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Livro de Crônicas

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Livro editorado pela Via B, para empresa de distribuição de energia elétrica. Os texto foram escritos por funcionários desta empresa, mas, foram revisados e adaptados na agencia.

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3º Concurso Literário Elektro e 4º Concurso de Desenhos Infantis

Relato de uma crônica anunciada

Eu pratico comportamento pela vida!

Leia. Comece por este livro. Dê a oportunidade para conhecer histórias fantásticas de pessoas simples, como você. O estímulo da leitura despertará em você muito mais do que meras experiências. Fará você descobrir que uma atitude segura, aparentemente simples, pode estimular muitas pessoas a adotarem um comportamento pela vida.

Escreva. Comece por um relato. Deixe que suas percepções direcionem suas palavras. Você compreenderá que ideias guardadas no interior de seus pensamentos são como sementes de realizações: estão à espera de um incentivo para florescer. Observações transformam palavras em atitudes.

Reflita. Comece por esta filosofia: “Tenha atitude. Preserve a vida”. Seu compromisso com a segurança deve ser constante como o dos escritores das crônicas deste livro, que se comprometeram ao compartilhar suas histórias, das mais tristes às mais divertidas.

Faça. Assine, no espaço abaixo, e torne este comprometimento um incentivo para novas atitudes positivas em relação à segurança. Para alcançar uma longa caminhada basta um primeiro passo. Boa leitura!

Quem lê, escreve. Quem reflete, faz. As crônicas e os desenhos reunidos neste livro confirmam a teoria de que uma simples atitude pode fazer a diferença. Não deixe de conferir as 64 histórias e os 9 desenhos vencedores, feitos por filhos de colaboradores, cada um com um ritmo e um fio condutor próprios. Leia, reflita e faça parte desta interessante leitura.

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Ficam sob a responsabilidade dos autores o conteúdo e a forma gramatical das crônicas.

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Crônicas Vencedoras

Coletânea de crônicase desenhos infantis

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O papagaio matraqueiro

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por Wagner Ricardo de Oliveira

Atibaia

Apresento-lhes João, colaborador antigo, dinâmico, esforçado, referência para muitos, exemplo para todos, porém hoje ele vai viver um dia diferente, atípico.Tudo começa logo pela manhã, chuvosa por sinal, sucessão de falhas ao dirigir rumo ao trabalho, cinto de segurança do carro quebrado, luzes de sinalização defeituosas, infortúnio logo no início do dia.Chega atrasado para a reunião de segurança semanal, justo ele, exemplo de pontualidade; irrita-se, não consegue se concentrar e prestar a devida atenção.Passado esse momento inicial, segue a rotina de trabalho, checa EPIs e ferramentas; nada conforme as normas: capacete sem jugular, óculos riscado, luvas rasgadas, ferramentas desorganizadas, algumas sem condições de uso.Inicia uma conversa com o companheiro de trabalho, fala de sua preocupação, recebe de volta um simples: “Ah! Esquenta, não! As coisas são assim mesmo. Vamos lá, a gente dá um jeito!” Irrita-se ainda mais.No dia, muitas inconformidades, pequenas falhas, várias inconveniências, muito trabalho por fazer, muito retrabalho sendo feito. Tudo que fosse possível dar errado nesse dia de trabalho estava acontecendo.Isso foi dominando seus pensamentos, foi sentindo o corpo cansado, a mente exausta, não conseguia refletir direito, perdeu o discernimento e tudo passou

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a irritá-lo: o barulho dos carros, o som do rádio de comunicação chamando sua viatura, a voz do companheiro, o latido do cão, o miado do gato, a falação estridente do papagaio que não se calava um só minuto: “Currupaco, tenha atitude, currupaco, tenha atitude, tenha atitude, currupaco!”Sente aquele pavor, aquela angústia, olha para os lados e sente-se sozinho, desamparado, largado, jogado, fecha os olhos, nada mais vê, nada ouve.Um silêncio, uma paz aprecia aquele momento, passa a prestar atenção no vazio, e um pequeno som começa a surgir, bem longe, muito baixo. Sente o corpo aquecido, um toque na face. Aquele som começa a se definir gradualmente, passa a se agradar disso. Desperta, abre os olhos, observa o sorriso de sua esposa, olhos brilhantes e atentos, que com sua voz macia diz: – Vamos, meu bem. Bom dia. Está na hora de acordar! Pelo jeito sonhou muito, não parou de se mexer um minuto!– Bom dia, meu bem. Na verdade tive um pesadelo. Mas já passou, graças ao papagaio! – responde.– É. Mas isso é uma longa história, que te conto durante o café.E com as palavras de João, que aqui representa cada um de nós, finalizo a história:“Nossas atitudes devem ser positivas constantemente; devemos questionar nossos atos diariamente, refletir sobre os erros e buscar os acertos. Fazer o que nos é orientado, admitir as deficiências e buscar saná-las. Pois na vida não há papagaio matraqueiro para nos despertar de um pesadelo. Somente com atitudes positivas preservaremos nossas vidas!”

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Inerte – Reflexão para a vida

Rio Claro

por Roberto Mendes

Abri os olhos repentinamente, a luz branca invadiu meus olhos, penetrando em minha mente, conduzindo-me a uma solidão assustadora; um forte grito ainda ecoava em meus ouvidos desaparecendo lentamente e deixando um silêncio tenebroso. Meus lábios secos tremiam e o gosto amargo invadia minha boca, refletindo o vazio em meu ventre. O coração batia violentamente em meu peito como que disputando com meus pulmões que, ávidos, sobrepujavam o vácuo que parecia me cercar.Foram alguns segundos, mas a relatividade do tempo é imperceptível nesses momentos; a imobilidade levou-me a recorrer à reflexão por mais inútil que isso pudesse parecer.Estaria a vida deixando meu corpo? Seria aquele grito a última vibração de minhas cordas vocais? Seria amargo o gosto da morte? Estaria minha alma dei-xando de herança um vazio em meu corpo? Seria o último duelo entre meus pulmões e meu coração?Pensei em minhas conquistas, pensei em minhas derrotas, mas, sobretudo, pen-sei em tudo que deixei de fazer. Pensei na casa de meus pais que havia prome-tido pintar, pensei na casa que ainda não construí, na faculdade que ainda não terminei. Pensei na carreira que eu teria, nas coisas que ainda não vi. Pensei na

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viagem que prometi a minha esposa. Pensei na maneira como nos amaríamos, e como fruto viriam os nossos filhos. Por fim pensei no mundo lindo que eu estaria deixando, e na promessa que eu fiz a mim mesmo de que faria de tudo para deixá-lo ainda melhor para as próximas gerações.Já tomado pela ansiedade e pelo desespero, inconformado com a situação, refleti sobre o que poderia ter acontecido comigo. Será que me acidentei? Será que fui imprudente? Será que fui vítima de alguém? Será que tem mais alguém comigo?Nesse momento mais um grito atingiu meus ouvidos, só que agora eu pude distinguir um timbre feminino, mas sem entender uma só sílaba.Pensei então em algo mais positivo. Estaria eu nascendo? Seria aquele grito de minha mãe, seria o silêncio o respeito dos médicos e enfermeiros? Seria o pri-meiro ato de meus pulmões buscando um compasso com meu coração? Seria o vazio em meu ventre o anseio pelo primeiro deleite gastronômico?Por fim percebi o momento tênue entre minha consciência e minha inconsciência. O que iria acontecer? A qualquer momento poderia deixar de pensar e descan-sar na eternidade. A qualquer momento poderia nascer para um novo desafio. Ou, ainda, a qualquer momento poderia acordar e perceber que era apenas um sono pesado, e que os gritos eram de minha esposa me chamando a acordar para mais um dia, no qual eu poderia valorizar mais minha vida e aproveitar cada momento como se fosse o último ou o primeiro.

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Sede

por Cassio Travain

Uma segunda chance

Cidade de São Paulo, 15h45, Dr. Felipe Bitencourt conclui sua última consulta em sua clínica particular na Av. Paulista, 346, nono andar.Dr. Felipe é um homem bem-sucedido na faixa dos 50 anos, dono de um estilo de vida saudável, uma pessoa exemplar, um bom pai de dois filhos; o menino, recém-formado em engenharia com uma vaga garantida em uma multinacio-nal; a menina, aprovada em uma das mais conceituadas faculdades de medici-na do país, quiçá do mundo, era o sonho do pai orgulhoso, realizado e acima de tudo um marido excepcional com uma esposa dedicada e estonteante.Era raro Dr. Felipe Bitencourt sair do consultório tão cedo; decidiu então seguir direto para Mairiporã onde tem uma propriedade rural, sua verdadeira paixão. Ele adorava aquele lugar e ultimamente plantava cana-de-açúcar no embalo do etanol, que nessa safra prometia bons frutos. Dr. Felipe estava muito feliz.Chegando ao sítio, encontrou seu Zé Raimundo, o homem de confiança de Dr. Felipe. Era um homem do campo, passou sua vida inteira trabalhando nas fa-zendas desse Brasil afora; com Dr. Felipe já estava há cinco anos, simpatizavam-se mutuamente.

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Seu Zé Raimundo estava indo, naquele momento montado, em seu alazão, fazer a inspeção vespertina do canavial, e Dr. Felipe decidiu acompanhá-lo.No estábulo o médico selava o seu garanhão para acompanhar seu homem de confiança; Dr. Felipe já estava em cima do cavalo quando foi inquirido por seu Zé Raimundo.– Mas, doutor, o senhor vai desse jeito?– Que jeito, homem?– Vestido assim, com essa roupa branca, além disso, muito fina. Apeie desse cavalo e vista essa calça de couro e essas botas!– Que é isso, homem, eu vou é assim mesmo!– Tudo bem, doutor, então a gente não desce desses cavalos lá no meio do canavial, pois é muito perigoso.Chegando ao canavial, Dr. Felipe Bitencourt decidiu apear do garanhão e deleitar-se com sua plantação de cana, isso acompanhado do alerta de seu amigo.– Doutor, essa região é muito perigosa, é melhor o senhor subir nesse cavalo!– Que é isso, homem... Ai!Naquele momento, Dr. Felipe havia sido picado por uma cobra coral. De ime-diato seu Zé Raimundo pegou o facão e correu prontamente para matar a co-bra. Trouxe a cobra em seu alforje e o doutor em seu cavalo puxando também o garanhão do patrão.Assim que chegaram à sede, pegou a picape do patrão e seguiram a caminho do Butantã.A viagem de poucos minutos parecia uma eternidade na cabeça de Dr. Felipe, picado por uma cobra. Oh, meu Deus! Ele sabia que estava morrendo, era uma cobra coral verdadeira, ele era médico, sabia o significado de ser picado por uma cobra dessas, estava delirando, sua vida chegando ao fim, seus filhos, sua mulher, seus sonhos, todo um etéreo futuro pela frente. Havia jogado fora, por quê? Por negligência, não ter ouvido seu capataz, um homem inteligente, en-tendido nos assuntos do campo; deixou procedimentos de segurança de lado, levou-se pela onipotência, não teve atitude para preservar sua vida. Ele sabia que era o fim.

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No hospital, o estado do Dr. Felipe gerava apreensão em seu Zé Rai-mundo, todavia o doutor foi atendido de imediato pelo seu colega, Dr. Bartolomeu Romeu.Encaminhado para a área de tratamento, Dr. Felipe foi medicado e, assim que foi confirmado pelo Dr. Bartolomeu que a coral que seu Zé Raimundo trouxe se tratava de um exemplar falso, foi deixado pelo doutor e nesse momento o paciente ficou em repouso.Na aurora do dia seguinte, Dr. Felipe despertou e foi informado de que a coral era falsa. Naquele momento ele soube que teve uma segunda chance e passou a encarar a vida com mais atitude, pensando sempre antes de fazer algo, levan-do em conta sua segurança e a das pessoas ao seu redor.Podemos tirar uma lição disso tudo, tendo atitude e preservando a vida, pois nem sempre temos uma segunda chance.

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Limeira

Tenha atitude, preserve a vida!

por Edson Fabiano Marques

Desde que a vida passou a existir em nosso mundo, um instinto é comum a todos os seres vivos, desde os unicelulares até os maiores que já conhecemos. Esse instinto é responsável por estarmos aqui hoje. Algo maior, incontrolável, que fazia e faz com que os seres vivos tenham reações que por vezes beiram o desespero. O instinto ao qual me refiro é o da preservação da vida!Porém, um dos seres vivos me chama a atenção de forma especial: dotado de inteligência, aprimorou suas técnicas de preservação da vida a ponto de começar a se descuidar dela, pelo falso sentimento de segurança, fruto de seu excesso de autoconfiança. É isso mesmo, caro leitor: falo do ser humano.Nós, humanos, já fomos caçadores e, por muitas vezes, caça. Tínhamos nosso instinto natural aguçado a todo instante, vivíamos em um ambiente de insta-bilidade. Procurávamos por comida na floresta, defendíamos nossas crias, até que a lei de Darwin veio em nosso favor. Passamos de nômades caçadores a sedentários que cultivavam o solo e domesticavam animais. Já tínhamos uma moradia que nos protegia de predadores e intempéries, passamos a viver em grupos, ajudando-nos mutuamente, e isso aumentava nosso sentimento de segurança.O tempo passou e nossa evolução foi imensa. Passamos das reuniões em volta da fogueira para os domingos inteiros em frente da TV (e com controle remo-to!). A tecnologia deixou-nos cada vez mais vulneráveis quanto à preservação da vida. Quer um exemplo? Nossos ancestrais, quando descobriam que algum

Tenha atitude, preserve a vida!

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alimento era venenoso, aboliam esse fruto ou planta do cardápio. Hoje, mesmo sabendo que existem tantos alimentos, drogas (legais e ilegais) e hábitos que comprovadamente antecipam a morte, os seres humanos continuam em seu consumo desenfreado, resumindo o texto de seu “livro-vida” em busca de pra-zeres momentâneos.Nossos ancestrais saíam à busca de alimentos; como já disse, caçavam e eram caçados, por isso desenvolveram armas e técnicas que lhes garantiam segu-rança. O auxílio mútuo também era de grande valia, visto que nunca caçavam sozinhos. Aprenderam que a solidariedade ajuda a preservar a vida! Porém, quando olho nossa realidade, vejo que a falta desse instinto de preservação da vida chega ao extremo! Nossos ancestrais jamais pegariam uma cobra com as mãos, seja ela venenosa ou não. E em nossos dia, assistimos a vários acidentes em redes elétricas, bem mais perigosas que as cobras (ao menos o veneno das cobras tem antídoto), e nas quais as pessoas trabalhavam sem nenhum equipamento, achando que a rede não era venenosa, quer dizer, não estava energizada.Duvido que alguns de nossos tataravós das cavernas entrariam na frente de uma manada de mamutes desenfreados. É lógico, talvez nem nós mesmos ficássemos nessa situação, porém, em nossas estradas, atualmente vejo veícu-los muito mais pesados e descontrolados do que os mamutes. O estranho é que nós, por muitas vezes, num ímpeto de raiva, queremos enfrentar corpo a corpo as loucuras do trânsito, como se nossas buzinas e palavrões resolvessem alguma coisa.Sinceramente, acredito que nosso instinto de preservação da vida diminuiu bastante, aparecendo apenas em assaltos ou acidentes. Mas, então, qual é a saída?Atitude! Precisamos começar a ter atitude! Sabemos o que é certo e errado, o que nos faz bem e o que nos faz mal, o que é perigoso e o que é seguro. Já temos 50% do que precisamos para garantir a nossa segurança: a consciência do risco. O que está nos faltando para evitar desde problemas de saúde até acidentes é atitude!Costumo dizer que cada um de nós tem o direito de reger a nossa vida, em contra-partida isso nos faz responsáveis pelo nosso futuro. O que eu serei amanhã? O que você será amanhã, amigo leitor? Isso depende de sua atitude hoje, por isso abrace este lema e o carregue junto a seu coração: “Tenha atitude, preserve a vida!”.

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CAC

por Sebastião Elias

Fotografia

Neste final de semana estava na casa da minha mãe (como é bom estar na casa da mãe!) e ficamos naquela conversa boa, enveredando pelos caminhos do passado, das artes de criança, dos dramas da escola, das quedas, das festas e dos domingos ensolarados.Lá pelas tantas começamos a vasculhar uma caixa de fotos...Interessante como é bom olhar um álbum de fotos. Não aquelas fotos recentes que desnudam nossos cabelos brancos, as entradas e as rugas, mas fotos de quando a gente era criança...Os primogênitos da família costumam ter dois, três, quatro álbuns repletos de fotos, em todas as poses, desde o dia do parto até a adolescência. Esse número vai diminuindo dependendo do número de filhos e da paciência dos pais em registrar em fotografias tudo o que acontece aos filhos.Eu, como pobre mortal, procurei, procurei e só achei uma. Era uma foto em que eu ti-nha 5 anos: estou em uma cadeirinha na loja que fazia as fotos, com a roupa impecavel-mente limpa, os cabelos penteados e certamente sem respirar para não estragar a pose.Olhei aquela foto embrulhada com muito capricho. Era só uma, mas estava em um papel de seda, em um lugar de destaque naquela caixa. Estava guardada, isso posso afirmar com certeza, com muito carinho.

Fotografia

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Aquela foto tinha só cinco anos menos que eu e estava lá intacta, guardada a sete chaves, parecia nova e minha mãe tinha sido a guardiã daquele momento, daquela lembrança, daquele passado.Certamente hoje, quando ela me vê, deve ter o mesmo sentimento que tenho quando vejo as fotos de infância dos meus filhos.Se ela pudesse, certamente preservaria minha vida, meus sonhos, meus atos, minha saúde e meu futuro.Mas não pode ser assim. Ninguém mais pode cuidar da gente; somente eu tenho o poder supremo de fazer minhas escolhas, de zelar pelo corpo e pela minha alma e dar o devido valor às coisas que realmente são importantes.Aí, sim, valerá a pena guardar as fotos, lembranças boas do passado que não nos deixam esquecer de pensar no futuro.

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CSR Tatuí

por João Fernandes

Segurança na atitude

A vida é uma dádiva divina, por isso tão forte e, ao mesmo tempo, tão frágil, que é apenas um sopro; existe e, um segundo depois, deixa de existir. Uma tênue linha separa o tudo do nada, tudo depende do meio em que vivemos e principalmente de nossas atitudes; com atitudes seguras, preservamos a vida.Desde o princípio todas as espécies enfrentam desafios: o homem primitivo, a partir de um cérebro puramente reptiliano, evoluiu vencendo os desafios de sua época, buscando instintivamente comportamentos seguros, objetivando, sobretudo, a perpetuação da espécie e, a por assim dizer, a preservação da vida.Hoje, diante de tamanha evolução social e tecnológica, os objetivos são diferentes, os desafios são maiores e complexos, deixando à sociedade atual a necessidade de adequação às novidades que surgem diariamente, seja em casa ou no trabalho, exigindo atitudes mais bem elaboradas, precedidas primordial-mente de medidas de segurança.Não por acaso, entre os valores concebidos pelas empresas, a segurança está em primeiro lugar na escala de importância, sendo fundamental para a preser-vação da vida, e isso é de vital importância para todos, ou alguém duvida de que da vida dependem todas as organizações?Devemos, então, buscar compreender a essência da vida, o meio em que vive-

Segurança na atitude

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mos, e basear nosso comportamento em atitudes saudáveis à vida e ao meio ambiente em geral.Que todos os nossos atos ou qualquer atividade, em casa ou no trabalho, sejam precedidos de segurança; isso deve ser levado em consideração, pois uma vez consumado, e tendo como resultado o fracasso, nada se poderá fazer. E segundo Platão, ilustre filósofo grego: “O começo é a parte mais importante do trabalho”. Assim sendo, adotemos, então, a segurança na atitude preventiva-mente, e preservemos a vida.

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Crônicas

Coletânea de crônicase desenhos infantis

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Tatuí

por Alexandro Doriguelo

Tenha atitude, preserve a vida!

Parecia ser um dia normal, mas quando nos deparamos com pequenas vidas frágeis e indefesas, que estavam ali apenas para ganhar forças nas asas para alcançar novos rumos, decidi relatar para o 3º Concurso Literário Elektro; assim todos os colaboradores poderão ler.Eu e o meu companheiro, Pedro, estávamos trabalhando à noite. Logo após a janta, fomos atender uma ocorrência na área rural de Angatuba. Atendemos a ocorrência e retornamos para a cidade; quando chegamos à entrada, nos deparamos com uma lâmpada apagada e decidimos parar e executar a troca. Posicionamos o veículo, sinalizando a área, etc. Quando estava levantando a escada central percebi uma “coisa estranha” saindo da luminária. Até não imaginei nada, comecei a subir a escada e quando cheguei até o topo vi e me surpreendi. Era uma lâmpada quase quebrada, mas não era só isso, a surpresa é que nessa lâmpada existia também um ninho de beija-flor com filhotinhos. Imaginem...Olhei para o Pedro e contei o que tinha encontrado na lâmpada e ele me falou:– Olhe para a rede secundária e veja quem está lhe observando. Nesse momento olhei e encontrei a dona do ninho. Estava ela sentada no neu-tro, só aguardando a minha decisão.

Tenha atitude, preserve a vida!

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Como nós sabemos que nesse mundão existe espaço para todos e na rua que se encontrava essa lâmpada não existia casa, por isso “poderia momentanea-mente” ficar desligada, decidimos deixar a lâmpada apagada sem mexer em nada e preservar a vida dos filhotinhos e depois de uns 15 dias voltaríamos para ver se eles já saíram e trocaríamos a lâmpada.Enfim, passados os dias retornamos ao local e percebemos que os filhotes não estavam mais, já tinham ganhado o mundo como sua casa. Executamos a troca da lâmpada e instalamos uma tela de proteção.Hoje trabalhando na Elektro e desenvolvendo em todas as atividades durante o dia o valor número 1 da companhia, que é a segurança, tenho certeza de que a maior riqueza que temos e que devemos preservar é a vida.

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CAC

por Ana Amélia Pardini Soares

Quanto vale o meu “sim” para a vida?

Conscientemente dizemos que este “sim” para a vida é valiosíssimo, importan-tíssimo, sem preço, porém, se pararmos pra refletir friamente, veremos que na prática não damos a devida importância à nossa vida.Então, se conscientemente sabemos o quanto vale ou deveria valer nossa vida e inconscientemente não aplicamos isso, como podemos denominar tal atitude?Podemos dizer que essa atitude se chama “pressa”... Sim, a pressa é um fator decisivo nas atitudes que tomamos e interfere no resultado final daquilo que estamos executando.Existe um dito popular que diz: “A pressa é inimiga da perfeição”. Mas qual a relação entre a “pressa” e o meu “sim” para a vida?Muitas vezes, na correria do dia-a-dia, sempre com pressa por algum motivo, acabamos agindo de forma impensada, inconsciente. Seja ao atravessar uma rua sem olhar se está vindo um carro, seja ao correr calçando um salto alto, seja ao atravessar a rua com o sinal vermelho. Essas são atitudes que, se pararmos pra analisar antecipadamente, nos põem em risco, nos levam às situações que colocam o valor da nossa vida em questão.Podemos dizer, então, que nos colocamos em risco porque queremos?

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Não, não fazemos isso porque queremos, pois conscientemente sabemos o quanto vale o “sim” para a vida, mas fazemos isso porque temos pressa.Portanto, voltemos à questão inicial: “Quanto vale seu sim para a vida?”Vale reconhecer que a pressa é uma grande inimiga da perfeição, e que ela também pode ser uma linha tênue entre chegarmos em nossas casas e termos o prazer de contemplar os rostos alegres de quem amamos ou, jamais voltar-mos para casa e deixarmos rostos estampados com a tristeza e com a dor.Ninguém além de nós mesmos pode intervir no resultado final daquilo que estamos executando. Devemos de ter a atitude de dizer “sim” à nossa vida.E isso nos leva a dizer somente uma coisa:Tenha atitude, preserve a vida!

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CAC

por Ana Flávia Oliveira

Meus pais me ensinaram...

Segurança... Família... Pais... Você consegue perceber a forte relação entre essas palavras? Ainda pequenos cultivamos a importância da segurança em nossas vidas. Os pais transformam parte do amor que sentem em cuidado excessivo (também conhecido como segurança). Ainda me lembro das broncas, e, se eu fechar os olhos e me concentrar, sou capaz de ouvir claramente as vozes de meus pais dizendo: “Sai daí, não mexe nisso, cuidado para não cair, não corre, você vai escorregar, fica longe daí”. Claro que naquela época o sentimento era de muita birra, afinal eles não me deixavam fazer nada que era legal. Hoje o sentimento é de gratidão. Não só pelo fato de nunca ter quebrado um braço ou ter me machucado de verdade, mas por cultivar a importância de cuidar das pessoas. Zelar pela o bem-estar de todos. Hoje eu desempenho um papel exatamente igual ao do meu pai, com o meu filho. Ele ainda não entende o porquê de tantas restrições e privações, mas com certeza vai entender quando se tornar um adulto consciente e preocupado com as pessoas e com as atitu-des seguras essenciais para a preservação da vida. Aplico muito do que aprendi com meus pais no meu dia-a-dia, principalmente no ambiente de trabalho. Convivemos com pessoas diferentes, mas com um objetivo em comum: voltar para casa seguro no final do dia.

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Pai... Mãe... Obrigada por todo o zelo e cuidado com a minha preciosa vida. Vocês também são preciosos para mim.Você, amigo leitor, também é precioso. Preserve sua vida e a daqueles que fazem parte da sua história... Volte para casa seguro! Ensine a seus filhos a es-sência e a importância da palavra SEGURANÇA para a vida.

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por Anderson Caldeira

Formare

Minha inocência

Quando eu tinha 5 anos, estava em casa. Lá estava acontecendo uma reunião do pessoal da igreja. Com isso, eu estava entediado, pois não havia ninguém para brincar.Sem idéias e sem responsabilidade, pensei em desligar a máquina de lavar roupas, pois quando eu ia assistir aos desenhos, o barulho da máquina me atrapalhava.Nisso fiquei pensando: “Como eu iria desligar a máquina?” Procurei qualquer coisa que me ajudasse. Passei um bom tempo procurando, até que eu achei dois pedaços de arame.Eu queria colocar os arames na máquina para depois pôr na tomada. Eu não es-tava conseguindo, então fui colocar na tomada. E, quando eu coloquei, a tomada explodiu e eu voei para trás.Ao ouvir o barulho, meus pais saíram correndo para ver o que tinha acon-tecido. Lá estava eu, chorando, com as pontas dos dedos pretas e o meu cabelo arrepiado.

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Minha mãe entrou em pânico quando me viu chorando, paralisado e tremen-do. E o pessoal que estava lá ficou olhando assustado e alguns dando risadas.Por causa disso eu fiquei com trauma de tomadas até os 13 anos, pois já estava aprendendo como funcionava qualquer coisa relacionada à eletricidade.

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Sede

por André Amador

Tenha atitude, preserve a vida!

O que é a vida?Segundo a Constituição brasileira, é o bem maior, aquele que prevalece sobre todos os direitos fundamentais, os quais são protegidos pela Carta Magna.Ocorre, porém, que as pessoas nem sempre dão o devido valor à sua existência, desrespeitando normas de conduta sociais, tais como leis de trânsito, procedi-mentos internos de empresas para realização de atividades perigosas, avisos de perigo em locais públicos, uso adequado de equipamentos individuais e coleti-vos de segurança, enfim, agem de forma que põe em risco sua vida e a de todos que fazem parte da sua história, como sua família e seus colegas de trabalho.Podemos considerar essa atitude um ato de egoísmo, por não valorizar sua vitalidade e a dos seus semelhantes.Muitas vezes o ser humano só passa a estimar a vida após a ocorrência de algum fato que lhe tenha causado muita tristeza, como a diminuição da sua capaci-dade física ou a de algum ente querido, provocado por um ato que ele próprio causou, ou então por fatores externos que não padeceram da sua influência.Por exemplo, quando um filho sofre um acidente ou fica doente, a dor pela situ-ação apresentada é tão grande que sentimos mais do que se talvez nós mesmos tivéssemos vivenciado o fato, pois nos tornamos impotentes diante do problema,

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que muitas vezes é irremediável.Devemos observar o quanto é prazeroso admirar a natureza, ouvir o canto dos pássaros, sentir o afago de quem amamos, degustar sabores indescritíveis, sen-tir o perfume das flores, e com certeza teremos mais afeto pela nossa vida.Tenha atitude, viva com integridade e compromisso com o bem-estar de todos, zelando por você e por todos que o circundam, para que a vida, que é muito frágil, seja preservada.

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Votuporanga

No chão, não!

por Andréia Sa ntos

“Menina, não jogue lixo no chão!” Minha mãe sempre dizia esta frase quando eu, faceira, despejava livremente na natureza tudo o que não me servia mais. O tempo foi passando, passando e eu o lixo descartando, emporcalhando a natureza. Achava que estava certa, ninguém nunca se preocupava com o lixo mesmo! Ultimamente achava até chique jogar uma bela lata de refrigerante pela janela do carro. Principalmente na rodovia, né? Muito mais legal! Para mim, cumpria até uma função social já que estava “ajudando” as pessoas que catam latinhas para vender.Mas aí vieram os ecologistas, chatos, sempre preocupados com o meio ambiente e com o tempo que todas as matérias demoram para se dissolver na natureza. É 10 anos para isso, 20 para aquilo, 500 para aquilo outro. E o que me interessa saber disso? Não vou viver 500 anos para ver os meus refugos se decomporem e se integrarem alegremente na natureza. Não tenho filhos nem sei se vou ter. Logo, ninguém que eu tenha afeição vai sofrer por causa da poluição, que afinal de contas só vai acontecer “daqui a alguns anos”.Acontece que há 20 anos muitos já pensaram como eu penso agora. E eles talvez não estejam sofrendo o que sofro. Cada vez mais tenho doenças respiratórias por causa do ar poluído, alergias por causa das contaminações químicas do meio em que vivo.

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Tenho, portanto, a obrigação de colaborar com a preservação da vida em que estou inserida. Não jogo mais latinha no chão e, como não tenho filhos, digo para a filha da minha vizinha: ”Menina, não jogue lixo no chão!”

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Formare

por Caíque Oliveira

Uma viagem sem volta

No início, parecia tudo ir bem. Todos alegres e felizes, pois iriam viajar. Na mala ia muita alegria, pois passariam as férias em Minas Gerais na casa dos avós. O tem-po se passou e a ansiedade aumentou. Paulo era um garoto muito alegre. Mas a felicidade durou pouco: o garoto Paulo bebe um copo de soda cáustica, que, por descuido, a faxineira deixou na geladeira.A mãe do garoto chega em casa pronta para viajar. E quando pensava que tudo ia bem, Paulo começa a passar mal: o seu nariz começou a sangrar. e ele passou a se debater no carro. A mãe do garoto, desesperada, correu até o pronto-socorro mais próximo, pois era a vida de seu filho que estava em jogo.Só de se deparar com o garoto o médico dá a notícia para a mãe: seu filho tem 1% de chance de vida. A mãe, desenganada pela dor, entra em desespero. Dias e dias se passaram e muitas cirurgias foram feitas.

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Uma triste constatação: ele precisava de doação de órgãos. A mãe, em depres-são, correu atrás de ajuda: um programa de televisão.Paulo ficou três dias internado na UTI, respirando e alimentando-se com a ajuda de aparelhos. Os familiares, ao saberem do ocorrido, foram até o hos-pital e receberam a notícia de que o garoto havia piorado: os dias de vida de Paulo estavam contados.Em um dia de visita, a mãe do garoto entra no quarto e se depara com o quarto vazio. O médico vem ao encontro da mãe de Paulo e lhe diz que ele havia partido para a outra vida.

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Formare

por Caroline Santos

Homem: um ser muito racional

Em pleno século XXI, que dizem ser o estágio mais desenvolvido do ser hu-mano, tanto fisica quanto psicologicamente, algumas atitudes do homem são contraditórias.O ser humano mata, rouba e acaba com a vida de seus semelhantes com a frieza com que se mata um inseto.Ele também polui o meio ambiente, sequestra animais para o contrabando e desmata florestas sem o mínimo de consciência. Não percebendo que, des-truindo o lugar onde vivemos, só estamos nos autodestruindo.Mas, apesar de tudo isso, muitas pessoas ainda vivem com uma venda nos olhos, como se tudo o que acontece não interferisse em nossas vidas.Por isso falta a atitude de preservar, conscientizar, prevenir, respeitar, porque se tivermos essas ações estamos preservando não só a vida dos outros, mas também a nossa.

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Itanhaém

por Claudemir Ferreira Pontuário

A segurança

A história que vou relatar refere-se à segurança de uma funcionária que colocou sua vida em risco ao procurar um documento no armário, que estava próximo da porta de saída.Um outro colaborador, entretanto, viu a situação e, estando informado sobre a segurança, esperou a saída da colaboradora.Depois do fato ocorrido, o colaborador que presenciou a cena informou a área responsável para tomar providências e se informar sobre o risco.Um dia, um outro colaborador queria saber o motivo de a porta estar daquele jeito, pois não estava como antes, tendo agora limitações ao abrir.Passei adiante o fato que havia ocorrido e informei que todos tinham de zelar e prevenir acidentes com segurança, estando preparados para situações de risco nos equipamentos da empresa.Outro caso ocorrido é o da cobertura da área de lazer, que oferece risco estrutu-ral e pode cair.Esse fato foi relatado à área responsável por um funcionário de empresa tercei-rizada, que presta serviço no setor. As providências foram passadas adiante e a área responsável providenciou a solução cabível, que foi o isolamento total da área de risco.

A segurança

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Mais tarde foi feita a reforma do local, que levou algum tempo e depois atingiu vários setores para solucionar dentro da norma da empresa que é zelar pela segurança de seus colaboradores.Outro caso aconteceu durante a ida para a empresa no ônibus que pego para ir trabalhar.Aconteceu que um passageiro queria descer fora do ponto e pediu para o motoris-ta para descer porque estava atrasado para um compromisso.O motorista, estando preparado para a situação de segurança dos outros pas-sageiros, não deixou, pois estaria pondo em risco a vida dele e a dos demais passageiros.Assim o motorista explicou as normas da empresa de como conduzir um veícu-lo com segurança, pois muitos passageiros e outras pessoas dependiam dele enquanto dirigia.Enfim, o passageiro ficou sabendo da sua segurança nas ações que fazemos diariamente e todos os que estavam presentes percebemos que corremos riscos no dia-a-dia de nossas vidas.Minha atitude fica refletida nas vibrações que eu transmito quando convivo com diferentes pessoas em diferentes situações no cotidiano.A chave para mudar isso é identificar a fonte de bondade nos outros e deixar isso ficar aparente. Assim eu consigo mudar quando em contato com eles.A minha segurança é ter firmeza nas minhas ações e nos meus atos no dia-a-dia e das pessoas ao meu redor, com quem convivo.A atitude na ação de nosso trabalho é “algo que foi imposto” e “algo que deve ser feito”, com toda a segurança de zelar por nós e pelas pessoas que dependem de nós.No trabalho, quanto mais nos dedicamos , mais o nosso desempenho se manifestará pelas nossas ações, que fazemos com a segurança de um retorno às pessoas que nos esperam em casa.Devemos planejar a segurança tanto na ida quanto na volta do nosso tra-balho por meio de ações em nossas tarefas para evitar riscos, problemas graves de saúde ou prejuízos.

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Atibaia

Pense bem!

por Cláudia Duarte

Era quase final do expediente, horário em que normalmente via Sr. Antonio de volta de suas atividades externas, quando acessava seus e-mails para conhecer as notícias da empresa e as solicitações específicas de suas atribuições.Sr. Antonio é um exemplo de dedicação ao trabalho, segue rigorosamente to-dos os procedimentos, homem simples, olhar cabisbaixo, educado ao extremo, mas que de vez em quando se dava o direito de algumas rápidas e saudáveis brincadeiras para demonstrar seu carinho aos colegas de trabalho.Mas, naquele dia em especial, Sr. Antonio estava diferente, um trabalho tenso, um olhar aflito, tentando concentrar-se em sua rotina, quando percebi gotícu-las de suor em sua fronte, talvez pela tensão. Preocupada não hesitei em per-guntar: “Está tudo bem, Sr. Antonio?” E a resposta veio meio sufocada e tímida: ”É, mais ou menos, tô com muito medo”. E iniciamos uma rápida conversa, na qual Sr. Antonio me falou que tem fortes dores de estômago e que faz acompa-nhamento há muito tempo, mas era a primeira vez que o médico havia pedido uma biopsia.Esperei Sr. Antonio terminar de falar, buscando um momento certeiro que ele pudesse me ouvir, pois eu sentia que de alguma forma eu deveria ao menos tentar diminuir sua ansiedade, então lhe fiz uma pergunta: “o Sr. acredita que

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nossos pensamentos emitem ondas como se fossem ondas de rádio?” Sr. Antonio olhou-me com ar de interrogação, afinal o que aquilo teria a ver com a biopsia? Falei para ele que nossos sentimentos são guiados pelos nossos pensamentos e que a preocupação pelo resultado do exame só lhe traria mo-mentos de angústia e dor. Ele me respondeu: “É, falar é fácil, mas você não sabe o que estou passando”.Naquele momento me senti impotente para ajudar o Sr. Antonio, mas não podia desistir, então falei que podia confiar e procurar pensar somente em saúde, coisas boas com sua família, pensar em coisas que lhe dessem alegrias e que o médico na verdade só precisava descobrir qual o tratamento adequado e eficaz para sua cura.Dias depois Sr. Antonio me falou que nada de ruim foi diagnosticado em seu exame e que estava aliviado em saber que tem todas as chances de viver muito e feliz a vida preciosa que Deus lhe deu.Talvez Sr. Antonio não tenha refletido, ou sim, que nossa saúde física e mental são pilares de equilíbrio para nossa felicidade, que muitas vezes a nossa mente e o nosso corpo estão perfeitos, mas não percebemos a simplicidade da vida, que os problemas existem, mas a forma como pensamos e agimos sobre eles determina a forma de superá-los e nos tornar pessoas melhores.

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Formare

por Cleyton Silva

Amor aos idosos

Idosos: o que está acontecendo com eles hoje? Atualmente a população dos idosos cresceu muito, mas o aumento da discriminação aos velhos foi muito maior. Se continuar assim, tende a piorar. Lutando para reverter esse quadro, o Estatuto do Idoso tenta, diretamente, elaborar maneiras de melhorar a qualida-de de vida dos idosos. Por exemplo, mais vagas de estacionamento e mais pro-jetos culturais, mas é lógico que muitos prometem e acabam não cumprindo.O governo diz que vai realizar mais coisas para melhorar a vida do idoso, mas acaba deixando-os na mão. Isso magoa. Lembre-se de que boa parte de nossas famílias é composta por idosos, por isso o mundo todo vê alguns países que respeitam os mais velhos; infelizmente o Brasil é um dos últimos nesse item.Outra coisa que também acontece muito é o abuso e o abandono. Eles preci-sam de alguém para cuidar deles, porque já não conseguem viver sozinhos. O governo deveria agir com mais conveniência e aumentar a fiscalização em lares e casas de repouso.Algo está errado ou fora do comum. A população deve ajudar e denunciar os maus-tratos aos velhinhos. Igualdade para todos é melhorar a vida dos necessi-tados em busca de um Brasil melhor.

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Formare

por Daiane Alves Rodrigues

Tenha atitude, preserve a vida!

Todos nós devemos ter algum objetivo a cumprir, ou seja, ter atitude.Jamais conseguiremos ter uma vida vitoriosa sem ter uma programação, um plano, um propósito.Por exemplo, um construtor não pode construir um edifício, ou uma casa, sem antes ter uma planta para sua orientação.Nós também jamais conseguiremos uma vida vitoriosa sem planos, sem propó-sito, afinal devemos ter atitude.Tendo atitude conseguiremos transformar os tropeços de nossa vida em gran-des vitórias. O que importa na vida é como você aceita o que lhe acontece e a providência que você toma a respeito.Nunca pode se esquecer de que a iniciativa e a confiança são duas amigas inse-paráveis.Todos querem viver bem, ou seja, ter saúde, mas para isso é preciso que te-nham responsabilidade e consciência consigo mesmos. Já ouvi muitas pessoas dizerem que se encontram deprimidas, transformando seus sentimentos em tristeza.Isso explica perfeitamente que houve uma causa específica. Pode ser a falta de emprego, um fracasso nos negócios ou a perda de um grande amor.

Todos nós devemos ter algum objetivo a cumprir, ou seja, ter atitude.

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Acham que se beberem vão esquecer os problemas. Outros fumam demasia-damente; tem ainda aqueles que se aprofundam mais nos princípios buscando até as drogas.Esquecem que a vida é realmente um eterno prazer. Se formos inteligentes e controlarmos o nosso sistema de vida, se procurarmos viver em paz com todos, se ajudarmos a levantar os caídos para que, em situação idêntica, nos levantem também, tudo será de fácil solução.O próprio tempo resolverá tudo para nós. Se procedermos assim nunca estare-mos desamparados.

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Formare

por Douglas de Lara Silva

Lembranças de uma vida

Nos conhecemos em tão pouco tempo, mas para mim parecia que você vivia comigo desde o dia em que eu nasci.Dava-me de tudo, principalmente amor e carinho. Quando estava triste no meu cantinho, lá vinha você e me pegava em seu colo e perguntava o que eu tinha. Eu lhe falava o que estava acontecendo e você me falava o que eu tinha de fazer para resolver os meus problemas com os meus coleguinhas.Quando me sentia sozinho, não tendo ninguém para brincar, você vinha e brincava comigo a tarde inteira.Foi quando, um dia, cheguei da escola e fiquei sabendo que você havia pas-sado mal, foi para o médico e acabou tendo que ficar internada. Você ficou doente porque fumava muito. Sempre pedi para você largar o cigarro, porque isso fazia mal para a sua saúde, mas você não ligava.Fiquei muito triste quando você teve de ficar internado, pois não iria ter nin-guém para brincar comigo e me ajudar quando eu precisasse.

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O tempo foi passando e a sua saúde piorando. Um dia cheguei da escola e rece-bi uma notícia: falaram-me que você havia partido, mas, por eu ser apenas uma criança, e não entender nada direito, achei que você havia ido embora.Foi quando me explicaram que você tinha morrido. Você morreu por causa do cigarro.Fiquei muito triste por isso ter acontecido, pois sempre era você que me aju-dava, que brincava comigo e que me contava histórias. Chorei muito por isso, mas aí eu pensei: não devo ficar triste, mas sim alegre porque você está em um lugar muito especial.Tenho certeza de que você está me olhando de lá e está muito feliz por mim.Só quero que você saiba de uma coisa, minha querida vovó: você sempre estará em meu coração e eu sempre lhe amarei.Amo você, vovó!!!

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CSR Iguape - Itanhaém

por Edervaldo Ribeiro Nunes

3º Concurso Literário Elektro

Procure seguir estes preceitos e o seu convívio será melhor e mais seguro.Agora segue uma mensagem profunda, que parece uma brincadeira, mas no fundo é uma lição de vida que deveríamos parar e pensar.Esta é uma história sobre quatro pessoas: Todo Mundo, Alguém, Qualquer Um e Ninguém.

“Havia um importante trabalho a ser feito e ‘Todo Mundo’ tinha certeza que ‘Alguém’ o faria.‘Qualquer Um’ poderia ter feito, mas ‘Ninguém’ não fez.‘Todo Mundo’ pensou que ‘Qualquer Um’ poderia fazer. Mas ‘Ninguém’ imaginou que ‘Alguém’ deixasse de fazer.Ao final ‘Todo Mundo’ culpou ‘Alguém’ quando na verdade ‘Ninguém’ fez o que ‘Qualquer Um’ poderia ter feito.Portanto, não deixe para amanhã o que se pode fazer hoje. Faça, faça bem, mas faça com segurança...”

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Coisas do destino

Rio Claro

por Edilson Roberto Contiero

Era um dia muito chuvoso quando caiu a tarde e fomos acionados para um atendimento de ocorrência rural. A ocorrência era em um sítio. Assim que chegamos percebemos que esse sítio mesmo estava abandonado e a porteira estava trancada. O acesso só era possível a pé, e tínhamos de caminhar mais ou menos 300 metros. Quando estávamos quase chegando, reparamos que havia um animal em perigo, ele estava preso sobre a cerca e coberto por água, mas não dava para saber que bicho era, porém não poderíamos deixá-lo ali sem auxílio, pois com certeza iria morrer afogado.Para a nossa surpresa era um bezerrinho, que provavelmente nascera naquele dia, pois era muito pequenino. Naquele momento não pensamos duas vezes, precisamos salvar o bichinho e garantir a sua vida e sua segurança.Percebemos então que a chave da ocorrência era no sítio vizinho, então peguei o bichinho no colo e levei-o até o sítio vizinho. Por pura coincidência, o dono do sítio era primo do proprietário daquele local abandonado em que o bezerrinho fora encontrado. Assim, ele se prontificou a ajudar o bichinho e devolvê-lo ao dono.Naquele dia me senti muito útil, pois executei minhas atividades e salvei uma vida.

Coisas do destino

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Rio Claro

por Ednei Ritter

Atitude???

Acordo às sete da manhã mal-humorado, pois me deitei tarde no dia de ontem. O motivo? Não queria perder o jogo na TV, mesmo sabendo que terminaria tarde. Tomo meu café apressado, pois estou atrasado para o serviço.Entro no meu carro. Como de costume, ligo o rádio numa estação de notícias. Puxa, é só notícia ruim: sequestro, furto, assassinato, corrupção... ainda bem que o caminho de casa até o trabalho é curto. Ouço poucas notícias. Desço do meu carro e acendo um cigarro pra aliviar o estresse de mais um dia. Alguém me deseja um bom dia. Torço para que seja mesmo, pois sei que mais um dia de trabalho duro me espera. Sendo assim, mais um dia de trabalho começou e tenho de estar preparado para enfrentá-lo.

Atitude!!!

Acordo às seis da manhã bem disposto, pois me deitei cedo ontem. Não queria perder o jogo que seria transmitido ao vivo pela TV. Por isso deixei gravando em meu videocassete e o assisti rapidamente pela manhã, en-quanto tomava meu café.

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Vou trabalhar de bicicleta, pois moro perto de minha empresa e vejo que o dia está ensolarado. Portanto não precisarei da proteção e do conforto de meu carro.Coloco minhas músicas prediletas em meu MP3 e acompanho, cantando baixinho.Ao descer da bicicleta, já em minha empresa, desligo meu MP3 e sigo em fren-te. Alguém me deseja um bom dia, ao qual retribuo com alegria, pois vamos começar mais um dia de muito trabalho. Sinto-me preparado e acredito poder vencer todos os obstáculos desse dia.

Dê vida a suas atitudes!

Durma mais cedo e preserve seu sono;Alimente-se pela manhã para que sua saúde seja preservada;Caminhe, ande de bicicleta e preserve seu corpo sempre saudável;Ouça boas músicas para poder preservar seu humor;Seja agradável e atencioso, mesmo que pareça impossível em dias de tribula-ção, para poder preservar suas amizades e o respeito por você;Dê valor ao que Deus lhe deu de melhor: preserve a vida!

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Sede

por Eliane Santos

Comportamento seguro; na prática ele serve pra quê?

Roberto trabalha em uma grande empresa do setor industrial. É um inspetor de campo e seu serviço basicamente consiste em fazer inspeção nas atividades dos seus companheiros.No final do dia, sua obrigação é imprimir um relatório e entregar ao gestor para providências e punições aos que não cumprem as regras.Contudo, Roberto não age dessa forma, pois, para ele, punir não muda o com-portamento, mas buscar entender o problema, dar exemplo e recompensar, sim. E ele tem uma forma diferente de entregar esses relatórios.No final do dia, ele avalia o que encontra de errado, chama os colegas de traba-lho, lista as irregularidades apontadas, não cita nomes, mas incentiva que todos deem sugestões para mudar a situação.No início, os mais participativos eram premiados e, quando o relatório chegava às mãos do gestor, já continha um plano de ação e o reconhecimento formal daqueles que tinham contribuído.Com o tempo, Roberto percebeu que os acidentes diminuíram, que as par-ticipações e contribuições aumentaram, que os comportamentos mudaram e, acima de tudo, que a recompensa que todos esperavam não era mais por premiação em dinheiro, prêmios ou algo parecido.

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Aquele grupo de trabalhadores, que em um passado recente entendia o errado como punição, passou a entender que ter um comportamento seguro era a maior recompensa.

Reflexão: Cada um de nós pode ser um Roberto, cada um de nós pode escrever uma nova história.Toda mudança traz uma oportunidade, basta estarmos abertos para fazer bom uso dessa oportunidade. Isso é mudança de comportamento!

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Formare

por Erika Santos Silva

Isabella, uma estrelinha que merece justiça

Certo dia estava eu em minha sala assistindo à TV e esperando dar o horário para ir à escola, quando passou no jornal a notícia de que tinha sido jogada do sexto andar de um prédio, em São Paulo, uma criança de apenas 5 anos. Os principais suspeitos eram o pai e a madrasta de Isabella Nardoni.Ao saber desse fato eu me senti muito indignada e insegura ao ver que as provas estavam levando a ser o pai e a madrasta os verdadeiros culpados por esse crime.Isso me leva a imaginar o horror que essa menina deve ter vivido não só na hora do crime, mas também na convivência com o pai e a madrasta.Em minha opinião esse caso aconteceu por falta de Deus, primeiramente, na vida desses criminosos, e pela frieza que eles tiveram por falta de amor.O país, assim como eu, está revoltado, infeliz, triste, horrorizado e injustiçado com tamanha crueldade com essa menina indefesa, que amava viver ao lado da mãe, de seus avós e amigos.Isso me afetou muito porque a missão de um pai é dar amor, proteger e dar segurança, e é tudo que os meus pais passam para mim, mas infelizmente o pai de Isabella não passou para ela. Se tivesse passado, não estaria sendo indiciado por esse crime.

Isabella, uma estrelinha que merece justiça

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Termino esta crônica com um pedido não só meu, mas do Brasil inteiro, que é achar realmente os verdadeiros culpados e que eles paguem pela crueldade que fizeram com essa criança.Que justiça seja feita!!!

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CSR Cajati - Itanhaém

por Evandro Pereira

Tenha atitude, preserve a vida!

Sentado à mesa da cozinha escrevendo uma história, com um tema livre que a mim foi proposto, o qual se refere a ter atitude e preservar vidas.Lembro-me do meu passado e da ignorância que dentro de mim carregava, e do modo errado de enxergar tudo à minha volta.Penso então quantas vezes, não dando atenção ao tema acima, me conduzia de forma errônea, pondo em risco a minha vida e a de outras pessoas: às vezes pilo-tando minha bicicleta loucamente nas ruas e avenidas, ou no trabalho, utilizan-do um equipamento motorizado, não observando as pessoas à minha volta.E quantas outras coisas eu fazia sem ter zelo. Ficava à mercê da sorte sem saber se ela estava lá.Tenho 33 anos, agora estou mais maduro, posso dizer que aprendi dentro desse trabalho a respeitar valores. Valores que me fazem enxergar o distante, o obscu-ro, o zero ficou no passado.E fica claro que toda essa imprudência, esse descaso com a vida, foram supera-dos com sentimentos nobres. Que foram aprendidos aqui onde trabalho.A cada dia que passa sinto crescer em mim as atitudes, atitudes que constroem, que modificam, que engrandecem, que edificam, e tudo isso temos de preser-var, e preservar tudo à nossa volta, o que conhecemos e o que não conhece-

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mos, os que de largo passam e os que estão perto.Hoje a bicicleta foi substituída por um automóvel e o equipamento motorizado pela parede elétrica e por veículos, mas as atitudes de se fazer tudo com segu-rança têm me garantido o sucesso.Vale lembrar o que ocorreu em nossa empresa há alguns meses, quando per-demos alguns amigos. Alguém preocupado em fazer alguma coisa... O plano de ação que foi posto em prática estava escrito em algum lugar, guardado em algum arquivo... A situação foi amenizada e o “trem” continuou a andar. Vale res-saltar que os acidentes e os incidentes ainda continuam, mas, se em nós existir a atitude de preservação, e presermos em prática tudo o que até aqui aprende-mos, os perigos e seus riscos serão como marginais aprisionados.E faremos tudo com segurança, respeitando tudo e a todos, sendo íntegros no nosso trato. Comunicando-nos com todos chegaremos ao excelente.

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CSR Anaurilândia - Andradina

por Gilso Jerônimo da Silva

Minha vida tem valor

Certo dia, ao chegar ao trabalho, ouvi uma mensagem em um programa diário da rádio local, cujo quadro é denominado: “Mensagem do dia”.A mensagem contava a história de uma pessoa que fora hospitalizada e sua enfermidade era gravíssima. Era algum tipo de câncer e, em seus últimos dias de existência, ela fizera uma retrospectiva de sua vida, ou seja, relembrara dos momentos bons que passara ao lado das pessoas que amava e de quem agora nem mesmo um abraço podia receber.Em sua enfermidade, gostaria de fazer coisas, ou que deixou de fazer ou que sempre teve vontade de fazer, porém seu único sentimento de momento era de um ser abandonado e sem utilidade alguma.Pois bem, relatando isso não quero transmitir somente o sofrimento daquela pessoa, que por uma fatalidade se encontrava naquele leito de hospital, e que agora, no final de sua existência, lutava com unhas e dentes pelo direito de viver pelo menos por mais um dia.Às vezes, não damos o valor necessário que devíamos dar às nossas vidas. Ora pelo excesso de confiança em nossas atividades diárias, ora por pensar que o errado nunca acontecerá conosco. Seja qual for a ocasião, é preciso ter a consciência de que o guardião de minha vida sou eu. Porém, não significa que

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eu não tenha responsabilidade pela vida do próximo. Pelo contrário, seja qual for o ambiente, no trabalho, na comunidade ou em meu próprio lar, é meu dever zelar pela vida das pessoas que me rodeiam.O ambiente em que vivemos é o reflexo de nossos pensamentos e de nossas ações. A harmonia em família é o primeiro passo para iluminar o meio em que vivemos, o resto é consequência dessa harmonia.A cada dia que nasce, há novas oportunidades de aprendizado e crescimento. Nunca julgue pequena demais a tarefa que estiveres realizando. Quando damos valor ao nosso trabalho, estamos valorizando nossas vidas e a dos que nos rodeiam. E valorizar é poder chegar ao final de cada jornada e poder abraçar as pessoas que amamos, poder distribuir sorrisos, afetos e, ao mesmo tempo, saber que amanhã será outro dia.Então, valorizar a vida não é apenas contribuir para o acidente zero, é muito mais que isso, é poder viver em abundância, ou seja, é simplesmente saber viver.

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O azar em um assalto

Formare

por Gustavo Fontana

Certo dia acordei pensando em ir dormir na casa da minha avó, só que não tinha dinheiro para a passagem.Pedi para minha mãe, a dona Zinha, me deixar ir de bicicleta e ela deixou. Fui e, no meio do caminho aconteceu um acidente envolvendo um carro e dois caminhões. O dono do carro só não morreu porque estava usando o cinto de segurança. Continuei o caminho, até chegar ao bairro São José, onde está a casa da minha avó. Entreguei o remédio a ela e fui tomar banho para depois jantar.Após o banho meu avô mandou abrir o portão para tirar o carro, para ir à igreja. Quando abri o portão dois homens subiram a rua. Os homens tiraram meu avô de dentro do carro gritando que era um assalto. Com revólver nas mãos, entra-ram no carro pensando que iam conseguir levá-lo. Por sorte ou azar, deixaram o carro morrer e, de repente, uma viatura da polícia militar apareceu.Um dos ladrões pulou o muro de uma casa. Do outro lado alguns cachorros esperavam normalmente. Assim os policiais prenderam os ladrões e nós fomos dormir em segurança, sabendo que tinha dado tudo certo para nós.

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Formare

por Hélio Donizete Pereira dos Santos Junior

Atenção redobrada

Era um dia como outro qualquer. José preparava-se para seu trabalho como eletricista. José era um homem responsável, trabalhador, respeitador e a maior qualidade que tinha era sobre a segurança, pois o trabalho que exercia oferecia certo risco à saúde. Preocupava-se muito com sua segurança e com a de seus colegas de trabalho.Antes de começar a manutenção dos postes de energia elétrica, verificava todo o seu material, se estava tudo firme e resistente, nunca se esquecia de colocar o capacete e as luvas, e sempre checava o cinto que o mantinha atrelado ao poste; caso a escada caísse ele seria suspenso e não cairia daquela altura. Assim, José realizava todo esse ritual de segurança toda vez que fazia a manutenção nos postes.Aquela rotina para José era, para nós, o mesmo que escovar os dentes ou amar-rar os sapatos; ele sempre fazia isso, sem pressa nenhuma, calmamente, para ter certeza de que tudo estava certo. Era muito preocupado com sua segurança, pois tinha mulher e dois filhos e temia morrer ou ficar inválido para o resto de sua vida e não poder ajudar sua família.Mas, apesar de toda sua preocupação, um dia a fatalidade aconteceu. Não sei dizer ao certo se foi por acaso, descuido ou falta de atenção. Só sei que aque-

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le jovem rapaz, ao subir no poste como fazia sempre, acabou esquecendo de colocar o cinto. Por um breve descuido esse homem perdeu o equilíbrio e caiu de uma altura de aproximadamente seis metros. Com a queda ele acabou quebran-do o braço esquerdo em três lugares, a perna e sofreu vários hematomas pelo corpo.Tamanha foi a força no impacto que bateu a cabeça e ficou em coma por um mês. Após acordar, sua recuperação foi lenta. Depois de alguns meses de tera-pia, conseguiu retomar os movimentos da perna, mas seu braço, pela imensa pancada e pelas três fraturas, teve de ser amputado. Consequentemente teve de sair do trabalho de eletricista por invalidez.Antônio, ao ver o amigo naquela situação, com o braço amputado, decidiu largar o emprego de eletricista. Como tinha pouco estudo, voltou a estudar, completou o Ensino Médio e hoje está cursando o segundo ano da faculdade de técnico em eletrônica. Está muito feliz por isso. Mas a única coisa de que se arrepende é de não ter conseguido evitar o acidente de seu amigo José. Para tentar compensar isso, Antônio dá palestras sobre segurança para empresas de energia elétrica, tentando conscientizar as pessoas a terem cuidado, confiança e segurança naquilo que estão fazendo, seja no trabalho, na escola, com os amigos, com a família. Tudo é uma questão de segurança e confiança.

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O soltador de pipas

Votuporanga

por Irma Romanenghi

Cedo ou tarde, os fatos passam por nossas vidas e nem sempre nós os observa-mos com critério e atenção.As nossas crianças ficam ainda mais lindas quando estão envoltas em suas brincadeiras. Parece até que existe um mundo diferente para elas, onde nem percebam o que está à sua volta.Entre as diversas brincadeiras que conhecemos, há a brincadeira de soltar pipas.É uma brincadeira linda, criativa e saudável também, desde que orientada de forma correta por seus pais, seus responsáveis ou educadores.Enquanto as pipas bailam no infinito, os olhares dos soltadores de pipas levam seus pensamentos ao firmamento e fazem com que suas mentes transportem e transformem os soltadores nas próprias pipas. Tudo isso é incrível, essa sen-sação de ver-se livre, leve e soltos para voar, bailar, atingir os pontos mais altos que sua força de pensamento possa levar. É uma sensação indescritível essa de sentir-se inalcançável. É bárbaro!Dia desses, quando em meu horário de almoço, dirigi-me para meu apartamen-to e deparei-me, no local das garagens dos veículos. com uma criança, mais propriamente um menino que estava em uma atividade de esticar uma linha, prendendo-a nos pilares das garagens. Achei estranho isso, pois esse local, um

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estacionamento de veículos, é impróprio para que crianças brinquem, pois o risco de acontecer algum acidente é bastante alto. Atentei-me um pouco mais e constatei que esse menino esticava vários metros de linha e aplicava um determinado produto. Qual não foi minha surpresa – era uma mistura de cola e pó de vidro, o tão comentado cerol.Fiquei incrédula com o que via. Como pode isso ainda acontecer, depois de tantos apelos dos meios de comunicação, das entidades públicas, empresas, etc., que estão sempre informando, esclarecendo e orientando sobre os riscos, até mesmo fatais, que tal ato pode ocasionar. Como isso pode acontecer, num condomínio residencial, e os pais ou responsáveis por nossas crianças não esta-rem nem aí para o que rebentos estejam fazendo e os riscos que eles mesmos estejam correndo. Isso também é incrível, não é mesmo?Fui até o menino, orientei-o explicando os riscos que ele estava correndo e os riscos que ele poderia ocasionar às demais pessoas. Recolhemos todo aquele material e fomos até seu apartamento. Falei com os responsáveis pela criança, reforcei também com eles sobre os riscos de soltar pipas utilizando-se de linhas com materiais cortantes. Eles se mostraram surpresos com eles mesmos por estarem tão desatentos com quem está sob sua responsabilidade, alguém que é um ser indefeso, sem noção do perigo e que está aí, sendo uma jóia rara que precisa ser lapidada.Por tudo isso é que sempre digo: é preciso ter atitude e preservar a vida!

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CAC

por Ivana Fuzaro

Sensibilidade

Perdão, mas tenho uma preocupação que quero compartilhar com vocês.Primeiramente, um dos princípios do homem é proteger a vida em qualquer forma que ela se manifeste. De uma flor a uma baleia.Em um único dia milhares de vidas foram ceifadas inutilmente, ao vivo, em nossos televisores.Quantos dos que morreram não compartilhavam as nossas ideias e o nosso otimismo com o futuro.Espanta-me que muitos não se sensibilizaram com o fato e outros não se im-portam com a vida.A estupidez da morte me faz menor, se somos seres vivos isso afeta um ao outro.Dizia um sábio: “Não se pergunte por quem os sinos dobram, os sinos dobram por ti”.Desejo – paz, saúde e amor.

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Sede

por Jacinto Barbosa da Silva

Caminho da vida

O que era motivo de festa e alegria em minha casa quase se tornou uma tragé-dia; foram aproximadamente dois minutos de desespero, fiquei sem respirar e totalmente impotente engasgado com um pedaço de carne durante o churras-co em comemoração aos 37 anos de minha esposa, Ana Paula.Nesse curto espaço de tempo, 38 anos e 361 dias passaram em minha cabeça. Já em estado desesperador senti que iria morrer, tive saudades e me despedi mentalmente das pessoas que amo, meus filhos, minha esposa, meus pais e amigos, lembrando de cada momento que vivemos juntos.Como estava no interior da minha casa com meus convidados, Corazza, Claude-mir, a ex-funcionária da Elektro, Sonia Boscolo, e outras pessoas queridas, com a minha esposa na varanda, pensei ao engasgar em sair para pedir socorro sem ao menos poder falar ou somente me despedir e vê-los pela última vez.Nesse caminho lembrei-me de um e-mail que recebi recentemente de um amigo que orientava como proceder ao engasgar com alimentos; forçar uma tosse de forma brusca, foi esse segundo de luz que salvou minha vida e voltei a respirar.Toda a minha cabeça estava dolorida, meus olhos vermelhos, meu rosto incha-do e as dores no meu tórax que perduraram nas semanas seguintes me fizeram

Caminho da vida

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refletir sobre dois pontos: o primeiro, a valorização da vida, e o segundo, aprender como socorrer e proceder em momentos de incidentes, como aconteceu comigo.Por isso ter conhecimento de primeiros socorros é de fundamental importância até mesmo para a própria vida.

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CSR Fartura - Tatuí

por Jair Ap. Sant´ana

Tenha atitude, preserve a vida!

Ano de 1999, mês de fevereiro. Final de semana, ainda me lembro, chovia muito, chuva fina mas intermitente. Eu e o Carlos Roberto fazíamos plantão naquele final de semana. Deslocamo-nos então para Riversul, onde faríamos coleta de autoleituras nos bairros rurais daquela localidade. Quando passamos pela cidade, Carlos pediu que eu parasse na farmácia, para ele tomar um remé-dio, pois estava com muita febre e sentindo calafrios, suspeitando ser gripe. Dali seguimos para o rural para executar nossa coleta. Após o término do serviço, retornamos para a CSR de Jiaporanga. Após o almoço, sem condições de traba-lhar, Carlinhos procurou a Santa Casa local, onde ali já ficou internado, por uns cinco ou seis dias; seu estado de saúde era cada vez pior. Lembro-me de que do hospital de Itaporanga fora transferido para a Santa Casa de Itapeva, depois para uma unidade de saúde na capital, e sem solução para seu caso acabou no hospital Beneficência Portuguesa, onde lá sim detectaram seu problema. Depois de alguns dias naquela unidade de saúde e em franca recuperação, foram solicitadas doações de sangue. Reunimos alguns amigos e para lá fomos; “nossas missão”: doar sangue. Foi então que pela primeira vez fiz uma doação dessa natureza. Desde então tornei-me um doador assíduo. Na vida há situações que transformam o ser humano, e foi assim comigo.

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Sou um homem simples, mas de uma coisa eu me orgulho: saber que assim eu ajudo a salvar vidas.

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Sede

por José Carlos da Silva Matos

Tenha atitude, preserve a vida!

Tenha atitude, cuide-se!Esteja atento ao exemplo que você está dando.Tenha atitude,não se deixe amolecer diante das dificuldades.Tenha atitude,aprenda a valorizar o que você tem;você pode fazer sempre o melhor.Tenha atitude, use os motivos de divisão para promover a união.Tenha atitude,desfrute o momento presente na vida; o que conta são os bons momentos.Tenha atitude, valorize mais a essência do que a aparência.Tenha atitude,utilize sempre palavras de incentivo.Tenha atitude,ajuda demais atrofia.Tenha atitude,limpe frequentemente seu armário interior.

Tenha atitude,

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Tenha atitude,preserve suas metas; aproveite as situaçõesde casulo para alçar grandes voos.Tenha atitude,não empreste olhos alheios para enxergar o que você tem!

Tenha atitude, preserve a vida!Tenha atitude,com comprometimento vamos trabalhar,a energia não é para se brincar.Tenha atitude,a segurança vai desde o uniformeaté como a escada segurar.Tenha atitude, a ergonomia veio para lhe ajudar.Tenha atitude,cuide do seu corpo, ele é seu maiorinstrumento de trabalho. Mais tarde,se hoje não tiver cuidados, ele vai te cobrar.Tenha atitude,a energia quer um lado para escapar.Tenha atitude, aproveite com segurançaa energia que a vida quer te dar!

Tenha atitude, preserve a vida!O estabelecimento de uma missão clara para nossa vida enriquece cada um de nossos dias, renova a esperança e define o papel de cada um na jornada terrena.Um risco deve ser, contudo, evitado, o de confundir a missão com aquele que a realiza de tal maneira que qualquer percalço em seu desenvolvimento seja en-tendido como uma falha pessoal, abatendo o ânimo e a vontade de prosseguir.A matéria-prima da vitória é o desafio. Tenha atitude, levante a cabeça, observe: você faz parte do melhor – a vida.

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COD

por José Geraldo da Silva

Atitude é tudo!

Ivan é um tipo de pessoa que todos adoram, um exemplo de vida. Ele sempre estava de alto-astral e sempre tinha algo positivo para dizer. Quando alguém perguntava a ele “Como vai você?”, ele respondia: “Ótimo, melhor que isso, só dois disso!”Ele trabalhava na equipe Linha Viva de contato. Um certo dia, efetuando seu trabalho, troca de conexão ao contato, por um descuido, veio uma fatalidade: ao efetuar a troca de jumper escapou a conexão e fechou curto-circuito com outra fase, causando um grave acidente. Seu corpo ficou em chamas, houve parada cardíaca e ele foi ressuscitado pelos seus colegas de equipe. Por sorte, Ivan foi levado relativamente rápido ao pronto-socorro local. Depois de algumas horas de cirurgia e algumas semanas de tratamento intensivo, Ivan foi liberado do hos-pital com sequelas múltiplas pelo corpo: perdeu uma perna e o braço e ganhou muitas cicatrizes pelo corpo.Após o acidente, continuou trabalhando na mesma empresa, foi readaptado em outra função, usa próteses e continuou seus estudos; conseguiu terminar o curso de engenharia elétrica. Hoje o engenheiro Ivan faz palestras para várias empresas e conta sua trajetória de vida, enriquecendo as explicações sobre segurança e reforçando sobre o uso de Equipamentos de Proteção Individual.

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(EPIs). Ele é naturalmente motivador. Se alguém está tendo um mau dia, Ivan está lá, contando ao empregado como olhar a situação pelo lado positivo.Observando seu estilo, ele me deixava curioso. Então um dia eu perguntei para Ivan: “Eu não acredito! Você não pode ser uma pessoa positiva o tempo todo...Como você consegue?” E ele respondeu: “ Toda manhã eu acordo e digo a mim mesmo: Ivan você tem duas escolhas hoje: escolher estar de alto-astral ou esco-lher estar de baixo-astral... Então eu escolho estar de alto-astral. Todo momento alguém vem reclamar da vida comigo, eu posso escolher aceitar a reclamação, ou posso escolher apontar o lado positivo da vida para a pessoa. Eu escolho apontar o lado positivo da vida”.Eu refleti no que Ivan disse e comentamos sobre o acidente, enquanto eu olhava as cicatrizes, eu perguntei o que passou pela mente dele quando estava no hospital. “A primeira coisa que veio à minha cabeça foi que eu deveria ter tomado mais cuidado e usado melhor os equipamentos de segurança, a segunda coisa foi de que maneira você vai confiar em alguém se não está confiando nem em si mesmo. Um dia após o outro, um dia após os outros, continue vivendo, tente fazer alguém feliz. Como recomeçar se nem consegue seguir em frente? Você não sai do lugar, está criando empecilhos para não se mover. A terceira é que deveria ter feito uma isolação melhor, feito a solicitação de bloqueio do alimen-tador com o COD, pois acidente acontece por imprudência, por descuido ou excesso de confiança. Mas, quando estava em coma, eu lembrei que eu tinha duas escolhas: eu podia escolher viver ou podia escolher morrer. Eu escolhi viver”. Ivan continuou: “Os médicos me ajudaram muito, me deram força para superar. Eles ficaram o tempo todo me dizendo que tudo ia dar certo, que tudo ia ficar bem. Mas, quando eles me levaram de maca para a sala de emergência e eu vi as expressões no rosto dos médicos e enfermeiras, eu fiquei com medo. Nos seus olhos eu lia: ‘Ele é um homem morto’. Eu sabia que tinha de fazer alguma coisa, e o que pude fazer é a minha escolha. Bem, escolhi viver mesmo com vários desconfortos, sequelas e parte do meu corpo deformado”.De seu exemplo de vida tiramos a conclusão de que todos os dias, mesmo com as nossas diferenças, temos uma escolha a fazer, e para ser feliz devemos viver a vida em sua plenitude, viver por completo.Coragem, atitude, perseverança e amor à vida são tudo.

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Guarujá

por José Marcelino S. Barbosa

Tenha atitude, preserve a vida!

Como seu corpo e sua mente estão preparados para absorver e reagir ao tema “tenha atitude, preserve a vida”?Temos exemplos que nos põem a pensar: casos como os das contratadas de telefonia e TV a cabo. Quais as políticas de segurança deles? Se é que possuem alguma? Vemos o absurdo que praticam com a sinalização das escadas em vias de fluxo constante de veículos; será que eles estão realmente preocupados em ter uma atitude segura que preserve a sua vida? Ou será que eles pensam que “Isso nunca vai acontecer comigo”? Para nós, que sabemos dos riscos, é realmente absurdo a maneira de eles trabalharem.Recordo-me de dois outros fatos interessantes para citar: o primeiro é sobre o bombeiro que sofreu um acidente doméstico. Na sua profissão, a política de se-gurança é muito rigorosa, mas a atitude prevencionista dele, ao que se percebe, só serve no exercício de seu dever, e nos afazeres domésticos baixou a guarda, deixou de ter uma atitude segura.O outro fato, ocorrido na CSR Guarujá, é sobre um pássaro que se enroscou em uma cruzeta, ficando entre os cabos de energia e os da própria cruzeta; um de seus pés ficou amarrado na cruzeta e, de tanto o coitadinho tentar sair, ficou exausto. Havia muitos observadores, a primeira equipe que chegou ao local,

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após analisar a situação, entendeu que nada podia ser feito, pois a preocupação dos observadores não era o sistema elétrico e sim a vida da pobre pássaro. O resgate foi possível com a equipe de linha viva, que tomou todo o cuidado e as precauções na retirada da ave. Após ser colocada no solo mal conseguia se mover de tão exausta que estava. A equipe foi aplaudida por todos.Diante dos fatos, seu corpo e sua mente estão preparados para uma atitude prevencionista? Qual o verdadeiro valor da sua vida?“Tenha atitude, preserve a vida!”

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Tatuí

Escalada

por José Camargo Moreira

Em um dia normal de trabalho, passando em uma das cidades que fazem parte do rol do meu trabalho, avistei uma situação de risco. No centro da cidade, em um prédio mais ou menos de 16 andares, estava uma pessoa trabalhando, isto é, lavando janelas com jato de água forte, do lado de fora, numa cadeira de madeira pendurada por uma corda. Então o rapaz vinha descendo os andares e lavando as janelas, mas o que ele não notou foi que estava próximo da rede de 13,8 kV e a corda estava balançando com o vento, quase esbarrando no cabo. Com aquela situação, parei o carro imediatamente e chamei-o, pedindo para descer com cuidado até embaixo. Chegando ao solo ele perguntou:– O que foi?– Com certeza o senhor tem filhos...– Sim.– O senhor não viu o perigo que estava atrás de você, esta rede é de alta-tensão, é um perigo, você podia ter morrido. Imagine se a corda encostasse no cabo... é um perigo. Aquele rapaz ficou calado por alguns segundos e disse:– É, o senhor tem razão, salvou minha vida, não prestei atenção; ah, sabe, já fiz vários serviços desse tipo e não imaginei o perigo.Então o rapaz falou que vai tomar mais cuidado de agora em diante.

Escalada

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Dessa forma, passei a ele todos os cuidados e como controlar os riscos. E em caso de dúvidas, ligar para a Elektro para as devidas orientações. Aquele rapaz agradeceu e voltei para o meu trabalho tranquilo, pois tinha cumprido mais uma tarefa salvando uma pessoa. Devemos então estar atentos não somente com a gente, mas com todos, e assim teremos uma vida feliz longe dos acidentes.

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Tatuí

por José Rubens de Mello Pedroso

Tenha atitude, preserve a vida!

– Ô, Zé, você viu o que inventaram agora?– Não, o que é?– Aquela turma de Campinas não tem o que fazer e inventou um concurso de crônica, eu nem sei o que é isso, se é de beber ou de comer.– Ah!!! Isso eu vi, sim, e achei muito legal o tema “Tenha atitude, preserve a vida”, já tô até bolando uma ideia mirabolante para participar desse concurso.– Mirabolante, o que é isso?– Tá vendo, cabeção, nem mirabolante você sabe o que é, sabe por quê? Por-que você não costuma ler. Eu também não gostava de ler, mas com o tempo aprendi a gostar e posso garantir que me ajuda muito. Veja o que você acha desse rascunho da minha crônica.

– Ter atitude para preservar a vida na Elektro é fácil, pois é só seguir as normas, IOPEs e passo-padrão de vida, mas preservar a vida vai muito além disso. Pois, se não cuidarmos bem da nossa saúde, não adianta usarmos nossos EPIs e EPC, etc., pois, chega no dia de folga, e lá vamos nós para o churrasco, a cerveja e o futebol de final de semana, além de outros excessos que cometemos. Ter atitu-de é mudar de costume, é trabalhar com segurança mesmo longe de tudo e de

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todos, é não ter vergonha de pedir ajuda para o companheiro em uma mano-bra de marcha à ré com veículo, afinal nós temos amor à vida e quem tem amor à vida tem de ter Atitude para Preservar a Vida!– Nossa, Zé, que bonito, acho que vou escrever também, pouco chique minha história num livro escrito lá autor: Xico da Elektro.– Escreva mesmo, vai ser legal!!!– Mas, Zé, o que é mirabolante mesmo?

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Quantas vezes

Votuporanga

por Julio Marim

Quantas vezes alcoólatras deixaram de se embriagar.Quantas vezes bombeiros enfrentaram o fogo para resgatar uma pessoa.Quantas vezes cientistas descobriram novos tratamentos que curaram doenças.Quantas vezes fumantes pararam de fumar.Quantas vezes governantes optaram pela paz e evitaram a morte em guerras.Quantas vezes instituições de caridade alimentaram e vestiram os necessitados.Quantas vezes mães deram à luz filhos, mesmo em caso de gravidez de risco.Quantas vezes médicos salvaram a vida de alguém num hospital.Quantas vezes policiais entraram em tiroteio para salvar alguém em perigo.Quantas vezes salva-vidas encararam a fúria do mar para socorrer um afogado.Você não precisa ser alcoólatra, bombeiro, cientista, fumante, governante, insti-tuição de caridade, mãe, policial, nem mesmo salva-vidas.Você precisa apenas fazer o que essas pessoas fizeram.Elas tiveram atitude.Elas tiveram coragem.Elas não deixaram que outros impedissem seu desejo de preservar a vida.

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Quantas vezes palavras sábias de consolo impediram alguém de cometer suicídio.Quantas vezes a prudência impediu tragédias.Quantas vezes a atenção no trabalho reduziu o número de acidentes.Não preservamos a vida com nossos pensamentos.Não preservamos a vida com nossas palavras.Nós preservamos a vida com nossas ações.Portanto, TODAS AS VEZES, em sua vida pessoal ou profissional, tenha atitude e preserve a vida!

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Chega de falar, preserve o planeta!

Formare

por Laís Pâmela Ferreira

Preservar a vida não é só preservar a si próprio, mas sim os outros que estão à sua volta. Ter atitude é cuidar da vida e de todos que o cercam porque, do contrário, que futuro teríamos?É impossível não nos conscientizarmos do nosso futuro em todos os sentidos: seja no trânsito, na escola, no trabalho, em um passeio e principalmente na natureza. Estamos esquecendo de olhar para essa situação.Sinto-me capaz, mesmo que em pequenos gestos, de preservar a vida que eu tenho e cuidar do meio em que vivo. Tenho certeza de que estou desenvolven-do melhor minha capacidade e o Formare me ajuda a tomar consciência das minhas atitudes, seja em questões de saúde ou ambientais.Apesar de o aquecimento global ser um assunto muito comentado, estão esquecendo do principal: cuidar do espaço em que vivemos.A melhor solução para isso está longe de chegar, pois todos precisam parar e pensar em nosso planeta.

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Infelizmente o planeta pede socorro. Vivemos uma realidade desesperadora: estamos vivendo o presente e esquecendo de pensar no futuro. A vida do planeta depende de nós. Com a vida não se brinca, principalmente com a vida do planeta. Paro para pensar o que será do meu futuro, como será o planeta no futuro, será que irá mudar?Acredito em um futuro melhor, em que o planeta será lindo e não haverá mais desmatamentos nem poluição dos afluentes. Enfim, tudo será bem melhor. Ainda devemos ter esperança de que conseguiremos viver bem melhor. A mi-nha, ou melhor, a nossa realidade é dolorosa. Devemos parar e pensar: será que realmente estamos tentando mudar ou estamos fechando os olhos? O mundo não é só nosso. Eu faço a minha parte; vamos preservar a vida.

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Formare

por Larêssa Santos

O valor dos jovens

Estamos numa época em que o mundo clama por preservação da vida na Terra.O planeta pede socorro. Mas vamos falar de vidas que devem ser preservadas agora: os jovens.Hoje em dia, adolescentes não dão o menor valor à vida. Não se preocupam com nada, sendo que por meio deles é que poderíamos ter um futuro melhor.Todos os dias vemos na TV jovens morrendo em acidentes no trânsito, brigas entre gangues, tiroteios com policiais, etc.O que causa isso? Acima de tudo a falta de educação, associada a uma série de fatores, como drogas, bebidas alcoólicas, imprudência no trânsito, entre outros.Fala-se em preservar o planeta. Mas para quem, se o futuro do amanhã são os jovens de hoje? Se continuarem não dando o mínimo valor ao que têm de mais precioso (a vida), então é melhor deixar o efeito estufa acabar de vez com a vida na Terra.

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Formare

por Leandro de Brito

Sexo seguro na adolescência

O sexo feito com consciência pode prevenir doenças e que os jovens se tor-nem pais antes do tempo, e isso impede que os pais sofram com os filhos.Mas como prevenir doenças e gravidez?– Usando nossa velha amiga camisinha!– Tomando anticoncepcional!A maioria das doenças transmissíveis pelo sexo pode levar à morte.Mas para Rosinei essas informações não foram suficientes, se Rosinei tivesse tomado precauções talvez estivesse aqui conosco.Rosinei era uma pessoa extrovertida, gostava muito de sair, mas também era uma daquelas pessoas que não pensavam no futuro antes de agir; com isso teve de sofrer as consequências...Certo dia, Rosinei começou a sentir alguns sintomas, e procurou infor-mar-se sobre o que estava acontecendo, e foi quando veio a surpresa, Rosinei contraiu Aids.

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Ao saber da notícia Rosinei começou a procurar auxílio para se tratar, mas o vírus estava muito forte e não havia tratamento para salvá-lo, tendo pouco tem-po de vida. A partir daí Rosinei passou a ajudar jovens que tinham o vírus.Após alguns meses, Rosinei, um jovem de apenas 23 anos, faleceu e todos os jovens que ainda não tinham contraído o vírus passaram a preservar a vida.Uma frase que Rosinei deixava para todos era: “Quem tem Aids não verá apenas o fim do dia, mas sim todos os ‘nasceres’ do sol possíveis”.

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Limeira

por Leandro Jesus Menezes da Silva

Atitudes comportamentais

Recentemente começou um trabalho aqui na regional de Limeira, que, diga-se de passagem, foi uma grande ideia, pois nas reuniões semanais de segurança são apresentados alguns comunicados de eventos acidentais ocorridos na semana que passou. A cada segunda-feira do mês, uma área da Regional fica responsável pela apresentação e esta escolhe um relatório de maior destaque entre os apresentados para ser discutido entre os presentes, e com essa discus-são se pode extrair algum ponto de melhora, criando assim um instrumento a mais para que esse mesmo tipo de acidente/incidente não volte a ocorrer. Mas o que chamou a atenção nessas discussões foi a enorme quantidade de aciden-tes/incidentes que vieram a ocorrer por causa do não-cumprimento total dos procedimentos estabelecidos pela empresa. Na maioria das vezes, os grupos chegavam à conclusão sobre a forma correta de se fazer a atividade e de que a causa principal desses eventos era decorrente das atitudes compor-tamentais erradas dos colaboradores. Mas sempre ficava uma pergunta no ar: que razões levaram a equipe a executar a atividade de forma errada, se existe a forma correta de se fazer?A partir daí comecei a pensar e resolvi escrever sobre esse tema.Discutindo com alguns companheiros, deduzimos que, na maioria das vezes,

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essas atitudes são desencadeadas pela existência de outros fatores, não muito fáceis de identificar, pois são vários e nem sempre são os mesmos.Esses fatores são: falta de atenção, improvisação, desorganização, falta de planejamento, pressa, excesso de confiança, não-utilização dos equipamentos necessários, ação sem os devidos conhecimentos específicos, teimosia, etc.Mas o que podemos fazer para nos livrarmos deles?Cheguei à conclusão de que devemos ter a consciência de que esses fatores não sejam contemplados na hora do planejamento da atividade, ressaltando nessa hora a importância de se cumprir bem o papel predeterminado, pois tanto a função de executor como a do responsável da tarefa têm uma extrema importância, principalmente quando se trata de segurança.Devemos conseguir nossa liberdade de expressão dentro da nossa equipe para que possamos expor nossas opiniões e colocações e sempre agir com atitude, trabalhando de forma consciente e clara de modo que se preserve a nossa vida e a do próximo.

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Rio Claro

por Lucimara Mendes

Bagagem para a vida

Quando criança, achava que uma pessoa com 30 anos já estaria com sua vida completa, e suas aspirações não avançariam muito mais que alguns anos. Hoje estou com 30 anos e consigo perceber que meu conceito ingê-nuo não estava de todo errado e que meus cálculos cronológicos falharam apenas pela sua subjetividade.É fato que nós temos nosso tempo limitado, mas o limite só designa o tamanho da mala que carregamos nessa viagem que chamo de vida, pois a quantidade de coisas que colocamos nela e o valor que damos a ela dependem de cada um.Como mulher, e com a habilidade de colocar inúmeros objetos em uma peque-na bolsa, concluí que, quanto mais a minha mala estiver cheia, mais preparada estarei para encarar os desafios e continuar a minha viagem.Viajando pela vida percebi que os acessórios ideais para colocar na mala são os mais simples e foram as adversidades que me provaram isso.Em um mundo onde é comum e natural as pessoas buscarem seus próprios in-teresses, onde a solidão interior é frequente e a desconfiança tornou-se um dos maiores medos, descobri que um batom, para abrilhantar um sorriso sincero, me abriria muitas portas e me forneceria infinitas possibilidades.Tropeçando em pessoas orgulhosas e inescrupulosas, descobri que algumas

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quedas são inevitáveis, por isso é imprescindível carregar em minha mala uma nova roupa, para que, mesmo que me joguem na lama, após um bom banho terei a determinação de me vestir lindamente.Também nessa viagem de trabalhos, projetos, estudos, não tão raramente, minha face de cansaço aparece, então preciso dispor de meus corretivos de ânimo, meu rímel de levantamento e minha sombra de acendimento, para que nada possa me desanimar a seguir viagem.Assim como buracos e poças, existem momentos de depressão, e para isso é vital estar munida de um lindo par de sapatos, salto 15, que me elevam, imedia-tamente, de vigor.No entanto, mesmo achando que estou preparada para os imprevistos, suas tempestades e ventos hostis descabelam-me e nesse momento somente uma boa escova de paciência, acompanhada de ponderação, pode me salvar.Nesse mundo alienado, com pessoas que lutam insanamente para atingir o que chamam de vida perfeita, descobri que só mesmo os meus brincos e anéis de personalidade me livrariam dessa situação, buscando sempre o equilíbrio e a coerência.Para continuar focada nos meus objetivos, preciso constantemente sacar meu “espelhinho” de originalidade e entender que eu preciso me aceitar como sou, mas não me conformar e sim buscar constantes melhorias, aprimorar minhas qualidades e neutralizar meus defeitos.Por fim, percebi que com esses poderosos acessórios e tantas outras coisas em minha mala precisaria de algo para abrandar minha viagem, torná-la mais su-ave e que me ajudasse a chegar ao destino. Esse item é a rodinha de atitude, que colocada estrategicamente em minha mala jamais me limitará a viver com uma mala vazia, apenas tocada pelo vento.

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Tenha atitude, preserve a vida!

por Luiz Aquino

CSR Iguape - Itanhaém

Um dia um pai e sua família rica levaram seu filho mais novo a uma viagem pelo país, com o firme propósito de mostrar a ele como as pessoas pobres vi-vem. Eles passaram um dia e uma noite num sítio de uma família muito pobre. Quando voltaram da viagem, seu pai perguntou:Como foi a viagem, filho?– Muito boa, papai!– Você viu como as pessoas pobres vivem?– Sim, disse o filho.– E o que você aprendeu, meu filho?O filho respondeu: – Eu vi que nós temos um cachorro em casa e eles têm qua-tro. Nós temos uma piscina que alcança o meio do terreiro, eles têm riacho que não tem fim. Nós temos abajures importados no jardim, eles têm as estrelas. Nosso terreno é do tamanho do quarteirão, eles têm todo o horizonte.Com o pai quase sem fala, o filho acrescentou:Papai, isso me mostrou como nós somos pobres!– Não é verdade que tudo depende da maneira como olhamos as coisas? Se você tem amor, amigos, família, saúde, bom humor e uma atitude positiva em relação à vida, você tem tudo!

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Você não pode comprar nenhuma dessas coisas. Você pode ter todas as posses materiais que puder imaginar, provisões para o futuro, etc.Mas, se você for pobre de espírito, você não tem nada.Pense nisso...Uma atitude positiva é uma qualidade diária em quase todos os sentidos. Ela não só ajuda a resolver problemas pequenos como também fornece um ins-trumental poderoso que pode ser útil por toda a sua vida. A coragem é sempre útil. A temeridade lhe é fatal. Por mais que você se sinta intimidada diante das decisões que tenha de tomar, não titubeie. Reflita sobre o que realmente quer e vá em frente! Pense bem nos passos que vai dar para não se arrepender depois. Por mais dolorosas que sejam algumas atitudes, quase sempre elas são inevitá-veis. E, agindo com consciência e determinação, coragem, honestidade e muita paz de espírito, você só colherá bons frutos. A recompensa virá, por mais difícil que tenha sido tomar essas decisões.“Uma grande atitude faz muito mais que acender as luzes no nosso mundo; parece que ela magicamente nos conecta a todos os tipos de oportunidades, que estavam de alguma forma ausentes da mudança.”“SEGURANÇA!!! Nunca é demais; não há palavras nem frases que possam nos manter seguros. Há somente ações.”

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CSR Itapeva - Tatuí

por Luiza Camargo Moreira Vasconcelos

Tenha atitude, preserve a vida!

Naquela manhã de janeiro, o dia amanheceu chuvoso, um dia perfeito para ficar em casa, na frente da TV, comendo pipoca. Seria ótimo se o Sr. Gilson não tivesse programado sua viagem de férias justamente para esse dia.Toda a família já estava com as malas arrumadas desde o dia anterior na expec-tativa da viagem à praia, afinal de contas é só uma vez por ano, porém um olhar de desânimo pairou sobre todos ao verem o tempo lá fora.– Que azar! Vamos viajar com chuva, disse Cristine, a filha caçula. Diogo, o mais velho, não parava de olhar pela janela, com esperança de que fosse chuva pas-sageira, mas, infelizmente, o mundo parecia estar acabando.– Crianças, não se preocupem, lá na praia não está chovendo, disse a mãe, dona Rute, tentando consolar a todos. Sr. Gilson andava de um lado para o outro, pensativo, preocupado, pois havia um trecho da estrada que estava em péssimas condições, e que exigia muita atenção com um tempo ensolarado, imagine então com chuva.Sua família é maravilhosa, são poucas hoje em dia que têm um relacionamento tão saudável quanto no lar do Sr. Gilson. Mesmo com a correria da vida, eles se policiam a achar um tempinho para ficar sempre juntos, investem em um bom relacionamento. Que belo investimento!!!

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Em segundos, tudo isso passou na cabeça do Sr. Gilson, sua família era o seu “bem”, sua vida, seu tudo, que responsabilidade!Chamou todos à sala e disse: – Queridos, planejamos a nossa saída para hoje, mas já percebemos que esse não é o momento de fazermos ”loucura” e sair nessa chuva, correr riscos, a estrada não é boa, pensei muito e decidi que não iremos hoje; se amanhã o tempo estiver bom, sairemos bem cedinho e com certeza vamos aproveitar muito mais, pois iremos com tranquilidade.– Ahhhhhhhhhh!!!!, resmungaram Cristine e Diogo, mas de imediato, conhe-cendo o pai que tinham, compreenderam sua atitude. Sr. Gilson, diante de uma situação de risco, avaliou muito bem, pensou na vida dos filhos, da esposa e na sua própria, tendo atitude e coragem de dizer “não” à loucura de sair às pressas num dia chuvoso, e dessa forma fez sua escolha: disse “sim” à vida!!!

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Uma nova chance

Formare

por Maisa Souza

Havia um homem alto, magro, de uns 40 anos, chamado Luis Miguel.Ele era um homem rico e bem-sucedido, mas ele era triste, porque não tinha ninguém.Num certo dia, ele abre uma gaveta do criado-mudo do seu quarto, e dentro observa um álbum de fotos muito velho, com fotos de sua antiga esposa, que um dia foi embora sem dizer adeus, sem nunca mais voltar.A sua mulher chamava-se Ângela, era uma mulher muito bonita, eles se conhe-ceram quando jovens, apaixonaram-se e logo se casaram.Lembrando-se disso, Luis chorou de saudade e arrependimento por não ter tido tempo para a sua mulher.Após algum tempo, ele recebe uma visita inesperada, de um rapaz com uma aparência familiar, que contou uma estória que o comoveu. Aquele rapaz familiar lhe contou que era seu filho, que sua mãe havia morrido e que queria conhecer o seu pai.Depois de tanto tempo, Luis viu o sol brilhar novamente e sentiu uma nova razão para viver: o seu filho Ângelo Miguel.

Uma nova chance

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Devaneio

CSR Tietê - Tatuí

por Marcio Farias

Estive pensando nos benefícios que ela nos traz, nos caminhos pelos quais nos conduz, nas veredas e nos atalhos dessa difícil tarefa de voltar para casa, vivos, inteiros e felizes por mais um dia de dever cumprido, sabendo ter mais um dia de paz, sorrisos e brincadeiras com seus filhos, de estar com seus amigos e com quem se ama. A segurança tem o dom de nos proporcionar tudo isso.Não estou falando só dessa segurança que no trabalho aprendemos a colocar em primeiro lugar, mas, sim, da segurança que nos mantém vivos em todo lu-gar a que vamos, no trabalho ou no lazer, e podemos ver que ela está em todos os lugares, como: nas sinalizações de trânsito, nas leis, nas normas de qualidade dos alimentos e até nas regras de boas maneiras, pois muitas pessoas estão morrendo pela falta de educação.Dessa segurança que quero falar neste devaneio, pois o local que considera-mos mais seguro é onde o maior número de acidentes acontece, e esse local é o nosso lar. Nesse propósito, peço a todos que não tenham a segurança em primeiro lugar apenas na empresa onde trabalham, mas que seja ela o primeiro lugar em toda sua vida e, principalmente, em nossos lares, para proteger as pessoas que amamos.

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E com esse pensamento devemos criar um hábito de que a segurança tem de ser o valor número um também em nossa casa, com a atitude e a postura de quem sabe que pode fazer a diferença quando se envolve em algo. Portanto, oriente, corrija, arrume e principalmente dê o exemplo para que a sua casa se torne um lugar mais seguro para você e sua família.Seja feliz com muita segurança!!!

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Passos-padrão

Guarujá

por Marina Datti

Imaginem que em nossas vidas tudo tem passos-padrão; na maioria das vezes são inconscientes, em outras absolutamente conscientes ou pelo menos deveriam ser. Passei a pensar nisso um dia, quando preparava o banho do meu bebê. As preliminares do banho, cada detalhe, cada objeto que deve ficar disponível.Arrumar-se para sair, preparar uma refeição, começar uma atividade, seja ela qual for.Quando pensamos e planejamos antes, ganhamos tempo e evitamos imprevistos.Sempre considerando um ditado que diz: quando a cabeça não pensa o corpo padece.O padecer em muitos casos pode ser o simples atraso numa atividade, mas pode ser também PADECER.Não somos robôs, nos divertimos, devemos relaxar e ter momentos de descontração, mas nossos passos são exemplos e devem ser exemplos de segurança.

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Atibaia

por Mauro Breda

Você quer ser meu amigo?

Coragem... Coragem pra mudar.Enfrentar os desafios que a vida lhe impõe... não aceitar como se fosse castigo, imposição....Aceitar, sim... como se fosse um bem, que se ganha de alguém....Alguém que gosta muito de você... precisa de você... que confia em você...Ser responsável pelos seus atos... ações que levem a resultados...Resultados que auxiliem as pessoas e a você mesmo.Ter uma vida plena. Viver... saber viver. Não estamos aqui para ser infelizes.Aproveitar cada momento como se fosse o mais importante de sua vida... e é!Ter a satisfação de chegar em casa, compartilhar com seus familiares, seus ami-gos... experiências vividas, momentos felizes...Ouvir o que as pessoas têm a dizer, mas prestando atenção... é muito importan-te saber ouvir!Faça amigos, é um bem que jamais você irá se arrepender de ter adquirido.Um amigo é como... sei lá como é um amigo... mas é especial...Tenha atitude... atitude para mudar.Mudar para melhor. Você sabe o que é melhor!Faça o melhor que puder... procure fazer com que as pessoas sintam prazer em sua companhia.

Você quer ser meu amigo?

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Pode ter certeza de que com o passar dos anos você colherá todas as sementes plantadas neste solo que se chama vida.Você quer ser meu amigo?

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Formare

por Maycom Marassi Moreira

O aviãozinho

Uma criança, desde pequena, trabalhadora, batalhadora, ajudava seus pais em casa. Essa criança foi crescendo e montando sua própria carreira. Montou então uma serraria, um dos seus empregos próprios.Então seus sonhos foram se completando. Comprou uma fazenda e ali virou agricultor, comprando gado, produzindo e vendendo; ali começou o seu sonho. Com o dinheiro comprou seu primeiro aviãozinho, um ultraleve. Em sua própria fazenda fez sua pista para pouso com um hangar.O importante é que ele tinha, e todo mundo queria ter, era sabedoria, humildade e amizade.Ele era muito querido. Todos gostavam dele, pois ajudava as pessoas, tinha a confiança delas, os filhos pequenos daquelas pessoas os tratavam como se fossem seus filhos. Esse homem foi envelhecendo, seus problemas foram surgindo, um certo dia teve um infarto e ficou muito ruim. Teve ali de começar seu tratamento, se cuidar, mas todos os dias, à tarde, ia ao hangar, pegava seu aviãozinho e ia dar uma volta nas nuvens. Certo dia, ele foi para longe, e houve um problema no motor daquele aviãozinho que o fez cair.Mas ele era corajoso e conseguiu pousar, sem ferimentos.

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Mandou então arrumar aquela aeronave para dar voltas no céu.Um dia, inesperadamente, ele falou para um faqueiro das redondezas:“Não estou passando bem, vou dar minha última voada nas nuvens”, e caiu em um campo de trigo recém-colhido. Rodopiou no chão e nunca mais passeou com seu aviãozinho em cima das nuvens. “Foi minha primeira e última vez, o dia mais esperado da minha vida.”Ele faleceu no dia 16 de setembro de 2007.

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Atibaia

Conversa ao pé de manga

por Noélia Araújo

Ploft! E mais uma manga caía do pé. Madura. Suculenta. No chão.Na correria do dia-a-dia, mal dava para perceber o pequeno fruto do ventre da-quela majestosa mangueira, localizada no canto da CSR, frondosamente oculta entre a área de fumantes e os carros da empresa. No limiar do tempo, de passa-gem, observo um eletricista dar um “oi” aos colegas ali presentes, carregando o material de trabalho e seguindo indiferente ao fruto que jazia no chão.Em meio a tantas atividades, o prazer da degustação de um raro sabor ficara para trás, indiferente.Prazos a cumprir, procedimentos a seguir, atenção sempre. As tarefas são programadas, o tempo também e pessoas concentradas em suas atividades cotidianas passam despercebidas ante os pequenos detalhes do dia-a-dia que nos remetem à percepção da vida à nossa volta: as abelhas que voam em busca do adocicado dos copos do café, descartados, os pássaros que programam uma paradinha na paineira centenária que enfeita de flores, num dia de outono, a rampa de entrada e os pneus enlameados da caminhonete, colorindo-os de cor-de-rosa. E assim seguem seus destinos: trabalhando, com a mesma responsabilidade e segurança, na instalação do padrão de energia elétrica das residências ou retirando o ninho do pássaro que precisa ser removido para um

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lugar seguro. A vida pulsa em cada canto entre conexões e espaçadores, plani-lhas e palm tops. A bagagem é a experiência, as lembranças e o aprendizado. E atitude é o que determina o limite entre viver ou simplesmente passar os dias. Indiferente ou encantado. É na percepção da segurança que reconhecemos a vida como uma passagem rotineira na qual ainda existe um brilho num olhar brincalhão, na percepção dos detalhes e no entendimento da importância de cada um nesse processo. É descobrir como cada um consegue construir uma história a partir de suas ações e o entendimento de que, isoladamente, não há uma narrativa. A vida continua no mesmo ritmo, porém podemos temperá-la com o sabor do reconhecimento, não sem antes, no banquinho, colher o fruto que lhe “dá uma piscada”, e saborear uma conversa com os amigos, embaixo do pé de manga.

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Tenha atitude, preserve a vida!

CSR Franco da Rocha - Atibaia

por Orides Junior

A preservação ainda é o melhor remédio!Na rua em que moro, por ser uma rua muito tranquila, as crianças fazem dela uma rua de lazer, mas nem por isso a segurança é praticada em todas as atividades.Em um final de semana de janeiro de 2008, eu estava na sacada de minha casa quando, descontraidamente, algumas crianças estavam desenhando, outras estavam jogando vôlei com uma rede que amarram em uma árvore, por um lado, e no outro, amarrada em um portão de garagem.E também outras crianças se preparavam para soltar pipas, ali mesmo no meio dessas outras.Essas crianças das pipas, já crescidinhas, entre 8 e 12 anos de idade, iniciaram a subida do brinquedo, mas a direção do vento dava de encontro com a rede elétrica.Nesse momento, ainda de preparação para levantar voo, eu tomei uma atitude segura de abordar essas crianças para orientá-las sobre o perigo da rede elétrica.Sabe o que eles me disseram?Que as linhas de suas pipas, após passarem sobre a rede elétrica (que no caso é a primária), estariam livres de enroscar nos fios.Aí eu me aprofundei mais no assunto, dizendo que a linha, mesmo sem o

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proibido cerol, era muito perigosa (felizmente ali eles realmente estavam sem cerol), porque poderia encostar nos fios e provocar uma descarga elétrica.Duas dessas crianças ainda estavam convencidas em soltar as pipas ali mesmo, mas foram entusiasmadas pelos outros três amigos, que iriam se deslocar para um campo existente no quarteirão seguinte, onde estariam todos livres do perigo.Portanto, com esse “ATO SEGURO” de simplesmente conversar, evitei que pu-dessem ocorrer vários incidentes ou até acidentes do tipo:1. choque elétrico pelo risco de enroscar a pipa nos fios;2. acidente envolvendo outras crianças que estavam andando de bicicleta, podendo passar a linha no corpo de alguém;3. boladas causadas pelas outras pessoas;4. colisão com as crianças de bicicleta.Com isso, agradeceram e até pediram desculpas, aceitaram meu pedido e todos foram para o campo soltar as pipas livremente!

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Atitude sim, comodismo não

Tatuí

por Patrick Fernandes Soares

Às vezes fico pensando como existem pessoas que se acomodam com certas situações e se conformam com os acontecimentos sem nem mesmo pensar em mudar. A atitude é a primeira providência que devemos tomar ao nos deparar com situações que possam acarretar um prejuízo em nossa vida. São pequenas atitudes que tomamos durante o dia-a-dia que com certeza acabam preservando a nossa vida e o ambiente onde vivemos.Por que nos acomodamos? Talvez seja uma reação mais fácil, pensamos que ficar quietos e fazer de conta que não nos diz respeito é a melhor solução.Quando vemos algum acontecimento, a primeira coisa que falamos é que aqui-lo nunca vai ocorrer com a gente, só vamos dar importância para o problema do outro quando acabamos sofrendo a mesma coisa.Se tivermos a atitude de tentar ajudar e buscar a melhor solução para o proble-ma, mesmo não sendo nosso, em um futuro já teremos a solução e não sofrere-mos as consequências. Esse tipo de atitude também se encaixa perfeitamente com relação à segurança, nosso valor número 1: quanto mais formos ativos e buscarmos resolver as pendências antes de elas causarem danos maiores, estaremos não só preservando nossa vida, mas também a vida de muitos que dependem da nossa atitude para ter um dia de trabalho mais seguro.

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Vovô rico

Rio Claro

por Pedro Luiz Evangelista

Ele se aposentou há uns 50 anos. Eu nem tinha nascido.Envelhecer no sedentarismo e esperar a morte chegar definitivamente não fazia parte do seu plano de aposentadoria; então, desenvolveu um método próprio para tratar o corpo e a mente.Para o corpo, chapéu panamá, óculos Ray-Ban, camisa branca de mangas compridas, pulôver de lã, calça jeans, botas de cowboy, sua inseparável bengala e caminhadas de madrugada até o sítio, onde cuidava da horta e tratava das galinhas.Para a mente, leitura vespertina de jornais e revistas, principalmente dos cader-nos de economia, seu assunto predileto, tanto que acompanhava o mercado financeiro e até aplicava parte de suas economias na Bolsa de Valores.Seu filho mais velho, preocupado com os investimentos do pai, sempre o questionava sobre os riscos envolvidos e a possibilidade de perder o dinheiro aplicado.Sempre tranquilo e seguro de si, respondia para o filho que, no mercado finan-ceiro, arriscar é como tomar uma decisão e não ter certeza de que se vai acertar, diferentemente do que ocorre com nossa vida, onde arriscar significa uma possibilidade real de perda. Dinheiro a gente ganha novamente, a vida, não!

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Adotando essas práticas de vida, vovô Rico chegou ao seu centésimo aniversário e, para marcar tão importante data, foi preparada uma grandiosa comemoração.Começando com uma celebração religiosa de agradecimento pelo dom da vida, prosseguiu com uma animada festa, na qual tive a grata satisfação de ver reunidas cinco gerações daquela família, o aniversariante, seus filhos, netos, bisnetos e um tataraneto ainda no ventre de sua mãe.É gratificante ver um homem chegar a um século de existência com vitalida-de e vontade de viver e, mais ainda, cercado pelo amor de seus familiares e o carinho de muitos amigos.Muitas homenagens e discursos emocionados aconteceram naquela noite, in-clusive o do aniversariante, que pedindo a palavra deu o seguinte testemunho:“Estou feliz por aqui estar com vocês comemorando meu centenário. A vida é bela! Cada dia de nossas vidas é uma dádiva preciosa que recebemos de Deus e a Ele devemos agradecer. Viver é manter acesa e preservada a chama da espe-rança. Viver é amar-se em plenitude!”Como acordava todo dia muito cedo, adquiriu o costume de ir dormir cedo e, mesmo sendo o homenageado da noite, agradeceu a presença de todos e ao sair justificou-se com a seguinte frase: “Queridos, a idade vem chegando e a gente precisa se cuidar!” Cuidar-se. Amar e ser amado. São esses os segredos da longevidade.

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Formare

por Robmarly Oliveira

Somente o primeiro filho

Eu tenho uma família grande, mas uma das minhas tias tinha dificuldade para engravidar. Um dia ela conseguiu, deu à luz um menino.Ela era muito apegada a ele, mas com o tempo foi perdendo o amor a essa criança e querendo ter outra. Dessa vez minha tia queria ter uma menina.Tentou muitas vezes e conseguiu de novo, só que houve um porém: ela queria uma menina mas nasceu outro menino. E, como as mães nunca escolhem como o filho vai nascer, ela amou a ele do mesmo jeito.Quando meu priminho completou 3 meses de idade, minha tia foi com o pe-quenino para uma festa e na volta o carro em que eles estavam quebrou. Então, ela decidiu ir andando.Como tinha chovido, ela foi correndo para meu priminho não se molhar. De longe, ela viu um motoqueiro vindo empinando para seu lado. Ele desviou de uma poça, subiu na calçada e atropelou minha tia, que sem querer deixou meu priminho cair, colocando a cabeça dentro da roda da moto, separando-a do corpo.Imagine a atitude de uma mulher vendo seu filho sendo morto por uma bes-teira, causada por uma pessoa ignorante. Como qualquer mãe faria, ela deitou sobre seu filho e, como não poderia fazer mais nada, ela somente chorou.O pior foi que o motoqueiro não ajudou, deixou a sua moto ali mesmo e correu.

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Minha tia pegou o corpo do seu filho e levou-o para sua casa. Como a polícia não poderia prender todos os envolvidos, deram o caso como resolvido. Minha tia desistiu de ter filhos e restou-lhe apenas o primeiro filho.

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Prevenção cautelosa

CSRs Araras e Leme - Rio Claro

por Rogério Ferreira e Leandro Penteado

Olá, pessoal, estou eu aqui novamente para relatar a vocês, leitores, um fato engraçado.Eu, Rogério, e meu companheiro Leandro estávamos trabalhando em escala na cidade de Leme, no turno das 15h às 23h. Porém, tínhamos concluído nosso turno com sucesso, após termos atendido várias ocorrências na zona rural e urbana da cidade de Leme. Quando chegamos ao final do turno, por volta das 22h55, fomos avisados pelo COD que havia acabado de cair uma ocorrência no lado leste da cidade. Porém se tratava de furto de cabo.Como já estava no fim do turno, e já havíamos retirado nossos EPIs, recolo-camos os nossos equipamentos de segurança na viatura e demos início ao deslocamento para a referida ocorrência.Ao chegar ao endereço informado, fomos abordados por uma senhora que se identificou com o nome de Francisca, nos informando que era na casa do filho dela que haviam sido roubados os condutores do padrão de entrada. Ela nos alertou que tinha ouvido um barulho e que possivelmente os ladrões estavam no interior do imóvel.Ao nos aproximarmos da construção, notamos que os condutores do padrão de entrada haviam sido roubados e logo em seguida ouvimos uns barulhos

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estranhos, como se tivesse alguém no interior da construção. No mesmo momento nos retiramos do local, afastando-nos do imóvel, pois chegávamos à conclusão de que os referidos “amigos do alheio” (possíveis ladrões) poderiam estar dentro do imóvel. Replanejamos a tarefa e decidimos acionar a polícia, pois não estávamos sentindo segurança para concluirmos o serviço.Feito o contato com a polícia militar local, não demorou muito três viaturas encostaram e nós relatamos o acontecido, e que havia a possibilidade de haver pessoas no interior do imóvel.Os policiais, com armas em punho e giroflex ligado, verificaram que realmente havia ruídos no interior do imóvel. Foi quando o comandante da Polícia Militar pediu para que dois soldados entrassem, já que ele havia tentado um contato com os possíveis assaltantes. O comandante disse a seguinte frase: “vocês estão cercados. Saiam com as mãos para cima”. Mas o comandante aguardou dez minutos e nada; foi quando os dois soldados adentraram e revistaram todo o imóvel. Enquanto isso, no lado de fora a tensão aumentava, quando de repente saíram os dois policiais puxando um cavalo, pois o cavalo adentrou o imóvel e não conseguiu sair.Naquele momento os policiais caíram na risada. Eles nos disseram que nunca passaram por uma situação tão engraçada. Mesmo assim o comandante nos agradeceu e disse que a atitude que nós tivemos foi muito inteligente, uma vez que nós não sabíamos quem estava no interior do imóvel.Afinal, com segurança não se brinca. Por isso não corra risco, a prevenção é tudo.

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Atitude pode mudar tudo!

Formare

por Rubiana Batista Jimenez

Há muito tempo havia uma criança de apenas 6 meses que, não se sabe se por falta de atitude de sua mãe, perdeu a visão devido à meningite.Mesmo sem a visão, cresceu uma criança feliz, embora com grandes dificulda-des. Mas mesmo assim tocava violão, sabia notícias de novela... Era uma pessoa muito inteligente. Esse garoto, que então já era rapaz, conquistava a todos com seu jeitinho. Mas certo dia, quando estava saindo de casa, novamente por falta de atitude, ou seja, descuido da família, pisou em um espinho de um animal, que com o tempo foi infeccionando, até chegar ao ponto de se tornar uma doença. Atingiu toda sua perna e mesmo com várias cirurgias nada adiantou.A cada dia que se passava ficava mais difícil para esse rapaz sobreviver, mas a pessoa que sempre o animava era seu pai, que faleceu por motivos de saúde.Com isso, aos poucos sua vida foi perdendo a graça. Nem ao menos se alimen-tava direito, até que por fim acabou falecendo.Esse rapaz era meu primo Nikison, que aos 24 anos faleceu, porém deixou-nos a lição de preservar não só a vida, mas também as pessoas que nos cercam. Ter atitude e preservar a vida é tudo.

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Tenha atitude, preserve a vida!

CSR Leme - Rio Claro

por Sergio Fernando Arena

Minha estória começa assim: toda vez que alguém entrava em meu carro eu pedia que utilizasse o cinto de segurança. Minha filha Sofia, de apenas 3 anos, só notava a situação; esse tratamento era constante. Um belo dia minha esposa deu carona para minha vizinha, e minha filha se encontrava no banco traseiro do carro. Foi quando minha esposa disse à vizinha: “Coloque o cintos de segu-rança”, no que minha filha falou: “Mãe, foi meu pai que pediu isso”, e tal foi o es-panto de minha esposa pois, mesmo sem a minha presença, o meu exemplo e a minha insistência resultaram em uma atitude positiva de minha filha, mesmo em uma criança de 3 aninhos...

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A violência nos lares

Formare

por Tânia Cristina Gueiros Moraes

Nos dias de hoje a violência está em todos os lugares. Quando assistimos à TV muitas vezes imaginamos uma realidade distante. Jamais imaginamos que ela possa estar aqui, do nosso lado, ou até mesmo dentro da nossa casa.Violência não é somente agressão física, mas tudo e qualquer coisa que nos intimide, que nos reprima.Existem agressões físicas, verbais, psicológicas, entre outras.Podemos notá-las em todas as classes sociais, raças e religiões, explícitas ou ocultas, porém evidentes.Assistindo aos telejornais podemos constatar que até mesmo na Câmara e no Senado estão presentes as agressões, verbais ou físicas. O que mais nos deixa indignados são as agressões contra as crianças, que não têm nenhuma chance de defesa. Na maioria das vezes são os próprios pais que as agridem. Podemos mudar essa realidade, com nossas atitudes, respeitando nosso semelhante, conhecendo nossos direitos e deveres; estudando poderemos ter atitude e preservar a vida.

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Sobre palavras e filhos

Sede

por Thomaz Moraes

Parecia mais uma tarde de outono. Parecia. Desci a interminável escada, em for-mato de caracol, no centro da sala. Vestia uma malha de linho cinza, calças páli-das e sandálias frias, como se minhas roupas se estendessem à minha sombra.Sentei-me à velha poltrona de couro pardo. Apoiei os pés, cansados, sobre o caixote de madeira fabricado por meu pai – mais uma de suas inquietudes – e parei. Prestava atenção no passar tranquilo das pessoas. Reparava nas famílias através do vidro turvo da janela.Pela penumbra, percebi pais passeando pelo parque. Pareciam pastores pajean-do os pequenos. Percebi, porém, pais perplexos, perdendo poderes.Particularmente, parece que permaneceram prostrados, parados no processo.Por quê? Poucas palavras de proteção e pequena presença paterna.A caneca de café me faz, agora, companhia. Outrora, disputava espaço com mais canecas na pequena mesa do canto. Minha esposa adora comprar esses móveis antigos; eu nunca fiz muita questão.Saudade é uma palavra que sai fácil da boca e que fica solta no ar, apertando meu peito como as páginas de um livro que aplainam uma folha seca. O cora-ção tenta trazer de volta aquilo que o tempo teima em apagar.

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A palavra “filho” também é sonora; gostosa de ficar repetindo sem pressa.Filhos! Os meus se foram, fisicamente. Uma desatenção banal; um detalhe. A falta de atitude deles tomou-lhes a vida e me rendeu saudade – aquela palavra que sai fácil da boca... Meus meninos marcaram meus melhores momentos. Muito mais: mantiveram em minha mente mágicas e maravilhosas melodias. Mostraram-me, minuto a minuto, que mitigar as mágoas e minimizar as manias mesquinhas e os maldi-tos melindres me mantêm menos miserável. Em memória de meus maestros, meus meninos, meus maiores e melhores mestres.

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Tive atitude!

Itanhaém

por Valdomiro Freitas Oliveira

Um dia eu e o meu colega de trabalho, Fabio, em atendimentos de ocorrências no rural, no retorno nos deparamos com uma situação muito perigosa, pois trabalhamos na Elektro, cujo valor número um é a segurança em uma residên-cia. Um cliente sem nenhum conhecimento instalou uma antena televisão embaixo da nossa rede, abaixo da primária e acima da secundária. Em contato com nossa cliente Rose no local, informamos o risco exposto e pedimos sua autorização para a retirada da antena e ela nos disse que à tarde seu marido chegava e ela pediria pra ele retirar. Diante da situação não quis correr o risco de deixar para depois, até porque ele não conseguiria tirar a antena sem tocar na rede; insisti com ela até que ela me autorizou a retirada; pedi pra que ela e as crianças ficassem longe do local.Amarramos um bambu com cordas e retiramos a antena, e orientei a instalar do outro lado da casa. Já a Sra. Rose me disse: “Obrigado moço! Você salvou minha vida e os meus 4 filhos”. Ficamos muito felizes em ouvir a definição dela, pois ela reconheceu o risco que estava correndo após a nossa orientação. Devemos de

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ter atitude e nunca deixar pra amanhã porque pode ser tarde demais.Atitude sempre, principalmente em se tratando de segurança, só assim conse-guiremos ser os melhores e estar entre as melhores.

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Tenha atitude, preserve a vida!

Guarujá

por Valéria Cristina de Oliveira Fernandes

Penso que o mais importante seja aprender a viver, pois falar de vidaé falar de amor, de carinho, de desafios, de conquistas...Às vezes cometemos atos inseguros, por simplesmente não parar para pensar como nossa vida é preciosa e única.Devemos ter segurança não só no trabalho, mas em qualquer lugar em que estivermos, pois muitas vezes nos precavemos no trabalho, porém,quando chegamos à nossa casa, esquecemos todo o aprendizado.Devemos lembrar que em casa deixamos pessoas que nos amam.A vida é uma oportunidade que temos, por isso devemos aproveitá-la de ma-neira sábia e não deixar que uma coisa tão preciosa que nos traz tanta felicida-de se transforme em tristeza.Podemos aprender com nossos colegas de trabalho e também ensinarcomo viver com segurança é imprescindível, pois a vida é um eterno aprendizado. Temos de refletir sobre os nossos atos no dia-a-dia.Quando estivermos executando algum serviço, é essencial prestar muita

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atenção, e se tivermos alguma dúvida devemos parar e só dar continuidade quando essa dúvida estiver sanada.O mais importante é estarmos dispostos ao constante aprendizado para que, dessa forma, possamos nos aprimorar naquilo que temos de mais precio-so... A vida!

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Tenha atitude, preserve a vida!

Tatuí

por Valter Elias Veidembaum

Preservar a vida é: amar ao próximo.Ter atitude é: demonstrar o afeto que sentimos.Preservar a vida é: amar e cuidar de si mesmo.Ter atitude é: dizer em frente do espelho “eu me amo”.Preservar a vida é: amar nosso corpo e cuidar da nossa saúde, física e mental.Ter atitude é: não medirmos esforços para nos sentirmos bem.Preservar a vida é: zelar pela saúde e pela segurança de nosso próximo, de nossa família, de nossa comunidade e de nós mesmos.Ter atitude é: aplicar e ampliar nosso conceito e conhecimento sobre a saúde e a segurança com todos ao nosso redor.Preservar a vida é: cuidar do planeta em que vivemos.Ter atitude é: implementar ações e trocar conhecimentos acerca da preserva-ção do meio ambiente.Preservar a vida é: ignorar regras quando manifestamente pertinente, diante de situações em que o perigo existir.Ter atitude é: dizer pare na hora exata.Preservar a vida é: acordar todos os dias com vontade de viver. Ter atitude é: dizer viva à vida!

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Preservar a vida é: viver com a esperança em dias melhores.Ter atitude é: acordar todos os dias com vontade de alimentar essa esperança.Preservar a vida é: dar e receber afeto.Ter atitude é: saber valorizar quem nos quer bem.Preservar a vida é: saber dizer não ao ócio e ao vício.Ter atitude é: trabalhar com garra e saúde.Preservar a vida é: buscar a realização pessoal.Ter atitude é: correr atrás de nossos sonhos. Preservar a vida é: evitar todos os dias as situações inseguras.Ter atitude é: saber reduzir ou eliminar as situações que oferecem riscos à nossa vida.Preservar a vida é: acordar todos os dias e agradecer a Deus por mais um dia de vida e de saúde.Ter atitude é: amar a vida que Deus nos deu.Preservar a vida é: sorrir para o mundo.Ter atitude é: manter esse sorriso vivo e constante.

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O último beijo

Limeira

por Wellington Santos Rocha

Um jovem casal de namorados sai para curtir a noite, ambos cheios de sonhos e expectativas, aproveitando a beleza da vida em sua intensidade. A noite esta-va perfeita, não havia luar, mas havia amor e felicidade.Não perguntavam pelo futuro, pois aquele momento se tornara o mais impor-tante; o pai do moço havia lhe emprestado o carro, e o tempo estava nublado naquela noite.

Não fomos muito longeLá na estrada, bem no meioUm carro estava parado, com o motor fundidoEu não pude parar, então desviei para a direita...

E o que antes era alegria e felicidade veio a ser medo, tristeza e incerteza sobre a continuidade da vida; era o começo do fim.

Eu nunca esquecerei o som daquela noitePneus cantando, os vidros estourandoO grito de dor que eu ouvi, por último...

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A vida é tão preciosa quanto um diamante, mas, diferente deste, ela é muito frágil, cada segundo tem um valor incalculável, por isso tem de ser vivido ao máximo.

Quando acordei, a chuva caíaHavia muita gente em voltaUma sensação ruim passou diante dos meus olhos...

Quando a felicidade está presente, tudo o que não se quer é pensar nas coisas ruins da vida, nada que venha furtar os momentos de alegria. A partir desse momento a vida passa a sofrer um grande potencial de risco.

Mas, de alguma forma, eu encontrei meu amor naquela noiteEu apoiei sua cabeça, ela me olhou e disse:“Abrace-me, querido, só por um pouco”.Eu a abracei forte e a beijei – nosso último beijo.Eu encontrei o amor e sabia que o tinha perdido.Bem, agora ela se foi, mesmo eu a tendo abraçado com força.Eu perdi meu amor, minha vida, naquela noite.

Para toda ação há uma reação como resposta, se houver algum descuido, este pode ser fatal, transformando momentos de alegria em tristeza. Todas as ações tomadas na vida devem ser avaliadas para evitar consequências drásticas. Ati-tudes simples como conduzir um veículo, atravessar a rua, descer ou subir uma escada, manusear objetos ou produtos perigosos podem ser o divisor de águas entre a vida e a morte, entre a alegria e a tristeza, a saúde e a doença.Viver com segurança, respeitando a vida, deveria ser uma disciplina presente e praticada por cada ser humano. Para que todas as vezes que houver um aperto de mão, um abraço, o desejar de um bom dia ou boa noite, um sorriso no rosto e tantos outros momentos bons que fazem parte da vida, não seja o começo do fim.E que o beijo dado na pessoa amada nunca venha a ser o último beijo.

O texto foi baseado na letra da música Last kiss, do grupo Pearl Jam.

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Desenhos Vencedores

Coletânea de crônicase desenhos infantis

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José Rubens - 3 anos - 1º lugar - Categoria 2 a 5 anos Pai: José Rubens Pedroso, Regional Tatuí

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Manuela - 5 anos - 2º lugar - Categoria 2 a 5 anos Pai: Sandro Vieira de Campos, Regional Tatuí (Capão Bonito)

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Lucas Gabriel - 5 anos - 3º lugar - Categoria 2 a 5 anos Pai: Marco A. da Silveira Ferraresi, Regional Tatuí (Itapeva)

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Igor Matheus - 8 anos - 1º lugar - Categoria 6 a 8 anosPai: Francisco Inácio de Santana, Regional Andradina

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Giovana - 7 anos - 2º lugar - Categoria 6 a 8 anos Pai: Antônio Ferrari, Regional Atibaia (Santa Isabel)

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Ingrid Caroline - 7 anos - 3º lugar - Categoria 6 a 8 anos Pai: Nilson Sérgio Gonçalves, Regional Andradina

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Jonas - 11 anos - 1º lugar - Categoria 9 a 12 anos Pai: Ednei Ritter, Regional Rio Claro

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Beatriz Cristina - 12 anos - 2º lugar - Categoria 9 a 12 anos Pai: José Alberto Vertu, Regional Rio Claro

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Lucas Fernando - 11 anos - 3º lugar - Categoria 9 a 12 anos Pai: Francisco Inácio de Santana, Regional Andradina

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