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1 Grupo de Comunicação CLIPPING 28 de junho de 2019

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Grupo de Comunicação

CLIPPING 28 de junho de 2019

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Grupo de Comunicação

SUMÁRIO

ENTREVISTAS ............................................................................................................................... 4

Atividades em trechos da Raposo Tavares precisaram ser paralisadas por acumulo de água ................... 4

SECRETARIA DE INFRAESTRUTURA E MEIO AMBIENTE ....................................................................... 5

Roselei repudia atraso da Cetesb na liberação do acesso à Quinta dos Buritis ....................................... 5

Moradores de Laranjal Paulista reclamam da qualidade da água .......................................................... 6

São Paulo recebe 2° Congresso Ambiental da VIEX ............................................................................ 7

DAE renovou outorga para retirada de água do Rio Batalha ................................................................ 8

Sabesp vai despoluir córregos da Bacia do Rio Pinheiros ..................................................................... 9

Sabesp entrega proposta para Semasa segunda-feira ...................................................................... 10

Representante do Procon fala em “baixo volume” de reclamações sobre Sabesp.................................. 11

Sabesp já arrecadou mais de meio milhão de peças para Campanha do Agasalho ................................ 12

Como foi a visita de estudantes de Osasco em Estação de Tratamento de Esgoto da capital ................. 13

Município deve 342,7 ‘campos de futebol’ em compensação ambiental ............................................... 14

Aberto inquérito para apurar crime ambiental ................................................................................. 16

Moradores de bairros de SP buscam lar para animais abandonados ................................................... 17

Ilha Marabá quer atrair visitantes .................................................................................................. 19

Após cinco anos fechada para reforma a Ilha Marabá em Mogi das Cruzes é reaberta nesta quinta-feira. 20

VEÍCULOS DIVERSOS .................................................................................................................. 21

Pesquisadores da UNESP criam talheres comestíveis ........................................................................ 21

Ao liberar agrotóxicos, Brasil vai na contramão da tendência mundial, diz Le Monde ............................ 22

SCS: 1° lugar do Brasil em ranking de saneamento básico ............................................................... 23

Uma Fina Camada ....................................................................................................................... 24

Salles falará com empresários sobre privatização de florestas protegidas ........................................... 25

Da guerra contra coureiros aos criadouros legalizados: a saga do jacaré-do-pantanal .......................... 26

FOLHA DE S. PAULO .................................................................................................................... 30

Painel: Prisão de grupo de ministro no caso dos laranjas do PSL deixa Bolsonaro sob pressão ............... 30

Mônica Bergamo: Alcolumbre falta em jantar para Moro, que recebe apoio ......................................... 32

Enel faz oferta para comprar ações restantes da Eletropaulo ............................................................. 34

O que a Folha pensa: Gás para todos ............................................................................................. 35

Reunião entre Bolsonaro e Macron no G20 é cancelada após críticas de presidente francês ................... 36

Ao chegar ao Japão, Bolsonaro diz que não aceitará ser advertido no G20 .......................................... 37

Macron diz que não terá acordo com Mercosul se Brasil deixar pacto do clima ..................................... 39

Empresa se dedica à reciclagem de resíduos considerados difíceis ..................................................... 41

Julio Abramczyk: Febre amarela também ataca os olhos .................................................................. 43

Petrobras inicia processo de venda de quatro refinarias .................................................................... 44

A emocionante despedida de elefantas que viveram por 40 anos em cativeiro no Brasil ....................... 45

ESTADÃO ................................................................................................................................... 48

'Vão procurar sua turma', diz Heleno a países sobre desmatamento no Brasil ..................................... 48

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Grupo de Comunicação

Bolsonaro indica que ficará no Acordo de Paris e convida Macron para visitar a Amazônia .................... 49

‘Novo gás vai refletir no preço da energia’ ...................................................................................... 50

Em fase final de acordo, UE e Mercosul tentam acomodar interesses de agro e indústria ...................... 52

Ambiente ameaça acordo Mercosul-EU ........................................................................................... 54

Acordo entre Mercosul e União Europeia tem grandes chances de ser fechado nesta sexta, diz porta-voz 55

União Europeia defende uma 'declaração firme' do G-20 sobre mudança climática ............................... 56

VALOR ECONÔMICO .................................................................................................................... 57

França: Se Brasil sair de pacto climático, não fechamos com Mercosul ............................................... 57

Bolsonaro reage a Merkel e diz que não aceita advertência de estrangeiros ........................................ 59

Bolsonaro tem bate-papo com Macron e Merkel no G-20 .................................................................. 60

Reforma evita desastre, mas não garante PIB forte ......................................................................... 61

Analistas veem corte de juro e estímulo fiscal como ineficientes para destravar economia .................... 63

Cresce descontentamento com o governo ....................................................................................... 65

Solução para GSF destrava setor elétrico........................................................................................ 67

Petrobras espera vender ao menos uma refinaria até o fim deste ano ................................................ 69

AngloGold Ashanti investe US$ 120 milhões no Brasil ...................................................................... 70

China deverá aceitar açúcar transgênico ........................................................................................ 71

Heleno rebate Merkel: Não damos palpite sobre meio ambiente de ninguém ....................................... 73

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Grupo de Comunicação

ENTREVISTAS Data: 27/06/2019

Veículo: TEM Notícias 2ª edição

Atividades em trechos da Raposo Tavares

precisaram ser paralisadas por acumulo

de água

TEM NOTÍCIAS 2ª EDIÇÃO/TV

GLOBO/ITAPETININGA Data Veiculação:

27/06/2019 às 18h50

Duração: 00:02:17

Transcrição: Técnicos da CETESB fazem vistoria

no local

http://cloud.boxnet.com.br/y24fvma5

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Grupo de Comunicação

SECRETARIA DE INFRAESTRUTURA E

MEIO AMBIENTE Veículo: São Carlos Agora

Data: 27/06/2019

Roselei repudia atraso da Cetesb na

liberação do acesso à Quinta dos Buritis

Pelo menos 100 moradores da Quinta dos

Buritis, que fica no quilômetro 243,5 da

rodovia Thales de Lorena Peixoto, que liga São

Carlos a Ribeirão Preto, lamentam a demora

da Companhia Ambiental do Estado de

São Paulo (Cetesb) em fornecer a licença

para construção da alça de acesso ao

condomínio. O assunto se arrasta desde 2016.

Uma audiência pública promovida pelo

vereador Roselei Françoso, com a presença

dos vereadores Moisés Lazarine e Daniel Lima,

e a aprovação dos demais, reuniu moradores

do local, proprietários de lotes, representantes

da associação dos moradores e da Prefeitura

de São Carlos na Câmara Municipal na noite

dessa quarta-feira (26). A audiência pode ser

assistida no canal do YouTube da Câmara ou

direto pelo link http://bit.ly/2Lizpxw

“Vou apresentar uma moção de repúdio à

Cetesb e encaminhar ao governador João

Dória e aos membros do Judiciário para

conhecimento”, frisou Roselei. Segundo ele, é

um desrespeito essa demora e a não

participação na audiência. Desde março de

2016, quando houve uma tentativa de

conciliação na Vara da Fazenda Pública com o

Ministério Público, Arteris e Autovias,

concessionárias da rodovia, Cetesb e

Prefeitura de São Carlos, o assunto está

travado. “Moradores e usuários da rodovia

perderam a vida ou sofreram acidentes graves

e a Cetesb fica protelando”, lembrou.

Os representantes da Prefeitura, Valdemar

Zanette (Procurador Geral) e Ana Cristina

Mattos (Habitação) explicaram o histórico do

loteamento e todos os passos já percorridos

para a liberação. Ana Cristina disse que a

Prefeitura recebeu o projeto pronto em 2016 e

apresentou à agência da Cetesb de São

Carlos, que não aceitou e encaminhou para

São Paulo. “São Paulo recomendou estudo

ambiental, fizemos vários laudos, contratamos

empresas e envolvemos várias Secretarias

Municipais”, explicou. Segundo ela, a Cetesb

de São Paulo encaminhou novamente para

São Carlos.

“Vamos aguardar o prazo que a justiça deu à

Cetesb e se ela não emitir a licença iremos

peticionar judicialmente”, explicou o

Procurador Geral do município. Com a

realização da audiência pública marcada o

Ministério Público solicitou à juíza da Vara da

Fazenda Pública, Gabriela Muller Carioba

Attanasio, que intimasse novamente a

Cetesb, agora pessoalmente, a apresentar o

parecer. Esse prazo vence nesta sexta-feira

(28).

Roselei sugeriu que a Prefeitura juntasse todos

os laudos já apresentados no processo para

serem apresentados à juíza da Vara da

Fazenda Pública, incluindo um laudo ambiental

da Prefeitura de São Carlos. “Também iremos

organizar uma visita pesada, com várias

pessoas e representantes à Cetesb,

encaminhar cópia da transcrição desta

audiência pública e sugerir uma ação de

plantio de árvores pelos moradores”, observou

o vereador.

“O processo que estava parado em São Paulo

agora volta para São Carlos. Isso é nos

chamar de palhaços. Agradecemos o apoio do

Roselei que está do nosso lado, mas

precisamos de uma solução da Cetesb, porque

o nosso papel como cidadão é pagar os

impostos e cobrar as autoridades”, disse o

morador do condomínio, Fábio Luiz Oliveira.

“Sofremos um descaso muito grande do poder

público. É um simples acesso de terra e a

Cetesb não está preocupada com as vidas

perdidas no local”, reclamou André Frujuelle,

proprietário de lote no Quinta dos Buritis.

https://www.saocarlosagora.com.br/politica/ro

selei-repudia-atraso-da-cetesb-na-liberacao-

do-acesso-a-quinta-dos/115433/

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Grupo de Comunicação

Veículo: G1 Itapetininga e região/ TV TEM

Data: 27/06/2019

Moradores de Laranjal Paulista reclamam

da qualidade da água

Eles alegam que líquido é oleoso, apresenta

cor e espuma. Prefeitura disse que acionou

órgãos competentes para tentar solucionar o

problema.

Por G1 Itapetininga e Região

Os moradores de Laranjal Paulista (SP) estão

incomodados com a qualidade da água na

cidade. Eles alegam que o líquido é oleoso,

tem odor e sabor ruins, além de apresentar

espuma.

A cuidadora de idosos Luciane Arruda Furlan

mora do bairro São Roque e afirma que os

primeiros problemas relacionados à água

começaram a aparecer em janeiro. Mas como

o caso não foi solucionado, ela decidiu

procurar o Ministério Público.

Moradores de Laranjal Paulista reclamam da qualidade da água da cidade

"O problema só intensifica, não melhora.

Antes acontecia com menor frequência, por

exemplo em período de chuva, que depois

vinha o gosto ruim. Parece que quanto mais a

gente fala, pior eles deixam", afirma Luciane.

Além da espuma, na casa da empresária Maria

Aparecida Peres Guerra a água da pia tem

odor forte e é oleosa. Para beber, ela compra

galões e as louças que são lavadas ficam

engorduradas.

"Essa água incomoda. A água é o bem mais

precioso que temos. Usamos no banho, para

tomar e aqui infelizmente está assim. Tomar

água da torneira não dá. A gente sempre ferve

a água para fazer café ou comida porque não

sabemos se essa água pode ser utilizada

normalmente", diz.

Moradores de Capão Bonito afirmam que água da cidade é gordurosa — Foto: Reprodução/TV TEM

A TV TEM acompanha o caso desde março de

2018 e a reclamação dos moradores era

relacionada ao sabor e odor da água. Em

fevereiro deste ano, o problema é o mesmo.

A prefeitura de Laranjal Paulista afirmou, em

nota, que acompanha a situação desde 2017 e

que notificou a Sabesp, Cetesb, Ministério

Público, Governo do Estado e Procon para

tentar solucionar o problema.

Informou que a prefeitura e instituições

notificadas irão ampliar a inspeção da água e

fiscalização em diversos pontos do Rio

Sorocaba para identificar a origem do

problema.

Ainda de acordo com a prefeitura, estudos da

Cetesb e Sabesp mostraram que, apesar do

forte odor e sabor ruim, a água é segura,

própria para consumo e não é contaminada.

Em nota, a Sabesp disse que enviou uma

equipe ao local para analisar a água, mas

nenhuma alteração foi encontrada. Afirmou

também que não recebeu reclamações de

moradores do bairro São Roque este ano.

Ainda segundo a Sabesp, a água passa por

um rigoroso processo de tratamento, com

análises de qualidade, de acordo com as

regras do Ministério da Saúde.

A TV TEM tentou entrar em contato com a

Cetesb, mas não obteve retorno. Já o MP

disse que o inquérito está em andamento.

http://cloud.boxnet.com.br/y4dfkfxm

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Grupo de Comunicação

Veículo1: Exame.com

Veículo2: Portal Terra

Data: 27/06/2019

São Paulo recebe 2° Congresso Ambiental

da VIEX

As discussões sobre temas ambientais estão

cada vez mais presentes no cotidiano das

pessoas, empresas e governos. O surgimento

de movimentos como o Lowsumerism -

tendência de consumo sustentável

caracterizada pela agência de pesquisas Box

1824 - e de políticas públicas como a Lei

12.305/2010, que institui a Política Nacional

de Resíduos Sólidos no Brasil, demonstram

como esses debates estão mudando a

realidade do países de maneira geral.

Seguindo o fluxo, em 2018, a VIEX Américas -

empresa brasileira especializada na

disseminação de informações empresariais e

eventos de setores como infraestrutura,

petróleo e gás, energia elétrica, meio

ambiente e recursos naturais - organizou o

primeira edição do Congresso Ambiental, um

sucesso absoluto na área.

Em 2019, o Hotel Blue Tree Premium

Morumbi, em São Paulo, está recebendo a

segunda edição do Congresso Ambiental da

VIEX até dia 28 de Junho. O evento reúne as

principais lideranças dos setores ambiental e

jurídico dos maiores grupos empresariais,

industriais e do governo em um encontro

multidisciplinar, com sessões simultâneas,

técnicas e executivas abordando virtualmente

todas as facetas do setor em um ambiente de

troca de conhecimento e fomento de negócios.

Nomes como Renato Paquet, CEO da Polen -

Solução e Valoração de Resíduos - startup de

sustentabilidade focada em revolucionar a

forma como empresas lidam com seus

resíduos através de alta tecnologia -, Rose

Mirian Hofmann, Secretária de Apoio ao

Licenciamento Ambiental do Governo Federal,

Luigi Longo, Presidente do Instituto

Movimento Cidades Inteligentes e Patrícia

Iglecias, Presidente da Companhia

Ambiental do Estado de São Paulo,

compõem parte do grupo dos mais de 100

palestrantes do evento.

O Congresso irá debater temas fundamentais

como: gestão socioambiental, licenciamento

ambiental, direito ambiental, código florestal,

planejamento territorial, responsabilidade

social corporativa, desempenho ambiental das

empresas, gerenciamento de áreas

contaminadas, indicadores de

sustentabilidade, tecnologia, gestão de

resíduos, meio ambiente nas cidades,

saneamento, uso da água e biodiversidade.

Os organizadores do evento esperam um

público composto por mais de 1000 executivos

das esferas públicas e privadas, passando por

autoridades do governo e de órgãos

ambientais, especialistas das áreas ambientais

e sociais de grandes empresas, profissionais

da cadeia de produtos e serviços para o setor

de meio ambiente, advogados e consultores

da área ambiental, lideranças da indústrias em

geral, entre outros.

http://cloud.boxnet.com.br/y3f4eurs

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Grupo de Comunicação

Veículo: Rádio 94,5 FM Bauru

Data: 27/06/2019

DAE renovou outorga para retirada de

água do Rio Batalha

RÁDIO 94,5 FM/BAURU | 94 NOTÍCIAS Data

Veiculação: 27/06/2019 às 12h04

Duração: 00:03:19

Transcrição

Detalhes, com Emerson Luiz, atualmente, 550

litros, de água, por, segundo, contratando,

projeto, executivo, de reforma, e

regularização, do sistema batalha, DAEE,

Cetesb, ex-presidente da Autarquia, DAE, 40

milhões de reais, nova, lagoa, batalha. Válida

por mais 10 anos.

http://cloud.boxnet.com.br/y3y45a6s

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Grupo de Comunicação

Veículo: Governo de SP

Data: 26/06/2019

Sabesp vai despoluir córregos da Bacia do

Rio Pinheiros

| Governo do Estado de São Paulo

Obras de cerca de R$ 1 bilhão vão contribuir

para melhorar qualidade da água e beneficiar

3,5 milhões de pessoas nas imediações

A Companhia de Saneamento Básico do

Estado de São Paulo (Sabesp) está

iniciando o processo de despoluição de 25

córregos dentro do Novo Rio Pinheiros. O

objetivo é devolver o rio limpo à população até

2022. O investimento do projeto é de

aproximadamente R$ 1 bilhão e inclui ações

socioambientais para engajar a população na

recuperação dos cursos-d’água.

Atualmente, as áreas de habitações

irregulares lançam o esgoto nos córregos.

Com as novas obras, a Sabesp estuda, entre

outras possibilidades, implantar estações

especiais que vão tratar a vazão de esgoto do

próprio curso-d’água. O primeiro córrego a

receber obras será o Zavuvus, na zona sul de

São Paulo.

No Zavuvus, as obras vão beneficiar 173 mil

moradores, num investimento de R$ 85

milhões, podendo chegar a R$ 94 milhões a

depender o desempenho da empresa

contratada. A expectativa é que em 2 anos e

meio ocorra melhoria acentuada na qualidade

da água do córrego, com perspectiva de

retomada de vida aquática. Com 7,8 km de

extensão, o Zavuvus deságua no Rio

Jurubatuba, um canal do Pinheiros próximo da

Represa Guarapiranga.

Outros córregos

Os outros córregos que estão no programa

são: Jaguaré, Vila Hamburguesa, Pirajussara,

Boaçava, Jockey/Cidade Jardim, Bellini,

Morumbi, Alto de Pinheiros, Cachoeira/Morro

do S, Corujas, Ponte Baixa, Rebouças,

Socorro, 9 de Julho, Sapateiro, Uberaba,

Traição, Água Espraiada, Cordeiro, Chácara,

Santo Antônio, Pouso Alegre, Santo Amaro,

Poli e Pedreira.

Além de contribuir para a melhoria do rio, o

Novo Rio Pinheiros as obras vão beneficiar

diretamente 3,5 milhões de pessoas que

moram nas imediações (o equivalente à

metade da população da cidade do Rio de

Janeiro), com melhoria da qualidade de vida e

do meio ambiente, e será um incentivo à

economia paulista, com a criação de empregos

e renda.

Ação integrada

O Novo Rio Pinheiros é uma ação realizada

pela Sabesp e outros órgãos estaduais

coordenados pela Secretaria de

Infraestrutura e Meio Ambiente. A

despoluição dos córregos requer também a

participação efetiva da população, seja para se

conectar à rede de esgoto já existente, seja

para descartar adequadamente o lixo. Jogado

na rua, o lixo vai parar nas galerias de

drenagem da água da chuva e nos córregos,

contribuindo para a poluição.

Uma das frentes do Novo Pinheiros é o

programa Córrego Limpo, feito desde 2007 em

parceria com a Prefeitura de São Paulo, para

melhorar a qualidade da água dos mananciais,

rios e córregos da capital. Já foram

despoluídos 152 córregos. Além do meio

ambiente, os benefícios chegam às pessoas

que moram próximas dos cursos-d’água por

meio de adequações no sistema de

esgotamento sanitário, limpeza, manutenção e

educação ambiental.

http://www.saopaulo.sp.gov.br/spnoticias/sab

esp-vai-despoluir-corregos-da-bacia-do-rio-

pinheiros/

http://www.saopaulo.sp.gov.br/spnoticias/sab

esp-vai-despoluir-corregos-da-bacia-do-rio-

pinheiros/

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Grupo de Comunicação

Veículo: Repórter Diário

Data: 27/06/2019

Sabesp entrega proposta para Semasa

segunda-feira

Amanda Lemos

Serra desafia oposição a apresentar alternativa para autarquia (Foto: Pedro Diogo)

A população de Santo André vai conhecer na

próxima segunda-feira (1/7) a proposta da

Sabesp (Companhia de Saneamento

Básico de São Paulo) para adquirir a

unidade de água e esgoto do Semasa (Serviço

Municipal de Saneamento Ambiental de Santo

André). No mesmo dia haverá audiência

pública sobre o assunto. Em entrevista para a

Rádio ABC, nesta quinta-feira (27), o prefeito

Paulo Serra (PSDB) confirmou que a autarquia

estadual vai acatar todas as medidas

propostas pelos vereadores nas emendas ao

projeto.

O principal tema é a manutenção dos

empregos dos trabalhadores do Semasa. Serra

afirmou que haverá algumas adequações e

alguns trabalhadores serão transferidos para a

Prefeitura, pois, “existem setores do Executivo

que estão defasados”. Além disso, garantiu

que nos primeiros três anos não haverá

aumento da tarifa acima da inflação e que os

investimentos estão garantidos.

“Agora que a Sabesp vai mostrar os termos

deste acordo. A lei que estava na Câmara é só

autorizativa, apenas formaliza. Vamos colocar

(a proposta) para consulta pública e vamos

fazer a audiência pública, não temos nada

para esconder, mas é claro que queremos

debater”, explicou Serra.

Ao canal RDtv, o superintendente de Negócios

da Região Sul da Sabesp, Roberval Tavares,

afirmou que o plano de investimentos para

Santo André é de quase R$ 1 bilhão para os

primeiros quatro anos e que todos os

problemas de falta d’água sejam resolvidos

até o início do próximo verão.

Outro ponto aguardado para o debate é a

questão da resolução da dívida de R$ 3,4

bilhões do Semasa para a autarquia estadual.

Nesta quinta-feira, Serra afirmou que o valor

que virou precatório é de R$ 587 milhões, ao

invés dos R$ 1,4 bilhão citados em vários

depoimentos para a imprensa nos últimos dois

meses. “Nos últimos 20 anos nenhum prefeito

colocou o dedo nessa ferida. Não estou

criticando, mas estou fazendo uma

constatação, pois o tema é polêmico, porque é

difícil. Agora eu fui eleito para fazer uma

gestão diferente, um novo modelo de gestão”,

disse o prefeito.

O tucano aproveitou para fazer críticas ao PT e

aos demais oposicionistas, e chegou a

“desafiá-los” para apresentar outra fórmula

para conseguir pagar a dívida e realizar

investimentos na cidade, algo que considera

impossível.

Durante a sessão da Câmara, a vereadora

Bete Siraque (PT) voltou a fazer críticas ao

projeto. “Fizemos uma audiência pública e

ficamos aqui até 1h da manhã para debater o

projeto e cada vez que debatíamos eu tinha

mais certeza que era um projeto ruim para a

cidade”, disse a petista ao relembrar a

tentativa de barrar a proposta de concessão

na Justiça, mas o resultado não foi dado em

tempo hábil.

https://www.reporterdiario.com.br/noticia/269

1040/sabesp-entrega-proposta-para-semasa-

segunda-feira/

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Grupo de Comunicação

Veículo: Guia Taubaté

Data: 27/06/2019

Representante do Procon fala em “baixo

volume” de reclamações sobre Sabesp

Chefe da divisão de Taubaté esteve reunido

com membros da CPI que apuram prestação

de serviços da empresa na cidade

Nesta quinta-feira (27), integrantes da CPI

(Comissão Parlamentar de Inquérito) da

Sabesp, estiveram reunidos para traçar sobre

a linha de atuação e entender melhor como

age e qual o papel da Fundação Procon

perante as reclamações dos munícipes.

O chefe da divisão do Procon, Francisco

Rubim, comentou que infelizmente, a

Fundação não recebe um volume grande de

reclamações referente à qualidade de água

fornecida pela Sabesp. “O consumidor que se

sentir lesado precisa ir ao Procon com uma

declaração sobre o ocorrido, fotos ou vídeos

não são obrigatórios, já que muitas vezes não

são utilizados durante os trâmites processuais,

mas a reclamação é fundamental para que se

tomem as medidas cabíveis”, explicou.

Ainda segundo o representante, o Procon não

tem poder judicial, é apenas um órgão

mediador, mas a Sabesp, na maioria dos

casos, consegue sanar os problemas seja na

forma de desconto na conta ou ressarcimentos

dos dias em que o consumidor foi prejudicado.

Sem a demanda, a Fundação não consegue

fazer os ofícios e aguardar o retorno da

empresa.

De acordo com a Câmara, atualmente o

Procon individualiza as reclamações, ou seja,

não há como reivindicar por meio de abaixo-

assinado ou representações de bairros, por

exemplo. O que existe são audiências

coletivas, caso o assunto tratado seja o

mesmo. Portanto, é necessário que cada

munícipes realiza suas contestações

individualmente. Estes requerimentos podem

ser feitos pelo site do Procon

(procon.sp.gov.br), embora essa forma não

tenha a gerência em Taubaté e possa

aumentar o tempo do processo.

A CPI da Sabesp foi instaurada com o

objetivo de investigar e apurar os fatos

correlatados acerca da prestação de serviços

da Sabesp, proposta por requerimento do

vereador Douglas Carbonne (PCdoB), que é o

presidente da comissão.

Os outros membros da CPI são Dentinho (PV),

que é relator, Loreny (PPS), secretária, e os

vereadores Guará Filho (PR) e Nunes Coelho

(PRB), demais participantes. O prazo para a

conclusão dos trabalhos será de 180 dias,

prorrogável até o final da atual Legislatura,

para a apresentação de relatório dos

trabalhos.

https://guiataubate.com.br/noticias/2019/6/re

presentante-do-procon-fala-em-baixo-volume-

de-reclamacoes-sobre-sabesp

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Grupo de Comunicação

Veículo: ABC DO ABC

Data: 27/06/2019

Sabesp já arrecadou mais de meio milhão

de peças para Campanha do Agasalho

Portal do ABCdoABC

Fonte: Sabesp

Mais de 4 mil cobertores foram doados, e a

meta é ultrapassar o 1,55 milhão de peças

arrecadadas no ano passado

A Campanha do Agasalho da Sabesp deste

ano já ultrapassou a marca de meio milhão

de peças arrecadadas, incluindo mais de 4 mil

cobertores novos. O número alcançado se

deve aos esforços de voluntariado

corporativo da Companhia. A Sabesp segue

com o desafio de bater o recorde anterior, já

que é uma das empresas que mais arrecadam

todos os anos. A meta é superar a marca do

ano passado, de cerca de 1,55 milhão peças.

Existem pontos de coleta da Sabesp

espalhados por todo o Estado de São Paulo,

distribuídos pelo litoral, interior e capital, com

caixas de coleta dentro das instalações da

empresa e também nas agências de

atendimento, uma forma de estimular os

clientes a contribuírem.

As principais iniciativas para arrecadação vão

desde cafés da manhã solidários, ações entre

amigos, noites do caldo, churrasco, atuação

em eventos para coleta de agasalhos, festa

junina, esportes solidários, pedágios nas

cidades do interior e litoral, arrastão do bem,

e atividades que fazem aquecer o inverno e

contribuir para diminuir as desigualdades.

No lançamento da Campanha do Agasalho, o

Fundo Social do Estado de São Paulo orientou

que os parceiros da campanha destinem

os cobertores prioritariamente a hospitais,

creches e asilos. Entre os beneficiados está o

Hospital Cruz Verde, no bairro de Vila

Leopoldina, em São Paulo, que atende a

crianças com paralisia cerebral e que conta

hoje com cerca de 200 leitos e 8 mil

atendimentos ambulatoriais por mês. No

interior e litoral, as doações serão entregues

principalmente a Santas Casas de Saúde.

Festa com a banda Demônios da Garoa

vai arrecadar cobertores

No próximo dia 5 de julho, o corpo de

voluntariado da Sabesp realizará nas

instalações do seu grêmio uma grande festa

para compra de cobertores. O palco terá show

da banda tradicional de samba paulistano

Demônios da Garoa. O espaço vai oferecer

comidinhas de quermesse, churrasco, lanches,

caldo, doces e bebidas.

O início está previsto para as 18h, com

termino às 23h. O endereço é Avenida do

Estado, 561. O valor do ingresso é de 40

reais, que pode ser adquirido no local, no dia

do evento. Para mais informações, é possível

entrar em contato pelo telefone (11) 3388-

7200.

A venda dos ingressos será revertida para

compra de cobertores que serão destinados a

hospitais, Santas Casas, asilos e albergues.

https://www.abcdoabc.com.br/abc/noticia/sab

esp-ja-arrecadou-mais-meio-milhao-pecas-

campanha-agasalho-83905

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Grupo de Comunicação

Veículo: Secretaria de Educação de SP

Data: 27/06/2019

Como foi a visita de estudantes de Osasco

em Estação de Tratamento de Esgoto da

capital

Os estudantes da Escola Estadual Armando

Garban conheceram, na quarta-feira (19), a

Estação do Tratamento de Esgoto da

Companhia de Saneamento Básico do

Estado de São Paulo (Sabesp) da região

metropolitana do ABC. Cerca de 34 estudantes

do ensino médio, que pertencem a Equipe

Permanente de Alunos que coordenam as

ações ambientais da escola, participaram da

visita.

“O foco principal do trabalho de educação

ambiental deste é a coleta e tratamento dos

esgotos, por isso é importante que as crianças

conheçam como todo o processo funciona e a

importância que ele tem no nosso dia a dia”,

disse o professor de história José Sebastião

Rodrigues.

A visita começou com a palestra do técnico em

sistema de saneamento da Sabesp Patrick

Baldassin, que explicou aos estudantes como

funciona o tratamento de esgoto. Logo depois,

os levou para conhecer na maneira prática

como é feito o processo. Também foi exibida a

estação elevatória final, as caixas de areia, os

decantadores primários e secundários e os

tanques de aeração.

Durante todo o passeio foi ressaltado pelo

técnico a importância do trabalho da Sabesp.

“O não tratamento da água pode causar a

morte dos peixes, odores nocivos à população,

criação de escuma, alteração na cor da água e

a manifestação de doenças”, disse Patrick, que

também ressaltou a o objetivo da empresa:

“Nós evitamos que ocorram essas situações e

protegemos o meio ambiente, cuidando assim,

da qualidade de vida da população”.

Os participantes destacaram papel importante

que realizam na escola, visando a preservação

do meio ambiente. “Nós fazemos coleta na

escola, de papeis, pilhas e baterias. A

quantidade de resíduos diminuiu muito”, disse

a aluna do primeiro colegial Paloma Oliveira,

que também mostrou como o comportamento

dos jovens mudaram na escola: “Hoje nós não

desperdiçamos as folhas de nossos cadernos”.

Os comportamentos dos estudantes mudaram

dentro de casa também, como no caso do

Guilherme Jackson, estudante do primeiro

colegial: “Eu fico no pé nos meus familiares

para que gastem menos detergente e água.

Agora nós reciclamos o lixo em casa para que

eu possa levá-lo na escola e o descarte ser

feito de maneira correta”.

https://www.educacao.sp.gov.br/noticia/como

-foi-visita-de-estudantes-de-osasco-em-

estacao-de-tratamento-de-esgoto-da-capital/

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Grupo de Comunicação

Veículo: JCnet Bauru

Data: 26/06/2019

Município deve 342,7 ‘campos de futebol’

em compensação ambiental

Passivo refere-se ao total de áreas que

prefeitura tem de comprar para repor ao

ambiente por obras como ETE, interceptores,

PAC asfalto e outras

Nélson Gonçalves

O canteiro de obras da Estação de Esgoto, iniciada em 2015, gera sozinho uma compensação ambiental de 47,43 hectares

A Prefeitura de Bauru tem de adquirir

2,447.200 milhões de metros quadrados de

vegetação para "pagar" a conta por

intervenções em infraestrutura realizadas nos

últimos anos, o equivalente ao tamanho de

342,7 campos de futebol padrão Fifa (68 m x

105 m). O passivo ambiental acumulado junto

à Cetesb refere-se, sobretudo, a obras como

a Estação de Tratamento de Esgoto (ETE),

instalação de rede de interceptores e

pavimentação (PAC Asfalto).

Assim, a maior parte do volume de títulos

registrados em nome do município é da gestão

passada. A transferência de outra boa parte

do total é do atual governo, que ainda não

conseguiu concluir as obras da ETE e encerrar

o cronograma do PAC asfalto em bairros da

periferia.

O passivo ambiental alimenta o mercado

imobiliário local. Proprietários de glebas de

vegetação do bioma cerrado estão com ofertas

de venda em andamento junto ao

Departamento de Água e Esgoto (DAE). A

autarquia está com edital de chamamento

público em andamento para adquirir 120

hectares. Mas, segundo o presidente Eliseu

Areco Neto, a atualização da demanda aponta

para a necessidade de compra de 114,72

hectares da "conta de compensação

ambiental". São 67,29 hectares relativos a

interceptores e outros 67,29 hectares para

"pagar" a compensação pela instalação da

ETE, informa a diretora jurídica do DAE, Mayra

Fernandes.

A vantagem do DAE sobre a Prefeitura é que

há caixa garantido para o pagamento, o que

estimula ainda mais o mercado. A autarquia

tem saldo de milhões do Fundo de Tratamento

de Esgoto (FTE) para bancar a aquisição. No

ano passado, o prefeito Clodoaldo Gazzetta

disse que ia avaliar a viabilidade de adquirir

gleba de cerrado pertencente à Cohab. A

medida significaria injetar recursos na

companhia com o uso de recursos da

compensação ambiental. A presidência da

companhia defendeu a medida. Mas não se

tem notícia de que a ação avançou no

governo.

Areco disse que o chamamento atraiu vários

interessados. "Nós temos o edital em aberto e

esse programa está vinculado a uma série de

obrigações previstas na instalação do

cronograma de saneamento, com a ETE e os

interceptores. Nossa questão nesse momento

é fazer pente fino na questão da localização,

classificação e preço de áreas que o mercado

apresentou interesse", conta Eliseu.

Conforme Areco, será necessário contratar

perícia para elaboração de laudo técnico de

avaliação. "Consideramos que o preço de

muitas áreas está acima do mercado. E essa

decisão envolve cuidado normativo. Vamos

contratar perícia para laudo especializado, a

fim de que sejam definidas diretrizes sólidas

para o valor do metro quadrado em relação a

essas áreas. Não se pode levar como

referência o metro quadrado para área

urbana, ou loteada, para gleba de mata, a

maioria rural. Vamos resolver isso para depois

caminhar com esse procedimento", adianta.

Mas, de acordo com o secretário Municipal do

Meio Ambiente (Semma), Sidnei Rodrigues, a

maior conta é da prefeitura, sem contar o

DAE. "Temos acumulado como compensação

ambiental a ser cumprida uma quantidade

muito grande relativa ao PAC Asfalto. A

Semma verificou junto à Cetesb que isso

representa hoje, como título registrado a

compensar, um pouco mais de 1.300.000

metros quadrados de área, ou 130 hectares",

conta.

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Grupo de Comunicação

Em sua gestão como prefeito, Rodrigo

Agostinho chegou a concluir aquisições por

compensação. Um exemplo é a compra de

algo em torno de 110 mil metros quadrados

da chamada floresta urbana, mas a R$ 24,50

o metro quadrado, na oportunidade. O

município, portanto, detém parte da mata

onde se discute, em outra matrícula, a

indenização milionária de R$ 33 milhões (com

cotação a R$ 139,04 o metro quadrado).

A compensação efetivada por Rodrigo

Agostinho foi para resolver a pendência

relativa às obras da Avenida Nações Unidas

Norte, na época.

https://www.jcnet.com.br/Politica/2019/06/m

unicipio-deve-3427-campos-de-futebol-em-

compensacao-ambiental.html

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Grupo de Comunicação

Veículo: O Diário Mogi

Data: 27/06/2019

Aberto inquérito para apurar crime

ambiental

Laércio Ribeiro

Em mais uma operação da Delegacia do Meio

Ambiente de Mogi das Cruzes, a equipe do

delegado titular Francisco Del Poente flagrou,

por volta do meio-dia de ontem, crime

ambiental que em tese foi cometido pela

empresa CS Brasil, em um terreno localizado

na Rua Joaquim Pereira de Carvalho, na Volta

Fria. Ao falar a O Diário, a autoridade explicou

que recebeu ofício da Câmara Municipal e

designou os policiais civis Sérgio Ramos e

Edmar Hideki para verificarem a área e ficou

constatado que a empresa fazia normalmente

o transbordo de resíduo sólido.

O local conforme disse o delegado Del Poente

não possui licença de operação emitido da

Cetesb (Companhia Ambiental do Estado

de São Paulo). Ele afirmou que já abriu

inquérito policial para apurar o manuseio de

lixo no terreno.

O representante da CS Brasil, Fernando

Vicente do Nascimento foi levado à delegacia,

onde a constatação da denúncia foi registrada

em boletim de ocorrência. A Polícia o informou

sobre a proibição da CS Brasil manusear lixo

no terreno.

http://www.odiariodemogi.net.br/aberto-

inquerito-para-apurar-crime-ambiental/

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Grupo de Comunicação

Veículo1: Isto É online

Veículo2: Correio Popular

Veículo3: O Liberal - Americana

Data: 27/06/2019

Moradores de bairros de SP buscam lar para animais abandonados

Indignados com o aumento de animais

domésticos abandonados, sendo que alguns

deles são vítimas de maus-tratos, moradores

do Parque Residencial D'Abril, na zona leste,

uniram-se para oferecer abrigo e tratamento

médico. Eles fazem campanhas em busca de

auxílio e de um novo lar para os animais.

Muitos atuam efetivamente como protetores

de animais.

'Os cachorrinhos ficam felizes só de receberem

ração, água ou mesmo carinho. Já ajudei a

resgatar cachorros vítimas de violência, gata

prenha e filhotes de cães abandonados até na

beira de rio', afirma a moradora Simone

Ferreira.

Ela explica que, após resgatar os bichos, ela e

outros moradores procuram um ambiente

seguro para abrigar os animais, buscam

auxílio veterinário e apoio de outros

moradores e organizações de defesa animal

para encontrar um novo lar para o bicho.

Simone recorda duas histórias, uma delas já

com final feliz. 'Com a ajuda da minha prima e

de sua sogra, conseguimos resgatar uma

cachorrinha que, embora morasse em uma

casa, não recebia cuidados médicos e nem

alimentação. Os donos aceitaram doá-la.

Depois de levarmos ao veterinário, a Belinha

encontrou um lar amoroso, como ela merece.

Está super bem e agora atende por Berlinda.

Outro caso recente é da Filó. Ela apanhava do

dono quando ele chegava alcoolizado. Ela foi

resgatada por moradores e precisou de

tratamento veterinário', disse Simone.

'A Filó foi encontrada na rua por um menino

de 14 anos, ainda filhote, só que a mãe dele

não aceitou e o irmão dela pegou a Filó para

cuidar, mas como ele é alcoólatra, toda vez

que chegava bêbado batia nela e mal dava

comida. Se ela fizesse cocô no quintal, ele

batia nela. Um absurdo', destaca texto em

grupo criado no WhatsApp por moradores que

tentam ajudar a cadelinha.

Ainda na zona leste da capital paulista,

moradora relata que há um cachorro perdido

na Rua Irmão Deodoro, 912, na Vila Princesa

Isabel.

'Preciso de ajuda. Esses dias apareceu um

cachorro aqui na minha porta. Ele chegou

machucado. Estou dando água e comida. Não

sei de onde ele veio. Já procurei o dono, mas

não o encontrei. Estou cuidando dele do jeito

que posso, mas se chover não tem onde ficar.

Ele precisa de um lar', disse uma jovem que

está cuidando do cão.

Crime

Segundo a Secretaria de Infraestrutura e

Meio Ambiente, o abuso ou maus-tratos de

animais é considerado crime ambiental,

conforme determina a Lei nº 9.605/98, sujeito

à detenção de três meses a um ano, além de

multa.

Em 2018 foram apreendidos 49.527 animais

silvestres e domésticos no Estado de São

Paulo e aplicadas 13.784 multas; já em 2017,

foram emitidas 12.510 penalidades e 34.454

animais apreendidos.

A aposentada Marilda Araújo também lamenta

os maus-tratos aos animais. Ela coloca água e

ração para cães que costumam passar em

frente a sua casa. 'Tem uns cinco cães.

Sempre coloco ração e água. Fico com pena

porque muitos só querem carinho', diz a

moradora que já tem dois cachorros e mesmo

assim ainda tenta ajudar outros animais.

Em pontos de táxi e postos de gasolina,

geralmente há uma casinha e vasilhas ao lado

dos animais 'adotados' por taxistas e

frentistas.

'A gente toma conta deles e eles acabam

fazendo companhia para a gente enquanto

aguardamos a chegada de clientes', disse o

taxista Nildo Sampaio.

A reportagem visitou algumas ruas do bairro

Vila Síria, na zona leste, e observou que

alguns moradores costumam dar água e ração

para os animais de rua. Alguns já são

conhecidos do bairro, outros apenas de

passagem aproveitam para fazer 'uma

refeição'.

'A Laila e a Menina são duas cachorrinhas do

bairro. Elas têm donos, mas ficam na rua a

maior parte do tempo. Elas são alimentadas

pelos moradores e comerciantes da rua. Tem

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Grupo de Comunicação

vezes que elas aparecem apenas para receber

um pouquinho de atenção. Quem tem animal

de estimação deveria entender que ele precisa

de carinho e cuidados com a alimentação e a

saúde. Não dá para pegar um cachorro, por

exemplo, e simplesmente abandoná-lo,

quando não o quiser mais', ressalta moradora

que preferiu não se identificar.

Vale lembrar que existe um serviço de defesa

de cães e gatos. Os moradores de 39

municípios da Grande São Paulo e da capital

paulista podem fazer denúncias pelo telefone

0800 600 6428. Antes, as denúncias eram

feitas pelo telefone 190 da Polícia Militar.

Em casos de maus-tratos, o animal será

acolhido pelo Resgate PET que fará os

primeiros atendimentos médicos veterinários e

o levará a um abrigo. Assim que conseguirem

ter a saúde restabelecida e com autorização

judicial, os pets poderão encontrar uma nova

família por meio das feiras de adoção.

Manchinha

Relembre: A morte de um cachorro em

dezembro gerou uma onda de protestos contra

o Carrefour. Imagens de uma câmera de

segurança obtida pela Delegacia de Meio

Ambiente de Osasco, na Grande São Paulo,

mostrou o momento em que um homem usou

uma barra metálica para agredir um cãozinho

do Carrefour. A pessoa, identificada como um

segurança terceirizado da loja, acertou o

animal com um golpe e rasgou sua coxa

traseira. O ferimento fez com que o cãozinho

'Manchinha', como era conhecido, ficasse

sangrando. Ele não resistiu aos ferimentos.

http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?

c=0&n=26210099&e=577

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Grupo de Comunicação

Veículo: Diário de Mogi

Data: 28/06/2019

Ilha Marabá quer atrair visitantes

Um exemplar da vegetação nativa da Mata

Atlântica em meio à área urbana de Mogi das

Cruzes. Este é um dos ganhos da cidade com

a reinauguração da Ilha Marabá, ontem,

dentro da programação do Junho Verde. O

espaço passa a funcionar de segunda a sexta-

feira, das 8 às 17 horas, e tem como foco

principal atrair alunos das escolas mogianas

para que a educação ambiental esteja entre os

temas debatidos por esses jovens.

Nas palavras do prefeito Marcus Melo (PSDB),

o lugar está sendo 'devolvido' à Secretaria

Municipal de Verde e Meio Ambiente, já que a

pasta desenvolveu atividades por ali durante

10 anos, mas o espaço logo mudou de

utilidade e chegou a abrigar a Coordenadoria

Municipal de Turismo.

'Estamos devolvendo o espaço para que os

alunos possam entender e serem

sensibilizados da importância da questão do

meio ambiente. Nós temos uma

responsabilidade gigantesca na nossa cidade

sobre a preservação, até por fornecermos

água para consumo na Grande São Paulo. É

muito importante que as crianças entendam a

consciência que a gente precisa ter para que,

num futuro próximo, como adultos, não

joguem lixo no chão e tenham a dimensão da

importância dessa preservação ambiental',

comentou Melo.

A Ilha Marabá passa ainda a ser uma atração

turística de Mogi, principalmente por estar em

um bairro de fácil acesso, que é o Mogilar. Por

lá, outras atividades, além da visitação,

passarão a acontecer, segundo o secretário

municipal do Verde e Meio Ambiente, Daniel

Teixeira de Lima. Parte do programa de

Doação de Mudas acontecerá por lá, assim

como cursos, sessões de cinema ambiental e

debates.

Para que a inauguração acontecesse, os

13.410m² do local passaram por uma

restauração. O imóvel foi todo pintado e, em

uma parceria da Secretaria com o Instituto

Embu de Sustentabilidade, recebeu novos

equipamentos, como televisão, telão e sistema

wi-fi para internet. Entretanto, a principal

reforma aconteceu na ponte sobre o trecho do

Rio Tietê que passa pela ilha. Foram investidos

R$ 48.785,09 para que a empresa

especializada contratada pela Prefeitura

pudesse substituir todo o madeiramento e

reforçar a estrutura metálica.

Pela travessia é possível ver o quanto aquele

trecho do rio está assoreado. 'O

desassoreamento é uma demanda da cidade e

o prefeito deixou isso claro para o secretário

estadual do Meio Ambiente, Marcos

Penido, que falou que uma das metas do

Governo é reiniciar este processo no Tietê. A

gente não quer esse problema, muito pelo

contrário. O que nós queremos é que

possamos trazer as pessoas para verem, se

incomodarem e cobrarem', frisou Lima.

O professor e pesquisador do Núcleo

Integrado de Biotecnologia da Universidade de

Mogi das Cruzes, Alexandre Hilsdorf, realizou

durante a inauguração uma soltura de peixes

simbólica no trecho corrente do Tietê que está

dentro da ilha. Foram levados até o local

quatro espécies, sendo 30 tabaranas, 30

carás, 300 lambaris do rabo vermelho e 50

curimbatás-da-lagoa.

'Nós fazemos este gesto simbólico como forma

de educação ambiental, mas esperamos que

eles sigam o curso da água corrente, porque a

outra parte do rio que passa por aqui está

muito assoreada e ainda tem o risco do bagre

da África, que é uma espécie que sobrevive

em situações adversas e ainda pode trazer

riscos aos outros peixes', revelou.

http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?

c=0&n=26251002&e=577

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Grupo de Comunicação

Veículo: G1 Mogi das Cruzes e Suzano

Data: 27/06/2019

Após cinco anos fechada para reforma a

Ilha Marabá em Mogi das Cruzes é

reaberta nesta quinta-feira

Esta é uma das poucas ilhas fluviais que

existem ao longo do rio Tietê.

Após cinco anos fechada para reforma, a Ilha

Marabá em Mogi das Cruzes foi reaberta nesta

quinta-feira (29). Marabá é uma das poucas

ilhas fluviais que existem ao longo da

extensão do Rio Tietê.

A principal reforma foi feita na ponte que fica

sobre o rio, onde cabos de aço e todo o

madeiramento foram trocados.

'Trocamos toda a estrutura para que o público

possa acessar a ilha, que agora é organizada

com placas indicando as trilhas', explica o

secretário de Verde e Meio Ambiente, Daniel

Teixeira de Lima.

A sede da Ilha Marabá também ganhou uma

reforma interna, com pintura e novos

equipamentos. A ideia é que o espaço volte a

funcionar como um Núcleo de Educação

Ambiental.

A Ilha Marabá é considerada um santuário

ecológico e conta com cerca de 40 espécies de

animais e mais de 100 plantas distribuídas em

13 mil e 400 metros quadrados.

Lima explica ainda que não há necessidade de

fazer agendamento, apenas para grandes

grupos que necessitam de monitor.

Para comemorar a reabertura foi realizada

,também nesta quinta-feira (27), a soltura de

peixes nativos do Tietê pelo professor

Alexandre Hilsdorf.

Os visitantes podem conhecer a Ilha de

segunda a sexta-feira das 8h às 17h. A

atração fica na Rua Delphino Alves Gregório,

número 724, no Mogilar, em Mogi das Cruzes.

http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?

c=0&n=26219083&e=577

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Data: 28/06/2019

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Grupo de Comunicação

VEÍCULOS DIVERSOS Veículo: HORA NEWS/RECORD

NEWS/SÃO PAULO

Data: 27/06/2019

Pesquisadores da UNESP criam talheres

comestíveis

HORA NEWS/RECORD NEWS/SÃO PAULO Data

Veiculação: 27/06/2019 às 17h32

Duração: 00:04:03

Transcrição

Para eles de volta responder que já pensa em

comer pratos, talheres e copos. Tudo isso

depois de uma refeição até parece estranho só

que essa possibilidade está tão distante não

embalagens comestíveis estão sendo

fabricadas aqui no interior de São Paulo, a

parte de uma pesquisa feita na Universidade

Estadual Paulista será que essa ideia agradou

o paladar de quem experimentou essa

novidade. Essa é uma das receitas mais

tradicionais da culinária japonesa. O preparo

dos terá show, começa com ar os depois vem

uma série de outros ingredientes. O prato

original da cozinha japonesa e que fez o nosso

do sushi tanto é que a tradução é sushi

espalhado, pode ser não Pato continuou na

tigela, nós adotamos o princípio da como.

Neste restaurante da zona norte de São Paulo

terá shows e servindo como um prato

executivo, mais elaborado e convenhamos

vale a pena só que essa receita tradicional e

deliciosa tem um detalhe. Ela é servida nessa

cumbuca que que mais parece ser de isopor,

mas só parece porque esse material aqui é

feito de fécula de mandioca que além de ser

biodegradável também é. Também é

comestível que é gostoso e agora tem um

detalhe mais ou para a gente entender melhor

essa história, vamos dar um pulinho lá no

interior de São Paulo, onde tudo começou,

porque estamos em Botucatu, a duzentos e

trinta quilômetros de São Paulo. Esta fábrica é

onde a fécula de mandioca mesmo ingrediente

usado para fazer a tapioca é transformada em

utensílios de cozinha. Essa Massa disposta nas

formas depois de levar ao forno sai com

resistência versatilidade e melhor ainda ter

como este. Voltamos ao restaurante japonês,

a ideia de servir o terá Xingu diz que podem

ser consumidas partiu desses dois empresários

do do que destinadas entregas vai nestas

embalagens todo mundo aqui, que recebem

acima de nós nasceu na laje em face da

Samsung e de cara é muito boa se ensina que

os clientes em será que gostaram mês. Nem

esperou a corrida chegaram fim a um Book em

si que é comestível nela não tem sabor de

nada, mas ela vai pegando gosto da das

conservas a gente esquece que o que é bem

interessante, quem adotou o conceito que

envolve esse tipo de embalagem. Não pensa

apenas em vender o produto quer também

contribuir para a preservação do meio

Ambiente e não é para menos, segundo a

Associação Brasileira de empresas de Limpeza

Urbana todos os dias no Brasil são produzidas

quase duzentas e cinquenta toneladas de lixo

urbano apenas três por cento são reciclados

pequenas atitudes podem ajudar a reduzir

essa montanha de resíduos. A produção de

riscos e se partidos gelado, a base de banana

leite de coco leite de aveia vai além do uso de

produtos orgânicos, o corpo de quatrocentos e

quarenta mililitros também a de fécula de

mandioca, ou seja, uma coisa que é puro lixo

como insensível eu acho que é isso que é

legal, a ideia de quem consome a delícia sabe

que contribui para o maior. E quem vende

também esperam soluções, diz que esse é um

exemplo para as outras empresas com melhor

começo, consumidores e de ser mais

conscientes de pensão, antes de usar um saco

de plástico com uma garrafa de plástico e para

o planeta melhor e esse pessoal tem acertados

seja no restaurante de comida japonesa. Ou o

batido gelado servido no Copa legal e gostoso

né. Quando ele andar de de conta de luz e de

Janeiro e também aqui tem que comer, não só

foi dentro, mas o corpo da menina.

http://cloud.boxnet.com.br/y3cwyqa5

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Data: 28/06/2019

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Grupo de Comunicação

Veículo: UOL Notícias

Data: 27/06/2019

Ao liberar agrotóxicos, Brasil vai na

contramão da tendência mundial, diz Le

Monde

O jornal Le Monde que chegou às bancas na

tarde dessa quinta-feira (27) traz uma

reportagem de meia página sobre o Brasil. O

artigo alerta, com preocupação, para o

possível impacto na saúde da população com a

liberação de mais de 200 agrotóxicos pelo

governo brasileiro, desde janeiro.

O texto, assinado pela correspondente do Le

Monde no Brasil Claire Gatinois, começa

relatando a decisão de Johannes Cullberg,

dono de uma rede de supermercados na

Suécia, que boicotou os produtos brasileiros

em razão da presença de agrotóxicos. A

jornalista diz que o episódio pode parecer

insignificante, afinal o sueco dirige apenas

quatro supermercados. No entanto, a história,

que viralizou nas redes sociais após a criação

do #boycottbralizianfood, irritou muito em

Brasília, explica a matéria.

A ministra brasileira Tereza Cristina acusa o

sueco de difamação, relata Le Monde. A

representante do governo teria alegado que se

os alimentos brasileiros estivessem realmente

impregnados de substâncias nocivas para a

saúde, o Brasil não exportaria tantos produtos

com sucesso para 160 países.

No entanto, ressalta o texto, a ministra

"esquece de mencionar que um carregamento

de soja brasileira já foi bloqueado em

fevereiro na fronteira da Rússia por ter

ultrapassado os limites autorizados de

resíduos de glifosato", controverso herbicida

acusado várias vezes de provocar câncer.

A reportagem do vespertino também lembra

que a ministra brasileira não tem boa

reputação, e chegou a ser apelidada de "musa

do veneno", em referência ao polêmico texto

que apoia a aceleração das autorizações para

o uso de agrotóxicos, defendido por Tereza

Cristina.

Apesar de ser contestado por defensores do

meio ambiente, o projeto ganha força,

principalmente "com a chegada ao poder no

Brasil de uma extrema direita que vê o

aquecimento do planeta como um complô

marxista", frisa Le Monde, em alusão à

incredulidade do governo Bolsonaro diante dos

alertas ligados às mudanças climáticas.

Apoio do agrobusiness

O texto ressalta ainda que muitos dos

agrotóxicos autorizados esse ano no Brasil não

foram analisados para uma medição de sua

periculosidade e que algumas dessas

substâncias já são proibidas em vários países.

Ouvida pelo Le Monde, Aline Gurgel, do

Instituto Oswaldo Cruz, afirma que dos 197

agrotóxicos que começaram a ser

comercializados em maio, quase metade é

considerada extremamente ou altamente

tóxica. Mas "o governo foi eleito graças ao

apoio do agrobusiness", o que explicaria essa

falta de controle, segundo Larissa Mies

Bobardi, pesquisadora da Universidade de São

Paulo, também citada pelo jornal francês.

"Essa corrida pelos agrotóxicos, na contramão

da tendência mundial, preocupa ainda mais no

caso do Brasil, que já é considerado desde

2008 o maior consumidor mundial de produtos

químicos na agricultura", analisa Le Monde. O

vespertino aponta que, em 2017, o Instituto

Nacional do Câncer concluiu que cada

brasileiro consumia, em média, cerca de 5

quilos de agrotóxicos por ano. E o uso em

massa desses produtos, frequentemente

pulverizados nas plantações, se acelerou após

a autorização da agricultura transgênica no

Brasil desde o início dos anos 2000, assinala o

texto.

"As consequências a longo prazo podem ser

dramáticas", se preocupa Le Monde, que lista

o aumento de casos de câncer e de

malformação congênita, que já começam a ser

associados ao contato com da população com

os agrotóxicos.

http://cloud.boxnet.com.br/y2tuufwf

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Page 23: LIPPING - Microsoft · 7 Grupo de Comunicação Veículo1: Exame.com Veículo2: Portal Terra Data: 27/06/2019 São Paulo recebe 2° Congresso Ambiental da VIEX O Congresso irá debater

Data: 28/06/2019

23

Grupo de Comunicação

Veículo: Folha do ABC

Data: 27/06/2019

SCS: 1° lugar do Brasil em ranking de

saneamento básico

O Saesa (Sistema de Água, Esgoto e

Saneamento Ambiental) levou São Caetano,

novamente, à primeira colocação no ranking

da ABES (Associação Brasileira de Engenharia

Sanitária e Ambiental), referente à

universalização do saneamento básico. Na

lista da 2017, com dados de 2016, a cidade

estava em 18º lugar e, agora, por dois anos

consecutivos (2018 e 2019), São Caetano

obteve nota máxima (500 pontos), por ter

atingido 100% da população em distribuição

de água, coleta e tratamento de esgoto e

coleta e destinação de resíduos sólidos.

“Temos empenhado esforços para elevar a

qualidade dos serviços prestados em toda a

cidade. Prova disso são os bons indicadores

que colocam São Caetano sempre em altos

níveis”, avaliou o prefeito José Auricchio

Júnior.

O superintendente do Saesa, Rodrigo Toscano,

demonstrou satisfação pela conquista de São

Caetano do Sul. “Tiramos a cidade da 18º

colocação e levamos ao primeiro lugar, por

dois anos consecutivos. Para nós, é motivo de

muito orgulho e comprova que estamos no

caminho certo para, em um futuro próximo,

nos tornarmos referência nacional na

prestação dos serviços de saneamento

básico”, afirmou Toscano.

No mais recente estudo, 1.868 municípios

forneceram informações à ABES e apenas três

atingiram nota máxima: Piracicaba e Rio Claro

aparecem ao lado de São Caetano no topo da

lista.

http://cloud.boxnet.com.br/y223flmo

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Page 24: LIPPING - Microsoft · 7 Grupo de Comunicação Veículo1: Exame.com Veículo2: Portal Terra Data: 27/06/2019 São Paulo recebe 2° Congresso Ambiental da VIEX O Congresso irá debater

Data: 28/06/2019

24

Grupo de Comunicação

Veículo: Portal do Governo SP

Data: 23/06/2019

Uma Fina Camada

A partir de 29 de junho, “Uma Fina Camada”

promove reflexão sobre a importância de

preservar a camada que protege a Terra

Visitantes do Museu Catavento, na capital

paulista, poderão ter uma experiência imersiva

entre 29 de junho e 28 de julho com a

exposição “Uma fina Camada”. A mostra, que

traz uma reflexão sobre a importância da

preservação da atmosfera, será patrocinada

pela Air Liquide, líder mundial em gases,

tecnologias e serviços para a indústria e a

saúde, por meio de recursos do Programa de

Ação Cultural (Proac) da Secretaria estadual

de Cultura.

A vida na Terra só é possível graças à

atmosfera, uma fina camada que envolve o

planeta – composta por diferentes gases – e

que controla a entrada de radiações nocivas,

regula o clima e permite a fotossíntese e a

respiração dos seres vivos. Ela é, contudo,

muito fina: tem cerca de 1 milésimo do

diâmetro da Terra.

Ou seja, se a Terra tivesse 1 metro de

diâmetro, essa camada teria apenas 1

milímetro de espessura. Assim, pode-se

imaginar a fragilidade desta parte do planeta

que a humanidade vem, pouco a pouco,

provocando mudanças profundas. Daí, o nome

da exposição: “Uma fina camada”.

A mostra foi exibida a primeira vez em 2015 e

foi sucesso de público. Para este ano, o

catálogo da exposição também foi

reformulado, inspirado nas dinâmicas do

Museu Catavento, e tem cunho educativo com

objetivo de provocar o visitante, trazendo

sugestões de atividades e curiosidades para

que as pessoas saiam do universo da

exposição e pesquisem para além dela.

Exibição no interior

A partir de agosto, por meio de parceria com o

Museu da Imagem e do Som de São Paulo

(MIS-SP), também da Secretaria Estadual de

Cultura, a exposição circula nos Pontos MIS de

algumas cidades do interior paulista a serem

definidas em conjunto com a administração de

cada Ponto MIS contemplado no Estado.

Em três desses municípios a exibição será

acompanhada de palestra ministrada pelo

biólogo, taxidermista e educador ambiental

Roan Leonardo Luca. Graduado em ciências

biológicas no CEUCLAR na cidade de Batatais,

atua desde 2007 na área da educação e em

projetos sociais com crianças, adolescentes e

adultos. Roan compôs a equipe de “Melhores

Interlocutores do Estado de São Paulo” no

Projeto Município Verde Azul da Secretaria de

Meio Ambiente.

“Com algumas reformulações e novidades,

conseguimos qualificar a exposição para que

ela atinja um público maior e de maneira mais

democrática. A parceria com os Pontos MIS,

por exemplo, vai permitir que o documentário

seja exibido em formato de cinema para muito

mais pessoas. A experiência de 2015 teve um

êxito muito grande e, agora, estamos muito

felizes em apresentar Uma Fina Camada num

formato mais legal”, afirma Gabriel Mayor,

diretor executivo.

O documentário

O curta-metragem, intitulado “Uma Fina

Camada”, tem roteiro de Sérgio Pompéia e

Jayme Serva, e traz imagens da natureza e do

espaço, animações que narram o surgimento

da atmosfera e sua importância para a vida no

planeta.

A combinação entre as animações e as

imagens reais foi feita com software de

composição digital. Efeitos especiais foram

utilizados para simular nuvens, fogo, fumaça,

chuvas e raios. Foram usadas também

imagens das agências espaciais ESA, do Earth

Timelapse preparado pelo astronauta

Alexander Gerst, do projeto Goddard, da

NASA. Imagens de natureza foram captadas

na Reserva Betary, sede do IPBio (Instituto de

Pesquisas da Biodiversidade), em Iporanga-

SP.

“Nossa ideia é sensibilizar os visitantes para a

necessidade de conhecermos melhor o ar que

respiramos e podermos mudar atitudes e

comportamentos para que a atmosfera

mantenha a sua qualidade para todos os seres

vivos”, afirma Pompéia.

Serviço

Exposição “Uma fina camada”

local: Palácio das Indústrias – Praça Cívica

Ulisses Guimarães, s/n (Avenida Mercúrio),

Parque Dom Pedro II, Centro – São Paulo/SP.

data: de 29 de junho a 28 de julho

horário: terça a domingo, das 9h às 17h – 20

sessões por dia

informações: (11) 3315-0051

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Data: 28/06/2019

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Grupo de Comunicação

Veículo: Exame.com

Data: 27/06/2019

Salles falará com empresários sobre

privatização de florestas protegidas

Por Estadão Conteúdo

A intenção do Ministério do Meio Ambiente

seria repassar para a iniciativa privada pelo

menos 20 unidades de conservação ainda em

2019

Ricardo Salles: ministro terá reunião com empresários no dia 4 de julho, em São Paulo (Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil)

Brasília – O ministro do Meio Ambiente,

Ricardo Salles, tem encontro marcado com

empresários, em São Paulo, para falar dos

planos do governo para conceder florestas

protegidas da União à iniciativa privada.

O evento marcado para o dia 4 de julho, em

São Paulo, foi organizado pelo Instituto

Semeia, criada pelo empresário Pedro Passos,

um dos fundadores da Natura. A ONG atua

como intermediária entre investidores e o

setor público, para incentivar a concessão de

parques nacionais.

Reportagem publicada em março pelo jornal O

Estado de S. Paulo revelou que o governo

planeja repassar ainda este ano para a

iniciativa privada pelo menos 20 unidades de

conservação. As prioridades são os parques de

Jericoacoara (CE), Lençóis Maranhenses (MA),

Chapada dos Guimarães (MT) e Aparados da

Serra (RS). Essas quatro unidades que serão

ofertadas inicialmente são visitadas hoje por

450 mil pessoas por ano. Hoje, todas são

controladas pelo Instituto Chico Mendes de

Biodiversidade (ICMBio).

Fernando Pieroni, diretor-executivo do

Instituto Semeia, diz que a organização

defende um modelo de concessão em que o

empresário assuma 100% das áreas de

visitação dos parques, fazendo com que a

atuação do setor público se limite às áreas que

não possam ser acessadas por visitantes.

O encontro da próxima semana vai reunir

empresas como Parquetur Participações e

Socicam Terminais Rodoviários e

Representações, as quais assumiram, em

sociedade, o Parque Nacional da Chapada dos

Veadeiros (GO), em concessão feita em

dezembro do ano passado. O modelo dessa

concessão foi criticado por Ricardo Salles.

Ao jornal O Estado de S. Paulo, o ministro

disse que foi um péssimo negócio. “Fizeram

uma concessão meia-boca, de alguns serviços,

dizendo que 80% tinha de continuar sob o

comando do ICMBio” declarou Salles. “O

resultado é uma concessão em que o

empreendedor não tem quase nenhuma

liberdade de atuação. Vamos inverter a lógica

dessas concessões. Vamos estabelecer um

mínimo de restrições. De resto, toma que o

filho é teu”, disse.

https://exame.abril.com.br/brasil/salles-

falara-com-empresarios-sobre-privatizacao-

de-florestas-protegidas/

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Data: 28/06/2019

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Grupo de Comunicação

Veículo: G1 Natureza

Data: 28/06/2019

Da guerra contra coureiros aos criadouros

legalizados: a saga do jacaré-do-pantanal

Há 30 anos, o comércio de peles matou cerca

de 5 milhões de jacarés em MT e MS. Região

agora desenvolve criação controlada para o

abate.

Por Ana Carolina Moreno, G1

O Pantanal tem hoje uma população estimada de mais de dez milhões de jacarés (Caimam crocodilus yacare) — Foto: Eduardo Palacio/G1

O Pantanal é atualmente a casa de mais de

dez milhões de jacarés (Caimam crocodilus

yacare), mas o Hotel Baiazinha, localizado na

margem do Rio Paraguai, em Mato Grosso,

adotou só um como jacaré de estimação. "É o

Pedrinho", contou Margarete dos Santos Silva,

funcionária do hotel, sobre o bicho de mais de

metro que recebeu a reportagem do G1 em

uma visita em maio. Pedrinho talvez ainda não

tivesse nascido na década de 1980, quando

sua espécie virou o alvo preferido do comércio

de peles que matou pelo menos 5 milhões de

exemplares, mas assistiu ao nascimento e

expansão do negócio legal de criação de

jacarés-do-pantanal para consumo.

Só em um dos criadouros, atualmente mais de

70 mil animais são criados desde a choca até

o abate - os ovos são capturados nos ninhos

das fêmeas selvagens. Os defensores do

modelo de negócios argumentam que, ao

contrário do abate ilegal dos jacarés silvestres,

no criadouro eles crescem com a carne mais

macia, e por isso é possível aproveitar quase a

totalidade do corpo.

Já os exemplares que precisam sobreviver na

natureza se locomovem muito mais, seja

dentro ou fora d'água, e por isso a única parte

comestível para humanos é o rabo.

É o caso de Pedrinho. Sempre perambulando

pelo entorno do hotel, ele já se apegou aos

funcionários, e os segue com os olhos,

ignorando os demais visitantes desconhecidos.

Como todos os demais exemplares da espécie,

ele é calmo, capaz de ficar muito tempo

imóvel e se alimenta principalmente de peixes

e animais invertebrados.

Pantanal tem um fiscal a cada 204 km² para combater a caça e a pesca ilegal

Na mira dos coureiros

Foi a docilidade que colocou o jacaré na mira

dos coureiros paraguaios, que invadiram o

Pantanal brasileiro em busca de animais para

atender à demanda por peles na década de

1980, principalmente vinda de um comprador

que chegou ao Paraguai (assista no vídeo

acima).

"Foi alguma coisa como cinco milhões de

peles de jacaré, de onça-pintada, de outros

animais que apareciam na frente deles",

afirmou o coronel Angelo Rabelo, que era

policial militar na época e foi destacado para

combater a matança.

O coronel Ângelo Rabelo foi um dos policiais militares destacados para combater os coureiros que mataram cerca de 5 milhões de jacarés na década de 1980 — Foto: Eduardo Palacio/G1

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Data: 28/06/2019

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Grupo de Comunicação

Além dos paraguaios, brasileiros e bolivianos

também se envolveram no confronto, que

durou cerca de dez anos, com as autoridades

tentando impedir que os animais fossem

mortos, suas peles retiradas e transportadas

de avião até o Paraguai.

Houve mortos dos dois lados. Rabelo chegou a

levar um tiro no ombro em um confronto que

deixou um colega seu morto, da mesma forma

como os coureiros costumavam matar o

jacaré: um tiro entre os olhos.

O coronel, que hoje está reformado e trabalha

como diretor de Relações Institucionais do

Instituto Homem Pantaneiro (IHP), explica que

a guerra contra os coureiros só se resolveu

depois que o governo brasileiro criou a Polícia

Militar Ambiental (PMA), com policiais

especializados em crimes ambientais, e

reforçou o contingente.

Na década de 1980, o combate à caça no Pantanal era feito apenas com um contingente pequeno da Polícia Militar, um dos motivos pelos quais o governo decidiu criar a Polícia Militar Ambiental (PMA) — Foto: Arquivo pessoal/Ângelo Rabelo

Resposta do governo

No fim da década, cerca de 200 policiais

atuavam nesse combate, e a experiência

adquirida, principalmente na navegação dos

afluentes e nos caminhos de água conhecidos

como corixos, que variam bastante de acordo

com o nível de inundação do bioma, ajudaram

a controlar a questão. Outro elemento

também foi chave: uma legislação mais rígida.

Apesar de a caça a animais silvestres ser ilegal

no Brasil desde 1967, foi só com a Lei Fragelli,

aprovada em 1988, que ela de fato se tornou

um crime.

"Isso fortaleceu muito as nossas ações",

lembra Rabelo. "Nós tivemos muitas situações

de passar dias por um flagrante. Chegava lá

na delegacia, a delegacia fazia o registro.

Imediatamente, com um valor muito

simbólico, o caçador era liberado novamente e

voltava a caçar."

O coronel Ângelo Rabelo, durante planejamento de operação contra coureiros no Paraguai, na década de 1980 — Foto: Arquivo pessoal/Ângelo Rabelo

Policiais tiveram que aprender as peculiaridades do bioma pantaneiro para conseguir acabar com os coureiros — Foto: Arquivo pessoal/Ângelo Rabelo

A partir da década de 1990, a população de

jacarés voltou a crescer, e desde o início da

década especialistas já estimam que há vários

milhões de exemplares do Caimam yacare no

Pantanal.

Mas se as ameaças antes eram de

compradores de pele que se aproveitaram da

legislação flexível, hoje os animais continuam

sendo alvo esporádico de moradores locais e

turistas de pesca, que, longe dos olhos da

fiscalização, matam o jacaré apenas para

arrancar a cauda e comer a carne.

A cena de um jacaré morto boiando no Rio

Paraguai foi flagrada pela reportagem do G1

em maio deste ano.

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Data: 28/06/2019

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Grupo de Comunicação

Jacaré morto boiando no Rio Paraguai: caça é proibida, mas locais dizem que ela é motivada por turistas, interessados em comer a carne da cauda do animal — Foto: Eduardo Palacio/G1

Criadouros controlados

A criação de jacarés para o abate é uma

prática permitida no Brasil, mas exige licenças

ambientais específicas. Nos últimos anos, esse

tipo de comércio tem se expandido no

Pantanal, assim como as denúncias de

criadouros ilegais e de maus tratos aos

animais.

A empresa Caimasul, em Corumbá (MS), cria e abate jacarés para o comércio legalizado de peles e para o consumo da carne — Foto: Eduardo Palacio/G1

Hoje, um dos frigoríficos que atua nesse setor

fica a cerca de 30 quilômetros de Corumbá,

em Mato Grosso do Sul. A Caimasul abriu as

portas em 2013 como um criadouro de

jacarés, e há três anos inaugurou um

frigorífico onde os animais passam pelo abate

e corte. A operação tem licença do Instituto

Brasileiro do Meio Ambiente (Ibama) e do

Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do

Sul (Imasul).

Atualmente, os jacarés são obtidos na

natureza, mas ainda antes de nascer. Segundo

explicou ao G1 Willer Cardoso Girardi, diretor

administrativo da planta, o ciclo da criação ao

abate começa na coleta de ovos das fêmeas

selvagens.

"É uma oportunidade de geração de renda pro

ribeirinho, que é o grupo que vai fazer a coleta

dos ovos", explicou ele. Esse processo, porém,

precisa seguir várias regras.

Em 2017, a empresa já produzia 7 toneladas

de carne por mês (assista abaixo à

reportagem do Jornal da Globo):

Primeiro frigorífico de Jacarés no MS produz sete toneladas de carne por mês

Primeiro, fazendeiros autorizam o

procedimento nos ninhos que são encontrados

dentro de suas propriedades e catalogados

dentro de um sistema de

georreferenciamento. Depois, um estudo é

feito para estimar a população de jacarés no

local e de ovos nos ninhos – no máximo 5%

dos ninhos e 40% do total de ovos por região

podem ser alvo da coleta.

"Não pode interferir no ciclo de renovação

do animal", diz Willer Girardi, da Caimasul.

No criadouro, os ovos são incubados e mais e

70 mil jacarés são mantidos em diferentes

baias. Eles são divididos de acordo com seu

tamanho, desde os pequenos recém-nascidos,

que cabem na palma da mão, até chegarem a

8 quilos, o seu peso de abate.

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Data: 28/06/2019

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Grupo de Comunicação

Nascidos em cativeiro, jacarés bebês ainda nadam com pouca destreza em uma das baias do criadouro da Caimasul — Foto: Eduardo Palacio/G1

Filhotes de jacaré nascidos em cativeiro na empresa Caimasul: coleta de ovos na natureza acontece entre dezembro e fevereiro — Foto: Eduardo Palacio/G1

Jacaré em cativeiro x jacaré selvagem

Girardi diz que, em cativeiro, os jacarés têm

comportamentos distintos do que quando

crescem selvagens. O principal é o fato de

que, no ambiente controlado e em

temperaturas ideais, eles crescem mais

rapidamente, e em cerca de 20 meses já estão

prontos para o abate.

Na natureza, um jacaré vive muito mais, e

pode chegar aos 70 anos de idade.

Além disso, o processo de amadurecimento do

jacaré silvestre é mais demorado e acontece

quando ele tem entre nove e dez anos de

idade, segundo estudos feitos por

especialistas. Na Caimasul, Girardi conta que

se surpreendeu quando, com cerca de dois

anos, os animais começaram a copular dentro

das baias.

A novidade fez a empresa apressar seus

planos de conseguir seus próprios ovos a

partir do cruzamento entre os machos e

fêmeas do criadouro. Hoje, 1.300 exemplares

são usados como matrizes, e 2018 foi o

primeiro ano em que a empresa viu nascer

seus primeiros jacarés reproduzidos em

cativeiro.

Imagens impressionantes mostram mergulho com jacarés no Pantanal

http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?

c=0&n=26248999&e=577

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Data: 28/06/2019

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Grupo de Comunicação

FOLHA DE S. PAULO Painel: Prisão de grupo de ministro no caso

dos laranjas do PSL deixa Bolsonaro sob

pressão

Camila Mattoso

A prisão de um assessor especial e de dois ex-

assessores do ministro Marcelo Álvaro Antônio

(Turismo) em razão de investigação sobre

candidaturas de laranjas do PSL na eleição de

2018 elevou a pressão sobre Jair Bolsonaro

(PSL).

A ação desta quinta-feira (27) da Polícia Federal,

que atinge o partido do presidente da República,

é decorrência da apuração sobre caso revelado

pela Folha em fevereiro e levou à retomada das

discussões sobre o futuro do ministro no

governo.

Aliados de Bolsonaro admitiram abalos com a

situação. Presidente interino durante viagem do

titular ao Japão, o general Hamilton Mourão disse

ser "óbvio" que Álvaro Antônio será demitido "se

houver alguma culpabilidade" no caso.

Os mandados de prisão temporária e de busca e

apreensão foram autorizados pela Justiça de

Minas Gerais. Computadores e telefones celulares

foram apreendidos.

Um dos presos é Mateus Von Rondon Martins,

assessor especial no Ministério do Turismo. Ele é

um dos mais próximos aliados de Álvaro Antônio

e seu braço direito na pasta do governo de Jair

Bolsonaro.

Também foram presos Roberto Silva Soares,

conhecido como Robertinho, e Haissander Souza

de Paula. Os dois atuaram na campanha eleitoral

que elegeu Álvaro Antônio deputado federal.

Robertinho foi o coordenador da campanha no

Vale do Aço, em Minas, e figurou como assessor

de seu gabinete na Câmara de 2015 a 2018. Já

Haissander também foi assessor do gabinete, de

2017 e 2019.

Em nota, o ministério afirmou que aguarda mais

informações para se pronunciar, mas disse não

haver relação entre as investigações e as

atividades de Von Rondon na pasta. Desde o

começo das revelações, o ministro tem negado

irregularidades.

Bolsonaro tem dito que a situação do ministro

causa desgaste para o governo e que esperaria a

conclusão da apuração da PF para decidir o seu

destino.

O presidente está em viagem para o encontro do

G20 do Japão e não se manifestou sobre as

prisões até a publicação deste texto. Chegou a

fazer sua transmissão semanal ao vivo em rede

social às 19h desta quinta-feira, mas não tratou

do caso.

"Ele [Bolsonaro] aguarda o desenlace das

investigações e, óbvio, se houver alguma

culpabilidade dele [Álvaro Antônio] no processo,

o presidente não vai ter nenhuma dúvida sobre

substituí-lo", disse Mourão nesta quinta em Porto

Alegre, durante a posse do juiz federal Victor

Laus como presidente do TRF-4 (Tribunal

Regional Federal da 4ª Região).

O ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, saiu

em defesa de Álvaro Antônio e buscou

desvincular um eventual desgaste na imagem da

gestão Bolsonaro. "Isso tudo são questões que

não têm nada a ver com o governo", disse. "O

governo continua confiando no seu ministro."

A avaliação de integrantes da cúpula militar, no

entanto, era oposta. Para eles, Bolsonaro já

deveria ter afastado o ministro desde o início da

investigação da Polícia Federal, uma vez que sua

permanência, nas palavras de assessores

palacianos, se tornou "insustentável" e prolonga

uma crise política.

No Congresso, aliados reconheceram haver

embaraço, enquanto a oposição vê uma tentativa

de blindagem do ministro para não afetar a

reforma da Previdência —diante disso, prepara

requerimento para convocá-lo.

“Está se avançando nas investigações.

Logicamente, a situação cria abalos para todos

nós. Mas que se apure e se responsabilize quem

tem que ser responsabilizado”, disse o líder do

PSL no Senado, Major Olímpio (SP).

Procurada pela Folha, a defesa de Von Rondon

afirmou que não se manifestaria sobre a prisão e

a investigação. A reportagem não localizou os

advogados de Robertinho Soares e Haissander de

Paula.

O caso das candidaturas laranjas do PSL é alvo

de investigações da PF e do Ministério Público em

Minas e em Pernambuco. A repercussão do

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Data: 28/06/2019

31

Grupo de Comunicação

escândalo resultou na queda do ministro da

Secretaria-Geral da Presidência, Gustavo

Bebianno, que comandou o partido

nacionalmente em 2018.

As prisões desta quinta-feira tiveram como base

provas e depoimentos que apontam, segundo a

Justiça, que eles tiveram ativa participação no

esquema de candidaturas de laranjas patrocinado

pelo PSL de Minas Gerais.

Reportagens da Folha mostraram, desde

fevereiro, que Álvaro Antônio, em 2018

presidente do PSL de Minas, patrocinou no

estado um esquema que desviou recursos

públicos por meio de candidaturas laranjas.

Para a Justiça, há suspeita de que os

investigados tenham cometido o crime de caixa

dois eleitoral (normalmente tipificado no artigo

350 do Código Eleitoral) e de apropriação, em

proveito próprio, de recursos destinados ao

financiamento eleitoral (artigo 354-A) —com

penas de até cinco e seis anos de prisão,

respectivamente.

A decisão judicial teve como base a justificativa

de que os crimes são potencialmente graves e

atentam contra os princípios básicos da

democracia.

Após indicação do PSL de Minas, presidido à

época pelo próprio Álvaro Antônio, o comando

nacional do partido de Bolsonaro repassou R$

279 mil a quatro candidatas. O valor representa

o percentual mínimo exigido pela Justiça Eleitoral

(30%) para destinação do fundo eleitoral a

mulheres candidatas.

Apesar de figurar entre os 20 candidatos do PSL

no país que mais receberam dinheiro público,

essas quatro mulheres tiveram desempenho

insignificante. Juntas, receberam pouco mais de

2.000 votos, em um indicativo de candidaturas

de fachada, em que há simulação de alguns atos

reais de campanha, mas não empenho efetivo na

busca de votos.

Dos R$ 279 mil repassados pelo PSL, ao menos

R$ 85 mil foram parar oficialmente na conta de

quatro empresas que são de assessores,

parentes ou sócios de assessores do hoje

ministro de Bolsonaro. A Polícia Federal vê

elementos de participação de Álvaro Antônio.

Essa é a segunda operação da PF relacionada ao

caso. A primeira, batizada de Sufrágio

Ostentação, ocorreu em abril e teve como alvo

empresas contratadas pelas candidatas

suspeitas, principalmente gráficas.

Uma empresa ligada a Von Rondon, preso nesta

quinta, é investigada como o elo entre o ministro

e o esquema.

Aberta em 2013, uma empresa de serviços de

internet e marketing direto teve Álvaro Antônio

como principal cliente até 2018 por meio de

verba da Câmara dos Deputados.

Von Rondon, dono da empresa, virou assessor

especial do ministro em 23 de janeiro de 2019,

dois dias depois de ter encerrado as atividades

do negócio na Receita Federal.

A mesma empresa aparece na prestação eleitoral

de contas de quatro candidatas a deputada

estadual e federal usadas como laranjas pelo PSL

de Minas.

Procurado pela Folha, em março, Von Rondon

disse que criou a empresa para “prestar serviços

de marketing digital” e que, além do ministro,

atendeu “outros clientes das esferas pública e

privada em contratos pontuais ou continuados,

como no caso do então deputado”.

Sobre as quatro candidatas, disse que ofereceu

seus serviços “durante a convenção partidária e

no decorrer da campanha” e que “o serviço

prestado foi de planejamento de comunicação e

elaboração dos materiais de campanha”.

Bolsonaro gravou um vídeo durante a pré-

campanha, em fevereiro de 2018, ao lado de

Álvaro Antônio e de um dos presos nesta quinta-

feira, Robertinho Soares.

No vídeo, Bolsonaro chama os dois pelo nome e

convoca os interessados em disputar as eleições

para se filiar ao PSL, partido ao qual tanto ele

quanto Marcelo Álvaro haviam ingressado no

início de 2018.

Colaboraram Paula Sperb, de Porto Alegre, e

Gustavo Uribe e Daniel Carvalho, de Brasília

https://www1.folha.uol.com.br/poder/2019/06/p

risao-de-grupo-de-ministro-no-caso-dos-

laranjas-do-psl-deixa-bolsonaro-sob-

pressao.shtml

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Data: 28/06/2019

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Grupo de Comunicação

Mônica Bergamo: Alcolumbre falta em jantar

para Moro, que recebe apoio

Os senadores que apoiam Sergio Moro vão tentar

aprovar o projeto anticrime na CCJ (Comissão de

Constituição de Justiça) do Senado antes do

recesso de julho. A ideia é mostrar que o

ministro da Justiça tem apoio político, mesmo

depois do escândalo das mensagens.

FIO

A missão não é simples: “Não estamos fortes na

CCJ”, diz o senador Marcos do Val (PPS-ES),

relator do projeto.

FIO 2

No jantar que ofereceu a Moro na quarta (26),

com vários senadores, Val e parlamentares como

Esperidião Amin (PP-SC) e Flávio Bolsonaro (PSL-

RJ) fizeram contas e concluíram: no plenário, o

governo teria hoje 41 dos 81 votos.

FORA DE CASA

Val diz que está mudando pontos do projeto para

facilitar a aprovação. Ele vai incluir, por exemplo,

um parágrafo que muda o artigo que prevê

redução de pena para policial que cometer

excesso sob “violenta emoção”. “Em caso de

violência de marido, parceiro, a regra não será

aplicada”, diz.

FICA PARA OUTRA

O presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-

AP), era aguardado para o jantar de Moro —e

não apareceu. “Ele me ligou e disse que teve um

problema particular”, diz o anfitrião.

ATÉ TARDE

A expectativa era grande, já que Alcolumbre

afirmara um dia antes que, se um parlamentar

sofresse as mesmas acusações de Moro, já

estaria cassado ou preso.

ATÉ TARDE 2

O jantar foi até as 2h da manhã.

PÁGINAS

A atriz Camila Pitanga está na capa da revista

Marie Claire de julho, que chega às bancas no dia

1º; na foto, ela posa segurando um retrato seu

de bebê com a mãe, Vera Manhães

BABADO FORTE

Os rumores de que Onyx Lorenzoni pode deixar a

Casa Civil se intensificaram depois que Jair

Bolsonaro nomeou Jorge Oliveira para a

Secretaria Geral. Ele comandava a subchefia de

Assuntos Jurídicos da Casa Civil e era

subordinado de Onyx —mas disputava com o

próprio chefe espaço junto ao presidente.

FREVO

De acordo com testemunhas que participaram de

reuniões com Bolsonaro em que os dois estavam,

eles quase foram às vias de fato no começo do

governo, quando se discutia o organograma de

órgãos ligados à Presidência.

HA, HA, HA

A cantora Jojo Todynho, o humorista Fabio

Porchat e o ator Leandro Hassum estiveram no

Megashow Risadaria, no Allianz Parque, na

quarta (26). O idealizador do Risadaria, Paulo

Bonfá, e o cantor Péricles também

compareceram.

EM CASA

Luciano Huck e o prefeito ACM Neto (DEM-BA),

de Salvador, jantaram juntos no Rio de Janeiro

na quarta-feira (26). À mesa estavam ainda o

ex-ministro da Educação Mendonça Filho (DEM-

PE), o ex-ministro da Segurança Pública Raul

Jungmann e o ex-governador do Espírito Santo

Paulo Hartung.

PARA DEPOIS

Huck voltou a afirmar que pretende participar da

vida pública brasileira. Mas só decidirá se

disputará a presidência, como ensaiou fazer no

ano passado, mais perto da eleição —lá pelo fim

de 2021.

PÁGINAS

O psiquiatra Augusto Cury, que já vendeu mais

de 30 milhões de livros no mundo, vai lançar um

novo título: “Inteligência socioemocional”. A obra

será lançada em agosto pela Sextante e vai

tratar de métodos educacionais para pais e

professores no gerenciamento da ansiedade e

desafios de filhos e alunos.

MUDANÇA

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Data: 28/06/2019

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Grupo de Comunicação

“Precisamos passar da era do apontamento de

erros para a era da celebração dos acertos”, diz o

autor.

ESTRADA

O artista Geraldo de Barros será tema da

primeira exposição do Itaú Cultural em 2021. A

mostra traçará um panorama de sua produção,

que contempla pintura, fotografia e design, e

será organizada pelo instituto em conjunto com

suas filhas Fabiana e Lenora de Barros.

EM OBRAS

A Japan House São Paulo organizará ao longo do

segundo semestre uma série de atividades

relacionadas à arquitetura japonesa

contemporânea.

Em setembro, a arquiteta Kazuyo Sejima,

cofundadora do escritório SANAA, fará uma

palestra aberta ao público.

RIMAS E BATIDAS

Os cantores Mano Brown e Edi Rock, do Racionais

MC’s, foram ao evento de lançamento da turnê

“Racionais 3 Décadas”, no Jamile Restaurante, na

terça (25). O cantor e ator Seu Jorge passou por

lá.

CURTO-CIRCUITO

Néle Azevedo apresenta a performance “Estado

de Suspensão”. Na sexta (28), em frente ao

Theatro Municipal.

O Itaú Cultural integra pela primeira vez o júri do

Via Arts Prize. Sofia Fan representará a

instituição.

Fábio Barbirato lança o livro “O Menino que

Nunca Sorriu”. Na sexta (28), na Blooks do

shopping Frei Caneca.

O Centro de Visitação Assistida do Tribunal de

Justiça (Cevat) inaugura instalações na sexta

(28) em SP.

com Bruna Narcizo, Bruno B. Soraggi E Victoria

Azevedo

https://www1.folha.uol.com.br/colunas/monicabe

rgamo/2019/06/alcolumbre-falta-em-jantar-

para-moro-que-recebe-apoio.shtml

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Data: 28/06/2019

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Grupo de Comunicação

Enel faz oferta para comprar ações

restantes da Eletropaulo

Controladora italiana visa deter 100% da

empresa de energia

Júlia Moura

SÃO PAULO

A Enel vai fazer uma oferta pública de aquisição

de ações ordinárias (OPA) para comprar o

restante de ações da Eletropaulo —a companhia

italiana já detém 95,95% da empresa de energia.

Em fato relevante divulgado na quarta-feira (26),

a Enel informa que irá oferecer R$ 48,28 por

cada ação restante no mercado, que somam

4,056% do total do capital da Eletropaulo.

A notícia fez as ações da empresa paulista

dispararem na Bolsa brasileira nesta quinta (27).

Os papéis, que vinham sendo negociados na

faixa dos R$ 34 em junho, foram para R$ 46,04,

alta de 12%.

A oferta é uma sequência da OPA iniciada no ano

passado, quando a empresa comprou 73,38% da

Eletropaulo. A intenção da Enel, segundo o

comunicado, é interromper a comercialização de

ações da companhia e migrá-la para a categoria

B de companhia aberta registrada na Comissão

de Valores Mobiliários (CVM).

Nesta categoria, a empresa ainda segue a lei das

SAs, mas pode negociar apenas debêntures

(emissões de dívidas).

"Ela vai continuar sendo uma companhia aberta,

seguindo todas as regras da CVM. Mas, sendo da

categoria B, ela não deve informações tão

detalhadas, já que empresa não vai mais ter

sócios, apenas credores", afirma Erik Oioli, do

VBSO Advogados.

Outra possibilidade com a detenção total do

capital é a migração de Sociedade Anônima (SA)

para Sociedade Limitada (Ltda), que depende de

aprovação unânime dos sócios.

A aquisição do capital remanescente, no entanto,

depende dos detentores das ações. Eles precisam

emitir ordem de venda de acordo com os termos

definidos pela OPA, que ainda não foram

divulgados.

As condições financeiras são as mesmas que as

apresentadas no ano passado, com correção pela

taxa Selic. À época da aquisição, em junho de

2018, os papéis da Eletropaulo eram negociados

a cerca de R$ 45 e a oferta foi de R$ 45,22 por

cada ação.

Desde então, os papéis restantes no mercado

depreciaram e chegaram a R$ 24 em setembro.

Nesta nova oferta, caso a Enel não consiga

comprar os 4% de ações remanescentes da

Eletropaulo, já foi explicitado que ela migrará de

categoria de qualquer forma.

"A Enel até poderia ter colocado na primeira OPA

a opção de parar a circulação de ações e migrar

para a categoria B se a oferta tivesse sucesso.

Aparentemente não fizeram. Por isso a segunda

OPA", diz Oioli.

https://www1.folha.uol.com.br/mercado/2019/06

/enel-faz-oferta-para-comprar-acoes-restantes-

da-eletropaulo.shtml

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Data: 28/06/2019

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Grupo de Comunicação

O que a Folha pensa: Gás para todos

28.jun.2019 às 5h48

Já parece estabelecido o consenso de que,

embora essencial, a reforma da Previdência não

bastará para tirar o país da atual prostração

econômica, mesmo se aprovada em tempo hábil

e com alcance satisfatório. Nesse sentido, é

positivo que o governo se mova em busca de

uma agenda de aumento da eficiência e da

produtividade.

Ainda que não despertem a atenção geral como

os tradicionais —e muitas vezes enganosos—

estímulos fiscais, medidas voltadas ao fomento

da concorrência e da inovação podem dar alento

mais duradouro a setores importantes.

Aqui se inclui o caso do mercado de gás, ora

objeto de uma proposta ampla de redesenho com

a qual se estimam, talvez com alguma

precipitação, investimentos de R$ 34 bilhões até

2032.

A Petrobras ocupa posição dominante nesse

segmento, com quase 80% da produção

nacional, além de deter até recentemente toda a

infraestrutura básica de transporte e

processamento. Mesmo as poucas empresas

concorrentes precisam vender seu produto para a

estatal.

O quadro piora quando se considera o restante

da cadeia. As redes de transporte que fazem a

ponte com os consumidores estão hoje

concentradas em monopólios estaduais, nem

sempre focados na melhor prestação de serviço.

Não surpreende, assim, que o gás natural custe

no Brasil entre duas e quatro vezes o valor

cobrado nos Estados Unidos e na Europa.

Nesse contexto, o projeto do governo Jair

Bolsonaro (PSL) para a abertura do setor,

embora cercado de incertezas e dificuldades,

merece ser recebido com aprovação —a começar,

porque não se alicerça em intervencionismo.

O Conselho Nacional de Política Energética

divulgou na segunda-feira (24) as diretrizes a

serem seguidas. Entre as mais fundamentais está

exigir que a Petrobras se desfaça de sua posição

dominante no transporte e na distribuição.

Para tanto haverá venda de participações em

subsidiárias, mas de modo a não permitir a

formação de monopólios regionais.

Outra medida é facilitar o acesso de terceiros à

infraestrutura de escoamento e processamento,

uma espécie de direito de passagem. Com isso,

busca-se eliminar o poder monopolista da

gigante estatal e abrir caminho para mais

investimentos na malha de transporte.

Também será um desafio lidar com as empresas

estaduais, que prestam serviços de gás

canalizado e fazem a conexão com os pontos de

consumo. Aqui se trata do chamado monopólio

natural, quando não faz sentido econômico criar

estruturas redundantes.

No governo se estudam meios de convencer os

estados a aderirem à estratégia, possivelmente

por meio da repartição de outros recursos.

Na soma geral, o plano faz sentido e surge em

boa hora, quando o país se prepara para o

grande leilão dos excedentes de petróleo das

áreas do pré-sal. O barateamento do gás pode

contribuir para viabilizar uma vasta gama de

atividades industriais hoje dormentes.

https://www1.folha.uol.com.br/opiniao/2019/06/

gas-para-todos.shtml?loggedpaywall

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Data: 28/06/2019

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Grupo de Comunicação

Reunião entre Bolsonaro e Macron no G20 é

cancelada após críticas de presidente

francês

Talita Fernandes

O encontro entre Jair Bolsonaro e o presidente da

França, Emmanuel Macron, que aconteceria nesta

sexta-feira (28), em Osaka, foi desmarcado em

meio à ameaça do líder europeu de não assinar

acordos comerciais com o Brasil caso o país deixe

o Acordo de Paris.

A reunião bilateral estava prevista para 14h25

(horário local) desta sexta, dia que marca o início

do G20. Por volta das 11h, a assessoria de

Bolsonaro informou que a agenda foi cancelada.

Segundo o porta-voz do presidente, Otavio Rêgo

Barros, o encontro havia sido solicitado por

Macron, que também foi responsável por

desmarcar a reunião. "As razões não nos foram

avançadas”, disse ele à Folha.

Macron afirmou nesta quinta-feira (27) que não

assinará nenhum acordo comercial com o Brasil

caso o presidente Jair Bolsonaro saia do acordo

climático de Paris, ameaçando colocar em risco

os trabalhos de negociações comerciais entre

União Europeia e Mercosul.

As tratativas da União Europeia com o Mercosul

se intensificaram, com Bolsonaro dizendo neste

mês que um acordo poderia ser assinado “logo”,

enquanto o grupo europeu o chamou de

“prioridade número um”.

Autoridades brasileiras estão em Bruxelas para

negociar com os europeus.

Uma hora depois do anúncio do cancelamento da

agenda, Macron e Bolsonaro posaram lado a lado

para a foto oficial do G20.

O brasileiro entrou sozinho e, na sequência,

recebeu um cumprimento seco do francês, que

estendeu sua mão a Bolsonaro antes de se

posicionar no canto do palco montado para o

registro.

Bolsonaro, por sua vez, logo voltou o corpo para

a direção da câmera, enquanto outros líderes

conversavam à espera da fotografia.

Além de Macron, a chanceler alemã, Angela

Merkel, também disse estar muito preocupada

com a preservação da Amazônia e que

aproveitaria o G20 para “ter uma conversa clara”

com Bolsonaro.

Ao chegar ao Japão, o presidente disse que não

aceitará advertências de outros países após ser

questionado sobre a declaração da líder alemã.

"Eles [alemães] têm a aprender muito conosco. O

presidente do Brasil que está aqui não é como

alguns anteriores que vieram aqui para serem

advertidos por outros países. Não, a situação

aqui é de respeito para com o Brasil. Não

aceitaremos tratamento como no passado, de

alguns casos de chefes de estado que estiveram

aqui", disse, sem citar a quem se referia.

Integrante da comitiva do presidente Jair

Bolsonaro (PSL) para o G20, o ministro Augusto

Heleno (Gabinete de Segurança Institucional)

disse que ninguém tem moral para criticar a

política ambiental do Brasil.

"A política de meio ambiente é totalmente injusta

ao Brasil. O Brasil é um dos países que mais

preserva meio ambiente no mundo. Quem tem

moral para falar da preservação de meio

ambiente do Brasil? Estes países que criticam?

Vão procurar a sua turma", disse o ministro em

Osaka, à véspera do início do encontro que reúne

líderes das 20 maiores economias.

Heleno disse ainda “não ter nenhuma dúvida” de

que o pedido para que o Brasil preserve o

ambiente é uma estratégia para que outros

países possam explorá-lo no futuro.

"Eu não tenho nenhuma dúvida. Estratégia de

preservar o meio ambiente do Brasil para mais

tarde explorarem. Está cheio de ONG por trás

deles, ONG sabidamente a serviço de governos

estrangeiros. Vocês têm que ler mais um pouco

sobre isso, viu? Vocês estão muito mal

informados", disse a jornalistas na porta do hotel

em que a comitiva de Bolsonaro está hospedada.

Agora, Bolsonaro terá entre seus compromissos

seis encontros bilaterais: Donald Trump (EUA), Xi

Jinping (China), Shinzo Abe (Japão), Lee Hsien-

Loong (Cingapura), Narendra Modi (Índia) e

Mohammed bin Salman (Arábia Saudita).

https://www1.folha.uol.com.br/mundo/2019/06/r

euniao-entre-bolsonaro-e-macron-no-g20-e-

cancelada-apos-criticas-de-presidente-

frances.shtml

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Data: 28/06/2019

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Grupo de Comunicação

Ao chegar ao Japão, Bolsonaro diz que não

aceitará ser advertido no G20

Talita Fernandes

Ao chegar ao Japão para participar da reunião do

G20, o presidente Jair Bolsonaro (PSL) disse que

não aceitará advertências de outros países. A

afirmação é uma reação à declaração da

chanceler alemã, Angela Merkel, sobre o

desmatamento no Brasil.

"Eles [alemães] têm a aprender muito conosco. O

presidente do Brasil que está aqui não é como

alguns anteriores que vieram aqui para serem

advertidos por outros países. Não, a situação

aqui é de respeito para com o Brasil. Não

aceitaremos tratamento como no passado, de

alguns casos de chefes de Estado que estiveram

aqui", disse, sem citar a quem se referia.

Na quarta (26), Merkel disse ver com grande

preocupação as ações do governo brasileiro em

relação ao desmatamento na Amazônia e que

aproveitará o G20 para ter "uma conversa clara"

com o brasileiro.

"Assim como vocês, vejo com grande

preocupação a questão das ações do presidente

brasileiro [em relação ao desmatamento], e, se

ela se apresentar, aproveitarei a oportunidade no

G20 para ter uma discussão clara com ele",

afirmou a líder alemã a deputados de seu país.

Bolsonaro disse não ter problema em falar com a

alemã, mas, segundo a assessoria de imprensa

da Presidência, a chanceler não procurou a

comitiva brasileira para marcar um encontro.

Questionado se achava que Merkel havia sido

desrespeitosa, o presidente disse que só sabia do

que foi relatado pela imprensa e que

"lamentavelmente, grande parte do que a

imprensa escreve não é aquilo".

Um dos repórteres na entrevista coletiva

informou Bolsonaro de que o tema foi reportado

por jornais alemães, e Bolsonaro demonstrou

irritação.

"Não interessa, e deixa eu terminar o raciocínio.

Então tem que fazer a filtragem para não se

deixar contaminar por parte da mídia escrita em

especial", afirmou.

Bolsonaro desembarcou em Osaka pouco antes

das 14h (horário local) desta quinta-feira (27)

para sua estreia no encontro que reúne líderes

das 20 maiores economias do mundo.

Em uma breve entrevista ao chegar ao hotel

onde se hospedará nos próximos dias, o

presidente se mostrou impaciente em mais de

uma pergunta feita pelos jornalistas.

Quando questionado qual seria sua mensagem de

estreia no G20, Bolsonaro disse que veio ao

Japão "para falar e ouvir".

Após insistência sobre mais detalhes do que o

governo brasileiro apresentará, o presidente ficou

em silêncio por alguns minutos e disparou: "Quer

que eu fale o quê?".

Na sequência, disse que tratará de indústria,

internet e meio ambiente. "Tudo que estiver na

pauta nós falaremos, bem como vão nos

questionar alguma coisa, tenho certeza, e

estamos prontos para responder."

O presidente encerrou a entrevista rapidamente

e não chegou a comentar a prisão do segundo-

sargento da Aeronáutica Manoel Silva Rodrigues,

que chegou a Sevilla com 39 kg de cocaína num

avião da comitiva de Bolsonaro.

O tema gerou desconforto no governo, e

Bolsonaro defendeu que o caso seja apurado.

O porta-voz da Presidência, general Otávio Rêgo

Barros, negou que a irritação do presidente se

deva a esse episódio e disse que ele está

cansado após uma viagem de 25 horas do Brasil

ao Japão.

No G20, Bolsonaro terá entre seus compromissos

ao menos sete encontros bilaterais: Donald

Trump (EUA), Xi Jinping (China), Shinzo Abe

(Japão), Emmanuel Macron (França), Lee Hsien-

Loong (Cingapura), Narendra Modi (Índia) e

Mohammed bin Salman (Arábia Saudita).

Questionado sobre o que esperava da agenda

com Trump, o presidente disse que "esperava ter

uma conversa reservada com ele". Após

insistência dos jornalistas para saber o que está

na pauta, não quis responder. "Se é reservada, é

reservada."

Este será o segundo encontro entre os dois

líderes desde que Bolsonaro assumiu a

Presidência. Em março, ele foi recebido por

Trump na Casa Branca.

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Grupo de Comunicação

O presidente disse ainda que o Brasil não tem

lado na guerra comercial entre China e EUA, que

deve ser um dos temas centrais da cúpula.

"Não, lógico que os produtos da China para os

Estados Unidos e para cá, em parte, interessam

ao Brasil, porque tem a questão de commodities.

Então, obviamente a gente não quer que haja

briga para gente poder se aproveitar. A gente

está buscando paz e harmonia como estamos

trabalhando no caso do Mercosul e da União

Europeia", afirmou.

https://www1.folha.uol.com.br/mundo/2019/06/

ao-chegar-ao-japao-bolsonaro-diz-que-nao-

aceitara-ser-advertido-no-g20.shtml

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Data: 28/06/2019

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Grupo de Comunicação

Macron diz que não terá acordo com

Mercosul se Brasil deixar pacto do clima

O presidente francês, Emmanuel Macron, afirmou

nesta quinta-feira (27) que não assinará nenhum

acordo comercial com o Brasil caso o presidente

Jair Bolsonaro saia do acordo climático de Paris,

ameaçando colocar em risco os trabalhos de

negociações comerciais entre União Europeia e

Mercosul.

As negociações da União Europeia com o grupo

do Mercosul se intensificaram, com Bolsonaro

dizendo este mês que um acordo poderia ser

assinado “logo”, enquanto o grupo europeu o

chamou de “prioridade número um”.

No entanto, a irritação da União Europeia em

relação ao aumento de importações de carne e a

hesitação do Mercosul sobre abertura de alguns

setores industriais, como o automotivo, fizeram

prazos anteriores para um acordo serem

descumpridos. Se um acordo estiver perto, está

além do alcance.

A França em particular está preocupada com o

impacto sobre sua vasta indústria agrícola de

importações sul-americanas, que não teriam que

respeitar as estritas regulações de meio

ambiente da União Europeia.

“Se o Brasil deixar o acordo de Paris, até onde

nos diz respeito, não poderemos assinar o acordo

comercial com eles”, disse Macron a jornalistas

no Japão, antes da reunião do G20.

“Por uma simples razão. Estamos pedindo que

nossos produtores parem de usar pesticidas,

estamos pedindo que nossas companhias

produzam menos carbono, e isso tem um custo

de competitividade”, disse ele.

“Então não vamos dizer de um dia para o outro

que deixaremos entrar bens de países que não

respeitam nada disso”, acrescentou o presidente

francês.

Em Tóquio, onde acompanha o presidente Jair

Bolsonaro (PSL) para a reunião do G20, o general

Augusto Heleno, ministro-chefe do GSI, evitou

comentar a fala de Macron.

Questionado se o Brasil vai permanecer no

Acordo de Paris, ele disse que “isso já foi dito".

"Pode ou não, se for perguntado. Não está na

pauta do G20 isso”, afirmou o ministro.

O ministro falou que a política de meio ambiente

é totalmente injusta ao Brasil.

"O Brasil é um dos países que mais preserva

meio ambiente no mundo. Quem tem moral para

falar da preservação de meio ambiente do Brasil?

Este países que criticam? Vão procurar a sua

turma”, disse.

Heleno defendeu que o Brasil tem que buscar "o

famoso desenvolvimento sustentável", que

aproveite as riquezas sem prejudicar o meio

ambiente.

Ele ainda afirmou que países não podem "dar

palpite no Brasil".

"A gente não dá palpite em ninguém, por que

que a gente não dá palpite no meio ambiente da

Alemanha? Quais são as florestas que o europeu

preservou? veja o que tinha de floresta no início

do século e o que tem hoje. Veja o que o Brasil

tinha de floresta e tem hoje."

Ele ainda disse não ter dúvidas de que há ONGs

por trás das estratégias de países que

questionam a proteção ambiental no Brasil.

“Eu não tenho nenhuma dúvida, eu nunca tive

nenhuma dúvida. Estratégia de preservar o meio

ambiente do Brasil para mais tarde eles

explorarem. Está cheio de ONG pro trás deles,

ONG sabidamente a serviço de governos

estrangeiros. Vocês têm que ler mais um pouco

sobre isso, viu? Vocês estão muito mal

informados.”

Mais cedo neste ano, a França votou contra a

abertura de negociações comerciais entre a União

Europeia e os Estados Unidos por conta da

decisão de Washington de deixar o acordo

climático de Paris.

No entanto, a medida francesa não bloqueou a

abertura de negociações comerciais porque a

maioria necessária de membros da União

Europeia a apoiou. Não está claro se a França

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Data: 28/06/2019

40

Grupo de Comunicação

seria capaz de levar outros países do bloco a

votarem contra o acordo do Mercosul.

Antes mesmo da reunião começar, a chanceler

da Alemanha, Angela Merkel, disse a

parlamentares alemães que vê com grande

preocupação as ações do governo brasileiro em

relação ao desmatamento.

"Assim como vocês, vejo com grande

preocupação a questão das ações do presidente

brasileiro [em relação ao desmatamento] e, se

ela se apresentar, aproveitarei a oportunidade no

G20 para ter uma discussão clara com ele",

afirmou a chanceler.

Com Talita Fernandes, de Tóquio

https://www1.folha.uol.com.br/mercado/2019/06

/macron-diz-que-nao-assinara-acordo-com-

mercosul-caso-brasil-deixe-pacto-climatico.shtml

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Data: 28/06/2019

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Grupo de Comunicação

Empresa se dedica à reciclagem de resíduos

considerados difíceis

Mariana Grazini

Da crescente demanda de empresas e

consumidores por soluções sustentáveis nasceu a

Boomera, empresa que se especializou em

soluções para resíduos difíceis de reciclar.

Cápsulas de café descartadas são transformadas

em suportes plásticos para novas unidades,

fraldas usadas dão origem a lixeiras e cabides, e

embalagens coletadas no mar do Rio de Janeiro

viram cones para aulas de educação física.

São considerados difíceis de reciclar os materiais

que misturam dois ou mais tipos de plástico no

mesmo produto, segundo Guilherme Brammer,

presidente da Boomera e engenheiro de

materiais. Embalagens revestidas de alumínio,

como as de biscoito, também pertencem à

categoria.

Tecnologia de novos materiais, investimento em

pesquisas científicas e impacto social são os

pilares da Boomera, que faturou R$ 40 milhões

em 2018. Pretende chegar a R$ 70 milhões neste

ano.

Na cartela de clientes, estão Nestlé, Adidas,

Natura, Unilever e Procter and Gamble. “A crise

não chegou para nós, estamos crescendo todo

ano”, afirma Brammer.

Fundada em 2011, a Boomera atrai empresas

que queiram dar soluções sustentáveis para suas

cadeias de produção.

Após um estudo dos processos produtivos do

cliente, é criada uma metodologia para coletar e

transformar o lixo gerado. A demanda para

reprocessar materiais difíceis é levada para os

engenheiros e pesquisadores da empresa.

Para Orlando Cattini, professor de gestão de

operações e logísticas da Fundação Getúlio

Vargas, em São Paulo, empresas de logística

reversa têm potencial de crescimento no Brasil. O

setor é responsável por reprocessar resíduos

para que voltem para a indústria.

De acordo com Cattini, a maioria dos catadores,

agentes importantes para o funcionamento do

setor, operam na informalidade, com

equipamento precário e baixa remuneração.

Nessas condições, explica o professor, menos

resíduos são coletados e a reciclagem fica restrita

a poucos produtos, como alumínio e papelão.

Para ele, este cenário abre espaço para indústrias

inovadoras que trabalham na formalidade e dão

destino a outros tipos de materiais.

Cattini afirma que a política nacional de resíduos

sólidos também é um incentivo ao setor de

reciclagem por obrigar empresas a ter um plano

para o lixo que geram. A lei de 2010

responsabiliza fabricantes, importadores,

distribuidores, comerciantes e cidadãos pelo

manejo de resíduos sólidos urbanos.

Com matriz em São Paulo, a Boomera tem

fábrica em Cambé (PR), cerca de 15 km de

Londrina. É nesse local que transforma

principalmente resíduos plásticos, mas também

aceita pedidos de reciclagem de papel e aço,

além de produtos eletrônicos.

“Algumas empresas que nos procuram já sabem

o que querem reciclar. Mas, na maioria dos

casos, desenhamos uma estratégia de acordo

com a marca, o material e o momento da cadeia

em que vamos atuar”, afirma Brammer.

O material gerado a partir do lixo, que pode ser

uma matéria-prima ou um produto final, volta

para o cliente ou é reaproveitado pela Boomera.

Um exemplo deste último caso são as lonas

agrícolas feitas pela empresa com 70% de

material reciclado. Segundo o presidente, elas

são comercializadas em mais de 15 mil pontos de

venda, como casas de construção.

O próximo passo, explica Brammer, é oferecer o

aluguel das lonas em época de safra para que o

material deixe de ser comprado. “A reciclagem é

o primeiro ponto da economia circular, mas

inovação também é não gerar lixo. Queremos

quebrar o ciclo vicioso de ter a posse de um

produto.”

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Data: 28/06/2019

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Grupo de Comunicação

Praticar a economia circular, segundo Daniel

Guzzo, professor do tema no Insper, é uma

forma de garantir a sustentabilidade de um

negócio. Ele explica que tirar recursos da

natureza os encarecem, afetando o custo dos

produtos finais. Para Guzzo, flutuações no preço

de insumos podem ser amenizadas quando os

materiais são reaproveitados.

A Boomera tem 145 funcionários, entre

engenheiros, químicos, publicitários,

economistas, administradores e designers.

Além disso, cerca de 200 cooperativas, que

somam 6.000 catadores, são parceiras da

empresa. Elas recebem treinamentos e

equipamentos, como prensas e esteiras.

Brammer mantém ainda ligação com o meio

acadêmico para levar inovação ao seu negócio. A

Boomera tem um laboratório dentro do Instituto

Mauá de Tecnologia, em São Caetano do Sul

(SP), onde professores e alunos desenvolvem

novos materiais a partir da reciclagem. “Não

acho que a inovação esteja na cabeça de um

gênio. Ela nasce como uma ideia ainda pela

metade e vai sendo construída com parceiros que

a complementam”, diz o engenheiro.

No segundo semestre deste ano, o presidente

pretende lançar uma linha própria de produtos

para o varejo, mas não antecipa detalhes. A

empresa está analisando se os itens serão

vendidos em lojas físicas ou em ecommerce. A

segunda fábrica da Boomera, desta vez em São

Paulo, também será inaugurada em 2019.

“Queremos tentar andar sozinhos agora e

começar a ter projetos independentes de clientes

e parcerias”, afirmou Brammer.

https://www1.folha.uol.com.br/mercado/2019/06

/empresa-se-dedica-a-reciclagem-de-residuos-

considerados-dificeis.shtml

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Data: 28/06/2019

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Grupo de Comunicação

Julio Abramczyk: Febre amarela também

ataca os olhos

Durante os surtos de febre amarela no Brasil,

cientistas identificaram que a doença pode

também afetar os olhos.

O diagnóstico de retinopatia em pacientes com

febre amarela, examinados durante dois surtos

no sudeste do Brasil, foi relatado na revista Jama

Ophthalmology por médicos da UFMG

(Universidade Federal de Minas Gerais).

O professor Camilo Brandão de Resende e equipe

realizaram exames em 64 pacientes, dos quais

20% (13) foram diagnosticados com hemorragia

e lesões na retina, entre outros achados.

A retinopatia é consequência de lesões na retina

ocular, problemas observado em diabéticos

(retinopatia diabética) e em hipertensos

descompensados (retinopatia hipertensiva). Daí a

importância de exames regulares de fundo de

olho nesses grupos de pessoas.

Exames dos participantes do estudo afastaram a

hipótese de hipertensão e diabetes associados à

retinopatia.

No caso da febre amarela, além da icterícia

observada nos olhos, pouco tem sido relatado

sobre alterações oculares.

Em janeiro deste ano, também na revista Jama

Ophthalmology, a professora Silvana Vianello e

cientistas da Unifesp e de Juiz de Fora

descreveram achados oculares associados à

infecção aguda pela febre amarela em dois

pacientes.

No Brasil, de 2017 a 2018, foram registrados

1.376 casos de febre amarela e 483 mortes pela

doença, o que, mais uma vez, mostra a

importância da vacinação para a população que

se encontra em áreas de risco.

Julio Abramczyk

Médico, vencedor dos prêmios Esso (Informação

Científica) e J. Reis de Divulgação Científica

(CNPq).

https://www1.folha.uol.com.br/colunas/julioabra

mczyk/2019/06/febre-amarela-tambem-ataca-

os-olhos.shtml

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Data: 28/06/2019

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Grupo de Comunicação

Petrobras inicia processo de venda de

quatro refinarias

A Petrobras anunciou nesta sexta-feira (28) a

primeira fase do programa de venda de

refinarias, incluindo quatro ativos, como parte de

um plano maior de vender oito unidades

equivalentes a metade da capacidade de refino

do país.

Nessa primeira fase, a Petrobras informou que

vai vender as refinarias Rnest, em Pernambuco;

Rlam, na Bahia; Repar, no Paraná; e Refap, no

Rio Grande do Sul, assim como seus ativos

logísticos correspondentes.

Na véspera, o presidente da Petrobras, Roberto

Castello Branco, afirmou que a empresa espera

vender pelo menos uma refinaria em 2019.

As oportunidades de venda da segunda fase do

plano de venda de refinarias, que incluem Regap,

Reman, Unidade de Industrialização do Xisto e

Lubnor (Lubrificantes e Derivados de Petróleo do

Nordeste), serão divulgadas ainda este ano, disse

a empresa.

A Petrobras espera obter até US$ 20 bilhões (R$

76,6 bilhões) com a venda de oito ativos de

refino em um processo que deve durar um ano e

meio para ser concluído, disse uma fonte da

empresa, em abril.

"Os desinvestimentos em refino estão alinhados

à otimização de portfólio e à melhoria de

alocação do capital da companhia, visando à

maximização de valor para os nossos acionistas",

disse a companhia, que voltou seu foco para

exploração e produção de petróleo e gás em

águas profundas.

Os desinvestimentos em refino representam

capacidade de cerca de 1,1 milhão de barris por

dia de petróleo processado.

https://www1.folha.uol.com.br/mercado/2019/06

/petrobras-inicia-processo-de-venda-de-quatro-

refinarias.shtml

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Grupo de Comunicação

A emocionante despedida de elefantas que

viveram por 40 anos em cativeiro no Brasil

Vinicius Lemos

Cuiabá

Diante do corpo de grandes proporções caído à

sua frente, na noite de segunda-feira (24), Maia

permaneceu em silêncio. Hesitante, cheirou

vagarosamente a amiga, que a acompanhou por

mais de quatro décadas. Não havia mais sinais

vitais em Guida. Mesmo sem respostas,

permaneceu ao lado da companheira.

Juntas, as duas encontraram a liberdade há dois

anos e oito meses, quando chegaram ao

Santuário de Elefantes Brasil (SEB), em Chapada

dos Guimarães (MT) –o primeiro lugar destinado

à conservação de tais animais na América Latina.

As elefantas asiáticas, segundo estimativas do

SEB, têm entre 45 e 47 anos. Elas passaram

quatro décadas sofrendo maus-tratos em circos

brasileiros. Em dupla, eram usadas em

apresentações por diversas cidades.

Representantes do santuário acreditam que elas

vieram ao país após serem traficadas da

Tailândia, com o objetivo de serem usadas em

espetáculos circenses.

"Elas chegaram ao Brasil ainda filhotes. Existe

um método que chamam de sensibilização, no

qual dizem que o quanto antes tirar o elefante da

mãe, mais fácil será para que ele se torne

submisso. Esses animais costumam ser

espancados para obedecer ordens", explica o

biólogo Daniel Moura, um dos diretores do SEB.

No Brasil, apresentações de animais em circos

são ilegais em 12 Estados. Há um projeto de Lei

Federal em discussão há anos na Câmara dos

Deputados, para que a proibição seja adotada em

todo o país. Porém, a medida segue sem prazo

para ser votada pelos parlamentares.

Quando faziam apresentações circenses, Maia e

Guida chegavam a viajar acorrentadas e

espremidas em um trailer com mais dois

camelos. Em 2010, foram retiradas de um circo

da Bahia pelo Instituto Brasileiro do Meio

Ambiente (Ibama) e levadas a um sítio em

Paraguaçu (MG), onde viveram por seis anos

acorrentadas.

A relação entre as duas elefantas não era boa

durante o período em que viviam na propriedade

rural em Minas Gerais. Elas eram mantidas

afastadas para que não brigassem. Segundo

especialistas, o estresse era causado pela falta

de espaço, que dificultava o convívio entre os

animais.

Em outubro de 2016, as elefantas percorreram

1.600 quilômetros em contêineres, de Minas

Gerais a Mato Grosso, para que chegassem ao

SEB. Elas são as primeiras moradoras do lugar,

localizado em uma antiga fazenda de gado de

1.100 hectares. O santuário se mantém por meio

de doações feitas por simpatizantes do exterior e

do Brasil.

Desde que chegaram ao SEB, que não é aberto

ao público para evitar incômodo aos animais, o

estresse das elefantas cessou e elas se tornaram

grandes companheiras.

Guida estava abaixo do peso e ganhou 400 quilos

no primeiro ano no santuário. Ela passou a ser

brincalhona e a tristeza deu lugar à vontade de

desbravar a natureza que antes parecia tão

distante. Maia deixou o rótulo de "garota má" e

se tornou mais dócil.

Juntas, caminhavam durante todo o dia pelos 29

hectares disponíveis no santuário - somente as

áreas já adaptadas são liberadas aos animais,

para que eles possam circular com o apoio

necessário na mata. Na parte destinada às

elefantas, há área médica, tanques de água e

setor de alimentação para elas.

A REDESCOBERTA DA VIDA

Guida e Maia redescobriram a vida somente na

maturidade. Segundo especialistas, os elefantes

se tornam idosos a partir dos 60 anos. Em casos

de animais que ficaram em cativeiros, a

expectativa de vida é menor e muitos consideram

que devem ser tidos como idosos a partir dos 50

- período próximo às estimativas aplicadas às

duas elefantas.

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Grupo de Comunicação

Os dois animais tinham muito em comum, mas

também havia muita diferença. Maia costuma

fazer movimentos bruscos e involuntários.

Sutilmente desajeitada, ela arranca risos de

quem a acompanha.

Guida era considerada mais tranquila. Ela

costumava comer sempre três folhas de uma

árvore, duas de outra e uma de palmeira.

"Ela é uma dama", diziam aqueles que a

conheciam. Em contrapartida, Maia é pouco

exigente com comida. Apesar das diferenças

entre elas, o presidente do SEB, o americano

Scott Blais avalia a relação das duas como

extremamente positiva.

"Elas eram praticamente inseparáveis e

celebravam suas vidas dentro do santuário,

emitindo alguns trombeteios de alegria",

comenta.

Em dezembro passado, elas receberam a

companhia da elefanta asiática Rana, que

também sofreu maus-tratos em circos durante

décadas. Logo se tornaram amigas.

O SEB tenta trazer outros elefantes do Brasil e de

outros países da América do Sul, que tenham

sido vítimas de exploração, mas ainda não há

prazo para que novos animais cheguem ao

santuário. "Estamos resolvendo as questões

burocráticas, que levam tempo", justifica Daniel

Moura.

O ADEUS A GUIDA

Guida fazia uma trilha na tarde da última

segunda-feira quando ficou presa em um trecho

do percurso. Os veterinários a auxiliaram. A

fraqueza e o cansaço dela surpreenderam, pois a

elefanta sempre foi considerada uma grande

desbravadora e costumava atravessar diversas

áreas do SEB.

Em certo momento, ela se deitou no chão, como

se precisasse descansar. Conforme os

representantes do SEB, os veterinários aplicaram

soro intravenoso nela, a medicaram e colheram

amostras de sangue. Depois, a deixaram

descansar.

"Após algum tempo, a respiração dela começou a

oscilar até que simplesmente parou de respirar",

relata a americana Kat Blais, vice-presidente do

santuário. Silenciosamente, sem emitir sinais de

dores, Guida morreu. "Ela se foi em paz. Não

esperávamos que ela se fosse", relata Kat.

A morte da elefanta causou surpresa nos

especialistas que a acompanham no SEB.

Segundo Scott, que trabalha há mais de trinta

anos com elefantes, as décadas de maus-tratos

colaboraram para fragilizar a saúde do animal.

"Tragicamente, os danos cumulativos causados

pela negligência do cativeiro podem criar

impactos devastadores e inesperados na vida dos

elefantes", afirma. "Impossível imaginar que

Guida não estará mais lá quando formos cuidar

das meninas. Muito difícil aceitar que seus

trombeteios infantis do dia anterior foram os

últimos que ouvimos", lamenta Kat.

Maia avistou a amiga caída no solo e se

aproximou, hesitante. Conforme Kat, a amiga de

quatro décadas manteve a tromba distante do

corpo de Guida, a princípio. Depois, a cheirou

vagarosamente e se afastou. "Após alguns

momentos tocando e cheirando Guida, ela

conseguiu entender o que aconteceu", diz a vice-

presidente do SEB.

"Esse processo [de luto] será particularmente

difícil para a Maia. Ela precisará de tempo para

se adaptar. Não há dúvida de que ela e todos nós

carregaremos, em nossos corações, a alegria

pura e plena que a Guida dividiu com todos que

tiveram a chance de conhecê-la", diz Scott.

Maia permaneceu calada e desorientada diante

da partida de Guida. Os veterinários a deixaram

sozinha por um tempo, diante do corpo da

amiga. De longe, Rana acompanhou a cena, em

silêncio. "É devastador olhar para Maia e saber

que ela perdeu sua melhor amiga poucos anos

depois de ter, realmente, a encontrado", lamenta

Kat.

Na madrugada de terça-feira (25), Maia se

manteve próxima do corpo da amiga. Durante o

dia, por diversas vezes, em silêncio, observou o

corpo. Calada, Rana também se aproximou do

corpo de Guida várias vezes.

"Permitimos que elas ficassem com Guida

durante a noite, tendo o tempo necessário para

prestar suas homenagens e se despedirem dela.

É comum que elefantes honrem a morte dos

membros de sua família", afirma Scott.

Maia continuou perto da amiga morta durante a

madrugada desta quarta-feira (26). Ela apenas

se afastou após a chegada de uma equipe de

patologistas da Universidade Federal de Mato

Grosso (UFMT), que foi ao santuário para fazer a

necropsia do corpo de Guida.

Os especialistas irão investigar as causas da

morte da elefanta. Não há previsão para os

resultados dos exames. Os representantes do

SEB comentam que ainda não há suspeitas sobre

a causa da morte de Guida.

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Data: 28/06/2019

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Grupo de Comunicação

"Ela estava muito bem dias antes. O falecimento

dela foi uma surpresa. O que imaginamos é que

há impacto do período em que ela sofreu maus-

tratos e exploração", diz Daniel Moura. Nos

próximos dias, o corpo de Guida será enterrado

em uma área do santuário.

BBC News Brasil

https://f5.folha.uol.com.br/bichos/2019/06/a-

emocionante-despedida-de-elefantas-que-

viveram-por-40-anos-em-cativeiro-no-

brasil.shtml

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Data: 28/06/2019

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Grupo de Comunicação

ESTADÃO 'Vão procurar sua turma', diz Heleno a

países sobre desmatamento no Brasil

- Sustentabilidade - Estadão

Beatriz Bulla e Célia Froufe - Enviadas especiais a

Osaka, O Estado de S.Paulo

O ministro do Gabinete de Segurança

Institucional, general Augusto Heleno, alegou

nessa quinta-feira, 27, que países como a

Alemanha têm interesse em explorar florestas

brasileiras no futuro e, por isso, dão "palpite" na

política ambiental do País. A afirmação vem

depois de a chanceler alemã, Angela Merkel, se

declarar muito preocupada com políticas

ambientais do governo Bolsonaro e com o

desmatamento no Brasil. Mais cedo, ao

desembarcar no Japão, o presidente Jair

Bolsonaro já havia afirmado que o Brasil tinha

exemplo a dar a Alemanha e que ele não foi ao

país para ser "advertido" por outros países.

"O que não pode é país dar palpite no Brasil. A

gente não dá palpite em ninguém. Por que a

gente não dá palpite no meio ambiente da

Alemanha? Quais são as florestas que o europeu

preservou? Vejam o que a Europa tinha de

floresta no início do século e o que tem hoje.

Nunca lembraram disso, agora vêm pra cima do

Brasil? É muita coincidência, né, um país rico

como o Brasil é e eles vêm cobrar a preservação

do meio ambiente da gente", disse o ministro.

Ele disse não ter "nenhuma dúvida" de que há

uma estratégia econômica por trás da

preocupação com o meio ambiente no País.

"Estratégia para preservar o meio ambiente do

Brasil para eles mais tarde explorarem. Cheio de

ONG por trás deles, ONG sabidamente a serviço

de governos estrangeiros, vocês têm que ler

mais um pouco sobre isso, viu? Vocês estão

muito mal informados", afirmou. "Veja quantas

ONGs têm na Amazônia, o número até hoje

ninguém conseguiu calcular, mas eu garanto que

é muita ONG", afirmou, dizendo que é preciso

"limitar a atuação" das organizações não

governamentais.

"O que o Brasil não pode é abrir mão das

riquezas em prol de mais tarde essas riquezas

serem exploradas pelo estrangeiro. Número dois:

hoje pela lei, 80% das propriedades da Amazônia

têm que ser preservadas. É justo você comprar

uma propriedade e 80% você não poder mexer?

Não poder fazer nada?", criticou o ministro.

Mais cedo, o presidente Jair Bolsonaro rebateu a

chanceler alemã, Angela Merkel, e disse que o

Brasil "tem exemplo para dar para a Alemanha"

sobre meio ambiente. "O presidente do Brasil que

está aqui não é como alguns anteriores, que

vieram aqui para ser advertidos por outros

países, não", disse Bolsonaro.

Heleno classificou a crítica da chanceler alemã

como "totalmente injusta" e afirmou que Brasil é

um dos países que "mais preserva o meio

ambiente no mundo". "Quem tem moral para

falar da preservação de meio ambiente no Brasil?

Esses países que criticam? Vão procurar sua

turma", rebateu o general.

Segundo ele, não há previsão de que Bolsonaro

reitere, no G-20, que o Brasil não vai sair do

Acordo de Paris. "Isso já foi dito. Pode (repetir),

se for perguntado. Não é obrigatório, não está na

pauta do G-20 isso", afirmou.

https://sustentabilidade.estadao.com.br/noticias/

geral,para-heleno-alemanha-quer-preservar-

florestas-brasileiras-agora-para-explora-las-

depois,70002891331

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Data: 28/06/2019

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Grupo de Comunicação

Bolsonaro indica que ficará no Acordo de

Paris e convida Macron para visitar a

Amazônia

- Política - Estadão

Beatriz Bulla e Célia Froufe, Enviadas especiais a

Osaka

O presidente Jair Bolsonaro se encontrou com o

presidente da França, Emmanuel Macron, após

idas e vindas sobre a realização da reunião.

Depois de a presidência anunciar uma reunião

bilateral com o francês e, posteriormente, o

cancelamento do encontro, os dois tiveram uma

agenda informal durante o G-20, no Japão, nesta

sexta-feira, 28.

Nessa quinta-feira, 27, o francês havia ameaçado

não assinar nenhum tratado comercial com o

Brasil caso Bolsonaro saia do acordo climático de

Paris. A declaração tem potencial de colocar em

risco os trabalhos de negociações comerciais

entre a União Europeia e o Mercosul. No

encontro, Bolsonaro reiterou o compromisso de

permanecer no Acordo de Paris e convidou o

francês para visitar a Amazônia.

O cancelamento da reunião havia sido informado

pela assessoria do Planalto, logo na sequência de

críticas feitas por Macron à política ambiental de

Bolsonaro. Horas depois, no entanto, os dois se

reuniram.

Uma verdadeira batalha de informações e

contrainformações sobre a reunião entre os

presidentes se desenrolou durante o primeiro dia

do encontro em Osaka. Quando a reunião ainda

estava confirmada na agenda do brasileiro, a

imprensa e assessoria francesas afirmaram que

não havia previsão de um encontro bilateral de

Macron com Bolsonaro.

Pouco depois, o encontro foi oficialmente

cancelado pelo lado brasileiro. No final do dia, o

porta-voz da presidência, general Otávio Rêgo

Barros, afirmou que na verdade o time de Macron

tentou mudar a bilateral para um encontro às

23h da quinta, 27, o qual Bolsonaro teria

rejeitado.

https://politica.estadao.com.br/noticias/geral,bol

sonaro-conversa-com-macron-e-o-convida-para-

visitar-a-amazonia,70002893247

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Data: 28/06/2019

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Grupo de Comunicação

‘Novo gás vai refletir no preço da energia’

- Economia - Estadão

RIO - O novo mercado de gás natural vai ajudar

a reduzir o preço da conta de luz – inclusive para

empresas. Pelo cálculo de Décio Oddone, diretor-

geral da Agência Nacional do Petróleo, Gás

Natural e Biocombustíveis (ANP), é possível

cortar à metade o custo do megawatt produzido

nas usinas térmicas, uma das principais fontes de

geração da matriz energética brasileira.

Na segunda-feira, o governo lançou um pacote

para baratear o combustível. Os primeiros efeitos

devem aparecer no leilão de energia de outubro.

Em entrevista exclusiva ao Estadão/Broadcast,

Oddone disse esperar que sejam oferecidos mais

projetos a gás e a um preço menor que o da

última concorrência. Outra aposta é que os

investimentos em gasodutos e novas usinas

térmicas se concentrem no Sudeste, onde está o

pré-sal e será extraído grande volume de gás, e

também o principal centro consumidor de

energia. Leia os principais trechos da entrevista:

Se todo gás do pré-sal estivesse sendo

produzido, seria exportado, por falta de

demanda. O que justificaria, hoje, investimentos

na expansão dos gasodutos?

É natural que haja conexão maior entre o

mercado de gás e o sistema elétrico. A âncora é

começar a ter geração térmica a gás em maior

escala. Para o futuro, uma maior presença da

geração térmica a gás. A partir daí, poderia ter

construção de gasodutos, desenvolvimento da

oferta de gás offshore e um mercado adicional

para a indústria, veículos e comércio.

A energia elétrica vai ficar mais barata?

Sim. Hoje, boa parte da geração é com óleo

combustível e diesel. Com o gás, o valor é bem

menor. Roraima, por exemplo, estava gerando

com o diesel a mais de R$ 1 mil por megawatt.

Agora, com o gás, o preço caiu à metade. Essas

medidas vão se refletir em redução do preço da

eletricidade.

Mas a redução de preço não vai acontecer

agora...

Não tem almoço grátis. Ou começamos a fazer as

coisas para ter resultado daqui a um, dois, três,

quatro anos, ou não fazemos nada. O preço,

porém, já vai estar refletido no leilão de energia

deste ano.

Haverá a associação de petroleiras com

empresas do setor elétrico para a construção de

térmicas a gás?

Tenho certeza. Tem um projeto com esse modelo

no Porto do Açu (no Rio de Janeiro). A Shell

entrou num projeto de térmica em Macaé, em

parceria com o fornecedor da turbina (da

térmica). É um modelo que vamos começar a ver

com mais frequência.

A tendência é que as térmicas sejam instaladas

próximas aos campos produtores, ou seja, mais

no Rio e em São Paulo?

Coincidentemente, no Brasil, o consumo de

energia elétrica está próximo do centro de oferta

de gás. O pré-sal está na frente do Rio e de São

Paulo.

Faz sentido, então, que as térmicas sejam

instaladas no Sudeste?

Sim. Como faz sentido que, no Nordeste, onde há

dependência de térmicas a óleo combustível e

diesel, haja substituição por modelos a gás. A

gente também não quer depender do

combustível importado para o resto vida, tendo

gás em Sergipe e no Sudeste. Então, como

vamos prever nos próximos leilões de energia a

substituição do gás importado pelo doméstico?

São essas coisas que estão sendo discutidas.

Quem vai colocar dinheiro na expansão dos

gasodutos?

A próxima expansão vai ser feita pelas

operadoras do gasoduto, pela Engie ou

Broookfield. Quem quiser usar o duto vai ter de

contratar a capacidade de transporte.

A ANP tem ideia de quanto gás a Petrobrás deixa

de produzir atualmente?

É difícil fazer esta avaliação (mas há outras

oportunidades), como no shale (gás de xisto).

Nos Estados Unidos, ele fez uma revolução. No

Brasil, há a estimativa de que existam 230

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Grupo de Comunicação

milhões de pés cúbicos de gás (do tipo shale) de

recurso.

Mas por que mexer nisso, que provoca tanta

contestação por parte dos ambientalistas?

Isso já foi feito 700 mil vezes nos EUA. Não há

forma de mitigar riscos de algo que está sendo

praticado há décadas? Estamos considerando os

riscos, o único que a gente não considera é a

pobreza. Vamos abrir mão desses recursos?

Como o shale será vendido?

No dia em que conseguirmos convencer a

sociedade, ele vai ser leiloado via oferta

permanente, porque não tem mais leilão de

áreas em terra. Temos de acabar com as

barreiras.

https://economia.estadao.com.br/noticias/negoci

os,novo-gas-vai-refletir-no-preco-da-

energia,70002892602

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Data: 28/06/2019

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Grupo de Comunicação

Em fase final de acordo, UE e Mercosul tentam acomodar interesses de agro e

indústria - Economia - Estadão

Em um momento tido como o mais próximo da

conclusão de um acordo comercial entre Mercosul

e União Europeia (UE), os dois blocos buscam,

em decisões políticas de primeiro escalão,

acomodar os interesses dos setores agrícola e

industrial em ambos os lados da mesa para

alcançar um desfecho positivo após 20 anos de

negociação.

Nesta sexta-feira, 28, autoridades se reúnem em

nível ministerial na sede da Comissão Europeia,

em Bruxelas, sinalizando que, na mais recente

rodada de conversas de negociadores

especializados e diplomatas, entre 20 e 25 de

junho, se avançou até o limite da convergência

em nível técnico.

Entre quem acompanha o assunto, a visão

otimista é de fazer os últimos acertos políticos

agora e levar o documento para assinatura

durante a reunião do G-20, que ocorre até este

sábado, 29, em Osaka, no Japão. Outra

possibilidade seria anunciar ainda nesta sexta,

em Bruxelas, uma outra data em que o acordo

possa ser assinado.

Liderando a comitiva brasileira na capital belga

estão os ministros de Relações Exteriores e da

Agricultura, Ernesto Araújo e Tereza Cristina,

respectivamente, e o secretário especial de

Comércio Exterior e Assuntos Internacionais do

Ministério da Economia, Marcos Troyjo. A

reportagem do Estadão/Broadcast tem procurado

as pastas ao longo dos últimos dias para saber o

resultado das conversas realizadas até agora,

mas a etapa sensível das tratativas impõe

discrição às autoridades.

"Para ter chegado a uma decisão ministerial, é

porque a situação está adiantada", diz o

professor de pós-graduação em Negócios

Internacionais da Escola Superior de Propaganda

e Marketing (ESPM), José Luiz Pimenta Junior.

"Isso dá otimismo."

Há, porém, quem já tenha visto outros

momentos de "quase lá" ao longo das duas

décadas de tratativas birregionais e, por isso,

recomende precaução.

"Tendo em conta a importância de se chegar a

um acordo, questiono se há algum tipo de plano

B para o caso de que, uma vez mais, ele não seja

assinado", aponta o diretor do Instituto de

Comércio Internacional da Fundación ICBC, Felix

Peña, que participou dos primeiros anos de

negociação entre Mercosul e UE como

subsecretário de Comércio Exterior do Ministério

da Economia da Argentina e, depois, consultor

externo.

Nesse plano B, esclarece Peña, poderia haver

abertura comercial de "muito menos" de 90% do

comércio bilateral - atualmente em torno de US$

90 bilhões anuais -, como falado em Bruxelas,

"mas que ainda fosse um passo adiante na

construção de uma associação estratégica entre

as duas regiões".

Pendências

Boa parte dos itens pendentes nesta atual

aproximação gira em torno da abertura do

mercado europeu às exportações agrícolas do

Mercosul, notadamente às do Brasil. "A cota de

carne de frango já estaria até praticamente

finalizada. As cotas tarifárias de carne bovina,

etanol e açúcar entraram na pauta política. Vão

ficar para decisão dos ministros", comenta

Pimenta Junior, da ESPM.

Uma fonte que acompanha as negociações

afirmou que o segmento de proteína animal

brasileiro enfrenta não só a resistência de países

com agropecuária fortemente subsidiada, mas,

também, questionamentos na seara

fitossanitária. "A Operação Carne Fraca foi

encerrada há dois anos e ainda falam disso",

relatou.

Por outro lado, a eventual mudança na

nomenclatura de lácteos nacionais, que utilizam

padrões europeus, e a menor tributação na

importação desses produtos do bloco europeu

estão "bem encaminhadas", ainda segundo a

fonte. O segmento de vinhos no Brasil é outro

em que Bruxelas busca, ao mesmo tempo, maior

acesso e indicações geográficas mais rigorosas.

No entanto, é no setor industrial que o Mercosul

fica mais na defensiva. Como nesta fase as

decisões são tomadas pelo primeiro escalão dos

Executivos dos blocos, e não mais dentro de

aspectos técnicos de cada capítulo do

documento, cabe às autoridades políticas

acomodar os interesses usando como moeda de

troca demandas ainda em aberto.

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Data: 28/06/2019

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Grupo de Comunicação

Os produtores sul-americanos de manufaturados

seriam protegidos com um período de

"desagravação" relativo à importação de bens

industriais europeus, em um período de transição

que poderia se estender por 15 anos para se

adaptar à tarifa zero em produtos que hoje têm

cobrança adicional de cerca de 30% a 35%.

Segundo Pimenta Junior, é vontade do Brasil

incluir também no acordo o regime aduaneiro

especial chamado drawback, que consiste na

suspensão ou eliminação de tributos incidentes

sobre insumos importados para utilização em um

produto exportado, apesar de a questão ser vista

como "sensível" por Bruxelas.

O professor de economia da Pontifícia

Universidade Católica do Paraná (PUCPR) Jackson

Bittencourt comenta que Brasil, Argentina,

Uruguai e Paraguai precisam consentir em torno

de uma política industrial única para que o

Mercosul se insira nas cadeias globais de valor.

Para ele, a inserção nessas cadeias "vai exigir

que a gente agregue mais valor aos produtos e

tenha mão de obra mais qualificada".

O agronegócio do velho continente, por sua vez,

teria guarida em cotas tarifárias - para a carne

bovina, por exemplo, a cifra de 99 mil toneladas

por ano é aventada como o limite que os

europeus aceitariam importar com tarifa reduzida

ou zerada dos pecuaristas do Mercosul.

"Pode ter vários arranjos: cota tarifária,

desgravação maior para determinado produto,

tarifa específica", enumera Pimenta Junior, da

ESPM. "Não dá para falar se 100 mil toneladas

(para carne bovina) é muito ou pouco. Mas tem

que ser factível."

Apoiadores e detratores

Para além do cabo de guerra de setores

individuais das economias envolvidas, a

proximidade de uma conclusão do acordo de

livre-comércio divide opiniões também nas

capitais nacionais e na sociedade civil da UE.

Há uma semana, sete chefes de governo de

Estados membros do bloco, entre eles Angela

Merkel, da Alemanha, Pedro Sánchez, da

Espanha, e António Costa, de Portugal, enviaram

uma carta ao presidente da Comissão Europeia,

Jean-Claude Juncker, pedindo que se apresente

uma proposta "balanceada e razoável" ao

Mercosul "que possa pavimentar o caminho para

a conclusão do acordo" em breve.

Entidades como a Confederação das Empresas

Europeias, conhecida como BusinessEurope, e a

Associação das Câmaras de Comércio e Indústria

Europeias (Eurochambres) também

manifestaram publicamente o seu forte apoio a

um desfecho positivo das negociações.

Associações agrícolas do continente vão no

caminho contrário e, recentemente, se

ampararam na carta aberta divulgada por mais

de 340 organizações não-governamentais

urgindo o bloco a "interromper imediatamente"

as tratativas comerciais como forma de usar sua

influência para evitar um "agravamento da

situação de direitos humanos e ambiental no

Brasil" sob o governo do presidente Jair

Bolsonaro.

Uma das vozes mais poderosas do bloco

europeu, o presidente da França, Emmanuel

Macron, é visto como um dos principais

empecilhos à assinatura do acordo com o

Mercosul, tanto pelo forte protecionismo ao

agronegócio francês como pela imagem de líder

no combate às mudanças climáticas.

No entanto, comenta-se em Bruxelas que, no

"toma lá, dá cá" à la União Europeia, Macron

poderia ceder na frente do comércio para ser

recompensado de outra forma, como a nomeação

de um francês para assumir a presidência da

Comissão Europeia em novembro.

https://economia.estadao.com.br/noticias/geral,e

m-fase-final-de-acordo-ue-e-mercosul-tentam-

acomodar-interesses-de-agro-e-

industria,70002893449

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Data: 28/06/2019

54

Grupo de Comunicação

Ambiente ameaça acordo Mercosul-EU

- Economia - Estadão

BRASÍLIA - A troca de farpas entre chefes de

Estado de Brasil, França e Alemanha aumentou a

tensão sobre as negociações dos detalhes finais

do acordo entre Mercosul e União Europeia,

discutido há duas décadas. Havia expectativa de

que um consenso entre os ministros dos dois

blocos pudesse ser alcançando ainda ontem, mas

as conversas avançaram a noite em Bruxelas

sem que um anúncio final fosse feito. A decisão

sobre o futuro do tratado ficou para esta sexta-

feira, 28.

Os impasses sobre alguns termos do acordo

ainda não foram totalmente solucionados, mas

foi o clima político que pesou. O presidente

francês, Emmanuel Macron, afirmou ontem,

antes da reunião de cúpula do G-20 em Osaka,

no Japão, que não assinaria um acordo com o

Mercosul se o presidente Jair Bolsonaro levasse

adiante a promessa de retirar o Brasil do acordo

climático de Paris. Ele fizera ameaça similar no

ano passado. Em meio a esse clima tenso, sem

uma justificativa oficial, na manhã desta sexta-

feira (horário de Osaka), 28, a assessoria de

Bolsonaro, que está no Japão para participar do

G-20, informou o cancelamento de um encontro

bilateral que o presidente teria à tarde com o

líder francês. Os dois presidentes, no entanto,

acabaram tendo um encontro informal, no qual

Bolsonaro reiterou o compromisso de permanecer

no Acordo de Paris e convidou o francês para

visitar a Amazônia.

Ainda na quinta-feira, 27, antes de seguir para o

encontro de líderes mundiais, a chanceler alemã,

Angela Merkel, também já havia dito que queria

ter uma “conversa clara” com Bolsonaro sobre

desmatamento e que via com preocupação a

posição do brasileiro. Os europeus estão sendo

pressionados por ONGs a questionar o acordo

entre Mercosul e União Europeia. Apesar disso,

Merkel se disse favorável à conclusão do tratado.

O governo brasileiro reagiu às criticas e mirou

em Merkel, justamente uma aliada no acordo. O

general Augusto Heleno, ministro do Gabinete de

Segurança Institucional, disse que ninguém tem

“moral” para falar sobre preservação com o Brasil

e que a Alemanha deveria “procurar sua turma”.

Surpresa negativa

O embate político pegou os negociadores de

surpresa. Pela manhã desta quinta-feira, 27,

representantes do governo brasileiro estavam

otimistas e diziam que um anúncio poderia vir

horas depois. Uma fonte do Itamaraty afirmou

que o chanceler Ernesto Araújo, que está em

Bruxelas para etapa decisiva de negociações,

poderia fazer o anúncio de um acordo.

Representantes do setor produtivo também

haviam sido comunicados que, na manhã desta

sexta-feira, 28, um encontro poderia ocorrer na

Bélgica justamente para que os principais pontos

do acordo fossem explicados.

O bloco europeu entendia que a disputa climática

havia sido de certa forma superada. Apesar das

críticas na Europa sobre os discursos de

Bolsonaro em relação ao meio ambiente, os

europeus avaliavam que a decisão do Brasil de

não deixar imediatamente o Acordo de Paris foi

uma sinalização de que nem tudo o que o

presidente brasileiro prometeu na campanha será

colocado em prática.

Fontes próximas aos negociadores europeus não

descartam, porém, dificuldades para a ratificação

do acordo. Isso porque, após assinado, o tratado

precisa passar pelo crivo do Parlamento de todos

os países envolvidos, além dos parlamentares da

União Europeia. Enquanto isso, pode vigorar com

regras transitórias. O avanço dos “verdes” no

Parlamento Europeu, porém, pode causar

dificuldades nessa fase.

Pontos sensíveis do acordo Mercosul-UE

Para que se chegue a essa fase, no entanto, será

preciso que os ministros de Mercosul e União

Europeia alcancem um acerto sobre pontos

sensíveis, como o prazo para que o Mercosul zere

tarifas para bens como automóveis, e quanto os

europeus concordarão em aumentar as cotas de

importação para produtos agrícolas.

Fontes próximas às conversas relataram ao

Estado que avanços significativos já haviam sido

feitos em pontos que preocupavam o Brasil. Os

europeus haviam aceitado, por exemplo,

incorporar ao acordo regras mais rígidas para a

aplicação de barreiras sanitárias do que as que

seguem atualmente. A União Europeia é

conhecida por usar o argumento de risco à

segurança sanitária para inibir importações,

notadamente de produtos agrícolas. /

Colaboraram Beatriz Bulla E Célia Froufe, De

Osaka

https://economia.estadao.com.br/noticias/geral,a

mbiente-ameaca-acordo-mercosul-

ue,70002892711

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Data: 28/06/2019

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Grupo de Comunicação

Acordo entre Mercosul e União Europeia tem

grandes chances de ser fechado nesta

sexta, diz porta-voz

- Economia - Estadão

Há grandes chances de o acordo entre Mercosul e

União Europeia ser fechado nesta sexta-feira, 28,

de acordo com o porta-voz da Presidência,

general Otávio Rêgo Barros. Questionado em

Osaka, no Japão, durante encontro do G-20,

sobre se as chances estariam em torno de 80%,

ele respondeu: “Eu diria mais”. De Bruxelas, uma

fonte comunicou ao Broadcast/Estadão, no

entanto, que as negociações avançam e que os

dois lados estão muito perto de encerrar um

processo que se arrasta há 20 anos, mas que

ainda há “desafios a superar”.

A grande expectativa, segundo o porta-voz, é

que as duas partes cheguem a um consenso

suficiente para que o anúncio seja feito, mas vai

depender “do que acontecer lá (em Bruxelas)”

nas próximas horas. O Japão está sete horas à

frente de Bruxelas e 12 horas à frente do Brasil.

Em contato com representantes do Brasil que

estão na Europa, o general disse que recebeu

como informação a avaliação de que o acordo

estava “muito avançado”. “Não sei o que está

faltando”, afirmou. Um dos pontos que tratavam

as negociações há um mês envolvia a questão

dos vinhos.

O governo aposta todas as suas fichas para

finalmente destravar esta questão que dura duas

décadas. Por causa da mudança na composição

da Comissão Europeia, há um interesse em

fechar logo o acordo antes que novos empecilhos

possam surgir com a próxima equipe. Há pouco

mais de um mês, um integrante do governo

brasileiro avaliou, em relação ao fechamento do

acordo Mercosul-União Europeia, que era “now or

never” (agora ou nunca).

Entrada na OCDE

O Brasil está muito bem posicionado em seleção

de países para entrar na Organização para

Cooperação e Desenvolvimento Econômico

(OCDE). A avaliação foi reforçada ao governo

brasileiro, após encontro do presidente Jair

Bolsonaro com o secretário-geral da entidade,

José Ángel Gurría, e também após a reunião

bilateral com o presidente americano Donald

Trump, segundo o porta-voz da Presidência,

Otavio Rêgo Barros.

Um dos motivos que levam a crer nessa

“vantagem” do Brasil diz respeito ao

adiantamento da adesão do País aos requisitos

exigidos pela instituição que tem sede em Paris.

Mesmo sem ter a sua candidatura ainda

confirmada, o governo vem trabalhando para se

adequar aos 248 instrumentos e normas exigidos

por ela. Em maio, o secretário-executivo do

Ministério da Economia, Marcelo Guaranys,

afirmou que cerca de 200 deles teriam o aval da

Organização.

O porta-voz lembrou nesta sexta, no entanto,

que há uma questão cronológica para que novos

membros passem a disputar uma vaga na

entidade. Além de Brasil, também estão na

corrida Argentina, Romênia, Peru, Bulgária e

Croácia. Há um impasse, no entanto, sobre como

esses novos participantes devem entrar na OCDE

na visão europeia e na americana. Gurría

apresentou a proposta de uma entrada

sequencial, que ainda não foi definida. O Brasil

estaria na terceira posição, após Argentina e

Romênia, mas ainda não há uma definição

fechada.

Em março, Trump prometeu a Bolsonaro que

passaria a apoiar o ingresso brasileiro na

instituição, o que foi feito em maio. “Avançou

numa expectativa positiva na inserção do Brasil”,

disse o porta-voz sobre os encontros de hoje.

“Houve um alinhamento entre o que ocorreu com

a reunião da OCDE e na de Trump e Bolsonaro”,

acrescentou.

https://economia.estadao.com.br/noticias/geral,a

cordo-entre-mercosul-e-uniao-europeia-tem-

grandes-chances-de-ser-fechado-nesta-sexta-

diz-porta-voz,70002893301

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Data: 28/06/2019

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Grupo de Comunicação

União Europeia defende uma 'declaração

firme' do G-20 sobre mudança climática

- Sustentabilidade - Estadão

OSAKA - O presidente da Comissão Europeia,

Jean-Claude Juncker, afirmou nesta sexta-feira,

28, que o G-20 "precisa fazer uma declaração

firme" sobre as mudanças climáticas na cúpula

que ocorre em Osaka, no Japão.

Juncker se pronunciou após ser questionado em

entrevista coletiva sobre as expectativas da

declaração final que os líderes do G-20 devem

fazer nas reuniões de sexta e sábado.

"Precisamos de uma declaração firme sobre as

mudanças climáticas", disse, lembrando o fiasco

do tema na última cúpula, realizada em

dezembro do ano passado, em Buenos Aires.

Naquela ocasião, os países concordaram em um

documento a favor do cumprimento do Acordo de

Paris contra a mudança climática, embora os

Estados Unidos tenham se retirado do texto,

depois de o governo de Donald Trump decidir

deixar unilateralmente o marco multilateral

acordado em 2016 na capital francesa.

A previsível oposição americana torna difícil para

o G-20 fechar um texto mais substancial em

Osaka. Tanto Juncker quanto o presidente do

Conselho Europeu, Donald Tusk, disseram que as

delegações ainda trabalham no texto e esperam

progredir.

Ambos evitaram dizer se bloqueariam uma

declaração final que não foi firme o suficiente,

depois que o presidente da França, Emmanuel

Macron, ameaçou não assinar o texto de

conclusões de Osaka nesse cenário, já que se

trata de "uma linha vermelha" para seu governo.

"Se não falarmos do Acordo de Paris, e se para

chegar a um acordo na reunião do G-20, não

fomos capazes de defender a ambição das metas

climáticas, será (um acordo) sem a França",

disse Macron, na última quarta-feira, 26, em

Tóquio. / EFE

https://sustentabilidade.estadao.com.br/noticias/

geral,uniao-europeia-defende-uma-declaracao-

firme-do-g-20-sobre-mudanca-

climatica,70002892908

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Data: 28/06/2019

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Grupo de Comunicação

VALOR ECONÔMICO França: Se Brasil sair de pacto climático,

não fechamos com Mercosul

OSAKA (JAPÃO) - O presidente francês,

Emmanuel Macron, afirmou nesta quinta-feira

que não assinará nenhum acordo comercial com

o Brasil caso o presidente Jair Bolsonaro saia do

acordo climático de Paris, ameaçando colocar em

risco os trabalhos de negociações comerciais

entre União Europeia e Mercosul.

"Se o Brasil deixar o acordo de Paris, até onde

nos diz respeito, não poderemos assinar o acordo

comercial com eles", disse Macron a jornalistas

no Japão, antes da reunião do G-20. "Por uma

simples razão. Estamos pedindo que nossos

produtores parem de usar pesticidas, estamos

pedindo que nossas companhias produzam

menos carbono, e isso tem um custo de

competitividade", disse ele.

"Então, não vamos dizer de um dia para o outro

que deixaremos entrar bens de países que não

respeitam nada disso", acrescentou o presidente

francês.

As negociações da União Europeia com o grupo

do Mercosul se intensificaram, com Bolsonaro

dizendo este mês que um acordo poderia ser

assinado "logo", enquanto o grupo europeu o

chamou de "prioridade número um".

No entanto, a irritação da União Europeia em

relação ao aumento de importações de carne e a

hesitação do Mercosul sobre abertura de alguns

setores industriais, como o automotivo, fizeram

prazos anteriores para um acordo serem

descumpridos. Se um acordo estiver perto, está

além do alcance.

A França em particular está preocupada com o

impacto sobre sua vasta indústria agrícola de

importações sul-americanas, que não teriam que

respeitar as estritas regulações de meio

ambiente da União Europeia.

Em Tóquio, onde acompanha o presidente Jair

Bolsonaro (PSL) para a reunião do G-20, o

general Augusto Heleno, ministro-chefe do GSI,

evitou comentar a fala de Macron. Questionado

se o Brasil vai permanecer no Acordo de Paris,

ele disse que "isso já foi dito". "Pode ou não, se

for perguntado. Não está na pauta do G-20 isso",

afirmou o ministro.

O ministro falou que a política de meio ambiente

é totalmente injusta ao Brasil. "O Brasil é um dos

países que mais preserva meio ambiente no

mundo. Quem tem moral para falar da

preservação de meio ambiente do Brasil? Estes

países que criticam? Vão procurar a sua turma",

disse.

Heleno defendeu que o Brasil tem que buscar "o

famoso desenvolvimento sustentável", que

aproveite as riquezas sem prejudicar o meio

ambiente. Ele ainda afirmou que países não

podem "dar palpite no Brasil". "A gente não dá

palpite em ninguém, por que que a gente não dá

palpite no meio ambiente da Alemanha? Quais

são as florestas que o europeu preservou? Veja o

que tinha de floresta no início do século e o que

tem hoje. Veja o que o Brasil tinha de floresta e

tem hoje."

Na quarta-feira (26), a chanceler alemã, Angela

Merkel, disse que deseja conversar com

Bolsonaro sobre o desmatamento no Brasil. Ele

ainda disse não ter dúvidas de que há ONGs por

trás das estratégias de países que questionam a

proteção ambiental no Brasil. "Eu não tenho

nenhuma dúvida, eu nunca tive nenhuma dúvida.

Estratégia de preservar o meio ambiente do

Brasil para mais tarde eles explorarem. Está

cheio de ONG por trás deles, ONG sabidamente a

serviço de governos estrangeiros. Vocês têm que

ler mais um pouco sobre isso, viu? Vocês estão

muito mal informados", disse Heleno a

jornalistas.

Mais cedo neste ano, a França votou contra a

abertura de negociações comerciais entre a União

Europeia e os Estados Unidos por conta da

decisão de Washington de deixar o acordo

climático de Paris. No entanto, a medida francesa

não bloqueou a abertura de negociações

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Data: 28/06/2019

58

Grupo de Comunicação

comerciais porque a maioria necessária de

membros da União Europeia a apoiou. Não está

claro se a França seria capaz de levar outros

países do bloco a votarem contra o acordo do

Mercosul.

https://www.valor.com.br/internacional/6322695

/franca-se-brasil-sair-de-pacto-climatico-nao-

fechamos-com-mercosul

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Data: 28/06/2019

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Grupo de Comunicação

Bolsonaro reage a Merkel e diz que não

aceita advertência de estrangeiros

Por Assis Moreira | De Osaka (Japão)

O presidente Jair Bolsonaro afirmou que o Brasil

não veio ao G-20 para ser advertido ou receber

reprimenda, reagindo à declaração da premiê

alemã Angela Merkel de que iria confrontá-lo em

Osaka sobre a situação "dramática" do

desmatamento da Amazônia.

Enquanto Bolsonaro exigiu "respeito para o

Brasil", o ministro-chefe do Gabinete de

Segurança Institucional (GSI), general Augusto

Heleno, disse ser "muita coincidência" o

questionamento feito por Merkel. Para ele, isso

faz parte de uma estratégia para fazer o Brasil

preservar a Amazônia e depois ser explorada por

estrangeiros.

Na quarta-feira, durante sessão no Parlamento

alemão, Merkel disse que via com grande

preocupação as ações do presidente brasileiro em

relação ao desmatamento. "Se a questão se

apresentar, aproveitarei a oportunidade no G-20

para ter uma discussão clara com ele."

Ao chegar ontem ao hotel em Osaka, após 25

horas de viagem, Bolsonaro reagiu sem rodeios.

"Nós temos exemplos para dar para a Alemanha

sobre meio ambiente. A indústria deles continua

sendo fóssil, utilizando carvão e a nossa não.

Então eles têm muito que aprender conosco."

Em seguida, elevou o tom: "O presidente do

Brasil que está aqui não é como alguns

anteriores, que vieram aqui para ser advertido

por outros países. A situação aqui é de respeito

para com o Brasil. Não aceitaremos tratamento

como no passado, de alguns casos de chefes de

Estado que estiveram aqui".

Bolsonaro não deu exemplo de presidente que

teria sido advertido no exterior por outros chefes

de Estado. Indagado se achava a declaração de

Merkel desrespeitosa, respondeu: "Vi o que está

escrito". Mas logo criticou a imprensa, dizendo

lamentar que grande parte do que a imprensa

escreve "não é aquilo e tem que fazer a devida

filtragem". Mas pouco depois afirmou que "se nos

questionarem alguma coisa [no G-20], estamos

prontos para responder".

O general Augusto Heleno reforçou o

posicionamento presidencial. "Vir para cima do

Brasil é muita coincidência, cobrar de um país

como o Brasil a preservação do meio ambiente

da gente", afirmou. O general disse que nunca

teve dúvida de existir uma estratégia "de

preservar o meio ambiente do Brasil para mais

tarde eles [estrangeiros] explorarem". Disse que

os defensores disso estão cheios de Organizações

Não Governamentais (ONGs) "sabidamente a

serviço de governos estrangeiros".

O general destacou que Bolsonaro "não vai

aceitar determinadas reprimendas ao Brasil", e

observou: "Esses países que criticam? Vão

procurar sua turma".

Não havia até ontem previsão de encontro entre

Bolsonaro e Merkel. A agenda do presidente está

bem cheia, começando com a reunião hoje com

Donald Trump.

Bolsonaro disse que o Brasil não tem lado na

guerra entre os EUA e a China. E que ao país

interessa a paz. "Não queremos que haja briga

para a gente poder se aproveitar. Estamos

buscando paz e harmonia, como estamos

trabalhando aqui a questão do [acordo] Mercosul

e União Europeia."

O presidente francês Emmanuel Macron, que vai

se encontrar com Bolsonaro em Osaka, insistiu

que se o Brasil sair do Acordo do Clima de Paris

não haverá acordo comercial UE-Mercosul. O

general Heleno observou que Bolsonaro já falou

que o Brasil fica no acordo climático. E se for

perguntado no G-20, pode reafirmar isso.

https://www.valor.com.br/internacional/6323591

/bolsonaro-reage-merkel-e-diz-que-nao-aceita-

advertencia-de-estrangeiros

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Data: 28/06/2019

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Grupo de Comunicação

Bolsonaro tem bate-papo com Macron e

Merkel no G-20

Por Assis Moreira | Valor

OSAKA (JAPÃO) - (Atualiazada às 7h10) O

presidente Jair Bolsonaro teve um “bate-papo”

tanto com o presidente francês Emmanuel

Macron como com a chanceler alemã Angela

Merkel, dois críticos da política ambiental do

Brasil. A conversa ocorreu na área exclusiva

destinada aos líderes do G-20, depois de

desencontros que causaram especulações.

Antes, a assessoria de Bolsonaro havia informado

que tinha sido cancelada a reunião bilateral com

Macron. Pouco depois, um porta-voz do

presidente francês retrucou que a França nunca

teve a confirmação de que havia bilateral

marcada.

Horas depois, o mesmo porta-voz avisou que

Macron teria “um contato informal” com

Bolsonaro, em formato selecionado a pedido da

França. No fim da tarde, foi a vez de o porta-voz

de Bolsonaro, general Rêgo Barros, contar que

Macron tinha pedido o encontro antes, mas

depois propusera o horário das 23h de quinta-

feira, que Bolsonaro recusou.

Enfim, às 15h de hoje, na “red zone” (zona

vermelha), como é chamada a área exclusiva

para os líderes do G-20, Bolsonaro e Macron

tiveram um “bate-papo” de 30 minutos, na

versão brasileira. Na versão francesa, ambos

conversaram pelo menos 15 minutos.

Segundo o general Rêgo Barros, os dois falaram

do Acordo de Paris, de mudança climática e sobre

a fronteira entre Guiana Francesa e o Brasil.

Bolsonaro convidou Macron a visitar a Amazônia

para ver de perto o que, segundo ele, o Brasil

está fazendo na preservação do meio ambiente.

Macron ficou de estudar o convite com sua

assessoria.

As diferentes versões sobre o encontro ao longo

do dia alimentaram especulações. É que o

presidente francês desembarcou no Japão

ameaçando não assinar o acordo de livre

comércio UE-Mercosul se Bolsonaro retirar o

Brasil do acordo climático de Paris, ameaçando

colocar um entrave às negociações entre os dois

blocos.

Em seguida, Bolsonaro desembarcou em Osaka

advertindo que não veio ao G-20 para receber

recriminações de outros chefes de Estado, no que

foi interpretado como reação a uma crítica da

chanceler alemã, Angela Merkel, sobre o que ela

chamou de situação “dramática” no Brasil, de

desmatamento da Amazônia.

O general Rêgo Barros relatou que Bolsonaro se

encontrou também com Merkel na mesma zona

exclusiva dos líderes. “Foi bastante amigável”',

disse o porta-voz, que não estava presente por

não ter acesso ao local, e não tinha detalhes da

conversa.

O general reafirmou que o governo Bolsonaro

manterá o Brasil no Acordo de Paris contra a

mudança climática.

Outra reunião bilateral foi confirmada para

Bolsonaro, desta vez com o presidente da

Indonésia.

https://www.valor.com.br/brasil/6323569/bolson

aro-tem-bate-papo-com-macron-e-merkel-no-g-

20

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Data: 28/06/2019

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Reforma evita desastre, mas não garante

PIB forte

Por Sergio Lamucci e Hugo Passarelli | De São

Paulo

A reforma da Previdência é indispensável e sua

não aprovação seria desastrosa para a economia,

mas a mudança do sistema de aposentadorias

não levará sozinha a uma aceleração significativa

do crescimento, advertem economistas do

Instituto Brasileiro de Economia da Fundação

Getulio Vargas (Ibre/FGV). O avanço de medidas

que simplifiquem o sistema tributário, melhorem

o ambiente de negócios e aumentem a

previsibilidade são fundamentais para que o país

consiga crescer a taxas mais robustas, segundo

os pesquisadores Armando Castelar, Livio Ribeiro

e Silvia Matos.

Os economistas examinaram algumas hipóteses

que ajudam a explicar a dificuldade de a

recuperação ganhar fôlego, citando a combinação

de choques de curto prazo (como a greve dos

caminhoneiros e o rompimento da barragem da

Vale em Brumadinho, em Minas Gerais), a

incerteza elevada, o "rebalanceamento do mix de

política econômica", com forte contenção de

gastos públicos, e o próprio esgotamento do

modelo econômico, em que a despesa e o

subsídio públicos compensavam a falta de

atratividade do investimento. São hipóteses

complementares, não excludentes, segundo eles.

Os três pesquisadores do Ibre/FGV participaram

ontem de evento no Valor, discutindo a reforma

da Previdência e os obstáculos à retomada.

Para eles, a reforma da Previdência terá algum

impacto positivo na economia, por reduzir uma

incerteza importante sobre a sustentabilidade das

contas públicas no longo prazo. A questão é que

ela, por si só, não levará a economia a crescer

com muito mais força. Para Silvia, o ritmo de

expansão do PIB pode passar para a casa de

1,5% a 2%, mais do que o cerca de 1% que

vigora desde 2017, mas longe de ser uma taxa

exuberante. "A reforma da Previdência é

superimportante e será um desastre se não for

aprovada, levando o país à recessão; mas, se

passar, não resolverá tudo sozinha", reiterou

Castelar.

Ele vê como factível o Congresso aprovar uma

mudança do sistema de aposentadorias que

economize de R$ 700 bilhões a R$ 800 bilhões

em dez anos, o que seria um bom número. A

proposta original do governo previa uma

poupança de R$ 1,25 trilhão em uma década.

Castelar lembrou que o efeito direto da reforma é

contracionista, por tirar renda das pessoas. O

ponto é que, ao reduzir a incerteza, isso deve

levar a alguma expansão do investimento, com

impacto favorável sobre a atividade. "Não sou

pessimista de achar que a reforma vai atrapalhar

o crescimento. O resultado líquido deverá ser

positivo, mas será algo pequeno", disse ele,

destacando que a economia continua travada por

outros fatores, como restrições de oferta, ainda

que as incertezas pesem negativamente sobre a

recuperação.

Uma reforma que simplifique o sistema tributário

é muito relevante, podendo contribuir para

acelerar a retomada do investimento. "Se

aprovar a Previdência e depois a tributária, você

cria um astral muito mais positivo, porque

haverá a percepção de que existe a intenção de

avançar", afirmou Castelar. "Isso pode ter um

impacto mais relevante."

No primeiro trimestre de 2019, a formação bruta

de capital fixo (medida do que se investe em

máquinas e equipamentos, construção civil e

inovação) ainda estava 27% abaixo do nível

atingido no primeiro trimestre de 2014, o período

imediatamente anterior ao começo da recessão.

Castelar, Ribeiro e Silvia têm simpatia pela visão

de que o gargalo à retomada da economia não

está na demanda, mas sim nas restrições de

oferta. O investimento é pressionado pela falta

de retorno e pelo risco elevado. Dar mais

previsibilidade sobre a economia ajuda, ao

mesmo tempo em que melhorar o ambiente de

negócios aumenta o apelo para as empresas

investirem, segundo os pesquisadores. Por muito

tempo, vigorou no país um modelo em que os

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Data: 28/06/2019

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gastos públicos e os subsídios compensavam a

falta de atratividade do investimento. Hoje, isso

se esgotou.

Ao falar dos fatores de curto prazo que têm

segurado a economia, os pesquisadores do

Ibre/FGV destacaram os choques ocorridos no

primeiro semestre dos últimos três anos, que

derrubaram as projeções de crescimento. Em

2017, foi a delação de Joesley Batista, da JBS;

em 2018, a greve dos caminhoneiros e a crise da

Argentina; em 2019, a tragédia de Brumadinho e

os problemas de articulação política do governo

de Jair Bolsonaro. No cenário externo, a guerra

comercial entre EUA e alguns parceiros como a

China voltou a se intensificar, e o crescimento

global perdeu gás. Silvia estima que a tragédia

de Brumadinho e a crise da Argentina podem

tirar 0,4 ponto percentual do crescimento do PIB

neste ano, por exemplo.

Outro motivo para a lentidão da retomada são os

níveis elevados de incerteza na economia,

segundo eles. Isso inibe o investimento, levando

os empresários a segurar decisões de

modernização e ampliação da capacidade

produtiva. O comportamento do consumidor

também tem sido cauteloso, num cenário em que

o desemprego permanece elevado, diz Silvia. O

resultado é um desempenho pouco animador do

consumo das famílias, que responde por mais de

60% do PIB pelo lado da demanda.

Os três analisaram a narrativa "oficial" sobre o

possível impacto da reforma da Previdência na

economia, como aparece na visão do Banco

Central (BC). Por essa avaliação, a reforma tende

a reduzir a incerteza, estimulando o investimento

e permitindo a queda da Selic e dos juros de

longo prazo. Com isso, cria-se um círculo

virtuoso de mais demanda, mais emprego, mais

receitas tributárias e menos incerteza. Para

Castelar, essa narrativa parece incompleta, assim

como a visão que ele classificou como "do

mercado".

Nessa perspectiva, é preciso cortar mais os juros,

dada a mudança expressiva no mix de política

econômica. O crédito e os gastos públicos, que

cresceram a um ritmo elevadíssimo por muitos

anos, estão contidos. Com essa mudança radical

na política fiscal, há espaço para os juros caírem

com mais força, defendem hoje vários analistas.

Há também quem proponha estímulos de outra

natureza, como a elevação do gasto público, caso

do investimento governamental. Outros sugerem

a liberação de recursos do Fundo de Garantia do

Tempo de Serviço (FGTS), para impulsionar o

consumo. Para os pesquisadores do Ibre/FGV,

porém, não são medidas como essas que farão a

economia voltar a crescer de modo sustentado a

taxas mais altas (ver Analistas veem corte de

juro e estímulo fiscal como ineficientes para

destravar economia). Ainda que haja terreno

para cortar a Selic, eles não acreditam que isso

produzirá grande efeito sobre a atividade. "Baixar

o os juros de 6,5% para 5% ao ano vai fazer o

PIB crescer 2,5% em 2020? É muito improvável",

diz Ribeiro.

Para Castelar, o caminho para o país avançar a

taxas mais elevadas exige dar prioridade à

agenda de reformas, como a tributária, que

criem uma "institucionalidade consistente com o

fato de que não há mais o Estado dando as

cartas na economia".

https://www.valor.com.br/brasil/6323667/reform

a-evita-desastre-mas-nao-garante-pib-forte

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Data: 28/06/2019

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Analistas veem corte de juro e estímulo

fiscal como ineficientes para destravar

economia

Por Hugo Passarelli e Sergio Lamucci | De São

Paulo

A leitura de que Brasil precisa cortar a taxa

básica de juros e adotar outros estímulos de

curto prazo parte da visão de que a virada na

condução da política econômica, apesar de

correta, foi feita de maneira abrupta. Mas, em

meio aos velhos problemas estruturais de

competitividade, é baixa a probabilidade de que

tais instrumentos acelerem o ritmo de

crescimento, opinam economistas do Instituto

Brasileiro de Economia da Fundação Getulio

Vargas (Ibre/FGV).

"Você teve uma mudança brutal de regime fiscal

no Brasil. Acho que as pessoas ainda não

conseguiram absorver a magnitude e a

velocidade com que isso aconteceu", afirma

Armando Castelar, coordenador de Economia

Aplicada do Ibre/FGV.

Castelar destaca que, de 1998 a 2014, as

despesas do governo central - que reúne Tesouro

Nacional, Previdência Social e Banco Central -

cresceram a uma média de 6,3% ao ano, em

valores já corrigidos pela inflação. Desde então, o

ritmo de alta diminuiu para 0,3%, em razão das

políticas fiscais mais restritivas e da criação de

um teto para aumento dos gastos públicos.

De acordo com Castelar, é recomendável avaliar

o efeito líquido da reforma da Previdência antes

de flexibilizar a política monetária. A análise deve

levar em conta o aspecto contracionista da

mudança nas aposentadorias, provocado pela

retirada direta de renda da população. No

entanto, a esperada aprovação da proposta pode

melhorar as condições financeiras, como a taxa

de câmbio e o risco-país, a ponto de tornar

desnecessária a redução do juro.

Mesmo que essa tese se mostre infundada,

Castelar pondera que não é a via do juro que vai

destravar o crescimento. "Não acho que a gente

vai mudar o quadro de estagnação que está

acontecendo no Brasil com a perspectiva de que

o Banco Central possa cortar juros neste ano",

afirma.

De acordo com Silvia Matos, coordenadora do

Boletim Macro do Ibre/FGV, essa percepção pode

ser comprovada olhando para o que aconteceu

com a atividade desde a saída da recessão. No

início do ano passado, lembra, previa-se que o

consumo das famílias poderia crescer com mais

força, o que não se confirmou mesmo com o juro

mantendo-se na mínima histórica de 6,5% ao

ano. "A narrativa [de que o efeito benéfico da

política monetária] não foi culpado pelo péssimo

resultado [da atividade] não vai agora ser a

solução dos problemas", diz ela.

Ainda pela ótica de demanda, a liberação de nova

leva de recursos do FGTS, uma das medidas em

estudo pelo governo, deve ser suficiente apenas

para melhorar o consumo no curto prazo, opina

Livio Ribeiro, pesquisador do Ibre/FGV. Segundo

ele, é possível dizer, a partir de experiência

semelhante adotada por Michel Temer, que os

consumidores que acessaram esse recurso

tiveram um perfil de gasto de curto prazo e

pontual. "Gera bem-estar, mas não gera

crescimento." Ribeiro ainda ressalta os riscos de

liberar também as contas ativas do FGTS,,

conforme sinalização da equipe econômica,.

"Qual o problema? Você libera o dinheiro que é

lastro para investimento em habitação. Ou seja,

tira gasto de investimento e transforma em

consumo corrente."

Do lado do setor produtivo, também é pouco

provável que novos estímulos para elevar os

investimentos sejam bem-sucedidos. "Quando eu

olho o passado, lembro que não temos

governança [nas políticas públicas para]

investimentos, sempre há o risco de gerar

resultado aquém do esperado", afirma Silvia, em

referência às políticas adotadas pelos governos

petistas, sobretudo no de Dilma Rousseff.

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Data: 28/06/2019

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O excesso de recursos públicos destinados a

investimentos, ressalva a pesquisadora, produziu

ineficiência e distorceu as bases comparativas.

"Pode ser que os índices de capacidade instalada

estivessem inflados."

Para Castelar, além de medidas nesse seara

serem, potencialmente, "um tiro no pé", há risco

de enfraquecimento do discurso de austeridade

fiscal que é bandeira do ministro da Economia,

Paulo Guedes. "Pode ser visto como relaxamento

fiscal."

Outra hipótese dos pesquisadores para a

recuperação ainda fraca da economia brasileira é

que houve uma exaustão do modelo de

crescimento baseado em subsídios públicos para

compensar o risco e falta de atratividade dos

investimentos, sobretudo os de infraestrutura.

Segundo eles, o papel de coordenação direta do

governo federal, até então predominante, deve

ser substituído por um ambiente institucional

mais robusto do ponto de vista regulatório e

tributário, por exemplo. "O juro caiu, mas o

investimento não subiu porque ainda é arriscado

demais. A formação bruta de capital fixo [medida

para o investimento] só vai conseguir voltar a

crescer a partir de muitas reformas na estrutura

da economia brasileira", afirma Castelar.

Eles ainda afirmam que há questões culturais que

dominam o entendimento de corrente

significativa do empresariado, difíceis de reverter

no curto prazo e que explicam em parte a lenta

retomada dos investimentos, que poderiam

ajudar a dar tração para o avanço do Produto

Interno Bruto (PIB).

"Nós ainda vemos os empresários indo a Brasília

para fazer pedidos aos ministros. Veja essa nova

geração empreendedora, das startups, eles

captam com investidores estrangeiros e não

querem saber de financiamento do BNDES ",

afirma Castelar.

Segundo Ribeiro, a trava nos investimentos

também pode ser em parte reflexo de agenda de

anúncios do governo. "Antecipar agendas, como

a do marco regulatório do gás natural, pode ter

ajudado a postergar os investimentos", afirma

ele - antes de investir, os empresários podem

esperar a queda dos preços do insumo, estimada

por Guedes em 40%.

https://www.valor.com.br/brasil/6323669/analist

as-veem-corte-de-juro-e-estimulo-fiscal-como-

ineficientes-para-destravar-economia

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Cresce descontentamento com o governo

Por Andrea Jubé e Rafael Bitencourt | De Brasília

Uma semana após a declaração do presidente

Jair Bolsonaro de que pretende disputar a

reeleição, a pesquisa encomendada pela

Confederação Nacional da Indústria (CNI) ao

Ibope mostra que aumentou o número de

brasileiros descontentes com o governo. Segundo

o levantamento, 32% consideram o governo ruim

ou péssimo: cinco pontos percentuais a mais em

relação à sondagem anterior, divulgada em abril.

O percentual de brasileiros que considera o

governo ótimo ou bom também é de 32%, mas

era 35% em abril. A pesquisa também revelou

que 48% da população desaprova a maneira de

governar do presidente, enquanto 46% a

aprovam. A reprovação aumentou oito pontos

percentuais na comparação com abril. Ainda

segundo o levantamento, 51% dos brasileiros

não confiam no presidente, e 46% confiam.

Em relação à pesquisa do Ibope Inteligência

divulgada em janeiro e feita com metodologia

semelhantes, a popularidade de Bolsonaro

derreteu 17 pontos em seis meses: ele tinha

49% de ótimo e bom em janeiro.

A série histórica da CNI/Ibope indica que o nível

de satisfação com o governo Bolsonaro, com

32% de ótimo ou bom, equipara-se ao índice dos

primeiros seis meses da gestão do ex-presidente

Fernando Collor, que registrou 33% de avaliação

positiva em julho de 1990.

A aprovação de Bolsonaro em 32% nos primeiros

seis meses só não é pior que a de Dilma Rousseff

no segundo mandato (9% de ótimo e bom) e

Michel Temer (13% de ótimo e bom). Mas a

pesquisa revela que 47% dos entrevistados

consideram a gestão de Bolsonaro melhor que a

de Temer, enquanto 33% avaliam que é igual.

Na quinta-feira, durante a Marcha para Jesus, o

presidente anunciou a disposição em se reeleger:

"Se não tiver uma boa reforma política e, se o

povo quiser, estamos aí para continuar mais

quatro anos." Mas a popularidade do presidente

pode continuar caindo se a economia brasileira

não começar a reagir, avalia o gerente-executivo

de pesquisas da CNI, Renato da Fonseca.

"Há uma relação muito forte entre a economia e

a avaliação do governo. As pessoas creditam ao

governo parte da frustração com o desemprego,

a queda da renda e do padrão de vida", explicou

Fonseca.

Além da insatisfação com a economia, a CNI

atribui a queda de popularidade também aos

cortes de recursos da educação. O percentual de

desaprovação na área foi o que mais cresceu em

relação à pesquisa de abril: subiu dez pontos, de

44% para os atuais 54%.

"Eu diria que as manifestações [de rua, em maio]

ainda estão muito fortes na memória dos

brasileiros", avalia Fonseca. "Tudo indica que o

grande fator que trouxe a redução da

popularidade do presidente foi o que aconteceu

nessa discussão toda de cortes na área de

educação", acrescentou.

Em contrapartida, a pesquisa mostrou que

apesar da exposição negativa na mídia do

ministro da Justiça, Sergio Moro, com o

vazamento dos diálogos com o procurador Deltan

Dallagnol, a área de segurança pública é a mais

bem avaliada do governo: 54% dos entrevistados

aprovam a atuação do governo nessa área,

enquanto 43% a desaprovam. Para Fonseca, a

aprovação elevada deve-se à escolha de Moro

para a pasta, e à edição dos decretos que

facilitam a posse de armas.

Entre a população com renda familiar superior a

cinco salários mínimos, o governo alcança 63%

de aprovação, em contraste com a desaprovação

de 59% na faixa de renda familiar de até um

salário mínimo. Bolsonaro também alcança

melhor índice de aprovação entre os brasileiros

com grau de instrução mais elevado: 51% da

população com nível superior aprova sua maneira

de governar.

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Data: 28/06/2019

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A reforma da Previdência foi a notícia mais

lembrada pela população em junho. Segundo o

levantamento, 13% dos entrevistados citaram as

novas regras da aposentadoria como o assunto

mais lembrado do noticiário, enquanto 10%

indicaram o decreto sobre armas de fogo, e 8%

os vazamentos dos diálogos de Moro e do

procurador Deltan Dallagnol pelo site "The

Intercept Brasil".

https://www.valor.com.br/politica/6323617/cresc

e-descontentamento-com-o-governo

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Data: 28/06/2019

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Solução para GSF destrava setor elétrico

Por Rodrigo Polito e Camila Maia | Do Rio e São

Paulo

A aprovação pela Câmara dos Deputados do

projeto de lei 10.985, que trata, entre outros

assuntos, de uma solução para a judicialização

do risco hidrológico (conhecido como GSF, na

sigla em inglês), pode abrir caminho para outras

pautas relevantes do setor elétrico, como a

privatização da Eletrobras e o aperfeiçoamento

do mercado livre de energia. Tido como uma das

prioridades do ministro de Minas e Energia, Bento

Albuquerque, o destravamento do mercado de

curto prazo, que registra inadimplência de R$ 7

bilhões, deve acontecer depois que a lei, uma vez

sancionada, seja regulamentada pela Agência

Nacional de Energia Elétrica (Aneel).

"Essa aprovação é um claro sinal para os agentes

e investidores que acreditam no Brasil de que

estamos trabalhando para que o setor elétrico

atraia cada vez mais investimentos nacionais e

internacionais", afirmou Albuquerque, em nota

enviada ao Valor. "Desde o início do ano, temos

informado de forma bastante transparente que a

aprovação do GSF era essencial para o bom

funcionamento do setor elétrico."

O GSF é a sigla para o déficit entre a garantia

física das hidrelétricas e a energia efetivamente

gerada por elas. Nos últimos anos, a estiagem

severa, associada a outras questões, fez com que

apenas uma parcela da energia fosse

despachada, ajudando a poupar os reservatórios

das usinas. A energia vendida e não gerada virou

exposição no mercado de curto prazo de energia,

no qual os preços são voláteis e chegam a

superar R$ 500 por megawatt-hora (MWh)

durante os meses mais secos do ano. Devido ao

entendimento de que esse risco não deveria ser

do gerador, as usinas foram à Justiça e

conseguiram liminares para não pagar essa

exposição. São essas liminares, hoje sem efeito

futuro mas ainda vigentes para o passado, que

travam os R$ 7 bilhões no mercado.

Há outros fatores que também reduziram o

despacho das hidrelétricas, como importação de

energia e atraso em projetos estruturantes. O

projeto de lei vai possibilitar que as usinas abram

mão das liminares. Em troca, a parte não

correspondente "ao risco hidrológico" do GSF

será ressarcida às usinas, na forma de extensão

das suas concessões.

O projeto de lei foi aprovado pelo plenário da

Câmara na quarta-feira à noite, mas voltará para

ao Senado porque os destaques foram apreciados

em separado e houve a inclusão de emendas no

texto, como o polêmico "Brasduto", que prevê o

uso de recursos financeiros oriundos da atividade

no pré-sal para financiar a construção de

gasodutos.

Ainda assim, o aval dado pelos deputados foi

considerado positivo pelo presidente da

consultoria PSR, Luiz Augusto Barroso. "É uma

notícia muito boa e mérito da articulação do

Ministério de Minas e Energia com o Congresso.

Conseguiram aprovar uma solução que foi

construída por vários governos", disse ele, que

foi presidente da Empresa de Pesquisa Energética

(EPE) e que integrou a equipe que ajudou a

construir a solução do GSF.

"O cenário agora é bem favorável e as coisas vão

caminhar em outro ritmo", disse Rui Altieri,

presidente do conselho da Câmara de

Comercialização de Energia Elétrica (CCEE), que

é quem faz as liquidações do mercado de curto

prazo de energia. Ao Valor, Altieri comemorou a

vitória da aprovação do projeto de lei na Câmara

e destacou que outros avanços se seguirão.

"Preço horário, preço por oferta, separação de

lastro e energia, tudo isso é muito bom, mas

investidores sempre ficam com o pé atrás por

causa dessa conta de R$ 7 bilhões", disse, se

referindo a aprimoramentos do mercado livre

hoje em discussão com o setor.

Para o vice-presidente da Associação Brasileira

dos Investidores em Autoprodução de Energia

(Abiape) e presidente da Dominium Consultoria,

Marcelo Moraes, o projeto de lei pode ser

apreciado pelo Senado ainda antes do recesso

parlamentar, em 17 de julho, se não houver

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nenhum impedimento na pauta da casa. "O mais

importante é virar essa página".

Na mesma linha, a presidente da Associação

Brasileira de Energia Eólica (Abeeólica), Elbia

Gannoum, também acredita em uma rápida

aprovação pelo Senado, dado que o mérito do

projeto de lei não precisará ser discutido. "A

solução do GSF é um passo fundamental para

liberar a pauta do setor elétrico e permitir que

discussões e mudanças estruturais possam ser

tratadas com a dedicação e clareza que uma

modernização e uma reforma requerem. É

também muito importante para a geração eólica,

que cada vez mais avança no mercado livre de

energia. A dívida do GSF no mercado de curto

prazo é um fator que desencoraja os

investimentos", disse ela.

"A aprovação pelo Senado e seu sancionamento

vai tirar 'um grande elefante da sala', que

afetava em muito o setor elétrico, e voltará a

trazer segurança ao mercado livre", disse Ana

Karina Esteves de Souza, sócia do escritório de

advocacia Machado Meyer.

Mais cauteloso, Rafael Bozzo, analista regulatório

da comercializadora Ecom Energia, disse ter

preocupação sobre a tramitação no Senado.

"Temos a preocupação de que o processo seja

célere, porque a lei publicada terá que ser

regulamentada pela Aneel. Só depois veremos os

R$ 7 bilhões sendo pagos", afirmou.

Além de regulamentar a medida, a agência

elétrica ainda deverá realizar os cálculos

referentes à extensão do prazo de concessão

para as geradoras que desejarem aderir ao

acordo, abrindo mão das liminares e fazendo o

pagamento no mercado de curto prazo. Segundo

Altieri, como a solução proposta tem sido

negociada há muito tempo com a Aneel e os

agentes, não haverá grande dificuldade na

regulamentação nem na operacionalização das

mudanças.

Livia Amorim, especialista em energia do

escritório Souto Correa Advogados, ressaltou que

a solução real para a judicialização do GSF

depende ainda da adesão dos geradores às

condições propostas. "Na linha das discussões

sobre mitigação de riscos sistêmicos no mercado

de energia, é importante chamar atenção ainda

para o fato de que o mercado de curto prazo é

um ambiente de ajuste de posições de mercado,

muito relevante para a comercialização de

energia e que não deve ser enxergado como uma

unidade de socialização de perdas", acrescentou

a especialista.

"A proposta sempre foi conversada com os

maiores geradores, que sempre se mostraram

muito favoráveis. Achamos que vão aderir,

conforme o que tem sido sinalizado", disse

Altieri.

O parcelamento dos débitos também deverá ser

tratado pela CCEE, que teve essa atribuição

delegada pela Aneel. O presidente do conselho da

câmara lembrou que, quando o risco hidrológico

foi objeto de repactuação em 2016, houve

trâmites mais lentos para o parcelamento, que

dependia do aval da Aneel. "Agora, podemos

fazer tudo na CCEE com duas reuniões do

conselho", disse Altieri.

https://www.valor.com.br/empresas/6323653/so

lucao-para-gsf-destrava-setor-eletrico

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Petrobras espera vender ao menos uma refinaria até o fim deste ano Por Maria Luíza Filgueiras | De São Paulo

A Petrobras espera concluir a venda de ao menos

uma refinaria ainda em 2019, disse Roberto

Castello Branco, presidente da estatal, ao

participar na B3 de um evento comemorativo da

oferta subsequente de ações ("follow on") da

companhia. A conclusão dos desinvestimentos

em todas as oito refinarias da companhia

colocadas à venda deve acontecer em 18 a 24

meses.

Segundo o executivo, o plano de

desinvestimentos está caminhando com a venda

do controle da BR Distribuidora, que será por

meio da oferta de ações, e pela venda das

refinarias. "Temos um plano estratégico acordado

com o Cade para vender oito refinarias, que

representam hoje 50% da nossa capacidade.

Esperamos atrair investidores privados para esse

processo."

"Nós acreditamos que um prazo de 18 a 24

meses será suficiente para a venda das oito

refinarias. Quanto ao valor, o mercado é que

dirá, nós acreditamos que um valor substancial

será obtido, mas eu, sinceramente, não me

arrisco a prever nenhum número."

Castel Branco lembrou que já houve a decisão de

venda de fatia na BR Distribuidora, mas que o

percentual não foi definido. No início da semana,

o Valor publicou que a discussão está em torno

de 35% e que a previsão no cronograma inicial é

definir preço dia 24 de julho. O executivo não

comentou data e percentual. "Esperamos estar

de volta aqui na B3 no menor espaço de tempo",

disse.

Em relação às novas orientações do governo

sobre o mercado de gás, a Petrobras está

avaliando os impactos sobre suas operações,

segundo o executivo. "A Petrobras vai

desenvolver todos os esforços para que

tenhamos um mercado competitivo e vibrante.

Nós estamos desenvolvendo planos e estamos

em conversas com o Cade", disse. Ele não

detalhou os planos da companhia e da discussão

com o órgão e não quis comentar o fato de, na

última reunião com o Cade, não terem chegado a

um acordo. "Estamos próximos de solução com o

Cade, mas por questão de sigilo não posso

aprofundar."

Sobre a venda da distribuidora de GLP Liquigás,

ele ressaltou que houve restrição de

compradores para não gerar novas

concentrações. "Não queremos desfazer o

monopólio estatal para criar monopólio privado,

então buscamos essa desconcentração", disse.

https://www.valor.com.br/empresas/6323639/pe

trobras-espera-vender-ao-menos-uma-refinaria-

ate-o-fim-deste-ano

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Data: 28/06/2019

70

Grupo de Comunicação

AngloGold Ashanti investe US$ 120 milhões

no Brasil

Por Ana Paula Machado e Ivo Ribeiro | De São

Paulo

A AngloGold Ashanti vai investir este ano US$

120 milhões na ampliação de suas reservas de

ouro no Brasil. A maior parte dos recursos serão

aplicados em sua maior mina no país, a Mina de

Cuiabá, em Sabará (MG), que está em fase de

estudos para acessar novos níveis de exploração.

Segundo o presidente da companhia, Camilo Lelis

Farace, a ideia é chegar a 2,5 mil metros de

profundidade até 2028. Hoje, a extração é feita a

1,3 mil metros.

"Esses recursos são usados, basicamente, nos

estudos para aprofundar cada vez mais a

exploração. Para se ter uma ideia, em um furo de

sondagem profunda se gasta US$ 1 milhão. A

mina de Cuiabá vai passar por obras de

infraestrutura para acessar os novos níveis da

cava. Chegando ao nível 32 (2,5 mil metros), a

vida útil da mina aumenta substancialmente",

disse ao Valor Farace.

Hoje, Cuiabá é responsável por 55% da produção

da AngloGold Ashanti no Brasil. No ano passado,

a companhia extraiu 494 mil onças, ou 15

toneladas de ouro, nas minas no Brasil. O volume

foi 11% menor que o apurado em 2017, quando

se produziu 555,8 mil onças. "Para este ano, a

expectativa é um aumento de 5% a 8% na nossa

produção. Nossa previsão é que cheguemos aos

níveis de 2017."

A AngloGold Ashanti, além do complexo de

Cuiabá, mantém em Minas operações na cidade

de Santa Bárbara - a unidade Córrego do Sítio,

onde funcionam uma planta metalúrgica e duas

minas (uma a céu aberto e outra subterrânea).

No ano passado, essa unidade produziu 114,9 mil

onças. Todo o volume extraído nas duas

operações é direcionado para a unidade de

fundição da empresa, localizada em Nova Lima,

na Região Metropolitana de Belo Horizonte.

O terceiro complexo produtivo da companhia no

país está na cidade de Crixás, em Goiás,

chamado Mina Serra Grande. Na unidade, existe

uma mina subterrânea e uma planta metalúrgica.

Em 2018, foram produzidas 129,46 mil onças

nesse local.

Farace disse que além dos recursos para

aumentar as reservas no Brasil, a companhia

está investindo em automação e conectividade

em suas minas subterrâneas operadas por aqui.

Neste serão aplicados R$ 16 milhões para

automatizar os equipamentos, como

carregadeiras, usados na operação.

"Conseguimos aumentar a produtividade nas

minas. São sistemas para transformar os

equipamentos em autônomos. Eles serão

operados remotamente. Até o final do ano que

vem todo a operação no país terá equipamentos

conectados e automatizados", disse Farace.

Segundo o executivo, o Brasil é o segundo dentro

da AngloGold Ashanti a contar com essas

tecnologias na operação de minas subterrâneas.

"A Austrália também tem projetos desse tipo.

Isso aumenta e muito a segurança e

produtividade das minas."

Atualmente, a companhia empresa 7 mil

funcionários no país.

De acordo com a empresa, desde março de

2018, a companhia conta com quarto turno de

trabalho. Isso significa que o tempo efetivo de

operações no subsolo passou de 17h15 para

20h20 diárias, considerando todos os turnos de

trabalho. Esse aumento de quase três horas

diárias melhorou a capacidade produtiva e

possibilitou a contratação de mais de 100

funcionários, segundo o executivo.

https://www.valor.com.br/empresas/6323649/an

glogold-ashanti-investe-us-120-milhoes-no-brasil

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Data: 28/06/2019

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Grupo de Comunicação

China deverá aceitar açúcar transgênico

Por Camila Souza Ramos | De São Paulo

O Brasil deu um passo importante para garantir

que o açúcar que será produzido da cana

transgênica desenvolvida pelo Centro de

Tecnologia Canavieira (CTC) seja exportado à

China, um dos principais destinos dos embarques

da commodity do país. Conforme Gustavo Leite,

presidente do CTC, recentemente os chineses

decidiram que não vão mais avaliar a segurança

da cana transgênica em si, apenas de seu açúcar.

A medida foi comemorada pelo executivo, que

lembrou que o açúcar da cana transgênica é

quimicamente igual ao da convencional. "Como é

a substância pura, é idêntica. Para nós, é uma

vitória", disse Leite ao Valor. Se a China

decidisse avaliar a biossegurança da matéria-

prima, o caminho seria mais lento. "Teríamos que

plantar a cana na China e esperar anos para ela

crescer e eles avaliarem. Não faria sentido

técnico".

Em geral, a avaliação da transgenia é realizada

na planta porque é o próprio organismo vivo que

é comercializado - é o caso da soja em grão. Mas

o CTC argumenta que o açúcar é um caso

distinto, já que se trata de um produto "tirado"

da planta, que não carrega os traços da

modificação genética desenvolvida.

Com o caminho escolhido pelos chineses, Leite

espera que a aprovação ocorra em um prazo de

um a dois anos. A China costuma demorar para

avaliar os pedidos para autorização de

transgênicos. Em janeiro, o país deu sinal verde

à importação de variedades transgênicas de soja

que estavam na fila há seis anos.

Antes de impor as salvaguardas ao açúcar

brasileiro - que serão retiradas em 2020 após

acordo com o Brasil para evitar a abertura de um

contencioso na Organização Mundial do Comércio

(OMC) -, a China era o principal destino das

exportações brasileiras. Representava 8% dos

embarques, garantindo receita de cerca de US$

800 milhões. No ano passado, porém, a

participação caiu pela metade. Com o acordo

recente, a tendência é que as vendas ao mercado

chinês voltem a aumentar.

O aval de Pequim deverá dar mais vazão ao

avanço do plantio de cana transgênica no Brasil,

que já começou. Segundo dados do balanço

financeiro do CTC na safra 2018/19, até 31 de

março havia 4 mil hectares plantados no país

com a planta - dez vezes mais que um ano antes,

mas ainda uma gota em uma área plantada total

de cerca de 10 milhões de hectares.

Segundo Leite, os produtores têm percebido

vantagens financeiras na novidade. A transgenia

desenvolvida inoculou o gene Bt na cana, que

protege a planta da broca. A tecnologia quase

zera a infestação e as perdas de produtividade

causadas pelo inseto, e, com isso, os produtores

também poupam gastos com agrotóxicos.

Dependendo da região e do nível de manejo

anterior, os ganhos giram entre R$ 1 mil a R$ 2

mil por hectare, e a produtividade da cana nas

lavouras tem crescido de 5% a 15%, afirmou.

O executivo informou que mais de 100 usinas já

compraram as mudas de cana transgênica e que

as estão replicando em seus próprios viveiros.

Por enquanto, as empresas não estão

processando essa cana para produzir açúcar ou

etanol. O presidente do CTC acredita que os

primeiros lotes dos produtos da cana transgênica

chegarão ao mercado entre dois e quatro anos.

Outro país que também está em vias de decidir

sobre a importação do açúcar da cana

transgênica brasileira é o Japão. Conforme Leite,

tem ocorrido troca de perguntas e respostas e o

processo está adiantado. "Quando você recebe a

primeira leva de perguntas, já sabe se a missão

vai ser grande ou pequena. Mas as perguntas

foram normais", avaliou. Até o momento, EUA e

Canadá já aprovaram a importação do açúcar da

cana transgênica.

Paralelamente, o CTC continua desenvolvendo

novas variedades. Nos próximos meses, a

empresa começará a vender a segunda variedade

da "cana Bt", adaptada a ambientes de produção

desfavoráveis e de colheita precoce. Leite espera

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Data: 28/06/2019

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Grupo de Comunicação

que, em um ano, o plantio dessas mudas já

alcancem entre 4 mil e 5 mil hectares. "É uma

variedade muito desejada, é a que cresce mais

rápido no Brasil", disse.

No projeto de sementes, o CTC realizou testes

em laboratório na safra passada e nesta

começará a realizar testes em campo. "A prova

de conceito foi bem sucedida. Agora tem que ver

se isso acontece em campo, sob altas

temperaturas, com inseto". Embora as pesquisas

estejam em curso, a expectativa é começar a

entregar as sementes no mercado na temporada

2021/22.

https://www.valor.com.br/agro/6323531/china-

devera-aceitar-acucar-transgenico

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Data: 28/06/2019

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Heleno rebate Merkel: Não damos palpite

sobre meio ambiente de ninguém

Por Assis Moreira | Valor

OSAKA (JAPÃO) - O ministro-chefe do Gabinete

de Segurança Institucional (GSI), general

Augusto Heleno, considerou “muita coincidência”

o questionamento feito pela chanceler alemã

sobre a evolução do desmatamento na Amazônia.

Merkel disse na quarta-feira que pretende ter

uma “conversa clara” com o presidente brasileiro

sobre o assunto.

Para Heleno, isso faz parte de uma estratégia

para fazer o Brasil preservar a Amazônia, para

ela depois ser explorada por estrangeiros. “Vir

para cima do Brasil é muita coincidência, vir

cobrar de um país como o Brasil a preservação

do meio ambiente da gente”, disse Heleno em

rápida entrevista em Osaka, na noite desta

quinta pelo horário local, sem detalhar a que

coincidência especificamente se referia.

O general disse que nunca teve dúvida de existir

uma estratégia “de preservar o meio ambiente do

Brasil para mais tarde eles (estrangeiros)

explorarem”, com a ajuda de organizações não

governamentais (ONGs) “sabidamente a serviço

de governos estrangeiros”. “Falam de umas 100

mil (ongs), acho exagerado, o controle é muito

dificil. Agora, que tem de limitar a atuação

dessas ongs, tem.”

O general destacou que Bolsonaro “não vai

aceitar determinadas reprimendas ao Brasil” e

considera “totalmente injustas as críticas à

politica de meio ambiente do Brasil”.

“Esses países que criticam? Vão procurar sua

turma”, disse, acrescentando que o Brasil tem

que procurar uma política ambiental que

interessa ao país, para “que possamos aproveitar

nossas riquezas sem prejudicar o meio

ambiente”.

O que não deve acontecer, segundo Heleno, é

país estrangeiro dar “palpite” no Brasil. “Nós não

damos palpite em ninguém, não damos palpite

no meio ambiente da Alemanha. Veja o que a

Europa tinha de floresta no passado e hoje.”

https://www.valor.com.br/brasil/6322427/heleno

-rebate-merkel-nao-damos-palpite-sobre-meio-

ambiente-de-ninguem

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