Lei Complementar 7 de 1970

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  • 7/25/2019 Lei Complementar 7 de 1970

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    Presidncia da RepblicaCasa Civil

    Subchefia para Assuntos Jurdicos

    LEI COMPLEMENTAR N 7, DE 7 DE SETEMBRO DE 1970

    Vide Lei Complementar n 19, de 1974)Vide constituio de 1988)

    Vide Decreto-lei n 2.052, de 1983)Regulamento

    Institui o Programa de Integrao Social, e d outras

    providncias.

    O PRESIDENTE DA REPBLICA: Fao saber que o Congresso Nacionaldecreta e eu sanciono a seguinteLei Complementar:

    Art. 1. - institudo, na forma prevista nesta Lei, o Programa de Integrao Social, destinado a promover antegrao do empregado na vida e no desenvolvimento das empresas.

    1 - Para os fins desta Lei, entende-se por empresa a pessoa jurdica, nos termos da legislao do Imposto de

    Renda, e por empregado todo aquele assim definido pela Legislao Trabalhista. 2 - A participao dos trabalhadores avulsos, assim definidos os que prestam servios a diversas empresas,

    sem relao empregatcia, no Programa de Integrao Social, far-se- nos termos do Regulamento a ser baixado, deacordo com o art. 11 desta Lei.

    Art. 2 - O Programa de que trata o artigo anterior ser executado mediante Fundo de Participao, constitudopor depsitos efetuados pelas empresas na Caixa Econmica Federal.

    Pargrafo nico - A Caixa Econmica Federal poder celebrar convnios com estabelecimentos da rede bancrianacional, para o fim de receber os depsitos a que se refere este artigo.

    Art. 3 - O Fundo de Participao ser constitudo por duas parcelas:

    a) a primeira, mediante deduo do Imposto de Renda devido, na forma estabelecida no 1 deste artigo,processando-se o seu recolhimento ao Fundo juntamente com o pagamento do Imposto de Renda;

    b) a segunda, com recursos prprios da empresa, calculados com base no faturamento, como segue: (Vide LeiComplementar n 17, de 1973)

    1) no exerccio de 1971, 0,15%;

    2) no exerccio de 1972, 0,25%;

    3) no exerccio de 1973, 0,40%;

    4) no exerccio de 1974 e subsequentes, 0,50%.

    http://legislacao.planalto.gov.br/legisla/legislacao.nsf/Viw_Identificacao/lcp%207-1970?OpenDocumenthttp://legislacao.planalto.gov.br/legisla/legislacao.nsf/Viw_Identificacao/lcp%207-1970?OpenDocumenthttp://legislacao.planalto.gov.br/legisla/legislacao.nsf/Viw_Identificacao/lcp%207-1970?OpenDocumenthttp://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/lcp/Lcp19.htmhttp://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/lcp/Lcp19.htmhttp://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Constitui%C3%A7ao.htm#art239http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Constitui%C3%A7ao.htm#art239http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Decreto-Lei/Del2052.htm#art1http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Decreto-Lei/Del2052.htm#art1http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/2002/D4524.htmhttp://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/2002/D4524.htmhttp://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/lcp/Lcp17.htm#art1http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/lcp/Lcp17.htm#art1http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/lcp/Lcp17.htm#art1http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/lcp/Lcp17.htm#art1http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/lcp/Lcp17.htm#art1http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/2002/D4524.htmhttp://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Decreto-Lei/Del2052.htm#art1http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Constitui%C3%A7ao.htm#art239http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/lcp/Lcp19.htmhttp://legislacao.planalto.gov.br/legisla/legislacao.nsf/Viw_Identificacao/lcp%207-1970?OpenDocument
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    1 - A deduo a que se refere a alnea a deste artigo ser feita sem prejuzo do direito de utilizao dos incentivosfiscais previstos na legislao em vigor e calculada com base no valor do Imposto de Renda devido, nas seguintespropores:

    a) no exerccio de 1971 -> 2%;

    b) no exerccio de 1972 - 3%;

    c) no exerccio de 1973 e subsequentes - 5%.

    2. - As instituies financeiras, sociedades seguradoras e outras empresas que no realizam operaes devendas de mercadorias participaro do Programa de Integrao Social com uma contribuio ao Fundo deParticipao de, recursos prprios de valor idntico do que for apurado na forma do pargrafo anterior.

    3- As empresas a ttulo de incentivos fiscais estejam isentas, ou venham a ser isentadas, do pagamento domposto de Renda, contribuiro para o Fundo de Participao, na base de clculo como se aquele tributo fosse devido,

    obedecidas as percentagens previstas neste artigo.

    4 - As entidades de fins no lucrativos, que tenham empregados assim definidos pela legislao trabalhista,contribuiro para o Fundo na forma da lei.

    5 - A Caixa Econmica Federal resolver os casos omissos, de acordo com os critrios fixados pelo ConselhoMonetrio Nacional.

    Art. 4. - O Conselho Nacional poder alterar, at 50% (cinquenta por cento), para mais ou para menos, ospercentuais de contribuio de que trata o 2 do art. 3, tendo em vista a proporcionalidade das contribuies.

    Art. 5 - A Caixa Econmica Federal emitir, em nome de cada empregado, uma Caderneta de Participao -Programa de Integrao Social - movimentvel na forma dos arts. 8 e 9 desta Lei.

    Art. 6. - A efetivao dos depsitos no Fundo correspondente contribuio referida na alnea b do art. 3 serprocessada mensalmente a partir de 1 de julho de 1971.

    Pargrafo nico - A contribuio de julho ser calculada com base no faturamento de janeiro; a de agosto, combase no faturamento de fevereiro; e assim sucessivamente.

    Art. 7 - A participao do empregado no Fundo far-se- mediante depsitos efetuados em contas individuaisabertas em nome de cada empregado, obedecidos os seguintes critrios:

    a) 50% (cinquenta por cento) do valor destinado ao Fundo ser dividido em partes proporcionais ao montante desalrios recebidos no perodo);

    b) os 50% (cinquenta por cento) restantes sero divididos em partes proporcionais aos quinqunios de serviosprestados pelo empregado.

    1 - Para os fins deste artigo, a Caixa Econmica Federal, com base nas Informaes fornecidas pelasempresas, no prazo de 180 (cento e oitenta) dias, contados da publicao desta Lei, organizar um Cadastro - Geraldos participantes do Fundo, na forma que for estabelecida em regulamento.

    2 - A omisso dolosa de nome de empregado entre os participantes do Fundo sujeitar a empresa a multa, embenefcio do Fundo, no valor de 10 (dez) meses de salrios, devidos ao empregado cujo nome houver sido omitido.

    3 - Igual penalidade ser aplicada em caso de declarao falsa sobre o valor do salrio e do tempo de serviodo empregado na empresa.

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    Art. 8 - As contas de que trata o artigo anterior sero tambm creditadas: (Revogado pela Lei Complementarn 26, de 1975)

    a) pela correo monetria anual do saldo credor, na mesma proporo da variao fixada para as ObrigaesReajustveis do Tesouro Nacional; (Revogado pela Lei Complementar n 26, de 1975)

    b) pelos juros de 3% (trs por cento) ao ano, calculados, anualmente, sobre o saldo corrigido dos depsitos;Revogado pela Lei Complementar n 26, de 1975)

    c) pelo resultado lquido das operaes realizadas com recursos do Fundo, deduzidas as despesas administrativase as provises e reservas cuja constituio seja indispensvel, quando o rendimento for superior a soma dos itens "a"e "b". (Revogado pela Lei Complementar n 26, de 1975)

    Pargrafo nico - A cada perodo de um ano, contado da data de abertura da conta, ser facultado ao empregadoo levantamento do valor dos juros, da correo monetria contabilizada no perodo e da quota - parte produzida, pelotem c anterior, se existir. (Revogado pela Lei Complementar n 26, de 1975)

    Art. 9 - As importncias creditadas aos empregados nas cadernetas de participao so inalienveis empenhorves, destinando-se, primordialmente, formao de patrimnio do trabalhador. (Revogado pela Lei

    Complementar n 26, de 1975) 1 - Por ocasio de casamento, aposentadoria ou invalidez do empregado titular da conta poder o mesmo

    receber os valores depositados, mediante comprovao da ocorrncia, nos termos do regulamento; ocorrendo a morte,os valores do depsito sero atribudos aos dependentes e, em sua falta, aos sucessores, na forma da lei.Revogado pela Lei Complementar n 26, de 1975)

    2 - A pedido do interessado, o saldo dos depsitos poder ser tambm utilizado como parte do pagamento

    destinado aquisio da casa prpria, obedecidas as disposies regulamentares previstas no art. 11. (Revogadopela Lei Complementar n 26, de 1975)

    Art. 10 - As obrigaes das empresas, decorrentes desta Lei, so de carter exclusivamente fiscal, no gerandodireitos de natureza trabalhista nem incidncia de qualquer contribuio previdenciria em relao a quaisquerprestaes devidas, por lei ou por sentena judicial, ao empregado.

    Pargrafo nico - As importncias incorporadas ao Fundo no se classificam como rendimento do trabalho, paraqualquer efeito da legislao trabalhista, de Previdncia Social ou Fiscal e no se incorporam aos salrios ougratificaes, nem esto sujeitas ao imposto sobre a renda e proventos de qualquer natureza.

    Art. 11 - Dentro de 120 (cento e vinte) dias, a contar da vigncia desta Lei, a Caixa Econmica Federalsubmeter aprovao do Conselho Monetrio Nacional o regulamento do Fundo, fixando as normas para orecolhimento e a distribuio dos recursos, assim como as diretrizes e os critrios para a sua aplicao.

    Pargrafo nico - O Conselho Monetrio Nacional pronunciar-se-, no prazo de 60 (sessenta) dias, a contar doseu recebimento, sobre o projeto de regulamento do Fundo.

    Art. 12 - As disposies desta Lei no se aplicam a quaisquer entidades integrantes da Administrao Pblicafederal, estadual ou municipal, dos Territrios e do Distrito Federal, Direta ou Indireta adotando-se, em todos osnveis, para efeito de conceituao, como entidades da Administrao Indireta, os critrios constantes dosDecretos -Leis ns 200, de 25 de fevereiro de 1967,e900, de 29 de setembro de 1969.

    Art. 13 - Esta Lei Complementar entrar em vigor na data de sua publicao.

    Art. 14 - Revogam-se as disposies em contrrio.

    Braslia, 7 de setembro de 1970; 149 da Independncia e 82 da Repblica.

    EMILIO G. MDICIAlfredo Buzaid

    Adalberto de Barros Nunes

    Orlando GeiselMrio Gibson Barboza

    http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/lcp/Lcp26.htm#art7http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/lcp/Lcp26.htm#art7http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/lcp/Lcp26.htm#art7http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/lcp/Lcp26.htm#art7http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/lcp/Lcp26.htm#art7http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/lcp/Lcp26.htm#art7http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/lcp/Lcp26.htm#art7http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/lcp/Lcp26.htm#art7http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/lcp/Lcp26.htm#art7http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/lcp/Lcp26.htm#art7http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/lcp/Lcp26.htm#art7http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/lcp/Lcp26.htm#art7http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/lcp/Lcp26.htm#art7http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/lcp/Lcp26.htm#art7http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/lcp/Lcp26.htm#art7http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/lcp/Lcp26.htm#art7http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/lcp/Lcp26.htm#art7http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/lcp/Lcp26.htm#art7http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/lcp/Lcp26.htm#art7http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Decreto-Lei/Del0200.htmhttp://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Decreto-Lei/Del0200.htmhttp://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Decreto-Lei/Del0200.htmhttp://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Decreto-Lei/Del0200.htmhttp://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Decreto-Lei/Del0900.htmhttp://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Decreto-Lei/Del0900.htmhttp://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Decreto-Lei/Del0900.htmhttp://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Decreto-Lei/Del0900.htmhttp://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Decreto-Lei/Del0200.htmhttp://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Decreto-Lei/Del0200.htmhttp://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/lcp/Lcp26.htm#art7http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/lcp/Lcp26.htm#art7http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/lcp/Lcp26.htm#art7http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/lcp/Lcp26.htm#art7http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/lcp/Lcp26.htm#art7http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/lcp/Lcp26.htm#art7http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/lcp/Lcp26.htm#art7http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/lcp/Lcp26.htm#art7http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/lcp/Lcp26.htm#art7http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/lcp/Lcp26.htm#art7http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/lcp/Lcp26.htm#art7
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    Antnio Delfim Netto

    Mrio David Andreazza

    L. F. Cirne Lima

    Jarbas G. Passarinho

    Jlio Barata

    Mrcio de Souza e Mello

    F. Rocha Lagoa

    Marcus Vincius Pratini de Moraes

    Antnio Dias Leite Jnior

    Joo Paulo dos Reis VellosoJos Costa Cavalcanti

    Hygino C. Corsetti.

    Este texto no substitui o publicado no DOU de 8.9.1970 eretificado em 10.9.1970

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    http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/lcp/Ret/RetLcp7-70.pdfhttp://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/lcp/Ret/RetLcp7-70.pdfhttp://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/lcp/Ret/RetLcp7-70.pdf