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Alberto Merchede Gustavo Mulim Venceslau MICROSOFT EXCEL CÁLCULOS E APLICAÇÕES FINANCEIRAS

Livro Excel-conteudo- publicado · termos empregados no Excel (versão 2007 ou anteriores). De um modo geral o desenvolvimento dos assuntos é acompanhado de esquemas ilustrativos

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Alberto Merchede

Gustavo Mulim Venceslau

MICROSOFT EXCEL CÁLCULOS E APLICAÇÕES FINANCEIRAS

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MICROSOFT EXCEL CÁLCULOS E APLICAÇÕES FINANCEIRAS

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Alberto Merchede

Gustavo Mulim Venceslau

MICROSOFT EXCEL CÁLCULOS E APLICAÇÕES FINANCEIRAS

Brasília

2014

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Agradecemos a Deus e a nossos pais (in memorian), esposas, filhos, noras, genros, netos, netas e bisneta, a quem dedicamos este livro.

De nada ou quase nada vale o talento se não usado a serviço do próximo, em causa agradável a Deus. É recomendado que “O dom que cada um recebeu ponha-o a serviço dos outros, como bons administradores da tão diversificada graça de Deus”. (1 Pdr 4, 10)

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SUMÁRIO

PRIMEIRA PARTE: NOÇÕES BÁSICAS (MAIS RECENTES VERSÕES ANTERIORES AO MICROSOFT EXCEL 2007)

Apresentação CAPITULO 1 INFORMAÇÕES PRELIMINARES 1.1 – Inicialização do Excel1 1.2 – A tela do Excel 1.3 – Criação e salvamento (gravação) de arquivos 1.4 – Movimentação dentro da planilha 1.5 – Digitação de dados 1.6 – Alteração de dados 1.7 – Fechamento de arquivos / fechamento do Excel 1.8 – Informações complementares sobre gravação de arquivos 1.9 – Criação de arquivos CAPITULO 2 FORMATAÇÃO DE DADOS NA PLANILHA 2.1 – Abertura de arquivos 2.2 – Seleção de célula e grupo de células 2.3 – Formatação (barra de ferramentas formatação) 2.3.1 – Formatação de células 2.4 – Inserção de células, linhas, colunas e planilhas 2.5 – Ocultação e reexibição de células, linhas, colunas e planilhas 2.6 – Exclusão de células, linhas, colunas e planilhas 2.7 – Correção de comandos 2.8 – Mesclar células CAPITULO 3 CRIAÇÃO DE FÓRMULAS E EXPRESSÕES MATEMÁTICAS 3.1 – Criação de fórmulas básicas 3.2 – Expressões matemáticas 3.3 – Alteração de fórmulas CAPITULO 4 FACILIDADES PARA PREENCHIMENTO DE TABELAS 4.1 – Autopreenchimento 4.2 – Criação de seqüências 4.3 – Referência relativa 4.4 – Referência absoluta 4.5 – Referência mista 4.6 - Impressão de planilhas (configuração, cabeçalho e rodapé, visualização e

impressão) CAPITULO 5 FUNÇÕES 5.1 – Definições 5.2 - Alguns exemplos de funções básicas a) Função Soma b) Função Média c) Função Mínimo d) Função Máximo 1 No Apêndice A - Algumas definições são apresentadas definições de alguns termos empregados no presente trabalho.

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e) Função Se f) Função Arred g) Função Somarproduto

5.3 - Alguns exemplos de funções financeiras

a) Função Dia.da.semana b) Função Dias360 c) Funções VF, VP, Taxa, Nper e Pgto d) Função VPL (Valor Presente Líquido) e) Função TIR (Taxa Interna de Retorno)

5.4 – Criação de algoritmos

5.5 – Calcule você mesmo(a) a contribuição ao INSS

SEGUNDA PARTE: NOÇÕES BÁSICAS SOBRE O MICROSOFT EXCEL 2007 CAPÍTULO 6 SOBRE O EXCEL 2007

6.1 – Introdução

6.2 – A tela do Excel 2007

TERCEIRA PARTE: MAIS EXERCÍCIOS RESOLVIDOS Bibliografia

Apêndice A – Algumas definições

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APRESENTAÇÃO

O presente livro objetiva oferecer aos profissionais e estudantes das áreas de

Economia, Administração, Engenharias, Agronomia, Comércio Exterior, Ciências

Contábeis, Marketing e outras, orientações sobre como empregar o recurso tecnológico do

Excel nos cálculos e aplicações financeiras permitindo-lhes exercitar seus conhecimentos e

prover suas necessidades quanto ao manuseio das funções financeiras com maior

segurança, domínio e facilidade.

O trabalho foi elaborado de forma objetiva, voltando-se especificamente para as

aplicações de funções financeiras e algumas outras mais comumente usadas do Excel. A

obra se propõe a preencher, pelo menos em parte, ausência de espaço bibliográfica que

venha atender às funções especificamente financeiras do Excel, sem maiores incursões

pelos longos caminhos do desenvolvimento de fórmulas matemáticas, ensejando conflito

com outras obras que disso se ocupam.

Para facilidade e melhor proveito no uso desse valioso instrumento, que é o Excel,

foi introduzido o conceito de algoritmo, recurso que permite a generalização de fórmulas

para aplicação em situações específicas. A título de cortesia, na seção 5.5 – Calcule você

mesmo a contribuição ao INSS, foi introduzida planilha que permite ao leitor calcular a

contribuição ao INSS, mediante digitação apenas do salário de contribuição.

O conteúdo está organizado da seguinte maneira. Na PRIMEIRA PARTE são

abordados os comandos das versões anteriores a 2007 do Excel, com suas sintaxes, recursos e

orientações sobre o seu uso.

Na SEGUNDA PARTE, exclusivamente dedicada ao Excel 2007, são mostradas com

explicações e imagens, a localização dos comandos e recursos mais empregados dessa última

versão do Excel, para facilitar o uso do instrumental abordado na PRIMEIRA PARTE. O

perfil dessa nova versão, voltada para obter resultado, vem a facilitar o desempenho do

usuário. Antes, os comandos e recursos eram apresentados em barras de ferramentas e menus.

Na versão atual, são mais fáceis de serem localizados, pela própria organização conferida ao

software, na tela, disposta em guias orientadas para tarefas, que apresenta as ferramentas e os

comandos mais acessados. Consta que essa nova organização do Excel proporciona 30% a

menos de cliques do que as versões anteriores.

A TERCEIRA PARTE compreende aplicação exemplificativa dos ensinamentos

ministrados ao longo do livro, com exercícios resolvidos e apresentação detalhada do

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processo de resolução. Por fim, é disponibilizado sucinto glossário com definições de alguns

termos empregados no Excel (versão 2007 ou anteriores).

De um modo geral o desenvolvimento dos assuntos é acompanhado de esquemas

ilustrativos em planilhas esboçadas. No caso das funções, são mostradas e tratadas as

respectivas fórmulas, sua sintaxe e os argumentos pertinentes.

Nos casos da resolução dos exercícios, são apresentados esquemas ilustrativos em que é

esboçada planilha explicativa. Em tal planilha, para efeito de elucidação, são exibidas as

variáveis e argumentos das funções e, também, são apresentadas as fórmulas que “estão por

trás” dos resultados apresentados nas células correspondentes.

Além disso, oferece-se no site

https://albertomerchede.wordpress.com/2015/02/13/exercicios-do-livro-microsoft-excel-

calculos-e-aplicacoes-financeiras/ uma diversidade de exercícios para quem desejar

exercitar-se em cálculos e aplicações financeiras do Excel.

Os Autores

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PRIMEIRA PARTE

CAPITULO 1 INFORMAÇÕES PRELIMINARES

1.1 – Inicialização do Excel

Para inicializar o programa Microsoft Excel – obviamente já instalado na sua máquina – você deve proceder aos seguintes passos:

a) clicar no botão Iniciar da barra de tarefas do Windows;

b) selecionar o item Programas;

c) no menu que aparece, clicar no ícone do Microsoft Office e na opção Microsoft Excel, ou, se for o caso, diretamente nesta última opção.

1.2 – A tela do Excel

Ao inicializar o Excel, é exibida a tela semelhante à apresentada na Figura 1.1 ou 1.1a (versão 2003. Nesta, para se obter mais espaço de visualização na tela, pode-se fechar a área “ponto de partida” clicando no “X” correspondente).

Conforme você pode observar, a Figura 1.1 mostra uma planilha dividida em linhas e colunas. As linhas são numeradas de 1 a 65.536 e as colunas são identificadas por uma ou duas letras. Começam na letra A, ao chegar na letra Z vêm as letras AA, AB, AC, AD e assim por diante, até as letras IV. São ao todo 256 colunas. A interseção de cada linha com cada coluna corresponde a uma célula, que é designada de forma mista, indicando a(s) letra(s) da coluna seguida(s) do número da linha. Por exemplo, a célula C4 está na interseção da coluna C com a linha 4. Essa designação (C4) é chamada de endereço da célula. A célula onde está o cursor, ou seja, aquela em que você clicou, destaca-se das demais por um contorno mais espesso. É chamada célula ativa. Sua designação aparece na caixa de nome (posição 17 na figura 1.1) e seu conteúdo, na barra de fórmulas2 (posição 6 na figura 1.1).

A planilha representada pela Figura 1.1 é apenas uma das planilhas do arquivo atual, que é denominado pasta de trabalho. Cada nova pasta de trabalho, por padrão, contém três planilhas (Plan1, Plan2 e Plan3). No entanto, um único arquivo de pasta de trabalho pode conter até 255 planilhas chamadas automaticamente por padrão Planl a Plan255. Você pode ter vários tipos de planilhas em uma pasta de trabalho, incluindo planilhas de dados, planilhas de gráficos e planilhas de macros. Esse formato de pasta de trabalho lhe permite armazenar dados relacionados em planilhas separadas, mas em um único arquivo. Para cada planilha de uma pasta de trabalho, o Excel apresenta uma guia3, como uma guia de pasta de arquivo, acima da barra de status, na parte inferior da tela. Essas guias são práticas para a movimentação de uma planilha para outra. Experimente isso. Os procedimentos para inserção de mais planilhas na sua pasta de trabalho são descritos na Seção “2.4 – Inserção de células, linhas, colunas e planilhas”.

2 Definições no Apêndice A - Algumas definições. 3 Vide definição no Apêndice A - Algumas definições

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Figura 1.1 Tela do Excel

LEGENDA4 1. Botão de controle da janela do Excel. 2. Barra de títulos. 3. Menu de comandos. 4. Botões de controle da janela do Excel. 5. Botões de controle da pasta de trabalho. 6. Barra de fórmulas. 7. Cabeçalho das colunas. 8. Barra de rol agem vertical. 9. Barra de Status. 10. Barra de rolagem horizontal. 11.Guias de planilhas. 12.Guia da planilha ativa. 13.Botões de movimentação das guias de planilhas. 14.Cabeçalho das linhas. 15. Ponteiro do Mouse. 16.Cursor. 17.Caixa de nome Indicação da célula ativa. 18. Barra de ferramentas.

4 Definições no Apêndice A - Algumas definições

1 2 3 4

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13 12 11

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Figura 1.1a Tela do Excel (versão 2003)

1.3 – Criação e salvamento (gravação) de arquivos

Durante a sessão, o computador mantém em uma memória volátil o conteúdo que você estará trabalhando, essa memória pode esvair-se a qualquer momento. Se, por exemplo, o computador for desligado acidentalmente ou houver uma interrupção no fornecimento de energia, tudo o que foi feito pode ser perdido. Por isso, a cada etapa do trabalho é prudente salvar (ou seja, gravar) o arquivo com que está trabalhando em pasta no disco rígido do próprio computador, em disco virtual ou até mesmo em pen-drive. Essa providência é necessária, sobretudo quando envolve massa grande de dados e fórmulas, cuja eventual recuperação ficaria mais difícil. A prudência recomenda que já comecemos nomeando e gravando o arquivo, antes de o trabalho avançar.

Para gravar o arquivo você deve acionar o menu Arquivo/Salvar ou pressionar o botão correspondente na barra de ferramentas ( ) ou, então, usar procedimento de atalho, apertando simultaneamente as teclas Ctrl e B.

Na primeira vez em que essa operação é realizada, será mostrada a tela igual a da Figura 1.2. Nela você deve informar o nome do arquivo a ser gravado e o local (pasta) em que pretende armazená-lo (no disco rígido do computador ou em disco virtual, ou pen drive). Dessa forma você estará criando um arquivo. Nas ocasiões subseqüentes, a tela constante da Figura 1.2 não mais aparece.

Ainda é possível ajustar o Excel para salvar automaticamente o documento em intervalos regulares. Esta operação chama-se Auto Recuperação e não substitui o ato do

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usuário salvar o trabalho ao longo do seu desenvolvimento. Para ajustar a Auto Recuperação vá ao menu Ferramentas, escolha Opções, clique na guia Salvar. Em seguida marque a caixa de seleção Salvar informações de AutoRecuperação a cada. Na caixa minutos, indique o intervalo que cada gravação deverá ocorrer.

Figura 1.2 Janela para escolha do disco e da pasta

Exercício nº 1.1: Elabore a planilha a seguir exibida, digitando os dados. Depois, experimente alterar alguns dados. Inicie criando o arquivo e ao final, salve seu trabalho.

Inicie criando o arquivo com o qual vai trabalhar da seguinte maneira:

a) estando exibida na tela a planilha apresentada na Figura 1.2 ou 1.2ª, acione o menu Arquivo/Salvar ou pressione o correspondente botão na barra de ferramentas ( ) ou ainda, apertando simultaneamente as teclas Ctrl e B.

b) escolha o local em que deseja salvar: em alguma pasta do disco rígido (C:) ou em outro local citado ( disco virtual ou pen-drive);

c) digite no local próprio indicado na Figura 1.2 o nome do arquivo (sugestão: “Minha primeira planilha”);

d) clique em “salvar”.

Agora, a planilha em branco está salva. Para continuar os demais procedimentos propostos no exercício, é necessário conhecer alguns aspectos sobre a movimentação dentro da planilha.

Janela para digitação do nome do arquivo

Janela para escolha do disco e da pasta

Lista das pastas e arquivos da pasta que está sendo exibida na janela

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Figura 1.3 Planilha a ser elaborada

1.4 – Movimentação dentro da planilha

Muitas vezes, devido ao tamanho, a planilha não cabe dentro da janela. Para facilitar a movimentação pode-se usar o mouse ou o teclado.

Por meio do mouse – A movimentação ocorre por intermédio das barras de rolagem. (indicada na Figura 1.1). Pode ser acionada a barra horizontal ou a vertical. Usando a barra horizontal, você pode navegar para a direita ou para a esquerda. No caso da barra vertical, a navegação ocorre para cima ou para baixo. Quando a célula que você procura aparecer na janela, basta clicar sobre ela para torná-la ativa.

Por meio do teclado – Neste caso, a movimentação ocorre mediante uso das teclas em forma de seta, quais sejam ↑↑↑↑ ↓↓↓↓ →→→→ ←←←←. A movimentação da célula ativa é de uma posição, a saber:

↑↑↑↑ uma linha acima;

↓↓↓↓ uma linha baixo;

→→→→ uma coluna à direita;

←←←← uma coluna à esquerda.

1.5 – Digitação de dados

Existem quatro tipos de dados que você pode digitar em uma célula do Excel: textos, números, datas e fórmulas. A digitação pode ocorrer dentro da célula ou na barra de fórmulas.

Textos – Para inserir um texto, você deve movimentar-se até a célula escolhida, digitar o texto e pressionar a tecla Enter, para concluir a operação, isto é, para informar ao Excel que a operação terminou.

Vamos começar a construir nossa planilha.

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Proceda da seguinte maneira:

a) clique na célula A1; b) digite “A.M. Oliveira Ltda”;

Não digite as aspas. Elas servem apenas para delimitar o texto a ser digitado. Essa orientação é geral.

c) tecle Enter. O cursor vai para a célula A2; d) na célula A2, digite “Títulos descontados”. e) da mesma forma adotada até aqui, movimente-se para cada uma das demais células

cujo conteúdo é texto e proceda a digitação dos textos indicados da mesma maneira. f) repita os passos a, b e c até findar o preenchimento da planilha, de acordo com a

Figura 1.4. No momento, não importa se o texto ultrapassar o limite da largura da célula. Mais adiante você será orientado sobre como lidar com esse tipo de assunto.

g) salve seu trabalho na etapa até aqui concluída, conforme procedimentos já indicados Figura 1.4 Planilha sendo preenchida

Números – Os números podem representar dinheiro, porcentagem, fração, etc. Os procedimentos para inserir números são os mesmos do texto. Você escolhe a célula, digita o número e tecla Enter. Após essa operação, o número digitado é automaticamente alinhado à

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direita da célula. A mudança dessa forma de exibição ocorre mediante formatação, assunto a ser abordado adiante.

Datas e horas – Os procedimentos são os mesmos para introdução de textos ou de números. Você escolhe a célula, digita a data ou a hora. No caso da data, pode ser digitado o separador traço (-) ou barra (/). Para as horas, são dois pontos (:). Depois de digitadas, as datas e horas irão assumir a forma de apresentação configurada no painel de controle do Windows (item opções regionais). Essas formas podem ser alteradas mediante formatação, assunto abordado na seção “2.3 Formatação (barra de ferramentas formatação)”

O padrão adotado pelo Excel é usar a barra para separador de data e dois pontos para as horas (por exemplo, 12/12/43 08:30, separados por dois espaços, um traço ou barra). A eventual digitação de forma diferente pode ensejar interpretação incorreta dos dados por parte do EXCEL.

Para continuar o preenchimento da planilha, proceda da seguinte maneira:

a) movimente-se para o endereço escolhido e digite o dado correspondente;

b) repita esses procedimentos até que a planilha esteja completamente preenchida, conforme mostra a Figura 1.3.

c) salve seu trabalho na etapa até aqui concluída, conforme procedimento já indicado.

Fórmulas – Uma das características do Excel é a capacidade permitir que se trabalhe com fórmulas. Você pode trabalhar com fórmulas complexas utilizando o endereço de uma célula onde será exibido o resultado. Esse assunto será objeto de abordagem em tópico específico. Você pode criar as fórmulas ou utilizar fórmulas internas do Excel, que são as funções. 1.6 – Alteração de dados

No caso de erro de digitação, muito comum durante a operação de entrada de dados, você pode substituir apenas os caracteres errados, se forem poucos. No caso de grande quantidade de caracteres errados ou de fórmulas erradas, é mais seguro e proveitoso re-editar a célula.

Para substituição de caracteres ou re-edição completa do conteúdo da célula, você pode proceder de três maneiras:

a) clique duas vezes com o mouse na célula e altere o conteúdo diretamente nela; b) clique duas vezes com o mouse na célula e altere o conteúdo clicando na barra de

fórmulas; c) usando o teclado, selecione a célula a ser editada e pressione F2. Então altere o

conteúdo digitando diretamente na célula, ou clicando com o botão esquerdo do mouse na barra de fórmulas e digitando ali.

Para editar é preciso conhecer outras teclas que vão auxiliar na tarefa: Delete (ou Del), Backspace (ou �) e Insert (ou Ins).

• Delete (ou Del) – apaga o caractere à direita do cursor.

• Backspace (ou �) – apaga o caractere à esquerda do cursor.

• Insert (ou Ins) – serve para ligar e desligar o modo de inserção. Quando ligado o modo

de inserção, você pode inserir caracteres apagando simultaneamente os já existentes.

Quando desligado, você pode inserir caracteres, sem apagar os já existentes. A

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indicação de que a tecla insert está ligada aparece na barra de status, por meio de duas

letras: SE.

Exercício nº 1.2: Admitindo, a título de exercício, que tenham sido cometidos erros de digitação na planilha exibida na Figura 1.5, identificados mediante comparação com a planilha contida na Figura 1.3, proceda aos devidos acertos.

Figura 1.5 Planilha com erros simulados

Correção do exercício

O primeiro erro foi a digitação da palavra “títulox” em vez de “títulos”, na célula A2. O segundo, foi a digitação de “Data do d”, em vez de “Data do”, na célula A6. Para corrigir proceda da seguinte manaeira:

a) movimente o cursor com o mouse ou com o teclado até a célula A2;

b) clique duas vezes com o mouse na célula para editar seu conteúdo ou, então, pressione a tecla F2;

c) altere o conteúdo “títulox” para “títulos”, diretamente na célula, ou clicando mais uma vez na barra de fórmulas;

d) movimente o cursor com o mouse ou com o teclado até a célula A6;

e) clique duas vezes com o mouse na célula para editar seu conteúdo ou, então, pressione a tecla F2;

f) altere o conteúdo “Data do d” para “Data do”, diretamente na célula, ou clicando mais uma vez na barra de fórmulas;

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g) repita os procedimentos para alterar os demais erros cometidos, se for o caso.

h) ao final, salve seu trabalho, na forma já indicada.

1.7 – Fechamento de arquivos / fechamento do Excel

Depois de terminar a sessão de trabalho com um arquivo, você deve fechá-lo, clicando no menu Arquivo/Fechar ou no botão Fechar ( ), localizado no canto direito superior da janela da planilha. Se desejar fechar o Excel, deve adotar o mesmo procedimento, ou seja, clicar no menu Arquivo/Fechar ou no botão Fechar ( ).

1.8 – Informações complementares sobre gravação de arquivos

Quando você salva (ou grava) um arquivo, o Excel oferece uma opção que permite ser obtida uma cópia do mesmo (backup), para garantir a eventual necessidade de recuperação de dados. Para isso, antes de gravar o arquivo, você pode clicar em Ferramentas, no canto superior direito da caixa exibida na Figura 1.2 e acionar Opções gerais/Sempre criar backup, marcando o retângulo correspondente e fechando a janela mediante clique no botão OK.

Convém explicar o seguinte. Toda vez que você cria um arquivo de planilha na forma descrita, o Excel automaticamente acrescenta, ao nome que você digitou três letras precedidas de um ponto, chamadas de extensão. No caso da planilha seria .xls. No caso de arquivo backup, a extensão é .xlk. Dessa forma, quando acionada a opção de criar backup, toda vez que você salva um arquivo, a cópia que estava armazenada continua a existir, só que recebe a extensão xlk, e a designação “Backup de”, antes do nome do arquivo. Por exemplo, o backup do arquivo “Lembrete.xls” recebe o nome “Backup de Lembrete.xlk”. Portanto, além da última versão salva, sempre é conservada a penúltima, como backup.

Exercício nº 1.3: Abra um arquivo novo, digite na célula A1 a palavra “Experiência” e, em seguida, salve o arquivo com um nome escolhido e na pasta em que desejar. Por exemplo, dê o nome de “Temporário” ao arquivo. Não esqueça de acionar a opção Sempre criar backup. Agora, feche o arquivo. Vamos confirmar onde ele foi armazenado. Para isso, acione o Windows Explorar e procure, na pasta escolhida, o arquivo que acaba de ser salvo. Se os procedimentos foram realizados corretamente, o arquivo estará armazenado com o nome “Temporário.xls”.

Numa etapa seguinte, com o arquivo aberto, digite na célula A1 a palavra “Experiência 2”, no lugar da palavra “Experiência”. Novamente salve o arquivo. Não precisa nomeá-lo. Essa providência já foi tomada. Procure no Windows Explorer ambos os arquivos e observe que, se os procedimentos foram realizados corretamente, ocorreu o seguinte: o arquivo contendo a palavra “Experiência2” foi armazenado com o nome “Temporário.xls”, enquanto o arquivo anterior, contendo a palavra “Experiência”, está armazenado com nome “Backup de Experiência.xlk”.

1.9 – Criação de arquivos

Após fechar o arquivo com o qual estava trabalhando e ainda antes de fechar o Excel, você pode criar um novo arquivo pressionando o botão correspondente ( ), na barra de fermentas.

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2. FORMATAÇÃO DE DADOS NA PLANILHA

2.1 – Abertura de arquivos

Conforme foi estudado, ao iniciar o Excel, automaticamente é aberta uma planilha, que deve ter sido salva por você logo antes de iniciar seu trabalho de preenchimento.

Caso queira acessar uma planilha anteriormente salva, você deverá proceder da seguinte maneira:

a) Selecione o menu Arquivo/Abrir ou pressione o botão correspondente ( ) na barra de ferramentas. Surgirá uma caixa conforme Figura 1.2;

b) Escolha o local onde se encontra o arquivo que deseja abrir: em alguma pasta do disco rígido (C:), num pen-drive, drive de rede ou num CD;

c) Clique sobre o arquivo que deseja abrir;

d) Clique o botão Abrir no canto direito inferior da caixa (Figura 1.2).

2.2 – Seleção de célula e grupo de células

O manuseio do Excel está sempre exigindo que selecionemos células ou grupo de células (chamado de intervalo). Você pode selecionar célula isolada, colunas parciais, colunas completas (coluna A, B, C, etc), linhas parciais, linhas completas (linha 1, 2, 3, etc) e, em alguns casos, até mesmo grupos de células isoladas.

Selecionando uma célula ou células isoladas

Para selecionar uma célula você deve clicar sobre ela. Para selecionar um grupo de células você pressiona o lado esquerdo do mouse sobre a primeira célula do grupo e, apertando simultaneamente a tecla Ctrl (Control), prossegue deslizando com o mouse sobre as demais células que pretende selecionar. A planilha resultante fica com a aparência da Figura 2.1, em que os retângulos escuros e o retângulo em destaque representam as células selecionadas.

Figura 2.1 Exemplo de seleção de células

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Selecionando linhas e colunas, parcialmente (intervalos) Para selecionar linha parcialmente, você deve clicar sobre a primeira célula da linha e, pressionando simultaneamente a tecla Shift, mover-se para a direita ou para a esquerda, por meio das teclas →→→→ ou ←←←←. Empregando o mouse, é só clicar na primeira célula e fazer o mouse deslizar para as demais células da linha que deseja selecionar. A Figura 2.2 exibe uma planilha com linha parcialmente selecionada.

Figura 2.2 Exemplo de seleção de grupo de células

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De modo semelhante, para selecionar coluna parcialmente, você deve clicar sobre a primeira célula da coluna e, pressionando simultaneamente a tecla Shift, mover-se para cima ou para baixo, por meio das teclas ↑↑↑↑ ou ↓↓↓↓. Empregando o mouse, é só clicar na primeira célula e fazer o mouse deslizar para as demais células da coluna que deseja selecionar. A Figura 2.3 exibe uma planilha com coluna parcialmente selecionada.

Figura 2.3 Exemplo de seleção de grupo de células

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Para selecionar grupo de células contíguas (matriz), você deve clicar sobre a primeira célula e, pressionando simultaneamente a tecla Shift, mover-se para cima ou para baixo, e para a direita ou para a esquerda. Empregando o mouse, é só clicar na primeira célula e fazer o mouse deslizar para as demais células da coluna que deseja selecionar. A Figura 2.4 exibe uma planilha com uma matriz selecionada.

Figura 2.4 Exemplo de seleção de grupo de células

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Para selecionar intervalos (linhas e colunas contíguas), além dos procedimentos anteriormente indicados, pode-se pressionar a tecla F8 e, simultaneamente, as teclas de direção ↑↑↑↑ ↓↓↓↓ →→→→ ←←←←.

Selecionando linhas e colunas inteiras

Para selecionar a linha inteira você pressiona Shift e simultaneamente a barra de espaços. Usando o mouse, é só clicar sobre o número que indica a linha, à esquerda da planilha. Analogamente, para selecionar a coluna inteira você pressiona Ctrl e, simultaneamente, barra de espaços. Usando o mouse, é só clicar sobre a letra que indica a coluna, na parte superior da planilha. Você pode também selecionar mais de uma linha completa ou mais de uma coluna completa, fazendo o mouse deslizar de uma coluna ou linha para as seguintes. A Figura 2.5 exibe linhas e colunas inteiras selecionadas.

Figura 2.5 Exemplo de seleção de grupos de células

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A indicação de intervalo ou região abrangida por um grupo de células contíguas é representada por uma expressão composta pela primeira e última célula, separadas por dois pontos. É o endereço do intervalo. Por exemplo, A2:C5 indica o intervalo entre a célula A2 e C5, conforme mostra a Figura 2.6.

Figura 2.6 Exemplo de intervalo entre células

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Exercício nº 2.1

a) Indique o endereço dos intervalos selecionados na Figura 2.7

Figura 2.7 Exemplo de seleção de células

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b) Indique, numa planilha em branco, os seguintes endereços:

• Intervalo A2:C3;

• Coluna compreendida entre as células B6:B14;

• Intervalo G6:I15;

• Linha G2:J2;

• Coluna E completa

• Linha 16 completa

2.3 – Formatação (barra de ferramentas formatação)

Formatar significa organizar a disposição visual dos elementos na tela do computador, em um relatório ou em um arquivo. A formatação da planilha permite dar mais beleza e brilho à aparência do trabalho e constitui elemento de fundamental importância para o bom entendimento das informações contidas nas tabelas. Existem várias maneiras de formatar. A mais usual consiste em utilizar os botões da Barra de Ferramentas destinados à formatação. No entanto, a forma mais completa ocorre mediante uso do menu Formatar.

Para formatar é necessário selecionar a área, ou células ou intervalo cuja exibição se deseja modificar.

Na barra de ferramentas existem botões que já são padrões do Excel. Devido à limitação, o espaço disponível comporta apenas uma pequena quantidade de botões representativos de comandos, mas os botões podem ser substituídos, de acordo com a conveniência do usuário, por meio do menu Ferramentas/Personalizar. De acordo com suas necessidades, o usuário pode excluir comandos que não lhe interessam e incluir outros que lhe são úteis.

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2.3.1 – Formatação de células

Para alterar a aparência de uma célula, conjunto de células (região), intervalos, linhas ou colunas selecionadas você pode acionar o menu Ferramentas/Células. Acionado o menu, surge uma caixa de diálogo em que você pode indicar, por meio das guias existentes, o que deseja alterar. As guias compreendem: número, alinhamento, fonte, borda, padrões e proteção.

•••• Guia número – serve para formatação dos diversos dados numéricos tais como geral, número, moeda, contábil, data, fração, porcentagem etc.

- Geral – representa o padrão do Excel. Os números são alinhados à direita da célula e os textos, à esquerda.

- Número – possibilita escolher o número de casas decimais a serem exibidas, oferecendo opção de separação de casas de milhares e indica como será feita a apresentação dos números negativos.

- Moeda – permite escolher o número de casas decimais, o símbolo monetário do país cuja moeda se pretende apresentar e como deverá ser feita a indicação dos números negativos.

- Contábil – assemelha-se à categoria Moeda. A diferença é que na categoria Contábil o símbolo monetário está alinhado à esquerda (dentro da célula).

Existem outras categorias tais como: Data, Hora, Porcentagem, Fração, Científico, Texto, Especial e Personalizado.

Exercício nº 2.2

Enunciado: crie uma tabela com exemplo de formatação, a partir de dados a seguir propostos (dados digitados).

Procedimentos:

a) Abra uma nova planilha e digite os dados nas colunas B e C, conforme mostrado na Figura 2.8.

Figura 2.8 Exemplo de formatação (dados digitados)

1 Exemplo de formatação 2 3 B C 4 Categoria Dado 5 digitado 6 Geral 1254 7 Número 1254 8 Moeda 1254 9 Contábil 1254

10 Data 12/12/1943 11 Hora 12:40 12 Porcentagem 0,45 13 Fração 45,54 14 Científico 1254 15 Texto 1254 16 Especial 12545421 17

b) Selecione a célula C7.

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c) Acione o menu Formatar/Células.

d) Na guia Número, escolha a categoria Número.

e) Escolha duas casas decimais.

f) Ative o separador de casas decimais.

g) Clique no botão OK, para concluir os procedimentos.

h) Desloque-se para a célula C8.

i) Novamente acione o menu Formatar/Células.

j) Na guia Número, escolha a categoria Moeda.

l) Escolha o numero de casas decimais e o símbolo monetário.

m) Clique no botão OK, para concluir os procedimentos.

n) Repita os procedimentos para as outras células até atingir a formatação da Figura 2.9.

Figura 2.9 Exemplo de formatação (dados formatados)

1 Exemplo de formatação 2 3 B C 4 Categoria Dado 5 Digitado 6 Geral 1254 7 Número 1.254,00 8 Moeda R$ 1.254,00 9 Contábil R$ 1.254,00

10 Data 12/12/1943 11 Hora 12:40:00 12 Porcentagem 45,00% 13 Fração 45 5/9 14 Científico 1,25E+03 15 Texto 1254 16 Especial 12545-421 17

Exercício nº 2.3

Utilizemos a formatação da planilha designada “Minha primeira planilha”, especificamente às datas, da seguinte maneira: a) inicialmente, abra o arquivo “Minha primeira planilha” utilizando o botão Abrir ( );

b) a seguir selecione a célula B3 e os intervalos A8 até B10 e E8 até E10 (B3; A8:B10;E8:E10); Para selecionar os espaços indicados é só selecionar cada célula com o mouse, mantendo pressionada a tecla Ctrl.

c) aplique um formato de data que exiba o dia, o mês com três letras e o ano com dois dígitos (por exemplo: 25-dez-06);

d) salve a planilha( ) para atualizar as alterações feitas no arquivo que está gravado no disco. O resultado está expresso na Figura 2.10

Figura 2.10 Exemplo de formatação

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•••• Guia alinhamento permite, conforme mostra a Figura 2.11, a formatação do alinhamento dos caracteres dentro das células. Oferece várias opções de alinhamento nos sentidos horizontal e vertical, tornando possível posicionar os caractéres na célula mediante uso das opções superior, centro, inferior e justificar (ajustada ao espaço da célula). Há também a opção Orientação que possibilita situar o conteúdo com a inclinação desejada dentro da célula.

Figura 2.11 Janela de formatação de células (alinhamento)

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•••• Guia fonte Torna possível alterar o tipo, tamanho e outras características estéticas dos caracteres empregados na planilha, conforme mostra a Figura 2.12 .

Figura 2.12 Janela de formatação de células (fonte)

•••• Guia Borda Permite apresentar linhas de contorno e linhas de divisão interna na cor e no estilo de linha pretendido, conforme mostra a Figura 2.13.

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Figura 2.13 Janela de formatação de células (borda)

•••• Guia Padrões Possibilita a escolha da cor e preenchimento do fundo da célula e, também, o uso de padrões, que é o tipo de hachura (raiado que, em desenho ou gravura, produz efeito de sombra ou meio-tom), conforme mostra a Figura 2.14.

Figura 2.14 Janela de formatação de células (padrões)

•••• Guia Proteção. As opções travar células ou ocultar fórmulas, apresentadas na Figura 2.15, somente têm efeito quando a planilha está protegida. Para proteger a planilha escolha

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“proteger”, no menu Ferramentas e, em seguida, “Proteger planilha”. É opcional o uso de senha.

Figura 2.15 Janela de formatação de células (proteção)

2.4 – Inserção de células, linhas, colunas e planilhas

Os procedimentos de inserção de linhas ou colunas na planilha não faz com que o número total de linhas ou colunas aumente, porque a cada linha ou coluna inserida a última é eliminada, fazendo com que permaneça o mesmo número de linhas ou colunas. Para acrescentar uma linha em uma planilha já digitada você deve proceder da seguinte maneira:

a) selecione a linha acima da qual você deseja inserir uma outra;

b) acesse o menu Inserir/Linhas.

Dessa forma, uma linha em branco é inserida em sua planilha, no local que foi indicado, deslocando para baixo o conteúdo da linha antiga e seguintes, sem perda alguma de informação.

Exemplo prático: com o cursor posicionado na célula A6 (Figura 2.16), aciona-se o menu Inserir/Linhas. O resultado da inserção da linha é mostrado Figura 2.17 .

.

Figura 2.16 Planilha antes da inserção da linha

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Figura 2.17 Planilha depois da inserção de uma linha

o

Para inserir uma coluna o procedimento é o mesmo.

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No caso da inserção de uma célula, ao acionar o menu Inserir/Células, surge uma caixa de diálogo chamada Inserir (Figura 2.18), oferecendo as opções da direção para onde devem ser deslocadas as células ao seu redor.

Figura 2.18 Caixa Inserção

Para inserir uma planilha, além das três que são padrão (Seção 1.2 A tela do Excel) acione o menu Inserir/Planilhas

2.5 – Ocultação e reexibição de células, linhas, colunas e planilhas

Para ocultar a visualização de linhas, colunas ou planilhas você deve proceder de acordo com os seguintes passos:

a) selecione a linha ou a coluna que você deve ocultar – pode ser mais de uma ao mesmo tempo;

b) acione o menu Formatar/Linha;

c) acione o comando Ocultar.

Para ocultar uma planilha o procedimento é análogo.

Para reexibir uma ou mais linhas ocultas, proceda da seguinte maneira:

a) selecione, ao mesmo tempo, uma célula acima e outra abaixo da linha oculta;

b) acione o menu Formatar/Linha;

c) acione o comando Reexibir.

Para reexibir uma coluna os procedimentos são análogos. Neste caso, você deve selecionar, simultaneamente, a coluna anterior e a posterior à coluna oculta.

Semelhantemente, para ocultar uma planilha inteira ou reexibí-la, você pode-se acionar o menu Formatar/Planilha e os comandos Ocultar ou Reexibir, conforme o caso.

A título de exemplo, utilize a Figura 2.16) para ocultar uma linha:

a) posicione o cursor na célula A6;

b) acione o menu Formatar/Linha;

c) acione o comando Ocultar.

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O resultado é exibido nas Figuras 2.19 e 2.20. Observando, na primeira Figura, a numeração do cabeçalho de linha – aquela área cinza de ordem numérica localizada à esquerda de cada linha – pode-se notar qual linha está oculta (A6).

Figura 2.19 Exemplo da ocultação de linha

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Figura 2.20 Exemplo da reexibição de linha

2.6 – Exclusão de células, linhas, colunas e planilhas

Semelhantemente aos procedimentos anteriores, quanto à inserção ou ocultação, no caso da exclusão, se você deseja excluir uma linha, por exemplo, deve selecioná-la e acionar o comando Excluir, do menu Editar. O mesmo procedimento deve ser adotado no caso de desejar eliminar célula (s) ou coluna (s). Para excluir planilha, use o comando Excluir planilha do menu Editar. Caso deseje excluir ao mesmo tempo duas ou mais planilhas, selecione e pressione simultaneamente as guias das planilhas que deseja excluir. Em seguida, use o comando Excluir planilha do menu Editar. Neste caso, deve-se ter a certeza de quais são as planilhas a excluir, pois aquelas que foram selecionadas serão permanentemente excluídas.

2.7 Correção de comandos

AutoCorreção. É o procedimento empregado quando os dados já foram digitados mas antes de ter sido pressionada a teclar Enter. Nesse caso, para cancelar o que foi feito basta pressionar a tecla Esc. No entanto, se a entrada de dado já foi concluída, isto é, se a tecla Enter já foi premida, existem outros procedimentos adiante expostos (desfazer, refazer, limpar etc.)

A opção AutoCorreção, acionada por meio do menu Ferramentas, permite correção automática de erros de digitação. Oferece opções a serem ativadas assinalando no espaço correspondente, tais como: mostrar botões de “Opções de AutoCorreção”; Corrigir DUas INiciais MAiúsculas; colocar 1ª letra da frase em maiúscula; colocar nome dos dias em maiúscula etc.

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Existe, entre outros, campo destinado a especificar as exceções.

Desfazer. O comando desfazer permite que se desfaçam os últimos 16 comandos executados. Entretanto, nem todos os comandos podem ser desfeitos (por exemplo, Salvar, Imprimir). Um comando pode ser desfeito por intermédio do menu Editar/Desfazer ou do botão correspondente ( ) na barra de ferramentas padrão, ou, ainda, mediante pressão simultânea das teclas Ctrl e Z.

Refazer. Caso você tenha desfeito um comando e deseje recuperar os dados, poderá

refazê-lo mediante uso do menu Editar/Repetir ou empregando o botão correspondente ( ) na barra de ferramentas padrão. Esse comando armazena os comandos que foram desfeitos para poder, quando necessário, refazê-los. Um comando pode ainda ser refeito pressionado simultaneamente das teclas Ctrl e R.

Limpar. Esse comando permite apagar um conteúdo de forma seletiva. Acionando o menu Editar/Limpar, você tem à sua disposição um submenu que permite limpar apenas o conteúdo, somente os formatos ou tudo (conteúdo e formato):

Limpar conteúdo – elimina os dados que se encontram na(s) célula(s), mas mantém a formatação aplicada (cores, fontes, números, etc.).

Limpar formatos - elimina a formatação aplicada (cores, fontes. números, etc.), mas preserva os dados que se encontram nas células.

Limpar tudo –limpa o conteúdo da célula e os formatos aplicados, deixando as células selecionadas vazias e com a formatação padrão (indicados no menu Ferramentas/opções).

2.8 Mesclar células

Para facilidade de apresentação, algumas vezes torna-se necessário alterar a regularidade da grade formada por linhas e colunas. Muitas vezes é necessário, dispor de uma célula como cabeçalho, que corresponda a duas outras situadas abaixo dela.

A Figura 2.21 apresenta esse tipo de necessidade. O conteúdo da célula B1 deve corresponder ao conteúdo das células C1 e C2. Por outro lado, para efeito estético e melhor compreensão do leiaute, o nome deve ocupar as células A1 e A2.

Figura 2.21 Exemplo de necessidade de mesclar células

A B C D

1 Nome Salário

2 Bruto Líquido

3

4

Para efetuar esses ajustes, primeiramente seleciona-se a célula B1 e B2 e, em seguida, aciona-se, na barra de ferramentas, o comando “mesclar células”, em “Tabelas”, ou, então o

ícone correspondente ( ), quando disponível na barra de ferramentas.

O ajuste seguinte consiste em mesclar as células A1 e A2. Da mesma maneira anterior, selecionam-se as células envolvidas e a seguir aciona-se o referido comando mesclar “células”.

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Como resultado dessas ações, o leiaute será alterado para o exibido na Figura 2.22

Figura 2.22 Resultado da ação do comando “Mesclar células”.

A B C D

1 Salário

2 Nome

Bruto Líquido

3

4

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3. CRIAÇÃO DE FÓRMULAS E EXPRESSÕES MATEMÁTICAS

A possibilidade de empregar fórmulas e relacioná-las com outras localizadas em

planilhas diferentes, torna o Excel um valioso instrumento de cálculos.

Fórmula é uma expressão que pode conter qualquer combinação de números, indicadores que fazem referência a números, campos que resultam em números e operadores e funções disponíveis. As fórmulas efetuam operações, como adição, multiplicação e comparação envolvendo valores da planilha; além disso, podem combinar valores. Podem referir-se a outras células na mesma planilha, a células em outras planilhas da mesma pasta de trabalho ou a células em planilhas de outras pastas de trabalho.Uma fórmula no Microsoft Excel começa com um sinal de igualdade (=), seguido do cálculo da fórmula. Por exemplo, a fórmula a seguir (Gráfico 3.1) subtrai 15 do conteúdo da célula A3. O resultado é dividido pela soma do conteúdo das células B3 até F3.

O resultado da fórmula estará na célula onde a fórmula estiver. Os significados dos termos utilizados, tais como referência de célula, função, operador etc. serão adiante explicados.

Gráfico 3.1: Componentes de uma fórmula do Excel. = (A3 - 15) / SOMA (B3 : F 3 )

3.1 Criação de fórmulas básicas

Conforme mencionado, uma fórmula no Excel inicia-se com o sinal de igualdade (=).

Depois, você deve digitar a operação que deseja executar. Por exemplo, 36 – 6. A seguir,

pressione a tecla Enter e o Excel exibirá o resultado do cálculo, que é 30, na célula onde os

números foram digitados. Se não digitar o sinal (=), o Excel interpretará os números digitados

como texto e não como número, ficando apenas “36 – 6”. Pode-se, também, digitar o

primeiro número precedido de seu sinal (+) ou (-). Por exemplo, na expressão 5 +18, você em

vez de digitar = 5+18, pode digitar +5+18, que o Excel transformará em = 5+18.

Referência de célula

Constante numérica

Função de planilha

Operador de subtração

Operador de divisão

Referência de intervalos

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Se desejar ver a fórmula, ou alterá-la, posicione o cursor na célula desejada e o

conteúdo da célula será exibido na barra de fórmulas, onde você pode não só ver a fórmula,

mas alterá-la.

Nas fórmulas, podemos usar qualquer combinação de valores e os operadores relativos

e matemáticos exibidos no Quadro 3.1 “Operadores”. Conforme mostra o Quadro, as

operações básicas são: adição (+), subtração (-), multiplicação (*), divisão (/) e potenciação

ou radiciação(^).

Quadro 3.1 Operadores

Operador Descrição

+ Adição

– Subtração

* Multiplicação

/ Divisão

% Porcentagem

^ Potenciação e radiciação

= Igual a

< Menor que

< = Menor que ou igual a

> Maior que

> = Maior que ou igual a

< > Não igual a

Vejamos alguns exemplos:

Fórmula digitada (*) Significado Resultado exibido na célula

= 24 * 2 Multiplicação de 24 por2 48 = 36 / 6 Divisão de 36 por 6 6 = 6 * 10 Multiplicação de 6 por 10 60

= 45 + 12 Soma de 45 com 12 57 = 3 ^2 Potência de três elevado a 2 9

(*) Expressão exibida na barra de fórmulas

A versatilidade do Excel permite que você empregue, nas fórmulas, os endereços das células. Por exemplo, conforme mostra a Figura 3.1, a fórmula para calcular o valor total da mercadoria é 10*6,00, cujo resultado é igual a 60.

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Figura 3.1 Digitação de fórmula

Em vez disso, pode-se empregar a referência ao endereço digitando a quantidade 10 na célula B7, o preço 6,00 na célula E7 e a fórmula B7* E7 na célula F7. Dessa forma, qualquer alteração feita em B7 ou E7 refletirá em F7, conforme demonstrado na Figura 3.1.

Para melhor compreensão, observe que, alterando a quantidade de arroz de 10 kg (digitada na linha5) para 15 kg (linha11), o preço total permanece inalterado em 60, porque a fórmula de cálculo não foi alterada, permanecendo os mesmos “10* 6,00”.

Por outro lado, alterando, na linha 7 a quantidade de arroz de 10 kg para 15 kg (linha 13), o preço total fica alterado automaticamente para 90, porque a fórmula de cálculo foi feita referindo-se às células que compõem a fórmula B7* E7.

Note que a situação apresentada na Figura 3.1 (linhas 11 e 13), embora, para facilitar a compreensão, tenha sido exibida em outro lugar, ela ilustra a mudança ocorrida na primeira situação. É como se a segunda situação estivesse superposta à primeira.

3.2 Expressões matemáticas

A criação de uma expressão matemática no Excel é simples. Você deve digitar as operações básicas de forma agrupada por parênteses, da mesma maneira que procede com relação às expressões matemáticas habituais.

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Tomemos como exemplo a expressão matemática 4 × (5+2), correspondendo supostamente às referências A3*(B3+C3), cujo resultado é vinte e oito(5) .

A ausência dos parênteses faria com que o resultado da expressão ficasse igual a A3*B3 + C3, ou seja, 4 × 5+2 = 22.

A precedência ou ordem das operações adotada como padrão pelo Excel é a seguinte: potenciação ou radiciação (^), multiplicação (*), divisão (/), adição (+) ou subtração (–). Não se usa colchete ou chave. Em seu lugar usam-se parênteses, tantos quantos necessários. Por exemplo, em vez de {2 + [4 – 2 * ( 7 – 4) + 3 ]}, emprega-se (2 + (4 – 2* ( 7 – 4) + 3 )). Note que a cada parênteses aberto deve haver outro fechando.

.

3.3 Alteração de fórmulas

Observe, a seguir, os dois modos empregados para alterar as fórmulas. Em, ambos os casos, primeiramente selecione a célula que contém a fórmula, usando, depois, um dos seguintes modos:

a) Primeiro modo: pressione a tecla F2. O conteúdo da célula aparece na barra de fórmulas. Você pode fazer a alteração diretamente na célula que contém a formula.

b) Segundo modo: clique na barra de fórmulas e faça ali a alteração desejada..

Não é preciso reescrever toda a fórmula, mas sim apenas corrigir o erro objeto da alteração.

5 Primeiramente realiza-se a operação entre parênteses, cujo resultado é 7. A seguir, multiplica-se esse resultado por 4.

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4. FACILIDADES PARA PREENCHIMENTO DE

4.1 – Autopreenchimento

Autopreenchimento é um recurso que permite facilitar o trabalho de digitação de dados repetidos. É possível para o Excel reconhecer uma sequência de caracteres que já foram digitados. Assim ao iniciar a digitação de uma sequencia de caracteres o Excel reconhece os dados com os inseridos anteriormente e sugere o preenchimento da célula. Para aceitar basta premir ENTER e o preenchimento será automático. Caso não queira usar o autopreenchimento basta seguir digitando normalmente.

4.2 – Criação de seqüências

Esse recurso possibilita a criação de seqüências crescentes ou decrescentes e partir de um valor qualquer digitado.

Sempre que houver necessidade de se digitar uma seqüência (nome de pessoas, valores, produtos etc) pode-se digitar os primeiros termos e repeti-los. No caso de seqüência numérica, os dados são repetidos obedecendo à progressão. Por exemplo, para os dados 2, 5 e 8, a seqüência continuaria: 11, 14, 17, 20, 23 etc.

Os procedimentos são os seguintes, conforme demonstrado na Figura 4.1:

a) digite o primeiro integrante da seqüência na célula que inicia o trabalho. Pode ser nome, número etc.;

b) digite o segundo integrante na célula seguinte (abaixo ou à direita);

c) digite o terceiro integrante da seqüência, e assim por diante até finalizar o conjunto a ser repetido;

d) selecione as células contendo o conjunto de dados que será repetido;

e) aponte o mouse para o canto direito inferior da região selecionada (o mouse deve mudar o cursor para o símbolo em forma de +)

f) Solte o botão do mouse e a seqüência estará preenchida.

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Figura 4.1 Exemplo de autopreenchimento

4.3 - Referência relativa Da mesma forma com que aprendemos a copiar dados de um lugar para outro, também

podemos copiar fórmulas. Em vez de digitarmos diversas vezes a mesma fórmula, podemos

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criar a fórmula uma só vez e copiá-la para outras células da planilha. Existem três maneira de fazer isso: referência relativa, referência absoluta e referência mista.

Sempre que empregamos uma referência ou endereço de célula em determinada fórmula o Excel interpreta essa referência como relativa à posição da fórmula na planilha. Por exemplo, digamos que a célula C4 contém a fórmula =B4*5. Como a célula B4 situa-se na posição anterior à célula C4 (posição relativa), então a fórmula traduz-se em “multiplique o conteúdo da célula na mesma linha e na coluna anterior a esta por cinco”.

Isso significa que, se você copiar essa fórmula em outra célula qualquer, a referência ainda será “multiplique o conteúdo da célula na mesma linha e na coluna anterior a esta por cinco”, por isso chamada de referência relativa. Por exemplo, se copiarmos a fórmula para a célula F7, ela se modifica para =E7*5, isto é, continua sendo a célula da coluna anterior, na mesma linha, multiplicada por cinco. O Excel modifica o endereço utilizado na fórmula para torná-la compatível com a localização na planilha. A Figura 4.2 ilustra essa esse exemplo.

Tomemos um outro exemplo. Seja a fórmula = 5+D3^2, contida na célula D4. Observe que a fórmula está situada uma célula abaixo da célula D3. Ao copiar a fórmula na célula B5, por exemplo, ela assume a forma 5+B4^2, ou seja, a célula referida na fórmula passa a ser B4, isto é, uma célula abaixo da célula contida na fórmula.

Figura 4.2 Ilustração gráfica do exemplo de cópia relativa

4.4 - Referência absoluta

No caso da referência relativa, conforme mencionado, ao copiar a fórmula para outro lugar da planilha, automaticamente o Excel ajusta as referências para as novas posições relativas. Já no caso da referência absoluta, ao copiar a fórmula para outro lugar dentro da

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planilha, a célula indicada na fórmula permanece fixa. Para reconhecer uma referência absoluta, ou seja uma célula fixa dentro de uma fórmula, deve-se colocar o sinal de cifrão ($) antes da linha e da coluna do endereço contido na célula referência.

Por exemplo, suponhamos que a célula C4 do exemplo anterior contém a fórmula =$B$4*5. Para o Excel, quer dizer: "multiplique o conteúdo da célula B4 por cinco". Isso significa que, se você copiar essa fórmula para outra célula qualquer, a interpretação ainda será: "multiplique o conteúdo da célula B4 por cinco".

As Figuras 4.3, 4.4 e 4.5 apresentam exemplos de aplicação da referência relativa (coluna E) e da referência absoluta (coluna F). Os procedimentos para elaboração da figura são os seguintes:

a) abra um arquivo e o nomeie;

b) digite os dados e formate a planilha, conforme Figura 4.3;

c) na célula E8, digite a fórmula = +D8-C8, que calcula a quantidade de dias de atraso no pagamento dos títulos;

d) pressione Enter para concluir a operação;

e) selecione novamente a célula E8;

f) localize o mouse no canto direito inferior da célula E8, até que o cursor se transforme num sinal (+).

g) mantendo o botão do mouse pressionado, arraste o cursor até a célula E11;

h) quando você soltar o botão (na célula E11), cada célula do intervalo selecionado (E8:E11) possuirá uma fórmula automaticamente calculada pelo Excel.

Figura 4.3 Exemplo de cópia relativa e cópia absoluta – planilha a ser completada

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Observe que ocorreu conforme exposto no tópico Autopreenchimento, em que as fórmulas foram automaticamente copiadas, mediante modificação das referências relativas. Os resultados dos cálculos podem ser vistos na Figura 4.3 (são: 35,00, 20,00, 18,00 e 15,00)

Para comprovar execução da cópia relativa, posicione o cursor em cada uma das células do intervalo (E8:E11) e verifique as modificações ocorridas, célula por célula. As fórmulas são as seguintes:

Célula Dias de atraso (fórmula)

E8 = +D8-C8

E9 = +D9-C9

E10 = +D10-C10

E11 = +D11-C11

Figura 4.4 Exemplo de cópia relativa (coluna E)

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Agora elaboremos um exemplo aplicando o conceito de referência absoluta. Diferentemente do que ocorre com a referência relativa, na referência absoluta, existe uma variável que entra nos cálculos, mas é posicionada em local fixo dentro da planilha. Neste caso vamos usar a célula F5, que vai ser multiplicada por E8, E9, E10 e E11, sem modificar a posição, conforme demonstrado na Figura 4.5. De acordo com o que foi mencionado, a célula a ficar fixa na fórmula, quando esta é copiada, deve ser precedida do sinal “$”. Na construção da Figura 4.5, são obedecidos os mesmos procedimentos adotados na Figura 4.4, exceto na elaboração da fórmula a ser digitada na coluna F. Os procedimentos a) e b) são os mesmos, ou seja, abrir arquivo, nomeá-lo, digitar os dados e formatar a planilha. A partir da letra “c”, são os seguintes:

c) na célula F8 digite a fórmula = +B8*E8*$F$5, que calcula os juros de mora mediante aplicação da taxa localizada na célula F5;

d) pressione Enter para concluir a operação;

e) selecione novamente a célula F8;

f) localize o mouse no canto direito inferior da célula F8, até que o cursor se transforme no sinal (+).

g) mantendo o botão pressionado, arraste o cursor até a célula F11;

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h) quando você soltar o botão (na célula F11), cada célula do intervalo selecionado

(F8:F11) possuirá uma fórmula automaticamente calculada pelo Excel.

Figura 4.5 Exemplo de cópia absoluta (coluna F)

Note que ocorreu conforme exposto no tópico autopreenchimento. A célula fixa manteve-se inalterada nas fórmulas que foram copiadas. Os resultados dos cálculos podem ser vistos na Figura 4.5, coluna F (são 70,00, 100,00, 81,00 e 45,00)

Para comprovar que a cópia foi realizada de acordo com o pretendido, posicione o cursor em cada uma das células do intervalo (F8:F11) e verifique as modificações ocorridas e as variáveis mantidas, célula por célula. As fórmulas deverão ser as seguintes:

Célula Dias de atraso (fórmula)

F8 =+B8*E8*$F$5

F9 =+B9*E9*$F$5

F10 =+B10*E10*$F$5

F11 =+B11*E11*$F$5

Observe que a referência à célula F5 permaneceu inalterada em todas as fórmulas copiadas

Uma forma alternativa que permite copiar fórmula de um lugar para outro, conservando as referências originais consiste em posicionar o cursor sobre a célula de origem, selecionar

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seu conteúdo na barra de fórmulas e acionar o comando Copiar. Depois, calcar a tecla Esc. Finalmente, posicionar o cursor na célula de destino e acionar o comando Colar. Para conferir a operação, convém comparar os conteúdos das células de origem e de destino.

4.5 – Referência mista

Conforme foi demonstrado ao longo desta seção, os endereços que não possuem o sinal “$” modificam-se de acordo com a posição na planilha, é a referência relativa. As células que possuem esse sinal, no entanto, permanecem com o endereço fixo, independentemente da posição da fórmula na planilha, tratam-se da referência absoluta.

Nos exemplos apresentados, o sinal “$” indicativo de um endereço fixo precedeu tanto a letra representativa da coluna como o número representativo da linha. Há casos, no entanto, em que apenas um desses elementos é fixo. O outro varia. Por exemplo, o endereço $F$5 indica uma célula fixa, conforme foi exemplificado na Figura 4.5. Já o endereço $D5 indica que a coluna D é fixa, mas a linha varia. Diferentemente, o endereço D$5 indica que a linha 5 é fixa, mas a coluna D, não.

Exemplo de uso da referencia mista:

Cálculo do montante composto:

Exercício: Calcular o montante composto do capital de R$ 10.000,00 em três opções de taxa

(1%, 2% e 3%) e duas opções de tempo (2 meses e 3 meses).

Figura 4.6 – Referência mista

Observe, na Figura 4.6, que a célula que contém o valor do capital deve ser indicada por

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uma referência absoluta $D$3, isto é, a fórmula, ao ser movimentada para qualquer lugar da

planilha, não altera o endereço do capital $D$3.

Já no caso das células que contêm a taxa (C5, D5 e E5), a referência deve ser mista.

Significa que, ao movimentar a fórmula que contém o endereço C$5, por exemplo, a

indicação da linha 5 não se movimenta, pois se trata da mesma linha referente aos endereços

C5, D5 e E5. Porém a referência às colunas movimenta-se entre C, D e E. Isso ocorre porque

o endereço da linha está precedido do sinal “$”.

Para facilitar o entendimento, o Quadro 4.1 mostra as alterações ocorridas nas fórmulas,

ao serem movimentadas. Analogamente, no caso do prazo, também ocorre uma referência

mista, por exemplo, $B10. Ao deslocar a fórmula a indicação da coluna B não se movimenta,

apenas a linha, pois o endereço da coluna está precedido do sinal $. O exame atento da

composição de cada fórmula, no Quadro 4.1, permitirá melhor compreensão.

Quadro 4.1 Efeito do deslocamento das fórmulas dentro da planilha

Meses 1% 2% 3% 2 =+$D$3*(1+C$5)^$B7 =+$D$3*(1+D$5)^$B7 =+$D$3*(1+E$5)^$B7

3 =+$D$3*(1+C$5)^$B8 =+$D$3*(1+D$5)^$B8 =+$D$3*(1+E$5)^$B8

4.6 Impressão de planilha (configuração, cabeçalho e rodapé, visualização e impressão)

A maneira mais rápida de se imprimir uma planilha ocorre por meio do acionamento do

botão( ), localizado na barra de ferramentas. Existem outras opções que podem ser empregadas para impressão, por exemplo, comando Imprimir, do menu Arquivo e atalho Control + P. Evidentemente existem definições ou especificações para impressão que podem ser estabelecidas como padrão. Essas opções ocorrem por intermédio do menu Arquivo, comando Configurar página.

Para impressão, as especificações do papel assumem importante função. Não basta alimentar a impressora com as folhas de papel. Deve haver uma cuidadosa configuração das dimensões, cores, posição etc. É importante, pois, verificar se o tamanho definido pelo Excel é o mesmo disponível na impressora Também é importante verificar a orientação pretendida (Retrato ou Paisagem). Na guia Página da caixa de diálogo de configuração (Figura 4.7) são exibidas as opções de especificações de configuração.

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Figura 4.7 Caixa de diálogo Configurar página (guia: página)

O tamanho das margens é configurado na guia Margens (Figura 4.8) e deve ser definida

de modo que depois de impressa, a folha disponha de margens de tamanho razoável para

leitura e arquivamento físico. A áreas acima da margem superior e abaixo da margem inferior

são utilizadas para colocação de cabeçalho e rodapé. Há opção de configuração que permite

centralizar a folha tanto horizontal como verticalmente.

Figura 4.8 Caixa de diálogo Configurar página (guia: margens)

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Cabeçalho e rodapé são informações que se repetem em cada página impressa, acima da

margem superior, no caso do cabeçalho, e abaixo da margem inferior, no caso do rodapé.

Pode-se optar por manter as configurações predefinidas ou personalizar o cabeçalho e o

rodapé. Se optar pela personalização, abra a caixa de diálogo, clique a guia de configuração

Cabeçalho/Rodapé (Figura 4.9), escolha a posição em que vai digitar o cabeçalho ou o rodapé

desejado (esquerda, central ou direita) e em seguida realize a digitação almejada.

Figura 4.9 Caixa de diálogo Configurar página (guia: Cabeçalho/rodapé)

Outras opções são acessadas acionando-se a guia Planilha (Figura 4.10), tais como:

área de impressão; linhas a repetir na parte superior; colunas a repetir à esquerda; visualização

da impressão; linhas de grade, ordem de impressão das páginas, etc.

Figura 4.10 Caixa de diálogo de Configurar página (guia: Planilha)

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Figura 4.11 Caixa de diálogo Imprimir

Depois de configurada a impressão da planilha, você pode acionar o menu Arquivo, comando Imprimir para realizar a impressão. A caixa de diálogo pertinente é representada na Figura 4.11, em que deve indicar a impressora, o número de cópias, o intervalo de impressão, a área a ser impressa (a planilha selecionada ou a pasta inteira). A opção Propriedades oferece alternativas que permitem configurar a qualidade, cor, orientação (retrato, paisagem), etc.

É prudente que, antes de remeter o trabalho para a impressora, você o visualize,

acessando o comando Visualizar impressão na caixa de diálogo Configurar página

(guia:Planilha)

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5. FUNÇÕES

5.1 - Definições

Funções consistem em fórmulas predefinidas ou internas, que efetuam cálculos

empregando valores específicos denominados argumentos, em determinada ordem,

denominada sintaxe.

Assemelham-se à adição, subtração, multiplicação etc., só que são capazes de

desenvolver tarefas mais complexas. Comparam-se às teclas de uma calculadora. Por

exemplo, há teclas da calculadora que fornece a raiz quadrada. Da mesma maneira ocorre com

o Excel, há função que calcula a raiz quadrada.

As funções são importantes facilitadores dos cálculos com fórmulas. Por exemplo, há

casos em que utiliza-se apenas uma função para calcular uma extensa fórmula de adição tipo

=A1+B1+C1+D1+E1+F1+G1+H1+I1+J1. Elas funcionam como se fossem um subprograma.

Digitamos o nome da função e em seguida fornecemos os argumentos e a sintaxe, que são

parâmetros necessários para o cálculo do que se deseja. A seguir, de forma implícita para nós,

o Excel efetua os cálculos e fornece o resultado.

A função mais comum em planilhas é a função SOMA, que é usada para adicionar

valores contidos em intervalos de células. Embora se possa criar uma fórmula para calcular a

soma de valores contidos em algumas células, a função de planilha SOMA calculará a soma

de intervalos de células. O exemplo a seguir (Gráfico 5.1) mostra a soma do conteúdo da

células B3, B5 e da C3 até a C5. Observe que, para separar os argumentos utilizamos o ponto

e vírgula e, para separar os extremos de um intervalo, utilizamos dois pontos.

Gráfico 5.1: Componentes de uma função do Excel.

Conforme mostrado no Gráfico 5.1, argumentos são os valores específicos utilizados

nos cálculos definidos pelas funções. Podem ser números, texto, valores lógicos (como

VERDADEIRO ou FALSO), matrizes, valores de erro como #N/D ou referências de célula.

Também podem ser constantes, fórmulas ou outras funções. São especificados, como visto,

dentro de parênteses.

Sinal de igualdade, caso a função esteja no início da fórmula

Nome da função numérica

Argumentos

Ponto e vírgula separando os argumentos

= SOMA ( B3; B5; C3 : C5 )

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Por sua vez, sintaxe é a ordem específica que demonstra como os cálculos devem ser efetuados, ou seja, descreve o processo de cálculo. Conforme mostra o Gráfico 5.1. A sintaxe de uma função começa com o nome da função, seguido de um parêntese de abertura, os argumentos da função separados por ponto e vírgula e um parêntese de fechamento. Se a função iniciar uma fórmula, deve-se digitar um sinal de igual (=) antes do nome da função.

A função pode ser editada na linha de fórmula ou diretamente dentro da célula. Pode, alternativamente, ser acessada acionando-se o ícone fx geralmente disponível na barra de ferramentas; clicando-se no sinal de igualdade na barra de fórmulas ou escolhendo-se a opção função, no menu suspenso inserir.

Como passo subseqüente surgira a caixa inserir função (ou, em versões anteriores do Excel, colar função) que mostra a relação das categorias de função e o nome de cada função.

Acionada a função que se pretende, surge outra caixa apresentando o nome dos argumentos e janelas para colocação dos respectivos valores. É importante notar que o simples posicionamento do cursor dentro de cada janela faz com que surja, na posição inferior da caixa, a definição do argumento onde está posicionado o cursor.

5.2 – Alguns exemplos de funções básicas

a) Função Soma: Conforme o nome sugere, a função Soma executa, como demonstra o Gráfico 5.1, a adição dos argumentos indicados. Os procedimentos são os seguintes:

a.1 inicie digitando o sinal de igualdade (=) na célula que vai conter o resultado. A seguir, digite o nome da função (SOMA, no caso), que pode ser tanto em minúsculas como em maiúsculas;

a.2 introduza os argumentos a serem somados;

a.3 finalmente, pressione a tecla Enter.

Outros exemplos:

=SOMA( B12:B20) �Indica a soma do conteúdo das células B12 até a célula B20, inclusive. Até aqui todos os argumentos foram referências de células. Veremos, a seguir, outro tipo de exemplo.

=SOMA(200; 300; 1200) � A apresenta como resultado a soma dos números 200, 300 e 1200.

=SOMA(COS(B2); SEN(B4)) � Você pode misturar tipos de argumento numa função. No exemplo, foram misturados os tipos de argumentos da função soma.

Em vez de digitar os argumentos, você pode colá-los. Além de ficar mais fácil, evita erro de digitação. Os procedimentos são os seguintes: Você digita o nome da função e o primeiro parênteses: SOMA(

Em seguida, com o mouse, seleciona a faixa que deseja computar como argumento. Depois disso é só pressionar a tecla ENTER. Veja os exemplos:

As Figuras 5.1 e 5.2 apresentam os dois tipos de procedimento. Na primeira, os argumentos foram digitados. Na segunda, foi selecionada a faixa que se desejou computar como argumento, na forma explicada.

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Figura 5.1

Figura 5.2

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b) Função Média:

Exemplo: = MÉDIA(A2;A7;45;3*6) ���� Calcula a média dos argumentos mistos, quais sejam: conteúdos das células A2 e A7; a constante 45 e o resultado da multiplicação 3*6. Os procedimentos são os mesmos indicados para a função Soma. Ao final, quando pressionar a tecla Enter, você obtém como resultado a média aritmética dos argumentos.

Para facilitar, em vez de digitar argumento por argumento, você pode, igualmente como foi feito no cálculo da soma Figura 5.1, utilizar os procedimentos de seleção dos argumentos com o mouse.

c) Função Mínimo e d) Função Máximo

A função Mínimo busca o menor valor existente em um intervalo de argumentos, assim como a função Máximo busca o maior valor existente em um intervalo de argumentos. Entre outras utilidades, a função Mínimo é utilizada para a busca de menor preço, no caso de uma cotação. Para inserir as funções Mínimo e Máximo, você deve proceder da seguinte maneira:

• digite o sinal de igualdade (=) na célula que vai conter o resultado;

• digite o nome da função (Mínimo ou Máximo, conforme o caso);

• insira os argumentos que representam o intervalo da busca. Existem duas maneiras de tratamento, ilustradas nas Figuras 5.1 e 5.2, ou seja, digitando dado por dado ou selecionando o intervalo, quando possível;

• a célula onde será apresentado o resultado, conterá a fórmula MÍNIMO(intervalo) ou MÁXIMO(intervalo);

• para concluir pressione a tecla ENTER.

Exemplos de aplicação: MÁXIMO ( C4:C7); MÍNIMO(C4: C7)

Experimente aplicar a função MÁXIMO, por exemplo, aos dados da Figura 5.2. Primeiramente, digite a fórmula na célula C9. Ficará MÁXIMO (C4: C7). O resultado é 9.

Pode-se, alternativamente, aplicar as seguintes fórmulas: =MÁXIMO (C4;C5;C6;C7) ou =MÁXIMO (7,5;8;7,5;9).

Utilizando orientação semelhantes para a função MÍNIMO(C4:C7), chega-se ao resultado 7,5;

e) Função Se

Fornece um valor se uma condição que você especificou avaliar como VERDADEIRO e um outro valor se for avaliado como FALSO. Use SE para conduzir testes condicionais sobre valores e fórmulas.

Sintaxe

=SE(teste_lógico; valor_se_verdadeiro; valor_se_falso)

Nome da função

1º Argumento 2º Argumento (*) Obs.: Não deve haver

espaço entre o =SE e o

parênteses de abertura

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Teste_lógico é qualquer valor ou expressão que possa ser avaliado como VERDADEIRO ou FALSO.

Por exemplo, B5=1.000 é uma expressão lógica; se o valor da célula B5 for igual a 1.000, a expressão será considerada VERDADEIRA. Caso contrário, a expressão será considerada FALSA. Esse argumento pode usar qualquer operador de cálculo de comparação, por exemplo, < (menor que), > (maior que) etc.

O argumento Valor_se_verdadeiro é o valor apresentado como resposta se teste_lógico for VERDADEIRO. O argumento Valor_se_falso é o valor apresentado como resposta se teste_lógico for FALSO.

Comentário: Até sete funções SE podem ser aninhadas como argumentos valor_se_verdadeiro e valor_se_falso, para construir testes mais elaborados.

Suponhamos, como exemplo, a situação em que a média seja condicionada às seguintes situações:

Se <4 � corresponde a “inferior” Se =4 � corresponde a “intermediária” Se >4 � corresponde a “superior”

Admitamos que referida média esteja localizada na célula B3. Aplicando a função SE, teremos:

=SE(B3<4;"inferior"; SE(B3=4;"intermediário";"superior"))

Essa fórmula pode estar em qualquer célula diferente de B3 f) Função Arred

Sintaxe: =ARRED(núm;núm_digitos)

núm: é o número que se deseja arredondar. núm_dígitos: especifica o número de dígitos para o qual deve ser arredondado núm. Se núm_dígitos for maior que 0, então núm será arredondado para o número de casas

decimais especificado.

Se núm_dígitos for 0, então núm será arredondado para o inteiro mais próximo.

Se núm_dígitos for menor que 0, então núm será arredondado para a esquerda da vírgula

decimal.

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Exemplos:

ARRED(3,125; 1) é igual a 3,1 � arredondamento de 3,125 para uma casa decimal

ARRED(3521,124; 2) é igual a 3521,12

ARRED(3521,124; 0) é igual a 3521

ARRED(3521,124; -2) é igual a 3500

Particularidade da função ARRED:

Tomemos como exemplo o quadro a seguir, em que a segunda coluna provém do estreitamento da largura da célula (janela).

Parcelas completas

Janela reduzida

3,4128 3,41

5,891 5,89

9,44271 9,44

18,74651 18,75

Observe que, somando as quatro parcelas da segunda coluna (janela reduzida), o resultado é 18,74, diferente, portanto, dos 18,75 que lá estão, ou seja, 3,41+5,89+9,44=18,74. Isso ocorre porque é possível reduzir a largura da célula, ou seja, da janela, e nessa redução aparecem apenas as casas decimais que a janela comporta, devidamente arredondadas. Na prática, no entanto, as casas decimais excedentes não são eliminadas. No caso de uma soma, por exemplo, o número continua sendo considerado completo, com todas as casas decimais. O Excel computa na soma o “pedaço” dos números que foi “cortado”.

Por exemplo, quando a janela é reduzida, o primeiro número é reduzido de 3,4128 e passa a figurar como 3,41, não mais exibindo os 0,0028. Só que, quando computado para efeito de soma, ele é considerado 3,4128. No entanto, existe a mencionada função ARRED, que permite arredondar até o número de casas decimais especificados, abandonando o excedente.

No exemplo, a função seria aplicada da seguinte maneira = ARRED(B5;2). Isso, admitindo que o número a ser arredondado encontra-se na célula B5. Como resultado, o número contido na referida célula B5, arredondado, ficaria 3,41 (com duas casas decimais), sendo, portanto, abandonado o excedente. Para comprovar podemos aumentar a largura da janela e encontraremos 3,4100, ou seja, o excedente do arredondamento é substituído por zeros.

g) Função Somarproduto

Multiplica cada um dos componentes das matrizes apresentadas pelos seus correspondentes nas outras matrizes e fornece a soma desses produtos.

Sintaxe: =SOMARPRODUTO(matriz1;matriz2;matriz3; ...)

Em que: matriz1, matriz2, matriz3,... são matrizes de 2 a 30 cujos componentes se deseja multiplicar e depois somar. Os argumentos da matriz devem ter a mesma dimensão. Se não tiverem, SOMARPRODUTO fornecerá o valor de erro #VALOR!.

A função SOMARPRODUTO trata as entradas da matriz não-numéricas como se fossem zeros.

Exemplo

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A B C 1 100 3

2 300 2

3 200 4

4

A seguinte fórmula matemática multiplica todos os componentes das duas matrizes (colunas) da planilha e depois soma os produtos, ou seja, 100*3 + 300*2 + 200*4. Uma das aplicações da fórmula ocorre no caso de média ponderada, em que os elementos da coluna A são os valores e os da coluna B são os respectivos pesos.

Fórmula:

=SOMARPRODUTO({100.300.200}; {3.2.4}) é igual a 1.700

O exemplo fornece o mesmo resultado que a fórmula SOMARPRODUTO(A1:A3*B1:B3).

5.3 - Alguns exemplos de funções financeiras

a) Função dia.da.semana

A função DIA.DA.SEMANA fornece o dia da semana correspondente a uma data. O dia é fornecido, por padrão, como um número inteiro variando entre 1 e 7. A sintaxe da função é a seguinte:

= DIA.DA.SEMANA(núm_série; retornar_tipo)

Núm_série é um número seqüencial que representa a data do dia que você está tentando encontrar. É o código de data-hora usado pelo Microsoft Excel para cálculos de data e hora. Núm_série pode ser fornecido como texto, por exemplo, "15-Abr-1993" ou "15-04-93", em vez de número. O texto é automaticamente convertido em um número de série. O argumento pode fazer referência a uma célula que contenha data.

Retornar_tipo é um número que determina a opção de correspondência entre os números de 1 a 7 e os dias da semana. O exemplo adiante esclarecerá melhor.

Se retornar_tipo for igual a 1, significa que a série começa no domingo (=1) e termina no sábado (=7), conforme mostra a Tabela 1.

Tabela 1 Alternativas de ordenação dos dias da semana

Retornar_tipo Correspondência

1 1=domingo; 2= segunda-feira.... 7= sábado

2 1= segunda-feira; 2= terça-feira; ...... 7= domingo

3 0= segunda-feira; 1= terça-feira ........ 6= domingo

Por exemplo, 11-10-2008 é um sábado, conforme a seguir exposto. Admitamos que a data cujo dia da semana desejemos encontrar tenha sido introduzida na célula B1 e a fórmula da função, na célula B2. Então utilizando a Tabela 1, teremos.

Data cujo dia da semana é procurado

(célula B1) Fórmula (célula B2)

Número correspondente ao

dia.da.semana resultante

Dia da semana (Tabela 1)

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11-10-2008 =DIA.DA.SEMANA(B1;1) 7 Sábado

11-10-2008 =DIA.DA.SEMANA(B1;2) 6 Sábado

11-10-2008 =DIA.DA.SEMANA(B1;3) 5 Sábado

b) Função Dias360

Fornece o número de dias entre duas datas com base em um ano de 360 dias (doze meses de 30 dias), conhecido como tempo aproximado.

Sintaxe: DIAS360(data_inicial;data_final;método)

Data_inicial e data_final são duas datas entre as quais se deseja saber o número de dias. Se data_inicial ocorrer após data_final, DIAS360 será apresentado, como resultado da função, um número negativo. As datas devem ser inseridas com a função DATA ou como resultado de outras fórmulas ou funções.

Método é um valor lógico que especifica que método deve ser utilizado no cálculo, se o americano ou o europeu. É representado pelas palavras FALSO (ou omitido) para o americano e VERDADEIRO, para o europeu.

Método Particularidades

FALSO ou omitido

Método US (NASD). Se a data inicial for o dia 31 de um mês, ela se tornará igual ao dia 30 do mesmo mês. Se a data final for o dia 31 de um mês e a data inicial for anterior ao trigésimo dia de um mês, a data final se tornará igual ao dia primeiro do próximo mês. Caso contrário, a data final se tornará igual ao trigésimo dia do mesmo mês.

VERDADEIRO Método europeu. A data inicial e final que ocorrer no dia 31 de um mês se tornará igual ao trigésimo dia do mesmo mês.

Exemplo de determinação do tempo aproximado:

Admitindo-se que a data inicial (1º-01-2009) esteja na célula C2 e a data final (15-02-2009) esteja na célula D2, mediante aplicação das fórmulas expostas no quadro a seguir, teremos o prazo entre as duas datas de 44 dias, para qualquer uma das quatro opções indicadas.

Método Função (fórmulas) Resultado (em dias)

(branco) Função =DIAS360 (C2;D2;) 44

0 Função =DIAS360 (C2;D2;0) 44

FALSO Função =DIAS360 (C2;D2;FALSO) 44

VERDADEIRO Função =DIAS360 (C2;D2;FALSO 44 Considerações sobre cálculo do tempo exato

O Microsoft Excel armazena datas como números de série sequenciais para que eles possam ser usados em cálculos. Por padrão, 1° de janeiro de 1900 é o número de série 1. O número de série correspondente a 1º de janeiro de 2009 é 39.814 e o número de série correspondente a 15 de fevereiro de 2009 é 39.859, portanto, 45 de diferença. É assim que é calculado o tempo exato, mediante uma simples subtração das datas.

Exemplo de determinação do tempo exato.

É só subtrair uma célula da outra:

=+D2-C2 � resultado: 45 (dias)

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Lembrar que as células que contêm datas devem estar formatadas para DATA

c) Funções VF, VP, Taxa, Nper e Pgto

Algumas dessas funções são empregadas em situações em que haja apenas um fluxo de entrada e um fluxo de saída ou vice versa. É o caso das aplicações para resgate futuro ou então um empréstimo para pagamento posterior. Outras dessas funções são também empregadas em série de pagamentos ou recebimentos. É o caso das compras a prazo para pagamento a prestação ou então de depósitos sucessivos para constituição de poupança.

As sintaxes das funções são:

= VF(taxa;nper;pgto;vp;tipo) =VP(taxa;nper;pgto;vf;tipo) =Taxa(nper;pgto;vp;vf;tipo;estimativa) =Nper(taxa;pgto;vp;vf;tipo) =PGTO(taxa;nper;vp;vf;tipo) Em que VF : Valor futuro ou montante VP : Valor presente, valor atual, valor financiado ou capital Taxa : Taxa do período sob cálculo Nper : Número de períodos de capitalizações Pgto : Valor de uma prestação ou depósito (empregada no caso de série de pagamentos) Tipo : Empregado no caso de série de pagamentos ou recebimentos. Se igual a zero ou

omitido corresponde à situação em que os pagamentos ou recebimentos ocorrem no final de cada mês. Quando igual a 1, corresponde a pagamentos ou recebimentos no início de cada mês.

Nas situações em que ocorra apenas um fluxo de entrada e um de saída, ou vice-versa, os espaços na sintaxe da função ficam em branco. Isso ocorre com a função Nper e com o indicador tipo.

Convenção do fluxo de caixa

Quando do uso dessas funções financeiras deve-se observar a convenção de fluxo de caixa, segundo a qual quando um fluxo (valor presente, por exemplo) é positivo por ser entrada, o outro (o montante), é negativo, por ser saída.

O assunto pode ser enfocado sob dois prismas, o do cliente e o da instituição financeira. Sob o enfoque do cliente um empréstimo é entrada (positivo) por ocasião de sua obtenção e é saída (negativo) quando do pagamento. As aplicações feitas numa poupança são saída e o resgate do fundo formado é uma entrada no bolso do aplicador.

Já pelo prisma da instituição financeira ocorre o inverso, ou seja, o empréstimo é saída (negativo) por ocasião de sua concessão e é entrada (positivo) quando da liquidação. As prestações de uma poupança são entrada (recebimento, por parte da instituição) e o resgate do fundo formado é uma saída.

É importante notar que, sob qualquer uma das visões, um fluxo é positivo e o outro negativo. Pode-se observar a aplicação desse princípio nos exercícios sobre funções financeiras constantes da Terceira Parte deste livro, mais especificamente na resposta à Questão nº 9.

d) Função VPL (Valor Presente Líquido)

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A função VPL, como suas iniciais revelam, é utilizada para cálculo do Valor Presente Líquido. Sua sintaxe é:

= VPL(taxa;valor1;valor 2;.......), em que

taxa : taxa de relativa ao intervalo de um período

valor1; valor2;... são argumentos de 1 a 29 que representam os pagamentos e as receitas e devem ter o mesmo intervalo de tempo e ocorrer ao final de cada período.

Já que a função VPL considera os argumentos valor 1, valor 2 etc. ao final de cada período, para possibilitar o cômputo do valor inicial, os fluxos são introduzidos a partir do valor inicial, que vai representar o argumento “valor 1”. O fluxo seguinte, representa o argumento “valor 2” e assim por diante. Dessa forma obtém-se um resultado em que cada fluxo foi “adiantado” em um período, sendo, por isso necessário multiplicar o resultado por (1+i).

A exemplificação encontra-se na TERCEIRA PARTE, que trata de exercícios resolvidos.

e) Função TIR (Taxa Interna de Retorno)

Essa função permite calcular, conforme seu nome indica, a taxa interna de retorno, empregada nos casos de análise de aplicações e, em especial, de projetos de investimento, tem-se sempre, na data “zero”, uma saída, que representa o investimento inicial e diversos fluxos futuros previstos de caixa, representando os valores das receitas. É, pois, a taxa que equaliza o valor presente de um ou mais pagamentos (saídas) com o valor presente de um ou mais recebimentos (entradas). Portanto é a taxa que torna o VPL igual a zero. A sintaxe da Função TIR é a seguinte:

TIR(valores; estimativa), em que

Valores é uma matriz ou uma referência a células que contêm números cuja taxa interna de retorno se pretende calcular. Valores deve conter pelo menos um valor positivo e um negativo para calcular a taxa interna de retorno. A função TIR usa a ordem de valores para interpretar a ordem de fluxos de caixa, por isso deve-se ter cuidado em obedecer à seqüência dos valores, ao introduzi-los. Se uma matriz ou argumento de referência contiver texto, valores lógicos ou células em branco, estes valores serão ignorados.

Estimativa é um número que se estima ser próximo do resultado de TIR

O Microsoft Excel usa uma técnica iterativa para calcular TIR. Começando por estimativa, TIR refaz o cálculo até o resultado ter uma precisão de 0,00001 por cento. Se TIR não puder localizar um resultado que funcione depois de 20 tentativas, o valor de erro #NÚM! será retornado.

Na maioria dos casos, não é necessário fornecer estimativa para o cálculo de TIR. Se estimativa for omitida, será considerada 0,1 (10 por cento).

Se TIR fornecer o valor de erro #NÚM!, ou se o resultado não for próximo do esperado, tente novamente com um valor diferente para estimativa.

5.4 Criação de algoritmos

Algoritmo, segundo Farrer et al.(1999; p.14-15), é a descrição de um conjunto de comandos que, obedecidos, resultam numa sucessão finita de ações. De um modo geral, um algoritmo destina-se a resolver um problema: fixa um padrão de comportamento a ser

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seguido, uma norma de execução a ser trilhada, para se atingir, como resultado final, a solução de um problema. Ação é um acontecimento que, a partir de um estado inicial, após um período de tempo finito, produz um estado final previsível e bem definido.

Comando são programas especiais (conjunto de instruções ordenadas). São acionados para que seja executada determinada tarefa: ABRIR ARQUIVO, COPIAR, SALVAR etc.

O Excel permite construir algoritmos para questões em que se deseja encontrar uma fórmula genérica. Por exemplo, para cálculo do Imposto de Renda introduzimos uma condição de teste para identificar em que faixa se situa o rendimento sobre o qual pretendemos calcular o imposto e indicamos, a partir daí, a alíquota pertinente àquela faixa bem como a respectiva dedução. Podemos construir a fórmula em duas opções: primeira, fazer com que ela utilize os dados da tabela do Imposto de Renda ou, em segunda opção, fazer referência às células em que tais dados se encontram. Essa segunda hipótese, embora um pouco mais difícil de ser montada, é mais cômoda, porque, quando da alteração da tabela, automaticamente os cálculos do imposto também são atualizados.

Exemplifiquemos utilizando o caso em que se deseja calcular as contribuições mensais dos trabalhadores avulsos a seguir relacionados com respectivos salários de contribuição, mediante aplicação da Tabela 2.

Trabalhadores Salário de contribuição

Antônio José 960,00

José Antônio 1.500,00

José Maria 3.288,00

Maria José 3.500,00

Tabela 2 Tabela de contribuição dos segurados empregado, empregado doméstico e trabalhador avulso, para pagamento de remuneração a partir de 1º de fevereiro de 2009

Salário-de-contribuição (R$) Alíquota para fins de recolhimento ao INSS (%)

Até 965,67 8%

De 956,68 a 1.609,45 9%

De 1.609,46 a 3.218,90 11%

A contribuição sobre valor superior ao teto de R$3.218,90 será 11% desse teto

Conforme se observa, o primeiro salário de contribuição encontra-se na primeira faixa, a de 8%; o segundo salário de contribuição encontra-se na segunda faixa, a de 9%; o terceiro e o quarto salário encontram-se acima da terceira faixa. Nesses dois últimos casos, em que os salários de contribuição ultrapassam o teto de R$3.218,90, são calculados com base nesse teto.

Então os cálculos são os seguintes:

Antônio José � 960,00 × 8% = 76,80

José Antônio � 1.500,00 × 9% = 135,00

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José Maria � 3.218,90 × 11% = 354,08

Maria José � 3.218,90 × 11% = 354,08

Calculando na planilha a seguir esboçada, temos:

Figura 5.3 – Cálculo da contribuição ao INSS – sem o algoritmo

A B C 1 Funcionário Salário-base para o IR Imposto calculado 2 Antônio José 960,00 76,80 3 José Antônio 1.500,00 135,00 4 José Maria 3.288,00 354,08 5 Maria José 3.500,00 354,08

Fórmula contida na célula C2 � B2*8%

Fórmula contida na célula C3 � B3*9%

Fórmula contida na célula C4 � 3.218,90*11%

Agora, calculemos mediante aplicação de algoritmos empregando a planilha a seguir e empregando referência às células onde se encontram os dados:

Figura 5.4 – Cálculo da contribuição ao INSS – com o algoritmo

A B C D E

1 Salário-de-contribuição (R$) Alíquota para fins de recolhimento ao INSS (%)

2 Até 965,67 8% 3 De 956,68 a 1.609,45 9% 4 De 1.609,46 a 3.218,90 11% 5 A contribuição sobre valor superior ao teto de R$3.218,90 será 11% desse teto 6

7 Cálculo da contribuição mensal

8 Nome Salário de contribuição

Contribuição

9

10 Antônio José 960,00 76,80

11 José Antônio 1.500,00 135,00 12 José Maria 3.288,00 354,08 13 Maria José 3.500,00 354,08

Algoritmo contido na célula E10 e copiada para as células E11, E12 e E13:

=ARRED(SE(D10<=$B$2;D10*$E$2;SE(D10<=$D$3;D10*$E$3;SE(D10<=$D$4;D10*$E$4;$D$4*$E$4)));2)

Descrição do algoritmo: Observe que o algoritmo inicia comparando o primeiro salário de contribuição (Célula D10) com o valor limite da primeira faixa (célula $B$2). Se menor ou igual significa que o salário de contribuição situa-se na primeira faixa. Então é aplicada a taxa de 8% (célula $E$2)

Se não, significa que está em faixa superior à primeira. Por isso, compara o salário de contribuição com o limite superior da segunda faixa, que é R$1.609,45 ($D$3). Se igual ou

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menor, quer dizer que o salário de contribuição situa-se na segunda faixa. Daí, é aplicada a taxa de 9% (célula $E$3).

Caso contrário, passa a comparar o valor do salário de contribuição com o limite superior da terceira faixa. Se igual ou menor, significa que o salário de contribuição situa-se na terceira faixa. Por isso, aplica a ele a alíquota de 11% (célula $E$4).

Se não, significa que o salário de contribuição é superior ao limite máximo da terceira faixa , isto é, acima do teto. Por isso, é aplicada a taxa de 11% ($E$4) ao teto (célula $D$4).

Melhor compreensão e proveito serão obtidos acompanhando a leitura dessa descrição do algoritmo com os elementos da fórmula, tendo em mente a sintaxe da Função SE. Vale a pena criar um outro exemplo.

5.5 Calcule você mesmo (a) contribuição ao INSS

Com base nos dados da Tabela 2, referente à contribuição dos segurados empregado, empregado doméstico e trabalhador avulso, para pagamento de remuneração a partir de 1º de fevereiro de 2009, você pode, mediante digitação do salário de contribuição no campo indicado, obter, no espaço próprio, a contribuição pertinente.

Figura 5.5 – Cálculo da contribuição ao INSS com uso do algoritmo feita pelo leitor

A B C D E

1 Salário-de-contribuição (R$) Alíquota para fins de recolhimento ao INSS (%)

2 Até 965,67 8%

3 De 956,68 a 1.609,45 9%

4 De 1.609,46 a 3.218,90 11%

5 A contribuição sobre valor superior a R$3.218,90 será 11% desse teto

6

7 Cálculo da contribuição ao INSS:

8

9 Digite o salário de contribuição aqui ==>

10

11 A contribuição ao INSS estará aqui ==> 0

Você digita, na célula indicada (E9), o salário de contribuição dos segurados das categorias empregado, empregado doméstico e trabalhador avulso e o resultado, que é a contribuição ao INSS, surge imediatamente na célula E11, que contém a fórmula:

=ARRED(SE(E9<=$B$2;E9*$E$2;SE(E9<=$D$3;E9*$E$3;SE(E9<=$D$4;E9*$E$4;$D$4*$E$4)));2)

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SEGUNDA PARTE : NOÇÕES BÁSICAS SOBRE O MICROSOFT EXCEL 2007

Nesta Segunda Parte abordaremos as principais características

exclusivas do Excel 2007, o que permitirá a localização e manuseio dos

comandos operados na Primeira Parte.

6. SOBRE O EXCEL 2007

6.1 - Introdução

Conforme pode ser observado na Figura 6.1 Tela do Excel 2007, os

comandos e recursos que eram apresentados nas versões anteriores do

Excel em barras de ferramentas e menus suspensos, na versão 2007

são apresentados em guias orientadas a tarefas, que contêm as

ferramentas e os comandos mais frequentemente utilizados.

Os mesmos comandos e funções usados na Primeira Parte podem

ser encontrados na Versão Excel 2007, só que devido ao novo perfil

conferido ao programa, organizado de forma diferente, esta Segunda

Parte está voltada para descrever a disposição dos elementos, de modo

a facilitar a localização dos comandos.

Entre as inovações, destaca-se que, na versão Excel 2007,

comparativamente com as versões anteriores, foi ampliada a área de

trabalho para 16.384 colunas e 1.048.576 linhas. As colunas começam

na letra A e terminam na combinação XFD. E as linhas obedecem a

numeração ordinária, ou seja, começam em 1 e terminam em 1.048.576.

6.2 A tela do Excel 2007

Para iniciar, clicando no botão office, tem-se acesso a comandos básicos tais como Novo, Abrir, Salvar, Salvar Como, Imprimir, Preparar,

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Enviar, Publicar e Fechar. Contém também os recursos Opções do Excel e Sair do Excel.

Na barra de títulos, que fica no topo da tela, são apresentados o nome do arquivo aberto e do software (Pasta 1- Microsoft Excel uso não comercial). Nessa mesma barra ficam, conforme mostra a Figura nº 6.1, os botões Minimizar, Maximizar e Fechar.

No canto superior esquerdo, ao lado do botão Office encontra-se a barra de ferramentas de acesso rápido, em que se encontram botões padrões tais como Salvar, Desfazer e Refazer, os quais permitem que sejam desfeitas ou refeitas as 100 últimas operações realizadas.

É possível personalizar a Barra de Ferramentas de Acesso Rápido. Mediante clique na seta que aparece ao lado dos ícones de desfazer e refazer (ao lado do botão office) aparece uma janela contendo os comandos disponíveis. É só clicar naqueles que interessa incorporar à Barra de Ferramentas de Acesso Rápido. Os comandos são: Novo, Abrir, Salvar, Enviar para destinatário do email (como anexo), Impressão Rápida, Visualização de Impressão, Verificar Ortografia, Desfazer, Refazer, Classificação Crescente e Classificação Descrescente.

Além desses comandos, a janela apresenta recursos tais como “Mais Comandos”, “Mostrar Abaixo da Faixa de Opções” e “Minimizar a Faixa de Opções”.

A Barra de Guia ao ser acionada mostra uma faixa de opções e comandos diversos agregados em rótulos que são Início, Inseri, Layout da Página, Fórmulas, Dados, Revisão e Exibição. Clicando em cada um desses rótulos observa-se que a caixa situada abaixo deles altera-se, surgindo as opções disponíveis para o rótulo clicado.

Para exemplificar, clicando no rótulo Inserir, abre-se uma janela que ocupa toda a extensão da Barra de Guia, dividida em cinco áreas designadas por Tabelas, Ilustrações, Gráficos, Links e Texto. Cada uma dessas áreas agrega os comandos pertinentes. Por exemplo, a área designada por Ilustrações, compreende as opções Imagem, Clip-Art Formas e SmartArt. Na opção Formas existe uma ponta de seta ( ) indicando que, ao clicar esse sinal, aparecem mais opões relativas a Formas.

Aliás, todos os botões e comandos que possuem os sinais , ou permitem desdobramentos para o item indicado.

Figura 6.1 A tela do Excel 2007

3 4 2

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LEGENDA

1. Botão Office.

2. Barra de ferramentas de acesso rápido

3. Guias de contexto.

4. Barra de títulos.

5. Barra de fórmulas.

6. Cabeçalho das colunas.

7. Botões de controle da janela do Excel.

8. Botões de controle da pasta de trabalho.

7 8 5

6

10

11

12

13

15

14

16

17

18 9

1

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9. Barra de guia.

10.Barra de rolagem vertical

11. Barra de rolagem horizontal.

12. Barra de status

13.Botão de inserir planilha.

142.Planilha ativa.

15.Guias de planilha.

16.Célula ativa.

17.Botão selecionar tudo.

18.Caixa de nome.

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TERCEIRA PARTE: MAIS EXERCÍCIOS RESOLVIDOS

QUESTÕES

Questão nº 1 Completar o preenchimento do quadro a seguir

A B C D E F 1 2 Completar o preenchimento do quadro abaixo 3 4 5 6

Nome Salário Gratificação 20% do

salário Proventos

totais 7 Francisco Silva 2.400,00 8 João Ribeiro de Souza 3.000,00 9 Alberto Oliveira 5.400,00

10 Joana da Silva 1.000,00 11 Maria das Graças Ribeiro 4.500,00 12 Total 13

Questão nº 2 Dados, a seguir, os conteúdos das células B5, B6, C5, C6, G5, H10 e H11, mostre a fórmula (na célula G10), resultante da cópia da célula B6.

Referências relativa e absoluta

A B C D E F G H

1 2 4 5 3 =+B2+C2+C3 6 4 5 5 20 6 10 7

Questão nº 3 Calcular, nas células E13, E14 e E15, o valor total da compra de cada produto (A, B e C)

A B C D E F G H 1 2

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3

Produto Quantidade (kg)

Preço unitário ( em R$)

Valor total

4 A 5 10,00 50,00 5 B 6 10,00 60,00 6 C 4 10,00 40,00 7 8 9

10 Preço unitário (em R$) ==> 10,00

11

12

Produto Quantidade (kg)

Valor total

13 A 5 14 B 6 15 C 4 16

Questão nº 4 Calcular as variáveis indicadas com interrogação (?).

A B

1

2 EXERCÍCIO Nº 1:

3 DATA INICIAL 10/1/2000

4 DATA FINAL 10/2/2000

5 NÚMERO DE DIAS (tempo exato) ?

6 NÚMERO DE DIAS (tempo aproximado) ?

7

8 EXERCÍCIO Nº 2:

9 DATA INICIAL 10/1/2000

10 NÚMERO DE DIAS (tempo exato) 30

11 DATA FINAL ?

Questão nº 5 Calcular, nas colunas D2:D6, mediante uso das funções “ARRED” e “SOMA”, os valores com base nos conteúdos das células B2:B6.

A B C D

1

2 Parcelas completas Janela reduzidaCom a função arredondamento

3 334,3556 334,36

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4 233,546 233,55

5 141,678 141,68

6 153,546 153,55

7 Soma... 863,1256 863,13

Questão nº 6

EXERCÍCIO Nº 1 Usar a condição "aprovado" e "reprovado", para preencher a coluna "situação" nas células D2:D5. Para aprovação a nota deve ser igual ou superior a 5.

EXERCÍCIO Nº 2 Usar as condições "Saldo zero", "Saldo devedor" ou "Saldo credor", para preencher a coluna "situação", nas células E8:E11

A B C D E 1 Número Nome Nota Situação 2 1 João 4,5 reprovado 3 2 José 7 aprovado 4 3 Maria 6,5 aprovado 5 4 Rosa 6 aprovado 6 7 Nome Débito Crédito Saldo Situação 8 João 5.400,00 4.500,00 -900,00 Saldo devedor 9 José 6.700,00 6.700,00 0,00 Saldo zero

10 Maria 10.000,00 6.700,00 -3.300,00 Saldo devedor 11 Rosa 1.000,00 3.400,00 2.400,00 Saldo credor

Questão nº 7 Com base nos dados na planilha a seguir esboçada, calcular, nas células B7:B9, os juros simples pelas três modalidades (exatos, ordinários e pela regra dos banqueiros). E também determinar, nas células D5e D6, os dias da semana correspondente às datas apresentadas nas células B5 e B6. Calcular preliminarmente o tempo exato e tempo aproximado.

Fórmulas do cálculo dos juros:

Capital × Taxa anual × Prazo exato em dias Juros simples

exatos = 365 ou 366

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Denominador igual a 366 se o ano da aplicação for bissexto. Caso contrário, será igual a 365

Capital × Taxa anual × Prazo aproximado em dias Juros simples

ordinários = 360

Capital × Taxa anual × Prazo exato em dias Juros simples pela regra dos

banqueiros = 360

Prazo exato � considerar ano calendário. Jan= 31 dias, fev = 28 ou 29 se for bissexto, mar=31 dias etc

Prazo aproximado ���� considerar ano comercial: todos os meses têm 30 dias.

A B C D 1 Capital 1.200,00 2 Taxa 6% a. sem. 3 Tempo exato 4 Tempo aproximado

5 Data início 15/4/2002 Dia da semana�

6 Data término 20/8/2002 Dia da semana�

7 Juros simples exatos 8 Juros simples ordinários 9 Juros simples pela regra banqueiros

Questão nº 8 Com base nos dados a seguir, calcular a taxa média mensal mediante uso da função SOMARPRODUTO

A B C

1 Capital Taxa mensal Prazo (meses)

2 12.000,00 3,0% 6,00 3 4.500,00 2,5% 2,00 4 3.000,00 4,0% 3,00

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Questão nº 9 Montante composto: Com base nos números da coluna "dados", calcular, mediante uso da respectiva função, cada uma das variáveis especificadas na primeira coluna e colocar o resultado na coluna "resposta". Obviamente as duas primeiras colunas ficarão com o mesmo resultado.

A B C D Especificação Dados Resposta Função Aplicação (capital) 500,00 VP Taxa 2% TAXA Número períodos 5 NPER Montante 552,04 VF

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Questão nº 10

Determinar o valor da prestação de um bem financiado à taxa e 1,5% a.m. para pagamento em oito prestações mensais e que a vista custa R$750,00?

Questão nº 11

Que taxa está sendo praticada no caso de um empréstimo de R$600,00 a ser pago em 6 prestações de R$ 114,46?

Questão nº 12

Quantas prestações de R$ 369,20, no final de cada mês, são necessárias para liquidar um empréstimo de R$ 2.000,00?

Questão nº 13

Quanto terei poupado no final de 12 meses, se depositar, no início de cada mês, a importância de R$ 380,00, à taxa de 1,5% mensais?

Questão nº 14

Qual o valor do empréstimo contraído para pagamento em 24 prestações mensais de R$ 311,18, considerando a taxa de 3% a.m.

Questão nº 15

Vinte e quatro depósitos mensais de R$ 500,00, feitos no início de cada mês, proporcionaram uma poupança de R$ 13.621,60. Qual foi a taxa mensal praticada?

Questão nº 16

Quanto deverei depositar no início de cada mês, durante um ano, para obter uma poupança de R$ 53.000,00, à taxa mensal de 1%?

Questão nº 17

Para formação de uma poupança. Foram realizados depósitos, no início de cada mês, no valor de R$1.104,64. Sendo a taxa praticada de 1,5%a.m., determine quantos depósitos foram realizados?

Questão nº 18

Um televisor foi adquirido para pagamento em 6 prestações mensais (entrada + 5 prestações) à taxa de 3% a.m. Sabendo-se que O valor à vista do bem é de R$2.000,00, calcule o valor da prestação.

Questão nº 19

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Calcule o valor presente líquido para o caso de negócio com investimento inicial de R$ 55.000,00, estando previsto retorno de acordo com os fluxos a seguir e a venda do negócio no último ano por R$45.000,00. A taxa de juros prevista é de 12% a.a.

Época Valor 0 -55.000,00 1 1.000,00 2 12.000,00 3 12.000,00 4 20.000,00 5 20.000,00 6 25.000,00

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Questão nº 20

Com base nos dados da Questão nº 19, calcule a Taxa Interna de Retorno.

RESPOSTAS

Questão nº 1

Fórmulas contidas nas células:

Célula Conteúdo Célula Conteúdo

D7 =+C7*0,2 E7 =+C7+D7

D8 =+C8*0,2 E8 =+C8+D8

D9 =+C9*0,2 E9 =+C9+D9

D10 =+C10*0,2 E10 =+C10+D10

D11 =+C11*0,2 E11 =+C11+D11

D12 =SOMA(D7:D11)

E12 =SOMA(E7:E11)

C12 =SOMA(C7:C11)

Conteúdo numérico das células: A B C D E F 1 2 Completar o preenchimento do quadro abaixo 3 4 5

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6

Nome Salário Gratificação 20% do

salário Proventos

totais 7 Francisco Silva 2.400,00 480,00 2.880,00 8 João Ribeiro de Souza 3.000,00 600,00 3.600,00 9 Alberto Oliveira 5.400,00 1.080,00 6.480,00

10 Joana da Silva 1.000,00 200,00 1.200,00 11 Maria das Graças Ribeiro 4.500,00 900,00 5.400,00 12 Total 16.300,00 3.260,00 19.560,00 13

Questão nº 2 A B C D E F G H

1 2 4 5 3 =+B2+C2+C3 6 4 5 5 20 6 =+G5+H5+H6 10 7

Questão nº 3

Dica: fórmula contida na célula E13 ���� =+C$10*D13

A B C D E F G H 1 2

3

Produto Quantidade (kg)

Preço unitário ( em R$)

Valor total

4 A 5 10,00 50,00 5 B 6 10,00 60,00 6 C 4 10,00 40,00 7 8 9

10 Preço unitário (em R$) ==> 10,00

11

12

Produto Quantidade (kg)

Valor total

13 A 5 50,00 14 B 6 60,00 15 C 4 40,00

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16

Questão nº 4

Função para tempo aproximado: DIAS360(data_inicial;data_final;método)

A B

1

2 EXERCÍCIO Nº 1:

3 DATA INICIAL 10/1/2000

4 DATA FINAL 10/2/2000

5 NÚMERO DE DIAS (tempo exato) 31

6 NÚMERO DE DIAS (tempo aproximado) 30

7

8 EXERCÍCIO Nº 2:

9 DATA INICIAL 10/1/2000

10 NÚMERO DE DIAS (tempo exato) 30

11 DATA FINAL 9-2-2000

Fórmulas contidas nas células B5, B6 e B11

NÚMERO DE DIAS (tempo exato) - célula B5 � =+B4-B3

NÚMERO DE DIAS (tempo aproximado) – célula B6 � =DIAS360(B3;B4)

DATA FINAL – célula B11� =+B9+B10

Questão nº 5

A B C D

1

2 Parcelas completas Janela reduzidaCom a função arredondamento

3 334,3556 334,36 334,36

4 233,546 233,55 233,55

5 141,678 141,68 141,68

6 153,546 153,55 153,55

7 Soma... 863,1256 863,13 863,14

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Fórmulas contidas nas células a seguir:

D3 � =ARRED(B3;2)

D7 � =SOMA(D3:D6)

Questão nº 6

A B C D E 1 Número Nome Nota Situação 2 1 João 4,5 reprovado 3 2 José 7 aprovado 4 3 Maria 6,5 aprovado 5 4 Rosa 6 aprovado 6 7 Nome Débito Crédito Saldo Situação 8 João 5.400,00 4.500,00 -900,00 Saldo devedor 9 José 6.700,00 6.700,00 0,00 Saldo zero

10 Maria 10.000,00 6.700,00 -3.300,00 Saldo devedor 11 Rosa 1.000,00 3.400,00 2.400,00 Saldo credor

Fórmula contida nas seguintes células:

Célula D2 � fórmula � =SE(C2>=5;"aprovado";"reprovado")

Célula D8 � fórmula � =+C8-B8

Célula E8 � fórmula � SE(D8=0;"Saldo zero";SE(D8>0;"Saldo credor";"Saldo devedor")) Questão nº 7

A B C D 1 Capital 1.200,00 2 Taxa 6% a. sem. 3 Tempo exato 127 4 Tempo aproximado. 125

5 Data início 15/4/2002 Dia da semana� 2

6 Data término 20/8/2002 Dia da semana� 3

7 Juros simples exatos 50,10 8 Juros simples ordinários 50,00 9 Juros simples pela regra banqueiros 50,80

Fórmulas contidas nas células:

B4 � =+B7-B6

B5� =DIAS360(B6;B7)

B7 � =ARRED(+B1*B2*2*B3/365;2) � Cálculo já realizado com arredondamento

D5 � =DIA.DA.SEMANA(B5;1)

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D6 � =DIA.DA.SEMANA(B6;1)

Dia da semana D5= 2 corresponde a 2ª-feira, porque o argumento retornar-tipo = 1

Dia da semana D6= 3 corresponde a 3ª-feira, porque o argumento retornar-tipo = 1

Questão nº 8

A B C

1 Capital Taxa mensal Prazo (meses)

2 12.000,00 3,0% 6,00 3 4.500,00 2,5% 2,00 4 3.000,00 4,0% 3,00

=SOMARPRODUTO(A2:A4;B2:B4;C2:C4)

Taxa média = =SOMARPRODUTO(A2:A4;C2:C4)

2.745

Taxa média = 90.000,00

= 3,05%

Questão nº 9

A B C D

1 Especificação Dados Resposta Função

2 Aplicação (capital) 500,00 500,00 VP

3 Taxa 2% 2,0% TAXA

4 Número de períodos 5 5,0 NPER

5 Montante 552,04 552,04 VF

Fórmulas contidas nas células coluna C:

C2 � =VP(B3;B4;;-B5)

C3 � =TAXA(B4;;-B2;B5)

C4 � =NPER(B3;;-B2;B5)

C5 � =VF(B3;B4;;-B2)

Observe que não foram introduzidos valores para a função PGTO e para o indicador “tipo”, uma vez que não se trata de série de pagamentos ou recebimentos.

Lembremos que, de acordo com a convenção do fluxo de caixa, tratado na seção “5.2 – Alguns exemplos de funções básicas”, item “c) Funções VF, VP, Taxa, Nper e Pgto”, o montante e a aplicação devem ter sinais contrários. Dessa forma, quando do cálculo da aplicação, se tivéssemos introduzido o montante (R$ 552,04) com sinal mais, o resultado do cálculo apresentar-se-ia negativo. Para atender à convenção e ao mesmo tempo apresentar resultado positivo, ao fazer referência modificamos o sinal da célula referida. Por exemplo, na fórmula contida na célula C2, que é “=VP(B3;B4;;-B5)” o montante foi referido como –B5, em vez de simplesmente B5.

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Outro exemplo é o cálculo da taxa (fórmula contida na célula C3). Quando ambos os dados (montante e aplicação) têm o mesmo sinal, modifica-se o dado ou a referência à célula em que se encontra.

Dessa forma, para observar a oposição de sinais, de um lado toma-se como positivo o montante (os R$552,04 ou a referência à célula B5) e, como negativo, o valor da aplicação (-500,00 ou a referência à célula em que se encontra –B2, conforme exibido na fórmula =TAXA(B4;;-B2;B5). Nessa fórmula, como se pode ver, montante e aplicação têm sinais diferentes: -B2 e B5.

Questão nº 10

A B 1 Valor presente ==> 750,00 2 Prestação ==> 100,19 3 Taxa ==> 1,5% 4 Número de prestações ==> 8

Fórmula contida na célula B2 � =ARRED(PGTO(B3;B4;-B1);2)

Questão nº 11

A B C 1

2 Valor atual => 600,00

3 Prestação => -114,46

4 Taxa => 4%

5 Numero de prestaçõess => 6

Fórmula contida na célula B4 � =ARRED(TAXA(B5;B3;B2);2)

Questão nº 12

A B 1 2 Valor atual => 2.000,00 3 Prestação => -369,20 4 Taxa => 3% 5 Numero de prestações => 6

Fórmula contida na célula B5 � =ARRED(NPER(B4;B3;B2);2)

Questão nº 13

A B

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1 Valor do depósito mensal (antecipado) ==> 380,00 2 Número de depósitos ==> 12,00 3 Taxa mensal ==> 1,5% 4 Montante da poupança formada ==> -5.030,00

Fórmula contida na célula B4 � =ARRED(VF(B3;B2;B1;;1);2) Questão nº 14

A B C 1 2 Empréstimo => -5.270,00 3 Prestação => 311,18 4 Taxa => 3% 5 Numero de prestações => 24

Fórmula contida na célula C2 � =ARRED(VP(C4;C5;C3);2)

Questão nº 15

A B C 1 2 Montante => - 13.621,60 3 Prestação => 500,00 4 Taxa => 1% 5 Numero de depósitos. => 24

Fórmula contida na célula C4 � =ARRED(TAXA(C5;C3;;-C2;1);4) Questão nº 16

A B C 1 Montante => 53.000,00 2 Prestação => -4.137,61 3 Taxa => 1,0% 4 Numero de depósitos => 12

Fórmula contida na célula B2 � =ARRED(PGTO(C4;C5;;C2;1);2)

Questão nº 17

A B C 1 Montante => 12.000,00 2 Prestação => -1.104,64 3 Taxa => 1,5% 4 Numero de depósitos => 10

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Fórmula contida na célula B4 � =ARRED(NPER(C4;C3;;C2;1);2) Questão nº 18

A B C 1 Valor atuale => 2.000,00 2 Prestação => - 358,44 3 Taxa => 3% 4 Numero de prestações => 6

Fórmula contida na célula B2 � =ARRED(+PGTO(B4;B5;B2;;1);2) Questão nº 19

A B C D 1 Valor do negócio => 55.000,00 2 Valor residual planejado => 45.000,00 3 Taxa anual => 12% 4 Fluxos 5 Época Valor 6 0 -55.000,00 7 1 1.000,00 8 2 12.000,00 9 3 12.000,00

10 4 20.000,00 11 5 20.000,00 12 6 70.000,00 � 25.000,00+ 45.000,00 13 VPL => 23.523,62

Fórmula contida na célula B13:

=ARRED(VPL($B$3;B6;B7;B8;B9;B10;B11;B12)*(1+B3);2)

Questão nº 20

A B C D 1 Valor do negócio => 55.000,00 2 Valor residual planejado => 45.000,00 3 Taxa anual => 4 Fluxos 5 Época Valor

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6 0 -55.000,00 7 1 1.000,00 8 2 12.000,00 9 3 12.000,00

10 4 20.000,00 11 5 20.000,00 12 6 70.000,00 � 25.000,00+ 45.000,00 13 Taxa interna de retorno TIR => 21,07%

Fórmula contida na célula B13:

=ARRED(TIR(B6:B12);4)

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Bibliografia

CORREIA NETO, Jocildo Figueiredo. EXCEL para profissionais de finanças. Rio de Janeiro: Elsevier, 2007.

FARRER, Harry et al. Algoritmos estruturados. 3. ed. Rio de Janeiro: LTC.

FERREIRA, Aurélio Buarque de Holanda. Novo Aurélio Século XXI: o dicionário da língua portuguesa. 3.ed. ver. e ampl. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1999.

LAPPONI, Juan Carlos Modelagem financeira com o Excel. Rio de Janeiro: Elsevier, 2003.

MERCHEDE, Alberto. Matemática Financeira para usuários do Excel e da Calculadora HP-12C. São Paulo: Atlas, 2001.

MERCHEDE, Alberto. Cálculos e aplicações financeiras: exercícios interativos. São Paulo: Atlas, 2009.

MICROSOFT CORPORATION. Microsoft EXCEL2000. 1999.

MICROSOFT OFFICE. EXCEL 2003.

MICROSOFT OFFICE EXCEL 2007.

MICROSOFT PRESS.Treinamento rápido Excel 2000. Tradução Daniel Vieira. São Paulo: Berkeley, 1999.

SILVA, Mário Gomes da. Informática (Excel 97 – Acess 97 – PowerPoint 97). São Paulo: Érica, 1998.

SHINODA, Calos. Matemática financeira para usuários do Excel. 2ª ed. São Paulo: Atlas, 1998

SURIANI, Rogério Massaro. Excel2000. 9ª ed. São Paulo: Senac, s/d.

SURIANI, Rogério Massaro. Excel2007. São Paulo: Senac, 2007.

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APÊNDICE A – Algumas definições

DEFINIÇÕES DE ALGUNS TERMOS EMPREGADOS NO EXCEL (versão 2007 ou anteriores)

ALGORITMO – Algoritmo é a descrição de um conjunto de comandos que, obedecidos, resultam numa sucessão de ações. De um modo geral, um algoritmo destina-se a resolver um problema: fixa um padrão de comportamento a ser seguido, uma norma de execução a ser trilhada, para se atingir, como resultado final, a solução de um problema. Ação é um acontecimento que, a partir de um estado inicial, após um período de tempo finito, produz um estado final previsível e bem definido. (Farrer et al.(1999; p.14-15),

ÁREA DE TRABALHO – A área de trabalho na tela é aquela na qual as janelas, os ícones, os menus e as caixas de diálogo são apresentados. Você pode ocultar a barra de tarefas, movê-la para os lados ou para a parte superior da área de trabalho e personalizá-la de outras formas.

BARRA DE FERRAMENTAS – Contém vários botões que permitem que você dê ao Microsoft Excel instruções sobre o que você deseja fazer. Uma barra de ferramentas pode conter botões com imagens (a mesma imagem encontrada ao lado de um comando de menu), menus ou uma combinação de ambos. O Excel inclui muitas barras de ferramentas internas que você pode exibir e ocultar conforme necessário.

BARRA DE FÓRMULA – Também tratada como linha de fórmulas. É usada para digitar ou editar valores ou fórmulas em células ou gráficos. Exibe a fórmula ou o valor da constante usados na célula ativa. Para digitar dados, seleciona-se uma célula, digitam-se os dados e clica-se na caixa de entrada da barra de fórmulas ou pressiona-se ENTER. Os dados são exibidos na barra de fórmulas à medida que vão sendo digitados. Para editar dados ou modificá-los, clica-se na barra de fórmulas com o mouse ou pressiona-se a tecla F2. Em seguida, digitam-se as mudanças e pressiona-se ENTER. Pode-se também clicar duas vezes sobre uma célula para editar dados diretamente nela. Para cancelar as mudanças, clica-se na caixa de cancelamento na barra de fórmulas ou pressiona-se ESC.

BARRA DE ROLAGEM HORIZONTAL – Serve para fazer o deslocamento horizontal da janela da planilha.

BARRA DE ROLAGEM VERTICAL – É a barra sombreadas à direita de uma janela. Serve para fazer o deslocamento vertical da janela da planilha

BARRA DE STATUS – é a barra próxima à parte inferior da tela que exibe informações sobre um comando selecionado ou sobre uma operação em andamento. O lado direito da barra de status mostra se teclas como CAPS LOCK, SCROLL LOCK ou NUM LOCK estão ativadas. Clique em Barra de status no menu Exibir para exibir ou ocultar a barra de status.

BARRA DE TAREFAS DO WINDOWS – É a barra que contém o botão Iniciar. Aparece, como padrão, na parte inferior da área de trabalho.

BARRA DE TÍTULO – É a barra horizontal na extremidade superior de uma janela que contém o título da janela. Em muitas janelas, a barra de título contém também o ícone do programa e os botões Maximizar, Minimizar e Fechar e o botão “?” opcional para ajuda contextual. Para exibir um menu com comandos como Restaurar e Mover, clique com o botão direito na barra de título.

BOTÃO DE CONTROLE DA JANELA DO EXCEL – Exibe, ao ser acionado, um menu com uma do lista de opções. Com ele você poderá dimensionar, mover e fechar a janela do Excel, bem como alternar outros aplicativos Windows

BOTÕES DE CONTROLE DA PASTA DE TRABALHO – Empregado para minimizar,

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maximizar, restaurar a seu tamanho anterior e fechar a janela da pasta de trabalho do Excel.

BOTÕES DE MOVIMENTAÇÃO DAS GUIAS DE PLANILHAS – Serve para movimentar as guias de planilhas, alterando sua ordem.

CAIXA DE NOME – É um espaço onde se mostra a célula ativa. Para se deslocar rapidamente a uma célula, você pode digitar o nome da célula destino na Caixa de Nome e, em seguida, pressionar ENTER.

CABEÇALHO DAS COLUNAS – Exibe a letra designativa da coluna da planilha.

CABEÇALHO DAS LINHAS – Exibe o número correspondente a cada linha da planilha. É a área de ordem numérica localizada à esquerda de cada linha. Para selecionar a linha inteira, clica-se no cabeçalho da linha.

COMANDOS – São as operações a serem realizadas.

GUIA DA PLANILHA ATIVA – Destaca-se das demais guias por possuir cor em destaque.

GUIAS DE PLANILHAS – É uma guia próxima à parte inferior de uma janela da pasta de trabalho que exibe o nome das planilhas que compõe a pasta de trabalho. Para tornar uma planilha ativa clique na respectiva guia. Para exibir o menu de atalho, clique em uma guia com o botão direito do mouse. Para rolar pelas guias de planilhas, use o botão de rolagem de guias localizados à esquerda das guias.

INDICAÇÃO DA CÉLULA ATIVA – Mostra em que célula o cursor está posicionado. Sua designação aparece na Caixa de Nome e seu conteúdo, na barra de fórmulas.

INICIALIZAR – Segundo FERREIRA (1999; p.1113), inicializar significa preparar o computador ou periférico para uso, executando uma seqüência mais ou menos padronizada de operações (como: ligá-lo, aguardar as rotinas de auto-teste, a carga do sistema operacional e a configuração do ambiente do usuário), até o momento em que o equipamento passa a estar disponível a entradas do usuário. Significa, também, “carregar” ou “abrir um programa”.

MENU DE COMANDOS – Permitem que você dê ao Microsoft Excel instruções sobre o que você deseja fazer, ou seja, é usado para aplicar ações à planilha. Um menu exibe uma lista de comandos. Alguns desses comandos têm imagens ao seu lado para que você possa associá-los rapidamente à imagem. A maioria dos menus se encontra na barra de menus, em geral situada na parte superior da tela.

PONTEIRO DO MOUSE – (ponteiro do mouse ou cursor do mouse) é um ícone, geralmente uma seta (pode ser formatada), que se desloca na tela acompanhando movimentos do mouse, e que indica onde a ação deste terá efeito, caso seja clicado.