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  • Legislao Anotada - Leis Infraconstitucionais - Verso Integral :: STF - Supremo Tribunal Federal

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    Legislao Anotada - Leis Infraconstitucionais - Verso IntegralVerso integral em formato PDF

    LEI N 9.868, DE 10 DE NOVEMBRO DE 1999.

    Dispe sobre o processo e julgamento da aodireta de inconstitucionalidade e da aodeclaratria de constitucionalidade perante oSupremo Tribunal Federal.

    O PRESIDENTE DA REPBLICA Fao saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono aseguinte Lei:

    CAPTULO I

    DA AO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE E DA AO DECLARATRIA DECONSTITUCIONALIDADE

    Art. 1 Esta Lei dispe sobre o processo e julgamento da ao direta de inconstitucionalidade e daao declaratria de constitucionalidade perante o Supremo Tribunal Federal.

    RISTF, art. 5: Compete ao Plenrio processar e julgaroriginariamente. VII a representao do Procurador-Geral daRepblica, por inconstitucionalidade ou para interpretao de lei ou atonormativo federal ou estadual; X o pedido de medida cautelar nasrepresentaes oferecidas pelo Procurador-Geral da Repblica.

    "A deciso ora impugnada declarou incidentalmente a inconstitucionalidade dos itens 21 e 21.1 da Lei Complementardo Municpio de Fortaleza 14/2003, que estabelecem a incidncia do ISS sobre a prestao de servios de registrospblicos cartorrios e notariais, por ofensa ao art. 150, VI, a, da Constituio Federal, sob o entendimento de que taisservios so remunerados mediante taxa. Essa deciso est em confronto com o acrdo proferido pelo Plenriodesta Corte no julgamento da Ao Direta de Inconstitucionalidade 3.089/DF, redator p/ o acrdo Ministro JoaquimBarbosa (...)." (Rcl 7.047, rel. min. Ellen Gracie, deciso monocrtica, julgamento em 5-2-2010, DJE de 11-2-2010.)

    "O artigo 125, 2, da Constituio do Brasil estabelece caber aos Estados instituir a representao deinconstitucionalidade das leis ou atos normativos estaduais ou municipais em face da Constituio estadual,circunstancia que leva a concluso de que o controle de constitucionalidade estadual -- com exceo apenas dainterposio de RE por violao de norma de repetio obrigatria da Constituio do Brasil -- encerra-se no mbitoda jurisdio dos Tribunais de Justia locais." (RE 599.633-AgR, rel. min. Eros Grau, deciso monocrtica,julgamento em 23-11-2009, DJE de 11-12-2009). No mesmo sentido: Rcl 6.344, rel. min. Joaquim Barbosa,deciso monocrtica, julgamento em 22-2-2010, DJE de 1-3-2010.

    " argio de descumprimento de preceito fundamental possvel aplicar-se, por analogia, as regras contidas na Lei9.868/99, que dispe sobre o processo e o julgamento da ao direta de inconstitucionalidade e da ao declaratriade constitucionalidade. De se registrar que a deciso desta ao repercutir na vida de cada um dos substitudos pelaConfederao Nacional do Comrcio de Bens, Servios e Turismo - CNC e de todos os demais interessados que sesubmetem norma contida no art. 636, 1, da Consolidao das Leis do Trabalho e, portanto, requer julgamentopelo Supremo Tribunal Federal de forma definitiva, conforme se decidiu no julgamento da Questo de Ordem na AoDireta de Inconstitucionalidade 3.319, em que se discutia questo similar: `Ao Direta de inconstitucionalidade.Questo de ordem. Resoluo 12, de 13.09.04, do rgo especial do Tribunal de Justia do Estado do Rio deJaneiro. Criao de novos ofcios de registro de imveis no municpio do Rio de Janeiro. Reorganizao, poragrupamentos de bairro, da divisa territorial das serventias. Fixao de prazo de trinta dias para o exerccio do direitode opo previsto no art. 29, I, da Lei 8.935/94 e de sessenta dias para transferncia dos cartrios para uma das

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    vinte e nove das circunscries criadas." (ADPF 156, rel. min. Crmen Lcia, julgamento em 19-12-2008, DJE de 6-2-2008.) No mesmo sentido: ADPF 173, rel. min. Carlos Britto, deciso monocrtica, julgamento em 17-8-2009,DJE de 26-8-2009.

    "Controle abstrato de constitucionalidade de normas oramentrias. Reviso de jurisprudncia. O Supremo TribunalFederal deve exercer sua funo precpua de fiscalizao da constitucionalidade das leis e dos atos normativosquando houver um tema ou uma controvrsia constitucional suscitada em abstrato, independente do carter geral ouespecfico, concreto ou abstrato de seu objeto. Possibilidade de submisso das normas oramentrias ao controleabstrato de constitucionalidade. (...) Medida cautelar deferida. Suspenso da vigncia da Lei n. 11.658/2008, desde asua publicao, ocorrida em 22 de abril de 2008." (ADI 4.048-MC, rel. min. Gilmar Mendes, julgamento em 14-5-2008, Plenrio, DJE de 22-8-2008.) No mesmo sentido: RE 412.921-AgR, rel. min. Ricardo Lewandowski,julgamento em 22-2-2011, Primeira Turma, DJE de 15-3-2011; ADI 4.005, rel. min. Crmen Lcia, decisomonocrtica, julgamento em 13-5-2010, DJE de 13-8-2010; ADI 4.049-MC, rel. min. Carlos Britto, julgamento em 5-11-2008, DJE de 08-5-2009. Em sentido contrrio: ADI 1.716, rel. min. Seplveda Pertence, julgamento em 19-12-1997, DJ de 27-3-1998.

    "Ao cvel originria. Propositura por autarquia federal. Pedido substancial de declarao de inconstitucionalidade daLei n. 6.710/2005, do Estado do Par. Inviabilidade ostensiva. Remdio imprprio para controle abstrato deconstitucionalidade. Processo extinto, sem julgamento de mrito. Precedentes. Ao ajuizada por autarquia federalcom propsito de ver declarada a inconstitucionalidade de lei estadual no sucedneo de ao direta deinconstitucionalidade e, como tal, invivel." (ACO 845-AgR, rel. min. Cezar Peluso, julgamento em 30-8-2007,Plenrio, DJ de 5-10-2007.)

    "Ilegitimidade do autor. Devoluo da petio ao subscritor. Trata-se de ao direta de inconstitucionalidade, que foiajuizada neste Supremo Tribunal Federal em 14 de maro de 2007. Nos dias imediatamente seguintes, despachei apetio inicial, adotando o rito do art. 12 da Lei n. 9.868/99, e dando seqncia clere tramitao da ao.Cuidando-se de controle abstrato, no h justificativa ou fundamento para que algum comparea nos autos a fazerqualquer tipo de pedido. O processo est tendo tramitao regular e rpida, muito mais do que se tem comumente emface da pletora de feitos que assola no apenas os tribunais brasileiros, mas tambm os demais rgos dacomunidade jurdica, que, obrigatoriamente, atuam na jurisdio constitucional concentrada. Assim, nem hdemonstrao, por quem de direito e que no o peticionrio, de justificativa para a preferncia pedida, nos termosda legislao vigente, nem h como se admitir pedido formulado por quem no participa da lide, nos termos das leisem vigor (Constituio do Brasil e Lei n. 9.868/99). Pelo exposto, no conheo da petio apresentada, e determinoseja ela devolvida ao subscritor." (ADI 3.873, rel. min. Crmen Lcia, deciso monocrtica, julgamento em 1-8-2007,DJ de 7-8-2007.)

    "A divulgao eletrnica do rol dos processos que preferencialmente sero julgados no ms -- o que se apelidou de'pauta temtica' -- no substitui a intimao da pauta pela publicao oficial, em sentido algum: nem a dispensa,quando exigvel, nem reabre o prazo de 48 horas, iniciado com a publicao da pauta pelo Dirio da Justia. Nocaso, publicada a pauta em 31-3-06, a ao direta poderia ser julgada a partir do dia 5-4-06, primeira sessoplenria aps cumprido o intervalo regimental. A informao da Secretaria das Sesses, no stio do Tribunal, na parte'pautas do plenrio', de que o processo poderia ser chamado em 7-6-06, por si s, no gera efeitos processuais; dequalquer sorte, o certo que nela se divulgou, em 4-8-06, que o julgamento estava previsto para o dia 10-8-06, oque ocorreu, transcorridos bem mais de 48 horas. Ademais, se o julgamento do caso -- h muito includo em pauta,conforme a publicao oficial -- foi includo na 'pauta temtica' de 7 de junho e julgado em 10 de agosto, no houve aalegada surpresa. No cerceia a defesa que, includo o processo na pauta do Tribunal para determinado dia e neleno se efetuando o julgamento, este se tenha realizado em sesso posterior, cuja pauta previa a possibilidade dachamada de feitos constantes de pautas anteriores." (ADI 2.996-ED, rel. min. Seplveda Pertence, julgamento em14-12-2006, Plenrio, DJ de 16-3-2007.)

    " vista do modelo dplice de controle de constitucionalidade por ns adotado, a admissibilidade da ao direta noest condicionada inviabilidade do controle difuso." (ADI 3.205, rel. min. Seplveda Pertence, julgamento em 19-10-2006, DJ de 17-11-2006.)

    "Ao Direta de Inconstitucionalidade. Aposentadoria Compulsria de Magistrados, Membros do Ministrio Pblico eMembros do Tribunal de Contas da Unio aos 70 anos de idade. Emenda n. 20/1998. Inexistncia de alteraosubstancial dos dispositivos impugnados pelo poder constituinte derivado reformador. Impossibilidade de declaraode inconstitucionalidade da norma impugnada quando a norma por ela revogada padece do mesmo vcio deinconstitucionalidade e no foi objeto da ao direta (ADI n. 2.132, rel. min. Moreira Alves, DJ de 5-4-02). Mesmo quehouvesse sido argida a inconstitucionalidade material da norma constitucional originria, sua inconstitucionalidadeno poderia ser declarada na esteira dos precedentes desta Corte (ADI n. 815, rel. min. Moreira Alves, DJ de 10-5-96). Ao direta no conhecida." (ADI 2.883, rel. min. Gilmar Mendes, julgamento em 30-8-2006, Plenrio, DJ de 9-3-2007.)

    "Ao direta de inconstitucionalidade. Artigo 51 e pargrafos da Constituio do Estado de Santa Catarina. Adoo demedida provisria por estado-membro. Possibilidade. Artigos 62 e 84, XXVI da Constituio Federal. Emendaconstitucional 32, de 11-9-01, que alterou substancialmente a redao do art. 62. Revogao parcial do preceito

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    impugnado por incompatibilidade com o novo texto constitucional. Subsistncia do ncleo essencial do comandoexaminado, presente em seu caput. Aplicabilidade, nos estados-membros, do processo legislativo previsto naConstituio Federal. Inexistncia de vedao expressa quanto s medidas provisrias. Necessidade de previso notexto da carta estadual e da estrita observncia dos princpios e limitaes impostas pelo modelo federal. Noobstante a permanncia, aps o superveniente advento da Emenda Constitucional 32/01, do comando que confere aoChefe do Executivo Federal o poder de adotar medidas provisrias com fora de lei, tornou-se impossvel o cotejo detodo o referido dispositivo da Carta catarinense com o teor da nova redao do art. 62, parmetro inafastvel deaferio da inconstitucionalidade argida. Ao direta prejudicada em parte." (ADI 2.391, rel. min. Ellen Gracie,julgamento em 16-8-2006, Plenrio, DJ de 16-3-2007.)

    "Natureza objetiva dos processos de controle abstrato de normas. No identificao de rus ou de partes contrrias.Os eventuais requerentes atuam no interesse da preservao da segurana jurdica e no na defesa de um interesseprprio." (ADI 2.982-ED, rel. min. Gilmar Mendes, julgamento em 2-8-2006, Plenrio, DJ de 22-9-2006.)

    "Ao direta de inconstitucionalidade. Impugnao do artigo 40 e da expresso 'aps trinta anos de servio' contida noinciso V do artigo 136, ambos da Constituio do Estado da Paraba. (...) Quanto ao inciso V do artigo 136 daConstituio paraibana, as alteraes introduzidas no texto do artigo 40 da Constituio do Brasil modificaram-nosubstancialmente [Emendas Constitucionais n. 20 e 41]. Ainda que a jurisprudncia da Corte aponte no sentido de quealteraes substanciais no texto constitucional implicam o prejuzo do pedido da ao, no caso, dada a peculiaridadeda questo posta nos autos, houve exame de mrito com fundamento no texto constitucional anterior. A hipteseconsubstancia situao de exceo, que deve ser trazida para o interior do ordenamento jurdico e no ser deixada margem dele." (ADI 572, rel. min. Eros Grau, julgamento em 28-6-2006, Plenrio, DJ de 9-2-2007.)

    "A questo referente ao controle de constitucionalidade de atos normativos anteriores Constituio foiexaustivamente debatida por esta Corte no julgamento da ADI 2. Naquela oportunidade, o Ministro Paulo Brossard,relator, sustentou que: 'A teoria da inconstitucionalidade supe, sempre e necessariamente, que a legislao, sobrecuja constitucionalidade se questiona, seja posterior Constituio. Porque tudo estar em saber se o legisladorordinrio agiu dentro de sua esfera de competncia ou fora dela, se era competente ou incompetente para editar a leique tenha editado. Quando se trata de antagonismo existente entre Constituio e lei a ela anterior, a questo dedistinta natureza; obviamente no de hierarquia de leis; no , nem pode ser, exatamente porque a lei maior posterior lei menor e, por conseguinte, no poderia limitar a competncia do Poder Legislativo, que a editou. Numcaso, o problema ser de direito constitucional, noutro, de direito intertemporal. Se a lei anterior contrariada pela leiposterior, tratar-se- de revogao, pouco importando que a lei posterior seja ordinria, complementar ouconstitucional. Em sntese, a lei posterior Constituio, se a contrariar, ser inconstitucional; a lei anterior Constituio, se a contrariar, ser por ela revogada, como aconteceria com qualquer lei que a sucedesse. Como ficoudito e vale ser repetido, num caso, o problema de direito constitucional, noutro, de direito intertemporal'. O vcioda inconstitucionalidade congnito lei e h de ser apurado em face da Constituio vigente ao tempo de suaelaborao. Lei anterior no pode ser inconstitucional em relao Constituio superveniente; nem o legisladorpoderia infringir Constituio futura. A Constituio sobrevinda no torna inconstitucionais leis anteriores com elaconflitantes: revoga-as. Pelo fato de ser superior, a Constituio no deixa de produzir efeitos revogatrios. Seriailgico que a lei fundamental, por ser suprema, no revogasse, ao ser promulgada, leis ordinrias. A lei maior valeriamenos que a lei ordinria. (...) Nestes termos, ficou assentado que no cabe a ao direta quando a norma atacadafor anterior Constituio, j que, se for com ela incompatvel, tida como revogada, e, caso contrrio, comorecebida. E o mesmo raciocnio h de ser aplicado em relao s emendas constitucionais, que passam a integrar aordem jurdica com o mesmo status dos preceitos originrios. Vale dizer, todo ato legislativo que contenha disposioincompatvel com a ordem instaurada pela emenda Constituio deve ser considerado revogado. Nesse sentido, aobservao do Ministro Celso de Mello, ao dispor que: '(...) Torna-se necessrio enfatizar, no entanto, que ajurisprudncia firmada pelo Supremo Tribunal Federal -- tratando-se de fiscalizao abstrata de constitucionalidade --apenas admite como objeto idneo de controle concentrado as leis e os atos normativos, que, emanados da Unio,dos Estados-Membros e do Distrito Federal, tenham sido editados sob a gide de texto constitucional ainda vigente.(...)' (ADI 2.971, DJ de 18-5-2004). A respeito do tema, esta Corte tem decidido que, nos casos em que o texto daConstituio do Brasil foi substancialmente modificado em decorrncia de emenda superveniente, a ao direta deinconstitucionalidade fica prejudicada, visto que o controle concentrado de constitucionalidade feito com base notexto constitucional em vigor e no do que vigorava anteriormente (ADI 1.717-MC, DJ de 25-2-2000; ADI 2.197, DJde 2-4-2004; ADI 2.531-AgR, DJ de 12-9-2003; ADI 1.691, DJ de 4-4-2003; ADI 1.143, DJ de 6-9-2001 e ADI 799,DJ de 17-9-02)." (ADI 888, rel. min. Eros Grau, deciso monocrtica, julgamento em 6-6-2005, DJ de 10-6-2005.)No mesmo sentido: ADI 4.222-MC, rel. min. Celso de Mello, deciso monocrtica, julgamento em 8-2-2011, DJEde 14-2-2011.

    "O Plenrio desta colenda Corte, ao julgar a ADI 2.031, rejeitou todas as alegaes de inconstitucionalidade do capute dos 1 e 2 do art. 75 do ADCT, introduzidos pela Emenda Constitucional 21/99. Isto porque as aes diretas deinconstitucionalidade possuem causa petendi aberta. dizer: ao julgar improcedentes aes dessa natureza, oSupremo Tribunal Federal afirma a integral constitucionalidade dos dispositivos questionados (Precedente: RE343.818, Relator Ministro Moreira Alves)." (RE 431.715-AgR, rel. min. Carlos Britto, julgamento em 19-4-2005,Primeira Turma, DJ de 18-11-2005.)

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    " fora de dvida que o objetivo da agravante -- alcanar declarao de constitucionalidade em sede de ao diretade inconstitucionalidade -- no encontra respaldo jurdico. Isso porque, na eventual existncia de interpretaesdspares quanto a determinado ato normativo, o ordenamento jurdico brasileiro prev ao prpria, cuja finalidade ade dirimir divergncias na aplicao do preceito. Lembro a observao de Jos Ignacio Botelho de Mesquita: 'o riscode, ao demandar a declarao de inconstitucionalidade de uma lei, provocar a declarao de sua constitucionalidadecom eficcia erga omnes, constitui um fator do mais alto grau de desestmulo iniciativa de propor uma ADIN. Almdisso, a lei hoje declarada constitucional pode em oportunidade posterior vir a ser julgada inconstitucional." ADI 3.218-AgR, rel. min. Eros Grau, deciso monocrtica, julgamento em 28-2-2005, DJ de 7-3-2005.)

    "Afasto a impossibilidade jurdica aventada. O Direito conta com instrumentos, expresses e vocbulos com sentidoprprio, no cabendo a mesclagem, quando esta se faz a ponto de ensejar regime diverso, construo que no seafina com o arcabouo normativo. H de se distinguir a ao direta de inconstitucionalidade da ao declaratria deconstitucionalidade. So irms, cujo alcance chegar-se concluso quer sobre o vcio, quer sobre a harmonia dotexto em questo com a Carta da Repblica. O que as difere o pedido formulado. Na ao direta deinconstitucionalidade, requer-se o reconhecimento do conflito do ato atacado com a Constituio Federal, enquanto nadeclaratria de constitucionalidade, busca-se ver proclamada a harmonia. A nomenclatura de cada qual das aesevidencia tal diferena." (ADI 3.324, voto do rel. min. Marco Aurlio, julgamento em 16-12-2004, Plenrio, DJ de 5-8-2005.)

    "Afigura-se evidente a inadmissibilidade da presente cautelar, tendo em vista a natureza objetiva do processo da aodireta, que no se prestaria defesa da posio subjetiva trazida pelo autor, e mais, em face da ilegitimidade doautor da cautelar para a propositura da ao principal." (AC 113, rel. min. Gilmar Mendes, deciso monocrtica,julgamento em 31-10-2003, DJ de 7-11-2003.)

    " incabvel a ao direta de inconstitucionalidade quando destinada a examinar atos normativos de naturezasecundria que no regulem diretamente dispositivos constitucionais, mas sim normas legais. Violao indireta queno autoriza a aferio abstrata de conformao constitucional." (ADI 2.714, rel. min. Maurcio Corra, julgamentoem 13-3-2003, Plenrio, DJ de 27-2-2004.) No mesmo sentido: ADI 3.954, rel. min. Eros Grau, decisomonocrtica, julgamento em 3-3-2009, DJE de 9-3-2009; ADI 2.862, rel. min. Crmen Lcia, julgamento em 26-3-2008, Plenrio, DJE de 9-5-2008.

    "No h prazo recursal em dobro no processo de controle concentrado de constitucionalidade. No se aplica, aoprocesso objetivo de controle abstrato de constitucionalidade, a norma inscrita no art. 188 do CPC, cuja incidnciarestringe-se, unicamente, ao domnio dos processos subjetivos, que se caracterizam pelo fato de admitirem, em seumbito, a discusso de situaes concretas e individuais. Precedente. Inexiste, desse modo, em sede de controlenormativo abstrato, a possibilidade de o prazo recursal ser computado em dobro, ainda que a parte recorrentedisponha dessa prerrogativa especial nos processos de ndole subjetiva." (ADI 2.130-AgR, rel. min. Celso de Mello,julgamento em 3-10-2001, Plenrio, DJ de 14-12-2001.) No mesmo sentido: ARE 663.983, rel. min. GilmarMendes, deciso monocrtica, julgamento em 9-12-2011, DJE de 16-2-2012; AI 788.453, rel. min. RicardoLewandowski, deciso monocrtica, julgamento em 9-3-2010, DJE de 18-3-2010; AI 646.265, rel. min. MarcoAurlio, deciso monocrtica, julgamento em 30-10-2007, DJ de 29-11-2007; AI 639.017, rel. min. Marco Aurlio,deciso monocrtica, julgamento em 31-5-2007, DJ de 31-5-2007.

    "Foram apensados aos da presente ADIn 2.154 os autos da ADIn 2.258, para processamento conjunto, dada aimbricao parcial dos respectivos objetos, relativos Lei 9.688/99 (...). A primeira -- ADIn 2.154, da ConfederaoNacional dos Profissionais Liberais -- ,alm de imputar ao diploma ilegtima omisso parcial atinente s garantias docontraditrio e da ampla defesa no processo da ADC, argui a inconstitucionalidade dos arts. 26, in fine -- no que vedaa ao rescisria das decises definitivas dos processos de controle direto que disciplina -- e do art. 27 -- queautoriza ao STF a manipulao da eficcia temporal da declarao de inconstitucionalidade. A segunda -- ADIn 2.258,da Ordem dos Advogados do Brasil -- ,impugna a validade desse mesmo art. 27 e mais a do art. 11, 2, in fine --que admite possa o Tribunal, ao deferir medida cautelar na ADIn, decida que no se torne aplicvel a legislaoanterior, a do art. 21 (...). Em ambas, h pedido cautelar. (...) Valho-me, pois, da alternativa aberta pelo art. 12 damesma Lei 9.868/99 -- este, no questionado -- para pedir o parecer do Senhor Procurador-Geral da Repblica, noprazo legal, de modo a propiciar o julgamento definitivo das aes." (ADI 2.154, rel. min. Seplveda Pertence,deciso monocrtica, julgamento em 24-9-2001, DJ de 2-10-2001.)

    "Fiscalizao normativa abstrata. Processo de carter objetivo. Inaplicabilidade dos institutos do impedimento e dasuspeio. Conseqente possibilidade de participao de Ministro do Supremo Tribunal Federal (que atuou no TSE)no julgamento de ao direta ajuizada em face de ato emanado daquela alta corte eleitoral." (ADI 2.321-MC, rel. min.Celso De Mello, julgamento em 25-10-2000, Plenrio, DJ de 10-6-2005.)

    "A ao direta de inconstitucionalidade vocacionada, exclusivamente, para o controle abstrato deconstitucionalidade das leis, no comportando, por esta razo, qualquer espcie de execuo. Descabimento deprocesso cautelar em ao direta, porque ele tem por fim, em regra, garantir a execuo de provimento jurisdicional aser concedido em ao futura ou em andamento. Incompetncia do Supremo Tribunal Federal para processar e julgaroriginariamente ato do Procurador-Geral do INSS (CF, art. 102, I). Impossibilidade de recebimento do pedido comoReclamao, por ser ela destinada a preservar a competncia e a autoridade das decises do Tribunal (art. 13 da Lei

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    n. 8.038/90), e, no caso, os agravantes postulam exatamente o contrrio: o descumprimento da deciso tomada naADI n. 1.252, que tem efeito imediato e ex tunc. Ilegitimidade dos requerentes, seja para a ao direta seja para opedido cautelar (art. 103 da CF)." (Pet 1.326-AgR, rel. min. Maurcio Corra, julgamento em 17-4-1998, SegundaTurma, DJ de 29-5-1998.)

    "Ao direta de inconstitucionalidade: eficcia da suspenso cautelar da norma argida de inconstitucional, quealcana, no caso, o dispositivo da lei primitiva, substancialmente idntico. Ao direta de inconstitucionalidade eimpossibilidade jurdica do pedido: no se declara a inconstitucionalidade parcial quando haja inverso clara dosentido da lei, dado que no permitido ao Poder Judicirio agir como legislador positivo: hiptese excepcional,contudo, em que se faculta a emenda da inicial para ampliar o objeto do pedido." (ADI 1.949-MC, rel. min.Seplveda Pertence, julgamento em 18-11-1996, Plenrio, DJ de 25-11-2005.)

    "No se discutem situaes individuais no mbito do controle abstrato de normas, precisamente em face do carterobjetivo de que se reveste o processo de fiscalizao concentrada de constitucionalidade." (ADI 1.254-AgR, rel. min.Celso de Mello, julgamento em 14-8-1996, Plenrio, DJ de 19-9-1997.)

    "Ao direta de inconstitucionalidade e prazo decadencial. O ajuizamento da ao direta de inconstitucionalidade noest sujeito a observncia de qualquer prazo de natureza prescricional ou de carter decadencial, eis que atosinconstitucionais jamais se convalidam pelo mero decurso do tempo. Smula 360." (ADI 1.247-MC, rel. min. Celso deMello, julgamento em 17-8-1995, Plenrio, DJ de 8-9-1995.)

    "Incidente de inconstitucionalidade da Emenda Constitucional n. 03/93, no tocante instituio dessa ao. Questode ordem. Tramitao da ao declaratria de constitucionalidade. Incidente que se julga no sentido daconstitucionalidade da Emenda Constitucional n. 3, de 1993, no tocante ao declaratria de constitucionalidade."(ADC 1-QO, rel.min. Moreira Alves, julgamento em 27-10-1993, Plenrio, DJ de 16-6-1995.)

    "Ministro que oficiou nos autos do processo da ADIN, como Procurador-Geral da Repblica, emitindo parecer sobremedida cautelar, est impedido de participar, como membro da Corte, do julgamento final da ao." (ADI 4, rel. min.Sydney Sanches , julgamento em 7-3-1991, Plenrio, DJ de 25-6-1993.)

    CAPTULO II

    DA AO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE

    Seo I

    Da Admissibilidade e do Procedimento da Ao Direta de Inconstitucionalidade

    Art. 2 Podem propor a ao direta de inconstitucionalidade:"(...) os municpios no figuram no rol de entidades legitimadas para a propositura de ao direta deinconstitucionalidade perante esta Corte previsto nos arts. 103, da Constituio, e 2, da Lei n. 9.868/99." (ADI 4.654,rel. min. Gilmar Mendes, deciso monocrtica, julgamento em 28-11-2011, DJE de 2-12-2011.)

    "Ao direta. Petio inicial. Ilegitimidade ativa para a causa. Correo. Aditamento anterior requisio dasinformaes. Admissibilidade. Precedentes. lcito, em ao direta de inconstitucionalidade, aditamento petioinicial anterior requisio das informaes." (ADI 3.103, rel. min. Cezar Peluso, julgamento em 1-6-2006,Plenrio, DJ de 25-8-2006.) No mesmo sentido: ADI 4.073-MC, rel. min. Celso de Mello, deciso monocrtica,julgamento em 7-8-2009, DJE de 17-8-2009.

    "Reconhecimento de legitimidade ativa ad causam de todos que comprovem prejuzo oriundo de decises dos rgosdo Poder Judicirio, bem como da Administrao Pblica de todos os nveis, contrrias ao julgado do Tribunal.Ampliao do conceito de parte interessada (Lei 8.038/90, artigo 13). Reflexos processuais da eficcia vinculante doacrdo a ser preservado. Apreciado o mrito da ADI 1.662-SP (DJ de 30-8-01), est o Municpio legitimado parapropor reclamao." (Rcl 1.880-AgR, rel. min. Maurcio Corra, julgamento em 7-11-2002, Plenrio, DJ de 19-3-2004.)

    "O crculo de sujeitos processuais legitimados a intervir na ao direta de inconstitucionalidade revela-seextremamente limitado, pois nela s podem atuar aqueles agentes ou instituies referidos no art. 103 daConstituio, alm dos rgos de que emanaram os atos normativos questionados. A tutela jurisdicional de situaesindividuais -- uma vez suscitada controvrsia de ndole constitucional -- h de ser obtida na via do controle difuso deconstitucionalidade, que, supondo a existncia de um caso concreto, revela-se acessvel a qualquer pessoa quedisponha de legtimo interesse (CPC, art. 3)." (ADI 1.254-AgR, rel. min. Celso de Mello, julgamento em 14-8-1996, Plenrio, DJ de 19-9-1997.)

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    "Recurso interposto por terceiro prejudicado. No-cabimento. Precedentes. Embargos de declarao opostos pelaOrdem dos Advogados do Brasil. Legitimidade. Questo de ordem resolvida no sentido de que incabvel ainterposio de qualquer espcie de recurso por quem, embora legitimado para a propositura da ao direta, nela nofigure como requerente ou requerido." (ADI 1.105-MC-ED-QO, rel. min. Maurcio Corra, julgamento em 14-8-1996, Plenrio, DJ de 23-8-2001.) No mesmo sentido: ADI 1.105-ED-segundos, rel. min. Ricardo Lewandowski,julgamento em 1-8-2011, Plenrio, DJE de 30-8-2011.

    "O rol do artigo 103 da Constituio Federal exaustivo quanto legitimao para a propositura da ao direta deinconstitucionalidade." (ADI 641, rel. min. Marco Aurlio, julgamento em 11-12-1991, Plenrio, DJ de 12-3-1993.)

    "Governador de estado. Capacidade postulatria reconhecida. O Governador do Estado e as demais autoridades eentidades referidas no art. 103, incisos I a VII, da Constituio Federal, alm de ativamente legitimados instauraodo controle concentrado de constitucionalidade das leis e atos normativos, federais e estaduais, mediante ajuizamentoda ao direta perante o Supremo Tribunal Federal, possuem capacidade processual plena e dispem, ex vi daprpria norma constitucional, de capacidade postulatria. Podem, em conseqncia, enquanto ostentarem aquelacondio, praticar, no processo de ao direta de inconstitucionalidade, quaisquer atos ordinariamente privativos deadvogado." (ADI 127-MC-QO, rel. min. Celso de Mello, julgamento em 20-11-1989, Plenrio, DJ de 4-12-1992.) Nomesmo sentido: ADI 120, rel. min. Moreira Alves, julgamento em 20-3-1996, Plenrio, DJ de 26-4-1996.

    I - o Presidente da Repblica

    II - a Mesa do Senado Federal

    III - a Mesa da Cmara dos Deputados

    IV - a Mesa de Assemblia Legislativa ou a Mesa da Cmara Legislativa do Distrito Federal

    "Agravo regimental em ao direta de inconstitucionalidade. Confederao dos Servidores Pblicos do Brasil eEstatuto Nacional da Microempresa e da Empresa de Pequeno Porte. Ausncia de pertinncia temtica. No hpertinncia temtica entre o objeto social da Confederao Nacional dos Servidores Pblicos do Brasil, que se volta defesa dos interesses dos servidores pblicos civis, e os dispositivos impugnados, que versam sobre o regime dearrecadao denominado de 'Simples Nacional." (ADI 3.906-AgR, rel. min. Menezes Direito, julgamento em 7-8-2008, Plenrio, DJE de 5-9-2008.)

    "Em se tratando de Mesa de Assemblia Legislativa -- que no daquelas entidades cuja legitimao ativa parapropor ao direta de inconstitucionalidade lhe conferida para a defesa da ordem jurdica em geral -- ,em nada lhediz respeito, para sua competncia ou para sofrer os seus efeitos, seja constitucional, ou no, o preceito oraimpugnado, que se adstringe determinao da aposentadoria compulsria dos membros do Poder Judicirio,inclusive estadual, aos setenta anos de idade. E a pertinncia temtica , segundo a orientao firme desta Corte,requisito de observncia necessria para o cabimento da ao direta de inconstitucionalidade." (ADI 2.242, rel. min.Moreira Alves, julgamento em 7-2-2001, Plenrio, DJ de 19-12-2001.)

    "A legitimidade ativa da confederao sindical, entidade de classe de mbito nacional, Mesas das AssembliasLegislativas e Governadores, para a ao direta de inconstitucionalidade, vincula-se ao objeto da ao, pelo que devehaver pertinncia da norma impugnada com os objetivos do autor da ao. Precedentes do STF: ADI 305 (RTJ153/428); ADI 1.151 (DJ de 19-5-95); ADI 1.096 (LEX-JSTF, 211/54); ADI 1.519 julgamento em 6-11-96; ADI 1.464,DJ 13-12-96. Inocorrncia, no caso, de pertinncia das normas impugnadas com os objetivos da entidade de classeautora da ao direta." (ADI 1.507-MC-AgR, rel. min. Carlos Velloso, julgamento em 3-2-1997, Plenrio, DJ de 6-6-1997.) No mesmo sentido: ADI 1.307-MC, rel. min. Francisco Resek, julgamento em 19-12-1995, Plenrio, DJde 24-5-1996.

    "Na hiptese, no h vnculo objetivo de pertinncia entre o contedo material das normas impugnadas -- crditorural -- e a competncia ou os interesses da Assemblia Legislativa do Estado do Mato Grosso do Sul. Vale ajurisprudncia do Supremo que entende necessria, para alguns dos legitimados a propor a ao direta deinconstitucionalidade, a relao de pertinncia temtica." (ADI 1.307-MC, rel. min. Francisco Rezek, julgamento em19-12-1995, Plenrio, DJ de 24-5-1996.)

    V - o Governador de Estado ou o Governador do Distrito Federal

    "Descabe confundir a legitimidade para a propositura da ao direta de inconstitucionalidade com a capacidadepostulatria. Quanto ao Governador do Estado, cuja assinatura dispensvel na inicial, tem-na o Procurador-Geral doEstado." (ADI 2.906, rel. min. Marco Aurlio, julgamento em 1-6-2011, Plenrio, DJE de 29-6-2011.)

    "Legitimidade -- Governador de Estado -- Lei do Estado -- Ato normativo abrangente -- Interesse das demaisUnidades da Federao -- Pertinncia temtica. Em se tratando de impugnao a diploma normativo a envolveroutras Unidades da Federao, o Governador h de demonstrar a pertinncia temtica, ou seja, a repercusso do atoconsiderados os interesses do Estado." (ADI 2.747, rel. min. Marco Aurlio, julgamento em 16-5-2007, DJ de 17-8-2007.)

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    "Embargos de declarao: alegao de falta de intimao do Procurador-Geral do estado para o julgamento: nulidadeinexistente. Na ao direta de inconstitucionalidade, em que o estado no parte, facultativa a representaoprocessual do requerido, quando seja o Governador, por Procurador do estado." (ADI 2.996-ED, rel. min. SeplvedaPertence, julgamento em 14-12-2006, Plenrio, DJ de 16-3-2007.)

    "Representao processual -- Processo objetivo -- Governador do estado. A representao processual do governadordo estado no processo objetivo se faz por meio de credenciamento de advogado, descabendo colar a pessoalidadeconsiderado aquele que, poca, era o chefe do Poder Executivo. Representao processual -- Processo objetivo --Governador do estado. Atua o legitimado para ao direta de inconstitucionalidade quer mediante advogadoespecialmente credenciado, quer via procurador do Estado, sendo dispensvel, neste ltimo caso, a juntada deinstrumento de mandato." (ADI 2.728-ED, rel. min. Marco Aurlio, julgamento em 19-10-2006, Plenrio, DJ de 5-10-2007.)

    "Lei editada pelo Governo do Estado de So Paulo. Ao direta de inconstitucionalidade proposta pelo Governador doEstado de Gois. Amianto crisotila. Restries sua comercializao imposta pela legislao paulista, com evidentesreflexos na economia de Gois, Estado onde est localizada a maior reserva natural do minrio. Legitimidade ativa doGovernador de Gois para iniciar o processo de controle concentrado de constitucionalidade e pertinncia temtica."(ADI 2.656, rel. min. Maurcio Corra, julgamento em 8-5-2003, Plenrio, DJ de 1-8-2003.)

    "O Estado-Membro no dispe de legitimidade para interpor recurso em sede de controle normativo abstrato, aindaque a ao direta de inconstitucionalidade tenha sido ajuizada pelo respectivo Governador." (ADI 2.130-AgR, rel. min.Celso de Mello, julgamento em 3-10-2001, Plenrio, DJ de 14-12-2001.) No mesmo sentido: ADI 1.663-AgR-AgR,rel. min. Dias Toffoli, julgamento em 24-4-2013, Plenrio, DJE de 5-8-2013.

    "A legitimidade ativa da confederao sindical, entidade de classe de mbito nacional, Mesas das AssembliasLegislativas e Governadores, para a ao direta de inconstitucionalidade, vincula-se ao objeto da ao, pelo que devehaver pertinncia da norma impugnada com os objetivos do autor da ao. Precedentes do STF: ADI 305 (RTJ153/428); ADI 1.151 (DJ de 19-5-95); ADI 1.096 (LEX-JSTF, 211/54); ADI 1.519, julg. em 6-11-96; ADI 1.464, DJde 13-12-96. Inocorrncia, no caso, de pertinncia das normas impugnadas com os objetivos da entidade de classeautora da ao direta." (ADI 1.507-MC-AgR, rel. min. Carlos Velloso, julgamento em 3-2-1997, Plenrio, DJ de 6-6-1997.)

    "Tratando-se de impugnao de ato normativo de Estado diverso daquele governado pelo requerente, impe-se ademonstrao do requisito 'pertinncia". (ADI 902-MC, rel. min. Marco Aurlio, julgamento em 3-3-1994, Plenrio,DJ de 22-4-1994.)

    "Ao direta de inconstitucionalidade. Legitimidade ativa. Impossibilidade de o Governador do Estado, que j figuracomo rgo requerido, passar condio de litisconsorte ativo. Medida cautelar no requerida pelo autor. Pedidoulteriormente formulado pelo sujeito passivo da relao processual. Impossibilidade." (ADI 807-QO, rel. min. Celso deMello, julgamento em 27-5-1993, Plenrio, DJ de 11-6-1993.)

    "Ao direta de inconstitucionalidade. Ajuizamento por vice-governador do Estado. Ilegitimidade ativa ad causam."(ADI 604-MC, rel. min. Celso de Mello, deciso monocrtica, julgamento em 26-11-1991, DJ de 29-11-1991.)

    "Governador de estado. Capacidade postulatria reconhecida. O Governador do Estado e as demais autoridades eentidades referidas no art. 103, incisos I a VII, da Constituio Federal, alm de ativamente legitimados instauraodo controle concentrado de constitucionalidade das leis e atos normativos, federais e estaduais, mediante ajuizamentoda ao direta perante o Supremo Tribunal Federal, possuem capacidade processual plena e dispem, ex vi daprpria norma constitucional, de capacidade postulatria. Podem, em conseqncia, enquanto ostentarem aquelacondio, praticar, no processo de ao direta de inconstitucionalidade, quaisquer atos ordinariamente privativos deadvogado." (ADI 127-MC-QO, rel. min. Celso de Mello, julgamento em 20-11-1989, Plenrio, DJ de 4-12-1992). Nomesmo sentido: ADI 120, rel. min. Moreira Alves, julgamento em 20-3-1996, Plenrio, DJ de 26-4-1996.

    VI - o Procurador-Geral da Repblica

    RISTF, art. 169: O Procurador-Geral da Repblica poder submeter aoTribunal, mediante representao, o exame de lei ou ato normativofederal ou estadual, para que seja declarada a suainconstitucionalidade. 1 Proposta a representao, no se admitirdesistncia, ainda que a final o Procurador-Geral se manifeste pelasua improcedncia.

    "Acolhimento de representao apresentada por terceiro no legitimado, visando ao ajuizamento pelo Procurador-Geral da Repblica, h de fazer-se de forma criteriosa." (ADI 1.708, rel. min. Marco Aurlio, julgamento em 27-11-1997, Plenrio, DJ de 13-3-1998.)

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    "(...) o Tribunal decidiu, por unanimidade, que nos julgamentos das Aes Diretas de Inconstitucionalidade no estimpedido o Ministro que, na condio de Ministro de Estado, haja referendado a lei ou o ato normativo objeto daao. Tambm por unanimidade o Tribunal decidiu que est impedido nas aes diretas de inconstitucionalidade oMinistro que, na condio de Procurador-Geral da Repblica, haja recusado representao para ajuizar Ao Diretade Inconstitucionalidade." (ADI 55-MC-QO, rel. min. Octavio Gallotti, julgamento em 31-5-1989, Plenrio, DJ de 16-3-1990.)

    VII - o Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil

    "Proposta a presente ao em 12-10-88, quando j estava em vigor a atual Constituio, tem o requerentelegitimao para prop-la, em face do disposto no inciso VII do artigo 103 da Carta Magna. Por outro lado, em setratando do Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil, sua colocao no elenco que se encontra nomencionado artigo, e que a distingue das demais entidades de classe de mbito nacional, deve ser interpretada comofeita para lhe permitir, na defesa da ordem jurdica com o primado da Constituio Federal, a propositura de aodireta de inconstitucionalidade contra qualquer ato normativo que possa ser objeto dessa ao, independentemente dorequisito da pertinncia entre o seu contedo e o interesse dos advogados, como tais de que a Ordem entidade declasse." (ADI 3, rel. min. Moreira Alves, julgamento em 7-2-1992, Plenrio, DJ de 18-9-1992.)

    "Da Lei Bsica Federal exsurge a legitimao de Conselho nico, ou seja, o Federal da Ordem dos Advogados doBrasil. Da a ilegitimidade ad causam do Conselho Federal de Farmcia e de todos os demais que tenham idnticapersonalidade jurdica -- de direito pblico." (ADI 641, rel. min. Marco Aurlio, julgamento em 11-12-1991, Plenrio, DJ de 12-3-1993.) No mesmo sentido: ADI 3.993, rel. min. Ellen Gracie, deciso monocrtica,julgamento em 23-5-2008, DJE de 29-5-2008; ADI 949-MC, rel. min. Sydney Sanches, julgamento em 22-9-1993, Plenrio, DJ de 12-11-1993.

    VIII - partido poltico com representao no Congresso Nacional

    "Evidencia-se, da deciso agravada, uma legtima preocupao quanto proliferao de entidades associativas nombito de uma mesma classe profissional, circunstncia que, muitas vezes, tem como causa disputas poltico-corporativas estreis e que retiram a fora da categoria como unidade. No presente caso, todavia, no h como deixarde reconhecer que os integrantes da advocacia pblica federal representam uma classe bem definida de profissionais,no obstante a diviso em carreiras existente, todas elas vinculadas a uma nica instituio: a Advocacia-Geral daUnio. No se trata, ademais, de um segmento heterogneo de servidores pblicos, mas de um conjunto destacadode agentes cuja misso constitucional comum -- o exerccio da Advocacia Pblica -- foi elevada qualidade deessencial Justia, conforme disposto no Ttulo IV, Captulo IV, Seo II, da Carta Magna. Vale salientar que nojulgamento plenrio da ADI 2.713, DJ 07-3-2003, propus, como relatora, o reconhecimento da legitimidade ativa daAssociao Nacional dos Advogados da Unio - ANAUNI em causa cuja legislao impugnada previa a ampliao, portransformao de cargos, do Quadro desse especfico segmento de servidores, os advogados da Unio. Em nenhummomento afirmou-se, naquela assentada, que a referida associao seria, para toda e qualquer ao futura, a nicaentidade de classe legitimada a deflagrar, em nome dos advogados pblicos federais, o controle abstrato de normas.O Estatuto Social presente nos autos (...) demonstra que a Unio dos Advogados Pblicos Federais do Brasil --UNAFE uma associao civil que tem em seus quadros 'os integrantes das carreiras da Advocacia-Geral da Unio ede seus rgos vinculados -- inclusive procuradores do Banco Central e assistentes jurdicos -- ativos ou inativos, quemanifestem vontade de integrar a Associao' (...). Alm disso, o documento juntado pela agravante s fls. 50-55atesta a presena de associados em vinte Estados da Federao, o que comprova o mbito nacional da referidaentidade. Havendo, portanto, nesse exame prefacial, elementos que me levam a concluir pela legitimidade ativa adcausam da autora, valho-me da prerrogativa do juzo de retratao, nsita a todo recurso de agravo, e reconsidero adeciso de fls. 58-60. (ADI 3.787-AgR, rel. min. Ellen Gracie, deciso monocrtica, julgamento em 29-9-2008, DJEde 6-10-2008.)

    "O Partido Social Liberal - PSL, requerente, protocolou petio (...), postulando 'o prosseguimento do julgamento dapresente Ao Direta de Inconstitucionalidade (...), mediante Questo de Ordem, tendo em vista que o Partido autorreadquiriu a sua representao parlamentar no Congresso Nacional, o que caracteriza, data venia, a sua legitimidadeativa ad causam, para os fins previstos no art. 103, inc. VIII, da Constituio Federal, (...). O requerente protocoloupetio (...) para 'Pedir aditamento inicial, para incluir na impugnao, por arrastamento consequencial', a InstruoNormativa n. 802, de 27/12/07, do Secretrio da Receita Federal do Brasil (...). Dois so os requerimentos que devemser enfrentados. O Primeiro relativo representatividade do Partido Social Liberal/PSL no Congresso Nacional (...) e osegundo pertinente ao aditamento para incluir na ao a Instruo Normativa n. 802, de 27/12/07, do Secretrio daReceita Federal do Brasil (...). No tocante ao fato do requerente ter readquirido a sua representao parlamentar noCongresso Nacional, irrelevante para a presente demanda, considerando-se que a antiga orientao jurisprudencialdesta Corte, sobre o tema, foi revista (...). Restou decidido neste precedente 'que a perda superveniente derepresentao parlamentar no desqualifica o partido poltico como legitimado ativo para a propositura da ao diretade inconstitucionalidade'. Com efeito, a perda superveniente da representao do requerente no Congresso Nacionalno afeta o prosseguimento normal da presente ao direta de inconstitucionalidade, sendo de nenhum efeito ainformao prestada (...). Quanto ao pedido de aditamento inicial 'para incluir na impugnao, por arrastamentoconsequencial', a Instruo Normativa n 802, de 21/12/07, do Secretrio da Receita Federal do Brasil, no merece

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    ser acolhido. Neste caso, o aditamento requerido enseja, simplesmente, a ampliao da causa de pedir e do pedido,alm de fazer incluir como requerido o Secretrio da Receita Federal do Brasil, devendo-se aplicar, no meu entender,embora o quadro ftico no seja idntico, a mesma orientao adotada no julgamento da QO na ADI n. 437-9/DF,Tribunal Pleno, Relator Ministro Celso de Mello, (...), cujo acrdo est assim ementado: 'Ao Direta deInconstitucionalidade -- Questo de Ordem -- petio inicial -- aditamento requisio de Informaes j ordenada --impossibilidade -- pedido -- informaes consideradas Indispensveis sua apreciao -- dispensa indeferida. Com arequisio de informaes ao rgo de que emanou a lei ou ato normativo argido de inconstitucionalidade opera-sea precluso do direito, reconhecido ao autor da ao direta de inconstitucionalidade, de aditar a petio inicial' (...)Incide no caso concreto, assim, a norma contida no art. 294 do Cdigo de Processo Civil, segundo o qual, 'antes dacitao, o autor poder aditar o pedido, correndo sua conta as custas acrescidas em razo dessa iniciativa'. Emsede de ao direta de inconstitucionalidade, deve-se levar em considerao a data de requisio das informaes.Anote-se: 'Inconstitucionalidade. Ao direta. Petio inicial. Ilegitimidade ativa para a causa. Correo. Aditamentoanterior requisio das informaes. Admissibilidade. Precedentes. lcito, em ao direta de inconstitucionalidade,aditamento petio inicial anterior requisio das informaes." (...). (ADI 3.867 rel. min. Carmen Lcia, decisomonocrtica, julgamento em 25-2-2008, DJE de 29-2-2008.)

    "Ante a saliente importncia da matria que subjaz a esta ao direta de inconstitucionalidade, designei audinciapblica para o depoimento de pessoas com reconhecida autoridade e experincia no tema ( 1 do art. 9 da Lei n.9.868/99). Na mesma oportunidade, determinei a intimao do autor, dos requeridos e dos interessados para queapresentassem a relao e a qualificao dos especialistas a ser pessoalmente ouvidos. Pois bem, como fiz questode realar na deciso de fls. 448/449, 'a audincia pblica, alm de subsidiar os Ministros deste Supremo TribunalFederal, tambm possibilitar u'a maior participao da sociedade civil no enfrentamento da controvrsiaconstitucional, o que certamente legitimar ainda mais a deciso a ser tomada pelo Plenrio desta nossa colendaCorte'. Sem embargo, e conquanto haja previso legal para a designao desse tipo de audincia pblica ( 1 do art.9 da Lei n. 9.868/99), no h, no mbito desta nossa Corte de Justia, norma regimental dispondo sobre oprocedimento a ser especificamente observado. Diante dessa carncia normativa, cumpre-me aceder a um parmetroobjetivo do procedimento de oitiva dos expertos sobre a matria de fato da presente ao. E esse parmetro no outro seno o Regimento Interno da Cmara dos Deputados, no qual se encontram dispositivos que tratam darealizao, justamente, de audincias pblicas (arts. 255 usque 258 do RI/CD). Logo, so esses os textos normativosde que me valerei para presidir os trabalhos da audincia pblica a que me propus. Audincia coletiva, realce-se,prestigiada pela prpria Constituio Federal em mais de uma passagem, como verbi gratia, o inciso II do 2 do art.58, cuja dico esta: 'Art. 58. O Congresso Nacional e suas Casas tero comisses permanentes e temporrias,constitudas na forma e com as atribuies previstas no respectivo regimento ou no ato de que resultar sua criao.(...) 2. s comisses, em razo da matria de sua competncia, cabe: (...) II - realizar audincias pblicas comentidades da sociedade civil; (...)'." (ADI 3.510, rel. min. Carlos Britto, deciso monocrtica, julgamento em 16-3-2007, DJ de 30-3-2007.)

    "Ao direta de inconstitucionalidade. Partido poltico. Legitimidade ativa. Aferio no momento da sua propositura.Perda superveniente de representao parlamentar. No desqualificao para permanecer no plo ativo da relaoprocessual. Objetividade e indisponibilidade da ao." (ADI 2.159-AgR, rel. min. Carlos Velloso, julgamento em 12-8-2004, Plenrio, DJ de 1-2-2008.) No mesmo sentido: ADI 2.827-AgR, rel. min. Gilmar Mendes, decisomonocrtica, julgamento em 30-8-2004, DJ de 8-9-2004.

    "Legitimidade de agremiao partidria com representao no Congresso Nacional para deflagrar o processo decontrole de constitucionalidade em tese. Inteligncia do art. 103, inciso VIII, da Magna Lei. Requisito da pertinnciatemtica antecipadamente satisfeito pelo requerente." (ADI 3.059-MC, rel. min. Carlos Britto, julgamento em 15-4-2004, Plenrio, DJ de 20-8-2004.) No mesmo sentido: ADI 2.618-AgR-AgR, rel. min. Gilmar Mendes, julgamentoem 12-8-2004, Plenrio, DJ de 31-3-2006.

    "Ao direta de inconstitucionalidade: legitimao de partido poltico no afetada pela perda superveniente de suarepresentao parlamentar, quando j iniciado o julgamento." (ADI 2.054, rel. min. Seplveda Pertence, julgamentoem 2-4-2003, Plenrio, DJ de 17-10-2003.) No mesmo sentido: ADI 2.613-AgR, rel. min. Maurcio Corra,julgamento em 19-3-2003, Plenrio, DJ de 16-5-2003; ADI 2.826-AgR, rel. min. Maurcio Corra, julgamento em 19-3-2003, Plenrio, DJ de 9-5-2003.

    "Inicialmente, cumpre asseverar que o objeto da medida judicial adotada pelo requerente no apropriada para sediscutir em sede de ao direta de inconstitucionalidade, cuja finalidade retirar do ordenamento jurdico lei ou atonormativo incompatvel com a ordem constitucional. Por outro lado, no se inclui na competncia desta Corte ocontrole da constitucionalidade em abstrato de atos normativos municipais em face da Carta Federal (ADI 611,Pertence, DJ de 11-12-92 e ADI 911, Celso de Mello, DJ de 6-8-93, entre outros). Finalmente, observo que orequerente no apresentou procurao com outorga de poderes especficos, conforme decidiu o Tribunal, ao apreciara ADI-QO 2.187. V-se, pois, que a inicial no atende aos requisitos do artigo 4 da Lei 9.868, de 10 de novembro de1999, segundo o qual 'a petio inicial inepta, no fundamentada, e a manifestamente improcedente seroliminarmente indeferida pelo relator'." (ADI 2.767, rel. min. Maurcio Corra, deciso monocrtica, julgamento em 5-12-2002, DJ de 17-12-2002.)

    "Ilegitimidade ativa ad causam de Diretrio Regional ou Executiva Regional. Firmou a jurisprudncia desta Corte o

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    entendimento de que o Partido Poltico, para ajuizar ao direta de inconstitucionalidade perante o Supremo TribunalFederal, deve estar representado por seu Diretrio Nacional, ainda que o ato impugnado tenha sua amplitudenormativa limitada ao Estado ou Municpio do qual se originou." (ADI 1.528-QO, rel. min. Ellen Gracie, julgamentoem 1-8-2002, Plenrio, DJ de 23-8-2002.) No mesmo sentido: ADI 2.547-QO, rel. min. Celso de Mello, julgamentoem 25-10-2001, Plenrio, DJ de 1-2-2002; ADI 1.426-MC, rel. min. Celso de Mello, julgamento em 21-3-1996, Plenrio, DJ de 6-9-1996.

    "ADIn: legitimao ad processum do Presidente do Partido para constituir advogado com poderes especficos parapropor ao direta de inconstitucionalidade de determinada lei ou ato normativo, independentemente de prvia decisoa respeito do Diretrio Nacional ou de sua Comisso Executiva: suprimento da omisso do acrdo embargado sobrepreliminar de irregularidade da representao processual do partido requerente, no entanto, para rejeit-la." (ADI2.381-MC-ED, rel. min. Seplveda Pertence, julgamento em 11-4-2002, Plenrio, DJ de 24-5-2002.)

    "A Unio requer sejam ouvidos os Governadores das demais unidades da Federao sobre os termos desta aodireta de inconstitucionalidade, ajuizada pelo Governador do Estado do Amazonas. Evoca, para tanto, a norma do 2 do artigo 7 da Lei n. 9.868, de 1999, e a repercusso que o desfecho da ao pode ter, consideradas as referidasunidades. Em primeiro lugar, observe-se que a norma empolgada pela Unio est dirigida ao relator da ao direta deinconstitucionalidade, a quem incumbe definir a necessidade de manifestao de outros rgos ou entidades sobre oobjeto da ao. Em segundo lugar, h de manter-se, como regra, o que consta da cabea do artigo 7 -- 'no seadmitir interveno de terceiros no processo de ao direta de inconstitucionalidade'. De incio, tal espcie de aoenvolve o requerente e o requerido ou requeridos, tomados estes como os autores do ato normativo atacado. Diantedo carter abstrato do processo, no se podendo vislumbrar interesse processual propriamente dito, descabe aparticipao de terceiros. Ora, repercusses de eventual liminar ou procedncia do pedido sempre existem, e nem porisso possvel, tornando-se regra a exceo, chamar-se aqueles que sero, de forma mediata, prejudicados peladeciso. O preceito do 2 do artigo 7 deve ser acionado no campo da excepcionalidade, ou seja, quando aformao de entendimento sobre a matria sinalizar no sentido de ter-se o pronunciamento de outros rgos ouentidades. No isso que se verifica na espcie, tendo em conta o objeto desta ao direta de inconstitucionalidade,isto , a definio da harmonia de dispositivos da Lei n. 10.176, de 11 de janeiro de 2001, bem como da Lei n.8.387/91, com a Carta da Repblica." (ADI 2.399, rel. min. Marco Aurlio, deciso monocrtica, julgamento em 16-2-2001, DJ de 2-3-2001.)

    "Partido Poltico. Ao direta. Legitimidade ativa. Inexigibilidade do vnculo de pertinncia temtica. Os PartidosPolticos, desde que possuam representao no Congresso Nacional, podem, em sede de controle abstrato, argir,perante o Supremo Tribunal Federal, a inconstitucionalidade de atos normativos federais, estaduais ou distritais,independentemente de seu contedo material, eis que no incide sobre as agremiaes partidrias a restriojurisprudencial derivada do vnculo de pertinncia temtica." (ADI 1.407-MC, rel. min. Celso de Mello, julgamento em7-3-1996, Plenrio, DJ de 24-11-2000.) No mesmo sentido: ADI 1.396-MC, rel. min. Marco Aurlio, julgamento em7-2-1996, Plenrio, DJ de 22-3-1996; ADI 1.096-MC, rel min. Celso de Mello, julgamento em 16-3-1995, Plenrio,DJ de 22-9-1995.

    "A representao partidria perante o Supremo Tribunal Federal, nas aes diretas, constitui prerrogativa jurdico-processual do Diretrio Nacional do Partido Poltico, que -- ressalvada deliberao em contrrio dos estatutospartidrios -- o rgo de direo e de ao dessas entidades no plano nacional." (ADI 779-AgR, rel. min. Celso deMello, julgamento em 8-10-1992, Plenrio, DJ de 11-3-1994.)

    "Legitimidade ativa ad processum e ad causam. Partido Poltico. Representao. Capacidade postulatria. Art. 103,VIII, da CF de 1988. No sendo a signatria da inicial representante legal de Partido Poltico, no podendo, comoVereadora, ajuizar ao direta de inconstitucionalidade e no estando sequer representada por advogado, faltando-lhe, ademais, capacidade postulatria, no tem legitimidade ativa ad processum e ad causam para a propositura."(ADI 131-QO, rel. min. Sydney Sanches, julgamento em 21-11-1989, Plenrio, DJ de 7-12-1989.)

    IX - confederao sindical ou entidade de classe de mbito nacional.

    "A Associao Nacional dos Magistrados Estaduais (ANAMAGES) no tem legitimidade para propor ao direta deinconstitucionalidade contra norma de interesse de toda a magistratura. legtima, todavia, para a propositura deao direta contra norma de interesse da magistratura de determinado Estado-membro da Federao." (ADI 4.462-MC, rel. min. Crmen Lcia, julgamento em 29-6-2011, Plenrio, DJE de 16-11-2011.)

    "O fato de a associao requerente congregar diversos segmentos existentes no mercado no a descredencia para apropositura da ao direta de inconstitucionalidade " evoluo da jurisprudncia. (...) Surge a pertinncia temtica,presente ajuizamento de ao direta de inconstitucionalidade por associao, quando esta congrega setor econmicoque alcanado, em termos de tributo, pela norma atacada." (ADI 3.413, rel. min. Marco Aurlio, julgamento em 1-6-2011, Plenrio, DJE de 1-8-2011.)

    "Carece de legitimao para propor ao direta de inconstitucionalidade, a entidade de classe que, embora de mbitoestatutrio nacional, no tenha representao em, pelo menos, nove estados da federao, nem represente toda acategorial profissional, cujos interesses pretenda tutelar." (ADI 3.617-AgR, rel. min. Cezar Peluso, julgamento em 25-5-2011, Plenrio, DJE de 1-7-2011.)

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    "Trata-se de arguio de descumprimento de preceito fundamental proposta pela Federao das EntidadesRepresentativas dos Oficiais de Justia Estaduais do Brasil (FOJEBRA) (...). A arguente no possui legitimidade ativapara propor a presente ao direta de inconstitucionalidade, nos termos do art. 103 da Constituio Federal de 1988 edo art. 2, I da Lei n 9.882/99 c/c o art. 2 da Lei n 9.868/99. A jurisprudncia deste Tribunal pacfica no sentido deque, na esfera das entidades sindicais, apenas as confederaes possuem legitimao para o ajuizamento de aesque tratem do controle abstrato de constitucionalidade." (ADPF 220, rel. min. Gilmar Mendes, deciso monocrtica,julgamento em 8-11-2010, DJE de 12-11-2010.)

    "O art. 2 do Estatuto da FEBRABAN conduz concluso de no estar includa entre as suas a finalidade de defendera constitucionalidade de normas que disciplinem as atribuies de instituies essenciais prestao da jurisdiopelo Estado, como se d relativamente Defensoria Pblica. Mesmo que se considere respeitar a matria dos autos a'tema de interesse da opiniao publica', a natureza de associao de instituies financeiras bancrias da FEBRABANlimita a sua atuao defesa de interesses diretos da categoria que representa." (ADI 3.943, rel. min. Carmen Lcia,deciso monocrtica, julgamento em 18-2-2010, DJE de 1-3-2010.)

    "Com efeito, esta Corte tem sido firme na compreenso de que as entidades de classe e as confederaes sindicaissomente podem lanar mo das aes de controle concentrado quando mirarem normas jurdicas que digam respeitoaos interesses tpicos da classe representada (cf. ADI 3.906-AgR/DF, Relator o Ministro Menezes Direito, DJE de 5-9-2008). A exigncia da pertinncia temtica verdadeira projeo do interesse de agir no processo objetivo, que setraduz na necessidade de que exista uma estreita relao entre o objeto do controle e os direitos da classerepresentada pela entidade requerente." (ADI 4.426-MC, rel. min. Dias Toffoli, deciso monocrtica, julgamento em17-1-2010, DJE de 1-2-2011.)

    "Ao Direta de Inconstitucionalidade, com pedido de medida cautelar, ajuizada pelo Sindicato dos Servidores daSade no Esprito Santo -- SINDSADE, em 13-8-09, na qual se questiona a validade constitucional das LeisComplementares capixabas ns. 476/08 e 489/09, por contrariedade ao 'art. 196 e seguintes da Constituio daRepblica' (...). (...) A Autora no tem legitimidade ativa ad causam para propor ao direta de inconstitucionalidade,para a qual somente so legitimadas autoridades e entidades relacionadas no art. 103 da Constituio da Repblica:(...). (...) Em situaes como a que aqui se apresenta, o Supremo Tribunal Federal tem admitido que o Relator,monocraticamente, negue seguimento aos pedidos de declarao de inconstitucionalidade por no estar contempladosindicato de mbito estadual, como Autor, no rol do art. 103 da Constituio da Repblica." (ADI 4.280, rel. min.Crmen Lcia, deciso monocrtica, julgamento em 13-8-2009, DJE de 21-8-2009.)

    "Trata-se de ao direta de inconstitucionalidade, aparelhada com pedido de medida liminar, proposta pelaConfederao dos Servidores Pblicos do Brasil (CSPB) e pelo Sindicato Nacional dos Membros da Advocacia-Geralda Unio (SINMAGU). Ao que impugna o inciso I do art. 28 da Lei Complementar n 73, de 10 de fevereiro de1993, e o inciso I do 1 do art. 38 da Medida Provisria n 2.229, de 06 de setembro de 2001. Dispositivos quevedam aos Advogados da Unio, Procuradores da Fazenda Nacional, Assistentes Jurdicos e Procuradores Federaiso exerccio da advocacia fora das respectivas atribuies. (...) Feito esse aligeirado relato da causa, passo deciso.Fazendo-o, anoto, de sada, no merecer seguimento a presente ao direta de inconstitucionalidade. que, segundorealaram o Advogado-Geral da Unio e o Procurador-Geral da Repblica, os autores no tm legitimidade ativa paraesta causa. Explico. (...) Por fim, no fosse a ilegitimidade ativa dos autores, esta ao direta de inconstitucionalidadeno haveria mesmo de ser conhecida. que, conforme destacou o Presidente do Congresso Nacional, os requerentesno impugnaram todo o complexo normativo da matria, o que a jurisprudncia deste Supremo Tribunal Federalreputa indispensvel (ADI 3.148, rel. min. Celso de Mello; ADI 2.133, rel. min. Ilmar Galvo; ADI 1.187, rel. min.Maurcio Corra), tendo em vista que 'o pedido formulado na ao direta de inconstitucionalidade deve revestir-se dopredicado utilidade' (ADI 1.912, rel. min. Marco Aurlio). Trata-se, no caso, do art. 24 da Lei n 9.651/98, que tambmveda aos Advogados da Unio, Assistentes Jurdicos, Procuradores da Fazenda Nacional, do Banco Central e doINSS (hoje Procurador Federal) o exerccio da advocacia fora das atribuies institucionais. Vedao que tambm secontm no art. 6 da Lei n 11.890, de 24 de dezembro de 2008, acerca do qual no h pedido de aditamento dainicial." (ADI 4.036, rel. min. Menezes Direito, deciso monocrtica, julgamento em 19-05-2009, DJE de 22-05-2009.)

    "Ao direta de inconstitucionalidade ajuizada, em 22/9/2008, pelo Instituto Brasileiro de Defesa dos Lojistas deShopping -- IDELOS, (...). Do que se depreende dos seus atos constitutivos, a requerente mera sociedade civil, queno pode ser considerada uma entidade de classe de mbito nacional e no se identifica com quaisquer dos demaislegitimados para a ao direta de inconstitucionalidade descritos no art. 103 da Constituio Federal. Sendo manifestaa ilegitimidade ativa ad causam da requerente, com fundamento no art. 4 da Lei 9.868/99 , indefiro a petio inicial."(ADI 4.149, rel. min. Menezes Direito, deciso monocrtica, julgamento em 23-9-2008, DJE de 30-9-2008.)

    "Trata-se de Ao Direta de inconstitucionalidade, com pedido de medida liminar, proposta pela Associao Brasileirada Indstria Grfica -- ABIGRAF NACIONAL, em face do item 29 do art. 2 da Resoluo Normativa n. 105, de17/9/1987, e dos itens 28.11, 28.12, 28.13, 28.19, 29.2, 29.23, 29.3, 29.39, 29.4, todos do art. 1 da ResoluoNormativa n. 122, de 9-11-1990, ambas do Conselho Federal de Qumica. (...) Entendo que a Associao requerenteno possui a legitimidade necessria para propor a presente ao. que, conforme positivado no inciso IX do art. 103da CF, legitimo para propor ADI confederao sindical ou entidade de classe de mbito nacional. No caso, trata-sede uma associao que representa um segmento industrial, qual seja, o segmento da indstria grfica, e no umaentidade de classe." (ADI 4.057, rel. min. Ricardo Lewandowski, deciso monocrtica, julgamento em 26-3-2008,

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    DJE de 2-4-2008.)

    "ADIn: legitimidade ativa: 'entidade de classe de mbito nacional' (art. 103, IX, CF): compreenso da 'associao deassociaes' de classe. Ao julgar, a ADIn 3153-AgR, 12-8-04, Pertence, Inf STF 356, o plenrio do Supremo Tribunalabandonou o entendimento que exclua as entidades de classe de segundo grau -- as chamadas 'associaes deassociaes' -- do rol dos legitimados ao direta. ADIn: pertinncia temtica. Presena da relao de pertinnciatemtica, pois o pagamento da contribuio criada pela norma impugnada incide sobre as empresas cujos interesses,a teor do seu ato constitutivo, a requerente se destina a defender." (ADI 15, rel. min. Seplveda Pertence,julgamento em 14-6-2007, Plenrio, DJ de 31-8-2007.)

    "Ilegitimidade ativa da autora, entidade que no rene a qualificao constitucional prevista no art. 103, IX, da CF. Aheterogeneidade da composio da autora, conforme expressa disposio estatutria, descaracteriza a condio derepresentatividade de classe de mbito nacional: Precedentes do STF." (ADI 3.381, rel. min. Crmen Lcia,julgamento em 6-6-2007, Plenrio, DJ de 29-6-2007.) No mesmo sentido: ADI 3.900, rel. p/ o ac. min. JoaquimBarbosa, julgamento em 2-12-2010, Plenrio, DJE de 8-11-2011; ADI 3.805-AgR, rel. min. Eros Grau, julgamentoem 22-4-2009, Plenrio, DJE de 14-8-2009.

    "O Tribunal iniciou julgamento de duas aes diretas de inconstitucionalidade parcial omissiva e positiva ajuizadaspela Confederao Nacional das Profisses Liberais-CNPL e pelo Conselho Federal da Ordem dos Advogados doBrasil-OAB contra dispositivos da Lei 9.868/99, que dispe sobre o processo e julgamento da ao direta deinconstitucionalidade-ADI e da ao declaratria de constitucionalidade-ADC perante o Supremo Tribunal Federal.Preliminarmente, o Tribunal rejeitou a alegao de ilegitimidade ativa da CNPL, por entender que a legitimao emtese para a ao direta conferida s confederaes sindicais e entidades nacionais de classe, na medida em que asinclui no rol dos sujeitos do processo de controle abstrato de constitucionalidade, constitui prerrogativa, cujo exerccioe cuja defesa se inserem, por si mesmos, no mbito dos fins institucionais da corporao, no havendo, assim, comonegar a relao de pertinncia entre estes fins e o questionamento da higidez constitucional da lei que dispe sobre oprocesso de ao direta e, por conseguinte, o exerccio da prerrogativa constitucional de sua instaurao." (ADI 2.154e ADI 2.258, rel. min. Seplveda Pertence, julgamento em 14-2-2007, Plenrio, Informativo 456.)

    "Constitucional. Lei 15.223/2005, do Estado de Gois. Concesso de iseno de pagamento em estacionamento.Competncia legislativa. Preliminar. Legitimidade ativa. Propositura da ao direta de inconstitucionalidade.Confederao Nacional dos Estabelecimentos de Ensino -- CONFENEN. Ao procedente. Preliminar de ilegitimidadeativa. Ao direta de inconstitucionalidade conhecida por maioria. A prestao de servio de estacionamento no aatividade principal dos estabelecimentos de ensino representados pela entidade autora, mas assume relevo paraefeito de demonstrao de interesse para a propositura da ao direta (precedente: ADI 2.448, rel. min. SydneySanches, pleno, 23-4-2003). O ato normativo atacado prev a iseno de pagamento por servio de estacionamentono apenas em estabelecimentos de ensino, mas tambm em outros estabelecimentos no representados pelaentidade autora. Tratando-se de alegao de inconstitucionalidade formal da norma atacada, torna-se invivel a cisoda ao para dela conhecer apenas em relao aos dispositivos que guardem pertinncia temtica com osestabelecimentos de ensino. Inconstitucionalidade formal. Competncia privativa da Unio." (ADI 3.710, rel. min.Joaquim Barbosa, julgamento em 9-2-2007, Plenrio, DJ de 27-4-2007.) No mesmo sentido: ADI 4.364, rel. min.Dias Toffoli, julgamento em 2-3-2011, Plenrio, DJE de 16-5-2011.

    "ADIn: legitimidade ativa: 'entidade de classe de mbito nacional' (art. 103, IX, CF): Associao Nacional dosMembros do Ministrio Pblico-CONAMP. Ao julgar, a ADIn 3.153-AgR, 12-8-04, Pertence, Inf STF 356, o plenrio doSupremo Tribunal abandonou o entendimento que exclua as entidades de classe de segundo grau -- as chamadas'associaes de associaes' -- do rol dos legitimados ao direta. De qualquer sorte, no novo estatuto daCONAMP -- agora Associao Nacional dos Membros do Ministrio Pblico -- a qualidade de 'associados efetivos'ficou adstrita s pessoas fsicas integrantes da categoria, -- o que bastaria a satisfazer a antiga jurisprudnciarestritiva. ADIn: pertinncia temtica. Presena da relao de pertinncia temtica entre a finalidade institucional daentidade requerente e a questo constitucional objeto da ao direta, que diz com a demarcao entre as atribuiesde segmentos do Ministrio Pblico da Unio -- o Federal e o do Distrito Federal." (ADI 2.794, rel. min. SeplvedaPertence, julgamento em 14-12-2006, Plenrio, DJ de 30-3-2007.)

    "A Associao-Embargante apresenta, aps o julgamento da ao direta de inconstitucionalidade que dela noconheceu em face de sua ilegitimidade ativa, seu novo Estatuto Social para, diante da nova composio de seuquadro associativo, superar a ilegitimidade originria. Impossibilidade de se apreciar a alegada legitimidade em razode sua nova configurao em momento posterior ao julgamento da presente ao direta de inconstitucionalidade."(ADI 1.336-ED-ED, rel. min. Crmen Lcia, julgamento em 9-8-2006, Plenrio, DJ de 18-5-2007.)

    "A agravante busca demonstrar sua legitimidade ativa mesclando indevidamente duas das hipteses de legitimaoprevistas no art. 103 da Constituio Federal. Porm, sua inequvoca natureza sindical a exclui, peremptoriamente,das demais categorias de associao de mbito nacional. Precedentes: ADI 920-MC, rel. min. Francisco Rezek, DJde 11-4-97; ADI 1.149-AgR, rel. min. Ilmar Galvo, DJ de 6-10-95; ADI 275, rel. min. Moreira Alves, DJ de 22-2-91 eADI 378, rel. min. Sydney Sanches, DJ de 19-2-93. No se tratando de confederao sindical organizada na forma dalei, mas de entidade sindical de segundo grau (federao), mostra-se irrelevante a maior ou menor representatividadeterritorial no que toca ao atendimento da exigncia contida na primeira parte do art. 103, IX, da Carta Magna.

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    Precedentes: ADI 1.562-QO, rel. min. Moreira Alves, DJ de 9-5-97; ADI 1.343-MC, rel. min. Ilmar Galvo, DJ de 6-10-95; ADI 3.195, rel. min. Celso de Mello, DJ de 19-5-04; ADI 2.973, rel. min. Joaquim Barbosa, DJ de 24-10-03 eADI 2.991, rel. min. Gilmar Mendes, DJ de 14-10-03." (ADI 3.506-AgR, rel. min. Ellen Gracie, julgamento em 8-9-2005, Plenrio, DJ de 30-9-2005.)

    " certo que, na ADInMC 1.402, de 29-2-96, red. p/ acrdo Maurcio Corra, o Tribunal, na linha da jurisprudnciaento dominante na Casa, que desqualifica para a iniciativa da ADIn as chamadas 'associaes de associaes',negou CONAMP a qualificao de 'entidade de classe de mbito nacional'; no caso, a discusso seria ociosa, dadoque, ao julgar, a ADIn-AgR 3.153, 12-8-04, Pertence, o Plenrio da Corte abandonou o entendimento que exclui asentidades de classe de segundo grau do rol dos legitimados ao direta." (ADI 3.472-MC, rel. min. SeplvedaPertence, julgamento em 28-4-2005, Plenrio, DJ de 24-6-2005.)

    "Ao direta de inconstitucionalidade. Legitimao ativa. Entidade de classe de mbito nacional. Compreenso da'associao de associaes' de classe. Reviso da jurisprudncia do Supremo Tribunal. O conceito de entidade declasse dado pelo objetivo institucional classista, pouco importando que a eles diretamente se filiem os membros darespectiva categoria social ou agremiaes que os congreguem, com a mesma finalidade, em mbito territorial maisrestrito. entidade de classe de mbito nacional -- como tal legitimada propositura da ao direta deinconstitucionalidade (CF, art. 103, IX) -- aquela na qual se congregam associaes regionais correspondentes a cadaunidade da Federao, a fim de perseguirem, em todo o Pas, o mesmo objetivo institucional de defesa dos interessesde uma determinada classe. Nesse sentido, altera o Supremo Tribunal sua jurisprudncia, de modo a admitir alegitimao das 'associaes de associaes de classe', de mbito nacional, para a ao direta deinconstitucionalidade." (ADI 3.153-AgR, rel. min. Seplveda Pertence, julgamento em 12-8-2004, Plenrio, DJ de 9-9-2005.) No mesmo sentido: ADI 2.797 e ADI 2.860, rel. min. Seplveda Pertence, julgamento em 15-9-2005,Plenrio, DJ de 19-12-2006.

    "Cabe examinar, inicialmente, a questo da legitimidade ativa da requerente, levantada pela douta Procuradoria-Geralda Repblica. Para afirmar-se detentora de tal legitimao, invocou a autora os fundamentos aduzidos no julgamentoda ADI n. 159, que levaram este Supremo Tribunal a reconhecer a legitimidade ativa da Associao Nacional dosProcuradores de Estado - ANAPE. Naquela assentada, a tese acolhida pela maioria do Plenrio desta Corte admitiuser a referida associao uma entidade de classe, nos termos do art. 103, IX da CF, uma vez que as atividadesdesempenhadas pelos Procuradores dos Estados e do Distrito Federal -- representao judicial e consultoria jurdicadas respectivas unidades federadas -- mereceram relevante destaque por parte da Constituio Federal. Talentendimento firmou-se como exceo orientao at ento traada, que negava legitimidade ativa associaorepresentativa de simples segmento de servidores pblicos integrantes de uma das diversas carreiras existentes nombito dos Poderes estatais (ADIs n. 591 e n. 1.297, rel. min. Moreira Alves). A partir da, com relao s carreiras doservio pblico, passou-se a considerar dotados de legitimao para propor o controle abstrato os 'organismosassociativos de certas carreiras, cuja identidade decorre da prpria Constituio', nas precisas palavras do eminenteMin. Seplveda Pertence, por ocasio do julgamento da ADI n. 809." (ADI 2.713, voto da rel. min. Ellen Gracie,julgamento em 18-12-2002, Plenrio, DJ de 7-3-2003.)

    "Transformao de cargos de assistente jurdico da AGU em advogado da unio. (...) Preliminar de ilegitimidade ativaad causam afastada por tratar-se a Associao requerente de uma entidade representativa de uma categoria cujasatribuies receberam um tratamento constitucional especfico, elevadas qualidade de essenciais Justia." (ADI2.713, rel. min. Ellen Gracie, julgamento em 18-12-2002, Plenrio, DJ de 7-3-2003.)

    "A legitimidade ativa da ANOREG -- associao cujo enquadramento na hiptese prevista do art. 103, IX, 2 parte daCF j foi confirmado por este Tribunal -- no pode ser afastada por mera manifestao em sentido contrriopromovida por seccional de outra entidade similar." (ADI 2.415-MC, rel. min. Ilmar Galvo, julgamento em 13-12-2001, Plenrio, DJ de 20-2-2004.)

    "Os denominados Conselhos, compreendidos no gnero 'autarquia' e tidos como a consubstanciar a espciecorporativista, no se enquadram na previso constitucional relativa s entidades de classe de mbito nacional." (ADI641, rel. min. Marco Aurlio, julgamento em 11-12-2001, Plenrio, DJ de 12-3-1993.)

    "Ao direta de inconstitucionalidade -- Legitimidade ativa ad causam -- CF/88, art. 103 -- Rol taxativo -- Entidade declasse -- Representao institucional de mera frao de determinada categoria funcional -- Descaracterizao daautora como entidade de classe -- Ao direta no conhecida. (...) A Constituio da Repblica, ao disciplinar o temaconcernente a quem pode ativar, mediante ao direta, a jurisdio constitucional concentrada do Supremo TribunalFederal, ampliou, significativamente, o rol -- sempre taxativo -- dos que dispem da titularidade de agir em sede decontrole normativo abstrato. No se qualificam como entidades de classe, para fins de ajuizamento de ao direta deinconstitucionalidade, aquelas que so constitudas por mera frao de determinada categoria funcional. Precedentes."(ADI 1.875-AgR, rel. min. Celso de Mello, julgamento em 20-6-2001, Plenrio, DJE de 12-12-2008.) No mesmosentido: ADI 4.473-AgR, rel. min. Dias Toffoli, julgamento em 20-6-2012, Plenrio, DJE de 1-8-2012; ADI 1.788,rel. p/ o ac. min. Nelson Jobim, julgamento em 5-3-1998, Plenrio, DJ de 17-3-2006; ADI 1.431, rel min. CarlosVelloso, julgamento em 5-2-1998, Plenrio, DJ de12-9-2003; ADI 1.297-MC, rel. min. Moreira Alves, julgamento em27-9-1995, Plenrio, DJ de 17-11-1995; ADI 846-MC, rel. min. Moreira Alves, julgamento em 8-9-1993, Plenrio, DJde 17-12-1993; ADI 591-MC, rel. min. Moreira Alves, julgamento em 25-10-1991, Plenrio, DJ de 22-11-1991.

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    "Preliminarmente, no tenho como legitimadas ao as federaes sindicais autoras (Federao Nacional dosEstivadores, Federao Nacional do Conferentes e Consertadores de Carga e Descarga Vigias Porturios --Trabalhadores de Bloco e Arrumadores, e Federao dos Porturios). Cuida-se de entidades sindicais que noatendem ao requisito do inciso IX do art. 103 da Constituio, porque seu nvel no de confederao sindical. Soentidades sindicais de segundo grau. Nesse sentido, as decises do Plenrio nas ADINs n. 433-DF, 8.536-DF, 8.684-DF (...)." (ADI 929-MC, voto do rel. min. Nri da Silveira, julgamento em 13-10-1998, Plenrio, DJ de 20-6-1997.)

    "Associao de classe de mbito nacional. Tem-na, por ser uma associao de classe de mbito nacional, aATRICON -- Associao dos Membros dos Tribunais de Contas do Brasil. Legitimidade. Ao direta deinconstitucionalidade. Associao de classe. A associao de classe, de mbito nacional, h de comprovar apertinncia temtica, ou seja, o interesse considerado o respectivo estatuto e a norma que se pretenda fulminada. Issono ocorre quando a Associao dos Membros dos Tribunais de Contas do Brasil (ATRICON) direciona pedido contrapreceito de Carta estadual revelador da atuao do Ministrio Pblico comum via Procurador de Justia no Tribunalde Contas." (ADI 1.873, rel. min. Marco Aurlio, julgamento em 2-9-1998, Plenrio, DJ de 19-9-2003.) No mesmosentido: ADI 4.190-MC, rel. min. Celso de Mello, deciso monocrtica, julgamento em 1-7-2009, DJE de 4-08-2009.

    "Entendimento do STF segundo o qual no se legitima ao direta de inconstitucionalidade a entidade que reuniroutras sociedades, ainda que do mesmo ramo ou gnero, a teor do inciso IX, ltima parte, do art. 103, da Lei Maior."(ADI 1.913, rel. min. Nri da Silveira, julgamento em 18-12-1998, Plenrio, DJ de 17-12-1999.) No mesmo sentido:ADI 1.547-AgR-QO, rel. min. Carlos Velloso, julgamento em 6-5-1998, Plenrio, DJ de 20-4-2001; ADI 947-MC, rel.min. Sydney Sanches, julgamento em 14-10-1993, Plenrio, DJ de 26-11-1993.

    "Entendeu-se que os notrios e registradores no podem enquadrar-se no conceito de profissionais liberais, a teordos arts. 3, 27 e 28 da Lei n. 8.906/94. Em conseqncia, no se reconhece Confederao Nacional das ProfissesLiberais legitimidade para propor a presente ao por falta de pertinncia temtica entre a matria disciplinada nosdispositivos impugnados e seus objetivos institucionais." (ADI 1.792, rel. min. Nelson Jobim, julgamento em 5-3-1998, Plenrio, DJ de 3-2-2006.)

    "O Supremo Tribunal Federal, em inmeros julgamentos, tem entendido que apenas as confederaes sindicais tmlegitimidade ativa para requerer ao direta de inconstitucionalidade (CF, art. 103, IX), excludas as federaessindicais e os sindicatos nacionais." (ADI 1.599-MC, rel. min. Maurcio Corra, julgamento em 26-2-1998, Plenrio,DJ de 18-5-2001.)

    "Ausncia de comprovao do registro do estatuto como entidade sindical superior no Ministrio do Trabalho, em dataposterior alterao dos estatutos, conforme determinado por despacho. Ao direta de inconstitucionalidade noconhecida por ausncia de legitimidade ativa ad causam da entidade autora. (...). Ausncia de comprovao doregistro do estatuto como entidade sindical superior no Ministrio do Trabalho, em data posterior alterao dosestatutos, conforme determinado por despacho." (ADI 1.565, rel. min. Nri da Silveira, julgamento em 23-10-1997, Plenrio, DJ de 17-12-1999.)

    "Cumpre reconhecer, desde logo, que a presente ao direta foi ajuizada pela Confederao Nacional do Transporte epela Confederao Nacional da Indstria, que constituem entidades sindicais de grau superior, com regular existnciajurdica desde 1954 (CNT) e 1938 (CNI), respectivamente, satisfazendo, em conseqncia, a regra inscrita no art. 103,IX, da Carta Poltica, que atribui legitimidade ativa s Confederaes sindicais para a instaurao do controle abstratode constitucionalidade." (ADI 1.480-MC, rel. min. Celso de Mello, julgamento em 4-9-1997, Plenrio, DJ de 18-5-2001.)

    "A legitimidade ativa da confederao sindical, entidade de classe de mbito nacional, Mesas das AssembliasLegislativas e Governadores, para a ao direta de inconstitucionalidade, vincula-se ao objeto da ao, pelo que devehaver pertinncia da norma impugnada com os objetivos do autor da ao. Precedentes do STF: ADI 305 (RTJ153/428); ADI 1.151 (DJ de 19-5-95); ADI 1.096 (LEX-JSTF, 211/54); ADI 1.519, julg. em 6-11-96; ADI 1.464, DJde 13-12-96. Inocorrncia, no caso, de pertinncia das normas impugnadas com os objetivos da entidade de classeautora da ao direta)." (ADI 1.507-MC-AgR, rel. min. Carlos Velloso, julgamento em 3-2-1997, Plenrio, DJ de 6-6-1997.)

    "Trata-se de uma associao que no congrega as empresas jornalsticas em geral, mas apenas uma frao delas,ou seja, as situadas em municpio do interior dos Estados-Membros. Ora, esta Corte, em casos anlogos, tementendido que h entidade de classe quando a associao abarca uma categoria profissional ou econmica no seutodo, e no quando apenas abrange, ainda que tenha mbito nacional, uma frao de uma dessas categorias (assim,a ttulo exemplificativo, nas ADINs 846 e 1.297, com referncia entidade que abarcava frao de categoria funcional,e na ADIN 1.295, relativa associao de concessionrias ligadas pelo interesse contingente de terem concessocomercial de um produtor de veculos automotores)." (ADI 1486-MC, rel. min. Moreira Alves, julgamento em 12-9-1996, Plenrio, DJ de 13-12-1996)

    "A Confederao Nacional de Sade -- Hospitais, Estabelecimentos e Servios - CNS no tem legitimidade luz doart. 103, IX, da Constituio Federal e da jurisprudncia desta Corte, eis que podendo ser integrada, nos termos dapreviso estatutria, por entidades associativas e demais pessoas jurdicas de direito pblico ou privado que tenham a

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    sade como seu objetivo principal, desqualifica-se como verdadeira confederao sindical. Precedente do SupremoTribunal Federal: ADI 1.121." (ADI 1.437-AgR, rel. min. Ilmar Galvo, julgamento em 5-6-1996, Plenrio, DJ de 22-11-1996.)

    "Recentemente, em 31-8-94, o Plenrio desta Corte, ao julgar pedido de liminar, na ao direta n. 1.114 (relator o Sr.Ministro Ilmar Galvo) proposta pela mesma Confederao Nacional dos Trabalhadores Metalrgicos-CNTM, em queesta argia a inconstitucionalidade do artigo 21 da Lei n. 8.906/94 (Art. 21 -- 'Nas causas em que for parte oempregador, ou pessoa por este representada, os honorrios de sucumbncia so devidos aos advogadosempregados'), no conheceu da ao, por entender que no ocorria o requisito da pertinncia objetiva, uma vez que acircunstncia de a referida Confederao contar eventualmente com advogados em seus quadros no satisfaz essecritrio da pertinncia -- que se traduz, quando o legitimado ativo e Confederao Sindical ou entidade de classe dembito nacional, na adequao temtica entre as suas finalidades estatutrias e o contedo da norma impugnada,revelando apenas a existncia de eventual interesse processual de agir, de ndole subjetiva, que no se coaduna coma natureza objetiva do controle abstrato." (ADI 1.123-MC, rel. min. Moreira Alves, julgamento em 1-2-1995,Plenrio, DJ de 17-3-1995). No mesmo sentido: ADI 1.194, rel. p/ o ac. min. Crmen Lcia, julgamento em 20-5-2009, Plenrio, DJE de 11-9-2009; ADI 1.873, rel. min. Marco Aurlio, julgamento em 2-9-1998, Plenrio, DJ de 19-9-2003; ADI 1.114-MC, rel. min. Ilmar Galvo, julgamento em 31-8-1994, Plenrio, DJ de 30-9-1994.

    "Ao direta de inconstitucionalidade -- Confederao dos Servidores Pblicos do Brasil (CSPB) -- ausncia delegitimidade ativa ad causam por falta de pertinncia temtica -- insuficincia, para tal efeito, da mera existncia deinteresse de carter econmico-financeiro -- hiptese de incognoscibilidade -- ao direta no conhecida." (ADI 1.157-MC, rel. min. Celso de Mello, julgamento em 1-12-1994, Plenrio, DJ de 17-11-2006.)

    "(...) no cabe reconhecer UNE enquadramento na regra constitucional aludida. As 'confederaes sindicais' soentidades do nvel mais elevado na hierarquia dos entes sindicais, assim como definida na Consolidao das Leis doTrabalho, sempre de mbito nacional e com representao mxima das categorias econmicas ou profissionais quelhes correspondem. No que concerne s 'entidades de classe de mbito nacional' (2 parte do inciso IX do art. 103 daConstituio), vem o STF conferindo-lhes compreenso sempre a partir da representao nacional efetiva deinteresses profissionais definidos. Ora, os membros da denominada 'classe estudantil' ou, mais limitadamente, da'classe estudantil universitria', freqentando os estabelecimentos de ensino pblico ou privado, na busca doaprimoramento de sua educao na escola, visam, sem dvida, tanto ao pleno desenvolvimento da pessoa, aopreparo para o exerccio da cidadania, como qualificao para o trabalho." (ADI 894-MC, rel. min. Nri da Silveira,julgamento em 18-11-1993, Plenrio, DJ de 20-4-1995.)

    "Legitimidade ativa. Confederao Sindical. Confederao Geral dos Trabalhadores -- CGT. Art. 103, IX, daConstituio Federal. A CGT, embora se auto-denomine Confederao Geral dos Trabalhadores, no , propriamente,uma confederao sindical, pois no congrega federaes de sindicatos que representem a maioria absoluta de umgrupo de atividades ou profisses idnticas, similares ou conexas." (ADI 928-MC, rel. min. Sydney Sanches,julgamento em 1-9-1993, Plenrio, DJ de 8-10-1993.)

    "Central nica dos Trabalhadores (CUT). Falta de legitimao ativa. Sendo que a autora constituda por pessoasjurdicas de natureza vria e que representam categorias profissionais diversas, no se enquadra ela na expresso --entidade de classe de mbito nacional -- ,a que alude o artigo 103 da Constituio, contrapondo-se s confederaessindicais, porquanto no uma entidade que congregue os integrantes de uma determinada atividade ou categoriaprofissional ou econmica, e que, portanto, represente, em mbito nacional, uma classe. Por outro lado, no aautora -- e nem ela prpria se enquadra nesta qualificao -- uma confederao sindical, tipo de associao sindicalde grau superior devidamente previsto em lei (CLT artigos 533 e 535), o qual ocupa o cimo da hierarquia de nossaestrutura sindical e ao qual inequivocamente alude a primeira parte do inciso IX do artigo 103 da Constituio." (ADI271-MC, rel. min. Moreira Alves, julgamento em 24-9-1992, Plenrio, DJ de 6-9-2001.) No mesmo sentido: ADI1.442, rel min. Celso de Mello, julgamento em 3-11-2004, Plenrio, DJ de 29-4-2005.

    "J firmou esta Corte o entendimento de que, das entidades sindicais, apenas as confederaes sindicais (art. 103, IX,da Constituio Federal) tem legitimao para propor ao direta de inconstitucionalidade. Por outro lado, foi recebidopela Carta Magna vigente o artigo 535 da CLT que dispe sobre a estrutura das confederaes sindicais, exigindo,inclusive, que se organizem com um mnimo de trs federaes." (ADI 505, rel. min. Moreira Alves, julgamento em20-6-1992, Plenrio, DJ de 2-8-1991.) No mesmo sentido: ADI 706-AgR, rel. min. Carlos Velloso, julgamento em24-6-1992, Plenrio, DJ de 4-9-1992.

    "A jurisprudncia do STF tem consignado, no que concerne ao requisito da especialidade, que o carter nacional daentidade de classe no decorre de mera declarao formal, consubstanciada em seus estatutos ou atos constitutivos.Essa particular caracterstica de ndole espacial pressupe, alm da atuao transregional da instituio, a existnciade associados ou membros em pelo menos nove Estados da Federao. Trata-se de critrio objetivo, fundado naaplicao analgica da Lei Orgnica dos Partidos Polticos, que supe, ordinariamente, atividades econmicas ouprofissionais amplamente disseminadas no territrio nacional." (ADI 108-QO, rel. min. Celso de Mello, julgamento em13-4-1992, Plenrio, DJE de 5-6-1992).

    "Entidade de classe de mbito nacional (art. 103, IX, da Constituio Federal). No entidade de classe de mbitonacional, para os efeitos do inciso IX do art. 103 da Constituio, a que s rene empresas sediadas no mesmo

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    estado, nem a que congrega outras de apenas quatro estados da Federao." (ADI 386, rel. min. Sydney Sanches,julgamento em 4-4-1991, Plenrio, DJ de 28-6-1991.)

    "Legitimao. entidade nacional de classe. conceito. No constitui entidade de classe, para legitimar-se ao diretade inconstitucionalidade (CF, art. 103, IX), associao civil (Associao Brasileira de Defesa do Cidado), voltada finalidade altrusta de promoo e defesa de aspiraes cvicas de toda a cidadania." (ADI 61-QO, rel. min.Seplveda Pertence, julgamento em 29-8-1990, Plenrio, DJ de 28-9-1990.)

    " parte legtima para propor ao direta de