LIÇÃO 8 - SOCIEDADE E POLÍTICA

Prof. Lucas Neto

INTRODUÇÃO

A GLÓRIA É DE DEUS

A IGREJA E A POLÍTICA

A igreja e a política tem missões diferenciadas, pois, enquanto a

igreja tem como missão a de anunciar o Evangelho de Cristo a

todos os homens, a política tem como missão promover o bem

estar social de uma sociedade. Nesta lição estudaremos sobre o

conceito de política no sentido etimológico e semântico,

identificaremos a origem da política, abordaremos sobre a relação

igreja e a política, a relação pastor e a política na atualidade, a

autoridade política segundo a Bíblia, o cristão com relação ao

estado e a autoridade constituída, finalizando o nosso estudo com

o cristão e a eleição de seus representantes.

1. CONCEITO DE POLÍTICA

A GLÓRIA É DE DEUS

CONCEITO DE POLÍTICA

CONCEITO ETIMOLÓGICO

Originária da palavra grega "politikos", significa

“cívico”, que por sua vez, o termo politikos, vem

da palavra "polites", que quer dizer “cidadão”,

que se originou de "polis", traduzido por “cidade”.

Logo, os "politikos" eram aqueles que se

dedicavam ao governo da polis ("a cidade” ou “o

Estado"), colocando o bem comum acima de seus

interesses individuais.

CONCEITO SEMÂNTICO

É a arte de organizar, dirigir e administrar, ou seja,

governar um grupo social, comunidades, povos,

nações e estado com uma ética política ideal para a

promoção do bem estar social, paz e segurança.

2. ORIGEM DA POLÍTICA

A GLÓRIA É DE DEUS

ORIGEM DA POLÍTICA

Considerando que a política representa uma

relação de poder e domínio num grupo social

esta foi estabelecida por Deus na criação, na

qual, determinou que os primeiros seres

humanos criados tivessem o domínio sobre

as coisas criadas na terra, e em seguida

ratificou este mesmo poder para Noé,

posteriormente para a Abraão como pai de

muitas nações e para os diversos reis que

assumiram a posição de governo de uma

comunidade, povo ou nação. Num sentido

mais formal foi na Grécia Antiga no século VI

a. C. que surgiram as "pólis", cidades-estado

com as suas próprias leis e governos.

3. A RELAÇÃO A IGREJA E A POLÍTICA

A GLÓRIA É DE DEUS

RELAÇÃO IGREJA E POLÍTICA

De outra forma igrejas mancomunadas com partidos ou grupos

políticos perdem a neutralidade, sua autoridade e por conseguinte a

capacidade de se opor aos ditames e interesses de grupos

partidários que agem em detrimento dos interesses da coletividade.

Nesta condição a igreja perde a sua identidade celestial e a

representatividade da voz de Deus aqui na terra, ficando dividida.

RELAÇÃO IGREJA E POLÍTICA

A igreja como instituição pode e deve ter uma atuação política

integral que defenda o Evangelho de Cristo e todas as políticas

públicas que promovam uma sociedade mais justa socialmente

com melhores condições de saúde e qualidade de vida para o povo,

sempre na lógica de Abraham Lincoln. “A democracia é o governo

do povo, pelo povo, para o povo.” ...

4. A RELAÇÃO PASTOR E A POLÍTICA

NA ATUALIDADE

A GLÓRIA É DE DEUS

RELAÇÃO PASTOR E POLÍTICA

O púlpito da igreja é local sagrado de onde se propaga a Palavra de

Deus para o seu povo e se bem pensássemos seria de bom alvitre

que nos apresentássemos diante do altar sem as sandálias de

nossos pés, porque o lugar é santo. Logo, aquele que usa do

púlpito para discorrer sobre posições políticos partidários,

apresentar candidatos, divulgar partidos políticos junta o que é

profano ao sagrado, ferindo a santidade de Deus e ao mesmo

tempo transgride a lei eleitoral dos homens que proíbem tais atos.

RELAÇÃO PASTOR E POLÍTICA

O chamado de pastor é maior e mais nobre do que qualquer outra

atividade laboral. Uma frase célebre do Pastor Billy Graham em

resposta a políticos americanos que queriam lhe retirar do chamado

de pastor para assumir um cargo político foi a seguinte: “EU NÃO

VOU DEIXAR DE SER EMBAIXADOR DA PÁTRIA CELESTIAL, PARA

SER SIMPLESMENTE, PRESIDENTE DOS ESTADOS UNIDOS”.

POLÍTICOS VOCACIONADOS NO AT

Agora o cristão vocacionado pelo Senhor a ser político que o seja,

se abstendo de sua chamada eclesiástica, entretanto, aonde colocar

a planta de seus pés, carregue as marcas de Jesus, que suas ações,

projetos, votações, governos, etc., sejam de acordo com os valores

e princípios divinos, ou seja, conforme a vontade de Deus.

(Exemplos: José, Ester e Daniel)

5. A AUTORIDADE POLÍTICA E

ECLESIÁSTICA SEGUNDO A BÍBLIA

A GLÓRIA É DE DEUS

DEUS ESTABELECE AS AUTORIDADES

O apóstolo Paulo inicia o capítulo 13 de sua carta aos romanos,

orientando aos cristãos a obedecerem as autoridades constituídas,

sejam elas eclesiásticas ou seculares, de forma a termos no âmbito

da convivência espiritual e social, um perfeito equilíbrio sem

convulsões sociais ou rebeliões que possam trazer prejuízos a paz

e ao bem estar de uma comunidade.

DEFINIÇÃO DE AUTORIDADE

A autoridade é definida como o reconhecimento de um poder

outorgado a uma pessoa, sendo de ordem funcional quando esta

autoridade foi estabelecida por uma lei, costumes ou convenções

sociais e de ordem espiritual quando é estabelecida por uma dádiva

divina através de sinais, prodígios e maravilhas.

O BRASIL É DO SENHOR

A boa governança de uma comunidade perpassa pelo

reconhecimento das autoridades constituídas , pela homologação

de leis e normas que regem direitos e deveres para um estável,

respeitoso e justo convívio social, bem como, pela obediência as

autoridades nos seus mais diversos níveis hierárquicos com a

consequente obediência a normatização estabelecida.

A NAÇÃO DE ISRAEL

Este modelo de governança, Deus estabeleceu quando constituiu a

nação de Israel ao chamar Moisés como o grande líder daquele

povo, ditou leis para serem cumpridas e exigiu uma irrestrita

obediência aos preceitos divinos.

FUNÇÃO DAS AUTORIDADES

PROMOVER E MANTER O BEM

ESTAR E PAZ SOCIAL

PUNIR SEVERAMENTE OS

INFRATORES DAS NORMAS

OS CUMPRIDORES E INFRATORES DA LEI

Pessoas que praticam o bem, ou seja, aqueles

que não transgridem a lei, não estão passíveis

da punição da lei impetradas pelas autoridades e

por isso recebem a menção de homens de bem

cumpridores da lei, em contrapartida, aqueles

que transgridem a lei devem temer a punição

ordenada pelas autoridades, pois, são

considerados fora da lei

Considere-se que homens que não são

devidamente punidos ou ficam impunes por terem

transgredido as normas institucionalizadas

estarão sempre inclinados a fazerem novamente o

que é mal, ou seja, estarão sempre dispostos a

praticarem reincidentemente crimes.

SUBMISSÃO AS AUTORIDADES

A punição é um instrumento de correção e sistematicamente o ato

de punir nos coloca em um estado de espírito de padecimento,

tristeza ou de dor, porém, necessária para a correção de rumos de

procedimentos ou de comportamentos de um ser.

O homem deve ter medo da punição, porém, deve com uma boa

consciência contemplar este instrumento como um sentimento do

amor de Deus para com os homens.

6. O CRISTÃO COM RELAÇÃO AO

ESTADO E A AUTORIDADE

CONSTITUÍDA

A GLÓRIA É DE DEUS

A SUSTENTAÇÃO DO ESTADO

O apóstolo Paulo nos ensina no capítulo 13, versículos 6 e 7, da

carta aos romanos que as autoridades para cumprirem os seus

deveres na condição de estarem servindo a Deus precisam dos

impostos para arcarem com as suas funções e é por isso que

devemos pagar os impostos devidos de forma integral, respeitando

e honrando as autoridades constituídas de modo que se promova o

bem estar e a paz social

MOTIVAÇÕES PARA OBEDIÊNCIA AS

AUTORIDADES

FORAM COLOCADAS COM A

PERMISSÃO DE DEUS

REBELIÃO CONTRA AS

AUTORIDADES É PECADO

PONTOS IMPORTANTES A CONSIDERAR

SUJEIÇÃO AS

AUTORIDADES

NEM SEMPRE AS

AUTORIDADES

FAZEM O QUE É

CORRETO

DEUS NÃO APOIA

NA INTEGRALIDADE

OS ATOS DAS

AUTORIDADES

HOMENS

INESCRUPULOSOS

SE INVESTEM DE

AUTORIDADE QUE

NÃO LHE FOI DADA

A SUJEIÇÃO A

AUTORIDADE SÓ DEVE

SER EXERCIDA SE

ESTIVEREM DE ACORDO

COM OS PRINCÍPIOS

BÍBLICOS

7. O CRISTÃO E A ELEIÇÃO DE SEUS

REPRESENTANTES

A GLÓRIA É DE DEUS

CUIDADOS COM O SEU VOTO

O CRISTÃO E O SEU VOTO

O DIREITO E O DEVER DE VOTO

ACOMPANHAR OS

REPRESENTANTES ELEITOS

PARA OS CARGOS PÚBLICOS

NÃO ADMITIR BARGANHA PELO

VOTO PARA DETERMINADO

CANDIDATO

EXAMINAR AS PROPOSTAS DE

GOVERNO DOS CANDIDATOS

6. CONCLUSÃO

A GLÓRIA É DE DEUS

A SUPREMACIA CRISTÃ

Os cristãos devem ocupar profissões e posições de influencia em

todos os segmentos sociais para que o mundo seja evangelizado.

Assim como Daniel que influenciou reinos após reinos, que os

cristãos de hoje se coloquem na vanguarda dos diversos grupos

sociais para dizer-lhes que só Cristo salva. Aleluia!

A GLÓRIA É DE DEUS