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Livro Artes

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Livro Artes

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programa DoEnContro

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09:30 Recepção. Levantamento de pastas. 10:00 Sessão de abertura com a presença de:

Um representante do Ministério da Educação (DGIDC)Presidente da Câmara Municipal de ÓbidosPresidente da APECV Presidente da ANAEDirector da Escola Superior de Educação e Ciências Sociais de LeiriaDirector do Agrupamento de Escolas D’Óbidos

11:00 Projecto “Escola Criativa” da Câmara Municipal de Óbidos. Cláudio Barroca e João Jorge11:40 VER e OLHAR, um projecto da Biblioteca Municipal do Seixal para a literacia visual. Vera Silva, Luísa Martins e Susana Filipe. 12:20 Ferramentas Web, Web 2.0 e Software Livre na disciplina de EVT. José Alberto Rodrigues e António Moreira. Universidade de Aveiro13:00 Almoço

15:00 Lugares habitables, lugares de encuentro Mª Jesús Agra Pardiñas. Universidade de Santiago de Compostela 15:40 Literacia Artística e Criatividade. Teresa André. Direcção Geral de Inovação e Desenvolvimento Curricular16:20 Young Prosumers, Visual Culture, and Dialogic Pedagogy. Paul Duncum. University of Illinois – Urbana Champaign. EUA (Apresentação em Inglês, sem tradução mas com resumo em Português nas pastas)17:00 Debate17:30 Intervalo18:00 Apresentação do livro As Artes na Educação: Contextos de Aprendizagem promotores de Criatividade. Galeria Nova Ogiva, Rua Direita. Com a presença dos autores e apresentação do Doutor João Soeiro de Carvalho18:00 Assembleia Geral da APECV no auditório da Casa da Música21:00 Jantar convívio no Restaurante do Hotel Stay In. Consultar Ementa. Inscrição obrigatória.

programa Do EnContro sExta-fEIra, 07 DE maIo

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SExTA E SáBADO — Casa da MúsicaExposição dos trabalhos vencedores do Concurso Nacional de Expressão Plástica “Olhar Helena e Arpad”, organizado pela APECV.Exposição Desenhar Pousão, trabalhos de alunos realizados a partir da obra de Henrique Pousão (APECV/Museu Nacional Soares dos Reis).Exposição de Maletas Pedagógicas. Ana María Barbero Franco, cursos das Artes Plásticas, Performativas e Musicais do Instituto Piaget de Viseu e Mirandela

SáBADO — Complexo Escolar dos ArcosProjecções de vídeos com actividades das duas associações.Divulgação de livros e material didáctico (várias Editoras)Demonstração de Quadros Interactivos Multimédia Promethean

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programa Do EnContro

09:00 Grupos de trabalho em sessões paralelas (Laboratório 1, Salas 13, 14, 15 e 16. Consultar planta do complexo e programa específico)

10:30 Intervalo11:00 Projecto “Escola Criativa” da Câmara Municipal de Óbidos. Cláudio Barroca e João Jorge11:40 Grupos de trabalho em sessões paralelas

(Sala Multimédia, Laboratório 1, Salas 13, 14, 15 e 16. Consultar planta do complexo e programa específico)

12:30 Almoço14:00 Grupos de trabalho em sessões paralelas

(Sala Multimédia, Laboratório 1, Salas 13, 14, 15 e 16. Consultar planta do complexo e programa específico)

15:30 Intervalo. Ida para a Casa da Música. (Consultar mapa)16:30 Cerimónia de entrega dos prémios do Concurso Nacional de Expressão Plástica “Olhar Helena e Arpad” com representantes da Fundação Arpad Szenes e Vieira da Silva e da APECV.17.30 As mudanças no currículo das Artes Visuais em Hong Kong. Bick Har Lam, professora do Department of Curriculum and Instruction do Hong Kong Institute of Education. (Apresentação em Inglês, sem tradução mas com resumo em Português nas pastas)

18.00 El trabajo con el material onírico como recurso para la Educación Artística. Pilar Perez, professora do Departamento de Educación Artística, Plástica y Visual de la Universidad Autónoma de Madrid, da Facultad de Formación del Profesorado. Docente nos programas de doutoramento Arte Terapia em contextos diversos e Criatividade Aplicada18:30 Sessão plenária com apresentação e discussão das conclusões das sessões paralelas. Teresa Eça, Miguel Oliveira, Ricardo Reis, Sandrine Milhano, Joana Carvalho, Sofia Godinho, Alexandre Soares, Alice Gradíssimo, Adalgisa Brito.19:30 Sessão de Encerramento dos trabalhosJAnTAR LiVRE (Ver sugestões de restaurantes no programa)

Programa Social. Casa da Música. (Entrada livre e aberta à população).21:30 Apresentação do Livro infantil + Animação “O quadro mais bonito do mundo”, de Miquel Obiols e Roger Olmos, publicado em Portugal pela Editora Kalandraka. Com a presença de Susana Costa, autora da animação. 22:30 CINANIMA: Festival Internacional de Cinema de Animação. Extensão do Festival em Óbidos. Apresentação de uma selecção de filmes vencedores de edições anteriores do festival.

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DomIngo, 09 DE maIo10:00 Visita Guiada à vila de Óbidos, com visita aos principais monumentos da Vila e aos Museus. (Necessária marcação junto do secretariado. Preço incluído no valor da inscrição)

itinerárioVisita ao Museu Paroquial de ÓbidosPorta da Vila: história de Óbidos, Dentro da vila: Visita à Igreja São Pedro; Praça de Santa Maria; visita à Igreja Sta Maria; Galeria Casa do Pelourinho - A exposição Pensar Colorido 2009/10, sob a responsabilidade da pintora Romarina Passos, com trabalhos das crianças dos Jardins de Infância do Concelho de Óbidos,Em direcção ao Castelo, Miradouro - Vista da VilaParque EnergéticoVisita ao Museu MunicipalDuração da Visita: cerca de 2 horas.

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ConfErEnCIstas

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ConfErEnCIstas

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O Professor Paul Duncum é Director do Departamento de Educação Artística da Escola de Arte e Design da Universidade do Illinois, Urbana Champaign, EUA. Doutorou-se em 1987 na Flinders University (Austrália) com uma tese sobre o desenho espontâneo das crianças. É autor de inúmeros artigos sobre o desenho das crianças, cultura visual e popular e sua relação com as práticas da educação artística.

[email protected]

Mª Jesús Agra Pardiñas , Artista visual, Licenciada y Doctora en Bellas Artes por la Universidad Complutense de Madrid, desarrolla su trabajo como Profesora Titular de Didáctica de la Expresión Plástica en la Facultad de Ciencias de la Educación de la Universidad de Santiago de Compostela. Centra su interés profesional en el análisis de la relación Arte-Educación y su implicación en el ámbito de la Formación del Profesorado. Su línea de investigación más reciente se enmarca en torno al Art-Based Research, la investigación basada en las artes para el conocimiento profesional del profesorado y en cómo las nuevas tendencias del Arte Contemporáneo deben ser tenidas en cuenta en la Educación Artística. [email protected]

Pilar Pérez (1965) doctora en Bellas Artes por la Universidad Complutense de Madrid. Experta en Educación Artística por la Universidad Complutense de Madrid. Postgraduada en Psicoanálisis Analítico por la Universidad Ramón Llull de Barcelona. Fue becaria del Consejo Superior de Investigaciones Científicas (CSIC) en el Departamento de Antropología durante su período de formación doctoral. Primer Premio Nacional Extraordinario de terminación de estudios de Bellas Artes. En la actualidad profesora del Departamento de Educación Artística, Plástica y Visual de la Universidad Autónoma de Madrid, en la Facultad de Formación del Profesorado. Docente en los programas de doctorado Arte Terapia en contextos diversos y Creatividad Aplicada. Artista visual, entre sus principales exposiciones “Dar gracias a la vida doce veces” la Habana 1998, “No hay catedrales para el amor” Morelia, México 1998, “Sala de Promesa” Galería Espacio F, Madrid 2000, “Tunis” Palacio de Duques de Medinacelli, Guadalajara 2006, “Vírgenes angélicas, dulces y furiosas” Siena, Italia 2009. Como Performer académica desarrolla un activismo educativo en el espacio formal. Entre otras “Vía Crucis” en la Facultad de Bellas Artes 1995, “Guapa” en el Congreso de Antropología Visual Facultad de Sociología, UCM 1995, “Auto boda” en la Facultad de Bellas Artes durante la defensa de tesis 2002, “Pato ente” longitudinal UAM 2006, y los bailes académicos I-II-III en Beja Portugal, Osaka Japón y Barcelona, España, en respectivos congresos internacionales de Educación Artística. En la actualidad con la performance “Bolonia a la española” longitudinal. Con publicaciones sobre dibujo infantil, simbolismo, especialmente durante la etapa del realismo gráfico y en forma comparada en contextos culturales diversos. Género, devoción popular. Con trabajo de campo sobre identidad y cultura visual sobre todo en el área de América Latina. Especialista en el trabajo con el material onírico. [email protected] | www.pilarperez.com

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ConfErEnCIstas

sImonE CIntra

Simone Cristiane Silveira Cintra é doutoranda em Educação pela Universidade Estadual de Campinas, possui graduação em Pedagogia pela Universidade Metodista de Piracicaba (1993) e duas Especializações na área de Arte e Educação (ECA-USP, 1994; FE-Unicamp, 1998). Atuou como atriz e professora de Teatro. No Ensino Superior, atuou nos cursos de Pedagogia e Educação Artística. Em sua produção destacam-se os seguintes temas: formação de professores, ensino de teatro, teatro e processo de criaçã[email protected]

ruI alExanDrE

Rui Alexandre é licenciado e freelancer em design mas desde muito jovem autodidacta em desenho e pintura. Participou em vários projectos socioculturais e de desenvolvimento local, sempre com base na sua formação. Fruto da experiência paralela no Ensino das Artes Visuais rapidamente se interessou pela desmotivação das crianças nesta área. Por essa razão encontra-se actualmente a desenvolver a tese de doutoramento pela Faculdade de Belas-Artes, Universidade Politécnica de Valência. [email protected]

rosvIta Kolb-bErnarDEs

Rosvita Kolb Bernardes é doutoranda em Educação pela Universidade Estadual de Campinas, possui graduação em Artes Plásticas, com Especialização em Arte/Educação. É professora de Arte no ensino fundamental e professora de Pós-Graduação e Graduação no curso de Licenciatura de Educação Artística na Escola Guignard da Universidade do Estado de Minas Gerais. Desenvolve projetos de pesquisa na área de formação de professores de arte, memória e ensino de arte. [email protected]

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ConfErEnCIstas

bICK Har lam

Dr Lam is at present an Associate Professor and an Acting Deputy Head in the Department of Curriculum and Instruction at the Hong Kong Institute of Education. Before joining the Institute, Dr Lam was a Lecturer for the Department of Education Studies at Baptist University (1999-2002). She was also an Associate Coordinator of an institution-wide UGC supported Action Research Project at the Polytechnic University (1993-1999); during this period, she provided academic support related to planning, development and evaluation for over fifty projects on curriculum reform and innovative teaching methods. Prior to joining the higher education sector, Dr Lam taught Visual Arts, English and Music as a secondary school teacher. Dr Lam’s research interests concern curriculum and the professional development of teachers, her specialism is art education. During 1999-2003, Dr Lam completed two projects on professional development of teachers including a book and an inventory to measure art teachers’ particular orientation of teaching. Her current research projects include the New Senior Secondary School Curriculum (2008-2009), International Studies on Adolescent’s Art (2007 to 2009), Teachers’ Career Orientation and Professional Development (2008-2009), Professional Learning through Institute-School Partnership (2007-2008), Inclusive Curriculum Policy (2005-2007), and Active Learning in Mass Lecture (2006-2007). Department of Curriculum and Instruction at the Hong Kong Institute of Education. [email protected]

tErEsa anDré

Licenciada em Línguas e Literaturas Modernas e Mestre em Estudos de Teatro na Faculdade de Letras da U. de Lisboa. De 1986 a 2008 professora efectiva da disciplina de Português, ensino secundário. Autora das provas nacionais de Português 9º ano e ensino secundário. Formadora na área das Expressões Artísticas e Avaliação de Software Educativo. Desempenhou funções de especialista para a Língua Portuguesa, Ensino Artístico, Línguas Estrangeiras e Ed. Artística e Cultural nos serviços centrais Ministério da Educação (ME). Representante ME na Comissão Organizadora da Conferência Mundial de Ed. Artística e, secretária executiva da comissão org. Conferência Nacional Ed. Artística. Em 2008 ingressou na carreira técnica do ME como Técnica Superior do quadro Direcção-Geral de Inovação e de Desenvolvimento Curricular. Realiza investigação em Teatro, Educação Artística, Lusofonia, Literatura, Cinema. Encenadora, tradutora e produtora. É Vice-Presidente do Clube UNESCO de Educação Artí[email protected]

ComIssãoCIEntÍfICa

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ComIssão CIEntÍfICa

tErEsa Eça

mIguEl olIvEIra

rICarDo rEIs

Professora da Escola Secundária Alves Martins em Viseu, Investigadora associada do Centro de Investigação em Educação e Psicologia da Universidade de Évora. Presidente da Associação Portuguesa de Professores de Expressão e Comunicação Visual (APECV). Representante da Europa no Conselho Mundial da International Society for Education through art (InSEA) e assistente editora da revista de arbitragem científica International Journal of Education through Art. Foi uma das fundadoras da Rede Ibero Americana de Educação Artística. Neste momento está desenvolvendo o Estudo: Que desenhas? Que designas? Que desígnos? – Imagens, Identidades e Memórias em desenhos feitos por jovens, integrado no Projecto A Poética da Arte, da Linha de Estudos Artísticos do Centro de Estudos da Criança da Universidade do Minho. [email protected]

É Docente na Escola Superior de Educação e Ciências Sociais do Instituto Politécnico de Leiria desde 2000. Tem desenvolvido actividades como Investigador Efectivo do Centro de Investigação Identidades e Diversidades (CIID). É fundador da Associação Nacional de Animação e Educação (ANAE) onde coordena o Observatório de Politicas Educativas e Desenvolvimento Curricular e orienta inúmeros estudos de investigação. É Deputado Municipal em Óbidos desde 2009 onde se dedica às questões da educação. É Licenciado em Educação de Infância pelo Instituto Politécnico de Leiria e Pós-Graduado em Ciências da Educação – Teoria e Desenvolvimento Curricular pela Faculdade de Psicologia e de Ciências da Educação da Universidade de Lisboa. É Doutorando em Educação na Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro e Director da Revista Animação e Educação (RAE). [email protected]

É investigador colaborador do Centro de Investigação Identidades e Diversidades do Instituto Politécnico de Leiria; mestre em Educação Artística pela Faculdade de Belas Artes da Universidade de Lisboa; professor de EVT na Escola EBI Quinta de Marrocos em Lisboa; formador de professores na área da didáctica específica das Artes Visuais; membro dos corpos sociais da Associação de Professores de Expressão e Comunicação, associado da InSEA e membro da Rede Ibero-americana de Educação Artística; pertence ao Comité Editorial da revista In-Visibilidades (Revista Ibero-americana de pesquisa em educação, cultura e artes) e da RAE (Revista de Animação e Educação). Foi também docente e orientador pedagógico da profissionalização em serviço na Escola Superior de Educação de Lisboa e é actualmente assistente convidado na Escola Superior de Educação de Setúbal. É doutorando em Artes e Educação na Universidade de Barcelona. [email protected]

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ComIssão CIEntÍfICa

Joana CarvalHoLicenciada em Língua e Cultura Portuguesa – Língua Estrangeira pela Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa. Doutoranda em Avances en Formación del Profesorado na Universidad de Extremadura, tendo recentemente defendido um trabalho de investigação intitulado Avaliação de um Curso de Português Língua Estrangeira em modalidade Blended Learning, para obtenção do Diploma de Estudios Avanzados na área de Métodos de Investigação e Diagnóstico em Educação. Tem vindo a participar em conferências nacionais e uma internacional, onde pode dar a conhecer a temática do seu trabalho de investigação e do trabalho desenvolvido na Unidade de Ensino a Distância (UED) do Instituto Politécnico de Leiria (IPL). Tem experiência na leccionação de Cultura e Língua Portuguesa e actualmente é professora de Língua Portuguesa para estudantes de ERASMUS, desde 2008, no Instituto Politécnico de Leiria. Membro da direcção da Associação Nacional de Animação e Educação (ANAE) desde 2007, tendo, em 2009, assumido a presidência. [email protected]

EDuarDo salavIsa

Nasceu em Lisboa onde vive e trabalha. Andou pela Escola de Belas Artes de Lisboa onde se licenciou em Design de Equipamento por volta de 1980. Trabalhou em Design Industrial, concebendo algumas peças que depois eram produzidas, em reduzido número, e comercializadas. As que lhe deram mais gozo foram uns brinquedos de madeira. Devido a vários condicionalismos, o Design deixou-lhe algumas desilusões, dedicando-se mais à pintura. Fez algumas exposições, de pintura e de desenho, sendo sobretudo o desenho que o interessa pelo seu carácter experimental e por ser mais um processo que um resultado. Por esta razão começou a interessar-se pelos Diários de viagem, ou Gráficos, pelo registo sistemático do quotidiano, pelo seu carácter lúdico e simultaneamente didáctico. É professor no ensino secundário na Escola Secundária Pedro Nunes, em Lisboa. Além de fazer o seu próprio Diário, não só em viagem mas quotidianamente, estuda os de outros autores, utilizando-os nas suas aulas e nas de outros professores. [email protected]

sanDrInE mIlHanoDocente desde 1999 na Escola Superior de Educação e Ciências Sociais do IP. Leiria. Licenciada em Ciências Musicais, realizou estudos pós-graduados em Educação e em Música na U. Nova Lisboa e U. Salamanca. Mestre em Música e Educação na U. Roehampton. É investigadora e Phd cand. em Música e Educação no Centre for International Research on Creativity and Learning in Education (UK). Colaboradora do Centro de Investigação Identidades e Diversidades. Integra o C. Científico da Revista Animação e Educação. Membro da APEM, Rede Ibero-americana Ed. Artística e MayDay Group. Colaborou como tradutora na equipa editorial do Journal Practices da ISME. Na formação de professores, tem colaborado com Escola Superior de Educação de Lisboa e Universidade Aberta. Desde 2006 é consultora científica e pedagógica do Orfeão de Leiria e coordenadora de projectos na área da música, educação e animação sociocultural. [email protected]

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ComIssão CIEntÍfICa

antÓnIo sErafIm pErEIra

Nestes últimos anos tem sido professor na Escola Secundária de Peniche de Desenho, Oficina de Artes, Geometria Descritiva, Área de Projecto e Oficina Multimédia B. Tem experiência no Ensino Superior Politécnico: ESE de Leiria como orientador pedagógico à profissionalização em serviço e professor de metodologias específicas; ESE de Castelo Branco na formação inicial dos cursos de professor de Educação Visual e na ESAD das Caldas da Rainha onde leccionou Teoria da Comunicação e Semiótica. É licenciado em Artes Plásticas – Escultura; obteve o grau de investigador em 1994 na Universidade de Salamanca com o trabalho “A problemática na análise da obra de arte”; obteve o grau de Doutor em 2003 em Ciências da Educação pelo Departamento de Didáctica, Organização e Métodos de Investigação da Universidade de Salamanca em Espanha, com o tema de tese “Propostas Metodológicas para analisar imagens fixas”. Tem colaborado com a APECV nos seus últimos Encontros e Congressos e mais activamente na revista Imaginar da APECV. Tem especial interesse por metodologias na análise da obra de Arte. [email protected]

anabEla mEnDEs

Nascida a 16 de Maio de 1953, natural de Lisboa, residente em Oeiras. Doutoramento em Psychologie Sociale et du Développement, na universidade de Toulouse le Mirail, Temática: Psicologia da criatividade nas artes plásticas, nas crianças dos 10 aos 12 anos ( 2002). Licenciada em Escultura pela Faculdade De Belas Artes de Lisboa. Docente do Mestrado de Educação Artística da FBAUL. Professora Titular de Educação Visual. [email protected]

lEonarDo CHarréu

É licenciado em Artes Plásticas Pintura pela Escola Superior de Belas Artes do Porto (1990) e mestre em História da Arte pela Universidade Nova de Lisboa (1995). Doutor em Belas Artes pela universidade de Barcelona com equivalência a Ciências da Educação (Domínio: Educação Artística) na Universidade de Évora (2004) onde é docente do Departamento de Pedagogia e Educação e director do Mestrado em Ensino de Artes Visuais. Também é docente (desde 2007) convidado na Universidade de Barcelona no Master inter-universitario “Cultura Visual: Un enfocament construccionista” leccionando o curso “Imatge global, pedagogia crítica i cultura visual”. É investigador do Centro de Investigação em Educação e Psicologia da Universidade de Évora onde desenvolve investigação sobre problemáticas pertencentes à pedagogia crítica das artes visuais, aos novos ambientes de aprendizagem, portfolios digitais em educação, cultura visual, arte e cognição. [email protected]

ComIssãoorganIzaDora E sECrEtarIaDo

ComIssão organIzaDora

tErEsa Eça

sanDrInE mIlHano

mIguEl olIvEIra rICarDo rEIs

Joana CarvalHo

sofIa goDInHo

Licenciada em Ciências da Educação. Possui uma especialização em Administração e Gestão Escolar. Funcionária do Município de Óbidos desde 2002, actualmente é coordenadora do Gabinete de Educação deste Município. [email protected] / [email protected]

lEonEl brItEsDesigner Gráfico. Docente da disciplina de Estética em Sistemas Multimédia, do Curso de Comunicação Social e Educação Multimédia, da ESECS–IPL. Licenciado em Comunicação Social e Educação Multimédia, pela Escola Superior de Educação do Instituto Politécnico de Leiria. Master em Design e Produção Gráfica/Intermédia, pela Facultat de Belles-Arts de la Universidad de Barcelona. Doutorando em Belas-Artes (Design de Comunicação) na Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa. [email protected]

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ComIssão organIzaDora

alICE graDÍssImo

aDalgIsa brIto

É licenciada em Sociologia pelo ISCTE, mestre em Análise Social da Educação pela FCUL e doutoranda em Formação de Professores na Universidade da Extremadura - Espanha. É docente na Escola Superior de Educação e Ciências Sociais do IPL desde 1986, tendo desempenhado diversos cargos, dentre os quais o de vice-presidente do Conselho Directivo, de coordenadora dos CESE e dos CCF e de Coordenadora do Curso de licenciatura em Educação Social. É investigadora do CIID. [email protected]

É docente de. VT na Escola EB 2,3 Professor Gonçalo Sampaio - Póvoa de Lanhoso; mestre em Teoria e Desenvolvimento Curricular, tese: O Desenvolvimento do Currículo na disciplina de EVT - A Obra de Arte como um caminho para uma Literacia artística – pela Faculdade de Psicologia e Ciências de Educação da Universidade de Lisboa; é doutoranda na Faculdade de Psicologia e Ciências de Educação do Porto onde é investigadora do Centro de Investigação e Intervenção Educativas (CIIE); Foi formadora na Escola Profissional de Marinha Grande, ministrando disciplina de Expressão Plástica, do curso de Animadores Sócio Culturais e foi júri e orientadora de Provas de Aptidão Profissional. [email protected]

alExanDrE soarEs

Coordenador do Gabinete de Relações Públicas e Cooperação Internacional da Escola Superior de Educação e Ciências Sociais do Instituto Politécnico de Leiria, desde 2002. Licenciado em Relações Internacionais, pela Universidade do Minho, realizou estudos pós-graduados em Marketing e possui especializações nas áreas de Comunicação e Relações Públicas. Mestrando em Ciências da Educação, área de Especialização em Educação e Desenvolvimento Comunitário. Actualmente representa a nível nacional duas Redes Europeias (“Anglia” e “Get-IN”), no âmbito da implementação de projectos internacionais nas Escolas do Ensino Básico. É formador no For.Cet (IPL), ministrando a disciplina de Organização e Gestão de Eventos, em Cursos de Especialização Tecnológica. [email protected]

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sECrEtarIaDo

patrÍCIa Castro

rIta amaral

Associação de Professores de Expressão e Comunicação Visual – APECVLicenciada em Ciências da Comunicação - Jornalismo pela Universidade Fernando [email protected]

Professora de Tecnologias da Informação e da Comunicação nas escolas do 1º Ciclo do Ensino Básico e elemento da equipa da Associação Nacional de Animação e Educação - ANAE. Licenciatura em Professores do Primeiro Ciclo do Ensino Básico na Escola Superior de Educação de Viseu – Pólo de Lamego. [email protected]

JorgE ângEloAssociação Nacional de Animação e Educação – ANAE. Licenciatura em Design Gráfico pela ESAD (Escola Superior de Arte e Design).Caldas da Rainha. Actualmente Professor de TIC - Tecnologias da Informação e Comunicação – Informática. Aulas de Enriquecimento Curricular (AEC) do 1º Ciclo. ANAE. Trabalhou como Designer de Comunicação/Gráfica na Empresa “Plastimar”, em Peniche; no Museu de Cerâmica - Caldas da Rainha, departamento de Logística e Exposições temporárias e mais tarde como Museólogo e Designer Gráfico; em Imagem Digital. Restauro de Fotografia, Tratamento de imagem, produção e pós produção de vídeo. Tendo outras formações em Design de Comunicação (através do CPD - Centro Português de Design), em Lisboa; Museologia (através do antigo “Instituto Português dos Museus, Ministério da Cultura”-IPM/MC), em Lisboa. Foi colaborador do Jornal das Caldas (semanário regional) como Ilustrador do espaço “Contos e Narrativas” e “Histórias portáteis”. [email protected]

mÓnICa paIva

Associação Nacional de Animação e Educação. Educadora de Infância a realizar estágio profissional no âmbito do Projecto de sensibilização à língua Inglesa para a Educação Pré-Escolar. Lincenciada em Educação de Infância pela Escola Superior de Educação de Lisboa. [email protected]

CatarIna marIm

Associação Nacional de Animação e Educação. Educadora de Apoio ao Projecto de Sensibilização da Língua Inglesa em Pré-Escolar. Licenciatura em Educação de Infância na Escola Superior de Educação do Instituto Politécnico de Setúbal. [email protected]

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sECrEtarIaDo

CarolIna olIvEIra marquEs

Associação Nacional de Animação e Educação. Estagiária da Licenciatura de Educação Social, pela Escola Superior de Educação e Ciências Sociais de Leiria – IPL. Apoio a crianças com Necessidades Educativas em contexto de AEC. [email protected]

Inês marquEsAssociação Nacional de Animação e Educação - ANAE. Estagiária da Licenciatura de comunicação Social e Educação Multimédia, pela Escola Superior de Educação e Ciências Sociais de Leiria – IPL. Frequentei e conclui o 1º ano do curso de Assessoria de Administração, na Escola Superior de Tecnologia e Gestão de Portalegre. [email protected]

bruno pratEs

svEtlana

Licenciatura no curso de Professores do Ensino Básico variante Educação Visual e Tecnológica, pelo IPL - ESEL- PCR (2003); Docente desde 2003 - Grupo disciplinar de EVT nas escolas: EB2,3 Damião de Odemira (Odemira)03/04; EB2,3 dos Marrazes (Marrazes) 04/05; EB 2,3 D.JoãoII (caldas Rainha) 05/06; EB 2,3 Armando de Lucena (Malveira) - EB2,3/S Josefa de Óbidos (Óbidos) 05/06; EB2,3 Frei Estevão Martins (Alcobaça) 06/07; EB2,3/S São Martinho do Porto (08/09). Cursos Olefa de Pintura e Artes Decorativas (Caldas da Rainha) 05/06. Actualmente é Professor/formador, pelo grupo 101 - 1º Ciclo - do Curso Extra-Escolar de Alfabetização nos Estabelecimentos Prisionais de Alcoentre e de Vale Judeus acumulando o cargo de Mediador dos Cursos Extras-Escolares e Formações Modulares nos mesmos pelo Agrupamento de Escolas Fernando Casimiro Pereira da Silva - Rio Maior. Desempenha actividade de Formador por convite de diversas Associações, onde se destacam Oficinas de Formação no âmbito do desenvolvimento da criatividade e análise do desenho infantil pela Associação Nacional de Animação e Educação (ANAE) e de Banda Desenhada pelo Atelier de Arte e Expressão - Caldas da Rainha. Como actividade extra-profissional optou pelo cartoon - tira satírica Banda Desenhada e Ilustração. Já participou em 3 edições do FIBDA e é colaborador da Revista Animação e Educação (RAE) desde o seu início, colaborou com Jornal “Gazeta das Caldas” 2003/2007 e o Jornal “Região de Cister” 1997. [email protected]

Licenciada em Psico-Pedagogia pela Universidade de Chisinau, República de Moldávia, especialidade de pedagogia e métodos de ensino primário, qualificada como professora do Ensino Primário. Frequentei o 1º ano do curso de Educação Básica, na Escola Superior de Educação de Portalegre. Trabalhei como funcionária da Câmara Municipal de Portalegre, desde 1 de Fevereiro de 2008 até 6 de Outubro de 2009, como Assistente Técnico, no Serviço de Atendimento ao Munícipe. Actualmente desempenho funções de Técnica do Gabinete de Educação da Câmara Municipal de Óbidos, desde Outubro 2009. [email protected]

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sECrEtarIaDo

luDmIlIa sapIEnCIa

Estudante de Artes Visuais Licenciatura da Universidade Federal de Goiás (UFG) no Brasil., participando do programa de mobilidade estudantil do Instituto Camões no Instituto Politécnico de Bragança. [email protected]

CláuDIo barroCaLicenciado em Design Opção / Ramo de Tecnologias Multimédia pela Escola Superior de Artes e Design do Instituto Politécnico de Leiria. Em 2001 concluiu o Curso Técnico/Profissional de Artes Gráficas na Escola Tecnológica e Profissional Albicastrense. Tem sido Freelancer de Design Gráfico e WebDesign. Foi designer responsável pelo Jornal Learning e Responsável pelo departamento de Audiovisuais e pelo Campo Aventura TV no Campo Aventura Quinta Moinho do Pagador. Neste momento é animador no Complexo Educativo dos Arcos – Município de Óbidos. [email protected]

rEsumos DasComunICaçõEs

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Título do ArtigoProjecto “Escola Criativa” da Câmara Municipal de Óbidos Autor: Cláudio Barroca e João Jorge

ResumoA Educação pelas Artes e pela Leitura é um projecto promovido pelo Município de Óbidos que recorre às várias manifestações das artes bem como acolhe todas as profissões e as diferentes áreas de ensino, tornando a proposta dinâmica e interdisciplinar, com o objectivo de tornar o ensino mais lúdico, orgânico, criativo, inovador e necessário. Este projecto foi pensado a partir de uma necessidade, uma vontade de imprimir no tempo e no espaço um novo modelo de educação capaz de motivar, estimular, acolher e integrar a sociedade no seio da comunidade educativa. Humanizar o ensino pala arte de ser, aprender e reconhecer em cada indivíduo um desafio, uma pessoa em constante formação e desenvolvimento contínuo. As percentagens de insucesso escolar, o desapego dos profissionais, as rotinas e desafios apresentados nos jardins-de-infância bem como a falta de reconhecimento da necessidade de aprender impressa nos diferentes níveis de ensino foram também o mote para a organização deste projecto. Analisando o meio envolvente, os recursos disponíveis, a qualidade do ensino, as relações humanas, as motivações e empenho dos envolvidos neste processo – nota-se claramente que não existe um plano de acção capaz de rentabilizar e aproveitar os recursos de forma a integrar as famílias e a comunidade em geral. Um plano de acção não é uma estrutura rígida que obriga as equipes a seguir apenas uma orientação, é uma forma de estar, uma filosofia de trabalho que integra todos os que dele fazem parte. É urgente criar um espaço comum, e facultar o encontro e a cumplicidade entre as famílias de uma forma inteligente e organizada, de maneira a que juntos se integrem e se afirmem pela necessidade de acompanhar o desenvolvimento dos seus educandos. Neste projecto propomos uma educação mais individualizada, num espaço comum onde a criatividade é o estímulo, o combustível da memória que se organiza para aprender e criar. Evocando Munari, somos obrigados a reconhecer nos seus estudos a importância de valorizar o acto de aprender no dia-a-dia com o dia-a-dia, enquanto seres criadores de imagem que se adaptam às diferentes formas atribuindo-lhes funções de acordo com as suas necessidades. A Memória de uma criança tem menos dados que a de um adulto, contudo o encontro das duas memórias é o “Conto”, o cruzamento de linguagens que se traduz nas diferentes Estórias de cada ser humano – a História da família, da comunidade e do mundo. Este projecto tem a ambição de cuidar das memórias, trabalhando através da forma a função do ensino e da organização da velocidade das intenções, respeitando as personalidades de cada ser humano que faz parte do sistema educativo. Através do contacto com criativos de diferentes áreas: Escrita | Leitura (narração, poesia, conto) | Ilustração | Pintura | Escultura | Música | Teatro | Cinema | Dança | Performance/Instalação | Multimédia | Psicologia | Filosofia | Educação | Química/Física, pretende-se criar uma nova filosofia de trabalho com vista a cativar, estimular, inserir, elevar o grau de exigência de professores e alunos. O contacto com profissionais de diferentes partes do mundo, torna o projecto

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internacional e adequado às exigências da Aldeia Global. A partilha de saberes em diferentes idiomas firma e confirma a necessidade de aprender sem fronteiras, introduz a diferença e o acolhimento numa sociedade disposta a partilhar conhecimento. O facto de Óbidos ser considerado um território criativo, um Cluster – deixa-nos mais à vontade para desenvolver um projecto desta natureza. “Aprender hoje para aplicar agora” é importante para que a velocidade do ensino se encaixe na velocidade do quotidiano. A criatividade e o contacto com diferentes formas de expressão enquanto ferramentas são fundamentais para conseguir uma sociedade robusta, criteriosa, criativa, empreendedora e acima de tudo inteligente e competente. Em suma, em território criativo pretende-se plantar uma filosofia de trabalho com uma identidade vincada, paralela a um modelo de educação sem surpresas, pouco lúdico e criativo. Para tal será necessário trabalhar com uma pequena equipe com sentido de missão, continuidade e respeito pela Arte de Ensinar.

Título do ArtigoVer e Olhar: Um percurso para a literacia do olhar.

AutoresLuísa Martins, Susana Ramalho Filipe e Vera Maria da Silva

ResumoEsta comunicação visa partilhar informação e experiências em torno de actividades educativas e da sua contribuição activa para as leituras e literacias. Fundamenta-se no exemplo prático do projecto VER e OLHAR: um percurso para uma literacia do olhar, alicerçado em lógicas de Serviço Educativo, como modelo orgânico e actividade corrente que deve consolidar-se nas bibliotecas, que são instrumentos de transição para politicas que permitam efectivos resultados na apreensão, criação e uso de ideias e de informação, visando o crescimento integral pessoal e colectivo e proporcionar ofertas mais qualificadas à comunidade educativa e aos nossos utilizadores. Desejamos também aqui dar conta dos conteúdos, metodologias e resultados alcançados, particularmente junto das escolas.

Título do Artigo Lugares habitables, lugares de encuentroAutor Mª Jesús Agra PardiñasE-mail [email protected] 35

ResumoHabitar los espacios educativos obliga necesariamente a crear lugares intermedios donde analizar los cambios que deben introducirse, entendiendo la función educativa como un proceso que interactúa con otros contextos, más allá de la propia institución -escuela, instituto y también universidad- tanto en referencia a la educación formal como a la no formal y la informal. Para interrelacionarnos e interactuar con el entorno que habitamos es necesario crear espacios donde encontrarnos que faciliten la educación más allá de la institución educativa. De este modo, el compromiso

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colectivo de favorecer las interrelaciones escuela-entorno se convertirá en un factor que potenciará la formación integral de las personas. En este contexto, y a través de proyectos: geografías personales, historias compartidas, rutas anónimas, el espacio del arte en la naturaleza,…pretendo articular dinámicas de actividad artística que incorporen miradas críticas, analíticas o propositivas que puedan implicar a determinados segmentos de la población, o que a su vez posibiliten formular alternativas para percibir, afrontar y participar en procesos que inciden en el territorio, entendido como imagen metafórica del lugar dónde habitamos educativamente. El arte vivo es la aventura de lo real, es contemplación y comunicación directa. Entiendo que como docentes debemos meternos en contacto directo con los elementos vivos de nuestra realidad: movimiento, tiempo, gente, conversaciones, olores, rumores, lugares y situaciones.Estos proyectos de trabajo aspiran a integrar la pedagogía crítica con el trabajo cultural y la investigación como política cultural insurgente, ya que plantean formas diferentes de producir y distribuir la cultura. Esta posición interdisciplinar la considero un espacio intermedio que, sirve para construir nuevas relaciones no sólo con el arte, sino además con las políticas culturales y con la investigación en el trabajo en comunidad desde la rearticulación constante de proyectos. Proyectos que se expresan bajo la forma de trabajo artístico en colaboración con carácter formativo y de aprendizaje e implica dinámicas de reflexión compartidaCon ello se pretende, desde la educación artística, propiciar un campo de acción, experimentación y debate tomando en consideración el momento de intensa transformación que experimenta el espacio sociológico en el que vivimos, entendido como entorno «social» en el que los diferentes aspectos de la vida de una comunidad moderna encuentran sitio. (Popper. 1989)

Título do ArtigoIssues of Art Teacher Training in Hong Kong in the 21st CenturyAutor Bick Har Lam ID 26

ResumoArt education in Hong Kong and Portugal is currently under substantial changes and these changes have been reflected in the successive curriculum reforms in the 21st century (Curriculum Development Council, 2000, 2002, 2005, 2008, 2009). Despite its marginalized status in the school curriculum in the past, Visual Art is regarded as a key subject of learning with strong disciplinary nature and content since 2000, through art learning, young people are developed on the visual and aesthetic cognition and art education is beneficial to the cultural and economic development of a society. Like most countries in the world, the art curriculum framework in Hong Kong is largely affected by the literature of art on aesthetic development, critical studies, appreciation, visual literacy, and visual culture, alongwith the inclusion of different media and extending art studies across cultures the current curriculum has enriched the content of this subject substantially. The new curriculum, especially the new senior secondary school curriculum, has brought about conceptual change on the subject as a leisure or play towards a discipline oriented training and development to support visual literacy. On the other hand, it also promoted the use of nonconventional pedagogies such as project learning, it has created new demands on assessment and

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the assessment of graduates of secondary school leavers. The whole project of the art curriculum has inferred a heavy issue on art teacher training, this paper is an attempt to look at the common issues emerged in Hong Kong by documentary and reflective analysis on the situation. It suggested that art teacher training should based on an critical studies model to encourage teachers to involve in artistic engagement and indepth studies, art theories and knowledge should serve as foundamental courses, while curriculum planning, pedagogies and assessment should be taught to prepare teachers for field practice. Assessment of art teachers should not relies on teaching practice but artistic work and portfolio. The discussion can act as an important guide to policy makers in thinking further at this time of change of how the new art curriculum blueprint can be effectively implemented.

SALA 13Título do ArtigoDesafiar a violência de GénERO através de ferramentas artísticas

Autor Maria José Magalhães e Ana Paula CanotilhoE-mail [email protected] |[email protected] 5Palavra-chave Violência de Género, Arte, Educação.

ResumoEsta comunicação centra-se na investigação sobre arte e violência de género, onde se cruzam divisões sociais com as questões de género, centrado na educação para a cidadania, no combate à violência de género através da metodologia de projecto em diversos domínios artísticos. Tendo em conta que a violência de género é transversal a todas as classes sociais e tem consequências na saúde física e psicológica das vítimas — mulheres e crianças (Magalhães, Canotilho e Brasil 2007, Hernández Morales 2003), assim como consequências muito negativas no sucesso educativo e escolar (Horsman 2000) e nas relações inter-pares, programas de prevenção da violência de género em contexto escolar tem sido um caminho escolhido para romper os ciclos da reincidência e reprodução (inter)geracional desta violência (Renzetti, Edleson e Bergen 2001, Powell e colegas 1996).Alguns estudos têm mostrado que a “normalização” desta violência que é construída através de práticas sociais e culturais em que os rapazes exercem o poder coercivo principalmente sobre as raparigas, leva posteriormente a situações de violência no namoro e mais tarde à violência doméstica. Esta violência, embora maioritariamente exercida sobre as mulheres, atinge directa e/ou indirectamente crianças e jovens, sendo a família, por vezes, um lugar de perigo e não um lugar de segurança, de afecto e protecção. Nesta linha de orientação, discutem-se, nesta comunicação, as ques-tões de género como construção social que permitem definir significados sociais e culturais. Neste sentido, as masculinidades e feminilidades constituem-se estrutu-ras sociais que enformam maneiras de pensar, dizer e fazer e que são socialmente construídas em diversos planos da vida em sociedade. A arte pode constituir-se num percurso para desconstruir estas “formatações” so-ciais e contribuir para a procura de “liberdade” e para o auto conhecimento na senda de caminhos alternativos à violência (Rogers 1981, Méndez 2008).

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Título do ArtigoConversas de Rua: cooperação entre escola e movimentos de solidariedade social

Autores Suzana Dias e Paulo FernandesE-mail www.esap.pt | www.conversasderua.orgID 8

ResumoDurante os anos lectivos de 2004/05 desenvolveu-se uma parceria entre a Escola Superior Artística do Porto e a Instituição Particular de Solidariedade Social: Conversas de Rua – Associação, de Lisboa.Desta parceria resultou um projecto do âmbito de uma cadeira do 2º ano do Curso de Arte e Comunicação, envolvendo todos os seus alunos.Criação e concepção de diversos suportes gráficos utilizados pelos educadores da Associação nas suas acções sociais.Desenvolver as diversas fases da metodologia projectual no âmbito do design de comunicação, desde lidar directamente com o cliente, até ao encaminhamento da arte final para a sua produção.Encorajar os alunos a dirigirem a criatividade para a vitalidade da comunicação em áreas sociais e culturais, muitas vezes veladas por falta de financiamentos, mas merecedoras deste esforço útil.A qualidade do resultado e o significado desta parceria levou a que as Câmaras Municipais de Sintra e Cascais, e a própria Associação, aceitassem financiar a produção da maior parte dos projectos. Fizeram-se exposições itinerantes e alguns dos flyers foram reeditados encontrando-se actualmente em vigor.Pretendemos partilhar esta experiência educativa pois reconhecemos que a Escola pode ser um local ideal para cruzar intenções pedagógicas. Ao mesmo tempo que desenvolve competências técnicas e criativas nos alunos pode dar-lhes, também, a oportunidade de contacto directo com a sociedade civil nos aspectos onde o seu trabalho é de grande utilidade, desenvolvendo assim o sentido da responsabilidade e ética profissional.Este projecto foi o início de outros, nomeadamente com a Associação SOS Racismo. Acreditamos no envolvimento emocional do aluno como o principal potenciador da aprendizagem.

Título do ArtigoDesenvolvimento da sensibilidade estética na infância – uma história de vida

Autor Maria Cristina Afonso MagalhãesE-mail [email protected] 22

ResumoA comunicação “desenvolvimento da sensibilidade estética na infância - uma história de vida”, representa o breve apontamento de uma infância vivida na primeira pessoa, numa aldeia isolada de Trás-os-Montes e tem como principais objectivos:-Mostrar de que forma se experienciou e foi concebendo o mundo no seio de uma

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família essencialmente masculina.-Reflectir sobre a forma como as vivências infantis influenciaram o desenvolvimento da sensibilidade estética.É por esta via que me assumo como ré, testemunha e juiz da minha própria infância que, não sendo generalizável a outras infâncias, se constitui como um primeiro ponto de reflexão sobre o tema.Abri a gaveta da cómoda e algumas fotografias já amarelecidas pelo tempo espicaçaram as memórias que esse tempo não apagou. Foi o tempo da casa de colmo da avó, a chegada da Pantera Cor-de-Rosa a preto e branco, o tempo dos moinhos de água, o tempo das histórias de bruxas e lobos, o tempo de ‘carrar’ água da fonte, apanhar batatas e bagos, o tempo de costurar e brincar, que fizeram desta infância uma existência feliz.Ao longo da apresentação, o sentido que dou às palavras é o dos sentimentos e emoções que me ligam às imagens da infância, aos factos e aos acontecimentos, às pessoas e aos objectos, à vida e à terra. É desta forma que vou expondo uma face oculta que todos os dias crepita em mim, que me ajuda a conhecer melhor, que me anima e me permite entender que, pela via da identidade cultural e da realidade familiar vivida, a aprendizagem estética, componente natural e inata ao Homem, depende de todas as outras experiências de vida e de aprendizagem.

Título do Artigo Pintar a CidadaniaAutor Flor GomesE-mail [email protected] 29Palavra-chave Cidadania, Interdisciplinaridade e valores humanos.

ResumoO projecto “Pintar a Cidadania”, foi realizado na Escola EB2,3 de António Feijó, Ponte de Lima, com uma turma do 5º ano, nas aulas de Formação Cívica, Área de Projecto, Educação Visual e Tecnológica e foi apresentado numa exposição na Escola Superior de Educação de Viana do Castelo, no dia 22 de Janeiro de 2010.Escolhi para trabalhar com os meus alunos o tema Cidadania, por verificar que é um tema muito falado na sociedade, através dos meios de comunicação, no meio político, nas escolas, … mas nem sempre os alunos percebem o que é exactamente este tema e o que nele está inerente. Senti que trabalhando este tema teoricamente nas aulas de Formação Cívica, poderia dar aos alunos, novos conhecimentos e conceitos dos valores e direitos humanos, a fim de os preparar para a parte criativa de pintura nas aulas de Educação Visual e Tecnológica. Nas aulas de Área de Projecto, foi feita a ponte entre Formação Cívica e EVT, trabalhando os valores humanos através da música visto que o Professor de Educação Musical foi o meu par pedagógico e aceitou o desafio de trabalhar o tema com a turmaA grande motivação que encontrei, foi o entusiasmo dos Encarregados de Educação, quando no início do ano lectivo lhes apresentei o projecto e que aderiram e confiaram de imediato. A partir daí, todos os alunos se empenharam muito e foi uma experiência muito gratificante. O projecto foi na mesma altura apresentado ao Conselho de turma e este também aderiu ao projecto, tendo todos os professores participado na pintura de uma tela, assim como três

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professoras de Conselho de turma se voluntariaram a organizar uma visita solidária ao lar de idosos na época de Natal, levando gorros cachecóis e luvas para oferecer aos idosos.Os objectivos deste projecto foram de carácter pedagógico, uma vez que todos eles foram trabalhados ao longo das aulas. Utilizei a minha experiência de pintora e o meu trabalho pessoal de pintura, para motivar os alunos e para eles se sentirem mais perto de uma realidade.

Título do Artigo InSITESVISEU

Autor Ana María Barbero Franco, Yuraldi Rodríguez, Joana Gomes, Fernanda Pires, Joana Moura, Luis nuno Afonso, Iria Cunha, Elisa Cacilda e Giselda Rodrigues.E-mail [email protected] 40

Resumo INSITESVISEU é um projecto cultural anual no âmbito dos cursos das Artes Plásticas, Performativas e Musicais dos Institutos Piaget de Viseu e Mirandela. O projecto divide-se e duas vertentes: 1) Intervenção nos espaços públicos com performances na cidade e exposições e 2) cursos de formação em educação artística para todos os públicos. O projecto é coordenado por Ana María Barbero Franco, Coordenadora da Licenciatura e do Mestrado em Ensino de Artes Visuais no 3º Ciclo do Ensino Básico e no Ensino Secundário e por Yuraldi Rodríguez, artista plástico independente e colaborador do Instituto Piaget. Nesta apresentação iremos descrever dois anos de actividades do Insitesviseu, um projecto de artes e educação com abertura à comunidade.

Título do Artigo“A linha do pensamento, a cor da emoção” – um projecto transdisciplinar

Autor Conceição RamosE-mail [email protected] 18Palavra-chave Educação artística, projecto transdisciplinar, criatividade

ResumoNeste artigo é descrito o desenvolvimento do projecto transdisciplinar “A linha do pensamento, a cor da emoção” realizado na Escola Secundária Maria Amália Vaz de Carvalho, em Lisboa, no ano lectivo 2008/2009, baseado nos seguintes pressupostos que foram assumidos como objectivos estratégicos:

“Desenvolver a criatividade individual de forma a transformá-la num fio condutor de interligação dos saberes globais onde se podem identificar os conteúdos

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particulares das disciplinas”. (Edgar Morin) “Nenhuma ideia envelhecida se poderá manter muito tempo contra as necessidades dos jovens.” (CMEA, 2006)Investir na inclusão com um processo construtivo de um “carácter moral íntegro” interligando os processos cognitivos e emocionais que na nossa sociedade se apresentam afastados. (António Damásio, 2006)O projecto envolveu as disciplinas da área artística e de Português. Foi transversal, inclusivo e integrador por ter incluído as turmas dos 12ºs anos de todas as áreas e alunos do ensino especial. A concretização partiu de uma proposta lançada aos alunos para reflectirem e desenvolverem textos, em poesia ou em prosa, sobre o tema “Eu e o mundo”. Esses textos foram editados, comentados e corrigidos em blogs construídos pelos alunos. Na fase seguinte, os textos foram usados para trabalhar a relação entre a palavra e a imagem, através de conteúdos visuais, para criar um todo coerente e uno.O produto final do projecto foi um livro, com 224 páginas de texto e imagem reveladores das temáticas que preocupam os nossos jovens na actualidade, prefaciado pelo Presidente da Comissão Parlamentar de Educação e Ciência. A experiência foi estimulante e enriquecedora, a avaliar pelas manifestações emotivas dos alunos e dos encarregados de educação e pelos conteúdos das intervenções dos oradores na cerimónia de lançamento. O projecto foi inovador e integrou de forma transdisciplinar saberes variados.

Título do ArtigoDesformatando as Expressões Artísticas nos Cursos de Educação Básica

Autor Maria João Craveiro LopesE-mail [email protected] 9

ResumoA formação inicial de novos professores e educadores está confinada, entre outras, a novas regras temporais. As Unidades Curriculares (antigas “Disciplinas”) têm a duração de um Semestre, o que, obviamente, se resume a cerca de quatro meses. As disciplinas de Expressão Musical e de Expressão Dramática que lecciono, passaram (assim como a Plástica, a Corporal, as Integradas), a ter um espaço reduzido neste novo modelo.Como se adequam conteúdos a este novo formato sem “desformatar” na totalidade os objectivos a que nos propomos?No entanto, ainda que por momentos, a abordagem que sugerimos continua a produzir reflexos positivos nos alunos. São as virtualidades deste trabalho que nos desafia, as dificuldades sentidas e as soluções encontradas a base desta comunicação.

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Título do Artigo: Em uma escola pública de Ensino Médio em Goiânia: cultura visual e experiência estética Autor: Ms. Henrique Lima AssisE-mail: [email protected]: 13

ResumoNeste texto, compartilho algumas reflexões oriundas do conjunto de aprendizagens Olhares electrónicos: uma experiência com a cultura visual, desenvolvido com estudantes do ensino médio, envolvendo a contextualização, compreensão crítica e produção de videoclipes. Apoiado na concepção de Sacristán (1995, p. 97), segundo o qual “o currículo selecciona elementos, valoriza mais certos componentes em relação a outros”, essa experiência pedagógica seleccionou o videoclipe como possibilidade de olhar, interagir, representar universos culturais. As ações produzidas por esse conjunto de aprendizagens indicam que se desenvolve o olhar rompendo com o sentido físico do ato de ver, olhando sinuosa e atentamente, percebendo e analisando as nuances, compreendendo e construindo significados a partir do universo da cultura visual.

Título do ArtigoO Contributo das Artes na sala de aula – Língua Portuguesa Autor Cláudia Antunes MachadoE-mail [email protected] 14

ResumoO objectivo principal deste “workshop” é desenvolver a Literacia de modo a mobilizar saberes culturais e científicos para a compreensão da realidade na resolução de problemas do quotidiano1. Pretendo realizar actividades que promovam a autonomia, responsabilidade e criatividade. Deste modo, darei a conhecer as diversas actividades que realizo, em contexto de sala de aula, entre as disciplinas de Língua Portuguesa e Educação Artística (Educação Visual, Educação Musical, Expressão Dramática/ Teatro e Dança). Ambiciono demonstrar as possibilidades que existem ao desenvolver actividades que integram a transdisciplinarização curricular, poderão permitir que as aprendizagens se tornem mais criativas, construtivas e significativas. Admitindo que o desenvolvimento da literacia, numa vertente artística e comunicacional, poderá permitir que os alunos desenvolvam os eixos interdependentes preconizados no documento das Competências Essenciais de 2001, que se articulam independentemente mas que estão interligados, assim os alunos desenvolverão: a capacidade de expressão e comunicação, a criatividade e as artes em contexto.Neste “workshop” desejo expor uma apresentação em PowerPoint onde faço uma pequena abordagem teórica das actividades realizadas e desejo fazer uma “mostra” de alguns suportes imagéticos e vídeos destas actividades.

1 Currículo Nacional do Ensino Básico Competências Essências (2001:15).

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SALA 14Título do ArtigoOs resultados das intervenções artísticas: um estudo de caso - a relação entre artistas plásticos e estudantes.

Autor Genoveva OliveiraE-mail [email protected] 1Palavra-chave Relação artista-aluno; pedagogia tóxica, produção de discurso, intervenção

ResumoNas categorias de efeitos da intervenção da arte para os alunos e os jovens o mais frequente é distinguir o desenvolvimento pessoal, especialmente a auto-estima e autoconfiança, o desenvolvimento social, afectivo, como resultados de prazer e a sensação de realização, habilidades e técnicas, o conhecimento da forma de arte e a análise. É também importante referir outros efeitos associados a estes como o tipo de intervenção, a natureza e a extensão do projecto, a relação professor-artista e artista-aluno e a relação da quantidade de actividades e do seu desenvolvimento e divulgação no tempo. Neste estudo queremos privilegiar a relação criativa entre artistas e estudantes. Teorizamos através da prática da hermenêutica da “pedagogia tóxica”, que fornece um instrumento hipotético para criticar o processo de aprendizagem no âmbito da escola / vida moderna / globalização. Demonstramos um estudo de caso com alunos do ensino secundário profissional e a sua relação com artistas plásticos no âmbito da disciplina de História da Cultura e das Artes. Como podemos ensinar a educação artística nas escolas? Como é que o currículo da História da Arte pode ser mais relevante e significativo para as experiências de vida dos diferentes estudantes? Como podem surgir novas vozes e podem ser auxiliadas num território teórico restrito dominado por um currículo aborrecido? É importante perceber a educação artística na escola como uma prática de produção do discurso que começa com o ensino e a aprendizagem de conceitos, estratégias educativas e as diversas narrativas.

Article TitleThe outcomes of art interventions: a study case - a relationship between visual artists and students.

Key-wordsArtist-student relationship; toxic pedagogy; speech production; intervention

SummaryThe most frequently categories of art interventions effects for pupils and young people are personal development, especially self-esteem and self confidence, social development, affective outcomes such as enjoyment and sense of achievement, skills and techniques, artform knowledge and appreciation. It is also important to mention

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other effects associated as the type of intervention, the nature and extent of planning, artist-teacher relationship and artist-pupil relationship and the amount and spread of time.On this study I want to privilege the creative relationship between artists and students. I theorise through the practice of “toxic pedagogy hermeneutics”, which provides a hypothetical instrument to critique the process of learning in the framework of the school/modern life/globalization. We reveal a case study with a secondary vocational education students and its relationship with visual artists within the discipline of History of Arts. How do we teach arts education in schools? How the arts history curriculum can be made more relevant and meaningful to the lived experiences of the different students? How new voices can be advantaged in a previously restricted theoretical territory dominated by a boring curriculum? It is important to perceive art education in school as a discourse production practice, begins with teaching and learning concepts, educative strategies and the diverse narratives.

Título do Artigo Think | 2010

Autor João LimaE-mail http://think2010aear.blogspot.com/ID 41

Resumo «Criar um projecto inovador e promotor de mudança na formação para uma comunidade escolar foi, desde o primeiro momento, o objectivo principal do Think | 2010 – Ciclo de Workshops e Educação pela Arte. Este projecto que integra a formação em áreas tão diversas como a Cozinha Criativa, a Filosofia para Crianças, a Dança ou a Robótica, visa promover uma forma de transferência de conhecimento por via da experimentação e da aprendizagem informal. O Think | 2010 – Ciclo de Workshops e Educação pela Arte está estruturado para promover o reforço da componente de interacção informal por via de um conjunto de espectáculos associados componente de formação que exploram áreas transversais e que são momentos pensados como forma e meio de reforço do trabalho prático realizado nas sessões de formação.O Think | 2010 – Ciclo de Workshops e Educação pela Arte representam assim, um passo em frente, um caminho diferente de pensar o que uma escola pública pode, neste momento, fazer para o reforço de práticas inovadoras e de mostra do conhecimento que pode ser transferido entre as diferentes comunidades internas e externas associadas ao processo educativo. É, claramente, um projecto em construção como o será mesmo após a sua conclusão após a semana de realização que terá lugar entre dia 26 e 30 de Abril de 2010, em Vila Nova de Paiva, Viseu. É-o porque é um projecto de mudança e não um projecto por si só. Assim o desejamos e esperamos.»

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Título do ArtigoO projecto da mala pedagógica da exposição de Miguel Soares na Culturgest: relatos e avaliações dos professores, dos alunos, dos mediadores e do artista.́

Autor Raquel Ribeiro dos Santos E-mail [email protected] 32

ResumoComo se projecta uma mala pedagógica? O artista participa nesse processo? O que pensam os alunos do trabalho desenvolvido em torno das exposições de arte contemporânea? Para os professores a mala pedagógica tem aplicação prática e utilidade no desenvolvimento de temáticas relacionadas com a exposição visionada?Qual o impacto e qual a diversidade de aplicações das sugestões contidas nas malas pedagógicas?O que sente o artista em relação ao trabalho desenvolvido pelo serviço educativo? E em relação aos relatos dos alunos em torno da sua exposição? (alguns relatos em vídeo, outros sob a forma de citação).

Título do ArtigoA Arte Contemporânea – uma abordagem em contexto educativo no campo do ensino artístico.

Autor António Fernando SilvaE-mail [email protected] ID 39

ResumoPretende-se trazer para a reflexão comum as potencialidades que a arte contemporânea possui como recurso pedagógico, quer na aquisição e desenvolvimento de competências específicas como também nas possibilidades educativas que possibilita.O reconhecimento do saber artístico como parte fundamental do conhecimento tornou-o tema de investigação que se interessa pelos processos evolutivos que se encontram, diferenciadamente, na produção, como processo, e na compreensão, como interpretação. Deste modo o interesse está de igual modo evidenciado quer no processo de produção, quer no processo de compreensão. Assim a focalização no conhecimento não separa teoria da prática e assenta no dualismo Fazer-Compreender (produzir-verbalizar), fazendo jus ao provérbio chinês largamente citado: Oiço e esqueço, vejo e lembro, faço e compreendo.Assim o conhecimento artístico é um exercício mental que passa quer pela percepção quer pela criação artística, capacidades que não são inatas mas objecto de aprendizagem.A aprendizagem artística facultada pelo currículo possibilita, como em nenhuma outra área, o prazer de fazer, de mostrar, de sentir, de compreender. E esta abordagem implica fazer, construir. Implica aprender técnicas e modos de fazer. E isto aplica-se na aprendizagem artística como em toda a aprendizagem. É, deste modo, um meio e não um fim.

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As oficinas artísticas (que deveriam realmente ser as nossas salas de aula) são um importante instrumento para desenvolver a curiosidade, em que a acção dilui o medo de falhar e potencia o mostrar, porque é o pôr em comum, a exposição, que também faz a obra e o “artista”.Levantam-se assim algumas questões a partir das quais se pretende reflectir, partilhadamente, a prática docente do ensino artístico, onde a presença da arte contemporânea na sala de aula seja um desafio e um convite à reflexão dessa mesma prática e se constitua como motivo de pensar a cultura visual, num tempo em que a escola é, mais que nunca, chamada a contribuir para a construção de um pensamento crítico, activo e criativo. E se Beuys afirmou que todo o homem é um artista, também defendeu a tese de que a criatividade é o verdadeiro capital.

Título do ArtigoA criança e a desmotivação para o desenho

Autor Rui AlexandreE-mail [email protected] 4Palavra-chaveCriança, Desmotivação, Expressão Plástica, Professor, Desenho, Santa Maria da Feira.

ResumoEste trabalho de investigação, desenvolvido no âmbito de uma tese de Doutoramento em Desenho, assenta na grande desmotivação dos alunos do 3º ciclo de Ensino Básico para as Artes Visuais. A desmotivação destes alunos, e consequente fuga da disciplina de Educação Visual, permanece contudo sem uma explicação por parte dos professores. Assim, uma solução para este problema levou ao estudo aprofundado do inicio das actividades plásticas, no 1º Ciclo de Ensino Básico. Sendo este, o inicio da escolaridade obrigatória em Portugal, e por isso, o estímulo mais motivante para crianças em desenvolvimento, conduziu-se uma investigação integrante: alunos, professores, materiais, recursos, interacção social e exercícios propostos foram estudados. O cruzamento da informação obtida neste estudo inicial permitiu detectar algumas das falhas mais graves que poderão estar a causar a desmotivação observada. Foram então testadas várias hipóteses de trabalho para colmatar as falhas no ensino de Artes Visuais no 1º Ciclo de Ensino. Várias turmas de AEC (Actividades de Enriquecimento Curricular) de diversas escolas do concelho de Santa Maria da Feira foram escolhidas, em articulação directa com entidades locais, como local de trabalho e experimentação. Os resultados são notáveis, não só pelo impacto positivo criado nos alunos pelos novos estímulos, como também nos professores que participaram de forma directa no projecto. Toda a comunidade escolar tomou consciência da importância das Artes Visuais. Estas ganharam visibilidade e maior importância no seio escolar e familiar, motivando crianças e professores a explorarem novos estímulos, materiais, abordagens e valorizações.

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Título do ArtigoO desenho como ponte entre o inconsciente e o consciente

Autor Luís Filipe Salgado Pereira RodriguesE-mail [email protected] 30

ResumoA minha comunicação pretende contribuir para o alargamento de caminhos na relação pedagógica com os alunos, aplicando o desenho como instrumento da mesma. O desenho que aplico nas minhas aulas é, de facto, um instrumento de comunicação aluno –aluno – professor – aluno (ou, no sentido lato, eu – eu e eu – não-eu). O desenho como instrumento, na pedagogia das artes, permite fazer um percurso entre a cognição, a emoção e as memórias (mais ou menos afectivas). Farei a exposição de alguns trabalhos, de alunos com idades compreendidas entre os 12 e 14 anos, que tiveram como fim o exercitar a parte cognitiva associada à percepção do mundo visual envolvente, e exercitar o processo de consciencialização, por meio da associação livre de ideias e combinações simbólicas, de forma a libertar os medos e desejos reprimidos pela ordem institucional (no sentido lato). Será bom estarmos cientes de que o sucesso no contexto da avaliação destes trabalhos é diferente do, mais importante, sucesso do contexto interno do aluno. Este contexto manifesta-se na consciência do aluno, promovido pelo diálogo que o professor proporciona e exercita na respectiva experiência de objectivo – subjectivo.

Título do ArtigoAchadouros: Memórias partilhadas do Ser artista professor

Autor Maria Jesus Agra- Padiñas; Rosvita Kolb, Simone Cintra, Teresa Torres de Eça

E-mail [email protected] 15 Palavra-chaveFormação de professores, Formação do Professor de Arte, Fazer Expressivo, Fazer Docente, Reflexão, autobiografia, processos colaborativos, memória, ensino de arte ResumoEsta mesa redonda será sobre as nossas memórias, dos facilitadores e dos participantes. Iremos partilhar o que carregamos connosco como professores de artes visuais, desenhar os mapas do que fomos encontrando na nossa profissão: relatos de crianças, de afectos, de escolas, de acertos e de desacertos, nossos desejos, nossas angústias. Pensar um pouco nessas memórias, nesses encontros e, em conjunto reflectir sobre eles. Propomos e o intercâmbio de experiências através da memoria como construção imaginária. A memória é o andaime, a estrutura que organiza e dá corpo às nossas vivências. Memória entendida como um conjunto de temporalidades entrecruzadas e incompletas, aberta a re-escrituras múltiplas do passado.

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1. Mesa Redonda de Pernas para o Ar Teresa Torres de Eça | APECV A minha conversa vai ser mais um chamamento do que uma apresentação formal, imaginámos esta ‘mesa redonda de pernas para o ar’ no sentido metafórico como inversão de lugares e de maneiras de estar, como subversão de dados adquiridos, questionamento de ‘verdades’ absolutas e de pressupostos arraigados por anos e anos de formação e de praticas. Como moderadora da mesa irei facilitar o debate colocando questões absurdas, daquelas perguntas que por parecerem demasiados fáceis ninguém gosta de usar. Poderão parecer chocantes, provocadoras, têm o intuito de criar fissuras nas maneiras de entender e de estar na educação das artes e, nessas fissuras poderão deslumbrar histórias, as vossas e as nossas e falar sob elas para que no final saiamos todos e todas um pouco diferentes.

2. Tirando del hilo: historias compartidasMª Jesús Agra Pardiñas | Universidad de Santiago de CompostelaMe referiré al proyecto de. Historias compartidas como una forma de investigación alternativa coherente con la sociedad postmoderna, tal como proponen Diamond, P. y Mullen, C.A.(1999), que se aproxima a la situación educativa utilizando formas artísticas para expresar y o documentar ideas y experiencias personales como modo de incrementar el conocimiento profesional. En Historias compartidas el encuentro se inicia con la realización de una entrevista con uno mismo sobre aquellos recuerdos de experiencias vividas con relación a la educación artística que recuerdan, para llegar a reflexionar sobre cómo es mi/nuestra relación con el arte. Y al mismo tiempo, tratamos de compartir esas vivencias con personas mayores, con la finalidad de intercambiar experiencias entre generaciones, para ver cuales son los puntos de encuentro y cuáles los de desencuentro entre las experiencias vividas por ambas generaciones. Realizado a partir de entrevistas a personas de edad, pretende preservar y compartir la memoria individual de la educación artística, utilizando las vivencias del alumnado, con las de un tiempo pasado, a partir de los testimonios de personas mayores que lo vivieron, como niños, primero y, adolescentes, después. Historias compartidas se convierte en un instrumento apropiado para hacer reflexionar a los adultos y para permitir a los docentes (futuros docentes) recuperar la memoria de unos días lejanos que, “en mayor o menor medida, cambiarían para siempre el destino de muchas personas”. Estos relatos e historias de vida nos ofrecen información de la realidad institucional, pero también cotidiana, de las aulas, matizando, ampliando o cuestionando las impresiones o conocimientos que adquirimos a partir únicamente de documentos visuales, textuales, videográficos, etc. Estos relatos no son copias de los sucesos ocurridos sino que son reconstrucciones, creaciones, pues como dice Bruner, “las historias se crean, no se encuentran en el mundo” .La complejidad de la narrativa incluye que una misma persona al mismo tiempo vive, explica, re-explica y revive esas historias (Connelly y Clandinin).

Las entrevistas trajeron consigo intensos y emocionantes documentos videográficos y fotográficos, de interés social, histórico, y sobre todo humano y educativo. En este sentido, se utiliza la reconstrucción de las experiencias como un dispositivo metodológico, como una manera de conocer, de organizar y comunicar experiencia, así como también para conocer cómo es la escuela por dentro, cómo se vive y se

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recuerda nuestro paso por la institución escolar. El intercambio de esas narraciones personales, sostenido en un diálogo genuino, desde la disponibilidad y escucha respetuosa, genera un acercamiento comprensivo hacia el otro, invita a unirnos a su historia y provocar una reflexión colectiva, no como mero acto contemplativo sino como recreación de lo vivido a fin de argumentar nuevas acciones. Historias compartidas trata, como su título indica, de compartir la memoria individual y también la colectiva, la memoria de hoy y la memoria del ayer, de hacerlas convivir y enriquecerlas con el arte, de aprender a ser sensibles y escuchar las vivencias humanas, - pasadas o presentes - para aprender a construir desde aquí!

3. Arte artista professor: formação continuada de professores de arteRosvita Kolb-Bernardes | Professora da Escola Guignard da Universidade do Estado de Minas Gerais/BrasilA disciplina de Prática de Ensino de Arte, como a entendemos, tem como princípio tomar a atividade artística do licenciando como fonte de reflexão para a docência. Faz parte do conteúdo dessa disciplina, acompanhar a prática artística dos alunos em processo de formação durante o estágio supervisionado. Esse acompanhamento tem provocado as seguintes questões:

O processo de criação do artista pode alimentar a prática docente em sala de •aula; e/ou

A prática da docência pode influenciar o processo de criação do artista-profes-•sor? É possível destacar processos colaborativos entre uma prática e outra?

Como a reconstrução de memórias, de infância e de formação, pode contribuir •para a prática artística e pedagógica do artista-professor?Em relação a estas questões, apresentarei fragmentos de uma pesquisa que tem como proposta analisar a prática artística e a prática docente de um grupo de profes-soras licenciadas da Escola Guignard pela Universidade do Estado de Minas Gerais.

Fazer Expressivo e Fazer Docente: Experiências de Formação do Professor de ArteSimone Cristiane Silveira Cintra | Programa de Pós-Graduação da FE/Unicamp – Universidade Estadual de CampinasMinha apresentação abordará uma experiência de docência e pesquisa com professores de arte em formação inicial. Irei apresentar situações de ensino e aprendizagem em que a intimidade entre o fazer expressivo e docente do licenciando fundamentou e norteou a prática pedagógica e investigativa das professoras responsáveis por essa experiência. Nossa pretensão, ao realizar e reflectir sobre as aulas, foi a de apontar e discutir a relevância da aproximação entre fazer expressivo e fazer docente. Pois, acreditamos que uma vez diante da criação - não mais apartada das experiências formativas, e sim, incorporada a elas – o licenciando tem a possibilidade de trilhar o caminho do seu processo identitário como artista e como professor, podendo ampliar suas condições de construir uma acção docente em que a arte, enquanto experiência e conhecimento, de fato se faça presente.

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Título do ArtigoArtes artistas professor: formação de professores de arte

Autor Rosvita Kolb-BernardesE-mail [email protected] 6Palavra-chaveFormação de professores, memória, ensino de arte

ResumoA disciplina de Prática de Ensino de Arte, como a entendemos, tem como princípio tomar a atividade artística do licenciando como fonte de reflexão para a docência. Faz parte do conteúdo dessa disciplina acompanhar a prática artística dos alunos em processo de formação durante o estágio supervisionado. Esse acompanhamento tem provocado as seguintes questões:

O processo de criação do artista pode alimentar a prática docente em sala de •aula; e/ou

A prática da docência pode influenciar o processo de criação do artista/arte/•educador? É possível destacar processos colaborativos entre uma prática e outra?

Como a reconstrução de memórias, de infância e de formação, pode contribuir •para a prática artística e pedagógica do arte/educador? Assim, esta pesquisa situa-se no campo de formação de professores e nasceu do desejo de querer compreender a prática pessoal e profissional de professores de arte em formação inicial. Para tanto,escolhi como objeto de análise as memórias/histórias de vida de três ex-alunas da Escola Guignard, do Curso de Licenciatura de Educação Artística da Universidade do Estado de Minas (UEMG).A pesquisa busca indícios que possam revelar os caminhos que essas professoras têm construído no seu processo de ser professora e artista. A pesquisa configura-se ao longo de um percurso de investigação e formação, que pretende dialogar com a abordagem teórico-metodológica da pesquisa (auto)biográfica e história de vida e dos aparatos teóricos da Arte/Educação.O objetivo da pesquisa é descrever e analisar memórias de infância e de formação de professoras de arte, buscando estabelecer relações entre estas memórias e a atuação docente e artística das professoras. Como uma possibilidade de colher os dados necessários para a pesquisa, criou-se em 2008 um grupo de estudo denominado “História de Vida e Memória”, a partir da disciplina Prática de Ensino do Curso de Licenciatura de Educação Artística da UEMG. Os encontros do grupo de estudo assumiram a forma de um “ateliê biográfico”, inspirado nos fundamentos e procedimentos utilizados por Christine Josso (2004), Christine Delory-Bomberger (2006) e a Pedagogia da Autonomia de Paulo Freire (1997) Ainda está incluso como dado para a pesquisa a análise das monografias de final de curso (TCC) dos três sujeitos escolhidos, e o material visual que tem como referência o Método Documentário de Interpretação de Ralf Bohnsack (2007), professor da Universidade Livre de Berlim.

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Título do ArtigoFazer Expressivo e Fazer Docente: Experiências de Formação do Professor de Arte

Autor Simone Cristiane Silveira Cintra e Ana Angélica Medeiros AlbanoE-mail [email protected] ID 17Palavra-chaveFormação do Professor de Arte, Fazer Expressivo, Fazer Docente.

ResumoNosso trabalho trata de uma experiência de docência e pesquisa, por nos compartilhada, com professores de arte em formação inicial. Docência e pesquisa encontraram-se imbricadas nessa experiência, uma vez que a mesma se constituiu em uma das práticas de formação da pesquisa de doutorado, em andamento, realizada pela primeira autora e orientada pela segunda autora deste texto. Apresentamos e discutimos situações de ensino e aprendizagem em que a intimidade entre o fazer expressivo e docente do licenciando fundamentou e norteou nossa prática pedagógica e investigativa. As aulas ocorreram na disciplina de Estágio Supervisionado I da Faculdade de Educação da Unicamp – Universidade Estadual de Campinas, São Paulo, Brasil. A classe era composta por vinte e dois licenciandos em Artes Visuais, oito em Música, três em Dança e uma licencianda em Educação Física. Contando, ainda, com a participação de duas licenciandas em Pedagogia que estudavam as relações entre a arte e a educação como tema do trabalho de conclusão de curso. Os licenciandos, junto a outros procedimentos, vivenciaram atividades pautadas em jogos teatrais, brincadeiras tradicionais, produções plásticas, leituras de poemas e na criação de narrativas poéticas a partir de suas histórias de vida, formação e prática docente como estagiários em instituições de educação formal e não-formal. Aportes da Abordagem (auto) biográfica e da Educação Estética constituem os referenciais teóricos que subsidiam nossa reflexão. Pretendemos, com este trabalho, apontar e discutir a relevância da aproximação entre fazer expressivo e fazer docente. Pois, acreditamos que uma vez diante da criação - não mais apartada das experiências formativas, e sim, incorporada a elas – o licenciando tem a possibilidade de trilhar o caminho do seu processo identitário como artista e como professor, podendo ampliar suas condições de construir uma ação docente em que a arte, enquanto experiência e conhecimento, de fato se faça presente.

Título do ArtigoMinhas memórias: em cena as motivações que me levaram a ser professor de artes visuais Autor Ms. Henrique Lima Assis E-mail [email protected] 11

ResumoEste artigo compartilha as motivações que me levaram a ser professor de artes visuais. Essas motivações foram materializadas no primeiro capítulo da dissertação

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de mestrado denominada Outros Modos de Ver: imagens cinematográficas no ensino de artes visuais, por mim defendida no Programa Pós-Graduação em Cultura Visual da Faculdade de Artes Visuais/UFG. Apoiado na afirmativa de Nóvoa (1992), de que não é possível “separar o eu pessoal do eu profissional”, esse texto se estrutura em três partes: (1ª) reflecte as questões da identidade cultural na pós-modernidade; (2ª) narra alguns episódios que me levaram à escolha da profissão de professor e (3ª) apresenta algumas experiências académicas que influenciaram os meus fazeres pedagógicos.

SALA 15Título do Artigo“Qual é a coisa qual é ela”, que na Arte está sempre presente?

Autor Maria Regina M. RamalhoE-mail [email protected] 46Palavra-chaveEducação, Literacia e Cultura visual, Modelos de Educação Artística, novas Linguagens.

ResumoO Presente artigo configura uma comunicação organizada em três momentos chave. No primeiro, pretende-se desenvolver uma pequena viagem, através da apresentação de um roteiro visual que ilustre, através de imagens, a constante apropriação do homem de referências culturais legadas pelos seus antepassados. No segundo ponto e, com base nas imagens antes apresentadas, explora-se como actualmente - no contexto da “aldeia global”, da era da comunicação e do conhecimento, à escala planetária - proliferam expressões artísticas, que desafiam e questionam a Formação específica do Professor de Artes, bem como seu inerente perfil de competências essenciais para o sucesso educativo. Num terceiro ponto que, já entra na conclusão, será abordado um denominador comum, que se encontra em qualquer representação artística, desde a antiguidade até aos nossos dias. Termina-se a presente comunicação abordando a relação entre este denominador comum e a etimologia da palavra Educação.

Título do ArtigoO design de interface e de interacção como instrumento pedagógico no ensino artístico

Autor Helder DiasE-mail [email protected] 7

ResumoNo contexto do mestrado em Educação Artística da ESE Viana, tive a oportunidade de desenvolver 4 sessões inseridas na UC de Inovação e Mudança Educacional. Pessoalmente, interessava-me testar a ideia que eu tinha de que, quando se tratava

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de design do interacção e de interface, existia uma clivagem entre as ciências computacionais, a arte, o ensino e a criatividade. Creio que esta visão se formou e consolidou nos momentos em que experimentei aplicações informáticas destinadas ao ensino. Na minha opinião e generalizando, os artistas entendiam e exploravam as possibilidades criativas dos sistemas computacionais mas não tinham como preocupação a questão educacional. Os engenheiros centravam-se mais na resolução de desafios e na optimização e não sentiam como problema central a exploração artística e o ensino. Os professores, nomeadamente aqueles mais próximos do ensino da arte, não se sentiam à vontade com as ciências computacionais a ponto de estabelecerem uma ponte criativa entre a arte, as tecnologias de informação e o ensino. Tendo isto em conta, destinei duas das sessões a ensinar aos professores que estavam presentes os fundamentos de programação recorrendo ao software/linguagem Processing. Eu acreditava que, fruto da sua experiência no ensino e mesmo que não soubessem programar de raiz, os professores seriam capazes de “desenhar” aplicações criativas adequadas à utilização em sala de aula e úteis em termos da educação artística. Assim aconteceu, surgiram várias propostas que, com a minha ajuda, foram convertidas em protótipos e experimentadas.Confesso que fiquei positivamente agradado com as ideias que surgiram porque revelavam e confirmavam a minha intuição de que era possível ir muito mais longe em termos de design de software e de hardware se existisse uma sensibilidade e um conhecimento transversal às áreas envolvidas. Os projectos a que me refiro estão disponíveis on-line ( http://www.b-date.org/i99/ ) e aguardam por uma oportunidade para serem mais desenvolvidos e testados em sala de aula. A minha comunicação (“O design de interface e de interacção como instrumento pedagógico no ensino artístico”), caso a proposta seja aceite, centrar-se-á nesta experiência e nos projectos produzidos.

Título do ArtigoPatrimónio e Multimédia em contexto educativo

Autor Marta Ornelas e nuno SantosE-mail [email protected] 19

ResumoA educação para o património consiste numa abordagem pedagógica que engloba a interdisciplinaridade e a transversalidade de práticas e conhecimentos, bem como a cooperação entre parceiros que permitam actuar de forma integrada na sensibilização para a salvaguarda do património cultural.O património é um factor indispensável ao desenvolvimento das sociedades e a escola tem o poder de ser um centro privilegiado de educação para o património, potenciando a capacidade criativa e intelectual dos alunos. Através da utilização do património como recurso educativo, a escola será capaz de evidenciar a existência de um património que reflicta a pluralidade da sociedade, bem como uma identidade intercultural (Peixoto, 2009). Esta comunicação pretende apresentar um conjunto de experiências pedagógicas que tiveram como ponto de partida o conceito de educação para o património e a

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utilização do património como recurso, através do contacto com acervos de museus, e, como resultado, criações artísticas nas quais foram utilizados meios tecnológicos multimédia.A utilização de tecnologias multimédia em projectos artísticos de âmbito escolar contribui para encorajar os alunos a participar, a trabalhar em grupo, a solucionar problemas, a construir conhecimento e permite estabelecer uma aprendizagem centrada no aluno, motor do seu próprio projecto (Cherry, 2002). Esta forma de aprender e de criar permite o desenvolvimento de competências essenciais, conforme estabelece o Currículo Nacional, quer do ensino básico, quer do ensino secundário.Essencialmente, após a apresentação de algumas experiências pedagógicas com recurso ao património e às tecnologias multimédia, pretende-se propor a discussão: (1) se os acervos patrimoniais em museus são recursos motivadores para a criação artística no âmbito da educação formal, como poderão as escolas e museus reforçar os laços entre si?; (2) estão as escolas aptas para responder ao desafio da inclusão das tecnologias multimédia nos projectos de criação artística?

Título do ArtigoDe/Para uma prática teatral no 1º CEB: Projecto de Investigação -AcçãoAutor Manuel neivaE-mail [email protected] ID 12Palavra-chavejogo; teatro; educação; investigação; acção.

ResumoA origem deste estudo residiu no interesse e na conciliação de dois binómios: teatroeducação, e investigação-acção. A partir de abordagens psicológicas (Piaget, Vygotsky e Winnicot), teatrais (Brecht, Koudela, Boal, Spolin), articuladas com outros autores e pressupostos considerados pertinentes para os campos desta investigação, e dos procedimentos metodológicos da investigação, pretendeu-se, ao longo do processo, com a contextualização, produção e recepção do texto dramático adaptado “O Círculo de Giz Caucasiano” de Bertolt Brecht, problematizar e fundamentar a exequibilidade de uma prática teatral no primeiro ciclo do Ensino Básico.A dinamização simples de actividades dramáticas fomenta por si o desenvolvimento das crianças. No entanto, uma intervenção directa por parte do docente, uma cooperação nas explorações e na estruturação de conceitos, procedimentos e atitudes dos participantes, pode levar a uma maior modificação activa e responsável do mundo ou partes dele e/ou dos sujeitos.Nesta actividade híbrida e transformadora, as crianças jogam e trabalham com e sobre convenções sociais e teatrais, negoceiam significados e soluções a partir de vectores do texto que se transformam em hipóteses de aprendizagem.Assim, a organização e implementação deste projecto, na escola n.º10 do Lagarteiro (Porto), veio demonstrar que as práticas e concepções no campo teatral de um grupo de crianças, do terceiro e quarto ano do primeiro ciclo do Ensino Básico, podem ser mais abrangentes a partir da exploração de um indutor teatral e contribuírem para o desenvolvimento destas crianças a dois níveis: o ser - cidadão e o ser - cultural.

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Título do ArtigoEnsaios de escre(vi)ver: manufactura de afectos no curso dos dias

Autor Selda SoaresE-mail [email protected] 38Palavra-chaveteatro, escola, emoção, intervenção, inclusão

ResumoNo quotidiano das pessoas que constituem as famílias, as escolas e as comunidades existe, apesar dos aparentes diálogos, uma tendência para acentuar os silêncios, inibidores da construção de caminhos em conjunto, de espaços de entendimento e, muitas vezes, responsáveis por inúmeros insucessos. Através da recuperação da história (pessoal e local) dos sujeitos e dos lugares, construo e estudo intervenções que abrem portas e permitem a troca e a construção do saber de uma forma partilhada, útil e mobilizadora de uma vertente emocional, vezes demais esquecida.Pretendo equacionar a especificidade do campo do Teatro enquanto espaço de pro-dução de pensamento e de acção/intervenção, a dimensão emocional das aprendi-zagens realizadas neste contexto artístico, o cariz pragmático que reclama perceber as consequências dos actos e uma vontade expressa e mobilizadora dos sujeitos que determina a sua preocupação e recusa com o curso da vida, marcada pelas assime-trias sociais e pela instalação da alienação. É, pois, nestes contextos, que o meu olhar incide: em primeiro lugar, o teatro enquan-to espaço no qual ensinar e aprender permite transpor barreiras na comunicação institucional e geracional e concorre na construção de um sentido, de uma causa da/para a aprendizagem. Em segundo lugar, o teatro enquanto espaço e tempo de apren-dizagens, factor determinante na (re)significação do indivíduo capaz de dialogar e de se confrontar, confrontando. Em terceiro lugar, o teatro enquanto espaço ético, estético e artístico, considerando os dois polos deste fazer/ver criativos, a cena e a sala (distantes das convenções de espaço). Pretendo, pois, olhar a realidade dos dias e reclamar alguma subversão e transgressão de que foi feito este caminho e expor o fosso que existe entre as políticas e as práticas, para que todos nós, professores e investigadores, implicados na tarefa da educação, possamos agir, pois é de acção que se trata quando me refiro a educação, a educação artística e, sobretudo, a teatro. Um compromisso com um futuro em construção, com o acreditar na acção e na utilidade do gesto. É um ductus que ousa avançar nas páginas em branco, ou reescrever caminhos. Uma questão de estética.

Título do ArtigoTuition electrónica no ensino da música – novas oportunidades de participação e aprendizagem musical

Autor Sandrina Dinis Fernandes MilhanoE-mail [email protected] 21Palavra-chaveMúsica; Ensino; Formação de professores; Tecnologia; Pedagogia.

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ResumoNum mundo cada vez mais globalizado e diversificado, a inovação tecnológica transforma hoje as realidades sociais, económicas, culturais e políticas transportando para o campo educativo e formativo novas configurações pedagógicas e metodológicas. O acesso cada vez mais generalizado aos avanços tecnológicos e a necessidade de uma maior inclusão das TIC nas escolas obrigam á reflexão e á reformulação dos sentidos e modos de integração da interacção pedagógica na sala de aula. Estes aspectos que transportam necessariamente para o dia-a-dia da prática docente novas responsabilidades e novas concepções organizacionais e pedagógicas com implicações na adequação das metodologias de ensino e aprendizagem. Novos caminhos e novos tipos de saberes pedagógicos, tecnológicos, e de conteúdo são hoje deste modo incontornáveis não só na escola como na formação dos professores, particularmente numa perspectiva inovadora indispensável para a melhoria da qualidade, do acesso e do sucesso do ensino e da aprendizagem da música.Importa deste modo reflectir sobre concepções pedagógicas e estratégias de ensino e aprendizagem da música com utilização da tuition electrónica incidindo nos novos desafios que se colocam á escola, aos alunos, ás famílias e particularmente aos professores. Pretende-se assim com esta comunicação fornecer elementos de reflexão sobre a aplicação das tecnologias no ensino e aprendizagem da música no contexto do ensino básico, os seus âmbitos e funções, bem como fornecer elementos pedagógicos e metodológicos sobre projectos educativos em curso. Procura-se salientar como a existência deste novo triângulo interactivo e integrador altera os habituais contornos, contextos e formas de organização da actividade conjunta e os espaços de aprendizagem da música, afectam as relações entre professor, aluno e conteúdo. Ou seja, a reflexão sobre os usos da tecnologia não apenas como um recurso e um instrumento de representação e de comunicação sobre os conteúdos ou tarefas de ensino e aprendizagem, mas também sobre os seus atributos mediadores e motivadores entre os alunos e o conteúdo. Por um lado, a tecnologia é apresentada como ferramenta imersiva, integradora, interactiva e motivante que contribui para o acesso aos curricula aumentando as oportunidades de participação da prática musical dos alunos essencialmente numa perspectiva facilitadora da criatividade e da adaptação à mudança. Por outro, uma aprendizagem musical com recurso á tuition electrónica integra e apoia outras formas de aprendizagem, contribuindo para o desenvolvimento de competências transversais incontornáveis numa sociedade de inovação e para o desenvolvimento e aplicação de competências tecnológicas e criativas mais alargadas.

Título do ArtigoVamos contactar com a Arte – um projecto de descoberta participada e de relação entre a Escola e o Museu

Autor Felisbela Carvalho e Dóris SantosE-mail [email protected] 25

ResumoA comunicação proposta visa divulgar o projecto “Vamos contactar com a Arte” e reflectir sobre as potencialidades educativas derivadas do acerto estratégico entre

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Escola e Museu, no desiderato de introduzir os jovens na linguagem artística, nas suas múltiplas formas expressivas. “Vamos contactar com a Arte” decorreu nos anos lectivos de 2007/2008 e 2008/2009, numa parceria entre a Escola Secundária de Bombarral e o Museu José Malhoa, envol-vendo 6 turmas do 3º Ciclo do Ensino Básico, das disciplinas de Educação Visual e Artes. Partindo da visita ao Museu, todos os alunos realizaram trabalhos inspirados na obra de José Malhoa, “Lendo o Jornal” (1905), seguindo opções pessoais orientadas pela sua sensibilidade, estruturando-se em competências pessoais prévias e cruzando várias téc-nicas e linguagens. Acompanhadas pela docente responsável e pela Técnica do Serviço Educativo do MJM, as visitas a outros museus de arte contemporânea permitiram actu-alizar a análise da pintura naturalista do museu caldense. Daqui resultaram interpretações originais em pintura, desenho, colagem, vídeo, teatro, dança e escrita; mais próximas das tendências juvenis e hodiernas. Os trabalhos foram apresentados no Museu e submetidos ao concurso “A minha Escola adopta um Museu”, onde obtiveram o 1º prémio Vídeo da Categoria 3º Ciclo do Ensino Básico e três Menções Honrosas. A inauguração da exposição decorreu na Noite dos Museus 2008, na presença de familiares e amigos que encheram a sala do Museu para assistir à animação garantida pelos jovens, entre hip-hop, expressão dramática, poesia, bandas e músicas juvenis.Face à motivação dos alunos e perante a avaliação muito positiva desta estreita colabo-ração entre o Museu e a Escola, o projecto teve continuidade no ano lectivo de 2008/2009, culminando numa visita de estudo a Londres (visita guiada à National Gallery, com uma temática centrada na importância da luz e da cor na pintura do século XIX) e no encer-ramento do projecto, no dia 29 de Abril, no Museu José Malhoa, com o desfile “Vamos vestir a Rainha do século XXI” e exposição de um painel colectivo de pintura. “Vamos contactar com a Arte” afirmou o interesse de concertar ambas as entidades na tarefa educativa de, por um lado, ensinar a “ler a obra de arte” e, por outro lado, tornar os alunos em agentes da descoberta das suas aptidões criativas. A Escola, empenhada na missão pedagógica de estimular a criatividade dos alunos e os sensibilizar para a Arte; o Museu, enquanto “repositório” de Arte, ávido em partilhar uma herança e potenciar futuros cidadãos culturalmente críticos; ambas as instituições cooperaram em prol do crescimento criativo dos intervenientes.As estratégias diversificadas (repartidas por várias sessões conjuntas), a multiplicidade de trabalhos executados (com a referência permanente à pintura de Malhoa) e a duração de dois anos lectivos, resultaram numa efectiva aproximação à realidade museológica, desmistificando pré-conceitos, trazendo a arte para as vivências juvenis; enfim, promo-vendo o “contacto com a arte” para muitos alunos que, até então, a entendiam como ininteligível, árida e descontextualizada da vida.

Título do ArtigoArte na Escola - elemento equilibrador no currículo, projecto promotor de aprendizagem ou temática ao alcance de qualquer professor?

AutorCarla Maria Garcia PintoE-mail ID 10

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Palavra-chaveProjecto Curricular de Turma, Projectos, Arte na Escola.

ResumoAfastada a ideia de currículo como uma lista de conteúdos que devem ser transmitidos numa acção pedagógica uniforme e homogénea, perspectiva-se a necessidade da escola conseguir melhores performances, práticas mais eficazes e a uma ampliação efectiva das áreas do saber.Apesar deste apelo, e do Projecto Curricular de Turma se apresentar como o instrumento privilegiado a este nível, nem sempre é potencializado. Tendo-o como base, será aqui apresentado o resultado do trabalho de uma turma de 7º ano, onde se percorreu um caminho através da transversalidade e interdisciplinaridade, usando a criatividade e a arte como elemento equilibrador no currículo da turma.Foi usada a dinâmica de projecto a dois níveis distintos. A nível organizacional, com a explicitação clara de estratégias e metodologias a implementar, assim como metas a atingir e os actores implicados. E a nível pedagógico, em Área de Projecto onde se congregou o trabalho de investigação em grupo, a cooperação, a organização e negociação de experiências e ideias criativas e a constante monitorização dos projectos. Aos alunos foi apresentada uma nova forma de aprender com a qual não estão muito familiarizados. Usaram o processo criativo com maior liberdade e autonomia, e aprenderam a gerir o trabalho em grupo. Experimentaram a arte (vídeo, fotografia, artes plásticas, multimédia e artes performativas) como linguagem de comunicação e expressão.Aos professores, a metodologia do trabalho de projecto implicou a redefinição do seu papel na sala de aula e arriscar percorrer áreas para as quais pensa não estar tão preparado. Assim, serão apresentadas algumas reflexões em torno desta experiência. Será que um professor tem de dominar, por completo, as áreas que aborda? E será que os professores que não são de artes podem usar, com propriedade, a arte como veículo de aprendizagem para os seus alunos?

Título do ArtigoUma escola a recordar!…

Autor Luzia LourençoE-mail [email protected] 31

ResumoEste projecto educativo da nossa escola constitui uma fonte de inspiração com objectivos bem definidos, quer na área do património quer na relação com a comunidade envolvente. Com base nestes princípios desenvolvemos em artes visuais um projecto que, além das aprendizagens em sala de aula, relaciona os alunos, após um trabalho de campo preparatório com o mundo que os rodeia pelo contacto com entidades da comunidade envolvente. A situação geográfica da nossa escola facilita contactos sobretudo com

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o concelho de Almada e de Lisboa. Cada vez mais portas se abrem para nos receber.Tentamos ainda criar uma imagem e um sentimento de “pertença” para divulgar a nossa escola, nas escolas do ensino básico, oficial ou particular. Temos como objectivos: descobrir e conhecer as manifestações artísticas; interpretar e relacionar objectos artísticos com diferentes momentos históricos; aprender a respeitar e desfrutar o património dos nossos antepassados; entender a necessidade de preservar e conservar o património; perceber os processos de criação artística; conhecer materiais e técnicas; desenvolver a capacidade crítica; descobrir profissionais na área de estudos artísticos; criar hábitos de consumo cultural e relacionar a comunidade com a escola.Relacionamo-nos com artistas, câmaras municipais, museus, empresas e associações culturais. Trabalhamos com base em projectos que criamos de forma a tornar mais aliciantes as aprendizagens na aula. Produzimos objectos artísticos com objectivos em vista. Montamos exposições, organizamos concursos e participamos em eventos. Pretendemos que os alunos de artes visuais percebam os percursos profissionais que têm para escolher de futuro. Criamos cursos de Verão onde os alunos, externos e internos, participam. Dirigimos a nossa actividade com base nos interesses dos alunos e nos seus gostos. Tentamos equacionar o dever com as motivações inerentes a todos aqueles que procuram aprender artes. Procuramos actualizar os nossos conhecimentos em novas tecnologias. Acima de tudo ambicionamos o “bem-estar” de que nos escolheu para ensinar.

Título do ArtigoAprendizagem significativa e criatividade

Autor Fernando Paulo RodriguesE-mail [email protected] 24

ResumoNeste texto apresentam-se algumas leituras e reflexões sobre o tema ‘As artes na educação: contextos de aprendizagem promotores da criatividade’. Pretende-se expor um olhar sobre esses contextos, fugindo à tentação sentenciosa, numa perspectiva de educação que valoriza a ideia de aprendizagem significativa, a compreensão, o espírito crítico e a autonomia. O Ano Europeu da Criatividade e Inovação enfatizou a inovação, no “acesso a diferentes formas de expressão criativa”, na “promoção do pensamento criativo em todas as crianças desde as primeiras fases”, na “criação de ambientes” propícios à criatividade. Continuamos com uma escola de transmissão e recepção acrítica da informação. Se buscarmos a interacção entre professores e alunos, as aprendizagens significativas, alcançaremos propósitos didácticos bem distintos. Uma educação que contribua não só para dotar o indivíduo de conhecimentos, mas que lhe permita também criar e desenvolver as suas próprias ideias em acções como visualizar, antecipar, escolher, julgar, criticar, reflectir, abstrair, inovar: a aprendizagem significativa contrasta com a aprendizagem por memorização. A criatividade referir-se-á à capacidade ilimitada, que cada um possui, de gerar novas ideias, de olhar de forma distinta para os problemas, de produzir novas

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combinações ou produtos. Uma acção consciente, preparação anterior que é libertada num ‘insight’. Segundo Daniel Pink (2009), na nossa actuação necessitamos de um novo enfoque, uma nova maneira de fazer as coisas, um sistema operativo baseado na motivação intrínseca assente em fazer as coisas porque são importantes, porque gostamos delas, porque são interessantes, porque são parte de algo importante. O segredo para um elevado desempenho não é ‘recompensas e castigos’ mas o impulso de fazer as coisas por um ímpeto interior: a valorização por igual das competências do lado direito do cérebro (o responsável pela emoção e pela criatividade) com as do lado esquerdo.

Título do ArtigoA educação da criatividade.

Autor Ana Bela MendesE-mail [email protected] 28

ResumoNa história da humanidade, em todas as sociedades, o conceito de criatividade e educação estiveram sempre presentes, revestindo-se, no entanto, de significados distintos conforme as culturas, objectivos sociais, lugar geográfico e época em que se enquadram. As definições ou limites de entendimento desses conceitos, em cada momento histórico, são totalmente diferentes tanto de ontem para hoje como de ocidente para oriente. As interrogações em torno deste constructo são muitas e de natureza diversa. O que é a criatividade? Só alguns espíritos iluminados a experienciam? Pode educar-se a criatividade? A criatividade é um potencial que faz parte do equipamento biológico de todos os indivíduos, em maior ou menor grau, e está associada ao pensamento criativo, cumprindo, em primeira instância, uma função adaptativa do sujeito ao meio que o rodeia, capacitando-o para a resolução de problemas quer do quotidiano, quer de nível intelectual, quando se trata de produzir rupturas no quadro conceptual de um qualquer domínio do conhecimento, aportando inovação e valor (Boden, 1991;Torre,2006; Romo, 2006)Sendo uma capacidade inerente a todos os indivíduos, a questão que se põe é a de saber se podemos desenvolver a criatividade através da educação formal. Pela nossa experiencia na educação artística, no campo das artes plásticas, e pelo que nos revela a literatura, podemos afirmar que este desenvolvimento é possível. Esta possibilidade é real tanto no que respeita à educação formal, como às formações específicas destinadas a manter e desenvolver as aptidões e atitudes criativas que enformam esta capacidade. A partir da nossa experiência na educação artística iremos apresentar alguns procedimentos a observar para a educação da criatividade, contribuindo deste modo para uma reflexão sobre esta problemática nos vários graus de ensino e na educação ao longo da vida.

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Título do ArtigoSimplificação ou elaboração: Qual o cerne do ensino da expressão visual?

Autor José Pedro Trindade e Sara BahiaE-mail [email protected] 23

ResumoQue meta importa alcançar no ensino da expressão visual? Será, de facto, simplesmente a aquisição de um conjunto de competências que possibilitam o domínio técnico da representação da realidade? Ou não passará, também, pela aquisição de um código simples que permita a compreensão da mensagem da expressão visual e auxilie o desenvolvimento da compreensão de si, dos outros e do mundo? Até que ponto a insistência no virtuosismo da técnica não conduz a uma alienação que fecha a experiência educacional em si mesmo e afasta alunos e professores do real, não permitindo relacioná-la com outras áreas do conhecimento? O primeiro passo não passará pela simplificação da observação e da expressão necessária para o domínio da sintaxe da linguagem visual? O desenvolvimento da linguagem específica da expressão visual possibilita uma leitura compreensiva da realidade observada e a representação de ideias (Dondis, 1999) e. como tal, a aquisição desse código implica uma simplificação da realidade facilitadora da compreensão do conhecimento como um todo e a sua expressão funcional.Partindo da premissa de que a meta do ensino da expressão visual reside na interiorização dos elementos estruturais de uma linguagem específica que permite a representação de ideias e de experiências vividas e conduz à ligação com as várias áreas do conhecimento facilitadora do encontro de novas soluções (e.g. Eisner, 2002). Em termos mais concretos, perante uma calamidade local (a destruição do modo de subsistência de uma região devido a um tornado) os alunos de uma turma do 7º ano utilizaram os elementos da linguagem visual para expressar conceitos, ideias, narrativas e soluções acerca do fenómeno natural que modificou as suas vidas.

Título do ArtigoEntre o documento e o fato: os referenciais curriculares para o ensino médio da paraíba/arte e proposta triangular de ensino.

Autor Robson Xavier da CostaE-mail [email protected] 33Palavra-chaveReferenciais Curriculares; Ensino Médio; Ensino de Arte; Proposta Triangular.

ResumoEste artigo objetiva analisar a influência da proposta triangular de ensino (BARBOSA, 1991; 1998) no texto dos Referenciais Curriculares para o Ensino Médio da Paraíba (RCEM/PB, 2006, p. 214-255), na área de conhecimento em Arte. Neste trabalho procuramos demonstrar que a articulação dos conteúdos organizados como eixos

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norteadores do processo educativo ao longo do Ensino Médio, presentes no referido documento, passam pela forma de estruturação da proposta triangular de ensino, amplamente divulgada e aplicada no Brasil a partir dos anos 1990. Demonstrando a necessidade de ações pedagógicas contextualizadas para o Ensino de Arte, passíveis de aplicação no Ensino Médio nas escolas da rede pública estadual da Paraíba.

Título do ArtigoO auto-conhecimento e auto-representação através das artes visuais

Autor Ângela Saldanha, António Almeida, Teresa Costa e Rosa Maria OliveiraE-mail [email protected] 34Palavra-chaveCriatividade; Auto-conhecimento; Auto-representação; Portfolios reflexivos

ResumoO Auto-conhecimento acompanha-nos ao longo das nossas vidas, mas é na fase da adolescência que este conhecimento é mais visível, significativo e por vezes doloroso.Sendo as artes um meio privilegiado para a comunicação deste processo introspectivo, o ensino das Artes Visuais não pode ficar indiferente a este processo de descoberta, tendo o dever de promover a criatividade e novas formas de expressão, rompendo defesas, e num misto de magia, cor e imaginação, aprender a ver-se ao Espelho.Assim, tendo por base os conceitos inerentes às estratégias criativas da Auto-Representação e ao Portfolio Reflexivo, pretende-se apresentar nesta comunicação a partilha de um estudo ainda em fase de progresso, contribuindo para que de forma gradual e saudável se descubra o EU dos alunos do 3.ºCiclo do Ensino Básico, dando ênfase aos aspectos psicopedagógicos essenciais a todo este procedimento de descoberta, construção e re-construção do mundo interior e sensível que os alunos desta faixa etária receiam muitas vezes encontrar e desvendar. Através da diversidade de estratégias, criando contextos promotores da expressão Individualizada dos alunos envolvidos, pretende-se que se desenvolva a sensibilidade estética bem como o auto-conhecimento e a auto – representação.

Título do ArtigoConcepções de “arte”.

Autor Alice GradíssimoE-mail [email protected] 47

ResumoPretendemos com a presente comunicação, apresentar algumas concepções de “arte” ou de “artes”. Discutiremos algumas opiniões apresentadas por alguns

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autores que permeiam a/s arte/s como reduto de perspectivas sociais, históricas, económicas, politicas e de natureza estética em que juízos de valor atribuído à arte poderão ser quantificados (Abel Salazar, 2000).A concepção de “arte” tem sido discutida ao longo de séculos. Muitos movimentos, tendências e expressões artísticas foram emergindo como dimensão do próprio ser humano, a par de mudanças estruturais da/s sociedade/s. George Dickie (2007) questiona o que é a arte e refere que «o mundo da arte consiste num feixe de sistemas – teatro, pintura, escultura, literatura, música, etc. – cada um dos quais proporciona um contexto institucional para a atribuição do estatuto a objectos pertencentes ao seu domínio. Não se podem pôr limites ao número de sistemas passíveis de serem incluídos na concepção genérica de arte, e cada um dos principais sistemas engloba subsistemas. Estas características do mundo da arte fornecem a elasticidade que permite albergar toda a criatividade, incluindo a mais radical.» (2007:104)A “arte” é um conceito difícil de definir. Abel Salazar refere que «A impossibilidade de definir Arte resulta não somente da análise do problema, mas também do fracasso histórico de todas as tentativas feitas neste sentido. (…)» (2000:25). A “leitura” que o autor faz sobre a “arte” é validada como um valor que se alonga por tempos que são quantificáveis pelas reacções individuais à obra de arte. Neste sentido ligamos a arte a produções artísticas que poderão estar adstritas a diversas formas de expressão ou feixe de sistemas como refere Dickie, esta visão mais alargada sobre arte concorre para uma multiplicidade de objectos de estudo quer seja nas artes visuais, plásticas, na música, dança, teatro, cinema, fotografia, entre outras.

Título do ArtigoImagem, Arte e Cultura na obra de Paulo Freire: Abordagem Teórica e Prática de Formação.

Autor Eydio dos Santos neto, Maria Leila Alves, Danilo Di Manno de Almeida e Margarete May Berkenbrock-RositoE-mail [email protected] 36Palavra-chavePaulo Freire; estética; imagem; arte; formação docente.

ResumoO painel inicia-se com uma exposição na qual os primeiros autores tratam dos fundamentos filosóficos e pedagógicos de práticas educativas que consideram a imagem, a cultura e a arte na obra de Paulo Freire. Iniciam com uma apresentação da noção de “boniteza” e mostram seu sentido polissêmico na produção freiriana, bem como a sua ampla implicação temática, para em seguida mostrar com em sua obra se harmonizam antropologia, estética, ética e gnosiologia. A partir daí fazem a crítica do processo que institucionaliza a arte e lhe rouba a força transformadora. A seguir apresentam-se, no painel, duas experiências práticas com a estética freiriana na formação de educadores. No primeiro são consideradas as histórias e vivências de cada participante na atividade Colcha de Retalhos, proposta no período de 2002-2008, em cursos de graduação e pós-graduação stricto sensu na cidade de São Paulo. O segundo trabalho apresenta o desenvolvimento e os resultados de alguns ensaios formativos com mestrandos em educação da UMESP. Estes ensaios assumem a

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construção autobiográfica como ponto de partida e propõem a expressão do trabalho de recriação da memória, e a dinamização do processo de reinvenção de si mesmo, por meio da elaboração de fanzines: os fanzines autobiográficos ou biograficzines. Ambas as experiências confirmam a viabilização de uma abordagem da estética freiriana em práticas de formação.

Título do ArtigoFalando do Ensino das Artes Visuais

Autores Aldo Passarinho, Adriano Costa, Eduardo Salavisa, Emília Lopes Catarino e Filipa Eça.E-mail [email protected] 37

ResumoConvidamos todos(as) os(as) participantes do Encontro que estiverem interessados(as) em debater os problemas do presente Ensino das Artes Visuais em Portugal a integrar este grupo de reflexão . Como membros da Direcção da APECV os facilitadores pretendem coligir dados para elaborar documentos e pareceres sobre o ensino as artes visuais. A discussão focará todos os níveis de ensino, qualquer que seja a modalidade e tentará abarcar os seguintes tópicos:

- Definição dos campos das artes visuais ( campos, domínios, competências, mercados de trabalho) - Identidade do Ensino das Artes Visuais - Caracterização das dimensões, objectivos e competências do Ensino das Artes Visuais - Perfil de formação no Ensino das Artes Visuais

Título do ArtigoEncuentro del personaje interior, pintura y dramatización.Autor Pilar PerezE-mail [email protected] 3

ResumoPretendo aquí que el grupo a través de una experiencia de visualización con relajación previa (como trabajo en mis aulas de sueños), encuentre un personaje arquetípico interior, después realizaremos diferentes dinámicas de pintura y dramatización construyendo una performance-constelación colectiva, o varias. Un juego común, una dinámica de construcción de posibilidades simbólicas. No hay que desdeñar los aspectos terapéuticos de esta práctica, a mi entender de gran importancia en la educación artística y en cualquier proceso de evolución humana.

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Título do ArtigoFerramentas Web, Web 2.0 e Software Livre na disciplina de EVT

Autores José Alberto Rodrigues e António MoreiraE-mail [email protected] e [email protected] 16a

ResumoCom a implementação do Plano Tecnológico da Educação, criaram-se nas Escolas Portuguesas condições propícias para a utilização e integração efectiva das Tecnologias da Informação e Comunicação em contexto de sala de aula, quer pelo apetrechamento das escolas com computadores, videoprojectores e quadros interactivos quer pelos programas e-escola e e-escolinha que permitiram ao alunos do ensino básico e secundário ter acesso a computadores a baixo custo. Mas estarão alunos e professores devidamente actualizados para o uso destas ferramentas e adequação/integração das mesmas ao contexto educativo? Esta é uma das questões fundamentais. O facto mais evidente é que as Tecnologias e a Internet entraram na Escola para, de facto, ficarem e serem cada vez mais um factor de união e presença a cada momento, a cada aula. No campo das Artes, tal como noutras áreas, é impossível pensar como em 2001 quando se preconizava o uso das TIC enquanto competência transversal no Currículo Nacional do Ensino Básico. Hoje, em 2010, a quantidade de ferramentas digitais disponíveis para a abordagem de conteúdos, áreas de exploração e temáticas no campo das Artes e na disciplina de Educação Visual e Tecnológica são tantas e tão variadas que nos é permitido elencar competências específicas neste domínio. Ou seja, a integração de determinadas ferramentas digitais suportadas na Web, Web 2.0 e software livre (e/ou gratuito) na disciplina de EVT, enquanto parte integrante do currículo da disciplina, numa verdadeira harmonia entre os suportes considerados “tradicionais” e os digitais, que permitem aos alunos um trabalho assertivo, quer no uso das ferramentas, quer na sua selecção e pertinência em cada contexto específico.O trabalho que actualmente desenvolvemos e pretendemos apresentar encontra-se disseminado através do blogue http://evtdigital.wordpress.com/, no qual se exploram ferramentas digitais em contexto de EVT e se criam manuais de apoio a professores e alunos que queiram aplicar estas ferramentas nessa disciplina.

Título do ArtigoDesenho Digital Colectivo

Autor Ana Sepúlveda, Bruno Paiva, Gualberto Santos, Leonor Mendinhos, Marta Ornelas, Pedro Ucha e Teresa Marques E-mail [email protected] 20

ResumoBaseado no princípio de funcionamento do sistema de ensino da Escola Móvel (b-learning), este workshop é constituído por diversas etapas sequenciais. Em primeiro lugar, haverá uma breve explicação oral sobre o trabalho a realizar. Os participantes serão informados dos passos necessários para aceder à plataforma moodle

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(plataforma fornecida pelos proponentes, não necessita qualquer instalação).Será explicada a actividade em termos gerais e esclarecidas eventuais dúvidas. Cada participante terá acesso a um computador com placa de desenho ou rato e ligação à internet.De início, os participantes estarão pré-inscritos na plataforma. No momento em que cada participante entrar pela 1ª vez, poderá alterar os seus dados pessoais, tais como a fotografia e a palavra passe.Todos os participantes acederão à sala virtual do workshop e seguirão os passos descritos no guião. O primeiro passo do guião será aceder ao Fórum de Conversação, lugar onde a actividade será desenvolvida e explicada em pormenor.O desafio proposto neste workshop consistirá na realização de um desenho partilhado, com base num poema ou texto de um autor português. O texto será revelado em excertos e projectado na sala através de um vídeo-projector.Todos desenham o mesmo excerto simultaneamente, durante um período de tempo limitado, findo o qual, cada participante enviará o seu desenho para o Fórum. Seguidamente, quando se revelar um novo excerto do texto, cada participante irá continuar o desenho iniciado por outro colega, mediante as indicações do Fórum, novamente com tempo limitado. A actividade continua desta forma até que o texto completo se esgote, culminando numa composição elaborada colectivamente.No Workshop participarão alunos da Escola Móvel, integrados no grupo, ou grupos, formados mediante o número de inscrições.

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