS 19 Seção VI - DAS OBRAS PARALISADAS 19 Seção VII - DO HABITE-SE 19 Seção VIII - DO ALVARÁ DE LOCALIZAÇÃO 20 CAPÍTULO II - DA EXECUÇÃO DAS OBRAS 21 Seção I - DOS ANDAIMES 21 Seção II - DOS TAPUMES 21 Seção III - DA CONSERVAÇÃO E LIMPEZA DOS LOGRADOUROS E PROPRIEDADES 22 CAPÍTULO III - DAS CONDIÇÕES GERAIS RELATIVAS A TERRENOS 22 Seção I - DOS TERRENOS NÃO EDIFICADOS 22 Seção II - DOS TERRENOS EDIFICADOS 23 Seção III – DA PROTEÇÃO E FIXAÇÃO DE TERRAS 24 CAPÍTULO IV - DAS CONDIÇÕES GERAIS RELATIVAS ÀS EDIFICAÇÕES 24 Seção I - DAS FUNDAÇÕES 24 Seção II - DO ESCOAMENTO DAS ÁGUAS PLUVIAIS E DAS COBERTURAS 25 Seção III - DAS PAREDES E DOS PISOS 25 Seção IV - DA ILUMINAÇÃO E DA VENTILAÇÃO 26 Seção V - DO PÉ-DIREITO DAS OBRAS 27 Seção VI - DAS ÁREAS DE CIRCULAÇÃO 28 Subseção I - DOS CORREDORES, ESCADAS E RAMPAS 28 Subseção II - DAS ESCADAS ENCLAUSURADAS 30 Subseção III - DOS ELEVADORES E ESCADAS ROLANTES 31 Subseção IV - DOS VÃOS DE PASSAGEM E PORTAS 32 CAPÍTULO V - DAS FACHADAS E DOS CORPOS EM BALANÇO 32 CAPÍTULO VI - DAS ÁREAS DE ESTACIONAMENTO DE VEÍCULOS 33 CAPÍTULO VII - DOS EQUIPAMENTOS E DAS INSTALAÇÕES 35 Seção I - DAS INSTALAÇÕES ELÉTRICAS 35 Seção II - DAS INSTALAÇÕES HIDRÁULICAS 35 Seção III - DAS INSTALAÇÕES SANITÁRIAS 35 Seção IV - DAS INSTALAÇÕES DE GÁS 36 Seção V - DAS INSTALAÇÕES DE TELEFONE 36 Seção VI - DAS INSTALAÇÕES DE CONDICIONADORES DE AR 36 Seção VII - DAS CHAMINÉS 37

Seção VIII - DA INSTALAÇÃO DE PÁRA-RAIOS 37 Seção IX - DAS NORMAS DE PREVENÇÃO E PROTEÇÃO CONTRA INCÊNDIO 37 Seção X - DAS ANTENAS 38 CAPÍTULO VIII - DA CLASSIFICAÇÃO DAS EDIFICAÇÕES 38 Seção I - DAS EDIFICAÇÕES RESIDENCIAIS 38 Subseção I - DAS DISPOSIÇÕES GERAIS 38 Subseção II - DAS CASAS 39 Subseção III - DOS PRÉDIOS DE APARTAMENTOS 39 Subseção IV - DAS HABITAÇÕES DE INTERESSE SOCIAL 40 Subseção V - DOS ESTABELECIMENTOS DE HOSPEDAGEM 40 Seção II - DAS EDIFICAÇÕES DESTINADAS AO COMÉRCIO E À PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS

41

Subseção I – DAS DISPOSIÇÕES GERAIS 41 Subseção II - DOS POSTOS DE SERVIÇOS DE VEÍCULOS 41 Subseção III - DAS OFICINAS 42 Seção III - DAS EDIFICAÇÕES INDUSTRIAIS 42 Seção IV - DAS EDIFICAÇÕES INSTITUCIONAIS 43 Seção V - DAS EDIFICAÇÕES MISTAS 43 Seção VI - DAS EDIFICAÇÕES EM MADEIRA 43 TÍTULO III - DAS INFRAÇÕES E SANÇÕES ADMINISTRATIVAS 44 CAPÍTULO I - DAS DISPOSIÇÕES GERAIS 44 CAPÍTULO II - DAS PENALIDADES 46 Seção I - DAS MULTAS 46 Seção II - DOS EMBARGOS 46 Seção III - DA INTERDIÇÃO 46 Seção IV - DA DEMOLIÇÃO 47 TÍTULO IV - DAS DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS 47

LEI COMPLEMENTAR MUNICIPAL Nº 009/2008 DE 18 DE AGOSTO DE 2008

Institui o Código de Obras do Município de Panambi, RS, e dá

outras providências.

O Prefeito do Município de Panambi, Estado do Rio Grande do Sul.

Faço saber que a Câmara de Vereadores aprovou e eu sanciono e promulgo a seguinte Lei Complementar.

TÍTULO I

DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

CAPÍTULO I

DOS OBJETIVOS

Art. 1º. Esta Lei institui o Código de Obras do Município de Panambi, que disciplina as regras gerais e específicas a serem obedecidas na elaboração de projetos, na construção, no uso e na manutenção das edificações.

§ 1º Este código aplica-se às edificações existentes, quando de suas reformas, aumento, mudança de uso ou demolição, bem como sua demolição.

§ 2º Todos os projetos devem estar de acordo com esta Lei e com a legislação vigente sobre uso e ocupação do solo, parcelamento do solo e com os princípios do Plano Diretor, sem prejuízo no disposto nas legislações estadual e federal pertinentes.

Art. 2º. O objetivo básico deste Código é garantir padrões mínimos de conforto e qualidade nas edificações, compreendendo:

I - habitabilidade;

II - durabilidade;

III - segurança.

CAPÍTULO II

DAS DEFINIÇÕES

Art. 3º. Para efeitos deste Código são adotadas as seguintes definições:

I - Municipalidade: órgão do Poder Público Municipal legalmente competente para desempenhar a função administrativa ou atividade respectiva;

II - Vistoria: diligência efetuada pela Municipalidade tendo por fim verificar as condições técnicas da edificação;

III - Afastamento: distância que a construção deve observar relativamente ao alinhamento da via pública e ou as divisas do lote;

IV - Alinhamento: linha legal que limita o terreno e o logradouro para o qual faz frente;

V - Altura de uma edificação: de acordo com a NBR 9077/NB208 : distância vertical, medida em metros, entre o ponto que caracteriza a saída ao nível de descarga sob a projeção do paramento externo da parede do prédio ao ponto mais alto do piso do último pavimento, não considerando pavimentos superiores destinados exclusivamente a casas de máquinas e caixas d'água;

VI - Andaime: estrutura provisória constituindo plataforma elevada, destinada a suster operários e os materiais durante a execução de serviços em obras;

VII - Antecâmara: De acordo com a NBR 9077/NB208 – “recinto que antecede a caixa da escada, com ventilação natural garantida por janela para o exterior, por dutos de entrada e saída de ar ou por ventilação forçada (pressurização);

VIII - Área: medida de uma superfície, dada em metros quadrados;

IX - Área livre: medida de superfície do lote não ocupada pela edificação, considerada em sua projeção horizontal;

X - Área útil: área realmente disponível para ocupação, medida entre os parâmetros internos das paredes que delimitam o compartimento;

XI - Balanço: avanço, a partir de certa altura, de parte da fachada da edificação sobre logradouro público ou recuo regulamentar; por extensão, qualquer avanço da edificação ou de parte dela sobre pavimentos inferiores;

XII - Beiral ou beirado: parte da cobertura que faz saliência sobre o prumo das paredes;

XIII - Corrimão: estrutura situada ao lado e ao longo de escada, rampa ou passarela destinada ao apoio de quem sobe ou desce;

XIV - Cota: distância vertical entre o ponto do terreno e um plano horizontal de referência; número colocado sobre uma linha fina auxiliar traçada em paralelo com uma dimensão ou ângulo de um desenho técnico, indicando o valor real da distância ou da abertura correspondente no mesmo representado;

XV - Dependências de uso privativo: conjunto de dependências de uma unidade autônoma, cuja utilização é reservada aos respectivos titulares de direito;

XVI - Dependências de uso comum: conjunto de dependências da edificação que podem ser utilizadas em comum por todos ou por parte dos titulares de direito das unidades autônomas;

XVII - Edificação de ocupação mista: obra destinada a abrigar mais de um tipo de atividade;

XVIII - Embargo: ato administrativo que determina a paralisação de uma obra;

XIX – Entre piso: elemento de fechamento horizontal, divisão entre dois andares;

XX - Escada de Emergência: escada integrante de uma saída de emergência, conforme norma NB-208;

XXI - Especificação: atribuição de parâmetros de qualidade por parte do responsável pelo projeto a materiais, componentes e serviços de uma obra;

XXII - Garagem: espaço destinado à guarda ou estacionamento de veículos;

XXIII - Guarda-corpo: estrutura construída com material adequado destinada a evitar quedas de pessoas em mezaninos, sacadas, andaimes ou patamares;

XIV - Habitação coletiva: edificação usada para moradia de grupos sociais equivalentes a família, tais como casas geriátricas, pensionatos, conventos, etc;

XXV - Habitação multifamiliar: Edificação composta de mais de uma unidade habitacional;

XXVI - Incombustível: material que atende os padrões de método de ensaio para a determinação de incombustibilidade;

XXVII - Jirau: mezanino construído de materiais removíveis (madeira, por exemplo), não podendo ser dotado de subdivisões nem abranger mais de uma dependência da edificação;

XXVIII - Kitchenette: unidade habitacional com 01 (um) compartimento principal, com local para preparação de alimentos, mais 01 (um ) sanitário;

XXIX - Lance de escada: série ininterrupta de mais de dois degraus;

XXX - Manual de uso e manutenção: documento que deve ser fornecido pelo executante aos proprietários e por este posto à disposição do adquirente da edificação, e que descreve, de forma adequada, o uso da edificação, dando ênfase às recomendações da mesma, nos termos da norma NB-578 (NBR-5671), de forma a permitir que esta permaneça em boas condições de uso, podendo constituir as discriminações técnicas do projeto como construído;

XXXI - Marquise: balanço constituindo cobertura;

XXXII - Mezanino: piso intermediário entre o piso e o teto de uma dependência ou pavimento de uma edificação, incluindo um balcão (sacada) interno;

XXXIII - Ocupação: uso previsto de uma edificação ou de parte da mesma, para abrigo e desempenho de atividade de pessoas e ou proteção de animais e bens;

XXXIV - Ocupação predominante: ocupação principal para a qual a edificação ou parte dela é usada ou foi projetada para ser usada, devendo incluir as ocupações subsidiárias que são parte integrante desta ocupação principal;

XXXV - Parede corta-fogo: de acordo com a NBR 9077 - “elemento da construção que funciona como barreira contra a propagação do fogo e que, sob a ação do mesmo, conserva suas características de resistência mecânica, é estanque à propagação da chama e proporciona um isolamento térmico tal que a temperatura medida sobre a superfície não exposta não ultrapassa 140ºC durante um tempo especificado”;

XXXVI - Parede resistente ao fogo: de acordo com a NBR 9077 - “parede capaz de resistir estruturalmente aos efeitos de qualquer fogo ao qual possa vir a ficar exposta durante um tempo determinado;

XXXVII - Pavimento: parte de uma edificação situada entre a parte superior de um piso acabado e a parte superior do piso seguinte, ou entre a parte superior de um piso acabado e o teto acima dele, se não houver outro piso acima; conjunto de dependências situadas no mesmo nível, compreendidas entre dois pisos consecutivos;

XXXVIII - Pavimento em pilotis: Pavimento aberto de um prédio sobre pilares cuja área é de uso comum, podendo conter área fechada desde que esta não ultrapasse a 50 % da área do pavimento;

XXXIX - Pé-direito: distância vertical medida entre o piso acabado e a parte inferior do teto de um compartimento ou do forro falso, se houver;

XL - Peitoril: nome da superfície horizontal de fecho inferior de uma janela, ou parâmetro superior de uma mureta, parapeito ou guarda de alvenaria de terraços, balcões e varandas; por extensão, medida vertical entre esta superfície e o piso interno da dependência onde se acha situada;

XVI - Pérgola: estrutura horizontal com vigamento regular que se constrói como um teto vazado, em área externa de uma edificação;

XLII - Platibanda: mureta ou balaustrada construída no coroamento de uma fachada para seu arremate e, ao mesmo tempo, para ocultar a vista do telhado ou constituir guarda de terraço;

XLIII - Porta corta-fogo De acordo com a NBR 9077/NB208: conjunto de folha de porta, marco e acessórios que atende a NBR 11742;

XLIV - Reentrância: planos verticais recuados da projeção das fachadas da edificação;

XLV - Reforma: alteração ou substituição de partes essenciais de uma edificação existente, com ou sem modificação de área ou de uso;

XLVI - Saída de emergência: caminho devidamente protegido, parte da rota de fuga, a ser percorrido pelo usuário de uma edificação em caso de incêndio, até atingir a via pública ou espaço aberto protegido em comunicação com a mesma;

XLVII - Sacada ou balcão: parte da edificação em balanço em relação à parede externa do prédio, tendo pelo menos uma face aberta para o espaço livre exterior (logradouro ou pátio);

XLVIII - Saliência: elemento arquitetônico da edificação, não constituindo balanço, que se destaca em relação ao plano de uma fachada;

XLIX - Sobreloja: pavimento acima da loja e de uso exclusivo desta;

L - Sótão: pavimento situado imediatamente abaixo da cobertura de um edifício com pé-direito reduzido ou disposição especial adaptando-se ao desvão do telhado;

LI - Subsolo: pavimento ou pavimentos de uma edificação situado(s) abaixo do nível natural do terreno ou do nível médio do passeio;

LII - Tapume: vedação provisória usada durante a construção;

LIII - Telheiro: edificação temporária fechada somente em uma face ou, no caso de encostar nas divisas do lote, somente nestes locais, tendo, no mínimo, uma face completamente aberta, em qualquer caso;

LIV - Terraço: local descoberto sobre uma edificação ou ao nível de um de seus pavimentos, acima do primeiro, constituindo piso acessível e utilizável;

LV - Toldo: elemento de proteção, fixado apenas à parede do prédio, constituindo cobertura de material leve e facilmente removível, do tipo lona ou similar;

LVI - Unidade residencial autônoma: unidade residencial constituída, no mínimo, de um sanitário e de um compartimento principal, possuindo este um espaço destinado ao preparo de alimentos e um tanque de lavagem de roupa;

LVII - Varanda: parte da edificação não em balanço, limitada pela parede perimetral do edifício, tendo pelo menos uma das faces abertas para a via pública ou pátio;

LVIII - Acesso coberto: entrada de uma edificação dotada de cobertura própria;

LIX - Acréscimo ou aumento: ampliação de área de edificação existente.

CAPÍTULO III

DAS NORMAS PERTINENTES

Art. 4°°°°. São normas às quais são remetidas as definições e procedimentos deste Código e, conjuntamente a ela formam a base técnica para avaliação e execução dos serviços que são seus objetos:

I - NBR 9050 / NB 833 - Acessibilidade a edificações, mobiliário, espaços e equipamentos urbanos;

II - NBR 12517 / SB 105 - Símbolos gráficos para projetos de controle de acesso físico;

III - NBR 1171 / EB 132 - Portas e vedadores corta-fogo com núcleo de madeira para isolamento de riscos em ambientes comerciais e industriais;

IV - NBR 9077 / NB 208 - Saídas de emergência em edifícios;

V - NBR 14100 - Proteção contra incêndio - Símbolos gráficos para projeto;

VI - NBR 6118 / NB1 - Projeto de estruturas de concreto – Procedimento;

VII - NBR 8800 / NB 14 - Projeto e execução de estruturas de aço de edifícios (método dos estados limites);

VIII - NBR 7190 / NB 11 - Projeto de estruturas de madeira;

IX - NBR 5665 / NB 596 - Cálculo do tráfego nos elevadores;

X - NBR 10844 / NB 611 - Instalações prediais de águas pluviais;

XI - NBR 7198 / NB 128 - Projeto e execução de instalações prediais de água quente;

XII - NBR5671 – 1990 Participação dos intervenientes em serviços e obras de engenharia e arquitetura;

XIII - NR18 – Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção;

XIV - NBR 6122 - Projeto e execução de fundações;

XV - NBR 8036 - Programação de sondagens de simples reconhecimento dos solos para fundações de edifícios;

XVI - NBR 5410 Instalações elétricas de baixa tensão;

XVII - NBR 5419 - Proteção de estruturas contra descargas atmosféricas;

XVII - NBR 5626 - Instalação predial de água fria;

XIX - NBR 8160 - Sistemas prediais de esgoto sanitário - Projeto e execução;

XX - NBR 7229 - Projeto, construção e operação de sistemas de tanques sépticos;

XXI - NBR 13932 - Instalações internas de gás liquefeito de petróleo (GLP) - Projeto e execução;

XXII - NB 107 - Instalações para utilização de gases liquefeitos de petróleo;

XXIII - NBR 6675 - Instalação de condicionadores de ar de uso doméstico (tipo monobloco ou modular);

XXIV - NB 98 - Armazenamento e manuseio de líquidos inflamáveis e combustíveis;

XXV - NBR 11742 – Portas corta-fogo para saída de emergência – Especificação.

XXVI - NBR 14039 – Instalações de Média Tensão.

XXVII - NBR 5434 – Redes de distribuição aérea urbana de energia elétrica.

Parágrafo único. As normas previstas neste artigo não excluem outras que sejam passíveis de aplicação.

CAPÍTULO IV

DAS RESPONSABILIDADES

Art. 5º. A responsabilidade sobre as edificações e sua manutenção é compartilhada pelos seguintes agentes:

I – Municipalidade;

II – Autor dos Projetos;

III – Executante e responsável técnico;

IV – Proprietário e/ou usuário.

Art. 6º. As obras de construção, ampliação, reforma ou demolição somente podem ser executadas após exame, aprovação do projeto e concessão de licença pela Municipalidade e mediante a assunção de responsabilidade técnica pelo projeto e pela execução por profissionais legalmente habilitados, cadastrados na Municipalidade e em dia com os tributos municipais, através da emissão de Anotação de Responsabilidade Técnica (ART).

Parágrafo único. Excetuam-se dessa exigência as obras que, pela sua natureza e simplicidade, dispensarem a intervenção de profissional qualificado de acordo com regulamentação do Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia do Rio Grande do Sul (CREA/RS).

Art. 7º. Se no decorrer da obra houver substituição ou transferência da responsabilidade profissional, esta observará a regulamentação dada pelo Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia do Rio Grande do Sul (CREA/RS).

§ 1º A substituição do responsável técnico deverá ser comunicada à Municipalidade, com a descrição das etapas concluídas e por concluir e obedecer às disposições do CREA-RS (Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia do Rio Grande do Sul).

§ 2º Se entre a baixa e a assunção de responsabilidade técnica pelo novo profissional houver qualquer intervalo de tempo, a obra deve permanecer paralisada por igual período.

Art. 8º. São da responsabilidade da Municipalidade:

I - aprovar projetos e licenciar obras em conformidade com a legislação pertinente;

II - controlar e fiscalizar obras;

III - fornecer a carta de “habite-se”;

IV - exigir manutenção permanente e preventiva das edificações em geral;

V - responsabilizar o proprietário do imóvel e/ou do profissional pelo descumprimento da legislação pertinente.

Parágrafo único. A Municipalidade não assume qualquer responsabilidade técnica pelos projetos e obras que aprovar, pelas licenças para execução que conceder e pelos “habite-se” que fornecer.

Art. 9º. São da responsabilidade do autor do projeto:

I - elaborar projetos em conformidade com a legislação municipal e as normas técnicas;

II - acompanhar, junto a Municipalidade, todas as fases da aprovação do projeto;

III - responder pelo que é previsto no Inciso III do artigo 9º, naquilo que lhe é imputável;

IV - Emitir ART de projeto.

Art. 10. São da responsabilidade do responsável técnico:

I - edificar de acordo com o projeto previamente aprovado pela Municipalidade;

II - elaborar o Manual de Uso e Manutenção, contendo as cautelas a observar na utilização da edificação;

III - responder por todas as conseqüências, diretas ou indiretas, advindas das modificações efetuadas no meio ambiente na zona de influência da obra;

IV - assessorar, durante cinco anos subseqüentes à conclusão da obra, a manutenção da obra, sanando deficiências do processo de construção;

V - Emitir ART de execução.

Art. 11. São da responsabilidade do proprietário ou do usuário:

I - responder, na falta de responsável técnico, por todas as conseqüências, diretas ou indiretas, resultantes das alterações no meio ambiente natural na zona de influência da obra, como cortes, aterros, erosão e rebaixamento do lençol freático, etc.

II - manter o imóvel em conformidade com a legislação municipal, devendo promover consulta prévia a profissional legalmente qualificado para qualquer alteração construtiva na edificação;

III - utilizar a edificação conforme Manuela de Uso e Manutenção e projetos fornecidos pelo executante e responsável técnico.

IV - manter permanentemente em bom estado de conservação as áreas de uso comum das edificações e as áreas públicas sob sua responsabilidade, tais como passeio e arborização, dentre outras.

V - obter a concessão da carta de “habite-se”.

TÍTULO II

DAS OBRAS

CAPÍTULO I

DA AUTORIZAÇÃO DA OBRA

Seção I

DA APROVAÇÃO DO PROJETO E DO LICENCIAMENTO DA OBRA

Art. 12. A execução de toda e qualquer obra ou serviço é precedida dos seguintes atos administrativos:

I - Pedido de Informações Urbanísticas;

II - Pedido de aprovação de projeto e licença para execução.

Parágrafo único. O interessado deve estar em dia com o pagamento dos tributos municipais para que a Municipalidade manifeste-se a respeito dos atos administrativos mencionados no “caput” deste artigo.

Art. 13. O pedido de Informações Urbanísticas é feito em requerimento padronizado fornecido pela Municipalidade, assinado pelo proprietário do terreno e mediante pagamento das taxas correspondentes.

§ 1º Junto ao pedido de Informações Urbanísticas, o requerente deve encaminhar cópia do título de propriedade do terreno.

§ 2º A Municipalidade, no prazo máximo de 10 (dez) dias, deve fornecer as seguintes informações sobre o imóvel:

I - Alinhamento do terreno;

II - Padrões Urbanísticos;

III - Infra – estrutura existente;

IV - Áreas “non aedificandi”, se o caso.

§ 3º O prazo de validade dessas informações é de cento e oitenta dias, podendo ser prorrogado por igual período.

§ 4º Não é de responsabilidade da Municipalidade a definição dos limites dos terrenos bem como sua demarcação.

§ 5º Quando as dimensões constantes do título de propriedade divergirem daquelas obtidas no levantamento do terreno a ser edificado, a aprovação do projeto é concedida com base na área de menor dimensão, desde que abrangida pela área do título apresentado.

Art. 14. O pedido de Aprovação do Projeto e Licença para execução deve ser feito através de requerimento padrão acompanhado dos seguintes documentos, em três vias, assinados pelo proprietário e pelo responsável técnico:

Art. 14 – O pedido de Aprovação do Projeto e Licença para execução, após o processo de pré análise, deve ser feito através de requerimento padrão acompanhado dos seguintes documentos, em três vias, assinados pelo proprietário e pelo responsável técnico. (Alt. Cfe. Lei 4.038/2015)

I – Prova de domínio do terreno;

II - Projeto Arquitetônico contendo:

a) planta de situação do terreno em relação à quadra, com suas dimensões e distância a uma das esquinas, apresentando, ainda, o nome de todas as ruas que delimitam a quadra indicação do norte magnético e nome de bairro;

b) planta de localização da edificação, indicando:

1. a posição relativa das divisas do lote;

2. área ocupada pela edificação;

3. área livre do lote;

4. área total edificada.

c) resumo das informações urbanísticas (área, altura, índices e recuos);

d) sentido do escoamento das águas pluviais na cobertura;

e) localização da fossa séptica e do sumidouro;

f) planta baixa dos pavimentos diferenciados da edificação, determinando a destinação de cada compartimento, cotas, áreas, pisos, dimensões e aberturas;

g) elevação das fachadas voltadas para vias públicas;

h) cortes transversal e longitudinal da edificação, com as dimensões verticais, perfil natural do terreno, e os níveis dos pisos;

i) memorial descritivo da edificação e especificação dos materiais.

III - projeto hidrossanitário;

IV - projeto elétrico;

V - Anotação de Responsabilidade Técnica (ART) do projeto.

VI - Comprovante de pagamento da taxa correspondente.

VII – ART e ou RRT de projeto e certidão de aprovação do Plano de Prevenção de Incêndio do Corpo de Bombeiros para edificações comerciais, de serviço ou mista, industriais e residenciais multifamiliares; (Acrescentado Inciso cfe. LEI 4.038/2015)

Parágrafo primeiro. No caso de tratar-se de edificações industriais ou destinadas a comércio ou serviços que impliquem na manipulação ou na comercialização de produtos alimentícios, farmacêuticos ou químicos e as destinadas a assistência médico – hospitalar e hospedagem, é exigida aprovação prévia pela Secretaria da Saúde e Meio Ambiente do Estado, conforme dispõe o Decreto Estadual nº 23.240 de 24 de outubro de 1974. (Renumerado cfe. LEI 4.038/2015)

Parágrafo segundo. Para edificações comerciais, de serviço ou mistas, industriais e residenciais multifamiliares, deverá ser exigida a aprovação dos projetos elétricos através da empresa fornecedora de energia elétrica para o Município. (Acrescentado Parágrafo cfe. LEI 4.038/2015)

Art. 15. As escalas exigidas para os projetos são:

I - 1:1.000 e 1:500 para as plantas de situação;

II - 1:200 a 1:500 para as plantas de localização;

II - 1:200 a 1:750 para as plantas de localização; (Alt. cfe. LEI 4.038/2015)

III - 1:50 para as plantas baixas, cortes e fachadas.

III - 1:50 a 1:75 para as plantas baixas, cortes e fachadas. (Alt. cfe. LEI 4.038/2015)

Parágrafo primeiro. Em casos especiais, a critério da Municipalidade, podem ser aceitas outras escalas. (Renumerado cfe. LEI 4.038/2015)

Parágrafo segundo. A planta de situação do terreno em relação a quadra e a planta de localização da edificação em relação ao lote podem ser apresentadas num projeto único. (Acrescentado cfe. LEI 4.038/2015)

Art. 16. A Municipalidade examina o projeto arquitetônico no prazo máximo de quinze dias.

Art.16. Será aceita pela municipalidade para analise preliminar do seu Departamento Engenharia, a apresentação de apenas uma via dos projetos e memoriais descritivos, impressos e assinados pelo profissional responsável, acompanhados da matrícula do lote, sendo tal documentação devolvida no prazo de até 15 (quinze) dias, contendo os apontamentos das eventuais alterações necessárias. (Alt. cfe. LEI 4.038/2015)

Parágrafo único. Caso sejam necessárias alterações, a Municipalidade devolve ao interessado o projeto arquitetônico com as devidas anotações e este deve ser entregue novamente com cópia do projeto corrigido.

Parágrafo único. Caso sejam necessárias alterações, a Municipalidade devolve ao interessado os projetos da pré análise com as devidas anotações os quais devem ser entregues novamente com cópias dos projetos corrigidos. (Alt. cfe. LEI 4.038/2015)

Art. 17. Após a informação favorável no processo, por parte do setor competente na Municipalidade, o interessado deve encaminhar os seguintes documentos, assinados pelo proprietário e pelo responsável técnico:

I – uma cópia digital do projeto arquitetônico;

II – duas vias do projeto estrutural para prédios com mais de dois pavimentos;

III – ART de projeto e certidão de aprovação do Plano de Prevenção de Incêndios do Corpo de Bombeiros para edificações comerciais, de serviço ou mistas, industriais e residenciais multifamiliares;

IV – Anotações de Responsabilidade Técnica (ART) dos projetos complementares e da execução da obra.

IV – Anotações de Responsabilidade Técnica (ART) ou Registros de Responsabilidade Técnica (RRT) dos projetos complementares e da execução da obra. . (Alt. cfe. LEI 4.038/2015)

Parágrafo único. Nos casos de regularização de obra, fica a critério do setor técnico, exigir os documentos necessários.

Parágrafo único. Nos casos de regularização de obra, será necessária a apresentação do projeto arquitetônico e hidrossanitário, com indicação da caixa de gordura, fossa séptica e sumidouro, assim como os laudos técnicos das instalações elétricas. . (Alt. cfe. LEI 4.038/2015)

Art. 18. A Municipalidade, no prazo de quinze dias, expede a aprovação do projeto arquitetônico com o visto nos demais projetos e a licença para execução.

Parágrafo único. Somente têm validade as vias do projeto que possuírem o carimbo aprovado e a rubrica do Engenheiro ou Arquiteto responsável pela aprovação de projetos.

Art. 19. A Municipalidade manterá em seu arquivo uma via do projeto aprovado e dos que receberem o visto, devolvendo os demais ao interessado, que deve manter uma das vias no local da obra à disposição para vistoria e fiscalização.

Art. 20. Para os efeitos deste Código, podem apresentar projeto simplificado e têm tramitação facilitada as construções destinadas a habitação unifamiliar assim como as pequenas reformas, desde que apresentem as seguintes características:

I – área de construção igual ou inferior a setenta metros quadrados para a habitação unifamiliar;

II – não determinem reconstrução ou acréscimo que ultrapasse a área de dezoito metros quadrados, no caso de reforma;

II – não determinem reconstrução ou acréscimo que ultrapasse a área de setenta metros quadrados, no caso de reforma;

(Alt. cfe. LEI 4.038/2015)

III – não transgridam este Código.

Parágrafo único. Considera-se projeto simplificado aquele que integra planta baixa, um corte, uma fachada, planta de situação e localização e os projetos elétricos, hidrossanitário e de prevenção de incêndio, se for o caso.

Art. 21. As obras que estão concluídas ou em andamento sem o necessário Alvará de Licença, obedecem ao mesmo processo para aprovação do projeto e concessão de licença, sem embargo das penalidades previstas nesta Lei.

§ 1º Deve ser anexado ao projeto laudo técnico referente às condições construtivas das partes da obra já executadas.

§ 2º Nos processos de regularização, a taxa de licenciamento é de três vezes o seu valor normal.

(§ Revogado cfe. Lei 4.140/2015)

Seção II

DA ALTERAÇÃO DO PROJETO APROVADO

Art. 22. As alterações em projetos aprovados devem ser requeridas pelo interessado ao setor competente da Municipalidade, em formulário padrão acompanhado de 03 (três) vias do projeto alterado.

Seção III

DAS REFORMAS E DAS DEMOLIÇÕES

Art. 23. Nas obras de reformas, reconstrução ou ampliação devem ser efetuados os mesmos procedimentos de aprovação de projetos novos, indicando-se nas plantas, as áreas a conservar, a demolir ou construir, de acordo com as seguintes convenções de cores:

I – cor natural da cópia heliográfica o preto para as partes existentes a conservar;

II – cor amarela para as partes a serem demolidas;

III - cor vermelha para as partes novas acrescidas.

Parágrafo único. Considera-se reforma, reconstrução ou ampliação a execução de obra que implique em modificações na estrutura, nas fachadas, no número de andares, na cobertura ou na redução da área de compartimentos, podendo ou não haver alteração da área total da edificação.

Art. 24. A demolição de qualquer edificação só pode ser executada mediante licença solicitada Municipalidade, através de requerimento assinado pelo proprietário e Anotação de Responsabilidade Técnica emitida por profissional legalmente habilitado.

Seção IV

DA LICENÇA PARA A EXECUÇÃO

Art. 25. A aprovação do projeto e a licença para a execução têm validade pelo prazo de um ano.

Art. 26. Findo o prazo estabelecido no artigo 25 sem que as obras tenham sido iniciadas, o interessado ou o responsável técnico pode requerer a revalidação da aprovação do projeto e da licença para execução, devendo seguir as disposições das leis vigentes e pagar as taxas correspondentes.

§ 1º Para os efeitos deste artigo, a conclusão das fundações caracteriza o início da obra.

§ 2° Finalizando o prazo estabelecido no artigo 25 com a obra em execução, o proprietário ou responsável técnico renovarão a licença por mais um ano sem pagamento de outras taxas.

Seção V

DA ISENÇÃO DE PROJETOS

Art. 27. Estão isentos da apresentação de projeto, devendo, entretanto, requerer licença, os seguintes serviços e obras:

I – Construção de muros no alinhamento do logradouro e nas divisas do lote;

II – Rebaixamento do meio-fio;

III – Reparos que requeiram a execução de tapumes e andaimes no alinhamento;

IV – Construções isentas de responsabilidade técnica pelo Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia.

Art. 28. Estão isentos de apresentação de projeto e de concessão de licença para execução os reparos não previstos no artigo 27.

Seção VI

DAS OBRAS PARALISADAS

Art. 29. No caso de paralisação de uma obra por mais de três meses, deve ser desimpedido o passeio público e construído um tapume no alinhamento do terreno.

Seção VII

DO HABITE-SE

Art. 30. Concluídas as obras, o interessado deve requerer à Municipalidade vistoria para a expedição do “habite-se”.

§ 1º Considera-se concluída a obra que estiver em fase de execução de pintura.

§ 2º Nenhuma edificação poderá ser ocupada sem que seja expedido o respectivo “habite-se”.

§ 3º O fornecimento de “habite-se” para condomínios por unidades autônomas, fica condicionado à conclusão das obras de urbanização estabelecidas no Título XI do Plano Diretor de Panambi que estabelece as normas de Parcelamento do Solo Urbano.

§ 4º A expedição de Alvará de Funcionamento de atividade fica vinculada a prévia expedição do Habite-se.

Art. 31. Ao requerer o “habite-se”, o interessado deve encaminhar a seguinte documentação:

I – Para habitação unifamiliar isolada: requerimento padrão da Municipalidade;

II – Para edificações industriais:

a) Requerimento padrão da Municipalidade;

b) Documento comprobatório de vistoria e aprovação do Plano de Prevenção Contra Incêndios, emitido pelo Corpo de Bombeiros;

c) Licença de Operação, expedida pela Secretaria da Saúde e do Meio Ambiente;

d) Guia de Manutenção da Edificação.

III – Para as demais edificações:

a) Requerimento padrão da Municipalidade;

b) Carta de entrega dos elevadores se for o caso;

c) Documento comprobatório de vistoria e aprovação do Plano de Prevenção Contra Incêndios, emitido pelo Corpo de Bombeiros;

d) Anotação de Responsabilidade Técnica (ART) da central de gás se for o caso;

e) Guia de manutenção da edificação.

Parágrafo único. O Guia de Manutenção da Edificação deve conter a indicação das medidas necessárias à conservação e à manutenção dos diferentes elementos, instalações e equipamentos da edificação, com os prazos exigidos para a apresentação dos laudos periódicos à Municipalidade, e deve fazer parte da Convenção de Condomínio, se for o caso.

Art. 32. Pode ser concedido o “habite-se” parcial quando a edificação possuir partes que possam ser ocupadas e utilizadas independentes umas das outras, constituindo, cada uma delas, uma unidade definida.

Parágrafo único. Nos casos de “habite-se” parcial, o acesso às unidades deverá ser independente do acesso às obras.

Art. 33. Se, por ocasião da vistoria para o “habite-se”, for constatado que a edificação não foi construída de acordo com o projeto aprovado, são tomadas as seguintes medidas:

I – O proprietário é autuado conforme o que dispõe este Código;

II – deverá o proprietário regularizar a edificação, caso as alterações possam ser aprovadas;

III – o proprietário deverá providenciar a demolição ou as modificações necessárias à regularização da obra, caso as alterações não possam ser aprovadas.

Art. 34. A concessão do “habite-se” pela Municipalidade condiciona as ligações de água, energia elétrica e sistema de esgoto.

Art. 35. A Municipalidade Fornece o Habite-se no prazo máximo de quinze dias ou a justificativa do seu não fornecimento.

Seção VIII

DO ALVARÁ DE LOCALIZAÇÃO

Art. 36. Todos os estabelecimentos comerciais, de serviço e industriais, antes de estarem em funcionamento, devem requerer à Municipalidade a concessão de Alvará de localização.

Art. 37. A Municipalidade somente fornece o Alvará de localização para as atividades situadas em edificações que atendem tanto as disposições do presente Código, como as que prevêem as demais Leis pertinentes, no que diz respeito aos usos indicados para cada zona da cidade.

Art. 38. A concessão do Alvará de Localização é condicionada à apresentação de um laudo de inspeção prévia das instalações da edificação, assinado por responsável técnico devidamente habilitado e em dia com os tributos municipais em prédios aos quais foram concedidos o “habite-se”, observado o § 4º do art. 30 desta Lei.

Parágrafo único. A inspeção prévia das instalações, de acordo com o que estabelece o caput deste Artigo, deve ser renovada sempre que ocorrerem modificações substanciais nas instalações da edificação.

Art. 39. A Municipalidade, no prazo máximo de sete dias, fornece o Alvará de Localização ou a justificativa do seu não fornecimento.

CAPÍTULO II

DA EXECUÇÃO DAS OBRAS

SEÇÃO I

DOS ANDAIMES

Art. 40. Os andaimes devem satisfazer as seguintes condições:

I – apresentar perfeitas condições de segurança e observar distâncias mínimas em relação à rede de energia elétrica de acordo com as normas brasileiras, devendo se necessário, ser consultada a concessionária de energia elétrica para eventual desligamento ou isolamento temporário da rede;

II – ocupar no máximo a largura do passeio menos um metro e se com menos de quatro metros de altura em relação a este, observar passagem livre de dois metros e meio de altura;

III – ser dotado de proteção, quando externo, em todas as faces livres para impedir a queda de materiais;

IV – ser executado de forma a não prejudicar a arborização ou a iluminação pública;

V – Os pontaletes de sustentação de andaimes, quando formarem galerias, devem ser colocados a prumo e afastados no mínimo um metro do meio fio.

§1º Em quaisquer situações ficam resguardadas as prescrições da NR 18.

§ 2ºOs andaimes armados com cavaletes ou escada devem ainda:

I – ser somente utilizados para serviços até a altura de cinco metros;

II – não impedir, por meio de travessas que os limitem, o trânsito público sob as peças que os constituem.

SEÇÃO II

DOS TAPUMES

Art. 41. Nenhuma construção ou demolição pode ser feita no alinhamento das vias públicas ou com recuo inferior a quatro metros sem que haja em toda a sua frente um tapume provisório acompanhando o andamento da construção ou da demolição, com altura mínima de 2,50m (dois metros e cinqüenta centímetros).

Parágrafo Único: Os tapumes deverão estar em perfeitas condições de segurança em seus diversos elementos, obedecendo às exigências da NR 18.

Art. 42. As construções recuadas de oito metros ou mais estão isentas de construção do tapume no alinhamento.

Art. 43. A colocação do tapume deve observar a existência de vegetais no terreno ou passeio de forma a não prejudicá-los.

Parágrafo único. Após a retirada do tapume, a vegetação que for prejudicada deverá ser recuperada.

Art. 44. É permitida a ocupação máxima de 2/3 (dois terços) do passeio, preservando uma passagem livre de no mínimo 1,00m (um metro) para pedestres.

Art. 45. Na área central, ou fora dela nas ruas de grande movimento, a parte inferior do tapume deve ser recuada para um terço da largura do passeio, garantindo passagem com largura mínima de um metro, logo que a obra tenha atingido o segundo pavimento, construindo-se uma cobertura em forma de galeria, com pé direito mínimo de dois metros e meio.

Art. 46. Após o término das obras, os tapumes devem ser retirados no prazo máximo de dez dias.

SEÇÃO III

DA CONSERVAÇÃO E LIMPEZA DOS LOGRADOUROS E PROPRIEDADES

Art. 47. Durante a execução das obras, o profissional responsável deve por em prática todas as medidas necessárias para que os logradouros e passeios, nos trechos fronteiros à obra, sejam mantidos em estado permanente de limpeza e conservação de forma a garantir a trafegabilidade de pedestres e automóveis com segurança.

Art. 48. Durante a execução das obras, o profissional responsável pode solicitar ao poder público através dos órgãos competentes a reserva de até 50% (cinqüenta por cento) das vagas de estacionamentos localizadas nos trechos dos logradouros fronteiros à obra para uso exclusivo dos veículos a serviço da obra em horários de funcionamento desta.

Parágrafo único. A reserva do espaço de estacionamento não isenta o responsável pela obra da manutenção e conservação do trecho, nem tampouco permite o depósito de materiais de construção no logradouro.

Art. 49. Nenhum material pode permanecer no logradouro público senão o tempo necessário para sua descarga e remoção.

Art. 50. No caso de se verificar a paralisação por mais de noventa dias, a construção deve:

I – ter todos os seus vãos fechados de maneira segura e conveniente;

II – ter seus andaimes e tapumes removidos, se construídos sobre o passeio.

CAPÍTULO III

DAS CONDIÇÕES GERAIS RELATIVAS A TERRENOS

SEÇÃO I

DOS TERRENOS NÃO EDIFICADOS

Art. 51. Os terrenos não edificados são mantidos limpos e drenados, às expensas dos proprietários, podendo para isso a Municipalidade determinar as obras necessárias.

Art. 52. Nos terrenos não edificados situados nos logradouros providos de pavimentação, é exigido o fechamento da testada por meio de cerca de tela ou muro.

Art. 53. Os proprietários de terrenos situados em logradouros que possuam meio-fio são obrigados a executar a pavimentação do passeio fronteiro a seus imóveis, dentro dos padrões estabelecidos pela Municipalidade, e a mantê-los em estado de conservação e limpeza.

Art. 54. Na hipótese de desatendimento das condições estipuladas neste capítulo, nos prazos estabelecidos em notificação prevista no art. 165 desta Lei, pode a Municipalidade tomar a si a execução dos serviços, cobrando do proprietário o respectivo custo, acrescido de juros e correção na forma da lei.

SEÇÃO II

DOS TERRENOS EDIFICADOS

Art. 55. Os terraços construídos junto à divisa, ou a menos de um metro e meio deverão possuir muro de um metro e oitenta centímetros de altura.

Art. 56. Os muros que subdividem um pátio de ventilação e iluminação, principal ou secundário, aberto ou fechado, não podem ultrapassar a altura de dois metros, a não ser que cada um dos pátios resultantes satisfaça, independentemente, as condições exigidas por este Código.

Art. 57. Os muros de divisas laterais, fora da faixa de recuo de jardim obrigatório, e os muros das divisas de fundo, podem ter no máximo 2,00m (dois metros) de altura em relação ao nível natural de terreno.

§ 1º Se for necessária a construção de muro com altura superior a 2,00m (dois metros), a licença será concedida após analise da Municipalidade.

§ 2º A instalação de cercas elétricas será fixada sobre muro com altura adequada, ambos definidos na normatização pertinente.

§ 3º Nos logradouros em que for permitido o fechamento das áreas correspondentes ao recuo para ajardinamento, são observadas as seguintes condições:

I - as vedações nas divisas laterais e de frente, se executadas com materiais opacos, tais como concreto, alvenaria de tijolos ou de pedra ou materiais similares, não poderão ter altura superior a 0,80m (oitenta centímetros);

II - a altura destas vedações pode ser completada, até o máximo de 2,00m (dois metros), com materiais que permitam a continuidade visual dos jardins, tais como grade, telas metálicas, cercas vivas e similares.

§ 4º Nos terrenos em aclive ou declive que não apresentarem diferenças de nível (barranco) entre este e a via pública, as alturas dos muros não podem ultrapassar de 0,80m (oitenta centímetros) em cada ponto do alinhamento frontal ou lateral.

§ 5º Nos terrenos em nível acima ou abaixo de via pública (barranco) com ou sem aclive ou declive no próprio terreno ou na via pública, a altura da mureta pode ser acrescida à altura do muro ou arrimo necessário ou de pé-direito da garagem.

§ 6º Em logradouros com declive, as vedações construídas na testada podem ser escalonadas, observadas as alturas máximas de 1,20m (um metro e vinte centímetros) e 2,50m (dois metros e cinqüenta centímetros) dos elementos construtivos citados nos incisos I e II, respectivamente, deste artigo.

§ 7º Nos locais onde, por exigência da lei, não for permitida construção na divisa, a altura máxima do muro é de 4,00m (quatro metros)

Art. 58. É vedada a execução de quaisquer elementos construtivos de caráter decorativo ou funcional, tais como pórticos, floreiras, degraus, desníveis ou outros tipos de obstáculos, que impeçam o acesso das viaturas do Corpo de Bombeiro.

§ 1º A largura mínima útil dos portões de entrada dos terrenos são de três metros e meio e a altura livre sob quaisquer pórticos, vergas ou marquises situadas sobre estas passagens é de quatro metros.

§ 2º Os portões do tipo “contra-peso” deverão obedecer afastamento tal que, quando abertos, de qualquer modo, possa causar danos à segurança física de pessoas e à segurança pública em geral.

§ 3º Excetuam-se do disposto neste artigo as residências unifamiliares, em terrenos isolados.

SEÇÃO III

DA PROTEÇÃO E FIXAÇÃO DE TERRAS

Art. 59. Em terrenos que, por sua natureza, estão sujeitos à ação erosiva e que, pela sua localização, possam ocasionar problemas à segurança de edificações próximas bem como a limpeza e livre trânsito dos passeios e logradouros, é obrigatória a execução de medidas visando a necessária proteção segundo os processos usuais de conservação do solo.

Art. 60. Os desmontes de rocha a fogo, dentro do perímetro urbano, devem oferecer completa segurança ao entorno, em especial às edificações lindeiras.

Art. 61. Em caso de cortes ou aterros junto às divisas do lote, os terrenos lindeiros devem ter reconstruídos seus perfis e vegetação originais, devendo, para isto, ser executadas as obras necessárias, tais como muro ou arrimo, drenagem, contenção de encostas, replantio, entre outros.

Art. 62. A licença para execução de escavações, cortes e aterros com mais de três metros de altura ou profundidade em relação ao perfil natural do terreno pode ser precedida de estudo de viabilidade técnica a critério da municipalidade, com vistas à verificação das condições de segurança e de preservação ambiental.

CAPÍTULO IV

DAS CONDIÇÕES GERAIS RELATIVAS ÀS EDIFICAÇÕES

Art. 63. As características construtivas não explicitamente citadas neste título e em seus capítulos observarão e deverão respeitar as Normas Técnicas Brasileiras, editadas pela Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) e/ou pelo Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia (CREA).

SEÇÃO I

DAS FUNDAÇÕES

Art. 64. As fundações são executadas de acordo com as prescrições da NBR 6122.

Parágrafo único. As fundações não podem invadir o leito da via pública, devendo ser executadas de maneira que não prejudiquem os imóveis vizinhos, sejam totalmente independentes e situadas dentro dos limites do lote.

Art. 65. Sem prévio saneamento do solo, nenhuma edificação pode ser construída sobre terreno úmido ou pantanoso ou em terreno cujo solo contenha proporção maior que 30% (trinta por cento) de substâncias orgânicas.

Parágrafo único. O saneamento do solo deve ficar sob responsabilidade de profissional legalmente habilitado, que apresentará laudo circunstanciado ao final da operação.

SEÇÃO II

DO ESCOAMENTO DAS ÁGUAS PLUVIAIS E DAS COBERTURAS

Art. 66. Em qualquer edificação, o terreno é preparado para permitir o escoamento das águas pluviais e de infiltração dentro dos seus limites.

Art. 67. As edificações construídas sobre as linhas divisórias ou no alinhamento devem ter os equipamentos necessários para não lançarem água sobre o terreno adjacente ou sobre o logradouro público.

Art. 68. O escoamento das águas pluviais do terreno para as sarjetas dos logradouros públicos deve ser feito através de condutores sob os passeios.

Art. 69. É proibida a ligação dos condutores de águas pluviais à rede de esgoto sanitário, e também a ligação dos condutores de esgoto sanitário à rede de águas pluviais.

Art. 70. As instalações para escoamento de águas pluviais são executadas de acordo com o que estabelece a NBR 10844/NB 611 da ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas).

Art. 71. Nos casos em que o coletor pluvial passar por propriedade lindeira, deve ser juntada ao projeto uma Declaração de Autorização do proprietário daquele imóvel, por instrumento particular e com firma reconhecida, concedendo Permissão à indispensável ligação àquele coletor.

Parágrafo Único. A Declaração citada no caput do artigo deve antecipadamente ser visada pelo órgão competente da municipalidade para análise e encaminhamentos formais e, se o caso, solicitação de maiores informações.

SEÇÃO III

DAS PAREDES E DOS PISOS

Art. 72. As paredes, tanto externas como internas, quando executadas em alvenaria de tijolo comum, devem ter espessura mínima de quinze centímetros.

§ 1º As paredes de alvenaria de tijolo comum que construírem divisões entre economias distintas e as construídas nas divisas dos lotes devem ter espessura mínima de vinte centímetros.

§ 2º As espessuras mínimas de paredes constantes neste artigo podem ser alteradas quando forem utilizados materiais de natureza diversa, desde que possuam, comprovadamente, no mínimo, os mesmos índices de resistência, impermeabilidade e isolamento térmico e acústico, conforme o caso.

SEÇÃO IV

DA ILUMINAÇÃO E DA VENTILAÇÃO

Art. 73. Os compartimentos das edificações, de acordo com a sua destinação, obedecem à seguinte classificação:

I – de permanência prolongada: os destinados a dormitórios, salas, cozinhas e copas, ao comércio, às atividades profissionais, e outras funções semelhantes;

II – de permanência transitória: os destinados às demais funções.

Art. 74. Salvo os casos expressos, todo o compartimento deve ter vãos para o exterior, satisfazendo as prescrições deste Código.

§ 1º Os vãos, se dotados de esquadrias, devem permitir renovação do ar em pelo menos 50% (cinqüenta por cento) da área mínima exigida.

§ 2º Em nenhum caso, a área das aberturas destinadas a ventilar qualquer compartimento pode

ser inferior a 0,40m2 (quarenta centímetros quadrados), ressalvado os casos de ventilação por dutos.

Art. 75. O total da área dos vãos para o exterior, em cada compartimento, não pode ser inferior à fração estabelecida na Tabela 1 do ANEXO 1.

§ 1º Sempre que a ventilação e a iluminação dos compartimentos efetivarem-se por vãos localizados em reentrâncias cobertas, a profundidade desta não pode ser maior do que sua largura, nem superior à dimensão de seu pé-direito, exceto nos casos de lojas ou sobrelojas, cujos vãos localizarem-se sob marquises ou galerias cobertas.

§ 2º Se os vãos localizarem-se sob qualquer tipo de cobertura, a porção da área externa aos mesmos é somada à área dos compartimentos que por ele ventilam, para fins de dimensionamento.

§ 3º Em cada compartimento, uma das vergas das aberturas, pelo menos, dista do teto, no máximo, um quinto do pé-direito deste compartimento não ficando nunca à altura inferior a 2,20m (dois metros e vinte centímetros) contada do piso deste compartimento.

Art. 76. Não são permitidas aberturas em paredes levantadas sobre a divisa do terreno ou a menos de 1,50m (um metro e cinqüenta centímetros) delas.

Art. 77. As aberturas para iluminação ou ventilação dos compartimentos de permanência prolongada, confrontantes em economias diferentes e, localizadas no mesmo terreno, não podem ter entre elas distância menor que 3,00m (três metros), mesmo que estejam numa única edificação.

Art. 78. É permitida a abertura de vãos para prismas de ventilação e iluminação (PVI) desde que observadas as seguintes condições:

I - se forem abertos vãos pertencentes aos compartimentos de permanência prolongada, o PVI deve permitir a inscrição de um círculo de 3,00m (três metros) de diâmetro;

II - se forem abertos vãos pertencentes aos compartimentos de permanência transitória, copas, cozinhas e áreas de serviço, o PVI deve permitir a inscrição de um círculo de 2,00m (dois metros) de diâmetro;

III - se o PVI servir apenas a compartimentos sanitários, este deve permitir a inscrição de um

círculo de 1,00m (um metro) de diâmetro e possuir área mínima de 1,50m2 (um metro e cinqüenta centímetros quadrados).

Parágrafo único. Os prismas de ventilação e iluminação devem ser revestidos internamente e visitáveis na base.

Art. 79. Os banheiros podem ser ventilados natural ou mecanicamente através de dutos.

Art. 80. Na ventilação natural por dutos verticais, o ar é extraído através de uma grelha colocada em cada banheiro, ligada ao duto, e o ar novo é lançado ao banheiro através de grelhas colocadas nas portas ou paredes internas.

Art. 81. O cálculo da área da seção transversal do duto vertical para extração natural de ar obedece a seguinte expressão:

10116,0

011,0

××

×=

h

nA

Onde:

A = área da seção transversal do duto em metros quadrados

n = número de vasos e mictórios a serem ventilados pelo duto

h = altura total do duto em metros, devendo ultrapassar, no mínimo, em 0,60m (sessenta centímetros) a cobertura.

§ 1º Caso a seção transversal do duto não seja circular, a relação entre uma dimensão e outra deve ser, no mínimo, de 1:3 (um para três).

§ 2º Nos banheiros coletivos, os chuveiros são computados no cálculo de n.

Art. 82. A extremidade superior do duto deve ter uma cobertura.

Art. 83. O tamanho das grelhas abertas no duto e nas portas ou paredes internas deve ser igual à metade da área do duto.

Art. 84. A grelha deve ter dispositivo que permita o controle da saída de ar.

SEÇÃO V

DO PÉ-DIREITO DAS OBRAS

Art. 85. O pé-direito das construções tem as seguintes alturas mínimas:

I – para compartimentos de permanência prolongada ou utilização transitória em geral:

a) dois metros e vinte centímetros em garagens, não se permitindo o elemento estrutural abaixo desta dimensão;

b) dois metros e trinta centímetros em despensas, corredores e circulações, compartimentos sanitários, portarias, pilotis, guaritas, bilheterias, áreas de serviços, copas e cozinhas;

c) dois metros e sessenta centímetros nos demais compartimentos.

II – para compartimentos destinados às atividades comerciais, industriais e de prestação de serviços:

a) dois metros e sessenta centímetros em escritórios, e salas individuais para prestação de serviços;

b) três metros em compartimento até cem metros quadrados de área;

c) três metros e trinta centímetros em compartimentos com área superior a cem metros quadrados e até trezentos metros quadrados;

d) três metros e cinqüenta centímetros em compartimentos com área superior a trezentos metros quadrados.

Art. 86. É permitido um conjunto formado por loja e sobreloja, mezanino ou jirau, de acordo com os seguintes parâmetros:

I – dois metros e vinte centímetros de pé-direito mínimo para sobreloja, mezanino ou jirau, não se admitindo elemento estrutural abaixo desta dimensão;

II – dois metros e quarenta centímetros de pé-direito mínimo da loja, embaixo da sobreloja, mezanino ou jirau, não se admitindo elemento estrutural abaixo desta dimensão;

III – projeção máxima de sobreloja, mezanino ou jirau nos seguintes proporções:

a) 60% (sessenta por cento) para lojas com até cem metros quadrados;

b) 40% (quarenta por cento) para lojas com mais de cem metros quadrados.

Art. 87. Em compartimento com teto inclinado, o pé-direito mínimo no centro do compartimento não pode ser menor do que aquele exigido em cada caso, sendo que no ponto mais baixo do compartimento não pode ser inferior a dois metros e dez centímetros.

SEÇÃO VI

DAS ÁREAS DE CIRCULAÇÃO

Art. 88. São consideradas áreas de circulação os corredores, escadas e rampas, os elevadores e escadas rolantes, os vestíbulos, portarias e saídas, os vãos de passagem e portas.

Parágrafo único. Todas as áreas de circulação devem ser mantidas livres e desimpedidas de qualquer obstáculo ao trânsito de pessoas.

SUBSEÇÃO I

DOS CORREDORES, ESCADAS E RAMPAS

Art. 89. Os corredores, escadas e rampas das edificações são dimensionados segundo a seguinte classificação:

I - de uso privativo: se restritos à utilização de unidades autônomas, sem acesso ao público em geral, tais como os pertencentes a residências, apartamentos e interior de lojas;

II - de uso comum: se de utilização aberta à distribuição do fluxo de circulação de unidades privativas, tais como os corredores de edifícios de apartamentos, estabelecimentos de hospedagem e salas comerciais;

III - de uso coletivo: se de utilização prevista para aglomerações em pique de fluxo tais como cinemas, teatros, estabelecimentos de culto, ginásio de esporte e similares, bem como estabelecimentos escolares e de saúde, edifícios públicos e edificações afins.

§ 1º Se de uso privativo, os corredores, escadas e rampas têm largura mínima de 1,00 m (um metro centímetros).

§ 2º Se de uso comum, os corredores, escadas e rampas têm largura mínima de 1,10m (um metro e dez centímetros) para um comprimento máximo de 10,00m (dez metros), somados 0,05m (cinco centímetros) a mais para cada metro de comprimento excedente ou fração.

§ 3º Se de uso coletivo, os corredores, as escadas e as rampas têm largura mínima de 1,10m (um metro e dez centímetros) devendo ser dimensionados de acordo com a fórmula abaixo em função

do pavimento com maior população, o qual determinará as larguras mínimas para os lanços correspondentes aos demais pavimentos, considerando-se o sentido de saída:

C

PN =

Onde:

N = número de unidades de passagem, arredondado para número inteiro;

P = população do pavimento de maior lotação;

C = capacidade de unidade de passagem, de acordo com a Tabela 2 do Anexo 1 deste Código.

Art. 90. Os corredores e galerias comerciais têm largura útil correspondente a 1/12 (um doze avos) de seu comprimento, não podendo ser inferior a:

I - 2,00m (dois metros) se a galeria ou corredor possuir compartimentos em um de seus lados;

II - 3,00m (três metros) se a galeria ou corredor possuir compartimentos em ambos os lados.

Parágrafo único. Se o cálculo da largura exceder a 4,50m (quatro metros e cinqüenta centímetros), os corredores ou galerias comerciais devem ter sua largura fixada em 4,50 m e ser dotados de um hall a cada 60,00m (sessenta metros) onde possa ser inscrito um círculo com diâmetro igual ou superior a 7,50m (sete metros e cinqüenta centímetros).

Art. 91. É permitido o uso de escadas circulares ou em caracol em unidades residenciais ou de uso privativo no interior de lojas, sendo que a parte mais larga do piso de cada degrau deve ter no mínimo 0,30m (trinta centímetros) e a parte mais estreita, no mínimo 0,10m (dez centímetros) dotadas de guarda corpo e ou corrimão.

Art. 92. As escadas e rampas para pedestres em geral devem atender aos seguintes parâmetros:

I - escadas de uso privativo:

a) altura máxima do espelho do degrau = 0,185 (cento e oitenta e cinco milímetros);

b) largura mínima do piso do degrau = 0,25m (vinte e cinco centímetros).

II - escadas de uso comum ou coletivo: - deve atender ao que estabelece a NBR 9077;

III - rampas de uso privativo - deve atender ao que estabelece a NBR 9077;

IV – rampas de uso comum ou coletivo - deve atender ao que estabelece a NBR 9077 e NBR 9050.

Parágrafo único. As alturas dos espelhos das escadas a que se refere este artigo não podem ser inferiores a 0,15m (quinze centímetros).

Art. 93. Na construção de escadas e rampas em geral, obedece-se ao seguinte:

I - são dispostas de tal forma que assegurem a passagem com altura livre igual ou superior a 2,10m (dois metros e dez centímetros);

II - os patamares não podem ter nenhuma de suas dimensões inferior à largura da respectiva escada ou rampa;

III - nenhuma porta pode abrir sobre os degraus ou sobre uma rampa, sendo obrigatório o uso do patamar.

Art. 94. Além das exigências estabelecidas no artigo 93, a construção de escadas e rampas de uso comum ou coletivo deve observar ainda:

I - ser construída de material incombustível e ter o piso revestido de material antiderrapante;

II - ser dotada de corrimão, se elevar a mais de 1,00m (um metro) sobre o nível do piso, sendo que escadas e rampas com largura superior a 3,00m (três metros) devem ser dotadas de corrimão intermediário;

III - não pode ser dotada de lixeiras ou qualquer outro tipo de equipamento, bem como de tubulações que possibilitem a expansão de fogo ou fumaça;

IV - o patamar de acesso ao pavimento deve estar no mesmo nível do piso da circulação;

V - os lanços são preferencialmente retos, devendo existir patamares intermediários se houver mudança de direção ou se a escada precisar vencer altura superior a 2,80m (dois metros e oitenta centímetros).

§ 1º Podem ser dispensados de patamar as escadas construídas em volta do elevador somente nos dois primeiros pavimentos.

§ 2º Em quaisquer condições ficam resguardadas das prescrições das normas NBR 9077 e NBR 9050.

§ 3º A inclinação máxima das rampas será de 8,33%, observada a NBR 9050.

SUBSEÇÃO II

DAS ESCADAS ENCLAUSURADAS

Art. 95. São exigidas escadas enclausuradas à prova de fumaça em todas as edificações residenciais com mais de 08 (oito) pavimentos e nas não residenciais com mais de 05 (cinco) pavimentos.

Art. 96. A escada enclausurada deve servir a todos os pavimentos e atender, no que couber, as disposições contidas neste Capítulo, além do estabelecido na NBR 9077:

I – ser envolvida por paredes de vinte e cinco centímetros de alvenaria, quinze centímetros de concreto, ou outro material comprovadamente resistente ao fogo durante quatro horas;

II – apresentar comunicação com áreas de uso comum do pavimento somente através de porta corta - fogo leve, com largura mínima de noventa centímetros, abrindo no sentido do movimento de saída;

III – ter lances retos, não se permitindo o uso de leque;

IV – ter os degraus com altura e largura que satisfaçam, em conjunto, a relação cinqüenta e sete centímetros < p + 2h < sessenta e seis centímetros, sendo h a altura do espelho e p a largura do degrau, sendo que a altura máxima é de dezoito centímetros e a largura mínima, de vinte e sete centímetros;

V – ter patamares intermediários, sempre que houver mudança de direção e altura superior a dois metros e oitenta centímetros, sendo que a extensão do patamar não pode ser inferior a um metro e vinte centímetros;

VI – ter corrimão;

VII – não admitir nas caixas da escada quaisquer bocas coletoras de lixo, caixas de incêndio, porta de compartimento ou de elevadores, chaves elétricas e outras instalações estranhas à sua finalidade, exceto os pontos de iluminação;

VIII – não ter transições;

IX – apresentar visibilidade do andar e indicação clara de saída;

X – dispor de circuitos de iluminação alimentados por bateria.

SUBSEÇÃO III

DOS ELEVADORES E ESCADAS ROLANTES

Art. 97. Será obrigatória a instalação de, no mínimo, um elevador, nas edificações em geral, que apresentarem altura da edificação superior a dez metros e cinqüenta centímetros.

§ 1º Os projetos de edificação com instalação de elevadores deverão ser acompanhados do cálculo de tráfego de acordo com o que estabelece a NBR 5665, o qual determinará o número de unidades necessárias.

§ 2º Quando o pavimento de menor cota situar-se totalmente em nível superior ao passeio, as distâncias verticais de que trata o presente artigo terão como referência o nível do passeio no alinhamento no ponto que caracteriza o acesso principal à edificação.

§ 3º Essas distâncias poderão, no entanto, ser referidas superior e inferiormente, a um pavimento intermediário quando esse pavimento ficar caracterizado como acesso principal à edificação, sem prejuízo, contudo, do que dispõe o parágrafo anterior.

§ 4º A referência do nível inferior será o da soleira de entrada da edificação, e não do passeio, no caso de edificações que fiquem suficientemente recuadas do alinhamento desde que, esta diferença de nível possa ser vencida através de rampas, com declividade de até 10% (dez por cento).

Art. 98. No cálculo das distâncias verticais não serão computados:

I - O último pavimento quando for de uso exclusivo do penúltimo (DUPLEX) ou destinado a dependências de uso comum ou dependências do zelador;

II - Os pavimentos em subsolo, desde que sejam garagem ou dependências de uso comum.

Art. 99. Sempre que for necessária a instalação de elevadores, estes deverão percorrer toda a distância vertical que for medida para apurar-se a necessidade ou não de seu emprego.

Art. 100. Os elevadores não poderão constituir o meio exclusivo de acesso aos diversos pavimentos de uma edificação.

Art. 101. A existência de instalação de elevadores, de acordo com o disposto nos Artigos anteriores, é extensiva às edificações que forem acrescidas no número de seus pavimentos.

Art. 102. A instalação de elevadores, em qualquer caso, obedecerá as Normas Brasileiras.

Art. 103. Os edifícios mistos deverão ser servidos por elevadores exclusivos para atividade as atividades residencial e comercial ou de serviços, devendo o cálculo de tráfego ser feito separadamente.

SUBSEÇÃO IV

DOS VÃOS DE PASSAGEM E PORTAS

Art. 104. Os vãos de passagem e portas devem atender as seguintes larguras mínimas:

I – salas em geral e cozinhas – 0,80 m (oitenta centímetros);

II – dormitórios e copas – 0,70 m (setenta centímetros);

III – compartimentos sanitários – 0,60 m (sessenta centímetros) de permanência transitória;

IV – compartimentos destinados ao trabalho – 0,80 m (oitenta centímetros).

§1º As portas e vãos de passagem têm altura mínima de 2,10 m (dois metros e de centímetros)

§2º Para portadores de necessidades especiais, a dimensão de vãos e passagens adotadas será

de 0,82 m (oitenta e dois centímetros)

§3º Em quaisquer situações deve-se atender às prescrições das normas NBR 9077 e NBR 9050.

CAPÍTULO V

DAS FACHADAS E DOS CORPOS EM BALANÇO

Art. 105. É livre a composição das fachadas, desde que não contrariem as disposições deste Código.

Art. 106. A construção ou a projeção sobre os afastamentos é possível na forma estabelecida neste artigo e no Plano Diretor de Panambi.

§ 1º É permitida a projeção sobre os afastamentos e alinhamentos dos seguintes corpos em balanço:

I - marquises e beirais;

II – saliências, quebra-sóis e elementos decorativos.

§ 2º É permitida a construção:

I - de rampas e escadas de acesso ao pavimento térreo da edificação, desde que descobertas, sobre os afastamentos;

II - de guaritas, muros e grades, no alinhamento ou divisas;

III - de pérgolas sobre os afastamentos.

§ 3º Qualquer saliência projetada sobre o passeio deve obedecer a cota mínima de 2,80m (dois metros e oitenta centímetros) em relação ao nível deste.

Art. 107. É obrigatória a construção de marquises, nas edificações comerciais ou de serviços que tenham fachada frontal no alinhamento do terreno.

Art. 108. A marquise construída na testada de edificação erguida no alinhamento não pode exceder a 2/3 (dois terços) da largura do passeio, não sendo permitida a construção sobre as referidas marquises.

§ 1º As marquises devem ser construídas de material incombustível.

§ 2º As águas pluviais coletadas sobre as marquises devem ser conduzidas por calhas e dutos ao sistema público de drenagem ou, se inexiste este, às sarjetas.

§ 3º A construção de marquises não pode prejudicar a arborização e a iluminação pública e deve respeitar os afastamentos da rede de distribuição de energia elétrica previstos na Norma NBR 5434/1982.

§ 4º Compete à Municipalidade o dever de vigilância permanente da situação estrutural das marquises, notificando o responsável pelo condomínio ou edificação para que providencie reparos, quando necessário.

CAPÍTULO VI

DAS ÁREAS DE ESTACIONAMENTO DE VEÍCULOS

Art. 109. O número mínimo de vagas para veículos, de acordo com a edificação, é o seguinte:

I - residência unifamiliar: 1 (uma) vaga por unidade com área acima de 100m²;

II - residência multifamiliar:

a) 0,75 (setenta e cinco centésimos) vagas para cada unidade com área igual ou inferior 70m2 (setenta metros quadrados);

b) 01(uma) vaga por unidade com área compreendida entre 70m² (setenta metros quadrados) e 150m² (cento e cinqüenta metros quadrados)

c) 2 (duas) vaga por unidade com área compreendida entre 150 m² (cento e cinqüenta metros quadrados) e 500m² (quinhentos metros quadrados)

d) 3 (três) vaga por unidade com área igual ou superior a 500 m² (quinhentos metros quadrados)

III – mercado e supermercados: 1 (uma) vaga para cada 60m2 (sessenta metros quadrados) de área construída e uma vaga para carga e descarga;

IV - restaurantes, churrascarias ou similares: 1(uma) vaga para cada 80m² (oitenta metros quadrados) de área construída;

V - hotéis, albergues ou similares:

a) 1 (uma) vaga para cada 3 (três) quartos ou unidades com área menor ou igual a 50m² (cinqüenta metros quadrados);

b) 1 (uma) vaga por quarto ou unidade com área superior a 50m² (cinqüenta metros quadrados);

c) 1 (uma) vaga de ônibus para cada 40 (quarenta) quartos ou unidades;

d) 1 (uma) vaga de ônibus para embarque e desembarque.

VI - motéis: 1 (uma) vaga por quarto ou unidade;

VII - hospitais, clínicas e casas de saúde: 1 (uma vaga para cada 50m2 (cinqüenta metros quadrados) de área construída;

VIII – parques de diversões: 1 (uma) vaga para cada 100m² (cem metros quadrados) de terreno;

IX – Locais de lazer noturno, salões de baile, boates, casas de espetáculos e jogos eletrônicos - 1 (uma) vaga para cada 25m² (vinte e cinco metros quadrados);

X – Clubes e associações (sede social), academias de ginástica: 1 (uma vaga para cada

50m²(cinqüenta metros quadrados) de área construída ou utilizada;

XI – Estádios e ginásios cobertos: 1 (uma) vaga para cada 100m² (cem metros quadrados) de área construída ou utilizada e não menos de três vagas;

XII – Quadras cobertas para esportes - 1 (uma vaga para cada 50m²(cinqüenta metros quadrados) de área construída ou utilizada e não menos de três vagas);

XIII – Locais para camping, colônia de férias, hotel-estância – 2(duas) vagas por unidade de alojamento;

XIV – Zoológicos, hortos e parques: 1 (uma) vaga para cada 1000m² (mil metros quadrados) de terreno e não menos de 10(dez) vagas;

XV – creches, jardins de infância, pré-escolas, escolas de ensino fundamental: 1 (uma) vaga para cada 50,00m² (cinqüenta metros quadrados) de área construída e 03 (três) vagas para embarque e desembarque;

XVI – escolas ensino médio, especiais, profissionalizantes e superiores: 1 (uma) vaga para cada 25,00m² (vinte e cinco metros quadrados) de área construída;

XVII – Museus, bibliotecas, cinemas, teatros e auditórios: 1 (uma) vaga para cada 50m² (cinqüenta metros quadrados) de área construída;

XVIII – Entidades culturais, associações profissionais, sindicatos, entidades beneficentes, filantrópicas e clubes de serviços: 1 (uma) vaga para cada 50m² (cinqüenta metros quadrados) de área construída;

XIX – Igrejas, templos e locais de culto: 1 (uma) vaga para cada 40m² (quarenta metros quadrados) de área construída e uma vaga para embarque e desembarque;

XX – Comércio vicinal - 1 (uma) vaga para cada 100m² (cem metros quadrados) de área construída não menos de uma vaga;

XXI – Lojas de departamentos e varejista de materiais de construção: 1 (uma) vaga para cada 80m² (oitenta metros quadrados) de área construída e uma vaga para carga e descarga;

XXII – Atacadistas e depósitos em geral: 20% (vinte por cento) do terreno e não menos de 100m² (cem metros quadrados);

XXIII – Oficinas: 1 (uma) vaga para cada 80m² (oitenta metros quadrados) de área construída;

XXIV – Prestação de serviços, consultórios e escritórios em geral: 1 (uma) vaga para cada 80m² (oitenta metros quadrados) de área construída;

XXV – Agências bancárias e financeiras: 1 (uma) vaga para cada 50m² (cinqüenta metros quadrados) de área construída;

XXVI – Postos de abastecimento com ou sem lavagem, de lubrificação para veículos, borracharias: 1 (uma) vaga para cada 35m² (trinta e cinco metros quadrados) de área construída;

XXVII – Indústrias: 20% (vinte por cento) do terreno e não menos de 100m² (cem metros quadrados);

XXVIII - outras edificações comerciais não especificadas neste artigo: 1 (uma) vaga para cada 100m² (cem metros quadrados) de área útil;

XXIX – para os casos inclusos nos incisos III e IV pode-se contar como vagas aquelas localizadas nos logradouros fronteiros ao estabelecimento.

Parágrafo único. É considerada área útil, para efeito dos cálculos referidos neste Artigo, as áreas efetivamente utilizadas pelo público, ficando excluídos depósitos, cozinhas, circulação de serviço e similares.

Art. 110. A área mínima por vaga é de 11m2 (onze metros quadrados), com largura mínima de 2,30m (dois metros e trinta centímetros).

Parágrafo único. As rampas destinadas a veículos deverão ter declividade máxima de 20% (vinte por cento), sendo que as rampas em curva deverão ter declividade transversal nas curvas de, no mínimo, 3% (três por cento) e, no máximo, 4,5 % (quatro e meio por cento).

Art. 111. É permitido que as vagas de veículos exigidas para as edificações ocupem as áreas liberadas pelos afastamentos laterais, frontais ou de fundos.

Art. 112. Às garagens, com exceção daquelas situadas em edificações residenciais unifamiliares, aplicam-se as seguintes exigências:

I - estrutura e paredes de vedação inteiramente incombustíveis, caso haja outro pavimento na parte superior;

II - piso revestido de material resistente, impermeável e antiderrapante.

Art. 113. Os estacionamentos existentes anteriormente à promulgação deste Código não podem ser submetidos a reformas, acréscimos ou modificações sem que sejam obedecidas as exigências deste Código.

Art. 114. O cálculo do número de vagas para estacionamento naquelas edificações não previstas por esta Lei será estabelecido pelo órgão competente da Municipalidade.

CAPÍTULO VII

DOS EQUIPAMENTOS E DAS INSTALAÇÕES

SEÇÃO I

DAS INSTALAÇÕES ELÉTRICAS

Art. 115. Todas as edificações devem ser providas de instalações elétricas, projetadas e executadas por responsável técnico habilitado, de acordo com o que estabelece a NBR 5410, NBR 5419 e regulamentos e normas das empresas de distribuição e transmissão de energia concessionárias no município de Panambi.

Parágrafo único. As reformas ou ampliações devem atender integralmente as normas da ABNT e da concessionária de energia elétrica no município de Panambi.

SEÇÃO II

DAS INSTALAÇÕES HIDRÁULICAS

Art. 116. As instalações prediais de água devem atender o que estabelecem a NBR 5626 e o Regulamento dos Serviços de Água e Esgoto da Companhia Riograndense de Saneamento (CORSAN), ou de outra concessionária.

SEÇÃO III

DAS INSTALAÇÕES SANITÁRIAS

Art. 117. As instalações prediais de esgoto devem atender, além do que dispõe esta Lei, a NBR 8160 da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) e o regulamento dos Serviços de Água e Esgoto da Companhia Riograndense de Saneamento (CORSAN) ou de outra concessionária.

Art. 118. Quando o Município tiver disponível rede pública de esgoto sanitário, as instalações prediais devem ser ligadas a estes coletores públicos.

Art. 119. Nas edificações situadas em vias não servidas por esgoto cloacal, devem ser instalados fossa séptica e sumidouro, obedecendo as seguintes especificações;

I – quanto à fossa séptica:

a) deve ser dimensionada de acordo com a NBR 7229;

b) deve ser situada em local com facilidade de acesso pela via pública, com tampa visível e sem nenhuma obstrução que possa dificultar sua limpeza;

II – quanto ao sumidouro:

a) deve ser dimensionado de acordo com a NBR 7229;

b) deve localizar-se a, no mínimo, 1,50 m (um metro e cinqüenta centímetros) das divisas;

c) deve localizar-se a, no mínimo, 20 m (vinte metros) de poços de abastecimento de água potável.

§1º A municipalidade, ao fornecer as Informações Urbanísticas, especifica a destinação do efluente da fossa séptica.

§2º A municipalidade, pode exigir, dependendo do caso, além da fossa séptica, o uso de filtro anaeróbico, de acordo com parecer técnico.

§3º Em substituição da fossa séptica e sumidouro poderá ser utilizado outro sistema de reconhecida inovação tecnológica, desde que devidamente regulamentado.

SEÇÃO IV

DAS INSTALAÇÕES DE GÁS

Art. 120. As instalações internas de gás devem satisfazer ao que estabelece a NBR 13932 da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT).

Art. 121. Os recipientes de gás com capacidade de até treze quilos podem ser instalados no interior das edificações, desde que atendam às normas da ABNT.

Parágrafo único. Se a capacidade dos recipientes de gás ultrapassar treze quilos é exigida instalação central que atenda a NB 107 da ABNT.

SEÇÃO V

DAS INSTALAÇÕES DE TELEFONE

Art. 122. Nas habitações unifamiliares com área superior a 120m2 (cento e vinte metros quadrados) e nas edificações de uso coletivo, é obrigatória a instalação de tubulação para serviços telefônicos em cada economia, de acordo com as normas da concessionária local.

SEÇÃO VI

DAS INSTALAÇÕES DE CONDICIONADORES DE AR

Art. 123. As instalações de sistemas de ar condicionado obedecem ao que estabelece a NBR – 6675 da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT).

Art. 124. Todos os aparelhos de condicionador de ar devem ser dotados de instalações coletoras.

SEÇÃO VII

DAS CHAMINÉS

Art. 125. Os estabelecimentos, comerciais, industriais e de serviços, cuja atividade obrigue a instalação de chaminé, devem solicitar autorização do Departamento do Meio Ambiente da Secretaria de Agricultura, Indústria, Comércio e Serviços.

SEÇÃO VIII

DA INSTALAÇÃO DE PÁRA-RAIOS

Art. 126. A execução das instalações de pára-raios deve ser precedida de projeto, de acordo com o que estabelece a NBR 5419 da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT).

Art. 127. É obrigatória a instalação de pára-raios em toda edificação com mais de três pavimentos ou altura superior a dez metros, de acordo com o que estabelece a NBR 5419 da ABNT.

Parágrafo único. É também obrigatória a instalação de pára-raios nas edificações que, mesmo com altura inferior à mencionada no “caput” deste artigo, tenha projeção horizontal superior a três mil metros quadrados ou edificações com qualquer área, destinadas a loja, mercados ou supermercados, escolas, locais de reuniões, edifícios-garagem, inflamáveis ou explosivos, terminais rodoviários, fábricas.

Art. 128. As exigências quanto às instalações de pára-raios aplicam-se integralmente às reformas e às ampliações.

SEÇÃO IX

DAS NORMAS DE PREVENÇÃO E PROTEÇÃO CONTRA INCÊNDIO

Art. 129. Esta norma fixa os requisitos indispensáveis à Prevenção e Proteção Contra Incêndio nos prédios e estabelecimentos do Município de Panambi, considerando, principalmente, a segurança de pessoas, instalações, equipamentos e mercadorias.

Art. 130. No Município de Panambi, compete à Municipalidade, através da fração local do Corpo de Bombeiros estudar, analisar, planejar, exigir e fiscalizar todo o sistema de prevenção contra incêndio, conforme o estabelecido neste Código.

§ 1º A Municipalidade poderá, a qualquer tempo, determinar vistorias com missão fiscalizadora das instalações preventivas contra incêndio.

§ 2º Os elementos investidos das funções fiscalizadoras poderão vistoriar qualquer imóvel, estabelecimento ou documentos relacionados com a segurança contra incêndio.

§ 3º As firmas que elaborarem ou executarem projetos de Prevenção Contra Incêndio, comercializarem ou fizerem manutenção de equipamentos para esta finalidade, deverão estar cadastradas na Corporação de Bombeiros, além da Municipalidade. Estas firmas deverão ter, pelo menos, um profissional engenheiro ou arquiteto, devidamente habilitado no CREA, como seu responsável técnico.

§ 4º Ficam isentos de qualquer processo ou instalação preventiva contra incêndio os prédios residenciais unifamiliares.

Art. 131. A Municipalidade não fornecerá licença definitiva de construção e posteriormente o “habite-se” aos prédios e estabelecimentos sem a aprovação do projeto das medidas de Prevenção e Proteção Contra Incêndio e respectiva vistoria, exceto os isentos de tais instalações.

SEÇÃO X

DAS ANTENAS

Art. 132. Nas edificações destinadas à habitação coletiva é obrigatória a instalação de tubulações para antenas de televisão atendendo a todas as unidades habitacionais.

CAPÍTULO VIII

DA CLASSIFICAÇÃO DAS EDIFICAÇÕES

Art. 133. Conforme o uso a que se destinam, as edificações classificam-se em:

I – Residenciais: as destinadas a habitação unifamiliar ou multifamiliar e a atividades de hospedagem.

II – Comerciais: as destinadas a compra e venda de mercadorias.

III – Serviços: as destinadas ao fornecimento de determinada utilidades.

IV – Industriais: as destinadas a qualquer operação definida como de transformação de matéria-prima pela legislação federal.

V – Institucionais: as destinadas às atividades de educação, cultura, saúde, assistência social, religião, recreação, lazer e administração pública.

VI – Mistas: as que reúnem em um mesmo bloco arquitetônico, ou num conjunto integrado de blocos, duas ou mais categorias de uso.

Parágrafo único. Independente do uso a que se destinam, adotam-se neste Código normas específicas referentes às edificações em madeira, no topo ou em parte.

SEÇÃO I

DAS EDIFICAÇÕES RESIDENCIAIS

SUBSEÇÃO I

DAS DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 134. As edificações residenciais, tanto verticais como horizontais, classificam-se em:

I – unifamiliares;

II – multifamiliares.

§ 1º Os compartimentos de permanência prolongada nas edificações residenciais devem ter área mínima de seis metros quadrados, não podendo qualquer de suas dimensões ser menor do que dois metros.

§ 2º Pode ser admitido um dormitório de serviço com área inferior àquela prevista no parágrafo anterior, desde que com largura mínima de dois metros.

Art. 135. Os banheiros que contiverem apenas um vaso e um chuveiro ou um vaso e um lavatório podem ter área mínima de 1,5m2 (um metro e cinqüenta decímetros quadrados) e largura mínima de 0,9m (noventa centímetros).

Parágrafo único. Não é permitida a comunicação direta, através de porta ou janela, das cozinhas com banheiros ou instalações sanitárias.

SUBSEÇÃO II

DAS CASAS

Art. 136. As casas devem ter, no mínimo, ambientes de sala, dormitório, cozinha e sanitário.

Art. 137. As casas construídas em madeira, ou outros materiais não resistentes ao fogo, devem observar:

I – possuir no máximo um pavimento;

II – manter afastamento mínimo de:

a) 1,50 m (um metro e cinqüenta centímetros) de afastamento em relação as laterais e fundos;

b) 4,00 m (quatro metros) de afastamento frontal;

c) 4,00 m (quatro metros) de afastamento de qualquer alinhamento, quando o lote situar-se em esquina;

Parágrafo único: Quando houver outra economia de madeira ou material similar no mesmo lote, a nova edificação deverá respeitar o afastamento de 3,00 m (três metros) em relação a outra edificação.

Art. 138. As áreas condominiais edificadas, pertencentes a condomínios com mais de duas unidades residenciais, devem atender as prescrições dos incisos I a VII e do parágrafo primeiro do artigo 137 deste Código.

SUBSEÇÃO III

DOS PRÉDIOS DE APARTAMENTOS

Art. 139. Toda edificação residencial multifamiliar vertical atende, além das demais exigências deste Código, as seguintes disposições:

I – deve possuir local centralizado para coleta de lixo, com terminal em recinto fechado;

II – deve observar as regras constantes no título anterior, possuindo os equipamentos nele descritos e recomendados.

III – deve possuir área de recreação, coberta ou não, proporcional ao número de compartimentos de permanência prolongada, tendo:

a) proporção mínima de um metro quadrado por compartimento de permanência prolongada, exceto cozinhas e copas, não podendo porém ser inferior a cinqüenta metros quadrados.

b) continuidade, não podendo seu dimensionamento ser feito por adição de áreas parciais isoladas.

c) acesso através de partes comuns afastado dos depósitos coletores de lixo e isolados das passagens de veículos.

Parágrafo único. As áreas mencionadas no inciso III podem estar incluídas nas áreas de afastamento previsto no Plano Diretor de Panambi.

SUBSEÇÃO IV

DAS HABITAÇÕES DE INTERESSE SOCIAL

Art. 140. Considera-se habitação de interesse social a edificação residencial unifamiliar com área construída de até 70,00 m² (setenta metros quadrados).

Art. 141. O projeto e a construção de habitação de interesse social devem atender as disposições deste Código.

Parágrafo único. A Municipalidade estabelecerá mecanismos legais e atividades destinadas a incentivar a construção de habitações de interesse social.

SUBSEÇÃO V

DOS ESTABELECIMENTOS DE HOSPEDAGEM

Art. 142. Além de outras disposições deste Código e da legislação federal, estadual e municipal que lhes forem aplicáveis, os estabelecimentos de hospedagem devem obedecer as seguintes exigências:

I – hall de recepção com serviço de portaria com acesso para portadores de necessidades especiais;

II – entrada de serviço independente da entrada de hóspedes;

III – lavatórios com água corrente em todos os dormitórios;

IV – instalações sanitárias do pessoal de serviço independentes e separadas das destinadas aos hóspedes;

V – conter instalações sanitárias para portadores de necessidades especiais;

VI – local centralizado para coleta de lixo, com terminal em recinto fechado;

VII – acesso e estacionamento de veículos com vagas para portadores de necessidades especiais.

§1º As edificações destinadas a motéis ficam dispensadas do Inciso I deste artigo.

§2º Os estabelecimentos de hospedagem com mais de três pavimentos devem possuir elevadores.

SEÇÃO II

DAS EDIFICAÇÕES DESTINADAS AO COMÉRCIO E À PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS

SUBSEÇÃO I

DAS DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 143. Toda edificação destinada ao comércio e a prestação de serviços atende, além das demais exigências deste Código, as seguintes:

I – deve possuir instalações coletoras de lixo nas condições exigidas para os edifícios de apartamentos, quando tiverem mais de dois pavimentos;

II – deve possuir instalações sanitárias privativas em todos os conjuntos ou salas com áreas igual ou superior a 20,00 m2 (vinte metros quadrados);

III – deve possuir acesso e instalações sanitárias para portadores de necessidades especiais.

Parágrafo Único: A natureza do revestimento do piso e das paredes das edificações destinadas ao comércio dependerá da atividade a ser desenvolvida, devendo ser executados de acordo com a legislação sanitária aplicável.

SUBSEÇÃO II

DOS POSTOS DE SERVIÇOS DE VEÍCULOS

Art. 144. São considerados, postos de serviços, as edificações destinadas às atividades de abastecimento de combustível, lavagem e lubrificação de veículos.

Art. 145. Os terrenos para instalação dos postos de serviços de veículos devem atender as seguintes condições:

I – ter área mínima de mil e quinhentos metros quadrados;

II – possuir testada com, no mínimo, vinte e quatro metros, voltada para o logradouro público;

III – distância mínima de mil e quinhentos metros de raio de outro estabelecimento congênere;

IV – distância mínima de duzentos metros dos limites de escolas, quartéis, asilos, hospitais e casas de saúde.

Art. 146. Somente é aprovada a construção de postos de veículos, bem como expedido alvará de funcionamento, se atenderem, além das disposições do artigo anterior, as seguintes:

I – apresentação de projetos detalhados dos equipamentos e das instalações;

II – construção com materiais incombustíveis;

III – construção de muros de alvenaria de dois metros de altura, separando-o das propriedades vizinhas;

IV – construção de instalações sanitárias freqüentadas ao público, separadas para ambos os sexos;

V – construção de instalações sanitárias para portadores de necessidades especiais;

VI – instalação de telefone público;

VII – licença prévia ambiental emitida por órgão competente.

Art. 147. A edificação de postos de serviços deve contar com instalações ou construções de tal natureza que as propriedades vizinhas e os logradouros públicos não sejam molestados pelos ruídos, vapores e jatos d’água ou óleo originados dos serviços de lubrificação e lavagem.

Art. 148. Os tanques de combustível devem guardar afastamentos mínimos de cinco metros do alinhamento e de quatro metros das divisas do terreno.

Parágrafo único. As bombas para abastecimento devem guardar quatro metros de distância mínima do alinhamento dos logradouros públicos.

Art. 149. A limpeza, a lavagem e a lubrificação de veículos devem ser feitas em boxes isolados, de modo a evitar que a sujeira e as águas servidas sejam levadas para o logradouro ou neste se acumulem.

Parágrafo único. As águas servidas serão conduzidas a caixas de retenção de óleo, antes de serem lançadas na rede geral.

SUBSEÇÃO III

DAS OFICINAS

Art. 150. São considerados como oficinas os estabelecimentos destinados à prestação de serviços de manutenção, restauração, reposições, trocas e concertos, bem como às atividades complementares à manutenção de veículos.

Art. 151. As oficinas devem atender as seguintes exigências:

I – ter instalações sanitárias com chuveiro para os seus funcionários;

II – dispor de espaço para espera ou recolhimento de todos os veículos dentro do lote, bem como para os trabalhos nele realizados.

III – se possuírem serviços de pintura, estes devem ser executados em compartimento próprio.

SEÇÃO III

DAS EDIFICAÇÕES INDUSTRIAIS

Art. 152. Para a construção, a reforma ou a adaptação de prédios para uso industrial, além das exigências deste Código, deve-se observar o disposto em legislação federal, estadual e municipal pertinente.

Parágrafo único. Para fins de localização de atividades industriais, deve ser observado o Título IX do Plano Diretor que dispõe sobre o Uso e Ocupação do Solo.

Art. 153. As edificações industriais sujeitam-se às seguintes exigências:

I – as paredes situadas nas divisas do terreno devem elevar-se a um metro acima da cobertura;

II – deve possuir instalações sanitárias compatíveis com o exigido na legislação federal relativa à segurança e à medicina do trabalho;

III – os espaços destinados a copa, cozinha, despensa, refeitório, ambulatório e lazer não podem ter comunicação direta com local de trabalho, vestiário e sanitários;

IV – os equipamentos geradores de calor devem ficar afastados pelo menos um metro das paredes e da cobertura se localizados em compartimentos especiais com tratamento isolante;

V – se dispuserem de depósitos de combustíveis, estes devem ficar isolados dos locais de trabalho e dos depósitos de gêneros alimentícios;

VI – os esgotos químicos devem ser tratados antes de seus lançamentos em galerias;

VII – as escadas e os entre pisos devem ser construídos com material incombustível.

SEÇÃO IV

DAS EDIFICAÇÕES INSTITUCIONAIS

Art. 154. As edificações destinadas a estabelecimentos escolares devem obedecer às normas estabelecidas pela legislação pertinente, além das disposições deste Código que lhes forem aplicáveis, notadamente nas questões dos acessos e circulação de portadores de necessidades especiais em suas dependências. Art. 155. As edificações destinadas a estabelecimentos hospitalares e de laboratório de análise e de pesquisa devem obedecer a legislação específica federal, estadual e municipal, além das disposições deste Código que lhes forem aplicáveis, notadamente nas questões dos acessos e circulação de portadores de necessidades especiais em suas dependências. Art. 156. As edificações destinadas a estabelecimentos de cultura e lazer devem obedecer às normas estabelecidas neste Código no que lhes forem aplicáveis, notadamente nas questões de circulação e de segurança dos seus usuários e nas questões dos acessos e circulação de portadores de necessidades especiais em suas dependências.

SEÇÃO V

DAS EDIFICAÇÕES MISTAS

Art. 158. A aprovação dos projetos de edificações de uso misto fica sujeita às normas do Título IX do Plano Diretor que dispõe sobre o Uso e Ocupação do Solo e às disposições deste Código que lhes forem aplicáveis.

Art. 159. As edificações de uso misto residencial devem observar as seguintes exigências:

I – possuir um reservatório de água, de acordo com as exigências do órgão ou empresa encarregada do abastecimento da parte residencial;

II – permitir acessos independentes para cada tipo de uso.

SEÇÃO VI

DAS EDIFICAÇÕES EM MADEIRA

Art. 160. As edificações em madeira, além de obedecerem todos os demais requisitos deste Código, devem:

I – constituir uma única economia;

II – possuir, no máximo, um pavimento;

III – manter um afastamento mínimo de:

a) um metro e cinqüenta centímetros em relação às divisas do terreno;

b) três metros em relação a qualquer economia construída no mesmo lote;

c) quatro metros do alinhamento;

d) quatro metros de qualquer alinhamento, quando o lote situar-se em esquina.

Art. 161. Não são permitidas edificações em madeira em terrenos situados às Ruas Gaspar Martins, Josino Lima, Hermann Meyer, Alfredo Brenner (entre a Praça Engenheiro Walter Faulhaber e a Rua Sete de Setembro), Benjamin Constant (entre a Praça Engenheiro Walter Faulhaber e a Rua Parobé), Andrade Neves (entre a Praça Engenheiro Walter Faulhaber e a Rua Luiz Martin Hack), Holanda (entre a Praça Engenheiro Walter Faulhaber e a Rua Barão do Rio Branco), Sete de Setembro e Avenida Presidente Kennedy.

Parágrafo único. Deve ser mantida esta restrição em toda a zona mista, definida pelo Plano Diretor.

Art. 162. As edificações que forem construídas com material misto devem obedecer, nas suas partes construídas e, madeira, as mesmas restrições estabelecidas nos demais artigos deste Capítulo.

TÍTULO III

DAS INFRAÇÕES E SANÇÕES ADMINISTRATIVAS

CAPÍTULO I

DAS DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 163. O não cumprimento das disposições deste Código, além das penalidades previstas pela legislação específica, acarreta ao infrator as seguintes penas:

I – Multa;

II – Embargo;

III – Interdição;

IV – Demolição.

Art. 164. Considera-se infrator o proprietário do imóvel.

Parágrafo único. Respondem, ainda, pela infração, os sucessores a qualquer título do proprietário do imóvel.

Art. 165. Constatada a infração a qualquer dispositivo deste Código, a Municipalidade notifica o infrator, concedendo o prazo de dez dias para a regularização da ocorrência, contando da data de expedição da notificação.

Art. 165. Constatada a infração a qualquer dispositivo deste Código, a Municipalidade notifica o infrator, concedendo o prazo de trinta dias para a regularização da ocorrência, ou impugnar a referida notificação. (Alt. cfe. Lei 4.140/2015)

Art. 166. Não cumpridas as exigências constantes da notificação dentro do prazo concedido, é lavrado o competente Auto de Infração em 3 (três) vias, sendo a primeira via arquivada no setor competente, a segunda instaurado o processo administrativo e, a terceira entregue ao autuado, pessoalmente ou por via postal, contra-recibo.

Art. 166. Não cumpridas as exigências constantes da notificação dentro do prazo concedido sem que a mesma tenha sido impugnada, é lavrado o competente Auto de Infração com aplicação das penalidades previstas nesta lei. (Alt. cfe. Lei 4.140/2015)

Art. 167. O Auto de Infração deve conter:

I – a data e o local da infração;

II – a razão da infração;

III – nome, endereço e assinatura do infrator, se este aquiescer;

IV – nome, assinatura e categoria funcional do autuante;

V – nome, endereço e assinatura das testemunhas, se houver.

Parágrafo único. Não encontrado o infrator ou diante da negativa de assinatura, o fato será declarado nos próprios autos da infração, na presença de duas testemunhas, e encaminhado ao órgão competente para a instauração do processo administrativo.

Art. 167. O Auto de Infração deve conter:

I – a data e o local da infração;

II – a razão da infração;

III – a penalidade

IV – nome, endereço e assinatura do infrator, se este aquiescer;

V – nome, assinatura e categoria funcional do autuante;

VI – nome, endereço e assinatura das testemunhas, se houver.

Parágrafo único. Não encontrado o infrator ou diante da negativa de assinatura, o fato será declarado nos próprios autos da infração, na presença de duas testemunhas. (Alt.Incisos e § cfe. Lei 4.140/2015)

Art. 168. Instaurado o processo, o órgão competente encaminhará notificação para acompanhamento de todos os atos processuais, por via postal em carta AR/MP (Aviso de Recebimento em Mãos Próprias), considerando-se notificado o infrator com a juntada do comprovante aos autos do processo.

§ 1º O infrator tem o prazo de 10 (dez) dias para apresentar defesa prévia e arrolar testemunhas, mediante procurador habilitado, encaminhada ao órgão processante.

§ 2 º No prazo de 10 (dez) dias será feita a oitiva de testemunhas.

§ 3º Após a oitiva das testemunhas, abre-se prazo de 10 (dez) dias para a apresentação de alegações finais pelo infrator.

§ 4º Decorrido o prazo do § 3º, a comissão processante terá prazo de 10 (dez) dias para o encaminhamento de relatório circunstanciado à autoridade competente que prolatará decisão no prazo de 10 (dez) dias.

§ 5º Poderão ser dilatados os prazos em razão da complexidade da causa ou da necessidade de prova técnica, mediante pedido motivado à autoridade competente para decidir.

§ 6º Em caso de multa, o infrator terá o prazo de 5 (cinco) dias para fazer caução ou depositar o valor da mesma e interpor recurso, que não terá efeito suspensivo.

§ 7º Não sendo provido ou sendo parcialmente provido, da importância depositada será deduzida a multa imposta.

§ 8º Nos casos de embargo e interdição, a pena deve ser imediatamente acatada, até que sejam satisfeitas todas as exigências que a determinaram.

§ 9º Nos casos de demolição, a autoridade competente estabelecerá o prazo para o cumprimento da pena. . (Revogados do § 5º ao § 9º cfe. Lei 4.140/2015)

Art. 168. Da impugnação a que se refere o art. 165, será instaurado o processo administrativo.

§ 1º Será competente para julgamento do processo administrativo em primeira instância o Secretário Municipal

da pasta a que estiver vinculada a autoridade autuante.

§ 2º A autoridade julgadora de primeira instância proferirá decisão fundamentada no prazo de 20 (vinte) dias.

§ 3º Em caso de impugnação, os prazos referidos na notificação ficarão suspensos.

§ 4º Nos casos de embargo e interdição, a pena deve ser imediatamente acatada, até que sejam satisfeitas todas

as exigências que a determinaram.

Art. 169. Da decisão do processo previsto no art. 168 será intimado o infrator ou seu procurador, quando será dada ciência da penalidade imposta, por via postal em carta AR/MP (Aviso de Recebimento em Mãos Próprias), considerando-se notificado o infrator com a juntada do comprovante aos autos do processo.

Art. 169. Da decisão do processo previsto no art. 168 será intimado o infrator quando será dada ciência da penalidade imposta, podendo a intimação ser enviada por via postal em carta AR/MP (Aviso de Recebimento em Mãos Próprias). (Alt. Art. cfe. Lei 4.140/2015)

Art. 170. Retornado o comprovante postal da notificação, abre-se o prazo de 5 (cinco) dias para recurso, endereçado ao Prefeito Municipal.

§ 1º Em caso de multa, o infrator terá o prazo de 5 (cinco) dias para efetuar o pagamento, ou depositar o valor da mesma para efeito de recurso.

§ 2º O recurso não tem efeito suspensivo.

Art. 170. Da decisão, caberá recurso especial ao Prefeito Municipal no prazo de dez dias.

§ 1º O recurso especial não tem efeito suspensivo.

§ 2º O Prefeito Municipal proferirá, no prazo de 10 (dez) dias, decisão motivada.

§ 3º O Prefeito Municipal proferirá, no prazo de 10 (dez) dias, decisão motivada.

§ 4º Não sendo provido o recurso ou sendo provido parcialmente, da importância depositada será deduzida a multa imposta.

§ 5º Nos casos de interdição, a pena deve ser imediatamente acatada, até que sejam satisfeitas todas as exigências que a determinaram. (Revogado do § 3º ao § 5º cfe. Lei 4.140/2015)

Art. 171. Caberá execução judicial sempre que, decorrido o prazo estipulado e sem que haja a interposição de recursos, o infrator não cumprir a penalidade imposta.

CAPÍTULO II

DAS PENALIDADES

SEÇÃO I

DAS MULTAS

Art. 172. Pela infração das disposições do presente Código, sem prejuízo de outras providências previstas, será aplicado as seguintes multas:

I – se as obras forem iniciadas ou estiverem sendo executadas sem a necessária licença: 50 URM/m²;

II – se as obras estiverem sendo executadas sem responsabilidade de profissional legalmente habilitado: 50 URM/m²;

III – se as obras forem executadas em desacordo com o projeto aprovado ou a licença concedida: 50 URM/m²;

IV – se, decorridos 30 (trinta) dias de conclusão das obras, não for requerida a vistoria: 25 URM/m²;

V – se ocupar o prédio sem o habite-se: 25 URM/m²;

VI – se não for respeitado o embargo determinado: 25 URM/m² por dia;

VII – se os laudos técnicos exigidos por esta Lei não forem entregues nos prazos estabelecidos: 25 URM/m²;

VIII – se não forem cumpridas as determinações dos laudos técnicos exigidos nesta Lei: 25 URM/m². (Revogado Inciso VIII cfe. Lei 4.140/2015)

Art. 172. Pela infração das disposições do presente Código, sem prejuízo de outras providências previstas, será aplicado as seguintes multas:

I – se as obras forem iniciadas ou estiverem sendo executadas sem a necessária licença: R$ 10,00/m²;

II – se as obras estiverem sendo executadas sem responsabilidade de profissional legalmente habilitado: R$ 10,00/m²;

III – se as obras forem executadas em desacordo com o projeto aprovado ou a licença concedida: R$ 10,00/m²;

IV – se ocupar o prédio sem o habite-se: R$ 10,00/m²;

V – se não for respeitado o embargo determinado: R$ 10,00/m² por dia;

VI – se os laudos técnicos exigidos por esta Lei não forem entregues nos prazos estabelecidos: R$ 10,00/m²;

VII – se não forem cumpridas as determinações dos laudos técnicos exigidos nesta Lei: R$ 10,00/m². (Alterados cfe. Lei 4.140/2015)

§1º Não será aplicada a multa de que trata o inciso I deste artigo nos casos em que o proprietário, de ofício, encaminhar o projeto para a devida regularização, sem que tenha sido previamente notificado.

§2º As multas de que tratam os incisos I, II, III e IV não serão cumulativas nos casos de verificação a mais de uma destas infrações.

§3º As multas a que se refere este artigo serão reduzidas em 70% nos casos de obras executadas

em ZEIS – Zonas Especiais de Interesse Social de que trata o Art. 159 da Lei Complementar

08/2008; e ainda nos casos de obras executadas em qualquer área do município desde que a área total do imóvel

construído ou ampliado seja de até 50 m². (Acrescentados § 1º ao § 3º cfe. Lei 4.140/2015)

SEÇÃO II

DOS EMBARGOS

Art. 173. Sem prejuízo de outras penalidades, as obras em andamento podem ser embargadas quando incorrerem nos casos previstos no Título II, Capítulo II desta Lei, ou sempre que estiver em risco a estabilidade da obra, com perigo para o público ou para os operários que a executam.

Art. 173. Sem prejuízo de outras penalidades, as obras em andamento serão embargadas sempre que não for observado o previsto nos artigos 6º e 7º desta Lei, ou sempre que estiver em risco a estabilidade da obra, com perigo para o público ou para os operários que a executam. (Alt. cfe. Lei 4.140/2015)

SEÇÃO III

DA INTERDIÇÃO

Art. 174. Sem prejuízos de outras penalidades, uma edificação completa ou parte de suas dependências podem ser interditada, se ocupar o prédio sem Habite-se, ou sempre que oferecer riscos aos seus habitantes ou ao público em geral.

SEÇÃO IV

DA DEMOLIÇÃO

Art. 175. A Municipalidade determina a demolição total ou parcial de uma edificação se:

I – incorrer nos casos previstos nos incisos I, II e III do artigo 172 e não for cumprido o Auto de Embargo;

I – incorrer nos casos previstos nos incisos I, II e III e V do artigo 172 e não forem cumpridas as determinações dentro do prazo legal. (Alt. cfe. Lei 4.140/2015)

II – for executada sem observância de alinhamento fornecido pela Municipalidade, ou em desacordo com a Lei do Plano Diretor;

III – for executada em desacordo com as normas técnicas gerais e específicas deste Código;

IV – apresentar risco iminente à segurança pública.

TÍTULO IV

DAS DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS

Art. 176. A numeração das edificações é fornecida pelo setor competente da Municipalidade.

Art. 177. Nos prédios com mais de uma economia, a numeração destes é feita utilizando-se números seqüenciados de três algarismos, sendo que o primeiro deles deve indicar o número do pavimento onde se localiza a economia.

Parágrafo único. A numeração das economias deve constar das plantas baixas do projeto e não pode ser alterada sem autorização da Municipalidade.

Art. 178. As referências, neste Código, a outras leis, normas e instituições, pelo seu número, código ou denominação, serão automaticamente substituídas pelas suas sucedâneas.

Art. 179. Os casos omissos nesta Lei Complementar Municipal serão resolvidos pelo setor competente da Municipalidade.

Art. 180. Esta Lei Complementar entra em vigor na data de sua publicação, revogando todas as demais disposições em contrário, em especial a Lei Municipal Complementar nº05 de 1993, e suas respectivas alterações.

PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE PANAMBI GABINETE DO PREFEITO, em 18 de agosto de 2008 53 Anos de Município

ORLANDO SCHEMMER DELMAR HINNAH Sec. de Obras, Urbanismo e Prefeito Vias Públicas

Registre-se e Publique-se. EVALDO RODOLFO GRESSLER Advogado Geral do Município

ANEXO 1

Tabela 1 Padrões e ou Compartimentos para vãos de ventilação e iluminação natural

Uso Tipologia e ou Compartimento

Ventilação e Iluminação da fração da área do piso

Residencial Compartimentos principais 1/7

Cozinha - lavanderias 1/8

Não Residencial

Salas, escritórios, hotéis hospitais, clínicas, edifícios administrativos, locais para refeições, etc

1/7

Lojas, pavilhões, galerias e centros comerciais, auditórios e outros locais de reunião de público

1/12

Gerais Sanitário Mínimo 0,40m²

Tabela 2 Padrões para dimensionamento de circulações. Cálculo da população

Ocupação/uso Cálculo da População

Capacidade

nº de pessoas por unidade de passagem

Corredores Escadas

Locais para refeições 1 pessoa/m² de área bruta

100 75

Serviços profissionais, pessoais e técnicos

1 pessoa/m² de área bruta

100 60

Serviços de educação e cultura

1 aluno/m² de sala de aula

100 60

Locais de reunião de público

2 pessoas/m² de área bruta para público *

100 75

Serviços automotivos

1 pessoa/40 vagas

100 60 1 pessoa/20m² de área bruta

Serviços de saúde e institucionais

1 pessoa/9,00m² de área bruta

100 60 1 pessoa/3,00m² de área de alojamentos

1,5 pessoa/leito 30 22

Indústrias, comércio de alto risco, atacadista e

1 pessoa/20m² de área bruta

100 60

depósitos

Depósitos de baixo risco

1 pessoa/30m² de área bruta

100 60

Código de Obras – Realização e elaboração do Projeto de Lei

R E A L I Z A Ç Ã O

Prefeitura Municipal de Panambi - RS Secretaria Municipal da Fazenda e Planejamento

E L A B O R A Ç Ã O

FIDENE - Fundação de Integração, Desenvolvimento e Educação do Noroeste do Estado IPD – Instituto de Políticas Públicas e Desenvolvimento Regional

PREFEITURA MUNICIPAL DE PANAMBI – RS PREFEITO MUNICIPAL

DELMAR HINNAH

VICE-PREFEITO MUNICIPAL

BRUNO ARTUR FOCKINK SECRETÁRIOS

SECRETÁRIO DA ADMINISTRAÇÃO E RECURSOS HUMANOS

ANDRÉ D. KLOS

SECRETÁRIO DE OBRAS, URBANISMO E VIAS PÚBLICAS ORLANDO SCHEMMER

SECRETÁRIO DE EDUCAÇÃO E CULTURA

NARA VIVIANE GRAEFF

SECRETÁRIO DE AGRICULTURA, INDÚSTRIA, COMÉRCIO E SERVIÇOS:

ÊNIO GILNEI MALHEIROS

SECRETÁRIO DE SAÚDE E SANEAMENTO: ADALÉCIO GOMES MOREIRA

SECRETÁRIO DA FAZENDA E PLANEJAMENTO

NATANAEL MÜCKE

EQUIPE TÉCNICA DA PREFEITURA MUNICIPAL DE PANAMBI - RS

Natanael Mücke Economista

Edson de Souza Moraes

Administrador de Empresas

Cristina Mazzonetto Engenheira Civil

Gunter E. Ropke

Engenheiro Agrônomo

Carlos Breunig Advogado

Evaldo Gressler

Advogado

André D. Klos Economista

Solange Molz

Bacharel em Sociologia Hesley Limberger Arquiteto

FIDENE - FUNDAÇÃO DE INTEGRAÇÃO, DESENVOLVIMENTO E EDUCAÇÃO DO NOROESTE DO ESTADO

PRESIDENTE

GILMAR ANTÔNIO BEDIN VICE-PRESIDENTE ARNILDO ROCKENBACH DIRETOR EXECUTIVO

MARTINHO LUIS KELM IPD – INSTITUTO DE POLÍTICAS PÚBLICAS E DESENVOLVIMENTO REGIONAL DIRETOR GERAL CLÁUDIO EDILBERTO HÖFLER COORDENADORA TÉCNICA DA EQUIPE DE PLANOS DIRETORES

RAQUEL KOHLER COORDENADOR ADMINISTRATIVO DA EQUIPE DE PLANOS DIRETORES SIDNEI LUÍS BOHN GASS

EQUIPE TÉCNICA DO IPD PARA ELABORAÇÃO DE PLANOS DIRETORES E LEGISLAÇÕES AFINS

Adriana Binotto Bertoldo:

Geografia, Geógrafa, Especialista em Gestão Ambiental CREA no 116.696

Ângela Tamara Numes Doebber: Acadêmica de Engenharia Civil

Aldemir Berwig:

Direito, Mestre em Educação, Advogado, OAB/RS no 34.750

Bernadete Maria de Azambuja: Geografia, Mestre em Desenvolvimento Urbano e Regional

Doris Ketzer Montardo:

Geologia, Geóloga, Mestre em Geociências, CREA no 36.334

Luciano Pivotto Specht:

Engenharia, Engenheiro Civil, Doutor em Engenharia Civil CREA no 097.609

Luis Eduardo Modler:

Engenharia, Engenheiro Civil, Mestre em Engenharia Civil CREA no 093.268

Marlise Amália Reinehr Dal Forno: Geografia, Mestre em Geografia

Raquel Kohler:

Arquitetura, Arquiteta e Urbanista, Mestre em Planejamento Urbano e Regional

CREA no 51.791

Sidnei Luís Bohn Gass:

Geografia, Geógrafo, Especialista em Humanidades CREA no 114.572

Valdecir Schenkel:

Geografia, Geógrafo, CREA no 112.952

INFORMAÇÕES DA CÂMARA DE VEREADORES Votação 1º Turno: 16 de Junho de 2008. Votação 2º Turno: 30 de Junho de 2008. VEREADORES: Antônio Itacir Rocha Celso Cavalheiro Daniel Carvalho Edison Artmann Elizabete Farias Germano Hinnah José Luiz de Mello Almeida Paulo Sérgio Moreira Rodrigues Romário H. Malheiros CCJ – COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA Presidente: Elizabete Farias de Souza - PDT Relator: Germano Hinnah - PMDB Membro: Paulo Sergio M. Rodrigues - PT COF - COMISSÃO DE ORÇAMENTO E FINANÇAS Presidente: Germano Hinnah - PMDB Relator: Edison Luís Artmann - PT Membro: José Luiz de Mello Almeida - PP CES – COMISSÃO DE EDUCAÇÃO E SAÚDE, MEIO AMBIENTE E ASSISTÊNCIA SOCIAL Presidente: Germano Hinnah - PMDB Relatora: Elizabete Farias de Souza - PDT Membro: Paulo Sergio M. Rodrigues - PT CCDH – COMISSÃO DE CIDADANIA E DIREITOS HUMANOS Presidente: Edison Luís Artmann - PT

Relatora: Elizabete Farias de Souza - PDT Membro: Celso de Oliveira Cavalheiro - PP COS – COMISSÃO DE OBRAS E SERVIÇOS Presidente: Edison Luís Artmann - PT Relator: Germano Hinnah - PMDB Membro: José Luiz de Mello Almeida - PP