LINHA DE CUIDADO DA PESSOA

COM DOENÇA RENAL CRÔNICA

• DEPARTAMENTO DE INFORMÁTICA, AVALIAÇÃO,

CONTROLE E AUDITORIA

1. Introdução: Cenário Atual-Doença Renal Crônica (DRC):

O número de DRCT no Brasil duplicou na última década : 54 350 em 2003 para

100 397 em 2013;

Mais de 35 000 novos pacientes ao ano com DRC iniciando TRS no Brasil;

Toda a atenção está voltada para TRS (HD);

Porta de entrada é a Emergência Hospitalar (70%);

Desarticulação dos serviços de diálise com o restante da rede;

Dificuldade de identificar os pacientes com DRC;

Dificuldade para realizar o acesso vascular adequado;

A dificuldade no controle dos fatores de risco.

2. Objetivos:

APRESENTAR O PROTOCOLO DE NEFROLOGIA DE ACORDO COM AS DIRETRIZES CLÍNICAS PARA O CUIDADO COM O DOENTE RENAL CRÔNICO;

APRESENTAR AS DIRETRIZES CLÍNICAS PARA O CUIDADO COM O DOENTE RENAL CRÔNICO;

DISCUTIR E INCORPORAR POSSÍVEIS SUGESTÕES DOS PROFISSIONAIS;

DISCUTIR SITUAÇÕES DA ROTINA DAS UNIDADES DE SAÚDE NO MANEJO DO DOENTE RENAL CRÔNICO.

3. A ORGANIZAÇÃO DO ATENDIMENTO EM

NEFROLOGIA NA SECRETARIA MUNICIPAL DA SAÚDE

INÍCIO EM 2005 COM A IMPLANTAÇÃO DO COMPLEXO REGULADOR, ONDE TODAS AS DEMANDAS E

OFERTAS DE SERVIÇO FORAM CENTRALIZADAS;

REGULAÇÃO EM TERAPIA RENAL SUBSTITUTIVA, BASEADA NA PORTARIA SAS 154/2004 (CRITÉRIOS PARA

INCLUSÃO DO PACIENTE EM TERAPIA DIALÍTICA E ORGANIZAÇÃO DO SEVIÇO);

ORGANIZAÇÃO E ELABORAÇÃO DE PROTOCOLOS CLÍNICOS E DE REGULAÇÃO DE CONSULTA EM

NEFROLOGIA.

OBSERVAÇÃO DA REDE E DO AUMENTO CRESCENTE DE CASOS DE DIÁLISE (75 % CHEGAM À DRC

TERMINAL ATRAVÉS DE UMA AGUDIZAÇÃO DO QUADRO, SEM ACOMPANHAMENTO OU EM

ACOMPANHAMENTO IRREGULAR EM SERVIÇOS ESPECIALIZADO DE NEFROLOGIA);

INÍCIO DE TERAPIA DIALÍTICA SEM PREPARO NECESSÁRIO PARA BOA QUALIDADE DO TRATAMENTO:

SEM CONFECÇÃO DE FAV, SEM VACINAÇÃO E SEM CONHECIMENTO DO PROBLEMA E OPORTUNIDADE

DE PREVENÇÃO.

Grupos de Risco (DRC):

Diabetes (quer seja do tipo 1 ou do tipo 2)

Hipertensão ( pressão arterial acima de 140/90 mmHg em duas

medidas com um intervalo de 1 a 2 semanas)

Portadores de obesidade (IMC > 30 Kg/m²)

Histórico de doença do aparelho circulatório

Histórico de DRC na família

Tabagismo

Uso de agentes nefrotóxicos

Idosos

4. ESTRATÉGIAS PARA ENFRENTAMENTO DAS

DOENÇAS CRÔNICAS NÃO TRANSMISSÍVEIS :

Portaria 4279 de 30/12/2010: estabelece diretrizes para a organização da Rede de Atenção à Saúde no âmbito do SUS;

Portaria 252, de 19/02/2013: define a organização das Redes Regionais de Atenção à Saúde das Pessoas com Doenças Crônicas;

Portaria 389, de 13/03/2014: define critérios para a organização da linha de cuidado da pessoa com doença renal crônica;

RDC 11, de 13/03/2014: em substituição à RDC 154, de 15/06/2004.

Estas portarias trazem perspectivas do cuidado integral da população com foco desde a prevenção até a atenção terciária, ou seja, da atenção básica até o tratamento dialítico ou transplante renal.

5. ORGANIZAÇÃO DA LINHA DE CUIDADO:

DIVISÃO POR REGIÕES DE SAÚDE;

IDENTIFICAÇÃO DA POPULAÇÃO ESTIMADA COM DOENÇA RENAL CRÔNICA POR REGIÃO DE SAÚDE;

ORGANIZAÇÃO E ELABORAÇÃO DE PROTOCOLOS CLÍNICOS E DE REGULAÇÃO DE CONSULTA EM

NEFROLOGIA.

OBSERVAÇÃO DA REDE E DO AUMENTO CRESCENTE DE CASOS DE DIÁLISE (75 % CHEGAM À DRC

TERMINAL ATRAVÉS DE UMA AGUDIZAÇÃO DO QUADRO, SEM ACOMPANHAMENTO OU EM

ACOMPANHAMENTO IRREGULAR EM SERVIÇOS ESPECIALIZADO DE NEFROLOGIA);

INÍCIO DE TERAPIA DIALÍTICA SEM PREPARO NECESSÁRIO PARA BOA QUALIDADE DO TRATAMENTO:

SEM CONFECÇÃO DE FAV, SEM VACINAÇÃO E SEM CONHECIMENTO DO PROBLEMA E OPORTUNIDADE

DE PREVENÇÃO.

MAPA DAS REGIÕES DE SAÚDE DO ESTADO

DE SÃO PAULO

POPULAÇÃO ESTIMADA COM DOENÇA RENAL CRÔNICA

POR REGIÃO DE SAÚDE

Estágio Porcentagem Região de

saúde

Vale das

cachoeiras

Região de

Saúde

Aquifero

Guarani

Região de saúde

Horizonte Verde

DRS XIII RibeirãoPreto

Estagio

I 3,30% 3.376 21.561 10.684 35.035

Estágio

II 3,00% 3.069 19.601 9.713 31.850

Estágio

III 4,30% 4.399 28.095 13.922 45.651

Estágio

IV/V 0,20% 205 1.307 648 2.123

Pitangueiras

M.Alto

Jaboticabal

Sertãozinho

Pontal

Guariba

Pradópolis

Dumond

Batatais

Batatais

Brodowshi

Guatapará

Rib. Preto

Barrinha

L. Antonio

São Simão

S.R.P.Quatro

S.R. Vitérbo

Cajuru

AltinópolisS.A.Alegria

C. Coqueiros

CravinhosS. Azul

S.C.Esperança

Serrana

POPULAÇÃO ESTIMADA COM DOENÇA RENAL CRÔNICA

POR MUNICÍPIO DO AQUÍFERO

Estágio % cravinhos Guatapará Jardinópolis

Luis

Antonio

Ribeirão

Preto

Santa

Rita do

passa

Quatro

Santa

Rosa de

Viterbo

São

Simão

Serra

Azul Serrana

Total

Aqüífero

Guarani

Estagio I 9,60% 2.258 477 2.693 822 45.710 1.951 1.730 1.008 824 2.716 60.190

Estágio II 0,90% 212 45 252 77 4.285 183 162 95 77 255 5.643

Estágio III 1,50% 353 75 421 128 7.142 305 270 158 129 424 9.405

Estágio IV/V 0,20% 47 10 56 17 952 41 36 21 17 57 1.254

2.869 607 3.422 1.045 58.090 2.479 2.199 1.281 1.047 3.451 76.492

Pacientes em tratamento TRS, todas as

modalidades no DRS XIII de Ribeirão Preto

Obrigada pela atenção!