76
Sumário ATOS DA FASE INTERNA PROCEDIMENTO ............................................................................................................. 4 Peças extraídas do Tomada de Contas Especial apensada ao processo do TCDF ................................................. 4 ATO DE ABERTURA ..................................................................................................................................................... 4 OCORRÊNCIA POLICIAL ............................................................................................................................................. 7 DENÚNCIA ..................................................................................................................................................................... 8 PORTARIA DE INSTAURAÇÃO ................................................................................................................................... 9 Modelo alternativo ao livro ......................................................................................................................................... 9 COMUNICADO AO TCDF DA INSTAURAÇÃO DO PROCESSO.............................................................................. 10 ENCAMINHAEMNTO AO PRESIDENTE DA TCE ...................................................................................................... 11 ATA DE INSTALAÇÃO DA TCE ................................................................................................................................. 12 CONVOCAÇÃO PARA DEPOR .................................................................................................................................. 13 TERMO DE DECLARAÇÃO EXPONTÂNEA .............................................................................................................. 14 DILIGÊNCIA ................................................................................................................................................................. 16 PEDIDO DOS ASSENTAMENTOS FUNCIONAIS DOS EMPREGADOS .................................................................. 17 TERMO DE DECLARAÇÃO EXPONTÂNEA .............................................................................................................. 18 PEDIDO DE PRORROGAÇÃO DE PRAZO - EXPEDIENTE DO PRESIDENTE DA COMISSÃO DE TCE AO PRESIDENTE DA EMPRESA...................................................................................................................................... 20 PEDIDO DE PRORROGAÇÃO DE PRAZO - PRESIDENTE DA EMPRESA PEDE AO TRIBUNAL DE CONTAS A PRORROGAÇÃO SOLICITADA.................................................................................................................................. 21 PEDIDO DE PRORROGAÇÃO DE PRAZO - PRESIDENTE DA EMPRESA COMUNICA AO PRESIDENTE DA TCE QUE PEDIU O PRAZO ........................................................................................................................................ 22 ATA DE REUNIÃO ....................................................................................................................................................... 23 DILIGÊNCIA ................................................................................................................................................................. 24 ATA DE VISTA ............................................................................................................................................................. 25 TERMO DE REGISTRO DE AUSÊNCIA ..................................................................................................................... 26 ATA DE REUNIÃO ....................................................................................................................................................... 27 INSPETORIA DE CONTROLE EXTERNO COMUNICA O ATENDIMENTO AO PEDIDO DE PRORROGAÇÃO DE PRAZO ......................................................................................................................................................................... 28 SEGUNDO PEDIDO DE PRORROGAÇÃO DE PRAZO - EXPEDIENTE DO PRESIDENTE DA COMISSÃO DE TCE AO PRESIDENTE DA EMPRESA ............................................................................................................................... 29 SEGUNDO PEDIDO DE PRORROGAÇÃO DE PRAZO - PRESIDENTE DA EMPRESA PEDE AO TRIBUNAL DE CONTAS A PRORROGAÇÃO SOLICITADA.............................................................................................................. 30 ENCAMINHAMENTO DO RELATÓRIO AO PRESIDENTE DA EMPRESA .............................................................. 31 RELATÓRIO FINAL DA TOMADA DE CONTAS ESPECIAL .................................................................................... 32 APROVAÇÃO DO RELATÓRIO DE AUDITORIA E ENCAMINHAMENTO À SUBSECRETARIA DE AUDITORIA 52

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Sumário

ATOS DA FASE INTERNA PROCEDIMENTO ............................................................................................................. 4

Peças extraídas do Tomada de Contas Especial apensada ao processo do TCDF ................................................. 4

ATO DE ABERTURA ..................................................................................................................................................... 4

OCORRÊNCIA POLICIAL ............................................................................................................................................. 7

DENÚNCIA ..................................................................................................................................................................... 8

PORTARIA DE INSTAURAÇÃO ................................................................................................................................... 9

Modelo alternativo ao livro ......................................................................................................................................... 9

COMUNICADO AO TCDF DA INSTAURAÇÃO DO PROCESSO .............................................................................. 10

ENCAMINHAEMNTO AO PRESIDENTE DA TCE ...................................................................................................... 11

ATA DE INSTALAÇÃO DA TCE ................................................................................................................................. 12

CONVOCAÇÃO PARA DEPOR .................................................................................................................................. 13

TERMO DE DECLARAÇÃO EXPONTÂNEA .............................................................................................................. 14

DILIGÊNCIA ................................................................................................................................................................. 16

PEDIDO DOS ASSENTAMENTOS FUNCIONAIS DOS EMPREGADOS .................................................................. 17

TERMO DE DECLARAÇÃO EXPONTÂNEA .............................................................................................................. 18

PEDIDO DE PRORROGAÇÃO DE PRAZO - EXPEDIENTE DO PRESIDENTE DA COMISSÃO DE TCE AO PRESIDENTE DA EMPRESA ...................................................................................................................................... 20

PEDIDO DE PRORROGAÇÃO DE PRAZO - PRESIDENTE DA EMPRESA PEDE AO TRIBUNAL DE CONTAS A PRORROGAÇÃO SOLICITADA .................................................................................................................................. 21

PEDIDO DE PRORROGAÇÃO DE PRAZO - PRESIDENTE DA EMPRESA COMUNICA AO PRESIDENTE DA TCE QUE PEDIU O PRAZO ........................................................................................................................................ 22

ATA DE REUNIÃO ....................................................................................................................................................... 23

DILIGÊNCIA ................................................................................................................................................................. 24

ATA DE VISTA ............................................................................................................................................................. 25

TERMO DE REGISTRO DE AUSÊNCIA ..................................................................................................................... 26

ATA DE REUNIÃO ....................................................................................................................................................... 27

INSPETORIA DE CONTROLE EXTERNO COMUNICA O ATENDIMENTO AO PEDIDO DE PRORROGAÇÃO DE PRAZO ......................................................................................................................................................................... 28

SEGUNDO PEDIDO DE PRORROGAÇÃO DE PRAZO - EXPEDIENTE DO PRESIDENTE DA COMISSÃO DE TCE AO PRESIDENTE DA EMPRESA ............................................................................................................................... 29

SEGUNDO PEDIDO DE PRORROGAÇÃO DE PRAZO - PRESIDENTE DA EMPRESA PEDE AO TRIBUNAL DE CONTAS A PRORROGAÇÃO SOLICITADA .............................................................................................................. 30

ENCAMINHAMENTO DO RELATÓRIO AO PRESIDENTE DA EMPRESA .............................................................. 31

RELATÓRIO FINAL DA TOMADA DE CONTAS ESPECIAL .................................................................................... 32

APROVAÇÃO DO RELATÓRIO DE AUDITORIA E ENCAMINHAMENTO À SUBSECRETARIA DE AUDITORIA 52

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ADOÇÃO DE PROVIDÊNCIAS RECOMENDADAS NA TOMADA DE CONTAS ESPECIAL .................................. 56

COMUNICAÇÃO AO MINISTÉRIO PÚBLICO ............................................................................................................ 59

REGISTRO CONTÁBIL DO DÉBITO .......................................................................................................................... 60

PEDIDO DO REGISTRO CONTÁBIL .......................................................................................................................... 61

RELATÓRIO DE AUDITORIA ...................................................................................................................................... 62

APROVAÇÃO DO RELATÓRIO DA COMISSÃO DE TOMADA DE CONTAS ESPECIAL E ENCAMINHAMENTO À SUBSECRETARIA DE AUDITORIA ............................................................................................................................ 64

CERTIFICADO DE AUDITORIA .................................................................................................................................. 68

PRONUNCIAMENTO DA AUTORIDADE RESPONSÁVEL ....................................................................................... 69

ORIENTAÇÕES SOBRE TCE ..................................................................................................................................... 73

ATOS DA FASE EXTERNA - PROCESSO ................................................................................................................. 74

14.09.99 - Voto do Conselheiro-Relator José Milton Ferreira ................................................................................ 75

14.09.99 - Decisão nº 6.404/99 ................................................................................................................................... 75

10.07.01 - Parecer do Ministério Público. ................................................................................................................. 75

08.11.00 - Instrução do Analista da Divisão de Contas da 3ª ICE. ......................................................................... 75

10.09.01 - Voto do Conselheiro-Relator José Milton Ferreira. ............................................................................... 75

27.07.02 - Instrução do Analista da Divisão de Contas da 1ª ICE. ......................................................................... 75

30.07.02 - Despacho do Diretor-Substituto da Divisão de Contas da 1ª ICE. ....................................................... 75

02.09.02 - Parecer do Ministério Público. ................................................................................................................. 75

03.10.02 - Voto do Conselheiro-Relator Jacoby Fernandes. .................................................................................. 75

03.10.02 - Decisão nº 3.950/02. .................................................................................................................................. 75

13.11.02 - Instrução da Assessora da 1ª ICE. .......................................................................................................... 75

21.11.02 - Voto do Conselheiro-Relator Jacoby Fernandes. .................................................................................. 75

21.11.02 - Decisão nº 4.679/02. .................................................................................................................................. 75

02.02.04 - Instrução do Analista da Divisão de Contas da 3ª ICE. ......................................................................... 75

30.04.04 - Parecer do Ministério Público. ................................................................................................................. 75

13.05.04 - Despacho Singular nº 275/04 do Conselheiro-Relator Jacoby Fernandes ......................................... 75

21.07.04 - Instrução Complementar do Analista da Divisão de Contas da 3ª ICE. .............................................. 76

18.11.04 - Voto do Conselheiro-Relator Jacoby Fernandes. .................................................................................. 76

18.11.04 - Decisão nº 5.190/04. .................................................................................................................................. 76

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Tomada de Contas Especial

(...)Tomada de Contas Especial é um processo excepcional de natureza administrativa que visa apurar responsabilidade por omissão ou irregularidade no dever de prestar contas ou por dano causado ao erário (...)"página 36

(...)em seu curso de desenvolvimento, a TCE muda a forma e a natureza, (...) na fase interna é mero procedimento; na fase externa, verdadeiro processo.(..)" página 38

in FERNANDES, Jorge Ulisses Jacoby. Tomada de Contas Especial: processo e procedimento nos tribunais de contas e na administração pública . 2.ed.Brasília, DF: Editora Brasília Jurídica, 1998.

Este item é uma contribuição de MAURO SÉRGIO BARBOSA.

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ATOS DA FASE INTERNA PROCEDIMENTO

Peças extraídas do Tomada de Contas Especial apensada ao processo do Tribunal de Contas do Distrito Federal

ATO DE ABERTURA SOCIEDADE DE TRANSPORTES COLETIVOS DE BRASÍLIA LTDA - TCB

PRESIDÊNCIA

Brasília, 14 de abril de 1999.

MEMORANDO Nº 061/99-PRES/TCB

DO: DIRETOR PRESIDENTE

PARA: SEÇÃO DE ATIVIDADES AUXILIARES – SEGER-ARQUIVO

Ref.: Instauração de Tomada de Contas Especial, para apurar irregularidades referentes a fraudes nas roletas de ônibus desta Empresa.

Senhora Encarregada,

Solicito autuar o presente memorando, com os seguintes títulos, devolvendo, em seguida, a esta Presidência:

Interessado: Sociedade de Transportes Coletivos de Brasília Ltda - TCB

Assunto: Instauração de Tomada de Contas Especial, para apurar fraudes nas roletas dos ônibus desta Empresa.

Atenciosamente,

Dr. MANOEL NETO

Diretor Presidente

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Fls. 2 - TCE nº 095.000.600/99

Brasília, 14 de abril de 1999.

MEMO n.º 110/99-GEMAN

DA: GERENCIA DE MANUTENÇÃO

À: DIRETOPIA TECNICA - DT

RELATÓRIO TÉCNICO SOBRE A VIOLAÇÃO E FRAUDE DAS ROLETAS QUE EQUIPAM OS VEÍCULOS DA FROTA OPERACIONAL

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1. A DESCOBERTA DA FRAUDE:

Nos foi encaminhado pela Gerência de Operações o veiculo 936.6 para que fosse examinada sua roleta (responsável pelo registro do número de passageiros transportados). Após a desmontagem constatou-se a presença de três orifícios em seu painel dianteiro, abaixo do contador numérico, e mais dois outros orifícios próximos à base da roleta, um na parte dianteira e outro na traseira. Tais orifícios só puderam ser contatados após a desmontagem já que na estrutura exterior da roleta, após uma análise visual, não foi encontrada nenhuma irregularidade.

Todos os orifícios encontrados mediam cerca de dois milímetros de diâmetro e através deles era permitido que fossem alterados os valores registrados pelo contador numérico. Os três orifícios encontrados na parte superior permitem, através da introdução de um objeto de pequeno diâmetro, que sejam alterados os valores registrados na centena e na dezena do valor total registrado. Já os dois furos encontrados na base da roleta permitem, também através da introdução de um objeto de pequeno diâmetro, que a roleta possa ser movimentada em sentido inverso ao de seu movimento normal e assim o contador passe a registrar valores em ordem decrescente.

2. PROCEDIMENTOS EXECUTADOS PARA A INSPEÇAO DAS ROLETA DE TODA A FROTA:

A partir do primeiro caso, que foi constatado no dia 12 deste mês, imediatamente iniciou-se a inspeção em todos veículos de nossa frota.

Foram encontrados, além do primeiro caso, mais trinta e seis veículos com roletas adulteradas, cuja relação segue logo abaixo.

Para que fosse possível detectar a presença dos orifícios foram necessárias a aplicação de removedor químico, para que fosse possível a remoção da pintura, e o "lixamento" das superfícies suspeitas. A presença dos orifícios não era possível de ser detectada a olho nu já que estavam devidamente tapados com algum tipo de massa plástica e a superfície toda era cuidadosamente pintada de forma a eliminar, exteriormente, qualquer tipo de vestígio de violação.

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Fls. 3 - TCE nº 095.000.600/99

3. PROCEDIMENTOS EXECUTADOS PELOS FRAUDADORES:

Na maioria das demais roletas foram encontrados orifícios apenas em seu painel dianteiro, logo abaixo ao contador numérico, que possibilitava o procedimento fraudulento descrito anteriormente.

A fraude, provavelmente, era executa mais de uma vez em cada roleta. Aproveitando-se do orifício que havia sido cuidadosamente camuflado e cuja localização já em era de conhecimento dos executores da fraude, bastava que fosse retirada a massa plástica que preenchia o orifício para que novamente fosse possível o acesso ao contador da roleta. Este tipo de procedimento foi confirmado na desmontagem da roleta que equipa o veículo 947.7, onde em seu interior foram encontradas mais de 500 "bolinhas" de massa plástica, que supostamente eram utilizadas na obstrução do orifício por onde era executada a fraude, cada vez que o mesmo era violado.

919.9

4.RELAÇÃO DOS VEÍCULOS ONDE FORAM ENCONTRADAS AS IRREGULARIDADES:

918.1 971.7 974.1 915.6 936.9 928.8 938.5 942.3 920.2 946.6 947.4 939.3 945.8 965.2 937.7 960.1 972.5 950-4 930.0 909.1 970.9 949.1 979.2 963.3

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951.2 940.7 912.1 933.4 840.1 914.8 980.6 952.1 926.1 89.2 104.0 101.5

5. CONCLUSAO DOS FATOS:

Devido à relevância dos fatos, sugerimos a imediata apuração de responsabilidade pelo ocorrido.

Para possibilitar a apuração dos fatos, foi registrada ocorrência policial e providenciado o encaminhamento dos veículos 972.5 e 947.4 para serem periciados pela Polícia Civil. Os demais veículos, seguindo orientação do Diretor Presidente, não foram encaminhados à perícia bem como não sofreram registro de ocorrência policial por não haverem veículos de reserva em número suficiente para atenderem à soltura da frota operacional.

Atenciosamente,

========================================================================================

Fls. 4 - TCE nº 095.000.600/99

DESPACHO/DT

INTERESSADO: GERÊNCIA DE MANUTENÇÃO - GEMAN

ASSUNTO: Memorando nº 110/99 - GEMAN - Relatório Técnico sobre a violação da frota operacional

À PRESIDÊNCIA,

Face o constante no Relatório Técnico da Gerência de Manutenção, solicitamos providências para instauração de Comissão de Tomada de Contas Especial, para apurar os fatos e responsabilidades.

Em 14/ABRIL/1999.

Dr. MAURO CATEB

Diretor Técnico

Respondendo

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OCORRÊNCIA POLICIAL

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DENÚNCIA DISTRITO FEDERAL MEMO. n0 069/99-GEOPE Brasília, 12 de abril de 1999. Do: Gerente de Operações - GEOPE Ao: Diretor Técnico

Senhor Diretor, A documentação anexa, refere-se a uma fraude detectada na roleta do carro 09369 no dia 09/04/99, quando esse estava operando na linha 105.2, sob a responsabilidade da dupla D e B.

Mediante denúncia formal feita pelo cobrador A, na data mencionada, o Encarregado de Serviço N, ao entrar no interior do veiculo em questão, ao fazer a conferência da numeração da roleta, constatou uma diferença de anotação a menor feita no BCO para o real que aparecia no visor da roleta, ou seja, no mostrador mostrava 23826, enquanto o cobrador lançou no BCO 23706.

Como já havia suspeita de algo errado, determinou-se o recolhimento do carro à Garagem, onde após verificação da roleta por técnicos da Gerência de Manutenção, conforme laudo anexo, ficou comprovado que houve violação, e a roleta se encontrava com três furos, foto também anexa.

O cobrador 1144 Sr. B que no momento trabalhava no carro, embora nada mencione sobre o questionamento acima, são fortes os indícios de que o vinha usando de má fé, tanto é que fizemos uma comparação dos passageiros transportados pelo denunciante e o denunciado no período compreendido de 01/03/99 à 11/04/99, onde se verifica uma diferença conforme visto nos relatórios anexos, de 9062 passageiros transportados a menos no período pelo denunciado

Ante ao exposto e considerando a gravidade do fato, submetemos o assunto a apreciação e deliberação de VSª, tomando a liberdade de sugerir o desligamento do Sr. B do quadro de empregados desta Sociedade. Quanto ao motorista, Sr. D, apesar de alegar desconhecimento do fato, entendemos que também o deva ser penalizado. Acrescentamos que em função do problema, a dupla se encontra fora de escala a partir desta data, quando ficou constatada a violação da roleta.

Atenciosamente,

COMUNICADO Comunico-lhe a chefia de certos acontecimentos estranhos acontecendo com a dupla do carro 9366- B e D.

Alguns meses atrás, quando eu vim trabalhar neste horário. A dupla pediu ao motorista do carro 9334 que andasse adiantado de qualquer maneira.

Certos fatos são bastante suspeitos, sobre certas atitudes tomada por essa dupla que roda no carro 9366. Alguns meses atrás eles fecharam o carro 9334, no horário de 17:00 h no Setor Comercial Sul, o motivo foi porque o carro 9334 estava atrasado e para eles era muito ruim, porque eles não carregavam passageiros. Mas é muito suspeita esta atitude que eles tomaram. Porque eles dão seis viagens e se quer carrega a quantidade de passageiros que nós, do carro 9334, carrega. Eu lhe pergunto: aonde estão os passageiro que eles carregaram?

Sobre a fechada, ainda existe a marca no carro onde aconteceu tal fato. O 9334 foi quase arrancado o suporte do quebra vento e o 9366 foi riscado ao lado da porta traseira. O frise foi amassado com alguns risco onde o suporte do carro 9334 pegou.

Essa dupla fazem mesmo atitudes muito suspeitas porque eles muitas vezes passam pela gente, e lotam, e depois param lá na frente e passam os passageiros para o nosso carro, dizendo algumas desculpas, e ficam parados em determinados locais na W/Norte. Muitas vezes também eles fazem na última viagem. Foi muita coincidência que nós ficamos sabendo deste último acontecimento. Isto porque faltou o motorista que fazia a rendição e o motorista que roda comigo foi dar mais uma viagem e de novo eles passaram os passageiros para o carro 9334.

Assinatura: A Matrícula: Chapa: Data: 12/04/1998

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PORTARIA DE INSTAURAÇÃO Modelo alternativo ao livro

SOCIEDADE DE TRANSPORTES COLETIVOS DE BRASÍLIA LTDA – TCB

PRESIDÊNCIA

INSTRUÇÃO DE SERVIÇO Nº 089/99-PRES/TCB

O Presidente da Sociedade de Transportes Coletivos de Brasília Ltda – TCB, no uso das atribuições que lhe são conferidas pelo inciso XIV, da Cláusula Vigésima Quinta do Contrato Social Consolidado em 31 de julho de 1998 e,

CONSIDERANDO:

o A gravidade dos fatos relatados no presente processo referentes a fraudes cometidas nas roletas de ônibus desta Empresa, e

o o disposto na Resolução nº 102, de 15 de julho de 1998, do Tribunal de Contas do Distrito Federal,

RESOLVE:

I – Instaurar Tomada de Contas Especial composta pelos empregados HELENO GILBERTO BARCELOS, Chefe da Assessoria Jurídica, matrícula nº 56.139-0; MAURO SERGIO BARBOSA, Administrador, matrícula nº 51.139-0;JOSÉ LOIVAL DE JESUS, Gerente de Recursos Humanos, matrícula nº 56.302-1; DIVINO OMAR DO NASCIMENTO, Assessor Técnico-PRES, matrícula nº 56.317-X e VANDICK IRIA DO NASCIMENTO, Auxiliar Administrativo, matrícula nº 45.503-2, para sobre a presidência do primeiro e secretariado pelo último apurar todas os fatos relacionados às fraudes das roletas objeto de processo nº 095000600/99;

II – Estabelecer prazo de 60 (sessenta) dias, para conclusão dos trabalhos e apresentação do relatório conclusivo.

Dê ciência e cumpra-se.

Brasília, 15 de abril de 1999.

MANOEL NETO

Diretor Presidente

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COMUNICADO AO TCDF DA INSTAURAÇÃO DO PROCESSO

SOCIEDADE DE TRANSPORTES COLETIVOS DE BRASÍLIA LIMITADA – TCB

PRESIDÊNCIA

Brasília, 15 de abril de 1999.

Ofício nº 163/99 - PRES/TCB

Ref.: Processo nº 095000600/99-TCB – Instauração de Tomada de Contas Especial – Instrução de Serviço nº 089/99-PRES/TCB, de 15 de abril de 1999 – Comunicação efetuada em obediência ao disposto no § 7º do art. 1º da Resolução nº 102, de 15 de julho de 1998 – Tribunal de Contas do Distrito Federal.

Senhor Presidente,

Em cumprimento ao preconizado no §7º do art. 1º da Resolução nº 102, de 15 de julho de 1998, desse Egrégio Tribunal de Contas, informamos a Vossa Excelência a instauração de processo de Tomada de Contas Especial nesta Empresa, através da Instrução de Serviço nº 089/99-PRES/TCB.

• nº do processo de tomada de contas especial: 095.000.600/99 TCB;

• data do conhecimento do fato: 12 de abril de 1999;

• descrição clara do objeto de apuração: apurar todos os fatos relacionados às fraudes das roletas dos ônibus da TCB;

• valor do prejuízo: estimativa inicial de aproximadamente R$ 150.000,00 (cento e cinqüenta mil reais) ao mês, período, ainda, não conhecido;

• membros designados para a comissão apuradora: segue em anexo copia da Instrução de Serviço nº 089/99 - PRES/TCB, de 15 de abril de 1999, que constituiu a Comissão de Tomada de Contas Especial.

Respeitosamente,

Dr. MANOEL NETO

Diretor Presidente

Excelentíssimo Sr.

Dr. FREDERICO AUGUSTO BASTOS

Conselheiro Presidente do Tribunal de Contas do Distrito Federal

Brasília - DF

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ENCAMINHAEMNTO AO PRESIDENTE DA TCE

SOCIEDADE DE TRANSPORTES COLETIVOS DE BRASÍLIA LIMITADA – TCB

Ao Presidente da Comissão de Tomada de Contas Dr. HELENO, Encaminhamos o presente processo para conhecimento da Instrução de Serviço nº 089/99-PRES/TCB, às fls. 39 a 40 e demais fins pertinentes. Outrossim, informamos que os demais membros já foram notificados por este Gabinete.

Em, 16/04/99. Chefe de Gabinete

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ATA DE INSTALAÇÃO DA TCE

Aos 19 (dezenove) dias do mês de abril de 1999, na sala do Chefe da Assessoria Jurídica da TCB, reuniram-se os membros da Tomada de Contas Especial instituída pela Instrução de Serviço no. 089/99-PRES/TCB, composta dos seguintes empregados: Heleno Gilberto Barcelos, Sérgio Barbosa, José Loival de Jesus, Divino Ornar do Nascimento e Vandick Iria de Oliveira, aos quais foram atribuídas tarefas no sentido de apurar todos os fatos relacionados às fraudes das roletas, objeto do processo no. 095.000600/99-TCB. Assim os membros dessa Comissão em voz uníssona, declararam instalada a presente Comissão bem como deram início aos trabalhos, resolveram por unanimidade adotar prima facie, as seguintes providências: Após exaustiva discussão concluíram que: 1) torna-se necessário solicitar a Gerência de Operações relação dos motoristas e cobradores que trabalharam nos veículos relacionados às fls. 03 deste processo, assim como os fiscais que atuaram nos respectivos veículos. Deve tal relatório ser fornecido no prazo de 05 (cinco) dias úteis contemplando os últimos 06 (seis) meses; 2) solicitar à Seção de Administração Financeira relação de passageiros transportados por linha, dia e horário, identificando o veículo, o cobrador e o motorista, tal relatório deverá ser fornecido num prazo de 05 (cinco) dias úteis, o qual deverá contemplar os últimos 06 (seis) meses a fim de dinamizar os trabalhos resolveram os membros presentes a iniciar a coleta dos depoimentos das pessoas diretamente envolvidas no assunto a fim de que possam abrir caminho para outras investigações: decidiram que inicialmente serão ouvidas as seguintes pessoas: A; D; B; N; BX e L; resolveram ainda os componentes desta Comissão enviar expediente à Seção de Pessoal solicitando a classificação desses servidores, ficando certo que os servidores A será convocado para prestar esclarecimento no dia 22/04. às 15:00, o Sr. N para o dia 23 04 is 14:30 e o Sr. L para o mesmo dia às 16:30: quanto ao Sr. BX para dia 26.04. às 15:00, no que se refere aos demais Sr. D e B serão expedidas correspondências para os dias 27 e 28/04, às 15:00, respectivamente. Nada mais a tratar encerra os trabalhos de instalação da presente Sindicância, pelo Presidente, me foi franqueada a palavra e aos demais membros para manifestação pessoal. Nada disseram, foi encerrada a reunião, da qual, para constar, eu........ Vandick Iria de Oliveira, Secretário, lavrei a presente Ata, que depois de lida e aprovada vai por min assinada e pelos demais membros.

HELENO GILBERTO BARCELOS

Presidente MAURO SERGIO BARBOSA

Membro JOSÉ LOIVAL DE JESUS

Membro DIVINO OMAR DO NASCIMENTO

Membro

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CONVOCAÇÃO PARA DEPOR CARTA

Nº 01/99

Ao Senhor

A – CHAPA 1628

N E S T A

Prezado Senhor,

A fim de instruir o processo nº 095.000600/99, convocamos Vossa Senhoria a comparecer nesta Empresa, na sala nº 8 (ASSESSORIA JURÍDICA), perante a Comissão de Tomada de Contas Especial instituída pela Instrução de Serviço nº 089/99-PRES/TCB, no dia 22/04/99 às 14:30hs, a fim de prestar esclarecimentos quanto aos fatos contidos no processo antes mencionado.

Atenciosamente,

HELENO GILBERTO BARCELOS

Presidente – IS Nº 089/99-PRES/TCB

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TERMO DE DECLARAÇÃO EXPONTÂNEA Aos 22 (vinte e dois) dias do mês de abril de 1999, às 14:30h, atendendo convocação, compareceu perante a Comissão de Tornada de Contas Especial, o Senhor A - Chapa 1628, Matricula/TCB No. 54.178-8, Carteira de Identidade No. 838 997/DF, residente à Quadra 02, Casa 02, Etapa "E" - Valparaizo I - GO, compromissado na forma da Lei, declarou ciente que as informações aqui prestadas são verdadeiras, passando a prestar os esclarecimentos sobre a matéria que noticia o processo No. 095.000600/99. Perguntado: qual a função do depoente; respondeu: que é contratado na TCB na função de cobrador; perguntado: qual o veículo que o mesmo é geralmente escalado; respondeu: que é o veículo 933-4; perguntado: como o depoente chegou a conclusão que havia fraude na roleta do veículo 936-9; respondeu: que o veículo 936-9 que tem horário de cumprimento posterior ao veículo 933-4 em que trabalha o depoente um fato lhe chamou a atenção quando o motorista que faz dupla com o depoente recebeu um tapinha nas costa do Sr. B escalado no veículo 936-9 para que o mesmo adiantasse a sua viagem, entretanto esclarece que o nome do motorista conhecido por V, fato que lhe chamou a atenção; perguntado: quando foi o episódio do tapinha nas costas; respondeu: que ha um mês e meio; perguntado: como foi que o depoente chegou a conclusão que havia alguma coisa errada no veículo 936-9; respondeu: que considerando o pedido do Sr. B ao motorista Sr. V para adiantar a viagem, e considerando que em dias atrás o motorista que faz dupla com o B Sr. D, fechou em uma parada de ônibus o veículo 933-4, desconfiou o depoente de que havia interesses outros que não o da honestidade em arrebanhar maior quantidade de passageiros, daí deduziu o depoente que havia problema na arrecadação daquele veículo pois o cobrador Sr. B possui status superior aos seus ganhos na TCB, pois possuí carro particular, tem telefone celular e seus filhos estuda em estabelecimento de ensino particular e sua esposa não tem ocupação rentável; perguntado: se o depoente é amigo do Sr. B; respondeu: que não é amigo do B e que as informações aqui prestadas lhe foram dadas pelo próprio B em uma carona que o mesmo lhe ofereceu, nesta oportunidade lhe fez estas confidências; perguntado: se já viu o veículo do Sr. B e o celular: respondeu: que o veículo é um FIAT - Tipo, cor prata, quanto ao telefone celular não sabe precisar a marca; perguntado: como e quando o mesmo tomou providências com o responsável pela fiscalização da linha; respondeu: que considerando o crescimento patrimonial do Sr. B bem como a atitute suspeita da dupla B/D, comunicou a depoente ao fiscal Sr. E que verificasse a roleta do veiculo 936-9, entretanto, não sabe se o fiscal tomou ou não providências pois não esperou o depoente para verificar, acrescente-se que tal tipo de comunicado foi feito ao fiscal mencionado por três vezes e que o depoente não teve notícias de providências efetiva do fiscal, somente vindo ocorrer providências quando o motorista V desabafou com o Sr. N; perguntado: se algum chefe da TCB o procurou para tratar do assunto em tela; respondeu: que o fiscal da TCB Sr M o indagou se ele tinha provas das denuncias que estava fazendo, alertando ainda que se tratava de denúncias grave e que o depoente deveria ter provas dos fatos, indicando ainda que iria verificar a situação. Apesar disso o depoente pode perceber que o mesmo não estava dando o crédito necessário ao assunto, face a gravidade dos fatos que ora apresentava; perguntado: se das providências adotadas pelo Sr. N veio ao seu conhecimento algum fato que demonstrasse conduta irregular da dupla B/D; respondeu: que o fiscal E lhe confidenciou que o BCO apreendido havia uma diferença de 120 passageiros registrado na roleta e no BCO constava um número a menor, deduz que não houve tempo para o Sr. B voltar o numeral da roleta; perguntado: se existe algum fato relevante que lhe chamou a atenção; respondeu: que a uns quinze dias atrás o veículo 936-9 e o 933-4 estavam atrasados, sendo que o primeiro estava atrasado uns dez minutos e o segundo estava atrasado uns vinte minutos, entretanto quando chegaram na estação do terminal do Metrô, o cobrador do veículo 936-9 ultrapassando a frente do motorista do veículo 933-4 registrou o BCO em sua frente e imediatamente retirou-se com o veículo para fazer a linha, ato posterior como o motorista que faria a rendição do Sr. V motorista do veículo 933-4, não compareceu para assumir as suas obrigações, retornou o Sr. V com outro cobrador para outra viagem, ocasião em que a dupla B/D estava com o veículo parado na altura da 616 sul (L2) sobre a alegação de que o mesmo estava com defeito passando os passageiros para o veículo 933-4; perguntado: se o depoente tinha o cuidado de verificar as roletas antes de entrar em serviço; respondeu: que sim, e que em uma dessas verificações constatou e informou irregularidades na roleta do carro n.º 111; perguntado: sobre sua denúncia de que B e Sr. D davam seis viagens e carregavam menos passageiros do que eles que dava cinco viagens; respondeu: disse ter ouvido o cobrador B comentar com os colegas que as viagens teve poucos passageiros em torno de quinhentos, enquanto o denunciante em cinco viagens no mesmo trajeto e horário próximo carregava aproximadamente de 800 a 900 passageiros, esta diferença aumentou mais ainda as suspeitas de existências de fraudes na roleta; perguntado: quanto tempo ele trabalha no veículo 933-4; respondeu: que trabalha no veículo 933-4 há aproximadamente dois meses, esclarece que antes trabalhava no veículo 952-1; perguntado: se é do seu conhecimento que os veículos 952-1 e 933-4 estão com as catracas violadas e se sabe informar quem são os cobradores que lhe rendia e que o depoente rendeu; respondeu: que não sabia da existência de violação nas catracas dos veículos 952-1 e 933-4, acrescenta que não pode identificar os cobradores anterior e posterior ao seu horário pois esta rendição é feita pelo

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fiscal, quando fecha o seu BTC e abre BTC do cobrador que entra em serviço; perguntado: se os fiscais da TCB tem preocupação de verificar o estado de funcionamento da roleta; respondeu: que de modo geral não tem observado durante todo o seu período na empresa a preocupação da fiscalização com o estado físico das roletas; perguntado: se a atitude do motorista D guarda alguma correlação com a atitude suspeita do cobrador de estar participando do golpe; respondeu: que em decorrência das atitudes aqui relatadas e ainda levando em consideração que no dia 14/04/99, por volta das 19h00 no terminal do Metrô foi procurado pelo Sr. D para retirar a denúncia e ainda depois de transcorrido alguns dias voltou a insistir com o depoente dentro do veículo 933-4, fato este presenciado pelo motorista V no sentido de que o depoente firmasse declaração isentando o Sr. D de responsabilidade sob a alegação de que o envolvimento do Sr. D foi um equívoco por parte do depoente, esclarece que diante desses fatos por hipótese imagina que o Sr. D esteja envolvido no episódio; perguntado: se o Sr. D sugeriu ao depoente que efetuasse gestões juntos aos fiscais no sentido de retirar a denúncia no que se refere a sua pessoa; respondeu: que o Sr. D o procurou também para que o depoente fizesse outro comunicado junto ao Sr. G, por que este iria aliviar sua barra perante a administração, entretanto o depoente informou ao Sr. D que iria procurar o Sr. N para tratar do assunto, sendo que o Sr. D não concordou, pois queria mesmo era a intervenção do Sr. G; perguntado: se o depoente já trabalhou ou trabalha no veículo 936-9 respondeu: que nos finais de semana costuma de vez em quando trabalhar no período noturno e que eventualmente trabalha no veículo 936-9, rendendo o Sr. B, razão por que já desconfiado do Sr. B conferia o BCO e verificava que nas viagens feitas pelo Sr. B o mesmo transportava no grande circular 15 passageiros enquanto nas suas viagens transportava 40 a 50 passageiros o que reforçava sua suspeita; perguntado: se o depoente é amigo ou inimigo do Sr. B e do Sr. D; respondeu: é apenas colega; perguntado: se o depoente possui cano, casa própria, telefone convencional ou celular e quantas contas bancárias; respondeu: que não possui carro, e a casa de moradia é de sociedade com os demais irmãos, que não possui telefone celular e que o telefone convencional que guarnece a residência é de propriedade de sua irmã e que a conta bancaria se resume apenas na do BRB por onde recebe pagamento do seu salário; perguntado: se possui outro emprego ou trabalha em outra atividade; respondeu: que não, trabalha apenas na TCB como cobrador; perguntado: em razão da comunicação do Cobrador 1144 - Sr. B constante à fl. 20 do presente processo se na qualidade de cobrador vislumbra a possibilidade de haver divergência entre as anotações efetuados: no BCO com as do BTC; respondeu: que não há possibilidade de divergências em tais anotações visto que as mesmas são efetuadas simultaneamente ao termino de cada viagem. Dada a palavra ao depoente para que o mesmo usasse dela como bem lhe conviesse: DISSE que tudo que tinha a declarar sobre esse assunto foi declarado neste depoimento sem mais nem menos, sendo tudo a expressão da verdade, que nada mais tinha a declarar, se coloca à disposição da Comissão para o que necessário se fizer posteriormente. E, para constar eu - Vandick Iria de Oliveira, Secretário, lavrei o presente termo que depois de lido e achado conforme pelo depoente, vai por mim assinado, pelo depoente e pelo demais membros.

A Depoente

HELENO GILBERTO BARCELOS Presidente

MAURO SÉRGIO BARBOSA Membro

JOSÉ LOIVAL DE JESUS Membro

DIVINO OMAR DO NASCIMENTO Membro

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DILIGÊNCIA

MEMORANDO

N.º 001/99-IS N.º 089/99-PRES/TCB

Brasília, 23 de abril de 1999.

DO: PRESIDENTE DA TOMADA DE CONTAS ESPECIAL À: GERÊNCIA DE OPERAÇÕES – GEOPE

Senhor Gerente,

Com o intuito de dar prosseguimento aos trabalhos da presente Comissão de Tomada de Contas Especial, instituída através da I.S. N.º 089/99-PRES/TCB, solicitamos providências de V.S.a. no sentido de que nos seja encaminhado, no prazo de 05 (cinco) dias úteis, relação dos motoristas, cobradores e fiscais que trabalharam nos veículos relacionados abaixo, nos últimos 6 meses.

919-9 918-1 971-7 974-1 915-6 936-9 928-8 938-5

942-3 920-2 946-6 947-4 939-3 945-8 965-2 937-7

960-1 972-5 950-4 930-0 909-1 970-9 949-1 979-2

963-3 951-2 940-7 912-1 933-4 840-1 914-8 980-6

952-1 926-1 89-2 104-0 101-5

Atenciosamente,

HELENO GILBERTO BARCELOS

Presidente-IS Nº 089/99-PRES/TCB

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PEDIDO DOS ASSENTAMENTOS FUNCIONAIS DOS EMPREGADOS

MEMORANDO

Nº 003/99-I.S. Nº 089/99-PRES/TCB Brasília-DF, 23 de abril de 1999.

Do: PRESIDENTE DA TOMADA DE CONTAS ESPECIAL

À: SEÇÃO DE PESSOAL – SEAPE

Senhor Chefe,

Solicitamos classificar os empregados abaixo relacionados:

A;

D;

B;

N;

BX; e

L.

Atenciosamente.

HELENO GILBERTO BARCELOS

Presidente – IS º 089/99-PRES/TCB

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TERMO DE DECLARAÇÃO EXPONTÂNEA

Aos 23 (vinte e três) dias do mês de abril de 1999, às 09:00h, atendendo convocação, compareceu perante a Comissão de Tomada de Contas Especial, o Senhor L, Matricula/TCB Nº 42.983-x, Carteira de Identidade Nº 0161995/DE, residente à Quadra 801, Bloco "A", Apto 205 Cruzeiro Novo/DF, compromissado na forma da Lei, declarou ciente que as informações aqui prestadas são verdadeiras, passando a prestar os esclarecimentos sobre a matéria que noticia o processo Nº 095.000600/99. Perguntado: onde o depoente presta serviço; respondeu: que executa tarefas no plantão central no horário de 08:00 às 18:00 com duas horas de almoço; perguntado: quais são as atividades que o depoente exerce no plantão central; respondeu: que exerce a função de Chefe naquela unidade; perguntado: se o depoente exerce também atividades de liberação e recolhimento de veículo; respondeu: que sim; perguntado: quais são os itens vistoriados na soltura ou recolhimento de veículo no plantão central; respondeu: que vai desde os equipamentos, limpeza do veículo e numeração e linha de trajeto, além de. fiscalizar a roleta preenchendo o BCO com a numeração da saída do plantão central; perguntado: se em sendo a vistoria de soltura/recolhimento de veículo é minuciosa nas partes internas e externas do veículo, indaga-se se o mesmo ritual é realizado também com as roletas; respondeu: que sim; perguntado: se as vistorias das roletas são feitas minuciosas, porque o veículo 114-7 estava trafegando com furos na lateral dos números da roleta perfeitamente visíveis; respondeu: que o veículo quando saiu do plantão central não tinha nenhum furo, tendo sido detectado tal atentado na garagem de São Sebastião ocasião em que o veículo retomou no dia seguinte ao plantão central, esclarece o depoente que este veículo jamais entrou e saiu da garagem central ou trafegou com a roleta adulterada; perguntado: se em razão da vistoria que é feita no plantão central em todos os veículos que entram e saem da empresa, notadamente quanto a avarias se foi verificado ou constatado o dano no veículo 933-4 constante do comunicado de fls. 17; respondeu: que não percebeu qualquer avarias em tal veículo, mesmo porque tal veículo opera em linha que tem a sua soltura e recolhimento efetuada sempre antes e posterior à sua jornada de trabalho na empresa; perguntado: se todo e qualquer tipo de avaria é registrado pela fiscalização do plantão; respondeu: que todas as avarias de relevância são registradas sistematicamente pelo plantão, quanto à aquelas de menor significância, são consideradas irrelevantes para efeito de registro urna vez que sendo registradas implicaria na retirada do veículo de operação para os devidos reparos e apuração de responsabilidades, causando prejuízos mais significantes a empresa em razão da falta do veículo na operação; perguntado: se a ostentação de alguns bens por parte de certos cobradores o que levaria a entender estar acima do seu padrão salarial na empresa: respondeu: que sim, mas que em razão de não conhecer toda a vida intima dessas pessoas não poderia firmar pré julgamento; perguntado: sobre os furos ocorridos na roleta do carro 114-7; respondeu: que na sua opinião tal furo foi efetuado para confundir as apurações quanto as demais roletas violadas, visto que os furos em questão foram efetuados de forma a não possibilitar a alteração da marcação da roleta, pois apresentavam-se nas partes laterais, estas que não dão acesso aos números da roleta; perguntado: se tem conhecimento do trajeto/itinerário que o veículo 114-7 percorreu no dia em que foi constatado a fraude na roleta; respondeu: que a soltura do veículo no inicio da manhã foi feita pelo pessoal noturno tendo destino o terminal da Cidade Satélite do Paranoá para em seguida iniciar a operação da linha 189, esclarece ainda que no meio da tarde desse mesmo dia o veículo foi recolhido nesta garagem central pelo fiscal BY para limpeza tendo em seguida retornado à operação só que agora iniciando pela rodoviária do Plano Piloto, acrescenta ainda que nessa oportunidade não foi detectado nenhuma irregularidade na roleta do veículo sob enfoque, informou também que o veículo operou a linha para São Sebastião tendo lá sido recolhido e no dia seguinte constatado o furo na sua roleta; perguntado: se tem conhecimento do fato ocorrido em 20/04/99, envolvendo o motorista chapa 1603 e o guincheiro BZ na altura do colégio CAN, L2 Norte, por volta das 19:30; respondeu: que em 22/04/99, quando chegou ao seu local de trabalho recebeu a informação através do Sr. CA que dito motorista e guincheiro foram agredidos por uma gang no local e horário retro citados; perguntado: se o fato prefalado tem no entender do depoente correlação com as denúncias apresentadas nos presentes autos, notadamente quanto aos denunciantes; respondeu: que não acredita na existência de ligação entre tais fatos. Dada a palavra ao depoente para que o mesmo usasse dela como bem lhe conviesse: DISSE: aqui na TCB sempre aconteceu roubo na roleta mas que ninguém pegou em flagrante e toda vida fizeram com perfeição que burla a fiscalização, furando a roleta, tampando o buraco e pintando e o mais correto para sobrestar tal fraude seria que a empresa fizesse vistoria periódica nas roletas substituindo aquelas danificadas; que nada mais tinha a declarar, se coloca à disposição da Comissão para o que necessário se fizer posteriormente e, para constar, eu Vandick Iria de Oliveira, Secretário, lavrei o presente termo que depois de lido e achado conforme pelo depoente, vai por mim assinado, pelo depoente e pelo demais membros.

L

Depoente

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HELENO GILBERTO BARCELOS

Presidente

MAURO SÉRGIO BARBOSA Membro

JOSÉ LOIVAL DE JESUS

Membro

DIVINO OMAR DO NASCIMENTO Membro

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PEDIDO DE PRORROGAÇÃO DE PRAZO - EXPEDIENTE DO PRESIDENTE DA COMISSÃO DE

TCE AO PRESIDENTE DA EMPRESA

SOCIEDADE DE TRANSPORTES COLETIVOS DE BRASILIA LTDA - TCB 38 ANOS TRANSPORTANDO VIDAS

COMISSÃO DE TOMADA DE CONTAS ESPECIAL - CTCE I.S. Nº 089/99-PRES/TCB

DESPACHO/CTCE Ref: Processo nº 095. 000.600/99 - TCB Interessado: Sociedade de Transportes Coletivos de Brasília Limitada - TCB Assunto: Instauração de Tomada de Contas Especial para apurar fraudes nas roletas dos ônibus da Empresa. Á Presidência - PRES/TCB Senhor Presidente, O presente autuado cuida da apuração dos fatos e indicação de responsabilidades relacionados com as recentes fraudes detectadas nas roletas de vários veículos da frota operacional desta Sociedade. Assim, através da Instrução de Serviço nº 089/99 -PRES/TCB, de 15 de abril de 1999, dessa procedência, fls. 39/40, foi constituída Comissão de Tomada de Contas Especial para apuração de todos os fatos relacionados à fraude em comento, noticiada no processo nº 095.000.600/99-TCB. Com isso, em 19 de abril de 1999 foi instalada a presente Tomada de Contas Especial, conforme pode ser observado na ata inserta às fls. 43/44 dos autos, sendo definido, nessa oportunidade, os procedimentos apuratórios iniciais que seriam seguidos pela Comissão, tais como: coleta de informações nas áreas de operação e finanças; convocação de cobradores, motoristas, fiscais, supervisores, dentre outros para prestarem esclarecimentos sobre os fatos em tela; levantamentos individualizados nos Boletins de Transporte Coletivo - BTC e Boletins de Controle Operacional - BCO etc. Considerando o atual estágio dos trabalhos desempenhados por esta Comissão, bem como o elevado volume de documentos, depoimentos e levantamentos ainda necessários à apuração minuciosa dos fatos, além de termos agora que iniciar o processo de acareação de alguns depoentes em razão das divergências constatadas em suas informações, necessário se faz que o prazo inicialmente estabelecido para a conclusão dos trabalhos em comento, seja prorrogado em mais 90 (noventa) dias, a contar do seu vencimento em 14 de junho de 1999. Desta forma, vimos a presença de Vossa Senhoria solicitar seja autorizada a prorrogação do prazo para conclusão das apurações objeto do presente processo, na forma apresentada linhas atrás, visto ser de importância fundamental para que a missão desta Comissão possa ser cumprida de forma satisfatória.

Brasília, 10 de junho de 1999

HELENO GILBERTO BARCELOS Comissão de Tomada de Contas Especial

Presidente

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PEDIDO DE PRORROGAÇÃO DE PRAZO - PRESIDENTE DA EMPRESA PEDE AO TRIBUNAL DE

CONTAS A PRORROGAÇÃO SOLICITADA SOCIEDADE DE TRANSPORTES COLETIVOS DE BRASILIA LTDA - TCB

38 ANOS TRANSPORTANDO VIDAS

PRESIDËNCIA

.

Oficio nº 241/99 - PRES/TCB

Ref: Processo nº 095000600/99 TCB - Instauração de Tomada de Contas Especial - Instrução de Serviço nº 089/99-PRES/TCB, de 15 de abril de 1999 - Comunicação efetuada ao TCDF através do Ofício nº 163/99-PRES/TCB, de 15 de abril de 1999 - PEDIDO DE PRORROGA ÇAO DE PRAZO PARA CONCLUÇÃO DAS APURAÇÕES.

Senhor presidente,

Através do Ofício n.0 163/99 - PRES/TCB de 15 de abril de 1999 foi comunicado a essa Colenda Corte de Contas a instauração de processo de tomada de contas especial, para apuração de fraudes detectadas nas roletas de vários veículos da frota operacional desta Empresa.

O ato de constituição da respectiva Comissão, por nós expedido, fixou o prazo de 60 (sessenta) dias para a conclusão dos trabalhos, entretanto, tal prazo apresentou-se insuficiente, face a complexidade das apurações; o volume significativo de documentos, registros financeiros e operacionais a serem levantados e tabulados; a grande quantidade de depoimentos a serem tomados, inclusive com acareações; necessário se faz a dilatação do prazo inicialmente estabelecido em mais 90 (noventa) dias, conforme nos foi exposto pelo Presidente da Comissão de Tomada de Contas Especial em referência.

Ao Excelentíssimo Sr. Dr. FREDERICO AUGUSTO BASTOS Conselheiro Presidente do Tribunal de Contas do Distrito Federal Assim, por fugir à nossa competência deliberar quanto ao pleito ora apresentado, vimos a presença de Vossa Excelência requerer a prorrogação do prazo para finalização das apurações levadas a efeito na tomada de contas especial em comento, em mais 90 (noventa) dias a contar do vencimento do prazo inicialmente fixado.

Respeitosamente,

MANOEL NETO

Diretor Presidente

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PEDIDO DE PRORROGAÇÃO DE PRAZO - PRESIDENTE DA EMPRESA COMUNICA AO PRESIDENTE DA TCE QUE PEDIU O PRAZO

SOCIEDADE DE TRANSPORTES COLETIVOS DE BRASILIA - LTDA - TCB 38 ANOS TRANSPORTANDO VIDAS

PRESIDÊNCIA

DESPACHO/PRES/TCB

REF.: Processo nº 95.000.600/99-TCB Interessado: Sociedade de Transportes Coletivos de Brasília Limitada- TCB Assunto: Instauração de Tomada de Contas Especial para apurar fraudes nas roletas dos ônibus desta Empresa.

Ao Presidente da Comissão de Tomada de Contas Especial constituída pela Instrução de Serviço nº 089/99 - PRES/TCB, de 15 de abril de 1999.

Dr. HELENO GILBERTO BARCELOS Senhor Presidente, Atendendo a solicitação de Vossa Senhoria constante DESPACHO/TCE inserto às fls. 147/148 dos autos, foi expedido ao Tribunal de Contas do Distrito Federal o ofício nº 241/99 - PRES/TCB, de 10 de junho de 1999, cópia às fls. 149/150. Assim, deve esta Comissão dar sequência aos trabalhos até que haja manifestação formal daquela Corte de Contas quanto à prorrogação solicitada.

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ATA DE REUNIÃO SOCIEDADE DE TRANSPORTES COLETIVOS DE BRASÍLIA LTDA - TCB 38 ANOS TRANSPORTANDO VIDAS ATA DE REUNIÃO

Aos 15 (quinze) dias do mês de junho de 1999, às 10:30h, reuniram-se os Membros da Comissão de Tomada de Contas Especial instituída pela Instrução de Serviço N0 089/99-PRES/TCB, para procederem a uma visita à Seção de Roleta e presenciar a retirada e vistoria em uma roleta. Na Seção de Roletas, a Comissão foi recebida pelos funcionários CB e CC, os quais, na presença dos Membros da Comissão, procederam a retirada da roleta do carro nº 0932-6. A pedido da Comissão, os referidos funcionários desmontaram uma roleta explicando e fazendo demonstrações conforme eram solicitadas. Em virtude de dúvidas pela Comissão, foi designada outra vistoria para que os técnicos da TCB demonstrassem o modo de execução da presumível fraude. Nada mais tinha a resolver, foi dado por encerrado a reunião. E, para constar eu Vandick Iria de Oliveira, Secretário, lavrei o presente termo que depois de lido e achado conforme, vai por mim assinado e pelo demais membros.

HELENO GILBERTO BARCELOS Presidente

MAURO SÉRGIO BARBOSA Membro

JOSÉ LOIVAL DE JESUS Membro

DIVINO OMAR DO NASCIMENTO Membro

Brasília, 14 de junho de 1999

Dr. MANOEL NETO Diretor Presidente

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DILIGÊNCIA

SOCIEDADE DE TRANSPORTES COLETIVOS DE BRASÍLIA LTDA - TCB

38 ANOS TRANSPORTANDO VIDAS

MEMORANDO

Nº 008/99-I.S. Nº 089/99-PRES/TCB

Brasília-DF, 15 de junho de 1999

Do: PRESIDENTE DA TOMADA DE CONTAS ESPECIAL

À: GERÊNCIA DE OPERAÇÕES - GEOPE

Senhor Gerente,

Solicitamos informar o horário de recolhimento do carro n0 0936-9 no Plantão Central no período de 01/03/99 à 30/04/99, informando inclusive, a chapa do motorista que conduziu o carro à Garagem Central.

Atenciosamente,

HELENO GILBERTO BARCELOS

Presidente - IS Nº 089/99-PRES/TCB

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ATA DE VISTA

SOCIEDADE DE TRANSPORTES COLETIVOS DE BRASÍLIA LTDA - TCB

38 ANOS TRANSPORTANDO VIDAS

ATA DE VISITA

Aos 17 (dezessete) dias do mês de junho de 1999, às 13:00h, cumprindo determinação verbal do Sr. Presidente da Comissão de Tomada de Contas Especial instituída pela Instrução de Serviço N0 89/99-PRES/TCB, para que este Secretário procedesse a uma visita á Seção de Roleta e presenciar a retirada, abertura e fazer uma vistoria na roleta do carro n0 0905-9. Na Seção de Roletas, este Secretário foi recebido pelos funcionários CB e CC, os quais procederam a retirada da roleta do carro n0 0905-9; em seguida desmontaram a roleta e junto com este Secretário foi feito uma inspeção em todos os mecanismo da mesma, ficando constatado que a roleta se encontrava intacta, em perfeitas condições de uso, sem sinais de violação (furos, engrenagens quebradas); naquele momento fui informado pelos funcionários acima citados de que se tratava de uma roleta nova, não sendo a mesma roleta que havia sido violada anteriormente; após a vistoria os referidos técnicos procederam a montagem da roleta, colocando o devido lacre. Nada mais tinha a resolver, foi dado por encerrado a visita/vistoria. E, para constar eu Vandick Iria de Oliveira, Secretário, lavrei o Presente termo.

VANDICK IRIA DE OLIVEIRA

Secretário

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TERMO DE REGISTRO DE AUSÊNCIA

SOCIEDADE DE TRANSPORTES COLETIVOS DE BRASÍLIA LTDA 38 ANOS TRANSPORTANDO VIDAS

TERMO DE REGISTRO DE AUSÊNCIA

Aos 18 (dezoito) dias do mês de junho de 1999, às 09:00, reuniram-se os Membros da Comissão de Tomada de Contas Especial instaurada para ouvir as declarações expontâneas a serem prestadas pelo Sr. CD, Carteira de Identidade No................, residente à ...................., para prestar os esclarecimentos sobre a matéria que noticia o processo Nº 095.000600/99. Presentes os Membros da Comissão que aguardaram o comparecimento do Sr. CD, que aguardando até às 10:00 horas, não compareceu.

Assim os membros presentes deram por encerrada a reunião. E, para constar eu............. Vandick Iria de Oliveira, Secretário, lavrei o presente termo que vai por mim assinado e pelos demais membros.

HELENO GILBERTO BARCELOS

Presidente

MAURO SÉRGIO BARBOSA

Membro

JOSÉ LOIVAL DE JESUS

Membro

DIVINO OMAR DO NASCIMENTO

Membro

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ATA DE REUNIÃO

SOCIEDADE DE TRANSPORTES COLETIVOS DE BRASÍLIA LTDA - TCB 38 ANOS TRANSPORTANDO VIDAS

ATA DE REUNIÃO

Aos 18 (dezoito) dias do mês de junho de 1999, ás 14:00h, reuniram-se os Membros da Comissão de Tomada de Contas Especial instituída pela Instrução de Serviço Nº 089/99-PRES/TCB, para procederem a uma segunda visita á Seção de Roleta para tirar dúvidas que não foram bem esclarecidas na primeira visita da Comissão. Na Seção de Roletas, a Comissão foi recebida pelos funcionários CB e CC, os quais, na presença dos Membros da Comissão, procederam novas demonstrações em uma roleta, fazendo e explicando conforme eram solicitadas. Desta, vez a Comissão se deu por satisfeita, tendo sido esclarecidas todas as dúvidas de como era feita a Presumível fraude. Nada mais tinha a resolver, foi dado por encerrado a reunião. E, para constar eu................ Vandick Iria de Oliveira, Secretário, lavrei o presente termo que depois de lido e achado conforme, vai por mim assinado e pelo demais membros.

HELENO GILBERTO BARCELOS

Presidente

MAURO SÉRGIO BARBOSA

Membro

JOSÉ LOIVAL DE JEUS

Membro

DIVINO OMAR DO NASCIMENTO

Membro

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INSPETORIA DE CONTROLE EXTERNO COMUNICA O ATENDIMENTO AO PEDIDO DE PRORROGAÇÃO DE

PRAZO

TRIBUNAL DE CONTAS DO DISTRITO FEDERAL 3ª INSPETORIA DE CONTROLE EXTERNO

Oficio nº 164/99 -3ª ICE - TCDF

Brasília, 28 de junho de 1999.

Senhor Diretor-Presidente da TCB,

Nos termos do disposto no inciso XVIII do artigo 39 do Regulamento dos Serviços Auxiliares do TCDF, aprovado pela Resolução-TCDF nº 10/86 e modificado pela Resolução n0 99, de 2 de julho de 1998, comunico que fica prorrogado até 13/08/99 o prazo para conclusão da TCE referente ao Processo de Origem nº 095.000.600/99 e Processo 1611/99-TCDF, em virtude do solicitado no Ofício nº 241/99-PRESI.

Atenciosamente,

HUGO ALEXANDRE GALINDO

Inspetor Substituto

Excelentíssimo Senhor

MANOEL NETO

Diretor-Presidente da Sociedade de Transportes Coletivos de Brasília Ltda - TCB

N E S T A

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SEGUNDO PEDIDO DE PRORROGAÇÃO DE PRAZO - EXPEDIENTE DO PRESIDENTE DA COMISSÃO DE

TCE AO PRESIDENTE DA EMPRESA

SOCIEDADE DE TRANSPORTES COLETIVOS DE BRASÍLIA LTDA - TCB

38 ANOS TRANSPORTANDO VIDAS

COMISSÃO DE TOMADA DE CONTAS ESPECIAL - CTCE

I.S. Nº 089/99 - PRES/TCS

DESPACHO/CTCE

Ref.: Processo nº 095. 000.600/99 TCE

Interessado: Sociedade de Transportes Coletivos de Brasília Limitada - TCB

Assunto: lnstauração de Tomada do Contas Especial para apurar fraudes nas roletas dos ónibus da Empresa - Pedido de prorrogação de prazo para conclusão dos trabalhos.

À

Presidência - PRES/TCB

Senhor Presidente,

Trata o presente processo da apuração dos fatos e indicação de responsabilidades relacionados com as fraudes detectadas nas roletas de vários veículos da frota operacional desta Sociedade.

Face a complexidade das apurações, bem como o volume de documentos que estão sendo manipulados e analisados, em especial os relativos ao número de passageiros transportados e arrecadação diária dos veículos que tiveram suas roletas adulteradas, necessário se faz que seja estendido o prazo fixado no Of. Nº164/99, 3ª -TCDF, de 28 de junho de 1999, fl. 180 em mais 30 (trinta) dias, a contar de 13/08/99.

Assim, solicitamos os préstimos de Vossa Senhoria no sentido de se interceder junto ao Egrégio Tribunal de Contas do Distrito Federal, objetivando a prorrogação ora pretendida para que possamos concluir os trabalhos da Comissão, estes que se encontram em fase final, ou seja, estamos concluindo os quadros relativos à apuração dos prejuízos e respectivos responsáveis bem como já iniciamos a elaboração do texto do relatório circunstanciado a ser apresentado a esse Presidente.

Brasília, 11 de agosto de 1999.

HELENO GILBERTO BARCELOS Comissão de Tomada de Contas Especial

Presidente

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SEGUNDO PEDIDO DE PRORROGAÇÃO DE PRAZO - PRESIDENTE DA EMPRESA PEDE AO TRIBUNAL DE

CONTAS A PRORROGAÇÃO SOLICITADA

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PRESIDÊNCIA

Brasília, 11 de agosto de 1999.

Oficio nº 308/99-PRES/TCB

Ref.: Processo n.0 095.000600/99 - TCB Instauração de Tomada de Contas Especial - Processo n.0 1611/99 TCDF - PEDIDO DE PRORROGAÇÃO DE PRAZO.

Senhor Presidente,

Através do Oficio n0 241/99-PRES/TCB, de 10 de junho de 1999 foi solicitado a essa Colenda Corte de Contas a prorrogação do prazo inicialmente estabelecido para as apurações objeto da Tomada de Contas Especial relativa ao processo acima em referência, tendo tal prorrogação sido autorizada através do Oficio n.0 164/99 – 3ª ICE- TCDF, de 28 de junho de 1999, dessa procedência, fixando-se a data de 13 de agosto de 1999 para conclusão dos trabalhos no âmbito desta Sociedade.

Entretanto, tal prazo não será suficiente para a conclusão dos trabalhos da CTCE, conforme nos foi exposto pelo seu Presidente nos autos do processo em tela, visto ainda restarem algumas providências relacionadas aos dados financeiros e operacionais que comporam o relatório final daquela Comissão.

Ao Excelentíssimo Sr.

Dr. FREDERICO AUGUSTO BASTOS Conselheiro Presidente do Tribunal de Contas do Distrito Federal

Brasília - DF

Com isso, vimos mais uma vez requerer os préstimos de Vossa Excelência no sentido de nos conceder nova de prorrogação de prazo para finalização do relatório da CTCE, em mais 30 (trinta) dias, a contar do seu vencimento em 13 de agosto de 1999.

Respeitosamente

MANOEL NETO Diretor Presidente

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ENCAMINHAMENTO DO RELATÓRIO AO PRESIDENTE DA EMPRESA

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COMISSÃO DE TOMADA DE CONTAS ESPECIAL

I.S. Nº 089/99-PRES/TCB

Brasília, 3 de setembro de 1999.

MEMORANDO Nº 012/99 – CTCE-I.S. nº 089/99-PRES/TCB.

DO: Presidente da Comissão de Tomada de Contas Especial, constituída pela I.S nº 089/99 - PRES/TCB.

PARA: Diretoria Técnica - DT

Senhor Diretor,

Concluídos os trabalhos da Comissão de Tomada de Contas Especial constituída pela Instrução de Serviço nº 089/99 - PRES/TCB, objeto do processo nº 095.000.600/99 - TCB, passamos às mãos de Vossa Senhoria o relógio marcador da roleta que equipava o veículo nº 905-9, no dia 11/06/99, a qual foi substituída por ter sido danificada.

Assim, considerando já constar dos autos do processo mencionado linhas atrás várias fotografias da aludida roleta, a mesma deverá ser mantida nessa Diretoria até a conclusão total da apurações levadas a efeito no âmbito desta Empresa, no tocante a fraudes praticadas por cobradores.

Atenciosamente

HELENO GILBERTO BARCELOS

Comissão de Tomadas de Contas Especial

Presidente

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RELATÓRIO FINAL DA TOMADA DE CONTAS ESPECIAL

SOCIEDADE DE TRANSPORTES COLETIVOS DE BRASÍLIA LIMITADA - TCB

COMISSÃO DE TOMADA DE CONTAS ESPECIAL

I.S. nº 089/99 - PRES/TCB, de 15 de abril de 1999

REF.: Processo nº 095.000.600/99 - TCB

Interessado: Sociedade de Transportes Coletivos de Brasília Limitada - TCB

Assunto: Instauração de tomada de contas especial para apuração de prejuízos e indicação de responsabilidade relativos à fraudes nas roletas de alguns veículos que compõem a frota operacional da TCB.

Senhor Presidente,

I - INTRODUÇÃO

Cuida o presente autuado da instauração de Tomada de Contas Especial, objetivando a apuração de todos os fatos noticiados no processo acima em referência, acerca das denúncias de fraudes praticadas nas roletas dos veículos que compõem a frota operacional da Sociedade de Transportes Coletivos de Brasília Limitada - TCB.

Para a formalização dos procedimentos necessários à constituição da Comissão de Tornada de Contas Especial foi, então, expedida a instrução de Serviço n.0

A vista da complexidade das apurações levadas a efeito, até então, viu-se esta Comissão impossibilitada de concluir seus trabalhos naquele prazo, sendo formulada nova solicitação de prorrogação de prazo através do Of. Nº 308/99 -PRES/TCB, de 11 de agosto de 1999, fl. 182. Esclarecemos, entretanto, que para esta solicitação ainda não recebemos a manifestação do Colendo Tribunal de Contas do Distrito Federal.

089/99 - PRES/TCB, de 15 de abril de 1999, fls. 39/40, na qual foram designados os empregados: Heleno Gilberto Barcelos, Mauro Sérgio Barbosa, José Loival de Jesus, Divino Omar do Nascimento e Vandick Iria de Oliveira, para sob a presidência do primeiro e secretariado pelo último apurar as fraudes nas roletas dos veículos relacionados nos autos, bem como os prejuízos suportados pela Empresa, indicando os respectivos responsáveis.

Nessa oportunidade foi fixado o prazo de 60 (sessenta) dias, a contar de 15 de abril de 1999, para a conclusão dos trabalhos. Não sendo este prazo suficiente, foi através do Of. Nº 241/99 - PRES/TCB, de 10 de junho de 1999, fls. 149/150, solicitado ao Tribunal de Contas do Distrito Federal a dilatação do prazo inicial em mais 90 (noventa) dias, tendo esta, sido concedida pelo Of. Nº 164/99 - 3ª ICE -TCDF, de 28 de junho de 1999, fls. 180, quando foi fixada a data de 13 de agosto de 1999 para finalização dos trabalhos desta Comissão.

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Enviado o processo ao Presidente da Comissão de Tornada de Contas foi promovida a reunião de instalação dos trabalhos, tendo sido na oportunidade lavrada a ata de fls. 3/44, ocasião esta em que, por unanimidade, decidiu-se adotar prima facie as providências seguintes:

"....................omissis...................... :

1) torna-se necessário solicitar a Gerência de Operações relação dos motoristas e cobradores que trabalharam nos veículos relacionados às fls. 03 deste processo, assim como os fiscais que atuaram nos respectivos veículos. Deve tal relatório ser fornecido no prazo de 05 (cinco) dias úteis contemplando os últimos 06 (seis) meses; 2) solicitar à Seção de Administração Financeira relação de passageiros transportados por linha, dia e horário, identificando o veículo, o cobrador e o motorista. Tal relatório deverá ser fornecido no prazo de 05 (cinco) dias úteis, o qual deverá contemplar os últimos 06 (seis) meses; a fim de dinamizar os trabalhos resolveram os membros presentes a iniciar a coleta dos depoimentos das pessoas diretamente envolvidas no assunto a fim de que possam abrir caminho para outras investigações; decidiram que inicialmente serão ouvidas as seguintes pessoas: A; D ; B ; N ; BX e L ; resolveram ainda os componentes desta Comissão a enviar expediente à Seção de Pessoal solicitando a classificação desses servidores; ficando certo que os servidores A será convocado para prestar esclarecimento no dia 22/04, às 15:00, o Sr. N para o dia 23/04 às 14:30 e o Sr. L para o mesmo dia às 16:30; quanto ao Sr BX para dia 26/04, às 15:00, no que se refere aos demais Sr. D e B serão expedidas correspondências para os dias 27 e 28/04, às 15:00, respectivamente. ...........omissis............... ."

II - HISTÓRICO

Antes de iniciarmos o detalhamento dos procedimentos deliberados na reunião de instalação dos trabalhos da Comissão de Tomada de Contas Especial de que trata este autuado, conforme transcrito linhas atrás, temos que proceder o resumo dos fatos que ensejaram a instalação desta apuração, senão vejamos:

a) a constatação de fraude nas roletas dos veículos operacionais desta TCB teve seu início no comunicado do empregado A, cobrador, matricula nº ........., cópia inserta às fls. 7 deste, sendo necessária a sua transcrição:

"Comunico-lhe a chefia de certos acontecimentos estranhos acontecendo com a dupla do carro 9366 - D e B .

Alguns meses atrás, quando eu vim trabalhar neste horário. A dupla pediu ao motorista do carro 9334 que andasse adiantado de qualquer maneira.

Certos fatos são bastante suspeitos, sobre certas atitudes tornada por essa dupla que roda no carro 9366. Alguns meses atrás eles fecharam o carro 9334, no horário de 17: 00h, no Setor Comercial Sul, o motivo foi porque o carro 9334 estava atrasado e para eles era muito ruim, porque eles não carregavam passageiros. Mas é muito suspeita esta atitude que eles tomaram. Porque eles dão seis viagens e se quer carrega a quantidade de passageiros que nós, do carro 9334, carrega. Eu lhe pergunto: aonde estão os passageiros que eles carregaram?

Sobre a fachada, ainda existe a marca no carro onde aconteceu tal fato. O 9334 foi quase arrancado o suporte do quebra vento e o 9366 foi riscado ao lado da porta traseira. O frise foi amassado com alguns risco onde o suporte do carro 9334 pegou.

Essa dupla fazem mesmo atitudes muito suspeitas porque eles muitas vezes passam pela gente, e lotam, e depois param lá na frente e passamos passageiros para o nosso carro, dizendo algumas desculpas e ficam parados em determinados locais na W/Norte. Muitas vezes também eles fazem na última viagem. Foi muita coincidência que nós ficamos sabendo deste último acontecimento. Isto porque faltou o motorista que fazia a rendição e o motorista que roda comigo foi dar mais uma viagem e de novo eles passaram os passageiros para o carro 9334."

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b) recebida a denúncia o Fiscal E formulou comunicação de ocorrência ao Encarregado do Terminal do Metrô, cópia à fl.18, nos seguintes termos:

"informo que às 15:00hs. Participei ao Sr. N "Encarregado de Tráfego" de que as duplas 1867 e 1628 carro 9334 e 415 - 1144, carro 9369, ambas da linha nº 105 e 105.2, respectivamente, estavam se desentendendo, e fazendo acusações entre se..

Nesse momento chegou o carro nº 9369, e o Sr. N foi até o carro verificar o nº da roleta. Foi constatado que o cobrador 1144 não havia marcado o nº correto que estava na roleta, ou seja, ele marcou no n.0 23706 no BCO, sendo o nº correto era nº 23826.

Ao ser interrogado ele alegou ter errado ao fazer a anotação no BCO.

.................omissis..................... . "

c) diante desses acontecimentos o assunto chegou ao conhecimento da Gerência de Operações que de imediato deu conhecimento ao Diretor Técnico, através do memorando n.0 069/99 - GEOPE, de 12 de abril de 1999, fls.16, informando nessa ocasião que " como já havia suspeita de algo errado, determinou—se o recolhimento do carro à Garagem, onde após verificação da roleta por técnicos da Gerência de Manutenção, conforme laudo anexo, ficou comprovado que houve violação, e a roleta se encontrava com três furos, foto também anexa."

d) o laudo técnico indicado acima foi assinado pelo Gerente de Manutenção da Empresa, CE, constando que "ao analisar a roleta (responsável pelo registro do numero de passageiros transportado) do veículo 936.9, constatou-se a presença de três orifícios em seu painel dianteiro, abaixo do contador numérico, e mais dois outros orifícios à base da roleta, um na parte dianteira e outro na traseira. A presença destes orifícios só foram constatadas após uma análise minuciosa, já que todos eles estavam cobertos e pintados, de maneira que não eram percebidos através de uma rápida análise. Todos os orifícios encontrados apresentavam um diâmetro de dois milímetros e, através deles, era permitido que fossem alterados os valores registrados pelo contador numérico. Os três orifícios encontrados na parte superior permitem, através da introdução de um objeto de pequeno diâmetro, que sejam alterados os valores registrados na centena e na dezena do valor total registrado. Já os dois furos encontrados na base da roleta permitem, também através da introdução de um objeto de pequeno diâmetro, que a roleta possa ser movimentada em sentido inverso ao de seu movimento normal e assim o contador passe a registrar valores em ordem decrescente. Tal equipamento encontra-se desmontado e suas peças violadas estão disponíveis para análise. ‘‘(os grifos não pertencem ao original)

e) identificada a fraude na roleta do veículo n.0 936.9, foi promovida pela Gerência de Manutenção uma inspeção técnica em todas as roletas que equipam os veículos da frota operação da Empresa, tendo através do memorando nº 110/99 - GEMAN, de 14 de abril de 1999, fls. 02/03, encaminhado à Diretoria Técnica o resultado desse trabalho. Para facilitar o entendimento de como estavam ocorrendo as fraudes detectadas, transcreveremos abaixo as partes mais importantes do Relatório Técnico, senão vejamos:

" ............... omissis................ .

2. PROCEDIMENTOS EXECUTADOS PARA A INSPECÃO DAS ROLETAS DE TODA A FROTA:

A partir do primeiro caso, que foi constado no dia 12 deste mês, imediatamente iniciou-se a inspeção em todos veículos de nossa frota.

Foram encontrados, além do primeiro caso, mais trinta e seis veículos com roletas adulteradas, cuja relação segue logo abaixo.

Para que fosse possível detectar a presença dos orifícios foram necessárias a aplicação de removedor químico, para que fosse possível a remoção da pintura, e o "lixamento" das superfícies suspeitas. A presença dos orifícios não era possível de ser detectada a olho nu, já que estavam devidamente tapados com algum tipo de massa plástica e a superfície toda era cuidadosamente pintada de forma a eliminar, exteriormente, qualquer tipo de vestígio de violação.

3.PROCEDIMENTOS EXECUTADOS PELOS FRAUDADORES:

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Na maioria das demais roletas foram encontrados orifícios apenas em seu painel dianteiro, logo abaixo ao contador numérico, que possibilitava o procedimento fraudulento descrito anteriormente.

A fraude, provavelmente, era executada mais de uma vez em cada roleta. Aproveitando-se do orifício que havia sido cuidadosamente "camuflado" e cuja localização já era de conhecimento dos executores da fraude, bastava que fosse retirada a massa plástica que preenchia o orifício para que novamente fosse possível o acesso ao contador da roleta. Este tipo de procedimento foi confirmado na desmontagem da roleta que equipa o veículo 947. 7, onde em seu interior foram encontradas mais de 500 "bolinhas" de massa plástica, que supostamente eram utilizadas na obstrução do orifício por onde era executada a fraude, cada vez que o mesmo era violado

919.9

4 - RELAÇÃO DOS VEÍCULOS ONDE FORAM ENCONTRADAS AS IRREGULARIDADES

918.1 971.7 974.1 915.6

936.9 928.8 938.5 942.3 920.2

946.6 947.4 939.3 945.8 965.2

937.7 960.1 972.5 950-4 930.0

909.1 970.9 949.1 979.2 963.3

951.2 940.7 912.1 933.4 840.1

914.8 980.6 952.1 926.1 89.2

104.0 101.5

5. CONCLUSÃO DOS FATOS

............... omissis...............; perguntado: como o depoente chegou a conclusão que havia fraude na roleta do veículo 936-9; respondeu: que o veículo 936-9 que tem horário de cumprimento posterior ao veículo 933-4 em que trabalha o depoente um fato lhe chamou a atenção quando o motorista que fiz dupla com o depoente recebeu um tapinha nas costas do Sr. B escalado no veículo 936-9 para que o mesmo adiantasse a sua viagem, entretanto esclarece que o nome do motorista conhecido por V, ato que lhe chamou a atenção;............; perguntado: como foi que o depoente chegou a conclusão que havia alguma coisa errada no veiculo 936-9: respondeu: que considerando o pedido do Sr. B ao

:

Devido à relevância dos fatos, sugerimos a imediata apuração de responsabilidade pelo ocorrido.

Para possibilitar a apuração dos fatos, foi registrada ocorrência policial e providenciado o encaminhamento dos veículos 972.5 e 947.4 para serem periciados pela Polícia Civil. Os demais veículos, seguindo orientação do Diretor Presidente, não foram encaminhados à perícia bem como não sofreram registro de ocorrência policial por não haverem veículos de reserva em número suficiente para atenderem à soltura da frota operacional."

Feito o resumo dos fatos introdutórios retornamos ao assunto disposto na ata de instalação desta Comissão. Após a instalação dos seus trabalhos o Presidente da Comissão expediu as cartas nºs 01 a 06/99, estas insertas às fls. 45 usque 50 dos autos, convocando os empregados A, N , L , CE, D e B , a prestarem declarações sobre os fatos sob apuração.

Assim sendo, o empregado A, foi o primeiro a prestar informações à Comissão. Esse empregado foi convocado em primeiro plano por ter sido a figura central dos acontecimentos, pois através do seu comunicado é que foi possível identificar as fraudes em comento. Das declarações do aludido empregado extrai-se os seguintes tópicos de relevância no contexto apuratório, "verbis":

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motorista Sr. V para adiantar a viagem, e considerando que em dias atrás o motorista que fez dupla com o B Sr. D, fechou em uma parada de ônibus o veículo 933-4, desconfiou o depoente de que havia interesses outros que não o da honestidade em arrebanhar maior quantidade de passageiros, dai deduziu o depoente que havia problema na arrecadação daquela veículo pois o cobrador Sr. B possui status superior aos seus ganhos na TCB, pois possui carro particular, tem telefone celular e seus filhos estuda em estabelecimento de ensino particular e sua esposa não tem ocupação rentável;...........................; perguntado se já viu o veículo do Sr. B e o celular; respondeu: que o veículo é um FIAT - Tipo, cor prata, quanto ao telefone celular não sabe precisar a marca; perguntado: como e quando tomou providências com o responsável pela fiscalização da linha; respondeu: que considerando o crescimento patrimonial do Sr. B bem como a atitude suspeita da dupla B/D, comunicou o depoente ao fiscal Sr. E, que verificasse a roleta do veículo 936-9,..................; perguntado: se das providências adotadas pelo Sr. N veio ao seu conhecimento algum fato que demonstrasse conduta irregular da dupla B/D; respondeu: que o fiscal E lhe confidenciou que no BCO apreendido havia uma diferença de 120 passageiros registrado na roleta e no BCO constava um número menor, deduz que não houve tempo para o Sr. B voltar o numeral da roleta;.........; perguntado: se o depoente tinha o cuidado de verificar as roletas antes de entrar em serviço; respondeu: que sim, e que em uma dessas verificações constatou e informou irregularidades na roleta do carro n.0

"........; perguntado: se em sendo a vistoria de soltura/recolhimento de veículo é minuciosa nas partes internas e externas do veículo, indaga-se se o mesmo ritual é realizado também com as roletas; respondeu: que sim; perguntado: se as vistorias das roletas são feitas minuciosas, por que o veículo 114-7 estava trafegando com furos na lateral dos números da roleta perfeitamente visíveis;respondeu: que o veiculo quando saiu do plantão central não tinha nenhum furo, tendo sido detectado tal atentado na garagem de São Sebastião ocasião em que o veículo retornou no dia seguinte ao plantão central, esclarece o depoente que este veículo jamais entrou e saiu da garagem central ou trafegou com a roleta

111; perguntado: sobre sua denúncia de que B e Sr. D davam seis viagens e carregavam menos passageiros do que eles que dava cinco viagens: respondeu: disse ter ouvido o cobrador B comentar com os colegas que as viagens teve poucos passageiros em torno de quinhentos, enquanto o denunciante em cinco viagens no mesmo trajeto e horário próximo carregava aproximadamente de 800 a 900 passageiros, esta diferença aumentou mais ainda as suspeitas de existências de fraudes na roleta; perguntado: se os fiscais da TCB tem preocupação de verificar o estado de funcionamento da roleta: respondeu: que de modo geral não tem observado durante todo o seu período na empresa a preocupação da fiscalização com o estado físico das roletas; perguntado: se a atitude do motorista D guarda alguma correlação com a atitude suspeita do cobrador de estar participando do golpe; respondeu: que em decorrência das atitudes aqui relatadas e ainda levando cm consideração que no dia 14/04/99, por volta das 19h00 no terminal do Metrô foi procurado pelo Sr. D para retirar a denúncia e ainda depois de transcorrido alguns dias voltou a insistir com o depoente dentro do veículo 933-4, fato este presenciado pelo motorista V no sentido de que o depoente firmasse declaração isentando o Sr D de responsabilidade sob a alegação de que o envolvimento do Sr D foi um equivoco por parte do depoente, esclarece que diante desses fatos por hipótese imagina que o Sr. D esteja envolvido no episódio: perguntado: se o Sr. D sugeriu ao depoente que efetuasse gestões juntos aos fiscais no sentido de retirar a denúncia no que se refere a sua pessoa: respondeu: que o Sr. D o procurou também para que o depoente fizesse outro comunicado junto ao Sr. G, por que este iria aliviar sua barra perante a administração, entretanto o depoente informou ao Sr. D que iria procurar o Sr. N para tratar do assunto, sendo que o Sr. D não concordou, pois queria mesmo era a intervenção do Sr. G;..............; perguntado: em razão da comunicação do Cobrador 1144 - Sr. B constante às fls. 20 do presente processo se na qualidade de cobrador vislumbra a possibilidade de haver divergência entre as anotações efetuadas no BCO com as do BTC; respondeu: que não há possibilidade de divergências em tais anotações visto que não mesmas são efetuadas simultaneamente ao término de cada viagem..............".

Dando prosseguimento ao trabalhos de coleta de informações foram expedidos os memorandos nºs 001 a 003/99 - CTCE, de 23 de abril de 1999, fls. 55 a 57.

Dos demais depoimentos coletados destacamos os baixo transcritos, em parte, por serem de importância fundamental na elucidação dos fatos ora em apuração, como veremos:

L - Chefe do Plantão Central

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adulterada;.............. ; perguntado: se a ostentação de alguns bens por parte de certos cobradores o que levaria a entender estar acima do seu padrão salarial na empresa; respondeu: que sim, mas que em razão de não conhecer todo a vida intima dessas pessoas não poderia firmar pré julgamento;.................... Dada a palavra ao depoente para que o mesmo usasse dela como bem lhe conviesse: DISSE: que na TCB sempre aconteceu roubo na roleta mas que ninguém pegou em flagrante e toda vida fizeram com perfeição que burla a fiscalização, furando a roleta, tampando o buraco e pintando e o mais correto para sobrestar tal fraude seria que a empresa fizesse vistoria periódica nas roletas substituindo aquelas danificadas;................. ."

N - Fiscal - Encarregado de tráfego em São Sebastião e no Terminal do Metrô

"....... ;perguntado: se sabe o depoente porque o Sr. E recebeu a denuncia de violação da roleta por três vezes e não tomou providências; respondeu: que sabe que o fiscal E recebeu a denúncia e encaminhou o veículo 936-9 á garagem central para verificação da roleta cujo veículo foi conduzido pelo encarregado X, tendo o referido veículo retornado incontinente a fazer a linha sem qualquer alteração; perguntado: se o depoente recebeu alguma denúncia a respeito da atitude da dupla B/D condutores do veículo 936-9; respondeu: que o motorista do veículo 933-4 Sr V o procurou alegando que não aquentava mais pressões do dupla B/D para que ele adiantasse o carro chegando até uma oportunidade a fechar o veículo 933-4, assim ao tomar conhecimento fez então vistoria no veículo 936-9, observando que a roleta indicava a numeração 23.826 e no BCO 23.706, numeração essa anotada pelo cobrador, fato que chamou a atenção do depoente que inclusive de imediato ajustou do posto o cobrador B, recolhendo o veículo para a garagem na viagem seguinte, fato que chamou a atenção do depoente é que o cobrador lhe ameaçou de ajuizar ocorrência policial por calúnia, nessa oportunidade o depoente esclareceu ao cobrador que não estava lhe acusando de nada apenas mandou que fosse averiguada a roleta...........;perguntado: se a dupla A/V, que utiliza o veículo 933-4 que também estava com a roleta adulterada também participava do golpe; respondeu: pela quantidade de passageiros que transporta dificilmente estariam envolvidos; perguntado: de quem é a competência para preenchimento do BTC e do BCO; respondeu: o preenchimento do BTC é do cobrador e do BCO é do Fiscal; perguntado: se os fiscais preenchem o BCO, conferindo inclusive a roleta; respondeu: que apesar de ser responsabilidade do fiscal o preenchimento do BCO com o número da roleta, em determinadas linhas praticamente era impossível dado o grande número de veículos da empresa em circulação, entretanto em outras linhas os fiscais não preenchiam por acomodação; perguntado: se os fiscais estivessem fiscalizando as roletas se evitaria o golpe; respondeu: que não, entende que se os fiscais estivessem atuando o golpe seria minimizado a pequenas proporções; perguntado: se é do conhecimento do depoente que seja a primeira vez que ocorre este tipo de golpe na TCB; respondeu: que não, que em 1993 e em 1995, ocorreram adulterações em roletas de modo que em cada episódio diferente, tendo inclusive a TCB realizado diversas demissões dos envolvidos; perguntado: se o Sr. D e o Sr. B são remanescentes dos golpes de 93/95; respondeu: que eles estão na empresa a muito tempo inclusive no período de 93/95, mas não sabe se estavam ou estiveram envolvidos em golpes nos mencionados períodos;..............; perguntado: por que a dupla B/D, era escalada somente no veículo 936-9 e a dupla A/V, era móvel nos finais de semana; respondeu: que a manutenção de dupla no mesmo veículo se dá em virtude da busca da conservação do veículo, quanto a mobilidade da dupla A/V, não sabe explicar pois não é de sua competência a escala; perguntado: quem e o responsável pela elaboração das escalas; respondeu: é a Gerência de Operações, na pessoa do depoente, o Sr. I chefe da Setra/Rodoviária e o Sr G encarregado de Serviço no terminal 218 (Metrô); perguntado: quem é o responsável pela escala dos veículos 936-9 e 9334; respondeu: que é o Sr. G................ . "

B - Cobrador

"................; perguntado: a quanto tempo trabalhava na linha 105, formando dupla com o Sr. D; respondeu: que foi escalado para esta linha juntamente com o Sr. D acerca de uns dois anos;...............; perguntando: de quem e a responsabilidade pela anotação do número da roleta no BCO; respondeu: que oficialmente a responsabilidade é do fiscal, mas que é na realidade efetuada pelos cobradores e que o BCO relativo ao carro número 0936-9 do dia 09/04/99, este que apresentou divergência com o mostrador da roleta, foi por ele preenchido; perguntado: quais as razões das divergências apresentadas entre o número do BCO e o da roleta; respondeu: que as razões de tal divergência são as constantes de sua comunicação de ocorrência datada de 09/04./99, qual seja, confundiu ao anotar o número 23826, anotando o número 23706; perguntado: se é acostumado a cometer este tipo de erro; respondeu: que se não lhe falhe a memória é a primeira vez que cometeu tal falta; perguntado: se ele manuseava sempre o BTC e o BCO fazendo todas as anotações e se estas eram conferidas pelo fiscal; respondeu: que sempre era o responsável por essas anotações e que ditos boletins ficavam em seu poder durante o seu horário

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de trabalho, entregando-os no final da jornada ao fiscal F e que este nem sempre conferia a roleta com os dados dos Boletins em comento, acrescentando ainda que os fiscais da TCB são todos preguiçosos no cumprimento de seu trabalho;......................: perguntado: se saberia explicar o por que do veículo que trabalhava sempre transportar somente a metade dos passageiros transportados nos outros veículos que faziam a mesma linha e em horário com diferença de oito minutos um para o outro; respondeu: que isto ocorria em razão do motorista Sr. D andar sempre adiantado no horário da sua escala, o que provocava a aproximação com o veículo da frente, praticamente trafegando juntos indo os passageiros para o carro da frente;...................; perguntado: se nesses dois anos que trabalhou na linha 105.2 quantas vezes o depoente se lembra de ter o veículo quebrado na operação, tendo os passageiros de serem transportados para outro ônibus ; respondeu: que tem lembrança de acontecido somente uma vez na altura da 716 norte, quando o veículo apresentou aquecimento no motor, mas que após terem colocado água no radiador e continuaram a viagem;.................. perguntado: se alguma vez deu carona para o cobrador A; respondeu: que por duas vezes deu carona ao Sr. A da 716 norte até a pista de acesso a sua residência; perguntado: se o carro particular que dirige é próprio; respondeu: que sim, que o carro é de sua propriedade; perguntado: qual o carro que possui, marca, ano, modelo, cor e placa; respondeu: que é um Fiat/Tipo, ano 94, modelo 1.6, cor cinza, placa JEC- 2357; perguntado: se vinha trabalhar diariamente com este carro; respondeu: que vinha apenas de três a quatro vezes por semana e que nessas vezes fazia lotação com cerca de quatro passageiros por R$2. 00 (dois reais;) cada; perguntado: se a casa na qual reside é de sua propriedade; respondeu: que sim, que adquiriu o ágio em 1990 e o restante financiado pela Caixa Económica Federal, sendo o valor atual da prestação de R$ 120,00 (cento e vinte reais)...............; perguntado: se a sua esposa trabalha atualmente e se trabalhou no passado; respondeu: que atualmente não trabalha, mas que no inicio do seu casamento ela trabalhava em residência e posteriormente trabalhou na Mesbla como vendedora, acrescentou que a mesma não trabalha aproximadamente a um ano; perguntado: se tem outra renda além da percebida na TCB ou mesmo presta serviço em outro estabelecimento; respondeu: que oficialmente recebia salário apenas da TCB, mas que fazia bico em uma padaria no Guará II, mas que recebia remuneração inferior à da TCB; perguntado: se tendo trabalhado por duas oportunidades na padaria do Guará II se saberia indicar o seu nome; respondeu: que se trata da ........................, situada na....................; perguntado se possui telefone convencional e celular; respondeu: que na sua residência possui telefone convencional sob o número .................., de propriedade de sua esposa e que telefone celular não possui atualmente, acrescentado que já possuiu mas vendeu; perguntado: se possui filhos e se estes estudam em escola particular ou pública; respondeu: que tem três filhos e que todos estudam em escola pública; perguntado: se todos os bens que adquiriu foram posteriores a sua admissão na TCB; respondeu: que adquiriu todos esses bens após seu ingresso na TCB.

A - Cobrador

"..............;perguntado: quais os novos fatos que o conduziu a retornar perante esta Comissão para complementar o depoimento anteriormente prestado; respondeu: que na Quinta-feira dia 29/04/99, um elemento, que o depoente conhece apenas de vistas, entrou no ônibus em que o depoente trabalha e lhe confidenciou que recebia de R$2, 00 a R$3,00 dia sim dia não para depositar no BRB em nome do Sr. B R$ 200,00 a R$250,00, o mesmo informante pode ser encontrado ao lado do treiller de propriedade da esposa do Sr. D localizado na 716 Norte, onde o mesmo tem uma birosca na qual comercia; que dito conhecido que inclusive o B falou para o confidente que iria pegar o depoente pois dedo duro tem que morrer, informando ainda que B diz que está mais forte que a Empresa, no mesmo instante, no terminal do Metrô, o depoente procurou o fiscal G, que estava ao lado do fiscal E, comunicando-lhe o que havia ocorrido, tendo recebido como resposta do fiscal G "que isso é conversa fiada e que deixasse o B em paz", no mesmo instante o fiscal G desceu para o terminal da Rodoviária e voltou mais tarde dizendo que o I queria falar com o depoente, que antes de entrar em serviço no dia seguinte (sexta-feira) procurasse o Sr. I para esclarecer sobre fatos relacionados com a denúncia de fraude nas roletas, como o depoente não o procurou como solicitado lhe foi entregue, no dia seguinte, um bilhete determinando que o mesmo, a partir de 01/05/99, iniciasse a jornada de trabalho na linha 170, com início às 12:35, cujo bilhete foi assinado por I - Chefe da Seção de Tráfego da Rodoviária, fato que lhe chamou a atenção foi a escala em que foi divulgada no dia 30/04/99, o depoente estava escalado de reserva no grande circular às 19:Oohs, do 01/05/99, fato que lhe chamou a atenção pois parece que em verdade o G também quer lhe afastar do caso pelas informações que o depoente estava capitando, informa também que a cobradora que ficou no lugar do B fazendo a linha 105 no ônibus 936-9, lhe informou que o B tem também um Fiat Uno de Placa Taxi e que ele gostava de se mostrar pois sua casa é muito boa, com essa informação o depoente procurou o fiscal E e lhe contou o ocorrido tendo este fiscal lhe dito que não queria saber mais do assunto, que deveria o depoente procurar o Jurídico da TCB para relatar o ocorrido; informa também que o Chefe G era acostumado a almoçar na barraca do antigo terminal da 716 Norte de propriedade da

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esposa do Sr. D, o depoente afirma que nunca viu o fiscal G pagar as despesas, esclarece também que na sala destinada a fiscalização da 716 Norte que existia um espaço reservado no qual ficavam trancados conversando por horas a fio o fiscal G o Sr. D; informa que o Sr. G é o tipo do chefe que gostar de ganhar agrados de seus subordinados, em contra partida proporcionava aqueles vantagens nas escalas, bem como fazia vista grossa para os erros, ......................; que o Sr. B confidenciou ao depoente, numa carona, que veio para a escala do Grande Circular a seu pedido ao Sr. G, o qual inclusive afirmou que o G é seu amigo; esclarece que o veículo que a dupla B/D trabalhava antes no veículo 941 ou no 942 não sabendo precisar, esclarecendo inclusive que a dupla fazia apenas cinco viagens e posteriormente a pedido ao fiscal G, trocaram sua escala para fazer seis viagens, facilitando com isso a possibilidade de aumentar a arrecadação com a adulteração da roleta, fato que o depoente acha estranho pois ninguém pede para trabalhar mais sem uma compensação financeira,....................., mas o depoente acha estranho que a maior quantidade de roletas adulteradas ocorreram sob os veículos que estão sob sua fiscalização (fiscalização de G, esta parte não é do original).................; informa o depoente que fiscal G é um chefe ausente, pois é difícil encontrá-lo no seu posto de trabalho; informa também que na Sexta- Feira dia 30/04/99, por volta das 18:45hs, o Sr. G solicitou a sua ficha de ponto e pediu ao fiscal F que fechasse o ponto do depoente convidando-o a ir até sua sala, chegando lá disse ao depoente que havia se sentido ameaçado quando disse que diria toda a verdade sobre os fatos acontecidos durante o período que trabalhou no Grande Circular, acrescentando que o depoente deveria tomar cuidado com o que ia dizer, afirmando que era honesto e dizendo vê lá o que você vai fazer com minha vida, momento em que o depoente acrescentou que somente diria a verdade sobre os fatos mencionados.............. . "

CE – Gerente de Manutenção

"........... Dada a palavra ao depoente para que o mesmo usasse dela como bem lhe conviesse: DISSE que o motorista de nome CM condutor do veículo 946-6, causou-me espécie a sua atitude, tendo em vista que constantemente vinha até a garagem reclamar que o dito veículo estava retido por motivo de falha mecânica, ficava nervoso requerendo de imediato a liberação do carro, entretanto após o episódio das roletas não mais fez qualquer reclamação ao depoente......... . "

D - Motorista

"...............; perguntado: se, se lembra da avaria em que o depoente provocou no veículo 933-4 conduzido pelo Sr. V; respondeu: que se lembra, mas no entanto esclarece que não houve avaria, tanto é que o indagou ao motorista V se houve algum dano, tendo obtido como resposta que não, informa ainda, que tal episódio foi comunicado ao fiscal E, esclarece que no terminal do Metrô os motoristas D e V fizeram vistorias nos ônibus e constataram a inexistência de avarias;..............; perguntado: se o supervisor G tinha o habito de almoçar no quiosque de propriedade de sua esposa, bem como se após o almoço o depoente e o Sr. G ficavam na sala da fiscalização à portas trancada horas a fio conversando; respondeu: que realmente o supervisor G almoçava no quiosque de propriedade de sua esposa, entretanto não é verdade que o mesmo e o depoente permanecesse na sala de fiscalização horas a fio com as portas trancadas mantendo diálogos;...............; perguntado: se o depoente pediu a dupla A/V para adiantar a sua viagem; respondeu: que não pediu; perguntado: se é possível o cobrador alterar a roleta sem ser observado pelo motorista; respondeu: que não, face a proximidade da roleta com o motorista não seria possível o cobrador frauda-la, sem que o motorista percebesse; perguntado: se sempre adiantava as suas viagens; respondeu: que sim, que usava os seu direito de chegar sempre entre cinco e sete minutos adiantado para ir ao banheiro e fazer o seu lanche;...............; perguntado: qual o grau de relacionamento entre o depoente e o cobrador B; respondeu: que e apenas colega de trabalho e que uma única vez o B foi juntamente com o depoente na chácara de propriedade do pai do depoente; perguntado: a situação econômica do depoente; respondeu: que a casa de morada é de sua propriedade, tem telefone celular número ............., que tem telefone convencional número ............ e finalmente é proprietário de um único veiculo marca Volksvagem tipo Santana, modelo 90, ano 89 GL.S1 placa JFF ............../DF;perguntado: que é público e notório que o depoente era perante aos colegas de trabalho devedor contumaz, isso a coisa de seis meses a um ano atrás; respondeu: que é verdade mas que hoje tem a sua situação financeira equilibrada à vista do faturamento do quiosque de propriedade da sua

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esposa no terminal da 716 Norte; perguntado: Qual é o tempo em que sua esposa é proprietária do quiosque na 716 Norte; respondeu: disse que a sua esposa é proprietária do quiosque a quase quatro anos;..............; perguntado: qual era o procedimento na ultima viagem do veículo; respondeu: que na última viagem o depoente deixava o veículo no terminal do Metrô e apanhava outro para levar para a garagem, nessa oportunidade deixava o cobrador dentro do veículo fazendo as anotações e fechando os vidros, esclarece que no local onde era estacionado o veículo 936-9 é de pouca visibilidade, esclarece ainda que este veículo ficava na reserva no terminal do Metrô; perguntado: se o tempo em que o cobrador permanecia dentro do ônibus era suficiente para que o cobrador acertasse o BTC, o BCO de acordo com a roleta; respondeu: que sim, mas não sabe a atitude do cobrador, pois quando deixava o veículo o fiscal F lhe perguntava a situação do mesmo, fato que respondia e imediatamente apanhava outro veículo para trazer para a garagem..........; perguntado: se no decorrer dos dois anos viu, observou ou presenciou o cobrador mexer na roleta para adulterar seus números; respondeu: que já viu o cobrador B agachado próximo a roleta, que acreditava estava anotando os números da roleta no BTC e no BCO;....................; perguntado: se o depoente presenciou o cobrador B adulterando a roleta; respondeu: que não, mas que se isso aconteceu foi ao final do turno quanto ficava estacionado no terminal do Metrô e o cobrador permanecia dentro do veículo;.............; perguntado: no antigo terminal, 716 Norte, como era a local para o recolhimento dos veículos, e qual era o procedimento para o recolhimento do veículo: respondeu: que o local era mais escuro do que o terminal do Metrô, mas distante do escritório e que a fiscalização não se preocupava em ir ao local, para promover as anotações permanecendo no interior do ônibus o cobrador pelo período que achava necessário."

Z - Motorista

"...............; perguntado: se o depoente tem conhecimento de que a roleta do veículo 933-4 estava adulterada; respondeu: que não sabia.................; perguntado: quem preenchia o BTC e o BCO; respondeu: que era o cobrador A; perguntado: se o motorista do veículo 936-9 em alguma oportunidade pediu ao depoente para que adiantasse a viagem: respondeu: que o condutor do veículo 936-9 Sr. D nunca lhe pediu para adiantar a viagem, entretanto o cobrador Sr. B, uma única vez lhe fez tal pedido, no que não foi atendido que segundo o depoente é impraticável esta atitude em virtude do trânsito; no entanto, informou para a Comissão que o motorista Sr. D tinha uma diferença para o com o depoente de aproximadamente nove minutos, vez que o veiculo 936-9/D tem o seu percurso via acampamento da Telebrasilia, e o veículo 933-4/Z não faz este itinerário, no entanto ambos trafegam pela L2 Sul/L2 Norte/W3 Norte e W3 Sul, terminal do Metrô, fato curioso é que o Sr. D na altura do CESAS na L2 sul (Q.602) alcançava e ultrapassava o veículo conduzido pelo depoente e assim permanecia em todo o percurso até a 510 (W3 Sul) dai para a frente reduzia a velocidade até que o veículo 933-4/Z lhe alcançasse e ultrapasse; perguntado: se o mesmo assim o veículo do depoente andava lotado considerando que o veículo o Sr. D havia lhe ultrapassado, consequentemente transportando os passageiros: respondeu: que mesmo assim andava lotado; perguntado: onde deixava o seu veículo na última viagem e onde ficava o cobrador; respondeu: que assim que conduta a sua ultima viagem e deixava o veículo na Box para que a outra dupla assumisse o lugar do depoente e do cobrador A, esclarecendo ainda que o cobrador A fazia as anotações no BTC e no BCO e praticamente descia junto com ele do veículo sem que o fiscal Sr. F conferisse a roleta; perguntado: se em algum momento suspeitou da dupla D/B, em razão da atitude deles no transito adiantando sempre a viagem no início retardando no final; respondeu: que no início não, mas depois de um certo tempo passou a perceber que alguma coisa tinha de irregular no comportamento da dupla D/B, principalmente relacionado ao cobrador B, este que ostentava sinais de posses acima das permitidas pelo seu na Empresa, tais como carro e telefone celular;..............; perguntado: se O depoente procurou o fiscal N para fizer reclamações; respondeu: que sim, pois não aguentava a pressão do B/D para que adiantasse a viagem;.................; perguntado: se em alguma vez recebeu passageiros do veículo da dupla D/B por ter apresentado defeito/quebra em operação; respondeu: que por duas vezes teve que pegar passageiros do veículo da dupla D/B na altura da 716 (W3 Norte), na primeira vez e na altura da 616 (L2 Sul) pela segunda vez, acrescentando que nessas mesmas viagens o veículo da dupla D/B voltou a operação normal inclusive ultrapassando o veículo do depoente:;............ ."

C - Cobrador

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".......; perguntado: qual o motorista que estava escalado com ele na linha 106; respondeu: que é o Sr. H, que os mesmos trabalharam juntos por mais de um ano; perguntado: porque antes da descoberta da fraude nas roletas o depoente transportada de 1500 a 1800 passageiros por semana e após a descoberta o fluxo aumentou para 2700 a 3000 passageiros; respondeu: que depende muito do veículo da frente, se o veículo da frente atrasar a viagem traz como consequência menos passageiros para o veículo de traz;..........; perguntado: se nos meses de setembro, outubro, dezembr/98 e março/99 houve um transporte de passageiros de 9.149 a 10.436, entretanto no mesmo período quem que o depoente estava de férias o seu substituto transportou 13.788, verifica-se pelo pico dos meses anteriores um aumento substancial de aproximadamente 3000 mil passageiros transportados a mais no período de férias do depoente, pede-se esclarecimentos; respondeu: que não sabe explicar;..............; perguntado: qual a aplicação que o mesmo pode dar em função do aumento do numero de passageiros transportados, após colocar a chapa protetora e instalado o dispositivo de alarme, indaga-se se a partir deste fato o veículo que trafegava na frente do veículo do depoente não mais atrasou; respondeu: que não sabe explicar; perguntado: quem é o fiscal e seu supervisor; respondeu: que o fiscal é o E e o supervisor é o G; perguntado: qual o procedimento do fiscal se verificava a roleta quando o depoente encerrava a jornada; respondeu: que só depois da descoberta da fraude é que a fiscalização passou a fazer a conferência da roleta;.............; perguntado: se sabia qual era o carro do motorista; respondeu: um Kadet/93; perguntado: se a casa em que reside é de sua propriedade; respondeu: que sim; perguntado: se a esposa trabalha; respondeu: que sim, é professora da Fundação Educacional de Goiás; perguntado: se sabia o valor do seu salário; respondeu: mais ou menos R$420, 00; perguntado: se tem telefone era convencional ou celular; respondeu: que tem telefone convencional, mas não tem celular; perguntado: se tem divida no Banco; respondeu: que deve aproximadamente R$100,00 do cheque especial; perguntado: se deve para particulares; respondeu: que não; perguntado: se deve a lojas comerciais: respondeu: que não: perguntado: se sabe explicar as razões de ter transportados no sábado dia 08/05/99, 396 passageiros, quantidade esta superior a quase todos os dias da semana de segunda a sexta no período de 01/03/99 a 11/04/99, visto que é sabido que aos sábados se transporta bem menos passageiros que nos dias da semana; respondeu: que não sabe explicar............... . "

H - Motorista

"............ .; perguntado: qual era o procedimento do depoente após a realização da última viagem; respondeu: que sua jornada era composta de cinco viagens, sendo que na última o veículo era estacionado no box apenas para fechar o BCO e vir para a garagem central, esclarece que o cobrador fechava os vidros e desembarcava junto com o depoente para trazer a arrecadação; perguntado: que em média pode-se admitir o recolhimento de dois passageiros por parada; perguntado: qual o horário de inicio e de encerramento da jornada; respondeu: que o seu horário inicia-se às l3:10hs e encerra-se ás 19:55hs, realizando no seu turno cinco viagens; perguntado: se sabe o depoente a diferença existente entre o período de set/98 à 11/04/99, em função da arrecadação de 12/04/99 à 17/05/99, que apresenta um aumento de passageiros da ordem aproximadamente de 1.200; respondeu: que não sabe explicar pois visualmente a quantidade de passageiros transportada é a mesma, no entanto não sabe explicar por que não aparecem na roleta, esclarece todavia que nem sempre o veículo por ele conduzido era recolhido na garagem central, ficava as vezes na reserva estacionado no terminal do Metrô em local pouco iluminado, entretanto em alguns dias o depoente deixava o seu veículo e recolhia outro que o fiscal F lhe determinava;.................; perguntado: se tomou conhecimento que após a abertura da roleta do veículo 947-4 foram encontradas mais de 500 (quinhentas bolinhas de durepox, utilizadas para tampar o furo da roleta e fraudar a arrecadação;........... . "

ATA DE REUNIÃO DA CTCE - fls. 105/106

"Aos 27 (vinte e sete) dias do mês de maio de 1999, às 09:00h, reuniram-se os Membros da Comissão................. , para deliberar sobre os rumos a serem seguidos por esta Comissão, uma vez que analisados os BTC ‘s, de responsabilidade dos cobradores: AA, AB, AC, AD, AE, AF, AG, AH, AI, AJ, AL, AM; AN, AO, AP, AQ, AR, AS, AT, AU, AV, AX, BA,BB, BC,BD,BE,BF, BG,BH,BI, BJ, BL, BM,BN,BO, BP, BQ, BR, BS, BT E BU foram verificados que há regularidade nos assentamentos por eles realizados, portanto, não vislumbra no momento necessidade da oitiva das pessoas elencadas, salvo se no transcorrer dos trabalhos vir a surgir dúvida quanto a conduta dos empregados relacionados, fica esclarecido que ditos cobradores foram identificados a partir da relação de veículos constante às fls. 03,

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tidos como violados; decidiu a Comissão determinar a este Secretário que efetue gestões junto à Seção de Administração Financeira, a fim de que venha a resposta do Memorando número 04/99 - I.S. Nº 089/99 - PRES/TCB, de 17/05/99, resolve a Comissão à unanimidade dar prosseguimentos aos trabalhos no sentido de colher os depoimentos dos fiscais e supervisores noticiados nestes autos, os quais são identificados como sendo os Senhores: F,E, M e o Supervisor G, ficando designado a oitiva dos fiscais e supervisores a partir do dia 31/05/99, ....... . "

F - Fiscal

"............... ; perguntado: quanto tempo esta na linha do grande circular; respondeu; que há cinco anos;............... perguntado: qual era o procedimento adotado quando da última viagem do veículo 936-9 conduzido pelo D/B; respondeu: que registrava o BCO na chegada e saída e liberava o veículo para a Garagem; perguntado: se o veículo ficava na reserva; respondeu: que não; perguntado: quem anotava o número da roleta no BTC; respondeu: que normalmente é o fiscal e que esporadicamente quando há tumulto pede o cobrador da rendição que faça a vistoria; perguntado: quem conferia o BTC do veículo 936-9 na última viagem; respondeu: que é o próprio depoente; perguntado: quem determina qual veículo que fica na reserva; respondeu: que é o próprio depoente;................; perguntado: se na última viagem o depoente conferia a roleta com o BTC; respondeu: que sim;....................; perguntado: quem é o responsável pelo preenchimento do BCO; respondeu: que é o fiscal;...............; perguntado: qual o objetivo do BCO; respondeu: que o objetivo é fiscalizar a conduta do cobrador e do motorista; perguntado: quem é o responsável pelo preenchimento; respondeu: que é o fiscal;.................; perguntado: o que tinha a comentar a respeito das informações já prestada a esta Comissão por vários cobradores de que os fiscais da TCB não fazem nada, ou seja, não fiscaliza o que é devido como os BTC‘s e os BCO's; respondeu: que essa informações são mentirosas com relação a sua pessoa, pois fiscaliza todos esses documentos, entretanto, esclarece que raramente em situações excepcionais é que os cobradores preenchem tais documentos, mas nunca deixa de fiscalizar "In loco" as anotações feitas;................".

E - Fiscal

"..............; perguntado: de quem é a responsabilidade do preenchimento do BTC e do BCO; respondeu: que a responsabilidade de preenchimento dos documentos é do fiscal, e que no seu caso especifico sempre preencheu tais boletins, não permitindo que os cobradores assim agisse, entretanto ressalto que no principio do mês de abril esta atividade não foi realizada com rigor devido ao acumulo de linhas que lhe era acometido;..............; perguntado: se o depoente confere o BTC e o BCO em todas as viagens; respondeu: que normalmente faz vistoria e conferência na roleta e no BTC e no BCO, entretanto alega que esporadicamente o cobrador pode as vezes fazer esta anotação a qual pelo depoente era conferida, também neste caso assume o depoente total responsabilidade. Informa que em virtude das denúncias noticiadas procurou o Sr. N e passou o que já sabia anteriormente, oportunidade em que vistoriaram o veículo 936-9 e constataram a diferença entre o número da roleta e o número da roleta no BCO, oportunidade em retiveram o veículo 936-9 por duas viagens consecutivas para exame da roleta juntamente com toda a chefia de tráfego, o que restou frustrado, pois nada foi localizado naquele momento, por essa razão, o veículo foi recolhido a garagem central para exames mais acurados e nessa oportunidade o depoente recebeu ordens para recolocar a dupla D/B para fazer linha em outro veículo; .............; perguntado: porque o depoente quando procurou o cobrador A lhe indagou o que estava ganhando em entregar os colegas; respondeu: que não é verdade, uma vez que este fato não ocorreu, mesmo porque em sendo o depoente fiscal entende que tais falhas ou fatos devem ser noticiados à direção da Empresa;..............; perguntado: se em algum momento observou sinais externos que pudessem demonstrar que o padrão de vida do cobrador B era superior ao seus ganhos na empresa; respondeu: que não só ele como vários outros empregados da Empresa percebiam que não só o mencionado cobrador mas também o cobrador A vinham trabalhar de carro próprio, acrescentando que este último até hoje mantém essa prática; informado ao depoente de que vários depoentes anteriores (motoristas e cobradores) informaram que a fiscalização da TCB não faz nada, sendo indagado o que tinha a declarar sobre tais afirmações; respondeu: que acredita que por estarem sendo acusados estão usando dessas alegações para passarem à condição de ataque e não de acusados, pois estas são as armas daqueles que estão sob suspeita ............ . "

M - Fiscal - Encarregado do Serviço

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"...................... ; perguntado: onde o mesmo estava lotado no mês de março; respondeu: que estava substituindo o supervisor G em suas férias regulares no terminal do Metrô;..................; perguntado: se era do seu conhecimento que os BCO’s eram preenchidos pelos cobradores enquanto que esta responsabilidade era de estrita competência dos fiscais; respondeu: que todas as vezes que tomava conhecimento de tal fato imediatamente advertia os fiscais quanto as suas responsabilidades não só de preenchimento do BCO mas também da sua conferência, acrescentando que todos as fiscais tinham e tem perfeito conhecimento de suas responsabilidades quanto aos dados e fiscalizações que devem efetuar em tal boletim;...............;perguntado: se é do seu conhecimento a indicação de um veículo para permanecer na reserva, quando aquele termina a operação de sua escala; respondeu: que não é do seu conhecimento a utilização dessa sistemática, acrescenta que quando necessário o fiscal define dentre os carros da operação a necessidade de se manter veículo de reserva, o que não implica em ter que recair a escolha sempre em um mesmo veículo;...............; perguntado: se o motorista H por ser pessoa humilde e extremamente tímida poderia ter sido enrolado ou conduzido pela seu cobrador a prática de algum tipo de fraude; respondeu: que face ao comportamento do H há possibilidade de ocorrer o fato;.................; perguntado: se o depoente ao longo dos seus 22 anos de trabalho já conheceu quantos tipos de fraudes nas roletas; respondeu: que conhece três tipos: usar molas de relógios, furo na roleta e roleta voltando;: perguntado: se é possível que as fraudes denunciadas e em apuração no presente processa pode ter sido apenas praticadas pelos cobradores sem o auxilio ou mesma o conhecimento dos motoristas, bem como dos fiscais, respondeu: que acha possível que os cobradores tenham agido sozinhos, mas não descarta a possibilidade de envolvimento dos motoristas, acrescentando que a omissão dos fiscais contribuiu para a ocorrência das tais fraudes;..................; perguntado: porque então o fiscal não cumpria suas obrigações: respondeu: que os fiscais não cumpriam suas obrigações; respondeu: que os fiscais não cumpriam por omissão ou desleixo................... . "

G - Inspetor de Tráfego - Encarregado de Serviço

"............... perguntado: a quanto tempo está no Terminal do Metrô respondeu: desde fevereiro de 1999; perguntado: a quanto tempo ficou no terminal da 716 norte; respondeu: que ficou no terminal por oito anos até 31/01/99;..................; perguntado: se a sala onde trabalha no terminal do Metrô se é distante dos boxes onde param os ônibus; respondeu: que é bem próximo e dá para acompanhar a movimentação; ...............; perguntado: qual é o fiscal do segundo turno; respondeu: que é o fiscal E; perguntado: qual o turno do fiscal F, respondeu: inicia-se às 18:30 e finda às 00:30 hs.; perguntado: qual é o critério para escala de veiculo de reserva; respondeu: que não existe critério, mas as vezes é solicitado à Garagem Central o envio de veículos, no entanto os veículos de linha especificamente do segundo turno é determinado pelo fiscal que no caso do segundo turno é o fiscal E;....................; perguntado: se o cobrador A procurou o depoente em alguma oportunidade para falar sobre a dupla B/D; respondeu: que nunca foi procurado pelo A; .................; perguntado: se almoçava no quiosque da esposa do Sr. D e que as despesas lhe era franqueada; respondeu: que é verdade que em alguma vezes almoçava naquela birosca, entretanto pagava regularmente a despesa;..............; perguntado: se é do conhecimento do depoente que o cobrador B ao ser determinado que o veículo 936-9 permanecesse na reserva, permanecia dentro do veículo no local de estacionamento quando o motorista D deixava o veículo; respondeu: que não é do seu conhecimento e que se fosse seria omissão do fiscal; perguntado: se os fiscais fiscalizam os BTC‘s e BCO‘s, por viagem ou por jornada; respondeu: que os fiscais são orientados para fazer a fiscalização por viagem, se não fazem é por desleixo; perguntado: se os fiscais sendo subordinados diretamente do depoente, e em sendo os fiscais responsáveis BCO e pelo BTC e os fiscais não cumprindo as suas funções, se essa atitude também não comportaria o mesmo ilícito (omissão) a ser atribuída ao Supervisor ora depoente: respondeu: que não, pois era sempre cobrado dos fiscais o exercício de suas funções; perguntado: se o depoente pode comprovar através de circular, oficio, recomendação ou qualquer outra forma expressa de exercício da função dos fiscais; respondeu: que não, pois todas as recomendações que fez foram verbais;...........;perguntado: se o depoente vislumbra a possibilidade do cobrador fraudar a roleta da forma como foi constado, sem o envolvimento de outras pessoas; respondeu: que na sua opinião é praticamente impossível que o cobrador possa ter agido sozinho, visto a perfeição da fraude na roleta mediante furo próximo ao seu visor;..............."

ATA DE REUNIÃO DA CTCE - reunião de trabalho

"................, reuniram-se os membros da Comissão..............., para procederem a uma visita à Seção de Roleta e presenciar a retirada e vistoria em uma roleta...................., procederam a retirada da roleta do carro nº 932-6. A pedido da Comissão, os referidos funcionários desmontaram uma roleta explicando e

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fazendo demonstrações conforme eram solicitadas. Em virtude de dúvidas pela Comissão, foi designada outra vistoria para que os técnicos da TCB demonstrassem o modo de execução da presumível fraude,,,,,,,,,,,,,,,,,,,".

ATA DE VISITA - Inspeção "in loco"

"................. procedesse a uma visita à Seção de roleta e presenciar a retirada, abertura e fazer vistoria na roleta do carro n.0

Ainda neste tópico torna-se imprescindível trazer á colação teor do Memorando n.

0905-9....................,em seguida desmontaram a roleta junto com este Secretário foi feito uma inspeção em todos os mecanismos da mesma, ficando constatado que a roleta se encontrava intacta, em perfeitas condições de uso, sem sinais de violação (furos,engrenagens quebradas) ......... . "

B - Cobrador

".............; perguntado: qual é o ônibus que trabalha: respondeu: que trabalhou no ônibus 0905-9 o 10/06/99; perguntado: qual é o seu turno; respondeu: que é o segundo turno, de 12:50 ás 18:50hs; perguntado: que na dia 11/06 o citado veículo 905-9, foi recolhido à garagem com o mostrador da roleta quebrado, indaga-se como poderia ter havido o defeito; respondeu: que não sabe responder, tendo em vista não ter trabalhado no veículo nesse dia;............. ."

ATA DE REUNIÃO - Novas demonstrações em roletas

"................ reuniram-se os membros da Comissão............., para procederem a uma segunda visita à Seção de Roleta para tirar dúvidas que não foram bem esclarecidas na primeira visitada Comissão............., procederam novas demonstrações em uma roleta, fazendo explicações conforme eram solicitadas. Desta vez a Comissão se deu por satisfeita, tendo sido esclarecidas todas as dúvidas de como era feita a presumível fraude................"

Y - Motorista

"..............; perguntado: em qual carro estava escalado no dia 11/06/99; respondeu: que era o carro 905-9; .............; perguntado: o nome da cobradora que fiz dupla com o depoente; respondeu; que é a Senhora BV; perguntado: foi apresentado ao depoente o relógio marcador da roleta para esclarecimentos; respondeu: que nada tem a esclarecer quanto aos danos existentes no marcador, mesmo porque o ato que o depoente presenciou da cobradora foi uma pequena força no sentido ante horário com as mãos para destravar a roleta;........... . "

BV - Cobradora

"............ Com a depoente realizado a reconstituição do defeito havido na roleta do veículo 905-9, a qual demonstrou como ocorreu o delito e qual foi o procedimento por ela utilizado para liberação do passageiro que ficou retido; no mesmo instante o servidor lotado na Seção de Recuperação de Roleta, fez demonstração da possibilidade de existência do defeito da roleta ter sido causado por falha no mecanismo de liberação e marcação da quantidade de passageiro; findo a reconstituição iniciou a Comissão a coleta do depoimento .................; perguntado: foi apresentado para a depoente o relógio mostrador da roleta defeituosa em virtude do dano ocasionado no dia 11/06/99, pela depoente; respondeu: que os fatos aconteceram da forma em que a depoente demonstrou na reconstituição, em momento algum houve esforço maior por ela ou por auxílio do motorista, e nem houve qualquer chute para o seu destravamento, esclarece que o defeito ocorreu na sétima viagem................"

0 026/99 - SEAFI, de 9 de junho de 1999, fl. 126, este que encaminha os relatórios solicitados, relativos aos registros de

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passageiros transportados pelos cobradores que trabalharam nos veículos com as roletas adulteradas, a saber

"....................omissis.......................

Informamos ainda a impossibilidade de apresentar os

relatórios do período de férias regulamentares, bem como o mês anterior e posterior as férias dos motoristas e cobradores a seguir:

Motorista 2247 e Cobrador 0398, Motorista 1343 e Cobrador 0422, Motorista 0561 e Cobrador 2100, Motorista 1601 e Cobrador 2060, Motorista 0631 e Cobrador 1590 e Cobradores 2198 e 2104.

Pois os mesmos relatórios não encontram-se cadastrados nos computadores da TCB."

III - RELATÓRIO

Apreciados todos os depoimentos e levantamentos promovidos pela Comissão tem-se que o controle/fiscalização da principal atividade da Empresa (operação/receita) não está recebendo o tratamento exigido, uma vez que as fraudes apuradas relacionam-se diretamente a falhas nas áreas: operacional, manutenção, administrativa e financeira; as quais são as responsáveis pelo funcionamento harmônico da estrutura organizacional.

Foi possível constatar que o preenchimento do Boletim de Transporte Coletivo - BTC, este que controla a arrecadação da receita pelo cobrador, devia receber o registrado, pelo fiscal, em cada viagem do número da roleta e do número de passageiros transportados, no entanto, era preenchido pelo próprio cobrador.

Além desse formulário outro também é utilizado, o Boletim de Controle Operacional - BCO, este para fiscalização da operação e confrontos com o BTC para verificações de irregulares. Cabe aqui esclarecer que a anotação inicial do BCO geralmente é processada no Plantão Central quando da soltura dos veículos, daí por diante é responsabilidade do fiscal.

Assim, vê-se que a fiscalização facilitou a ocorrência das

fraudes em tela, uma vez que as mesma foram praticadas da seguintes forma, conforme identificou esta Comissão junto ao Setor de Recuperação de Roletas, quando da reconstituição dos procedimentos utilizados pelos fraudadores:

a) inicialmente foram furadas as roletas na parte frontal, logo abaixo do mostrador de números na altura da dezena e da centena;

b) na sequência os orifícios eram tampados com massa plástica, tipo durepox, e pintados com spray de secagem rápida da mesma cor;

c) feito isso, os cobradores registravam normalmente todos passageiros transportados e em um determinado momento, este que não pode ser identificado pela Comissão, retiravam a massa plástica do orifício e com um arame de aço voltavam a numeração da roleta da forma que lhes conviessem, em seguida tampavam novamente o orifício e o pintavam com tinta de secagem rápida, camuflando a fraude, pois a violação era de difícil percepção em uma vistoria superficial.

Compulsando a ficha profissiográfica do emprego de Fiscal de Tráfego (cópia às fls. 202), constatamos que de forma sumária compete a tal emprego proceder o "controle e fiscalização dos motoristas e

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cobradores no desempenho de suas tarefas respectivas, bem como do funcionamento das linhas de tarifa e de aluguel". (grifamos). Já dentro do contexto analítico temos como atribuições básicas do fiscal:

" .............. omissis..................... .

• despacha e recolhe a frota, promovendo vistoria nos veículos, verificando pneus, limpeza, triângulos, extintor, itinerário, placas de número de linha e hodômetro inicial e final;

• preenche Boletim de Controle Operacional - BCO, observando o hodômetro inicial e final, o número do cobrador e do motorista, o código de atividade e o número da linha;

• preenche o BCO, observando o número da linha e do carro, roleta, o valor da passagem e o DCP do cobrador;

•.......... omissis.............

• verifica, logo no início da sua jornada de trabalho, a prestação de contas do cobrador junto a arrecadação;

•........... omissis...............

• executa outras tarefas correlatas. (grifos não pertencentes ao original).

Temos, então, claramente demonstrado que a fiscalização da Empresa não agiu com a vigilância necessária, a fim de evitar ou pelo menos reduzir a ação dos cobradores desonestos, visto que não estavam executando as suas atividades de conformidade com as exigências do emprego que ocupam.

É sabido que a falta de uma fiscalização ostensiva por parte dos fiscais contribui na facilitação da ação daqueles que têm já possuem predisposição para a pratica de atos ilícitos, em especial para aqueles que lidam com dinheiro alheio. Além do que todos a fiscalização da Empresa é conhecedora que de tempos em tempos são registradas ocorrências de fraudes na receita, estas sempre provocadas por cobradores nas roletas que equipam os veículos da Empresa. Por tais motivos, deveriam trabalhar com atenção redobrada na fiscalização de todos os equipamentos e instrumentos utilizados pelos cobradores para o registro e prestação de contas da receita arrecadada.

As apurações levadas a efeito por esta Comissão mostram nitidamente a ocorrência, também, de negligência dos fiscais da Empresa no trato da coisa pública, uma vez que estavam limitados apenas a autenticar os BTC’s e BCO’s, nada mais que isso. Tal afirmativa é de toda comprovada, uma vez que com a ocorrência da denúncia formulada pelo Cobrador A, a fiscalização foi impulsionada a agir, detectando, nessa oportunidade, fraude na roleta do 936 -9, de responsabilidade do Cobrador B .

Dos levantamentos efetuados pela Seção de Administração Financeira, conforme relatórios insertos às fls. 127 usque 146, complementados pelos documentos de fls. 186 a 199, chega-se a conclusão clara de que os procedimentos fraudulentos acima identificados foram realmente utilizados por alguns cobradores, acarretando prejuízos à TCB, senão vejamos:

Fl. 187

"Analisando os relatórios de transporte de passageiros do cobrador B, chapa 1144 nas linhas 105 e 105.2 no horário do segundo turno, com 06 viagens efetuadas, verifica-se uma diferença menor na quantidade de passageiros fazendo a seguinte comparação. No mês de agosto de 1998 transportou 9.472 - no mês de setembro de 1998 transportou - 10.266 passageiros. No mês de outubro de 1998 o cobrador supra citado saiu de férias quem o substitui transportou 16.671 passageiros. No mês de novembro de 1998 o cobrador retornou de férias e voltou a transportar apenas 9.038 passageiros.

No mês de dezembro transportou — 8503 passageiros.

O mês de março foi o mês antes da descoberta da fraude o cobrador continuava com a sua média de transporte de passageiros 10.023.

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Mas após ser afastado no mês de abril a média de passageiros voltou em torno de 17 mil passageiros.

Conclui-se que a linha 105 e 105.1 no 2º período a média de passageiros é em torno de 16.500 a 17.000 passageiros. Cabe ao cobrador explicar porque só transportava em torno de 10 mil passageiros.

Assim sendo a possível perda de receita é estimada em R$ 35. 188.00 (trinta e cinco mil cento e oitenta e oito reais).

Agosto - 7.028

Setembro - 6.224

Outubro - férias

Novembro - 7.462

Dezembro - 7.997

Janeiro - não foi considerado por não ser mês normal

Fevereiro - não foi considerado por não ser mês normal

Março - 6.447

Total - 35.188 passageiros a menos

Valor da tarifa R$ 1,00"

Para o cálculo do quantitativo de passageiros transportados a menos pelo cobrador B , foi considerada a média mensal de passageiros transportados na mesma linha e horário, por outros cobradores, ou seja: 16.500 (dezesseis mil e quinhentos) passageiros e até mesmo pelo cobrador que o substitui no período regular de suas férias. Esta quantidade foi multiplicada por 5 (cinco), correspondente aos meses de agosto/98, setembrol98, novembro/98, dezembro/98 e março/99; do total apurado (82.500 passageiros) foi deduzida a quantidade registrada pelo cobrador na roleta nos mesmos meses, resultando na diferença de 35.188 passageiros não registrados na roleta pelo cobrador, mas que efetivamente tem-se como transportados pela Empresa. Pelo depoimento do motorista D , este que fazia dupla com o cobrador B, constata-se que realmente o número de passageiros efetivamente por eles transportado era de aproximadamente 16.500 passageiros/mês, conforme declarações às fIs. 86 a 89.

Fl. 198

‘"Analisando a conclusão dos relatórios de transportes de passageiros do cobrador C, linha 106 2º turno podemos considerar a média de passageiros é em torno de 13. 500, sendo assim a possível perda de receita entre o período de 01/08/98 a 30/03/99, está abaixo discriminado:

Agosto — estava em outra linha;

Setembro - transportou 9.143, diferença a menor 4.351;

Outubro - transportou 10.436, diferença a menor 3.064;

Novembro — estava de férias e o cobrador que o substituiu transportou 13. 788;

Dezembro - transportou 9.410 passageiros, diferença a menor4247;

Janeiro - não foi considerado por não ser mês normal;

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Fevereiro - não foi considerado por não ser mês normal;

Março - transportou 9.410 passageiros, diferença a menor4.090;

Total - 15.752 passageiros a menos;

Valor da tarifa R$ 1,00

A possível perda de receita é estimada em R$ 15. 752.00 (quinze mil, setecentos e cinquenta e dois reais)

OBS:13.500 passageiros é o que foi considerado normal da linha 106 2º turno".

Na apuração da diferença de passageiros transportada pelo cobrador C foi utilizada a mesma metodologia aplicada no caso retro do cobrador B , conforme consta informado pela Seção de Administração Financeira - SEAFI às fls. 186 a 199 e 203 a 229.

Dessa forma, temos que as apurações promovidas no âmbito da Seção de Administração Financeira - SEAFI tomou por base o volume médio de passageiros transportado nas linhas operacionais da Empresa, confrontando-o com o numero de passageiros registrados nos BTC’s dos cobradores sob suspeição, no período de agosto de 1999 a março de 1999, ou seja, até o mês imediatamente anterior à descoberta da fraude.

O período utilizado como base para as apurações foi definido a partir dos dados disponíveis nos computadores da Empresa, relativos aos BCO’s, face o significativo volume desses boletins, pois cada cobrador preenche um desses a cada jornada de trabalho.

Em virtude dos levantamentos, requeridos por esta Comissão de Tomada de Contas Especial, junto à SEAFI, das inspeções "in loco" nas roletas adulteradas, na reconstituição dos procedimentos utilizados pelos cobradores, somente foi possível comprovar a atitude fraudulenta apenas dos cobradores B e C.

As apurações levadas a efeito esbarram-se em algumas situações de difícil solução, visto que o método empregado pelos cobradores no extravio da receita da Empresa, objetiva apenas alterar o número de passageiros transportados. Assim, os levantamentos foram feitos no sentido de se identificar as variações ocorridas na quantidade média de passageiros transportados, sem distinção destes, como: os que pagam passagem integral em dinheiro, os que usam vales transporte, passes estudantis e passes livres.

No contexto administrativo, podemos afirmar que a Seção de Venda de Passes e Controle de Receita Operacional - SECRO, não cumpriu satisfatoriamente suas atribuições regimentais, uma vez que se tivesse acompanhado e controlado diariamente o comportamento da receita operacional, teriam com certeza identificado, de imediato, a fuga de receita nos BTC’s dos cobradores B e C.

Nesse mesmo enfoque, temos, também, que o Chefe da Seção de Tráfego, Sr. I este responsável pelas escalas dos cobradores e motoristas, cometeu uma grande falha ao manter por longos períodos duplas de motoristas/cobradores atuando na mesma linha/horário/veículo, facilitando a ocorrência de fraudes, pois a certeza da pouca e quase inexistente mobilidade nas escalas, dava aos infratores a segurança necessária à estruturação dos seus procedimentos fraudulentos.

IV - CONCLUSÃO

A luz do exposto e apurado, é possível concluir que:

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a) o cobrador B, matrícula nº ................, causou prejuízos à arrecadação da TCB no valor de RS35.188,00 (trinta e cinco mil cento e oitenta e oito reais), no período de agosto de 1998 a 30 de março de 1999, portando deve ser responsabilizado pelo dano e demitido por justa causa nos termos da alínea"a" do art. 482 da Consolidação das Leis do Trabalho - CLT;

• data de nascimento: 10/10/66 • filiação: ...................... e ........................... • CPF/MF nº ................................ • endereço: .................................. • telefone n.0

: .................................

b. o cobrador C, matrícula nº ................., causou prejuízos à arrecadação da TCB no valor de R$15.752,00 (quinze mil, setecentos e cinqüenta e dois reais), no mesmo período, devendo, também, ser demitido por justa causa nos termos do predito diploma legal;

• data de nascimento: 25/07/67 • filiação: .............................. • CPF/MF nº .............................. • endereço: ................................. • telefone nº: N/informado .

e)o motorista D , detém a responsabilidade solidária com o seu respectivo cobrador A, uma vez ter esta Comissão chegado à convicção que mesmo agiu em conivência com o aludido cobrador. Assim, deve ser responsabilizados solidariamente pelo prejuízo demonstrado;

• data de nascimento: 27/04/51 • filiação: .................. e .............................. • CPF/MF n.0

• endereço: ................................................................. ........................................

• telefone nº:

d) quanto ao motorista H, não foi possível identificar sua participação com o cobrador C pelo prejuízo levantado e indicado na letra "b" retro. Entretanto, deve tal motorista ser advertido, a critério da autoridade competente, para que passe a ter mais atenção quanto ao comportamento dos cobradores que com ele venha a trabalhar daqui por diante.

e) os empregados da área de fiscalização, Senhores F(falecido em 17/08/99), E e G, devem ser responsabilizados solidariamente com os cobradores indicados na letra "a" e "b" retro, pelos prejuízos suportados pela TCB, por culpa "in vigilando";

F (falecido), matrícula ......................

• data de nascimento: 14/04/54 • filiação: .............. • CPF/MFnº

• endereço: ................... .......................

• telefone nº: N/informado • herdeiros: ....................., ............................, ........................., ......................, ....................... e

........................... .

E matrícula nº .....................

• data de nascimento: 14/03/45 • filiação:.................... e ........................ • CPF/MF nº ............................ • Endereço: ........................................ • Telefone nº: n/informado

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G matrícula Nº ......................

• data de nascimento: 14/09/57 • filiação: ..................... e ........................... • CPF/MFnº ................................... • endereço: .................................................... • telefone n,0

f) o empregado da área de fiscalização, Senhor M, deve ser punido com pena advertência, a critério da autoridade competente, por falhas no cumprimento de suas atribuições; e

g) o Chefe da Seção de Venda de Passes e Controle de Receita Operacional -SECRO, à época, deve ser advertido, a critério da autoridade competente, por falta de cumprimento de suas atribuições regimentais.

V - SUGESTÕES

Neste momento e, em razão das apurações e constatações desta Comissão, tomamos a liberdade de apresentar abaixo algumas providências que poderão vir a ser adotadas pela administração desta Sociedade, objetivando minimizar a possibilidade de ocorrência de novas fraudes, senão vejamos:

: N/informado

a. alteração imediata das escalas de trabalho dos motoristas/cobradores, de forma que a dupla seja desfeita a cada 30(trinta) dias, no máximo, inclusive com troca de veiculo;

b) a fiscalização da Empresa deve ser toda repensada, pois a que hoje se apresenta ineficiente e inoperante. Os componentes dessa fiscalização devem ser reciclados mediante treinamento especifico, especialmente quanto as suas competências e atribuições;

c) implementação de uma revisão sistemática de todas as roletas que equipam os veículos da frota cadastrada, inclusive com a identificação de mecanismos que permitam evitar as alterações não autorizadas dos seus marcadores;

d) fiscalização e controle diário dos BTC’s, objetivando identificar de imediato o cobrador e as razões pelo transporte de passageiros abaixo da média das respectivas linhas;

e) reeditar as todas normas internas que estabeleçam atribuições para cobradores, motoristas e fiscais;

f) retornar a fiscalização itinerante, ou seja, aquela que é feita junto ao veiculo em operação, não só a de terminal;

g) encaminhamento de uma cópia de inteiro teor deste processo ao Douto Ministério Público do Distrito Federal, para examinar o assunto aqui tratado e, no caso de ser constatado e configurado os ilícitos mencionados, sejam instaurados os competentes procedimentos judiciais;

h) encaminhamento de uma cópia de inteiro teor deste autuado à 2ª Delegacia de Policia - Asa Norte, para subsidiar as apurações objeto das ocorrências nºs 03927/99 -000; 03378/99 -000 e 3948/99 -000, em curso naquela Delegacia;

i) o responsáveis pelo Plantão Central, devem ser alertados formalmente, a critério da autoridade competente, para que passem a efetuar vistoria mais severa nas roletas dos veículos, tanto na soltura da frota como no seu recolhimento;

j) o empregado I, Chefe da Seção de Trafego, deve ser alertado formalmente, a critério da autoridade competente, para que seja sempre promovido o rodízio das duplas (motoristas/cobradores), não só entre eles, mas também de veículos e linhas, conforme indicação na letra "a" retro; e

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k) o Gerente de Manutenção deve ser alertado formalmente, a critério da autoridade competente, para que promova sistematicamente a revisão das roletas que equipam a frota tarifada da Empresa, bem como procure identificar mecanismos que possam aumentar a segurança destas roletas contra furtos.

Esta Comissão, agradece a confiança depositada, ao tempo em que submete o assunto ao exame e deliberação de Vossa Senhoria, face os termos do presente relatório, que se achar por bem, poderá adotar as providências necessárias, se entender de conveniência e oportunidade e for se seu convencimento, observadas as exigências impostas na Resolução nº 102, de 15 de julho de 1999, do Egrégio Tribunal de Contas do Distrito Federal.

Brasília, 2 de setembro de 1999

HELENO GILBERTO BARCELOS

Presidente

MAURO SÉRGIO BARBOSA

Membro

DIVINO OMAR DO NASCIMENTO

Membro

JOSÉ LOIVAL DE JESUS

Membro

VANDICK IRIA DE OLIVEIRA

Secretário

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APROVAÇÃO DO RELATÓRIO DE AUDITORIA E ENCAMINHAMENTO À SUBSECRETARIA DE

AUDITORIA

SOCIEDADE DE TRANSPORTE COLETIVOS DE BRASILIA LTDA - TCB

38 anos transportando vidas

PRESIDÊNCIA

PRONUNCIAMENTO

Resolução n.0 102, de 15 de julho de 1998, art. 3º, inciso XIII, que dispõe sobre a instauração, instrução e processamento de tomadas de contas especiais e dá outras providências.

Ref: Processo nº 095.000600/99 – TCB –Instauração de Tomada de Contas Especial para apurar fraudes nas roletas dos veículos da TCB, conforme Instrução de Serviço nº 089/99 -PRES/TCB, fls. 39.

O presente processo foi inaugurado em razão de denuncia formulada pelo A, Cobrador, matricula nº ................, fl. 03, face a observância pelo mesmo de atitudes suspeita da dupla que atuava no veículo 936-6, D (motorista) e B (cobrador).

Após as informações prestadas pelo Assessor Especial, CL, fl.02 e registro das ocorrências policiais, fls. 05 a 12, dentre outras instruções da Gerência de Manutenção na peça exordial deste autuado, foi, através da instrução de Serviço nº 089/99 -PRES/TCB, de 15 de abril de 1999, fls. 39/40, instaurada Tomada de Contas Especial, para apuração dos fatos, prejuízos e, respectivos responsáveis.

Assim, procedida as apurações exigidas e necessárias à elucidação dos fatos, a competente Comissão de Tomada de Contas encerrou seus trabalhos, no prazo fixado, com a apresentação do relatório inserto às fls. 233 usque 261, tendo como conclusão, "verbis":

"IV - CONCLUSÃO

Á luz do exposto e apurado, é possível concluir que:

a) o cobrador B matrícula n.0

• CPF/MF n.

..........., causou prejuízos à arrecadação da TCB no valor de R$35.188,0O (trinta e cinco mil cento e oitenta e oito reais), no período de agosto de 1998 a 30 de março de 1999, portando deve ser responsabilizado pelo dano e demitido por justa causa nos termos da alínea "a" do art. 482 da Consolidação das Leis do Trabalho - CLT;

• data de nascimento: 10/10/66

•filiação:..................................e........................

0 .................................

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• endereço: ........................................

• telefone ..................................

b) o cobrador C, matrícula nº ................, causou prejuízos à arrecadação da TCB no valor de R$15.752,0O (quinze mil, setecentos e cinquenta e dois reais), no mesmo período, devendo, também, ser demitido por justa causa nos termos do predito diploma legal;

• data de nascimento: 25/07/67

•filiação: ..................................

• CPF/MF nº ..................................

• endereço: ........................................

• telefone nº: N/informado

c) o motorista D, matricula n.0 ......................, detém a responsabilidade solidária com o seu respectivo cobrador (B), uma vez ter esta Comissão chegado à convicção que mesmo agiu em conivência com o aludido cobrador. Assim, deve ser responsabilizados solidariamente pelo prejuízo demonstrado;

• data de nascimento: 27/04/51

•filiação: .............................e..........................

• CPF/MFn0 ........................................

• endereço ..............................................

• telefone nº : .......................................

d) quanto ao motorista H, não foi possível identificar sua participação com o cobrador C no prejuízo levantado e indicado na letra "b" retro. Entretanto, deve tal motorista ser advertido, a critério da autoridade competente, para que passe a ter mais atenção quanto ao comportamento dos cobradores que com ele venha a trabalhar daqui por diante.

e) os empregados da área de fiscalização, Senhores F (falecido em 17/08/99), E e G, devem ser responsabilizados solidariamente com os cobradores indicados na letra "a" e "b" retro, pelos prejuízos suportados pela TCB, por culpa "in vigilando";

F (falecido), matrícula nº .....................

• data de nascimento: 14/04/54

• filiação: ..................

• CPF/MFnº ...............................

•endereço:........................................................

• telefone nº. N/informado

•herdeiros:..................................,............................., .......................................,....................................., .........................................e...........................................

E, matrícula nº ....................

• data de nascimento: 14/09/57

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•filiação:.............................e.......................................

• CPF/MF n.0 .........................

•endereço:...........................................................

•Nºtelefone n: N/informado

G, matrícula n.0 ..................................

• data de nascimento: 14/03/45

•filiação:............................e.................................

• CPF/MFnº ...................................

•endereço:..........................................................

• telefone nº: N/informado

f) o empregado da área de fiscalização, Senhor M, deve ser punido com pena advertência, a critério da autoridade competente, por falhas no cumprimento de suas atribuições; e

g) o Chefe da Seção de Venda de Passes e Controle de Receita Operacional - SECRO, à época, deve ser advertido, a critério da autoridade competente, por falta de cumprimento de suas atribuições regimentais." (grifos do original)

Nessa oportunidade, a reportada Comissão apresentou as sugestões abaixo transcritas, com o objetivo de que estas poderão daqui por diante minimizar a ocorrência de novas fraudes, a saber:

V – SUGESTÕES

............omissis............

a) alteração imediata das escalas de trabalho dos motoristas/cobradores, de forma que a dupla seja desfeita a cada 30 (trinta) dias, no máximo, inclusive com troca de veículo;

b) a fiscalização da Empresa deve ser toda repensada, pois a que hoje se apresenta é ineficiente e inoperante. Os componentes dessa fiscalização devem ser reciclados mediante treinamento especifico, especialmente quanto as suas competências e atribuições;

c) implementação de urna revisão sistemática de todas as roletas que equipam os veículos da frota cadastrada, inclusive com a identificação de mecanismos que permitam evitar as alterações não autorizadas dos seus marcadores;

d) fiscalização e controle diário dos BTC’s, objetivando identificar de imediato o cobrador e as razões pelo transporte de passageiros abaixo da média das respectivas linhas;

e) reeditar as todas normas internas que estabeleçam atribuições para cobradores, motoristas e fiscais;

f) retornar a fiscalização itinerante, ou seja, aquela que é feita junto ao veículo em operação, não só a de terminal;

g) encaminhamento de uma copia de inteiro teor deste processo ao Douto Ministério Público do Distrito Federal, para examinar o assunto aqui tratado e, no caso de ser constatado e configurado os ilícitos mencionados, sejam instaurados os competentes procedimentos judiciais;

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h) encaminhamento de uma cópia de inteiro teor deste autuado à 2ª Delegacia de Policia - Asa Norte, para subsidiar as apurações objeto das ocorrências nº.s 03927/99,000; 03378/99 - 000 e 3948/99 - 000, em curso naquela Delegacia;

i) o responsáveis pelo Plantão Central, devem ser alertados formalmente, a critério da autoridade competente, para que passem a efetuar vistoria mais severa nas roletas dos veículos, tanto na soltura da frota como no seu recolhimento;

j) o empregado I, Chefe da Seção de Trafego, deve ser alertado formalmente, a critério da autoridade competente, para que seja sempre promovido o rodízio das duplas (motoristas./cobradores), não só entre eles, mas também de veículos e linhas, conforme indicação na letra "a" retro; e

k) o Gerente de Manutenção deve ser alertado formalmente, a critério da autoridade competente, para que promova sistematicamente a revisão das roletas que equipam a frota tarifada da Empresa, bem como procure identificar mecanismos que possam aumentar a segurança destas roletas contra furtos". ( os grifos pertencem ao original)

Diante dos procedimentos apuratórios levados a efeito nos autos, concordamos e aprovamos os termos do relatório apresentado pela Comissão de Tomada de Constas Especial, às fls. 233 a 261, bem como determinamos a adoção das providências sugeridas, como visto nos documentos insertos ás fls. 272 a 278 dos autos.

Encaminhe-se à Subsecretaria de Auditoria da Secretaria de Fazenda do Governo do Distrito Federal em cumprimento ao disposto na Resolução nº 102, de 15 de julho de 1998, do egrégio Tribunal de contas do Distrito Federal.

Brasília, 8 de outubro de 1999.

Dr. MANOEL NETO Diretor Presidente

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ADOÇÃO DE PROVIDÊNCIAS RECOMENDADAS NA TOMADA DE CONTAS ESPECIAL

SOCIEDADE DE TRANSPORTES COLETIVOS DE BRASÍLIA LTDA – TCB 38 ANOS TRANSPORTANDO VIDAS

PRESIDÊNCIA

Brasília, 22 de setembro de 1999.

MEMORANDO Nº 205/99-PRES/TCB

DO: DIRETOR PRESIDENTE

PARA:CHEFE DE GABINETE DA PRESIDÊNCIA

Ref: Sugestões apresentadas pela Comissão de Tomada de Contas Especial, objeto do Processo nº 095.000.600/99 - TCB, através do relatório inserto às fls. 233 a 261.

Senhor Chefe,

Face as sugestões constantes do relatório da Comissão de Tomada de Contas Especial, cópia anexa, constituída pela Instrução de Serviço n.0 089/99 - PRES/TCB, de 15 de abril de 1999, constante às fls. 233 a 261 do processo nº 095.000.600/99 - TCB, solicito adotar as providências necessárias ao atendimento do disposto nas letras "g" e "h" do item V - SUGESTÕES do relatório indicado linhas atrás.

Após o cumprimento da presente solicitação este Presidente deverá ser informado dos resultados obtidos.

Atenciosamente,

Dr. MANOEL NETO Diretor Presidente

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SOCIEDADE DE TRANSPORTES COLETIVOS DE BRASÍLIA LTDA – TCB 38 ANOS TRANSPORTANDO VIDAS

PRESIDÊNCIA

Brasília,.... de setembro de 1999.

MEMORANDO Nº 206/99-PRES/TCB

DO: DIRETOR PRESIDENTE

PARA: DIRETOR TÉCNICO

Ref: Sugestões apresentadas pela Comissão de Tomada de contas Especial, objeto do Processo N.0 095.000.600/99 -- TCB, através do relatório inserto às fls. 233 a 261.

Senhor Diretor — respondendo,

Face as sugestões constantes do relatório da Comissão de Tomada de Contas Especial, cópia anexa, constituída pela Instrução de Serviço nº 089/99 - PRES/TCB, de 15 de abril de 1999, constante às fls. 233 a 261 do processo nº 095.000.600/99 - TCB, solicito adotar as providências necessárias ao atendimento do disposto nas letras "a"; "b"; "c"; "e"; "f’; "i"; "j" e "k" do item V -SUGESTÕES do relatório indicado linhas atrás.

Após o cumprimento da presente solicitação esta Presidência deverá ser informada dos resultados obtidos.

Atenciosamente,

Dr. MANOEL NETO Diretor Presidente

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SOCIEDADE DE TRANSPORTES COLETIVOS DE BRASÍLIA LTDA – TCB 38 ANOS TRANSPORTANDO VIDAS

PRESIDÊNCIA

Brasília, 22 de setembro de 1999.

MEMORANDO Nº 207/99 - PRES/TCB

DO: DIRETOR PRESIDENTE

PARA: DIRETOR ADMINISTRATIVO E FINANCEIRO

Ref: Sugestões apresentadas pela Comissão de Tomada de Contas Especial, objeto do Processo nº 095.000.600/99 – TCB, através do relatório inserto às fls. 233 a 261.

Senhor Diretor,

Face as sugestões constantes do relatório da Comissão de Tomada de Contas Especial, cópia anexa, constituída pela Instrução de Serviço nº 089/99 - PRES/TCB, de 15 de abril de 1999, constante às fls. 233 a 261 do processo nº 095.000.600/99 - TCB, solicito adotar as providências necessárias ao atendimento do disposto na letra "d" do item V – SUGESTÕES do relatório indicado linhas atrás.

Após o cumprimento da presente solicitação esta Presidência deverá ser informada dos resultados obtidos.

Atenciosamente.

Dr. MANOEL NETO

Diretor Presidente

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COMUNICAÇÃO AO MINISTÉRIO PÚBLICO

SOCIEDADE DE TRANSPORTES COLETIVOS DE BRASÍLIA LTDA – TCB 38 ANOS TRANSPORTANDO VIDAS

PRESIDÊNCIA

Brasília, 22 de setembro de 1999.

Ofício nº 347/99 - PRES/TCB

Ref.: Ofício n0 08/99 – 12º PJC/PJB, de 12 de abril de 1999 - Solicitando encaminhamento de documentação inerente às irregularidades administrativas ocorridas nesta Empresa, na gestão anterior e às fraudes ocorridas nas roletas dos ônibus da TCB — Resposta OF. Nº 174/99 - PRES/TCB, de 22 de abril de 1999 - COMPLEMENTAÇÁO DE INFORMAÇÕES.

Senhor Promotor,

Em atenção à solicitação de Vossa Excelência contida no Ofício acima em epígrafe e, ainda, visto a conclusão dos trabalhos da Comissão de Tomada de Contas Especial encarregada das apurações relativas às fraudes nas roletas dos veículos que compõe a frota operacional desta TCB, passamos às mãos de Vossa Excelência uma cópia de inteiro teor do processo nº 095.000.600/99 -TCB, este que contém toda a documentação acerca do assunto em questão.

Respeitosamente

Dr. MANOEL NETO Diretor Presidente

Excelentíssimo Senhor Dr. DIAULAS COSTA RIBEIRO Promotor da 12ª Promotoria de Justiça Criminal de Brasília Brasília – Distrito Federal

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REGISTRO CONTÁBIL DO DÉBITO

SOCIEDADE DE TRANSPORTES COLETIVOS DE BRASÍLIA LTDA - TCB 38 ANOS TRANSPORTANDO VIDAS

PRESIDÊNCIA

DESPACHO/PRES/TCB REF.: Processo nº 095.000.600/99 - TCB

Interessado: Sociedade de Transportes Coletivos de Brasília Ltda - TCB

Assunto: Instauração de Tomada de Contas Especial para apuração de fraudes nas roletas do veículos da frota operacional da TCB.

À

Diretoria Administrativa e Financeira - DAF

Senhor Diretor,

Diante das conclusões a que chegou a Comissão de Tomada de Contas Especial, constituída através da Instrução de Serviço n.0 089/99 - PRES/TCB, de 15 de abril de 1999, fls. 39/40, conforme consta do relatório conclusivo inserto às fls. 233 usque 261 dos autos, solicitamos adotar providências junto à Seção de Contabilidade e Orçamento - SECOR, no sentido de se proceder o registro contábil do débito apurado, da seguinte forma:

a) débito: CR$35.188,00 (trinta e cinco mil, cento e oitenta e oito reais) responsáveis:

- B - D - E - G

b) débito: CR$15.752,00 (quinze mil, setecentos e cinqüenta e dois reais) responsáveis:

- D - F - E - G

Após efetuados tais registos, o presente autuado deverá retornar imediatamente a esta Presidência, para finalização dos procedimentos exigidos na Resolução n.0 102, de 15 de julho de 1998, do Egrégio Tribunal de Contas do Distrito Federal.

Brasília, 27 de setembro de 1999

Dr. MANOEL NETO Diretor Presidente

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PEDIDO DO REGISTRO CONTÁBIL

SOCIEDADE DE TRANSPORTES COLETIVOS DE BRASÍLIA LTDA 38 ANOS TRANSPORTANDO VIDAS

DESPACHO/DAF Ref.: 095.000600/99

Interessado: TCB Assunto: fraude nas roletas dos veículos da frota operacional da TCB

À: SECOR

Providencie-se os registros contábeis dos débitos apurados pela Comissão de Tomada de Contas Especial, conforme fls. 274/275.

Posteriormente, os autos deverão ser encaminhados à Presidência.

Brasília, 30 de setembro de 1999.

MAURO CATEB Diretor Administrativo e Financeiro

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RELATÓRIO DE AUDITORIA

GOVERNO DO DISTRITO FEDERAL

SECRETARIA DE FAZENDA

SUBSECRETARIA DE AUDITORIA

DEPARTAMENTO E AUDITORIA DA ADMINISTRAÇÃO INDIRETA E DAS FUNDAÇÕES

RELATORIO DE TOMADA DE CONTAS Nº 034/99-DAIN/SUAUD

INTERESSADO: SOCIEDADE DE TRANSPORTES COLETIVOS DE BRASÍLIA - TCB

ASSUNTO : TOMADA DE CONTAS ESPECIAL

PROCESSO Nº : 096.000.600/99

Senhora Diretora,

A presente Tomada de Contas Especial foi instaurada com o fito de apurar a responsabilidade e quantificar o prejuízo causado ao erário em decorrência das denúncias de fraudes praticadas nas roletas dos veículos que compõem a frota operacional da entidade acima mencionada, conforme noticiam os autos.

O processo, no que se aplica, está revestido das peças básicas exigidas pela Resolução nº

No pronunciamento de fls. 279/284, o dirigente da entidade expressou concordância com o relatório da comissão tomadora, tendo informado que através dos documentos de fls. 272/278, determinou a adoção das providências sugeridas no aludido documento (fls. 259/260).

102, de 15 de julho de 1998, do Tribunal de Contas do Distrito Federal.

A Comissão de Tomada de Contas Especial manifestou-se às fls., 233/261, tendo concluído que:

" a) o cobrador B, matrícula nº _______, causou prejuízos à arrecadação da TCB no valor de R$35.188,00 (trinta e cinco mil cento e oitenta e oito reais), no período de agosto de 1998 a 30 de março de 1999, portando deve ser responsabilizado pelo dano e demitido por justa causa nos termos da alínea "a" do art. 482 da Consolidação das Leis do Trabalho - CLT;" (sic!)

" (...) b) o cobrador C, matrícula nº ________, causou prejuízos à arrecadação da TCB no valor de R$15.752,00 (quinze mil, setecentos e cinqüenta e dois reais), no mesmo período, devendo, também, ser demitido por justa causa nos termos ao predito diploma legal;"

"(...) c) o motorista D, matrícula nº _________, detém a responsabilidade solidária com o seu respectivo cobrador (B), uma vez ter esta Comissão chegada à convicção que o mesmo agiu em conivência com o aludido cobrado.(...);"

"(...) d) quanto ao motorista H, não foi possível identificar sua participação com o cobrador C no prejuízo levantado(...); "

" e) os empregados da área de fiscalização, Senhores F (falecido em 17/08/99), E e G, devem ser responsabilizados solidariamente com os cobradores indicados na letra "a" e "b" retro, pelos prejuízos suportados pela TCB, por culpa "in vigilando" ;"

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CONCLUSÃO

Conforme consta dos autos, houve a indicação de prejuízo, cujo montante atualizado é de R$ 50.940,00 (cinqüenta mil novecentos e quarenta reais), equivalente a 52.139,20 UFIR's, tendo a comissão tomadora responsabilizado o cobrador B e o motorista D pelo ressarcimento solidário da importância de R$ 35.188,00 (trinta e cinco mil cento e oitenta e oito reais); o cobrador C, pelo prejuízo de R$ 15.752,00 (quinze mil setecentos e cinqüenta e dois reais), e os Srs. F (falecido), E e G, como responsáveis solidários pelo valor total do dano havido.

Em face do exposto, constatamos que o processo se encontra em condições de ser encaminhado ao Gabinete do Sr. Secretário de Transportes do Distrito Federal, visando ao pronunciamento de que trata o XVI, do art. 3º da Resolução nº 102/98-TCDF, devendo em seguida ser remetido à egrégia Corte de Contas do Distrito Federal.

Brasília, 12 de novembro de 1999

ELISETE DE SOUZA CARDOZO

Assistente

Matrícula nº 25.070-8

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APROVAÇÃO DO RELATÓRIO DA COMISSÃO DE TOMADA DE CONTAS ESPECIAL E

ENCAMINHAMENTO À SUBSECRETARIA DE AUDITORIA

SOCIEDADE DE TRANSPORTE COLETIVOS DE BRASILIA LTDA - TCB

38 anos transportando vidas

PRESIDÊNCIA

PRONUNCIAMENTO

Resolução n.0 102, de 15 de julho de 1998, art. 3º, inciso XIII, que dispõe sobre a instauração, instrução e processamento de tomadas de contas especiais e dá outras providências.

Ref: Processo nº 095.000600/99 – TCB –Instauração de Tomada de Contas Especial para apurar fraudes nas roletas dos veículos da TCB, conforme Instrução de Serviço nº 089/99 -PRES/TCB, fls. 39.

O presente processo foi inaugurado em razão de denuncia formulada pelo A, Cobrador, matricula nº ................, fl. 03, face a observância pelo mesmo de atitudes suspeita da dupla que atuava no veículo 936-6, D (motorista) e B (cobrador).

Após as informações prestadas pelo Assessor Especial, CL, fl.02 e registro das ocorrências policiais, fls. 05 a 12, dentre outras instruções da Gerência de Manutenção na peça exordial deste autuado, foi, através da instrução de Serviço nº 089/99 -PRES/TCB, de 15 de abril de 1999, fls. 39/40, instaurada Tomada de Contas Especial, para apuração dos fatos, prejuízos e, respectivos responsáveis.

Assim, procedida as apurações exigidas e necessárias à elucidação dos fatos, a competente Comissão de Tomada de Contas encerrou seus trabalhos, no prazo fixado, com a apresentação do relatório inserto às fls. 233 usque 261, tendo como conclusão, "verbis":

"IV - CONCLUSÃO

Á luz do exposto e apurado, é possível concluir que:

a) o cobrador B matrícula n.0 ..........., causou prejuízos à arrecadação da TCB no valor de R$35.188,0O (trinta e cinco mil cento e oitenta e oito reais), no período de agosto de 1998 a 30 de março de 1999, portando deve ser responsabilizado pelo dano e demitido por justa causa nos termos da alínea "a" do art. 482 da Consolidação das Leis do Trabalho - CLT;

• data de nascimento: 10/10/66

•filiação:..................................e........................

• CPF/MF n.

b) o cobrador C, matrícula nº ................, causou prejuízos à arrecadação da TCB no valor de R$15.752,0O (quinze mil, setecentos e cinquenta e dois reais), no

0 .................................

• endereço: ........................................

• telefone ..................................

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mesmo período, devendo, também, ser demitido por justa causa nos termos do predito diploma legal;

• data de nascimento: 25/07/67

•filiação: ..................................

• CPF/MF nº ..................................

• endereço: ........................................

• telefone nº: N/informado

c) o motorista D, matricula n.0 ......................, detém a responsabilidade solidária com o seu respectivo cobrador (B), uma vez ter esta Comissão chegado à convicção que mesmo agiu em conivência com o aludido cobrador. Assim, deve ser responsabilizados solidariamente pelo prejuízo demonstrado;

• data de nascimento: 27/04/51

•filiação: .............................e..........................

• CPF/MFn0 ........................................

• endereço ..............................................

• telefone nº : .......................................

d) quanto ao motorista H, não foi possível identificar sua participação com o cobrador C no prejuízo levantado e indicado na letra "b" retro. Entretanto, deve tal motorista ser advertido, a critério da autoridade competente, para que passe a ter mais atenção quanto ao comportamento dos cobradores que com ele venha a trabalhar daqui por diante.

e) os empregados da área de fiscalização, Senhores F (falecido em 17/08/99), E e G, devem ser responsabilizados solidariamente com os cobradores indicados na letra "a" e "b" retro, pelos prejuízos suportados pela TCB, por culpa "in vigilando";

F (falecido), matrícula nº .....................

• data de nascimento: 14/04/54

• filiação: ..................

• CPF/MFnº ...............................

•endereço:........................................................

• telefone nº. N/informado

•herdeiros:..................................,............................., .......................................,....................................., .........................................e...........................................

E, matrícula nº ....................

• data de nascimento: 14/09/57

•filiação:.............................e.......................................

• CPF/MF n.0 .........................

•endereço:...........................................................

•Nºtelefone n: N/informado

G, matrícula n.0 ..................................

• data de nascimento: 14/03/45

•filiação:............................e.................................

• CPF/MFnº ...................................

•endereço:..........................................................

• telefone nº: N/informado

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f) o empregado da área de fiscalização, Senhor M, deve ser punido com pena advertência, a critério da autoridade competente, por falhas no cumprimento de suas atribuições; e

g) o Chefe da Seção de Venda de Passes e Controle de Receita Operacional - SECRO, à época, deve ser advertido, a critério da autoridade competente, por falta de cumprimento de suas atribuições regimentais." (grifos do original)

Nessa oportunidade, a reportada Comissão apresentou as sugestões abaixo transcritas, com o objetivo de que estas poderão daqui por diante minimizar a ocorrência de novas fraudes, a saber:

V – SUGESTÕES

............omissis............

a) alteração imediata das escalas de trabalho dos motoristas/cobradores, de forma que a dupla seja desfeita a cada 30 (trinta) dias, no máximo, inclusive com troca de veículo;

b) a fiscalização da Empresa deve ser toda repensada, pois a que hoje se apresenta é ineficiente e inoperante. Os componentes dessa fiscalização devem ser reciclados mediante treinamento especifico, especialmente quanto as suas competências e atribuições;

c) implementação de urna revisão sistemática de todas as roletas que equipam os veículos da frota cadastrada, inclusive com a identificação de mecanismos que permitam evitar as alterações não autorizadas dos seus marcadores;

d) fiscalização e controle diário dos BTC’s, objetivando identificar de imediato o cobrador e as razões pelo transporte de passageiros abaixo da média das respectivas linhas;

e) reeditar as todas normas internas que estabeleçam atribuições para cobradores, motoristas e fiscais;

f) retornar a fiscalização itinerante, ou seja, aquela que é feita junto ao veículo em operação, não só a de terminal;

g) encaminhamento de uma copia de inteiro teor deste processo ao Douto Ministério Público do Distrito Federal, para examinar o assunto aqui tratado e, no caso de ser constatado e configurado os ilícitos mencionados, sejam instaurados os competentes procedimentos judiciais;

h) encaminhamento de uma cópia de inteiro teor deste autuado à 2ª Delegacia de Policia - Asa Norte, para subsidiar as apurações objeto das ocorrências nº.s 03927/99,000; 03378/99 - 000 e 3948/99 - 000, em curso naquela Delegacia;

i) o responsáveis pelo Plantão Central, devem ser alertados formalmente, a critério da autoridade competente, para que passem a efetuar vistoria mais severa nas roletas dos veículos, tanto na soltura da frota como no seu recolhimento;

j) o empregado I, Chefe da Seção de Trafego, deve ser alertado formalmente, a critério da autoridade competente, para que seja sempre promovido o rodízio das duplas (motoristas./cobradores), não só entre eles, mas também de veículos e linhas, conforme indicação na letra "a" retro; e

k) o Gerente de Manutenção deve ser alertado formalmente, a critério da autoridade competente, para que promova sistematicamente a revisão das roletas que equipam a frota tarifada da Empresa, bem como procure identificar mecanismos que possam aumentar a segurança destas roletas contra furtos". ( os grifos pertencem ao original)

Diante dos procedimentos apuratórios levados a efeito nos autos, concordamos e aprovamos os termos do relatório apresentado pela Comissão de Tomada de Constas Especial, às fls. 233 a 261, bem como determinamos a adoção das providências sugeridas, como visto nos documentos insertos ás fls. 272 a 278 dos autos.

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Encaminhe-se à Subsecretaria de Auditoria da Secretaria de Fazenda do Governo do Distrito Federal em cumprimento ao disposto na Resolução nº 102, de 15 de julho de 1998, do egrégio Tribunal de contas do Distrito Federal.

Brasília, 8 de outubro de 1999.

Dr. MANOEL NETO

Diretor Presidente

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CERTIFICADO DE AUDITORIA

SECRETARIA DE FAZENDA

SUBSECRETARIA DE AUDITORIA

DEPARTAMENTO DE AUDITORIA DA ADMINISTRAÇÃO INDIRETA E DAS FUNDAÇÕES

CERTIFICADO DE AUDITORIA Nº O52/99-DAIN/SUAUD

INTERESSADO: SOCIEDADE DE TRANSPORTES COLETIVOS DE BRASÍLIA ASSUNTO : TOMADA DE CONTAS ESPECIAL PROCESSO Nº: 095.000.600/99

Certificamos que procedemos ao exame dos documentos que deram origem a esta Tomada de Contas Especial, a qual foi instaurada com o fito de apurar a responsabilidade e quantificar o prejuízo causado ao erário em decorrência das denúncias de fraudes praticadas nas roletas dos veículos que compõem a frota operacional da entidade acima mencionada, conforme noticiam os autos.

A documentação comprobatória constante do processo está revestida das formalidades legais.

Diante do exposto, certificamos a irregularidade das contas de que trata o presente processo, até ulterior deliberação do egrégio Tribunal de Contas do Distrito Federal, no montante atualizado de 50.940,00 (cinqüenta mil novecentos e quarenta reais), equivalente a 52.139,20 UFlR's, tendo a CTCE responsabilizado o cobrador B e o motorista D pelo ressarcimento solidário da importância de R$ 35.188,00 (trinta e cinco mil cento e oitenta e oito reais); o cobrador e C, pelo prejuízo de R$ 15.752,00 (quinze mil setecentos e cinqüenta e dois reais), e os Srs. F (falecido), E e G, como responsáveis solidários pelo valor total do dano havido. A identificação dos responsáveis encontra-se às fls. 257/259 dos autos.

Brasília, 12 de novembro de 1999

ELISETE DE SOUZA CARDOZO

Assistente

Matrícula nº 25.070-8

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PRONUNCIAMENTO DA AUTORIDADE RESPONSÁVEL

GOVERNO DO DISTRITO FEDERAL SECRETARIA DE FAZENDA SUBSECRETARIA DE AUDITORIA DEPARTAMENTO DE AUDITORIA DA ADMINISTRAÇÃO INDIRETA E DAS FUNDAÇÕES INTERESSADO : SOCIEDADE DE TRANSPORTES COLETIVOS DE BRASÍLIA LTDA ASSUNTO : TOMADA DE CONTAS ESPECIAL PROCESSO Nº : 095.000.600/99

Senhor Subsecretário,

Trata o presente processo de Tomada de Contas Especial instaurada pela Entidade acima indicada.

Com fulcro no Regimento Básico da Secretaria de Fazenda do Distrito Federal, com nova redação dada pelo Decreto nº 16.799/95, o processo foi examinado por este Departamento que, como integrante da estrutura do Órgão Central do Sistema de Controle Interno do Poder Executivo do Distrito Federal, nos termos da Lei n.0 830 de 27 de Dezembro de 1994 e à luz do que determina o art. 9º da Resolução n.0

102/98-TCDF, emitiu o Relatório de Auditoria nº 034/99, e o Certificado de Auditoria n0

INTERESSADO : SOCIEDADE DE TRANSPORTES COLETIVOS DE BRASILIA

052/99, com os quais assentimos.

Assim sendo, solicitamos o encaminhamento dos autos ao Exmo. Senhor Secretário de Fazenda do Distrito Federal com vistas à Secretaria de Transportes do Distrito Federal para pronunciamento do Secretário, conforme prevê o inciso XVI do art. 3º da Resolução nº 102/98-TCDF e posterior envio ao egrégio Tribunal de Contas do Distrito Federal visando ao julgamento das contas.

Brasília, 17 de novembro de 1999.

REGINA ALVES PEREIRA

Diretora

De acordo.

Encaminhe-se ao Exmo. Sr. Secretário de Fazenda do Distrito Federal, com vistas à Secretaria de Transportes do Distrito Federal para pronunciamento do Secretário acerca das contas e sobre o Relatório e o Certificado emitidos pelo Departamento de Auditoria da Administração Indireta e das Fundações, conforme prevê o inciso XVI do art. 3º da Resolução nº 102/98-TCDF e posterior envio à egrégia Corte de Contas do Distrito Federal para julgamento.

Brasília, 17 de novembro de 1999.

JOSÉ CARLOS RICCIOPPO Subsecretário GOVERNO DO DISTRITO FEDERAL SECRETARIA DE FAZENDA GABINETE DO SECRETÁRIO

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ASSUNTO : TOMADA DE CONTAS ESPECIAL PROCESSO Nº : 095.000.600/99

De acordo.

Encaminhe-se o Processo à Secretaria de Transportes do Distrito Federal para pronunciamento do Secretario acerca das contas de que tratam os autos e sobre o Relatório e o Certificado de Auditoria emitidos por este Órgão de Controle Interno do Poder Executivo do Distrito Federal (Lei n.0 830 de 27 de dezembro de 1994), na forma do inciso XVI, art. 3º da Resolução nº 102/98 - TCDF e posterior envio ao Tribunal de Contas do Distrito Federal para julgamento.

Brasília, 25 de 11 de 1999.

VALDIVINO JOSÉ DE OLIVEIRA Secretário de Fazenda

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DISTRITO FEDERAL SECRETARIA DE TRANSPORTES GABINETE DO SECRETÁRIO

PROCESSO : 095.000.600/99 INTERESSADO : TCB

ASSUNTO : Instauração de Tomada de Contas Especial

DESPACHO

Senhor Secretário/ST,

O Relatório de Tomada de Contas n0 034/99 - DAIN/SUAUD e Certificado de Auditoria n0 052/99 - DAIN/SUAUD (fls. 285 a 287) indica que estes autos estão revestidos das peças básicas exigidas pela Resolução n0 102, de 15 de julho de 1998, do egrégio Tribunal de Contas do Distrito Federal.

Assim sendo, com base na conclusão do Relatório de Auditoria em comento, o presente processo encontra-se em condições de receber o pronunciamento do titular da Pasta, e após, ser remetido ao TCDF, para julgamento.

Face ao exposto, em cumprimento ao disposto no inciso XVI, do artigo 3º, da Resolução n0 102/98 - TCDF, apresento-lhe minuta de pronunciamento que, uma vez aprovada, deverá ser assinada.

Em 13 / 12 / 99.

JANUÁRIO ELCIO LOURENÇO

Secretário-Adjunto

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DISTRITO FEDERAL SECRETARIA DE TRANSPORTES GABINETE DO SECRETÁRIO

PROCESSO Nº : O95.000.600/99 INTERESSADO : TCB ASSUNTO : Instauração de Tomada de Contas Especial

PRONUNCIAMENTO

AO TRIBUNAL DE CONTAS DO DISTRITO FEDERAL,

Cuidam estes autos de Tomada de Contas Especial instaurada com o fito de apurar a responsabilidade e quantificar o prejuízo causado ao erário, em decorrência das denúncias de fraudes praticadas nas roletas dos veículos que compõem a frota operacional da TCB.

A matéria, devidamente examinada pelo Departamento de Auditoria da Administração Indireta e das Fundações da Secretaria de Fazenda e recebeu o Relatório de Tomada de Contas nº 034/99-DAIN/SUAUD e o Certificado de Auditoria Nº 052/99 - DAIN/SUAUD, que certifica a irregularidade das contas de que trata o presente processo, no montante atualizado de 50.940,00 (cinqüenta mil novecentos e quarenta reais), equivalente a 52.139,20 UFIR's, tendo com responsáveis os citados às folhas 285 a 287.

Com relação às irregularidades, esclarecemos que os débitos foram devidamente registrados na Seção de Contabilidade da Sociedade de Transportes Coletivos de Brasília Ltda. - TCB, conforme fls. 277 e 278.

Desta maneira, considerando os registros efetuados no âmbito da TCB, submeto os autos a esse egrégio Tribunal de Contas, nos termos da Resolução n.0 102, de 15 de julho de 1998, desse Tribunal.

Em 20 / 12 / 99

ABDALA CARIM NABUT

Secretário de Transportes

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ORIENTAÇÕES SOBRE TCE O que é Tomada de Contas Especial? É um processo pelo qual a Administração apura responsabilidade por dano causado ao erário, visando ao ressarcimento do débito. Quais os objetivos da TCE? Apurar os fatos, quantificar o débito e indicar os responsáveis pelo ressarcimento. Qual o procedimento de uma TCE? a) instauração do processo e constituição de uma comissão pela autoridade administrativa. A CTCE deve ser composta de servidores estranhos ao setor onde ocorreu o fato motivador, podendo a escolha recair em servidores de outro órgão. b} Apuração dos fetos mediante depoimentos, diligências, acareações, pesquisa, etc. c) Quantificação do débito. d) Relatório da comissão indicando, fundamentadamente, a responsabilidade pelo débito. e) Pronunciamento da autoridade que instaurou a TCE. f) Manifestação do órgão de controle interno mediante relatório e certificado de autoria. g) Pronunciamento do Secretário de Estado supervisor da área. h) Remessa dos autos ao TCDF, se o valor do débito alcançar R$ 4.500. i) Instrução. j) Julgamento. Hipótese de Encerramento da TGE Ressarcimento integral do débito. Reposição do bem. e Recuperação do bem danificado. Reaparecimento do bem extraviado. Ausência do prejuízo. Responsabilidade exclusiva de terceiros sem vinculo com a administração. TCE com débito inferior a R 4.500,00 O próprio órgão ou entidade deverá se utilizar de procedimentos sumários e econômicos de apuração de responsabilidade, assegurados os direitos de ampla defesa e de contraditório aos envolvidos. O processo deve ser registrado em demonstrativo a ser encaminhado junto às tomadas de contas anuais, contendo as seguintes informações: a) Identificação do órgão. b) Nome, filiação e CPF ou CGC do responsável c) identidade do objeto. d) Valor original do débito. e) Data ou período da ocorrência. f) Data e forma da recuperação do dano. g) Valor recolhido e critério de atualização. h) indicação dos documentos comprobatórios da recuperação.

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Princípios da Tomada de Contas Especial Princípio da Ampla Defesa e do Contraditório: Aplica-se aos litigantes e aos acusados em geral, com os meios e recursos a ela inerentes. Ocorre que na fase interna da TCE há apenas indicação de responsabilidade, pois se trata de uma fase investigatória. A acusação só ocorre na fase externa. Princípio da verdade real: Nos processos administrativos deve buscar-se a verdade real, não sendo suficiente a verdade formal, produzida, às vezes, pela omissão dos envolvidos. Princípio da economicidade: Deve-se evitar a realização de diligências dispendiosas. O custo do processo não pode superar o valor que se pretende recuperar.

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ATOS DA FASE EXTERNA - PROCESSO

14.09.99 - Voto do Conselheiro-Relator José Milton Ferreira

14.09.99 - Decisão nº 6.404/99

10.07.01 - Parecer do Ministério Público.

08.11.00 - Instrução do Analista da Divisão de Contas da 3ª ICE.

10.09.01 - Voto do Conselheiro-Relator José Milton Ferreira.

27.07.02 - Instrução do Analista da Divisão de Contas da 1ª ICE.

30.07.02 - Despacho do Diretor-Substituto da Divisão de Contas da 1ª ICE.

02.09.02 - Parecer do Ministério Público.

03.10.02 - Voto do Conselheiro-Relator Jacoby Fernandes.

03.10.02 - Decisão nº 3.950/02.

13.11.02 - Instrução da Assessora da 1ª ICE.

21.11.02 - Voto do Conselheiro-Relator Jacoby Fernandes.

21.11.02 - Decisão nº 4.679/02.

02.02.04 - Instrução do Analista da Divisão de Contas da 3ª ICE.

30.04.04 - Parecer do Ministério Público.

13.05.04 - Despacho Singular nº 275/04 do Conselheiro-Relator Jacoby Fernandes

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21.07.04 - Instrução Complementar do Analista da Divisão de Contas da 3ª ICE.

18.11.04 - Voto do Conselheiro-Relator Jacoby Fernandes.

18.11.04 - Decisão nº 5.190/04.