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Linha Aberta nº 695, de 18/1 a 29/1/2010 1 Ano 16, nº 695 18/1 a 29/1/2010 Estação Experimental Cascata completa 72 anos Em janeiro de 1938, o Brasil encontrava-se sob o regime de “Estado Novo”, onde a necessidade era promover o desenvolvimento da tecnologia nacional. O Ministério da Agricultura buscava atender seu objetivo maior: apoiar a agropecuária, delimitando sua atuação nas áreas de fomento, fiscalização, experimentação, assistência técnica e ensino agrícola. Através da atuação do Serviço Nacional de Fruticultura, foi dado início à implantação das Estações Experimentais em todo país. Assim, no dia 13 de janeiro de 1938, foi instalada em Pelotas, a Estação Experimental de Viticultura, Enologia e Frutas de Clima Temperado, atualmente denominada Estação Experimental Cascata (EEC) e que compõe a Embrapa Clima Temperado e tem como objetivo desenvolver ações para a independência tecnológica da agricultura familiar da região de clima temperado. Localizada em representativa zona colonial da região de clima temperado, nas condições ambientais da Encosta da Serra do Sudeste, a EEC é pioneira na pesquisa agropecuária do Rio Grande do Sul. Na época em que foi criada, os objetivos da pesquisa eram muito abrangentes e com uma grande variedade de produtos a serem estudados e um número reduzido de técnicos. Hoje, a EEC possui cerca de 30 funcionários e é responsável por dez projetos que buscam a sustentabilidade da agricultura de base familiar, com ações de pesquisa focadas em sistemas agroecológicos e de transição agroambiental. O supervisor da EEC, Carlos Alberto Medeiros, explica que a EEC busca a interação com outras instituições de pesquisa, ensino, extensão rural, bem como com organizações não governamentais de apoio ao pequeno produtor. “Nossa equipe é responsável pela coordenação de pesquisa nas áreas de sistemas agroflorestais, horticultura de base ecológica, plantas bioativas, controle biológico, fruticultura de base ecológica, apicultura, melicultura e tecnologias para transição agroecológica. Coordena ainda a Rede de Referência, caracterizada por um conjunto de 15 propriedades de base familiar, direcionadas para a produção agroecológica”, informa Medeiros. Merece especial destaque as ações estratégicas de transferência de tecnologia e treinamento de produtores envolvidos em sistemas de produção agroecológicos em um processo contínuo de capacitação. Além disso, uma central de compostagem de resíduos agrícolas, minhocários e uma biofábrica, produzem insumos para sistemas de produção ecológicos das plantas cultivadas. Reúne-se mensalmente na EEC o Fórum de Agricultura Familiar, entidade criada em 1996 que congrega instituições públicas de pesquisa, ensino e extensão rural, e entidades privadas de apoio ao pequeno agricultor, com o objetivo de buscar soluções conjuntas para os problemas que limitam o desenvolvimento sustentável do segmento agricultura familiar.

Linha Aberta nº 695, de 18/1 a 29/1/2010 Ano 16, nº 695 18 ... · Diretor Presidente da Embrapa, Pedro Arraes. ... envio de um empregado para atuar ... S e g u n d o o pesquisador

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Linha Aberta nº 695, de 18/1 a 29/1/2010

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Ano 16, nº 695 18/1 a 29/1/2010

Estação Experimental Cascata completa 72 anos Em janeiro de 1938, o Brasil encontrava-se sob o regime de “Estado Novo”, onde a necessidade era promover o desenvolvimento da tecnologia nacional. O Ministério da Agricultura buscava atender seu objetivo maior: apoiar a agropecuária, delimitando sua atuação nas áreas de fomento, f i s c a l i z a ç ã o , experimentação, a s s i s t ê n c i a técnica e ensino agrícola. Através da atuação do Serviço Nacional de Fruticultura, foi dado início à implantação das Estações Exper imentais em todo país. Assim, no dia 13 de janeiro de 1938, foi i n s t a l a d a em Pelotas, a Estação Experimental de Viticultura, Enologia e Frutas de Clima Temperado, atualmente denominada Estação Experimental Cascata (EEC) e que compõe a Embrapa Clima Temperado e tem como objetivo desenvolver ações para a independência tecnológica da agricultura familiar da região de clima temperado. Localizada em representativa zona colonial da região de clima temperado, nas condições ambientais da Encosta da Serra do Sudeste, a EEC é pioneira na pesquisa agropecuária do Rio Grande do Sul.

Na época em que foi criada, os objetivos da pesquisa eram muito abrangentes e com uma grande variedade de produtos a serem estudados e um número reduzido de técnicos. Hoje, a EEC possui cerca de 30 funcionários e é responsável por dez projetos que buscam a

sustentabilidade da agricultura de base familiar, com ações de pesquisa focadas em sistemas agroecológicos e de transição agroambiental. O supervisor da EEC, Carlos Alberto Medeiros, explica que a EEC busca a interação com outras instituições de pesquisa, ensino, extensão rural, bem como com organizações não governamentais de apoio ao pequeno produtor. “Nossa equipe é responsável pela coordenação de pesquisa nas áreas de sistemas agroflorestais, horticultura de

base ecológica, plantas bioativas, controle biológico, fruticultura de base ecológica, apicultura, melicultura e tecnologias para transição agroecológica. Coordena ainda a Rede de Referência, caracterizada por um conjunto de 15 propriedades de base familiar, direcionadas para a produção

agroecológica”, i n f o r m a Medeiros. M e r e c e e s p e c i a l d e s t a q u e as ações estratégicas de t ransferênc ia de tecnologia e treinamento de produtores e n v o l v i d o s em sistemas de produção agroecológicos em um processo contínuo de c a p a c i t a ç ã o . Além disso,

uma central de compostagem de resíduos agrícolas, minhocários e uma biofábrica, produzem insumos para sistemas de produção ecológicos das plantas cultivadas. Reúne-se mensalmente na EEC o Fórum de Agricultura Familiar, entidade criada em 1996 que congrega instituições públicas de pesquisa, ensino e extensão rural, e entidades privadas de apoio ao pequeno agricultor, com o objetivo de buscar soluções conjuntas para os problemas que limitam o desenvolvimento sustentável do segmento agricultura familiar.

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Dando continuidade ao processo de internacionalização da Embrapa, será instalado a partir de março de 2010, um novo escritório internacional denominado Embrapa Américas, localizado no Panamá, na capital do país: Cidade do Panamá. Os trabalhos serão desenvolvidos na localidade da Cidade do Saber, caracterizada pela concentração de inúmeras empresas de pesquisa e tecnologia internacionais. Dois empregados serão responsáveis por desenvolver o trabalho na localidade e a Embrapa Clima Temperado terá seu primeiro representante envolvido na internacionalização da instituição. Trata-se do atual Supervisor de Comunicação Empresarial da Embrapa Clima Temperado (Pelotas/RS), Apes Roberto Falcão Perera, que por um período mínimo de dois anos deve permanecer no Panamá, atuando como Especialista em Transferência e Negócios Tecnológicos. O pesquisador e ex-chefe geral da Embrapa Hortaliças (Brasília/DF), José Amauri Buzzo, desempenhará a atividade de Coordenador da Embrapa Américas. Apes explica que o processo de seleção foi intenso e consistiu em três etapas: análise de currículo, avaliação discursiva e entrevista com profissionais de seleção e entrevista com o Diretor Presidente da Embrapa, Pedro Arraes. “A última etapa foi realizada na sexta (8.1), quando foi confirmada minha participação

na Embrapa Américas e foi feito um alinhamento de expectativas com o presidente”, disse. Apes destacou que Arraes está satisfeito com participação inédita da Embrapa Clima Temperado no envio de um empregado para atuar num dos escritórios internacionais da empresa, pois isso representa uma excelente oportunidade que pode proporcionar inúmeros benefícios para a região em que a Unidade está inserida. A Embrapa Américas, vinculada ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), vai atender a América Central, Caribe, México e Região Andina e deve prospectar demandas de negócios e estabelecer possibilidades de pesquisa que interessem tanto ao Brasil quanto aos demais países envolvidos. “A grande novidade é que vamos atuar com base em demandas, contribuindo tanto com a importação quanto com a exportação de tecnologias adequadas para o fortalecimento da cadeia produtiva do agronegócio”, informou Apes. Ele enfatizou a importância dessa iniciativa do Governo Brasileiro em parceria com o Governo do Panamá, pois deverá apoiar iniciativas voltadas ao desenvolvimento de competências, à segurança alimentar e à garantia da pauta de exportação, entre outros pontos, junto aos países envolvidos. “Estou animado com a possibilidade de contribuir com atividades voltadas para a inclusão de comunidades de

agricultores familiares, que atuam nesses países na agricultura de subsistência”, finalizou ele. A construção da Embrapa Américas é uma iniciativa da Assessoria de Relações Internacionais (ARI) da Embrapa e conta com o envolvimento das instituições de pesquisa e de desenvolvimento que trabalham na região – como o Grupo Consultivo de Pesquisa Agropecuária Internacional (CGIAR), Instituto Interamericano de Cooperação para a Agricultura (IICA), Organização das Nações Unidas para a Agricultura e Alimentação (FAO). Também se incluem organizações financiadoras, entre elas Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), Banco Mundial (BIRD) e a Agência Brasileira de Cooperação do Ministério das Relações Exteriores (ABC/MRE). Além disso, a nova representação é uma das metas do Programa de Fortalecimento e Crescimento da Embrapa (PAC Embrapa).

Pelotense integra equipe da Embrapa Américas

A Embrapa Clima Temperado, em parceria com a Werner Arns e Valley realiza na terça (19.01), na Granja Águas Claras, em Uruguaiana, o Dia de Campo do arroz irrigado.

Na ocasião acontecem palestras sobre sistema de produção de arroz irrigado por aspersão, cultivares e híbrido de arroz irrigado e manejo racional da cultivar BRS Querência.

Após, serão demonstradas as lavouras que utulizaram as tecnologias apresentadas. O Dia de Campo do arroz irrigado acontece a partir das 9hs.

Embrapa realiza Dia de Campo em Uruguaiana

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Cerca de 230 mil acessos, oriundos de aproximadamente 950 cidades diferentes, foi o número total de acessos realizados ao site da Embrapa Clima Temperado ao longo de um ano, ou seja, no período de 1º de janeiro a 31 de dezembro de 2009. Os dados foram obtidos pela ferramenta de dados estatistícos do Google, denominada Google Analytics. As 228.131 visitas vieram de 929 cidades, sendo Pelotas detentora de 60,2% do número total de acesso a cidade que mais visitou o site. Em seguida, aparece Porto Alegre totalizando 8,4% dos acessos, São Paulo obtendo 5%, Brasília com 4,18%, seguida de Santa Maria responsável por 1,7% das visitas,

A Embrapa Clima Temperado, desde 2001, tem como um de seus objetivos desenvolver matrizes de pessegueiro avaliadas em relação às principais enfermidades transmitidas vegetativamente, selecionando-se plantas denominadas “escapes”, naturalmente isentas de patógenos, com a finalidade de constituir um banco de matrizes fornecedor de material propagativo com alta sanidade. Em função dessa atividade, na segunda (11.01), o pesquisador Luis Antônio Suíta de Castro surpreendeu-se com um pêssego de 527g da cultivar Leonense. O pêssego Leonense tem como característica plantas vigorosas com copa densa, muito produtiva, adaptando-se bem

em regiões com 250 a 350 horas de acúmulo de frio hibernal. Produz frutos de forma redondo cônica, película amarela com até 25% de vermelho vivo e com polpa firme, amarelo ouro, com sabor equilibrado de acidez e doçura. S e g u n d o o pesquisador “plantas de pessegueiros isentas de patógenos, cultivadas em condições adequadas expressam todo o seu potencial genético, produzindo frutos com qualidade muito superior aos obtidos atualmente nos pomares

e disponibilizadas ao mercado consumidor”. O fruto gigante foi produzido em plantas de alta sanidade mantidas em condições climáticas especiais nos telados de pesquisa da Unidade.

Surpresa na colheita de pêssego na UnidadeUm pêssego com mais de meio quilo foi colhido na Embrapa Clima Temperado

Site da Unidade obteve expressivo acesso em 2009

ou seja, 3872 acessos, sendo a quinta cidade que mais visitou o site. Do total de acessos, 224.654 foi originada do continente das Américas, 2.885 da Europa e 586 a soma dos continentes Asiático, Africano e Oceania. Em relação aos países

que mais acessaram o site, o Brasil aparece em primeiro lugar com 97,75% dos acessos, seguido de Portugal com 1.116 visitas, Holanda com 1.006, Estados Unidos com 623 e Uruguai com 272 acessos, considerado o quinto país que mais visitou a página eletrônica da Unidade em 2009.

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O Diretor Executivo da Embrapa, responsável pela área administrativa da instituição, José Geraldo Eugênio de França, esteve na Embrapa Clima Temperado, na sexta (15.1). Sua vinda teve como objetivo visitar as instalações que foram revitalizadas com recursos do PAC Embrapa, conversar com membros da equipe de gestão e identificar as demandas previstas para 2010. Pela manhã, ele visitou a Estação Experimental Cascata e parabenizou os empregados pelos 72 anos. “Que bom que existiram pessoas pensando no futuro e progresso da nação há muito tempo, isso viabilizou a criação ainda nos anos 30, da atual EEC e de outras estações de pesquisa no interior do país”, disse. Em seguida participou de reunião com chefes e supervisores, quando destacou que no período entre 2002 e 2010 o orçamento da Embrapa quadruplicou.“Alegramos-nos hoje, quando observarmos que os recursos chegaram às Unidades Descentralizadas e às Estações

Diretor Executivo da Embrapa visita a Unidade

A i n d a e s t a m o s curtindo os prêmios Finep Inovação 2009 – regional e nacional – com o projeto Q u i n t a i s Orgânicos, o que nos abriu

a possibilidade de contratar novo projeto no valor de um milhão de reais junto à Finep, bem como os dois prêmios Inventor 2009 da Petrobras devido a duas patentes registradas por intermédio do projeto Xisto.

Experimentais, pois esse r e s u l t a d o demonstra o compromisso do Governo Federal com o país, em prol da agricultura sustentável, com uso de tecnologias para a produção abundante de alimentos fartos e baratos”, explicou. No período vespertino, participou de visita à Estação Experimental Terras Baixas (ETB) quando enfatizou que “é chegado o momento da Embrapa dizer o que foi feito com os investimentos e apresentar os resultados para a sociedade”. Segundo José Geraldo, a Embrapa Clima Temperado tem uma gestão extremamente bem sucedida, pois “todos os que passam por aqui saem satisfeitos com o que tem visto. Quero agradecer ao Waldyr e a toda equipe da Unidade, pois temos contribuído de fato com a redução da fome e das desigualdades”,

concluiu. Para o Chefe Geral da Embrapa Clima Temperado, Waldyr Stumpf Junior, a visita do Diretor Executivo é importante para a Unidade, pois reforça a importância da parceria que vem sendo fortalecida nos últimos anos com a direção da instituição e que dignifica o trabalho desenvolvido. “Estamos negociando com a Diretoria um elenco de investimentos para este ano. Temos demandas de manutenção e de melhorias que estamos tentando promover de forma significativa, mesmo com algumas dificuldades”, disse.

Nosso desempenho no programa Mais Alimentos, junto ao MDA, foi o melhor da Embrapa o que nos assegura uma maior dotação de recursos para TT em 2010. Estamos animados, cientes de nossas responsabilidades perante os desafios e compromissos assumidos e os que, certamente, virão ao longo do ano. O concurso que ora se abre trará novas oportunidades de complementação e qualificação de nosso quadro. Novas competências em áreas estratégicas proporcionará o

fortalecimento de nossa equipe. Esperamos que após o breve descanso de fim de ano possamos voltar com força total, não só mantendo a Unidade na posição que conquistamos, mas abrindo novas oportunidades e intercâmbios que tragam retorno à sociedade. Para tal o compromisso e comprometimento de toda equipe é fundamental e estratégico. Que tenhamos um 2010 cheio de saúde e energia para enfrentar os novos desafios.

Waldyr Stumpf JuniorChefe Geral da Embrapa

Clima Temperado

FALANDO FRANCAMENTE - 2010: Um novo tempo de continuar fazendo diferente e a diferença (Continuação)

Geraldo Eugênio afirmou estar satisfeito com os trabalhos desenvolvidos pela Embrapa Clima Temperado

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19/01- CARLOS ELOI RIBEIRO19/01-MARCOS ROBERTO N.19/01- NEUZA MARIA DA S.19/01- SERGIO A. DA SILVA20/01- CATIA F. NOGUEIRA20/01- JANNI A. HAERTER20/01- LUCIENE DA CUNHA20/01- RUBEN C.RODRIGUES22/01- CARLOS R. TIMM22/01- DENOIR BORGES23/01- LIRIO J. REICHERT24/01- JOSÉ LUIZ COSTA25/01- JOSÉ DANÚBIO LOPES26/01- JULIO CENTENO 26/01- SERGIO LUIZ GRALA27/01- EDUARDO L. ALVES28/01- FABIANE S. PORTO31/01- LUIS F. VOLCAN31/01- PAULO R. BARWALD

Expediente: o informativo interno Linha Aberta é editado semanalmente pela Área de Comunicação e Negócios (ACN) da Embrapa Clima Temperado, nas versões on-line e impresso. Chefe-Geral: Waldyr Stumpf Jr., Chefe Administração: José Vianna Fº, Chefe ACN: João Carlos Costa Gomes, Chefe P&D: Clenio Pillon. Edição: Christiane Congro (MTB-SC 00825/9); Diagramação: Giulliane Viêgas

(estagiária); Circulação: Equipe da ACE. Redação: Christiane Congro e Giulliane Viêgas. Fotos: Ana Luiza Viegas, Carlos Alberto Medeiros e Luis Antônio Suíta de Castro. Colaboração: Carmem Pauletto (ETB), Eliz Regina Rickes (EEC), Rosangela Costa Alves (EEC),

Simone Grosskopf (Sede). Fone: (53) 3275-8113. E-mail: [email protected]

Calendário Macroprograma do primeiro semestre de 2010

Pesquisadores, analistas e chefias da Embrapa Clima Temperado estiveram reunidos com representantes do Instituto de Ciências Humanas (ICH) da UFPel, na sexta (14.12), na Sede da Unidade, com o objetivo de trocar experiências e identificar possibilidades de articulações de pesquisas em prol do desenvolvimento sustentável da região, através da antropologia e das abordagens sociais. Renata Menasche, Flávia Rieth, Carolina Rodrigues e Taís Trindade de Ávila, membros do ICH, trabalham com projetos de pesquisa relacionados aos agrupamentos humanos e à compreensão do sentido do comportamento do ser humano, considerando as origens,

o desenvolvimento e a construção das relações internas e externas destas sociedades. O Chefe Adjunto de Comunicação e Negócios, João Carlos Costa Gomes explica que a Embrapa

tem desenvolvido projetos de pesquisa que além da questão tecnológica, contemplam a melhoria da qualidade de vida, com respeito à conservação da cultura de quilombolas, indígenas, agricultores familiares de assentamentos, entre outros. “Os projetos Quintais Orgânicos e Confie são alguns exemplos”, exemplifica. “Através desse contato identificamos algumas oportunidades de parceria, como, por exemplo, a participação de estagiários de antropologia em alguns projetos da Unidade, realização de oficinas para a construção de projetos de pesquisa em conjunto para futuros editais, além do agendamento

para março de um encontro para a apresentação dos dados obtidos pelo Inventário Nacional de Referências Culturais Tradicionais dos Doces Pelotenses elaborado pela equipe que nos visitou”, informou Costa.

Segurança alimentar e antropologia em foco

Período Atividades15/2/10 Lançamento dos editais 1º semestre de 2010Até 19/2/10 Envio dos ajustes das propostas aprovadas em 2009, ao gestor do MP, com cópia ao CTIAté 26/2/10 Manifestação de interesse na apresentação de pré-propostas e/ou propostas aos Editais 2010 pelas equipes18 e 19/3/10 Apresentação em plenário das novas propostas (CTI / NAP)Até 26/3/10 Entrega ao CTI das pré-propostas aprovadas em 2009; das propostas aprovadas com reformulação em 2009 e das novas propostas e pré-propostas do 1º semestre de 201029/3 a 5/4/10 Avaliação pelo CTI6 e 7/4/10 Discussão com as equipes7 a 14/4/10 Ajustes finais pelos grupos e encaminhamento ao DPD via Infoseg, com cópia ao CTI

Reunião aconteceu com finalidade de trocar experiências e identificar possíveis articulações de pesquisas