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Prefeitura Municipal de Caravelas ESTADO DA BAHIA GABINETE DO PREFEITO CGC 13.761.689/0001-19 RUA BARÃO DO RIO BRANCO, 65- TELEFAX: (0731 297-1064 - FONE: 297-1078 CEP 45.900-000 -- CARAVELAS -- BAHIA LEI Nº 12 DE 30 DE SETEMBRO DE 1993. Dispõe sobre as Diretrizes Orçamentárias pa- ra o exercicio de 1994 e dá outras providên- cias (LDO). O PREFEITO MUNICIPAL DE CARAVE- LAS, Estado da Bahia no desempenho das suas atribuições legais, faz saber que, a Câmara Municipal aprovou e EU sanciono a seguinte I Lei de Diretrizes Orçamentárias. CAPÍTULO I - DAS DIRETRIZES GERAIS Art. lº - Esta Lei de Diretrizes Orçamentárias tem sua previ- são no § 2º,art.165 da CF e art.l05 da Lei Orgânica,devendo I manter a contabilidade com a Lei do Plano Plurianual e compr~ enderá as metas de prioridade da Administração Pública Munic! paI, incluindo as despesas de capital, orientará a elaboração da Lei Orçamentária e disporá sobre as alterações na Legisla- ção Tributária. ART. 2º - O Orçamento anual do Municipio abrangerá os Poderes Executivo e Legislativo. ART. 3º - O Orçamento anual não podera conter dispositivos e~ tranhos à previsão da receita e fixação da despesa, com a ex- ceção constitucional do art. 165, § 8º. ART. 4º - O montante das despesas não poderá ser superior ao das receitas. ART. 5º - O pagamento de salários de pessoal e encargos terão prioridades sobre as ações de expansão. ART. 6º - Os projetos em fase de execução terão prioridade so bre as ações de expansão. CAPÍTULO 11 - DOS GASTOS MUNICIPAIS ART. 7º - As Unidades Orçamentárias projetarão suas despesas' até o limite fixado para o exercicio em curso, corrigido mon~ tariamente, levando em consideração o aumento ou diminuição' dos seus serviços. ART. 8º - As despesas com pessoal ficam limitadas a 65%(ses- senta,e cinco por cento) da receita corrente, em atendimento ao disposto no art. 38 das Disposições Constitucionais Transi tórias. § lº - Neste percentual encontra-se incluida a despesa com' pessoal inativo e pensionistas.

Lei municipal 12-1993_de_30_de_setembro_de_1993

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Prefeitura Municipal de CaravelasESTADO DA BAHIAGABINETE DO PREFEITOCGC 13.761.689/0001-19RUA BARÃO DO RIO BRANCO, 65- TELEFAX: (0731 297-1064 - FONE: 297-1078CEP 45.900-000 -- CARAVELAS -- BAHIA

LEI Nº 12 DE 30 DE SETEMBRO DE 1993.

Dispõe sobre as Diretrizes Orçamentárias pa­

ra o exercicio de 1994 e dá outras providên­

cias (LDO). O PREFEITO MUNICIPAL DE CARAVE­

LAS, Estado da Bahia no desempenho das suas

atribuições legais, faz saber que, a Câmara

Municipal aprovou e EU sanciono a seguinte I

Lei de Diretrizes Orçamentárias.

CAPÍTULO I - DAS DIRETRIZES GERAIS

Art. lº - Esta Lei de Diretrizes Orçamentárias tem sua previ­

são no § 2º,art.165 da CF e art.l05 da Lei Orgânica,devendo I

manter a contabilidade com a Lei do Plano Plurianual e compr~

enderá as metas de prioridade da Administração Pública Munic!

paI, incluindo as despesas de capital, orientará a elaboração

da Lei Orçamentária e disporá sobre as alterações na Legisla­

ção Tributária.

ART. 2º - O Orçamento anual do Municipio abrangerá os Poderes

Executivo e Legislativo.

ART. 3º - O Orçamento anual não podera conter dispositivos e~

tranhos à previsão da receita e fixação da despesa, com a ex­

ceção constitucional do art. 165, § 8º.

ART. 4º - O montante das despesas não poderá ser superior ao

das receitas.

ART. 5º - O pagamento de salários de pessoal e encargos terão

prioridades sobre as ações de expansão.

ART. 6º - Os projetos em fase de execução terão prioridade so

bre as ações de expansão.

CAPÍTULO 11 - DOS GASTOS MUNICIPAIS

ART. 7º - As Unidades Orçamentárias projetarão suas despesas'

até o limite fixado para o exercicio em curso, corrigido mon~

tariamente, levando em consideração o aumento ou diminuição'

dos seus serviços.

ART. 8º - As despesas com pessoal ficam limitadas a 65%(ses­

senta,e cinco por cento) da receita corrente, em atendimento

ao disposto no art. 38 das Disposições Constitucionais Transi

tórias.

§ lº - Neste percentual encontra-se incluida a despesa com'

pessoal inativo e pensionistas.

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Prefeitura Municipal de CaravelasESTADO DA BAHIAGABINETE DO PREFEITOCGC 13.761.689/0001-19RUA BARÃO DO RIO BRANCO, 65- TELEFAX: (073) 297-1064 - FONE: 297-1078CEP 45.900-000 -- CARAVELAS - BAHIA

§ 2º - Entende-se como receitas correntes para efeito do li­

mite do presente artigo o somatório das receitas correntes,

excluidas as oriundas de operações de crédito, de alienações,

de bens de capital, convênios, exceto aqueles que cobrem des­

pesas com pessoal, expressamente vinculadas.

§ 3º - O limite estabelecido para despesa de pessoal de que'

trata a caput deste artigo abrange os gastos nas seguintes

despesas:

a) Sal~rio geral;

b) Obrigações patronais;

c) Remuneração de Prefeito e Vice-Prefeito;

d) Remuneração de Vereadores.

ART. 9º - As Unidades Orçament~rias serão as seguintes:

1.000 - PODER LEGISLATIVO

2.000 - PODER EXECUTIVO

2.100 - GABINETE DO PREFEITO

2.200 - SECRETARIA DE SAÚDE E MEIO AMBIENTE

2.300 - SECRETARIA DE ADMINISTRAÇÃO E PLANEJAMENTO

2.400 - SECRETARIA DE FINANÇAS

3.500 - SECRETARIA DE EDUCAÇÃO E CULTURA

3.600 - SECRET4RIA DE AÇÃO SOCIAL

3.700 - SECRETARIA DE OBRAS -ÚBLICAS

3.800 - SECRETARIA DE TURISMO

ART. 10º - As despesas de capital são as que dizem respeito a

investimentos (obras p~blicas, equipamentos e instalações),

inversões financereras (aquisição de imóveis, constituição de

fundos rotativos) e a transferência de capital (amortização'

da divida p~blica, etc).

ART. llº - O Orçamento far~ previsao de despesa paBa pagamen­

to de indenizações trabalhistas que não forem liquidadas até'

o final do exercéicio 1993, bem como as reclamações de exerci

cios anteriores com sentenças proferidas por instâncias supe­

riores(precatórias) sem que haja recurso previsto no exercéi-

cio de 93-código 4.1.9 ..- Sentenças Judici~rias .

CR$ 1.000.000,00 (HUM MILHÃO DE CRUZEIROS REAIS), em cumpri­

mento do artigo 112 e seus parágrafos da CF.

ART. 12º - Para aplicação em desapropriação de imóveis para'

utilidade p~blica, ser~ prevista a despesa de CR$1.200.000,00

(HUM MILHÃO E DUZENTOS MIL CRUZEIROS REAIS).

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Prefeitura Municipal de CaravelasESTADO DA BAHIA

GABINETE DO PREFEITOCGC 13.761.689/0001-19RUA BARÃO DO RIO BRANCO, 65- TELEFAX: (073) 297-1064 - FONE: 297-1078CEP 45.900-000 -- CARAVELAS - BAHIA

CAPITULO 111 - DAS RECEITAS MUNICIPAIS

ART. 13Q - Na previsão das receitas por estimativa considerar­

se-~ a tend~ncia do exercicio ~e 1993 e os efeitos das modifi­

caç5es tribut~rias as quais serão objeto de projeto de Lei a '

ser encaminhado à câmara Municipal,definindo critérios, antes,do encerramento do exercicio.

ART. 14Q - As receitas correntes destinam-se a atender as des­

pesas classific~veis como correntes e subdividem-se em receita

tributária (Imposto, taxa, contribuição de melhoria), patrimo­

nial(arrec~dação patrimonial diversa, como relativa a imóveis,

a valores imobiliários, etc), industrial(serviços e ingressos'

dessa natureza) e transfer~ncias correntes(execução divida ati

va, multas administrativas, receitas diversas que não se subsu

mem nas outras fontes.

ART. 15Q - As receitas de capital são as provenientes da real!

zação de recursos financeiros oriundos de constituição de div!

das e da conversão em espécie de bens e direitos, incluindo

igualmente os recursos recebidos de outras pessoas, tanto de },

direito público como privado e destinadas a despesa de capital

alem do superavit do orçamento corrente; subdividem-se em recei

tas diversas (operaç5es de crédito, alienação de bens móveis e

imóveis, amortização de empréstimos concedidos, transfer~ncias

de capital.) e outras receitas de capital.

ART. 16Q - são tributos de compe~~ncia do Munic~pio:

§ lº Impostos

a) Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU)

b) Imposto sobre a transmissão li Inter Vivos" de bens imo-

veis (ITBI)

c) Imposto sobre vendas e Varejo de Combustiveis Liquidos e

Gasosos. (IVV)

d)Imposto sobre serviço de qualquer natureza não compreend!

dos no ICMS (ISS)

§ 2Q - A taxa é um tributo que se funda na atuação efetiva do

poder de policia ou em razão da utilização plena ou potencial I

de serviços públicos especificos e divisiveis, prestados ao

contribuinte ou colocados a sua disposição.

§ 3Q - A contribuição de melhoria é a soma que se cobra dos pr~

prietários e possuidores de imóveis valorizados pela execução de

obra pública.

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ART. 17º - o Orçamento fará previsão de receita com alienação

de imóveis municipais considerados desnecessários à administra

ção no valor de CR$ 1.000.000,00 (HUM MILHÃO DE CRUZEIROS RE­

AIS).

CAPÍTULO IV - DAS DIRETRIZES E METAS DA ADMINISTRAÇÃO MUNICIPAL

ART. 18º - A estimativa da receita traduz uma insuficiência de

recursos para atendimento às necessidades do municipio, tanto'

da área urbana como darural, razão suficiente para estabelecer

que define o regimento interno da Prefeitura, e compreenderá'

todos os órgãos da administração.

rigorosa prioridade das ações a realizar nos diversos setores'

da administração.

ART. 19º - O Municipio aplicará, no minimo, 25% (vinte e cinco

por cento)de sua receita resultante de impostos, conforme dis­

põe o art. 212 da CF, na área da Educação e Cultura, com prio­

ridade para a manutenção e desenvolvimento do ensino de prime~

ro grau e pre-escolar.

ART. 20º - O Poder Executivo, tendo em vista a capacidade fina~

ceira do Municipio, procederá a seleção das prioridades dentre

as serem incluidas na proposta orçamentária, podendo, se neces­

sário incluir programas não elencados, desde que financiados

com recursos de outras esferas de Governo.

ART. 21º - O Poder Executvio com a necessária autorização legi~

lativa, poderá firmar convênios com outras esferas de governo,'

bem como, seus adiantamentos para desenvolver programas mas are

as de educação, cultura, sa~de, assistência social, obras e sa­

neamento básico, sem ônus para o Municipio.

ART. 22º - As metas fixadas para a Administração Municipal com­

porão o anexo que passará a integrar a presente L.D.O

CAPÍTULO V - DO ORÇAMENTO MUNICIPAL

ART. 23º - A Lei Orçamentária anual - a Lei de meios - terá co­

mo função principal ser instrumento da Administração Publica M~

nicipal,pressunpondo vários controles, como o politico o que'

se gasta no Executivo - se cumpre a Lei de meios, o contabil, o

econômico, o financeiro, e o administrativo (patrimonial opera­

cional).

ART.24º - O orçamento anual obedecerá a estrutura organizacio-

nal da Prefeitura, aprovada pela Lei municipal nº de de

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CAPITULO VI - DOS PRINCÍPIOS

ART. 25º - O orçamento será regido pelos seguintes principios

gerais:

I - UNIVERSALIDADE, contendo todas as despesas públicas, con­

forme preceituam o § 5º, art. 165 da CF e os artigos 3º e 4º'

da Lei. 4.320/64;

11- DO ORÇAMENTO BRUTO, as receitas previstas e as despesas'

fixadas aparecer~o com seus valores brutos, sem deduç~o, per-

mitindo o controle da execução orçamentária pelo Legislativo'

como prescreve o artigo 6º da Lei 4.320/64;

III-ANUALIDADE OU PERIODICIDADE, sendo peri6dico e ~nuo;

IV -NÃO AFETAÇÃO DE RECEITAS DE IMPOSTOS, o art. 167,IV,da CF

estabelece a vedaçã_o de vinculaç~o de recei tas do produto de I

arrecadaç~o de impostos a que se referem os artigos 158 e 159

da CF a destinaçã_o de recursos para manutenç~o e desenvolvi-'

mento do ensino como determina o artigo 212, e a prestaç~o de

garantias de operaç~es de cr~dito por antecipaç~o de receita,

prevIsta no artigo 165, § 8º;

V- DA DISCRIMINAÇÃO OU ESPECIALIZAÇÃO, a Lei de meios não con

signará dotaç~es globais destinadas a atender indiferentemen­

te despesas de pessoal, material, serviços de terceiros, tran~

fer~ncias ou quaisquer outras(art. 5º da Lei nº 4.320/64),

rEssalvado o disposto no artigo 20 e seu parágrafo único;

VI-EXCLUSIVIDADE, n~o conterá dispositivos estranhos, à prev~

s~o de receita e fixação de despesa, exceç~o à autorizaç~o

legislativa para abertura de creditos suplementares e contra­

taç~o de operaç~es de cr~dito, ainda que por antecipaç~o de I

receita, nos termos da Lei (art.165,8º da CF);

VII-EQUILÍBRIO, o montante da despesa fixada - autorizada no'

exercicio financeiro n~o pode ser superior ao total das recei

tas estimadas, afastando-se a possibilidade do d~ficit orça­

mentário.

§ lº - O principio da programaç~o resulta no orçamento-pro-'

grama, prescrevendo o § lº do art. 2º da Lei 4.320/64 que in­

tegrarão a Lei de orçamento.

1- Sumário geral da receita por fontes e da despesa por fun-'

ç~es de governo;

lI-Quadro demonstrativo da Receita e Despesa segundo as cate­

gorias econômicas, na forma do Anexo I;

III-Quadro discriminativo da Receita por fontes e respectiva

legislação. ~

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LV-Quadro de dotações por órgãos do Governo e da Administração.

§ 2Q - O § 2Q do artigo"2 Qda Lei nQ 4.320/64 prescreve que

acompanharão a Lei do orçamento:

I - Quadros demonstrativos da Receita e Planos de aplicação

dos fundos especiais;

lI-Quadros demonstrativos das despesas na forma dos anexos 6 a

q.- ,III-Quadro demonstrativo do programa anual do governo, em ter­

mos de realização de obras e de prestação de serviços.

CAPÍTULO VII - DAS DISPOSIÇÕES FINAIS

ART. 26Q - A concessão de qualquer vantagem ou aumento de rem~

neração além dos índices inflacionários, a criação de encargos

ou alteração de estrutura, bem como a admissão de pessoal, ~ '

qualquer titulo, s; poderá ser feita se houver prévia dotação

orçamentária, suficiente para atender as projeções de despesas

até o final do exerc1cio, obedecido o limite de 65% fixado.

ART.27Q - O Muniéipio só poderá conceder ajuda financeira a ti

tulo de auxilio ou subvenção, até o limite de 0,2%(dois déci­

mos por cento) das receitas correntes, a entidades que prestam

serviços essenciais de assistência social, médica, educacional

e de atividades culturais e desportivas para realização de eve~

tos no Municipio, desde que estejam legalmente constituidas e

consideradas de utilidade pública, mediante prévia autorização

do Legislativo.

§ lQ - As entidades beneficiadas nos termos deste artigo, pre~

tarão contas dos recursos recebidos ao Poder Executivo até 30

dias apos o encerramento do exerc1cio financeiro.

§ 2Q - Fica vedada a concessão de aiudas financeiras a entida-v

des que não cumprirem as exigências do parágrafo anterior,assim

como as que não tiverem suas contas aprovadas pelo Poder Execu­

tivo.

ART. 28Q - As operações de Crédito por Antecipação da Receita I

(art.167, 111 da CF) que porventura forem contratadas pelo Mun~

c1pio serão totalmente liquidadas até 30 dias após o encerramen

to do exerc1cio financeiro.

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Parágrafo Único - O orçamento fará a previsao de despesa para

o pagamento das parcelas referentes ao principal da divida r~

sultante da operação de crédito com a Caxxa Econômica Federal

(contrato nº de valor de 450.000 UPF, das quais apenas

177.000 UPF foram liberadas) desde que renegociadá a divida e

reformulado ou rescindido o contrato).

ART. 29º - A abertura de créditos adicionais - especiais e s~

plementares (art.43 da Lei nº 4.320/64) serão autorizadas pe!

la Câmara e abertos por decreto do Executivo, dependerão da '

exist~ncia de recursos disponiveis para a despesa e sera pre­

cedida de exposição justificativa. Tais recursos provirão do

superavit financeiro apurado em balanço patrimonial do exerci

cio de 1993; do excesso de arrecadação; da anulação parcial I

ou total de dotações orçamentárias ou de créditos adicionais

autorizados e não utilizados; ou de produto de operaçees au-'

torizadas, em forma que juridicamente possibilite ao Poder

Executivo realizá-lo.

Parágrafo Único- A fim de evitar o desequilibrio orçamentário

e a geração de deficit público a abertura de créditos adicio-

nais será evitada ao máximo.

ART.30lº O Prefeito Municipal enviara até 31 de agosto o Pro

jeto de Lei do Orçamento Anual a Câmara Municipal que o apre­

oiará, devolvendo-o até o dia 15 de dezembro para sanção.

ART.3lº - Esta Lei entrará em vigorna data de sua publicação,

as disposições em contrário.

Gabinete d? pref~:.:m,ç~.~~GERALDO DE ALMEIDA R~OS

PREFEITO MUNICIPAL DE CARAVELAS.

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