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Levantamento do Estágio Tecnológico do Setor de Iluminação
ÍNDICE
Apresentação
Objetivo Geral
Objetivos Específicos
Justificativa
Metodologia
Análise dos Resultados Obtidos
Bloco 1 – Caracterização da Empresa�
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Distribuição Geográfica
Estabilidade do setor
Áreas de atuação
Principais produtos fabricados
Faturamento bruto médio anual
Total de Empregados
Peças fabricadas
Consumo de Energia
Carga Tributária (Impostos)
Constituição das Empresas
Capacitação Técnica (treinamento/cursos)
Bloco 2 – Desenvolvimento de Produtos
Produtos redesenhados
Desenvolvimento de novos produtos
Design
Identidade Visual Corporativa
Incorporação de novas tecnologias
Aspectos ambientais
Normas técnicas
Pesquisa e Desenvolvimento (P&D)
Bloco 3 – Certificação e Proteção de Produtos
Proteção Legal
Certificação
Bloco 4 – Exportação e Importação
Exportação: produtos/componentes, países, período
3
Levantamento do Estágio Tecnológico do Setor de Iluminação
Rodadas de negócios
Representação / comercialização de produtos importados
Bloco 5 – Fornecedores
Matérias-primas
Importação de bens de capital
Bloco 6 – Comercialização e Capacidade de Produção
Vendas
Canais de distribuição/comercialização
Áreas de investimento
Fontes de financiamento para captação de recursos
Aquisição de tecnologias/serviços tecnológicos
Produção
Aquisição de novos equipamentos
Certificações de processos
Técnicas organizacionais implantadas
Bloco 7 – Qualidade
Atendimento dentro do prazo / produtos defeituosos / rejeito de insumos / retrabalho /
assistência técnica pós-venda / devolução de produtos
Estoque
Controle de Qualidade
Serviço de Atendimento ao Cliente – SAC
Bloco 8 – Estratégia
Fontes de informação
Estratégias ligadas a: Fornecedores; Vendas; Produtos; Recursos Humanos; Produção;
Postos de trabalho.
Planejamento Estratégico
Bloco 9 – Participação em Eventos
Feiras Nacionais / Internacionais
Prêmios Nacionais / Internacionais
Considerações Finais e Recomendações
Questionário Aplicado
Créditos e Ficha Técnica
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4
Levantamento do Estágio Tecnológico do Setor de Iluminação
1 APRESENTAÇÃOA ABILUX – Associação Brasileira da Indústria da Iluminação e o SINDILUX – Sindicato da
Indústria de Lâmpadas e Aparelhos Elétricos de Iluminação do Estado de São Paulo, em
parceria com o SEBRAE/SP – Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas de São Paulo,
desenvolveu este estudo, com o objetivo de realizar uma ampla pesquisa junto a todas as
empresas dos segmentos do Setor de Iluminação buscando identificar o atual estágio
tecnológico, além de informações sobre quanto o setor emprega, qual o volume total de
negócios, o quanto está exportando e importando, quantas indústrias existem no país,
com o propósito de traçar um perfil da indústria de iluminação.
O trabalho foi realizado pelo Centro São Paulo Design - CSPD, uma associação civil sem fins
lucrativos, apoiada pela Federação e o Centro das Indústrias do Estado de São Paulo -
FIESP/CIESP, pela Secretaria da Ciência, Tecnologia e Desenvolvimento Econômico do
Estado de São Paulo, pelo Instituto de Pesquisas Tecnológicas – IPT e pelo Serviço de Apoio
às Micro e Pequenas Empresas de São Paulo – SEBRAE/SP.
2 OBJETIVO GERALRealização de levantamento junto a empresas dos segmentos do Setor de Iluminação, com
informações que permitam realizar uma correta avaliação da performance setorial, através
de uma visão global, com ênfase nas questões tecnológicas, identificando os pontos fracos
e os gargalos e dessa forma propor soluções que tragam benefícios para toda a cadeia
produtiva.
2.1 OBJETIVOS ESPECÍFICOSIdentificar o atual estágio tecnológico, abordando variáveis pertinentes ao
desenvolvimento de produtos, proveniência das matérias-primas e componentes,
qualidade de processos e estratégias utilizadas, além de informações sobre quanto o setor
emprega, qual o volume total de negócios, o quanto está exportando e importando,
quantas indústrias existem no país, com o propósito de traçar um perfil da indústria de
iluminação.
3 JUSTIFICATIVAApesar das empresas brasileiras do setor de iluminação, estarem cientes de que para atingir
mercados mais competitivos, necessitam de investimentos em desenvolvimento
tecnológico, produtividade e eficiência, muitas vezes encontram dificuldades para fazê-lo
de forma mais sistemática, por diversas razões, como:
5
Levantamento do Estágio Tecnológico do Setor de Iluminação
desconhecimento de formas de acesso à informação;
dificuldade de acesso a mecanismos de apoio técnico e financeiro;
falta de capacitação específica para utilização das ferramentas de forma adequada;
desconhecimento no encontro de potenciais entidades parceiras e/ou dificuldade na
articulação de parcerias;
desconhecimento de potenciais mercados internos e externos;
falta de informações gerais e sistemáticas sobre o setor.
Dessa forma os resultados obtidos com a realização desse levantamento possibilitará a
construção de estratégias para a qualificação das empresas de toda a cadeia produtiva do
setor a ultrapassarem as dificuldades acima descritas e atingirem um crescimento nos
âmbitos qualitativo e quantitativo, ajudando o país a aumentar suas exportações com
produtos de maior valor agregado.
Outro aspecto de grande importância para o alcance das suas metas de aumento de
competitividade junto aos mercados externos é a melhora inicial de sua performance junto
ao mercado interno, para tanto, é necessária uma sistematização de informações atuais e
fidedignas do setor industrial onde o referido levantamento responde a essas
necessidades.
A análise das informações levantadas permitirá a realização de ações que possibilitarão a
capacitação para aspectos gerenciais, mercadológicos e produtivos das empresas do setor,
servindo de subsídio para o reposicionamento de seus produtos dentro do mercado
nacional, e posteriormente, adequar em médio prazo os produtos nacionais com as
características necessárias para atender às condições e as preferências dos consumidores
dos mercados-alvo internacionais.
4 METODOLOGIAO presente trabalho foi subsidiado pela atualização e consolidação das bases cadastrais
disponíveis sobre o setor de iluminação (ABILUX e SEBRAE/SP), com base nos códigos CNAE
– Código Nacional de Atividade Econômica – 3152-6 (luminárias completas, fabricação de..)
e 3151-8 (lâmpadas), através dos quais foram devidamente cadastradas 604 empresas em
todo o país.
O questionário básico de pesquisa a ser aplicado nas empresas, foi aperfeiçoado e
estruturado com base na versão preliminar desenvolvida anteriormente pela equipe
técnica da FIESP – Federação das Indústrias do Estado de São Paulo em conjunto com a
ABILUX. A versão
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6
Levantamento do Estágio Tecnológico do Setor de Iluminação
atualizada foi aplicada em 4 empresas piloto, de portes e segmentos diversificados,
buscando adequar o questionário a todas as empresas a serem pesquisadas. A versão final
consolidada do questionário, resultou em 71 questões, distribuídas em 9 blocos.
A realização da coleta de dados junto às 604 empresas pertencentes ao setor de
iluminação apresentou as seguintes especificações:
218 visitas pessoais em empresas associadas e não associadas à ABILUX localizadas na
Região Metropolitana de São Paulo-RMSP, onde foram encontradas as seguintes
situações:
- 112 visitas pessoais realizadas (todas as empresas foram contatadas anteriormente por
telefone para agendamento). Como em muitos casos não foi conseguido contato com a
pessoa responsável pela informação dos dados, conforme sugestão da área técnica do
Sebrae/SP, nessas empresas foram realizadas visitas sem agendamento prévio.
- 83 tentativas de visitas pessoais (no contato telefônico a empresa não quis receber a
visita do pesquisador e solicitou o envio do questionário por e-mail).
- 23 tentativas de visitas pessoais (no contato telefônico, foram encontradas outras
situações como: a empresas não atuava mais no setor; somente importa; somente
comercializa; não quis responder à pesquisa; e outros).
26 questionários enviados por e-mail para empresas associadas à ABILUX localizadas no
interior SP e Outros Estados;
360 questionários enviados por correio para empresas não associadas localizadas na
Região Metropolitana de São Paulo - RMSP, interior do Estado de São Paulo e outros
Estados.
É importante ressaltar que, visando o maior alcance possível no resultado do trabalho,
todas as empresas foram previamente contatadas, inicialmente para a atualização cadastral
e posteriormente para o agendamento de visitas ou envio do questionário por e-mail ou
correio.
Todos os questionários seguiram acompanhados de carta de apresentação da Abilux.
Do total de questionários enviados e visitas realizadas foi obtido um retorno de 76
questionários devidamente preenchidos, representando uma amostragem de cerca de
13% das empresas cadastradas. Nesta amostra estão inseridas empresas de micro,
pequeno, médio e grande porte e dos diversos segmentos e áreas de atuação do setor, o
que concede um alto grau de confiabilidade a pesquisa.
A partir dos questionários respondidos foram realizados os trabalhos de codificação,
digitação, tabulação, análise da consistência, processamento dos dados da pesquisa
realizada. A análise dos resultados obtidos encontra-se apresentada na íntegra neste
relatório final descritivo e analítico.
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Levantamento do Estágio Tecnológico do Setor de Iluminação
5 ANÁLISE DOS RESULTADOS OBTIDOSDistribuição GeográficaEmpresas Cadastradas: 604
Minas Gerais - 4%
Rio de Janeiro - 4%
Paraná - 4%
Santa Catarina - 4%
Rio Grande do Sul - 5%
Bahia - 1%
Pernambuco - 1%
Interior SP - 17%
RMSP - 58%
RMSP - 58%
Interior SP - 17%
Rio Grande do Sul - 5%
Santa Catarina - 4%
Paraná - 4%
Rio de Janeiro - 4%
Minas Gerais - 4%
Bahia - 1%
Pernambuco - 1%
Mato Grosso - 0%
Pará - 0%
Alagoas - 0%
Amazonas - 0%
Ceará - 0%
Distrito Federal - 0%
Espírito Santo - 0%
Maranhão - 0%
Rio Grande do Norte - 0%
Empresas Amostragem: 76
- 1%
Minas Gerais - 4%
Paraná - 3%
Rio Grande do Sul -8% Interior SP - 12%
Santa Catarina - 1%
RMSP - 71%
RMSP - 71%
Interior SP - 12%
Rio Grande do Sul - 8%
Minas Gerais - 4%
Paraná - 3%
Pernambuco - 1%
Santa Catarina - 1%
Pernambuco
8
Levantamento do Estágio Tecnológico do Setor de Iluminação
Bloco 1 – CARACTERIZAÇÃO DA EMPRESA
O universo de empresas pesquisadas apresenta uma média de 20 anos de existência no
mercado e apenas 13% das empresas têm menos de 5 anos, o que mostra a estabilidade
do setor.
Área de AtuaçãoO Setor de Iluminação está dividido dentro das seguintes áreas de atuação: Lâmpadas e
starters; Reatores, ignitores e transformadores; Iluminação Comercial; Iluminação Industrial;
Iluminação Pública; Iluminação Cênica; Iluminação Publicitária; Luminotecnia / Projetista de
Iluminação e Componentes para Indústria de Iluminação.
Conforme ilustrado na Figura 1, no segmento de Iluminação Residencial e Decorativa é
onde se concentra a maior atuação das empresas do setor, correspondendo a 23%, seguido
pelos segmentos de Iluminação Comercial 18% e Industrial 13%.
A Figura 2 aponta a quantidade, em percentual, de empresas que atuam em
cada segmento.
Figura 1: Área de Atuação
8%
13%
18%
23%
3%
3%4%
6%6%8%
8%
Residencial - 23%
Comercial - 18%
Industrial - 13%
Pública - 8%
Luminotecnia - 8%
Reatores - 8%
Componentes - 6%
Outros - 6%
Lâmpadas - 4%
Cênica - 3%
Publicitária - 3%
9
9%9%13%
17%
25%25%
39%
56%
66%
25%
19%
Levantamento do Estágio Tecnológico do Setor de Iluminação
Principais Produtos Fabricados
A linha de produtos fabricados pelo setor embora muito diversificada também é bem
homogênea. Entretanto, percebe-se um maior destaque para os produtos desenvolvidos
pelo segmento de Iluminação Residencial e Decorativa, como Arandelas (9%), Pendentes
(9%) Plafons (8%), Luminárias para mesa (7%), Abajur (7%) e Luminária de coluna (5%),
conforme ilustra a Figura 3.
Figura 2: Área de Atuação
Res
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Ind
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Figura 3: Produtos fabricados
10
27%
6% 8%9%
15%
17%
18%
Levantamento do Estágio Tecnológico do Setor de Iluminação
Faturamento Bruto Médio Anual
As figuras 4 e 4a, indicam o predomínio de empresas de micro e pequeno porte no setor de
iluminação, representando 38%. Entretanto, é importante ressaltar o grande número de
empresas que não responderam a essa questão (17%).
Estados como São Paulo, Minas Gerais e Rio Grande do Sul, possuem empresas de micro,
pequeno, médio e grande porte. Já nos demais Estados predominam as micro e pequenas
empresas (Figuras 5, 6 e 7).
Micro e Pequena Empresa (MPE’s) = até R$ 2.133.000,00Média Empresa = R$ 2.133.000,00 a R$ 10 milhõesGrande Empresa = acima de R$ 10 milhões
Média 27%
Grande18%
Não responderam 17%
MPE's 38%
Figura 4: Faturamento
de R$2.133.000,00 a R$10 milhões
Acima de R$10 milhões
Não responderamde R$433.000,00 a R$1.200.000,00
de R$120.000,00 a R$433.000,00de R$1.200.000,00 a R$2.133.000,00
Até R$120.000,00
Figura 4a: Faturamento
11
S P86%
MG 7%
R S 7%
Levantamento do Estágio Tecnológico do Setor de Iluminação
Figura 5: Faturamento até R$2.133.000,00 (MPE’s)
Figura 6: Faturamento de R$2.133.000,00 a R$10 milhões (Média Empresa)
Figura 7: Faturamento acima de R$10 milhões (Grande Empresa)
12
Levantamento do Estágio Tecnológico do Setor de Iluminação
FATURAMENTO POR SEGMENTO
Figura 8: Faturamento Segmento Lâmpadas
Média20%
MPE'S30%
Grande50%
Figura 9: Faturamento Segmento Reatores
Média45%
MPE'S9%
Grande46%
Figura 10: Faturamento Segmento Iluminação Residencial
Média24%
Grande17%
MPE'S59%
13
Levantamento do Estágio Tecnológico do Setor de Iluminação
Figura 11: Faturamento Segmento Iluminação Comercial
Grande27%
Média30%
MPE'S43%
Figura 12: Faturamento Segmento Iluminação Industrial
MPE'S23%
Grande38%
Média39%
Figura 13: Faturamento Segmento Iluminação Pública
MPE'S17%
Média39%
Grande44%
14
Levantamento do Estágio Tecnológico do Setor de Iluminação
Figura 14: Faturamento Segmento Iluminação Cênica
Média17%
Grande33%
MPE'S50%
Figura 16: Faturamento Segmento Luminotecnia
MPE'S33%
Média20%
Grande47%
Figura 15: Faturamento Segmento Iluminação Publicitária
Média29%
MPE'S29%
Grande42%
15
Levantamento do Estágio Tecnológico do Setor de Iluminação
Total de Empregados incluindo temporários (matriz e filiais)
A figura 19 demonstra uma estabilidade no número de postos de trabalho do setor, com
uma previsão de leve crescimento para o ano de 2005. Considerando-se que os valores
abaixo se referem ao número de empregados de 11% do total de empresas cadastradas, há
uma projeção para o ano de 2005 de que o setor venha a empregar cerca de
54.600 pessoas.
Do total de empregados do setor, aproximadamente 55% estão diretamente ligados
à produção.
Figura 17: Faturamento Segmento Componentes
Grande47%
MPE'S15%
Média38%
Figura 18: Faturamento Outros
MPE'S25%
Média33%
Grande42%
16
46454837
5219 5148
5800
13901282 1234
1130 1185 1201
Levantamento do Estágio Tecnológico do Setor de Iluminação
Analisando-se as figuras abaixo (20 a 30), verifica-se que a previsão de leve aumento no
número de empregados do setor como um todo para o ano de 2005, está distribuída de
forma homogênea praticamente por todos os segmentos.
Figura 19: Empregados
ANO 2000 ANO 2001 ANO 2002 ANO 2003 ANO 2004 ANO 2005
Figura 20: Empregados / Lâmpadas
ANO 2000 ANO 2001 ANO 2002 ANO 2003 ANO 2004 ANO 2005
6007(Previsão)
17
19041744
20321994
2129 2082
ANO 2000 ANO 2001 ANO 2002 ANO 2003 ANO 2004 ANO 2005
2446
2193 2201 2179
2466
2592
ANO 2000 ANO 2001 ANO 2002 ANO 2003 ANO 2004 ANO 2005
27282426
26632510
2942 3009
ANO 2000 ANO 2001 ANO 2002 ANO 2003 ANO 2004 ANO 2005
Levantamento do Estágio Tecnológico do Setor de Iluminação
Figura 21: Empregados / Reatores
Figura 22: Empregados / Residencial
Figura 23: Empregados / Comercial
18
2463
21682384
2250
2667 2745
ANO 2000 ANO 2001 ANO 2002 ANO 2003 ANO 2004 ANO 2005
1725
14841713 1630
20602181
ANO 2000 ANO 2001 ANO 2002 ANO 2003 ANO 2004 ANO 2005
39 43 5677
300
358
ANO 2000 ANO 2001 ANO 2002 ANO 2003 ANO 2004 ANO 2005
Levantamento do Estágio Tecnológico do Setor de Iluminação
Figura 24: Empregados / Industrial
Figura 25: Empregados / Pública
Figura 26: Empregados / Cênica
19
373 398 389 414
605658
ANO 2000 ANO 2001 ANO 2002 ANO 2003 ANO 2004 ANO 2005
1047 10671200 1210
1421 1458
ANO 2000 ANO 2001 ANO 2002 ANO 2003 ANO 2004 ANO 2005
20442243 2341 2339
28032932
ANO 2000 ANO 2001 ANO 2002 ANO 2003 ANO 2004 ANO 2005
Levantamento do Estágio Tecnológico do Setor de Iluminação
Figura 27: Empregados / Publicitária
Figura 28: Empregados / Luminotecnia
Figura 29: Empregados / Componentes
20
Levantamento do Estágio Tecnológico do Setor de Iluminação
As figuras 31 e 32, demonstram que os segmentos que mais empregaram no ano de 2004,
foram os de Iluminação Comercial (15%), Componentes (14%), Industrial (13%), Residencial
e Decorativa (12%), com previsão de que essa situação mantenha-se em 2005.
Figura 30: Empregados / Outros
726
11261175
1124
1398 1403
ANO 2000 ANO 2001 ANO 2002 ANO 2003 ANO 2004 ANO 2005
Figura 31: Empregados 2004
ANO 2004
7%
14%
7%
3%
2%
10%
13%
15%
12%
11%
6%
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21
7%
14%
7%
3%2%
11%
13%14%
13%
10%
6%
Levantamento do Estágio Tecnológico do Setor de Iluminação
Peças Fabricadas nos últimos 5 anos
A figura 33 mostra uma previsão otimista com relação à produção, com um aumento
esperado de cerca de 44,5 % na quantidade de peças a serem produzidas. Os dados
referentes aos anos de 2000 a 2003, embora tenham sido levantados, foram
descartados em virtude do grande número de ausência de informação por parte das
empresas pesquisadas.
Numa projeção para o ano de 2005, estima-se que todo o setor de iluminação venha a
produzir cerca de 1.400.000.000 peças.
Figura 32: Empregados 2005
ANO 2005Lâ
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Figura 33: Peças fabricadas
22
0
1.000.000
2.000.000
3.000.000
4.000.000
5.000.000
6.000.000
7.000.000
Levantamento do Estágio Tecnológico do Setor de Iluminação
IMPOSTOS
A figura 35, mostra o quanto representa cada imposto na carga tributária total das empresa
do setor.
Figura 34: Consumo de Energia nos últimos 5 anos
CONSUMO DE ENERGIA nos últimos 5 anos
S érie1 5.830.786 5.406.556 4.698.822 4.111.022 4.185.428 5.131.007
ANO 2000 ANO 2001 ANO 2002 ANO 2003 ANO 2004 ANO 2005
Figura 35: Impostos
P IS/PASEP18%
IPI16%
IRR F15%
C S LL10%
Não Re sponderam
3%
C MS20%
C OF INS18%
23
Levantamento do Estágio Tecnológico do Setor de Iluminação
TREINAMENTO
52% das empresas investiram em treinamento de funcionários no último ano (figura 38),
com uma média de 40 horas por funcionário, sendo que 56% foram em aprendizado
dentro da própria empresa, no processo de trabalho, e 44% em cursos, treinamentos
formais, etc.
51% das empresas pesquisadas manifestaram o interesse na capacitação técnica da
empresa através da participação em cursos/seminários internos e treinamentos externos
(figura 39).
Os cursos mais citados foram nas áreas de Produção, Luminotécnica, Qualidade,
Exportação e Liderança, conforme apresentado na Figura 40.
CONSTITUIÇÃO DAS EMPRESAS
Figura 36: Constituição das empresas
Figura 37: Constituição das empresas x Impostos
SIMPLES (% ) PRESUMIDO (% ) REAL (% )
IPI 26 82 92,5
ICMS 89,5 100 100
PIS/ PASEP 42 95,5 100
COFINS 47 95,5 100
IRRF 37 82 85
CSLL 10,5 54,5 63
24
Levantamento do Estágio Tecnológico do Setor de Iluminação
Figura 38: Investimentos em Treinamento
NÃO42%
Não responderam7%
SIM51%
Figura 39: Interesse em Capacitação Técnica
S IM 51%
Não43%
Não res ponderam
6%
Figura 40: Cursos de preferência
PR
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1%3%
9%
7%7%8%
10%
14%
22%
10%9%
Levantamento do Estágio Tecnológico do Setor de Iluminação
Bloco 2 – DESENVOLVIMENTO DE PRODUTOS
4110 produtos da linha atual foram redesenhados, ou sofreram melhorias nos últimos 2
anos (amostragem de 66 empresas). Além disso, 14% das empresas pesquisadas não
responderam à questão e em 11,7% das empresas pesquisadas não houve modificações
nos produtos nos últimos 2 anos.
3219 novos produtos foram lançados nos últimos 2 anos (amostragem de 66 empresas).
Dos produtos lançados a participação na receita operacional líquida (ROL) total obtida
em 2004, foi de 39%. Também nesse caso, 14% das empresas pesquisadas não
responderam à questão e em 6,5% das empresas pesquisadas não houve lançamentos
de produtos nos últimos 2 anos.
Na figura 41, observamos que, nos segmentos de Iluminação Residencial e Decorativa
(22%) e Iluminação Comercial (14%) são lançados o maior número de novos produtos . Isso
se deve principalmente ao fato do mercado consumidor exigir uma constante renovação
dos produtos oferecidos.
Informações/Subsídios para o Desenvolvimento de Novos Produtos
A busca de informações/subsídios para o desenvolvimento de novos produtos pelas
empresas do setor (figura 42), mostra-se bem distribuída dentro das diversas fontes
existentes, com algum destaque para a Visita a feiras nacionais e internacionais do setor
(17%), seguida pela Pesquisa formal ou informal das necessidades e expectativas dos
clientes (16%) e a Busca de tecnologias conhecidas - catálogos, banco de dados
especializados, etc., com 13%.
Percebe-se que a busca de informações através de Centros de Tecnologia ainda é pouco
utilizada, correspondendo a 2%.
Figura 41: Área de atuação x Novos Produtos
Lâm
pada
s
Rea
tore
s
Res
iden
cial
Com
erci
al
Indu
stria
l
Públ
ica
Cêni
ca
Publ
icitá
ria
Lum
inot
ecni
a
Com
pone
ntes
Out
ros
�
�
26
6% 2%2%
17%
16%
13%12%
11%
11%
10%
Levantamento do Estágio Tecnológico do Setor de Iluminação
Design
A grande maioria das empresas atribui grande importância à aplicação do design no
desenvolvimento de seus produtos (71%), Figura 43, e possui em seu quadro interno de
profissionais um responsável pela criação dos produtos (79%), figura 44. Entretanto, a
formação desses profissionais ainda é muito diversificada (figura 45), sendo a grande
maioria formada por engenheiros (34%), profissional que apresenta uma capacitação mais
técnica e não tão voltada para a área de criação como no caso do profissional com
formação em design.
Figura 42: Informações/Subsídios para o Desenvolvimento de Novos Produtos
Vis ita feiras - 17%
P esqu isa - 16%
Busca tecnologia - 13%
R evistas - 12%
Comportamento C oncorrênc ia - 11%
R eclamaçõ es - 11%
Inf. Dis tribuidores - 10%
Inf. Fo rnecedores - 6%
Centros T ecnologia - 2%
Outros - 2%
Figura 43: Grau de importância que atribui à aplicação do design no desenvolvimento dos produtos.
27
15 %
6%
3% 34%
19%
16%
7%
Levantamento do Estágio Tecnológico do Setor de Iluminação
70% das empresas não costuma contratar ou nunca contratou um designer ou escritório de
design para o desenvolvimento de seus produtos (Figura 46), sendo que o maior fator que
impossibilitou um contato com esse profissional foi o desenvolvimento interno pelas
empresas, que já possuem em seu quadro de funcionários um profissional para
desempenhar essa função. Esse dado é reforçado pela figura 49, onde 62% das empresas
responderam que o procedimento geralmente adotado para o design de seus produtos é o
desenvolvimento interno na empresa.
Considerando-se que 25% das empresas citaram o fator custo da contratação deste serviço
(figura 48), é importante ressaltar que atualmente existem mecanismos de apoio voltados
para essa questão, como o Programa Sebraetec, do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas
Empresas
de São Paulo – Sebrae/SP, operado pelo Centro São Paulo Design, onde parte dos
investimentos para a contratação de serviços de design é custeada pelo Programa.
As empresas que responderam já terem se utilizado dos serviços desse profissional,
avaliaram como bons os resultados obtidos – 56% (Figura 47).
Figura 44: Responsável pela criação dos produtos no quadro interno de profissionais.
Sim
79%
Não
16%
Não
res ponderam
5%
Figura 45: Formação do profissional da área de criação
Engenharia - 34%Designer - 19%
Técnico - 16%
Outros - 15%
Administração - 7%
Arquitetura - 6%
Tecnólogo - 3%
28
Levantamento do Estágio Tecnológico do Setor de Iluminação
Figura 46: A empresa costuma contratar ou já contratou algum designer ou escritório de design para o desenvolvimento de produtos
Não70%
Sim21%
Não res ponderam9%
Figura 47: Avaliação dos resultados na contratação de um designer ou escritório de design
S atifatórios
S uperaram R uins
B ons56%
19%
19% 6%
Figura 48: Fator que impossibilitou contato com profissional
F alta deconhecimento
F alta deindicação
C usto25%
Outros
8%12%
55%
29
Levantamento do Estágio Tecnológico do Setor de Iluminação
Gestão do Design
Como mostra a figura 50, 74% das empresas possuem o design como uma atividade
associada a todo o processo de desenvolvimento, desde as definições estratégicas,
passando pela escolha de insumos até a produção e venda.
Dos itens referentes à Identidade Visual Corporativa (figura 51), 93% das empresas
possuem Marca, 88% Catálogo de Produtos e 80% Logotipo. O item Embalagem é menos
utilizado (55%), pois nem todas as empresas trabalham para o varejo e o item Folder (58%),
muitas vezes é substituído pelo Catálogo de Produtos.
As áreas de design com previsão de investimento para os próximos 2 anos mais citadas
foram: Produtos para o mercado (72% das empresas), Embalagem (30%), Identidade Visual
(29%), Imagem Corporativa (24%) e Gestão do Design (13%), conforme demonstra
a figura 52.
Com base nesses dados, concluímos que as empresas do setor demonstram uma grande
preocupação com sua imagem corporativa, possuindo o design como um elemento
incorporado a sua estratégia empresarial.
Figura 49: Procedimento geralmente adotado no desenvolvimento do design dos produtos
Interno62%
res ponderam
Ambas
T erceriza
Nã o
8%
26%
4%
Figura 50: Como é entendido o design na empresa
Isolado0%
Associado74%
Integrado17%
Não responderam9%
30
5%
55%58%
80%88%
93%
%11%1113%
72%
3%
30% 29%24%
Levantamento do Estágio Tecnológico do Setor de Iluminação
Figura 51: Itens referentes à Identidade Visual Corporativa
Marca Catálogo Logotipo Folder Embalagem Não
Figura 52: Áreas de design que a empresa pretende investir nos próximos 2 anos
Prod
utos
Emb
alag
em
Iden
tidad
eVi
sual
Imag
emC
orp
orat
iva
Ges
tão
Não
pre
tend
e
Não
resp
onde
ram
Out
ra
31
Levantamento do Estágio Tecnológico do Setor de Iluminação
Incorporação de novas tecnologias
Os acordos com empresas estrangeiras para a incorporação de novas tecnologias aos
produtos lançados no mercado é pouco utilizado pelas empresas, 70% responderam que
não utilizam. Os 21% que possuem algum tipo de acordo citaram o licenciamento (32%)
como a forma mais utilizada. Entretanto, 31% responderam que possuem outros tipos de
acordo, mas não especificaram qual seria e 25% recebem projetos da matriz do exterior
(Figuras 53 e 54).
Aspectos ambientais
A figura 55 apresenta os aspectos ambientais considerados pelas empresas no
desenvolvimento de seus produtos. A Preocupação com o consumo de energia do produto
final foi o item mais considerado (17%), embora todos os demais tenham sido citados de
forma equilibrada, provavelmente pelo fato das empresas sofrerem grande pressão da
legislação atual.
Figura 53: Acordo com empresas estrangeiras para a incorporação de novas tecnologias
Sim21%
Não70%
Não respondera m 9%
Figura 54: Tipos de acordos realizados
Outros31%
Projetos Matriz25%
Jo int-venture6%
Licenciamento32%
Não responderam6%
32
1%3%7%
12%
15%15%
15%
17%
15%
Levantamento do Estágio Tecnológico do Setor de Iluminação
Normas técnicas
Conforme demonstrado na figura 56, 63% das empresas utilizam normas técnicas
nacionais no desenvolvimento de seus produtos, 32% normas internacionais e apenas 1%
não utiliza. A utilização de normas internacionais demonstra uma preocupação por parte
das empresas em desenvolver produtos que atendam também a exigências de mercados
externos, evitando assim, barreiras técnicas na realização da exportação de seus produtos.
Pesquisa e Desenvolvimento
37% foi aproximadamente o percentual da receita operacional líquida (ROL) aplicado em
Pesquisa e Desenvolvimento (englobando projeto, produto ou processo) em 2004.
Este dado deve-se ao fato do setor apresentar como uma de suas principais características
a constante necessidade de investimento em pesquisa de novos produtos, materiais e
inovação tecnológica.
Figura 55: Aspectos ambientais
C ons umo energia - 17%
Materiai s/processos menos poluidores - 15%
Redução resí duos - 15%
Otimização tempo de vida - 15%
R acionalização de materiai s - 15%
R eciclage m - 12%
F ontes alternativas energia - 7%
Não respondera m - 3%
Outros - 1%
Figura 56: Normas técnicas utilizadas no desenvolvimento de produtos
Internacionais
Nacionais
responderam
Não utiliza1%
2%
63%
Não
4%
33
9%
24%25%
43%46%
Levantamento do Estágio Tecnológico do Setor de Iluminação
Bloco 3 – CERTIFICAÇÃO E PROTEÇÃO DE PRODUTOS
Proteção Legal
Com relação às formas de proteção legal utilizadas pelas empresas no lançamento de
novos produtos, conforme ilustra a figura 57, embora 46% utilizam-se do Registro de
Marca, 25% do Depósito de Patentes e 24% de registro de Desenho Industrial, ainda é
muito preocupante o fato de 43% não utilizar-se de nenhum tipo de proteção. Esse fator
vem demonstrar a necessidade de ações, que permitam às empresas o acesso a formas de
proteção legal a seus produtos.
Certificação
A figura 58 revela que apenas 46,7% das empresas pesquisadas possuem produtos
certificados. Entretanto, conforme demonstra a figura 59, apenas 31,2% disseram já ter
enfrentado problemas para certificar seus produtos, citando os Elevados custos
laboratoriais (46%) e o fato de Não existir laboratório que preste o serviço desejado (22%),
como os principais obstáculos (figura 60).
Figura 57: Formas de proteção legal utilizadas no lançamento de novos produtos
Regi
stro
Mar
ca
Não
pro
tege
Dep
ósito
Pat
ente
Regi
stro
DI
Não
resp
onde
ram
34
7,8%
46,7% 45,5%
31,2%
14,3%
54,5%
Levantamento do Estágio Tecnológico do Setor de Iluminação
Figura 58: Possui atualmente produto(s) certificado(s)
S im Nã o Não res ponderam
Figura 59: Problemas/obstáculos para certificar produtos
S im Nã o Não responde ram
35
5%
7%
10%
10%
46%
22%
Levantamento do Estágio Tecnológico do Setor de Iluminação
Bloco 4 – EXPORTAÇÃO E IMPORTAÇÃO
Das empresas pesquisadas, 34% disseram exportar ou já ter exportado seus produtos ou
componentes nos últimos 5 anos (figura 61). A figura 62, apresenta quais produtos ou
componentes foram exportados, para quais países e o período dessas exportações.
Percebe-se, no período de 2000 a 2005 a inserção de produtos e componentes de vários
segmentos sendo os mais citados: Reatores, transformadores, ignitores e capacitores;
Luminárias Residencial/ Decorativa e Luminárias Públicas tanto para mercados
desenvolvidos, como para mercados em desenvolvimento, o que demonstra o potencial
exportador do setor.
A forma mais utilizada na realização dessas exportações foi a Exportação Direta (75%),
conforme ilustra a Figura 63.
Figura 60: Problemas enfrentados para certificar produtos
Custos elevados - 46%Não existe laboratório - 22%Não atualizado - 10%Outros - 10%Difícil acess o - 7%Não credenciado - 5%
Figura 61: Exportação de produtos / componentes nos últimos 5 anos
Não60%
S im34%
Não R es ponderam
6%
36
Levantamento do Estágio Tecnológico do Setor de Iluminação
Figura 62: Produto / componente x País x Período
Produto/ ComponenteExportado
País (es) Período
Reatores, transformadoresignitores e capacitores
América Latina / África / Argentina/Bolívia / Chile /EUA / Europa /Paraguai / Peru / Portugal /Venezuela
2000 a 2005
Luminárias Residencial e Decorativa
América Central / América Latina / Angola / Argentina / Bolívia /Canadá / Chile / Equador / Espanha / Estados Unidos / Europa / Japão / Paraguai / PeruPortugal / Reino Unido / Suriname Uruguai / Venezuela
2000 a 2005
Luminárias Públicas América Latina / Argentina /BolíviaFrança / Paraguai / Peru
2000 a 2005
Luminárias fluorescentes Chile / EUA 2002 a 2005
Luminária Industrial Portugal 2004
Reles fotoelétricos Bolívia / Chile / Paraguai / Peru / Portugal / Venezuela
2000 a 2005
Soquetes África / América Latina / Europa 2003 a 2004
Vidros decorativos em geral Chile / Estados Unidos / ParaguaiUruguai / Venezuela
2004 a 2005
Lâmpadas América do Sul 2000 a 2005
Ventiladores de teto Bolívia / México / Argentina 2003 a 2004
Visor policarbonato Argentina 1998 a 2003
Trilhos Itália / Paraguai 1995 a 2004
Figura 63: Formas de exportação
TradingC ompany
9%
Outros
Direta75%
Indireta13%
3%
37
País Produtos/ Componentes Problema(s)
Todos Barreira tributária e técnica
Luminárias fluorescentes Burocracia no desembaraço damercadoria pelo importador
Todas as luminárias Certificação e nacionalização
Argentina
Diversos Certificação
Reatores Preço internacional
Luminárias / reatores Preço internacional
EUA
Luminárias fluorescentes Falta de componentes certificados no mercado brasileiro
Alemanha Diversos Certificação
América Latina Reatores Preço internacional
Chile Luminárias Preço não competitivo
Colômbia Luminária Barreira técnica
Equador Reles e luminária Barreira técnica
França Diversos Certificação
Guatemala Reles e luminária Barreira técnica
Portugal Luminária pública Fomos obrigados a aprovar nossos produtos em laboratórios do país eos laudos não foram aceitos
Venezuela Chaves, luminária, reatores Barreira técnica
Levantamento do Estágio Tecnológico do Setor de Iluminação
Questionadas se já enfrentaram problemas quando tentaram exportar, 61% respondeu
negativamente, 18% afirmativamente e 21% não responderam (Figura 64). Das respostas
afirmativas o país mais citado foi a Argentina, com problemas relativos a barreiras técnicas
e tributárias, seguido pelos Estados Unidos com problemas relativos a certificação e preço
internacional. (Figura 65)
Figura 64: Enfrentou problemas quando tentou exportar
Não61%
Não Responderam21%
Sim 18%
Figura 65: Produto / componente x País x Problemas
38
10%10%
10%
7%7%
18,5%
10%
18,5%
9%
Levantamento do Estágio Tecnológico do Setor de Iluminação
As empresas que nunca exportaram, classificaram como os mais relevantes fatores que
estão impedindo as realização dessas exportações, a Dificuldade da divulgação dos
produtos para o exterior (18,5%), o Conhecimento insuficiente do mercado externo
(18,5%), o Conhecimento insuficiente da legislação (10%) e o Desconhecimento dos
procedimentos aduaneiros -despachos, certificados de origens, pagamentos, seguros,
transportes, embalagens, etc. (10%). Os fatores relacionados demonstram a necessidade de
ações de Promoção Comercial e o acesso a informações sobre procedimentos para
exportação. (figura 55)
Participação em rodadas de negócios com empresas estrangeiras
A figura 67, mostra o elevado número de empresas interessadas em participar de rodadas
de negócios com empresas estrangeiras interessadas na importação de produtos
brasileiros (71%). Entretanto, quando perguntadas sobre quais países de preferência,
conforme mostra o quadro abaixo (figura 68), embora perceba-se um grande interesse das
empresas por países pertencentes ao Mercosul (11%), também fica evidente a falta de
clareza na identificação de mercados-alvo, com a maioria das respostas mencionando
Todos (13%), o que significa ser extremamente importante um levantamento de dados do
mercado externo, possibilitando a delimitação de mercados globais atraentes,
identificando-se potenciais oportunidades para as exportações nacionais.
Figura 66: Fatores que estão impedindo a realização das exportações
Dificuldade divulgação
Conhec. insufuciente merca
Conhec. insuficiente legislação
Desconhec. Procedim. aduaneiros
Falta interesse
Produção insufuciente
Exigências mercados
Preços não competitivos
Outros - 7%
- 18,5%
- 18,5%
- 10%
- 10%
- 10%
- 10%
- 9%
- 7%
39
Países dePreferência Qt. %
Países dePreferência Qt. %
Todos 11 13 África do Sul 3 4Mercosul 9 11 Chile 2 2EUA 8 9 Alemanha 2 2Europa 7 8 Países Árabes 2 2México 6 7 Austrália 2 2América do Sul 5 6 Portugal 2 2Espanha 4 5 África 2 2Itália 4 5 Angola 2 2América Latina 4 5 Canadá 1 1Argentina 4 5 Inglaterra 1 1França 3 4 Uruguai 1 1
Levantamento do Estágio Tecnológico do Setor de Iluminação
A representação ou comercialização de produtos importados acabados ou componentes
na área de iluminação é pouco significativa, com apenas 29% (figura 69) das empresas
atuando dessa maneira. Os produtos/componentes mais citados foram soquetes e
luminárias decorativas provenientes da Itália, e lâmpadas da China.
Figura 67: Participação em rodadas de negócios
Não res ponderam
Não13%
Si m71%
16%
Figura 68: Países de preferência
Figura 69: Representa ou comercializa produtos importados
S im
Não62%
29%
Nã o res ponderam
9%
40
Levantamento do Estágio Tecnológico do Setor de Iluminação
Bloco 5 – FORNECEDORES
As matérias-primas ou componentes representam cerca de 48% no custo total dos
produtos.
Das principais matérias-primas ou componentes utilizados na fabricação de produtos do
setor, 20% é importada e 80% nacional, sendo que as mais citadas foram:
Componentes (porta-lâmpada; soquetes; etc.): 32% importado / 68% nacional
Fios e cabos: 9% importado / 91% nacional
Alumínio: 16% importado / 84% nacional
Aço: 100% nacional
Aquisição de matérias-primas
Durante o processo de aquisição de matérias-primas os atributos mais valorizados pelas
empresas foram a Pontualidade no prazo de entrega (84%) e a Qualidade assegurada da
matéria-prima (84%). De média importância foram considerados o Maior conteúdo
tecnológico (32%) e o Melhor prazo de pagamento (32%). Por outro lado, o atributo
considerado menos importante foi o maior Conteúdo Tecnológico (5%). (Figuras 70 a 79).
Figura 70: Aquisição de matérias-primas
Menor prazo de entrega 58 29 3 10 100Preços menores 66 21 3 10 100Melhor assistência esuporte técnico oferecidos
64 25 1 10 100
51 32 5 12 100
55 32 4 9 100
Maior conformidade àsespecificações técnicas
68 18 4 10 100
Disponibilidade damatéria-prima
71 17 3 9 100
84 6 1 9 100
84 5 1 10 100
At ri butosMuito
importante(%)
De média importância
(%)
Poucoimportante
(%)
Não responderam
(%)TOTAL(%)
Maior conteúdotecnológicoMelhor prazo de pagame nto
Pontuali dade no prazo de ent re gaQuali dade asseguradada mat ér ia -prima
�
�
�
�
41
Levantamento do Estágio Tecnológico do Setor de Iluminação
Figura 71: Aquisição de matérias-primas – Menor Prazo de Entrega
Não responderam
Pouco importante
Muito importante
Média importância29%
10%
3%
58%
Figura 72: Aquisição de matérias-primas – Preços menores
Não responderam10%
Pouco importante3%
Muito importante
Média importância21%
66%
Figura 73: Aquisição de matérias-primas – Melhor assistência e suporte técnico oferecidos
Não responderam
Pouco importante1%
Média importância25%
10%
Muito importante64%
42
Levantamento do Estágio Tecnológico do Setor de Iluminação
Figura 74: Aquisição de matérias-primas – Maior conteúdo tecnológico
Pouco importante5%
Média importância32%
Não responderam12%
Muito importante51%
Figura 75: Aquisição de matérias-primas – Melhor prazo de pagamento
Não responderam
Pouco importante4%
Média importância32%
9%
Muito importante55%
Figura 76: Aquisição de matérias-primas – Maior conformidade às especificações técnicas
Média importância18%
Não responderam10%
Pouco importante4%
Muito importante68%
43
Levantamento do Estágio Tecnológico do Setor de Iluminação
Figura 77: Aquisição de matérias-primas – Disponibilidade da matéria-prima
Média importância
Pouco importante3%
17%
Não responderam9%
Muito importante71%
Figura 78: Aquisição de matérias-primas – Pontualidade no prazo de entrega
Média importância6%
Não responderam9%
Pouco importante1%
Muito importante84%
Figura 79: Aquisição de matérias-primas – Qualidade assegurada da matéria-prima
Não responderam10%
Pouco importante1%
Média importância5%
Muito importante84%
44
Levantamento do Estágio Tecnológico do Setor de Iluminação
Importação de bens de capital
68% das empresas não realizou e nem pretende realizar a importação de bens de capital,
13% pretende realizar nos próximos 2 anos e apenas 6% realizou a importação nos últimos
2 anos, conforme mostra a figura 80, sendo que essa importação se deu ou dará 65%
através de importação direta e 35% através de revendedores licenciados existentes no
mercado brasileiro (figura 81).
Figura 80: Importação de bens de capital
Não Pretende68%
Próximos 2 anos13%
Não responderam13%
Últimos 2 anos6%
Figura 81: Formas de importação
Revendedores
Direta
35%
65%
45
8%
10%17%
33%
2%
2%3%3%4%
5%
6%
7%
Levantamento do Estágio Tecnológico do Setor de Iluminação
Bloco 6 – COMERCIALIZAÇÃO E CAPACIDADE DE PRODUÇÃO
Do total do faturamento do ano de 2004, a participação relativa a vendas no mercado
interno foi de 96,2% e de 3,8% no mercado externo.
Os canais de distribuição/comercialização mais citados como utilizados pelas empresas
pesquisadas no último ano foram as Lojas especializadas em iluminação (33%), Vendas
diretas a Construtoras/ Empreiteiras (17%), Lojas especializadas em material elétrico (10%)
e Vendas diretas ao consumidor através de show-room/ lojas próprias (8%), Figura 82.
É importante ressaltar que alguns segmentos do setor possuem canais de distribuição
muito específicos, como por exemplo, Iluminação Pública onde grande parte de sua
distribuição / comercialização está diretamente associada a licitações públicas.
Áreas de investimento
As áreas que receberam maior investimento nos últimos 2 anos foram a Modernização de
máquinas e equipamentos (14%), a Expansão da planta industrial - aumento de volume
(13%) e o Design de produtos (13%) – figura 83. Nos próximos 2 anos há previsão de se
manter os investimentos em Design de produtos (12%) e na Modernização de máquinas e
equipamentos (11%) além de investir em Cursos e treinamentos para a capacitação dos
funcionários (11%). Figura 84
Figura 82: Canais de distribuição
Lojas Iluminação - 33%
Construtoras - 17%
Lojas Mat. Elétr ico - 10%
Diretas Consumidor - 8%
Licitações - 7%
Outros - 6%
Atacadistas gerais - 5%
Varejistas Mat. Construção - 4%
Supermercados - 3%
Lighting Designers - 3%
Atacadistas Mat. Construção - 2%
Magazines- 2%
46
11%
12%
13%13%
14%
8%
8%10%
2%
9%
11%
11%
11%11%
12%
1%
7%
9%10%
10%
7%
Levantamento do Estágio Tecnológico do Setor de Iluminação
Estes dados demonstram que é dada elevada importância a questões como o
aprimoramento do parque industrial e a itens diretamente relacionados com o
aumento da competitividade das empresas como o desenvolvimento de produtos e a
capacitação técnica.
Ao serem questionadas sobre as áreas onde não houve investimento e não se pretende
investir, as mais citadas foram a Expansão da planta industrial - aumento de volume (19%),
a Transferência de Tecnologia (15%) e o Aumento do quadro de funcionários (12%).
Figura 85
Figura 83: Investimento últimos 2 anos
Modernização máquinas - 14%
E xpansão planta - 13%
Design - 13%
Imagem corporativa - 12%
C ursos - 11%
Normatização - 10%
P esqu isa mercado - 9%
C ertificação - 8%
Aumentar quadro funcionários - 8%
T ransferênc ia tecnologia - 2%
Figura 84: Investimento próximos 2 anos
De sign - 12%
Cu rs os - 11%
Modernização máquinas - 11%
P es quisa me rcado - 11%
Imagem corporativa - 11%
Normatização - 10%
Certificação - 10%
Aumentar quadro funcionários - 9%
Trans ferência tecnologia - 7%
Expans ão p lanta - 7%
Outros - 1%
47
5%
6%
7%
8% 9%
11%
3% 15%
12%
5%
19%
9%
21%
28%
68%
Levantamento do Estágio Tecnológico do Setor de Iluminação
Fontes utilizadas na captação de recursos para investimentos
68% das empresas pesquisadas utilizou-se de Recursos Próprios para os investimentos nos
últimos 2 anos, 28% de Crédito junto a instituições financeiras privadas e 21% de Créditos
públicos (BNDES, FAPESP, FINEP,etc.), conforme ilustra a figura 86. Para os próximos 2 anos
percebe-se uma pequena tendência de aumento na utilização de Créditos públicos (24%) -
figura 87. Entretanto, é preocupante o fato de 29% das empresas afirmarem que Não
utilizou nem pretende utilizar Créditos públicos como fonte na captação de recursos para
investimentos, o que pode significar tanto o desconhecimento quanto a dificuldade de
acesso a esses mecanismos de apoio técnico e financeiro (figura 88).
Figura 85: Investimento (Não investiu nem pretende)
E xpansão planta - 19%
T rans ferênc ia tecnologia - 15%
Aumentar quadro funcionários - 12%
P esqu isa mercado - 11%
C ertificação - 9%
Normatização - 8%
Imagem corporativa - 7%
Modernização máquinas - 6%
Design - 5%
C ursos - 5%
Outros - 3%
Figura 86: Captação de Recursos – Últimos 2 anos
Recu
rsos
próp
rios
Créd
itos
inst
ituiçõ
espr
ivad
as
Créd
itos
públ
icos
Outr
os
48
1%
24%25%
58%
7%
11%
25%
29%
Levantamento do Estágio Tecnológico do Setor de Iluminação
Aquisição de tecnologias/serviços tecnológicos
Das fontes externas para aquisição de tecnologias e serviços tecnológicos, as mais
utilizadas nos últimos 2 anos foram Projeto detalhado (14%), Testes e ensaios (14%) e a
Tecnologia de terceiros (13%). Para os próximos 2 anos há previsão de utilização de
serviços de Metrologia e normalização (13%), de Testes e ensaios (12%) e Certificação de
conformidade (11%) - Figuras 89 e 90.
Figura 87: Captação de Recursos – Próximos 2 anos
Recu
rsos
próp
rios
Créd
itos
públ
icos
Créd
itos
inst
ituiç
ões
priv
adas
Out
ros
Figura 88: Captação de Recursos – Não investiu nem pretende
Créd
itos
públ
icos
Créd
itos
inst
ituiç
ões
priv
adas
Out
ros
Recu
rsos
próp
rios
49
13%
10%9%
9%
7%
7%
7% 3%14%
14%
7%
6%
7%
8%
8%
9%9%
9%
11%
12%
13%
8%
10%
10%
10%10%
9%
8%
6%
6% 12%
7%
12%
Levantamento do Estágio Tecnológico do Setor de Iluminação
Ao serem questionadas sobre quais as tecnologias e serviços não utilizadas e que não
pretendem utilizar, as mais citadas foram Projeto básico (12%), Consultoria Gerencial (12%)
e Consultoria em design (10%). Figura 91
Figura 89: Aquisição de tecnologias e serviços tecnológicos – Últimos 2 anos
Projeto detalhado - 14%
T estes e ensaios - 14%
T ecnologia de terce iros - 13%
Metrologia e normalização - 10%
Projeto básico - 9%
Certificação conformidade - 9 %
Estudos de viabilidade - 7 %
Consultoria de Marketing - 7 %
Consultoria Gerencial - 7 %
Consultoria em qualidade - 7 %
Consultoria em design - 3 %
Figura 90: Aquisição de tecnologias e serviços tecnológicos – Próximos 2 anos
Metrologia e normalização - 13%
T es tes e ensaios - 12%
C ertificação conformidade - 11%
E studos de viabilidade - 9%
C onsu ltoria em qualidade - 9%
T ecnologia de terceiros - 9%
C onsu ltoria de Marketing - 8%
C onsu ltoria em des ign - 8%
P rojeto detalhado - 8%
P rojeto bás ico - 7%
C onsu ltoria G erencial - 6%
Figura 91: Aquisição de tecnologias e serviços tecnológicos – Não utilizou nem pretende utilizar
P rojeto bás ico - 12%
C onsultoria G erencial - 12%
C onsu ltoria em des ign - 10%
P rojeto detalhado - 10%
E s tudos de viabilidade - 10%
C onsu ltoria de Marketing - 10%
T ecnologia de terceiros - 9%
C onsultoria em qualidade - 8%
C ertificação conformidade - 7%
T estes e ensaios - 6%
Metrologia e normalização - 6%
50
25%
23%
10%
9%
6%
27%
Levantamento do Estágio Tecnológico do Setor de Iluminação
A Falta de matéria-prima (34%), foi o principal motivo dos dias de produção perdidos por
interrupções não previstas no ano de 2004, seguida por Problemas no maquinário (23%) e
pela Falta de funcionários (21%), conforme mostra o gráfico abaixo (Figura 92).
Nos últimos 5 anos, o percentual da receita operacional líquida (ROL) gasto com a
aquisição de novos equipamentos foi em média 7,5%.
Considerando-se a média dos últimos 12 meses, 27% das empresas pesquisadas utilizaram
70% de sua capacidade de produção, 25% utilizaram 60% e 23% das empresas tiveram 90%
de sua capacidade utilizada. Figura 93.
Figura 92: Dias de produção perdidos
Greve de funcionários
2 %
Falta de Energia4 %
Falta de matéria-prima
34 %
Problemas no maquinário
23 %
Outros16 %
Figura 93: Média capacidade de produção
70% de utilização
60% de utilização
90% de utilização
50% de utilização
Não responderam
Totalmente utilizada
51
Levantamento do Estágio Tecnológico do Setor de Iluminação
Certificações de processos
Em relação às certificações de processos, a pesquisa detectou que a grande maioria das
empresas não possui e não demonstra interesse em obter, com exceção da certificação ISO
9000, onde 19% respondeu que possui, 9% está em processo de certificação e 27%
pretende obter nos próximos 2 anos. Ainda assim, o fato de 26% das empresas afirmarem
que não possuem e não planejam possuir e 19% não terem respondido à questão mostra
uma tendência contrária ao atual crescimento no número de certificações por empresas
brasileiras. Figuras 94 a 97.
Figura 94: ISO 9000
Em andamento9%
Possui19%
Não responderam19%
Não Possui e não planeja possuir
26%
Obter próximos 2 anos27%
Figura 95: ISO 14000
Não res ponderam39%
Obter próximos2 anos10%
Po ss ui4%
E m andamento3%
Não poss ui e não planeja possuir
44%
52
Levantamento do Estágio Tecnológico do Setor de Iluminação
Técnicas organizacionais implantadas
Apenas 15% das empresas possuem implantada alguma das técnicas organizacionais para
a melhoria dos processos de trabalho citadas. Contudo, 15,5% responderam que planejam
implantar nos próximos 2 anos. Figuras 98 a 104.
Figura 96: OHSAS 18000 (Occupational Health and Safety Assesment Series (Gestão de Saúde Ocupacional e Segurança)
Não possui e nãoplane ja possuir
Não res ponderam51%
Obter próximos 2 anos
4%
45%
Figura 97: SA 8000 (Social Accountability) – Aprimora o bem estar e as boas condições de trabalho
Não Possui e não planeja possuir 45%
Obter próximos 2 anos4%
Em andamento1%
Não Responderam50%
53
Levantamento do Estágio Tecnológico do Setor de Iluminação
Figura 98: TQC – Controle Total de Qualidade
Planeja implantar próximos 2 anos
29%
Possui implantado23%
Não possui e nãoplaneja implantar
19%
Não responderam29%
Figura 99: CCQ - Círculo de Controle de Qualidade
Planeja implantar próximos 2 anos
17%
Possui implantado
10%
Não possui e não planeja implantar
31%
Não Responderam42%
Figura 100: KANBAN
Planeja implantarpróximos 2 anos
8%
Possui implantado14%
Não possui e não planeja implantar
25%
Não Responderam53%
54
Levantamento do Estágio Tecnológico do Setor de Iluminação
Figura 101: Grupos de Trabalho (células de manufatura)
48%
Não possui e nãoplaneja implantarPossui implantado
Não Responderam
22%18%
Planeja implantarpróximos 2 anos
12%
Figura 102: JIT- Just in Time interno
Possui implantado18%
Planeja implantarpróximos 2 anos
14%
Não possui e não planeja implantar
29%
Não Responderam39%
Figura 103: JIT-Just in Time em participações de clientes
Planeja implantarpróximos 2 anos
10%
Não possui e não planeja implantar36%
Não Responderam46%
Possui implantado8%
55
2%2%
4%
5%
5%
10%13%
23%
32%
4%
Levantamento do Estágio Tecnológico do Setor de Iluminação
Como apresentado pelas Figuras 105 e 106, as matérias-primas citadas como as mais
importantes no processo de produção e no faturamento total das empresas foram o
Alumínio (23%) e o Aço (13%). No caso dos equipamentos, os mais citados foram a Prensa
(17%) e o Torno (14%), com até 5 anos de idade aproximadamente. As matérias-primas e
equipamentos utilizados demonstra serem a maioria das empresas ligadas ao setor de
metalurgia. No caso das matérias-primas, é importante ressaltar o elevado número de
empresas que não responderam à questão (32%). Com relação aos produtos mais
importantes observa-se que a maioria encontra-se em produção há 5 anos ou menos,
atendendo às exigências do mercado de crescente renovação.
Figura 104: CEP - Controle Estatístico de Processos
Não possui e não planeja implantar
Planeja implapróximos 2 anos
19%
Possui implantado16%
Não Responderam38%
Figura 105: Matéria – prima
Não responderam
Aluminio
Aço
Outros (Madeira, Tinta em pó, Arame,PVC, Areia, Polipropileno, Silicio, Papel)Latão
Componentes
Fio de cobre
Plástico
Ferro
Vidro
56
3%3%3%3%3%3%3%3%
5%
8%8%8%
9%9%
14%
17%
Levantamento do Estágio Tecnológico do Setor de Iluminação
Bloco 7 – QUALIDADE
Sobre os pedidos recebidos pelas empresas pesquisadas, aproximadamente 88,5%
foram entregues DENTRO DO PRAZO de entrega combinado com o comprador no
último ano;
Sobre o total produzido no último ano, os PRODUTOS DEFEITUOSOS representaram
aproximadamente 2%;
No último ano, a TAXA DE REJEITO DOS INSUMOS (matéria-prima e componentes) fora
dos padrões das empresas, foi de aproximadamente 4,8%;
Sobre a produção defeituosa no último ano, o percentual de RETRABALHO foi de
aproximadamente 24%;
1,5% da Receita Operacional Líquida (ROL) foi gasto com ASSISTÊNCIA TÉCNICA
PÓS-VENDA;
No último ano, o percentual de DEVOLUÇÃO DE PRODUTOS DEFEITUOSOS sobre o
montante entregue, foi de aproximadamente 1%;
Figura 106: Equipamento
Pren
sa
Torn
o
Bobi
nade
ira
Inje
tora
Forn
o
Punc
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Máq
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57
Levantamento do Estágio Tecnológico do Setor de Iluminação
Matérias-primas permanecem em média 31 dias em estoque, enquanto Produtos em
processamento e Produtos acabados 17 e 20 dias respectivamente.
Com relação ao Controle de Qualidade, grande parte das empresas respondeu realizá-lo
Em todas as etapas do processo de produção (45%),e 23% Em etapas essenciais.
Entretanto, o dado mais importante obtido foi o fato de que nenhuma empresa respondeu
Não realizar em etapa alguma (0%), mostrando que o setor está ciente da importância das
questões referentes à Qualidade. (Figura 107)
Serviço de Atendimento ao Cliente – SAC
Embora a maioria das empresas não trabalhe diretamente com o consumidor final, 59%
das pesquisadas afirmaram possuir Serviço de Atendimento ao Cliente – SAC, o que vem
demonstrar uma elevada preocupação em atender às necessidades e anseios do público
final de seus produtos. Em muitos casos, o SAC também é utilizado como um canal entre a
empresa e seus distribuidores e fornecedores. Figura 108.
Figura 107: Controle de Qualidade
Algumas15%
Todas 45%
Produtosacabados
10%
Não responderam
7%
Essenciais23%
Não realiza0%
Figura 108: SAC
Sim59%
Não Responderam6%
Não35%
58
2%
6% 6%
7%
8%
10%
12%16%
2%
3%
3%4%
5%
Levantamento do Estágio Tecnológico do Setor de Iluminação
Bloco 8 – ESTRATÉGIA
As empresas classificaram, por grau de relevância, os fatores que mais impactaram sua
atual estratégia de vendas. Os itens considerados mais relevantes foram Retração do
mercado interno (16%), Novos concorrentes no mercado interno (14%) e a Elevação de
Tarifas das matérias-primas (12%), enquanto Mercosul (2%), Dificuldade de negociação
com os canais de distribuição (3%) e Abertura comercial nos setores compradores (3%)
foram mencionados como de menor relevância. (Figura 109)
Figura 109: Estratégias de vendas
Retração mercado interno - 16%Novos concorrentes - 14%
Elev. tarifas matérias-primas - 12%
Novos produtos merc. interno - 10%
Exigências consumidor - 8%
Dificuldade acesso merc. inter. - 7%
Novas regulamentações - 6%
Abertura comercial - 6%
Programas Governamentais - 5%
Globalização - 4%
Abertura setores compradores - 3%
Dificuldade canais distribuição - 3%
Não responderam - 2%
Mercosul - 2%
Outros - 2%
59
2%
9%10%
10%
13%
14%15%
2%2%
6%
7%
2%3%
5%
15%
13%
12%12%
11%
6%3% 16%
12%
Levantamento do Estágio Tecnológico do Setor de Iluminação
Em relação às principais fontes de informação utilizadas na definição ou norteamento de
estratégias, os itens mais apontados foram Feiras/congressos no país (15%), Revistas
especializadas(13%) e Pesquisas próprias (13%). As fontes de informação citadas como
menos utilizadas foram Consultorias especializadas (2%), Visitas/contatos com
Universidades/Centros de pesquisa (2%) e Bancos de Dados (2%). Figura 110
Figura 110: Fontes de informação
Feiras/Congressos País - 15%
Revistas - 13%Pesquisas Próprias - 13%
Empresas no País - 10%
Monitoramento concorrência - 10%Midia - 9%
Feiras/Congressos Exterior - 7%
Atividades Associações - 6%
Empresas no Exterior - 5%
Outros - 3%Bancos de dados - 2%
Não responderam - 2%
Universidades/ Centros Pesquisa - 2%
Consultorias - 2%
Questionados sobre quais os principais programas de relacionamento com
seus fornecedores
nos últimos 2 anos, os mais citados foram Relacionamento comercial de longo prazo
com fornecedores fixos (16%), Troca de informações sobre qualidade e desempenho dos
produtos (15%) e Compras de fornecedores com condições mais vantajosas (13%).
Figura 111.
Figura 111: Relacionamento com fornecedores
Relacionamento fornec. Fixos - 16%
Troca info. Qualidade - 15%
Compras fornec. mais vantajosos - 13%
Compras fornec. Certificados - 12%
Compras fornec. Cadastrados - 12%
Cooperação desenv. Produtos - 12%
Programas qualidade fornecedores - 11%
Programas P&D - 6%
Não responderam - 3%
60
15%
9% 33%
31%
12%
12%9%
8%
7%
7%6%
12%
12%
14%
5%
8%
Levantamento do Estágio Tecnológico do Setor de Iluminação
Sobre o grau de formalização do planejamento estratégico, 33% das empresas pesquisadas
responderam possuir estratégia desenvolvida, disseminada informalmente. Figura 112
Em relação aos produtos, as principais estratégias realizadas nos últimos 2 anos foram
Diminuição dos prazos de entrega (14%), Forte identificação com a marca (12%),
Atendimento às especificações dos clientes (12%) e Durabilidade dos produtos (12%).
Enquanto Ecoeficiência (5%), Baixo Preço (6%) e Elevado conteúdo / sofisticação
tecnológica (7%) foram mencionadas como de menor relevância. Figura 113.
Figura 112: Formalização do planejamento estratégico
Existe informalmente - 33%
Existe period. com setores empresa - 31%
Não existe - 15%
Não responderam - 12%
Existe periodicamente - 9%
Figura 113: Estratégias para os produtos
Prazos entrega - 14%
Identificação Marca - 12%
Atendimento Especif. Clientes - 12%
Durabilidade - 12%
Aspectos formais - 9%
Assistência Técnica - 8%
Especificações Técnicas - 8%
Tempo Desenvolvimento - 7%
Tecnologia - 7%
Baixo preço - 6%
Ecoeficiencia - 5%
61
4%
16%
11%
8%
8%
18,5%
18,5%
16%
23%12%
9%
8% 37%
8%
3%
Levantamento do Estágio Tecnológico do Setor de Iluminação
Em relação à produção, as principais estratégias realizadas nos últimos 2 anos foram:
Reduzir necessidades de mão-de-obra (18,5%), Reduzir custo de estoques (18,5%), Reduzir
consumo / aumentar rendimento das matérias-primas (16%). Os itens menos citados foram
Atualizar o parque industrial (8%) e Reduzir emissão de poluentes (8%). Mais uma vez,
observa-se uma tendência das empresas em não considerar as questões ambientais em
suas estratégias empresarias. Figura 114.
37% das empresas pesquisadas responderam adotar nos últimos 2 anos, como principal
estratégia sobre os postos de trabalho a Definição de postos de modo amplo visando
alcançar polivalência e 23% Definir postos de trabalho de modo amplo visando alcançar
polivalência. Figura 115.
Figura 114: Estratégias para produção
Mão de obra - 18,5%
Custos estoques - 18,5%
Consumo matéria-prima - 16%
Desgargalamento Produtivo - 16%
Consumo Energia - 11%
Atualização parque industrial - 8%
Emissão poluentes - 8%
Não responderam 4%
Figura 115: Estratégias sobre os postos de trabalho
Definir postos modo amplo - 37%
Definir, incentivar tarefas fora - 23%
Não definir - 12%
Não responderam - 9%
Definir postos forma estreita - 8%
Não há - 8%
Outros - 3%
62
5%
10%
8%
28%
26%
9%
14%
EXPOLUX 35 CONSTRUIR – RJ 1GIFT FAIR 7 CONSTRUIR – SP 1ENIE 6 FECOMBÚSTÍVEIS 1FEICON 6 FIMMA (BENTO GONÇALVES) 1EQUIPOTEL 4 FORMOBILE (SÃO PAULO) 1FIAFLORA 3 GRAFT DESIGN 1FEHAB 2 MOVELPAR 1FIEE 2 MOVELSUL 1ABIMAD 1 UD 1CASACOR 1 UNILAR – BH 1
Levantamento do Estágio Tecnológico do Setor de Iluminação
Nos últimos 2 anos, 28% das empresas adotaram a Política de estabilidade sem garantias
formais como estratégia de gestão de recursos humanos, enquanto 26% responderam Não
possuir estratégia definida e apenas 9% oferecem Garantias de estabilidade. Figura 116.
Bloco 9 – PARTICIPAÇÃO EM EVENTOS
Figura 116: Estratégias RH
Estabilidade sem garantias formais - 28%
Não há estratégia - 26%
Não responderam - 14%
Não adotar politicas estabilização - 10%
Garantias estabilidade - 9%
Rotatividade - 8%
Outros - 5%
Figura 117: Feiras Nacionais e ou Internacionais - Participação / Visitação
Sim
8%
82%
Não responderam10%
Não
Feiras Nacionais – Participação
63
LIGHTING BUILDING - FRANKFURT 4LIGHTFAIR INTERNATIONAL 4FEIRA DE HANNOVER 1SALÃO CHEVALS 1INTEL - MILÃO 1INTERTRAFIC 1BIEL 1
1HOMETHEATER SHOW 1IWF ATLANTA 1FEIRA NA CHINA DE ILUMINAÇÃO 1
EXPOLUX 11 FEBRAPE 1FEICON 7 FEIMAFE 1FIEE 6 FEIRA HOSPITALAR 1ENERSHOW 2 FEIRA ODONTOLÓGICA 1GIFT FAIR 2 FIAFLORA 1EQUIPOTEL 1 SALÃO DE MÓVEIS - BRASIL 1
EUROLUCE 9 FIAM - VALÊNCIA 2LIGHTFAIR 8 DEUTCHE MESSE 1LIGHT BUILDING 6 ECWAI 1INTEL – MILÃO 4 FEIRA CHILENA 1BIEL 3 INTERZUMM (ALEMANHA) 1SALÃO DE MÓVEIS - MILÃO 3 K 2004 (ALEMANHA) 1FEIRA DE HANNOVER 2 MATELEC (ESPANHA) 1
E UR OLUC E
Levantamento do Estágio Tecnológico do Setor de Iluminação
Participação em Prêmios Nacionais e/ou Internacionais
64% das empresas que participaram de premiações NACIONAIS tiveram algum produto
premiado (38 empresas participaram de prêmios nacionais e 23 foram premiadas nos
últimos 5 anos). 40% das empresas que participaram de premiações INTERNACIONAIS
tiveram algum produto premiado (5 empresas participaram de prêmios internacionais e 2
foram premiadas nos últimos 3 anos).
Feiras Internacionais – Participação
Feiras Nacionais – Visita
Feiras Internacionais – Visita
64
PREMIO ABILUX EMPRESARIAL DEDESIGN 30
CNI (Design Para Micro EPequena Indústria) 1
CONCURSO OSRAM DE LUMINÁRIAS7
DESTAQUE INDUSTRIAL – RIOGRANDE DO SUL 1
MUSEU DA CASA BRASILEIRA 4 ECO DESIGN 99/2000 1PRODUTO DO ANO – REVISTAELETRICIDADE MODERNA 3
FORNECEDOR DESTAQUE -ACOMAC 1
REVISTA LUMIERE 2 HOUSEWARES @ GIFT FAIR 1PROCEL/ ELETROBRÁS 2 PHILIPS 1TOPS PRO 2 PRÊMIO PARCERIA SENAI 1ABIQUA 1 PREMIO QUALIDADE 1BRASIL FAZ DESIGN 2002
1PRÊMIO SESI DE QUALIDADE NOTRABALHO 1
BRICOLAGE 1 PRÊMIO VIA DESIGN 1CNI (Qualidade Para Micro E PequenaIndústria) 1
PRODUTO DO ANO – REVISTAREVENDA E CONSTRUÇÃO 1
IF DESIGN 2005 4
INT E R NAT IONAL T R OP HY F OR QUALIT Y , NE W MILLE NNIUM AW AR D, P AR IS -F R ANC E / R OME IT ALY 1
1G OLDE N AW AR D QUALIT Y AND C OMME R C IAL P R E S T IG E AND T HE T QC S AC R E DIT AT IONP R OG R AM T OP QUALIT Y C US T OME R S AT IS F AC T ION S T ANDAR DS , P AR IS -F R ANC E 1
W OR LDW IDE QUALIT Y AW AR D XXI C E NT UR Y , P UE R T O VALLA R T A–MÉ XIC O.
Levantamento do Estágio Tecnológico do Setor de Iluminação
Dos Prêmios Nacionais, o que mais se destaca é o Premio ABILUX Empresarial de Design,
que encontra-se em sua 6ª edição e tem por objetivo estimular e promover o setor de
iluminação, premiando e divulgando empresas cujos produtos industrializados,
caracterizem-se por trazer soluções criativas ou inovadoras através da inserção do design.
Sim52%
Não Responderam10%
Não38%
Figura 118: Participação em Prêmios Nacionais e/ou Internacionais
PRÊMIOS NACIONAIS
PRÊMIOS INTERNACIONAIS
65
Levantamento do Estágio Tecnológico do Setor de Iluminação
6 CONSIDERAÇÕES FINAIS E RECOMENDAÇÕES
As empresas apresentam uma média de 20 anos de existência no mercado,
demonstrando a estabilidade do setor.
O segmento de Iluminação Residencial e Decorativa é onde se concentra a maior
atuação das empresas do setor, seguido pelos segmentos de Iluminação Comercial
e Industrial.
O setor apresenta um predomínio de empresas de micro e pequeno porte (MPE’s), com
81% dessas empresas localizadas no Estado de São Paulo e 87,5% na Região
Metropolitana de São Paulo - RMSP. A existência da aglomeração de um significativo
número de empresas atuando em torno de uma mesma atividade produtiva principal,
caracteriza a instalação e o desenvolvimento de um Arranjo Produtivo Local – APL
voltado para o setor de iluminação, visando o aumento sustentável da competitividade
das empresas.
O setor demonstra uma elevada competitividade industrial, apresentando estabilidade
no número de postos de trabalho, nos últimos 5 anos, com previsão de leve crescimento
para o ano de 2005 gerando cerca de 54.600 empregos, com aproximadamente 55%
diretamente ligados à produção. Há uma previsão otimista com relação à produção,
com um aumento esperado de cerca de 44,5 % na quantidade de peças a serem
produzidas. Numa projeção para o ano de 2005, estima-se que todo o setor de
iluminação venha a produzir cerca de 1.400.000.000 peças.
Ainda há pouco investimento em treinamento e pouco interesse em capacitação
técnica através da participação em cursos/seminários internos e treinamentos externos,
demonstrando a necessidade de ações de sensibilização que promovam a busca de
inovação e tecnologias existentes pelas empresas do setor.
As empresas que mostraram interesse em capacitação técnica apontaram os cursos nas
áreas de Produção, Luminotécnica, Qualidade, Exportação e Liderança. Embora existam
no mercado cursos nas áreas solicitadas, observa-se a necessidade de estarem sendo
ofertados e promovidos cursos nas áreas citadas, voltados especificamente para o setor
de iluminação.
O setor investe constantemente no lançamento de novos produtos (3219 nos últimos
2 anos) e também apresenta um elevado número de produtos redesenhados e/ou
melhorados (4110 nos últimos 2 anos), destacando-se os segmentos de Iluminação
Residencial/Decorativa e Iluminação Comercial, onde o mercado consumidor exige uma
constante renovação de produtos.
�
�
�
�
�
�
�
66
Levantamento do Estágio Tecnológico do Setor de Iluminação
A busca de informações para o desenvolvimento de produtos é voltada para a visita a
feiras nacionais e internacionais, a pesquisa formal ou informal e as tecnologias
conhecidas (catálogos, banco de dados especializados), importantes fontes de
atualização para as empresas, mas que também podem caracterizar a cultura da cópia.
A pouca utilização dos Centros de Tecnologia, vem reforçar esse dado, demonstrando a
importância de ações que incentivem a pesquisa de novos materiais e tecnologias.
As empresas do setor já inseriram em seu processo o design, mas ainda não se utilizam
de profissionais especializados na área. O acesso a esses profissionais pode ser facilitado
através de mecanismos como o Programa Sebraetec, do Serviço de Apoio às Micro e
Pequenas Empresas de São Paulo – Sebrae/SP, operado pelo Centro São Paulo Design,
onde parte dos investimentos para a contratação de serviços de design é custeada e o
processo de design é gerenciado.
Tendo em vista que os produtos de iluminação, em alguns casos, não são esporádicos,
recomendamos a análise da viabilidade da proteção. Neste sentido, o Centro São Paulo
Design dispõe de um Núcleo Especializado em Propriedade Intelectual que possui uma
estrutura apta a atender as empresas, analisar seus produtos e fazer recomendações
pontuais. Em âmbito estatal, as informações sobre o assunto podem ser encontradas no
site do Instituto Nacional de Propriedade Industrial, órgão responsável pelos registros
(www.inpi.gov.br).
Os dados apresentados demonstram o potencial de expansão do setor no mercado
externo, apresentando dinamismo econômico e capacidade para responder aos
desafios da exportação, bem como da substituição competitiva de importações.
A implantação de ações programadas e a formação de consórcios de exportação através
de parcerias com instituições como Sebrae e APEX, com foco na capacitação das
empresas para a competitividade e gestão; a prospecção de mercados (estudos); a
definição de estratégias de comercialização; a adequação de produtos/processos
produtivos e a promoção comercial poderão efetivamente promover a inserção
competitiva das empresas brasileiras do setor de iluminação no mercado internacional,
aumentando a sua capacidade de exportação e diversificando seus mercados.
Importantes canais de distribuição/comercialização como Lighting Designers ainda são
pouco utilizados pelas empresas. Iniciativas como o Prêmio ABILUX de Projetos de
Iluminação são extremamente importantes, pois incentivam um relacionamento mais
estreito, entre esses profissionais e os fabricantes de luminárias, lâmpadas, reatores e
controles eletrônicos promovendo uma melhor qualidade da iluminação no
mercado brasileiro.
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Levantamento do Estágio Tecnológico do Setor de Iluminação
O reduzido número de empresas que afirmaram utilizarem-se de Créditos públicos
(BNDES, FAPESP, FINEP,etc.), como fonte na captação de recursos para investimentos,
pode significar tanto o desconhecimento quanto a dificuldade de acesso a esses
mecanismos de apoio técnico e financeiro.
Observa-se a necessidade de incentivo às certificações de processos, pois grande parte
das empresas do setor, indo de encontro à atual tendência de crescimento no número
de certificações por empresas brasileiras, mostraram não possuir e não ter interesse em
obter certificações.
O setor está ciente da importância das questões referentes à qualidade, a reduzida taxa
de produtos defeituosos, rejeito dos insumos, retrabalho, assistência técnica pós-venda
e devolução de produtos defeituosos comprovam esse fato. Grande parte das empresas
respondeu realizar controle de qualidade em todas as etapas do processo de produção
e entregam seus produtos dentro do prazo combinado com o comprador. A maioria das
empresas possui Serviço de Atendimento ao Cliente – SAC, demonstrando elevada
preocupação em atender às necessidades e anseios do público final de seus produtos,
distribuidores e fornecedores.
Os recursos e potenciais existentes nas Universidades, ainda é desconhecido ou pouco
utilizado pelo setor. Iniciativas como projetos de Integração Universidade - Empresa
devem ser difundidas e promovidas, trazendo benefícios tanto para o setor produtivo
quanto para o meio acadêmico.
Ainda é pequena a participação e visita a Feiras internacionais. A formação de
Consórcios de Exportação viabiliza a participação das empresas de forma organizada e
preparada a importantes feiras internacionais do setor.
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Levantamento do Estágio Tecnológico do Setor de Iluminação
7 QUESTIONÁRIO APLICADO
ABILUX – Associação Brasileira da Indústria de IluminaçãoLevantamento do Estágio Tecnológico do Setor de Iluminação
As informações levantadas nessa pesquisa são de caráter estritamente confidencial, os
dados serão tratados de forma estatística com o setor como um todo. Estando vedada à
divulgação ou o acesso aos dados individuais da empresa informante para qualquer
empresa, órgão público ou pessoa física.
BLOCO 1: CARACTERIZAÇÃO DA EMPRESA
1. Ano de fundação da empresa: _____________________________
2.___________________________
3. Área de atuação da sua empresa (resposta múltipla):Lâmpadas e startersR eatores , ignitores e transformadoresIluminação res idencial e decorativaIluminação comercialIluminação industrialIluminação públicaIluminação cênicaIluminação publicitáriaLuminotecnia / projetista de iluminaçãoC omponentes para indústria de iluminaçãoOutras . E specificar:___________________________________________________________________
Há quanto tempo a empresa esta sediada neste Estado?
Levantamento do EstÆgio Tecnol ico do Setor de Il ª o
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Levantamento do Estágio Tecnológico do Setor de Iluminação
5) Assinale a faixa em que sua empresa se situa de acordo com o faturamento bruto médio anual:
6) Qual o número total de empregados da empresa incluindo temporários (matriz mais filiais):
7) Do total de empregados qual aproximadamente o percentual ligado diretamente à produção?
8) Qual a quantidade de peças fabricadas nos últimos 5 anos?
9) Qual o consumo de energia nos últimos 5 anos?
10) Quais impostos incidem sobre seus produtos?
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Levantamento do Estágio Tecnológico do Setor de Iluminação
11) Qual o tipo de constituição da sua empresa?
14) Quantos produtos da sua linha atual foram redesenhados, ou sofreram melhorias nos últimos dois anos?
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Levantamento do Estágio Tecnológico do Setor de Iluminação
16) Como a empresa busca informações/subsídios para o desenvolvimento de novos produtos (mesmo que a empresa não tenha lançamento nos últimos 2 anos)? (resposta múltipla)
17) Indique o grau de importância que sua empresa atribui à aplicação do design no desenvolvimento de seus produtos.
18) No quadro interno de profissionais, existe alguém responsável pela criação dos produtos?
Sim Não
Em caso positivo:
18.1) Qual a formação deste profissional?
19) Quais itens referentes à Identidade Visual Corporativa, sua empresa possui?
Marca (nome como é conhecido no mercado)LogotipoEmbalagem personalizada (para varejo)Catálogo de produtosFolder da empresa
20) Geralmente qual o procedimento adotado no desenvolvimento do design de seus produtos?
Desenvolve internamente na empresaTerceiriza através da contratação de profissionais/empresas especializadasAmbas
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BLOCO 3: CERTIFICAÇÃO E PROTEÇÃO DE PRODUTOS
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BLOCO 4: EXPORTAÇÃO E IMPORTAÇÃO
Produto/Componente Exportado País (es) Período
País Produtos/ Componentes Problema(s)
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BLOCO 5: FORNECEDORES
Matéria - Prima / Componente % Nacional % Importada
Produto Importado Acabado/Componentes Comercializados País
9. Qualidade assegurada da matéria-prima
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BLOCO 6: COMERCIALIZAÇÃO E CAPACIDADE DE PRODUÇÃO
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BLOCO 7: QUALIDADE
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BLOCO 8: ESTRATÉGIA
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BLOCO 9: PARTICIPAÇÃO EM EVENTOS
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Muito obrigado pela sua participação e colaboração!
FAVOR DEVOLVER ESTE QUESTIONÁRIO PREENCHIDO ATÉ O DIA, ENVIANDO-O PARA:
Centro São Paulo Design - CSPDAv. Prof. Almeida Prado, 532 – Prédio 36 – IPT – Cidade Universitária
CEP: 05508-070 – São Paulo – SPe-mail: [email protected]
MAIORES ESCLARECIMENTOS E INFORMAÇÕES DISQUE DÚVIDASTELEFONES (0XX11) 3719.1331 r. 221
Informante:
Data:
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Levantamento do Estágio Tecnológico do Setor de Iluminação
8 CRÉDITOS E FICHA TÉCNICA
REALIZAÇÃO:
Associação Brasileira da Indústria de Iluminação – ABILUXSindicato da Indústria de Lâmpadas e Aparelhos Elétricos de Iluminação do Estado de São Paulo - SINDILUX
Diretoria– 2004/2007
PresidenteCarlos Eduardo Uchôa Fagundes
Vice-presidente Paulo Aloysio Schmitt
1.º Secretário Marco Martins Poli
2.º Secretário Leôncio Cardoso Neto
1.º TesoureiroGeraldo Martins Garcia
2.º TesoureiroCoukeper Victorello
DiretoresJayme Salim Salomão
Roger Michaelis
Edson D’Arrigo
João Veidson Gonçalves
Mário Kihatiro Oshima
Robin Sant’Anna Sérgio
Eduardo Coimbra Leonelo
Winfried D. Carlos Augusto Ludewig
Donato Aparecido Iannuzzi
Marcos Antonio Vertuoso
Eduardo Scott Gutfreund
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Levantamento do Estágio Tecnológico do Setor de Iluminação
Diretor TécnicoIsac Roizenblatt
Diretor JurídicoGiorgio Longano
Diretor Relações ExternasAlvacyr H. F. Resende
Secretária ExecutivaMarilena Kallagian
Apoio AdministrativoAdilson Oliveira Paz
Edison Toledo
Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas de São Paulo - SEBRAE/SP
Conselho Deliberativo
PresidentePaulo Skaf
ACSP - Associação Comercial de São Paulo
ANPEI - Associação Nacional de Pesquisa, Desenvolvimento e Engenharia das Empresas
Inovadoras
Banco Nossa Caixa S. A.
FAESP - Federação da Agricultura do Estado de São Paulo
FIESP - Federação das Indústrias do Estado de São Paulo
FECOMERCIO - Federação do Comércio do Estado de São Paulo
ParqTec - Fundação Parque Alta Tecnologia de São Carlos
IPT - Instituto de Pesquisas Tecnológicas
Secretaria de Estado da Ciência, Tecnologia, Desenvolvimento Econômico e Turismo
SEBRAE - Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas
SINDIBANCOS - Sindicato dos Bancos do Estado de São Paulo
CEF - Superintendência Estadual da Caixa Econômica Federal
BB - Superintendência Estadual do Banco do Brasil
Diretor SuperintendenteJosé Luiz Ricca
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Levantamento do Estágio Tecnológico do Setor de Iluminação
Diretores OperacionaisCarlos Eduardo Uchôa Fagundes
Carlos Roberto Pinto Monteiro
Gerentes ExecutivosAlessandro Paes dos Reis
Regina Maria Borges Bartolomei
Waldir Catanzaro
Unidade Organizacional de Inovação e Acesso à Tecnologia do Sebrae-SPGerenteMarcelo Dini Oliveira
Coordenador do Programa Via DesignPaulo Sergio B. Franzosi
Assessoria de Pesquisas EconômicasMarco Aurélio Bedê
FICHA TÉCNICA
Coordenação TécnicaTeresa Cristina Vannucci Gouvêa
Realização da PesquisaCentro São Paulo Design – CSPD
Presidente do Conselho Diretor:Milly Teperman
Gerente:Sheila Cristiane Penitente Gonçalez Brabo
Equipe Técnica:Ana Laura de Souza Santos
Bruno Alves Pereira
Carlos Correa Dias
Fábio Rodrigo Coelho de Souza
Márcio Bueno da Silva
Michelli Cristina Marcante
Newton José Dias Ferraz
Renata Souza Ramos
Regina Wypych de Almeida
Raquel Gomes dos Santos
Ricardo Garzia Scura
Sueli Morandi Pires
Thalita Martins Barbosa
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Levantamento do Estágio Tecnológico do Setor de Iluminação
CD RomTrilha do Tempo Filmes
Assessoria de ImprensaRovella & Senatore Assessoria de Comunicação
Jornal AbiluxNotas e Notícias Ass. Comunicação S/C Ltda
Editor e jornalista responsável: Jorge Abduch
Editor executivo: Luiz Gallo