A ORIGEM DA LITERATURA DE CORDEL

CIEP 494 - ALEXANDRE CARVALHOPARCERIA: PROFESSORA LÉA SIQUEIRA E LABORATÓRIO DE

INFORMÁTICA

• A ideia da Literatura de Cordel teve início na Idade Média, na Europa, numa época em que não havia televisão, nem teatro, nem cinema para levar diversão e lazer para as pessoas.

• A Imprensa ainda não havia sido inventada e pouca gente sabia ler e escrever. Os livros eram raríssimos e muito caros porque tinham que ser escritos à mão.

• Mas, mesmo nas pequenas aldeias havia um dia da semana conhecido como dia da feira em que um grande número de pessoas se dirigia às regiões centrais e ali os camponeses vendiam seus produtos agrícolas, os comerciantes ofereciam suas mercadorias e os artistas se apresentavam nas praças para as pessoas.

OS TROVADORES

• Dentre eles, O trovador ou menestrel era um tipo de artista muito estimado pelas pessoas e, nas praças, com acompanhamento de um instrumento chamado alaúde, um antepassado da viola ou violão, contavam histórias de todo tipo.

• aventuras, romances, lendas e para guardá-las na cabeça começaram a contá-las em versos e as rimas os ajudavam a chegar ao final com mais facilidade.

• Ao final da apresentação o povo jogava moedas, em reconhecimento ao talento destes artistas, dentro dos alaúdes.

•Com o tempo essas histórias em forma de verso começaram a ser impressas em folhetos e assim, vendidas.

• No Brasil, principalmente no Nordeste brasileiro elas passaram a ser comercializadas em folhetins expostos para venda em varal e começaram a ser chamada de literatura de cordel.

O INÍCIO NO BRASIL

• O ano de 1830 é considerado historicamente, o ponto de partida da poesia popular nordestina. Tendo como seus primeiros divulgadores os poetas Ugolino de Sabugi e seu irmão Nicandro, filhos do não menos famoso Agostinho Nunes da Costa Teixeira. Estes, os primeiros cantadores da poesia e dos contos que se faziam acompanhar com o repique da viola, da rabeca, do pandeiro ou até mesmo do ganzá.

• Contudo, o movimento editorial do cordel teve início em meados de 1893/1900 e seus maiores divulgadores foram: Leandro Gomes de Barros, de Pombal; Silvino Pirauá, de Patos; Francisco das Chagas Batista, de Teixeira; e João Martins de Ataide, Ingaense.

• Nessa época, a literatura de cordel,- que é bom que se acrescente, Poesia, narrativa, popular, impressa – se transformou na coqueluche do nordeste, alcançando quase todos os estados nordestinos em particular os de todo o país, de certa forma.

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