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Livro 10

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Livro 10 é um projeto de gestão do conhecimento e fortalecimento da cultura organizacional da Produtora Júnior, que tem como objetivo geral consolidar o sentimento de amor dentro de cada membro que ingressar na empresa.

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AnA CArolinA rosário

AnA luizA FernAndes

edvAn lessA

Fábio ArCAnjo

Guilherme silvA

lArA bAstos

lArA diAs

tAinAnA AndrAde

este livro é dediCAdo A todos os

sempre membrosdA produtorA júnior

ÍndiCeApresentAção, 15FundAção, 17A universidade e seus desafios, 19Por que fundar uma Empresa Júnior na FACOM?, 19PCC: A Produtora Júnior antes de ser a Produtora Júnior, 22A articulação com o MEJ, 23PETCOM: Um importante aliado, 24Uma empresa júnior ou duas?, 25Primeiros serviços, 26Professor Tutor: Apoio necessário, 27Reconhecimento da faculdade e passos decisivos, 28Dando forma ao conceito, 29Forças e dificuldades, 30Quem fez parte da primeira gestão, 32Uma década se passou, mas o sentimento não muda, 33

Gestão, 36E Darwin com isso?, 38Produção ou Jornalismo?, 38Na Justiça por uma sala, 39O embrião organizacional da Produtora Júnior, 40Cargo Trainee e Processo Seletivo: Chegando para ficar, 41A Revolução Lilás: A força da estruturação interna, 42Saem as Equipes de Projetos, Entram os Núcleos Produtivos, 44

Atender, Centralizar e Organizar, 46Rumo à estrutura interna consolidada, 47O primeiro PEP e uma nova identidade organizacional, 48Novos rumos, novos métodos, uma verdade imutável, 49

projetos + serviços, 54Sobre os Projetos e Serviços da Produtora Júnior, 56A organização para fazer acontecer, 57Núcleo de Criação em Publicidade (NCP), 57Núcleo de Produção Cultural (NPC), 58Núcleo de Assessoria de Comunicação (NASS), 59Cores que integram a comunicação, 59A construção da Produtora Júnior por Projetos e Serviços, 60No começo, 60Casos de Sucesso, 63Outras realizações, 71Uma década de grandes ações, 7210 momentos, dentre tantos outros, inesquecíveis, 72Dinâmica interna, 75

pjr pArA voCê, 80

"Aqui no entAnto

nós não olhAmos pArA trás por muito tempo,nós continuAmos seguindo em frente,

Abrindo novAs portAs e fAzendo coisAs novAs,porque somos curiosos

e A curiosidAde continuA nos conduzindo

por novos cAminhos.sigA em frente."

WAlt disney

ApresentAção Livro 10 é um projeto de gestão do conhecimento e fortalecimento da cultura organizacional da Produtora Júnior, que tem como objetivo geral consolidar o sentimento de amor dentro de cada membro que ingressar na empresa. A ideia de elaborar esse livro surgiu a partir da sugestão fornecida pelos antigos trainees, Ana Luiza e Guilherme, em conjunto com a Diretora Presidente do ano de 2011, Ticiana Amorim. Outro objetivo é também o de evidenciar que cada momento na Produtora Júnior é conseqüência de muito trabalho e dedicação do passado, sendo muito significante para a PJr, por ser fruto de uma ação dos seus 10 anos de existência, e uma importante ferramenta que vai além dos seus processos, já que é focado em aspectos informais, histórias, lembranças e momentos marcantes da Empresa. Desse modo, nosso intuito é que o Livro 10 cumpra o seu papel de manter viva a história da PJr, visando sempre o reconhecimento e registro das práticas passadas, mediante a exposição de erros, acertos e curiosidades sobre a Empresa para que os colaboradores tenham cada vez mais a Empresa como seu símbolo de pertencimento.

FUNDAÇÃO

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A universidAde e seus desAFios

Promover uma mudança compreende necessariamente um esforço tão grande quanto o tamanho dos desafios que ela implicará. O conflito entre inovar, tentar algo novo e manter-se passivo, na mesma situação, muitas vezes tende para essa segunda opção, devido talvez à incerteza dos resultados, que não permite garantir que todo o esforço empreendido venha valer à pena.

Detectar um problema é simples, mas o caminho até uma solução e a aplicação dela pode ser muito longo, e se tratando de uma universidade federal, essas situações não são raras. Dificilmente os alunos têm a estrutura adequada para sua formação ao longo da graduação, tendo que apelar para o improviso e recorrendo a idéias criativas para contornar as dificuldades e no final do curso ter a consciência de que terminou sua passagem pelo ensino superior suficientemente capacitado para o mercado.

As universidades são historicamente um lugar de renovação de cunho acadêmico, científico e inclusive político, por se tratar de um espaço predominantemente formado por jovens, dos quais se esperam novas ideias e a confiança para colocá-las em prática. Falta de livros, professores e má conservação das salas de aula são resolvidos com protestos, muros pintados e megafones. Mas, e quando os estudantes notam que o problema está no ensino que eles têm, não necessariamente no que é transmitido do professor para os alunos, mas no que falta ser ensinado?

por que FundAr umA empresA júnior nA FACom? Não é difícil encontrar universitários que reclamam do excesso de teorias que encontram pela frente

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e se sentem desmotivados por verem pouca aplicação daquilo que estão estudando. Seja essa reclamação pertinente ou não, o anseio de colocar em prática os conhecimentos que envolvem o curso no qual escolheram se graduar também deve ser levado em consideração. Já que é nessas instituições de ensino onde os profissionais são formados, é natural esperar que exista uma aproximação com o mercado de trabalho através dos estudos e das atividades desenvolvidas.

O curso de graduação em Produção em Comunicação e Cultura teve seu início na Faculdade de Comunicação da Universidade Federal da Bahia (Facom/UFBA) em 1996. Sendo um curso ainda muito novo no início da última década, a carência de aprofundamento nos conhecimentos dessa área era muito sentida. Apareceu na frente dos estudantes desse curso uma daquelas situações em que seu maior desejo era ter uma formação diferente, algo além do que eles viam nas salas de aula. Para se sentirem mais próximos do mercado, tiveram não só que buscar alternativas e desenvolver novas ideias para superar os problemas. Mais do que isso, implantaram uma mudança.

A partir do ano 2000 alguns estudantes de Produção Cultural da Facom começaram a se reunir com o objetivo de discutir melhorias para o curso. Essas reuniões, que passaram a contar também com estudantes de Jornalismo se sucederam ao longo do ano e, ao final, foi definido que a melhor solução seria a criação de um núcleo apenas de estudantes, no qual eles teriam a oportunidade de desenvolver suas habilidades na área de comunicação e ter contato também com conhecimentos diferentes dos que eram passados na faculdade. Essas possibilidades se encaixavam perfeitamente no conceito de uma empresa júnior, e a formação de uma EJ foi o foco do grupo de estudantes de Jornalismo e Produção Cultural a partir de então.

Uma empresa júnior consiste basicamente numa associação civil sem fins lucrativos. Todo dinheiro

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ganho através de serviços prestados a sociedade retorna para a manutenção e crescimento da empresa, com o objetivo de capacitar os estudantes universitários na sua área de formação. Como não havia oportunidades para a prática de Produção Cultural dentro da Faculdade, esse tipo de organização se encaixou nas necessidades daquele momento. O curso de jornalismo, por outro lado, já possuía atividades que iam além da teoria, como o Jornal Laboratório, o que incomodava ainda mais os estudantes de Produção. Para conseguir esse espaço destinado à prática, o objetivo de muitos alunos era aproximar o curso de Produção Cultural e seus estudantes da cultura baiana, dos profissionais desse campo e dos outros cursos da UFBA relacionados à cultura, como Teatro, Dança, Música e Belas Artes.

Com o direcionamento das discussões melhor definido, as reuniões passaram a ter cada vez mais em suas pautas a formalização da empresa perante a faculdade e as estratégias que seriam usadas para que esse objetivo fosse alcançado. Documentos como o escopo da empresa e o regimento, por exemplo, eram elaborados durante esses encontros, além da preparação para reuniões importantes com o colegiado e o diretor da faculdade, sempre buscando concretizar o projeto de ter uma formação diferenciada dentro da UFBA.

Na própria Facom já existiam outros núcleos onde eram desenvolvidas atividades extracurriculares, como o Centro Acadêmico (C.A.) e o Programa de Educação Tutorial (Petcom), espaço com o objetivo de unificar ensino, pesquisa e extensão para aperfeiçoar a formação acadêmica dos estudantes de graduação, mas nenhum deles atendia os desejos dos estudantes de Produção Cultural. Um de seus grandes objetivos, aliás, ao buscar uma formação diferente dentro da faculdade, era se distanciar do que já era produzido por esses dois grupos já existentes. Nesse sentido, o modelo de empresa júnior permitia a esses estudantes obter conhecimentos bem diferentes do que se esperaria ter durante sua graduação, pela própria necessidade de saber gerir uma empresa.

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pCC: A produtorA júnior Antes de ser A produtorA júnior

Apesar do grupo ainda estar se estruturando, ele já ganhava pelo menos as primeiras formas de uma organização, começando pelo nome, uma característica indispensável para a construção da sua imagem e que só pela sua definição já marcava o desejo de crescer e prosperar do grupo. Transmitindo sua ligação direta com o curso de Produção Cultural passou então a se intitular de PCC (Produção em Comunicação e Cultura).

Conforme as idéias sobre a formação da empresa júnior iam se consolidando, buscava-se prospectar cada vez mais pessoas para aderirem ao desenvolvimento desse projeto ambicioso. Os meios utilizados para atrair os alunos para esta causa, no entanto, ainda eram superficiais. Nada havia de concreto sobre essa idéia, a não ser a proposta da empresa, o artifício mais sólido para tentar trazer mais pessoas para esse projeto. Nessas condições, de sala em sala, os alunos eram convidados a participar dessa nova proposta, numa tática que provou funcionar bem à medida que novas pessoas se juntavam ao grupo.

Mas, mesmo conseguindo atrair mais alunos da faculdade, conforme as fases mais complicadas da implementação da empresa apareciam, mais frequentes eram as desistências. Os desafios começaram a ficar maiores e nem sempre os então participantes do projeto da empresa júnior puderam acompanhar as tarefas que essa inovação dentro da faculdade exigia. Apesar de conseguir atrair novos membros, a tática de tentar recrutar mais pessoas através de convocações nas salas da Facom e reuniões gerais abertas também mostrou ter seus pontos negativos. Para os mais extremistas, a criação de um empresa júnior era como uma mancha capitalista sendo introduzida na faculdade, e muitas críticas eram recebidas. Apesar de todos os questionamentos, os membros fundadores conseguiram contornar algumas opiniões e os estudantes mais interessados nesse empreendimento se agregaram em torno das propostas e começaram a se articular para os próximos passos.

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A ArtiCulAção Com o mej O chamado Movimento Empresa Júnior já era difundido no Brasil, inclusive na UFBA, e a ajuda de empresas do movimento nesse processo de formação foi importante. Para a criação de uma organização desse tipo, ter conhecimentos relacionados à gestão de empresas em todos os seus aspectos era fundamen-tal. Como esses não são aspectos comuns a um curso de comunicação, membros de EJ’s mais experientes tiveram grande importância nessa oferta de conhecimento.

Até então o que se imaginava e os conhecimentos que detinham sobre a criação e manutenção de uma empresa eram muito vagos. A partir disso os alunos foram em busca de apoio e conhecimento com a Empresa Júnior de Administração da UFBA (Empresa JR. ADM UFBA). A empresa, fundada em 1989, depois do contato com universitários da Fundação Getúlio Vargas, já estava consolidada e também já prestava serviços para a montagem de novas empresas. Com 22 anos de existência, a empresa júnior de Adminis-tração já vinha prestando serviços de qualidade em consultoria e possui lugar de destaque no Movimento Empresa Júnior.

A participação da Empresa JR. ADM UFBA foi de essencial importância quando disponibilizou materiais impressos sobre a estrutura e organização de uma empresa. Os estudantes de comunicação tiveram acesso a essas informações de como é o processo de fundação de uma empresa, a sua subdivisão em setores, os cargos a serem ocupados, documentações como regimento e estatuto, processo de seleção de membros e escolhas dos líderes. Mesmo com a existência de empresas juniores mais antigas no mercado, ainda não havia uma organização que desse a oportunidade de um contato mais direto entre elas e permitisse seu crescimento em conjunto.

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Quase que no mesmo período em que a Produtora Júnior foi formada, o Núcleo de Empresas Juniores da UFBA (NEJ-UFBA) também foi constituído. O NEJ contou com membros da Produtora Junior para ser fundado. Paula Cruz, foi uma das pessoas que participou ativamente desse processo que tinha como intenção a formação de um diálogo mais próximo entre as EJ’s da Universidade, o que poderia trazer grandes benefícios para uma empresa ainda em formação como a Produtora Júnior, principalmente na forma de conhecimentos relacionados a práticas de gestão empresarial. O Núcleo de Empresas Juniores da UFBA foi fundado em janeiro de 2003 com a missão de reunir as empresas juniores da UFBA e representá-las diante o mercado de trabalho e a comunidade acadêmica. Tem também como objetivos contribuir para o crescimento das empresas juniores, bem como fortalecer o Movimento Empresa Júnior (MEJ).

Atualmente as empresas que fazem parte do NEJ–UFBA são: Produtora Júnior, Empresa JR ADM UFBA, TM Jr., ADV Jr., EletroJr, ENGETOP, Executiva Jr., InfoJr UFBA, Optimus Jr., Otimiza Consultoria Jr., DOC Jr., PrismaJr Consultoria, PROJECTA e Psicojunior. Desde a fundação do núcleo seu grande objetivo tem sido a troca de experiências e conhecimentos entre as empresas, tendo a Produtora Júnior feito parte da sua construção e já realizando uma importante atividade em benefício ao MEJ.

petCom: um importAnte AliAdo

Com todo o apoio oferecido pela ADM UFBA, mais um passo havia sido dado para a criação da Produtora Júnior. Entretanto os alunos se depararam com mais dificuldades, que serviram de motivação e que fizeram despertar o desejo de seguir em frente. Mesmo com o valioso apoio teórico da ADM UFBA sobre como gerir a empresa, a falta de estrutura ainda imperava na rotina de encontros do grupo de estudantes de Produção Cultural da Facom.

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Ainda não formalizados como uma empresa júnior, a falta de espaço era um problema, pois não havia lugar fixo para suas reuniões e atividades. Nesse ponto a aproximação e o apoio do Petcom também foram importantes, sendo aproveitado o apoio dos colegas dessa instância. Jennifer Serra e Tenaflae Lordelo eram dois dos estudantes de Produção Cultural que trabalhavam na formação da EJ e conciliavam isso com suas atividades como membros do Petcom. Por meio deles foi possível realizar reuniões do novo grupo em sua sala. Além desse espaço, outras salas de aula da Facom também eram aproveitadas quando possível.

umA empresA júnior ou duAs? Outro dos primeiros grandes impasses na formação e consolidação da EJ esteve no fato dela estar restrita aos alunos de Produção Cultural da Facom. Além dessa graduação, a faculdade já tradicionalmente recebia o curso de Jornalismo, cujos estudantes também se interessaram pelo projeto de empresa júnior. Começou a se discutir, então, sobre a possibilidade de serem criadas duas EJ’s, e essa passou a ser uma das maiores dificuldades iniciais. A situação foi resolvida com a inclusão dos estudantes de Jornalismo, o que o tempo acabou por mostrar que foi uma boa decisão, pois ao longo dos anos tem crescido a adesão dos estudantes de Jornalismo à empresa.

Se os produtores culturais são conquistados pela possibilidade do contato com projetos e produções executivas, os jornalistas têm a assessoria de comunicação como atrativo, sendo que grandes projetos e serviços dentro da empresa foram desenvolvidos nessas duas áreas. Nos anos de 2000 e 2001 poderia parecer plausível a hipótese de se restringir o projeto, mas hoje os cursos de graduação presentes na Facom mostram se completar muito bem dentro de uma empresa de comunicação e nas atividades que ela pode desempenhar.

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primeiros serviços

Os serviços e atividades a serem realizadas nem demoraram a aparecer, aliás. Mesmo antes de se oficializarem como uma empresa júnior perante a faculdade já apareceu a oportunidade de realizar o primeiro serviço do então PCC. Em maio de 2001 aconteceu a primeira ‘Oficina de Roteiro’ e aos membros do grupo foi designada a tarefa de divulgar o evento nos meios de comunicação e a criação do material gráfico.

Havia, na verdade, muito mais vontade por parte dos membros em realizar o serviço do que propriamente capacidade para realizá-lo com excelência. Afinal, estavam todos lá com o grande objetivo de ter mais contato com a realidade profissional do mercado de comunicação, e ter essa oportunidade com tão pouco trabalho desenvolvido e um tempo tão curto foi tentador.

Também ainda não havia critérios para a seleção dos trabalhos em que a Produtora Júnior se envolveria. Muitos se empolgavam com cada proposta de cliente externo, aceitavam e iniciavam o trabalho, porém sem o devido planejamento e conhecimento. Por isso alguns dos projetos nem sempre se realizavam da melhor maneira.

Um dos primeiros serviços foi a confecção de dois cartazes para o COMBAHIA. Ainda sem sala, e com recursos escassos, os membros montaram um pequeno estúdio improvisado na sala do Petcom para tirar fotos de comidas baianas típicas e fazer com elas a arte do cartaz. Com o dinheiro ganho com esse serviço foi possível adquirir o primeiro computador da empresa.

Novamente a falta de experiência aparecia como um desafio, mas a dedicação dos membros em obter conhecimento e se capacitar na realização das atividades requisitadas foi fundamental.

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Foram buscadas informações com outras empresas juniores e produtores culturais reconhecidos no mercado. Até o final do ano, foram realizados outros três serviços, incluindo a segunda edição da ‘Oficina de Roteiro’.

O então Diretor Presidente Pablo Dantas foi o encarregado de buscar informações em outras empresas juniores e com Produtores Culturais do mercado soteropolitano para ajudar nos primeiros serviços. Essa busca resultou em pequenas melhorias, entretanto a empresa ainda funcionava com certa desorganização.

proFessor tutor: Apoio neCessário

Os primeiros serviços realizados pela empresa, mesmo antes de sua fundação, deixaram claras algumas de suas dificuldades e provaram que o apoio direto de pessoas com maior conhecimento do mercado e da gestão de uma empresa seria necessário. Muitas das dificuldades apresentadas eram consequência da falta de uma pessoa que pudesse orientar os membros da EJ, ainda inexperientes no mercado, com o objetivo de direcionar suas decisões e atividades. O cargo de professor-tutor se encaixava exatamente nessas demandas, mas ele ainda era vacante. Em geral, as principais atividades de professor-tutor são de representar a empresa perante a Faculdade e de apoiar no que for necessário os membros da empresa júnior, tendo uma posição de “conselheiro”. Mesmo sem poder ter uma presença constante entre os membros da empresa, conversas com ele são sempre valiosas para a empresa, algo que seria muito útil em 2001.

Para a felicidade dos membros, em 2002, no segundo semestre, a Produtora Júnior passou a contar com a presença de um Professor Tutor, Umbelino Brasil, que pôde contribuir na orientação das atividades da empresa, modificando assim a visão dos estudantes para a maneira de como eles conduziam e geriam

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a Produtora Júnior e seus projetos. Ao longo dos anos novos professores da Facom foram ocupando essa função, e seguindo esse mesmo caminho, o atual Professor Tutor da Produtora Júnior é Claudio Cardoso, professor e doutor em comunicação da UFBA.

reConheCimento dA FACuldAde e pAssos deCisivos

Em meados de 2001 já havia uma equipe de trabalho (mesmo pequena), serviços já haviam sido realizados, mas ainda faltava o passo mais importante na concretização do projeto de empresa júnior, que era sua oficialização perante a faculdade. Após o estudo de como abrir uma empresa os alunos começaram a montar a proposta e iniciar o contato com o Colegiado e com o Diretor da Faculdade para conseguir sala, mobília e computadores para a empresa. As dificuldades não fizeram com que os alunos desistissem daproposta, eles persistiram e continuaram solicitando reuniões com a diretoria da Facom e com o Colegiado para que agilizassem o processo de aceitação da empresa na Faculdade.

Desde o início do processo de desenvolvimento e implantação da EJ os professores e a direção da Facom foram consultados, embora com o passar do tempo esses encontros fossem ficando mais decisivos e direcionados para a formação da empresa. Por outro lado, antes que qualquer decisão sobre a criação da empresa pudesse ser tomada por parte da faculdade, era necessário que o estatuto, o regimento e o próprio projeto estivessem prontos. Tais documentos que regem a conduta da empresa e de seus membros foram aprontados para que então fosse apresentada a proposta de empresa júnior à Faculdade. Em outubro de 2001 foi aceita a proposta, garantindo uma sala nas dependências da Facom e, enfim, oficialmente surgiu a empresa júnior de comunicação da UFBA, a Produtora Júnior. Além da sala 40 foram cedidos alguns equipamentos, para que os alunos começassem a trabalhar e a encarar o novo desafio que começava para eles.

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dAndo FormA Ao ConCeito

Em meio às reuniões de regularização da empresa perante a faculdade, outras importantes decisões foram tomadas. O nome da empresa, sua marca são os mesmos desde sua elaboração.

Muitos nomes foram testados e pensados, mas nenhum resumia, de forma tão precisa, os anseios e expectativas dos membros fundadores. “Produtora” sintetiza o fato de a empresa ser um espaço voltado para a prática, o fazer, a produção em comunicação e cultura. “Júnior” é o sobrenome adotado pela maior parte das EJ’s e indica para o fato de ser uma iniciativa de jovens empreendedores. Com o uso, e para agilizar a comunicação tanto oral quanto em e-mails, tornou-se comum chamar a empresa carinhosamente de PJr.

Para dar forma ao conceito, alguns membros que tinham mais aptidão com o Corel Draw tiveram que botar a mão na massa para dar vazão à criatividade e sugestões de todos, foram eles: Tenaflae Lordelo, Pablo Dantas, Jeniffer Serra e Ronaldo Leite. A partir de uma forma abstrata, é possível ver o “P” de Produtora em destaque, formado pela ausência de elementos. O nome segue ao lado, ou abaixo (na versão vertical da marca), para melhor identificação, já que se trata de uma empresa recém-criada.

A marca é muito representativa do momento em que foi criada e do por que foi criada. Em meio a tudo o que a faculdade oferecia, os membros fundadores conseguiram enxergar o que faltava, viram o que não existia e empreenderam na criação de algo que não somente preenchesse esse vazio, mas que também causasse impacto no seu redor. De acordo com Tenaflae Lordelo: “A ideia era criar um elemento de significação abstrata, que com o tempo fosse ganhando sentido, mas que ainda evidenciasse que éramos uma produtora, e quem sabe no futuro usar somente o “P”. As cores também seguiram a mesma lógica de marcar território”.

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Cores como roxo, azul e laranja com certeza não passam despercebidas quando usadas em conjunto. Essa combinação de cores é ousada como seus membros, mostrando também a força que elementos diversificados apresentam, quando unidos de maneira harmônica.

ForçAs e diFiCuldAdes

Mas, como desde o princípio, a criação da empresa permeava entre dois extremos, entre as suas forças novas dificuldades surgiam. Agora com sala própria, as reuniões e atividades da empresa conseguiam ser melhor pensadas e estruturadas.

Foi montada uma agenda de trabalhos de cada Diretoria e a princípio cada Diretoria tinha um dia da semana de trabalho. Entretanto a empresa não tinha um fundo mínimo para as despesas básicas e o orçamento era algo muito difícil, pois muitos projetos não eram remunerados. Haviam poucos membros e a empresa era organizada em um modelo orbital, no qual nenhum membro estava ligado diretamente a uma Diretoria, ou seja, todos faziam parte do corpo da empresa, eram alocados em projetos específicos e quando havia alguma necessidade administrativa. Essas eram as principais características da Produtora Júnior e seu dia-a-dia logo após a sua fundação. Mesmo que muita coisa tenha se transformado foi a partir daí que a realização de diversos estudantes de comunicação se tornou possível.

A semente das primeiras reuniões e ideias de mudança na faculdade começavam a dar seus primeiros frutos, mas esse era só o início do trabalho que os fundadores da empresa se propuseram a fazer. O pequeno grupo que sobreviveu a todas as etapas de formação da empresa pôde finalmente se dedicar a organização da EJ em si. A princípio foram estipuladas as diretorias de Presidência, Administrativo-financeiro, Comunicação, Recursos Humanos, Projetos e Cultural.

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Desde então, no entanto, muita coisa mudou no organograma da empresa. Das seis diretorias existentes em 2001, duas foram eliminadas, e houve a adição de uma terceira. Além disso, núcleos produtivos foram surgir seis anos mais tarde, dando uma cara completamente nova à Produtora Júnior.

Não só a gestão da empresa, mas também todos os seus outros setores puderam se estruturar a partir de então. A acumulação de experiências e conhecimentos colaborou para o crescimento da Produtora Júnior. Se antes havia pouca noção sobre a gestão de uma empresa júnior, o empenho dos então membros em dar início e continuidade à empresa é de valor imensurável para as gerações posteriores de membros da PJr. Encontrar a alternativa para os problemas na estrutura de ensino no curso de Produção Cultural, e mais do que isso, ter a iniciativa de colocar em prática essa solução em benefício de tantas pessoas, mas que compreende tantos desafios deu a oportunidade de uma formação mais próxima do mercado de trabalho ainda na faculdade.

Não só a gestão da empresa, mas também todos os seus outros setores puderam se estruturar a partir de então. A acumulação de experiências e conhecimentos colaborou para o crescimento da Produtora Júnior. Se antes havia pouca noção sobre a gestão de uma empresa júnior, o empenho dos então membros em dar início e continuidade à empresa é de valor imensurável para as gerações posteriores de membros da PJr. Encontrar a alternativa para os problemas na estrutura de ensino no curso de Produção Cultural, e mais do que isso, ter a iniciativa de colocar em prática essa solução em benefício de tantas pessoas, mas que compreende tantos desafios deu a oportunidade de uma formação mais próxima do mercado de trabalho ainda na faculdade.

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quem Fez pArte dA primeirA Gestão

As pessoas que compuseram a primeira gestão da Produtora Júnior tiveram o grande mérito de transformar a realidade que os incomodava, promover uma mudança dentro da sua faculdade. Pablo Dantas, Diretor Presidente; Ronaldo Leite, Diretor Administrativo-Financeiro; Darlan Muniz, Diretor de Recursos Humanos; Tenaflae Lordelo e Felipe Leal Diretores de Comunicação; Luciana Câmara e Paula Cruz, Diretoras de Projetos, guiaram a empresa nos seus primeiros passos, com o apoio dos outros membros: Leonardo Costa, Lívia Nery, Bruna Gasbarre, Cinthia Sant’Anna, Ivana Vivas, Marina Silva, Bruno Machado e Alan Lobo. Todos eles tiveram, é claro, que superar a má estrutura, burocracia, falta de experiência e outros tantos desafios que apareceram no princípio dessa organização e talvez mal imaginassem que 10 anos depois o cenário seria completamente diferente. Na empresa júnior de comunicação foram essas pessoas que deram um dos passos mais importantes para que ela se desenvolvesse ao ponto que ela atinge em 2011. Mesmo considerando tudo que foi mudado desde 2001 foram eles que deram a oportunidade para que tudo dentro da PJr fosse aperfeiçoado durante dez anos.

Atravessando uma década de existência é claro que muitas coisas iam ser mudadas ao longo dos anos, ainda mais por se tratar de uma organização com uma rotatividade de membros tão alta. São sempre novas pessoas entrando e trazendo novas idéias, fator que possivelmente colaborou para o desenvolvimento da EJ. Prova dessas mudanças, algumas delas drásticas, podem ser percebidas na maneira como cerimônias e costumes atuais eram diferentes há uma década.

As eleições são um exemplo disso. Se hoje ela é fechada e não conta com pessoas externas à Produtora Júnior, no princípio da empresa a participação era muito mais ampla.

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Muito diferente do que acontece atualmente, entre 2001 e 2002 os membros da empresa se candidatavam e todos os alunos da Facom podiam votar, existindo inclusive uma convocação para que eles deixassem seu voto. Hoje, as eleições para os cargos de Diretores ocorrem uma vez ao ano e apenas membros efetivos podem se candidatar e votar.

umA déCAdA se pAssou, mAs o sentimento não mudA

A Produtora Júnior representava uma solução para alguns dos estudantes de Produção Cultural do início do século, mas dificilmente seria possível esperar que ela durasse tanto e chegasse aos 10 anos com a estrutura que ela apresenta hoje, que mesmo sendo singela fisicamente, faz cumprir seu papel de formação dos estudantes de comunicação da UFBA.

Dentre todas as empresas que são fundadas, poucas alcançam uma década de existência para comemorar. Uma empresa formada por universitários atingiu esse feito, e a forma pela qual isso foi alcançado envolve muito do ambiente da faculdade no qual a empresa está inserida.

Muita da satisfação em trabalhar na Produtora Júnior vem das amizades que são formadas dentro da empresa e das que têm continuidade dentro dela. Terminar um dia estressante de aulas na faculdade e encontrar conforto em meio aos membros da PJr torna a experiência de fazer parte dela apenas melhor. As lideranças cumprem sempre sua função de cobrar e exigir o melhor dos demais membros, mas provavelmente o maior diferencial entre as empresas juniores, em especial a PJr, e as de mercado esteja nesse ponto. Em muitos casos, antes da relação como colegas de empresa, liderança/liderado está a relação como amigos da faculdade, pessoas que no mínimo se vêem pelas manhãs nos corredores da Facom.

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Como em qualquer ambiente de trabalho, acontecem desentendimentos entre as pessoas, mas na Produtora Júnior não acontece o distanciamento entre os membros da empresa, o que poderia facilmente prejudicar o andamento da organização. A consequência dessa proximidade é a descontração presente no dia a dia da Produtora Júnior que é destacada até mesmo entre seus fundadores, criando um bem estar dentro da Sala 40 inclusive durante reuniões e motivando os membros a fazerem parte da EJ.

Numa empresa em que a rotatividade de membros é tão constante e um cargo de liderança pode ser mantido por no máximo um ano, é essencial que a visão de quem comanda a Produtora Júnior hoje esteja direcionada também para o ano seguinte, com o objetivo de preparar o próximo grupo que conduzirá a gestão da EJ. Em especial no ano de 2001 o sentimento de ter a empresa como um legado esteve presente. Grande parte do que foi produzido no princípio da empresa mal pôde ser aproveitado por eles, mas serviu de base para os futuros membros, dos quais também sempre deve fazer parte a idéia de que a empresa não é propriedade de uma pessoa ou uma gestão, mas de todos que já passaram por lá e daqueles que ainda chegarão à empresa júnior de comunicação da UFBA com o objetivo de terem uma formação diferenciada na faculdade, superando dificuldades, desafios, mas também promovendo mudanças.

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GESTÃO

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e dArwin Com isso? Em seu livro A Origem das Espécies, publicado em 1859, Charles Darwin apresentou a teoria da evolução. Nele, Darwin teoriza sobre a origem e a sobrevivência das espécies dentro da natureza. Mal sabia ele, porém, que algumas de suas teorias se encaixariam também na gestão empresarial. Um exemplo disso é uma de suas mais clássicas frases, publicada nesse mesmo livro: Não é o mais forte que sobrevive, nem o mais inteligente, mas o que melhor se adapta às mudanças. Quando falamos de empresas ou organizações essa lógica de Darwin segue valendo e a organização que melhor se adapta, interna e externamente consegue perpetuar-se por mais tempo.

Não é diferente com a Produtora Júnior. Os 10 anos da empresa são marcados por mudanças na gestão e na estrutura interna, como a criação de novos cargos e Departamentos, mudança de Diretorias e de nomenclaturas, dentre outras. Conservando sempre os mesmos ideais, princípios e vontade da fundação da empresa, a estrutura interna foi adaptada a novas realidades e a novos períodos.

produção ou jornAlismo? A primeira grande crise de gestão da empresa veio logo no início, quando a Produtora Júnior ainda começava a tomar forma. Alguns dos fundadores queriam apenas uma empresa de Produção em Comunicação em Cultura, apesar da participação de alguns estudantes de jornalismo desde o início do processo de fundação. Havia um empasse quanto à existência de duas empresas ou de uma que abarcasse as duas habilitações disponíveis na Faculdade de Comunicação.

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Apesar da divisão interna e da dúvida se a empresa deveria ser só de Produção ou dos dois cursos, o primeiro serviço executa foi justamente uma Assessoria de Imprensa, para o curso

Oficina de Roteiro.

nA justiçA por umA sAlA

Quem hoje vê a Sala 40 com a placa da Produtora Júnior na porta não imagina as barreiras apresentadas no caminho dessa conquista. Não havia disposição por parte da faculdade para liberar uma sala para a empresa e os estudantes não tinham certeza se teriam ou não um local para se reunir. Quando os pedidos eram negados, as casas dos membros viravam sede improvisada, bem como a sala do Programa de Educação Tutorial da Faculdade, o PETCOM.

Como havia poucas empresas juniores na UFBA, pouco se conhecia sobre esse tipo de instância universitária. Na luta para conseguir uma sala, o caso acabou indo parar na Procuradoria Geral da República, para uma consulta quanto à legalidade desse processo de fundação. Com a ajuda de alguns alunos

A crise, felizmente, foi superada. Juntos, estudantes de jornalismo e produção trabalharam para construir uma empresa com bases sólidas e ideias bem definidos. Juntos, enfrentaram uma das maiores barreiras iniciais: a luta por recursos físicos para a empresa. Eram necessários uma sala e um computador para a execução dos trabalhos da empresa. O computador foi comprado após a realização de dois serviços de divulgação. A sala, por sua vez, deu mais trabalho do que o esperado.

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de semestres anteriores e do professor Sérgio Sobreira mais essa barreira foi superada e a empresa pôde, enfim, ter sua sede definida e registrada.

o embrião orGAnizACionAl dA produtorA júnior

Com uma estrutura muito semelhante às outras empresas juniores existentes, nasceu a Produtora Júnior. Após muitas conversas e benchmarkings com outras empresas, foram criadas, em 2002, seis diretorias: Diretoria de Presidência, Diretoria de Recursos Humanos, Diretoria de Administrativo-Financeiro, Diretoria de Comunicação, Diretoria Cultural e Diretoria de Projetos. A Diretoria Cultural, entretanto, acabou se mostrando inefetiva e não foi mantida na empresa, sendo retirada ainda em 2002.

Ainda em 2002, novas modificações: a empresa passou a ter um Conselho Administrativo, órgão existente até hoje. Formado por lideranças de gestões anteriores, o Conselho deve ser como um norte para as lideranças atuais, estando sempre disponível para consultas na tomada de decisões estratégicas.

Para a realização dos serviços eram criadas equipes de projetos. Quando uma demanda chegava para a Produtora Júnior, ela era direcionada para a Diretoria de Projetos que sondava entre os membros o interesse deles em participar da execução daquele serviço ou projeto e, entre eles, era formada uma equipe de trabalho, que ficava subordinada à Diretoria de Projetos.

Dentro da equipe formada, era escolhida uma liderança, que não necessariamente era uma liderança interna da empresa, ou seja, não necessariamente era um Diretor. Podíamos ter, por exemplo, numa mesma equipe um Diretor e um Gerente e o segundo ser escolhido como liderança da equipe do projeto.

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A entrada dos membros na empresa era regulada pela Diretoria de Recursos Humanos. Até que, em 2003 e 2004, isso mudou.

CArGo trAinee e proCesso seletivo: CheGAndo pArA FiCAr

Foi em 2003 que começou a se perceber entre os membros uma falta de preparo e de estudos adequados para assumir os cargos e Liderança dentro da empresa. Nessa época, a Diretoria de Recursos Humanos buscou, em outras empresas juniores práticas que pudessem suprir essa demanda de capacitação dos membros. Foi então que foi adotado, dentro da Produtora Júnior, o cargo de Trainee.

Os membros, ao ocupar esse cargo, teriam uma menor preocupação administrativa e uma maior preocupação em aprender sobre a empresa e sobre as áreas de atuação dentro dela. Era e continua sendo um cargo de muito estudo e de muita dedicação, onde começa a ser construído o sentimento de ser PJr.

Também em 2003, mais duas novidades: a empresa realizou, pela primeira vez um Planejamento Estratégico, construindo sua primeira identidade organizacional, com missão e visão definidas e as diretorias ganharam uma reunião semanal, que se juntava à assembleia geral ordinária realizada desde a fundação, também semanalmente. Em 2004, o cargo de Trainee ganhou companhia de outra mudança significativa dentro da empresa: a adoção de um Processo Seletivo.

Antes disso, a entrada na empresa era coordenada pela Diretoria de Recursos Humanos, responsável por aprovar ou não os membros interessados em entrar na empresa.

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Com a entrada do Processo Seletivo, a inserção de novos membros na empresa se tornou muito mais organizada. A partir daí, ocorriam dois Processos Seletivos ao ano, um no início de cada semestre, e havia uma estrutura de avaliação dos candidatos, facilitando não só o trabalho da Diretoria de Recursos Humanos, bem como aumentando as possibilidades de avaliação dos candidatos e, consequentemente, de recrutar os melhores talentos para a empresa.

A Produtora Júnior seguiu com esse método de funcionamento durante mais três anos, até o final de 2005. Foi em 2006, ano em que a empresa completava cinco anos de fundação, que vieram grandes mudanças.

A revolução lilás: A ForçA dA estruturAção internA

A Gestão que assumiu a Produtora Júnior em 2006 ficou conhecida como Gestão Lilás. Dominada pelas mulheres, que compunham a Diretoria Executiva daquele ano, a Gestão de 2006 ficou marcada também pelas grandes mudanças promovidas dentro da empresa. A começar pelo Planejamento Estratégico, pela primeira vez construído em uma imersão, com a participação de muitos membros da empresa, unidos e interessados em mudar a realidade da Produtora Júnior.

As mudanças foram enormes: a empresa ganhou CNPJ e foi regularizada perante o município e a Receita Federal. Para a sociedade nascia, oficialmente, a Produtora Júnior. A Gestão Lilás, porém, não parava e seguia seu trabalho de estruturar a empresa. Foi então que surgiu uma das maiores conquistas dos 10 anos da empresa: o Programa Trainee. Ficava evidente para quem vivenciava o dia a dia da empresa que a estrutura de entrada na empresa por indicação da Diretoria de Recursos Humanos não era efetiva.

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Essa metodologia não permitia que todos os interessados tivessem chances de ingressar na empresa e alocava aqueles que entravam por análise de competências sem necessariamente verificar o desempenho desses membros dentro dos departamentos, muitas vezes escolhendo a diretoria por pura especulação ou pela vontade do membro.

Foi então, para suprir essas necessidades que, em 2006, surgiu o primeiro Programa Trainee da Produtora Júnior. A prática, de enorme sucesso, segue sendo implantada até hoje, apesar das alterações realizadas em sua metodologia sob responsabilidade da Diretoria de Recursos Humanos.

O Programa Trainee foi implementado pela primeira vez, em caráter de teste, no primeiro semestre de 2006. Os primeiros trainees da Produtora escolheram duas Diretorias com as quais tinham mais afinidades e passaram, em rodízios, por elas. Ao final dos dois rodízios eles eram alocados na Diretoria em que apresentaram maior afinidade.

Em caráter definitivo, o Programa Trainee já foi adaptado no segundo semestre do mesmo ano. A partir de então os trainees passavam em rodízio por todas as cinco diretorias da empresa. A partir de 2007, a estrutura do Programa passou a incluir também rodízios pelos Núcleos Produtivos, que viriam a ser criados naquele ano – essa história a gente conta daqui a algumas páginas.

Em 2008, o Programa Trainee ganhou mais um grande adicional: o Bota Dentro. O evento de integração interna é uma oportunidade para as lideranças avaliarem as aptidões dos trainees, que ficam responsáveis por realizar toda a produção executiva, a comunicação e o orçamento do evento, bem como elaborar o projeto escrito da festa.

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O Programa Trainee da Produtora Júnior seguiu sendo adaptado ao longo do tempo. Em alguns semestres eram realizados treinamentos e atividades, verificando com quais departamentos – Núcleo e Diretoria – os trainees possuíam maiores habilidades e afinidades. A estrutura evoluiu até chegar à atual, utilizada no segundo semestre de 2011:

• Três semanas de treinamentos nos Núcleos, sendo um dia de treinamento de cada Núcleo por semana;

• Na quarta semana, ocorre a realização do Bota Dentro;

• Após o Bota Dentro as lideranças se reúnem para alocar os trainees nos Núcleos;

• Rodízios de duas semanas por cada Diretoria;

• Após o último rodízio as lideranças se reúnem para alocar os trainees nas Diretorias.

Outra grande conquista da Gestão Lilás, porém, ainda estava por vir. Foi uma semente plantada no ano de 2006 e que gerou frutos no ano seguinte. Era o nascimento dos Núcleos Produtivos da Produtora Júnior.

sAem As equipes de projetos, entrAm os núCleos produtivos

Semente de 2006 implementada em 2007, os Núcleos Produtivos chegaram com a intenção de substituir as Equipes de Projetos. O que se via dentro da empresa era que as equipes formadas para a execução dos serviços não eram a melhor forma de organização: os membros acabavam envolvidos em muitas das atividades e, com isso, não se capacitavam como era desejado.

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Então, em 2007, foram implementados os três Núcleos Produtivos da empresa, que permanecem consolidados até hoje: Núcleo de Assessoria de Comunicação, o NASS; Núcleo de Criação Gráfica, o NCG – atual Núcleo de Criação em Publicidade, NCP; e o Núcleo de Produção Cultural, o NPC. A nova estrutura permitiu aos membros uma capacitação muito mais intensa e muito mais focada em somente uma área de atuação.

Posterior a essa criação, o Programa Trainee teve que ser readaptado e foi incluído também um rodízio nos Núcleos Produtivos. Os novos membros da empresa, após serem alocados, passaram a atuar em uma Diretoria e em um Núcleos Produtivos.

Assim como as Equipes de Projetos, os Núcleos Produtivos não poderiam sobreviver sem uma liderança que coordenasse os trabalhos realizados ali dentro. Então, além de uma nova estrutura organizacional a Produtora Júnior ganhou, também naquele ano, um novo cargo: o de Gerenciador dos Núcleos Produtivos.

Com a função de organizar a execução do serviço dentro do Núcleo e pela comunicação com o Diretor responsável pelos serviços e os outros Gerenciadores de Núcleos envolvidos na execução do serviço, o cargo ganhou muita importância dentro da empresa. Representando uma oportunidade mais rápida para os membros se desenvolverem e possuírem chances de alcançar um cargo de liderança, a duração do cargo de Gerenciador foi fixada em seis meses e, além de eleições que já ocorriam ao final do ano, a Produtora Júnior ganhou também eleições na metade do ano.

A nova organização na execução dos serviços, porém, exigia mudanças na estruturação da Diretoria responsável por eles, que não ficaria mais responsável por coordenar as Equipes de Projetos. A mudança veio junto à criação dos Núcleos, com a troca de Diretoria de Projetos para Diretoria de Atendimento.

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Atender, CentrAlizAr e orGAnizAr

Atender, Servir e Organizar: esses eram os pilares da Diretoria de Atendimento em sua criação. Como havia três Gerenciadores e, de algum modo, todos poderiam estar envolvidos em um mesmo projeto, havia a necessidade de centralizar, em torno de uma figura, a relação com o cliente, bem como a organização do cumprimento de todas as atividades, Núcleo a Núcleo.

Atender o cliente. Pilar básico da Diretoria que ela carregava até mesmo no nome. Desde o interesse do cliente em contratar um serviço da empresa até o relacionamento pós-venda, ou seja, pós-execução do serviço, tudo ficava sob responsabilidade da Diretoria de Atendimento. Os membros dessa Diretoria entravam em contato constante com o cliente, mensuravam a sua satisfação e eram os responsáveis por gerir e marcar as reuniões com eles caso necessário.

Centralizar a execução do serviço. Com três Núcleos Produtivos e três lideranças envolvidos em um mesmo projeto, quem deveria ser a figura a se relacionar com o cliente? Quem deveria acompanhar a execução das atividades agora que elas estavam descentralizadas? Essas respostas foram solucionadas com a criação da Diretoria, que ficou responsável por gerir o serviço executado por cada um dos Núcleos individualmente e também pelo relacionamento com o cliente.

Organizar o trabalho de cada Núcleo. Sabendo os desejos de cada cliente, cabia à Diretoria de Atendimento a divisão dos serviços a serem executados dentro de cada Núcleo, dentro da área de atuação de cada um deles, bem como distribuir a ordem de execução dos serviços, considerando o trabalho de cada Núcleo.

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rumo à estruturA internA ConsolidAdA

Os anos de 2010 e 2011 foram e estão sendo anos de estruturação dentro da empresa. Após a Revolução Lilás de 2006 muitas das práticas se perderam. Durante muitos momentos o trabalho realizado pelas Diretorias acabou se perdendo e, com o intuito de recolocar a empresa nos trilhos, essas duas gestões desempenharam e tem desempenhado um papel fundamental.

Em 2010, foi percebida a necessidade dos Núcleos Produtivos terem uma orientação especial, diferente daquela dada pelo professor tutor da empresa. Os gestores entenderam então que havia a necessidade de um orientador por núcleo, um profissional ou professor com conhecimentos e capacitação capaz de tirar as dúvidas dos membros na execução dos serviços. Esta prática ajuda muito no dia-a-dia dos Gerenciadores e hoje o NASS e o NPC já contam com um orientador dedicado a eles.

Ainda nesse ano, foi detectada uma grande quantidade de retrabalho dentro da empresa. Tudo isso porque não havia uma metodologia fixada para a realização de atividades simples realizadas por cada departamento. Para suprir essa demanda da empresa e ainda a demanda de gestão do conhecimento, foram criados os POPs, Procedimentos Operacionais Padronizados, arquivos que descrevem o passo a passo de realização de diversas ações operacionais internas da empresa, diminuindo muitas vezes o tempo de realização da tarefa e eliminando possíveis retrabalhos.

Outra inovação desse ano foi a criação de comitês e grupos para ações específicas ou pontuais realizadas dentro da empresa. Muitas vezes, a realização dessas atividades somente por parte das lideranças acabava causando uma sobrecarga e um excesso de trabalho muito grande. Então, passaram a serem adotados Comitês, como o Comitê de Qualidade, responsável por gerir a qualidade dentro da empresa até meados de 2011, quando foi extinto.

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Além de ajudar na descentralização das tarefas e responsabilidades, os grupos e comitês representavam uma oportunidade nova para gerentes e trainees mostrarem seu talento e suas qualidades, muitas vezes liderando esses grupos. Como no caso do próprio Comitê de Qualidade, liderado pelo então gerente Yuri Girardi, e do Grupo para a Reengenharia de Processos (GRP) criado em 2011 e composto por Ticiana Amorim, Diretora Presidente, trainees e gerentes com a missão de realizar o mapeamento e padronização dos processos internos da empresa.

o primeiro pep e umA novA identidAde orGAnizACionAl

O ano de 2011 já começou com mudanças dentro da empresa. Isso porque, pela primeira vez em seus dez anos de história, a Produtora Júnior adotou a prática do Planejamento Estratégico Participativo, isto é, com a participação de todos os membros da empresa e não só das Lideranças. Com uma campanha de comunicação interna maciça, o PEP foi um sucesso contando com a adesão de quase todos os membros da empresa – apenas um não pôde comparecer.

Durante o PEP, após muitos estudos de cenário e discussões entre os membros da empresa, dois departamentos tiveram mudanças de nomenclatura, visando agregar a eles uma maior profissionalização e uma adequação maior às funções realizadas. O Núcleo de Criação Gráfica passou, então, a se chamar Núcleo de Criação em Publicidade, enquanto a Diretoria de Atendimento virou Diretoria de Relações Comerciais. Além de um momento de integração e de grande aprendizado, o PEP foi também um momento de definição de diretrizes. A empresa renovou sua identidade organizacional e saiu da imersão com uma nova missão, uma visão, definida agora como trienal, e novas estratégias, uma para cada ano do triênio. Buscando finalizar o trabalho iniciado na gestão anterior, a estratégia homologada para 2011 foi “Consolidar a estrutura interna”.

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Para atingir a estratégia, muitas ações vêm sendo implantadas dentro da empresa. Uma delas, citada anteriormente, foi a criação de um Grupo voltado para o mapeamento e a padronização de todos os processos internos da empresa, o que permitirá não só uma estruturação mais eficiente, como também uma gestão do conhecimento mais eficiente.

A estruturação seguiu com a criação de um Programa de Parceria e de um Programa de Capacitação, ambos com suas metodologias bem definidas.

A empresa ganhou também Plano de Marketing e um Planejamento de Mídias Sociais estruturados, que nortearão ações comunicacionais da empresa e também já contam com metodologia escrita.

Na área de gestão de pessoas, a empresa ganhou políticas de incentivo como o Banco de Estrelas e uma Avaliação de Desempenho 360°, onde todos os membros avaliam aqueles com os quais trabalham buscando um maior aprendizado e crescimento de todos os membros. Outra inovação na área é o Plano de Carreira, enquanto o Programa Trainee foi reformulado para proporcionar aos novos membros da empresa uma maior capacitação.

A empresa ganhou também uma tabela de precificação para todos os serviços que são executados atualmente por ela, permitindo um maior controle e uma padronização dos preços cobrados pela Produtora Júnior.

novos rumos, novos métodos, umA verdAde imutável

Todas as ações implementadas durante esse ano visam à continuidade para a estratégia de 2012 de “diferenciar pela qualidade”.

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Através de uma estrutura interna consolidada é possível pensar em inovar, em diferenciar e em fazer de seu produto e de sua empresa um case de sucesso.

Como foi possível perceber, a Produtora Júnior de hoje não é nem de longe a mesma da fundação, há dez anos. Reestruturações organizacionais e de cargos e a criação de programas e metodologias foram algumas das mudanças mais relativas nessa breve história da Produtora Júnior.

As mudanças no modo de gerir a empresa buscaram – e conseguiram – dar à empresa júnior um caráter mais profissional, que agrada a seus clientes e, principalmente, aos maiores interessados no desenvolvimento da empresa: os próprios membros. Estes souberam se adaptar às mudanças da empresa e, mais importante, souberam adaptar a empresa às mudanças que eram necessárias para sua sobrevivência.

Tal e qual dito por Darwin, mudanças foram imprescindíveis na perpetuação da Produtora Júnior durante esses 10 anos e é desta maneira é que podemos afirmar que, do mesmo modo em que cada membro tem em si um pouco de Produtora Júnior, a Produtora Júnior guarda, em sua existência, em seu histórico e em toda a sua gestão um pouco de cada membro que passou por aqui.

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SERVIÇOS+

PROJETOS

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sobre os projetos e serviços dA produtorA júnior

Antes de fazer uma retrospectiva sobre os principais projetos e serviços realizados pela Produtora Júnior ao longo da sua trajetória de 10 anos, vale ressaltar que muitos colaboradores, certamente, se sentirão contemplados ao lerem as páginas a seguir. Isso porque cada uma dessas atividades foi marcada por aprendizados valiosos que superaram o simples conhecimento técnico, bem como por momentos insuperáveis, os quais o registro escrito não seria capaz de remeter plenamente.

Uma das características mais importantes dos membros da Produtora Júnior é, como escreve a autora Rosana Kisil a certeza de que “[realizar projetos] é uma abordagem para explorar a criatividade humana, a mágica das ideias e o potencial das organizações. É dar vazão para a energia de um grupo, compartilhar a busca da evolução.” (Kisil R., 2001).

Nesse sentido, cada momento dedicado, conhecimento agregado, valor aprendido foi possível porque antes de cada realização, a “vontade de fazer” era o pré-requisito a ser levado em conta. E os membros não realizavam simplesmente um projeto ou serviço, mas sim o trabalho de suas vidas.

A vontade de fazer, a criatividade, a iniciativa o potencial de organização, levou a empresa a um patamar de profissionalismo, mas que valoriza, sobretudo, o empenho de seus membros. Desse modo, as práticas de gestão foram sendo postas em prática, paralelo às constantes realizações da Empresa no âmbito da Comunicação e da Cultura o que as tornou cada vez mais bem sucedidas.

Os projetos passaram a ser condicionados pela técnica, mas, sobretudo, pelo “fazer Produtora Júnior”. A empresa que se diferencia não só por existir como é, e por ser capaz de inovar sempre, também conquistou espaço no mercado que exige cada vez mais do empenho e diferencial que só os juniores possuem. 56

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O que fica desse momento de retomada dos principais projetos e serviços da Produtora Júnior é uma nostalgia, que não se cessa. Principalmente ao lembrarmos que essa caminhada às conquistas começou em 2001, suscitando uma série de eventos que não tornou a Empresa plena, mas reafirmou o que é ser “gigante pela própria natureza”.

A orGAnizAção pArA FAzer AConteCer

Para que cada projeto pudesse ser elaborado, bem como para que serviços fossem prestados à sociedade, a Produtora Júnior agregou à sua estrutura os núcleos produtivos, para garantir que todas as propostas saíssem do papel, do mesmo modo que retornos financeiros fossem trazidos à Empresa. Esses núcleos são três, denominados Assessoria de Comunicação, Criação em Publicidade e Produção Cultural, cada um responsável por cuidar de atividades distintas da PJr, no entanto, de maneira integrada.

Os núcleos têm por objetivo ainda, a otimização da capacidade de produtividade e, consequentemente, o aumento da capacitação dos membros da Produtora Júnior, visto que a Empresa dispõe da prática profissional com reflexão e experimentação, de forma a contribuir para o crescimento pessoal e profissional dos seus colaboradores.

núCleo de produção CulturAl (npC) Alegre, enérgico e animado, o Núcleo de Produção Cultural está sempre atento e ativo nas realizações dos serviços e projetos. É representado pela cor laranja, que está associada à diversão e à sociabilidade, características bastante valorizadas pelo núcleo.

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Apesar do NPC integrar os três núcleos produtivos da empresa, sua área de atuação é bem específica, pois lida com todas as fases de um projeto cultural, isto é, a sua elaboração, planejamento, produção executiva, e pós-produção. O Núcleo de Produção Cultural é desse modo, a unidade da empresa responsável por executar projetos e serviços relacionados à Produção em Cultura.

núCleo de CriAção em publiCidAde (nCp) Criativo e inovador, o Núcleo de Criação em Publicidade realiza serviços como, criação de identidade visual e elaboração de peças gráficas, adaptando conceitos de diagramação e design às necessidades dos clientes. O NCP está representado na empresa pela cor roxa, a qual se atribui o poder, a persuasão, as representações hipnóticas e mágicas. Nesse sentido, a frase do filósofo Platão define os produtos do núcleo, que tem como intuito atrair pelo aspecto visual: “É precisamente pela aparência que podeis capturar a mente daqueles que não darão ouvidos aos vossos teoremas”

O Núcleo de Criação em Publicidade é o responsável por desenvolver também materiais gráficos direcionados à parte administrativa aos projetos internos da Produtora Júnior, trabalhando, acima de tudo, para agregar valor às empresas que presta serviço, através de seus produtos visuais, ou seja, com o respaldo de que “comunicação também é construir uma imagem”.

núCleo de AssessoriA de ComuniCAção (nAss) O Núcleo de Assessoria de Comunicação presta serviços como assessoria de imprensa, planejamento, produção de conteúdo e execução da comunicação de eventos, empresas ou projetos. Esse núcleo atua reafirmando que é impossível não comunicar, e desse modo, trabalha escolhendo a melhor maneira de fazer isso.

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Esse departamento da Produtora Júnior é representado pelo azul, que é a cor associada à concentração, confiança e serenidade. Uma das características que garantem a sinergia nos trabalhos do NASS é, por outro lado, a capacidade que possui de entender a comunicação dos clientes com seus públicos, atuando na imagem deles com soluções estratégicas e inovadoras. Os serviços oferecidos pelo NASS têm ainda como base a administração de informações, e estruturação de ferramentas de comunicação, além da realização de consultoria na área.

Cores que inteGrAm A ComuniCAção

Ainda que cada Núcleo apresentado atue de modo específico em sua respectiva área, o objetivo final é compartilhado, visto que a Produtora Júnior é uma unidade que realiza comunicação integrada. Ou seja, a união do azul com o roxo e laranja, seus significados, e a distribuição harmoniosa no “P” da Produtora Júnior, remetem aos valores que a Empresa cultiva em seus membros.

Ética, comprometimento, espírito de equipe, empreendedorismo, união e respeito, representam as características de quem abraça essa aquarela.

A Construção dA produtorA júnior por projetos e serviços

A Produtora Júnior durante os seus 10 anos realizou diversas atividades que contribuíram não só para a formação dos seus colaboradores, mas também para a construção de experiências únicas na vida de cada um. Momentos de alegrias, descontração, conflitos, discussões, empenhos, realizações e de conquista dos sonhos.

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Alguns projetos e serviços realizados pela PJr, desde a sua fundação, ganharam maior destaque do que outros, como por exemplo, o FACOMSOM, o ENECULT, a Feira do Empreendedor do SEBRAE, a Oficina de Produção Cultural, a palestra Comunicação Estratégica em Pauta, o ArteCom, o Diálogos Universitários, O palco é Aqui, etc. Outras produções também tiveram grande relevância como a elaboração da logo dos 10 anos da PJr, a marca da UNIJr, e muitos outros que remetem a momentos especiais para cada envolvido.

no Começo

Um dos primeiros serviços prestados pela Empresa, que se tem registro, foi a Oficina de Roteiro do antigo estudante Roberto Duarte. A proposta para essa realização se deu pela proximidade do cliente com a Empresa, já que estudava na Faculdade de Comunicação. Desse modo, Roberto Duarte recorreu a Produtora Júnior para que fosse realizada a divulgação da oficina que ministraria em maio de 2001, por meio da produção de release, divulgação entre os meios de comunicação tradicionais, assim como que fosse efetuada a criação e distribuição do cartaz de sua Oficina. A empresa, no entanto, ainda não contava com uma estrutura organizacional que possibilitasse a devida realização do serviço. Desse modo, a falta de estrutura apropriada, bem como a inexperiência da equipe, que acabara de fundar a Empresa, implicaram no atraso da divulgação da Oficina, que, no entanto, foi um sucesso, fazendo com que em setembro do mesmo ano outra edição fosse realizada.

Essa primeira atuação da Produtora Júnior, propiciou o surgimento de diversos outros serviços, possibilitando que o retorno financeiro, bem como a experiência adquirida pelos membros, pudessem ser agregados à realização de projetos internos. Assim, no segundo semestre do ano de 2001 a Empresa recebeu um convite da direção da Faculdade para elaborar o material gráfico do V Combahia, um Congresso sobre espetáculos do contemporâneo.

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A produção do evento, que reuniu elementos da cultura baiana, levou os envolvidos na sua realização a transformar a antiga sala da Empresa em um estúdio fotográfico para que fosse realizado um ensaio, nesse momento, houve o contato com outra instância da Facom, o LabFoto, que disponibilizou os equipamentos de fotografia.

No ano de 2002 a Produtora Júnior desenvolveu o material gráfico do I Redecom, congresso da Rede das Escolas de Comunicação da Bahia. Nesse trabalho o desafio foi elaborar um número maior de materiais gráficos, dentre eles, a criação da marca do evento e a sua aplicação em canetas, blocos, patas, crachás e blusas, além de cartazes. Houve, novamente, a necessidade de desenvolver um estúdio fotográfico na sala da Produtora Júnior. Ao fim do trabalho, a Empresa ganhou um computador.

Foi ainda em 2002 que o Diretório Acadêmico da Faculdade de Comunicação propôs a realização do ArteCom, que falaremos um pouco mais nas próximas páginas. Outra realização que ganhou destaque em 2003 foi o espetáculo “Vinícius, esse poema”, da cantora Andréa Daltro, que homenageou o escritor Vinícius de Moraes. Nesse trabalho, os membros envolvidos estavam bastante empolgados após terem visto a apresentação do show de lança e resolveram trabalhar na produção executiva do evento, isto é, nos bastidores, e também na divulgação e no contato com os convidados especiais do espetáculo. “Vinícius, esse poema” não teve a repercussão que os organizadores esperavam e o trabalho foi desgastante, o que por outro lado, foi muito importante para o aprendizado de toda equipe envolvida.

Diversos projetos foram realizados pela PJr em parceiras com a Banda Navio Negreiro. A parceria com essa banda começou no último período de 2003 e se estendeu por todo o ano de 2004. No qual a empresa desenvolveu o material gráfico e a produção dos shows da banda. Outro grupo musical o qual também foi firmada uma parceria foi o Barravento.

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Outro trabalho realizado, desta vez, sem a parceria com as bandas, foi a confecção do projeto destinado a capitação de recursos via lei de incentivo fiscal do Estado (Fazcultura), para a Exposição Itinerante – Lutier – antes e depois da musica, do artista plástico João Reis. O cliente, ao término do prazo do contrato com a Produtora Júnior, declarou estar bastante satisfeito com o projeto elaborado e convidou estudantes da Facom para continuar o trabalho com ele.

CAsos de suCessoArteCom

Um dos primeiros projetos idealizados pela Produtora Júnior foi o ArteCom, que surgiu em um período no qual a Empresa não dispunha de núcleos produtivos para a elaboração e execução desses projetos. A proposta para que esse projeto fosse realizado surgiu em 2002 a partir de uma incumbência do Diretório Acadêmico da Facom, solicitando a organização do ArteCom.

Quando a PJr assumiu o projeto houve a proposta de transformá-lo em um evento de cultura e arte, que contaria com uma semana de duração. Desse modo, com quase três meses de produção, o resultado trouxe oficinas, mostras artísticas e de vídeo, seminários, e festa de encerramento. Mas além da produção, a PJr foi responsável pela elaboração do material gráfico do evento, assim como pela atuação no site, divulgação e assessoria de imprensa.

Algum tempo depois da sua concepção, o ArteCom ainda estava consolidado, e apesar de ter sido cancelado em 2006 por uma greve de ônibus, em 2008 ele alcançou a sua 7º edição. Esse evento passou por outra transformação, ao tornar-se uma iniciativa relevante no fomento à cultura contemporânea através do incentivo à prática artística experimental.

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Além disso, as temáticas do ArteCom possibilitaram uma maior difusão das Artes Visuais contemporâneas na sociedade, através de um público pouco valorizado nesse sentido. Houve nessa edição oficinas de grafite, mangá, caricatura, fotografia digital, história em quadrinhos e arte eletrônica, todas ministradas por artistas especializados em cada uma dessas.

“O ArteCom 2008 [...] era um projeto que acontecia há algum tempo, mas sempre foi feito sem muita verba. Dessa vez o projeto havia sido selecionado em um edital e a responsabilidade de realizá-lo [...] foi enorme! Esse projeto elevou muito o nosso amadurecimento dentro da empresa. Ele gerou tantas crises, brigas, discussões, muitas emoções! Mas no final deu tudo certo e ele foi um sucesso.” - Mauricio Lídio Bezerra, membro da PJr de 2007 a 2008, falando da sétima edição do ArteCom.

“A festa de encerramento do projeto foi inesquecível. A Facom estava lotada. Apresentações da oficina de dança, show de várias bandas de alunos [...] que tocavam ao mesmo tempo em que os muros da entrada da faculdade e da cantina eram cobertos por pinturas e grafites - resultado da oficina de desenho. No ano seguinte, os desenhos da entrada foram substituídos por outros grafites, mas até bem recentemente, o muro da cantina ainda exibia a pintura original deste primeiro ArteCom.” - Paula Cruz, membro que pertenceu à PJr em 2004, falando de algumas edições do ArteCom.

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FAComsom

O FacomSom é o “queridinho” da Produtora Júnior. Trata-se de um projeto interno, que teve sua primeira edição em 2005, surgindo da idealização de um evento multicultural dentro da universidade, com objetivo de criar um ambiente de incentivo ao cenário musical alternativo da capital soteropolitana.

O que marcou a realização do FacomSom, assim como a sua permanência no histórico de realizações da PJr, foi o fato de conferir visibilidade às bandas que estão iniciando a carreira artística. Mas por outro lado, por prestigiar outrosexpoentes da arte, visto que propõe intervenções artísticas em meio a apresentação dos grupos musicais, como demonstrações de grafitagem, apresentações teatrais e exposições.

Com pelo menos seis edições, 20 bandas de estilos musicais variados, esse “caso de sucesso” da Produtora Júnior reuniu mais de 8 mil pessoas, consolidando a Faculdade de Comunicação como um palco para a produção artística local.

O FacomSom se expandiu de maneira grandiosa que o espaço, anteriormente utilizado, não comportava mais o público reunido. Desse modo, a Biblioteca Central da UFBA se tornou o “local oficial” para a realização do FacomSom, possibilitando a cada vez mais reunir um maior número de pessoas ao evento, como no ano de 2010, no qual, duas mil pessoas compareceram. O histórico do FacomSom é também de trabalho colaborativo por parte de alguns ex-membros da PJr que comparecem para auxiliar nas tarefas, além disso, é uma grande oportunidade para a capacitação de todos os envolvidos, nas três principais áreas da Empresa.

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“[...] me lembro do dia antes do FacomSom, todos sob ameaça do evento não acontecer, 90% da empresa na Facom, às 23h, desesperados por respostas e soluções e eis que nos pegamos todos comendo pizza! Unidos, tentando chegar a uma solução e apoiando uns aos outros, como uma família. Nunca vou esquecer daquela cena e vou levar essa garra comigo para sempre.” - Anne Lira conselheira da Produtora Junior em 2011, lembrando do

FacomSom do ano de 2010.

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“O primeiro grande projeto foi o FACOMSOM [...] com algumas dificuldades, chegamos a três edições realizadas. Após o FACOMSOM, terceira edição, dormimos na sala da Produtora! Emendamos com a faxina no outro dia, muita gente dormiu no chão, no colchão. Adriana ficou acordada, contando o dinheiro e no outro dia estava lá com o tamanho do nosso prejuízo. [...] teve uma edição que não foi realizada. 2006 era ano de Copa, então investimentos acabaram redirecionados para ações relacionadas à Copa, faltaram recursos e na terceira edição o prejuízo foi grande. Tivemos que sair vendendo as cervejas por Ondina, pela Barra, devíamos até a Giovandro (risos). No final, acabamos conseguindo pagar o professor, mas foi um aprendizado muito grande, aprendemos que tínhamos que chegar no evento com tudo pago. Então, para a quarta edição, acabamos desistindo da realização, porque não havia jeito do evento pagar a si mesmo.” – Mayra Mezzomo, ex-membro da Produtora Júnior, argumentando sobre algumas edições do FacomSom as quais ela fez parte.

diáloGos universitários

Outro evento que há quatro anos vem trazendo bons frutos à Empresa é o Diálogos Universitários, promovido pela empresa Souza Cruz, no qual a PJr realiza a produção. O evento tem o objetivo de promover o diálogo entre convidados (artistas, escritores, jornalistas) e jovens universitários sobre diversos temas. O Diálogos Universitários já contou com a participação do colunista Nelson Motta, o apresentador Marcelo Taz e o jornalista Caco Barcelos. Na sua edição em 2011 participou o escritor nordestino Ariano Suassuna.

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Esse é um evento que conta também com a participação de todos os membros da empresa. O Núcleo de Produção Cultural efetua toda a produção do evento. Assim como o NASS que realiza a assessoria de imprensa, e apesar do grande trabalho que envolve a realização do Diálogos Universitários, a Produtora Júnior ganha bastante visibilidade, pois seu nome é veiculado em todo material gráfico da atividade, além de oferecer capacitações aos seus colaboradores.

oFiCinA de produção CulturAl

Com sete edições realizadas, a Produtora Júnior tem outro projeto interno denominado Oficina de Produção Cultural, que a cada ano aborda uma vertente, na qual um produtor cultural pode atuar. No segundo semestre de 2010, foi trazida Ludmila Guimarães, produtora do quadro “Dica de Moda” do programa televisivo Mosaico Baiano, no intuito de ministrar uma Oficina de Produção em Moda que, por sua vez, teve recorde de público. Nesse mesmo formato, já aconteceram outras oficinas sobre assuntos como Produção de Cinema, Música, Teatro e Exposições.

o pAlCo é Aqui

O palco é aqui, assim como o FacomSom, a Oficina de Produção Cultural entre outros, é um projeto interno da empresa, criado e executado por sua vez para aproximar o diálogo entre os estudantes de Produção Cultural, artistas, bailarinos, pintores, cantores. Esse evento já contou com um ciclo de palestras e workshops sobre produção de espetáculos de dança, teatro e música, sendo realizado apenas nos anos de 2006 e 2007. No entanto, permitiu que todos os envolvidos aplicassem seus conhecimentos na área de criação de peças gráficas, assessoria e produção de eventos.

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ENECULT O Encontro de Estudos Multidisciplinares em Cultura (ENECULT) que ocorre desde 2005, é realizado pelo CULT em conjunto com o Programa Pós-Cultura, o Instituto de Humanidades, Artes e Ciências Prof. Milton Santos, a Faculdade de Comunicação e a UFBA, com o intuito de criar um espaço para a discussão sobre cultura em suas várias vertentes, por meio de palestras e mesas coordenadas, o ENECULT já teve três de suas edições realizadas pela PJr.

A Produtora Júnior geralmente atua no ENECULT prestando serviços de montagem dos kits que são distribuídos no encontro, além da produção executiva geral. Esse evento, que já contou com a presença de personagens importantes no cenário da cultura nacional e internacional, é de extrema importância para a integração dos membros da Produtora Júnior, já que é possível a participação de todos os departamentos sem hierarquias.

Durante o ENECULT, além da capacitação na área de produção executiva na qual se deve atentar, por exemplo, ao comportamento e a oratória, os membros ainda tem a possibilidade de participar de importantes discussões sobre cultura, agregando conhecimentos ao seu repertório.

FeirA do empreendedor

A feira do Empreendedor foi um dos serviços que possibilitou a empresa perceber como estava inserida no mercado, e atentar para as práticas em seu funcionamento. Em 2011 a Produtora Júnior retomou o serviço com a Tenda Interativa Sapiens Circus, só que com tema voltado para a Copa de 2014, o que foi bastante estratégico, visto que essa nova inserção na Feira do Empreendedor conferiu grande visibilidade à Produtora Júnior como nunca havia acontecido antes.

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Os membros se sentiram motivados e animados com a experiência, e a empresa, que ganhou ainda mais credibilidade, recebeu diversos feedbacks positivos.

Antes mesmo da feira ocorrer, a Produtora Júnior foi noticiada na página principal do site do SEBRAE. Uma semana depois, a entrevista da diretora de Recursos Humanos em 2011 foi veiculada no programa Aprovado da Rede Globo, e no dia seguinte, a PJr ganhou um espaço bastante significante no jornal A Tarde, um veículo local. O que fica, nesse sentido, é a certeza de que a Produtora Júnior cresce a cada dia mais, e de modo estratégico, ganhando cada vez mais espaço e visibilidade no mercado e no Movimento Empresa Júnior.

piton mAteriAis de Construção/mobped

A Produtora Júnior também prestou serviços à Empresa Piton Materiais de Construção através da elaboração de toda a sua identidade visual. O cliente ficou satisfeito com os produtos, entretanto, houve insatisfação em relação ao gerenciamento do serviço, levando a empresa a se aprimorar na gestão nesse sentido. Essa situação tornou os membros mais maduros e experientes, com isso, puderam aceitar outras demandas como da empresa MOBPED, uma empresa do ramo de delivery online.

A MOBPED chegou à Empresa por meio da indicação de um ex-membro. A Empresa por ser nova, carecia de identidade visual, desse modo, o Núcleo de Criação em Publicidade foi o responsável pela criação da logomarca da Empresa, o layout para o site, adesivos, etc.

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Todo o serviço foi bastante trabalhoso, mas muito importante, por agregar conhecimento técnico aos principais envolvidos que puderam desenvolver as suas habilidades técnicas. O NASS também atuou nesse trabalho, realizando a produção de conteúdo para a divulgação da MOBPED, isto é, a sua assessoria completa.

UOL

O maior retorno financeiro da história da PJr foi obtido com a realização de 480 textos para a UOL. Nesse serviço, alguns membros da Empresa, sobretudo os membros do NASS, elaboravam cerca de 20 textos por semana sobre as mais diversas profissões para o site “Emprego Certo”, uma página da UOL. E apesar do trabalho manual ser cansativo, vários membros se capacitaram e tornaram-se mais disciplinados e responsáveis.

outrAs reAlizAções

Os valores, as visões e os serviços que uma empresa pretende vender, devem estar presentes de forma implícita ou explícita, em sua marca e em toda a sua identidade visual. E foi visando fortalecer sua identidade que a InfoJr, empresa júnior de Sistemas da Informação e Ciência da Computação da UFBA, e UNIJr procuraram a Produtora Júnior.

Assim, em 2008 prestamos o serviço de confecção de logomarca e criação do Manual de Identidade Visual para a InfoJr, além da reformulação da logomarca da UNIJr-BA em 2010. Esse dois serviços foram de extrema importância para o estreitamente de laços entre a PJr e o Núcleo de Empresas Juniores da UFBA e, principalmente, com a Federação Baiana.

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Na construção e solidificação do seu lugar no mercado, a Produtora Júnior buscou não apenas consolidar sua imagem perante o Movimento Empresa Júnior, mas também com a instituição na qual estamos instalados, a Universidade Federal da Bahia (UFBA). A possibilidade de trabalhar em eventos de professores da Facom seja por meio de serviços ou de apoio, sempre foram bem vindos, não só por fortalecer a imagem da Empresa, mas também por ampliar a relação instância e faculdade. Com isso, houve também a elaboração da marca e do manual de identidade visual para o Grupo de Pesquisa Emoções, Sentimentos e Afetos em Contextos de Trabalho, e para o Lepps UFBA. Foi realizada ainda a produção do I e o II ColóquioInternacional de Discurso e Mídia, em 2010 e 2011 respectivamente, e do Seminário Internacional Análise de Telejornalismo: Desafios teórico-metodológicos também em 2011.

umA déCAdA de GrAndes Ações

A empresa em 2011, completando seus 10 anos de existência tem muitas histórias para contar, muitas experiências e situações problemas que ajudaram no crescimento profissional e pessoal dos seus membros, e por isso foram pensadas 10 ações a serem realizadas ao longo do ano de 2011 para representarem a grandiosidade e a importância de toda essa construção, feita de trainees a diretores, para firmar a Produtora Júnior nos moldes atuais. As ações foram pensadas para serem as mais diversas possíveis, de forma a atingir desde os membros e ex-membros, até nossos stakeholders.

Visando nosso público alvo, mas sem perder a auto-identificação do membro e ex-membro com muitas das ações, foram desenvolvidas a Exposição Pjr, Bolo 10, Torneio UFBA, UFBA em Cena, FacomSom 2011, Feira do Empreendedor, entre outras que serão detalhadas logo abaixo.

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10 momentos, dentre tAntos outros, inesqueCÍveis. A Exposição PJr contou com a disposição de fotos, camisas, cartazes e na presença forte das três cores da empresa. A exposição teve como intenção contar um pouco sobre a nossa história, teve sua localização na Facom e pôde se fez interativa para os visitantes.

O Bolo 10 no dia 8 de outubro, contou com 10 bolos que pode representar cada departamento da empresa e a união de todos, teve incontáveis mãos de alunos e professores cantando parabéns. Um momento muito marcante e de forte emoção, por causa desse compartilhamento de história.

UFBA em Cena, evento estratégico para a empresa, pois foi organizado em parceria com uma disciplina do 3º semestre e teve por objetivo estreitar os laços com a Faculdade e com os alunos, além do evento ter se constituído pela interação entre os futuros Produtores Culturais e os artistas que se formam anualmente nos cursos de Artes existentes na UFBA.

Como é um hábito da empresa buscar sempre novos campos para se inserir, nas ações dos dez anos da empresa não poderia ser diferente e o projeto que reflete esse posicionamento é a Torneio UFBA, um evento que atingiu uma área nunca antes explorada pela empresa, o público de esportes, por meio da organização de um campeonato de futsal.

A Caixa de presentes Pjr foi outra ação do PJr é 10. Essa ação tinha o intuito de incentivar os membros e o público da Empresa a doar brinquedos, livros e roupas para o PJr e o Próximo, uma ação destinada à visita em uma instituição social. A caixa ficou exposta durante a Exposição PJr, outra ação do PJr é 10 para a contribuição de todos que se sensibilizasse com a causa.

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E no dia 12 de outubro foi realizado pela primeira vez o PJr e o Próximo, o local escolhido através de uma enquete nas mídias sociais da empresa, foi a Creche e Orfanato Mãe Nildete, situada em Vista Alegre de Coutos, para onde foram doados diversas roupas e brinquedos (obtidos em pela campanha). Também foi proporcionado teatro de fantoches e lanche para as crianças. O PJr e o Próximo teve boa repercussão, especialmente para o público externo à Produtora Júnior.

Os membros se envolveram com as que crianças que estavam ali, realizaram peças de fantoches, brincadeiras. Houve a distribuição de brinquedos e depois lanches. Foi um evento gratificante, pois a empresa estava envolvida com um projeto de cunho social, algo que não é tão presente na Produtora Júnior. Foi emocionante ver o sorriso no rosto de cada criança pro um simples ato de alguém está presente. E depoimento de Nildete (responsável e fundadora da creche) que emocionou a todos.

O próprio Livro 10 está entre uma das ações do PJr é 10, ele que foi idealizado por Ana Luiza e Guilherme, membros de 2011 durante o rodízio da Diretoria no Programa Trainee 2011.1 e do qual todos os trainees do período contribuíram para a construção do livro. Com o objetivo de proporcionar aos membros uma gestão do conhecimento voltado para a Cultura Organizacional, contendo histórico, fundação, gestões e serviços e projetos realizados pela empresa e depoimentos de membros e ex-membros que fizeram parte da empresa nesses 10 anos.

Existem ainda mais duas ações para fecharem esse ciclo que é a Festa 10, que será um momento mais formal em comemoração ao aniversário da empresa e terá por convidados os membros, ex-membros, familiares, clientes, parceiros, instâncias da FACOM, alunos e professore e a última e não menos importante será por conta da escolha do nosso público. Vamos esperar e ver a surpresa que nos espera!

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São muito os projetos e serviços desenvolvidos pela PJr durante todos esses anos. Com brigas, crises, alegrias, risadas, dinamismo e empenho fizeram com que hoje, nos seus 10 anos tivéssemos histórias pra contar, lembranças pra recordar e reconhecer o crescente desenvolvimento da PJr.

dinâmiCA internA

A Produtora Júnior também realiza projetos internos de integração. Papel da Diretoria de Recursos Humanos, os projetos de integração acontece todos os anos na empresa, e como o nome já diz, são projetos com o objetivo de promover a integração entre os Sempre Membros.

O Bota Dentro é uma atividade que já é marca do Programa Trainee desde de 2008.1, contabilizando 10 edições em 2011. A proposta é proporcionar aos novos membros a primeira atividade em grupo na realização de um evento que tem como principal objetivo congregar membros e ex-membros. O evento é o grande momento de apresentação desses membros para aqueles que já estão há um tempinho desfamiliarizados com o ambiente da empresa. O evento vem sendo realizado continuamente e traz uma nova temática a cada semestre.

O Bota Dentro é um evento interno bastante esperado pelos membros e ex-membros da empresa, pois além da fantasia em que todos ficam curiosos em descobrir um dos outros é um momento de descontração, aproximação entre eles e dinâmicas.

O Páscoa PJr também é outro projeto de integração, que acontece no mês da páscoa e os membros se reúnem para comemorar. O Projeto teve sua primeira edição 2011 e apesar de não ter um histórico, a DRH vem proporcionando esses eventos em datas comemorativas e eles vem se tornando cada vez mais esperados.

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O Natal Perdidão é outro evento que acontece numa data comemorativa - no mês do Natal . O Natal Perdidão é o marco do fim de um ciclo. O evento se caracteriza por ser a última atividade de integração de uma gestão, por isso é considerado o evento mais saudosista. Para isso as dinâmicas estão direcionadas para a reflexão do ano passado, do reconhecimento dos laços ali criados e das perspectivas de futuro a partir do novo ciclo que se inicia.

Os membros se reúnem em um local pré-definido e participam de dinâmicas, amigo secreto, com troca de presentes, presença de Papai Noel, como aconteceu no evento de 2010, onde nossa ex-membro Julia Faustino se vestido de Papai Noel e distribuiu presentes para os que estavam ali presentes. Criando um laço de pertencimento com a empresa mesmo com o fim de um ciclo.

O período junino também é momento de integração e comemoração. O São João PJr simboliza o final do primeiro semestre e através da homenagem a essa manisfestação da cultura nordestina, aflora nos membros o sentimento de nostalgia da infância. Assim o evento tem um caráter bastante descontraído e dinâmico, ideal para atenuar as tensões do final do semestre. Com comidas tipicas, decoração temática, os membros incorporam o período junino, vestindo-se de caipiras e participando de quadrilhas, casamento na roça e muito mais. Esse ano a DRH realizou ainda dois novos projetos de integração, o PJr e Família e o Halloween PJr.

O PJr e Família foi responsável por reunir mais de 30 pessoas no auditório da Facom, entre parentes e amigos dos membros, para apresentar o porque de tanto tempo desprendido à empresa. Ticiana Amorim (Diretora Presidente de 2011) apresentou desde a estrutura interna da empresa até seus resultados e como estar na Produtora Júnior é um diferencial no currículo, com a presença de Lívia Montenegro (ex-membro)

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que trabalhava no período no setor de comunicação de uma grande empresa, além de tantas outros ex-membros que foram citados durante o evento. Os familiares e amigos, ainda puderam conhecer a sala da empresa e todos os seus detalhes. Foi mais um momento de integração e reconhecimento dos membros pelo seu trabalho e dedicação com a empresa, no qual os pais puderam se orgulhar ainda mais de seus filhos. O Halloween PJr sua primeira edição acontecera este ano. O evento foi idealizado por Yuri, gerenciador do NASS; Raphael, diretor da DAF e Darlan, gerenciador do NCP (2011). Os meninos tiveram a ideia de comemorar o Halloween, visto que é uma data não tão comemorativa aqui no Brasil. E resolveram promover esse evento para os membros.

Esses eventos de integração também fazem parte da história da PJr. Com eles os membros puderam conhecer melhor uns aos outros, compartilhar conhecimentos, ideias, ter um primeiro contato com o funcionamento e as práticas realizadas pelos núcleos e principalmente se divertirem.

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PJR PARA VOCÊ

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o AnCião

“Por mais interessante que seja uma universidade ela sempre vai carecer de prática. A Produtora Júnior é a esperança de uma simulação do mercado em uma dupla perspectiva: a) como abrir um negócio e b) como atuar em uma empresa de comunicação, produção e cultura. [...] A empresa me mostrou que tudo é maior que nós. A empresa júnior da Facom é um patrimônio... [Mas] não existe ninguém nesta empresa mais importante do que você, que todos os dias se dedica a ela, e ao final do seu trabalho, sabe que outros virão para serem tão importantes quanto você. O presente, o passado e o futuro desta empresa passam por você. Parabéns para você membro deste sonho eterno chamado Produtora Júnior da UFBA.”

Tenaflae foi um dos fundadores da Produtora Júnior, responsável pela criação da marca da Empresa, isto é, uma das pessoas mais importantes da história da PJr, que participou ativamente da maioria das atividades iniciais e ficou até o ano 2002, quando a empresa começava a dar seus primeiros passos.

A pjr nA minhA FormAção

“A PJr contribuiu para a minha formação de uma forma ampla. Foi um espaço em que pude aprender a fazer não apenas aquilo que me solicitam (como na maioria dos estágios), mas também a identificar e criar eu mesma, e em grupo, as minhas (e nossas) próprias demandas. Da mesma forma como o ambiente acadêmico da universidade me forneceu as ferramentas para, mais do que responder, aprender a fazer perguntas, a PJr me ajudou a me tornar agente construtora do meu próprio destino profissional.”

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Paula Cruz foi uma das fundadoras da Produtora Júnior, participando de maneira muito importante nos processos iniciais que culminaram no surgimento da PJr. Ela fez parte da Empresa por um período maior do que o previsto para um membro, isto é desde 2001, até meados de 2003. Atualmente Paula trabalha como freelancer na área de gestão e produção da cultura, e como diretora de comunicação da Artesanal, numa empresa de arquitetura, no Rio de Janeiro.

“o p é meu xodó” “Estagiei na Dow Brasil, multinacional de Candeias e Camaçari. [A Produtora Júnior] definitivamente contribuiu. Aprendi muito sobre liderança, me sentia dona da empresa, o que para uma primeira experiência era fantástico, aprendi sobre network, o poder de amizades construtivas... Tanto que quem era do MEJ na época que eu fui, nos falamos até hoje, todos muito bem empregados. Conheci pessoas que vou levar pra vida toda. [A PJr] é um xodó. Foi minha maior escola, morro de orgulho quando vejo os projetos acontecendo, sempre levo comigo, carrego a bandeira e com muito orgulho, sou muito apaixonada pela empresa. [...] aquele “P”. Além disso, a marca de cinco anos da empresa, que tinha uma mão ao lado do P. Algumas outras imagens de madrugadas trabalhando.”

Mayra Mezzomo foi conselheira da Produtora Júnior em 2007, mas ingressou na Empresa no primeiro semestre de 2005. Em sua trajetória dentro da Empresa, também passou pelo cargo de Diretora de Administrativo Financeiro do ano de 2006.

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o “queridinho”“No início tudo era muito novo. A gente entra na faculdade com aquele gás de fazer várias coisas e se encontrar naquele universo tão estranho. Ao ver a apresentação da PJr na semana do calouro eu percebi que queria tentar aquilo. A PJr me fez fazer coisas que nunca tinha feito. Fui aos poucos conquistando as pessoas lá dentro e sem saber, me tornei um dos trainees mais queridos. Tanto que quando fui efetivado a gerente o diretor de atendimento na época ficou cantando “é o queridinho, é o queridinho!” Mas no geral, eu aprendi muito na PJr. O empreendedorismo que desenvolvi [...] me fez fundar a Scracho Filmes, empresa de audiovisual, ainda durante a faculdade.”

Maurício Lídio Bezerra, que fez parte da PJr. de 2007.2 a 2008.2, foi trainee da antiga Diretoria de Atendimento e do Núcleo de Produção Cultural, e posteriormente gerente de ambos. Após isso, se candidatou e venceu a eleição para ser gerenciador do Núcleo de Produção Cultural, onde pôde atuar com outro membro na mesma função dentro do núcleo. Maurício, porém assumiu aliderança do NPC sozinho após a saída do membro que trabalhava com ele.

nA “Gestão lilás” eu me enContrei

“Sim, a PJr me fez entender de diversas áreas que não fazem parte da formação em comunicação, o que, acredito, me destaca entre os demais profissionais do nosso setor. A PJr me ensinou a ver além, a buscar mais. [...] Um espaço de aprendizagem e prática, além do exercício da liderança. A primeira lembrança que vem a minha cabeça é o poder de transformação quando existe motivação e objetivos.”

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Laís Arcanjo entrou na Produtora Júnior em janeiro de 2006 e fez parte das Diretorias de Projetos e Presidência, além de ter sido criadora do Programa de Qualidade. Depois, foi também membro do Núcleo de Assessoria de Comunicação e Conselheira da empresa até 2007, ano do seu desligamento.

umA pjrAnA AssumidA

“Trabalhar na Produtora Júnior envolve acima de tudo superação de limites, sempre. Sejam eles físicos, de conhecimento ou no que tange relacionamentos pessoais. E são justamente esses desafios que me fazem amar ser empresário júnior e, em especial, uma Pjrana [...] como membro da Produtora Júnior eu pude aprender muito, muito mesmo! [...] nada substitui essa experiência, nada mesmo! Hoje estou estagiando na Bahiagás. [...] e, certamente, o aprendizado que tenho na Produtora Júnior me ajuda muito a ter bons resultados no meu estágio. Minha trajetória na Produtora Júnior foi muito rica. Esse caminhar me possibilitou conhecer diversas realidades, viver diferentes desafios e assumir responsabilidades variadas. [...] quando tenho um desafio no trabalho sempre paro para ver qual conhecimento ou habilidade posso acionar e muitas vezes me remeto às experiências que tive na Produtora Júnior. Além disso, ser uma empresária júnior foi um grande diferencial durante o processo de seleção do qual participei para estagiar na Bahiagás. A PJr não é um laboratório, é a vida real!”

Adriana Carolinne Santos Silva ingressou na PJr no segundo semestre do ano de 2009, permanecendo até 2011. Durante esse período ela assumiu os cargos de trainee e gerente da Diretoria de Presidência e do Núcleo de Criação em Publicidade de 2009.2 até o ano de 2010, quando se tornou diretora presidente. No ano de 2011 assumiu o Conselho Administrativo da Produtora Júnior.

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i love pjr!“Definir a PJr em palavras não é uma tarefa fácil, nem para a pessoa mais eloquente. Isso porque a Produtora Júnior não está em definições, conceitos ou teoria. Ela está no fazer, no pertencer, no sentir. É fazer uma empresa ser 10 todos os anos e todos os dias. É pertencer a uma equipe competente, inovadora e cheia de paixão pelo que faz. É sentir esse amor pela empresa que nos faz superar dificuldades e querer sempre mais. É sentir que, de verdade, o que define nossa querida empresa são seus sempre membros!”

Lara Carvalho teve o ano de 2010, em especial o segundo semestre, marcado pelo seu ingresso a Produtora Júnior. Nessa trajetória dentro do MEJ, assumiu a liderança do atual Núcleo de Criação em Publicidade, antigo Núcleo de Criação Gráfica, já a partir do segundo semestre de 2010, além da liderançã da Diretoria de Comunicação em 2011.

ApAixonAdA por AssessoriA

“Antes mesmo da semana do calouro, [...] “Diálogos Universitários” e simplesmente me encantei com a forma profissional com que a empresa conduziu toda a cerimônia [...] logo surgiu em mim uma vontade de mudar muitas coisas em Assessoria. As conversas, reuniões e “puxões de orelhas” em trainees me fizeram abrir os olhos para um mercado promissor, além de me dar uma experiência que me ajudou a conseguir os dois estágios pelos quais já passei. Estar em uma empresa júnior é saber ser líder, ouvinte, compreensivo e acima de tudo profissional. Mais do que colegas de trabalho, fiz amigos que vão estar pra sempre guardados comigo.”

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Mayara Azevêdo Oliveira ingressou na Produtora em 2008, quando cursava o primeiro semestre do curso de Comunicação - Jornalismo, iniciando como Trainee da Diretoria de Recursos Humanos e do Núcleo de Assessoria de Comunicação. Posteriormente se candidatou e foi eleita como gerenciadora do NASS, tudo isso em apenas um ano de Empresa.

diretoriA de Atendimento, sAudAdes dAquele tempo!“No começo era uma paixão,forte e avassaladora. Fazia-me inebriada pelas possibilidades e oportunidades que se faziam presentes a cada dia que eu vivia. Depois, passou a ser uma admiração, um respeito e uma dedicação tão grandes que minha respiração acontecia na mesma intensidade que as atividades dela. E agora, é um amor agudo e profundo que me faz carregar no peito um orgulho sem tamanho de olhar para ela sempre e pensar: Obrigada Produtora Júnior, pela minha vida!”

Anne Elisabeth de Lira ingressou na Produtora Júnior no segundo semestre de 2009, e foi diretora da antiga Diretoria de Atendimento até 2010, quando o departamento passou a ser chamado de Diretoria de Relações Comerciais. Em 2011 assumiu o cargo de Conselheira Administrativa.

pjr: eu visto A CAmisA e tAtuo no peito! “Fazer parte da história da Produtora Júnior é certamente um diferencial que eu - e acredito cada membro - leva pra sua vida pessoal e profissional. São relações muito mais profundas que meramente relações de trabalho as que são desenvolvidas dentro da Empresa. São laços entre pessoas unidas pela paixão de ser um empresário júnior, pela paixão de trabalhar por uma causa e de superar obstáculos em prol dessa causa.

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Ser um empresário júnior é ir além. Ser um (sempre) membro da Produtora Júnior é lutar contra todos os obstáculos que aparecem impulsionados por um sentimento maior, compartilhado entre as paredes da Sala 40.”

Fábio Arcanjo Mendes é gerente da Diretoria de Presidência e do Núcleo de Assessoria de Comunicação em 2011. Entrou na Produtora Júnior como trainee e desde sempre esteve muito engajado nas atividades

relacionadas à PJr.

meu mundo é roxo, lArAnjA e Azul

“[...] entrei na empresa procurando apenas por alguma atividade-extra. Com o passar do tempo, fui percebendo que a rotina de trabalho e atividades ali construídas não eram apenas atividades, tudo aquilo era a construção de um caminho, confesso, cheio de altos e baixos, mas rico em aprendizagem. [...] a Produtora Júnior não tinha apenas o papel de enriquecer meu currículo profissionalmente. A cada tarde de trabalho, a cada conversa jogada fora entre um intervalo e outro, a cada atividade cumprida com qualidade, aprendendo ou errando, fui estabelecendo um círculo de amizades que perdurará por toda a graduação, quiçá por toda a minha minha vida. A Produtora me deu amigos, me deu uma família PJr ímpar [...] tenho crescido e tido a experiência da minha vida! Não apenas executar serviços, mas coordenar pessoas e preocupar não somente com o meu Núcleo, mas com toda a empresa, compartilhando um sentimento de querer levá-la sempre em frente é, de fato, um prazer. Ainda bem que lá em 2001, um grupo de jovens estudantes resolveram colocar a mão na massa e dar o passo inicial para criar esse mundo que é a PJr. Um mundo laranja, roxo e azul. Um mun-do!!! E o que me deixa mais orgulhoso de tudo, é de saber que sou parte logo do CICLO 10 de uma empresa tão linda como essa. Meus parabéns, PJr!”

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Darlan Caires é o atual Gerenciador do Núcleo de Criação em Publicidade. Entrou na Produtora Júnior em 2010.2, quando era calouro do curso de Comunicação - Produção Cultural. Darlan foi trainee e gerente do Núcleo que lidera em 2011, assim como foi gerente da Diretoria de Comunicação antes de tomar posse do atual cargo.

A pjr. que ediFiCA pessoAs

“Sou muito grata por ter feito parte da Produtora Júnior, por ter ajudado a construir parte da sua história. Ter participado de momentos importantes [...] é muito gratificante e significou um grande amadurecimento profissional e pessoal para mim. Deixou-me a frente de diversos estudantes de comunicação já nesse momento inicial de mercado de trabalho. A PJr é um laboratório que nos ensina planejar ações, pensar estrategicamente sobre o próximo passo, saber lidar com clientes, aprendendo a reconhecer o nosso limite e a buscar constantemente a superação. A Produtora Júnior é doação, é expectativa, é maturação, é choro de tristeza algumas vezes e de felicidade em muitas outras, é a alegria de ser trainee, gerente e liderança, é vontade de aprender com os mais experientes, é ser espelho para quem está chegando. PJr é gratidão... é amor! Muito obrigada por fazer parte dos meus melhores momentos de 2010, Empresa linda! Parabéns [...] que outras décadas estejam por vir!”

Tunísia Cores ingressou na PJr em maio de 2010, e se desligou em abril de 2011. Iniciando como trainee do Núcleo de Assessoria de Comunicação e da Diretoria de Atendimento, logo se tornou gerente dos dois setores no mesmo semestre em que entrou na Empresa. Mas foi só a partir do segundo período do mesmo ano que ela assumiu o cargo de gerenciadora do NASS.

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AGorA eu já sou “GrAndinhA”“A PJr está sendo algo bastante novo em minha vida. Acho que eu nunca mudei tanto, e descobri tantas coisas em tão pouco tempo... Conheci pessoas novas, [...] maravilhosas; aprendi a ter amigos, mas ser profissional... Aprendi o que é sinergia, empreendedorismo, gestão do conhecimento, o que é saber ouvir e saber, principalmente, internalizar o que foi dito. Poder ver mudanças acontecendo... Aprendi que a gente, em qualquer circunstância, faz parte de um todo... Eu acredito que realmente a Produtora Júnior mudou a minha vida... mesmo com todos os meus medos. Todas as dúvidas, indecisões, e inseguranças sobre o que eu quero pra mim, a PJr é o que me faz sentir realizada, querida, por saber que existem pessoas que confiam em mim, que acreditam que eu posso melhorar cada vez mais, e que eu faço a diferença. [...] Eu espero crescer e me desenvolver mais e contribuir, compartilhar essa experiência ímpar com outras pessoas.”

Ana Carolina Rosário se tornou membro da Produtora Júnior em 2011.1, mas já no segundo semestre desse ano foi efetivada como gerente do Núcleo de Produção Cultural e da Diretoria de Recursos Humanos, após passar por rodízios internos enquanto trainee.

inúmerAs lições, e A CertezA de que vAleu à penA “Aprender a ouvir e ser ouvida, aprender a planejar, a liderar, a conviver, aprender o significado da palavra dedicação. São essas apenas algumas das lições que retirei no tempo em que estive na minha (sim, e será sempre minha) empresa. Não ter tempo, ficar louca, resolver problemas, encontrar soluções. Não me arrependo de cada minuto que estive esquentando a cabeça pra resolver algo, pois conviver com essa família (que ainda hoje faz parte da minha vida) sempre estava acima, e a satisfação completa vinha com

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o resultado depois, com os olhinhos brilhando ao ver o que a gente pensou sendo executado na prática, com a satisfação do cliente. Digo com toda certeza que boa base do que aprendi na faculdade veio da Produtora Júnior, ser membro foi de extrema valia. São alguns aprendizados que pouquíssimos estágios na sua vida acadêmica lhe proporcionarão.”

Ana Paula foi Gerenciadora do Núcleo de Produção Cultural da Produtora Júnior no primeiro semestre do ano de 2010. Quando Ana Paula ingressou na Empresa em 2009.2 passou pelo cargo de trainee e gerente.

A pjr é (são) As pessoAs que A FAzem! “ Pensei muito em como seria a tão famosa “carta de desligamento” (muito bem nomeada por uma tal Dinossaura PJR como “Aposentadoria” rsrs) Pois então, a melhor forma que encontrei de fazer isso foi respondendo a uma pergunta: “ Afinal, o que é a PJR ? “ Vocês já pararam pra pensar e responder essa pergunta ? Tenho certeza que as respostas são muitas... desde as mais pessoais e específicas àquelas que tocam a todos que fizeram parte desse lugar. Bom, a melhor resposta que encontrei foi essa: - “ A PJr é (são) as pessoas que a fazem ! A Produtora Júnior - UFBA são as pessoas que estão nela, que a construíram a cada dia; são todas aquelas que viram nesse espaço uma ótima oportunidade de ter uma grande experiência de vida! Vida longa à PJr! Que venham mais 10 anos! “

Ugo Barbosa de Mello fez parte da PJr entre abril de 2006 até março de 2009. Nesses quatro anos de empresa, foi trainee e depois gerente do NPC e da Diretoria de Atendimento. Em 2008 se tornou Diretor de Atendimento e em 2009 Conselheiro Administrativo da empresa.

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produtorA júnior: A minhA melhor esColhA

“Nesses [...] anos de empresa, aprendi que errar é humano, que as diferenças se completam, que o outro deve ser sempre ouvido e que somos capazes de alcançar tudo o que nos propomos, basta termos muita dedicação. Descobri uma grande paixão: a Produtora Júnior. Eu amo o que eu faço (minhas preocupações, choros e risos) e as pessoas (amigos, colegas e cúmplices) que transformam todos os dias um sonho em realidade! Nunca pensei que mais 39 sorrisos seriam capazes de me motivar a querer dedicar 25h do meu dia em busca de soluções para despertar o brilho nos olhos daqueles que muitas vezes não acreditam mais no poder que carregam em si. Hoje tenho certeza que a minha melhor escolha não durou mais do que 2 minutos, quando preenchi minha ficha de inscrição para o Processo Seletivo da Produtora Júnior. Ali estava dando continuidade a uma história que há 9 anos tinha começado a ser escrita.”

Saville Alves é a Diretora de Recursos Humanos do ano de 2011. Antes de assumir esse cargo de liderança em 2010, Saville foi trainee e gerente do Núcleo de Produção Cultural e mesma diretoria.

olá produtorA júnior! eu Amo voCê. “Capacitação. Aprendizado. Foco. Amizade. Amor. Vínculo. Sonhar. Inovar. Construir. Fazer. Garra. Melhorar. Crescer. Gerar. Gerir. Mais Capacitação. Prosperar. Liderar. Formar. Ciclos. Laços. Resultados. Felicidade. Retorno. Destaque. Diferencial. Ser PJr! Aprendemos todos os dias: a falar, a ouvir, a conviver, a unir forças, a se atentar, a insistir e a acreditar... E que daqui a mais 10 anos, quando os trainees do ciclo 2020 entrarem na PJr, que eles tenham o brilho no olho que temos agora, essa

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vontade de fazer de tudo pra dar certo e de crescer SEMPRE! Eu amo o que faço! I love PJr.”

Gabriela Guimarães ingressou na PJr em setembro de 2010, iniciou a sua trajetória como trainee no Núcleo de Produção Cultural e na Diretoria de Administrativo-Financeiro e se tornou gerente em março de 2011.

o pAlCo dos membros

“A PJr é para mim um palco de um grande teatro. Que está sempre lá, disposto a nos receber e nos dar todas as oportunidades de fazer com que a nossa estrela brilhe. Parabéns, PJr, pela por sua primeira década de vida! Que este palco ainda tenha muitas e muitas histórias para serem contadas e muitos talentos para serem revelados!”

Fernando Ferreira (Fernandinho) entrou na Empresa em 2006 e saiu em 2009. Foi Diretor Presidente da gestão 2008, Gerenciador do Núcleo de Criação Gráfica (2007) e Conselheiro Administrativo na gestão 2009.

um estilo de vidA: ser pjr! “PEP, banco de estrelas, foco em resultado, armário de bolsas, mural interno, palavras que soltas pouco representam, mas que para quem viveu dentro da sala 40 dizem respeito a um conceito, um estilo de vida: SER PJR! Essa talvez não seja a mais comum, nem a mais fácil forma de levar a vida. Verdade, essa não é uma rotina para muitos. É um desafio para AQUELES. Aqueles que querem transformar a forma

que se faz comunicação, que querem se transformar, que querem ajudar a transformar os outros.

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Ainda bem que sou um daqueles, ainda bem que eu tive a chance de conviver com pessoas maravilhosas que me fizeram evoluir tanto profissionalmente quanto pessoalmente, ainda bem que Produtora Júnior existe!”

Lara Dias ingressou na PJr em 2011.1. Mas já no segundo semestre de 2011 tornou-se gerente do

Núcleo de Produção Cultural e da Diretoria de Relações Comerciais.

meu “Anjo exterminAdor” “Ser PJr para mim é acordar todos os dias sabendo que pela frente terei desafios que me farão, não só, um profissional melhor, como uma pessoa melhor. Aqui [na Produtora Júnior] fazemos amigos, encontramos nosso refúgio e ficamos fortes [...] porque temos uns aos outros, porque sabemos que para fazer a diferença, temos que começar agora. A PJr é o nosso “Anjo Exterminador de Luis Buñuel”, que “não nos deixa sair daqui e não sabemos por que, é algo inexplicável, mágico.”

Yuri Girardi foi trainee e gerente da Diretoria de Presidência e do Núcleo de Assessoria de Comunicação no ano de 2010, quando entrou na Produtora Júnior. Foi também a primeira liderança do antigo Comitê de Qualidade da Empresa e eleito gerenciador do NASS por duas vezes.

ser e estAr nesse mundo

“Entrar na Produtora é um misto de surpresa com a sensação de ter suas qualidades reconhecidas.Antes de ser membro, de fazer parte desse grupo que vive como uma família moderna e dinâmica, eu não

tinha ideia de como funcionava a empresa.

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Cheguei a me assustar quando [a diretora presidente se apresentou], por ser uma pessoa tão jovem em tal papel. Ouço várias críticas contra essa iniciativa viável, de jovens inquietos e com vontade de adentrar o mercado de trabalho, desde a faculdade, mas sei que a maioria não se fundamenta em nada concreto. Já a Produtora Júnior sim, fundamenta-se completamente de forma objetiva, legal e estratégica, e foi por meio dela que tive diversas experiências inesquecíveis e onde diariamente exercito a minha capacidade de ser um profissional, aprendendo a ser responsável, criativo, ético e bom em tudo o que eu fizer.”

José Calasans passou a fazer parte da Produtora Júnior no primeiro semestre do ano de 2011, sendo alocado como trainee do Núcleo de Criação em Publicidade, até, pelo menos o segundo semestre do período em que entrou na Empresa.

CAdA momento vAleu à penA “A minha trajetória dentro da empresa foi, sem dúvidas, um aprendizado muito grande, além de ser uma oportunidade de explorar caminhos diferentes e conhecer pessoas incríveis e apaixonadas. [...] no começo, não faltou insegurança, medo e ansiedade. Entretanto, a curiosidade por participar dessa EJ me moveu a ir mais longe, mesmo não sabendo o que poderia encontrar pela frente. [...] tenho certeza que quando sair, a saudade vai bater mais forte no peito toda vez que subir as escadas da Facom e dar de cara com a porta da sala 40. Desde trainee, minha certeza era única: valeria à pena. E valeu. Pelos momentos de descontração, pelas reuniões, pelos estresses, pelas noites mal dormidas [...] pelos sorrisos, [...] pelas conversas, [...] pelo engajamento e vontade de fazer dar certo de cada um que conheci dentro da empresa. Obrigada Produtora Júnior, por ter permitido construir um pedaço da sua história e ter feito parte da minha.

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Nunca me esquecerei desse tempo tão especial e tão marcante em minha vida. Sinto-me orgulhosa por ter feito parte dessa família. [...] que muito mais pessoas amem fazer parte da PJr. Eu amo e amei também.”

Thuanne Silva Santana se tornou membro da PJr em 2010.2 como trainee e, posteriormente, se tornou gerente do Núcleo de Criação em Publicidade, assim como da Diretoria de Comunicação.

ser espeCiAl é ir Além

“Entrei na Empresa como alguém extremamente frágil, no sentido de ser permissivo e excessivamente ingênuo. Descobri, porém, que isso de nada importa se você deseja crescer... Quando me dei conta de que para ser PJr é preciso ter o cérebro roxo, sangue azul e um coração laranja percebi que não basta simplesmente gerar resultados, pois você nunca será bom o suficiente. A arrogância te afasta das pessoas, mas a insegurança aproxima aquelas que querem se aproveitar de você. A ousadia é uma grande dádiva, o conhecimento prévio também é um diferencial. Mas o fato de saber que você é importante para o todo é a certeza que realmente importa. Ser Produtora Júnior é poder crescer e ir além.”

Edvan Lessa se tornou membro da PJr no primeiro semestre do ano de 2011. Nesse período, se tornou trainee do Núcleo de Assessoria de Comunicação, e posteriormente, especialmente no segundo semestre

domesmo ano, foi efetivado como gerente da Diretoria de Comunicação.

eu sou pArte dessA históriA

“[A Produtora Júnior é] sem sombras de dúvidas minha principal experiência de VIDA. Foi na Produtora Júnior que aprendi quais são os meus principais valores e como eles podem ser valiosos em muitas situações.

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Foi lá que decidi ser Produtora Cultural e também foi lá que encontrei pessoas especiais, talentosíssimas, felizes com o que estão fazendo, competentes, profissionais e humanas. Impossível não saber que nos últimos dois anos dormi e acordei, VIVENDO a PJr. E o melhor de tudo isso, é saber que não estava sozinha! Foi na PJr que depositei os meus maiores sonhos e desejos E ela? ela guardou dentro da sua história.”

Marilia Mangueira entrou na Produtora Júnior em 2010.1. Após ser trainee e gerente da Diretoria de Recursos Humanos e do Núcleo de Produção Cultural se tornou por indicação e, posteriormente por eleição, gerenciadora do NPC.

um mundo de desCobertAs

“Durante a vida me ensinaram que o mais feliz são as memórias e as pessoas que você guarda ao longo do caminho, mas aqui na Produtora Júnior percebemos que as coisas também importam muito. Cada parede, cada ação, cada estratégia, cada atividade cumprida, cada feedback dado, cada eleição passada. E então percebemos que a PJr não é uma empresa e não é um momento, é um mundo. Um mundo onde a cada dia você se descobre, e descobre nos outros o brilho nos olhos e a vontade de crescer.”

Raphael Figueiredo Medeiros Lima passou a fazer parte da Produtora Júnior no ano de 2010. Veio a se tornar membro do Núcleo de Produção Cultural como gerente. E a partir de 2011 assumiu o cargo de diretor de Administrativo Financeiro.

GrAnde Contribuição nA minhA trAjetóriA

“[A Produtora Júnior] contribuiu e muito para a minha trajetória profissional, pois a experiência me deu a noção de como é o funcionamento de uma empresa, de relações profissionais, de parcerias, enfim,

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de muita coisa. Aquela sala 40, onde tudo podia acontecer, onde eu passava tardes e tardes lá. Também me lembro dos projetos que eu participei [...] que foram uma verdadeira loucura! Posso trabalhar em qualquer bar, se nada der certo.”

Paloma Vasconcelos Ayres fez parte da PJr entre abril de 2005 e outubro de 2006. Durante a sua trajetória ocupou o cargo de gerente da antiga Diretoria de Projetos da Produtora Júnior.

minhA vidA, lArAnjA, Azul e roxA

“Não há palavras que possam transmitir sensações, momentos e principalmente lembranças. Essa fábrica de sonhos chamada Produtora júnior, conseguiu transformar a minha vida. Conseguiu me fazer acreditar que o mundo pode ser da cor que a gente pintá-lo, que a vida pode ter o sabor que quisermos. Se ontem eu era a trainee desleichada, desacreditada, hoje sou a diretora presidente cuja vida chama-se Produtora Júnior. Um vida com a alegria do laranja, o crescimento do roxo e a leveza do azul. Uma vida recheada de planejamento, resultados, planilhas de Excel, contatos, representatividade e membros. Muitos membros. Membros completamente apaixonados, e pelos quais, sou perdidamente apaixonada também. O mais fantástico de estar aqui, é que, sem duvidas, o mínimo que se pode levar é amor... Por isso digo, e repito, ser PJR é transformar limites em horizontes. “

Ticiana Amorim Diretora Presidente da gestão 2011, entrou na empresa em 2010.1 e foi gerente da diretoria de presidência e do núcleo de produção cultural.

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Dez anos representam um períoDo importante, no qual a iniciação

conDicionaDa pela DeDicação, Disciplina e valores implica no

reconhecimento e ampliação De uma iDeia que surgiu em 2001. uma

DécaDa é tempo suficiente para amaDurecer, aprenDer com os erros e

perceber que é sempre possível ir além. e ainDa que toDa experiência

tenha siDo breve, já há espaço para construir uma história, ainDa que

esta se renove em ciclos. por isso, a proDutora júnior, no intuito

De registrar toDa a sua trajetória até o ano De 2011, projeta

Detalhes que perpassam períoDos específicos De sua existência nesse

livro 10, que esclarece também porque quem entra na pjr “sonha

laranja, roxo e azul”.