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Prefeitura Municipal de Santa Isabel “Paço Municipal Prefeito Joaquim Simão” Paraíso da Grande São Paulo LEI COMPLEMENTAR Nº. 106, DE 9 DE ABRIL DE 2007 Institui o Plano Diretor Estratégico do Município de Santa Isabel A Câmara Municipal de Santa Isabel aprovou, e eu, Helio Buscarioli, Prefeito Municipal, sanciono e promulgo a seguinte Lei Complementar: TÍTULO I DOS PRINCÍPIOS E DIRETRIZES FUNDAMENTAIS CAPÍTULO I DAS DISPOSIÇÕES INICIAIS Art. 1º. Fica aprovado o Plano Diretor Estratégico do Município de Santa Isabel, para o período 2006/2015, na forma constante nesta Lei Complementar e no seu Anexo Único, que dela faz parte integrante, devendo, assim, ser considerado para os fins pertinentes. Parágrafo único. O Anexo Único, consubstanciado por um con- junto de pesquisas, estudos e análises específicas, é composto pelo documento denomi- nado Fundamentação Técnica do Plano Diretor Estratégico do Município de Santa Isabel. Art. 2º. O Plano Diretor Estratégico do Município de Santa Isabel tem por finalidade fixar diretrizes visando o pleno desenvolvimento das funções sociais da cidade, de forma a assegurar a função social da propriedade e o bem estar de seus habi- tantes, nos termos dos artigos 182 e 183 da Constituição Federal, dos artigos 180 a 183, 191, 205 e 214 da Constituição do Estado, da Lei Federal n° 10.257, de 10 de julho de 2001 - Estatuto da Cidade, e das disposições constantes na Lei Orgânica do Município. Parágrafo único. As diretrizes, normas e projetos relativos ao ordenamento do uso e ocu- pação do solo para o Município de Santa Isabel obedecerão, ou serão ajustados, no que couber, às diretrizes e prioridades do Plano Diretor Estratégico, estabelecidas pela pre- sente Lei Complementar. Art. 3º. As diretrizes e normas estabelecidas nesta Lei Complementar orientam as ações dos agentes públicos e privados que atuam na construção e na gestão da cidade, com o propósito de promover a justiça social, o desenvolvimento sustentado, a participação popular e a gestão democrática da cidade.

Lei Do Plano Diretor de SAnta Isabel

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    LEI COMPLEMENTAR N. 106, DE 9 DE ABRIL DE 2007

    Institui o Plano Diretor Estratgico do Municpio de Santa Isabel

    A Cmara Municipal de Santa Isabel aprovou, e eu, Helio Buscarioli, Prefeito Municipal, sanciono e promulgo a seguinte Lei Complementar:

    TTULO I

    DOS PRINCPIOS E DIRETRIZES FUNDAMENTAIS

    CAPTULO I

    DAS DISPOSIES INICIAIS

    Art. 1. Fica aprovado o Plano Diretor Estratgico do Municpio de Santa Isabel, para o perodo 2006/2015, na forma constante nesta Lei Complementar e no seu Anexo nico, que dela faz parte integrante, devendo, assim, ser considerado para os fins pertinentes.

    Pargrafo nico. O Anexo nico, consubstanciado por um con-junto de pesquisas, estudos e anlises especficas, composto pelo documento denomi-nado Fundamentao Tcnica do Plano Diretor Estratgico do Municpio de Santa Isabel.

    Art. 2. O Plano Diretor Estratgico do Municpio de Santa Isabel tem por finalidade fixar diretrizes visando o pleno desenvolvimento das funes sociais da cidade, de forma a assegurar a funo social da propriedade e o bem estar de seus habi-tantes, nos termos dos artigos 182 e 183 da Constituio Federal, dos artigos 180 a 183, 191, 205 e 214 da Constituio do Estado, da Lei Federal n 10.257, de 10 de julho de 2001 - Estatuto da Cidade, e das disposies constantes na Lei Orgnica do Municpio. Pargrafo nico. As diretrizes, normas e projetos relativos ao ordenamento do uso e ocu-pao do solo para o Municpio de Santa Isabel obedecero, ou sero ajustados, no que couber, s diretrizes e prioridades do Plano Diretor Estratgico, estabelecidas pela pre-sente Lei Complementar.

    Art. 3. As diretrizes e normas estabelecidas nesta Lei Complementar orientam as aes dos agentes pblicos e privados que atuam na construo e na gesto da cidade, com o propsito de promover a justia social, o desenvolvimento sustentado, a participao popular e a gesto democrtica da cidade.

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    Art. 4. O Plano Diretor Estratgico do Municpio de Santa Isabel ser balizado em quatro eixos estratgicos, integrados entre si:

    I - o desenvolvimento econmico e social, com o objetivo de promover a preservao do meio ambiente;

    II - a estruturao e qualificao urbana, visando o me-lhor atendimento da populao no que se refere aos equipamentos sociais e infra-estrutura de saneamento e de transportes coletivos;

    III - a recuperao de reas degradadas e a correo de seus efeitos sobre o meio ambiente, e

    IV - a proteo dos recursos naturais, notadamente no que concerne s guas do Reservatrio do rio Jaguari, mediante, entre outras medidas, promoo da melhoria do saneamento bsico no Municpio.

    Art. 5. O Plano Diretor Estratgico, estabelecido por esta Lei Comple-mentar, constitui-se no instrumento bsico da poltica de desenvolvimento urbano do Municpio de Santa Isabel e tem por objetivos:

    I - promover o pleno desenvolvimento do Municpio, nos planos econmico, social e cultural, adequando o uso e a ocupao do solo funo soci-al da propriedade;

    II - ampliar a oferta local de postos de trabalho para a populao e assegurar a melhoria de seus nveis de renda;

    III - garantir o acesso de todos os cidados terra urba-nizada e regularizada, expresso de seu direito constitucional moradia e aos equipa-mentos e servios urbanos;

    IV - preservar, proteger e recuperar o meio ambiente, em especial a represa do rio Jaguari, e os patrimnios culturais, histricos, artsticos, paisa-gsticos e arqueolgicos municipais;

    V - incentivar a participao dos cidados nas decises dos agentes pblicos e privados, que afetam a organizao do espao, a prestao de servios pblicos e a qualidade do meio ambiente;

    VI - promover o aumento da eficincia do setor pblico, mediante a melhoria dos nveis de articulao e complementaridade das aes setoriais, adequao s demandas e envolvimento dos diversos agentes de desenvolvimento no sucesso de suas realizaes, e

    VII - melhorar as condies de vida da populao, com garantia dos benefcios s geraes futuras.

    Art. 6. O Plano Diretor Estratgico do Municpio de Santa Isabel, parte integrante do processo de planejamento municipal, considerado o instrumento bsico da poltica de desenvolvimento urbano.

    1. No mbito do processo de planejamento municipal, as disposies inseridas no plano plurianual, nas diretrizes oramentrias e no oramento anual devero incorporar as diretrizes e prioridades estabelecidas nesta Lei Complemen-tar.

    2. Para os fins do disposto no 1 deste artigo, cabe ao E-xecutivo Municipal promover a gesto oramentria participativa, mediante a realizao de debates, audincias e consultas pblicas sobre as propostas do plano plurianual, da lei de diretrizes oramentrias e do oramento anual, como condio obrigatria para sua aprovao na Cmara Municipal, conforme regra estabelecida no art. 44 da Lei Federal n 10.257/01 Estatuto da Cidade.

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    Art. 7. A propriedade urbana, conforme estabelecido no artigo 39 da Lei Federal n 10.257/01 Estatuto da Cidade, cumpre sua funo social quando atende s exigncias fundamentais de ordenao da cidade, expressas neste Plano Diretor Estra-tgico, assegurando o atendimento das necessidades dos cidados quanto qualidade de vida, justia social e ao desenvolvimento das atividades econmicas, respeitadas as diretrizes previstas no art. 2 daquele Estatuto.

    CAPTULO II

    DAS DEFINIES

    Art. 8. Para os efeitos desta Lei Complementar, ficam definidas as se-guintes expresses:

    I - Funo Social: o uso socialmente justo e ecologica-mente equilibrado do territrio do Municpio, para assegurar as condies gerais de de-senvolvimento do turismo, da produo, do comrcio, dos servios, das atividades agro-pecurias, e, particularmente, para a plena realizao dos direitos dos cidados, como o direito moradia; prestao de servios, inclusive de saneamento bsico, transportes, circulao de pessoas, cargas, informaes, sade, educao, cultura, segurana, lazer, preservao do patrimnio ambiental, paisagstico e cultural; preservao dos recursos necessrios vida urbana, especialmente os mananciais e reas arborizadas, e partici-pao da populao no processo de planejamento municipal;

    II - Poltica de Desenvolvimento Urbano: conjunto de ob-jetivos e diretrizes para orientar a ao governamental relativa distribuio da popula-o e das atividades urbanas no territrio, definindo as prioridades respectivas, com a finalidade de ordenar o pleno desenvolvimento das funes sociais do Municpio de Santa Isabel e o bem-estar da sua populao;

    III - Zonas: so pores do territrio do Municpio, deli-mitadas por lei, para fins especficos;

    IV - rea Construda ou Edificada: a soma das reas de todos os pavimentos de uma edificao;

    V - Coeficiente de Aproveitamento: a relao entre a rea construda e a rea do lote ou gleba;

    VI - Taxa de permeabilidade: a relao entre a parte permevel do lote, que permite a infiltrao de gua no solo, livre de qualquer edifica-o, e a rea total do lote;

    VII - Outorga onerosa: a concesso, pelo Poder Pblico, de potencial construtivo adicional, mediante o pagamento de contrapartida financeira;

    VIII - Contrapartida Financeira: o valor econmico a ser pago pelo proprietrio de imvel objeto de outorga onerosa, correspondente a um per-centual do valor atribudo ao benefcio;

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    IX - reas de Interveno Urbana: so pores do territ-rio do Municpio, consideradas de especial interesse para o desenvolvimento urbano, nas quais se aplicam os instrumentos de interveno previstos na Lei Federal n 10.257/01 - Estatuto da Cidade e nesta Lei Complementar, para os fins de constituio de reserva fundiria, implantao de equipamentos urbanos e comunitrios, criao de espaos p-blicos de lazer e reas verdes, e criao de reas de interesse ambiental, compreenden-do as reas:

    a) de parcelamento, edificao ou utilizao compul-sria; e,

    b) de incidncia do direito de preempo. X - Habitao de Interesse Social: aquela destinada

    populao que vive em condies precrias de habitabilidade e que no possuem outro imvel, com renda familiar igual ou inferior a 5 (cinco) salrios mnimos.

    CAPTULO III

    DAS DIRETRIZES ESTRATGICAS DE DESENVOLVIMENTO URBANO DO MUNICPIO DE SANTA ISABEL

    Art. 9. A poltica de desenvolvimento urbano do Municpio de Santa I-sabel ser orientada pelas seguintes diretrizes estratgicas:

    I - ampliao e diversificao da base econmica do Muni-cpio, com destaque para as atividades relacionadas ao turismo, de forma a assegurar os meios e recursos prprios para apoiar os esforos de expanso das oportunidades e de constante melhoria dos nveis de qualidade de vida da comunidade;

    II - qualificao de recursos humanos, instrumento indis-pensvel e estratgico para o desenvolvimento, devido importncia do conhecimento, para a promoo da produo, das relaes sociais, do comportamento e dos valores dos indivduos e da preveno da criminalidade;

    III - melhoria dos padres de desempenho dos sistemas pblicos de atendimento social, tais como a assistncia e promoo social, educao, sade, cultura, lazer, recreao, esportes, segurana pblica, defesa civil e transportes coletivos;

    IV - melhoria da integrao fsica e scio-econmica de assentamentos urbanos isolados, e

    V - estabelecimento do ordenamento do territrio, de mo-do a:

    a) preservar a qualidade da gua do Rio Jaguari e seus afluentes, notadamente o Rio Piles e Ribeiro Araraquara, reflorestando e mantendo adequada a mata ciliar, recuperando trechos assoreados, combatendo eficazmente qual-quer ao nociva de particulares ou empresas que ponham em risco esse meio ambiente, bem como estabelecer uma poltica e respectivas aes de governo para preservar a qualidade da gua do reservatrio da represa do Jaguari;

    b) desenvolver as potencialidades tursticas do Munic-pio;

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    c) conter o espraiamento indesejvel da rea urbana; d) qualificar reas urbanas contnuas; e) ocupar os vazios urbanos junto s reas j urbaniza-

    das; f) reforar centralidades em ncleos urbanos isolados, e g) incentivar a implantao de atividades no poluen-

    tes.

    CAPTULO IV

    DOS INSTRUMENTOS DE POLTICA URBANA

    Art. 10. Para que o Municpio de Santa Isabel e a propriedade urbana possam cumprir a sua funo social, o Poder Pblico Municipal dispor, alm do Plano Diretor Estratgico, institudo por esta Lei Complementar, de outros instrumentos de pla-nejamento, tais como:

    I - planos nacionais, regionais e estaduais de ordenao do territrio e de desenvolvimento econmico e social;

    II - planejamento, planos e programas da Regio Metro-politana de So Paulo, e

    III - planejamento municipal, em especial: a) legislao de parcelamento, uso e ocupao do solo; b) Cdigo de Edificaes e Posturas; c) zoneamento ambiental; d) planos, programas e projetos especiais de urbaniza-

    o; e) plano plurianual; f) lei de diretrizes oramentrias, e g) lei oramentria.

    Pargrafo nico. O Municpio de Santa Isabel dever compatibi-lizar, no que couber, seus planos, programas, oramentos, investimentos e aes s me-tas, diretrizes e objetivos estabelecidos nos planos e programas estaduais, regionais e setoriais de desenvolvimento econmico e social, e de orientao territorial, na forma estabelecida no art. 155 da Constituio Estadual.

    Art. 11. O Poder Pblico Municipal, para financiar planos, projetos, pro-

    gramas, obras, servios e atividades voltadas ao bem comum e ao desenvolvimento do Municpio, utilizar-se- de instrumentos fiscais e financeiros a ele atribudos ou facultados pela legislao, tais como:

    I - o imposto sobre a propriedade predial e territorial ur-bana;

    II - a contribuio de melhoria; III - as taxas e tarifas pblicas especficas; IV - os incentivos e benefcios fiscais e financeiros; V - a outorga onerosa do direito de construir; VI - as transferncias voluntrias da Unio e do Estado;

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    VII - os recursos provenientes de parcerias com o setor

    privado; VIII - os recursos geridos por operaes urbanas consor-

    ciadas; IX - os financiamentos de bancos e instituies financei-

    ras nacionais e internacionais; X - os recursos voluntrios de entes governamentais e

    no-governamentais; XI - os fundos de desenvolvimento urbano; XII - o Fundo de Investimento e Financiamento da Regio

    Metropolitana de So Paulo FUMEFI, e XIII - outros tributos.

    Art. 12. O Poder Pblico Municipal, com o objetivo de promover o de-

    senvolvimento urbano, fica autorizado a utilizar-se de instrumentos jurdicos e adminis-trativos, tais como:

    I - o parcelamento, a edificao ou a utilizao compul-srios;

    II - a desapropriao por interesse social, necessidade ou utilidade pblica;

    III - a servido administrativa; IV - o tombamento de imveis ou do mobilirio urbano; V - a transferncia do direito de construir; VI - o direito de preempo; VII - a outorga onerosa do direito de construir e de alte-

    rao de uso; VIII - as operaes urbanas consorciadas interligadas; IX - os consrcios imobilirios; X - a concesso de direito real de uso; XI - a concesso de uso especial para fins de moradia; XII - as limitaes administrativas; XIII - a instituio de unidades de conservao; XIV - a instituio de Zonas Especiais de Interesse Social

    ZEIS; XV - a usucapio especial de imvel urbano; XVI - o direito de superfcie; XVII - a regularizao fundiria; XVIII - o estudo prvio de impacto ambiental EIA, e XIX - o estudo prvio de impacto de vizinhana EIV.

    Art. 13. Os instrumentos mencionados neste Captulo regem-se pela le-

    gislao que lhes prpria, e sero implementados quando no dependerem de legisla-o especfica ou j autorizados em lei.

    1. Havendo necessidade de edio de legislao complemen-tar ou especfica, o Poder Executivo, por sua iniciativa, elaborar e encaminhar apre-ciao da Cmara Municipal as normas legais cabveis e expedir os atos regulamentado-res, quando necessrios.

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    2. Nos casos de programas e projetos habitacionais de inte-

    resse social, desenvolvidos por rgos ou entidades da Administrao Pblica, com atua-o especfica nessa rea, a concesso de direito real de uso de imveis pblicos e, bem assim, a concesso de uso especial para fins de moradia podero ser contratadas ou ou-torgadas coletivamente.

    3. Os instrumentos previstos neste Captulo, que demandam dispndio de recursos por parte do Poder Pblico Municipal, devem ser objeto de controle social, garantida a participao da comunidade, movimentos e entidades da sociedade civil.

    TTULO II

    DAS POLTICAS SETORIAIS

    Art. 14. Considerando o interesse pblico e as reivindicaes da popula-o do Municpio de Santa Isabel, expressadas em audincias pblicas, ficam priorizadas, no mbito deste Plano Diretor Estratgico, as polticas municipais de:

    I - desenvolvimento econmico e gerao de empregos; II - meio ambiente; III - infra-estrutura; IV - mobilidade urbana; V - servios sociais, e VI - habitao.

    CAPTULO I

    DA POLTICA MUNCICIPAL DE DESENVOLVIMENTO ECONMICO E GERAO DE EMPREGOS

    Art. 15. Com base na leitura da situao econmica do Municpio de Santa Isabel, descrita no Anexo nico, parte integrante desta Lei Complementar, ficam estabelecidas as seguintes diretrizes para a promoo do desenvolvimento econmico e gerao de empregos:

    I - incentivar a constituio e a instalao de micro, pe-quenas e mdias empresas, com a colaborao do Servio Brasileiro de Apoio s Micro e Pequenas Empresas SEBRAE, mediante a utilizao de convnio j existente;

    II - incentivar a implantao de atividades no poluentes; III - incentivar o desenvolvimento de atividades ligadas ao

    turismo; IV - implantar incubadoras de empresas, como instrumen-

    to de incentivo promoo de empreendimentos no Municpio;

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    V - criar a Comisso Municipal de Desenvolvimento Eco-nmico e de Gerao de Emprego, integrada por representantes dos diversos setores produtivos do Municpio, com a finalidade de promover uma parceria permanente com o Poder Pblico em favor do desenvolvimento local;

    VI - criar Centros de Especializao e Integrao, com a finalidade de desenvolver projetos que sero propostos no mbito do Plano de Desenvol-vimento Econmico para o Municpio, com a previso de ampla articulao e correspon-dncia com os objetivos da ao social, educao e participao solidria da comunidade;

    VII - criar telecentros comunitrios, ou seja, espaos que abrigam computadores com acesso livre populao, mediante a realizao de parcerias com organizaes no governamentais ONGs, especializadas em promover a reutiliza-o de equipamentos de informtica e de perifricos usados e o desenvolvimento de software livre, que podero ser utilizados em programas de incubao de empresas;

    VIII - estabelecer convnio com a Secretaria Estadual do Emprego e Relaes de Trabalho, com o objetivo de identificar as necessidades locais de capacitao de mo-de-obra e de implementar o Programa Estadual de Qualificao e Re-qualificao Profissional;

    IX - estimular a produo agrcola de maior valor agrega-do, tendo em vista a necessidade de ser preservado o setor primrio da economia e de ampliar a participao desse segmento na base econmica do Municpio;

    X - promover a realizao peridica de exposies de pro-dutos agropecurios do Municpio e da regio, com o objetivo de incentivar as explora-es agrcolas, pecurias, extrativa vegetal e agroindustrial, e constituir um marco de referncia da produo local;

    XI - incentivar a implantao de entreposto municipal para a comercializao da produo agrcola, notadamente a de gneros perecveis, com o objetivo de prestigiar e incentivar o setor produtivo local e restringir o transporte ida-e-volta de mercadorias para centrais regionais de abastecimento de produtos alimen-tcios, e

    XII - criar programas de orientao a trabalhadores de baixa renda, associados em cooperativas, com base nos princpios de economia solidria.

    SEO I

    DA COMISSO MUNICIPAL DE DESENVOLVIMENTO ECONMICO E DE GERAO DE EMPREGOS

    Art. 16. Fica o Executivo Municipal autorizado a criar, mediante decreto, a Comisso Municipal de Desenvolvimento Econmico e de Gerao de Empregos, com o objetivo de definir polticas e projetos prioritrios de desenvolvimento econmico e de gerao de empregos e renda.

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    Pargrafo nico. Visando consecuo de seus objetivos, a

    Comisso Municipal de Desenvolvimento Econmico e de Gerao de Empregos dever promover estudos e pesquisas, com vistas a identificar as necessidades locais de capaci-tao de mo-de-obra e implementar, no que couber, o Programa Estadual de Qualifica-o e Requalificao Profissional, em parceria com as Secretarias Estaduais do Emprego e Relaes de Trabalho, da Cultura, da Cincia e Tecnologia, do Turismo e da Agricultura, bem como com a Delegacia Regional do Trabalho, do Ministrio do Trabalho DRT.

    Art. 17. A Comisso Municipal de Desenvolvimento Econmico e de Ge-rao de Empregos, organismo de carter consultivo, vinculado ao Gabinete do Prefeito, ser composto por representantes do Executivo e do Legislativo municipais, de associa-es e sindicatos empresariais e de profissionais liberais, de centrais sindicais e sindica-tos de trabalhadores, de representantes de conselhos econmicos especficos e de outros setores da vida econmica do Municpio.

    Art. 18. A Comisso Municipal de Desenvolvimento Econmico e de Ge-rao de Empregos ter, entre outras, as funes de:

    I - divulgar o potencial econmico do Municpio, e II - criar um cadastro das empresas do Municpio.

    Art. 19. Os incentivos fiscais decorrentes de lei, que vierem ser conce-didos pelo Poder Pblico Municipal, estaro sempre vinculados gerao de empregos ou tributos.

    SEO II

    DO TURISMO

    Art. 20. A Poltica Municipal de Desenvolvimento do Turismo dever ob-

    jetivar o direcionamento da vocao turstica do Municpio, caracterizada, fundamental-mente, pelo turismo religioso, ecolgico, esportivo e rural, visando o desenvolvimento de atividades e a explorao econmica do setor.

    Art. 21. A Poltica Municipal de Desenvolvimento do Turismo dever es-

    tar pautada pelas seguintes diretrizes: I - criao da Secretaria Municipal de Turismo, com o ob-

    jetivo de desempenhar, dentre suas atribuies, papel preponderante para o desenvolvi-mento econmico da atividade turstica, com atribuies de coordenao e de gesto da poltica para o setor;

    II - reativao do Conselho Municipal de Turismo COM-TUR, organismo necessrio para a implantao de uma poltica de desenvolvimento do turismo, que dever contar com a representao dos setores pblico e privado;

    III - criao, mediante lei, do Fundo de Apoio ao Desen-volvimento do Turismo, com recursos pblicos e de outros a serem gerados por ativida-des afins;

    IV - promover a elaborao de um Plano Diretor Integrado de Desenvolvimento do Turismo, com a finalidade de integrar os diversos elementos tu-rsticos existentes no Municpio, observadas as seguintes diretrizes:

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    a) implementao de infra-estrutura de apoio na Zo-na Especial de Preservao Cultural - ZEPAC e junto Represa do rio Jaguari;

    b) implementao de infra-estrutura de apoio nos corredores de acesso ao Municpio;

    c) implementao e incentivo ao desenvolvimento de infra-estrutura de apoio ao turismo rural e ecolgico;

    d) definio e mapeamento de rotas dos alambiques, dos pesqueiros e das hpicas;

    e) delimitao de roteiros voltados para as atividades rurais, tais como plantaes de verduras, flores e frutas;

    f) delimitao de roteiros para explorao de estra-das locais - constitudos por antigos caminhos de tropeiros, oriundos de Minas Gerais em direo ao bairro da Penha, Municpio de So Paulo, que percorriam o territrio do Muni-cpio de Santa Isabel e o mapeamento de pequenas capelas situadas nessas reas ru-rais e dos principais marcos do patrimnio ambiental, e

    g) promover a criao do Parque Ecolgico e Temti-co Chico Bento, com a implantao de trilhas, infra-estrutura de apoio, reas de convvio, local para a restaurao de cozinha caipira, implantao de programas de educao eco-lgica e de preservao ambiental.

    V - solicitar emprstimo a fundo perdido ao Banco Nacio-nal de Desenvolvimento Social - BNDES ou outra instituio de financiamento pblico, para financiar a elaborao do Plano Diretor Integrado de Desenvolvimento do Turismo, e

    VI - desenvolver programas de formao e de treinamento de recursos humanos com apoio do SENAC, para a qualificao permanente dos servios.

    Pargrafo nico. Para os fins previstos no inciso IV deste artigo, a estrutura a ser implementada nos Ncleos de Apoio Urbano, estes previstos nos artigos 131 a 137 desta Lei Complementar, dever considerar as diferentes modalidades de tu-rismo, em consonncia com programas de educao ambiental.

    CAPTULO II

    DA POLTICA MUNICIPAL DE MEIO AMBIENTE

    Art. 22. Para que a cidade e a propriedade cumpram sua funo social dever de todos preservar, usar adequadamente e recuperar o meio ambiente, em especi-al os mananciais superficiais e subterrneos, os cursos dgua e o Reservatrio do rio Jaguari, a vegetao, o relevo e o solo, a paisagem, o ambiente urbano construdo, limi-tando a poluio do ar, visual e sonora, evitando a destinao inadequada do lixo e de outros resduos slidos, e de poluentes lquidos e gasosos.

    Art. 23. As aes de proteo, manuteno e recuperao do meio am-biente sero pautadas nas seguintes diretrizes:

    I - implantao do Sistema Municipal de Planejamento e Gesto Ambiental, mediante a utilizao do Plano Diretor Ambiental, do Zoneamento Ambiental e do Cdigo Municipal de Meio Ambiente, sob a coordenao do Conselho Mu-nicipal de Meio Ambiente;

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    II - promoo da capacitao tcnica e operacional de to-dos os funcionrios alocados em rgos e entidades da Administrao Pblica, cujas ati-vidades estejam relacionadas com a preservao, conservao, defesa, melhoria, recupe-rao e controle do meio ambiente;

    III - garantia de anuncia prvia dos rgos ambientais municipais nos processos de aprovao de empreendimentos e projetos;

    IV - participao do Municpio de Santa Isabel na elabora-o de normas especficas de proteo e recuperao de mananciais, conforme discipli-nado na Lei Estadual n. 9.866, de 28 de novembro de 1997;

    V - implantao do Programa Municipal de Educao Am-biental, com a finalidade de disseminar o acervo de conhecimentos e dos hbitos, costu-mes, posturas e prticas adequadas proteo, preservao, conservao e recuperao do meio ambiente;

    VI - implantao do Programa de Recuperao e Preserva-o das reas de Preservao PermanentesAPPs, assim definidas pelo Cdigo Florestal, e dos remanescentes de Mata Atlntica, protegidos pelo Decreto Federal n. 750, de 10 de fevereiro de 1993, que probe o corte, a explorao e a supresso de vegetao pri-mria ou nos estgios avanado e mdio de regenerao da Mata Atlntica;

    VII - recuperao de reas degradadas por minerao, processos erosivos, disposio inadequada de resduos e despejo de efluentes;

    VIII - implantao de projeto paisagstico municipal, me-diante a realizao de arborizao urbana, instalao e revitalizao de praas, entre outras aes;

    IX - criao de parques e reas verdes para o lazer, priori-tariamente nas reas de maior vulnerabilidade social e nos Ncleos de Apoio Urbano, definidos nos arts. 131 a 137 desta Lei Complementar;

    X - instituio do Sistema de reas Verdes do Municpio de Santa Isabel, mediante a integrao dos servios de arborizao urbana, de instituio e conservao de praas, parques, reas de Preservao Permanente - APPs e Unidades de Conservao e outras que vierem a ser criadas, de acordo com o estabelecido na Lei Federal n. 9.985, de 18 de julho de 2.000, que institui o Sistema Nacional de Unidades de Conservao SNUC, e

    XI - reconhecimento de que o Sistema de reas Verdes e a biodiversidade local constituem patrimnio ambiental.

    CAPTULO III

    DA POLTICA MUNICIPAL DE INFRA-ESTRUTURA

    Art. 24. Com base na leitura da situao de infra-estrutura do Municpio de Santa Isabel, constante do Anexo nico, parte integrante desta Lei Complementar, estabelecida a Poltica Municipal de Infra-Estrutura, no que concerne ao saneamento am-biental, englobando o abastecimento de gua, o esgotamento sanitrio, a drenagem, a coleta, o transporte e a destinao final de resduos slidos, a energia e iluminao pbli-ca, a rede de comunicaes e telemtica, e a pavimentao urbana.

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    SEO I

    DO ABASTECIMENTO DE GUA

    Art. 25. Constituem diretrizes da Poltica Municipal de Infra-Estrutura relativas aos servios de abastecimento de gua:

    I - execuo e implantao do Plano Diretor de Abasteci-mento de gua do Municpio, visando adequao do sistema s demandas atual e futu-ra, condicionado s diretrizes de uso e ocupao do solo propostas neste Plano Diretor Estratgico;

    II - melhoria das condies operacionais dos sistemas a-tuais de abastecimento de gua, mediante a manuteno e adequao sistemticas de suas estruturas, visando torn-las mais eficientes;

    III - implementao de aes voltadas ao controle de per-das no sistema de abastecimento de gua, visando reduzir substancialmente os atuais ndices;

    IV - desenvolvimento de estudos para promover a ade-quao das tarifas do servio de abastecimento de gua, de forma a garantir a sustenta-bilidade econmica e a qualidade do servio, com operao e manuteno adequadas, bem como a universalizao do servio, com sua expanso a todos os extratos sociais da populao, e

    V - estabelecimento de parcerias para o desenvolvimento e implementao de campanhas de conscientizao da populao para o uso racional da gua, voltadas reduo do desperdcio de gua potvel.

    SEO II

    DO ESGOTAMENTO SANITRIO

    Art. 26. Constituem diretrizes da Poltica Municipal de Infra-Estrutura, relativas aos servios de esgotamento sanitrio:

    I - promoo de gestes junto ao Governo Estadual para a implantao, em curto prazo, do Sistema Principal de Tratamento de Esgotos Sanitrios para a rea central e os loteamentos Jardim e Chcaras Eldorado e Recanto do Cu, ob-jetivando a coleta do esgoto dessas reas, para que seja promovida a recuperao e pre-servao das guas da bacia do Rio Jaguari;

    II - ampliao do sistema de coleta de esgotos, observa-das as diretrizes de uso e ocupao do solo recomendadas neste Plano Diretor Estratgi-co, como tambm nas legislaes ambientais incidentes no Municpio;

    III - elaborao e implantao de projetos para o trata-mento de esgotos sanitrios dos ncleos urbanos isolados, priorizando a implantao do sistema de coleta e tratamento naqueles designados como futuros plos de desenvolvi-mento por este Plano Diretor Estratgico;

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    IV - desenvolvimento de estudos para adequar as tarifas do servio de esgotamento sanitrio, de forma a garantir a sustentabilidade econmica e a qualidade do servio, com operao e manuteno adequadas, inclusive dos sistemas de tratamento de esgotos a serem implantados, bem como a universalizao do servio, com sua expanso a todos os extratos sociais da populao, e

    V - estabelecer parcerias para o desenvolvimento e im-plementao de programas de reuso da gua.

    SEO III

    DA DRENAGEM

    Art. 27. Constituem diretrizes da Poltica Municipal de Infra-Estrutura, relativas aos servios de drenagem:

    I - promoo de gestes junto ao Governo Estadual, obje-tivando a implantao das intervenes previstas no Programa de Controle de Enchentes do Municpio para a bacia do Ribeiro Araraquara, com prioridade para as obras emer-genciais de construo dos reservatrios de reteno (piscines) no ribeiro Araraquara e no crrego Indaco, dragagem, alargamento e canalizao de trechos do ribeiro Arara-quara;

    II - promoo de articulao com o Governo do Estado, vi-sando o desenvolvimento e a implantao de programa de servios e obras de desasso-reamento e desobstruo de cursos dgua, visando melhoria da capacidade de escoa-mento do sistema de macrodrenagem;

    III - priorizao dos investimentos para implantao de sistema de microdrenagem (rede de galerias de guas pluviais e bocas-de-lobo), nos bairros onde esto programadas obras de pavimentao;

    IV - ampliao e melhoria do sistema de microdrenagem (galerias de guas pluviais e bocas-de-lobo), tendo em vista a ocorrncia de topografia acidentada e de vulnerabilidade do solo aos processos erosivos;

    V - estabelecimento de mecanismos jurdicos e normati-vos, para que o sistema de microdrenagem seja implantado previamente pavimentao das vias;

    VI - desenvolvimento e implantao, em parceria com a Defesa Civil, de programas de monitoramento das reas sujeitas a inundaes, conside-rando-se a freqncia do evento, a sua evoluo em relao ao processo de ocupao urbana da bacia e os riscos que delas acarretam;

    VII - promoo de campanhas de educao ambiental e de mobilizao, por meio da mdia, com a finalidade de conscientizar a populao quanto importncia da manuteno das condies do sistema de drenagem;

    VIII - promover a remoo de ocupaes ao longo dos fundos de vale, consideradas reas de Proteo Permanentes APP, e impedir futuras ocupaes, mediante a realizao de fiscalizao eficaz, possibilitando a execuo de servios e obras de manuteno do sistema de macrodrenagem, e a implantao de re-des de infra-estrutura, em especial a de esgotamento sanitrio, e

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    IX - elaborao e implementao de programa de reurba-

    nizao de fundos de vale, integrando as intervenes da drenagem com as intervenes relativas ao esgotamento sanitrio, sistema virio, habitao e lazer, entre outras.

    SEO IV

    DOS RESDUOS SLIDOS

    Art. 28. Constituem diretrizes da Poltica Municipal de Infra-estrutura, relativas coleta, transporte e destinao final de resduos slidos:

    I - desenvolvimento de estudos para melhorar e ampliar o atendimento da coleta de resduos domsticos, considerando-se a topografia acidentada, as condies de acessibilidade e distncia dos bairros e a extenso territorial do Munic-pio;

    II - desenvolvimento de um Sistema de Coleta Especial nas reas destinadas ao lazer e recreao, notadamente aquelas contguas ao Reservat-rio do rio Jaguari, onde, devido ao afluxo de freqentadores em finais de semana e feria-dos, decorrente do potencial de lazer do Municpio, observa-se um aumento a gerao de lixo;

    III - desenvolvimento e implementao de programas de coleta seletiva e reciclagem do lixo, caracterizando os resduos e seu potencial de merca-do, visando promoo da incluso social e a reduo da quantidade de lixo destinado ao aterro sanitrio, associado a programas de ao social e incorporando esforos de qualificao e treinamento de mo-deobra local para esses fins;

    IV - articulao de parcerias com rgos e entidades da Administrao Estadual, setor privado e organizaes no governamentais, como forma de potencializar a implantao do programa de reciclagem dos resduos;

    V - promoo e apoio de iniciativas voltadas ao reaprovei-tamento de material reciclvel;

    VI - desenvolvimento de projeto de recuperao ambiental para a antiga rea do lixo;

    VII - desenvolvimento de campanhas peridicas, em prol da limpeza da bacia do rio Jaquari, como forma de destacar e preservar as funes e va-lores ambientais e paisagsticos que esta bacia hidrogrfica tem para o desenvolvimento do Municpio, e

    VIII - ampliao dos servios de varrio de ruas e limpe-za de reas pblicas, visando atender os bairros mais perifricos.

    SEO V

    DA ENERGIA E DA ILUMINAO

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    Art. 29. Constituem diretrizes da Poltica Municipal de Infra-Estrutura, relativas energia:

    I - realizao de gestes junto concessionria de gs canalizado, no sentido de implantar este servio no Municpio;

    II - estabelecimento de um programa permanente de me-lhoria da iluminao pblica, no que se refere melhoria do tipo de tecnologia utilizada e s rotinas de manuteno, e

    III - universalizar o servio de iluminao pblica a to-das as reas do Municpio.

    SUBSEO NICA

    DA ENERGIA E ILUMINAO PBLICA

    Art. 30. Constituem princpios para a Energia e Iluminao Pblica: I - estabelecer e incentivar a modernizao permanente

    do modelo energtico em nvel regional; II - adotar de medidas e instrumentos legais de gesto

    visando a conservao e eficincia energtica, reduo do consumo e o uso racional de energia, fomentando a co-gerao e minimizao dos impactos ambientais com estmulo a fontes renovveis;

    III - conferir conforto e segurana populao, assegu-rando adequada iluminao noturna nas vias, caladas e logradouros pblicos.

    Art. 31. Constituem objetivos e diretrizes para a Energia e Iluminao

    Pblica: I - garantir o abastecimento para o consumo e a expan-

    so dos servios de energia eltrica e iluminao pblica; II - difundir a utilizao de formas alternativas de energi-

    a, como a solar, elica e o gs natural; III - incentivar campanhas educativas visando o uso ra-

    cional de energia, o respeito s instalaes referentes iluminao pblica e a reduo de consumo, evitando-se o desperdcio;

    IV - assegurar a modernizao e maior eficincia da rede de iluminao pblica, com programa municipal de gerenciamento da rede;

    V - viabilizar programas de racionalizao de consumo de energia para habitao de interesse social, adotando tecnologias apropriadas de eficin-cia energtica;

    VI - implementar programas de reduo do consumo e-nergtico, aprimorando o projeto das edificaes, estimulando a ventilao e iluminao natural.

    Art. 32. So aes para a Energia e Iluminao Pblica:

    I - conceder o direito de uso do solo, subsolo ou o espa-o areo do Municpio em regime oneroso, na forma estabelecida em lei especfica;

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    II - ampliar a cobertura de atendimento na cidade, elimi-

    nando a existncia de locais sem iluminao pblica; III - implementar planos de manuteno corretiva e pre-

    ventiva; IV - racionalizar o uso de energia em prprios municipais

    e edifcios pblicos; V - elaborar e atualizar periodicamente o cadastro da re-

    de de energia eltrica e iluminao pblica; VI - reciclar lmpadas e materiais nocivos ao meio ambi-

    ente utilizados no sistema de iluminao pblica.

    SEO VI

    DA REDE DE COMUNICAES E TELEMTICA

    Art. 33. Constituem diretrizes da Poltica Municipal de Infra-estrutura, relativa aos servios de comunicaes e telemtica:

    I - fixar estratgias para acompanhamento da evoluo tecnolgica dos sistemas de comunicaes e telemtica em nvel municipal e regional, estimulando a participao e controle compartilhado entre o setor pblico, privado e a sociedade;

    II - adotar um conjunto de medidas e instrumentos legais de gesto visando acompanhar a manuteno, eficincia, modernizao e ampliao dos sistemas de comunicaes, transmisso, informatizao e dados na planta municipal;

    III - atuar junto s empresas concessionrias, visando promover a integrao dos sistemas de telefonia e de transmisso de dados e imagens com centros urbanos regionais, nacionais e internacionais;

    IV - proporcionar os sistemas de telecomunicaes e te-lemtica em infra-estrutura de suporte s decises de planejamento e desenvolvimento scio-econmico, e de atrao de novos investimentos e empreendimentos urbanos e rurais;

    V - criar regras de avaliao dos impactos positivos e ne-gativos ambientais, urbansticos, econmicos, sociais e para a sade humana, decorren-tes da instalao de equipamentos para a infra-estrutura de telecomunicaes de um modo geral, inclusive sobre instalao de torres de telefonia celular, transmisso de da-dos e radioteleviso;

    VI - fazer cumprir normas e regras especficas para proce-dimentos e parmetros referentes ao controle ambiental de instalaes em reas urbanas de Estaes Transmissoras ou Retransmissora de Sinais.

    Pargrafo nico. A instalao das infra-estruturas dever ob-servar os gabaritos e restries urbansticas de proteo do aerdromo, proteo ao pa-trimnio ambiental e urbano, de descargas atmosfricas segundo a ABNT e outras exi-gncias definidas por legislao especfica.

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    SEO VII

    DA PAVIMENTAO URBANA

    Art. 34. Constituem diretrizes da Poltica Municipal de Infra-Estrutura, relativa aos servios de pavimentao urbana gerenciado pelo poder pblico municipal:

    I - coordenar, estimular e fiscalizar os servios de pavi-mentao e recuperao de pavimentos deteriorados das vias pblicas oficiais, preocu-pando-se fundamentalmente em assegurar uma pavimentao de qualidade, dimensio-namento estrutural e modos de conservao de um pavimento;

    II - assegurar aos muncipes a manuteno das vias pbli-cas oficiais no pavimentadas em condies regulares de trfego;

    III - implantar um programa de pavimentao obedecendo s diretrizes virias constantes neste Plano Diretor;

    IV - cuidar para que todos os sistemas de pavimentao sejam compatveis com as diretrizes de sustentabilidade, por meio de materiais empre-gados em pavimentao, com nfase aos materiais naturais e reciclveis, cuja utilizao resulta em preservao do meio ambiente.

    Art. 35. So objetivos dos Programas e Sistema de Pavimentao Urba-na:

    I - garantir acessibilidade com conforto, segurana e qualidade urbanstica aos logradouros oficiais dotados de infra-estrutura urbana, equi-pamentos e servios pblicos;

    II - ampliar a capacidade de absoro pluvial das reas pavimentadas por meio da adoo de tipologias construtivas, com utilizao ou reuso de materiais permeveis e ecolgicos;

    III - priorizar a manuteno das vias da cidade pertencen-tes ao SIVIMSistema Virio de Interesse Metropolitano, utilizados pelos servios me-tropolitanos de transporte coletivo urbano de passageiros, sobre pneus, e das estradas vicinais do Municpio, para o eficaz escoamento da produo agropecuria.

    Art. 36. So diretrizes dos Programas de Pavimentao:

    I - a adoo de modelos de gesto mais eficientes, em conjunto com a comunidade, para os programas de pavimentao e de manuteno, buscando superar as carncias de infra-estrutura das vias pblicas;

    II - a pesquisa de novas tecnologias, materiais e mtodos executivos de pavimentao, recorrendo-se a outras pesquisas para baratear as obras de pavimentao, ampliar a permeabilidade das reas pavimentadas e causar menos danos ao meio ambiente;

    III - os investimentos em contrataes de estudos e pes-quisas que busquem solues alternativas para pavimentos econmicos;

    IV - o desenvolvimento de estudos visando hierarquizar o sistema de pavimentao, atravs da classificao das vias pblicas conforme suas fun-es, assim como a aplicao de padres diferenciados de pavimentao, buscando mai-or racionalidade e economia.

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    Art. 37. So aes estratgicas dos Programas de Pavimentao: I - execuo dos servios de pavimentao e recupera-

    o de pavimentos deteriorados das vias pblicas oficiais, que poder ser efetuada dire-tamente ou atravs da contratao de terceiros, mediante licitao, assegurando s pes-soas com deficincia o direito acessibilidade;

    II - desenvolvimento de programas de pavimentao para as Zonas Especiais de Interesse Social ZEIS;

    III - relacionamento do tipo de pavimentao a ser utiliza-do com os tipos de vias classificadas;

    IV - criao de mecanismos legais para que os passeios e as reas externas pavimentadas sejam implantados com pisos drenantes, utilizando-se quando possvel resduos da construo civil e pavimento sustentvel.

    CAPTULO IV

    DA POLTICA MUNICIPAL DE MOBILIDADE URBANA

    Art. 38. O sistema virio do Municpio de Santa Isabel e o sistema de transporte pblico municipal devero buscar a garantia de ampliao da mobilidade, de acesso e de bem-estar dos cidados que utilizam esses sistemas, para fins de transporte intra e intermunicipal.

    1. O sistema virio municipal formado pelo conjunto de vi-as pblicas, rurais e urbanas, compreendendo ruas, avenidas, vielas, estradas, caminhos, passagens, caladas, passeios e outros logradouros pblicos.

    2. O sistema de transporte pblico municipal compreende o transporte coletivo de pessoas, constitudo por nibus, lotao, txi, veculos de trans-porte escolar entre outros.

    3. O sistema de transporte coletivo metropolitano, que a-tende o Municpio de Santa Isabel, constitudo por nibus metropolitanos da Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos EMTU, sob a jurisdio estadual, e deve ser pla-nejado e administrado em articulao com os sistemas municipais, observado o disposto no 4 deste artigo.

    4. O planejamento do transporte coletivo de carter metro-politano, no mbito do Municpio de Santa Isabel, ser efetuado pelo Estado, em conjun-to com o Municpio, conforme princpio estabelecido no art. 158, caput, da Constituio Estadual.

    Art. 39. Fica criada no Municpio de Santa Isabel a Hierarquizao do Sistema Virio Municipal, constituda em funo dos objetivos de desenvolvimento e de ordenamento da expanso urbana municipal e apoiada no Decreto Estadual n. 50.684, de 31 de maro de 2006, assim definida:

    I - Vias Macrometropolitanas vias que configuram a in-terface das ligaes externas da metrpole com a articulao principal do virio metropo-litano, nos mbitos estadual e nacional. Em Santa Isabel a rodovia Presidente Dutra BR 116;

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    II - Vias Metropolitanas constituem a malha formada

    pelas ligaes intrametropolitanas, estabelecendo relaes de acessibilidade dentro da Regio Metropolitana de So Paulo e com os Municpios vizinhos de outras regies. So as rodovias Arthur Matheus SP 056/060; Vereador Albino Rodrigues Neves SP 056; e Prefeito Joaquim Simo SP 056, e

    III - Vias Metropolitanas Secundrias so vias munici-pais de interesse metropolitano que ligam o Municpio de Santa Isabel ao sistema metro-politano e macrometropolitano. So as estradas: do Ouro Fino SIS 371; do Jaguari SIS 248; e Arthur Cytrynowicz SIS 350.

    Art. 40. Integram a Hierarquizao do Sistema Virio de Santa Isabel,

    as seguintes classes de vias: I - Estradas Vicinais so vias municipais que permitem a

    articulao e os deslocamentos entre as reas rurais e urbanas do Municpio, tais como as estradas: Nova do Bairro Ouro Fino SIS 010; do Taquaral SIS 020; do Clube Fiscal do Brasil SIS 105; do Frango Assado SIS 110; da Figueira SIS 114; Irm Maria Rafaela Gonalves Corra SIS 126; do Ferreira SIS 130; 2 Monte Negro - antiga Es-trada Jacare SIS 126; do Ferreira SIS 130; 2 Monte Negro - Fernandes SIS 131; do Monte Negro antiga Estrada Jacare SIS 136; da Boa Vista SIS 141; do Pouso Alegre-Boa Vista SIS 143; do Santssimo SIS 148; do Cafund SIS 152; Jerusalm da Coria SIS 157; do Rio Paratei SIS 162; dos ndios SIS 165; do Jaguar-Pedra Branca SIS 176, da Barroca Funda-Pouso Alegre do Alto SIS 208; SP 56 Represa SIS 222; do Redentor SIS 223; do Monte Negro-Varadouro SIS 228; do Alto SIS 239; do Figueira-Estrada Velha Jacare SIS 240; SP 65-Estrada Velha Guararema SIS 270; da Pedra Branca-Itaberaba SIS 297; Itaberaba SIS 312; do Varadouro-Represa SIS 318; da Pedra Branca-Barroca Funda SIS 319; dos Barbosas SIS 320; 2 do Pau Cerne SIS 321; do Pau Cerne SIS 324; do Redentor SIS 326; do Pouso Alegre a Boa Vista SIS 327; do Pouso Alegre SIS 328; da Vargem Grande SIS 329; dos Mai-as SIS 334; da Serra da Pedra Branca SIS 352; dos Fernandes SIS 357; do Pinhal SIS 367; do Bairro da Cachoeira SIS 375; das Brotas SIS 383; do Retiro SIS 390; do Pouso Alegre Estrada do Alto SIS 391; do Barro Branco SIS 392; do Pau Cerne-Pouso Alegre SIS 425; do Ouro Fino SIS 428; do Firmino SIS 432; do Ferrei-ra ao Monte Negro SIS 434; do Ouro Fino Barroca Funda SIS 436; do Bairro Ouro Fino Pedra Branca SIS 438; do Monte Negro-Figueira SIS 490;

    II - Vias Coletoras so caracterizadas por um conjunto de vias que tm a funo de coletar e distribuir o fluxo de veculos entre a rede local e o sistema virio de interesse metropolitano, podendo, tambm, servir de apoio circula-o: Avenida Brasil; Estrada Municipal Coronel Renato Ourique de Carvalho; Avenida Cri-olan; Avenida Guarulhos; Avenida Jnio da Silva Quadros; Avenida Nicola Cianflone; A-venida Prefeito Ilrio Dassie; Avenida Prefeito Osvaldo Rodrigues da Silva; Rua Presiden-te Vargas; Avenida Rio de Janeiro; Avenida Santa Isabel; Rua Leopoldo da Cunha Lima; Rua Vereador Luiz Benedito; Rua dos Crisntemos; Rua das Rosas; Rua Prefeito Arthur Jos da Costa; Rua Washington Luis; Rua Canrio; Rua Andorinha; Rua Baro do Rio Branco; Rua Ulisses Milito de Souza; Avenida So Jos dos Campos; Rua Aruj; Rua Itaquaquecetuba; Rua Franco da Rocha; Rua Alentejo; Rua Jos Barbosa Caraa; Rua Dirce de Souza Machado; Rua Lauro Moreno Cabreira; Rua Jos Benedito Cardoso; Rua Joel de Souza; Rua Minas Gerais; Avenida Eloah Cabral Saueia; Rua Manoel Rodrigues Barbosa; Rua Prefeito Jos Baslio Alvarenga; Rua Maestro Avelino Alvim Pinto; Rua Jos Jernimo da Silva; Rua Floriano Peixoto; Rua Benedito Rodrigues Camargo; Rua Maria

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    Lei Complementar n. 106/2007 fl. 20 Isabel; Rua Juscelino Kubitschek; Rua Francisco Pereira de Sousa; Rua Mar Bltico; Rua Jos Bueno; Rua Horcio Lopes Machado; Rua Aristides de Souza Soares; Rua Francisco de Almeida Santos; Rua Arthur Meirelles Frana; Rua Horcio Jos do Prado; Estrada ngelo Raso SIS 242; Estrada do Aralu-Jaguari SIS 161 e 370; Estrada da Barroca Funda SIS 340; Estrada da Cachoeira SIS 481; Estrada Dep. Est. Francisco Franco SIS 479; Estrada da Fazenda So Bento - SIS 111; Estrada de Guararema SIS 344; Estrada do Cantagalo-Pedreira Nova Tup SIS 345; Estrada Benedito Rodrigues Cardo-so SIS 359; Estrada do Monte Negro-Fernandes SIS 430; Estrada do 55 SIS 382; Estrada da Pedra Branca SIS 230; Estrada do Pouso Alegre SIS 160; Estrada Prof. Jos Sylvio Cimino SIS 353; Estrada Ramiro Catto SIS 290; Estrada do Canta Galo Pedreira Nova Tup Jaguari SIS 355;

    III - Rede Viria Local constituda por um conjunto de vias com caractersticas urbanas e com a funo de atender aos deslocamentos de trfe-go estritamente locais, e

    IV - Vias de Pedestres so os calades e destinam-se, predominantemente, circulao de pedestres, sendo permitido, apenas, a circulao de veculos de concessionrias de servios pblicos, de transporte de valores e veculos de carga e descarga, em horrios preestabelecidos e, tambm, de veculos em atendimentos a urgncias.

    Art. 41. Constituem diretrizes para a poltica de Transportes e de Mobi-lidade Urbana do Municpio de Santa Isabel:

    I - elaborao do Plano Municipal de Transporte e de Mobilidade Urbana, com a finalidade de melhorar as condies de mobilidade e de aces-sibilidade da populao, observadas as diretrizes estabelecidas neste Plano Diretor Estra-tgico;

    II - promoo e constante articulao entre os rgos e entidades da Administrao Municipal, para o melhor desempenho dos transportes pbli-cos e do sistema virio;

    III - promoo da priorizao e da utilizao do transpor-te coletivo sobre outros modais e, nessa perspectiva, organizar e estruturar as paradas ou pontos finais de nibus, implantar baias especficas para embarque e desembarque de passageiros e construir abrigos com tipologia e mobilirio padronizados;

    IV - promoo da integrao fsica e tarifria entre os di-ferentes modos de transporte coletivo presentes no Municpio;

    V - promoo da implantao de transporte coletivo al-ternativo nos ncleos urbanos mais isolados, mediante a utilizao de micronibus e vans;

    VI - garantia de transporte gratuito para pessoas porta-doras de necessidades especiais, quando em fase de tratamento permanente;

    VII - promoo dos servios e obras de execuo de pa-vimentao, do sistema de drenagem e saneamento em vias do Municpio, que constitu-em interligaes entre bairros, e que so utilizadas para trnsito de veculos de transpor-te coletivo, visando atender equipamentos de interesse social;

    VIII - promoo da aplicao das disposies do Decreto Federal n 5.296, de 2 de dezembro de 2004, que regulamenta as Leis Federais nos 10.048, de 8 de novembro de 2000, e 10.098, de 19 de dezembro de 2000, que estabe-lecem normas gerais e critrios bsicos para a promoo da acessibilidade das pessoas portadoras de deficincia ou com mobilidade reduzida;

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    IX - promoo da adequao de caladas e passeios p-

    blicos s exigncias legais para a melhoria das condies de circulao de pedestres e de grupos especficos, como idosos, portadores de necessidades especiais e crianas;

    X - promoo da melhoria da circulao veicular na rea central do Municpio, mediante a implantao de reas de estacionamento de veculos, denominadas zonas azuis, onde poder ser autorizado o estacionamento de veculos de passeio, ao longo de caladas, por prazos determinados, mediante prvio pagamento;

    XI - promoo da melhoria do sistema de sinalizao vertical e horizontal na rede viria, inclusive para indicao de pontos de nibus escola-res e de marcos culturais, histricos, entre outros;

    XII - privilegiar a circulao de pedestres, com a criao de vias exclusivas (calades) na rea central;

    XIII - promover o incentivo implementao de progra-mas voltados educao no trnsito e no transporte;

    XIV - o estabelecimento, em legislao prpria, de normas relativas regulamentao do transporte de carga no territrio municipal, com a finali-dade de disciplinar e controlar a circulao desses veculos e a conseqente carga e des-carga de mercadorias no sistema virio urbano, em especial na rea central;

    XV - promoo de gestes junto ao Governo Estadual, para que sejam executados os servios de manuteno e de preservao das Vias Metro-politanas e das Vias Metropolitanas Secundrias;

    XVI - garantia da melhoria dos acessos da cidade, defen-dendo, quando necessria, junto s instituies dos governos estadual e federal e s con-cessionrias de servios pblicos, a realizao de obras indispensveis concretizao desse objetivo; e,

    XVII - promover gestes junto concessionria Nova Du-tra para coibir o trfego de caminhes na cidade, que utilizam as vias municipais como rota de fuga de pedgio da Rodovia Presidente Dutra BR 116.

    CAPTULO V

    DA POLTICA MUNICIPAL DE SERVIOS SOCIAIS

    Art. 42. Para os efeitos desta Lei Complementar, a Poltica de Servios Sociais abrange:

    I - o planejamento e a gesto dos servios sociais; II - a educao; III - a assistncia e desenvolvimento social; IV - a sade; V - a cultura; VI - o esporte e lazer; VII - a segurana publica; VIII - a defesa civil, e IX - os servios cemiteriais e funerrios.

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    SEO I

    DO PLANEJAMENTO E DA GESTO DOS SERVIOS SOCIAIS

    Art. 43. A Poltica de Servios Sociais dever contemplar a instituio de um Sistema de Informaes Municipais e Estatsticas, com o objetivo de subsidiar po-lticas, programas e aes sociais, de carter intersetorial, contemplando, simultanea-mente, as dimenses social, econmica e urbana.

    Art. 44. O Sistema de Informaes Municipais e Estatsticas deve ser

    concebido de modo a permitir: I - a identificao e avaliao das necessidades predo-

    minantes nas populaes-alvo; II - o estabelecimento de critrios pblicos para a defini-

    o de clientelas e prioridades de atendimento, e III - o acompanhamento, avaliao e reorientao das a-

    es sociais empreendidas.

    SEO II

    DA EDUCAO

    Art. 45. A poltica educacional do Municpio de Santa Isabel, norteada pelos princpios da Lei de Diretrizes e Bases da Educao Nacional, consiste na prioriza-o de investimentos destinados formao integral da criana e profissionalizao do adolescente, visando garantir o desenvolvimento social e da cidadania, bem como as condies de competitividade da comunidade local no mercado regional e do Municpio.

    Art. 46. Para implementar a poltica educacional do Municpio, o Execu-

    tivo Municipal dever observar as seguintes diretrizes: I - promover aes com a finalidade de erradicar o anal-

    fabetismo da populao do Municpio; II - priorizar a formao integral da criana, adolescente

    e jovem, visando sua insero social e econmica e o desenvolvimento da cidadania; III - aplicar na educao, conforme preceito constitucio-

    nal, no mnimo, 25% (vinte e cinco por cento) do oramento municipal; IV - redistribuir, espacialmente, as unidades escolares,

    objetivando a melhoria da qualidade do ensino e a garantia de permanncia e acesso s escolas;

    V - implementar aes nas diversas modalidades de ensi-no, objetivando a melhoria da qualidade educacional, mediante a permanente especiali-zao de docentes e a criao de mecanismos paralelos para otimizar o aprendizado;

    VI - criar e ampliar cursos profissionalizantes de nvel mdio, sobretudo para jovens;

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    VII - implantar cursos profissionalizantes em consonncia

    com a vocao atual e futura do Municpio; VIII - melhorar e ampliar o programa denominado Educa-

    o de Jovens e Adultos - EJA, com prioridade para bairros mais carentes; IX - promover a capacitao contnua do corpo docente

    visando melhoria do ensino; X - elaborar e implementar um Plano Municipal de Edu-

    cao, XI - promover gestes junto aos governos Federal e Es-

    tadual e articulao entre as secretarias municipais, com a finalidade de promover a qua-lificao de recursos humanos, visando a criao de oportunidades de trabalho e a gera-o de renda;

    XII - elaborar uma Poltica Municipal para Preveno ao Uso Indevido de Drogas;

    XIII - conceder subsdio de at 100% (cem por cento) do valor do transporte, por aluno, matriculado em cursos tcnicos e em ensino superior, na forma da lei;

    XIV - criar fundao municipal objetivando a instalao e manuteno de cursos tcnico-profissionalizantes de segundo grau e ensino superior.

    SEO III

    DA ASSISTNCIA E DO DESENVOLVIMENTO SOCIAL

    Art. 47. A assistncia e o bem estar social so direitos assegurados s crianas, aos adolescentes, aos idosos, s famlias carentes, aos portadores de necessi-dades especiais, s vtimas de discriminao tnica, econmica, religiosa, sexual e de gnero, conforme disposto na Constituio Federal, no Estatuto da Criana e do Adoles-cente, na Lei Orgnica do Municpio e nesta Lei Complementar.

    Pargrafo nico. As aes de proteo, amparo, habilitao e re-abilitao e de gerao de renda devero ser prestadas pelo Poder Pblico Municipal, que dever buscar o apoio de instituies pblicas estaduais e federais, do setor privado, de organizaes no governamentais e da sociedade civil.

    Art. 48. As aes de que trata esta seo devero ser executadas em conformidade com as seguintes diretrizes:

    I - priorizao de programas direcionados gerao de emprego e renda, visando o fortalecimento da famlia, sua emancipao e autogerencia-mento;

    II - promoo da implementao de programas definidos pela Secretaria de Assistncia Social, notadamente queles que visam a valorizao dos indivduos, a integrao das pessoas no mercado de trabalho e a incluso na vida cultural e social;

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    III - ampliao da oferta de oficinas de capacitao, apoio

    aos grupos de cooperativas e pequenos empreendedores; IV - promoo da definio do Plano Municipal de Assis-

    tncia e Desenvolvimento Social; V - implementao de normas estabelecidas pelo Sistema

    nico de Assistncia Social - SUAS; VI - promoo, nos bairros em que apresentam os maio-

    res ndices de vulnerabilidade social (IPVS), da qualificao de recursos humanos, a in-sero de pessoas no mercado de trabalho e a gerao de renda, mediante a implemen-tao de programas especializados de assistncia social, cujas diretrizes foram estabele-cidas pelos governos Federal e Estadual, e

    VII - implantao de Centros de Referncia de Assistncia Social CRAS no loteamento Jardim Eldorado e nos Ncleos de Apoio Urbano dos bairros do Ouro Fino, Montenegro e Cachoeira.

    SEO IV

    DA SADE

    Art. 49. A sade um direito social e fundamental de todo cidado, ga-rantido pela Constituio Federal, sendo dever do Municpio, concorrentemente com o Estado e a Unio, zelar pela promoo, proteo e recuperao da sade e do bem-estar fsico, mental e social da coletividade.

    Art. 50. Constituem diretrizes gerais da Poltica Municipal de Sade:

    I - implementar as prioridades estabelecidas no Plano Mu-nicipal de Sade, referentes reduo da mortalidade infantil, do adolescente, da ges-tante e do idoso;

    II - implantar a reestruturao administrativa visando, so-bretudo, a recomposio dos recursos humanos do sistema de sade municipal;

    III - estabelecer mecanismos de planejamento, avaliao e controle da rede de servios, visando melhoria da qualidade da sade do cidado;

    IV - adotar o Programa de Sade da Famlia (PSF) como estratgia estruturadora de ateno sade da populao;

    V - ampliar os servios de atendimento emergencial; VI - promover a reestruturao do atendimento pr-

    hospitalar; VII - ampliar as aes de vigilncia em sade, incorporan-

    do aos programas j implantados (Vigilncia Sanitria, Epidemiolgica e Zoonoses) a Vigilncia Ambiental e Sade do Trabalhador;

    VIII - consolidar a participao social nas deliberaes e execuo das polticas pblicas de sade;

    IX - desenvolver aes de vigilncia do bito infantil; X - desenvolver programas e aes para garantir que mu-

    lheres e recm-nascidos tenham fcil acesso ao Sistema nico de Sade (SUS), dotando de maior qualidade tcnica as consultas do pr-natal e o atendimento hospitalar s par-turientes;

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    XI - expandir a oferta de exames laboratoriais no perodo

    pr-natal; XII - priorizar a capacitao permanente de todos os pro-

    fissionais envolvidos na ateno obsttrica e neonatal; XIII - melhorar e desenvolver procedimentos tcnicos a-

    dequados para o acompanhamento de doenas como neoplasias, problemas cardiovascu-lares, entre outros;

    XIV - ampliar e melhorar os servios prestados popula-o pela Santa Casa de Misericrdia de Santa Isabel, criando o atendimento de pediatria e neonatal, servios de internaes e exames mais especializados, alm do funcionamen-to da UTI;

    XV - implantar Unidades de Sade da Famlia no lotea-mento Jardim Eldorado e nos Ncleos de Apoio Urbano dos bairros do Ouro Fino, Monte-negro e Cachoeira;

    XVI - elaborar e desenvolver uma poltica municipal para o tratamento de dependentes qumicos e usurios de drogas, junto s unidades bsicas de sade do Municpio ou atravs de convnios com instituies especializadas, estes medi-ante autorizao legislativa; e

    XVII - construir um hospital municipal, que dever iniciar os seus trabalhos com um pronto socorro municipal e maternidade e da em diante, por fases, atendendo outras especialidades, com internao e cirurgias em geral, ficando autorizado, desde j, parcerias pblico-privadas a serem regulamentadas por lei.

    SEO V

    DA CULTURA

    Art. 51. Os fundamentos para o desenvolvimento da Poltica Cultural do Municpio tero por embasamento o compromisso estabelecido pela Agenda 21 da Cultu-ra, aprovada em 8 de maio de 2004, em Barcelona, Espanha.

    Art. 52. A Poltica Municipal de Cultura ser orientada a partir de objeti-

    vos especficos, visando: I - o resgate da histria e da cultura do Municpio, reper-

    toriando locais de importncia histrica e cultural, alm daqueles com significado arqueo-lgico e de preservao ambiental;

    II - o compartilhamento de prticas culturais a serem res-tauradas, reavivando a memria e reafirmando a identidade cultural da populao do Municpio na regio;

    III - o conhecimento e o reconhecimento regional do acer-vo cultural existente, dos representantes nas diversas artes, artistas plsticos, msicos, folcloristas, artesos, entre outros;

    IV - o estimulo produo cultural, levando em conside-rao as condies do mercado cultural, as oportunidades de parcerias e as fontes de recursos pblicos e privados, nacionais e internacionais, e

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    Lei Complementar n. 106/2007 fl. 26 V - o acesso dos diferentes grupos sociais aos bens cultu-

    rais e melhoria do equipamento cultural existente.

    Art. 53. Caber ao Executivo Municipal, observadas as disposies dos artigos 184 e 189 da Lei Orgnica do Municpio de Santa Isabel, a adoo das medidas necessrias implantao do Conselho Municipal de Cultura e Turismo.

    Art. 54. A Poltica de Cultura dever estar pautada pelas seguintes dire-

    trizes: I - criao e manuteno de Zonas Especiais de Preser-

    vao Cultural ZEPAC; II - implementao de corredores culturais, ligando pon-

    tos histricos, culturais e religiosos de importncia na rea central do Municpio; III - instalao do Corredor de Comrcio, Servios e In-

    formao para a Cidadania, no qual dever ser realizado tratamento paisagstico e urba-nstico diferenciado; a criao de uma rua 24 horas, e a instalao, na Prefeitura Munici-pal, de um Centro de Informao para a Cidadania e de Difuso Cultural e Turstica;

    IV - arborizao, sinalizao e tratamento paisagstico dos Corredores de Acesso rea central, tais como: Rodovia Arthur Matheus, Estrada do Santssimo e Rodovia Vereador Albino Rodrigues Neves, nos trechos inseridos na Subrea de Qualificao e Adensamento Urbano;

    V - instalao de Postos de Informao Cultural e Tursti-ca, nos corredores de acesso rea central, locais onde devero ser distribudos materi-ais de orientao e de divulgao de eventos no Municpio;

    VI - implantao de um calendrio cultural e turstico pa-ra a divulgao de eventos realizados no Municpio, resgatando prticas culturais e festi-vais, difundindo a produo artstica, artesanal e agrcola locais, mediante a realizao de sales de cultura, feiras de artesanato e da produo agrcola local, e

    VII - promover o incentivo, nos Ncleos de Apoio Urbano dos bairros do Ouro Fino, Montenegro e Cachoeira:

    a) ao aprendizado cultural e artstico; b) ao desenvolvimento de habilidades em esportes; c) criao de oficinas de arte para o desenvolvi-

    mento de atividades musicais, corais, dana, pintura, desenho e de outras atividades de interesse infanto-juvenil e adulto;

    d) formao de agentes culturais para defesa do pa-trimnio ambiental e cultural;

    e) orientao ao turismo em suas diversas manifes-taes a serem consolidadas em cada rea: turismo rural, turismo de aventura, turismo ecolgico e etc.

    Art. 55. Para os fins estabelecidos nesta Seo, o Poder Executivo Mu-

    nicipal dever: I - elaborar, no prazo de 1 (um) ano, contado do incio da

    data de vigncia deste Plano Diretor Estratgico, o Plano de Valorizao do Patrimnio Histrico e Cultural da rea Central ZEPAC, definindo e especificando os nveis de pro-teo do patrimnio histrico e cultural existentes nessa zona, conforme diretrizes esta-belecidas na Subseo II desta Seo; e

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    II - articular as Polticas de Educao, Cultura, Turismo,

    Esportes e Lazer, visando o aproveitamento de equipamentos multifuncionais a serem implementados nos Ncleos de Apoio Urbano dos bairros do Ouro Fino, Montenegro e Cachoeira e o desenvolvimento de programas e projetos para atuao conjunta.

    SUBSEO I

    DOS CORREDORES CULTURAIS

    Art. 56. Ficam criados Corredores Culturais no Municpio de Santa Isa-

    bel, integrados pelas ruas Fernandes Cardoso, Joo Pessoa, Monte Serrat, Santa Cruz, Jos Bueno, e avenidas Coronel Bertoldo, Manuel Ferraz de Campos Sales, Prefeito Joo Pires Filho e Presidente Vargas.

    Art. 57. Sero instalados marcos de referncia, de representao e de

    significao cultural para informao e orientao de moradores e visitantes no Munic-pio, nos seguintes locais:

    I - Capela e Obelisco 13 de Maio; II - Casaro da famlia do Sr. Dario Vieira de Paula; III - Largo 20 de Novembro; IV - Cine Teatro Montenegro; V - Pouso de Tropeiros na Rua Joo Pessoa; VI - Coreto da Praa da Bandeira; VII - Igreja do Rosrio; VIII - Biblioteca Municipal Maria Helena Marcondes; IX - Igreja Matriz de Santa Isabel; X - Casa Paroquial na Rua Padre Joo Orlando da Cruz,

    5; XI - Casa do esplio do Sr. Julio Barbosa; XII - Praa Poeta Antnio Maurcio de Souza; XIII - Ponto de comrcio de escravos, situado na Avenida

    Manuel Ferraz de Campos Sales, esquina com Rua Santa Cruz; XIV - Capela Santa Cruz; XV - Marco na luta contra a hansenase, situado na anti-

    ga Igreja So Lzaro; XVI - Praa dos Expedicionrios; XVII - Igreja Nossa Senhora Aparecida; XVIII - Pao Municipal e antiga Cadeia Pblica; XIX- Teatro Gabriel Cianflone; XX - Casaro da famlia do Sr. Luiz de Almeida Macha-

    do; XXI - Pouso de Tropeiros, na esquina da Rua Monte Ser-

    rat com a Avenida Prefeito Joo Pires Filho; e XXII - Capela Nossa Senhora do Monte Serrat - Mirante e

    encostas do Monte Serrat.

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    Lei Complementar n. 106/2007 fl. 28

    Art. 58. Os Corredores Culturais devero receber tratamento paisagsti-co e urbanstico diferenciados, a partir da atribuio de significados predominantes, tais como, histricos, religiosos, cvicos e folclricos.

    SUBSEO II

    DO PLANO DE VALORIZAO DO PATRIMNIO HISTRICO E

    CULTURAL DA REA CENTRAL ZEPAC

    Art. 59. O Plano de Valorizao do Patrimnio Histrico e Cultural da rea CentralZEPAC, previsto no inciso I do art. 55 desta Lei Complementar, dever estabelecer:

    I - medidas e procedimentos para que sejam procedidas anlises de imveis de referncia histrico-cultural, visando sua proteo em diferentes nveis, conforme as caractersticas e condies observadas;

    II - mecanismos visando recuperao e definio dos usos nas instalaes existentes no Mirante do Monte Serrat;

    III - critrios para a criao do Museu da Cidade, e recu-perao de peas, arquivos e colees particulares existentes no Municpio, e procedi-mentos para que sejam efetuados registros visuais e sonoros de depoimentos de munci-pes sobre a histria e cultura do Municpio de Santa Isabel;

    IV - propostas para criao, destinao de local e alocao de recursos financeiros, visando a instalao do Centro de Documentao de Arquivo e Memria do Municpio de Santa Isabel e de recuperao de documentos e registros con-siderados de valor histrico;

    V - Implantao da nova Biblioteca Municipal em imvel de interesse, a ser selecionado, com acervo enriquecido e atualizado, equipada com re-cursos audiovisuais e de informtica, para integrao com os equipamentos dos Ncleos de Apoio Urbano;

    VI - Implantao do Teatro Municipal voltado a atividades multifuncionais com salas de espetculos e projeo;

    VII - implantao da Arena do Morro Grande com equipa-mentos educativos e culturais e tursticos na rea de recuperao da cava de minerao desativada, e

    VIII - implantao da Casa de Cultura para pesquisa e resgate da cultura local e do folclore com salo para eventos.

    Pargrafo nico. O Plano de Valorizao do Patrimnio His-trico e Cultural da rea Central ZEPAC dever ser submetido avaliao e aprova-o do Conselho Municipal de Cultura e Turismo e do Conselho da Cidade, previstos, res-pectivamente, nos arts. 54 e 145 a 147 desta Lei Complementar.

    SEO VI

    DO ESPORTE E LAZER

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    Art. 60. Constituem diretrizes da Poltica de Desenvolvimento das Ativi-dades de Esportes e Lazer:

    I - criao de um plo de referncia regional para o de-senvolvimento de diferentes prticas de esportes, mediante:

    a) o incentivo formao da populao infanto-juvenil para a prtica de esportes;

    b) a valorizao e apoio tcnico e financeiro para cri-anas e jovens vocacionados para a prtica de esportes;

    c) a formao de equipes de atletas profissionais; d) a criao, com apoio da iniciativa privada, de um

    centro regional de treinamento e de alojamento de atletas; e) a eleio de prticas de esportes a serem privile-

    giadas, como a dos esportes radicais, e f) a implantao de Centros Desportivos e de Inicia-

    o Esportiva nos Ncleos de Apoio Urbano Central dos bairros do Ouro Fino, Montenegro e Cachoeira.

    II - implantao, nos bairros com maior vulnerabilidade social, de campos de futebol e de pistas de skate, com assistncia de instrutores e dota-dos de toda infra-estrutura bsica, tais como sanitrios, vestirios e cantinas;

    III - desenvolvimento de um calendrio para realizao de torneios e campeonatos regionais e estaduais, consideradas as diferentes modalidades de esporte;

    IV - promover o acesso a equipamentos de esportes e la-zer a todas as faixas etrias, independentemente de suas condies fsicas;

    V - promover a construo de Parque Ecolgico com tri-lhas para caminhadas, ciclovias, pistas de atletismo e de outras instalaes para prtica de modalidades esportivas;

    VI - melhorar os equipamentos esportivos em escolas, mediante a construo de piscinas, pistas de skate ou para o favorecimento de outras modalidades esportivas;

    VII - qualificar, do ponto de vista urbano, ruas, avenidas, praas e outros locais pblicos, propiciando o lazer e a recreao de crianas, jovens e adultos;

    VIII - promover a construo de jardins e parques como base de recreao em reas urbanas, segundo o estipulado no art. 191 da Lei Orgnica do Municpio de Santa Isabel;

    IX - O Poder Executivo Municipal dever atuar de forma emergencial na recuperao do equipamento existente destinando recursos, na Lei Or-amentria de 2007, para:

    a) reforma integral do Ginsio de Esportes Francisco de Souza e do Ginsio de Esportes do loteamento Jardim Eldorado;

    b) implantar Centros Desportivos Municipais no lote-amento Parque Santa Tereza, Jardim Monte Serrat e Jardim Eldorado;

    c) implantar pistas de skate nos loteamentos Jardim Novo den e Jardim Eldorado; e

    d) viabilizar convnios com clubes particulares para utilizao temporria de equipamentos esportivos at que seja concluda a construo dos equipamentos previstos no horizonte temporal do Plano Diretor;

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    X - O Poder Executivo Municipal dever vincular o setor de Esportes e Lazer Secretaria Municipal de Cultura e Turismo e dot-lo de infra-estrutura funcional e gerencial adequada.

    SEO VII

    DA SEGURANA PBLICA

    Art. 61. O Poder Pblico Municipal, subsidiariamente aos Poderes Pbli-cos Estadual e Federal, contribuir, no mbito de suas atribuies, com a segurana da populao, mediante a adoo das seguintes aes:

    I - priorizar a execuo de iluminao pblica em reas de maior ndice de violncia;

    II - implantar a Guarda Civil Municipal; III - elaborar um Plano Municipal de Segurana Pblica,

    considerando o assentamento territorial do Municpio e suas centralidades; IV conceder gratificao, atravs de verbas municipais e

    na forma da lei, aos policiais civis e militares que prestam servios exclusivamente no Municpio, bem como promover gestes junto ao Governo do Estado, para reforar o con-tingente do pessoal das duas policias, assim como agilizar a aquisio de veculos e equi-pamentos;

    V - implantar Bases Comunitrias Policiais no loteamento Jardim Eldorado e nos Ncleos de Apoio Urbano dos bairros do Ouro Fino, Montenegro e Cachoeira; e

    VI promover gestes junto Secretaria de Segurana Pblica do Estado para instalao, no Municpio, de uma unidade da DDM Delegacia de Polcia de Defesa da Mulher, e

    VII - criar o Conselho Municipal Anti-Drogas COMAD -, nos termos da lei.

    SEO VIII

    DA DEFESA CIVIL

    Art. 62. Constituem diretrizes da Poltica Municipal de Defesa Civil:

    I - elaborar o Plano Preventivo de Defesa Civil, promo-vendo a identificao e o mapeamento de reas de risco;

    II - criar comisses locais de defesa civil, em reas sujei-tas a desastres ambientais;

    III - promover cursos para os integrantes das comisses municipais e locais de defesa civil;

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    IV - estabelecer um Sistema Municipal de Defesa Civil,

    que privilegie aes educacionais e preventivas, a fim de evitar ou minimizar desastres, e V - definir as reas prioritrias para investimentos que

    contribuam para minimizar as vulnerabilidades.

    SEO IX

    DOS SERVIOS CEMITERIAIS E FUNERRIOS

    Art. 63. Cabe ao Poder Pblico Municipal regulamentar a outorga de concesso ou de permisso dos servios cemiteriais e funerrios e, bem assim, sua loca-lizao, a particulares ou instituies beneficentes, observadas as normas de proteo ambiental e garantindo o acesso de toda a populao a esses servios, que devero ser de qualidade.

    Art. 64. Constituem diretrizes para os servios cemiteriais e funerrios:

    I - elaborar projeto para a modernizao da administrao dos cemitrios, incluindo informatizao; e,

    II - promover estudos, visando reserva de reas para a instalao de novo cemitrio no Municpio.

    CAPTULO VI

    DA POLTICA MUNICIPAL DE HABITAO

    Art. 65. A Poltica Municipal de Habitao se caracteriza por um conjun-to de objetivos e diretrizes, por meio do qual o Municpio, em articulao com o Estado e a Unio, estabelecer critrios para assegurar o direito moradia para a populao em geral e o incremento da oferta de habitaes de interesse social.

    Art. 66. A Poltica Municipal de Habitao, que se reger pelas disposi-

    es desta Lei Complementar e pelas demais normas a ela pertinentes, tem por objetivos gerais:

    I - o aumento da oferta de habitaes de interesse social e do mercado popular, criando mecanismos que possibilitem os investimentos privados na construo de moradias, por meio da celebrao de convnios ou contratos com outras esferas de governo e parcerias com a iniciativa privada;

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    II - o debate com diferentes setores da sociedade, nota-damente com segmentos representantes dos produtores de habitao de interesse social e com a populao de baixa renda;

    III - a promoo, mediante a realizao de estudos, da i-dentificao de assentamentos que se encontram em situao de risco, a apresentao de medidas concretas visando o seu controle e a gesto dessas situaes, notadamente daquelas localizadas em encostas e reas sujeitas a enchentes, com vistas a preservar a vida e a sade de seus moradores;

    IV - a promoo de devidas avaliaes, quando da apre-sentao de medidas para gerir os assentamentos que se encontram em reas de risco, com vistas a estabelecer aes para a remoo do risco e dos moradores, quando for o caso, e para a realizao de obras de drenagem, de esgoto, de conteno de encostas, e do tratamento da rea removida, compatibilizando tais aes com medidas de regulariza-o urbanstica e fundiria, alm da realizao de previso oramentria, e

    V - a elaborao do Plano Municipal de Habitao, nos termos dos artigos 70 a 73 desta Lei Complementar.

    Art. 67. Ficam estabelecidas as seguintes diretrizes para a promoo da

    Poltica Municipal de Habitao: I - atualizao de informaes sobre a situao habitacio-

    nal do Municpio, especialmente em relao ao seu dficit; II - indicao de reas para a construo de habitao pa-

    ra a populao de baixa renda, considerando que os locais devero ser de fcil acesso, servidos por servios de transporte coletivo e equipamentos sociais de educao e sade;

    III - promover a instituio de programas habitacionais para populao com renda at 3 (trs) salrios mnimos;

    IV - estabelecimento de programas de proviso habitacio-nal para as famlias moradoras em reas de risco;

    V - previso de projetos que atendam populao de bai-xa renda em relao ao padro urbanstico, arquitetnico e paisagstico, contemplando espaos para equipamentos comunitrios, esporte e lazer e assegurando os melhores nveis de salubridade e higiene;

    VI - implantao de assessoria tcnica gratuita na questo habitacional para populao de baixa renda, visando a construo de moradias seguras;

    VII - garantia de que os programas habitacionais iro con-templar normas relativas proteo do meio ambiente, assegurando a preservao das reas de mananciais;

    VIII - elaborao de Plano de Reduo de Riscos, que de-ver contemplar a realizao de aes em atendimento s diretrizes estabelecidas no Plano Municipal de Habitao, definindo estratgias e prioridades para implantao das intervenes de segurana nas localidades mais vulnerveis, tais como o Jardim Eldora-do, as Chcaras Eldorado e Vila Nova Santa Isabel;

    IX - realizar intervenes em locais de risco mais vulner-veis, devendo, para tanto, serem avaliados a remoo do risco ou da famlia, a realizao de obras de drenagem, esgoto, conteno de encostas, tratamento de rea removida e realizao de previso oramentria;

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    X - destinao de novo uso s reas que forem desocupa-das devido existncia do fator risco, mediante a instituio de reas de lazer e de reflo-restamento da vegetao nativa;

    XI - promover a incorporao, no Plano Municipal de Re-duo de Riscos, de aes e prticas de gesto de proximidade, tais como autodefesa, educao ambiental e preveno de risco;

    XII - estabelecimento de programas de proviso habita-cional para famlias moradoras em reas consideradas de risco, aps a realizao de ava-liao tcnica especializada, quando da ocorrncia da impossibilidade de remoo do ris-co, e, bem assim, para famlias ocupantes de reas ambientalmente inadequadas e no passveis de regularizao fundiria; e XIII - a criao de companhia municipal de habitao para atender, conforme a lei, as aes governamentais na rea da construo de moradias populares no Municpio.

    Art. 68. No mbito da Poltica Municipal de Habitao, devero ser cria-das as seguintes instncias de gesto:

    I - Secretaria Municipal de Habitao; II - Conselho Municipal de Habitao, e III - Fundo Municipal de Habitao.

    Art. 69. A Poltica Municipal de Habitao ser elaborada e executada

    em consonncia com as disposies da Lei Federal n. 10.257/01 Estatuto da Cidade, observados os princpios, diretrizes, normas e prioridades estabelecidas no Sistema Na-cional de Habitao de Interesse Social e demais legislaes pertinentes, em especial as Leis Estaduais ns. 1.172/76 e 9.866/97, que dispem, respectivamente, sobre a delimi-tao de reas de proteo relativas aos mananciais, cursos e reservatrios de gua na Regio Metropolitana de So Paulo e sobre diretrizes e normas para a proteo e recupe-rao das bacias hidrogrficas dos mananciais de interesse regional do Estado de So Paulo.

    SEO I

    DO PLANO MUNICIPAL DE HABITAO

    Art. 70. O Poder Executivo Municipal dever elaborar, no prazo de at 2 (dois) anos, contados da data de promulgao desta Lei Complementar, o Plano Munici-pal de Habitao, para promover a regularizao de assentamentos irregulares e clandes-tinos, localizados no territrio municipal.

    Pargrafo nico. O Plano Municipal de Habitao dever ser pautado nos objetivos e diretrizes fixados pela Poltica Municipal de Habitao e ter co-mo princpios o direito moradia digna e o vetor de incluso social, com o padro mni-mo de habitabilidade e compatibilidade com as polticas habitacionais de outras esferas de governo e demais legislaes pertinentes.

    Art. 71. O Plano Municipal de Habitao dever ser elaborado em ob-servncia as seguintes diretrizes:

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    Lei Complementar n. 106/2007 fl. 34

    I - caber ao Executivo Municipal coordenar a elaborao do Plano e prover os necessrios recursos para a sua consecuo;

    II - o Poder Executivo, mediante regulamento prprio, promover a instituio do Conselho Municipal de Habitao, com o objetivo de elaborar o Plano Municipal de Habitao;

    III - o Conselho Municipal de Habitao ser composto por representantes:

    a) do Poder Executivo Municipal; b) da Cmara Municipal; c) do Ministrio Pblico Estadual; d) do Poder Judicirio Estadual; e) de possuidores de lotes e edificaes, localizados

    nas reas objeto de regularizao fundiria, por si ou por meio de organizaes que re-presentem os segmentos-alvo de moradores;

    f) de segmentos da sociedade civil organizada, liga-dos rea de habitao;

    g) dos cartrios de registro de imveis, e h) de outros membros, que podero ser indicados

    por regulamento do Executivo. Pargrafo nico. Ao Conselho Municipal de Habitao

    caber acompanhar e fiscalizar a implantao do Plano Municipal de Habitao.

    Art. 72. O Plano Municipal de Habitao dever contemplar, entre ou-tros, os seguintes aspectos:

    I - indicadores de objetivos e metas dos programas habi-tacionais;

    II - a forma de conduo de cada programa e a responsa-bilidade pelo seu gerenciamento e execuo de tarefas;

    III - o prazo de execuo de cada programa; IV - a discriminao do oramento global e anual de cada

    programa, com a indicao de fontes de recursos; V - os instrumentos urbansticos e jurdicos que sero uti-

    lizados em cada programa; VI - a forma de reviso dos programas habitacionais,

    quando for o caso; e VII - a criao de Programa de Assistncia Tcnica Gratui-

    ta, com o objetivo de atender a populao de baixa renda em todas as etapas de execu-o dos programas habitacionais, para otimizar e qualificar o uso e o aproveitamento racional do espao edificado e de seu entorno e evitar a ocupao de reas de risco e de interesse ambiental.

    Pargrafo nico. O Plano Municipal de Habitao dever ser e-laborado em estrita observncia s recomendaes emanadas de cada Plano Municipal de Reduo de Risco, nos termos do disposto nos artigos 77 a 79 desta Lei Complementar.

    Art. 73. Cada um dos programas habitacionais dever indicar: I - as modalidades habitacionais adequadas a cada caso,

    como, por exemplo, terra urbanizada, novas construes, melhorias habitacionais e ur-banizao;

  • Prefeitura Municipal de Santa Isabel Pao Municipal Prefeito Joaquim Simo

    Paraso da Grande So Paulo

    Lei Complementar n. 106/2007 fl. 35

    II - a legislao incidente em cada um dos assentamentos, objeto dos programas habitacionais;

    III - as obras e servios que se fizerem necessrios; IV - a caracterizao de oferta de moradias e as condies

    de acesso; V - o perfil scio-econmico da populao beneficiada em

    cada programa; VI - o estabelecimento de critrios de acessibilidade e res-

    pectivas prioridades; VII - a proporcionalidade de cotas para segmentos dife-

    renciados da populao beneficiada, tais como idosos, portadores de necessidades espe-ciais, famlias chefiadas por mulheres ou outros;

    VIII - as prticas e