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19 DE JUNHO DE 2016 ASSOCIAÇÃO AGRÍCOLA DE SÃO MIGUEL ESTE SUPLEMENTO FAZ PARTE INTEGRANTE DO JORNAL AÇORIANO ORIENTAL Leite dos Açores foi “cartão de visita” na maior feira agrícola do país Do presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, ao Comissário Europeu para Agricultura, Phil Hogan, passando ainda pelo primeiro-ministro, António Costa, Presidente do Governo dos Açores, Vasco Cordeiro, Secretário Regional da Agricultura e Ambiente, Luís Viveiros, quem fez paragem no stand da Associação Agrícola de São Miguel, na 53ª Feira Nacional da Agricultura, em Santarém, não deixou de brindar com o mais puro leite dos Açores. Um momento de valorização de um produto que, actualmente, enfrenta sérios desafios ao nível da comercialização, daí que a passagem de decisores políticos pelo certame também tenha servido para apelar à concertação de esforços e estratégias que permitam libertar o sector leiteiro das dificuldades que atravessa

Leite dos Açores - CUA · 19 DE JUNHO DE 2016 ASSOCIAÇÃO AGRÍCOLA DE SÃO MIGUEL III Santarém: palco da maior feira agrícola do pais C om mais de 750 expo-sitores directos,

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Page 1: Leite dos Açores - CUA · 19 DE JUNHO DE 2016 ASSOCIAÇÃO AGRÍCOLA DE SÃO MIGUEL III Santarém: palco da maior feira agrícola do pais C om mais de 750 expo-sitores directos,

19 DE JUNHO DE 2016

ASSOCIAÇÃO AGRÍCOLA DE SÃO MIGUEL

ESTE SUPLEMENTO FAZ PARTE INTEGRANTE DO JORNAL AÇORIANO ORIENTAL

Leite dos Açoresfoi “cartão de visita” namaior feira agrícola do paísDo presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, ao Comissário Europeu paraAgricultura, Phil Hogan, passando ainda pelo primeiro-ministro, António Costa, Presidente do Governo dos Açores, Vasco Cordeiro, Secretário Regional da Agricultura e Ambiente, Luís Viveiros, quem fez paragem no stand da Associação Agrícola de São Miguel,na 53ª Feira Nacional da Agricultura, em Santarém, não deixou de brindar com o mais puroleite dos Açores. Um momento de valorização de um produto que, actualmente, enfrentasérios desafios ao nível da comercialização, daí que a passagem de decisores políticos pelocertame também tenha servido para apelar à concertação de esforços e estratégias quepermitam libertar o sector leiteiro das dificuldades que atravessa

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19 DE JUNHO DE 2016 ASSOCIAÇÃO AGRÍCOLA DE SÃO MIGUELII

“Sustentabilidade do setor do leite nos Açores depende de ajuda adicional de Bruxelas”Phil Hogan, o Comissário Europeu para a Agricultura e Desenvolvimento Regional foiuma das presenças mais aguardadas no stand da Associação Agrícola de São Miguel.Jorge Rita, presidente da Federação Agrícola dos Açores, pretendia reforçar a mensagem de que o leite açoriano tem qualidade e sustenta uma grande parcela daeconomia regional. Por isso, necessita de ajudas adicionais da União Europeia paraenfrentar os constrangimentos decorrentes do fim das quotas. Do Comissário ouviu quea situação dos produtores de leite açorianos será analisada

As declarações do Comissá-rio Europeu para a Agricultu-ra, Phil Hogan, sobre a fileirado leite deixaram-no mais des-cansado quando o futuro dosector?

Jorge Rita (J.R.) - O que mepareceu do discurso do Comissá-rio no colóquio sobre "Agricultu-ra Sustentável na Europa" é queestá muito preocupado com osprodutores de leite, em especial,com os açorianos. Aliás, fez mes-mo referência a eles. Tambémdisse que nos próximos conselhosde ministros e nas próximas reu-niões, terá de existir uma atençãoespecial para essa situação, nosentido de serem estudadas aju-das adicionais aos produtores,uma vez que já há a noção de quesão estes que estão a pagar a fac-tura da desregulação do mercado.

E como considera que deve-riam ser atribuídas essas aju-das adicionais?

J.R. - No meu entender, exis-tem duas formas: se for num en-velope financeiro a nível comu-nitário, dificilmente teremosmuito sucesso porque isto jáaconteceu e acabamos por terajudas residuais. Ou vem por viado POSEI, com o aumento desseenvelope, ou vem num envelo-pe adicional específico para osAçores, considerando o impactonegativo que a abolição das quo-tas teve na Região.

Ficou também o compro-misso de Phil Hogan de inte-grar indústrias açorianas emmissões empresariais naUnião Europeia. Isso fará di-ferença?

J.R. -Nesta fase, faz toda a di-ferença. O repto do Comissário é,precisamente, para se tentar ala-vancar a saída de produtos lác-teos para novos mercados, comoé caso do Canadá ou EUA. Inte-grar essas comitivas é meio ca-minho andado para que possamter contactos com esses merca-dos e, por essa via, dar saída aosnossos produtos de excelência.Não podemos é estar acomoda-dos à espera que nos resolvam oproblema. Temos também de teralguma proactividade.

Os incentivos à exportaçãotêm sido bandeiras de váriosgovernos, seja na República,seja na Região. O que pode fa-zer mais no domínio do leite ederivados?

J.R. - Estou convencido queuma das estratégias que o pais de-via seguir passava por impor al-gumas regras, a nível contratual,por exemplo. Se temos um con-trato de produção de um ano comas indústrias, também as indús-trias quando contratualizassem

mecanismos para inverter essasituação porque nós já estamossaturados com muitos discursose nada melhora. Tem de existir, secalhar, um grito de revolta de to-da a lavoura a nível europeu paraque esta situação se possa invertero mais rapidamente possível. Ca-so contrário, será a falência dosector leiteiro.

E relativamente a este cer-tame, estabeleceram-se al-guns negócios?

J.R. - Arranjamos sempre al-gumas parcerias. Aliás, na áreado leite e lacticínios existemsempre pessoas que nos contac-tam. Tenho, inclusive, um con-tacto de alguém que quer com-prar leite em pó. A ideia agora é

com a distribuição deveriam apli-car esse período de um ano paraterem a garantia da exportaçãoou da venda dos mesmos produ-tos. Assim, dava alguma segu-rança à própria indústria e aju-dava a assegurar também a pró-pria produção. E esse é ummecanismo onde o Governo po-de ter capacidade de intervenção.Os governos, sejam eles, euro-peus, nacionais ou regionais, nãopodem estar alheados de umdiagnóstico que está à vista de to-dos. Precisamos de soluções paracolmatar os problemas que hámuito estão identificados, assimcomo as razões que levaram aosmesmos. E isso compete a quemgoverna e a quem decide criar

passar isso às indústrias da Re-gião, já que se trata de um pro-duto que é difícil de ser exporta-do sendo, por isso, uma boaoportunidade.

De modo geral, que balançofaz da participação da AASMna FNA?

J.R. -O balanço é muito posi-tivo. O nosso espaço é dos standsque mais visitas tem recebidodevido à curiosidade e ao conhe-cimento que muita gente jáapresenta sobre a região e sobreos nossos produtos. É um espaçoagradável, amplo, e, também,com uma equipa fantástica queprima pela simpatia e disponibi-lidade total. Este ano, apresen-tamos um contexto um pouco

“Tem de existir, se calhar, um gritode revolta de todaa lavoura a níveleuropeu para que esta situaçãose possa inverter omais rapidamentepossível.Caso contrário,será a falência do setor leiteiro”

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19 DE JUNHO DE 2016 ASSOCIAÇÃO AGRÍCOLA DE SÃO MIGUEL III

Santarém: palco da maiorfeira agrícolado pais

Com mais de 750 expo-sitores directos, a 53.ªFeira Nacional daAgricultura (FNA)

/63.ª Feira do Ribatejo, quedecorreu, entre 4 e 12 de Jun-ho, em Santarém, pretendeuafirmar-se como a grandemontra do sector agrícola emPortugal, mostrando ao paísum setor que envolve já uma"componente tecnológicaelevadíssima", um "retrato"que ocupou grande parte dos40 hectares do Centro Nacio-nal de Exposições e MercadosAgrícolas (CNEMA). Na rec-ta final do certame, Luís Mi-ra, administrador executivodo CNEMA, dava nota deuma afluência na ordem dos185.000 visitantes.

"Acontece porque as pes-soas vêm de todo o país "paraver a maquinaria, os animais,tomar contacto com produtosnovos, provar o que de melhorse produz" em Portugal e nãopor causa dos grandes con-certos, área em que se temvindo a desinvestir", asseguraLuis Mira. Ainda assim, pelopalco da FNA passaram no-mes como C4 Pedro, DavidAntunes e The Midnight

Band, Dama, David Fonseca eAgir. Para além da música, osrestaurantes e os espaços de de-gustação continuam a apresen-tar-se como grandes atractivosdesta feira. No âmbito da Feirado Ribatejo, houve ainda larga-das de touros, os concursos eprovas de campinos, a presençado cavalo e da animação comranchos folclóricos.

"Na sexta-feira e no sábadotivemos 40.000 pessoas (emcada um dos dias), sem gran-

des confusões, porque aafluência ocorreu ao longo detodo o dia", explicou o admi-nistrador executivo do CNE-MA, sublinhando que a FNA ésuportada pelas entradas (se-te euros), pelos expositores epelos patrocinadores, não re-cebendo qualquer apoio fi-nanceiro governamental oumunicipal.

diferente relativamente a outrosanos, dando um enfoque muitomaior à questão do leite, com vá-rios placards alusivos.

Mas dos Açores não chega-ram a Santarém só leite e de-rivados. Há chá, pimenta,massas, licores, vinho… Foipara não deixar nenhum saborpara trás?

J.R. - Achamos que tudo oque é produção regional e quepode estar alocada à marca Aço-res, leva-nos a ter obrigação delhe dar notoriedade. E o que nostemos aqui são produtos deeleição e com grande aceitaçãopelo público em geral.

Houve produtos mais solici-tados que outros?

J.R. - O queijo é sempre. Acarne quando aparece, desapare-ce. Os nossos enchidos tambémsão muito bons e, também, quan-do chegam à mesa, rapidamenteesgotam. Começa a haver umagrande procura, não só pelos li-cores, mas também pelos vinhosbrancos. Depois, há uma grandecuriosidade, neste momento,sobre "o leite das vacas felizes". Éuma mensagem que está a passarmuito bem a nível nacional. Há

uma grande curiosidade por estacampanha de marketing que estáa ser feita em prol do leite, tra-duzindo-se em procura e até in-sistência de muita gente a querersaber o porquê dessa diferen-ciação.

Será uma forma de fazercom que as pessoas se sintammais predispostas a pagarmais por um produto diferen-ciado?

J.R. - Cada vez mais nos Aço-res temos de perceber que se nãovalorizarmos o nosso produto, senão formos mais agressivos nomercado, não vamos chegar abom porto. Penso que está na ho-ra, neste momento de crise, de di-recionar as nossas produções pa-ra mercados que não os tradicio-nais. Se assim não for, vamos termuito mais dificuldades porquenão temos dimensão, não temosescala e temos custos acrescidosque os outros não têm derivadoaos transportes. Portanto, o de-safio é a qualidade. Uma quali-dade associada a marcas que pos-sam potenciar aquilo que é umproduto de excelência como é onosso leite. Mas, isso não se deveaplicar só ao leite: as restantes

produções têm também de ir nomesmo sentido. Sabemos que opais atravessa muitas dificulda-des mas os produtos de qualida-de acabam sempre por ter procu-ra e isso vê-se nos melhores pro-dutos que nós temos: conseguemter venda. Portanto, não possoaceitar que se vendam leite e de-rivados a preços de miséria. Épreciso arte e engenho tambémda parte da indústria, apoiadapelo Governo Regional, para tra-balhar para inverter essa si-tuação. Se o caminho continuarda forma como está traçado, asdificuldades irão ser muito maisacrescidas nos próximos anos.

Voltando à FNA, esta pre-sença da AASM tem retorno?

J.R. - É uma aposta nummercado que tem sido até hoje onosso melhor mercado. E a pre-sença açoriana em eventos comoa Feira Nacional de Agricultu-ra, tem também de ser feito nou-tros certames, noutros países,em que se perceba que possa aliestar um potencial consumidordaquilo que são as nossas mel-hores produções.

O Governo Regional temfeito algumas "incursões" nes-se sentido. Acha que têm obti-do bons resultados?

J.R. - Na minha opinião, issotem falhado redondamente por-que não existe uma boa articu-lação. Se me perguntarem, nes-ses certames todos alguém con-vidou a Federação Agrícola dosAçores para estar presente?Nunca. E nós representamos to-da a produção. Não está em cau-sa uma presença para vaidade: asorganizações que têm demons-trado ao longo dos anos que sa-bem fazer e sabem promover.Mas voltemos ao mercado nacio-nal. Convém destacar que a libe-ralização do espaço aéreo tem ti-do um grande impacto na noto-riedade que se vai dando aosprodutos dos Açores. Se todosnós soubermos vender bem osnossos produtos dentro dos Aço-res, será meio caminho andadopara a fidelização do mercadonacional. E não querendo puxara brasa à nossa sardinha, devo,no entanto lembrar que o res-taurante da Associação Agrícolajá é uma referência turística dailha de São Miguel, em termos degastronomia e da qualidade deprodutos regionais. Não há turis-ta que não passe pela ilha que nãoqueira ir ao nosso restaurante.Mais de 50 por cento da nossaclientela é de fora dos Açores. Eno stand da AASM na FNA pas-saram algumas pessoas que nosidentificaram, dizendo que já tin-ham passado pelo restaurante. Enão foram assim tão poucos…

185.000VISITANTESFoi o número de visitantes da 53.ª Feira Nacional daAgricultura

“O repto do Comissário é para se tentaralavancar a saída de produtos lácteospara novos mercados, como é caso do Canadá ou EUA. Não podemos é estar acomodados à espera que nos resolvam o problema”

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Classe política compareceu em peso no stand da AASM

Sabores dos Açores: da descoberta ao encantopassando pelo reencontro

AFeira Nacional deAgricultura (FNA)continua a marcar aagenda nacional, em

especial a política. Do início aotérmino do certame somaram-se as visitas das mais influentespersonalidades políticas nacio-nais e até internacionais, a ex-positores e colóquios.

Uma dessas personalidadesfoi o Comissário Europeu paraa Agricultura e Desenvolvimen-to Regional, Phil Hogan, que,pela primeira vez, marcou pre-sença no Centro Nacional de Ex-posições e Mercados Agrícolas,em Santarém. Visitas a standsforam escassas mas houve umespaço onde Phil Hogan passoue parou: o expositor da Asso-ciação Agrícola de São Miguel(AASM). E apesar de já ter de-gustado uma série de iguariasaçorianas ao pequeno-almoço,disponibilizadas pela própria re-presentação insular, o Comissá-rio não resistiu a "petiscar" maisuns queijos na passagem pelo es-paço dos Açores. Ainda mal tin-ha acabado o elogio ao queijo e jáo presidente do Governo Regio-nal dos Açores, Vasco Cordeiro,que o acompanhou na visita,propunha o célebre brinde como afamado "leite dos Açores".

"É um leite de grande quali-dade e faz-me lembrar o leite daminha terra, a Irlanda", desaba-fou Phil Hogan.

Elogios sobre a qualidade do

Para muitos foi umanovidade ou até umencanto à primeiradentada mas, para

um grande número de visitan-tes, a passagem pelo stand daAssociação Agrícola de SãoMiguel na feira de Santarém

foi a derradeira oportunidadepara matar saudades, comoaconteceu com Maria José Pe-reira.

"Já fui duas vezes aos Aço-res e rendi-me a tudo o que asilhas oferecem em termos degastronomia. Antes das via-

gens, em minha casa já só en-trava leite dos Açores mas, de-pois disso, a lista cresceu e deque maneira: agora é o atum, ochá, a manteiga e o queijo deSão Jorge. Só tenho pena queesta pimenta que vocês usamno queijo branco seja tão difí-cil de encontrar em Lisboa.Acho que devia existir ummaior esforço por colocar noterritório continental maisprodutos dos Açores. Até acarne que é tão boa, não ten-ho conseguido encontrar".

No sentido oposto estavaPaulo Pacheco. De produtos

dos Açores só o que ia vendo emanúncios da televisão.

"O queijo de S. Jorge tem umsabor mais intenso que é ópti-mo. Também desconhecia aqualidade das conservas. Aminha mãe levou onde daquium atum que era fantástico.Acho que estou a ficar rendidoe até convencido a visitar osAçores. É que as paisagens quefui vendo na internet já eramum bom cartão de visita, agoracom estes sabores, o difícil vaimesmo não ir".

Facto é que muitos dos queaproveitavam os momentos de

degustação não saíam indife-rentes do stand. Outro aspectoque atesta a boa receptividadedos sabores açorianos na feiraé rapidez com os produtos "de-sapareciam" do expositor. Sa-bores que acabaram por gan-har novos apreciadores, algunsdeles de tenra idade como foi ocaso de um grupo de criançasde um atelier dos arredores deSantarém.

"Não conhecia este leitecom chocolate mas é bemmelhor do que a minha mãetem em casa", confessava apequena Matilde.

leite e dos lacticínios dos Açorestambém partilhados pelo presi-dente da República. Na aberturado certame, Marcelo Rebelo deSousa fez paragem no stand daAASM onde também não se fur-tou à degustação do queijo, nemtão pouco ao brinde com leite.

E no meio de uma significati-va variedade de sabores regio-nais, o Chefe de Estado ainda deuconta das tradicionais "Línguasde Gato", da panificadora Revo-redo, na Ribeira Grande, tantasvezes elogiadas publicamentepor Marcelo Rebelo de Sousa.

Mais rápida foi a passagem deAntónio Costa pelo expositor dosAçores. Ainda assim, como ia

sendo da praxe, o primeiro-mi-nistro não abandonou o espaçosem encher o copo de leite, gestoacompanhado pelo ministro daAgricultura, Capoulas Santos, ogovernante que mais vezes pas-sou pelo stand da AASM.

Catarina Martins, a dirigentedo Bloco de Esquerda, tambémintegra a "lista de presenças polí-ticas" no único expositor açoria-no na FNA.

Ao longo da semana, além doSecretário Regional da Agricul-tura e Pescas da Madeira, depu-tados do Parlamento Europeucomo Sofia Ribeiro e RicardoSerrão Santos e vários deputadosda Assembleia da República, on-de se incluíam os açorianosAntónio Ventura, Berta Cabral eCarlos César também fizerampor visitar o stand, ora degustan-do os queijos e as compotas, oradescobrindo alguns licores, mas,na sua maioria, recorrendo aoquase obrigatório copo de leite.

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