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04/12/2016 Sem dúvida, o Natal é a data mais festejada do cris- tianismo. Nem mesmo os ateus conseguem fugir do Natal, e de uma ou outra maneira são confronta- dos com essa festa. Mas até que ponto conseguimos realmente compreender o significado do Natal? Em pensamentos sempre lembramos da estreba- ria e da criança na manjedoura. Mas esse é ape- nas um dos fragmentos visíveis do que aconte- ceu naquela ocasião. O Natal é muito mais. Ele é a primeira ligação entre o céu e a terra. Trata-se de um encontro da glória invisível de Deus com a nossa existência humana. O eterno e poderoso Deus, uma personalidade que não pode ser com- preendida pelo nosso raciocínio, um poder que não pode ser expresso em palavras, enviou o Seu Filho Jesus para a terra. Cristo, o Filho de Deus, teve de tornar-se homem! Certamente Deus poderia ter agido de outra LEITURA DA BÍBLIA Domingo 04 Josué 4-6 Segunda 05 Josué 7-9 Terça 06 Josué 10-12 Quarta 07 Josué 13-15 Quinta 08 Josué 16-18 Sexta 09 Josué 19-21 Sábado 10 Josué 22-24 PROGRAMA DIA HORA CULTO Quinta 19:30 Culto de Oração Domingo 09:00 09:30 10:30 19:00 Louvor EBD Pastoral Celebração ao Senhor maneira. Ele poderia ter dado uma aparência so- bre-humana a Seu Filho, como a um anjo, envian- do-O para a terra. Mas assim Jesus não ter-se-ia tornado homem, e Ele também seria sempre visto somente como um ser sobrenatural. Jesus tornou-se homem. Ele começou a Sua vida como todos nós: Ele nasceu num mundo perdido. Ele não teve nenhum lar seguro, pois pobreza, in- quietação e fuga caracterizaram os primeiros dias da Sua vida. Com Ele aconteceu exatamente o mesmo que ocorre a milhões de pessoas em nossos dias. Je- sus foi homem como nós. Esta é a verdade sóbria do Natal. Mas a mensagem do Natal é o esplendor da glória de Deus que paira sobre todos esses aconte- cimentos. Embora Jesus tivesse se tornado homem, Sua verdadeira glória não pôde permanecer oculta. Até os magos do longínquo Oriente reconheceram: lá em Belém nasceu alguém que é mais que simples homem! Eles O procuraram e tiveram um encontro com Jesus. O Natal é o convite de Deus a nós seres humanos: venham, vejam meu Filho! O verdadeiro encontro com Jesus, o verdadeiro Natal, também fez com que os magos do Oriente mudassem os seus planos de viagem: “Sendo por divina advertência prevenidos em sonho para não voltarem à presença de Herodes, regressaram por outro caminho a sua terra” (Mt 2.12). O encontro com Jesus protegeu-os de um novo encontro com o Seu adversário. O Natal também é uma ordem de Deus a nós: siga por outro caminho! O grande perigo em relação ao Natal está na tradição exterior. Brilho de luzes e cânticos de Natal não fazem o Natal. Ele somen- te torna-se uma festa verdadeira se encontrarmos Jesus de verdade e se por meio disso ocorrer uma mudança no rumo da nossa vida. O encontro com Jesus abre os nossos ouvidos interiores para a exi- gência do Altíssimo: siga por outro caminho! Esta- mos dispostos a obedecer ao que Deus nos ordena?

LEITURA DA BÍBLIA - caminhosdavida.org.br · gelho para toda criatura. Quem crer e for batizado está salvo ... O mundo precisa ver que o evangelho é poder, ... dons espirituais

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Sem dúvida, o Natal é a data mais festejada do cris-tianismo. Nem mesmo os ateus conseguem fugir do Natal, e de uma ou outra maneira são confronta-dos com essa festa. Mas até que ponto conseguimos realmente compreender o significado do Natal?

Em pensamentos sempre lembramos da estreba-ria e da criança na manjedoura. Mas esse é ape-nas um dos fragmentos visíveis do que aconte-ceu naquela ocasião. O Natal é muito mais. Ele é a primeira ligação entre o céu e a terra. Trata-se de um encontro da glória invisível de Deus com a nossa existência humana. O eterno e poderoso Deus, uma personalidade que não pode ser com-preendida pelo nosso raciocínio, um poder que não pode ser expresso em palavras, enviou o Seu Filho Jesus para a terra. Cristo, o Filho de Deus, teve de tornar-se homem!Certamente Deus poderia ter agido de outra

LEITURA DA BÍBLIADomingo 04 Josué 4-6

Segunda 05 Josué 7-9

Terça 06 Josué 10-12

Quarta 07 Josué 13-15

Quinta 08 Josué 16-18

Sexta 09 Josué 19-21

Sábado 10 Josué 22-24

PROGRAMADIA HORA CULTO

Quinta 19:30 Culto de Oração

Domingo09:0009:3010:3019:00

LouvorEBDPastoralCelebração ao Senhor

maneira. Ele poderia ter dado uma aparência so-bre-humana a Seu Filho, como a um anjo, envian-do-O para a terra. Mas assim Jesus não ter-se-ia tornado homem, e Ele também seria sempre visto somente como um ser sobrenatural.

Jesus tornou-se homem. Ele começou a Sua vida como todos nós: Ele nasceu num mundo perdido. Ele não teve nenhum lar seguro, pois pobreza, in-quietação e fuga caracterizaram os primeiros dias da Sua vida. Com Ele aconteceu exatamente o mesmo que ocorre a milhões de pessoas em nossos dias. Je-sus foi homem como nós. Esta é a verdade sóbria do Natal. Mas a mensagem do Natal é o esplendor da glória de Deus que paira sobre todos esses aconte-cimentos. Embora Jesus tivesse se tornado homem, Sua verdadeira glória não pôde permanecer oculta. Até os magos do longínquo Oriente reconheceram: lá em Belém nasceu alguém que é mais que simples homem! Eles O procuraram e tiveram um encontro

com Jesus. O Natal é o convite de Deus a nós seres humanos: venham, vejam meu Filho! O verdadeiro encontro com Jesus, o verdadeiro Natal, também fez com que os magos do Oriente mudassem os seus planos de viagem: “Sendo por divina advertência prevenidos em sonho para não voltarem à presença de Herodes, regressaram por outro caminho a sua terra” (Mt 2.12). O encontro com Jesus protegeu-os de um novo encontro com o Seu adversário.

O Natal também é uma ordem de Deus a nós: siga por outro caminho! O grande perigo em relação ao Natal está na tradição exterior. Brilho de luzes e cânticos de Natal não fazem o Natal. Ele somen-te torna-se uma festa verdadeira se encontrarmos Jesus de verdade e se por meio disso ocorrer uma mudança no rumo da nossa vida. O encontro com Jesus abre os nossos ouvidos interiores para a exi-gência do Altíssimo: siga por outro caminho! Esta-mos dispostos a obedecer ao que Deus nos ordena?

Vimos na semana passada dois tópicos sore o tema: “Para que servem os Dons Espirituais”. Hoje vamos estudar mais outros que demonstram a importância e a necessidade dos dons do Espírito. Nossos desejo é que nossa Igreja seja abençoada com a manifestação dos Dons.

Ajudar na evangelização do mundoJesus disse: “Ide por todo o mundo e pregai o evan-gelho para toda criatura. Quem crer e for batizado está salvo; quem, porém, não crer, será condenado. Estes sinais hão de acompanhar aqueles que crêem: em Meu nome expelirão demônios; falarão novas lín-guas; pegarão em serpentes; e, se alguma coisa mor-tífera beberem, não lhes fará mal; se impuserem as mãos sobre os enfermos, eles ficarão curados.” (Mc 16:15-18.) Essas coisas, Jesus disse aos discípulos quando deu a grande comissão. A pregação do evan-gelho seria seguida por sinais miraculosos.De fato, a Igreja Primitiva pregou e viu os sinais seguindo como Jesus falou. Pedro, à porta do templo, curando coxo (At 3); a ressurreição de Dorcas, e a cura de Enéias (At 9:32-43); Felipe em Samaria (At 8:4-8); Paulo e Barnabé na obra missionária e muitos que a Bíblia não relata. A

evidência dos sinais era clara na vida dos pre-gadores do Novo Testamento. E, como resultado da pregação com milagres, milhares de pessoas abraçaram com fé a palavra do Cristo Redentor; numa só mensagem, Pedro arrastou quase cinco mil pessoas para os braços de Jesus. Nos nossos dias, homens grandemente usados por Deus obtêm na pregação do evangelho, por-que os sinais estão acompanhando suas mensa-gens. Num país muçulmano, um certo pregador, diante duma grande multidão, falava do Cristo vivo, dizendo que Ele tem poder para curar; de repente, um sacerdote pagão o interrompeu: “Eu sou sacerdote e tenho um olho estragado, e meu deus não pode me curar; e você disse que seu Cristo está vivo e pode curar, então, prove-me agora.” O servo do Senhor não se intimidou com o desafio, e orou a Jesus, pedindo-Lhe a cura da-quele sacerdote, e imediatamente o olho doente foi restaurado; então o próprio sacerdote tomou o microfone da mão do pregador e começou a gritar que Jesus é vivo e poderoso. Como resulta-do, houve um grande número de conversões. A mensagem daquele homem foi testificada como verdadeira, pois o sinal confirmou sua pregação. O mundo precisa ver que o evangelho é poder, que Jesus está vivo, que Cristo cura, que nossa mensagem não é apenas palavras, mas poder também afim de que possamos ter mais sucesso ao “lançar a rede”. Como será possível, se não houver profunda atuação do Espírito e manifes-tação dos dons espirituais? O dom tem também esta finalidade: ajudar o povo de Deus na prega-ção do evangelho.

Edificar a igreja“Assim também vós, visto que desejais os dons espirituais, procurai abundar (progredir) para a edificação da igreja.” (I Co 14:12.)As Escrituras são claras em nos mostrar que os dons espirituais habilitam os crentes para a edi-ficação do Corpo de Cristo.

Alguns crentes buscam os dons somente para di-zer que os possuem, ou porque se sentem enver-gonhados e humilhados por não tê-los; e outros, quando recebem os dons espirituais, procuram viver isolados, dizendo-se melhores que os de-mais, e que ninguém mais serve, e até fundam “igrejas” para si. Isso não passa de infantilidade e má interpretação da Bíblia, porque o grande pro-pósito do Espírito, pelos dons, é edificar a igre-ja. Os dons não são dados como condecorações ou patentes, porém visam tanto à edificação de quem o exerce, como à da comunidade. Eles não existem para serem usados em interesse próprio, mas para os benefícios do Reino de Deus.

Glorificar a Jesus“Quando o Espírito vier... Ele me glorificará.” (Jô 16:13-14.) O Espírito não tem como finalidade exaltar uma comunidade ou um crente. E muitos que buscam glória própria pelos dons espirituais têm naufragado. Lembro-me de que, quando co-meçou a obra de renovação na igreja da qual eu fazia parte e noutras da região, muitos crentes se levantam cheios de orgulho, alegando serem “es-pirituais” e melhores que os demais, pois haviam sido agraciados com os dons, e buscavam honra do povo. Como conseqüência, essas pessoas se apagaram. Não é esse o propósito dos dons. Como o próprio Jesus afirmou, o Espírito O glo-rifica. A finalidade dos dons é glorificar a pes-soa de Cristo. Onde há genuína manifestação do Espírito, Jesus Cristo é glorificado e exaltado. “A minha glória, não darei a outrem.”