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ÚLTIMAS NOTÍCIAS: Para economista, tirar Brasil da crise econômica é mais simples do que parece 15 Recomendar 0 22/03/2016 16h31 Movimento de sororidade e luta contra violência vira livro; conheça 'Vamos Juntas?' NILSEN SILVA da Livraria da Folha Uma menina do Nordeste foi estuprada aos 15 anos. Um dia, após conhecer um movimento de sororidade e empoderamento feminino na internet, ela decidiu contar sua história pela primeira vez em cinco anos. O resultado? Ela recebeu mais de 500 mensagens de apoio, fez uma nova amiga e teve coragem de revelar seu passado para pessoas próximas, como o namorado. E o mais importante: aprendeu que não estava sozinha. Essa é apenas uma das histórias que Babi Souza, criadora do movimento Vamos Juntas? , costuma receber em sua caixa de entrada. Mas nem sempre foi assim. Desde julho de 2015, a vida da jornalista portoalegrense mudou radicalmente. Tudo porque ela decidiu criar, em parceria com a amiga designer Vika Schmitz, uma imagem difundindo uma ideia simples, mas que abriria os olhos de muita gente. Com cores impactantes e inicialmente publicada no perfil pessoal de Babi no Facebook, a imagem dizia: já andou sozinha pela rua e se sentiu em situação de risco? A menina que está do seu lado também. A iniciativa surgiu após Babi passar, mais uma vez, pela realidade de insegurança ao sair sozinha na rua: precisou caminhar por um caminho escuro até o ponto de ônibus e percebeu que estava cercada de outras mulheres que também sentiam o mesmo medo que ela. Esse foi o início da trajetória do Vamos Juntas?, que logo virou página no Facebook e começou a viralizar por todo o Brasil. Foram mais de 100 mil seguidores em apenas duas semanas e meia. Hoje, a página soma mais de 326 mil pessoas, virou símbolo de união feminina e até inspirou um livro publicado pela editora Galera Record. Ao ver o projeto crescendo com tanta rapidez e intensidade, Babi não teve dúvidas: saiu do emprego, abriu uma empresa de comunicação digital chamada Bertha Comunicação (em homenagem à zoóloga Bertha Lutz, conhecida como a maior líder na luta pelos direitos políticos das mulheres brasileiras) e hoje, de certa forma, vive para o movimento. Reprodução Seja o primeiro de seus amigos a curtir isso. Livraria da Folha 82 mil curtidas Curtir Página A Palavra do Estrategista Felipe Miranda De: R$ 39,90 Por: R$ 33,90 Comprar Star Wars O Despertar da Força (DVD) Vários Por: R$ 39,90 Comprar Legião Urbana 30 Anos (CD) Legião Urbana Por: R$ 35,90 Comprar Manual de Persuasão do FBI Marvin Karlins e Jack Schafer De: R$ 39,90 Por: R$ 33,90 Comprar Do PT das Lutas Sociais ao PT do Poder José de Souza Martins De: R$ 39,90 Por: R$ 33,90 Comprar Assine 0800 703 3000SAC Batepapo Email BOL Notícias Esporte Entretenimento Mulher Rádio TV UOL Shopping Opinião Política Mundo Economia Cotidiano Esporte Cultura Tec Ciência Saúde Atendimento Televendas 0800‐140090 (11) 3224‐4700 Universitários Livros Filmes e Séries Shows CDs Games Coleções Folha Ofertas Maior | Menor Enviar por email Comunicar erros Link http://folha.com/no1752 Buscar Todo o site

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ÚLTIMAS NOTÍCIAS: Para economista, tirar Brasil da crise econômica é mais simples do que parece

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22/03/2016 16h31

Movimento de sororidade e luta contraviolência vira livro; conheça 'Vamos Juntas?'NILSEN SILVAda Livraria da Folha

Uma menina do Nordeste foi estuprada aos 15 anos. Um dia, após conhecer ummovimento de sororidade e empoderamento feminino na internet, ela decidiu contar suahistória pela primeira vez em cinco anos. O resultado? Ela recebeu mais de 500mensagens de apoio, fez uma nova amiga e teve coragem de revelar seu passado parapessoas próximas, como o namorado. E o mais importante: aprendeu que não estavasozinha.

Essa é apenas uma das histórias que Babi Souza, criadora do movimento Vamos Juntas?,costuma receber em sua caixa de entrada. Mas nem sempre foi assim. Desde julho de2015, a vida da jornalista portoalegrense mudou radicalmente. Tudo porque ela decidiucriar, em parceria com a amiga designer Vika Schmitz, uma imagem difundindo umaideia simples, mas que abriria os olhos de muita gente.

Com cores impactantes e inicialmente publicada no perfil pessoal de Babi no Facebook, aimagem dizia: já andou sozinha pela rua e se sentiu em situação de risco? A menina queestá do seu lado também. A iniciativa surgiu após Babi passar, mais uma vez, pelarealidade de insegurança ao sair sozinha na rua: precisou caminhar por um caminhoescuro até o ponto de ônibus e percebeu que estava cercada de outras mulheres quetambém sentiam o mesmo medo que ela.

Esse foi o início da trajetória do Vamos Juntas?, que logo virou página no Facebook ecomeçou a viralizar por todo o Brasil. Foram mais de 100 mil seguidores em apenas duassemanas e meia. Hoje, a página soma mais de 326 mil pessoas, virou símbolo de uniãofeminina e até inspirou um livro publicado pela editora Galera Record.

Ao ver o projeto crescendo com tanta rapidez e intensidade, Babi não teve dúvidas: saiudo emprego, abriu uma empresa de comunicação digital chamada Bertha Comunicação(em homenagem à zoóloga Bertha Lutz, conhecida como a maior líder na luta pelosdireitos políticos das mulheres brasileiras) e hoje, de certa forma, vive para o movimento.

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Sempre com um tom esperançoso, Babi compartilha na página relatos de leitoras que demonstram a importância da sororidade

O projeto

"Hoje eu sou uma mulher muito mais empoderada, uma mulher com muito menos medode andar na rua, uma mulher que enxerga com um olhar muito mais carinhoso asmulheres que estão do meu lado", conta Babi em entrevista à Livraria da Folha.

O Vamos Juntas? não transformou só a vida dela, mas a de milhares de garotas (egarotos) por aí. "Quando vou em encontros ou faço palestra em algum lugar é tudo muitolindo. As meninas me olham no fundo dos olhos e dizem: 'O Vamos Juntas? mudou aminha vida'".

Sempre com um tom acolhedor e esperançoso, Babi compartilha na página relatos deleitoras que demonstram a importância da sororidade. Ela recorda a história de uma moçaque estava passando pela Praça da Sé, na capital paulista, e foi abordada por umamoradora de rua que pediu um café e disse "vamos juntas, vamos ali na padaria". Logoveio à tona que um homem estava atrás dela, e a moradora de rua decidiu intervir apósver Babi na televisão dizendo que as mulheres devem sempre se ajudar.

"Eu escolho sempre as histórias que podem trazer uma sensação de esperança e queinspiram as mulheres a colocar o Vamos Juntas? e a sororidade em prática", explica.

O movimento também conseguiu atingir os homens. Ainda que poucos sigam a página,Babi afirma que eles acabam sendo impactados pelas mensagens com oscompartilhamentos e curtidas. Esse contato faz com que eles entendam o que realmentesignifica o sexismo.

"Vários comentam 'depois que eu comecei a seguir a página eu entendi por que asmulheres têm tanto medo, comecei a perceber que não é mimimi, que toda essa luta devocês faz sentido'", diz.

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Vamos Juntas? Ver em tamanho maior »

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Babi também explica que a página ressalta a importância de ensinar aos homens sobre ofeminismo. Nas palavras dela, não adianta apenas empoderar as mulheres para que elastomem atitudes, pois os homens também precisam de uma "ajudinha". "Por isso eu sousuper chata e falo que quando a gente vê uma coisa errada a gente tem que falar, temque ser a feminista chata da rodinha, porque é assim que a gente vai fazendo atransformação", opina.

A mudança, é claro, vem aos poucos. Ainda há muitas mulheres, por exemplo, que nãoentendem o que é feminismo. Para Babi, o sexismo é arraigado em nossa sociedade, etambém muito discreto. Por isso, ter informação é fundamental para entender averdadeira luta do movimento. Não é, como muitos pensam, um grupo de mulhereshistéricas que querem acabar com os homens.

O que Babi tem a dizer para mulheres que são contra o feminismo? "O momento delasvai chegar. As pessoas têm uma visão muito deturpada do que é o feminismo e eu tentofazer com que o Vamos Juntas? seja bem discretamente feminista, ainda que isso sejabem claro. Se a gente for citar os pontos que definem a nossa sociedade, muitos delesvão ser sexistas. Tente olhar com olhos menos preconceituosos", aconselha.

Babi ressalta que o ativismo de internet tem um papel fundamental para introduzir asideias do feminismo aos jovens de hoje. Ela diz que 31% das apoiadoras do movimentotêm menos de 18 anos; o acesso à rede faz com que elas entrem em contato comcorrentes feministas e movimentos contra racismo e homofobia. Em muitos casos, nãobasta apenas adquirir conhecimento; muitas meninas fazem questão de passar essasinformações adiante, às vezes até dentro do próprio lar.

Reprodução

Movimento quebra conceito equivocado de que feministas são mulheres histéricas que querem acabar com os homens

"Os pais viveram muito mais tempo numa sociedade sexista, então é muito mais fácilpara elas desconstruir tudo isso do que os pais, que viveram uma vida toda aprendendoque é normal só a mulher fazer as coisas em casa, que é normal o menino pegar todasenquanto as meninas devem se comportar".

A jornalista ressalta que a geração Y já tem mulheres que são mães e que, com certeza,já têm uma visão completamente diferente da geração anterior.

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Criado pela jornalista Babi Souza, movimento virou símbolo de união feminina e feminismo

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Divulgação

Através de comunidade online, movimento se espalhou peloBrasil e virou símbolo de união feminina e feminismo

"Elas já nasceram nesse mundo globalizado em que você consegue escolher o tipo deinformação que você quer e saber muito mais sobre o assunto, se for sua vontade".

O Vamos Juntas? dialoga diretamente com isso, por ter um caráter mais prático e quepode ser aplicado no dia a dia. Afinal, toda mulher sabe o que é ouvir cantadas ouassobios provocantes na rua. Esse desconforto (e a insegurança que ele traz junto, emmuitos casos) são, para Babi, um dos pontoschave do feminismo contemporâneo.

Não é incomum ver que muitas meninas praticam a sororidade mesmo sem saber o queela realmente significa. Enquanto isso, outras já se encarregaram de levar o movimentoadiante, por iniciativa própria: há um grupo de meninas de Santa Catarina que organizaviagens à praia, outro que cola lambelambes divulgando o projeto, uma faculdade criouum sistema para que as alunas fossem e voltassem juntas, e houve o caso de uma garotaque colou as histórias do Vamos Juntas? em um mural do colégio.

"Quando ela saiu para o recreio, viu que não tinha mais nada lá, tinham rasgado e jogadono lixo. Ela juntou tudo, colou os pedaços e colocou de volta na parede. Ela me mandou afoto mostrando que não desistiu", conta.

O livro

Além da Bertha Comunicação, Babi explica que o projeto já se desmembrou em umaplicativo (que atualmente recebe contribuições pelo Catarse) e o livro.

Funcionando como um guia, "Vamos Juntas?"leva o subtítulo "Um Guia de Sororidade paraTodas". Com linguagem fácil e didática, otítulo é voltado para o público jovem, masnão necessariamente na idade. Os leitorestambém podem ser jovens, iniciantes, naideia de união entre mulheres e feminismo.

Além de falar sobre o movimento e explicarem detalhes como o projeto surgiu, Babiaborda outros pontos como sororidade,explicando por que ela é uma ferramentaperfeita contra uma sociedade sexista efrisando que a rivalidade é uma construçãosocial. Para completar, há um capítulo sobreempoderamento e outro sobre feminismo.

Para quem ficou interessado pelo assunto ebusca dicas de leitura para aprender maissobre o feminismo, Babi recomenda "OSegundo Sexo", de Simone de Beauvoir, e"Eu Sou Malala", de Malala Yousafzai. Já aLivraria da Folha indica "Sejamos TodosFeministas", de Chimamanda Ngozi Adichie.No livro, a autora utiliza sua experiênciapessoal para refletir sobre o que ainda precisaser feito para que a mulher não anule maissua personalidade para atender àsexpectativas dos outros.

Idealista, Babi que estudou colaborativismo e empreendedorismo conta que escolheu ocurso de jornalismo para mudar o mundo, nem que fosse o mundo ao seu redor. "Euacredito num jornalismo diferente, que seja mais relevante, que faça mais sentido para avida das pessoas, que traga algo um pouco mais acolhedor". Parece que deu certo.

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