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[email protected] LISTA DE EXERCÍCIOS NOÇÕES DE DIREITO CIVIL PROF.: FERNANDO ASSIS (2ª Parte) 01. (MINISTÉRIO PÚBLICO DO AMAPÁ PROMOTOR DE JUSTIÇANCE 2005) Assinale a alternativa incorreta. É nulo o negócio jurídico quando: (a) Celebrado por pessoa relativamente incapaz; (b) Não revestir a forma prescrita em lei; (c) For ilícito, impossível ou indeterminável o seu objeto; (d) Tiver por objetivo fraudar lei imperativa. 02. (ESAF ANALISTA DE CONTROLE EXTERNO TCU 2002) ―A‖, tendo seu filho ―B‖ sido seqüestrado, paga vultosa soma de resgate. Para tanto ―A‖ teve de vender obras de arte a preço inferior ao do mercado a ―C‖. Essa venda poderá ser anulada desde que ―C‖, aproveitando-se da situação, tenha conhecimento da grave circunstância em que ―B‖, filho de ―A‖, se encontra, alegando-se que houve a) coação. b) estado de perigo. c) dolo. d) lesão. e) erro. 03. (ESAF ANALISTA DE CONTROLE EXTERNO TCU 2002) Assinale a opção correta. a) A forma especial única do negócio jurídico implica uma solenidade mais geral imposta pela norma jurídica. b) A nulidade absoluta, por ser de ordem pública, não pode ser suprida pelo juiz, ainda que a requerimento dos interessados, sendo insuscetível de confirmação, nem se convalesce pelo decurso do tempo. c) São elementos indispensáveis à configuração do ato ilícito apenas a ocorrência de um dano e fato lesivo voluntário. d) É nulo ato praticado por pessoa relativamente incapaz sem a devida assistência de seus legítimos representantes. e) A nulidade absoluta opera ipso iure. 04. (AGENTE PENITENCIÁRIO PCDF NCE 2004) Pode-se afirmar que o direito de anular um contrato celebrado por dolo é: a. um direito objetivo b. um direito subjetivo c. um direito potestativo d. um direito nulo

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LISTA DE EXERCÍCIOS NOÇÕES DE DIREITO CIVIL

PROF.: FERNANDO ASSIS (2ª Parte)

01. (MINISTÉRIO PÚBLICO DO AMAPÁ – PROMOTOR DE JUSTIÇA– NCE – 2005) Assinale a alternativa incorreta. É nulo o negócio jurídico quando: (a) Celebrado por pessoa relativamente incapaz; (b) Não revestir a forma prescrita em lei; (c) For ilícito, impossível ou indeterminável o seu objeto; (d) Tiver por objetivo fraudar lei imperativa. 02. (ESAF – ANALISTA DE CONTROLE EXTERNO – TCU – 2002) ―A‖, tendo seu filho ―B‖ sido seqüestrado, paga vultosa soma de resgate. Para tanto ―A‖ teve de vender obras de arte a preço inferior ao do mercado a ―C‖. Essa venda poderá ser anulada desde que ―C‖, aproveitando-se da situação, tenha conhecimento da grave circunstância em que ―B‖, filho de ―A‖, se encontra, alegando-se que houve a) coação. b) estado de perigo. c) dolo. d) lesão. e) erro. 03. (ESAF – ANALISTA DE CONTROLE EXTERNO – TCU – 2002) Assinale a opção correta. a) A forma especial única do negócio jurídico implica uma solenidade mais geral imposta pela norma jurídica. b) A nulidade absoluta, por ser de ordem pública, não pode ser suprida pelo juiz, ainda que a requerimento dos interessados, sendo insuscetível de confirmação, nem se convalesce pelo decurso do tempo. c) São elementos indispensáveis à configuração do ato ilícito apenas a ocorrência de um dano e fato lesivo voluntário. d) É nulo ato praticado por pessoa relativamente incapaz sem a devida assistência de seus legítimos representantes. e) A nulidade absoluta opera ipso iure. 04. (AGENTE PENITENCIÁRIO – PCDF – NCE – 2004) Pode-se afirmar que o direito de anular um contrato celebrado por dolo é:

a. um direito objetivo b. um direito subjetivo c. um direito potestativo d. um direito nulo

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e. uma mera faculdade jurídica 05. (AGENTE PENITENCIÁRIO – PCDF – NCE – 2004) Fabrício entregou para o seu sobrinho Carlos a chave de seu apartamento, dizendo que lhe estava doando o imóvel. Nenhum instrumento público ou particular foi elaborado. Pode-se afirmar que essa doação é:

a. totalmente válida, produzindo todos os efeitos civis; b. nula de pleno direito; c. anulável; d. inexistente; e. válida apenas entre Fabrício e Carlos, mas ineficaz perante terceiros.

06. (DELEGADO DA POLÍCIA CIVIL – PCDF – NCE – 2004) Virgílio, após agredir fisicamente Caio, de forma brutal e reiterada, deixando-o totalmente sem reação, compeliu-o a assinar um contrato de locação que ele se negara a assinar antes de ser coagido. Nesse caso, pode-se afirmar que esse contrato é: a) nulo de pleno direito; b) relativamente nulo; c) anulável; d) ineficaz relativamente a Caio; e) inexistente. 07. (AUDITORIA GERAL DE ESTADO DE MATO GROSSO AGE/MT - AUDITOR) Entre as hipóteses de nulidade do negócio jurídico, NÃO se inclui: (A) a incapacidade absoluta do agente; (B) a ilicitude do objeto; (C) a simulação; (D) não revestir a forma prescrita em lei; (E) o estado de perigo. 08. (AUDITORIA GERAL DE ESTADO DE MATO GROSSO AGE/MT - AUDITOR) Em matéria de formação dos contratos, é INCORRETO afirmar que: (A) a proposta, via de regra, obriga proponente; (B) a oferta ao público equivale a proposta quando encerra os requisitos essenciais ao contrato; (C) a proposta é retratável; (D) a aceitação é irretratável; (E) antes da proposta, via de regra, tem a fase das tratativas ou negociações preliminares. 09. (ELETRONORTE – ADVOGADO – 2006 – NCE) O negócio jurídico celebrado por pessoa absolutamente incapaz, sem a presença de seu representante legal, é: (A) perfeitamente válido;

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(B) inexistente; (C) nulo; (D) anulável; (E) relativamente ineficaz. 10. (CEPEL – ADVOGADO – NCE – 2005) O prazo para a anulação de um negócio jurídico por vício da vontade: (A) pode ser decadencial ou prescricional; (B) é de vinte anos; (C) é sempre prescricional; (D) é sempre decadencial; (E) não é nem prescricional nem decadencial. 11. (CEPEL – ADVOGADO – NCE – 2005) O princípio contratual da boa-fé objetiva: (A) não foi adotado no sistema jurídico brasileiro; (B) consiste no desconhecimento do fato que impede o contratante de exercer o direito; (C) representa uma cláusula geral que impõe a retidão e a probidade em todas as fases contratuais; (D) identifica-se plenamente com a boa-fé subjetiva; (E) consiste no dever de cumprir as obrigações contratuais pactuadas. 12. (CEPEL – ADVOGADO – NCE – 2005) Pelo direito brasileiro, a manifestação de vontade hábil a formar um contrato: (A) pode ser expressa, tácita ou baseada no silêncio; (B) somente pode ser expressa; (C) somente pode ser tácita; (D) somente pode ser expressa ou tácita; (E) tem que ser formal. 13. (GOVERNO DO ESTADO DE MATO GROSSO – ADVOGADO - NCE – 2006) A simulação no direito brasileiro implica, de regra: A) a nulidade do negócio jurídico; B) a inexistência do negócio jurídico; C) a anulabilidade do negócio jurídico; D) a ineficácia do negócio jurídico; E) a validade do negócio jurídico. 14. (IRB – ADVOGADO – ESAF – 2004) O seguro é negócio jurídico tal que é possível: a) o risco em cada contrato ser considerado isoladamente. b) o risco de cada contrato deverá ser considerado na formação da carteira. c) serem combinados riscos diversos segundo interesse da seguradora. d) a dispersão de riscos ser irrelevante na análise de carteira. e) a homogeneidade de riscos deverá ser condição básica para a operação.

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15. (BACEN – PROCURADOR – ESAF – 2002) Um pai tem seu filho seqüestrado, paga vultosa soma de resgate, vendendo jóias a preço inferior ao mercado, a quem tenha conhecimento do fato, aproveitando-se da situação, valendo-se do terror alheio. Tal venda será suscetível de anulação por: a) coação b) lesão c) reserva mental d) dolo e) estado de perigo 16. (PROCURADORIA GERAL DO DISTRITO FEDERAL – PROCURADOR – ESAF - 2004) Dois particulares, ao celebrarem contrato de compra e venda de imóvel, fazem constar da escritura pública preço inferior ao real, a fim de reduzir o quantum do imposto de transmissão da propriedade. Está correto afirmar: a) restou caracterizada, na hipótese narrada, caso de simulação relativa, sendo o negócio jurídico simulado nulo, mas o negócio jurídico dissimulado subsistirá. b) restou caracterizada, na hipótese narrada, caso de simulação relativa, sendo o negócio simulado anulável pela Fazenda Pública. c) restou caracterizada, na hipótese narrada, caso de simulação absoluta, sendo o negócio jurídico simulado nulo. d) restou caracterizada, na hipótese narrada, caso de simulação absoluta, sendo o negócio jurídico simulado anulável pela Fazenda Pública. e) restou caracterizada, na hipótese narrada, caso de simulação relativa, sendo nulos os negócios jurídicos simulado e dissimulado. 17. (PROCURADOR DA FAZENDA NACIONAL – ESAF – 2002/2003) Se um contratante supõe estar adquirindo um lote de terreno de excelente localização, quando, na verdade, está comprando um situado em péssimo local, configurado está: a) o dolo acidental. b) o dolo negativo. c) o dolo principal. d) o erro sobre o objeto principal da declaração. e) o dolo positivo. 18. (PROCURADOR DA FAZENDA NACIONAL – ESAF – 2004) A anulabilidade do negócio jurídico a) produz efeito ex tunc. b) pode ser decretada ex officio pelo juiz. c) prevista em lei, sem que se estabeleça prazo decadencial para pleiteá-la, este será de dois anos, contado da data da conclusão do ato negocial. d) resultante da falta de autorização de terceiro, não possibilita a convalidação posterior do negócio.

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e) só aproveitará à parte que a alegou, mesmo se a obrigação for solidária ou indivisível. 19. (TRT 7ª REGIÃO – JUIZ DO TRABALHO SUBSTITUTO – ESAF – 2005) A lesão especial acarreta anulabilidade do negócio, permitindo-se, porém, para evitá-la: a) a dispensa da verificação do dolo da parte que se aproveitou. b) a comprovação da culpabilidade do beneficiado e apreciação da desproporção das prestações, segundo valores vigentes ao tempo da celebração do negócio pela técnica pericial. c) a prova da premência de necessidade da inexperiência e da desproporção das prestações. d) a oferta de suplemento suficiente, inclusive em juízo, para equilibrar as prestações, evitando enriquecimento sem causa, ou se o favorecido concordar com a redução da vantagem, aproveitando, assim, o negócio. e) a prova da existência de um risco pessoal que diminui a capacidade da parte de dispor livre e conscientemente. 20. (SECRETARIA DE FAZENDA DO ESTADO DO CEARÁ – ANALISTA JURÍDICO – ESAF – 2006) Se A (comprador) adquire uma obra de arte por influência de C, que o convence de sua raridade por pertencer ao século XVII, sem que B (vendedor), ouvindo tal disparate, alerte A, tal negócio é suscetível de anulação, por ter havido: a) dolo de terceiro. b) reserva mental. c) dissimulação. d) simulação absoluta. e) dolo incidente. 21. (PROCURADORIA-GERAL DO DF – PROCURADOR – ESAF – 2007) Assinale a opção correta. a) A fraude contra credores é tratada no direito brasileiro no plano dos efeitos, gerando, como conseqüência, a ineficácia relativa do negócio jurídico. b) É de 4 (quatro) anos o prazo de prescrição para pleitear- se a anulação do negócio jurídico fraudulento, contado do dia de sua realização. c) Somente para a desconstituição dos negócios jurídicos onerosos é que se exige a demonstração do consilium fraudis como requisito de procedência do pedido na ação pauliana. d) O credor com garantia real, por contar com a garantia do bem afetado ao pagamento do seu direito creditório, em nenhuma hipótese poderá pleitear a desconstituição do negócio jurídico fraudulento. e) A fraude contra credores é um defeito que se caracteriza como falha no consentimento, viciando, como conseqüência, a declaração de vontade dos partícipes do negócio jurídico.

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22. (CESPE/UnB – EXAME DE ORDEM 2007.3) No que concerne aos defeitos do negócio jurídico, assinale a opção correta. A Para caracterizar a simulação, defeito sujeito à anulabilidade do negócio jurídico, exige-se que, na conduta do agente, além da intenção de violar dispositivo de lei, haja o desejo de prejudicar terceiros. B Podem demandar a anulabilidade do negócio simulado o terceiro juridicamente interessado e o Ministério Público, sendo vedada aos simuladores a faculdade de alegar a simulação ou requerer em juízo a sua anulação, em litígio comum ou contra terceiros. C A lesão é vício de consentimento que surge concomitantemente com o negócio e acarreta a sua anulabilidade, permitindo-se a revisão contratual para evitar a anulação, aproveitando-se, assim, o negócio. D Se, na celebração do negócio, uma das partes induzir a erro a outra, levando-a a concluir a avença e assumir uma obrigação desproporcional à vantagem obtida pelo outro, esse negócio será nulo porque a manifestação de vontade emana de erro essencial e escusável. 23. (CESPE/UnB – EXAME DE ORDEM 2008.1) Acerca dos fatos jurídicos, assinale a opção correta. A A nulidade absoluta, por ser de ordem pública, não se convalesce pelo decurso do tempo nem pode ser suprida pelo juiz, ainda que a requerimento dos interessados, sendo insuscetível de confirmação. B O negócio jurídico concluído pelo representante legal em conflito com interesses do representado é anulável, ainda que o terceiro, pessoa com a qual o representante celebra o negócio, não tenha conhecimento de tal conflito. Se restar caracterizada a má-fé desse terceiro, o negócio jurídico é eivado de nulidade absoluta. C Quando a lei não exigir forma expressa, o silêncio indica consentimento ou anuência quanto à manifestação de vontade na interpretação dos negócios jurídicos. D Para que o dolo de terceiro acarrete anulabilidade do negócio jurídico, é exigido que as partes envolvidas no negócio conheçam, de antemão, a existência do dolo. 24. (CESPE/UnB – EXAME DE ORDEM 2008.3) Com relação aos defeitos dos negócios jurídicos, assinale a opção correta. A A declaração da vontade eivada por erro substancial e determinante implica a nulidade do negócio jurídico. B Na simulação relativa, ou dissimulação, a declaração de vontade do agente deveria produzir um resultado, mas o agente não pretende resultado algum. C Configura-se vício da vontade de estado de perigo o fato de uma pessoa emitir declaração de vontade premida pela necessidade de salvar-se, ou a seu cônjuge, descendente, ascendente, ou mesmo alguém a ela ligada por laços de extrema afetividade, assumindo obrigação excessivamente onerosa, ciente a outra parte.

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D A desconformidade da declaração de vontade do agente com o ordenamento jurídico ou com a vontade real produz negócio jurídico inexistente. 25. (CESPE/UnB – EXAME DE ORDEM 2007.1) Acerca das pessoas, dos bens e dos fatos jurídicos, assinale a opção incorreta. A A situação de fato, cercada de circunstâncias tais que manifestamente a apresentem como se fosse uma situação de direito, constitui requisito caracterizador da teoria da aparência. B Salvo disposição específica em contrário, o sistema jurídico brasileiro não admite a repristinação. C Para qualificar e reger as obrigações, aplica-se a lei do país em que elas forem constituídas. No entanto, em contrato de arrendamento celebrado entre empresa holandesa e brasileira e constituído na Inglaterra, aplica-se a lei holandesa se a empresa arrendadora (holandesa) abdicar do foro inglês e ajuizar a ação no domicílio da empresa arrendatária, situado no Brasil. D As cláusulas de impenhorabilidade e inalienabilidade, quando instituídas para garantia de usufruto, cancelam-se com a morte dos doadores. 26. (CESPE/UnB – EXAME DE ORDEM 2007.1) Acerca do negócio jurídico, assinale a opção incorreta. A Negócio jurídico unilateral não receptício é um ato de autonomia privada que se aperfeiçoa pela declaração do seu autor e produz seus efeitos sem a necessidade de aceitação e conhecimento por parte do seu destinatário. B A validade do negócio jurídico requer capacidade do agente. Nesse sentido, tal requisito tipifica a um só tempo elementos de existência e pressupostos de validade do negócio jurídico. C A reserva mental ilícita ou irregular torna nula a declaração da vontade, se desconhecida da outra parte ao tempo da consumação do negócio jurídico. D Representante legal é a pessoa munida de mandato, expresso ou tácito, outorgado pelo representado. 27. (CESPE/UnB – EXAME DE ORDEM 2007.1) No que se refere ao termo ou condição e aos defeitos do negócio jurídico, julgue os itens abaixo. I A condição é a cláusula que subordina o efeito do negócio jurídico, oneroso ou gratuito, a evento futuro e incerto, e tem aceitação voluntária. II Em face da condição resolutiva, tem-se mera expectativa de direito ou direito eventual pendente. III O vício resultante da coação causa a anulabilidade do negócio jurídico, mas é passível de ratificação pelas partes, ressalvado direito de terceiro. IV Na fraude contra credores, o ato de alienação de bens praticado pelo devedor é nulo de pleno direito e dispensa a propositura de ação própria para anulação do negócio jurídico. Estão certos apenas os itens A I e II. B I e III.

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C II e IV. D III e IV. 28. (CESPE/UnB – EXAME DE ORDEM 2007.1) Com relação às normas atinentes ao negócio jurídico e às obrigações, assinale a opção incorreta. A A base subjetiva do negócio jurídico compreende as representações nas quais as partes assentaram seu acordo de vontade. Desse modo, a frustração subjetiva dos contraentes pode render ensejo à não obrigatoriedade da prestação ou à anulação do negócio jurídico por erro essencial. B A mora e a violação positiva da obrigação ou do contrato por parte do devedor são exemplos de inadimplemento relativo. C A multa cominatória tem caráter intimidativo, de modo que o depósito ou pagamento desta não desobriga o devedor do cumprimento da prestação estabelecida na sentença da ação cominatória. D Remição é a renúncia gratuita do crédito. 29. (CESPE/UnB – EXAME DE ORDEM 2006.3) A propósito dos fatos jurídicos, assinale a opção correta. A O negócio jurídico é nulo quando tiver por objetivo fraudar lei imperativa. Essa nulidade é fixada no interesse de toda a coletividade, tendo alcance geral e eficácia erga omnes. Com a declaração da nulidade, o negócio não produzirá qualquer efeito por ofender princípios de ordem pública e conter vícios essenciais. B Configura-se o estado de perigo quando uma pessoa, sob premente necessidade, obriga-se a prestação desproporcional ao valor da prestação oposta, gerando um lucro exagerado ao outro contratante. C É nulo o negócio jurídico celebrado pelo representante legal em conflito com interesses com o representado, por se tratar de vício insanável em face da incapacidade de um dos participantes do negócio, não gerando, por isso, qualquer efeito jurídico, ainda que o terceiro, com o qual o representante celebrou o negócio, não tenha conhecimento da incapacidade do outro contratante. D A transação é um modo de extinção das obrigações oriundas de direitos patrimoniais contestados e tem como condição necessária a existência de ação judicial, por ser a sua finalidade terminar um litígio instaurado entre as partes. Os efeitos da transação começam a partir do trânsito em julgado da sentença homologatória. 30. (CESPE/UnB – ANALISTA JUDICIÁRIO – STM – 2004) Acerca de contratos, julgue os itens que se seguem. Considere a seguinte situação hipotética. Maria recebeu, por via postal, em sua residência, uma conhecida revista técnica, com ordem para devolvê-la à editora com recusa expressa, caso não a aceitasse sob a modalidade de assinatura.

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Nessa situação, se Maria não recusar a revista por escrito, considera-se ter aceito tacitamente a assinatura da revista, tornando-se devedora da editora. 31. (ESAF – ACE-TCU – 2006) ―A‖, tendo seu fi lho ―B‖ sido seqüestrado, paga vultosa soma de resgate. Para tanto ―A‖ teve de vender obras de arte a preço inferior ao do mercado a ―C‖. Essa venda poderá ser anulada desde que ―C‖, aproveitando-se da situação, tenha conhecimento da grave circunstância em que ―B‖, fi lho de ―A‖, se encontra, alegando-se que houve a) coação. b) estado de perigo. c) dolo. d) lesão. e) erro. 32. (ESAF – ACE-TCU – 2006) ―A‖ vende uma casa a ―B‖ para que este a transmita a ―C‖ (descendente do alienante), a quem se tem a intenção de transferi-la, desde o início do negócio jurídico entabulado. Tal venda poderá ser invalidada por ter havido a) simulação relativa objetiva. b) simulação absoluta. c) simulação maliciosa. d) simulação relativa subjetiva. e) simulação inocente. 33. (ESAF – ACE-TCU – 2006) Assinale a opção correta. a) A forma especial única do negócio jurídico implica uma solenidade mais geral imposta pela norma jurídica. b) A nulidade absoluta, por ser de ordem pública, não pode ser suprida pelo juiz, ainda que a requerimento dos interessados, sendo insuscetível de confirmação, nem se convalesce pelo decurso do tempo. c) São elementos indispensáveis à configuração do ato ilícito apenas a ocorrência de um dano e fato lesivo voluntário. d) É nulo ato praticado por pessoa relativamente incapaz sem a devida assistência de seus legítimos representantes. e) A nulidade absoluta opera ipso iure (CESPE/UnB – ANALISTA JUDICIÁRIO – STJ – 2004) Em relação aos negócios jurídicos, julgue o item subseqüente. 34. O negócio jurídico anulável não pode ser confirmado pelas partes e, uma vez anulado judicialmente, produz efeitos ex tunc, ou seja, não se respeitam as conseqüências anteriormente geradas. (CESPE/UnB – ANALISTA JUDICIÁRIO – STJ – 2004) Julgue os itens seguir, que versam acerca das pessoas naturais. 35. Considere a seguinte situação hipotética.

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Telma, sentindo-se lesada e ameaçada em seus direitos da personalidade, exigiu em juízo que cessassem a ameaça e a lesão. Nessa situação, Telma não pode, entretanto, reclamar indenização pelos danos sofridos, por serem esses extrapatrimoniais e não admitirem avaliação pecuniária. 36. A capacidade de fato é estabelecida por lei e pode ser retirada da pessoa. Acha-se vinculada a critérios objetivos, como idade e estado de saúde. No caso de perda ou falta dessa capacidade, ela é suprida por meio da representação. 37. A capacidade refere-se à aptidão para ser sujeito de direitos e obrigações e exercer, por si ou por outrem, atos da vida civil. A legitimação consiste em ter ou não capacidade para estabelecer determinada relação jurídica. 38. A personalidade civil da pessoa coincide com seu nascimento, antes do qual não constitui sujeito de direito; contudo, a legislação resguarda os interesses do nascituro, desde sua concepção. Pode-se, assim, afirmar que o nascituro, por ser sujeito de direitos, tem personalidade civil. 39. (FCC – ANALISTA JUDICIÁRIO – TRF 5ª REGIÃO – 2003) Premido pela necessidade de salvar pessoa de minha família, de grave dano conhecido pela outra parte, assumi obrigação excessivamente onerosa. Nesse caso, estamos falando do vício que torna anulável o ato ou negócio jurídico e que é conhecido como (A) dolo. (B) coação. (C)) estado de perigo. (D) fraude. (E) erro de direito. 40. (FCC – ANALISTA JUDICIÁRIO – TRF 5ª REGIÃO – 2003) Quanto à formação dos contratos, é INCORRETO afirmar que (A) considera-se presente a pessoa que contrata por telefone ou por meio de comunicação semelhante. (B)) a aceitação fora do prazo, com adições, restrições, ou modificações não importa, necessariamente, nova proposta. (C) pode revogar-se a oferta pela mesma via de sua divulgação, desde que ressalvada esta faculdade na oferta realizada. (D) considera-se inexistente a aceitação, se antes dela ou com ela chegar ao proponente a retratação do aceitante. (E) o contrato reputa-se celebrado no lugar onde foi proposto. 41. (FCC – ANALISTA JUDICIÁRIO – TRF 5ª REGIÃO – 2003) Com o novo Código Civil, (A) proíbe-se, parcialmente, que a herança de pessoa viva seja objeto de contrato, ficando revogada a regra do Código anterior, que era permissiva. (B) passou-se a permitir que a herança de pessoa viva venha a ser, livremente, objeto de contrato.

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(C) a herança de pessoa viva só pode ser objeto de contrato sob autorização judicial. (D)) persiste a proibição de a herança de pessoa viva ser objeto de contrato. (E) a herança de pessoa viva pode ser objeto de contrato apenas quando presentes no contrato todos os futuros herdeiros, em tudo concordando. 42. (MP DO AMAPÁ – 04/09/2005) Assinale a alternativa incorreta. É nulo o negócio jurídico quando: (a) Celebrado por pessoa relativamente incapaz; (b) Não revestir a forma prescrita em lei; (c) For ilícito, impossível ou indeterminável o seu objeto; (d) Tiver por objetivo fraudar lei imperativa. 43. Comprei uma máquina. Quando recebida, notei ter defeito oculto que reduzia sensivelmente a produção, diminuindo, em conseqüência, o seu valor. O vendedor conhecia o defeito e ofereceu-me um abatimento no preço, em valor superior à diminuição da capacidade da máquina. Nesse caso, (A) se quiser, posso aceitar o oferecimento de abatimento no preço, mas estou impedido de enjeitar a coisa. (B) sou obrigado a aceitar a oferta de abatimento, que cobre, superiormente, a menor capacidade da máquina. (C) posso enjeitar a coisa viciada e recuperar o que paguei, mas não tenho direito a perdas e danos. (D)) posso enjeitar a coisa viciada e recuperar o que paguei, com perdas e danos. (E) a decadência do direito de enjeitar ou de aceitar o abatimento oferecido ocorre no prazo de noventa dias. 44. (FCC – DEFENSOR PÚBLICO/MA – 2003) Comete ato ilícito, ficando civilmente responsável pela reparação do dano (A) o causador de qualquer dano, exceto se provar culpa exclusiva da vítima. (B) o agente que pratica o ato em legítima defesa de direito de outrem, cabendo contra este ação regressiva. (C) aquele que age no exercício regular de um direito reconhecido, causando dano a outrem, salvo se for servidor público. (D) o que age em estado de necessidade, mesmo que o perigo tenha sido ocasionado pela pessoa lesada ou dono da coisa destruída. (E)) o titular de um direito que, ao exercê-lo, excede manifestamente os limites impostos pelo seu fim econômico ou social. 45. (FCC – DEFENSOR PÚBLICO/MA – 2003). Acerca do contrato preliminar é correto afirmar que (A) não tem força obrigatória, podendo qualquer das partes dá-lo por desfeito mediante notificação judicial.

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(B) não comporta em qualquer hipótese execução específica e seu descumprimento apenas enseja o pagamento de perdas e danos. (C)) deve conter todos os requisitos essenciais ao contrato a ser celebrado, exceto quanto à forma. (D) deve observar, sob pena de nulidade, a forma do contrato a ser celebrado, em virtude da regra segundo a qual o acessório segue o principal. (E) tem a mesma função do sinal ou arras na venda e compra. 46. (FCC – DEFENSOR PÚBLICO/RN – 2006) Sobre o negócio jurídico tem-se que: (A) exigindo para sua validade o objeto possível e determinado, a sua impossibilidade no momento da formalização do negócio o invalida, ainda que relativa. (B) o silêncio não importa anuência quando for necessária a expressa declaração da vontade. (C) salvo se o permitir a lei, é anulável o negócio jurídico que o representante celebrar consigo mesmo, ainda que autorizado pelo representado. (D) somente as condições suspensivas consideradas fisicamente impossíveis invalidam os negócios jurídicos. 47. (FCC – DEFENSOR PÚBLICO/RN – 2006). Constitui causa de nulidade do negócio jurídico o (A) erro substancial quanto à natureza do negócio. (B) obrigar-se à prestação manifestamente desproporcional ao valor da prestação oposta, sob preeminente necessidade ou inexperiência, tendo disto conhecimento o credor. (C) não revestimento da forma prevista em lei. (D) dolo provocado de terceiro, quando a parte a quem aproveite dele devesse ter conhecimento. (CESPE/UnB – DEFENSOR PÚBLICO DA UNIÃO/2004) No que se refere aos bens e aos negócios jurídicos, julgue os itens a seguir. 48. A hipótese de disposição patrimonial gratuita — simulação de contrato de compra e venda —, encobrindo doação feita pelo marido à esposa, casados no regime obrigatório da separação de bens, de imóvel de exclusiva propriedade do cônjuge varão, constitui negócio jurídico nulo. 49. A lesão inclui-se entre os vícios de consentimento e acarreta a anulabilidade do negócio, permitindo-se, porém, para evitá-la, a oferta de suplemento suficiente ou, se o favorecido concordar, a redução da vantagem, aproveitando-se, assim, o negócio. 50. (FCC – JUIZ SUBSTITUTO – TJ/AL – 2007) O negócio jurídico NULO não é suscetível de confirmação

(a) mas convalesce com o decurso do tempo, porque no direito brasileiro não existem pretensões imprescritíveis;

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(b) nem convalesce pelo decurso do tempo, porém se contiver os requisitos de outro negócio jurídico subsistirá este quando o fim a que visavam as partes permitir supor que o teriam querido, se houvessem previsto a nulidade.

(c) Mas pode o juiz a requerimento das partes ou do Ministério Público, quando couber intervir, relevar a nulidade para evitar enriquecimento sem causa de uma das partes

(d) Mas não pode o juiz, de ofício, reconhecer a nulidade, exceto se beneficiar menores ou interditos

(e) Salvo no caso de simulação, quando subsistirá o que se dissimulou, se válido for na substância, independente da observância da forma prescrita em lei.

51. (FCC – ADVOGADO – CEAL – 2006) Com relação à invalidade de negócio jurídico, é correto afirmar: (A) O juiz poderá suprir as nulidades, a requerimento das partes, quando conhecer do negócio jurídico ou dos seus efeitos. (B) É anulável o negócio jurídico quando celebrado por pessoa absolutamente incapaz. (C) O negócio jurídico nulo, em qualquer hipótese, é suscetível de confirmação, e convalesce pelo decurso do tempo. (D) É nulo o negócio jurídico por vício resultante de erro, dolo, coação, estado de perigo, lesão ou fraude contra credores. (E)) É nulo o negócio jurídico simulado, mas subsistirá o que se dissimulou, se válido for na substância e na forma. 52. (FCC – ADVOGADO – PBGÁS – 2007) A respeito da estipulação em favor de terceiro, considere: I. O que estipula em favor de terceiro não pode exigir o cumprimento da obrigação, direito que cabe apenas ao terceiro beneficiado pela estipulação. II. O estipulante pode reservar-se o direito de substituir o terceiro designado no contrato, independentemente da sua anuência e da do outro contratante. III. A substituição do terceiro designado no contrato pode ser feita por ato entre vivos. Está correto o que consta APENAS em (A) I e III. (B) I e II. (C) II e III. (D) I. (E) III. 53. (FCC – ADVOGADO – METRÔ/SP – 2008) Pérsio, por inexperiência, se obrigou a prestação manifestamente desproporcional, uma vez que contratou o mecânico Otávio para a realização de serviço de substituição de uma simples peça de motor pelo pagamento da quantia de R$ 4.300,00 (quatro mil e

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trezentos reais), enquanto que a praxe comercial vigente ao tempo em que foi celebrado o negócio jurídico entre as partes era de no máximo R$ 300,00 (trezentos reais). Neste caso, de acordo com o Código Civil brasileiro, o negócio jurídico poderá ser anulado em razão da ocorrência de (A) coação. (B) lesão. (C) erro. (D) dolo. (E) fraude contra credores. 54. (FCC – ANALISTA MP/CE – 2009) São anuláveis os negócios jurídicos praticados pelos (A) excepcionais, sem desenvolvimento mental completo. (B) menores de dezoito anos emancipados. (C) que, por causa transitória, não puderam exprimir sua vontade. (D) menores de dezesseis anos. (E) que, por deficiência mental, não tiveram o necessário discernimento para a prática dos atos da vida civil; 55. (FCC – ANALISTA JUDICIÁRIO – TRF 3ª REGIÃO – 2007) Quando a imposição de encargo ilícito constitui o motivo determinante da liberalidade, (A) invalida-se o negócio jurídico. (B) substitui-se o encargo ilícito por outro lícito, a critério do juiz. (C) considera-se não escrito o encargo ilícito. (D) substitui-se o encargo ilícito por outro lícito, a critério do beneficiário. (E) reduz-se a liberalidade à metade do valor estipulado pelo disponente. 56. (FCC – ANALISTA JUDICIÁRIO – TRF 4ª REGIÃO – 2006) Com relação aos vícios redibitórios, de acordo com o Código Civil brasileiro, é correto afirmar: (A) Na constância de cláusula de garantia, correrão normalmente os prazos para o adquirente obter a redibição ou abatimento no preço. (B)) Se o alienante não conhecia o vício ou defeito da coisa, tão-somente restituirá o valor recebido, mais as despesas do contrato. (C) A responsabilidade do alienante não subsiste se a coisa perecer em poder do alienatário por vício oculto, já existente ao tempo da tradição. (D) Em regra, o adquirente decai do direito de obter a redibição ou abatimento no preço no prazo de cinco anos se a coisa for imóvel, contado da entrega efetiva. (E) A coisa recebida em virtude de doação onerosa não pode ser enjeitada por vícios que a tornem imprópria ao uso a que é destinada, ou lhe diminuam o valor. 57. (FCC – ANALISTA JUDICIÁRIO – TRT 20ª REGIÃO – 2006) O negócio jurídico concluído pelo representante em conflito de interesses com o representado, se tal fato era ou devia ser do conhecimento de quem com aquele tratou, é

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(A) inexistente. (B) nulo. (C) válido. (D)) anulável. (E) ineficaz. 58. (FCC – ANALISTA JUDICIÁRIO – TRT 20ª REGIÃO – 2006) A respeito da evicção é correto afirmar que (A) a responsabilidade pela evicção não subsiste para o alienante se a coisa alienada estiver deteriorada, havendo ou não dolo do adquirente. (B) o alienante responde pela evicção em qualquer contrato, mesmo não oneroso. (C) as partes não podem diminuir, nem excluir a responsabilidade pela evicção. (D)) a garantia da evicção subsiste ainda que a aquisição se tenha realizado em hasta pública. (E) o adquirente pode demandar pela evicção mesmo se sabia que a coisa era litigiosa. 59. (FCC - ANALISTA JUDICIÁRIO – TRF 4ª REGIÃO – 2007) Nos contratos onerosos, o alienante responde pela evicção. Segundo o Código Civil brasileiro, com relação à evicção é correto afirmar: (A) A evicção não subsistirá se a aquisição se tenha realizado em hasta pública, havendo dispositivo legal expresso neste sentido. (B) Podem as partes, por cláusula expressa, reforçar, diminuir ou excluir a responsabilidade pela evicção (C) Ocorrendo evicção parcial considerável, caberá somente direito à indenização, não podendo o evicto optar pela rescisão do contrato. (D) Pode o adquirente demandar pela evicção, inclusive se sabia que a coisa era alheia ou litigiosa. (E) Salvo estipulação em contrário, não tem direito o evicto à indenização dos frutos que tiver sido obrigado a restituir. 60. (FCC – ANALISTA JUDICIÁRIO – TJPA – 2009) O fato jurídico é todo acontecimento da vida relevante para o direito, mesmo que ilícito, podendo-se afirmar que: (A) os fatos humanos por si só, ou atos jurídicos em sentido amplo, não criam nem modificam direitos. (B) fatos humanos e fatos naturais significam a mesma coisa, ainda que decorram uns da atividade humana e outros da natureza. (C) os fatos naturais não se confundem, por exemplo, com o nascimento, a morte e a maioridade. (D) os fatos extraordinários não guardam relação com tempestades, terremotos e raios, por exemplo. (E) os fatos extraordinários não se enquadram na categoria dos fortuitos ou de força maior.

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61. (FCC – ANALISTA JUDICIÁRIO – TJPA – 2009) No que tange aos negócios jurídicos pode-se afirmar que (A) os negócios neutros podem ser enquadrados entre os onerosos ou os gratuitos. (B) nos negócios jurídicos onerosos nem sempre ambos os contratantes auferem vantagens. (C) não há nenhum negócio que não possa ser incluído na categoria dos onerosos ou dos gratuitos. (D) nos negócios jurídicos gratuitos só uma das partes aufere vantagens ou benefícios. (E) os negócios celebrados inter vivos não se destinam obrigatoriamente a produzir efeitos desde logo, ainda que estando vivas as partes. 62. (FCC – ANALISTA JUDICIÁRIO – TRE/PA – 2007) No que concerne ao erro, um dos defeitos do negócio jurídico, é correto afirmar: (A) O erro será substancial quando sendo de direito e não implicando recusa à aplicação da lei, for o motivo único ou principal do negócio jurídico. (B) O falso motivo sempre viciará a declaração de vontade e gerará a anulação do negócio jurídico. (C) A transmissão errônea de vontade por meios interpostos não é anulável nos mesmos casos em que o é a declaração direta. (D) O erro de indicação da pessoa ou da coisa, a que se referir a declaração de vontade, viciará o negócio jurídico em qualquer hipótese. (E) O erro de cálculo poderá gerar a anulação do negócio jurídico, uma vez que restou viciada a declaração de vontade. 63. (ANALISTA JUDICIÁRIO – TRT 14ª REGIÃO – 2007) Quanto aos negócios jurídicos, é correto afirmar que: A) é nulo o negócio jurídico contraído mediante dolo acidental; B) o negócio jurídico nulo é suscetível de convalesce pelo decurso do tempo; C) quando a lei dispuser que determinado ato é anulável, sem estabelecer prazo para pleitear-se a anulação, será este de 4 (quatro) anos, a contar da data da conclusão do ato; D) é anulável o negócio jurídico contraído mediante simulação; E) é anulável o negócio jurídico contraído mediante erro substancial.

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GABARITO 01 – A 02 – B 03 – B 04 – C 05 – D 06 – E 07 – E 08 - D 09 - C 10 - D 11 - C 12 - A 13 - A 14 - E 15 - E 16 - A 17 - D 18 - C 19 - D 20 - A 21 - C 22 – C 23 – A 24 – C 25 – C 26 – D 27 – B 28 – D 29 – A 30 - E 31 – B 32 – D 33 – B 34 – E 35 – E 36 – C 37 – C 38 – E 39 – C 40 – B 41 – D 42 – A 43 – D 44 – D

45 – C 46 – B 47 – C 48 – C 49 – C 50 – B 51 – E 52 – C 53 – B 54 – A 55 - A 56 – B 57 – D 58 – D 59 – B 60 – B 61 – D 62 – A 63 – E