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no GOVERNO PROVISORIO (7- I 1)0 ESTADO DE MINAS GERAE" BELLO HORIZONTE . .•. """ dezemhro DIPRENSA OI.'I,'ICIAL DO ESTADO DF: ~IINAS nl~RAES 1.903

Leis mineiras 1889-1890 (parte 1)

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Conjunto de leis mineira do período republicano.

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  • no

    GOVERNO PROVISORIO(7 - I 1)0

    ESTADO DE MINAS GERAE"

    BELLO HORIZONTE. .. """

    dezemhro

    DIPRENSA OI.'I,'ICIAL DO ESTADO DF: ~IINAS nl~RAES

    1.903

  • I'

    I))

    INDICEDOS

    DECRETOS DO GOVERNO P ROVISORIO

    DECRETOS

    N. 1 - de :3 de dezembro de lSS9 - Manda sohrestar na eJa.borao de contractos para a construc~o de estra-das de ferro... . . . . . . . . . . . .. . '.

    N. 2 - de ;; de dezembro de J839 - 1\/anda prover o carO'ode inspec:tor geral da instruc~o publica por meiode concurso .

    N. 3 - de (j de dC7.embro de IS::',!) - Determina que a cidadee o municipio de S Jos d'gl-Hc.v passcm a ter' adenomina

  • IVPAG.

    vDECRETOS

    N. 10 _ de 2.1 ~e janei~o de 18\10 - Crea uma reparti1io deestatlstlCa no Estado ..................... : .

    N. 11 _ de 2~ de janeiro de 1890 - Coneede ao ntlCultorAdolphli Leo Teixeira o pre1l!iC?de :\:OOll$~OO..... :.

    N. 12 - e~gs2ed~S~~r\?J~~~~ ~~'i~:hc;sDd~lies~~~o(~~~.s..~~ .~~I~:N. 13 _ de 2:~de janeiro do 18Vi - Gara?te o juro de G %

    sobre o eapital de l.OlJ():OOO$Olllla. empresa que seformar nesta capital sob a den?mma,ao de .- Em-presa Industrial Agricola de \ illa R;lCa .

    N H _ de 2f, de janeiro ~e 1:--\10- Determllla ,que fique. sobrestado o cumprllnento do art. 4. o !3 lU n .. I! da

    lei n. a.;)l;\}. de 18-;' sobre concesso de auxilIO alavradores para casa de colonos ... : ............. ;.

    N. I:; _ de 28 de janeiro de I~~() - Deter~llda ,q~lO o tem-torio do nueleo colomal de S. ~oao d.EI-Rey. naparte comprehend,ida n:!: freguezl~ de ~'ll'a~~ntes, ,fi-que I:ertencendo a da cIdade de S; Joao d I.,I:-~e~..

    N. 11\- Sl.e}~~~ed~c~~~~l;~g~e e ~:~~';-Cd~t~;o:raud~cW~~l~~~zia os distrietos de N. ;;. do RosariO (!e Entrc J.1 o-lhas c de Santo Antonio do !llanhuassu ............

    N. li _ 'de ti tlo fevereiro de IxQO- Delimita o perimetroda cidade de .Juiz de Fra ..........................

    N. 18 _ de 1;,

  • VI

    DECRETOSN. 41 - de l-, de abril de 1'3.)0 - CrIa o municpio de Pra-

    dos e eleva esta fl'eguezia . (.ategoria de villa .....N. I'! - de I \ de abri I ,le I ,~)I - Cr:!. 11111d istrlCto de paz

    eom a ,IJnomin,to [Ie - ~[arip - no povoadodenomina,lo -Col'l"ego do ~leio - municipio de Marde Ilesp"ln!la .

    N. 4:: - de I' l.1eabl'il de 18\1)- Appl'ova as modificaesfeitas s postUl'aS 1.10municipio l.1eltajub na partereferente a .io~os , : ~ .

    N. 4, - de 7 l.1eabril [Ie l,~ I - Mu[la a denomlnaao devilla cio .Jertuitahy pal'l Vlla Nova 1.10Je~uita.h'y ..

    N. 45 - de I~ de abl'il de HO) - App['ova as diSpOSIesde posturas o['gani7.adas pelo conselho de intenden-cia [lo municipio d,t Clu'stina .

    N. ,1; - de 2l de abl'il de 1~li - Revoga o deereto n. :~. defi de [le7.embl'o de 18~). qne esta!leleee eoncurso parao logal' l.1enspector geral da inst.ruec\,o p~blica ..

    N. 47 - de ~,l

  • !lE(;HETOS

    VIII

    I'I;.

    PA(f.. I 'IM Cr"a um districto de pazN. li} - de ld de llIalO do ". -:- ~, ., io de .Tuiz dena povoao de S. PedI o, ll1UnleIP............... 105

    - Fra : : " .... ~~)i''':':'R~'(;l;j~ .a' extraco . dasri .. ,1 - de 17 de m,llod'dde 1., i ladfc) Eu "enio Fontamhaloterias conee I as ao c ('" 101;

    e modifica o respectivo plano .... ~. '1:';I:i~';~'~ '(i~1'(. 75 - ~~c)i~1ddoI~.~~~~~~oI~~:'al d~r':~'I~o~r:e~asIda comal'ca

    o" . 10~da Leogoldin!1' ',j 'i,)o''':''': ';'0~'~1'~'~~i;.icio d~ paz

    N. 71, - de:.ll e maIO ."1 S S b'\stio municiplO dena antiga fI'egu Cdmbuhy e ado ~enhor 11:3U~ma}~;~~l~~aco~g't.:nl~a~"daqllel~e li1l10l1'.C!Pe~?d~''d~:

    . I x') 1 'J'l"\nstere a az ,N. 81 - de '!:l de maIO 'Ie :", -Cev~r' _ ,Ia freguezia danominada - Pe, ra ,e .. io do Bomflm para a daPiedade dos Geraf!s. rnulllClp , . '11:1cidade de Entre n ios .................... , .

    d . de lS'1()- D instrllc

  • XIDECRETOS PAG. DECIt&TOS PAG.N. 108 _. de 13 de junho de 1890- Approva o additamento N. 123 - de .,a de junho de 189) - Cra um dist!'icto des posturas municipaes de ltajub ................... 178

    ~~z na povoao do Recreio, municipio da Leopol-N. lO\) - de 14 de junho de 189) - Annexa ao termo de San-lUa ... ......... .... .. ........................... 190ta Barbara o municipio de S. flomingos do Pmta .. 179 N. l'll - de ~'8 de junho de 1'01 - Aposenta o continuo daN. 110 - de 16 de junho de 1 U) - Concede reforma ao ex-

    secretaria do governo, Camillo, de Lel1is Pel'eira,alferes do extincto corpo policial, Jos Candido decom (j ordcnado annual de ~,iJ,OOJ................ IalOlivei ra. . . .. . ...................................... 18) )l. l~.j-. de ~) de junho .d~ 18:!1- Approva o additamentoN. 111 - de 17 de junho de 1890 - Cra um districto de pazas posturas mUl'wlpaes do Abaet ............. '. Hllna povoao denominada - Ip,yranga - municipio i\'. 126 -. de :~I de junho de I.,(~O- Appro\'a o artigo addi-do Gurvel1o ......................... , ........ , ....... 181N. 112 - de 18 de j unho de 18~O- Appro\'a a modificao N. tl\'O as posturas mllUlclpaes da capital. ............ 19!127- ~e. d.e :! de julho de l,...I) '- Manda adoptar no mu.feita pelo conselho de intendencia do municipio deUlCIPIOde Poos rle Caldas o coLiigo de posturas deUb s resolues n. I. 18l, de 2'~ de Liezembro deCaldas .. ........................................... P3J~nI e 1. ,;(; de 111de dezembro de 18il. ............. 18lN. 112 - A - de 18 de junho de te9 J - Aposenta o colle- N. 1~8 - de 2 de julho de 18)) -Approva o contracto cele-ctor do Mal' de Hespanha. dI'. Carlos Thomaz de bl'aLio pelo conselho de intendencia da capital. cmMagalhes Gomes, com o ordenado de

  • DECRETOS PAG,N. 156 - de 28 de julho dc 18UU- Appro\'a a pr01!0sta feita

    pelo conselho de intendencia do municil?lO do Pa-racat . r?~ulamentando o servio domestIco daquel-le mUIllCIIJlo , ........................ ,.... ~67

    N, 157 - de :~I de julho de 1'00 - Estabelece divisas parao districto de paz creado por decreto n. 12,1,de 27de j unho ultimo. na povoao do Recreio, muniei-pio da Leopoldi na '" .,........... ...... 273

    N, 158 - de " de julho de Isno - Eleva r, categoria dedistricto de paz o policial denominado - AguaLimpa - municipio de Juiz de 1"6ra ,.,., .. , 274

    N. 159 - de 6 de agosto de lo!):) - Revoga os decretos ns.3'J e .~O. de 15 de abril do corrente anno ......... , 27.j

    N, 160 - de H de ag(lsto de 1ti()J - Transfere o districto doRio Doce. do municipio de Marianna, para o daPonte Nova.......................................... 27.'.

    N. I(H - de 8 de agosto de IS()) - Cra um distrieto de pazno arraial de '. Sebastio do Engenho Novo. muni-eipio c comarca do iIlat. de Hespanha :. 276

    N. 16~ - de 11 de agosto de IH:)' - Determina que (} dis-trieto de paz. creado por decreto n. 7.1, de llj demaio ultimo. na povoao de S. Pedro. munieipiode Juiz de lN'ra e comarca do Parah~'huna, passe adenominar.se distrieto de paz de S. Pedro do Pequer.\' 2; 7

    N. 163 - de 18 de agosto de I..,~)(l- Designa o dia :H deoutuuro de ItiO) para tor logar. Simultaneamente, orecenseamento da populao em todo o Estado deMinas Geraes ,....... 27:3

    N. 16~ - de III de agosto de lti\IO - CI'a um distrieto depa1. na povoao de Santo Antonio dos Silveiras,mun ,eirio do Pomba e comal'ca do mesmo nomo... 2;~1

    N, 1Li5- de 1\1de agosto de l'H) - Cra um distrieto depaz n..t povoao denominada - S. ,Joo do Pernam-buco, municipio da Boa Vista do ,!'remedal o co-marca do mesmo nome............................ . . 2;~)

    N. 11;13- de UI lle agosto de 1 9,) - Crca um distrieto depaz na povoao denominada - Brejo dos Mal.tyres- municipio da Boa Vista do Tremedal c comarcado mesmo nome..................................... 2,~O

    N. lli, - de W e agosto de 1,11l) - Crca um districto de pazna povoao denominada - Bonito - municipio daBoa Vista do '!'remedal.............................. 281

    ~. ILis- de ~I de agosto de 18.)j - Transfere as fazendasdenominadas - Batieiro. LJatieiro de Cima, Ona oCllstodias - do districto de Santo Antonio da Var-gem Alegre municipio de S. DominO'os do Prata.para o de Paulo l\Ioreirn.. munieipio de ilIarianna... :l81

    ~. 16\1- de 21 de agosto de it\!J.i - Determina que a fa-zenda denominada - 'l'l'indadc -. sita nos limites dodistricto da sde do IIIl1nicipio do Par e de S. Josda Varginha. do mesmo munieipio. fique pertencen-do ao segundo dnquelIes districtos............ ..... ~.~~

    N. 170 - de 2! de agosto de I,~!JO-- Eleva categoria dedistrieto de Jlaz o policial denominado - Dores doRio Jos Pe 1'0. pertencente ao torlllO do Manhuas-!Hi e comarca Llo mesmo nome ,........... :!1:!3

    XIII

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    2,)7

    XII

    IltCRE'I'OS 1'.\(1.

    N. 110 - de 9 de j IIlho de 1::;90- Transfere as fazendas pet..tencentes aos cidados Francisco de Assis FerreiraCarneiro e Manoel Femandes de Souza. da freguc-zia da cidade de Oliveira para de S. Francisco dePaula ............................................ ,

    1.11- de !.J de julho de 1-\1) - Manda ohservar nova ta-belIa de vencimentos para os empregados da secre-taria do Governo do 1stado ,

    N. 1n - de Li de julho de 1 9) - Cra um emprego de me-dico no Ilucleo colonial denominado - Cesario AI-vim - sito na fregue;~ia da Cachoeira do Campo ...

    N. 11:J - de 16 de julho de 1.0 \ - Crn um distrieto de pazna parte do territorio que fica ao sul do districtodo Morro, no municipio de S. Francisco, com a de-nominao (Ie - Conccio da "argem :.

    N. 111 - de 21 de julho do H:') - Approva as emendas feI-tas ao at't. 111 c additamento no nrt. 107 das pos-turas munieipaes de S. ,Jos de Alm Paruhylm.p,'omulgadas com a resolllo n. 3.IRI, de 18 de 011-tubro de ISS1. " .

    N. H', - de :!l de julho de 1:;'.1) - Approva o ad~itamento;is posturas munieipaes de S .Jos de Al,'m Para-hyba, promulgadas, pom a re"olll'no n. ;:l.IS~, delt'1de outubro de 18):: .

    N. 11lj - de ~l de julho de 18'1) - Appr,:va o add.itamentorIs posturas munieipaes de S . 10SC (Ie ,\\.'m Para-h;yba : .

    N. li,' - de ~I de julho de h,,)) - ,\pprova o add.ltamentos posturas munieipaes de S .Jos de Alem Para-hvba .

    N. 1.18- "de 21 de julho do I'~:)J - Approy:\ () adN. 1,,0 - de 21 de julho de I

  • N.

    283 N.284

    N.No284

    285 N.

    286 N.N.

    289 i\.

    289 N.

    291 N.

    291 ri.2!J2

    N.

    IVnECBETOB

    N. 171 - de 22 de agosto de 1890 - Eleva categoria dedistricto de paz o policial denominado - Pockrane.pertencente ao termo do Caratinga e comarca del\fanhuass. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. . .

    N. 171 - A - de 22 de agosto de 1890 - Cra um logar. deamanuense na secretaria da inspectOl ia gerai da Ill-struco publica .

    N. 172 - de ~3 de agosto de b90 - Supprime um dos 10-"'ares de engenheiros auxiliares da primeira com-misso de estatistica e cra, em substituio, o deen"'enheiro ajudante .

    N. 173 - d"e 2;{de agosto de 189) - Regula a arrecada.odas dividal:l ile colonos existentes no ESlado de t.h-das Geraes .

    N. 174 - de 23 de agosto de 18!l0 - Regula a arrecadaodo producto da venda de terras no Estado de MinasGeraes .. o

    N. 175 - de :15 de agosto de 1890 - Traa as. divisas do di.IItricto de paz creado no logar denominado - Maca-hbas de Baixo, municipio do Bomtlm e comarcade Entre Rios, com a denominao de-Santo Anto-nio da Vargem :de~re 0

    N. 176. - de 26 de a"'osto ue 1890 _. 'l'raa as divisas en-tre as fre~ue~ias de Santa l\fargarida, municipio deManhuassu e de S. Joo de Matipo e S. Jos daPedra Bonita municipio de Abre Campo .

    N. 177 - de :lO de a~osto de 18.10 - Cra um districto depaz na povoao denomin.a~a. - S. Luiz - da fre-guezia de Angustura, mUnIClplO de S. Jos de AlmParahyba e comarca do Parahyba .

    N. 178 - de :{II de agosto de 189,) - 'I raa. as divi.sas. dodistricto de paz de Santo AntonIo dos SI1velras,creado no municpio e comarca do Pomba, por de-creto n. 16I, de W do corrente mez .

    N. 179 -> de 30 de agosto Je 189) - Regula a concesso deburgos a"'ricolas no Estado de Minas Gemes .

    N. 180 .- de 1. o de setembro de 1890 . Determina que a. intendencia municipal da cidade da Viosa de S~~-

    ta lUta continue a reger-se pelas posturas mlllllCl-paes da A~'uruoca, contidas nas resolues ns. 2. J 17,de (J de janeiro de 18iS......... .. .

    N. ltl1 - de 4 de setembro de 18'0 - Transfere a fazendadenominada -- Sesmaria - da freguezia de Mat1leusLeme pl!-r~ .a de Sant'.lnna de S. Joo Acima, ambasdo mUnlClplO do Para .

    N. 18:? - de f, de setembro de I.~!JO - Cra um districto. depaz na povoao denominada - Abaet Diamantlllo,municipio c comarca do Abaet , .

    N. 183 - de de setembro de IR" - Eleva a I :100$0 'O osvencimentos do porteiro da Escola.Normal ~a c!1pital.

    N. 1';,1 - de 6 de setembro de I ,~;) - Crea um 1118tl'ICtOdePl!-z.~o Ioga!' denomi.nado - Capim Branco - mu-nlclplO de Santa Luzia .

    N. 18;, - de 6 de setem bro de 18nll - Cra um districto depaz na povoao denominada - Faria Lemos - mu-nicipio de Santa Luzia do Carangola .

    PAGo

    298

    2!"l9

    300

    301

    301

    302

    VDKCItETOS

    186 - de 6 de setembro de 18110 - Approva a emenda fei-ta pelo conselho de intendenCla do municipio dePitanguy ao art. !J7 do decreto n. 83, de 27 de maioultimo ' o' o o

    187 - de 10 de setembro de 1890 - Cra um districto depaz na povoao denominada - Curralinho-perten-cente freguezia da Laga Dourada, muniClpio deTiradentes .

    188 - de 10 de setembro de 1SDO - Approva o addita-mento s posturas municipaes de Montes Claros ....

    189 - de 12 de setembro de lbUO - Appro\'a o codigo de

    \r~~~~~~~..~~~~~~~~~~.".~~..~.r.e~...~~~~?~~~..~.o... ~~~190 - de 1!J de setembro de 11l!J0 - Cra um districto

    de paz na povoao denominada ..- Bicas _ da fre-guezia do Espirito Santo, municipio do Mar deHespanha e traa-lhe as respectivas divisas .... o'

    190 - A - de JD de setembro de 1800 - Cra o pessoalnecessario ao servio de conservao de agua e exgot-tos da capital. . . . . . . .. . .

    101 - de 193 - A - de 22 de setembro de 18~10 - Eleva aI: 11)0$os vencimentos dos porteiros da Escola de Pharmaciae do Lyceu Mineiro .

    l!ll - de 2! de setembro de 18~O- Transfere, com a de-nominao de-Espirito Santo do Pontal, a fregueziado Espirito Santo da Mutuca. do municiplO daCampanha, para o Espirito Santo da Varginha .

    1!J5 - de 2~ de setembro de lb9:1 - Eleva categoria dedistricto de paz o policial denominado-S. Sebastiodo Carangola. pertencente ao municipio e comarcado Manliuass........ . .

    195 - A - de 24 de setembro de 1890 - Eleva a 1:100$annuaes os vencimentos do porteiro da DirectoriaGeral de Obras Publicas c a 792$ os do continuo damesma repartio .

    N. 105 - B - de ri. 197 - de 3) de setembro de IS' O - Transfere as fazendasdenominadas - Bueno, Val"gem. Souza e Gualter, dafreguezia da Barra Longa, para a da Saude, ambasdo municipio de Marianna ..........................

    .'. 198 - de li de outubro de lti!JO - Approva o additamentoB posturas munioipaes da capital. o o" o'

    PAG.

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    303301

    305

    321

    3~2

    322

    350

    35(

    3:)1

    3)2

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    353

    35l

    354

    355

  • XVI

    DECItETOSl-'()I) Cra um distrieto tio

    N. Ul9 - de 6 de outubro d~ tido~ Rio das Pedras _ per- 0''''0paz no logar denomma "o m , ' .' vv_tencente ao termo ~a ~~a~ T'r'i as divisas da I're-

    N. 200 - - de 7 ddextub~~o ~a Serra, do Illunicipio da Ponte 3,56guezla o mp " .....Nova ............. d" .,;;o.. ...:: '1;;.n~'f~~e''fiz'cnda .de-

    ~. 201 - de Ode outublo e d fre"uezia da Cachoeira,nomi,o?-d.a daF~~~~i;la apara a do 1'res Corat,es do 3:)7m.unI~lpIO .. 0 io do mesmo nome .RIO 'erde, mUnIcI~ lK'l~ Determina ficar perten-

    N. 202 - de II ~tl outubrod e l~'o S-anto Antonio o termo decendo a comare,a o "I ... :\b iSanfAnna dos Ferr~s .. i"V~'~'App;'O~';;'~'~~amento

    N.. 203 - de 1\ de outubro ed i'i nl'cillio do Arax para oda receita e dospesa o Il1U .. '" ..... :::>;';exercicio do 18\)1:"il" iS:I}' ~. App;'O~;;'as alteracs 060

    l'i. '>01- de 11 do OUtubI? . e 'd C buliy - s po~turas mlm.lclsaes8J(~ _a~pprova: 'os artigos dc

    fi. 20~)- de 1;) de OU~Ulll.o el 1 elo oonselho do intendon-Posturas con.lo,cc.lOnal(ORs.o Ppreto sobre pesos e me-cia do mUOlclplO (o I ..... ""... 3G 1didas ., "d ~.~\i':":';1:I:nsi'~~~'do municipio

    l'i 206 - de 1,) de outubro ? o de Ouro Fino a fazenda de-I. !le Pouso Alegre pala " .. 31)"

    nominada - Sogredf' '1":;)'" 'i;pl:o~a'~' 're"ulamen-N. 20i' -' do 1(; do .outubro \ e '~'I;sclhu de intendencla mun!-

    to oonfeocl(~nado pe o e~ o eemiterio daquella 01-oipai !lo RIO Preto pala "........ ;)65dade ' b: .. i~'i' \)i)'~' iia parR epucha que

    N. 20;3 - de 16 dc outu 10.~ e clesiO'nada, O recenseamento aopportunamente sela d o 31 do corrente neste 37:\quo tinhn do se prooe er a ,.'....... .Estado 'l' ri' .~. \pprova o additamento

    l\' 'Ji\\ - !le 17 !lo outubro ~I~ ~1.llleS' Gonalo do Sapucah~'.1 . 3.0 oramento lnu~l~lpa c.. .., .... I :nO

    do corronte exerCiCIO.... ~.' ... -j-;'~~sfere a fazonda;;. '!li) - do 17. d~ outu~~~O'~~~ t'1:anJe, do districtobdet?,xo,

    denomll1a a.-: .' ' Ub para o de ~. Se es 1",0 3i Icantis, mumclplO e.. 'd Pomba .do Piraba, cio mUnlClp~? ~ A rov~' .~s alte,l'll;es

    l'i. 211 - de 1",de outubrlh~d~Si~tend!~ia cio muniClplO do 371feitas pelo conse.. t lrns ' .Pomba s respectlY:\~ f9i~1_ ApP;'~va o eodigo de

    l'i. '>12 - de 20 de out1;1~l'Ol ed 'll'eell'a Branca.............. 3iS~ posturas ml1mCl~a03 ~S\')11_ Eleva os veniJ?1entosN. 213 - de 20 de ~utublO t ~. da intendoncia mumClpal de 11)4do secretarIO o por eu o .

    Bocayuva d 18~.().::....'~'ri~~~'os' ollicios de1' .114 - de :!2 do outubl:o e . '~te esta data deixaram de ,10';l - escrives de orphaos que v

    ser providos .... : .. 'd~.~\j'~ 'p'I;;~va as alteraesl'i. ~15 foif1s2ts d;o~~~:a~IOmullic~paes d\e) ~~~~a~~n~~~t';s 'd~ 4)6X '>16- de 2;; de outubro de. I;.)O[de"l\~iub relativas ao 'l3. - oxtlncta camara mummpa .'.............

    exercicio de 188;).....................

    XVII

    DECRETOSN. 217 - de 25 de outubro de 18D:)- Approva o oramento

    ela receita e despesa do municiplO de Itajub para oexorcicio de I,~U l.. . . . .. . . .... . .... . . . . . . . . . . .. .. ..

    N. 218 - de i-, de outubro de 1830 - Transfere a fazendadenominada - Sem Peixe - da freguezia de PauloMoreira para a da Saude, ambas no munieipio deMarianna ..... " ........................... '" '"

    N. 2W - de N. 223 - de 30 de outubro de 18\)0 - Transfere da fregue-zia da l\Iutuca para a da cidade de 'Ires Pontas afazenda denominada - Monjolinho .

    N. 224 - de ;,)0de outubro de l8!l:) - Eleva categoria dedistrioto de paz o policial donominado - AguaQuente - munici pio do Rio Preto .

    N. 225 - elo ;,0 de outubro de 18')0 - Altera a tabella deimpostos do munioipio de Mar de lIespanha ..... ,

    N. 226 - de 31 de outubro de 18'.10- Publioa a constituiodo Estado de Minas Geraes e convoca o primeirocongresso , .

    N. 227 - de 6 de novembro de 1800 - Cra um districto depaz na povoa~o. ~enomln~da - So Vioonte do Ga-ma - do mumClplo da Viosa .

    N. 228 - de (~de novembro de 18\10- Approva o oramentoda receita e despesa do munioiplO do Mar de lIes-panha para o exercicio de leOl. .

    N. 22fl - do lO do novembro de 18:tll- Approva as oontasda receita e tlospesa da extincta camara municipaldo lIlar de lIespanha, referentes ao anno de 18:fJ...

    N. 23) .- de 10 de novembro de 13.Jl)- Cra as comarcasda Viosa, de Cataguazes, do Carangola e de Pal-

    N. 231 - mJ:~'i'de' 'I;~~~~b;~ .ti' 'iS90 :":"i;p;~~a"''ta'bede impostos para o municipio de ~. Domingos do .Prata .............................................

    N. 232 - de 13 de novembro. de 18\10- Cra as oomarcasde Santa Rita de Cambuhy e Santa Catharina .,.

    N. 233 - de 1~ de novembro de laDO - Transfere para acomaroa de Pouso Alto a froguezia da Virginia, per.tenoente a da Cliristina ..........................

    PAr..

    414

    115

    417

    419

    .U\1

    420

    420

    44!l

    430

    .152

    453

    45'.437

    457

  • XVIII

    4';]

    4UI

    l'AG~

    XIX

    DECRETOS lsnO _ Transfere do dis-"-O - de 24 de novem~ro de a 'a fre""uezia de lber~ioga,

    N. _G tricto do Curral :'\01'0 par 'a fa";,enda denomllladamunicipio de Barbacena, .182- Sant'Anna li ..isn:- Approva o orame!1to

    1 2jl - de :;;).de novembr~ do ~unicipio da Leopoldllla 182~. da receita e . ~espesa : ....

    para o exer('IClo de l~Ol'lKno _ Auctoriza a lIlten-"3~- de :?::; de ~oyembro (e c, o d'EI-Rey a elcvar a

    ,. - ,1,",10 m,m'''I!al d' S;nbi::" _ do ",n ""am"lo. '"verha - Illumlllao I ....................11.6:300$000 ................ g'jO-Delermina que a

    "53 - de 26 de novembro Ided 11;ijUCO do municipio de,. _. ".'gn,"a d, S. "ao""d,~om;"",~" 'regn'''a d'I.'5Ouro Preto, passe a '.' :.S. Gonalo do .Amarante .... :.:.:ii;iabelecc as. d!v.I-

    2- 4 - de 27 de novembro .de 1390 Livramento mUI1lClplO:\. ., sas entre as fre~uez~~s _o do Pomba, I~unicipio do

    de Barbacena, e aas r erces ,1S5Pomba ................. i8!lO Cra as comarcas

    o-c - de 28

  • xx:DECRETOS

    N. 26:> de 3 de dezembro de 18~0 - Auctoriza a intcn-dencia municipal da Viosa de Santa Rita a desa-propriar a agua necessaria. ao abastecin:ento doshabitantes da rua do Cruzeiro, daquella Cidade. '"

    N. 266 - de .{ de dezembro de 18\10- Approva o oramentotia receita e despesa do munieipio de Barbacenapara o exercicio de 1'\11 .. .. .. .

    N. 267 - de .1de dezembro de lRgO Auctoriza a intenJen-eia tio Turvo a elevar a verba oramentaria dosvencimentos do seu secretario com mais 2.11.$, a ti.tulo de "ratificao pelos trabalhos extraordinariosa que Oo mesmo obrigado a executar .

    N. 26S - de I de dezembro de 189I - Auetoriza a intenden.cia municipal de Paraeat abrir em seu oramentouma verba de 201$ para gratificao do escrivo dojury da1luel1e termo .

    N. 26~l- de I de dezembro de 18!lO- Altera a resoluo n.:3.~\1Z. de .ifl de outubro de 18S1 .

    N. 270 - de .\ de dezembro de IHno . Approva o oramentoda receita e fixa a despesa municipal ela "apitalpara Yigorar no exereieio de 18~1l.. . :.

    N. 271 - de l de dezembro de 1800 - Transfere do mUnl-cipio da Campanha para.o da Yarginha as fazendas- Serra Negra e Cachoeira ......................

    N. 272 - de 5 de dezembro de 18()0-:- .Approva.o oramentoda receita e despesa do mUlllClplO de Pltanguy parao exerciclo de 1.~'91.................. .... .' . .. ..

    N. 273 - de 5 de dezembro de ISUO - Approva o oramentoda receita e despesa do municipio da Campanhapara o exercicio de 18)l .

    N. 27'< - de fi de dezembro de lS~\J- Approva o oramentoda receita e despesa do munieipio de Sabar parao exerci cio de l/'l' 'I. . . .. .. . . . . . .. . .. .. .

    N. 275 - de " de dezembro de 18\10- Auctoriza a intenden.cia municipal de Marianna a arrecadar o impostode 2$1)00sobre cada rez que se abater para o con-sumo da cidade ...................................

    N. 276 - de " de dezembro de 18GO- Manda adoptar. pal:ao municipio do Pomba o regulamento do eemlterloda cidade do Rio Preto .

    N. 277 - de :) de dezembro de 1890 - Transfere para a po-voao do Jacar a sde do districto de S. Joo dasMisses ' .................

    N. 278 - de ;) de dezembro de 18\1()- Eleva a categoria devilla a freguezia do Espirito Santo do Mar de Hes-panha.. .. .. .. .. . . .. .. .. . . .. .. .. ... ...... .., ...

    N. 270 - de 6 de dezembro de IR~l() - Transfere do munici-pio do Bomttin para o de Entre Rios a fazenda de-nominada - Ponte Alta .

    N. 280 - de II de tlezembro de 1890 - Cr~ um di8tri~tg~zD~~J~~?i~;~.~.e.~~~~~~~~..-:..~~b~~,..~~~I~l~~~N. 281 - de \1 de dezembro de 1800 - A,Pprova o cposturas municipaes de Santa Rita de Cassla .

    PA

    521

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    fi2l

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    534

    535

    XXI

    nCRETOSN. 282 - de 11 de dezembro de 18')0 - Estabelece as divi-

    sas entre os districtos do Capivarv e Conceio dosOuros, pertencentes ao municipio lle S, .Jos do Pa-raiso .

    N. 283 - de 11 de dezembro de 18!IO- 1'ra nsfere da fregue-zia da Volta Grande, municipio de S. Gonalo doSapucahy. para a villa de Sanla Rita do Sapucahy,a fazenda de propriedade do cidado Joo PauloRibeiro de ~lagalhes .

    N. 28'1 - de 11 de dezembro de 18~o- Transfere o districtode S. Gothardo, do municipio do Abaet, para o doCarmo do Paranahyba .

    N. 2~5 - de 12 de dezembro dc 18nO- Reorganiza a reparotio de estatstica do Estado .

    N. 286 - de 12 dc dezembro de I~!I:)- Cra duas secreta-rias distinclas para o expediente das duas eamarasde que se eomporil o Congresso do Estado .

    N. 287 - de 13 de dezembro de 18!!:>- Cra um districto depaz no logar denominado -- Serra do Camapuam,pertencente freguezia da cidade de Entre RIOS...

    N. 288 - de I>: de dezembro de 18!Xl- Restaura o mercadoda fre"uezia de Ouro Preto e cra o logar de admi-nistrador do mesmo .

    N. 289 - de 15 de de/.embl'o de 18\)0- Transfere da fregue.zia de Dores do Parahybuna, municipio de Palmy-ra, para a do Quilombo, municpio de Barbacena,as fazendas denominadas - Velhas, Vintenas e S.Domingos. . . . . . .. . .

    N. 290 - de \" de dezembro de lR!lO - Approva ;l.S altera-es feitas tabella de impostos municipaes da ca-pital. '" .

    N. 291 - de 18 de dezembro de 18no - Cra no municpiode Dores do Indai o imposto de 1$5()Osobre cadafogo .

    N. 20;l - de 18 de dezembro dc ISOO- Approva o oramen-to da receita e fixao da despesa municipal de S.Gonalo do Sapucahv para o exercicio de 18

  • XX.II

    DECRETOSN "!Xl de .,; ,le dezembro de 1:-:!)0 - Cra o municipil! d~ ~ , -Sanfnna de' Contendas e eleva esta freguezla a

    categoria de villa i .N. :300 - de 26 de dezembro de 18~)()- ~r~ansfere. da; regue-

    zia do Pass1.Tempo do municlplO de Ohvelra. p~ra~ 'do Rio d~ Peixe do de Entre Rios, a fazenda e-nominada - Conceio " '" ~~

    N. BOI - de 26 de dezcmhro de 11'-!);) - ApPlOva o .o~afedeto da receita e fixao da d~s.pesa mUIll~lpa bemDores do Indai para o exerclClO de 18?1. e .assim as contas' da extincta camara relativas ao ex-ercicio de 1i;~\) .......... , ... " ........ "oi" . 'ti~

    N, "(I'>- de 21;de dezembro de lH~)O- Ora a recel a e .,oi - a despesa do 'Estado de Minas Geraes para o exer-

    cicio de l:-:()I. ....... ;:" ... : .. : ... : "~e~t~:\ ~;O:l - de 26 de dezembro d" 11>\).1 -:- ,APPIov,t '! OIa ara., . da receita e despesa do mUIllCl]HOde Prumhy p

    o exercicio de l~!ll o .:' :~te~~:\, ::o! - ,le 2G de dezembro de 1~i)I)- A~cto.rIza. ~ ~ rua-

    "encia municipal da ltabIra a desapIoprla: o I lananciaes ,paL'a o abastecimento de agua po ave ,,-quella cidade ~ i.ii:

    ~, ::'1,-, - de 2, de dezembro de 1:-:~I(\ - ApjlrOva a ta le .tde impostos munic.ipars ~~q~;~~a~ie;'~'~' ;n~is'il

    -". :):)Ii - de 27 de dezelUb~o te: ',t GR da resoluo n.a multa de que tIata o aI., tO I da~.2()3, de 1~1de agosto de 1:-:~5. alm da es lpU a

    N "1)/ ~l~ea~~i SZ',je;'e~~~~'d'~'l'8~ici'':':'~~~Otie'~ei~I:~;a"r. , .., osto~'de I. o sar"ento ao soldado ,lo 2..". coreo IUI 1-

    t'l.;' de policia ,?jgilato Bertho do Esp11'1to sa~\l!t"N ::l(" -'de 31 de dezembro de lSaO - Approya o ai t 1 a-o o mento S jJosturas munieipaes de lnhanma,.",., .

    :(jl

    COLLECO DOS DECRETOS

    DO

    GOVERNO PROVISORIO

    DECRETO N. I - DE 3 DE DEZgMBRO DE 1889

    Manda sobr'estar na elaborao de contractos pam eonstrllco deestradas de ferro

    O Governador do Estado de Minas Geraes :Considerando que, nas ultimas sesses da extineta assem.

    bla provincial, decretaram. se concesses de estradas deferro, com garantia do Governo, em algarismo approximadoa 200.000:000$000 de capital;

    Considerando, e v-se das diSCUsses e outros documentosconsultados, que no presidiram a esses actos legislativos aprecisa ponderao, quer quanto as foras do oramento doEstado, que no se poderia d~sempenhar dos compromissosa que o SUJeitaram, quer quanto direeo das linhas fel'.reas decretadas, umas para zonas j sutlicientemente servi-das e outras em manifesta concurrencia com as trafegadase em construco j todas com garantia de juros :

    Resolve sobr'estar na olaborao de quaesquer contra.ctos, at que seja estudado e resolvido um plano geral de via.o ferrea do Estado; ficando aos actuaes concossionariosdesses servios, ainda no contractados, preferencia para exe.

    I

  • -4-cutal-os, quando considerados nece.ssarios,. UI~a yez que sesujeitem s condies reputadas ImpresolI~dlvels pelo. Go-verno do Estado e por quae~quer outros acceItas, dado o de-posito nunca inferior de 20:000$000.

    Palacio do Governo do Estado de Minas Geraes, em OuroPreto, 3 de dezembro de 1889.

    JOSE' CESARIODEFARIAALVHI..

    DECR.ETON. 2 - DE5 DE DEZEMBRODI~1889

    Manda prover o cargo de inspector geral da instruco publica.por meio de concurso

    O dr. Governador do Estado de Minas Gemes:Considerando que, em materia de instruco popular

    instituem invariavelmente, to dos os governos de povoscultos o p'rincipio altamente m oralisador e .efficaz dos con-cursos para os que pretendem o elevado mister de educa-dores; .

    Considerando que semelhante principio deve, com. maio-ria de razo, ser observado, quando se tratll: ?OS dlrecto.res supremos desse impc,rtante ramo da admmlstrao pu.WM; .

    Resolve que at ulterior deliberao do poder constitu-inte deste Estad~, seja o cargo de director geral da i~stru.co publica provido mediante concurEO, ~o. qual. alem dadocumentos abonadores de sua conducta clvlca e moral, ex-hibam os concurrentes provas escriptus e oraes. de suasaptides para a reorganlza.o e direo~o desse ~ervlo, ten?omuito em vista a urgencla do eDsmo tecbmco e profhs-sional.

    E porque seja momentosa tal reforma para este Es-tado; .

    Resolve mais marcar o prazo de 30 dias, que correr~ dadata da publicao do presente acto na imprensa ~a CapitalFederal da Republica dos Estados Unidos do BrazIl, para aexhibio de provas dos concurrentes, que as prestaro pe.rante a congregao da Escola de Minas, nesta Capital, soba presidencia do respectivo dlreotor. .

    Vencer o director preferido e nomeado o ordenado .de5:000$000 e a gratiflcao de 3:0CO$000, ficando. lhe garantido.0 prazo de 4 .annos para o exercicio do cargo, do qual

    - -

    -,5-

    s poder ser privado por sentena em processo administra-tivo.

    Palacio do Governo do Estado de Minas Geraes, em OuroPreto, 5 de dezembro de 1889.

    Jos CESARIODE FARIA ALVIM.

    DECRETON. 3 - DE 6 DEDEZEMBRODE 1889

    Determina que a cidadc e o municipio de S. Jose d'EI-Rey passeraa ter a denominao de cidade e municipio de 'l'iradcntes.

    o Governador do Estado rel!Olve determinar que a cidadee o municipio de S. Jos d'EI-R.ey passem a ter a denomina.o de cidade municipio de - Tiradentes.

    Palacio do Governo do Estado de Minas Geraes, OuroPreto, 6 de dezembro de 1889.

    JOSE' CEBARIODE FARIAALVIM.

    DECRETON. 4 - DE7 DE DEZEMBRODE 1889

    Supprime a inspectoria geral de immigrao

    O dr. Governador do Estado:Considerando que o servio de immigrao neste Estado

    . deu, pela sua defeituosa organizao, resultadus quasi ne-gativos para o fim que tiveram em vista os poderes publicas,qual o do povoamento do nosw solo e auxilio industriaagricola, custando, entretanto, sommas avultadissimas noscofres do Elltado, que nem pode averigUflr hoje como foramtaes sommas applicadns, attenta a falta de escripturao,mesmo irregular, na inspectoria geral de immigrao comsede na cidade de Juiz de Fra ;

    Considerando que interrompida completamente, como seacha, a corrente imm!gratoria para este Estado, nenhumaruzllo de ~er tem a existencia do numeroso pessoal esti-pendiado de que se compe a aJludida inspectoria geral deimmigrao naqueIla cidade, o qual consta de iospector, aju-dante, Eecretario, I.IEcol,mEdico, inlerpnte, enfermeiro, l.Ielde bagagens, guardes et('., que cn.tam ao Estado a somma

  • -6-de. 18:170$000 annuaes, quando Calta o principal que o im-mlgrante :__ Resolve supprimir, como supprimida fica aquella reparohao, e dispensados os servios do seu pessoal.

    Palacio do Governo do Est,Ldo de Minas Geraes, OuroPreto, 7 de dezembro de 1889.

    JOSE' CESAItIODEFARIA ALVIM.

    DECRETON. 5 - DE 9 DEDEZEMBRODE 1889

    Cra o logar dc superintendente geral das obras publicas doEstado

    O dI'. Governador do Estado de Minas Geraes :Attendendo urgencia de reorganizar-se o servio das

    obras publicas deste Estado, estudada a insufficiencia, de-~asia, ou m organizao do seu pessoal, e a alta conve-meneIa de elaborar se um plano harmonico da sua viaoferrea, de modo a remediarem-se quaesquer inconvenienciasou erros na dil'eco das que se, acham em trafego, pe-sando sobre a garantia de juros que lhes foi concedida'

    Attendendo necessidade de uma reviso geral dos ~on-tratos ultimamente celebratlos para construco de novasl~nhas _afim de, assegurados, escrupulosamente,' aos conces-slOnarlOS os favores outorgados, coagil-os, ao mesmo tempo aobservar e cumprir as obrigaos a que so sujeitaram s~mnovaes habitualmente pedidas; ,

    Attendendo a que cumpre examinar os pedidos de no-vos contratos auctori~ados por lei, e mandados sustar, paraver-se o que de proveItoso pode ser apurado para os inte.resses do Estado;

    Resolve:Crear o logar de superintendente geral das obras publi-

    cas do Estado, para o qual nomea o engenheiro FranciscoLobo Leite Pereir~ que ~ervir por emquanto, em commis-so, ao qual fica IdcumbIda a tarer'a constante deste acto.

    E' lhe arbitrada a gratificao pro labore de 650.$000 men.saes.

    Communiq ue-se.Palacio do Governo do Estado de Minas Geraes, Ouro

    Preto, 9 de dezembro de 1889.

    JOS!l,'CESARIODEFARIA ALVIM.

    - 7 -

    DECRETO N. 6 - DE 10 DEDEZEMBRODE 1889

    Noma uma coromisso para reorganizar a directoria lle fazenJa

    Considerando que, antes da reunio do poder constitu-inte deste Estado, tem de ser pelo respectivo Govel'nadororganizado o seu oramento de receita e despeza, e,

    Convindo estudar o mechanismo da primeira reparti-o fiscal do mesmo Estado - a directoria de fazenda -, nosentido de dar-se-lhe melhor e mais simples organizao, demodo que, pelos seus dados de estatistica economica, quedevem ser coordenados, se estabelea um systema racional,efficaz e equitativo para o lanamento de tributos e sua ar.recadao;

    Tenho resolvido nomear uma commisso, composta dosdrs. Domingos da Silva Porto, Domingos Jose da Rocha eJoo Gomes Rebello Horta para o estudo de que trata oprosente acto.

    Communique-se.Palacio em Ouro Preto, 10 de dezembro de 1889.

    .JOSE'CESARIODEFARIAAI.VIM.

    DECRETO N. 7 - DE 8 DEJANEIRODF.1890

    Muda a denoro nao da comarca do l'iranga para a de l\larianna

    O governador do Estado de Minas Gera6s. attendendo aque a comarca do Piranga actualmente compe-s6 smentedo termo de Marianna Il que existe creada a do Pirapetlngn,composta do municipio do Piranga, e sendo conveniente,portanto, evitar-se duvidas na expedio da corrospondencia,logo que s(\ja classificada a nova comarca, muda a deno-minao da primeira das citadas comarcas para a de - Ma-lianna.

    Palacio do Governo, 8 de janeiro de 1890.

    .JosE' CESARIODF.FARIA ALVIM.

  • -8-

    DECRETO N, 7 A - DE \ODE JANEIRODE 1890

    Cra seis logares de engenheiros, com o venoimento de 5:000$000oada um

    O doutor Governador do Estado de Minas Genes, vis-ta da proposta da directoria geral das obras publicas, resol.ve crear seis logares de engenheiros, com o vencimento an-nual de 5:000$000, e nomear para preencher os mesmos lo.gar~s os engenheiros Antonio Olyntho de Almeida Gomes,Hygmo. Soares ~e Oliveir~ Alvim, Ernesto von Sperling,Theophllo BenedIcto OttOlll e Alvaro Rolemberg Bhering, fi.cando a cargo deste ultimo o saneamento e obras da ca-pital.

    Palacio do Governo em Ouro Preto, 10 de janeiro de1890.

    JOSE'CESARIODEFARIA.ALvm.

    DECRETON. 8 - DE 11 DEJAN EIRODE 1890

    Licpncea os empregados da Secretaria da extincta assembla pro-vincial, at nova reorganizao

    O doutor Governador do Estado de Minas Gemes:~onsiderando que, extincta a assembla provincial, que

    unc~lOnava neste E'ltado quando provincia, cumpre dardes~lllo ao pessoal que fazia o servio da respectiva Secre-tarIa, combinados os principios da equidade devida a essesfnnccionarios com os interesses do Estado, cujos recursos]devem ser poupados;

    Considerando que mandar addil.os a outras repartiesfra perturbar o servio publico que j conta nellas, em ge-ral, funocionalislllO demasiado;1

    Considerando que lhes conceder aposentarloria seriaaugmentar o pessoal inactivo do Estado, sobrecarregando oseu or;;amento de despezas improductivas, quando essesfuuccionarios pJdem e devom ser opportunamente aprovei-tados nos servios das assemblas, que forem decretadospela constituinte, ou. antes, em quaesquer novas reparti-es a se crearem, para as quaes tero preferencia, provadaa sua idoneidade e aptido :

    -9-Resolve que os funccionarios que faziam o servio na

    Secretaria da extincta assembla provincial deste Estado fi-quem licenciados. com os venoimentos a que teriam direitose aposentados fossem, sendo-lhes levado unicamente emoonta o tempo do servio publioo que tenham na repartioextincta ou em outras.

    Palacio do Goyerno, em Ouro Preto, 11 de janeiro de 1890.

    JOSE'ACESARIODEFARIAALVIM.

    DECRETON, 8 A - DE11 DEJANEIRODF. 1890

    Eleva os vencimentos do porteiro da directoria de obras pnblicase supprime o logar de servente da meSlUa

    O doutor Governador do Estado de Minas Geraes, sobreproposta da directoria geral de obras publicas, resolve pro-mover:

    A porteiro. o continuo da mesma directoria, Jos Justinodos Santos, com o vencimento mensal de 80$000 ;

    A continuo, o correio servente, Jos Luiz Teixeira, tam.bem com o vencimento mensal de 60$000, ficando supprl-mido este ultimo logar.

    Palacio do Governo, em Ouro Preto, 11 de janeiro de1890.

    JOSE' CESARIODEFARIA.ALVIM.

    DECRETO N. 9 - DE 15 DE JANEUI.ODE 1890

    Suspende a entrega dos auxilios votados pela extincta. assemblaprovinoial para matI:izes e cape lIas

    O doutor Governador do Estado de Minas Gerae.i, tendoem vista o que lhe representou a directoria geral das ObrasPublicas, respectivamente li. disposio do n, 4 ~ 6,. art. 2. oda lei n. 3.7l4, de 13 de agosto de 1889, e

    Considerando a improficuidade do empreg-o de pequenasquotll.s alli consignadas, algumas at de 100$000, como auxi.

  • -10-lios a matrizes e capellas, quotas que representavam, antesum carto de lembranas dos ex.deputados aos vigarios dassuas regies. do que a satisfao real e pensada de uma ne-cessidade publica;

    Considerando que, alm disso, faltam actualmente osmeios de fiscalizao do dispendio de taes auxilios, pois queas respectivas contas, segundo o !'l 16 do art. 4. da lei n.3.569, de 25 de agosto de 1l:l88 deverio ser prestadas as.sembla legislativa provincial, hoje extincta :

    Considerando mais que a importancia desses pequenosauxilios, attinf{indo elevada somma de 480:357$716, podeser mais util e convenientemente applicada a outros serviose melboramentos urgentes de que carece o Estado I que con.sultar mais etlicazffiente as matrizes e capellas que real.mente carecem de auxilios :

    Resolve determinar que fique suspensa a entrega dosreferidos anxilios, expedindo-se para esse fim as necessariascommunicaes.

    Palacio rio Governo, em Ouro Preto, 15 de janeiro de18HO.

    JOSE' Cf.SARTO DE FARIA ALVDl.

    DECRETO N. 10 - DE 21 DE JANEIRO DE 1890

    CI"&o.ulDa repal'tj';o

  • - 12-

    Considerando que a exhibio dos seus vinhos naturaes,j produzidos em no pequena esoala, obteve na ultima ex-posio de Pariz, alm das mais lisongeiras e honrosas reCe-rencias, a medalha de ouro;

    Considerando que num regimen livre e consagrado aoengrandecimento da patria de taes operarios que deve,principalmente, cogitar o poder publico que os v surgiremde uma luta to nobre quanto ignorada, poderoso!! factoresda verdadeira educao civica e da fortuna commum, osquaes no custaram um ceitil, siquer, de garantia de jurosou de subveno pecuniaria ;

    Resolve conceder ao r!;lferido cidado Adolpho Leon Tei-xeira o premio de 3:000$, como distinco conferida pelo Es-tado de Minas Geraes sua benemerencia industrial e suaC inquebrantavel nos prodigiosos e bemditos resultados dotrabalho intelligente e honrado.

    Communique-se.Palacio do Governo, em Ouro Preto, 22 de janeiro de

    1890.

    JOSE' CESARIODE FARIA ALVIM.

    DECRETO N. 12 - DE 22 - DE JANEIRODE 1890

    Divide em dous todos os ollicios de escrives de orphosdo Estado

    O Governador do Estado, considerando na desigualdadede condio, que no deixa de ser odiosa e deve desappa-recer no actual regimen, em que a lei colIocou os serven-tuarios vitalicios do juizo onde, em cada municipio, Cunccio-nam dous tabellies e apenas um escrivo de orph08 :

    Considerando que tal desigualdade mais aggravada setorna, pelos onus impostos quelIes e de que este intei-ramente poupado, assim que, correndo, exclusivamente,aos tabellies o dever de servir no crime, como na forma-o da culpa, nos autos de corpo de delicto, diligenciaspara priso de criminosos etc. etc., servios quasi sempregratUitos e que, se remunerados, o so por metaie, pelascorporaes municipaes, quando em nenhum acto, entretan-to, funcciona sem remunerao o escrivo de orphos' queem regra se faz pagar por estimativa, e bem, uma vez queopera sem contrastes ;

    Considerando que sob tal regimen soTrem, principal-mente, os lllreitos e interesses daquelles aos quaes deve o

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    poder publico mais amparo e proteco, taas os orphos,interdictos etc. abandonados natural ganancia e morosi-dade de serventuarios unicos que, sabendo no haver comofu~ir-lhes, tornam-se tanto menos expeditos quanto maiscabedlles accumulam;

    Resolve dividir em dous todos os olicios de escrivesde orphos do Estado, sujeitando distribuio do juizo osservios respectivos.

    Sendo urgente o provimento dos cargos creados, preva.lecer para sua eTectividade o disposto no art. 5. do re-gulamento n. 94 de 28 de novembro de 1881.

    A lotao ser por metade da que ora se acha insti-tuida, cabendo aos cidad.os providos, a menos de anno, emtaes cargos, o direito de restituio proporcional, nestaconformidade.

    Communique-se.Pala cio do Governo do Estado de Minas Geraes, em Ouro

    Preto, 22 de janeiro de 1890. .

    .JOSE'CESARIODE FARIA.ALVIM.

    DECRETON. 13 - DE 23 DE JANEIRODE 1890

    Garante o juro de 6 0/. sobre o capital de 1.000:000:6 emprezaque se formal' nesta Capital, sob a denominao de - Em-preza Industrial - Agrlcola de Villa Rica

    O dr. Governador do Estado de Minas Geraes :Considerando que nos palzes novos e despovoadoll,

    quando attendidos pela Providencia Divina com elementosvariados e sobejos de riqueza e engrandecimento, como este Estado, corre ao poder publico o imperioso dever deno deixar que se anniquilem, falta de rasoavel e fecundoamparo, grandes massas de capitaes que muitas geraesencravaram no solo por meio de soberbas construces eobrM d'arte;

    Considerando que a interveno do Governo em tal mis-ter no pode ser ainda dispensada, porque no se alteramde improviso habitos de indoleoCla e passividade de umpovo nascido e er.1ucado sob o influxo da suprema degrada-o, que era o - escravo, e do supremo privilegio, queera - o throno ;

    Considerando, por exemplo e para applicao, que a ci-dade de Ouro Preto, que explora hoje, exclusivamente, aindustria do funccionalismo publico, precaria e deprimente,

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    Quando no simplesmente meio, mas fim, j teve, quandoYilla Rica - sob o regimen colonial que, se violentava, nocorrompia, pocas de grande desenvolvimento economico efiorescimento industrial, que devem renascer luz clara efirme e ao calor vivificante das instituies democra-ticas ;

    - Considerando que no simplesmente por suas tradiesgloriosas que a constituem em pagina brilhante da nossahistorio., que estar, perennemente, aberta nestas altssimasserranias, onde as patrioticas aguill.s da audacia, como Ti.radentes, Gonzaga, Claudio Manoel da Costa e outros, so-nhando junto li. figura viva e e1fectiva do despotismo a mioragem fugitiva da liberdade, deferiram o vo que os levouli. morte, mus, por seus elementos naturaes de riqueza, co.nhecidos e j experimentarlos, merece e deve ser chamadaao con vivio da produco nacional, I ovantando-se.lhe o sty.gma d.o mera e esteril consumidora, na ordem econo-mica;

    Considerando que ao seu clima saluberrimo qu.o tem he-roicamente resistido incuria dos homens e -que tende amelhorar ainda com as obras quasi concluidas de esgoto ecanalizao das abundantes e magnificas aguas que a jorrosdescem de todas as quebradas das rochas, junta-se um soloapropriado cultura de requissimos generos de exportao,j tentada com exito, como a do ch, da vinha e de todas.as mais saborosas fructas europeas, o que tudo pode tor-naI-a dentro de breve tempo, alm de regio - agricola eindustrial, manso de repouso e reparao de foras paraos que se opulentam ou dignificam-se em lutas mais aspe-ras sob atmospheras enervadoras ;

    Considerando que corre ao Estado o dever, mesmo nointeresse seu, de preparar no respectivo territorio zonasattrahentes para visitantes illustres ou abastados que colla.boram efficazmente no desenvolvimento das paragens queprocuram;

    Considerando, finalmente, que a uma cidade nas condi-es descriptas cumpre dar vida propria para que passiveiscontingencias as no anniquilem a golpe com perda de co.-pitnes enormes que convem resguardar;

    Resolve que fique garantdo o juro de 6 % sobre o co..pital de 1.000:000$ empreza que se formar na cidade deOuro Preto para preparao do ch e vinhos naturaes soba denominao de Empreza Industrial Agricola de YillaRica - destinada montagem de usinas contraes e subven-es, como fr determinado no respectivo contracto, aosagricultores que se proponham a taes culturas ou outrasvantajosas, bem como as de fructas reputadas finas e deproveitosa exportao.

    O Governo celebrar contracto unicamente com capita-listas ou industriaes rosidentes na cidade ou municipio de

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    Ouro Preto, que provem possuir nessa zona terras ou pro-priedades de valor, devendo, tam.bem, um terQ?, pelo me nos,do capital garantido ser subscrIpto por habItll;ntes da Ca-pital e a ella ligados por. interesses ou obrIgaes pu-blicas.

    Comm uniq ue-se.Palacio do Governo, em Ouro Preto,23 de janeiro de 1890.

    JOSE' CESARIODE FARIAALVIlIl.

    DECRETON. 14 - DE 24 DE JANEIRODE 1890

    Determina que llqlle sohl'estatlo o cumprimento do art .. 1.", !l L!l,n. lI, d

  • - 16-

    DECRETO N. 15 - DE28 DEJANEIRODE 1890

    Determina que o territorio do nuc1eo colonial de S.. Joo d'El-Rey, na part~ comp.rehendida na freguezia de Tiradentes fiquepertencendo a da Cidade de S. Joo d'EI-Rey ,

    O do.utor Governador do Estado de Minas Geraes, tomandoem oonsIder~o o que lhe representou em data de 17 docorrente o dlrector do nucleo colonial de S. Joo d'EI-Reye atten~endo que a circumstancia de achar-se o referid~nueleo sltua?o em torritorio. comprehensivo das fregueziasde S. Joo d EI-Rey e S. Jose de Tiradentes muito contribuep~ra diillculta~ os aetos da vida commum da populao colo-mal, co~o !leIam seu regular policiamento, o registro civildos ~aselII~e~tos, casamentos e obitos e a celebra.o de cere-momaE relIgiosas, ,resolye d!3te~minar que fique pertencendo,p3r~ to~os os etrel~os, a prImeira das alludidas t'reguezias, oterntorlO do mencIOnado nucleo, ate ento comprehendidona segunda.

    D.se conhecimento s respectivas camaras.Palacio em Ouro Preto, 28 de janeiro de 1890.

    JOSE' CESARIODE FARIA ALVIM.

    DECRETON. 16 - DE6 DEFEVEREIRODR1890

    Cra o mun.icipio 1e ~. Joo do Caratinga e eleva . categoria defreg,uezla os dlstl'lctos de N. S. do !{osario de Entre l.

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    DECRETO N. 17 - DE II DEFEVEREIRODE 1890

    Delimita o perimetro da cidade de Juiz de I?ra

    . O dr. vice-Governador do Estado de Minas Geraes, vista do que lhe representou o oonselho de lntendenoia domunioipio de Juiz de F6ra, em data de 6 do corrente mez,r~solve determinar que o perimetro da rea da respectivaCidade tenha a seguinte delimitao, a saber:. Pel? este, .a comear da ponte da estrada de ferro queIica mais proxlma ao matadouro.. Desse p.onto, po~ uma linha quebrada, que passa por

    CIma do espigo proxlmo da referida poute . d'ahi por umaoutra linha, por cima dos morros que vertem par~ as cha.caras dos cidados Ignaoio Gama, conselheiro Joo RibeiroMendes, Frederico Daibert, dr. Franoisco Alves Candido eMauoel Honorio de Campos.

    Pelo norte, a comear do morro vertente da fazendado cidado Manoel Honorio. de qampos, por uma linha que-brada, acompanhando as llmuosldades do mesmo morro at primeira ponte na estrada de macadam, proxima fazen-da da Tapera; e d'ahi, pel? ribeiro, ate o rio Parahybuna,e por ~ste ao ponto fronteIro do morro que fica pouco almda fabrICa de cerveja de Jos \Veiss.. Pelo aliste, a oomear por uma linha quebrada do uI.tlmo ponto ao alto ,dos ?lorros que vertem para a colonia,chacara de AntoUlo Pmto, e passa na primeira presa deagua da companhia de tecidos, e dahi ao alto do morro doEstado, e pelo alto deste ao primeiro corrego que passaq~em da chacar~ de Adriano Meznser, e por este corregoate ao morro alem da chacara do cidado padre Las Ca-sas.. Pelo sul, a comear do referido morro, por uma linhasmuosa, transpondo os morros vertentes, s ruas de S. Ma.theus e Capim, at ao morro que fica pouco alm da chaca-ra do Lamaal, ficando esta e a que foi, de Henrique Xavierdentro do perimetro da cidade, e continuando por aguas ver-te1?-tesat ao corrego da Saude pouoo alem da fabrica deFrlzz & Irmo, e d'ahi pelo rio Parahybuna at ponte daestrada de ferro, ponto de partida desta descripo.

    Communique.se.Palacio, em Ouro Preto, 11 de fevereiro de 1890.

    JOo PINHEIRODA SILVA, I.' vice-Governador emexercioio.

    19 -

    DECRETO N. 18 - DE 15 DB FEVEREIROlIE 1890

    Manda annexar freguezia da cidade da Campanha a fazendadenominada - Boa Vista, transferida da do Cambuquira

    O dr. vice-Governador do Estado de Minas Geraas, at-tendendo ao que lhe requereu o dr. Alexandre StocklerPinto de Menezes, por si e por d. Maria Elvira Stocklerde Menezes, oomo proprietarios da fazenda denominada-Boa Vista, sita na freguezia do Cambuquira, municipio deTres Coraes do Rio Verde, resolve determinar que fique aalludida fazenda desmembrada daquella freguezia e muni-C~p!Oe aunexada freguezia da cidade da Campanha, muni-ClplO do mesmo nome.

    Communique.se.Palacio, em Ouro Preto, 15 de fevereiro de 1890.

    JOo PINllElRO1)ASILVA.

    DECRETON. 19 - DE 18 DE PEVERElJW 1)E 1890

    Regula o servio de vehiculos nesta Capital

    O dr. Governador do E~tado de Minas Gera6l:l, tendoem vista a proposta do oouselho de intendencia do munici-pio da capital, datada de 11 do corrente mez, resolve deter.minar que se observe o seguinte regulamento, organizadoem 26 de outubro do anno passado, para o servio de vehi-culos:

    Ucgllhuncllto

    Art. I.' Nenhum cocheiro ser admittido ao governode carros, carl'oagem ou qualquer outro vehiculo de condu.co, sem que se ache devidamente matriculado na reparti-o da policia; comprehendem-se neste numero os carro-ceiros.

    Art. 2.' Haver na Secretaria da Policia um livro paraas matriculas de que trata o art. 1.', com declarao donome, edade, naturalidade, estado, residencia e condio domatriculado, bem como se ou no a primeira vez que vaeservil' de cocheiro ou conductor de vehiculo, o numerodeste, o nomo e o numero da casa do dono do vehiculo, cason1(o sej a do proprio conductoI'.D.G.-2

  • - 20-

    Art. 3.' Para ser matriculado, deve o conductor dovebiculo apresentar documento de pericia e idoneidade, ajuizo de uma commisslio nomeada pelo Chefe de Policia,alm da respectiva licena da camara municipal.

    Art. 4.' A certido da matricula de titulo e inlranefe.rivel para o conductor, que a trar sempre que estiver emservio.

    Art. 5.' Os distinctivos dos~ conductores ou cocheirosde carros de aluguel ou paI'ticulares deverl[o ser dtclaradosno titulo de que trata o alt. 4.'.

    Art. 6.' Os carros ou c,utros vehiculos de conduco,quer de plaa, quer de cocheira, com excepllo dos carrosde quatro rodas destinados a ['uncoes de luxo e apparato,e os alugados mensalmente a particulares, sero todos nu.merades com algarismos bem visiveis, pintados na parte ex.terna e posterior d~s caixas, : slim tambem no vidro daslanternas.

    Art. 7.' Todo e qualquer vebiculo de~ conduco, querpublico, quer particul&r, su obrigado a trazer, em via-gem, lanternas acoesas durante a noite, salvo naquellas deluar claro.

    Art. 8.' Os ve !liculos de COIlduco destinadcls a maisde quatro pessoas, devero ser lotados na secretaria da po-licia, e obrigados a trazerem, na parte externa, a numera-o de que trata o art. 6.' e no Interior do vehiculo de sualotao, alm da qual no pOdero ser admittidos mais pas-sageiros. O responll8vel pelo abuso ser o reoebedor, e emsua falta, o cocheiro.

    Art. 9.' Todo o vehiculo de conduco quer de praa,quer de alu~uel, deve ser, alm de seguro, puxado por ani.maes bem adestrados, mansos e sos e embridados conve.nientemente.

    Art. 10. Todo e qualquer vebiculo, que transitar pelacidade, o far a trote curto do animal e a passo nas en.cruzilhadas das r'uas.

    Mt. 11. Nenbum cocheiro u conductor de vebiculopoder dormir na bolea, ou desamparar o seu trem, semconflal-o pessoa que vigie os animaes para no dispara-rem, comtanto que nlio sejam elIas menores.

    AI't. 12. O passageiro que, se servir de qualquer vehi.culo de praa, obrigado aos pagamentoa estabelecidos,salvo se por causa do vebiculo ou dos animaes perder ellea viagem em todo ou em parte.

    Art. 13. Alsim ser tambem obrigado aos pagamentos,na frma da tabella ou ajuste, quando por culpa sua, e con-tl'a a vontade do conductor, der ocoasio a inconvenientesno vebiculo e animaes.

    Art. 14. Qualquer objec.to el quecido no vehiculo dealuguel ser le,-ado pecretaria da policia pelo respectivococheiro, dentro de 24 horas. .

    - 21 -

    O que demorar o cumprimento desta providencia, porespao maior de 15 dias, incorrer nas penas do crime de(urto (cod. crim. art. 260).

    Art. 15. Todo o couductor ou oocheiro de qualquer ve-hiculo obrigado a tratar com atteno e urbanidade oapassageiros, sendo-lhe expressamente pl'ohibillo proferir pa-lavras obscenas ou fazer gestos indecentes, tanto nas pra.as, onde se acharem postados, como em servio.

    Art. 16. E' prohibido aos conductores de carroas ecarros, que no t.rouzerem guias, andarem montados nos va-rOes ou dentro dos mesmo!', e subir pelos passeios, salvocaso de indeclinavel e momentanea necessidade.

    Art. 17. E' expressamente prohibldo a todo condu-ctOI' de vebiculo, de qualquer natureza ou qualidade queseja, maltratar os animaes com castigos exagerados.

    Art. 18. Os conductores de vehicu10s so responsaveispelos damnos que com seus trens causarem a outrem, pelafrma prescripta em lei.

    Art. 19. Assim tambem sero os cocheiros e condu-ctores de vehiculoa responsaveis por qualquer damno que,por desmazelo, incuria ou imperlCia, causarem aos ani-maes ou trena nas casatl em que se acharem alugados.

    Art. 20. Todo o proprietario de e.tabeleoimento de alu-gar vehiculos, e que os tenha de praa, ser obrigado li. es-criptural[o, da qual conste a numerao de seus vehiculose o nome dos cocheiros, bol"eiros e oonductores dos mes-mesmos; bem como a participar policia, dentro de 24bOl'aa, qual aquelIe que tenha despedido, para lhe ser cas-sado o titulo expedido pela Secretaria da Policia.

    Art. 21. Fica designado o largo da Barra para o ensinodos animaes rlestinados conduco de seges ou quaesqueroutros veloulus de conduc,"o, e bem aSS.lll li. aprendiza.gem e exame dos respeotivos cocheiros ou conductores.

    Art. 22. A infraco dos presentes artigos ser punidacom a multa de 1O,~000e 2 dias de cada.

    Palacio do Governo do Estado de Minas Geraes, em OuroPreto, 18 de fevereiro de 1890.

    JOo PINHEIRO DA SILVA.

    RESOLUON. 20 - DE 20 DE ~;EVEREIRO DE 18~O

    Cra o imposto de 2,~O)O sobre cada 15 kilos dc banha c 5$OUIso-bre cada cabea de porco gordo exportado do municipio doSacramento, emquanto durar a escassez dos generos alimen-ticios

    O doutor vice. Governador do Estado de Minas Geraes,attendendo li. representao do conselho de intendoncla do

  • - 22-mUlllcipiO do Sacramento, da 4 do corrente, resolve, sobproposta do mesmo conselho, determinar que naguelle. ~u-nicipio, emquanto durar a escassez de generos alimentlclOS,se observe a seguinte postura:

    Art. 1.0 Fica creado o imposto de 2$000 sobre cadaquinze kilos de banha, e 5$000 sobre cada cabea de porcogordo exportado do municipio.

    Art. 2.' Este imposto vigorarit desde j e ser pagopelo vendedor de taes generos

    Art. 3.' Revogam-se as disposies em contra.rio.Palacio do Governo do Estado do Minas Geraos, em

    Ouro Pretu, 20 de fevereiro de 1890.JOo PIN lLl,lRO DA Su.vA.

    DECRETO N. 21 - DE 26 DE PEVEHElUO DE 1890

    Cra o municipio de Santa Rila de Cassia e eleva esta fregueziaiL categoria de villa

    O dI'. vice-Governador do Eslado de Minas Geraoa, usan-do da faculdade que lhe confere o decreto n. 7 de 20 denovembro de 1889, art. 2.' i 1.', e tendo em vista as re-presentaes dos habitantes das freguezias de Santa Ritade Cassio, Aterrado e Espirito Santo da Forquilha, pBlasquaes se verifica:

    1.o Que na freguezia de Santa Rita de Cassia, do mu-nicipio de Passos, com uma populao de cerca de 7.000almas, j se observa exlraordinario desenvolvimento no re-spectivo commercio e industria, notavelmente na cria? eexportao de gado v8.ccum, pelo que conta 03 necessarlOselementos pll,ra gozar dos f61'os de villa ;

    2,0 Que a freguozia do Aterrado dista 120 ldlometrosde S. Sebastio do Paraiso e 30 de Santa Rita de Cassia ;

    3." Que a f1'oguezia do Espirito Santo da Forquilha,distando 96 kilometros do munioipio do Sacramento, est a24 de Santa Rita de Cassia ;

    Resolve, consultando aos interasses dos habitantes dessaslocalidades, crear a villa de Santa Rita de Cassia, sem Corocivel, a qual compor-se ha das fl'oguezias de Santa Rita doCassia, Aterrado e Espirito Santo da Forquilha, desmembra-das a L" do municpio de Passo!l. a 2." do de S. Sebastio doParaso e a 3.' do do Sacramento.

    - 23-

    ,A nova villa ser installada dflpois que os respectivoshabitantes o1feream e transfiram !lO dominio do Estado ospredios precisos para cadeia, casa. de camara e oscolas doinstruco primaria para ainbos os sexos.

    Palacio do lloverno do Estado de Minas Gera6s em OuroProto, 26 do fevereiro do 1890. '

    JOo PINH&IRO DA SU,VA.

    DECRETON. 22 - m; 1." DF. MARO DE 1890

    Supprime Illll dos logares de segundos ol1icines lia secl'eluia doGoverno

    , O dI'. vieo-Uovornador do Estado de Minas Geraea aup-prllue o logar que se Bcha vago de 2." omcisl ela secrotariado (,overno.

    Palacio do Uoverno do Estado de Minas Geraes OuroPreto, 1.0 de maro de 1890. '

    JOo PINHEIRO DA SILVA.

    DECRETO N. ~3 - DIil 1." DR MARO DE 1890

    Cr,'a o municpio de S, Domingos du Pl'ata () ()Ieva ckla freguezia. categoria

  • - 24-

    3.' Que a POVOll.t11)do Dionyslo se acha si~ull.da a 4I d S Domingos do Prata, e a 13 da Itll.blra ,eguas e . t A t '0 da Vargem Ale-4.: Que a fregue2zi~ lT~~8 ~~nSOD~ati~~os do Prata, estgre. dIstando apenas~" .a 17 de Marianna. b.t t dessas

    Resolve, consultando. ~o~ interoSJ~s ~~~ bo~d~~re:ta, ;emlocalidades, crear o mtullltP10 fedr~d~fr~guefia, que fica sendoforo especial, comp:ls o :,a .ra d villa' dli de S. Miguel doa sde, e elevada a cateoorla . e o;'oa li) do Dionysio ePiracic~ba, SantO'\nn '\ d? ~l~~ c1.~~e~A.leg~e, desmembradasfreguezla de Santo. An .ondlo Santa" Barbara a 3.' e 4.' do daa 1: e 2.' do mUU1cIPIO. e ,Itabira e a 5 ' do de Marmnna. t'

    . ., t II da depois que 08 respec !VOSA nova villa sera ms a a dominio do Estado os

    lJabitantes otr"ream 6 tr~n.Jflra~l o d~intendencia ou camarapred~o~ precisos paradca. e1t;upc"io primaria P'lra. ambos osmUOlclpal e escolas e lOS vS6XCS.

    Pal.iclo do Governo do Estado de Minas Geraes, OuroPreto, 1.' de maro de 1890.

    Joo PINHEIRODASILVA.

    DE0RETO N. 24 - DE4'PE MARQODE 1890

    ., I . de otlicial do re"istro geral de hypothecasTorna pl'lvatlvo o ogal d P'lra"cicabaua comarca o '

    d d Estado de Minas Geraes, emO dr. vice Governa. oro .0 .' e de or hoB dovista de repr~silUtalio do t) 'llZ1J~~r~~~f:~o logar d~ offici~ltermo da ltablra, rdSOlVbO ortnharas na comarca do Piracl-do registro geral de ypo eccaba.

    t d de Minas Geraes, OuroPalacio do Governo do Es a oPreto, 4 de maro de 1890.

    JOo PINHI;:IRODASll,VA.

    -25 -

    DECRETON, 25 - DE 4 DEMARODE 1890

    Eleva a villa de Palmyra . categoria de cidade e contm outrasmedidas de estatistica

    O dr. vice.Governador do E9tado de Minas Geraes, atten.dendo commodidade publica, e no intuito de attender contiguldade do territorio e faollidade de oommuoioaoentre os babitantes dos municiplos de Palmyra, Lima Duartee Barbacena e suas oiroumvizinhanas, resolve, tendo emvista o art. 2. ~ 1.' do decreto n. 7 de 20 de novemhro de1889 :

    1.' Elevar a villa de Palmyra categoria de cidadecom foro civil e determinar que para alll seja transferidaprovisoriamente sde da comarca de Lima Duarte, creadapela lei mineira n. 3.702 de 23 de.i alho de 1889, e classificadapelo decreto n. 85 de 23 de dezemhro do mesmo anno j !lr.llu,do annexo masma cnrnarca o tormo de Palmyra, desmem-brado da de Barbacena;

    2,' Transferir para a freguezia de Dores do Parabybuna,municlpio de Palmyra, as fazendas de S. D:>min~os, Vinte-nas e Velhas, compl'ebendidos todos os ~eU8 territorios, in.clusiv, a de propriedade de Fra.ncisco Maximiano da SiI.velra, desmembrados da freguezia do Quilombo, municipiode Barbacena j

    3. Transferir para o munlcipio e cidade de Lima Du-arte as fazendas de Vicente Correia e filhos, dos Gurcias, deAntonio Jos da Almeida, que ficam desmembradas da. (re.guezia do Rosario, municiplo de Juiz tle Fra. ;

    4. Transferir do municipio de Tiradentes para. o deBarbacena 8 frequezia de Carandahy.

    Palaoio do Governo do Estado de Minas G"ra.es, OuroPreto, 4 de maro d& 1890.

    JOo PUmEIRO DA SILVA.

    DECRETON, M - DE 7 DS MARODE 1890

    Cra o municipio de S.. Jos do Chopot e eleva esta fre~lle7.ia icategoria de villa, com a denominao de - Alto RIO Doce

    O dr. vice.Governador do Estado de Minas Oero,es, usan.do da f

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    - 26-

    guezia de S. Joso do Chopo!., munioipio do Piranga, comuma populao appro.'imada de 7.000 almas, j se observagrande desenvolvimento no seu commercio e notavelmentena agricultura, pelo que possue elementos para gozar dos f-ros de villa e de sMe de um novo municipio, e conside-rando:

    1.0 Quo a freguezia de S. Caetano do Chopot, munici-pio do Piranga, dista duas leguas da de S. Jos do Chopote 6 da cidade do Piranga ;

    2. Que a freguezia da Piedade da Boa Esperana, domesmo municipio, distando apenas 4 leguas da de S. Jos doChopot, est a 7 da referida cidade do Piranga ;

    :to Quo a freguezia de Nossa Senhora do Turvo, muni"cipio do Pomba, dista de S. Jos do Chopot 5 leguas e 6 dda cidade do Pomba;

    Resolve, consultando os interesses dos habitantes des-sas 10caHdades, crear o municipio de S. Jos do Chopot,sem foro especial, composto da referida freguezia de S. Josdo Chopot que fica sendo a sMe e elevada categoria dovilla, com a denominao de-Alto Rio Doce; das fregueziasde S. Caetano do Chopot, Piedade da Boa Esperana, NossaSenhora das Dores do Turvo, desmembradas as tres primeirasdo municipio do Piranga, e a quarta do do Pomba.

    A nova villa ser installada depois que os respectivoshabitantes oTeream e transfiram ao dominio do Estado ospredios precisos para cadeia, pao da intendencia ou camaramunicipal o escolas de instruco primaria para ambos ossexos.

    Palacio do Governo do Estado de Minas Geraes, OuroPreto, 7 de maro do 1890.

    .JooPINHEIRODA SILVA.

    DECRETO N. 26 A - DI': 8 DE MARODE 1890

    Sllpl'rime o logar ,Ie archivista lia inR}Jeetoria geral da instrucopublica e commette as attribuics daqllelle cargo ao respe-ctivo porleiro

    O dr. vice-Governador do Esta,lo resolve supprlmlr ologar do archivista da Secretaria da Ispectoria GoraI de lns-truco publica, que acaba de vagar por fallecimento do ci-,lado que exercia; determinando quo 3S respoctivas (unoes

    - 27-

    fiquem a!1nexadas s do porteiro daqu~lla s~cretaria, o qualperc~bera por esse augmeulo de servio a Imporlancia dagratificao do logar supprimido.

    Palacio do Governo do Estado de Minas Geraes OuroPreto, 8 de maro de 1890. '

    JOo PINlmmo DASILVA.

    DECRETON. 27 - DE 14 IJE MARODE 1890

    DeclaTa que .a Empreza Industrial de Villa Rica est comprehen-lhda na Isen~o legal de direitos, qual' sohre seus contratos,quer em relaao a quaesqucr objectos (11le lhe venh~ 111 tles1inados . .-

    O dI': vice, Governador do Estado de Minas Geraes :ConSiderando que a ultima loi sobre o imposto reconte.

    mente decretada, a de n. 3.714 de 13 de ao'osto de 1889 000s~u art. 9. !3!3 3. o 4. , reconhece e expre;sa a conven'ien-c!a do exonerar de quaesquor direitos os objectos que se das.tlllam aos melhoramontos poblicos da capital deste Es-tado;

    Considerando que na orJem dos aLLuriidos melhoramon-~os I?enhum avulta com a elevaria largueza de vistas quelll~pI.rou o acto de 23 de janeiro ultimo, a cujos intuitos pa-tr~otlcos deve-se a crello da Emprezll Indstrial de VlllaRIca; ,

    Con~iderando qu.e deixar Gssa empl'eza excluida dos ca-sos de .Isen~o co.nsIg?ados no.s referidos !3~ seria desacatara. p~evldencl,!- leglslatl Vil e ferIr de frente o espirito procto-CIOUlsta:m_alllfesta~os pelos representantes de toda a oir-oumsorlpao minolra :

    Considerando que ~ mesma expreza se distingue dequ.aesqu~r. o~t~as, esp~Olalmente pela sua origem que noVGm de ImOla~1va particular estimulada pela perspeotiva delucros a auferIr, mas puralIlente. de espontaneida:le civicado Governo do Estado, que assim teve em vista desempenhar-se ~o gr~vo encargo de provo: Il manuteno prospera daantl.ga ?ldade, 000. q~e tem tido seu assento o Governo daoapltama da provlllCla e aotualmente do Estado'

    Resolve, por todos estes fundamentos firm~r a declar~o d~ que a .EmPEeza Industrial de viIl Rica est com-plehendlda na Isenao Ioga1 de diroitos, quer sobro os seu-

  • ,28-contratos,. Quer em relao a quaesquer objectos que lhe ve.nham destinados. Comml1olque-se.

    Palacio do Governo, em Ouro Preto, 14 de maro de 1890.

    JOo PINHEIRO DASILVA.

    DEORETO N. 28 - DE 17 DE MARODE 1890

    Cra o omcio privativo do registro geral de hypothecas da co-marca do Parahybuna

    .O vica-Governa dor do Estado cra o offloio privativo doregl~tro geral de hypotbecas da comarca do Parahybuna enomoa parit 9xercel.o o cidadi'io Avalino Lisboa. _

    Palacio do Governo do Estado de Minas Geraes 17 demaro de 1890.

    JOAO PINHEIRO DA SILVA.

    DECRETO N. 29 - DE 18 DEMARODE 1890

    App:ova os a~.tigos tie 'p~s~ul'as ,conreccionatios pelo conselho demtendenCla do mUOlclplO do Sacramento referentes servidod'agua /lotavel naquella cidade '

    O douto: vioe.Govern~dor do Eitado de Minas Geraes,ten.lo .e':O vIsta a proposta do conselho de intendencia tiomunlClplO do Sacramento, e usando da attribulo que lheconfere o art. 2.' do dec. n. 218, de 25 de fevereiro ultimoresolve approva~ os seguintes artigos de postura confeccio~nados pelo refendo conselbo, referentes servido d'aguapota vel, naq Ilella cidade.

    A~t. L' N) rego d:agua de servido publica desta oida.de ser.ao co1l008.UI)S regl@tl'os uoiformes em oa lugares queexpedirem agua para servido dos moradores.

    Art. 2.' Es~es r:egis~ros !l,) podel:Io sar alterados como fim de dar sahlda a maior qllantl,jade d'agua.

    Art. 3.' . AqueUe ou aquelles dos moradores que altera-rem taes regl8tros para o fim de que falia o art/io ant~ce.d~nte sero multad08 em 30$000 e o dobro na8 reinciden-Cla8.

    - 29-

    Art. 4.' Sero colIocadas pontes sobre o referido rego,nos pontos nec~ssarlos para o transito de ,carros, incorre~,do os carreiros na multa de 30$000 se, deixando as referi-das pontes, fizerem passar os carros pO,r sobre o rego, estra-gando.o.

    Art. 5.' Revogam-se as disposies em contrario.Palacio do Governo em Ouro Preto, 18 de maro de

    1890.

    JOO PINHEIRO DASILVA.

    DECRETO N. 30 - DE 22 DE MARODE 1890

    Transfere para a fl'eguezia de Prados, municipio de Tiradc ntesas fazendas denominadas Morcego, Invernada, Loureno Pin-to, c.anta Gallo e Ribeiro do Ervas e as pertcncentes aoscidados Carlos de S Ladeira e Joaquim Candido tia SilvaVermelho

    O doutor vice. Governador do Estado de Minas Geraes,tendo em vista as peties dos oidados Antonio Go illes deAquino, Manoel Lopes da Silva, Joo AntuHes do Cerqueira,Antonio Rodrigues tle Sousa, Carlos de S Ladeira e JoaquimCanrlido da Silva Vermelho, usando da attribulo que lheconfore o g ).' UI't. 2.' do doc. n. 7, d" 20 d3 noVembl'J do1888, rosolve ,

    1.' Transf':lrir as faz

  • - 30-

    DECRETO N. 31 - l,F, 26 DE MARQlJ DE 1890

    'rransferc para a fregue7,ia de Inhauma, municipio de Setc La-goas, a fazenda denominada Sacco

    o doutor vice.Governador do Estado de Minas Geraes,usando da attribui') flue lhe conCere

  • . 32 -

    ap.pro~imar o quanto possivel do oonhecimento exacto esClentlfi~o do solo, da populao e rocursos de ambos, oque sor.a o re~ultado.da crello .do servio da estatistica;

    D~l1bera Incumbir este sorvlo a trea commisses queorgan~zaro o tra.balho, em conform idade das instruoesexpodldns nesta datn, o que tero OI!vencimentos marcadosna tabella annex~.e sero comp!?stas: a L', de um presi.dent~ e sete aUXIliares engenheiros, um chlmico um de-senhIsta. '

    A 2,' e a 3.' d~ um presi~ente cada uma, tres auxiliaresdos. qua.es um sera o secretarIO, quatro escl'ipturarioll, tresemlssarlOs, um porteiro e um continuo.

    Palacio em Ouro Preto, 29 de maro de 1890.

    JOo PINHEIRODASILVA,

    INSTRUCOE5A QUE SE REFERE O DECRETOACIMA

    o dI'. vice-Governador do Eshrlo de Minas Geraes re.solve determinar que as commis8es e inais funccionariosencarregados do servio de t\statiRtica ne .ta Estudo obser-vem as seguint s iostruces :' ,

    Art. l.' Os trabalhos da estatistica so divididos emtres classes e comprehendem :

    l. Os dados que se rorerem ao territorio .. lI: Os dados relativos populao e seu' estado poli.tICO, mtellectual e moral j. n~. Os dados que se referem agl'icultura commer-

    CIOe mdustrla j. 'Art. 2.' Os trabalhos concernentes ao territorio com.prehendem:1. A diviso a,iministrati va e judiciaria '

    . II. !"- d.elimitao do territorio do Estad~, dos munici-pIOS e dlstrl?tos, d~terminao de sua exteneo e posio,de suos c?odles clImatologicas, da direco de suas monotanhas, rIOs e estradas;

    m. O estudo dao rochas, mineraes terras e culturade sua composio e fertilidade' ' . ,

    IV, Determinao da altitude dos pontos mais impor-tantes jV. Correco da carta geographica do Estado,Art, 3.' Os trabalhos concernentes popullto seu

    estado polltico, intellectual e moral comprebendem:'J. ~ ~~mero d~ p~ssoas existentes no Estado, dividido

    em mUDlclplOSe dlstrICtos, em relao s raas nacionali.da~e~, seJ;:os, edad~ll, estad.o, domicilio, fogos ou !amilias,relIgio, Beu movImento Interno e externo;

    - 33-

    lI. O numero de cidados qualificados em cada distri-cto de paz do municipio ; ..m. A divida activa e passiva do Eitado e dos mumcI-pios; .

    IV. O numero, a natureza, o valor e a sItuao dosimmovcis do dominio do Estado e dos munlciplos ;

    V_ A receit3. e despesa do Estado e municipioll ;VI. O numero de empregados publicos e retribuidos

    pelo Estado e pelas municipalidades ou intendenclup, comespecificao de seos vencimentos j

    Vil A (ora publica e respectivll despesa jVlll. O numero das escolas publica.s e particulares,

    numero de alumnOll e sua frequencia jIX, O numero de escolas do instnlco primaria desti.

    nadas a adultos jX. O numero das escolas norruaes para a professorado

    e dos alumnos jXI. O num oro dos collegios, lyceus, gymnaslos e qu.a-

    esquer outros estabelecimentos de instruco secundaria,pu blicos ou particulares, dos alumnos que os (requentam,divididos por 8exes e erlades j

    XII. O numero e sde dos estabelecimentos de Instru.co 6uperior, natureza do ensino e numero de alumnos j

    XIII. O numeIO das pessoas de cada sexo encarIega.das do ensino primario, secundari!? e supeI'io~, com as. ne.ceHarias distinces de cathedratlcos, 6ubstItutoB, adJun-tos, repetidores e preparadorea j

    XlV. O numero, sMe e denominaes de to:las as so-ciedades scientificas e litterarias, dos sooios e1fectivos, cor-respondentes e honofarios j .

    XV. O numero e a sMe de todo!! os museus, blBlIo-thecIIs e archivos j

    XVi. Numero das sociedades de beneficencia, sua na.tureza e soclos j

    XVII, Numero das sociedades soocorros mutaos, monte-pios e semelhantes ;

    XVIII. Numero dos estabeleoimentos de caridade, hos-pitae" hospicios. esylos, dos enfermos e dos asylados ;

    XIX. Numero de crimes perpetrados em oada anno,dOIl criminos~s presos, dos processos. in~taurados, dos p~-naes e no penaes, dos julgamentos cI'lmmaes, das absolVI-es e condemnaes j

    XX. NumeIo dali cadeas, dos detentos, oausa da priso,penas impostos j

    XXI. Numero das oonciliaos e1fectuadas ou no, cau-sas civeis julgadas nos diversos juiios de 1.- e 2,- mstan-cias e demais esclarecimentos oxigidos no decreto n. 7.001de 1878. .. I..

    Art, 4.' Os trabalhos concernentes a agrICultura, Qindustria, e ao commercio comprehendem :

    I. A superfioie de cada especie de cultura;

  • '.- 34-:fi t sedmenteira, em quantidade o valor'IV' ro uco annual por hectares' '. O valor e custo de s d '- ,municipios e Estado. s a pro ucao, por d1strictos,

    Y'. .consumo dos productos do EstadomUlllOlplOS,e pelo Estado' , por districtos,~lll' A viticultura e ~eus productos .

    . O numero de animaes d t' 'industria e agricultura.. . omes ICOSempregados naVIII. O numero de 'an .

    o, a quantidade de c Imues .consumld~s na alimenta-da por habitante em o:J~ed1sot~. dtlyersos a,DI.maes consumi.

    IX A . d t' IC o, munlclplO e no Estado'X . A s I~ us rIas. manufactureiras e de explorao' '

    e valo'r' s ar os, omclDs e seus productos, em quantid'ade,dos ~tri~tg~mmaroio interior do Estado, dos municipios eda industria,' d~~~~t:~e:d~ffi~~o~s producltos da agric';lltura,

    XII O c .,.' em va OI' e quantidade;fra do Estad~~:~o~~~~:r~r d3s produc~os importados dequantidade' o e sua orIgem, seu valor e

    XIII. Os meios de ( bter .mazens, feiras mercu(ios esse commerclO, a saber j ar-fiuviaes, ferrea~, estradas ded~Pds~os, transport ~ pela viaspregados' o aoem, e os veluculos em.

    XIV. 'O commercio exter' b .exp~rtao dos productos do I~~loa d~a, ed: t, Importao eOfflClOS,materills primas. ,lU us l'la, das artes,

    Art. 5.' A commisso en dprimeira classe [eit ,c~rrega a doa trabalh os dasarios, iniciar' o se:vr aquisIaO ~0.8 . instrumentos neces-pelo prosidente da me~~lfe~~::~lsC~PIO que for designado

    ~ I' O pr s'd t d o.,method~ para e~e~~~re osest~~~~I'f:~iS~~o,e,~colher o melhor

    cl~~~a:~~:i~eu:~se ~t~~~1~~p d~r~i:aadlra~gm~ni~!pj~.~~ c~i~fr~:I O unlclplO :. s dados necessarios para s f . .cientemente exacta de sua e ormar l"ma Idea sum

    e completar . . geographla, afim de se rectificarcipio, direc;os ~;p~~~texlrentds, fi~ar os limites do muni-ro e de roda e a.n las, os rIOS, das estradas de fel',populao; g m e as POSIes dos principaes cllntroli de

    fI A~ altitudes ?OSpontos mais importantes'cada ~uni~~li~rtm kllometros quadrados da supe~ficie de

    os d~~~s j~a~~~~~~les elimat~logicas, recolhendo para issonos pontos apropriad~~ ~ orgnDlzando oentros de observaes

    V. A extenso das 'estradas s . t.de conserv:ao para as estradas 'de~~J~)~omr ~ncla o estado

    '" ,

    - 35-

    VI. Quaos os rios navegaveis ou porMe l1l\vegaveiso om que condies;

    VII. Quaes os recursos que oft'erecem os rios no na.vegaveis para a industria e a agricultura;

    VIII. Amostras de terras de cultura, das rochas queconstituem o solo, dos mineraes e todos os documentos quopossam interessar industria, minerao, agricultura,zoologia, botanica etc.

    Art. 6.' Terminado o estudo de cada munioipio, opl'esidente da commisso remetter ao govel'llo os desenhosobtidos e um relatorio explica.tivo desses desenhos e comple-mentar dos deveres da commisso que preside.

    Art. 7.' Os ajudantes para os trabalhos de campo se-ro contratados pelo presidente desta commisso, que arbi.trar-lhes-ha gratificaes entre o maximo e mini mo da tabe.lia annexa.

    Art. 8.' Os exames e analyses de rochas, mineraes etorras de cultura sero feitos em um dos laboratorios dosestabelecimentos de instruco do Estado, mediante requisi-o do presidente da commisso aos respectivos diroctores,polo chimico, a quem sero enviadas as respectivas amostras.

    Art. 9.' Ao chimico incumbe:I. Proceder com o auxilio dos ajudantes ao estudo o

    analyse das terras vegetaes, das rochas, dos mineraes e detodas as substancias naturaes que lhe forem enviadas, no.tando o. procedencia e registrando os resultado~, com todosos esclarecimentos possiveis ;

    11. Classificar as terras de cultura dos diversos muni.cipios, conforme os methodos mais apropriados, em relao sua composio mineralogica e o seu teor em alguns doselementos mais importantes para a vegetao que ellas p-dem conter, organizar quadros demonstrativos da relaoentre sua fertilidade e composio.

    Art. 10. As commisses incumbidas dos traballlOs da 2.o 3.a classe permaneceI'o nesta capital em edificio publicoque lhes for designado,ou particular contratado para eSSefim.

    ~ I.' O presidente de cada uma destas commisses :I. Dar ao secretario e auxiliares as neceBsarias ins-

    truces para o bom desempenho dos deveres a seu cargo;lI. RequiSitar de quaesquer Cunccionarios ou repar-

    ties publicas os esclarecimentos de que carecer a respecti-va commisso.

    m. Propor ao gover'no cidados idoneos para as com.misses de que tratam as presentes instruces ;

    IV. Dar s mesmas commisses instruces e minis-trar.lhes.ha os modelos dos quadros ou boletins;

    V. Examinar os boletins de cada districto, corrigindo osou completando-os, quando for defeituoso ou detic!ente, porIntermedio da commisso da sde do municipIO ou de emis-sarios idoneos ;

    D,0.-3

  • - 36-

    V!. Far com seus auxiliares a apurao dos quadrosrecebIdos, levantando a estatistica dos districtOll, municipiose do Estado, que apresentar ao governador com minuciosorelataria dos trabalhos executados.

    Art. I!. O secretario far a escripturao dos trabalhosd.as commIsses, segundo as ordens e instruces dos pre-sIdentes.. _~ 1.' No desempenho deste dever ser o secretario au-

    xIlIado pelos escripturarios, dividindo por elIes o servio.~ 2.' Para apurao final da estatistica e levantamento

    dos quadros respecth os, sendo necessar io, precedendo au-ct?rizao do governo, poder o presidente das mesmas com-mISses nomear oollaboradores que percebam uma gratifica-o egual dos escripturarios.

    Art. 12. O continuo far entrega da correllpondenoia,zelar pela lmpesa da repartio e executar em geral asordens dos presidentes das commisses.

    DA EPOCA DO LEVANTAMENTO 1)(;S BLETINE, DAS PESSOAS QUEos DEVEM E~CllER E DAS MULTAS EM QUE INCORREREM

    . Art .. 13. O primeiro levantamento commercial e indus-trIal ser a feito em todo o Estado de Minas Geraes de 1 a 31de. agosto de 180 e depois annmlmente de I a 31 de ja-neIro.. Art. 14. O primeiro levantamento da agricultura ser

    feIto de I a 31 de agosto de 1890 e depois annu:llmente de 1a 30 de setembro.

    Art. 15. O levantamento industrial, commercial e agri-cola ser feito por meio de boletins de estabeleoimentos com-merciaes, industriaes e agricolas, que sero distribuidos pe-las pessoas encarregadas desse servio.

    ~ 1.' Constitue um estabelecimento commercial, paraos eifeitos do levantamento, toda casa onde se compra para..ender qualquer mll'cadOlia, I-0r menor que seja r. quanti.dade.

    ~ 2.' Constitue um el> tabele cimento industrial toda afabrica, offlcina ou estabelecimento, onde se exercite umofflcio ou arte.

    .~ 3.' Constitue um Estabelecimento agricola, para oselleItos do levantamento, aquelIe em que se cultiva um ter-reno, qualquer que seja a especie de cultura e ainda mesmoque s se cultive para o consumo proprio.

    Art. 16. A obrigao de receber, encher, responder asperguntas feitas e entregar ao agente do levantamento o bo-letim, incumbe ao proprietarl0 do estabelecimento ou agri.cultor de que tra ta o ar tigo precedente (~~ 1.', 2.' e 3.') ouquem suas vezes fizer.

    f\rt. 17. As pessoas que recusarem receber, encher, ra-

    -'-- --

    - 37-

    aponder ou entregar em tempo ao agente do levantamentoou recenseamento os boletins, ou que na redaco dos mes-mos alterarem soientemente a verdade dos factos, pagaroa multa de 20$ a 100$. imposta pela commisso do levan-tamento ou pelo presidente da respectiva commisso e co-brada executivamente pelos agentes fiscaes da directoria defazenda do Estado de Minas Geraes .

    Art. 18. Para exeoutar, fazer executar, inspeccionar edirigir oa trabalhos do levantamento commercial, industriale agricola haver na sde de cada munioipio :

    ~ I.' Uma commisso, composta de cinco cidados ahiresidentes, nomeada pelo governador.

    So deveres de todos os funocionarios publicas de no.meao, retribuidos ou no pelos cofres deste Estado, !icoei-tar e exercer o emprego, e os que no acceitarem ou no oexercerem ficaro sujeitos s penss das leis e regulamentosrespectivos, que lhes sero impostas pelo governa~or doEstado de Minas Geraes, por proposta do presidente da com-misso respectiva.

    ~ 2.' Haver mais tantos agenles do levantamento, no-meados pela commisso da sede do municipio, quantos fo.rem os distriotos de paz do mesmo municipio.

    Art. 19. Compete commisso da sede do municipio :~ 1.' Nomear os agentes do levantamento dentre as

    pessoRs de que trata o artigo precedente, devendo preferiras que lhe so subordinadas, se as houver habIlitada!! .

    ~ 2.' Requisitar do presiddente da commisso respe.ctiva os boletins que lhe faltarem e distribui! os pelos agen-tes do levantamento.

    ~ 3.' Fiscalizar os seus agentes, resolvendo as difflcul-dades que occorrerem no curso das operaes.

    ~ 4.' Eifectuar pessoalmente na sMe do municipio olevantamento, presidindo ao acto de encher as listas ou bo-letins e dando os esclarecimentos necessarlos.

    ~ 5.' Contractar os agentes do levantamento, quandoos nomeados prefiram antes sujeitar-se aos correotlvos doque exercerem o encargo, participando immediatamente aopresidente da respectiva commisso.

    ~ 6.' Proceder, depois de terminado o levantamento decada districto, verificao dos boletins, preenchendo as la .ounas, rectiticando as inexactides, examinando se os donosdos estabelecimentos fizeram occultaes pelas quaes noderam os agentes.

    ~ 7.' Impor as multas de que trata o art. 17.~ 8. - Remetter ao presidente da commisso respectiva

    todos os boletins cheios, fazendo-os acompanhar de umanota explicativa das correces feitas, das causas que asdeterminaram, das informaes que julgar necessarias e deuma relao dos agentes, que no cumpriram escrupulosa.mente leus deveres, e das pessoas multadas.

  • - 38-

    Art. 20. Aos ag'ontos uo lovitntarnento incumbo:PaJ'agrapho unico. Distribuir os boletins, presidir ao

    :lcto do levantamento, recolhel.os e entregar commisBoda sde do municipio dentro do prazo de que tratam os arts.13 e 14,

    DA ~;f'OCA DO ltECENCIAMENTO DA POPULAO, DOS BOLETINSDAS PESSOAS QUE os DEVEM ENrHER E DAS ~IUT,TAS EM QUEINCORREREM

    Art. 21. O L' recensiamento da populao ser {'eitosimultaneamente em todo Ertado de Minas GE'raes, no dia24 de setembro de 1890, e depois, de 10 em 10 annos.

    Art, 22. Todos os habitantes nacionaes e extrageirossero recenseados na casa em que ro,idirem ou tiverem per-noitado no referido dia, As pessoas, todavia, que nesse diaosti verem auzentes do lagar de sua residoncia habitualali que tiverem perooit'ldo fra sero tam bem alli inscrip-tas, com a declarao de ausentes,

    .\rt. 23. O recensiamento sera feito por meio de bole-tins de familia, conforme o modelo apresentado e com todosos detalhes exigidos nos referidos boletins.

    g lo, O movimento interno da populao ser leito,porm, por meio de boletins de parochia ou de districtosconforme o modelo e seus detalhes,

    g 2,' Constitue uma familia, para os etreitos do recen-seamento, uma ou mais pessoas vivendo em uma habitaoou parte da habitao, sob a direco de um chefe ou no.

    ~ 3.' TaIIlbem sero incluidos nos boletins os hospe-drs de cada casa, com a declarao de - hospede.

    Art. 24. A obrigao de recebor, encher, respondertodas as perguntas e entregar ao agente recenseador o bo-letim incumbe ao chete de familia, director 0'Q. administra.dor da casa, e no caso de no haver chefe, director ouadministrador, a pessoa que agente designar.

    Paragrapho unico. As mesmas obrigaes, porm, re-lati vas aos boletins parochiaes ou districtaes competem emcada parochia aos empregados do registro civil de nacimen-tos, casamentos e obitos.

    DAS PESSOAS ENCARREGADAS DOS TRAUALIIOS DO ItECENSEA.l\tENTO

    Art. 25. Para oxecutar, fazer executar, inspeccionaro dirigir os trabalhos do recenseamento haver na sde dede cada municipio :

    g 1.' Uma commisso, composta de cinco cidados ahirosidentes, presidida de proferencia pelo juiz de direito, na

    - 39-

    falta deste pelo juiz municipal, na (alta deste pelo delegadode policia. e nomoado pelo governador. ,

    g 2.' Em cada districto, uma commIsso rec,onseadoracomposta de cinco cidados o nomeada pelo prosldente ua-quella commisso. . t ..

    ~ 3,' As commisses do artigo precedonte es o SUJOI'tas s disposies do art.118 g lo. . ..

    Art. 26. lmcumbe commisso da ade do mUlllcIplO :g 1.' Requisitar do prdsident~ da c01?m~sso do recen.

    seamento o distribuir pelas commIsses dlstrIctaes os bO[,e-tins de famBia necessarios ao recenseamento de cada dls,tricto, . d' t '

    g 2,' Contract:1r agentes recenseadores para os I~ rl-ctos de paz, onde no houver quem e.xera as respect1va~I'unces em virtude do cargo ou gr~t~utamente,

    g 3,' Fazer na sde do munrclplO pessoalmente o re-censeamento da populao,

    ~ 4.' Cumprir na sde do municipio. todos os ue:er~~das commisses districtaes em seus dIstrll:tos, (Art. ~7 ~Hi1.',2.', 3,' e 4.', , t

    g 5.' Proceder, depois de termInado o re

  • - 40-

    letins dos cheCes de familia ou pessoas oncarregadas de en-chel-os que no !louberem lsr ou escrever, ou que tiveremrecusado enchel-cs.

    ~ 5.' Entregar, at trinta dias depois do designado parao r~censeam~nto, commisso da s le do municipio, os bo-letins recolhidos, acompanhados de uma relao nominal daspessoas que se recusarem receber, encher ou entregar osboletins, afim de lhes ser applicada a multa do art. 17.

    -41-2 Auxiliares, a 3:000~000 .....3 Emissarios, a 2:000~000 .....4 Escrlpturario, a I :200~000 .1 Porteiro .1 Continuo ..................

    OBSERVAES

    6:000$0006:000$0004:800$0001:000 0008UO$OOO

    DISPOSIESGERAES

    Art. 28. Todos 08 euuacionarios publicos, bem comotodo e qualquer cidado que perceba uma remunerao doEstado, so obrigados a auxiliar as com misses enllarregadasdo recenseamento e levantamento ou da estatstica com osdados e esclarecimentos que lhes Corem exigidos, sob penade incorrerem na multa de que trata o art. 17, sem prejuizodas penas impostas em virtude das leis vigentes.

    Art. 29. Das multas impostas pelas commisses dasMe do municipio haver recurso paI'a os presidentes dascom misses respectivas, com s de na capital, e das que fo-rom impostas por estas, para o Governador ao Estado.

    PaIacio, em Ouro Preto, 29 de maro de 1890.

    JOo PINHEIRO DA SILVA

    'I'Dbell" dos vellclmeuto~ do pessoal iueumbldo doser\'fo ele estath4tlcB elo 1':8tudo de !tlfua"" GeraCls

    l.a COMMISSO

    Os vencimentos serlio pagos vista de attestaes deexerci cio passadas pelos presidentes, em folhas por elles as.signadas. Os auxiliares da 1.& comlXisso, em servio de-campo, tero mais a diaria de 5$0