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LÍDIA CUNHA CORREIA OBJETO DE APRENDIZAGEM COLABORATIVO (OAC) TÍTULO O JOGO COMO EXPRESSÃO DO LÚDICO Orientador: Prof. Antonio Geraldo M. Gomes Pires LONDRINA 2008

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LÍDIA CUNHA CORREIA

OBJETO DE APRENDIZAGEM COLABORATIVO

(OAC)

TÍTULO

O JOGO COMO EXPRESSÃO DO LÚDICO

Orientador: Prof. Antonio Geraldo M. Gomes Pires

LONDRINA

2008

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SUMÁRIO

IDENTIFICAÇÃO ............................................................................................... 2

O jogo como expressão do lúdico .......................................................................... 2

Você brinca de quê? .............................................................................................. 4

Jogos do Brasil, jogos do mundo ........................................................................... 6

Jogos de ontem, jogos de hoje............................................................................... 7

Título do sítio: jogos antigos................................................................................... 9

Título do sítio: salto para o futuro ........................................................................... 9

Título do sítio: Folha on-line ................................................................................... 9

Sons e Vídeos ........................................................................................................ 9

Vídeo: Meu pé de laranja lima................................................................................ 9

Vídeo: Castelo Rá-Tim-Bum................................................................................... 10

Vídeo: Aquarela...................................................................................................... 11

Vídeo: Menino Maluquinho..................................................................................... 12

Áudio - Título da Música: Teco, teco ...................................................................... 12

Título: Queimada: várias formas de jogar .............................................................. 13

Sugestões de leitura............................................................................................... 15

Notícias: Folha on-line............................................................................................ 17

Notícias: Paraná 15º Festival de inverno da UFPR em Antonina-PR..................... 21

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IDENTIFICAÇÃO

* Autor: Lídia Cunha Correia

* Estabelecimento: Colégio Estadual Brasílio de Araújo

* Ensino: Fundamental

* Disciplina: Educação Física

* Conteúdo Estruturante: Jogos, Brinquedos e brincadeiras

* Conteúdo Específico: Jogo

O jogo tem sido negligenciado, limitado na maioria das vezes, por uma visão

utilitarista, sendo usado como meio para aprendizado de outros conteúdos.

* Título: O Jogo como expressão do lúdico

* Texto:

A Educação Física vem buscando se legitimar enquanto área de

conhecimento que tem um espaço nos currículos escolares, com um corpo de

conhecimento reconhecidamente consolidado que prima pela produção de cultura,

colaborando na construção do ser humano em desenvolvimento, na formação da

sua personalidade e da sua participação ativa na sociedade.

O desafio permanente é produzir uma cultura escolar de Educação Física

capaz de mobilizar práticas que afirmem valores e sentidos que ampliem a cidadania

emancipada: causa, condição e conseqüência de uma prática educativa. A

Educação Física, historicamente, vem utilizando práticas corporais, social e

culturalmente construídas, como: ginástica, esporte, dança, jogos e lutas, como

sugerem as Diretrizes Curriculares para Educação Física do Estado do Paraná.

Entre todas estas manifestações da cultura corporal, o desenvolvimento das

modalidades esportivas tem sido amplamente privilegiado nos planejamentos da

Educação Física, previstos, inclusive, nas próprias legislações oficiais, (KUNZ,

2004).

O jogo, como conteúdo das aulas de Educação Física, tem sido

negligenciado, limitado na maioria das vezes, por uma visão utilitarista, sendo usado

como meio para aprendizado de outros conteúdos, normalmente o esporte. As

Diretrizes Curriculares para a Educação Física do Estado do Paraná propõem a

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adoção das práticas que envolvem jogos brincadeiras e brinquedos como conteúdos

estruturantes da Educação Física, afirmando que “compõem um conjunto de

possibilidades que ampliam a percepção e a interpretação da realidade.” (p. 20) E

ressalta que através do jogo é possível discutir regras, a organização coletiva e a

valorização dos aspectos lúdicos.

A ludicidade é a concretização corporal da espontaneidade, senso de humor,

alegria e prazer expressados através dos movimentos e das ações do sujeito. Santin

(93), referindo-se a esportivisação das práticas corporais, denuncia: “brincar tornou-

se uma atividade dependente dos conhecimentos científicos, dos segredos técnicos

e dos interesses econômicos”, valendo mais a vitória que o prazer de jogar. E avisa:

“os comportamentos lúdicos são tão importantes quanto o comer e o beber”

(p.1004).

Usando a pergunta de Santin (1994) Mas por que o jogo? E respondendo,

também, com suas palavras: o jogo, apesar de não ser a única, é uma excelente

forma de compreender as estruturas sociais, estando presente a idéia de liberdade e

de espontaneidade, de acaso e aleatoriedade, sem pré-determinismos. O homem

inventou o brincar, "um ato em que sua intencionalidade e curiosidade resultam num

processo criativo para modificar, imaginariamente, a realidade e o presente"

(Coletivo de Autores, 1992, p. 64). Será que estamos valorizando estas

características do jogo? Estamos favorecendo os aspectos lúdicos e não os

competitivos em nossas aulas?

Neste OAC, pretende-se abordar o jogo, como propõem as Diretrizes

Curriculares para Educação Física do Estado do Paraná (DCE’s): através da

vivência em jogos já conhecidos pelos alunos e de outros desenvolvidos através

destes, tendo como elemento articulador o lúdico procurando favorecer as relações

em grupo, a valorização da cultura regional, a reflexão sobre as práticas corporais

difundidas entre a comunidade escolar, ampliando o sentido e a importância da

ludicidade para a vida das pessoas desde a infância até a idade adulta.

Referências:

BRACHT, Valter. A criança que pratica esporte respeita as regras do jogo... capitalista. Revista Brasileira de Ciências do Esporte, São Paulo, v. 7, n. 2, p. 62-68, jan. 1986.

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BREGOLATO, Roseli Aparecida. Cultura Corporal do Jogo. Ícone, São Paulo, SP, 2005.

COLETIVO DE AUTORES, Metodologia do ensino de educação física. Cortez. São Paulo, 2005.

KISCHIMOTO, Tizuko Morchida. Jogos tradicionais Infantis – o jogo, a criança e a educação. Vozes. Petrópolis, RJ, 1993.

PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação, Diretrizes curriculares de Educação Física para o Ensino Fundamental. Curitiba Paraná. 2006.

SANTIN, Silvino. Educação física: da alegria do lúdico à opressão do rendimento. 2ª ed. Edições EST/ESEF-UFRGS. Porto Alegre-RS, 1996.

SANTIN, Silvino. Educação física – outros caminhos. 2ª ed. EST/ESEF-UFRGS. Porto Alegre-RS, 1993.

TEIXEIRA, Aleluia Heringer Lisboa. Quem ganha fica? Os jogos e as brincadeiras na escola. Disponível em: http://www.efdeportes.com/efd101/jogos.htm acessado em 13 de novembro de 2007.

* Título: Você brinca de quê?

Texto:

Os jogos tradicionais são jogos livres, no qual se participa por prazer. São

jogos que não se sabe em que cultura surgiu, são transmitidos espontaneamente de

geração a geração, tendo um fim em si mesmos, fazendo parte da dinâmica da vida

social das crianças. Esses jogos permitem alterações e criações de novos jogos.

Será que nossos alunos ainda conhecem e jogam com esses elementos da

nossa cultura? Quais jogos e brincadeiras fazem parte do seu cotidiano? Esse

levantamento pode ser feito através de um “Painel de Jogos” proposto por Anacleto

e Xavier. Essa atividade busca valorizar a cultura corporal do aluno, e investigar

como ele usa o tempo livre.

Para montar o painel, reúna os alunos na sala de aula e cole no quadro de giz

uma folha de papel pardo. Pergunte aos alunos sobre as brincadeiras nas quais

costumam participar, na rua, no recreio, etc. Anote as respostas no papel.

Em seguida organize as aulas para que esses jogos sejam experimentados

por toda a sala. (essa atividade está disponível em:

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http://www.educarede.org.br/educa/index.cfm?pg=ensinar_e_aprender.turbine_intern

a&id_dica=15).

Anaclêto e Xavier propõem, para que as aulas sejam ainda melhor

aproveitadas, que pode ser feito um resgate histórico das brincadeiras que fazem

parte do painel.

Outros recursos, como músicas e vídeos podem ser utilizados para estimular

os estudantes a participarem da atividade. O vídeo Brincadeiras de Crianças, com 5

minutos de duração, disponível em:

http://www.youtube.com/watch?v=WS2DlLLm8wQ, que apresenta jogos e

brincadeiras infantis através de imagens de crianças, gravuras e animações é uma

boa opção.

* Referências

ANACLÊTO, Iza, e XAVIER, Mônica Arruda. Painel de Jogos. Disponível em: http://www.educarede.org.br/educa/index.cfm?pg=ensinar_e_aprender.turbine_interna&id_dica=15). Acessado em 12 de novembro de 2007

BREGOLATO, Roseli Aparecida. Cultura Corporal do Jogo. Ícone, São Paulo, SP, 2005.

BRASIL. Folha on- line – Brasil 500 - Brincadeiras. disponível em: http://www1.folha.uol.com.br/fol/brasil500/brincadeiras.htm acessado em 14 de novembro de 2007.

COLETIVO DE AUTORES, Metodologia do ensino de educação física. Cortez. São Paulo, 2005.

KISCHIMOTO, Tizuko Morchida. Jogos tradicionais Infantis – o jogo, a criança e a educação. Vozes. Petrópolis, Rj, 1993.

PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação, Diretrizes Curriculares de Educação Física para o Ensino Fundamental. Curitiba Paraná. 2006.

TEIXEIRA, Aleluia Heringer Lisboa. Quem ganha fica? Os jogos e as brincadeiras na escola. Disponível em: http://www.efdeportes.com/efd101/jogos.htm acessado em 13 de novembro de 2007.

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* Título: Jogos do Brasil – jogos do mundo

* Texto:

O jogo não é prerrogativa da Educação Física já que jogos e brincadeiras

permeiam toda ação humana. O jogo pode ser vinculado à cultura, à ordem social,

interesses ideológicos e, portanto, pode ser material de pesquisa da lingüística, da

história, da sociologia, da filosofia, para citar algumas áreas. Portanto podemos

afirmar ser ele um fenômeno que merece uma abordagem interdisciplinar.

Do ponto de vista da história pode-se propor uma investigação sobre o

surgimento dos jogos tradicionais da cultura brasileira. Kishimoto (1993), afirma que

muitos desses jogos são transmitidos oralmente, sendo que seus conteúdos podem

ser fragmentos de contos, mitos, práticas religiosas e culturais, o que dificulta

rastrear sua origem. Um exemplo é o jogo da queimada, que remete a guerra, a

caçada, e pode ser bastante interessante conhecer como era jogada em épocas

anteriores.

Para Kishimoto (1993) os jogos tradicionais brasileiros foram influenciados

pelos brancos, negros e índios, muitas vezes prevalecendo a cultura do branco. A

autora apresenta um levantamento sobre brinquedos e brincadeiras de várias

comunidades indígenas, que fizeram ou fazem parte da infância de meninos e

meninas de todas as partes do Brasil, como por exemplo: a cama de gato (jogo com

fios que se trança nos dedos) bodoque e peão.

Elencar os jogos tradicionais conhecidas por nossos alunos e alunas, tentar

levantar em quais culturas esses jogos também estão presentes, que modificações

sofreram em relação a gerações anteriores a deles, brincadeiras de meninos e

brincadeiras de menina, talvez seja um grande passo para a valorização da cultura

de que são portadores e de abordagens mais significativas em relação aos jogos e

brincadeiras, relacionando esse conteúdo com os elementos articuladores,

principalmente com o tema ludicidade e as questões de gênero, de diversidade

étnico-racial, lazer, consumo e sedentarismo.

Trabalhos referentes a essa proposta podem ser encontrados no Projeto

Folhas, disponível neste portal, um deles é o folhas da professora Liane Inês Muller

Pereira, sobre jogo de Amarelinha.

• Referências:

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BRASIL. Folha on- line – Brasil 500 - Brincadeiras. disponível em: http://www1.folha.uol.com.br/fol/brasil500/brincadeiras.htm acessado em 14 de novembro de 2007.

BREGOLATO, Roseli Aparecida. Cultura Corporal do Jogo. Ícone, São Paulo, SP, 2005.

CALEGARI, Roger Luiz e PRODÓCIMO, Elaine. Jogos populares: uma proposta de aula prática. Disponível em: http://cecemca.rc.unesp.br/ojs/index.php/motriz/article/viewFile/99/129 acessado em 12 de novembro de 2007.

KISCHIMOTO, Tizuko Morchida. Jogos tradicionais Infantis – o jogo, a criança e a educação. Vozes. Petrópolis, Rj, 1993.

PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação, Diretrizes curriculares de Educação Física para o Ensino Fundamental. Curitiba Paraná. 2006.

TEIXEIRA, Aleluia Heringer Lisboa. Quem ganha fica? Os jogos e as brincadeiras na escola. Disponível em: http://www.efdeportes.com/efd101/jogos.htm acessado em 13 de novembro de 2007.

* Título: Jogos de ontem, jogos de hoje

* Texto:

Jogo é “uma atividade ou ocupação voluntária, exercida dentro de certos e determinados limites de tempo e espaço, segundo regras livremente consentidas, mas absolutamente obrigatórias dotadas de um fim em si mesmo, acompanhado de um sentimento de tensão e de alegria e de uma consciência do ser diferente da vida cotidiana. Huizinga (1980, p.33)

Os jogos populares, que eram em outros tempos, a principal forma de ocupar

o tempo livre de crianças, jovens e adultos, foram substituídos, em grande parte, por

outras brincadeiras e atividades próprias da sociedade atual, pois principalmente nos

grandes centros urbanos as pessoas foram afastadas da rua, espaço antes

destinado ao lazer, ao ócio, ao jogo, em virtude da violência e da insegurança, e

também pelas mudanças de hábitos e avanços tecnológicos.

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As modificações sociais em virtude da realidade econômica e o acesso a

informação, provocaram enormes modificações no imaginário das crianças. A

influência das tecnologias digitais e da telemática tem provocado transformações

nas formas de aprender, se relacionar, brincar e se divertir, visto que as crianças e

jovens de hoje vivem imersos em tecnologia, jogos eletrônicos, DVD, internet, além

de todo um arsenal tecnológico de câmeras digitais, mp3, mp4, celular e etc. Para

uma grande parcela de crianças e jovens é comum o uso do computador como

ferramenta de estudo, forma de contato com os amigos, virtuais ou não, e como

ferramenta de diversão (SENA e MOURA).

Muitas vezes não entendemos o vocabulário de nossos alunos com tantos

termos relacionados a essas tecnologias que nos fogem a compreensão. Mas os

jogos eletrônicos podem ter um grande potencial para estimular a criatividade e a

imaginação, desenvolver habilidade cognitivas e motoras. E para muitos, também

fonte de comportamentos violentos, alienantes e viciantes.

É interessante que esse assunto seja visto em suas várias abordagens,

compartilhando saberes, valorizando um domínio que normalmente é só dos alunos,

buscando ressignificar e contextualizar a sua prática, incluindo nas aulas essas

vivências. ”É importante compreender essa linguagem que emerge das diferentes

telas - do computador, do celular, entre outras - pois do contrário, essa relação

dialógica que deve permear todas as interações, principalmente as pedagógicas,

pode distanciar os alunos não só dos professores, mas também da escola”. (Alves,

2006, p.71, in Sena e Moura).

• Referências:

BREGOLATO, Roseli Aparecida. Cultura Corporal do Jogo. Ícone, São Paulo, SP, 2005.

HUIZINGA, H. Homo ludens: o jogo como elemento da cultura. 2. ed. São Paulo: Perspectiva, 1980.

SENA, Gildeon e MOURA, Juliana. Jogos eletrônicos e educação: novas formas de aprender. Disponível em: http://www.gamecultura.com.br/index.php?option=com_content&task=view&id=438&Itemid=9 acessado em 15 de novembro de 2007.

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* Título do Sítio: Jogos Antigos

* Disponível em (endereço web):

http://www.jogos.antigos.nom.br/entrevista2.asp acessado em 12 de novembro de

2007.

Comentários:

Apresenta vários jogos, brinquedos e brincadeiras, e o resgate histórico de muitos

deles. Trás ainda jogos e brincadeiras que podem ser encontrados em culturas

diferentes com regras e dinâmicas bem parecidas.

* Título do Sítio: Salto para o Futuro

* Disponível em (endereço web):

http://www.tvebrasil.com.br/SALTO/ acessado em 12 de novembro de 2007.

Comentários:

Ao acessar a página, clique em Cronograma 2007 e acesse o programa Jogos e

brincadeiras: desafios e descobertas que foi exibido de 15 a 19 de janeiro. São

vários textos sobre o assunto.

* Título do Sítio: Folha on-line

* Disponível em (endereço web):

http://www1.folha.uol.com.br/fol/brasil500/brincadeiras.htm acessado em 14 de

novembro de 2007.

Comentários:

Apresenta um documentário sobre brincadeiras conhecidas por crianças de

diferentes lugares do Brasil, que podem ter a mesma dinâmica, porém com nomes e

algumas características diferentes.

Sons e Vídeos

- Vídeo

Título: Meu Pé de Laranja Lima

Direção: Aurélio Teixeira

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Produtora: Europa Filmes

Duração: 108 minutos

Local da Publicação: Brasil

Ano: 1970

Disponível em (endereço da web):

http://www.interfilmes.com/filme_17989_Meu.Pe.de.Laranja.Lima-

(Meu.Pe.de.Laranja.Lima).html acessado em 26 de novembro de 2007.

Sinopse:

Baseado no livro de José Mauro de Vasconcelos, romance autobiográfico, lançado

em 68, fala sobre a infância pobre de Zezé, garoto de 6 anos, traquina e esperto e

suas diabrices nas ruas da cidade. Tem muitos irmãos e ninguém tem muita

paciência com ele, levando uma vida solitária em sua casa, e como único amigo e

confidente imaginário, seu pé de laranja-lima. Mas Zezé acaba se tornando amigo

do “Portuga”, com quem compartilha um pouco da sua tristeza de menino sem muita

atenção e carinho da família. Fala das agruras de ser criança, das relações nem

sempre afetuosas com os adultos e da dor de crescer e amadurecer.

Comentário:

O filme mostra com profunda ternura, o mundo de um menino que utiliza a

imaginação para resistir ao doloroso processo de crescimento e amadurecimento.

- Vídeo

Título: Castelo Ra-Tim-Bum, o Filme

Direção: Caco Hamburger

Duração: 108 minutos

Produtora; Columbia

Local da Publicação: Brasil

Ano: 1999

Disponível em (endereço da web):

http://www.webcine.com.br/filmessi/ratimbum.htm Acessado em 26 de novembro de

2007.

Sinopse:

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Em Castelo Rá Tim Bum, o filme, é apresentada a mais fantástica aventura dos

Stradivarius, uma família de feiticeiros que vive em seu castelo no centro de uma

grande metrópole. Nino, um aprendiz de feiticeiro de 300 anos, e seus tios, Morgana

e Victor, estão se preparando para o alinhamento dos planetas, fenômeno que

fortalece os poderes de todos os magos. No entanto, entra em cena a malvada

Losângela, uma prima de Morgana que, por ter sido expulsa da família e destituída

de seus poderes há séculos, prepara uma vingança terrível. Aliada ao ambicioso

Doutor Abobrinha e seu capanga Rato, possui um plano ardiloso que pode destruir o

Castelo.

Comentário:

A história fala de coragem, de amizade, de ética e da eterna luta do “bem contra o

mal”, além de mexer com a imaginação e a criatividade.

- Vídeo

* Título: Aquarela

* Direção: André Koogan Breitman, Andrés Liebar

Produtora: André Koogan Breitman

Duração (hh:mm): 5 minutos

Local da Publicação: Brasil

Ano: 2003

Disponível em (endereço web):

http://www.portacurtas.com.br/Filme.asp?Cod=2039#

* Sinopse:

Com trilha homônima de Toquinho, Vinicius, Morra e Fabrizio, tendo como tema a

letra da música Aquarela, o filme faz uma metáfora entre a vida, do nascimento à

morte e uma pintura de aquarela que, com o tempo, descolore.

* Comentário:

A capacidade criativa e a imaginação da criança, que não desaparece, mesmo

quando envelhecemos é o grande tema do vídeo aquarela.

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- Vídeo

Título: Menino Maluquinho – O Filme

Direção: Helvécio Ratton

Produtora: Riofilme

Duração (hh:mm): 83 minutos

Local da Publicação: Rio de Janeiro

Ano: 1994

Disponível em (endereço web):

http://www.adorocinemabrasileiro.com.br/filmes/menino-maluquinho/menino-

maluquinho.asp acessado em 28 de novembro de 2007.

* Sinopse:

Um menino levado, garoto de classe média que, com seus amigos, participa de

corridas de carrinho de rolimã e diversas outras brincadeiras. Maluquinho, adora

brincar e pregar peças nos amigos, mas sofre quando seus pais se separam. Tem

longos papos com Irene – a empregada e grande amiga. Mas aí aparece o Vovô

Passarinho, que o leva para umas férias na fazenda, onde vive as melhores

aventuras, junto com sua turma.

* Comentário:

História de um menino muito criativo, que adora brincar, de seu relacionamento com

os amigos e principalmente com o avô, que sabia muito bem o que é ludicidade.

- Áudio-CD/MP3

* Título da Música: Teco, Teco

* Executor/Intérprete: Gal Costa

Título do CD: Gal Costa Acústico MTV

Número da Faixa: 8

Nome da Gravadora: Warner Chappell Edições Musicais

Ano: 1990

Disponível em (endereço web):

http://vagalume.uol.com.br/gal-costa/teco-teco.html

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* Texto (ex: letra da música):

Teco, Teco

(Pereira da Costa/Milton Villela)

Teco, teco, teco teco

Teco na bola de gude

Era o meu viver

Quando criança no meio da garotada

Com a sacola do lado

Só jogava pra valer

Não fazia roupas de boneca

Nem tão pouco convivia

Com as garotas do meu bairro

Que era natural

Subia em postes, soltava papagaio

Até meus quatorze anos

Era esse o meu mal.

Com a mania de garota folgazã

Em toda parte que eu passava

Encontrava um fã

Quando havia festa na capela do lugar

Era a primeira a ser chamada para ir cantar

Assim vivendo eu vi meu nome ser falado

Em todo canto em todo lado

Até por quem nunca me viu

E hoje a minha grande alegria

cantar com cortesia

Para o povo do Brasil

* Comentário:

Fala da infância da cantora que tinha preferência pelas “brincadeiras de garotos” às

“brincadeiras de meninas” tornando-se popular por isso.

* Título: Queimada: várias formas de jogar

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• Texto: Queimada: várias formas de jogar

Para essa atividade propomos que o professor converse com os alunos sobre

o jogo da queimada, como eles conhecem esse jogo, as regras que costumam

utilizar quando brincam, e depois apresentar outras formas de jogar.

A intenção é evoluir para a construção de jogos pelos próprios alunos.

Quando trabalhamos com jogos, isso pode ir além do ensinar e aprender novas

formas de jogar, mas podemos também, criar, mudar, construir. Um trabalho que

pode ser feito em grupo, através da discussão, da negociação e do debate. Além

disso, o conteúdo jogos deve estar relacionado com os elementos articuladores:

ludicidade, as questões de gênero, de diversidade étnico-racial, lazer, consumo e

sedentarismo, para citar alguns.

A seguir dois exemplos de queimada diferentes da tradicional:

1 - Queimada “Cooperativa”

Quando um jogador é queimado ele passa a fazer parte da outra equipe.

Estipula-se um tempo de jogo (5 minutos, por exemplo). Findo o tempo, ganha a

equipe que tiver mais jogadores.

2 - Queimada “Corredor”

Tem esse nome porque é necessário tentar queimar um jogador que estará

correndo. Para o jogo é necessário uma bola e um espaço de 4,5 metros- linhas de

fundo, por 18 metros – laterais. Pode-se usar metade de uma quadra de vôlei, no

sentido do cumprimento. Divida a turma em duas equipes. Uma das equipes coloca-

se atrás de uma das linhas de fundo (os corredores) a outra equipe deve se espalhar

próximo as linhas laterais (os queimadores).

A equipe dos corredores coloca-se em fila atrás da linha de fundo, o primeiro

da fila deve chutar a bola para longe e correr, por dentro do campo de jogo, até a

outra linha de fundo contornando um cone ou cadeira que deve ser colocado

naquele local e voltar. Enquanto o corredor faz seu percurso, a equipe dos

queimadores deve tentar queimá-lo, lançando a bola nele, de fora da quadra, e

apenas pelas linhas laterais.

A equipe dos queimadores pode trocar passes entre si. Todos os

componentes da equipe dos corredores, um a um, devem fazer o percurso o mais

rápido possível e tentando não ser queimado. Cada corredor queimado, conta um

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ponto para a equipe dos queimadores. Depois que todos os corredores completaram

o percurso, inverte-se os papéis: corredores serão queimadores e queimadores

serão corredores.

Esses são os fundamentos básicos para o desenvolvimento do jogo, porém

terão que ser estabelecidas algumas regras, que podem ser negociadas com os

alunos. Algumas regras a serem discutidas são:

a) como a bola volta para a fila dos corredores?

b) mãos, pés e cabeça são livres?

c) a equipe dos queimadores pode lançar a bola no corredor mais de uma vez?

Essa proposta abre caminhos para que os alunos reflitam sua ação, que

criem, recriem, partilhem, produzam e reproduzam, transformem a cultura corporal,

conforme defende Betti (1992). Durante esse trabalho procure manter sempre o

desafio, criando situações em que os alunos devam definir ou propor mudanças nas

regras, testar estratégias de jogadas ou buscar soluções para impasses surgidos

durante os jogos. Pode ainda ser proposto um acervo com os novos jogos surgidos

a partir das modificações feitas durante as aulas, que os próprios alunos podem

montar e expor para que a escola conheça sua produção, ou ser doado a biblioteca

da escola, como mais um material didático.

• Referências:

BETTI, I. C. R. O que ensinar? A perspectiva discente. Revista Paulista de Educação Física, São Paulo: suplemento 1, 1995.

PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação, Diretrizes curriculares de Educação Física para o Ensino Fundamental. Curitiba Paraná. 2006.

TEIXEIRA, Aleluia Heringer Lisboa. Quem ganha fica? Os jogos e as brincadeiras na escola. Disponível em: http://www.efdeportes.com/efd101/jogos.htm acessado em 13 de novembro de 2007.

• Livro

* Título do Livro: Cultura Corporal do Jogo

* Referência:

BREGOLATO, Roseli Aparecida. Cultura Corporal do Jogo. Ícone, São Paulo, SP, 2005.

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Direcionado para o ensino fundamental, busca abordar o conteúdo jogos, pela

perspectiva histórico-crítica-social, através de textos de apoio para ser usado por

professores e alunos.

* Título do Livro: Jogos Tradicionais Infantis – o Jogo, a Criança e a Educação

* Referência:

KISCHIMOTO, Tizuko Morchida. Jogos tradicionais Infantis – o jogo, a criança e a educação. Vozes. Petrópolis, Rj, 1993.

Comentários:

Discute a influência da cultura dos negros, índios e brancos no universo

cultural brasileiro de muitas das brincadeiras e jogos tradicionais, conhecidos até

hoje.

* Título do Livro: Educação Física: da Alegria do Lúdico à Opressão do

Rendimento.

Referência:

SANTIN, Silvino. Educação física: da alegria do lúdico à opressão do rendimento. 2ª ed. Edições EST/ESEF-UFRGS. Porto Alegre-RS, 1996.

Comentários:

Com uma crítica ao modo de produção capitalista, evoca o retorno da ludicidade

para trazer o homem de novo a viver a vida não pela ótica do trabalho e produção,

mas pelo prazer de viver.

• Internet

* Título: Quem Ganha Fica? Os Jogos e as Brincadeiras na Escola.

* Disponível em (endereço web);

http://www.efdeportes.com/efd101/jogos.htm acessado em 12 de novembro de 2007.

* Referência:

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TEIXEIRA, Aleluia Heringer Lisboa. Quem ganha fica? Os jogos e as brincadeiras na escola. Disponível em: http://www.efdeportes.com/efd101/jogos.htm acessado em 13 de novembro de 2007.

Comentários:

Problematiza o ensino de jogos e brincadeiras nas aulas de Educação Física, a

importância de definir e adotar princípios da inclusão e propõe algumas formas de

abordagem para esses temas.

* Notícias

Jornal on-line

*Título da Notícia: RESGATE LÚDICO - Brincadeiras do passado para crianças do

século 21.

* Referência:

BIFULCO, Adriana. Resgate do lúdico – brincadeiras do passado para crianças do século 21. Jornal Folha de Londrina, Caderno Especial. Disponível em: ttp://www.bonde.com.br/folha/folhad.php?id=34694LINKCHMdt=20071028 Acessado em 26 de novembro de 2007.

* Texto

Nas grandes cidades, há cada vez menos espaços nas ruas e praças para

brincadeira e jogos, seja por falta de segurança, por falta de tempo dos pais ou a

facilidade de acesso a tecnologias que fascinam as crianças e adolescentes. O fato

é que muitos dos jogos e brincadeiras da cultura popular são desconhecidos pela

maioria das crianças dos grandes centros. É importante estimular as crianças e os

jovens para que usem seu tempo livre de forma ativa e principalmente, através de

atividades que promovam as relações sociais.

Íntegra da reportagem:

“São Paulo - Amarelinha, cabra-cega, bafo, bolinha de gude, passa-anel e tantas outras

brincadeiras do passado são desconhecidas da maioria das crianças de hoje. Elas preferem

mesmo é passar horas a fio jogando no computador e em frente à tevê, para preocupação

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dos pais. Fazê-los ter interesse por outras atividades parece uma missão impossível mas,

segundo a psicanalista Vera Iaconelli, mestre em Psicologia pela USP, isso não é tão difícil

assim. ''O primeiro passo é incentivar a visita dos amigos, permitir que o amiguinho vá à sua

casa e que seu filho vá à dele''.

Mas a família também precisa dar exemplo. ''Não adianta querer que o filho não jogue no

computador se ele vê o pai ou a mãe fazendo isso. Os jogos, por exemplo, são uma forma

de interação familiar'', sugere.

A terceira e fundamental dica de Vera é a restrição de horário. ''A tevê e o computador

devem ser usados como instrumento de educação e não como babás eletrônicas. A partir do

momento em que se restringe seu uso, os pequenos arrumam o que fazer, como desenhar.

Também podemos convidá-los a preparar alguma coisa na cozinha. Minhas filhas costumam

fazer pizza, usando massa congelada e usando como recheio o que tiver na geladeira'',

revela.

A participação dos pais nesse ''resgate'' dos pimpolhos também é enfatizado pela pedagoga

Sueli Rodrigues. ''Orientamos os pais a terem horário para brincar com suas crianças. O

tempo disponível deve ser de qualidade'', avisa.

Nesse momento, segundo Sueli, vale tudo. Desde levar a prole para andar de bicicleta no

parque até ensinar os pequeninos a brincar de corre-cotia, queimada e de roda. ''São

brincadeiras que ensinam respeito às regras, melhoram a coordenação motora e a

percepção''.

Confira, na seqüência, passatempos que fizeram parte do dia-a-dia de nossos avós e vão

proporcionar prazer e alegria à garotada:

Boca de forno

Nesta brincadeira, a criançada elege ''o senhor'', ''chefe'', ''amo'' ou ''mestre''. E esse líder

dará as ordens, que deverão ser cumpridas pelos demais. Ela pode ser, por exemplo, ter de

encontrar um objeto e, se não o fizer, ser obrigado a dançar ou a imitar um bicho. As falas

do Boca de Forno são:

- Mestre: Boca de Forno.

- Criança: Forno

- Mestre: Farão tudo o que seu mestre mandar?

- Crianças: Faremos!

- Mestre: E se não fizer?

- Crianças: Tomaremos bolo!

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O mestre então manda que as crianças façam determinada coisa e a brincadeira segue.

Cabra-Cega

A brincadeira começa com as crianças sentadas em círculo. Uma delas estará fora do

círculo com um lenço na mão. As crianças começam a recitar: ''Corre Cotia, na casa da tia,

corre cipó, na casa da vó, lencinho na mão, caiu no chão, moça bonita do meu coração''.

Enquanto isso, com o lenço na mão, a criança vai correndo em volta do círculo e todas

recitam o versinho. Quando as crianças acabam de recitar, quem está com o lenço na mão

escolhe uma criança e coloca o lenço atrás dela. Elas trocam de lugar e a brincadeira

recomeça.

Bafo-Bafo

Os apaixonados pelos álbuns de figurinhas podem usar as repetidas para a brincadeira.

Depois de organizar um monte delas as crianças devem combinar quantas devem virar para

cima quando elas baterem. Quem conseguir virá-las ganha as figuras.

Esconde-Esconde

Também conhecido como pique-esconde. Uma criança esconde o rosto com os olhos

vendados e conta os números em voz alta e pausadamente. Os amigos vão se esconder e,

quando ela terminar de contar - até dez ou cem, dependendo do que foi combinado - vai

procurar a turma. O primeiro a ser encontrado será o próximo a bater cara. As demais

podem se salvar individualmente, batendo no local da contagem ou salvando todas dizendo:

Um, dois, três, salvo todos!

Bolinha de gude

No interior do estado de São Paulo e algumas regiões do Nordeste é conhecida como burca

ou burquinha. Risca-se um triângulo no chão, onde cada um dos jogadores coloca suas

bolinhas de gude. A partir daí, as crianças passam a se revezar usando uma bolinha para

acertar nas demais, até que não existam mais bolinhas para serem atingidas dentro do

triângulo.

Passa-anel

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As crianças colocam-se em fila, lado a lado, sentadas ou em pé, com as mãos unidas. Uma

delas é escolhida para passar o anel que está entre as mãos da criança. Inicia-se o jogo

com a criança que está com o anel, passando por todas as crianças, uma por uma. Ela

escolhe com quem deixará a peça e, disfarçadamente, lhe diz: ''Tome este anelzinho e não

diga nada a ninguém''. Na seqüência, ela pergunta a qualquer uma das crianças, menos

àquela que está com o anel: Com quem você acha que está o anel? Se a criança escolhida

acertar, será a próxima a passar o anel. Se errar, paga uma prenda.

Dança das cadeiras

Conte o número de crianças e coloque uma cadeira a menos. Coloque uma música e

interrompa-a repentinamente. Quem não estiver sentado será eliminado. A brincadeira

termina quando só uma criança ficar sentada. Ela será a vencedora.

Brincadeira de roda

Os pequenos formam uma roda de mãos dadas e cantam melodias folclóricas, podendo

executar ou não coreografias acerca da letra da música. Entre as melodias mais conhecidas

estão ''Roda pião'', ''Escravos de Jó'', ''Rosa juvenil'', ''Sapo Jururu'', ''O cravo e a rosa'' e

''Atirei o pau no gato''. Sugestões de CDs para colocar durante a brincadeira ''Meninos de

Araçuaí - Roda que Rola'' e ''Cantigas de Roda'', de Hélio Ziskind.

Amarelinha

Também conhecida como ‘‘Pular amarelinha’’, é uma brincadeira que estimula a criança a

ter noções dos números, trabalhando a ordem das casas numéricas do número um ao dez.

Também estimula a habilidade do equilíbrio, pois nas áreas em que não existem

associações de casas, ou seja, nos quadrados 1 - 4 - 7 - 10, as crianças podem colocar

apenas um pé e, nas demais, com casas juntas: 2 e 3, 5 e 6, 8 e 9 e Céu, podem e devem

colocar os dois pés.”

Fonte: Vera Iaconelli / Mestre em Psicologia pela USP - (11) 3032-6905 / AE

Adriana Bifulco

Agência Estado”

* Comentários:

É muito importante estimular nas crianças o sentido de brincar, jogar, recuperar o

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lúdico, a convivência com outras crianças e com a família, retomar a “posse” da

praça, a rua, o parque.

* Referências:

BORGES, Fernanda. Infância perdida. Jornal Folha de Londrina, Caderno Folha Cidades. Disponível em: http://www.bonde.com.br/folha/folhad.php?id=29927LINKCHMdt=20071024 Acessado em 28 de novembro de 2007.

Texto:

Na Coluna “Cenas”, do caderno “Cidades” do Jornal Folha de Londrina,

Fernanda Borges, mediante uma foto de crianças em balanços, faz a seguinte

declaração:

“Na era das novas tecnologias, a criança de hoje não sabe o que é brincar.

Televisão, videogames, internet. Eles trocam o real pelo virtual. Mais que os próprios

jogos, até mesmo os amigos são irreais. Sendo assim, não há contato físico, pega-

pega, balanço, vento no rosto. Só há um monte de ilusão de brincadeiras que, além

de não existir, não contribui nada para sua verdadeira felicidade”

(Fernanda Borges).

* Comentário:

Hoje, se faz necessário que a escola estimule cada vez mais os jogos, as

brincadeiras, o lazer ativo e a prática de atividades ao ar livre.

PARANÁ

* Título: 15° Festival de Inverno da UFPR em Antonina - PR

* Texto:

A Universidade Federal do Paraná, realizou o 15° Festival de Inverno em

Antonina de 11 a 16 de julho de 2007. O Festival tem como objetivo a abordagem da

diversidade de linguagens artísticas: artes plásticas, artes cênicas, músicas, dança,

literatura, fotografia, arte-educação, artesanato. O Festival, também oferece oficinas

infantis de dança, capoeira, artes circense, construção de brinquedos, construção de

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máscaras, entre outras.

Durante a realização do festival de 2007, todas as tardes aconteceram

brincadeiras na “Praça da Igreja Matriz”, resgatando jogos e brincadeiras como:

futebol de prego, elástico, amarelinha, pula-corda, bafo, figurinha, brincadeiras de

roda...

* Referências:

15° Festival de Inverno da UFPR em Antonina – PR Disponível em: http://www.proec.ufpr.br/festival2005/links/OFintantis.htm Acessado em 28 de novembro de 2007.

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ANEXO

FICHA DE IDENTIFICAÇÃO DA PRODUÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA PROFESSOR PDE

1. Nome do(a) Professor(a) PDE: LÍDIA CUNHA CORREIA

2. Disciplina/Área: Ed. Física

3. IES: UEL – Universidade Estadual de Londrina

4. Orientador(a): Antonio Geraldo M. Gomes Pires

5. Co-Orientador(a) (se houver):

6. Caracterização do objeto de estudo (exceto Professor PDE Titulado): Segundo Santin (1994), “o jogo, apesar de não ser a única, é uma excelente forma de compreender as estruturas sociais, estando presente a idéia de liberdade e de espontaneidade, de acaso e aleatoriedade, sem pré-determinismos. O homem inventou o brincar, “um ato em que sua intencionalidade e curiosidade resultam num processo criativo para modificar, imaginariamente, a realidade e o presente”.

7. Título da Produção Didático-Pedagógica: O jogo como expressão do lúdico.

8. Justificativa da Produção: É interessante que esse assunto seja visto em várias abordagens. O jogo não é privilégio da Educ. Física, já que jogos e brincadeiras permeiam toda ação humana. O jogo pode ser vinculado a outras áreas (lingüística, história, sociologia, filosofia etc.) portanto, podemos afirmar ser ele um fenômeno que merece uma abordagem interdisciplinar.

9. Objetivo geral da Produção: Abordar o jogo através da vivência em jogos já conhecidos, tendo como elemento articulador o lúdico, procurando favorecer as relações em grupo e destacando o sentido e a importância da ludicidade para a vida das pessoas.

10. Tipo de Produção Didático-Pedagógica: ( ) Folhas ( X ) OAC ( ) Outros (descrever):

11. Público-alvo: Alunos do Ensino Fundamental

Bela Vista do Paraíso, 15 de fevereiro de 2008.

___________________________________________________

Professor PDE

Secretaria de Estado da Educação – SEED Superintendência da Educação - SUED

Diretoria de Políticas e Programas Educacionais – DPPE Programa de Desenvolvimento Educacional – PDE