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LITERATURA Ensino Médio
Professora Rosmeri Marmitt
CONTEÚDO
● Função da literatura.
● Contexto histórico e características dos
movimentos literários existentes no Brasil.
● Gêneros literários.
● O texto literário e o texto não literário.
● Figuras de linguagem.
● A plurissignificação da linguagem
literária.
Literatura como imitação da realidade.
A palavra como matéria-prima.
Manifestação artística.
Manifestação da expressividade humana.
O QUE É LITERATURA?
Qual a diferença entre
um texto literário e
não-literário?
FUNÇÃO DA LITERATURA
A principal função da literatura é
contribuir para o desenvolvimento do
homem, atuando em sua formação
acadêmica e profissional, indicando
caminhos, explicitar prazeres e
sentimentos.
MOVIMENTOS LITERÁRIOS
Um Movimento Literário é composto
por um conjunto de obras e autores com
semelhanças estilísticas e temáticas
que predominam durante um
determinado espaço de tempo.
O termo Movimento Literário é
equivalente à Escola Literária, Estilo
Literário ou Estilo de Época.
Qualquer obra literária traz em si
marcas do contexto em que foi
produzida, como:
ideologia dominante no período;
realidade social do período;
realidade política do período;
realidade econômica do período;
cultura dominante no período.
CONTEXTO LITERÁRIO
Representa a fase inicial da literatura brasileira,
pois ocorreu no começo da colonização.
Representante da Literatura Jesuíta ou de
Catequese, destaca-se Padre José de Anchieta com
seus poemas, autos, sermões cartas e hinos. O
objetivo principal deste padre jesuíta, com sua
produção literária, era catequizar os índios
brasileiros. Nesta época, destaca-se ainda Pero Vaz
de Caminha, o escrivão da frota de Pedro Álvares
Cabral. Através de suas cartas e seu diário, elaborou
uma literatura de Informação (de viagem) sobre o
Brasil. O objetivo de Caminha era informar o rei de
Portugal sobre as características geográficas,
vegetais e sociais da nova terra.
QUINHENTISMO (SÉCULO XVI)
Essa época foi marcada pelas oposições e pelos
conflitos espirituais. Esse contexto histórico
acabou influenciando na produção literária, gerando
o fenômeno do barroco. As obras são marcadas pela
angústia e pela oposição entre o mundo material e
o espiritual. Metáforas, antíteses e hipérboles são
as figuras de linguagem mais usadas neste período.
Podemos citar como principais representantes
desta época: Bento Teixeira, autor de Prosopopeia;
Gregório de Matos Guerra ( Boca do Inferno ), autor
de várias poesias críticas e satíricas; e padre
Antônio Vieira, autor de Sermão de Santo Antônio
ou dos Peixes.
BARROCO
(Século XVII)
O século XVIII é marcado pela ascensão da
burguesia e de seus valores. Esse fato influenciou na
produção da obras desta época. Enquanto as
preocupações e conflitos do barroco são deixados de
lado, entra em cena o objetivismo e a razão. A
linguagem complexa é trocada por uma linguagem
mais fácil. Os ideais de vida no campo são retomados
e a vida bucólica passa a ser valorizada, assim como a
idealização da natureza e da mulher amada.
As principais obras desta época são: Obra Poética
de Cláudio Manoel da Costa, O Uraguai de Basílio da
Gama, Cartas Chilenas e Marília de Dirceu de Tomás
Antonio Gonzaga, Caramuru de Frei José de Santa
Rita Durão.
ARCADISMO ou NEOCLASSICISMO (século XVIII)
ROMANTISMO
(século XIX) A modernização ocorrida no Brasil, com a chegada
da família real portuguesa em 1808, e a
Independência do Brasil em 1822 são dois fatos
históricos que influenciaram na literatura do período.
Como características principais do romantismo,
podemos citar: individualismo, nacionalismo, retomada
dos fatos históricos importantes, idealização da
mulher, espírito criativo e sonhador, valorização da
liberdade e o uso de metáforas.
As principais obras românticas que podemos citar:
O Guarani de José de Alencar, Suspiros Poéticos e
Saudades de Gonçalves de Magalhães, Espumas
Flutuantes de Castro Alves, Primeiros Cantos de
Gonçalves Dias. Outros importantes escritores e
poetas do período: Casimiro de Abreu, Álvares de
Azevedo, Junqueira Freire e Teixeira e Souza.
REALISMO - NATURALISMO
(segunda metade do século XIX)
Na segunda metade do século XIX, a literatura
romântica entrou em declínio, juntos com seus ideais. Os
escritores e poetas realistas começam a falar da realidade
social e dos principais problemas e conflitos do ser
humano.
Como características desta fase, podemos citar:
objetivismo, linguagem popular, trama psicológica,
valorização de personagens inspirados na realidade,
uso de cenas cotidianas, crítica social, visão irônica da
realidade.
O principal representante desta fase foi Machado de
Assis com as obras: Memórias Póstumas de Brás Cubas,
Quincas Borba, Dom Casmurro e O Alienista. Podemos
citar ainda como escritores realistas Aluísio de Azedo
autor de O Mulato e O Cortiço e Raul Pompéia autor de O
Ateneu.
O parnasianismo buscou os temas
clássicos, valorizando o rigor formal e a
poesia descritiva. Os autores parnasianos
usavam uma linguagem rebuscada,
vocabulário culto, temas mitológicos e
descrições detalhadas. Diziam que faziam a
arte pela arte. Graças a esta postura foram
chamados de criadores de uma literatura
alienada, pois não retratavam os problemas
sociais que ocorriam naquela época. Os
principais autores parnasianos são: Olavo
Bilac, Raimundo Correa, Alberto de Oliveira
e Vicente de Carvalho.
PARNASIANISMO (final do século XIX e início do século XX)
Esta fase literária inicia-se com a
publicação de Missal e Broquéis de João da
Cruz e Souza. Os poetas simbolistas
usavam uma linguagem abstrata e
sugestiva, enchendo suas obras de
misticismo e religiosidade. Valorizavam
muito os mistérios da morte e dos
sonhos, carregando os textos de
subjetivismo. Os principais representantes
do simbolismo foram: Cruz e Souza e
Alphonsus de Guimaraens.
SIMBOLISMO (Fins do século XIX)
PRÉ-MODERNISMO
O pré-modernismo foi um período literário
brasileiro, que marca a transição entre o
simbolismo e o movimento modernista.
Está época é marcada pelo regionalismo,
positivismo, busca dos valores tradicionais,
linguagem coloquial e valorização dos
problemas sociais.
Os principais autores deste período são:
Euclides da Cunha (autor de Os Sertões),
Monteiro Lobato, Lima Barreto, autor de
Triste Fim de Policarpo Quaresma e Augusto
dos Anjos.
MODERNISMO
(1922 a 1930 - 1ª Fase)
Iniciou com o evento da “Semana de Arte Moderna”
no teatro municipal de São Paulo. E terminou
em1930 com a publicação do livro “Alguma Poesia”, de
Carlos Drummond de Andrade.
CARACTERÍSTICAS ESPECÍFICAS:
Rompimento com as estruturas do passado.
Caráter anárquico e destruidor.
Nacionalismo.
Pesquisa através da volta às origens.
Tentativa de criar uma língua brasileira - a língua falada
nas ruas, pelo povo.
Repensar a história da literatura no Brasil através da
paródia e do humor.
Valorização do índio-autêntico brasileiro.
Nacionalismo crítico x utópico.
Os principais autores:
Mário de Andrade: Macunaíma.
Oswald de Andrade: O Rei da Vela.
Manuel Bandeira: Libertinagem
Alcântara Machado: Brás, Bexiga e Barra Funda.
Cassiano Ricardo: Martim Cererê.
Guilherme de Almeida: A flor que foi um homem.
Menotti del Picchia: Juca Mulato.
CARACTERÍSTICAS ESPECÍFICAS
Iniciou com o livro Alguma Poesia, de Carlos
Drummond de Andrade.
Aprofundou os ideais e propostas da 1ª fase.
Verso livre.
Poesia sintética.
Questionamento da Realidade.
Busca o “eu-indivíduo” e o seu “estar no mundo”.
Investigação do papel do artista.
Corrente mais intimista e espiritualizada.
Evidencia-se a fragilidade do Eu.
Domínio da prosa com o Romance regionalista
nordestino, social e politicamente engajado.
MODERNISMO
(1930 a 1945 - 2ª Fase)
Fase da literatura brasileira na qual os
escritores retomam as críticas e as denúncias aos
grandes problemas sociais do Brasil.
Os assuntos místicos, religiosos e urbanos
também são retomados.
Destacam-se as seguintes obras: Vidas Secas,
de Graciliano Ramos; Fogo Morto, de José Lins do
Rego; O Quinze, de Raquel de Queiróz e O País do
Carnaval, de Jorge Amado.
Os principais poetas: Vinícius de Moraes,
Carlos Drummond de Andrade e Cecília Meireles.
MODERNISMO
(1945- 1960 - 3ª Fase)
LITERATURA CONTEMPORÂNEA (1950-2000)
Inovações e experimentações propostas
pelos concretistas.
Obras de poetas filiados a uma vertente
mais sociopolítica da arte (pós 64).
Poemas e letras de compositores da MPB
(bossa nova, tropicalismo).
Produção de poetas chamados marginais.
“Vozes independentes” que não se filiam a
nenhum grupo ou movimento.
Textos de mulheres que falam da
condição feminina.
IRREALISTA
A escola literária mais recente, tem
como objetivo unir a literatura com a
fantasia, trazendo uma interação
mágica e inovadora.
Obras dispersas já vêm sido lançadas,
geralmente em coleções de livros, como
Harry Potter, de J. K. Rowling e O Ciclo
da Herança, de Christopher Paolini.
PAI NÃO ENTENDE NADA
– Um biquíni novo?
– É, pai.
– Você comprou um no ano passado!
– Não serve mais, pai. Eu cresci.
– Como não serve? No ano passado você
tinha 14 anos, este ano tem 15. Não cresceu
tanto assim.
– Não serve, pai.
– Está bem, está bem. Toma o dinheiro.
Compra um biquíni maior.
– Maior não, pai. Menor.
Aquele pai, também, não entendia nada.
Luis Fernando Veríssimo.
QUESTÃO 1
O texto Pai não entende nada, de Luis Fernando
Verissimo pertence a qual movimento literário?
(A) Romantismo, pois as principais temáticas desse período
são o erotismo, a mulher vista com virtudes e pecados, o
abolicionismo, entre outras.
(B) Naturalismo, pois as principais temáticas desse período
são a linguagem simples, descrições bastante minuciosas,
preferência por temas polêmicos como homossexualismo,
crimes, adultério, miséria, problemas sociais, instintos,
traição, miséria, exploração social, entre outros.
(C) Parnasianismo, pois as principais temáticas desse período
são a linguagem rebuscada e vocabulário culto, temas da
mitologia grega e da cultura clássica.
(D) Contemporâneo, pois as principais temáticas desse
período são o cotidiano, a vida simples e relações humanas e
familiares. O objetivo é conduzir o leitor para além das linhas,
para além do dito, para a descoberta de um sentido nas
entrelinhas.
GÊNEROS LITERÁRIOS
Os gêneros se dividem em três
categorias básicas:
narrativo;
dramático;
lírico.
GÊNERO NARRATIVO
Assim como é conhecido hoje,
desenvolveu-se a partir dos antigos
poemas épicos, também conhecidos
como epopeias, as quais eram
representadas por narrativas em forma
de versos, tendo como enredo principal
os grandes feitos heroicos de um povo,
aliando elementos terrenos com
mitológicos e lendários.
Vejamos algumas modalidades textuais
pertencentes ao gênero narrativo.
CONTO é um texto narrativo breve, e de
ficção, geralmente em prosa, que conta
situações rotineiras, curta, engraçada e até
folclores (conto popular) por personagens
previamente retratados.
CRÔNICA é uma narrativa informal, ligada à
vida cotidiana, com linguagem coloquial, breve,
com um toque de humor e crítica.
FÁBULA é um texto de carácter
fantástico que busca ser inverossímil (não tem
nenhuma semelhança com a realidade). As
personagens principais são animais ou objetos,
e a finalidade é transmitir alguma lição de
moral.
EPOPEIA é uma narrativa feita em versos,
num longo poema que ressalta os feitos de um
herói ou as aventuras de um povo.
NOVELA é um texto caracterizado por ser
intermediário entre a longevidade do romance
e a brevidade do conto. O personagem se
caracteriza existencialmente em poucas
situações.
GÊNERO DRAMÁTICO
A ele está associada a arte da
representação. O enredo desenvolve-se
por meio da encenação dos atores
mediante a apresentação do espetáculo
teatral. Neste contexto, figuram-se a
participação de elementos extra verbais,
tais como cenário, figurino, iluminação,
sonoplastia, entre outros.
Vejamos algumas modalidades textuais
pertencentes ao gênero dramático.
AUTO é uma peça teatral curta, em geral, de
cunho religioso;
FARSA envolvia situações grotescas ou
ridículas. É importante lembrar que o fim da
Idade Média traz para o teatro um período de
intensa atividade. Por exemplo, na Inglaterra,
William Shakespeare escreveu várias peças que
se transformaram em clássicos do teatro
universal.
GÊNERO LÍRICO
O termo “lírico” é oriundo de um
instrumento musical denominado lira,
usado desde a Antiguidade clássica para
acompanhar recitações das composições
poéticas, proferidas em voz alta. Sua
principal característica é a subjetividade
representada pelo “eu lírico” manifestado
por meio das construções poéticas.
Vejamos algumas modalidades textuais
pertencentes ao gênero lírico.
ELEGIA é um poema que surgido na Grécia
Antiga que trata de acontecimentos tristes,
enfocando a morte de um ente querido ou de
alguma personalidade pública.
SONETO – forma mais conhecida. Poema de
14 versos, organizados em 2 estrofes de 4
versos (quartetos) e 2 estrofes de 3 versos
(tercetos).
PAI NÃO ENTENDE NADA
– Um biquíni novo?
– É, pai.
– Você comprou um no ano passado!
– Não serve mais, pai. Eu cresci.
– Como não serve? No ano passado você
tinha 14 anos, este ano tem 15. Não cresceu
tanto assim.
– Não serve, pai.
– Está bem, está bem. Toma o dinheiro.
Compra um biquíni maior.
– Maior não, pai. Menor.
Aquele pai, também, não entendia nada.
Luis Fernando Veríssimo.
QUESTÃO 2
O texto lido pertence ao gênero literário
narrativo. Ele é:
(A) uma novela, pois é uma narrativa mais
dinâmica e dividida em episódios que são
contínuos.
(B) um conto, pois é uma narrativa curta que
gira em torno de um só conflito e apresenta
poucos personagens.
(C) uma fábula, pois é uma narrativa que
termina com um ensinamento ou uma moral
de caráter instrutivo.
(D) uma crônica, pois é uma narrativa curta
que tem por base fatos que acontecem em
nosso cotidiano.
QUESTÃO 3
Quais informações extratextuais o leitor
precisa dominar para poder entender esse
breve diálogo?
(A) Todos os filhos pedem dinheiro para comprar
coisas inúteis.
(B) Meninos costumam ser muito mais
consumistas que as meninas.
(C) Os pais percebem que seus filhos cresceram e
costumam tratá-los como adultos muito cedo.
(D) Os filhos crescem e suas roupas ficam
pequenas. O tamanho dos biquínis das meninas
costuma diminuir à medida que elas crescem e se
tornam adolescentes.
QUESTÃO 4
O título da crônica já previne o leitor para
certa dificuldade de entendimento entre pais e
filhos. Todavia, o leitor vai construindo o
sentido do texto baseado no argumento da
filha, que o pai não consegue rebater.
Que palavra ou expressão vem quebrar
totalmente a expectativa do leitor?
(A) Maior.
(B) Menor.
(C) Não cresceu.
(D) Eu cresci.
QUESTÃO 5
O que essa quebra de expectativa
provoca no texto?
(A) Humor.
(B) Indignação.
(C) Espanto.
(D) Inconformismo.
QUESTÃO 6
Qual é o ditado popular que pode ser
relacionado à mensagem do texto?
(A) “Água mole em pedra dura, tanto
bate até que fura.”
(B) “A felicidade está nas pequenas
coisas da vida.”
(C) “Filhos criados, trabalho dobrado.”
(D) “Não faça promessas que não possa
cumprir.”
FIGURAS DE LINGUAGEM
Figuras de linguagens
são certos recursos não-
convencionais que o falante
ou escritor cria para dar
maior expressividade à sua
mensagem.
METÁFORA É o emprego de uma palavra com o
significado de outra em vista de uma
relação de semelhanças entre ambas. É
uma comparação subentendida.
Exemplo:
Minha boca é um túmulo.
Essa rua é um verdadeiro deserto.
COMPARAÇÃO
Consiste em atribuir características
de um ser a outro, em virtude de uma
determinada semelhança.
Exemplo:
O meu coração está igual a um céu
cinzento.
O carro dele é rápido como um avião.
PERSONIFICAÇÃO
É uma figura de linguagem que
atribui características humanas a seres
inanimados. Também podemos chamá-
la de PROSOPOPÉIA .
Exemplo:
O céu está mostrando sua face mais
bela.
O cão mostrou grande sisudez.
CATACRESE
A catacrese é o emprego de uma
palavra no sentido figurado por falta de
um termo próprio.
Exemplo:
O menino quebrou o braço da cadeira.
A manga da camisa rasgou.
METONÍMIA
É a substituição de uma palavra por
outra, quando existe uma relação lógica,
uma proximidade de sentidos que permite
essa troca. Ocorre metonímia quando
empregamos:
Exemplo:
Li Jô Soares dezenas de vezes. (a obra
de Jô Soares)
O ginásio aplaudiu a seleção. (ginásio
está substituindo os torcedores)
ANTÍTESE
Consiste no uso de palavras de sentidos
opostos.
Exemplo:
Nada com Deus é tudo.
Tudo sem Deus é nada.
EUFEMISMO
Consiste em suavizar palavras ou
expressões que são desagradáveis.
Exemplo:
Ele foi repousar no céu, junto ao Pai.
(repousar no céu = morrer)
Os homens públicos envergonham o
povo. (homens públicos = políticos)
HIPÉRBOLE
É um exagero intencional com a
finalidade de tornar mais expressiva a
ideia.
Exemplo:
Ela chorou rios de lágrimas.
Muitas pessoas morriam de medo da
perna cabeluda.
IRONIA
Consiste na inversão dos sentidos, ou
seja, afirmamos o contrário do que
pensamos.
Exemplo:
Que alunos inteligentes, não sabem
nem somar.
Se você gritar mais alto, eu agradeço.
PLEONASMO
Consiste na intensificação de um
termo através da sua repetição,
reforçando seu significado.
Exemplo:
Nós cantamos um canto glorioso.
Eles subiram para cima.
ANÁFORA
Consiste na repetição de uma palavra ou
expressão para reforçar o sentido, contribuindo
para uma maior expressividade.
Exemplo:
Cada alma é uma escada para Deus,
Cada alma é um corredor-Universo para Deus,
Cada alma é um rio correndo por margens de Externo
Para Deus e em Deus com um sussurro noturno.
Fernando Pessoa
QUESTÃO 7
Leia o texto ao lado.
Qual figura de linguagem presente no texto
acima?
(A) Catacrese - palavra no sentido figurado por falta
de um termo próprio.
(B) Hipérbole - exagero intencional.
(C) Pleonasmo – repetição de ideias.
(D) Eufemismo - suavizar palavras ou expressões
que são desagradáveis.
QUESTÃO 8
Leia o texto.
(A) Catacrese - palavra no sentido figurado por
falta de um termo próprio.
(B) Hipérbole - exagero intencional.
(C) Pleonasmo – repetição de ideias.
(D) Eufemismo – suavizar palavras ou
expressões que são desagradáveis.
QUESTÃO 10
Leia a receita.
Conserva de alho
Ingredientes
1 kg de dente de alho
2 kg de sal grosso
750 ml de azeite
1 vidro grande de 3 litros ( tipo vidro de palmito)
A figura de linguagem presente no texto é
(A) Personificação – características humanas a
seres inanimados.
(B) Antítese – sentidos opostos.
(C) Pleonasmo – repetição de ideias.
(D) Eufemismo – suavizar palavras ou
expressões que são desagradáveis.
QUESTÃO 11
Os carros modernos não andam, voam.
(A) Antítese – sentidos opostos.
(B) Hipérbole – exagero intencional.
(C) Personificação – características
humanas a seres irracionais.
(D) Anáfora – repetição de palavras no
início de duas ou mais frases sucessivas.
QUESTÃO 12
Você não foi muito educado com a
vizinha.
(A) Hipérbole – exagero intencional.
(B) Eufemismo – suavizar palavras ou
expressões que são desagradáveis.
(C) Personificação – características
humanas a seres irracionais.
(D) Anáfora – repetição de palavras no
início de duas ou mais frases sucessivas.
QUESTÃO 13
Já lhe falei milhões de vezes que eu
quero viajar nas férias.
(A) Eufemismo – suavizar palavras ou
expressões que são desagradáveis.
(B) Hipérbole – exagero intencional.
(C) Personificação – características
humanas a seres irracionais.
(D) Anáfora – repetição de palavras no
início de duas ou mais frases sucessivas.
QUESTÃO 14
"O vento beija meus cabelos."
(A) Antítese – sentidos opostos.
(B) Hipérbole – exagero intencional.
(C) Personificação – características
humanas a seres irracionais.
(D) Anáfora – repetição de palavras no
início de duas ou mais frases sucessivas.
QUESTÃO 15
"Quando o sol bater na janela do teu
quarto" .
(A) Antítese – sentidos opostos.
(B) Hipérbole – exagero intencional.
(C) Personificação – características
humanas a seres irracionais.
(D) Anáfora – repetição de palavras no
início de duas ou mais frases sucessivas.
QUESTÃO 16
"Te mando mil rosas roubadas".
(A) Catacrese - palavra no sentido figurado
por falta de um termo próprio.
(B) Personificação – características
humanas a seres irracionais.
(C) Anáfora – repetição de palavras no
início de duas ou mais frases sucessivas.
(D) Hipérbole – exagero intencional.
QUESTÃO 17
A perna do sofá está mole.
(A) Catacrese - palavra no sentido figurado
por falta de um termo próprio.
(B) Hipérbole - exagero intencional.
(C) Pleonasmo – repetição de ideias.
(D) Eufemismo - suavizar palavras ou
expressões que são desagradáveis.
QUESTÃO 18
Ele morreu de rir ao ouvir a piada.
(A) Catacrese - palavra no sentido
figurado por falta de um termo próprio.
(B) Pleonasmo – repetição de ideias.
(C) Hipérbole - exagero intencional.
(D) Eufemismo - suavizar palavras ou
expressões que são desagradáveis.
QUESTÃO 19
Ele é desprovido de beleza.
(A) Catacrese - palavra no sentido figurado
por falta de um termo próprio.
(B) Hipérbole - exagero intencional.
(C) Pleonasmo – repetição de ideias.
(D) Eufemismo - suavizar palavras ou
expressões que são desagradáveis
QUESTÃO 20
"O cadáver de um defunto morto que já
faleceu."
(A) Catacrese - palavra no sentido
figurado por falta de um termo próprio.
(B) Pleonasmo – repetição de ideias.
(C) Hipérbole - exagero intencional.
(D) Eufemismo - suavizar palavras ou
expressões que são desagradáveis.