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Língua Portuguesa 6º Ano do Ensino Fundamental II Nome: Beatriz Fátima da Silva Santos Professora: Maristela Mendes de Sousa Lara 2015 UMA HISTÓRIA COMO AS OUTRAS

Língua Portuguesa - colegiofepi.com.br · tempo foi passando, passando, até que Pedro se tornou um grande homem. Ele arranjou um excelente emprego, casou-se com uma linda moça

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Língua Portuguesa

6º Ano do Ensino Fundamental II

Nome: Beatriz Fátima da Silva Santos

Professora: Maristela Mendes de Sousa Lara

2015

29015

UMA HISTÓRIA COMO AS OUTRAS

Era uma vez um menino chamado Pedro. Ele era pequeno, tinhas olhos cor de mel e cabelos pretos. Ele tinha um avô muito

legal que era o seu único companheiro porque seus pais tinham sofrido um acidente grave e não resistiram aos ferimentos.

Certo dia seu avô queria pescar e disse:

- Pedro, que tal nós irmos pescar?

- Claro, vovô, é uma ótima ideia!

Chegando ao local da pesca, eles olharam em volta e tudo

estava bonito. Eles se divertiram muito até que seu avô notou que

ele estava triste e disse:

- Pedro, pode falar, sou seu avô.

- Pedro, por que você está triste?

- Não é nada, vovô.

- Vovô, é que estou com saudades do meu pai, porque ele

sempre me trazia aqui para brincar.

- Vovô, é que estou com saudades do meu pai, porque ele

sempre me trazia aqui para brincar.

- Não fica assim não! Já sei. Vamos pegar minhocas, assim

fica mais divertido.

-Credo ,vovô! Que nojo!

Pedro pegou aquelas minhocas dançantes, colocou no anzol e falou para seu avô:

- Olha vovô, elas estão se mexendo.

- Ah, sim! Elas são dançantes.

- Isso é muito divertido, vovô!

Depois de terem colocado as minhocas no anzol, Pedro lançou sua vara bem longe, mais longe do que a do seu avô. Eles ficaram por um bom tempo esperando e bem na hora que Pedro ia dar um cochilo, seu anzol puxou e ele quase caiu no lago. Sorte que vovô o segurou. Pedro ficou um pouco assustado e disse:

- Vô, que tal a gente montar uma barraca aqui? Assim, depois de manhã, nós vamos embora. Seu avô disse: - Pedro, nós não podemos dormir aqui, porque tem animais perigosos rondando a floresta. Pedro disse:

- Ok ,vovô! Então vamos embora, porque estou morrendo de sono. Na hora que o sol se pôr, o senhor me acorda.

Chegando à fazenda, o avô de Pedro colocou-o na cama para ele dar um cochilo. Depois foi tomar um cafezinho e disse para dona Benta:

- Dona Benta, a senhora tem como fazer um cafezinho para mim?

- Claro que eu faço! Faço para você e para o Pedro.

- Está bem, vou fazer um cafezinho para o senhor

- Não precisa fazer para o Pedro, ele está tirando um cochilo.

Ele está muito cansado, depois de toda a diversão.

Depois do café e do cochilo, vovô foi acordar para ver o pôr

do sol. Chegando ao quarto de Pedro, o avô acordou-o e disse:

- Vamos ver o pôr do sol. Corre, antes que o sol vá

embora!

Ele e seu avô ficaram o dia todo vendo o pôr do sol. Pedro ficou encantado porque ele nunca tinha visto uma coisa tão bonita como aquela.

No dia seguinte Pedro foi brincar no quintal da fazenda. Ele amou ver os pássaros cantando e teve uma ótima ideia: fez uma armadilha,

colocou alpiste dentro e amarrou uma corda. Quando um pássaro entrasse lá, ele puxaria a corda.

Depois de um bom tempo, um pássaro entrou no alçapão. Pedro puxou a corda e foi correndo ver. Ele percebeu que o pássaro estava

um pouco triste e então resolveu soltá-lo.

Pedro estava com muita fome e bem na hora que ele pensava nisso, sua tia o chamou para tomar café. Na fazenda estava a família

inteira reunida: tias, tios, primos, todos na maior alegria.

Mas chegou a hora de seus primos, tias e tios irem embora. A fazenda era muito longe da cidade e ficaria difícil ir à noite, por causa dos assassinatos que aconteciam nas estradas. Todos se despediram e Pedro falou:

- Tchau, tia chica! Tchau, tio Zezé! Tchau, primos!

Depois que todos foram embora, Pedro e seu avô foram dar um passeio no laguinho. O menino pegou seu estilingue e algumas pedras

para jogar na árvore carregada de frutas deliciosas. Ele olhou bem sério, mirou e atirou a pedra. De repente caiu da árvore um passarinho

ensanguentado. Pedro assustou-se, começou a chorar e disse:

- Desculpe-me, passarinho, foi sem querer, não foi por mal, eu juro, vovô.

- Eu sei que não foi sua culpa ,Pedro. Eu acredito em você.

Seu avô pegou um algodão e passou nas asas do passarinho. O pobrezinho estava sangrando muito e era preciso levá-lo para um veterinário. Mas o avô de Pedro colocou um curativo que resolveu rapidinho o problema. Depois soltou o pássaro e ele saiu voando perfeitamente.

Depois de todo aquele desespero, eles foram embora. No meio do caminho Pedro ficou fazendo contas, mas seu avô não conseguia lembrar muito, porque fazia tempo que não fazia contas de matemática. Então caminharam lentamente e cada vez mais escurecia. Pedro disse:

- Vovô , por que você não me responde? - Olha Pedro, eu não tenho mais idade para essas coisas. - Por favor, vovô! Ajude-me a estudar.

Depois de tanta insistência, eles foram embora.

Quando chegaram em casa, Pedro pediu para seu avô contar uma história legal para ele. O vovô com todo interesse do mundo, aceitou o pedido e contou várias histórias tristes e emocionantes.

No dia seguinte a prima de Pedro foi brincar com ele durante a noite. Eles se divertiram muito, brincaram de pique rela-rela e esconde-esconde. Depois de toda folia, sua prima teve que ir embora, pois tinha aula.

Ao amanhecer Pedro resolveu brincar no laguinho que ficava lá perto. Mas ele não tinha pedido para seu avô e quando ele ficou

sabendo logo falou:

- Aonde vai mocinho? Para que tanta pressa?

- Vou brincar no laguinho, oras!

- Olha Pedro, sei que você está um pouco ansioso, mas temos uma visita e quero que você a conheça. Lembre-se de que é preciso se

comportar direitinho.

Quando as visitas chegaram, Pedro ficou quietinho. Ele só ficou observando a conversa. Mas na hora que ele ouviu que a irmã de

Rafael, amiga do seu avô, não conseguia engravidar e queria muito uma criança para cuidar, sentiu um aperto no coração e quase chorou.

Pedro estava certo de que seria um ótimo filho para a mãe de Rafael. Sempre teve vontade de ter uma mãe. Ele contou tudo para seu avô e o

vovô ficou muito triste, mas compreendeu e deixou Pedro fazer a sua escolha.

À noite Rafael, Pedro e o seu avô sentaram para resolver melhor o assunto. Vovô pensou que Pedro estava contando mentira, mas

Pedro tinha falado a verdade.

- Pedro, é isso mesmo que você quer?

- Sim, vovô. É isso mesmo que eu quero, quero ter uma mãe e um pai como sempre quis ter.

Rafael ficou rezando para que tudo desse certo. Quando ele ficou sabendo, quase morreu de tanta alegria. Pedro também, mas ao

mesmo tempo estava triste porque também queria ficar com o avô.

No dia seguinte, bem de manhãzinha, Rafael ligou para a irmã e contou tudo. Ela ficou na maior alegria e depois de tudo arrumado,

chegou a hora da partida de Pedro. A irmã de Rafael não morava muito longe, a casa dela ficava bem perto da fazenda. O avô de Pedro ficou

muito feliz porque seu neto ia morar bem perto dele e assim poderiam se ver todos os dias.

Pedro apressou-se para ir embora, pois estava ansioso para conhecer sua futura mamãe. Ela conversou com ele e tudo deu certo. O

tempo foi passando, passando, até que Pedro se tornou um grande homem.

Ele arranjou um excelente emprego, casou-se com uma linda moça e teve uma filha chamada Alice.

Em um dia maravilhoso, Pedro resolveu ir à praia com Alice. Ela estava muito feliz porque era a primeira vez que ia ver o mar.

Os dois passaram o dia todo na praia. Pedro foi um ótimo pai e tudo que aprendeu foi com seu avô. Ele tinha certeza que, mesmo

longe, seu avô estava feliz, assim como ele.