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LEIA AS INTRUÇÕES ABAIXO 1. Este caderno consta de uma folha a ser utilizada para a transcrição do texto definitivo da Redação e de trinta questões de múltipla escolha assim distribuídas: Conhecimentos Específicos, de 01 a 22, e Didática, de 23 a 30. 2. Caso o caderno esteja incompleto ou apresente qualquer defeito, solicite ao fiscal da sala as providências cabíveis. 3. Utilize o verso da capa e qualquer espaço em branco para rascunhos e não destaque nenhuma folha. 4. A duração das provas é de quatro horas, já incluído o tempo destinado ao preenchimento da Folha de Respostas e à transcrição do texto definitivo da Redação para a respectiva folha. 5. Terminada a prova, entregue o Caderno de Provas e a Folha de Respostas ao fiscal de sua sala. 6. A desobediência a qualquer uma das determinações constantes nestas instruções, na Folha de Respostas e na Folha de texto definitivo da Redação poderá implicar a anulação das provas do candidato. Nome (letra de forma) Nº da Inscrição @ @ Número da Turma Assinatura @ @ }

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LEIA AS INTRUÇÕES ABAIXO

1. Este caderno consta de uma folha a ser utilizada para a transcrição do texto definitivo da Redação e de trinta questões de múltipla escolha assim distribuídas: Conhecimentos Específicos, de 01 a 22, e Didática, de 23 a 30.

2. Caso o caderno esteja incompleto ou apresente qualquer defeito, solicite ao fiscal da

sala as providências cabíveis. 3. Utilize o verso da capa e qualquer espaço em branco para rascunhos e não

destaque nenhuma folha. 4. A duração das provas é de quatro horas, já incluído o tempo destinado ao

preenchimento da Folha de Respostas e à transcrição do texto definitivo da Redação para a respectiva folha.

5. Terminada a prova, entregue o Caderno de Provas e a Folha de Respostas ao

fiscal de sua sala. 6. A desobediência a qualquer uma das determinações constantes nestas

instruções, na Folha de Respostas e na Folha de texto definitivo da Redação poderá implicar a anulação das provas do candidato.

Nome (letra de forma) Nº da Inscrição

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Número da Turma Assinatura

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UFRN-FUNPEC – COMPERVE 1

Imagine-se concorrente a um prêmio nacional de redação, destinado a professores l icenciados, cujo tema seja o perfil do profissional de educação no séc. XXI .

Para o cumprimento dessa tarefa, f izeram-se algumas exigências que cabem a você atender: o texto deve ser redigido em prosa e no padrão culto da língua; estar desenvolvido entre 30 a 45 l inhas; expor argumentos em defesa do ponto de vista defendido (e, se possível, contra-argumentos em relação a outro(s) ponto(s) de vista); e apresentar um título condizente com a abordagem.

OBSERVAÇÕES 1. Util ize para rascunho de seu texto o verso da capa. 2. Transcreva seu texto, após elaborado, para o espaço destinado. 3. Não assine seu texto. ESPAÇO DESTINADO À TRANSCRIÇÃO DO TEXTO DEFINITIVO DA REDAÇÃO

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REDAÇÃO

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Não assine seu texto

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UFRN-FUNPEC – COMPERVE 3

Conhecimentos Específ icos Ensino da Arte – 01 a 22 01. Ao conceituar arte como uma construção em formatividade, o f i lósofo i tal iano

Luigi Pareyson afirma:

“a arte é um tal fazer que, enquanto faz, inventa o por fazer e o modo de fazer”. Segundo o conceito do autor, pode-se dizer que

A) o principal produto da arte é a forma e seu segredo está no modo de fazer.

B) a arte é um tipo de fazer, no qual invenção e execução ocorrem simultaneamente.

C) o fazer é a principal característ ica da arte e, portanto, o modo de fazer antecede a forma.

D) o fazer artíst ico obedece a etapas bem definidas, vindo primeiro o por fazer e em seguida o modo de fazer.

02. No texto abaixo, af irma-se que

“Uma importante referência para a compreensão do ensino da arte no Brasil é a célebre Missão Artíst ica Francesa trazida em 1816, por D. João VI. Foi criada, então, a Academia Nacional de Belas-Artes, que, após a proclamação da República, passou a ser chamada de Escola Nacional de Belas-Artes” .

MARTINS, M.C.; PICOSQUE, G.; GUERRA, M.T.T. Didática do ensino da arte. São Paulo: FTD, 1998. p. 10.

A característ ica principal dessa escola era

A) o desenho geométrico e a arquitetura, com a uti l ização de modelos europeus.

B) o desenho e o teatro, com substi tuição dos modelos europeus pela uti l ização de modelos brasi leiros.

C) o desenho, com a valorização da cópia f iel e a uti l ização de modelos europeus.

D) o desenho e a música, com valorização da l ivre expressão e uti l ização de modelos brasi leiros.

03. Comentando a Discipl ine-Based-Art Education, uma proposta de ensino de arte

produzida por um grupo de pesquisa do Getty Center of Education in Arts (EUA), Ana Mae Barbosa afirma:

“A grande conquista do DBAE é a simultaneidade de diversas formas de pensar num mesmo ato de conhecimento”

BARBOSA, A . M. A Imagem no ensino da ar te . São Pau lo : Perspec t iva , 1991. p . 37 .

Nesse sentido, a autora produz uma reflexão sobre o ensino da arte em que a história da arte, a leitura da obra de arte e a produção artíst ica são

A) discipl inas que devem ser trabalhadas separadamente.

B) indissociáveis porque se unif icam no sujeito que as opera.

C) as formas de aprimorar a apreciação da obra de arte.

D) áreas do conhecimento necessárias à construção do conceito de arte.

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UFRN-FUNPEC – COMPERVE 4

04. Os avanços tecnológicos e transformações estéticas do séc XX ampliaram a

noção de Artes Visuais, que passou a incluir novas modalidades como

A) arquitetura, holografia, computação e artes gráficas.

B) fotografia, cinema, computação e vídeo.

C) moda, fotografia, artefatos e desenho industr ial.

D) desenho industr ial, computação, artes cênicas e televisão. 05. Dança, num sentido genérico, é uma manifestação humana que pode ser

caracterizada por

A) uma construção de gestos e movimentos coreografados.

B) uma construção, com música, de gestos e movimentos.

C) uma construção, com uma estética, de gestos e movimentos.

D) uma construção, com ritmo, de gestos e movimentos. 06. As imagens abaixo são do artista brasileiro Artur Bispo do Rosário (1909-1989).

O trabalho de Bispo do Rosário é importante porque

A) introduz, pela primeira vez, a arte moderna brasi leira na Bienal de Veneza.

B) renova a arte moderna brasi leira ao uti l izar diversos materiais e formas.

C) é um ponto de part ida para uma ampla discussão sobre a estética do objeto.

D) se caracteriza por uma instigante releitura de conhecidas obras de arte.

Canecas Metal, madeira, papelão.

110 x 50 x 13 cm.

Roda da Fortuna Madeira, metal, plástico, tecido.

69 x 55 x 24 cm.

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UFRN-FUNPEC – COMPERVE 5

07. A figura abaixo mostra um estudo de desenho, explorando diferentes

possibi l idades de representação de um touro.

Pablo Picasso

Analisando esse exercício, podemos dizer que

A) exercita a síntese da forma, por meio da decomposição de l inhas e personalização do traço.

B) permite perceber como se pode part ir de l inhas simples para chegar a um desenho mais complexo.

C) exemplif ica o processo de evolução da representação por meio do desenho.

D) compara aspectos estruturais que diferenciam a garatuja do desenho artíst ico.

08. Na seqüência abaixo, estão apresentados alguns parâmetros usados na

produção da música.

ritmo / contraponto / timbre / amplitude / silêncio

Considerando uma possível relação entre esses parâmetros musicais e outros parâmetros visuais, pode-se afirmar que, respectivamente, a correspondência que expressa essa relação é:

A) cor / perspectiva / textura / direção / escuridão

B) textura / direção / escuridão / cor / perspectiva

C) direção / textura / cor / perspectiva / escuridão.

D) perspectiva / cor / direção / escuridão / textura

MOREIRA, A.A.A. O espaço do desenho. 3. ed. São Paulo: Loyola, 1990. p. 40-41

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UFRN-FUNPEC – COMPERVE 6

09. Considerando as especif icidades entre Jogo Teatral e Jogo Dramático , pode-

se afirmar que

A) Jogo Teatral e Jogo Dramático são sinônimos, apl icados de acordo com o grau de desenvolvimento psicomotor dos alunos e os níveis de escolaridade no ensino de teatro.

B) Jogo Teatral tem como objetivo o aprendizado da técnica teatral, enquanto que Jogo Dramático tem como objetivo o desenvolvimento da espontaneidade.

C) Jogo Teatral e Jogo Dramático são estágios consecutivos do desenvolvimento das estruturas de pensamento e l inguagem, identif icados por Piaget e Vigotsky.

D) Jogo Teatral remete ao signif icado de theatron ( lugar de onde se vê) e Jogo Dramático remete ao signif icado da palavra grega drama (eu faço, eu luto).

10. Segundo os Parâmetros Curriculares Nacionais – ARTE (5ª a 8ª séries) , são

cri térios de avaliação em teatro:

A) saber construir um personagem e entender as relações entre seus confl i tos e os confl i tos dos outros personagens.

B) saber improvisar e atuar nas situações de jogos, explorando as capacidades do corpo e da voz.

C) saber construir e produzir um espetáculo, ut i l izando espaços e materiais alternativos disponíveis na escola.

D) saber construir um texto teatral, a part ir de cenas improvisadas, por meio de jogos teatrais.

11. Segundo Ana Mae Barbosa:

“Arte-educação é epistemologia da arte e, portanto, é a investigação dos modos como se aprende arte no ensino fundamental e médio, na universidade e na intimidade nos ateliers”.

BARBOSA, A. M. A imagem no ensino da arte . São Paulo: Perspect iva, 1991. p. 7 .

De acordo com essa afirmativa, é correto af irmar que

A) o ensino da Arte-educação nas escolas consti tui aspecto fundamental para o desenvolvimento do sujeito como um todo.

B) a produção do conhecimento em artes é parte do conteúdo de arte a ser ensinado, tanto nas escolas quanto nas universidades.

C) o ensino e a aprendizagem da arte são as ferramentas mais criat ivas disponíveis para a produção de conhecimento.

D) ensinar Arte-educação garante a produção de conhecimento para o indivíduo e, por isso, teve a sua obrigatoriedade assegurada.

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UFRN-FUNPEC – COMPERVE 7

12. No âmbito das artes cênicas contemporâneas, as fronteiras entre Teatro e

Dança estão cada vez mais f lexíveis. Esse aspecto pode ser observado no trabalho de profissionais da dança e do teatro, como

A) Pina Bausch e Eugênio Barba.

B) Merce Cunningham e Augusto Boal.

C) Ana Botafogo e Eugênio Kusnet.

D) Isadora Duncan e Gerald Thomas. 13. Ao contarmos de 01 até 10, fazemos intervalos entre um número e outro

durante a contagem, o que nos leva a concluir:

A) o intervalo entre cada número contado pode variar com o r i tmo da contagem.

B) o intervalo entre cada número contado é um pulso e sua duração é sempre regular.

C) o intervalo entre cada número contado é uma pausa musical.

D) o intervalo entre cada número contado é o compasso da contagem. 14. Entre os principais aspectos que norteiam uma ati tude mult icultural ista no

ensino da arte está

A) estudar os aspectos que possibi l i tem desenvolver o caráter etnocêntrico da arte em diferentes culturas e compreender suas especif icidades.

B) pesquisar a produção de materiais didáticos em arte, cuja compreensão seja acessível somente para alunos de uma determinada cultura.

C) compreender as diferentes formas que os grupos culturais encontram para dar sentido à arte em suas vidas e os diversos conceitos de arte produzidos.

D) contextualizar as característ icas da arte produzida por diferentes povos, considerando os diferentes níveis evolutivos em que se encontram.

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UFRN-FUNPEC – COMPERVE 8

15. No texto abaixo, são apresentados alguns aspectos do sistema de Jogos

Teatrais da atr iz, professora e diretora de teatro norte-americana Viola Spolin.

“Os problemas de atuação cênica apresentados em sua proposta metodológica para o ensino de teatro, exigem objet ividade e clareza por parte dos jogadores empenhados em resolvê-los” .

JAPIASSU, R. Metodologia do ensino de teatro. Campinas: Papirus Editora, 2001.

Para tanto, a operacionalização do sistema de Viola Spolin desenvolve-se a part ir de noções fundamentais como

A) os jogos de “quem?”, “onde?” e “o quê?” como forma de criação de um texto teatral a part ir de fragmentos de outros textos.

B) a noção de regra como forma de manter o jogador atento às marcas da encenação criada pelo professor e cujas convenções não podem ser desrespeitadas sem prejuízo do entendimento da platéia.

C) o conceito de f is ical ização como parte da técnica da mimese, que dota o ator da habil idade de criar objetos imaginários a part ir de proposições feitas pela platéia no jogo da improvisação.

D) o foco ou ponto de concentração do jogador, diante do outro que forma a platéia, durante a busca de solução para os desafios postos por meio das instruções do professor.

16. Entre os aspectos que dif icultam a ampliação e o acesso ao ensino da Dança

nas escolas da rede de ensino, podemos destacar

A) preconceitos de gênero, de etnia, de idade, de classe social e de ordem física.

B) as l imitações impostas pela exigência do aprimoramento corporal na dança.

C) a falta de espaços para a prática da dança, equipados com barras, piso de madeira e l inóleo.

D) a falta de acesso das camadas populares a espetáculos como balé e dança moderna.

17. A exposição “Tesouros da China”, que trouxe ao Brasi l vários exemplares de

estátuas de terracota, conhecidos como “Guerreiros de Xi’An”, é um bom exemplo da relação entre arte e ação cultural porque

A) democratiza o acesso à obra de arte por meio de megaeventos de visitação pública.

B) dinamiza aspectos comuns entre a cultura brasi leira e a cultural oriental.

C) proporciona a oportunidade de contato direto com uma cultura milenar, que só conhecemos por meio de l ivros, f i lmes e reportagens.

D) possibilita o estreitamento de relações culturais, estimulando o desenvolvimento de outras relações entre os países.

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18 . A produção do cinema brasi leiro, a part ir da década de 1990, vivencia uma fase de renovação. Nessa nova fase, destacam-se f i lmes como

A) Dona Flor e Seus Dois Maridos , Tenda dos Milagres e Barravento.

B) Gabriela , Memórias do Cárcere e A Hora da Estrela .

C) Carlota Joaquina, Quatri lho e O Auto da Compadecida.

D) Rio 40 Graus , Deus e o Diabo na Terra do Sol e Terra em Transe . 19. A imagem abaixo reproduz o quadro Les Deux Mysteres (1966), de René

Magrit te

Quanto às possibil idades estéticas de fruição desse quadro, podemos dizer que

A) a relação estética com o quadro é única, vivida em determinada sociedade, cultura e época, possibi l i tando ampliar ou restr ingir o âmbito dessa fruição.

B) a percepção está prejudicada pela falta de elementos que possibi l i tem ao fruidor construir uma relação estética com a imagem.

C) se tornam plenamente alcançáveis a part ir do conhecimento prévio dos princípios estruturadores do surreal ismo.

D) a imagem oferece elementos suficientes para sua interpretação por tratar-se de uma natureza-morta que retrata cachimbos sobrepostos.

20. Segundo os Parâmetros Curriculares Nacionais – ARTE (5ª a 8ª séries), são

objetivos gerais do ensino da música:

A) construir gradativamente um domínio no registro gráfico dos sons musicais, por meio do uso do pentagrama e outras formas de notação musical.

B) desenvolver os aspectos teóricos necessários à compreensão do fenômeno musical e sua prática.

C) aprender a prática de execução de um instrumento por meio de técnicas de repetição de escalas, formas de acordes e interpretação de peças musicais.

D) alcançar progressivo desenvolvimento musical, rítmico, melódico, harmônico e tímbrico, nos processos de improvisar, compor, interpretar e apreciar.

Óleo sobre tela. (65 X 68 cm) Galerie Christine et Isy Brachot, Bruxeles

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UFRN-FUNPEC – COMPERVE 10

21. De acordo com os Parâmetros Curriculares Nacionais – ARTE (5ª a 8ª séries),

entre os papéis desempenhados pelo professor de arte antes, durante e depois de cada aula, destacam-se

A) atuar no reconhecimento de novas formas de arte, divulgá-las entre os alunos e incentivar a sua reprodução.

B) dominar todas as l inguagens artíst icas, acompanhar a produção do aluno e garantir a promoção dessa produção.

C) conhecer os meios da produção em arte, revelar novos talentos e divulgar o melhor da produção dos alunos.

D) pesquisar fontes de informação, incentivar a produção do aluno e imaginar continuidades para o trabalho.

22. As obras mostradas abaixo são, respectivamente, A Primavera (1477-78), de

Sandro Bott icel l i , e Les Demoiselles d’ Avignon (1907), de Pablo Picasso.

Essas obras são classif icadas, respectivamente, como

A) neo clássica e surrealista.

B) barroca e futurista

C) renascentista e cubista.

D) rococó e expressionista.

Têmpera sobre madeira 203 X 312 cm

Óleo sobre tela 244 X 233 cm

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UFRN-FUNPEC – COMPERVE 11

Didática 23 a 30 23. Em uma aula de Geografia na 4ª série,

a professora trabalha na perspectiva da “construção de conhecimentos”, iniciando com o diagnóstico das idéias prévias das crianças, a exemplo da figura ao lado. Nesse sentido, o diagnóstico das idéias prévias visa à

A) construção de novas representações do objeto de estudo a partir das representações anteriores.

B) substituição das idéias prévias pelo conhecimento científ ico como única verdade.

C) construção de novas representações do objeto de estudo que sejam compreendidas por todos os alunos da mesma forma.

D) participação das crianças na busca de informações no livro didático. 24. Uma didática que leva em conta as idéias de Paulo Freire sobre a Educação,

promove atividades na sala de aula que desenvolvam nos alunos capacidades de

A) aceitar sempre as idéias do professor.

B) perguntar, argumentar e ref let ir de forma crít ica.

C) reproduzir os conteúdos escolares.

D) questionar sempre as idéias do grupo.

CAMPOS, M.C.C. Didática de ciências: o ensino-aprendizagem como investigação. São Paulo: FTD,1999. p.79.

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UFRN-FUNPEC – COMPERVE 12

25. Leia a conversa de Calvin e Hobbes na seguinte charge:

Considerando as orientações dos PCNs, para se trabalhar as idéias de Calvin e Hobbes no diálogo, o professor deve promover situações de aprendizagem que A) preparem futuros cidadãos segundo as diretrizes do Estado e os Projetos

Pedagógicos da Escola.

B) possibilitem ao aluno se reconhecer como cidadão, com possibilidades e responsabilidades, e participar nos diferentes problemas sociais.

C) atendam somente aos interesses individuais dos alunos, segundo as diretrizes dos Projetos Pedagógicos e os diferentes problemas sociais.

D) respeitem os valores morais dos alunos, sem promover mudanças no intuito de atingir as finalidades educativas.

26. A figura abaixo representa uma situação de ensino-aprendizagem na sala de

aula.

Essa situação expressa a Didática na perspectiva da:

A) Pedagogia Libertadora idealizada por Paulo Freire.

B) Escola Nova baseada na teoria de John Dewey.

C) Pedagogia Crítico Social dos Conteúdos fundamentada em J.C. Libâneo.

D) Educação Bancária, caracterizada por Paulo Freire.

VECCHI, G.de; GIORDAN, A. As origens do saber. 2 ed. Porto Alegre: Artes Médicas, 1996. p. 217.

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UFRN-FUNPEC – COMPERVE 13

27. A Didática estuda as formas de organizar os processos do ensino –

aprendizagem no contexto escolar. As decisões didáticas para o planejamento de atividades de ensino devem considerar as reflexões teóricas de outras áreas disciplinares devido à complexidade dos problemas didáticos. Algumas dessas disciplinas estão representadas no quadro abaixo por meio das letras X, Y, Z e K e acompanhadas de seu objeto de estudo.

Área de Conhecimento

Disciplina Objeto de estudo

X a cultura e suas relações com os contextos da aprendizagem

Y as relações sociais

Z as formas de aprendizagem

K as relações da escola com o Estado

As disciplinas X, Y,Z e K são, respectivamente,

A) a Psicologia da Aprendizagem, a Sociologia, a Antropologia e a Polít ica Educacional.

B) a Sociologia, a Psicologia da Aprendizagem, a Polít ica Educacional e a Antropologia.

C) a Antropologia, a Sociologia, a Psicologia da Aprendizagem e a Polít ica Educacional.

D) a Polít ica Educacional, a Antropologia, a Sociologia e a Psicologia da Aprendizagem.

28. Os Parâmetros Curriculares Nacionais para o Ensino Fundamental e o

Referencial Curricular Nacional para a Educação Infanti l explicitam que os objetivos:

A) ao serem formulados a partir dos conteúdos necessários para o

desenvolvimento das capacidades cognitivas reconhecem as relações dialéticas entre objetivos e conteúdo.

B) ao indicarem as capacidades a serem desenvolvidas pelos alunos, orientam a seleção de conteúdos como meio para o desenvolvimento dessas capacidades, reconhecendo as relações dialéticas entre os objetivos e conteúdos.

C) ao indicarem as finalidades a serem atingidas, por todos os alunos, com o mesmo nível de assimilação determinam que a avaliação é comum para todos os educandos.

D) ao orientarem as atividades que deve o professor desenvolver na sala de aula garantem a assimilação dos conteúdos pelos educandos.

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UFRN-FUNPEC – COMPERVE 14

Contexto de produção do saber escolar

Contexto de produção do saber escolar

Cultura Popular

Esquema IV

29. A seleção dos conteúdos escolares é uma das tarefas básicas e foco de

diferentes reflexões da escola. Numa discussão de grupo de professores, foram construídos diferentes esquemas que expressam a constituição do saber escolar.Os esquemas se apresentam a seguir:

O esquema que melhor representa uma visão sobre o conteúdo escolar, segundo Zabala (2002), é

A) I.

B) II.

C) III.

D) IV.

Contexto de produção do saber escolar

Saber Escolar Referência sobre a realidade

Transposições Didáticas

Conhecimento Popular

Outros tipos de saber

Conhecimento Científico

Conhecimento do Senso Comum

Esquema I

Transposições Didáticas

Esquema III Cultura Erudita (Saber Escolar)

Processo de substituição para

Senso comum

Transposições Didáticas

Processo de substituição para

Transposições Didáticas Contexto de produção do saber escolar

Esquema II Saber Escolar (Conhecimento científico)

Senso Comum (conhecimento prévio)

Cultura Erudita Saber Popular

Senso comum Saber Escolar

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UFRN-FUNPEC – COMPERVE 15

30. Os métodos, estratégias, técnicas e recursos para o ensino são alguns

elementos que compõem a prática didática. Um professor que orienta seu trabalho profissional usando esses elementos de forma crít ica pode

A) garantir a formação de alunos disciplinados e obedientes às exigências da escola e da família.

B) participar das discussões que visam adotar, no contexto da escola, os saberes teóricos produzidos pelos pesquisadores na área da Didática.

C) garantir a assimilação dos conteúdos pelos alunos, segundo o Programa Oficial definido pelo Estado.

D) participar da construção de seus saberes profissionais, procurando inovar sua prática no contexto da instituição escolar, considerando o Projeto Pedagógico.