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LIVRO DE DIVULGAÇÃO E CONSULTA RELATÓRIO E CONTAS 2012

LIVRO DE DIVULGAÇÃO E CONSULTA · e consulta relatÓrio e contas 2012 . livro de divulgaÇÃo e consulta relatÓrio e contas 2012 1 1. 2 3 65 4. recursos humanos 66 4.1principais

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LIVRO DE DIVULGAÇÃO E CONSULTA RELATÓRIO E CONTAS

2012

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LIVRO DE DIVULGAÇÃO E CONSULTA RELATÓRIO E CONTAS

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65 4. RECURSOS hUmANOS

66 4.1 PRINCIPAIS INDICADORES

68 4.2 FORMAÇÃO

69 4 .3 SEGURANÇA, HIGIENE E SAÚDE NO TRABALHO

71 5. INVESTImENTOS

72 6. PERFORmANCE ECONÓmICA FINANCEIRA

78 7. FOI NOTíCIA NO CENTRO hOSPITALAR

89 8. PROPOSTA DE APLICAÇÃO DE RESULTADOS

90 9. DEmONSTRAÇõES FINANCEIRAS

105 10. ANEXO AO BALANÇO E DEmONSTRAÇÃO DE RESULTADOS

114 11. CERTIFICAÇÃO LEGAL DAS CONTAS

118 12. PARECER DO FISCAL úNICO

121 13. GOVERNO DA SOCIEDADE

122 13.1 PRINCÍPIOS DO BOM GOVERNO

136 13.2 INFORMAÇÃO COMPLEMENTAR

índice

5 mENSAGEm DO PRESIDENTE DO CONSELhO DE ADmINISTRAÇÃO

7 1. O CENTRO hOSPITALAR DE VILA NOVA DE GAIA/ESPINhO

8 1.1 HISTÓRIA

10 1.2 IDENTIDADE

11 1.3 ESTRUTURA ORGANIZACIONAL

16 1.4 ENQUADRAMENTO

17 2. ATIVIDADE ASSISTENCIAL

20 2.1 ATIVIDADE GLOBAL

21 2.2 ATIVIDADE EM 24 HORAS

21 2.3 INTERNAMENTO

28 2.4 ATIVIDADE CIRÚRGICA

32 2.5 CONSULTA EXTERNA

37 2.6 HOSPITAL DE DIA

38 2.7 AMBULATÓRIO MÉDICO

39 2.8 URGÊNCIA

43 2.9 MEIOS COMPLEMENTARES DE DIAGNÓSTICO E TERAPÊUTICA

44 2.10 PROGRAMAS DE SAÚDE

46 2.11 REDE NACIONAL DE CUIDADOS CONTINUADOS INTEGRADOS

47 2.12 GRAU DE CUMPRIMENTO DO CONTRATO PROGRAMA 2012

51 3. INVESTIGAÇÃO CLíNICA

52 3.1 ENSAIOS CLÍNICOS

54 3.2 ESTUDOS OBSERVACIONAIS

55 3.3 PUBLICAÇÕES

64 3.4 ORGANIZAÇÃO DE REUNIÕES E CONGRESSOS

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MENSAGEM DO PRESIDENTE DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO

O ano de 2012 se por um lado foi um ano cheio de dificuldades, por outro foi um ano com realizações positivas ímpares para o Centro Hospitalar de Vila Nova de Gaia / Espinho, EPE.

Não podemos nem queremos ser juízes em causa própria, mas sem falsas modéstias devemos referir que, no que esteve ao nosso alcance, cumprimos em toda a linha.

Estas minhas palavras são pois, e sobretudo, palavras de reconhe-cimento que dirijo aos profissionais do Centro Hospitalar Gaia/Espinho pelo sucesso que o seu trabalho alcançou. Mas ainda, e sobretudo, pelo que conseguirão no futuro.

Sei que não tivemos e não temos ainda hoje as melhores condi-ções de trabalho.

Não temos as melhores instalações, as melhores infraestruturas. É certo.

Bem pelo contrário, as unidades hospitalares deste Centro Hos-pitalar são muito dispersas, as suas infraestruturas estão enve-lhecidas e muito material e equipamento crítico estão, já no fim do seu tempo de vida útil.

São estas as nossas circunstâncias. Não são outras. Mas foi e é com estas circunstâncias que nós em 2012 conseguimos o que outros não conseguiram.

Em 2012 neste Centro Hospitalar não faltaram medicamentos para tratar os doentes. Neste Centro Hospitalar não faltaram tem-pos para aumentar a atividade cirúrgica, não faltaram tempos para aumentar a atividade médica. Aumentamos o número de doentes tratados.

Neste Centro Hospitalar pode faltar, e faltará sem dúvida muita coisa, mas não falta nem faltou a dedicação das equipas.

Dedicação que foi exemplar.

Com menos orçamento produziu-se mais.

Em contraste com esta realidade o Centro Hospitalar Gaia/Espi-nho aumentou em 2012 a atividade cirúrgica, em mais de 18%.

"Com menos orçamento tratamos muitos mais doentes. Fechamos o ano com contas equilibradas e com um balanço positivo nas contas."

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O CENTRO hOSPITALAR DE VILA NOVA DE GAIA/ESPINhO

Ø1

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Os tempos de espera cirúrgica diminuíram na sua mediana aci-ma dos 38%.

O envio de doentes para realização de cirurgias no exterior re-duziu drasticamente. Esta redução foi de 50%.

Crescemos como Hospital.

Estes valores que alcançamos são ímpares no universo dos Hospitais EPE, na Região Norte.

O Centro Hospitalar aumentou a acessibilidade aos seus doentes.

A taxa de crescimento das consultas foi de 2,2%, e nas primeiras consultas de 4,5%. Este último valor é superior à média nacional.

O tempo de espera para consulta também diminuiu na sua mé-dia, em cerca de 7%.

O Centro Hospitalar Gaia/Espinho introduziu em 2012 trata-mentos, inovações e desenvolvimentos na área da Cardiologia de intervenção, alguns dos quais este ano foram, já, capa de revista de entre as melhores a nível europeu e reconhecidos a nível mundial.

Com menos orçamento tratamos muitos mais doentes. Fecha-mos o ano com contas equilibradas e com um balanço positivo nas contas.

Em 2012, fruto do trabalho realizado dentro do Centro Hospi-talar Gaia/Espinho, o Ministério da Saúde gastou muito menos em cuidados hospitalares com a população residente em Gaia e Espinho. O trabalho dos profissionais deste Centro Hospitalar permitiu em 2012 enormes ganhos para o SNS.

Pelo trabalho realizado, para além das contas equilibradas, dos ganhos para o SNS e do balanço positivo apresentado fica pois um outro, o do Balanço Positivo nas Nossas Consciências, o de termos feito o que estava ao nosso alcance e o que nos permite olhar o ano de 2013 de cabeça erguida e com toda a confiança.

Os lugares de difícil exercício, se outras vantagens não têm, po-derão sempre servir para revelar o mérito de quem os exerce.

Conto com todos vós.

O Presidente do Conselho de Administração

Álvaro Ferreira da Cunha Monteiro

Post Scriptum

Já após a apresentação das Contas do Exercício, cumprindo a data legal de 31 de Março de 2013, a ACSS emitiu uma circular normativa, com data de 10 de abril de 2013, contendo instruções para que fosse reaberto o exercício contabilístico de 2012.

A ACSS instruiu o Centro Hospitalar no sentido de serem reconhecidos os custos adicionais, correspondentes à reposição dos subsídios de férias na sequência do Acórdão 187/2013 do Tribunal Constitucio-nal de 5 de Abril, que teve como consequên-cia a reversão da suspensão dos mesmos.

De forma surpreendente, a ACSS ignorou que em sede de contratualização, a redução do Contrato-Programa na área dos Proveitos foi imposta tendo por base a redução destes mesmos subsídios de férias.

Neste contexto, seria de esperar que a ACSS, tendo em conta este pressuposto “base”, instruísse a contabilização do correspon-dente acréscimo de proveitos, repondo o equilíbrio contratual e o modelo de finan-ciamento sustentável. Contudo, tal não aconteceu.

Ao não proceder desta forma, está a Tutela a transferir os encargos da responsabilida-de do Orçamento do Estado para o Centro Hospitalar, pondo em causa todo o trabalho de contenção em investimentos. Trabalho de contenção esse que foi necessário para suprir as necessidades de medicamentos e material clínico, pondo em causa, também, a sustentabilidade efetivamente consegui-da em 2012.

O efeito desta instrução traduziu-se num impacto de € 4,3 milhões de euros nas Contas do Exercício.

Assim foram mudadas as regras no fim do jogo.

RELATÓRIO E CONTAS 2012 CAPíTuLO Ø1

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RELATÓRIO E CONTAS 2012 CAPíTuLO Ø1 98

UNIDADE 1 | ANTIGO SANATÓRIO D.MANUEL IIA Unidade I, também conhecida por Hospi-tal Eduardo Santos Silva, antigo Sanatório D. Manuel II, está localizada no Monte da Virgem, em Vila Nova de Gaia. É constituída por vários edifícios que albergam a maioria das especia-lidades Médico-Cirúrgicas do Centro Hospi-talar e o Serviço de Urgência Polivalente que recebe diariamente mais de 500 doentes.

UNIDADE 2 | ANTIGO HOSPITAL DISTRITALA Unidade II, Hospital Comendador Manuel Moreira de Barros, antigo Hospital Distrital de Vila Nova de Gaia, está localizada no centro da cidade. É um hospital monobloco onde se en-contram instalados o Serviço de Ortopedia, as Especialidades Materno-Infantil, constituí-da pelos Serviços de Ginecologia/Obstetrícia, Pediatria, Neonatologia e Cirurgia Pediátrica, o Centro de Procriação Medicamente Assisti-da, o Centro de Diagnóstico Pré-Natal e ainda o Bloco Operatório de apoio.

UNIDADE 3 | ANTIGO HOSPITAL DISTRITAL A Unidade III, Hospital Nossa Senhora da Ajuda, propriedade da Santa Casa da Miseri-córdia local, fica localizada na cidade de Es-pinho. Nesta unidade encontram-se instala-das a Unidade de Cirurgia de Ambulatório, a Unidade de Cuidados Continuados, inserida na Rede Nacional de Cuidados Continuados, a consulta externa de várias especialidades e MCDT’s nas áreas de Imagiologia e Patologia Clinica.

No final do século XIX e nas primeiras décadas do século XX, a tubercu-lose assolou o país. Para combater

a epidemia, a rainha D. Amélia ordenou a construção de uma rede de sanatórios, um dos quais em Vila Nova de Gaia.

Batizado com o nome de “Hospital de Repou-so de D. Manuel II” - mais tarde denominado de Sanatório D. Manuel II - em honra do último rei de Portugal, aquele que serve de “berço” ao atual Centro Hospitalar de Vila Nova de Gaia/Espinho, E.P.E. teve a sua origem numa reunião no Palácio dos Carrancas, a 11 de No-vembro de 1908. O lançamento da primeira pedra aconteceu, no entanto, 25 anos após essa reunião, a 1 de Maio de 1933.

No mês de Setembro do ano de 1947, o Sa-natório D. Manuel II iniciou a sua atividade, tendo-se transformado, nas duas décadas seguintes, numa das grandes referências na-cionais da luta contra a tuberculose. Para tal, contribuíram decisivamente o seu pioneiris-mo em técnicas de cirurgia pulmonar e car-díaca, e o profissionalismo de grandes pneu-mologistas.

Com a alteração da política de saúde na área da tuberculose, e da simultânea necessidade de aproveitamento das estruturas existentes e sua inclusão na rede de cuidados hospitala-res gerais, o Sanatório D. Manuel II converteu--se, em 1975, em Hospital Geral Central.

1.1 HISTÓRIA

Dois anos depois, é criado, pelo Decreto-Lei nº 20/77, de 16 de Março, o Centro Hospitalar de Vila Nova de Gaia, que irá agregar o Hospi-tal Eduardo Santos Silva, propriedade do Es-tado, o Hospital Distrital de Gaia, pertencente à Santa Casa da Misericórdia, e o Sanatório Marítimo do Norte, que, por doação, foi inte-grado no património do hospital.

No âmbito da política de modernização e revitalização do Serviço Nacional de Saúde, que teve como pressuposto a adoção de uma gestão inovadora com carácter empresarial orientada para a satisfação das necessidades do utente, foi criado o Centro Hospitalar de Vila Nova de Gaia/Espinho, EPE, pelo Decre-to-Lei nº 50 - A/2007, de 28 de Fevereiro, por fusão do Centro Hospitalar de Vila Nova de Gaia e o Hospital Nossa Senhora da Ajuda de Espinho, com natureza de Entidade Pública Empresarial.

No presente, o Centro Hospitalar Gaia/Espi-nho, um dos principais complexos assisten-ciais do Norte do país, é das poucas estruturas hospitalares a nível nacional com capacidade de resposta em toda a linha de cuidados de saúde: desde o doente agudo, através do seu Serviço de Urgência Polivalente, passando pelos cuidados médico-cirúrgicos e de am-bulatório, até aos cuidados continuados e de reabilitação.

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RELATÓRIO E CONTAS 2012 CAPíTuLO Ø1 1110

1.3 ESTRUTURA ORGANIZACIONAL

Conselho de Administração

Serviços de Prestação de Cuidados

Serviços de Apoio à Prestação de Cuidados

Órgãos de Apoio Técnico

Serviço de Apoio à Gestão

Conselho de Administração

a. Presidente do Conselho de AdministraçãoDr. Álvaro Ferreira da Cunha Monteiro

b. Diretor Clínico Dr. Jorge Manuel Martins Ferreira dos Santos

c. Enfermeiro Diretor Enfermeiro Belmiro Manuel Pereira da Rocha

d. Vogal Executivo Dr. António José de Almeida Alves

e. Vogal Executivo Prof. Doutor Silvério dos Santos Brunhoso Cordeiro

a.

b. c. d.

e.

1.2 IDENTIDADE

missão • A prestação de cuidados de saúde hospitalares diferenciados em todas as valências médicas e cirúrgicas, característicos de um hospital de fim de li-nha na referenciação.

• A integração na Rede do Serviço Nacional de Saúde dos cuidados hospita-lares prestados a toda a população da Região a sul do Rio Douro, concelhos de Gaia, Espinho e população da Região Entre Douro e Vouga.

• A articulação com a rede de cuidados de saúde primários, nomeadamente com os agrupamentos da região de Gaia e de Espinho, e com a rede de cui-dados de outros Hospitais.

• A participação a nível nacional e internacional no ensino pré e pós graduado e na investigação científica em saúde.

visão • Consolidar na Região Norte, incluindo a população dos concelhos de Gaia e Espinho e os da região de entre Douro e Vouga, um perfil de excelência e de equidade na área assistencial e científica da saúde.

• Partilhar os desenvolvimentos alcançados e estabelecer as pontes para as melhores práticas em saúde, a nível nacional e internacional.

• Fomentar a cooperação em saúde com os Países Africanos de Expressão Portuguesa (PALOP´s).

• Promover a inovação. Participar e competir no desenvolvimento de novas soluções na doença, desde a doença aguda à doença crónica. Privilegiar a efetividade nos cuidados diferenciados prestados ao doente. Integrar os cuidados hospitalares na promoção global da saúde.

• Praticar uma cultura de responsabilidade, transparência, eficiência na ges-tão dos recursos. Reforçar os mecanismos de avaliação da efetividade dos cuidados prestados e também os da satisfação dos envolvidos.

valores • A segurança, a centralidade no doente, a eficiência, a efetividade, o tempo útil, a equidade e a transparência são para nós os valores fundamentais dos cuidados que queremos prestar.

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RELATÓRIO E CONTAS 2012 CAPíTuLO Ø1 1312

DIRETORES DOS SERVIÇOS DE PRESTAÇÃO DE CuIDADOS

Serviço Diretor de Serviço

1. Anatomia Patológica Dr. António Couceiro

2. Anestesiologia Dra. Manuela Canas

3. Cardiologia Dr. Vasco Gama Ribeiro

4. Cirurgia Cardio-Torácica Dr. Luís Vouga

5. Cirurgia Geral Prof. Doutor Jorge Maciel

6. Cirurgia Pediátrica Dr. José Pinho Sousa

7. Cirurgia Plástica, Reconstrutiva e maxilo-Facial Prof. Doutor Horácio Costa

8. Cirurgia Vascular Dr. Guedes Vaz

9. Dermatologia Dr. Armando Batista

10.Endocrinologia Dra. Maria João Oliveira

11. Estomatologia Dra. Sónia Viegas

12. Gastrenterologia Dr. José Fraga

13. Ginecologia / Obstetrícia Dra. Angelina Tavares

14. hematologia Clínica Dr. Henrique Coelho

15. Imagiologia Dr. Pedro Portugal

16. Imunoalergologia Dr. Pedro Moreira da Silva

17. Imunohemoterapia Dr. Manuel Figueiredo

18. medicina Física e Reabilitação Dra. Dulcínia Machado

19. medicina Interna Dr. Vítor Paixão Dias

20. Nefrologia Dr. Joaquim Seabra

21. Neurocirurgia Dr. António Marques Batista

22. Neurologia Dr. António Jorge

23. Oftalmologia Dr. Luís Agrelos

24. Oncologia médica Dr. Moreira Pinto

25. Ortopedia Dr. Rolando Freitas

26. Otorrinolaringologia Dr. Artur Condé

27. Patologia Clínica Dr. Agostinho Lira

28. Pediatria Dr. António Vilarinho

29. Pneumologia Dra. Bárbara Parente

30. Psiquiatria Dr. Jorge Bouça

31. Reumatologia Dra. Patrícia Pinto

32. UCIP Dra. Paula Castelões

33. Urgência Dr. João Valente

34. Urologia Dr. Luís Ferraz da Silva

Os Serviços de Prestação de Cuidados estão organizados e distribuídos da seguinte forma:

Unidade de Gestão Integrada de Medicina

× Cardiologia

× Dermatologia

× Endocrinologia

× Gastrenterologia

× Hematologia Clínica

× Imunoalergologia

× Medicina Interna

× Nefrologia

× Neurologia

× Oncologia Médica

× Pneumologia

× Psiquiatria e Saúde Mental

× Reumatologia

Unidade de Gestão Integrada de Urgência e Intensivismo

× Unidade de Cuidados Intensivos Polivalente e Emergência Extra Hospitalar

× Urgência Geral e Pediátrica

Unidade de Gestão Integrada da Mulher e da Criança

× Ginecologia/Obstetrícia

× Pediatria Médica

× Cirurgia Pediátrica

Unidade de Gestão Integrada de Cirurgia

× Anestesiologia e Emergência Intra-Hospitalar

× Angiologia e Cirurgia Vascular

× Cirurgia Cardio-Torácica

× Cirurgia Geral

× Cirurgia Plástica e Maxilo-Facial

× Estomatologia

× Neurocirurgia

× Oftalmologia

× Ortopedia

× Otorrinolaringologia

× Urologia

Serviços da Área de Meios Complementares de Diagnóstico e Terapêutica

× Anatomia Patológica

× Imagiologia

× Imunohemoterapia

× Medicina Física e Reabilitação

× Patologia Clínica

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Diretores de Serviço

RELATÓRIO E CONTAS 2012 CAPíTuLO Ø1 1514

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ATIVIDADE ASSISTENCIAL

Ø2

1716

Nos Serviços de Apoio à Prestação de Cuidados encontram-se, entre outros, os seguintes serviços:

1.4 ENQUADRAMENTO

O Centro hospitalar Gaia/Espinho presta assistência direta, em primeira linha, à população dos concelhos de Vila Nova de Gaia e Espinho e em segunda linha à população de Santa maria da Fei-

ra, Oliveira de Azeméis, Ovar, Vale de Cambra, São João da madeira e Arouca. O Centro hospitalar presta, assim, assistência a cerca de 700 mil habitantes, 15% dos quais pertencentes à classe etária dos 0 aos 14 anos de idade.

No âmbito da Cirurgia Cardiotorácica, a área de influência do Centro Hospi-talar compreende 40% da região Norte.

Hospital central da região de Entre Douro e Vouga, tem todas as valências básicas intermédias, diferenciadas e praticamente todas as altamente dife-renciadas, algumas das quais consideradas como referência na zona Norte. Trata-se de um perfil assistencial que permite ao Centro Hospitalar Gaia/Es-pinho assegurar integralmente o funcionamento de um Serviço de Urgência Polivalente, de acordo com os requisitos legais.

DIRETORES DOS SERVIÇOS DE APOIO À PRESTAÇÃO DE CuIDADOS

Serviço Diretor de Serviço

Psicologia Dra. Júlia Valério

Nutrição e Dietética Dra. Isabel Dias

Serviço Social Dra. Graça Barros

Assistência Espiritual e Religiosa Padre Albino Reis

Serviços Farmacêuticos Dra. Lídia Campilho

Unidade de Gestão dos Blocos Operatórios Dr. Francisco Almeida

Central de Esterilização Enf.º António Amorim

Centro de Ambulatório Dra. Silvia Torres

Unidade de Cirurgia de Ambulatório Dra. Ana Marcos

Unidade de Cuidados Continuados Dr. José Luis Brandão

Serviço de Gestão da Documentação Clínica Dra. Joana Dias

RELATÓRIO E CONTAS 2012 CAPíTuLO Ø2

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RELATÓRIO E CONTAS 2012 CAPíTuLO Ø2 1918

A 31 de dezembro de 2012, a lotação do Centro Hospitalar era de 550 camas (excluindo berçá-rio e OBS).

LOTAÇÃO POR ESPECIALIDADEPara a apreciação global da atividade da Insti-tuição, apresentam-se os resultados das prin-cipais linhas de produção que caracterizam o movimento assistencial, primeiro na totalidade do CHVNG/E e posteriormente por serviço e por linha de atividade: Internamento, Ativida-de Cirúrgica, Consulta Externa, Hospital de Dia, Ambulatório Médico, Urgência e Meios Com-plementares de Diagnóstico e Terapêutica (MCDT’s).

Especialidades nº quartos

Angiologia e Cirurgia Cardio Vascular 18

Cardiologia 12

Cirurgia Cardiotorácica 21

Cirurgia Geral 63

Cirurgia Pediátrica 5

Cirurgia Plástica e Reconstrutiva 10

Gastrenterologia 4

Ginecologia 15

medicina Interna 86

U. Doenças Infecciosas 5

Nefrologia 10

Neonatologia 12

Neurocirurgia 17

Neurologia 6

Obstetrícia 32

Oftalmologia 2

Ortopedia 43

Otorrinolaringologia 24

Pediatria 20

Pneumologia 27

Psiquiatria (agudos) 28

Urologia 16

U. Cuidados Intermédios 20

U.C.I. Cirúrgicos (UCPA) 6

U.C.I. Coronários 8

U.C.I. Pediátricos 6

U.C.I. Polivalente 12

U.C. Intenivos C. Torácica 10

U.C. Intermédios C. Torácica 3

Cuidados Intermédios Cirúrgicos 9

Total (sem berçário e OBS) 550

No ano de 2012, o Centro Hospitalar, enquanto Hospital Central, disponi-bilizou aos seus utentes múltiplas es-pecialidades nas áreas assistenciais da Consulta Externa, Internamento, Cirurgia de Ambulatório, Hospital de Dia, Meios Complementares de Diag-nóstico e Terapêutica (MCDT's) e de um serviço de Urgência Polivalente.

À semelhança dos anos anteriores, registou-se a integração do Centro Hospitalar de Gaia/ Espinho na Ur-gência Centralizada, partilhada pelos Hospitais da região metropolitana, de Cirurgia Pediátrica, Gastrenterologia, Otorrinolaringologia, Psiquiatria, Uro-logia, Oftalmologia e Broncologia.

Especialidades Co

nsul

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Urg

ênci

a

Anatomia Patológica           •  

Anestesiologia (1) • • • •   • •

Angiologia e Cir. Vascular • • • •   • II

Cardiologia (2) • •       • •

Cirurgia Cardiotorácica (3) • • •       ||

Cirurgia Geral • • • •   • •

Cirurgia Pediátrica • • • •     uC

Cirurgia Plástica • • • •   • ||

Dermatologia • ||   •   • ||

Doenças Infecciosas • •     • •  

Endocrinologia • ||          

Estomatologia • •   •   • ||

Gastrenterologia • •     • • • UC

Ginecologia • • • •   • •

hematologia Clínica • ||     • • ||

Imagiologia           • •

Imunoalergologia •       • • ||

Imunohemoterapia • ||     • • ||

medicina F. Reabilitação • ||       •  

medicina Interna (4) • •     • • •

Nefrologia • •     • • −

Neonatologia (5) • •          

Neurocirurgia • • • •     •

Neurologia • ||     • • −

Obstetrícia • •     • • •

Oftalmologia • • • •   • uC

Oncologia médica • ||     • •  

Ortopedia • • • •   • •

Otorrinolaringologia • • • •   • uC

Patologia Clínica e Toxicologia           • •

Pediatria • •     • • •

Pneumologia com Endoscopia • •     • • || uC

Psiquiatria • •     • • uC

Reumatologia • ||     • •  

U.C.I. Polivalente • •          

Urologia • • • •   • uC

LEGENDA

• especialidade disponibilizada

uC Integração na urgência Centralizada

em prevenção

|| apoio

- urgência 8h às 20h

1 Inclui a Unidade de Cuidados Pós-Anestésicos

2 Inclui duas unidades de internamento: Cardiologia e Unidade de Coronárias

3 Inclui duas unidades de internamento: Cirurgia Cardiotorácica e Unidade de Cuidados Intensivos

4 Inclui três unidades de internamento: Medicina Interna, UCI Medicina e UAVC

5 Inclui duas unidades internamento: Neonatologia e Unidade Cuidados Intensivos Neonatologia

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RELATÓRIO E CONTAS 2012 CAPíTuLO Ø2 2120

2.2 ATIVIDADE EM 24 HORAS

Linha de atividade

 Internamento (Doentes Saídos sem Tranf. Internas) 66

 Consulta Externa (médica) 1.774

 Consulta Externa (não médica) 86

 Bloco Operatório  

Cirurgias urgentes 7

Cirurgias programadas 74

 hospital de Dia (Sessões) 176

 Episódios de Urgência 462

  Urgência Geral 307

Urgência Ginecológica/Obstétrica 32

Urgência Pediátrica 124

 Partos 5

 mCDT's (exames e análises) 10.133

Nota: média diária ao longo de 2012

2.3 INTERNAMENTO

O número de doentes saídos do Centro Hospitalar Gaia/Espinho, em 2012, manteve a tendência crescente que se tem vindo a veri-ficar nos últimos anos, atingindo os 22.825 doentes saídos (excluindo o Berçário). Este valor representa um aumento de 790 doentes saí-dos face a 2011, o que corresponde a um acréscimo de 1 doente saído por cama.

Evolução de Doentes Saídos 2011 2012Var. %

2012 / 2011

Doentes Saídos 22.035 22.825 3,59%

Doentes Saídos (com Berçário) 23.660 24.325 2,81%

As especialidades que mais contribuíram para esta variação foram Cirurgia Geral, Medicina Interna, Uro-logia, Neurocirurgia e Cirurgia Plástica com mais 251, 181, 178, 171 e 170 doentes saídos (sem transferências internas) respetivamente.

2.1 ATIVIDADE GLOBAL

Linha de Atividade 2011 2012 Var.% 2012/2011

Internamento

nº de camas 544 550 1,1%

Doentes Saídos do Hospital

(sem berçário)22.035 22.825 3,8%

Doentes por cama 40,5 41,5 2,5%

Demora Média Saídos

do Hospital (sem berçário)7,5 7,9 5,3%

Taxa de ocupação 83% 88% 5 p.p.

Consultas

nº Consultas Médicas

e Não Médicas460.195 466.839 1,4%

% de primeiras 28,7% 29,4% 0,6 p.p.

Doentes Intervencionados 18.040 21.309 18,1%

Cir. Convencional 6.806 7.905 16,1%

Base 6.201 6.443 3,9%

Adicional 605 1.462 141,7%

Cir. Ambulatório 8.506 10.744 26,3%

Base 8.199 8.970 9,4%

Adicional 307 1.774 477,9%

Cir. Urgente 2.728 2.660 -2,5%

Nº Partos 1.939 1.802 -7,1%

% Cesarianas 33,4% 34.8% 1,4 p.p.

hospital de Dia

nº de sessões 47.975 44.126 -8,0%

Urgência

nº de atendimentos 181.661 169.139 -6,9%

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RELATÓRIO E CONTAS 2012 CAPíTuLO Ø2 2322

GRUPOS DE DIAGNÓSTICO HOMOGÉNEO

REPRESENTATIVIDADE DOS GDH’s

Numa perspetiva de representatividade dos doentes saídos por tipo de Grupo de Diagnóstico Homogéneo (GDH), destacam-se os GDH’s médicos como sendo os que apresentam maior expressão (57%). Re-lativamente a estes, os GDH’s relacionados com a Grande Categoria de Diagnóstico Gravidez, Parto e Puerpério, encontram-se entre os mais representativos (GDH 629 Recém-Nascido – 1.483 doentes; GDH 372 e 373 Parto Vaginal – 1.138 doentes).

Excluindo os episódios referentes a recém-nascidos e partos, podemos concluir que os 10 GDH’s com maior relevância dizem respeito a patolo-gias respiratórias e circulatórias.

GDh médicos

13.794

GDh Cirúrgicos Prog.

7.379

GDh Cirúrgicos Urg.

3.152

GDH’s DE INTERNAMENTO MÉDICO

Os GDH’s cirúrgicos representam 43% dos doentes saídos, correspondendo 13% a GDH’s cirúrgicos urgentes e 30% a GDH’s cirúrgicos programados. Mantém-se a Grande Categoria de Diagnóstico Gra-videz, Parto e Puerpério a encabeçar a lista de GDH’s cirúrgicos mais frequentes com o GDH 371 Cesaria-nas – 496 doentes.

Na análise seguinte foram excluídos os episódios referentes a cesarianas.

13%

30%57%

GDH designação 2012

541Perturbações respiratórias, excepto infecções, bronquite ou asma com CC major

358

14 Acidente vascular cerebral com enfarte 356

127 Insuficiência cardíaca e choque 342

96 Bronquite e asma, idade >17 anos, com CC 291

89Pneumonia e pleuresia simples, idade >17 anos, com CC

264

79Infecções e inflamações respiratórias, idade >17 anos, com CC

261

208 Perturbações das vias biliares sem CC 252

775 Bronquite e asma, idade < 18 anos sem CC 248

542 Bronquite e asma, com CC major 205

430 Psicoses 200

EVOLUÇÃO DO Nº DE DOENTES SAÍDOS POR ESPECIALIDADE inclui transf.internas

Especialidade 2011 2012Var. %

2012 / 2011

Angiologia e Cirurgia Vascular 921 893 -3,0%

Cardiologia 884 855 -3,3%

Cirurgia Cardiotorácica 1.408 1.782 26,6%

Cirurgia Geral 2.890 3.087 6,8%

Cirurgia Pediátrica 135 146 8,1%

Cirurgia Plástica e Reconstrutiva 528 725 37,3%

Cuidados Intermédios Cirúrgicos 232 349 50,4%

Doenças Infecciosas 166 170 2,4%

Estomatologia 0 10 -

Gastrenterologia 342 318 -7,0%

Ginecologia 1.176 1.042 -11,4%

medicina Interna 2.713 2.933 8,1%

Nefrologia 368 407 10,6%

Neonatologia 575 517 -10,1%

Neurocirurgia 585 789 34,9%

Neurologia 114 180 57,9%

Obstetrícia 2.274 2.136 -6,1%

Oftalmologia 43 44 2,3%

Ortopedia 2.310 2.355 1,9%

Otorrinolaringologia 1.629 1.520 -6,7%

Pediatria 1.008 1.064 5,6%

Pneumologia 729 855 17,3%

Psiquiatria 459 483 5,2%

UCI Neonatologia 245 224 -8,6%

UCI Polivalente 421 505 20,0%

UCI Cirurgia Cardiotorácica 371 620 67,1%

Unidade AVC 470 476 1,3%

Unidade Cuidados Intensivos Cardiologia 828 856 3,4%

Unidade Cuidados Intensivos Cirurgia Cardiotorácica 703 886 26,0%

Unidade Cuidados Intermédios medicina 314 334 6,4%

Unidade Cuidados Pós-Anestésicos 664 665 0,2%

Urologia 1.249 1.394 11,6%

Berçário 1.804 1.647 -8,7%

OBS Adultos 5.102 5.386 5,6%

OBS Pediatria 780 869 11,4%

Doentes Saídos Valência (inclui Transf. Internas) 34.440 36.522 6,0%

Doentes Saídos ChVNG/E (excl. Transf. Internas) 23.660 24.325 2,8%

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RELATÓRIO E CONTAS 2012 CAPíTuLO Ø2 2524

DEMORA MÉDIA POR VALÊNCIA

inclui transf.internas — EM DIAS

Especialidade 2011 2012

Var. 2012 / 2011

Angiologia e Cirurgia Vascular 5,5 5,4 -0,1

Berçário 2,6 2,7 0,2

Cardiologia 3,9 4,4 0,6

Cirurgia Cardiotorácica 3,9 3,6 -0,3

Cirurgia Geral 6,8 6,5 -0,3

Cirurgia Pediátrica 1,9 2,3 0,3

Cirurgia Plástica e Reconstrutiva 6,7 6,4 -0,3

Cuidados Intermédios Cirúrgicos 5,8 8,3 2,4

Doenças Infecciosas 9,5 8,6 -0,9

Estomatologia n.a. 1,7 -

Gastrenterologia 4,0 4,4 0,4

Ginecologia 2,7 2,9 0,2

medicina Interna 11,7 11,7 0,0

Nefrologia 8,0 8,3 0,3

Neonatologia 5,0 6,5 1,5

Neurocirurgia 11,3 8,9 -2,4

Neurologia 10,2 9,7 -0,5

Obstetrícia 3,7 3,9 0,2

Oftalmologia 5,0 4,3 -0,7

Ortopedia 5,6 6,1 0,5

Otorrinolaringologia 2,5 2,3 -0,2

Pediatria 4,5 4,0 -0,5

Pneumologia 11,8 10,7 -1,1

Psiquiatria 17,4 16,7 -0,7

UCI Neonatologia 6,3 7,5 1,3

UCI Polivalente 7,3 6,9 -0,4

UCI Cardiologia 2,3 2,2 -0,1

UCI Cirurgia Cardiotorácica 3,8 3,5 -0,3

Unidade AVC 8,6 8,7 0,1

Unidade Cuidados Intermédios Cirurgia Cardiotorácica 1,9 2,4 0,5

Unidade Cuidados Intermédios medicina 6,5 6,1 -0,3

Unidade Cuidados Pós-Anestésicos 1,9 2,0 0,0

Urologia 4,1 3,9 -0,2

Berçário 2,6 2,7 0,2

OBS Adultos 1,6 1,6 0,1

OBS Pediatria 0,9 0,9 0,0

GDH’s DE INTERNAMENTO CIRÚRGICO

GDH designação 2012

55 Procedimentos diversos no ouvido, nariz, boca e garganta 419

105Procedimentos nas válvulas cardíacas e outros procedimentos cardiotorácicos major, sem cateterismo cardíaco

331

359 Procedimentos no útero e seus anexos, por carcinoma in situ e doença não maligna, sem CC 316

60 Amigdalectomia e/ou adenoidectomia, idade <18 anos 242

550 Outros procedimentos vasculares, com CC major 224

816 Substituição de anca, excepto por complicações 224

356 Procedimentos reconstrutivos do aparelho reprodutor feminino 214

494 Colecistectomia laparoscópica, sem exploração do colédoco, sem CC 207

211 Procedimento na anca e no fémur, excepto grandes intervenções articulares, idade >17 anos, CC 204

209Procedimentos nas grandes articulações e/ou reimplante de membro inferior, excepto anca, excepto por complicação

199

87,8%83,3%

7,97,5

0

20

40

60

80

100

2011 2012

demora média (dias) taxa de ocupação

DEMORA MÉDIA E TAXA DE OCuPAÇÃO

O conceito de demora média expressa o rácio entre o número de dias de internamento dos doentes trata-dos e o total dos doentes saídos.

Tem-se verificado um aumento da demora média, situando-se em 7,9 dias em 2012. Este aumento de-ve-se ao grande incremento da atividade cirúrgica de ambulatório, implicando que os doentes menos com-plexos e portanto com menores demoras médias sejam tratados em ambulatório, permanecendo em internamento doentes cada vez mais complexos que não podem ser tratados em ambulatório, levando a durações de internamento mais prolongadas.

O crescimento de 790 doentes saídos face a 2011 e o aumento da demora média em 0,4 dias foi suficien-te para gerar um aumento da taxa de ocupação que atingiu 88% em 2012.

A taxa de ocupação acima de 80% resulta de uma po-lítica de gestão de camas partilhadas (“swing beds”), o que leva a que se verifiquem taxas de ocupação em alguns serviços superiores a 100% (doentes que são da responsabilidade de um serviço, mas que estão a ocupar camas noutros serviços).

DEMORA MÉDIA E TAXA DE OCuPAÇÃO sem berçário

As especialidades que mais contribuíram res-ponsavelmente para o aumento da demora média face a 2011, foram os Cuidados Intermé-dios Cirúrgicos (+2,4 dias), a Neonatologia (+1,5 dias) e a UCI Neonatologia (+1,3 dias).

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RELATÓRIO E CONTAS 2012 CAPíTuLO Ø2 2726

MATERNIDADE

À semelhança da tendência nacional, o Centro Hospi-talar Gaia/Espinho registou em 2012 uma redução de 137 partos.

O número de cesarianas apresenta igualmente uma tendência decrescente, verificando-se em 2012 um decréscimo de 3,2%. Contudo, o peso da redução de cesarianas é inferior ao peso da redução do total de partos, refletindo-se num acréscimo da taxa de cesa-rianas em 1,4 p.p..

Em 2012, o Centro Hospitalar apresenta uma taxa de cesarianas de 34,8%.

tipo de parto 2011 2012Var. %

2012 / 2011

Partos Eutócicos 811 761 -6,2%

Partos Distócicos 1.128 1.041 -7,7%

Cesarianas 648 627 -3,2%

Outros 480 414 -13,8%

Total 1.939 1.802 -7,1%

% cesarianas 33,4% 34,8% 1,4 p.p.

MOTIVO DAS CESARIANAS REALIZADAS EM 2012 (%)

20 25

não inclui proveniência da urgência

inclui proveniência da urgência

Especialidade 2011 2012Var.

2012 / 2011 2011 2012Var.

2012 / 2011

Angiologia e Cirurgia Vascular 3,08 3,10 0,03 3,40 3,54 0,14

Cirurgia Cardiotorácica 2,00 1,95 -0,05 2,83 2,64 -0,19

Cirurgia Geral 0,97 0,73 -0,24 1,54 1,29 -0,24

Cirurgia Pediátrica 0,01 0,08 0,07 0,03 0,08 0,05

Cirurgia Plástica e Reconstrutiva 0,87 0,57 -0,30 1,51 1,15 -0,36

Estomatologia n.a. 0,67 - n.a. 0,80 -

Ginecologia 0,69 0,63 -0,06 0,74 0,71 -0,03

Neurocirurgia 1,72 1,15 -0,57 4,70 2,66 -2,04

Oftalmologia 0,65 0,46 -0,19 1,37 1,06 -0,31

Ortopedia 0,59 0,77 0,18 1,14 1,25 0,11

Otorrinolaringologia 0,42 0,25 -0,17 0,50 0,31 -0,19

Urologia 0,81 0,79 -0,02 1,13 1,01 -0,12

ChVNG/E 0,99 0,91 -0,08 1,49 1,36 -0,13

DEMORA MÉDIA PRÉ-OPERATÓRIA

A demora média pré-operatória reflete a diferença temporal entre a admissão ao internamen-to de um doente e a sua primeira intervenção cirúrgica, indicador que merece, da parte do Centro Hospitalar Gaia/Espinho, uma atenção especial pelo impacto que tem no bem-estar dos doentes. A redução deste tempo, através de melhorias no planeamento pré-operatório, permite ao doente um maior conforto e uma menor exposição aos riscos do internamento hospitalar, mantendo a mesma qualidade do acompanhamento médico.

No ano de 2012, excluindo as admissões através da urgência, um utente aguardou, em mé-dia, cerca de 1 dia entre a data de internamento e a data da primeira intervenção.

É visível o esforço de redução do número de dias de demora média pré-operatória de 2011 para 2012, independentemente da proveniência do doente.

DEMORA MÉDIA PRÉ-OPERATÓRIA em dias

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RELATÓRIO E CONTAS 2012 CAPíTuLO Ø2 2928

NÚMERO DE DOENTES INTERVENCIONADOS POR TIPO DE PRODuÇÃO

NÚMERO DE DOENTES INTERVENCIONADOS Medidos Em GDH’s E TAXA DE AMBuLATORIZAÇÃO

Uma das estratégias do Centro Hospitalar Gaia/Espinho tem sido a aposta no incremento da cirurgia de am-bulatório, permitindo a gestão das poucas camas que dispõe para a sua área de referência, em doentes com maior gravidade ou severidade.

Neste contexto, aproveita as condições instaladas em benefício do doente e do hospital:

× Desvio de procedimentos realizados em interna-mento para cirurgia de ambulatório que conferem segurança e melhor conforto pós-operatório, com fácil reintegração sócio-familiar;

× Diminuição do custeio com redução das listas de espera cirúrgicas

Em resultado desta aposta, a taxa de ambulatorização ou o peso da cirurgia de ambulatório no total da cirurgia programada (medido em GDH’s) atingiu 60,1% em 2012, cumprindo assim o Objetivo Institucional proposto.

No ano de 2012 verificou-se um crescimento da atividade cirúrgica programada base convencional e de ambulatório.

Em consequência da alteração da Metodologia gestionária, o Centro Hospitalar Gaia/Espinho assistiu a um crescimento exponencial de 255% da componente adicional (+857 doentes intervencionados em cirurgia convencional e +1.467 em cirurgia de ambulatório), ga-rantindo desta forma a máxima in-ternalização de cirurgias.

0 2000 4000 6000 8000 10000 12000

8.970 1.774

8.199 307

6.443 1.462

6.201 605

2012

2011

2012

2011

base adicional

ambulatório taxa de ambulatorização

urgentes

convencional

2.4 ATIVIDADE CIRÚRGICA

DOENTES INTERVENCIONADOSA atividade cirúrgica representada por doentes intervencionados assiste a um incremento acentuado em 2012, face ao ano de 2011, de 18,1%. Em 2012 de-monstrou-se que o crescimento da atividade cirúrgica em ambulatório con-tinua a ser uma das apostas estratégicas do Centro Hospitalar Gaia/Espinho, apresentando um acréscimo de produção de 26,3%, face a 2011.

NÚMERO DE DOENTES INTERVENCIONADOS

Doentes Intervencionados por especialidade

Especialidade Cirurgia

ConvencionalCirurgia

AmbulatórioCirurgia Urgente Total

Angiologia e Cirurgia Vascular 386 699 102 1.187

Cirurgia Cardiotorácica 916   157 1.073

Cirurgia Geral 1.264 1.283 578 3.125

Cirurgia Pediátrica 126 864 2 992

Cirurgia Plástica e Reconstrutiva 652 564 54 1.270

Dermato-Venereologia   329   329

Estomatologia 31 622   653

Ginecologia 618 274 188 1.080

Neurocirurgia 493 152 89 734

Obstetrícia 1 1 629 631

Oftalmologia 35 4.252 1 4.288

Ortopedia 1.298 818 705 2.821

Otorrinolaringologia 1.295 319 47 1.661

Urologia 790 567 108 1.465

Total 7.905 10.744 2.660 21.309

2012

2011

0 2000 4000 6000 8000 10000 12000

10.744

8.506

2.660

2.728

7.905

6.806

Ambulatório

Urgente

Convencional

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RELATÓRIO E CONTAS 2012 CAPíTuLO Ø2 3130

 Cirurgia Convencional 2011 2012Var. %

2012/ 2011

Doentes em espera na Lista de Inscritos para Cirurgia 6.184 3.272 -47,1%

Tempo médio de espera dos doentes em LIC (meses) 6,2 5,6 -9,7%

mediana do tempo de espera de doentes em LIC (meses) 6,1 4,2 -31,1%

Nº de doentes entrados em LIC 11.198 11.479 2,5%

 Cirurgia Ambulatória 2011 2012Var. %

2012/ 2011

Doentes em espera na Lista de Inscritos para Cirurgia 2.227 2.130 -4,4%

Tempo médio de espera dos doentes em LIC (meses) 2,9 1,9 -34,5%

mediana do tempo de espera de doentes em LIC (meses) 2,2 1,5 -31,8%

Nº de doentes entrados em LIC 9.865 10.062 2,0%

Numa perspetiva de especialidade, as que apresentam maior lista de espera cirúrgica são Cirurgia Vascular, Cirurgia Geral, Oftalmologia e Ortopedia, dada a frequência das patolo-gias associadas a estas especialidades e à longevidade da população de referência direta.

NÚMERO DE DOENTES EM LIC POR ESPECIALIDADE

Especialidade 2011 2012Var. %

2012/ 2011

Angiologia e Cirurgia Vascular 1.805 881 -51%

Cirurgia Cardiotorácica 232 171 -26%

Cirurgia Geral 1.326 800 -40%

Cirurgia Pediátrica 285 230 -19%

Cirurgia Plástica e Reconstrutiva 947 581 -39%

Estomatologia 26 22 -15%

Ginecologia 102 211 107%

Neurocirurgia 289 328 13%

Oftalmologia 570 822 44%

Ortopedia 1.821 760 -58%

Otorrinolaringologia 651 384 -41%

Urologia 357 212 -41%

ChVNG/E 8.411 5.402 -35,8%

Tempo médio de espera dos doentes em LIC (meses) 5,3 4,1 -22,6%

mediana do tempo de espera de doentes em LIC (meses) 4,4 2,7 -38,6%

Nº de doentes entrados em LIC 21.063 21.541 2,3%

No quadro seguinte apresentam-se os 10 GDH’s cirúrgicos de ambula-tório mais frequentes em 2012. Conforme se tem vindo a verificar ao longo dos últimos anos, os procedimentos oftalmológicos são os que apresentam maior peso na cirurgia de ambulatório. Em 2012 verifica-se que a cirurgia de varizes passou a constar nos procedimentos de ambu-latório mais frequentes.

GDH’s DE AMBuLATÓRIO CIRÚRGICO

GDH designação 2012

39 Procedimentos no cristalino, com ou sem vitrectomia 2.364

42 Procedimentos intra-oculares, excepto na retina, íris e cristalino 992

266Enxerto cutâneo e/ou desbridamento, excepto por úlcera da pele ou celulite, sem CC

631

119 Laqueação venosa e flebo-extracção 603

40 Procedimentos extra-oculares, excepto na órbita, idade >17 anos 568

162 Procedimentos para hérnia inguinal e femoral, idade >17 anos, sem CC 462

6 Descompressão do túnel cárpico 417

112Procedimentos cardiovasculares percutâneos, sem enfarte agudo do miocárdio, insuficiência cardíaca ou choque

310

169 Procedimentos na boca, sem CC 289

854Procedimentos cardiovasculares e percutâneos, com stent eluidor de fármacos, sem enfarte agudo do miocárdio

285

LISTA DE INSCRITOS PARA CIRuRGIA (LIC)

A análise da lista de inscritos para cirurgia - a 31 de Dezembro - permite-nos aferir a procura externa e a capacidade de resposta do Centro Hospitalar.

No ano de 2012, verificou-se um ligeiro aumento da procura da produ-ção cirúrgica. Contudo, o aumento da atividade cirúrgica foi substan-cialmente superior, o que explica a redução do número total de doentes em lista de inscritos para cirurgia.

Segundo o Relatório de Dezembro de Monitorização Mensal da LIC, for-necido pela ARS Norte, o Centro Hospitalar Gaia/Espinho foi, no ano de 2012, o hospital EPE que mais reduziu a mediana do tempo de espera (-38,6%).

A lista de Inscritos para Cirurgia sofreu uma redução de 3.009 doentes em espera (-35,8%).

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RELATÓRIO E CONTAS 2012 CAPíTuLO Ø2 3332

Especialidade 2011 2012Var. %

2012 / 2011

Neurologia Pediátrica 1.276 2.011 57,6%

Neurocirurgia 6.390 6.554 2,6%

Neurologia 13.015 13.156 1,1%

Obstetrícia 18.905 17.945 -5,1%

Oftalmologia 31.289 32.297 3,2%

Oncologia médica 6.506 6.605 1,5%

Ortopedia 28.752 29.021 0,9%

Otorrinolaringologia 21.284 22.601 6,2%

Pediatria 19.285 19.812 2,7%

Pneumologia 23.909 24.183 1,1%

Psiquiatria 14.935 16.069 7,6%Psiquiatria da Infância e Adoles-

cência4.069 4.346 6,8%

Reumatologia 1.760 2.327 32,2%

Urologia 13.409 14.467 7,9%

UCIP - Follow up 157 85 -45,9%

Consultas a pessoal 865 0 -

Total consultas médicas 436.469 445.156 2,0%

Face a 2011, as primeiras consul-tas médicas cresceram 4,5%, o que permitiu cumprir o Objetivo Institucional do peso das primei-ras consultas no total das con-sultas médicas, que mede o grau de acessibilidade dos utentes às consultas externas.

No ano de 2012, verificou-se um acréscimo de 0,6 p.p. na taxa de acessibilidade.

TAXA DE ACESSIBILIDADE

0

100000

20000 0

30000 0

400000

500000

600000

28,73% 29,37%

125.13 31 30.73 1

435.604 445.15 6

20122011

0%

20%

40%

60%

80%

100%

Nota: Não inclui consultas a pessoalAs especialidades que tiveram maior aumento percentual da taxa de acessibilidade, isto é, que registaram maior crescimento do número de primeiras consultas, foram Doenças Infecciosas, Reumatologia, Medicina Física e Reabilitação, Neurocirurgia, Neonatologia e Nefrologia.

total de consultas médicas

% primeiras consultas

primeiras consultas

Como se pode visualizar no quadro que se segue as especialidades que tiveram acréscimos de produção superiores, em termos absolutos, foram Dermatologia, Anestesiologia, Otorrinolaringologia, Psiquiatria, Urologia, Cardiologia e Oftalmologia.

2.5 CONSULTA EXTERNAA consulta externa tem apresentado nos últimos anos uma tendência crescente, reflexo da política implementada pelo Centro Hospitalar Gaia/Espinho que visa o aumento da acessibilidade dos utentes às consultas de especialidade, traduzido pelo cresci-mento de 4,5% nas primeiras consultas.

No ano 2012 assistiu-se a um crescimento de 2% nas consultas médicas, que representam 95% do total das consultas do Centro Hospitalar.

Consultas 2011 2012

Var. % 2012 / 2011

Consultas médicas 436.469 445.156 2,0%

Consultas não médicas 23.726 21.683 -8,6%

Total Consultas 460.195 466.839 1,4%

TOTAL DE CONSuLTAS MÉDICAS POR ESPECIALIDADE

Especialidade 2011 2012Var. %

2012 / 2011

Anestesiologia 7.406 8.940 20,7%

Angiologia e Cirurgia Vascular 8.763 8.793 0,3%

Cardiologia 20.405 21.445 5,1%

Cardiologia Pediátrica 871 496 -43,1%

Cirurgia Cardiotorácica 3.267 3.821 17,0%

Cirurgia Geral 17.724 18.701 5,5%

Cirurgia Pediátrica 5.723 6.227 8,8%

Cirurgia Plástica e Reconstrutiva 5.505 5.736 4,2%

Dermato - Venereologia 13.323 15.311 14,9%

Doenças Infecciosas 5.063 5.280 4,3%

Dor 3.331 3.366 1,1%

Endocrinologia - Nutrição 10.748 10.596 -1,4%

Estomatologia 6.951 6.630 -4,6%

Gastrenterologia 15.036 14.166 -5,8%

Ginecologia 11.873 12.323 3,8%

hematologia Clínica 5.381 5.602 4,1%

hepatologia 965 1.137 17,8%

hipertensão 1.136 1.316 15,8%

Imunoalergologia 8.971 8.973 0,02%

Imunohemoterapia 48.726 45.538 -6,5%

medicina Física e Reabilitação 7.849 7.466 -4,9%

medicina Interna 13.301 13.166 -1,0%

Nefrologia 4.946 5.167 4,5%

Neonatologia 3.399 3.481 2,4%

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RELATÓRIO E CONTAS 2012 CAPíTuLO Ø2 3534

LISTA DE ESPERA PARA CONSuLTA (LEC)

Consultas 2011 2012

Var. % 2012 / 2011

Nº utentes inscritos em LEC 25.560 26.655 4,3%

Tempo médio de espera dos doentes em LEC (dias) 93,4 92,5 -1,0%

mediana do tempo de espera de doentes em LEC (dias) 74,0 69,0 -6,8%

A lista de espera para consulta (LEC) do Centro Hospitalar Gaia/Espi-nho, a 31 de dezembro de 2012, apresentava um número de utentes ins-critos 4% superior ao registado em período homólogo, contudo a me-diana do tempo de espera reduziu 5 dias. Esta diminuição em muito se deve ao esforço que foi feito para reduzir significativamente o número de utentes inscritos em LEC. Assim, este Centro Hospitalar mais uma vez cumpriu o Objetivo Regional de qualidade e eficiência do tempo má-ximo de espera para primeira consulta definido em 330 dias.

No quadro abaixo, apresentam-se as especialidades mais representativas no total da lista de espera para consulta.

Especialidade

Nr. Doentes em Espera

2011 2012Var. %

2012 / 2011

Cirurgia Vascular 1.358 1.425 4,9%

Dermato-Venerologia 3.746 4.053 8,2%

Oftalmologia 2.918 2.288 -21,6%

Ortopedia 2.877 4.052 40,8%

Otorrinolaringologia 2.289 2.722 18,9%

Cirurgia Geral 1.824 1.517 -16,8%

Cirurgia Plástica e Reconstrutiva 1.074 933 -13,1%

ChVNG/E 25.560 26.655 4,3%

LISTA DE ESPERA DA CONSuLTA EXTERNA especialidades mais representativas

Especialidade

Primeiras Consultas Taxa de Acessibilidade

2011 2012Var. %

2012 / 2011 2011 2012Var.

2012 / 2011

Anestesiologia 7.262 8.813 21,4% 98,1% 98,6% 0,52 p.p

Angiologia e Cirurgia Vascular 5.017 4.247 -15,3% 57,3% 48,3% -8,95 p.p

Cardiologia 6.338 5.351 -15,6% 31,1% 25,0% -6,10 p.p

Cardiologia Pediátrica 368 141 -61,7% 42,3% 28,4% -13,82 p.p

Cirurgia Cardiotorácica 1.166 1.380 18,4% 35,7% 36,1% 0,42 p.p

Cirurgia Geral 8.197 8.471 3,3% 46,2% 45,3% -0,95 p.p

Cirurgia Pediátrica 1.723 1.998 16,0% 30,1% 32,1% 1,97 p.p

Cirurgia Plástica e Reconstrutiva 2.159 2.136 -1,1% 39,2% 37,2% -1,98 p.p

Dermato-Venerologia 6.871 7.532 9,6% 51,6% 49,2% -2,37 p.p

Doenças Infecciosas 564 1.213 115,1% 11,1% 23,0% 11,83 p.p

Dor 586 519 -11,4% 17,6% 15,4% -2,17 p.p

Endocrinologia - Nutrição 2.472 2.610 5,6% 23,0% 24,6% 1,63 p.p

Estomatologia 1.890 1.752 -7,3% 27,2% 26,4% -0,76 p.p

Gastrenterologia 7.732 7.507 -2,9% 51,4% 53,0% 1,56 p.p

Ginecologia 3.771 4.147 10,0% 31,8% 33,7% 1,89 p.p

hematologia Clínica 948 1.005 6,0% 17,6% 17,9% 0,32 p.p

hepatologia 140 170 21,4% 14,5% 15,0% 0,44 p.p

hipertensão 111 159 43,2% 9,8% 12,1% 2,31 p.p

Imunoalergologia 2.046 2.191 7,1% 22,8% 24,4% 1,61 p.p

Imunohemoterapia 1.950 1.903 -2,4% 4,0% 4,2% 0,17 p.p

medicina Física e Reabilitação 2.911 3.090 6,1% 37,1% 41,4% 4,30 p.p

medicina Interna 2.001 2.097 4,8% 15,0% 15,9% 0,88 p.p

Nefrologia 555 735 32,4% 11,2% 14,2% 3,00 p.p

Neonatologia 1.009 1.143 13,3% 29,7% 32,8% 3,15 p.p

Neurologia Pediátrica 285 387 35,8% 22,3% 19,2% -3,09 p.p

Neurocirurgia 1.920 2.217 15,5% 30,0% 33,8% 3,77 p.p

Neurologia 3.558 3.493 -1,8% 27,3% 26,6% -0,78 p.p

Obstetrícia 5.668 5.673 0,1% 30,0% 31,6% 1,63 p.p

Oftalmologia 10.979 12.035 9,6% 35,1% 37,3% 2,17 p.p

Oncologia médica 1.317 1.374 4,3% 20,2% 20,8% 0,55 p.p

Ortopedia 11.403 12.028 5,5% 39,7% 41,4% 1,78 p.p

Otorrinolaringologia 5.182 5.979 15,4% 24,3% 26,5% 2,10 p.p

Pediatria 4.058 4.296 5,9% 21,0% 21,7% 0,64 p.p

Pneumologia 4.644 4.046 -12,9% 19,4% 16,7% -2,69 p.p

Psiquiatria 3.080 3.038 -1,4% 20,6% 18,9% -1,71 p.p

Psiquiatria da Inf. Adolesc. 798 726 -9,0% 19,6% 16,7% -2,90 p.p

Reumatologia 625 936 49,8% 35,5% 40,2% 4,71 p.p

Urologia 3.757 4.153 10,5% 28,0% 28,7% 0,68 p.p

Ucip-Follow up 72 40 -44,4% 45,9% 47,1% 1,19 p.p

Total consultas médicas 125.133 130.731 4,5% 28,7% 29,4% 0,64 p.p

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RELATÓRIO E CONTAS 2012 CAPíTuLO Ø2 3736

2.6 HOSPITAL DE DIA

Em 2012, verifica-se uma diminuição de 8% do número total de sessões de Hospital de Dia, fruto da melhoria de registo e clareza da natureza dos tratamentos. Em termos absolutos observa-se uma diminuição de 3.849 sessões e de 1.487 doentes tratados.

O número de sessões por doente tratado aumentou de um ano para o outro, situando-se a média em 6,3 sessões por doente.

SESSÕES E DOENTES TRATADOS (com e sem procedimentos passíveis de gerar GDH)

Especialidade

Sessões Doentes Tratados Sessões por doente

2011 2012

Var.% 2012/2011 2011 2012

Var.% 2012/2011 2011 2012

hematologia 1.477 1.402 -5,1% 392 416 6,1% 3,8 3,4

Imunohemoterapia 1.991 2.259 13,5% 515 527 2,3% 3,9 4,3

Oncologia 12.667 13.052 3,0% 1.276 1.321 3,5% 9,9 9,9

Psiquiatria 11.727 11.620 -0,9% 738 813 10,2% 15,9 14,3

Outros: 14.636 11.791 -19,4% 5.301 3.744 -29,4% 2,8 3,1

Nefrologia 1.879 596 -68,3% 437 213 -51,3% 4,3 2,8

Pediatria 1.142 962 -15,8% 691 586 -15,2% 1,7 1,6

Pneumologia 947 787 -16,9% 492 369 -25,0% 1,9 2,1

Imunoalergologia 3.335 3.400 1,9% 379 418 10,3% 8,8 8,1

Neurologia 184 405 120,1% 62 88 41,9% 3,0 4,6

Polivalente Medicina 1.103 1.174 6,4% 279 262 -6,1% 4,0 4,5

Gastrenterologia 3.856 2.102 -45,5% 2.566 1.397 -45,6% 1,5 1,5

Obstetrícia 1.996 2.159 8,2% 281 299 6,4% 7,1 7,2

Reumatologia 194 206 6,2% 114 112 -1,8% 1,7 1,8

Sub-Total 42.498 40.124 -5,6% 8.222 6.821 -17,0% 5,2 5,9

Infecciologia 1.553 1.338 -13,8% 162 62 -61,7% 9,6 21,6

Infecciologia - Tarc 1.497 260 -82,6% 16 33 106,3% 93,6 7,9

Hemodiálise (ambulatório programado) 2.368 2.315 -2,2% 51 47 -7,8% 46,4 49,3

Hemodiálise (agudos) 59 89 50,8% 48 49 2,1% 1,2 1,8

Total 47.975 44.126 -8,0% 8.499 7.012 -17,5% 5,6 6,3

Diversas medidas têm sido promovidas para combater as listas de espe-ra para consulta e para garantir o cumprimento dos Tempos Máximos de Resposta Garantidos:

× A nivel interno, tem existido uma monitorização com especial atenção para as especialidades mais críticas, sensibilizando-as para a necessi-dade de garantir os tempos máximos de resposta para realização das consultas Hospitalares, desde a avaliação do pedido à marcação da consulta de acordo com a prioridade clínica atribuída;

× Têm sido igualmente implementadas algumas medidas internas impulsionadoras da melhoria dos indicadores, designadamente pela rentabilização da capacidade disponível em instalações e recursos humanos, desenvolvimento de medidas para diminuir o número de doentes faltosos (SMS, Linha Azul) e criação de um endereço eletró-nico centralizado na consulta externa que permite a resolução mais célere e personalizada de diversas situações associadas à marcação de consultas;

× A definição de vagas para primeiras consultas e consultas subse-quentes tem sido enquadrada de acordo com as respetivas listas de espera;

× Nas situações em que a avaliação da capacidade de resposta se reve-lou insuficiente em termos de recursos humanos, foi feita a tentativa de contratação de profissionais médicos para algumas especialidades com mais dificuldades. A ausência de obtenção de parecer favorável dos contratos propostos por parte da Tutela tem colocado sérias dificuldades a alguns Serviços, nomeadamente no cumprimento dos Tempos Máximos de Resposta Garantidos;

× Sempre que necessário, procede-se à reafetação temporária de tem-pos destinados a outra atividade assistencial à realização de primeiras consultas.

× Mantêm-se as reuniões periódicas com os ACES, permitindo o de-senvolvimento da articulação com os Centros de Saúde, a revisão per-manente dos protocolos estabelecidos com algumas especialidades e a elaboração de novos protocolos de referenciação. São devolvidos aos Centros de Saúde os pedidos de consulta que não cumprem os requisitos estabelecidos nos protocolos de referenciação, na tentati-va de que esta medida resulte numa redução de entradas de pedidos inapropriados de primeiras consultas hospitalares.

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RELATÓRIO E CONTAS 2012 CAPíTuLO Ø2 3938

GDH’s DE AMBuLATÓRIO MÉDICO

GDH designação 2012

410 Quimioterapia 6.115

125Perturbações circulatórias excepto enfarte agudo do miocárdio, com cateterismo cardíaco, sem diagnóstico complexo

1.011

35 Outras perturbações do sistema nervoso, sem CC 1.000

124Perturbações circulatórias exceto enfarte agudo do miocárdio, com cataterismo cardíaco e/ou diagnóstico complexo

382

187 Extrações e restaurações dentárias 224

466Continuação de cuidados, sem história de doença maligna como diag-nóstico adicional

127

317 Internamento para diálise renal 87

467 Outros factores com influência no estado de saúde 73

87 Edema pulmonar e insuficiência respiratória 62

369Perturbações menstruais e outras perturbações do aparelho reprodutor feminino

60

2.8 URGÊNCIA

O Centro Hospitalar Gaia/Espinho é um Hospital Geral Central cujo Serviço de Urgência dispõe de diferenciação correspondente ao esta-tuto de Urgência Polivalente porquanto, nos termos do Despacho nº 727/2007, de 15 de Janeiro, tem inerentes as especialidades de Cirur-gia Cardiotorácica, Cardiologia de Intervenção, Cirurgia Maxilo-Facial e Plástica e Reconstrutiva, Cirurgia Vascular, Gastrenterologia (com en-doscopia), Neurocirurgia, Pneumologia (com endoscopia), Imagiologia com Angiografia Digital e RMN, e Patologia Clínica com Toxicologia.

Assistiu-se, ao longo do ano de 2012, a uma diminuição de 6,9% dos atendimentos de urgência, fruto de uma redução de aproximadamente 36 atendimentos diários, que se deveu nomeadamente a:

× Maior acessibilidade à consulta hospitalar;

× Aperfeiçoamento da articulação com os ACES;

× Eventuais dificuldades financeiras da população.

Quando se analisa o número de sessões de Hospital de Dia excluídas de procedimentos geradores de GDH’s, a tendência de redução mantém--se conforme quadro abaixo.

SESSÕES SEM PROCEDIMENTOS PASSíVEIS DE GERAR GDH

Especialidade 2011 2012

Var.% 2012/2011

hematologia 1.395 1.201 -13,9%

Imunohemoterapia 1.991 2.259 13,5%

Oncologia 7.497 7.607 1,5%

Psiquiatria 11.727 11.620 -0,9%

Outros: 14.413 11.320 -21,5%

Nefrologia 1.853 564 -69,6%

Pediatria 1.142 962 -15,8%

Pneumologia 947 787 -16,9%

Imunoalergologia 3.329 3.260 -2,1%

Neurologia 183 322 76,0%

Polivalente medicina 1.089 1.142 4,9%

Gastrenterologia 3.699 1.976 -46,6%

Obstetrícia 1.996 2.159 8,2%

Reumatologia 175 148 -15,4%

Sub -Total 37.023 34.007 -8,1%

Infecciologia 1.553 1.338 -13,8%

Infecciologia - Tarc 1.497 260 -82,6%

hemodiálise (ambulatório programado) 2.368 2.315 -2,2%

hemodiálise (agudos) 59 89 50,8%

Total 42.500 38.009 -10,6%

2.7 AMBULATÓRIO MÉDICO

No ano de 2012, o Centro Hospitalar Gaia/Espinho apresentou 9.217 GDH’s de Ambulatório Médico, o que representa um acréscimo de 2,8% face a 2011.

Os GDH’s de Ambulatório Médico mais frequentes, conforme se tem vindo a verificar nos últimos anos, são os tratamentos de Quimioterapia e os Cateterismos sem diagnóstico complexo, que representam 77% do total de GDH’s de Ambulatório Médico.

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RELATÓRIO E CONTAS 2012 CAPíTuLO Ø2 4140

Em simultâneo tem sido consolidada, com reforço de novas estratégias, a coordenação e aproximação dos cuidados de saúde hospitalares com os cuidados de saúde primários, tendo contribuído para este desiderato a otimização da colaboração com os ACES. Nes-te sentido, foram aprovados diversos protocolos de referenciação e articulação entre as diferentes instituições. Têm sido igualmente implementadas Consultas de Especialidade e consultoria nos ACES, que permitem que os doentes seguidos pelos Centros de Saúde tenham um acesso direto a médicos especialistas hospitalares, prevenindo desta forma a vinda à Urgência Hospitalar.

PRINCIPAIS CAuSAS DE ADMISSÃO À uRGÊNCIA

O principal motivo de acesso às Urgências do Centro Hospita-lar Gaia/Espinho é a doença, com um peso de 78% no total dos episódios de urgência.

Principais Causas de Admissão à Urgência

2011 2012

Nº episódios

% no total episódios

Nº episódios

% no total episódios

Doença 139.495 76,8% 132.576 78,4%

Trauma 29.639 16,3% 25.440 15,0%

Grávidas e Parturientes 8.478 4,7% 7.723 4,6%

Outras Causas 4.049 2,2% 3.400 2,0%

Total 181.661 100,0% 169.139 100,0%

TRIAGEM DE MANCHESTER

No serviço de Urgência Polivalente, está instituído o sistema de Triagem por prioridade clí-nica de Manchester que, no caso do Centro Hospitalar Gaia/Espinho, 63% dos utentes são emergentes, muito urgentes e urgentes.

De notar que estes sistemas não revelam a severidade das patologias, antes pretendem organizar as prioridades de atendimento com base em discriminadores e algoritmos de-pendentes das queixas apresentadas pelos utentes.

O Centro Hospitalar Gaia/Espinho, na generalidade, apresenta percentagens de atendi-mentos por prioridade clínica de Manchester dentro dos parâmetros recomendados pelo Grupo Português de Triagem.

São os atendimentos de urgência que não deram origem a internamento que apresentam maior redução face a 2011. Os atendimentos com destino interna-mento também sofreram um decrésci-mo, apesar do aumento da severidade dos mesmos.

Atendimentos na Urgência Média Diária

Tipo de urgência 2011 2012

Var.% 2012/2011 2011 2012

Var.% 2012/2011

Geral 122.250 112.210 -8,2% 335 307 -28

Obstetrícia 13.218 11.637 -12,0% 36 32 -4

Pediatria 46.193 45.292 -2,0% 127 124 -3

Total 181.661 169.139 -6,9% 498 462 -36

ATENDIMENTOS NA uRGÊNCIA

Apesar de se tratar de uma linha de atividade não programada e cuja procura não é contro-lável pelas Instituições, salienta-se que este Centro Hospitalar tem vindo a melhorar o rácio de consultas hospitalares / urgência hospita-lar, pelo que a diminuição da atividade estará relacionada não só com o aumento das taxas moderadoras, mas sobretudo com a maior ca-pacidade de resposta em consulta externa e o alargamento do funcionamento do hospital de dia. Importa salientar que, no ano de 2012, o CHVNG/E cumpriu o Objetivo Regional do rácio de consultas hospitalares / urgência hospitalar, atingindo o valor de 2,6.

No decurso deste ano foi também criada uma equipa de cuidados paliativos, com vista a pres-tar cuidados mais personalizados e de maior proximidade, minimizando a vinda desses doen-tes à Urgência Hospitalar e com maior qualidade assistencial.

RÁCIO CONSuLTAS MÉDICAS / uRGÊNCIAS

NOTA: Não inclui consultas a pessoal.

nº de atendimentos sem internamento

Consultas Médicas

nº de atendimentos com internamento

Urgências consultas médicas/urgências

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RELATÓRIO E CONTAS 2012 CAPíTuLO Ø2 4342

2.9 MEIOS COMPLEMENTARES DE DIAGNÓSTICO E TERAPÊUTICA

No Centro Hospitalar Gaia/Espinho, os Meios Complementares de Diag-nóstico e Terapêutica (MCDT's) têm vindo a diminuir nos últimos anos, registando-se um decréscimo de 7% nos MCDT’s realizados interna-mente e uma redução de 14% nos MCDT’s requisitados ao exterior.

MCDT’s 2011 2012 Var. % 2012/ 2011

Total de mCDT's realizados no ChVNG/E (nº) 4.004.160 3.708.612 -7,4%

Total de mCDT's requisitados ao Exterior (nº) 63.748 54.566 -14,4%

Total de mCDT's realizados no ChVNG/E (equivalentes) 8.557.953 8.316.072 -2,8%

Total de mCDT's requisitados ao Exterior (equivalentes) 742.306 716.622 -3,5%

Relativamente aos MCDT’s realizados internamente, as especialidades em que se verificaram maiores reduções, em termos absolutos, foram a Patologia Clínica, a Cardiologia, a Pneumologia e a Imunohemoterapia.

A Medicina Física e Reabilitação apresentou também uma diminuição na produção interna de MCDT’s, mas foi a especialidade que, em termos absolutos, registou o maior decréscimo nos MCDT’s requisitados ao ex-terior (- 8.490).

N.º exames realizados internamente N.º exames realizados no exterior

Serviços 2011 2012 Var. % 2012/ 2011

2011 2012 Var. % 2012/ 2011

Anatomia Patológica 29.405 28.982 -1,4% 14.863 15.311 3,0%

Imagiologia 235.950 236.171 0,1% 18.570 15.292 -17,7%

Imunohemoterapia 367.692 348.493 -5,2% 54 12 -77,8%

medicina F. Reabilitação 182.441 181.877 -0,3% 17.907 9.417 -47,4%

Patologia Clínica 2.223.868 1.953.354 -12,2% 6.402 6.980 9,0%

Cardiologia 92.838 80.555 -13,2% 0 5 -

Pneumologia 155.424 135.588 -12,8% 6 2 -66,7%

Outros 716.542 743.592 3,8% 5.946 7.547 26,9%

Total 4.004.160 3.708.612 -7,4% 63.748 54.566 -14,4%

Triagem de Manchester SU G

era

l

% SU G

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% SU P

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gem

Vermelho Emergente 598 0,5% 2 0,02% 38 0,1% 0,5 a 1%

Laranja muito urgente 13.275 12% 393 4% 5.166 11% 6 a 10%

Amarelo Urgente 63.915 56,7% 2.937 26,7% 20.736 45,7% 40 a 60%

Verde Pouco urgente 28.040 25% 4.910 45% 17.590 39% 30 a 40%

Azul Não urgente 360 0,3% 461 4,2% 60 0,1% 3 a 5%

Branco Outros casos 5.639 5% 1.879 17% 1.358 3% 5 a 10%

Não aplicável 938 0,8% 424 3,9% 420 0,9% -

ChVNG/E 112.765 100% 11.006 100% 45.368 100%  

Os tempos de espera para atendimento (desde a triagem até à primei-ra observação médica) variam ao longo do ano, verificando-se picos no tempo de atendimento nos meses de Inverno em todas as prioridades (de Dezembro a Fevereiro) e no mês de Agosto nas prioridades com me-nor gravidade.

A sazonalidade verificada nos meses de Inverno é fruto do maior número de infeções por doenças graves, e nos meses de Verão por descompen-sações originadas pela desidratação, maior número de acidentes pela ingestão de álcool e devido ao aumento de população em movimento.

Importa referir que, no geral, os tempos de espera entre a triagem e a 1ª observação médica encontram-se em consonância com os tempos atribuídos pelo sistema de Triagem de Manchester.

MÉDIA DO TEMPO DE ESPERA ENTRE A TRIAGEM E A 1ª OBSERVAÇÃO MÉDICA

Azul (240')

Verde (120')

Amarelo (60')

Laranja (10')

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RELATÓRIO E CONTAS 2012 CAPíTuLO Ø2 4544

LINHAS DE PRODUÇÃO EXTRA CONTRATO PROGRAMA

Apesar de ter sido apresentada no Plano de Desempenho para 2012 uma proposta de produção no âmbito do Programa Específico para Melhoria do Acesso ao Diagnóstico e Tratamento da Infertilidade, no final do ano de 2012 ainda não havia Adenda para financiamento deste programa nem conhecimento de verba disponível para o mesmo.

Acresce ainda que, face a 2011, o Centro Hospitalar Gaia/Espinho tem sido alvo de aumento de procura na área da Medicina de Reprodução, que se tem refletido num aumento do tempo de espera para tratamento.

No ano de 2012, os cuidados de saúde na área da Diálise Peritoneal e He-modiálise convencional foram excluídos do Contrato-Programa, passando a ser prestados em regime concorrencial com o sector convencionado e financiados pelas ARS.

Relativamente à Diálise Peritoneal, o número de doentes tratados/ano manteve-se em relação ao ano transato. Quanto ao tratamento de do-entes crónicos em Hemodiálise, verifica-se uma ligeira redução de 2% face a 2011.

2011 2012Var. %

2012/ 2011

Programa Específico para melhoria do Acesso

ao Diagnóstico e Tratamento da Infertilidade

N.º Consultas de Apoio à Fertilidade 184 427 132,1%

N.º Induções da Ovulação 28 32 14,3%

N.º Inseminações Intra - Uterinas 70 116 65,7%

N.º Fertilizações In Vitro 125 114 -8,8%

N.º Injeções Intra - Citoplasmáticas

de Espermatozoides201 139 -30,8%

N.º Injeções Intra - Citoplasmáticas

de Espermatozoides recolhidos cirurgicamente25 16 -36,0%

Diálise e hemodiálise

Hemodiálise Crónicos (Semana/ doente) 754 737 -2,3%

Diálise Peritoneal (doente/ano) 47 47 0,0%

O CHVNG/E tem encetado uma política recente no sentido de racionalizar os consumos de MCDT’s, com salvaguarda do doente, através da implementação de medidas internas, nomeadamente:

× Controlo da prescrição mediante análise com os serviços envolvidos, no sentido de ava-liar as necessidades da realização de MCDT’s para o diagnóstico definitivo das doenças, em alinhamento com as boas práticas;

× Aperfeiçoamento do sistema informático da prescrição, de acordo com o que está definido a nível hospitalar com os serviços, e hierarquização dos pedidos com bloqueios informáticos;

× Início da estratégia de internalização de MCDT’s, adequando as condições estruturais para o efeito;

× Monitorização de todo o processo pelos Órgãos Dirigentes.

2.10 PROGRAMAS DE SAÚDE

LINHAS DE PRODUÇÃO VERTICAL NO ÂMBITO DO CONTRATO PROGRAMARelativamente às linhas de financiamento vertical, estas representam 6% do valor da produção contratada para 2012.

Verifica-se uma ligeira redução no número de Interrupções da Gravidez Medicamentosas até 10 semanas e no número de Protocolos I – Diag-nóstico Pré-Natal.

Foi, ainda, contratualizado o alargamento do pagamento pelos cuidados prestados em ambulatório de pessoas a viver com infeção VIH/ SIDA com terapêutica anti-retroviral, a todos os doentes em tratamento.

Programas de Saúde 2011 2012 Var. % 2012/ 2011

IG até 10 semanas medicamentosa

Nº IG 554 471 -15,0%

Planos de Saúde VIh/Sida

Doentes em tratamento ambulatório 184 765 315,8%

Diagnóstico Pré-Natal

Protocolo I 1.572 1.522 -3,2%

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RELATÓRIO E CONTAS 2012 CAPíTuLO Ø2 4746

2.12 GRAU DE CUMPRIMENTO DO CONTRATO PROGRAMA 2012

O Contrato Programa de 2012 do Centro Hospitalar Gaia/Espinho, EPE, teve como suporte a Metodologia de fixação de preços e definição de objetivos, que sofreu alterações face ao ano transato.

Uma das principais alterações foi a introdução do Princípio do Orçamen-to Global, na medida em que a faturação da atividade contratada fica limitada ao valor máximo estabelecido em sede de Contrato Programa.

No que diz respeito à matéria de GDH’s, o Centro Hospitalar Gaia/Espi-nho como hospital de origem, passa a assumir a responsabilidade finan-ceira decorrente de todas as intervenções cirúrgicas realizadas por ter-ceiros (outros hospitais SNS ou entidades convencionadas com o SNS) aos utentes inscritos na sua lista de espera para cirurgia. Deste modo, foi necessário incluir no Contrato Programa para 2012, a atividade ci-rúrgica que se estimava realizar internamente e ainda a atividade que se previa ser realizada por terceiras entidades, na impossibilidade de o Centro Hospitalar realizar a sua atividade cirúrgica dentro dos tempos máximos de resposta garantidos.

Para o Contrato Programa de 2012, com exceção do Diagnóstico Pré--Natal, os preços foram reduzidos, de uma forma geral, em 8%, percen-tagem muito próxima da diminuição do financiamento previsto para os hospitais EPE do Ministério da Saúde (7,38%).

Em 2012, regista-se um cumprimento global do Contrato Programa rela-tivamente à Produção.

Pelo Princípio do Orçamento Global previsto na Metodologia de fixação de preços e definição de objetivos para 2012, não é possível faturar pro-dução superior ao valor da produção contratada, pelo que este Centro Hospitalar ficou em 2012 com atividade por faturar.

2.11 REDE NACIONAL DE CUIDADOS CONTINUADOS INTEGRADOS

A Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados (RNCCI) veio pro-mover a abertura organizacional a novos modelos de cuidados orienta-dos para a prestação de cuidados, numa ótica global a doentes que se encontram em situação de dependência, com necessidade de cuidados de saúde especializados e apoio social. Conta com a participação de di-ferentes tipos de prestadores, públicos e privados, que prestam cuida-dos de saúde e de apoio social.

O Centro Hospitalar Gaia/Espinho, através da sua Unidade de Convales-cença instalada na Unidade III, presta cuidados clínicos, de reabilitação e de apoio psicossocial no âmbito da RNCCI.

A Unidade de Convalescença acolheu, em 2012, 309 doentes, atingindo um crescimento de 10% face ao ano transato.

Com uma capacidade instalada de 28 camas, a Unidade atingiu em 2012 uma taxa de ocupação de 90%, bastante superior à verificada no ano de 2011. Desta forma cumpriu a taxa de ocupação mínima contratuali-zada (85%) que permite o financiamento adicional correspondente à diferença entre o número de lugares contratados e a taxa de ocupação verificada.

Unidade de Cuidados Continuados 2011 2012Var.%

2012/ 2011

Doentes Saídos 281 309 10,0%

Taxa de Ocupação 75,5% 90,3% 14,8 p.p.

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RELATÓRIO E CONTAS 2012 CAPíTuLO Ø2 4948

Ob

jeti

vo

Descrição 2012

Objetivo 2012

Índice Desempenho

Global

Objetivos Nacionais

Ace

sso

A.1 - % de primeiras consultas médicas no total de consultas médicas 29,4% 29% 0,03

A.2 - % de doentes sinalizados para a RNCCI, em tempo adequado, no total de doentes saídos (das especialidades de Medicina Interna, Cirurgia Geral, Ortopedia e Neurologia)

2,4% 4,4% 0,02

A.3 - % de consultas realizadas e registadas no CTH relativamente ao total das 1ªs consultas

30,9% 30% 0,03

A.4 - % de doentes cirúrgicos tratados em tempo adequado 89,2% 88% 0,03

A.5 - % de Utentes referenciados para consulta externa atendidos em tempo adequado

61,9% 68% 0,03

De

sem

pe

nh

o A

ssis

ten

cia

l

B.1 - Demora média 7,91 7,80 0,05

B.2 - % de doentes saídos com duração de internamento acima do limiar máximo

1,7% 1,9% 0,03

B.3 - % de reinternamentos em 30 dias 7,9% 8% 0,03

B.4 - % de partos por cesariana 34,8% 33,5% 0,03

B.5 - % de cirurgias realizadas em ambulatório no total de cirurgias programadas (GDH)

60,1% 58% 0,03

B.6 - % do consumo de embalagens de medicamentos genéricos, no total de embalagens de medicamentos

33,1% 30% 0,03

De

sem

pe

nh

o

eco

mic

o-f

ina

nce

iro

C.1 - Peso dos custos com pessoal ajustados nos proveitos operacionais 55,9% 56% 0,03

C.2 - % dos custos com Horas Extraordinárias, Suplementos e FSE III (selecionados) no total de custos com Pessoal

17,8% 19,8% 0,03

C.3 - % de proveitos operacionais extra contrato-programa no total de proveitos (operacionais)

4,5% 4% 0,03

C.4 - EBITDA 2.100.641 € 1.944.379 € 0,04

C.5 - Acréscimo de dívida vencida -18.106.386 € ≤0 0,04

Objetivos Regionais

Ob

jeti

vos

Re

gio

na

is

D.1 - Tempo máximo de espera para cirurgia (meses) 34,6 11 meses 0,00

D.2 - Tempo máximo de espera para 1.ª consulta (dias) 327 330 dias 0,05

D.3 - Redução do nº de consultas subsequentes de hipocoagulação face ao ano transato

6,2% 15% 0,00

D.4 - Rácio Consultas Externas / Urgências 2,6 2,5 0,13

D.5 - Taxa de referenciação para a RNCCI 11,7% 8% 0,15

D.6 - VV AVC - % de casos com diagnóstico principal de AVC Isquémico com registo de administração trombolítico

9,7% 7,5% 0,12

0,96

Linhas de ProduçãoProdução

Realizada SNS 2012

Contrato Programa 2012

Produção SNS

Taxa de Execução

Internamento

Doentes Equivalentes _ base GDH 24.656 24.216 101,8%

GDH Médicos 12.724 12.158 104,7%

GDH Cirúrgicos Programados 8.938 9.136 97,8%

GDH Cirúrgicos - Base 5.864 5.821 100,7%

GDH Cirúrgicos - Adicional Interno 1.449 1.433 101,1%

GDH Cirúrgicos - Adicional Externo 1.625 1.882 86,3%

GDH Cirúrgicos Urgentes 2.994 2.922 102,5%

Consulta Externa

Consultas Médicas 436.730 422.519 103,4%

Primeiras consultas 127.720 123.089 103,8%

Consultas subsequentes 309.010 299.430 103,2%

Episódios em ambulatório

GDH Cirúrgicos 11.153 10.102 110,4%

GDH Cirúrgicos - Base 9.261 8.050 115,0%

GDH Cirúrgicos - Adicional Interno 1.771 1.552 114,1%

GDH Cirúrgicos - Adicional Externo 121 500 24,2%

GDH Médicos 9.188 8.411 109,2%

Sessões hospital de Dia

Hematologia 1.201 1.236 97,2%

Imunohemoterapia 2.217 1.967 112,7%

Psiquiatria 11.611 11.324 102,5%

Outras 19.053 19.819 96,1%

Urgência

N.º de Atendimentos 148.186 147.024 100,8%

No ano de 2012 foi implementada a nova Metodologia de Avaliação para Atribuição de In-centivos Institucionais que veio proporcionar uma avaliação uniforme da atribuição de in-centivos institucionais, acautelando discrepâncias e iniquidades entre Instituições.

Com este novo modelo, pretendeu-se construir uma metodologia que afira a performance total das instituições. Assim, os incentivos são atribuídos em função de um grau de cum-primento, contribuindo para a construção de um Índice de Desempenho Global (IDG).

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5150

INVESTIGAÇÃO CLíNICA

Ø3

RELATÓRIO E CONTAS 2012 CAPíTuLO Ø3

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RELATÓRIO E CONTAS 2012 CAPíTuLO Ø3 5352

ENsAIoInvestigador

PrincipalServiço Promotor

Protocolo ML25434 MUTAR Avaliar a atividade antitumoral do erlotinib

(Tarceva ®) na taxa de resposta objetiva em doentes com cancro do pulmão de

não pequenas células (CPNPC), estádio IIIB com metástases nos gânglios linfá-

ticos supraclaviculares ou com derrame pleural ou derrame pericárdico maligno

ou estádio IV metastizado, que não tenham recebido anteriormente qualquer

quimioterapia para a sua doença oncológica

Dra. Bárbara Parente

PneumologiaRoche

Farmacêutica Química

Estudo INOX Determinar, em doentes com Doença Pulmonar Obstrutiva

Crónica (DPOC) sem critérios para Oxigenoterapia de longa duração (OLD), mas

nos quais está presente uma dessaturação arterial de oxigénio noturna, se quan-

do se fornece N-O2 por um período de 3 anos, diminui a mortalidade ou atrasa a

prescrição de OLD

Dr. miguel Guimarães Pneumologia

Universidade de Laval

(Quebec)

PROTOCOLO N.º TS-P04832 Estudo de fase 3, multicêntrico, randomi-

zado, Duplo-Cego, com Controle Ativo da Segurança e Eficácia do Rolapitant para

a Prevenção de Náuseas e Vómitos Induzidos pela Quimioterapia em doentes que

estejam a receber Quimioterapia Altamente Emetizante

Dra. Bárbara Parente

Pneumologia

Tesaro, repo-resentada por Pharm-Olam Internacional

PROTOCOLO N.º A8081014 Estudo de fase 3, aleatorizado, em regime

aberto para estudo da eficácia e segurança de crizotinib versus permetrexed/

cisplatina ou permetrexed/carboplatina em doentes anteriormente não tratados

com carcinoma não escamoso do pulmão portador de translocação ou inversão

envolvendo o locus do gene de cinase de linfoma anaplásico (ALK)

Dra. Bárbara Parente

Pneumologia Pfizer

BI 119982 - LUME-Lung 3 Estudo de fase II de tratamento oral contínuo

com BIBF 1120 adicionado à terapêutica padrão de Primeira Linha gemcitabina/

cisplatina em doentes com cancro do pulmão de não-pequenas células (CPNPC)

com histologia celular escamosa

Dra. Bárbara Parente

PneumologiaBoehringer Ingelheim

BI Nº 1199.33 Ensaio de extensão aberto para avaliação a longo prazo da

segurança de BIBF 1120 oral em doentes com Fibrose Pulmonar Idiopática (FPI)

Dra. Sofia Neves

PneumologiaBoehringer Ingelheim

BI Nº 1199.34 Ensaio de 52 semanas, em dupla ocultação, aleatorizado, con-

trolado com placebo para avaliar a eficácia de BIBF 1120 oral, 150 mg duas vezes

por dia, no declínio anual da capacidade Vital Forçada, em doentes com Fibrose

Pulmonar Idiopática (FPI)

Dra. Sofia Neves

PneumologiaBoehringer Ingelheim

PROTOCOLO CA184156 - IDEate Ensaio de Fase 3, aleatorizado, mul-

ticêntrico, em dupla ocultação, de comparação entre a eficácia do Ipilimumab em

conjunto com Etoposido/Platina versus Etoposido/Platina, em participantes com

Diagnóstico Recente do Cancro do Pulmão das Células Pequenas, em Estádio

Extenso da Doença (DE-CPPC)

Dra. Bárbara Parente

PneumologiaBristol-myers

Squibb

PROTOCOLO CA184104- ICON Ensaio de Fase III, multicêntrico, alea-

torizado, em dupla ocultação para comparar a eficácia de Ipilimumab adicional-

mente ao Paclitaxel e Carboplatina versus Placebo adicionalmente ao Paclitaxel

e Carboplatina em sujeitos com Cancro do Pulmão de Não Pequenas Células

(CPNPC) de Estádiio IV/Recorrente

Dra. Bárbara Parente

PneumologiaBristol-myers

Squibb

BI n.º 1200.125 - LUX-Lung 8 Ensaio de fase III, aberto, aleatorizado

com afatinib versus erlotinib, em doentes com carcinoma avançado do pulmão

de células escamosas, como terapêutica de segunda linha no seguimento de

quimioterapia de primeira linha com quimioterapia base em platinos

Dra. Bárbara Parente

PneumologiaBoehringer Ingelheim

S-SCADE 8 Ensaio de fase III, multicêntrico, internacional, aleatorizado, de

grupos paralelos, duplamente cego, para avaliação da segurança cardiovascular

do BI 10773 (10 mg e 25 mg administrados oralmente uma vez por dia) comparado

com o tratamento habitual em doentes com diabetes tipo 2 com risco cardiovas-

cular aumentado

Dr. Luis Andrade medicinaBoehringer Ingelheim

CONFIGURE – HF Estudo de fase II do sistema de Restauração Ventricular

com Cateter Epicárdico (RVCE) Plicath HF TM da Bioventrix no tratamento da

miocardiopatia isquémica

Dr. Luis VougaCirurgia Cardio

TorácicaBioVentrix

3.1 ENSAIOS CLÍNICOS

ENsAIo Investigador Principal

Serviço Promotor

Estudo CoreValve Advance Avaliação da evolução clínica de implante

de válvula aórtica percutânea no mundo “real consecutivos”. Os pacientes com

estenose severa da válvula aórtica destinam-se a ser tratados com a Medtronic

CoreValve System

Dr. Vasco Gama Cardiologiamedtronic

Portugal

PARACHUTE Restauração ventricular percutânea na insuficiência cardíaca

crónica devido a doença cardíaca isquémica - avaliar a segurança do implante do

dispositivo PARACHUTE e do sistema de aplicação da CardioKinetix na criação

de uma divisão no ventrículo esquerdo de doentes com insuficiência cardíaca

devido a doença cardíaca isquémica

Dr. Vasco Gama Cardiologia CardioKinetix

Estudo MR-INFORM Avaliação do valor da perfusão por ressonância

magnética em comparação com “Fractional Flow Reserve” (FFR) em doentes

com doença coronária estável

Dr. Vasco Gama

Dr. Pedro Portugal

Cardiologia

ImagiologiaKing’s College

London

ESTUDO PORTLink- Portuguese Research on Telemo-nitoring with CarelinK® Avaliar o desempenho clínico e os recursos

utilizados na monitorização à distância com o serviço CareLink, de doentes

implantados com dispositivos cardíacos CDI e TRC-D e em comparação com

o protocolo de follow-up habitual (exclusivamente presencial), na realidade

portuguesa

Dr. João Primo Cardiologiamedtronic

Portugal

RESPOND CRT STUDY Avaliação da segurança e eficácia do algoritmo de

otimização automática dos intervalos auriculoventricular (AV) e interventricular

(VV), utilizado no dispositivo de Terapia de Ressincronização Cardíaca com

Desfibrilhador (CRT-D) PARADYM RF SONR (Modelo 9770) em conjunto com o

Electrocateter SonRtip, o qual inclui um sensor SonR na ponta do eletrocateter

de estimulação auricular e o software de programação compatível SmartView.

Dr. João Primo Cardiologia Sorincardio

PROTOCOLO N.º BAY 59-7939/15693 Explorar a eficácia e a

segurança do rivaroxabano oral, administrado uma vez por dia, na prevenção de

eventos cardiovasculares em sujeitos com fibrilação auricular não-valvular com

cardioversão planeada.

Dr. João Primo Cardiologia Bayer Portugal

H3E-MC-JMIG: Comparar a sobrevida total (OS) de doentes com CPNC, local-

mente avançado, de Estádio III de histologia predominantemente não-escamosa

tratados por pemetrexedo e ciplastina TRT Concominante, seguido por quimio-

terapia de consolidação com pemetrexedo

Dra. Bárbara Parente

Pneumologia Lilly Portugal

BIBF 1120 Ensaio multicêntrico, aleatorizado, em dupla ocultação de fase III

para investigar a eficácia e a segurança de BIBF1120 por via oral em combinação

com a terapêutica standard de docetaxel Dra. Bárbara

ParentePneumologia

Boehringer Ingelheim

TIOSPIR Ensaio multicêntrico, randomizado, com controlo ativo, com dupla

ocultação, dupla simulação e com grupo paralelo, para comparar a eficácia e se-

gurança de 2,5 µg e 5 µg de tiotrópio solução para inalação administrado através

do inalador Respimat ® com tiotrópio cápsulas para inalação de 18 µg adminis-

trado através do HandiHaler ®

Dr. miguel Guimarães Pneumologia

Boehringer Ingelheim

Em 2012, o Centro Hospitalar Gaia/Espinho viu aprovados 24 novos ensaios clínicos. No final do ano encontram-se a decorrer os ensaios identifi-cados de seguida.

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RELATÓRIO E CONTAS 2012 CAPíTuLO Ø3 5554

ENsAIoInvestigador

Principal Serviço Promotor

ESTUDO HOSPITALAR FAMA - Caracterização da Fibrilhação Auricular em Portugal Estudo retrospetivo

efetuado através da avaliação do processo clínico de doentes com Fibri-

lhação Auricular, seguidos em consulta hospitalar de Arritmologia e de

Cardiologia, de acordo com o seu perfil clínico e forma de apresentação

Dr. João Primo Cardiologia

Instituto Portu-guês de Ritmo

Cardíaco e Asso-ciação Portuguesa

de Arritmologia, Pacing e Eletrofi-

siologia

Projeto ALERTA Avaliação do impacto da auto perceção do

nível de adesão aos métodos contracetivos na qualidade de vida das

mulheres

Dra. Isabel Santos Ginecologia

KeyPoint em colaboração com

merck Sharp & Dohme

3.3 PUBLICAÇÕESCIRURGIA GERAL

Adenoid Cystic Carcinoma of the head and Neck: apropos of a Case”Graça S; Coelho G; Sequeira H; Costa H.

BMJ Of Case Reports; doi:10.1136/bcr-02-2012-5914

Analysis of clinicopathologic characteristics and prognosis of gastric cancer in young and older patients.A. Tavares, F. Viveiros, C. Cidade, J. Maciel

Pathology and Oncology Research, 2012 May 10 (Anexo 206)

Gastric GIST with synchronous neuroendocrine tumor of the pancreas in a Patient Without Neu-rofibromatosis Type 1A. Tavares,  F. Viveiros, C. Cidade, J. Maciel

British Medical Journal Case Report, 2012 Jun 5;2012. pii:

bcr0220125895. doi: 10.1136/bcr.02.2012.5895.

Sporadic exophytic hepatic angiomyolipomaSílvia Costa; David Tente; Alexandre Costa; Jorge Maciel

British Medical Journal Case Report, 2012 doi: 10.1136/bcr-2012-007224

Breast angiosarcoma secondary to phyllodes tumourSílvia Costa; Susana Graça; António Ferreira; Jorge Maciel

British Medical Journal Case Report, 2012 doi: 10.1136/bcr-2012-007545

Síndrome de Compartimento Abdominal – Questionário acerca da sensibilidade dos Cirurgiões Gerais Portugueses”Costa S, Gomes A, Graça S, Ferreira A, Fernandes G, Esteves J, Costa A, Fernandes P, Castelões P, Maciel J.

Acta Med Port 2011; 24(S2): 131-136

3.2 ESTUDOS OBSERVACIONAIS

ENsAIoInvestigador

Principal Serviço Promotor

TYGRIS-ROW Avaliar a segurança de TYSABRI em doentes com

Esclerose Múltipla recidivante - remitente Dra. Ana martins Neurologia

Biogen Idec Portugal

PROTOCOLO N.º DIREG_C_05765 – PROXIMA Registo

prospetivo, não intervencional, multicêntrico, numa coorte de doentes

oncológicos com progressão da doença durante ou após terapia conten-

do docetaxel

Dr. moreira Pinto Oncologia médica Sanofi-Aventis

Protocolo DIREG-C-04823 - Cantarisk estabelecer um

score de risco para prever os eventos TEV em doentes a iniciar quimio-

terapia para cancro localizado ou metastizado (pulmão ou coloretal)

com base nos fatores de risco específicos para cada cancro

Dr. moreira Pinto

Dra. Bárbara Parente

Oncologia médica

PneumologiaSanofi-Aventis

Estudo Resistência aos Medicamentos anti-baci-lares na Europa Análise dos fatores de risco para o surgimento da

tuberculose multirresistente, dos fatores de risco para a ocorrência de

efeitos colaterais e definição das combinações de tratamento ideal

Dra. Raquel Duarte

Pneumologia

Tuberculosis Network

European Trialsgroup

Projeto de Investigação “Sarcoidose e marcadores genéticos na região MHC-6p21.3 - avaliação na suscetibili-

dade, apresentação clínica e curso da doença”

Dra. Sofia Neves PneumologiaUniversidade do

Porto

IMPRESS Estudo multicêntrico e de coorte prospetivo com o objetivo

de estudar o impacto da depressão de baseline na sua alteração aos 24

meses nos doentes com EM recentemente diagnosticada que iniciaram

o tratamento com interferão beta-1 a IM

Dra. Graça Sousa NeurologiaBioEpi, Clinical

and translational research center

ESLADOBA Estudo não-intervencional, prospetivo, para avaliar o

controlo de crises e tolerabilidade do acetato de eslicarbazepina como

terapêutica adjuvante de um antiepilético, em doentes adultos com

crises epiléticas parciais, com ou sem generalização secundária” - BIA-

2093-403

Dr. José António Vieira Branco

Neurologia Bial - Potela

REGISTO DUO Estudo multicêntrico, prospetivo, observacional,

não-intervencional, criado para assegurar a adesão aos requisitos do

RCM para a monitorização da função hepática, testes de gravidez e a

utilização de contraceção adequada aos doentes com UD/ES exposto ao

Tracleer; e para obter dados específicos prospectivamente relativos ao

curso da doença num conjunto de doentes com UD/ES mais abrangente,

independentemente do regime de tratamento

Dra. Paula Ferreira

medicinaActelion Pharma-ceuticals Portugal

Estudo SIARA Estudo prospetivo, aleatorizado (por clusters de

USF), de grupos paralelos, com a duração de 1 ano, para avaliação do

impacto da implementação de um conjunto de ações de suporte à refe-

renciação (RSA) na AR e Espondilartrite Axial, quando comparado com a

prática clínica habitual

Dra. Patrícia Pinto medicinamerck Sharp

& Dohme

POST-IT (Estudo Observacional Português da Ava-liação Funcional de Lesões Coronárias com Fio de Pressão) Estudo multicêntrico nacional, que irá avaliar os resultados

clínicos da utilização da avaliação da fractional flow reserve em doentes

com doença arterial coronária submetidos a cateterismo cardíaco

Dr. Vasco Gama CardiologiaSociedade

Portuguesa de Cardiologia

Page 30: LIVRO DE DIVULGAÇÃO E CONSULTA · e consulta relatÓrio e contas 2012 . livro de divulgaÇÃo e consulta relatÓrio e contas 2012 1 1. 2 3 65 4. recursos humanos 66 4.1principais

RELATÓRIO E CONTAS 2012 CAPíTuLO Ø3 5756

Validation and comparison of currently available systems for patients’ with diabetes stratification by risk of foot ulcer development.Monteiro-Soares M, Vaz-Carneiro A, Sampaio S, Dinis-Ribeiro M.

Eur J Endocrinol, 2012, 167(3)

Aporte de Iodo nas crianças das escolas de Portugal Limbert E, Oliveira MJ et al.

Acta Medica Portuguesa V.25,n.1 (2012)

Iodo e Tiróide o que o clinico deve saber Santana Lopes M, Oliveira MJ et al.

Acta Medica Portuguesa V.25,n.3 (2012)

GAsTRENTERoLoGIA

“Ferritina sérica como marcador de fibrose na esteatohepatite não-alcoólica”Ana Paula Silva

GE – Jornal Português de Gastrenterologia - Ano XIX - Vol.19 – Especial Congresso

Gut Supplement Vol 61/ Endoscopy Suplement Vol 44

“ A Importância da Classificação de Zargar no prognóstico da ingestão de cáusticos: experiência de 6 anos”Ana Paula Silva - Junho 2012

GE – Jornal Português de Gastrenterologia - Ano XIX - Vol.19 – Especial Congresso

Gut Supplement Vol 61/ Endoscopy Suplement Vol 44

“Importância da avaliação pneumológica na Doença Inflamatória Intestinal? Revisão da articulação de duas consultas”Ana Paula Silva

GE – Jornal Português de Gastrenterologia - Ano XIX

- Vol.19 – Especial Congresso

“Fat food consumption and the risk of colon adenomatous polyps”Ana Paula Silva

Gut Supplement Vol 61/ Endoscopy Suplement Vol 44

“Deficiência de alfa 1 anti-tripsina”Iolanda Ribeiro

Participação em capítulo de livro: “Gastrenterologia Essencial”

“Síndrome de Bouveret como forma de apresentação de Doença de Crohn: relato de uma associação rara”Iolanda Ribeiro

Jornal Português de Gastrenterologia

“Diarreia: avaliação e tratamento”Iolanda Ribeiro

Participação em normas de orientação clínica da Sociedade Portuguesa de Gastrenterologia

GINECoLoGIA/oBsTETRÍCIA

hydrosalpinx in pediatric age – case reportFátima Silva, Andrea Quintas, Francisco Valente, Eduarda Felgueira, Graça Ramalho

Aceite para publicação para revista indexada do “The 17th World Congress in Obstetrics, Gynecology and Infertility”

Aceite para publicação na revista Conference Proceedings

Citation Index

“Ultraestrutura de um caso de astenozoospermia.” Madalena Cabral, Ilda Pires, Helena Figueiredo, Elsa Oliveira, Mário Sousa, Luís Ferraz.

Revista Internacional de Andrologia. 2012; 10: 156-159.

“Outcomes from ovarian hyperstimulation following the sole administration of gonadotrophin-releasing hormone agonist in the context of in vitro fertilization: report of two cases and review of the literature “Pinto Evelin, Pinelo Sueli, Osório Marta, Ferreira Carla, Serra Helena, Pires Ilda, Felgueira Eduarda, Tavares Angelina.

Gynecological Endocrinology. 2012;28(7):545-548.

“Genital Tuberculosis as a cause of infertility”Carla Ferreira, Evelin Pinto, Ilda Rocha, Marta Osório, Eduarda Felgueira

Ata Obstétrica e Ginecológica Portuguesa

CIRURGIA PLÁsTICA

“Cutaneous B cell lynphoma in a patient with Leprosy”Leonor Rios, Luís Azevedo, Rita Guedes, Armindo Pinto, Paulo Costa Paulo Varela Horácio Costa

European Journal of Plastic Surgery

“Flow-through sequentially linked Free Flaps in head and Neck Reconstruction” Horácio Costa, Horácio Zenha, Luís Azevedo, Armindo Pinto, Maria da Luz Barroso, Cristina Cunha

European Journal of Plastic Surgery

“Dual Sided polytetrafluoroethylene mesh in immediate prosthetic breast reconstruction following treatment of severe fibrocystic mas-topathy” Gustavo Coelho, Luis Azevedo, Horácio Zenha, Maria da Luz Barroso, Augusta Cardoso, Horácio Costa

European Journal of Plastic Surgery

“microsurgical Reconstruction of maxilectomy defects”Nuno Gomes, Horácio Zenha, Luís Azevedo, Leonor Rios Hugo Sequeira, Gustavo Coelho, João Martins, Cristina Pinto, Diana Santos, Maria da Luz Barroso, Horácio Costa

Em curso no European Journal of Pastic Surgery

CIRURGIA VAsCULAR

Carotid body tumours resection with UltracisionFerreira J, Canedo A, Braga S, Vasconcelos J, Gouveia R, Martins M, Brandão P, Vaz G

Chinese Medical Journal

Abdominal compartment syndrome after endovascular repair of ruptured iliac artery aneurysmFerreira J, Canedo A, Barreto P, Vaz G

Interact Cardiovasc Thorac Surg

Below the knee techniques: Now and Then Brandão D, Ferreira J, Mansilla A, Vaz G

Capítulo do livro “Angioplasty, Various Techniques and Challenges in Treatment of Congenital and Acquired Vascular Stenoses”

DERMAToLoGIA

Ulcerative necrobiosis lipoidica: Is there a place for anti-TNF-alfa treatment? Guedes R, Leite I, Baptista A, Rocha N.

Case Report Med. 2012;2012:854738. doi: 10.1155/2012/854738. Epub 2012 May 23

Treatment of thalidomide resistant pyoderma gangrenosum with etanercept Rita Guedes, Ana Moreira, Nuno Menezes, Armando Baptista, Paulo Varela

Acta Dermatovenerol Croat 2012; 20: 175-180

Benign fibrous histiocytoma: particular aspects on confocal laser scanning microscopyPereira Guedes RV, Noronha de Menezes NM, Leite IB, Baptista MA.

Eur J Dermatol. 2012;22:288-9

Documento sobre o Rastreio da tuberculose em portadores de doenças inflamatórias imunome-diadas candidatos a terapêutica biológicaRaquel Duarte, Sérgio Campainha, José Cotter, Bruno Rosa, Paulo Varela, Ana Maria Correia, Helena Canhão, João Eurico Fonseca

Revista SPDV 2012: 70(4); 435-48

Comunicação médico doente na psoríasePaulo Varela

Revista SPDV 2012; 70(4) supl; 7-12

ENDoCRINoLoGIA

Predictive factors for diabetic foot ulceration: a systematic review Monteiro-Soares M, Boyko EJ, Ribeiro J, Ribeiro I, Dinis-Ribeiro M.

Diabetes Metab Res Rev, 2012; 2012 Oct;28(7)

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RELATÓRIO E CONTAS 2012 CAPíTuLO Ø3 5958

MEDICINA INTERNA

Patients’ Satisfaction And Their Experiences During hospitalization In A Tertiary Care hospital In Portugal - A Cross Sectional Study. Carina Silva, Agripino Oliveira

Publicado online no site da revista F1000Research (http://f1000research.com/articles/2-49/v1#reflist)

Extra-Articular manifestations Of Rheumatoid Arthritis: A Retrospective Study In A Portuguese Population.Nuno Pereira, Paula Ferreira, Clara Coelho, Cláudia Costa, Patrícia Pinto, Taciana Videira, Vitor Paixão dias

Enviado para publicação no Journal of Clinical Rheumatology.

Raynaud’s PhenomenonCarina Silva, Andreia Seixas, Paula Ferreira, Vitor Paixão Dias

Enviado para publicação no Cleveland Clinic Journal of Medi-

cine

Pantoea Agglomerans: A Pathogen Agent To Consider ?Daniela Mendes, Sofia Pereira, Gabriela Abreu (lab. Microbiologia), Teresa Vaio, Ana Josefina (UCIP), Paulo Lopes (Lab. Microbiologia), Vitor Paixão Dias

Enviado para publicação no European Journal of Internal Medicine

metástases Esplénicas De hepatocarcinoma - A Propósito De Um Caso ClínicoCarina Silva, Margarida Mota, Rosas Vieira, Enrique Dias, Vítor Paixão Dias

Enviado para publicação no Jornal Português de Gastroente-

rologia

Risk Factors For In-hospital mortality In Cirrho-tic Patients With Oesofageal Variceal BleedingCerqueira, Rute Maria; Andrade, Luis; Correia, Manuel Rodriguez; Fernandes, Carolina Duesca; Manso, Maria Conceição

European Journal of Gastroenterology and Hepatology, 5 de Março de 2012

NEURoLoGIA

“As Perturbações Psicogénicas do movimento” - De hipócrates à AtualidadeSara Oliveira, Graça Sousa, Sérgio Ferreira, Lima Monteiro

Revista Saúde Mental

oToRRINoLARINGoLoGIA

Propanolol: uma opção no tratamento do hemangioma Infantil – A propósito de um caso clínicoSandra Alves, Teresa Bernardo, Artur Condé

Revista Portuguesa Otorrinolaringologia e Cirurgia Cérvico-Facial

Benign or malignant? – Case ReportBernardo T, Oliveira P, Tente D, Gerós S, Ribeiro D, Helena D, Silva AP

Eur Ann Otorhinolaryngol Head Neck Dis. 2012 May 10

Revista indexada: ISSN: 1879-7296

Infección Cervical Profunda?Bernardo T, Oliveira P, Ribeiro D, Pereira da Silva A.

Rev Soc Otorrinolaringol Castilla Leon Cantab La Rioja. 2012. 3 (14): 130-133

Revista indexada: ISSN: 2171-9381

Long-term outcome of otosclerosis surgeryBernardo MT, Dias J, Ribeiro D, Helena D, Condé A

Brazilian Journal of Otorhinolaryngology. 2012; 78(4): 115-119

Revista indexada: ISSN: 1808-8694

A relevância dos drenos cervicais na Cirurgia tiroideiaJosé Pedro Matos, Pedro Oliveira, Manuel Sousa, Mário Giesteira Almeida, Artur Condé

Cadernos de Otorrinolaringologia, Maio 2012

Traumatismo da orofaringe – da banalidade à gravidade, como agirJosé Pedro Matos, Pedro Oliveira, Artur Condé

Acta Pediátrica Portuguesa, 2012; 43(1): 24-6

HEMAToLoGIA

"Percutaneous Image-guided cryoablation for localized bone plasmacytoma treatment” Duarte R, Pereira T, Pinto P, Coelho H.

Radiologia Maio 2012.

Papel da Imunoglobulina monoclonal no prognóstico do mieloma múltiploTese Mestrado, Departamento Química, Universidade de Aveiro, Julho 2012.

IMAGIoLoGIA

Functional transcranial Doppler: presymptomatic changes in Fabry diseaseAzevedo E, Mendes A, Seixas D, Santos R, Castro P, Ayres-Basto M, Rosengarten B, Oliveira JP

Eur Neurol, 2012;67:331-7

Neural correlates of the emotional and symbolic content of brands: A neuroimaging studySantos JP, Moutinho L, Seixas D, Brandão S.

J Cons Behaviour, 2012;11: 69-93

Neuroscience in branding: A functional magnetic resonance imaging study on brands’ implicit and explicit impressionsSantos JP, Seixas D, Brandão S, Moutinho L.

J Brand Management, 2012;19:735-57

CNS vascular imaging – Physical principles, clinical applications and emerging techniques Almeida N., Monteiro D., Seixas D.

Castillo M, ed. Wiley, Estados Unidos da América (in press)

IMUNoALREGoLoGIA

Possible DRESS syndrome in a child with borreliosisRui Silva, Carmen Botelho, Susana Cadinha, Car-men Lisboa, Inês Azevedo, Josefina R. Cernadas

Allergol Immunopathol 2012;40(2):129-131

Anafilaxia induzida por fármacos: Registo Nacional 2007-2010.Emília Faria, Josefina Rodrigues-Cernadas, Ângela Gaspar, Carmen Botelho, Eunice Castro, Anabela Lopes, Eva Gomes, Daniela Malheiro, Susana Cadinha, Sofia Campina-Costa, Marta Neto, Nuno Sousa, Rodrigo Rodrigues-Alves, Ana Romeira, Joana Caiado, Mário Morais de Almeida

Rev Port Imunoalergologia 2012;20(2):93-107

Control of allergic rhinitis and asthma test (CARAT) can be used to assess individual patients over timeJ. Fonseca, L Silva, M Morais de Almeida, A Sousa, L Azevedo, JA Ferreira, M Branco Ferreira, RR Alves, A Bugalho de Almeida, Jean Bousquet.

Clinical and Translational Allergy 2012; 2:16

Acupuncture compared with oral antihistamine for type I hypersensitivity itch and skin response in adults with atopic dermatitis – a patient – and examiner – blinded, randomized, placebo – controlled, crossover trialPatrícia Barreira

Artigo Comentado na Rev Port Imunoalergologia, 2012;20 (3):228

manifestações pulmonares em doenças do tecido conjuntivo: experiência de uma consultaSofia Ribeiro, Carla A. Teixeira, Ana Gonçalves, Patrícia Barreira, Silvia Torres, Céu Brito, Sofia Neves

Rev Port Pneumol 2012;18 (Esp Cong I):15-16

MEDICINA FÍsICA E DE REABILITAÇÃo

Post-stroke depression – a review of literature Nuno Roriz, Ana Cunha e Melo.

European Journal of Physical and Rehabilitation Medicine, vol.

48, suppl. 1, No. 2, June 2012, p.142

Agitation management after traumatic brain injury – a review of literature Nuno Roriz, Ana Cunha e Melo.

European Journal of Physical and Rehabilitation Medicine, vol. 48, suppl. 1, No. 2, June 2012, p.172

Page 32: LIVRO DE DIVULGAÇÃO E CONSULTA · e consulta relatÓrio e contas 2012 . livro de divulgaÇÃo e consulta relatÓrio e contas 2012 1 1. 2 3 65 4. recursos humanos 66 4.1principais

RELATÓRIO E CONTAS 2012 CAPíTuLO Ø3 6160

Salmonella gastroenteritis in children Almeida C, Moreira D, Machado A, Terra I, Vieira L, Cunha J.

Acta Med Port. 2012 Jul;25(4):219-23.

Uso racional de antibióticos Joana Cardoso, Isabel Carvalho, António Vilarinho

Saúde Infantil 2012, 34(2): 29-35

Eritema Nodoso e novas “co-morbilidades” em pediatria Isabel Pinto Pais, M. Cordeiro, M. Rios, F. Teixeira, P. Fonseca, M. Figueiredo

Acta Pediátrica Portuguesa 2012; 43(3):122-2

Transmissão vertical do Vírus da hepatite C: experiência clínica de um hospital nível III Isabel Pinto Pais, Cátia Lourenço, Marcelina Carri-lho, Cristina Costa, Anabela João

Acta Pediátrica Portuguesa 2012; 43(3):114-7.

Necrotizing enterocolitis in a full-term infant with reversed diastolic flow in the descending aorta: what is the diagnosis?Isabel Pinto Pais, N. Miranda, A. João, R. Pinto.

British Medical Journal: BMJ Case Reports 2012; doi:10.1136/bcr-2012-006182

A Sindrome de Smith-Lemli-Opitz: características fenotípicas e genotipicas dos doentes portugueses Maria Luis Cardoso, Anabela Bandeira, Altina Lo-pes, Márcia Rodrigues, Margarida Venâncio, Jorge Sales Marques e col.

Acta Pediátrica Portuguesa, vol.43,nº 2, 2012:47-52

Diagnosis of a patient with kinetic variant of medium and short-chain of 3-hydroxyacyl CoA dehydrogenase deficiency by newborn screening Vilarinho L, Sales Marques J, Rocha H, Ramos A, Lopes L, Narayan SB, Bennett MJ.

Mol Genet Metab. 2012 Jul;106(3):277-80. Epub 2012 Apr 13.

Baixa e alta estatura: como avaliar?Jorge Sales Marques

Lançamento do livro dedicado aos profissionais de saúde durante os 20 anos da sociedade portuguesa de diabetologia e endocrinologia pediátricas

PNEUMoLoGIA

Personalizando a medicina - estratégias para implementar a avaliação do rearranjo do anaplastic lymphoma kinase no carcinoma do pulmão de não pequenas células em Portugal Araújoa, A. Coelhob, R.A. de Melloa, I. Azevedoa, M. Soaresa, H. Queirogac, E. Teixeirad, B. Parente e F. Barataf

Rev Port Pneumol. 2012. http://dx.doi.org/10.1016/j.rpp-neu.2012.04.011

Translocação do ALK ( anaplastic lymphoma kinase) e tratamento carcinoma do pulmão de não pequenas células(CPNPC) doença avançadaBárbara Parente

Revista Mundo medico _Ano 14 ; nº 85 ; Novembro / dezembro

de 2012

Second-line therapy for non-small cell lung cancer in clinical practice: final results and treatment pathways from the SELECTTION observational studyVergnenegre A, Smit EF, Toy E, Parente B, Schmitz S, Kraaij K, Soldatenkova V, Visseren-Grul C, Zanotti G, Taipale K, Moro-Sibilot D.

Curr Med Res Opin. 2012 Aug; 28(8):1253-62.

Safety, resource use, and quality of life in paramount: a phase III study of maintenance pemetrexed versus placebo after induction pemetrexed plus cisplatin for advanced nonsquamous non-small-cell lung cancer.Gridelli C, de Marinis F, Pujol JL, Reck M, Ramlau R, Parente B, Pieters T, Middleton G, Corral J, Win-free K, Melemed S, Zimmermann A, John W, Beyrer J,Chouaki N, Visseren-Grul C, Paz-Ares LG.

J Thorac Oncol. 2012 Nov;7(11):1713-21

Bevacizumab for the treatment of nonsqua-mous non-small-cell lung cancer in Portugal: a retrospective, multicenter study.Fernanda F Estevinho, Marta M Soares, Isa-bel I Azevedo, Henrique H Queiroga, Bárbara B Parente,Ulisses U Brito, Encarnação E Teixeira,  Renato R Sotto-Mayor, António A Araújo

Cancer Manag Res (2012), PMID 22457603 , PMCID PMC3308635

Enfisema espaço parafaríngeo por fratura osso temporal consequente a trauma mandibularJosé Pedro Matos, Pedro Oliveira, Manuela Campos Ferreira, Artur Condé

Brazilian Journal of Otorhinolaryngology

Trombose da veia jugular interna – a propósito de 2 casos clínicosSandra Gerós, Pedro Oliveira, Teresa Bernardo, Fernanda Castro, Artur Condé

Cadernos Otorrinolaringologia. Maio 2012

PAToLoGIA CLINICA

Transient Neonatal Cyanosis Associated With a New hb F Variant: hb Celeste Bento, Tabita Magalhães Maia, Inês Carva-lhais, Filipa Moita, Gabriela Abreu, Luís Relvas, Ale-xandra Pereira, José Farela Neves J, Maria L. Ribeiro

Unidade de Anemias Congénitas, Serviço de Hematologia, Centro Hospitalar de Coimbra; Unidade de Cuidados Intensivos, Hospital Pediátrico, Centro Hospitalar de Coimbra

Journal of Pediatrics Hematology and Oncology, 2012 (Doc. 24)

“measurement of creatinine concentration in 24-hour urine samples Comparative study of 104 urine samples with and without preservatives”Gabriela Abreu, Joana Rosas Vieira, Agostinho Lira

Clinical Pathology Department

Centro Hospitalar de Vila Nova de Gaia/Espinho, EPE, Gaia, Portugal

PEDIATRIA

Rombencefalitis por enterovirus Santos H, Isidoro L, Leite A, Costa C, Santos F.

An. de Pediatría (Barc) 2012; 76: 243-5

Dores de crescimento Sara Freitas Oliveira, Joana Rodrigues, Lúcia Rodri-gues, Mafalda Santos

Nascer e Crescer 2012; vol XXI, nº4:230-233

Extracorporeal shock wave lithotripsy in a 10-month-old girl with staghorn calculus António V. Silva, Diana A. Moreira, Armando Reis, Filipe Rodrigues, Graça Ferreira, Eduarda Marques, António Vilarinho.

Port J Nephrol Hypert 2012; 26(1): 67-70

Nefroma multiquístico no período pré-natal Márcia Cordeiro, Sandra Rebimbas, Céu Rosinha, Isabel Pinto, Graça Ferreira, Eduarda Marques

Acta Urológica – Março de 2012 – 1: 48 –51

Intoxicação Alcoólica Aguda num Serviço de Urgência Pediátrico: revisão de 3 anosAntónio Vinhas da Silva, Ana Luísa Leite, Raquel Guedes, Hugo B Tavares

Arquivos de Medicina 2012; 26(1): 59-62

Osteogenesis Imperfecta com manifestação pré-natal Vinhas da Silva, Ana Luisa Leite, Jorge Sales Mar-ques, Márcia Gonçalves, Manuela Mateus

Nascer e Crescer 2012; vol XXI, nº4: 234-236.

Formas de apresentação de Diabetes mellitus tipo 1: revisão de 15 anos Vinhas da Silva, Miguel Salgado, Filipa Balona, Ana Vieira, Andreia Teles, Jorge Sales Marques, Rosa Arménia Campos

Revista Portuguesa de Endocrinologia, Diabetes e Metabolis-

mo; 2011; (6), 2: 15-20

Triptorelina de ação prolongada (11,25 mg) no tratamento da puberdade precoce central - avaliação de dois casos clínicos Joana Grenha, Andreia Teles, Jorge Sales Marques, Rosa Arménia Campos

Revista Portuguesa de Endocrinologia, Diabetes e Metabolis-

mo; 2011; (6), 2: 47-54

Diabetes mellitus tipo 1 e hepatite autoimune como forma de apresentação precoce da Síndrome poliglandular auto-imune tipo IIDiana Moreira, Isabel Pinto Pais, Sandra Rebimbas, Luciana Barbosa, Lúcia Rodrigues, Cristina Costa, Rosa Arménia Campos

Rev. Port. Endocrinol. Diabetes. Metab. 2012; 7 (2): 12-16

Page 33: LIVRO DE DIVULGAÇÃO E CONSULTA · e consulta relatÓrio e contas 2012 . livro de divulgaÇÃo e consulta relatÓrio e contas 2012 1 1. 2 3 65 4. recursos humanos 66 4.1principais

RELATÓRIO E CONTAS 2012 CAPíTuLO Ø3 6362

Pulmonary Phaeohyphomycosis – a challenge to the cliniciaAna Castro, Ana Oliveira, Virgínia Lopes

European Respiratory Review, Manuscript ID ERR-0075-2012.R1

Tuberculosis screening and treatment compliance in hIV patientsFilipa Viveiros, Margarida Mota, Pedro Brinca, Auro-ra Carvalho, Raquel Duarte

Revista Portuguesa de Pneumologia

Slurry Talc Versus Talcagem Por Toracoscopia médica No Derrame Pleural Neoplásico – Estudo Comparativo J. Costa, S. Campainha, J. Almeida, M.C. Brito, J. Moura e Sá

Rev Port Pneumol. 2012; 18(Esp Cong 3): 16-17

Exercício Físico e Insuficiência Cardíaca, José Carlos

Revista de Medicina Desportiva informa, 2012, 3 (5), pp. 25-28

PsIQUIATRIA

A hostilidade e a raiva na dor crónica.Sara Oliveira; Lúcia Ribeiro

Psilogos - Revista do Serviço de Psiquiatria do Hospital Prof. Doutor Fernando Fonseca, Vol.10, nº1 de 2012

Cefaleias tipo tensão numa perspectiva psiqui-átricaJoão Campos Mendes, Lúcia Ribeiro

Psilogos - Revista do Serviço de Psiquiatria do Hospital Prof. Doutor Fernando Fonseca, Vol.10, nº 2, Dezembro 2012

Valproate semisodium-induced encephalopa-thy: diet and polypharmacy interactions. Rodrigues-Silva N, Venâncio A.

The Psychiatrist (2012). 36(4):137-139

Chocolate: psychopharmacological aspects, mood and addiction.Rodrigues-Silva N (2012).

Chocolate in Health and Nutrition (R. Watson, V. Predy& S. Zibadi, Eds.) (pp. 421-435). Humana Press (Springer)

PhDA afeta 3 a 7% das crianças em idade escolar.Sara Melo

Childrens Practice – Edição extra de Junho 2012

REUMAToLoGIA

Portuguese recommendation for the use of biological therapies in patients with psoriatic arthritisMachado P, Bogas M, Ribeiro A, Cista J, Neta A, Sepriano A, Raposo A, Cravo AR, Vilar A, Furtado C, Ambrósio C, Miguel C, Vaz C, Catita C, Nour D, Araújo D, Vieira-Sousa E, Teixeira F, Brandão F, Ca-nhão H, Cordeiro I, Gonçalves I, Ferreira J, Fonseca JE, Silva JÁ, Romeu J, Ferreira J, Costa L, Maurício L, Cunha-Miranda L, Parente M, Coutinho M, Cruz M, Oliveira M, Salvador MJ, Santos MJ, Pinto P, Valen-te P, Abreu P, Roque R, Ramiro S, Capela S, Las V, Barcelos A.

Acta Reuml Port. 2012 Jan; 37 (1). 26-39

ANKh and susceptibility to and severity of ankylosing spondylitisPimental-Santos FM, Ligeiro D, Matos M, Mourão AF, Vieira de Sousa E, Pinto P, Ribeiro A, Santos H, Barcelos A, Godinho F, Cruz M, Fonseca JE, Guedes-Pinto H, Trindade H, Brown MA, Branco JC

J Rheumatol. 2012 Jan; 39 (1): 131- 4

Rheumatoid arthritis an uveal melanoma – Five years remission with rituximabPatrícia Pinto, Paula Ferreira

Annals of rheumatic disease

Sectrum of ankylosing spondylitis in Portugal. Development of BASDAI, BASFI, BASmI and mSASSS reference centile chartsPimental-Santos FM, Mourão AF, Ribeiro C, Costa J, Santos H, Barcelos A, Pinto P, Godinho F, Cruz M, Vieira-Sousa E, Santos RA, Rabiais S, Félix J, Fonse-ca JE, Guedes-Pinto H, Brown MA, Branco JC

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Diagnóstico e Tratamento do nódulo solitário do pulmãoBárbara Parente

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Timomas e carcinomas tímicos Bárbara Parente

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Tracheal bronchus with metachronous tumorMonteiro R, Gonçalves I,Parente B, Moura e Sá J.

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Tuberculose multirresistente diagnosticada através de análise de líquido sinovial M van Zeller, R Monteiro, J Ramalho, I Almeida, R Duarte

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A Reabilitação Respiratória no pré e pós- -operatório do doente com Cancro do Pulmão Artigo de Revisão publicado na Revista do Grupo de

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Negative Predictive Value of TST and IGRA in Anti-TNF Treated Patients Campainha S., Gomes T., Carvalho A., Duarte R.

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Is it useful the EGFR gene sequencing in the squamous cell lung cancer? Ana Antunes B. Parente; e outros

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Estudo da mutação do recetor do fator de crescimento epidérmico, durante 5 anos, numa população de doentes com cancro do pulmão de não pequenas célulasAna Sofia Castro, Bárbara Parente, Ivone Gonçal-ves, Ana Antunes, Ana Barroso, Sara Conde, Sofia Neves, José Carlos Machado

Rev Port Pneumol. 2013;19(1):7-12

Dyspnea and Wheezing: Still a Challenge for PulmonologistsAna Sofia Castro, Ana Barroso, Sara Conde, Bárba-ra Parente

Case Reports in Pulmonology, vol. 2012, Article ID 610949, 3 pages,2012. Doi:10.1155/2012/610949. http://www.hindawi.com/crim/pulmonology/2012/610949

Dermatomiosite como primeira manifestação de uma neoplasia pulmonary Dermatomyositis as the first manifestation of a lung tumor.’’ Ana Sofia Castro, Ana Barroso, Bárbara Parente

Revista Portuguesa de Pneumologia, Manuscript Ref. No: RPP-D-12-00067R2

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6564

3.4 ORGANIZAÇÃO DE REUNIÕES E CONGRESSOS

CIRURGIA GERAL

Encontro Internacional de Cirurgia - XXIV edição

CIRURGIA PLÁsTICA

15º Curso de microcirurgia

DERMAToLoGIA

XX Jornadas de Dermatologia

ENDoCRINoLoGIA

XIV Congresso Português de Endocrinologia da Sociedade Portuguesa de Endocrinologia Diabetes e metabolismo – SPEDm

GINECoLoGIA/oBsTETRÍCIAOrganização por parte do Centro de Diagnóstico Pré-Natal:

“3º Jordan-Portugal Fetal and Woman medicine International meeting” - Jordânia

1º Encontro Nacional multicêntrico de Saúde da mulher e da Criança - Porto

NEFRoLoGIA

9º Curso de Nefrologia para não-Nefrologistas

oToRRINoLARINGoLoGIA

1ªs Jornadas de Otorrinolaringologia Pediátrica

RECURSOS hUmANOS

Ø4

RELATÓRIO E CONTAS 2012 CAPíTuLO Ø4

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RELATÓRIO E CONTAS 2012 CAPíTuLO Ø4 6766

24%Médico

1%Téc. Sup. Saúde

2%Outro

6%Téc. Diag.

Terapêutica

9%Assistente Técnico

e Informático

26%Assistente

Operacional

32%Enfermeiro

Relativamente à representatividade dos grupos profissionais, esta é consistente com o que já se verificava em anos anteriores. No final de 2012, como podemos observar, 23,9% dos profissionais eram médicos e 31,9% enfermeiros.

Outro aspeto importante prende-se com a formação de base dos profissio-nais do Centro Hospitalar Gaia/Espinho. Cerca de 52% dos profissionais têm um grau académico igual ou superior à licenciatura. Contudo, é ainda impor-tante notar que cerca de 14% dos profissionais não completaram o 9.º ano de escolaridade.

4.1 PRINCIPAIS INDICADORES

O Centro Hospitalar Gaia/Espinho conta com 3.198 profissionais, 56 dos quais em regime de prestação de serviços.

O vínculo dos profissionais tem vindo a evoluir. Atualmente praticamente 43% dos profissionais do Centro Hospitalar Gaia/Espinho estão ligados à Ins-tituição através de um contrato individual de trabalho.

2012

Grupo Profissional M F Total

Conselho de Administração e Dirigentes 9 6 15

médico 294 469 763

Enfermagem 186 834 1020

Técnico Superior de Saúde 0 33 33

Técnico de Diagnóstico e Terapêutica 35 147 182

Assistente Técnico e Informático 77 221 298

Assistente Operacional 175 650 825

Outro pessoal 18 44 62

Total 794 2.404 3.198

Podemos observar no qua-dro anterior que a maioria dos profissionais do Centro Hospitalar Gaia/Espinho é do sexo feminino, represen-tando praticamente 75% dos seus profissionais.

Constata-se ainda a tendência de aumento da idade média dos profissionais, situando-se esta nos 42,6 anos. Apenas 17% dos profissionais têm me-nos de 30 anos.

0 100 200 300 400 500 600

18 - 2 4

25 - 2 9

30 - 34

35 - 39

40 - 4 4

45 - 4 9

50 - 54

55 - 59

+ 60

2011 2012

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RELATÓRIO E CONTAS 2012 CAPíTuLO Ø4 6968

4.3 SEGURANÇA, HIGIENE E SAÚDE NO TRABALHO

O Serviço de Segurança, higiene e Saúde no Trabalho (SShST) do Centro hospitalar Gaia/Espinho de entre os objetivos espe-lhados no seu regulamento interno, desta-cam-se:

× Assegurar condições de trabalho que sal-vaguardem a segurança e a saúde física e mental dos trabalhadores;

× Desenvolver as condições técnicas que assegurem a aplicação das medidas de prevenção legalmente estabelecidas nas obrigações gerais do Centro Hospitalar Gaia/Espinho;

× Informar e formar os trabalhadores no domínio da segurança, higiene e saúde no trabalho;

× Prevenção da doença e do acidente de trabalho, através da avaliação de risco e implementação de Programas de Saúde.

No âmbito da Saúde no Trabalho foram desenvolvidas diversas atividades, nome-adamente:

× Continuidade no seguimento de vigilância aos colaboradores expostos a maior risco;

× Campanha de vacinação para a gripe sazonal;

× Incremento do reforço da vacinação antitetânica, VASPR e Hepatite B aos traba-lhadores não imunes;

× Rastreio inicial e rastreio de contacto da tuberculose mantendo a cooperação com o CDP de V. N. Gaia e CDP do Porto;

× Realização de formações no âmbito da Tuberculose Ocupacional e Segurança, Higiene e Saúde no Trabalho.

No âmbito da Segurança e higiene no Tra-balho foram, entre outras, desenvolvidas as seguintes atividades:

× Identificação de perigos e não-conformi-dades através das Inspeções de Segurança aos Serviços do Centro Hospitalar Gaia/Es-pinho, conforme informação do Sistema de Gestão da Segurança e Saúde no Trabalho;

4.2 FORMAÇÃO

O Centro Hospitalar Gaia/Espinho procura reforçar as competências dos seus profissionais. Neste contexto, tem desenvolvido ações de formação diversificadas, tendo em consideração as necessidades específicas dos res-petivos grupos profissionais. Anualmente é aprovado o plano de formação que tem como base as orientações do Conselho de Administração, da ACSS e as necessidades identificadas pelos Serviços.

Em 2012 foram realizadas 287 ações de formação, nas quais participaram 5.894 formandos.

Participações por Grupo Profissional

Participação de Colaboradores

Sector Profissional Formação Contínua Formação em Serviço

Assistente Técnico 206 5

Assistente Operacional 297 264

T.D.T. 27 13

Dirigente 5 0

Enfermagem 1.064 2.815

médico 907 83

Técnico Superior 53 49

Técnico Superior de Saúde 13 4

Alunos / Estagiários 16 40

Outros 33 0

No âmbito da colaboração do Centro Hospitalar Gaia/Espinho com inúmeras instituições de ensino de natureza pública e privada, realizaram-se 745 es-tágios, que representaram 20.380 dias de formação proporcionada a alunos das licenciaturas de enfermagem, Tecnologias da Saúde, Psicologia, Nutrição e Serviço Social.

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INVESTImENTOS

Ø5No ano de 2012, o Centro Hospitalar Gaia/Espinho viu-se confrontado com nova que-da no investimento realizado em virtude da contenção exigida pelo contexto económi-co-social do país.

Como se pode visualizar no gráfico, o inves-timento na requalificação física das insta-lações do Centro Hospitalar foi reduzido substancialmente, ascendendo a 1,3 mi-lhões de Euro, contra os 2,9 milhões de Euro no ano anterior.

Já o investimento em equipamentos ascen-deu a cerca de 2,2 milhões de Euro, face a 2,9 milhões em 2011. Esta redução no in-vestimento teve como contrapartida um acréscimo nos custos com manutenção e conservação, na ordem de 150 mil Euro, in-vertendo a tendência de redução verificada em anos anteriores.

ObraEquipamento

RELATÓRIO E CONTAS 2012 CAPíTuLO Ø5 7170

Ação N.º ações N.º Horas N.º Participantes

Segurança, higiene e Saúde no Trabalho 4 8 84

Tuberculose Ocupacional 2 15 77

Acidentes de trabalho

No ano de 2012 ocorreram 225 acidentes de trabalho no Centro Hospitalar Gaia/Espinho, ori-ginando 2.435 dias de trabalho perdidos, o que revela um aumento face aos 2.396 dias regis-tados em 2011. Os grupos profissionais onde se verificaram mais dias perdidos foram os dos Assistentes Operacionais (22,22%) e Enfermeiros (9,33%).

Os acidentes de trabalho tiveram como principais causas Picada em Agulha (25%), Esforços Excessivos (17%), Queda de Trabalhador (16%), Movimentos Inadequados e Compressão por entre objetos ou máquinas (6%) e, Acidente de Viação (5%).

Evolução no N.º de acidentes

× Visitas técnicas e averiguações no segui-mento de participação de ocorrências;

× Averiguação dos acidentes e incidentes de trabalho que ocorreram durante o ano, com exceção dos por exposição a agentes biológicos;

× Promoção do início do licenciamento das instalações radiológicas do Centro Hospi-talar Gaia/Espinho através da avaliação do sistema de controlo dosimétrico de radia-ções ionizantes existente;

No âmbito da formação em Segurança e Saúde no Trabalho foram desenvolvidas as seguintes atividades:

× “Segurança, Higiene e Saúde no Trabalho” – Ações de formação que pretendem cumprir com os requisitos legais aplicáveis à Segurança e Saúde no Trabalho, assim como sensibilizar nos domínios da Segurança e Saúde Ocupacio-nais e informar sobre os procedimentos a cumprir em caso de risco profissional;

× “Tuberculose Ocupacional” – Workshop com o objetivo de atualização de conhe-cimentos na área de tuberculose e enqua-dramento da problemática a nível nacional, regional e institucional. Público-alvo: Médicos e Enfermeiros

2011 2012

O SSHST considera prioritária a sensibilização, junto dos profissionais do Centro Hospitalar Gaia/Espinho, para o cumprimento dos procedimentos internos re-lativos ao acidente de trabalho e à exposição a fluídos orgânicos e, o reforço em termos de formação sobre os riscos profissionais a que estão expostos e formas de prevenção, nomeadamente, nas áreas da preven-ção das lesões músculo-esqueléticas e da prevenção do risco de picada, área que, no decorrer de 2012, ca-receu de maior dinamização, não tendo sido por isso significativo o seu papel na redução dos acidentes de trabalho com estas causas.

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Ø6PERFORmANCE ECONÓmICA FINANCEIRA

RELATÓRIO E CONTAS 2012 CAPíTuLO Ø6 737272

Evolução dos ResultadosO Centro Hospitalar Gaia/Espinho gerou, em 2012, um Resultado Antes de Impostos, RAI, negativo de 3.862.731 Euro. Este resultado traduz o impacto de 4.317.858 Euro correspondentes à reposição do subsídio de férias, na se-quência do acórdão 187/2013 do Tribunal Constitucional de 5 de Abril.

A decisão da ACSS para contabilizar este impacto não foi acompanhado, espera-ríamos, pela correspondente contabilização do acréscimo de Proveitos/Produ-ção do Contrato Programa. Recordamos que na negociação do mesmo, a redu-ção dos Proveitos teve como pressuposto a redução dos Custos com o Pessoal.

O Resultado Operacional negativo resulta do impacto acima mencionado e, ainda, da ausência de orientações superiores quanto à faturação da produ-ção efetivamente realizada no âmbito da Procriação Medicamente Assistida, da Hemodiálise e da Diálise Peritoneal.

Adicionalmente, até ao fecho das contas, os valores dos descontos a fixar no âmbito do acordo celebrado entre a Tutela e a Associação Portuguesa da In-dústria Farmacêutica, permanecem em negociação, com carácter provisório, pelo que, à luz do princípio da prudência, optamos pelo reconhecimento de proveitos na medida dos documentos emitidos pelos fornecedores e rece-cionados no Centro Hospitalar Gaia/Espinho.

No âmbito do programa de pagamento de dívidas de 2011, promovido pela ACSS, o Centro Hospitalar Gaia/Espinho conseguiu reduzir o seu prazo de pa-gamento e obter dos principais fornecedores importantes descontos finan-ceiros. Desta forma, alcançou um resultado financeiro de 322.567 Euro.

Já no que concerne aos Resultados Extraordinários a variação deve-se a uma melhoria de registos contabilísticos dos custos no exercício em que ocorrem bem como à estimativa excessiva para Férias e Subsídio de Férias calculada, em 2011, à luz das regras conhecidas à data.

2011

2012

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RELATÓRIO E CONTAS 2012 CAPíTuLO Ø6 7574

custos 2011 2012

Custos Operacionais 157.716.962 163.323.138

CmVmC 48.078.161 48.019.040

FSE 16.730.030 21.250.712

Fornecimentos e serviços 16.730.030 16.148.861

Cirurgias externalizadas 0 5.101.851

Custos Pessoal 84.002.782 85.264.624

Custos Pessoal (antes T. Constiit.) 84.002.782 80.946.766

Impacto - Provisão S. Férias 0 4.317.858

Amortizações 8.466.843 8.607.566

Outros 439.146 181.196

CONSUMOSOs consumos do Centro Hospitalar Gaia/Espinho mantiveram a tendência de estabilidade registada já em 2011.

consumos 2011 2012 Variação %

Produtos Farmacêuticos 29.529.142 29.037.733 -1,7%

material de Consumo Clínico 16.677.286 17.254.250 3,5%

material de manutenção

e Conservação689.687 839.119 21,7%

Outros 1.182.046 887.937 -24,9%

Total 48.078.161 48.019.040 -0,1%

Os consumos de produtos farmacêuticos registaram um decréscimo de 1,7%, tendo a redução de preços unitários obtida, fruto do esforço da equipa de compras, compensado a redução, face a 2011, do rappel, que resultou do acordo celebrado entre a Tutela e a Associação Portuguesa da Indústria Far-macêutica.

Por seu turno, o material de consumo clinico registou um crescimento de 3,5% em consequência do aumento registado na atividade cirúrgica realizada internamente.

De realçar ainda que o diminuto investimento em equipamento se traduz num natural aumento no custo com manutenção e conservação, pelo que as-sistimos à inversão da tendência de decréscimo dos custos com esta rubrica.

A rubrica Outros evidencia o decréscimo de custos com a aquisição de mate-rial administrativo e hoteleiro.

Evolução da Prestação de Serviços

2011 2012 Var. %

SNS - Contrato Programa 152.004.022 € 149.739.321 € -1,5%

Subsistemas 4.184.274 € 1.653.867 € -60,5%

Taxas moderadoras 1.442.433 € 2.536.693 € 75,9%

Total Prestação de Serviços 157.630.729 € 153.929.881 € -2,3%

O Contrato Programa mantem a tendência de redução iniciada em 2011. No entanto, esta va-riação não decorre de redução da atividade assistencial mas tão só do decréscimo dos preços unitários e da exclusão dos programas verticais de Hemodiálise e Diálise Peritoneal. Estes pro-gramas são da responsabilidade financeira da ARS Norte, mas ainda não objeto de faturação por falta de orientações.

A redução na faturação aos Subsistemas advém essencialmente da alteração da entidade responsável pela assistência aos bancários do Norte (SAMS Norte) que transitou, em 2012, para o Serviço Nacional de Saúde e, portanto, ficou incluída no Contrato Programa celebrado com a Tutela.

A cobrança de Taxas Moderadoras registou um crescimento de 75,9% face a 2011 em resultado quer do aumento nominal das Taxas quer da política que vem sendo seguida pelo Centro Hospitalar Gaia/Espinho na disponibilização de meios de pagamento aos utentes.

Faturação SNS CP 2012Grau de

Cumprimento

PRESTAÇÕES DE SERVIÇOS

149.739.321 € 149.963.797 € 99,9%

Internamento 59.718.283 € 59.718.283 100%

Consulta Externa 32.276.177 € 32.276.177 100%

Urgência 17.908.993 € 17.908.993 100%

hospital Dia 1.866.838 € 1.866.838 100%

GDh de Ambulatório 21.530.380 € 21.530.380 100%

Outros programas 10.664.573 € 10.664.573 100%

Incentivos 5.774.076 € 5.998.552 96%

Evolução dos Custos OperacionaisOs Custos Operacionais apresentam um crescimento de 3,6%. Esta variação encontra-se in-fluenciada pela subcontratação no âmbito da externalização de cirurgias, no montante de 5,1 milhões de Euro, objeto de faturação autónoma no Contrato Programa, e pela contabilização, na sequência da decisão do Tribunal Constitucional, da provisão para subsídio de férias.

Para o acréscimo efetivo de 3,6% nos Custos Operacionais contribuíram os acréscimos nas rubricas de Fornecimentos e Serviços Externos – Cirurgias Externalizadas e Custos com o Pessoal – Impacto para provisão de subsídio de férias.

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RELATÓRIO E CONTAS 2012 CAPíTuLO Ø6 7776

No âmbito do previsto pelo Despacho 2991/2012, de 29 de fevereiro, o Centro Hospitalar Gaia/Espinho apresenta uma redução de 7,8% na rubrica de Trabalho Extraordinário face a 2011 e 21,5% face a 2010.

Tendo sido identificada pelo Centro Hospitalar Gaia/Espinho como objeto de um controlo prioritário, esta rubrica tem vindo a ser reduzida de forma consistente ao longo dos anos, como evidencia o quadro seguinte.

Custos com o Pessoal “Ajustado” 2011 2012 Var. % Homólogo

Rem. Base 50.122.016 50.734.439 1,2%

Subs. Férias e Natal 5.891.520 4.778.005 -18,9%

Trab. Extraordinário 5.029.550 4.637.510 -7,8%

Trab. em regime de turnos 4.235.800 4.405.864 4,0%

Outras despesas 3.401.497 3.321.743 -2,3%

Pensões 1.303.373 93.269 -92,8%

SIGIC 756.731 3.606.764 376,6%

Encargos 13.262.295 13.687.467 -3,2%

honorários 2.855.120 2.403.004 -15,8%

Total 86.857.901 87.667.629 0,9%

2007 2008 2009* 2010 2011 2012

Trabalho Extraordinário 7.015.512 6.052.759 6.249.985 5.910.398 5.029.550 4.637.510

Variação anual   -18,5% 3,3% -5,4% -14,9% -7,8%

Variação 2012-2010       -21,5%

Variação EPE -33,9%

*O valor de 2009 inclui trabalho extraordinário com a ativação do Plano de Contingência da Pande-

mia da Gripe no 4.º trimestre assim como nos 2 primeiros meses de 2010.

A despesa “ajustada” com Pessoal representa, em 2012, 53,7% dos Custos Operacionais, revelando assim um decréscimo de 1,4 pp face a 2011.

2011 2012

Custos com Pessoal ajustado 86.857.901 € 87.667.629 €

Custos Operacionais 157.765.461 € 163.323.138 €

Proveitos Operacionais 158.737.258 € 156.782.556 €

Peso do Custo com Pessoal ajustado

nos Custos Operacionais55,1% 53,7%

Peso do Custo com Pessoal ajustado

nos Proveitos Operacionais54,7% 55,9%

A rubrica Fornecimentos e Serviços Externos, no montante de 21,2 milhões de Euro, registou, comparativamente a 2011, um crescimento de 27%. No en-tanto, este crescimento é explicado pelo custo incorrido com a externaliza-ção de cirurgias. Expurgado este efeito, obtemos uma redução de 2,5%.

O custo registado na rubrica de Subcontratos referente à externalização de cirurgias constitui, a partir de 2012, um encargo do Centro Hospitalar, contra-riamente aos anos precedentes.

FORNECIMENTOS E SERVIÇOS EXTERNOS

FORNECIMENTOS E SERVIÇOS

2011 2012 Variação %

Subcontratos 4.403.979 9.326.477 111,8%

Subcontratos 4.403.979 4.224.625 -4,1%

Cirurgias externalizadas - 5.101.851 -

Forn. e Serviços I 2.563.930 3.174.131 23,8%

Forn. e Serviços II 3.327.544 2.790.909 -16,1%

Forn. e Serviços III 6.389.009 5.917.031 -7,4%

Outros 45.568 42.164 -7,5%

Total 16.730.030 21.250.712 27,0%

O crescimento de Fornecimentos e Serviços I deve-se essencialmente ao au-mento do preço dos combustíveis, ao aumento do custo com eletricidade e gás natural, fruto do agravamento, já no último trimestre de 2011, da taxa de IVA e do arrendamento de uma instalação a partir de agosto de 2011.

Os Fornecimentos e Serviços II registaram um decréscimo de 16,1% justifica-do pela redução nas rubricas Comunicação e Honorários.

Já a variação ocorrida nas rubricas Fornecimentos e Serviços III ficou a dever--se à redução do custo com assistências técnicas.

CUSTOS COM PESSOAL AJUSTADOA despesa “ajustada” com Pessoal, que agrega os Custos com Pessoal e os Honorários, registou, em 2012, um acréscimo de 0,9%.

Para esta variação contribuíram, a contabilização da provisão do subsídio e o acréscimo na despesa com o SIGIC, consequência da aposta na redução da lista de inscritos para cirurgia.

Em sentido contrário, verificamos a redução do trabalho extraordinário, das pensões e dos honorários.

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FOI NOTíCIA NO CENTRO hOSPITALAR

Ø7

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RELATÓRIO E CONTAS 2012 CAPíTuLO Ø7 79

Durante o ano de 2012, o Centro Hospitalar Gaia/Espinho foi notícia dentro e fora da Instituição. A divulgação do trabalho prestado pelos nossos profis-sionais, de acontecimentos marcantes, de técnicas e cirurgias inovadoras, de projetos ambicionados, toda esta transmissão de informações foi feita não só através dos meios de Comunicação Social, mas também no Portal e Site do Centro Hospitalar.

Tiragem: 106854

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Informação Geral

Pág: 16

Cores: Cor

Área: 26,45 x 15,29 cm²

Corte: 1 de 2ID: 39683421 17-01-2012TOmADA DE POSSE DO CONSELhO DE ADmINISTRAÇÃO

Cision ID:39683421 / Jornal de Notícias, 17-01-2012 / pág. 16

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RELATÓRIO E CONTAS 2012 CAPíTuLO Ø7 8180

Tiragem: 108420

País: Portugal

Period.: Semanal

Âmbito: Interesse Geral

Pág: 84

Cores: Cor

Área: 20,31 x 26,50 cm²

Corte: 1 de 2ID: 41347750 19-04-2012RECONSTRuÇÃO MICRO-CIRÚRGICA

Cision ID:41347750 / Visão, 19-04-2012 / pág. 84

G14 – HOSPITAIS DO NORTE ASSINAM ACORDO E COMPROMISSO

Com o objetivo de assegurar uma assistência de qualidade a todos os do-entes que acorrem aos serviços das unidades do Serviço Nacional de Saúde bem como garantir a sustentabilidade do referido SNS, os Conselhos de Ad-ministração das 14 unidades de saúde do Norte do país, subscreveram, em Fevereiro, um memorando de entendimento para adotar uma “Política Co-mum de Consumo de Medicamentos” e uma “Política Comum de Consumo de Dispositivos Médicos e Material de Consumo Clínico”. Estas políticas co-muns foram aprovadas por diferentes comissões técnicas constituídas para o efeito, integrando os melhores peritos em cada área, e ainda por todas as comissões de farmácia e terapêutica dos 14 hospitais do Norte do país.

As unidades hospitalares subscritoras são o Centro Hospitalar de São João, Centro Hospitalar de Entre o Douro e Vouga, Centro Hospitalar de Vila Nova de Gaia/Espinho, Centro Hospitalar do Alto Ave, Centro Hospitalar do Médio Ave, Unidade Local de Saúde do Nordeste, Centro Hospitalar do Porto, Cen-tro Hospitalar do Tâmega e Sousa, Centro Hospitalar Povoa de Varzim - Vila do Conde, Centro Hospitalar Trás-os-Montes e Alto Douro, Hospital de Braga, Hospital Santa Maria Maior – Barcelos, Unidade Local de Saúde de Matosinhos e Unidade Local de Saúde do Alto Minho.

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RELATÓRIO E CONTAS 2012 CAPíTuLO Ø7 8382

Cision ID:44111555 / Correio da Manhã, 07-10-2012 / pág. 22

ECO INTRA-CARDíACA: TÉCNICA PIONEIRA EM CARDIOLOGIA A NíVEL MuNDIAL

Cision ID:41347750 / Visão, 19-04-2012 / pág. 85

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84 RELATÓRIO E CONTAS 2012 CAPíTuLO Ø7 85

INTEGRAÇÃO DA VMER NA uRGÊNCIA

Cision ID:43972077 / Destak Porto, 28-09-2012 / pág. 3

Cision ID:44111555 / Correio da Manhã, 07-10-2012 / pág. 23

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RELATÓRIO E CONTAS 2012 CAPíTuLO Ø7 8786

PROJETO CHICCO DÁ VIDA OFERECE EQuIPAMENTO AO SERVIÇO DE NEONATOLOGIA

Tiragem: 101637

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Informação Geral

Pág: 20

Cores: Cor

Área: 22,23 x 21,56 cm²

Corte: 1 de 1ID: 43878172 22-09-2012

ASSINATuRA DE PROTOCOLO DE HELIPORTO COM EXÉRCITO PORTuGuÊS

Cision ID:43878172 / Jornal de Notícias, 22-09-2012 / pág. 20

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PROPOSTA DE APLICAÇÃO DE RESULTADOS

Ø8O Conselho de Administração do Centro Hospitalar de Vila Nova de Gaia/Espinho, E.P.E. propõe que o Resultado Líquido do Exercício de 2012 negativo, no montante de 3.883.020,94 Euro tenha a seguinte aplicação:

Resultados Transitados

- 3.883.020,94 Euro

Vila Nova de Gaia, 18 de Abril de 2013

Conselho de Administração

Presidente

Álvaro Ferreira da Cunha Monteiro

Vogais

.Jorge Manuel Martins Ferreira dos Santos

.Belmiro Manuel Pereira da Rocha

. António José de Almeida Alves

.Silvério dos Santos Brunhoso Cordeiro

Técnico de Contas

Ana Machado (TOC n.º 83949)

8988

GRANDE CONCERTO DE NATAL DO CENTRO HOSPITALAR GAIA/ESPINHO

O Natal de 2012 do Centro Hospitalar Gaia/Espinho foi celebrado com o pri-meiro Grande Concerto de Natal.

No dia 22 de Dezembro a Igreja da Sagrada Família recebeu cerca de 700 pessoas, entre os quais profissionais do CHVNG/E, membros da comunidade de Vila d’Este e ilustres convidados.

Para o sucesso desta noite festiva foi imprescindível a presença benemérita da Orquestra Clássica de Espinho, do Coro do Círculo Portuense de Ópera, da Orquestra e dos Coros Juvenil e da Fundação do Conservatório regional de Gaia.

Esta nobre iniciativa ficou marcada pelo ambiente de confraternização e pelos fortes aplausos que ecoaram por Vila d’Este, nesta quadra natalícia.

RELATÓRIO E CONTAS 2012 CAPíTuLO Ø8

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9190 90

Balanço Analítico Valores em Euro 31-Dez-2012

ATIVO Exercício 2012 Exercício 2011

Cód Designação Ativo BrutoAmortiz.

/ Provisões Ativo Líquido Ativo Líquido

  ImOBILIZADO:

  Bens de domínio público:

  Imobilizados incorpóreos:

431 Despesas de instalação 213.444,20 212.747,43 696,77 1.595,70

432 Despesas de investigação e de desenvolvimento 64.459,59 42.443,94 22.015,65 24.527,45

  Total de Imobilizados incorpóreos: 277.903,79 255.191,37 22.712,42 26.123,15

  Imobilizações corpóreas:

421 Terrenos recursos naturais 2.896.245,98   2.896.245,98 77.461,95

422 Edifícios e outras construções 57.612.775,93 11.272.240,71 46.340.535,22 39.436.879,40

423 Equipamento básico 48.218.350,93 36.685.579,46 11.532.771,47 14.144.894,44

424 Equipamento de transporte 231.212,14 136.745,50 94.466,64 103.626,86

425 Ferramentas e utensílios 145.638,94 101.090,68 44.548,26 26.972,77

426 Equipamento Administrativo e Informático 15.370.110,35 12.836.551,52 2.533.558,83 3.614.324,68

429 Outras imobilizações corpóreas 31.322,62 31.322,62 0,00 0,00

442 Imobilizações em curso de imob. corpóreas 171.462,00   171.462,00 0,00

448 Adiantamento por conta de imob. corpóreas 0,00   0,00 0,00

  Total de Imobilizações corpóreas: 124.677.118,89 61.063.530,49 63.613.588,40 57.404.160,10

  CIRCULANTE:   

  Existências

36 Matérias-primas, subsidiárias e de consumo 4.200.061,71   4.200.061,71 4.269.502,18

  Total de Existências 4.200.061,71 0,00 4.200.061,71 4.269.502,18

  Dívidas de Terceiros - médio e Longo Prazo 0,00   0,00 0,00

  Dívidas de Terceiros - Curto Prazo:        

211 Cliente c/c 1.967.413,11   1.967.413,11 6.554.535,54

213 Utentes c/c 0,00   0,00 0,00

215 Instituições do MS 9.842.967,24   9.842.967,24 21.181.870,66

218 Clientes e utentes de cobrança duvidosa 7.483.429,59 7.433.195,50 50.234,09 17.600,17

251 Devedores pela execução do orçamento 0,00   0,00 0,00

229 Adiantamentos a fornecedores 30.755,33   30.755,33 29.094,83

2619 Adiantamentos a fornecedores de imobilizado 367.445,51   367.445,51 305.713,42

24 Estado e outros entes públicos 0,00   0,00 39.371,50

262/3/4

+267/8Outros devedores 1.805.965,31   1.805.965,31 5.489.857,37

  Total de Dívidas de Terceiros - Curto Prazo: 21.497.976,09 7.433.195,50 14.064.780.59 33.618.043,49

  Títulos negociáveis:

18 Outras aplicações de tesouraria 0,00   0,00 0,00

  Total de Existências: 0,00 0,00 0,00 0,00

  Depósitos em Instituições financeiras e caixa:

12 Depósitos em Instituições financeiras 3.662.185,62   3.662.185,62 2.072.930,02

11 Caixa 81.671,42   81.671,42 146.287,56

  Total de Depósitos e Caixa: 3.743.857,04 0,00 3.743.857,04 2.219.217,58

Acréscimos e diferimentos:

271 Acréscimos de proveitos 100.999.885,28   100.999.885,28 69.616.878,34

272 Custos diferidos 0,00   0,00 0,00

  Total de Acréscimos e diferimentos: 100.999.885,28 0,00 100.999.885,28 69.616.878,34

  Total de Amortizações:   61.318.721,86    

  Total de Provisões:   7.433.195,50    

  TOTAL do ACTIVO: 255.396.802,80 68.751.917,36 186.644.885,44 167.153.924,84

DEmONSTRAÇõES FINANCEIRAS

Ø9

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9392

Demonstração de Resultados Custos e Perdas em euros 31-Dez-2012

CONTAS Exercícios

Cód Designação 2012 2011

61

CUSTOS mERCADORIAS

VEND.m.CONSUmIDAS:

612 Mercadorias 0,00   0,00  

616 Matérias de consumo 48.019.040,04 48.019.040,04 48.078.161,28 48.078.161,28

62 Fornecimentos e serviços externos   21.250.711,73   16.730.029,85

64 CUSTOS COm PESSOAL    

641 Remunerações de órgãos diretivos 293.823,21   238.125,72  

642 Remunerações base de pessoal 71.097.829,47   69.071.572,97  

643 Pensões 93.269,18   1.303.373,30  

645 Encargos sobre remunerações 13.097.403,12   12.614.072,01  

646Seguro acidentes trabalho

e doenças profissionais341.116,32   285.632,62  

647 Encargos sociais voluntários 248.510,06   362.590,45  

648 Outros custos com pessoal 92.673,10 85.264.624,46 127.414,69 84.002.781,76

63 Transferências Correntes concedidas   0,00   4.683,84

66 Amortizações do exercício 8.607.566,04   8.466.842,96  

67 Provisões do exercício 33.656,83 8.641.222,87 278.508,73 8.745.351,69

65 Outros custos e perdas operacionais   147.538,86   155.953,32

  (A)   163.323.137,96   157.716.961,74

68 Custos e perdas financeiras   149.255,57   150.253,38

  (C)   163.472.393,53   157.867.215,12

69 Custos e perdas Extraordinárias   711.207,21   2.693.850,14

  (E)   164.183.600,74   160.561.065,26

86 Imposto s/rendimento do exercício    20.289,99   31.665,69

  (G)   164.203.890,73   160.592.730,95

88 Resultado líquido do exercício    -3.883.020,94   348.779,89

71 vendas e prestação de serviços

711 Vendas 22.656,62 7.208,66

712 Prestações de serviço 153.929.991,18 153.952.537,80 157.630.729,18 157.637.937,84

72 Impostos, taxas e outros

75 Trabalhos p/ própria instituição 0,00 0,00

73 Proveitos suplementares 193.574,10 169.499,54

74 Tranf.Subsid.Corrent.Obtidos

741 Transferências - Tesouro 0,00 0,00

742 Transferências correntes obtidas 5.406,20 3.804,96

74 Subsídios correntes obtidos 75.741,06 101.619,96

749 De outras entidades 0,00 81.147,26 0,00 105.424,92

76 Outros proveitos/ganhos operacionais 2.555.296,92 824.980,83

B 156.782.556,05 58.737.843,13

78 Proveitos e ganhos financeiros 471.822,49 7.195,31

D 157.254.378,54 158.745.038,44

79 Proveitos e ganhos extraordinários 3.066.491,25 2.196.472,40

F 160.320.859,79 160.941.510,84

Resumo

Resultados Operacionais (B) - (A) -6.540.581,91 1.020.881,39

Resultados Financeiros (D-B) - (C-A) 322.566,92 -143.058,07

Resultados Correntes (D) - (C) -6.218.014,99 877.823,32

Resultados Extraordinários (F-D)- (E-C) 2.355.284,04 -497.377,74

Resultados Antes De Imposto (F) - (E) -3.862.730,95 380.445,58

Imposto S/Rendimento Exercício 20.289,99 31.665,69

Resultados Liquido Do Exerício (F) - (G) -3.883.020,94 348.779,89

FUNDOS PRÓPRIOS E PASSIVO 31-Dez-2012

CONTAS Exercícios

Cód. Designação 2012 2011

  FUNDO PATRImONIAL:    

51 Património 49.582.000,00 49.582.000,00

56 Reservas de reavaliação 0,00 0,00

  RESERVAS:    

571 Reservas legais 263.062,64 263.062,64

572 Reservas estatuárias 847.856,12 847.856,12

574 Reservas livres 13.956.125,37 13.956.125,37

575 Subsídios 0,00 0,00

576 Doações 379.468,99 228.232,02

577 Reservas decorrentes da transferência de ativos 11.420.895,58 145.759,45

  Total das reservas: 26.867.408,70 15.441.035,60

59 Resultados transitados 348.779,89 0,00

88 Resultado líquido do exercício -3.883.020,94 348.779,89

  Total fundo patrimonial: 72.915.167,65 65.371.815,49

  PASSIVO:  

  PROVISõES:

291 Provisão para cobranças duvidosas 0,00 0,00

292 Provisão para riscos e encargos 360.000,00 360.000,00

  Total de provisões: 360.000,00 360.000,00

2312 DIVIDAS A TERCEIROS - médio e longo prazo 0,00 0,00

  DIVIDAS A TERCEIROS-Curto prazo:  

219 Adiantamentos de clientes, utentes a instit. MS 61.542.763,54 36.986.611,78

221 Fornecedores c/c 14.398.964,82 31.327.720,92

228 Fornecedores - Faturas receção e conferência 5.561.301,39 4.000.011,38

2311 Empréstimos obtidos 5.959.722,80 5.959.722,80

252 Credores pela execução do orçamento 0,00 0,00

2611 Fornecedores imobilizado c/c 275.131,56 2.038.840,45

24 Estado e outros entes públicos 2.458.548,15 2.446.497,55

262/3/4

+267/8Outros credores  410.817,02 457.716,15 

  Total de dívidas a terceiros: 90.607.249,28 83.217.121,03

  ACRÉSCIMO E DIFERIMENTOS  

273 Acréscimos de custos 15.389.561,63 9.406.163,52

274 Proveitos diferidos 7.372.876,88 8.798.824,80

 

 

 

Total acréscimo e diferimentos: 22.762.438,51 18.204.988,32

TOTAL DO PASSIVO: 113.729.687,79 101.782.109,35

TOTAL FUNDOS PRÓPRIOS E PASSIVO: 186.644.885,44 167.153.924,84

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9594

Demonstração dos Fluxos de Caixa

valores em euros

2012 2011

ATIVIDADES OPERACIONAIS    

Recebimento de clientes 165.054.566,71 153.042.548,63

Pagamentos a Fornecedores -82.314.682,13 -57.097.876,81

Pagamentos ao Pessoal -79.642.040,94 -87.886.773,68

Fluxos Gerados Pelas Operações 3.097.843,64 8.057.898,14

Pagamentos/Recebimentos de Imposto s/ Rendimento -37.808,12 81.331,82

Outros Recebimentos relativos à atividade Operacional 23.544.952,72 24.103.662,64

Outros Pagamentos relativos à atividade Operacional -19.079.530,36 -23.948.022,98

Fluxos Gerados Antes rubricas Extraordinárias 7.525.457,88 8.294.869,62

Recebimentos relacionados com Rubricas Extraordinárias 83,49 763,90

Pagamentos relacionados com Rubricas Extraordinárias -3.507,13 -14.067,57

Fluxos das Atividades Operacionais (1) 7.522.034,24 8.281.565,95

ATIVIDADES DE INVESTImENTO    

Recebimentos provenientes de:    

Investimentos Financeiros

Imobilizações Corpóreas 298.267,91  

Imobilizações Incorpóreas    

Subsídios de Investimento    

Juros e Proveitos Similares 399.783,29 7.685,24

Pagamentos provenientes de:    

Imobilizações Corpóreas -5.861.750,77 -4.841.852,21

Imobilizações Incorpóreas   -7.536,14

Imobilizações em Curso -679.702,86 -3.679.862,03

Fluxos das Atividades de Investimento (2) -5.843.402,43 -8.521.565,14

ATIVIDADES DE FINANCIAmENTO    

Recebimentos provenientes de :    

Empréstimos Obtidos    

Aumentos de Capital, Prestações Supl. e P. de Emissão    

Subsídios e Doações 1.800,00 98.078,27

Vendas de ações Próprias    

Cobertura de Prejuízos    

Juros e proveitos similares    

Pagamentos Respeitantes a:    

Empréstimos Obtidos    

Amortizações de contratos de Locação Financeira    

Juros e custos Similares -155.792,35 -145.236,40

Dividendos    

Redução de Capital e Prestações Suplementares    

Aquisição de Ações Próprias    

Fluxos das Atividades de Financiamento (3) -153.992,35 -47.158,13

Variação de Caixa e seus Equivalentes (4)

= (1) + (2)+ (3) 1.524.639,46 -287.157,32

Efeitos das Diferenças de Câmbio    

Caixa e seus Equivalentes no Inicio do Período 2.219.217,58 2.506.374,90

Caixa e seus Equivalentes no Fim do Período 3.743.857,04 2.219.217,58

ANEXO À DEMONSTRAÇÃO DOS FLuXOS DE CAIXA

valores em euros

Exercício 2012

Numerário 81.671,42

Depósitos Bancários imediatamente mobilizáveis 3.662.185,62

Disponibilidades constantes do balanço 3.743.857,04

Demonstração de Resultados por Funções

valores em euros

2012 2011

Vendas e Prestações de Serviços 155.463.310,64 158.509.910,45

Custo das Vendas e das Prestações de Serviços -151.655.240,00 -147.777.268,98

Resultado Bruto 3.808.070,64 10.732.641,47

Outros Proveitos e Ganhos Operacionais 3.309.734,56 1.383.060,53

Custos de Distribuição - -

Custos Administrativos -3.359.623,00 -3.455.801,00

Outros Custos e Perdas Operacionais -8.913.107,44 -9.064.480,66

Resultados Operacionais -5.154.925,24 -404.579,66

Outros Juros e Proveitos Similares 471.822,49 7.195,31

Juros e Custos Similares -149.255,57 -150.253,38

Resultados Correntes -4.832.358,32 -547.637,73

Proveitos e Ganhos Extraordinários 1.076.002,10 1.041.344,55

Custos e Perdas Extraordinários -106.374,73 -113.261,24

Resultados Antes de Impostos -3.862.730,95 380.445,58

Imposto sobre o Rendimento do Exercício 20.289,99 31.665,69

Resultados Líquidos -3.883.020,94 348.779,89

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9796

Fluxos Financeiros Despesa

CONTAS A CRÉDITO valores em euros

Cód Descrição Pagos Em divida Total

219 Adiantamentos de clientes 138.700.733,44 61.542.763,54 200.243.496,98

229 Adiantamentos a fornecedores 9.454,71 0 9.454,71

24 Estado e outros entes públicos 18.563.275,05 1.684.672,40 20.247.947,45

261Adiantamentos a fornecedores

de imobilizado221313,01 0 221.313,01

262 Adiantamentos ao pessoal 102.670,02 0 102.670,02

263 Sindicatos 128.097,23 10.728,18 138.825,41

264 Regularização de dívidas por ordem Tesouro 0 0 0,00

268 Devedores e credores diversos 275.244,41 414.934,48 690.178,89

  Total da despesa de fundos alheios: 158.000.787,87 63.653.098,60 221.653.886,47

23 Empréstimos obtidos 0,00 5.959.722,80 5.959.722,80

272 Custos Diferidos 0 90.022,59 90.022,59

28 Empréstimos concedidos (Concessão) 0 0 0,00

312 Mercadorias 0 0 0,00

3161 Produtos farmacêuticos 22.941.931,81 6.263.758,11 29.205.689,92

3162 Material de consumo clínico 12.409.805,56 4.614.601,12 17.024.406,68

3163 Produtos alimentares 5.513,45 871,39 6.384,84

3164 Material de consumo hoteleiro 453.997,02 110.267,60 564.264,62

3165 Material de consumo administrativo 270.124,75 53.496,40 323.621,15

3166 Material de manutenção e conservação 660.987,60 164.244,74 825.232,34

3169 Outro material de consumo 0 0,00 0,00

  Total da conta de compras: 36.742.360,19 11.207.239,36 47.949.599,55

41 Investimentos financeiros 0 0 0

42 Imobilizações corpóreas 2.344.761,66 11.379.477,02 13.724.238,68

43 Imobilizações incorpóreas 0 0,00 0,00

44 Imobilizações em curso 163.098,00 8.364,00 171.462,00

45 Bens de domínio público 0 0,00 0,00

  Total da conta de imobilizações: 2.507.859,66 11.387.841,02 13.895.700,68

6211 Assistência ambulatória 0 0 0

6212 Meios complementares de diagnóstico      

6213 Meios complementares de terapêutica      

6214 Produtos vendidos por farmácias      

6215 Internamentos      

6216 Transporte de doentes      

6217 Aparelhos complementares de terapêutica      

6218 Trabalhos executados no exterior 2.380.497,19 1.510.399,94 3.890.897,13

6219 Outros subcontratos   5.435.579,39 5.435.579,39

  Total da conta de subcontratos: 2.380.497,19 6.945.979,33 9.326.476,52

6221 Fornecimentos e serviços I 2.753.818,60 420.312,40 3.174.131,00

6222 Fornecimentos e serviços II 2.502.974,90 287.934,27 2.790.909,17

6223 Fornecimentos e serviços III 4.487.852,78 1.429.178,23 5.917.031,01

6229 Outros serviços 40.728,28 1.435,75 42.164,03

  Total da conta de Fornec. Serviç. Terceiros: 9.785.374,56 2.138.860,65 11.924.235,21

63 Transferências correntes concedidas 0 0,00 0,00

641 Remunerações dos órgãos diretivos 260.129,55 33.693,66 293.823,21

6421 Remunerações base do pessoal 46.291.704,68 4.148.910,92 50.440.615,60

6422 Suplementos de remunerações 14.740.266,26 1.005.737,70 15.746.003,96

Fluxos Financeiros Receita

CONTAS A CRÉDITO valores em euros

Cód descrição Cobrados A cobrar Total

  Caixa 146.287,56   146.287,56

  Depósitos 2.072.930,02   2.072.930,02

  I - SALDO INICIAL: 2.219.217,58 0,00 2.219.217,58

15 Títulos negociáveis 0 0 0

18 Outras aplicações de tesouraria 0,00 0 0,00

  Total das contas 15/18: 0,00 0 0,00

219 Adiantamentos de clientes 163.256.885,20 0,00 163.256.885,20

229 Adiantamentos a fornecedores 7.794,21 30.755,33 38.549,54

24 Estado e outros entes públicos 18.361.415,50 682.900,72 19.044.316,22

261 Adiantamentos a fornecedores de imobilizado 519.580,92 367.445,51 887.026,43

262 Adiantamentos ao pessoal 57.644,65 78.629,05 136.273,70

263 Sindicatos 128.295,09 0,00 128.295,09

264 Regularização de dívidas por ordem do Tesouro 0,00 0,00 0,00

268 Devedores e credores diversos 366.931,05 2.055.677,39 2.422.608,44

  Total das receitas de fundos alheios: 182.698.546,62 3.215.408,00 185.913.954,62

23 Empréstimos obtidos 0,00   0,00

2745 Subsídios de investimento 0,00 57.670,01 910.390,56

2748/9 Outros proveitos diferidos 0,00 0,00 0,00

  Total da conta proveitos diferidos: 0,00 57.670,01 910.390,56

28 Empréstimos concedidos (Amortizações) 0,00 0,00 0,00

51 Fundo patrimonial (capital social) 0,00 0,00 0,00

575 Subsídios 0,00 0,00 0,00

576 Doações 1.800,00 0,00 1.800,00

  Total da conta de reservas: 1.800,00 0,00 1.800,00

711 Vendas 20.902,82 1.753,80 22.656,62

712 Prestações de serviços 122.620.135,69 32.393.542,46 153.929.881,15

72 Impostos e taxas 0,00 0,00 0,00

73 Proveitos suplementares 193.429,72 144,38 193.574,10

741 Transferências do Tesouro 0,00 0,00 0,00

742 Transferências correntes obtidas 5.406,20 0,00 5.406,20

743 Subsídios correntes obtidos-Outros entes púb. 0,00 75.741,06 75.741,06

749 Subsídios correntes obtidos-De outras entidades 0,00 0,00 0,00

76 Outros proveitos e ganhos operacionais 403.828,37 1.067.671,55 2.555.296,92

78 Proveitos e ganhos financeiros 399.737,10 72.085,39 471.822,49

792

/3/4/5/8Proveitos e ganhos extraordinários 83,49 0,00 83,49

  Total dos proveitos do exercício: 123.643.523,39 33.610.938,64 157.254.462,03

  II - RECEITAS DO EXERCICIO: 306.343.870,01 36.884.016,65 344.080.607,21

797 Correções relativas a exercícios anteriores 21.877.630,56 89.498.248,13 111.375.878,69

  III - RECEITAS EXERCIC. ANTERIORES 21.877.630,56 89.498.248,13 111.375.878,69

  TOTAL GERAL: 330.440.718,15 126.382.264,78 457.675.703,48

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9998

Mapa De Controlo Do Orçamento Económico - Custos e Perdas

valores em euros

RUBRICAS diferenças

Cód Designação

Orç

am

enta

do

Pro

c.

Aq

uisi

ção

Enc

. A

ssum

ido

s

Pro

cess

ad

as

Orç

.-P

roc.

A

q.

Orç

.-E

nc.

Ass

.

Orç

a.-

Pro

c.

Pa

go

61 Custos merc., Vend.m.Cons.:            

612 Mercadorias          

6161 Produtos Farmacêuticos 28.671.330     29.037.733     -366.403

6162 Material de Consumo Clínico 17.844.696     17.254.250     590.445

6163 Produtos Alimentares 40.298     6.476     33.822

6164 Material consumo hoteleiro 570.000     556.059     13.941

6165Material de consumo

administrativo439.988     325.402     114.586

6166Material manutenção

/conservação668.997     839.119     -170.122

6169 Outro material de consumo            

  Total da conta 61 48.235.309 0 0 48.019.040     216.269

62Fornecimentos e serviços

externos:           

6218Trabalhos Executados

no Exterior:           

62181 Em entidades ministério Saúde:            

621811 Assistência ambulatória            

621812Meios Complementares

diagnóstico389.622 395.820 395.820 395.820 -6.198 -6.198 -6.198 31.002

621813Meios Complementares

terapêutica9.919 49.203 49.203 49.203 -39.284 -39.284 -39.284 3.489

621814 Prescrição de medicamentos            

621815Internamentos

/Transporte doentes  0 0 0 0 0 0

621819 Outros            

  Total da conta 62181 399.541 445.023 445.023 445.023 -45.483 -45.483 -45.483 34.511

  Em outras entidades:            

621891 Assistência ambulatória 138.311 0 0 0 138.311 138.311 138.311

621892Meios Complementares

diagnóstico2.181.281 1.650.791 1.650.791 1.650.791 530.490 530.490 530.490 1.143.156

621893Meios Complementares

terapêutica1.164.418 1.446.748 1.446.748 1.446.748 -282.330 -282.330 -282.330 986.156

621894 Prescrição de medicamentos            

621895Internamentos

/Transporte doentes340.041 307.486 307.486 307.486 32.555 32.555 32.555 175.826

621896 Aparelhos complem. terapêutica            

621897 Assistência no estrangeiro 70.287 40.848 40.848 40.848 29.439 29.439 29.439 40.848

621898 Termalismo social            

621899 Outros 4.628.017          

  Total da conta 62189 8.522.356 3.445.874 3.445.874 3.445.874 448.465 448.465 448.465 2.345.986

  TOTAL DA CONTA 6218 8.921.897 3.890.897 3.890.897 3.890.897 402.983 402.983 402.983 2.380.497

Fluxos Financeiros Despesa

CONTAS A CRÉDITO valores em euros

Cód Descrição Pagos Em divida Total

6423 Prestações sociais diretas 133.204,43 0,00 133.204,43

6424 Subsídio de férias e natal 585.818,22 4.192.187,26 4.778.005,48

6425 Prémios de desempenho: 0 0,00 0,00

643 Pensões 92.096,92 1.172,26 93.269,18

645 Encargos sobre remunerações 10.195.034,21 2.902.368,91 13.097.403,12

646 Seguros e acidentes no trabalho 314.205,08 26.911,24 341.116,32

647 Encargos sociais voluntários 248.510,06 0,00 248.510,06

648 Outros custos com pessoal 88.791,10 3.882,00 92.673,10

  Total da conta de despesas com pessoal: 72.949.760,51 12.314.863,95 85.264.624,46

65 Outros custos e perdas operacionais 147.538,86 0,00 147.538,86

68 Custos e perdas financeiras 149.255,57 0,00 149.255,57

691 Transferências de capital concedidas 0,00 0,00 0,00

693 Perdas em existências 0,00 0,00 0,00

694 Perdas em imobilizações 0,00 52.431,73 52.431,73

695 Multas e penalidades 2.368,74 0,00 2.368,74

698 Outros custos e perdas extraordinárias 7.675,17 61.233,69 68.908,86

  Total conta custos/perdas extraordinários: 10.043,91 113.665,42 123.709,33

86 Imposto s/ rendimento do exercício (PC) 0,00 0,00 0,00

  IV - DESPESAS DO EXERCíCIO: 282.673.478,32 113.811.293,72 396.484.772,04

69764 C.R.E.A . - Despesas com pessoal 6.589.610,41 2.237.260,26 8.826.870,67

697... C.R.E.A . - Outros 37.433.772,38 3.819.717,77 41.253.490,15

  V - DESPESAS EXERCíC. ANTERIORES: 44.023.382,79 6.056.978,03 50.080.360,82

  Caixa 81.671,42   81.671,42

  DEPÓSITOS INSTIT. FINANCEIRAS:      

  Depósitos à ordem 3.662.185,62   3.662.185,62

  Depósitos a prazo 0,00   0,00

  Outros Depósitos 0,00   0,00

    3.662.185,62   3.662.185,62

  TíTULOS NEGOCIÁVEIS: 0   0

  OUTRAS APLICAÇ. TESOURARIA: 0   0

  VI - SALDO FINAL: 3.743.857,04   3.743.857,04

  TOTAL GERAL: 330.440.718,15 119.868.271,75 450.308.989,90

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101100

Mapa De Controlo Do Orçamento Económico - Custos e Perdas

valores em euros

RUBRICASdiferenças

Cód Designação

Orç

am

enta

do

Pro

c.

Aq

uisi

ção

Enc

. A

ssum

ido

s

Pro

cess

ad

as

Orç

.-P

roc.

A

q.

Orç

.-E

nc.

Ass

.

Orç

a.-

Pro

c.

Pa

go

64214 Pessoal em outra situação 33.693 145.851 145.851 145.851 -112.158 -112.158 -112.158 128.350

  Total da conta 6421 51.195.128 50.440.616 50.440.616 50.440.616 754.513 754.513 754.513 46.291.705

  Suplementos de remuneração:              

642211 Horas extraordinárias 3.485.482 3.589.880 3.589.880 3.589.880 -104.398 -104.398 -104.398 3.618.289

642212 Prevenções 1.156.793 1.047.630 1.047.630 1.047.630 109.162 109.162 109.162 1.071.641

642221 Noites e suplementos 4.090.143 4.264.157 4.264.157 4.264.157 -174.014 -174.014 -174.014 4.163.509

642222 Subsídio de turno 145.656 141.706 141.706 141.706 3.950 3.950 3.950 141.706

64223 Abono para falhas 1.815 1.832 1.832 1.832 -17 -17 -17 1.832

64224 Subsídio de refeição 2.875.993 2.835.021 2.835.021 2.835.021 40.971 40.971 40.971 2.835.021

64225 Ajudas de custo 11.634 8.833 8.833 8.833 2.801 2.801 2.801 8.833

64226/7Vestuário, art.pessoais

e alojamento               

64228 Outros suplementos 3.581.884 3.856.944 3.856.944 3.856.944 -275.060 -275.060 -275.060 2.899.434

  Total da conta 6422 15.349.399 15.746.004 15.746.004 15.746.004 -396.605 -396.605 -396.605 14.740.266

6423 Prestações sociais diversas 202.532 133.204 133.204 133.204 69.327 69.327 69.327 133.204

6424 Subsídio férias e natal 3.042.712 4.778.005 4.778.005 4.778.005 1.735.293 1.735.293 1.735.293 585.818

643 Pensões 1.303.373 93.269 93.269 93.269 1.210.104 1.210.104 1.210.104 92.097

645 Encargos s/ remunerações 12.952.633 13.097.403 13.097.403 13.097.403 -144.770 -144.770 -144.770 10.195.034

646 Seg. acidentes trabalho 384.000 341.116 341.116 341.116 42.884 42.884 42.884 314.205

647 Encargos sociais voluntários 362.590 248.510 248.510 248.510 114.080 114.080 114.080 248.510

648 Outros custos com pessoal 127.415 92.673 92.673 92.673 34.742 34.742 34.742 88.791

  Total da conta 64 85.289.408 85.264.624 85.264.624 85.264.624 -344.410 -344.410 -344.410 72.949.761

65 Outros Custos operacionais 155.953 147.539 147.539 147.539 8.414 8.414 8.414 147.539

66 Amortizações do exercício 9.092.574     8.607.566     485.008  

67 Provisões do exercício 20.000     33.657     -13.657  

68 Custos e perdas financeiras 150.253 149.256 149.256 149.256 998 998 998 155.792

69 Custos e perdas extraordinárias                

691 Donativos   0 0   0 0 0  

692 Dívidas incobráveis       7.713     -7.713  

693 Perdas em existências       61.647     -61.647  

694 Perdas em imobilizações       52.432     -52.432  

695 Multas e penalidades   2.369 2.369 2.369 -2.369 -2.369 -2.369 2.369

696Aumentos de amortizações e

provisões      0        

697 Correções relat exerc anteriores   518.137 518.137 518.137 -518.137 -518.137 -518.137 44.023.383

698Outros custos e perdas

extraordinárias  68.909 68.909 68.909 -68.909 -68.909 -68.909 1.138

  Total da conta 69 1.000.000 589.415 589.415 711.207 -589.415 -589.415 -711.207 44.026.890

  TOTAL GERAL: 164.582.179 101.965.966 101.965.966 101.965.966 -728.881 -728.881 -728.881 129.445.853

Mapa De Controlo Do Orçamento Económico - Custos e Perdas

valores em euros

RUBRICAS diferenças

Cód Designação Orç

am

enta

do

Pro

c.

Aq

uisi

ção

Enc

. A

ssum

ido

s

Pro

cess

ad

as

Orç

.-P

roc.

A

q.

Orç

.-E

nc.

Ass

.

Orç

a.-

Pro

c.

Pa

go

6219 Outros subcontratos   5.435.579  

Fornecimentos e serviços:

6221 Fornecimentos e serviços I 2.982.613 3.174.131 3.174.131 3.174.131 -191.518 -191.518 -191.518 2.753.819

6222 Fornecimentos e serviços II 2.626.760 2.790.909 2.790.909 2.790.909 -164.149 -164.149 -164.149 2.502.975

6223 Fornecimentos e serviços III 6.057.159 5.917.031 5.917.031 5.917.031 140.128 140.128 140.128 4.487.853

6229 Outros fornecimentos e serviços 45.568 42.164 42.164 42.164 3.404 3.404 3.404 40.728

  Total da conta 622 11.712.100 11.924.235 11.924.235 11.924.235 -212.135 -212.135 -212.135 9.785.375

  Total da conta 62 20.633.997 15.815.132 15.815.132 21.250.712 190.848 190.848 190.848 12.165.872

63Transferência Correntes

concedidas4.684 0 0 0 4.684 4.684 4.684 0

  Despesas com pessoal:              

 Remunerações órgãos

diretivos:             

641 Em entidades ministério Saúde:              

6411 Remuneração base   223.888 223.888 223.888 -223.888 -223.888 -223.888 205.019

6412 Subsídio de férias e natal   16.469 16.469 16.469 -16.469 -16.469 -16.469 1.196

6413 Suplementos de remunerações   53.482 53.482 53.482 -53.482 -53.482 -53.482 53.482

6414 Prestações sociais diretas   0 0 0        

6419 Outras remunerações   432 432 432       432,19

  Total da conta 641 369.626 293.823 293.823 293.823 -293.823 -293.823 -293.823 260.130

 Remunerações base

do pessoal:             

64211 RCTFP por tempo indeterminado 26.718.363 25.722.115 25.722.115 25.722.115 996.248 996.248 996.248 23.597.827

64212Pessoal c/ contracto a termo

Resolutivo5.175.257 5.772.035 5.772.035 5.772.035 -596.778 -596.778 -596.778 5.295.967

64213 Pessoal quadros – Regime CIT 19.267.815 18.800.614 18.800.614 18.800.614 467.201 467.201 467.201 17.269.561

RELATÓRIO E CONTAS 2012 CAPíTuLO Ø9

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103102

MAPA DE CONTROLO DO ORÇAMENTO DE COMPRAS

valores em euros

RUBRICAS diferenças

Cód Designação

Orçamen-tado

Proc. Aquisição

Enc. Assumidas

Processa-das

Orç.-Proc.Aq.

Orç.-Enc.Ass. Orça.-Proc. Pago

  COmPRAS:                

312 Mercadorias                

 PRODUTOS

FARmACÊUTICOS:               

31611 Medicamentos 23.046.127 26.436.223 26.436.223 26.436.223 -3.390.096 -3.390.096 -3.390.096  

31612Reagentes e prod.

diag. rápido4.235.204 4.004.948 4.004.948 4.004.948 230.256 230.256 230.256  

31619Outros produtos

farmacêuticos1.390.000 1.390.081 1.390.081 1.390.081 -81 -81 -81  

  Total da conta 3161 28.671.330 31.831.252 31.831.252 31.831.252 -3.159.921 -3.159.921 -3.159.921 22.941.932

3162 Material consumo clínico 17.844.696 17.157.708 17.157.708 17.157.708 686.988 686.988 686.988 12.409.806

3163 Produtos alimentares 40.298 6.532 6.532 6.532 33.766 33.766 33.766 5.513

3164 Material consumo hoteleiro 570.000 564.862 564.862 564.862 5.138 5.138 5.138 453.997

3165Material consumo

administrativo439.988 325.202 325.202 325.202 114.787 114.787 114.787 270.125

3166Material manutenção e

conservação668.997 841.521 841.521 841.521 -172.524 -172.524 -172.524 660.988

3169 Outro material de consumo 0 0 0 0 0 0 0 0

  TOTAL DAS COmPRAS: 48.235.309 50.727.077 50.727.077 50.727.077 -2.491.767 -2.491.767 -2.491.767 36.742.360

317 DEVOLUÇÃO DE COMPRAS 0 0 0 0 0 0 0  

318DESCONT. ABATIM.

COMPRAS0 0 0 2.777.477 0 0 0  

  TOTAL GERAL 48.235.309 50.727.077 50.727.077 47.949.600 -2.491.767 -2.491.767 -2.491.767 36.742.360

MAPA DE CONTROLO DO ORÇAMENTO ECONÓMICO - Proveitos e ganhos

valores em euros

RUBRICASdiferenças

Cód DesignaçãoOrçamen-

tado EmitidoOrç.amento

emitido Cobradas

  Vendas e prestações de serviços:        

711 Vendas 0,00 22.657 -22.657 20.903

  Prestações de Serviços SNS Contrato Programa        

71211 Internamento 59.718.283 59.718.283 0 50.000.330

71212 Consulta 32.276.177 32.276.177 0 31.983.223

71213 Urgência / S.A.P. 17.908.993 17.908.993 0 16.296.229

71214 Quartos particulares        

71215 Hospital de dia 1.866.838 1.866.838 0 1.769.516

712161 Meios Complementares de diagnóstico.        

712162 Meios Complementares de terapêutica        

71218 Outras Prestações de Serviços de Saúde 38.193.505 37.969.029 224.475 18.115.089

71219 Outras Prestações de Serviço   0    

  Prestações de Serviços Outras Entidades Responsáveis        

71221 Internamento 1.075.846 658.771 417.075 492.471

71222 Consulta 605.246 25.726 579.520 1.091.576

71223 Urgência / S.A.P. 695.564 533.710 161.854 393.924

71224 Quartos particulares   0 0  

71225 Hospital de dia 0 0 0  

71226 Meios Complementares de diagnóstico. 383.278 304.721 78.557 75.876

71227 Taxas moderadoras 2.500.000 2.536.693 -36.693 2.382.487

71228 Outras Prestações de Serviços de Saúde 90.000 127.935 -37.935 16.412

71229 Outras prestações de serviços   3.004 -3.004 3.004

  Total da conta 712 155.313.731 153.929.881 1.383.850 122.620.136

72 Impostos e taxas:        

73 Proveitos suplementares 150.000 193.574 -43.574 193.430

  Transferências e subsídios correntes obtidos:        

741 Transferências - Tesouro        

  Transferências correntes obtidos:        

7421 Da A.C.S.S.     0  

7422 Do P.I.D.D.A .C.        

7423 Do F.S.E.   5.406 -5.406 5.406

7429 Outras transferências correntes obtidas   0 0  

743 Subsídios correntes obtidos - Outros entes públicos 100.000 75.741 24.259  

749 Subsídios correntes obtidos - De outras entidades        

  Total da conta 74 100.000 81.147 18.853 5.406

75 Trabalhos para a própria entidade        

  Outros proveitos e ganhos operacionais:        

761 Outras Prestações 1.120.691 1.120.691

762 Reembolsos 450.000 1.206.035 -756.035 138.363

763 Produtos da fabricação Interna   0 0  

768 Outros não especificados 50.000 79.094 -29.094 79.093,73

769 Outros 200.000 149.478 50.522 149.477,70

  Total da conta 76 700.000 2.555.2970 -734.606 366.934

78 Proveitos e ganhos financeiros 5.000 471.822 -466.822 399.737

79 Proveitos e ganhos extraordinários 1.000.000 3.066.491 -2.066.491 21.877.714

  TOTAL GERAL 157.268.731 160.320.870 -1.931.448 145.484.260

RELATÓRIO E CONTAS 2012 CAPíTuLO Ø9

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105104

MAPA DE CONTROLO DO ORÇAMENTO DE INVESTIMENTOS

valores em euros

RUBRICAS diferenças

Cód Designação

Orçamen-tado

Proc. Aquisição

Enc. Assumidas

Processa-das

Orç.-Proc.Aq.

Orç.-Enc.Ass. Orça.-Proc. Pago

 ImOBILIZAÇõES

CORPÓREAS:               

421 Terrenos e recursos 77.462 2.818.784 2.818.784 2.818.784 -2.741.322 -2.741.322 -2.741.322 0

422Edifícios e outras

construções49.051.521 9.561.255 9.561.255 9.561.255 39.490.267 39.490.267 39.490.267 776.130

423 Equipamento Básico:                

4231 Médico - cirúrgico 28.083.031 89.560 89.560 89.560 27.993.471 27.993.471 27.993.471  

4232 De imagiologia 6.208.371 597.066 597.066 597.066 5.611.304 5.611.304 5.611.304  

4233 De laboratório 1.740.465 -1.811 -1.811 -1.811 1.742.276 1.742.276 1.742.276  

4234 Mobiliário hospitalar 5.408.512 60.203 60.203 60.203 5.348.308 5.348.308 5.348.308  

4235De desinfeção

e esterilização1.451.465 83.304 83.304 83.304 1.368.161 1.368.161 1.368.161  

4236 De hotelaria 1.586.812 96.940 96.940 96.940 1.489.872 1.489.872 1.489.872  

4239 Outro 3.356.457 57.976 57.976 57.976 3.298.481 3.298.481 3.298.481  

  Total da conta 423 47.835.112 983.239 983.239 983.239 46.851.873 46.851.873 46.851.873 1.166.000

424 De transporte 417.046 14.167 14.167 14.167       14.167

425 Ferramentas e utensílios 114.207 31.431 31.431 31.431 82.776 82.776 82.776 177

426Equipamento

Administrativo:               

4261Equipamento

Administrativo3.047.093 -13.324 -13.324 -13.324 3.060.417 3.060.417 3.060.417 17.004

4262 Equipamento Informático 12.207.655 328.687 328.687 328.687 11.878.968 11.878.968 11.878.968 371.285

  Total da conta 426 15.254.747 315.363 315.363 315.363 14.939.384 14.939.384 14.939.384 388.288

427 Taras e vasilhame                

429 Outras 31.323   32.323         0

 TOTAL ImOBILIZAÇõES

CORPÓREAS:112.781.418 13.724.239 13.756.561 13.724.239 98.622.978 98.622.978 98.622.978 2.344.762

 ImOBILIZAÇõES

INCORPÓREAS:               

43 Imobilizações Incorpóreas 277.904 0 0 0 277.904 277.904 277.904 0

 ImOBILIZAÇõES Em

CURSO:               

44 Imobilizações em curso 0 171.462 171.462 171.462 -171.462 -171.462 -171.462 163.098

 BENS DE DOmíNIO

PúBLICO:               

45 Bens de domínio público                

  TOTAL GERAL 113.059.322 13.895.701 13.928.023 13.895.701 98.729.420 98.729.420 98.729.420 2.507.860

ANEXO AO BALANÇO E DEmONSTRAÇÃO DE RESULTADOS

10Nota Introdutória

O Centro Hospitalar de Vila Nova de Gaia/Espinho, E.P.E. é uma Entidade Pública Empresarial, criada pelo Decreto-Lei nº 50-A/2007 de 28 de Fevereiro, por fusão do Centro Hospitalar Vila Nova de Gaia e o Hospital Nossa Senhora da Ajuda – Espinho, com efeitos a partir de 1 de março de 2007, com o NIPC nº 508 142 156 e sediada na Rua Conceição Fernandes, 4434-502 Vila Nova de Gaia.

As notas que a seguir se desenvolvem res-peitam a numeração definida no POCMS e apresentam valores em Euro. As notas não mencionadas não são aplicadas à Instituição ou respeitam a factos ou situ-ações não materialmente relevantes ou que não ocorreram durante o exercício em apreço.

RELATÓRIO E CONTAS 2012 CAPíTuLO 10

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RELATÓRIO E CONTAS 2012 CAPíTuLO 10 107106

Nota 8.2.4 – Transações em moeda estrangeira

As operações em moeda estrangeira são converti-das para Euro à taxa de câmbio vigente na data da sua ocorrência.

valores em Euro

IMOBILIZAÇÕES Saldo Inicial Aumentos Alienações Trans./ abates Saldo Final

Imobilizações incorpóreas          

Despesas de instalação 213.444,20 - - - 213.444,20

Despesas de Investigação

e desenvolvimento64.459,59 - - - 64.459,59

Sub-total 277.903,79 0,00 0,00 0,00 277.903,79

Imobilizações corpóreas          

Terrenos e recursos naturais 77.461,95 2.818.784,03 - - 2.896.245,98

Edifícios e outras construções 48.051.521,27 9.561.254,66 - - 57.612.775,93

Equipamento básico 47.235.111,95 1.869.668,27 - 886.429,29 48.218.350,93

Equipamento de transporte 217.045,60 14.166,54 - - 231.212,14

Ferramentas e utensílios 114.207,47 31.531,47 - 100,00 145.638,94

Equipamento administrativo /

informático15.054.747,35 396.905,64 - 81.542,64 15.370.110,35

Outras imobilizações corpóreas 31.322,62 - - - 31.322,62

Imobilizações em Curso - 171.462,00 - - 171.462,00

Sub-total 110.781.418,21 14.863.772,61 0,00 968.071,93 124.677.118,89

Total 111.059.322,00 14.863.772,61 0,00 968.071,93 124.955.022,68

valores em Euro

AMORTIZAÇÕES Saldo Inicial Reforços Regularizações Saldo Final

Imobilizações incorpóreas  

Despesas de instalação 211.848,50 3.141,66 -2.242,73 212.747,43

Despesas de Investigação e desenvolvimento 39.932,14 2.511,80 0,00 42.443,94

Sub-total 251.780,64 5.653,46 -2.242,73 255.191,37

Imobilizações corpóreas  

Terrenos e recursos naturais 0,00 0,00 0,00 0,00

Edifícios e outras construções 8.614.641,87 2.657.598,84 0,00 11.272.240,71

Equipamento básico 33.090.217,51 4.437.354,37 -841.992,42 36.685.579,46

Equipamento de transporte 113.418,74 23.326,76 0,00 136.745,50

Ferramentas e utensílios 87.234,70 13.955,98 -100,00 101.090,68

Equipamento administrativo e informático 11.440.422,67 1.469.676,63 -73.547,78 12.836.551,52

Outras imobilizações corpóreas 31.322,62 0,00 0,00 31.322,62

Sub-total 53.377.258,11 8.601.912,58 -915.640,20 61.063.530,49

Total 53.629.038,75 8.607.566,04 -917.882,93 61.318.721,86

Nota 8.2.7 – Movimentos no ativo imobilizado

Em 2012, procedeu-se ao registo de propriedade da sede do Centro Hospitalar Gaia/Espinho, no mon-tante de 11.275.136,13. As Unidades II e III encon-tram-se instaladas em propriedades das Misericór-dias de Gaia e de Espinho, respetivamente.

Nota 8.2.3 – Base de preparação das contas e critérios valorimétricos

As demonstrações financeiras foram preparadas segundo a convenção do custo histórico, com base na continuidade das operações e em conformidade com os princípios contabilísticos fundamentais, no-meadamente, da prudência, consistência, substân-cia sobre a forma e a especialização dos exercícios.

As demonstrações financeiras foram elaboradas de acordo com os critérios valorimétricos e métodos de cálculo a seguir evidenciados:

a. Existências

As existências encontram-se valorizadas ao custo de aquisição, utilizando-se o custo médio pondera-do como método de custeio das saídas.

b. Imobilizações corpóreas

Encontram-se valorizadas ao custo de aquisição (IVA incluído, por não ser dedutível), sendo as doa-ções avaliadas e registadas pelo justo valor.

As amortizações são calculadas pelo método das quotas constantes, sobre os valores de aquisição e por duodécimos tendo em conta a data de entrada em funcionamento, utilizando para o efeito as taxas máxi-mas previstas no CIBE - Cadastro e Inventariação dos Bens do Estado (Portaria nº 671/2000, de 17 de Abril).

Relativamente aos bens que integram o Imobilizado da Unidade III, as respetivas amortizações resultam da aplicação de uma taxa média utilizada em exer-cícios anteriores às rubricas ainda não totalmente amortizadas, uma vez que não se encontra concluí-da a sua avaliação.

c. Imobilizações incorpóreas

Encontram-se registadas ao custo de aquisição e são amortizadas de acordo com as taxas previstas no CIBE - Cadastro e Inventariação dos Bens do Estado (Portaria nº 671/2000, de 17 de Abril).

d. Acréscimos e diferimentos

O Centro Hospitalar Gaia/Espinho regista as suas receitas e despesas de acordo com o princípio da especialização de exercícios pelo qual as receitas e despesas são reconhecidas à medida que são gera-das, independentemente do momento em que são recebidas ou pagas.

São registados nestas rubricas do Ativo e do Passivo os efeitos decorrentes das operações de especia-lização associadas a custos e proveitos cuja docu-mentação de suporte ainda não estava disponível à data de fecho, bem como outras estimativas asso-ciadas à aplicação do princípio da especialização do exercício, nomeadamente:

× Acréscimo de Proveitos: montante da atividade assistencial realizada em 2012 cuja faturação ocorrerá em 2013, na qual se destaca a faturação ao abrigo do Contrato Programa;

× Acréscimo de Custos: responsabilidades com Férias, Subsidio de Férias (já calculado tendo em conta o Acórdão 187/2013 de 5 de Abril do Tribunal Constitucional) e respetivos encargos bem como responsabilidades com trabalho suplementar;

× Proveitos Diferidos: subsídios ao investimento no âmbito do PIDDAC e FEDER que serão reco-nhecidos em resultados de futuros exercícios na medida das respetivas amortizações.

e. Provisões

Provisão para cobrança duvidosa: reconhecidos com base nos princípios definidos pelo POCMS.

Quanto às entidades do Ministério da Saúde encon-tra-se em curso o projeto Clearing House, o qual pre-vê encontro de contas entre as instituições aderen-tes, de faturação posterior a 1 de janeiro de 2006.

f. Pensões de Reforma

Os encargos com Pensões encontram-se registados pela despesa efetivamente paga.

g. Imposto sobre o rendimento

O imposto sobre o rendimento foi calculado de acor-do com a legislação aplicável.

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RELATÓRIO E CONTAS 2012 CAPíTuLO 10 109108

Nota 8.2.32 – Movimentos registados no Fundo Patrimonial

valores em Euro Movimento no exercício

Conta Saldo Inicial Débito Crédito Saldo final

Capital Social 49.582.000,00 49.582.000,00

Reservas: 0

Reservas Legais 263.062,64 263.062,64

Reservas Estatutárias 847.856,12 847.856,12

Reservas Livres 13.956.125,37 13.956.125,37

Doações 228.232,02 151.236,97 379.468,99

Reservas dec. transf. Activos 145.759,45 11.275.136,13 11.420.895,58

Resultados Transitados - 348.779,89 348.779,89

Resultado Liquido do Exercício 348.779,89 348.779,89 -3.883.020,94 -3.883.020,94

  65.371.815,49 348.779,89 7.892.132,05 72.915.167,65

Nota 8.2.33 – Demonstração do custo das mercadorias vendidas e das matérias consumidas

Valores em Euro

MovimentosMatérias-primas, subsidiárias

e de consumo

Existências Iniciais 4.269.502,18

Compras 47.994.504,44

Regularização de Existências -44.904,87

Existências Finais 4.200.061,71

Custos no Exercício 48.019.040,04

Nota 8.2.35 – Repartição da Prestação de Serviços por modalidade de assistência ou linha de produção

Valores em Euro

Linha Produção SNS Subsistemas Total

Internamento 59.718.283,16 658.770,57 60.377.053,73

Consulta Externa 32.276.177,43 25.726,10 32.301.903,53

Urgência 17.908.993,44 533.710,48 18.442.703,92

Hospital de Dia 1.866.837,85 0,00 1.866.837,85

MCDT 304.721,00 304.721,00

Taxas Moderadoras 2.536.692,69 2.536.692,69

Sub-Total 111.770.291,88 4.059.620,84 115.829.912,73

Ambulatório 21.530.379,54 127.935,21 21.658.314,75

Programas Verticais 8.007.398,42 8.007.398,42

Plano Convergência/Incentivos 8.431.251,46 8.431.251,46

Outras Prestações   3.003,80 3.003,80

Total 149.739.321,30 4.190.559,85 153.929.881,18

Nota 8.2.12 – Imobilizações corpóreas e em curso

As imobilizações estão afetas à atividade da saúde, excetuando um edi-fício devoluto sito em Santo Ovídeo, Vila Nova de Gaia, com valor matri-cial de 145.730 Euro.

A rubrica Edifícios e outras construções reflete a propriedade dos edi-fícios da Unidade I bem como os investimentos de beneficiação das infraestruturas realizados quer na Unidade I quer nas Unidades II e III, instaladas em propriedade das respetivas Misericórdias.

Nota 8.2.23 – Dívidas de Cobrança Duvidosa

O valor global das dívidas de cobrança duvidosa é de 7.483.429,59 Euro.

valores em Euro

Conta Saldo inicial Aumento Reversão Saldo final

21811 – Subsistemas 525.515,37 0,00 21.158,49 504.356,88

21813 - Companhias de Seguros 0,00 293.916,76 225.051,72 68.865,04

21819 - Outros clientes 6.914.255,94 913,00 4.961,27 6.910.207,67

2183 - Utentes c/c 0,00 0,00 0,00 0,00

Nota 8.2.29 – Avales e Garantias

valores em Euro Canceladas

Posição em 31 Dez 2012

2012 Posição a 1 Jan 2012

Concedida em 2012

Natureza Valor

Avales 0,00  

Internos        

Externos      

Outras Garantias 10.758,28 0 ,00 0,00  0,00  10.758,28

Total 10.758,28 0,00 0,00 0,00 10.758,28

Nota 8.2.31 – Provisões Acumuladas

No exercício de 2012 a conta Provisões para Cobrança Duvidosa apresentou a seguinte variação:

valores em Euro

Conta Saldo Inicial Reforços Reduções Saldo Final

291 - Provisões para cobranças duvidosas 7.422.171,14 33.656,83 22.632,47 7.433.195,50

292 - Provisões para Riscos e Encargos 360.000,00 0,00 0,00 360.000,00

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RELATÓRIO E CONTAS 2012 CAPíTuLO 10 111110

Nota 8.2.39 – Informações relevantes para melhor compreensão dos Resultados

O Resultado Líquido traduz o impacto de 4.317.858 Euros, correspondentes à reposição do subsídio de férias no cumprimento das instruções emanadas pela ACSS, na sequência do acórdão 187/2013 do Tribunal Constitucional de 5 de Abril.

A redução do financiamento para a actividade realizada em 2012, teve por base o pressuposto de redução de custos decorrente da suspensão dos subsídios. No momento em que se reverte o efeito na componente de cus-tos, as instruções da ACSS são omissas quanto à correcção dos proveitos.

No que diz respeito aos Acréscimos e Diferimentos, apresentamos o seguinte quadro comparativo:

Valores em Euro

Passivo 2012 2011

Acréscimo

de Custos115.389.561,63 9.406.163,50

Remunerações

a liquidar13.141.514,02 8.420.327,00

Seguros a liquidar 26.911,24 59.191,92

Juros a liquidar 1.568,83 8.105,61

Outros acréscimos de custos 2.219.567,54 918.538,97

Proveitos Diferidos 7.372.876,88 8.663.344,81

Subsídio para

investimento7.372.876,88 8.663.344,81

Valores em Euro

ACTIVO 2012 2011

Acréscimo de Proveitos 100.999.885,28 69.616.878,34

Juros a receber 0,00 0,00

Outros acréscimos de proveitos 100.999.885,28 69.616.878,34

Contrato Programa 98.519.096,96 66.944.162,55

Subsistemas 0,00 471.247,35

Taxas Moderadoras 441.701,43 138.109,95

Gripe Pandémica 0,00 0

Outros 2.039.086,89 2.063.358,49

Custos Diferidos 0 0

Nota 8.2.37 – Demonstração dos Resultados Financeiros

Valores em Euro Exercícios

Cód Proveitos e Ganhos

Exercícios

Cód Custos e Perdas 2012 2011 2012 2011

681 Juros suportados 124.215,07 125.309,02 781 Juros obtidos 6.241,54 6.076,36

683Amortizações investimentos

em imóveis783 Rendimento de imóveis

684Provisões para aplicações

financeiras785

Diferenças de câmbio

favoráveis

685Diferenças de câmbio

desfavoráveis786

Descontos pronto

pagamento obtidos54.483,17 1.118,95

687Perdas na alienação aplic.

tesouraria787

Ganhos alienações de

aplic. financeiras

688Outros custos e perdas

financeiros25.040,50 24.944,36 788

Outros proveitos e ganhos

financeiros411.097,78

Resultados Financeiros 322.566,92 -143.058,07    

Total 471.822,49 7.195,31 Total 471.822,49 7.195,31

Nota 8.2.38 – Demonstração dos Resultados Extraordinários

Valores em Euro Exercícios

Cód Proveitos e Ganhos

Exercícios

Cód Custos e Perdas 2012 2011 2012 2011

691Transferências de capital

concedidas    792 Recuperação de dívidas    

692 Dívidas incobráveis 7.713,14 34.001,62 793 Ganhos em existências 16.742,55 97.912,14

693 Perdas em existências 61.647,42 13.516,90 794Ganhos em

imobilizações  321,40

694 Perdas em imobilizações 52.431,73 100.250,63 795Benefícios e penalida-

des contratuais    

695 Multas e penalidades 2.368,74 2.350,95 796Reduções de amortiza-

ções e provisões 24.875,20 61.410,15

696Aumentos amortizações

e provisões    797

Correções relativas a

exercícios anteriores 1.948.871,40 995.484,16

697Correções relativas

a exercícios anteriores 518.137,32 2.533.163,76 798

Outros proveitos e ga-

nhos extraordinários1.076.002,10 1.041.344,55

698Outros custos e perdas

extraordinários68.908,86 10.566,28

 

 Resultados Extraordinários 2.355.284,04 -497.377,74

Total 3.066.491,25 2.196.472,40 Total 3.066.491,25 2.196.472,40

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CERTIFICAÇÃO LEGAL DAS CONTAS

11

RELATÓRIO E CONTAS 2012 CAPíTuLO 11 113112

Remunerações atribuídas aos membros dos órgãos sociais

Valores em Euro

ÓRGÃOS SOCIAIS 2012 2011

Conselho de Administração (1) 293.823,21 238.125,70

Fiscal único (2) 9.360,00 9.360,00

1 Inclui Remuneração e Suplementos 2 Valores sem IVA

Número de efetivos de pessoal

A 31 de dezembro de 2012, estavam ao serviço do Centro Hospitalar Gaia/Espinho 3.142 profissionais do quadro e 56 prestadores de serviços.

Estimativa de IRC

No que concerne ao cálculo da estimativa de IRC, o Centro Hospitalar Gaia/Espinho seguiu o definido no CIRC.

Vila Nova de Gaia, 28 de março de 2012

Conselho de Administração

Presidente

Álvaro Ferreira da Cunha Monteiro

Vogais

.Jorge Manuel Martins Ferreira dos Santos

.Belmiro Manuel Pereira da Rocha

. António José de Almeida Alves

.Silvério dos Santos Brunhoso Cordeiro

Técnico de Contas

Ana Machado (TOC n.º 83949)

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RELATÓRIO E CONTAS 2012 CAPíTuLO 11 115114

DOCS ROC

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116

PARECER DO FISCAL úNICO

12

117RELATÓRIO E CONTAS 2012 CAPíTuLO 12

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118 119

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RELATÓRIO E CONTAS 2012 CAPíTuLO 11 121120

GOVERNO DA SOCIEDADE

13

121RELATÓRIO E CONTAS 2012 CAPíTuLO 13

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RELATÓRIO E CONTAS 2012 CAPíTuLO 13 123122

13.1 PRINCÍPIOS DO BOM GOVERNO

O Centro Hospitalar Gaia/Espinho tem adotado os princípios do bom governo das empresas e as orientações estratégicas destinadas ao sec-tor empresarial do Estado expressas na Resolução do Conselho de Mi-nistros n.º 49/2007, de 28 de março.

1. Missão, objetivos e políticas da empresa

O Centro Hospitalar Gaia/Espinho tem como missão a prestação de cuidados de saúde hospitalares diferenciados em todas as valências médicas e cirúrgicas, caraterísticos de um hospital de fim de linha na referenciação.

É também missão desta Instituição a articulação com a rede de cui-dados de saúde primários, nomeadamente com os agrupamentos da região de Gaia e de Espinho, e com a rede de cuidados de outros Hos-pitais, e a participação, a nível nacional e internacional, no ensino pré e pós graduado e na investigação científica em saúde.

São objetivos do Centro Hospitalar Gaia/Espinho a prestação de cuida-dos de saúde de qualidade, acessíveis e em tempo oportuno, a eficácia técnica e a melhoria contínua.

Como definido no n.º 2 do artigo 12º do Decreto-Lei nº 233/2005 de 29 de Dezembro, com a alteração dada pelo Decreto-Lei n.º 244/2012, de 9 de novembro, o Centro Hospitalar Gaia/Espinho celebrou com o Mi-nistério da Saúde, o Contrato Programa, no qual se encontram definidas as atividades, objetivos e resultados a alcançar no ano de 2012.

No sentido de assegurar a concretização das metas definidas no Con-trato Programa e demais Planos de Ação, é realizada uma avaliação mensal, com identificação e justificação de eventuais desvios e defini-ção de medidas corretivas.

De forma a cumprir rigorosamente os ditames legais, estão instituídas internamente políticas de transparência a nível das remunerações e de outros benefícios bem como de prevenção de conflitos de interesses.

Tendente ao cumprimento do princípio relativo à divulgação de infor-mação é disponibilizado ao público através do sítio www.chvng.min--saude.pt e do portal do Sector Empresarial do Estado, informação de carácter geral e financeiro.

2. Regulamentos internos e externos

O Centro Hospitalar de Vila Nova de Gaia/Espinho, E.P.E. foi criado pelo Decreto-Lei n.º 50-A/2007, de 28 de Fevereiro, por fusão do Centro Hospitalar de Vila Nova de Gaia e do Hospital Nossa Senhora da Ajuda – Espinho.

Inicialmente homologado pelo Senhor Secretário de Estado da Saúde a 27 de Setembro de 2007, o Regu-lamento Interno do Centro Hospitalar Gaia/Espinho foi revisto em 2010.

A nova redação do Regulamento Interno foi homo-logada por deliberação do Conselho Diretivo da Ad-ministração Regional de Saúde do Norte, I.P. datada de 28 de Outubro de 2010, no uso de delegação de competências de Sua Exa. a Ministra da Saúde.

Como previsto no Regulamento Interno em vigor, os serviços clínicos encontram-se organizados em Unidades de Gestão Integrada (UGI) que dispõem de regulamento próprio aprovado pelo Conselho de Ad-ministração em 30/10/2008.

O Centro Hospitalar Gaia/Espinho dispõe ainda de um conjunto de regulamentos, entre os quais se des-taca:

× Regulamento Interno da Comissão de Controlo da Infeção: aprovado em 15/09/2011;

× Regulamento Interno da Comissão de Ética: apro-vado em 04/06/2009;

× Regulamento Interno da Central de Esterilização: aprovado em 24/02/2011;

× Regulamento Interno do Serviço de Gestão da Do-cumentação Clinica: aprovado em 10/02/2011;

× Regulamento Interno do Serviço Social: aprovado em 19/05/2011;

× Regulamento Interno do Serviço de Seguran-ça, Higiene e Saúde no Trabalho: aprovado em 19/05/2011;

× Regulamento Interno do Gabinete de Humaniza-ção: aprovado em 08/04/2010;

× Regulamento Interno do Gabinete de Gestão de Risco: aprovado em 05/08/2009;

× Regulamento Interno do Gabinete de Qualidade: aprovado em 18/09/2009;

O Centro Hospitalar Gaia/Espinho rege-se pelo seu Regulamento Interno e pela seguinte legislação:

× Diploma de criação como entidade pública em-presarial (Decreto-Lei n.º 50-A/2007, de 28 de Fevereiro, Decreto-Lei n.º 233/2005, de 29 de Dezembro com a alteração à sua redação dada pelo Decreto-Lei n.º 244/2012, de 9 de novembro e Resolução do Conselho de Ministros n.º 38/2007, de 28 de Fevereiro);

× Legislação respeitante ao enquadramento do Centro Hospitalar Gaia/Espinho no Serviço Nacio-nal de Saúde, desde que não contrarie as normas constantes na legislação acima mencionada;

× Regime jurídico do setor empresarial do Estado (Decreto-Lei n.º 558/99, de 17 de Dezembro, com a redação que lhe foi dada pelo Decreto Lei n.º 300/2007, de 23 de Agosto);

× Código do Trabalho, bem como o regime disposto em diplomas que definam o regime legal de car-reira de profissões da saúde, legislação especifica aplicável ao pessoal em regime de relação jurídica de emprego público, demais legislação laboral, normas imperativas sobre títulos profissionais e instrumentos de regulamentação coletiva de trabalho;

× Outras normas especiais decorrentes do seu obje-to social e do seu Regulamento Interno;

A revisão do Regulamento Interno do Centro Hospi-talar Gaia/Espinho encontra-se em fase de conclu-são.

3. Informação sobre as transações relevantes

com entidades relacionadas

As transações relevantes efetuadas com entidades do Ministério da Saúde, no ano de 2012, foram as se-guintes:

ACSS - Administração Central Sistema

Saúde, IP119.649.675 €

ARS Norte - Sub-Região Saúde do

Porto - SPA-2.350.330 €

Nota: Transações líquidas

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RELATÓRIO E CONTAS 2012 CAPíTuLO 13 125124

4. Informação sobre outras transações

A publicação do Decreto-Lei n.º 149/2012 de 12 de julho, que entrou em vigor no dia 11.08.2012 e que revogou o regime de exceção previsto para os hos-pitais E.P.E. contido no n.º 3 do art.º. 5 do Código dos Contratos Públicos (CCP), determinou a sua aplica-ção integral, passando a parte II referente à forma-ção do contrato a ser também aplicável ao Centro Hospitalar Gaia/Espinho, que até essa data promo-via processos de aquisição até aos limiares das Dire-tivas Comunitárias, ou seja, até € 200.000,00 para contratos de aquisição de bens e serviços e até € 5.000.000,00 para contratos de empreitada de obras públicas, ao abrigo do regulamento interno de aquisições.

Assim sendo e sem descurar o princípio da boa ges-tão, o Centro Hospitalar Gaia/Espinho, passou, des-de Agosto de 2012, a pautar a sua atuação pelo CCP, dando assim o respetivo enquadramento legal a to-dos os procedimentos.

Durante o ano de 2012 foram iniciados, nos termos da lei, inúmeros procedimentos assentes em ajus-tes diretos, realizados ao abrigo dos artigos 19º, 20º, 24º e 128º do CCP, com validade até ao final do ano, com vista a posterior integração em concursos mais abrangentes e de maior amplitude em matéria de concorrência. Foram ainda lançados vários proce-dimentos por concurso público realizados ao abrigo dos artigos 19º e 20º do CCP, com e sem publicita-ção no JOUE.

De salientar que grande parte dos procedimentos atrás referidos, mesmo os ajustes diretos, foram realizados através da plataforma eletrónica de contratação VortalHEALTH, de forma a garantir o cumprimento dos princípios que norteiam a contra-tação pública, especialmente os da transparência, igualdade e concorrência.

Em 2012, os seguintes fornecedores do Centro Hospitalar Gaia/Espinho representaram, individu-almente, mais de 5% dos Fornecimentos e Serviços Externos: ARS Norte, Uniself - Soc. de restaurantes públicos e privados e EDP Serviço Universal com 17,9%, 7,7% e 5,9%, respetivamente.

5. Indicação do modelo do governo

e identificação dos membros

dos órgãos sociais

Nos termos do Decreto-lei n.º 233/2005, de 29 de dezembro com a alteração dada pelo Decreto-Lei n.º 244/2012, de 9 de novembro e do n.º 1 do arti-go 278.º do Código das Sociedades Comerciais, os órgãos sociais da Instituição são constituídos pelo Conselho de Administração e pelo Fiscal Único.

Conselho de AdministraçãoO Conselho de Administração é composto por 5 membros nomeados por Despacho Conjunto dos Ministros das Finanças e da Saúde.

O mandato tem a duração de 3 anos, renovável por iguais períodos, permanecendo o Conselho de Admi-nistração no exercício das suas funções até efetiva substituição.

A 20 de Dezembro de 2011 iniciou funções o novo Conselho de Administração do Centro Hospita-lar Gaia/Espinho, nomeado pelo Despacho n.º 17004/2011, de 12 de dezembro, dos Ministérios das Finanças e da Saúde.

Constituição do Conselho de AdministraçãoPresidente Álvaro Ferreira da Cunha Monteiro

Vogais .Jorge Manuel Martins Ferreira dos Santos .Belmiro Manuel Pereira da Rocha.António José de Almeida Alves .Silvério dos Santos Brunhoso Cordeiro

Adicionalmente às competências definidas nos ar-tigos 7.º a 10.º dos Estatutos anexos ao Decreto-Lei n.º 233/2005, com a alteração dada pelo Decreto--Lei n.º 244/2012, de 9 de novembro, cada membro do Conselho de Administração tem as seguintes atribuições:

Presidente do Conselho de Administração Dr. Álvaro Ferreira da Cunha Monteiro

× Responsabilidade pela gestão dos Serviços de Apoio à Gestão: Gabinete Jurídico e Contencioso; Gabinete de Comunicação e Imagem; Gabinete de Auditoria; Gabinete de Planeamento de Gran-des Obras; Gabinete da Qualidade; Gabinete do Utente; Gabinete de Controlo de Transplantação e colheita de órgãos; Gabinete de Gestão Assisten-cial; Equipa de Gestão de Altas (EGA); Gabinete de Humanização; Gabinete de Gestão do Risco e Uni-dade Hospitalar de inscritos para Cirurgia (UHGIC);

× Responsabilidade pela gestão do Serviço de Sis-temas e Tecnologias de Informação, no âmbito da Unidade de Organização, Planeamento e Gestão Financeira;

× Responsabilidade pela gestão do Serviço de Recursos Humanos, no âmbito da Unidade de Recursos Humanos;

× Responsabilidade pela gestão da Unidade de Cuidados Continuados, no âmbito da Unidade de Apoio Técnico;

× Autorizar despesas inerentes à gestão dos Ser-viços da sua responsabilidade até ao limite de € 150.000,00.

Diretor Clínico Dr. Jorge Manuel Martins Ferreira dos Santos

× Responsabilidade pela gestão da Unidade de Ges-tão dos Blocos Operatórios; Unidade de Cirurgia de Ambulatório e Serviços de Gestão da Docu-mentação Clínica, no âmbito da Unidade de Apoio Técnico;

× Responsabilidade pela gestão do Serviço de Formação Ensino e Investigação; Centro de For-mação; Biblioteca; Internato Médico e Serviço de Segurança e Higiene no Trabalho, a no âmbito da Unidade Recursos Humanos;

× Responsabilidade pela gestão dos Serviços Farma-cêuticos no âmbito da Unidade de Apoio Clínico;

× Autorizar médicos pertencentes ao Centro Hospitalar de Vila Nova de Gaia a integrar júris de concursos noutras instituições;

× Autorizar, relativamente aos médicos internos do internato médico, comissões gratuitas de serviço, nos termos previstos na Portaria n°251/2011, de 24 de Junho, até 30 dias por ano;

× Autorizar a realização de estágios e visitas de es-tudo no Centro Hospitalar de Vila Nova de Gaia, no âmbito dos serviços de ação médica;

× Autorizar a atribuição de Ajudas Técnicas solicita-das pelos Diretores de Serviço de Ação Médica;

× Efetuar pedidos de AUE de acordo com o Decre-to – Lei nº176/2006, de 30 de Agosto e da Deli-beração do CA do Infarmed nº105/CA/2007, que aprovou o Regulamento de Utilização Especial e Excecional de Medicamentos;

× Autorizar despesas inerentes à gestão dos Ser-viços da sua responsabilidade até ao limite de € 50.000,00.

O Diretor Clinico preside à Comissão de Farmácia e Terapêutica.

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RELATÓRIO E CONTAS 2012 CAPíTuLO 13 127126

Enfermeiro Diretor Enfermeiro Belmiro Manuel Pereira da Rocha

× Responsabilidade pela gestão do Serviço de Psi-cologia; Serviço de Nutrição e Dietética; Serviço Social e Serviço de Assistência Espiritual e Religio-sa, no âmbito da Unidade de Apoio Clínico;

× Responsabilidade pela gestão da Central de Este-rilização e do Centro de Ambulatório no âmbito da Unidade de Apoio Técnico;

× Responsabilidade pela gestão dos Serviços Gerais e Hoteleiros, no âmbito da Unidade de Operações e Logística;

× Autorizar despesas inerentes à gestão dos Ser-viços da sua responsabilidade até ao limite de € 50.000,00.

Vogal Dr. António José de Almeida Alves

× Responsabilidade pela gestão dos Serviços Finan-ceiros e de Contabilidade e do Serviço de Planea-mento e Informação para a Gestão, no âmbito da Unidade de Organização, Planeamento e Gestão Financeira;

× Autorizar o pagamento da despesa do hospital até ao limite de € 125.000,00;

× Autorizar despesas inerentes à gestão dos Ser-viços da sua responsabilidade até ao limite de € 50.000,00.

Vogal Prof. Doutor Silvério dos Santos Brunhoso Cordeiro

× Responsabilidade pela gestão da Unidade de Ope-rações e Logística: Serviço de Aprovisionamento e Logística; Serviço de Obras e Instalações; Serviço de Equipamentos e Electromedicina e Central de Transportes e MCDT’s ao Exterior;

× Autorizar despesas inerentes à gestão dos Ser-viços da sua responsabilidade até ao limite de € 50.000,00;

× Delegar os poderes necessários para a prática de todos os atos tendentes à formação de contratos de empreitadas, locação e aquisição de bens mó-veis e serviços, sujeitos ao Regulamento Interno de Aquisições do Centro Hospitalar de Vila Nova de Gaia/Espinho e ao Código dos Contratos Públicos, até ao limite de € 125.000,00.

FISCAL úNICO

O Fiscal Único é o órgão responsável pelo controlo da legalidade, da regularidade e da boa gestão finan-ceira e patrimonial do Centro Hospitalar, estando as suas competências definidas no artigo 16.º dos Esta-tutos dos Hospitais E.P.E., publicados no anexo II do Decreto-lei n.º 233/2005, de 29 de dezembro com a alteração dada pelo Decreto-Lei n.º 244/2012, de 9 de Novembro.

O Fiscal Único efetivo é a Álvaro, Falcão & Associa-dos, SROC, representada pelo Dr. José Milheiro de Oliveira Barbosa, sendo seu suplente Dr. Guy Alberto Fernandes de Poças Falcão.

6. Remunerações dos membros dos órgãos sociais

CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO

Presidente Álvaro

Monteiro

Diretor Clinico Jorge Santos

Enf. Diretor Belmiro Rocha

Vogal Silvério

Cordeiro

Vogal António Alves

mandato I I I I I

Adaptado ao EGP (Sim/Não) Sim Sim Sim Sim Sim

Remuneração Total (1.+2.+3.+4.) 74.251,09 € 56.597,81 € 43.500,21 € 57.524,63 € 43.644,18 €

OPRLO Sim Sim Não Sim Não

Entidade de Origem (identificar) CHVNG/E, EPE CHVNG/E, EPE CHVNG/E, EPE

ULSM,EPE

e Fundação

Minerva

Entidade pagadora (origem/Destino)  

1.1.Remuneração Anual 82.912,56 € 59.042,48 € 42.794,91 € 63.522,06 € 42.794,91 €

1.2.Despesas de Representação (Anual) 14.074,83 € 14.040,00 € 14.040,00 € 11.642,28 € 14.040,00 €

1.3.Senha de presença ( Valor Anual) 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 €

1.4.Redução decorrente da Lei 12-A/2010 2.566,07 € 2.256,79 € 2.256,79 € 2.263,24 € 2.256,79 €

1.5.Redução decorrente da Lei 64-B/2011 9.057,76 € 6.522,11 € 4.708,14 € 6.301,89 € 4.820,38 €

1.6.Suspensão do pagamento dos subsídios

de férias e natal11.046,48 € 7.647,56 € 6.113,56 € 9.074,58 € 6.113,56 €

1.7.Reduções de anos anteriores 65,99 € 58,21 € 256,21 € 0,00 € 0,00 €

1. Remuneração Anual Efetiva Líquida

(1.1+1.2.+1.3-1.4-1.5-1.6-1.7)74.251,09 € 56.597,81 € 43.500,21 € 57.524,63 € 43.644,18 €

2. Remuneração variável  -  -  - -  - 

3.Isenção de Horário de Trabalho (IHT)  - -   - -  - 

4.Outras (identificar)  -  -  -  -  -

Subsídio de deslocação 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 €

Subsídio de refeição 849,73 € 973,56 € 896,70 € 1.071,77 € 1.037,61 €

Encargos com benefícios sociais

Regime de Proteção Social (ADSE/Seg.

Social/ Outros)5.615,81 € 5.615,81 € 3.543,31 € 5.919,03 € 4.567,14 €

Seguros de saúde 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 €

Seguros de vida 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 €

Seguro de Acidentes Pessoais 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 €

Outros (indicar) 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 €

Acumulação de Funções de Gestão (S/N)  - -   -  -  -

Entidade (identificar)  - -   -  - - 

Remuneração Anual  -  -  -  - - 

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RELATÓRIO E CONTAS 2012 CAPíTuLO 13 129128

Parque AutomóvelPresidente

Álvaro Monteiro

Diretor Clinico Jorge Santos

Enf. Diretor Belmiro Rocha

Vogal Silvério

Cordeiro

Vogal António Alves

Mandato I I I I I

Modalidade de Utilização Pessoal Profissional Profissional Pessoal Profissional

Valor de referência da viatura nova 34.990,00 € 34.990,00 € 34.990,00 € 34.990,00 € 34.600,00 €

Ano Inicio 2007 2007 2007 2007 2007

Ano Termo 2012 2012 2012 2012 2012

N.º prestações (se aplicável) 60 60 60 60 60

Valor Residual - - - - -

Valor de renda/prestação anual

da viatura de serviço 6.312,03 € 6.249,79 € 6.052,61 € 7.906,72 € 7.753,72 €

Combustível gasto com a viatura 2.325,24 € 198,19 € 2.032,59 € 1.890,31 € 1.541,92 €

Plafond anual combustível atribuído 3.838,59 € 2.911,00€ 3.570,00€ 2.911,00€ 3.570,00€

Outros (Portagens / Reparações /

Seguro) 5.163,37 € 839,85 € 1.590,37 € 1.465,83 € 1.434,97 €

Limite definido conforme Art.º 33 do

EGP (Sim/Não)Sim Sim Sim Sim Sim

Outras regalias e compensaçõesPresidente

Álvaro Monteiro

Diretor Clinico Jorge Santos

Enf. Diretor Belmiro Rocha

Vogal António Alves

Vogal António Alves

Mandato I I I I I

Plafond mensal atribuído em comunica-

ções móveis 70,00 € 70,00 € 70,00 € 70,00 € 70,00 €

Gastos anuais com comunicações

móveis 477,95 € 268,49 € 785,02 €* 477,81 € 524,28 €

Outras (indicar)  -  -  -  - - 

Limite definido conforme Art.º 32 do

EGP (Sim/Não) -  -  -  - - 

*Trata-se de um plafond atribuído, cujo montante não utilizado é objeto de Nota de Crédito anual global

Gastos c/ deslocaçõesPresidente

Álvaro Monteiro

Diretor Clinico Jorge Santos

Enf. Diretor Belmiro Rocha

Vogal António Alves

Vogal António Alves

mandato I I I I I

Custo total anual c/ viagens 756,50 € - € - € - € 37,50 €

Custos anuais com Alojamento 91,00 € - € - € - € 141,90 €

Ajudas de custo 113,41 € 348,56 €  - -  325,92 €

Outras (indicar) - € - € - € - € - €

FISCAL ÚNICO Unid: €

Fiscal Único 2011 2012

Remuneração anual auferida 10.967,43 10.967,43

Redução remuneratória* 1.607,43 1.607,43

Remuneração anual efetiva** 9.360,00 9.360,00

* Decorrente da Lei 55-A/2010 / ** Valores sem IVA

7. Análise de sustentabilidade da empresa nos domínios

económico, social e ambiental

O Contrato Programa, documento base para a sustentabilidade eco-nómica, define os objetivos no âmbito da prestação de cuidados de saúde, nomeadamente, em termos de produção contratada, respetiva remuneração e incentivos institucionais atribuídos em função do cum-primento de objetivos de qualidade e eficiência.

O Centro Hospitalar Gaia/Espinho cumpriu os objetivos da atividade pro-dutiva, tendo mesmo superado o Contrato Programa.

Linhas de Produção

Produção Realizada SNS 2012

Contrato Programa 2012

Produção SNS

Taxa de Execução

Internamento

Doentes Equivalentes _ base GDH 24.656 24.216 101,8%

GDH Médicos 12.724 12.158 104,7%

GDH Cirúrgicos Programados 8.938 9.136 97,8%

GDH Cirúrgicos - Base 5.864 5.821 100,7%

GDH Cirúrgicos - Adicional Interno 1.449 1.433 101,1%

GDH Cirúrgicos - Adicional Externo 1.625 1.882 86,3%

GDH Cirúrgicos Urgentes 2.994 2.922 102,5%

Consulta Externa

Consultas Médicas 436.730 422.519 103,4%

Primeiras consultas 127.720 123.089 103,8%

Consultas subsequentes 309.010 299.430 103,2%

Episódios em ambulatório

GDH Cirúrgicos 11.153 10.102 110,4%

GDH Cirúrgicos - Base 9.261 8.050 115,0%

GDH Cirúrgicos - Adicional Interno 1.771 1.552 114,1%

GDH Cirúrgicos - Adicional Externo 121 500 24,2%

GDH Médicos 9.188 8.411 109,2%

Sessões hospital de Dia

Hematologia 1.201 1.236 97,2%

Imunohemoterapia 2.217 1.967 112,7%

Psiquiatria 11.611 11.324 102,5%

Outras 19.053 19.819 96,1%

Urgência

N.º de Atendimentos 148.186 147.024 100,8%

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RELATÓRIO E CONTAS 2012 CAPíTuLO 13 131130

O Centro Hospitalar Gaia/Espinho regista um Índice de Desempenho Global dos Incentivos de 0,96, como se observa no quadro seguinte.

Ob

jeti

vo

Descrição 2012 Objetivo 2012Índice

Desempenho Global

Objetivos Nacionais

Ace

sso

A .1 - % de primeiras consultas médicas no total de consultas médicas 29,4% 29% 0,03

A .2 - % de doentes sinalizados para a RNCCI, em tempo adequado, no

total de doentes saídos (das especialidades de Medicina Interna, Cirurgia

Geral, Ortopedia e Neurologia)

2,4% 4,4% 0,02

A .3 - % de consultas realizadas e registadas no CTH relativamente ao total

das 1ªs consultas30,9% 30% 0,03

A .4 - % de doentes cirúrgicos tratados em tempo adequado 89,2% 88% 0,03

A .5 - % de Utentes referenciados para consulta externa atendidos em

tempo adequado61,9% 68% 0,03

Des

emp

enho

Ass

iste

ncia

l

B.1 - Demora média 7,91 7,80 0,05

B.2 - % de doentes saídos com duração de internamento acima do limiar

máximo1,7% 1,9% 0,03

B.3 - % de reinternamentos em 30 dias 7,9% 8% 0,03

B.4 - % de partos por cesariana 34,8% 33,5% 0,03

B.5 - % de cirurgias realizadas em ambulatório no total de cirurgias progra-

madas (GDH)60,1% 58% 0,03

B.6 - % do consumo de embalagens de medicamentos genéricos, no total

de embalagens de medicamentos33,1% 30% 0,03

Des

emp

enho

eco

nóm

i-co

-fina

ncei

ro

C.1 - Peso dos custos com pessoal ajustados nos proveitos operacionais 55,9% 56% 0,03

C.2 - % dos custos com Horas Extraordinárias, Suplementos e FSE III

(selecionados) no total de custos com Pessoal17,8% 19,8% 0,03

C.3 - % de proveitos operacionais extra contrato-programa no total de

proveitos (operacionais)4,5% 4% 0,03

C.4 - EBITDA 2.100.641€ 1.944.379 € 0,03

C.5 - Acréscimo de dívida vencida -18.106.386 € ≤ 0 0,04

Objetivos Regionais

Ob

jeti

vos

Reg

iona

is

D.1 - Tempo máximo de espera para cirurgia (meses) 34,6 11 meses 0,00

D.2 - Tempo máximo de espera para 1.ª consulta (dias) 330 330 dias 0,05

D.3 - Redução do nº de consultas subsequentes de hipocoagulação face

ao ano transato6,2% 15% 0,00

D.4 - Rácio Consultas Externas / Urgências 2,6 2,5 0,13

D.5 - Taxa de referenciação para a RNCCI 11,7% 8% 0,15

D.6 - VV AVC - % de casos com diagnóstico principal de AVC Isquémico

com registo de administração trombolítico9,7% 7,5% 0,12

0,96

RESPONSABILIDADE SOCIALIgualdade de oportunidades, respeito pelos direitos humanos e não discriminação são vetores essenciais de atuação do Centro Hospitalar Gaia/Espinho.

A política de Recursos Humanos da Instituição incen-tiva a valorização dos seus profissionais e promove o controlo dos riscos profissionais, a segurança e saú-de dos colaboradores no local de trabalho.

No âmbito da valorização profissional, regista-se a definição anual de um Plano de Formação, cada vez mais abrangente ao nível das classes profissionais a que se dirige. No entanto, existem outros mecanis-mos como a realização de Ensaios Clínicos e Estudos Observacionais, que demos conta no capítulo 3.

Já no que se reporta à segurança, higiene e saúde dos profissionais, o Serviço de Segurança, Higiene e Saú-de no Trabalho, realizou, em 2012, um vasto conjunto de ações, tal como abordado no capítulo 4.

COMUNICAR NO CENTRO HOSPITALARComunicar de forma transparente, com maior proxi-midade, alegria e espontaneidade dos nossos profis-sionais é uma das apostas do Centro Hospitalar Gaia/Espinho. Durante o ano de 2012 assegurou-se uma divulgação não só da qualidade dos serviços presta-dos à comunidade, mas também de novos procedi-mentos médicos, de iniciativas internas, de mudan-ças estratégicas e de aproveitamento de sinergias.

A comunicação com o público ficou marcada com iniciativas que deram relevo ao trabalho dos profis-sionais, permitindo uma ligação afetiva com os uten-tes e a comunidade. A presença do Centro Hospita-lar em formações de suporte básico de vida a jovens alunos de Espinho, a realização de rastreios de obe-sidade e hipertensão na Caminhada do Dia Mundial da Mobilidade Urbana, organizada pelo Município de Gaia e as sessões de informações e inquéritos reali-zados no Dia Mundial da Psoríase, no Pavilhão Femi-nino, são exemplo da preocupação e empenho dos profissionais desta Instituição.

Datas festivas, como o Natal, também se celebram no Centro Hospitalar Gaia/Espinho. E este ano, ape-sar da conjuntura do país, a solidariedade foi mais que evidente. Voltou a realizar-se para os nossos doentes o II Natal + Solidário, uma festa que contou com o apoio da Liga dos Amigos de Gaia e com a As-sociação de Coletividades de Gaia.

Também em dezembro realizou-se um grande Con-certo de Natal para os profissionais do Centro Hospi-talar. A presença benévola da Orquestra Clássica de Espinho, do Coro do Círculo Portuense de Ópera, da Orquestra e Coros da Fundação do Conservatório de Gaia marcaram, pela primeira vez, esta quadra festi-va e encheram a Igreja da Sagrada Família, da comu-nidade envolvente de Vila d’Este. Numa casa sagrada com música, casas tão longe e tão perto, ambas se-paradas de nós por tempo nenhum.

No âmbito das novas tecnologias durante o segundo semestre deste ano foram realizados estudos para a reestruturação do Site e Portal do Centro Hospita-lar Gaia/Espinho, cuja concretização deste objetivo será primordial no início de 2013. A integração de no-vas áreas como a disponibilização diária de clipping de notícias relacionadas com saúde, solicitação de informações por parte dos utentes e desmarcação de consultas online são algumas das inovações pre-tendidas. A interatividade, o dinamismo e a criativi-dade são os fatores-chave para esta mudança.

A divulgação nos meios de comunicação social é, de facto, um dos grandes objetivos da nossa Comuni-cação. É com grande orgulho que divulgamos o ex-celente trabalho desenvolvido pelos nossos profis-sionais que contribuem, sem dúvida alguma, para o crescimento desta grande Instituição.

DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVELA obtenção de um EBITDA positivo constitui um indi-cador da real sustentabilidade financeira do Centro Hospitalar Gaia/Espinho. Aliás, situação recorrente no período E.P.E.

O Centro Hospitalar Gaia/Espinho tem desenvolvido diversas ações/investimentos na área da proteção ambiental, nomeadamente:

Controlo das emissões gasosas das chaminésPara atuar no controlo da qualidade do ar ao nível das emissões gasosas das chaminés de combustão das caldeiras das 3 unidades deste Centro Hospitalar diversos poluentes, em 2012, foi dada continuidade à monitorização das emissões de poluentes pre-sentes nos efluentes gasosos. Paralelamente, foram contratados serviços externos de revisão/manuten-ção geral das caldeiras cujo resultado foi a melhoria substancial da qualidade das emissões e colocação dos valores consistentemente abaixo dos limites de-finidos na legislação.

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RELATÓRIO E CONTAS 2012 CAPíTuLO 13 133132

Gestão de resíduosA maioria dos resíduos produzidos no Centro Hospi-talar Gaia/Espinho são classificados como resíduos hospitalares (RH) e que, de acordo com o Decreto--Lei n.º 178/2006, de 5 de setembro, que estabelece as regras a que fica sujeita a gestão de resíduos, são definidos como resíduos resultantes de atividades médicas desenvolvidas em unidades de prestação de cuidados de saúde, em atividades médicas de prevenção, diagnóstico, tratamento e reabilitação e investigação relacionada com seres humanos ou ani-mais, em farmácias, em atividades médico-legais, de ensino e em quaisquer outras que envolvam proce-dimentos invasivos.

No entanto, o Centro Hospitalar produz outros tipos de resíduos resultantes de atividades de manuten-ção das instalações e equipamentos, tais como, re-síduos verdes, resíduos de construção e demolição, elétricos e eletrónicos, etc.

O tratamento e consequente destino final dos resí-duos hospitalares é um problema da maior acuidade e atualidade, quer do ponto de vista da Saúde Públi-ca, quer do ponto de vista da preservação da ima-gem dos Serviços Hospitalares, vertente cada vez mais atendível considerando a necessidade de ob-tenção da confiança da população na manutenção de condições aceitáveis de higiene e segurança no Centro Hospitalar.

Diariamente são produzidos e eliminados no nosso meio hospitalar uma quantidade elevada de resídu-os, alguns deles constituindo risco de transmissão de infeção para o pessoal hospitalar. Este risco de contrair infeção cruzada está relacionada essen-cialmente com os resíduos biológicos e com as pi-cadas ou golpes provocados pelo material cortante e/ou perfurante contaminado, quando não devida-mente acondicionados.

Em 2012, prosseguiu-se com o esforço de dar a cada tipo de resíduo o tratamento mais adequado, recor-rendo aos serviços de entidades licenciadas e dan-do preferência à valorização dos resíduos em detri-mento das outras soluções de destino final.

Neste sentido, foi adjudicada a prestação de ser-viços de gestão global do parque de resíduos não perigosos (papel e cartão; plástico; metais ferrosos; RCD; madeira; vidro plano; REEE; metais não fer-rosos; tinteiros e toners; lâmpadas fluorescentes; monstros e monos; óleos usados; pilhas e acumula-dores).

Apresenta-se a quantificação dos resíduos produzi-dos em 2012 comparada com 2011:

PRODUÇÃO DE RESIDUOS 2011

PRODUÇÃO DE RESIDUOS 2012

VARIAÇÃO 2011/2012

NÃO PERIGOSOS (Grupo I / Grupo II)Kg kg/cama.dia Kg kg/cama.dia Kg kg/cama.dia

Resíduos equiparados a urbanos 656.223 3,30 695.269 3,46 39.046 0,16

PERIGOSOS (Grupo III / Grupo IV) Kg kg/cama.dia Kg kg/cama.dia Kg kg/cama.dia

Resíduos de risco biológico (Grupo III) 413.253 2,08 445.160 2,22 31.907 0,14

Resíduos de incineração obrigatória

(Grupo IV) 40.064 0,20 31.251 0,16 -8.813 -0,05

Resíduos Líquidos 32.457 0,16 49.776 0,25 17.319 0,08

Outros 163 0,00 69 0,00 -94 0,00

Produção total Produção total Produção

1.142.159 1.221.525 + 79.366

Verifica-se um aumento global da produção de resíduos acompanhando o aumento da produção do Centro Hospitalar Gaia/Espinho. Importa realçar que se verificou um importante aumento dos índices de reciclagem, indo de encontro aos objetivos do Plano Estratégico dos Resíduos Hospitalares 2010-2016.

Proteção da biodiversidade e requalificação

dos espaços verdes

No âmbito da proteção da biodiversidade atuamos ao nível da requalificação/recuperação dos espaços exteriores da unidade I e II. Neste sentido, foi efetua-da a recuperação de algumas áreas através de ações como limpezas e manutenção florestais e recolha de resíduos.

Garantia da qualidade do fornecimento de

água de consumo

Para garantir a qualidade da água de consumo, quer ao nível microbiológico quer ao nível químico, foi dada continuidade ao plano de controlo analítico mensal realizado por empresa externa. Paralelamen-te foi efetuado o controlo interno diário dos níveis de cloro residual livre da água.

Garantia da qualidade ambiental do ar e

superfícies

No que se refere à avaliação da qualidade do ar in-terior e superfícies das salas de blocos operatórios e salas limpas, deu-se continuidade ao controlo am-biental.

8. Viabilidade do cumprimento dos Princípios

de Bom Governo

O Centro Hospitalar Gaia/Espinho cumpre todos os Princípios de Bom Governo aprovados na Resolução do Conselho de Ministros n.º 49/2007, de 28 de março.

9. Existência de Código de Ética

O Centro Hospitalar Gaia/Espinho aprovou, já em 2009, o seu Código de Ética acreditando que a su-jeição dos desempenhos coletivos e individuais a um sistema de valores de conteúdo ético reforçará o sentido de pertença à instituição e transmitirá uma maior confiança aos utentes, fornecedores e a todas as entidades com as quais o Centro Hospitalar man-tém um relacionamento.

O Código de Ética encontra-se disponível no sítio da Instituição: www.chvng.min-saude.pt

PRODUÇÃO DE RESIDUOS 2011

PRODUÇÃO DE RESIDUOS 2012

VARIAÇÃO 2011/2012

NÃO PERIGOSOS (Grupo I / Grupo II) Kg

kg/cama.dia Kg

kg/cama.dia (Kg

kg/cama.dia

Indiferenciados 489.396 2,46 499.380 2,49 9.984 0,02

Recicláveis

Papel e Cartão 94.761

0,84

90.637

0,98 29.062 0,14

Plástico 13.380 16.517

Vidro 10.660 10.078

Metais 37.980 43.234

REE 4.333 12.742

Madeira 4.340 21.580

Toners 1.374 1.101

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RELATÓRIO E CONTAS 2012 CAPíTuLO 13 135134

10. Existência de um sistema de controlo

compatível com a dimensão e complexidade

da empresa

O Centro Hospitalar Gaia/Espinho dispõe de vários mecanismos implementados que permitem mitigar o risco e contribuem para a construção do sistema de controlo, dos quais se destacam:

× Regulamento Interno;

× Código de Ética;

× Procedimentos administrativos e contabilísticos;

× Plano de Gestão de Riscos de Corrupção e Infra-ções Conexas;

× Gabinete de Gestão de Risco;

× Gabinete de Qualidade;

× Comissão de Farmácia e Terapêutica;

× Auditor Interno.

11. Identificação dos mecanismos adotados

com vista à prevenção de conflitos de

interesses

Os membros do Conselho de Administração reme-tem uma “Declaração de património, rendimentos e cargos sociais” ao Tribunal Constitucional e à Procuradoria-Geral da República.

Em 2012 foi aprovado um Termo de Declaração e Responsabilidade, no qual os colaboradores decla-ram, que:

× Leram atentamente o Código de Ética da Institui-ção e que estão cientes das suas responsabilida-des enquanto trabalhadores da Instituição;

× Não exercem as funções identificadas pelo CHVNG/E como suscetíveis de gerar conflitos de interesses e consideradas incompatíveis para  o desempenho das funções.

A assinatura deste Termo foi solicitada aos colabo-radores já no início de 2013.

12. Divulgação de informação atualizada

O sítio do Centro Hospitalar Gaia / Espinho, www.chvng.min-saude.pt, disponibiliza um leque alargado de informação, nomeadamente:

Informação a constar no Sítio da Empresa

Divulgação

ComentáriosS N N.A.

Existência de Site X

historial, Visão, missão e

Estratégia X

Organigrama X

Órgãos Sociais e modelo de

Governo:

Identifica dos órgãos sociais X

Identificação das áreas de

responsabilidade do CA X

Identificação de comissões

existentes na sociedade X

Identificar sistemas de contro-

lo de riscos X

Remuneração dos órgãos

sociais X

Regulamentos Internos

e Externos X

Transações fora das condições

de mercado   X

Transações relevantes com

entidades relacionadas X

Análise de sustentabili-

dade Económica, Social e

Ambiental X

Código de Ética X

Relatório e Contas X

Provedor do cliente X

O Centro Hospitalar Gaia/Espinho dispõe do Ga-binete do Utente que tem como funções, receber as opiniões, sugestões, reclamações e elogios dos utentes e prestar-lhes informações sobre os seus direitos e deveres, de acordo com o enquadramento normativo em vigor.

No portal das empresas do SEE, www.dgtf.pt, encontra-se disponível a informação sintetizada no quadro que se segue:

Informação a constar no Sítio do SEE

Divulgação

ComentáriosS N N.A.

Estatutos atualizados (PDF) X      

historial, Visão, missão e Estratégia X      

Ficha síntese da empresa X      

Identificação da Empresa:        

Missão, objetivos, politica, obrig. serv.

público e modelo de financiamentoX      

modelo Governo / identificação

Órgãos Sociais:       

Modelo de Governo (identificação

dos órgãos sociais)X      

Estatuto remuneratório fixado X      

Remunerações auferidas e demais regalias X      

Regulamentos e Transações:        

Regulamentos Internos e Externos X      

Transações Relevantes c/ entidade (s)

relacionada (s)X      

Outras transações X      

Análise de sustentabilidade Económica,

Social e AmbientalX      

Avaliação do cumprimento dos PBG X      

Código de Ética X      

Informação Financeira histórica e atual X      

Esforço Financeiro do Estado X      

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RELATÓRIO E CONTAS 2012 CAPíTuLO 13 137136

13.2 INFORMAÇÃO COMPLEMENTAR

a. Cumprimento de orientações e objetivos de gestão

Contrato Programa 2012

Linhas de ProduçãoProdução Realizada

SNS 2012 Produção SNS Taxa de Execução

Internamento

Doentes Equivalentes _ base GDH 24.655 24.216 101,8%

GDH Médicos 12.724 12.158 104,7%

GDH Cirúrgicos Programados 8.937 9.136 97,8%

GDH Cirúrgicos - Base 5.864 5.821 100,7%

GDH Cirúrgicos - Adicional Interno 1.449 1.433 101,1%

GDH Cirúrgicos - Adicional Externo 1.624 1.882 86,3%

GDH Cirúrgicos Urgentes 2.994 2.922 102,5%

Consulta Externa

Consultas Médicas 436.730 422.519 103,4%

Primeiras consultas 127.720 123.089 103,8%

Consultas subsequentes 309.010 299.430 103,2%

Episódios em ambulatório

GDH Cirúrgicos 11.153 10.102 110,4%

GDH Cirúrgicos - Base 9.261 8.050 115,0%

GDH Cirúrgicos - Adicional Interno 1.771 1.552 114,1%

GDH Cirúrgicos - Adicional Externo 121 500 24,2%

GDH Médicos 9.188 8.411 109,2%

Sessões hospital de Dia

Hematologia 1.201 1.236 97,2%

Imunohemoterapia 2.217 1.967 112,7%

Psiquiatria 11.611 11.324 102,5%

Outras 19.053 19.819 96,1%

urgência

N.º de Atendimentos 148.186 147.024 100,8%

Ob

jeti

vo

Descrição 2012 Objetivo 2012Índice

Desempenho Global

Objetivos Nacionais

Ace

sso

A.1 - % de primeiras consultas médicas no total de consultas

médicas29,4% 29% 0,03

A.2 - % de doentes sinalizados para a RNCCI, em tempo ade-

quado, no total de doentes saídos (das especialidades de

Medicina Interna, Cirurgia Geral, Ortopedia e Neurologia)

2,4% 4,4% 0,02

A.3 - % de consultas realizadas e registadas no CTH relativa-

mente ao total das 1ªs consultas30,9% 30% 0,03

A.4 - % de doentes cirúrgicos tratados em tempo adequado 89,2% 88% 0,03

A.5 - % de Utentes referenciados para consulta externa

atendidos em tempo adequado61,9% 68% 0,03

Des

emp

enho

Ass

iste

ncia

l

B.1 - Demora média 7,91 7,80 0,05

B.2 - % de doentes saídos com duração de internamento

acima do limiar máximo1,7% 1,9% 0,03

B.3 - % de reinternamentos em 30 dias 7,9% 8% 0,03

B.4 - % de partos por cesariana 34,8% 33,5% 0,03

B.5 - % de cirurgias realizadas em ambulatório no total de

cirurgias programadas (GDH)60,1% 58% 0,03

B.6 - % do consumo de embalagens de medicamentos gené-

ricos, no total de embalagens de medicamentos33,1% 30% 0,03

Des

emp

enho

eco

nóm

ico

--fi

nanc

eiro

C.1 - Peso dos custos com pessoal ajustados nos proveitos

operacionais55,9% 56% 0,03

C.2 - % dos custos com Horas Extraordinárias, Suplementos

e FSE III (selecionados) no total de custos com Pessoal17,8% 19,8% 0,03

C.3 - % de proveitos operacionais extra contrato-programa

no total de proveitos (operacionais)4,5% 4% 0,03

C.4 - EBITDA 2.100.641 € 1.944.379 € 0,03

C.5 - Acréscimo de dívida vencida -18.106.386 € ≤ 0 0,04

Objetivos Regionais

Ob

jeti

vos

Reg

iona

is

D.1 - Tempo máximo de espera para cirurgia (meses) 34,6 11 meses 0,00

D.2 - Tempo máximo de espera para 1.ª consulta (dias) 330 330 dias 0,05

D.3 - Redução do nº de consultas subsequentes de hipocoa-

gulação face ao ano transato6,2% 15% 0,00

D.4 - Rácio Consultas Externas / Urgências 2,6 2,5 0,13

D.5 - Taxa de referenciação para a RNCCI 11,7% 8% 0,15

D.6 - VV AVC - % de casos com diagnóstico principal de AVC

Isquémico com registo de administração trombolítico9,7% 7,5% 0,12

0,96

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RELATÓRIO E CONTAS 2012 CAPíTuLO 13 139138

b. Gestão do risco financeiro

O Centro Hospitalar Gaia/Espinho considera não estar exposto ao risco financeiro em virtude de não deter qualquer empréstimo.

c. Prazo Médio de Pagamentos a Fornecedores

O Centro Hospitalar Gaia/Espinho terminou o ano de 2012 com um Prazo Médio de Pagamento (PMP) de 144 dias, face aos 193 de 2011. Para tal redução contribuiu o plano de pagamento de dívidas promovido pela Tutela.

De realçar, no entanto, que o prazo final de pagamento a fornecedores em 31 de dezembro é de 90 dias.

Prazo médio de Pagamentos a Fornecedores nos termos da RCm 34/2008 com as alterações introduzidas pelo Despacho 9870/2009

PMP1ºT

20112ºT 2011

3ºT 2011

4ºT 2011

1ºT 2012

2ºT 2012

3ºT 2012

4ºT 2012

PmP a Fornecedores (dias) 161 176 178 193 207 201 193 144

mapa da posição a 31/12/2012 dos Pagamentos em Atraso, nos termos do DL 65-A/2011, de 17 de maio

Pagamentos em Atraso 0-90 dias90-120

dias120-240

dias240-360

dias > 360 dias

Aquisição de Bens de Capital 8.086 €   103 € 12.567 € 30.342 €

Aquisição de Bens e Serviços 75.252 € - 736 € 49.720 € - 33.848 € 36.331 €

d. Deveres especiais de informação

O Centro Hospitalar Gaia/Espinho cumpre o seu dever de informação utilizando para o efeito a plataforma SIRIEF - Sistema de Recolha de Informação Económica e Financeira.

e. Recomendações do acionista

Não foi rececionado ainda o despacho de aprovação de contas referente a 2011.

f. Remunerações

Presidente Álvaro

Monteiro

Diretor Clínico Jorge Santos

Enf. Diretor Belmiro Rocha

Vogal Silvério

Cordeiro

Vogal António Alves

mandato I I I I I

Adaptado ao EGP (Sim/Não) Sim Sim Sim Sim Sim

Remuneração Total (1.+2.+3.+4.) 74.251,09 € 56.597,81 € 43.500,21 € 57.524,63 € 43.644,18 €

OPRLO Sim Sim Não Sim Não

Entidade de Origem (identificar)CHVNG/E, EPE CHVNG/E, EPE CHVNG/E, EPE

ULSM,EPE e Fun-

dação Minerva  -

Entidade pagadora (origem/Destino)  

1.1.Remuneração Anual 82.912,56 € 59.042,48 € 42.794,91 € 63.522,06 € 42.794,91 €

1.2.Despesas de Representação (Anual) 14.074,83 € 14.040,00 € 14.040,00 € 11.642,28 € 14.040,00 €

1.3.Senha de presença ( Valor Anual) 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 €

1.4.Redução decorrente da Lei 12-A/2010 2.566,07 € 2.256,79 € 2.256,79 € 2.263,24 € 2.256,79 €

1.5.Redução decorrente da Lei 64-B/2011 9.057,76 € 6.522,11 € 4.708,14 € 6.301,89 € 4.820,38 €

1.6.Suspensão do pagamento dos subsí-

dios de férias e natal 11.046,48 € 7.647,56 € 6.113,56 € 9.074,58 € 6.113,56 €

1.7.Reduções de anos anteriores 65,99 € 58,21 € 256,21 € 0,00 € 0,00 €

1. Remuneração Anual Efetiva Líquida

(1.1+1.2.+1.3-1.4-1.5-1.6-1.7) 74.251,09 € 56.597,81 € 43.500,21 € 57.524,63 € 43.644,18 €

2. Remuneração variável  -  -  -  - - 

3.Isenção de Horário de Trabalho (IHT)  -  -  -  -  -

4.Outras (identificar)  -  -  -  - - 

Subsídio de deslocação 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 €

Subsídio de refeição 849,73 € 973,56 € 896,70 € 1.071,77 € 1.037,61 €

Encargos com benefícios sociais

Regime de Proteção Social (ADSE/Seg.

Social/ Outros) 5.615,81 € 5.615,81 € 3.543,31 € 5.919,03 € 4.567,14 €

Seguros de saúde 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 €

Seguros de vida 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 €

Seguro de Acidentes Pessoais 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 €

Outros (indicar) 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 €

Acumulação de Funções de Gestão

(S/N)  

Entidade (identificar)  -  - -   -  -

Remuneração Anual  - -  -   - - 

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RELATÓRIO E CONTAS 2012 CAPíTuLO 13 141140

Parque AutomóvelPresidente

Álvaro Monteiro

Diretor Clínico Jorge Santos

Enf. Diretor Belmiro Rocha

Vogal Silvério

Cordeiro

Vogal António Alves

mandato I I I I I

Modalidade de Utilização Pessoal Profissional Profissional Pessoal Profissional

Valor de referência da viatura nova 34.990,00 € 34.990,00 € 34.990,00 € 34.990,00 € 34.600,00 €

Ano Inicio 2007 2007 2007 2007 2007

Ano Termo 2012 2012 2012 2012 2012

N.º prestações (se aplicável) 60 60 60 60 60

Valor Residual - - - - -

Valor de renda/prestação anual da viatura

de serviço 6.312,03 € 6.249,79 € 6.052,61 € 7.906,72 € 7.753,72 €

Combustível gasto com a viatura 2.325,24 € 198,19 € 2.032,59 € 1.890,31 € 1.541,92 €

Plafond anual Combustível atribuído 3.838,59 € 2.911 3.570 2.911 3.570

Outros (Portagens / Reparações / Seguro) 5.163,37 € 839,85 € 1.590,37 € 1.465,83 € 1.434,97 €

Limite definido conforme Art.º 33 do EGP

(Sim/Não)Sim Sim Sim Sim Sim

Outras regalias e compensaçõesPresidente

Álvaro Monteiro

Diretor Clínico Jorge Santos

Enf. Diretor Belmiro Rocha

Vogal Silvério

Cordeiro

Vogal António Alves

mandato I I I I I

Plafond mensal atribuído em comunicações

móveis 70,00 € 70,00 € 70,00 € 70,00 € 70,00 €

Gastos anuais com comunicações móveis 477,95 € 268,49 € 785,02 €* 477,81 € 524,28 €

Outras (indicar)          

Limite definido conforme Art.º 32 do EGP

(Sim/Não)         

*Trata-se de um plafond atribuído, cujo montante não utilizado é objeto de Nota de Crédito anual global

Gastos c/ deslocaçõesPresidente

Álvaro Monteiro

Diretor Clínico Jorge Santos

Enf. Diretor Belmiro Rocha

Vogal Silvério

Cordeiro

Vogal António Alves

mandato I I I I I

Custo total anual c/ viagens 756,50 € - € - € - € 37,50 €

Custos anuais com Alojamento 91,00 € - € - € - € 141,90 €

Ajudas de custo 113,41 € 348,56 €   325,92 €

Outras (indicar) - € - € - € - € - €

FISCAL ÚNICO Unid: €

Fiscal Único 2011 201

Remuneração anual auferida 10.967,43 10.967,43

Redução remuneratória*  1.607,43 1.607,43

Remuneração anual efetiva** 9.360,00 9.360,00

* Decorrente da Lei 55-A/2010 / ** Valores sem IVA

O Centro Hospitalar Gaia/Espinho:

× Não atribuiu prémios de gestão aos órgãos sociais

× Aplicou a redução remuneratória aos órgãos so-ciais e demais colaboradores

× Aplicou a redução de 5%, nos termos do art. 12.º da Lei n.º 12-A/2010, de 30 de junho

× Aplicou a suspensão do pagamento de subsídios de férias e de Natal aos órgãos sociais e demais colaboradores

× Aplicou a redução remuneratória ao serviço pres-tado pelo Revisor Oficial de Contas.

Em cumprimento do Estatuto do Gestor Público, o Centro Hospitalar não distribuiu aos seus gestores qualquer cartão de crédito nem efetuou reembolsos de despesas que caiam no âmbito do conceito de despesas de representação pessoal.

g. Contratação pública

A publicação do Decreto-Lei n.º 149/2012 de 12 de julho, que entrou em vigor no dia 11.08.2012 e que re-vogou o regime de exceção previsto para os hospitais E.P.E. contido no n.º 3 do art.º. 5 do Código dos Con-tratos Públicos (CCP), determinou a sua aplicação integral, passando a parte II referente à formação do contrato a ser também aplicável ao Centro Hospitalar Gaia/Espinho, que até essa data promovia processos de aquisição até aos limiares das Diretivas Comuni-tárias, ou seja, até € 200.000,00 para contratos de aquisição de bens e serviços e até € 5.000.000,00 para contratos de empreitada de obras públicas, ao abrigo do regulamento interno de aquisições.

Assim sendo e sem descurar o princípio da boa ges-tão, o Centro Hospitalar Gaia/Espinho, passou desde Agosto de 2012 a pautar a sua atuação pelo Código dos Contratos Públicos, dando assim o respetivo en-quadramento legal a todos os procedimentos.

Durante o ano de 2012 foram iniciados, nos termos da lei, inúmeros procedimentos assentes em ajustes diretos, realizados ao abrigo dos artigos 19º, 20º, 24º e 128º do CCP, com validade até ao final do ano, com vista a posterior integração em concursos mais abran-gentes e de maior amplitude em matéria de concor-rência. Foram ainda lançados vários procedimentos por concurso público realizados ao abrigo dos artigos 19º e 20º do CCP, com e sem publicitação no JOUE.

De salientar que grande parte dos procedimentos atrás referidos, mesmo os ajustes diretos, foram realizados através da plataforma eletrónica de con-tratação VortalHEALTH, de forma a garantir o cum-primento dos princípios que norteiam a contratação pública, especialmente os da transparência, igualda-de e concorrência.

Não foram celebrados, durante o ano de 2012, atos ou contratos com valor superior a 5 M€.

h. Sistema Nacional de Compras Públicas e

Parque de Veículos do Estado

O Centro Hospitalar Gaia/Espinho,  embora não sen-do entidade vinculada ao Sistema Nacional de Com-pras Públicas (SNCP) tomou a iniciativa de aderir, voluntariamente, a 5 de Janeiro de 2011 em todas as categorias de bens móveis e serviços disponíveis.

No que se reporta ao Parque de Veículos, não se re-gistou, em 2012, alteração do número de veículos utilizados pelo Centro Hospitalar Gaia/Espinho.

i. Princípio da Igualdade do Género

Os recursos humanos do Centro Hospitalar Gaia/Espinho têm um número consideravelmente supe-rior de mulheres face a homens, nomeadamente no que concerne a pessoal dirigente. Contudo, esta supremacia não se revela ao nível dos membros do Conselho de Administração (CA) e do Órgão de Fis-calização (Fiscal Único nos Hospitais EPE) desta Ins-tituição, uma vez os membros destes dois Órgãos são, única e exclusivamente, do sexo masculino. Ora, no que concerne à adoção de medidas tendentes ao alcance de um maior equilíbrio na representação do género nos Órgãos vindos de citar, as mesmas não poderão ser implementadas pela Instituição, uma vez que os membros do CA e o Fiscal Único são, res-petivamente, nomeados e designado Superiormen-te, conforme vertido na Lei.

Por sua vez, o CA do Centro Hospitalar Gaia/Espinho, aquando das nomeações já realizadas para diversos cargos de responsabilidade de diferentes grupos de profissionais, relevou o perfil e o mérito profissional, nomeando vários colaboradores do sexo feminino, contribuindo desta forma para uma efetiva igualda-de de tratamento e de oportunidades entre homens e mulheres.

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RELATÓRIO E CONTAS 2012 CAPíTuLO 13 143142

j. Cumprimento do Plano de Redução de Custos

O Centro Hospitalar Gaia/Espinho obteve, em 2012, um EBITDA positivo, pelo que não lhe é aplicável a obrigatoriedade de redução de custos operacionais em pelo menos 11% face a 2011.

k. Efetivos e Cargos Dirigentes

O Centro Hospitalar Gaia/Espinho, terminou 2012, com 3.142 efetivos, o que constitui uma variação de 4,1% face a 2010. Já no que se refere aos dirigentes, regista-se um decréscimo de 16,7%.

Designação 2010 2011 2012

Gastos com pessoal (€) 77.431.677,65 € 75.953.913,73 € 70.555.702,48 €

Gastos com Órgãos Sociais (€) 325.757,02 € 306.277,32 € 334.198,05 €

Reduções decorrentes de alterações Legislativas (€) 4.132,95 € 35.301,00 € 43.009,95 €

Aumentos decorrentes de alterações Legislativas (€) -€ -€ -€

Gastos com Dirigentes sem O.S. (€) 549.647,91 € 577.611,15 € 426.989,23 €

Reduções decorrentes de alterações Legislativas (€) -€ 48.745,37 € 35.869,21 €

Aumentos decorrentes de alterações Legislativas (€) -€ -€ -€

Gastos com Efetivos sem O.S. e sem Dirigentes (€) 76.561.207,07 € 75.061.379,47 € 69.798.053,49 €

Reduções decorrentes de alterações Legislativas (€) -€ 3.134.396,93 € 3.277.158,84 €

Aumentos decorrentes de alterações Legislativas (€) 36.505,26 € 30.313,51 € 96.713,40 €      

Rescisões / Indemnizações (€) * -4.934,35 € 8.645,79 € -3.538,28 €

Designação 2010 2011 2012

Nº Total Rh (O.S. + Dirigentes + Efetivos) 3.021 3.059 3.142

Nº Órgãos Sociais (O.S.) (número) 5 5 5

Nº Dirigentes sem O.S. (número) 12 11 10

Nº Efetivos sem O.S. e sem Dirigentes (número) 3.004 3.043 3.127

* O valor negativo resulta do encontro de contas entre as indem-

nizações pagas pelo Centro Hospitalar aos trabalhadores e as

indemnizações pagas pelos trabalhadores ao Centro Hospitalar por

incumprimento do pré-aviso.

l. Princípio da unidade

de Tesouraria do Estado

O Centro Hospitalar Gaia/Espinho cumpre o Princi-pio da Unidade de Tesouraria do Estado. Por motivo de cobrança de Taxas Moderadoras, o Centro Hos-pitalar Gaia/Espinho trabalha com um banco comer-cial.

94% das disponibilidades depositadas pelo Centro Hospitalar Gaia/Espinho encontravam-se, a 31 de dezembro, no IGCP.

Quadro-resumo:

Cumprimento

Cumprimento das Orientações legais S N N.A. Quantificação Justificação

Objetivos de Gestão:          

Objetivos X     Objetivos indicados no ponto A. Ver ponto A.

Gestão do Risco Financeiro     Não aplicável Ver ponto B.

Limites de Crescimento do Endividamento   X    

Evolução do PmP a fornecedores X    Em 2012 o PMP a fornecedores

reduziu 49 diasVer ponto C.

Atrasos nos Pagamentos (“Arrears”) X    Total de “Arrears” em 31 de dezem-

bro 2012: € 177.817,88Ver ponto C.

Deveres Especiais de Informação X       Ver ponto D.

Recomendações do acionista na aprovação de contas:          

Recomendação 1     X Ver ponto E.

Remunerações:          

Não atribuição de prémios de gestão, nos termos art.º 29.º

da Lei 64-B/2011X     Ver ponto F.

Órgãos sociais - redução remuneratória nos termos do

art.º 20.º da Lei 64-B/2011X 31.410,28 € Ver ponto F.

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144

Cumprimento

Cumprimento das Orientações legais S N N.A. Quantificação Justificação

Órgãos Sociais - redução de 5% por aplicação artigo 12º da

Lei n.º 12-A/2010X 11.599,67 € Ver ponto F.

Órgãos Sociais - suspensão sub. Férias e natal, nos termos

do art.º 21º da Lei 64-B/2011X 22.017,10 € Ver ponto F.

Auditor Externo - redução remuneratória nos termos do

artº 26º da Lei 64-B/2011X  

Restantes trabalhadores - redução remuneratória, nos

termos do art.º 20º da Lei 64-B/2011X 3.277.158,84 € Ver ponto F.

Restantes trabalhadores - suspensão sub. Férias e natal,

nos termos do art.º 21º da Lei 64-B/2011X 2.892.019,36 € Ver ponto F.

Artigo 32º do EGP          

Utilização de cartões de crédito   X      

Reembolso de despesas de representação pessoal   X    

Contratação Pública          

Normas de contratação pública X       Ver ponto G.

Normas de contratação pública pelas participadas     X   Ver ponto G.

Contratos submetidos a visto prévio do TCX    

Não foram enviados contratos a

visto prévio do TC Ver ponto G.

Adesão ao Sistema Nacional de Compras Públicas X   

3% vol. de aquisições objeto de

consulta no SNCP Ver ponto G.

Parque Automóvel X    Não se registou, em 2012, alteração

do número de veículos utilizados Ver ponto G.

Princípio da Igualdade do Género          

Nomeação para cargos dirigentes X     Ver ponto I.

Plano de Redução de Custos          

Gastos com pessoal   X Variação de -11,40% face a 2010 Ver ponto J.

Fornecimentos e Serviços Externos   X Variação de 16,70% face a 2010 Ver ponto J.

Redução nº Efetivos e Cargos Dirigentes          

Nº de efetivos    X   Variação de 4,1% face a 2010 Ver ponto K.

Nº de cargos dirigentes  X     Variação de -16,7% face a 2010 Ver ponto K.

Princípio da Unidade de Tesouraria X    

94% de disponibilidades deposi-

tadas no IGCP em 31 de Dezembro

2012

Ver ponto L.

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