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Insane Delirium Home Page Livro de Poesias de Insane Delirium Compilação das melhores poesias escritas pelo autor do site. Volume I © 2015 – http://insanedeliriumhp.wordpress.com/

Livro de Poesias de Insane Delirium · Sou Poeta Eu poderia viver na alegria, Até mesmo ser atleta, Porém eu não sabia, Que seria um triste poeta. O sabiá cantaria, Minha canção

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Livro de Poesiasde

Insane Delirium

Compilação das melhores poesias escritas pelo autor do site.

Volume I

© 2015 – http://insanedeliriumhp.wordpress.com/

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Sumário

A Morte do Poeta ….............................................................................. Pág. 04

Flores ……............................................................................................. Pág. 06

Sou Poeta ……....................................................................................... Pág. 08

Noite Chuvosa ….…............................................................................... Pág. 10

Noites Sombrias ……............................................................................. Pág. 12

Desespero ……....................................................................................... Pág. 14

Madrugada ……..................................................................................... Pág. 15

Versos Góticos ……................................................................................ Pág. 16

A Sereia e o Poeta …....…....................................................................... Pág. 17

Versos Românticos …........................................................................... Pág. 22

Delírio Amoroso …................................................................................ Pág. 24

Amor: à P. …......................................................................................... Pág. 26

UmRouxinol Me Disse …...................................................................... Pág. 28

Hino à Mais Bela da Mulheres …......................................................... Pág. 29

Amor: à T. …......................................................................................... Pág. 30

Amor: à M. …........................................................................................ Pág. 32

Amor: à F. …......................................................................................... Pág. 33

Eu …....................................................................................................... Pág. 35

Vampiro …............................................................................................ Pág. 37

Injustiça …............................................................................................ Pág. 38

Adeus …................................................................................................. Pág. 39

Lembranças Poéticas …........................................................................ Pág. 41

Página 2

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Sobre Insane Delirium

A Insane Delirium Home Page tem como objetivo preservar e divulgar a cultura góticae romântica.

Este e-book tem como intuito compilar as melhores poesias do autor do site,reunindo-as em um material para distribuição para os apreciadores da cultura gótica.

Site: http://insanedeliriumhp.wordpress.comE-mail para contato: [email protected]

(1a edição)

Página 3

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A Morte do Poeta

Ó Donzela, não lamentes o passado,Suas lágrimas são tardias,

Porque agora jaz sepultado,O poeta que te amou um dia!

Donzela, não chores perante a sepultura,O tempo não volta atrás,

Finalmente o poeta de alma obscura,Agora descansa em paz!

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Flores

Há flores que dançam com o vento,Há flores que bóiam no mar,

Há fores que ouvem meu lamento,Há flores que me fazem chorar.

Há flores que me entendem,Há flores que me odeiam,

Há flores que me surpreendem,Há flores que me rodeiam.

Há flores que me machucam,Há flores que me enganam,Há flores que me escutam,Há flores que me amam.

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Sou Poeta

Eu poderia viver na alegria,Até mesmo ser atleta,Porém eu não sabia,

Que seria um triste poeta.

O sabiá cantaria,Minha canção predileta,Se soubesse que sofria,Minha alma de poeta.

Não mais louvaria,Minha paixão secreta,

Se eu um dia,Deixasse de ser poeta.

Em paz descansaria,Minha alma inquieta,

Talvez feliz seria,Se eu não fosse poeta.

Se eu gostasse da luz do dia,Minha vida seria completa,Porém adoro a noite fria,

E sou um melancólico poeta.

"Benditos os que choram" – dizia,O santo profeta,

Porém ele não sabe como é vazia,Minha alma de poeta.

Escrever durante a noite sombria,É minha ocupação predileta,

Essa é só mais uma triste poesia,De quem teima em ser poeta.

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Noite Chuvosa

Adoro noites chuvosas,Adoro o barulho ritmado,Dessa chuva preguiçosa,

Que cai sobre meu telhado.

Observando a chuva, sinto paz,Sou apenas um pobre desesperançado,

Pois se me tornei esse triste rapaz,É por não tê-la aqui ao meu lado.

Contemplo a chuva, sozinho e calado,Gotas de chuva, lágrimas angelicais,Lave a alma desse poeta desgraçado,

Nunca fui feliz, e não serei jamais.

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Noites Sombrias

Oh noites sombrias,Que eu amava tanto!

Contemplo agora teu encanto,E sinto em deixá-la sozinha.

Sinto a morte que se avizinha,Sinto que logo estarei morto,E tu não serás mais minha,Não verás mais meu corpo.

Presenciou minha alegria,Ao ver pela janela,

Entrar em meu quarto,Uma linda donzela,Talvez a mais bela,Despir-se pra mim.

E tudo na vida,Até mesmo a vela,Que iluminava ela,

Chega ao fim.

Oh noites sombrias,Frias e serenas,

Presenciou a cena,Aquela cena singela,Ao ver que a donzela,Mais alva que a lua,

Estava nua,Diante de mim.Com sua alvura,

E alma pura,Trouxe à minha alma obscura,

Felicidade sem fim.

Oh noites sombrias,Silenciosas e frias,

Sabes que sou insano,E que te amo,

Mas tenho que ir.

Como acontecia,Ao chegar do dia,

E você partia,Deixando-me assim.

E te digo agoraQue vou embora,

Chegou minha hora,Não chores por mim.

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Desespero

Sobrevivo com uma tristeza enorme,E com grande desespero também,

A doença me consome,Mas a morte não vem.

E aumenta meu desespero,Nessas horas infernais,Por ver que meu erro,

Foi ter pensado demais.

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Madrugada

Veja! Saindo da escuridão,Minha mórbida imagem se aproxima,

Não corra! Dê-me sua mão!Não mostre que você me abomina!

Ouça! Ouça o barulho do vento!Escute! Não custa nada!

Ouça sua agonia, seu lamento,Ouça o silêncio da madrugada!

Sinta! Sinta a chuva manhosa,Que cai nesse momento,

Sinta a chuva maravilhosa,Que alivia o meu tormento.

Veja! Ouça! Sinta! Por favor,Liberte-me agora!

Alivie a dor,De minha alma que chora!

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Versos Góticos

De que me vale a juventude,Se a desperdiço pensando,

Jovem sem atitude,Por pensar demais vai

definhando.

Sinto falta do que nunca tive,Quero coisas que nunca vi,

Conheço lugares onde nuncaestive,

Sinto saudades do tempo quenão vivi.

A dor e a angústia meconsomem,

Desespero maior não existe,Como pode alguém tão jovem,

Dizer palavras tão tristes.

O sombrio cemitério,E seu aspecto mortuário,

É o fúnebre império,Do coveiro solitário.

Eu sou a vida e a morte,Ambas habitam minha mente,Não sou fraco, nem sou forte,Sou simplesmente diferente.

Minha vida é cheia de sonhos,Que nunca se tornam realidade,

Minha mente é povoadademônios,

Sou vítima de minha insanidade.

Não notarão quando eu houverpartido,

Pois morrerei uma morte semsentido,

Como se eu nunca tivesseexistido,

Eu morrerei, sem nunca tervivido.

Estas figuras angelicais,Que compõem esta doce

paisagem,Não estragarei mais,

Com minha sombria imagem.

Sonhei com você noite passada,Mas sonhos não valem nada,Pois sonhos são pura ilusão,

E na vida sempre predomina arazão.

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A Sereia e o Poeta

Caído de joelhos na areia,Olhos perdidos, vagando pelos ares,

não perceberam a linda sereia,que surgia brejeira, vinda dos mares.

O céu escureceu,e a noite chegou umbrosa,

olhei para o mar e vi,a rainha dos mares dengosa.

Os pássaros voavam,sempre aos pares,

Talvez eles fugissem,da vampira dos mares.

Ela chamou meu nome,com uma voz doce e calma,

dei um passo vacilante,e sua voz encorajou minha alma.

Caminhava firme agora,sempre em sua direção,

ela sorria e me chamava,desafiando dos mares a imensidão.

Fui me aproximando e comecei anadar,

ela então chegou mais perto e parou,pude então vê-la perfeitamente,

e a feiticeira dos mares assim falou:

"-- Ó poeta triste, ouvi teu pranto e vim te buscar,

não chores mais pela amada perdida,nem pela vida que há de acabar.Se sofrias pela solidão imposta,a tua alma atormentada ainda,

despeça-se de tudo que não gosta,pois conhecerás a morte linda!"

Fitei-a longamente,e contemplei sua beleza,

sua alvura e cabelos ruivos,que se escondiam nas profundezas.

Por fim aceitei minha sorte,sorri e segurei sua mão,

sabia que aceitara a dama da morte,e minha vida lhe pertencia então.

Mergulhamos, e fui deixando-melevar,

não sentia mais meu corpo molhado,olhei profundamente seus olhos

rubros,e despedi-me das dores do passado.

Ambos sabíamos o que aconteceria,o momento fatal se aproximava,

as horas perderam o sentido,o tempo já não mais importava.

Foi então que paramos,o silêncio nos cercava,

ambos nos contemplamos,o fim finalmente chegara.

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Aproximou-se de mim e inclinou acabeça,

beijou-me profunda e longamente,meus braços a envolviam,

e ela envolvia minha mente.

Seus lábios eram doces,E sua lingua passeava por minha

boca,Ela me segurava e sugava minha

vida,Sedenta, encantadora e louca.

E que ingrata surpresa,quando ela parou e se afastou,

seus cabelos flutuavam,e virando-se falou:

"-- Ó poeta da noite,não posso roubar tua vida,

mesmo eu sendo dos mares bandida,não posso tirar-te da solidão!

A tristeza que te acompanhas éeterna,

tão eterna quanto sua paixão,sei que queres aliviar teu sofrimento,

pobre de ti, que tens coração!Devolver-te-ei à branca areia,de onde não devia tê-lo tirado,

Mas por favor, não esqueças estasereia,

e saibas que és meu amado!"

E então, incrédulo e perturbado,por não ter minha vida ela roubado,

falei pela primeira vez:

--Olhe pra mim, vampira dos mares,e diga-me o que vês!

Verás minha alma atormentada,pela morte que nunca chega,

Será que não vês isto, ou serás tucega?

E ousas dizer que sou teu amado,zombas do poeta triste e

atormentado?se te divertes a amargura de meu

coração,vai-te embora, e deixa-me aqui

calado."

E ela respondeu:"--Escute poeta obscuro,

preste atenção para entender:Teu coração amargurado e impuro,deseja a morte desesperadamente,e tu não percebes o encanto de tua

mente.És belo, louco e atraente,

E a morte também te deseja,Por isso não quer consumir,

seus olhos escuros e penetrantes,nem mesmo seu cabelo longo e

negro,nem seus lábios bem desenhados,

nem seus sonhos amargurados,nem a alvura de sua pele e

muito menos o resto,e agora com um beijo me despeço,

pois tenho que ir.O dia irá nascer,

detesto ter que partir,Mas assim terá que ser."

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Inconformado, insisti:"Espere! Então é assim?

Despede-se e some?Percebes que minha tristeza me

consome,E não apieda-se de mim?

Seremos amantes distantes?Como o céu e o oceano,

que tanto se amam,que percorrem o infinito,e nunca se encontram?"

Ela respondeu, em tom de despedida:"É teu destino poeta, não há saída!Amo-te, mas não posso possuí-lo.

A solidão fará em ti seu asilo.Mas será triste também para mim!

Beijar-te-ei agora,angelicamente e sem demora,e só mais uma coisa pedirei:

Pelo nosso amor,para que nunca me esqueça,

mesmo que te aborreça,promete-me por este céu,

que voltarás agora,pegarás um papel,

escreverás nossa história,e serás sempre meu.

E se sentir que tua alma chora,ou que sua alma se apavora,

corra até esta areia,assim que chegar a aurora,

E eu estarei aqui, pensando em ti!Agora vá, volte aos teus

pensamentos ateus,Lembre sempre: Amo-te! Adeus!"

Então ela me beijouSorriu e partiu...

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Versos Românticos

De meu amor não ria,Sou um poeta apaixonado,

Pois eu feliz morreria,Se morresse ao seu lado.

Não duvides de meu amor,Você sabe que te desejo,

A cura da minha dor,É a doçura do teu beijo.

As gaivotas aos pares,pousam na areia,

Dos mais lindos mares,Tu és a sereia.

Com seu olhar angelical,me observas dengosa,

do jardim celestial,tu és a mais linda rosa.

Faço tudo o que tu queres,E o motivo, linda Donzela,

É que entre todas as mulheres,tu és a mais bela.

Entorpece minha alma teu perfume,Tu és deusa de rara beleza,

Pois teu olhos cativantes resume,Todas as maravilhas da natureza.

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Delírio Amoroso

Dos jardins celestiais és a mais bela rosa, Cujo perfume encanta e enebria, Anjo lindo que se inclina dengosa,

Quero colher teu beijo nesta noite fria!

Foi por ti que atravessava as noites acordado,E doido de amor teu nome chamava,

E louvar tua imagem, escusável pecado,Pois só teu beijo meu coração acalmava.

Tendo a noite por companhia,E sua ausência em minha cama,

E passava as horas, aumentava a agonia,Do poeta que te adora e que te ama.

Quero viver contigo de amor,E sentir teu calor ao longo do inverno,

Amo-te minha linda, minha flor,Minha princesa e meu amor eterno!

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Amor: à P.

Nunca esquecerei de sua imagem...Nunca esquecerei daquela viagem...

Angelicamente você dormia,E eu tristemente te olhava,

Pois se você sonhava,Em seus sonhos eu não estaria,E, ainda mais triste, eu pensava:

__ Eu nunca a verei dormindo em minha cama,Assim como eu nunca vou acordar na sua,

Eu nunca tocarei sua pele branca,Eu nunca a contemplarei nua...

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Um Rouxinol Me Disse

Apareceu-me na janela,Um lindo rouxinol,

Que me disse que tu eras bela,E radiante como o sol.

O falante pássaro me disse ainda,Que nem as sereias mais lindas,

Nem as flores mais belas,Nem as mais ricas donzelas,

E tinha certeza,Que nem mesmo a lua,

Possui beleza,Maior que a sua!

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Hino à Mais Bela das Mulheres

Tu és símbolo de beleza!Queria tê-la aqui,Perto de mim...

Tu és a mais bela de todos os seres,Muitos homens morreriam por ti,

E eu seria um deles.

Se vivo ainda,É para contemplar sua beleza.Não duvides que tu és linda!Essa é minha opinião sincera:

De todas as maravilhas da natureza,Tu és ainda mais bela!

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Page 30: Livro de Poesias de Insane Delirium · Sou Poeta Eu poderia viver na alegria, Até mesmo ser atleta, Porém eu não sabia, Que seria um triste poeta. O sabiá cantaria, Minha canção

Amor: à T.

Ver-te passar apressada,E afastar-se de mim uma vez mais,Lembrar-me de alegrias passadas,

E chorar meus sonhos fatais.

Para mim cada gesto teu,Significa a beleza perfeita!

Sou mais um admirador seu,Porque rainha das flores foste eleita!

E se me recusas um olhar,Para desvendar em meus olhos a loucura,

Deixai-me ao menos te contemplar,Para sonhar contigo em noite escura.

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Page 32: Livro de Poesias de Insane Delirium · Sou Poeta Eu poderia viver na alegria, Até mesmo ser atleta, Porém eu não sabia, Que seria um triste poeta. O sabiá cantaria, Minha canção

AMOR: à M.

Ousei querer um dia tê-la comigo,Ousei pensar que você era minha,Eu sei que quis mais do que podia,

E minha alma continua sozinha.

Mas sinto saudade de sua beleza,Ainda posso senti-la na minha mente,Por ousar acreditar que poderia ser

feliz,minha maldição derrubou-me

novamente.

Lembro-me perfeitamente, de comocuidava de ti,

Afagava seu cabelo com meus dedosmedrosos,

Alisava teu rosto, beijava sua testa,E afastava pensamentos rancorosos.

Amei-te muito, eu amava seu jeito,Agora só me restam lembranças

dolorosas,Um dia acreditei que a vida era bela,E a vida novamente foi impiedosa.

Oh minha princesa, acreditei noamor,

Mas meu amor foi em vão,A tristeza voltou e tu partiste,

abrindo nova chaga no meu coração.

Te ver dormir, alisando seu cabelo,Disso eu me lembro ainda,

e te acordar pela manhã, bem cedo,sussurando que você era linda.

Eu não faria mal a você,Não sei porque você não me amou,

Trouxeste-me a felicidade passageira,que com leve sopro o vento levou.

Nunca entendi suas atitudes,Machucar-me assim é maldade,

Seja feliz mas nunca se esqueça,Que eu te amei de verdade.

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Page 33: Livro de Poesias de Insane Delirium · Sou Poeta Eu poderia viver na alegria, Até mesmo ser atleta, Porém eu não sabia, Que seria um triste poeta. O sabiá cantaria, Minha canção

AMOR: à F.

Você entrou, tudo parou.Caminhava suavemente,

como um anjo alado,sentou-se ao meu lado,

e eu estremeci,Não sou malvado,

mas dos deuses receber tal agrado,sei que não mereci!

Mas todo louco poeta sabe,de sua sorte em casos amorosos,

por isso espantou-me ver,aqueles doces olhos medrosos,

suplicando proteção.No começo não acreditei,

mas era realidade,moveu os lábios,

pedindo minha caridade!

Óh sublime momento,como gostaria que fosse eterno,mas não foi neste frio inverno,

e nesta cruel realidade,que o poeta encontrou a felicidade!

Aqueles doces olhos verdes,olhando-me medrosamente,

encheu-me de coragem de repente,e prontifiquei-me a ajudá-la.

Ela tinha a pele alva,e uma bela mão,

o cabelo negro como a escuridão,voz mansa e macia,de preto se vestia,

e sua voz na noite fria,enfeitiçava meu coração.

Por que fui olhar-te nos olhos?Medusa tentadora,

cujo olhar dominador,e voz encantadora,

chamou minha atenção.Eram os olhos mais lindos que já vi,

Verdes, claros, belos, redondos,contrastavam com a escuridão.

Quis saber de minha vida,e apiedou-se de minha solidão.

Porque deixou-me tocar-te?Ainda posso sentir teu perfume,

e o poeta assume,que tua pele macia,naquela noite fria,

aqueceu meu coração.Foi um toque sublime,

sentir a pele de teu rosto,com minha mão

e depois com meus lábios...

É a mesma velha história,que já conhecem os sábios:Negaste-me os teus lábios,

que eram vermelhos como rosas sangrentas.

Pra que usar de tua bela voz,e de teu olhar angelical,

se fazes o poeta esboçar um sorriso,e chorar no final?

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Page 34: Livro de Poesias de Insane Delirium · Sou Poeta Eu poderia viver na alegria, Até mesmo ser atleta, Porém eu não sabia, Que seria um triste poeta. O sabiá cantaria, Minha canção

É verdade, é triste minha realidade,Pois ainda choro ao lembrar de sua

voz terna,acrescentando a minha agonia

eterna,mais uma gota de sofrimento...

E você foi embora, e não me respondeu,

se te verei novamente,mas pude ouvir em minha mente,

tua doce voz dizer-me:"--Talvez!"

Contemplamo-nos no silêncio,e o silêncio se fez...

Doces olhos verdes,iludiu o pobre poeta,

que somente buscava,paz em seu coração,

e como sempre terminava,triste, sombrio,

Acompanhado de sua solidão...

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Page 35: Livro de Poesias de Insane Delirium · Sou Poeta Eu poderia viver na alegria, Até mesmo ser atleta, Porém eu não sabia, Que seria um triste poeta. O sabiá cantaria, Minha canção

Eu

Eu sou fruto da loucura,Eu sou a insanidade pura.

Eu sou um andróide psicopata,Que a todos aterroriza,

e a si mesmo mata.

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Page 36: Livro de Poesias de Insane Delirium · Sou Poeta Eu poderia viver na alegria, Até mesmo ser atleta, Porém eu não sabia, Que seria um triste poeta. O sabiá cantaria, Minha canção

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Page 37: Livro de Poesias de Insane Delirium · Sou Poeta Eu poderia viver na alegria, Até mesmo ser atleta, Porém eu não sabia, Que seria um triste poeta. O sabiá cantaria, Minha canção

Vampiro

Ando pela rua,Escura e vazia,

Acompanhado pela lua,E pela minha agonia.

Da noite sou o senhor,Porém eu suspiro,

Minha imagem causa horror,Porque sou um vampiro.

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Injustiça

Procurei sem medo,Pelo grande segredo:O segredo da vida.

Caminhei por estradas vazias,E fui do espanto ao desespero,

Mas eis a grande injustiça:Tudo isso não adiantou nada!

Pois quando descobri o segredo da vida,A vida me foi negada!

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Adeus

Adeus,Adeus à tudo o que eu amava,

Adeus ao frio que me confortava,Adeus à lua que para mim brilhava,Adeus à tristeza que me torturava.

Adeus àquilo que me entristecia,Adeus à donzela que para mim mentia,

Adeus à noite fria e sombria,Adeus à tudo que amei um dia.

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Lembranças Poéticas

Oh tristeza que inspira,O poeta de alma sombria,que agora sofre e suspira,

Ao escrever mais uma poesia.

Oh lágrimas que derramo,Ao lembrar de meu passado,

Ao lembrar do nome que chamo,Nas noites frias embriagado.

E a vida do poeta é assim,Um mar de sofrimento eterno,

É sofrer até o fim,E sofrer ainda mais no inferno.

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F I M

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