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CLIPPING 26 de dezembro de 2019 Parque Candido Portinari Inaugurado em 26 de dezembro de 2013

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CLIPPING 26 de dezembro de 2019

Parque Candido Portinari

Inaugurado em 26 de dezembro de 2013

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Grupo de Comunicação

SUMÁRIO

ENTREVISTAS ............................................................................................................................... 4

Governo de SP entrega obra que garante 100% de esgoto tratado em Itapuí ........................................ 4

Discurso - Secretário estadual de Infraestrutura e Meio Ambiente, Marcos Penido - Entrega de Estação de Tratamento de Esgoto em Itapuí - 23.12 .......................................................................................... 6

Entrevista com Patrícia Iglesias - Presidente da Cetesb ...................................................................... 7

Entrevista com o Superintendente da Sabesp no Litoral Norte, Rui César Rodrigues Bueno ..................... 8

SECRETARIA DE INFRAESTRUTURA E MEIO AMBIENTE ....................................................................... 9

Situação dos reservatórios de armazenamento de água do estado de SP .............................................. 9

Só 8% das praias estão impróprias para banho ............................................................................... 10

Mauá aponta irregularidades e ensaia brechas para tirar concessão da BRK ........................................ 11

ENTREVISTA - Válter Suman (PSB). ............................................................................................... 12

Agência Móvel da Sabesp realiza atendimentos até sábado em Bertioga ............................................. 13

Municípios de São Paulo receberão R$ 494 milhões de investimentos do estado .................................. 14

Entregas de escolas, unidades de saúde e estações de água e esgoto: confira metas das prefeituras da região de Piracicaba para 2020 ..................................................................................................... 16

Plantas aquáticas invadem toda a prainha de Cardoso ..................................................................... 18

Andaraguá e o futuro da região ..................................................................................................... 19

Dia a Dia Marcos Penido ............................................................................................................... 20

Prefeito de Bertioga anuncia 50 milhões em investimentos para 2020 ................................................ 21

Incêndio na Revap mobiliza brigadistas e assusta moradores em São José, SP .................................... 23

Edgar usará parte do dinheiro do présal para reformar a praça 'Dom Bosco' ....................................... 24

GAZETA retorna em locais que prefeituras não fizeram nada ............................................................. 25

Sabesp desmobiliza torre de carga da Praia do Deodato ................................................................... 27

Obras de desassoreamento estão previstas para janeiro ................................................................... 28

Prefeitura de Ubatuba tem quatro importantes projetos aprovados na Câmara .................................... 29

Sabesp investe mais de R$ 250 milhões no litoral e beneficia alta temporada ..................................... 30

Marília vai lançar projeto para recuperar e proteger as nascentes ...................................................... 32

Despoluição de rios é desafio para municípios paulistas .................................................................... 33

Prefeitura anuncia R$ 25 milhões em obras para 2020 ..................................................................... 35

Governo Doria publica edital para concessão da Usina São Paulo à iniciativa privada ........................... 37

Proliferação de plantas aquáticas transforma paisagem e prejudica turismo em Cardoso ...................... 38

Circuito das Águas receberá mais de R$ 4.6 mi do Dadetur .............................................................. 39

Cetesb aponta queda de poluição por veículos no Estado .................................................................. 40

Ecofuturo e Prefeitura de Mogi das Cruzes realizam I Encontro das Unidades de Conservação da Serra do Itapeti ....................................................................................................................................... 41

Concessão do Horto Florestal é aprovada em reunião com Consema .................................................. 42

Produzir carvão exige cumprimento de regras ................................................................................. 43

Polícia Ambiental apreende espingarda e munições durante patrulhamento noturno no Morro do Diabo .. 44

Doria lança edital para criar rooftop c shopping aberto às margens do Pinheiros.................................. 45

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Grupo de Comunicação

Zona Leste terá obra de nova adutora em 2020 .............................................................................. 46

Prefeito assina convênio e rede esgoto do Thereza Barbieri será ampliado .......................................... 47

Prefeitura firma convênio com o Estado para pavimentação da estrada da Pedra Grande ...................... 48

Abetre e Cetesb assinam convênio na COP-25................................................................................. 49

VEÍCULOS DIVERSOS .................................................................................................................. 50

OMS alerta para ondas de calor nos países da América do Sul ........................................................... 50

Alta do desmatamento, queimadas na Amazônia e óleo no litoral: o ano no meio ambiente .................. 51

FOLHA DE S. PAULO .................................................................................................................... 56

Painel do Leitor – Praias de Pernambuco ........................................................................................ 56

Principais cidades turísticas do Brasil têm 42% das praias poluídas .................................................... 57

Bandeira vermelha no litoral brasileiro ........................................................................................... 60

O QUE A FOLHA PENSA: Amazônia já ............................................................................................. 61

Painel: Deputados veem gesto a Maia e Toffoli em decisão de Bolsonaro de manter juiz das garantias em pacote anticrime ......................................................................................................................... 63

Quase 20 anos após vazamento de óleo no Rio, pescadores ainda brigam por indenização ................... 65

Governo de SP estuda vender fábricas da Furp ................................................................................ 67

Salles muda política ambiental do Brasil e provoca desmonte ........................................................... 69

ESTADÃO ................................................................................................................................... 72

Doria lança edital para criar rooftop e shopping aberto às margens do Pinheiros ................................. 72

Na era da economia de baixo carbono, Brasil já tem 552 startups ambientais ..................................... 74

Desmatamento da Amazônia leva Nestlé e H&M a rever fornecedores ................................................ 76

‘A Avon vai seguir os mesmos padrões de sustentabilidade da Natura’ ............................................... 78

VALOR ECONÔMICO .................................................................................................................... 80

Estudo do Ministério da Economia propõe redução de encargos sobre energia ..................................... 80

Ações da Bayer sobem quase 3% com apoio da Agência de Proteção Ambiental dos EUA ao glifosato .... 82

RenovaBio começa, mas venda de CBios só deve destravar em seis meses......................................... 83

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Grupo de Comunicação

ENTREVISTAS Veículo1: Portal do Governo SP

Veículo2: SBT interior

Data: 23/12/2019

Governo de SP entrega obra que garante

100% de esgoto tratado em Itapuí

Com investimento de R$ 12,3 milhões, ETE vai

beneficiar mais de 12 mil moradores da região

resumo em 3 tópicos

Equipamento permite também a revitalização

do córrego da Bica, afluente do rio Tietê

ETE cumpre um importante papel de agente

de prevenção da saúde

O programa já investiu R$ 561 milhões na

construção de 119 ETEs em 116 municípios

Na tarde desta segunda-feira (23), o

Governador em exercício, Rodrigo Garcia,

inaugurou a Estação de Tratamento de

Esgotos (ETE) de Itapuí. As obras foram

executadas pelo DAEE (Departamento de

Águas e Energia Elétrica), por intermédio do

programa Água Limpa. O investimento total na

obra foi de R$ 12,3 milhões.

“Essa iniciativa faz parte do Programa Água

Limpa, do Governo de São Paulo, que destina

recursos para que pequenas cidades possam

fazer investimentos em saneamento básico”,

comentou Garcia.

A estação tem capacidade para tratar 100%

do esgoto do município, beneficiando mais de

12 mil moradores. O equipamento permite

também a revitalização do córrego da Bica,

afluente do rio Tietê, com a remoção de

aproximadamente 26 toneladas ao mês de

carga orgânica proveniente do esgoto

doméstico lançado “in natura”. A ETE cumpre

um importante papel de agente de prevenção

da saúde, reduzindo o risco de disseminação

de doenças hídricas.

Sobre a ETE

Localizada na Estrada Bairro Baririzinho, a ETE

de Itapuí é uma estação tipo lodo ativado por

aeração prolongada, com remoção de fósforo

por precipitação química que opera com um

conjunto de reatores anaeróbios, filtros

biológicos e decantadores. Este processo de

tratamento, além de apresentar baixo custo

de instalação e operação, ocupa uma área

pequena (cerca de 4.500 m²), apresenta

simplicidade operacional, baixa produção de

lodos e eficiência compatível com a legislação

ambiental.

O conjunto inclui também 640 metros de

coletor tronco, estação elevatória, 135 metros

de linha de recalque e 52 metros de emissário

final.

Cento e dezesseis municípios beneficiados

O Programa Água Limpa foi criado em

2005, por meio de uma ação conjunta da

então Secretaria de Saneamento e

Recursos Hídricos, DAEE e Secretaria da

Saúde. O objetivo é implantar sistemas de

tratamento de esgotos em municípios com até

50 mil habitantes não atendidos pela SABESP.

O programa já investiu R$ 561 milhões na

construção de 119 ETEs em 116 municípios,

beneficiando mais de 1,9 milhão de habitantes

e retirando – aproximadamente – 3,5 mil

toneladas por mês de carga orgânica dos rios

paulistas.

Atualmente, o Governo do Estado está

investindo mais R$ 21,4 milhões na

construção de ETEs em outros dois municípios

(São Joaquim da Barra e Presidente

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Grupo de Comunicação

Venceslau), que tratarão os esgotos de mais

de 96 mil moradores.

http://www.saopaulo.sp.gov.br/ultimas-

noticias/governo-de-sp-entrega-obra-que-

garante-100-de-esgoto-tratado-em-itapui-2/

http://cloud.boxnet.com.br/yx3j89ht

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Grupo de Comunicação

Veículo: Áudios SP

Data: 23/12/2019

Discurso - Secretário estadual de

Infraestrutura e Meio Ambiente, Marcos

Penido - Entrega de Estação de

Tratamento de Esgoto em Itapuí - 23.12

ÁUDIOS - SP | ÁUDIOSData Veiculação:

23/12/2019 às 18h54

Duração: 00:05:19

Transcrição

Não há texto a ser exibido.

http://cloud.boxnet.com.br/uvcn7a5

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Grupo de Comunicação

Veículo: Rádio Bandeirantes

Data: 23/12/2019

Entrevista com Patrícia Iglesias -

Presidente da Cetesb

RÁDIO BANDEIRANTES 840 AM/SÃO PAULO |

RÁDIO LIVRE

Data Veiculação: 23/12/2019 às 16h10

Duração: 00:11:36

Transcrição

a Cetesb planeja divulgar em 2021 plano de

ações para comabater a emissão de poluentes

Um relatório divulgado pela companhia, agora,

em dezembro que vai servir de base para esse

pacote de medidas apontou a redução de

gases em 40 por cento nos últimos 10 anos.

Acompanha agora a entrevista feita pela Ana

Paula Rodrigues.

A gente conversa que na Rádio Bandeirantes a

respeito de um estudo foi divulgado pela

Cetesb mostrando a queda da poluição por

veículos no Estado de São Paulo, números

bem positivos, inclusive redução, em média de

40 por cento dos poluentes nos últimos 10

anos, apesar do aumento da frota e queda de

5 por cento entre 2017 2018 para falar sobre

isso, a gente tem contato com a presidente

da Cetesb a Patrícia Iglesias Patrícia,

obrigada por nos atender por conversar aqui

http://cloud.boxnet.com.br/u6z5n5v

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Grupo de Comunicação

Veículo: Rádio Morada

Data: 23/12/2019

Entrevista com o Superintendente da

Sabesp no Litoral Norte, Rui César

Rodrigues Bueno

RÁDIO MORADA 95,5 FM/SÃO SEBASTIÃO |

JORNAL DA MORADA

Data Veiculação: 23/12/2019 às 09h24

Duração: 00:14:53

Transcrição

abastecimento de água, ações da Sabesp,

verão, atuações, mananciais, equipamentos,

reservatórios, atendimento de demanda, casos

específicos, investimentos, captação

suplementar, operação, suprimento limitado,

obras de melhoria, interligação, investimentos

futuros, priorização, prefeitura de

Caraguatatuba, ampliação, estação de

tratamento de água, sistema, tranquilidade,

implantação, reservatório, intervenções,

tubulações, ações, economia de água,

campanha, problema mais sério,

balneabilidade das praias, resultados, áreas

irregulares, fiscalização, condições climáticas,

http://cloud.boxnet.com.br/rmx7b2h

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Grupo de Comunicação

SECRETARIA DE INFRAESTRUTURA E

MEIO AMBIENTE Veículo: Rádio Bandeirantes

Data: 26/12/2019

Situação dos reservatórios de

armazenamento de água do estado de SP

RÁDIO BANDEIRANTES 840 AM/SÃO PAULO |

O Pulo do GatoData Veiculação: 26/12/2019

às 05h33

Duração: 00:02:21

Transcrição

e já que estamos falando de chuva ou similar,

jo jogou bastante Jazz a semana que agora

nos somos um tempo mais firme, mas não

saber com Silvânia Alves a primeira

informação que ela traz. Como é que estão os

mananciais, Silvânia, pois é, Paulo, bom dia,

bom dia também aos nossos ouvintes, a

chover bastante no no começo da semana

depois de uma se cada, né. E a previsão do

tempo e não é de muita chuva nos próximos

dias, pelo menos, de qualquer forma a chuva

valeu para subiu um pouquinho a situação

melhorar um pouquinho situação dos nossos

mananciais, finalmente passamos os quarenta

por cento do Cantareira na última medição,

quarenta vírgula um por cento, a variação foi

positiva em zero vírgula três por cento na

última medição divulgada ontem, às nove

horas da manhã já temos acumulado com

aquela chuva que caiu. No começo da semana,

né de cento e trinta e sete vírgula quatro

aliança, tempo e curiosidade deixou mudar

aqui um pouquinho com a nossa tabela que do

olha aqui no site da Sabesp. A chuva do dia

vinte e três, o dia vinte e quatro que causou

muitos transtornos nas e Paulo tem aquele

senhor morreu ali na no prédio, na garagem

do prédio, né, que encheu a garagem, bom,

aquele dia choveu bastante sobre o Cantareira

também trinta e sete vírgula oito milímetros

de chuva naquele dia e no alto Tietê ainda

mais quarenta e sete vírgula seis peças, chuva

acumulado dos últimos dias, então levaram o

índice para quarenta vírgula do Cantareira e

no Guarapiranga. zero vírgula dois por cento,

mas ainda tá com sessenta e seis vírgula seis

por cento de volume armazenado de pau, mas

não chegou ainda aos quarenta o Cantareira

chegou então quarenta vírgula um. A CET

subiu zero vírgula três, subiu um pouquinho

quarenta vírgula um por cento e gritava anos,

trinta e nove nove a mês e dos exatamente

agora, eu não faço uns quarenta agora, ontem

e de ontem para de anteontem para ontem,

né. A medição é de ontem, às nove horas da

manhã, agora, logo mais às nove ela deve cair

de novo, né acredita se não é porque ontem

não choveu. Então deve entrar em anos

anteriores e, pelo menos um ano.

http://cloud.boxnet.com.br/tcleje9

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Grupo de Comunicação

Veículo: Gazeta de Piracicaba

Data: 26/12/2019

Só 8% das praias estão impróprias para

banho

http://cloud.boxnet.com.br/u65436x

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Grupo de Comunicação

Veículo: Diário do Grande ABC

Data: 26/12/2019

Mauá aponta irregularidades e ensaia

brechas para tirar concessão da BRK

http://cloud.boxnet.com.br/rhsk2l3

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Grupo de Comunicação

Veículo: A Tribuna Santos

Data: 26/12/2019

ENTREVISTA - Válter Suman (PSB).

http://cloud.boxnet.com.br/tek526a

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Grupo de Comunicação

Veículo: A Tribuna Santos online

Data: 25/12/2019

Agência Móvel da Sabesp realiza

atendimentos até sábado em Bertioga

Van está localizada na esquina das avenidas

19 de Maio e Anchieta, no Centro

Atendimento em São Vicente tem início nesta

segunda-feira (9)

Atendimento é realizado das 9h às 16h

(Prefeitura de Guarujá / Divulgação)

A Agência Móvel da Sabesp realiza

atendimentos, até este sábado (28), em

Bertioga. A van chegou ao município na última

segunda-feira (23). O veículo está estacionado

no cruzamento das avenidas 19 de maio e

Anchieta, no Centro.

A iniciativa permite que seja solicitado

qualquer serviço, informação ou alteração

cadastral (levando também um documento

que comprove sua responsabilidade sobre o

imóvel).

O horário de funcionamento do equipamento é

das 9h às 16h. Os interessados precisam

levar um documento de identidade (RG), CPF

e uma conta onde aparece o número do

Registro Geral do Imóvel (RGI) ou endereço,

que pode ser em todo estado de São Paulo.

Programação

Na próxima semana, a agência itinerante

estará em Praia Grande. O atendimento será

realizado entre 30 de dezembro e 4 de

janeiro, das 9h às 16h

Nas semanas seguintes já estão programadas

idas para atender à população de Guarujá de 6

a 11 de janeiro; Mongaguá, de 13 a 18 de

janeiro; e São Vicente, de 20 a 24 de janeiro.

Durante a temporada, o atendimento móvel

da Sabesp ainda está previsto para acontecer

nas cidades de Santos, Peruíbe, Cubatão e

Itanhaém, em endereços que ainda serão

divulgados.

Campanha

Para estimular a conscientização da população

para a importância da economia no consumo

de água, a Sabesp iniciou a distribuição de

material informativo em locais de grande

movimentação de pessoas.

Por toda Baixada Santista, haverá diversos

pontos com promotores para entrega de

cartazes, folheto ou ainda tag de maçaneta e

lixocar. É a Sabesp levando até a população

dicas simples para esbanjar consciência e

contribuir para a preservação deste bem finito.

https://www.atribuna.com.br/cidades/bertioga

/ag%C3%AAncia-m%C3%B3vel-da-sabesp-

realiza-atendimentos-at%C3%A9-

s%C3%A1bado-em-bertioga-1.81148

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Grupo de Comunicação

Veículo: Jornal de Franca

Data: 25/12/2019

Municípios de São Paulo receberão R$

494 milhões de investimentos do estado

O Governador João Doria anunciou

investimentos de R$ 494 milhões em obras e

serviços para municípios nas áreas de

Habitação, Educação, Saneamento, Turismo,

Segurança no Trânsito, Justiça,

Desenvolvimento Regional e Infraestrutura.

A autorização para 1,1 mil convênios foi

confirmada no último dia 18 de dezembro, na

abertura do 2º Seminário de Gestão Pública,

no pavilhão do São Paulo Expo.

"São Paulo termina seu primeiro ano de

governo sem dívidas, pagando seus

fornecedores em dia e antecipando R$ 1,1 bi

em ICMS para que prefeitos e prefeitas

também pudessem atender demandas

municipais. Prometemos e cumprimos o

objetivo de ser um governo municipalista. Não

fazemos gestão partidária ou ideológica, todos

os municípios são iguais. Temos uma única

nação, a dos brasileiros de São Paulo", disse

Doria a uma plateia de cerca de 1,5 mil

pessoas.

Promovido pelo Governo do Estado, o evento

reuniu o Vice-governador e Secretário de

Governo Rodrigo Garcia e os Secretários

Marco Vinholi (Desenvolvimento Regional),

Rossieli Soares (Educação), Flavio Amary

(Habitação), Vinicius Lummertz (Turismo),

Paulo Dimas (Justiça e Cidadania), e Marcos

Penido (Infraestrutura e Meio Ambiente), além

de prefeitos e autoridades municipais de todas

as regiões do estado.

Parcerias Municipais

Nesta edição do Seminário, a Secretaria de

Desenvolvimento Regional anunciou R$ 147,3

milhões em investimentos para obras de

infraestrutura e desenvolvimento regional. A

edição anterior ocorreu em 19 de junho, no

Palácio dos Bandeirantes.

“O propósito da Secretaria de

Desenvolvimento Regional com os convênios

firmados é fomentar o progresso regional e

contribuir para a geração de emprego e renda,

aprimorando a qualidade de vida da população

e diminuir as desigualdades”, afirmou o

secretário Marco Vinholi.

Cerca de 600 municípios aderiram ao

Programa Parcerias Municipais e trabalham em

parceria com o Estado para cumprir metas e

prazos. O foco é a melhoria de indicadores

sociais por meio de políticas públicas eficazes

e inovadoras. Na edição desta quarta, houve a

pactuação de objetivos firmados em cada

plano de ação. Em 2020, haverá etapas de

monitoramento e apoio a execução de obras e

serviços, além do compartilhamento de boas

práticas e tecnologias.

Turismo

Para melhorar a qualidade do produto turístico

que é ofertado a milhões de visitantes e

dinamizar a a economia de São Paulo, a

Secretaria de Turismo assinou 269 convênios

no valor de R$ 128,6 milhões para financiar

obras em 203 municípios (67 Estâncias e 135

Municípios de Interesse Turístico – MITs), com

recursos do Departamento de Apoio ao

Desenvolvimento dos Municípios Turísticos

(Dadetur). Entre as obras estão a construção

de um parque ecológico, reformas de centros

de eventos, ampliação de complexos

aquáticos, implantação de ciclovias e

modernização de museus.

Saneamento

A Secretaria de Infraestrutura e Meio

Ambiente firmou 45 contratos com

municípios, órgãos estaduais e entidades da

sociedade civil que somam R$ 23 milhões. Os

recursos são do Fehidro (Fundo Estadual

de Recursos Hídricos) e serão investidos em

empreendimentos indicados pelos Comitês de

Bacias Hidrográficas. São serviços como

estações de tratamento e emissários de

esgoto, macrodrenagem, substituição de

adutoras, planos de combate em redes de

abastecimento, instalação de ecopontos,

galpão para reciclagem e revisão de planos

municipais de gerenciamento de resíduos.

Habitação

No âmbito do Programa Vida Longa, com

imóveis projetados especialmente para

atender as necessidades de idosos em

situação de vulnerabilidade com 60 anos ou

mais e que vivem preferencialmente sozinhos,

a Secretária de Habitação autorizou a emissão

das ordens de serviços para a construção dos

primeiros cinco conjuntos residenciais. Nesta

primeira fase do Vida Longa, serão investidos

R$ 11,3 milhões para viabilizar 96 unidades

nos municípios de Barretos (28), Bauru (22),

São José do Rio Pardo (26) e São Roque (20).

Trânsito

Por meio do Programa Respeito à Vida, gerido

pela Secretaria de Governo, 38 municípios

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Grupo de Comunicação

firmaram convênios no valor de R$ 14

milhões. Os recursos, oriundos do Detran.SP,

viabilizarão mais de 1,3 mil intervenções para

melhorar a segurança no trânsito.

Justiça e Cidadania

A Secretaria de Justiça e Cidadania assinou

outros nove convênios com sete prefeituras

para investimentos em obras de infraestrutura

e assentamento de famílias. O recurso, no

valor de R$ 7,8 milhões, é oriundo do FID

(Fundo Estadual de Defesa dos Interesses

Difusos) e de contrapartidas dos proponentes.

Educação

A Secretaria da Educação confirmou

investimento de R$ 114 milhões para o

incremento do cardápio da merenda escolar. O

valor se refere ao reajuste do valor gasto com

merenda em mais de 80% dos municípios e

inclusão das novas escolas do Programa de

Ensino Integral, 247 unidades a partir de

2020.

Já a Secretaria de Desenvolvimento

Econômico pactuou investimento de R$ 45

milhões para reformas em Etecs e Fatecs 37

municípios. São obras de pequeno, médio e

grande porte em 63 unidades, incluindo 40

Etecs, 19 Fatecs e prédios administrativos.

Mais informações sobre o Programa Parcerias

Municipais podem ser obtidas em

https://www.parceriasmunicipais.sp.gov.br/.

http://cloud.boxnet.com.br/s2bspox

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Grupo de Comunicação

Veículo: G1 Piracicaba e região

Data: 25/12/2019

Entregas de escolas, unidades de

saúde e estações de água e esgoto: confira metas das prefeituras da região de Piracicaba para 2020

Entre as prioridades, também estão

urbanização de favelas, reconstrução de

piscina pública, pagamento de servidores

públicos em dia e a construção de sedes para

a Polícia Militar.

Piscina principal do complexo aquático de

Piracicaba: empréstimo de R$ 15 milhões para

pacote de obras prevê reconstrução da

estrutura — Foto: Edijan Del Santo/ EPTV

Entregas de escolas, unidades de saúde,

estações de tratamento de água e esgoto,

pagar servidores em dia, urbanizar favelas e

construir sedes da PM estão entre as

prioridades das prefeituras da região de

Piracicaba (SP) para 2020. As metas foram

fornecidas

O G1 solicitou cinco metas para cada

administração municipal e sete delas as

elencaram. Entre elas, em Piracicaba, foi

apontada como prioridade a urbanização das

favelas Portelinha, Frederico, Pantanal e

Sabiás.

A prefeitura assinou um acordo com o

Ministério Público do Estado de São Paulo (MP-

SP), em 2016, para urbanização da Portelinha,

Sabiás, Caiubi e Três Porquinhos. A

Promotoria cobrou recentemente informações

sobre o cumprimento do acordo, após um

incêndio no Favela Três Porquinhos, há um

mês.

A intenção é financiar R$ 15 milhões para a

realização das obras. Segundo a prefeitura, o

pacote de financiamento também engloba

reconstrução da piscina do Complexo Aquático

Dr. Samuel de Castro Neves, outra meta

elencada pela administração para 2020. A

piscina está interditada há um ano e meio.

Esgoto

Já em Santa Bárbara d'Oeste, entre as metas

elencadas está a entrega da Estação de

Tratamento de Esgoto (ETE) Barrocão e

da ampliação e modernização da ETE da

Balsa, que permitirão que a cidade trate

100% do esgoto coletado. A Barrocão tinha

previsão de entrega para o último dia 12 de

dezembro, mas está 70% concluída. Agora, a

nova previsão é o primeiro semestre de 2020.

Charqueada

Adequação do prédio do Centro de

Atendimento Psicossocial (Caps) e do setor

odontológico

Aquisição de ônibus para a transporte escolar

e transporte urbano (circular)

Adequação, reforma e pintura das escolas

municipais

Revitalização do lago e reforma da piscina

pública

Melhoria na segurança pública com a

instalação de câmeras de monitoramento

Ipeúna

Contenção de gastos em geral

Manutenção geral do município

Melhoria no Sistema de Estradas Rurais

Aperfeiçoamento do Sistema de

Abastecimento de Água

Aprimoramento na Educação

Limeira

Construção do viaduto Barroca Funda: Será o

mais importante eixo de ligação do Centro e

outras localidades para a região Sul. Foi

aberta licitação neste mês. A previsão de

término da obra é de aproximadamente um

ano;

Transporte Coletivo: Em fevereiro, a empresa

Sancetur vai assumir em contrato emergencial

o transporte coletivo urbano da cidade.

Provavelmente no primeiro semestre de 2020,

segundo a prefeitura, será aberta a licitação

para um contrato definitivo no setor;

Iluminação Pública: É meta da Prefeitura de

Limeira para 2020 implantar um novo sistema

de iluminação por meio da tecnologia LED. Há

uma previsão de que no primeiro semestre

seja aberta licitação para execução do serviço;

Novo aterro sanitário: O governo municipal

afirma que vai conduzir em 2020 o processo

para a implantação da terceira fase de seu

aterro sanitário. A etapa 2, recentement,e

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17

Grupo de Comunicação

recebeu obras para garantir uma sobrevida

por mais três anos;

Projeto Limeira Ativa e Saudável: Há previsão

de reformar mais cinco prédios de UBSs, além

da Políclinica (onde funcionam vários serviços)

e o Cema (que atende o público autista). No

Esporte, está prevista a entrega do maior

centro esportivo público de Limeira, no Jardim

Ipanema.

Nova Odessa

Conclusão da 2ª Estação de Tratamento

de Água (ETA), a Santo Ângelo, que

segundo a prefeitura elevará a capacidade de

tratamento de água para até 105 mil pessoas;

Conclusão de reforma e ampliação do Hospital

e Maternidade Dr. Acílio Carreon Garcia, com

previsão de ampliar capacidade de

atendimento e de leitos. Três das seis etapas

já foram entregues, segundo a prefeitura. O

investimento total é de R$ 3 milhões;

Manter a folha de pagamento de todos os

servidores em dia;

Entrega da Unidade Básica de Saúde (UBS) do

Jardim Nossa Senhora de Fátima, que de

acordo com o governo municipal vai beneficiar

diretamente moradores de sete bairros;

Entrega da Escola Municipal de Ensino

Fundamental e Infantil (Emefei) do Jardim dos

Lagos, com capacidade para 300 novos

estudantes.

Piracicaba

Conclusão de duas novas escolas infantis: Vida

Nova e Tatuapé

Concluir a construção das sedes da PM (5ª e

1ª Cia), além de concluir a instalação de 35

novas câmeras de monitoramento. Piracicaba

terá 153 câmeras

Concluir a urbanização de quatro favelas

Portelinha, Frederico, Pantanal e Sabiás

Concluir e instalar a nova UPA Vila

Cristina/Jaraguá; e concluir a Unidade Mista

da Vila Sônia e seis unidades de Saúde da

Família

Reconstruir a piscina do Complexo Aquático

Dr. Samuel de Castro Neves, no Barão da

Serra Negra, e instalar mais dez academias de

ginástica nos bairros

Santa Bárbara d'Oeste

Saúde: entrega das obras de ampliação e

reforma do Pronto Socorro Afonso Ramos, na

Zona Leste, com a implantação de ala

pediátrica, assim como ocorreu no Pronto-

Socorro Edison Mano, na região central;

entrega do novo Centro Municipal de Exames

e Diagnósticos, estrutura inédita na Saúde

Pública do Município; e construção do Centro

de Referência Pediátrica da Zona Sul;

Saneamento básico: entrega da Estação

de Tratamento de Esgoto (ETE) Barrocão

e entrega da ampliação e modernização

da ETE da Balsa, que permitirão que Santa

Bárbara d’Oeste trate 100% do esgoto

coletado;

Segurança: implantação do Centro Municipal

de Inteligência e Segurança Integrada, que

ampliará o videomonitoramento na cidade.

São Pedro

Implantar três novas escolas e ampliar a

oferta de vagas na Educação, desde o ensino

infantil até o fundamental

Aumentar a descentralização da atenção

básica na saúde com a implantação de duas

novas Unidades Básicas de Saúde, nos bairros

Jardim Primavera e Residencial São Pedro/São

Francisco

Concluir as obras das ETEs Samambaia e

Horto e implantar o tratamento de esgoto em

100% da área urbana do município

Colocar em operação os exames de tomografia

e implantar novos e modernos equipamentos

no laboratório de análises clínicas

Realizar obras de infraestrutura e urbanização

nas comunidades do Nova São Dimas 1 e 2,

com implantação de energia nos imóveis,

iluminação pública, drenagem de águas

pluviais, sarjeta, guia, pavimentação e praça

pública com área de lazer

https://g1.globo.com/sp/piracicaba-

regiao/noticia/2019/12/25/entregas-de-

escolas-unidades-de-saude-e-estacoes-de-

agua-e-esgoto-confira-metas-das-prefeituras-

da-regiao-de-piracicaba-para-2020.ghtml

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Grupo de Comunicação

Veículo: Diário da Região – SJRPreto

Data: 25/12/2019

Plantas aquáticas invadem toda a

prainha de Cardoso

http://cloud.boxnet.com.br/ts9au48

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Grupo de Comunicação

Veículo: A Tribuba Santos online

Data: 25/12/2019

Andaraguá e o futuro da região

A obtenção da Licença de Instalação (LI)

deve ser concedida pela Cetesb, a

companhia ambiental do Estado, no primeiro

semestre de 2020 e a primeira fase das obras

começará imediatamente

Após 11 anos de tratativas, o Complexo

Andaraguá, em Praia Grande, deve finalmente

ter suas obras iniciadas. A obtenção da

Licença de Instalação (LI) deve ser concedida

pela Cetesb, a companhia ambiental do

Estado, no primeiro semestre de 2020 e a

primeira fase das obras começará

imediatamente.

Trata-se de condomínio logístico construído

em área de 12 milhões de quilômetros

quadrados, em localização estratégica, com

acesso rodoviário e ferroviário e distante

apenas 17 km do Porto de Santos.

Compreenderá mais de 1 milhão de metros

quadrados de galpões industriais, que se

destinam a empresas que movimentam cargas

no Porto e para consumo interno, como as que

atuam no setor têxtil (incluindo vestuário),

farmacêutico (produção de medicamentos

genéricos), metalúrgica e informática. Serão

ao todo 17 segmentos, e suas atividades

bastante relacionadas também com o e-

commerce que vem crescendo de modo

acentuado.

Na primeira fase do complexo está prevista a

construção de 250 mil metros quadrados de

galpões, a infraestrutura do empreendimento

e a pista de pouso do aeroporto que ali será

instalado. Na segunda, mais 200 mil metros

quadrados de galpões serão edificados, além

de uma torre de escritórios, uma torre para

hotel, um shopping center com 87 lojas e

supermercado, mais um Centro de

Convenções. Nas três fases subsequentes

haverá a construção de 200 mil metros

quadrados de galpões em cada uma,

completando o projeto.

O investimento total é estimado em R$ 1,3

bilhão, e somente na etapa inicial, que levará

dois anos e meio, serão gerados 3.500

empregos diretos nas obras. A previsão é que,

concluído totalmente o empreendimento,

haverá 17.000 postos de trabalho

permanentes no complexo, tornando-o o

maior empregador da região.

O planejamento foi cuidadoso, seja em relação

a estudos de viabilidade e projetos executivos.

Há recursos já destinados, por meio de três

grupos investidores, para o custeio total da

fase 1, estimada em R$ 750 milhões,

prevendo-se que os recursos gerados pela

comercialização dos primeiros 250 mil metros

quadrados de galpões serão suficientes para a

continuidade do empreendimento.

O impacto será muito significativo, com

aumento estimado de 20% no PIB de São

Vicente, Praia Grande e das cidades do Litoral

Sul (Mongaguá, Itanhaém e Peruíbe). Os

empregos gerados terão efeito em todos os

setores - comércio, serviços, construção civil -

contribuindo, de maneira decisiva, para o

desenvolvimento econômico regional.

Andaraguá merece a atenção da Baixada

Santista. Ele traz novas perspectivas,

especialmente para o Porto de Santos, com

possibilidade de aumento de exportação de

cargas de maior valor agregado, aqui

produzidas ou finalizadas, e poderá ser o

grande polo de crescimento da região.

https://www.atribuna.com.br/opiniao/editorial

at/andaragu%C3%A1-e-o-futuro-da-

regi%C3%A3o-1.81066

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Grupo de Comunicação

Veículo: A Tribuna Santos

Data: 25/12/2019

Dia a Dia Marcos Penido

http://cloud.boxnet.com.br/t2klwkq

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Grupo de Comunicação

Veículo: A Tribuna Santos online

Data: 24/12/2019

Prefeito de Bertioga anuncia 50 milhões

em investimentos para 2020

O prefeito de Bertioga, Caio Matheus (PSDB),

abre a série de entrevistas que A Tribuna fez

com os chefes do Executivo da Baixada

Santista sobre os projetos e perspectivas para

o próximo ano. O tucano, que deve concorrer

à reeleição em 2020, destacou o grande

volume de obras nos bairros da Cidade, após a

Administração Municipal conseguir equilibrar

as finanças. Ele revelou que, nos próximos

dias, será lançada uma licitação para as obras

de ampliação do Hospital Municipal e as ações

tomadas para estimular a vinda de turistas ao

Município.

Qual o balanço que o senhor faz a respeito

deste ano?

A gente trabalha com planejamento. Desde

quando entramos aqui, a gente estabeleceu

metas, buscou se municiar de dados e

estabeleceu um cronograma de ações. Eu

posso te dizer que as ações feitas a partir de

2017 fizeram com que chegássemos onde

queríamos: encontrar o equilíbrio financeiro

para resgatar os investimentos e levar obras

para a rua, principalmente nos bairros.

Fizemos o enxugamento da máquina,

pagamos as dívidas vencidas e, paralelamente

a isso, fizemos muitos projetos, parcerias e

convênios com o Estado, União, Caixa

Econômica Federal e Sabesp. Assinamos

contratos de financiamento importantes nos

últimos oito meses por estarmos com as

contas em dia e credibilidade na praça.

Isso permitiu a realização de mais obras nos

bairros?

De três meses para cá, estamos

experimentando os resultados do que a gente

plantou no início da gestão. Em 2020, serão

R$ 50 milhões em investimentos em

praticamente todos os bairros. Alguns deles,

em quase 30 anos de história, praticamente

não sentiam a presença do Poder Público e

passaram a receber atenção. O extremo norte

de Bertioga, em Boraceia, que fica a quase 35

quilômetros do Centro, nunca havia visto

asfalto por lá. Iniciamos obras de saneamento,

drenagem e construção de sarjetas. Agora,

haverá pavimentação. A gente fez a

Administração Regional Norte, que é uma

espécie de subprefeitura. Todos os bairros

estão recebendo atenção, que era um

compromisso de campanha. A gente ouvia

muito que as coisas só aconteciam no Centro.

Sempre disse que a gente levaria as obras

para onde as pessoas moram, após

equilibrarmos a situação. Quase 80% das ruas

ainda são de terra. Chácara e Vicente de

Carvalho receberão pavimentação, assim

como ruas e avenidas movimentadas e

aquelas no entorno de equipamentos públicos.

E como estão os investimentos na área da

Saúde?

Inicialmente, resolvemos a questão de

Recursos Humanos de pronto-socorro, UPA,

Samu, SADT (Serviço de Diagnóstico e

Terapêutico) e hospital ao contratar uma OS

(organização social). Estamos abrindo um

leque maior de serviços e melhorando o

atendimento, além de investimentos na área

de equipamentos e ampliando o pronto-

socorro. Estamos prestes a licitar as obras da

fase final do Hospital Municipal, após garantir

a verba de R$ 12,5 milhões junto ao Governo

do Estado. Isso deve ocorrer no início do ano,

após a assinatura do convênio. Queremos

melhorar agora o RH da atenção básica.

As obras do novo conjunto habitacional do

Jardim Rafael já foram iniciadas?

Elas começaram este ano. Esse é o maior

projeto habitacional da Baixada Santista e o

maior da história de Bertioga. Serão 1.500

apartamentos feitos com recursos do

Programa Minha Casa, Minha Vida (do

Governo Federal) e Casa Paulista (do Governo

do Estado). Conseguimos resolver uma

situação que se arrastava há mais de dez

anos. No total, o investimento é de quase R$

170 milhões.

Como está a licitação do transporte público?

No ano passado, o Tribunal de Contas do

Estado de São Paulo (TCE-SP) detectou que o

contrato firmado anteriormente tinha pontos

que estavam em desacordo. Diante disso, eu

acusei a nulidade do contrato e abri processo

para nova concessão. Bertioga não tinha plano

de mobilidade e mandamos para a Câmara. O

Município não tinha um estudo de viabilidade e

fizemos isso com a contratação de uma

consultoria. Também fizemos um estudo de

malha viária para entender onde as pessoas,

estudam, trabalham e necessitam de serviços.

Realizamos audiências públicas para preparar

a licitação. O edital deverá ser publicado em

janeiro. Com a nova concessão, haverá uma

melhoria significativa do transporte público.

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Grupo de Comunicação

Será possível amarrar mais coisas no novo

contrato, como ponto de ônibus, linhas tronco,

linhas coletoras, diminuir tempo de espera e

de percurso. Implantaremos ainda a

baldeação. Estamos reformando uma estação

para transformá-la no terminal de transbordo

no Centro e a outra ficará na Vista Linda.

Quem vencer a licitação terá de construir um

terminal em Boraceia e outro na Riviera.

Quais as principais mudanças do Plano Diretor

aprovado recentemente pela Câmara dos

Vereadores?

Ao assumir a Prefeitura, a gente se deparou

com o desafio de fazer vários planos. O Plano

Diretor estava sem atualização há 21 anos e

conseguimos virar essa página em 2019. A

Câmara foi parceira nesse processo e, com

isso, teremos diretrizes atualizadas para o

crescimento da Cidade. A gente não vai viver

uma realidade de 21 anos atrás. Vamos

estimular o crescimento dos segmentos

imobiliário e comercial. Hoje, locais que são

corredores comerciais estavam classificados

como áreas residenciais.

Quais medidas o senhor destaca para a

Educação?

A secretaria dessa área trabalha em conjunto

com a de Serviços Urbanos, que cuida da

zeladoria. Estamos fazendo uma boa reforma

nas nossas escolas e creches. Finalizamos a

contratação para o monitoramento de todos os

equipamentos escolares da Cidade e estamos

trazendo um ensino de informática

diferenciado para capacitar os nossos jovens.

Vamos fazer um convênio com o Governo do

Estado para construir uma creche no Indaiá.

E os investimentos na área da Segurança

Pública?

Estão indo de vento em popa. Os números dos

indicadores de criminalidade justificam esses

investimentos. Semestralmente, estamos

fazendo a expansão das câmeras, de acordo

com a disponibilidade orçamentária, e

conseguimos reduzir os índices de

criminalidade.

O senhor pretendia criar uma série de eventos

para trazer mais turistas ao Município ao longo

do ano. Como está isso?

A gente vem investindo em três ou quatro

frentes que não eram aproveitadas

anteriormente. Uma delas é o turismo

esportivo. Vamos fechar esse ano com quase

cem eventos na Cidade, que movimentaram

muito a Cidade. No ecoturismo, criamos duas

novas trilhas no Parque Estadual (da

Restinga de Bertioga) e isso tem atraído

inclusive pessoas de outros países, como

americanos e europeus. Bertioga não é só

praia e estamos fazendo cursos e reciclagem

com os monitores. A gente criou alguns

eventos, como o Bertioga Cidade Natal, que

chega em sua terceira edição. É um sucesso

absoluto. O turista costuma vir para cá depois

de 26 de dezembro. Nossa ideia é atraí-lo

cada vez mais cedo. A edição desse ano

começou em 15 de novembro. Em 2020,

vamos começar em 1º de novembro. Nesse

período, a Cidade ganha decoração e

iluminação natalinas, eventos, espetáculos,

peças temáticas e dança.

O projeto de concessão da Rodovia Rio-Santos

apresentado pelo Estado contempla as

melhorias defendidas pelo Município?

Sim. Esperamos que a licitação dê certo.

Bertioga ganhará muito com isso. Rio-Santos

é uma cicatriz urbana que corta Bertioga por

50 quilômetros. As passagens inferiores

garantidas nesse projeto para ligar um lado da

Cidade ao outro ajudarão muito a economia, a

mobilidade e o trânsito. Não será mais

utilizada uma avenida para se deslocar de um

bairro para o outro com a construção das

marginais. Paralelo a isso, fizemos uma

revitalização no trecho da rodovia entre a

Ponte do Rio Itapanhaú e a entrada de

Bertioga. Além disso, a nova iluminação, de

LED, será entregue em breve. Serão feitas na

sequência toda a parte de paisagismo e a

inclusão do letreiro da Cidade. Nesse pacote

de melhorias, vamos instalar o portal da

entrada da Cidade. Essa licitação está em

andamento.

Na edição desta quarta-feira (25), leia

entrevista com o prefeito de Cubatão,

Ademário Oliveira (PSDB), a segunda da série

com os chefes do Executivo da região.

http://cloud.boxnet.com.br/wr9vpwq

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Grupo de Comunicação

Veículo: G1 Vale do Paraíba

Data: 24/12/2019

Incêndio na Revap mobiliza brigadistas e

assusta moradores em São José, SP

Ocorrência foi na unidade de tratamento de

diesel da Revap.

Fumaça na Revap assusta moradores em São

José

Um incêndio na Refinaria Henrique Lage

(Revap), na zona leste de São José dos

Campos (SP), assustou moradores na manhã

desta terça-feira (24). Imagens feitas por um

internauta do residencial Flamboyant mostram

uma fumaça preta saindo da refinaria (veja

vídeo acima).

Ao G1, o morador Cláudio Santos contou que

alarme da refinaria soou por volta de 7h,

quando o vídeo foi feito, e ele viu a fumaça

preta.

Segundo o Sindicato dos Petroleiros, as

chamas aconteceram em uma unidade de

tratamento responsável pelo processo de

retirada de enxofre do diesel e levaram cerca

de uma hora para serem apagadas.

A Revap informou que a ocorrência foi um

princípio de incêndio na unidade de

tratamento de diesel e que o fogo foi extinto

pela atuação da brigada de emergência da

empresa.

Segundo a Revap, não houve vítimas ou

impactos ao meio ambiente. A empresa disse

ainda que os órgãos públicos foram

devidamente comunicados da ocorrência e a

causa está sendo apurada.

O G1 procurou a Cetesb e aguardava um

retorno até a publicação desta

reportagem.

https://g1.globo.com/sp/vale-do-paraiba-

regiao/noticia/2019/12/24/incendio-na-revap-

mobiliza-brigadistas-e-assusta-moradores-em-

sao-jose-sp.ghtml

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Grupo de Comunicação

Veículo: Jornal Debate – Lins

Data: 24/12/2019

Edgar usará parte do dinheiro do présal

para reformar a praça 'Dom Bosco'

http://cloud.boxnet.com.br/u6huvdn

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Grupo de Comunicação

Veículo: Gazeta Regional Mogi das Cruzes

Data: 24/12/2019

GAZETA retorna em locais que prefeituras

não fizeram nada

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http://cloud.boxnet.com.br/qsynlyz

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Grupo de Comunicação

Veículo: Rádio Morada São Sebastião

Data: 24/12/2019

Sabesp desmobiliza torre de carga da

Praia do Deodato

RÁDIO MORADA 95,5 FM/SÃO SEBASTIÃO |

JORNAL DA MORADAData Veiculação:

24/12/2019 às 09h29

Duração: 00:01:34

Transcrição

Sabesp, retirada, torre de carga, São

Sebastião, quantidade de lançamento, fluente,

reivindicação, utilidade, rede de esgoto,

instalação, praia

http://cloud.boxnet.com.br/rbt35sf

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28

Grupo de Comunicação

Veículo: Gazeta Bragantina

Data: 24/12/2019

Obras de desassoreamento estão

previstas para janeiro

http://cloud.boxnet.com.br/rhdxjbv

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Grupo de Comunicação

Veículo: A Cidade - Ubatuba

Data: 22/12/2019

Prefeitura de Ubatuba tem quatro

importantes projetos aprovados na

Câmara

http://cloud.boxnet.com.br/vq3y66d

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Veículo: Folha do ABC – SBC online

Data: 23/12/2019

Sabesp investe mais de R$ 250 milhões

no litoral e beneficia alta temporada

A Sabesp realizou no Litoral Norte e Baixada,

ao longo de 2019, investimentos que somam

mais de R$ 250 milhões e incluem melhorias

nos sistemas de abastecimento das duas

regiões de maior concentração populacional na

alta temporada. As ações visam garantir o

abastecimento de moradores e turistas nas

festas de fim de ano até o fim do verão,

reforçando sempre a importância da economia

de água pela população, evitando

desperdícios.

“O Estado de São Paulo deverá receber mais

de 1 milhão de visitantes durante o período de

15 de dezembro a 29 de fevereiro, o maior

volume de turistas para a região na história

recente do Estado de São Paulo. Por dois

motivos, primeiro, pela melhoria das

condições econômicas da população, e

segundo, porque as praias da região Nordeste

brasileira ainda estão em condições ruins para

o turismo, o que deve contribuir para que

mais pessoas optem pelo litoral paulista no

período”, afirmou o governador João Doria

durante anúncio nesta sexta-feira, 12/12, de

ações da Operação Verão.

“Por isso, a Sabesp investiu R$ 250 milhões

em redes de distribuição de água, oito novos

geradores de energia e quatro miniestações de

tratamento de água para o Litoral Norte, que

vão contribuir para aumentar a segurança

hídrica em caso de falta de energia durante o

verão, além de disponibilizar 600 profissionais

em plantão durante 24 horas por dia na

Baixada Santista”, destacou o governador.

Na Baixada Santista, foram implantados 51,9

km de novas tubulações de água e esgoto,

incluindo obras do programa Onda Limpa. A

Sabesp também realizou inspeções de rede

por geofonamento para reparar vazamentos,

testes para garantir a eficiência dos sistemas

de esgotamento sanitário, substituição de

hidrômetros e ramais de água, troca de

válvulas redutoras de pressão, setorização do

abastecimento por bairros, reparos de

vazamentos de rede e inspeções prediais. Em

Guarujá e no distrito de Vicente de Carvalho,

foi efetuada a limpeza da captação de água

bruta do rio Jurubatuba, importante manancial

de abastecimento.

“Fizemos em 2019 um trabalho muito intenso

na Baixada Santista e Litoral Norte para que o

problema da falta de água não venha a

acontecer. Aumentamos a confiabilidade do

sistema de abastecimento, com o início da ETA

(Estação de Tratamento de Água) de Peruíbe

desde julho deste ano. Além disso, vamos

colocar 600 profissionais da Sabesp à

disposição em um regime de prontidão 24

horas por dia, para atender qualquer caso de

necessidade para o atendimento da população.

De qualquer forma, é importante lembrar que

a população adote um consumo racional da

água, nessa época e também em qualquer

outro período do ano”, ressaltou o presidente

da Sabesp, Benedito Braga.

Em junho de 2019 entrou em operação a ETA

Peruíbe, com vazão de 270 litros/segundo e

um investimento de R$ 8,4 milhões. Em

setembro, também entrou em operação no

município o Centro de Reservação da ETA

Guaraú, que dão mais segurança ao

abastecimento. Já em São Vicente, foram

feitas interligações de rede de água em vários

pontos do município para melhorar a pressão

e qualidade da água.

Além disso, uma equipe de 600 profissionais

integra o plantão operacional24h, para melhor

atender a população. Foram contratados

funcionários temporários para reforçar o

atendimento. Geradores móveis e caminhões-

pipa estão distribuídos estrategicamente para

atendimento emergencial.

No Litoral Norte, a Sabesp investiu em

melhorias nos sistemas de abastecimento de

água em Caraguatatuba, Ilhabela, São

Sebastião e Ubatuba, como desassoreamento

das captações de água, lavagem de

reservatórios, melhorias e instalação de novas

redes de distribuição de água, ampliação de

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reservação e setorização de abastecimento por

bairros. A Companhia também adquiriu

equipamentos para melhorar os processos,

tanto da produção e distribuição de água como

da coleta e tratamento de esgotos. Mais de 60

funcionários temporários reforçarão o

atendimento à população até o final da alta

temporada, em março. Equipes

descentralizadas estarão 24h em pontos

estratégicos dos municípios para dar mais

agilidade nos deslocamentos.

Uma inovação da Sabesp para a temporada

2020 é a instalação de duas miniestações de

tratamento de água em Ilhabela, com

capacidade para tratar 50 litros/segundo para

atendimento emergencial na ETA Água Branca.

Como as miniestações têm moderno sistema

de medição, telemetria e supervisão que pode

ser operado à distância, isso garantirá maior

segurança hídrica e confiabilidade ao

abastecimento. Duas miniestações como esta

também foram instaladas em Ubatuba,

reforçando a ETA Carolina.

A região da Costa Sul de São Sebastião

contará com o reforço de 150 mil litros de

água para abastecimento dos bairros Guaecá e

Barequeçaba. Isso foi possível porque a

Sabesp implantou o terceiro reservatório no

sistema Guaecá.

Em benefício das quatro cidades da região, a

Sabesp conta com 34 conjuntos motobombas

para estações de esgotos e outros 7

especificamente para tratamento/distribuição

de água, além de caminhões-pipa e caminhões

para manutenção de ramais de esgotos.

Foram adquiridos oito geradores de energia

elétrica que, somados aos que a Sabesp já

possui, garantirão maior confiabilidade ao

sistema de bombeamento de efluentes mesmo

em situações de falha de energia.

http://cloud.boxnet.com.br/qu8yajo

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Grupo de Comunicação

Veículo: Jornal da Manhã

Data: 25/12/2019

Marília vai lançar projeto para recuperar

e proteger as nascentes

http://cloud.boxnet.com.br/ugsv5y7

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Grupo de Comunicação

Veículo: Diário Regional – Diadema

Data: 26/12/2019

Despoluição de rios é desafio para

municípios paulistas

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Grupo de Comunicação

http://cloud.boxnet.com.br/sn2pdk7

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Grupo de Comunicação

Veículo: Bragança Jornal Diário online

Data: 23/12/2019

Prefeitura anuncia R$ 25 milhões em

obras para 2020

Na manhã da última sexta-feira, 20 de

dezembro, o prefeito Jesus Chedid anunciou

um pacote de obras logo para o início do

próximo do ano. Segundo o chefe do Poder

Executivo, este é o primeiro pacote de obras

para 2020 e nos próximos dias anunciará mais

uma série de licitações para obras e serviços

que irão beneficiar a população.

Os processos licitatórios já estão sendo

publicados na Imprensa Oficial Eletrônica do

Município. A Administração já entregou mais

de 330 obras e mais de 300 estão em

andamento, em fase de licitação e outras

terminando os projetos para licitação. O ano

de 2020 começará com licitações para mais de

10 obras.

As obras anunciadas são de recuperação de

áreas de lazer, infraestrutura, pavimentação

asfáltica, entre outros, e reforçam o

compromisso da atual Administração em

oferecer uma cidade em ordem e

transformada para a população.

Confira a lista de obras:

LAGO DO JARDIM SÃO MIGUEL – A principal

área de lazer do bairro receberá diversos

equipamentos, novo paisagismo, pista de

caminhada, pista de skate e a primeira pista

pump track, destinada à prática de esportes

de rodinhas, como bike, skate, patins, cadeira

de rodas e patinete.

CILES DO MARCELO STEFANI – Por ser um

bairro novo, o Conjunto Habitacional Marcelo

Stefani é carente de áreas de lazer. Para

suprir esta deficiência, a Administração irá

construir o primeiro Ciles no local, equipado

com quadra poliesportiva, playground,

academia ao ar livre e outros.

LAGO DA HÍPICA JAGUARI – O Lago da Hípica

Jaguari será recuperado e transformado em

um parque no seu entorno, com pavimentação

das ruas que dão acesso ao local. As obras

de desassoreamento serão realizadas

pela Sabesp a partir de janeiro.

PAVIMENTAÇÃO DE RUAS DA HÍPICA JAGUARI

– As ruas Nove, Miguel Salaroli, Joaquim

Leocádio, Emílio Kuntgen e trecho da Olavo

Toledo Leme receberão as obras de

infraestrutura e pavimentação.

REFORMAS DO JARDIM PÚBLICO – O Jardim

Público receberá um novo paisagismo,

tornando o local mais atrativo e em

consonância com as melhorias que estão

sendo realizadas no Centro Cultural. Além de

equipamentos tradicionais de parque, o local

receberá uma área especial para cães

“PetPlace”.

REFORMA DA PRAÇA DO ROSÁRIO – Há anos

sem receber qualquer melhoria e localizada

em ponto importante da cidade, a Praça

Princesa Isabel, conhecida como Praça do

Rosário também será reformada com a troca

do piso, paisagismo e iluminação.

REFORMA DO VELÓRIO MUNICIPAL – Outro

local que passará por reforma é o velório

Municipal, que receberá troca do telhado e

passará a contar com sistema de ar-

condicionado, resolvendo o problema de

abafamento existente no local nos dias de

temperatura alta. Também será implantado

um espaço ecumênico, entre outras melhorias.

PAÇO MUNICIPAL – O prédio onde atualmente

funciona a Prefeitura Municipal foi construído

no final da década de 1960, e hoje apresenta

uma série de problemas estruturais em razão

das interferências promovidas durante sua

existência. Atualmente as instalações elétricas

e hidráulicas estão comprometidas, inclusive

no afastamento de esgoto. O telhado necessita

de troca em grande parte, além de outras

intervenções.

ILUMINAÇÃO DO ESTÁDIO MUNICIPAL – O

Estádio Municipal Cícero de Souza Marques

está recebendo iluminação no redor da pista

de atletismo e cobertura em parte de sua

arquibancada. Neste pacote de obras o Estádio

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Grupo de Comunicação

está sendo contemplado com a iluminação do

campo de futebol, que propiciará um uso

maior do local para prática do esporte,

inclusive para a disputa dos campeonatos no

período noturno.

GALPÃO DO POSTO DE MONTA – Com o

aumento da procura e o sucesso de eventos

realizados no recinto do Posto de Monta, a

Prefeitura está abrindo licitação para

construção de um galpão de 2.288m²,

equipado com 14 com boxes, palco, banheiros

e mezaninos.

BOTA FORA – VOÇOROCA – Nas imediações

do Bairro Henedina Cortez, uma área que

sofreu processo de erosão (voçoroca) será

adaptada para o recebimento de sedimentos

oriundos das obras que estão sendo realizadas

no município e será o bota-fora oficial da

Prefeitura. Para o funcionamento do

dispositivo será construída no local toda a

infraestrutura de drenagem para a contenção

do solo e dos sedimentos.

ACESSO À CRECHE DO JARDIM SÃO MIGUEL –

Com a proximidade do final das obras da nova

Creche do Jardim São Miguel que entrará em

funcionamento em 2020, e diante da

precariedade do sistema viário no local, surgiu

a necessidade da implantação da

infraestrutura para acesso à creche, o que

também está em processo licitatório.

CONSTRUÇÃO DA CRECHE DO JARDIM CEDRO

E HENEDINA CORTEZ – A Prefeitura formalizou

convênio com o Governo do Estado de São

Paulo garantindo a retomada da refeição para

todos os alunos da rede estadual, assim como

acontece na merenda escolar oferecida aos

alunos da rede municipal. Com a assinatura do

convênio, a Administração também

conquistou, como contrapartida, mais duas

unidades de creche-escola para o município, a

fim de aumentar a oferta de vagas no ensino

infantil e atender a demanda da cidade.

Por meio de tratativas junto ao Governo

Estadual e FDE – Fundação para o

Desenvolvimento da Educação, as creches

escolas serão implantadas na Zona Norte da

cidade, uma no Conjunto Habitacional

Henedina Cortez, e outra no Jardim do Cedro.

Construídas por meio do ‘Programa Ação

Educacional Estado/Município/Educação

Infantil’, as unidades atenderão 150 crianças,

cada, na faixa etária de 0 a 4 anos.

SINALIZAÇÃO DE TRÂNSITO – O prefeito

liberou a Ata de Registro de Preços para a

execução de serviços de implantação de

sinalização horizontal, vertical, placas e outros

equipamentos para melhorias na informação

ao motorista.

EQUIPAMENTOS PARA LIMPEZA DE

CÓRREGOS – Também foi liberada a Ata de

máquinas e equipamentos que serão utilizados

na continuidade da limpeza de córregos.

http://cloud.boxnet.com.br/rgxz69a

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Grupo de Comunicação

Veículo1: Rádio Jovem Pan

Veículo2: Rádio Eldorado

Data: 23/12/2019

Governo Doria publica edital para

concessão da Usina São Paulo à iniciativa

privada

RÁDIO JOVEM PAN 620 AM/SÃO PAULO |

OUTROSData Veiculação: 23/12/2019 às

16h51

Duração: 00:01:58

+ informações

Transcrição

a gestão do governador de São Paulo João

Dória publicou edital para conceder à iniciativa

privada áreas da usina São Paulo também

conhecida como usina da traição.

A área prevista na concessão soma cerca de

trinta mil metros quadrados e a maior parte

pertence à empresa Metropolitana de

águas e energia responsável por operar a

usina

http://cloud.boxnet.com.br/v4lus7t

http://cloud.boxnet.com.br/r6h2yhg

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Grupo de Comunicação

Veículo: G1 Rio Preto e Araçatuba

Data: 23/12/2019

Proliferação de plantas aquáticas

transforma paisagem e prejudica turismo

em Cardoso

Segundo a secretaria de Meio Ambiente, a

situação começou na semana passada e está

sendo causada por causa da estiagem.

Rio está tomado por plantas aquáticas em

Cardoso — Foto: Reprodução/TV TEM

A proliferação de plantas aquáticas está

prejudicando o turismo e a pesca na prainha

de água doce do município de Cardoso (SP).

Em imagens feitas pelo repórter

cinematográfico da TV TEM é possível ver que

os aguapés transformaram a paisagem e

cobriram todo o espelho d´água fazendo com

que um dos afluentes do rio Turvo se

parecesse com um "gramado".

“Eu trouxe uma piscina pequena para as

crianças brincarem porque não tem como ir na

beira do rio”, diz o motorista Claudenir da

Silva.

Segundo a secretaria de Meio Ambiente, a

situação começou na semana passada e está

sendo causada por causa da estiagem que fez

com que as plantas se soltassem de trechos

do Rio Turvo e fossem levadas pelo vento.

“Por enquanto, nós estamos monitorando a

questão da decomposição da matéria orgânica

que vai causar mau cheiro. Quando ela

começa a se decompor, acontece a

eutrofização, que é o impedimento da luz do

sol de chegar no fundo do rio”, diz o diretor de

Meio Ambiente de Cardoso, Levi Francisco dos

Santos.

Em nota, a Companhia Ambiental do

Estado de São Paulo (Cetesb) afirmou que

ainda não foi acionada, mas que orientou a

secretaria do Meio Ambiente a avisar se a

situação piorar e peixes mortos aparecerem.

Proliferação de plantas aquáticas transforma

paisagem e prejudica turismo em Cardoso

https://g1.globo.com/sp/sao-jose-do-rio-

preto-

aracatuba/noticia/2019/12/23/proliferacao-de-

plantas-aquaticas-transforma-paisagem-e-

prejudica-turismo-em-cardoso.ghtml

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Grupo de Comunicação

Veículo: Tribuna das Águas

Data: 21/12/2019

Circuito das Águas receberá mais de R$

4.6 mi do Dadetur

http://cloud.boxnet.com.br/sjt4hj2

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Grupo de Comunicação

Veículo: Bragança Jornal

Data: 21/12/2019

Cetesb aponta queda de poluição por

veículos no Estado

http://cloud.boxnet.com.br/uqrqy9v

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Grupo de Comunicação

Veículo: Portal Terra

Data: 23/12/2019

Ecofuturo e Prefeitura de Mogi das Cruzes

realizam I Encontro das Unidades de

Conservação da Serra do Itapeti

O Instituto Ecofuturo e a Prefeitura de Mogi

das Cruzes realizaram hoje, 17 de dezembro,

o I Encontro das Unidades de Conservação da

Serra do Itapeti, situada nos municípios de

Mogi das Cruzes, Suzano e Guararema, e que

abriga importante remanescente de Mata

Atlântica. O evento aconteceu no Parque

Natural Municipal Francisco Affonso de Mello,

também em Mogi, com objetivo de abordar os

principais desafios e oportunidades na gestão

de Unidades de Conservação e no

desenvolvimento de ações que visam a

conservação.

O Ecofuturo, o poder público local e a

Secretaria de Infraestrutura e Meio

Ambiente do Estado de São Paulo (SIMA)

por meio da Fundação Florestal -

instituições gestoras de Unidades de

Conservação na região -, discutiram os

principais desafios de suas reservas e, a partir

desses apontamentos, uma roda de conversa

estimulou a troca de experiências e

oportunidades de sinergias entre as UCs

participantes.

Paulo Groke, Diretor Superintendente do

Instituto Ecofuturo, apresentou o trabalho que

a organização realiza há 5 anos na Reserva

Particular do Patrimônio Natural (RPPN)

Botujuru, cujo Plano de Manejo o Instituto

coordenou a elaboração e hoje é responsável

pela gestão. No encontro, participaram as

Unidades de Conservação: Parque Natural

Municipal Francisco Affonso de Mello, Estação

Ecológica do Itapeti, Área de Proteção

Ambiental da Serra do Itapeti e Área de

Proteção Ambiental da Várzea do Tietê.

"Encontros como este são importantes para

fortalecer o Sistema Nacional de Unidades de

Conservação. O evento proporcionou uma

integração maior entre as instituições e gerou

discussões sobre ações efetivas para a

proteção da Serra do Itapeti. O apoio do poder

púbico reforça o bom trabalho que o Instituto

tem feito e esperamos que os patrimônios

naturais de Mogi das Cruzes sejam pautas

sempre presentes na gestão municipal",

afirma Groke.

Sobre o Instituto Ecofuturo

O Instituto Ecofuturo contribui para

transformar a sociedade por meio da

conservação ambiental e promoção de leitura,

integrando livros, pessoas e natureza. Entre as

principais iniciativas estão o projeto Biblioteca

Comunitária Ecofuturo, com a implantação de

mais de 100 bibliotecas no País, e a gestão do

Parque das Neblinas, onde são desenvolvidas

atividades de educação ambiental, pesquisa

científica, ecoturismo, manejo e restauração

florestal, e participação comunitária.

Organização sem fins lucrativos, fundada em

1999 e mantida pela Suzano, o Instituto atua

como articulador entre sociedade civil, poder

público e o setor privado. Conheça mais em

www.ecofuturo.org.br, e acompanhe em

www.facebook.com/InstitutoEcofuturo,

www.youtube.com/institutoecofuturo e

www.instagram.com/ecofuturo.

Planin - Assessoria de Imprensa do Instituto

Ecofuturo

Angélica Consiglio, Beatriz Imenes e equipe -

www.planin.com

Contatos: Eduarda Lopes | E-mail da equipe:

[email protected] - Tel.: (11) 2138-8915

Website: http://www.ecofuturo.org.br

http://cloud.boxnet.com.br/t2q4dmm

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Grupo de Comunicação

Veículo: Primeira Página – São Carlos

Data: 22/12/2019

Concessão do Horto Florestal é aprovada

em reunião com Consema

http://cloud.boxnet.com.br/tgue8c9

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Grupo de Comunicação

Veículo:G1 Sorocaba e Jundiaí

Data: 22/12/2019

Produzir carvão exige cumprimento de

regras

Carvoarias não podem ficar perto de zona

urbana.

Por Nosso Campo, TV TEM

Produzir carvão exige cumprimento de regras

— Foto: Reprodução/TV TEM

Pode ser em família, com amigos, em datas

comemorativas ou em um dia qualquer.

Churrasco é sempre bem vindo! Além da

carne, do vinagrete, do pão, do arroz, o que

não pode faltar é o carvão.

Cerca de 85% do carvão vegetal é utilizado

nas indústrias. As residências respondem por

9% do consumo e o setor comercial, como

pizzarias, padarias e churrascarias, fica com

1,5%.

Carlos Eduardo da Silva tem uma carvoaria

em Tanabi, na região de São José do Rio Preto

(SP). Ele e mais dois funcionários cuidam de

todo o processo. Tudo começa pela madeira.

Ele explica que toda madeira pode virar

carvão, mas que nem todo carvão é indicado

para o preparo de churrasco. Algumas

madeiras conferem gosto à carne, outras são

consumidas rapidamente pelo fogo. O

eucalipto é uma das melhores opções.

Depois que a madeira é cortada, ela precisa

ficar descansando ao ar livre por 60 dias no

mínimo. Esse período é necessário para que

ela fique bem seca. Aí é hora de encher os

fornos e começar a etapa da carbonização,

que demora uns quatro dias. Carlos Eduardo

lembra que, depois, são necessários outros

quatro dias para esperar o carvão esfriar

dentro do forno.

Quem regulamenta a produção de carvão é a

Companhia Ambiental do Estado de São

Paulo (Cetesb). Na região de São José do

Rio Preto existem 14 carvoarias regularizadas.

Para que uma carvoaria consiga alvará para

funcionar, deve seguir uma série de normas,

como estar longe da cidades ou vilarejos e em

um lugar onde a fumaça consiga se dispersar

com facilidade. É preciso ter também o

certificado de regularidade de consumidor

florestal. Quem emite esse documento é a

Secretaria Estadual de Meio Ambiente.

No município de Mirassol (SP) fica a carvoaria

de Carlos Alberto Silveira. O negócio foi

montado há 17 anos. A produção é familiar.

Por mês são produzidos 10 mil quilos, que são

repassados para empresas que empacotam e

distribuem no mercado. A produção segue

linear em quase todas as épocas do ano.

Segundo Carlos, o único período em que a

demanda diminui um pouco é na quaresma.

https://g1.globo.com/sp/sorocaba-

jundiai/nosso-

campo/noticia/2019/12/22/produzir-carvao-

exige-cumprimento-de-regras.ghtml

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Grupo de Comunicação

Veículo: G1 Presidente Prudente

Data: 21/12/2019

Polícia Ambiental apreende espingarda e

munições durante patrulhamento noturno

no Morro do Diabo

Um homem foi preso em flagrante por porte

ilegal de arma de fogo, em Teodoro Sampaio,

mas acabou liberado após pagar uma fiança

de um salário mínimo.

Por G1 Presidente Prudente

Apreensões foram feitas no Parque Estadual

do Morro do Diabo — Foto: Polícia Militar

Ambiental

A Polícia Militar Ambiental apreendeu na

noite desta sexta-feira (20) uma espingarda

de calibre 22, dez munições, quatro facas,

duas lanternas, uma serra e duas chairas

durante abordagem a três homens no Parque

Estadual do Morro do Diabo, em Teodoro

Sampaio (SP).

Um deles foi preso em flagrante e acabou

liberado após o pagamento de fiança.

Os três homens, de 29, 33 e 43 anos, foram

abordados pelos militares que faziam

patrulhamento noturno pelo Parque Estadual

do Morro do Diabo, em Teodoro Sampaio.

Um dos envolvidos estava em posse de uma

espingarda de calibre 22 e confessou que não

tinha documentação do objeto, o que fez com

que os policiais lhe dessem voz de prisão em

flagrante por porte ilegal de arma de fogo.

Os três envolvidos foram levados à Delegacia

da Polícia Civil, que ratificou a voz de prisão

ao proprietário da arma e arbitrou-lhe uma

fiança de um salário mínimo. Como o valor de

R$ 998 foi pago, ele acabou liberado em

seguida.

Além da espingarda, também permaneceram

apreendidas na delegacia dez munições de

calibre 22, quatro facas, duas lanternas, uma

serra e duas chairas.

https://g1.globo.com/sp/presidente-prudente-

regiao/noticia/2019/12/21/policia-ambiental-

apreende-espingarda-e-municoes-durante-

patrulhamento-noturno-no-morro-do-

diabo.ghtml

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45

Grupo de Comunicação

Veículo1: Diário de Suzano

Veículo2: Correio.com – Campinas

Veículo3: Isto É online

Veículo4: Diário do Grande ABC online

Veículo5: R7.com

Data: 22/12/2019

Doria lança edital para criar rooftop c

shopping aberto às margens do Pinheiros

http://cloud.boxnet.com.br/uyh9g58

http://cloud.boxnet.com.br/w6y4gfc

http://cloud.boxnet.com.br/re63flw

http://cloud.boxnet.com.br/vbwpe4y

http://cloud.boxnet.com.br/swn5qkg

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Grupo de Comunicação

Veículo: O Liberal – Americana

Data: 22/12/2019

Zona Leste terá obra de nova adutora em

2020

http://cloud.boxnet.com.br/vcl3bjl

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Grupo de Comunicação

Veículo: O Liberal – regional

Data: 21/12/2019

Prefeito assina convênio e rede esgoto do

Thereza Barbieri será ampliado

http://cloud.boxnet.com.br/wkmbc7e

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Grupo de Comunicação

Veículo: O Atibaiense

Data: 21/12/2019

Prefeitura firma convênio com o Estado

para pavimentação da estrada da Pedra

Grande

http://cloud.boxnet.com.br/umcobc7

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Grupo de Comunicação

Veículo: A Tribuna Piracicabana

Data: 23/12/2019

Abetre e Cetesb assinam convênio na

COP-25

http://cloud.boxnet.com.br/txrotx9

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Grupo de Comunicação

VEÍCULOS DIVERSOS Veículo: G1 Natureza

Data: 25/12/2019

OMS alerta para ondas de calor nos

países da América do Sul

Nos últimos 12 meses, 24 países do

continente americano, entre eles o Brasil,

foram afetados por ondas de calor.

Por G1

25/12/2019 16h54 Atualizado há 21 horas

A Organização Mundial da Saúde (OMS) fez

um alerta para que os países da América do

Sul se prepararem para ondas de calor, com

possíveis impactos na saúde da população

local.

As ondas de calor na região, segundo a OMS,

têm potencial para reduzir a disponibilidade de

água, aumentar o risco de incêndios florestais

e provocar perdas na agricultura. Há ainda a

possibilidade de interrupção de energia

elétrica, o que pode prejudicar vários serviços.

Últimos 5 anos são os mais quentes da

história, diz agência da ONU para o clima

De acordo com a OMS, 24 países do

continente americano, entre eles o Brasil,

foram afetados por ondas de calor nos últimos

12 meses.

A Organização Pan-Americana da Saúde

(Opas) divulgou um guia de contingência

indicando que os países fortaleçam a vigilância

para mortalidades associadas ao calor e

melhorem qualidade dos serviços públicos.

As mortes provocas pelas ondas de calor

ocorrem, sobretudo, pelo agravamento e

doenças infecciosas ou crônicas – como

cardiopulmonares, renais, endócrinas e

psiquiátricas.

Para 2020, os meteorologistas consultados

pelo G1 esperam um verão chuvoso em quase

todas as regiões do Brasil. As temperaturas

devem ficar dentro da média para a estação.

Em 2019, a estação foi a 5ª mais quente da

história em São Paulo.

https://g1.globo.com/natureza/noticia/2019/1

2/25/oms-alerta-para-ondas-de-calor-nos-

paises-da-america-do-sul.ghtml

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Grupo de Comunicação

Veículo: G1 Retrospectiva 2019

Data: 25/12/2019

Alta do desmatamento, queimadas na Amazônia e óleo no litoral: o ano no meio ambiente

Sucessão de crises ambientais levou o Brasil a

receber o prêmio simbólico de 'Fóssil Colossal'

em dezembro, por suas ações consideradas

prejudiciais ao meio ambiente. Relembre em

14 pontos as principais notícias do ano.

Por G1

25/12/2019 06h00 Atualizado há um dia

O ano de 2019 na área ambiental ficou

marcado por uma sucessão de crises no Brasil,

incluindo o avanço do desmatamento e das

queimadas na Amazônia. O monitoramento

oficial entre agosto de 2018 e julho deste ano

apontou a maior área de árvores derrubadas

desde 2008 na região e um aumento de 82%

no número de queimadas no Brasil entre

janeiro e agosto.

Também foram destaque os alertas e impactos

do aquecimento global em fenômenos do

clima; os embates entre o governo federal e

as organizações da sociedade civil,

comunidade científica e governos

internacionais que financiam projetos

ambientais no Brasil; a ascensão da

adolescente sueca Greta Thunberg como

maior voz do ativismo ambiental jovem; e as

muitas toneladas de petróleo cru que

contaminaram as praias de todos os estados

do Nordeste e parte do Sudeste.

Relembre em 14 pontos os eventos que

marcaram o ano no meio ambiente:

Aquecimento dos oceanos

Pantera negra

Servidor do Ibama exonerado

Plástico e a poluição do mar

Presidente do ICMBio pede demissão

Um milhão de espécies ameaçadas

Paralisação do Fundo Amazônia

Exoneração do diretor do Inpe

Queimadas fizeram o dia 'virar noite'

Alta do desmatamento

Óleo no litoral

Frustação na Conferência do Clima

Salles e o Brasil na COP 25

A ascensão de Greta Thunberg

1. Aquecimento dos oceanos

Um estudo publicado em janeiro mostrou que

o aquecimento dos oceanos bateu recorde. As

águas do planeta atingiram as temperaturas

mais altas dos últimos 60 anos. A pesquisa,

feita com base nos dados mais recentes do

Instituto de Física Atmosférica, na China, foi

publicada na revista científica "Advances in

Atmospheric Sciences".

Icebergs durante o amanhecer perto de

Kulusuk, na Groenlândia — Foto: Felipe

Dana/AP/Arquivo

2. Pantera negra

Cientistas do Zoológico de San Diego, nos

Estados Unidos, anunciaram em fevereiro que

conseguiram fotografar um grupo de leopardo

negros, conhecidos comumente como panteras

negras, após quase 100 anos. Os

pesquisadores monitoraram a região de

Laikipia no Quênia durante meses até

conseguir o registro. As imagens foram

publicadas na revista científica "African Journal

of Ecology".

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Grupo de Comunicação

Pantera negra' é fotografada pela primeira vez

em 100 anos

'Pantera negra' é fotografada pela 1ª vez em

quase 100 anos por pesquisadores do

Zoológico de San Diego no Quênia — Foto:

Will Burrard-Lucas/San Diego Zoo

3. Servidor expulso

No fim de março, o Instituto Brasileiro do Meio

Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis

(Ibama) exonerou o servidor José Augusto

Morelli. Ele foi o responsável por uma ação de

fiscalização executada em 25 de janeiro de

2012 que autuou e multou Jair Bolsonaro em

R$ 10 mil por pesca ilegal.

A autuação contra Bolsonaro ocorreu na

Estação Ecológica de Tamoios, em Angra, no

Rio de Janeiro. A prática é proibida no local.

Quando foi abordado, Bolsonaro foi

fotografado por um dos fiscais em uma

pequena embarcação e com uma vara de

pesca.

A multa contra Bolsonaro foi anulada em 20

de dezembro pela superintendência do Ibama

no Rio. Na época, ele já era o presidente eleito

e, dias antes, havia anunciado que iria acabar

com o que chamou de "festa" das multas do

Ibama (assista no vídeo abaixo):

4. Plástico e a poluição do mar

Uma baleia da espécie bicuda de Cuvier foi

encontrada em Mabini, na costa das Filipinas,

morta com 40 quilos de plástico em seu

estômago. A informação foi divulgada em 18

de março pelos cientistas do grupo D'Bone

Collector Museum, organização que visa

educar as pessoas sobre a preservação do

meio ambiente.

"Eu não estava preparado para a quantidade

de plástico", disse o biólogo marinho Darrell

Blatchley. "Cerca de 40 quilos de sacas de

arroz, sacolas de supermercado, sacolas de

plantação de banana e sacolas plásticas em

geral. Dezesseis sacas de arroz no total."

Biólogo retira plásticos do estômago de baleia

— Foto: D'Bone Museum/Facebook

5. Presidente do ICMBio pede demissão

Em 16 de abril, após pouco mais de três

meses no cargo, o ambientalista Adalberto

Eberhard pediu demissão do cargo de

presidente do Instituto Chico Mendes de

Conservação da Biodiversidade (ICMBio) após

pouco mais de três meses à frente da

instituição.

A demissão ocorreu após Eberhard

acompanhar o ministro do Meio Ambiente,

Ricardo Salles, em uma agenda no Rio Grande

do Sul. Lá, Salles ameaçou abrir processo

administrativo contra servidores do instituto

que não haviam comparecido ao evento.

6. Um milhão de espécies ameaçadas

Um relatório da Plataforma

Intergovernamental de Políticas Científicas

sobre Biodiversidade e Serviços de

Ecossistema (IPBES), ligada à Organização

das Nações Unidas (ONU) e divulgado em

maio mostrou que um milhão de espécies de

animais e plantas estão ameaçadas de

extinção no planeta.

O documento foi elaborado com o apoio de

145 cientistas de 50 países, no que é o

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considerado o relatório mais extenso sobre

perdas do meio ambiente.

7. Paralisação do Fundo Amazônia

Em 2019, o novo governo federal decidiu

paralisar o Fundo Amazônia, que já captou R$

3 bilhões em doações e financiava projetos de

estados, municípios e da iniciativa privada

para o desenvolvimento sustentável da

Amazônia Legal.

Em 12 de agosto, o G1 noticiou que o Fundo

Amazônia havia aprovado nenhum projeto em

2019. No mesmo período do ano passado,

quatro haviam sido aprovados. Ao todo, 11

propostas foram apoiadas em 2018, com

investimento total de R$ 191,19 milhões.

Juntas, Noruega e Alemanha contribuíram

para mais de 90% do total do fundo, que é

administrado pelo Banco Nacional de

Desenvolvimento Econômico e Social

(BNDES).

O impasse sobre o seu futuro se tornou

público em maio, quando Ricardo Salles,

titular do Ministério do Meio Ambiente,

anunciou a intenção de alterar seu

funcionamento e destinar recursos para

indenizar proprietários de terras. A Noruega se

recusou a endossar mudanças que

prejudicassem o fundo.

Como resultado, em agosto, o Brasil deixou de

receber R$ 132,6 milhões da Noruega por

causa do impasse. O valor se refere ao

montante ao qual o Brasil teria direito por

causa dos resultados de sua política de

combate ao desmatamento em 2018 (veja

mais abaixo). Até dezembro, não havia

confirmação de que o fundo voltaria à ativa.

8. Exoneração do diretor do Inpe

Após os dados do sistema de alertas do

Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais

(Inpe) apontarem o avanço do desmatamento

e serem criticados pelo governo federal,

Ricardo Magnus Osório Galvão, diretor do

Inpe, anunciou a própria exoneração no início

de agosto, após reunião com o ministro da

Ciência e Tecnologia, Marcos Pontes, em

Brasília.

O órgão que Galvão comandava foi acusado

pelo presidente Jair Bolsonaro de mentir sobre

os dados do desmatamento e agir a "serviço

de alguma ONG". Galvão rebateu as acusações

e criticou as falas e o comportamento do

presidente.

"Minha fala sobre o presidente gerou

constrangimento, então eu serei exonerado",

disse Ricardo Galvão. Ele lembrou que tinha

um mandato de quatro anos, mas que, apesar

isso, o regimento prevê que o ministro pode

substituí-lo "em uma situação de perda de

confiança".

A exoneração gerou críticas da comunidade

acadêmica e, em dezembro, quase seis meses

após ter perdido o cargo, Galvão foi incluído

pela revista "Nature" na lista de dez pessoas

que mais se destacaram na ciência em 2019.

9. Queimadas fizeram o dia 'virar noite'

Em 19 agosto, São Paulo começou a tarde

com o céu encoberto por nuvens e o "dia virou

noite". De acordo com os especialistas e

imagens de satélite, o fenômeno estava

relacionado à chegada de uma frente fria e

também de partículas oriundas da fumaça

produzida pelas queimadas na Amazônia.

Entre janeiro e agosto, o aumento no número

de queimadas em todo o país foi de 82% em

relação ao mesmo período de 2018.

A questão chamou a atenção da comunidade

internacional, já que a Amazônia concentrou

mais da metade dos focos de incêndio do ano.

O mês de agosto registrou o maior número de

focos de queimadas na Amazônia dos últimos

nove anos, segundo o Inpe.

10. Alta do desmatamento

Durante o ano, o sistemas de alerta do

desmatamento no Brasil, conhecido como

Detecção de Desmatamento em Tempo Real

(Deter), do Inpe, registrou alta de 88% em

junho e de 212% em julho, na comparação

com o mesmo período do ano anterior. O

governo alegou que os números do Deter são

apenas alertas de desmate, e que os dados

oficiais são contabilizados pelo Projeto de

Monitoramento do Desmatamento na

Amazônia Legal por Satélite (Prodes), também

do Inpe.

Em novembro, então, foram publicados os

dados do Prodes. A área desmatada na

Amazônia foi de 9.762 km² entre agosto de

2018 e julho de 2019. Trata-se de um

aumento de 29,5% em relação ao período

anterior (agosto de 2017 a julho de 2018),

que registrou 7.536 km² de área desmatada.

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É a maior área desde 2008, quando o Prodes

apontou 12.911 km² desmatados e, desde

2012, o aumento anual vinha sendo de

11,4%, em média. A taxa oficial, inclusive, foi

42% maior do que apontava sistema de

alertas. O problema, porém, parece não ter

acabado. Em novembro, a área de

desmatamento registrado no Deter dobrou em

relação a novembro de 2018, e foi a maior

para o mês desde 2015 (veja mais abaixo).

11. Óleo no litoral

Em setembro, o Brasil se deparou com um

mistério que até o dia 25 de dezembro ainda

não havia sido solucionado: pontos da costa

brasileira começaram a ser atingidos por

manchas de óleo. Mais de três meses depois,

a origem da contaminação ainda é

desconhecida. Pedro Bignelli, coordenador-

geral do Centro Nacional de Monitoramento e

Informações Ambientais (Cenima), do Ibama,

diz que "perdemos o timing" para encontrar o

que causou o maior desastre ambiental do

litoral do país.

Até 20 de dezembro, 980 localidades haviam

sido afetadas. Há registro de manchas de óleo

nos 9 estados do Nordeste – Alagoas, Bahia,

Ceará, Maranhão, Paraíba, Pernambuco, Piauí,

Rio Grande do Norte e Sergipe – e também no

Espírito Santo e no Rio de Janeiro.

Em 25 de outubro, a Petrobras informou que o

óleo recolhido nas praias tinha características

semelhantes àquele produzido na Venezuela.

Em 1º de novembro, a Polícia Federal

deflagrou a Operação Mácula e apontou um

navio grego como suspeito pelo

derramamento: o petroleiro Bouboulina. Ele se

tornou alvo da operação porque carregou 1

milhão de barris do petróleo tipo Merey 16 cru

no Porto de José, na Venezuela, no dia 15 de

julho, e zarpou no dia 18 com destino à

Malásia, passando pelo Brasil em 28 de julho.

A operação se baseou em um relatório da

empresa HEX Tecnologias Espaciais, que disse

ter encontrado manchas de óleo no oceano

próximo à costa por onde passou o

Bouboulina. A empresa responsável pela

embarcação negou a suspeita e afirmou que

"não há provas" de que o navio Bouboulina

vazou petróleo na costa do Brasil. Dias depois,

a empresa foi notificada e, desde então, a

Marinha não divulga novidades sobre a

investigação.

No início de dezembro, o comandante de

Operações Navais da Marinha, Leonardo

Puntel, afirmou em audiência no Senado que

não há provas que identifiquem o responsável

pelo vazamento.

Já o Ibama disse que analisou o material

relativo ao relatório e concluiu que as

manchas em questão não eram de óleo: eram

clorofila.

12. Frustração na Conferência do Clima

A 25ª edição da Conferência do Clima da

Organização das Nações Unidas (ONU) mudou

três vezes de sede, mas, no fim, frustrou os

participantes e observadores. Prevista para ser

sediada no Brasil, ela foi transferida para o

Chile depois que o governo eleito de Jair

Bolsonaro se recusou a ser anfitrião do

evento. Depois, com a crise instalada no Chile

e os protestos massivos contra a

desigualdade, a conferência acabou sendo

realizada em Madri, na Espanha.

Ela começou em 2 de dezembro e terminaria

no dia 13, mas impasses nas negociações

fizeram com que a COP 25 se arrastasse por

mais dois dias. Anunciado em 15 de

dezembro, o texto final foi considerado

"minimalista" e "frustrante", principalmente

porque adiou para 2020 a tomada de decisões

sobre ações coordenadas entre países contra o

aquecimento global.

Se, por um lado, os quase 200 países

participantes concordaram em apresentar

"compromissos mais ambiciosos" para reduzir

as emissões de gases poluentes no ano que

vem, por outro lado não conseguiram agir com

o mesmo senso de urgência exigido pela

comunidade científica e grupos de jovens que

protestaram em todo o mundo.

13. Salles e o Brasil na COP 25

O ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles,

disse que "a COP 25 não deu em nada",

depois de voltar de Madri, onde ocorreu a

conferência.

"Países ricos não querem abrir seus mercados

de créditos de carbono. Exigem medidas e

apontam o dedo para o resto do mundo, sem

cerimônia, mas na hora de colocar a mão no

bolso, eles não querem", afirmou Salles, em

sua conta no Twitter.

A atuação do Brasil na COP 25 se concentrou

em pedir recursos dos países ricos para

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Grupo de Comunicação

preservação no Brasil. Mas, nos últimos dias

do evento, o país também protagonizou um

impasse sobre artigos que tratavam da

participação dos oceanos e o uso da terra nas

mudanças climáticas.

"É importante o Brasil deixar claro que o

problema das emissões de gases são os

combustíveis fósseis. E, portanto, tem que

deixar clara a tentativa de disfarçar a

discussão dos combustíveis fósseis, afastar e

logar para outros temas", declarou o ministro.

"Nós temos o etanol, que é um produto

exemplar para todo mundo, como biomassa

renovável. Não queremos tirar o foco do

grande problema de emissões, que é o

combustível fóssil." – Ricardo Salles, ministro

do Meio Ambiente

Na reta final da COP, o Brasil recebeu o

prêmio de "Fóssil Colossal", um

reconhecimento simbólico e não oficial que

destaca um país por ações prejudiciais ao

meio ambiente. O troféu irônico foi dado pela

Rede Internacional de Ação Climática (CAN) ao

"pior entre os piores" da COP 25.

14. A ascensão de Greta Thunberg

A ativista sueca Greta Thunberg, de 16 anos,

foi eleita a 'pessoa do ano' pela revista "Time"

em 11 de dezembro. Ela ganhou fama e

inspirou movimentos estudantis na luta contra

o aquecimento global e em defesa da

natureza. A estudante é a mais jovem a ser

indicada individualmente ao título.

Em 2018, Greta deixou de ir a aulas nas

sextas-feiras em Estocolmo para protestar

contra o aquecimento global. O ato solitário

ganhou apoio nas redes sociais e se tornou

uma campanha mundial conhecida como

"Fridays For Future" (ou 'Sexta-feiras pelo

Futuro', em tradução livre).

Em março deste ano, em entrevista ao G1,

Greta afirmou que poucos adultos estão

escutando as demandas dos jovens. "Eles

estão ocupados fazendo outras coisas para

serem reeleitos", disse ela (conheça mais

sobre a jovem ativista no vídeo abaixo).

Dias antes de ganhar o reconhecimento da

revista "Time", Greta foi chamada de 'pirralha'

pelo presidente Jair Bolsonaro. Horas depois, a

jovem sueca mudou sua descrição biográfica

no Twitter para "Pirralha", em português.

Ativista Greta Thunberg é escolhida a 'Pessoa

do Ano' pela revista Time — Foto:

Reprodução/ Revista Time

https://g1.globo.com/retrospectiva/2019/notic

ia/2019/12/25/alta-do-desmatamento-

queimadas-na-amazonia-e-oleo-no-litoral-o-

ano-no-meio-ambiente.ghtml

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Data: 26/12/2019

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FOLHA DE S. PAULO

Painel do Leitor – Praias de Pernambuco

http://cloud.boxnet.com.br/svvosrd

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Data: 26/12/2019

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Grupo de Comunicação

Principais cidades turísticas do Brasil têm

42% das praias poluídas

Levantamento da Folha indica piora; 31 cidades

analisadas são priorizadas pelo Ministério do

Turismo

21.dez.2019 às 2h00

RIO DE JANEIRO , SALVADOR , RECIFE,

RIBEIRÃO PRETO e PORTO ALEGRE

O sol reluzindo na água azul clara de um canto

tranquilo da Barra da Tijuca, na zona oeste do

Rio de Janeiro, explica o espanto da turista

argentina Florencia Pérez, 34, ao saber que

aquele trecho é considerado impróprio para

banho quase o ano inteiro.“Aqui é muito lindo,

nunca ia pensar nisso.

Nossas praias perto de Buenos Aires parecem

muito mais sujas”, diz ela logo depois de sair do

mar com a filha no colo. Em visita ao Brasil pela

primeira vez, ela mal imaginava que quase

metade das principais praias turísticas do país

estaria suja.

O dado está em levantamento da Folha. No

cálculo, foram incluídas as 31 cidades do litoral

brasileiro classificadas na categoria A pelo

Ministério do Turismo —as que recebem mais

visitantes, geram mais empregos no setor e têm

mais leitos de hospedagem.

Nesses municípios, 42% dos 663 pontos

monitorados tiveram a água avaliada como ruim

ou péssima entre novembro de 2018 e outubro

de 2019. Isso quer dizer que esses trechos de

mar estavam impróprios para banho em ao

menos uma em cada quatro medições feitas no

período.

Os dados, que são coletados pelo jornal com os

governos locais há quatro anos, indicam uma

piora. Em 2018, 40% dessas praias consideradas

prioritárias estavam ruins ou péssimas, e em

2016 e 2017, 35%.A tendência também é de alta

quando se considera todos os mais de mil pontos

monitorados no litoral brasileiro: 35% foram

classificados como sujos neste ano, sendo que

quatro anos atrás eram 29%.

Nadar em áreas impróprias pode causar

problemas de saúde, sobretudo doenças

gastrointestinais ou de pele, como micoses.

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Outros focos de contaminação, que não são

considerados nesta análise, podem ser a

presença de lixo na areia e o vazamento de óleo

que atingiu o litoral nordestino no último

semestre.

“A primeira sensação que a pessoa tem que ter

quando vai à praia é segurança. Governos

minimamente inteligentes deveriam querer

monitorar e investir nisso, um diferencial para

atrair turista”, diz David Zee, professor de

oceanografia da Uerj (estadual do RJ)

especializado em gestão costeira.

Para ele, tem havido avanços, mas são

incipientes e oscilantes. O fato de apenas 46%

dos brasileiros terem seu esgoto tratado é o que

mais preocupa: “Olha o nível de absurdo:

jogamos o esgoto no mesmo lugar em que

queremos comer o peixe e nos banhar”.

Na última semana, a Câmara aprovou um projeto

de lei sobre saneamento que permite a atuação

de empresas privadas, com o objetivo de atingir

a meta de universalização dos serviços até 2033.

Ele precisa passar pelo Senado.

A balneabilidade das praias, porém, não está no

radar do Ministério do Turismo, que tem como

principal missão fomentar a atração de visitantes

e desenvolver a infraestrutura dos destinos do

país.

Questionada sobre iniciativas, a pasta informou

que não tem responsabilidade sobre a questão.

Como ação concreta, citou apenas que participa

do júri do programa internacional Bandeira Azul,

que certifica praias que atendem a critérios de

qualidade da água, gestão ambiental, educação

ambiental e segurança.

A reportagem seguiu normas federais no

levantamento. Um trecho é considerado próprio

se não tiver registrado mais de 1.000 coliformes

fecais para cada 100 ml de água na semana de

análise e nas quatro anteriores.

Para a avaliação anual, foi adotado o método da

Cetesb (órgão ambiental de SP), que

classifica as praias a partir dos testes semanais.

Nos dois extremos estão as boas, próprias em

todas as medições, e as péssimas, impróprias em

mais da metade das medições.

Foram apurados dados das praias de 14 estados

no período de 12 meses. Amapá e Piauí ficaram

de fora porque não medem a qualidade da água,

e Pará não informou dados.A região que mais

piorou foi o Sudeste. Principal destino do Brasil, a

cidade do Rio de Janeiro teve apenas 4 dos seus

64 pontos de medição classificados como bons.

O Ministério Público Federal chegou a denunciar

nesta semana a Cedae (estatal de saneamento

do RJ) por supostamente ter lançado esgoto sem

tratamento na Baía de Guanabara e na zona

oeste carioca.

No litoral paulista, cinco cidades são

consideradas prioritárias pelo Ministério do

Turismo: Ilhabela, Ubatuba, Praia Grande,

Guarujá e São Sebastião. Dessas, Praia Grande

tem o pior cenário: seus 12 pontos de medição

são considerados ruins ou péssimos.

Ilhabela, sem nenhuma praia boa, também

piorou no último ano: dos 19 pontos

monitorados, 11 estavam ruins ou péssimos,

ante 4 de 2018. Entre os motivos estão chuvas e

o déficit de saneamento —a prefeitura diz que

está investindo para solucionar problemas

históricos.

A região Sul, que tem apenas municípios de

Santa Catarina na lista, registrou leve melhora.

As badaladas praias de Jurerê e Jurerê

Internacional, em Florianópolis, agora estão

limpas em quase toda a sua extensão, por

exemplo.

Já o Nordeste tem a maior faixa de praias

turísticas do país, com municípios considerados

prioritários espalhados por oito estados. E tem o

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Data: 26/12/2019

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pior cenário: 1 a cada 3 pontos monitorados ficou

impróprio em mais da metade do ano.

Em Salvador, o turista que quiser se banhar em

Farol da Barra, Rio Vermelho ou Itapuã deve

repensar. Dos 37 pontos medidos, 26 são ruins

ou péssimos. Com cobertura de 81% de coleta de

esgoto, a cidade tem duas praias boas (Aleluia e

Ponta de Nossa Senhora).

Em Ilhéus, outro importante destino turístico

baiano, quase metade das praias são

consideradas péssimas —inclusive a Praia do Sul,

uma das mais frequentadas pelos turistas por

suas barracas com bebidas e petiscos. Em Porto

Seguro, todas são regulares.

A Embasa, estatal de saneamento baiana, alega

que o volume de chuvas aumentou no litoral do

estado, o que pode ter carregado para o mar a

sujeira das ruas e matéria orgânica presente no

lixo, restos de plantas e fezes de animais.

Nos demais estados nordestinos, Natal (RN) e

Aracaju (SE) se destacam por ter a maioria das

praias próprias durante todo o ano. Já São Luís

(MA) é a única entre as 31 cidades turísticas do

litoral brasileiro que tem todas as suas praias em

condição péssima.

“Ninguém vai em uma praia que está ou pode

estar suja”, diz o oceanógrafo David Zee ao

destacar a importância de monitorar e agir para

manter as praias limpas. “É como lugares em

guerra: ninguém vai, por mais bonito que seja.”

Júlia Barbon, João Pedro Pitombo, João

Valadares, Marcelo Toledo e Paula Sperb

https://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/2019/1

2/principais-cidades-turisticas-do-brasil-tem-42-

das-praias-poluidas.shtml

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Data: 26/12/2019

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Bandeira vermelha no litoral brasileiro

Praias do país registram maior incidência de

sujeira dos últimos quatro verões

26.dez.2019 às 2h00

É incrível a mudança de percepção sobre o litoral

no imaginário humano ao longo da história.

A praia era antes um lugar amedrontador, como

narra Alain Corbin em “The Lure of the Sea: The

Discovery of the Seaside in Western World” (“O

Fascínio do Mar: a Descoberta do Litoral no

Mundo Ocidental”, em tradução livre). Tornou-se

uma atração a partir do século 18 —as elites

europeias começavam a ter preocupações com

saúde e atividades ao ar livre.

Hoje em dia, o encanto da água salgada ignora

fronteiras culturais ou de hemisférios. Prova

disso são as imagens de chineses lotando

pedaços de areia ou a estreia do surfe como

esporte olímpico no Japão, no ano que vem.

Poucos hábitos são tão universais quanto

aproveitar a praia.

Não sem motivo, a pressão sobre o litoral é

brutal. Dos habitantes do mundo, 39% vivem a

menos de 100 quilômetros da costa. Além disso,

existe o efeito do aquecimento global: praias de

areia natural de todos os cantos vão

desaparecendo aos poucos, encurtadas pela

elevação do nível do mar.

País com a 16ª maior costa do mundo, o Brasil

detém 7.491 quilômetros de litoral. Há quatro

verões, a Folha procura retratar a qualidade da

água nas praias brasileiras, tabulando os dados

disponíveis.

Em nenhum ano a incidência de sujeira foi tão

alta como neste: 35% dos locais de análise

classificados como ruins ou péssimos. Nas

cidades consideradas mais turísticas, 42% dos

pontos foram reprovados. Ilhabela, cidade com

uma das maiores rendas per capita do país, teve,

pela primeira vez, nenhum lugar classificado

como bom.

A importância decisiva do litoral para o futuro do

planeta é assunto que vai encontrando ouvidos

cada vez mais moucos, como se pode notar aqui

e acolá. Talvez funcione melhor, nesse caso, o

apelo a um egoísmo mais rasteiro. Quando a

praia do feriado não estiver mais aquela uva

toda, quem sabe a curva da sujeira pare de

subir.

Roberto Dias

Secretário de Redação da Folha.

https://www1.folha.uol.com.br/colunas/robertodi

as/2019/12/bandeira-vermelha-no-litoral-

brasileiro.shtml

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Data: 26/12/2019

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Grupo de Comunicação

O QUE A FOLHA PENSA: Amazônia já

Desastre conduzido pelo governo Bolsonaro

demanda reação enérgica da sociedade

O governo Jair Bolsonaro tinha meros 25 dias no

poder quando se deflagrou a maior tragédia

ambiental do Brasil. Barragem da mineradora

Vale se liquefez em Brumadinho (MG) e levantou

um tsunami de rejeitos que matou 270 pessoas.

Era o prenúncio ominoso do que estava por vir,

num ano pleno de más notícias para o meio

ambiente —para nada dizer das notícias

fraudulentas despejadas sobre o assunto desde o

Planalto.

Falhou a Vale na manutenção da segurança e

falhou o poder público em obrigá-la a tanto. Para

isso deveriam servir o licenciamento ambiental e

a fiscalização do cumprimento de suas

exigências, mas tais processos se desvirtuaram

em papelório e faz de conta que perdem de vista

o objetivo primário, preservar a população e a

natureza.

Bolsonaro e equipe fizeram mais que prostrar-se,

entretanto. Capitanearam os esforços para

afrouxar as normas do licenciamento, sob

pretexto de desburocratizá-las (coisa de que por

certo necessitam). Só não se consumou

retrocesso completo porque o Congresso chamou

para si a negociação e exerceu um poder

moderador.

Desde a campanha Bolsonaro propagava doutrina

nacionalista sobre a Amazônia, com críticas a

governos estrangeiros e ONGs.

Seus discursos funcionaram como combustível

para inflamar os ânimos da coalizão predatória

contra a floresta, composta por grileiros,

madeireiros ilegais e pecuaristas, e não faltou

quem previsse a alta no desmatamento.

O aumento da destruição começou a ser

detectado por satélites no final do primeiro

semestre. Bolsonaro reagiu como sabe, negando

a realidade com fabulações paranoicas contra o

Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe),

que conduz o monitoramento da devastação há

três décadas.

O presidente acusou o Inpe de falsificar dados e

de estar a serviços das ONGs. Diante da reação

altiva do diretor do instituto, Ricardo Galvão,

exigiu e obteve sua exoneração do ministro da

Ciência, Marcos Pontes. Galvão terminaria entre

os dez cientistas mais destacados do mundo pela

revista Nature.

Coerentemente, o Planalto não se limitou às

palavras. Ricardo Salles, um ministro escolhido

para desmontar as políticas da própria pasta do

Meio Ambiente, cismou com o Fundo Amazônia,

fonte de recursos para a floresta mantida por

Noruega e Alemanha.

Quer alijar doadores e assumir o controle das

verbas; na prática, só conseguiu paralisar o

mecanismo.

O desgoverno ambiental já se tornava tema de

conhecimento no mundo em agosto e setembro,

na estação seca, com a explosão das queimadas

que se seguem ao corte.

Confrontado com medidas de satélite, Bolsonaro

inventou que não havia aumento de focos de

incêndio, em comparação com anos anteriores, e

que as ONGs estavam queimando as matas.

Imobilizado pela narrativa negacionista, o

governo federal demorou a reagir. Com enorme

atraso, montou operação espetaculosa de

combate às chamas com as Forças Armadas e

pediu ajuda a Israel.

Quase ao mesmo tempo, novo desastre

ambiental encurralou a administração quando

milhares de toneladas de petróleo cru

começaram a aparecer nas praias do Nordeste.

Repetiu-se o padrão de comportamento que

mescla alienação, calúnia e inoperância, agora

com Salles na vanguarda.

O papel bisonho desempenhado pelo ministro a

serviço de Bolsonaro fecharia 2019 —que

terminará, provavelmente, como o segundo ou

terceiro ano mais quente da história— como nele

entrou, metendo os pés pelas mãos.

Viajou a Madri para participar da 25ª conferência

mundial sobre emergência climática e saiu dela

como protagonista da obstrução que a

transformou num fiasco.

Com tal sequência de desmandos, a área

ambiental responde, até aqui, pelos danos mais

palpáveis infligidos pelo bolsonarismo ao país. A

alta de 29,5% no desmate da Amazônia junta

números às declarações e ações desastradas do

governo —com perda devastadora também para

a imagem do país.

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Grupo de Comunicação

A calamidade demanda reação enérgica da

sociedade. A todos, incluindo o agronegócio,

interessa a defesa da região. Governadores,

Congresso, empresariado e opinião pública

podem e devem mobilizar-se contra retrocessos

conduzidos pelo Executivo federal.

https://www1.folha.uol.com.br/opiniao/2019/12/

amazonia-ja.shtml

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Painel: Deputados veem gesto a Maia e Toffoli em decisão de Bolsonaro de

manter juiz das garantias em pacote anticrime

Para onde pende a balança

Parlamentares avaliaram a decisão de Jair

Bolsonaro de manter a figura do juiz das

garantias no pacote anticrime não apenas como

uma derrota de Sergio Moro, contrário à

proposta, mas como um gesto do presidente ao

comandante da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ),

e a uma ala do Supremo. O deputado esteve no

Planalto na terça (23), véspera da sanção, e

conversou com o mandatário sobre o conjunto de

medidas. Dias Toffoli, que preside o STF,

também defendia a permanência do trecho.

Soma de fatores

Toffoli e Alexandre de Moraes, do STF, disseram

em mais de uma ocasião a deputados serem a

favor do juiz das garantias. Parlamentares

acreditam que Bolsonaro os ouviu e levou em

conta as posições.

Soma de fatores 2

Congressistas atribuem ainda a manutenção do

trecho a uma escolha pessoal de Bolsonaro, que

já reclamou da atuação de juízes e que agora vê

o filho, Flavio, na mira de uma investigação.

Assim, ele trabalharia para evitar abusos.

Volta do que não foi

Integrantes do Ministério da Justiça ficaram

contrariados com as decisões do presidente, que

ignorou sugestões de vetos feitas por Moro, mas

afirmam que vão trabalhar para resgatar

propostas prioritárias no Congresso no ano que

vem.

De novo

Entre os itens que querem ressuscitar no

Parlamento estão a previsão do plea bargain, tipo

de acordo penal, e o banco de DNA para todos os

crimes dolosos. Aliados do ministro querem que

ele terceirize os projetos.

Não colou

Integrantes do Planalto dizem que Bolsonaro não

gostou do retuíte de Abraham Weintraub

(Ministério da Educação), depois apagado, de

uma mensagem que dizia que o presidente havia

traído o povo brasileiro ao contradizer Moro. O

episódio reforça as críticas do mandatário à

atuação do ministro nas redes.

Foi nada

Já alguns ministros dizem que foi um erro, mas

que a lealdade de Weintraub ao governo supera a

intercorrência.

Foco

O PSDB, partido que mais cresceu na eleição

municipal de 2016, quer repetir o feito em 2020.

Balanço feito por dirigentes da legenda mostra

que cerca de 70% dos 803 gestores estão aptos

à reeleição e poderão ter prioridade sobre o

fundo eleitoral da sigla.

Meu lugar

O partido também terá olhar especial sobre São

Paulo. Do total de eleitores das cidades geridas

pelos tucanos, 48,86% estão no estado.

Amém

Nome do DEM para disputar a prefeitura do Rio,

Eduardo Paes foi aconselhado a ter um

evangélico como vice. A ideia é avançar no

eleitorado do atual prefeito, Marcelo Crivella

(PRB).

Estratégia

O deputado Sóstenes Cavalcante (DEM-RJ),

defensor da tese, diz que o mesmo roteiro deve

ser seguido por Marcelo Freixo (PSOL), que

cogita ter a colega de Câmara Benedita da Silva

(PT) como vice.

Ele não

O senador Randolfe Rodrigues (Rede) já dá como

batalha perdida a tentativa de composição com o

presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-

AP), para se chegar a um nome de consenso para

disputar a prefeitura de Macapá. Davi quer fazer

de seu irmão mais velho e suplente, Josiel

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Alcolumbre (DEM), sucessor de Clécio Luís

(Rede).

Acabou

A atual secretária municipal de Saúde, Silvana

Vedovelle (Rede), vice na chapa de Davi

Alcolumbre ao governo do Amapá em 2018, era a

favorita de Randolfe. Se o rompimento se

confirmar, chegará ao fim uma aliança iniciada

há sete anos.

Prevenir

Autor da proposta de reforma tributária na

Câmara, Baleia Rossi (MDB-SP) estuda formas de

isentar as empresas de transporte público de

impostos para não gerar aumento nas tarifas de

ônibus e metrô.

Prevenir 2

A intenção é contemplar a população e evitar

reações negativas à reforma.

https://painel.blogfolha.uol.com.br/2019/12/26/

deputados-veem-gesto-a-maia-e-toffoli-em-

decisao-de-bolsonaro-de-manter-juiz-das-

garantias-em-pacote-anticrime/

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Quase 20 anos após vazamento de óleo no Rio, pescadores ainda brigam por

indenização

Rompimento de duto da Petrobras despejou 1,3

milhão de litros de petróleo na Baía de

Guanabara

26.dez.2019 às 2h00

Nicola Pamplona

RIO DE JANEIRO

Quase 20 anos após o vazamento de 1,3 milhão

de litros de petróleo na Baía de Guanabara,

pescadores afetados ainda brigam por

indenização da Petrobras. Uma das maiores

tragédias ambientais brasileiras, o derrame foi

provocado pelo rompimento de um duto da

Refinaria Duque de Caxias, na Baixada

Fluminense.

No início do mês, depois de quase duas décadas

de disputa judicial, Petrobras e a Feperj

(Federação dos Pescadores do Rio de Janeiro)

chegaram a um acordo para o pagamento de

cerca de R$ 7,7 mil para cada pessoa de um

grupo de 12.180. A decisão, porém, é

questionada pelo coletivo Pescadores com

Dignidade, que tenta suspender o acordo.

Eles alegam que a Feperj não ouviu a categoria

durante as negociações com a estatal e que a

lista de indenizados está incorreta ao excluir

pescadores de diversas colônias e incluir pessoas

que não eram nascidas à época do desastre.

O vazamento ocorreu na madrugada do dia 18 de

janeiro de 2000. O óleo se espalhou por 23

praias e atingiu a área de preservação ambiental

de Guapimirim, a maior área de mangue

preservado no estado do Rio, com grandes

impactos ambientais e econômicos.

A ele se seguiram dois outros acidentes da

estatal: em julho daquele mesmo ano, cerca de 4

milhões de litros de petróleo vazaram de um duto

no Paraná para os rios Barigui e Iguaçu, e em

2001 uma explosão afundou a plataforma P-36,

na Bacia de Campos, deixando 11 mortos e

jogando 1,2 milhão de litros de petróleo no mar.

Os pescadores da Baía de Guanabara

aguardavam julgamento do caso no STJ

(Superior Tribunal de Justiça), marcado para

2020, quando a Feperj anunciou acordo com a

estatal. No dia 11, a Justiça emitiu três

mandados de pagamento pela Petrobras: de R$

66,4 milhões para a federação e R$ 3,7 milhões

para o escritório de advocacia que a representou.

O coletivo Pescadores por Dignidade, porém, foi

ao Ministério Público Federal pedir a revisão do

acordo. “99% dos pescadores não o aceitam”,

defende a advogada do coletivo, Elza Maimone.

A primeira queixa é que a ação pede indenização

por dez anos, mas o acordo só trata do

pagamento por 45 dias de suspensão das

atividades. A Petrobras já havia vencido esse

ponto na Justiça, mas os pescadores recorreram.

“A federação renunciou aos dez anos e restringiu

a uma lista de 12 mil pescadores, alguns que na

data do derramamento tinham quatro anos de

idade, gente que não pescava mais, uma série de

irregularidades”, diz Maimone. “E excluiu dessa

relação pescadores que eram registrados”, diz.

A Folha conversou com diversos pescadores que

alegam estar fora da lista, apesar de terem

exercido a atividade na época do vazamento.

É o caso de Hélio Pereira Filho, 51, registrado em

1999 como caranguejeiro na colônia Z-9, de

Magé, uma das áreas mais atingidas pelo óleo.

Como prova adicional, ele mostra um recorte de

jornal da época do vazamento em que aparece

na primeira página segurando um caranguejo

coberto por óleo. “Olha a foto aqui. E eu não

estou na lista.”

Procurada, a Feperj disse que não comentaria o

assunto. No dia 16 de dezembro, uma reunião

com os pescadores que se dizem prejudicados

terminou em acusações de intimidação por parte

de seguranças da federação. Na quinta (19), os

pescadores fizeram um protesto na Câmara

Municipal de Niterói, onde está a sede da

entidade.

A Petrobras diz que indenizou cerca de 4.000

pescadores com barcos e materiais de pesca,

além de cestas básicas. A estatal pagou ainda R$

754 (cerca de R$ 2.500 hoje) pelos 45 dias em

que a atividade foi proibida na região.

A ação judicial, porém, foi iniciada por

divergências em relação ao número de atingidos,

e os pescadores alegam que o valor não foi

suficiente.

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Grupo de Comunicação

“Nossa rede ficou pretinha de óleo”, conta Luiz

Gonzaga Antunes da Silva, 76. Hoje aposentado,

ele diz que teve que viver de bicos enquanto não

podia voltar ao mar. “Não podia parar, tinha que

criar meus seis barrigudinhos”, diz, referindo-se

aos filhos.

Os pescadores dizem que os mangues e a própria

baía permanecem com óleo no fundo. Mas, para

especialistas, é difícil saber se ainda é resquício

do vazamento do ano 2000 ou de outros

derrames ocorridos desde então, provocados

tanto por navios quanto por operações da

Petrobras.

“A Reduc [Refinaria Duque de Caxias] continuava

sendo, dez anos depois do acidente, a maior

poluidora da baía, jogando inclusive muito óleo”,

diz o deputado estadual e ex-secretário de Meio

Ambiente do Rio, Carlos Minc (PV).

Em 2011, durante sua gestão, a Petrobras

assinou com o governo do estado um termo de

ajustamento de conduta se comprometendo a

investir para reduzir a poluição.

Na quinta (19), porém, o Ministério Público do

Rio de Janeiro pediu a suspensão das atividades

da refinaria e investimento de R$ 50 milhões

para compensar danos causados pelo lançamento

de efluentes na baía. Para a procuradoria, a

Petrobras não cumpriu o termo de compromisso.

O elevado tráfego de navios e o despejo de

esgoto contribuem para continuar poluindo a

área. Em dezembro de 2018, um vazamento

provocado por tentativa de furto em duto da

Petrobras jogou 60 mil litros de petróleo no rio

Estrela, na região de Magé. A área, que já havia

sido impactada pelo vazamento de 2000, tem

hoje trechos de mangue praticamente sem vida.

“Antes da poluição, dava para pegar cinco

tabuleiros [caixas] de caranguejos. Hoje só

peguei duas”, diz Reginaldo dos Santos, 57, de

Magé. “Tinha tainha rebojando [nadando na

superfície]. Hoje isso aqui está um cemitério.”

“Eles conseguiram acabar com tudo. E não fazem

nada para mudar”, afirma Paulo Batista dos

Santos, 47, de Duque de Caxias. “Não dá para

sobreviver mais, a gente passa fome porque não

acha a quantidade de pescado que achava.”

Para Minc, as medidas compensatórias

estipuladas pelos órgãos ambientais após o

vazamento de 2000 foram parcialmente

cumpridas pela estatal. “Do ponto de vista de

medidas ligadas ao acidente, houve pouca

repercussão.”

A Petrobras afirma que “estudos com a

participação de instituições governamentais,

científicas e acadêmicas nacionais e

internacionais indicaram que 30 dias após o

acidente já não havia efeitos do vazamento de

petróleo”. A companhia diz ter usado cerca de

2.400 pessoas e 96 embarcações na limpeza do

óleo.

“Pesquisas atuais apontam que as principais

causas da poluição na Baía de Guanabara são

esgoto e lixo domésticos”, diz a estatal. Segundo

a empresa, o vazamento foi um “divisor de

águas”, que levou à reformulação de seu sistema

de prevenção e resposta a acidentes, com a

revisão do sistema de dutos e a implantação de

centros de defesa ambiental.

O biólogo Mario Moscatelli diz que o manguezal

da foz do rio Surubi, uma das áreas afetadas

mais sensíveis, já mostra “vigor parecido àquele

que tinha antes do vazamento”, embora ainda

tenha cheiro de óleo. “O mangue tem pouco

oxigênio, que é fundamental para atacar o

resíduo oleoso. Então, esse resíduo vai ficar lá

sabe-se lá por quanto tempo.”

Ele questiona a falta de condenações criminais de

responsáveis por acidentes ambientais no país.

“Tem multas para a pessoa jurídica, mas não tem

nenhuma pessoa física punida. O que fica claro é

que o mal ambiental no país compensa.”

https://www1.folha.uol.com.br/ambiente/2019/1

2/quase-20-anos-apos-vazamento-de-oleo-no-

rio-pescadores-ainda-brigam-por-

indenizacao.shtml

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Governo de SP estuda vender fábricas da

Furp

Três empresas farmacêuticas já teriam mostrado

interesse em comprá-las

O Governo de SP estuda vender as fábricas da

Furp, produtora pública de remédios, situadas

nas cidades de Guarulhos e de Américo

Brasiliense.

EU QUERO

Três empresas farmacêuticas já teriam mostrado

interesse em comprá-las.

VIDE BULA

A venda seria uma alternativa ao fechamento

daquelas fábricas. O Executivo estadual afirma

que a Furp causa prejuízo de R$ 57 milhões por

ano e que em alguns casos o Estado adquire

medicamentos por até o triplo do preço praticado

no mercado.

CONTA-GOTAS

Por meio de nota, a gestão estadual diz que

ainda não há definição sobre o destino das

fábricas da Furp.

EFICÁCIA

“Qualquer medida que venha a ser tomada

deverá garantir a distribuição de remédios

gratuitos à população, visando fortalecer as

políticas públicas de saúde na área de assistência

farmacêutica, fornecendo medicamentos e, ao

mesmo tempo, garantindo uso responsável do

dinheiro público”, diz a o Governo de SP.

EM OBRAS

A Assembleia Legislativa de SP (Alesp) contratou

por R$ 26 mil um escritório de arquitetura para

elaborar um projeto para a reforma dos plenários

José Bonifácio, Dom Pedro 1º e Tiradentes, que

totalizam 600 m².

VELHO

Segundo a direção da assembleia, o valor foi o

menor entre três propostas apresentadas, e,

dado o seu valor, dispensou a realização de

licitação para a contratação.

VELHO 2

“[Esses espaços] receberam a última intervenção

em sua infraestrutura há 18 anos e já

apresentam diversos desgastes”, afirma a

direção da Alesp.

NOVO

Ainda de acordo com a Casa, a intenção da mesa

diretora é que as reformas sejam feitas no

período de recesso parlamentar, mas que isso

depende de licitação que ainda está sendo

elaborada.

HORA DO SHOW

O deputado Roberto Pessoa (PSDB-CE)

protocolou na Câmara um projeto de lei que

torna obrigatória a contratação de artistas locais

para apresentações musicais e culturais em

eventos financiados por recursos públicos.

CÂMERA, AÇÃO

Rogério Gallo dirigiu o documentário “Granato

70”, sobre o artista plástico Ivald Granato (1949-

2016); o filme será exibido pela primeira vez no

domingo (29), data em que Granato

comemoraria 70 anos, no Arte1

SALA...

O Itaú Cultural e a Secretaria Municipal de

Educação de SP vão elaborar, a quatro mãos, um

programa de qualificação dos professores de

artes da rede municipal.

... DE AULA

Atualmente, segundo a pasta, há cerca de 1.000

professores voltados exclusivamente ao ensino

de artes.

AULA 2

A parceria foi fruto de discussões entre Eduardo

Saron, diretor da instituição, e o secretário da

pasta, Bruno Caetano. As aulas serão oferecidas

no instituto e nos CEUs da cidade —o convênio

será assinado em janeiro.

SALDO

A Pinacoteca de SP emprestou, em 2019, 156

obras de seu acervo para instituições nacionais e

internacionais.

SALDO 2

Ao longo do ano, o museu também promoveu

mais de 54 ações educativas em 12 municípios

de SP e realizou 18 mostras temporárias —nas

quais foram expostas 670 peças.

TROCA

A 23ª edição da Mostra de Cinema de Tiradentes

terá cinco convidados internacionais: o curador

Miguel Valverde (Portugal), a diretora artística

Nuria Cubas (Espanha), a programadora Paola

Buontempo, o crítico Roger Koza e a

pesquisadora Julia Kratje (todos da Argentina).

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Grupo de Comunicação

QUATRO RODAS

O músico Wilson Simoninha e seus filhos Tom e

Gabriel, os atores Carlos Vieira e Danton Mello e

o ginasta Arthur Zanetti estiveram no Monster

Jam, no sábado (21), no Allianz Parque. O

presidente da Opus Promoções, Carlos Konrath, e

a influenciadora Luciana Tranchesi também

passaram por lá.

CURTO-CIRCUITO

O Teatro Oficina realiza as últimas apresentações

do ano da peça “Roda Viva”. Na sexta (27) e no

sábado (28), às 20h, domingo (29), às 19h, e

terça (31), às 20h.

A roda de samba de mulheres Sambadas se

apresenta no Sesc Vila Mariana, em São Paulo.

No sábado (28), às 15h.

O Blue Note SP organiza sua festa de ano novo.

Na terça (31), a partir das 19h30.

com BRUNO B. SORAGGI e VICTORIA AZEVEDO;

colaborou BIANKA VIEIRA

Mônica Bergamo

Jornalista e colunista.

https://www1.folha.uol.com.br/colunas/monicabe

rgamo/2019/12/governo-de-sp-estuda-vender-

fabricas-da-furp.shtml

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Salles muda política ambiental do Brasil e

provoca desmonte

País ficou com imagem arranhada após

queimadas, desmate e atuação na COP-25

24.dez.2019 às 2h00

Danielle Brant

Phillippe Watanabe

BRASÍLIA e SÃO PAULO

No primeiro ano do que o ministro Ricardo Salles

chamou de ambientalismo de resultados, o Brasil

assistiu ao desmonte de órgãos de fiscalização e

gestão, viu o aumento recorde de queimadas e

desmatamento (com direito a alta repercussão

negativa internacional), demorou a agir no mais

extenso desastre ambiental do litoral do país e

perdeu bilhões de reais com o fim do Fundo

Amazônia e a posição de liderança que tinha nas

negociações internacionais de clima.

Salles chegou à pasta com a proposta de

conciliar ruralistas e ambientalistas e diminuir

conflitos do Ministério do Meio Ambiente (MMA)

com o setor produtivo. Também disse, em

diferentes ocasiões, que o MMA não poderia se

preocupar apenas com a Amazônia, mas também

com os resíduos urbanos.

A gestão também se distanciou de ONGs

ambientais, quase ausentes na agenda oficial, e

se aproximou do setor privado. Em uma das

poucas ações elogiadas por ambientalistas, Salles

aumentou a velocidade na concessão de parques

à iniciativa privada.

Outra marca do governo foi a crítica aos próprios

órgãos públicos de fiscalização ambiental. Logo

no início de sua gestão, Salles seguiu a linha do

presidente Jair Bolsonaro (sem partido), que fora

multado pelo Ibama em 2012, e começou a fazer

acusações ao órgão. Nos primeiros dias no cargo,

o mandatário e o ministro questionaram um

contrato de R$ 28,7 milhões para aluguel de

veículos no Ibama, em defesa do enxugamento

da máquina pública.

Após a acusação, a então presidente do Ibama,

Suely Araújo, pediu exoneração.

Na política externa, desde o início Salles adotou

uma tática de confronto com países europeus.

Quando Alemanha e França criticaram a política

ambiental brasileira, em especial no combate ao

desmatamento na Amazônia, ele aplicou o

mesmo discurso de Bolsonaro de que se tratava

de tentativa de interferência na soberania do

país.

A mudança da política ambiental brasileira ficou

clara na COP-25 (Conferência do Clima da ONU),

realizada no início deste mês em Madri. Membros

da comitiva do país ficaram alarmados com a

transformação vista no evento.

Se antes o Brasil ajudava na construção do texto

final das conferências, desta vez foi lá para

“tumultuar”, nas palavras do deputado federal

Rodrigo Agostinho (PSB-SP), que é presidente da

Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento

Sustentável da Câmara e esteve na COP-25.

“Não é usual um ministro de Meio Ambiente

conduzir processos de negociação. Pela primeira

vez o Brasil não foi para construir”, avalia.

Na COP, o Brasil foi o principal país a bloquear o

artigo 6 do Acordo de Paris, que fala da criação

de um mercado de carbono para incentivar ações

de mitigação dos efeitos das mudanças

climáticas. Para desbloquear a negociação, Salles

pediu dinheiro para o Brasil em reuniões

bilaterais.

Outro destaque negativo no âmbito de relações

internacionais foi o fim do Fundo Amazônia, que

está paralisado desde que Salles atacou os

contratos com ONGs —sem apresentar provas—

e Bolsonaro extinguiu os conselhos que geriam

as doações enviadas por Noruega e Alemanha.

A agenda propositiva também é problemática.

Salles afirma, desde o início de sua gestão, que o

saneamento e gestão de resíduos sólidos urbanos

eram alguns dos temas ao qual se dedicaria, mas

segundo Maurício Voivodic, diretor executivo da

ONG WWF-Brasil, não houve propostas que a

curto ou médio prazo possam trazer melhorias.

“Na questão de plásticos, por exemplo, o Brasil

foi contra um acordo internacional de combate a

plástico no oceano, em uma reunião da ONU.”

A Folha procurou a pasta em busca de dados

sobre os principais projetos do ministério e os

planos para 2020, mas não obteve resposta até a

publicação desta reportagem.

O ano ambiental também foi marcado por uma

série de crises, às quais Salles muitas vezes

reagiu com demora ou negação. Foi o caso das

queimadas nas florestas. Até 1º de setembro, o

número de focos de incêndio havia batido recorde

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Grupo de Comunicação

dos últimos nove anos, com 91.891 pontos de

fogo.

Em seu discurso, o ministro defendia que o

problema era causado pela seca, e não por um

aumento de incêndios criminosos. Pesquisas

mostraram que a seca estava em níveis normais,

o que contraria seu discurso. Contudo, em visita

ao Mato Grosso, recuou.

Junto ao fogo, cresceu o desmatamento, também

alvo de gestão desastrosa. Diante de dados do

Deter (Sistema de Detecção de Desmatamento

em Tempo Real), do Inpe (Instituto Nacional de

Pesquisas Espaciais), que mostravam um disparo

do desmate em junho e julho, Salles embarcou

no discurso de Bolsonaro de fortes críticas a

Ricardo Galvão, o então presidente do instituto.

Galvão se defendeu em entrevistas à imprensa. À

Folha ele disse que até poderia ser demitido, mas

que o Inpe era sólido o suficiente para resistir

aos ataques do governo. A exoneração veio em

seguida.

Em novembro, foram divulgados os dados anuais

de destruição da Amazônia, e o alerta feito por

todos os pesquisadores da área se concretizou.

Entre agosto de 2018 e julho de 2019, o Brasil

registrou o desmatamento recorde na Amazônia

da década. Segundo o sistema de monitoramento

Prodes, que oferece o dado mais preciso, com

nível de confiança superior a 95%, foram

destruídos 9.762 km², um aumento de 29,5%

em comparação com o ano anterior.

Ao mesmo tempo, o número de autuações

ambientais atingiu o menor nível (3.445) desde o

período 2011-2012.

Em entrevista à Folha no primeiro mês de sua

gestão, Salles criticou a fiscalização do

desmatamento do governo passado. Ele afirmou:

“Nós tivemos um aumento de 14% do

desmatamento no último ano apesar da

fiscalização e apesar dos investimentos vultosos

que foram feitos para essa fiscalização. Se a

gente tivesse uma fiscalização eficiente, a

tendência era isso caminhar para zero.”

Salles ainda se viu às voltas com o pior desastre

ambiental da história do litoral brasileiro, com o

vazamento de óleo nas praias do Nordeste.

O governo demorou a agir e só colocou em ação

o PNC (Plano Nacional de Contingência para

Incidentes de Poluição por Óleo em Águas sob

Jurisdição Nacional) em 11 de outubro, 43 dias

após o início do vazamento. Em abril, Bolsonaro

havia extinto conselhos PNC, o que pode ter

afetado a velocidade de resposta.

Desde o início da crise ambiental, no final de

julho, 4,7 mil toneladas de óleo foram recolhidas

na extensão do Maranhão ao Rio de Janeiro.

Apesar da diminuição da chegada de combustível

nas praias brasileiras, ainda há o risco de parte

do material estar armazenado em bolsões

marinhos, com chance de vazar.

O governo federal já identificou que o produto

vazado é oriundo de três campos venezuelanos,

mas a responsabilidade pelo desastre ambiental

ainda não foi esclarecida.

Neste ano, Salles também desmontou estruturas

ambientais que já existiam, como o Conama

(Conselho Nacional do Meio Ambiente), criado

para ajudar na elaboração e implementação da

política ambiental brasileira.

Em maio, ele reduziu o número de cadeiras do

conselho (de 96 para 23) e também a

participação da sociedade civil, dando mais poder

decisório para o governo federal.

No ministério, superintendências importantes,

algumas dentro do Ibama, continuam sem ser

preenchidas. “Se você não tem um chefe, nada

funciona. Porque é o chefe que autoriza as

operações, é o chefe que autoriza as diárias, é o

chefe que organiza as ações dentro do estado.

Isso, de maneira muito clara, foi desmontado e é

crime de responsabilidade”, afirma o deputado

federal Rodrigo Agostinho.

Por outro lado, Salles adotou como mantra a

aplicação de um ambientalismo de resultado no

ministério, que aliaria preservação ambiental

com economia.

“O Ricardo nunca foi uma pessoa da área

ambiental. Mesmo em São Paulo, nunca

participou de nenhuma audiência pública, de

nada. Fala em ambientalismo de resultado, então

quero que me mostre um resultado positivo”, diz

Agostinho.

Com a mudança de gestão, outros ministérios

assumiram o protagonismo do debate ambiental

no governo Bolsonaro, na visão do deputado.

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Grupo de Comunicação

“Na ausência de um Ministério do Meio Ambiente

que consiga fazer uma defesa de sustentabilidade

de uma forma adequada, ganha força o Ministério

da Agricultura, ganha força o Ministério da

Ciência e Tecnologia e ganha força, por incrível

que pareça, o Ministério da Economia”, disse.

“O Ministério da Economia está fazendo grandes

debates internos sobre sustentabilidade, sobre a

questão tributária que o Ministério do Meio

Ambiente não está fazendo”.

Ao mesmo tempo, Salles enfrentou problemas

com a Justiça. Ele se tornou réu em ação penal

por crime contra o ordenamento urbano e

patrimônio cultural, por ter ordenado, em 2017,

que um busto de Carlos Lamarca (1937-1971)

fosse retirado de seu pedestal e é investigado por

suspeita de pressionar policiais e delegados para

tentar direcionar inquéritos e processos enquanto

era secretário estadual de Meio Ambiente de São

Paulo.

Em outro processo, o Tribunal de Justiça de São

Paulo determinou a quebra dos sigilos fiscal e

bancário do ministro a pedido do Ministério

Público, que investiga possível enriquecimento

ilícito no período em que Salles trabalhou no

governo Alckmin.

https://www1.folha.uol.com.br/ambiente/2019/1

2/salles-muda-politica-ambiental-do-brasil-e-

provoca-desmonte.shtml

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Grupo de Comunicação

ESTADÃO

Doria lança edital para criar rooftop e

shopping aberto às margens do Pinheiros

Alvo de um programa de revitalização orçado em

R$ 1,5 bilhão, o rio se encontra poluído há

décadas, sobretudo, por lixo doméstico e esgoto

não tratado

Felipe Resk, O Estado de S.Paulo

21 de dezembro de 2019 | 07h00

SÃO PAULO - Parte do projeto de revitalização do

Rio Pinheiros, a gestão João Doria (PSDB)

publicou nesta sexta-feira, 20, o edital para

conceder à iniciativa privada áreas da Usina São

Paulo - que, até este ano, era chamada de Usina

da Traição. Pela proposta, a cobertura do edifício

viraria um terraço de quase 2 mil m² com

mirante, café e restaurantes até 2022, mesmo

prazo estabelecido pelo governo para despoluir o

rio.

O complexo de lazer pretendido por Doria

também prevê a construção de estacionamento,

rampas de acesso e até de um shopping center a

céu aberto às margens do Pinheiros Foto: FELIPE

RAU/ESTADAO

O complexo de lazer pretendido por Doria

também prevê a construção de estacionamento,

rampas de acesso e até de um shopping center a

céu aberto às margens do Pinheiros. Alvo de um

programa de revitalização orçado em R$ 1,5

bilhão, o rio se encontra poluído há décadas,

sobretudo, por lixo doméstico e esgoto não

tratado.

“Queremos construir um novo centro de

lazer, para criar uma proximidade das

pessoas com o rio”, diz o secretário

estadual de Infraestrutura e Meio Ambiente,

Marcos Penido, ao Estado. “É o início para

depois expandir em um grande parque de 25

quilômetros (a extensão do Rio Pinheiros), que

possa ser explorado e usufruído pelas pessoas.”

A área prevista na concessão soma cerca de 30,8

mil m². A maior parte pertence à Empresa

Metropolitana de Águas e Energia (Emae),

responsável por operar a usina, mas outro

pedaço do terreno é da Prefeitura de São Paulo.

Segundo o edital, o uso dessa área ainda

depende de negociação.

São três os espaços para exploração da iniciativa

privada. No primeiro, o edifício da usina, a gestão

Doria quer que a fachada seja revitalizada e a

empresa construa um rooftop, com vista para o

rio. “Ali você tem uma altura de cinco, seis

andares com visão de um lado para a Água

Espraiada, os prédios da Berrini; e, do outro,

para o Jockey”, diz Penido.

Já a segunda área fica na margem leste, com

acesso ao bairro da Vila Olímpia, e tem cerca de

9,6 mil m². Lá, a ideia é construir um centro de

compras e interligação com a Companhia Paulista

de Trens Metropolitanos (CPTM).

Por sua vez, a área na margem oeste é a maior

(17,6 mil m²) e deve ser usada inicialmente

como estacionamento. Para dar novos usos ao

local, a empresa terá de realocar equipamentos

que hoje são usados pela usina e também obter

licenças.

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Grupo de Comunicação

Segundo o edital, a concessão do terraço será de

20 anos. Já as outras áreas poderão ser

exploradas por 50 anos. Para cada espaço, a

empresa interessada deve desenvolver um

projeto específico que passará por análise do

governo em fevereiro de 2020.

Para o terraço e a margem leste, a outorga

mínima é de R$ 6 milhões. Já a margem oeste

prevê o cumprimento de etapas e tem valor total

de R$ 150 milhões. Segundo o governo, a

empresa teria três anos para realizar os

investimentos nas duas primeiras áreas. Na

última, o prazo é até 2026.

As formas de exploração também podem ser

sugeridas pelas empresas, com possibilidade de

cobrar o público para acessar o local. “Não da

para vetar (a cobrança) porque todos nós

estamos experimentando”, afirma Penido.

“Pessoalmente, acho a ideia ruim, porque o

objetivo é atrair as pessoas e não criar

impeditivos. O julgamento das propostas vai

levar em conta o que é melhor para a

população.”

Usina não para

Inaugurada em 1940, a Usina São Paulo tem

quatro unidades de bombeamento que são

usadas para reverter o curso do Pinheiros. O

funcionamento não será interrompido por causa

da concessão, segundo o governo.

“O acionamento das bombas poderá ser feito a

qualquer momento, sem prévia comunicação aos

visitantes e usuários dos pisos comerciais”, diz o

edital. “Tal acionamento, dado em dias de grande

volume de chuva, provoca relevante trepidação

em toda edificação e, portanto, deverá ser

considerado no projeto.”

O edital também não assegura o empreendedor

caso o projeto de despoluição do Pinheiros até

2022 fracasse. Para Penido, no entanto, isso não

deve afugentar investimentos. “Não existe outra

hipótese: o rio vai estar limpo”, diz. “Já são

quatro contratos de saneamento assinados, o

desassoreamento está em curso rápido e o lixo

está sendo recolhido com a ajuda da Prefeitura.”

https://sao-

paulo.estadao.com.br/noticias/geral,doria-lanca-

edital-para-criar-rooftop-e-shopping-aberto-as-

margens-do-pinheiros,70003133304

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Na era da economia de baixo carbono, Brasil

já tem 552 startups ambientais

Espalhados por todas as regiões, esses

empreendedores atuam nos setores de gestão da

água e de resíduos, agropecuária, energia,

logística e mobilidade, e uso do solo e florestas

Giovana Girardi, O Estado de S.Paulo

22 de dezembro de 2019 | 05h00

Nos corredores da Feria de Madrid, onde foi

realizada a Conferência do Clima da Organização

das Nações Unidas (ONU) nas duas primeiras

semanas do mês, enquanto diplomatas

discutiam, sem muito sucesso, como avançar no

combate ao aquecimento global, um grupo

brasileiro mostrava que negócios inovadores

estão avançando rapidamente. São as chamadas

clean techs – startups que fazem negócios bons

para o clima e trazem soluções com o objetivo

nada modesto de tentar salvar o planeta.

Esse movimento vem crescendo no País e no

mundo. Entre 2018 e 2019, somente o Instituto

Climate Ventures, que ajuda a estruturar

startups com esse propósito, mapeou 552

negócios no Brasil que rendem impacto positivo

no clima, promovendo o que eles chamam de

economia regenerativa e de baixo carbono.

Espalhados por todas as regiões do País, atuam

nos setores de gestão da água e de resíduos,

agropecuária, energia, logística e mobilidade, e

uso do solo e florestas.

Em novembro, na Climate LaunchPad,

competição internacional de clean techs que

ocorreu em Amsterdã, o Brasil foi o país com o

segundo maior número de negócios inscritos –

155 –, perdendo só para a Índia, com quase 500.

No total, participaram do evento 2.601

empreendedores de 53 países.

E em junho, a feira Conexão Carbono Zero,

voltada para soluções que visem transformar os

modelos de negócios e políticos para reverter a

mudança climática, concluiu que trabalhar a

favor do clima traz oportunidades que somam

US$ 42 bilhões. As empresas participantes do

evento revelaram que já investiram US$ 5

bilhões em soluções desse tipo e evitaram a

emissão de 921 milhões de toneladas de

carbono.

Alerta de inundação.

Nesse cenário, estão iniciativas que podem

ocorrer tanto na pequena escala quanto trazendo

soluções para setores inteiros. Uma delas, de São

Paulo, é a Pluvi.on, que surgiu com o objetivo de

tentar salvar as pessoas de áreas de risco de

eventuais enchentes. Em um mundo cada vez

mais aquecido, a ocorrência de eventos

extremos, como chuvas rápidas e intensas, com

potencial de inundação, será cada vez mais

frequente.

Para ajudar em projetos de adaptação para esse

problema, a ideia dos fundadores da Pluvi.on foi

desenvolver um sistema mais localizado e

aperfeiçoado de previsão do tempo. Hoje, eles já

conseguem dizer com uma precisão de mais de

80% (contra os cerca de 70% dos sistemas

convencionais) se vai chover ou não. E o plano é

em alguns anos não só elevar essa precisão para

mais de 90% como conseguir alertar bairros e

comunidades que podem sofrer com inundações.

“Em eventos extremos, às vezes uma

tempestade intensa de poucos minutos é

suficiente para causar enchentes. Uma chuva de

20 milímetros ao longo do dia não é um

problema, mas em dez minutos causa um caos. E

a previsão do tempo tradicional não traz essa

precisão”, afirma Diogo Tolezano Pires, fundador

da Pluvi.on.

A empresa começa um projeto-piloto neste verão

em cinco comunidades da zona leste da capital,

na várzea do Tietê, que têm alta vulnerabilidade

a enchentes. Miniestações meteorológicas foram

instaladas nos bairros e, por meio de uma

ferramenta de conversa, apelidada de São Pedro,

as pessoas poderão consultar a previsão do

tempo para suas regiões.

Em um primeiro momento, elas saberão, por

exemplo, se vai chover, mas a intenção é que,

com o aprendizado da tecnologia e a coleta de

mais dados, em alguns anos seja possível dizer,

por bairro, de um modo mais micro, onde há

risco de inundação.

Outro projeto vencedor da chamada deste ano de

Bons Negócios pelo Clima da Climate Ventures foi

o Macaúba, da startup Inocas, de Minas Gerais,

que tem como objetivo gerar uma alternativa ao

óleo de palma a partir da palmeira típica do

Cerrado brasileiro.

“Hoje, 60% de tudo o que existe em um

supermercado têm óleo de palma – do chocolate

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ao hidratante de corpo. Mas o plantio da palma

levou ao desmatamento de grandes áreas de

floresta tropical no mundo, em especial na

Indonésia. Defendemos a macaúba como uma

alternativa sustentável à palma”, explica

Johannes Zimpel, diretor executivo da Inocas.

A ideia surgiu de uma provocação feita pela

companhia aérea Lufthansa, que queria uma

alternativa aos combustíveis fósseis para

abastecer seus aviões. A macaúba surgiu como

uma opção para isso. Hoje ela ainda não chegou

ao estágio de substituir o diesel, mas a Inocas

desenvolveu uma metodologia de extração

otimizada do óleo, que mostrou ter as mesmas

qualidades da palma.

O plantio vem sendo feito em áreas de pastagem

degradada, aumentando a produtividade do gado

e criando renda extra do óleo. “O Cerrado tem 50

milhões hectares de pastagens. Se o conceito

fosse replicado em todas, seria possível não só

melhorar a renda no pasto como ter uma

produção de macaúba que atingiria o dobro da

produção mundial de palma”, diz Zimpel.

Outro exemplo de destaque é a Stattus4, de

Sorocaba, que desenvolveu, com inteligência

artificial e internet das coisas, uma forma de

"escutar" os encanamentos das cidades a fim de

conter perdas de água no sistema.

"Hoje o Brasil perde cerca de 38% da água

coletada nos mananciais durante a distribuição.

Se reduzíssemos 20% disso, já seria possível

abastecer os 35 milhões de brasileiros que não

têm acesso à água potável", calcula Marília Lara,

sócia da empresa.

O sistema de sensores desenvolvido por sua

equipe melhora um trabalho que hoje depende

de profissionais, os geofonistas, que vasculham a

cidade escutando ruídos em hidrômetros. Com

esses equipamentos outras pessoas, que não são

especialistas, podem fazer uma primeira

varredura, bem mais rápida, nos hidrômetros e

depois, somente nos casos suspeitos, vai o

especialista. "Em vez de ter de passar em todos

os locais, ele vai a 2% só, melhorando o

sistema", explica.

A Stattus4 já atua em 32 cidades, onde vivem

mais de 8 milhões de habitantes.

https://sustentabilidade.estadao.com.br/noticias/

geral,na-era-da-economia-de-baixo-carbono-

brasil-ja-tem-552-startups-

ambientais,70003133891

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Desmatamento da Amazônia leva Nestlé e

H&M a rever fornecedores

Além das duas companhias, Timberland e Vans já

foram algumas das marcas que encerraram

vínculos com fornecedores brasileiros

Agências, Dow Jones Newswires

26 de dezembro de 2019 | 11h40

O desmatamento acelerado no Brasil está

pressionando fabricantes de alimentos,

varejistas, investidores e operadores de

commodities a reavaliar suas cadeias de

suprimentos, em um esforço para se contrapor à

limpeza de terreno e atingir metas ambientais.

A Nestlé, que visa eliminar o desmatamento de

suas operações nos próximos três anos, parou de

comprar grãos de soja brasileiros da empresa

Cargill, depois que uma revisão não conseguiu

rastrear as oleaginosas de volta a plantações

específicas, levantando preocupações de que

foram produzidas em terreno convertido.

Amazônia

A falta de fiscalização do extrativismo vegetal é

uma das causas do desmatamento na Amazônia

Foto: Gabriela Bilo/Estadão

Hennes & Mauritz, dona da varejista sueca H&M,

disse em setembro que não compraria mais

couro de produtores brasileiros enquanto

fornecedores não provassem que o seu gado não

era criado ou alimentado por meio de terra

desmatada. A VF, que faz sapatos para as

marcas Timberland e a Vans, anunciou uma

proibição similar sobre o couro brasileiro, que

tem respondido por cerca de 5% do fornecimento

de couro da companhia.

Uma das maiores exportadoras e processadoras

de soja do mundo, a Cargill disse que está

desenvolvendo e implantando novas tecnologias

para analisar e prever atividades de limpeza de

terreno, e apelando a produtores rurais que

maximizem a produção em campos existentes

em vez de limpar novos terrenos. A companhia

prometeu em junho investir US$ 30 milhões em

novas abordagens após reconhecer que ela e

outras empresas de alimentos não atingiriam a

meta de eliminar o desmatamento de

importantes cadeias de suprimentos até 2020.

"Acreditamos que temos um compasso ético

forte, e temos a obrigação de agir", disse Ruth

Kimmelshue, chefe de cadeia de suprimento e

sustentabilidade da Cargill. A mudança de rumo

da Nestlé não impactou significativamente as

finanças da Cargill, disse.

A Caisse de dépôt et placement du Québec, que

gera US$ 247 bilhões para dezenas de pensões e

planos de seguro, disse em outubro que havia

vendido a sua posição na gigante frigorífica

brasileira JBS após grupos ambientalistas

criticarem o gerente monetário para o seu

investimento estimado em US$ 32 milhões. Um

porta-voz da firma disse que a decisão seguiu

uma análise das práticas da produtora de carne.

Um porta-voz da JBS disse que a empresa está

comprometida a encerrar o desmatamento

enquanto aprimora a subsistência de produtores

na Amazônia. "Urgimos aqueles que

compartilham o objetivo comum de dar fim ao

desmatamento a buscar soluções em vez de

críticas", ele disse.

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O presidente do Brasil, Jair Bolsonaro, que

assumiu o mandato no começo deste ano,

exortou os produtores rurais do seu país a

expandir. Fazendeiros brasileiros estão colocando

mais terra para a aragem à medida que as

exportações de soja, milho e carne do país têm

disparado, em parte porque tarifas chinesas

sobre bens agrícolas dos Estados Unidos têm

ajudado a tornar colheitas e carne brasileiras

mais baratas.

A taxa de desmatamento na Amazônia atesta que

bateu este ano o seu nível mais alto desde 2008,

de acordo com dados do governo brasileiro

divulgados em novembro, com mais de 6 mil

quilômetros quadrados de floresta tropical

perdidas ao longo dos 12 meses encerrados em

julho de 2019.

Em resposta a isso, algumas companhias estão

tentando proteger marcas conhecidas de serem

ligadas à degradação ambiental.

Crescentemente, a sustentabilidade ambiental

informa as decisões de compra de consumidores,

pressionando marcas a escrutinar como

ingredientes e materiais básicos são produzidos.

https://economia.estadao.com.br/noticias/geral,

desmatamento-da-amazonia-leva-nestle-e-hem-

a-rever-fornecedores,70003136731

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Data: 26/12/2019

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‘A Avon vai seguir os mesmos padrões de

sustentabilidade da Natura’

Executivo diz, no entanto, que ainda não sabe

quanto tempo esse processo vai demorar para

ser concluído

Entrevista com

Roberto Marques, presidente do conselho de

administração da Natura

Fernando Scheller, O Estado de S.Paulo

25 de dezembro de 2019 | 05h00

A Natura vai iniciar o novo ano pronta para um

grande passo: incorporar a gigante Avon, uma

aquisição anunciada em maio e que já recebeu

todas as aprovações regulatórias ao redor do

mundo. Segundo o presidente do conselho de

administração da Natura, Roberto Marques,

trazer uma marca tão grande para dentro de

casa traz desafios tanto de negócio quanto de

imagem corporativa.

A Avon, conhecida pelo apelo popular, virá para

compor o portfólio do grupo Natura & Co., que

hoje inclui também a australiana Aesop e a

britânica The Body Shop. Apesar de praticar

preços populares, a Avon vai se encaixar nas

exigências corporativas de sustentabilidade do

grupo do qual passará a fazer parte. “A Avon vai

entrar nesse processo – em quanto tempo vamos

chegar lá teremos de ver.” A chegada da Avon ao

portfólio também ajudará a reduzir a

dependência do grupo do mercado brasileiro. A

seguir, os principais trechos da entrevista.

O que a listagem na Bolsa como Natura & Co.

traz de benefício para a empresa?

É um avanço importante na governança, pois

deixa mais clara para os acionistas a criação da

holding. Agora temos todos os negócios embaixo

dela, algo que coincide com os 50 anos da

Natura. E somos um grupo com exposição global.

Quanto da receita já vem de fora do País?

Com a Avon, entre 60% e 70% do faturamento

virá de fora do Brasil.

Como presidente da holding, qual é o seu papel

para direcionar as marcas?

Acreditamos em autonomia com

interdependência. Cada um dos negócios cria seu

valor, e a gente também entende que existem

oportunidades de colaboração e priorização. O

papel do grupo é de coordenação. Recentemente,

a Natura entrou na Malásia, em um trabalho de

muita colaboração com a The Body Shop, que

tem franquias na Ásia. Na América Latina, a

Natura está liderando o lado operacional da The

Body Shop, porque entende melhor as buscas

dos consumidores brasileiro e latino-americano.

Meu papel é orquestrar isso.

E como criar essa colaboração sem uma invadir o

território da outra?

Posicionamentos claramente definidos. E o

posicionamento da The Body Shop, apesar de ter

algumas similaridades da Natura, é mais ativista

e feminista. Já a Natura está mais ligada à

sustentabilidade, tem uma conexão muito grande

da Amazônia com ingredientes da biodiversidade.

E ambas trabalham muito com as comunidades

locais.

A Avon vai ter a função de ser a marca mais

popular da Natura?

É isso. A Avon é uma das marcas mais queridas

de cosméticos no mundo. Ela entrega muita

qualidade a um preço acessível. O que eles

chamam nos EUA de value for money. Tem um

posicionamento mais massivo e de menos

prestígio do que Aesop, Natura e The Body Shop.

Dessa forma, a gente passa a ter um portfólio

muito completo. A qualidade dos produtos da

Avon é reconhecida mundialmente. A marca é

muito democrática.

A Natura tem padrões muito firmes de

sustentabilidade. Dá para aplicar isso à Avon?

Cada marca, quando entrou para o grupo, estava

em um momento diferente dessa jornada. Este

ano a gente está celebrando o fato de a The Body

Shop ter sido certificada como uma B-Corp (selo

dado a empresas que operam dentro dos mais

altos padrões sociais e ambientais). Com a ajuda

da Natura, e pelo fato de fazer parte do grupo, a

gente conseguiu fazer isso no processo mais

rápido da certificação da B-Corp já feito. Temos o

objetivo de a Aesop também chegar à

certificação em 2020. A Avon vai entrar nesse

processo – em quanto tempo vamos chegar lá

teremos de ver. A Avon recentemente comunicou

o compromisso de não fazer testes em animais,

em um esforço que vinha de algum tempo. A

resposta é sim (a Avon vai seguir as regras de

sustentabilidade da Natura), mas em tempos

distintos (das demais marcas).

Os negócios do Japão e dos EUA ficaram de fora

da compra da Avon pela Natura. O grande

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Grupo de Comunicação

desafio para a Natura, agora, é ganhar relevância

no mercado americano?

A gente já tem presença de Aesop e The Body

Shop nos EUA. E temos uma loja da Natura, que

usamos como aprendizado. E obviamente os EUA

estão fora do acordo com a Avon. Os EUA são o

maior mercado de cosméticos do mundo. Vamos

continuar olhando os EUA. O Japão também é um

mercado importante, no qual também temos a

presença de The Body Shop e Aesop. Estamos

iniciando um processo de entrada da Natura na

China por meio de uma plataforma (conjunta)

com Body Shop e Aesop. Também avaliamos a

chegada com uma presença física na China sem

comprometer o nosso posicionamento em não

fazer testes em animais.

Apesar da redução de dependência do mercado

brasileiro, o País ainda vai representar mais de

um terço dos negócios do grupo. Como a Natura

& Co. vê a economia em 2020?

Com otimismo cauteloso. Este ano ainda teve um

crescimento muito pequeno. Mas algumas das

mudanças mais estruturais começam a gerar um

impacto positivo. Obviamente, vamos ter de

monitorar como as reformas estruturais se

traduzem do ponto de vista de consumo.

Como fica a listagem da Avon no exterior?

Ela vira NTCO (Natura & Co.). O pagamento de

um negócio global será feito em ações a uma

companhia listada nos EUA. É um marco

importante para a B3. Os acionistas da Avon vão

receber em ADRs (da Natura & Co), que passarão

a ser negociadas na Bolsa de Nova York.

Abrir o capital fora do País, como fez a XP, pode

ser um caminho para a Natura?

Por enquanto, estamos comprometidos com a

B3, mas sempre olhamos oportunidades de

estruturação. Neste momento, vamos ficar

listados aqui, lançando ADRs no mercado

americano.

https://economia.estadao.com.br/noticias/geral,a

-avon-vai-seguir-os-mesmos-padroes-de-

sustentabilidade-da-natura,70003135878

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VALOR ECONÔMICO Estudo do Ministério da Economia propõe

redução de encargos sobre energia

A Secretaria de Avaliação, Planejamento, Energia

e Loteria (Secap) do ministério da Economia

realizou estudo no qual defende a “racionalização

dos encargos setoriais” do setor elétrico. Em

outras palavras, a redução ou até eliminação

dessas tarifas cobradas nas contas de luz e que

servem para bancar uma série de outros

programas públicos.

“A racionalização dos encargos setoriais deve ser

encarada como uma agenda prioritária na

modernização do setor elétrico, retirando

subsídios cruzados, tornando mais claros os

sinais de preços e permitindo que todas as fontes

compitam em mesmas bases. Trata-se de uma

agenda com potencial de redução do custo final

da energia elétrica, insumo fundamental para a

aumento da produtividade, motor do crescimento

econômico”, diz o texto.

O material faz uma ampla análise dos diferentes

itens que compõem a conta de energia no Brasil.

A avaliação foi de que eles, desde a edição da

Medida Provisória 579 (MP do setor elétrico) no

governo Dilma Rousseff, representam o motivo

fundamental dessa energia ser tão cara no Brasil,

prejudicando consumidores e o setor industrial.

“Os encargos setoriais são instituídos por leis

aprovadas pelo Congresso Nacional e

representam aproximadamente 14% da

composição da tarifa”, aponta o texto.

O texto faz uma distinção entre o encargo que

beneficia o próprio consumidor de energia,

financiando maior segurança no sistema ou

universalização dos serviços, e o que financia

políticas sem benefício para ele. No primeiro

caso, seria positivo. No segundo, não.

“Há despesas ou subsídios embutidos nos

encargos, no entanto, que não se justificam,

gerando distorções nos preços sem qualquer

benefício aos consumidores do sistema elétrico.

Nesses casos, o mais adequado seria

descontinuar os subsídios, ou encontrar outro

meio para seu financiamento”, diz o documento,

que cita como exemplo descontos dados para o

setor rural e de saneamento, bem como para

energias alternativas que já teriam mercado

consolidado.

“Apesar da total legitimidade do Congresso

Nacional em instituir políticas públicas, este texto

objetiva alertar para o fato de que os encargos

setoriais têm aumentado sua participação na

tarifa de energia elétrica, distorcendo o custo

desse serviço público no Brasil”, diz o material.

“A existência dessa distorção é prejudicial ao

setor elétrico como um todo, constituindo-se em

uma das principais causas das ineficiências nesse

mercado, prejudicando a competitividade dos

preços da energia elétrica”, completa.

O texto aponta que a tarifa média de energia

elétrica cresceu 241% entre 2001 e 2018, acima,

portanto, do Índice Nacional de Preços ao

Consumidor Amplo (IPCA), que subiu 181%. “Ou

seja, a energia elétrica tem se tornado mais cara

em termos reais, impactando o poder de compra

da população e a competitividade da economia”,

explica o material.

A secretaria acrescenta que, no começo dos anos

2000, os encargos setoriais eram praticamente

desprezíveis, mas, no biênio 2015-2016,

chegaram a rivalizar com todo o custo de capital

e operacional de todas as redes e ativos de

distribuição de energia elétrica no Brasil. “Esse

forte aumento dos encargos setoriais contribuiu

para tornar a tarifa residencial brasileira muito

cara, empobrecendo o consumidor brasileiro”,

aponta.

O titular da Secap, Alexandre Manoel, reforçou

ao Valor a mensagem de que boa parte dos

encargos setoriais está financiando políticas não

diretamente ligadas ao setor elétrico. “Todos

consumidores estão pagando por políticas

públicas sem ter clareza disso”, salientou,

acrescentando que a energia cara no Brasil é um

dos fatores que leva à baixa competitividade do

setor industrial.

Ele ressalta que o texto não contesta o mérito

das políticas, mas joga luz sobre o tema de qual

é a melhor forma de se financiar esse tipo de

ação. Manoel comenta que os subsídios

normalmente criados depois têm dificuldade de

serem extintos ou reduzidos. E avaliou que é

preciso haver uma discussão mais transparente

sobre eles, explicitada no âmbito do Orçamento

Geral da União, e não de forma oculta como

ocorre nos encargos setoriais.

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Grupo de Comunicação

Manoel reconhece que a lógica do estudo sobre

encargos de energia é semelhante à do

apresentado sobre a desoneração da cesta

básica, que explicitava os problemas e

ambiguidades do sistema e propunha sua

transformação em política de transferência de

renda. “O papel desse estudo é explicitar a

questão”, disse.

O secretário apontou a necessidade de se

avançar nesse tipo de agenda que, para ele,

promove aumento da produtividade e

competitividade. “Não basta resolver a questão

macroeconômica, precisamos resolver também

essas distorções setoriais”, salientou, lembrando

que hoje o Brasil tem taxas de juros e câmbio

muito mais competitivas do que no passado, mas

o crescimento esperado não é tão forte.

https://valor.globo.com/brasil/noticia/2019/12/2

6/estudo-do-ministerio-da-economia-propoe-

reducao-de-encargos-sobre-energia.ghtml

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Grupo de Comunicação

Ações da Bayer sobem quase 3% com apoio

da Agência de Proteção Ambiental dos EUA

ao glifosato

Segundo a EPA, herbicida não apresenta risco de

causar câncer

As ações da alemã Bayer estão em forte alta na

manhã de hoje na bolsa de Frankfurt, em razão

de a Agência de Proteção Ambiental dos EUA

(EPA, na sigla em inglês) ter reiterado sua

posição de que o herbicida glifosato não

apresenta risco de causar câncer. Há pouco, os

papeis da multinacional subiam quase 3%

Na sexta-feira, a EPA apresentou novos

documentos que devem ajudar a Bayer a

endossar a apelação contra uma decisão judicial

que prevê que a empresa pague US$ 25 milhões

a Edwin Hardeman, na Califórnia, por ter

atribuído ao uso do Roundup o desenvolvimento

de um linfoma não-Hodgkin. Esse é apenas um

dos 42,7 mil processos que correm na Justiça

americana contra a companhia por motivos

similares.

https://valor.globo.com/agronegocios/noticia/20

19/12/23/acoes-da-bayer-sobem-287percent-

com-apoio-da-agencia-de-protecao-ambiental-

dos-eua-ao-glifosato.ghtml

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Grupo de Comunicação

RenovaBio começa, mas venda de CBios só

deve destravar em seis meses

O RenovaBio começa formalmente nesta terça-

feira, 24 de dezembro, mas a comercialização de

Créditos de Descarbonização (CBios), ponto

central da política de incentivo aos

biocombustíveis, só deve ganhar tração apenas

no segundo semestre de 2020. Até um dia antes

do início do programa, só havia seis unidades

produtoras de biocombustível elegíveis para

começarem a emitir CBios, sendo quatro

produtores de biodiesel e dois de etanol.

A partir desta terça-feira, todo biocombustível

certificado que for vendido a distribuidoras terá

direito a ter CBios correspondentes a serem

emitidos. Porém, muitos produtores de

biocombustível de grande porte começaram seus

processos de certificação recentemente e só

estarão prontos para entrar no comércio desses

papéis ambientais em meados do próximo ano,

disse Aurélio Amaral, diretor da agência. “No

início, as empresas ainda vão estar se adaptando

ao programa. Além disso, os distribuidores

deverão esperar até ter uma oferta razoável de

CBios, senão o preço vai ficar muito alto”, disse.

Os CBios são de compra obrigatória por parte das

distribuidoras de combustíveis para que elas

comprovem o cumprimento das metas anuais de

descarbonização, mas são de venda opcional por

parte dos produtores. Em seus modelos, o

Ministério de Minas e Energia (MME) calculou que

um CBio (que equivale a uma tonelada de

emissão de carbono evitada com a substituição

de combustíveis fósseis por biocombustíveis)

poderia valer, em média, US$ 10, ou R$ 42, mas

o preço oscilará conforme oferta e demanda.

De acordo com dados da ANP, ainda há 213

unidades produtoras que estão em processo de

certificação, das quais apenas 31 haviam

encerrado suas consultas públicas até o último

dia 17. As unidades certificadas até o momento

são a da JBS em Lins (SP), as da BSBios em

Passo Fundo (RS) e em Marialva (PR), a usina do

Grupo São Martinho em Quirinópolis (SP), a usina

da Vale do Paraná em Suzanópolis (SP), e a

usina da Olfar em Porto Real (RJ).

Embora o programa comece formalmente em

2019, a meta de descarbonização para este ano

(que valia apenas para a última semana do ano)

foi diluída entre os próximos anos do programa,

já que não haveria tempo hábil para que o

comércio de CBios tivesse liquidez suficiente para

garantir que as distribuidoras comprassem o

volume necessário, explicou Amaral.

No último dia 20, o MME divulgou as metas

preliminares que cada distribuidora de

combustível terá que cumprir em 2020. A meta

para todo o setor é de aquisição de 28,7 milhões

de CBios – ou seja, o volume de biocombustíveis

que as distribuidoras terão que comprar no

próximo ano deverá garantir a redução de

emissões de 28,7 milhões de toneladas de gases

equivalentes ao gás carbônico enquanto

substituem combustíveis fósseis.

A distribuidora com o maior mandato de

compra de CBios é a BR Distribuidora (que terá

que comprar 7,866 milhões de CBios), seguida

de Ipiranga (5,703 milhões de CBios), Raízen

Combustíveis (5,134 milhões de CBios) e Alesat

(970,6 mil CBios). A divisão é feita com base na

participação de mercado de cada empresa no ano

anterior.

A partir desta terça-feira, os produtores

certificados já poderão começar a inserir seus

dados de venda de produtos na Plataforma CBio,

que em seguida serão validados pela ANP e

acessados pelas instituições financeiras que

forem contratadas para escriturar os papéis

ambientais. A partir dos dados da plataforma, os

bancos poderão calcular quantos CBios poderão

escriturar, dependendo da quantidade de

biocombustível certificada que for vendida pelo

produtor.

Para a negociação dos papéis ambientais – que

será feita em formato de balcão, mediada por

corretoras –, a B3 está criando um sistema de

registro de CBios. “Assim, vamos dar publicidade

a todas as informações do mercado, como preço

médio, mínimo e máximo, para balizar o

mercado”, afirmou Fabio Zenaro, diretor de

Produtos de Balcão, Commodities e Novos

Negócios da B3.

Zenaro acrescentou que, “se o mercado entender

necessário, a B3 disponibilizará uma plataforma

de negociação no primeiro semestre de 2020”

para a negociação dos CBios, que é a mesma

plataforma de negociação de títulos mobiliários,

como debêntures e certificados de recebíveis.