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Livro sobre o Natal
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9ºF
Livro de
Natal
Lendas ........................................................................................................................................... 2
A Estrela de Natal ...................................................................................................................... 1
A Lenda de São Nicolau (St. Nicolas, Santa Claus, Pai Natal, Papai .......................................... 1
A Lenda dos Reis Magos ............................................................................................................ 1
O Atraso do Pai Natal ................................................................................................................ 1
O PAI NATAL .............................................................................................................................. 0
O Pinheiro de Natal ................................................................................................................... 1
O Sonho do Pai Natal................................................................................................................. 1
RUDOLPH - A RENA ................................................................................................................... 1
Receitas ......................................................................................................................................... 3
Aletria Doce ............................................................................................................................... 0
Arroz Doce de Natal .................................................................................................................. 1
Bolachas de Natal ...................................................................................................................... 1
Broinhas de Natal ...................................................................................................................... 2
Rabanadas de Vinho Tinto ........................................................................................................ 1
Rabanadas Recheadas ............................................................................................................... 1
Sonhos I ..................................................................................................................................... 1
Tronco de Natal ......................................................................................................................... 1
Lendas
ÁRVORE DE NATAL
A Árvore de Natal é um pinheiro ou abeto, enfeitado e
iluminado, especialmente nas casas particulares, na noite de
Natal.
A tradição da Árvore de Natal tem raízes muito mais
longínquas do que o próprio Natal.
Os romanos enfeitavam árvores em honra de Saturno, deus da
agricultura, mais ou menos na mesma época em que hoje
preparamos a Árvore de Natal. Os egípcios traziam galhos
verdes de palmeiras para dentro de sua casa no dia mais curto
do ano (que é em Dezembro), como símbolo de triunfo da vida
sobre a morte. Nas culturas célticas, os druidas tinham o costume de decorar velhos
carvalhos com maças douradas para festividades também celebradas na mesma época do
ano.
Segundo a tradição, S. Bonifácio, no século VII, pregava na Turíngia (uma região da
Alemanha) e usava o perfil triangular dos abetos com símbolo da Santíssima Trindade
(Pai, Filho e Espírito Santo). Assim, o carvalho, até então considerado como símbolo
divino, foi substituído pelo triangular abeto.
A Estrela de Natal
A estrela de Natal, também conhecida
como a estrela de Belém, tornou-se num
ornamento típico das nossas casas, na
época de Natal.
É colocada no topo da árvore de Natal
ou no presépio e lembra-nos a estrela
que guiou os três Reis Magos até ao
local onde o menino Jesus nasceu.
A estrela característica possui
quatro pontas que
representam os pontos
cardeais (norte, sul, este,
oeste) e uma cauda luminosa,
fazendo lembrar um cometa.
Também se usa a estrela de
cinco pontas lembrando o ser
humano (Cabeça, braços e pernas).
A estrela de Natal para além de ter
orientado os reis magos, representa a Luz
do Mundo, Jesus Cristo.
Cientificamente, Johannes Kepler,
astrónomo, matemático e astrólogo
alemão do séc. XVII, explica o
aparecimento da estrela de Belém com o
facto de ter havido, na altura, uma
conjunção entre o planeta Júpiter e o
planeta Saturno, na constelação de
peixes, que levou a formação de uma luz
intensa, fora do normal, e que deu
origem a esta “estrela”.
A referência bíblica da estrela de Natal é
feita no Evangelho de Mateus,
onde relata a vinda de sábios
do oriente para visitar o
Messias recém-nascido. Como
não sabiam onde se encontrava
Jesus, os três Reis Magos
perguntaram na corte do Rei
Herodes, mas sem sucesso.
Herodes ao saber do nascimento
do Rei dos Judeus, pediu-lhes que assim
que encontrassem Jesus, o informassem.
Os reis magos, vendo surgir no céu uma
luz intensa, seguiram-na, encontrando em
Belém o menino Jesus. Estes ofereceram
a Jesus prendas mas não voltaram à
corte do Rei Herodes.
A Lenda de São Nicolau (St. Nicolas, Santa Claus, Pai Natal, Papai Noel)
Nicolau, filho de cristãos abastados, nasceu na segunda
metade do século III, em Patara, uma cidade portuária
muito movimentada.
Conta-se que foi desde muito cedo que Nicolau se
mostrou generoso. Uma das histórias mais conhecidas
relata a de um comerciante falido que tinha três filhas e
que, perante a sua precária situação, não tendo dote para
casar bem as suas filhas, estava tentado a prostituí-las.
Quando Nicolau soube disso, passou junto da casa do
comerciante e atirou um saco de ouro e prata pela janela
aberta, que caiu junto da lareira, perto de umas meias que
estavam a secar. Assim, o comerciante pôde preparar o
enxoval da filha mais velha e casá-la. Nicolau fez o
mesmo para as outras duas filhas do comerciante, assim
que estas atingiram a maturidade.
Quando os pais de Nicolau morreram, o tio aconselhou-o
a viajar até à Terra Santa. Durante a viagem, deu-se uma
violenta tempestade que acalmou rapidamente assim que
Nicolau começou a rezar (foi por isso que tornou também
o padroeiro dos marinheiros e dos mercadores). Ao voltar
de viagem, decidiu ir morar para Myra (sudoeste da Ásia
menor), doando todos os seus bens e vivendo na pobreza.
Quando o bispo de Myra da altura morreu, os anciões da
cidade não sabiam quem nomear para bispo, colocando a
decisão na vontade de Deus. Na noite seguinte, o ancião
mais velho sonhou com Deus que lhe disse que o primeiro
homem a entrar na igreja no dia seguinte, seria o novo
bispo de Myra. Nicolau costumava levantar-se cedo para
lá rezar e foi assim que, sendo o primeiro homem a entrar
na igreja naquele dia, se tornou bispo de Myra.
S. Nicolau faleceu a 6 de Dezembro de 342 (meados do
século IV) e os seus restos mortais foram levados, em
1807, para a cidade de Bari, em Itália. É actualmente um
dos santos mais populares entre os cristãos.
S. Nicolau tornou-se numa tradição em toda a Europa. É
conhecido como figura lendária que distribui prendas na
época do Natal. Originalmente, a festa de S. Nicolau era
celebrada a 6 de Dezembro, com a entrega de presentes.
Quando a tradição de S.
Nicolau prevaleceu,
apesar de ser retirada
pela igreja católica do
calendário oficial em
1969, ficou associado
pelos cristãos ao dia de
Natal (25 de Dezembro)
A imagem que temos,
hoje em dia, do Pai
Natal é a de um homem
velhinho e simpático, de
aspecto gorducho, barba
branca e vestido de
vermelho, que conduz um
trenó puxado por renas,
que esta carregado de
prendas e voa, através
dos céus, na véspera de
Natal, para distribuir as
prendas de natal. O Pai
Natal passa por cada
uma das casas de todas
as crianças bem
comportadas, entrando
pela chaminé, e
depositando os
presentes nas árvores de
Natal ou meias
penduradas na lareira.
Esta imagem, tal como
hoje a vemos, teve origem
num poema de Clement
Clark More, um ministro
episcopal, intitulado de “Um relato da visita de S.
Nicolau”, que este escreveu para as suas filhas. Este
poema foi publicado por uma senhora chamada Harriet
Butler, que tomou conhecimento do poema através dos
filhos de More e o levou ao editor do Jornal Troy
Sentinel, em Nova Iorque, publicando-o no Natal de
1823, sem fazer referência ao seu autor. Só em 1844 é que
Clement C. More reclamou a autoria desse poema.
Hoje em dia, na época do Natal, é costume as crianças,
de vários pontos do mundo, escreverem uma carta ao S.
Nicolau, agora conhecido como Pai natal, onde registam
as suas prendas preferidas. Nesta época, também se
decora a árvore de Natal e se enfeita a casa com outras
decorações natalícias. Também são enviados postais
desejando Boas Festas aos amigos e familiares.
Actualmente, Há quem
atribuía à época de
Natal um significado
meramente consumista.
Outros, vêem o Pai
Natal como o espírito
da bondade, da oferta.
Os cristãos associam-no
à lenda do antigo santo,
representando a
generosidade para com o
outro.
Festas Felizes!
A Lenda dos Reis Magos
Conta
a
Lenda
que,
vindo
s do
Oriente, três Reis Magos,
Melchior, Gaspar e
Baltazar, seguiram a
Estrela de Belém, que os
levou até ao menino
Jesus. Os Magos, ao
saber que se tratava do
nascimento de um rei,
tinham perguntado ao
Rei Herodes sobre Ele. O Rei Herodes, que de nada sabia,
pediu aos Reis Magos que assim que O encontrassem, o
informassem sobre o local do nascimento, de modo a
poder também ele visitá-Lo. É claro que a intenção de
Herodes era ver-se livre desse novo Rei, pois considerava-O
uma ameaça.
Os três Reis Magos ao encontrarem o Menino Jesus,
celebraram com júbilo o Seu nascimento oferecendo-Lhe
Ouro, Incenso e Mirra, e venerando-O como Rei dos
Judeus.
Os Reis Magos não voltaram a estar com o Rei Herodes,
após serem alertados em sonhos, da intenção deste em
matar Jesus.
O Atraso do Pai Natal
Todos os anos, como já é costume, o Pai
Natal vai a uma pequena aldeia levar
os presentes às crianças. Mas este ano
aconteceu uma desgraça: O Pai Natal
atrasou-se, e as crianças da aldeia
ficaram preocupadas, pois ainda não
receberam os presentes.
- Onde está o Pai Natal? – Perguntou
uma das crianças da aldeia aos seus
amigos.
- Não sabemos – disseram todos em coro
– O Pai Natal ainda não foi à nossa
casa!
- O Pai Natal atrasou-se?! – Perguntou
uma das crianças.
- Que estranho, o Pai Natal nunca se
atrasa! – Disse a outra.
- Vamos ter com ele ao Pólo Norte! –
falou entusiasmada uma criança.
- Boa ideia! – Disseram todos – Vamos à
casa dele!
Assim o disseram, assim o fizeram!
Foram todos à casa do Pai Natal, e
quando lá chegaram bateram à porta e
disseram:
- Pai Natal! Somos nós, as crianças da
aldeia.
O Pai Natal foi abrir a porta e disse:
- Entrem crianças, entrem. Desculpem-me
eu tenho uma rena doente e tive de
arranjar outra, ia agora mesmo para a
aldeia…
- Pai Natal, nós não sabíamos o que
tinha acontecido e ficámos preocupados,
mas agora já estamos mais descansadas.
– Interromperam as crianças.
- Agora podemos ir todos no meu trenó
para a aldeia! – Sugeriu o Pai Natal.
- Sim! Nós íamos adorar.
- Então vamos!
Foram todos para a aldeia, mas quando
lá chegaram encontraram as mães muito
preocupadas com o desaparecimento dos
seus filhos, e com o atraso do Pai Natal.
- Ai, ai, esquecemo-nos de avisar as
nossas mães, e elas agora estão
preocupadas.
- Olhem – disse uma das mães – não são
os nossos filhos e o Pai Natal?
- São! Mas como é que os nossos filhos
estão com o Pai Natal?
- Pois não sabemos!
Já era muito tarde, e já passava muito
da hora de abrir os presentes.
- Fomos ver o Pai Natal, porque ele
estava atrasado e esquecemo-nos de vos
avisar, desculpem! – Disseram todas as
crianças, envergonhadas.
Uma das mães respondeu:
- Não faz mal, o que importa é que todos
estão bem. Vamos
abrir as prendas?
O Pai Natal deu
então os presentes
às crianças e
prometeu nuca
mais se atrasar.
O PAI NATAL
O Pai Natal tem vários nomes dependo do país e cultura,
mas independentemente do nome que ele recebe, trata-se
sempre de S. Nicolau, um senhor muito simpático e
generoso, que nasceu no ano de 350 d.C., em Patara.
Depois de viajar por muitos sítios, S. Nicolau decidiu ir
viver em Mira, onde anos mais tarde tornou-se bispo da
Igreja Católica. Muitos milagres lhe são atribuídos e
grande parte destes relacionam-se com a doação de
presentes. Ele, hoje, ainda é vivo já que a sua Fonte de
Vida é a crença das pessoas na sua existência, quando
ninguém mais acreditar no Pai Natal é quando ele morre!
Actualmente ninguém sabe ao certo onde
é que o Pai Natal vive, uns dizem que é
na Noruega, outros dizem que é na
Finlândia e ainda outros dizem que ele
vive no Pólo Norte. A verdade é que o Pai
Natal não quer que ninguém saiba onde
é que ele mora, para conseguir trabalhar
sem ser incomodado, pois o seu trabalho
não se resume a distribuir os presentes na
noite de Natal, é também necessário
fazer os presentes, saber o que cada
criança pediu e o que cada uma
realmente merece.
O Pai Natal tem uma lista, que
actualmente já é computorizada, de
todas as crianças do mundo. O Pai Natal
e os seus ajudantes, os duendes, através
dessa lista sabem onde é que cada
criança mora e assim podem observar o
seu comportamento ao longo do ano.
O Pinheiro de Natal
Conta a história que na noite de Natal,
junto ao presépio, se encontravam três
árvores: Uma tamareira, uma
oliveira e um pinheiro. As três
árvores ao verem Jesus nascer,
quiseram oferecer-lhe um
presente. A oliveira foi a
primeira a oferecer, dando ao
menino Jesus as suas
azeitonas. A tamareira, logo a
seguir, ofereceu-lhe as suas
doces tâmaras. Mas o pinheiro como não
tinha nada para oferecer, ficou muito
infeliz.
As estrelas do céu, vendo a
tristeza do pinheiro, que nada
tinha para dar ao menino
Jesus, decidiram descer e
pousar sobre os seus galhos,
iluminando e adornando o
pinheiro que assim se ofereceu
ao menino Jesus.
O Sonho do Pai Natal
O Pai Natal estava a
sonhar um lindo sonho,
do qual não queria
acordar. Era véspera de
Natal e todos estavam
felizes!
Ninguém estava sozinho!
Todos tinham família, e
uma casa onde estar,
com a mesa pronta para
a ceia de natal e com
comida para todos. Não
havia pobreza, nem ódio,
nem guerras. Todos eram
amigos, não havia
brigas, palavrões nem
má educação, e o Pai
Natal via como todos
eram carinhosos uns com
os outros. As pessoas
que se encontravam nas
ruas, a caminho de casa,
cantarolavam
alegremente músicas de
natal, levando as
últimas prendas para
colocar debaixo do
pinheiro. Nem cão nem gato estavam sozinhos nesta noite
fria. Todos tinham um lugar aconchegado onde ficar.
E o Pai Natal não conseguia deixar de sorrir, de tanta
felicidade ao ver o mundo cheio de paz, amor e harmonia!
Mas o Pai Natal acordou e viu que tudo não passara de
um sonho maravilhoso, e ficou triste. Só algumas
pessoas no mundo eram felizes, capazes de celebrar o
natal em alegria, paz e comunhão com os seus, de terem
um lar, comida, roupa e amor.
Então o Pai Natal pensou: Terei de continuar a ajudar
crianças e adultos a ter um
Natal Feliz!
Vou preparar as renas e o
meu trenó, para enchê-lo
com prendas e distribui-las
esta noite, de modo a que,
pelo menos uma vez por
ano, haja alegria no
coração de todos nós!.
E assim o Pai Natal continua, ano após ano, a cumprir a
sua tarefa, até que um dia possa ver o seu lindo sonho
concretizado.
Ho, Ho, Ho! Feliz Natal a todos!
RUDOLPH - A RENA
A rena Rudolph surgiu em 1939, quando a cadeia de lojas Montgomery Ward company,
com sede em Chicago, pediu ao seu empregado Robert L. May para criar uma história de
Natal para ser oferecida aos seus clientes. As lojas pertencentes à Montgomery Ward
todos os anos compravam para oferecer aos seus clientes livros de Natal para colorir, e o
departamento de May considerou que a criação e distribuição de cadernetas suas seria
uma forma eficaz de diminuir as despesas. May, que tinha uma paixão pela escrita de
livros de criança, ficou incumbido da criação dessa caderneta.
A história que May criou inspirou-se na história "O Patinho Feio", mas utilizando como
pano de fundo o seu próprio passado (em criança May foi muitas vezes insultado por ser
pequeno, tímido e com ar débil). Assim a sua história fala de uma rena que era rejeitada
pela sua comunidade pelo simples facto de ter uma anomalia física, um nariz vermelho
que reluzia.
Antes de se chegar ao nome de Rudolph, pensou-se em Rollo e Reginald, mas estes dois
foram rejeitados, por exemplo, Reginald foi considerado demasiado britânico.
A história de Rudolph foi escrita em verso e conforme May ia criando esses versos,
testava-os na sua filha de 4 anos, Barbara. Apesar de Barabara adorar a história, o
patrão de May ficou preocupado com o facto da rena ter um nariz vermelho, já que esta é
uma figura por vezes associada à bebida e aos alcoólicos, não lhe parecendo a melhor
base para uma história infantil. Para resolver esse problema, May levou Denver Gillen,
um amigo do departamneto de arte da Montgomery Ward, ao jardim zoológico "Lincoln
Park Zoo", para este fazer um esboço de Rudolph. O desenho de Gillen de uma rena com
um nariz vermelho brilhante colocou um ponto final na hesitação dos patrões de May e a
história foi finalmente aprovada.
Montgomery Ward distribuiu 2,4 milhões de cópias do livro de
Rudolph, em 1939 e, até ao final de 1946, foram distribuídas um
total de 6 milhões de cópias , isto apesar de por vezes haver
uma escassez de papel por causa da Segunda Guerra Mundial
(que durou até 1945).
No período pós-guerra, a procura da figura de Rudoph foi enorme, mas como May tinha
criado a história enquanto empregado de Montgomery Ward, era esta que detinha os
direitos de autor e May não recebia royalties, assim este não participava nos lucros
produzidos pela sua criação.
Contudo, May estava bastante endividado devido à doença terminal de sua mulher, tendo,
finalmente, conseguido convencer Sewell Avery, presidente da Montgomery Ward, a
transferir os direitos de autor para ele em Janeiro de 1947. Na posse dos direitos de autor,
May ficou com uma estabilidade financeira assegurada. "Rudolph the Red-Nosed
Reindeer" foi publicado para comercialização em 1947 e foi apresentada em teatros nos
anos que se seguiram.
Rudolph deu o seu grande passo para a fama, quando o cunhado de May, o compositor
Johnny Marks, criou a letra e a música para uma canção sobre Rudolph. A versão musical
de "Rudolph the Red-Nosed Reindeer" criada por Mark foi, finalmente, gravada por Gene
Autry em 1949, tendo vendido só nesse ano 2 milhões de cópias e transformando-se numa
das músicas de Natal mais vendidas de todos os tempos.
May despediu-se do seu emprego em 1951 e passou 7 anos a administra a sua criação,
passado esse tempo voltou ao Montgomery Ward, onde trabalhou até reformar-se em
1971. May morreu em 1976, tendo vivido uma vida confortável graças aos lucros que obteve
com a sua rena.
Apesar da história de Rudolph ser principalmente conhecida pelo grande público através
da música de Johnny Mark, entre a história de May e a canção de Mark existem
diferenças substanciais.
Assim, na história de May: Rudolph não era uma das renas do Pai Natal (nem era
descendência de uma delas), nem vivia no Pólo Norte. Apesar das outras renas se rirem
Rudolph por causa do seu nariz, os seus pais não o viam como um embaraço, nem com
vergonha. Rudolph foi criado num ambiente de amor e carinho e transformou-se numa rena
responsável e segura.
Outra diferença é que Rudolph não ficou famoso quando o Pai Natal o escolheu da
manada de renas por causa do seu nariz brilhante. O Pai Natal só descobriu por acidente
que Rudolph tinha um nariz que brilhava, já que quando entrou na casa deste para deixar
os presentes reparou no brilho que saia do seu quarto. Preocupado que o nevoeiro (que já
lhe tinha causado imensos atrasos e acidentes) pudesse impedi-lo de distribuir todos os
presentes, o Pai Natal pediu a Rudolph que liderasse as suas renas, tendo-lhe dito no seu
regresso que sem ele, na noite passada, eles certamente se teriam perdido.
Receitas
Aletria Doce
Ingredientes:
• 75 gr de aletria
• 100 gr de açúcar
• 4 gemas
• 0,5 litro de leite
• 15 gr de manteiga
• Sal
• Canela
• Casca de limão q.b.
• Água q.b.
Preparação:
Cozer a aletria em água e sal durante
seis minutos. Retire do lume e deixe
escorrer. Adicione o leite e a casca de
limão à aletria escorrida. Leve ao lume
até cozer. Adicione o açúcar e deixe
levantar fervura. Retire do lume e junte
as gemas, mexendo muito bem para não
talharem. Distribua por pratinhos. Enfeite
com canela, colocando tirinhas de papel
sobre o doce.
Arroz Doce de Natal
Ingredientes:
• 150 gr de arroz
• 1/4 litro de água
• 1 litro de leite
• 25 gr de manteiga
• 5 gemas de ovo
• 150 gr de açúcar
• Canela q.b.
Preparação:
Leve o arroz ao lume em água e deixe
ferver até a água desaparecer. Misture o
leite e deixe cozer o arroz. Quando este
estiver cozido, misture o açúcar, as gemas
e a manteiga. Retire do lume sem deixar
ferver. Distribua por pratinhos, taças ou
um prato grande. Polvilhe com canela.
Bolachas de Natal
Ingredientes: (para 20 bolachas)
(para a massa)
- 1 Chávena de chá de farinha de trigo
- 1 Chávena de chá de manteiga sem sal
- 2 Colheres de sopa de açúcar
- 1 Gema
- Meia colher de café de canela em pó
- Meia colher de café de gengibre em pó
- 1 Colher café de essência de nozes
(para a decoração)
- 1 Embalagem de pasta americana já pronta
- Corantes comestíveis em gel, de várias cores
- Formas para biscoitos com motivos de Natal
Broinhas de Natal
Ingredientes:
• 1/2 kg de puré de batata doce
• 1/2 kg de açúcar + 350 gr de açúcar
• Raspa de laranja
• 100 gr de coco ralado
• 4 colheres de sopa de pão ralado
• 3 ovos
• 1 gema
• 200 gr de farinha de trigo
• 200 gr de farinha de milho
• 100 gr de amêndoas moídas
• Sal
Preparação:
Cozinhe a batata-doce, descasque e faça
um puré. Leve ao lume com as 500 gr de
açúcar mexendo sempre para não
queimar. Tire do lume e deixe arrefecer.
Junte o resto dos ingredientes
misturando bem. Quando tiver como
massa molde umas broas, coloque numa
forma untada, pincele com a gema de
ovo batido e leve ao forno até dourar.
Rabanadas de Vinho Tinto
Ingredientes:
(para 7 unidades)
• 200 gr de cacete ou pão de forma com dois dias
• 5 dl de vinho verde tinto
• 200 gr de açúcar
• 1 pau de canela
• 1 limão
• 6 ovos
• Óleo para fritar
• Açúcar e canela para polvilhar
Preparação:
Corte o pão em fatias. Misture o vinho
com o açúcar, o pau de canela ea casca
do limão, e leve ao lume até ferver.
Molhe no vinho o pão cortado e depois
passe pelos ovos batidos. Frite em óleo.
Escorra as fatias e coloque-as num prato
fundo. Polvilhe com açúcar e canela.
Rabanadas Recheadas
Ingredientes:
• 15 pães (carcaças, paposecos) com 2
dias
• 1 litro de leite
• 250 gr de açúcar
• 50 gr de passas sem caroço
• 40 gr de manteiga
• 3 maçãs
• 3 ovos batidos
• 1 dl de água
• Limão, raspa e casca
• 2 paus de canela
• Óleo para fritar
• Açúcar e canela q.b. para polvilhar
Preparação:
Descasque as maçãs, retire-lhes o caroço
e corte-as em meias luas finas e coloque-
as num tacho. Adicione a manteiga, as
passas, a raspa de limão, um pau de
canela, 80 gr de açúcar e a água. Leve o
tacho ao lume, sem o tapar e, deixe
cozinhar durante 15 minutos, mexendo de
vez em quando. O resultado a obter
deverão ser as maçãs brilhante e sem
liquido. Retire do lume e reserve.
Ferva o leite com o restante açúcar, a
casca de limão e o pau de canela.
Retire a côdea aos pães. Mergulhe-os no
leite, já morno, até que fiquem bem
ensopados, retire um de cada vez e
aperte-o com as mãos para que liberte o
excesso de liquido. Faça um corte central,
em cada pão, sem chegar à outra
extremidade, e com a ajuda de uma
colher de chá recheie com a mistura da
maçã. Molde em forma de bola, para
que o recheio fique escondido.
Passe os pães pelos ovos batidos e frite-
os em abundante óleo quente,
rapidamente até que dourem de todos os
lados. Escorra-os sobre papel absorvente
e ainda quente passe-os por açúcar e
canela, dispondo-os depois numa
travessa de serviço.
Sonhos I
Ingredientes:
• 1/2 lata de leite condensado
• 6 dl de água
• 160 gr de manteiga
• 1,5 colher de chá de sal
• 500 gr de farinha de trigo
• 10 ovos
• 45 gr de passas
• 45 gr de pinhões
Para o molho:
• 200 gr de açúcar
• 1 dl de água
• 1 casca de limão ou laranja
Preparação:
Ferva numa caçarola o leite condensado
com a água, manteiga e sal e junte, de
uma só vez, a farinha, mexendo
rapidamente com uma colher de pau.
Quando a massa formar uma bola retire-
a para uma tigela e, depois de arrefecer,
deite os ovos um a um, ligando-os bem.
Misture depois as passas e os pinhões.
Divida então a massa em pequenas
parcelas com uma colher de sobremesa e
frite-as em óleo bem quente. Escorra os
sonhos e sirva-os mornos ou quentes,
polvilhados com açúcar e canela ou
molho.
Molho:
Ferva lentamente o açúcar com a água e
a casca de limão ou laranja, durante 8
minutos.
Passe por um passador e está pronto a
servir.
Se preferir, em vez de casca de limão ou
laranja, use licor a gosto.
Tronco de Natal
Ingredientes
• 5 ovos inteiros
• 5 gemas
• 180 g de açúcar
• 115 g de farinha
• 1 a 2 gotas de essência de baunilha
Preparação
Bata os ovos inteiros com as gemas, até
que se encontrem em espuma. Adicione
aos poucos o açúcar, sem parar de bater.
Junte as gotas de essência de baunilha e,
por fim, peneire a farinha e envolva-a no
preparado. Verta para um tabuleiro
untado e forrado com papel vegetal,
igualmente untado, e leve ao forno,
preaquecido a 200°, durante cerca de 10 a
15 minutos. Retire do forno, desenforme
sobre uma superfície polvilhada com
açúcar e deixe arrefecer. Entretanto,
prepare o creme pasteleiro. Leve ao lume
1 1 de leite com 1 vagem de baunilha
aberta ao meio, até levantar fervura.
Envolva 2 colheres (de sopa) de farinha
maisena em 360 g de açúcar e junte 8
ovos, um a um, mexendo bem entre cada
adição. Corte 100 g de manteiga em
pedacinhos e junte-a ao preparado. Por
último, verta o leite em fio, mexendo
sempre. Retire a vagem de baunilha e leve
tudo a lume brando, mexendo sempre até
engrossar, e sem deixar levantar fervura.
Retire do lume e continue a mexer até
arrefecer um pouco. Em seguida, barre a
massa com este creme, enrole e apare as
pontas. De uma das extremidades da
torta, corte dois pedaços, para fazer as
hastes.
Confeccione o creme de manteiga
achocolatado: Na batedeira eléctrica,
bata 500 g de manteiga até obter um
creme homogéneo e junte-lhe 2 gotas de
essência de baunilha. Entretanto, leve
400 g de açúcar ao lume com 1,5 dl de
água e deixe ferver até obter ponto de
pérola. Bata as claras de 8 ovos em
castelo e, sem desligar a máquina, junte
a calda em fio. Continue a bater até
arrefecer. Junte 100 g de chocolate
derretido e este merengue à manteiga,
envolvendo suavemente. Monte o tronco,
cubra-o com creme de manteiga
achocolatado e polvilhe com chocolate
em lascas. Barre as extremidades com
creme pasteleiro e decore com estrelas de
chocolate.