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LIMITES E ÁREAS REGIONAIS - Repositório …...repartida em dois territórios separados (figura 2). O mapa mostra bem o anacro- nismo desta delimitação espacial, talvez um dos motivos

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I Congresso s o b r e a

Diocese do Porto

Tempos e Lugares de Memória

H o m e n a g e m a

D. Domingos de Pinho Brandão

ACTAS V O L U M E I 1

PORTOIAROUCA, 2002

Centro de Estudos D. Domingos de Pinho Brandáo Universidade Catbiica - Centro Regional do Porto Faculdade de Letras da Universidade do Porto - Depaflamento de Cièncias e Tecnicas do Petrimonio

O ESPAÇO DA DIOCESE DO PORTO: LIMITES E ÁREAS REGIONAIS

Beri~ardo de Serpa Marques

A diocese do Porto tem a sua origem muito para além da fundação de Por- tugal. De entre as que actualmente existem no território nacional, é uma das mais povoadas. Com quase dois milhões de almas ( 1 876 590 habitantes em 1991). corresponde a cerca de 20% da população continental; apenas a de Lisboa tem maior população. É também a segunda pelo número das suas paróquias - 477, de acordo com o anuário de 1996' - a seguir à de Braga (551). embora quanto à extensão territorial, seja uma das mais pequenas: os seus 3 199 Km' colocam-na na 12." posição entre as dioceses do Continente; por isso, não é de estranhar ;i

minuciosa divisão paroquial, directamente relacionada com a elevada densidade populacional do espaço geográfico que a constitui (587 habitantes por quilómetro quadrado).

Uma sede episcopal situada na área vestibular do rio Douro congregará necessariamente as populações estabelecidas a Norte e a Sul ao longo da faixa litoral e não surpreende que a sua influência se tivesse estendido ao vale do rio muito para montante, sobretudo na margem direita (figura I).

Os antigos limites da diocese tinham por marcos principais o rio Ave, a norte, e o Antuã, a sul, na frente litoral. No interior, o Douro assinalava a sua fronteira meridional entre a ribeira do Portal, limite oriental do espaço diocesano na margem sul, e a foz do Corgo. Esta linha de água marcava a fronteira leste do território diocesano. A Arquidiocese de Braga rodeava-a a norte desde o Atlântico até ao Corgo e, para além deste, até ao Douro. Este separava-a da diocese de Lamego. A sueste e sul, para além do rio Antuã, estavam freguesias dependentes da sede episcopal de Aveiro.

I ANUÁRIO CATÓLICO DE PORTUGAL - 1995-1998. Secretariada Gcrai do Episcopado, Edi- tora Rei dos Livros, Lisboa, 1996.

BERNARDO DE SERPA MARQUES

DIOCESE DO PORTO 1864

BRAGA

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Fig. 1 - A diocese do Porto antes de 1882.

1 CONGRESSO SOBRE A DIOCESE DO PORTO

DIOCESE DO PORTO 1770.1778

BRAGA

LAMEGO

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Fig. 2 - O episódio pombalino da diocese de Penafiel.

BERNARDO DE SERPA MARQUES

Com a criação da diocese de Penafiel, de vida efémera (1770-l778), consequência da política religiosa do Marquês de Pombal, a diocese do Porto ficou repartida em dois territórios separados (figura 2). O mapa mostra bem o anacro- nismo desta delimitação espacial, talvez um dos motivos da sua curta existência. Note-se, por exemplo, que Vila Boa de Quires, L portas de Penafiel, ou as fre- guesias do vale inferior do Tâmega continuaram ligadas ao Porto, enquanto que Campanhã, Rio Tinto ou Valbom, nos limites da cidade episcopal foram atribuídas à diocese de Penafiel.

O mapa referente a 1864 (figura 1) foi elaborado a partir de uma publicação náo oficial do Censo realizado nesse ano?, cujo autor teve o cuidado de indicar a diocese a que pertencia cada uma das freguesias. Esta listagem inclui na do Porto 337 freguesias: 251 do distrito do Porto, 66 do de Aveiro e 20 do de Vila Real. O número das paróquias existentes na diocese deveria ser sensivelmente superior, mas muito próximo deste.

Como se sabe, as freguesias são uma instituição da organizaçáo espacial da Igreja Católica. Em Portugal, os reformadores liberais serviram-se delas para base da nova divisão territorial do País. Com o tempo, elas passaram a ter uma dupla estrutura: a civil e a eclesiástica, e as alterações da divisão paroquial promovidas por cada um destes poderes independentes nem sempre foram coincidentes, quer no tempo, quer no espaço. Por isso é importante dizer que a partir deste momento se vai distinguir a paróquia ou freguesia eclesiástica da freguesia civil.

Umas centenas das freguesias mais pequenas que existiam em 1836 e servi- ram de base à reforma concelhia efectivada pelo Decreto de 6 de Novembro desse ano foram extintas e hoje já não existem, nem como autarquia civil, nem como circunscriçáo eclesiástica. Na lista das freguesias extintas durante o século XIX na Diocese do Porto que se segue, indica-se a seguir ao nome de cada uma entre parêntesis o daquela em que foi integrada e o respectivo concelho. Sáo 12 as que desapareceram definitivamente: S. Martinho d e Aliviada (Várzea de Ovelha e Aliviada, Marco de Canaveses), S. Pedro d a Boa Vista (Galegos, Penafiel), S. Tomé d e Canas (R& Penafiel), Santa Mar ia d e Coreixas (Irivo, Penafiel), S. Miguel d e Duas Igrejas (Romariz, Feira), S. Miguel de En t re Ambos-os-Rios (Eja, Penafiel), S. Miguel d e Matos (Alpendurada e Matos, Marco de Canaveses),

? ALBUQUERQUE, J.C. Brandso e - CENSO DE 1864. Typogrdphia da Gazeta de Portugal, Lisboa. 1866.

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Santa Maria de Padroso (Margaride, Felgueiras), S. Miguel de Passinhos (Boelhe, Penafiel), S. Julião de Passinhos (Vila Caiz, Amarante), S. João Baptista de Rande (Milhundos, Penafiel), S. João d e Tolões (Loivos do Monte, Baixo).

Outras foram anexadas temporariamente, quer pela autoridade eclesiástica, quer pela civil, ou, mesmo pelas duas, mas chegaram autónomas aos nossos dias, pelo que não cabe aqui mencioná-las.

Tem-se por vezes a sensação de que, dado o regime de uniáo Igreja -Estado que vigorou durante a Monarquia Liberal, as modificações eram simultâneas e que freguesia extinta pelo Estado o era também pela Hierarquia Eclesiástica, e vice- versa. Tal nem sempre aconteceu. Cito apenas, e para não sair da Diocese do Porto, os casos das paróquias de Santa Eulália d e Banho, S. Romão d e Carva- lhosa, S. Gonçalo d e Amarante e S. Veríssimo d e Amarante, que conservam a sua autonomia eclesiástica embora, desde há muito, constituam apenas duas fre- guesias: Banho e Carvalhosa, no concelho de Marco de Canaveses, e Amarante, no município do mesmo nome. Muitos aspectos deste jogo de independência e dependência entre os ramos civil e eclesiástico estão ainda por esclarecer.

Falta-me localizar os decretos episcopais de extinção de algumas paróquias e os documentos legais de abolição das respectivas freguesias, geralmente alvarás dos Governos Civis que nem sempre eram publicados em Diário do Governo. Foram actos simultâneos? Ou qual deles aconteceu primeiro? Possivelmente houve dois processos paralelos: por motivos eleitorais e administrativos, uma freguesia pequena era anexada a outra, do mesmo modo que, por não ter rendimentos para a sustentação condigna de pároco próprio, era confiada ao de uma das paróquias vizinhas. Terá a continuação prolongada desta situação levado ao esquecimento e à efectiva supressão da freguesia?

A promiscuidade de poderes pode ter dado origem a muitas confusões. Ao integrar a freguesia na hierarquia das divisões administrativas civis, o Estado co- meçou por lhe reconhecer um carácter essencialmente religioso. Basta verificar que as funções atribuídas à Junta de Paróquia, como entjo se dizia, contidas no parágrafo sexto do artigo 24 do Decreto de 18 de Julho de 1835, consistiam fundamentalmente na administração da igreja paroquial e dos respectivos bens e receitas? Acresce ainda que, por motivos vários, os párocos eram muitas vezes

' SERPA MARQUES. Berndrdo Jose Leite de - O BAIXO TÂMEGA - Contributo çeoòrbfico para o estudo da divisão ndrninistrativu e da apropriacão do espafo. policopiado, cdiçso do autor, Porto. 1989.

BERNARDO DE SERPA MARQUES

DIOCESE DO PORTO 1882

Fig. 3 - A diocese do Porto depois de 1882

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DIOCESE DO PORTO Variação de Limites

Fig. 4 - As trocas territoriais com as dioceses visinhas

BERNARDD DE SERPA MARQUES

solicitados a desempenhar a presidência da Junta. Esta dualidade de funções, se bem que justificada na época, pode ter estado na origem de recentes conflitos sobre a propriedade de bens então adquiridos sem haver uma definição clara se se tratava de bens da Igreja ou da entidade civil.

No campo administrativo, a figura das freguesias anexas teve história na Monarquia Liberal e na Primeira República. As autarquia resultantes eram desi- gnadas por um nome duplo, composto pelos das duas freguesias unidas. Entre muitos outros exemplos, cito apenas os de Amarante -S. Gonçalo e S. Veríssimo, Vila Caiz e Passinhos, Banho e Carvalhosa, Alpendurada e Matos. O Código Civil de 1936, anulou os segundos nomes na maior parte dos casos. Assim aconteceu com Amarante - S. Gonçalo e Vila Caiz. Outras vezes, os nomes duplos subsis- tiram como em Banho e Carvalhosa ou em Alpendurada e Matos. Mas este facto não tem a ver necessariamente com a parte religiosa; em Amarante continua a haver as duas paróquias, o mesmo sucedendo em Banho e Carvalhosa, mas as de Matos e Passinhos foram extintas. Como hipótese de trabalho, penso que terá fundamentalmente a ver com o equilíbrio ou a desproporção da dimensão territorial e humana das freguesias unidas, ou com factores da consciência colectiva dos seus habitantes. Em casos como o de Banho e Carvalhosa, penso ser legítimo colocar a questão de saber se a subsistência da designação dupla não significará uma perpetuação de facto, que não formal, do reconhecimento da existência de duas autarquias distintas "obrigadas" a viver em conjunto.

Em 1882 foi operada uma grande remodelação na divisão diocesana do País. Algumas dioceses foram extintas, nomeadamente a de Aveiro que confina- va com a do Porto pelo sul. Dessa nova circunscrição diocesana resultaram outros limites para a diocese do Porto (figura 3). A norte continuou a ser o rio Ave a marcar a separação com Braga, mas agora a linha de demarcação segue mais para o interior pelo Vizela. Alargou a Nordeste avançando pelo vale do Tâmega. Retraiu a leste e cedeu a Lamego as freguesias que estavam no distrito de Vila Real. A sul do Douro avançou para oriente até ao rio Paiva e, a sul, desceu até ao Vouga, com exclusão da área vestibular integrada no concelho de Aveiro. Apesar de ceder 20 paróquias à diocese de Lamego, recebeu dela 23, e juntou mais 25 da de Aveiro e 102 de Braga. Como se vê, os ganhos territoriais foram consideráveis (figura 4).

Apesar das polémicas que pode ter suscitado esta nova divisão, executada por decisão da Santa Sé pelo então Bispo do Porto - Cardeal D. América, há que reconhecer que o mapa diocesano de Portugal ficou muito mais equilibrado do que

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era4. Apenas a Arquidiocese de Braga continuou enorme, quer pela extensão territorial e pelo número de paróquias, quer pela população, neste aspecto só ultra- passada pela de Lisboa.

Vendo o problema do aspecto geográfico, os novos limites parecem plena- mente justificáveis. As paróquias transferidas de Braga estáo numa área de maior proximidade e influência do Porto do que da sua anterior cidade episcopal; nem sequer houve a tentação de fazer coincidir os limites da diocese e do distrito; as paróquias a Norte do alinhamento Ave-Vizela continuaram em Braga.

Com Lamego houve uma troca equilibrada; permutaram-se territórios excên- tricos, muito mais acessíveis à nova sede diocesana. A bacia da Régua e áreas adjacentes, complemento geográfico natural do vale do Varosa, foram integrados em Lamego, dando a esta sede episcopal uma maior centralidade em relação ao seu espaço renovado.

O alargamento a sul resultou da extinção da diocese de Aveiro, cujas paró- quias foram repartidas pelas de Coimbra e Porto.

A diocese do Porto ficou assim, em 1882, com 464 paróquias (a segunda do País, depois da arquidiocese de Braga a que ainda restaram 987, depois das cedências a Bragança, Lamego e Porto), 605 021 almas (a terceira, depois de Lisboa e Braga) e 145 297 fogos (em igual posição, depois de Braga e Lisboa).

Com a restauração da diocese de Aveiro em 1938 passaram para ela vinte paróquias, umas que já haviam pertencido à anterior diocese e outras que sempre tinham estado na do Porto. Porém, esta conservou o perfil territorial adquirido em 1882, apenas com este pequeno ajustamento a sul.

A vida económica e social dos povos evoluiu e, a partir dos finais do século XIX, começam a surgir modificações importantes na distribuição espacial das populações. Apareceram novos núcleos populacionais e a configuração do povoa- mento foi-se alterando, nem sempre em consonância com as divisoes administra- tivas antigas. O desajustamento cada vez maior entre estas duas realidades - a dinâmica do povoamento e uma divisão administrativa estática - impôs a criação de novas freguesias e paróquias. Espinho, Senhora da Hora (Matosinhos), 010 (Amarante), Ribadouro (Baião), Afurada (Vila Nova de Gaia), Baguim do Monte (Gondomar), são exemplos de paróquias que sáo igualmente freguesias.

'SERPA MARQUES. Bernardo - "A OiganizaçSo Regional da Igreja em Portugal". O PODER REGIONAL: MITOS, REALIDADES. Actas das I1 Jornadas de Estudo Norte de Ponugal - Aquitjnia, Porto. 22 ri 26 de Março de 1992. Publica$ões da Universidade do Porto, Porto, 1996.

BERNARDO DE SERPA MARQUES

DIOCESE DO PORTO

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DIOCESE DO PORTO Regióes Pastorais e Vigararias

Fig. 6 - R e g i ó e s P a s t o r a i s e V i g a r a r i a s .

BERNARDO DE SERPA MARQUES

Nem sempre a visão estatal e episcopal coincidem. Daí que vão surgindo cada vez mais paróquias não correspondentes a freguesias, bem como freguesias que não são paróquias. Recentemente foi criada a freguesia de Rio Mau (Penafiel), destacada da de Sebolido, continuando em conjunto a formar uma única paróquia.

A Igreja atende com maior celeridade que o Estado i s solicitações dos novos núcleos populacionais e, para melhor corresponder às necessidades dos fiéis, cria paróquias onde a sua necessidade se faz sentir. Na cidade do Porto, corresponden- te a um concelho de 15 freguesias, as paróquias são 26. Na periferia suburbana há mais algumas (figura 5). Algumas dessas paróquias tomaram-se também fregue- sias, mas alguns anos mais tarde: Baguim do Monte foi paróquia em 1964 e fre- guesia em 1985; Pedrouços em 1928 e 1985, respectivamente e a Senhora da Hora em 1918 e 1933. Apenas na Afurada se verificou simultaneidade (1952).

Pedrouços (Maia), constitui um caso exemplar. A Areosa, lugar de cruza- mento da estrada de circunvalação, que naquele troço limita a cidade, com a via de ligação do Porto com Santo Tirso e Guimarães (rua de Costa Cabra1 e E. N. 105), tomou-se num núcleo populacional importante. Cresceu, sobretudo na área exterior à cidade, sobre os limites de três concelhos (Porto, Maia e Gondomar). Em 1928 foi criada a paróquia de Nossa Senhora da Natividade de Pedrouços cujo território se repartia por quatro freguesias: Paranhos e Campanhã, do Porto, Rio Tinto, de Gondomar, e Águas Santas, da Maia. É nesta última que se situa o lugar de Pedrouços onde está a igreja paroquial. O constante crescimento populacional da área levou ao seu desmembramento, primeiro com a criação da paróquia do Corim (1964) e depois com a de Nossa Senhora da Areosa (1979), que lhe retirou todo o espaço que detinha dentro da cidade do Porto. Só em 1985 foi criada a freguesia de Pedrouços, que apenas coincide com a paróquia do mesmo nome na designação e na parte comum dos respectivos territórios, pois os limites são dis- tintos, uma vez que apenas incluem a parte do aglomertado populacional que pertencia a Águas Santas1.

As paróquias recentes ajustam-se aos novos núcleos de povoamento e, como eles, não se confinam aos limites tradicionais, que muitas vezes estão completa- mente desajustados da realidade actual. No período de meio século, e num espaço tão restrito, foram criadas três paróquias, no Porto mais 11, em Matosinhos, 2, em Gaia, 3, uma em Santo Tirso, outra na Feira e mais duas em Ovar. As paróquias servem as populações, as freguesias atendem-nas e administram-nas.

Com uma população elevada e um território relativamente extenso, a diocese foi dividida em regiões pastorais, de acordo com as cambiantes geográficas das

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diferentes áreas territoriais que a compõem, as diferenças sócio-económicas e os problemas pastorais específicos. São sete essas regiões pastorais. No centro, a CIDADE do Porto com o seu perfil de grande aglomerado. A coroa de crescimen- to urbano que a rodeia, um misto de cidades e vilas numa mancha de crescimento recente e rápido, ainda com nítidos vestígios do antigo fundo rural, constitui duas regiões: o ARO NORTE e o ARO SUL, divididas pelo Douro. As terras do Ave pertencentes à diocese constituem a REGIÃO PASTORAL NORTE. As bacias do Douro e Paiva formam a REGIAO PASTORAL NORDESTE, enquanto que as áreas do vale do Tâmega e do Marão se integram na REGIÃO PASTORAL DE SOBRE-TÃMEGA. As freguesias do terço meridional da diocese agrupam-se na REGIÃO PASTORAL SUL. Os elementos comparativos destas diversas áreas constam do quadro que se segue.

Apesar de a diocese do Porto ocupar um espaço geográfico de influência directa da grande urbe onde está a sua sede episcopal, é composta por espaços com características diferenciadas, o que em nada afecta a sua coesão global.

Antes de terminar, desejo chamar a atenção para o facto de ter utilizado como base cartográfica para os mapas apresentados a Carta Administrativa de Portugals. Por isso, representa freguesias e não paróquias. Estas, nos casos em que não correspondem àquelas, estão assinaladas (figura 5), com excepção para as da cidade do Porto, por motivos óbvios.

'CARTA ADMINISTRATIVA DE PORTUGAL. editada pela Di rec~ão Geral do Ambiente. Lis- boa, 1994.