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X MACCBio, 2015.
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Livro de Resumos
X Mostra Acadêmica Científica e Cultural em
Ciências Biológicas
20 à 23 de outubro de 2015
GUSTAVO PEREIRA DA COSTA
Reitor
WALTER CANALES SANT’ANA
Vice-Reitor
MARCELO CHECHE GALVES
Pró-Reitor de Pesquisa e Pós Graduação
ANDRÉA DE ARAÚJO
Pró-Reitora de Graduação
PORFÍRIO CANDANEDO GUERRA
Pró-Reitora de Extensão e Assuntos Estudantis
ANTONIO ROBERTO COELHO SERRA
Pró-Reitor de Planejamento
GILSON MARTINS MENDONÇA
Pró-Reitor de Administração
CLÁUDIO EDUARDO DE CASTRO
Coordenador de Pesquisa
IRLLA CORREIA LIMA LICÁ
RICARDO VICTOR SEGUINS DUARTE
Editoração
IRLLA CORREIA LIMA LICÁ Coordenadora da Comissão Científica
ANDREA ARAÚJO
Professor Presidente da X MACCBio
ANA FLÁVIA RIBEIRO SOUSA Presidente Geral da X MACCBio
Comissão Organizadora da X MACCBio
Presidente Geral
Ana Flávia Ribeiro Sousa
Professor Presidente
Andrea de Araújo
Comissão Científica
Irlla Correia Lima Licá(Coordenadora)
Ricardo Victor Seguins Duarte
Alana dos Santos Cardoso
Sâmea Heloá da Costa Soares
Camilla Fernanda Lima Sodré
Secretaria - Documentos
Karina Cristina Silva Braga (Coordenadora)
Laís dos Santos Everton
Talita C. Feitosa
João Gustavo M. Rodrigues
Luana Cristina de Oliveira Rocha
Secretaria- Inscrições
Hanna Gabriely Pinto Gonçalves (Coordenadora)
Andrea Teles dos Reis
Júlia Boas Almeida
Helena L. Rodrigues
Mayara Rolim Vieira
Raildson Sá Menezes Marques
Comissão de Cerimonial
Denise Alves Rodrigues (Coordenadora)
Ádila Patricia Chaves Silva
Amanda Mikaela Dias Paiva
Ana Karen Mendonça Vieira
CamilaMendes Barros Fonseca
Camila Nascimento Ferreira
Delon Sousa Almeida
Elis Pedroso Saldanha
Gabriel de Sousa Cáceres
Janderson Bruzaca Gomes
Jhully Michaelly Vermont S. Conceição
Ludmilla Guimarães Silva
Infra-estrutura e Logística
Glaucia Karoline Santos Silva (Coordenadora)
Clarisse Neres Ferreira Barbosa
Jonas Silva de P. Campos
Illa Fernanda C. de Castro
Breno Campelo Lima
Cristiane Souza Santos Sousa
Divulgação
Luane Raisa de Moraes Pereira (Coordenadora)
Natalia Jovita Pereira
Gerson dos Santos Protazio
Jéssica Maria Oliveira Pereira
Silmara Abreu Cabral
Bruna Cristina Alves Miranda
Marcos Eduardo Miranda Santos
Kelly Fernanda de Sousa Santos
Wanda dos Santos Batista
Thays Boaes Segadilha
Thamyris Conceição
Financeiro
Ana Flávia Ribeiro Sousa (Coordenadora)
Yuri Jorge Almeida da Silva
Maccbio Jovem
Wallacy Borges Teixeira Silva (Coordenador)
Premma Hary Mendes Silva
Margareth Marques dos Santos
Geane da Silva Castro
Joseane Sousa Lima
Lisandra da Silva Alencar
Raisse Ramos Gomes
Jessica dos Passos Barbosa
Fernanda Ferreira de Oliveira
Isabel Conceição Carvalho Jansen
Isabel Cristina V. da Silva
Cultural
Danielle Jordany Barros Coutinho (Coordenadora)
Denise Mendes Sousa
Nathalia Ferreira David
Wendyenne Ferreira de Sousa
Celiane Gonçalves da Silva
Tatiane de Almeida Mousinho
Jhessica Lanne C. Silva
Michelly Mendes Freire
Colaboradores Revisores
Débora Batista Pinheiro Sousa
Débora Martins Silva Santos
Eliane Pinheiro Sousa
Ester Clévia dos Santos Vieira
Jonatas da Silva Castro
Ligia Almeida
Ligia Tchaicka
Marina Bezerra
Nancyleni Pinto Chaves
Selma Patrícia Diniz Cantanhede
Ticianne de S. de Oliveira M. Andrade
Welberth Santos Ferreira
Zafira da Silva de Almeida
Roberto Veloso
APRESENTAÇÃO
Será que a turma que desenvolveu a primeira MACCBIO pensou que
faria história? Eles pensavam que seriam os primeiros a protagonizar uma
história de sucesso? A Mostra Acadêmica, Científica e Cultural em Ciências
Biológicas foi criada para que as experiências acadêmicas do curso pudessem
ser compartilhadas. Foi idealizada por professores do curso e executada por
estes com o auxílio dos alunos e alunas e todos os funcionários do curso. Os
objetivos eram claros: divulgar as atividades de Iniciação Científica e Extensão
das Ciências Biológicas, promover a integração dos profissionais da
educação/pesquisadores atuantes na Biologia e apoiar as atividades de
formatura da turma em formação. Além de tudo isso, o objetivo geral era e é
integrar a comunidade acadêmica e a comunidade em geral. Mostrar que o
que fazemos aqui será refletido na sociedade.
Foram nove edições percorrendo pelas seguintes temáticas: “Ciências
Biológicas no MA: construindo e aprimorando o conhecimento cientifico” - em
2006, “Conhecer a biodiversidade: ferramenta para a conservação” - em 2007,
“Ecossistemas maranhenses: preocupação socioeconômica e biológica” - em
2008, “A Evolução da Ciência e os desafios para a sustentabilidade” – em 2009,
“Educação, Ciência e Saúde: mudando velhas práticas” – em 2010, “Ciência
Sustentada, Tecnologia Inovada: as ciências atuando para o desenvolvimento
sustentável” – em 2011, “Integrando saberes: Ensino, Ciência e Cultura” – em
2012, “Biotecnologia e Meio Ambiente: desafios e perspectivas” - em 2013 e
“Ecossistemas Aquáticos: fronteiras da biodiversidade” - em 2014.
Ao longo destes nove anos o evento foi sendo moldado, ganhou força,
a cada ano um novo formato, uma identidade, a cara da turma que o
organiza. E este ano não será diferente! Com a temática “Educação e
Ambiente: construindo a sustentabilidade” reconhecemos a importância da
educação e a absoluta relevância do ambiente em que vivemos. Ambiente
em todos os âmbitos: social, cultural, histórico e o ecológico.
Acreditamos na coexistência harmoniosa dos seres e que sociedade e
academia aliadas saberão construir a sustentabilidade. A 10ª MACCBIO tem o
compromisso de aprender, ensinar, inovar e fazer história.
Desde já, sejam muito bem vindos à 10ª MACCBIO!
Por: Premma Hary Mendes Silva
Apresentações Orais
Área Temática: Ciências Agrárias
BIOLOGIA REPRODUTIVA DA TRAÍRA,Hoplias malabaricus (BLOCH, 1794)CAPTURADOS NO LAGO COQUEIRO, SÃO JOÃO BATISTA, APA DA
BAIXADA MARANHENSE
Ana Luiza Caldas DINIZ1, Lorrane Gabrielle CANTANHÊDE2, Karla Bittencourt NUNES3Ana Flávia Ribeiro SOUSA4, Irayana Fernanda da Silva CARVALHO5, Nayara Barbosa SANTOS6,
Zafira da Silva de ALMEIDA7
1- Universidade Estadual do Maranhão – UEMA Campus Paulo VI; [email protected];
2- Universidade Estaduais do Maranhão – UEMA Campus Paulo VI; [email protected];
3- Universidade Estadual do Maranhão – UEMA Campus Paulo VI;[email protected];
4-Universidade Estadual do Maranhão – UEMA Campus Paulo VI;[email protected];
5- Universidades Estadual do Maranhão – UEMA Campus Paulo VI;[email protected];
6- Universidade Estadual do Maranhão – UEMA Campus Paulo VI;[email protected];
7- Universidade Estadual do Maranhão – UEMA Campus Paulo VI;[email protected].
RESUMO
Hoplias malabaricus, popularmente conhecido como traíra, ocorre em todas as bacias
hidrográficas da América do Sul, com exceção da área transandina e dos rios da
Patagônia. É uma espécie bem adaptada a ambientes lênticos, embora possa ser
encontrada em rios de pequeno e grande porte. Tem grande importância comercial,
porém os estudos acerca de sua biologia reprodutiva, base essencial para manutenção
dos estoques pesqueiros, são escassos para o estado do Maranhão. Visando isto, este
trabalho teve por objetivo caracterizar os aspectos reprodutivos da espécie, através da
descrição macroscópica e microscópica dos estádios maturacionais, determinação da
relação peso total x comprimento total, proporção sexual, período reprodutivo e
tamanho de primeira maturidade sexual, contribuindo assim para sua conservação.
Foram coletados 164 espécimes ao longo de doze coletas, realizadas no período de
Agosto/2014 a Julho/2015, no Lago Coqueiro, localizado na Área de Proteção
Ambiental da Baixada Maranhense. Em laboratório, os exemplares foram medidos,
pesados e posteriormente foi feita uma incisão ventro-longitudinal visando à
observação macroscópica das gônadas. Para análise histológica, as gônadas foram
fixadas em Solução de Bouin e após 24h passadas para álcool 70%. Em análise
macroscópica das gônadas de machos e fêmeas foi possível observar todos os
estádios maturacionais. Na relação peso total x comprimento total, foi registrado um
coeficiente angular de regressão (b) de 3,16 para machos, sugerindo crescimento
alométrico positivo, ou seja, apresenta maior incremento em peso do que em
comprimento, já para as fêmeas este coeficiente foi de 2,70, sugerindo crescimento
alométrico negativo, tendendo a ganhar mais incremento em comprimento do que em
peso.A proporção sexual para o período total foi de 3,20F:1M, apresentado diferenças
significativas entre os sexos confirmadas pelo teste doχ² ( 45,09; Gl=1; p<0,05). A
classe de comprimento mais representativa para machos e fêmeas foi a de 22 a 24
cm. Os valores do IGS, juntamente à frequência dos estádios maturacionais por mês e
fator de condição indicam que o período reprodutivo de machos e fêmeas ocorre
durante os meses de janeiro a abril, coincidindo com o período chuvoso.O tamanho
mínimo de captura para a espécie foi de 18,92 cm para fêmeas e 19,95 cm para sexos
agrupados.Para machos, não foi possível determinar o tamanho médio de primeira
maturação sexual, pois todos os menores indivíduos capturados estavam aptos a se
reproduzir.A partir desses dados, foi possível observar que o índice gonadossomático
e o fator de condição foram bons indicadores do período reprodutivo. Visto que o Lago
Coqueiro mostrou-se uma importante área de reprodução para H. malabaricus, são
sugeridas medidas de gerenciamento como implementação do período de defeso de
janeiro a abril, um tamanho mínimo de captura para ambos os sexos de 19,95 cm,
proteção aos locais de reprodução e desenvolvimento de trabalhos de sensibilização e
educação ambiental junto à comunidade pesqueira.
Palavras-chave: Characiformes; Defeso; Reprodução
Área Temática: Ciências Agrárias
ATIVIDADE REPRODUTIVA DA PESCADA BRANCA, Plagioscion squamosissimus (Heckel, 1840), CAPTURADOS NA ÁREA DE PROTEÇÃO AMBIENTAL DA BAIXADA MARANHENSE, SISTEMA PINDARÉ-MEARIM
Irayana Fernanda da Silva CARVALHO(1); Lorrane Gabrielle CANTANHÊDE(2); Ana Luiza Caldas DINIZ(3); Karla Bittencourt Nunes(4); Nayara Barbosa SANTOS(5); Zafira da Silva de
ALMEIDA(6).
1- Universidade Estadual do Maranhão, Cidade Universitária Paulo VI, Caixa Postal 09, São Luís/MA - [email protected]
2- Universidade Estadual do Maranhão, Cidade Universitária Paulo VI, Caixa Postal 09, São Luís/MA - [email protected]
3- Universidade Estadual do Maranhão, Cidade Universitária Paulo VI, Caixa Postal 09, São Luís/MA – [email protected]
3- Universidade Estadual do Maranhão, Cidade Universitária Paulo VI, Caixa Postal 09, São Luís/MA – [email protected]
4- Universidade Estadual do Maranhão, Cidade Universitária Paulo VI, Caixa Postal 09, São Luís/MA - [email protected]
5- Universidade Estadual do Maranhão, Cidade Universitária Paulo VI, Caixa Postal 09, São Luís/MA - [email protected]
RESUMO
O complexo lacustre da Baixada Maranhense, sistema Pindaré-Mearim, constitui uma região ecológica de distinta importância no Estado e no Nordeste, não só como potencial hídrico, mas pelo papel socioeconômico que representa para toda a população ribeirinha, devido à diversidade de peixes encontrados na região. Devido à importância da região no que se diz respeito à diversidade de peixes e conservação dos mesmos, informações sobre o desenvolvimento cíclico das gônadas, época e local de desova e comprimento em que os indivíduos entram no processo reprodutivo são informações primordiais ao conhecimento da biologia reprodutiva, contribuindo para a manutenção dos estoques de uma espécie de peixe no ambiente. Estas informações são importantes para a elaboração da regulamentação de pesca, permitindo a tomada de medidas racionais na preservação de estoques. Com o objetivo de caracterizar reprodutivamente Plagioscion squamosissimus, foram abordados aspectos referentes aos estágios maturacionais das gônadas, época e tipo de desova, período reprodutivo, proporção sexual, relação peso-comprimento e fecundidade da espécie. Os espécimes analisados variaram de 11,5 a 38 cm de comprimento total (CT). A proporção sexual foi de 1,2 fêmeas para cada macho, sem diferença significativa para o período total de
amostragem. A relação existente entre o peso e o comprimento de P. squamosissimusapresentou alometria negativa, ou seja, a variável dependente (PT) cresce a uma taxa relativamente menor que a independente (CT). A desova é sincrônica em mais de dois grupos, do tipo parcelada. A fecundidade média foi calculada através da análise de dezenove ovários de fêmeas sexualmente maduras. A fecundidade absoluta média (FA), representada por aqueles ovócitos que, potencialmente, serão eliminados na próxima desova, foi estimada em 143.337 ovócitos, indicando que P. squamosissimus é uma espécie de alta fecundidade. A fecundidade relativa ao comprimento e ao peso foi estimada em 5304 ovócitos por centímetro de comprimento total e 558 ovócitos por grama de peso total da fêmea, respectivamente. A partir desses dados são sugeridas medidas de gerenciamento e preservação da espécie visando à exploração racional do recurso, como implantação da época de desova e tamanho mínimo de captura.
Palavras-chave: Gônadas; peixes; reprodução.
Área Temática: Ciências Biológicas
ALTERAÇÕES ESTRUTURAIS E MORFOLÓGICAS DA HIBISCUS
SABDARIFFA(Vinagreira)PRODUZIDAS PELA AÇÃO DE TRÊS ANTI-INFLAMATÓRIOS NÃO ESTEREOIDAIS(AINES).
Etiene Expedita Pereira SANTOS1, Iolanda Karoline Barros dos Santos ROCHA2, Suelen Rosana Sampaio de OIIVEIRA3, Ingrid Tayane V. da S. do NASCIMENTO4,Sandra Fernanda
L. de C. NUNES5.
1- Universidade Estadual do Maranhão- UEMA Campus Paulo VI; [email protected]@hotmail.com;
2- Universidade Estadual do Maranhão – UEMA Campus Paulo VI;[email protected];
3-Universidade Estadual do Maranhão – UEMA Campus Paulo VI; [email protected]
4- Universidade Estadual do Maranhão – UEMA Campus Paulo VI; [email protected];
5- Professora Dra. Universidade Estadual do Maranhão – UEMA Campus Paulo VI; [email protected].
RESUMO
Na população brasileira é um hábito comum manter em casa medicamentos para tratamento de dores musculares, gripe e dores de cabeça que estão inseridos em alguma classe de AINEs. Quando estes medicamentos perdem a sua validade ou deixam de ser utilizados são despejados em lixo comum ou em vasos sanitários sendo que essa ação acaba por prejudicar o meio ambiente e até mesmo contaminar o solo e a água uma vez que esses medicamentos contêm substâncias químicas que podem ser tóxicas e resistentes ao tratamento sanitário. Conforme o exposto, o principal objetivo deste trabalho foi avaliar respostas morfológicas, quantitativas e estruturais do hibiscus sabdariffa (a vinagreira) na presença de três AINEs bastante utilizados pela população brasileira: dipirona 500 mg, paracetamol 500 mg e nimesulida de 100 mg. Este trabalho é financiado pela Fundação de Amparo à Pesquisa e ao Desenvolvimento Científico e Tecnológico do Maranhão (FAPEMA). O processo teve inicio no dia 19 de março e foi finalizado em 10 de Junho de 2015. Utilizou-se 4
recipientes descartáveis com bases furadas os quais foram preenchidos por 2/3 de terra. Em cada recipiente, colocou- se 4 sementes a 0,5 cm de profundidade. Realizou-se regas periodicamente e quando cada exemplar apresentou 3 ou mais folhas, foram transferidas para vasos de 1000mL. Após 40 dias, estando as folhas desenvolvidas e maduras iniciou-se o processo de rega com os AINEs. Adicionaram-se os comprimidos: Paracetamol 500 mg, dipirona 500 mg e nimesulida 100 mg dissolvidos em 80 mililitros de água individualmente em cada vaso em dias alternados, todas as segundas, quartas e sextas durante 10 dias.A partir de senso visual, e com o uso de uma trena, a hortaliça regada com água teve crescimento de 30 para 43cm, com nimesulida de 40 para 42cm, dipirona de 38 para 51cm e paracetamol não teve crescimento, pois de inicio, o valor medido foi de 30cm continuando assim até o fim da rega. Estes dados sugerem que a vinagreira regada com paracetamol apresentou danos morfológicos e estruturais mais representativos, pois o porte da planta ficou pouco desenvolvido com relação às demais e ainda muitas folhas perderam a coloração. O pé regado com nimesulida também sofreu alguns danos, como: folhas desidratadas e outras com partes amarronzadas. Isto representou perda de 50% quando regadas com este AINE. A vinagreira regada com dipirona foi a que, visualmente, trouxe menos efeitos morfológicos e estruturais, pois as folhas estavam verdes intensas e grandes. O exemplar regado com a água apresentou folhas amareladas, porém eram pequenas e pouco desenvolvidas, indicando apenas uma renovação das mesmas. Seguindo o contexto de que os medicamentos quando não úteis para o alívio de problemas à saúde são diretamente lançados no lixo ou vaso sanitário e que as estações de tratamento não são capazes de eliminar esses resíduos, pesquisas com ênfase sobre a influência que os AINES podem exercer sobre o cultivo de verduras são de suma importância. A análise e a interpretação desses dados podem direcionar a tomada de decisões para o planejamento de medidas de prevenção e o uso consciente dos AINES.
Palavras-chave: Cultivos; lixo e fármacos.
Área Temática: Ciências Biológicas
MONITORAMENTO AMBIENTAL NOS RIOS ANIL E PACIÊNCIA (SÃO LUÍS, MA) A
PARTIR DO DESENVOLVIMENTO DE UM APLICATIVO MÓVEL COM BASE EM ASPECTOS ECOPARASITOLÓGICOS DE MOLUSCOS LÍMNICOS
Guilherme SilvaMIRANDA1, Gleycka Cristine Carvalho GOMES2, João Gustavo Mendes
RODRIGUES3, Maria Gabriela Sampaio LIRA4, Ranielly Araújo NOGUEIRA5, Lorrane Gabrielle CANTANHÊDE6Nêuton SILVA-SOUZA7, Andréa de ARAÚJO8
1- Curso de Ciências Biológicas, Universidade Estadual do Maranhão - UEMA Campus Paulo VI, [email protected];
2- Curso de Ciências Biológicas, Universidade Estadual do Maranhão - UEMA Campus Paulo VI, [email protected];
3- Curso de Ciências Biológicas, Universidade Estadual do Maranhão - UEMA Campus Paulo VI, [email protected];
4- Curso de Ciências Biológicas, Universidade Estadual do Maranhão - UEMA Campus Paulo VI, [email protected];
5- Curso de Ciências Biológicas, Universidade Estadual do Maranhão - UEMA Campus Paulo VI, [email protected];
6- Curso de Ciências Biológicas, Universidade Estadual do Maranhão - UEMA Campus Paulo VI,[email protected];
7- Professor Doutor, Universidade Estadual do Maranhão - UEMA Campus Paulo VI, [email protected];
8- Professora Doutora, Universidade Estadual do Maranhão - UEMA Campus Paulo VI, [email protected].
RESUMO
Diversos estudos têm destacado os benefícios na utilização das tecnologias móveis
para a acessibilidade de dados sobre estudos de impacto ambiental. Muitas dessas
pesquisas envolvem organismos bioindicadores que podem representar uma resposta
segura e de baixo custo sobre determinado ecossistema. Entre esses organismos,
destacam-se as larvas de trematódeos eliminadas por gastrópodes límnicos. Por viver
em ambiente aquático e por possuir um ciclo de vida em vertebrados, acredita-se que
sua ocorrência possa indicar condições sanitárias e tróficas específicas do ambiente.
Desse modo, objetivou-se desenvolver um aplicativo para o monitoramento da
qualidade dos rios Anil e Paciência, São Luís – MA, através da validação do uso de
larvas de trematódeos digenéticos provenientes de gastrópodes límnicos como
bioindicadores. Para tanto, os pontos de coleta foram: um no trecho do rio Paciência
(ponto 1) e dois nos trechos do rio Anil (ponto 2 e 3). Como ponto controle, foi utilizado
um local com diversidade de larvas de trematódeos e gastrópodes já conhecidas
(ambiente alagado no Bairro do Sá Viana, São Luís - MA). Realizaram-se coletas
mensais tanto dos gastrópodes, quanto de amostras de água para avaliação física,
química (Ecokit Sênior® - Alphakit) e bacteriológica (kit COLItest® LKP Diagnósticos).
Os moluscos foram submetidos em laboratório à luz e calor durante 60 minutos para a
verificação de infecção por trematódeos digenéticos. O aplicativo foi desenvolvido de
forma gratuita a partir do App Inventor (linguagem Java), baseado nos resultados
obtidos. O primeiro passo foi a prototipação das telas e criação das mesmas, logo
após criou-se a linguagem Java. Utilizou-se o cálculo de Spearman validado pelo teste
t de Student (t > 2,9) como análise estatística. Os moluscos foram identificados como:
Biomphalaria sp., Pomacea sp., Physa sp. e Drepanotrema sp. As cercárias foram:
Equinostoma, Microcotile, Clinostomum sp., Spirorchiidae, Distoma brevifurcada
afaringeada, longifurcada faringeada e faringeada com tronco caudal largo. A análise
da água demonstrou que os pontos mais impactados foram os pontos 1 (Rio
Paciência) e o controle (Sá Viana). Nesses locais houve uma maior diversidade de
moluscos e larvas de trematódeos. Sendo que a maior diversidade de cercárias variou
proporcionalmente a quantidade de moluscos (t > 2,9). Os espécimes de gastrópodes
límnicos identificados, bem como suas larvas de trematódeos podem ser considerados
indicadores de má qualidade ambiental. Baseado nos resultados de campo e
laboratório, o River’s Health (aplicativo) foi desenvolvido para conter os seguintes
passos: 1 – caracterização qualitativa ambiental; 2 – análise da presença
(diversidade)/ausência de moluscos; 3 – análise da presença (diversidade e
hospedeiro vertebrado a qual pertence)/ausência de cercárias. Ao final o aplicativo foi
programado para a indicação da mais provável situação ambiental daquele
ecossistema. Por ser de fácil acesso e gratuito, simplificando informações de estudos
de impacto ambiental, permite que não especialistas possam manuseá-lo de forma
dinâmica. Portanto, o River’s Health pode se tornar uma tecnologia promissora para
avaliação desses rios no Maranhão.
Palavras-chave: Bioindicadores; ecossistema límnico; parasitologia ambiental.
Área Temática: Ciências Exatas e da Terra
“PROCURANDO FÓSSEIS” E “MODELANDO FÓSSEIS” - RECURSOS DIDÁTICOS
PARA O ENSINO DE PALEONTOLOGIA NO ENSINO FUNDAMENTAL
Lucas de Sousa COSTA1, Daniela Nunes dos SANTOS2, Selí da Costa MOURÃO3,Aline Sayuri Costa OLIVEIRA4, Wagner Mônantha Sousa MORAIS5.
1- Graduando em Licenciatura em Ciências Naturais. Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará – UNIFESSPA; Professor do Ensino Fundamental no Centro Educacional Atenas – CEA; [email protected];
2- Graduanda em Licenciatura em Ciências Naturais Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará – UNIFESSPA; [email protected];
3- Graduanda em Licenciatura em Ciências Naturais. Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará – UNIFESSPA;[email protected].
4- Graduanda em Licenciatura em Ciências Naturais. Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará – UNIFESSPA;[email protected].
4 – Pedagogo, Especialista em Psicopedagogia e Coordenador Pedagógico do Centro Educacional Atenas – CEA; [email protected].
RESUMO
O ensino de Paleontologia nos apresenta conceitos fundamentais para a formação de
cidadãos conhecedores dos fenômenos naturais. Para que o ensino em Paleontologia
se efetive é necessário criar um espaço na sala de aula que permita aosalunos
questionarem e refletirem sobre as informações a eles apresentados. Esse momento
pode ser realizado com atividades que estimulem o interesse dos alunos, para isso
pode-se fazer a utilização de recursos didáticos que são relevantes neste processo. A
partir da experiência descrita neste trabalho, objetivamos icentivar a utilização de
recursos didáticos no ensino de Paleontologia, com a finalidade de que esse
conhecimento seja efetivamente adquirido pelos alunos. As atividades foram
desenvolvidas com 29 alunos do 4º ano do ensino fundamental em uma escola da rede
particular na cidade de Marabá/Pa. Acompanhando o conteúdo do livro didático foram
ministradas aulas sobre Paleontologia, e na tentativa de proporcionar ações que
buscassem desenvolver o interesse dos alunos pelo assunto, assim como abrir
espaços para discussão e conversação didática foram realizadas duas atividades. A
primeira denominada “procurando fosseis” que se trata de um material didático
confeccionado por alunos do curso de Licenciatura em Ciências Naturais da
UNIFESSPA, é composto por caixa arquivo de papelão, esqueleto de dinossauro em
mdf e/ou plástico, lupa, pincel de pelos e papel picado. As partes dos esqueletos foram
colocadas dentro das caixas arquivo de papelão junto aos papeis picado, a turma foi
organizada em círculo na sala, foram relembrados conceitos estudados e em seguida
os alunos retiraram partes dos esqueletos dos dinossauros das caixas e para
caracterizar o trabalho dos paleontólogos, também foi utilizado a lupa e o pincel de
pelo. A segunda atividade, a modelagem de fosseis. Os alunos foram orientados a
trazer de suas casas pequenos animais, plantas de plástico e/ou conchas. Os animais,
plantas de plástico e/ou conchas foram colocados sobre papel manteiga e sobre eles
foram achatado massa de modelar dando origem então a impressão que simula um
fóssil, essa atividade buscou facilitar a compreensão do mecanismo de fossilização.
Os recursos utilizados se mostraram relevantes para aprendizagem em Paleontologia,
auxiliando o professor a motivar os alunos a aprendizagem, além de fugir das aulas
expositivas dialogadas que são tão rotineiras na prática docente, promovendo a
interação entre os alunos e possibilidades de discussão mais ampla sobre o assunto,
em ambas as atividades foi fundamental o papel do professor ao incentivar e mediar as
discussões.
Palavras-chave: Paleontologia; recursos didáticos; ensino fundamental.
Área Temática: Ciências da Saúde
LINHAGEM SILVESTRE DE S. mansoni: ESTUDO COMPARATIVO DA RESPOSTA PARASITOLÓGICA EM Biomphalaria sp. ORIUNDOS DE SÃO LUÍS E SÃO BENTO,
MARANHÃO
Maria Gabriela Sampaio LIRA1, Guilherme Silva MIRANDA2, João Gustavo Mendes RODRIGUES3, Ranielly Araújo NOGUEIRA4, Gleycka Cristine Carvalho GOMES5, Irlla Correia
Lima LICÁ6, Nêuton Silva-Souza6
1- Universidade Estadual do Maranhão – UEMA Campus Paulo VI; [email protected];
2- Universidade Estadual do Maranhão – UEMA Campus Paulo VI; [email protected];
3- Universidade Estadual do Maranhão – UEMA Campus Paulo VI; [email protected];
4- Universidade Estadual do Maranhão – UEMA Campus Paulo VI; [email protected];
5- Universidade Estadual do Maranhão – UEMA Campus Paulo VI; [email protected];
6- Universidade Estadual do Maranhão – UEMA Campus Paulo VI; [email protected];
7- Universidade Estadual do Maranhão – UEMA Campus Paulo VI; [email protected].
RESUMO
A esquistossomose mansônica é uma patologia endêmica causada pelo helminto
Schistosoma mansoni, que acomete pacientes do mundo inteiro, principalmente nos
estados do Nordeste brasileiro. A adaptação do parasito a diversas espécies de
caramujos Biomphalaria e a participação de hospedeiros vertebrados não-humanos no
seu ciclo tem contribuído para a evolução de populações com variações intra-
específicas (cepas) na morfologia externa do verme adulto. Estas cepas têm sido
responsabilizadas por diferenças nas formas clínicas da esquistossomose, observadas
nas diversas áreas de transmissão. Desta forma, objetivou-se avaliar a resposta
parasitológica de moluscos do gênero Biomphalaria das cidades de São Luís e São
Bento à linhagem silvestre de S. mansoni. No estudo, foram realizadas coletas de
Biomphalaria sp. em São Luís e São Bento, municípios caracterizados pela
manutenção e transmissão da esquistossomose. As desovas dos adultos coletados
foram mantidas para a obtenção de colônias de Biomphalaria sp. nascidas em
laboratório. Um total de 35 caramujos de cada município (reproduzidos em laboratório)
foram utilizados no processo de infecção. Para a formação de dois grupos-controle,
utilizou-se 35 moluscos também das duas localidades. Para a obtenção da linhagem
silvestre, foram capturados roedores Holochilus sp. nos campos alagados da Baixada
Maranhense, sendo estes analisados quanto à positividade para S. mansoni através
do método Kato-Katz. Para o isolamento da linhagem silvestre de S. mansoni foram
utilizados os miracídios obtidos de ovos eliminados nas fezes dos roedores.
Posteriormente, os caramujos nascidos em laboratório, pertencentes aos municípios
de São Luís e São Bento, foram submetidos à infecção com os miracídios
encontrados. Por fim, 30 dias após a infecção, foi feita a primeira análise de
positividade dos moluscos, pela exposição dos mesmos a luz e calor durante pelo
menos 60 minutos e posteriormente a essa, fez-se análises a cada 15 dias até 75º dia
de infecção. Foram capturados um total de 20 roedores do gênero Holochilus, entre os
meses de janeiro e fevereiro de 2015. Dentre os roedores capturados, constatou-se
sete animais positivos para S. mansoni dos quais foi possível obter os miracídios a
partir das fezes. Foi verificada uma agressão maior do parasito aos caramujos de São
Luís, com mortandade de 100% ao 75º dia de infecção, enquanto que os moluscos de
São Bento obtiveram uma mortalidade de 64,85% ao fim do experimento. Em relação à
positividade dos caramujos, constatou-se a presença de cercárias somente nos
moluscos de São Bento, devendo-se levar em consideração que a grande maioria dos
de São Luís já estavam mortos, tendo sido encontrados dois positivos, mas eliminando
uma quantidade muito pequena (< 4) das larvas infectantes para os hospedeiros
definitivos. Em suma, os caramujos do município de São Bento apresentaram uma
melhor resposta parasitológica a infecção por S. mansoni, visto que o índice de
mortalidade foi menor e houve eliminação de cercárias, enquanto que os de São Luís
se mostraram menos adaptados a linhagem silvestre, pela não eliminação das larvas e
pelo elevado grau de mortalidade apresentado. Essas diferenças nas respostas entre
os caramujos dos municípios são preocupantes, visto que podem implicar em formas
diferentes de desenvolvimento da doença e, portanto, precisam ser consideradas nas
estratégias de ações de saúde e ambiente.
Palavras-chave: Caramujos; esquistossomose; Holochilus sp.
Área Temática: Educação
CONHECIMENTOS PRÉVIOS SOBRE A REGIÃO AMAZÔNICA DE ALUNOS DO 9º
ANO EM DUAS ESCOLAS DA CIDADE DE MARABÁ-PARÁ / BRASIL
Daniela Nunes dos SANTOS1, Jhéssica da S. PINHEIRO 2, Selí da C. MOURÃO3, Lucas de
Sousa Costa4,Sheila Maysa GORDO 5.
1 - Estudante de Licenciatura em Ciências Naturais -Unifesspa; [email protected]; 2 - Estudante de Licenciatura em Ciências Naturais - Unifesspa; [email protected];
3 - Estudante de Licenciatura em Ciências Naturais - Unifesspa; [email protected];
4 - Estudante de Licenciatura em Ciências Naturais - Unifesspa; [email protected];
5 – Professora do Instituto de Ciências Exatas - Unifesspa; [email protected].
RESUMO
A Amazônia está em grande parte localizada no território brasileiro, possuindo grande
biodiversidade. Estas riquezas atraem olhares de pessoas de todos os lugares do
mundo. A educação acerca da região Amazônica é constituída por diversidades
culturais, histórico social, sócio econômico, entre outros. Neste contexto é de extrema
importância, que os educandos, principalmente da os da região, a conheçam, com a
finalidade de se tornarem cidadão conscientes e assim, poderem interferir de modo
significativo para o bem estar da população em que vivem. Buscando obter dados,
sobre a aprendizagem de conteúdos relacionados a região amazônica, discentes da
Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará (UNIFESSPA) localizada no município
de Marabá, Pará, Brasil, analisaram conhecimentos de alunos do 9°ano em duas
escolas, sendo uma da rede privada e outra da rede pública. Foram aplicados
questionários aos alunos do 9º ano, participarão 20 alunos em cada escola, sendo
estes escolhidos aletoriamente. O questionário foi composto por cinco perguntas
fechadas, que seguem: “1.Qual é o clima da região Amazônica? (Tropical; equatorial;
Semiárido) 2.Quais os principais problemas ambientais que a região amazônica
enfrenta? (Desmatamento e queimadas; escassez de água e extração minério;
poluição) 3.O que a região amazônica mais exporta? (Soja; minério; madeira) 4.Qual é
o estado da região amazônica com maior população? (Pará; Amazonas; Roraima;
Tocantins) 5.Qual é o estado que possui maior biodiversidade? (Pará; Amazonas;
Roraima; Tocantins)”. A média de acertos dos alunos da escola pública foi de 65%,
sendo que a questão com o maior número de acertos foi a 02 com 100% de respostas
corretas, e a que obteve menor número de acerto foi a 03 com 18% de acertos. Na
escola da rede privada, obteve-se a média de 60,6% de acertos, a questão que teve
maiores acertos foi a 02 com 98% das respostas corretas, a questão 01 foi a que
menos acertaram, com 22% de respostas corretas. Verifica-se, a partir do questionário,
que os alunos conhecem sobre a região em que moram, porém ainda conhecem
pouco, é necessário que se aprenda mais sobre a região, e que escolas e professores
adotem metodologias que contextualize a Amazônia, afim de que o aluno aprenda
através da sua experiência cotidiana numa perceptiva Freiriana de aprendizagem, com
objetivo que o educando seja capaz de atuar na sociedade em que vive de modo
coerente e significativo.
Palavras-chave: Conhecimentos Prévios; Amazônia; Ensino fundamental.
Área Temática: Educação
PERSPECTIVAS SOBRE A APLICAÇÃO DO ENSINO DE GENÉTICA:
FREQUÊNCIA ALÉLICA E FATOR RH, NA ESCOLA CENTRO DE ENSINO UPAON-AÇU NO MUNICÍPIO DE SÃO LUÍS- MA.
Hanna Gabriely Pinto GONÇALVES¹; Joseane Sousa LIMA²; Júlia Boáis ALMEIDA³; Geane da
Silva CASTRO4; Daniele JordanyBarros COUTINHO5; Nathalia Ferreira DAVID6; Lígia
TCHAICKA.
1- Graduanda em Ciências Biológicas da Universidade Estadual do Maranhão –
2- Graduanda em Ciências Biológicas da Universidade Estadual do Maranhão –
UEMA. [email protected]
3- Graduanda em Ciências Biológicas da Universidade Estadual do Maranhão –
UEMA. [email protected]
4- Graduanda em Ciências Biológicas da Universidade Estadual do Maranhão –
UEMA. [email protected]
5- Graduanda em Ciências Biológicas da Universidade Estadual do Maranhão –
UEMA. [email protected]
6- Graduanda em Ciências Biológicas da Universidade Estadual do Maranhão –
7- Professora adjunta do Departamento de Química e Biologia da Universidade
Estadual do Maranhão – UEMA. [email protected]
RESUMO
Ao inserir pesquisa nas metodologias de práticas educativas nas escolas, se deve
proporcionar aprendizagem através de construções interativas com a participação dos
alunos e dos professores. Com relação ao estudo do sistema ABO, esse método
permitirá aos alunos uma visão mais ampla sobre o mesmo, e não somente como é
vista na maioria dos livros didáticos, com informativos de suas características
genotípicas e fenotípicas, porém percorrendo todas as ações, ou seja, todas as etapas
que foram feitas até chegar a sua finalidade. Objetivou-se com esse projeto,
proporcionar aos estudantes de ensino médio o contato com o ambiente e ações de
pesquisa em genética e conservação biológica bem como, promover a discussão e a
pratica da educação em ciências, democratizando assim os conhecimentos adquiridos
no projeto. O projeto foi realizado com alunos do 1º ano do ensino médio da escola:
Centro de Ensino Upaon – Açu, do município de São Luís - MA. Os procedimentos
adotados foram desenvolvidos em 10 encontros, através oficinas quinzenais, onde
foram distribuídas em atividades de pesquisa bibliográficas, discussões sobre a
montagem do projeto com os alunos, visita aos laboratórios da Universidade Estadual
do Maranhão (UEMA), pratica laboratoriais sobre o assunto discutido, analise
quantitativa e/ ou qualitativa dos resultados e montagem do material de apresentação.
Ressalta-se que as atividades foram distribuídas nas seguintes etapas: Introdução ao
Projeto: O primeiro contato foi realizado na escola, que abordou uma breve introdução
sobre a finalidade do projeto, onde os alunos assistiram um vídeo ilustrativo elaborado
pela equipe do projeto, que abordava diferentes temas de pesquisas relacionadas a
biodiversidade, genética e conservação. A partir desse momento, os alunos foram
estimulados a definir seu tema do projeto de pesquisa, o tema escolhido pelos alunos
foi: Frequência alélica do sistema ABO e Fator Rh; Discussões sobre o Projeto: Nessa
etapa foi exposto aos alunos, os procedimentos que iriam ser utilizados na realização
do projeto e sua importância na aplicação da pesquisa cientifica; Execução do
Trabalho : Inicialmente foram realizados levantamentos bibliográficos, juntamente com
os alunos, como referencial teórico para caracterizar os conceitos de sistema ABO e
Fator Rh, em seguida os alunos realizaram um levantamento quantitativo sobre as
frequências alélicas do sistema ABO e Fator Rh dos alunos, professores e funcionários
da escola, em outro momento foi feita uma pratica onde puderam observar como é
feita a determinação do sistema sanguíneo, e também foram levados a UEMA onde
realizaram uma pratica de extração de DNA e conheceram os laboratórios de aula e
pesquisa da universidade, assim como alguns projetos desenvolvidos e técnicas
utilizadas nos laboratórios. Durante as etapas do projeto de pesquisa, percebemos
como as abordagens propostas despertaram a atenção dos mesmos para aprender
mais e para construir algo próprio deles. Através da avaliação feita pelos alunos sobre
o projeto, pode-se concluir que os alunos gostaram de todas as etapas abordadas
dentro do projeto e que participariam novamente, além disso, aprenderam muitas
coisas novas e acharam muito interessante estudar ciências através do mesmo.
Palavras-chave: Educação básica; Genética; Grupos Sanguíneos;
Área Temática: Educação Ambiental
PERCEPÇÃO SÓCIOAMBIENTALEM RELAÇÃO AOS MORADORES DA
COMUNIDADE DE VINAGRE EM ITAPECURU MIRIM-MA
Celiane Gonçalves da SILVA1, Wellyne Grettchen PEREIRA2,Nêuton Silva-SOUZA3,Gilberto Matos AROUCHA 4
1- Universidade Estadual do Maranhão – UEMA Campus Paulo VI: [email protected];
2- Universidade Estadual do Maranhão – UEMA Campus Paulo VI:[email protected];
3- Professor do Departamento de Química e Biologia. Curso de Ciências Biológicas. Universidade Estadual do Maranhão – UEMA Campus Paulo VI:[email protected]
4- Professor Magistério IV - Secretaria de Estado da Educação e Professor Adjunto IV da Universidade Estadual do Maranhão - UEMA Campus Itapecuru Mirim – CESITA:[email protected];
RESUMO
A educação ambiental é uma ferramenta importante no processo de sensibilização do
indivíduo. No entanto em uma sociedade consumista na qual estamos inseridos isso
não se torna tarefa fácil. A educação ambiental implica uma educação para
conservação e para o consumo responsável e para a solidariedade na repartição
equitativa dentro de cada sociedade, entre as sociedades atuais e entre as futuras.O
processo de urbanização tem resultado em situações contraditórias no espaço urbano
de Itapecuru Mirim, pois ao mesmo tempo em que tenta permitir a ascensão
socioeconômica de muitos moradores e o desenvolvimento do seu setor primário e
terciário, também promove a degradação da paisagem e da qualidade de vida de
grande parte das comunidades. O presente trabalho objetivou-se em analisar através
da aplicação de instrumentos de pesquisa o atual estágio de degradação ambiental e o
social da comunidade de Vinagre. Realizou-se a aplicação de 20 questionários
socioambiental nas residências da comunidade de vinagre com o intuito de verificar
qual a percepção dos moradores sobre as questões socioambientais. Em seguida
houve a distribuição de coletores para o recolhimento de materiais biológicos (fezes),
com o intuito de diagnosticar a presença de parasitoses. Em suma, detectou-se cinco
questões preocupantes, a primeira foi a comprovação que vinagre vem passando por
um processo de transformações e degradação ambiental, pois 90% dos moradores
confirmam que Vinagre vem perdendo vegetação. A segunda é a falta de
conhecimento dos moradores sobre o termo sustentabilidade, pois 75% desconhecem
a palavra. A terceira foi em relação ao consumo de água que é utilizada sem nenhum
tratamento prévio, pois 50% tomam água diretamente das torneiras. A quarta é em
relação ao destino do lixo, pois 90% dos moradores preferem queimar ao invés de
colocar nas caçambas que fazem o recolhimento. E a quinta é que esse é o primeiro
trabalho ambiental a ser realizado em Vinagre, pois 100% dos moradores
responderam que esse é o primeiro trabalho a ser executado em Vinagre. Através das
analises das fezes obtivemos a presença do ovo do parasita ancilóstomo (Ancylostoma
duodenale), que é um nematelminto parasita do intestino humano. Nesse contexto
vimos como é importante prosseguir com a investigação tendo em vista minimizar ou
sensibilizar a comunidade de Vinagre sobre os problemas ambientais.Nesse contexto
vimos como é importante prosseguir com a investigação tendo em vista minimizar ou
sensibilizar a comunidade de Vinagre sobre os problemas sócios ambientais.
Palavras-chave:Percepção Socioambiental; Recursos Naturais; Vinagre.
Área Temática: Educação Ambiental
CULTIVO DE HORTA COMO FERRAMENTA NO PROCESSO DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL NA ESCOLA SANTA TEREZA EM SÃO LUIS, MA
Ingrid Tayane Vieira da Silva do NASCIMENTO1, Etiene Expedita Pereira SANTOS2, Débora Martins Silva SANTOS3
1- Universidade Estadual do Maranhão – UEMA Campus Paulo VI ; [email protected];
2- Universidade Estadual do Maranhão – UEMA Campus Paulo VI;[email protected];
3- Universidade Estadual do Maranhão – UEMA Campus Paulo VI; [email protected].
RESUMO
A horta na escola é uma ferramenta rica para a implementação da educação ambiental
e os alunos compreendam o perigo na utilização de agrotóxicos para a saúde humana
e para o meio ambiente; proporciona uma compreensão da necessidade da
preservação do meio ambiente escolar; desenvolve a capacidade do trabalho em
equipe; além de servir como subsídio para a modificação dos hábitos alimentares dos
discentes . Desta maneira, objetivou-se neste trabalho, promover mudanças de
valores, hábitos e atitudes com plantio de horta como instrumento da educação
ambiental na Unidade Escolar Santa Tereza, São Luís – MA.O projeto foi desenvolvido
com três turmas do 6º ano do ensino fundamental. Sendo dividido em três etapas. Na
primeira etapa foram marcados encontros para capacitação dos alunos sobre o plantio
da horta, com abordagem dos temas:horticultura, adubação orgânica e alimentos
orgânicos. A segunda etapa foi o plantio da horta. E o terceiro momento foi de
planejamento com os professores que ensinam na escola nos turnos matutino e
vespertino para auxiliar aos alunos na manutenção na horta.Inicialmente foram
ministradas palestras por estudantes de biologia da Universidade Estadual do
Maranhão e também por agrônomo para posterior escolha de quais hortaliças iriam ser
plantadas e também para orientação do preparo do solo.A etapa de plantio foi marcada
por trabalho em equipe onde os alunos manusearam o solo com instrumentos
adequados. Foram feitos plantio de rúcula, maxixe e quiabo. Para o plantio da rúcula
foi feito um canteiro de 30 cm de altura e depois acrescentado ao solo um pouco de
esterco. Em seguida foram dados espaçamento na distância de um palmo para fazer
pequenas covas na altura de aproximadamente 7 cm, onde foram colocada sem média
cinco sementes por cova. Foram colocadas em média cinco sementes por covas, as
quais receberam adubo e água.Para o plantio do maxixe e do quiabo,foram feitas
covas de aproximadamente 25 cm de altura diretamente no solo, os quais também
receberam água. Todo o procedimento foi acompanhado por professores e agrônomo.
Para a manutenção da horta foram realizadas reuniões com os professores que
ensinam nos dois turnos de funcionamento da escola,pois a horta precisava de
cuidados.Os professores fizeram uma escala entre as equipes, de maneira que os
alunos ficaram responsáveis em regar a horta. Desse modo o projeto teve a
participação e envolveu um público maior de alunos da escola. Desta maneira o plantio
da horta na escola possibilitou a execução do processo de educação ambiental e
alimentar unindo teoria e prática deforma contextualizada, promovendo o trabalho
coletivo e cooperativo entre os alunos, além de auxiliar no processo de formação de
cidadãos.
Palavras-chave: Horta escolar; educação alimentar; agrotóxicos.
Apresentação em Painéis
Área Temática: Ciências Agrárias
ASPECTOS SOCIOECONÔMICOS DA COMUNIDADE PESQUEIRA DO MUNICÍPIO DE RAPOSA, MARANHÃO
Fernanda Ferreira de OLIVEIRA1, Jessica dos Passos BARBOSA2,João Gustavo Mendes RODRIGUES3,Laíne Kelly Amorim GOMES4, Mayara Rolim VIEIRA5,Raísse Ramos GOMES6,
Zafira da Silva ALMEIDA7
1- Universidade Estadual do Maranhão – UEMA Campus Paulo VI ; [email protected]
2- Universidade Estadual do Maranhão – UEMA Campus Paulo VI;[email protected]
3- Universidade Estadual do Maranhão – UEMA Campus Paulo VI; [email protected]
4- Universidade Estadual do Maranhão – UEMA Campus Paulo VI; [email protected]
5- Universidade Estadual do Maranhão – UEMA Campus Paulo VI; [email protected]
6- Universidade Estadual do Maranhão – UEMA Campus Paulo VI; [email protected]
7- Universidade Estadual do Maranhão – UEMA Campus Paulo VI; [email protected]
RESUMO
O Maranhão possui o segundo maior litoral do Brasil, são 640 km de costa, com 92%
da produção pesqueira artesanal proveniente do litoral costeiro, no qual abriga 200
comunidades pesqueiras estabelecidas. Dentre elas, destaca-se a comunidade de
Raposa que é a maior e mais desenvolvida, dedicando-se principalmente à pesca
artesanal. Desta forma, o presente trabalho teve como objetivo principal analisar os
aspectos socioeconômicos da atividade pesqueira no município de Raposa –
MA.Raposa está situada acerca de 30 km de São Luís, capital do Estado do
Maranhão. Possui uma população de 25.837 habitantes, que se distribuem em uma
superfície de cerca de 60 Km², municípios de Paço do Lumiar e de São José de
Ribamar. Os dados foram obtidos através de levantamento bibliográfico e da aplicação
de questionários, os quais eram baseados em questões do tipo fechadas. Foram
realizadas conversas formais, informais com observações diretas à aplicação dos
questionários, registros fotográficos com o objetivo de ilustrar as informações obtidas.
Todos os questionários aplicados tiveram autorização dos indivíduos entrevistados,
onde os mesmos assinaram o termo de consentimento antes da entrevista. Foram
entrevistados 30 pescadores do gênero feminino e masculino, com a faixa de idade
que variou entre 18 e 69 anos. Em relação à naturalidade dos pescadores apenas
29.7% são de Raposa e 69.3% são de São Luís, municípios e estados. Quanto à
moradia foi verificado que 92.4% moram em casa própria e 6.6% moram com
parentes, as famílias de pescadores são numerosas, observando que a porcentagem
de residentes é superior a mais de seis pessoas por família, correspondendo a 26.5%
dos entrevistados.Os dados do nível de escolaridade demonstraram que 26.4% dos
entrevistados são analfabetos, 46.2% possuem o ensino fundamental incompleto,
16.5% ensino médio completo e apenas 9.9% contém o médio incompleto.No
município de Raposa foi constatado que a maioria dos pescadores entrevistados já
trabalham nesta área, em média há 23 anos como fonte de renda, sendo que alguns
indivíduos desenvolvem outras atividade com remuneração, além da pesca. Tais
atividades correspondem à venda de roupas, pedreiro, garçom entre outros, sendo
assim 42.9% dos entrevistados e 56.1% não desenvolvem nenhuma atividade além da
pesca. Portanto, este trabalho sobre um município importante, localizado na Ilha de
São Luís, dispõe-se a agrupar informações que possam ser úteis para a comunidade
acadêmica e para a comunidade pesqueira da região.
Palavras-chave: Pesca; Raposa; Socioeconomia.
ANÁLISE COMPARATIVA DA REPRODUÇÃO DO MANDI BICO-DE-FLOR, Hassar affinis STEINDACHNER 1881, ENTRE LAGOS PERTENCENTES AO SISTEMA
LACUSTRE PINDARÉ-MEARIM, MARANHÃO
Lorrane Gabrielle CANTANHÊDE1, Irayana Fernanda da Silva CARVALHO2, Ana Luiza Caldas DINIZ3, Karla Bittencourt NUNES4, Nayara Barbosa SANTOS5, Zafira da Silva de ALMEIDA6
1- Universidade Estadual do Maranhão – UEMA Campus Paulo VI; [email protected];
2- Universidade Estadual do Maranhão – UEMA Campus Paulo VI; [email protected];
3- Universidade Estadual do Maranhão – UEMA Campus Paulo VI;[email protected];
4- Universidade Estadual do Maranhão – UEMA Campus Paulo VI;[email protected];
5- Universidade Estadual do Maranhão – UEMA Campus Paulo VI;[email protected];
6- Universidade Estadual do Maranhão – UEMA Campus Paulo VI;[email protected].
RESUMO
Hassar affinis é um doradídeo que apresenta coloração cinza-amarelada, estatura
pequena e placas ósseas dispostas na porção final de seu corpo. É importante
economicamente para o estado do Maranhão, porém os estudos acerca de sua
biologia reprodutiva são praticamente inexistentes, tanto no Maranhão como no Brasil.
Desta forma, este trabalho objetivou conhecer a dinâmica temporal-espacial e
contribuir com a conservação da espécie no Sistema Lacustre Pindaré-Mearim através
da análise de aspectos reprodutivos, comparando as zonas de confluência. Os
exemplares foram provenientes de pesca experimental e complementadas com a
compra comercial quando necessário, totalizando 206 indivíduos no Lago Aquiri
(Matinha), 247 no Lago Cajari (Penalva) e 126 no Lago de Viana (Viana), no período
compreendido entre de julho/2014 a julho/ 2015. Os exemplares foram levados ao
Laboratório de Pesca e Ecologia Aquática da Universidade Estadual do Maranhão,
onde se procedeu com a pesagem e medidas de cada indivíduo e posteriormente foi
feita uma incisão ventro- longitudinal com fins de observar macroscopicamente as
gônadas quanto à coloração, volume, vascularização presença ou não de ovócitos
assim como o peso das mesmas. As gônadas foram fixadas em Solução de Bouin para
análise microscópica e em Solução de Gilson para análise da fecundidade, sendo
passadas para álcool 70% após 24h. A relação CT x PT foi determinada por meio da
regressão não-linear e posteriormente foi aplicado o teste t de Studentpara
comparação de diferenças estatísticas, assim como o teste do qui-quadrado para
análise da proporção sexual. Na análise macroscópica das gônadas foi possível
observar todos os estádios maturacionais tanto de machos como de fêmeas. Na
relação peso total x comprimento total, a alometria positiva foi registrada para os três
locais de estudo. A proporção sexual para o período total, no Lago Aquiri, foi de
3,29F:1M, no Lago Cajari de 2,43F:1M e no Lago de Viana foi de 2,15F:1M, indicando
uma possível segregação sexual favorável às fêmeas. O tamanho mínimo de captura
para a espécie no Lago Aquiri foi de 8,96 cm para fêmeas, 11,31 cm para machos e
10,60 cm para sexos agrupados. Já no Lago Cajari, foi de 10,72 cm para fêmeas,
11,76 cm para machos e 10,84 cm para sexos agrupados. No Lago de Viana, foi de
11,94 cm para machos e 11,12 cm para sexos agrupados. Para fêmeas, não foi
possível determinar o tamanho médio de primeira maturação sexual, pois todos os
menores indivíduos capturados estavam aptos a desovar. Sugere-se os meses de
março a maio como período de defeso desta espécie no Sistema Lacustre Pindaré-
Mearim. O tipo de desova foi definido como sincrônico em dois grupos e total. A
fecundidade absoluta média no Lago Aquiri foi de 21.634 ovócitos, no Lago Cajari foi
de 16.357 ovócitos e no Lago de Viana foi de 25.898 ovócitos. As informações obtidas
indicam que os três locais, além de serem bons locais de desova, estão fortemente
relacionados entre si quanto à dinâmica migratória de H. affinis, devendo apresentar
medidas de manejo adequadas para conservação da espécie.
Palavras-chave: Baixada Maranhense; Conservação;Siluriforme
O USO DE BEBEDOUROS AUTOMÁTICOS COMO FORMA DE DIMINUIÇÃO DO
DESPERDÍCIO DE ÁGUA NA PRODUÇÃO ANIMAL
Lucas Eduardo Silva PEREIRA1, João Soares Gomes FILHO2, Sánara Adrielle França MELO3, Elielson Serpa MENDES4, Juan Jardel Ribeiro da Silva dos SANTOS5, Alexania de
Kássya da Silva PINHO6,Marcelo da Silva SOARES7, Kleber Alves MOTA8
1- Universidade Estadual do Maranhão – UEMA Campus Paulo VI; [email protected]
2- Professor do Departamento de Zootecnia / CCA/ UEMA, Universidade Estadual do Maranhão – UEMA Campus Paulo VI; [email protected]
3- Mestranda em ciência animal e pastagens/PPGCAP/UFRPE, Garanhuns-PE;[email protected]
4- 4 a 8 Graduandos do curso de zootecnia da Universidade Estadual do Maranhão – UEMA
Campus Paulo VI;
RESUMO
A preocupação crescente com a escassez de água tem norteado políticas públicas, privadas e conjuntas para normatizar o uso e gestão da água.Tendo em vista que a água possui grande variedade de suas funções na produção animal podendo ser considerada o nutriente essencial mais importante para os animais,objetivou-se com este trabalho avaliar a utilização de bebedouros automáticos como forma de diminuição do desperdício de água. Foi realizado o estudo no setor de Cunicultura do Departamento de Zootecnia da Universidade Estadual do Maranhão – UEMA. Os tratamentos foram conduzidos em delineamento inteiramente casualado, com dois tratamentos e dez repetições. O mesmo foi realizado no mês de dezembro/2014 a janeiro/2015, as amostras foram colhidas durante 10 dias com coleta de 20 amostras por dia dos bebedouros, sendo elas então divididas e numeradas segundo a posição do mesmo dentro da gaiola, de 1 a 10 verticais e de 11 a 20 inclinados. Notou-se que não houve diferenças de vazão entre os dois tratamentos com desempenho de 3,38mL.seg-1(Vertical), e 3,02mL.seg-1 (Inclinado). Ficou explícito no estudo que os bebedouros automáticos proporcionam uma grande economia de água em comparação a outros modelos de bebedouros.
Palavras-chave: Escassez; Vazão, Água.
CONCEPÇÕES DE GRADUANDOS EM MEDICINA VETERINÁRIA SOBRE A GENÉTICA NA CONSERVAÇÃO DAS ESPÉCIES
Nathálya dos Santos MARTINS1, Larissa Rodrigues dos Santos SILVA1, Karla Caroline Silva de SÁ2, Mylena Andréa Oliveira TORRES3, Camila Penha ABREU-SOUZA4
1 - Pós-Graduanda da Especialização em Ensino de Genética, Universidade Estadual do Maranhão – UEMA Campus Paulo VI;[email protected];
2- Aluna de graduação do Curso de Medicina Veterinária, Universidade Estadual do Maranhão – UEMA Campus Paulo VI;
3- Pós-graduanda pela Rede Nordeste em Biotecnologia, Universidade Estadual do Maranhão – UEMA Campus Paulo VI;
4- Laboratório de Estudos Genômicos e de Histocompatibilidade, Hospital Universitário da Universidade Federal do Maranhão - HUUFMA; [email protected].
RESUMO
A consideração de que o Brasil, segundo as estimativas mais conservadoras,abriga
13,2% da biota mundial (Lewinsohn& Prado, 2006), rendeu-lhe o título de país mega
diverso. Aliás, a diversidade pode ser a marca do Brasil. Com um território que se
estende por 8,5 milhões de km2, é o quinto maior país do mundo e ocupa quase a
metade de toda a América Latina.A principal causa da perda de grandes áreas e, por
conseguinte, de espécies - muitas das quais exclusivas dos domínios biogeográficos
brasileiros, ecossistemas e serviços associados, derivam-se do modelo econômico e
de ocupação territorial pela população humana. As estatísticas mundiais de extinção
de espécies, apesar de haver algumas discordâncias em relação ao número, não são
nada confortáveis: entre centenas ou milhares de vezes acima do que é registrado na
história dos processos naturais de extinção (Fontana et al., 2003); e o Brasil contribui
para esse ritmo. Devido a isso que a aplicação da genética na conservação das
espécies torna-se importante, pois saberemos como estas espécies estão estruturadas
(habitat natural ou fragmentação do habitat) em suas populações, fornecendo
ferramentas também que auxiliem na identificação de espécies comercializadas, do
local de exploração, no combate ao tráfico de animais,sendo fundamental para ações
de manejo e conservação. Nesse sentido, objetivou-se avaliar o nível de conhecimento
de alunos do ensino superior em relação a conceitos de genética na conservação das
espécies. Vinte e três alunos do 3º período do Curso de Medicina Veterinária da
Universidade Estadual do Maranhão participaram da atividade proposta, sendo
avaliados com um pequeno questionário com perguntas sobre o conceito de genética,
ferramentas genéticas aplicada à conservação das espécies e variabilidade genética, e
uma questão que solicitava aos alunos listarem espécies ameaçadas de extinção.Os
resultados demonstraram que, dos vinte e três alunos avaliados, 78,26% (n=18)
informaram conhecer os conceitos básicos da genética e somente 34,78% (n=8)
sabiam o que era variabilidade genética. Muitos alegaram não saber esses termos e a
própria aplicabilidade das ferramentas genéticas na manutenção da biodiversidade por
não possuírem uma disciplina específica no curso em animais silvestres e por estarem
ainda no início do curso. Quanto ao conhecimento do número de espécies ameaçadas,
26,08% (n=6) relataram apenas uma espécie; 39,13% (n=9) duas espécies e 34,78%
(n=8) descreveram três ou mais espécies. Algumas das espécies citadas foram: arara-
azul, jaguatirica, gato-do-mato, gato-maracajá, tatu-canastra, ariranha, peixe-boi
marinho, tartaruga-verde, tartaruga-de-couro, entre outros.Percebemos que o nível de
conhecimento desses alunos em um curso de graduação ainda é muito básico. Há a
necessidade de expandir e melhorar o conhecimento sobre genética da conservação
das espécies nos cursos de formação de médicos veterinários, pois é uma área em
constante atualização e pode ser um instrumento importante para a gestão e
conservação, fornecendo informação importante à ações de conservação de espécies
e habitats utilizando várias ferramentas.
Palavras-chave: Variabilidade genética; Espécies Ameaçadas; Ensino.
CONSUMIDOR DE PESCADO: PERFIL E PERCEPÇÃO SOBRE AS CONDIÇÕES HIGIENICOSSANITÁRIAS NA COMERCIALIZAÇÃO EM MERCADOS DE SÃO LUÍS-
MA
Thaliane França Costa1, Amanda da Silva Sousa1, Clara Dayana Rodrigues Rayol1, Márcia Gabrielle Rabelo Melo1, Tássia Aires Mendes da Silva1, Thays Andrade Gomes1, Lenka de
Moraes Lacerda2
1- Graduanda em Medicina Veterinária – Universidade Estadual do Maranhão – UEMA Campus Paulo VI ; [email protected].
2- Professora no Curso de Medicina Veterinária (Orientadora) – Universidade Estadual do Maranhão – UEMA Campus Paulo VI.
RESUMO
O pescado é um alimento bem apreciado pela população maranhense, e na capital é
comercializado em maior concentração em mercados públicos e feiras. O Maranhão
vem ocupando lugar de destaque entre os maiores produtores de pescado da região
Norte/Nordeste, e, sua capital São Luís, tem o maior mercado consumidor e
distribuidor de pescado do Estado, abrigando uma ampla rede de distribuidores e
atacadistas. Objetivou-se avaliar o perfil do consumidor de pescado em relação ao
local de compra, frequência e preferências de compra/consumo, bem como avaliar a
percepção sobre condições de acondicionamento, comercialização e transporte. Para
isto, foram entrevistadas 50 pessoas, por meio de um questionário composto de 11
questões fechadas e uma questão aberta. Os dados coletados foram analisados em
planilha do programa Microsoft Excell 2010. Dos 50 entrevistados, 56% eram do sexo
feminino e 44% do sexo masculino, a maioria com nível médio de escolaridade (58%)
e renda familiar de mais de três salários mínimos (48%). A carne de peixe ocupou o
terceiro lugar (18%) da ordem de consumo, sendo o sabor o principal fator que
influencia a decisão de consumo (50%) e os fatores de preferência de compra são os
peixes de habitat de água salgada (52%) e a espécie (22%). Feiras (40%) e mercado
municipal (34%) foram os principais locais de compra relatados. A frequência de
consumo mais relatada foi de uma a duas vezes por semana (36%). Mais da metade
(52%) relatou não perguntar ao vendedor a origem do pescado. Em relação à
comercialização, 92% afirmaram observar a condição higiênicos sanitária do local em
que o pescado é vendido. A sacola plástica é o principal instrumento de transporte
utilizado (72%) para transportar o peixe até a residência dos consumidores, sendo que
o modo ideal que seria o acondicionamento em caixa de isopor com gelo, representou
um baixo percentual (8%). Quase que a totalidade (92%) compra pescado vendido à
temperatura ambiente, em detrimento de estar resfriado ou congelado. Na questão
aberta, a maioria dos entrevistados atribuiu o frescor e a condição de higiene à
qualidade do pescado no momento da compra e verificou-se que poucos avaliam a
aparência, consistência, brânquias, olhos e o cheiro. Como conclusões, tem-se que a
carne de peixe é a menos consumida, com frequência de uma a duas vezes por
semana. Em relação ao grau de percepção dos consumidores, mesmo havendo
considerável preocupação com a higiene na comercialização e qualidade sensorial,
eles desconhecem a importância do resfriamento do pescado durante seu
armazenamento.
Palavras-chave: Comércio, higiene, peixe,população, qualidade.
CARACTERIZAÇÃO DOS BAGRES (SILURIFORMES: ARIIDAE) MARINHOS E ESTUARINOS COM IMPORTÂNCIA COMERCIAL PARA A ILHA DO MARANHÃO,
BRASIL
Thiago Campos de SANTANA1, Iracema Santos NASCIMENTO2, Jorgelia de Jesus Pinto CASTRO3, Jonatas da Silva CASTRO4, Jackellynne Fernanda Farias FERNANDES5, Hetty
Salvino TORRES6, Erivânia Gomes TEIXEIRA7
1- Universidade Estadual do Maranhão – UEMA Campus Paulo VI; [email protected];
2- Universidade Estadual do Maranhão – UEMA Campus Paulo VI;[email protected];
3- Universidade Estadual do Maranhão – UEMA Campus Paulo VI; [email protected];
4- Universidade Estadual do Maranhão – UEMA Campus Paulo VI; [email protected];
5- Universidade Estadual do Maranhão – UEMA Campus Paulo VI; [email protected];
6- Universidade Estadual do Maranhão – UEMA Campus Paulo VI; [email protected];
7- Universidade Estadual do Maranhão – UEMA Campus Paulo VI; [email protected].
RESUMO
A família Ariidae representa um grupo de peixes comumente conhecidos como bagres
que habitam áreas costeiras rasas e estuários em regiões tropicais e temperadas de
todo o mundo. Apresentam como características gerais o corpo coberto por pele, um
par de barbilhões maxilares na maxila superior, um ou dois pares de barbilhões
mentonianos na maxila inferior, um espinho forte anteriormente, geralmente de
margens serreadas, nas nadadeiras peitorais e dorsal. São peixes com importância
significativa para a pesca comercial e de subsistência que apresentam grande
similaridade em sua morfologia externa, o que dificulta a identificação das espécies. O
presente trabalho teve por objetivo identificar e caracterizar as espécies de bagres de
ocorrência em ambientes marinhos e estuarinos com importância comercial para a Ilha
do Maranhão, Brasil. A região apresenta condições fisiográficas favoráveis para a
diversidade das espécies por apresentar o seu sistema hidrográfico tipicamente
estuarino associado à áreas de manguezais, contudo estudos relacionados ao
conhecimento ictiofaunístico da região são escassos. Os peixes foram adquiridos em
visitas realizadas as principais feiras de pescado da Ilha do Maranhão no primeiro
semestre de 2015. As espécies obtidas foram analisadas e fotografadas em
laboratório, identificadas com auxílio de chaves de identificação e classificadas de
acordo com literatura científica. Foram identificadas sete espécies: Amphiarius
phrygiatus, Aspistor quadriscutis, Bagre bagre, Notarius grandicassis, Sciades
herzbergii, Sciades parkeri e Sciades proops. Para a identificação das espécies dos
gêneros Amphiarius, Aspistor, Notarius e Sciades observamos o tamanho e formato do
processo occipital e placa pré-dorsal, localizados na parte superior do crânio, para a
espécie do gênero Bagre foi verificado o número de raios da nadadeira anal, o
comprimento dos barbilhões maxilares e do filamento do acúleo da nadadeira dorsal.
Os resultados apresentados são importantes para contribuir com o conhecimento
científico da região, entretanto mais estudos devem ser realizados para melhor
conhecimento da diversidade íctica local.
Palavras-chave: Morfologia externa; processo occipital; pesca comercial.
PRINCIPAIS ESPÉCIES DE SCIAENIDAE COMERCIALIZADAS NA ILHA DO MARANHÃO, BRASIL
Thiago Campos de SANTANA1, Jorgelia de Jesus Pinto CASTRO2, Augusto Leandro de Sousa SILVA3, Celsiane do Espírito Santo Silva COSTA4, Dayane de Jesus Valois LIMA5, Clenilde
Alves de OLIVEIRA6, Erivânia Gomes TEIXEIRA7
1- Universidade Estadual do Maranhão – UEMA Campus Paulo VI; [email protected]; 2- Universidade Estadual do Maranhão – UEMA Campus Paulo VI; [email protected]; 3- Universidade Estadual do Maranhão – UEMA Campus Paulo VI; augusto_ [email protected]; 4- Universidade Estadual do Maranhão – UEMA Campus Paulo VI; [email protected]; 5- Universidade Estadual do Maranhão – UEMA Campus Paulo VI; [email protected]; 6- Universidade Estadual do Maranhão – UEMA Campus Paulo VI; [email protected]; 7- Universidade Estadual do Maranhão – UEMA Campus Paulo VI; [email protected].
RESUMO
A família Sciaenidae compreende peixes de grande importância comercial com
ocorrência em áreas costeiras, estuarinas e dulcícolas de regiões tropicais e
temperadas do mundo. Apresentam como características gerais o corpo coberto por
escamas ctenóides e/ou ciclóides, nadadeira anal com um ou dois espinhos e linha
lateral estendendo-se até o final da nadadeira caudal. O presente trabalho teve como
objetivo identificar e caracterizar através da morfologia externa as principais espécies
de Sciaenidae e diagnosticar as mais importantes para o comércio da Ilha do
Maranhão, Brasil. Os peixes foram adquiridos em visitas realizadas as principais feiras
de pescado da Ilha do Maranhão no primeiro semestre de 2015. As espécies obtidas
foram analisadas e fotografadas em laboratório, para a identificação foram observados
os caracteres merísticos e padrões de coloração das espécies, que foram classificadas
de acordo com literatura científica. Foram Identificadas dez espécies de sciaenídeos:
Cynoscion acoupa (Pescada amarela), Cynoscion leiarchus(Pescada branca),
Cynoscion microlepidotus (Corvina-uçu), Cynoscion steindachneri (Juruapara),
Cynoscion virescens (Corvina), Isopisthus parvipinnis (Curvitinga), Macrodon
ancylodon (Pescada-gó), Micropogonias furnieri (Cururuca), Nebris microps (Amor-
sem-olho) e Plagioscion squamosissimus (Pescada branca). Das espécies
identificadas P. squamosissimusé aúnica que habita estritamente ambiente
dulcícola,Macrodon ancylodon e Cynoscion acoupa são espécies com importância
significativa para o comércio da região, sendo que C. acoupa é a espécie de maior
valor comercial da família, devido a qualidade de sua carne e bexiga natatória
comercializada para extração do colágeno. Cynoscion acoupa diferencia-se de todas
as espécies analisadas principalmente por apresentar escamas ctenóides no corpo e
ciclóides na cabeça e ausência de barbilhões abaixo da maxila inferior. Os resultados
demonstraram que as espécies analisadas podem ser identificadas mediante a
observação dos caracteres merísticos e padrões de coloração; a família Sciaenidae
compreende um dos principais recursos pesqueiros para a Ilha do Maranhão,
necessitando de estudos para melhor manejo e recuperação dos estoques naturais
das espécies que apresentam indícios de sobrepesca devido a alta demanda no
mercado da região.
Palavras-chave: Cynoscion acoupa; caracteres merísticos; padrões de coloração.
Área Temática: Ciências Biológicas
ECOLOGIA E O ESTADO DE CONSERVAÇÃO DOS ELASMOBRÂNQUIOS NA COSTA DO MARANHÃO
Alex Reis BARROSO1; Zafira da Silva de ALMEIDA2
1- Universidade Estadual do Maranhão – UEMA Campus Paulo VI; [email protected]; 2- Universidade Estadual do Maranhão – UEMA Campus Paulo VI;[email protected]
RESUMO
Tubarões estão distribuídos em todos os mares e oceanos, em águas tropicais, subtropicais, temperadas e frias apresentando hábitos demersais ou pelágicos. Entre os aspectos de maior relevância na história natural dos tubarões destaca-se a posição apical que a maioria das espécies ocupa nas cadeias tróficas de ecossistemas marinhos, sobretudo tropicais e subtropicais. Além disso, grande parte do sucesso evolutivo do grupo deve-se a sua forma de reprodução que exibe ampla variação nas estratégias de nutrição embrionária, usualmente envolvendo o nascimento de filhotes bem desenvolvidos, portanto, aptos para competir no ambiente. A diversidade de estratégias reprodutivas apresentadas pelos tubarões inclui duas formas de oviparidade, estendida e retida, e, pelo menos, quatro formas de viviparidade: lecitotrófica, ovofágica, adelfofágica ou embriofágica, e placentária. A evolução dessas estratégias promoveu o desenvolvimento de uma série de adaptações e mecanismos biológicos, comportamentais, morfológicos e fisiológicos. Parte do sucesso evolutivo dos tubarões deve-se a diversidade e eficiência das suas adaptações reprodutivas.Em termos comportamentais, a migração de fêmeas grávidas para locais específicos, onde ocorre o parto e os filhotes vivem durante as primeiras semanas, meses ou anos. Essas áreas, berçários, além de proporcionar aos filhotes proteção contra predadores, oferecem alta disponibilidade de alimento, podendo assim reduzir significativamente a taxas de mortalidade de neonatos e jovens. Os dados sobre a ocorrência de tubarões, bem como da atividade pesqueira aqui utilizados, foram obtidos por meio de entrevistas realizadas junto aos pescadores, mestres e donos das embarcações em varias cidades do litoral maranhense, bem como levantamento do estado de conservação com base nas listas do MMA e do IUCN.Em razão das características, os elasmobrânquios, apresentam uma baixa taxa de crescimento populacional que os tornam muito mais vulneráveis à sobre pesca, quando comparados aos peixes teleósteos. Aqui visamos observar o nível de conservação dos Elasmobrânquios, relacionando suas estratégias ecológicas e as influencias sofrias devidos as atividades pesqueiras. As populações de elasmobrânquios estão sendo negativamente impactados por um conjunto de atividades humanas, encontrando-se, algumas delas, seriamente ameaçados devidos a: estratégia de vida, referidas acima, que as tornam
particularmente vulneráveis à exploração, dificultando a sua recuperação quando em depleção; rápido crescimento da pescaria não regulamentadas nas quais as mesmas incidem tanto como espécie-alvo quanto como fauna acompanhante; altos índices de capturas e mortalidade; estímulos à captura “incidental” devido ao alto preço de subprodutos, especialmente das barbatanas; perda de zona de berçários e outras áreas costeiras críticas para o seu desenvolvimento; degradação ambiental e poluição. O estudo da ecologia alimentar dos tubarões permite uma melhor compreensão do seu lugar e seu papel no ecossistema, e identificar eventuais perturbações na estrutura e funcionamento de seus ecossistema. Neste sentido os tubarões ocorrentes em nosso litoral encontram-se ameaçados devidos ao sua estratégia ecológica desfavorável em relação à atividade pesqueira, sendo que das 19 espécies que ocorrem no Maranhão, 12 estão em uma das listas de espécies ameaçadas de extinção, ou seja, 61% de espécies estão ameaçadas. Sendo que as outras 7 espécies não dados de suas situações. Isso dá a exata dimensão do problema enfrentado no Maranhão.
Palavras-chave: diversidade; estratégias; tubarões.
DESMÍDIAS (ZYGNEMAPHYCEAE) COMO BIOINDICADORAS DA ILHA DO MARANHÃO
Annie France dos Santos da SILVA1, Andréa de ARAÚJO2
1- Universidade Estadual do Maranhão – UEMA Campus Paulo VI ; [email protected];
2- Universidade Estadual do Maranhão – UEMA Campus Paulo VI;[email protected];
RESUMO
Atualmente são buscados vários métodos para o monitoramento das nossas bacias hidrográficas. Deste modo, são realizados estudos em relação à avaliação da qualidade de água, por isso tem-se usado muitos organismos como bioindicadores da qualidade ambiental. Como uma alternativa, pode-se utilizar os macroinvertebrados bentônicos para essa avaliação, sendo os moluscos os principais representantes desse grupo, tendo preferência pela sua utilização por serem fáceis para coletar, além de possuírem hábito sedentário. As desmídias, algas exclusivamente de água doce, são encontradas, principalmente, em águas moles e de teor ácido, mas podem ser encontradas também em águas duras e sobre solo básico, sendo as lagoas um tipo de ambiente extremamente favorável à sua ocorrência. São conhecidas como bons marcadores ecológicos, porém há carência de trabalhos acerca da sua utilização como bioindicadoras e estudos que forneçam informações ecológicas ainda são bastante escassos. Serão determinados pontos de coleta de acordo com a presença de fauna de macroinvertebrados bentônicos, estando presentes a coleta será realizada através de frascos estéreis sob refrigeração em caixa térmica com gelo. Para a análise microbiológica da água será utilizada a técnica de identificação do número mais provável de coliformes totais e coliformes termotolerantes. O material planctônico será coletado e fixado para sua preservação. Os materiais serão estudados ao microscópio óptico de marca Carl Zeiss, modelo axioskop, entre lâmina e lamínula das amostras concentradas. Será identificada a taxonomia do material, descrito e ilustrado. A descrição será a mais completa possível e incluirá todas as características morfológicas vegetativas e reprodutivas disponíveis, mormente as diagnósticas, mas também as métricas e merísticas, bem como a variabilidade dessas características em nível de população. Tais análises serão úteis para determinar a qualidade de água dos ambientes límnicos e o potencial das desmídias como bioindicadoras, sendo válido o estudo para somar informações parasitológicas e ecológicas de macroinvertebrados bentônicos e desmídias.
Palavras-chave: Bioindicação; Qualidade.
PLANTAS MEDICINAIS E SUAS PROPRIEDADES: TRABALHANDO COM A
BIODIVERSIDADE LOCAL.
Emilene de Sousa FERNANDES¹, Maria da Graça VIANA², Maria Adriana MENEZES³, Prof.ª
Hellem Mamede de OLIVEIRA, Prof.ª. Maridalva Martins Varão RIBEIRO.
1- Centro de Ensinos Superiores de Itapecuru-Mirim –
CESITA/UEMA;[email protected].
2- Centro de Ensinos Superiores de Itapecuru-Mirim –
CESITA/UEMA;mariadagraç[email protected].
3- Centro de Ensinos Superiores de Itapecuru-Mirim –
CESITA/UEMA;[email protected].
4- Centro de Ensinos Superiores de Itapecuru-Mirm –
CESITA/UEMA;[email protected].
5- Universidade Estadual do Maranhão - CECEN-UEMA; [email protected].
RESUMO
A utilização das plantas medicinais é um dos mais antigos recursos empregados para
o tratamento das enfermidades humanas e muito já se conhece a respeito de seu uso
por parte da sabedoria popular. Tem um significado forte e verdadeiro para aqueles
que a usam. As plantas medicinais desenvolvem a possibilidade de uma relação
pessoal e humana de cura. É uma forma de baixo custo e fácil acesso. Quanto a sua
eficácia no tratamento das doenças não há duvidas. A intenção é mais do que tratar
problemas corriqueiros, é criar uma consciência sobre a terra e os seres vivos, as
plantas em especial. Muitas vezes estamos longe da assistência médica, mas tão
próximo desta farmácia natural, muito da qual já conhecemos, é apenas necessário
que nos informemos e nos habituemos a usar estas humildes plantinhas consideradas
muitas vezes como "inço". Nesse contexto, durante a realização do projeto de
pesquisa os acadêmicos envolvidos foram motivados para o principal objetivo deste, a
implantação de uma horta medicinal nas proximidades do prédio onde funciona o pólo
da UEMA em Itapecuru-Mirim. Levando em conta os objetivos específicos: cultivo de
horta medicinal; produção de remédios caseiros; verificar a importância e o uso de
remédios caseiros; sensibilizar o contato com a terra e as plantas; reduzir o
custo/benefício no orçamento familiar; melhorar a qualidade de vida e saúde; conhecer
a composição química (princípios ativos) das plantas medicinais, pesquisamos as
diversas formas de se utilizar as plantas, suas indicações e seu cultivo. As plantas
pesquisadas foram as seguintes: babosa, boldo brasileiro, capim-limão, erva
cidreira Hortelã, hortelã da folha grossa, penicilina, gengibre e mastruz, que são as
plantas mais comuns em nosso município . A implantação de horta medicinal na
universidade visa oferecer aos acadêmicos, uma sugestão de cultivo de plantas
medicinais, sua importância não se concentra apenas nas técnicas de cultivo, mas
na interação dos alunos, professores, funcionários e a comunidade local, buscando
o resgate cultural no uso de plantas medicinais bem como a introdução de
conhecimentos científicos.
Palavras-chave: Tratamento, saúde, cultivo.
LEVANTAMENTO DE FUNGOS BASIDIOMYCETES DO CAMPUS UNIVERSITÁRIO PAULO VI DA UNIVERSIDADE ESTADUAL DO MARANHÃO – SÃO LUÍS, MA
Ingrid Tayane Vieira da Silva do NASCIMENTO1, Etiene Expedita Pereira SANTOS2, Suelen Rosana Sampaio de OLIVEIRA3, Claudio Baltazar de SOUSA4, Andrea Christina Gomes de
Azevedo CUTRIM5
1- Universidade Estadual do Maranhão – UEMA Campus Paulo VI; [email protected];
2- Universidade Estadual do Maranhão – UEMA Campus Paulo VI;[email protected];
3-Universidade Estadual do Maranhão – UEMA Campus Paulo VI; [email protected];
4- Universidade Estadual do Maranhão – UEMA Campus Paulo VI;[email protected];
5- Prof. Dr.ª Orientadora Universidade Estadual do Maranhão – UEMA Campus Paulo VI; [email protected].
RESUMO
Atualmente já foram descritas aproximadamente 99.000 espécies de fungos no mundo
todo, das quais cerca de 13.800 já foram registradas no Brasil. No Maranhão, a
diversidade de Basidiomycetes macroscópicos é praticamente desconhecida. Dessa
maneira, objetivou-se neste trabalho proceder levantamento dos fungos da classe
Basidiomycetes coletados no Campus Universitário Paulo VI da Universidade Estadual
do Maranhão (UEMA). As coletas foram realizadas no Campus Universitário Paulo VI,
abrangendo uma área total de 332.910 m2 durante os meses de janeiro a abril de
2014. Cada exemplar foi removido com auxílio de canivete e colocados em sacos de
papel devidamente identificados e transportados ao Laboratório de Biologia Vegetal e
Marinha da UEMA para análise das estruturas macroscópicas e microscópicas dos
basidiomas. No laboratório, os basídiomas foram cortados sob lupa binocular com 10 a
20x de aumento ao longo do corpo de frutificação e observados suas estruturas ainda
intactas, seguindo a metodologia adotada por Teixeira (1995). Os basidiomas foram
colocados em um desidratador de frutas à 35-45ºC pelo tempo necessário de acordo
com a espécie, para a total secagem. Foram analisados macroscopicamenteo píleo,
lamela e estipe. Para a identificação e definição das tonalidades de cores dos
basidiomas foi empregada a carta de cores de Kornerup e Wanscher (1978). Para
identificação das espécies utilizou-se chave de identificação específica. Os exemplares
foram depositados no Herbário Rosa Mochel da UEMA. Foram coletados 21
exemplares de macromicetos de 581 espécimes observados. Os Basidiomycetes estão
distribuídos em duas ordens e uma classe A Ordem Aphyllohoralescom representantes
na Família Polyporaceae (Picnopous sanguineus, Polyporus leprieuri, Lentinus sp1 e
Lentinus sp2) e Família Ganodermataceae (Hexagoniacapillacea,Hexagoniahydionoide,
Ganoderma sp1 e Ganoderma sp2). Na Ordem Agaricales foram registradas a Família
Agaricaceae (Chorophyllum molibdites, Agaricussp., Licoperdonsp1, Licoperdonsp2,
Leucocoprinus sp. e Leucoagaricus sp.), Família Coprinaceae (Coprinus sp1 e
Coprinus sp2), Família Pluteaceae (Pluteus sp.) e Família Boletaceae (Boletus sp1 e
Boletus sp2). Também foram registrados fungos da Classe Gasteromycetes
(Phalusindusiatuse o gênero Bovista sp.). Quanto ao substrato colonizado, o solo foi o
que apresentou maior colonização (57,14%) havendo mais representantes da ordem
Agaricales. O substrato árvore morta ou madeira foi colonizado por sete espécies
(33,33%) incluindo todos os representantes da Família Ganodermataceae e os
substratos árvore viva e serapilheira foram colonizados por uma única espécie cada
um (8,92%). Assim, os resultados desta pesquisa contribuem para a expansão do
conhecimento de macrofungos no Maranhão, já que estudos nesse sentido são
escassos. Além disso, os dados levantados servirão para embasar a Micotecado
Herbário Rosa Mochel da UEMA possibilitando a conservação de material histórico
pela comunidade científica.
Palavras-chave: Macrofungos;micodiversidade; taxonomia.
LEVANTAMENTO TAXONÔMICO DE MACROALGAS - MANGUEZAL
GUARAPIRANGA - SÃO JOSÉ DE RIBAMAR, MARANHÃO
Ione de Oliveira GOMES1, Adryanne Kethlen Barros MAIA2, Luciana Coutinho de SANTANA3, Andrea Christina Gomes de AZEVEDO-CUTRIM4
1- Acadêmica da Universidade Estadual do Maranhão – UEMA Campus Paulo VI; [email protected];
2- Acadêmica da Universidade Estadual do Maranhão – UEMA Campus Paulo VI;[email protected];
3- Co-orientadora e acadêmica da Universidade Estadual do Maranhão – UEMA Campus Paulo VI; [email protected];
4- Orientadora e professora do DQB da Universidade Estadual do Maranhão – UEMA Campus Paulo VI;[email protected]
RESUMO
Manguezal é um ecossistema litorâneo que ocorre em terrenos baixos, sujeito a grandes amplitudes de marés, alta turbidez da água, formado por vasas lodosas recentes ou arenosas,os quais se associam predominantemente à vegetação natural conhecida como mangue, que apresenta adaptações para sobreviver à inundação e grandes variações de salinidade, sendo ambiente de alta produção primária para vida aquática. Neste contexto, devido ao papel de grande importância ecológica das algas nos manguezais e com a finalidade de conhecer sua diversidade, esse trabalho teve como objetivo realizar o levantamento das macroalgas na comunidade presente no manguezal Guarapiranga, Maranhão.Tal manguezal encontra-se localizado ao leste da ilha de São Luís, na baía de São José,sob as coordenadas02°41’02”S e 44°09’43” W, encontrado numa zona rural que apresenta modificação na paisagem causada por ações antrópicas, entretanto é usada como abrigo, alimentação e reprodução de espécies aquáticas e já foi ponto de referência na reprodução de mamíferos aquáticos, deste modo, contribuindo de forma significativa para o aumento da biodiversidade desse local.A coleta das macroalgas deu-se em pontos aleatórios, através da marcação de um transecto paralelo à linha de costa, durante o período chuvoso(maio/2015) e foram levantados dados abióticos do manguezal usando o multiparâmetro Hanna. Posteriormente, os espécimes coletados foram acondicionados em frascos plásticos e transportados para o Laboratório de Biologia Vegetal e Marinha (LBVM/UEMA). No laboratório, as macroalgas frescas foram lavadas com água corrente com auxílio de uma peneira para retirar o excesso de sedimento. Logo após passaram pelo processo de triagem, onde foram acondicionadas em frascos menores,
devidamente etiquetados e mantidos em baixa refrigeração. O levantamento taxonômico resultou na identificação sete táxons de macroalgas, dentre estas:três táxons de Chlorophyta e quatro de Rhodophyta, pertencentes às famílias: Caulacanthaceae, Cladophoraceae, Delesseriaceae, Rhodomelaceae e Siphonocladaceae.O gênero mais frequente foi Catenella, com a espécie Catenella caespitosa, Rhizo cloniume caloglossa foram representados cada um com duas espécies eos gêneros Bostrychia e Cladophoropsis ambos representados com uma espécie para cada. Contudo, existem outros espécimes da divisão Rhodophyta que ainda não foram identificados, mas todas as espécies identificadas fazem associações com Bostrychia-Catenella-Caloglossa e esta estrutura apresenta importância ecológica na produção de oxigênio, proteção e abrigo para animais do manguezal e como indicador de água limpa. Apesar de constatar impactos ambientais no referido manguezal foi possível constatar espécies de macroalgas em reprodução, sendo de fundamental importância ecológica, pois podemos inferir que o local ainda possui capacidade de resiliência. Posto isto, são necessárias medidas mitigadoras e mais trabalhos na área estudada para ampliar a diversidade, conhecimento e distribuição das macroalgas.
Palavras-chave: Macroalgas; diversidade; ecologia.
ALTERAÇÕES MORFOLÓGICAS EM BRÂNQUIAS DE Prochilodus lineatus
(CHARACIFORMES, PROCHILODONTIDAE) PARA AVALIAÇÃO DE IMPACTOS AMBIENTAIS NA BAIXADA MARANHENSE – MA
Janderson Bruzaca GOMES1; Camilla Fernanda Lima SODRÉ2; Jhesica Lanne Costa SILVA3; Elielma Lima de SOUSA4; Wilma MONTAGNOLLI5; Raimunda Nonata Fortes CARVALHO
NETA6;
1-Universidade Estadual do Maranhão – UEMA Campus Paulo VI; [email protected]
2-Universidade Estadual do Maranhão – UEMA Campus Paulo VI; [email protected]
3- Universidade Estadual do Maranhão – UEMA Campus Paulo VI; [email protected]
4- Universidade Estadual do Maranhão – UEMA Campus Paulo VI; [email protected]
5- Universidade Estadual do Maranhão – UEMA Campus Paulo VI; [email protected]
6- Universidade Estadual do Maranhão – UEMA Campus Paulo VI; [email protected]
RESUMO
Uma das metodologias utilizadas para avaliar o nível de poluição no meio ambiente
aquático são os biomarcadores, pois eles funcionam como uma ferramenta sensível
para analisar as mudanças causadas por xenobiontes. A fauna da região em estudo é
pouco conhecida e ainda não existem estudos aprofundados sobre a fisiologia das
espécies de peixes que movimentam a economia local. Neste trabalho objetivou-se
identificar as alterações morfológicas encontradas em brânquias de Prochilodus
lineatus presentes na Área de Proteção Ambiental da Baixada Maranhense, uma
Unidade de Conservação de Uso Sustentável, onde está inserida a bacia hidrográfica
do Rio Mearim. Os peixes analisados foram coletados no Rio Mearim por pescadores
locais, nos municípios de Arari (Povoado conhecido como Curral da Igreja) e Vitoria do
Mearim (Povoado de Engenho Grande), municípios estes que fazem parte da APA da
Baixada Maranhense. As coletas ocorreram nos meses de Outubro, Novembro e
Dezembro de 2014, quando trinta (30) exemplares de Prochilodus lineatus foram
analisados. Os peixes foram sacrificados, acondicionados em sacos plásticos e
transportados em caixas de isopor com gelo até o Laboratório de Biomarcadores e
Organismos Aquáticos, da Universidade Estadual do Maranhão, São Luis - MA. Todos
os exemplares foram pesados e medidos, sendo registrado os seguintes dados
biométricos: comprimento total (Lt), comprimento padrão (Lp) em cm, e peso total (Wt)
em g. As brânquias foram fixadas em formol a 10% e mantidas em álcool 70% até o
processamento histológico usual. Para tanto, os três primeiros arcos branquiais direitos
foram desidratados em séries crescentes de álcoois, diafanizados em xilol,
impregnados e incluídos em parafina. Cortes transversais, de aproximadamente 5 µm
de espessura, foram corados com Hematoxilina e Eosina (HE). A leitura das lâminas
foi realizada em microscopia óptica e as lesões foram classificadas em leves,
moderadas e severas. Os exemplares de Prochilodus lineatus analisados
apresentaram as seguintes lesões branquiais: hiperplasia, edema, fusão total das
lamelas, ruptura e deslocamento epitelial, congestão vascular, alterações estruturais,
desorganização das lamelas secundárias e deslocamento do canal marginal. As
alterações branquiais encontradas demonstram o comprometimento da saúde de
Prochilodus lineatus analisados, sugerindo a necessidade de novos estudos que
considerem as possíveis fontes de contaminação na região e sirvam como base para
elaboração de um plano de manejo adequado e uma melhor gestão dos recursos
hídricos que compõem a APA da Baixada Maranhense.
Palavras-chaves: Biomarcadores; Histopatologia; Lesões.
.
SALA DA CIÊNCIA: CONSERVAÇÃO GENÉTICA E DIFUSÃO DE TECNOLOGIAS
APROPRIADAS AO PEQUENO PRODUTOR RURAL VISANDO O MANEJO REPRODUTIVO DE COLÔNIAS DE ABELHAS INDÍGENAS SEM FERRÃO
Jessica dos Passos BARBOSA1,Mayara Rolim VIEIRA2,Michelly Mendes FREIRE3, José Mauricio Dias BEZERRA4
1- Universidade Estadual do Maranhão – UEMA Campus Paulo VI;[email protected];
2- Universidade Estadual do Maranhão – UEMA Campus Paulo VI; [email protected];
3- Universidade Estadual do Maranhão – UEMA Campus Paulo VI; [email protected];
4- Universidade Estadual do Maranhão – UEMA Campus Paulo VI; [email protected];
RESUMO
A criação de abelhas indígenas sem ferrão faz parte da tradição e da cultura do povo
maranhense, sendo caracterizada como uma atividade econômica sustentável, que
não agride o ambiente, capaz de gerar emprego, aumentar a renda familiar, melhorar a
qualidade de vida da família rural, além de poder ser realizada em escolas, por não
apresentar risco e proporcionar novos conhecimentos. Devido a sua grande
importância no âmbito econômico, cultural, social e ambiental, a criação de abelhas
indígenas sem ferrão deve ser incentivada, difundida e ampliada pelas instituições
preocupadas com esses valores. A falta de padronização das colmeias torna-se um
entrave para o manejo adequado dessas abelhas, já que a finalidade é a o aumento da
produção, por meio do melhoramento genético das colônias mais produtivas. Desta
forma, esse trabalho tem por objetivo mostrar como deve ser realizado o manejo
racional das colônias dessas abelhas, utilizando a padronização das colmeias para o
manejo reprodutivo, com o intuito de aumentar a quantidade de colônias e a produção
de mel com qualidade. O trabalho ocorreu em locais no Maranhão, como no município
de Anajatuba, localizado na Baixada Maranhense, onde foi realizado manejo racional
das colônias e exposição para os produtores da região. Já na cidade de São Luis
foram feitas palestras, exposição e oficinas sobre a importância das abelhas e da
meliponicultura, durante a Semana Nacional de Ciência e Tecnologia 2015 e após
esse evento, essas atividades foram realizadas para alunos do ensino fundamental e
médio de escolas da rede pública de ensino. Após a realização das atividades
propostas, verificou-se que: 1) um grande interesse pelo tema, com mais de 1500
participantes, entre estudantes, professores, agricultores e profissionais liberais,
mostrando o potencial dessa atividade para a divulgação e popularização da ciência;
2) a criação e o manejo de abelhas indígenas sem ferrão serviu como modelo
pedagógico para as atividades de educação ambiental nas escolas; 3) por meio de
treinamento os agricultores familiares conseguem realizar a meliponicultura racional
visando a produção de mel. Com base nas atividades propostas foi iniciado o esboço
de uma cartilha e um folder para a SNCT/2015.
Palavras-chave: Criação; Divulgação; Manejo.
REGISTRO DE Conocarpus erectus Linnaeus NOS MANGUEZAIS DE
ALCÂNTARA, MARANHÃO
Jéssica Maria Oliveira PEREIRA1, Amanda Mikaele Dias PAIVA2, Bruna Cristina Alves MIRANDA3, Sâmea Heloá da Costa SOARES4, Andrea Christina Gomes de
AZEVEDO-CUTRIM5.
1-Graduanda em Ciências Biológicas - Universidade Estadual do Maranhão – UEMA Campus Paulo VI; [email protected]
2-Graduanda em Ciências Biológicas - Universidade Estadual do Maranhão – UEMA Campus Paulo VI; [email protected]
3-Graduanda em Ciências Biológicas - Universidade Estadual do Maranhão – UEMA Campus Paulo VI; [email protected]
4-Graduanda em Ciências Biológicas - Universidade Estadual do Maranhão – UEMA Campus Paulo VI; [email protected]
5-Professora do Departamento de Química e Biologia. Curso de Ciências Biológicas. Universidade Estadual do Maranhão – UEMA; [email protected]
RESUMO
O manguezal é um ecossistema de transição entre o ambiente terrestre e marinho e
por isso possui solos úmidos, lodosos, com grande quantidade de água salobra,
matéria orgânica e nutrientes. A ação das marés nesse ambiente faz com que os
organismos que nele vivem sejam adaptados a mudanças frequentes. O estado do
Maranhão possui a maior zona de manguezal em extensão do Brasil, no entanto a
ação antrópica tem causado grande impacto na fauna e flora deste ecossistema. Na
capital São Luís a devastação de mangues e a compactação do solo dos manguezais,
resultantes da construção de empreendimentos imobiliários diminuiu drasticamente a
diversidade biológica desses ecossistemas. No município de Alcântara, ainda nota-se
manguezais preservados e com pouca ação antrópica em relação a capital. A
vegetação de mangue contém espécies geralmente resistentes à salinidade, com
estruturas que as auxiliam na respiração mesmo em um ambiente com baixa taxa de
oxigênio. Dos vegetais observados nos manguezais do Brasil, encontra-se a espécie
Conocarpus erectus, que ocupa as bordas do manguezal, mais próximo a terra firme,
onde sofre pouca influência das águas do mar, sendo, no geral, menos abundante em
relação às demais espécies. O estudo teve como objetivo descrever e confirmar a
ocorrência de Conocarpus erectus no manguezal dos Guarás e Ilha do Cajual, ambos
no município de Alcântara, no estado do Maranhão. A primeira identificação da espécie
ocorreu em visita in loco no manguezal dos Guarás no ano de 2014. Em 2015,
registrou-se a mesma espécie na Ilha do Cajual. Para o registro da espécie
observaram-se as características morfológicas e ecológicas da árvore, alémda coleta
de alguns ramos de C. erectus com tamanho aproximado de 40 cm, que foram
acondicionados em sacos plásticos. Em seguida, o material foi levado ao Herbário
Rosa Mochel da Universidade Estadual do Maranhão, para a secagem do material e
produção das exsicatas, para realizar análises de suas características morfológicas.
Foi possível aferir que a planta apresenta cerca de 3metros de altura, possui folhas
alternadas, lanceoladas, base cuneada e ápice agudo, levemente carnosas, nervura
primária com a secundárias na base da face inferior e pecíolo curto. Seus frutos estão
organizados em capítulos globosos, suas flores são inconspícuas. O caule é lenhoso,
com casca de cor acinzentada, áspera, grossa e fácil de desprender-se. Os propágulos
são em forma de cone, apresentando cor castanha. Estas características demonstram
que a espécie possui características próprias para viver em áreas de transição. Este
trabalho contribuiu com resultados que descreveram as características de C. erectus e
confirmaram sua presença no município de Alcântara Maranhão, servindo como base
para futuras pesquisas de levantamento, mapeamento e estudos sobre a espécie, pois
não existem registros oficiais desta espécie no município de Alcântara. Conclui-se
também, que por não terem influência tão acentuada de devastação quanto os
manguezais de São Luís, o manguezal dos Guarás e Ilha do Cajual são ambientes
propícios ao desenvolvimento da espécie em estudo.
Palavras-chave: Manguezal,mangue,Alcântara.
DISTRIBUIÇÃO DA CLOROFILA-A NO ENTORNO DA REGIÃO PORTUÁRIA E
ILHA DOS CARANGUEJOS, BAÍA DE SÃO MARCOS – MA, BRASIL
Lisana Furtado CAVALCANTI1, Iolanda Karoline Barros dos Santos ROCHA2, Ana Karoline DUARTE-SANTOS3, Francinara Santos FERREIRA4, Cleria Lourdes Moreira PEREIRA5,
Nágela Gardênia Rodrigues dos SANTOS6,Andrea Christina Gomes de AZEVEDO-CUTRIM7
1- Universidade Estadual do Maranhão – UEMA Campus Paulo VI; [email protected];
2- Universidade Estadual do Maranhão – UEMA Campus Paulo VI;[email protected];
3- Universidade Estadual do Maranhão – UEMA Campus Paulo VI; [email protected];
4- Universidade Federal do Maranhão – UFMA Campus Universitário do Bacanga; [email protected];
5-Universidade Estadual do Maranhão – UEMA Campus Paulo VI;[email protected];
6- Universidade Estadual do Maranhão – UEMA Campus Paulo VI;[email protected];
7- Universidade Estadual do Maranhão – UEMA Campus Paulo VI;[email protected].
RESUMO
A instalação de complexos industrial-portuários em ambientes costeiros contribui para
o desenvolvimento econômico local e garante condições de infraestrutura para
indústrias que utilizam intensamente tais serviços, mas em compensação, pode
provocar alterações ambientais e causar drásticos prejuízos às populações naturais.
Dentre estes organismos, destaca-se o fitoplâncton, seres fotossintetizantes e
representantes da base da teia trófica. O fitoplâncton são os principais produtores dos
sistemas estuarinos produzindo a matéria orgânica inicial que permitirá o
funcionamento da quase totalidade das teias alimentares, sustentando, assim, os
demais níveis tróficos. Desta forma, a análise das concentrações de clorofila-a na
região portuária da Baía de São Marcos, São Luís-MA se revela uma excelente
ferramenta para o uso adequado dos recursos aquáticos. Para tal, foram realizadas
coletas trimestrais durante o período de abril/2010 a março/2011 em quatro pontos
amostrais distribuídos ao longo da Baía de São Marcos, São Luís – MA, sendo três
destes pontos localizados na área de infuência do complexo portuário e o quarto, na
ilha dos Caranguejos. As amostras foram coletadas com auxílio da garrafa de Niskin,
obtendo-se dois litros de água sub-superficial. Em laboratório, as amostras foram
filtradas em tréplicas totais e fracionadas (20 µm) com volume de 100 ml. Para
extração dos pigmentos clorofilianos foi utilizada a metodologia de espectrofotometria.
As concentrações de clorofila-a variaram de 1.09 a 67.32mg.m-3 e média de
13.60±12.01mg.m-3 caracterizando esta região como de alta produtividade e a fração
do nano/picofitoplâncton (<20 µm) foi a mais representativa em 70% das amostras
revelando ser a porção responsável por quase toda a clorofila-a total devido a alta
produtividade das águas estuarinas. A Análise de Componentes Principais (ACP)
revelou um ambiente dinâmico, representado por uma variação instável com maiores
concentrações de clorofila-a registradas no período chuvoso (março/2011), e
fortemente regido pela precipitação pluviométrica onde as concentracões de oxigênio
dissolvido relacionaram-se positivamente com a velocidade dos ventos e salinidade.
Palavras-chave: Fitoplâncton; ecologia marinha; complexo-portuário.
CIANOBACTÉRIAS E MICROALGAS EM TANQUES DE ÁGUA DOCE, SÃO LUÍS,
MARANHÃO
Lucas Silva de ABREU¹; Graziele Oliveira SILVA²; Izabelle Cristina Silva RAMOS³; Nichole
Amanda Ferreira RIBEIRO4; Liliane dos Santos RODRIGUES5; Andrea Christina Gomes de
AZEVEDO-CUTRIM6
1- Acadêmico do Instituto Federal do Maranhão – IFMA Campus Monte Castelo; [email protected]; 2- Acadêmica do Instituto Federal do Maranhão – IFMA Campus Monte Castelo; [email protected]; 3- Acadêmica do Instituto Federal do Maranhão – IFMA Campus Monte Castelo; [email protected]; 4- Acadêmica do Instituto Federal do Maranhão – IFMA Campus Monte Castelo; [email protected]; 5- Acadêmica da Universidade Estadual do Maranhão; [email protected];
6- Orientadora e professora do DQB, Universidade Estadual do Maranhão; [email protected]
RESUMO
O fitoplâncton encontra-se na base da cadeia alimentar dos ecossistemas aquáticos,
uma vez que serve de alimentação a organismos maiores porque pertence ao nível
trófico dos produtores.Além disso, acredita-se que o fitoplâncton seja responsável pela
produção de cerca de 90% do oxigênio existente na atmosfera terrestre, deste modo
torna-se necessário o conhecimento sobre os fotossintetizantes que compõem essa
base trófica e que são tão importantes para manutenção da vida em nosso planeta.
Este trabalho teve por objetivo identificar as cianobactérias e microalgas encontradas
em dois tanques de água doce, em São Luís, Maranhão. Foi realizada uma coleta de
água no mês de maio de 2015, em dois pontos de amostragem sob as coordenadas
geográficas 02°30’01’’ S e 44°14’80’’ W. As amostras foram coletadas por meio de um
arrasto com rede de plâncton de malha de 45 µm durante 3 minutos a quais foram
acondicionadas em frascos plásticos, fixadas com formalina a 4% e transportadas para
o Laboratório de Biologia Vegetal e Marinha (LBVM/UEMA) para posterior análise em
microscopia óptica. Foi calculada a abundância relativa a partir da contagem dos 100
primeiros indivíduos. O ponto 1 (P1) é uma fonte com grande presença de macrófitas e
patos e o ponto 2 (P2) um criatório de peixes (carpa e tilápia).Além disso foram
mensurados parâmetros abióticos como pH, temperatura da água, taxa de saturação
do oxigênio e salinidade, por meio do multiparâmetro portátil (Marca Hanna). Segundo
a resolução CONAMA de 2005, os viveiros estudados se enquadram na classe 2, e
nesta classe, o pH tem que estar entre 6,0 e 9,0. O valor de pH obtido para P1 foi igual
a 7,54 e para P2 de 6,62 estando de acordo com o esperado. Em P1 foram
identificados seis gêneros: Scenedesmus Chroococcus, Desmodesmus, Fragilaria,
Aulacoseira ePediastrum, onde 50% dos indivíduos pertenciam ao gênero
Desmodesmus, 20% pertenciam ao gênero Scenedesmus, 15%ao gênero
Chroococcus, 7% ao gênero Aulacoseira, 6% ao gênero Fragilaria e 2% ao gênero
Pediastrum. Já no P2 foram obervados quatro gêneros: Scenedesmus, Tetrastrum,
Pediastrum e Staurastrum, onde foi quantificados 65% de Pediastrum, 15% de
Scenedesmus, 12% de Staurastrum e 8% de Tetrastrum. Com relação à distribuição
de fotossintetizantes por divisão se coloca da seguinte maneira: Chlorophyta
representam cerca de 70% das microalgas, Cyanobacteria representam cerca de 20%
e Bacillariophyta representam os 10% restantes do fitoplâncton estudado. Após
levantamento dos dados concluímos que, o esperado para composição da microflora
das amostras foi confirmada, pois a maioria dos táxons encontrados é pertencente à
classe das Chlorophyceae abundantes em ambientes lênticos de água doce.
Palavras-chave: Fitoplâncton; Desmodesmus;Chlorophyceae.
REGISTRO DE BASIDIOMYCETES NAS MARGENS DEUM MANGUEZAL DA BAÍA
DE SÃO JOSÉ, MARANHÃO
Márcio Leandro dos Santos RODRIGUES1, Andrea Teles dos REIS2, Carla Fernanda do Carmo SILVA3, Luis Guilherme Rodrigues SOARES4, Raynara Fernanda Silva SOARES5, Ingrid Tayane Vieira da Silva do NASCIMENTO6,Andrea Christina Gomes de AZEVEDO-
CUTRIM7
1- Acadêmico do Curso de Ciências Biológicas. Universidade Estadual do Maranhão – UEMA Campus Paulo VI; [email protected]
2 - Acadêmica do Curso de Ciências Biológicas. Universidade Estadual do Maranhão – UEMA Campus Paulo VI; [email protected];
3 - Acadêmica do Curso de Ciências Biológicas. Universidade Estadual do Maranhão – UEMA Campus Paulo VI;[email protected];
4 - Acadêmico do Curso de Ciências Biológicas. Universidade Estadual do Maranhão – UEMA Campus Paulo VI; [email protected];
5 - Acadêmica do Curso de Ciências Biológicas. Universidade Estadual do Maranhão – UEMA Campus Paulo VI; [email protected];
6 - Acadêmico do Curso de Ciências Biológicas. Universidade Estadual do Maranhão – UEMA Campus Paulo VI;[email protected];
7 - Professora do Departamento de Química e Biologia. Curso de Ciências Biológicas. Universidade Estadual do Maranhão – UEMA Campus Paulo VI; [email protected];
RESUMO
O Brasil, por ser um país tropical, é rico em diversidade de fungos. Os fungos imersos em matas, florestas e vegetação de transição tão produtivas e dinâmicas, desempenham importante papel como decompositores de madeira e são agentes essenciais na reciclagem do ecossistema do manguezal. Todavia poucos têm sido os estudos enfocando o levantamento das espécies de fungos existentes nas margens dos manguezais. Assim, objetivou-se neste trabalho, realizar um levantamento de Basidiomycetes que ocorrem nas margens do manguezal de Guarapiranga localizado na baía de São José, Maranhão. Os fungos foram coletados durante o mês de maio de 2015 nas margens do manguezal de Guarapiranga, o qual encontra-se localizado ao leste da ilha de São Luís, na baía de São José sob as coordenadas de 02º40'89"S e 44º08'53"W. Os basidiomas foram registrados com o auxílio de uma câmera
fotográfica, visto que muitos deles até chegarem ao laboratório alteram muitas de suas características, como coloração e tamanho. Em seguida, cada espécime foi acondicionado em sacos de papel identificados e transportados para o laboratório de Biologia Vegetal e Marinha (LBVM/UEMA), onde foram analisados e identificados com auxílio de esteriomicroscópio (marca ZEISS). O sistema de classificação utilizado neste trabalho foi de acordo com a chave de identificação proposta por Kirk, além de literatura complementar. Foram registrados seis espécies de 22 espécimes diferentes. Os táxons identificados estão distribuídos em duas ordens da classe Basidiomycetes: Ordem Aphyllophorales (com três táxons diferentes), comumente conhecido por orelhas-de-pau e Ordem Agaricales (com três táxons diferentes), os quais fazem parte de um grande grupo de fungos com elevada diversidade específica e de grande interesse econômico, ecológico e cultural. Em relação aos substratos, observou-se que todos os fungos colonizaram exclusivamente tronco de árvore úmida. Este trabalho confirma a baixa diversidade encontrada neste ecossistema em relação a outros ecossistemas típicos de regiões tropicais e subtropicais, o que pode estar diretamente relacionado com a regularidade com que as árvores e os troncos em decomposição são cobertos pela maré. Todavia, é necessário novos estudos que visem avaliar a abundância de espécies em manguezais para conclusões mais definitivas.
Palavras-chave: Fungos; manguezal; taxonomia.
PAPILOSCOPIA: UMA PROPOSTA PARA A IDENTIFICAÇÃO DE IMPRESSÕES DIGITAIS DE ALUNOS EM UMA ESCOLA DE ENSINO MÉDIO NO MUNICÍPIO DE
SÃO LUIS, MARANHÃO
Maria da Glória MagalhâesFREITAS1, Weberjone Jorge Alves TEIXEIRA1, Hildacely Ferreira da Silva BRITO1, Jovania Ribeiro SILVA1, Franciany de Jesus Costa FERREIRA1, Nadia
Cristina Costa Ferreira ALENCAR1, Deboranh Suellen Lobo CAMPOS1, Carlos Alailson Licar RODRIGUES1.
1- Curso de Especialização em Ensino de Genética, Núcleo de Tecnologias para Educação UEMANET, Universidade Estadual do Maranhão – UEMA Campus Paulo VI; [email protected]
RESUMO
Papiloscopia é a ciência que trata da identificação humana através das papilas
dérmicas. No começo do século XX, Alphonse Bertillon (pai da ciência forense) afirmou
e demonstrou que não só as impressões digitais, mas também as impressões
palmares (palma da mão) e plantares (sola do pé), são elementos de identificação
incontestáveis e que mesmo uma pequena parte destas impressões é suficiente para
determinar a identidade do indivíduo, basta que ela apresente certo número de
particularidades coincidentes. Estas características fenotípicas são hereditárias, sendo,
portanto, de determinação genética onde são considerados elementos primordiais para
identificação humana nas investigações criminais. Diante disso, este trabalho visa
identificar impressões digitais de alunos de uma escola de ensino médio em São Luis,
Maranhão. Para isso, as atividades foram desenvolvidas em uma turma de ensino
médio da Escola Construir localizada no bairro de Fátima em São Luis. A princípio
houve a apresentação de um vídeo de introdução ao assunto e posteriormente uma
exposição oral sobre os conteúdos pertinentes ao tema onde foram utilizados diversos
recursos didáticos de modo a facilitar a exposição dos conteúdos. Coletou-se a
impressão digital de alguns alunos presentes e em seguida observou-se estas
impressões através de uma lupa manual, almofada para carimbo para recolhimento
das digitais, álcool e lenço umedecido para limpeza dos dedos. Dois alunos foram
escolhidos para a realização da atividade, cujas impressões digitais de cada um dos
dedos das duas mãos foram coletadas. Com a lupa foram identificados os tipos de
impressões digitais, para os quais são atribuídos códigos compostos de um número e
uma letra que compõem a fórmula conhecida como sistema datiloscópico de Juan
Vucetich. Com os resultados foi possível perceber que a proposta contribuiu com
novas informações aos alunos e despertou, nos alunos, a importância destes
procedimentos em diversos campos, como investigação criminal, identificação do
individuo, entre outros. Sabe-se que os alunos já possuíam conhecimento e
informações iniciais advindos de sua vivência e da própria escolarização. Desta forma,
tentou-se estimular os alunos a usarem os seus conhecimentos prévios de forma a
contribuir para o entendimento em todo o processo. Foi possível ainda, a partir desta
proposta, oferecer novas informações à respeito do tema, informações estas ainda não
conhecidas. Com isso, as ações aqui apresentadas ofereceram oportunidades de
aprimoramento do conhecimento dos alunos presentes, a fim de que sejam capazes
de desenvolver suas habilidades de compreensão sobre o estudo da papiloscopia em
diversos procedimentos.
Palavras-chave: Papiloscopia; Ciência; Investigações criminais.
CONCENTRAÇÕES DE CLOROFILA-A EM ÁREAS ESTUARINAS DAS BAÍAS DE SÃO JOSÉ (GUARAPIRANGA) E DE SÃO MARCOS (BACANGA), MARANHÃO.
Mauricio Santos da SILVA1, Mayara Carolyne Mourão CARVALHO2, Ludmila Serejo ARAÚJO3, Lilliane Fernandes SENA4, Iolanda Karoline Barros Dos Santos ROCHA5, Andrea Christina
Gomes de AZEVEDO-CUTRIM6
1-Universidade Estadual do Maranhão – UEMA Campus Paulo VI; [email protected];
2-Universidade Estadual do Maranhão – UEMA Campus Paulo VI; [email protected];
3-Universidade Estadual do Maranhão – UEMA Campus Paulo VI; [email protected];
4-Universidade Estadual do Maranhão – UEMA Campus Paulo VI; [email protected];
5-Universidade Estadual do Maranhão – UEMA Campus Paulo VI; [email protected];
6-Universidade Estadual do Maranhão – UEMA Campus Paulo VI; [email protected].
RESUMO
Os estuários são um dos ambientes mais produtivos e férteis do planeta, funcionam como berçário de diversidade biológica abrigando vários grupos de organismos, dentre esses destacam o fitoplâncton que é constituído por algas unicelulares, microscópicas e que flutuam passivamente na superfície da água. São excelentes bioindicadores, pois respondem rápido às alterações. Estudos sobre a clorofila-a, denominada por alguns autores como biomassa fitoplanctônica, podem fornecer um registro valioso da água, além de gerar informações úteis para uma melhor compreensão de outros tipos de comunidades e ecossistemas adjacentes. Desta forma objetivou-se analisar a concentração da clorofila-a em áreas estuarinas da baía de São Marcos e de São José. Foram realizadas duas coletas durante o período de maio/2015 e junho/2015, em marés de sizígia, durante a vazante, em quatro pontos fixos, sendo dois deles localizados no estuário do manguezal de Guarapiranga, baía de São José sob as seguintes coordenadas:G1 - 02°41’02” S e 44°09’43” W e G2 - 02°49’30” S e 44°08’40” W e dois pontos estabelecidos no estuário do rio Bacanga, na baía de São Marcos sob às coordenadas: B1 - 2°53’38’’S e 44°30’78’’W e B2 - 2°53’71’’ S e 44°30’48’’W. As amostras foram coletadas na camada sub-superficial da água com auxílio de uma
garrafa plástica com capacidade de 2 L, que em seguida foram armazenadas em local protegido da luz e imediatamente encaminhadas ao Laboratório de Biologia Vegetal e Marinha (LBVM/UEMA) para as devidas análises. No ambiente também foram mensurados os parâmetros abióticos como pH, salinidade, temperatura da água e taxa de saturação do oxigênio, através do multiparâmetro portátil (marca Hanna). A filtragem da água foi feita com auxílio de uma bomba de sucção a vácuo e aparelho de filtração. Para cada ponto de coleta foram obtidas tréplicas totais e fracionadas (com malha de 20 µm) utilizando volume de 200 mL. Para extração dos pigmentos clorofilianos foram utilizados tubos de ensaio cobertos com papel alumínio, nos quais foram inseridos os filtros de fibra de vidro contendo a amostra filtrada. Adicionou-se 10 mL de acetona a 90%, mantendo os tubos em baixa refrigeração, por 24 horas. Em seguida foram feitas às respectivas leituras em um espectrofotômetro (marca Thermo Scientific™ SPECTRONIC 200™)em vários comprimentos de onda e posteriormente feitos os cálculos para obtenção dos valores da clorofila-a. As variações de temperatura da água observadas foram de 26,9°C em Guarapiranga a 30,8°C no Bacanga. O pH caracterizou-se como alcalino oscilando de 7,4 a 8,2, a salinidade apresentou variações mínimas de 15,6 e máxima de 26,5 e a taxa de saturação do oxigênio variou de 42,5% a 20,6%. Os valores da clorofila-a mostraram maior concentração no manguezal de Guarapiranga, sendo que a biomassa total variou de 21,95 mg.mm-3 a 24,23 mg.mm-3. Quanto à biomassa fracionada houve maior concentração nos pontos G1 (17,91 mg.mm-3) e P2 (22,21 mg.mm-3). Em relação ao microfitoplâncton (fração superior a 20 µm) a variação foi de 2,66 mg.mm-3 a 10,72 mg.mm-3. Percebeu-se que quanto maior a salinidade da água, mais alta foi a taxa de saturação do oxigênio e consequentemente menor será a variação de biomassa total. Mas também pode-se levar em consideração as condições climáticas (devido ao período chuvoso), vento, transparência da água e a macromaré e ainda interferência antrópicas, que podem ser determinantes na redução da biomassa fitoplanctônica, dos pontos analisados.
Palavras-chave: Biomassa; Fitoplâncton; Pigmentos.
LEVANTAMENTO PRELIMINAR DA AVIFAUNA DO LAGO DO FORMOSO,
PENALVA-MA.
Mikhail Anderson Teixeira NOGUEIRA¹, RaymonnyTayllon Alves SERRA², Pedrolina
Ferreira TEIXEIRA³, Carlos Davi da Silva Oliveira dos SANTOS
1-Universidade Federal do Maranhão – UFMA Campus Bacanga; [email protected];
2-Universidade Federal do Maranhão – UFMA Campus Bacanga; [email protected];
3-Universidade Estadual do Maranhão – UEMA Campus Paulo VI; [email protected];
4-Universidade Federal do Maranhão – UFMA Campus Bacanga
RESUMO
As matas de aterrado do lago Formoso destacam-se como um importante refúgio
ecológico para diversas espécies. Desta forma tornam-seuma área essencial de abrigo
e de reprodução para as mais diversas espécies de peixes, aves e mamíferos.O
objetivo deste estudo foi realizar um levantamento preliminar das aves associadas a
esse tipo de ambiente avaliando a importância da área para a manutenção da avifauna
local. A área de estudo encontra-se na Baixada Maranhense e pertence ao município
de Penalva.Caracteriza-se por extensões de terra firme utilizadas geralmente como
pasto e porções mais baixas que funcionam como grandes receptoras da água oriunda
da parte mais alta. Para a realização do trabalho foram implantados dois transectos de
5 km cada,próximos às margens do lago. Para o deslocamento no lago utilizou-se uma
embarcação do tipo "rabeta".As observações foram feitas com auxílio de binóculos
Nikon 8x40 e câmera Canon SX 50 HS. Para registro vocal das espécies foi utilizado
um gravador Sony. A identificação das espécies foi feita através de guias de campo. A
classificação e taxonomia estão conforme o Comitê Brasileiro de Registros
Ornitológicos - CBRO (2014). As observações ocorreram nos dias 23/10 e 28/11 de
2014 entre as 06:00h e 10:00h da manhã durante o período de estiagem e horário de
maior atividade das aves. Foram registradas 55 espécies,distribuídas em 30 famílias
diferentes. Destaques para Helicolestes hamatus, Daptrius ater e Opisthocomus
hoazin que são espécies descritas para a Amazônia. A área também se mostrou de
maior importância para espécies migratórias como Pandion haliaetus e Himantopus
mexicanus. Dentre as espécies residentes destacam-se Anhima cornuta,Heliornis
fulica, Anhinga anhingae Porphyrio flavirostris que geralmente são de difícil
visualização. Foram observados também juvenis e adultos de Phalacrocorax
brasilianus e Daptrius ater. Tais visualizações sugerem a utilização da área para
forrageio como sítio de aprendizagem para os juvenis. Apesar das observações terem
sido limitadas a poucas horas de observação e realizadas ao final da época seca, os
resultados do presente estudo apontam que a avifauna do lago do Formoso é pouco
perturbada e mostra grande riqueza, tanto em diversidade quanto em números de
indivíduos. Dessa forma, funciona como importante refúgio abrigando tanto espécies
comuns como espécies raras para a região da Baixada Maranhense durante a época
seca.
Palavras-chave: Aves; estiagem; matas de aterrado.
COMPREENDENDO A ECOLOGIA NA PRÁTICA: UM PASSEIO NA APA DO ITAPIRACÓ
PatríciaValéria CASTELO BRANCO1, Jayrla Santos de AZEVEDO2, Mayza Sousa LEITE2, João Vitor Azevedo Ferreira2, Josué dos Santos de SOUSA2, Anderson PereiraSILVA3
1- Aluna da Especialização em Ensino da Genética - Universidade Estadual do Maranhão – UEMA Campus Paulo VI; [email protected].
2- Alunos do 7º ano do Ensino Fundamental da Escola Municipal Parque Vitória – EMPVi, São José de Ribamar
3-Monitor voluntário.
RESUMO
É sabido que aulas práticas, quer seja em campo ou experimentais estimulam o
interesse dos alunos, melhorando sua motivação no estudo. Em se tratando da
magnitude do tema Ecologia, é muito produtiva para os alunos uma visita em uma área
preservada, rica em fauna e flora. Assim, este trabalho objetivou levar alunos do
ensino fundamental de uma rede pública a compreender de uma forma mais didática
os conceitos previamente discutidos em sala de aula, como biodiversidade,
ecossistema, relações ecológicas e biomas.Para isso foi realizado um passeio na APA
do Itapiracó, por ser uma área próxima à escola e às casas dos alunos. Durante o
passeio foram observados: 1) quais características dos biomas brasileiros estavam ali
presentes; 2) baseado nessas características, qual seria o bioma daquela APA; 3) se o
bioma da APA do Itapiracó representa o bioma predominante de São Luís e/ou do
Maranhão e por quê; 4) observar relações ecológicas harmônicas e desarmônicas e
saber classificá-las; 5) registrar a diversidade vegetal e animal por meio de fotografias
e/ou desenhos. Os alunos foram divididos em grupos: insetos, aracnídeos, relações
ecológicas e biomas. Em outro momento, na escola, com os desenhos e fotografias
em posse dos alunos foram realizadas buscas na internet para pesquisar os nomes
científicos das espécies encontradas e de qual bioma essas espécies são naturais. Os
alunos se interessaram pela atividade e ficavam ansiosos pela próxima aula de
ciências. Houve uma melhora considerável no entendimento do assunto ecologia e
nomes como mutualismo, inquilinismo, predatismo, cooperação e outros, ficaram
fáceis de serem entendidos, pois lhes remetia a algo visto na APA. Os alunos também
entenderam a importância de o homem não interferir no ecossistema, para que as
espécies não sejam extintas com a velocidade na qual está acontecendo atualmente e
assim, aquela biodiversidade observada na APA poderá sempre estar ali presente,
podendo ser vista e admirada por muitas gerações. Além disso, com este trabalho os
alunos saíram da rotina da sala de aula e puderam ser pesquisadores, com muita
motivação e disposição.
Palavras-chave: Ecologia; biomas; insetos; aracnídeos; relações ecológicas.
COMUNIDADE FITOPLANCTÔNICA ASSOCIADA A AÇUDES DE ARROZ E PEIXE NO POVOADO ESTIRÃO, ARARI, MARANHÃO, BRASIL.
Risele Araujo VALE1, Rafaella Cristine de SOUZA2, Naiza Maria Castro NOGUEIRA3, ChristophGEHRING4.
1- Instituto Federal do Maranhão – IFMA - Campus Monte Castelo; [email protected];
2-Universidade Estadual do Maranhão – UEMA Campus Paulo VI;[email protected]
3-Instituto Federal do Maranhão – IFMA - Campus Monte Castelo;[email protected];
4-Universidade Estadual do Maranhão – UEMA Campus Paulo VI; [email protected].
RESUMO
O objetivo do presente trabalho é estudar a diversidade e a composição funcional da
comunidade planctônica da rizipiscicultura (integração da piscicultura dentro do cultivo
do arroz irrigado) no povoado Estirão, Arari – Baixada Maranhense. A rizipiscicultura é
uma atividade relevante, pois contribui de forma positiva para a composição da renda
de inúmeras famílias deste município. Apresença de microalgas fitoplanctônicas
associadas à cultura do arroz pode aumentar a produtividade de peixes, diminuindo
assim a necessidade de arrazoamento dos açudes de criação de peixes e, ainda,
podendo fornecer subsídios indicativos do grau de trofia desses sistemas, pois a
quantidade e composição taxonômica-funcional do plâncton podem variar em
consequência da eutrofização temporária após eventos de adubação. Deste modo,
tornou-se indispensável realizar um levantamento da comunidade fitoplanctônica para
um melhor entendimento do metabolismo dos ecossistemas de piscicultura, bem como
a maior produtividade dos mesmos. As amostras foram coletadas de acordo com o
calendário agrícola do arroz entre os meses de março e junho do ano de 2014 em
quatro tanques de rizipiscicultura montados no Povoado de Estirão Grande em Arari,
Baixada Maranhense, através de arrastos horizontais com uma rede para fitoplâncton
com abertura de 20μm, depois foram acondicionadas em frascos de 200 ml e fixadas
com formol a 4%.A análise qualitativa foi realizada no Laboratório de Biologia do IFMA
– Campus MonteCastelo utilizando-se o fotomicroscópio Olympus BX40 com câmera
digital acoplada Olympus DP70e as espécies encontradas foram identificadas ao
menor nível taxonômico possível através de bibliografias específicas. Um total de 29
gêneros foram registrados dentre as 15 amostras analisadas de 1 tanque de
rizipiscicultura, e estão distribuídos em 05 classes: Euglenophyceae (4),
Chlorophyceae (10), Bacillariophyta (1), Zygnemaphyceae (11) e Cyanobacteria (3).
Destas, duas classes são mais representativas: Chlorophyceae e Zygnemaphyceae,
esta última com espécies do gênero Spirogyra encontradas em 73% das amostras
analisadas.
Palavras-chave: fitoplâncton; rizipiscicultura.
ALTERAÇÕES NUCLEARES EM CÉLULAS SANGUÍNEAS DE Colossoma macropomum (PISCES, SERRASALMIDAE) COMO BIOMARCADOR DE
CONTAMINAÇÃO AQUÁTICA EM UMA ÁREA PROTEGIDA DO MARANHÃO
Suelen Rosana Sampaio de OLIVEIRA1, Débora Batista PINHEIRO-SOUSA2, Raimunda Nonata Fortes CARVALHO-NETA3
1- Universidade Estadual do Maranhão – UEMA Campus Paulo VI; [email protected];
2- Programa Darcy Ribeiro – Universidade Estadual do Maranhão – UEMA;[email protected];
3- Universidade Estadual do Maranhão – UEMA Campus Paulo VI; [email protected]
RESUMO
O micronúcleo (MN) é um tipo de biomarcador de danos genotóxicos, caracterizado
por uma pequena massa de cromatina separado do núcleo principal, sendo sua
origem, o resultado de exposição a agentes genotóxicos, falhas mitóticas e alterações
cromossômicas. Existem poucos trabalhos relacionados a micronúcleo písceo como
biomarcador de danos genotóxicos em peixes de áreas protegidas do Maranhão,
fazendo-se necessária uma avaliação da qualidade da biota, visto a região encontra-se
nas proximidades da Zona Industrial do município São Luís.Neste estudo, objetivou-se
quantificar micronúcleos em Colossoma macropomum (tambaqui) proveniente de
lagoas de cultivo da APA do Maracanã (São Luís – MA). Em campo, foram registrados
os parâmetros abióticos da água (pH, temperatura e oxigênio dissolvido) da lagoa de
cultivo em que foram capturados11 exemplares de tambaqui, durante o período
chuvoso. Posteriormente, foi coletado sangue de cada exemplar pelos vasos
sanguíneos da brânquia, com o auxilio de seringas descartáveis heparinizadas. Uma
gota de sangue foi depositada em uma lâmina microscópica para a realização do
esfregaço. As lâminas foram deixadas em temperatura ambiente por 24 horas para
secagem e depois fixadas em etanol absoluto por 30 minutos. Depois de secas, as
lâminas foram coradas em Giemsa 10% diluída em tampão fosfato, pH 6,8. A
determinação da frequência de micronúcleos foi realizada pela contagem em 2000
células por lâmina em microscopia óptica. Em laboratório foram registrados os dados
biométricos dos peixes relacionados a comprimento total e comprimento zoológico
(padrão) em cm e peso total em g. Os dados relativos à biometria da espécie para as
fêmeas foram: 22,9±3,1cm para o comprimento total; 18,4±2,2 cm para comprimento
zoológico; 244±124,4 g para o peso total; e para os machos, foram: 21±1,7 cm para o
comprimento total; 16,5±1,5 cm para comprimento zoológico; 182,7±47 g para o peso
total.Os resultados dos parâmetros abióticos daágua de cultivo na APA do Maracanã
foram: 31,5°C, para a temperatura, 7,3 para o pH e 9,58 para oxigênio dissolvido.Os
valores estabelecidos podem ser considerados dentro dos padrões normais para a
área de estudo, conforme padrões indicados na Resolução n° 357 e n° 430 do
CONAMA.Quanto à analise dos micronúcleos, morfologicamente apresentaram-se
bem próximo ao núcleo, com coloração similar a do núcleo principal e com o formato
arredondado. No total, foram observados 13 micronúcleos (média de 1,18±0,7 MN por
indivíduo), indicando que a espécie cultivada está sendo exposta a agentes
genotóxicos, os quais estão induzindo alterações genéticas nas células sanguíneas
dos peixes amostrados. Os dados das análises de micronúcleo demonstram que a
metodologia utilizada é eficiente para monitorar estresse nos peixes da Unidade de
Conservação.
Palavras-chave: Micronúcleo; tambaqui; Unidade de Conservação.
CARACTERIZAÇÃO DE DEPÓSITOS TECNOGÊNICOS AS MARGENS DO RIACHO BACURI, IMPERATRIZ – MA
Tályta Carine da Silva SARAIVA1, Carla Thaisa Soares NASCIMENTO2 Danielle Marques da SILVA3, Débora Pâmela Barbosa SILVA4, Paulo Vitor Nascimento ANDRADE5, Marcelo
Francisco da SILVA6, Luiz Jorge Bezerra da Silva DIAS7
1- Universidade Estadual do Maranhão – UEMA/CESI, [email protected];
2- Universidade Estadual do Maranhão – UEMA/CESI, [email protected];
3- Universidade Estadual do Maranhão – UEMA/CESI, [email protected];
4- Universidade Estadual do Maranhão – UEMA/CESI, [email protected];
5- Universidade Estadual do Maranhão – UEMA/CESI,[email protected];
6- Prof. Assistente I – UEMA\CESI\DQB [email protected];
7- Prof. Assistente I de Geografia Física - UEMA\CESI\DHG. Geógrafo - Mestre em Sustentabilidade de Ecossistemas; [email protected]
RESUMO
Ao longo dos anos, com a intensa urbanização das cidades brasileiras, observou-se
um crescimento elevado da população, que provoca diversos problemas
socioambientais. Dentre eles, podemos enfatizar aqueles que afetam diretamente os
cursos d’agua, interferindo em sua trajetória natural, no qual a maioria são acarretados
por processos antropogênicos. O presente artigo, visou caracterizar os depósitos
tecnogênicos encontrados às margens do Riacho Bacuri, na área urbana do município
de Imperatriz – Maranhão.Foram realizadas observações nos pontos: 01 – Rua
Godofredo Viana; 02 – Simplício Moreira; 03 - Coriolano Milhomem, todos localizados
no Bairro Bacuri. Como procedimentos metodológicos foram utilizados: trabalho em
gabinete, onde foi realizada a delimitação da bacia do riacho Bacuri e a determinação
dos pontos de estudos; pesquisa bibliográfica, baseando-se na leitura, interpretação de
artigos e documentos científicos que conduziram aos problemas ambientais que
ocorreram na área de estudo; e trabalho de campo, onde foi realizado o registro
fotográfico afim de facilitar a caracterização dos depósitos tecnogênico identificados na
área estudada ao longo do riacho Bacuri. Este curso d ‘água possui uma fluxo intenso
de deposições de sedimentos e inundações, no período chuvoso. Os fatores
socioambientais que afetam a área estudada: assoreamento, supressão de mata ciliar,
poluição visual e lançamento de esgoto sanitário no riacho, afetam de forma direta a
qualidade ambiental da microbacia do riacho Bacuri.Durante o presente estudo
constatou-se que as intervenções antrópicas vêm modificando de forma significativa a
bacia do riacho Bacuri, provocando impactos no ambiente. Na área de estudo é
notável, o acúmulo de resíduos sólidos, desmatamentos, erosões, poluição das águas
e a formação de depósitos tecnogênico. Nesses depósitos observados, notou-se uma
grande quantidade de material úrbico (detritos urbanos, materiais terrosos que contêm
artefatos manufaturados pelo homem moderno), tanto de origem residencial quanto
comercial. Também é notável a presença de restos de alimentos descartados em valas
e bueiros, tornando essa área cada vez mais favorável a proliferação de parasitas. Ao
longo de toda bacia observa-se uma transformação no meio ambiente antes natural,
que agravou-se em uma grande degradação do solo, principalmente em áreas de
preservação permanente e decorrente a produção dos depósitos tecnogênico.
Palavras Chaves:Degradação; Intervenção Humana; Preservação.
ALGAS BACILLARIOPHYCEAE EM ZONA DE ARREBENTAÇÃO DA PRAIA DE AJURUTEUA - PA, BRASIL
Tályta Carine da Silva SARAIVA1, Dalila de D. Sousa HENRIQUE2, Danielle Marques da SILVA3, Paulo Vitor Nascimento ANDRADE4, Marcelo Francisco da SILVA5, Francisco
Geovanny N.MENDES6
1 – Universidade Estadual do Maranhão – UEMA/CESI. Laboratório de Ecologia e Limnologia – LEL, [email protected];
2- Universidade Estadual do Maranhão – UEMA/CESI. Laboratório de Ecologia e Limnologia – LEL, [email protected];
3- Universidade Estadual do Maranhão – UEMA/CESI. Laboratório de Ecologia e Limnologia – LEL, [email protected];
4- Universidade Estadual do Maranhão – UEMA/CESI. Laboratório de Biotecnologia Ambiental - LABITEC,[email protected];
5- Prof. Assistente I – UEMA\CESI\DQB. Laboratório de Ecologia e Limnologia – LEL e Laboratório de Ecologia Marinha e Oceanografia Pesqueira da Amazônia - LEMOPA, [email protected];
6- Prof. Auxiliar – UEMA\CESI\DQB. Laboratório de Ecologia e Limnologia – LEL e Laboratório de Ecologia Marinha e Oceanografia Pesqueira da Amazônia - LEMOPA, [email protected].
RESUMO
A presença de algas diatomáceas (Ochrophyta, Bacillariophyceae) nas zonas de
arrebentação de praias arenosas é um fator importante para a manutenção dos ciclos
biológicos e cadeias tróficas nestes ambientes. Na região Norte do Brasil, a influência
das zonas estuarinas sobre a diversidade de algas apesar de bem conhecida, ainda é
pouco debatida no que diz respeito às zonas de arrebentação de praias localizadas na
área de influência de grandes estuários. O presente estudo tem por objetivo
caracterizar a estrutura da comunidade de diatomáceas na zona de arrebentação de
uma praia localizada na ilha de Ajuruteua – PA, na região denominada como salgado
paraense.A amostragem foi realizada em maio de 2014 na praia de Ajuruteua
(46.59890°W 0.83480°S), localiza-se na Planície Costeira Bragantina, situada na faixa
costeira do município de Bragança, na região nordeste do Estado do Pará. É uma praia
de aproximadamente 2,5km de extensão e 400m de largura. Foi realizada a filtração de
100 litros de água com rede de plâncton cônica de quarenta micrometros, sendo as
amostras fixadas com solução de formol neutro. As amostras foram submetidas ao
método de oxidação moderada, em solução de Permanganato de Potássio a 10% por
vinte e quatro horas, sendo posteriormente descoradas com Peróxido de Hidrogênio.
As lâminas foram montadas em bálsamo do Canadá (índice de refração = 1,537) para
a realização das análises sob microscopia óptica. A identificação dos espécimes foi
realizada com auxílio de bibliografia especializada. As lâminas encontram-se
depositadas no laminário da Coleção Botânica Professor Robson Gonzaga da
Universidade Estadual do Maranhão, Centro de Estudos Superiores de Imperatriz.
Foram identificados algas da família Bacillaryophiceae distribuídas em três classes, 14
ordens, 19 famílias e 23 gêneros. Dos 30 táxons amostrados, 10 ainda não tiveram sua
identificação a nível infragenérico confirmada. A classe mais representativa foi a
Coscinodiscophyceae com 20 espécies distribuídas em 14 gêneros, 11 famílias e 8
ordens, dentre estas destacam-se a Thalassiosirales e Coscinodiscales, com 2 e 3
famílias amostradas, respectivamente. Esta última apresentando a maior riqueza com
a ocorrência de 8 espécies. A segunda classe de diatomáceas mais representativa foi
Bacillariophyceae com 4 ordens, 6 famílias, 7 gêneros e 8 espécies. A classe
Fragilariphyceae foi a de menor riqueza, estando representada por 2 espécies
distribuídas em 2 gêneros, 2 famílias e 2 ordens. A comunidade de diatomáceas na
zona de arrebentação da praia de Ajuruteua apresentou uma forte participação de
espécies estuarinas como Aulacoseira granulata, surirella robusta e Polymyxus
coronalis, sendo esta última típica da zonas estuarinas do Pará. Apesar da
proximidade do local de estudo com a praia de Atalaia em Salinópolis-PA, a presença
de um maior espectro de espécies estuarinas denotou uma maior similaridade com a
composição de diatomáceas em zona de arrebentação no estudo realizado na praia do
meio em São Luis-MA.A composição de espécies de diatomáceas nas zonas de
arrebentação sofrem forte influência da proximidade com zonas estuarinas, o efeito das
marés e correntes são aspectos que devem ser abordados em futuros estudos para o
melhor entendimento da estrutura destes ambientes.
Palavras-chave: Surfzone; Amazônia; Diatomáceas.
Área Temática: Ciências Exatas e da
Terra
CONCENTRAÇÃO DE CÁDMIO BIODISPONÍVEL AO LONGO DA ZONA ENTRE MARÉS DA PRAIA DE AJURUTEUA E NO ESTUÁRIO DO CANAL DA BALSA,
BRAGANÇA - PA, BRASIL
Paulo Vitor Nascimento ANDRADE1, Tályta Carine da Silva SARAIVA2, Danielle Marques da
SILVA3, Marcia D. CHAVE 4, Marcelo Francisco da SILVA5, Francisco Geovanny N. MENDES6.
1. Universidade Estadual do Maranhão – UEMA/CESI, [email protected];
2. Universidade Estadual do Maranhão – UEMA/CESI, [email protected];
3. Universidade Estadual do Maranhão – UEMA/CESI, [email protected];
4. Universidade Estadual do Maranhão – UEMA/CESI.
5. Prof. Assistente I – UEMA\CESI\DQB. Laboratório de Ecologia e Limnologia – LEL e Laboratório de Ecologia Marinha e Oceanografia Pesqueira da Amazônia - LEMOPA, [email protected];
6. Prof. Auxiliar – UEMA\CESI\DQB. Laboratório de Ecologia e Limnologia – LEL e Laboratório de Ecologia Marinha e Oceanografia Pesqueira da Amazônia - LEMOPA, [email protected].
RESUMO
Os metais compõem o grupo de contaminantes ambientais classificados como
contaminantes conservativos devido a baixo índice de degradação natural. Mesmo em
baixas concentrações, a biocumulação destes elementos pode afetar diretamente os
sistemas biológicos. O cádmio é um metal não-essencial aos organismos e tornam-se
potencialmente tóxicos mesmo em baixas concentrações. A contaminação por metais
no sedimento de praias arenosas pode afetar diretamente a comunidade bentônica,
danificando a função desses ecossistemas e levar a depreciação do habitat. O
presente estudo teve por objetivo avaliar as concentrações de cádmio na forma
biodisponível na zona entremarés da praia de Ajuruteua e do Canal da Balsa, na ilha
de Ajuruteua – PA. A praia de Ajuruteua (46.59890°W 0.83480°S) na região nordeste
do Estado do Pará, faixa costeira do município de Bragança – PA, sujeita a
macromarés de aproximadamente seis metros, na porção sudeste encontra-se o Canal
da Balsa, formando uma região estuarina sobre forte influência de marés. As amostras
de sedimento superficial, foram obtidas em quatro transéctos estabelecidos ao longo
de 6 km de praia e no Canal da Balsa foram coletadas em 3 pontos ao longo de um
transécto perpendicular ao canal. As amostras foram acondicionadas e levadas ao
Laboratório de Química Analítica da Universidade Estadual do Maranhão, Centro de
Estudos Superiores de Imperatriz para análise. A extração de metais biodisponíveis foi
realizada em agitador orbital durante 24 horas empregando-se a solução de Ácido
Clorídrico 0,1 Molar. A determinação das concentrações de Cádmio biodisponível foi
realizada em espectrometria de absorção atômica em chama FAAS equipado com
lâmpada de deutério modelo Varian AA240. Os maiores teores de cadmio
biodisponivel ocorreu nas zonas mais próximas à áreas de estabelecimento comercial
e residências, T3 (0,37 mg.g-1 ±0,1) e T4 (0,31 mg.g-1 ±0,02). Os sedimentos
localizados nas áreas menos habitadas, apresentava valores significantemente
inferiores aos outros dois transéctos, T1 (0,15 mg.g-1 ±0,05) e T2 (0,15 mg.g-1 ±0,06). A
comparação da concentração de Cádmio biodisponivel ao longo dos transéctos não
apresentou diferença significante sobre o ponto estatístico (p>0,05).A concentração
média de Cádmio biodisponível ao longo do transécto no Canal da Balsa (0,23 mg.g-1
±0,02), apesar de apresentar valores intermediários em relação aos transéctos da faixa
de praia, apresentou diferença altamente significativa (p<0,01) em relação a estes. As
concentrações encontradas de Cadmio biodisponivel nas áreas próximas a zona
comercial e residencial, foi semelhante a resultados obtidos em outros estudos sobre
metais realizados no sul, sudeste e nordeste do Brasil.A correlação entre a expansão
das atividades industriais e dos aglomerados urbanos são fatores que tendem a
desencadear o aumento do potencial ecotóxico dos ambientes costeiros. Devido à
grande transição de veículos nas faixas de praias e a falta de um sistema de
tratamento de resíduos eficiente ao longo da ilha de Ajuruteua são fatores que pode ter
contribuído para a elevada proporção de Cádmio biodisponivel nos sedimentos
arenosos da praia e ao longo do canal da balsa. O potencial biotóxico do Cádmio para
a fauna bentônica torna necessário o monitoramento dos ambientes testados quanto a
alterações significativas na qualidade ambiental.
Palavras Chaves:Degradação; Intervenção Humana; Preservação.
Área Temática: Ciências da Saúde
SAÚDE PÚBLICA X PLANTAS MEDICINAIS: UMA ABORDAGEM NO MUNICÍPIO DE
CAMPESTRE DO MARANHÃO, MA, BRASIL
Jarisson de Oliveira TEIXEIRA¹, Jhyenne Myrian Barros de SOUSA2, Joana Ribeiro SILVA3,
Nathani do Nascimento PEREIRA*4, Katiane Reis MENDES5
1- Programa Darcy Ribeiro/UEMA. Pólo de Ensino Superior de Porto Franco, [email protected];
2- Programa Darcy Ribeiro/UEMA. Pólo de Ensino Superior de Porto Franco, [email protected];
3- Programa Darcy Ribeiro/UEMA. Pólo de Ensino Superior de Porto Franco, [email protected];
4- Programa Darcy Ribeiro/UEMA. Pólo de Ensino Superior de Porto Franco, [email protected];
5- Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho – UNESP. Instituto de Biociências
de Botucatu, katiane@ibb,unesp.br .
RESUMO
O consumo de plantas medicinais tem sido efetivado de forma abusiva e
indiscriminada, tornando-se um grande problema de saúde pública, principalmente
devido à ausência de conhecimento aprofundado sobre ações farmacológicas. O
objetivo do estudo foi identificar o público consumidor de plantas medicinais no
município de Campestre do Maranhão, analisar o conhecimento da população acerca
dos riscos que envolvem tal prática e alertá-los quanto aos efeitos negativos que
podem ocorrer com o consumo indiscriminado de plantas medicinais. A metodologia
empregada para a realização dessa pesquisa teve como base, uma abordagem focada
no método qualitativo e descritivo. A captação dos dados significativos para a
construção do projeto se deu através de uma pesquisa de campo (aplicação de
questionário, contendo questões abertas e fechadas), realizada com a população do
Bairro Alfredo Santos do Município de Campestre do Maranhão/MA, entre os dias 22 a
27 de setembro de 2014. Os dados coletados afirmaram que 50% dos entrevistados
possuem renda inferior a 1 salário mínimo; 42% pertencem ao seguimento da
população com renda familiar até 1 salário e apenas 8% recebem de 1 a 3 salários.
Em relação ao grau de escolaridade dos entrevistados, 48% relataram não ter
educação formal; 34% concluíram o ensino fundamental, seguidos de 18% referente
ao ensino médio. Os resultados da pesquisa demonstraram que 94% dos
entrevistados fazem uso de plantas medicinais, orientados principalmente por
familiares (92%). Contudo, apenas 6% dos abordados afirmaram nunca terem
recorrido a esse tipo de prática como forma de tratamento de saúde. No que diz
respeito à percepção dos consumidores sobre os riscos envolvidos no uso de plantas
medicinais, 80% dos entrevistados disseram que as plantas são mais seguras, não
apresentam contra indicação e nenhum tipo de reações perigosas. Diante dos fatos
expostos, cabe salientar, portanto, que é tradicional o uso de plantas medicinais no
município de Campestre do Maranhão, sendo passado esse conhecimento, na maioria
das vezes, por familiares; seu consumo não é considerado ofensivo, sendo descrente
o risco potencial de plantas medicinais na saúde pública, uma vez que, não são
levadas em consideração, possíveis sensibilidades a certas substâncias ou doenças já
pré-existentes. Portanto, essa forma de pensar, pode contribuir para o surgimento de
reações adversas ou interações indesejadas. Sendo necessárias, medidas
socioeducativas para alertar a população consumidora sobre os riscos da falta de
conhecimento das plantas utilizadas e do preparo inadequado.
Palavras-chave:Público consumidor; uso indiscriminado;potencial tóxico.
IDENTIFICAÇÃO DE LARVAS DE TREMATÓDEOS DE Biomphalariasp.: ESTUDO COMPARATIVO ENTRE OS CRIADOUROS DE SÃO LUÍS E SÃO BENTO, MA
João Gustavo Mendes RODRIGUES¹,Nêuton SILVA-SOUZA2, Guilherme Silva MIRANDA3, Maria Gabriela Sampaio LIRA4,Ranielly Araújo NOGUEIRA5,Glecka Cristine Carvalho
GOMES6.
1- Curso de Ciências Biológicas, Universidade Estadual do Maranhão, [email protected];
2- Professor Doutor, Universidade Estadual do Maranhão, [email protected];
3- Curso de Ciências Biológicas, Universidade Estadual do Maranhão, [email protected];
4- Curso de Ciências Biológicas, Universidade Estadual do Maranhão, [email protected];
5- Curso de Ciências Biológicas, Universidade Estadual do Maranhão, [email protected];
6- Curso de Ciências Biológicas, Universidade Estadual do Maranhão, [email protected].
RESUMO
Larvas de trematódeos, em sua maioria, são organismos de vida livre que emergem
dos moluscos, geralmente, em grande quantidade. Apresentam grande importância
médica e veterinária por transmitirem doenças através da penetração direta na pele ou
adquiridas pela ingestão de água e alimentos crus ou malcozidos. O caramujo do
gênero Biomphalaria, além de atuar como hospedeiro intermediário da
esquistossomose, desempenha esse mesmo papel com outros trematódeos de ciclos
até então desconhecidos. Esse caramujo, no Maranhão,é encontrado em diversos
criadouros naturais e próximos a residências, tornando o risco de infecção iminente.
Sendo assim, objetivou- se identificar e comparar as larvas de trematódeos de
Biomphalaria sp., obtidos dos criadouros naturais dos municípios de São Luís e São
Bento, Maranhão. Para tanto, foram realizadas coletas mensais de caramujos, em três
criadouros distintos dos referidos municípios. Os espécimes coletados foram
conduzidos ao Laboratório Parasitologia Humana da UEMA, onde foi realizado o
procedimento de acondicionamento e manutenção dos mesmos. Em seguida, os
moluscos foram individualmente colocados em pequenos recipientes de vidro com
água desclorada, sendo expostos tanto à luz e calor de lâmpadas de 60W por 2 horas,
quanto na ausência de luz e calor durante 4 horas, estimulando a liberação de
cercárias, caso houvesse. As larvas encontradas foram micropipetadas e montadas
sob lâmina e lamínula, e conduzidas ao microscópio óptico, para a caracterização
morfológica e identificação através de chaves taxonômicas específicas (Schell, 1970).
De 3.646 caramujos coletados dos dois municípios, foram identificadas setecercárias,
sendo em maior diversidade em São Luís: Estrigeocercária (com tronco caudal
alargado) sp.1 (Strigeidae), Estrigeocercária (com tronco caudal alargado)sp.2
(Strigeidae),Brevifurcada sp.1(Echinostomatidae),Estrigeocercária
sp.3(Diplostomidae),cercaria de Schistosoma mansoni (Schistosomatidae),
Brevifurcada sp.2 (Clinostomidae) e Brevifurcada sp.3(Spirorchiidae);e em São Bento:
cercaria de Schistosoma mansoni (Schistosomatidae), Brevifurcada sp.1
(Echinostomatidae), Estrigeocercária (com tronco caudal alargado) sp.1 (Strigeidae) e
Brevifurcada sp.3(Spirorchiidae). Ao longo do estudo, percebeu- se que os criadouros
onde houve maior quantidade de caramujos, apresentaram maior diversidade de
cercárias, sendo esses criadouros localizados próximos às residências e mais
propícios à transmissão de parasitoses. Essa elevada diversidade e abundância de
cercarias podem está relacionadas à presença das várias espécies de hospedeiros
envolvidas nos respectivos ciclos biológicos, o que constitui indicativo de condição
ambiental favorável. Todavia, se torna necessário a prática de políticas públicas que
façam o controle desses caramujos a fim de se evitar possíveis doenças.
Palavras-chave: Cercárias; parasitos; diversidade; Maranhão.
INCIDÊNCIAS DE HEPATITE VIRAL NO MUNICÍPIO DE BURITICUPU NO PERÍODO
2012 A 2014
Maria do Amparo do Nascimento SANTOS¹, Maria Valdilene Melo da SILVA ², Rogério da Luz
SOUSA³,Claudionor de N.O.JUNIOR4,Francisco da Silva RODRIGUES5,Fagnê Leite da Silva6
,Celijâne Moreira do Nascimento 7,Rivânia da Silva LIRA8
1-Instituto Federal do Maranhão– IFMA Campus Buriticupu; [email protected];
2- Instituto Federal do Maranhão – IFMA Campus Buriticupu; [email protected];
3-Instituto Federal do Maranhão – IFMA Campus Buriticupu; [email protected];
4-Instituto Federal do Maranhão – IFMA Campus Buriticupu; [email protected];
5-Instituto Federal do Maranhão – IFMA Campus Buriticupu; [email protected];
6-Instituto Federal do Maranhão – IFMA Campus Buriticupu; [email protected];
7-Instituto Federal do Maranhão – IFMA Campus Buriticupu; [email protected];
8-Instituto Federal do Maranhão – IFMA Campus Buriticupu; [email protected];
RESUMO
O município de Buriticupu está situado a oeste do Estado do Maranhão, na
Microrregião do Pindaré. Observasse que a cidade é carente em infraestrutura de
saneamento básico e que tem sido castigada por doenças negligenciadas de diversos
tipos, uma destas doenças que tem uma relevância significativa é a hepatite viral,
doença de notificação compulsória, ou seja, cada ocorrência deve ser notificada por
um profissional de saúde. Esse registro é importante para mapear os casos de
hepatites no país e ajuda a traçar diretrizes de políticas públicas no setor. Esta doença
é um grave problema de saúde pública no Brasil e no mundo, a hepatite é uma
inflamação do fígado; pode ser causado por vírus, pelo uso de alguns remédios, álcool
e outras drogas, além de doenças autoimunes, metabólicas e genéticas. Com o
objetivo de viabilizar o trabalho de campo, a pesquisa iniciou-se pelo contato
estabelecido com a Secretaria Municipal de Saúde do município, órgão responsável
por verificar a situação da hepatite viral no município de Buriticupu. Este trabalho
contou com entrevistas e observações realizada na Secretaria Municipal de Saúde do
município de Buriticupu junto à coordenação do órgão obtidas as informações das
notificações da doença no município. Em entrevista a coordenadora da vigilância
epidemiológica do município disponibilizou as seguintes informações, entre 2012 a
2014, foram notificados 20 casos de doença no município. Sendo visível que a falta de
infraestrutura deste município é o causador do agravamento do problema, que nos
trouxe como resultado desta pesquisa um número elevado de casos em um período de
dois anos que apesar das informações e vacinação disponível no município as
notificações registradas no sistema da Secretaria Municipal de Saúde de Buriticupu e
Sistema de Informação de Agravos de Notificação SINANNET – Local.
Palavras-chave: Incidência;Hepatite;Buriticupu
PRINCIPAIS FATORES DE RISCO PARA O SURGIMENTO DO CÂNCER DE COLO
DE ÚTERO
Maria Valdilene Melo da SILVA¹, Maria do Amparo do Nascimento SANTOS ², Rogério da Luz
SOUSA³,Claudionor de N.O.JUNIOR4,Francisco da Silva RODRIGUES5,Fagnê Leite da Silva6
,Celijâne Moreira do Nascimento 7,Rivânia da Silva LIRA8
1- Instituto Federal do Maranhão – IFMA Campus Buriticupu; [email protected];
2-Instituto Federal do Maranhão– IFMA Campus Buriticupu; [email protected];
3-Instituto Federal do Maranhão – IFMA Campus Buriticupu; [email protected];
4-Instituto Federal do Maranhão – IFMA Campus Buriticupu; [email protected];
5-Instituto Federal do Maranhão – IFMA Campus Buriticupu; [email protected];
6-Instituto Federal do Maranhão – IFMA Campus Buriticupu; [email protected];
7-Instituto Federal do Maranhão – IFMA Campus Buriticupu; [email protected];
8-Instituto Federal do Maranhão – IFMA Campus Buriticupu; [email protected];
RESUMO
Fator de risco é uma situação, hábito, condição ambiental ou fisiológica que aumente a
vulnerabilidade de um indivíduo ou grupo, quanto à doença ou a um estado de
adoecimento. A presença de um fator de risco não significa que irá se desenvolver
uma patologia, mas eles tornam um indivíduo mais susceptível para que isso ocorra.
Este trabalho tem como objetivo: analisar os principais fatores de risco para o
surgimento de infecções cervicais. Para a realização deste trabalho realizou-se uma
pesquisa bibliográfica, na qual foram utilizados obras literárias, artigos científicos,
revistas e materiais disponibilizados na internet para uma melhor abrangência do tema.
A análise do material bibliográfico ocorreu mediante a leitura, com o propósito de
selecionar aqueles que atendiam aos objetivos do estudo. Obtivemos que alguns
fatores pré-existentes favorecem ao desenvolvimento de infecções cervicais, como:
múltiplos parceiros, multiparidade, início precoce da atividade sexual, alterações
nutricionais, tabagismo, uso de pílulas contraceptivas, além de fatores imunológico e
genético. O câncer do colo de útero está estritamente relacionado à infecção pelo
Papiloma vírus Humano (HPV), especialmente o HPV-16 e o HPV-18, responsáveis
pela maior parte dos cânceres cervicais. Na maioria das vezes, a infecção pelo HPV
regride espontaneamente, contudo em alguns casos persiste, levando ao
desenvolvimento de lesões precursoras. Um diagnóstico e tratamento rápido evitam a
progressão para o câncer cervical invasivo. O início precoce da atividade sexual
também é um fator de risco, isto se deve pelo fato dessas mulheres ficarem mais
tempo expostas aos seguintes fatores de risco: multiplicidade de parceiros, parceiros
de risco, exposição ao HPV e HSV2, infecção pelo HIV, ação do líquido seminal. O
tabagismo é uma das maiores preocupações da sociedade dos órgãos públicos,
devido aos efeitos que ele causa na população. Esse hábito aumentou muito entre as
mulheres, principalmente entre as mais jovens, ocasionando um grave problema de
saúde pública. O fumo torna-se um importante fator de risco, pois este favorece o
aparecimento de lesões precursoras e, consequentemente, ao câncer do colo uterino
exercendo dois papéis: um de herança oncogênica e outro da diminuição da defesa
imunológica. Contudo, o principal fator de risco para o câncer de colo de útero é a não
realização do exame de Papanicolau, a enfermagem deve trabalhar para incentivar a
realização do referido exame.
Palavras-chave: Fatores de risco; câncer; útero.
AVALIAÇÃO DA ATIVIDADE MOLUSCICIDA DE PIMENTA MACACO (Piper arboreum Aubl)EM Biomphalaria sp. ORIUNDOS DE SÃO LUÍS E SÃO BENTO -
MARANHÃO
Ranielly Araújo NOGUEIRA 1, Maria Gabriela Sampaio LIRA 2, Guilherme Silva MIRANDA 3,
João Gustavo Mendes RODRIGUES 4, Gleycka Cristine Carvalho GOMES 5,Andrea Teles dos
REIS 6 , Carla Fernanda do Carmo SILVA7, Nêuton SILVA-SOUZA 8
1- Universidade Estadual do Maranhão – UEMA Campus Paulo VI;[email protected];
2- Universidade Estadual do Maranhão – UEMA Campus Paulo VI;[email protected];
3- Universidade Estadual do Maranhão – UEMA Campus Paulo VI; [email protected];
4- Universidade Estadual do Maranhão – UEMA Campus Paulo VI;[email protected];
5- Universidade Estadual do Maranhão – UEMA Campus Paulo VI;[email protected];
6- Universidade Estadual do Maranhão – UEMA Campus Paulo VI; [email protected];
7- Universidade Estadual do Maranhão – UEMA Campus Paulo VI;[email protected];
8- Universidade Estadual do Maranhão – UEMA Campus Paulo VI;[email protected];
RESUMO
A esquistossomose mansônica é uma doença infecciosa parasitária causada por
helmintos trematódeos da espécie Schistosoma mansoni.O contagio da doença é
ocasionado pelo contato das larvas cercárias, eliminadas pelos caramujos
transmissores, do gênero Biomphalaria, com os hospedeiros definitivos – vertebrados.
Os moluscicidas são utilizados com a finalidade de controlar ou eliminar as populações
deste moluscos em áreas endêmicas. Desta maneira, o objetivo deste trabalho foi
avaliar a atividade moluscicida do extrato hidroalcoólico bruto das folhas de Piper
arboreum Aublem Biomphalaria sp., oriundos de São Luís e São Bento- MA. As folhas
destinadas para a preparação do extrato e montagem da exsicata foram coletadas em
São Luís - MA. A exsicata encontra-se depositada no herbário Herbário Rosa Mochel -
UEMA, sob tombamento de Nº4920. Estas folhas foram pesadas, obtendo-se um total
de 1060.24 g, lavadas, trituradas e colocadas em maceração durante 19 dias em
álcool a 70%. Após este período foram submetidos ao processo de evaporação para a
remoção do solvente. Os caramujos utilizados no trabalho foram coletados em São
Luís e São Bento - MA, com técnica manual e submetidos ao processo de análise de
positividade. Todos os caramujos coletados encontraram-se negativos para
S.mansoni. Quanto à avaliação da atividade moluscicida, a taxa de mortalidade de
caramujos submetidos ao teste foi de 3,33% e 10% para São Luís e São Bento – MA,
respectivamente. Os caramujos testados não apresentaram nenhuma alteração aos
critérios de mobilidade e alimentação, porém notou-se que houve uma interferência
quanto à deposição das massas de ovos dos caramujos de São Bento - MA, quando
comparados ao controle. Quanto a avaliação da atividade moluscicida de Piper
arboreum esperava-se que o extrato a 100 ppm apresentassem uma taxa de
mortalidade maior que 50%, baseando-se na premissa que grande parte da família
Piperaceae apresenta resultados excelentes nesta e até mesmo em concentrações
menores. Além disso, objetivou-se analisar diferenças nas mortalidades entre os
caramujos oriundos destes municípios, que nesta proporção também não
apresentaram discrepâncias significativas, tendo conhecimento que os caramujos de
São Bento são mais resistentes que os de São Luís – MA.
Palavras-chave:Bioensaio; Esquistossomose; Piperaceae.
INTERVENÇÃO PEDAGÓGICA PARA EXECUÇÃO DE HIGIENE BUCAL EM UMA
ESCOLA RURAL DE SÃO LUIS -MA
Tatiane de Almeida MOUSINHO¹, Wanda dos Santos BATISTA ², Ângela Maria Tavares MORAES³, JhesicaLanne Costa SILVA4, Kelly Fernanda de Sousa Santos5,Efigenia Magda de
Oliveira MOURA6.
1- Curso de Ciências Biológicas, Universidade Estadual do Maranhão- UEMA Campus Paulo VI, [email protected]
2- Curso de Ciências Biológicas, Universidade Estadual do Maranhão- UEMA Campus Paulo VI, [email protected]
3- Curso de Ciências Biológicas, Universidade Estadual do Maranhão- UEMA Campus Paulo VI, [email protected]
4-Curso de Ciências Biológicas, Universidade Estadual do Maranhão- UEMA Campus Paulo VI, [email protected]
5-Curso de Ciências Biológicas, Universidade Estadual do Maranhão- UEMA Campus Paulo VI, [email protected]
6-Mestre em Defesa Sanitária Animal. Professora do Departamento de Química e Biologia, Universidade Estadual do Maranhão, [email protected]
RESUMO
A higiene bucal é um dos assuntos preconizado pelos Parâmetros Curriculares
Nacionais e a escola é um lugar importante para discutir esse tema relacionando-o
com a qualidade de vida do estudante, já que na maioria das vezes os problemas
advindos da falta de higiene bucal inicia-se logo na primeira infância.Sendo assim, o
presente trabalho foi realizado com o objetivo de ensinar hábitos e práticas de higiene
bucal para crianças da Educação Infantil, incentivando-as a conhecer e cuidar da
saúde de sua boca, de maneira a prevenir a cárie e outras doenças. O projeto foi
desenvolvido na Escola Mary Serrão Ewerton, localizada em um bairro rural de
Pedrinhas São Luís (MA), no período de agosto a novembro de 2014.Inicialmente foi
realizado um levantamento da realidade no que diz respeito aos problemas de saúde
bucal dos estudantes da Educação Infantil I, e durante o mês de novembro foram
aplicadas as atividades práticas. Houve abordagem de temas relacionados à saúde e
higiene bucal de modo que os estudantes pudessem compreender a importância
dessa temática já abordada em sala de aula.Como recursos didáticos utilizou-se
fantoches, cartazes, jogos, modelos de bocas confeccionados com garrafas pet’s e
criação de personagem fictício. Na finalização do projeto foram entregues kit’sde
higiene bucal para os alunos. Os resultados obtidos mostraram que muitos alunos já
apresentavam conhecimento da importância da prática da higiene bucal, porém a
maioria dos alunos – incluindo também os que já tinham conscientização da higiene
bucal – não praticavam corretamente a escovação nem possuíam este hábito após as
refeições. Além disso, percebeu-se o grande número de alunos com cárie. Esse
trabalho procurou incentivar também as professoras a formar o hábito da escovação
nos alunos após a merenda escolar, o que contribuiu para essa prática mesmo fora da
escola. Como resultado disso, as professoras começaram a desenvolver na escola o
hábito da escovação após a merenda escolar. Conclui-se então que projetos de
intervenção pedagógica tratam da higiene bucal são importantes para serem
desenvolvidos nas escolas de Educação Infantil com o objetivo de incentivar a
formação do hábito de higiene bucal de forma, a concretizar esse tipo de hábito não só
dentro da escola como durante toda a vida do indivíduo.
Palavras- chave: Escola; hábito; higiene.
ACONSELHAMENTO, COMO PERSPECTIVA NA SAÚDE PÚBLICA EM FORNECER INFORMAÇÕES NAS ESCOLAS MUNICIPAIS DE IMPERATRIZ – MA,
SOBRE AS DOENÇAS TRANSMITIDAS POR ANIMAIS DE COMPANHIA – ZOONOSES
Thais Rodrigues PASSOS 1;Carolina Santos COUTINHO.2;Ariatila Alves de
OLIVEIRA1; Geovania Maria BRAGA3.
1- Universidade Estadual do Maranhão – UEMA Campus Ces [email protected], 2- Universidade Estadual do Maranhão – UEMA Campus Cesi [email protected], 3- Universidade Estadual do Maranhão – UEMA Campus Cesi [email protected], 4- Universidade Estadual do Maranhão – UEMA Campus Cesi [email protected]. RESUMO
O presente projeto extensivo pôs o aconselhamento, como perspectiva na saúde pública em fornecer informações sobre as doenças transmitidas por alguns animais de companhia, no caso os cães e gatos, que promoveu a conscientização para uma população infanto-juvenil,em forma de palestras informativas, onde as mesma foram conduzidas com total relevância, sem alarde, sem emoção para que os escolares, apenas se conscientizem do que estava sendo expandido.Todavia zoonoses podem ser definidas como doenças sendo transmissíveis entre os animais, dentre eles e os seres humanos. Em virtude desta situação o objetivo deste projeto constituiu em fornecer conhecimentos através de informações aos escolares,em forma de aconselhar sobre os problemas que podem ocorrer em relação aos contatos existentes de animais domésticos,pois há diversos trabalhos publicados, porém noção que esses possuíam, revelava o desconhecimento sobre a temática.O que desta forma possibilitou, a melhoria da qualidade de vida, mediante uma diminuição no índice de doenças também transmitidas por vetores. Foi realizada no município de Imperatriz Maranhão da rede pública municipal, e selecionadas pelo mapeamento organizado pela Secretaria de Educação e Direção Escolar aonde foi realizada tarefas informativas em aproximadamente 60 crianças, com séries diferentes,Tendo como método as palestras desenvolvidas por uma duplas de bolsistas de extensão, e um voluntario, incluídas no programa da UEMA – PIBEX, a fim de esclarecer e explicar aos estudantes da rede pública, que existem enfermidades de grande importância consideradas zoonoses, como uma questão de Saúde Pública, que são transmitidas por animais de companhia, Assim as escolas aceitaram as solicitações com muita conveniência, visto que se tratava de assuntos que os escolares careciam, os slides
apresentados ressaltavam importância de medidas relacionadas os cuidados do convívio com cães e gatos, relatando as zoonoses acometidas por esses, sua forma de transmissão e sintomas, aconselhando e esclarecendo as dúvidas das crianças tendo assim um alto índice de conhecimento e uma elevado nível de participação desses escolares durante o desenvolvimento do projeto nas escolas. Desta forma o aconselhamento e as informações prestadas aos alunos do ensino fundamental nas escolas públicas, sobre as doenças transmitidas pelos cães e gatos foram de extrema importância, onde desígnio deste projeto extensivo foi atingido, já que as crianças se mostram pacientes às palestras, além da possibilidade de repassar para a família o que aprenderam.
Palavra-Chave: Zoonozes, Escolas, Aconselhamento
Área Temática: Educação
O DNA VAI À ESCOLA:METODOLOGIAS ALTERNATIVAS NO ENSINO DE GENÉTICA PARA ALUNOS DE ESCOLA PÚBLICAS EM TIMBIRAS, MA
Aldiléia Lima COSTA1, Antonio Jardes Nascimento FARIAS2, Ariadna Menezes REGO2,
Arnaldo Azevedo CAVALCANTE3, Aldenize Nunes ALMEIDA4, Denise Cavalcante BEZERRA5, Weline Lopes MACAU6
1 - Universidade Estadual do Maranhão – Campus Paulo VI. [email protected] 2 - Universidade Estadual do Maranhão – Campus Paulo VI. [email protected] 3- Universidades Estadual do Maranhão – Campus Paulo VI. [email protected] 4- Universidade Estadual do Maranhão – Campus Paulo VI. [email protected]
5 - Universidade Estadual do Maranhão – Campus Paulo VI. [email protected]
6- Universidade Estadual do Maranhão – Campus Paulo VI. [email protected]
RESUMO
O ensino de Genética, embora tenha surgido há bastante tempo e seus temas estejam
presentes cotidianamente, ainda é abordado de forma superficial nos livros didáticos,
por vezes não sendo suficiente para esclarecer as relações conceituais apresentadas,
o que gera grandes dificuldades em compreender os processos inerentes à genética.
O ensino da genética é apontado como uma necessidade na formação de jovens, pois
os tornam capazes de tomar decisões em relação à própria vida e contribuindo para
compreensão de diferenças individuais. Neste contexto, objetivou-se desenvolver
habilidades e maximizar o conhecimento dos alunos de ensino médio sobre genética
por meio de metodologias alternativas. O trabalho foi desenvolvido por meio de uma
Feira de Ciências e foi realizado com 29 alunos pertencentes ao 3º ano do ensino
médio da escola Newton Neves, Timbiras – MA. Inicialmente aplicou-se um
questionário composto de 13 questões de múltipla escolha, a fim de diagnosticar o
nível de conhecimento dos alunos. Foram abordados temas já estudados pelos alunos
e que iriam ser trabalhados nas atividades da Feira de Ciências - primeira lei de
Mendel, estrutura do DNA e Meiose. Para a exposição dos temas foram
confeccionados modelos lúdicos de aprendizagem para auxiliar na dinâmica durante
as aulas expositivas. Posteriormente fez-se uma atividade prática de extração de DNA
de cebola utilizando materiais caseiros, onde os próprios alunos puderam realizar o
experimento. Ao final das atividades aplicou-se novamente o mesmo questionário, a
fim de avaliar se houve um avanço na compreensão dos assuntos abordados. A
participação dos alunos foi satisfatória e quanto ao aprendizado evidenciado por meio
da avaliação diagnóstica, dos vinte e nove alunos presentes apenas vinte e cinco
aceitaram responder os questionários, e destes, apenas sete alunos (28%) tiveram
acertos de 50% das questões no primeiro momento. Após o desenvolvimento dos
trabalhos observou-se uma melhor compreensão dos assuntos apresentados, pois do
total de alunos (n 25) que responderam o questionário, 15 (60%) tiveram mais de 70%
de acertos. Nos últimos anos ter sido evidenciado um avanço no ensino de genética no
Brasil, no entanto, este não se difundiu de forma homogênea, pois em muitas unidades
de ensino os conteúdos de Genética continuam sendo trabalhados apenas com a
utilização de livro didático e quadro-branco. Foi possível constatar que a utilização de
metodologias alternativas possibilita que a aprendizagem de conceitos seja mais
eficaz, pois dinamiza o processo ensino-aprendizagem, uma vez que proporciona o
maior envolvimento dos alunos. Portanto, a utilização de metodologias alternativas
proporcionou um melhor entendimento dos conteúdos de Genética, sendo necessário
que trabalhos como este continuem sendo realizados.
Palavras-chave: ensino de genética, metodologias alternativas, modelos lúdicos.
FEIRA DE GENÉTICA NO COMPLEXO EDUCACIONAL MARCELINO MACHADO EM FORTALEZA DOS NOGUEIRAS-MA.
Ana Patricia Santos de Sá ARAUJO1, Aylane Miranda SILVA2, Cinthia Maria Nogueira dos SANTOS3, Luciana da Silva CUNHA4, Péricles Santos de OLIVEIRA5, Wagner MACEDO-
SILVA6, Consuelo Ribeiro da COSTA7
1-Universidade Estadual do Maranhão – UEMA – UEMANET – Pólo de Fortaleza dos Nogueiras ;[email protected]; 2-Universidade Estadual do Maranhão – UEMA – UEMANET – Pólo de Fortaleza dos Nogueiras; [email protected]; 3-Universidade Estadual do Maranhão – UEMA – UEMANET – Pólo de Fortaleza dos Nogueiras;[email protected]; 4-Universidade Estadual do Maranhão – UEMA – UEMANET – Pólo de Fortaleza dos Nogueiras; [email protected]; 5-Universidade Estadual do Maranhão – UEMA – UEMANET – Pólo de Fortaleza dos Nogueiras;[email protected]; 6-Universidade Estadual do Maranhão – UEMA Campus Paulo VI; [email protected]; 7-Universidade Estadual do Maranhão – UEMA – UEMANET – Pólo de Fortaleza dosNogueiras; [email protected].
RESUMO
A feira de genética é uma ferramenta didática importante para abordar temas que
envolvem esse ramo da Biologia, além de oportunizar a interação entre a escola e a
comunidade. O presente trabalho teve por objetivo estimular alunos do Ensino Médio a
compartilhar conhecimentos com a comunidade sobre alimentos transgênicos,
doenças hereditárias e clonagem. Esses temas foram escolhidos pela relevância e por
comumente despertarem polêmicas envolvendo áreas como ética, religião e política.
Diante disso, realizou-se no Complexo Educacional Marcelino Machado, localizado no
município de Fortaleza dos Nogueiras - MA, no dia 18 de Junho 2015, uma Feira de
Genética, por alunos do Ensino Médio, apontando esses temas de forma acessível ao
conhecimento de todos. A referida feira iniciou com uma exposição de plantas
clonadas e uma mostra de alimentos transgênicos. Em seguida, houve apresentações
de slides mostrando como foram realizados os procedimentos das primeiras clonagens
de animais, onde destacou-se as vantagens e desvantagens desta. Foram abordadas
também informações sobre a Síndrome de Down, Síndrome de Turner, Síndrome de
Klinefelter. A Feira de Genética foi finalizada com uma apresentação dos alunos de
paródias por eles produzidas sobre os assuntos trabalhados, concomitantemente com
a entrega de folders informativos.Em todos os momentos as informações foram
passadas no sentido do reconhecimento dos alimentos transgênicos no mercado,
abordando os principais pontos de polêmica sobre o tema. Com relação às síndromes
foram levadas informações sobre as suas causas e a necessidade de inclusão dos
indivíduos acometidos. Portanto, nota-se que as feiras de genética podem representar
uma forma de diferente e eficaz de aprendizado. Percebeu-se que gerou certa
curiosidade na clientela levando-as a fazer perguntas e questionamentos, favorecendo
o compartilhamento de informações científicas sobre os temas abordados. Espera-se
que os participantes sejam multiplicadores do conhecimento adquirido, como forma de
transformação nas suas relações interpessoais, na aceitação e quebra de paradigmas.
Palavras-chave: Transgênicos; Clonagem; Escola.
ALIMENTOS TRANSGÊNICOS: MITOS E VERDADES NO ENSINO MÉDIO
Ana Paula Sampaio AMORIM1, Flavio Henrique Santana AIRES2,Sueli Ferreira da
COSTA3,Huldeci Rocha da SILVA4, Lígia TCHAICKA5
.
1- Universidade Estadual do Maranhão – UEMA Campus Paulo VI;[email protected];
2- Universidade Estadual do Maranhão – UEMA Polo Carolina; [email protected];
3- Universidade Estadual do Maranhão – UEMA Polo Carolina; [email protected];
4- Universidade Estadual do Maranhão – UEMA Polo Carolina; [email protected];
5- Universidade Estadual do Maranhão – UEMA Campus Paulo VI; ltchaicka@yahoo;
RESUMO
O uso de transgênicos é frequentemente discutido pela mídia e por organizações
contrárias ao uso, apesar de toda essa discussão a respeito dos transgênicos, grande
parte da população não tem conhecimento sobre o que é transgênico quais os
benefícios e maléficos dos alimentos geneticamente modificados para a saúde. Foi
observado que a maioria dos alunos do ensino médio, pouco sabe a cerca do assunto,
sendo este o impulsionador desta atividade ministrada no C.E Sertão Maranhense em
Carolina - MA, diante dessa realidade o trabalho teve como objetivo apresentar aos
alunos do ensino médio as vantagens e desvantagens do uso dos transgênicos em
nosso cotidiano. Para isso fizemos a junção de todas as turmas do ensino médio do
período vespertino e expusemos sobre as vantagens e desvantagens, apresentamos
um filme sobre o tema chamado “Gattaca (Experiência Genética) filme americano de
1997; Uma ficção científica que aborda as preocupações sobre as tecnologias
reprodutivas que facilitam a eugenia e as possíveis consequências de tais
desenvolvimentos tecnológicos para a sociedade, posterior a isso, uma discussão em
grupo a cerca dos conhecimentos dos alunos sobre o tema e posterior divulgação dos
grupos sobre o que discutiram, onde o resultado analisado mostraram que a maioria
conhece muito superficialmente e apresentam informações de forma incorretas
indicando que o entendimento cientifico é apenas em concepções intuitivas,
finalizamos apresentado o conceito de Transgênicos, melhoramento genético e os
problemas provocados pelo melhoramento genético assim como os beneficio
apresentados pelos defensores dos transgênicos. É notável que há uma grande
lacuna entre o que é discutido e publicado no meio científico sobre os transgênicos e
o que chegar ao conhecimento da população. O resultado da atividade servirá de
subsídios para os professores para a construção de propostas para melhorar o ensino
de genética, não somente no ensino de transgênicos mas de todos os conteúdos de
biotecnologia.
Palavras-chave: Alimentos; Biotecnologia; Geneticamente modificados.
ALIMENTOS TRANSGÊNICOS: VOCÊ SABE O QUE CONSOME?
Camila Penha ABREU-SOUZA1,Maria Alice Melo do CARMO2, Michelle Pontes Arpino MATOS3, Ana Cristina Amaral Ferreira de PAIVA4, Viviane da Silva SOUSA5, Márcia Pereira
MACIEL6, Ordalinda Julieta Correa de FREITAS7,Rayssa Lívia da Silva REIS8
1- Tutora a Distância Especialização em Ensino de Genética, Universidade Estadual do Maranhão – UEMA Campus Paulo VI; [email protected];
2- Pós-graduando Especialização em Ensino de Genética, Universidade Estadual do Maranhão – UEMA Campus Paulo VI; [email protected];
3- Pós-graduando Especialização em Ensino de Genética, Universidade Estadual do Maranhão – UEMA Campus Paulo VI; [email protected].
4 - Pós-graduando Especialização em Ensino de Genética, Universidade Estadual do Maranhão – UEMA Campus Paulo VI; [email protected];
5- Pós-graduando Especialização em Ensino de Genética, Universidade Estadual do Maranhão – UEMA Campus Paulo VI; [email protected];
6 - Pós-graduando Especialização em Ensino de Genética, Universidade Estadual do Maranhão – UEMA Campus Paulo VI; [email protected];
07 - Pós-graduando Especialização em Ensino de Genética, Universidade Estadual do Maranhão – UEMA Campus Paulo VI; [email protected];
08 – Tutora Presencial Especialização em Ensino de Genética, Universidade Estadual do Maranhão – UEMA Campus Paulo VI; [email protected];
RESUMO
Pode-se definir Transgênicos como Organismos Geneticamente Modificados em
laboratório por meio de técnicas de engenharia genética. O Brasil é um dos países que
mais produz e comercializa alimentos de origem transgênica. O assunto é muito
polêmico na sociedade, onde alguns defendem o uso e outros são contras e uma
grande parte da população não tem conhecimento suficiente sobre o tema. Percebe-se
que muitas informações erradas são divulgadas sobre o assunto, beneficiando na
maioria das vezes, as empresas que produzem e comercializam esses produtos.
Nesse sentido, o presente trabalho teve como objetivo avaliar o grau de conhecimento
da comunidade acadêmica da Universidade Estadual do Maranhão – UEMA Campus
São Luís sobre a temática “Alimentos Transgênicos” e informar as vantagens e
desvantagens do uso destes na alimentação diária. O trabalho foi realizado no
Restaurante Universitário da instituição no horário do almoço. Foi montado um stand
na entrada do restaurante com uma exposição de alimentos de origem transgênica e
não-transgênica. Os universitários eram convidados a observar e identificar um
alimento transgênico em meio a exposição. Nesse momento foi explicada a obrigação
da rotulação dos alimentos transgênicos com a “letra T” dentro de um triângulo
amarelo, além das vantagens e desvantagens do uso desses alimentos.
Posteriormente os participantes foram convidados a responder um questionário
estruturado com 2 perguntas sobre a temática envolvida. Os dados foram
categorizados e quantificados. Participaram da atividade 100 alunos provenientes de
diversos cursos da universidade. Grande parte dos alunos teve dificuldades em
identificar os alimentos de origem transgênica,alguns não sabiam definir o termo,
mesmo afirmando que já haviam escutado anteriormente. Com a explicação oral sobre
a temática, todos conseguiram diferenciar os alimentos na exposição e identificaram
transgênicos que consomem frequentemente, como a Maizena, o Vitamilho e o óleo de
Soja, e que não sabiam que tinham essa composição. Quando questionados sobre o
uso desses alimentos, 33% dos entrevistados não recomendam o uso e evitam
consumi-los, enquanto que 27% acham o consumo desse tipo de alimento normal.
Uma parcela dos entrevistados, 29%, não tinham opinião formada sobre o assunto, o
que revela a importância de trabalhos de informação, como este, para discussão do
tema e esclarecimento das dúvidas, principalmente no âmbito universitário. Quanto à
pergunta 2, que trata sobre o projeto de lei que retira a obrigação das empresas de
identificarem nos rótulos das embalagens produtos de origem transgênica, a maioria
(cerca de 77%) é contra o projeto e gostaria de ter o direito de escolher entre consumi-
los ou não. Em geral, a atividade proporcionou um momento de discussão com os
participantes que mostraram interessados pelo tema e destacaram a importância da
divulgação do assunto para um posicionamento crítico da sociedade.
Palavras-chave: Transgênicos; OGMs; Ensino.
UTILIZAÇÃO DE MODELOS DIDÁTICOS PARA O ENSINO DE EMBRIOLOGIA E HISTOLOGIA ANIMAL: UMA EXPERIÊNCIA COM ESTUDANTES DO ENSINO
MÉDIO
Carlos Alberto Algarves PEIXOTO NETO1, Carlos Erick Brito de SOUSA2,
1- Universidade Federal do Maranhão – UFMA, Campus do Bacanga; [email protected];
2- Universidade Federal do Maranhão – UFMA, Campus do Bacanga;[email protected].
RESUMO
A educação brasileira enfrenta, em seu percurso histórico, problemas decorrentes de
deficiências estruturais e pedagógicas, cujos entraves prejudicam a aprendizagem e a
relação professor-aluno. Em vários casos, os problemas de infraestrutura de algumas
escolas inviabilizam o uso da microscopia para ensinar Biologia. Isto pode refletir de
forma negativa na compreensão dos alunos do ensino médio a respeito dos conteúdos
que abrangem o mundo microscópico. No intuito de superar estas adversidades e
tentar proporcionar um melhor entendimento aos alunos, professores recorrem a
modelos didáticos para ilustrar esquemas biológicos e suprir carências desta
natureza.Perante estes pressupostos, o presente trabalho propôs a confecção de
modelos didáticos para o ensino de Embriologia e Histologia Animal a uma turma de
ensino médio de uma instituição da rede pública federal de ensino, tendo em vista
possibilitar uma compreensão mais adequada destes conteúdos e maior aproximação
entre professor e alunos com o desenvolvimento das atividades.Para a consecução do
trabalho, dividiu-se uma turma do primeiro ano do ensino médio, composta por 30
alunos, em grupos com cinco componentes cada. A metodologia foi organizada da
seguinte maneira: inicialmente foram ministradas seis aulas para a turma sobre
Embriologia Animal e Histologia Animal (sangue e linfa, tecidos epitelial, conjuntivo,
muscular e nervoso). As aulas, ministradas de forma expositivo-dialogada, tiveram
como propósito ampliar os conhecimentos dos alunos sobre os conteúdos em questão.
Após as aulas, os estudantes tiveram um prazo de quinze dias para confeccionar
modelos didáticos relacionados às temáticas abordadas. Neste período, os mesmos
foram acompanhados por dois professores de Biologia para auxílio na concepção,
planejamento e confecção dos modelos didáticos, bem como para o manuseio de
materiais recicláveis. A sugestão para que fossem utilizados materiais reciclados se
deu em função da preocupação com o ambiente; além disso, as maquetes poderiam
ser confeccionadas a baixo ou nenhum custo econômico. Concluído o prazo
predefinido, os modelos didáticos foram apresentados em seminários, sendo que, de
modo geral, os alunos demonstraram grande aceitação dos recursos durante as
apresentações. Com a finalização dos seminários de demonstração dos modelos
didáticos e discussões em sala de aula, foi aplicado um formulário de auto-avaliação,
onde os alunos teciam considerações sobre a sua participação nas atividades e
importância destas para o ensino de Biologia. Como resultado, constatou-se que
66,66% dos alunos consideraram de grande relevância a utilização de modelos
didáticos para a abordagem dos conteúdos ministrados.Foi possível verificar que a
estratégia de confecção de modelos didáticos permite o estreitamento dos laços e a
comunicação efetiva entre professor e alunos na construção dos conhecimentos. Estas
atividades também fomentam uma participação ampla, curiosa e motivada em sala de
aula, promovendo a autonomia dos alunos,como atores de seu processo de
aprendizagem.
Palavras-chave: Biologia; Ensino Médio; Modelo Didático.
PERCEPÇÃO DOS ACADÊMICOS DAS CIÊNCIAS BIOLÓGICAS SOBRE AULAS
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS AO AR LIVRE NA UNIVERSIDADE ESTADUAL DO
MARANHÃO
Celiane Gonçalves da SILVA1, Wellyne Grettchen PEREIRA2, Janderson Bruzaca GOMES3,Isabel Cristina Vieira da SILVA 4, Andrea Christina Gomes de AZEVEDO-CUTRIM 5
1- Universidade Estadual do Maranhão – UEMA Campus Paulo VI: [email protected];
2- Universidade Estadual do Maranhão – UEMA Campus Paulo VI:[email protected];
3- Universidade Estadual do Maranhão – UEMA Campus Paulo VI:[email protected];
4- Universidade Estadual do Maranhão – UEMA Campus Paulo VI:[email protected];
5- Professora do Departamento de Química e biologia. Curso de Ciências Biológicas. Universidade Estadual do Maranhão – UEMA Campus Paulo VI:[email protected];
No processo de aprendizagem o professor tem a tarefa de tornar as suas aulas
criativas de forma que desperte o interesse dos alunos. É possível inovar as atividades
diárias da sala de aula de forma simples e sem muitos custos. A análise de qualquer
processo de aprendizagem precisa levar em conta todos os fatores e as possíveis
interações que podem ser estabelecidas entre eles, fatores que são atividades,
características e natureza. Neste trabalho objetivou-se despertar a percepção dos
alunos de graduação sobre como é possível realizar aulas práticas ao ar livre, de
forma simples, porém aulas ricas em conhecimentos. Realizaram-se quatro atividades
diferentes, durante as aulas, sendo a primeira o mapa dos sons, que utilizou a audição
dos alunos sobre todos os sons que os cercavam. A segunda foi sobre o animal
misterioso, no qual foi lido um texto com muitas características de certo animal e os
alunos tinham que adivinhar que animal era esse. A terceira atividade foi a construção
de uma cadeia alimentar terrestre e uma cadeia do ambiente de água doce e marinho.
E a quarta atividade criou-se uma teia alimentar com a participação de todos os
alunos. Os resultados foram positivos, pois se mostrou várias formas de atividades
simples, mas que fazem todo diferencial em uma aula. Além de ser uma forma de
fixação do conteúdo aprendido. Com a atividade da audição os alunos puderam
perceber quantos sons às vezes passam despercebidos. O animal misterioso foi uma
forma de aprendizado sobre um determinado animal e do ecossistema em que vive e
no fim da atividade resultou em lindos desenhos ilustrando que animal era esse,
expostos para os colegas de turma. A construção da cadeia alimentar foi realizada em
grupos de quatro ou cinco alunos nos quais cada um representava um nível trófico. E
com a teia alimentar todos os alunos participaram juntos, com a utilização de um
barbante se construiu uma grande teia alimentar, inserindo tensão ao barbante em
alguns locais da teia, mostrando a importância de cada indivíduo no habitat de forma
que se alguma alteração for feita, em qualquer nível trófico, todos os indivíduos da teia
alimentar sofreriam consequências graves. Através dessa aula prática implantaram-se
novas ideias de como pode ser simples realizar uma boa aula de forma lúdica,
atrativa,motivadora e com resultados excelentes, pois professor e alunos saem da
rotina de sala de aula e os acadêmicos conseguem fixar de forma diferente o conteúdo
que deve ser aprendido.
Palavras-chave: Prática;Aprendizagem; Construção.
UMA EXPOSIÇÃO DA GENÉTICA DA CONSERVAÇÃO DAS ESPÉCIES EM SALA DE AULA PARA ALUNOS DO ENSINO MÉDIO
Cleudimar Gama MARTINS1, Abraão Lincoln MacedoSILVA2, Camila PenhaABREU-SOUZA3
1- Pós-Graduanda da Especialização em Ensino de Genética, Universidade Estadual do Maranhão – UEMA Campus Paulo VI; [email protected];
2- Pós-Graduando da Especialização em Ensino de Genética, Universidade Estadual do Maranhão – UEMA Campus Paulo VI;[email protected];
3- Laboratório de Estudos Genômicos e de Histocompatibilidade, Hospital Universitário da Universidade Federal do Maranhão - HUUFMA; [email protected].
RESUMO
A Genética da Conservação é uma área da Biologia da Conservação que investiga a
biodiversidade no nível de genes das espécies sob impacto antropogênico, buscando
soluções para a conservação da variabilidade genética. O presente trabalho avaliou o
grau de conhecimento sobre a Genética da Conservação de alunos do terceiro ano do
Ensino Médio da escola Nossa Senhora da Conceição em São Luís- MA, assim como
proporreflexões sobre o papel dos seres humanos na conservação das demais
espécies biológicas que o cercam.Inicialmente, foi exibido um vídeo para os alunos:
Banco Genético da Embrapa (Jornal Nacional, 01/11/2014), que fala sobre a
importância da conservação da variabilidade genética das espécies, levantando
questionamentos e promovendo a reflexão sobre a temática. Em seguida, os alunos
elaboraram textos listando espécies que vivem em sua região e que estão ameaçadas
pelo homem, descrevendo também como o uso de ferramentas genéticas e os bancos
de dados genéticos podem ajudar na manutenção da biodiversidade. Percebeu-se nos
textos e nos comentários dos alunos, a grande falta de conhecimento dos mesmos a
respeito da temáticaEspécies Ameaçadas de Extinção. Dos 31 alunos presentes em
sala de aula, apenas 5 (16,1%) citaram espécies que sofrem ameaças e pressão
antrópica e que de fato são encontradas em São Luís (Guará Vermelho - Eudocimus
ruber; Sabiá - Turdus rufiventris; Tatu - Euphractus sexcinctus ; Papagaio - Amazona
aestiva; Jiboia - Boa constrictor). O restante 83,8% não souberam responder. A falta
de discussão da temática ao longo da vida estudantil pode ser um dos principais
fatores que levaram a maioria dos alunos não responderem, visto que, pouco se
debate sobre a conservação das espécies nas escolas, e quando há discussão
prioriza-se espécies carismáticas que em sua maioria não são nativas do nosso país,
como o panda, o leão e o urso. Isso pode ser decorrente do conteúdo de Genética só
ser ensinada nesta escola a partir do terceiro ano do ensino médio e a disciplina
Biologia a partir do primeiro ano do ensino médio, utilizando livros que possuem
exemplos da biodiversidade de outros biomas do nosso país e de espécies nativas de
países estrangeiros, desvalorizando nossa própria biodiversidade.Quando
questionados a respeito da existência de técnicas de conservação, foram unânimes na
resposta, os 31 alunos afirmaram que já ouviram falar das técnicas. A mesma
unanimidade observou-se quando foi perguntado se homem poderia ajudar na
conservação das espécies, todos os alunos responderam sim.Atualmente vive-se um
momento crucial, em que a fragmentação e a degradação ambiental exigem um alto
conhecimento a respeito da biodiversidade existente em nosso planeta. O Ensino da
Conservação das Espécies deve acontecer desde as séries iniciais no intuito de formar
cidadãos que terão a responsabilidade de preservar a biodiversidade.
Palavras-chave: Biodiversidade; Conservação; Ensino.
ETNOCONHECIMENTO DE ALUNOS DO ENSINO MÉDIO SOBRE O CONTEÚDO TRANSGÊNICOS EM UMA ESCOLA NO MUNICÍPIO DE HUMBERTO DE CAMPOS,
MARANHÃO.
Gênesis de Oliveira LIMA1, Valdinéia dos Santos ARAÚJO1, Carlos Alailson Licar RODRIGUES1,
1- Curso de Especialização em Ensino de Genética, Núcleo de Tecnologias para Educação UEMANET, Universidade Estadual do Maranhão – UEMA Campus Paulo VI; [email protected]
RESUMO
Os Organismos Geneticamente Modificados (OGMs) são abordados diariamente pela
mídia a partir de vários meios de comunicação. Hoje, é possível depara-se com
diversos alimentos transgênicos. Infelizmente, muitas pessoas ainda desconhecem
este termo e não sabem o que realmente estão consumindo, a que processos foram
submetidos até chegar ao comércio. Foi com base nisso, que este trabalho objetiva
avaliar o nível de informações relacionadas à transgenia entre alunos de uma escola
de ensino médio a partir de um desafio proposto em uma disciplina do Curso de
Especialização no Ensino de Genética da UEMA. Para isso, o trabalho foi
desenvolvido com alunos do 3° ano do ensino média do Centro de Ensino Humberto
de Campos no município de Humberto de Campos. As ações foram realizadas em três
etapas onde foi aplicado 200 questionários individualmente com os alunos contendo
perguntas objetivas e subjetivas. Avaliou-se apenas 180 questionários entre os 200
aplicados. Uma pesquisa de campo também foi realizada pelos alunos a fim de buscar
informações sobre os transgênicos e a presença destes nas prateleiras dos comércios.
Por fim, foi realizado um seminário para divulgação e orientações dos alunos e toda a
comunidade escolar quanto às ações realizadas. Os alunos comprovaram a presença
dos alimentos e, sobretudo o comércio e o consumo inconsciente destes produtos pela
população. Os participantes da pesquisa mostraram interesse no assunto abordado,
acrescentando comentários, retirando dúvidas e expondo embalagens trazidas de casa
para demonstrar como é feito a divulgação e a propaganda dos alimentos transgênicos
vendidos no comércio atualmente. Percebeu-se que realmente a frequência e nível de
informação que a grande maioria dos alunos obtinha em relação ao tema eram
insuficientes. Há diferenças de informações de acordo com as classes sociais onde
expõe diversos pontos positivos e negativos quanto aos transgênicos. Acredita-se que
a carência de informações à respeito do tema seja devido à dificuldade de acesso aos
meios de comunicações como a internet, telejornais, revistas, etc. ou até mesmo por
não perceberem a importância deste conhecimentos na sociedade em prol da melhoria
da qualidade de vida da população. Percebe-se ainda que na escola, local de
desenvolvimento da pesquisa, não possui docentes com formação especifica ou na
área das ciências biológicas, e seus substitutos não desenvolveriam o assunto com
segurança, dificultando, desta forma, o acesso às informações sobre o tema em
especifico. Portanto, o tema foi bem recebido por parte da comunidade escolar e
houve uma participação unânime,sugestões de outros temas relevantes a serem
discutidos no âmbito escolar. Conclui-se que as informações prestadas nesta pesquisa
foram satisfatórias e os alunos se mantiveram informados, não só quanto ao tema
proposto nesta pesquisa, mas também de outros relevantes no meio social. Este
resumo poderá servir de ferramenta de avaliação dos planejamentos docentes em
relação à grade de conteúdos a ser desenvolvido em suas salas de aula visando um
melhor nível de conhecimentos cotidianos.
Palavras-chave: OGM’s; Educação; Informação.
DESMISTIFICANDO A SEXUALIDADE: EDUCAÇÃO PARA SUPERAÇÃO DE TABUS
Gustavo de Macedo VELOSO1,Darlene Natália dos Reis DOMINGUES2, Maria Lúcia Amorim REINALDO3, Andréa Martins CANTANHEDE4.
1- Universidade Federal do Maranhão – UFMA Campus Chapadinha IV; [email protected];
2- Universidade Federal do Maranhão – UFMA Campus Chapadinha IV;[email protected];
3- Universidade Estadual do Maranhão – UEMA Campus São Luís;[email protected];
4- Universidade Federal do Maranhão – UFMA Campus Chapadinha IV; [email protected].
RESUMO
Lutar pela igualdade e respeito às diferenças atualmente tem se tornado uma batalha
bastante árdua, principalmente quando essa luta ocorre por professores dentro do
âmbito escolar, onde a quebra de dilemas, como a discriminação da orientação sexual,
por exemplo, são de extrema importância e são tratados como tema transversal na
escola. Os dilemas presentes na sociedade precisam ser desnaturalizados, e esta
ação é cabível ao professor e outros setores de ensino que realizam projetos voltados
ao respeito da pluralidade, que é uma característica fundamental da escola. É preciso
estimular professores e professoras para estarem alertas no exercício de uma
educação para cidadania e diversidade em cada contato, na sala de aula ou fora dela,
em uma brigada vigilante anti-racista, anti-sexista, [anti-homofóbica] e de respeito aos
direitos das crianças e jovens, tanto em ser, como em vir a ser; não permitindo a
reprodução de piadas que estigmatizam, tratamento pejorativo. A fala da sexualidade e
não o seu silencio, constitui-se como fator importante no discurso educacional. O
projeto realizado pelo Programa de Institucional de Bolsa de Iniciação a Docência
(PIBID) teve como objetivo analisar e discutir no âmbito escolar conteúdos e
informações necessárias para a superação de tabus que circundam a educação e
inibem o respeito ao próximo. As atividades foram desenvolvidas no Centro de Ensino
Médio Raimundo Araújo, com alunos da 2ª série do ensino médio do turno matutino, do
município de Chapadinha Maranhão, abordando temas como orientação sexual,
gravidez na adolescência, DST’s e entre outros, desenvolvendo atividades educativas
que primem pela equidade, respeito e valorização dos seres humanos, envolvendo os
alunos em discussões a respeito da sexualidade e seus dilemas. Inicialmente foi
realizado um levantamento sobre os conhecimentos prévios e percepções dos alunos
sobre sexualidade. Cerca de 30 alunos com faixa etária de 16 a 19 anos participaram
das atividades educativas que consistiram de palestras, oficinas, dinâmicas, uso de
vídeos educativos, e aulas expositivas e dialogadas para promover debates
alicerçados nas opiniões que os alunos traziam em sua bagagem cultural a respeito da
sexualidade. Os alunos produziram textos onde foi possível avaliar as atividades, onde
os alunos expressaram seus desejos e anseios voltados para a construção física de
seu próprio corpo, onde foi notória a busca por um corpo “sarado” e a influência da
mídia sobre a escolha de seu perfil anatômico. Na realização das oficinas e dinâmicas
percebeu-se que certos alunos possuíam opiniões leigas e discriminativas em relação
a gênero e orientação sexual, por exemplo, e que no decorrer do semestre foram
substituindo seu ponto de vista. Realizou-se também um miniprojeto visando obter o
número de adolescentes grávidas nos três turnos da escola já supracitada que
proporcionou a dissolução de assuntos como prevenção de DST’s e uso de
preservativos e métodos contraceptivos em toda a escola. Durante todo o projeto foi
possível observar que as atividades desenvolvidas acarretaram uma série de
mudanças positivas na vida dos alunos e o desencadeamento de um ambiente de
respeito e igualdade dentro e fora da sala de aula.
Palavras-chave:Discriminação, Igualdade, Orientação Sexual.
A CRIATIVIDADE NO ENSINO-APRENDIZAGEM DE GENÉTICA NA UNIDADE INTEGRADA PROF. LUIZ RÊGO EM BALSAS-MA.
Helenil Souza de OLIVEIRA1, Lindalva Lopes BRITO2, Olinda Maria de Freitas COSTA3, Wagner MACEDO-SILVA4, Consuelo Ribeiro da COSTA5
1- Universidade Estadual do Maranhão – UEMA – UEMANET – Pólo de Fortaleza dos Nogueiras ; [email protected];
2- Universidade Estadual do Maranhão – UEMA – UEMANET – Pólo de Fortaleza dos Nogueiras; [email protected];
3- Universidade Estadual do Maranhão – UEMA – UEMANET – Pólo de Fortaleza dos Nogueiras; [email protected];
4- Universidade Estadual do Maranhão – UEMA Campus Paulo VI; [email protected];
5- Universidade Estadual do Maranhão – UEMA – UEMANET – Pólo de Fortaleza dos Nogueiras; [email protected].
RESUMO
Na construção do conhecimento da genética por parte dos alunos do Ensino Médio,
percebe-se geralmente uma grande dificuldade no entendimento dos conceitos dessa
disciplina. Temas da genética, nessa fase escolar, têm uma relevância crucial na
formação científica do indivíduo, pois o capacitarão a participar criticamente de
discussões de temáticas que envolvem contemporaneamente a sociedade, como as
que versam sobre a biotecnologia e a engenharia genética. Nesse contexto, a
realização de atividades práticas pode ser um mecanismo facilitador do aprendizado.
Diante disso, foi realizada no mês de junho de 2015, uma Feira intitulada “A
criatividade no aprendizado de Genética”, com os alunos do 3º ano do Ensino Médio,
turno vespertino, da Unidade Integrada Prof. Luiz Rêgo, localizada na cidade de
Balsas - MA. O objetivo foi discutir e problematizar temas como: Células-tronco,
Clonagem, Doenças Hereditárias, DNA e Alimentos transgênicos. Os discentes
divididos em seis grupos participaram ativamente na organização da referida feira,
realizando pesquisas bibliográficas e confeccionando materiais informativos e
didáticos, como faixas, painéis, cartazes, modelos e maquetes, além de atuarem
durante a sua execução, comunicando seus saberes ao público visitante. Houve
também uma exposição de alimentos transgênicos cedidos pela EMBRAPA–Balsas. A
Câmara Municipal também apoiou a realização da feira patrocinando a confecção de
folders. Percebeu-se um empenho significativo e satisfatório por parte dos alunos
participantes, o que demonstra a efetividade de atividades práticas para motivar e
auxiliar no aprendizado de ciências e de genética. Conclui-se que a contextualização e
problematização de temas de cunho científico que envolve o conhecimento genético,
no ambiente escolar, voltado para a comunidade é um instrumento eficaz para inserir
estudantes do ensino médio na prática científica, bem como motivá-los a participarem
ativamente na construção de seu próprio aprendizado, com o sentimento da
importância desse conhecimento para a participação embasada em discussões que
envolvem os temas apresentados, além de oportunizar a divulgação e popularização
da ciência.
Palavras-Chave: Alunos; Ciência; Problematização.
USO DE RÉPLICAS COMO MÉTODO PEDAGÓGICO NO ENSINO DA BIOLOGIA
MARINHA
Isabel Cristina Vieira da SILVA¹,Celiane Gonçalves da SILVA ²,Andrea Christina Gomes de AZEVEDO-CUTRIM³
1- Acadêmica do Curso de Ciências Biológicas. Universidade Estadual do Maranhão– UEMA
Campus Paulo VI: [email protected];
2- Acadêmica do Curso de Ciências Biológicas. Universidade Estadual do Maranhão– UEMA
Campus Paulo VI: [email protected];
3- Professora do Departamento de Química e Biologia. Curso de Ciências Biológicas.
Universidade Estadual do Maranhão – UEMA Campus Paulo VI: [email protected]
RESUMO
As disciplinas de Ciências e Biologia podem ser, por vezes complexas, dificultando o
entendimento dos alunos, além disso, a falta de laboratórios especializados nas
escolas brasileiras torna difícil a visualização e conhecimento de muitos organismos,
como os marinhos, e é nesse contexto que se propõe o uso de réplicas, possibilitando
o elo entre a teoria e a prática. Neste trabalho objetivou-se elaborar e confeccionar
materiais didático-pedagógicos que auxiliassem no estudo dos organismos marinhos.
A metodologia de estudo contou com ampla pesquisa bibliográfica, confecção de
modelos, exposições das réplicas, oferecimento de oficina, aplicação de questionários
e confecção de uma cartilha. Depois de selecionados, os modelos didáticos foram
confeccionados no Laboratório de Biologia Vegetal e Marinha(LBVM/UEMA) a partir de
materiais de baixo custo e recicláveis como papel machê, jornal e balão, destacando-
se a morfologia dos animais. As réplicas prontas foram expostas para estudantes do
oitavo ano, da escola pública Santa Teresa e acadêmicos do curso de Ciências
Biológicas, durante o Seminário de Práticas Pedagógicas do Departamento de
Química e Biologia (DQB/UEMA). Na avaliação das exposições foram aplicados
questionários aos estudantes, com o intuito de saber se os materiais eram válidos ou
não na educação formal. A exposição das réplicas na escola Santa Teresa mostrou-se
animadora para a eficácia desse material em sala de aula, pois os alunos se
encantaram com os modelos, questionaram, manusearam e relembraram os
conteúdos, o que ajudou a fixar os assuntos já estudados. Os resultados obtidos a
partir dos questionários aos estudantes de graduação nos mostraram que 77% dos
estudantes concordaram com a substituição de exemplares biológicos por alternativos,
23% afirmaram que os modelos didáticos são válidos, porém discordam da
substituição. As perguntas em categorias mostraram a opinião dos estudantes em
relação ao projeto, identificaram-se três categorias: Os que consideraram interessante
e importante para o ensino, principalmente no ensino básico. Os que consideraram
criativo e alternativo para aprendizagem e os que afirmaram que os modelos didáticos
são ferramentas para fixação do conteúdo e sustentabilidade. Ainda como produto
deste trabalho realizou-se uma oficina no Congresso Nacional de Biologia Marinha
(CBBM 2015) que possibilitou o intercâmbio, a partilha de experiências e a
multiplicação da informação gerada no âmbito da UEMA com outras IES.Durante a
oficina os participantes reafirmaram a importância da confecção e uso de materiais
didáticos, como as réplicas, na substituição de coleções biológicas e também no uso
para ensino de Biologia Marinha. Para finalização do trabalho foram confeccionadas
cartilhas mostrando o tutorial de cada réplica, as quais foram distribuídas entre os
acadêmicos das Ciências Biológicas, professores de escolas e da UEMA, para que os
mesmos possam construir suas próprias coleções biológicas. Compreende-se, assim,
que o uso de materiais alternativos pode ser um estímulo aos alunos para aprender
Biologia, bem como despertar o interesse deles para o estudo das Ciências.
Palavras-chave: aprendizagem;biologia; material alternativo; reciclar.
A UTILIZAÇÃO DE MATERIAIS ALTERNATIVOS PARA AULAS EXPERIMENTAIS DE QUÍMICA
Jaciara Sousa do NASCIMENTO¹, Calebe Borges ROMÃO², Rayssa Samara Maciel VIEIRA³, Orientadora Profª Efigênia Magda Oliveira4.
1- Programa Darcy Ribeiro – UEMA Campus CESITA; [email protected]
2- Programa Darcy Ribeiro – UEMA Campus CESITA; [email protected]
3- Programa Darcy Ribeiro – UEMA Campus CESITA; [email protected]
RESUMO
As aulas práticas tornam o aprendizado da química mais fácil, o aluno ao visualizar as reações químicas feitas com objetos do seu cotidiano, passa a reconhecer a presença dessa ciência nos acontecimentos diários e compreende que a química não é tão abstrata e distante como comumente é vista na maioria das escolas. Uma das grandes dificuldades de se trabalhar com atividades experimentais nas escolas de ensino médio é a inexistência de laboratórios ou quando existe um espaço chamado de laboratório, temos a deficiência em vidrarias e reagentes, sendo esses fatores limitantes para o emprego regular de aulas experimentais em nossas escolas. Este trabalho tem como objetivo apresentar uma nova metodologia para o ensino da química no contexto de aulas práticas com materiais alternativos aos alunos da rede pública de ensino. O trabalho foi desenvolvido no Centro de Ensino Itapecuru-Mirim é uma escola da rede estadual que possui um laboratório de ciências, mais não é utilizado. O trabalho realizou-se em três etapas: Aplicação de um pré-questionário quantitativo com perguntas objetivas.O resultado foi obtido por meio de um questionário. De acordo com a pergunta a química é uma disciplina do seu interesse? Pode-se observar que 80% dos alunos tem interesse pela disciplina, mas a metodologia tradicionalista empregada, ou seja, só a teoria os leva a terem dificuldades com a disciplina. O resultado da pergunta sobre se as aulas experimentais ajudariam na aprendizagem mostrou que 95% dos alunos afirmam que as mesmas fazem uma enorme diferença para assimilação dos conteúdos aplicados teoricamente. A pergunta sobre a dificuldade na assimilação dos conteúdos de Química mostrou que80% dos alunos tem dificuldade de aprendizagem sobre alguns assuntos inclusive os cálculos, pois não conseguem entender as explicações dos professores pela ausência de aulas práticas. Diante dessa situação, pôde-se constatar que o ensino de Química tem-se resumido apenas à memorização de fórmulas e cálculos, pois à ausência de métodos motivadores e de atividades experimentais não possibilitam aos estudantes perceber a aplicabilidade dos conteúdos no seu cotidiano. Outro fator que interfere na aprendizagem da assimilação dos conteúdos é a não contextualização da Química, gerando desinteresse e rejeição dos estudantes pela disciplina e dificultando o processo de aprendizagem. Partindo dessas constatações buscou-se alternativas para a melhoria do ensino-aprendizagem da disciplina Química, a utilização de
materiais alternativos que facilitam a realização de aulas experimentais, os mesmos mostrando-se eficiente no seu objetivo de contribuição com o processo de ensino-aprendizagem, possibilitando assim sua utilização em escolas de qualquer nível econômico-social como alternativa para o ensino de Química. Palavras-chaves: Ensino-aprendizagem; aulas experimentais; química.
INTRODUÇÃO AO ENSINO DE GENÉTICA NO 9º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL POR MEIO DE AULAS PRÁTICAS
Leandro Pereira REZENDE1, Fabrícia da Silva ALMEIDA1, Sâmea Cristina Santos GOMES2
1- Programa Darcy Ribeiro – Campus Grajaú - Universidade Estadual do Maranhão – UEMA; [email protected];
2- Professora do Programa Darcy Ribeiro – Campus Grajaú - Universidade Estadual do Maranhão – UEMA;[email protected];
RESUMO
O ensino de Genética no ensino fundamental é quase inexistente devido a disciplina
de Ciências no 9º ano está relacionada a introdução de três disciplinas bases que se
desenvolverão no ensino médio, tais como: Química, Física e Biologia, nesse sentido
os conteúdos de genética são poucos explorados no livro didático e tão pouco pelo
professor. O objetivo deste estudo foi realizar a introdução dos conceitos básicos de
genética no 9º ano do ensino fundamental por meio de aulas práticas. O trabalho foi
desenvolvido em 08 escolas municipais durante os meses de setembro de 2013 a
agosto de 2014. As aulas realizadas eram teórico-práticas, ou seja, conteúdo seguido
de prática. Os recursos utilizados foram a estrutura do DNA (ácido desoxirribonucléico)
confeccionada com caixas de fósforo e em isopor. A primeira era utilizada para mostrar
como era a estrutura do DNA em dupla hélice e como se configurava essa estrutura, a
segunda era usada pra ensinar como era montado um nucleotídeo com o grupo
fosfato, a base nitrogenada (adenina, timina, guanina e citosina) e a pentose. As bases
foram pintadas em cores diferentes para que os alunos pudessem diferenciá-las. Com
as duas estruturas utilizadas os alunos puderam visualizar a estrutura do DNA e
observar como é o material genético dos seres vivos, entender a sua composição
química através das peças confeccionadas em isopor e montá-las uma a uma para
formar os nucleotídeos e posteriormente a fita dupla. Com as aulas realizadas
percebeu-se a prática realizada instiga o aluno a buscar o conhecimento por meio de
questionamentos. Além disso, contribuiu também para que o aluno tivesse uma noção
do ensino de genética quando entrar no ensino médio, visto que, a maioria das escolas
não abordam este conteúdo. Conclui-se que é necessário que os professores
trabalhem genética no ensino fundamental para que os alunos possam ter um
conhecimento base sobre o assunto, e também, devido os conteúdos serem de difícil
compreensão e assimilação as aulas práticas podem favorecer o ensino de forma
lúdica e participativa.
Palavras-chave: Estrutura do DNA; Teórico-prática; Composição química do DNA.
A UTILIZAÇÃO DAS AULAS PRÁTICAS NO ENSINO DE CIÊNCIAS: DA UTILIZAÇÃO DE MATERIAL ALTERNATIVO AO LÚDICO
Leandro Pereira REZENDE1, Fabrícia da Silva ALMEIDA1, Sara da Silva CHAVES1, Antonilda
de Meira PEREIRA1, Jussara Fonseca FIGUEREDO1, Paulo Silva de LIMA2
1-Programa Darcy Ribeiro – UEMA – Rota Sojas e Índios. 2- Prof. do Programa Darcy Ribeiro – UEMA – Rota Sojas e Índios.
RESUMO O ensino de ciências necessita de uma metodologia de ensino diferenciada para ser
trabalhada em sala de aula, visto que a disciplina de ciência ainda está voltada muito
para a teoria.Objetivou-se propor metodologias do ensino de ciências utilizando a
prática e o lúdico como meio de ensino-aprendizagem assim como materiais
alternativos ao professor e ao aluno. A pesquisa foi desenvolvida em uma escola do
município de Grajaú – Ma. Foram realizadas reuniões com diretor, professores e
alunos da Escola para levantamento do conteúdo programático e escolha de aulas
práticas. As práticas foram testadas e posteriormente desenvolvidas dentro da sala de
aula. Os alunos foram avaliados antes, durante e depois da realização do trabalho com
um questionário. Após o questionário aplicado foi ministrada uma aula teórico-prática,
na qual foi exposto tipos de raízes, folhas, caules, inflorescências, frutos. Na aula
seguinte foi aplicado o jogo coletor: dois dados um com seis cores(lilás, vermelho,
rosa, branco, verde e amarelo), o outro dado consistia em: dois tipos de flores
(margarida e rosa), dois tipos de frutos (maçã e pêra) e dois tipos semente (milho e
feijão), o jogo ainda continha 36 cartas, nestas continham perguntas referente aos
órgãos vegetais. Em uma terceira aula os alunos jogaram botânica com um dado com
as seguintes faces: coringa, perdeu tudo, passou a vez, nível fácil, nível médio e nível
difícil, cada face tinham 10 cartas correspondentes (coringa, questões de nível fácil,
médio e difícil). Ao final dos jogos pode-se perceber a desenvoltura dos alunos em
responder as questões e a união do trabalho em equipe, bem como desenvolveram
melhor sua capacidade de se expressar sobre o assunto, uma vez que durante os
jogos os mesmos falavam com clareza sobre os órgãos vegetais. Conclui-se que as
práticas lúdicas são de grande importância para o ensino de ciências uma vez que os
alunos compreenderam melhor o assunto abordado em sala e que o uso de materiais
alternativos facilita a utilização de aulas práticas por serem de baixo custo.
Palavras-chave: Ensino-aprendizagem; Práticas lúdicas; Botânica.
GENÉTICA DA CONSERVAÇÃO: UMA EXPERIÊNCIA DIDÁTICA COM ALUNOS DO ENSINO FUNDAMENTAL
Márcia Pereira MACIEL¹, Rutilene da Graça Pinheiro Pereira de CARVALHO², Camila Penha ABREU-SOUZA3.
1- Pós-Graduanda da Especialização em Ensino de Genética, Universidade Estadual do Maranhão – UEMA Campus Paulo VI;[email protected] ;
2 - Pós-Graduanda da Especialização em Ensino de Genética, Universidade Estadual do Maranhão – UEMA Campus Paulo VI ;[email protected];
3 - Laboratório de Estudos Genômicos e de Histocompatibilidade, Hospital Universitário da
Universidade Federal do Maranhão - HUUFMA; [email protected].
RESUMO
Entende-se por Genética da Conservação a aplicação de técnicas de engenharia
genética em pesquisas que visam à conservação e manutenção da biodiversidade em
nosso planeta. Essas técnicas compreendem, fundamentalmente, o uso de
marcadores moleculares, com manipulação de materiais em nível de moléculas,
células, entre outros, com a finalidade de identificação de espécies a partir da análise
do código genético; com o manejo de espécies; identificação de fatores genéticos de
significância para a sobrevivência dos seres, relacionados à Seleção Natural; entre
muitas outras questões de relevância para a preservação das espécies atuais, bem
como, para o surgimento de novas espécies ou espécimes. Diante da relevância desse
tipo de atividade, e da significância que os estudos em Genética têm para a
humanidade, é que propomos uma atividade com práticas conservacionistas em
genética e, ainda, uma reflexão sobre a atual situação de risco de muitas espécies
brasileiras. Para tanto, um grupo de quinze alunos do nono ano, do Ensino
Fundamental, de uma unidade do ensino básico público, no bairro Barreto, em São
Luís - Maranhão, executaram atividades pertinentes ao tema. Essas, iniciadas a partir
de questões orais feitas aos alunos, seguidas de exposição pelo professor, sobre o
que se entende por genética, e genética da conservação. Em continuidade, foi exibido
um vídeo sobre técnicas genéticas conservacionistas, tais como variabilidade genética,
banco de germoplasmas e melhoramento genético, dando conhecer aos alunos da
existência e importância dessas técnicas para a conservação de espécies animais e
vegetais. Foi exibido, ainda, um segundo vídeo, esse, com imagens da fauna brasileira
ameaçada de extinção, onde os alunos foram capazes de reconhecer, inclusive,
animais da nossa região. As atividades foram encerradas com a aplicação de
questionários, os quais foram respondidos pelos alunos, e tratavam sobre a
compreensão deles, após a aula, sobre genética da conservação, sua significância
para a conservação das espécies e, ainda, sobre a identificação de exemplares da
nossa região que, também, se encontram em situação de risco. Como resultado das
atividades propostas, partindo da análise dos questionários aplicados, percebeu-se
que a maioria dos alunos (60%), conseguiram explicar satisfatoriamente o conceito e
aplicabilidade da Genética da Conservação. Em relação ao questionamento sobre a
importância das ações realizadas pela Genética da Conservação, os alunos, em sua
maioria, consideraram que são atividades muito significativas e, ainda, deram
exemplos importantes de manejo de espécies e materiais como espermas e sementes.
Já em outra questão, que analisa a identificação, pelos alunos, de espécies
ameaçadas em nossa região, foram citadas, por exemplo, macaco-prego, tatu, onça,
jaguatirica, tartaruga e arara. Com base nos dados obtidos, entendemos que
conseguimos atingir os objetivos da proposta, visto que o nível de compreensão dos
alunos foi satisfatório, que chegaram a argumentar suas respostas, com coerência em
suas análises. Os alunos conseguiram contextualizar o tema com a realidade em que
vivem, observando a importância da conservação da biodiversidade para manutenção
da vida. Desta forma, entende-se que o tema Genética da Conservação pode ser
trabalhado em séries iniciais de forma contextualizada e problematizada.
Palavras-chave: biodiversidade;espécies; conservação.
O TEMA TRANSVERSAL “MEIO AMBIENTE” EM PROJETOS POLÍTICOS-PEDAGÓGICOS DE ESCOLAS MUNICIPAIS DE ENSINO FUNDAMENTAL DA
CIDADE DE SÃO LUÍS, MA.
Marcos Eduardo MirandaSANTOS1, Luana Cristina de OliveiraROSA2, Liliane do Socorro Almeida ALVES3, Raildson Sá Menezes MARQUES4, Gabriela Dominici LUZO5, Efigenia
Magda de Oliveira MOURA6
1 – Graduando em Ciências Biológicas Licenciatura pela Universidade Estadual do Maranhão – UEMA Campus Paulo VI; [email protected];
2 – Graduanda em Ciências Biológicas Licenciatura pela Universidade Estadual do Maranhão – UEMA Campus Paulo VI; [email protected];
3 – Graduanda em Ciências Biológicas Licenciatura pela Universidade Estadual do Maranhão – UEMA Campus Paulo VI; [email protected];
4 – Graduando em Ciências Biológicas Licenciatura pela Universidade Estadual do Maranhão – UEMA Campus Paulo VI; [email protected];
5 – Graduanda em Ciências Biológicas Licenciatura pela Universidade Estadual do Maranhão – UEMA Campus Paulo VI; [email protected];
6 – Orientadora/ Professora do Departamento de Química e Biologia da Universidade Estadual do Maranhão – UEMA Campus Paulo VI; [email protected].
RESUMO
O Projeto Político-Pedagógico (PPP) de uma escola é um conjunto de diretrizes que
visam orientar a prática pedagógica em suas diversas instâncias. Esse documento,
que deve ser resultado de uma ação coletiva e integrada, deve também trazer
subsídios que permitam à escola conduzir suas ações na busca por qualidade, através
do delineamento de seus principais fundamentos e orientações curriculares. Dessa
forma, a abordagem dos Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN) no texto do PPP se
faz necessária na medida em que os mesmos trazem orientações imprescindíveis para
a construção de uma proposta pedagógica fundamentada, que visibilize a necessidade
das discussões acerca de questões culturais, sociais e econômicas em sala de aula.
Os PCNe seus Temas Transversais são, portanto, ferramentas que amplificam essas
discussões, visto que sua relevância e atualidade se fazem cada vez mais presente
em nossa sociedade. A exemplo disso, temos o Tema Transversal Meio Ambiente, que
traz orientações aos educadores sobre como desenvolver atitudes sustentáveis nos
educandos por meio de ações que enfoquem a questão ambiental dentro da escola.
Para que tais orientações venham de fato se concretizar, é importante que a Educação
Ambiental esteja presente nas instituições de ensino, como parte integrante dos
Projetos Político-Pedagógicos, estando teoricamente solidificada a fim de orientar as
ações docentes e as atividades discentes. Portanto, o objetivo desse trabalho foi
analisar as propostas de Educação Ambiental contidas nos Projetos Políticos
Pedagógicos de duas escolas de Ensino Fundamental da rede municipal de São Luís,
MA. Para isso, adotou-se a pesquisa documental como procedimento metodológico
para identificar referências ao tema e à atividades relacionadas a Meio Ambiente
contidas nesses projetos. Observou-se que no PPP de ambas as escolas não há
nenhuma referência à temática ambiental, tampouco são citadas sugestões de
atividades relacionadas ao tema, o que demonstra que os PCNs estão sendo
desconsiderados no processo de construção dos PPP. Uma explicação para isso
reside no fato de que muitos educadores ainda não compreendem a verdadeira
finalidade do projeto pedagógico para a prática escolar, já que para eles, o projeto não
passa de um simples documento. No entanto, no momento em que a importância do
PPP for assumida pelos educadores e pela comunidade escolar, ele poderá servir de
referência para um trabalho integrador, que vise à formação plena do educando. É
importante que sejam feitos trabalhos de sensibilização nas escolas acerca da
importância do PPP e da necessidade da construção de um projeto que esteja em
consonância com os PCN de modo a contribuir para o debate sobre a promoção da
Educação Ambiental na prática pedagógica escolar.
Palavras-chave: Educação Ambiental; PCN; PPP.
ENSINO DE GENÉTICA: CONCEPÇÕES DE ALUNOS SOBRE O TEMA VARIABILIDADE GENÉTICA E CONSERVAÇÃO DE ESPÉCIES
Michelle Pontes Arpino MATOS1, Camila Penha ABREU-SOUZA2
1- Pós-Graduanda da Especialização em Ensino de Genética, Universidade Estadual do Maranhão – UEMA Campus Paulo VI;[email protected];
2 - Laboratório de Estudos Genômicos e de Histocompatibilidade, Hospital Universitário da Universidade Federal do Maranhão - HUUFMA; [email protected].
RESUMO
Durante as últimas décadas, o ensino da Genética está apresentando uma evolução
constante. Não basta cumprir com o conteúdo programático, mas vincular com o
cotidiano do aluno, determinando possíveis estratégias para a resolução de problemas,
utilizando ferramentas para que o processo de ensino-aprendizagem seja de forma
dinâmica e duradoura, proporcionando o maior envolvimento do educando, fugindo do
tradicionalismo que pode contribuir para o aprendizado negativo do mesmo. Fazendo
essa tentativa de contextualizar a Genética, fugindo da visão tradicionalista do ensino,
propomos um trabalho sob uma perspectiva de ensino construtivista, afim analisar as
concepções de alunos do 3º ano do ensino médio de um colégio estadual da cidade de
Mirinzal sobre o tema variabilidade genética e extinção de espécies locais.Foi
realizada uma breve introdução sobre o tema e logo após imagens foram analisadas e
discutidas com os alunos sobre a importância da genética na conservação das
espécies.Logo após, foi exposto um vídeo:“Banco Genético da Embrapa”,onde deu
ênfase ao mesmo e o compartilhamento de idéias feitas por todos os alunos e em
seguida foi proposta uma atividade em grupo para uma listagem de espécies que
estão sofrendo processo de extinção local. Através de dados coletados dos alunos,
dentre as espécies mais ameaçada é o pé de Mirim,árvore nativa do Município de
Mirinzal-MA, onde dois pés estão conservados na praça da cidade. A proposta dos
alunos seria o estudo mais aprofundado, com coleta de material e a reprodução de
mudas para o devido plantio em locais que estão degradados no município. Foi
proposto a importância da variabilidade genética na manutenção da biodiversidade e
que o banco genético seria uma opção para a conservação de espécies, pois essas
características hereditárias tendem a desaparecer,essa ferramenta na visão dos
alunos consiste em fundamental importância,pois através da coleta dos genes, há
grande chance de dar continuidade do replantio. Os relatos dos alunos foram bem
sucintos, onde todos participaram, socializando o conhecimento entre todos, e
propondo práticas que serão estudadas e fixadas no cotidiano e na conscientização
das comunidades do município de Mirinzal-MA.A variabilidade genética e a
conservação de espécies foram bem definidas pelos alunos do 3º ano, onde tiveram a
conclusão que o processo de conservação, utilização sustentável,restauração e
melhoramento genético são necessárias para a conservação e manutenção da
biodiversidade,podendo assim serem avaliadas e multiplicadas. Nossos resultados
demonstram a importância da discussão e contextualização da genética no ensino
básico, pois os alunos mostraram-se mais motivados e participativos durante a
atividade, aplicando os conceitos de genética trabalhados em exemplos do cotidiano,
os quais, na maioria, não são retratados nos livros didáticos.
Palavras-chave: Ensino; Genética; Contextualização.
PERCEPÇÕES DOS ALUNOS SOBRE A GENÉTICA DA CONSERVAÇÃO INSERIDA NO CONTEXTO DA DIVERSIDADE BIOLÓGICA.
Rafaella C. SOUZA1, IvenNeylla Farias VALE MENDES2, Camila AbreuPENHA3.
1 - Universidade Estadual do Maranhão – UEMA Campus Paulo VI; [email protected];
2 - Universidade Estadual do Maranhão – UEMA Campus Paulo VI;[email protected];
3 - Universidade Estadual do Maranhão – UEMA Campus Paulo VI; [email protected]. E assim por diante.
RESUMO
O ensino de genética especialmente na educação de base é de fundamental
importância para o entendimento de uma série de processos biológicos. Além disso,
associar o estudo de genética aos problemas do cotidiano, como por exemplo, a
conservação e/ou extinção de espécies pode despertar o interesse pela disciplina e
consequentemente facilitar o aprendizado. O presente estudo teve como objetivo
avaliar o entendimento de um grupo de alunos do Curso Técnico em Meio Ambiente,
de uma instituição de ensino de São Luís (Universidade CEUMA), a respeito da
genética na conservação de espécies, após uma breve apresentação do assunto. Foi
avaliado também o conhecimento acerca de espécies ameaçadas de extinção na
região. O estudo foi realizado com 32 alunos de faixa etária predominante de 19 a 30
anos (78%) e maioria do sexo masculino (53%). Após a exibição do vídeo e uma breve
explicação acerca do assunto, os alunos responderam a um questionário abordando
sobre as espécies ameaçadas de extinção e sobre as ferramentas de bancos de dados
genéticos. Após isso, foi feita a leitura e discussão dos textos: “O colapso dos grandes
herbívoros” – Karina Toledo, e “Cientistas esperam que Brasil ratifique este ano o
Protocolo de Nagoya” – Elton Alisson, ambos da Agência FAPESP abordando os
temas: biodiversidade, recursos genéticos e extinção. Foi constatado que a alguns
alunos desconhecem as espécies de animais e vegetais ameaçados de sua região. As
espécies citadas pelos alunos compreendem principalmente indivíduos típicos de
outras regiões do país como centro-oeste e sudeste. Entretanto alguns alunos
chamaram atenção para espécies animais típicas como a ararinha azul e o gato
maracajá, e espécies vegetais tipicamente da baixada como o bacurizeiro, que pode
ser extinto se medidas preservativas não forem tomadas rapidamente. Isso se deve ao
fato de os bacurizais serem substituídos de maneira acelerada por áreas de
agrossistemas como o eucalipto, e as monoculturas de cana-de-açúcar e de soja.
Após a exibição do vídeo, os alunos reconheceram a importância da genética da
conservação colocando o trabalho de conservação de espécies em banco de
sementes, sêmen, etc. como ferramentas importantes para a manutenção da
biodiversidade. Além disso, citaram também análises genéticas para melhor
identificação de espécies ameaçadas. Foi possível observar que muitos alunos não
conheciam as ferramentas de banco de dados genéticos e que o trabalho realizado foi
fundamental para instigar a curiosidade sobre a importância dos estudos da genética
da conservação.
Palavras-chave: biodiversidade; espécies ameaçadas; ensino.
PERCEPÇÃO ECOLÓGICA DE ALUNOS DE UMA ESCOLA NO ENTORNO DA PRAIA DE PANAQUATIRA SOBRE ECOSSISTEMAS MARINHOS
Raildson Sá Menezes MARQUES1, Marcos Eduardo Miranda SANTOS2, Liliane do Socorro ALVES3, Luana Cristina de Oliveira ROSA4,Kelly Fernanda de Sousa SANTOS5Efigenia Magda
de Oliveira MOURA6
1- Universidade Estadual do Maranhão – UEMA Campus Paulo VI; [email protected];
2- Universidade Estadual do Maranhão – UEMA Campus Paulo VI; [email protected];
3- Universidade Estadual do Maranhão – UEMA Campus Paulo VI; [email protected];
4- Universidade Estadual do Maranhão – UEMA Campus Paulo VI; [email protected];
5- Universidade Estadual do Maranhão – UEMA Campus Paulo VI; [email protected];
6- Universidade Estadual do Maranhão – UEMA Campus Paulo VI; [email protected].
RESUMO
Trabalhar a percepção ecológica é um processo importante na apresentação e
realização de práticas voltadas a Educação Ambiental e no manejo de determinados
ecossistemas. Para realizar uma imersão inicial nos conteúdos referentes ao ambiente
marinho, as praias se tornam locais onde alunos podem interagir com esse
ecossistemae assim expressarem suas opiniões, percepções, desenvolverem seu
pensamento crítico, diante da realidade e dos impactos que o ambiente em estudo
vem sofrendo ao longo dos anos. O trabalho teve como finalidade, conhecer as
percepções dos estudantes sobre o ecossistema marinho problematizando questões
como impactos de atividades humanas, sensibilizando os alunos quanto a essas e
outras questões. A pesquisa foi desenvolvida na Escola Municipal Santo Antonio
localizada no bairro de Panaquatira, São José de Ribamar – MA.Utilizou-se para coleta
de dados, entrevistas com roteiro em tópicos semiestruturados composto por sete
perguntas abertas. As entrevistas foram realizadas em campo com alunos do ensino
fundamental onde foram abordadas as seguintes perguntas: 1) Qual a importância do
ambiente marinho? 2) Cite invertebrados que fazem parte do ambiente marinho. 3)
Conservar o ambiente marinho é uma ação importante? 4) Quem são prejudicados
quando ambiente marinho não é conservado? 5) Qual a importância dos invertebrados
para o ambiente marinho? 6) O que você entende por meio ambiente? 7) Quais os
tipos de poluição você conhece?. Após realização das entrevistas foram realizadas as
análises dos dados obtidos com as respostas dos alunos, em seguida foi feita a
sistematização de todo o material a fim de se perceber a conexão estabelecida entre
as perguntas e as respostas dadas a essas perguntas, avaliando o grau
deconhecimento dos alunos. Ao se realizar a etapa final de análise das respostas,
chegou-se a um entendimento acerca da percepção ecológica dos estudantes. A
pesquisa mostrou que os estudantes não apresentaram em suas respostas
conhecimentos satisfatórios relacionados ao ambiente marinho,por outro lado,
apresentaram na estruturação de suas respostas conceitos fundamentais para o
entendimento da vida marinha, biologia dos organismos, ecologia, e a interação do ser
humano com esse ecossistema. Diante disso, preza-se pela realização de práticas de
intervenção que podem ser aplicadas para que os alunos na interação com o ambiente
marinho, estabeleçam conexão entre os conhecimentos ecológicos por eles
apresentados e o ecossistema praial possibilitando assim à comunidade escolar o
exercício da Educação Ambiental.
Palavras-chave: Ambiente marinho; ecologia; educação .
.
ANÁLISE DA MATRIZ CURRICULAR DO CURSO DE LICENCIATURA EM CIÊNCIAS BIOLÓGICAS DA UNIVERSIDADE ESTADUAL DO MARANHÃO
Yuri Jorge Almeida da SILVA1, Milena Conceição de MORAES2, Efigênia Magda de Oliveira MOURA3.
1- Universidade Estadual do Maranhão – UEMA Campus Paulo VI; [email protected];
2- Universidade Estadual do Maranhão – UEMA Campus Paulo VI; [email protected];
3- Universidade Estadual do Maranhão – UEMA Campus Paulo VI; [email protected].
RESUMO
O curso de Licenciatura em Ciências Biológicas da Universidade Estadual do
Maranhão (UEMA), com sede no Campus Universitário Paulo VI, foi criado em 2001 e
autorizado a funcionar pelo Conselho Estadual de Educação em 2003com a meta de
formar educadores que tenham a preocupação constante de informar e educar
pessoas, a partir da realidade educacional do Maranhão, com o objetivo de torná-las
cidadãs preparadas para viverem sob uma nova visão de sociedade. Ao longo de12
anos o curso sofreu variadas modificações em sua matriz curricular, em virtude de
adequações para Unificação Curricular pela UEMA, seguindo as diretrizes da Lei de
Diretrizes e Bases da Educação Brasileira (LDB) e os pareceres do Conselho Nacional
de Educação (CNE) e Conselho Federal de Biologia (CFBIO).Diante disso,esta
pesquisa buscou analisar a matriz curricular do curso de Ciências Biológicas
Licenciatura de acordo com os pareceres do CNE e da análise dos estudantes do
referido curso. A matriz curricular do curso foi analisada observando principalmente os
seguintes itens: 1. Coerência com os pareceres do Conselho Nacional de Educação
sobre as licenciaturas e sobre os cursos de Biologia; 2. Coerência com as diretrizes do
Conselho Federal de Biologia e Conselho Regional de Biologia; 3. Ementas das
disciplinas do curso. Além disso, foi aplicado questionário semiestruturado com 25
estudantes dos períodos finais do curso de Ciências Biológicas, que avaliaram a matriz
curricular.O curso de Ciências Biológicas possui uma carga uma horária de 4.665
horas, dividida em nove períodos, dessa forma, o curso possui uma carga horária
acima do estabelecido pelos pareceres e resoluções do CNE – de no mínimo 2.800
horas- para os cursos de licenciatura.Isso decore da Resolução nº 213/2010 do
CFBIO, que possibilita o Licenciado atuar em pesquisa, projetos, análises, perícias,
fiscalização, emissão de laudos, pareceres e outros serviços nas áreas de meio
ambiente, saúde e biotecnologia tenham currículo equivalente ao dos Bacharéis, tanto
em conteúdo quanto em carga horária – 3.200 horas de conteúdo biológico – e para
obtenção da Carteira de Identidade Profissional de Biólogo. Por esse aspecto, os
estudantes que responderam aos questionários apontam que a matriz curricular
privilegia as disciplinas biológicas. As disciplinas Biologia Marinha e Gestão de
Recursos Pesqueiros apresentam duplicidade na ementa. Já as disciplinas
Microbiologia e Imunologia, Diversidade de Microrganismos e Microbiologia Ambienta
lalém de possuírem conteúdos semelhantes são consideradas “repetitivas” pelos
estudantes. Apesar de o curso estar de acordo com as diretrizes legais para seu
funcionamento, há muitas falhas a serem corrigidas nas ementas das disciplinas e uma
reelaboração da matriz curricular.Esta avaliação poderá auxiliar o Núcleo Docente
Estruturante do curso em uma possível reforma curricular.
Palavras-chave: Biologia; Currículo; Ensino Superior.
MAS AFINAL, ONDE ESTÃO AS CIENTISTAS? QUESTÕES DE GÊNERO EM LIVROS DIDÁTICOS DE CIÊNCIAS
Yuri Jorge Almeida da SILVA1, Milena Conceição de MORAES2, Efigênia Magda de Oliveira MOURA3.
1- Universidade Estadual do Maranhão – UEMA Campus Paulo VI; [email protected];
2- Universidade Estadual do Maranhão – UEMA Campus Paulo VI;[email protected];
3- Universidade Estadual do Maranhão – UEMA Campus Paulo VI; [email protected].
RESUMO
Os livros didáticos são uma das principais ferramentas dos educadores no processo de
ensino-aprendizagem, pois são adquiridos por meio do Programa Nacional do Livro
Didático (PNLD) do Ministério da Educação (MEC) e proporcionar conteúdos de modo
simples, facilitando a abordagem dos professores e compreensão dos alunos.No
entanto, os livros didáticos, como artefatos culturais, não são apenas dispositivos que
materializam informações científicas, tratam-se de objetos pedagógicos que visam
uma aproximação com o leitor e o estabelecimento de uma relação, que pode conter
estratégias de omissão e marginalização de indivíduos. Os livros didáticos, ao
apresentarem suas imagens, utilizam, consciente ou inconscientemente, uma estrutura
narrativa determinada que localiza o leitor na posição a partir da qual a imagem
precisa ser vista.A partir desses aspectos, esta pesquisa buscou analisar como as
questões de gênero estão configuradas nos discursos e imagens dos/das cientistas
veiculadas em livros didáticos de ciências.A investigação, de enfoque qualitativo, está
pautada nos Estudos Culturais em suas vertentes pós-estruturalistas. Foram
analisados quinze livros de ciência do ensino fundamental incluídos no catálogo do
PNLD de diferentes coleções dos períodos de 2008 a 2012. Os livros passaram pelos
processos de leitura exploratória, seletiva e analítica, sendo observado seguintes
critérios: 1) a mulher e o homem na ciência; 2) representações de cientistas nas
ilustrações dos livros. Com os resultados,obteve-se citados sessenta e cinco cientistas
nos livros didáticos. Observou-se que a predominância da figura do cientista
masculina, sendo Issac Newton e Galileu Galilei os mais representativos e figurados,
assim como os demais, de forma envelhecida, o que reforça a ideia socialmente
construída, e muitas vezes estereotipada, de que de os cientistas são homens de meia
idade, com cabelos brancos, que trabalham em um laboratório e que são
sérios.Informações sobre esses cientistas são tratadas ao longo dos capítulos, em
boxes informativos ou em questões de exercícios. A única cientista citada, em três dos
livros analisados, foi Marie Curie. Notou-se também que apesar de não serem
mencionadas mulheres cientistas que tiveram um papel importante na história das
ciências, algumas ilustrações dos livros mostram mulheres fazendo pesquisas. Cabe
destacar que a presença de poucas mulheres realizando experiências científicas não
contribui para o incentivo e, consequentemente, para a inclusão de mulheres nas
áreas científicas.Dessa forma, os livros constroem a ideia de que ações atribuídas a
cientistas homens são tomadas como mais importantes e de maior prestígio do que
aquelas relacionadas às mulheres. Diante disso, o livro pode ser uma das alternativas
para discutir a filosofia e a história das ciências no ensino e não a única, sendo
importante divulgar aos alunos as contribuições de cientistas e pesquisadoras
femininas nas ciências.
Palavras-chave: Currículo; Educação; Livros didáticos.
Área Temática: Educação Ambiental
PERCEPÇÃO AMBIENTAL E PARTICIPAÇÃO NO PROGRAMAECOCEMAR POR PARTE DAS COMUNIDADES RIBEIRINHASDA ILHA DE SÃO LUÍS - MA
Adriana do Nascimento CAVALCANTE1, Draytiane da Silva MACHADO2, Guilliana Lemos de
MEDEIROS3, Leonildes Ribeiro NUNES4, Polliana Farias VÉRAS5, Romulo de Araujo SOARES6, Wagner MACEDO-SILVA7, Verônica Maria de OLIVEIRA8
1- Universidade Estadual do Maranhão – UEMA Campus Paulo VI; Discente do Programa de Pós-graduação em Recursos Aquáticos e Pesca; [email protected]; 2- Universidade Estadual do Maranhão – UEMA Campus Paulo VI; Discente do Programa de Pós-graduação em Recursos Aquáticos e Pesca; [email protected]; 3- Universidade Estadual do Maranhão – UEMA Campus Paulo VI; Discente do Programa de Pós-graduação em Recursos Aquáticos e Pesca; [email protected];
4- Universidade Estadual do Maranhão – UEMA Campus Paulo VI; Discente do Programa de
Pós-graduação em Recursos Aquáticos e Pesca; [email protected]; 5- Universidade Estadual do Maranhão – UEMA Campus Paulo VI; Discente do Programa de Pós-graduação em Recursos Aquáticos e Pesca; [email protected]; 6- Universidade Estadual do Maranhão – UEMA Campus Paulo VI; Discente do Programa de Pós-graduação em Recursos Aquáticos e Pesca; [email protected]; 7- Universidade Estadual do Maranhão – UEMA Campus Paulo VI; Discente do Programa de Pós-graduação em Recursos Aquáticos e Pesca; [email protected]; 8- Universidade Estadual do Maranhão – UEMA Campus Paulo VI; Docente do Programa de Pós-graduação em Recursos Aquáticos e Pesca; [email protected];
RESUMO Resíduos sólidos são resultantes das mais variadas atividades humanas e são
considerados responsáveis por inúmeros problemas ecológicos. A Política Nacional de
Resíduos Sólidos prevê a prevenção e redução na geração de resíduos, tendo como
propostas: o incentivo à prática de hábitos de consumo sustentável, um conjunto de
instrumentos para propiciar o aumento da reciclagem e da reutilização dos resíduos
sólidos e a destinação ambientalmente adequada. O programa Ecocemar,
desenvolvido pela Companhia Energética do Maranhão (CEMAR), propõe a troca de
resíduos sólidos recicláveis por bônus na fatura de energia elétrica, com destinação
adequada dos mesmos à indústria de reciclagem. O objetivo dessa pesquisa foi avaliar
o conhecimento e participação de moradores de comunidades carentes, que vivem às
margens do Rio Anil em São Luís-MA. Foram realizadas duas visitas no mês de Abril
do ano de 2015 à residências dos bairros Jaracaty e Anil para a aplicação de
questionários semiestruturados. A amostragem foi não probabilística acidental, em que
os participantes da pesquisa foram selecionados pela facilidade de acesso e o desejo
em participar, manifesto pela assinatura de Termo de Consentimento. Foram
entrevistadas 33 pessoas em residências distintas. Dos moradores entrevistados,
apenas 27% sabem diferenciar lixo orgânico de inorgânico e 79% não fazem qualquer
tipo de separação do lixo doméstico antes da disposição final. Com relação à
disposição do lixo, 90% afirmam depositá-lo em um prédio comercial onde há coleta
pela prefeitura e 10% afirmam que jogam no próprio ambiente. Portanto, apesar do alto
percentual de moradores que mostram-se preocupados com a disposição adequada
do lixo, percebeu-se, na comunidade, grande quantidade de lixo exposto à céu aberto
no fundo do terrenos da maioria das casas, o que é preocupante, pois o lixo mal
acondicionado alberga vetores de diversas doenças. Sobre o agendamento semanal
da coleta de lixo pela prefeitura, foi informado até cinco períodos distintos de coleta
nas comunidades visitadas. A falta de conhecimento da população dos dias exatos de
coleta de lixo compromete seu adequado armazenamento, com a exposição dos sacos
de lixo na rua o que pode atrair animais vetores de doenças. Grande parte dos
moradores entrevistados (79%) afirma reutilizar garrafas pet para guardar água, potes
de margarina para acondicionamento de comida e/ou para de artesanato. Dos
entrevistados, 69% não conhecem o Ecocemar. Entre os que afirmaram conhecer o
programa (30,3%), apenas 6,06% participam do programa. As razões relatadas para o
desinteresse em participar são porque a maioria são moradores beneficiários do
Programa de Tarifa Social do Governo Federal, não havendo, assim, atrativo financeiro
para a coleta seletiva. Esses resultados evidenciam a necessidade de aliar a coleta
seletiva à ações de educação ambiental. Pôde-se concluir a partir do estudo
desenvolvido, que grande maioria dos moradores que vivem às margens do Rio Anil,
não participam do programa ECOCEMAR, isso devido a falta de informação sobre o
desenvolvimento e benefícios que este traz a comunidade como também ao pequeno
desconto oferecido pelo programa. Torna-se necessária melhor divulgação dos
benefícios da coleta seletiva aos moradores da região, afim que estes possam
integrar-se ao programa.
Palavras-chave: Resíduos sólidos; coleta seletiva; reciclagem.
EDUCAÇÃOSOBRE SOLO NA PERSPECTIVA DA EDUCAÇÃO AMBIENTAL: DO
CONHECIMENTO EMPÍRICO AOS CONCEITOS SISTEMATIZADOS
Alessandro Carvalho da COSTA1, Anderson de Almeida SOUZA2, Andrea Martins CANTANHEDE3, Daiana Paulino da CONCEIÇÃO4, Franciane Silva LIMA5
1- Universidade Federal do Maranhão – UFMA Campus-IV Chapadinha; [email protected].;
2-Universidade Federal do Maranhão – UFMA Campus-IV Chapadinha; [email protected];
3-Universidade Federal do Maranhão – UFMA Campus-IV Chapadinha;[email protected];
4-Universidade Federal do Maranhão – UFMA Campus-IV Chapadinha; [email protected].
5- Universidade Federal do Maranhão – UFMA Campus-IV Chapadinha;
RESUMO
A educação em solos pode ser um instrumento valioso para promover a conscientização ambiental ampliando a percepção do solo como componente essencial do meio ambiente. Em geral, na sala de aula o conteúdo sobre solos é desenvolvido de forma fragmentada, as atividades educativas fundamentadas na relação teoria e prática contribuem para a assimilação pedagógica e propicia uma maior aproximação dos alunos com as questões ambientais,apresentando o significado da importância do solo à vida das pessoas, como a necessidade de conservação e do seu uso e ocupação de formas sustentáveis.Diante desta realidade objetivou-se a ampliação dos conceitos sobre o solo e lançar luz sobre temas como o seu valor para a vida, destacando os processos de formação e composição e sua função em vista do sustento dos seres vivos.As atividades educativas consistiram no levantamento dos conhecimentos prévios dos alunos por meio da aplicação de questionário, realização de oficinas para a montagem de minhocários, evidenciando uma ação sustentável ao meio ambiente,produção de modelos didáticos sobre osperfis de solo e monitorias em sala de aula onde foi debatido o tema com os alunos buscando contextualizar seus conhecimentos empíricos com os científicos. As atividades foram desenvolvidas na escola municipal Francisco Isaias do Nascimento-CAIC, localizada na cidade de Chapadinha-MA, com alunos do 7º ano do ensino fundamental. Os questionários aplicados favoreceram o desenvolvimento das atividades educativas, as oficinas intituladas “Sistema minhocário para a produção de
húmus” e “Desenhos representativos das camadas do solo” propiciaram maior interesse e participação dos alunos nas atividades do projeto. As produções foram apresentadas em uma culminância promovida pela comunidade escolar durante a semana do meio ambiente. No momento das discussões coletivas os alunos explicaram suas observações e registros, articulando suas idéias, apresentando raciocínio coerente, o que justifica a importância da teoria e prática no ambiente de sala de aula.
Palavras-chave: Atividades educativas; conservação do solo; meio ambiente.
HORTA ALIMENTAR NA EDUCAÇÃO AMBIENTAL NA ESCOLA JURACY
CONCEIÇÃO, IMPERATRIZ-MA
Carolina Santos COUTINHO1, Thais Rodrigues PASSOS2, Gustavo Costa de Oliveira3, Igor Nascimento Delgado MOTA4, Jorge André Silva SOARES5, Veríssima Dilma Nunes CLIMACO6
1- Universidade Estadual do Maranhão – UEMA Campos Cesi; [email protected];
2- Universidade Estadual do Maranhão – UEMA Campus Cesi; [email protected]
3- Universidade Estadual do Maranhão – UEMA Campus Cesi; [email protected]
4- Universidade Estadual do Maranhão – UEMA Campus Cesi; [email protected]
5- Universidade Estadual do Maranhão – UEMA Campus Cesi; [email protected]
6- Universidade Estadual do Maranhão – UEMA Campus Cesi; [email protected];
RESUMO
A educação ambiental é fundamental para uma conscientização das pessoas em relação ao mundo em que vivem, para que possam ter cada vez mais qualidade de vida sem desrespeitar o meio ambiente. O maior objetivo é tentar criar uma nova mentalidade com relação a como usufruir dos recursos oferecidos pela natureza, criando assim um novo modelo de comportamento, buscando um equilíbrio entre o homem e o ambiente. Desse modo, a horta alimentar escolar tem como foco principal desenvolver com os alunos a curiosidade de como é produzido seu alimento e estimular o interesse em produzir seu próprio lanche. Buscando assim proporcionar possibilidades para o desenvolvimento de ações pedagógicas, por permitir práticas em equipe explorando a multiplicidade das formas de aprender.Foi realizado um levantamento prévio das necessidades, demandas, interesse e viabilidade de implantação da Horta Escolar no Colégio de Aplicação, verificando as possibilidades de aplicação didático-pedagógica. Primeiramente com a visita no CDT e em seguida com a implantação da horta na escola. Durante o período de três meses, foi realizado o processo de implantação da horta na escola municipal Juracy Conceição. Deste modo os benefícios alcançados com o projeto da horta escolar, foi se de grande relevância, pois a produção e consumo de alimentos naturais pelos alunos, as atividades ligadas à culinária na escola, é também a troca de conhecimentos, que levou a inserção de assuntos como a economia doméstica, a influência nas escolhas alimentares das crianças, além de contribuir para o conhecimento e apresentar na prática as consequências que as ações do homem têm em relação ao meio ambiente.
Palavras-chave: Alimentação saudável; conscientização; questões ambientais;
ATIVIDADES EXPERIMENTAIS SOBRE SOLOS PARA FINS DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL
Daiana Paulino da CONCEIÇÃO¹, Luciana Sirqueira VIANA², Eliene LIMA³, Alessandro Carvalho da COSTA⁴, Halluma Dayane da Silva de SOUSA⁵, Andrea Martins CANTANHEDE⁶,
Maria Lúcia de Amorim REINALDO⁷.
1- Graduanda em Ciências Biológicas, Universidade Federal do Maranhão – UFMA Centro de Ciências Agrárias e Ambientais - CCAA; Campus IV; [email protected];
2- Graduanda em Ciências Biológicas, Universidade Federal do Maranhão – UFMA Centro de Ciências Agrárias e Ambientais - CCAA; Campus IV;[email protected];
3- Graduanda em Ciências Biológicas, Universidade Federal do Maranhão – UFMA Centro de Ciências Agrárias e Ambientais - CCAA; Campus IV; [email protected];
4- Graduando em Ciências Biológicas, Universidade Federal do Maranhão – UFMA Centro de Ciências Agrárias e Ambientais - CCAA; Campus IV; [email protected];
5- Graduanda em Ciências Biológicas, Universidade Federal do Maranhão – UFMA Centro de Ciências Agrárias e Ambientais - CCAA; Campus IV; [email protected];
6- Professora Orientadora, Universidade Federal do Maranhão – UFMA Centro de Ciências Agrárias e Ambientais - CCAA ; Campus IV; [email protected];
7- Professora Supervisora, Universidade Estadual do Maranhão – UEMA; [email protected]
RESUMO
O solo é um dos recursos naturais mais importantes para a qualidade de vida do
homem. Possui múltiplas funções nos ciclos dos nutrientes e no ciclo da água, sendo
importante também para a sustentabilidade dos sistemas naturais e é fundamental na
produção de alimentos. Assim,a degradação dos solos constitui-se em um prejuízo
socioeconômico para as gerações atuais e representa um enorme risco para as
gerações futuras. Neste contexto, a educação ambiental (EA) que tem por base
processos nos quais o indivíduo juntamente com a coletividade tende a construir
valores sociais, atitudes, habilidades, interesse ativo e competência para a
conservação do meio ambiente, e a sustentabilidade rural e urbana, é de fundamental
importância na sensibilização da sociedade quanto aos impactos ambientais negativos
como poluição atmosférica e dos recursos hídricos, erosão do solo, queimadas,
desmatamentos, perda da biodiversidade, enchentes e inundações, problemas sociais,
entre outros que tem sido constatado constantemente no nosso cotidiano. Com relação
ao ensino do solo nas escolas, ainda existe uma deficiência na quantidade e qualidade
dos materiais didáticos, pois se configuram para uma aprendizagem mecânica e
despertam pouco interesse dos alunos. O objetivo deste trabalho foi promover a
educação ambiental junto a estudantes da rede pública do ensino médio e da
comunidade escolar como um todo, tendo como foco os estudos dos solos e suas
interações com a água, a biodiversidade e em especial com a agricultura. As
atividades educativas foram desenvolvidas entre os meses de março a junho de 2015
com alunos do 1º anodo Centro de Ensino Médio Raimundo Araújo, tendo como
metodologia aulas expositivas dialogadas e oficinas sobre o tema “solos”, onde os
alunos confeccionaram “simulador de erosão hídrica do solo, filtro de garrafa pet, mini -
minhocário e mini - jardim vertical” utilizando materiais de baixo custo e materiais
recicláveis para serem utilizados como apoio no ensino-aprendizado sobre solos.
Verificou-se que o uso de oficinas aliadas com a aula expositiva dialogada em
ambientes diferenciados como o laboratório de biologia disponível na escola motivou
os alunos para o processo de ensino aprendizagem despertando nestes o interesse
pelo tema abordado e pelo saber científico. No momento de discussões coletivas
promovida na escola durante a semana do meio ambiente os alunos demonstraram
raciocínio elaborado e coerente partilhando suas conclusões com os demais alunos e
toda comunidade escolar explicando suas observações e registros. Desta forma,na
realização deste trabalho evidenciou-se um processo de aprendizagem
proporcionando ao aluno à construção gradativa do conhecimento a partir de um fazer
científico, e dessa forma espera-se a multiplicação desses conhecimentos para a
sociedade na qual a escola está inserida.
.
Palavras-chave: Recursos naturais; conservação, ensino-aprendizagem.
CONHECIMENTOS PRÉVIOS SOBRE EDUCAÇÃO AMBIENTAL DE ALUNOS DO ENSINO FUNDAMENTAL EM UMA ESCOLA PÚBLICA NA CIDADE DE
MARABÁ/PA
Danyely Rodrigues da SILVA¹ ; Leilane Andressa Bicho de OLIVEIRA ²; Teresinha Guida
MIRANDA³; Jordana Neta VICENTE4; Douglas Pereira da SILVA5; Alcy Favacho RIBEIRO6 ;
1- Estudante de Licenciatura em Ciências Naturais - Unifesspa; [email protected];
2- Estudante de Licenciatura em Ciências Naturais - Unifesspa; [email protected];
3- Estudante de Licenciatura em Ciências Naturais - Unifesspa; [email protected];
4- Estudante de Licenciatura em Ciências Naturais - Unifesspa; [email protected];
5- Estudante de Licenciatura em Ciências Naturais - Unifesspa; [email protected];
5- Professor do Instituto de Ciências Exatas - Unifesspa; [email protected].
RESUMO
Sabe-se que, devido aos processos do desenvolvimento e a interferência do homem
no meio ambiente, são inúmeras as consequências que geram modificações
ambientais decorrentes do avanço desenfreado das diferentes atividades humanas
que constituem uma ameaça constante à biodiversidade e que podem estar
relacionadas ao nível de compreensão e percepção da sociedade no que diz respeito à
problemática ambiental. Dessa forma, com a introdução da Educação Ambiental (EA)
na escola, busca-se desenvolver não apenas a consciência na comunidade escolar,
mas o engajamento para que ela abranja os processos naturais e os processos
socioeconômicos que afetam o meio ambiente e, por consequência, assuma posições
responsáveis para tentar solucionar estes problemas, despertando no aluno a
curiosidade pelo conhecimento. O presente trabalho teve como objetivo conhecer as
formas de como a EA vem sendo trabalhada no ensino fundamental e propor ações
para possíveis interferências negativas na aprendizagem desse conteúdo. Para a
obtenção dos dados foi aplicado um questionário na Escola Municipal Josineide da
Silva Tavares, na cidade de Marabá-PA. O questionário, foi composto por cinco
perguntas, que fazem referência ao ensino e aprendizagem de EA, participaram da
pesquisa 50 alunos da de 6º ao 9º ano. Após analise dos dados pode-se observar que
48% dos entrevistados declararam estar cientes das diversas formas de poluição
ambiental, contudo notou-se que a escola ainda encontra dificuldade em criar
metodologias diferentes para trabalhar esse assunto e que, devido a isso, o aluno
também possui dificuldade em aplicar seu aprendizado em situações do cotidiano. As
analises realizadas apontam que, o possível insucesso de uma aprendizagem mais
sólida em EA no contexto da escola pública, refere-se às metodologias empregadas,
que ainda estão enraizadas numa perspectiva tradicional de ensino, que estão
diretamente ligadas a precariedade dos recursos materiais e humanos, dessa forma
para que o processo de ensino e aprendizagem em EA se efetive, e não seja apenas
atividades esporádicas é necessário também que o Estado cumpra com sua obrigação
de proporcionar educação de qualidade, para que as ações de escolarização que têm
e deve ser intencional se efetive. A próxima etapa do projeto é propor ações de
intervenção metodológicas que possam ajudar na compreensão e desenvolvimento da
Educação Ambiental na escola.
Palavras-chave: Conhecimentos Prévios; Educação Ambiental; Ensino fundamental.
PERCEPÇÃO E ANÁLISE DOS ASPECTOS SOCIOAMBIENTAIS DA ILHA DE TAUÁ-MIRIM, SÃO LUÍS-MA
Elaine Cunha VIEIRA1, Ana Raissa de Oliveira GOMES2, Marcelo Brito CÂMARA3, Juarez Diniz SOARES4
1- Universidade Federal do Maranhão – UFMA Campus Bacanga; [email protected];
2- Universidade Federal do Maranhão – UFMA Campus Bacanga;[email protected]
3- Universidade Federal do Maranhão – UFMA Campus Bacanga; [email protected];
4- Universidade Federal do Maranhão – UFMA Campus Bacanga; [email protected]
RESUMO
Desde os tempos antigos, o homem tem convivido com o meio ambiente e tem o
modificado para sua sobrevivência. De uma passagem do nomadismo para o
sedentarismo, através da agricultura, o homem deu primeiro e grande salto para a
instituição da cidade.Atualmente, a cidade é o alvo principal da maioria das politicas
públicas, em que há concentração de projetos, programas e planos de melhoria da
infraestrutura, saneamento básico, educação, saúde e etc. Entretanto, isto pode gerar
um possível esquecimento das áreas de entorno, como é o caso da Ilha de Tauá-
Mirim. A Ilha está localizada próxima a Ilha do Maranhão, estando separada apenas
pela Baía de São Marcos. No entanto, apesar da proximidade geográfica há um
distanciamento caracterizado pela disparidade socioeconômica. Logo, este trabalho
objetiva a percepção dos aspectos socioambientais da ilha em questão e, na tentativa
de atingir o objetivo proposto, fez-se uso da abordagem empírico-analítica que se trata
da observação direta no local de estudo. Para uma aproximação com o cotidiano dos
moradores da ilha, fez-se uso do transporte público num percurso de 1h. Realizou-se
análise de fontes bibliográficas, entrevista com moradores e registros fotográficos. No
estudo, constatou-se que a Ilha de Tauá-Mirim teve sua infraestrutura melhorada há
apenas 20 anos com implantação da energia elétrica e mais recentemente com o
projeto do governo federal Minha Casa Minha Vida. No que diz respeito à
infraestrutura, a ilha apresenta apenas uma estrada principal não pavimentada e
moradias de barro e taipa com precariedade no saneamento básico. A economia
baseia-se na agricultura de subsistência, sendo esta praticada apenas por poucos
habitantes e a pesca. Sobre a educação, há oferta apenas de ensino básico,
constituindo um cenário de dependência dos moradores da ilha ao centro da cidade
São Luís à procura de emprego, educação e saúde. A relação dos moradores com o
meio ambiente é notada a partir da utilização de nascentes para retirada água para
consumo e lazer, o que se torna preocupante visto que as nascentes correm riscos
com a poluição, da utilização do solo para plantio e da atividade pesqueira. Vê-se
então a importância de políticas públicas que visem o desenvolvimento para além da
cidade e de estudos aprofundados sobre a área, visto que são poucas as produções
bibliográficas sobre a mesma.
Palavras-chave: Meio ambiente; infraestrutura;desenvolvimento.
HORTA MEDICINAL: UM ESPAÇO PEDAGÓGICO UTILIZADO NO CENTRO DE
ENSINO MÉDIO RAIMUNDO ARAÚJO
Eliene LIMA1, Valdenice Santos FERREIRA2, Daiana Paulino da CONCEIÇÃO3, Luciana Siqueira VIANA4, Gildene da Silva BRITO5, Maria Lúcia de AmorimREINALDO6 Andréa Martins
CANTANHEDE 7
1- Graduanda em Ciências Biológicas , Universidade Federal do Maranhão – UFMA Campus IV; [email protected].
2- Graduanda em Ciências Biológicas, Universidade Federal do Maranhão – UFMA Campus IV; [email protected].
3- Graduanda em Ciências Biológicas Universidade Federal do Maranhão – UFMA Campus IV; [email protected].
4- Graduanda em Ciências Biológicas, Universidade Federal do Maranhão – UFMA Campus IV; luciana.sirqueira@ yahoo.com.br.
5- Graduanda em Ciências Biológicas, Universidade Federal do Maranhão – UFMA Campus IV;[email protected].
6- Licenciada em Biologia, Universidade Estadual do Maranhão – UEMA; [email protected].
7- Professora Orientadora, Universidade Federal do Maranhão – UFMA Campus IV; [email protected].
RESUMO
Desde a pré-história o homem já recorria às plantas medicinais para amenizar suas
dores e moléstias. Segundo a Organização Mundial de Saúde essa utilização
aumentou significativamente nos últimos anos. As plantas medicinais contêm
princípios ativos com propriedades terapêuticas, profiláticas ou paliativas que ajudam
no tratamento de várias doenças, e o cultivo destas no espaço escolar proporciona o
desenvolvimento de vários temas integrados.Além de valorizar o saber tradicional
sobre as plantas medicinais, a escola permite investigar estratégias e metodologias de
ensino que visem resgatar o conhecimento tradicional, num processo de diálogo com o
saber científico, sendo estes fundamentais para a valorização da cultura popular e
tradicional dos envolvidos. Este trabalho teve como objetivo de implantar uma horta
medicinal na escola Raimundo Araújo com o intuito de promover novos conhecimentos
a partir de uma nova possibilidade de aprendizagem por meio de atividades práticas na
horta. As atividades prático-educativas foram desenvolvidas com os alunos do 3º A e
3ªB, que colaboraram inicialmente, juntamente com os professores e as merendeiras
da escola com a escolha do local. Em seguida houve a preparação dos canteiros e do
solo para o plantio das mudas reutilizando materiais como garrafas PET´s e pneus.
Toda comunidade escolar foi recrutada para doação de mudas e sementes presentes
nas suas casas a serem utilizadas no plantio. Os alunos ficaram responsáveis pela
manutenção (capina do local e rega das plantas). Nas atividades educativas foram
abordados temas como: reciclagem, etnobotânica, solo, estrutura dos vegetais. Os
alunos participaram ativamente de todas as etapas do projeto e em um momento de
discussão coletiva proporcionada realizada na semana do meio ambiente, expuseram
seus registros e explicaram para os demais colegas da escola suas idéias e
conclusões sobre o trabalho, e dessa forma, resultou em benefícios não só para os
alunos, como para toda a comunidade escolar.
Palavras-chave: Atividades lúdicas; conhecimento; plantas medicinais.
GESTÃO DE RESÍDUOS SÓLIDOS NA UEMA- CAMPUS PAULO VI
Georgiane dos Santos SILVA¹; Alana dos Santos CARDOSO² ;Regina Célia de Castro
PEREIRA³
1-Universidade Estadual do Maranhão - UEMA Campus Paulo VI; [email protected];
2-Universidade Estadual do Maranhão- UEMA Campus VI;[email protected];
3-Universidade Estadual do Maranhão-UEMA Campus Paulo
RESUMO
Observam-se muitas mudanças desde a explosão da questão ambiental no fim
da década de 1960 e início de 1970 até a atualidade, quando se testemunha a
luta pela sustentabilidade. Nesse sentido, ressalta-se que sustentabilidade é
consequência de um complexo padrão de organização que apresenta cinco
características básicas que podem ser adotadas no cotidiano de cada indivíduo:
interdependência, reciclagem, parceria, flexibilidade e diversidade. No Brasil, a
Lei nº 6.938/81, que instituiu a Política Nacional do meio Ambiente, foi uma das
mais importantes ações para conservação e incorporação do tema nas atividades
de setores diversos da sociedade. A Política Nacional dos Resíduos Sólidos (lei
de nº 12.305/2010) estabelece princípios, diretrizes e orienta sobre o tratamento
dos resíduos gerados pela sociedade. Resíduos sólidos são aqueles materiais
que não tendo mais utilidades aos que o possui, este queira desfazer-se dos
resíduos.Considerando que o processo educativo e formação cidadã não
conseguem ainda envolver os cidadãos sobre as leis ambientais, e, diante das
responsabilidades das universidades, se propôs este projeto de extensão, cujo
objetivo foi gerir de forma sustentável os resíduos sólidos no âmbito universitário,
como forma de melhor aproveitá-los e proporcionar um exercício de educação
ambiental para comunidade universitária. Na UEMA, sempre se desenvolveu
cursos, extensões e pesquisas, enfocando a questão ambiental e como resultado
de tais iniciativas, em 2015 foi instituída, a Assessoria de Gestão Ambiental
(AGA/UEMA), cujo objetivo é incorporar medidas de sustentabilidade
transladando pelos pilares das universidades, ou seja, o ensino, a pesquisa, a
extensão e a gestão. Foram realizados levantamentos bibliográficos, sobre o
tema do projeto visando sua fundamentação. Houve visitas aos setores
abrangidos pelo projeto, para apresentação da proposta e caracterização dos
resíduos produzidos. Foram realizadas oficinas e distribuídos material informativo
sobre o projeto. O recolhimento do material e a entrega nos postos de coleta do
ECOCEMAR foram realizados a cada quinze dias, em parceria com a Prefeitura
de Campus, que cedia um automóvel. O projeto ECOCEMAR é uma iniciativa da
Empresa CEMAR, que consiste na troca de resíduos recicláveis por bônus na
fatura de energia elétrica, estes bônus são doados para entidades filantrópicas.
Com a distribuição das caixas, a deposição do papel foi realizada pelos
servidores e iniciou-se a coleta dos resíduos. Foi notória a sensibilização dos
servidores em relação à redução e reuso do papel, pois a ação do projeto os
levou a perceberem-se como sujeitos com possibilidades de ter uma postura
sustentável no local de trabalho e em outras ambientações. Foram obtidos
através dos descontos na conta de energia, cerca de 290 reais, o que equivale a
mais de 2.400 Kg de papeis que foram destinados a reciclagem. Neste projeto,
percebeu-se a importância do tema, que é de interesse de todo cidadão.
Considera-se que a iniciativa foi essencial para promover o envolvimento das
pessoas na solução de problemas os quais somos agentes bem como,
concretizou o papel das universidades na formação das pessoas. Com o
desenvolvimento deste projeto, espera-se contribuir para que a UEMA seja
referência em atividades de preservação/conservação e Educação Ambiental.
Palavras chaves: Educação Ambiental, Gestão Ambiental, Gestão de Resíduos
Sólidos.
CONHECENDO O BIOMA CERRADO NO MUNICÍPIO DE CHAPADINHA-MA: EDUCAÇÃO AMBIENTAL, ATIVIDADES LÚDICAS, COMO ESTRATÉGIA PARA
CONSERVAÇÃO DOS RECURSOS NATURAIS
Gildene da Silva BRITO1 Eliene LIMA2; Franciane Silva LIMA³ e Andrea Martins
CANTANHEDE 4
1- Universidade Federal do Maranhão – UFMA Campus IV; [email protected].
2- Universidade Federal do Maranhão – UFMA Campus IV;[email protected].
3- Universidade Federal do Maranhão - UFMA Campus IV; [email protected].
4- Universidade Federal do Maranhão- UFMA Campus IV; [email protected].
RESUMO
O Cerrado é o segundo maior Bioma do país, apenas superado pela Floresta Amazônica. Possui função ímpar na conservação da fauna e flora brasileira por está localizado no Planalto Central do Brasil e fazer contato com todos os outros biomas do país. O Cerrado abriga em suas fitofisionomias campestres, savânicas e florestais grande biodiversidade. Porém, este bioma sofre constantes ameaças sendo, as principais o adensamento populacional e a expansão da agropecuária que isolam áreas, antes contínuas, impedindo que indivíduos de locais distintos se encontrem e reproduzam, dessa maneira diminui-se a variabilidade genética das populações. No município de Chapadinha, grandes projetos de monocultura de soja e eucalipto vêm gerando vários processos de degradação ambiental desse bioma e a discussão sobre esses problemas são de importância fundamental para compreensão das consequências a médio e grande prazo dessas intervenções humanas. Este projeto teve o objetivo de desenvolver atividades educativas sobre a importância do bioma Cerrado, sua biodiversidade associadas às atividades práticas, com o intuito de despertar nos educandos o interesse por mudanças nesse cenário de degradação em que o bioma se encontra. O trabalho foi desenvolvido com os alunos do 7º ano do ensino fundamental da escola CAIC, buscando sensibilizá-los sobre a importância da manutenção dos seres vivos e de suas relações ecológicas. Inicialmente foi realizado um levantamento sobre os conhecimentos prévios dos alunos por meio da aplicação de um questionário com 8 perguntas. No segundo momento os alunos foram distribuídos em grupos para a divisão das atividades, como: produção de poemas, paródias e prática da leitura e escrita. Finalmente foi realizada uma aula de campo para estudo do meio, onde se percorreu uma trilha situada no campus IV da Universidade Federal do Maranhão (UFMA), além de um jogo de tabuleiro com perguntas sobre a trilha, e o Bioma Cerrado. Apesar de inicialmente os alunos apresentarem vários equívocos conceituais e desconhecerem as características do bioma onde estão inseridos, ao final eles conseguiram relacionar e entender as
características do Cerrado, refletir sobre as constantes ameaças sobre esse bioma. Esse foi um processo de um despertar da cidadania, com o levantamento da realidade onde os alunos estão inseridos solicitando a participação de cada um nas discussões e na busca de soluções coletivas para conservação deste bioma.
Palavras - chave: Educação Ambiental, Bioma e biodiversidade.
EDUCAÇÃO AMBIENTAL E CIDADANIA: UMA ABORDAGEM CONSTRUTIVISTA NA ESCOLA FRANCISCO ISAIAS DO NASCIMENTO (CAIC), CHAPADINHA-MA.
Halluma Dayane da Silva de SOUSA¹,Hellen José Daiane Alves REIS², Luciana SirqueiraVIANA³, Daiana Paulino da CONCEIÇÃO4, Ana Valeria Silva dos SANTOS5,
Franciane Silva LIMA6, Andrea Martins CANTANHEDE7.
1- Graduanda em Ciências Biológicas, Universidade Federal do Maranhão – UFMA Centro de Ciências Agrárias e Ambientais - CCAA ; Campus IV; [email protected]
2-Mestranda em Ensino de Ciências e Matemática, Universidade Federal do Maranhão – UFMA- Bacanga; [email protected]
3- Graduanda em Ciências Biológicas, Universidade Federal do Maranhão – UFMA Centro de Ciências Agrárias e Ambientais - CCAA; Campus IV; [email protected];
4- Graduanda em Ciências Biológicas, Universidade Federal do Maranhão – UFMA Centro de Ciências Agrárias e Ambientais - CCAA ; Campus IV; [email protected]
5- Graduanda em Ciências Biológicas, Universidade Federal do Maranhão – UFMA Centro de Ciências Agrárias e Ambientais - CCAA ; Campus IV; [email protected]
6- Mestranda em Ensino de Ciências e Matemática, Universidade Federal do Maranhão – UFMA – Bacanga; [email protected]
7- Professora Orientadora, Universidade Federal do Maranhão – UFMA Centro de Ciências Agrárias e Ambientais - CCAA ; Campus IV; [email protected].
RESUMO
Nos últimos anos temos nos confrontado com problemas que envolvem a relação
homem-meio ambiente, em situações que envolvem conflitos, esgotamento e
destruição, que se manifestam em relação ao crescimento econômico, à expansão
urbana e demográfica; à tendência ao esgotamento de recursos naturais e energéticos
não renováveis; ao crescimento da desigualdade sócio-econômica local e global,
dentre outros. À medida que a humanidade aumenta sua capacidade de intervir na
natureza para satisfação de necessidades e desejos crescentes, surgem tensões e
conflitos quanto ao uso do espaço e dos recursos. Com isso percebe-se os efeitos
antrópicos causados pelo homem ao meio ambiente, como a erosão urbana, poluição
e contaminação do solo, agua e etc. Este trabalho teve o objetivo de desenvolver
atividades educativas sobre a conservação ambiental, promovendo debates sobre os
impactos antrópicos sobre o meio ambiente contextualizando com a realidade do
município de Chapadinha - MA. O projeto foi desenvolvido na escola de rede municipal
Francisco Isaias do Nascimento (CAIC), com alunos do 6ª, durante os meses de abril a
julho de 2015. Inicialmente o tema foi apresentado por meio de uma palestra sobre o
meio ambiente, abordando: poluição na água, poluição no solo, erosão na zona urbana
e aquecimento global. Foram desenvolvidas atividades práticas no laboratório de
ciências da escola, seminários apresentados pelos alunos, com exposição de cartazes
falando sobre as doenças transmitidas pela agua e solo contaminado com ações do
homem. Posteriormente foi utilizado jogos educativos sobre conscientização e
conservação do meio ambiente, onde foi possível observar a articulação das idéias
desenvolvidas pelos alunos, assumindo suas responsabilidades como cidadãos
conscientes dos problemas ambientais. Os trabalhos realizados foram apresentados
pelos alunos, em uma culminância na instituição escolar, repassando o conhecimento
obtido e sensibilizando outros educandos. Com a semana do meio ambiente realizada
na escola os alunos demonstraram conhecimento plausível. As atividades educativas
contribuíram para esclarecer e sensibilizar os alunos sobre a ação indevida do homem
no meio ambiente, formando nos mesmos pensamentos críticos e investigativos a
cerca do problema.
Palavras-chave: Meio ambiente; Antrópico; Sensibilização;
EDUCAÇÃO AMBIENTAL: PRÁTICAS NA ESCOLA PAROQUIAL SÃO RAIMUNDO
NONATO EM CAMPESTRE DO MARANHÃO-MA
Jarisson de Oliveira TEIXEIRA¹, Jhyenne Myrian Barros de SOUSA2, Joana Ribeiro SILVA3,
Nathani do Nascimento PEREIRA4, Katiane Reis MENDES5
1- Programa Darcy Ribeiro/UEMA. Polo de Ensino Superior de Porto Franco, [email protected]; 2- Programa Darcy Ribeiro/UEMA. Polo de Ensino Superior de Porto Franco, [email protected]; 3- Programa Darcy Ribeiro/UEMA. Polo de Ensino Superior de Porto Franco, [email protected]; 4- Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho – UNESP. Instituto de Biociências de Botucatu, katiane@ibb,unesp.br .
RESUMO
No mundo em que vivem adultos e crianças, constitui-se de vários fenômenos sociais
e naturais, onde principalmente as crianças se mostram observadoras e curiosas.
Desde pequenas com o convívio junto á natureza e o meio social em que vivem, as
mesmas aprendem sobre o mundo, sempre indagando e procurando respostas ás
suas perguntas. Como são agentes integrantes de grupos sociais, vivenciam
experiências de diversos aspectos que acontecem na vida cotidiana, começando
assim a construir conhecimentos referentes ao mundo que estão envoltos. O objetivo
de uma abordagem prática no que se refere à educação ambiental é que ela possa
ocorrer de forma integrada com a didática em sala de aula, para que não seja
elaborada somente em temas transversais, analisando o quanto é importante o ensino
sobre tal desde as séries iniciais, desenvolvendo práticas que visem à sustentabilidade
e uma consciência ambiental considerável por parte dos educadores e educandos. O
projeto foi realizado com 228 alunos das séries iniciais e seus respectivos professores.
Inicialmente realizou-se uma palestra/capacitação para os professores, mostrando
metodologias e práticas ambientais á serem trabalhadas com seus alunos; em
seguida, por meio de oficinas e palestras com o apoio de todo o corpo docente, este já
capacitado, foi possível levarmos o conhecimento de forma ampla e enriquecedora
para os educandos, tudo isso nas dependências da escola, por meio de palestras
sobre educação ambiental, coleta seletiva e reciclagem, produção de uma horta
suspensa, coleta seletiva do lixo produzido na escola e posteriormente
desenvolvimento de materiais pedagógicos com a reciclagem, dando-lhes o
embasamento necessário para a aquisição de valores e conhecimento, para se
tornarem seres transformadores e participativos dentro do processo dinâmico, que é o
da educação ambiental. Tais práticas modificaram de forma significativa o ritmo dos
educadores e educandos, simplesmente pelo fato de todos estarem engajados nessas
ações, sendo observado mediante tal projeto uma responsabilidade e consciência
ambiental que antes não se percebia, promovendo nos envolvidos uma reflexão
ambiental, rendimento escolar e reconhecimento da sociedade. Portanto, é de extrema
urgência que o conhecimento escolar não seja alheio ao debate ambiental travado pela
sociedade, e que a mesma ofereça meios de o aluno participar, refletir e manifestar-se,
surgindo assim, um ser consciente, ganhando experiências, competências e
habilidades no que diz respeito a uma consolidação de valores ambientais.
Palavras-chave: Educadores; educandos; valores ambientais.
CONSTRUÇÃO DE UMA HORTA ORGÂNICA NA ESCOLA CAIC, EM CHAPADINHA-MA
Laryssa Reis SILVA1, Rayllander Willow do Nascimento SILVA2, Hellen José Daiane Alves REIS3, Franciane Silva LIMA4, Raysse Emilly do Nascimento SILVA5, Anderson de Almeida
SOUZA6, Ana Valeria Silva dos SANTOS7, Andrea Martins CANTANHEDE8.
1- Universidade Federal do Maranhão – UFMA Campus Chapadinha IV; [email protected];
2- Universidade Federal do Maranhão – UFMA Campus Chapadinha IV; [email protected];
3- Universidade Federal do Maranhão – UFMA Campus Chapadinha IV; [email protected];
4- Universidade Federal do Maranhão – UFMA Campus Chapadinha IV; [email protected];
5- Universidade Federal do Maranhão – UFMA Campus Chapadinha IV; [email protected];
6- Universidade Federal do Maranhão – UFMA Campus Chapadinha IV;[email protected].
7- Universidade Federal do Maranhão – UFMA Campus Chapadinha IV;[email protected].
8- Universidade Federal do Maranhão – UFMA Campus Chapadinha IV;[email protected]
RESUMO
A horta é uma excelente estratégia para potencializar o aprendizado do aluno e despertar seu interesse para a alimentação saudável. Por meio da horta é possível propiciar conhecimentos e habilidades que permitem às pessoas produzir, descobrir, selecionar e consumir os alimentos de forma adequada e segura e assim conscientizá-las quanto às práticas alimentares mais saudáveis. Ao montar uma horta na escola, os professores terão um laboratório vivo, podendo trabalhar os mais variados temas integrados ao processo de ensino aprendizagem. Além disso, uma horta poderá proporcionar muitos benefícios, tanto para os alunos quanto para a comunidade, pois ao adquirir experiências e conhecimentos teóricos e práticos sobre diversos conteúdos, os estudantes poderão compartilhá-los com seus familiares e, consequentemente, aplicá-los em hortas caseiras ou comunitárias.O projeto realizado pelo Programa Institucional de Bolsa de Iniciação a Docência (PIBID) teve como
objetivo construir uma horta orgânica na escola de rede pública municipal Unidade Integrada Francisco Isaías do Nascimento/ CAIC, com alunos do 6º ano do turno matutino, do município de Chapadinha/ Maranhão, despertando o interesse dos alunos para o cultivo de hortaliças, utilizando um laboratório vivo para o reconhecimento do valor de uma alimentação saudável e algumas práticas sustentáveis. As atividades educativas foram inicialmente desenvolvidas com a apresentação do subprojeto para 40 alunos,com faixa etária entre 12 a 14 anos de idade. Ao longo do subprojeto foram realizadas atividades teóricas e práticas em sala de aula e no ambiente da horta escolar, além de leituras de livros paradidáticos, dinâmicas, produções de vídeo pelos alunos mostrando como construir uma horta e ao final os alunos responderam um questionário para avaliar suas percepções sobre o projeto. Os alunosaprenderam como construir uma horta escolar e reconheceram o significado e a importância da compostagem utilizada como adubo orgânico para as plantas. Os alunos também se apropriaram de conceitos relacionados à Educação Ambiental e a prática dos 3R’s aplicada à construção da horta, além de demonstrarem conhecimento sobre os benefícios que a horta oferece a comunidade escolar. Todos aprovaram as atividades e gostariam que o mesmo continuasse. Em um momento de discussão coletiva, os alunos expuseram os materiais produzidos à comunidade escolar, disseminando os conhecimentos e experiências adquiridas ao longo das atividades.Portanto, a “Horta Orgânica na Escola” contribuiu de maneira positiva para a comunidade escolar, despertando o interesse de um hábito saudável, além do uso de práticas sustentáveis colaborando com a conservação do meio ambiente.
Palavras-chave: horta, PIBID, Educação Ambiental, alimentação saudável, práticas
sustentáveis.
RIO ITAPECURU: SENSIBILIZAÇÃO DA POPULAÇÃO DA BEIRA RIO PARA A PRESERVAÇÃO AMBIENTAL
Lourdiene Pereira dos SANTOS¹; Suyana Carla da SILVA²; Susy Carla MORAES dos Santos ³, Márcia Cristina Vieira DUTRA,ProfªMsc Eliane Coelho Rodrigues dos SANTOS.
1- Centro de Ensino Superior de Itapecuru-Mirim – CESITA / UEMA;[email protected] 2- Centro de Ensino Superior de Itapecuru-Mirim – CESITA / UEMA;[email protected] 3- Centro de Ensino Superior de Itapecuru-Mirim – CESITA / UEMA;[email protected] 4- Centro de Ensino Superior de Itapecuru-Mirim – CESITA / UEMA 5- Universidade Estadual do Maranhão- CECEN/UEMA, [email protected]
RESUMO As principais causas de poluição dos rios são devido ao despejo de lixo e esgoto domésticos, além de contaminação por poluentes industriais, gerando vários problemas como doenças, desequilíbrio na cadeia alimentar, eutrofização da água, dentre outros. Todos devem contribuir para a preservação do rio, principalmente os moradores ribeirinhos, nesta perspectiva, desenvolveu-se um projeto com a finalidade de sensibiliza-los, para que possam se reeducar, no que diz respeito ao lixo doméstico lançado no rio e algumas formas de reciclagem e reutilização do lixo orgânico e inorgânico, mostrando as consequências que o lixo causa ao rio e a população, que precisa desse ecossistema como fonte de sobrevivência. Iniciamos o processo de sensibilização com visitas domiciliares aos moradores da Beira rio na cidade de Itapecuru Mirim-MA, onde foi mostrado a necessidade da participação dos moradores no Projeto com o objetivo de Sensibilizar a população acerca da poluição ao Rio, incentivando de forma reflexiva que o mesmo poderá trazer danos irreversíveis para o meio ambiente.A observação participativa ajudou aentender e conhecer as reais necessidades dessa população em estudo. Além das residências a área possui quatro bares que no final de semana realizam festas aumentando a poluição do rio, foi realizadas visitas aos estabelecimentos para promover a sensibilização e contribuiçãona preservação do rio.Após esse primeiro momento foi realizado palestras sobre preservação de ecossistemas aquáticos, conscientização de consumo sustentável, além de oficinas de reciclagem com produção debrinquedospara as crianças da comunidade; Oficina sobre alimentação alternativa, onde foram produzidos pratos utilizando cascas, talos e sementes. Essa pratica ensinou a comunidade que muitos dos resíduos que poderiam produzir
poluição para o rio podem ser utilizados pelas famílias de forma sustentável, promovendo uma união entre a preservação e proteção ambiental, Concluímos que problemas encontrados na poluição dos rios ocorrem por falta da conscientização da população, por essa razão é necessário que se promova essa conscientização contínua com debates, palestras e oficinas possibilitando um comprometimento para conservação dos recursos naturais e melhor qualidade de vida das pessoas. O cuidado com as águas dos rios, para conservá-las em uma condição adequada para a sustentabilidade da vida e para os diversos usos, envolve uma abordagem sistêmica e um conjunto de atitudes das comunidades ribeirinhas junto com a sociedade civil e o poder publico o mais importante desse processo e que cada pessoa se conscientize de sua corresponsabilidade e coopere no que estiver ao seu alcance, seja em sua casa como na comunidade.
Palavras - Chave: Preservação, poluição, águas.
PERCEPÇÃO AMBIENTAL DOS SERVIDORES ADMINISTRATIVOS E DISCENTES DO CAMPUS PAULO VI(UEMA): UMA ESTRATÉGIA PARA O
DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO AMBIENTAL EM UNIVERSIDADES
Luidiana Santos GONCALVES¹; Alenice de Jesus Morais SILVA²; Regina Célia de Castro
PEREIRA³
1- Universidade Estadual do Maranhão-UEMA Campus Paulo VI;
2- Universidade Estadual do Maranhão- UEMA Campus Paulo VI;
3- Universidade Estadual do Maranhão-UEMA Campus Paulo VI;
RESUMO
A percepção ambiental decorre da experiência dos indivíduos com um espaço geográfico específico, onde ocorrem as inter-relações entre a sociedade e natureza. Desta forma, ela se configura como sendo uma tomada de consciência de qualquer ambiente pelo homem,ou seja é o ato de perceber o ambiente, aprendendo a proteger o mesmo.A qualidade dessa relação abre caminho para o mundo perceptivo, as diferentes percepções que os indivíduos têm de seus lugares, destacando suas culturas e lugar de origem, suas relações com a natureza. A capacidade perceptiva dos seres humanos é medida a partir do ambiente que reside e região do planeta que esta localizado. Por isso há diferentes percepções dos lugares por determinadas culturas e tipos de sociedade (TUAN, 1980). Assim, a pesquisa em desenvolvimento estuda a percepção ambiental da comunidade universitária do Campus Paulo VI(UEMA) que está localizada no município de São Luís MA. O objetivo da pesquisa é analisar a percepção ambiental dos servidores administrativos e discentes como via para identificar as atitudes e valores da mesma em relação aos problemas do Campus.Os procedimentos de pesquisa adotados estão alicerçada em Minayo (2000), com levantamento bibliográfico, coleta de dados quantitativos dos servidores administrativos e discentes do Campus Paulo VI/UEMA, elaboração do instrumento de coleta de dados, levantamento de dados junto à Pro-reitoria de Graduação, Centros e Cursos onde se encontram os cadastros dos indivíduos pesquisados e aplicação das entrevistas estruturadas. . No estudo da percepção ambiental, são investigadas as
relações da sociedade com o seu espaço vivencial, atuando no processo de cognição do indivíduo de forma que os fatores, mecanismos e processos sejam capazes de explicar a motivação dos sentimentos e atitudes das pessoas sobre a transformação da paisagem. Segundo Machado (1998, p. 2), constitui um processo mental relacionado com o “interesse da necessidade, estruturamos e organizamos nossa interface com a realidade e o mundo, selecionando as informações percebidas, armazenando-as e conferindo-lhes significado. Constatou-se que há 429 servidores administrativos e um total de 5.186 discentes matriculados nos 24 cursos de graduação referente ao segundo semestre de 2014 nesta IES.Os primeiros resultados obtidos apontam que os pesquisados identificam uma série de problemas ambientais existentes na IES, como o desmatamento devido crescimento do número de prédios, destino inadequado dos resíduos sólidos, desperdício de água, falta de manutenção das árvores e também reconhecem que há a necessidade de conscientização da comunidade em relação a esses problemas. Apesar de identificarem os problemas ambientais no Campus, a comunidade não se vê como agente desses processos, pois acham que não contribuem para a ocorrência de tais problemas identificados nesta IES.Espera-se que a pesquisa aqui desenvolvida contribua para a valorização da percepção ambiental como linha de pesquisa em universidades, sobretudo, para a referida instituição de Ensino.
Palavras – Chave: Percepção Ambiental; UEMA; Educação ambiental.
USO DA COMPOSTAGEM NA IMPLANTAÇÃO DA HORTA NA ESCOLA
Maria da Graça VIANA¹, Emilene de Sousa FERNANDES², Maria Adriana MENEZES³, Eliane Coelho Rodrigues dos SANTOS4
1- Centro de Ensino Superior de Itapecuru-Mirim – CESITA / UEMA; mariadagraç[email protected]; 2- Centro de Ensino Superior de Itapecuru-Mirim – CESITA / UEMA; [email protected] 3- Centro de Ensino Superior de Itapecuru-Mirim – CESITA / UEMA; [email protected] 4- Universidade Estadual do Maranhão- CECEN/UEMA
RESUMO
A utilização da compostagem é o processo de transformação de matérias grosseiras como estrume, resto de comida, palha de arroz, cascas de frutas em adubo orgânico, pratica que pode e deve ser utilizado nos lares, escolas e em grandes plantações. É um processo de reciclagem de matéria orgânica que propicia um destino útil para os resíduos orgânicos, evitando sua acumulação em aterros sanitários e melhorando a estrutura do solo. O uso do fertilizante orgânico aumenta a quantidade de nutrientes no solo, reduzindo o uso de fertilizantes químicos. Aumenta a capacidade das plantas na absorção de nutrientes, fornecendo substâncias que estimulam seu crescimento, tudo isso vem demonstrar a sociedade os benefícios da reciclagem do lixo orgânico, através da compostagem, uma forma de reaproveitar o lixo e gerar benefícios como: reaproveitamento das sobras de alimentos, para transformar em adubo que pode ser utilizado em jardins e hortas. Este projeto visa apresentar a comunidade escolar formas de reaproveitamento da matéria orgânica na produção de vegetais orgânicos que serão usados na merenda escolar. O campo de estudofoi a Escola MunicipalOsvaldo Dias na cidade de Itapecuru Mirim-MA, onde já existia um espaço físico para a horta escolar essa experiência surgiu da necessidade de reutilização dos resíduos orgânicos para fabricação da compostagem orgânica como uma alternativa para a redução do lixo orgânico produzido na Escola e uma ferramenta para o processo de aprendizagem, integração social e ambiental da comunidade escolar, além de mostrar aos alunos uma forma simples e eficaz de diminuir a grande quantidade de lixo que geramos diariamente e como consequência disto a utilização
do composto na horta da escola. Promovemos palestras sobre educação ambiental e, redução de resíduos orgânicos, além da importância da horta na produção de alimentos mais saudáveis utilizado a compostagem. Foram confeccionadas composteiras e plantação de sementes na horta da escola pelos próprios alunos. Essa atividade contribuiu para a conscientização sobre a separação e utilização do lixo orgânico, como forma de adubo pra ser utilizado na horta da escola. Também foi possível despertar a atenção dos alunos com relação ao desperdício e a importância de encontrar alternativas criativas e viáveis, que no mínimo amenizem os impactos ambientais. A produção de lixo e parte da condição humana faz-senecessário a criação de programas de conscientização, para que as pessoas tenham uma visão diferente sobre o lixo, mostrar que através da compostagem podemos reaproveitar o lixo que produzimos em casa, na escola pode ser utilizado nas hortas e lavouras produzindo produtos orgânicos e evitando a poluição ambiental que gera problemas de saúde e destruição do meio ambiente.
Palavras-chave: Educação ambiental, reciclagem, lixo orgânico.
A IMPORTÂNCIA DA EDUCAÇÃO AMBIENTAL PARA O FUTURO SUSTENTÁVEL
Mariete MARQUES1, Marinaldo VILAR2, Sheila MAYSA3
1- Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará – UNIFESSPA; [email protected];
2- Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará – UNIFESSPA; [email protected];
3- Universidade Federal do Pará – UFPA; [email protected].
RESUMO
Um dos grandes desafios dos professores é a realização de atividades que
conscientize os alunos quanto à preservação do meio ambiente e a reutilização de
materiais que podem causar danos incalculáveis em rios e a proliferação de doenças.
O modelo econômico de muitos países causa sérios danos ao meio ambiente, tanto
quanto o crescimento populacional. A própria essência da educação ambiental, revela
a importância de introduzir um maior contato com diferentes tipos de ambientes e
sustentabilidade. Nesse contexto, o atual estudo representa por meio do trabalho que
é desenvolvido uma oportunidade de equacionar a problemática citada, na cidade de
Marabá. A realização do presente trabalho teve como público alvo alunos de diferentes
turmas do ensino fundamental, com uma exposição de imagens retratando ambientes
contaminados na cidade citada acima, e com a proposta de diminuir a seguinte
questão utilizando garrafas pets, para a fabricação de brinquedos, ensinando-os que a
criatividade é essencial para com os objetos que antes, seriam descartados no rio e
esgotos. Além de aumentar a chance de se contaminar com doenças. Já um longo
debate em termos de prática pedagógica, em torno das motivações e objetivos das
mudanças estruturais nos sistemas de ensino de todo o mundo. Tornar o aluno mais
racional é um projeto a ser tomado pelos professores, mas isso só será apenas com a
Educação. Os métodos ativos do professor podem ser substituídos por os métodos
passivos da "educação acumulativa", que, através da centralização no professor que
dita, agora pode integrar o aluno na sociedade de uma forma passiva envolvendo-o
com as coisas do seu dia-a-dia. O planeta está bastante conturbado, no qual vivemos,
em virtude da utilização de forma desordenada dos recursos naturais faz necessária a
conscientização ambiental da população. A pesquisa contou com a criatividade e
motivação dos alunos na produção de brinquedos de garrafa pet’s para sensibilizar o
público alvo que eram as crianças e adolescentes da Escola Municipal Pequeno
Príncipe.
Palavras-chave: Educação; Criatividade; Garrafas pet’s.
HORTICULTURA ORGÂNICA NO DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO AMBIENTAL NA ESCOLA MUNICIPAL RAIMUNDO CORRÊA EM IMPERATRIZ- MA
Nelson Lopes de SÁ FILHO1, Dalvanessa Ferreira MORAES2, Pedro Tiago Pereira LEITE3,
Veríssima Dilma Nunes CLÍMACO4
1- Universidade Estadual do Maranhão – UEMA Campus Cesi; [email protected];
2- Universidade Estadual do Maranhão – UEMA Campus Cesi;[email protected];
3- Universidade Estadual do Maranhão – UEMA Campus Cesi;[email protected];
4- Universidade Estadual do Maranhão – UEMA Campus Cesi; [email protected].
RESUMO
A Educação Ambiental é uma modalidade de ensino que está com uma relevante
envergadura frente às mudanças de valores nas questões ambientais da atualidade.
Diante desse cenário, a realização de atividades que envolvam práticas ambientais
contribuem com a sustentabilidade do planeta,pois gera mecanismos que promovem a
conscientização da sociedade em geral, reforçando que é responsabilidade de todos
cuidar dos recursos naturais. Nesta perspectiva, foi realizado um projeto no âmbito da
Educação Ambiental, para construção de uma Horta e um Jardim junto a os alunos do
3º ano do Ensino Fundamental da Escola Municipal Raimundo Correa. O objetivo do
projeto foi realizar práticas de horticultura orgânica para o desenvolvimento da
Educação Ambiental nos anos iniciais do Ensino Fundamental. Acredita-se que,
durante os processos de construção e manejo da Horta e do Jardim os alunos podem
conhecer e apreender na pratica como fazer para manter a Horta e o Jardim
conservados, já que o ser humano geralmente só cuida do que conhece. Os
procedimentos para realizar este projeto foram palestras que abordavam a Educação
Ambiental, discussão sobre alimentação saudável, enfatizando quais alimentos devem
conter na alimentação para a mesma ser considerada saudável, destacando a
importância de alimentos orgânicos. Exibição do filme “ O lorax em busca da trúfula
perdida”. Para a implantação da horta e do Jardim,primeiro foi delimitada as duas
áreas que estão nas dependências da escola, e iniciou-se a limpeza destas áreas.
Para a construção da horta e do jardim foram adquiridos 17 pneus, sendo que 14 eram
de moto e 03 de carro, todos estes pneus foram pintados com as cores verde e
amarelo, depois adubados, após 07 dias do término da adubação realizou-se o
plantio.Este projeto foi realizado com muito empenho dos alunos, a direção da escola e
professores e com certeza contribuiu com conhecimentos, novas experiências com a
adubação e plantio de mudas e mudanças de valores a respeito das questões
ambientais abordadas durante a operacionalização do projeto.
Palavras-chave: Alimentação saudável; horta escolar;mudanças de valores.
A RECICLAGEM DE OBJETOS DOMÉSTICOS NO COTIDIANO DA ESCOLA
TIRADENTES COM ALUNOS DE 1° AO 3° ANO
Pedro Tiago Pereira LEITE, Dalvanessa Ferreira MORAIS, Nelson Lopes de Sá FILHO,
Veríssima Dilma Nunes CLÍMACO
1-Universidade Estadual do Maranhão – UEMA Campus CESI; [email protected];
2- Universidade Estadual do Maranhão – UEMA Campus CESI;[email protected];
3- Universidade Estadual do Maranhão – UEMA Campus CESI; [email protected];
4- Universidade Estadual do Maranhão – UEMA Campus CESI;verissimadilma
@yahoo.com.br.
RESUMO
Na busca de criar estratégias que venham ressaltar a importância da educação
ambiental para a existência dos seres vivos no planeta terra visualiza-se a prática da
reciclagem como uma atividade necessária nos espaços sociais, devido ao acúmulo de
resíduos que a sociedade descarta todos os dias no ambiente, favorecendo o
surgimento de grandes lixões que acarretam graves problemas de saúde para todos os
seres vivos. Diante deste contexto, o presente trabalho trouxe como finalidade discutir
a reciclagem de objetos domésticos no cotidiano do ambiente escolar, como incentivo
à preservação do meio ambiente. Acredita-se que a utilização de materiais recicláveis
para a confecção de outros objetos pode servir como aliada no processo de
sensibilização-conscientização da pessoa em relação ao destino dos resíduos gerados
em seu cotidiano. Neste sentido, durante esta atividade de pesquisa proporcionou-se a
realização de oficinas de reciclagem e confecção de materiais para uso didático
pedagógico no cotidiano da escola Tiradentes com alunos de 1° ao 3° ano do ensino
fundamental, com a mediação do corpo docente desta escola. Nestas oficinas foram
exibidos vídeos educacionais com tema relacionados à educação ambiental e
reutilização de matérias descartáveis, mostrando como se podem reciclar garrafas
pets, potes de sorvete e outros objetos que seriam naturalmente descartados no lixo.
O manuseio de materiais recicláveis descartados pela escola aconteceu durante o
horário de aula, envolvendo os alunos em todas as etapas, desde a seleção dos
objetos descartáveis, recorte e montagem e transformação do reciclável em um
recurso didático pedagógico ou utensílio doméstico. Percebeu-se no decorrer das
oficinas o envolvimento dos alunos e professores nestas atividades práticas e como as
falas e comportamentos relacionados à questão da reciclagem tornam-se mais
significativas no cotidiano escolar e que com certeza irá se estender ás atividades que
estes sujeitos realizarão em outros espaços que convivem, promovendo mudanças de
comportamento em relação ao manejo e destino do lixo.
Palavras-chave: Lixo; educação ambiental; descartáveis.
PALESTRAS SOBRE COLETA SELETIVA E RECICLAGEM PARA OS ALUNOS DO TERCEIRO ANO DO CENTRO DE ENSINO EDSON LOBÃO EM IMPERATRIZ-MA
Ray Sousa Alves MIRANDA1, Joelson Gomes de OLIVEIRA 2 , Célio Pereira Conceição da SILVA³ ,Zilmar Timóteo SOARES4.
1- Universidade Estadual do Maranhão- UEMA Campus Cesi; [email protected]; 2- Universidade Estadual do Maranhão- UEMA Campus Cesi; [email protected]; 3- Universidade Estadual do Maranhão- UEMA Campus Cesi; [email protected]; 4- Universidade Estadual do Maranhão- UEMA Campus CesI; [email protected].
RESUMO
Coleta Seletivatem como entendimento básico a coleta dos resíduos orgânicos e inorgânicos, secos e úmidos ou recicláveis e não recicláveis, que foram previamente separados na fonte geradora. A Reciclagem é o processo que visa transformar materiais usados em novos produtos com vista a sua reutilização. Sabendo da importância destas práticas como coleta seletiva e reciclagem esse trabalho teve como objetivo despertar a consciência dos estudantes do 3º Ano do Centro de Ensino Edson Lobão, localizada no Park Anhanguera, com duração de três meses onde a primeira visita foi realizado um diagnostico dos alunos com relação aos temas que serão abordados neste trabalho. O Diagnostico foi feito através de questionários com assuntos relacionados ao tema do trabalho, após a avaliação dos questionários aplicados, percebeu-se então que não é por falta de conhecimento que os jovens participantes do projeto jogam lixo no chão, não fazem a separação do lixo e reutilização, mas sim por falta de conscientização e educação ambiental. Posteriormente deu-se início a preparação de interversões para educação ambiental dos alunos visando conscientizar os estudantes sobre os benefícios da coleta seletiva. Com visitas a escola a cada quinze dias, as intervenções foram feitas através da realização de palestras de conscientização ambiental a respeito de coleta seletiva dando ênfase a reciclagem de materiais que podem ser reaproveitados, mostrando seus impactos ambientais quando não são selecionados e não tem um destino correto, podendo prejudicar os ecossistemas naturais, o que pode gerar danos ecológicos futuros. As palestras foram realizadas na sala de vídeo da própria escola aonde foram repassadas informações para os alunos através de Datashow e rodas de conversas, aonde todos tiveram o direito de participar das palestras dando suas contribuições. O foco principal das palestras foi voltado para seguintes temas: “Coleta Seletiva e Seus Benefícios” e “Reciclagem uma Alternativa a ser Seguida”. Ao final do trabalho foi possível perceber que foi despertada uma maior preocupação com o tema “coleta seletiva”, pois os alunos tiveram uma participação mais ativa nas palestras, com relação a questionamentos, colocações e discussões o que fez com que o objetivo das palestras se concretizasse que é justamente o despertamento da conscientização ambiental. Isso não é tudo, no Centro de Ensino Edson Lobão agora tem alunos
multiplicadores desse conhecimento que vão levar essas informações adquiridas para o restante da escola, família e a sociedade a qual eles fazem parte.
Palavras-chave:Alternativas;conhecimentos;necessidade.
O ENCONTRO DE LAVRADORES NA REGIÃO DO MUNIM EM UMA PESPECTIVA SUSTENTÁVEL
Raymara Fernanda Dutra MARTINS¹; Georgiana Eurides de Carvalho MARQUES²
1- Faculdade Santa Fé / IDESP – FSF Matriz Cutim Anil; [email protected] 2- Instituto Federal do Maranhão – Campus Monte Castelo; [email protected]
RESUMO
De caráter religioso o encontro de lavradores surgiu na década de 1980 porém fortaleceu-se a partir de 1990 como um evento de grande importância para trabalhadores (as) rurais da região do Munim, constituindo-se de muitas trocas de conhecimento sobre a agricultura familiar, agroecologia entre outros.O encontro de número 33 acontece uma vez a cada ano e na prática é um instrumento de luta na busca dos ideais de cada povoado ou comunidade ali participante, como exemplo as grilagens de território naquela região e políticas públicas favoráveis para o melhoramento de cada povoado.O Encontro aconteceu no povoado de Buritizal dos Alcides no interior de Morros – MA nos dias 24, 25, 26 de julho de 2015e teve como tema: Reforma Agrária para o fortalecimento da agricultura familiar na região do baixo munim; e lema, Reforma Agrária e Juventudes: riscos e desafios.Este trabalho teve por objetivo analisar o conteúdo e abordagens deste evento através do diálogo existente entre os moradores, representantes e palestrantes na transmissão dos conhecimentos tradicionais nas terras de uso comum, com olhar voltado para a pratica de um mundo sustentado. A pesquisa se encontra na abordagem qualitativa e quantitativa, com aplicação de questionário para 15 participantes utilizando o elementodespadronizado como pode ser citado a conversa informal. Sendo assim para 66.6% dos entrevistados o seu objetivo no encontro é “tentar resgatar quem vive na zona rural”, ou “aprender novas ideias”. Questionou-se sobre o que chama atenção no encontro e 53.3% responderam que “as pessoas do campo não sabiam usar o que restava e ai desperdiçava tudo”, “o encontro ajuda com novas formas de usar o que sobra”. Assim para 73.3% este evento tem ajudado cada morador de comunidades diferentes a “aprender no encontro e levar alguma coisa para a comunidade onde vive”, contudo 26.6% responderam que “desde quando começou o encontro continua do mesmo jeito”. Por fim além do encontro trazer discursões que são os pilares da sustentabilidade, na pratica ele traz mais possibilidades de trazer resultados no sentido de conseguir qualificar esta produção que não seja as dos modos vigentes. O encontro de lavradores é um instrumento de luta pela terra e agricultura e uma manutenção no campo de uma forma sustentável.
Palavras-chave: Lavradores; Sustentabilidade; Tradicional.
A EDUCAÇÃO AMBIENTAL NA ESCOLA: UMA PONTE ENTRE COMUNIDADE E
PROTEÇÃO DO MEIO
Rosemberg da Silva SOUSA¹, Tamires Melo CRUZ², Mayane Costa MENDES³, AdilmaRivejan
Trajano de SOUSA, Lilia Maria Santos da CUNHA, Thayse Cordeiro de SOUSA,
Profª.Msc.Eliane Coelho Rodrigues dos SANTOS
1- Centro de Estudos Superiores de Itapecuru Mirim – CESITA/UEMA
2- Centro de Estudos Superiores de Itapecuru Mirim – CESITA/UEMA
3- Centro de Estudos Superiores de Itapecuru Mirim – CESITA/UEMA
4- Centro de Estudos Superiores de Itapecuru Mirim – CESITA/UEMA
5- Centro de Estudos Superiores de Itapecuru Mirim – CESITA/UEMA Lilia-
6- Centro de Estudos Superiores de Itapecuru Mirim – CESITA/UEMA
7- Universidade Estadual do Maranhão / CECEN-UEMA [email protected]
RESUMO
A Educação Ambiental tem a finalidade de propiciar uma conscientização dos alunos
em relação ao meio ambiente além de formar comunidade mais cooperativa com a
natureza, com vistas ao cuidado com as relações que estabelecem uns com os outros
e com os lugares onde vivem. Assim, essa comunidade aprende, pensa e age para
construir o seu presente e seu futuro com criatividade, liberdade e respeito às
diferenças, vivenciando, experimentando e cuidando da natureza. É evidente a
importância da escola no processo de formação, tanto social quanto ambiental, dos
seus alunos. Comportamentos ambientalmente corretos devem ser assimilados desde
cedo pelas crianças e devem fazer parte do seu dia-a-dia quando passam a conviver
no ambiente escolar. A educação ambiental deve ser um exercício constante para a
cidadania dessa forma, faz-se necessário a orientação do corpo docente e discente da
escola como também o envolvimento da comunidade de forma abrangente,
possibilitando assim a interação entre eles. O objetivo dessa pesquisa foi investigar
como a educação ambiental está sendo trabalhada na escola de ensino fundamental
Maria do Socorro Lauande, em Itapecuru Mirim-MA. Foram realizadas palestras uma
forma prática, eficaz e sustentável que visa a sensibilização e conscientização do
corpo discente e docente sobre a importância do cuidado e preservação do meio
ambiente, como o reaproveitamento de materiais através do processo de reciclagem, o
processo de classificação do lixo;oficinas de produção de brinquedos e objetos de
decoração com garrafas pet’s, jornais etc...Uma gincana pedagógica na escola, com
alunos do 5º ano matutino. Concluímos queimplementar a Educação Ambiental na
escola não é uma tarefa fácil, faz-se necessário implantação de atividades e projetos
de sensibilização, promoção de atividades voltadas a educação ambiental nas escolas
e na comunidade por meio de palestras, oficinas e campanhas que envolvam a todos
com o objetivo comum que é garantir a preservação do meio ambiente. Entendemos
que a questão ambiental não é somente a relação do homem com o meio em que vive,
vai muito além, refletir sobre a relação entre o meio ambiente e os nossos hábitos e
costumes é decisivo para a nossa qualidade de vida, no presente e no futuro das
gerações. Portanto, deve-se buscar alternativas que promovam uma contínua reflexão
que culmine na mudança de mentalidade apenas dessa forma, conseguiremos
implementar, em nossas escolas, a verdadeira Educação Ambiental.
Palavras-chave: Reciclagem; Preservação, natureza.
IMPORTÂNCIA DE PRÁTICAS DE ENSINO CRIATIVAS NA EDUCAÇÃO AMBIENTAL
Suzele da Paz ALVES1, Antônia Renata Germano LIMA2, Cassiano Alves MOURA3,
Rosângela da SilvaVIANA4.
1 – Universidade Estadual da Maranhão – UEMA, Programa Darcy Ribeiro – PDR Polo de
Esperantinópolis; [email protected];
2 – Universidade Estadual da Maranhão – UEMA, Programa Darcy Ribeiro – PDR Polo de
Esperantinópolis; [email protected];
3 – Universidade Estadual da Maranhão – UEMA, Programa Darcy Ribeiro – PDR Polo de
Esperantinópolis; [email protected];
4 – Universidade Estadual da Maranhão – UEMA, Programa Darcy Ribeiro – PDR Polo de
Esperantinópolis; [email protected].
RESUMO
Com o cenário das dificuldades que o sistema educacional do país vem enfrentando,
faz-se necessário repensar o modo de articular as aulas no ensino de Ciências.
Modelos didáticos inovadores que possam vir a propiciar aulas mais prazerosas e ao
mesmo tempo mais eficientes, se tornam fundamentais neste contexto, pois são
capazes de tornar a aprendizagem dos alunos significativa. Os frequentes impactos
ambientais têm ocasionado um grande desequilíbrio no planeta e por falta de uma
educação ambiental envolvente que vá além da sala de aula e do que está escrito nos
livros, os alunos demostram-se apáticos quanto à temática meio ambiente. Desta
maneira o desenvolvimento de atividades dinâmicas voltadas para o ensino, com uso
de estratégias lúdicas, ações concretas levando os educandos ao contato com o meio
e estimulo do trabalho em equipe desperta interesse pela preservação ambiental,
contribuindo para construção de umaeducação transformadora tornando- se um
recursodiferenciador no processo ensino/aprendizagem. No trabalho a importância de
práticas de ensino, ressalta-se que o equilíbrioda natureza éessencial para a vida e que
assim jovens e adultos devem está engajados na buscade soluções para manutenção
do mesmo, realizando assim uma gincana com participação de alunos do 9º ano ao 3º
ano do ensino médio. Durante a fase de preparação aproveitou-se as habilidades e
talento dos educandos e desenvolveu-sepeça de teatro, coreografias, gravação de
programa de TV, e confecção de boi com caixa de papelão e cd´s, bandeira com
fundo de copos descartáveis, vestidos de coposdescartáveisedeembalagens
plásticas. Oengajamentodos membrosfoi primordial para a divisão e execuçãodas
tarefas, o trabalho em equipe e o entusiasmo dos alunos foi um diferencial na
realização dos preparativos para a realização da gincana, pois os educandos se
doaram de formaintegral na organização. Através dessas ações os
estudantesadquiriram o hábito da reutilização e de preservação do meio ambiente e
com o novo pensar pedagógico estes empenham e tornam-se agentes
transformadores. Comprovou-se que com o exercício das ações sociais praticas e
dinâmicas os alunos despertaram interesse para as questões ambientais e motivaram-
se para a realização das atividades propostas no rol de tarefas a cumprir pelas normas
da gincana, por ser um método inovador e desafiador, que possibilitava o a exercer
seu protagonismo no processo ensino/aprendizagem e a desenvolver seu
conhecimento a respeito dos impactos ambientais, além de mostrar e incentiva-
losadotar a pratica da reciclagem e preservação de sua casa, tendorespeito e cuidado
com o planeta Terra e desenvolvendo seu papel com relação ao meioambiente.
Palavras-chave: Aprendizagem; gincana;lúdico.
A EDUCAÇÃO AMBIENTAL COMO PRÁTICA EDUCATIVA NA E.M.MARIA DO SOCORRO LAUANDE
Tamires Melo CRUZ¹, Rosemberg da Silva SOUSA², Mayane Costa MENDES³, Adilma
Rivejan Trajano de ALMEIDA, Lilia Maria Santos da CUNHA, Thayse Cordeiro de SOUSA, Hellem Mamede de OLIVEIRA.
1- Centro de Estudos Superiores de Itapecuru Mirim – CESITA/UEMA [email protected]; 2- Centro de Estudos Superiores de Itapecuru Mirim – CESITA/UEMA [email protected]; 3- Centro de Estudos Superiores de Itapecuru Mirim – CESITA/UEMA [email protected]; 4- Centro de Estudos Superiores de Itapecuru Mirim – CESITA/[email protected], 5- Centro de Estudos Superiores de Itapecuru Mirim – CESITA/UEMA [email protected], 6- Centro de Estudos Superiores de Itapecuru Mirim – CESITA/UEMA [email protected], 7- Centro de Estudos Superiores de Itapecuru Mirim – CESITA/UEMA [email protected]
RESUMO O objetivo do projeto é a disseminação do conhecimento sobre o ambiente a fim de ajudar à sua preservação e utilização sustentável dos seus recursos e procurar melhorias de viver com respeito à natureza. Para analisarmos que a partir do crescente interesse do homem em assuntos como o ambiente vem crescendo a necessidade de cuidar do meio. Ressalta que tornou-se uma prática educativa que inúmeras vezes são temas de debates, palestras e pesquisas. Através dela, espera-se que a sociedade passe a ter uma reflexão crítica e se sensibilize com tudo que está acontecendo de catástrofes negativas em condição com uma sociedade sem informação, ou uma atenção especial relativa em questão da educação ambiental, espera-se um comprometimento na mudança de comportamento e a renovação de certos hábitos negativos, que muitas vezes vem de uma infância não ensinada, ou por que não houve alguém pra orientar. Nessa situação, como forma de contribuir com a sociedade os acadêmicos do curso de Biologia da UEMA, do Programa Darcy Ribeiro insatisfeitos com a agressão a todo momento a natureza, decidimos reverter um pouco essa situação e focamos em começar essa luta para não perdemos mais recursos naturais e fizemos projetos para trabalhar com as crianças que é mais fácil
compreensão e apreensão do conhecimento, pois são mais cuidadosas e passam a frente o que aprendem na escola, e demonstrar que somente nós que fazemos parte do meio ambiente podemos salvar do próprio homem, com está inquietação levamos a informação que precisamos de uma vida saudável e mostrar-lhes também que somos os responsáveis pelos pontos positivos e negativos que acontece com a natureza, e sendo assim levamos o projeto: Educação Ambiental como Prática Educativa a Escola Municipal Maria do Socorro Lauande de ensino fundamental, na cidade de Itapecuru Mirim/Ma, com os alunos do 5º ano matutino, onde os docentes e discentes desta unidade aprenderam que utilizando a regra dos 3 R, estamos contribuindo com o meio ambiente e a qualidade de vida da população e assim sensibilizar o maior número de pessoas sobre a redução de consumo e a minimização de desperdício de materiais que podem ser reutilizados e reaproveitados. Apresentamos em forma de palestras, seminários, gincana. Trabalhamos juntamente com os alunos em uma educação baseada na sensibilização que são necessáriaspara mudanças de atitudes; com novos hábitos diários que devem ser adquiridos, com um único objetivo de preservar a natureza e o meio ambiente. Pois pensando na formação de cidadãos conscientes da preservação do meio ambiente e aptos a tomar decisões coletivas sobre questões ambientais necessárias para o desenvolvimento de uma sociedade sustentável, a criança prática o que aprende, e analisa o que ouve. Dessa forma, sua aplicação não se restringe ao universo escolar, mas deve permear este para facilitar o entendimento dessas questões e suas aplicações no dia a dia será mais presente e eficaz.
Palavras-chave: Natureza; Redução, Sensibilizar.
Apresentações Maccbio Jovem
Área Temática: Ciências Biológicas
ANÁLISE ANATOMIA ESQUELÉTICA DE TATU (PRIODONTES MAXIMUS)
Cleanderson Mendes MORAES1, Gleyce Costa LOPES2, Maria Aline dos Santos SOARES3, Kawê Gaspar Machado VICTORINO4, Otavio Vieira dos SANTOS5,
1- Centro de Ensino Raimundo João Saldanha – CERJS; [email protected]; 2- Centro de Ensino Raimundo João Saldanha – CERJS; [email protected]; 3- Centro de Ensino Raimundo João Saldanha – CERJS; [email protected]; 4- Centro de Ensino Raimundo João Saldanha – CERJS; [email protected]; 5- Centro de Ensino Raimundo João Saldanha – CERJS; [email protected].
RESUMO
Nos últimos anos tem-se acelerada degradação dos ambientes naturais, resultando em drástica redução no número de espécies, muitas das quais são levadas ao limiar do extermínio total antes de serem satisfatoriamente estudadas. Entre as espécies pouco pesquisadas, encontra-se o tatu canatra, membro da ordem exclusivamente neotropical Xenartha. O objetivo geral deste trabalho foi acrescentar novas informações sobre a ecologia e história natural do tatu, Priodontes maximus, é o maior tatu existente. Seu comprimento pode chegar a 1,5 m, incluindo a cauda, e os adultos podem atingir 60 kg. Apresenta uma carapaça escura no dorso, marcada lateralmente por uma borda amarelada. Seu corpo é quase totalmente desprovido de pêlos, apresentando apenas alguns fios duros, esparsos, entre as escamas da carapaça. Possui os sentidos de audição e visão pouco desenvolvidos, mas o seu olfato é muito aguçado para a procura de alimento. A dieta deste tatu é constituída principalmente de cupins e formigas e ocasionalmente de outros insetos, aranhas, minhocas, larvas, cobras e carniça. A espécie tem grande habilidade para cavar tocas, que são utilizadas para refúgio, conforto térmico e abrigo dos filhotes. O hábito de cavar também auxilia na procura do alimento, que consiste desde material vegetal, invertebrados até pequenos vertebrados e carniça. A motivação da coleta de material zoológico prende-se ao fato de que, em muitas espécies existem dúvidas sobre a sua real classificação e distribuição geográfica, não sendo possível afirmar que tal espécie ocorra em determinada área sem existência de uma comprovação material, ou então através de uma pesquisa visual ou sonora, isto quando a espécie em questão tenha caracteres morfológicos que não deixam dúvidas quanto ao seu reconhecimento. Esqueletos são ferramentas importantíssimas tanto para pesquisa cientifica, na identificação de caracteres para análises anatômicas e filogenéticas, como para fins didáticos, ilustrando a estrutura corpórea. Entretanto, trabalhos de montagem de esqueleto e taxidermia ajustam-se mais perfeitamente à preservação de exemplares mortos por acidente (carros, cabos e fios de alta tensão) ou doença, comuns em parques ecológicos, vítimas de represamentos ou outros impactos ambientais.
Palavras-chave: Tatu; esquelética; ecologia.
BABAÇU (ORBIGNYA PHALERATA) DA CULINÁRIA AO ARTESANATO NO
MUNICÍPIO DE ROSÁRIO-MA
Erica Barros PINHEIRO1, Eliane Gomes dos SANTOS2,Kátia Maria do Nascimento
PINTO3.
1- Centro de Ensino Raimundo João Saldanha – CERJS; [email protected]; 2- Centro de Ensino Raimundo João Saldanha – CERJS; [email protected]; 3- Centro de Ensino Raimundo João Saldanha – CERJS; [email protected].
RESUMO
Neste trabalho abordaremos um bem precioso do Maranhão que vem se tornando um meio de trabalho e/ou contribuição da renda da família do nosso território. A extração do babaçu (Orbignya phalerata)foi e é uma forma que as quebradeiras de coco do Maranhão encontraram para sobreviver. A partir dessa matéria-prima podemos criar os mais diversos produtos, que vão do artesanato à culinária. A palmeira do babaçu chega a atingir 30 (tinta) metros de altura e geralmente produz de 3 (três) a 5 (cinco) longos cachos amareladas eo florescimento acontece entre os mesesde janeiro e abril, amadurecido seus frutosde agosto adezembro,cada cacho por sua vez pode produzir de 300 a 500 frutos. Asua casca é muito resistente tendo no seu interior de 3 a 5 amêndoas que tem valor comercial por serem a principal matéria-prima para produção de óleo de coco do babaçu. Costuma-se dizer que tudo se aproveita dessa palmeira:suas folhas, que são utilizadas nas estruturas e nas armações de cobertas para casa e nos períodos da seca servem para alimentação dos animais. Já as fibras extraídas das folhas são utilizadas na produção cestos, peneiras, esteiras, entre outros produtos artesanais, como biojóias e acessórios como bolsas e cintos que são produzidos com coco babaçu e que muitas das vezes são associados a sementes nativas, por exemplo o xixá (Stherculia curiosa) e missangas, produzidos por tecelãs da região de Rosário – MA, as quais utilizam para tanto teares einstrumentos perfurocortantes.A extração das amêndoas é tradicionalmente caseira, feitas pela população local e pelas quebradeiras de coco. As amêndoas verdes ainda fornecem um leite com propriedades nutritivas semelhantes ao do leite humano e bastante usado na culinária como: peixadas, caranguejada, doces, salgados e etc. No intuito de valorizar e levar ao conhecimento da comunidade escolar o C.E. Raimundo João Saldanha desenvolveu o projeto “O babaçu (orbignya phalerata) da culinária ao artesanato no município de Rosário-MA”. Fazendo um levantamento de todos os produtos que essa matéria-prima, tesouro que temos todos os dias durante o ano inteiro no nosso Maranhão, especificamente na cidade de Rosário,devendo então ser cuidadae preservada por ser uma palmeira de alto valor comercial e que vem sustentado várias famílias rosarienses a muitas gerações.
Palavras-chave: Matéria-prima, Quebradeiras, Tesouro.
A IMPORTÂNCIA DO CUIDADO COM LIXO NA ESCOLA C.E.RAIMUNDO JOÃO
SALDANHA
Taykyane Almeida CUNHA1, João Victor Fernandes VIEIRA2, Sheyla Viana SANTOS3, Wallasse da Silva de AQUINO4.
1- Centro de Ensino Raimundo João Saldanha – CERJS; [email protected]; 2- Centro de Ensino Raimundo João Saldanha – CERJS; [email protected]; 3- Centro de Ensino Raimundo João Saldanha – CERJS; [email protected]; 4- Centro de Ensino Raimundo João Saldanha – CERJS; [email protected];
RESUMO
Em nossa sociedade, dita moderna e progressista e consumista. Segundo estimativas, cada habitante produz em média, cerca de 1 Kg de lixo diariamente, ou seja, se contabilizar-mos tudo isso, chegaríamos a milhões de toneladas de lixo produzidas anualmente.Em qualquer lugar que direcionar-mos os olhos, vemos que os latões ousacos de lixo estão abarrotados de material reciclável, como garrafas, latas,papel, vidros, etc. Mesmo as regiões afastadas dos centros urbanos estãopoluídas com lixo industrial e, se não bastasse, os rios e oceanos recebemcontinuamente o lixo que é produzido nas cidades. O lixo está se tornando umassunto polêmico, pois a sociedade aos poucos se conscientiza de que nãobasta jogá-lo fora e esquecê-lo, como se os latões de lixo fossem dar fim aoproblema Então seria legal utilizar os dois lados da folha, antes de pegar uma nova. O quanto fica feio o local em que estamos, quando ele está cheio de lixo, além de atrapalha o visual da nossa escola, o lixo lançado em lugar incorreto pode provocar diversos problemas, reciclar é a coisa mais adequada que pode fazer pelo meio ambiente. Primeiramente, evitar o consumo exagerado e o desperdiço e reaproveitar o que podemos para depois considerar que a reciclagem na escola, pois esta é a continuidade da nossa casa, portanto, assim como desejo ter uma casa limpa, organizada e bonita deverá ser minha escola. Um olhar para o nosso futuro porque é na escola que nós vamos ter uma base para nossa vida fora dela para fazer a diferença devemos primeiramente, mudar nós mesmo, nos conscientizamos, esses são pequenos atos que podemos fazer no dia a dia. Não devemos praticar isso só na escola, mas também em casa ou em qualquer outro lugar na escola somos um espelho do que somos em casa. A presente pesquisa foi realizada no C. E. Raimundo João Saldanha, como resultado do desenvolvimento do projeto cabe aqui ressaltar que foram realizadas algumas oficinas de reaproveitamento de lixo, nas quais, os alunos e até alguns professores participaramativamente. Essas oficinas aconteceram no próprio colégio, aos sábados, vistoque esse trabalho não poderia comprometer o calendário escolar e osprofessores poderiam participar sem haver prejuízo de suas aulas semanais.
Palavras-chave: lixo; consumo; escola.
Área Temática: Ciências Exatas e da
Terra
DANDO FORMA AO BARRO: A INDÚSTRIA OLEIRA DE ROSÁRIO - MA
Breno Leonardo Cantanhede DIAS1, Eliana Rocha FERREIRA2
1- Centro de Ensino Raimundo João Saldanha – CERJS; [email protected]; 2- Centro de Ensino Raimundo João Saldanha – CERJS; [email protected];
RESUMO
O presente trabalho trata dos produtos cerâmicos e do perfil técnico-econômico e ambiental das indústrias cerâmicas rosariense. A palavra cerâmica e de origem grega Kéramos, significa “terra queimada ou argila queimada”. Segundo pesquisas, a cerâmica exerce um papel fundamental para a economia do país. Sua participação no PIB (Produto Interno Bruto) está estimada em 1%. Isso corresponde a cerca de 6 bilhões de dólares. O país tem abundância em matérias-primas naturais, fontes alternativas de energia e disponibilidade de tecnologias práticas embutidas nos equipamentos industriais. Atividade Exploração de argila contribui para geração de emprego e renda na cidade de Rosário, localizada a 70km da capital São Luís, tendo aproximadamente 12 mil habitantes, os estão incluído várias classes sociais e que tem o índice de desemprego muito alto. Assim, as olarias tem um papel importante na economia de Rosário - MA, pois ela emprega boa parte das pessoas do município. Dois tipos de produtores dependem da argila nessa cidade os oleiros e os ceramistas.Essa pesquisar teve como objetivo geral analisar as implicações econômica e ambiental da extração de argila nesta localidade e ainda buscamosidentificar as tecnologias usadas nas indústrias de cerâmicas e olarias e verificar quais são as tecnologias que causam mais impactos ambientais, bem como visamos identificar as ações de controle ambiental. A extração desse recuso é imprescindível para a sociedade moderna e atualmente a vida sem esta matéria-prima seria impensável, contudo, muito tem sido discutido sobre como conciliar a necessidade humana de obter recursos com a possibilidade de esgotamento dos produtos.Este segmento caracteriza-se pela cor vermelha de seus produtos, que são tijolos, blocos, telhas, tubos, lajes para forro, lajotas, vasos ornamentais, agregados leve de argila expandida e outros.Do ponto de vista da matéria-prima, o setor de cerâmica vermelha utiliza basicamente argila comum, em que a massa é tipo monocomponente - só argila -, e pode ser denominada de simples ou natura. A necessidade de investimento na melhoria de qualidade e produtividade é uma preocupação crescente no município.Rosáriopossui um importante parque fabril no setor cerâmico, tendo produtos de alta qualidade e preços competitivos a nível estadual.
Palavras-chave: argila; consumo; tecnologias.
O RIO ITAPECURU: A DEGRADAÇÃO E SUAS CONSEQUÊNCIAS AMBIENTAIS
Emilly Raiadney Silva do VALE1, Ana Paula PEREIRA2, Analice Costa SOUZA3, Maria
Antonia Costa BARBOSA4, Maria Raimunda da CONCEIÇÃO5.
1- Centro de Ensino Raimundo João Saldanha – CERJS – Rosário – MA;
2- Centro de Ensino Raimundo João Saldanha – CERJS – Rosário – MA;
3- Centro de Ensino Raimundo João Saldanha – CERJS – Rosário – MA;
4- Centro de Ensino Raimundo João Saldanha – CERJS – Rosário – MA;
5- Centro de Ensino Raimundo João Saldanha – CERJS – Rosário – MA;
RESUMO
A expansão urbana desordenada tem como uma das consequências a
degradação ambiental de bacias hidrográficas. Urgentemente a preservação
dos recursos hídricos tem se tornado cada vez mais necessária, haja vista que
a demanda de água tem aumentado consideravelmente para fins domésticos,
agrários e industriais. O que vem provocando diminuição do seu volume e
comprometimento da sua qualidade, uma vez que o aumento da produção
residual tem como destino final o leito dos rios. Este trabalho tem por objetivo
apresentar um diagnóstico sobre as condições ambientais do Rio Itapecuru, no
que diz respeito ao processo de degradação ambiental e suas consequências,
no espaço urbano da cidade de Rosário – MA. O município de Rosário está
situado a 70 km da capital do Maranhão, São Luís, a uma latitude 02º56'04" sul
e a uma longitude 44º14'06" oeste, estando a uma altitude de 14 metros.
Possui uma área territorial de 685.032 km², com 37.920 habitantes (IBGE,
2010) e localiza-se a margem esquerda do Rio Itapecuru. Este rio é um
importante patrimônio hídrico do Estado do Maranhão, nasce a sul no sistema
formado pelas serras de Croeiras, Itapecuru e Apercatas, escoa por vários
centros urbanos até desaguar na baía de São José, a sudeste da ilha de São
Luís. Desempenha extraordinário papel no abastecimento da população,
inclusive para a capital, São Luís. Está com sua bacia hidrográfica
completamente modificada devido ao uso incorreto do seu solo, à poluição de
suas águas e ao desmatamento às suas margens. Já foi a principal via de
transporte de mercadorias e ligação entre as localidades ao longo do seu
curso. O nome do rio significa Caminho de muita pedra, Ita = Pedra; Curu =
grande. Durante a pesquisa foram realizadas visitas de reconhecimento do leito
do rio, levantamento de dados dos principais problemas ambientais e sociais,
além de conversas informais com os moradores ribeirinhos. Foi possível
observar por todo o percurso realizado a presença da ação antrópica:
desmatamento, lançamento de efluentes e resíduos sólidos, baixa eficiência de
saneamento básico e ocupação irregular, erosão, assoreamento e a ausência
de políticas públicas efetivas em conservar esse ecossistema, além de relatos
da escassez da ictiofauna. Conclui-se que deve haver uma conscientização
ambientalista por parte de todos os envolvidos no processo de degradação,
além de maior atenção e celeridade dos órgãos competentes na preservação
desse rio, visto sua grande importância. Logo, a referida pesquisa desperta a
tomada urgente dessa conscientização e preservação ambiental.
Palavras-chave: Bacia hidrográfica; poluição; preservação.
O CONSUMO DE BEBIDAS ALCOÓLICAS ENTRE JOVENS DA ESCOLA C. E. RAIMUNDO JOÃO SALDANHA DO MUNICÍPIO DE ROSÁRIO - MA
Jéssica Nascimento RODRIGUES1,Jéssica de Jesus Rocha SANTOS2, Karuline dos Santos RAIOL3,Lauriane Samineses dos SANTOS4, Alex Reis Barroso5, Nataliane
LIMA6.
1- C.E.Raimundo João Saldanha, Rosário; [email protected];
2- C.E.Raimundo João Saldanha, Rosário; [email protected];
3- C.E.Raimundo João Saldanha, Rosário; [email protected];
4- C.E.Raimundo João Saldanha, Rosário; [email protected];
5- Universidade Federal do Maranhão-UFMA, campos Bacanga; [email protected]
6- Universidade Federal do Maranhão - UFMA, campos Bacanga; [email protected].
RESUMO
O álcool é a substância mais consumida entre os jovens, sendo que a idade de início de seu uso vem sendo cada vez menor. Atualmente, jovens na faixa de 12 e 20 anos já consomem bebida alcoólica, e muitas vezes como o consentimento dos pais. O consumo precoce, dessa substância, possibilita um grande risco à dependência futura além de aumento da chance no envolvimento em acidentes, violência sexual, participação em gangues, entre outros. O uso de álcool por adolescentes está fortemente associado à morte violenta, queda no desempenho escolar, dificuldades de aprendizado, prejuízo no desenvolvimento e estruturação das habilidades comportamentais e emocionais do jovem. O presente estudo tem como objetivo verificar o perfil do consumo de bebidas alcoólicas, por adolescentes escolares do ensino médio, da rede estadual de ensino, da Escola: C. E. Raimundo João Saldanha, no município de Rosário - MA. Trata-se de um estudo descritivo, com uma abordagem quantitativa, avaliando 100 adolescentes, escolhidos aleatoriamente entre os turnos matutino, vespertino e noturno, dos sexos masculino e feminino. O instrumento para coleta de dados foi um questionário estruturado e adaptado, baseado no VI Levantamento Nacional sobre o consumo de drogas Psicotrópicas entre estudantes do Ensino Fundamental e Médio das redes públicas e privadas de ensino nas 27 capitais brasileiras, realizado em 2010. Notou-se que maioria dos adolescentes já consumiu
bebidas alcoólicas, e de forma precoce, com mínima diferença entre o sexo masculino e o feminino. E que o consumo acaba, de uma forma ou de outra, prejudicando o seu rendimento escolar. Vários desses jovens, mesmos cientes dos riscos, continuam consumindo em excesso e com frequência, havendo influências de amigos, mídia e até familiares. Conclui-se que é preciso inserir na escola propostas metodológicas educacionais que discutam o uso precoce e exagerado dessa droga. É necessário abordar, principalmente, fatores de risco e possíveis complicações comportamentais do indivíduo, visando à prevenção dos transtornos decorrente do consumo excessivo, a diminuição do uso e retardar o início deste consumo.
Palavras-chave: Alcoolismo; adolescentes; estudantes.
Área Temática: Ciências da
Saúde
USO DA PLANTA BESOURO (CROTALARIA SP) NO COMBATE A DENGUE NO MINICIPIO DE ROSÁRO-MA
Jeferson Costa VIANA1, Maria de Jesus Araujo MARQUES2, Maria Benedita de SOUSA3, Rosinete Maciel VIEIRA4, Isabelle de Fátima Silva MARTINS5, Jaine
Conceição RODRIGUES6
1- Centro de Ensino Raimundo João Saldanha – CERJS; [email protected]; 2- Centro de Ensino Raimundo João Saldanha – CERJS; [email protected]; 3- Centro de Ensino Raimundo João Saldanha – CERJS; [email protected]; 4- Centro de Ensino Raimundo João Saldanha – CERJS; [email protected]; 5- Centro de Ensino Raimundo João Saldanha – CERJS; [email protected]; 6- Centro de Ensino Raimundo João Saldanha – CERJS; [email protected];
RESUMO
Este projeto foi um estudo da planta Besouro (Crotalaria sp), essa planta e leguminosa, de crescimento rápido é facilmente encontrado em nossa cidade em terrenos baldios e vegetação primaria. Foi realizado um levantamento, atreves de questionário, juntos os moradores do município com o intuito de sabermos o que elas fazem com essa planta e se elas sabem da sua importância, ou simplesmente não a usam para nada, pois desconhece sua virtude no combate à dengue, doença que vem a cada dia aumentando seu índice de contaminação fazendo várias pessoas ficarem em estado grave de saúde e até vindo a orbito. A Crotalária atrai a libélula, um inseto predador do mosquito da dengue com seu plantio no jardim ou quintal de casa, ou até no jardim da empresa, a libélula, que busca colocar ovos em água parada, assim como o mosquito Aedes Aegypti, vai depositar seus ovos, essas larvas vão se alimentar das larvas do mosquito transmissor da dengue acabando com aquele foco. O mesmo acontece com a libélula adulta, ela é predadora e se alimenta de pequenos insetos, o que inclui o Aedes Aegypti. Assim, quebra-se a cadeia reprodutora do mosquito da dengue.A Crotalária sp cresce de 60 centímetros a no máximo 1 metro de altura, se bem cuidada, ela floresce em até 90 dias. O manejo deve ser feito justamente nessa fase de florescimento, quando o adubo verde apresenta o máximo acumulado de nutrientes. Esse é o momento em que normalmente o mosquito da dengue já é mandado para bem longe de casa. Em algumas cidades do país com chuvas intensas, não registrou nenhum caso de dengue depois que as sementes foram espalhadas. A plantação dessa planta é de suma importância para o afastamento do mosquito nas residências, também e necessário que seja implantado essa praticas em lugares públicos e em locais onde tem acumulo de água parada .A Crotalária prefere solo fértil е locais frescos. Faça covas dе 2 cm dе profundidade, е 50 cm dе distância еntrе cada cova. Coloque еm cada cova 2 sementes , regue
diariamente nа fase dо nascimento dа semente, mas tenha cuidado раrа nãо deixar о solo muіtо encharcado. A planta requer оѕ cuidados básicos de um vegetal pоr ѕеr umа planta соm alta toxidade é aconselhável tеr um cuidado especial соm animais domésticos, pois caso o bicho ingira as sementes ou a flor. O ideal é manter os animais longes dаs plantações dе Crotalária ela ѕе adapta bem à seca е ао clima quente, mas nãо suporta о frio constante, quе pode prejudicar as plantas pequenas. Com esses cuidados básicos podemos ter uma grande proteção contra uma doença que é de grande risco para a comunidade e diminuir o índice de doentes e consequentemente de mortes além de melhorar a qualidade de vida da população.
Palavras-chave: dengue; insetos;Besouro.
Área Temática: Educação
A RECICLAGEM DE MATERIAIS ALTERNATIVO PARA CONTEÚDOS DE GENÉTICA: UMA INTERPRETAÇÃO INTERDISCIPLINAR NO PROCESSO
DE ENSINO-APRENDIZAGEM.
(deixar uma linha em branco- espaçamento simples)
Jonata Fontes do DESTERRO¹, Ariane Nunes SILVA²;Jaenison Rocha COSTA³; José
Igor Maluf da SILVA4; Renan Ataide Rodrigues SOARES5; Leinz Niemeyer Campelo
ARAÚJO6, Ieda de Sousa dos SANTOS7.
(deixar uma linha em branco- espaçamento simples)
1- Estudante secundarista; CE “Raimundo João Saldanha” – CERJS; Rosário - MA; [email protected];
2- Estudante secundarista; CE “Raimundo João Saldanha” – CERJS; Rosário - MA; [email protected];
3- Estudante secundarista; CE “Raimundo João Saldanha” – CERJS; Rosário - MA; [email protected];
4- Estudante secundarista; CE “Raimundo João Saldanha” – CERJS; Rosário - MA; [email protected];
5- Estudante secundarista; CE “Raimundo João Saldanha” – CERJS; Rosário - MA; [email protected];
6- Orientador; CE “Raimundo João Saldanha” – CERJS; Rosário - MA; [email protected];
7- Co-Orientadora; CE “Raimundo João Saldanha” – CERJS; Rosário - MA; [email protected];
(deixar uma linha em branco- espaçamento simples)
RESUMO
Durante muito tempo da história da educação brasileira o cenário escolar,
esteve dominado pelo modelo tradicionalista. Aos alunos cabia a memorização,
com base em questionários e livros didáticos, e a repetição dos conteúdos nas
provas realizadas, as quais tinham por objetivo central a promoção para séries
posteriores. A utilização de aulas práticas interdisciplinares mostra-se eficaz no
aprimoramento da aprendizagem dos conteúdos, pois confronta o aluno com
situações novas, que podem auxiliá-lo no processo de aprendizado.Este
trabalho teve como foco uma parceria alunos e os professores (Biologia e Arte)
do Centro de Ensino Raimundo João Saldanha, utilizando materiais alternativos
e através deles, a conscientização ambiental visando divulgar uma proposta de
confecção de material didático demonstrativo para incrementar as aulas no
ensino de Genética, geralmente, de difícil assimilação, sendo necessárias
práticas que auxiliem no aprendizado dos alunos de forma lúdica prazerosa,
fazendo com que este se sinta motivado a aprender e desenvolver sua
criatividade desperte seu interesse pelas Genética e valorize seus
conhecimentos prévios. As aulas práticas, sem dúvida é o melhor caminho para
a construção de conhecimentos científicos e melhora muito o processo de
ensino-aprendizagem, pois deixa o conteúdo bem mais atrativo, motivando os
alunos a participarem e construírem seus conhecimentos. Além disso, esse
trabalho mostrou que as aulas práticas interdisciplinares na qual os alunos se
interessam não são somente aquelas em laboratórios, mas também aquelas
com materiais alternativos. Para montar são necessários materiais de baixo
custo e inclusive, recicláveis. O sentido que os professores darão ao uso do
material didático em sala de aula fará a diferença, pois o material didático é
indispensável no processo educativo, contribuindo para a aquisição crítica do
conhecimento por parte dos alunos. Além de despertar a conscientização e a
responsabilidade socioambiental dos mesmos, utilizando o espaço escolar como
meio para o desenvolvimento de atividades e o sucesso de uma aula depende,
de forma muito intensa, da maneira como se articulam professor e aluno
através do conhecimento.Além de habilidades de observação, os alunos terão
a oportunidade de desenvolver outras habilidades científicas, tais como
organização, cooperação, concentração, propiciando o “ensinar a pensar” em
substituição ao “acumular informações”. Desta forma, o aluno sente-se parte do
processo, podendo observar maiores detalhes, levando-o a formular questões
e conclusões referentes ao objeto de estudo. Desta forma, os alunos deixarão
de fazer o simples papel de ouvintes comum no modelo tradicional de ensino.
(deixar uma linha em branco- espaçamento simples)
Palavras-chave: aulas práticas; interdisciplinaridade; material reciclável.
REAPROVEITAMENTO DE RESÍDUOS SÓLIDOS EM ESTRUTURAS GEOMÉTRICAS POR ALUNOS DO C. E. LUIZA SOUSA GOMES-ROSÁRIO-
MA
Bianca de kássia Ramos FERREIRA1;Alessandra Mendes FONSECA2; Luiz Filipe Freitas NASCIMENTO3;Emily Regina Correa FARIAS4
1- Centro de Ensino Luiza Sousa Gomes – CELSG; [email protected]; 2- Centro de Ensino Luiza Sousa Gomes – CELSG; [email protected]; 3- Centro de Ensino Luiza Sousa Gomes – CELSG; [email protected]; 4- Centro de Ensino Luiza Sousa Gomes – CELSG; [email protected];
RESUMO
Tendo em vista a necessidade de tornar as aulas de matemática mais prazerosas, dinâmicas e participativas a fim de desenvolver no educando as habilidades e competências propostas para o ensino médio, buscamos trabalhar o lúdico no processo de ensino e aprendizagem, despertando no educando a curiosidade e levando-o aos desafios, permitindo ampliar seus conhecimentos, estimulando a criatividade, a capacidade de resolver problemas, a estimar, calcular, desenvolvendo o raciocínio lógico e seus aspectos cognitivos. É importante que o aluno perceba o espaço ao seu redor e reconheça as formas geométricas que o rodeia. Com essa finalidade, criamos um projeto voltado para o ensino de geometria que permita, simultaneamente, trabalhar conteúdos matemáticos, artes e temas transversais, tais como educação ambiental. A partir dessa visão, os professores e alunos do Centro de Ensino Luiza Sousa Gomes Rosário-MA, arquitetaram o projeto “Reaproveitamento de resíduos sólidos em estruturas geométricas por alunos do C. E. Luiza Sousa Gomes-Rosário-MA”, que tinha como ações com os seguintes objetivos: promover o aprendizado dos sólidos geométricos e seus atributos, desenvolver nos alunos habilidades artísticas, conscientizar sobre a importância de preservar o meio ambiente e da necessidade de reciclar o lixo. Diante da necessidade de mostrar o mundo aos alunos, é imprescindível que haja estratégias e instrumentos que possam atrair a atenção do educando para a aprendizagem do conteúdo exposto. Além disso, os educadores da escola que serviu de lócus tinham a necessidade de articular as disciplinas, implantando a interdisciplinaridade dentre os assuntos expostos nas salas de aula. No início das ações do projeto, ficamos preocupados com o desconhecimento dos alunos em relação às formas geométricas planas. Vendo
essa deficiência, tomamos um pouco do tempo estipulado para relembrar os nomes das formas geométricas planas: quadrado, triângulo, círculo, retângulo, que são as figuras básicas na formação dos sólidos geométricos. Através dessa intervenção, conseguimos com que a maioria dos estudantes associasse o assunto ao seu conhecimento. Ao longo da primeira atividade os educandos participantes começaram o processo de assimilação dos conteúdos, principalmente no reconhecimento das formas planificadas dos sólidos geométricos e das figuras primitivas que os formam.Ressaltamos também a relevância de manter o ensino de geometria pautado em ações que permitam ao estudante associar o conhecimento formal à sua realidade.
Palavras-chave: geométricos; lixo; educação.
Área Temática: Educação
Ambiental
REDUZIR, REUTILIZAR E RECICLAR - EDUCAÇÃO AMBIENTAL NO C. E.
RAIMUNDO JOÃO SALDANHA
Johnatan Ferreira FEITOSA1, Israel Denis Soares AMORIM2, Fernando PAIANO3
1- Centro de Ensino Raimundo João Saldanha – CERJS; [email protected]; 2- Centro de Ensino Raimundo João Saldanha – CERJS; [email protected]; 3- Centro de Ensino Raimundo João Saldanha – CERJS; [email protected];
RESUMO
O gerenciamento correto do lixo, baseado na coleta seletiva e reaproveitamento, representa hoje, um tema bastante complexo, pois além de exercer uma ação direta no meio ambiente, relaciona-se também com a nossa política, nossa economia e até mesmo com os nossos padrões de comportamento humano. Porém, por razões culturais, o ser humano ainda resiste em fazer da reciclagem uma prática habitual. O conteúdo presente neste refere-se a um projeto desenvolvido em uma escola estadual na cidade de Rosário - MA. Durante a realização deste projeto de intervenção na escola, buscou a viabilização da reciclagem na escola, utilizando-se de técnicas de reaproveitamento dos papeis usados na secretaria da escola bem como na sala dos professores e ainda gerenciar adequadamente os resíduos sólidos, produzidos diariamente no C.E. Raimundo João Saldanha. A reciclagem dos papeisocorreu após a operação de coleta. No primeiro caso, é executada através de técnicas de pré-seleção e da coleta seletiva dos tipos de papeis. No segundo caso, mediante técnicas de tratamento destes, após a operação de coleta.Rasgamos o papel a ser reciclado em pedaços de aproximadamente 3x3cm. Deixando-os de molho de um dia para o outro. Daí, batemos no liquidificador o papel que ficou de molho. Medimos a massa de papel e colocamo-la na bacia com o dobro de água. Em seguida mergulhamos na peneira. Chacoalhamos a peneira devagar, espalhando a massa por igual. Deixamos o excesso der água escorrer da peneira em cima da baciaInvertemos a peneira com a massa de papel em cima do pano de prato, que por sua vez está em cima de uma pilha de jornais. Prensamos com cuidado a esponja sobre a massa de papel, absorvendo toda a água possível. Em seguida, levantamos a peneira pelas bordas. A massa de papel ficou aderida ao pano. Dobramos o pano sobre a massa, embrulhando bem, e o penduramos num varal. O tempo de secagem variou de acordo com a umidade do dia. Retiramos do varal o papel embrulhado no pano de prato. Estendemos sobre a mesa e descolocamos com cuidado o papel seco do pano de prato.Depois de pronto e seco, o papel pode ser cortado, decorado ou/e
utilizado para fazer cadernos, blocos e cartões, convites, panfletos, dentre outros matérias usados na escola
Palavras-chave: papel; reciclagem; escola.