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LEI Nº 793, DE 30 DE DEZEMBRO DE 1974. “INSTITUI O CÓDIGO TRIBUTÁRIO DO MUNICÍPIO DE PARAISÓPOLIS, ESTADO DE MINAS GERAIS.” A Câmara Municipal de Paraisópolis, Estado de Minas Gerais aprova, e eu, sanciono e promulgo a seguinte Lei: CÓDIGO TRIBUTÁRIO MUNICIPAL LIVRO PRIMEIRO DO SISTEMA TRIBUTÁRIO MUNICIPAL TÍTULO I - DOS TRIBUTOS CAPÍTULO ÚNICO Disposições Preliminares Art. 1º - Este Código disciplina a atividade tributária do município e regula as relações entre contribuintes e o fisco municipal decorrentes da tributação. Art. 2º - Integram o Sistema Tributário do Município: I. Os Impostos: a)sobre a propriedade territorial urbana; b)sobre a propriedade predial urbana; e c)sobre serviços. II. As taxas: a)decorrentes do exercício do poder de polícia; e b)decorrentes da utilização efetiva ou potencial de serviços públicos municipais específicos e divisíveis.

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LEI Nº 793, DE 30 DE DEZEMBRO DE 1974.

“INSTITUI O CÓDIGO TRIBUTÁRIO DO MUNICÍPIO DE PARAISÓPOLIS, ESTADO DE MINAS GERAIS.”

A Câmara Municipal de Paraisópolis, Estado de Minas Gerais aprova, e eu, sanciono e promulgo a seguinte Lei:

CÓDIGO TRIBUTÁRIO MUNICIPAL

LIVRO PRIMEIRODO SISTEMA TRIBUTÁRIO MUNICIPAL

TÍTULO I - DOS TRIBUTOS

CAPÍTULO ÚNICO

Disposições Preliminares

Art. 1º - Este Código disciplina a atividade tributária do município e regula as relações entre contribuintes e o fisco municipal decorrentes da tributação.

Art. 2º - Integram o Sistema Tributário do Município:

I. Os Impostos:a) sobre a propriedade territorial urbana;b) sobre a propriedade predial urbana; ec) sobre serviços.

II. As taxas:a) decorrentes do exercício do poder de polícia; eb) decorrentes da utilização efetiva ou potencial de serviços

públicos municipais específicos e divisíveis.

III- A contribuição de melhoria:Parágrafo Único - A contribuição de melhoria será disciplinada em Lei

especial.

TÍTULO II - DOS IMPOSTOS

CAPÍTULO IDO IMPOSTO TERRITORIAL URBANO

Art. 3º - O Imposto Territorial Urbano tem como fato gerador a propriedade, o domínio útil ou a posse de terrenos não construídos situados nas zonas urbanas ou urbanizáveis do Município e imóveis não enquadrados como Imóvel Rural.

§1º - Para os efeitos deste imposto entende-se como terreno não construído:

a) o solo com benfeitorias de acesso;b) o terreno com construções sem permanência que possam ser retiradas

sem destruição ou modificação das mesmas;c) o terreno com construções paralisadas ou em andamento bem como

construções condenadas ou em ruínas;d) o terreno com área que exceder de 7 (sete) vezes a área ocupada

pelas edificações propriamente ditas, considerado para o cálculo de excesso, o total da superfície coberta, apresentada não só pela edificação principal como também, as edículas e dependências; e

e) o terreno de construção considerada, a critério da administração, como inadequada, seja pela situação, dimensão, destino ou utilidade da mesma.

§2º - Para efeito deste imposto, enquadra terreno com área igual ou superior a 1 hectare, independentemente de sua localização, sendo o cadastramento regulamentado por Decreto.

Art. 4º - A base de cálculo do Imposto Territorial Urbano é o valor venal do terreno, decorrente dos padrões da planta de valores do Município.

§1º - Na elaboração da planta de valores do Município, levar-se-á em conta, a critério da repartição competente os seguintes elementos:

a) o valor declarado pelo contribuinte;b) o índice médio de valorização correspondente à zona de situação do

terreno;c) o preço do terreno nas últimas transações de compra e venda

realizadas nas respectivas zonas;d) os acidentes naturais e outras características da zona; ee) quaisquer outros dados informativos obtidos pelas repartições

competentes.§2º - Para o cálculo do valor venal levar-se-á em conta os seguintes

fatores depreciativos:

I. abaixo do nível da rua;II. pouca resistência do solo;III. divisa em córrego insalubre;IV. forma extravagante ou irregular;V. encravado;VI. inundável; eVII. brejo

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§3º - Os fatores depreciativos de que trata o parágrafo anterior, reduzirá o valor venal do terreno de acordo com o Anexo I (§ 3º com nova redação dada pela Lei 1672, de 09/12/1997).

§3º - Os valores depreciativos de que trata o parágrafo anterior, reduzirá o valor venal em 10% (dez por cento), por item até o máximo de 50% (cinqüenta por cento).

Art. 5º - A alíquota a ser aplicada sobre o valor venal do terreno não edificado, será de 0,5% (cinco décimos por cento). (Art. 5º com nova redação dada pela Lei 1672, de 09/12/1997)

Art. 5º - O Imposto Territorial Urbano será progressivo, sendo limitado a sua contribuição mínima e cobrada anualmente, sobre o valor venal do terreno, de acordo com a tabela deste capítulo.

Valor do Terreno Imposto a Ser PagoDe Cr$ 500,00 até 1.000,00 Cr$ 8,00De Cr$ 1.001,00 até 2.500,00 Cr$ 8,00 e mais 0,5% sobre a importância

que exceder do valor de 1.000,00 até a importância de Cr$ 2.500,00.

De Cr$ 2.501,00 até Cr$ 5.000,00 Cr$ 8,00 e mais 0,6% sobre a importância que exceder de 1.000,00 até atingir a importância de 5.000,00.

De Cr$ 5.001,00 até Cr$ 10.000,00 Cr$ 8,00 e mais 0,7% sobre a importância que exceder o valor de 1.000,00 até atingir a importância de 10.000,00.

De Cr$ 10.001,00 até Cr$ 15.000,00 Cr$ 8,00 e mais 0,8% sobre a importância que exceder o valor de 1.000,00 até atingir a importância de 15.000,00

A partir de Cr$ 15.000,00 Cr$ 8,00 e mais 0,8% sobre a importância de 1.000,00 até a importância de 15.000,00 e mais 0,5% sobre a que exceder dos 15.000,00 referidos.

§1º - A alíquota prevista neste artigo, poderá sofrer os seguintes acréscimos:

a) de 100% (cem porcento), no caso de terreno localizado em via pública considerada de desenvolvimento, situada nas zonas comerciais do Município.

b) de 50% (cinqüenta por cento), no caso de terreno localizado em via pública de desenvolvimento, nas demais zonas.

§2º - Para os efeitos do parágrafo anterior, considera-se via pública de desenvolvimento, todo trecho ou parte deste que assim for relacionado em lei específica, valendo sua situação a 1º de janeiro de cada exercício.

Art. 6º - Na determinação da base de cálculo não se considera o valor dos bens móveis mantidos, em caráter permanente ou temporário, no imóvel, para efeito de sua utilização, exploração, aformoseamento ou comodidade.

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Art. 7º - O mínimo do imposto será de dois centésimos do salário mínimo. (Art. 7º revogado pela Lei 1672, 09/12/1997)

CAPÍTULO II

Art. 8º - O Imposto Predial Urbano tem como fato gerador a propriedade, o domínio útil ou a posse, com os respectivos terrenos, de prédios situados nas zonas urbanas ou urbanizáveis do Município ou em imóveis não enquadrados como Imóvel Rural.

§1º - Consideram-se prédios, para os efeitos deste artigo, todas as edificações que possam servir à habitação, ao uso ou recreio, seja qual for a sua denominação, forma ou destino.

§2º - O imposto incidirá independentemente da concessão do habite-se, a contar do término da construção ou da ocupação do prédio.

Art. 9º - A base de cálculo do Imposto Predial Urbano é o valor venal do prédio e inclusive o terreno.

Parágrafo Único - O valor venal do prédio será calculado levando-se em conta os seguintes fatos:

I. valor do terreno;II. valor unitário da construção;III. área construída, eIV- Fatores corretivos constantes do Anexo I e II, que passam a fazer

parte integrante desta Lei. (Inciso IV com nova redação dada pela Lei 1672, 09/12/1997)

IV- estado de conservação do prédio.

Art. 10 - A alíquota a ser aplicada sobre o valor venal da construção, será de 0,25 (vinte e cinco centésimos por cento). (art. 10 com nova redação dada pela Lei 1672, 09/12/1997)

Art. 10º - A alíquota do Imposto Predial Urbano consiste na seguinte:I. A planta de valores do Município de 1994, que estabelece o valor

venal do metro quadrado de terreno em função de sua localização, ficam atualizada em 883% (oitocentos e oitenta e três por cento)

II. O valor venal do metro quadrado de área construída de 1994, fica atualizada em 883% (oitocentos e oitenta e três por cento).

III. O valor do metro quadrado de uma gleba, de 1994, fica atualizada em 883% (oitocentos e oitenta e três porcento).

Art. 11 - O mínimo do Imposto será de cinco centésimos do salário mínimo. (art. 11 revogado pela Lei 1672, 09/12/1997)

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CAPÍTULO IIIDAS DISPOSIÇÕES COMUNS AOS IMPOSTOS IMOBILIÁRIOS

Art. 12 - A lei fixará a área urbana. Sempre que necessário, o Executivo proporá projeto de ampliação desta área.

Parágrafo Único - Para efeitos tributários, estas ampliações só serão consideradas no exercício financeiros subsequente.

Art. 13 - Para os efeitos deste imposto, entende-se como zonas urbanas as definidas em ato do Poder Executivo, observado o requisito mínimo da existência de pelo menos, dois dos seguintes melhoramentos:

a) meio-fio ou calçamento, com canalização de águas pluviais;b) abastecimento de água;c) sistema de esgoto sanitários;d) rede de iluminação pública, com ou sem posteamento para distribuição

domiciliar; ee) Escola Primária ou Posto de Saúde, a uma distância máxima de 3

(três) quilômetros do imóvel considerado.§1º - Consideram-se também urbanas as áreas urbanizáveis ou de

expansão urbana, constantes de loteamentos aprovados pela Prefeitura, destinados a habitação, à indústria ou ao comércio, mesmo que localizados fora das zonas definidas nos termos deste artigo.

§2º - O imóvel urbano que, comprovadamente, seja utilizado em exploração extrativa vegetal, agrícola, pecuária ou agro-industrial, terá sua tributação regida por legislação federal competente. (§2º revogado pela Lei Complementar nº 19, de 29 de novembro de 2001)

Art. 14 - O período do fato gerador dos impostos imobiliários é anual.Parágrafo Único - A revisão dos valores imobiliários poderá ser feita de

dois em dois anos, por uma comissão de 4 (quatro) membros, sendo dois membros escolhidos pelo Executivo e os outros pelo Legislativo.

Art. 15 - O débito decorrente dos impostos territorial e predial urbanos é garantido, em último caso, pelo próprio imóvel tributado.

§1º- São contribuintes e proprietários do imóvel, o titular do domínio útil ou, à falta de notícias destes, o possuidor à época do lançamento, salvo se exibir certidão negativa em nome de seu antecessor.

§2º - Responderá pelos impostos imobiliários o oficial do registro público que registre transmissão imobiliária, sem a juntada de certidão negativa.

CAPÍTULO IVDO IMPOSTO SOBRE SERVIÇOS

Art. 16 - O Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza tem como hipótese de incidência a prestação dos serviços, ainda que não constituam a atividade preponderante do prestador constantes da lista seguinte: (art. 16 com nova redação dada pela Lei nº 1.950, de 10 de dezembro de 2003)

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1- Serviços de informática e congêneres. 1.1 Análise e desenvolvimento de sistemas.1.2 Programação.1.3 Processamento de dados e congêneres.1.4 Elaboração de programas de computadores, inclusive de

jogos eletrônicos.1.5 Licenciamento ou cessão de direito de uso de programas

de computação.1.6 Assessoria e consultoria em informática.1.7 Suporte técnico em informática, inclusive instalação,

configuração e manutenção de programas de computação e bancos de dados.

1.8 Planejamento, confecção, manutenção e atualização de páginas eletrônicas.

2- Serviços de pesquisas e desenvolvimento de qualquer natureza. 2.1 Serviços de pesquisas e desenvolvimento de qualquer

natureza.

3- Serviços prestados mediante locação, cessão de direito de uso e congêneres. 3.1 Cessão de direito de uso de marcas e de sinais de

propaganda. 3.2 Exploração de salões de festas, centro de convenções,

escritórios virtuais, stands, quadras esportivas, estádios, ginásios, auditórios, casas de espetáculos, parques de diversões, canchas e congêneres, para realização de eventos ou negócios de qualquer natureza.

3.3 Locação, sublocação, arrendamento, direito de passagem ou permissão de uso, compartilhado ou não, de ferrovia, rodovia, postes, cabos, dutos e condutos de qualquer natureza.

3.4 Cessão de andaimes, palcos, coberturas e outras estruturas de uso temporário.

4- Serviços de saúde, assistência médica e congêneres. 4.1 Medicina e biomedicina.4.2 Análises clínicas, patologia, eletricidade médica,

radioterapia, quimioterapia, ultra-sonografia, ressonância magnética, radiologia, tomografia e congêneres.

4.3 Hospitais, clínicas, laboratórios, sanatórios, manicômios, casas de saúde, prontos-socorros, ambulatórios e congêneres.

4.4 Instrumentação cirúrgica. 4.5 Acupuntura. 4.6 Enfermagem, inclusive serviços auxiliares. 4.7 Serviços farmacêuticos. 4.8 Terapia ocupacional, fisioterapia e fonoaudiologia. 4.9 Terapias de qualquer espécie destinadas ao tratamento

físico, orgânico e mental.4.10 Nutrição.4.11 Obstetrícia.

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4.12 Odontologia. 4.13 Ortóptica. 4.14 Próteses sob encomenda. 4.15 Psicanálise. 4.16 Psicologia. 4.17 Casas de repouso e de recuperação, creches, asilos e

congêneres. 4.18 Inseminação artificial, fertilização in vitro e congêneres. 4.19 Bancos de sangue, leite, pele, olhos, óvulos, sêmen e

congêneres. 4.20 Coleta de sangue, leite, tecidos, sêmen, órgãos e materiais

biológicos de qualquer espécie. 4.21 Unidade de atendimento, assistência ou tratamento móvel e

congêneres. 4.22 Planos de medicina de grupo ou individual e convênios para

prestação de assistência médica, hospitalar, odontológica e congêneres.

4.23 Outros planos de saúde que se cumpram através de serviços de terceiros contratados, credenciados, cooperados ou apenas pagos pelo operador do plano mediante indicação do beneficiário.

5- Serviços de medicina e assistência veterinária e congêneres. 5.1 Medicina veterinária e zootecnia.5.2 Hospitais, clínicas, ambulatórios, prontos-socorros e

congêneres, na área veterinária.5.3 Laboratórios de análise na área veterinária.5.4 Inseminação artificial, fertilização in vitro e congêneres. 5.5 Bancos de sangue e de órgãos e congêneres. 5.6 Coleta de sangue, leite, tecidos, sêmen, órgãos e materiais

biológicos de qualquer espécie. 5.7 Unidade de atendimento, assistência ou tratamento móvel e

congêneres. 5.8 Guarda, tratamento, amestramento, embelezamento,

alojamento e congêneres. 5.9 Planos de atendimento e assistência médico-veterinária.

6- Serviços de cuidados pessoais, estética, atividades físicas e congêneres. 6.1 Barbearia, cabeleireiros, manicuros, pedicuros e

congêneres. 6.2 Esteticistas, tratamento de pele, depilação e congêneres. 6.3 Banhos, duchas, sauna, massagens e congêneres. 6.4 Ginástica, dança, esportes, natação, artes marciais e

demais atividades físicas. 6.5 Centros de emagrecimento, spa e congêneres.

7- Serviços relativos a engenharia, arquitetura, geologia, urbanismo, construção civil, manutenção, limpeza, meio ambiente, saneamento e congêneres.7.1 Engenharia, agronomia, agrimensura, arquitetura, geologia,

urbanismo, paisagismo e congêneres. 7

7.2 Execução, por administração, empreitada ou subempreitada, de obras de construção civil, hidráulica ou elétrica e de outras obras semelhantes, inclusive sondagem, perfuração de poços, escavação, drenagem e irrigação, terraplanagem, pavimentação, concretagem e a instalação e montagem de produtos, peças e equipamentos (exceto o fornecimento de mercadorias produzidas pelo prestador de serviços fora do local da prestação dos serviços, que fica sujeito ao ICMS).

7.3 Elaboração de planos diretores, estudos de viabilidade, estudos organizacionais e outros, relacionados com obras e serviços de engenharia; elaboração de anteprojetos, projetos básicos e projetos executivos para trabalhos de engenharia.

7.4 Demolição.7.5 Reparação, conservação e reforma de edifícios, estradas,

pontes, portos e congêneres (exceto o fornecimento de mercadorias produzidas pelo prestador dos serviços, fora do local da prestação dos serviços, que fica sujeito ao ICMS).

7.6 Colocação e instalação de tapetes, carpetes, assoalhos, cortinas, revestimentos de parede, vidros, divisórias, placas de gesso e congêneres, com material fornecido pelo tomador do serviço.

7.7 Recuperação, raspagem, polimento e lustração de pisos e congêneres.

7.8 Calafetação. 7.9 Varrição, coleta, remoção, incineração, tratamento,

reciclagem, separação e destinação final de lixo, rejeitos e outros resíduos quaisquer.

7.10 Limpeza, manutenção e conservação de vias e logradouros públicos, imóveis, chaminés, piscinas, parques, jardins e congêneres.

7.11 Decoração e jardinagem, inclusive corte e poda de árvores. 7.12 Controle e tratamento de efluentes de qualquer natureza e

de agentes físicos, químicos e biológicos. 7.13 Dedetização, desinfecção, desinsetização, imunização,

higienização, desratização, pulverização e congêneres. 7.14 Florestamento, reflorestamento, semeadura, adubação e

congêneres. 7.15 Escoramento, contenção de encostas e serviços

congêneres. 7.16 Limpeza e dragagem de rios, portos, canais, baías, lagos,

lagoas, represas, açudes e congêneres. 7.17 Acompanhamento e fiscalização da execução de obras de

engenharia, arquitetura e urbanismo. 7.18 Aerofotogrametria (inclusive interpretação), cartografia,

mapeamento, levantamentos topográficos, batimétricos, geográficos, geodésicos, geológicos, geofísicos e congêneres.

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7.19 Pesquisa, perfuração, cimentação, mergulho, perfilagem, concretação, testemunhagem, pescaria, estimulação e outros serviços relacionados com a exploração e explotação de petróleo, gás natural e de outros recursos minerais.

7.20 Nucleação e bombardeamento de nuvens e congêneres.

8- Serviços de educação, ensino, orientação pedagógica e educacional, instrução, treinamento e avaliação pessoal de qualquer grau ou natureza. 8.1 Ensino regular pré-escolar, fundamental, médio e superior. 8.2 Instrução, treinamento, orientação pedagógica e

educacional, avaliação de conhecimentos de qualquer natureza.

9- Serviços relativos a hospedagem, turismo, viagens e congêneres. 9.1 Hospedagem de qualquer natureza em hotéis, apart-service

condominiais, flat, apart-hotéis, hotéis residência, residence-service, suite service, hotelaria marítima, motéis, pensões e congêneres; ocupação por temporada com fornecimento de serviço (o valor da alimentação e gorjeta, quando incluído no preço da diária, fica sujeito ao Imposto Sobre Serviços).

9.2 Agenciamento, organização, promoção, intermediação e execução de programas de turismo, passeios, viagens, excursões, hospedagens e congêneres.

9.3 Guias de turismo.

10- Serviços de intermediação e congêneres. 10.1 Agenciamento, corretagem ou intermediação de câmbio, de

seguros, de cartões de crédito, de planos de saúde e de planos de previdência privada.

10.2 Agenciamento, corretagem ou intermediação de títulos em geral, valores mobiliários e contratos quaisquer.

10.3 Agenciamento, corretagem ou intermediação de direitos de propriedade industrial, artística ou literária.

10.4 Agenciamento, corretagem ou intermediação de contratos de arrendamento mercantil (leasing), de franquia (franchising) e de faturização (factoring).

10.5 Agenciamento, corretagem ou intermediação de bens móveis ou imóveis, não abrangidos em outros itens ou subitens, inclusive aqueles realizados no âmbito de Bolsas de Mercadorias e Futuros, por quaisquer meios.

10.6 Agenciamento marítimo. 10.7 Agenciamento de notícias. 10.8 Agenciamento de publicidade e propaganda, inclusive o

agenciamento de veiculação por quaisquer meios. 10.9 Representação de qualquer natureza, inclusive comercial. 10.10 Distribuição de bens de terceiros.

11- Serviços de guarda, estacionamento, armazenamento, vigilância e congêneres.

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11.1 Guarda e estacionamento de veículos terrestres automotores, de aeronaves e de embarcações.

11.2 Vigilância, segurança ou monitoramento de bens e pessoas.

11.3 Escolta, inclusive de veículos e cargas. 11.4 Armazenamento, depósito, carga, descarga, arrumação e

guarda de bens de qualquer espécie.

12- Serviços de diversões, lazer, entretenimento e congêneres. 12.1 Espetáculos teatrais. 12.2 Exibições cinematográficas. 12.3 Espetáculos circenses. 12.4 Programas de auditório. 12.5 Parques de diversões, centros de lazer e congêneres. 12.6 Boates, taxi-dancing e congêneres. 12.7 Shows, ballet, danças, desfiles, bailes, óperas, concertos,

recitais, festivais e congêneres.12.8 Feiras, exposições, congressos e congêneres. 12.9 Bilhares, boliches e diversões eletrônicas ou não. 12.10 Corridas e competições de animais. 12.11 Competições esportivas ou de destreza física ou intelectual,

com ou sem a participação do espectador. 12.12 Execução de música. 12.13 Produção, mediante ou sem encomenda prévia, de

eventos, espetáculos, entrevistas, shows, ballet, danças, desfiles, bailes, teatros, óperas, concertos, recitais, festivais e congêneres.

12.14 Fornecimento de música para ambientes fechados ou não, mediante transmissão por qualquer processo.

12.15 Desfiles de blocos carnavalescos ou folclóricos, trios elétricos e congêneres.

12.16 Exibição de filmes, entrevistas, musicais, espetáculos, shows, concertos, desfiles, óperas, competições esportivas, de destreza intelectual ou congêneres.

12.17 Recreação e animação, inclusive em festas e eventos de qualquer natureza.

13- Serviços relativos a fonografia, fotografia, cinematografia e reprografia. 13.1 Fonografia ou gravação de sons, inclusive trucagem,

dublagem, mixagem e congêneres. 13.2 Fotografia e cinematografia, inclusive revelação, ampliação,

cópia, reprodução, trucagem e congêneres. 13.3 Reprografia, microfilmagem e digitalização. 13.4 Composição gráfica, fotocomposição, clicheria, zincografia,

litografia, fotolitografia.

14- Serviços relativos a bens de terceiros. 14.1 Lubrificação, limpeza, lustração, revisão, carga e recarga,

conserto, restauração, blindagem, manutenção e conservação de máquinas, veículos, aparelhos, equipamentos, motores, elevadores ou de qualquer objeto

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(exceto peças e partes empregadas, que ficam sujeitas ao ICMS).

14.2 Assistência técnica. 14.3 Recondicionamento de motores (exceto peças e partes

empregadas, que ficam sujeitas ao ICMS). 14.4 Recauchutagem ou regeneração de pneus. 14.5 Restauração, recondicionamento, acondicionamento,

pintura, beneficiamento, lavagem, secagem, tingimento, galvanoplastia, anodização, corte, recorte, polimento, plastificação e congêneres, de objetos quaisquer.

14.6 Instalação e montagem de aparelhos, máquinas e equipamentos, inclusive montagem industrial, prestados ao usuário final, exclusivamente com material por ele fornecido.

14.7 Colocação de molduras e congêneres. 14.8 Encadernação, gravação e douração de livros, revistas e

congêneres. 14.9 Alfaiataria e costura, quando o material for fornecido pelo

usuário final, exceto aviamento. 14.10 Tinturaria e lavanderia. 14.11 Tapeçaria e reforma de estofamentos em geral. 14.12 Funilaria e lanternagem. 14.13 Carpintaria e serralheria.

15- Serviços relacionados ao setor bancário ou financeiro, inclusive aqueles prestados por instituições financeiras autorizadas a funcionar pela União ou por quem de direito. 15.1 Administração de fundos quaisquer, de consórcio, de cartão

de crédito ou débito e congêneres, de carteira de clientes, de cheques pré-datados e congêneres.

15.2 Abertura de contas em geral, inclusive conta-corrente, conta de investimentos e aplicação e caderneta de poupança, no País e no exterior, bem como a manutenção das referidas contas ativas e inativas.

15.3 Locação e manutenção de cofres particulares, de terminais eletrônicos, de terminais de atendimento e de bens e equipamentos em geral.

15.4 Fornecimento ou emissão de atestados em geral, inclusive atestado de idoneidade, atestado de capacidade financeira e congêneres.

15.5 Cadastro, elaboração de ficha cadastral, renovação cadastral e congêneres, inclusão ou exclusão no Cadastro de Emitentes de Cheques sem Fundos – CCF ou em quaisquer outros bancos cadastrais.

15.6 Emissão, reemissão e fornecimento de avisos, comprovantes e documentos em geral; abono de firmas; coleta e entrega de documentos, bens e valores; comunicação com outra agência ou com a administração central; licenciamento eletrônico de veículos; transferência

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de veículos; agenciamento fiduciário ou depositário; devolução de bens em custódia.

15.7 Acesso, movimentação, atendimento e consulta a contas em geral, por qualquer meio ou processo, inclusive por telefone, fac-símile, internet e telex, acesso a terminais de atendimento, inclusive vinte e quatro horas; acesso a outro banco e a rede compartilhada; fornecimento de saldo, extrato e demais informações relativas a contas em geral, por qualquer meio ou processo.

15.8 Emissão, reemissão, alteração, cessão, substituição, cancelamento e registro de contrato de crédito; estudo, análise e avaliação de operações de crédito; emissão, concessão, alteração ou contratação de aval, fiança, anuência e congêneres; serviços relativos a abertura de crédito, para quaisquer fins.

15.9 Arrendamento mercantil (leasing) de quaisquer bens, inclusive cessão de direitos e obrigações, substituição de garantia, alteração, cancelamento e registro de contrato, e demais serviços relacionados ao arrendamento mercantil (leasing).

15.10 Serviços relacionados a cobranças, recebimentos ou pagamentos em geral, de títulos quaisquer, de contas ou carnês, de câmbio, de tributos e por conta de terceiros, inclusive os efetuados por meio eletrônico, automático ou por máquinas de atendimento; fornecimento de posiç ão de cobrança, recebimento ou pagamento; emissão de carnês, fichas de compensação, impressos e documentos em geral.

15.11 Devolução de títulos, protesto de títulos, sustação de protesto, manutenção de títulos, reapresentação de títulos, e demais serviços a eles relacionados.

15.12 Custódia em geral, inclusive de títulos e valores mobiliários. 15.13 Serviços relacionados a operações de câmbio em geral,

edição, alteração, prorrogação, cancelamento e baixa de contrato de câmbio; emissão de registro de exportação ou de crédito; cobrança ou depósito no exterior; emissão, fornecimento e cancelamento de cheques de viagem; fornecimento, transferência, cancelamento e demais serviços relativos a carta de crédito de importação, exportação e garantias recebidas; envio e recebimento de mensagens em geral relacionadas a operações de câmbio.

15.14 Fornecimento, emissão, reemissão, renovação e manutenção de cartão magnético, cartão de crédito, cartão de débito, cartão salário e congêneres.

15.15 Compensação de cheques e títulos quaisquer; serviços relacionados a depósito, inclusive depósito identificado, a saque de contas quaisquer, por qualquer meio ou processo, inclusive em terminais eletrônicos e de atendimento.

15.16 Emissão, reemissão, liquidação, alteração, cancelamento e baixa de ordens de pagamento, ordens de crédito e similares, por qualquer meio ou processo; serviços

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relacionados à transferência de valores, dados, fundos, pagamentos e similares, inclusive entre contas em geral.

15.17 Emissão, fornecimento, devolução, sustação, cancelamento e oposição de cheques quaisquer, avulso ou por talão.

15.18 Serviços relacionados a crédito imobiliário, avaliação e vistoria de imóvel ou obra, análise técnica e jurídica, emissão, reemissão, alteração, transferência e renegociação de contrato, emissão e reemissão do termo de quitação e demais serviços relacionados a crédito imobiliário.

16- Serviços de transporte de natureza municipal. 16.1 Serviços de transporte de natureza municipal.

17- Serviços de apoio técnico, administrativo, jurídico, contábil, comercial e congêneres. 17.1 Assessoria ou consultoria de qualquer natureza, não

contida em outros itens desta lista; análise, exame, pesquisa, coleta, compilação e fornecimento de dados e informações de qualquer natureza, inclusive cadastro e similares.

17.2 Datilografia, digitação, estenografia, expediente, secretaria em geral, resposta audível, redação, edição, interpretação, revisão, tradução, apoio e infra-estrutura administrativa e congêneres.

17.3 Planejamento, coordenação, programação ou organização técnica, financeira ou administrativa.

17.4 Recrutamento, agenciamento, seleção e colocação de mão-de-obra.

17.5 Fornecimento de mão-de-obra, mesmo em caráter temporário, inclusive de empregados ou trabalhadores, avulsos ou temporários, contratados pelo prestador de serviço.

17.6 Propaganda e publicidade, inclusive promoção de vendas, planejamento de campanhas ou sistemas de publicidade, elaboração de desenhos, textos e demais materiais publicitários.

17.7 Franquia (franchising).17.8 Perícias, laudos, exames técnicos e análises técnicas. 17.9 Planejamento, organização e administração de feiras,

exposições, congressos e congêneres. 17.10 Organização de festas e recepções; bufê (exceto o

fornecimento de alimentação e bebidas, que fica sujeito ao ICMS).

17.11 Administração em geral, inclusive de bens e negócios de terceiros.

17.12 Leilão e congêneres. 17.13 Advocacia. 17.14 Arbitragem de qualquer espécie, inclusive jurídica. 17.15 Auditoria. 17.16 Análise de Organização e Métodos.

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17.17 Atuária e cálculos técnicos de qualquer natureza. 17.18 Contabilidade, inclusive serviços técnicos e auxiliares. 17.19 Consultoria e assessoria econômica ou financeira. 17.20 Estatística. 17.21 Cobrança em geral. 17.22 Assessoria, análise, avaliação, atendimento, consulta,

cadastro, seleção, gerenciamento de informações, administração de contas a receber ou a pagar e em geral, relacionados a operações de faturização (factoring).

17.23 Apresentação de palestras, conferências, seminários e congêneres.

18- Serviços de regulação de sinistros vinculados a contratos de seguros; inspeção e avaliação de riscos para cobertura de contratos de seguros; prevenção e gerência de riscos seguráveis e congêneres. 18.1 Serviços de regulação de sinistros vinculados a contratos

de seguros; inspeção e avaliação de riscos para cobertura de contratos de seguros; prevenção e gerência de riscos seguráveis e congêneres.

19- Serviços de distribuição e venda de bilhetes e demais produtos de loteria, bingos, cartões, pules ou cupons de apostas, sorteios, prêmios, inclusive os decorrentes de títulos de capitalização e congêneres. 19.1 Serviços de distribuição e venda de bilhetes e demais

produtos de loteria, bingos, cartões, pules ou cupons de apostas, sorteios, prêmios, inclusive os decorrentes de títulos de capitalização e congêneres.

20- Serviços portuários, aeroportuários, ferroportuários, de terminais rodoviários, ferroviários e metroviários. 20.1 Serviços portuários, ferroportuários, utilização de porto,

movimentação de passageiros, reboque de embarcações, rebocador escoteiro, atracação, desatracação, serviços de praticagem, capatazia, armazenagem de qualquer natureza, serviços acessórios, movimentação de mercadorias, serviços de apoio marítimo, de movimentação ao largo, serviços de armadores, estiva, conferência, logística e congêneres.

20.2 Serviços aeroportuários, utilização de aeroporto, movimentação de passageiros, armazenagem de qualquer natureza, capatazia, movimentação de aeronaves, serviços de apoio aeroportuários, serviços acessórios, movimentação de mercadorias, logística e congêneres.

20.3 Serviços de terminais rodoviários, ferroviários, metroviários, movimentação de passageiros, mercadorias, inclusive     suas operações, logística e congêneres.

21- Serviços de registros públicos, cartorários e notariais. 21.1 Serviços de registros públicos, cartorários e notariais.

22- Serviços de exploração de rodovia. 14

22.1 Serviços de exploração de rodovia mediante cobrança de preço ou pedágio dos usuários, envolvendo execução de serviços de conservação, manutenção, melhoramentos para adequação de capacidade e segurança de trânsito, operação, monitoração, assistência aos usuários e outros serviços definidos em contratos, atos de concessão ou de permissão ou em normas oficiais.

23- Serviços de programação e comunicação visual, desenho industrial e congêneres. 23.1 Serviços de programação e comunicação visual, desenho

industrial e congêneres.

24- Serviços de chaveiros, confecção de carimbos, placas, sinalização visual, banners, adesivos e congêneres. 24.1 Serviços de chaveiros, confecção de carimbos, placas,

sinalização visual, banners, adesivos e congêneres.

25- Serviços funerários. 25.1 Funerais, inclusive fornecimento de caixão, urna ou

esquifes; aluguel de capela; transporte do corpo cadavérico; fornecimento de flores, coroas e outros paramentos; desembaraço de certidão de óbito; fornecimento de véu, essa e outros adornos; embalsamento, embelezamento, conservação ou restauração de cadáveres.

25.2 Cremação de corpos e partes de corpos cadavéricos. 25.3 Planos ou convênio funerários. 25.4 Manutenção e conservação de jazigos e cemitérios.

26- Serviços de coleta, remessa ou entrega de correspondências, documentos, objetos, bens ou valores, inclusive pelos correios e suas agências franqueadas; courrier e congêneres. 26.1 Serviços de coleta, remessa ou entrega de

correspondências, documentos, objetos, bens ou valores, inclusive pelos correios e suas agências franqueadas; courrier e congêneres.

27- Serviços de assistência social. 27.1 Serviços de assistência social.

28- Serviços de avaliação de bens e serviços de qualquer natureza. 28.1 Serviços de avaliação de bens e serviços de qualquer

natureza.

29- Serviços de biblioteconomia. 29.1 Serviços de biblioteconomia.

30- Serviços de biologia, biotecnologia e química. 30.1 Serviços de biologia, biotecnologia e química.

31- Serviços técnicos em edificações, eletrônica, eletrotécnica, mecânica, telecomunicações e congêneres. 31.1 Serviços técnicos em edificações, eletrônica, eletrotécnica,

mecânica, telecomunicações e congê neres. 15

32- Serviços de desenhos técnicos. 32.1 Serviços de desenhos técnicos.

33- Serviços de desembaraço aduaneiro, comissários, despachantes e congêneres. 33.1 Serviços de desembaraço aduaneiro, comissários,

despachantes e congêneres.

34- Serviços de investigações particulares, detetives e congêneres. 34.1 Serviços de investigações particulares, detetives e

congêneres.

35- Serviços de reportagem, assessoria de imprensa, jornalismo e relações públicas. 35.1 Serviços de reportagem, assessoria de imprensa,

jornalismo e relações públicas.

36- Serviços de meteorologia. 36.1 Serviços de meteorologia.

37- Serviços de artistas, atletas, modelos e manequins. 37.1 Serviços de artistas, atletas, modelos e manequins.

38- Serviços de museologia. 38.1 Serviços de museologia.

39- Serviços de ourivesaria e lapidação. 39.1 Serviços de ourivesaria e lapidação (quando o material for

fornecido pelo tomador do serviço).

40- Serviços relativos a obras de arte sob encomenda. 40.1 Obras de arte sob encomenda.

§1º - O imposto incide também sobre o serviço proveniente do exterior do País ou cuja prestação no estrangeiro se tenha iniciado. (§1º com redação dada pela Lei nº 1.950, de 10 de dezembro de 2003)

§2º - Ressalvadas as exceções expressas na lista a que se refere o caput, os serviços ora mencionados ficam sujeitos ao Imposto sobre Serviços, ainda que a respectiva prestação envolva fornecimento de mercadorias. (§2º com redação dada pela Lei nº 1.950, de 10 de dezembro de 2003)

§3º - O imposto de que trata este artigo incide ainda sobre os serviços prestados mediante a utilização de bens e serviços públicos explorados economicamente, mediante autorização, permissão ou concessão, com o pagamento de tarifa, preço ou pedágio pelo usuário final do serviço. (§3º com redação dada pela Lei nº 1.950, de 10 de dezembro de 2003)

§4º - A incidência do imposto não depende da denominação dada ao serviço prestado. (§4º com redação dada pela Lei nº 1.950, de 10 de dezembro de 2003)

Art. 16 - O fato gerador do Imposto sobre Serviços é a prestação de qualquer dos serviços constantes da seguinte lista:

1. Médicos, dentistas e veterinários.2. Enfermeiros, protéticos (prótese dentária), obstetras, ortopédicos,

fonoaudiólogos, psicólogos.3. Laboratórios de análises clínicas e eletricidade médica.

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4. Hospitais, sanatórios, ambulatórios, prontos-socorros, bancos de sangue, casas de saúde, casas de recuperação ou repouso sob orientação médica.

5. Advogados ou provisionários.6. Agentes de propriedade industrial.7. Agentes de propriedade artística ou literária.8. Peritos e avaliadores.9. Tradutores e intérpretes.10. Despachantes.11. Economistas.12. Contadores, auditores, guarda-livros e técnicos de contabilidade.13. Organização, programação, planejamento, assessoria,

processamento de dados, consultoria técnica, financeira ou administrativa (exceto os serviços de assistência prestados a terceiros e concernentes a ramo de indústria ou comércio explorados pelo prestador de serviço).

14. Datilografia, estenografia, secretaria e expediente.15. Administração de bens ou negócios (inclusive os serviços executados

por instituições financeiras).16. Recrutamento, colocação ou fornecimento de mão-de-obra, inclusive

por empregados do prestador de serviços ou trabalhadores avulsos por ele contratados.

17. Engenheiros, arquitetos, urbanistas.18. Projetistas, calculistas, desenhistas técnicos.19. Execução, por administração, empreitada ou sub-empreitada,

construção civil, de obras hidráulicas e outras obras semelhantes, inclusive serviços auxiliares ou complementares (exceto o fornecimento de mercadorias produzidas pelo prestador dos serviços, fora do local da prestação dos serviços, que ficam sujeitos ao ICM).

20. Demolição, conserção e preparação de edifícios (inclusive elevadores neles instalados), estradas pontes e congêneres (exceto fornecimento de mercadorias produzidas pelo prestador de serviços, fora do local da prestação dos serviços, que ficam sujeitos ao ICM).

21. Limpeza de imóveis.22. Raspagem e lustração de assoalhos.23. Desinfecção e higienização.24. Lustração de bens móveis (quando o serviço for prestado a usuário

final do objeto lustrado.25. Barbearias, cabeleireiros, manicures, pedicuras, tratamento de pele e

outros serviços de salões de beleza.26. Banhos, duchas, massagens, ginásticas e congêneres.27. Transportes e comunicações, de natureza estritamente municipal.28. Diversões públicas:

a) Teatros, cinemas, circos, auditórios, parques de diversões, taxi-dancings e congêneres;

b) Exposições com cobrança de ingresso;c) Bilhares, boliches e outros jogos permitidos;d) Bailes, “Shows”, festivais, recitais e congêneres;

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e) Competições esportivas ou de destreza física ou intelectual, com ou sem participação do espectador, inclusive as realizadas em auditórios de estações de rádio ou de televisão;

f) Execução de música, individualmente ou por conjuntos;g) Fornecimento de música mediante transmissão, por qualquer

processo.

29. Organização de festas; “buffet” (exceto o fornecimento de alimentos e bebidas, que ficam sujeitos ao ICM).

30. Agências de turismo, passeios e excursões, guias de turismo.31. Intermediação, inclusive corretagem, de bens móveis e imóveis,

exceto dos serviços mencionados nos itens 58 e 59.32. Agenciamento e representações de qualquer natureza, não incluídos

no item anterior e nos itens 58 e 59.33. Análises técnicas.34. Organização de feiras de amostras, congressos e congêneres.35. Propaganda e publicidade, inclusive planejamento de campanhas,

sistemas de publicidade, elaboração de desenhos, textos e demais materiais publicitários; divulgação de textos; desenhos e outros materiais de publicidade, por qualquer meio;

36. Armazéns gerais, armazéns frigoríficos e silos; carga, descarga, arrumação e guarda de bens, inclusive guarda-móveis e serviços correlatos.

37. Depósitos que qualquer natureza (exceto depósitos feitos em bancos ou outras instituições financeiras).

38. Guarda e estacionamento de veículos.39. Hospedagem em hotéis, pensões e congêneres (o valor da

alimentação, quando incluído no preço da diária ou mensalidade, fica sujeito ao Imposto sobre Serviços).

40. Lubrificação, limpeza e revisão de máquinas, aparelhos e equipamentos (quando a revisão implicar em conserto ou substituição de peças, aplica-se o disposto no item 41).

41. Concerto e restauração de quaisquer objetos (inclusive, em qualquer caso, o fornecimento de peças e partes de máquinas e aparelhos, cujo valor fica sujeito ao ICM).

42. Recondicionamento de motores (o valor das peças fornecidas pelo prestador do serviço fica sujeito ao ICM).

43. Pintura (exceto os serviços relacionados com imóveis de objetos não destinados a comercialização ou industrialização).

44. Ensino de qualquer grau ou natureza.45. Alfaiates, modistas, costureiros, prestados ao usuário final, quando o

material, salvo o aviamento, seja fornecido pelo usuário.46. Tinturaria e lavanderia.47. Beneficiamento, lavagem, secagem, tingimento, galvanoplastia,

acondicionamento e operações de similares de objetos não destinados à comercialização e industrialização.

48. Instalações e montagem de aparelhos, máquinas e equipamentos prestados ao usuário final do serviço, exclusivamente com material por ele fornecido (excetua-se a prestação do serviço ao Poder

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Público, a autarquia, as empresas concessionárias de produção de energia elétrica).

49. Colocação de tapetes e cortinas com material fornecido pelo usuário final do serviço.

50. Estúdios fotográficos e cinematográficos, inclusive revelação, ampliação, cópia e reprodução; estúdios de gravação de vídeo-tapes para televisão, estúdios fonográficos e de gravação de sons ou ruídos inclusive dublagem e mixagem sonora.

51. Cópia de documentos e outros papéis, plantas e desenhos, por qualquer processo não incluído no item anterior.

52. Locação de bens imóveis.53. Composição gráfica, clicheira, zincografia, litografia e fotolitografia.54. Guarda, tratamento e amestragem de animais.55. Florestamento e reflorestamento.56. Paisagismo e decoração (exceto o material fornecido para execução,

que ficam sujeito ao ICM).57. Recauchutagem ou regeneração de pneumáticos.58. Agenciamento, corretagem ou intermediação de câmbio e de seguros.59. Agenciamento, corretagem ou intermediação de títulos quaisquer

(exceto os serviços executados por instituições financeiras, sociedades distribuidoras de títulos e valores e sociedades de corretores, regularmente autorizadas a funcionar).

60. Encadernação de livros e revistas.61. Aerofotogrametria.62. Cobranças, inclusive de direitos autorais.63. Distribuição de filmes cinematográficos e de vídeo-tapes.64. Distribuição e venda de bilhetes de loteria.65. Empresas funerárias.66. Taxidermista.

Art. 16-A - O imposto não incide sobre: (art. 16-A acrescido pela Lei nº 1.950, de 10 de dezembro de 2003)

I- as exportações de serviços para o exterior do País;II- a prestação de serviços, em relação de emprego, dos

trabalhadores avulsos, dos diretores ou membros de conselho consultivo ou de conselho fiscal de sociedades e fundações, assim como dos sócios-gerentes e dos gerentes-delegados;

III- o valor intermediado no mercado de títulos e valores mobiliários, o valor dos depósitos bancários, o principal, juros e acréscimos moratórios relativos a operações de crédito realizadas por instituições financeiras.

Parágrafo único - Não se enquadram no inciso I, os serviços desenvolvidos no Município, cujo resultado aqui se verifique, mesmo que o pagamento seja realizado por residente no exterior.

Art. 17 - Sujeito passivo é o prestador dos serviços elencados nos itens da lista do Art. 16. (Art. 17 com nova redação dada pela Lei nº 1.950, de 10 de dezembro de 2003)

Parágrafo único - O contribuinte que exercer mais de uma das atividades, constantes da relação do art. 16, ficará sujeito à incidência do imposto sobre

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todas elas, inclusive quando se tratar de profissional autônomo. (parágrafo único com redação dada pela Lei nº 1.950, de 10 de dezembro de 2003)

Art. 17 - Sujeito passivo é o profissional autônomo, estabelecimento ou empresa prestadora de serviço constante da lista do artigo anterior.

Art. 17-A - O serviço considera-se prestado e o imposto devido no local do estabelecimento prestador ou, na falta do estabelecimento, no local do domicílio do prestador. (Art. 17-A acrescido pela Lei nº 1.950, de 10 de dezembro de 2003)

§1º - Sem prejuízo do disposto no caput, considera-se prestado o serviço e o imposto devido ao Município, quando ocorrerem as seguintes hipóteses:

I- Quando o serviço for proveniente do exterior do País ou cuja prestação se tenha iniciado no exterior do País, tomado ou intermediado por pessoa física ou jurídica estabelecida, ou na falta de estabelecimento, domiciliada no Município, no caso do disposto no §1º do art. 16;

II- Na instalação dos andaimes, palcos, coberturas e outras estruturas, no caso dos serviços descritos no subitem 3.4 da lista do art. 16;

III- Na execução da obra, no caso dos serviços descritos nos subitens 7.2 e 7.17 da lista do art. 16;

IV- Na demolição, no caso dos serviços descritos no subitem 7.4 da lista do art. 16;

V- Nas edificações em geral, estradas, pontes, portos e congêneres, no caso dos serviços descritos no subitem 7.5 da lista do art. 16;

VI- Na execução da varrição, coleta, remoção, incineração, tratamento, reciclagem, separação e destinação final de lixo, rejeitos e outros quaisquer resíduos, no caso de serviços descritos no subitem 7.9 da lista do art. 16;

VII- Na execução de limpeza, manutenção e conservação de vias e logradouros públicos, imóveis, chaminés, piscinas, parques, jardins e congêneres, nos caos dos serviços descritos no subitem 7.10 da lista do art. 16;

VIII- Na execução da decoração e jardinagem, do corte e poda de árvores, no caso dos serviços descritos no subitem 7.11 da lista do art. 16;

IX- No controle e tratamento de efluentes de qualquer natureza e de agentes físicos, químicos e biológicos, no caso dos serviços descritos no subitem 7.12 da lista do art. 16;

X- No florestamento, reflorestamento, semeadura, adubação e congêneres, no caso dos serviços descritos no subitem 7.14 da lista do art. 16;

XI- Na execução dos serviços de escoramento, contenção de encostas e congêneres, no caso dos serviços descritos no subitem 7.15 da lista do art. 16;

XII- Na limpeza e dragagem, no caso dos serviços descritos no subitem 7.16 da lista do art. 16;

XIII- Na guarda ou estacionamento do bem, no caso dos serviços descritos no subitem 11.1 da lista do art. 16;

XIV- Na vigilância, segurança e monitoramento dos bens das pessoas, no caso dos serviços descritos no subitem 11.2 da lista do art. 16;

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XV- No armazenamento, depósito, carga, descarga, arrumação e guarda do bem, no caso dos serviços descritos no subitem 11.4 da lista do art. 16;

XVI- Na execução dos serviços de diversão, lazer, entretenimento e congêneres, no caso dos serviços descritos nos subitens do item 12, exceto nas do 12.13 da lista do art. 16;

XVII- Na execução do transporte, no caso dos serviços descritos no subitem 16.1 da lista do art. 16;

XVIII-No caso dos serviços descritos pelo subitem 17.5, da lista do art. 16, quando o estabelecimento do tomador da mão-de-obra ou, na falta de estabelecimento, do seu domicílio, estiver situado no Município;

XIX- No planejamento, organização e administração de feira, exposição, congresso ou congênere, no caso dos serviços descritos no subitem 17.9 da lista do art. 16;

XX- Na prestação dos serviços portuários, aeroportuários, ferroportuários, de terminais rodoviários descritos no item 20 da lista do art. 16.

§2º - No caso dos serviços a que se referem os subitens 3.3 e 22.1 da lista do art. 16, considera-se subsumida a hipótese de incidência e devido o imposto ao Município em relação à extensão, no seu território:

I- da ferrovia, rodovia, postes, cabos, dutos e condutos de qualquer natureza, objetos de locação, sublocação, arrendamento, direito de passagem ou permissão de uso, compartilhado ou não;

II- da rodovia explorada.

§3º - Nos casos dos serviços executados em águas marítimas, considera-se subsumida a hipótese de incidência do imposto no local do estabelecimento prestador de serviços, excetuados os serviços descritos no subitem 20.1.”

Art. 18 - O tomador do serviço é responsável pelo recolhimento do imposto, inclusive multa e acréscimos legais, independentemente da efetivação da respectiva retenção na fonte, quando o prestador de serviço não emitir nota fiscal ou outro documento permitido pela legislação tributária ou, quando desobrigado, não fornecer recibo no qual esteja expresso o número de sua inscrição no Cadastro do Município. (Art. 18 com nova redação dada pela Lei nº 1.950, de 10 de dezembro de 2003)

Art. 18 - O Imposto incidirá sobre todos os serviços prestados na área do Município, ainda que em caráter eventual e independentemente da lucratividade ou do resultado do serviço, mesmo que não conste da lista de serviços.

§1º - Sem prejuízo do disposto no caput deste artigo, são responsáveis: (§1º acrescido pela Lei nº 1.950, de 10 de dezembro de 2003)

I- o tomador ou intermediário de serviço prestado do exterior do País ou cuja prestação se tenha iniciado no exterior do país;

II- os órgãos da Administração Direta da União, do Estado ou do Município, bem como as suas respectivas Autarquias, Empresas Públicas, Sociedades de Economia Mista sob seu controle e as Fundações instituídas pelo Poder Público, estabelecidos ou sediados no Município, tomadores ou intermediários dos serviços descritos nos subitens 7.2, 7.4, 7.5, 7.9, 7.10, 7.12, 7.14, 7.15, 7.17, 11.2, 17.5 e 17.9 da lista do art. 16;

III- os estabelecimentos bancários e demais entidades financeiras autorizadas a funcionar pelo Banco Central, tomadores ou

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intermediários dos serviços descritos nos subitens 7.2, 11.2, 17.5 e 17.9 da lista do art. 16;

IV- incorporadoras, construtoras, empreiteiras e administradoras de obras de construção civil, tomadores ou intermediários dos serviços descritos nos subitens 7.2, 7.4 e 7.5 da lista do art. 16.

§2º - As pessoas físicas e jurídicas referidas no caput deste artigo e nos incisos I a IV do §1º, deverão repassar, ao Tesouro Municipal, o valor do imposto, inclusive multas e acréscimos legais, na forma e nos prazos definidos na legislação tributária. (§2º acrescido pela Lei nº 1.950, de 10 de dezembro de 2003)

Art. 19 - A base de cálculo do imposto é o preço do serviço: (Art. 19 com redação dada pela Lei nº 1.950, de 10 de dezembro de 2003)

§1º - Quando os serviços descritos nos subitens 3.4 e 22.1 da lista do art. 16, a base de cálculo será proporcional, conforme o caso, à extensão da ferrovia, rodovia, dutos e condutos de qualquer natureza ou ao número de postes, existentes no território do Município.

§2º - O valor dos materiais fornecidos pelo prestador dos serviços previstos nos subsídios 7.2 e 7.5 da lista do art. 16, não se inclui na base de cálculo do imposto.

Art. 19 - A base de cálculo será o preço do serviço ou a receita bruta.

Parágrafo único - Quando não puder ser conhecido o valor efetivo da receita bruta resultante da prestação de serviços, ou quando os registros relativos ao Imposto não merecerem fé pelo Fisco, tomar-se-á para base de cálculo a receita bruta arbitrada, a qual não poderá em hipótese alguma, ser inferior ao total das seguintes parcelas:

I. valor das matérias-primas, combustíveis e outros materiais consumidos ou aplicados durante o ano.

II. folha de salários pagos durante o ano, adicionado de honorários de diretores e retiradas de proprietários, sócios ou gerentes;

III. 10% (dez por cento) do valor venal do imóvel, ou parte dele, e dos equipamentos utilizados pela empresa ou pelo profissional autônomo; e

IV. Despesas com fornecimento de água, luz, força, telefone e demais encargos mensais obrigatórios do contribuinte.

Art. 20 - A alíquota do Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza, para os serviços descritos na lista do art. 16, será: (Art. 20 com redação dada pela Lei nº 1.950, de 10 de dezembro de 2003)

I- para os serviços dos itens 1, 2, 8, 12, 16, 26, 27, 29, 36, 38 - 2% (dois por cento);

II- para os serviços dos itens 3, 4, 5, 6, 7, 9, 13, 14, 17, 18, 20, 22, 23, 24, 28, 30, 31, 32, 33, 35 - 3% (três por cento);

III- para os serviços constantes dos itens 10, 11, 25, 37, 40 - 4% (quatro por cento);a) da realização de espetáculos circenses e de parques de

diversões (constantes dos subitens 12.3 e 12.5), o imposto incidente será dos seguintes valores:Circos e Parques de Diversões - Pequeno Porte - R$ 25,00, por dia

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- Médio Porte - R$ 35,00, por dia- Grande Porte - R$ 50,00, por dia

IV- para os serviços constantes dos itens 15,19, 21, 34, 39 - 5% (cinco por cento);

§1º - No caso dos profissionais autônomos com a prestação de serviços sob a forma de trabalho pessoal do próprio contribuinte, o imposto corresponderá aos seguintes valores:

a) profissional com formação em nível superior de ensino: R$ 90,00, por ano;

b) profissional com formação em nível médio de ensino: R$ 60,00, por ano;

c) quando se tratar de serviços de artistas, atletas, modelos e manequins: R$ 30,00, por apresentação, espetáculo ou jogo;

d) para os profissionais do item 19, vendedores ambulantes: R$ 35,00, por ano.

e) Para os demais profissionais autônomos: R$35,00, por ano.§2º - Considera-se trabalho pessoal do próprio contribuinte, para os

efeitos do §1º deste artigo, o executado pessoalmente pelo contribuinte, com auxílio de até 2 (dois) empregados.

Art. 20 - A alíquota do Imposto sobre Serviços será: I. para os serviços dos itens 27, 44 e 52 da lista, 1% (um por cento);II. para os serviços dos itens 4, 19, 20, 21, 22, 23, 54 e 55 da lista, de

2% (dois por cento) e outros não especificados na lista de serviço;III. para os serviços dos itens 3, 13, 14, 29, 31, 32, 39, 40, 41, 42, 43,

45, 46, 47, 48, 50, 51, 53, 57, 60, 61, 63 e 64 (distribuidor) da lista, de 3% (três por cento);

IV. para os serviços dos itens 16, 30, 34, 35 (empresa), 58 e 59 da lista, 4% (quatro por cento);

V. para os serviços dos itens 15, 24, 36, 37, 38, 49, 56, 62 e 65 da lista, de 5% (cinco por cento); e

VI. para os serviços do item 28, letras b, d - 5% (cinco por cento), exceto cinema, teatro, bailes. Letras e, f - 2% (dois por cento) e letra g - 3% (três por cento).Letra a e c - Circo - pequeno porte - 50% UFM por dia médio porte - 60% UFM por dia grande porte - 100% UFM por diaParque de Diversões - pequeno porte - 50% UFM por dia médio porte - 60% UFM por dia grande porte - 100% UFM por diaTrenzinho - 100% UFM por dia

Art. 21 - Considera-se estabelecimento prestador o local onde o contribuinte desenvolva a atividade de prestação de serviços, de modo permanente ou temporário, e que configure unidade econômica ou profissional, sendo irrelevantes para caracterizá-lo as denominações de sede, filial, agência, posto de atendimento, sucursal, escritório de representação ou contato ou outras que venham a ser utilizadas. (Nova redação dada pela Lei nº 1.950, de 10 de dezembro de 2003)

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Art. 21 - Quando se tratar de prestação de serviços sob a forma de trabalho pessoal do próprio contribuinte, o imposto será calculado com aplicação das seguintes alíquotas fixas sobre um salário mínimo vigente na região:

I. Para os profissionais dos itens 1, 2 (exceto enfermeiro), 3, 5, 11, 17, 18 e 33 da lista, de 30% (trinta por cento);

II. Para os profissionais dos itens 2 (enfermeiro), 6, 7, 8, 9, 10, 12, 31 (autônomo), 32, 35 (autônomo) e 66 da lista, 20% (vinte por cento);

III. Para os profissionais dos itens 25 e 45 (estabelecidos no centro), 26 (estabelecidos no centro) da lista e outros não especificados na lista, 15% (quinze por cento).

IV. Para os profissionais dos itens 25 e 45 (estabelecidos nos bairros) da lista, de 10% (dez por cento);

V. Para os profissionais do item 64 (vendedor ambulante) da lista, 10% (dez por cento).

Parágrafo Único - Quando os serviços a que se referem os itens 1, 2, 3, 5, 11, 12 e 17 da lista anexa forem prestados por sociedades, estas ficarão sujeitas ao imposto, calculado em relação a cada profissional habilitado, sócio, empregado, embora assumindo responsabilidade pessoal, nos termos da lei aplicável.

Art. 22 - Na prestação dos serviços a que se referem os itens 19 e 20 da lista anexa, o imposto será calculado sobre o preço deduzido das parcelas correspondentes: (Art. 22 revogado pela Lei nº 1.950, de 10 de dezembro de 2003)

a) ao valor dos materiais fornecidos pelo prestador dos serviços; e

b) ao valor das subempreitadas já tributadas pelo imposto.

TÍTULO IIIDAS VEDAÇÕES E ISENÇÕES

CAPÍTULO IDAS VEDAÇÕES

Art. 23 - É vedado ao Município:I. instituir ou aumentar, tributo sem que a Lei o estabeleça,

ressalvados os casos previstos na Constituição;II. estabelecer limitações ao tráfego de pessoas ou mercadorias, por

meio de tributos intermunicipais; eIII. instituir imposto sobre:

a) o patrimônio, a renda ou os serviços, da União e do Estado;b) os templos de qualquer culto;c) o patrimônio, a renda ou os serviços dos partidos políticos e de

instituições de educação ou de assistência social observados os requisitos da lei; e

d) o livro, o jornal e os periódicos, assim como o papel destinado à sua impressão.

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IV. estabelecer diferença tributária entre bens de qualquer natureza, em razão de sua procedência ou destino.

§2º - O disposto no item III é extensivo quando a União mediante Lei Complementar, conceder isenções de impostos municipais atendendo a relevante interesse social ou econômico nacional.

§3º - As instituições de educação ou de assistência social somente gozarão da vedação disposta na alínea C, do item III, quando se tratar de instituições legalmente constituídas e sem fins lucrativos.

ART. 24 - A vedação não exclui a obrigatoriedade do cumprimento dos deveres acessórios.

CAPÍTULO IIDAS ISENÇÕES

ART. 25 - A concessão de isenções apoiar-se-á sempre em fortes razões de ordem pública ou de interesse do Município; não poderá ter caráter pessoal e dependerá de lei aprovada por 2/3 (dois terços) dos membros da Câmara dos Vereadores.

Parágrafo Único - As isenções estão condicionadas à renovação anual e serão reconhecidas por ato do Prefeito, sempre a requerimento do interessado.

ART. 26 - Verificada, a qualquer tempo, a inobservância das formalidades exigidas para a concessão, ou o desaparecimento das condições que a motivarem, será a isenção obrigatoriamente cancelada.

ART. 27 - Todas as pessoas físicas ou jurídicas que gozarem de isenção de tributos municipais e infringirem disposições deste Código ficarão privadas, por um exercício, da concessão, e, no caso de reincidência, delas privadas definitivamente.

§1º - Considera-se reincidência a repetição de infração de um mesmo dispositivo pela mesma pessoa física ou jurídica, depois de transitada em julgado, administrativamente, a decisão condenatória referente à infração anterior.

§2º - As penas previstas neste artigo serão aplicadas em face de representação nesse sentido, devidamente comprovada, feita em processo próprio, depois de aberta defesa ao interessado, nos prazos legais.

ART. 28 - São isentos de impostos municipais imobiliários:I. os cedidos gratuitamente ao uso de serviços públicos federais,

estaduais e municipais;II. os pertencentes ou cedidos gratuitamente a sociedades ou

instituições sem fins lucrativos, que se destinem a congregar classes patronais ou trabalhadoras com o fito de realizar a união das associações, sua representação e defesa, a elevação de seu nível cultural ou físico, a assistência médico-hospitalar ou a recreação social;

III. os de propriedade ou compromissados legalmente às sociedades civis sem fins lucrativos, desde que tenham por finalidade, exclusivamente o exercício de atividades culturais, classistas, recreativas, esportivas, religiosas e de ensino;

IV. os declarados de utilidade pública para fins de desapropriação, a partir da parcela correspondente ao período de arrecadação do

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imposto, em que ocorrer a emissão de posse ou a sua ocupação efetiva pelo Poder Desapropriante;

V. os de propriedade legalmente compromissados a ex-integrantes da Força Expedicionária Brasileira, desde que lhe sirva de residência e não seja proprietário de outro imóvel no Município; e

VI. os de propriedade ou legalmente compromissados às cooperativas de consumo, ou mistas referentes à Seção de Consumo, que tenham sede no Município, utilizados exclusivamente nas atividades estatutárias.

ART. 29 - Gozam de redução dos impostos imobiliários, os proprietários de terrenos com áreas não inferior a 20.000m2 (vinte mil metros quadrados) que, obedecendo à legislação específica, dotarem seus loteamentos de equipamentos urbanos, tais como:

I. rede de água ........................................................................ 10%II. rede de esgotos .................................................................... 10%III. galerias de águas pluviais .................................................... 05%IV. pavimentação ....................................................................... 10%V. guias e sarjetas ....................................................................... 05%§1º - A redução será proporcional à extensão da testada correspondente

ao equipamento efetivamente executado e será pelo prazo de 5 (cinco) anos.§2º - Esta redução será transmissível aos adquirentes.

ART. 30 - São isentos de impostos municipais sobre serviços:I. as atividades individuais de pequeno rendimento, destinadas

exclusivamente ao sustento de que as exerce ou de sua família e como tais definidas em regulamento;

II. a execução, por administração ou empreitada, de obras hidráulicas ou de construção civil contratadas com a União, Estado e Municípios, autarquias e empresas concessionárias de serviços públicos, assim como as respectivas subempreitadas;

III. as sociedades civis e estudantis sem fins lucrativos, quando no exercício de prestação de serviço sujeito ao tributo;

IV. os restaurantes e as farmácias e os ambulatórios situados no interior de estabelecimentos industriais, comerciais, sindicatos e sociedades civis sem fins lucrativos desde que se destinem exclusivamente ao atendimento de seus empregados e associados e não sejam explorados por terceiros; e

V. os jogos e diversões públicas, quando requeridos em benefício de instituições de educação ou de assistência social e quando esse benefício for no mínimo 25% (vinte e cinco por cento) da receita bruta, cuja importância, na ausência de representante da entidade no ato da apuração, será entregue à fiscalização municipal credenciada, sob recibo que a encaminhará, também sob documento, à instituição beneficiada.

ART. 31 - Não se compreende na incidência do Imposto Sobre Serviços:I. os assalariados, como tais definidos pelas leis trabalhistas e pelos

contratos de relação de emprego, singulares e coletivos, tácitos ou expressos, de prestação de trabalho a terceiros; e

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II. os servidores públicos federais, estaduais, municipais e autárquicos, inclusive os inativos, amparados pelas respectivas legislações que os definam nessa situação ou condição.

ART. 32 - São isentos das Taxas Municipais:I. de serviços urbanos:a) os próprios federais e estaduais, quando exclusivamente utilizados

por serviços da União ou do Estado; eb) os templos de qualquer culto.

II. de licença para o exercício do comércio eventual ou ambulante:a) cegos e mutilados que exercerem o comércio ou indústria em escala

ínfima;b) os vendedores ambulantes de livros, jornais e revistas; ec) os engraxates ambulantes.

III. de licença para execução de obras particulares:a) a limpeza ou pintura externa ou interna de prédios, muros ou gradis;b) a construção de passeios, quando do tipo aprovado pela Prefeitura;

ec) a construção de barracões destinados à guarda de materiais para

obras já devidamente licenciadas;IV. de licença para publicidade:

a) os cartazes ou letreiros destinados a fins patrióticos, religiosos ou eleitorais;

b) as tabuletas indicativas de sítios, granjas ou fazendas, bem como as de rumo ou direção de estradas;

c) os dísticos ou denominação de estabelecimentos comerciais e industriais apostos nas paredes e vitrines internas; e

d) os anúncios publicados em jornais, revistas ou catálogos e os irradiados em estações de radiodifusão.

TÍTULO IVDAS TAXAS

CAPÍTULO IDISPOSIÇÕES PRELIMINARES

ART. 33 - Pelo exercício do poder de polícia ou em razão da utilização efetiva ou potencial de serviços públicos municipais específicos e divisíveis, são cobradas as seguintes taxas:

I. de Licença;II. de Expediente;III. de Serviços Diversos;IV. de Pavimentação e Serviços Preparatórios;V. de Extensão da Rede de Energia Elétrica; eVI. Conservação de Estradas.

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ART. 34 - As Taxas de Licença, de Expediente, de Serviços Diversos, de Pavimentação e Serviços Preparatórios e de Extensão da Rede de Energia Elétrica são cobradas sempre que o Poder Público deva desenvolver atividades de vistorias, fiscalização, exame, perícia, apuração de fatos, proceder a diligências ou outras atividades inseridas no seu poder de polícia, na forma da lei, tendo em vista conceder autorização, permissão ou licenciamento para exercício de atividades sujeitas a fiscalização ou licenciamento e também pela prestação de um serviço público municipal, pela disponibilidade de um serviço público municipal, cumulativamente, pela prestação e disponibilidade de um serviço público municipal e pelo uso de bem público.

CAPÍTULO IIDAS TAXAS DE LICENÇA

Seção IDos Fatos Geradores

ART. 35 - São fatos geradores das Taxas de Licença:I. a localização e funcionamento de estabelecimentos;II. a renovação da licença para localização e funcionamento de

estabelecimentos;III. o funcionamento de estabelecimentos em horários especiais nos

ramos especificados em Regulamento;IV. o exercício no Município do comércio eventual ou ambulante;V. a execução de obras particulares, arruamentos e loteamentos;VI. a publicidade;VII. a ocupação do solo nas vias logradouros públicos; eVIII. o abate de animais fora do Matadouro Municipal.

Seção IIDa Taxa de Licença para Localização e

Funcionamento de Estabelecimento

ART. 36 - São considerados estabelecimentos para efeito da cobrança da Taxa de Licença para Localização e Funcionamento, o local fixo de qualquer atividade produtiva industrial, comercial ou similar e a prestação de serviços, ainda que no interior de residência.

ART. 37 - Constituem estabelecimentos distintos para efeito da Taxa de Licença para Localização e Funcionamento de Estabelecimento:

I. os que, embora no mesmo local, ainda que com idênticos ramos de atividades, pertençam a diferentes pessoas físicas ou jurídicas; e

II. os que, embora sob a mesma responsabilidade e como mesmo ramo de negócio, estejam localizados em prédios distintos ou locais diversos.

Parágrafo Único - Não são considerados como locais diversos dois ou mais imóveis contíguos e com comunicação interna, nem os vários pavimentos de um mesmo imóvel.

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ART. 38 - O pagamento da Taxa de Licença será exigido por ocasião da abertura ou instalação do estabelecimento, ou cada vez mais que se verificar mudança do ramo de atividade.

ART. 39 - O pedido de licença para abertura ou instalação de estabelecimentos será acompanhado da competente ficha de inscrição do Cadastro Fiscal, pela forma e dentro dos prazos estabelecidos para esse fim.

ART. 40 - A taxa de licença inicial independe de lançamento e poderá ser arrecadada quando da concessão da Inscrição. Quando concedida depois de 30 de Junho, será arrecadada pela metade.

ART. 41 - O alvará de licença deve ser conservado em lugar visível.

Seção IIIDa Taxa de Renovação da Licença para Localização e

Funcionamento de Estabelecimentos

ART. 42 - Os estabelecimentos estão sujeitos, anualmente, à Taxa de Renovação de Licença para Localização e Funcionamento.

ART. 43 - Nenhum estabelecimento poderá prosseguir suas atividades sem estar de posse do Alvará de que trata o artigo anterior após decorrido o prazo para o pagamento da Taxa de Renovação.

ART. 44 - O não cumprimento do disposto no artigo anterior acarretará em interdição de estabelecimento, mediante ato da autoridade competente.

§1º - A interdição será precedida de Auto de Infração.§2º - A interdição não exime o faltoso do pagamento da taxa e das multas

devidas.ART. 45 - A renovação anual independe de novo requerimento.

ART. 46 - Far-se-á, anualmente, o lançamento da taxa de renovação da licença de localização e funcionamento, a ser arrecadada nas épocas determinadas em regulamento.

Seção IVDa Taxa de Licença para Funcionamento de

Estabelecimento em Horário Especial

ART. 47 - Poderá ser concedida licença para funcionamento de estabelecimentos fora do horário normal de abertura e fechamento, mediante requerimento e pagamento de uma Taxa de Licença especial.

ART. 48 - A taxa de licença para funcionamento de estabelecimentos em horários especiais será cobrada por dia, mês ou ano e arrecadada antecipadamente e independentemente de lançamento.

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ART. 49 - O comprovante do pagamento da Taxa de Licença para Funcionamento em horário especial, deve ser conservado em local visível sob pena de sanções.

Seção VTaxa de Licença para o Exercício do

Comércio Eventual ou Ambulante

ART. 50 - A Taxa de Licença para o exercício do comércio eventual poderá ser paga por dia e por mês e para o comércio ambulante, por dia, mês e ano.

§1º - Considera-se comércio eventual o que é exercido em determinadas épocas do ano, especialmente por ocasião de festejos ou comemorações, em locais autorizados pela Prefeitura.

§2º - É considerado também como comércio eventual, o que é exercido em instalações removíveis, colocadas nas vias ou logradouros públicos, com balcões, barracas, mesas, tabuleiros ou semelhantes, inclusive feiras.

§3º - Comércio ambulante é o exercício individualmente sem estabelecimento, instalação ou localização fixa.

§4º - A taxa de licença será cobrada para cada especificação, caso o contribuinte negocie em mais de uma.

ART. 51 - O pagamento da taxa de licença para o exercício de comércio eventual, nas vias e logradouros públicos, não dispensa a cobrança da taxa de ocupação do solo.

ART. 52 - É obrigatória a inscrição na repartição competente, dos comerciantes eventuais e ambulantes, mediante o preenchimento de ficha própria, conforme modelo fornecido pela Prefeitura.

§1º - Não se inclui na exigência deste artigo os comerciantes com estabelecimentos fixos que, por ocasião de festejos ou comemorações explorem o comércio eventual ou ambulante.

§2º - A inscrição será permanentemente atualizada por iniciativa do comerciante eventual ao ambulante, sempre que houver qualquer modificação nas características essenciais da atividade por ele exercida.

ART. 53 - Respondem pela taxa de licença do comércio eventual ou ambulante as mercadorias encontradas em poder dos vendedores, mesmo que pertençam a contribuintes que hajam pago a respectiva taxa.

ART. 54 - Caberá ao Poder Executivo especificar entre os comércios, os que poderão ser exercidos nas feiras ou no Município, bem como determinar os locais em que poderão comerciar.

Seção VIDa Taxa de Licença para Execução de Obras Particulares,

Arruamentos e Loteamentos

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ART. 55 - Nenhuma construção, reconstrução, reforma, demolição ou obra, de qualquer natureza, poderá ser iniciada sem prévio pedido de licença à Prefeitura e pagamento da taxa devida.

ART. 56 - Nenhum plano ou projeto de arruamento, loteamento e parcelamento de terreno pode ser executado sem a aprovação e o pagamento prévio da respectiva taxa.

ART. 57 - A licença concedida constará de Alvará, no qual se mencionarão as obrigações do loteador ou arruador, com referência a obras de terraplanagem e urbanização.

Seção VIIDa Taxa de Licença para Publicidade

ART. 58 - A exploração ou utilização de meios de publicidade nas vias e logradouros públicos, bem como nos lugares de acesso ao público, fica sujeita a prévia licença da Prefeitura.

Parágrafo Único - Incide neste artigo os meios de publicidade que de qualquer forma for visível da via pública.

ART. 59 - Incluem-se na obrigatoriedade do artigo anterior:I. os cartazes, letreiros, programas, quadros, painéis, placas, anúncios

e mostruários, fixos ou volantes, luminosos ou não, afixados, distribuídos ou pintados em paredes, muros, postes, veículos ou calçadas; e

II. a propaganda falada por meio de amplificadores de voz, alto-falante e propagandistas.

ART. 60 - Quanto à propaganda falada, o local e o prazo será designado a critério da Prefeitura.

ART. 61 - Respondem pela observância das disposições desta Seção todas as pessoas físicas ou jurídicas, as quais, direta ou indiretamente, a publicidade venha a beneficiar, uma vez que tenham autorizado.

ART. 62 - O requerimento deverá ser instruído com a descrição da posição, da situação, das cores, dos dizeres, das alegorias e de outras características do meio de publicidade, de acordo com as instruções e regulamentos respectivos.

Parágrafo Único - Quando o local em que se pretende colocar o anúncio não for de propriedade do requerente, deverá este juntar ao requerimento a autorização do proprietário.

Seção VIIIDa Taxa de Licença para Ocupação do Solo

nas Vias e Logradouros Públicos

ART. 63 - Entende-se por ocupação do solo aquela feita mediante instalação provisória de balcão, barraca, mesa, tabuleiro, quiosque, aparelho e qualquer

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outro móvel ou utensílio, depósitos de materiais para fins comerciais, ou de prestação de serviços, e, estacionamento privativo de veículos, em locais permitidos.

ART. 64 - Sem prejuízo do tributo e multa devidos, a Prefeitura apreenderá e removerá para os seus depósitos qualquer objeto ou mercadoria deixados em locais não permitidos, ou colocados em vias e logradouros públicos, sem pagamento da taxa de que trata esta Seção.

Seção IXDa Taxa de Licença para Abate de Animais

Fora do Matadouro Municipal

ART. 65 - O abate de animais destinados ao consumo público, quando não for feito no Matadouro Municipal, só será permitido, mediante licença da Prefeitura, precedida da inspeção sanitária feitas nas condições previstas nas posturas municipais.

ART. 66 - A exigência da taxa não atinge o abate de animais em charqueado, frigorífico ou outros estabelecimentos semelhantes, fiscalizados pelo Serviço Federal competente, salvo quanto aos animais, cuja carne fresca se destinar ao consumo local, ficando o abate nesse caso, sujeito ao tributo.

ART. 67 - A arrecadação da taxa de que trata esta Seção será feita no ato da concessão da respectiva licença ou, no caso do artigo anterior, ao ser a carne distribuída ao consumo local.

CAPÍTULO IIIDAS TAXAS DE EXPEDIENTE E SEU FATO GERADOR

ART. 68 - A Taxa de Expediente é devida pela apresentação de petição e documentos às repartições da Prefeitura, para apreciação e despacho pelas autoridades municipais, ou pela lavratura de termos e contratos com o Município.

ART. 69 - A taxa é devida pelo peticionário ou por quem tiver interesse direto no ato do governo municipal.

ART. 70 - A autoridade municipal fornecerá, no prazo improrrogável de 10 (dez) dias, as certidões negativas de impostos, taxas e outros débitos fiscais.

§1º - Na hipótese da autoridade ultrapassar este prazo, valerá o respectivo protocolo de requerimento para os devidos fins.

§2º - A certidão se cingirá apenas ao imóvel caracterizando na petição.

CAPÍTULO IVDAS TAXAS DE SERVIÇOS DIVERSOS E SEU FATO GERADOR

ART. 71 - Serão cobradas taxas, pela prestação dos serviços:I. de numeração de prédios;II. de apreensão e depósitos de bens e mercadorias;

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III. de alinhamento e nivelamento;IV. de vistorias;V. de remoção de lixo domiciliar;VI. de limpeza de vias públicas;VII. de conservação de calçamento;VIII. de roçamento e capina de terrenos baldios;IX. de remoção de entulhos; eX. de água e esgoto, pela disponibilidade ou, cumulativamente, a

disponibilidade e a prestação do serviçoParágrafo Único - Além da taxa de que trata o inciso II, cobrar-se-ão as

despesas com a alimentação e o tratamento dos animais, bem como as de transportes até o depósito

ART. 72 - A arrecadação das taxas de que trata o artigo anterior será feita no ato da prestação do serviço, antecipadamente, ou posteriormente, segundo as condições previstas em regulamento ou instruções.

ART. 73 - As taxas definidas pelos Incisos V, VI, VII, VIII, IX e X do Art. 71, incidirão sobre cada uma das economias autônomas beneficiadas pelos serviços.

ART. 74 - As taxas definidas pelos Incisos V, VI, VII e VIII do Art. 71, serão cobradas juntamente com os impostos imobiliários.

ART. 75 - Ao proprietário do imóvel, será emitida uma guia de recolhimentos da taxa, pela remoção de entulhos.

ART. 76 - O não pagamento da Taxa de Remoção de Entulhos dentro do prazo, acarretará em um aumento de 50% (cinqüenta por cento) e, o montante, será cobrado juntamente com os impostos imobiliários.

ART. 77 - A arrecadação da taxa de que trata o Inciso X do Art. 71, será feita:

I. através de lançamento, nos casos de disponibilidade, manutenção e consumo; e

II. antecipadamente, nos demais casos.

ART. 78 - Entende-se por disponibilidade, quando a via ou logradouro público tiver a rede de água ou de esgoto.

ART. 79 - O não pagamento da taxa no prazo, acarretará em suspensão da utilização.

ART. 80 - Entende-se por manutenção, as despesas efetuadas:I. com a conservação das redes; eII. com a substituição, limpeza ou reparação de peças do hidrômetro,

gastas pela ação do tempo.

ART. 81 - O mínimo que se pagará pela taxa de água com hidrômetro será igual a 2% (dois por cento) do salário mínimo.

CAPÍTULO VDA BASE DE CÁLCULO E DAS ALÍQUOTAS DAS TAXAS DE LICENÇA

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ART. 82 - A base de cálculo e a alíquota da Taxa de Licença para localização e funcionamento de estabelecimento será constituída de uma parte fixa igual a 60% (sessenta por cento) de um valor da Unidade Fiscal do Município. (alterado pela Lei 1.471/93)

ART. 83 - A base de cálculo e a alíquota da Taxa de Renovação da Licença para Localização e Funcionamento de Estabelecimento será constituída de uma parte fixa igual a 40% (quarenta por cento) de um valor da Unidade Fiscal do Município, e de uma parte variável correspondente a 02% (dois por cento) de um valor da Unidade Fiscal do Município, por empregado do estabelecimento. (alterado pela Lei 1.471/93)

ART. 84 - A base de cálculo da Taxa de Licença para funcionamento de Estabelecimento em Horário Especial é o salário mínimo e as alíquotas são as seguintes:

I- PARA A PRORROGAÇÃO DE HORÁRIO:1. até as 22:00 horas:

a) por dia .............................................................................................. 5%b) por mês ............................................................................................ 10%c) por ano ............................................................................................. 15%

2. além das 22:00 horas:a) por dia .............................................................................................. 2%b) por mês ............................................................................................ 5%c) por ano ............................................................................................. 15%

II- PARA A ANTECIPAÇÃO DE HORÁRIO:a) por dia .............................................................................................. 1%b) por mês ............................................................................................ 3%c) por ano ............................................................................................. 10%

ART. 85 - A base de cálculo da Taxa de Licença para o Exercício do Comércio eventual ou ambulante é o valor da Unidade Fiscal do Município e as alíquotas são as seguintes : (alterado pela Lei 1.471/93)

I- PARA COMÉRCIO EVENTUAL, POR DIA DE DIA1. Alimentos preparados, inclusive refrigerante para venda em balcões,

barracas ou mesas ..................................................................20%

2. Aparelhos elétricos, de uso doméstico ................................................. 40%3. Armarinhos e miudezas .......................................................................... 40%4. Artefatos de couro .................................................................................. 40%5. Artigos carnavalescos (máscaras, confetes etc) ................................. 40%6. Artigos para fumantes ............................................................................. 100%7. Artigos não especificados nesta tabela ............................................... 40%8. Artigos de papelaria ............................................................................... 40%9. Artigos de toucador ................................................................................ 40%10. Aves .......................................................................................................... 40%11. Baralhos e outros artigos de jogos considerados azar ........................ 100%12. Brinquedos e artigos ornamentais ......................................................... 40%13. Fogos de artifício ..................................................................................... 40%14. Frutas nacionais e estrangeiras .............................................................. 20%15. Gêneros e produtos alimentícios, ovos, doces, etc ............................ 20%16. Jóias e Relógios ....................................................................................... 100%17. Louças, ferragens e artefatos de plástico e de borracha, vassoura,

escovas, palha de aço, etc ................................................................... 40%34

18. Peles, pelicas, plumas ou confecções de luxo .................................... 100%19. Tecidos e roupas feitas ............................................................................ 40%II- PARA COMÉRCIO AMBULANTE, POR DIA, MÊS

DIA MÊS1. Alimentação preparada e fornecidas em marmitas ............ 15% 80%2. Armarinhos e miudezas ............................................................. 15% 80%3. Artigos não especificados ........................................................ 30% 100%4. Artigos de toucador .................................................................. 30% 100%5. Bijuterias e pedras não preciosas ........................................... 15% 80%6. Brinquedos .................................................................................. 30% 100%7. Confecções de luxo, peles, pelicas, plumas .......................... 60% 200%8. Tecidos e roupas feitas .............................................................. 30% 100%9. Gêneros e produtos alimentícios ............................................. 15% 80%10. Jóias e pedras preciosas ........................................................... 60% 200%11. Louças, ferragens e artefatos de plástico e de borracha,

vassoura, escovas, palha de aço, e semelhantes ................. 30% 100%12. Doces e salgados caseiros, pipocas, amendoins e

assemelhados ............................................................................ 5% 30%

ART. 86 - A base de cálculo da Taxa de Licença para execução de Obras Particulares, Arruamentos e Loteamentos é o valor da Unidade Fiscal do Município e as alíquotas são as seguintes: (alterado pela Lei 1.471/93)

I- PARA AS CONSTRUÇÕES DE:1. Barracões nos quintais de casas residenciais, por metro quadrado de área

útil de piso cobertos:a) nas áreas urbanas ............................................................................... 0,8%b) nas áreas de expansão urbanas ......................................................... 0,4%

2. Dependências em prédios residenciais, por metro quadrado de área útil de piso coberto:a) nas áreas urbanas ............................................................................... 0,8%b) nas áreas de expansão urbanas ......................................................... 0,4%

3. Dependências em prédio utilizado por estabelecimento de qualquer natureza, por metro quadrado ...................................................................... 0,8%

4. Drenos, sarjetas e muros divisórios, por metro linear ................................... 0,4%5. Barcos, saveiros, lanchas, botes, canoas, por unidade ................................ 20%6. Fornos de padaria ......................................................................................... 40%7. Fossa, cada uma .......................................................................................... 12%8. Galpões para qualquer fim, por metro quadrado de área útil de piso

coberto .......................................................................................................... 02%

9. Garagens e postos de lubrificação, por metro quadrado de área útil de piso coberto .......................................................................................................... 0,8%

10. Muros, com gradil ou não por metro linear:a) nas áreas urbanas ............................................................................... 0,4%b) nas áreas de expansão urbanas ......................................................... 0,2%

11. Obras não especificadas nesta tabela, por metro quadrado de área útil de piso coberto .................................................................................................. 0,8%

12. Obras pequenas ou acréscimo de área de difícil medição, não 4,0%

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especificadas nesta tabela ...........................................................................13. Prédios residenciais, de um ou mais pavimentos, por metro quadrado de

área útil de piso coberto:a) nas áreas urbanas ............................................................................... 0,8%b) nas áreas de expansão urbanas ......................................................... 0,4%

14. Prédios de um ou mais pavimentos, a serem usados em atividades industriais, comerciais ou profissionais, por metro quadrado de área de piso coberto ..................................................................................................

0,8%

II- PARA RECONSTRUÇÕES DE PRÉDIOS DE QUALQUER UTILIDADE, POR METRO QUADRADO DE RECONSTRUÇÃO...................................... 0,8%

III- PARA REFORMAS, POR UNIDADES:1. diversos, chaminés, pilares, portões, fossas e outras instalações

externas .......................................................................................................................

4,0%

2. fachadas, desde que não se trate de reconstrução por pavimento .............. 4,0%3. muros, por metro linear ................................................................................. 0,4%4. telhados, desde que não se trate de construção .......................................... 40%IV- PARA DEMOLIÇÕES OU OBRAS DE QUALQUER NATUREZA1. abertura de portões:

a) em prédios residenciais........................................................................ 8,0%b) em prédios ocupados com estabelecimento de qualquer

natureza ............................................................................................... 4,0%

2. andaimes, no alinhamento do logradouro, inclusive tapume para construção, reconstrução, pintura ou reparos gerais de prédios, por metro linear e por 06 meses ou fração ...................................................................

2,0%

3. cortes em meio-fio para entrada de automóveis ........................................... 4,0%4. demolição, por metro quadrado de área de edificação a ser demolida ....... 1,0%5. lajeamento de pátio e quintais, por metro quadrado ..................................... 0,8%6. marquises de vidro, metal ou outro material, a serem colocados em prédio

comercial ou industrial, cada uma ................................................................ 8,0%

7. mudança de bomba de gasolina, ou outro combustível líquido, de um para outro local ..................................................................................................... 60%

8. toldos ou coberturas movediças a serem colocadas nas fachadas de prédios:a) comerciais e industriais, cada um ..............................................

.......... 4,0%

b) residenciais, cada um .......................................................................... 8,0%V- PARA AS EXECUÇÕES DE ARRUAMENTOS, LOTEAMENTOS OU

PARCELAMENTOS DE TERRENOS:1. com área de até 10.000 m2 (dez mil metros quadrados), descontadas as

destinadas a logradouros públicos e as que serão doadas ao Município...... 60%

2. com área de mais de 10.000 m2 (dez mil metros quadrados) que exceder .. 0,08%

Art. 87 - A base de cálculo da Taxa de Licença para publicidade é o valor da Unidade Fiscal do Município, e as alíquotas são as seguintes: (alterado pela Lei 1.471/93)

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I- ALTO FALANTE, RÁDIO VITROLA E CONGÊNERES, POR APARELHO E POR ANO, QUANDO PERMITIDO NO INTERIOR DE ESTABELECIMENTO COMERCIAL, INDUSTRIAL OU PROFISSIONAL:

20%

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II- ANÚNCIO1. sob a forma de cartaz, cada um ..................................................................... 0,8%2. em mesas, cadeiras ou bancos, toldos bambinelas, capotes, cortinas e

semelhantes ................................................................................................... 2,0%

3. no interior de veículos, por veículo e por dia .................................................. 1,0%4. no exterior de veículos, por veículo e por dia ................................................. 1,0%5. em veículos destinados especialmente a propaganda, por veículo e por dia. 2,0%6. conduzido por uma ou mais pessoas, cada um, por pessoa e por dia .......... 1,0%7. distribuído por qualquer meio, por milheiro ou fração .................................... 2,0%8. colocado no interior de estabelecimento, quando estranho à atividade

deste, por anúncio e por ano ......................................................................... 2,0%

9. em pano de boca de teatro ou casa de diversão, por anúncio e por mês ...... 2,0%

10. projetado na tela de cinema, por filme ou chapa, por dia............................... 2,0%11. pintado na via pública, quando permitido, por metro quadrado e por dia ...... 2,0%12. em faixas, quando permitida, por dia ............................................................. 2,0%III- EMBLEMA, ESCUDO OU FIGURA DECORATIVA, POR UNIDADE E POR

ANO: 2,0%

IV- LETREIRO, PLACA OU DÍSTICO METÁLICO OU NÃO, COM INDICAÇÃO DE PROFISSÃO, ARTE, OFÍCIO, COMÉRCIO OU INDÚSTRIA, NOME OU ENDEREÇO, QUANDO COLOCADO NA PARTE EXTERNA DE QUALQUER PRÉDIO, POR LETREIRO, PLACA OU DÍSTICO, POR ANO:

2,0%

V- MOSTRUÁRIO COLOCADO NA PARTE EXTERNA DOS ESTABELECIMENTOS COMERCIAIS OU GALERIAS, ESTAÇÕES, ABRIGOS, ETC, POR MOSTRUÁRIO E POR ANO:

4,0%

VI- PAINEL:1. cartaz ou anúncio, colocado em circos ou casa de diversões, por unidade e

por mês .......................................................................................................... 4,0%

2. cartaz, anúncio, letreiro e semelhantes, luminosos ou não, colocados na parte externa dos edifícios, por metro quadrado ou fração, por ano ............. 4,0%

VII- PROPAGANDA:1. oral, feita por propagandista:

a) por dia ................................................................................................... 0,8%b) por mês ................................................................................................. 4,0%c) por ano .................................................................................................. 20%

2. por meio de música, por dia ........................................................................... 2,0%3. por meio de animais (circo, etc), por dia ........................................................ 8,0%4. por meio de alto-falante ou amplificador:

a) por dia ................................................................................................... 4,0%b) por mês ................................................................................................. 10%c) por ano .................................................................................................. 80%

VII- VITRINE:1. em qualquer estabelecimento comercial ou industrial sem projeção,

ocupando parcialmente o vão das portas, por vitrines e por ano ................... 2%

2. em qualquer estabelecimento comercial ou industrial com saliência máxima de 25 cm (vinte e cinco centímetros), para o logradouro público, por vitrine

4%

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e por ano ........................................................................................................3. em qualquer estabelecimento comercial ou industrial em projeção,

ocupando total o vão das portas, por vitrine e por ano .................................. 4%

4. para exposição de artigos estranhos ao negócio do estabelecimento ou alugada a terceiros, por vitrine e por ano ....................................................... 8%

Art. 88 - A base de cálculo da Taxa de Licença para Ocupação do Solo nas vias e logradouros públicos é o valor da Unidade Fiscal do Município, e as alíquotas são as seguintes: (alterado pela Lei 1.471/93)

I- ESPAÇO OCUPADO POR BALCÕES, BARRACAS, MESAS TABULEIROS E SEMELHANTES NAS FEIRAS, VIAS E LOGRADOUROS PÚBLICOS OU COMO DEPÓSITO DE MATERIAIS OU ESTABELECIMENTOS DE VEÍCULOS, INCLUSIVE PARA FINS COMERCIAIS, EM LOCAIS DESIGNADOS PELA PREFEITURA, POR PRAZO E CRITÉRIO DESTA:

1. por dia e por metro quadrado ......................................................................... 0,16%2. por mês e por metro quadrado ....................................................................... 0,6%3. por ano e por metro quadrado ....................................................................... 12%II- ESPAÇO OCUPADO COM MERCADORIAS, NAS FEIRAS SEM USO DE

QUALQUER MÓVEL OU INSTALAÇÃO, POR DIA E POR METRO QUADRADO:

1,5%

III- ESPAÇO OCUPADO POR CIRCO E PARQUES DE DIVERSÕES, POR SEMANA OU FRAÇÃO E POR METRO QUADRADO: 0,4%

Art. 89 - A base de cálculo da Taxa de Licença para Abate de Animais fora do Matadouro Municipal é o salário mínimo e as alíquotas são as seguintes:

I. por cabeça de gado ................................................................. 2%II. por cabeça de suíno, caprino, etc .......................................... 1%III. por cabeça de animais de pequeno porte ......................... 0,1%

CAPÍTULO VIIDA BASE DE CÁLCULO E DAS ALÍQUOTAS DAS

TAXAS DE EXPEDIENTE

Art. 90 - A base de cálculo da Taxa de Expediente é o valor da Unidade Fiscal do Município e as alíquotas são as seguintes: (alterado pela Lei 1470/93)

I- ALVARÁS:1. de licença concedida ou transferida ............................................................... 20%2. de qualquer outra natureza ............................................................................ 20%II- ATESTADOS:1. por laudas até 33 linhas ................................................................................. 8,0%2. sobre o que exceder, por lauda ou fração ..................................................... 4,0%III- CERTIDÕES:

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1. por lauda, até 33 linhas .................................................................................. 15%2. sobre o que exceder, por lauda ou fração ..................................................... 2,0%3. busca, por ano, além das taxas dos números 1 e 2 ....................................... 0,4%4. de quitação:

a) de um imóvel ou estabelecimento comercial, industrial ou profissional. 15%b) de mais de um, por imóvel ou estabelecimento comercial, industrial ou profissional, que exceder ............................................................................... 4,0%

IV- CONCESSÕES:1. de favores, em virtude de Lei Municipal ......................................................... 40%2. de privilégio individual ou à empresa ............................................................. 60%3. e permissões para exploração, a título precário, de serviço ou atividade....... 40%V- CONTRATOS COM O MUNICÍPIO: 60%VI- PETIÇÕES, REQUERIMENTOS, RECURSOS OU MEMORIAIS

DIRIGIDOS AOS ÓRGÃOS OU AUTORIDADES MUNICIPAIS:1. por lauda, até 33 linhas .................................................................................. 6%2. sobre o que excede, por lauda ou fração ....................................................... 4%3. cada documento anexado, por folha .............................................................. 2%VII- PRORROGAÇÃO DE PRAZO DE CONTRATO COM O MUNICÍPIO: 40%VIII- TERMOS E REGISTROS DE QUALQUER NATUREZA, LAVRADOS EM

LIVROS MUNICIPAIS, POR PÁGINA DE LIVRO OU FRAÇÃO: 4%

IX- SEGUNDA VIA:1. de recibos de tributos pagos ou de lançamento a pagar ............................... 8%2. de outros

documentos .................................................................................... 8%

X- TRANSFERÊNCIAS:1. de contrato de qualquer natureza, além do termo respectivo ........................ 40%2. de local, firma e ramo de negócio .................................................................. 20%3. de veículos, por unidade ................................................................................ 12%4. de privilégio de qualquer natureza ................................................................. 40%XI- BAIXA DE QUALQUER NATUREZA: 10%XII- CONHECIMENTOS DE ARRECADAÇÃO EXPEDIDOS: 6%

Art. 91 - A base de cálculo das taxas de serviços é o valor da Unidade Fiscal do Município e as alíquotas são as seguintes: (alterado pela Lei 1470/93)

I- DE NUMERAÇÃO DE PRÉDIOS POR EMPLACAMENTO: 20%II- DE APREENSÃO E DEPÓSITO DE BENS E MERCADORIAS:1. abandonados na via pública, por unidade ..................................................... 20%2. de armazenagem, por dia ou fração, no depósito municipal:

a) de veículo, por unidade ......................................................................... 30%b) de animal cavalar, muar ou bovino, por cabeça .................................... 05%c) de caprino, ovino, suíno ou canino, por cabeça .................................... 10%d) de mercadorias ou objeto de qualquer espécie, por Kg......................... 0,2%

III- DE ALINHAMENTO E NIVELAMENTO POR METRO LINEAR: 10%

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IV- DE VISTORIA:1. de casa ou instalações de diversões ............................................................. 40%2. de construções, para fornecimento de “HABITE-SE” por metro quadrado .... 0,5%3. a pedido, em outros casos ............................................................................. 100%V- DE REMOÇÃO DE LIXO DOMICILIAR, POR METRO QUADRADO DE

CONSTRUÇÃO: 1%

VI- DE LIMPEZA DE VIAS PÚBLICAS, POR METRO DE TESTADA: 0,4%VII- DE CONSERVAÇÃO DE CALÇAMENTO, POR METRO LINEAR DE

TESTADA: 0,4%

VIII- DE ROÇAMENTO E CAPINA DE TERRENOS BALDIOS, POR ÁREA DE 10 (DEZ) METROS QUADRADOS OU FRAÇÃO: 5,0%

IX- REVOGADO:X- DE TAXA DE ÁGUA E ESGOTO:1. pela disponibilidade:

a) de água, por mês .................................................................................. 4%b) de esgoto, por mês ............................................................................... 4%

2. pelo trabalho de ligação:a) de água, por metro de extensão ........................................................... 4%b) de esgoto:

b.1- por metro de cumprimento da vala .............................................. 10%b.2- por metro de profundidade da vala .............................................. 10%

3. pelo trabalho de desligação e religação:a) de água ................................................................................................. 10%b) de esgoto .............................................................................................. 10%

4. pela manutenção anual, por metro de testada do terreno:a) de água ................................................................................................. 1%b) de esgoto .............................................................................................. 1%

5. pelo consumo mensal de água:a) com hidrômetro, m3 (metro cúbico) ....................................................... 0,2%b) sem hidrômetro:

1º setor .................................................................................................. 20%2º setor .................................................................................................. 15%3º setor .................................................................................................. 5%

6. pela utilização de esgoto 20% (vinte por cento) da importância mensal paga pelo consumo de água.

CAPÍTULO VIIIDA TAXA DE EXTENSÃO DA REDE DE ENERGIA ELÉTRICA

Seção IDa Incidência

Art. 92 - A taxa é devida pela execução, pelo Município de obras ou serviços de extensão de rede de energia elétrica em vias ou logradouros.

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Art. 93 - Contribuinte da taxa é o proprietário do imóvel ao tempo de seu lançamento e, esta responsabilidade se transmite aos adquirentes e sucessores, a qualquer título, do domínio do imóvel.

§1º - No caso de enfiteuse, responde pela taxa o enfiteuta.

§2º - Os bens indivisos serão considerados como pertencentes a um só proprietário e aquele que for lançado terá direito de exigir dos condôminos as parcelas que lhes couberem

Seção IIDa Base de Cálculo

Art. 94 - A taxa é calculada com base no valor total da obra, sendo devida por todos os contribuintes, proporcionalmente, aos metros lineares das testadas dos respectivos imóveis obedecido o seguinte critério:

I. nos lotes de esquina, quando a extensão for feita somente pela via paralela ao lado do imóvel:a) proporcional a 10 m (dez metros), quando essa testada for

inferior ou igual a 30m (trinta metros);b) proporcional aos 10m (dez metros) de que trata a alínea anterior

e mais os metros de testada que excederem a 30m (trinta metros) nos demais casos;

I. os lotes de esquina, quando a extensão for feita simultaneamente em duas ou mais vias, proporcional à soma dos metros lineares das testadas, deduzidas de 30 m (trinta metros), desde que a diferença não seja inferior a 15 m (quinze metros).

Seção IIIDo Lançamento

Art. 95 - Para o cálculo da taxa será considerada a testada dos terrenos beneficiados.

Art. 96 - Concluída a extensão em cada via ou logradouro, total ou parcial, a Prefeitura apurará a cota de responsabilidade de cada contribuinte.

Seção IVDa Arrecadação

Art. 97 - O pagamento é feito no máximo em 12 (doze) prestações e vencíveis mensalmente.

Parágrafo Único - A importância de cada prestação não poderá ser inferior a 10% (dez por cento) do salário mínimo.

Art. 98 - É facultado ao contribuinte a antecipação do pagamento de todas as prestações de uma só vez, com o desconto de 30% (trinta por cento) desde que dentro do prazo do vencimento da primeira prestação.

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CAPÍTULO IXDA TAXA DE PAVIMENTAÇÃO E DE SERVIÇOS PREPARATÓRIOS

Seção IDa Incidência

Art. 99 - A taxa é devida pela execução de obras ou serviços preparatórios de pavimentação, pelo Município, em vias ou logradouros, no todo ou em parte ainda não pavimentadas; e, quando pavimentados, recobertos por nova pavimentação, ou cujo calçamento por motivo de interesse público, a juízo da Administração, deva ser substituído por outro tipo mais perfeito ou, vistoso, mesmo que de maior custo.

Parágrafo Único - Considera-se obras ou serviços de pavimentação:I. A pavimentação propriamente dita da parte carroçável das vias e

logradouros;II. Os trabalhos preparatórios e complementares habituais tais como:

a) estudos topográficos;b) terraplanagem ou terraplanagem superficial;c) preparo e consolidação da base;d) guias e sarjetas;e) obras e escoamento local;f) pequenas obras de arte; eg) administração

Art. 100 - Não é devida a taxa nos casos de reconstituição, e nos de simples reparação de pavimentação, ou quando permitido, for a pavimentação feita pelo proprietário do imóvel.

Art. 101 - Nos casos de substituição por tipo mais perfeito ou vistoso, a taxa será calculada tomando por base a diferença entre o custo da pavimentação nova e o da parte correspondente a da pavimentação antiga, reorçada esta última com os preços correntes para igual tipo de pavimentação, não sendo considerado o custo anterior da pavimentação feita em material sílico argiloso ou simples apedregulhamento.

Art. 102 - O custo do serviço de pavimentação será dividido entre a Prefeitura e os proprietários, os titulares do domínio útil ou os possuidores de imóveis marginais às vias e logradouros nas seguintes formas:

I. vias com até 8m (oito metros) de largura de leito carroçável, de responsabilidade total dos proprietários marginais, cabendo a metade da responsabilidade para os contribuintes de cada lado da via e na base das respectivas testadas; e

II. em vias com mais de 8m (oito metros) de largura o que exceder ao previsto no item anterior, será coberto pela Prefeitura.

Art. 103 - Quando a pavimentação for parcial será paga a importância correspondente a metragem igual ou inferior a 8m (oito metros) de largura, pelos contribuintes lindeiros dos dois lados da via.

§ 1º - Em se tratando de pavimentação feita, apenas de um lado da via ou quando se trata de via de pista dupla e a pavimentação abranja uma das pistas, a

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pavimentação será paga apenas pelos contribuintes lindeiros do lado beneficiado até o limite de 4 m (quatro metros) de largura, cabendo o restante à Prefeitura.

§ 2º - Por igual critério será paga pelos contribuintes lindeiros, a complementação da pavimentação da via, não podendo a parte complementar a ser cobrada e a já paga na pavimentação parcial, exceder ao limite de 8m (oito metros).

Art. 104 - Serão pagos integralmente pelos contribuintes lindeiros as guias e sarjetas correspondentes à testada de cada imóvel do lado da rua fronteiriça ao mesmo e entre as perpendiculares do limite da propriedade.

Parágrafo Único - As guias colocadas no centro das vias e destinadas a guarnecer canteiros, praças, canais e outras obras de interesse geral não serão incluídas no cálculo da taxa.

Art. 105 - O custo da pavimentação da testada correspondente à largura da via particular que iniciar ou terminar em via pública, pavimentada, obedecerá os limites previstos nos Parágrafos 1º e 2º do Art. 103 e será rateado entre os contribuintes da via particular na proporção de suas testadas para esta via, incluindo no cálculo os terrenos das esquinas.

Parágrafo Único - Nos lançamentos correspondentes às metragens de frente para a via particular, as prestações não poderão ter valor inferior a 10% (dez por cento) do salário mínimo e, no caso de ocorrência de tal fato, será reduzido o número de prestações até atingir este limite. O mesmo critério adota-se para os reajustes.

Art. 106 - Contribuinte da taxa é o proprietário do imóvel beneficiado, o titular do seu domínio útil, ou o seu possuidor a qualquer título.

Art. 107 - A taxa é devida, a critério da repartição competente:I. Por quem exerça a posse direta do imóvel sem prejuízo da

responsabilidade solidária dos possuidores indiretos; eII. Por qualquer dos possuidores indiretos sem prejuízo da

responsabilidade solidária dos demais e do possuidor direto.Parágrafo Único - O disposto neste artigo aplica-se ao espólio das

pessoas nele referidas.

Seção IIDo Lançamento

Art. 108 - Para o cálculo da taxa serão consideradas as testadas dos terrenos beneficiados.

Art. 109 - Responde pelo pagamento da taxa o proprietário do imóvel ao tempo de seu lançamento, e, esta responsabilidade se transmite aos adquirentes e sucessores, a qualquer título, do domínio do imóvel.

§1º - No caso de enfiteuse, responde pela taxa o enfiteuta.§2º - Os bens indivisos serão considerados como pertencentes a um só

proprietário e aquele que for lançado terá direito de exigir dos condôminos as parcelas que lhes couberem.

Art. 110 - Concluído o serviço de pavimentação, total ou parcial, a Prefeitura apurará a cota de responsabilidade de cada contribuinte.

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Art. 111 - Da apuração, será afixado, na Prefeitura, Edital contendo o custo total da obra, as metragens de frente respectivas, o valor médio por metro linear, os nomes dos contribuintes e o total da taxa correspondente a cada um.

Art. 112 - Os contribuintes terão prazo de 15 (quinze) dias contados da data da afixação, para apresentarem impugnações com relação aos dados ou elementos constantes do edital.

Art. 113 - Examinadas e decididas as impugnações e feitas as correções necessárias, se houver, será feito o lançamento da taxa com a emissão dos respectivos avisos.

Seção IIIDa Arrecadação

Art. 114 - O pagamento da Taxa de Calçamento será efetuado na forma abaixo: (alterado pela Lei 1357/91)

I. pagamento total com 20% (vinte por cento) de desconto;II. em 04 (quatro) prestações iguais, pagas mensalmente sem qualquer

desconto ou acréscimo;III. até o máximo de 24 (vinte e quatro) prestações iguais, acrescidas

mensalmente pelo índice oficial da inflação.§1º - As prestações devidas e não quitadas dentro do prazo estipulado no

inciso III serão imediatamente inscritas em dívida ativa.§2º - REVOGADO§3º - O Contribuinte que esteja em dia com o pagamento das prestações

gozarão do desconto de 20% (vinte por cento) caso deseje antecipar o pagamento das prestações restantes.

CAPÍTULO XDA TAXA DE CONSERVAÇÃO DE ESTRADAS, SEU FATO

GERADOR E BASE DE CÁLCULO

Art. 115 - Revogado pela Lei 894 de 07/12/1979.

Art. 116 - Revogado pela Lei 894 de 07/12/1979.

Art. 117 - Revogado pela Lei 894 de 07/12/1979.

TÍTULO VDISPOSIÇÕES GERAIS

CAPÍTULO IDOS PRINCÍPIOS E DA APLICAÇÃO DA LEI TRIBUTÁRIA

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Art. 118 - São princípios obrigatórios para o fisco na interpretação e aplicação da legislação tributária municipal:

I. só a Lei pode criar tributos;II. só a Lei pode criar incidências, ampliá-las, restringi-las ou suprimi-

las;III. só a Lei pode estabelecer a base de cálculo e a alínea quota dos

tributos;IV. só a Lei pode designar os sujeitos ativo e passivo das relações

tributárias;V. só a Lei pode conceder isenções, reduções ou agravamentos

fiscais; eVI. só a Lei pode fixar penalidades tributáriasParágrafo Único - Fica autorizado o Executivo a, mediante decreto,

corrigir anualmente a expressão monetária das bases de cálculo dos tributos, antes do início da vigência do orçamento. O critério será a depreciação da moeda, segundo os índices fixados pelo Ministério do Planejamento ou outro órgão competente. Tal decreto só vigorará a partir do dia 1º de Janeiro do ano seguinte.

Art. 119 - Nas situações que se não possam solucionar pelas disposições deste código ou da legislação municipal, recorrer-se-á aos princípios gerais do direito tributário e às soluções normativas adotadas pelos Municípios mais desenvolvidos do País.

Art. 120 - As leis tributárias entram em vigor trinta dias após publicadas, salvo se dispuserem de forma diversa. As que importem agravação tributária, só no dia 1º de janeiro do ano subsequente.

Art. 121 - Nenhuma Lei tributária terá efeito retroativo.

Art. 122 - Os prazos fixados na legislação tributária contam-se pela seguinte forma:

I. os de ano ou mais não contínuos e terminam no dia equivalente do ano ou mês respectivo; e

II. quanto aos fixados em dias, desprezando-se o primeiro e contando-se o último.

Parágrafo Único - Prorrogam-se até o próximo dia útil os prazos vencidos em feriado ou dia em que a repartição tributária esteja fechada.

Art. 123 - As convenções entre particulares não são oponíveis ao fisco municipal.

CAPÍTULO IIDOS REGULAMENTOS

Art. 124 - Mediante decreto, o Prefeito regulamentará a legislação tributária do Município, observados os princípios constitucionais e disposto neste Código.

§1º - O regulamento se dirige essencialmente aos serviços fiscais do Município.

§2º - O regulamento deterá as medidas necessárias ao fiel cumprimento da legislação tributária estabelecendo as normas de organização e funcionamento da administração tributária que se fizerem necessárias ao cabal cumprimento das leis.

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§3º - O regulamento não poderá dispor sobre matéria não tratada em Lei, não poderá criar tributo, estabelecer ou alterar bases de cálculo, ou alíquota, nem fixar formas de extinção de obrigações.

§4º - O regulamento não poderá estabelecer agravações ou isenções, nem criar deveres acessórios, nem ampliar as faculdades do fisco.

Art. 125 - Toda e qualquer disposição regulamentar em matéria tributária será veiculada por decreto. São proibidas instruções, portarias e ordens de serviço que se enderecem ao conhecimento dos contribuintes.

Art. 126 - A municipalidade imprimirá os formulários de declarações, comunicações e outros documentos necessários ao cumprimento de deveres acessórios.

Art. 127 - A municipalidade dará adequada publicidade a todas as leis e regulamentos em matéria tributária.

Art. 128 - As certidões e fotocópias solicitadas pelos contribuintes serão fornecidas no prazo de 10 (dez) dias.

CAPÍTULO IIIDA SOLIDARIEDADE E RESPONSABILIDADE

Art. 129 - São solidariamente responsáveis pelo pagamento dos impostos imobiliários, bem como pelo cumprimento dos deveres acessórios os condôminos, sócios, compossuidores ou comunheiros.

Art. 130 - São responsáveis pelo pagamento dos tributos imobiliários os sucessores a qualquer título, bem como o oficial do registro de imóveis que registrar alienação sem a juntada da certidão negativa respectiva.

Art. 131 - Os deveres, obrigações e direitos de contribuintes falecidos são cumpridos ou exercidos por seu sucessor a título universal.

CAPÍTULO IVDO DOMICÍLIO TRIBUTÁRIO

Art. 132 - É domicílio tributário o local onde o contribuinte exerce suas atividades tributáveis. Se tratar de pessoa jurídica, o local de qualquer de seus estabelecimentos.

Parágrafo Único - O contribuinte elegerá, de acordo com sua conveniência, qualquer local, na área urbana, como seu domicílio tributário salvo se residir na área rural.

Art. 133 - O domicílio fiscal será consignado nas petições, guias e outros documentos que os obrigados dirijam ou devam apresentar à Fazenda Municipal.

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Parágrafo Único - O contribuinte deve comunicar a mudança do domicílio no prazo de 15 (quinze) dias, contado a partir da ocorrência, sob pena de multa e determinação de ofício de seu domicílio.

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LIVRO SEGUNDODO DIREITO ADMINISTRATIVO TRIBUTÁRIO

TÍTULO IDA ADMINISTRAÇÃO TRIBUTÁRIA

CAPÍTULO ÚNICODISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 134 - Administração Tributária ou Fisco é a designação legal dos órgãos administrativos municipais que devam velar pela observância da legislação tributária, cumprir os deveres que a Lei impõe ao Município e exercer os direitos a ele atribuídos.

§1º - A estes órgãos incumbe manter atualizados os cadastros e livros de informação, proceder ao lançamento, à cobrança, ao recolhimento, à escrituração e contabilidade da arrecadação, bem como à fiscalização dos contribuintes e da ocorrência dos fatos geradores.

§2º - Também incumbe à Administração Tributária municipal a lavratura de autos de infração e a aplicação de sanções previstas na legislação tributária, bem como o auxílio e orientação aos contribuintes.

§3º - Aos contribuintes é facultado reclamar essa assistência.

Art. 135 - O Prefeito remanejará os funcionários da Administração Tributária de acordo com a lei orgânica própria, de modo a habituar a todos ao exercício das mais variadas funções.

§1º - As funções de direção e chefia serão preferencialmente exercidos por bacharéis em Direitos ou, à sua falta, por Contadores.

§2º - É dever de todo funcionário fiscal estudar Direito Tributário, bem como acompanhar a jurisprudência de interesse fiscal.

§3º - Os funcionários da Administração Tributária reunir-se-ão periodicamente para discutirem os problemas tributários do Município.

Art. 136 - Todos os atos, sem qualquer exceção, praticados pela Administração Tributária serão públicos.

Art. 137 - Expedir-se-á certidão de todo e qualquer papel, documento, livro ou ato fiscal, no prazo de 10 (dez) dias.

Art. 138 - A Administração Tributária adotará procedimentos mecanizados e técnicos de racionalização do trabalho.

Art. 139 - Os órgãos competentes farão imprimir e distribuir, sempre que necessário, modelos de declarações e de documentos que devem ser preenchidos obrigatoriamente pelos contribuintes, para efeito de fiscalização, lançamento, cobrança e recolhimento de impostos, taxas e contribuições de melhoria.

TÍTULO II49

DAS OBRIGAÇÕES TRIBUTÁRIAS ACESSÓRIAS

CAPÍTULO ÚNICO

Art. 140 - Os contribuintes, ou quaisquer responsáveis por tributos, facilitarão, por todos os meios a seu alcance, o lançamento, a fiscalização e a cobrança dos tributos devidos à Fazenda Municipal, ficando especialmente obrigado a:

I. apresentar declarações e guias, e, a escriturar em livros próprios os fatos geradores de obrigação tributária, segundo as normas deste Código e dos regulamentos fiscais;

II. comunicar a Fazenda Municipal, dentro de 15 (quinze) dias, contados a partir da ocorrência, qualquer alteração capaz de gerar, ou extinguir obrigação tributária;

III. conservar e apresentar ao Fisco, quando solicitado, qualquer documento que, de algum modo, se refira a operações ou situações que constituem fato gerador de obrigação tributária ou que sirva como comprovante da veracidade dos dados consignados em guias e documentos fiscais;

IV. prestar, sempre que solicitadas pelas autoridades competentes, informações e esclarecimentos que, a juízo do Fisco, se refiram a fato gerador de obrigação tributária; e

V. inscrever-se nos cadastros.

Art. 141 - Os contribuintes podem requerer a qualquer tempo as devidas retificações nos cadastros e outros documentos oficiais.

Parágrafo Único - As pessoas isentas são obrigadas a cumprir os deveres acessórios estabelecidos na lei.

Art. 142 - O Fisco poderá requisitar a terceiros, e estes ficam obrigados a fornecer-lhe, todas as informações e dados referentes a fatos geradores de obrigação tributária, para os quais tenham contribuído ou que devam conhecer, salvo quando, por força de lei, estejam obrigados a guardar sigilo em relação a esses fatos.

§1º - As informações obtidas por força deste artigo tem caráter sigiloso e só poderão ser utilizadas em defesa dos interesses fiscais da União, do Estado e deste Município.

§2º - Constitui falta grave, punível nos termos do Estatuto dos Funcionários Municipais, a divulgação de informações obtidas no exame de contas ou documentos exibidos.

Art. 143 - Não se registrará escritura relativa a imóvel sem a exibição e juntada de certidão negativa de tributos municipais a ele referentes, sob pena de responsabilidade pelo débito tributário e seus acessórios do oficial do registro responsável.

Art. 144 - Devem tolerar fiscalização, inspeção, visitas e levantamentos em seus prédios, terrenos e estabelecimentos, os contribuintes dos tributos municipais.

Art. 145 - O descumprimento dos deveres acessórios sujeita o contribuinte e terceiros à multa, na forma deste Código.

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TÍTULO IIIDO LANÇAMENTO

CAPÍTULO IPRINCÍPIOS GERAIS

Art. 146 - São competentes para praticarem o ato de lançamento os funcionários da Administração Tributária designados pela Lei Orgânica respectiva.

Art. 147 - O ato do lançamento é vinculado e obrigatório sob pena de responsabilidade funcional, ressalvadas as hipóteses de exclusão ou suspensão do crédito tributário previstas neste Código.

Art. 148 - São aplicáveis ao lançamento os critérios legais vigentes à data da ocorrência do fato gerador, ainda que revogadas no momento do lançamento. Aplica-se a nova lei, em matéria de penalidade, quando venha beneficiar o contribuinte.

Art. 149 - A omissão ou erro de lançamento não exime o contribuinte do cumprimento da obrigação fiscal, nem de qualquer modo lhe aproveita.

Art. 150 - O lançamento efetuar-se-á com base nos dados constantes do Cadastro Fiscal e nas declarações apresentadas pelos contribuintes, na forma e nas épocas estabelecidas neste Código e em regulamento.

Parágrafo Único - As declarações deverão conter todos os elementos e dados necessários ao conhecimento do fato gerador das obrigações tributárias e à verificação do montante do crédito tributário correspondente.

Art. 151 - Far-se-á o lançamento de ofício, com base nos elementos disponíveis, quando:

I. o contribuinte ou o responsável não houver prestado declaração; eII. quando prestada, a mesma apresentar-se inexata, por serem falsos

ou errôneos os fatos consignados ou deixar de atender, satisfatoriamente, no prazo e na forma legal, pedido de esclarecimento formulado pela autoridade administrativa.

Art. 152 - Com a finalidade de obter elementos que lhe permitam verificar a exatidão das declarações apresentadas pelos contribuintes e responsáveis, e de determinar, com precisão a natureza e o montante dos critérios tributários, a Fiscalização Municipal poderá:

I. exigir, a qualquer tempo, a exibição de livros e comprovantes dos atos e operações que possam constituir fato gerador de obrigações tributárias, bem como, informações e comunicações escritas ou verbais;

II. fazer inspeções nos locais e estabelecimentos onde se exercerem as atividades sujeitas a obrigações tributárias, ou nos bens ou serviços que constituam matéria tributável;

III. notificar o contribuinte ou responsável para comparecer às repartições da Fazenda Municipal; e

IV. requisitar o auxílio da força pública ou requerer ordem judicial quando indispensável à realização de diligências, inclusive,

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inspeções necessárias ao registro dos locais e estabelecimentos, assim como dos objetos e livros dos contribuintes e responsáveis.

Art. 153 - O lançamento e suas alterações serão comunicados aos contribuintes por meio de decreto afixado na Prefeitura, por publicação em jornal local, ou mediante notificação direta, feita por meio de aviso, para servir de guia de pagamento.

Art. 154 - Far-se-á revisão do lançamento sempre que se verificar erro na fixação hajam sido apurados diretamente pelo Fisco.

Art. 155 - Os lançamentos efetuados de ofício, ou de correntes de arbitramento, só poderão ser revistos em face da superveniência de prova irrecusável que modifique a base de cálculo utilizada no lançamento anterior.

Art. 156 - É facultado aos propostos da fiscalização o arbitramento de bases tributárias quando ocorrer sonegação cujo montante não se possa conhecer exatamente.

Art. 157 - O Município poderá instituir livros e registros obrigatórios de tributos municipais, a fim de apurar os seus fatos geradores.

Art. 158 - Independentemente do controle de que trata o artigo anterior, poderá ser adotada a apuração ou verificação diária no próprio local de atividade, durante determinação do período, quando houver dúvida sobre a exatidão do que for declarado para efeito dos impostos de competência do Município.

CAPÍTULO IIDISPOSIÇÕES GERAIS RELATIVAS AOS IMPOSTOS IMOBILIÁRIOS

Art. 159 - O lançamento e a arrecadação dos impostos imobiliários sempre que possível, será feito em conjunto tomando-se por base a situação existente ao encerrar-se o exercício anterior.

Art. 160 - Far-se-á o lançamento no nome sob o qual estiver inscrito o imóvel no cadastro imobiliário.

§1º - No caso de condômino ou dependências com economias autônomas figurará o lançamento em nome de todos os condôminos, respondendo cada um, na proporção de sua parte, pelo ônus do tributo ou serão lançados um a um, em nome de seus proprietários condôminos.

§2º - Não sendo conhecido o proprietário, o lançamento será feito em nome de quem esteja na posse de terreno.

§3º - Quando o imóvel estiver sujeito a inventário, far-se-á o lançamento em nome do espólio, e, feita a partilha, será transferido para o nome dos sucessores. Para esse fim os herdeiros são obrigados a promover a transferência perante o órgão fazendário competente, dentro do prazo de 30 (trinta) dias, a contar da data do julgamento da partilha ou da adjudicação.

§4º - Os imóveis pertencentes a espólio, cujo inventário esteja sobrestado, serão lançados em nome do mesmo, que responderá pelo tributo até que, julgado o inventário, se façam as necessárias modificações.

§5º - O lançamento de imóvel pertencente a massas falidas ou sociedades em liquidação será feito em nome das mesmas, mas os avisos ou notificações

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serão enviados aos seus representantes legais, anotando-se os nomes e endereços nos registros.

§6º - No caso de imóvel objeto de compromisso de compra e venda, o lançamento será feito em nome do promitente vendedor e do compromissário comprador, se este estiver na posse do imóvel.

Art. 161 - Feito o lançamento, expedir-se-á documento formal de que constem, ajuda que resumidamente, todos os dados relevantes para o lançamento, do qual se dará ciência ao contribuinte ou responsável pessoalmente, mediante a entrega do aviso.

§1º - Qualquer pessoa, no domicílio fiscal, poderá assinar o aviso-recibo, à falta do contribuinte.

§2º - O contribuinte é obrigado a diligenciar, junto à repartição competente, no sentido de obter seu aviso-recibo, quando não o tenha recebido, no domicílio fiscal.

§3º - Os prestadores de serviços de administração imobiliária já registrado como tais, no cadastro de prestadores de serviços, poderão requerer à repartição expedidora dos avisos-recibos a entrega daqueles destinados a seus clientes, em seu estabelecimento.

Art. 162 - A Administração Tributária poderá utilizar o mesmo aviso-recibo para notificação de lançamento das taxas quem recaiam sobre o imóvel.

Art. 163 - Dentro do prazo de cinco anos, a contar do encerramento do ano-base, poderá a Administração Tributária proceder ao lançamento omitido ou complementar lançamento insuficiente, em razão de erro de fato.

Art. 164 - O lançamento e o recolhimento do imposto serão efetuados na época e pela forma estabelecida no regulamento.

Parágrafo Único - O lançamento será anual e o recolhimento se fará no número de quotas que o regulamento fixar.

CAPÍTULO IIIDO LANÇAMENTO DO IMPOSTO SOBRE SERVIÇOS

Art. 165 - Os contribuintes, cujos serviços constam da lista do art. 16, obrigados a emitir notas fiscais de prestação de serviços, deverão apresentar as cópias das emitidas no mês anterior, ou as requisitadas pela Fazenda Municipal, para o cálculo do valor do imposto a ser recolhido. (Nova redação dada pela Lei nº 1950, de 10 de dezembro de 2003)

Art. 165 - Os contribuintes de que cuidam os incisos I, II, III, IV, V e VI do Artigo 20 são obrigados a possuírem:

I. notas fiscais de prestação de serviços; eII. livro de registro das notas fiscais.

Art. 166 - Os talões de notas fiscais serão seriados e numerados, com as características fixadas no regulamento.

Parágrafo Único - Ao cabo de cada dia serão registradas no livro próprio as notas fiscais.

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Art. 167 - Mensalmente, na data fixada no regulamento, o contribuinte preencherá as guias de recolhimento, de acordo com modelo e instruções constantes do regulamento, e, calculará o tributo devido, procedendo ao seu recolhimento.

§1º - Em uma das guias de recolhimento, a repartição competente passará o recibo no momento do recolhimento.

§2º - O funcionário que passar recibo procederá a simples exame formal da guia para verificar se está devidamente preenchida.

Art. 168 - Consideram-se estabelecimentos ou empresas distintas, para efeito de lançamento e cobrança de imposto:

I. as que, embora no mesmo local, ainda que com idêntico ramo de atividades, pertençam a diferentes pessoas físicas ou jurídicas; e

II. as que, embora pertencentes à mesma pessoa física ou jurídica, tenham funcionamento em locais diversos.

Parágrafo Único - Não são considerados como locais diversos dois ou mais imóveis contíguos e com interna, nem os vários pavimentos de um mesmo imóvel.

Art. 169 - Os prestadores de serviços que no decorrer do exercício financeiros se tornarem sujeitos à incidência do imposto, serão lançados ou auto-lançar-se-ão a partir do início de suas atividades.

Art. 170 - As empresas ou profissionais autônomos de prestação de serviço de qualquer natureza que se classificarem em mais de um, dos grupos de atividades constantes da lista de serviço, de que trata o Art. 16, estarão sujeitos ao imposto, com base na alíquota mais elevada e correspondente a uma dessas atividades.

Art. 171 - No caso de jogos ou diversões públicas, o imposto será recolhido de acordo com o regulamento.

Art. 172 - O lançamento do Imposto sobre Serviços será feito pela forma e nos prazos estabelecidos no regulamento.

TÍTULO IVDA COBRANÇA E DO RECOLHIMENTO DOS TRIBUTOS

Art. 173 - A cobrança dos tributos far-se-á: (alterada pela Lei nº 1073/85) I. para pagamento à boca do cofre; II. por procedimentos amigáveis; e III. mediante ação executiva. §1º - A cobrança para pagamento à boca do cofre far-se-á pela forma e

nos prazos estabelecidos neste Código, nas leis e nos regulamentos fiscais.§2º - Expirado o prazo para recolhimento dos tributos, ficam os

contribuintes sujeitos à multa de 2% (dois por cento) ao mês ou fração, e 1% (um por cento) de juros de mora, sobre a importância devida. (art. 2º com redação dada pela Lei nº 1628/97)

§2º - Expirado o prazo para pagamento, ficam os contribuintes sujeitos à multa de 10% (dez por cento) e juros de mora de 12% (doze por cento) ao ano, contados por mês ou fração, sobre o débito corrigido monetariamente, até o seu pagamento.

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§3º - Aos créditos fiscais do Município, aplicam-se as normas da correção monetária de acordo com a Lei Federal nº 4.357, de 16 de Julho de 1964, com as alterações introduzidas posteriormente pelos Decreto-lei nº 1.074, de 23 de Outubro de 1979, Decreto-lei nº 1736, de 20 de dezembro de 1979 e Decreto-lei nº 1.967, de 23 de novembro de 1982.

Art. 174 - Pela cobrança menor do tributo responde perante a Fazenda Municipal, solidariamente, o servidor culpado, cabendo-lhe direito regressivo contra o contribuinte.

Art. 175 - O Executivo poderá contratar com estabelecimentos de crédito com sede, agência ou escritório no Município o recebimento de tributos, segundo normas especiais baixadas para esse fim.

TÍTULO VDA DÍVIDA ATIVA

CAPÍTULO ÚNICO

Art. 176 - Constitui dívida ativa do Município, a proveniente de impostos, taxas, contribuições de melhoria e multas de qualquer natureza regularmente inscrita na repartição administrativa competente, depois de esgotado o prazo fixado para pagamento pela lei ou por decisão final proferida em processo regular.

Art. 177 - Dentro de 30 (trinta) dias, a contar da inscrição, será feita a cobrança amigável da dívida ativa, depois de que a Prefeitura encaminhará para cobrança judicial, à medida que forem sendo extraídas as certidões relativas aos débitos. (alterado pela Lei 1073/85)

Parágrafo Único - O pagamento da Dívida Ativa far-se-á de forma integral ou parcelada, a requerimento do contribuinte, nas seguintes condições:

I. O número de prestações não excederá a 36 (trinta e seis) e o vencimento será mensal e consecutivo. (alterado pela Lei 1805, 24/01/2001)

I. O número de prestações não excederá a 12 (doze) e o vencimento será mensal e consecutivo, vincendo de 1% (um por cento) ao mês ou fração;

II. o saldo devedor será corrigido monetariamente;III. o não pagamento de 3 (três) prestações consecutivas, implicará o

cancelamento automático do parcelamento, independentemente de prévio aviso ou notificação, promovendo-se de imediato a cobrança judicial.

Art. 178 - O termo de inscrição da dívida ativa, autenticado pela autoridade competente, indicará, obrigatoriamente;

I. o nome do devedor, e, sendo o caso, os dos co-responsáveis, bem como, sempre que possível, o domicílio ou residência de um ou de outros;

II. a origem e a natureza do crédito fiscal;55

III. a quantia devida e a maneira de calcular os juros da mora acrescidos;

IV. a data em que foi inscrita; eV. o número do processo administrativo de que se origina o crédito

fiscal, sendo o caso.Parágrafo Único - A certidão, devidamente autenticada, conterá além dos

requisitos deste artigo, a indicação do livro e da folha de inscrição.

Art. 179 - Serão cancelados, mediante despacho do Prefeito, os débitos fiscais:

I. legalmente prescrito; eII. de contribuintes que hajam falecido sem deixar bens que exprimam

valor.Parágrafo Único - O cancelamento será determinado de ofício ou a

requerimento de pessoas interessadas, desde que fiquem provadas a morte do devedor e a inexistência de bens, ouvidos os órgãos fazendários e jurídico da Prefeitura.

Art. 180 - Encaminhada a certidão da dívida ativa, para cobrança executiva, cessará a competência do órgão fazendário para agir ou decidir quanto a ela, cumprindo-lhe, entretanto, prestar as informações solicitadas pelo órgão encarregado da execução e pelas autoridade jurídicas.

TÍTULO VIDA PRESCRIÇÃO

CAPÍTULO ÚNICO

Art. 181 - O direito de proceder ao lançamento de tributos, assim como à sua revisão, prescreve em 5 (cinco) anos, a contar do último dia do ano em que se tornaram devidos.

Parágrafo Único - O decurso do prazo estabelecido neste artigo interrompe-se pela notificação aos contribuintes de qualquer medida preparatória indispensável ao lançamento ou à sua revisão, começando de novo a correr da data em que se operou a notificação.

Art. 182 - As dívidas provenientes de tributos prescrevem em 5 (cinco) anos, a contar do término do exercício dentro do qual aqueles se tornarem devidos. As dívidas ativas inferior a um décimo do salário mínimo prescreve, porém, em 2 (dois) anos, contados do prazo de vencimento, se prefixado, e, no caso contrário, da data em que foi inscrita.

Art. 183 - Interrompe-se a prescrição da dívida fiscal:I. por qualquer intimação ou notificação feita ao contribuinte, por

repartição ou funcionário fiscal para pagar a dívida;II. pela concessão de prazos especiais para esse fim;III. pelo despacho que ordenou a citação judicial do responsável para

efetuar o pagamento; e

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IV. pela apresentação do documento comprobatório da dívida em juízo de inventário ou concurso de credores.

TÍTULO VIIDO CADASTRO FISCAL

CAPÍTULO IDISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 184 - O Cadastro Fiscal da Prefeitura será atualizado constantemente e compreende:

I. o Cadastro Imobiliário Municipal;II. o cadastro dos Produtores, Comerciantes e Industriais; eIII. o cadastro dos Prestadores de Serviços.

Art. 185 - O Prefeito é autorizado a celebrar convênio com a União, com o Estado ou com outros Municípios e suas autarquias, para o fim de intercambiar dados e informações que interessem aos respectivos cadastros.

Art. 186 - A Prefeitura poderá, quando necessário, instituir outras modalidades acessórias de cadastros a fim de atender à organização fazendária dos tributos de sua competência, especialmente, os relativos à contribuição de melhoria.

CAPÍTULO IIDO CADASTRO IMOBILIÁRIO

Art. 187 - A repartição fiscal competente organizará e manterá o cadastro municipal, do qual constarão dos dados interessantes à tributação relativos a todos os imóveis situados nas áreas urbana e urbanizáveis do Município.

§1º - Todos os imóveis serão cadastrados, abrindo-se uma ficha para cada qual.

§2º - Todo proprietário imobiliário é obrigado a inscrever-se neste cadastro, sob pena de multa, cobrada juntamente com o imposto.

§3º - A inscrição de ofício será feita sempre que o proprietário se omita, pelo órgão competente, valendo-se dos elementos que dispuser.

§4º - Anualmente, no mês que for estabelecido no regulamento, serão comunicadas ao cadastro às modificações nas condições do imóvel que possam alterar a tributação.

Art. 188 - A inscrição dos imóveis urbanos no Cadastro Imobiliário será promovida:

I. pelo proprietário ou seu representante legal;II. por qualquer dos condôminos;

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III. pelo compromissário comprados, nos casos de compromisso de compra e venda;

IV. pelo possuidor do Imóvel a qualquer título; eV. pelo inventariante, síndico ou liquidante, quando se tratar de imóvel

pertencente a espólio, massa falida ou sociedade em liquidação.

Art. 189 - Para efetivar a inscrição, no Cadastro Imobiliário dos imóveis urbanos, são os responsáveis obrigados a preencher e entregar na repartição competente uma ficha de inscrição para cada imóvel, conforme modelo fornecido pela Prefeitura.

§1º - A inscrição será efetuada no prazo de 60 (sessenta) dias, contados da data da escritura definitiva ou de promessas de compra e venda do imóvel.

§2º - Por ocasião da entrega da ficha de inscrição, devidamente preenchida, deverá ser exibido o título de propriedade, ou de compromisso de compra e venda, para as necessárias verificações.

Art. 190 - Em caso de litígio sobre o domínio do imóvel, a ficha de inscrição mencionará tal circunstância, bem como os nomes dos litigantes e dos possuidores do imóvel, a natureza do feito, o juízo e o cartório por onde correr a ação.

Parágrafo Único - Incluem-se também na situação previstas neste artigo o espólio, a massa falida e as sociedades em liquidação.

Art. 191 - Em se tratando de área loteada, cujo loteamento houver sido licenciado pela Prefeitura, deverá o impresso de inscrição ser acompanhado de uma planta completa, em escala que permita a anotação dos desdobramentos e designar o valor da aquisição, os logradouros, as quadras e os lotes, a área total, as áreas cedidas ao patrimônio municipal, as áreas compromissadas e as áreas alienadas.

Art. 192 - Os responsáveis por loteamentos ficam obrigados a fornecer, no mês de janeiro de cada ano, ao órgão fazendário competente, relação dos lotes que no ano anterior tenham sido alienados definitivamente ou mediante compromisso de compra e venda, mencionando o nome do comprador e o endereço, os números do quarteirão e do lote e o valor do contrato de venda, a fim de ser feita a anotação no Cadastro Imobiliário.

Art. 193 - Deverão ser obrigatoriamente comunicadas à Prefeitura, dentro do prazo de 60 (sessenta) dias, todas as ocorrências verificadas com relação ao imóvel, que possam afetar as bases de cálculo do lançamento dos tributos municipais.

Parágrafo Único - A comunicação a que se refere este artigo, devidamente processada e informada, servirá de base à alteração respectiva na ficha de inscrição.

Art. 194 - A concessão de “HABITE-SE” à edificação nova ou à aceitação de obras em edificação reconstruída ou reformada, só se completará com a remessa do processo respectivo à repartição Fazendária competente, que informará no mesmo, que foi atualizada a respectiva inscrição no Cadastro Imobiliário.

CAPÍTULO IIIDO CADASTRO DOS PRODUTORES COMERCIANTES E INDUSTRIAIS

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Art. 195 - A inscrição no Cadastro de Produtores, Comerciantes e Industriais será feita pelo responsável, ou seu representante legal, que preencherá e entregará na repartição competente ficha própria para cada estabelecimento, fornecido pela Prefeitura.

Art. 196 - A ficha de inscrição do Cadastro de Produtores, Comerciantes e Industriais deverá conter:

I. o nome, a razão social, ou a denominação sob cuja responsabilidade deva funcionar o estabelecimento ou ser exercido os atos de comércio, produção e indústria.

II. a localização do estabelecimento, seja na zona urbana ou rural, compreendendo a numeração do prédio, do pavimento e da sala ou outro tipo de dependência ou sede, conforme o caso, ou de propriedade rural a ele sujeita;

III. as espécies principal e acessórias da atividades;IV. outros dados previstos em regulamento.Parágrafo Único - A entrega da ficha, quanto aos estabelecimentos

novos, deverá ser feita antes da abertura ou início dos negócios.

Art. 197 - A inscrição deverá ser permanentemente atualizada, ficando o responsável obrigado a comunicar à repartição competente, dentro de 30 (trinta) dias, a contar da data em que ocorreram as alterações que se verificarem em quaisquer das características mencionadas no artigo anterior.

Parágrafo Único - No caso de venda ou transferência de estabelecimento, sem a observância do disposto neste artigo, o adquirente ou sucessor será responsável pelos débitos e multas do contribuinte inscrito.

Art. 198 - A cessão do estabelecimento será comunicada à Prefeitura dentro do prazo de 30 (trinta) dias, a fim de ser anotada no Cadastro.

Parágrafo Único - A anotação no Cadastro será feita após a verificação da veracidade da comunicação, sem prejuízo de quaisquer débitos de tributos pelo exercício de atividades ou negócios de produção, indústria ou comércio.

Art. 199 - Para os efeitos deste capítulo, considera-se estabelecimento o local fixo ou não, de exercício de qualquer atividade produtiva, industrial, comercial ou similar, em caráter permanente ou eventual, ainda que no interior de residência.

Art. 200 - Constituem estabelecimentos distintos, para efeito de inscrição no Cadastro:

I. os que, embora no mesmo local, ainda com idêntico ramo de atividade, pertençam a diferentes pessoas físicas ou jurídicas; e

II. os que, embora sob a mesma responsabilidade, e com o mesmo ramo de negócio, estejam localizados em prédios distintos ou locais diversos.

Parágrafo Único - Não são considerados como locais diversos dois ou mais imóveis contíguos e com comunicação interna, nem os vários pavimentos de um mesmo imóvel.

CAPÍTULO IVDO CADASTRO DOS PRESTADORES DE SERVIÇO

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Art. 201 - O Cadastro dos Prestadores de Serviços compreende as empresas ou profissionais autônomos, com ou sem estabelecimento fixo, de serviço sujeito a tributação municipal.

Art. 202 - A inscrição será feita pelo responsável ou seu representantes, que preencherá e entregará na repartição competente ficha própria para cada estabelecimento fixo, ou para o local em que normalmente desenvolva atividade de prestação de serviço.

TÍTULO VIIIDAS PENALIDADES E INFRAÇÕES

CAPÍTULO IDAS PENALIDADES

Art. 203 - Sem prejuízo das disposições relativas infrações e penas constantes de outras leis e códigos municipais, as infrações a este código serão punidas com as seguintes penas:

I. multa;II. proibição de transacionar com as repartições municipais;III. sujeição ao regime especial de fiscalização; eIV. suspensão ou cancelamento de isenção de tributos.

Art. 204 - A aplicação da penalidade de qualquer natureza, de caráter civil, criminal ou administrativo, e o seu cumprimento, em caso algum dispensam o pagamento do tributo devido e das multas, da correção monetária e dos juros de mora.

Art. 205 - Não se procederá contra servidor ou contribuinte que tenha agido ou pago tributo de acordo com interpretação fiscal, constante de decisão de qualquer instância administrativa, mesmo que, posteriormente, venha a ser modificada essa interpretação.

Art. 206 - Na aplicação das penalidades não prejudicará a ação criminal que, no caso couber.

CAPÍTULO IIDAS INFRAÇÕES

Art. 207 - A co-autoria e a cumplicidade, nas infrações ou tentativas de infração aos dispositivos deste Código, implica os que praticarem em responderem

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solidariamente, com os autores pelo pagamento do tributo devido, ficando sujeito às mesmas penas fiscais impostas a estes.

Art. 208 - Apurando-se no mesmo processo, infração, de mais de uma disposição deste código pela mesma pessoa, será aplicada somente a pena correspondente à infração mais grave.

Art. 209 - Apurada a co-responsabilidade de diversas pessoas, não vinculadas por co-autoria ou cumplicidade, impor-se-á a cada uma delas pena relativa à infração que houver cometido.

Art. 210 - Constituem infrações tributárias:I. iniciar atividade ou praticar ato sujeito a taxa de licença, antes da

concessão desta;II. não promover inscrição nos cadastros ou não comunicar as

alterações cadastrais;III. deixar de comunicar, dentro dos prazos previstos, as alterações ou

baixas que impliquem em modificação ou extinção de fatos anteriormente agravados;

IV. deixar de apresentar, dentro dos respectivos prazos os elementos básicos à identificação ou caracterização de fatos geradores ou base de cálculo dos tributos municipais;

V. não possuir livros e papéis exigidos pelas leis e regulamentos fiscais;

VI. negar-se a exibir livros, papéis e documentos ou negar-se a prestar esclarecimentos e informações;

VII. não emitir nota fiscal; emiti-la com erro; não escriturá-la ou não possuir os talonários;

VIII. deixar de fornecer ao consumidor a primeira via da nota fiscal de serviço tributável prestado;

IX. impedir, embaraçar ou dificultar a fiscalização;X. fornecer ao fisco dados ou informações inverídicas;XI. instalar ou colocar banca, quiosque ou semelhante sem a obtenção

prévia do respectivo alvará;XII. deixar de remeter à Prefeitura, em sendo obrigado a fazê-lo,

documento exigido por lei ou regulamento fiscal;XIII. deixar de cumprir qualquer outra obrigação acessória estabelecida

neste Código ou em regulamento a ele referente;XIV. os que viciarem ou falsificarem documentos ou escrituração, de

seus livros fiscais;XV. os que instruírem pedidos de isenção ou redução de tributo, com

documento falso ou que contenha falsidade; eXVI. não escriturar livros.

CAPÍTULO IIIDAS MULTAS

Art. 211 - As infrações tributárias serão punidas com as seguintes multas:

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a) nos casos dos incisos II, IV, XII e XIII do Artigo 208, multa de 10 (dez) por cento, do salário mínimo;

b) nos casos dos incisos III e XI, multa de 25% (vinte e cinco por cento) do salário mínimo;

c) nos casos dos incisos V e XVI, multa de 50% (cinqüenta por cento) do salário mínimo;

d) nos casos dos incisos VII, VIII e IX, multa de 1 (um) salário mínimo; e

e) nos casos dos incisos I, VI, X, XIV e XV, multa de 2 (dois) salários mínimos;

CAPÍTULO IVDA PROIBIÇÃO DE TRANSACIONAR COM AS REPARTIÇÕES PÚBLICAS

Art. 212 - Os contribuintes que estiverem em débito de qualquer natureza, não poderão:

I. receber quaisquer quantias ou créditos que tiverem com a Prefeitura;

II. participar de concorrência, coleta ou tomada de preço;III. celebrar contratos ou termos de qualquer natureza;IV. transacionar a qualquer título com a administração do Município

Art. 213 - O requerimento não terá trâmite em havendo débito no nome do requerente ou sobre o objeto do pedido.

Parágrafo Único - O requerimento será arquivado no prazo de 30 (trinta) dias, a contar da data da notificação do débito.

CAPÍTULO VDA SUJEIÇÃO AO REGIME ESPECIAL DE FISCALIZAÇÃO

Art. 214 - O Contribuinte que houver cometido infração dos incisos I, VI, X, XIV e XV do Artigo 208 ou reincidir na violação das normas estabelecidas neste Código ou em outras leis e regulamentos municipais, poderá ser submetido ao regime especial de fiscalização.

Art. 215 - O regime especial de fiscalização de que trata este capítulo será definido em regulamento.

CAPÍTULO VIDA SUSPENSÃO OU CANCELAMENTO DE ISENÇÕES

Art. 216 - As pessoas físicas ou jurídicas que gozarem de tributos municipais e infringirem disposições deste Código ou outras leis e regulamentos municipais

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ficarão privadas, por um exercício da concessão e, no caso de reincidência, dela privadas definitivamente.

Parágrafo Único - As penas previstas neste artigo serão aplicadas em face de representação nesse sentido, devidamente comprovada, feita em processo próprio, depois de aberta defesa ao interessado, nos prazos legais.

CAPÍTULO VIIDA REINCIDÊNCIA

Art. 217 - O contribuinte terá o prazo de 30 (trinta) dias, a contar da intimação da autuação, para regularizar sua situação tributária sob pena de considerar-se reincidente.

Art. 218 - Na reincidência específica as multas serão aplicadas em dobro, na genérica, com 50% (cinqüenta por cento) de acréscimo.

Parágrafo Único - Não se considera reincidência genérica a prática de qualquer infração depois de um ano, e, específica, depois de dois anos.

Art. 219 - Considera-se reincidência específica a repetição de infração punida pelo mesmo inciso.

Art. 220 - Considera-se reincidência genérica a repetição de qualquer infração.

TÍTULO IXDO PROCESSO TRIBUTÁRIO

CAPÍTULO IDO PROCESSO DE APLICAÇÃO DE PENALIDADES

Seção IDisposições Gerais

Art. 221 - Diante de notícia ou indício de prática de qualquer infração, a autoridade competente determinará a abertura de processo para a aplicação da multa respectiva, e, se for o caso, cobrança do tributo devido com os acréscimos legais.

Art. 222 - O agente fiscal competente procederá às diligências, investigações, exames, apreensão de bens e verificações necessárias e elaborará o auto de apreensão de bens e documentos, e, auto de infração.

Seção IIDa Apreensão de Bens e Documentos

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Art. 223 - Poderão ser apreendidas as coisas móveis, inclusive mercadorias e documentos, existentes em estabelecimentos comercial, industrial, agrícola ou profissional, do contribuinte, responsável ou de terceiros, em outros lugares ou em trânsito, que constituem prova material de infração tributária, estabelecidas neste código, em lei ou regulamento.

Parágrafo Único - Havendo prova, ou fundada suspeita, de que as coisas se encontram em residência particular, ou lugar utilizado como moradia, serão promovidas a busca e apreensão judiciais, sem prejuízo das medidas necessárias para evitar a remoção clandestina.

Art. 224 - Da apreensão lavrar-se-á auto, com os elementos do auto de infração, devendo conter a descrição das coisas ou dos documentos apreendidos, a indicação do lugar onde ficaram depositados.

Art. 225 - Os documentos apreendidos poderão, a requerimento do autuado, ser-lhe devolvidos, ficando no processo cópia do inteiro teor ou da parte que deva fazer prova, caso o original não seja indispensável a esse fim.

Art. 226 - As coisas apreendidas serão restituídas, a requerimento, mediante depósito das quantias exigíveis, cuja importância será arbitrada pela autoridade competente, ficando retidos, até decisão final os espécimes necessários à prova.

Art. 227 - Se o autuado não provar o preenchimento das exigências legais para liberação dos bens empreendidos, no prazo de 60 (sessenta) dias, a contar da data de apreensão, serão os bens levados a hasta pública ou leilão.

§1º - Quando a apreensão recair em bens de fácil deterioração, a hasta pública ou leilão poderá realizar-se a partir do próprio dia da apreensão.

§2º - Apurando-se, na venda, importância superior ao tributo e à multa devidos, será o autuado notificado, no prazo de 5 (cinco) dias, para receber excedente, se já não houver comparecido para fazê-lo.

§3º - Na impossibilidade de ser realizada a hasta pública ou leilão, em virtude da rapidez da deterioração das mercadorias apreendidas fica o Executivo autorizado a doá-las, mediante recibo, às instituições de assistência social.

Seção IIIDo Auto de Infração

Art. 228 - O auto de infração conterá os seguintes dados:a) nome e domicílio do infrator;b) descrição da infração;c) disposições legais infringidas; ed) aplicação das penalidades e tributos devidos.§1º - As omissões ou incorreções do auto não acarretarão nulidade,

quando do processo constarem elementos suficientes para a determinação da infração e do infrator.

§2º - A assinatura não constitui formalidade essencial à validade do auto, não implica em confissão, nem a recusa agravará a pena.

§3º - Se o infrator, ou quem o represente, não puder ou não quiser assinar o auto far-se-á menção dessa circunstância.

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Art. 229 - A pessoa implicada no auto de infração será pessoalmente intimada do inteiro teor do auto, tendo o prazo de 20 (vinte) dias para apresentar sua defesa.

Art. 230 - Feitas as provas requeridas e instruídos o processo, no prazo de 30 (trinta) dias, será decidido pela autoridade superior ao agente fiscal que lavrou o auto de infração.

Art. 231 - Notificado da decisão o contribuinte terá o prazo de 15 (quinze) dias para pagar ou interpor recurso ao Prefeito.

Art. 232 - O contribuinte será notificado de decisão do Prefeito, tendo o prazo de 10 (dez) dias para pagar a importância fixada.

Art. 233 - O pagamento de multas não dispensa o cumprimento das demais exigências legais e o pagamento dos tributos devidos.

CAPÍTULO IIDA RECONSIDERAÇÃO E DO RECURSO

Art. 234 - O contribuinte ou responsável, inconformado com os lançamentos, poderá no prazo de 15 (quinze) dias do recebimento dos avisos respectivos, interpor recursos, apresentando, em petição circunstanciada, suas razões de fato e de direito.

§1º - O recurso será apreciado no prazo máximo de 15 (quinze) dias pelo órgão fazendário.

§2º - Notificado o Contribuinte da decisão, terá 10 (dez) dias para pagar ou interpor recurso de reconsideração.

§3º - Se a decisão for contrária ao fisco, o agente fiscal recorrerá de ofício ao Prefeito.

Art. 235 - O recurso de reconsideração deverá ser apreciado pelo Prefeito.

Parágrafo Único - Notificado o contribuinte da decisão, terá prazo de 10 (dez) dias para pagar.

CAPÍTULO IIIDA CONSULTA

Art. 236 - Os contribuintes poderão dirigir consultas à Fiscalização Tributária, sobre o modo de cumprimento de suas obrigações tributárias e deveres acessórios.

Parágrafo Único - As consultas devem descrever completa e exatamente as hipóteses a que se referirem, com indicação precisa dos fatos concretos a que visam e devem conter uma sugestão de solução.

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Art. 237 - Não será recebida consulta quando o contribuinte estiver sob processo fiscal, salvo se tratar de matéria diversa.

Art. 238 - A decisão, em resposta a consultas, é vinculante para o fisco e para o contribuinte.

CAPÍTULO IVDA RESTITUIÇÃO DE PAGAMENTO INDEVIDO

Art. 239 - Quem pagar tributo indevido, total ou parcialmente, tem direito a obter devolução, ainda que o erro causador do pagamento seja seu.

Parágrafo Único - O interessado dirigirá petição fundamentada à repartição competente, a qual decidirá no prazo de 30 (trinta) dias, depois de ouvir os agentes fiscais competentes e produzidas as provas e alegações necessárias ao pleno esclarecimento da questão.

Art. 240 - O direito de pleitear a restituição do tributo ou multa, extingue-se com o decurso do prazo de 6 (seis) meses do seu pagamento.

Art. 241 - Quando se tratar de tributos e multas indevidamente arrecadados, por motivo de erro cometido pelo Fisco e restituição será feita de ofício, mediante determinação da autoridade competente em representação, formulada pelo órgão fiscal ou fazendário e devidamente processada.

Art. 242 - O pedido de restituição será indeferido se o requerente criar obstáculo ao exame de sua escrita ou de documentos, quando isso se torne necessário à verificação da procedência da medida a juízo da administração.

TÍTULO XDAS DISPOSIÇÕES FINAIS

CAPÍTULO ÚNICO

Art. 243 - Salário mínimo para efeito deste Código, é o vigente no Município a 31 de dezembro do ano anterior àquele em que se efetuar o lançamento ou se aplicar a multa.

Parágrafo Único - Serão desprezadas as frações de R$ 0,10 (dez centavos) até R$ 0,50 (cinqüenta centavos), inclusive, e, arredondadas para mais as

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parcelas superiores à referida fração, ao ser considerado o salário-mínimo para os efeitos deste Código.

Art. 244 - Serão desprezadas na base de cálculo de qualquer tributo, as frações de R$ 1,00 (um real).

Art. 245 - A Taxa de Iluminação Pública sobre o imóvel urbano, será cobrada nos termos da Lei nº 773 de 28 de dezembro de 1973.

Art. 246 - O contribuinte do Imposto Territorial Urbano e do Imposto Predial Urbano que pagar o seu débito atrasado, inclusive lançamento em Dívida Ativa, até o dia 30 de abril de 1975, ficará isento de todas as multas.

Parágrafo Único - O Poder Executivo, pelos meios de divulgação que dispõe, fará chegar a todos os contribuintes os benefícios do artigo.

Art. 247 - Este Código entrará em vigor em 1º de Janeiro de 1975 revogadas as disposições em contrário, especialmente a Lei 545 de 31 de agosto de 1967 e outras

Prefeitura Municipal de Paraisópolis, 20 de Setembro de 1974.

AVELINO RIBEIRO FILHOPrefeito Municipal

GERALDO SILVA SANTOSSecretário

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