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9ºF Livro de Natal

Livro de Natal

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Livro sobre o Natal

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Page 1: Livro de Natal

9ºF

Livro de

Natal

Page 2: Livro de Natal

Lendas ........................................................................................................................................... 2

A Estrela de Natal ...................................................................................................................... 1

A Lenda de São Nicolau (St. Nicolas, Santa Claus, Pai Natal, Papai .......................................... 1

A Lenda dos Reis Magos ............................................................................................................ 1

O Atraso do Pai Natal ................................................................................................................ 1

O PAI NATAL .............................................................................................................................. 0

O Pinheiro de Natal ................................................................................................................... 1

O Sonho do Pai Natal................................................................................................................. 1

RUDOLPH - A RENA ................................................................................................................... 1

Receitas ......................................................................................................................................... 3

Aletria Doce ............................................................................................................................... 0

Arroz Doce de Natal .................................................................................................................. 1

Bolachas de Natal ...................................................................................................................... 1

Broinhas de Natal ...................................................................................................................... 2

Rabanadas de Vinho Tinto ........................................................................................................ 1

Rabanadas Recheadas ............................................................................................................... 1

Sonhos I ..................................................................................................................................... 1

Tronco de Natal ......................................................................................................................... 1

Page 3: Livro de Natal

Lendas

Page 4: Livro de Natal

ÁRVORE DE NATAL

A Árvore de Natal é um pinheiro ou abeto, enfeitado e

iluminado, especialmente nas casas particulares, na noite de

Natal.

A tradição da Árvore de Natal tem raízes muito mais

longínquas do que o próprio Natal.

Os romanos enfeitavam árvores em honra de Saturno, deus da

agricultura, mais ou menos na mesma época em que hoje

preparamos a Árvore de Natal. Os egípcios traziam galhos

verdes de palmeiras para dentro de sua casa no dia mais curto

do ano (que é em Dezembro), como símbolo de triunfo da vida

sobre a morte. Nas culturas célticas, os druidas tinham o costume de decorar velhos

carvalhos com maças douradas para festividades também celebradas na mesma época do

ano.

Segundo a tradição, S. Bonifácio, no século VII, pregava na Turíngia (uma região da

Alemanha) e usava o perfil triangular dos abetos com símbolo da Santíssima Trindade

(Pai, Filho e Espírito Santo). Assim, o carvalho, até então considerado como símbolo

divino, foi substituído pelo triangular abeto.

Page 5: Livro de Natal

A Estrela de Natal

A estrela de Natal, também conhecida

como a estrela de Belém, tornou-se num

ornamento típico das nossas casas, na

época de Natal.

É colocada no topo da árvore de Natal

ou no presépio e lembra-nos a estrela

que guiou os três Reis Magos até ao

local onde o menino Jesus nasceu.

A estrela característica possui

quatro pontas que

representam os pontos

cardeais (norte, sul, este,

oeste) e uma cauda luminosa,

fazendo lembrar um cometa.

Também se usa a estrela de

cinco pontas lembrando o ser

humano (Cabeça, braços e pernas).

A estrela de Natal para além de ter

orientado os reis magos, representa a Luz

do Mundo, Jesus Cristo.

Cientificamente, Johannes Kepler,

astrónomo, matemático e astrólogo

alemão do séc. XVII, explica o

aparecimento da estrela de Belém com o

facto de ter havido, na altura, uma

conjunção entre o planeta Júpiter e o

planeta Saturno, na constelação de

peixes, que levou a formação de uma luz

intensa, fora do normal, e que deu

origem a esta “estrela”.

A referência bíblica da estrela de Natal é

feita no Evangelho de Mateus,

onde relata a vinda de sábios

do oriente para visitar o

Messias recém-nascido. Como

não sabiam onde se encontrava

Jesus, os três Reis Magos

perguntaram na corte do Rei

Herodes, mas sem sucesso.

Herodes ao saber do nascimento

do Rei dos Judeus, pediu-lhes que assim

que encontrassem Jesus, o informassem.

Os reis magos, vendo surgir no céu uma

luz intensa, seguiram-na, encontrando em

Belém o menino Jesus. Estes ofereceram

a Jesus prendas mas não voltaram à

corte do Rei Herodes.

Page 6: Livro de Natal

A Lenda de São Nicolau (St. Nicolas, Santa Claus, Pai Natal, Papai Noel)

Nicolau, filho de cristãos abastados, nasceu na segunda

metade do século III, em Patara, uma cidade portuária

muito movimentada.

Conta-se que foi desde muito cedo que Nicolau se

mostrou generoso. Uma das histórias mais conhecidas

relata a de um comerciante falido que tinha três filhas e

que, perante a sua precária situação, não tendo dote para

casar bem as suas filhas, estava tentado a prostituí-las.

Quando Nicolau soube disso, passou junto da casa do

comerciante e atirou um saco de ouro e prata pela janela

aberta, que caiu junto da lareira, perto de umas meias que

estavam a secar. Assim, o comerciante pôde preparar o

enxoval da filha mais velha e casá-la. Nicolau fez o

mesmo para as outras duas filhas do comerciante, assim

que estas atingiram a maturidade.

Quando os pais de Nicolau morreram, o tio aconselhou-o

a viajar até à Terra Santa. Durante a viagem, deu-se uma

violenta tempestade que acalmou rapidamente assim que

Nicolau começou a rezar (foi por isso que tornou também

o padroeiro dos marinheiros e dos mercadores). Ao voltar

de viagem, decidiu ir morar para Myra (sudoeste da Ásia

menor), doando todos os seus bens e vivendo na pobreza.

Quando o bispo de Myra da altura morreu, os anciões da

cidade não sabiam quem nomear para bispo, colocando a

decisão na vontade de Deus. Na noite seguinte, o ancião

mais velho sonhou com Deus que lhe disse que o primeiro

homem a entrar na igreja no dia seguinte, seria o novo

bispo de Myra. Nicolau costumava levantar-se cedo para

lá rezar e foi assim que, sendo o primeiro homem a entrar

na igreja naquele dia, se tornou bispo de Myra.

S. Nicolau faleceu a 6 de Dezembro de 342 (meados do

século IV) e os seus restos mortais foram levados, em

1807, para a cidade de Bari, em Itália. É actualmente um

dos santos mais populares entre os cristãos.

S. Nicolau tornou-se numa tradição em toda a Europa. É

conhecido como figura lendária que distribui prendas na

época do Natal. Originalmente, a festa de S. Nicolau era

celebrada a 6 de Dezembro, com a entrega de presentes.

Quando a tradição de S.

Nicolau prevaleceu,

apesar de ser retirada

pela igreja católica do

calendário oficial em

1969, ficou associado

pelos cristãos ao dia de

Natal (25 de Dezembro)

A imagem que temos,

hoje em dia, do Pai

Natal é a de um homem

velhinho e simpático, de

aspecto gorducho, barba

branca e vestido de

vermelho, que conduz um

trenó puxado por renas,

que esta carregado de

prendas e voa, através

dos céus, na véspera de

Natal, para distribuir as

prendas de natal. O Pai

Natal passa por cada

uma das casas de todas

as crianças bem

comportadas, entrando

pela chaminé, e

depositando os

presentes nas árvores de

Natal ou meias

penduradas na lareira.

Esta imagem, tal como

hoje a vemos, teve origem

num poema de Clement

Clark More, um ministro

Page 7: Livro de Natal

episcopal, intitulado de “Um relato da visita de S.

Nicolau”, que este escreveu para as suas filhas. Este

poema foi publicado por uma senhora chamada Harriet

Butler, que tomou conhecimento do poema através dos

filhos de More e o levou ao editor do Jornal Troy

Sentinel, em Nova Iorque, publicando-o no Natal de

1823, sem fazer referência ao seu autor. Só em 1844 é que

Clement C. More reclamou a autoria desse poema.

Hoje em dia, na época do Natal, é costume as crianças,

de vários pontos do mundo, escreverem uma carta ao S.

Nicolau, agora conhecido como Pai natal, onde registam

as suas prendas preferidas. Nesta época, também se

decora a árvore de Natal e se enfeita a casa com outras

decorações natalícias. Também são enviados postais

desejando Boas Festas aos amigos e familiares.

Actualmente, Há quem

atribuía à época de

Natal um significado

meramente consumista.

Outros, vêem o Pai

Natal como o espírito

da bondade, da oferta.

Os cristãos associam-no

à lenda do antigo santo,

representando a

generosidade para com o

outro.

Festas Felizes!

Page 8: Livro de Natal

A Lenda dos Reis Magos

Conta

a

Lenda

que,

vindo

s do

Oriente, três Reis Magos,

Melchior, Gaspar e

Baltazar, seguiram a

Estrela de Belém, que os

levou até ao menino

Jesus. Os Magos, ao

saber que se tratava do

nascimento de um rei,

tinham perguntado ao

Rei Herodes sobre Ele. O Rei Herodes, que de nada sabia,

pediu aos Reis Magos que assim que O encontrassem, o

informassem sobre o local do nascimento, de modo a

poder também ele visitá-Lo. É claro que a intenção de

Herodes era ver-se livre desse novo Rei, pois considerava-O

uma ameaça.

Os três Reis Magos ao encontrarem o Menino Jesus,

celebraram com júbilo o Seu nascimento oferecendo-Lhe

Ouro, Incenso e Mirra, e venerando-O como Rei dos

Judeus.

Os Reis Magos não voltaram a estar com o Rei Herodes,

após serem alertados em sonhos, da intenção deste em

matar Jesus.

Page 9: Livro de Natal

O Atraso do Pai Natal

Todos os anos, como já é costume, o Pai

Natal vai a uma pequena aldeia levar

os presentes às crianças. Mas este ano

aconteceu uma desgraça: O Pai Natal

atrasou-se, e as crianças da aldeia

ficaram preocupadas, pois ainda não

receberam os presentes.

- Onde está o Pai Natal? – Perguntou

uma das crianças da aldeia aos seus

amigos.

- Não sabemos – disseram todos em coro

– O Pai Natal ainda não foi à nossa

casa!

- O Pai Natal atrasou-se?! – Perguntou

uma das crianças.

- Que estranho, o Pai Natal nunca se

atrasa! – Disse a outra.

- Vamos ter com ele ao Pólo Norte! –

falou entusiasmada uma criança.

- Boa ideia! – Disseram todos – Vamos à

casa dele!

Assim o disseram, assim o fizeram!

Foram todos à casa do Pai Natal, e

quando lá chegaram bateram à porta e

disseram:

- Pai Natal! Somos nós, as crianças da

aldeia.

O Pai Natal foi abrir a porta e disse:

- Entrem crianças, entrem. Desculpem-me

eu tenho uma rena doente e tive de

arranjar outra, ia agora mesmo para a

aldeia…

- Pai Natal, nós não sabíamos o que

tinha acontecido e ficámos preocupados,

mas agora já estamos mais descansadas.

– Interromperam as crianças.

- Agora podemos ir todos no meu trenó

para a aldeia! – Sugeriu o Pai Natal.

- Sim! Nós íamos adorar.

- Então vamos!

Foram todos para a aldeia, mas quando

lá chegaram encontraram as mães muito

preocupadas com o desaparecimento dos

seus filhos, e com o atraso do Pai Natal.

- Ai, ai, esquecemo-nos de avisar as

nossas mães, e elas agora estão

preocupadas.

- Olhem – disse uma das mães – não são

os nossos filhos e o Pai Natal?

- São! Mas como é que os nossos filhos

estão com o Pai Natal?

- Pois não sabemos!

Já era muito tarde, e já passava muito

da hora de abrir os presentes.

- Fomos ver o Pai Natal, porque ele

estava atrasado e esquecemo-nos de vos

avisar, desculpem! – Disseram todas as

crianças, envergonhadas.

Uma das mães respondeu:

- Não faz mal, o que importa é que todos

estão bem. Vamos

abrir as prendas?

O Pai Natal deu

então os presentes

às crianças e

prometeu nuca

mais se atrasar.

Page 10: Livro de Natal

O PAI NATAL

O Pai Natal tem vários nomes dependo do país e cultura,

mas independentemente do nome que ele recebe, trata-se

sempre de S. Nicolau, um senhor muito simpático e

generoso, que nasceu no ano de 350 d.C., em Patara.

Depois de viajar por muitos sítios, S. Nicolau decidiu ir

viver em Mira, onde anos mais tarde tornou-se bispo da

Igreja Católica. Muitos milagres lhe são atribuídos e

grande parte destes relacionam-se com a doação de

presentes. Ele, hoje, ainda é vivo já que a sua Fonte de

Vida é a crença das pessoas na sua existência, quando

ninguém mais acreditar no Pai Natal é quando ele morre!

Actualmente ninguém sabe ao certo onde

é que o Pai Natal vive, uns dizem que é

na Noruega, outros dizem que é na

Finlândia e ainda outros dizem que ele

vive no Pólo Norte. A verdade é que o Pai

Natal não quer que ninguém saiba onde

é que ele mora, para conseguir trabalhar

sem ser incomodado, pois o seu trabalho

não se resume a distribuir os presentes na

noite de Natal, é também necessário

fazer os presentes, saber o que cada

criança pediu e o que cada uma

realmente merece.

O Pai Natal tem uma lista, que

actualmente já é computorizada, de

todas as crianças do mundo. O Pai Natal

e os seus ajudantes, os duendes, através

dessa lista sabem onde é que cada

criança mora e assim podem observar o

seu comportamento ao longo do ano.

Page 11: Livro de Natal

O Pinheiro de Natal

Conta a história que na noite de Natal,

junto ao presépio, se encontravam três

árvores: Uma tamareira, uma

oliveira e um pinheiro. As três

árvores ao verem Jesus nascer,

quiseram oferecer-lhe um

presente. A oliveira foi a

primeira a oferecer, dando ao

menino Jesus as suas

azeitonas. A tamareira, logo a

seguir, ofereceu-lhe as suas

doces tâmaras. Mas o pinheiro como não

tinha nada para oferecer, ficou muito

infeliz.

As estrelas do céu, vendo a

tristeza do pinheiro, que nada

tinha para dar ao menino

Jesus, decidiram descer e

pousar sobre os seus galhos,

iluminando e adornando o

pinheiro que assim se ofereceu

ao menino Jesus.

Page 12: Livro de Natal

O Sonho do Pai Natal

O Pai Natal estava a

sonhar um lindo sonho,

do qual não queria

acordar. Era véspera de

Natal e todos estavam

felizes!

Ninguém estava sozinho!

Todos tinham família, e

uma casa onde estar,

com a mesa pronta para

a ceia de natal e com

comida para todos. Não

havia pobreza, nem ódio,

nem guerras. Todos eram

amigos, não havia

brigas, palavrões nem

má educação, e o Pai

Natal via como todos

eram carinhosos uns com

os outros. As pessoas

que se encontravam nas

ruas, a caminho de casa,

cantarolavam

alegremente músicas de

natal, levando as

últimas prendas para

colocar debaixo do

pinheiro. Nem cão nem gato estavam sozinhos nesta noite

fria. Todos tinham um lugar aconchegado onde ficar.

E o Pai Natal não conseguia deixar de sorrir, de tanta

felicidade ao ver o mundo cheio de paz, amor e harmonia!

Mas o Pai Natal acordou e viu que tudo não passara de

um sonho maravilhoso, e ficou triste. Só algumas

pessoas no mundo eram felizes, capazes de celebrar o

natal em alegria, paz e comunhão com os seus, de terem

um lar, comida, roupa e amor.

Então o Pai Natal pensou: Terei de continuar a ajudar

crianças e adultos a ter um

Natal Feliz!

Vou preparar as renas e o

meu trenó, para enchê-lo

com prendas e distribui-las

esta noite, de modo a que,

pelo menos uma vez por

ano, haja alegria no

coração de todos nós!.

E assim o Pai Natal continua, ano após ano, a cumprir a

sua tarefa, até que um dia possa ver o seu lindo sonho

concretizado.

Ho, Ho, Ho! Feliz Natal a todos!

Page 13: Livro de Natal

RUDOLPH - A RENA

A rena Rudolph surgiu em 1939, quando a cadeia de lojas Montgomery Ward company,

com sede em Chicago, pediu ao seu empregado Robert L. May para criar uma história de

Natal para ser oferecida aos seus clientes. As lojas pertencentes à Montgomery Ward

todos os anos compravam para oferecer aos seus clientes livros de Natal para colorir, e o

departamento de May considerou que a criação e distribuição de cadernetas suas seria

uma forma eficaz de diminuir as despesas. May, que tinha uma paixão pela escrita de

livros de criança, ficou incumbido da criação dessa caderneta.

A história que May criou inspirou-se na história "O Patinho Feio", mas utilizando como

pano de fundo o seu próprio passado (em criança May foi muitas vezes insultado por ser

pequeno, tímido e com ar débil). Assim a sua história fala de uma rena que era rejeitada

pela sua comunidade pelo simples facto de ter uma anomalia física, um nariz vermelho

que reluzia.

Antes de se chegar ao nome de Rudolph, pensou-se em Rollo e Reginald, mas estes dois

foram rejeitados, por exemplo, Reginald foi considerado demasiado britânico.

A história de Rudolph foi escrita em verso e conforme May ia criando esses versos,

testava-os na sua filha de 4 anos, Barbara. Apesar de Barabara adorar a história, o

patrão de May ficou preocupado com o facto da rena ter um nariz vermelho, já que esta é

uma figura por vezes associada à bebida e aos alcoólicos, não lhe parecendo a melhor

base para uma história infantil. Para resolver esse problema, May levou Denver Gillen,

um amigo do departamneto de arte da Montgomery Ward, ao jardim zoológico "Lincoln

Park Zoo", para este fazer um esboço de Rudolph. O desenho de Gillen de uma rena com

um nariz vermelho brilhante colocou um ponto final na hesitação dos patrões de May e a

história foi finalmente aprovada.

Montgomery Ward distribuiu 2,4 milhões de cópias do livro de

Rudolph, em 1939 e, até ao final de 1946, foram distribuídas um

total de 6 milhões de cópias , isto apesar de por vezes haver

uma escassez de papel por causa da Segunda Guerra Mundial

(que durou até 1945).

No período pós-guerra, a procura da figura de Rudoph foi enorme, mas como May tinha

criado a história enquanto empregado de Montgomery Ward, era esta que detinha os

Page 14: Livro de Natal

direitos de autor e May não recebia royalties, assim este não participava nos lucros

produzidos pela sua criação.

Contudo, May estava bastante endividado devido à doença terminal de sua mulher, tendo,

finalmente, conseguido convencer Sewell Avery, presidente da Montgomery Ward, a

transferir os direitos de autor para ele em Janeiro de 1947. Na posse dos direitos de autor,

May ficou com uma estabilidade financeira assegurada. "Rudolph the Red-Nosed

Reindeer" foi publicado para comercialização em 1947 e foi apresentada em teatros nos

anos que se seguiram.

Rudolph deu o seu grande passo para a fama, quando o cunhado de May, o compositor

Johnny Marks, criou a letra e a música para uma canção sobre Rudolph. A versão musical

de "Rudolph the Red-Nosed Reindeer" criada por Mark foi, finalmente, gravada por Gene

Autry em 1949, tendo vendido só nesse ano 2 milhões de cópias e transformando-se numa

das músicas de Natal mais vendidas de todos os tempos.

May despediu-se do seu emprego em 1951 e passou 7 anos a administra a sua criação,

passado esse tempo voltou ao Montgomery Ward, onde trabalhou até reformar-se em

1971. May morreu em 1976, tendo vivido uma vida confortável graças aos lucros que obteve

com a sua rena.

Apesar da história de Rudolph ser principalmente conhecida pelo grande público através

da música de Johnny Mark, entre a história de May e a canção de Mark existem

diferenças substanciais.

Assim, na história de May: Rudolph não era uma das renas do Pai Natal (nem era

descendência de uma delas), nem vivia no Pólo Norte. Apesar das outras renas se rirem

Rudolph por causa do seu nariz, os seus pais não o viam como um embaraço, nem com

vergonha. Rudolph foi criado num ambiente de amor e carinho e transformou-se numa rena

responsável e segura.

Outra diferença é que Rudolph não ficou famoso quando o Pai Natal o escolheu da

manada de renas por causa do seu nariz brilhante. O Pai Natal só descobriu por acidente

que Rudolph tinha um nariz que brilhava, já que quando entrou na casa deste para deixar

os presentes reparou no brilho que saia do seu quarto. Preocupado que o nevoeiro (que já

lhe tinha causado imensos atrasos e acidentes) pudesse impedi-lo de distribuir todos os

presentes, o Pai Natal pediu a Rudolph que liderasse as suas renas, tendo-lhe dito no seu

regresso que sem ele, na noite passada, eles certamente se teriam perdido.

Page 15: Livro de Natal

Receitas

Page 16: Livro de Natal

Aletria Doce

Ingredientes:

• 75 gr de aletria

• 100 gr de açúcar

• 4 gemas

• 0,5 litro de leite

• 15 gr de manteiga

• Sal

• Canela

• Casca de limão q.b.

• Água q.b.

Preparação:

Cozer a aletria em água e sal durante

seis minutos. Retire do lume e deixe

escorrer. Adicione o leite e a casca de

limão à aletria escorrida. Leve ao lume

até cozer. Adicione o açúcar e deixe

levantar fervura. Retire do lume e junte

as gemas, mexendo muito bem para não

talharem. Distribua por pratinhos. Enfeite

com canela, colocando tirinhas de papel

sobre o doce.

Page 17: Livro de Natal

Arroz Doce de Natal

Ingredientes:

• 150 gr de arroz

• 1/4 litro de água

• 1 litro de leite

• 25 gr de manteiga

• 5 gemas de ovo

• 150 gr de açúcar

• Canela q.b.

Preparação:

Leve o arroz ao lume em água e deixe

ferver até a água desaparecer. Misture o

leite e deixe cozer o arroz. Quando este

estiver cozido, misture o açúcar, as gemas

e a manteiga. Retire do lume sem deixar

ferver. Distribua por pratinhos, taças ou

um prato grande. Polvilhe com canela.

Page 18: Livro de Natal

Bolachas de Natal

Ingredientes: (para 20 bolachas)

(para a massa)

- 1 Chávena de chá de farinha de trigo

- 1 Chávena de chá de manteiga sem sal

- 2 Colheres de sopa de açúcar

- 1 Gema

- Meia colher de café de canela em pó

- Meia colher de café de gengibre em pó

- 1 Colher café de essência de nozes

(para a decoração)

- 1 Embalagem de pasta americana já pronta

- Corantes comestíveis em gel, de várias cores

- Formas para biscoitos com motivos de Natal

Page 19: Livro de Natal

Broinhas de Natal

Ingredientes:

• 1/2 kg de puré de batata doce

• 1/2 kg de açúcar + 350 gr de açúcar

• Raspa de laranja

• 100 gr de coco ralado

• 4 colheres de sopa de pão ralado

• 3 ovos

• 1 gema

• 200 gr de farinha de trigo

• 200 gr de farinha de milho

• 100 gr de amêndoas moídas

• Sal

Preparação:

Cozinhe a batata-doce, descasque e faça

um puré. Leve ao lume com as 500 gr de

açúcar mexendo sempre para não

queimar. Tire do lume e deixe arrefecer.

Junte o resto dos ingredientes

misturando bem. Quando tiver como

massa molde umas broas, coloque numa

forma untada, pincele com a gema de

ovo batido e leve ao forno até dourar.

Page 20: Livro de Natal

Rabanadas de Vinho Tinto

Ingredientes:

(para 7 unidades)

• 200 gr de cacete ou pão de forma com dois dias

• 5 dl de vinho verde tinto

• 200 gr de açúcar

• 1 pau de canela

• 1 limão

• 6 ovos

• Óleo para fritar

• Açúcar e canela para polvilhar

Preparação:

Corte o pão em fatias. Misture o vinho

com o açúcar, o pau de canela ea casca

do limão, e leve ao lume até ferver.

Molhe no vinho o pão cortado e depois

passe pelos ovos batidos. Frite em óleo.

Escorra as fatias e coloque-as num prato

fundo. Polvilhe com açúcar e canela.

Page 21: Livro de Natal

Rabanadas Recheadas

Ingredientes:

• 15 pães (carcaças, paposecos) com 2

dias

• 1 litro de leite

• 250 gr de açúcar

• 50 gr de passas sem caroço

• 40 gr de manteiga

• 3 maçãs

• 3 ovos batidos

• 1 dl de água

• Limão, raspa e casca

• 2 paus de canela

• Óleo para fritar

• Açúcar e canela q.b. para polvilhar

Preparação:

Descasque as maçãs, retire-lhes o caroço

e corte-as em meias luas finas e coloque-

as num tacho. Adicione a manteiga, as

passas, a raspa de limão, um pau de

canela, 80 gr de açúcar e a água. Leve o

tacho ao lume, sem o tapar e, deixe

cozinhar durante 15 minutos, mexendo de

vez em quando. O resultado a obter

deverão ser as maçãs brilhante e sem

liquido. Retire do lume e reserve.

Ferva o leite com o restante açúcar, a

casca de limão e o pau de canela.

Retire a côdea aos pães. Mergulhe-os no

leite, já morno, até que fiquem bem

ensopados, retire um de cada vez e

aperte-o com as mãos para que liberte o

excesso de liquido. Faça um corte central,

em cada pão, sem chegar à outra

extremidade, e com a ajuda de uma

colher de chá recheie com a mistura da

maçã. Molde em forma de bola, para

que o recheio fique escondido.

Passe os pães pelos ovos batidos e frite-

os em abundante óleo quente,

rapidamente até que dourem de todos os

lados. Escorra-os sobre papel absorvente

e ainda quente passe-os por açúcar e

canela, dispondo-os depois numa

travessa de serviço.

Page 22: Livro de Natal

Sonhos I

Ingredientes:

• 1/2 lata de leite condensado

• 6 dl de água

• 160 gr de manteiga

• 1,5 colher de chá de sal

• 500 gr de farinha de trigo

• 10 ovos

• 45 gr de passas

• 45 gr de pinhões

Para o molho:

• 200 gr de açúcar

• 1 dl de água

• 1 casca de limão ou laranja

Preparação:

Ferva numa caçarola o leite condensado

com a água, manteiga e sal e junte, de

uma só vez, a farinha, mexendo

rapidamente com uma colher de pau.

Quando a massa formar uma bola retire-

a para uma tigela e, depois de arrefecer,

deite os ovos um a um, ligando-os bem.

Misture depois as passas e os pinhões.

Divida então a massa em pequenas

parcelas com uma colher de sobremesa e

frite-as em óleo bem quente. Escorra os

sonhos e sirva-os mornos ou quentes,

polvilhados com açúcar e canela ou

molho.

Molho:

Ferva lentamente o açúcar com a água e

a casca de limão ou laranja, durante 8

minutos.

Passe por um passador e está pronto a

servir.

Se preferir, em vez de casca de limão ou

laranja, use licor a gosto.

Page 23: Livro de Natal

Tronco de Natal

Ingredientes

• 5 ovos inteiros

• 5 gemas

• 180 g de açúcar

• 115 g de farinha

• 1 a 2 gotas de essência de baunilha

Preparação

Bata os ovos inteiros com as gemas, até

que se encontrem em espuma. Adicione

aos poucos o açúcar, sem parar de bater.

Junte as gotas de essência de baunilha e,

por fim, peneire a farinha e envolva-a no

preparado. Verta para um tabuleiro

untado e forrado com papel vegetal,

igualmente untado, e leve ao forno,

preaquecido a 200°, durante cerca de 10 a

15 minutos. Retire do forno, desenforme

sobre uma superfície polvilhada com

açúcar e deixe arrefecer. Entretanto,

prepare o creme pasteleiro. Leve ao lume

1 1 de leite com 1 vagem de baunilha

aberta ao meio, até levantar fervura.

Envolva 2 colheres (de sopa) de farinha

maisena em 360 g de açúcar e junte 8

ovos, um a um, mexendo bem entre cada

adição. Corte 100 g de manteiga em

pedacinhos e junte-a ao preparado. Por

último, verta o leite em fio, mexendo

sempre. Retire a vagem de baunilha e leve

tudo a lume brando, mexendo sempre até

engrossar, e sem deixar levantar fervura.

Retire do lume e continue a mexer até

arrefecer um pouco. Em seguida, barre a

massa com este creme, enrole e apare as

pontas. De uma das extremidades da

torta, corte dois pedaços, para fazer as

hastes.

Confeccione o creme de manteiga

achocolatado: Na batedeira eléctrica,

bata 500 g de manteiga até obter um

creme homogéneo e junte-lhe 2 gotas de

essência de baunilha. Entretanto, leve

400 g de açúcar ao lume com 1,5 dl de

água e deixe ferver até obter ponto de

pérola. Bata as claras de 8 ovos em

castelo e, sem desligar a máquina, junte

a calda em fio. Continue a bater até

arrefecer. Junte 100 g de chocolate

derretido e este merengue à manteiga,

envolvendo suavemente. Monte o tronco,

cubra-o com creme de manteiga

achocolatado e polvilhe com chocolate

em lascas. Barre as extremidades com

creme pasteleiro e decore com estrelas de

chocolate.