Licitações, Contratos e Convênios_ Lei Nº 8

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    25/09/2015 Lici taes, Contratos e Convnios: Lei n 8.666/93

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    Licitaes, Contratos e Convnios: Lei n8.666/93

    MDULO II - LICITAES, CONTRATOS E CONVNIOS: LEI N8.666/93

    Site: Instituto Legislativo Brasileiro - ILB

    Curso: Modalidades, Tipos e Fases da Licitao - Turma 11 B

    Livro: Licitaes,Contratos e Convnios: Lei n 8.666/93

    Impresso por: Luiz Antonio Grubba

    Data: sexta, 25 Set 2015, 09:56

    Sumrio

    Mdulo II - Licitaes, Contratos e Convnios: Lei n 8.666/93

    Unidade 1 - Aspectos Pertinentes Licitao

    Pg. 2

    Pg. 3

    Pg. 4

    Pg. 5

    Unidade 2 - Critrios, tipos e fases da licitao

    Pg. 2

    Pg. 3

    Pg. 4

    Pg. 5

    Pg. 6

    Unidade 3 - Contratos

    Pg. 2Pg. 3

    Pg. 4

    Pg. 5

    Pg. 6

    Pg. 7

    Pg. 8

    Pg. 9

    Pg. 10

    Pg. 11

    Pg. 12

    Pg. 13

    Pg. 14

    Unidade 4 - Convnios e Contratos de Repasse

    Pg. 2

    Pg. 3

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    Exerccios de Fixao - Mdulo II

    Mdulo II - Licitaes, Contratos e Convnios: Lei n 8.666/93

    Ao final deste Mdulo, voc ser capaz de:

    . Indicar a modalidade de licitao de acordo com o limite definido

    . Identificar os tipos de licitao utilizados como critrios de seleo para a proposta mais vantajosa

    . Enumerar as fases do procedimento de licitao

    . Analisar os aspectos pertinentes a contratos e convnios.

    Unidade 1 - Aspectos Pertinentes Licitao

    Que a licitao um procedimento formal da Administrao Pblica e por isso necessita obedecer a uma srie de princpios, voc j

    sabe. Mas, talvez o que ainda no saiba que, como todo procedimento formal da Administrao Pblica, a licitao possui uma

    srie de especificidades e ritos dispostos em Lei.

    Indo mais fundo na anlise da Lei n. 8.666/93, nesta aula voc estudar sobre as modalidades, os tipos e as fases da licitao e

    sobre aquilo que uma das finalidades da licitao: a execuo de contratos. Estudar tambm sobre convnios.Pg. 2

    Modalidades

    As modalidades de licitao referem-se s formas de conduo do procedimento de licitao, ou seja, como a licitao vai ocorrer.

    O artigo 22 da Lei n. 8.666/93 estabeleceu cinco modalidades de licitao:

    concorrncia

    tomada de

    preos convite concurso e leilo.

    A Lei n 8.666/93 s trata dessas 5 modalidades, mas h uma sexta, que o PREGO. O prego foi institudo como modalidade de

    licitao aplicvel no mbito da Unio, Estados, Distrito Federal e Municpios pela Medida Provisria n 2026/2000 e consagrada,

    mais tarde, pela Lei n 10520/2002. Em 8 de agosto de 2000, o Poder Executivo editou o Decreto n 3555/2000, aprovando o

    regulamento para a modalidade prego, instituda pela Medida Provisria 2026/2000. Esse Decreto foi recepcionado pela lei10520/2002 e continua em pleno vigor. A princpio, a regra atual licitar pela modalidade de prego.

    Pg. 3

    Veja cada uma das modalidades de licitao:

    Concorrncia

    Lei n 8.666/93

    Art. 22 1 - Concorrncia a modalidade de licitao entre quaisquer

    interessados que, na fase inicial de habilitaopreliminar, comprovem

    possuir os requisitos mnimos de qualificao exigidos no edital para

    execuo de seu objeto.

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    Tomada de preos

    Lei n 8.666/93

    Art. 22 2 - Tomada de preos a modalidade de licitao entre

    interessados devidamente cadastrados ou que atenderem a todas as

    condies exigidas para cadastramento at o terceiro dia anterior data

    do recebimento das propostas, observada a necessria qualificao.

    Convite

    Lei n 8.666/93

    Art. 22 3 - Convite a modalidade de licitao entre interessados do ramo

    pertinente ao seu objeto, cadastrados ou no, escolhidos e convidados em

    nmero mnimo de 3 (trs) pela unidade administrativa, a qual afixar, em

    local apropriado, cpia do instrumento convocatrio e o estender aos demais

    cadastrados na correspondente especialidade que manifestarem seu interesse

    com antecedncia de at 24 (vinte e quatro) horas da apresentao daspropostas.

    importante destacar que na modalidade convite possvel a participao de interessados que no tenham sido convidados

    formalmente, mas desde que sejam do ramo do objeto licitado e estejam cadastrados no rgo ou entidade licitadora, ou, ainda, no

    Sistema de Cadastramento Unificado de Fornecedores SICAF. Contudo, os interessados devero fazer a solicitao do convite com

    antecedncia de at 24 horas da apresentao da proposta.

    Pg. 4

    Concurso

    Lei n 8.666/93

    Art. 22 4 - Concurso a modalidade de licitao entre quaisquer

    interessados para escolha de trabalho tcnico, cientfico ou artstico,

    mediante a instituio de prmios ou remunerao aos vencedores,

    conforme critrios constantes de edital publicado na imprensa oficial com

    antecedncia mnima de 45 (quarenta e cinco) dias.

    Leilo

    Lei n 8.666/93

    Art.22 5 - Leilo a modalidade de licitao entre quaisquer interessados

    para a venda de bens mveis inservveis para a Administrao ou de

    produtos legalmente apreendidos ou penhorados, ou para a alienao de

    bens imveis prevista no art. 19, a quem oferecer o maior lance, igual ou

    superior ao valor da avaliao.

    Prego

    a modalidade de licitao em que a disputa pelo

    fornecimento de bens ou servios comuns feita em

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    sesso pblica.

    Lei 10520/02

    Art. 1 - Para aquisio de bens e servioscomuns, poder ser adotada a

    licitao namodalidade de prego... Pargrafo nico. Consideram-se bens e

    servios comuns, para os fins eefeitos deste artigo, aqueles cujos padres

    de desempenhoe qualidade possam ser objetivamentedefinidos pelo edital,

    por meio de especificaes usuais no mercado.

    O principal fator de escolha entre as modalidades de concorrncia, tomada de preos e convite o valor estimado para a

    contratao, conforme define o art. 23 da Lei 8.666/93. Contudo, no mbito da Unio, de acordo com o art. 4 do Decreto n

    5.450/05, a licitao para contratao de bens ou servios comuns dever ser realizada sob a modalidade de Prego,

    preferencialmente na forma eletrnica: "Art. 4 Nas licitaes para aquisio de bens e servios comuns ser obrigatria a

    modalidade prego, sendo preferencial a utilizao da sua forma eletrnica. 1o O prego deve ser utilizado na forma eletrnica,

    salvo nos casos de comprovada inviabilidade, a ser justificada pela autoridade competente.

    Pg. 5

    Dispe o artigo 23, da Lei n 8.666/93:

    Art. 23 As modalidades de licitao a que se referem os incisos I a III do artigo anterior sero

    determinadas em funo dos seguintes limites, tendo em vista o valor estimado da contratao:

    I - para obras e servios de engenharia:

    a) convite: at R$ 150.000,00 (cento e cinquenta mil reais)

    b) tomada de preos: at R$ 1.500.000,00 (um milho e quinhentos mil reais)

    c) concorrncia: acima de R$ 1.500.000,00 (um milho e quinhentos mil reais).

    II - para compras e servios no referidos no inciso anterior:

    1. convite: at R$ 80.000,00 (oitenta mil reais)

    2. tomada de preos: at R$ 650.000,00 (seiscentos e cinquenta mil reais)

    3. concorrncia: acima de R$ 650.000,00 (seiscentos e cinquenta mil reais).

    Unidade 2 - Critrios, tipos e fases da licitao

    Tipos de licitao

    Tipo de licitao no o mesmo que modalidade. Os tipos de licitao esto relacionados aos critrios que sero utilizados para

    avaliar e classificar as propostas apresentadas pelos licitantes, para seleo da proposta mais vantajosa. O quadro a seguir foi

    elaborado de acordo com 1 do art. 45 da Lei 8.666/93. Alm dos tipos, voc encontrar os critrios e a orientao de quando

    utiliz-los:

    http://saberes.senado.leg.br/mod/glossary/showentry.php?eid=5935&displayformat=dictionaryhttp://saberes.senado.leg.br/mod/glossary/showentry.php?eid=5935&displayformat=dictionaryhttp://saberes.senado.leg.br/mod/glossary/showentry.php?eid=5936&displayformat=dictionaryhttp://saberes.senado.leg.br/mod/glossary/showentry.php?eid=5935&displayformat=dictionaryhttp://saberes.senado.leg.br/mod/glossary/showentry.php?eid=5936&displayformat=dictionary
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    Lei n 8.666/93

    Art. 45 O julgamento das propostas ser objetivo, devendo a Comisso de licitao ou o

    responsvel pelo convite realiz-lo em conformidade com os tipos de licitao, os

    critrios previamente estabelecidos no ato convocatrio e de acordo com os fatores

    exclusivamente nele referidos, de maneira a possibilitar sua aferio pelos licitantes e

    pelos rgos de controle.

    Orientao para o uso dos tipos de licitao

    Tipo O que considerado Quando utilizado

    Menor

    Preo

    Critrio que considera como

    vencedora - aps verificar se a

    proposta atende s especificaes

    do edital - aquela que apresentar omenor preo.

    Nas compras e servios de modo geral e nas aquisies de

    bens e servios de informtica realizadas na modalidade

    de prego eletrnico ou presencial e no caso de obras e

    servios de engenharia, alienaes e locaes imobiliriasna modalidade de convite.

    Melhor

    Tcnica

    Critrio que considera como

    vencedora a proposta mais

    vantajosa, escolhida com base em

    aspectos de ordem tcnica.

    Exclusivamente para servios predominantemente de

    natureza intelectual. Ex: elaborao de projetos, clculos,

    fiscalizao, superviso e gerenciamento e de engenharia

    consultiva em geral e, em particular, para a elaborao de

    estudos tcnicos preliminares e projetos bsicos e

    executivos.

    Tcnica e

    preo

    Critrio em que considera como

    vencedora a proposta mais

    vantajosa, escolhida com base na

    maior mdia ponderada,

    considerando-se as notas obtidas

    nos aspectos de preo e tcnica.

    Pode ser utilizada na contratao de bens e servios de

    informtica e nas modalidades de tomada de preo e

    concorrncia.

    Maior

    lance ou

    oferta

    A proposta que oferecer melhor

    lance ou oferta.

    Nos casos de alienao de bens ou concesso de direito

    real de uso.

    O Decreto n 7174, de 12 de maio de 2010, que regulamenta a contratao de bens e servios de informtica e automao pela

    administrao pblica federal, estabelece no 4 do art. 9 que "A licitao do tipo tcnica e preo ser utilizada exclusivamente

    para bens e servios de informtica e automao de natureza predominantemente intelectual, justificadamente, assim considerados

    quando a especificao do objeto evidenciar que os bens ou servios demandados requerem individualizao ou inovao

    tecnolgica, e possam apresentar diferentes metodologias, tecnologias e nveis de qualidade e desempenho, sendo necessrio

    avaliar as vantagens e desvantagens de cada soluo."

    Pg. 2Os pargrafos e incisos do artigo 46 da Lei 8.666/93 explicam os procedimentos adotados nas licitaes do tipo 'melhor tcnica' e

    'tcnica e preo'. Leia-os antes de prosseguir seus estudos. Observe que os aspectos a serem cobrados na avaliao e classificao

    das propostas devero ser definidos com clareza e objetividade no ato convocatrio. Assim, merecer especial ateno a fase

    interna ou preparatria da licitao, como voc poder constatar a seguir.

    http://saberes.senado.leg.br/mod/glossary/showentry.php?eid=5941&displayformat=dictionaryhttp://saberes.senado.leg.br/mod/glossary/showentry.php?eid=5935&displayformat=dictionary
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    Fases da Licitao

    O procedimento de licitao compreende as seguintes fases:

    Fase interna ou preparatria- Esta fase delimita e determina as condies do ato convocatrio, antes

    de divulg-lo aos interessados. Esta fase trabalhosa e requer o mximo de ateno, pois dela

    depender o sucesso da execuo da fase externa.

    Fase externa ou executria A fase externa poder ser subdivida considerando a modalidade de

    licitao. Esta fase tem incio com a publicao do edital ou a entrega do convite e s termina com acontratao do licitante para o fornecimento do bem, da execuo da obra ou da prestao do servio.

    Vale ressaltar que na fase externa no poder haver nenhuma alterao. Qualquer falha ou irregularidade constatada ocasionar a

    anulao do procedimento de licitao.

    Os procedimentos a seguir ilustram os passos da fase interna e da fase externa de um procedimento de licitao nas modalidades

    que no sejam o Prego.

    Pg. 3

    Passos da fase Interna

    1 Verificao da necessidade pblica a ser atendida:

    A necessidade deve ser definida por meio de solicitao justificada do setor requisitante, por meio de documento prprio que

    compor o processo, configurando assim o passo um do procedimento licitatrio. Exemplo: Obras a serem executados, bens a serem

    adquiridos etc.

    2 Aprovao da autoridade competente:

    A aprovao da autoridade competente dever estar devidamente motivada e compreender a autorizao para a autuao do

    processo correspondente, o qual dever estar protocolizado e numerado. O ato autorizativo, quando no vinculado diretamente lei,porque esta omissa ou obscura, dever levar em considerao os aspectos de oportunidade, convenincia e relevncia do

    interesse pblico, e nesta hiptese o administrador deve justificar (motivar) de forma ainda mais completa.

    3 Elaborao da especificao do objeto da licitao:

    A redao da especificao deve ser clara, objetiva e sucinta. No deve deixar dvidas sobre o que se espera como resultado do

    processo licitatrio. Quando o processo envolver critrios tcnicos, estes devem ser descritos utilizando o vocabulrio adequado. No

    caso de Prego esta elaborao das especificaes do objeto e sinalizao de contratao ser denominada de Termo de Referncia.

    Nas demais modalidades chama-se Projeto Bsico, e dever conter no caso de obras solues tcnicas suficientemente detalhadas,

    de forma a serem utilizadas na elaborao do projeto executivo.

    4 Estimativa do valor da contratao:

    Deve ser feita uma ampla pesquisa no mercado relevante para a melhor avaliao do valor esperado.

    5 Indicao dos recursos:

    Indicao dos recursos oramentrios que cobriro as despesas. Aqui deve ser verificada a adequao oramentria e financeira,

    bem como a Lei de Responsabilidade Fiscal, caso seja necessrio.

    Pg. 4

    6 Escolha da modalidade e do tipo de licitao:

    Verificar de acordo com o objeto e se for o caso (no sendo a hiptese de prego) o valor da licitao e, ento definir, quais as

    melhores modalidades e tipos da licitao.

    7 Elaborao do edital:

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    O edital deve ser claro, preciso, objetivo e ainda contemplar os seguintes aspectos: a descrio do objeto, os requisitos de

    habilitao, os critrios de julgamento, de aceitabilidade dos preos, as condies de pagamento, os prazos de execuo, prazos e

    condies para assinatura de contratos, local de realizao do certame, bem como horrios e prazos para esclarecimentos,

    impugnaes e publicaes, critrios de participao, reajustes, sanes e outras indicaes especificas ou peculiares licitao. A

    redao do edital dever considerar ainda o princpio da isonomia e os demais princpios que orientam o processo licitatrio.

    Antes de continuar seus estudos, veja exemplos de

    editais consultando o site www.mj.gov.br/licitacao,

    www.agu.gov.br e www.tcu.gov.br. (Acessados

    em 10 de maro de 2014).

    Pg. 5

    Passos da Fase Externa

    Os procedimentos da fase externa sofrero alteraes de acordo com o objeto, da modalidade e do tipo de licitao. Os

    procedimentos a seguir, apresentam apenas os passos principais, executados na maioria das modalidades.

    1 Incio da publicao do aviso:

    O objetivo desta fase divulgar o processo licitatrio, atendendo assim o princpio de divulgao (publicidade/transparncia).

    2 Habilitao das licitantes:

    Quando pertinente, dever haver a habilitao dos licitantes. A habilitao poder ser realizada considerando: aspectos jurdicos,

    regularidade fiscal, qualificao tcnica e qualificao econmico-financeira.

    3 Classificao das propostas:

    A classificao das propostas dever atender as especificidades contidas na Lei de acordo com a modalidade adotada.

    4 Contratao e Execuo do Objeto:Aps a classificao, e no havendo recursos e/ou deciso judicial suspendendo qualquer ato administrativo, cabe ento a

    contratao e a posterior execuo do objeto de licitao.

    Pg. 6

    O prazo de divulgao da publicao do aviso da licitao depender da modalidade que venha a ser adotada. Assim temos:

    Modalidades Prazos

    Concorrncia 45 dias: quando a licitao for do tipo melhor tcnica outcnica e preo, ou o regime de execuo do objeto for

    empreitada integral 30 dias: para os demais casos

    Tomada de Preos 30 dias: no caso de lici tao do tipo melhor tcnica ou

    tcnica e preo 15 dias: para demais casos

    Convite05 dias teis: qualquer caso

    http://saberes.senado.leg.br/mod/glossary/showentry.php?eid=5935&displayformat=dictionaryhttp://saberes.senado.leg.br/mod/glossary/showentry.php?eid=5933&displayformat=dictionaryhttp://saberes.senado.leg.br/mod/glossary/showentry.php?eid=5933&displayformat=dictionaryhttp://saberes.senado.leg.br/mod/glossary/showentry.php?eid=5933&displayformat=dictionaryhttp://portal2.tcu.gov.br/TCUhttp://portal2.tcu.gov.br/TCUhttp://www.agu.gov.br/sistemas/site/templatesitehome.aspxhttp://portal.mj.gov.br/licitacao/data/Pages/MJ785F6177PTBRNN.htmhttp://portal.mj.gov.br/licitacao/data/Pages/MJ785F6177PTBRNN.htmhttp://saberes.senado.leg.br/mod/glossary/showentry.php?eid=5933&displayformat=dictionary
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    A Fase Externa do Prego diferente das demais modalidades e principalmente isto que

    d mais celeridade, transparncia e agilidade nas contrataes da Administrao. Nesta

    hiptese, o prazo de publicao de 08 dias teis. Trataremos sobre prego frente.

    Obras e servios merecem ateno especial, principalmente, no que se refere as fases da licitao. Leia atentamente a Seo III

    (art. 7 e seguintes) da Lei n. 8.666/93. Veremos agora sobre Contratos, Convnios e Consrcios.

    Unidade 3 - Contratos

    Como j sabemos todo contrato precedido de licitao. Portanto, concludo o procedimento licitatrio ou os procedimentos de

    dispensa ou inexigibilidade (arts. 24 e 25 da Lei 8.666/93) hora de celebrar o contrato. Nesta oportunidade toda ateno

    recomendvel, pois as clusulas, direitos, obrigaes e responsabilidades da Administrao e do licitado devero ser claras e

    precisas. Nesta lio voc estudar sobre esta questo.

    Definio

    A Lei 8.666/93 define contrato como:

    Art. 2 Pargrafo nico - Para os fins desta Lei, considera-se contrato todo e qualquer ajuste

    entre rgos ou entidades da Administrao Pblica e particulares, em que haja um acordo de

    vontades para a formao de vnculo e a estipulao de obrigaes recprocas, seja qual for a

    denominao utilizada.

    Os contratos administrativos tm caractersticas distintas daquelas dos contratos entre particulares. O artigo 54, da Lei n 8.666/93

    deixa ver isso muito claramente. E o artigo 55, desta mesma Lei diz quais so as clusulas necessrias em todos os contratos.

    Os contratos administrativos so regulados por clusulas, normas da Lei 8.666/93 conforme o Art. 54 da lei 8.666/93.

    Lei n 8.666/93

    Art. 54 Os contratos administrativos de que trata esta Lei regulam-se pelas suas

    clusulas e pelos preceitos de direito pblico, aplicando-se-lhes, supletivamente, os

    princpios da teoria geral dos contratos e as disposies de direito privado.

    1 - Os contratos devem estabelecer com clareza e preciso as condies para sua

    execuo, expressas em clusulas que definam os direitos, obrigaes e

    responsabilidades das Unidades, em conformidade com os termos da licitao e da

    proposta a que se vinculam.

    2 - Os contratos decorrentes de dispensa ou de inexigibilidade de licitao devem

    atender aos termos do ato que os autorizou e da respectiva proposta.

    Apesar da denominao de contrato, nos contratos administrativos no prevalece o

    princpio da autonomia das vontades dos contratos em geral.

    Pg. 2

    Regulao de contratos

    1. De acordo com os preceitos da Administrao Pblica, dever prevalecer o interesse da coletividade sobre o particular.

    Entretanto, deve ser observado pela Administrao o direito dos particulares, zelando pela justia.

    2. H diferena entre os contratos celebrados entre a Administrao Pblica e o particular comparados queles firmados entre

    particulares. Isso est relacionado natureza e aos preceitos de ordem pblica que regem a Administrao para a qual deve

    prevalecer o interesse pblico.

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    9/17

    25/09/2015 Licitaes, Contratos e Convnios: Lei n 8.666/93

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    3. O contrato s poder ser celebrado com o licitante que venceu a licitao ou com aquele que tenha cumprido os procedimentos de

    dispensa ou de inexigibilidade. Caso contrrio poder ser declarada a nulidade do procedimento licitatrio e, consequentemente, a

    do contrato.

    Elaborao de Contratos

    Um contrato formado por clusulas enumeradas e que especificam as condies para sua execuo.

    As clusulas que compem o contrato devero estar em consonncia com o ato convocatrio da licitao.

    Em caso de dispensa ou inexigibilidade de licitao a redao do contrato dever considerar a proposta do

    contratado e o ato de autorizao da contratao sem licitao.

    Com relao s clusulas, na elaborao dos contratos celebrados dever ser observado o comando do art.

    55, da Lei 8.666/93.

    Pg. 3

    Lei n 8.666/93

    Art. 55 - So clusulas necessrias em todo contrato asque estabeleam:

    I - o objeto e seus elementos caractersticos

    II - o regime de execuo ou a forma de fornecimento

    III - o preo e as condies de pagamento, os critrios, data-base e periodicidade

    do reajustamento depreos, os critrios de atualizao monetria entre adata do

    adimplemento das obrigaes e a do efetivopagamento

    IV - os prazos de incio de etapas de execuo, de concluso, de entrega, de

    observao e derecebimento definitivo, conforme o caso

    V - o crdito pelo qual correr a despesa, com a indicao da classificao funcional

    programtica eda categoria econmica

    VI - as garantias oferecidas para assegurar sua plenaexecuo, quando exigidas

    VII - os direitos e as responsabilidades das Unidades,as penalidades cabveis e os

    valores das multas

    VIII - os casos de resciso

    IX - o reconhecimento dos direitos da Administrao, em caso de resciso

    administrativa prevista no art. 77 desta Lei

    X - as condies de importao, a data e a taxa de cmbio para converso, quando

    for o caso

    XI - a vinculao ao edital de licitao ou ao termo que a dispensou ou a inexigiu,

    ao convite e proposta do licitante vencedor

    XII - a legislao aplicvel execuo do contrato e especialmente aos casos

    omissos

    XIII - a obrigao do contratado de manter, durante toda a execuo do contrato,

    em compatibilidade com as obrigaes por ele assumidas, todas as condies de

    habilitaoe qualificao exigidas na licitao.

    Pg. 4

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    25/09/2015 Licitaes, Contratos e Convnios: Lei n 8.666/93

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    Alm das clusulas descritas no art. 55 da Lei de Licitao, nos contratos elaborados pela Administrao Pblica devero constar as

    seguintes informaes:

    Nome do rgo ou entidade da Administrao Pblica e do seu representante

    Nome do responsvel da empresa contratada e do seu representante

    Finalidade e objetivo do contrato

    Ato que autorizou a regulao do contrato

    Nmero do procedimento de licitao, da dispensa ou da inexigibilidade

    Sujeio dos contratantes s normas da Lei 8.666/93

    Submisso dos contratantes s clusulas contratuais.

    Cabe ressaltar ainda que outros dados ou informaes que sejam consideradas como importantes, principalmente, em razo da

    peculiaridade do objeto, devem constar do contrato com o objetivo de garantir a perfeita execuo do objeto e resguardar direitos e

    deveres de ambas as Unidades.

    Pg. 5

    A Gesto Contratual

    A gesto dos contratos deve ser organizada de modo que sejam designados, formalmente, servidores pblicos qualificados como

    responsveis pela execuo de atividades e/ou pela vigilncia e garantia da regularidade e adequao dos servios e produtos

    elaborados e aceitos.

    Aps o inicio da execuo do contrato a Administrao deve acompanhar para saber se a contratada est cumprindo com o

    pactuado, o que ser feito pelos servidores prvia e formalmente designados para exercerem tais atribuies.

    E este controle e fiscalizao da execuo contratual, principalmente com relao s obrigaes da contratada, de

    responsabilidade do fiscal do contrato, lembrando que o fiscal do contrato tem responsabilidade solidria com a contratada por

    possveis danos causados pela execuo irregular do contrato, conforme o art. 16, 2, da Lei n. 8.443, de 16 de julho de 1992,

    que estabelece a Lei Orgnica do Tribunal de Contas da Unio.

    Pg. 6

    Contratos Especiais

    Apesar da maioria dos contratos serem regidos pelas normas de Direito Pblico, h contratos celebrados pela Administrao pblica

    que tm suas clusulas regulamentadas por normas do Direito Privado, observadas as regras dos artigos 55 e 58 a 61 da Lei

    8.666/93.

    Exemplos de contratos especiais: contratos de seguro, de financiamento, de locao (nos quais a Administrao Pblica seja a

    locatria) e aqueles em que a Administrao Pblica usuria de servio pblico.

    Muitas pessoas utilizam o termo convnio como sinnimo de contrato, mas alm de conceitos distintos existem outras diferenas.

    Pg. 7

    Lei n 8.443/92

    Art. 15. Ao julgar as contas, o Tribunal decidir se estas so regulares, regulares com ressalva,

    ou irregulares.

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    25/09/2015 Licitaes, Contratos e Convnios: Lei n 8.666/93

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    Lei n 8.443/92

    Art. 16. As contas sero julgadas:

    I - regulares, quando expressarem, de forma clara e objetiva, a exatido dos demonstrativos

    contbeis, a legalidade, a legitimidade e a economicidade dos atos de gesto do responsvel

    II - regulares com ressalva, quando evidenciarem impropriedade ou qualquer outra falta de natureza

    formal de que no resulte dano ao errio

    III - irregulares, quando comprovada qualquer das seguintes ocorrncias:

    a. omisso no dever de prestar contas

    b. prtica de ato de gesto ilegal, ilegtimo, antieconmico, ou infrao norma legal ou

    regulamentar de natureza contbil, financeira, oramentria, operacional ou patrimonial

    c. dano ao errio decorrente de ato de gesto ilegtimo ao antieconmico

    d. desfalque ou desvio de dinheiros, bens ou valores pblicos.

    1 O Tribunal poder julgar irregulares as contas no caso de reincidncia no descumprimento de

    determinao de que o responsvel tenha tido cincia, feita em processo de tomada ou prestao de

    contas.

    2 Nas hipteses do inciso III, alneas c e d deste artigo, o Tribunal, ao julgar irregulares as

    contas, fixar a responsabilidade solidria:

    1. do agente pblico que praticou o ato irregular, e

    2. do terceiro que, como contratante ou parte interessada na prtica do mesmo ato, de qualquer

    modo haja concorrido para o cometimento do dano apurado.

    3 Verificada a ocorrncia prevista no pargrafo anterior deste artigo, o Tribunal providenciar a

    imediata remessa de cpia da documentao pertinente ao Ministrio Pblico da Unio, para

    ajuizamento das aes civis e penais cabveis.

    Pg. 8

    Principais pontos a serem observados com relao a regulao de contratos.

    Vale ressaltar que um dos primeiros passos na execuo contratual designar um representante (ou mesmo colegiado, no caso de

    objeto contratual complexo) para cada contrato celebrado. Dessa forma, a autoridade competente dever eleger representante que

    melhor atenda as necessidades do contrato. Isto pode ser feito mediante clusula contratual ou ato administrativo especfico,

    importando aqui que se cumpra o previsto no artigo 67, da lei 8.666/93.

    "Art. 67. A execuo do contrato dever ser acompanhada e fiscaliza da por um representante da Administrao especialmente

    designado, permitida a contratao de terceiros para assisti-lo e subsidi-lo de informaes pertinentes a essa atribuio."

    O gestor ou fiscal do contrato deve conhecer bem o contrato que est sob responsabilidade dele. Ele deve deter boa organizao

    quanto a todos os atos que se relacionem ao contrato. Nos contratos de prestao de servios, por exemplo, imprescindvel que

    verifique a frequncia, se a quantidade de empregados na prestao daquele servio est de acordo com o pactuado, verificar se a

    folha de pagamento est de acordo com a planilha de formao de custos e preos pactuada, e, no caso de fornecimento de

    material, se aquele objeto o contratado e se no h nenhuma variao em relao ao efetivamente comprado.

  • 7/23/2019 Licitaes, Contratos e Convnios_ Lei N 8

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    25/09/2015 Licitaes, Contratos e Convnios: Lei n 8.666/93

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    Nos pagamentos de contratos continuados que envolvam mo-de-obra, o gestor dos contratos, ou em alguns casos a rea

    responsvel pelos pagamentos, devero estar atentos regularidade fiscal, bem como a previdenciria dos empregados da

    contratada que prestaram os respectivos servios, pois, apesar de o contratado ser responsvel diretamente pelos encargos

    trabalhistas, previdencirios, fiscais e comerciais resultantes da execuo do contrato, a Administrao Pblica responde

    solidariamente com o contratado pelos encargos previdencirios resultantes da execuo do contrato, nos termos do art. 31, da Lei

    n. 8.212, de 24 de julho de 1991.

    Para que os contratos sejam fielmente cumpridos, em todas as clusulas, sem exceo, o gestor do contrato precisa atuar de forma

    adequada e imediata. Com esse fim deve comunicar, por escrito, a necessidade de o contratado sanar falhas, e vcios redibitrios

    verificados durante a execuo dos contratos. E no s isso, deve ele, ainda, comunicar, tambm por escrito, chefia imediata de

    situaes que firam ao que foi pactuado, sugerindo, inclusive, sanes e at a prpria resciso contratual. E quando no caso de

    renovao contratual, precisa compor o processo de aditamento contratual com manifestao favorvel e motivada.

    Pg. 9

    O Papel do Gestor de Contratos

    Gestor de contratos ou fiscal de contratos o termo designativo para funo exercida por servidor que ir acompanhar e fiscalizar a

    execuo contratual, desde o incio da contratao at o termino do contrato.

    Existem vrias nomenclaturas atribudas ao servidor designado como representante da Administrao que ir agir noacompanhamento, fiscalizao e atestao da execuo contratual. A Lei n 8.666/93, no artigo 67 estabelece as atribuies, do

    servidor denominado representante:

    Lei n 8.666/93

    Art. 67. A execuo do contrato dever ser acompanhada e fiscalizada por um representante da

    Administrao especialmente designado, permitida a contratao de terceiros para assisti-lo e

    subsidi-lo de informaes pertinentes a essa atribuio.

    1 O representante da Administrao anotar em registro prprio todas as ocorrncias

    relacionadas com a execuo do contrato, determinando o que for necessrio regularizao

    das faltas ou defeitos observados.

    2 As decises e providncias que ultrapassarem a competncia do representante devero ser

    solicitadas a seus superiores em tempo hbil para a adoo das medidas convenientes.

    Pg. 10

    J o Decreto n 2.271 de 7 de julho de 1997, no artigo 6, traz a nomenclatura de Gestor.

    Decreto n 2.271

    Art. 6 A administrao indicar um gestor do contrato, que ser responsvel pelo

    acompanhamento e fiscalizao da sua execuo, procedendo ao registro das ocorrncias

    e adotando as providncias necessrias ao seu fiel cumprimento, tendo por parmetro os

    resultados previstos no contrato.

    Independentemente da terminologia atribuda ao servidor, seja fiscal de contrato, gestor de contrato, fiscalizador de contrato,

    executor de contrato, agente fiscalizador, dentre outras, a atribuio a mesma.

    Na Administrao Pblica normalmente existe um grande envolvimento dos setores de compras durante o certame licitatrio,

    comisso de licitao, pregoeiro, equipe de apoio dentre outros e para muitos dos envolvidos sua participao no processo termina

    ali, mas o processo continua e na fase de execuo do contrato que entra em cena a figura do fiscal do contrato ou gestor do

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    contrato, nomeado para acompanhar, fiscalizar, certificar e atestar o objeto contratado.

    Pg. 11

    Caractersticas do Gestor de Contratos

    O gestor de contratos precisa conhecer o processo licitatrio, o projeto bsico ou termo de referncia, precisa saber fiscalizar e

    gerenciar o contrato, contratos de cunho mais tcnico precisam ser acompanhados por fiscais que tenham conhecimento ou

    formao na rea, como nos casos de obras, por exemplo, o ideal que seja algum com formao na rea de engenharia. Mas

    tambm precisa conhecer as fases da despesa pblica como o empenho, a liquidao e o pagamento (Artigo 58 da Lei 4.320 de 17

    de maro de 1964) e conhecer os instrumentos de planejamento oramentrio (PPA, LOA, LDO), porque assim como o ordenador,como j vimos, ele tambm pode responder ao Tribunal de Contas da Unio, at mesmo com o patrimnio pessoal em aes

    regressivas nos casos considerados lesivos ao Errio, sem prejuzo das demais aes passveis. Da ser primordial sempre

    fundamentar todas as decises e faz-las por escrito, inclusive juntando os documentos que o convenceram da deciso tomada.

    Destarte, o gestor de contratos pea fundamental na Administrao Pblica, pois representa a causa pblica. Nas situaes nas

    quais o servidor designado no se sinta capaz de desempenhar a contento as funes delegadas e no podendo negar-se em

    desempenh-la, dever solicitar chefia imediata curso de capacitao, conforme preconiza o Decreto n 5.707, de 23 de fevereiro

    de 2006. Disciplina o artigo 3 desta norma (prxima pgina):

    Pg. 12

    Decreto n 5.707

    Art. 3 So diretrizes da Poltica Nacional de Desenvolvimento de Pessoal:

    I - incentivar e apoiar o servidor pblico em suas iniciativas de capacitao voltadas para o

    desenvolvimento das competncias institucionais e individuais

    II - assegurar o acesso dos servidores a eventos de capacitao interna ou externamente ao seu

    local de trabalho

    III - promover a capacitao gerencial do servidor e sua qualificao para o exerccio de atividades

    de direo e assessoramento

    IV - incentivar e apoiar as iniciativas de capacitao promovidas pelas prprias instituies,

    mediante o aproveitamento de habilidades e conhecimentos de servidores de seu prprio quadro de

    pessoal

    V - estimular a participao do servidor em aes de educao continuada, entendida como a oferta

    regular de cursos para o aprimoramento profissional, ao longo de sua vida funcional

    VI - incentivar a incluso das atividades de capacitao como requisito para a promoo funcional

    do servidor nas carreiras da administrao pblica federal direta, autrquica e fundacional, e

    assegurar a ele a participao nessas atividades

    VII - considerar o resultado das aes de capacitao e a mensurao do desempenho do servidor

    complementares entre si

    VIII - oferecer oportunidades de requalificao aos servidores redistribudos

    IX - oferecer e garantir cursos introdutrios ou de formao, respeitadas as normas especficas

    aplicveis a cada carreira ou cargo, aos servidores que ingressarem no setor pblico, inclusivequeles sem vnculo efetivo com a administrao pblica

    X - avaliar permanentemente os resultados das aes de capacitao

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    14/17

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    Pg. 13

    XI - elaborar o plano anual de capacitao da instituio, compreendendo as definies dos temas e

    as metodologias de capacitao a serem implementadas

    XII - promover entre os servidores ampla divulgao das oportunidades de capacitao e

    XIII - priorizar, no caso de eventos externos de aprendizagem, os cursos ofertados pelas escolas de

    governo, favorecendo a articulao entre elas e visando construo de sistema de escolas de

    governo da Unio, a ser coordenado pela Escola Nacional de Administrao Pblica - ENAP.

    Pargrafo nico. As instituies federais de ensino podero ofertar cursos de capacitao, previstos

    neste Decreto, mediante convnio com escolas de governo ou desde que reconhecidas, para tanto,

    em ato conjunto dos Ministros de Estado do Planejamento, Oramento e Gesto e da Educao.

    Logo para que o gestor participe em todas as etapas do processo administrativo, ele precisa estar envolvido da elaborao do

    projeto bsico ou do termo de referncia at o termino da vigncia do contrato, de forma a aumentar a eficincia das contrataes

    permitindo assim procedimentos de fiscalizao e gerenciamento do contrato precisos e eficazes.

    Pg. 14

    O Processo de Execuo do Contrato

    Voc estudou a definio do gestor do contrato, as atribuies e caractersticas deste e os pontos a serem observados. Agora, ver o

    acompanhamento da execuo contratual.

    O Passo a Passo da Execuo Contratual:

    O contrato tambm acompanhado do processo de pagamento, e este por sua vez precisa cumprir todos os ritos previstos na

    legislao, como o da regularidade fiscal, para que seja cumprido, liquidado, ou seja, pago, o servio ou o objeto adquirido,

    necessria a expresso da execuo do contrato por meio do atesto que foi expedido pelo gestor do contrato ou pelo substituto

    eventual formalmente nomeado pela autoridade competente como o titular.

    importante que o gestor do contrato tenha um processo montado, paginado e rubricado com todos os documentos relativos

    execuo contratual, uma organizao que permita e facilite:

    arquivar todos os documentos relevantes, relativos execuo

    registrar por meio de ata no processo todos os fatos ocorridos

    estar atento quanto aos despachos emitidos dentro dos prazos

    manter cpia do contrato, da planilha de formao de preos, do ato convocatrio (edital) para consulta em caso de

    esclarecimentos

    manter cpia de todas as comunicaes escritas chefia imediata, contendo as decises ou solicitao de providncias que

    fujam competncia dele e caream de deciso superior.

    Unidade 4 - Convnios e Contratos de Repasse

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    Os recursos constantes do oramento da Unio podem ser executados pelo prprio Governo Federal ou por meio de transferncia de

    recursos para os Estados e Municpios. Os repasses de recursos federais a Estados e Municpios so efetuados por meio de trs

    formas distintas de transferncias, a saber:

    Transferncias Constitucionais so as parcelas de recursos arrecadados pelo Governo Federal e repassados automaticamente aos

    Estados e Municpios, de acordo com a Constituio Federal (ver arts. 157 a 162). Como exemplos temos o FPE (Fundo de

    Participao dos Estados), FPM (Fundo de Participao dos Municpios) FPEX (Fundo de Compensao pela Exportao de Produtos

    Industrializados) FUNDEB (Fundo de Manuteno e Desenvolvimento da Educao Bsica e de Valorizao dos Profissionais de

    Educao) Imposto sobre Operaes Financeiras IOF Ouro e Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural ITR.

    Transferncias Legais so regulamentadas em leis especficas. Exemplo: Lei 9.478/97 (art. 49), que disciplina o repasse dos

    royalties do petrleo aos municpios.

    Transferncias Voluntrias so repasses de recursos da Unio a Estados, Municpios e Entidades Privadas Sem Fins Lucrativos,

    que no decorrem de determinao constitucional ou legal, mas do desejo da Unio de imprimir agilidade e efetividade ao gasto

    pblico. Essa a modalidade que interessa ao nosso curso.

    Pg. 2

    H trs formas de se efetivar as Transferncias Voluntrias, so elas:

    Convnios - acordo ou ajuste que disciplina a transferncia de recursos financeiros de dotaes consignadas nos OramentosFiscal e da Seguridade Social da Unio e tenha como partcipe, de um lado, rgo ou entidade da administrao pblica federal,

    direta ou indireta, e, de outro lado, rgo ou entidade da administrao pblicaestadual, distrital ou municipal, direta ou indireta, ou

    ainda, entidades privadas sem fins lucrativos, visando execuo de programa de governo, envolvendo a realizao de projeto,

    atividade, servio, aquisio de bens ou evento de interesse recproco, em regime de mtua cooperao.

    Contratos de Repasse - instrumento administrativo por meio do qual a transferncia dos recursos financeiros se processa por

    intermdio de instituio ou agente financeiro pblico federal, destinada execuo de programas governamentais. Assemelha-se ao

    convnio, no entanto as agncias financeiras oficiais especialmente a Caixa Econmica Federal atuam como mandatrias do

    Governo Federal. Para operacionalizar o contrato de repasse, o Ministrio concedente firma o chamado Termo de Cooperao com a

    instituio financeira escolhida.

    Termo de Parceria - instrumento jurdico para transferncia de recursos a entidades qualificadas como Organizaes da

    Sociedade Civil de Interesse Pblico OSCIP, para o fomento e a execuo de atividades consideradas de interesse pblico, tais

    como assistncia social, cultural, sade, educao etc.

    Portanto, no caso das transferncias a Estados e Municpios, ser utilizado o Convnio, o Contrato de Repasse ou o Termo de

    Cooperao, dependendo de que rgo ser o repassador dos recursos. Esses instrumentos esto disciplinados pela Portaria

    Interministerial n 507, de 24 de novembro de 2011, publicada no DOU de 28 de novembro de 2011, alterada pela Portaria

    Interministerial n 205, de 14 de maio de 2012, publicada no DOU de 15 de maio de 2012. So signatrios dessas Portarias os

    Ministros de Estado do Planejamento Oramento e Gesto, Fazenda e Controladoria-Geral da Unio.

    Nos termos da citada portaria, os atos e os procedimentos relativos formalizao, execuo, acompanhamento, prestao de

    contas e informaes acerca de tomada de contas especial dos convnios, contratos de repasse e termos de parceria serorealizados no Sistema de Gesto de Convnios e Contratos de Repasse - SICONV, aberto consulta pblica, por meio do Portal dos

    Convnios do Governo Federal https://www.convenios.gov.br/siconv/ (acessado em 21 de junho de 2013).

    Sendo assim, o Estado ou Municpio que desejar celebrar Convnio ou Contrato de Repasse com a Unio dever apresentar proposta

    de trabalho no SICONV, em conformidade com o programa e com as diretrizes disponveis no sistema, que conter, no mnimo:

    descrio do objeto a ser executado

    justificativa contendo a caracterizao dos interesses recprocos, a relao entre a proposta apresentada e os objetivos e diretrizes

    do programa federal e a indicao do pblico alvo, do problema a ser resolvido e dos resultados esperados

    estimativa dos recursos financeiros, discriminando o repasse a ser realizado pelo concedente ou contratante e a contrapartidaprevista para o proponente

    previso de prazo para a execuo e

    informaes relativas capacidade tcnica e gerencial do proponente para execuo do objeto.

    https://www.convenios.gov.br/siconv/http://saberes.senado.leg.br/mod/glossary/showentry.php?eid=5941&displayformat=dictionaryhttp://saberes.senado.leg.br/mod/glossary/showentry.php?eid=5941&displayformat=dictionary
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    Pg. 3

    Por fim, para encerrar este estudo introdutrio acerca dos Convnios e Contratos de Repasse, relacionamos abaixo algumas

    clusulas necessrias que devem estar contidas nos citados instrumentos:

    o objeto e seus elementos caractersticos, em consonncia com o Plano de Trabalho

    as obrigaes de cada um dos partcipes

    a contrapartida, quando couber, e a forma de sua aferio quando atendida por meio de bens e servios

    as obrigaes do interveniente, quando houver

    a vigncia, fixada de acordo com o prazo previsto para a consecuo do objeto e em funo das metas estabelecidas

    a obrigao de o concedente ou contratante prorrogar "de ofcio" a vigncia do instrumento antes do seu trmino, quando der

    causa a atraso na liberao dos recursos, limitada a prorrogao ao exato perodo do atraso verificado

    a prerrogativa do rgo ou entidade transferidor dos recursos financeiros assumir ou transferir a responsabilidade pela execuo

    do objeto, no caso de paralisao ou da ocorrncia de fato relevante, de modo a evitar sua descontinuidade

    a classificao oramentria da despesa, mencionando-se o nmero e data da Nota de Empenho ou Nota de Movimentao de

    Crdito e declarao de que, em termos aditivos, indicar-se-o os crditos e empenhos para sua cobertura, de cada parcela da

    despesa a ser transferida em exerccio futuro

    o cronograma de desembolso conforme o Plano de Trabalho, incluindo os recursos da contrapartida pactuada, quando houver

    a obrigatoriedade de o convenente ou contratado incluir regularmente no SICONV as informaes e os documentos exigidos por

    esta Portaria, mantendo-o atualizado

    a obrigatoriedade de restituio de recursos, nos casos previstos pela Portaria Interministerial

    no caso de rgo ou entidade pblica, a informao de que os recursos para atender s despesas em exerccios futuros, no caso

    de investimento, esto consignados no plano plurianual ou em prvia lei que os autorize

    a obrigao do convenente de manter e movimentar os recursos da conta bancria especfica do convnio ou contrato de repasse

    em instituio financeira controlada pela Unio, quando no integrante da conta nica do Governo Federal

    a definio, se for o caso, do direito de propriedade dos bens remanescentes na data da concluso ou extino do instrumento,

    que, em razo deste, tenham sido adquiridos, produzidos, transformados ou construdos, respeitado o disposto na legislao

    pertinente

    a forma pela qual a execuo fsica do objeto ser acompanhada pelo concedente ou contratante, inclusive com a indicao dos

    recursos humanos e tecnolgicos que sero empregados na atividade

    o livre acesso dos servidores dos rgos ou entidades pblicas concedentes ou contratantes e os do controle interno do Poder

    Executivo Federal, bem como do Tribunal de Contas da Unio aos processos, documentos, informaes referentes aos instrumentos

    de transferncias regulamentados por esta Portaria, bem como aos locais de execuo do objeto

    a faculdade dos partcipes rescindirem o instrumento, a qualquer tempo

    a previso de extino obrigatria do instrumento em caso de o Projeto Bsico no ter sido aprovado ou apresentado no prazoestabelecido, quando for o caso

    a indicao do foro para dirimir as dvidas

  • 7/23/2019 Licitaes, Contratos e Convnios_ Lei N 8

    17/17

    25/09/2015 Licitaes, Contratos e Convnios: Lei n 8.666/93

    a obrigao de o convenente ou o contratado inserir clusula nos contratos celebrados para execuo do convnio ou contrato de

    repasse que permitam o livre acesso dos servidores dos rgos ou entidades pblicas concedentes ou contratantes, bem como dos

    rgos de controle, aos documentos e registros contbeis das empresas contratadas

    a forma de liberao dos recursos ou desbloqueio, quando se tratar de contrato de repasse

    a obrigao de prestar contas dos recursos recebidos no SICONV

    a responsabilidade solidria dos entes consorciados, nos instrumentos que envolvam consrcio pblico e

    o prazo para apresentao da prestao de contas.

    Exerccios de Fixao - Mdulo II

    Parabns! Voc chegou ao final do Mdulo II de estudo do curso Modalidades, Tipos e Fases da Licitao.

    Como parte do processo de aprendizagem, sugerimos que voc faa uma releitura do mesmo e resolva os Exerccios de

    Fixao. O resultado no influenciar na sua nota final, mas servir como oportunidade de avaliar o seu domnio do

    contedo. Lembramos ainda que a plataforma de ensino faz a correo imediata das suas respostas!

    Para ter acesso aos Exerccios de Fixao, clique aqui.

    http://saberes.senado.leg.br/mod/quiz/view.php?id=23388