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Leonardo Assis Nº USP 5646646 Marciléia Ap. de Paula Nº USP 5646708 Maria Cristina Szarota Barrios Nº USP 5646688 UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO ESCOLA DE COMUNICAÇÕES E ARTES DEPARTAMENTO DE BIBLIOTECONOMIA E DOCUMENTAÇÃO Recursos Informacionais I – 2º. Semestre de 2007 Profa. Dra. Brasilina Passarelli

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UNIVERSIDADE DE SÃO PAULOESCOLA DE COMUNICAÇÕES E ARTESDEPARTAMENTO DE BIBLIOTECONOMIA E DOCUMENTAÇÃO Recursos Informacionais I – 2º. Semestre de 2007Profa. Dra. Brasilina Passarelli

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• A idéia de se fazer um controle bibliográfico vem desde a Antigüidade.

• Antes da invenção da imprensa as bibliotecas eram as instituições responsáveis por esse controle e, seus catálogos foram os primeiros instrumentos utilizados para esse fim. Ex.: Catálogo da Biblioteca de Alexandria, organizado pelo poeta e bibliotecário Calímaco, ocupava 120 rolos de papiro.

• Após a invenção da imprensa, com o aumento da produção de livros, surgiram as bibliografias elaboradas por instituições voltadas para determinados ramos do saber, como as sociedades científicas e associações profissionais.

Controle Bibliográfico - HistóricoControle Bibliográfico - Histórico

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• Em 1545 o bibliógrafo suíço Conrad Gesner (1516-1565), com o intuito de arrolar todas as obras publicadas em latim, grego e hebraico, publicou a Bibliotheca universalis que foi um marco na história da bibliografia, pois além dos títulos das obras, ela trazia também anotações e comentários sobre cada uma delas.

• Após essa iniciativa houveram outras tentativas de se produzir bibliografias universais como, por exemplo, a tentativa de Paul Otlet e Henri La Fontaine de organizar o Repertoire Bibliographique Universel. Para sua compilação, em 1895 foi estabelecido o Instituto Internacional de Bibliografia, em Bruxelas. No entanto, devido a dificuldades financeiras o trabalho foi interrompido e o então instituto se transformou na Federação Internacional de Informação e Documentação (FID).

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• Até então a elaboração dessas bibliografias dava-se de forma desestruturada e levando em conta apenas o conhecimento que era disseminado através da tipologia documental “livro”.

• Com o crescimento da ciência experimental surgiram outros tipos de publicações sendo que o primeiro deles foi o periódico científico Journal des Sçavans publicado em Paris, em 1665. Mais tarde surgiram os relatórios técnicos, trabalhos de congressos etc.

• Essa variedade de tipos de publicação tornou mais complexo o controle da produção intelectual, o que exigiu a institucionalização do Controle Bibliográfico.

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•Assim, desde a década de 1970 a Organização das Nações Unidas para a educação, a ciência e a cultura (UNESCO) e a Federação Internacional de Associações e Instituições Bibliotecárias (IFLA) vêm desenvolvendo o programa conhecido como Controle Bibliográfico Universal (CBU) que deve ser entendido como:

“... um programa com objetivos de longo alcance e cujas atividades levarão à formação de uma rede universal de controle e intercâmbio de informações bibliográficas, tornando prontamente disponíveis, de forma universalmente compatível, os dados bibliográficos básicos de todas as publicações, de todos os países” (Campello & Magalhães, 1997, p. 5-6).

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• A base do CBU é composta pelos Controles Bibliográficos Nacionais (CBN) de cada país e, assim, cada país deve se empenhar para que o seu CBN seja realizado de maneira eficiente.

• Nesse sentido, em 1977 a UNESCO e a IFLA realizaram, em Paris, o International Congress of National Bibliographies onde foi aprovado um documento com diretrizes a serem seguidas pelos países interessados em alcançar o seu CBN.

• Em 1992 realizou-se, no Rio de Janeiro, sob a coordenação da IFLA, o Seminário sobre CBU onde foi ressaltada a importância da criação de uma Agência Bibliográfica Nacional (ABN) e da Indústria e do Comércio Livreiros, para se obter sucesso no CBN, que deve preceder qualquer tentativa em âmbito mundial.

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• Além desses eventos, alguns programas também merecem destaque: - UNISIST (Sistema Internacional de Informação Científica): programa intergovernamental da UNESCO iniciado em 1972; - National Documentation, Library and Archives Infrastructures (Sistema Nacional de Informação): programa da UNESCO iniciado em 1974. Ambos visavam melhorar os meios de intercomunicação entre sistemas e de transmissão de informações estabelecendo redes nacionais para a circulação da informação científica e tecnológica. - Em 1977 a fusão dos dois programas deu origem ao General Information Programme (PGI)

• Atualmente o CBU, liderado pela IFLA, está acoplado ao International MARC dando origem ao Universal Bibliographic Control and International MARC (UBCIM).

Controle Bibliográfico - HistóricoControle Bibliográfico - Histórico

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• Acessibilidade bibliográfica: identificação do documento permitida pela bibliografia nacional.

• Acessibilidade física: localização e obtenção do documento proporcionada pela Biblioteca Nacional que tem a função de preservar toda a produção intelectual de um país.

• No entanto, com o aparecimento da Internet essa separação está desaparecendo devido às bases de dados que dão acesso à textos completos.

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• Estrutura organizacional que tem como principais funções: - preparar os registros oficiais e abrangentes para cada nova publicação editada, de acordo com padrões bibliográficos internacionais; - divulgar esses registros com a maior rapidez possível na bibliografia nacional que deve ser publicada regularmente.

A UNESCO sugere que a ABN funcione como um setor da Biblioteca Nacional do país tendo em vista que a bibliografia nacional é um produto resultante da operação de catalogação dos materiais dessa biblioteca.

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• No Brasil, a Biblioteca Nacional concentra a maior parte das funções da ABN, mas existem outras instituições que têm atuado na área como:

• O Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia (IBICT) que é responsável pelo Catálogo Coletivo Nacional de Publicações Seriadas (CCN) e pela atribuição do ISSN;

•A Câmara Brasileira do Livro (CBL) que é responsável pelo programa de catalogação na publicação;

• A Editora Nobel que publica o Catálogo Brasileiro de Publicações (CBP).

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• Tem a responsabilidade de controlar o depósito legal e de produzir a bibliografia nacional, ou seja, dá-se ênfase ao papel de ABN. Deve também, entre outras coisas, colecionar manuscritos e obras raras, produzir fichas catalográficas para as bibliotecas do país, pesquisar e treinar pessoal em técnicas biblioteconômicas etc.

• No Brasil, a Biblioteca Nacional se tornou depositária de todas as publicações produzidas no país pelo Decreto nº 1825 de 20/12/1907 e recebe mais de 450 obras diariamente. É responsável pela bibliografia nacional desde 1918, quando iniciou a publicação do Boletim Bibliográfico Nacional que em 1983, foi substituído pela Bibliografia Brasileira, publicada trimestralmente.

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• A expressão ‘bibliografia nacional’ foi utilizada pela primeira vez, na literatura da biblioteconomia, por volta de 1860, por alguns autores que, entretanto, não apresentaram uma definição formal.

• Em 1896, o autor inglês Frank Campbell definiu formalmente esse conceito, em trabalho que apontava a necessidade de que se fosse desenvolvido na Inglaterra um sistema nacional de bibliografia que seria formado por listas de materiais das bibliotecas nacionais, as quais, idealmente, seriam depositárias dos direitos autorais, completadas por listas de publicações governamentais.

• Segundo a concepção da UNESCO, a bibliografia nacional deve ter uma base geográfica, incluindo as publicações editadas dentro das fronteiras de cada país.

• A acumulação desses registros faz com que a bibliografia nacional reflita a cultura e evolução do país ao longo do tempo, tendo, portanto, utilidade e valor histórico para pesquisas que poderão revelar tendências, progressos e interesses do país.

• IFLA e UNESCO lançaram o programa de Controle Bibliográfico Universal, a partir do congresso realizado em Paris, que estabeleceu diretrizes para sistematização de procedimentos que permitissem a elaboração de bibliografias nacionais, cujos registros pudessem ser intercambiados.

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• Desde sua origem e por um período de mais de um século a bibliografia nacional caracteriza-se pela absoluta falta de planejamento, onde se misturam problemas como interrupção, irregularidade e atraso de publicação.

• A publicação, em 1886, do Boletim das Acquisições mais Inportantes Feitas pela Bibliotheca Nacional precede a fase formal da bibliografia brasileira. Organizado pelo bibliotecário João Saldanha da Gama, o boletim era ordenado de acordo com as quatro seções em que estava organizada a Biblioteca Nacional: imprensa, manuscritos, estampas e numismática (papel moeda).

• O Decreto n.º 1.825 de 20/12/1907, estabeleceu a criação do Boletim Bibliográfico da Biblioteca Nacional, que marca o início da produção oficial da bibliografia nacional brasileira e cuja trajetória foi pontilhada por interrupções, atrasos e alterações.

• O Boletim Bibliográfico da Biblioteca Nacional sobreviveu até 1982, quando foi substituído pela Bibliografia Brasileira.

• Outras iniciativas surgiram, por entidades públicas e particulares, para criação de um controle da produção bibliográfica no período de 1907 até 1982. Exemplos: Instituto Nacional do Livro, Bibliografia Brasileira Corrente; Antônio Simões dos Reais, Bibliografia Nacional (Produção individual).

• Atualmente, a bibliografia nacional oficial corrente é representada pela Bibliografia Brasileira mantida pela Biblioteca Nacional.

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• Conceito: Depósito Legal é a exigência, definida por lei, de se efetuar a entrega a um órgão público (geralmente a biblioteca nacional) de um ou mais exemplares de toda publicação editada em um país considerando seus limites geográficos. Constitui uma das formas mais utilizadas para a captação de material, com a finalidade de elaborar a bibliografia nacional e formar a coleção que representa a herança cultural de um país.

• O sistema de depósito legal tem uma longa tradição. Desde o final do século XV, os monarcas perceberam que o depósito legal era uma forma de enriquecer suas coleções e, ao mesmo tempo, manter controle sobre o novo e revolucionário meio de comunicação: o livro.

• A censura foi um objetivo predominante por trás dos primeiros atos que regularam o depósito legal, nos séculos XVI e XVII, em países como França, Suécia e Dinamarca.

• As leis de depósito legal já foram utilizadas pelos governantes no sentido de garantir privilégios para determinadas bibliotecas e para estabelecer uma coleção nacional abrangente. Foi somente nos últimos quarenta anos, por intervenção da UNESCO, que o depósito legal teve seu objetivo claramente associado à elaboração da bibliografia nacional.

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•Depositária: Instituição definida por lei para receber os materiais oriundos da contribuição legal.

•Material a ser incluído: Segundo a UNESCO, a legislação de depósito legal deve incluir todos os objetos físicos, em qualquer formato, que tenham conteúdo informacional e sejam produzidos em múltiplos exemplares para distribuição ao público.

•Número de exemplares e prazo para depósito: O número de exemplares exigido deve ser definido em função dos objetivos do depósito. O prazo para que se faça o depósito deve ser fixado de acordo com seus objetivos.

•Responsabilidade pelo depósito: Atualmente, as leis de depósito legal tendem a definir como responsável o editor. A UNESCO recomenda que o país inclua como responsáveis, em sua legislação de depósito legal, tanto os editores quanto os impressores, uma vez que, saindo diretamente do processo de impressão, o livro chega à depositária com maior rapidez. Com o advento dos recursos eletrônicos, a responsabilidade pelo depósito também foi estendida aos produtores.

•Métodos de Controle: Para ser efetiva, a legislação deve estabelecer um método adequado de controle e cumprimento, com a previsão de penalidade, o que varia nos diferentes países. O método recomendado pela UNESCO é a utilização de esquemas de numeração padronizado internacionalmente (ISBN, ISSN). Para isto, torna-se necessário um trabalho coordenado das agências responsáveis pelas tarefas de depósito legal e de atribuição de números identificadores de publicações.

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•A preocupação com o depósito legal no Brasil data da época do Império, a partir de quando foram expedidos vários atos legais que obrigavam a entrega de exemplares de todas as publicações que fossem impressas na Tipografia Nacional à Biblioteca Imperial e Pública da Corte.

•O decreto n.º 1825, de 1907, complementado por instruções de 1922 e 1930, vigora até hoje e centralizou o depósito brasileiro na Biblioteca Nacional. Essas resoluções obrigaram a Biblioteca Nacional a registrar as obras depositadas em um boletim bibliográfico.

•A Biblioteca Nacional desenvolveu essa atividade até 1967 quando o Boletim Bibliográfico sofreu uma de suas inúmeras interrupções. Nessa época, o Instituto Nacional do Livro (INL) iniciara a publicação da Bibliografia Brasileira Mensal, realizando, na prática, o controle bibliográfico no Brasil.

•Além disso, alguns estados, entre eles Bahia e Rio de Janeiro, possuem legislação própria para o depósito legal.

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• Conceito: A catalogação na publicação, ou ‘catalogação pré-natal’ como denominou Ranganathan, surgiu com o nome de catalogação na fonte. Ainda hoje, no Brasil, usam-se ambos os termos sem distinção. Designa catalogação feita antes de o livro ser publicado, baseado na prova tipográfica mais rápida do documento, pois as informações bibliográficas podem chegar às bibliotecas antes da publicação do livro, assim agilizando o processo de seleção e aquisição. A idéia é que a catalogação seja feita uma única vez e que as fichas catalográficas impressas sejam permutadas entre as bibliotecas interessadas, evitando que centenas de bibliotecários executem a mesma tarefa, com desperdício de tempo e de recursos.

• O conceito de catalogação na publicação foi inicialmente discutido, em 1853, por Charle Jewet e outros bibliotecários norte americanos. Mas foi só em 1873 que Justin Winsor apresentou uma proposta concreta para que fosse incluída no próprio livro uma ficha catalográfica de tamanho padronizado, que poderia ser destacada e inserida nos catálogos das bibliotecas.

• Em 1971, a Library of Congress adotou o projeto de catalogação na publicação com a sigla CIP (cataloging-in-publication), que atualmente denomina os programas de catalogação prévia na maioria dos países que adotam esse programa, seguindo recomendações da UNESCO.

• O programa norte-americano de catalogação na publicação funciona de forma seletiva, incluindo apenas os livros com maior possibilidade de aquisição pelas bibliotecas do país. As editoras enviam um exemplar da prova do livro ou, caso não esteja disponível, algumas partes principais como: página de rosto, página de copyrigth, sumário e um capítulo como exemplo. A catalogação é feita no prazo de oito dias e enviada para o editor, para ser impressa no livro.

• A UNESCO recomenda que os programas de catalogação na publicação sejam vinculados à bibliografia nacional, para maior racionalização de esforços.

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• O programa de catalogação na publicação no Brasil surgiu no início da década de 1970, por iniciativa dos próprios editores e com o apoio dos bibliotecários. A Câmara Brasileira do Livro (CBL) e o Sindicato Nacional dos Editores (SNEL) iniciaram um trabalho de catalogação em suas sedes, respectivamente, em São Paulo e no Rio de Janeiro, que consistia na elaboração da ficha catalográfica para inclusão na própria publicação.

• Paralelamente, ditava-se um volume, contendo o conjunto dessas fichas, com o título de Oficina de Livros – Novidades Catalogadas na Fonte.

• A publicação da Oficina de Livros nunca chegou a ser regular. Projetada para ser bimestral, passou a anual no período de 1979 a 1984, sendo suspensa temporariamente em 1987.

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• Controle Bibliográfico: necessita de um trabalho cooperativo, realizado através de padrões reconhecidos e adotados pelas partes envolvidas.

ISBD (International Standard Bibliographic Description)

• ISBD– Norma internacional;– Elaborada para uso em bibliografias nacionais ou serviços nacionais de catalogação;– Surge da necessidade de maior uniformidade na descrição bibliográfica de documentos publicados nos diversos países;– Tem por objetivo a compatibilidade de formatos para facilitar o intercâmbio de informações bibliográficas entre os países.

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• Utilização de ISBD no Brasil– Bibliografia Brasileira (1984);– Bibliografia Oficina de Livros (publicação da Câmara Brasileira do Livro);– Volume 1 da Bibliografia de Publicações Oficiais Brasileiras (editada pela Câmara dos Deputados).

• Histórico– Conferência de Paris (1961): discussão quanto à diversidade de códigos nacionais de catalogação e necessidade de padronização;

– Encontro internacional de especialistas em catalogação (1969): apresentação do trabalho de Michael Gorman, da British Library, elaborado a partir da comparação de dados de oito bibliografias nacionais.

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• ISBN (International Standard Book Number)

– Numeração padronizada internacional para livros;

– Sistema de numeração que permite individualizar qualquer título de livro, independente do idioma ou do local onde tenha sido impresso;

– Tem por objetivo facilitar a identificação dos livros publicados;

– Não é atribuído aos multimeios;

– Utilização teve início na década de 1960, com adoção da informática nas atividades bibliotecárias;

– Atualmente possui alcance internacional, sendo os sistemas numéricos para identificação de documentos instrumentos importantes para o controle bibliográfico;

– Desde o início do ano de 2007 passa a ser um número composto de 13 dígitos (ISBN 13), e não mais de nove dígitos;

– Agência Internacional do ISBN: sistema conta com mais de 300 mil editoras, de 132 países.

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•ISSN (International Standard Serial Number)

– Numeração padronizada internacional para seriados;

– Sistema de numeração que facilita o controle e a identificação de publicações periódicas;

– Base de dados (ISSN Register): inclui cerca de 700 mil títulos em 144 idiomas, de 193 países;

– Software utilizado (Online Serials Information Registration and Inquiry System – OSIRIS): possibilita a produção de bibliografias e catálogos;

– Número composto por oito dígitos, sendo um dígito de controle.

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• ISSN (International Standard Serial Number)

• Histórico– 1967: surge a idéia de um sistema de numeração padronizada para identificação de periódicos– 1972: cria-se um sistema internacional de registro de publicações seriadas chamado “International Serials Data System” (ISDS)– Década de 1990: ISDS transformam-se em uma rede denominada ISSN Network

• Numeração padronizada de materiais especiais– 1994: criação do número padronizado internacional para música, chamado “International Standard Music Number” (ISMN)

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• Conceito: É um repertório que apresenta referências bibliográficas de fontes de informação incluindo, na maioria das vezes, resumos das obras ou análise com comentários sobre o material arrolado. A partir dela o usuário pode selecionar fontes para uma determinada pesquisa que esteja desenvolvendo.

• Tipos:

- Gerais: incluem obras de referência de todas as áreas independente da procedência geográfica (nacionais, internacionais, regionais).

- Especializadas: incluem obras de referência de um assunto ou assuntos afins.

- Nacionais: incluem obras de referência publicadas em um país.

- Regionais: incluem fontes de referência publicadas sobre uma região.

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• Aspectos Intrínsecos • Identificação: HARTNESS, Ann. Brasil: obras de referência, 1965-1998: uma bibliografia comentada. Brasília, DF: Briquet de Lemos/Livros, 1999. • Casa Editora: A editora “Briquet de Lemos/Livros” foi fundada em 1993 por Antonio Agenor Briquet de Lemos (professor de biblioteconomia aposentado pela Universidade de Brasília (UnB)), com a finalidade de publicar livros de autores nacionais e estrangeiros nas diferentes áreas que constituem a biblioteconomia e a ciência da informação. Até março de 2005, foram editados 20 títulos dentre eles “Missão do Bibliotecário” de José Ortega y Gasset e “Introdução ao Controle Bibliográfico” de Bernadete Santos Campello.

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• Aspectos Intrínsecos • Tipo: Bibliografia regional. • Propósito:

Objetivo: a bibliografia foi idealizada devido à constatação da necessidade de haver um material de referência que oferecesse informações bibliográficas, definisse termos, localizasse lugares, identificasse pessoas e fornecesse estatísticas relativas ao país “Brasil”.

Público alvo: destina-se a ser utilizada por quem estiver interessado nas humanidades, artes ou ciências sociais ligadas ao país. • Alcance:

Âmbito temático: Agricultura, Arquitetura, Arte, Bibliotecas, Direito, Grupos Étnicos, História Natural, Música, Religião etc., no Brasil.

Âmbito geográfico: Nacional e Internacional.

Âmbito temporal: 1965-1998.

Tipo de material incluído: há referências de livros, folhetos, publicações seriadas (anuários e bibliografias especializadas) e capítulos de livros.

HARTNESS, Ann. Brasil: obras de referência, 1965-1998: uma bibliografia comentada. Brasília, DF: Briquet de Lemos/Livros, 1999.

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• Aspectos Intrínsecos  Informações dadas:

Referências bibliográficas e pequeno comentário sobre as obras incluídas.

Atualização das informações:

Obra única. Organização da obra:

Arranjo: sistemático, por tipo de obra, geográfico e alfabético.

Acesso: sumário, índice onomástico e índice de assuntos. No caso dos índices os números após os assuntos relacionados remetem para os números das referências no corpo da bibliografia e não para o número das páginas. Outras características:

A obra também possui uma introdução e não há instruções de uso aos leitores, mas apenas uma pequena sugestão de como usar a obra.

HARTNESS, Ann. Brasil: obras de referência, 1965-1998: uma bibliografia comentada. Brasília, DF: Briquet de Lemos/Livros, 1999.

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• Aspectos Extrínsecos Nº de páginas: 453Volumes: 1

• Imagem:

Capa e Folha de Rosto

HARTNESS, Ann. Brasil: obras de referência, 1965-1998: uma bibliografia comentada. Brasília, DF: Briquet de Lemos/Livros, 1999.

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• Aspectos Intrínsecos • Identificação: MUNANGA, Kabengele (coord.). Cem anos de produção bibliográfica sobre o negro. Brasília, DF: Fundação Cultural Palmares/MinC, 2000. • Casa Editora: A Fundação Cultural Palmares é uma entidade pública vinculada ao Ministério da Cultura cuja finalidade é "promover a preservação dos valores culturais, sociais e econômicos decorrentes da influência negra na formação da sociedade brasileira". Ela formula e implanta políticas públicas que têm o objetivo de potencializar a participação da população negra brasileira no processo de desenvolvimento, a partir de sua história e cultura. Também apoia e incentiva a valorização e a difusão das manifestações culturais populares, indígenas e de outros grupos participantes do processo civilizatório nacional.

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• Aspectos Intrínsecos • Tipo: Bibliografia especializada. • Propósito:

Objetivo: apresentar um conjunto bibliográfico que pudesse refletir 500 anos de descobrimento do país e os 100 anos de pesquisa sobre o negro no Brasil.

Público alvo: presentes e futuros pesquisadores e estudiosos sobre o tema. • Alcance:

Âmbito temático: o negro no Brasil Âmbito geográfico: Nacional e Internacional.

Âmbito temporal: século XX

Tipo de material incluído: há referências de livros, capítulos, revistas, entrevistas, teses, dissertações e monografias.

MUNANGA, Kabengele (coord.). Cem anos de produção bibliográfica sobre o negro. Brasília, DF: Fundação Cultural Palmares/MinC, 2000.

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• Aspectos Intrínsecos  Informações dadas:

Apenas as referências bibliográficas.

Atualização das informações:

Havia pretensão de atualizá-la anualmente.

Organização da obra:

Arranjo: alfabético.

Acesso: não possui índice ou sumário. Outras características:

A obra possui uma ficha técnica, uma nota ao leitor/consultante da obra e uma apresentação.

MUNANGA, Kabengele (coord.). Cem anos de produção bibliográfica sobre o negro. Brasília, DF: Fundação Cultural Palmares/MinC, 2000.

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• Aspectos Extrínsecos Nº de páginas: 512Volumes: 2 (sendo que o exemplo apresentado é o volume 1).

• Imagem:

Capa, Primeira Página eFicha Técnica

MUNANGA, Kabengele (coord.). Cem anos de produção bibliográfica sobre o negro. Brasília, DF: Fundação Cultural Palmares/MinC, 2000.

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• Aspectos Intrínsecos • Identificação: UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO. Pró-Reitoria de Cultura e Extensão Universitária. Comissão de Patrimônio Cultural. Bibliografia sobre museus e museologia. 2. ed. São Paulo: CPC: USP, 1997.

 • Casa Editora: 

A Comissão de Patrimônio Cultural foi fundada em 1986 pela Pró-Reitoria de Cultura e Extensão Universitária da Universidade de São Paulo. A partir de 2002 foram descontinuadas suas atividades e criado o Centro de Preservação Cultural (CPC). O CPC trabalha para a elaboração de reflexões e ações relacionadas à coleta, conservação, pesquisa, experimentação e comunicação de testemunhos do patrimônio cultural.

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• Aspectos Intrínsecos • Tipo: Bibliografia especializada • Propósito:

Objetivos: realizar um compêndio sobre a literatura sobre museus; facilitar o acesso a produção museológica.

Público alvo: destinada para pesquisadores, profissionais e bibliotecas (utilizada como fonte de consulta para as atividades relacionadas à formação e desenvolvimento de coleções bibliográficas da área) • Alcance:

Âmbito temático: Produção existente nas bibliotecas da USP sobre museus. Âmbito geográfico: Nacional e Internacional.

Âmbito temporal: Não é especificado âmbito temporal das monografias. Artigos publicados em revistas nacionais: 1980-1996

Tipo de material incluído: há referências de livros e artigos de periódicos, do Brasil e do exterior.

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO. Pró-Reitoria de Cultura e Extensão Universitária. Comissão de Patrimônio Cultural. Bibliografia sobre museus e museologia. 2. ed. São Paulo: CPC: USP, 1997.

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• Aspectos Intrínsecos  Informações dadas:

Apenas referências bibliográficas. Junto a cada referência, encontra-se a sigla da instituição que possui o material referido.

Atualização das informações:

Obra única.  Organização da obra:

Arranjo: alfabético por autor.

Acesso: índice remissivo por assunto. Outras características:

A obra possui apresentação, referências bibliográficas com indicação da localização da obra (Instituição. Ex.: USP-CPC), lista dos nomes dos periódicos analisados e lista dos nomes das instituições detentoras das obras por extenso.

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO. Pró-Reitoria de Cultura e Extensão Universitária. Comissão de Patrimônio Cultural. Bibliografia sobre museus e museologia. 2. ed. São Paulo: CPC: USP, 1997.

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• Aspectos Extrínsecos Nº de páginas: 183Volumes: 2 (sendo que o exemplo apresentado é o volume 1).

• Imagem:

Capa e Folha de Rosto

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO. Pró-Reitoria de Cultura e Extensão Universitária. Comissão de Patrimônio Cultural. Bibliografia sobre museus e museologia. 2. ed. São Paulo: CPC: USP, 1997.

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• Aspectos Intrínsecos • Identificação: FUNDAÇÃO CARLOS CHAGAS. Mulher brasileira: bibliografia anotada. São Paulo: Editora Brasiliense, 1979. • Casa Editora: A Editora Brasiliense é uma editora brasileira, localizada em São Paulo, fundada, em maio de 1943, pelo historiador brasileiro Caio Prado Júnior, tendo ao seu lado, nos primeiros anos de funcionamento, o escritor brasileiro José Bento Monteiro Lobato, falecido em 1948. Em plena atividade, é, reconhecidamente, uma das mais importantes casas editoriais brasileiras. Presidida hoje pela filha de Caio, Yolanda Cerquinho das Silva Prado (Danda Prado). Suas coleções Primeiros Passos, Tudo é História e Encanto Radical fazem enorme sucesso, além de publicar autores como Franz Kafka, Gilles Deleuze, Paulo Leminski, entre outros.

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• Aspectos Intrínsecos 

• Tipo: Bibliografia especializada • Propósito:

Objetivo: responder ao crescente interesse pelo tema, surgido em diferentes áreas do conhecimento.

Público alvo: presentes e futuros pesquisadores e estudiosos sobre o tema. • Alcance:

Âmbito temático: mulher brasileira. Âmbito geográfico: Nacional e Internacional.

Âmbito temporal: Limite final: obra publicadas até o ano de 1976.

Tipo de material incluído: obras acadêmicas: ensaios, pesquisas, estudos publicados sob a forma de livros, artigos de revistas, teses, obras de referências, comunicações mimeografadas e datilogradafas.

FUNDAÇÃO CARLOS CHAGAS. Mulher brasileira: bibliografia anotada. São Paulo: Editora Brasiliense, 1979.

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• Aspectos Intrínsecos  Informações dadas:

Referências bibliográficas.

Atualização das informações:

Obra única.

Organização da obra:

Arranjo: alfabético divido entre temas (História, Mulher na família, Grupos étnicos e Feminismo. Cada tema possui uma introdução, resumos e referencias bibliográficas.

Acesso: sumário. Outras características:

A obra possui sumário, introdução, delimitação temática, lista de siglas, lista de nomes das revistas.

FUNDAÇÃO CARLOS CHAGAS. Mulher brasileira: bibliografia anotada. São Paulo: Editora Brasiliense, 1979.

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• Aspectos Extrínsecos Nº de páginas: 395Volumes: 2 (sendo que o exemplo apresentado é o volume 1).

• Imagem:

Folha de Rosto

FUNDAÇÃO CARLOS CHAGAS. Mulher brasileira: bibliografia anotada. São Paulo: Editora Brasiliense, 1979.

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• Aspectos Intrínsecos • Identificação: ASSOCIAÇÃO PAULISTA DE BIBLIOTECÁRIOS – APB. Bibliografia de multimeios. São Paulo : Associação Paulista de Bibliotecários, 1980.

 • Casa Editora: A Associação Paulista de Bibliotecários foi a primeira associação de bibliotecários. Fundada na década de 1930, tinha por objetivo promover uma participação efetiva dos bibliotecários, a fim de um reconhecimento profissional dentro da sociedade.

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• Aspectos Intrínsecos • Tipo: Bibliografia especializada • Propósito:

Objetivo: elaborada devido à necessidade de um levantamento bibliográfico sobre multimeios, a bibliografia pretende auxiliar a todos os que possuem este tipo de material e, conseqüentemente, necessitem conhecê-los em profundidade, a fim de melhor promoverem a circulação das informações neles contidas.

Público alvo: possuidores de materiais multimeios, especialistas e interessados. • Alcance:

Âmbito temático: multimeios. Âmbito geográfico: Nacional e Internacional.

Âmbito temporal: Obras até a década de 1980 (Não especificado com exatidão).

Tipo de material incluído: há referências de livros e artigos de periódicos, do Brasil e do exterior.

ASSOCIAÇÃO PAULISTA DE BIBLIOTECÁRIOS – APB. Bibliografia de multimeios. São Paulo : Associação Paulista de Bibliotecários, 1980.

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• Aspectos Intrínsecos  Informações dadas:

Apenas referências bibliográficas. Junto a cada referência, encontra-se a sigla da instituição que possui o material referido.

Atualização das informações:

Obra única. Organização da obra:

Arranjo: alfabético.

Acesso: sumário. Outras características:

A obra possui sumário, apresentação, introdução, lista da relação das instituições citadas (por ordem alfabética de siglas), listagem de algumas publicações periódicas específicas em multimeios e, através da composição da obra, são dadas as instruções de uso aos leitores.

ASSOCIAÇÃO PAULISTA DE BIBLIOTECÁRIOS – APB. Bibliografia de multimeios. São Paulo : Associação Paulista de Bibliotecários, 1980.

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• Aspectos Extrínsecos Nº de páginas: 58Volumes: 1

• Imagem:

Capa e Folha de Rosto

ASSOCIAÇÃO PAULISTA DE BIBLIOTECÁRIOS – APB. Bibliografia de multimeios. São Paulo : Associação Paulista de Bibliotecários, 1980.

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• Aspectos Intrínsecos • Identificação: São Paulo (cidade). Secretaria Municipal de Cultura. Departamento de Bibliotecas Públicas. Bibliografia seletiva, retrospectiva, analítica especializada em bibliotecas públicas (1979-1984). São Paulo: Departamento de Bibliotecas Públicas, 1985

 • Casa Editora: Órgão da Prefeitura do Município de São Paulo, o Departamento de Bibliotecas Públicas tem como atribuições: oferecer ao público, através de coleções bibliográficas organizadas, as condições para o estudo, a pesquisa e a leitura, visando ao aprimoramento intelectual e à elevação do nível cultural da população; criar, organizar e manter bibliotecas públicas gerais e especializadas destinadas, principalmente, ao atendimento da população adolescente e adulta. De acordo com um decreto (DECRETO nº 46.434), de 6 de outubro de 2005, o Departamento de Biblioteca Públicas foi transferido para a Coordenadoria do Sistema Municipal de Bibliotecas.

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• Aspectos Intrínsecos • Tipo: Bibliografia especializada • Propósito:

Objetivo: suprir a lacuna existente em bibliografias sobre bibliotecas públicas, levando ao conhecimento de profissionais bibliotecários e demais pessoas interessadas uma bibliografia seletiva.

Público alvo: bibliotecários e demais pessoas interessadas. • Alcance:

Âmbito temático: bibliotecas públicas. Âmbito geográfico: Nacional e Internacional.

Âmbito temporal: período entre 1979 e 1984.

Tipo de material incluído: artigos de periódicos nacionais e estrangeiros.

São Paulo (cidade). Secretaria Municipal de Cultura. Departamento de Bibliotecas Públicas. Bibliografia seletiva, retrospectiva, analítica especializada em bibliotecas públicas (1979-1984). São Paulo: Departamento de Bibliotecas Públicas, 1985

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• Aspectos Intrínsecos  Informações dadas:

Referências bibliográficas, resumos e descritores (palavras-chave / unitermos).  

Atualização das informações:

Obra única.

Organização da obra:

Arranjo: numérico (número de referência)

Acesso: sumário, índices. Outras características:

A obra possui sumário, apresentação, notas explicativas, índice alfabético de autores, índice alfabético de unitermos / palavras-chave, índice de periódicos, listagem de periódicos consultados, lista de sigla de entidades e abreviaturas, instrução de uso aos leitores, através das notas explicativas.

São Paulo (cidade). Secretaria Municipal de Cultura. Departamento de Bibliotecas Públicas. Bibliografia seletiva, retrospectiva, analítica especializada em bibliotecas públicas (1979-1984). São Paulo: Departamento de Bibliotecas Públicas, 1985

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• Aspectos Extrínsecos Nº de páginas: 97Volumes: 1

• Imagem:

Capa e Folha de Rosto

São Paulo (cidade). Secretaria Municipal de Cultura. Departamento de Bibliotecas Públicas. Bibliografia seletiva, retrospectiva, analítica especializada em bibliotecas públicas (1979-1984). São Paulo: Departamento de Bibliotecas Públicas, 1985

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ASSOCIAÇÃO PAULISTA DE BIBLIOTECÁRIOS – APB. Bibliografia de multimeios. São Paulo: Associação Paulista de Bibliotecários,1980.

BRIQUET DE LEMOS LIVROS. Disponível em: <http://www.briquetdelemos.com.br/>. Acesso em: 16 out. 2007.

 

CAMPELLO, Bernadete Santos; MAGALHÃES, Maria Helena de Andrade. Introdução ao controle bibliográfico. Brasília: Briquet de Lemos/Livros, 1997.

CENTRO DE PRESERVAÇÃO CULTURAL DA USP. Disponível em: < http://www.usp.br/cpc/v1/>. Acesso em: 16 out. 2007.

FUNDAÇÃO CARLOS CHAGAS. Mulher brasileira: bibliografia anotada. São Paulo: Editora Brasiliense, 1979.

 

HARTNESS, Ann. Brasil: obras de referência, 1965-1998: uma bibliografia comentada. Brasília, DF: Briquet de Lemos/Livros, 1999.

MINISTÉRIO DA CULTURA. FUNDAÇÃO CULTURAL PALMARES. Disponível em: <http://www.palmares.gov.br/>. Acesso em: 16 out. 2007.

MARTINS, Robson Dias. Perfil do bibliotecário: uma realidade brasileira. Disponível em: <http://biblioteca.estacio.br/artigos/004.htm>. Acesso em 17 out. 2007.

MUNANGA, Kabengele (coord.). Cem anos de produção bibliográfica sobre o negro. Brasília, DF: Fundação Cultural Palmares/MinC, 2000.

ASSOCIAÇÃO PAULISTA DE BIBLIOTECÁRIOS – APB. Bibliografia de multimeios. São Paulo: Associação Paulista de Bibliotecários,1980. 

 

Prefeitura do Município de São Paulo. Departamento de Bibliotecas Públicas - Legislação. Disponível em: <http://ww2.prefeitura.sp.gov.br//arquivos/secretarias/cultura/conpresp/legislacao/Lei_8204-75_criacao_da_SMC.doc>. Acesso em: 17 out. 2007.

 

São Paulo (cidade). Secretaria Municipal de Cultura. Departamento de Bibliotecas Públicas. Bibliografia seletiva, retrospectiva, analítica especializada em bibliotecas públicas (1979-1984). São Paulo: Departamento de Bibliotecas Públicas, 1985.

 

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO. Pró-Reitoria de Cultura e Extensão Universitária. Comissão de Patrimônio Cultural. Bibliografia sobre museus e museologia. 2. ed. São Paulo: CPC: USP, 1997.

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