Livro - Curso Hardware Senac -(Manutenção E Configuração de Computadores)

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  • 7/21/2019 Livro - Curso Hardware Senac -(Manuteno E Configurao de Computadores)

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    senac

    SERVIO NACIONAL DEAPRENDIZAGEM COMERCIAL

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    MANUTENO E CONFIGURAO DE COMPUTADORES FUTURA INFORMTICA

    Sumrio

    Apresentao ........................................................................................... 10Objetivos do Curso: ..................................................................................................................... 10Metodologia & Avaliao ............................................................................................................. 11

    Um Breve Histrico do PC ...................................................................... 12

    Introduo ................................................................................................ 13Por que os Computadores do tantos Problemas? .................................................................... 13E a Manuteno? ........................................................................................................................ 14No se deixe iludir... .................................................................................................................... 14Princpios Bsicos para o Bom Profissional ................................................................................ 15As Ferramentas ........................................................................................................................... 16

    Eletricidade Bsica ................................................................................. 18Tenso ......................................................................................................................................... 18Corrente ...................................................................................................................................... 18Potncia ...................................................................................................................................... 18Tomadas ...................................................................................................................................... 18Baterias (Pilhas) .......................................................................................................................... 18Fontes de Alimentao ................................................................................................................ 19Aterramento ................................................................................................................................ 20

    Cuidados Bsicos com o Computador ................................................. 21Dicas iniciais ............................................................................................................................... 21Especificaes Ambientais Aconselhadas .................................................................................. 22

    Preveno eletrosttica ............................................................................................................... 22Algumas regras fundamentais de preveno contra a esttica .................................................. 24

    Os Padres AT e ATX .............................................................................. 25Conectores para o painel frontal dos gabinetes AT e ATX .......................................................... 28Botes Liga / desliga em gabinetes AT e ATX ............................................................................. 29

    Medies Eltricas .................................................................................. 30A utilizao do Multmetro ........................................................................................................... 30

    Jumper e DIP Switch ............................................................................... 32Configurao por Jumper ............................................................................................................ 32

    Configurao por DIP Switch ...................................................................................................... 32Display Digital .......................................................................................... 33

    Funcionamento do Computador e Inter-relao do Hardware ............ 34Arquitetura de um PC Moderno .................................................................................................. 34A Linguagem Binria e o Sistema Digital .................................................................................... 36Palavras Binrias e o Byte .......................................................................................................... 37Transmisso de Dados Paralela ................................................................................................. 37Unidades de Quantidade de Informao e seus Mltilplos ......................................................... 38Base Hexadecimal ...................................................................................................................... 39Clock ........................................................................................................................................... 40

    Uma Questo de Desempenho ................................................................................................... 40Taxa de Transferncia ................................................................................................................. 41Problemas com a Transmisso Paralela e Correo de Erros ................................................... 41Transmisso em srie ................................................................................................................. 42

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    Memrias ................................................................................................. 42Memria Cache ou SRAM (Static Random Access Memory) ..................................................... 43

    Memria DRAM (Dynamic Random Access Memory) ................................................................ 43

    Memria Convencional ............................................................................................................... 46

    Memria Superior (UMB) ............................................................................................................ 46

    Memria Alta (HMA) .................................................................................................................... 46Memria Estendida ..................................................................................................................... 46

    Memria Expandida .................................................................................................................... 46

    Organizao da Memria RAM no MS-DOS e Windows 9x ....................................................... 46

    Memria ROM (Read Only Memory) ........................................................................................... 47

    Memria Intermediria ou Buffer ................................................................................................. 47

    Componentes de Hardware do Setup .................................................... 48A Senha do Setup ....................................................................................................................... 49

    Atualizao de BIOS ................................................................................................................... 50

    Microprocessador ................................................................................... 52Conjunto de Instrues, Arquiteturas e Encapsulamentos ........................................................ 53

    Processadores de Primeira Gerao ...................................................................................... 54

    8086 ........................................................................................................................................ 54

    8088 e PC XT ......................................................................................................................... 54

    Processadores de Segunda Gerao ...................................................................................... 55

    286 e o Padro AT .................................................................................................................. 55

    Processadores de Terceira Gerao ....................................................................................... 56

    386DX ..................................................................................................................................... 56

    386SX ..................................................................................................................................... 56Processadores de Quarta Gerao ......................................................................................... 57

    486DX ..................................................................................................................................... 57

    486SX ..................................................................................................................................... 57

    486SX2 ................................................................................................................................... 57

    486DX2 ................................................................................................................................... 57

    486DX4 ................................................................................................................................... 58

    Os Famigerados Cx486DLC e Cx486SLC ............................................................................. 59

    AMD 5x86 ............................................................................................................................... 59

    Cyrix 5x86 ............................................................................................................................... 60

    Processadores de Quinta Gerao .......................................................................................... 60

    Pentium .................................................................................................................................. 60

    O que Overdrive? ................................................................................................................ 61

    Pentium MMX ......................................................................................................................... 61

    AMD-K5 .................................................................................................................................. 62

    AMD K6 .................................................................................................................................. 63

    K6-2 3D Now! ......................................................................................................................... 63

    Processadores de Sexta Gerao ........................................................................................... 64

    Pentium Pro ............................................................................................................................ 64

    Pentium II ............................................................................................................................... 64A Falsificao dos Processadores Pentium e Pentium II ....................................................... 65

    Celeron ................................................................................................................................... 66

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    Pentium II e III Xeon ............................................................................................................... 66

    Pentium III .............................................................................................................................. 67

    K6-III ....................................................................................................................................... 68

    Processadores de Stima Gerao ......................................................................................... 68

    Athlon e Duron ........................................................................................................................ 68

    Pentium 4 ............................................................................................................................... 70Concluso: A Necessidade de Manter-se Atualizado .................................................................. 70

    Barramentos e Slots ............................................................................... 72Barramento local e barramento da memria ............................................................................... 72Barramento ISA ........................................................................................................................... 72Barramento EISA e barramento MCA ......................................................................................... 73Barramento VLB .......................................................................................................................... 73Barramento PCI .......................................................................................................................... 74Barramento AGP ......................................................................................................................... 74Os slots AMR e CNR ................................................................................................................... 75

    Disposit ivos Plug and Play, De Legado (Legacy) e os Drivers ........... 75Portas ....................................................................................................... 76Porta Serial ................................................................................................................................. 76Porta Paralela ............................................................................................................................. 77Portas USB ................................................................................................................................. 78Portas FireWire (IEEE 1394) ....................................................................................................... 79

    Placas de Expanso ................................................................................ 79Placa de Som .............................................................................................................................. 80Modem ........................................................................................................................................ 82Placa de Rede ............................................................................................................................. 83

    Placa de Vdeo ............................................................................................................................ 84Disposi tivos On-board ............................................................................ 87

    Monitores SVGA ...................................................................................... 88Tamanho e Tipo de Tela .............................................................................................................. 88Dot Pitch ...................................................................................................................................... 90Freqncia Horizontal ................................................................................................................. 90

    PCMCIA .................................................................................................... 92

    Chipset ..................................................................................................... 93

    Placa-me ................................................................................................ 94Configurao da Placa-Me ........................................................................................................ 96Clock interno e Overclock ........................................................................................................... 97

    Disco Rgido .......................................................................................... 101Como Funciona o Disco Rgido ................................................................................................ 101Tipos de interface de disco ....................................................................................................... 101Os tipos de cabos de ligao .................................................................................................... 103Etapas para instalao e configurao das unidades IDE ........................................................ 103PARTE 1: Configurao do Disco Rgido, Unidade de CD e ZIP .............................................. 103PARTE 2: Colocao dos cabos e Fixao no Gabinete .......................................................... 104Setores, Trilhas, Cilindros e Cabeas: a Geometria do Disco Rgido ....................................... 104

    Clusters e FAT ........................................................................................................................... 105Limites de Capacidade dos Discos Rgidos .............................................................................. 106PARTE 3: Configurao das unidades atravs do Setup .......................................................... 107PARTE 4: Particionando o Disco Rgido ................................................................................... 107

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    MANUTENO E CONFIGURAO DE COMPUTADORES FUTURA INFORMTICA

    PARTE 5: A preparao do disco rgido para gravao de dados ............................................ 109Formatao de alto nvel ........................................................................................................... 109

    Instalao do Sistema Operacional ..................................................... 110

    A Transferncia de Dados pelo Barramento e os Confl itos deHardware ............................................................................................ 112

    Gerenciador de Dispositivos ..................................................................................................... 113As interrupes ......................................................................................................................... 114Canais de DMA ......................................................................................................................... 116Endereos de Entrada e Sada (Endereos de E/S) ................................................................. 117IDE Bus Mastering .................................................................................................................... 119

    Configurao e Instalao de Placas de Expanso e EquipamentosPerifr icos .......................................................................................... 121

    Etapa de hardware .................................................................................................................... 121Etapa de Software ..................................................................................................................... 122Deteco automtica de dispositivos PnP ................................................................................ 124Deteco de dispositivos que no so PnP .............................................................................. 124Instalao manual de um dispositivo no PnP ......................................................................... 125

    Configurao do Setup ......................................................................... 127

    O Registro do Windows ........................................................................ 132Fazendo um backup do Registro .............................................................................................. 133

    Utilitrios teis ...................................................................................... 138Antivrus .................................................................................................................................... 138Softwares para Correo de Erros no Disco ............................................................................. 138Softwares para Limpeza de Disco ............................................................................................ 139Softwares para Correo e Limpeza do Registro ..................................................................... 139

    Softwares para Desfragmentao de Disco Rgido .................................................................. 140Sofwtares para Diagnstico de Hardware ................................................................................. 140

    Troubleshooting .................................................................................... 141MANUTENO PREVENTIVA ................................................................................................. 141MANUTENO CORRETIVA .................................................................................................. 143Guia de Problemas Mais Comuns ......................................................................................... 145PROBLEMAS NO BOOT .......................................................................................................... 146O PC no liga ............................................................................................................................ 146O HD acelera, o led de power est aceso, ocorrem alguns beeps e no h imagem, nem ativi-

    dade do HD .......................................................................................................................... 147As condies so as mesmas que as anteriores, mas no ocorrem beeps ............................. 147O sistema trava durante a inicializao do BIOS sem motivo aparente ................................... 148Surge uma mensagem de erro durante a inicializao ............................................................. 148Aps a mensagem Updating ESCD o sistema trava ................................................................ 149O led da controladoraIDE fica permanentemente aceso e o sistema trava durante a inicializao ... 150O HD que deveria ser utilizado para o boot no o est sendo ................................................. 150A mquina inicializa consecutivas vezes sem parar ................................................................. 151O sistema operacional comea a inicializar, mas o PC trava em dado ponto e sem mensagens .. 151PROBLEMAS COM DISCOS RGIDOS ................................................................................... 152O HD ameaa acelerar e em seguida pra ............................................................................... 152 possvel escutar um barulho anormal no HD quando ele est ocioso, similar a pequenos

    choques entre objetos metlicos ou clicks ......................................................................... 152

    O HD no est sendo detectado pelo BIOS ............................................................................. 152Sabe-se que o HD funciona e detectado, mas parece haver um problema com a controladora .... 153Quando o sistema operacional inicializa h uma mensagem dizendo que o modo de compatibili-

    dade est sendo utilizado no HD .......................................................................................... 153

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    MANUTENO E CONFIGURAO DE COMPUTADORES FUTURA INFORMTICA

    No preciso mais utilizar o Dynamic Drive Overlay da Ontrack e no consigo elimin-lo nemparticionando o disco ............................................................................................................ 153

    No mais possvel inicializar por um HD, mas seus dados continuam acessveis aps o bootpor um dispositivo ................................................................................................................. 154

    No possvel formatar o HD - ocorre um erro fatal na trilha zero ........................................... 154O HD parou de funcionar e h dados importantes nele ............................................................ 154O HD foi instalado numa mquina nova ou diferente e no pode mais ser acessado (est sendo

    detectado apenas) ................................................................................................................ 154PROBLEMAS COM PLACAS DE VDEO ................................................................................ 155A imagem do monitor no pra. No modo de segurana isto no ocorre ................................. 155Suspeita-se que o driver da placa de vdeo esteja errado. Como pode-se troc-lo? ............... 155Na janela de alterao de configurao da placa de vdeo, no possvel selecionar 24 bits de

    cor, apenas 32 bits. Isto normal? ....................................................................................... 156A resoluo de 1280x1024 suportada pela placa de vdeo, mas a opo no est disponvel.

    O que fazer para que possa-se acessar tal resoluo? ....................................................... 157Passou-se do Windows 95 para o 98 e percebeu-se que as dicas dos controles no so mais legveis

    e parecem estar embaralhadas. Outros controles tambm apresentam este problema .............. 157PROBLEMAS COM DRIVES DE DISQUETE DE 3 ............................................................. 158

    O disk drive no detectado pelo sistema operacional. No h sinal de rotao do motor e oled no acende ..................................................................................................................... 158

    O led do drive fica permanentemente aceso e pode-se notar que o motor de rotao tambmfica operando constantemente ............................................................................................. 158

    No possvel ler ou escrever dados nos disquetes e o acionador parece estar tentando ..... 158PROBLEMAS COM DRIVES DE CD-ROM .............................................................................. 158O CD-ROM no funciona .......................................................................................................... 158O CD-ROM funciona sob o Windows mas no sob o DOS ...................................................... 159O CD-ROM IDE detectado pelo BIOS mas no pelo Windows ............................................. 159Com um CD-ROM na unidade, recebe-se a mensagem dispositivo no est pronto, mesmo

    aps certa insistncia e espera ............................................................................................ 159

    Consegue-se ouvir msica do CD pelos headphones conectados ao dispositivo mas no nascaixas da placa de som que est funcionando ..................................................................... 160

    PROBLEMAS COM O BIOS .................................................................................................... 160No consegue-se entrar no Setup ............................................................................................ 160O relgio do sistema atrasa (ou adianta) sem motivo aparente ................................................ 160Realizou-se uma atualizao do BIOS e agora o PC no inicializa mais ................................. 160O BIOS informa constantemente que a configurao foi perdida ............................................. 161Apesar de um HD ter sido suspenso (seu registro foi banido propositalmente) do Setup, o

    Windows 95/98 continua a detect-lo ................................................................................... 161Um dos canais IDE foi desligado pelo Setup, mas o Windows 95/98 continua a detect-lo .... 161O sistema no est expressando o clock correto do processador ........................................... 161

    O nome do processador reportado no corresponde ao suposto processador do PC ............. 162A quantidade de memria reportada pelo BIOS no esperada ............................................. 162A memria cache exibida pelo BIOS no corresponde do sistema ....................................... 162PROBLEMAS COM A MEMRIA ............................................................................................ 162Um mdulo de memria no est sendo detectado ................................................................. 162No consegue-se utilizar todos os slots para memrias ao mesmo tempo .............................. 163Aps instalar um novo mdulo, o PC no consegue mais inicializar o sistema operacional.

    Mesmo retirando-se o mdulo, o problema persiste ............................................................ 163PROBLEMAS COM PLACAS DE SOM ................................................................................... 163Os drivers esto instalados, mas no h sons ......................................................................... 163Possuo uma Soundblaster PCI e no consigo utilizar a placa em jogos para DOS ................. 164PROBLEMAS COM MODENS ................................................................................................. 164O MODEM no responde aos comandos de inicializao ........................................................ 164O MODEM no disca ................................................................................................................ 165

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    O MODEM disca mas no conecta ........................................................................................... 165O MODEM se conecta mas no h fluxo de dados .................................................................. 165O MODEM apresenta erros durante a comunicao ................................................................ 166O MODEM se desconecta de repente ...................................................................................... 166PROBLEMAS COM FONTES ATX ........................................................................................... 166O sistema simplesmente no liga ............................................................................................. 166No consegue-se desligar o PC a no ser pela chave da fonte ATX ou de um dispositivo exter-

    no (filtro de linha, estabilizador) ............................................................................................ 166Sempre desligo o Windows 95/98 pela funo de desligamento do boto iniciar mas o sistema

    s vezes inicia com o Scandisk ............................................................................................ 167PROBLEMAS COM IMPRESSORAS ...................................................................................... 167A impressora est imprimindo caracteres estranhos, e que nada tm a ver com o desejado .. 167OUTROS SINTOMAS ............................................................................................................... 167O PC est muito instvel - travamentos so constantes .......................................................... 167H dezenas de mensagens GPF (General Protection Fault) num dia de trabalho ................... 168Arquivos esto desaparecendo inexplicavelmente ................................................................... 168Logo ao ligar o PC, possvel ouvir um barulho enorme que desaparece depois de alguns

    minutos de uso ..................................................................................................................... 169

    MAIS ALGUMAS PERGUNTAS E DICAS... ............................................................................ 169Como desativar programas que so carregados ao iniciar o Windows 98? ............................. 169Como desinstalar programas que tiveram problemas atravs do seu desinstalador ? ............. 169Como destravar mquina quando no consegue carregar o sistema operacional depois da

    instalao do antivrus? ........................................................................................................ 169Como reinstalar o Windows 95 ou 98 sem precisar formatar o disco rgido? ........................... 170Como fazer cpia idntica de disco menor para um igual ou maior, sem alterar o funcionamento

    do sistema operacional e os programas que nele existem? ................................................ 170Posso instalar memria de PC-100 ou PC-133 em placas-mes do tipo Pentium, Pentium II e

    K6II operando com clock externo de 66MHz? ...................................................................... 171Qual o limite mximo de superaquecimento que os Atlhon agentam? ................................... 171

    Se possuir, por exemplo, um Pentium II-400 modelo In-a-Box, instalado em uma placa-meASUS P2B, posso fazer um overclock? ............................................................................... 171

    CDs Piratas podem danificar a unidade de CD-ROM ? ............................................................ 171CDIGOS DE ERROS NO WINDOWS 9X ............................................................................... 172Erros de Exceo Fatal (Fatal Exception Error FEE) ............................................................. 172Falhas de Proteo Geral (General Protection Fault - GPF) .................................................... 177Reduo de Problemas ............................................................................................................. 178

    Sites teis para Manuteno ............................................................... 180

    REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS ....................................................... 181

    Livros e Publicaes Recomendados ................................................. 182LIVROS e FASCCULOS .......................................................................................................... 182PUBLICAES PERIDICAS .................................................................................................. 182

    Exerccios .............................................................................................. 183

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    MANUTENO E CONFIGURAO DE COMPUTADORES FUTURA INFORMTICA

    O

    P

    R

    C

    P

    D

    Apresentao

    Curso de Manuteno e Configurao de Computadores do SENAC visa a

    instrumentalizar o usurio a melhor compreender o funcionamento dos microcomputadores pa-

    dro PC, utilizando sistema operacional Microsoft Windows. Atravs de forte embasamento te-

    rico, ilustrado com amostras reais e exerccios, procurar estimular o desenvolvimento autnomo, confor-

    me os objetivos abaixo especificados:

    osicionar-se frente s mudanas no mundo do trabalho e quanto s perspectivas de vida profissio-

    nal, reconhecendo tcnicas de negociao para o trabalho em equipe, fundamentado em padres

    ticos e na comunicao interpessoal efetiva;

    econhecer e preservar os recursos naturais renovveis e no renovveis como fontes de energia

    para o planeta, estabelecendo relaes entre tica, cidadania e as questes ambientais;

    olaborar na construo do raciocnio lgico e conseqente compreenso, necessrios ao desen-

    volvimento das aptides indispensveis ao exerccio da manuteno de hardware e software, seja

    para uso pessoal/domstico/profissional, procurando estimular um pensar livre, tico e responsvel;

    ossibilitar o reconhecimento dos mais diversos itens de hardware, como processadores, memrias,

    placas me, placas de expanso, perifricos, entre outros, desenvolvendo noes de instalao e

    configurao desses equipamentos, bem como noes de montagem de

    microcomputadores padro PC;

    esenvolver a compreenso do funcionamento

    e inter-relao dos componentes de

    hardware, de modo a propiciar a deteco e resolu-

    o de problemas comuns em microcomputadores padro

    PC utilizando sistema operacional padro Microsoft Windows.

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    MANUTENO E CONFIGURAO DE COMPUTADORES FUTURA INFORMTICA

    Tendo em vista sua misso institucional de desenvolver pessoas e organizaes, bem como

    seu compromisso com a qualidade da educao, o SENAC programou

    este curso para responder s necessidades educacionais decorren-

    tes das novas formas de organizao e gesto, buscando

    acompanhar as mudanas estruturais no mundo do tra-

    balho, o emprego de novas tecnologias e a crescenteinternacionalizao das relaes econmicas. Orien-

    tando-se pelos princpios e valores da Lei de Diretri-

    zes e Bases da Educao Nacional, planeja adequar-

    se aos novos paradigmas que vm transformando a so-

    ciedade e a organizao do trabalho, de modo a facilitar o

    acesso do participante s conquistas cientficas e tecnolgicas

    de uma sociedade globalizada.

    As aulas so prtico-expositivas, atravs da realizao de de-

    monstraes, explicaes e exerccios, desenvolvendo uma dinmica detroca/dilogo entre educador/educando em um processo interativo. O desenvolvimento do curso deve

    proporcionar participao ativa e condies para que o aluno aprenda a aprender, tendo no processo de

    ensino-aprendizagem avaliao contnua e sistemtica, voltada para a consecuo de um processo de

    aprendizagem com autonomia. Para tanto, o educando ter pleno conhecimento dos critrios e procedi-

    mentos de avaliao adotados no curso e das normas regimentais sobre avaliao, freqncia e promo-

    o.

    TODOS OS EXERCCIOS DEVEM SER REALIZADOS PARA QUE O ALUNO ATINJA OS OB-

    JETIVOS SUGERIDOS E APROPRIE AS COMPETNCIAS NECESSRIAS PARA A CERTIFICAO .

    Exerccios no realizados ou incompletos podero ser recuperados dentro do prazo estabelecido para ocurso, em acordo entre instrutor e alunos.

    A freqncia mnima de presenas de 75% da carga horria total, anulando definitiva-

    mente a possibilidade de certificao em caso de no cumprimento desta tolerncia. As presenas

    so registradas a cada hora-aula, sendo vlidas apenas quando o aluno aproveita pelo menos 75%

    da hora-aula dada. EXTREMAMENTE RECOMENDVEL NO FALTAR S AULAS, em especial

    os alunos que no trazem um conhecimento slido na rea de informtica. O curso bastante traba-

    lhoso e disponibiliza uma grande quantidade de conhecimentos interdependentes aos interessados

    - a ausncia do educando pode interferir drasticamente no aprendizado, comprometendo toda a

    metodologia sugerida e provocando acmulo de exerccios no realizados, o que inviabiliza umapossvel recuperao.

    As fichas de acompanhamento individual estaro disposio ao longo de todo o curso e com-

    preendero o histrico de aproveitamento no processo de avaliao, realizado sempre conjuntamente pelo

    instrutor e o aluno.

    Como o processo de avaliao praticamente qualitativo e no quantitativo (NO H NOTAS!),

    muito importante que o aluno compreenda a responsabilidade e a disciplina necessrias plena eficin-

    cia da sua avaliao, adotando uma postura sincera e transparente quanto ao seu desempenho e buscan-

    do sempre refletir e relatar com honestidade as suas dificuldades frente aos contedos desenvolvidos, em

    um processo de auto-avaliao constante.

    Toda a metodologia e o sistema de avaliao so abertos a sugestes por parte dos alunos, que

    sero sempre bem-vindas.

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    MANUTENO E CONFIGURAO DE COMPUTADORES FUTURA INFORMTICA

    A

    Um Breve Histrico do PC

    inveno do microcomputador foi uma daque-

    las invenes que aconteceram quase por

    acaso. A empresa Xerox, no incio da dcadade 70, estava com receio de que, no futuro, com a

    automao dos escritrios, as suas mquinas

    reprogrficas no tivessem mais utilidade e reuniu al-

    guns cientistas no seu laboratrio PARC (Palo Alto

    Research Center), em Palo Alto, nos Estados Unidos.

    L desenvolveu quatro coisas bem interessantes para

    a poca: um prottipo do microcomputador, um ambi-

    ente de rede, o e-mail e um ambiente grfico (antecessor

    do Windows). Mas a sua direo no se sentiu atradapelo projeto, pois cada mquina custava mais de US$ 10.000 (dez mil dlares), o que inviabilizava a sua

    comercializao. Algum tempo depois, o projeto foi apresentado a Steve Jobs, manager da Apple

    Computers. Entre tudo que ele viu, o que mais o maravilhou foi a interface grfica e o mouse, e,

    atravs de uma autorizao da Xerox para utilizar esses recursos, conduziu o projeto do Macintosh,

    estabelecendo um padro proprietrio, ou seja, que ningum podia copiar.

    A IBM, no inicio da dcada de 80, era lder absoluta no mercado mundial de computadores do tipo

    mainframe, do qual detinha um mercado de quase 80%. Percebendo o potencial latente do mercado de

    computadores pessoais, a sua direo decidiu que iria desenvolver um microcomputador. Este projeto

    acabou introduzindo algo que iria mudar completamente o mercado de informtica o padro aberto. Em

    outras palavras, o padro estabelecido pela IBM poderia ser copiado por outras empresas. Para essamisso, contratou-se a Intel para desenvolver o microprocessador da mquina, e a Microsoft para desen-

    volver o Sistema Operacional. A aceitao do mercado foi imediata, e ento aconteceu o que a IBM no

    previa - o rpido crescimento da capacidade do processador e o lanamento da interface grfica em 1986,

    que possibilitou muitas empresas a substiturem seus mainframes pelo novo padro. A facilidade de opera-

    o e a possibilidade de se criar uma rede local de baixo custo tornava o PC uma boa soluo para uma

    significativa parcela do mercado at ento dominado pela Big Blue. A IBM comeou a acumular muitos

    prejuzos, e a sua despretenciosa inveno caiu como uma bomba dentro da corporao - no incio da

    dcada de 90, a empresa chegou a demitir 25 mil funcionrios e resolveu mudar sua estratgia, voltando-

    se com mais nfase para o mercado dos computadores pessoais.

    Hoje, graas a esta iluminada inveno da IBM,

    e ao padro aberto, possvel a pequenas empresas e

    usurios domsticos adquirirem um microcomputador. A

    cada ano que passa, estas mquinas oferecem cada vez

    mais capacidade a custos cada vez menores. De 1980

    para c, muita coisa mudou e muitas inovaes surgi-

    ram. O padro PC aprimora-se a cada ano que passa,

    evoluindo tanto em hardware quanto em software. Este

    curso de manuteno busca ajudar a compreender me-

    lhor este consagrado padro, bem como a sua evoluotecnolgica, auxiliando para melhor configurar e instalar

    componentes de hardware e software, bem como garan-

    tir o melhor funcionamento destas mquinas.

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    MANUTENO E CONFIGURAO DE COMPUTADORES FUTURA INFORMTICA

    T

    Introduo

    Por que os Computadores do tantos Problemas?

    odos que lidam na manuteno e instalao de

    computadores escutam com freqncia os

    seus clientes perguntarem por que os

    computadores do tanto problema. A respos-

    ta, entretanto, no simples. Em primeiro

    lugar, deve-se ter sempre em conta que o

    desenvolvimento dos computadores depen- de

    do trabalho coordenado de muitas equi- pes

    de tcnicos altamente qualificados - en-

    trelaar e sincronizar estes esforos esparsos,

    de forma a garantir a compatibilidade necessria

    ao funcionamento dos diversos componentes de hardware e

    software, o que uma tarefa extremamente rdua. Lembre-se, tambm, de que computadores so mqui-

    nas complexas que realizam sozinhas dezenas de tarefas distintas. Por isso, tendem a ter muito mais

    problemas que qualquer outro aparelho que voc tem em sua casa, normalmente realizando apenas uma

    tarefa especfica. E, quando falamos de computadores PC utilizando algum sistema operacional da

    Microsoft baseado no MS-DOS, a questo torna-se ainda mais delicada - como voc j deve saber,

    justamente este o padro que domina o mercado dos computadores pessoais nos dias de hoje.

    Como voc j deve saber, funo do sistema operacional executar tarefas bsicas do micro, como,

    por exemplo, exibir aquilo que voc v na tela ou imprimir um documento. Por isso, em geral, os programas

    so escritos para o sistema operacional, ficando a cargo deste praticamente todo o controle do hardware.Nessa situao ideal, quando algum programa resolvesse fazer um pedido estranho, o sistema operacional

    ignoraria tal pedido (pois no o consideraria vlido) e terminaria a execuo do programa, informando o que

    ocorreu ao usurio. Isso acontece sobretudo em sistemas operacionais para gerenciamento de rede local,

    como o Netware, o Windows NT, 2000 e XP, e o Unix (e suas diversas verses, como o Linux, por exemplo).

    Sistemas como o OS/2, Apple System e Mac/OS tambm atingem essas condies.

    Entretanto, o MS-DOS no trabalha dessa forma. Na poca em que foi criado, os PCs

    tinham pouca memria e, como o s istema operacional fica residente na memria do computador, a

    soluo foi fazer o sistema o mais enxuto possvel. Assim, o MS-DOS permite aos programas

    acessarem diretamente o hardware do micro para executarem tarefas no providas pelo sistema.

    Acontece que, quando um programa faz um acesso errado diretamente no hardware do

    microcomputador, isso inevitavelmente ser ref letido no processador, fazendo com que ele pare ou

    realize operaes malucas. o famoso pau, que tanto presenciamos e ouvimos falar nos dias de

    hoje - o computador congela, trava ou exibe a famigerada tela azul. Por esse motivo, o DOS no

    pode ser considerado um sistema estvel, nem seguro. O mesmo pode ser dito de todos os sistemas

    baseados nele, tais como, o Windows 3.x, Windows 9x e Windows Me.

    Baseando-se nessas observaes, parta do pressuposto que a maioria dos PCs de hoje j so

    problemticos por si s. Garantir a eficcia desses computadores , no mnimo, uma tarefa bastante complica-

    da, visto que, por melhor configurados que estejam, muito difcil garantir um funcionamento totalmente livre de

    problemas. Um PC redondo , como se diz no jargo da rea, aquele que funciona o melhor (EFICIN-CIA) e mais rapidamente possvel (DESEMPENHO) frente s caractersticas e limitaes peculiares ao

    hardware e software instalados na mquina.

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    MANUTENO E CONFIGURAO DE COMPUTADORES FUTURA INFORMTICA

    001001000010010010010

    100010101001011000101010010100101001001000

    E a Manuteno?

    Atualmente, a operao dos computadores est bem mais

    simplificada, se comparada a de algumas dcadas atrs. comum

    vermos crianas que mal sabem escrever utilizando o micro para

    jogar ou navegar na Internet. Alis, o prprio surgimento da Internet

    revolucionou todas as reas da atividade humana. Hoje, a grande

    rede est direta ou indiretamente integrada vida de todos ns.

    Entretanto, essa aparente simplicidade esconde uma

    infinidade de conhecimentos tcnicos embutidos por dentro do

    gabinete e seus componentes. Volta e meia, essa complexidade vem

    10100

    000110000100101011

    001001001001001001101010010100

    tona, na forma de um modem que no conecta, um computador que

    trava, ou uma impressora que se recusa a imprimir.

    Os motivos para esses problemas so os mais diversos: peas defeituosas, superaquecimentos,

    programas mal instalados ou defeituosos, vrus ou, simplesmente, desgaste, fruto de anos de funciona-mento contnuo. Muitos reclamam quando o computador manifesta problemas, esquecendo que, durante

    anos, aquela mquina lhe prestou bons servios.

    No se deixe iludir...

    Muitas vezes, quando nos aproximamos de pessoas que esto discutindo sobre computadores,

    comum escutarmos afirmaes equivocadas. Quem de ns no tem algum conhecido entendido do

    assunto? Um dos enganos mais comuns de serem cometidos, principalmente por parte dos usurios

    leigos, associar o desempenho de um computador ao processador que ele usa. Conhecer e compreender

    os demais componentes do micro, principalmente placa-me, memria, disco rgido e placa de vdeo, to importante quanto saber o tipo de processador que a mquina usa, j que a velocidade e a qualidade

    geral da mquina sero dados no pelo processador, mas, sim, pelo conjunto de componentes do

    equipamento. Esse mesmo engano muitas vezes est associado ao chamado CLOCK da mquina. A

    freqncia em que opera o processador no necessariamente sinnimo de bom desempenho, embora

    seja um dos fatores determinantes.

    LEMBRE-SE: O DESEMPENHO DEPENDE NO S DO PROCESSADOR QUE A MQUINA TEM,

    MAS TAMBM DOS DEMAIS COMPONENTES UTILIZADOS.

    Discernir todas estas caractersticas de fundamental importncia para um tcnico em informtica.

    Desde a escolha do sistema operacional a ser utilizado, at o reconhecimento das limitaes de uma

    determinada mquina, passam pelo aprofundamento destas questes que,

    como vimos, esto diretamente relacionadas aos anseios de

    quem possui um microcomputador: DESEMPENHO e

    EFICINCIA. Ao longo deste curso, exploraremos

    essas e vrias outras idias, a relao entre os

    diversos componentes e vrios conceitos im-

    portantes sobre hardware e software. A propos- ta

    que, ao final, voc esteja capacitado a pros-

    seguir a jornada com um bom embasamento, para

    definitivamente adentrar-se neste fascinante universo

    em que o aprendizado nunca tem fim.

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    MANUTENO E CONFIGURAO DE COMPUTADORES FUTURA INFORMTICA

    Princpios Bsicos para o Bom Profissional

    Um profissional da rea de manuteno deve ter sempre em mente algumas fases bem distintas,

    que devem nortear o seu trabalho. Em primeiro lugar, preciso ressaltar a importncia da relao com o

    cliente. muito importante estabelecer uma relao de confiana, e isso s possvel com clareza,

    transparncia e domnio do assunto em questo.Um cliente bem atendido vai indicar seus servios para um

    ou dois conhecidos, porm um outro, mal atendido, vai falar mal do tcnico para todos os que lhe deremoportunidade. A tica uma caracterstica fundamental para quem pretende trabalhar com manuteno de

    computadores. Assim, importante, desde o incio, atender alguns preceitos bsicos, que servem no s

    para a manuteno de computadores, mas tambm manuteno de quaisquer equipamentos eltricos e

    eletrnicos.

    A manuteno, na verdade, comea no momento em que tomamos conhecimento do pro-

    blema e somos solicitados a resolv-lo. Quem pensa que a manuteno s comea quando estamos

    frente a frente com o equipamento defeituoso est enganado. J no momento da solicitao do servio

    cabe ao profissional tomar as providncias corretas, coordenando os passos a serem dados para chegar

    ao bom trmino do servio, ou seja, aparelho funcionando, pagamento no bolso e o cliente satisfeito. Se tal

    procedimento no for seguido, corre-se o risco de chegar ao local de atendimento sem estar devidamente

    preparado, com as ferramentas adequadas e materiais necessrios para resolver o problema.

    Procure saber se o equipamento j funcionou bem algum dia. Um

    aparelho em manuteno diferente de um aparelho novo, que est en-

    trando em funcionamento pela primeira vez - nesse caso, possvel

    que algum componente tenha vindo j com o defeito da fbrica.

    Na montagem de um equipamento novo, fique atento tambm

    para as possveis incompatibilidades entre componentes do sis-

    tema - muitas vezes, o mau funcionamento no resultado de

    defeito, mas simplesmente de peas que no funcionam bem emconjunto, no so compatveis. Se o equipamento j funcionou bem

    algum dia, cabe a ns, como tcnicos, descobrir por que ele deixou

    de faz-lo - os motivos sero aos poucos esclarecidos ao longo deste curso.

    A identificao e resoluo de um problema, tambm chamada de TROUBLESHOOTING, passa

    por uma criteriosa seqncia de procedimentos que sero estudados com mais profundidade ao final do

    curso, quando voc j tiver mais subsdios tericos e prticos para tal. Mas importante que voc saiba

    que pequenos detalhes podem dar pistas para que se possa, pela lgica, e pela analogia com defeitos

    semelhantes, chegar-se a um diagnstico exato, preciso, que realmente resolva o problema e no o sinto-

    ma. Um dos passos mais importantes nesse sentido ouvir atentamente o que o usurio do computa-

    dor tem a lhe dizer. Pergunte em que situao ocorre o defeito, quais mensagens de erro aparecem,

    quando apareceu o defeito pela primeira vez e como foram as ltimas horas de funcionamento antes do

    defeito manifestar-se. Seja metdico para trabalhar, seguindo um procedimento padro . Sempre li-

    gue o equipamento antes de tomar qualquer providncia e procure reproduzir o defeito relatado -

    isso evitar situaes constrangedoras, como alegaes de que antes de voc mexer no aparelho

    ele no acusava um determinado problema . Verifique qual o melhor lugar para o atendimento, se na

    sua oficina ou no prprio local. Informe antecipadamente como voc trabalha e quanto cobra. No momen-

    to de atender, escute atentamente o que a pessoa tem a lhe dizer, isso muito importante. Fale claramen-

    te, com firmeza e entusiasmo e olhe sempre com firmeza nos olhos das pessoas, em especial quando

    estiver relatando algum problema identificado. Nunca interrompa ou diga que o cliente est errado, seja

    amvel e sorria. E, em hiptese alguma, deprecie o equipamento ou fale mal dos seus colegas da rea,

    mesmo identificando que algum cometeu um erro. Se o cliente sentir-se lesado por algum tcnico que o

    atendeu anteriormente, ele saber tirar suas prprias concluses.

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    MANUTENO E CONFIGURAO DE COMPUTADORES FUTURA INFORMTICA

    As Ferramentas

    Sempre utilize as ferramentas adequadas no momento da manuteno ou montagem /

    desmontagem dos microcomputadores. Se um aparelho exige uma chave do tipo torque, use uma. No

    tente forar com uma chave de fenda ou Phillips. O uso de ferramentas inadequadas pode, por exemplo,

    estragar a cabea de um parafuso e dar aquela aparncia amadora ao seu servio, mesmo que este tenha

    sido tecnicamente bem executado.

    Um bom tcnico no deve ter medo de investir em ferramentas. Mesmo que voc venha a traba-

    lhar como empregado em alguma empresa, procure adquirir suas prprias ferramentas e cuide bem delas.

    Adquira as ferramentas adequadas. Uma vez com ela em mos, voc certamente vai descobrir diversos

    usos para ela e aumentar sua produtividade. Sabemos que, para quem est comeando, s vezes torna-se

    muito difcil fazer os investimentos necessrios para se ter o instrumental mnimo. Mas para ter sucesso em

    qualquer tipo de reparao, o tcnico ou amador deve contar com as ferramentas certas para cada tarefa.

    Kit de ferramentas bsico:

    uma opo simples e barata para

    quem est comeando - aos pou-

    cos, voc pode ir incrementando o

    seu instrumental

    Jogo de chaves de fenda: pelo menos 2 chaves de fenda de tamanhos diferentes (1/4 e 3/16, de

    preferncia), de acordo com os parafusos normalmente encontrados na fixao de alguns elementos do PC.

    Jogo de chaves Phillips: pelo menos 2 chaves Phillips de tamanhos diferentes (n 0 e n 1, de

    preferncia), de acordo com os parafusos normalmente encontrados na fixao de alguns elementos do PC.

    Chave de porca: pelo menos 1 chave de porca, de acordo com os parafusos normalmente

    encontrados na fixao de alguns elementos do PC.

    Chave torque: esta chave, embora incomum, utilizada principalmente em parafusos de microsde marca, como os HPs, por exemplo.

    Al icate de ponta ou pina: um alicate de ponta til para uma infinidade de operaes que

    podem ser realizadas durante o reparo, como segurar componentes, alcanar fios e peas em locais

    difceis ou desentortar terminais de componentes. Os kits mnimos vendidos nas lojas especializadas nor-

    malmente trazem uma pina para esta mesma funo, mas o alicate proporciona mais firmeza e preciso.

    Al icate de cor te lateral: o alicate de corte lateral muito til para cortar e descascar fios, cortar

    terminais de componentes e outras atividades semelhantes.

    Extrator de circuitos integrados: os circuitos integrados so componentes bastante delicados,

    sendo conveniente ter uma ferramenta prpria para a sua retirada. Embora os circuitos possam ser retirados

    com outras ferramentas, como chaves de fenda, por exemplo, o uso do extrator reduz os riscos de danos aos

    terminais, que podem dobrar ou partir. Alis, evite tocar os terminais de um circuito integrado.

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    MANUTENO E CONFIGURAO DE COMPUTADORES FUTURA INFORMTICA

    Agarrador: tambm chamado de pina de 3 dentes, uma ferramenta extremamente til para

    colocao de parafusos em locais estreitos, bem como para pegar pequenas peas que possam cair

    dentro do gabinete do computador.

    Lmina afiada: uma lmina afiada ajuda a cortar fios e abrir embalagens de componentes e

    placas. De preferncia, utilize um estilete de lminas removveis.

    Borracha: a borracha de apagar lpis serve para limpar contatos em placas de circuito impressocom bastante eficincia.

    Clipes: bom ter mo um clipe (destes de prender papel) - por incrvel que parea, existem

    operaes simples (como abrir um drive de CD com o disco trancado dentro), em que este utenslio bem til.

    Pincel macio: para a remoo de sujeira em placas ou componentes - evite o uso de flanelas,

    que, alm de no alcanarem os locais estreitos, podem enroscar em componentes, causando danos.

    Pequena lanterna: uma pequena lanterna ajuda a iluminar e permite melhor visualizao dos

    componentes e serigrafias em placas-me, principalmente no interior dos gabinetes.

    Lupa: tambm ajuda a melhor visualizar componentes e serigrafias em placas-me no interiordos gabinetes.

    Pequeno pote: um pequeno pote para guardar jumpers, parafusos e outras peas pequenas.

    Pulseira antiesttica ou luvas de borracha: devem ser usadas durante a manuteno, como

    forma de preveno a acidentes com descargas eletrostticas.

    lcool e algodo: a limpeza dos componentes no deve ser realizada com gua, pois a umida-

    de inimiga dos componentes eletrnicos - sempre tenha disponvel uma bisnaga com um pouco de lcool

    (isoproplico, de preferncia) e algodo para o caso de limpeza em partes delicadas, onde a simples pas-

    sagem do pincel no resolva.

    Ferro de soldar e sugador de solda: muito til na remoo e fixao de componentes eletrni-cos. S utilize o ferro de soldar em qualquer trabalho prtico no computador se tiver boa experincia com

    esta ferramenta; do contrrio, voc corre o risco de danificar os delicados componentes e circuitos da

    mquina.

    Miniaspirador: podem ser muito teis nos trabalhos de limpeza geral do interior do computador.

    Multmetro: para fazer medies eltricas e testar componentes, como baterias e fontes de

    alimentao. Tambm til para testar tomadas e estabilizadores. Pode ser analgico ou digital.

    Ao lado, um mult metro dig ital

    e um analgico: excelentes ajudantes

    para fazer medies eltricas

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    MANUTENO E CONFIGURAO DE COMPUTADORES FUTURA INFORMTICA

    Eletricidade Bsica

    Tenso

    Uma tenso, genericamente, pode apenas aparecer entre dois pontos. A tenso eltrica ou dife-

    rena de potencial eltrico a diferena de concentrao de eltrons entre dois pontos do circuito decorrente. O ponto de maior concentrao de eltrons dito plo negativo (-), enquanto o outro ponto,

    conseqentemente de menor concentrao de eltrons, dito plo positivo (+). A unidade de tenso o

    VOLT, normalmente designado por U ou V. Um Volt a tenso necessria para fazer com que um Ampre

    circule por um resistor de um Ohm. A medida de tenso feita por intermdio de um voltmetro, ligado em

    paralelo com a carga a ser medida. importante lembrar que:

    1 KV (quilovolt) = 1000 V, e 1 mV (milivolt) = 0,001 V.

    Corrente

    A corrente eltrica ou intensidade de corrente o deslocamento dos eltrons livres no circuito,sendo que o sentido da corrente que circula fora do gerador sempre do plo positivo para o plo negativo.

    A unidade de corrente oAMPRE, normalmente designado porA. Pelo condutor passam 6,25 trilhes de

    eltrons num segundo. A corrente eltrica medida com um ampermetro ligado em srie entre o gerador

    e o consumidor.

    Potncia

    A potncia eltrica definida por trabalho executado, em uma unidade de tempo, por exemplo, 1

    segundo. A potncia eltrica (P) obtida pelo produto da tenso (V) com a corrente (I). A unidade da

    potncia o WATT (a pronncia correta UT), normalmente designado por W.

    Com a frmula P = V.I podemos efetuar diversos clculos bastante teis na prtica.

    Tomadas

    Antes de instalar qualquer equipamento

    eltrico, correto primeiro medir a tenso da to-

    mada (conforme veremos mais adiante, ao estu-

    darmos a utilizao do multmetro) e conferir se

    a mesma que est selecionada em seu equipamen-

    to. Por conveno, as tomadas com pinagem paraaterramento so configuradas conforme ao lado.

    Baterias (Pilhas)

    As baterias (nome bonitinho para as pilhas) so fontes de energia eltrica feitas de algum mate-

    rial qumico. Normalmente, as baterias utilizadas em computadores podem ser de nquel-cdmio (so

    recarregadas quando ligamos o micro, mas constumam ter problemas de vazamento) ou ltio (no vazam,

    porm no podem ser recarre-

    - + PLOPOSITIVO

    PLO NEGATIVO

    gadas - duram aproximada-

    mente dois anos e depois de-

    vem ser substitudas). Em ge-ral, as baterias so configura-

    das conforme ao lado.

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    MANUTENO E CONFIGURAO DE COMPUTADORES FUTURA INFORMTICA

    Neste momento, importante fazer uma distino entre a corrente da tomada (chamada CORREN-

    TE ALTERNADA ou ACV) e a corrente que utilizada pela grande maioria dos equipamentos eltricos e das

    baterias (chamada CORRENTE CONTNUA ou DCV). No caso da corrente contnua, a tenso eltrica no

    varia ao longo do tempo, ao passo que, na corrente alternada, a tenso varia. A tenso contnua possui dois

    plos, o positivo e o negativo. A tenso alternada possui um plo chamado fase, que ao mesmo tempo o plo

    negativo e positivo, dependendo do momento, e o neutro, uma espcie de plo usado como referencial, cujo

    potencial, teoricamente, 0 (zero). O terra o chamado zero absoluto, e necessrio para equilibrar o

    potencial quando acontecem fugas de energia eltrica da fase para o plo neutro dos aparelhos ligados ao

    sistema (quando isso acontece, o neutro fica com mais de zero volts).

    Fontes de Alimentao

    As fontes servem para converter os 110V ou 220V alter-

    nados que chegam da tomada para as tenses contnuas utiliza-

    das pelos componentes do computador. As fontes utilizadas em

    computadores so chaveadas, pois possuem um componente cha-

    mado chaveador, que possibilita o fornecimento de altas correnteseltricas, mantendo um tamanho fsico pequeno. As fontes supor-

    tam uma potncia mxima nas suas sadas no micro: normalmente 200 W, 250 W, 300 W, 350 W ou 400 W.

    Estabilizador de Tenso: possui um transformador que, atravs de sensoresapropriados, mantm a tenso eltrica de sada constante. Bonsestabilizadores tm filtros de entrada e de sada, no permitindo rudos darede eltrica (entrada) e nem dos perifricos (ligados sada) para omicrocomputador. Muitas vezes so vendidos levando-se em conta a potn-cia nominal, dada em VA (usada em sistemas eltricos de tenso alternada).Para converter de VA para Watts, multiplique o valor por 2/3; de Watts para

    VA, divida o valor em Watts por 2/3 (note que esta conta prtica s vlidapara computadores). A maioria dos estabilizadores existentes no mercado ruim, pois simplesmente no estabilizam eficientemente a tenso da rede.

    Filtro de Linha: formado por um componente ele-trnico chamado varistor ou MOV (Metal-Oxide Varistor), que funciona filtrando interfe-rncias da rede eltrica. Acontece que todas as fontes de alimentao do computadorj tm um varistor em sua entrada. Com isso, o filtro de linha no tem qualquer utilida-de, e no passa de uma extenso eltrica cara. O pior que muitos filtros de linhavendidos no mercado sequer tm o varistor.

    No-Break: acessrio semelhante ao estabilizador, porm

    dotado de uma bateria, que permite manter o micro ligado durante algum tempo nocaso de falta de luz, possibilitando ao usurio salvar os trabalhos e desligar o microsem que haja perda de dados. importante observar a autonomia da bateria, isto ,quanto tempo o micro pode ficar ligado aps a falta de luz. Os no-breaks podem ser off-line (demora um pequeno tempo at entrar em ao, cerca de 16 ms ou 6 ms) ou on-line (entram em ao sem qualquer retardo). Os off-line podem ser stand-by (modelosmais baratos que no estabilizam a tenso da rede) ou line Interactive (possuem umestabilizador de tenso incorporado). O on-line em srie (como o da figura ao lado) o verdadeiro no-break, pois sua sada alimentada todo o tempo por uma bateria,sem haver retardo ou variao de tenso (estabiliza perfeitamente a tenso). Em umoutro modelo, chamado de on-line em paralelo, o micro alimentado ao mesmotempo pela bateria e pela rede, em paralelo. Em caso de falha na rede, no htempo de retardo. Mas, enquanto h eletricidade, no isola o computador da redeeltrica, e, por isso, no estabiliza a tenso.

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    MANUTENO E CONFIGURAO DE COMPUTADORES FUTURA INFORMTICA

    Dispositivo FontesdeConsumo Po tn ciaMximaTpica

    MousePS/2

    5V@20mA12V @14mA

    -12V @14mA0,44W

    Mouseseial 12V @10mA 0,12WTeclado 5V@0,25A 1,25WDrivededisquete 5V@1A 5W

    Zipdrive IDE interno 5V@0,8A(tpico)5V @1,7A(pico) nomximo8,5W

    Discorgido5Ve12V

    (ex.:5V@0,5A12V @0,4A)

    -7200RPM:nomx10W

    -5400RPM:nomx8W(chegaa28Wparaacelerar)

    DrivedeCDouDVD 5V @1,5A12V@1A 19,5W

    GravadordeCDs 5Ve12V nomximo25WPlaca-mesemprocessadoresemsistemaon-board(exceto IDE/ATA)

    possivelmentetodasasdafontedealimentao

    45W

    Processador 3,3VVRM(5ou3,5V) entre20e50W

    VentoinhaCPU 12V@0,12A 1,44W

    MemriaDIMM 3,3V 8W/mdulode8peas(1Wporcircuito)

    PlacadevdeoPCIouAGP 5Ve3,3V entre5e15WPlacaderede ISAouPCI 5Ve3,3V nomximo3W

    ModeminternoISAouPCI 5Ve3,3V(talvez12VnosISA) nomximo3W

    WinmodeminternoPCI 5Ve3,3V menosde3WControladoraSCSI20MB/s 5Ve3,3V nomximo7W

    PlacadesomISA(antigas) 5Ve3,3V nomximo5W

    PlacadesomPCI 5Ve3,3V entre3e5W

    Exemplos Prticos

    1. Em um escritrio ser instalado um estabilizador; sabendo-se que a tenso eltrica de 110

    Volts, e que a potncia do estabilizador de 300 W, qual dever ser a capacidade do fusvel ideal?

    P = 300 W V = 110 V I = ?

    I = P , ento I = 300 = 2,7272 A (aproximadamente 3 A, que a capacidade do fusvel ideal)V 110

    PODEMOS TAMBM CALCULAR A POTNCIA DOS DIVERSOS DISPOSITIVOS, PARA QUE POSSAMOS DEFINIR A FONTE,

    ESTABILIZADOR OU NO-BREAK ADEQUADOS PARA TODOS OS DISPOSITIVOS QUE VO SER CONECTADOS S SADAS:

    2. Ao consultarmos as especificaes na etiqueta que est colada atrs de um monitor Hansol

    Mazellan 500A, encontraremos a medida da corrente, que de 1,3 A. Partindo do pressuposto que a

    tenso no local de 110 Volts, ento

    P = ? V = 110 V I = 1,3 A

    P = V.I , ento P = 110.1,3 P = 143 W

    Somando a potncia de todos osdispositivos, poderemos melhordefinir a carga que a fonte,estabilizador ou no-break deversuportar. Para facilitar sua vida, atabela ao lado resume a potnciamdia de alguns dispositivos dosPCs.

    Exemplo:

    Um micro (s o gabinete) com dis-co rgido (28 W), drive de disquete(5 W), placa de fax modem (3 W),placa de vdeo (15 W), drive de CD(19,5 W), placa de som (5 W), pla-ca-me (45 W), processador (50W) e 2 mdulos de memria (16W) consumiria 186,5 W - teorica-mente, uma fonte de 200 W seria

    suficiente, mas a maioria das fon-tes no fornece eficientementetoda a sua potncia, por serem debaixa qualidade. Congelamentos,travamentos e resets aleatriosso sintomas de fontes que noesto fornecendo a corrente ade-

    quadamente.

    Aterramento

    A ausncia de aterramento pode causar danos aos equipamentos (sem falar nos desagradveischoques...), principalmente quando h interconexo de dois ou mais aparelhos eltricos, como no caso doscomputadores, onde temos, por exemplo, monitores de vdeo e impressora conectados externamente. Se

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    MANUTENO E CONFIGURAO DE COMPUTADORES FUTURA INFORMTICA

    E

    houver diferena de potencial entre os equipamentos, haver mau funcionamento ou at mesmo a queima dosmesmos. Para garantir que o potencial de todos os equipamentos interconectados seja o mesmo, necess-ria a instalao de um fio terra, cuja funo justamente igualar o potencial do sistema ao potencial terra, ouseja, o zero absoluto. Para tanto, deve-se colocar uma barra de ferro enterrada no solo, com cerca de 2 metrosde comprimento e envolta por uma camada de sal grosso. No caso de usurios domsticos, com um compu-tador e alguns perifricos, o mnimo que se pode fazer igualar o potencial dos equipamentos. As tomadas de

    sada dos estabilizadores, no-breaks e filtros de linha, a princpio, j tm os seus terras interconectados, deforma a igualar os potenciais dos equipamentos ligados. Mas preciso ateno com a tomada de entradadestes equipamentos, j que a maioria das tomadas dos domiclios no possui a pinagem para o terra. Nestecaso, ou se liga o pino terra a um terra eficiente (um cano dgua metlico, por exemplo) ou se deixa o pinosolto. Mas, em hiptese alguma, conecte o pino terra ao plo neutro da tomada!

    Cuidados Bsicos com o Computador

    Dicas iniciais

    ntre os fatores que podem causar problemas com equipamentos eletrnicos, o calor e a umidade

    so os que merecem maior ateno. No entanto, o descuido quanto a outros cuidados essenciais

    pode ocasionar danos ao equipamento. As medidas necessrias comeam por um estabilizador

    de voltagem algo que atinge 2% do preo total do equipamento. Um de 0,8 KVA (aproximadamente

    300W) suficiente para suportar um micro e uma impressora matricial ou jato de tinta (as trmicas, como

    a laser, podem necessitar de um estabilizador separado).

    No se acostume a deixar o monitor e o microcomputador ligados para ligar e desligar apenas no

    estabilizador. Essa prtica poupa tempo, mas arriscada. No momento em que se liga este aparelho, ele

    leva alguns instantes at conseguir estabilizar a diferena de potencial; justamente aqueles em que o microdemanda mais carga para inicializar. Assim, um pico de voltagem que ocorra nestes segundos crticos

    pode no ser evitado pelo estabilizador, danificando o micro. A ordem ideal se ativar o estabilizador;

    depois, o monitor; e, por ltimo, o micro.

    tambm recomendvel manter o equipamento limpo, bem como os objetos e local sua volta.

    Para isso, no preciso um processo complexo de esterilizao, mas simplesmente uma limpeza com

    pano mido sem detergentes ou outros produtos qumicos que possam agredir o equipamento. Realize

    essa limpeza sempre com equipamento desligado da tomada. As recomendaes complementares so as

    seguintes:

    Evitar movimentar o equipamento quando estiver ligado, procurando no realizar movimentos

    bruscos. Em caso de choque mecnico, a unidade de disco rgido pode ter o seu funcionamento compro-

    metido, com maior probabilidade se estiver em operao;

    Evitar o hbito de fumar ou ingerir comida ou bebida junto ao equipamento;

    Ao colocar o equipamento no local de utilizao, certifique-se de que as aberturas existentes no

    monitor de vdeo e na parte de trs do gabinete e em outros perifricos no estejam tampadas, o que

    prejudica a ventilao, alm de verificar a voltagem correta da tomada, claro;

    No colocar objeto de nenhum tipo nas aberturas, pois pode tanto danificar o equipamento,

    como dar choques no usurio;

    Em caso de tempestades em que estejam ocorrendo descargas eltricas, aconselhvel desli-gar o equipamento, inclusive da tomada eltrica e da tomada telefnica, pois a ocorrncia de relmpagos

    muito prximos pode danificar o equipamento - os modens so as maiores vtimas das tempestades.

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    Especificaes Ambientais Aconselhadas

    A tabela abaixo mostra as especificaes aconselhadas quanto temperatura e umidade relativa:

    ndices Temperaturadeoperao

    Temperaturadearmazenamento

    Umidaderelativadeoperao

    Umidaderelativade armazenamento

    Mnima 10C -20C 20% 10%Mxima 40C 60C 90% 90%

    Descargas Eletrostticas (ESDs)

    As descargas eletrostticas ou simplesmente ESDs (Electrostatic Discharges) so geradas sempre

    que dois objetos se tocam e, em seguida, afastam-se. Com a separao, os tomos de um objeto atrairo

    eltrons e ficaro carregados negativamente, enquanto os tomos do outro objeto perdero eltrons e

    ficaro carregados positivamente.

    O exemplo mais comum disso ocorre quando voc anda sobre um assoalho. medida que seussapatos tocam o assoalho e depois se afastam, voc acumula uma carga eletrosttica. Voc descobre isso

    quando segura um condutor, como uma maaneta de porta, que tenha um potencial eltrico diferente, e

    recebe um desagradvel choque.

    medida que os componentes eletrnicos se tornaram cada vez menores e mais densos, eles

    ficaram mais suscetveis a sofrer danos com ocorrncias de descargas eltricas de voltagem extremamen-

    te pequenas. Os componentes dos computadores podem ser destrudos ou degradados por descargas to

    baixas como 20 ou 30 volts.

    Para evitar o dano aos componentes eletrnicos, o mnimo que devemos fazer segur-los de tal

    forma que seja evitado o contato direto com nossas mos. Observe, nos exemplos a seguir, o modo corretode segurar alguns componentes e j aproveite para identificar alguns dispositivos:

    Disco Rgido

    C

    CCE

    EER

    RRT

    TTO

    OO EERRRRAADDOO

    Mdulos de

    Memria RAM

    CCCEEERRRTTTOOO EERRRRAADDOO

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    Placa-me

    CCEERRTTOO EERRRRAADDOO

    Processador

    CCEERRTTOO EERRRRAADDOO

    Instalao de um

    mdulo de

    memria DIMMde 168 vias

    CCEERRTTOO EERRRRAADDOO

    Instalao de um

    mdulo de

    memria SIMMde 72 vias

    CCEERRTTOO EERRRRAADDOO

    Os nveis mais baixos de cargas eletrostticas s podem ser detectados por instrumentos sens-

    veis. No necessrio contato fsico direto para que as cargas se formem. As cargas podem causar falhas

    em equipamentos durante todas as etapas da produo, manipulao, transporte e manuteno em cam-

    po. Cerca de 90% do tempo, as ocorrncias de descargas eltricas causam degradao do componente,

    mas no provocam falhas nos procedimentos de teste, resultando em uma falha posterior. Como os com-ponentes no falham imediatamente, os tcnicos costumam subestimar os custos da no utilizao de

    medidas de preveno de descargas eltricas.

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    Algumas regras fundamentais de preveno contra a eletrostt ica

    As regras de preveno listadas abaixo ajudaro a proteger voc e seu equipamento das descar-

    gas eletrostticas:

    1 Antes de trabalhar em qualquer dispositivo que contenha um circuito impresso, importante

    ligar voc e seu equipamento terra, usando uma pulseira, um tapete antiesttica e um calado com sola

    de borracha. Teste o aterramento, para verificar se as conexes no esto frouxas ou intermitentes;

    Obs.: No util ize uma pulseira antiesttica ao trabalhar com monito res. Eles contm

    uma vol tagem elevada, que pode ating i-lo atravs da pulseira.

    2 Nunca toque os condutores eltricos de componentes ou chips integrados (CIs);

    3 No permita que ningum toque em voc quando estiver trabalhando com placas que conte-

    nham CIs, pois as pessoas podem causar uma carga esttica ao tocar em voc;

    4 Sempre transporte e armazene as placas e CIs em bolsas com blindagem eletrosttica. As

    bolsas precisam estar em perfeitas condies, porque mesmo pequenos furos podem torn-las inteis;

    Obs.: Bolsas antiesttica e bolsas com blindagem eletrosttica no oferecem o mes-mo tipo de proteo. As bolsas antiesttica so geralmente de cor rosa ou azul e no isolam

    o seu contedo dos campos de esttica externos. Por isso, no devem ser usadas. As bolsas

    com blindagem eletrosttica costumam ser prateadas.

    5 Mantenha no-condutores, tais como plstico e Isopor, afastados de computadores e compo-

    nentes abertos. Isso inclui vestimentas sintticas, como gravatas de polister. Os no-condutores so uma

    grande fonte de cargas estticas;

    6 Nunca coloque componentes em superfcies condutoras, como bancadas revestidas de metal;

    7 Mantenha a umidade de qualquer rea onde haja computadores abertos entre 70 a 90 por

    cento. Os problemas de esttica ocorrem com freqncia muito maior em ambientes de baixa umidade.

    Fotografias micros-

    cpicas de um microchip

    danificado por descarga

    eletrosttica

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    A

    Os Padres AT e ATX

    ntes de comearmos a falar especificamente do funcionamento do computador, importante que

    sejam feitas algumas consideraes sobre os diferentes padres utilizados para alguns compo-

    nentes, em especial GABINETES, PLACAS-ME E FONTES DE ALIMENTAO.At pouco tempo atrs, o padro mais utilizado nos PCs era o mesmo dos PCs do incio dos anos 80,

    salvo o surgimento de algumas modernidades como, por exemplo, a disposio mecnica das placas de

    expanso e drives nas placas-me. Estes gabinetes, placas-me e fontes de alimentao so chamados de

    AT, ou Baby AT. Todos os PCs a partir do processador 286, tais como o 386, o 486 e o 586, e praticamente

    todos os baseados no Pentium e similares utilizam este padro. Outro formato que surgiu ao longo deste

    perodo, sobretudo em micros de marca (Compaq, IBM, HP, etc.), o chamado LPX, que utiliza gabinetes

    mais compactos (mais baixos) e introduz a idia de ter diversos perifricos acoplados placa-me.

    L pela fase final da quinta gerao de processadores (Pentium e similares), foi criado um novo

    padro, batizado de ATX. Este padro comeou a tornar-se mais freqente aps o surgimento da sexta gera-o de processadores, especialmente com o lanamento do Pentium II. No caso dos micros de marca,

    comearam a utilizar um padro chamado NLX, mesclando caracterstcas dos padres LPX e ATX.

    Estudaremos com maior nfase os padres AT e ATX, j que estes so os mais utilizados pela

    grande maioria dos microcomputadores PC. A tabela abaixo resume as principais caractersticas destes dois

    padres:

    AT ATX

    ESPAOINTERNODOGABINETE

    Poucoespaointerno,acarretandomenorcirculaodearedissipao

    trmica

    Bastanteespaointernopropiciandomaiorcirculaodearedissipaotrmica

    PLACA-ME

    So"compridas"-aposiodoselementos(soquete,slots,etc.)no

    facilitaasconexesdecabos,placasdeexpansoepeas

    So"largas"-adistribuiodoselementosfacilitaa

    conexodoscabos,placasdeexpansoepeas

    FIXAODA PLACA-ME

    Porpresilhasdeplsticoeumoudoisparafusos

    Sporparafusos -eventualmentepode-se

    utilizaralgumaspresilhasdeplstico

    CABOSINTERNOS Malposicionados Bemposicionados

    FONTEECONECTOR(ES)QUEALIMENTA(M)APLACA-ME

    Sodoisconectoresseparadosquetmqueserligadosplaca-mecomosfiospretosvoltadosparaocentro-afontefornecetensesde-12V,-5V,

    5Ve12V

    Umnicoconector,simplificandoaconexo-almdastensesdafonteAT,afonteATXtambmfornecetensode3,3V

    FORMA DECIRCULAODEAR

    ExaustoVentilao(emgabinetes

    tipodesktop)eExausto(emgabinetestipotorre)

    CONECTORESDOPAINELFRONTALDOGABINETE

    PowerLed,KeyLock,Reset,TurboLed,TurboSwitch,HDLedeSpeaker

    PowerLed,PowerSW(Switch),Reset,HDLed,

    Speaker

    BOTOLIGA/DESLIGA

    Soquatrofios(oudois)quesaemdiretamentedafonte

    umconectorqueligadoplaca-me,comoos

    conectoresdopainelfrontal

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    MANUTENO E CONFIGURAO DE COMPUTADORES FUTURA INFORMTICA

    importante tomar conhecimento desses padres e reconhec-los, principalmente pelo fato de que

    h algumas incompatibilidades entre eles. As placas-me ATX necessitam, por exemplo, obrigatoriamente, de

    gabinetes e fontes de alimentao ATX. A nica exceo fica por conta de algumas placas-me AT, que podem

    ser colocadas em gabinetes ATX, desde que possuam o conector adequado para a fonte de alimentao.

    Alis, estas placas AT so facilmente identificadas por possuirem dois conectores para fonte, um AT e um ATX.

    Acompanhe as figuras a seguir para melhor compreender os dados da tabela da pgina anterior:

    Observe na parte traseira de um gabinete ATX o

    recorte retangular padronizado medindo 15,87 cm

    x 4,45 cm, onde ficaro disponveis os conectores

    dos perifricos integrados placa-me.

    Veja como, nas placas ATX, os

    conectores (PS/2, USB, Paralela

    e Seriais) j vm soldados...

    ...enquanto no padro AT somente o conector do teclado

    soldado placa. Os conectores externos dos perifricos

    integrados (on-board), como portas seriais e paralela,necessitam o uso de adaptadores que so fixados nas

    ranhuras destinadas s placas de expanso.

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    Ao lado, o conector de alimentao

    nico para a placa-me ATX.

    Abaixo, os dois conectores

    separados do padro AT.

    Os conectores utilizados para alimen-

    tar os dispositivos (em especial as

    unidades de disco - winchester, drives

    de disquete, cd e zip) das fontes dealimentao AT e ATX so os mesmos.

    Os gabinetes ATX so mais espaosos,

    facilitando o acesso aos componentes e

    propiciando melhor ventilao.

    Observe a placa de som (1) e o

    processador (2) na figura ao lado - a

    distribuio dos componentes nas placas-

    me ATX mais inteligente...

    ...enquanto a posio da placa de som

    (muito prxima ao processador) da placa-

    me AT desta outra figura demonstra am distribuio dos componentes neste

    padro.

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    Conectores para o painel frontal dos gabinetes AT e ATX

    Ligar os leds (as luzezinhas) e chaves do

    painel frontal do gabinete no uma tarefa muito di-

    fcil. Basta prestar bastante ateno e seguir o es-

    quema abaixo, colocando os conectores em seus res-

    pectivos lugares na placa-me. Apenas preste ATEN-

    O quanto polaridade dos conectores - os leds

    (POWER LED e HDD LED, por exemplo) so diodos

    que emitem luz e, por isso, tm polaridade (tm um

    modo certo para serem ligados). J as chaves

    (RESET SW, TURBO SW, por exemplo) no exigem

    este rigor, pois o objetivo delas simplesmente fe-

    char uma ponte entre os pinos onde so ligadas na

    placa-me.

    Em geral, os indicativos

    do local onde ligar cada conector

    esto sergirafados na placa - quan-

    do isso no acontecer, voc dever

    recorrer ao manual da sua placa-

    me. O mesmo acontece quanto

    ligao correta dos leds - na placa

    ou no manual haver um sinal de

    + ou 1, indicando o lado onde li-

    gar o fio colorido (o outro fio do led

    normalmente branco). Mas no se

    preocupe. Se voc ligar um led in-

    vertido, no causar dano algum.

    Caso o led no acenda, desligue o computador e inverta a polaridade desta ligao, ligando o conector ao

    contrrio. O Speaker (pequeno alto-falante que emite BIPS dentro do gabinete), assim como as chaves,

    tambm no possui polaridade e pode ser ligado de forma invertida. Abaixo, um diagrama esquemtico

    mostra os pinos e conexes para chaves, leds e speaker. Mas lembre-se de que esse esquema pode mudar

    de uma placa-me para outra, podendo ter pequenas variaes quanto a cores e posies - fique atento!

    Speaker (SPK)Power Led e Reset HDD Turbo Led Tb Switch

    Key Lock (RST) Led (TB LED) (TB SW)1 1 + +

    Dois fios (normalmente

    um preto e um verme-

    lho) que so ligados nos

    pinos 1 e 4 de um

    conector de quatro pi-

    nos na placa- me (s

    vezes, no h alguns

    pinos, como no esque-

    ma acima). No tem po-

    laridade.

    O power led so dois fios (nor-

    malmente um verde e um bran-

    co) que so ligados nos pinos

    1 e 3 de um conector de 3 ou

    5 pinos (quando for de 5 pinos,

    os pinos 4 e 5 so usados para

    o key lock, uma chave que blo-

    queia o teclado). O power led

    possui polaridade: o fio verde

    deve ser ligado no pino + ou

    1.

    Dois fios (normalmente um

    branco e um vermelho)

    que so ligados em dois

    pinos na placa-me. Tem

    polaridade, sendo que o fio

    vermelho deve ser ligado

    no pino + ou 1.

    Dois fios (normalmente um

    branco e um azul) so ligados

    em dois pinos na placa-me.

    No possui polaridade .

    O turbo led similar aos outros

    leds. Possui dois fios (normal-

    mente um amarelo e um branco)

    que so ligados em dois pinos e

    possui polaridade. O turbo switch

    possui um conector de 3 fios, e 3

    ou 2 pinos (como no exemplo aci-

    ma) na placa-me. Como este

    recurso j est em desuso h

    muito tempo, no entraremos em

    detalhes quanto sua ligao.

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    MANUTENO E CONFIGURAO DE COMPUTADORES FUTURA INFORMTICA

    Botes Liga / desl iga em gabinetes AT e ATX

    Nos gabinet