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,QIRUPHD,1)250(>@3RUFKERQLQVHQKD3iJ&RU INFORMATIVO MENSAL DO PROGRAMA “A GAZETA NA SALA DE AULA” – ANO 12 – Nº 106 – JULHO/2009 Leia o Informe na internet: www.gazetaonline.com.br/saladeaula O Seminário do programa A Gazeta na Sala de Aula reuniu professores e monitores participantes em um novo espaço, proporcionando a oportunidade de todos se encontrarem em um só dia de evento. O público aprovou o novo formato e pediu bis. Confira depoimentos de quem esteve lá, postados no perfil A Gazeta na Sala de Aula no Orkut. Registro, página 7 As mensagens desta imagem foram postadas na página do Programa A Gazeta na Sala de Aula no Orkut. Acesse e curta bastante!!!

Leia o Informe na internet:  · fazendo um levantamento dos principais erros cometidos. Converse sobre como está sendo o retorno aos familiares pela companhia aérea e a solidariedade

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INFORMATIVO MENSAL DO PROGRAMA “A GAZETA NA SALA DE AULA” – ANO 12 – Nº 106 – JULH O/20 0 9

Leia o Informe na internet: www.gazetaonline.com.br/saladeaula

O Seminário doprograma A Gazeta naSala de Aula reuniuprofessores e monitoresparticipantes em umnovo espaço,proporcionando aoportunidade de todosse encontrarem em umsó dia de evento. Opúblico aprovou o novoformato e pediu bis.Confira depoimentosde quem esteve lá,postados no perfil AGazeta na Sala de Aulano Orkut.Registro, página 7

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JULHO DE 20092

Aprender a fazer ou aprender fazendo?Responda rápido: Você aprendeu a

lecionar em seu curso de formação oufoi a prática da sala de aula que otornou mestre? Para muitos professoresbrasileiros, a segunda opção é verda-deira. O Censo Escolar 2007, que tevesuas informações recentemente divul-gadas, constatou que no universo de 1,9milhão de professores, 119.323 con-cluíram o ensino fundamental ou mé-dio, mas não têm habilitação para oexercício do magistério. O quadro, quea primeira vista assusta, pretende sermodificado através do Plano Nacionalde Formação dos Professores da Edu-cação Básica, lançado no dia 29/05/09pelo Governo federal. A previsão é deque 700 milhões sejam investidos nesseplano até 2011 e R$1,9 bilhão até 2014.

Além de promover essa formaçãopara a docência, o Ministério da Edu-cação pretende passar a observar commais rigor os processos de autorizaçãode cursos de Pedagogia. A ideia éampliar a carga horária e checar se abibliografia adotada é eficaz para aformação do magistério.

Garantir a formação dos que estãoatuando e cuidar do aprendizado es-sencial para ensinar oferecido nos cur-sos de Pedagogia são ações urgentes etransformadoras, que exigem muitoempenho e investimento. Muitas Se-cretarias de Educação e governos es-taduais, antes desse anúncio do Go-verno federal, já se preocupavam com

E aí? Já está com toda a reforma ortográfica naponta da língua, quero dizer, na ponta do lápis? Seainda não, confira mais um número da série.

Uso do hífen - parte I

Com os prefixos AUTO, CONTRA, EXTRA,INFRA, INTRA, NEO, PROTO, PSEUDO, SE-MI, SUPRA e ULTRA, só devemos usar hífen sea palavra seguinte começar por “h” ou vogal igualà do final do prefixo.

Exemplos: auto-hipnose, contra-ataque, se-m i - i n t e r n o.

Com as demais letras, devemos escrever tudojunto, sem hífen.

Exemplos: extraoficial, infraestrutura, neolibe-ral, ultrassom.

No livro “Que haja a escrita”, oautor Luiz Antonio Aguiar convida oleitor a concordar que o ser humanoconseguiu concretizar seus maiores

sonhos com a invenção da escrita. Aoler a obra, o leitor tem a sensação defazer uma viagem fantástica por vá-rios sistemas de escrita surgidos na

história da humanidade: sumérios, ba-bilônios, egípcios, chineses, entre ou-tros. Ao adaptar mitos e lendas sobre

o surgimento da escrita em diversasculturas e momentos da história dahumanidade, Luiz revela passagens

como a primeira escrita que surgiu entre os povosda Suméria, chamada de cuneiforme e, os hie-

róglifos originados no antigo Egito.São dez contos, cada um explorando um ou mais

mitos, que são seguidos por textosinformativos com ilustrações de cadatipo de escrita e mapas localizando a

cultura onde o mito se originou.

Sobre o autor: Luiz AntonioAguiar tem vários títulos publicados,foi muitas vezes premiado, inclusive

com o Jabuti de melhor Livro In-fantil ou Juvenil pelo livro “Con-

fidências de um pai pedindo arrego”.Também é mestre em Literatura Bra-sileira pela PUC-RJ com a tese “Lei-

tura sobre cultura de massas”.

Serviço: “Que haja a escrita” - Luiz AntonioAguiar. Ilustrações de Salmo Dansa, 107 páginas,

Editora Quinteto Editorial.

a capacitação de seus docentes, fa-zendo sua parte do que diz respeito àformação dos que estão em serviço.Esse esforço, agora, soma-se à ini-ciativa em nível nacional, demonstran-do que a educação precisa ser en-carada como prioridade, e que o papel

do professor é fundamental na cons-trução de um país melhor.

A questão da formação com a prá-tica, o famoso aprender fazendo, tam-bém constitui-se em um valioso ins-trumento. Com o passar dos anos, oprofessor comprometido com a edu-

cação vê em seu trabalho um processode lapidação, semelhante ao que acon-tece com o diamante. Para que chegueà forma ideal, a pedra precisa sofrerpressões, arranhões e se submeter àação dos instrumentos que, muitas ve-zes, precisam tirar dela lascas.

Para o educador que se deixa lapidar,as múltiplas experiências na escola, comconflitos e diálogos, avanços e retro-cessos, o saber do aluno e a vivência emcomunidade contribuem para que a suaaula se torne cada vez mais dinâmica einteressante. Com o tempo, ele conseguedesenvolver a sensibilidade e notar quan-do precisa trocar o assunto, mudar oplanejamento ou mesmo fazer uma vi-vência para que os alunos despertem.

O tom de voz certo em cada mo-mento, a aproximação quando algumaluno sofre, o acompanhamento deperto quando alguma situação urgenteexige, o oferecimento de atividadesdesafiadoras para os que já estão lá nafrente no conteúdo não perderem oestímulo... São tantos os aprendizadosque a vivência traz! O tempo, nessesentido, se torna um aliado, e a cadadia esse profissional que se envolvecom o que faz se sente mais desafiadoe mais motivado a fazer melhor.

O professor comprometido aprendejunto com sua turma a viver. Explora aessência e valoriza a existência de cadaaluno. Esse profissional, formado noscursos mas, especialmente, experimen-tado na prática da sala de aula, é a basepara a grande virada que queremospara a educação. Deixar-se moldar esair fortalecido de cada experiência sãoos grandes segredos de sua formação.

Cristina Moraes

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JULHO DE 2009 3

Bagunça na salade aula

A pesquisa Teaching and Learning International Survey (Talis), feitapela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico

(OCDE) e coordenada no Brasil pelo Inep/MEC mostrou que, emuma manhã de aulas, o professor brasileiro gasta quase uma hora

para tentar estabelecer a ordem na turma. Saiba como trêsprofissionais lidam com essa realidade.

“Durante o dia são várias as intervenções que eu faço para iniciar a aula. Mesmo oprofessor utilizando práticas para diversificar a aula, conter os alunos requer tempo. Aindisciplina decorre principalmente da falta de estrutura da família. Fazemosacompanhamento com o supervisor escolar, reuniões individuais com os alunos e a família.Mas, os familiares nem sempre aparecem, o que dificulta o processo. Temos a ajuda depsicólogos e, quando não conseguimos controlar situações como violência verbal e física,recorremos ao Conselho Tutelar. Por isso focamos na importância da participação doprofessor em cursos que deem novas sugestões para dinamizar as aulas. Temos aoportunidade de expor opiniões, experiências e informações que auxiliam uns aos outros.”

Maria Judith Cavati é professora da 3ª série do núcleo comum da EMEF Centro Integrado Bem Viver e

professora de Geografia da EMEF Irmã Adelaide Bertocchi, em São Gabriel da Palha.

“O horário em que chego na sala de aula influencia muito. No início do dia os alunos estãotranquilos. Mas, se retornam do recreio ou da Educação Física o quadro muda, pois já estãomais agitados. É preciso pedir silêncio sempre por conta das conversas paralelas. Aindisciplina ocorre devido à falta de limite principalmente em casa, mas também na escola.Quando os pais não ensinam o que é ter limite eles não entendem que cada coisa tem a suahora. E na escola, se não encontram um coordenador que impõe limite e não cobra bonsresultados, teremos alunos indisciplinados. Fazemos um trabalho contínuo junto àcoordenação da escola com reuniões periódicas e acompanhamento dos pedagogos com ospais e alunos para evitar este tipo de comportamento. É importante capacitar os professorescom cursos que vão motivar o profissional, pois é a oportunidade que temos de falar denossas vivências e compartilhar informações.”

Cristiane de Moraes Maia é professora de História da EMEF Alger Ribeiro Bossois, de Vila Velha.

“Eu não sinto esse problema em minha prática pedagógica, porque trabalho nesta questãotodos os dias. Firmei com meus alunos o projeto convivência. Através dele são feitosacordos para conduzir a aula. Perder uma hora no espaço curto de tempo que temos parapassar os conhecimentos necessários, é um prejuízo muito grande. Este projeto só não dáresultados quando o educador esquece do acordo, que deve ser lembrado aos alunos todosos dias. Quanto à indisciplina, acredito que o principal fator são as questões sociais malresolvidas. Se a criança está em conflito com a família, reflete no seu desempenho escolar.E preocupada com os alunos, a escola faz parcerias que oferecem atividades extraclassescom música, dança, jogos. O professor faz o Proletramento de alfabetização e linguagem,que ajuda a diagnosticar os problemas em sala. Desenvolvemos atividades mais elaboradaspara a construção do conhecimento. O principal de tudo é o professor amar aquilo que faz.”

Margareth Hemerly Martins, professora da 4ª série da Escola Municipal de Ensino Fundamental Vital

Luca, de Rio Novo do Sul.

No ar�Converse com a sua turma sobreo acidente com o voo 447 dacompanhia Air France.

�Fale como foi a repercussão dosfatos na mídia. Promova umbate-papo sobre como as pessoasreceberam a notícia e quais foramas hipóteses levantadas paraexplicar o desaparecimento doav i ã o .

�Procure na internet sobre outrosacidentes aéreos (por exemplo,acidente com avião da TAM em2007) e faça uma linha do tempo,identificando qual foi o intervaloentre um acidente e outro. Promovauma discussão sobre o índice deacidentes aéreos e rodoviários,fazendo um levantamento dosprincipais erros cometidos.

�Converse sobre como estásendo o retorno aos familiarespela companhia aérea e asolidariedade das pessoas emgeral no caso do voo da AirFrance. Estude osequipamentos utilizados para oresgate de corpos e partes doavião e promova uma reflexãosobre a esperança das famíliasa cada operação realizada.

Comente sobre o fim dasbuscas, sentenciando paramuitos o esgotamento daschances de poder enterrar seusparentes e amigos queridos.

�Conduza uma pesquisa sobre oluto nas diferentes culturas.Trabalhe com situações próximasaos alunos, explorando formas delidar com as mais diversas perdas.

�Converse com sua turma sobre amatéria “Piloto morre durante voorumo aos EUA”, extraída do sitewww.gazetaonline.com.br, que falasobre um avião que pousou emsegurança em Nova Jersey (EUA),após o falecimento do piloto. Falesobre o posicionamento e asmedidas que a tripulação tomoupara não causar tumulto epreocupação entre os passageiros.

�Promova uma pesquisa em livrosde História e na internet sobre ainvenção do avião. Destaque aimportância da invenção naquelaépoca e sua evolução até os dias dehoje.

Piloto morre durantevoo rumo aos EUA

Dois copilotos de umBoeing 777 da ContinentalAirlines pousaram o avião emsegurança nesta quinta-feira(18) depois que o pilotomorreu em pleno voo, segundofontes do Aeroporto deNewark, no estadonorte-americano de NovaJersey. O pouso ocorreu poucoantes das 12h locais (13h deBrasília).

O voo 61 partiu de Bru-xelas, na Bélgica, às 9h54locais (4h54 de Brasília) ru-mo ao aeroporto de Newark,em Nova Jersey, com 247pessoas a bordo, segundo aempresa, e o piloto, de 61

anos, morreu no meio do ca-minho, aparentemente decausas naturais.

Os copilotos assumiram ocontrole do avião depois damorte, segundo uma porta-vozda FAA (Administração Federalde Aviação). Eles receberam to-da a assistência do aeroportopara realizar o pouso.

De acordo com a empresa, opiloto, cuja identidade aindanão foi revelada, era funcio-nário da companhia havia 21anos e ficava baseado emN ewa r k .

Fonte: www.gazetaonline.com.br

Confira a ilustração sobreo assunto no Orkut.

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JULHO DE 20094 5

Hábitos e conservação alimentaresO b j e t i vo s :� Analisar o texto informativo deforma crítica e dinâmica.�Sensibilizar os alunos em relação àalimentação saudável e quanto à con-servação dos alimentos.� Identificar através de entrevista di-rigida hábitos alimentares, bem comoa conservação dos alimentos.�Conhecer e falar corretamente no-mes de alimentos em Inglês.

D e s e nvo l v i m e n to :� Leitura da matéria “Apreendidos300 kg de alimentos estragados”,publicada no jornal A GAZETA, de12/02/2009.� Conversa informal sobre o temaproposto e sobre hábitos alimentares

dos alunos.� Reflexão a partir de informaçõessobre contaminação por bactéria cau-sadora do botulismo.� Apresentação de sintomas e ca-racterísticas de doenças do sistemadigestório.�Confecção de folhetos informativossobre os cuidados que devemos tercom os alimentos.�Elaboração e aplicação de entrevistapara conhecer os hábitos alimentaresdos alunos.�Confecção de painel ilustrado comnomes dos alimentos em Inglês e comfrases exclamativas empregadas naforma imperativa.

Comentário:

“Os trabalhos foram desenvolvidosde forma interdisciplinar (Ciências,Língua Portuguesa e LínguaInglesa) e as atividadesoportunizaram aos alunos a buscade informações, a troca de ideias e areflexão sobre o tema proposto. Elesdemonstraram bastante interesse emtodo o desenvolvimento do projeto.”

Professoras: Heloísa Helena Car-valho, Renata de Fátima Ferreira eRosângela RosaEscola: EMEF Profª Gércia FerreiraGuimarãesSérie: 8ªMunicípio: Cachoeiro de Itapemi-rim

Estudando os diferentestipos de gráficos

O b j e t i vo s :� Trabalhar os diferentes tiposde gráficos.� Fazer a leitura de gráficospresentes no jornal A GAZE-TA .

D e s e nvo l v i m e n to :�Apresentação do jornal inteiropara a turma.�Análise e recorte de diferentesgráficos presentes no jornal AG A Z E TA .�Confecção de jornal com ma-térias de A GAZETA reescritas

pelos alunos, exibindo os grá-ficos trabalhados.

Comentário:“Foi possível inserir oconteúdo trabalhado na sala deaula no desenvolvimento daa t iv i d a d e .”

Professor(a): Terezinha Ris-so CosmeEscola: EMEF Marciano Al-toéSérie: 7ªMunicípio: Jaguaré

Oficina literária“Classificados poéticos”

O b j e t i vo s :� Identificar os classificados, reconhecendosua função.�Elaborar anúncios.�Refletir sobre a linguagem dos textos.�Criar analogias entre textos.

D e s e nvo l v i m e n to :�Apresentação da música “País tropical” e dapoesia “Classificados poéticos”.� Discussão sobre a música e a poesia,identificando o que cada texto dizia (criaruma analogia entre os textos).� Tempestade de ideias sobre as expressões“vende-se”, “troca-se”, “aluga-se”, “preci-sa-se”, “compra-se”, “contrata-se” e “pro-cura-se”.� Criação de classificados a partir dessasexpressões apenas oralmente, confirmando ouso correto delas com a leitura dos clas-sificados no jornal.� Divisão da turma em quatro grupos e

distribuição de um comando para cada grupo(O primeiro e o segundo grupos deveriamencontrar no jornal textos que contivessem asexpressões “compra-se”, “vende-se”, “con-trata-se”, “aluga-se”, “precisa-se” e “pro-cura-se” e refletir sobre qual o objetivo dostextos encontrados, identificando o que estavasendo anunciado. O terceiro grupo foi de-safiado a criar anúncios com objetos que lheforam entregues, de acordo com seus ob-jetivos. E o quarto grupo deveria dramatizaruma cena entre os envolvidos no anúncio -jornal, leitor e dono do anúncio).�Apresentação dos trabalhos.�Avaliação da oficina.

Professor(a): Margareth Hemerly Mar-tinsEscola: EMEF Vital LucasSérie: 4ªMunicípio: Rio Novo do Sul

Nós e A GAZETA

O b j e t i vo s :�Desenvolver a empatia comunidade escolar/jor-nal, possibilitando manipular o material con-cretamente num processo de conhecimentos di-ve r s o s .� Desafiar o corpo docente para um trabalhoefetivo, criativo, prazeroso e informativo paratodos os envolvidos.� Incentivar a família a ler, interpretar e discutircom os filhos notícias do jornal.

D e s e nvo l v i m e n to :�Reflexão, feita pelo professor multiplicador apósa 1ª oficina de 2009, com base na questão: De queforma seria possível atingir uma efetiva par-

ticipação da EMEB no programa A Gazeta naSala de Aula?� Reunião em caráter de repasse para todos osprofessores, relembrando o real objetivo do pro-grama (As professoras de 0 a 3 anos de-monstraram suas dificuldades em relação ao fazere quando fazer).�Definição de estratégias de trabalho com o jornal(Na terça-feira toda a escola trabalharia o projeto.Na quarta-feira uma das turmas apresentaria paraas demais suas experiências e conhecimentosadquiridos com a notícia trabalhada. De 0 a 3 anossentaríamos juntas e elaboraríamos sugestões deatividades. A primeira realizada foi com a re-portagem “Pega na mentira”, da Gazetinha, do dia

28/03/09, a partir da qual o assunto mentira foiabordado em toda a escola durante uma semana.Os pais participaram emitindo suas opiniõesatravés de tarefa de casa).

Comentário:“Durante dois meses buscamos atingir osobjetivos traçados e verificamos que tem sidocompensador, motivador e construtivo odesenvolvimento do programa A Gazeta na Salade Aula em nossa escola.”

Professor(a): Maria Cristina Neves MartinsEscola: EMEB Zeni Pires FerreiraSérie: Infantil VIMunicípio: Cachoeiro de Itapemirim

Quadro da doença “gripe suína” no mundoO b j e t i vo s :� Entender como atitudes individuaisafetam a saúde coletiva.� Trabalhar a oralidade através do de-bate sobre o assunto.�Analisar e julgar ações de intervençãoque visam preservar a saúde pública.

D e s e nvo l v i m e n to :� Conversa sobre o que é epidemia,verificando se os alunos sabem o con-ceito dessa palavra. Debate a partir dapergunta: Como uma doença pode setornar uma epidemia?� Análise de reportagens do jornal AGAZETA dos dias 28 e 29 de abril,mostrando o quadro da “gripe suína” nomundo, percebendo: a legenda com os

casos suspeitos, confirmados e mortes;os continentes e países atingidos; adefinição da doença, formas de con-tágio, sintomas e formas de evitar.� Esclarecimento de dúvidas sobre oconsumo da carne de porco.�Comparação dos dados sobre a doençainformados em cada dia na mídia (o quemudou, se aumentou o número de casosou não).� Confecção de tabelas resumindo asprincipais informações sobre a doença.� Transformação das informações databela estudada em gráficos de barras.� Produção de texto com o tema “Quaisdicas você daria para as pessoas seprotegerem da gripe suína ou gripe A?”.

Comentário:“É necessário o trabalho de leituraoral individual e em grupo e oespaço para treinarem a oralidade,porque muitos alunos apresentamdificuldades para se expressarem.Utilizam demais a linguagemcoloquial cometendo infrações deconcordância verbal.”

Mais informações no blog eliane-m a rc o n c i n i . bl og s p o t . c o m .

Professor(a): Eliane Marconcini Sil-vaEscola: EMEF Nova EsperançaSérie: 4ªMunicípio: Anchieta

Le i tu raapreciativa de

imagens dejornal

O b j e t i vo s :� Conhecer a importância de umaimagem na reportagem.�Identificar o valor e o significado dafotografia no jornal.

D e s e nvo l v i m e n to :�Condução dos alunos à sala de vídeopara assistirem ao DVD “Leitura apre-ciativa de imagens do jornal”, deSílvia Costa, que fala sobre os tipos deimagens que o jornal possui.� Formação de grupos de quatro alu-nos e distribuição de jornais nosgrupos para seleção de imagens, re-cortando-as e colando-as em umacar tolina.� Análise das imagens selecionadas,registrando o que cada uma expres-sa.� Apresentação, para os demais co-legas de classe, dos trabalhos pro-duzidos.

Comentário:“A atividade despertou ointeresse nos alunos. Percebique a partir desse dia elespassaram a observar asimagens dos jornais de formad i f e r e n t e .”

Professor(a): Alzimaira LayberMarcariniEscola: Lacerda de AguiarSérie: 3ªMunicípio: Piúma

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JULHO DE 20096

Da palavra à imagemO b j e t i vo s :�Conhecer e diferenciar textos de ficção defatos reais.�Analisar textos literários e jornalísticos.�Reconhecer a imagem como texto.�Expressar-se através da imagem.� Interpretar textos escritos por meio deimagens.� Trabalhar as reportagens que enfocam va-lores pessoais e positivos, desmistificando aideia de que jornal só traz tragédias.

D e s e nvo l v i m e n to :�Roda de história com o livro “Meu pai é umproblema”, de Babette Cole, na BibliotecaMunicipal.�Análise textual da palavra e da imagem.�Estudo da palavra “problema”.� Apresentação do jornal A GAZETA e desuas especificidades.�Exploração de manchetes em jornais.�Apresentação da manchete “Eles provaramque é possível renascer a qualquer hora”.�Divisão da turma em grupos para leitura das

histórias dessa reportagem.� Exploração de valores a partir dessas his-tórias.�Releitura das histórias através de imagens.� Apresentação das fotos da reportagem ecomparação com as retratadas pelas crian-ças.

Comentário:“Ficou evidenciado que as crianças veem ojornal como fonte de más notícias e queacharam interessantes os depoimentos dehistórias com um final feliz. É importanterelatar também o valor da imagem quemuitas vezes tem pouca relevância para ummundo voltado para a palavra,esquecendo-nos que a palavra é o próprioretrato da imagem, ou seja, não dá paradissociar, uma completa a outra.”

Professor(a): Luzineti Marquez CoanEscola: EMEF Luiza GrimaldiSérie: 3ªMunicípio: Itarana

Leitura de imagem do jornal – mosquito da dengue

O b j e t i vo s :�Promover a conscientização das crian-ças e das famílias sobre os perigos dadengue.� Alertar a população sobre a ne-cessidade de cuidar da limpeza dosquintais.

D e s e nvo l v i m e n to :� Apresentação, na rodinha, de umaimagem do jornal com a figura domosquito.�Convite a cada criança para passar suamãozinha sobre ele, enquanto a pro-fessora falava para eles o que essemosquito poderia causar nas pessoas se

fossem picadas.�Leitura da reportagem pela professora,contando para os alunos como acabarcom o mosquito.�Confecção de um cartaz com a figurado mosquito e do texto informativo lidopara a turma, pregando-o na parede.� Resgate diário do trabalho desen-volvido, perguntando “Cadê o mosquitoda dengue?” (Eles logo vão até o cartaze mostram).�Manutenção do hábito de ler para osalunos o informativo pregado no car-taz.

Comentário:“Foi um sucesso. Montei o projetoDengue, no qual o jornal foi o canalde início. Isso sem falar naempolgação das crianças quandomostrei a figura do mosquito nojornal. Tive uma aprendizagem bemsatisfatória com as minhas crianças.”

Professor(a): Ivanuza Maria Gui-nhaziEscola: CEIM Santa Rita de CássiaSérie: 1 anoMunicípio: Linhares

Diga não ao tabagismoO b j e t i vo s :� Incentivar o uso do jornal comorecurso didático.� Promover a conscientização dosadolescentes, jovens e da comu-nidade sobre o uso do cigarro esuas consequências.� Promover o lançamento de umacampanha contra o tabagismo.� Identificar as várias situações douso do tabaco na comunidade.�Desenvolver o ato da leitura.

D e s e nvo l v i m e n to :�Conversa informal sobre o uso dotabaco e suas consequências.� Leitura e debate de reportagensrelacionadas às enfermidades que ouso do cigarro ocasiona.�Palestras relacionadas ao tema.� Produção de textos, frases, pa-

ródias, teatros.�Oficinas interativas.

Comentário:“Foi um trabalho que teve granderepercussão, pois a partir daleitura das reportagensrelacionadas ao tema citado osalunos se interessaram muitosobre o caso. Sendo assimtambém se comprometeram aapregoar o quanto o uso docigarro é prejudicial.”

Professoras: Carla Catarina An-dré e Elisângela AmorimEscola: EEEFM Frederico BoldtSéries: 5ª a 8ª do Ensino Fun-damental e Ensino MédioMunicípio: Santa Maria de Je-tibá

Com tanta gentem o r re n d oAinda queres fumar?Cada dia infartoacontecendoTu queres se matar?Com dentes amareladosNinguém irá te beijar

Com derrame cerebralNunca mais irás pensarCom câncer no pulmãoDe que adianta o ar?O tabaco tira a vidaNunca mais irás sonhar!

(Leda Diana Rogge. Aluna do 2ºAno do Ensino Médio)

Olha o que o fumo te faz

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JULHO DE 20097

Seminário A Gazeta na Sala de AulaSoltar Pipa O fi c i n a

I nte r m e d i á r i aLevar o conhecimento até as salas de aula

pode ser feito de diversas maneiras,inclusive além dos conteúdos curriculares. Ojornal, por exemplo, é um meio quecontribui e muito para a formação doestudante e do cidadão. A discussão desse ede outros assuntos relativos à educação,como música, literatura e contação dehistórias, aconteceu durante o Seminário doPrograma A Gazeta na Sala de Aula. Oevento reuniu, no dia 23 de junho, em VilaVelha, 400 professores e monitores, devárias localidades do Estado.

A educadora Silvia Costa, uma das pa-lestrantes, afirmou que o educador pode, pormeio do jornal, formar leitores capazes deinterpretar os acontecimentos do mundo e

modificá-los para uma perspectiva mais oti-mista.

Música e muito movimento. Foi dessaforma que o professor José Antônio Mon-teiro animou os participantes. “Com a músicapodemos mostrar aos alunos o valor real dascoisas. Conseguimos transformar o que énegativo em positivo e passar boas men-sagens para as crianças”.

Já o contador de histórias Rodrigo Cam-paneli mostrou que para se contar uma his-tória é preciso que o contador esteja en-volvido com o que ele irá apresentar. “Emprimeiro lugar, o contador precisa gostar doconto, da história. Além disso, tem que teremoção, contagiar quem está ouvindo e co-locar graça na hora da narrativa”.

O Programa A Gazeta na Sala de Aulaconquistou um prêmio do “TopSocioambiental 2009”, realizado pelaAssociação de Dirigentes e Vendas deMarketing do Brasil no Espírito Santo(ADVB-ES). A Gazeta na Sala de Aulavenceu na categoria Educação para aCidadania e Inclusão Social e recebeu umtroféu sustentável, confeccionado comreaproveitamento de peças de granito elatinhas de refrigerante.

A cerimônia de premiação foi realizadana noite do dia 30 de junho, no Le Buffet.Os ganhadores conquistaram o selo Top de

Vendas, seus trabalhos serão publicados narevista Mercado e ganharão divulgação dos“cases” em congressos nacionais e inter-nacionais. Além disso, na ocasião o go-vernador do Estado, Paulo Hartung, foihomenageado como Personalidade So-cioambiental 2009 ADVB-ES.

O prêmio tem como objetivo reconhecere homenagear os melhores trabalhos e re-sultados de ação social, ambiental e culturale de cidadania, em benefício do bem-estarcomunitário e desenvolvimento sustentável,desenvolvidos por empresas, fundações eassociações da iniciativa pública e privada.

Programa ganha prêmio

Lá vai Robinho,Subindo a ladeiraTodo contente.Estudou, estudouDe férias está,Merecidas férias.

Lá vai RobinhoDe pipa na mãoPor onde passaVai chamando,Chamando meninosPara pipa soltar.

Todo risonhoLá está eleFeliz da vidaEmpinando a pipa,Pipa coloridaQue coisa linda!

A pipa sobe,Alegria está no ar.Manejando a linhaZigue-zague a pipa fazBrincadeiras antigasAinda têm seu espaço.

Eis que surgem no céuUma, duas, três pipasE outras maisTodas coloridas,De todas as formasVoando ou fazendo piruetas.

Outros nomesA pipa tem;Papagaio, quadrado,Pandorga e arraia.Não importa o nome,A alegria está no ar.

Mas, muita atenção;Não solte pipa sobre o terraçoOu perto de rede elétricaVocê pode cair ou ser eletrocutadoE “a alegria não estará no arCom papel e vento”.

Professor Zé Mauri, de São Gabriel da Palha

Confira alguns depoimentos no Orkut:

A primeira OficinaIntermediária do ProgramaA Gazeta na Sala de Aulaem Alto Rio Novo foirealizada no dia 6 de maio,na sala de reuniões daSecretaria Municipal deEducação do município, econtou com a presença de35 participantes. “Aintegração dos professoresfoi muito boa. No eventotambém foi lida amensagem A história dasementinha, emhomenagem ao dia dasmães”, conta a monitorado programa ModestinaMataveli Vargas deO l ive i r a .

O objetivo do encontrofoi apresentar o materialde apoio da oficina A.Também foram realizadostrabalhos em grupos paraque os professores simu-lassem atividades juntocom os alunos de acordocom as propostas da apos-tila do Programa A Gazetana Sala de Aula.

A Gazeta na Sala de Aula In-forme é uma publicação mensalda Gerência de ComunicaçãoEmpresarial da Rede GazetaCoordenação do projeto Educar:Letícia Paoliello Lindenberg deA z eve d oCoordenação do programa AGazeta na Sala de Aula: CristinaBarbiero MoraesTe l e fo n e : (27) 3321-8456

E-mail: agazetanasaladeaula@re -d ega z e t a . c o m . b rHot site: w w w. ga z e t a o n l i n e . c o m .br/saladeaulaJornalista Responsável: M o n i kyKoscky (MTB ES 01456JP)Diagramação: Alialba CustódioIlustração: GenildoC o l ab o ra ç ã o : Carolina Bragio,Jirlan Biazatti, Thalita Ramos

Acesse nosso perfil no Orkut: A Gazeta na Sala de Aula. Mande sugestõespara o [email protected].

ELIANA

PARABÉNS a toda equipe da Gazeta na sala de aula!!!!!! O evento foisem dúvida espetacular... cultural, recreativo... sem falar da ama-bilissima receptividade.O jornal A Gazeta é mais um veículo que veio contribuir na formaçãode leitores e consequentemente tornar o indivíduo melhor informado.

Obrigada!!!!

Eliana é professora da UMEF Profª Nair Dias Barbosa.

M A R I N A L DA

Realmente foi muito agradável participar de um Seminário. Vocêsestão se superando a cada dia.Zé Antonio e Campanelli deram um brilho especialíssimo ao evento.

Marinalda é pedagoga da rede municipal de Vila Velha.

Page 7: Leia o Informe na internet:  · fazendo um levantamento dos principais erros cometidos. Converse sobre como está sendo o retorno aos familiares pela companhia aérea e a solidariedade

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JULHO DE 20098

Confira a entrevista coma Pedagoga e Mestre em

Educação Ana RuthStarepravo. Ela foi uma

das palestrantes daJornada Pedagógica,realizada no mês demaio, em Guarapari.

Para Rubem Alves, “o brin-quedo para ser lúdico tem queser difícil”, comentando o fatode que o desafio está na su-peração de limites. De que for-ma esse pensamento se aplicaà questão da resolução de pro-b l e m a s?

A dificuldade é uma caracte-rística essencial de todo problema,o qual só existe se há um obstáculoa ser superado. A solução é difícilporque não é conhecida, a priori,por aquele que tenta resolvê-lo, ouseja, no âmbito escolar um pro-blema consiste numa tarefa que sepropõe ao aluno e que não pode serrealizada sem que este efetue umaaprendizagem específica. Entre-tanto, não pode ser tão difícil aponto de desestimular os alunos,fazendo-os crer que não serão ca-pazes de encontrar uma solução. Épreciso levar em conta os conhe-cimentos e informações que eles jápossuem, pois se tratam das fer-ramentas iniciais com as quais irãoabordar a tarefa. Os problemasdevem se constituir em tarefasque possam ser assimiladas pe-los esquemas cognitivos dosalunos, mas devem representaruma dificuldade suficiente paraque tais esquemas não deemconta da solução, a não ser quesejam ampliados, modificadosou reestruturados.

Como o professor pode pro-por aos alunos desafios genuí-nos, cujas soluções lhes per-mitem continuar participandoefetivamente da atividade?

Na escola os alunos não cos-tumam enfrentar desafios genuí-nos. Em geral, resolvem as tarefasque lhe são propostas apenas paracumprir com seu papel de aluno,para ganhar notas ou para passar deano e não por sentirem-se real-

Não deixe de marcarna sua agenda!

Motivação e desafios

III Encontro Regional (para monitores)Data: 07/08Horário: 8h30 às 16hLocal: Restaurante do 2º piso - RedeGazeta

Oficina C “Memórias da juventude:histórias de paixões e de livros”Escolas particularesData: 13/08Horários e locais a serem definidospor cada escola

Grupo 1 (Guarapari, Piúma, Anchieta eAlfredo Chaves)Data: 18/08Horário: 13 às 17h

Local: Piúma

Grupo 2 (Cachoeiro de Itapemirim eRio Novo do Sul)Data: 19/08Horário: 13 às 17hLocal: Rio Novo do Sul

Grupo 3 (Linhares e Jaguaré)Data: 20/08Horário: 13 às 17hLocal: Jaguaré

Grupo 4 (Itarana, Santa Maria deJetibá e Itaguaçu)Data: 25/08Horário: 13 às 17hLocal: Santa Maria de Jetibá

Grupo 5 (São Gabriel da Palha eC o l at i n a)Data: 26/08Horário: 13 às 17hLocal: São Gabriel da Palha

Grupo 6 (Alto Rio Novo, São Do-

mingos do Norte e Pancas)Data: 27/08Horário: 13 às 17hLocal: São Domingos do Norte

Município: Domingos MartinsData: 25/08Horário: 13 às 17hLocal: Auditório da Promotoria

Município: Vila VelhaData: 01/09Horário: 7h30 às 11h30 e 13h30 às17h30Local: a definir

Município: VitóriaData: 02/09Horário: 18 às 22hLocal: Auditório da SEME

Município: CariacicaData: 03/09Horário: 18 às 22hLocal: Auditório da SEME

Segundo Ana Ruth, na escola os alunos

não costumam enfrentar desafios genuínos

mente desafiados por elas. Umverdadeiro problema é aquele queo sujeito quer resolver para sa-tisfazer uma necessidade, desejoou curiosidade pessoal, ou seja, amotivação é interna e não externa.Nos jogos podemos encontrar de-safios genuínos, pois quando jo-gamos nos deparamos com di-ferentes obstáculos e é preciso su-perá-los para fazer mais pontos eganhar do adversário. É necessário

descobrir uma boa estratégia parasuperar os obstáculos e aperfei-çoá-la constantemente. O envol-vimento é total. A escola precisatrazer essa ludicidade para a sala deaula. Deve apresentar situa-ções-problemas que realmente osdesaf iem.

De acordo com sua prática,precisamos aprender Matemá-tica para resolver problemas ou

resolver problemas paraaprender Matemática?

Uma coisa leva a outra. Seos alunos resolvem proble-mas para aprender mate-mática, ou seja, se os pro-blemas constituem o pontode partida, os conceitosmatemáticos em questãotornam-se significativospara eles e por isso mes-mo poderão ser mobi-lizados na resolução denovos problemas. Se in-vertermos a lógica des-se modelo de ensino,desafiando os alunos aresolverem problemasantes de lhes apresen-tar qualquer explica-

ção teórica sobre o conteúdo, elesterão oportunidade de representaras relações envolvidas da formacomo são compreendidas por eles.

Na sua opinião, o que se devee o que não se deve fazer quan-do o assunto é o trabalho comresolução de problemas?

Em primeiro lugar não podemosconfundir problemas com exercí-cios. Problema é uma situação no-va, cuja solução não é conhecida apriori, mas deve ser construída. Oexercício serve para praticar algoque já se conhece e por isso podemser propostos vários de uma vez.

Assim devemos tomar alguns cui-dados para não tratar os problemascomo se fossem exercícios. O livro“Crianças Pequenas Reinventam aAritmética” propõe alguns prin-cípios, dos quais me aproprio pararesponder essa questão: os alunosdevem trabalhar com um problemade cada vez, assim nunca devemosapresentar uma lista de problemas;devemos circular entre eles en-quanto resolvem o problema paraobservar como estão trabalhando;nunca mostre como resolver umproblema, mas faça perguntas queos ajudem a compreender melhor asituação, a identificar os dados re-levantes e a elaborar uma estratégiade solução; incentive-os a com-parar, entre si, as estratégias e pro-cedimentos de solução; e peça queos alunos expliquem como pen-saram para solucionar o problema.

Uma das atividades usadascomo exemplo em sua palestrana Jornada Pedagógica de Gua-rapari trazia o jornal como ins-trumento. Qual a sua opiniãosobre o uso desse recurso emsala de aula, em especial nadisciplina de Matemática?

O jornal pode ser um recursodidático muito rico, pois incentivao prazer pela leitura como fontede informação. Nas aulas de Ma-temática o conteúdo do jornalpode servir como fonte de pes-quisa e de problematização. Umasimples manchete pode ser usadapara se estudar porcentagem, nú-meros negativos, racionais, e tan-tos outros conteúdos, partindo daobservação de sua utilização emuma situação cotidiana, contex-tualizada. Desde a Educação In-fantil as crianças já podem tra-balhar com o jornal. É importanteque os alunos aprendam a iden-tificar diferentes seções de umjornal pela sua estrutura gráfica,que diferenciem conteúdo publi-citário de informativo e tenhamoportunidade de observar a uti-lização de diferentes recursos detratamento da informação comográficos, tabelas, etc.

Foto arquivo pessoal

Confira a entrevista naìntegra no Orkut.