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Fale Conosco: [email protected] [email protected] 3482-6840 / 8513-0491 N” 186 - 29 de Fevereiro a 29 de Maro de 2016 Leia tambØm pelo site: www.jornalnossahistoria.com.br SAGRADA FAM˝LIA E REGIˆO A seriedade de um bom trabalho valorizando a histria da comunidade O veculo de comunicaªo oficial da Arena IndependŒncia. O jornal no placar do EstÆdio! ANO XVI LAVANDERIA SUA FAM˝LIA MERECE ESTE CARINHO RUA CONSELHEIRO LAFAIETE, 1484 8 LOJAS PARA SERV˝-LOS 3054-8774 WWW.LAVANDERIAJARAGUA.COM.BR E-mail: [email protected] VOC˚ EST` COM PROBLEMAS EM SUA CASA? Descarga Vazando? Lustres com lmpadas queimadas? Torneira pingando? Chuveiro pifou? Chame o Marido de Aluguel que (31) 3468-0163 Interfone - Alarme - Sensores - Chaveiro Rua Genoveva de Souza, 790 - Sagrada Famlia AGORA EM NOVO ENDERE˙O www.colegiosaoluisgonzaga.com.br Rua Gen. Carneiro, 397 Sagrada Famlia - BH (31) 3055-3508 Sr. Paulino, um sØculo de vida! Projeto do trecho interditado da rua Genoveva de Souza serÆ finalizado nos prximos dias Veja na pÆgina 8, as melhores ofertas de imveis da regiªo! Rua Conselheiro Lafaiete, 936- Sagrada Famlia (31) 3421-3098 Dinmica D Auto-Escola [email protected] PROMO˙ˆO CURSO DE LEGISLA˙ˆO R$169,90 LICEN˙A DE APRENDIZAGEM GR`TIS Faltam poucos dias para a festa dos 70 anos do Esporte Clube Unidos da Brasilina. A data da grande comemoraªo serÆ dia 10 de abril de 2016! Contagem regressiva! No dia 29 de fevereiro foi feita mais uma medida paliativa para tapar os buracos no passeio. Moradores aguardam com urgŒncia uma obra definitiva P`GINA 8 Coluna sobre Educaªo com o ColØgio Batista Mineiro P`GINA 4 P`GINA 2 Dia Internacional da Mulher A Sagrada Famlia realizarÆ no dia 11/03/2016, a partir das 19 horas, na Praa Nilo Peanha (Praa do EPA) uma homenagem as mulheres, com mœsica ao vivo, barraquinhas, sorteios e muita animaªo! Participe! Dia Internacional da Mulher BH entra na rota dos principais carnavais do pas P`GINA 5 ele encontrarÆ a soluªo!!!

Leia tambØm pelo site: Sr. Paulino, um sØculo de vida! Dia ... · 2 29 de Fevereiro a 29 de Março/2016 A seriedade de um bom trabalho valorizando a história da comunidade DistribuiçªoGratuita

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Page 1: Leia tambØm pelo site: Sr. Paulino, um sØculo de vida! Dia ... · 2 29 de Fevereiro a 29 de Março/2016 A seriedade de um bom trabalho valorizando a história da comunidade DistribuiçªoGratuita

Fale Conosco: [email protected] [email protected] 3482-6840 / 8513-0491

Nº 186 - 29 de Fevereiro a 29 de Março de 2016

Leia também pelo site: www.jornalnossahistoria.com.br

SAGRADA FAMÍLIA E REGIÃO

A seriedade de um bom trabalho valorizandoa história da comunidade

O veículo de comunicação oficial da Arena Independência. O jornal no placar do Estádio!

ANOXVI

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Faltam poucos dias para a festa dos 70 anos doEsporte Clube Unidos da Brasilina. A data da grande

comemoração será dia 10 de abril de 2016!

Contagemregressiva!

No dia 29 de fevereiro foi feita mais uma medida paliativa para tapar os buracos no passeio.Moradores aguardam com urgência uma obra definitiva

PÁGINA 8

Coluna sobre Educação como Colégio Batista Mineiro

PÁGINA 4

PÁGINA 2

Dia Internacionalda Mulher

A Sagrada Famíliarealizará no dia 11/03/2016,

a partir das 19 horas,na Praça Nilo Peçanha

(Praça do EPA) uma homenagemas mulheres, commúsica ao vivo,barraquinhas,sorteios e muitaanimação!

Participe!

Dia Internacionalda Mulher

BH entra na rotados principaiscarnavais do país

PÁGINA 5

ele encontrará a solução!!!

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2 29 de Fevereiro a 29 de Março/2016 A seriedade de um bom trabalho valorizando a história da comunidadeDistribuiçãoGratuita

Uma antiga praça, aliás,poucas pessoas percebiam que era uma praci-

nha, é despercebida, ou seja, era!Agora já é notada por quem pas-sa a pé ou de carro. Estamos fa-lando da pracinha em frente auma conhecida borracharia narua Marcionilia Montigo comavenida Silviano Brandão e Is-mênia Tunes.

Coma iniciativa do comer-ciante Eustáchio daChalana Te-cido, o apoio do vereador PelédoVôlei, da engenheira Beatrize do professor Walney ambos da

Uma nova praça que surge,um exemplo de cidadania!

regional Leste, a praça ganhounome e colorido.Apartir de ago-ra é Praça Filarmônica emhome-nagem aBanda Filarmônica Pri-meiro de Maio do bairro Horto.

No local onde está a praçateremos lindos mosaicos, novosbancos e árvores de pequeno por-te. E para dar mais vida ao local,nomuropróximoapraça foi feitouma linda pintura dando um co-lorido característico de interior.

Estamos certos que osmo-radores do bairroHorto, agrade-cidos com a nova praça contri-buirão coma limpeza e preserva-

ção da mesma. Se cada um denós importasse com o seu bair-ro, iniciativas como essa fariamadiferençapara umamelhor qua-lidade de vida.

Temos que parabenizar ocomerciante Eustáchio da Cha-lana Tecidos que vem ao longodos anos plantando novas árvo-res nas ruas do bairro Horto ecuidando bem delas. E agora seentregando totalmente na re-construção dessa praça que an-tes não tinha vida e agora mes-mo semaobra estar terminada, jápode ser admirada.

Rede Batista de EducaçãoA partir desta edição, a Rede Batista de Educação estará presente em nossasedições com uma coluna mensal. Sabemos que a educação é a base para aconstrução e desenvolvimento de uma sociedade mais igualitária, por isso,abordaremos temas pertinentes a área, no intuito de levar conhecimento e

informação aos nossos leitores.Foto: Gilson de Souza

Confiar a educação de umfilho a uma instituiçãode ensino requer dos

pais um desprendimento cons-ciente.Na busca de uma parceriaideal, é preciso considerar asvárias ofertas de formação. Aeducação do filho deve ser pen-sada amédio e longo prazo, poisas aquisições mediadas pelaescola são traduzidas por umprocesso de formação continu-ada, no qual, a cada etapa, pre-para-se a base sólida que deveser construída, considerando afaixa etária, os fundamentos doconhecimento científico e o re-lacionamento saudável com oambiente.

Umfatordeterminante pa-ra a escolha de uma escola estápermeado na tríade acima, cha-ma-se empatia. A empatia fazcom que a família sinta identi-ficação com o local, com as pes-soas, com a forma como o en-

O que levar em conta na hora de escolhera escola do seu filho?

contro acontece e com o ambi-ente.

Encontrar uma escola cu-jos valores defendidos se asseme-lham aos da família é fator de-terminante. São nossos valoresque fundamentam nossa açãofrente à vida e que revestirão apersonalidade de nosso filho ge-rando parâmetros para suas es-colhas futuras.

Somando informações, édeterminante considerar nossaexpectativa de futuro e projetosverificando a proposta educaci-onal da escola. Conhecer a es-tratégia de formação pormeio doProjeto Pedagógico, sua propos-ta metodológica, seu sistema deavaliação, a formação específicaque prepara seu corpo docentee, também, os recursos didáti-cos que dispõe, como a tecno-logia, as salas equipadas, a bi-blioteca, as áreas de lazer etc.

Aliado à avaliação sobre a

formação, devemos considerar aadequação do espaço físico ànecessidade de cada faixa etária.O ambiente é um forte estimula-dor e, se bem trabalhado, podegerar uma atmosfera apropria-da à aquisição de conhecimen-to, ao desenvolvimento da criati-vidade, às interações sociais e àprática de hábitos saudáveis.

Finalizando, é importanteque as escolas disponham deuma infraestrutura física capazde atender a todas as necessida-des de estimulação intelectual efísica, mas também cuidar daproteção. Portanto, não menosimportante deve ser a atençãodispensada pelas escolas nosaspectos de segurança.

Professora Sandra Beconha(Diretora do Colégio Batista

Unidade Buritis)Caráter é essencial.

Educação é o diferencial.www.redebatista.edu.br

3429-7200

Vereador Pelé do VôleiA visão de quem conhece a importânciado esporte na formação das crianças

OVereadorPelédoVôlei (PSB) temprocurado, emsuas ações, valorizar o esporte, sem perder de

vista outras necessidades reclamadas pelos cida-dãos, como melhorias no transporte urbano, segu-rança, saúde etc. Através dele foi formado para avida e hoje se coloca em uma posição privilegiadade nossa sociedade, como vereador de uma das ci-dades mais importantes do mundo. Um de seusprojetos é o acesso gratuito de crianças menoresde 12 anos nos eventos esportivos em Belo Hori-zonte, acompanhadas de seus pais ou responsá-veis. Pelé entende que este é um incentivo enormepara as crianças que gostam ou não do esporte:�Hoje em nossas quadras, ginásios e praças de es-portes somos contemplados com disputas empol-gantes, de alto nível, que não deixam de encantar oudespertar nas crianças o desejo para a prática espor-tiva. Como parlamentar eu tenho que procurar abriras portas para estas crianças. Levá-las efetivamente

para o esporte, uma das ferramentas mais importan-tes para nossa formação�, diz o Vereador.

O projeto de Lei 678/2013, está tramitandoem 2º turno e a expectativa é que seja aprovado es-te ano, antes das eleições municipais: �Em um anohistórico, já que será o ano que o Brasil será sedepela primeira vez dos Jogos Olímpicos. Será a pri-meira vez também que a competição acontecerá naAmérica do Sul�, destaca Pelé. Outro importanteProjeto de autoria do Vereador Pelé do Vôlei é o PL551/2013 que dispõe sobre a obrigatoriedade deum profissional de educação física ou acadêmiconas academias a céu aberto no município de BeloHorizonte. Atualmente são centenas de acade-mias a céu aberto espalhadas pela cidade. Umagrande conquista do Vereador Pelé do Vôlei quepossibilita e incentiva a prática de exercícios físi-cos e contribuem para a socialização da comuni-dade.

AcademiaFormaFísica:dedicação ao trabalho social

Mais importante que o aumento da expectativade vida na terceira idade é sem dúvida nenhu-

ma, chegar à melhor idade com qualidade e bem estar!Elementos que são prioridade no mandato do Vere-ador Pelé do Vôlei. A atividade física para as pessoascom idade acima de cinquenta anos é uma prioridadee uma constante preocupação do parlamentar, que,como integrante do Projeto juntamente de sua espo-sa Yolanda, realiza encontros semanais com a prática

de alongamento e ginástica. A Academia Forma Fí-sica, localizada no bairro Sagrada Família, é coorde-nada pelo grande incentivador do esporte, professorPaulo Sabino, e em parceria com o Vereador Pelé doVôlei, o espaço atende dezenas de pessoas, desenvol-vendo um importante trabalho social. Parabéns aoprofessor Paulo e a Academia Forma Física pelo tra-balho desenvolvido elevando a saúde e qualidadede vida na terceira idade.

A comunidade do entorno do Independência tem dois canais de comunicaçãocom a concessionária Arena Independência. Por meio do telefone (31) 3654-6731 e

pelo email [email protected], os moradores podemregistrar suas sugestões, críticas, elogios e reclamações.

Eventos em março na Arena Independência

Ouvidoria

02/03, das 19h30h às 21h30 - Primeira Liga - Atlético X América06/03, das 16h às 18h -Mineiro - Atlético X Tombense13/03, das 16h às 18h - Mineiro - América X Atlético16/03, das 21h45 às 23h45 - Libertadores - Atlético X Colo-Colo26/03, das 16h às 18h -Mineiro - América X Uberlândia

Seguindo fielmente seu compromisso com a comunidade, o Vereador Pelé do Vôlei, esteve a frente doencontro do Grupo de Moradores da Rua Costa Monteiro, do bairro Sagrada Família, liderados pelo

amigo Paulo Roberto, com o Secretario Municipal da Regional Leste, Eduardo Janot. A reunião objetivou-se de tratar de assuntos relacionados a demandas locais.

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3A seriedade de um bom trabalho valorizando a história da comunidade 29 de Fevereiro a 29 de Março/2016DistribuiçãoGratuita

Quebra-molasVereador Heleno e comunidade comemoram

melhoria da segurança na rua João Gualberto Filho

Em uma das visitas do vereador Heleno ao local, em março do anopassado, o parlamentar intermediou o diálogo entre a comunidade e

representante da BHTrans

O primeiro quebra-molas começa a conter a velocidade bem antes do segundo, que fica no cruzamen-to onde os veículos passavam com mais velocidade

A comunidade do bairro Sa-grada Família, está come-

morando desde o dia 2 de fe-vereiro, a instalação de doisquebra-molas na rua JoãoGual-berto Filho. A demanda era an-tiga, diante do grande núme-ro de acidentes, principalmen-te no cruzamento desta via coma rua Oswaldo Ferraz e do ris-co que corriam os moradorese transeuntes devido à alta ve-locidade praticada na via, efoi motivo de várias visitas dovereador Heleno ao local e dereuniões que o parlamentar in-termediou entre a comu-nidade e a BHTrans.

O primeiro quebra-molas está localizado lo-go após o cruzamento coma ruaGeraldoFaria deSou-za, quando tem início umadescida.Os veículos apro-veitavamodecliveparaga-nhar velocidade, de for-ma a enfrentar com maisfacilidade uma subida ín-greme logo depois do cru-zamento com a rua JoãoGualberto Filho. Por isso,o segundo quebra-molasfoi instalado entre as ruasGeraldo Menezes Soarese Oswaldo Ferraz,antes

A demora no atendimentona Central de Flagrantes

daPolíciaCivil (Ceflan) emBe-lo Horizonte foi discutida naúltima reunião daComissão deSegurança Pública da Assem-bleia Legislativa deMinasGe-rais (ALMG). Os presentes fa-laram sobre os problemas cau-sados pelo atraso e sobre suaspossíveis causas, que iriamdesde a superlotação do siste-ma carcerário até o corte de ver-bas para a segurança pública.A principal motivação da reu-nião foi uma ocorrência em queuma guarnição da PolíciaMili-tar teria aguardado por maisde 40 horas para que tivesselavrado um flagrante de porteilegal de armas.

O 1º sargento da PolíciaMilitar, Júlio Cezar de Britto,que comandou a operação, ex-plicou: �prendemos em flagran-te e levamos para a apreciaçãodo delegado para ele ratificara prisão, mas foi alegado quenão havia vagas carcerárias pa-ra receber o suspeito�. Segun-do ele, na delegacia havia, nomínimo, dez viaturas,mas semrecebimento de ocorrências.O cabo Rogério Felipe Duarteacrescentou que esse tipo desituação tem sido recorrente:�nos casos com vítimas e tes-

Foi realizada no dia 23 demarço, no auditório da Es-

cola Estadual Helena Pena umareunião entre moradores dosbairros Sagrada Família, Horto eInstituto Agronômico com re-presentantes da AME SagradaFamília; Grupo de Fé e Políticada Paróquia Santa Edith Stein;ACOBASF;CONSEB;aGerentede Manutenção Regional Leste,Maria Consuelita; a Juíza LucyMary e a Polícia Militar, repre-sentada pelo Major RonaldoMoreira e os Sargentos Fabia-no e Correa. Na oportunidadefoi apresentado um balanço daatuação da PMMG na regiãoapós a reunião de novembrode 2015 que havia acontecidono salão paroquial da IgrejaSagradaFamília.

Nessa nova reunião no-vas demandas foram solicita-das e o Major Ronaldo apre-sentou as estatísticas do perí-odo, deu informações acercados desafios ainda existentes,recomendou muita vigilânciapor parte da comunidade comrelação à criminalidade, agra-deceu ao líder comunitárioWil-sinho da Tabu pelo convite ese colocou à disposição sem-pre que for solicitado.

AGerente deManutençãoLeste,Maria Consuelita agrade-

Registrode ocorrênciaimobilizaPolíciaMilitar

temunhas é ainda pior. As tes-temunhas acabam indo embo-ra e as vítimas sofrem de no-vo ao ter que esperar tanto tem-po�.

Nenhumrepresentante daPolíciaCivil compareceu à reu-nião, o que foi criticado pelosparlamentares. O representan-te da Subsecretaria de Admi-nistraçãoPrisional,AíltonApa-recido de Lacerda, por sua vez,disse que o órgão �está fazen-do todo o esforço para tentarminimizar o problema e temfeito o que é possível dentrodas suas limitações�.

O deputado SargentoRo-drigues (PDT), presidente dacomissão criticou a falta de in-formações precisas do repre-sentante da subsecretaria. Elequestionou sobre as quatromilvagas no sistema prisional queo Governo do Estado anunciouno último ano, mas Aílton La-cerda disse não ter conheci-mento sobre o assunto.

A promotora Janaína deAndrade Dauro, da Promoto-ria de Justiça Especializada emDireitos Humanos, Apoio Co-munitário e Controle ExternodaAtividadePolicial, disse queo MP já tinha conhecimentoda situação e ajuizado uma açãocautelar, na qual pede várias li-

minares para resolver os pro-blemas.

�O problema é muitomaior. Estamos falando de su-perlotação do sistema carcerá-rio, de morosidade de juízes epromotores, tudo isso está nasraízes dessa questão�, afirmouo presidente da Comissão deAssuntosCarcerários daOrdemdosAdvogadosdoBrasil (OAB-MG), Fábio Márcio Piló. Eleexemplificou a cadeia deNovaLima, na Região Metropolita-na de Belo Horizonte, onde,segundo ele, 180 presos estãoem um espaço para apenas 97.Dentre os que estão lá, 45 játeriam direito a benefício, co-mo progressão para regime se-miaberto, mas ainda não tive-ram seus pedidos julgados.

O deputado João Leite(PSDB) lembrou que o Gover-no de Minas está na contra-mão, o valor investido na PMcaiu de R$ 376 milhões no anoanterior para cerca de R$ 280milhões e na Polícia Civil aredução foi de 10%. João Leitecompletou pedindo que a in-tegração das polícias civil e mi-litar seja uma ação de governo,�pois sem ela não teremos se-gurança e não dá para brincarcom segurança pública�, afir-mou o deputado.

do início da subida.�A providência, aparen-

temente simples, esbarravatambém em uma questão de se-gurança, já verificada em ins-talações desse tipo de equipa-mento em vias com grande de-clive. Chegou-se a cogitar a op-ção de um radar, que necessitade mais investimentos. A boasinalização horizontal e verti-cal que acompanha os equipa-mentos instalados foi primor-dial para resolver a questão emelhorar a segurança, de for-ma geral�, observa o vereador

Heleno."Foi uma boa medida.

Os carros e ônibus semprepassaram aqui com muita ve-locidade", disse VâniaMiran-da, enquanto esperava ônibusemumponto da via. "Eramuitoperigoso! Já vejo que ficou me-lhor", constatouMarileneCra-vo. "Agora só falta resolvero problema do barulho cau-sado pela tampa de ferro quefoi colocada no cruzamentoda JoãoGualberto comOswal-do Ferraz", salientou LieteGontijo.

A luta por melhoriastem que continuar

ceu o convite para a reunião efalou dos perigos que a epidemiacausada por mosquitos AedesAegypti vem causando e reco-mendou que a comunidade seunisse no intuito de ajudar a eli-minar criadouros dos mosqui-tos. Questionada sobre a situa-ção da rua Genoveva de Souzapela líder comunitária, MariaHelena, Maria Consuelita, pro-meteu providências urgentespara essa obra que requer mui-ta atenção.

O Presidente da AME,Marco Aurélio, solicitou tam-bém urgência para a instalaçãodo ponto de REDS que foi con-quistado, através de ações dosdirigentes da associação, paraser instalado na Praça Verea-dor Antônio Menezes (Praçado Grota).

O Sr. Roberto pediu atua-ção da PMMG com relação acarros estacionados em cima dafaixa de travessia de pedestres eno ponto de ônibus em frente aoCentro de Saúde Sagrada Famí-lia. Solicitou também a poda deuma árvore que está tapando osinal da ruaConselheiroLafaietecomavenida Petrolina. O senhorSergio Paulino cobrou uma atu-ação mais presente dos repre-sentantes das políticas sociais daPBH nos bairros Sagrada Famí-

lia, Horto e Instituto Agronô-mico.

A Juíza Lucy Mary enal-teceu a importância da reuniãopara melhorias no atendimentoda PMMG, bem como do PoderJudiciário e pediu ao Wilsinhoda Tabu que continuasse a pro-movermais reuniões e se dispôs aestar participando das próximas,colaborando no que for possível.

O Sargento Fabiano agra-deceu a presença do Major Ro-naldoMoreira, da Juíza, bem co-mo a presença de todos e pediumaior participação da comuni-dade nas reuniões que são im-portantes ferramentas para aju-dar a minimizar as ocorrênciasna região.

As lideranças agradece-ram a iniciativa da reunião poroferecer uma oportunidade ím-par de apresentar demandas àsautoridades competentes, bemcomo pela aproximação do po-der público junto à comunidade.

Wilsinho da Tabu que or-ganizou o encontro agradeceu asautoridades e a todos os presen-tes e salientou a importância daparticipação popular para quemelhorias em todos os âmbitospossam ser alcançadas para nos-sa região e disse que nova reuniãosobre segurança será agendadapara omês demaio de 2016.

Para os morado-res de rua o tem-

po praticamente nãoexiste: ontem, hojee amanhã estão fun-didos na sua percep-ção. É como se elesnão tivessem histó-ria: seu passado nãoestá no seu presente(não há uma linea-ridade na sua histó-ria de vida, o antesnão se conecta como agora), não há umprolongamento, masuma ruptura que olança no vácuo tem-poral.Milharesvivemnas ruas do Brasil.Tidos pelos órgãosdo governo como�pessoas em situa-ção de rua�, são ho-mens, mulheres e crianças vis-tos em todas as cidades brasi-leiras que dormem e acordamdiariamente sob sol forte, chu-va, poeira e no frio da madru-gada.

Os andarilhos, esses bus-cam sem nenhuma estratégiaum caminho sem início, meioe fim. Às vezes percorrem vá-rios bairros de uma cidade oucaminham pelas estradas.

Há uma diferença entremoradorderuaeandarilho.Mas,Wanderley Passos, o Lelei, éuma excessão, ele é tanto mo-rador de rua como andarilho.O Sagrada Família é sua casa,ele anda, anda e anda, mas

Lelei, um dos personagens maisconhecidos da região

dificilmente sai deste bairro.Aliás, o Lelei é um dos perso-nagens mais conhecidos da re-gião,dificilmenteelepassa des-percebido nas ruas por ondecircula.

Mas, na noite do dia 24de fevereiro, atos de covardiae crueldade foram colocadosem prática contra esse perso-nagem, o andarilho Lelei.

�A comunidade está à ca-ça dos monstros que perpe-traramatos de covardia e cruel-dade, espancando até à beirada morte, o andarilho conhe-cido como Lelei que transita-va regularmente pelas ruas dobairro, carregando um saco

de quase nada nas cos-tas.

Lelei tinha duasmarcas características:aproximava-se das pes-soas pedindo 1 real edesenhava com um tor-rão de gesso, nos pas-seios das ruas do bair-ro, em pontos estraté-gicos, os mais distan-tes possíveis, um meiocírculo, de forma mili-métrica, que era a suamarca registrada.

Está internado noHPS do João XXIII, ir-reconhecível, após pas-sar por cirurgia para re-tirada de um coágulono cérebro, provocadopelas agressões.

A comunidadequer justiça e está pe-

dindo a todos que tenham al-guma pista, que denunciem es-ta barbárie ultrajante contrauma pessoa inofensiva�. Pala-vras de Adelmo Gabriel Mar-ques (Diretor de Relações Ins-titucionais daAAMEIA).

Várias manifestações derepúdio ao acontecimento fo-ram feitas nas redes sociais, ofato está sendo comentado naboca de praticamente todos osmoradores do Sagrada Famí-lia.OJornalNossaHistóriaAre-na sensibilizado pelo fato torcepara que ele melhore o mais rá-pidopossível.QueDeuso aben-çoe e que ele volte a percorrernovamente as ruas do bairro!

Wilsinho da Tabu que organizou o encontro agradeceu as autoridades e a todos os presentes

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4 29 de Fevereiro a 29 de Março/2016 A seriedade de um bom trabalho valorizando a história da comunidadeDistribuiçãoGratuita

A necessidade de que o Pla-no Estadual de Educação

(PEE) de Minas Gerais sejaplural, respeitoso para com adiversidade de gênero, étnicae social, inclusivo e focado nadefesa da vida foi a marca dodebate público �Planejando aEducação em Minas Gerais �Metas eEstratégias para Finan-ciamento e Redução das Desi-gualdades Educacionais�, rea-lizado na sexta-feira (19/2/16),no Plenário daALMG.Condu-zido pelo presidente da Co-missão de Educação, Ciência eTecnologia da Assembleia,deputado Paulo Lamac (Rede),o encontro teve como um dospontos altos o discurso emo-cionado da secretária de Esta-do da Educação, Macaé Eva-risto, logo no início dos traba-lhos.

Reagindo a frases de teorfascista, gritadas por um pe-queno grupo de manifestantes,na galeria do Plenário, Macaé,que compunha a mesa, defen-deu que a educação mineira se-ja �banhada de humanidade� efoi aplaudida de pé pormais deduas centenas de convidados.�Queremos que todas as pes-soas tenham direito à voz e à

Conduzido por Paulo Lamac, debate naALMG é marcadopor emoção e defesade �banho de humanidade� na educação

Foto: Clarissa Barçante / ALMG

Deputado Paulo Lamac, ao centro, ao lado de Macaé Evaristo, durante discurso emocionadoda secretária em favor de uma educação cada vez mais plural e inclusiva em Minas Gerais

educação.Vamos derrotar qual-quer fascismo no nosso esta-do. Pelo direito a uma educa-ção digna, por uma educaçãoplural, vamos fazer um planoestadual de educação decente,que respeite a todos os minei-ros e mineiras�, afirmou a se-cretária, com a voz alta e em-bargada, iniciando o coro �Te-mos direito à voz!�, entoado pe-la plateia.

O deputado Paulo La-mac, que também se emoci-onou com o discurso da se-cretária, realçou a importân-cia do debate público, que �ini-cia a discussão sobre algunstópicos importantes que serãodesenvolvidos no decorrer dosemestre, no Fórum Técnicoevento sobre o Plano EstadualdeEducação�. �Esperamos quetodas essas discussões culmi-nem no melhor plano de edu-cação que possamos construirconjuntamente e que irá reuniras diretrizes das ações educa-cionais no estado nos próxi-mos dez anos�, disse o parla-mentar.

INTERIORIZAÇÃONa sexta-feira (26/2),

teve início, em Coronel Fabri-

ciano, no Vale do Aço, tambémsob a condução de Paulo La-mac, a etapa de interiorizaçãodas discussões do Fórum Téc-nico da Educação. Os eventossão destinados a aprofundar,comparticipação ampla da so-ciedade, a construção do PEE,que tramita na ALMG comoPL 2.882/2015 e deve ir a vo-tação final, depois de agre-gadas todas as contribuiçõescolhidas nas audiências, ain-da este ano.

No evento de Cel. Fabri-ciano, assim como nos demaisencontros, os convidados sãoautoridades estaduais e mu-nicipais, entidades represen-tativas da sociedade civil, dossetores público e privado e dascomunidadesescolares. As pró-ximas audiências públicassobre o PEE são em Sete La-goas (4/3), na região Central,em Montes Claros (11/3), noNorte, e em Varginha (18/3),no Sul de Minas. Depois dis-so, durante o semestre, have-rá encontros em, pelo menos,dez municípios do interior,de todas as regiões mineiras.A etapa final de construçãodo PEE será em junho, em Be-lo Horizonte.

Foto: Clarissa Barçante / ALMG

Associação convocamoradores para reuniões

�Associação Comunitária do Bairro Sa-grada Família (ACOBASF), convida os mo-radores da região para participarem das reu-niões mensais que acontecem na 1ª quinta-feira de cada mês as 20 horas na Escola Esta-

dual Sagrada Família.A sua presença é muito importante para

conseguirmos uma melhor qualidade de vidapara a nossa comunidade. Marque aí na suaagenda e participe�!

A Prefeitura de Belo Hori-zonte (PBH) mobilizou

váriosmutirõesde limpezacon-tra o mosquito Aedes aegyptina capital, vistoriandomais de60mil imóveis e retirando qua-se 1000 toneladas de lixo dasruas. Ainda assim, bota-forasclandestinos se proliferampelacidade, criando condições ide-ais para o mosquito transmis-sor da dengue, da febre chikun-gunya e do zika vírus, doençaque tem promovido efeitos de-vastadores pelo país.

Caminhando por algunsbairros da região Leste depa-ramos com lotes sujos de lixoe commuito mato. Alguns dospontos já são velhos conheci-dos da PBH, mas ainda assim,a população insiste em aban-donar e descartar objetos nes-sas áreas.

A situação no bairro Sa-grada Família também é criti-ca e se os moradores não coo-perarem o quadro se torna ain-da mais preocupante. Já foiconstatado que alguns mora-

Dengue

Esquina das ruas Itajubá com São Jerônimo

Quarteirão da rua Genoveva de Souza entre as ruasJacques Luciano e Silvestre Ferraz

dores fecham suas residên-cias e não deixam os agentesde saúdes entrarem. Nesses ca-sos, os vizinhos tem que denun-ciar e a prefeitura tomar uma

atitude para o bemde toda a co-munidade.

Os telefones dazoonose são: 3277-5766

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Tiragem: 30.000 exemplaresPúblico-alvo: 60.000 leitores

Impressão: Gráfica Imprima (31) 3226-2845

Registro nº 1074Cartório Jero Oliva

Registro Civil das Pessoas JurídicasAs matérias assinadas são de inteira responsabilidade de seus autores.

Trecho da rua Genoveva de Souzanão deixa de ser notícia!

Ainda sem uma data exatapara início das obras, o tre-

cho da rua Genoveva de Souzacontinua causando insatisfa-ção aos motoristas devido a suainterdição, e preocupação aosmoradores que temem o novodeslizamento como ocorreu nadécada de 80. Por enquanto, oúnico avanço é a previsão definalização de projeto elabora-do pela SUDECAP para a pri-meira quinzena de março.

O Jornal Nossa HistóriaArena foi o primeiro veículo decomunicação a entrar em conta-to com a Regional Leste e, porisso, vem acompanhando essecaso desde novembro de 2015quando surgiram buracos enor-mes no passeio e no asfalto, alar-mando a população local.

A prefeitura já está cientede que se trata de uma obra com-plexa e que medidas paliativasnão resolverão o caso, sendo ne-cessário um bom estudo do soloque garanta uma obra definiti-va para segurança da popula-ção. Porém, até o dia 29 de fe-vereiro, data de encerramentodesta edição, o trabalho da pre-feitura se resumiu a tapar osburacos com medidas paliati-vas. Por enquanto, o que obser-vamos, é que pequenos reca-peamentos foram realizados.

O SecretárioMunicipal deObras e Infraestrutura, JosuéCostaValadão recebeu doVere-ador Pelé do Vôlei por meio deofício número117.15uma solici-tação de vistoria no trecho inter-ditado da rua Genoveva de Sou-za na altura do número 1.072. Overeador recebeu uma respos-ta do secretário confirmandoque agora em março o projetopara a rua será finalizado.

�A Prefeitura de Belo Ho-rizonte informa por meio da Re-gional Leste que foi realizadoem novembro do ano passado

Projeto para a rua será finalizado durante o mês de março

recomposição de erosão comexecução de passeio e pavimen-tação da via, porém, com as chu-vas intensas do início do anosurgiram novas erosões. São re-alizados monitoramentos cons-tantes tanto pela Regional quan-to pela Defesa Civil da área. ABHTRANS colocou cavaletes efaixas de pano alertando sobre ainterdição da rua Genoveva deSouza,mas infelizmente tais obs-táculos foram retirados. No dia18 de fevereiro foi implantadanovamente a sinalização de in-terdição e desvio. O trânsito élocal, apenas para acesso às ga-ragens. Nos dias de jogos existeoperação de trânsito com re-forço de fiscalização pela Uni-dade Integrada de Trânsito(BHTRANS, Polícia Militar e

GuardaMunicipal).Ressaltamos que osmora-

dores devemse conscientizarem.A situação exige cuidados e es-tamos em um período ainda dechuvas, é uma questão de segu-rança. De acordo com a Superin-tendênciadeDesenvolvimentodaCapital(SUDECAP)oprojetoparaa rua será finalizado nas primei-ras semanas do mês de março�.Gerência Regional de ComunicaçãoSocial Leste - GERCOM-L - Secretaria

de Administração RegionalMunicipal Leste - SARMU-L

O Jornal Nossa HistóriaArena assim como todos mora-dores da região, aguarda o iní-cio das obras e espera que esseproblema seja solucionado de-finitivamente.

Roberto Mota

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5A seriedade de um bom trabalho valorizando a história da comunidade 29 de Fevereiro a 29 de Março/2016DistribuiçãoGratuita

Carnaval de BH supera público de 1,6 milhão de foliõesBH entra na rota dos principais carnavais do país

Mulatos do Samba

Maurício Tizumbafoi homenageado pelaCanto da Alvorada

Centro de BH

OCarnavaldeBeloHo-rizonte se consolida

como um dos mais impor-tantes do país. Segundo aPolícia Militar de MinasGerais, cerca de 2 milhõesde pessoas transitaram pe-la cidade durante o perío-

do carnavalesco. Foram214 blocos de rua cadas-trados que promoveram257 desfiles pela capital.Os três palcos oficiais doCarnaval de BH 2016 re-ceberam14 shows.AAve-nidaAfonso Pena foi o ce-

nário dos desfiles das Es-colas de Samba e BlocosCaricatos, contabilizandoum público geral de 20milexpectadores. E todas asnove regionais da cidadeforam contempladas comatrações do caminhão-pal-co, com 16 shows, ofici-nas e brincadeiras.

ACanto daAlvoradafoi a campeã dos desfilesde Escolas de Samba. E otítulo no grupo dos Blo-cos Caricatos ficou comos Mulatos do Samba.

O pré-carnaval de BHque aconteceu no dia 30 dejaneiro foi um sucesso emtodas as regiões da cida-de e a �Banda SagradaFolia�, promovida pelaAAMEIAcontribui para osucesso do carnaval deBe-lo Horizonte. A festa car-navalesca foi na rua Pi-tangui em frente a ArenaIndependência. A princi-pal novidade desse ano foio posicionamento dentroda área de evento dos foodtrucks que possibilitaramaos foliões acesso a diver-sificados produtos gastro-nômicos. A animação fi-cou por conta de um sommecânico e da tradicional

Banda de Nova Lima.O tema do evento

foi �SAIA DAROTINA,VISTA A FANTASIA EVENHA PARA A SA-GRADAFOLIA�.

AAAMEIAagradeceo apoio do nosso queridoamigo Wilsinho da Tabuque teve uma participaçãointensa na organização doevento e parabeniza todosos foliões que prestigia-

ram o melhor pré-carna-val da região Leste deBH.

Também na avenidaPetrolina, no dia 09 de fe-vereiro, uma grande festade carnaval aconteceu. Aorganização ficou por con-tadaACOBASF(Associa-ção Comunitária do Bair-ro Sagrada Família). �Foia primeira festa de carna-val da associação e tudoocorreu da melhor manei-

ra possível e podemos di-zer com toda certeza quefoi um sucesso�. Palavrasdo Jorjão (Presidente daACOBASF).

Jorjão é uma figuramuito conhecida na regi-ão e vemao longo dos anosse dedicando ao esportedentro da Escola EstadualSagrada Família. Ele as-sumiu recentemente, a pre-sidência da associação.

Foto: André Fossati

Bloco Bar Du Magrelo - Sagrada Folia

Carnaval da ACOBASF

Banda Sagrada Folia

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6 29 de Fevereiro a 29 de Março/2016 A seriedade de um bom trabalho valorizando a história da comunidadeDistribuiçãoGratuita

Madu Costa

Os guardados da memória

Não é fácil se recuperar de um"toco", um "fora; da mesma

forma, é bem complicado saberque a pessoa amada não gosta devocê da mesma forma. "A frustra-ção do amor não correspondido éque a gente encasqueta que é aque-la pessoa. Eu gosto dela e ela temque gostar de mim. E de repenteisso não acontece: ela não gostade mim o tanto que eu gosto dela.Mas há uma projeção nossa detudo o que aquela pessoa é ou dei-xa de ser. E é uma questão de sermimada. Eu quero, porque queroaquela pessoa: quero aquele brin-quedinho", elucida Maura de Al-banesi, psicoterapeuta com maisde 30 anos de atuação. "Isso nãoé amor: é uma obsessão."

Quando acontece esse ti-po de situação, segundo a psicó-loga, a pessoa começa a brigarconsigo mesma. É como um sa-pato que não cabe no pé, mas apessoa insiste em tentar colo-car. "O problema é que a pessoaquando cisma, ela não acha queaquele sapato não serve. Pelo con-trário, ela acha que ela encon-trou o sapato perfeito", compa-ra. "O sapato que está querendoandar em outros pés. Ou por ou-tros caminhos. Mas o sapato elaacha que é perfeito, que ela en-controu e tem tudo a ver", acres-centa.

Nesse caso, essa é uma ar-madilha que a própria pessoa secoloca, segundo Maura. "Porquefalta o respeito à vontade do ou-tro. Eu gosto, quero, acho que temtudo a ver, mas essa pessoa nãome quer. Porque ela quer outrascoisas e encontrou outros sapa-tos melhores para o pé dela. Entãoé necessário que eu veja o que ca-be no meu pé e o que cabe no pé dooutro", ensina.

De acordo com a especia-lista, o amor tem que vir de den-tro para fora. "Quando eu pensoem amar alguém, é como se eu játivesse de ter esse amor inter-

Leitor participaLeitor participaLeitor participaLeitor participaLeitor participaFrustraçãoamorosapós-carnaval:

5 passos para superar e dar a volta por cimaPsicoterapeuta Maura de Albanesi enumera cinco passos para superar a frustração dapaixão não correspondida, que é mais obsessão do que amor. "Perceber que o fato do

outro não gostar de mim não me diminui" é o começo da superação.nalizado dentro de mim; eu já meamo, já estou pleno de mim e es-se amor transborda por mim eesse transbordar toca o outro emplena doação, em pleno serviço",explica.

Para superar uma situaçãocomo essa, Maura de Albanesilista cinco passos:

1-Perceberqueooutronãogostar de você não te diminui

"A pessoa tem que traba-lhar no sentido de que o outro nãoa quer, não significa que ela nãoé boa. Porque é comum entrarnuma desvalia: qual é o meu pro-blema para o outro não gostar?Quais são os meus defeitos? En-tão a pessoa começa a se sentirmenos. E o fato de alguém nãogostar da gente não tira nosso va-lor. Assim como o fato de a gentenão gostar de alguém não tira avalia desse alguém. Então cada umtem a sua própria importância edeve ser mantida a qualidade doseu próprio valor. Simplesmenteaquilo não agradou o outro. Issoé não trazer a escolha do outro pa-ra se autodenegrir. Ele só nãoquer porque ele tem escolhas di-ferentes. O fato dele não gostarnão te diminui."

2 - Levantar uma lista daspessoas que você não gostou

"Você já parou para pen-sar nas pessoas que gostaramde você, mas você não gostou?Então você deve perceber o quan-to essas pessoas continuam sen-do pessoas boas e não necessa-riamente pessoas más. Às vezesvocê pode até pensar que tal pes-soa era maravilhosa, mas vocênão conseguia gostar dela. En-tão o fato dela gostar ou não dealguém não significa que alguémnão tem virtude ou qualidade."

3 -Aceitar a liberdade queo outro tem nas escolhas que faz

"Esse é um processo quetem a ver com respeito. Quando eurespeito a escolha e não estousubmetido a apreciação do ou-

tro, eu entendo que a pessoa temliberdade de escolhas e de defi-nir o que é melhor para ela e as-sim abro espaço para elaborar me-lhor a rejeição."

4 - Lidar com a rejeição"Na hora que eu respeito

que o outro escolheu outra coisae não escolheu a mim, eu sinto arejeição. E esse sentimento, nósvamos lidar no sentido de quetodos somos rejeitados de al-guma forma. A rejeição é umasituação natural de uma socie-dade: toda vez que a gente es-colhe algo, outra coisa foi rejei-tada e que isso faz parte do pro-cesso de vida. E que naquelemomento se você se sentiu re-jeitado significa que você foi re-jeitado nessa e não em uma ou-tra situação."

5 - Transformar a rejei-ção em liberação

"Então, é hora de transfor-mar a rejeição em liberação. Nãoé que eu fui rejeitado: eu fuiliberado dessa para outra situa-ção. É importante conseguir en-tender que a liberação abre ca-minhos para outras coisas me-lhores para as quais eu possoter mais atenção. E entender quetudo na vida é uma rejeição. Quan-do um chefe escolhe alguémpara uma promoção, ele rejeitaoutras pessoas. Então se o sen-timento não bateu, você podeser lindo, maravilhoso, mas te-nho outras prioridades. Entãoeu estou te liberando. O que acon-tece é que nessa hora ninguémquer ser liberado. E ninguém de-ve se sentir rejeitado e despre-zado."

Maura de Albanesi, leitora doJornal Nossa História Arena é

mestranda em Psicologia e Religiãopela PUCSP, Pós-Graduada em

Psicoterapia Corporal, Terapia deVivências Passadas (TVP), Terapia

Artística, Psicoterapia Transpessoale Formação Biográfica

Antroposófica, atua com o serhumano há mais de 30 anos.

SLU amplia o recolhimento deresíduos no período noturno

Cerca de 400 mil moradoresdas regiões Leste, Nordes-

te e Noroeste de Belo Horizontepassaram a contar com a coletanoturna de lixo domiciliar, o querepresenta a metade de toda a po-pulação desses locais. Ao todo,são 50 bairros beneficiados coma mudança.

Com a medida, Belo Hori-zonte está amanhecendomais lim-pa, porque o serviço ganha agi-lidade fora do horário de pico. Acidade ganha também no trânsi-to, pois à noite são evitadas re-tenções que pudessem ocorrer emvirtude das paradas dos cami-nhões. Além disso, o replaneja-mento das ações reduz o impac-to visual de resíduos expostos nascalçadas, facilitando o desloca-mento dos pedestres nos pas-seios.

Para os profissionais da lim-peza urbana, a iniciativa tambémapresenta efeitos positivos, por-que trabalhar à noite é sinônimo demais conforto e segurança. Os ga-ris ficam protegidos do sol, traba-lham em temperaturas mais ame-nas, livres da intensa movimenta-ção de veículos e atuam em ruas e

Foto: Leticia César

avenidas mais vazias.A empresa Consita, contra-

tada para a coleta, promoveu, como apoio do Departamento de Polí-ticas Sociais e Mobilização da Su-perintendência de Limpeza Urba-na (SLU), uma ampla campanha deinformação sobre o recolhimento.As equipes percorreram os bair-ros e orientaram moradores e co-merciantes sobre as alterações. Ostrabalhos incluíram também a en-trega de material informativo. Asensibilização foi reforçada com autilização de carros de som.

Diretor de Gestão e Planeja-mento da SLU, Pedro GaspariniBarbosa Heller destaca que asações representam maior produti-vidade na execução das tarefas,pois os caminhões conseguemacessar o aterro sanitário de ma-neira mais dinâmica, concluindo orecolhimentodolixoemmenor tem-po. �Precisamos que a populaçãonos ajude, descartando os resídu-os devidamente acondicionadossomente à noite, pouco antes dacoleta, entre 19h e 20h�, salientouo diretor. �Já estamos percebendoa adaptação das pessoas dianteda mudança. A parceria entre o ci-

dadão e o poder público traz bene-fícios mútuos e duradouros�, co-memo r o u .

A lista completa dos bair-ros, com as ruas e avenidas re-centemente atendidas pela cole-ta noturna, incluindo mapas, po-de ser encontrada no site da SLU,www.pbh.gov.br/slu . Outras op-ções de consulta são o portal www.limpezadacidade.com.br e o tele-fone3024-9624.

Coleta domiciliarnoturna

A coleta domiciliar noturnaera realizada em apenas 39 bairrosde Belo Horizonte e, agora, são 89.Esse serviço ocorre diariamenteou em frequência alternada, con-forme a região, inclusive no dia emque há coleta seletiva porta a por-ta, pois uma modalidade não inter-fere na outra por serem realizadasem horários diferenciados.

Você, leitor do Jornal Nos-sa História Arena, faça a sua par-te e contribua com a coleta de li-xo noturna domiciliar. Não colo-que durante o dia o lixo na calça-da, obedeça a coleta e faça sem-pre depois das 19 horas.

Hoje ao abrir o baú das memó-rias, ouvi sair lá de dentro:-Domingo nós vamos à Ma-

ta de Marzagão.-Que horas?-Sete da manhã.E a meninada que nem tinha

dormido na véspera daquele do-mingo, tocava a campainha da casado Senhor João, antes mesmo dasseis da matina.

Senhor João Adão Vieira.Ou simplesmente, Seu João.

Nosso ilustre morador faziaa alegria de muitos meninos davizinhança de sua casa.

Seu João foi o primeiro apossuir um fusca por aqui.

Fusca Vermelho. Era o anode 1968.

Seu João já tinha o hábitode reunir os amigos do seu filhocaçula: Alexandre e saia pra pas-sear com a turma pra vários luga-res passíveis de grandes aven-turas e emoções.

A Mata do Marzagão erasempre uma atração imperdível.

Cipó, água corrente e aven-tura atraiam a meninada.

Alexandre, Pedro José, Gil eAê, eram figurinhas repetidas noálbum de aventuras em Marzagão

Seu João conta que certavez caiu uma árvore no caminho. Otronco ficou suspensodo chão, bem encima deum espinheiro. Pronto!Virou atração.

Os meninos subi-am no tronco que era ba-lançado pelo líder João.

Cada um se agar-rava como podia, mas devez em quando, um ououtro se espetava todona planta espinhenta.

Risos. Catação deespinhos. E a brincadei-ra recomeçava.

EntrevisteiSeu Jo-ão em sua casa. Senta-dos no sofá da sala, ele eDona Conceição, foramse lembrando de boashistórias com os meni-nos amigos do Dinho,como era chamado oAlexandre.

Ele destacou nessas memó-rias, o fascínio que os meninos ti-nham pelo cipó de Marzagão.

Contou que certa vez, a dezmetros do chão, Aê, pegou umenorme cipó, deu seu grito de Tar-zan e se lançou...

Lançou-se no espaço e foidescendo verticalmente em dire-ção ao chão. Verdadeiro abismo.Espinheiros, galhos e um troncopartido estavam literalmente nocaminho entre o céu e o chão.

No meio, Aê.Lá no alto, paralisados; Seu

João, Pedro, Dinho, Gil e algunsanjos de boca aberta...

Seu Joãomal respirava, pen-sando o que diria para Dona Pieda-de. A mãe do Tarzan AÊ.

Foram segundos. Não. Fo-ram minutos. Horas de suspense ede desespero.

De repente, Aê se levanta,tirando a poeira das calças.

Branco feito um fantasma,mas totalmente intacto. Sem ne-nhum arranhão.

Os anjos o salvaram naque-le dia.

Com as pernas bambas etendo que dar a volta até chegaronde o menino voador estava, osamigos foram ao encontro do Aê.Ao constatar o �milagre�, todosvoltaram as atenções para as pró-ximas aventuras do dia.

A mata do Marzagão ficavanuma região chamada, Vila Elisa.No meio de casinhas enfileiradas,destacava-se uma mansão. Man-são de cena de cinema. Elevador,pomar e lagos cercados de palmei-ras. Aquilo era verdadeira isca paraa turma e suas aventuras.

Seu João, certa vez, encora-jou os meninos a entrar no pomar,que era vigiado por dois rondantes.

A meninada adorou aque-le desafio. Pêssegos, mangas, ca-rambolas e jambo rosa eram o so-nho de consumo dos aventurei-ros.

Numa dessas invasões, Pe-dro e Dinho ficaram prá trás.

É que eles resolveram daruma nadadinha na caixa d�água dopomar. E para o azar do Dinho, orondante fanhoso o pegou pelobraço e não soltou.

Pedro escapou e correu apedir socorro.

Lá se foi o Seu João negoci-ar a soltura do filho Dinho.

Foi uma negociação dificí-lima. O rondante reclamava da su-jeira que os meninos tinham fei-to na água da caixa que servia amansão.

De outra feita, ainda na ma-ta, Dinho decretou que por ser ofilho do líder teria direito a ser oprimeiro a pegar o cipó para atra-vessar o rio.

Quando se lançou, cheio de

marra, bateu a cara no barranco efoi se refrescar sem querer no rio.

Nem precisa falar da goza-ção que ele sofreu pra mais deano...

O Euler, amigo que de vezem quando participava das aven-turas, sentou pra lanchar com aturma. De repente sente cócegasseguidas de coceira perna a cima.

O menino tinha assentadosobre um ninho de carrapatos. Aí,imaginem o final desse episodio.

A disposição de Seu Joãoera invejável. Quando o time dosmeninos foi jogar em Sabará, adi-vinha quem os levou? Acertouquem disse: -Seu João. Encheu ofusca vermelho e foi um espetácu-lo a parte a descida de um por umde dentro do vermelhinho.

Seu João era gerente na Ta-peçaria Marcelo e vez ou outra a

Kombi da loja ficava comele nos finais de semana.

Era o que bastavapara mais uma aventura.

Assentados no chãoou numa ripa de madeiraos meninos se equilibra-vam. Eles já sabiam quea qualquer momento, Jo-ão daria uma freada e ochão era o limite da que-da.

São muitas as histó-rias desse vizinho tão que-rido.

Ele fotografou mui-tas aventuras e no seu pró-prio laboratório, revelavaas cenas captadas.

Ele olhava o céu eviajava pelo espaço no ob-servatório sobre a laje. Seutelescópio era tambémumaatração.Seu João é mesmo um ar-

tista. Pinta. Desenha. Toca gai-ta. É um �pai consertor�. Vivearrumando a casa. Pinta o portão.Lubrifica as dobradiças. Cuidado seu carro com um carinho in-vejável

As histórias de Seu João ede sua família não cabem em umasó crônica.

Hoje, deixarei em reticên-cias as histórias de um homemque fez e faz a vida de muitosmoradores do nosso bairro sermelhor e cheia de boas lembran-ças.

O caso da pedra sobre omuro vai ficar para uma próximavez...

Aguardem!

Como é importante para oscristãos celebrar, viver e

prolongar na vida a presençareal do Senhor na liturgia! A li-turgia permite celebrar osmisté-rios da vida de Jesus ao longo doano, tendo sua ressurreição co-mo eixo. Esse ano é conhecidocomo ciclo ou ano litúrgico. Oano litúrgico é regulado entrea data móvel da Páscoa (segun-do o ciclo lunar) e seu início,tambémmóvel, relacionado como Natal.

ONatal é celebrado duran-te o solstício de inverno do he-misfério norte (segundo o ciclosolar), convertendo a celebra-ção popular pagã do nascimentodo sol invicto na celebração donascimento de Jesus.

Mas por que a SemanaSanta muda de data todo ano?Porque muda a data da festa daPáscoa. E a data da festa da Pás-coa de ressurreição émóvel por-que está ligada à páscoa judaica.

O povo judeu celebrava apáscoa, chamada também de�Festa da Liberdade�, comemo-rando o fim da escravidão e suasaída do Egito. Segundo o ju-

Por que a Semana Santamuda de data todos os anos?

daísmo, os hebreus devem cele-brar todos os anos a festa da pás-coa durante uma semana intei-ra, entre os dias 14 e 21 domês deNissan � dias que começamcom a primeira lua cheia da pri-mavera.

O mês de Nissan é o pri-meiro mês do calendário he-braico bíblico (Êx 12, 2), porquenesse mês o povo de Israel saiudo Egito. Tal mês cai entre osdias 22 de março e 25 de abril.

A festa da páscoa era fi-xada com base no ano lunar, enão no ano solar do calendáriocivil. Recordemos que, nas an-tigas civilizações, empregava-se o calendário lunar para cal-cular a passagem do tempo.

Por que os judeus cele-bram sua páscoa com a primeiralua cheia da primavera? Porquehavia lua cheia na noite em queo povo judeu saiu do Egito, eisso lhe permitiu fugir à noitesem ser descoberto pelo exérci-to do Faraó, ao não depender delâmpadas.

Masoqueapáscoajudaicatem a ver com aPáscoa cristã?

Na Última Ceia, realizada

na Quinta-Feira Santa, os após-tolos celebraram com Jesus apáscoa judaica, comemorando oêxodo do povo de Israel, guiadopor Moisés. Com isso, temos acerteza de a primeira Quinta-Feira Santa da história era umanoite de lua cheia.

E é por isso que a Igrejacoloca a Quinta-Feira Santa nodia de lua cheia que se apre-senta entre os meses de marçoe abril. Então, a data da Sema-na Santa depende da lua cheia.

Esta mobilidade afeta nãosomente as festas relaciona-das à Pascoa, mas também onúmero de semanas do TempoComum; são as chamadas fes-tas móveis, que variam todosos anos, juntamente com asolenidade da Páscoa, da qualdependem.

Antigamente, a Páscoa eracelebrada exatamente no mes-mo dia da páscoa judaica; masuma decisão do Concílio de Ni-ceia (ano 325) determinou que aPáscoa cristã fosse celebradano domingo (o domingo pos-terior à primeira lua cheia pri-maveral do hemisfério norte).

Se no seu caminho você está sendo criticado, odiado, sendo alvo de fofocas, risadas,acusações e provocações, você está no caminho certo. Só não é alvo de nada quem não faz

nada, e quanto mais alto estiver ou aparentar estar, mais críticas você receberá.

Pra refletirPra refletirPra refletirPra refletirPra refletir

João Adão Vieira

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A única oração que Karen Bell con-seguiu fazer, naquele momento dedor extrema, foi � �Oh! Meu Deus,

meu bebê, oh! Meu Deus! Mas, onde esta-va Deus? Estava Ele escondido? Sua filha,Rebecca Bell, estava morrendo, aos dezes-sete anos de idade, apenas. Por qual moti-vo? Um aborto, oculto dos pais, cumuladocom septicemia, devido à infecção pulmo-nar. O caso alcançou repercussão mundial;o dia era 16 de setembro de 1988, na ci-dade de Indianápolis, nos Estados Unidos.

Karen conta que Becky era uma me-nina doce, alegre, honesta, cheia de vida,muito ligada à família. Entretanto, o namoroque começou aos 16 anos lhe mudou os há-bitos. Umnamoro fora de limites � quão de-sastroso é! Frequentemente, os desastressão irreparáveis. Àquela altura, Becky jácaminhava sua vida a uma distância dospais maior do que a do namorado. Sua me-lhor amiga atestou que o namoro envolviasexo. O rapaz assegurou que era estéril, de-vido a uma enfermidade na infância. Mas, agravidez veio. Becky, cheia de temor, nãocontou aos pais. Procurou uma clínica deaborto. Sendo menor, precisava de autoriza-ção dos pais; ou então, judicial. Becky nãobuscou, nem uma nem outra. Antes, procu-rou alternativas para o fazer, sem conheci-mento dos pais. Essa criança não pode vi-ver! Ela é filha do demônio! Foi o que disseà amiga. Poucos dias foram necessários pa-ra o avanço avassalador de uma infecção,presumida por uso de algum instrumentalnão adequadamente esterilizado, que lhe ti-rou a vida ainda tão jovem.

Há ocasiões em que Deus parece dis-tante; talvez oculto; quem sabe, escondido!Pelo menos, é assim nossa tendência de pen-sar, quando nos vem a desdita. O poeta ex-clamou: �Deus, ó Deus, onde estás, que nãorespondes? Em que mundo, em que estrelaTu te escondes, embuçado nos céus?� (Cas-tro Alves, em Vozes D�África). Até o sal-mista questionou: �Por que, Senhor, te con-servas longe? E te escondes na hora da tri-bulação?� (Salmo 10.1 � ARA). E, não so-mente Davi... Também no salmo dos filhosde Coré se percebe o clamor: �Levanta-te!

"DEUS ESCONDIDO"Por que dormes, Senhor? Levanta-te, enão nos desampares para sempre! Por queapartas teu rosto, te esqueces da nossa mi-séria e tribulação?� (Salmo 44.23,24 �BCF).

Mas, qual o que! Isto não passa de umlamurio natural, próprio de quem está emdesespero, ou de quem não conhece a Deusde verdade; ou, de quem O conhece, mas sevê sufocado pela angústia! Não existe Deusescondido! Ao contrário, Ele está lá em ci-ma, e aqui, e em toda parte, onipresente queé. Vale a pena ler todo o Salmo 139 (138, naversão deFigueiredo), de onde se extrai: �Pa-ra onde poderia fugir da tua presença? Se eusubir aos céus, lá estás; se eu fizer a minhacamana sepultura, também lá estás. Se eu su-bir com as asas da alvorada e morar na ex-tremidade do mar, mesmo ali a tua mão di-reita me guiará e me susterá� (Salmo 139:7-10 � NVI).

Esta é a verdade traduzida pelo Espí-rito de Deus: �Perto está o Senhor de todosos que o invocam, de todos os que o invocamem verdade� (Salmo 145.18 � ARC). Nãohá Deus oculto! Pode não se manifestar,Ele, no tempo que o homem aspira � Eleé soberano sobre o tempo! Pode não se ma-nifestar, Ele, no modo que o homem dese-ja � Ele é soberano sobre o modo. �E o co-ração do sábio conhece o tempo e o mo-do� (Eclesiastes 8.5 � ARA). Mas, quese reconheça de uma vez por todas: Nãohá Deus escondido! Nunca houve! Jamaishaverá!

Verner Geier, cá no Brasil, disse: �Era01.30h, madrugada, Setembro de 1980. Eraa minha vez: Mary (minha esposa) e eunos revezávamos para cuidar do Billy (2anos) e do Davi (apenas um mês de vida).Levantei-me, cuidei deles, e tentei voltar adormir, mas os problemas dos dias corren-tes vieram-me à mente; fugiu-me o sono.Abri a Bíblia e parei no Salmo 142. Que con-forto! Logo, me veio umamelodia... Levan-tei-me, plena madrugada, fui ao piano, ecomecei a escrever a partitura. Além disto,harmonizei as quatro vozes, metrifiquei asestrofes. Olhei pro relógio: 7 da manhã...Comaminha voz, clamo aoSenhor... ADeus,toda a glória! �

Quando homenageamosuma pessoa, fazemospormerecimento.Mas

quando homenageamos alguémque faz 100 anos de vida essahomenagem tem que ser espe-cial, ainda mais sendo um dosmoradores do nosso queridobairro Sagrada Família. Esta-mos falando de PaulinoOlivei-ra de Castro, um personagem danossa história que conseguiualcançar com muita saúde umséculo de vida.

Paulino nasceu em 16 defevereiro de 1916 na FazendaBoa Vista em Marliéria MinasGerais, onde teve uma infânciafeliz e saudosa. Estudou em umaescola dentro de uma fazendanas proximidades do Ribeirãoda Onça construída pela pre-feitura de SãoDomingos do Pra-ta para os Marlierenses. Depoisque terminou os estudos (pri-mário), voltou para a fazendaonde nasceu.

�Desde criança ajudei omeu pai na roça. E depois quemuitos empregados da fazen-da foram embora trabalhar emuma companhia de carvão e naconstrução de uma estrada deferro o trabalho aumentou ain-da mais e a luta foi grande�. Pa-lavras do Sr. Paulino.

Em 1940 Paulino casoucom Ernelita Ferreira Araújo econstruiu a Fazenda Paiva,mais conhecida como Buraco elá tiveram nove filhos. Em 1961a fazenda foi vendida e muda-ram para a cidade de Itabira pa-ra dar melhores condições deestudo para os filhos. E comoele sempre diz: a luta foi gran-de!

Na cidade de Itabira, nas-ceu seu filho caçula e lá Pauli-no foi comerciante e depoistrabalhou na CONVAP e CON-TOR empreiteiras da Vale doRio Doce. Aposentou com 65

Um século de vidaPaulino de Oliveira Castro - 100 anos!

anos e veio para Belo Horizon-te no ano de 1985 e o local es-colhido foi o bairro Sagrada Fa-mília. �Moro aqui há 31 anos.Conheci muitas pessoas e vimuitos comércios surgirem efrequentei várias atividades doSESCpara a terceira idade.Aquime encontro até hoje e me sintomuito feliz e saudável poden-do curtir a minha grande famí-lia de oito filhos, vinte netos evinte bisnetos se juntando aosmeus genros e noras e a minhaquerida esposa Ernelita de 95anos e 76 anos de casados�.Conclui Sr. Paulino.

Os filhosGeraldo,AnaTe-resa, Celeste, Teresa e a netaClaudia deixaram mensagens.�Sr. Paulino é mais que pai,mais que amigo, companhei-ro. Ensinou dedicação, perse-verança, honestidade e tantosoutros valores. Sou muito gra-to, te amo�. Geraldo (filho).

�Pai você me ensinou anão ter vergonha de recomeçar.Sempre correu ao meu encon-tro me fazendo lembrar queDeus me ama�. Ana Teresa (filha).

�Parabéns pai pelos 100anos de vida. Obrigada pelosensinamentos recebidos du-rante a minha vida e que con-tinue sendo essa pessoa mara-vilhosa�. Teresa (filha).

�Pai: muito me encantasua história de vida, seu jeitoúnico de ser que nos trás segu-rança familiar e felicidade comsua presença sempre alegre�.Celeste (filha).

�Você é o avô mais lindoe amigo de todos nós. Gostade estar em todos os encontrosque fazemos, participando detudo. Também é meu amigo noFacebook�. Claudia (neta).

Paulino Oliveira de Cas-tro é um personagem da nossahistória que com certeza con-segue ilustrar as páginas deum livro chamado vida. Comemoção, vamos cantar para-béns e aplaudir o que o ele dis-se ao jornal: �sou uma pessoaabençoada por Deus por tertrabalhado, lutado muito eestar hoje saudável comple-tando meus 100 anos de vidabem vividos�.

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