Licao 12 - Subsidio - Os Pecados de Omissão e de Opressão.pptx

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    Os Pecados de Omisso e de Opresso

    INTRODUO

    Em uma sociedade relativista o conceitode pecado est envolvido em argumentoslegalistas sobre o certo e errado. A

    verdade que o pecado, como definidonas tradues originais da Bblia, significa"no atingir o alvo". O alvo, neste caso, opadro de perfeio estabelecido porDeus e vivido por Jesus. Avaliados neste

    contexto, evidente que todos ns somospecadores. Mas quando permitimos aode Deus em nos regenerar, nossa vida transformada.

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    I - O PECADO DE OMISSO (Tg 4.17)

    Em conceitos gerais, na maioria dos dicionrios encontraremos oseguinte significado para omisso: a conduta pela qual uma pessoa nofaz algo a que seria obrigada ou para o que teria condies; falta de aono cumprimento do dever; inrcia; o ato ou efeito de omitir; o deixarde fazer, dizer ou escrever. o no agir quando se esperaria que o fizesse.Antes mesmo de alicerar o tema com as sagradas escrituras importante desconstruir o paradigma de que pecado est diretamente eunicamente relacionado aes/comportamentos de comisso, ou seja,

    de atitude que envolva um ato propriamente dito, uma vez que oconceito de errar o alvo vai alm da ideia de atirado a flecha emdeterminado lugar. Sendo assim, h possibilidade de errar o alvosimplesmente por no ter decidido, se quer, colocar as mos no arco eflecha (omisso) quando deveramos t-lo feito nos posicionando frentea uma situao.Fica bem claro que o deixar de fazer to srio como o fazer, os dois setornam pecado, quando os fao errando o alvo.

    2. O pecado de comisso.

    Entendemos que pecado errar o alvo. Assim posto, notamos que huma gradao entre a inteno e a ao. Na inteno o pecadoaindano se concretizou, no foi materialmente realizado, mas existe vontade. Na ao, aquilo que era inteno, vontade, veio a se concretizar,materialmente foi feito. Desta forma "pecado" inteno e AO

    sendo que na AO h um grau de gravidade bem maior, pois foimaterializada, concretiza e finalizada a inteno.

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    II - O PECADO DE ADQUIRIR BENS CUSTA DA EXPLORAOALHEIA (Tg 5.1 3)

    Explorao no sentido que estamos estudando o ato de utilizar algo deforma injusta, cruel ou egostica para sua prpria vantagem.

    1. O julgamento divino sobre os comerciantes ricos (v.1)

    Os ricos aqui mencionados no so cristos, mas, apesar disso, aadvertncia se aplica a todos os homens, inclusive cristos. Tiago consistente com os ensinamentos do N.T. em geral em atacar os ricos no

    apenas porque so ricos, mas porque fracassaram em sua mordomia. Ochorar e prantear no so sinais de arrependimento, mas expresses deremorso em face do juzo. Apesar de no cristos os ricos mencionados nacarta, so usados como exemplo a no ser seguidos e imitados, e certos dojuzo divino que seria iminente.

    2. A corroso das riquezas e o juzo divino (v.3)

    A referncia de Tiago ferrugem do ouro e da prata tem sido algumas

    vezes, considerada uma indicao de seus antecedentes pobres, uma vezque, claro, estes metais preciosos no podem, de fato, enferrujar. Mas apalavra ferrugemj havia sido aplicada a ouro e prata, sendo que a figuraparece ter se tornado um meio comum de se designar a temporalidade atdos metais mais preciosos. A ferrugem da riqueza acumulada ser umatestemunha contra os ricos, porque Deus quer que a riqueza seja usadapara o bem da humanidade. Ela tambm destruir os prprios ricos - hde devorar, como fogo, as vossas carnes. Ela aponta para o fato que,embora os ricos no o percebam, os ltimos dias j chegaram.

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    III - O ESCASSO SALRIO DOS TRABALHADORESCLAMA A DEUS (Tg 5.4-6)

    1. O clamor do salrio dos trabalhadores (v.4)Outro pecado dos homens ricos era o defraudar o pagamento de seustrabalhadores. As circunstncias retratadas por Tiago so bastantereais na vida. A Palestina do primeiro sculo, antes de 70 A.D.,testemunhou uma concentrao cada vez maior de terras nas mos deum pequeno grupo de proprietrios muito ricos. Como resultado, aspequenas propriedades de muitos homens do campo foram

    incorporadas aos grandes latifndios, de modo que aqueles homensdo campo foram forados a ganhar a vida tornando-se empregadosdos ricos senhores de terras. O pagamento imediato era muitoimportante para o trabalhador, o qual frequentemente mal vivia numnvel de subsistncia e precisava de uma renda estvel, a fim deconseguir o pode cada diapara si e sua famlia. Numa sociedadeonde o crdito no estava prontamente disposio, falta depagamento aos trabalhadores poderia, de imediato, colocar em risco a

    prpria vida. Entretanto, Tiago est convencido de que os ricos no sedaro bem com o pecado deles. Numa viva figura que lembra osangue de Caim clamando a Deus (Gn 4.10), Tiago retrata os prpriossalrios clamando, conscientizando a Deus do pecado e rogandodefesa. Aquilo que os ricos pensam estar fazendo em segredo, e semperigo de denncia, no est oculto ao Senhor dos Exrcitos.

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    2. A regalia dos ricos que no temem a Deus cessar (v.5) A busca de uma vida luxuosa, egosta e despreocupada com

    necessidades dos outros a terceira acusao contra os ricos.Seguramente, Tiago apenas diz que os ricos tm vividoregaladamente sobre a terra... vivido nos prazeres. luz desteesquema de inversode sortesque devemos entender a ltimaorao do versculo 5: Tendes engordado os vossos coraes, emdia de matana. Alguns comentaristas consideram dia dematana uma referncia a qualquer tempo em que os pobressofram horrivelmente, enquanto os ricos so auto

    condescendentes. Mas a popularidade da tradio que contrasta oluxo terreno com o julgamento futuro, ao lado do paralelo entretendes engordado os vossos coraes, em dia de matana etesourosacumulastes nos ltimos dias(v. 3), sugere, antes, quedia de matana uma vvida descrio do dia de julgamento.

    3. O pobre no resiste opresso do rico (v.6)Alguns entendem que o justo Jesus, mas no , o justo aqui se

    refere ao o pobre de maneira geral, que foi tratado semmisericrdia pelos ricos. Privar o prximo do seu ganha-po assassin-lo; deixar de pagar o salrio a um empregado derramar sangue". Aqui a referncia em Tiago foi feitaprovavelmente aos "homicidas judiciais", uma vez que adeclarao comea dizendo condenado. Pessoas pobres soarrastadas para os tribunais e nada podem fazer para se defender.Ficam completamente merc dos ricos inescrupulosos. Apesar

    de todos esses maus tratos, o pobre no resiste.

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    CONCLUSO

    Atravs do estudo da carta de Tiago, observamosque o tema corrupo,j havia sido questionado edebatido, e o apelo do Apstolo para que asociedade da poca (cristos) tomasse umapostura, ou seja, seriam omissosou no. Fazendo

    uma anlise nos nossos dias, vemos diariamentecasos de corrupo em todas as reas da sociedadetornando necessria uma reflexo acerca de suascausas, bem como do papel de indivduos eorganizaes frente a tal fato. A caracterstica dacorrupo de valorizar o individual-pessoal emdetrimento do coletivo traz, obviamente, efeitosnegativos e desastrosos para sociedade, uma vezque propicia a concentrao maior de poder nasmos de poucos. Fica ento a seguinte indagao:OMITIREMOS-NOS ou NOS POSICIONAMOScontra esse sistema corrupto?

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    FONTE DE PESQUISA

    1. CLAUDIONOR CORRA DE ANDRADE, DicionrioTeolgico, p. 286, 8 Edio, Ed. CPAD, Rio de janeiro, RJ.2. Bblia Pentecostal, Traduzida por Joo Ferreira deAlmeida. Revista e Corrigida, Edio 1995, CPAD, Rio deJaneiro RJ.3. Champlin, Russell Norman, 1933 - O Novo TestamentoInterpretado: versculo por versculo: Volume 6: Tiago, 1Pedro, 2 Pedro, 1 Joo, 2 Joo, 3 Joo, Judas, Apocalipse /Russell Norman Champlin. So Paulo: Hagnos, 2002.4. Novo Comentrio Bblico contemporneo - Peter A.Davids - Baseado na Edicao Contempornea de Almeida,Editora Vida.5. Comentrio Bblico MOODY, Vol.2, Charle F. Pfeiffer.

    6. Tiago, Introduo e comentrio Douglas J. Moo,Professor de Novo Testamento Trinity Evangelical DivinitySchool, Deerfield, Illinois, Traduo Robinson Malkomes VIDA NOVA