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Relatório de Laboratório de Engenharia Química.
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7/21/2019 Leito Fluidizado
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Universidade Federal de São João Del Rei
Departamento de Engenharia Química e Estatística
Laboratório de Engenharia Química II
Prática 4
Leito Fixo e Fluidizado
Ouro Branco, Junho de 2015.
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Universidade Federal de São João Del Rei
Departamento de Engenharia Química e Estatística
Laboratório de Engenharia Química II
Prática 4
Leito Fixo e Fluidizado
Anna Luisa Silva Cotta
Júlia Paula de Oliveira Júlio
Camylla Karen Sales Silva
Maysa Martins Almeida
Tássia Caroline Passos Pereira
Ouro Branco, Junho de 2015.
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SUMÁRIO
1. RESULTADO E DISCUSSÃO...........................................................................1
2. CONCLUSÃO .................................................................................................15
3. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS................................................................17
4. ANEXOS .........................................................................................................18
4.1 Memória de cálculo ...................................................................................18
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1
1. RESULTADO E DISCUSSÃO
A fluidização é uma operação unitária que envolve a interação do sólido com
um fluído. Este fenômeno pode ser observado quando um leito de sólidos é
submetido à passagem vertical e ascendente de um fluído distribuído uniformemente
por uma placa perfurada que sustenta o leito [1].
A eficiência na utilização de um leito fluidizado depende em primeiro lugar do
conhecimento da velocidade mínima de fluidização. Abaixo desta velocidade o leito
não fluidiza; e muito acima dela, os sólidos são carregados para fora do leito,
chamado também de arraste [1].
Assim que se inicia a fluidização a força de atrito entre as partículas e o fluído
se equivale ao peso das partículas. A queda de pressão no leito torna-se
aproximadamente constante e o movimento do sólido dentro do leito é similar a um
fluído, por causa da turbulência que é ocasionada.
Durante o processo de fluidização pode-se observar diferentes regimes, os
quais dependem de fatores como: estado físico do fluído, características do sólido,
densidade do fluído e da partícula, distribuição granulométrica do sólido e velocidade
do fluído. Na Figura 1, podem-se observar os regimes decorrentes no processo de
fluidização, do regime laminar ao turbulento [2].
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2
.
Figura 1: Etapa de Fluidização [2].
O objetivo desta prática foi determinar a perda de carga do leito fluidizado e a
velocidade mínima de fluidização. Para isso utilizou-se uma bomba peristáltica para
alimentação do fluido no leito, variando-se a abertura da válvula para obtenção de
diferentes pressões.
Primeiramente determinou-se o ponto mínimo de fluidização, ponto este em
que ocorreu o mínimo movimento das partículas sem que estas fossem arrastadas
pelo leito. Assim, coletou-se massa de água em um determinado tempo, anotou-se a
diferença de altura no manômetro de tetracloreto de carbono e a altura do leito.
Variaram-se duas vazões abaixo e quatro vazões acima do ponto mínimo de
fluidização. Verificou-se que durante as vazões baixas a diferença de altura do
manômetro aumentava e a altura do leito variava muito pouco. Já com o aumento
das vazões, a diferença de altura manométrica variava pouco e a altura do leito
aumentava.
Os dados coletados da altura do leito e da diferença de altura registrada pelo
manômetro (ΔH) para cada ponto estão apresentados na Tabela 1.
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3
Tabela 1: Valores experimentais da altura do leito e da diferença de altura manométrica
Ponto de Operação L (m) ∆HCCl4(m)1 0,098 0,108
2 0,100 0,160
3 0,120 0,162
4 0,175 0,162
5 0,235 0,200
6 0,280 0,220
7 0,340 0,220
As massas de água e seus respectivos tempos de coleta foram feitos em
triplicatas para a determinação das vazões mássicas e posteriormente obtiveram-se
suas médias.
Essas medidas são apresentadas na Tabela 2, sendo que a vazão foi
calculada através da equação (1.1) e a média pela equação (1.2).
= (1.1)
Onde:
V = vazão [kg/s];
m = massa [kg];
t = tempo de coleta [s].
ṁ =1+2+3
3 (1.2)
Onde:
V = vazão [kg/s];
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4
Tabela 2: Valores das vazões mássicas e suas médias em cada ponto de operação
Ponto de
operação
Massa de
água (kg)
Tempo (s) Vazão mássica
(kg/s)
Vazão mássica
média (kg/s)1,168 30,41 0,0354
1 1,196 30,58 0,0391 0,0383
1,142 30,57 0,0374
1,410 30,42 0,0464
2 1,432 30,44 0,0470 0,0436
1,142 30,43 0,0375
2,336 30,41 0,0768
3 2,354 30,43 0,0774 0,0765
2,286 30,37 0,0753
4,384 30,50 0,1437
4 4,356 30,44 0,1431 0,1432
4,358 30,49 0,1429
3,960 20,48 0,1946
5 4,038 20,41 0,1978 0,1972
4,076 20,45 0,1993
3,358 15,50 0,2166
6 3,342 15,22 0,2196 0,2177
3,372 15,54 0,2170
2,686 10,34 0,2598
7 2,778 10,43 0,263 0,2635
2,762 10,45 0,2643
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A área transversal do tubo foi calculada a partir do diâmetro do mesmo, que
foi de 0,0417 m, encontrando-se a área igual a 1,366 x 10-3 m2. A densidade da água
a 25 ºC é 997,05 kg/m3
[3]. Podendo-se assim calcular a vazão volumétrica a partir
da equação (1.3).
⩒= (1.3)
Onde:
V = vazão volumétrica [m
3
/s];m = vazão mássica [kg/s];
= densidade da água [kg/m3].
Em posse dos valores das vazões volumétricas, calculou-se a velocidade
superficial a partir da equação (1.4).
=
⩒×4
×2 (1.4)
Onde:
⩒= vazão volumétrica [m³/s];
D= diâmetro interno do tubo [m];
A partir da altura da sonda, que foi de 30 cm e dos dados da diferença dealtura manométrica, densidade do CCl4 (1595 Kg/m3) e da velocidade superficial
calculou-se a diferença de pressão em cada ponto de operação, através da equação
(1.5). Os valores estão dispostos na Tabela 3.
=
4
−
2
×
×
4 +
2
×
×
2
(1.5)
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6
Onde:
4 = densidade do tetracloreto [kg/m3];
2 = densidade da água [kg/m3];
g = aceleração da gravidade [m2/s];
4 = diferença de altura de tetracloreto no manômetro em U [m];
2
= comprimento da sonda [m].
Tabela 3: Diferença de pressão nos pontos de operação
Ponto de OperaçãoVelocidade
Superficial (m/s)P (Pa) log ( P)
1 0,0281 3567,830 3,552
2 0,0320 3872,860 3,588
3 0,0561 3884,590 3,589
4 0,1054 3884,590 3,589
5 0,1450 4107,500 3,613
6 0,1596 4224,590 3,626
7 0,1933 4224,590 3,626
A partir dos dados da Tabela 3, construiu-se com auxílio do programa
Microsoft Excel® o gráfico de perda de carga (ΔP) versus velocidade média
superficial (u), e também, o gráfico de log(ΔP) versus velocidade média superficial
(u), que estão representados nas figuras 2 e 3 respectivamente.
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Figura 2: Gráfico de perda de carga (ΔP)versus a velocidade superficial da água [m/s]
Figura 3: Gráfico do log da perda de carga (log ΔP) versus a velocidade superficial da água [m/s]
Pela análise dos gráficos das figuras 2 e 3, foi possível observar que a perda
de carga do fluido aumenta linearmente do ponto 1 ao 3, devido o fatos das
partículas estarem compactadas, o que faz com elas exerçam maior resistência a
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passagem do fluido. O ponto 3 é o ponto que divide o leito fixo e o fluidizado. Neste
ponto a força de arrasto se iguala ao peso das partículas e assim, inicia-se a
expansão do leito. A partir do ponto 3 a pressão deverá ser constante devido a
instabilidade do movimento das partículas, que provocaria uma menor resistência ao
escoamento. Porém a pressão pode sofrer um aumento devido ao atrito entre as
próprias partículas e entre as partículas e a parede do leito.
A densidade das esferas foi calculada a partir da equação (1.6).
=
(1.6)
Onde:
= Densidade das esferas [g/mL];
= Massa das esferas [g];
= Volume deslocado pelas esferas [mL];
Com o valor da densidade foi possível calcular o volume das esferas
utilizadas no leito através da equação (1.6). O valor obtido da densidade foi de
2,2105 g/mL, obtendo-se o volume igual a 90,4773 mL. Já para o cálculo da altura
do leito sem vazios, utilizou-se a equação (1.7). Obtendo-se altura igual a 0,0662 m.
= (1.7)
Onde:
= Altura do leito sem vazios [m];
V = Volume das esferas [m3];
A = Área da seção transversal [m2];
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Utilizando-se o valor da altura do leito sem vazios, calculou-se a porosidade
através da equação (1.8), que foi de 0,3032.
Ɛ = − (1.8)
Onde:
L = altura do leito [m];
Lo= altura do leito sem vazios [m].
Para o cálculo da porosidade mínima utilizou-se a equação (1.9). Obtendo-se
0,4483.
Ɛ = − (1.9)
Onde:
Lmf = altura mínima de fluidização [m];
Lo= altura do leito sem vazios [m].
A perda de carga foi calculada aplicando-se um balanço de forças através da
equação (1.10).
= × 1 − Ɛ × ( − 2 ) × (1.10)
Onde:
= altura mínima de fluidização [m];
Ɛ = porosidade mínima de fluidização;
= densidade das esferas [kg/ m³];
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2 = densidade da água [kg/ m³];
g = aceleração da gravidade [m2/s].
O valor obtido foi 788,041 Pa. Quando calculado o valor da mesma perda de
carga, mas utilizando-se a correlação de Ergun, que está apresentada na equação
(1.11) obteve-se o valor de 1352,913 Pa.
= × 1501−Ɛ 2×µ2×Ɛ 3 × 2 ×2 +
1,752×1−Ɛ × 2
Ɛ 3× × (1.11)
Onde:
= altura mínima de fluidização [m];
Ɛ = porosidade mínima de fluidização;
= esfericidade da esfera;
µ2 = viscosidade dinâmica da água [N.s/m²];
2 = densidade da água [kg/m³];
= diâmetro da esfera [m];
= velocidade mínima de fluidização [m/s].
Comparando-se estes valores é possível notar que a perda de carga
calculada através da equação de Ergun é bem distante do valor calculado para a
perda de carga obtida pelo balanço de forças. Isso se deve ao fato das diferentes
características de cada equação, pois cada uma utiliza considerações distintas para
a fluidização. A equação de balanço de forças considera equilíbrio entre a força de
arraste promovida pelo fluxo do fluido em movimento e o peso das partículas,
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enquanto a equação de Ergun considera as perdas por viscosidade e de energia
cinética aditiva. A velocidade mínima de fluidização corresponde ao ponto de
intersecção entre a velocidade superficial do fluído e a queda de pressão. Para
determinar o seu valor, primeiramente é necessário calcular-se o valor do Número
de Reynolds mínimo de fluidização, pela equação (1.12).
=
[ 3 . . . −] 2
1400+5,22.
3 . . . −
2
(1.12)
Onde:
Dp= diâmetro da esfera [m];
ρH20 = densidade da água [kg/m³];
g = gravidade [m/s²];
ρesfera = densidade da esfera [kg/m³];
= viscosidade do fluido [N.s/m²].
Obtendo-se 170,66. Posteriormente utilizaram-se as correlações empíricas
existentes na literatura. O valor da velocidade mínima obtida experimentalmente foi
de 0,0561 m/s.Utilizando a correlação Pavlov, Romankov e Noscov que está
apresentada na equação (1.13), obteve-se 0,0351 m/s.
= .Ø. . (1.13)
Onde:
umf = velocidade mínima de fluidização [m/s];
Remf = Número de Reynolds mínimo de fluidização;
μ = viscosidade do fluido [N.s/m²];
Ø = esfericidade da esfera;
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12
Dp = diâmetro da esfera [m];
ρ = densidade da água [kg/m³].
Utilizando-se a correlação Wen e Yu, por meio da equação (1.14), obteve-se
0,0396 m/s.
=
Ø33,72+0,0408.³ . . .( − ²
2−33,7 (1.14)
Onde:
= velocidade mínima de fluidização [m/s];= viscosidade do fluido [N.s/m²]
Ø = esfericidade da esfera;
= diâmetro da esfera [m];
= densidade da água [kg/m³];
= densidade da esfera [m];
= gravidade [m/s²].
O erro relativo foi calculado a partir da equação (1.15).
= ó− ó (1.15)
O valor experimental quando comparado com a correlação de Pavlov,
Romankov e Noscov, apresenta um erro relativo de 59,83%, enquanto comparado
com correlação de Wen e Yu apresenta um erro relativo de 41,67%. A diferença
entre os valores obtidos teoricamente e o valor experimental pode estar relacionada
a determinação do ponto de fluidização mínima.
A partir da correlação de Pavlov, determinou-se a porosidade mínima através
da equação (1.16). Obtendo um valor de 0,3884 m/s.
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13
= 18. +0.36 ²
3 . . .(−
²
0.21
(1.16)
Onde:
=porosidade mínima de fluidização;
= Número de Reynolds mínimo de fluidização;
D p= diâmetro da esfera [m];
= densidade da água [kg/m³];
= densidade da esfera [kg/m³];
= viscosidade do fluido [N.s/m²].
Ainda utilizando-se as correlações de Pavlov, calculou-se a altura mínima de
fluidização,a partir da equação (1.17).Obtendo-se um valor de 0,12 m.
=(1−)
1− (1.17)
Onde:
= altura mínima de fluidização [m];
L = altura do leito fixo [m];
= porosidade do leito fixo;
=porosidade mínima de fluidização.
Comparando-se os valores teóricos com os experimentais, obteve-se um erro
relativo de 15,42% para a porosidade e de 0% para a altura mínima.
Na Figura 4, está ilustrado o gráfico da altura do leito (L) versus velocidade
média superficial (u).
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Figura 4: Gráfico da altura do leito (L) versus velocidade superficial da água (m/s).
Por fim para saber qual o tipo de fluidização, se esta era particulada ou
agregativa, utilizou-se a correlação de Wilhelm e Kwauk, apresentada na equação
(1.18).
=2
. (1.18)
Onde:
= velocidade mínima de fluidização [m/s];
= diâmetro da esfera [m];
= gravidade [m/s²].
Para essa correlação, a fluidização particulada ocorre quando Frmf < 0,13 e a
agregativa quando Frmf > 1,3. O valor de Frmf obtido foi de 0,0739. Então, para
esse experimento a fluidização foi particulada.
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2. CONCLUSÃO
No decorrer da prática, observou-se que em um leito fluidizado é possível ter
um fluxo de um fluido ascendente, através de um leito de partículas, com uma
velocidade suficiente para suportar as partículas sem arrastá-las junto com o
mesmo.
Nos dados coletados nas condições mínimas de fluidização, obteve-se os
seguintes resultados: velocidade mínima de 0,0561 m/s, porosidade igual a 0,3032,
perda de carga igual a 3884,59 Pa e a altura mínima de 0,12 m. Já nos resultados
obtidos para o mesmo ponto, porém utilizando as correlações de Pavlov, Romankov
e Noskov os resultados obtidos foram: velocidade mínima de 0,0351 m/s, porosidade
igual a 0,3884 e a altura mínima de 0,12 m. Comparando-se os resultados
experimentais com os obtidos por Pavlov, Romankov e Noskov obteve-se os
seguintes erros relativos: velocidade mínima (59,83%), porosidade (15,42%) e a
altura mínima (0%).
Os desvios relativos calculados revelaram uma discrepância entre os valores
encontrados experimentalmente e os valores calculados. Isso se deve ao fato de
existirem alguns erros associados tanto ao experimento quanto às correlações
utilizadas. As correlações muitas vezes são desenvolvidas para casos específicos, o
que sugere que devam ser aplicadas em determinadas condições. Outro aspecto
que pode ter influenciado nos valores encontrados é o fato de se considerar a
esfericidade das bolinhas igual à unidade.
Visualmente foi possível perceber que as esferas utilizadas tinham formas
irregulares, evidenciando que as mesmas não apresentavam esfericidade igual a
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um. Em relação à análise correlação de Wilherlm e Kwauk, foi possível concluir que
o valor encontrado, (0,0739), foi menor que 0,13, caracterizando a fluidização como
sendo particulada.
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3. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
[1] MOREIRA, R. F. P. M. Operações Unitárias de Transferência de Quantidade
de Movimento. Prof. Disponível em: <www.enq.uf
sc.br/disci/eqa5313/Fluidizacao.htm>. Acesso em 16 de junho de 2015.
[2] LINDEMANN, C.; SCHMIDT W. V.Leito Fluidizado. Rio Grande 2010.
[3] FOX, Robert W.; MCDONALD, Alan T. Introdução à mecânica dos fluidos. 7.
ed. Rio de Janeiro: LTC – Livros Técnicos e Científicos, 1998. 662 p.
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4. ANEXO
4.1 Memória de cálculo
4.1.1. Cálculo das vazões
- Vazão mássica ( ṁ)
Primeiramente calcularam-se as vazões mássicas de cada triplicata através
da equação (1.1). Abaixo está exposta o cálculo pra primeira replicata.
ṁ =1,168
30,41 = 0,0354
As outras vazões mássicas foram calculadas também por esta equação e seus
valores estão expostos na Tabela 1.
- Vazão mássica média (ṁ)
Essas foram calculadas através da equação (1.2) sendo que o calculo dá primeira
replicata está apresentado abaixo.
ṁ =0,0354 + 0,0391 + 0,0374
3= 0,0383
Todas as vazões mássicas médias das outras triplicatas foram calculadas
utilizando esta equação e estão apresentadas na Tabela 2.
- Vazão volumétrica (⩒)
Foram calculadas através da equação :
⩒=0,0383
997,05= 3,84 × 10−5 3
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4.1.2. Cálculo da Velocidade Superficial (u)
A partir da Equação (1.4) foi possível obter o valor da velocidade superficial e,
substituindo os valores, temos que u é igual a:
=3,84 × 10−5 × 4 × 0,04172 = 0,0281
4.1.3. Cálculo da Perda de carga ()
Através da Equação (1.5) foi possível calcular a perda de carga e,
substituindo os valores encontramos que é:
∆ = 1595 − 997,05. 9,81.0,108 + 997,05. 9,81.0,30 = 3567,83
4.1.4. Cálculo da densidade das esferas ()
A densidade das esferas foi obtida através do volume deslocado pela massa
das mesmas em uma proveta com água. O volume deslocado foi de 10 mL e massa
das esferas foi de 22,105 g. Assim através da equação (1.6), foi possível calcular a
densidade das partículas que preenche o tubo de leito. Assim, obtido foi de:
=
22,105
10 = 2,2105
4.1.5. Cálculo da Porosidade (Ɛ)
O volume das esferas é dado por:
=
Assim:
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20
=200
2,2105= 90,4773
Para calcular a porosidade primeiramente foi necessário calcular a altura do
leito sem vazios (L0) através da equação (1.7). Obtendo-se:
=90,47733
13,66 ²= 6,6235
= 6,6235
= 0,0662 m
Posteriormente pode-se calcular o valor de porosidade mínima (Ɛ), através da
equação (1.8).
=0,095 − 0,0662
0,095= 0,3032
4.1.6. Cálculo da Porosidade mínima de fluidização (Ɛ)
Pode-se calcular a porosidade mínima de fluidização através da equação
(1.9). Dessa forma:
=
0,12 − 0,0662
0,12= 0,4483
4.1.7. Cálculo da Perda de carga mínima de fluidização pelo balanço de forças
( Pmf )
Através da equação (1.10) abaixo foi possível obter a perda de carga mínima
de fluidização pelo balanço de forças.
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21
∆ = 0,12. 1 − 0,4483. 2210,5− 997,05. 9,81 = 788,041
4.1.8. Cálculo da Perda de carga mínima de fluidização pela equação de Ergun
()
Pela equação (1.11) calculou-se a perda de carga mínima de fluidização.
Assim:
∆ = 0,12 150.
(1
−0,4483)²
0,4483³ .
0,00089.0,0561
12. 0,00434² + 1.75.
(1
−0,4483)
0,4483³ .
997,05 . 0,0561²
1 .0,00434
∆ = 1352,913Pa
E pela equação (1.15) obteve-se o erro relativo:
∆ = 1352,913 − 3567,831352,913= 163,71%
4.1.9. Correlações de Pavlov, Romankov e Noscov
4.1.9.1. Cálculo do número de Reynolds mínimo de fluidização(Remf )
Inicialmente é necessário determinar o número de Reynolds mínimo da
fluidização, através da equação (1.12).
=
0,00434 3 . , . , . ,−,0,00089 2
1400 + 5,22. 0,00434 3 ., . , . ,−,0,00089 2
= 170,66
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4.1.9.2. Cálculo da velocidade mínima de fluidização ()
Posteriormente pode-se através da equação (1.13) encontrar a velocidade
mínima de fluidização. Obtendo igual a:
=170,66. 0,00089
1.0,00434.997,05= 0,0351
Através da equação (1.15) abaixo foi possível calcular o erro relativo
apartirdos resultados teóricos.
=0,0351 − 0,0561
0,0351= 59,83 %
4.1.9.3. Cálculo da Porosidade mínima de fluidização (Ɛ )
Através da equação (1.16) calculou-se porosidade mínima de fluidização.
Assim:
= 18 . 170,66 + 0.36 . 170,66²0,00434 3 .997,05 .9,81.(2210,5−997,05
0,00089²
0.21
= 0,3884/
E o erro relativo associado pode ser determinado pela equação (1.15) abaixo:
=0,3884 − 0,4483
0,3884= 15,42%
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4.1.9.4. Cálculo da altura mínima de fluidização ()Pela equação (1.17) pode-se calcular a altura mínima de fluidização. E o
obtido foi igual a:
=0,0951 − 0,30321 − 0,4483 = 0,12
O erro relativo dado pela equação (1.15) foi de:
= 0,12 − 0,120,12
= 0%
4.1.10. Cálculo da velocidade mínima de fluidização pela correlação de
Wen e Yu (
)
A velocidade mínima de fluidização pela correlação de Wen e Yu pode ser
determinada pela equação (1.14). Dessa forma:
=
0,00089
1 .0,0043433,72 + 0,0408. 0,00434 3 .997,05 . 9,81 .( 2210,5 −997,05
0,00089²1/2 − 33,7
997,05
= 0,0396
E pela equação (1.15) obteve-se o erro relativo:
=0,0396 − 0,0561
0,0396= 41,67 %
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4.1.11. Cálculo do tipo de fluidização pela correlação de Wilhelm e Kwauk
()
A partir da equação (1.18) foi possível determinar o tipo de fluidização pela
correlação de Wilherlm e Kwauk e, obteve-se uma valor de igual a:
=0,05612
0,00434 . 9,81= 0,0739