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É hora de nos unirmos por mais direitos e melhores salários www.jornalistas.org.br www.facebook.com/sindjor www.twitter.com/SindJorRio INFORMATIVO DO SINDICATO DOS JORNALISTAS PROFISSIONAIS DO MUNICÍPIO DO RIO DE JANEIRO ANO XIV NÚMERO 41 NOVEMBRO/DEZEMBRO DE 2014 Campanha salarial 2015 Ações pelo fim da violência ganham destaque página 7 Fiscalização nas empresas do Rio cresce página 6 Sabe o que o Sindicato faz? Nós contamos páginas 4 e 5 Diretoria completa um ano de mudanças página 2 Retomada negociação salarial nas assessorias página 3

Lidão, o periódico do jornalista carioca

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Esta é a edição 41 do jornal do Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Município do Rio de Janeiro.

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Page 1: Lidão, o periódico do jornalista carioca

É hora de nos unirmos por mais direitose melhores salários

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INFORMATIVO DO SINDICATO DOS JORNALISTAS PROFISSIONAIS DO MUNICÍPIO DO RIO DE JANEIRO

ANO XIV NÚMERO 41NOVEMBRO/DEZEMBRO DE 2014

Campanha salarial 2015

Ações pelo fim da violência ganham destaque página 7

Fiscalização nas empresas do Rio cresce página 6

Sabe o que o Sindicato faz? Nós contamos páginas 4 e 5

Diretoria completa um ano de mudanças página 2

Retomada negociação salarial nas assessorias página 3

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Debates e documentário agitam a Semana de Atividades dos Jornalistas CariocasO aniversário de um ano da atual gestão do Sindicato foi celebrado com uma série de eventos entre os dias 26 e

29 de agosto. Na Semana de Atividades dos Jornalistas Cariocas, temas como a organização por local de trabalho, a segurança para os profissionais e os rumos do jornalismo na nossa sociedade estiveram em debate no auditório.

A importância da organização por local de trabalho na vida sindical foi discutida com a participação do professor de História Hélder Molina, da Uerj, do professor Alexandre Sames, do Pedro II, e de jornalistas da Comissão de Empre-gados da EBC. No debate ‘jornalismo em uma sociedade em crise’, os profissionais refletiram sobre saídas para o esgotamento do atual modelo de produção de notícias, e novas formas de atração e sustentabilidade dos jornalistas. A Semana de Atividades foi encerrada com uma sessão do documentário Abaixando a Máquina’, de Guilhermo Planel, que participou de roda de conversa com o professor Dante Gastaldoni, integrante da Comissão de Ética, e o fotojorna-lista Wilton Junior.

MPT investiga Eletrobras por descumprimento da jornada legal de cinco horasO Sindicato protocolou denúncia no Ministério Público do Trabalho contra a Eletrobras por descumprimento da jornada legal dos jornalistas. A denúncia foi aceita e se instaurou um inquérito civil público para investigar a estatal, uma das várias que exigem uma jornada além das cinco horas previstas na regulamentação profissional. Se constatada irregula-ridade, o MP deve instaurar um pedido de ajuste de conduta, através de um TAC (Termo de Ajuste de Conduta).

Cinema no SindicatoO Cine Bar Diálogos traz ao Sindicato, todo mês, um filme, seguido de debate entre os presentes. O bar fica aberto antes, durante e depois de cada exibição, para os interessados. Depois da exibição, é realizado um quiz com a premiação de livros. A realização do evento é uma parceria entre o Sindicato e o Centro de Estudos Ruy Mauro Mariny.

Sindicato sai da inadimplência no Ministério da CulturaEstá em processo de regularização a situação do Centro de Cultura e Memória do Jornalismo, que apresentava pendências relativas a despesas de um seminário realizado em 2012. Em as-sembleia realizada em julho, os jornalistas decidiram que o Sindicato deve cobrir esses custos ao enviar as contas para o Ministério da Cultura. Assim, a entidade voltará a ficar apta a obter financiamentos para outros projetos por meio de editais.

Parece que foi ontem… Sindicato faz 80 anos em 2015O Sindicato completa 80 anos de existência, e muita luta, em janeiro do ano que vem. Como uma data tão importante não pode passar em branco, já começaram os preparativos para uma série de eventos. Nós queremos a sua contribui-ção, com debate e sugestões, para a programação. Fique atento aos nossos boletins para saber como participar.

Aplicativo na palma da mãoAgora ficou mais fácil denunciar violações trabalhistas ou agressão sofrida por jornalistas nas ruas. O Sindicato lançou este ano o aplicativo Lide, que traz uma ferramenta inédita que permite denúncias em tempo real, com direito a geolo-calização. Além disso, o Lide traz a legislação trabalhista e as convenções coletivas da nossa categoria.

Manda um WhatsappO Sindicato está no Whatsapp. Usamos o serviço para receber denúncias dos jornalistas e alertar sobre assembleias e eventos da categoria. Acesse já pelo número (21) 99439-2951. A ferramenta é mais um dos canais de diálogo com os jornalistas.

Não se perca da gente: receba o nosso boletim por e-mailNão quer perder nada que acontece aqui no Sindicato? Cadastre-se para receber o nosso boletim informativo semanal diretamente no seu e-mail. É bem fácil: basta acessar o site www.jornalistas.org.br e digitar seu endereço de e-mail no campo ‘Receba nosso boletim’, que fica no menu á direita.

NOTAS

Presidenta: Paula Máiran – Vice-presidente: Randolpho de Souza – Secretária-geral: Cláudia de Abreu – 1ª Tesoureira: Camila Marins – 2ª Te-soureira: Amélia Sabino – Conselho Fiscal: Daniel Fonseca e Cecília de Moraes – Delegadas da Fenaj: Gizele Martins e Vivian Viríssimo – Suplentes: Regina Quintanilha, Raquel Júnia, José Olyntho Contente Neto, Samuel Tosta e André Vieira – Comissão de Ética: Sylvia Moretzsohn, Dante Gastaldoni, Álvaro Britto, Alberto Jacob e Nilo Sérgio Gomes – Jornalista responsável: Bernardo Moura Mtb 29.855-RJ – Diagramador: Claudio Camillo Mtb 20.478

NOVEMBRO/DEZEMBRO2

O dia-a-dia do jornalista parece vale tudo. Demis-sões, contracheques depreciados, atrasos salariais, relações trabalhistas vilipendiadas, cortes de benefí-cios, assédio moral na mídia privada, na estatal e na pública. Com a concentração de empresas jornalísti-cas e de assessorias de imprensa, os locais de tra-balho cada vez mais escassos se assemelham pela competitividade interna a octógnos. É violência física e simbólica de todo lado contra o jornalista. Até na rua somos acossados, ora por agentes do Estado que ten-tam nos calar, ora pela população que nos confunde com patrões desacreditados. E nessas lutas sem re-gras temos perdido de nocaute. É reagir ou...

Mas não se trata de imaginar que jornalistas vão ser tornar campeões de vale tudo. Nessa lógica da for-ça bruta, especialmente do poder da grana de nossos patrões, perderemos sempre. Precisamos usar nossa inteligência, o nosso poder de transformar a realidade a partir da nossa capacidade de união, de organiza-ção e de articulação com os movimentos sociais para reivindicar direitos, para obtê-los a partir da nossa livre manifestação. A História nos ensina isso: os trabalha-dores só conseguiram conquistar direitos quando se uniram e lutaram juntos. Não existe outra forma.

No último ano, a nossa categoria avançou no esfor-ço rumo a essa união. Alguns poucos passos. Bastante tímidos. Ainda assim, o suficiente para terem causado bastante incômodo ao status quo. Vieram ameaças e tentativas de criminalização contra o sindicato. Outras entidades de classe também têm sofrido formas de perseguição até mais graves como as dos professores e a dos petroleiros. Nada que possa, no entanto, parar o movimento em curso de reorganização dos trabalha-dores na luta por nossos direitos. Assim como não vão nos deter em bandeiras tão fundamentais como a des-militarização da segurança pública, a democratização da comunicação, o combate contra a homofobia, o ra-cismo e a tortura, a defesa da memória e da verdade.

Como reagir, eis a questão. Há um primeiro passo a se consolidar que é a reconquista do sindicato como instrumento de luta da categoria. É fato que a nossa entidade pelo menos saiu da invisibilidade e se tornou propulsora de um debate inicial sobre a grave situação dos jornalistas. Mas ainda precisa ser compreendida por mais colegas como espaço efetivo de ocupação, debate e síntese de nossas questões de classe. Há uma série de frentes de ação, no campo da negocia-ção, da fiscalização e no jurídico, assim como na reali-zação de atividades no sindicato e nas ruas. A realida-de dos jornalistas não precisa se circunscrever em um octógono. Mas, para isso, precisamos vencer antes de tudo os nossos medos para romper esses limites.

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Jornalistas de rádio e TV agora têm piso salarial

Campanha salarial 2015: o que vem por aí...O Sindicato completa 80 anos em 2015 e o presente de aniversário será mais mobilização na luta por mais direitos na

campanha salarial. Até o fim deste ano, o Sindicato estará empenhado na organização de assembleias e encontros em que os jornalistas definirão a pauta de reivindicações a ser negociada com as empresas no ano que vem. Para garantir um reajuste digno, mais direitos e melhores condições de trabalho é necessária a participação de toda a categoria. O objetivo é fechar um acordo favorável aos trabalhadores em 1º de fevereiro, data-base dos jornalistas do Rio.

Buscamos cada vez mais a unidade nas campanhas salariais, independente do segmento (rádio e TV, jornais e revistas e assessorias de imprensa). Desde o ano passado, o Sindicato tem apostado em pautas de reivindicações unificadas, como forma de agregar as lutas dos trabalhadores - que muitas vezes sofrem de problemas semelhantes, apesar de trabalharem em locais distintos.

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Greve da EBC completa um ano e empresa trava PECS

A campanha salarial de assessoria de imprensa, cujas negociações esta-vam paradas desde 2012, foi retomada pelo Sindicato em outubro. Este ano, a baixa participação dos jornalistas deste segmento impediram a continuidade da mobilização, e o acordo não foi celebrado.

Em jornais e revistas, mobilização por salário dignoOs jornalistas que trabalham em

empresas de jornais e revistas conti-nuam a luta pela reconquista do piso salarial, perdido há 18 anos. Os pro-fissionais desse segmento rejeitaram a proposta patronal de R$ 1.450 para jornadas de cinco horas por considerá--la rebaixada demais.

As empresas de jornais e revis-tas concederam aos trabalhadores

reajuste de 5,26%, relativo ao INPC de fevereiro. Foi paga uma complementa-ção de R$ 700 sobre os 20% do salário previstos na cláusula de participação de lucros.

O valor mínimo dos tíquetes alimen-tação e refeição será de R$ 15,50 por dia de trabalho. O auxílio-creche aumentou paraR$ 330 mensais para jornalistas com filho de até cinco anos de idade.

Os gestores da Empresa Brasil de Comu-nicação (EBC) finalmente demonstraram interesse em concluir ainda neste ano o novo Plano de Empregos, Cargos e Salários (Pecs). A minuta deveria ter sido fechada no dia 3 de outubro, mas as discussões só começaram a sair da fase preliminar três semanas depois, após uma Assembleia Nacional. Na praça do Rio de Janeiro estiveram presentes mais de 90 trabalhadores, entre jornalistas, radialistas e

outros profissionais. O movimento lembrou os grandes quóruns que levaram à greve histórica, que completa um ano agora em novembro. A decisão das categorias foi por um indicativo de paralisação, para pressionar a empresa a cumprir o novo cronograma, para que o Pecs entre em vigor já em 2015. A EBC é a empresa pública à qual pertencem 13 veículos de comunicação, entre eles Agência Brasil, TV Brasil e as rádios MEC e Nacional.

Após 18 anos, os jornalistas de rádio e TV do Rio reconquistaram o direito a um piso salarial. Os va-lores estabelecidos na convenção são de R$ 1.350 (rádio) e R$ 1.500 (TV) para jornadas de cinco horas. Apesar de muito aquém do que o Sindicato considera como salário--base ideal (a reivindicação inicial era por R$ 4.927), o piso já tem contribuído para elevar salários nas redações menores da cidade.

Como em anos anteriores, a intransigência dos patrões impe-diu que os jornalistas de rádio e TV obtivessem aumento real nos salários em 2014. Foi concedido somente o reajuste pelo INPC, de 5,26%. Jornalistas de empresas grandes conquistaram um com-plemento de R$ 1.000 sobre o va-lor pago na participação de lucros e resultados.

A convenção de rádio e TV ago-ra tem, pela primeira vez, valor de face para os tíquetes alimen-tação e refeição: R$ 390 por mês. O auxílio-creche subiu para R$ 350 mensais.

A diretoria agora está empenhada nesta campanha e a pauta de reivindicações unificada já foi enviada para a apreciação do Sinco, sindicato que representa as em-presas. Uma assembleia com os trabalha-dores foi realizada em 28 de outubro.

A campanha salarial das assessorias

é importante por impactar a vida de uma parcela cada vez mais crescente da cate-goria dos jornalistas no Rio. Assim como nas redações, os profissionais dessas empresas também sofrem com a precari-zação de seus empregos, baixos salários, jornadas longas e assédio moral.

Sindicato retoma campanha nas assessoriasSindicato mobiliza jornalistas de empresas públicas e privadas e de diversos segmentos, como rádio, TV, jornais, revistas e assessorias

Reprodução / Facebook Bernardo Moura

Bernardo Moura Bernardo Moura

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Além da de negociações, outra mesa onde Sindicato e empresas têm sentado para conversar é a redonda, mediada pelo Ministério do Trabalho. O recurso, oferecido pelo órgão, é o primeiro passo para a solução de conflitos resultantes de denúncias encaminhadas pelos trabalha-dores. No caso dos jornalistas, as mesas redondas têm, principalmente, tratado de temas relacionados a irregularidades no banco de horas, jornadas estendidas além do limite da lei e a falta de pagamento de reajustes salariais e de benefícios previstos na convenção coletiva.

O Sindicato já acionou o Ministério do Trabalho, seja para mesa redonda ou fiscalização, empresas como a Rede Globo, o Lance!, a Rede TV!, a Rádio Tupi, o Jornal do Commercio, a FSB e a Infoglobo. Na me-diação com a Rede Globo, é negociado o fim do sistema de desconto no banco de horas, as conhecidas ‘horas negativas’, o abono de todos os dias que a empresa não escalar o funcionário para trabalhar, a adoção de uma escala de trabalho que respeite a folga obrigatória após seis dias de trabalho e o abono da hora de descanso que não for usufruída pelo jornalista.

A mesa redonda com o jornal Lance! chegou ao fim em outubro com acordo pelo pagamento de parcelas atrasadas

Mediação, fiscalização e ação para acabar com irregularidades nas redações e assessorias

da participação de lucros e resultados desde 2010. O Sindicato ainda monitora as recentes demissões ocorridas na empresa e o cumprimento de direitos, como banco de horas e controle de ponto na redação.

Já a mediação com a assessoria de imprensa FSB discute a precarização do trabalho, a contratação de jornalistas como autônomos ou empresas individuais e o desrespeito à jornada legal de cinco horas. Em dezembro, o Sindicato iniciará mesa re-donda com a Infoglobo, que edita ‘O Globo’, ‘Extra’ e ‘Expresso’, para tratar de denún-

Como se sindicalizar :

Participar do Sindicato é a melhor maneira de ter seus direitos respei-tados e garantir melhores condições de trabalho. O Sindicato age por orientação única e exclusiva de seus associados, por meio das decisões tomadas em assembleias. É desta forma, por exemplo, que se pode conseguir um bom reajuste salarial ou o fim de uma prática que prejudi-que os trabalhadores.

cias relativas à jornada de trabalho, banco de horas e a compensação de folgas.

O Sindicato aguarda ainda a realização de mesa redonda com a Rede TV!. O pedido já foi solicitado ao Ministério do Trabalho.

Para solicitar uma mesa redonda, o jornalista deve denunciar o problema ao Sindicato - que levará a questão à Superin-tendência Regional do Trabalho e Emprego do Rio. O órgão, por sua vez, marcará a data para ouvir as partes e tentar encontrar um consenso.

Antes de entrar com o pedido na supe-

rintendência, o Sindicato tenta a negocia-ção direta com a empresa para resolver o problema. Esse é o caso, neste momento, do jornal ‘O Dia’ e da Rede Record.

Caso o problema não seja resolvido na mediação, o Sindicato pode fazer assem-bleia e decidir se os trabalhadores querem solicitar uma fiscalização do Ministério do Trabalho, entrar com denúncia no Ministé-rio Público do Trabalho ou ajuizar ação na Justiça trabalhista.

Atualmente, os Diários Associados - que reúne Rádio Tupi e Jornal do Commercio - passam por fiscalização do MTE, a pedido do Sindicato, por conta de condições insalu-bres a que os jornalistas foram submetidos na mudança para a nova redação, que ainda estava em obras. No Ministério Público do Trabalho, corre inquérito que apura falhas nas condições de segurança que as empresas jornalísticas do Rio oferecem a seus funcionários. A investigação partiu de denúncia do Sindicato contra más condi-ções de trabalho na TV Bandeirantes.

Já na Justiça do Trabalho, há uma ação em curso contra a discriminação de fun-cionários por idade na Globosat. Eles são demitidos da empresa ao alcançarem ou estarem próximos de completar os 60, de acordo com a denúncia.

Vem pro Sindicato. Jornalistas sindicalizados decidem os rumos da categoria e têm acesso a uma série de benefícios

SindicalizaçãoCópias das seguintes páginas da carteira de trabalho: retrato, qualificação civil e registro profissional.Cópia do diploma (frente e verso)Cópia do CPF Cópia da carteira de identidade Cópia do comprovante de residência.Outros itens: Tipo sanguíneo (informar), 3 fotos 3×4, recentes e com fundo branco.Pagamento da taxa de R$60 referente à primeira mensalidade (R$ 30), taxa de inscrição (R$ 30)

Pré-sindicalização (estudante)Declaração da faculdade com período que está cursandoCópia da carteira de identidade,Cópia do CPF 2 fotos 3×4.Pagamento da taxa de R$ 60 referente à primeira mensalidade (R$ 15), taxa de inscrição (R$ 15) e carteira (R$ 30).

Pré-sindicalização (período concluído)Declaração da faculdade ou certificado de conclusão de cursoHistórico escolar Cópia da carteira de identidade Cópia do CPF 2 fotos 3×4.Pagamento da taxa de R$60 referente à primeira mensalidade (R$ 15), taxa de inscrição (R$ 15) e carteira (R$ 30).

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Além da negociação salarial e de direitos, o associado ao Sindicato também dispõe de orientação jurídi-ca trabalhista, cível e criminal - sem custo adicional. É possível ainda utilizar o espaço físico do Sindicato, como o auditório, para a realização de eventos: basta marcar o horário. O sindicalizado tem ainda um com-putador a disposição na sede, para uso em horário comercial, e Wi-fi.

Ao se sindicalizar, o jornalista tem acesso a dezenas de convênios que oferecem descontos especiais em cursos preparatórios, esco-las de inglês e francês, planos de saúde, farmácias, academias, óticas, livrarias, teatro, dentistas e muitos outros. Acesse a relação completa em http://bit.ly/conveniojornalista.

Transparência e fiscalização: reuniões são transmitidas on-line e cresce número de denúncias

NOVEMBRO/DEZEMBRO

Bernardo Moura

Bernardo Moura

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Sem violência. Um dos lemas das jornadas de junho do ano passado se tornou um mantra para os jornalistas do Rio, empenhados em acabar de vez com a rotina de agressões, hostilidade e até morte durante o exercício da profissão. O Sindicato, que desde o ano passa-do alerta para o crescente clima de animosidade contra jornalistas por parte da polícia e de manifestantes nas ruas, esteve na linha de frente da campanha para dar um basta na violência contra a categoria na cidade.

Na linha de frente. Sindicato age em defesa dos jornalistas contra a violência nos protestos

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Nas ruas, o Sindicato tem orien-tado os jornalistas que sofrerem violações a registrarem o caso na delegacia e avisarem a entidade, que agora conta com assistência jurídica criminal, e a auditoria militar do Mi-nistério Público estadual (em caso de violência policial). A cada caso, além de notas de repúdio, o Sindicato tem

Em agosto, uma coletiva de imprensa realizada por ONGs de direitos humanos no auditório do Sindicato, que reuniu parentes e ativistas presos por conta de inquérito policial sobre vandalismo em manifestações, foi o estopim para o início de uma campanha de um segmento de jornalistas contra a atual diretoria do Sindicato. Além de um pedido de descul-pas aos que se sentiram ofendidos com a entrevista, a resposta da diretoria para o grupo, que alegava não se sentir repre-sentado pela entidade, foi ampliar ainda mais a democracia dentro do Sindicato. Foram criados a Comissão de Segurança dos Jornalistas do Rio, aberta e plural, e também se debate outras questões, como a organização por local de trabalho. As medidas foram propostas em plenária histórica da categoria, que reuniu mais de 400 jornalistas no auditório da Escola de Magistratura do Estado do Rio de Janeiro (Emerj), em agosto.

Como a precária segurança não era uma exclusividade da Band, o inqué-rito foi ampliado para abranger todas as empresas jornalísticas com sede no Rio. A investigação, ainda em curso, gerou um protocolo com 16 recomen-dações da Procuradoria do Trabalho às empresas para garantir a proteção dos profissionais. As normas incluem desde a obrigatoriedade de equipamentos de proteção individual - que depois veio a ser incorporada na convenção coletiva - até o respeito à cláusula de consciência - prevista no Código de Ética da profissão, ela garante ao jornalista o direito de se recusar a realizar tarefas que firam a ética profissional ou suas convicções. O Sindicato tem acompanhado o cumpri-mento das medidas.

A violência contra jornalistas não cessou após o trágico episódio de Santiago Andrade. Para que o problema não se tornasse uma macabra rotina,

MPT faz recomendações de segurança às empresas

o Sindicato se empenhou na denúncia a autoridades estaduais e federais, organizações de direitos humanos e organismos internacionais. O relatório compilado de casos cometidos contra jornalistas na cidade foi um instrumen-to eficaz nessa divulgação e foi parar em audiência temática na Organização dos Estados Americanos em denúncia ao governo brasileiro. Até o início de outu-bro, o levantamento apontava que 67% das violações partiram da polícia, 31% de manifestantes e 1% - dois casos - de outros agentes.

Além de alertar as autoridades, o Sindicato manteve interlocução per-manente com os movimentos sociais nas ruas para evitar casos de violência praticados por manifestantes. Inte-grantes foram às passeatas com faixas e panfletos para dizer que o jornalista é trabalhador e não merece ser agredido no exercício de suas funções.

enviado ofícios aos órgãos compe-tentes. Os casos contra jornalistas também serão acompanhados pela Comissão de Segurança. O pro-cedimento adotado pelo Sindicato foi apontado por autoridades da segurança pública e por movimen-tos sociais como o mais correto no enfrentamento da violência.

Jornalistas realizam plenária históricaDessa plenária também surgiu um

manifesto em defesa do jornalista, lançado em setembro em três idiomas e distribuído a autoridades, organizações de direitos hu-manos e movimentos sociais. O manifesto foi entregue nas ruas no último 7 de setem-bro, durante a tradicional manifestação Grito dos Excluídos.

Agora, a Comissão de Segurança prepara a realização de uma audiência pública sobre a violência contra jornalistas na Emerj, mediada pelo juiz João Batista Damasceno, em 12 de novembro, às 9h. Essa será a segunda audiência sobre o tema. A primeira ocorreu na Câmara Municipal do Rio, em novembro de 2013. Desde o ano passado, o Sindicato realizou cinco plenárias com os jornalistas para discutir a segurança. Além da violência em protestos, a comissão também é voltada para outros tipos de violência sofrida por jornalistas, como o racismo, o machismo e a homofobia.

Fui agredido. E agora?

Em fevereiro, os jornalistas sofreram um duro golpe com a morte do repórter cinematográfi-co Santiago Andrade, que faleceu após ser atingido por um rojão dis-parado por manifestantes em um protesto no Centro do Rio. Além de condenar o crime, o Sindicato acio-nou o Ministério Público do Traba-lho para investigar as condições de trabalho dos jornalistas. Santiago trabalhava sem qualquer proteção ou equipe de apoio naquele dia. Ele também dirigia o carro da TV Bandeirantes, onde trabalhava.

Com faixa e panfletos, Sindicato participa de manifestação ‘Grito dos Excluídos’ no dia 7 de setembro

Fotojornalistas realizam ato em memória do repórter cinematográfico Santiago Andrade, em fevereiro

NOVEMBRO/DEZEMBRO

Samuel Tosta

Reprodução / Facebook

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Reconquista do piso salarial para jornalistas de rádio e TV

Mesas redondas no Ministério do Trabalho sobre denúncias na TV Globo, no Lance! e na FSB

Fim de parcerias com alvos da atuação sindical, como empresas de comunicação, sindicatos patronais e governos

Fiscalização da nova sede dos Diários Associados por condições insalubres de trabalho

Fiscalização sobre o ponto nas redações onde o controle é feito por papel

Assembleias da campanha sala-rial próximas ao local de trabalho para facilitar a presença dos jornalistas

Ação judicial contra escala de trabalho ilegal na EBC

Campanha pelo cumprimento das cinco horas de trabalho da jornada legal dos jornalistas de empresas estatais

Fiscalização e cobrança a partir de denúncias de jornalistas de agên-cias internacionais que atuam no Rio, como AFP, Reuters e EFE

Pesquisa sobre as condições de trabalho nas redações cariocas

Pesquisa sobre assédio moral nas redações

Fiscalização do descumprimento das normas da convenção coletiva nas redações

Cobrança por melhores condições de trabalho no jornal ‘Povo do Rio’

Denúncia ao MPT sobre abusos cometidos contra jornalistas na cober-tura do Carnaval

Cobrança aos ministros da Justiça, dos Direitos Humanos e da Comu-nicação Social, além do secretário-geral da Presidência, sobre a violência contra jornalistas no Rio

Apoio irrestrito à greve dos trabalhadores da EBC

Plenárias setoriais com jornalistas de sindicatos e de empresas públicas

Ação judicial para impedir que jornalistas fossem barrados nas cer-canias do Maracanã durante a Copa

Relatório de casos de violência contra jornalistas no Rio aberto e acessível pela internet

Apoio e suporte à Comissão de Segurança dos Jornalistas Cario-cas, criada por anseio da categoria

Investigação no Ministério Público do Trabalho sobre a responsabili-dade da TV Bandeirantes no caso Santiago

Medidas de segurança a serem seguidas pelas empresas por recomendação do Ministério Público do Trabalho

Ações do sindicato em prol dos jornalistasCinco plenárias com debates sobre violência contra os jornalistas. A maior delas reuniu quase 500 jornalistas em agosto.

Audiência pública na Câmara Municipal do Rio sobre violência contra os jornalistas

Participação em audiência na Organi-zação dos Estados Americanos sobre a violên-cia contra profissionais da imprensa no Rio

Notas públicas pela condenação de casos de agressão contra jornalistas

Ofícios à autoridades com pedidos de providência em casos de violência contra jornalistas

Diálogo com movimentos sociais e orga-nização de direitos humanos pela conscien-tização da importância do papel do jornalista na rua

Manifesto em defesa dos jornalistas publicado em português, inglês e espanhol

Assistência jurídica criminal a todos os jornalistas vítimas violência no trabalho, mesmo se não for filiado ao sindicato

Estímulo ao registro de casos de agressão, prática elogiada pelos órgãos de segurança pública

Ampliação dos canais de comunicação do Sindicato (Whatsapp, apli-cativo Lide, mailing semanal e atualizações diárias nos perfis de Facebook, Twitter e Google+)

Solução para a inadimplência do Sindicato provocada pela falta de prestação de contas do Centro de Cultura e Memória do Jornalismo

Participação ativa na articulação pela PEC do Diploma

Apoio à implementação do Canal da Cidadania no Rio, que vai gerar mais empregos para jornalistas na cidade

Realização do 1º Congresso de Jornalistas da cidade do Rio de Janeiro

Oficina sobre utilização de banco de dados abertos para jornalistas

Requisição à Receita Federal pela inclusão dos jornalistas no sistema Simples

Criação da Comissão da Verdade dos Jornalistas do Rio

Pioneiro processo seletivo para escolha de assessor de imprensa

Debate com Andrew Jennings, jornalista inglês que investiga a Fifa

Homenagem a Edward Snowden e ao jornalista Glenn Greenwald pelas revelações de espionagem da NSA

Cine-Bar Diálogos, uma sessão de cinema mensal acompanhada por um bom bate-papo

Nota de repúdio à Rachel Schererazade por declarações que feri-ram o Código de Ética profissional