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PROF.ª DINANCI SILVA PROF.ª MARISTELA MARCHANTE LÍNGUA PORTUGUESA 7 º ANO ENSINO FUNDAMENTAL

LÍNGUA 7 º ANO PORTUGUESA PROF.ª MARISTELA … · Perto do coração selvagem, de Clarice Lispector. ALA 20. ... mas nós só a chamávamos de “bruxa”. ... - O que vocês acham

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PROF.ª DINANCI SILVA

PROF.ª MARISTELA MARCHANTE

LÍNGUA PORTUGUESA

7 º ANOENSINO FUNDAMENTAL

Unidade IVCiências: o homem na construção do conhecimento

CONTEÚDOS E HABILIDADES

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Aula 31.1Conteúdo

• Estudos textuais: Diálogo e Conto

CONTEÚDOS E HABILIDADES

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Habilidade • Estabelecer relação causa/consequência entre partes e

elementos do texto narrativo.

CONTEÚDOS E HABILIDADES

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Crônica • Características • Elementos essenciais • Tipos

REVISÃO

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Interação Social

DESAFIO DO DIA

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Como você classifica um texto no qual as pessoas conversam?

DESAFIO DO DIA

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DIÁLOGOA definição de “diálogo” é: “Fala, conversa entre duas pessoas; conversação entre muitas pessoas”.1. PontuaçãoHá duas maneiras para sinalizar: usando o travessão (—) ou as aspas (“”). Exemplo:João se aproximou da irmã e comentou:— Escutei um barulho estranho hoje pela manhã.

AULA

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2. Lembre que a fala do narrador depois do travessão deve vir com letra minúscula quando explica a maneira como a fala foi proferida, e deve vir com letra maiúscula quando se narra alguma ação da personagem feita em seguida da fala.Exemplo:— João, venha cá! — gritou-lhe a mãe da varanda.— João, venha cá! — A mãe saiu correndo atrás de João.

AULA

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3. Discurso e incisoO discurso é aquilo que a personagem diz enquanto o inciso é a inserção do narrador. É usado para demonstrar reações, gestos e sentimentos da pessoa que está falando. Assim, pode vir antes ou depois da fala.

AULA

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Exemplo:— São Edward e Emmett Cullen, e Rosalie e Jasper Hale. A que saiu é Alice Cullen. Todos moram com o Dr. Cullen e a esposa. (discurso) — Ela disse isso à meia-voz (inciso).

Crepúsculo (MEYER, Stephenie)

AULA

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Quando temos muitas pessoas falando ao mesmo tempo, o texto pode acabar confuso. Então, o inciso também serve para diálogos com várias falas, para distinguir as pessoas e acarretar a capacidade de o leitor discernir quem está falando o que e com quem.

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Exemplo:— Olá.— Oi, tudo bem?— Tudo ótimo. É muito bom te reencontrar.— Olá — Ela sorriu e acenou de longe.— Oi, tudo bem? — Mal pôde acreditar que era sua amiga, não a via há anos.— Tudo ótimo — Abriu um sorriso ainda maior — É muito bom te reencontrar — E então abraçou a outra rapidamente.

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4. Tipos de Discursos

A-Direto: as personagens conversam entre si; usam-se os travessões. Além de ser o mais conhecido é, também, predominante no conto.Exemplo:— Mãe, estou indo para o colégio, volto mais tarde.— Tudo bem, filha.

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B-Indireto: quando o escritor resume a fala da personagem em forma narrativa, sem destacá-la. Vamos dizer que a personagem conta como aconteceu o diálogo, quase que reproduzindo-o.Exemplo:Júlia decidiu que iria até o colégio para fazer algumas pesquisas. Não queria passar o resto do dia em casa, e essa era uma boa desculpa para sair. Avisou à mãe que estava partindo e foi para a escola.

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C-Indireto livre é a fusão entre autor e personagem (primeira e terceira pessoa da narrativa); o narrador narra, mas no meio da narrativa surgem diálogos indiretos da personagem como que complementando o que disse o narrador.

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Veja-se o caso de “Vidas secas”: em certas passagens não sabemos exatamente quem fala – é o narrador (terceira pessoa) ou a consciência de Fabiano (primeira pessoa) ou sinhá Vitória? Este tipo de discurso permite expor os pensamentos da personagem sem que o narrador perca seu poder de mediador.

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Exemplo:[...] Em que estariam pensando?, zumbiu sinhá Vitória. Fabiano estranhou a pergunta e rosnou uma objeção. Menino é bicho miúdo, não pensa. Mas sinhá Vitória renovou a pergunta – e a certeza do marido abalou-se. Ela devia ter razão. Tinha sempre razão. Agora desejava saber que iriam fazer os filhos quando crescessem.– Vaquejar, opinou Fabiano. [...]

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D-Monólogo interior (ou fluxo de consciência) é o que se passa “dentro” do mundo psíquico da personagem; “falando” consigo mesma; veja algumas passagens de Perto do coração selvagem, de Clarice Lispector.

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Encontrem no texto um trecho com discurso indireto e um com discurso direto.

Bruxas não existem(Moacyr Scliar)

Quando eu era garoto, acreditava em bruxas, mulheres malvadas que passavam o tempo todo maquinando coisas perversas. Os meus amigos também acreditavam nisso. Eles diziam que nunca tinham visto uma mulher tão horripilante. A prova para nós era uma mulher muito velha, uma solteirona que morava numa casinha caindo aos pedaços no fim de nossa rua. Seu nome era Ana Custódio,

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mas nós só a chamávamos de “bruxa”. [...]Então eu disse aos meus amigos: - O que vocês acham de entrarmos na casa?Nunca tínhamos entrado lá, mas tínhamos a certeza de que, se fizéssemos isso, nós a encontraríamos preparando venenos num grande caldeirão.[...]

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Estrutura do conto • Introdução • Desenvolvimento • Clímax

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Elementos essenciais do conto • Espaço • Tempo • Foco Narrativo • Personagens • Diálogo • Epílogo

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Estrutura do texto A SanfonaO menino ganhou uma sanfona, presente de seu pai. Um dia, ele esqueceu o objeto, tão querido, no quintal. Pela manhã, o instrumento coberto pela geada – velado e gelado. Fole e gelo comungaram, sim-fonia e não-fonia mesclaram-se. Depois disso, a voz do instrumento ficou mais triste e cortante. O fôlego do fole parecia ser capaz de fazer o minuano soprar mesmo fora de época. Já não era mais sanfona, pois perdeu o que tinha de sã nas núpcias entre som e clima.

Estrutura do texto A SanfonaO menino ganhou uma sanfona, presente de seu pai. Um dia, ele esqueceu o objeto, tão querido, no quintal. Pela manhã, o instrumento coberto pela geada – velado e gelado. Fole e gelo comungaram, sim-fonia e não-fonia mesclaram-se. Depois disso, a voz do instrumento ficou mais triste e cortante. O fôlego do fole parecia ser capaz de fazer o minuano soprar mesmo fora de época. Já não era mais sanfona, pois perdeu o que tinha de sã nas núpcias entre som e clima.

Elementos do TextoRelação entre causa e consequência

A Sanfona O menino ganhou uma sanfona, presente de seu pai. Um dia, ele esqueceu o objeto, tão querido, no quintal. Pela manhã, o instrumento coberto pela geada – velado e gelado. Fole e gelo comungaram, sim-fonia e não-fonia mesclaram-se. Depois disso, a voz do instrumento ficou mais triste e cortante. O fôlego do fole parecia ser capaz de fazer o minuano soprar mesmo fora de época. Já não era mais sanfona, pois perdeu o que tinha de sã nas núpcias entre som e clima.

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Identifique a causa e consequência que se estabelece dentro do texto a seguir.

O surdo aprende diferente O surdo não adquire de forma natural a língua falada, e a sua aquisição jamais ocorre da mesma forma como acontece com a criança ouvinte. Esse processo exige um trabalho formal e sistemático. Os surdos, por serem incapazes de ouvir seus pais, correm o risco de ficar seriamente atrasados na compreensão da língua, a menos

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que providências sejam tomadas. E ser deficiente de linguagem, para um ser humano, é uma grande lacuna. Segundo Sacks, chega a ser uma calamidade, porque é por meio da língua que nos comunicamos livremente com nossos semelhantes, adquirimos e compartilhamos informações. Se não pudermos fazer isso, ficamos incapacitados e isolados.

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