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Presidente da República Federativa do Brasil João Figueiredo Ministro da Educação e Cultura Eduardo Portella

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PROGRAMA DE ENRIQUECIMENTO DE CURRÍCULO PARA ALUNOS BEM-DOTADOS DA 5ª À 8ª SÉRIE DÓ 1 GRAU

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Centro Nacional de Educação Especial Diretor-Geral: Helena Bandeira de Figueiredo Universidade Federal de Minas Gerais Reitor: Celso de Vasconcelos Pinheiro Faculdade de Educação Diretor: Magda Becker Soares Coordenação do Projeto "Reformulação de Currículos Para Educação Especial" Coordenador: Maria Yvonne Atalécio de Araújo

U58p Universidade Federal de Minas Gerais. Faculdade de Educação.

Programa de enriquecimento de currículo para alunos bem-dotados da 5.ª à 8.ª série do 1.ª grau; educação artística. Brasilia, MEC/Departamento de Documentação e Divulgação, 1979.

81 p.

Apoio financeiro do PREMEN.

1. Ensino especial-programa. 2. Educação artística. I. Programa de Expansão e Melhoria do Ensino. II. Brasil. Ministério da Educação e Cultura. Departamento de Documentação e Divulgação. III. Centro Nacional de Educação Especial. IV. Titulo.

CDU. 376.54

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MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO E CULTURA SECRETARIA-GERAL

CENTRO NACIONAL DE EDUCAÇÃO ESPECIAL

PROGRAMA DE ENRIQUECIMENTO DE CURRÍCULO PARA ALUNOS BEM-DOTADOS DA 5- À 8- SÉRIE Do 1º- GRAU

EDUCAÇÃO ARTÍSTICA

Elaboração:UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS

APOIO FINANCEIRO DO PROGRAMA DE EXPANSÃO E MELHORIA DO ENSINO (PREMEN)

Departamento de Documentação e Divulgação Brasília, DF - 1980

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COMISSÃO COORDENADORA

COORDENAÇÃO GERAL — Mércia Moreira

ESPECIALISTA EM CURRÍCULO — Magali de Castro

PSICOPEDAGOGAS — Neide de Oliveira Magalhães — Maria Thereza da Cunha Coutinho

TÉCNICOS RESPONSÁVEIS PELA ELABORAÇÃO DAS

PROPOSTAS CURRICULARES

CIÊNCIAS FÍSICAS E BIOLOGICAS Diva Helena Barbosa Moreira dos Santos Humberto Coelho de Carvalho Jenner Procópio de Alvarenga Wellington Caldeira Gomes

COMUNICAÇÃO E EXPRESSÃO Maria Antonieta Cunha Orlando Bianchini

EDUCAÇÃO ARTÍSTICA

Artes Cênicas Guido de Almeida Paulo César Bicalho Franco

Artes Plásticas Ivone Luzia Vieira Liliane Marie Luce Dardot Magalhães Carneiro

Educação Musical José Adolfo Moura Maria Amélia Martins

Educação Física Fernando Antônio Grosso Lincoln Raso

ESTUDOS SOCIAIS Antônio Camargos D'Assumpção Caio César Boschi David Márcio Santos Rodrigues Maria Stella Neves Pereira

MATEMÁTICA Helena Lopes Leônidas Conceição Barroso Luiz Flávio Pereira

CONSULTORES

CIÊNCIAS FÍSICAS E BIOLOGICAS — Maria Helena Alves Pinto Nagem

COMUNICAÇÃO E EXPRESSÃO — Alaíde Lisboa de Oliveira

EDUCAÇÃO ARTÍSTICA — Bartolomeu Campos de Queiroz

EDUCAÇÃO FÍSICA — Élcio Paulinelli

ESTUDOS SOCIAIS — Maria Efigênia Lage de Resende

MATEMÁTICA — Reginaldo Naves de Souza Lima

REVISORA TÉCNICA E DE COMUNICAÇÃO Marta Botelho Ede

ASSESSORES ESPECIAIS — Euclides Pereira de Mendonça — Maria Antonieta Bianchi

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A. Introdução geral 7

B. Objetivos gerais da Educação Artística 9

C. Artes Plásticas - 5.a e 6.a séries 13 1. INTRODUÇÃO 13 2. OBJETIVOS ESPECÍFICOS DE ARTES PLÁSTICAS 13 3. ANÁLISE DO PROGRAMA DA 5.a e 6.a SÉRIES 15 4. ESTRATÉGIAS METODOLÓGICAS 16

4.1. Plano de unidades /. 18 4.2. O folclore e suas estratégias 18 4.3. Composição Plástica e as atividades criativas e estéticas 18

5. ANÁLISE DO COMPORTAMENTO DO PROFESSOR CRIATIVO E AS CARACTERÍSTICAS DA SALA DE ARTES PLÁSTICAS 20

6. AVALIAÇÃO 20 7. PROGRAMA DE ARTES PLÁSTICAS - 5.a SÉRIE 22 8. PROGRAMA DE ARTES PLÁSTICAS - 6.ª SÉRIE 27

D. Artes Plásticas — 7.a e 8.a séries 41 1. INTRODUÇÃO GERAL 41 2. INTRODUÇÃO DE ARTES PLÁSTICAS: METODOLOGIAS E ES­

TRATÉGIAS 42 3. PROGRAMA DE ARTES PLÁSTICAS - 7.a SÉRIE 45 4. PROGRAMA DE ARTES PLÁSTICAS - 8.a SÉRIE 53

E. Educação Musical 67 1. INTRODUÇÃO 67 2. METODOLOGIA 68 3. PROGRAMA DE EDUCAÇÃO MUSICAL - 5.a SÉRIE 69 4. PROGRAMA DE EDUCAÇÃO MUSICAL - 6.a SÉRIE 73 5. INTRODUÇÃO DE MÚSICA: METODOLOGIA, RECURSOS HU­

MANOS e MATERIAIS, AVALIAÇÃO 61 6. PROGRAMA DE MÚSICA - 7.a e 8.a SÉRIES 63

F. Bibliografia 77

SUMÁRIO

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A. INTRODUÇÃO GERAL a

Atendendo aos princípios de sistematização e de seqüência na aprendizagem, o Programa de Enriquecimento de Currículo para Alunos Bem-Dotados, após ter realizado a 1.ª fase, quando foi apresentado apenas o da 4.a

série do 1.° grau, inicia agora a fase de complementação anterior, elaborando atividades da 5.a à8 . a série do 1.° grau.

Em Educação Artística, na introdução geral, no primeiro volume foi apresentada uma análise estrutural desta matéria, na qual se procurou justificar a natureza, função, conceito, objetivos e estratégias metodológicas aplicáveis a este conhecimento.

Observou-se que a arte deve ser, na escola de 1.° e 2. ° graus, mais do que simplesmente um conhecimento a respeito do qual se repetem fatos, idéias ou formas, uma maneira de perceber, sentir, pensar e indagar acerca deste fenômeno sensível e humano. Ora imaginando, ora brincando, ora criando originalidades, ora avaliando, ora usufruindo do prazer estético na contemplação de obras criadas pelo homem pela própria natureza, o aluno vai desenvolver a intuição, o pensamento lógico.

Não se procura formar artistas, mas, através da sensibilidade e do raciocínio, específicos do fazer artístico, o aluno irá adquirir conhecimentos, habilidades, atitudes e automatismos próprios do indivíduo criador, que descobre e resolve problemas de maneira original, inferindo soluções ainda não percebidas e reveladas no tempo e espaço de sua vivência diária.

E sendo a arte um produto da natureza humana sensível, sua principal função na escola é a de preservar, estimular e intensificar, nos alunos, comportamentos ou desempenhos que expressem seus valores específicos.

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Nos últimos anos vem crescendo, nos meios educacionais, a necessidade de se pesquisar e explicar melhor os fenômenos da aprendizagem no campo das ar­tes e de se criar estratégias metodológicas especiais para este ensino.

Alguns educadores têm apresentado contribuições valiosas, em que se vem apoiando o ensino das artes: teorias, exposições e justificativas que colocam as artes entre as matérias obrigatórias dos currículos plenos de 1.° e 2.° graus, im­prescindíveis à formação do educando.

Inicialmente, é necessário que se faça uma distinção entre as Escolas de Ar­tes com objetivos profissionalizantes e as que incluem em seu currículo ativi­dades artísticas, com finalidade apenas de complementação à educação integral do aluno.

No primeiro exemplo formula-se objetivos tendo em vista a melhor habili­tação possível do artista profissional.

No segundo,- a arte é um meio que oferece recursos para se obter fins educacionais de desenvolvimento e crescimento da pessoa humana, de maneira completa, nas áreas afetivas, motoras e cognitiva.

Servem-se dos mesmos materiais e processos, porém com objetivos dife­rentes.

Brent G. Wilson, educador americano, pesquisador em assuntos de arte na educação, fez uma análise muito minuciosa e esclarecedora dos objetivos da Educação Artística, desde o século XVIII, especialmente nas escolas americanas, até os dias atuais.

Desta exposição conclui-se que vários enfoques foram dados ao longo des­te tempo; porém, o princípio básico, no qual fixaram-se as diretrizes, ficou as­sim estabelecido: "a formação de artistas profissionais não constitui, de ne­nhum modo, o propósito da Educação Artística nas escolas de 1.° e 2. ° graus".

Analisando a seleção dos objetivos gerais da Educação Artística, naquela pesquisa de Brent G. Wilson, segundo as suas próprias afirmativas, a listagem feita em 1899, pela Comissão Nacional de Estudos Pedagógicos dos Estados Unidos, foi precursora e antecipou as metas que iriam seguir o ensino da Educação Artística nos tempos atuais.

"Ela tornou-se um marco de referências a partir da qual pode-se considerar os objetivos atuais e revisar os acontecimentos que levarão a fixar os que estão em vigência."

Eis, na íntegra, aquela listagem:

"1.° Possibilitar um desarrollo adecuado de Ia facultad de Ia vista. 2.° Desarrollar el gusto por Io bello. 3.° Adquirir Ia capacidad de manifestarse por médio de Ia representatión

gráfica. 4.° Desarrollar el impulso creador. 5.° La preparación de los alumnos para desempenarse como trabajadores

manuales es algo puramente accidental". (Capítulo XVII, Evaluación del Aprendizaje en Ia Educación Artística, de Brent C. Wilson.)

Analisando-os, pode-se selecioná-los e sintetizá-los tomando como princípio, para justificá-los, o crescimento total das potencialidades percep-tivas, criativas e comunicativas do aluno.

Atualmente, segundo Trismen, Kepes, Eisner, Wilson, Hubbard, Mc Fee e

B. OBJETIVOS GERAIS DA EDUCAÇÃO ARTÍSTICA

#

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outros, a seleção e a organização dos objetivos da Educação Artística, dentro de uma escala de valores, ficam assim relacionadas:

1.° Desenvolver a percepção (tomar consciência do mundo e sensibilizar-se com os seus valores).

2.° Desenvolver o pensamento criativo (resolver problemas do meio, com originalidade e autodeterminação).

3.° Facilitar a comunicação (codificar e decodificar as mensagens contidas nas experiências não-verbais).

Nestes objetivos gerais estão implícitos e encobertos os comportamentos específicos de Música, Artes Plásticas e Teatro nas categorias das áreas afetiva, cognitiva e motora. Estes objetivos serão explicitados e desdobrados, através do enunciado de verbos que indicarão a conduta mencionada do aluno, em cada uma das atividades propostas do planejamento naqueles setores componentes da Educação Artística. Eles se converterão em inúmeros objetivos específicos.

Justificando os objetivos atuais, vemos que o de n.° 1 da listagem de 1899, permanece, em essência, atualmente, tendo sido ampliado seu raio de ação. Não se limitou apenas ao desenvolvimento perceptivo da visão, como naquela época. Tornou-se muito mais abrangente a aprendizagem da percepção: o aluno aprende a perceber, a sentir gosto, a cheirar, a tocar, a ouvir, a ver e a usar o seu corpo. Há uma perfeita integração dos sentidos e da mente nestas atividades de arte.

Observe-se que artistas, poetas e romancistas trabalham com imagens, sons, odores e sabores que estimulam impressões sensoriais capazes de au­mentar a apreciação e comunicação do sujeito com a obra criada.

Por isto, educar a percepção é desenvolver, estimular e refinar os cinco sentidos do aluno, aumentando-lhe a sensibilidade.

Entretanto, em Educação Artística a percepção é conceituada em níveis mais complexos de abrangência.

Comumente, define-se percepção como "o processo de se chegar ao conhecimento de si mesmo, de pessoas, objetos e fatos do ambiente por meio dos sentidos".

Mas, nas artes, a percepção vai além daquela conceituação habitual, pois possui ainda uma outra significação, muito específica, dado à natureza sensível e subjetiva deste conhecimento.

Esta característica especial é conhecida como "percepção estética". Ela se refere ao aguçamento dos sentidos, ao desenvolvimento do gosto, da capacidade para contemplar, apreciar e julgar os valores contidos nos objetos e fatos, de maneira pessoal.

Desenvolver a percepção estética "consiste em ajudar o aluno a sentir, a perceber de uma maneira ativa, ampla, aberta e de inúmeros pontos de vista, tal como o artista percebe e sente a sua realidade".

Arheim exemplifica este assunto comentando Matisse. Certa vez, perguntaram a este artista se a sua percepção do tomate era a mesma no ato de comer e no de pintar.

Ele respondeu: "Não. Quando eu o como, vejo-o como os demais." O crescimento da percepção artística torna o indivíduo sensível, interessado,

apreciador e conhecedor dos valores da arte. E esta sensibilidade estimula o

aluno a fazer experiências criativas, mesmo não sendo considerado um talentoso em artes.

Lainier (1963) e Smith (1968) consideram a experiência estética como o objetivo mais consistente da Educação Artística, na fase contemporânea.

Os conceitos de valor, de interesse, de atitude humanística e de sensibilidade estão vinculados ao crescimento do conhecimento e das habilidades estéticas.

Este desenvolvimento se faz em todas as faixas etárias do crescimento do indivíduo.

Não existe um período ideal para se determinar o início da educação estética. Em seguida, o comentário de Vicktor Lowenfeld:

"Sempre que levem os alunos a apreciar objetos ou formas relacionadas de maneira agradável e harmoniosa entre si, e que produzem integração de pensamento e de sentimento, quer sejam criações, da natureza ou do homem, haverá o desenvolvimento consciente ou inconsciente da percepção estética."

A vista destas características perceptivas, tão abrangentes e complexas nas artes, é comum o desdobramento deste objetivo, tal como se discrimina:

a) desenvolver a percepção; b) favorecer as experiências estéticas para o crescimento da sensibilidade,

do gosto e da opção consciente dos valores na obra de arte.

Entretanto, o mais comum, dados os valores intrínsecos de ambos, é sintetizá-los em um enunciado único, nos objetivos gerais, e depois desdobrá-los e explicitá-los, sem números específicos, ao longo das oito séries do 1.° grau, nas várias manifestações da arte, como na música, nas artes plásticas e nas artes cênicas. Mas nada impede ao professor desdobrá-los e relacioná-los, explicitamente, na sua listagem de objetivos. É uma questão de enfoque do curso, com predominância de determinados valores na seqüência de experiências vividas nas atividades do planejamento.

O importante é que o aluno cresça em todas estas dimensões da percepção. Concluindo, desenvolver uma consciência perceptiva sensível torna-se,

hoje, um dos mais importantes objetivos da Educação Artística, especialmente quando se analisa que é na interação do aluno e seu meio que está a determinação qualitativa e quantitativa da aprendizagem, necessária em uma educação geral, em níveis desejáveis de eficiência.

O segundo objetivo, na lista atual, é o mesmo mencionado no n.° 4 da listagem de 1899, e confirmado na Terceira Conferência Internacional sobre Desenho, realizada em 1908, em Londres, e que vem se mantendo ao longo dos tempos permanecendo nas várias seleções de objetivos, ao ponto de converter-se em um dos mais proclamados da Educação Artística neste século.

Coube a Herbert Reed e Vicktor Lowenfeld, na década de 50, traçarem os caminhos da arte na educação, determinando o seguinte princípio, que se tor­naria um dos maiores postulados desta matéria durante mais de meio século. "Em Educação Artística o processo é mais importante do que o produto criado. Isto é, a experiência criativa é que tem importância no processo da arte-educação".

A tendência atual, entretanto, baseada nos estudos os mais avançados da

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psicologia e pedagogia contemporâneas, dá o enfoque intermediário às duas posições. Ambas são importantes no processo educacional, embora a experiência, e não o produto, seja o propósito mais valioso da Educação Artística.

O terceiro objetivo, na lista atual, "Facilitar a Comunicação", encontra seu correspondente na listagem antiga de 1890, no objetivo n.° 3, e, naquela época, com características muito restritas, abrangendo apenas as Artes Plásticas. Hoje cresceu e intensificou o seu campo de ação nas várias manifestações estéticas.

A comunicação adquiriu no mundo de hoje dimensões imprevisíveis, como conseqüência inevitável do avanço da tecnologia. Os processos não-verbais de comunicação, contidos nas mensagens visuais, sonoras e cinestèsicas, codificam os símbolos mais expressivos da cultura atual. Logo, codificar e decodificar

mensagens não-verbais é um dos grandes e eficazes objetivos da Educação Artística no mundo contemporâneo.

O indivíduo sente, percebe algo no seu ambiente e transforma estas percepções em novas formas visuais, sonoras ou cinestèsicas, criando coisas que se estendem fora de sua pessoa e que terão uma vida própria no tempo e no es­paço. Esta mensagem, contida na obra, será sentida e decodificada pelos seus contempladores. Assim é a obra da arte: uma fonte de comunicação, a esta­belecer, sempre, um elo entre as pessoas, propiciando-lhes a emissão e a re­cepção de mensagens.

A linguagem não-verbal tem características universais de comunicação, razão pela qual cresce a sua importância no currículo escolar em função dos valores na sociedade atual.

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1. INTRODUÇÃO

Artes Plásticas são manifestações sensíveis dos estímulos visuais e táteis. Seu propósito principal na aprendizagem de Educação Artística é o de

desenvolver e intensificar aquelas percepções. A pessoa que tem bem desenvolvida sua capacidade para pensar

visualmente estará melhor preparada para perceber, sentir, criar e avaliar valores estéticos no seu ambiente que aquelas cujas aptidões visuais não foram exercidas.

É capaz de estabelecer comparações, discriminar e perceber, com sutileza, certos valores plásticos, resolvendo com sensibilidade os problemas apresentados.

Forma, linha e cor no espaço são os elementos operacionais deste conhecimento.

Prover experiências estéticas, visuais e táteis, nas quais o aluno possa sensibilizar-se e desenvolver expressões criativas, exercitando o pensamento divergente, é a finalidade central das Artes Plásticas, no currículo de ensino.

2. OBJETIVOS ESPECÍFICOS DE ARTES PLÁSTICAS

Os objetivos especificam a conduta final do educando no processo ensino-aprendizagem.

Em Educação Artística os objetivos específicos não são formulados dentro de critérios rígidos. Não se determinam condições para o desempenho final.

Procura-se a diversificação de produtos nas atividades, dando ênfase à originalidade do aluno e não à homogeneidade de um modelo único.

Logo, os objetivos instrucionais, em termos comportamentais, sofrem restrições em Educação Artística.

Nem sempre o comportamento é observável totalmente. Existem variáveis na percepção e na criatividade que tornam difícil formular uma conduta de maneira clara e objetiva.

Geralmente escolhe-se um verbo que vai traduzir e identificar melhor o comportamento do aluno, oferecendo-lhe, como sugestão de trabalho, uma atividade rica em opções.

Como exemplificação, pode-se escolher um daqueles apresentados no plano de desempenhos da 5.a série: Interpretar plasticamente uma lenda brasileira.

0 objetivo, assim formulado, pretende servir como um tema em torno do qual as habilidades e conhecimentos possam ser também ampliados, elaborados e tornados idiossincráticos.

2.1. O Desdobramento dos Objetivos Gerais de Educação Artística em Obje­tivos Específicos de Artes Plásticas

Educar a percepção é o primeiro objetivo geral da Educação Artística. Que comportamentos específicos de Artes Plásticas se encontram implícitos

neste enunciado geral? É difícil, dado à complexidade da fenomenologia da percepção, discriminar

os comportamentos visuais e táteis e listá-los de maneira isolada, pois o ato de

C. ARTES PLÁSTICAS - 5.a

E6.a SÉRIES

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criatividade estética inclui, inúmeras variáveis na sua totalidade. Operações sensíveis, cognitivas e motoras estão presentes em cada uma destas manifestações do aluno.

Mas, para fins didáticos, faz-se, empiricamente, certas discriminações.

Eis alguns dos verbos que indicam comportamentos avaliáveis da percepção: selecionar, agrupar, ordenar, interpretar, discriminar, coletar, reconhecer, separar, relacionar, listar, classificar e comparar cores, formas! linhas e texturas de objetos encontrados na natureza em materiais visuais de livros e revistas, em pesquisa de campo, descobrindo fatos, valores plásticos originais, ora documentando-os com desenhos e fotografias, ora colhendo amostragens para análises posteriores.

Desenvolver a criatividade é o segundo objetivo geral da Educação Artística.

Em artes plásticas ele poderá desdobrar-se em inúmeros comportamentos, mas é também difícil relacioná-los isoladamente.

Condutas criativas, segundo Guilford, são consideradas e classificadas em níveis superiores na estrutura dos processos mentais. Entretanto, em artes, este processo está intimamente relacionado com a área afetiva e motora, pois em cada trabalho executado o autor se projeta, colocando de maneira muito individual os seus valores, interesses e as suas marcas originais, obtidas através do treinamento de certas destrezas motoras.

Eis alguns comportamentos, empiricamente selecionados para os específicos de Artes Plásticas, segundo a classificação de taxionomia de Bloom na área cognitiva:

— desarticular peças e fazer novas montagens de formas; — armar conexões com materiais incomuns; — criar composições com formas e espaços originais; — transformar a funcionalidade de objetos comuns, criando-lhes novas e

inusitadas funções; — modificar as texturas habituais dos objetos, dando-lhes novas e

inusitadas funções; — modificar as texturas habituais dos objetos, dando-lhes nova aparência; — inverter a posição das formas, criando configurações com ângulos visuais

inéditos; — criar ambientes, inovando o espaço interno dos objetos; — analisar estruturas arcaicas de objetos folclóricos e recriar novas

organizações com valores contemporâneos;

— transformar materiais de sucatas em produtos originais de formas, cores e texturas, em espaços bi e tridimensionais;

— inovar técnicas de pintura, desenho, gravura, escultura, e t c , alterando-lhe os materiais componentes;

— arriscar soluções de cores, formas e texturas em composições lineares; — pesquisar problemas plásticos até descobrir soluções totalmente des­

conhecidas do seu meio ambiente; — inferir os resultados, antes de terminar a pesquisa; — avaliar os seus próprios trabalhos, bem como os dos colegas; — descobrir as relações de harmonias das cores.

ALGUNS COMPORTAMENTOS AFETIVOS NA CRIATIVIDADE

— selecionar o material de acordo com o interesse e gosto pessoal (cores, formas, linha, texturas e o tema).

— interessar-se em descobrir materiais novos; — descobrir ondas de arte eruditas, folclóricas ou populares no seu ambien­

te; — manifestar atitude de interesse pelos valores estéticos na obra de arte

(visitar museus,"feiras, exposições); — colecionar e ornamentar seu ambiente com objetos visuais de arte; — procurar as fontes de informações de arte as mais variadas e comentar o

resultado na classe; — perceber e discutir qualidades estéticas nas obras de arte; — valorizar as criações de artes populares, artesanais, folclóricas e eruditas,

protegendo, respeitando e propagando nomes e obras existentes na sua co­munidade e na cultura de seu país;

— alegrar-se com os trabalhos criados; — entusiasmar-se com os resultados plásticos inéditos, obtidos em seu

trabalho e no de seus companheiros; — demonstrar atitudes de aventura e correr riscos nas pesquisas de for­

mas, cores, texturas e espaços, descobrindo soluções ainda não usadas con­vencionalmente;

— demonstrar atitude sensível para coletar dados, os mais sutis, e empregá-los em suas organizações visuais;

— demonstrar espontaneidade nas opções, revelando simpatias ou rejeições por determinados estilos de arte;

— interessar-se por fatos, tendências e seqüências da história da arte; — viver experiências estéticas em happening, arte conceituai e outras

promoções semelhantes da arte da vanguarda.

ALGUNS COMPORTAMENTOS MOTORES NA CRIATIVIDADE PLÁSTICA

Os comportamentos observáveis são as destrezas manuais, que facilitam para o aluno a realização do trabalho com mais eficácia, rendimento, controle e satisfação pelos resultados obtidos.

O aluno adquire habilidades motoras como as que se seguem ao utilizar materiais e técnicas:

— ao usar pincéis, espátulas, tesouras, lápis de cor, etc; — ao desenhar, pintar, esculpir, recortar, colar, amarrar, desmontar, ar­

mar, pregar os mais diversos rnateriais plásticos;

-t ao trabalhar com canetas, bico-de-pena, pastel, lápis cera, e t c , para obtenção de texturas variadas;

— ao cortar e dobrar papéis, arames, folhas de metal, e t c ; — ao preparar tintas; — ao demonstrar destreza para obter traços ou linhas de grande valor

expressivo; — ao descobrir e usar novos materiais e instrumentos;.

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— ao usar o corpo, deixando impressas no trabalho suas próprias impres­sões.

O terceiro objetivo geral da Educação Artística é o de facilitar a comunicação visual.

A valorização de linguagem visual, quer como instrumento de interação social, quer como elemento de conservação e transmissão da cultura, é atualmente considerada uma das formas de comunicação que mais sintetizam e expressam os símbolos do mundo contemporâneo.

A linguagem visual, graças ao desenvolvimento da tecnologia, tem hoje características universais de comunicação entre os povos.

O propósito principal deste objetivo é enriquecer e completar a comunicação não-visual, para que o aluno tenha mais sensibilidade e facilidade para codificar e decodificar os símbolos da linguagem plástica.

Eis alguns dos comportamentos observáveis através da consecução destes objetivos específicos:

— sensibilizar-se com as mensagens que encerram uma obra de arte; — decodificar mensagens em obras de artistas eruditos, artesãos,

populares, folclóricos; — interpretar e traduzir as mensagens de propaganda em cartazes outdoors,

anúncios e outros veículos; — sensibilizar-se com as mensagens sociais e culturais das criações

estéticas; — decodificar e codificar mensagens para desenhos de humor (cartoon,

charge, caricaturas, e t c ) ; — interpretar a mensagem visual simbólica de audiovisuais, filmes,

coreografias de teatro e de outros espetáculos populares ou folclóricos; — sensibilizar-se com os valores específicos de organização visual: ritmo,

movimento, unidade, harmonia e equilíbrio; — atitude de interesse pelas seções de arte de revistas, livros e filmes e

também pelas palestras, seminários e conferências especializadas em assuntos de artes plásticas;

— comunicar-se com os valores plásticos encontrados na natureza: cores, formas, texturas e linhas.

3. ANÁLISE DO PROGRAMA DA 5.ª e 6.ª SÉRIES

O programa de Artes Plásticas nas escolas de 1.° grau é uma estrutura visual de conhecimentos, no qual se baseiam as atividades e experiências criativas.

O conteúdo é parte da estrutura de uma disciplina. Em Educação Artística ele é considerado como um meio para se obterem

propósitos mais elevados, e não um fim em si mesmo. Nas Artes Plásticas, ele se constitui de valores estéticos, culturais e sociais,

e oferece ao educando oportunidades para aquisições de conhecimento, habilidades de análise, síntese e avaliação; automatismos e destrezas manuais; e, especialmente, ideais humanísticos e atitudes afetivas.

1.° A Composição Plástica oferece conhecimento e habilidades básicas para as atividades de estrutura visual. Ela compreende as experiências da forma, cor e linha no espaço.

Estes exercícios de organizações espaciais são responsáveis pelo desenvolvimento perceptivo do aluno.

2.° Teoria e Crítica da arte propiciam ao ensino da Educação Artística oportunidades para conhecimentos, análise, experiências e sensibilização estética; além disso situam as artes no tempo e no espaço e, através daquelas informações, o aluno é capaz de inferir as novas possibilidades criativas.

3.° Conhecimentos de Antropologia ampliam a visão crítica e criam no ensino das artes atitudes de pesquisa cultural e social através dos conteúdos de folclore, arte popular, erudita e artesanal.

4.° Finalmente, o programa inclui ainda conhecimentos de processos, usos de instrumentos e de materiais específicos de Artes Plásticas.

Os processos são os mais variados possíveis e oferecem uma riqueza de opções para professores e alunos, na escolha daqueles que irão integrar o seu programa.

Eis alguns exemplos: pintura, escultura, desenho, gravura, fotografia, cinema, tapeçaria, etc.

Todos eles são oportunidades que o programa oferece para incentivar a sensibilidade, a intuição, o pensamento lógico e a produção criadora.

CONTEÚDOS ESPECÍFICOS DE 5.a e 6.a SÉRIES DE ACORDO COM O PROGRAMA OFICIAL DA SEEMG

Analisando a estrutura visual do programa, pode-se concluir que a aprendizagem em Educação Artística não exige uma seqüência obrigatória e linear do conteúdo, com especificações rígidas para cada série, dado a natureza livre da arte.

Como os seus valores estão em constantes renovações, "permite-se ao professor uma liberdade surpreendente na estruturação e na ordem seqüencial das unidades, pois no ensino das artes não há erros nem resposta única" (Barkan J . , Chapman, 1967).

Entretanto, para fins didáticos, procura-se uma metodologia que justifique a divisão do conteúdo ao longo das séries. Consideraram-se, para apresentação das atividades, os níveis de desenvolvimento do pensamento lógico do educando e os respectivos interesses de cada faixa etária.

O ensino das artes parte do pressuposto de que o crescimento intelectual se faz paralelamente ao afetivo e ao motor. E a falta de treinamento adequado da percepção estética (dos cinco sentidos) causa atrofia ao crescimento afetivo e, conseqüentemente, à educação integral do educando.

Piaget, Bruner e outros especialistas desenvolveram teorias, com ênfase no desenvolvimento do pensamento lógico.

Para Piaget "a criança, em maturação, aprende de acordo com um padrão regular fixo de experiências, sendo que o atraso ou omissão de qualquer parte do mesmo impede, seriamente, o seu desenvolvimento".

Da infância à idade adulta, o crescimento lógico, segundo Piaget, se faz através de três estágios:

1.°) Fase pré-operacional ou de exploração sensorimotora — A criança descobre e põe em uso os seus sentidos — visão, audição, tato, gosto e olfato. É

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a fase do pensamento preconceptual. Ela progride em direção ao pensamento intuitivo por volta dos dois anos.

A partir desta idade, em Artes Plásticas a criança começa a compreender relações de forma (peso, tamanho e textura), cor (relação e discriminação de cores dos objetos), relações visuais de funções das formas (o reconhecimento das formas e funções específicas, como os objetos de uso nas refeições, nos passeios, no vestuário, e tc ) .

É nesta fase que o pensamento simbólico inicia o seu crescimento, daí a necessidade que a criança sente de manusear formas e cores, para se iniciar no jogo das convenções, reconhecendo coisas do seu ambiente, de maneira totalmente livre. A criança sente necessidade de pegar, sentir o tato das coisas, ver, cheirar, provar e escutar o seu som. A pintura de dedo, modelagem com ar­gila, areia ou outros materiais são os mais indicados neste período, além das atividades lúdicas.

2.°) Fase das operações concretas — A idade de seis e oito anos marcam as primeiras formações concretas. A criança compreende algumas estruturas invariantes. Este estágio se caracteriza, em Artes Plásticas, pelas experiências concretas com materiais e processos os mais variados.

Nesta fase, a criança passa a compreender a reversibilidade das formas e as leis da invariância, as mudanças de cores na natureza e começa a aplicar este conhecimento.

Ela percebe e faz as misturas de cor — pigmento e começa a resolver alguns problemas de espaço — forma em atividades bi e tridimensionais. Pinta, desenha, modela gravuras, etc.

Ela caminha para a fase das operações abstratas, que se inicia a partir dos 11 anos.

3.°) Fase do pensamento formal — Aos 14 ou 15 anos o pensamento lógico-formal, geralmente, é consumado. É a fase da formulação de hipóteses teóricas, da resolução de problemas, de exercícios e atividades mentais mais complexas.

Em Artes Plásticas, as atividades, neste período, são planejadas tendo em vista promover experiências mais dinâmicas, em níveis mais abrangentes, com pesquisa de cor, forma, linha e espaço, mais arriscadas para se obter produtos e soluções ainda mais inovados.

0 aluno, nesta fase, já apresenta conclusões que evidenciam uma visão crítica, mais profunda e amadurecida, observada nos trabalhos de arte e nas atitudes, especialmente na auto-avaliação.

Como organizar uma estrutura visual de conhecimentos para alunos bem-dotadosde 1.° grau?

Para Bruner "é possível ensinar qualquer coisa de maneira honesta, desde que isto seja feito no nível de representação do aprendiz".

Este princípio da teoria de Bruner reforça o de Piaget e simplifica a distribuição vertical do conteúdo ao longo do ensino de 1. ° grau.

— Que conteúdos deverão ser usados para se desenvolver a criatividade, intensificar a percepção e facilitar a comunicação do aluno, desde os primeiros anos de escolaridade até o final da 8.a série no 1. ° grau?

— Forma, cor, linha e espaço são os elementos que constituem a matéria para o conteúdo de Artes Plásticas. Eles oferecem oportunidades para

experiências plásticas, criativas e sensíveis, que muito ajudarão os alunos a alcançar as metas propostas nos objetivos do curso.

Justificando, o conteúdo de Artes é selecionado e organizado com o propósito central de dar mais ênfase às experiências que ele oferece do que, propriamente, à sua especificidade.

1.°) Na programação da quarta série foi apresentada uma síntese do conteúdo das séries iniciais, com atividades enriquecidas.

Nos primeiros anos de escola, em Artes Plásticas, enfatizam-se os recursos do espaço vital único que cada criança leva para a escola. Inicia-se a comunicação não-verbal entre ela e o ambiente.

Aprende a estabelecer relações de forma, cor e espaço entre o lar, a comunidade e a escola. Observa, analisa, generaliza e inova aquele conhecimento, através das experiências plásticas, indispensáveis ao próprio crescimento total neste período.

O programa da 4.a série, apresentou um conteúdo sobre: "compreensão e valorização das heranças e tradições culturais do município, da região, do Es­tado e do País".

Procurou-se prover de experiências estéticas, analíticas e criativas que contivessem aqueles significados.

2.°) Na 5.a série, cujo conteúdo se apresenta neste trabalho, o programa refere-se aos seguintes conhecimentos:

arte folclórica; arte popular; arte artesanal; arte erudita. 3.°) O programa da 6.a série apresenta um conteúdo exclusivo sobre

Composição Plástica, seus elementos componentes e os seus valores intrínsecos na experiência visual estética: forma, cor, linha, espaço.

Entretanto, como este planejamento está sendo feito para ser aplicado às crianças bem-dotadas, as atividades aqui planejadas estão em níveis mais complexos de dificuldades.

Crianças bem-dotadas necessitam de um programa rico, variado e desafiante, porque têm interesses amplos e numerosos e são capazes de saltar etapas, sem prejuízo de continuidade na seqüência de um trabalho.

Por esta razão, os alunos superdotados se beneficiam com um programa intensificado que, de certa maneira, mantém o ritmo de seu desenvolvimento real.

4. ESTRATÉGIAS METODOLÓGICAS

O ensino dinâmico nos dias atuais exige estratégias que impulsionam a aprendizagem para além da simples aquisição de conhecimentos.

Solução de problemas, indagação, descoberta, etc. são os processos de ensino usados mais freqüentemente para se desenvolver o pensamento diver­gente.

Embora os processos de ensino criativo sejam comuns para todas as áreas do conhecimento, há, entretanto, diferenças consideráveis na metodologia específica, dado à natureza dos produtos esperados em cada área.

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Na área afetiva, os produtos são atitudes, ideais, valores, etc. As estratégias aplicáveis são as que propiciam ao aluno vivências e

experiências. É preciso que se crie um clima que estimule os interesses e atividades em que haja uma efetiva participação do aluno. Somente através do engajamento consciente é possível, ao aluno, desenvolver atitudes positivas e organizar uma escala de valores com opções pessoais.

Na área cognitiva, os produtos são o conhecimento e as habilidades intelectuais. As melhores estratégias são as que dão ao aluno uma visão ampla, crítica e lógica para perceber que existe uma grande variedade de meios de dispor, processar, organizar, inovar e transformar as informações aprendidas.

Para ajudar o aluno a se tornar criativo, os melhores processos de ensino são os que desafiam os modelos convencionais.

Em Artes, a melhor estratégia é "predispor o aluno a aceitar a insegurança, correr o risco, divergir e se afastar do hábito e da tradição: tudo isto consta da essência da produção criadora, que é a inovação".

Na área motora, procura-se o crescimento das potencialidades corporais, desenvolvendo no aprendiz aquelas habilidades específicas.

Em Artes Plásticas, produtos desejáveis são os automatismos e as destrezas manuais para transformar o material e usar os instrumentos, de maneira que os resultados satisfaçam, especialmente, ao manipulador.

As estratégias escolhidas são os exercícios práticos, feitos nas experiências criativas, com materiais e instrumentos selecionados para aquela atividade.

Entretanto, estas manifestações da pessoa humana não se processam isoladas; estão em cadeia, presentes em todos os atos do indivíduo.

Em Artes, especialmente na criatividade estética, estas variáveis pessoais estão de tal forma interligadas que é difícil distinguir comportamentos isolados.

A classificação de objetivos em categorias de ensino facilita, para o professor, a determinação de estratégias úteis à consecução das metas citadas, porque determina o produto da aprendizagem que se espera do aluno na realização de um trabalho, mesmo que este seja de caráter mediato como acontece, freqüentemente, na aprendizagem das artes. Exemplificando: quando se classifica um objetivo na área cognitiva, segundo a taxionomia de Bloom, e que o produto é conhecimento, na formulação, o professor já antecipa as opções estratégicas a adotar na experiência.

A conduta do aluno, expressa por verbos como: listar, citar, enumerar, e t c , indica apenas aquisições de conhecimento; os melhores processos para se atingir estes propósitos são as atividades que facilitam para o aluno a memorização e a fixação dos fatos, seqüências, tendências e características específicas do conteúdo apresentado. Ex.: citar as principais manifestações folclóricas do ciclo junino.

As experiências apresentadas nas atividades de classe darão aos alunos oportunidade de repetir, de várias maneiras, aquelas manifestações folclóricas. A retenção do conhecimento se faz, espontaneamente, através de etapas da atividade.

"Codificar símbolos de Natal" é um objetivo também da área cognitiva, mas está em um estágio de complexidade muito mais elevado que o anterior. Refere-se à aquisição de habilidades complexas que envolvem várias operações mentais,

do conhecimento à avaliação. A culminância está na síntese, isto é, na criação de uma nova forma.

Nesta atividade, a estratégia a ser adotada difere, totalmente, daquela exemplificação anterior. O aluno deverá conhecer, interpretar, estabelecer analogias entre os fatos folclóricos natalinos, analisar, generalizar, sintetizar e avaliar as idéias concebidas. A seguir, trabalhará a forma escolhida até abstratizá-la, dando-lhe um novo caráter, criando, assim, uma imagem simbólica original.

Usará os processos cognitivos para "solução de problemas", trabalhando com hipóteses ou o de "descobertas" através do desenvolvimento do pensamento intuitivo, etc. Todas estas são estratégias aplicáveis à criatividade.

Mas na criatividade artística o pensamento, a emoção e a ação interagem, de maneira concomitante. Os produtos da aprendizagem afetiva e motora estão presentes naqueles comportamentos cognitivos; para exemplificar, pode-se citar o objetivo "codificar símbolos de Natal": durante a coleta de dados, para colher informações sobre as manifestações folclóricas são os interesses, valores estéticos culturais e sociais do aprendiz que orientam a seleção dos materiais a serem recolhidos, na primeira fase daquele trabalho. E nas etapas sucessivas, o aluno envolve-se emocionalmente na experiência, procurando significações para os símbolos, na sua vivência, na linguagem afetiva, ora trabalhando com o raciocínio intuitivo e sensível, ora na avaliação lógica do pensamento racional.

E as habilidades motoras é que modelam a imagem, criando a forma de maneira concreta, ora bi, ora tridimensionalmente.

E, nestas experiências, as aptidões, os interesses, as atitudes e os ideais se manifestam, revelando-se nos comportamentos de opções de valores estéticos.

Por isto, estas experiências propiciam resultados positivos nos produtos da área afetiva.

Estas "atividades", adotadas neste planejamento de "currículo por desempenho", dado às suas características didáticas, constituem, por si mesmas,' uma estratégia de ensino. Elas oferecem ao aluno üma aprendizagem independente. São meios eficazes, que comportam várias estratégias no decorrer dos inúmeros momentos do trabalho. São experiências, situações, em que o aluno ou os grupos participam, ora resolvendo um problema, ora vivendo, de maneira lúdica, uma situação, indagando, explorando o desconhecido, evocando acontecimentos, criticando suas realizações, inferindo possibilidades não exploradas, conhecendo fenômenos estéticos, trabalhando materiais em novas experiências para modificar as combinações antigas e, conseqüentemente, ob­ter resultados totais e inéditos.

0 aluno aprende nestas experiências a colher dados, a classificar as amostras, a fazer descobertas com ou sem o auxílio do professor. Assume atitudes de pesquisador estético. Usa fontes de informações (materiais visuais como slides, filmes, fotografias, livros, revistas, e tc ) ; empreende pesquisa de campo fazendo entrevistas e documentando os fenômenos plásticos; cria projetos, executa os trabalhos e avalia os resultados, expondo, oral e visualmente, as conclusões obtidas; e, livremente, aprova ou rejeita os produtos obtidos.

Uma atividade de trabalho proporciona tempo e espaço suficientes para que ocorram vários desempenhos dos alunos, os mais diversos: desde a conduta mencionada até os resultados imprevisíveis e desejáveis nos trabalhos criativos; a

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atividade funciona como tema que deve ser explorado e enriquecido, de maneira original, pelo aluno ou pelos grupos, com total liberdade.

4.1 Plano de Unidades

Nas atividades de Arte, procura-se obter tantos resultados diferentes quantos alunos na classe; por isto, freqüentemente, dispensam-se os pré-requisitos, para o êxito dos objetivos de uma unidade.

Uma unidade da estrutura dos programas de Educação Artística explica que as unidades apenas estabelecem relações entre os componentes do conhecimento e as adequações das estratégias a serem aplicadas em cada experiência. Pode-se fazer a divisão de unidades, tendo como justificativa os seguintes critérios:

1.° —Apresentar os processos de arte em seqüências, distribuídas em unidades: a) desenho; b) pintura; c) escultura; d) gravura; etc.

2.° — Relacionar as unidades segundo a variedade de materiais apresentados: a) papel; b) massas de modelagem; c) caixas; d) madeira; e) pedras; f) sucatas caseiras; g) sucatas industriais, etc.

3.° — Trabalhar com obras de arte selecionadas e exemplificativas dos valores de cada período da História da Arte, no tempo e no espaço.

4.° — Trabalhar com sugestões de temas apresentados pelo professor e pela classe.

5.° — Trabalhar com as categorias dos desempenhos dos alunos, tendo o conteúdo de Artes como um meio para se organizar as experiências, a fim de se obter êxito nos objetivos de Educação Artística e, especificamente, nos de Artes Plásticas.

Cada atividade é uma unidade de trabalho. Esta última opção foi a escolhida para se organizar a estrutura deste trabalho

na4. a , 5.a e6 . a séries do 1.° grau.

4.2. O Folclore e suas Estratégias

"Folclore é um modo espontâneo de pensar, de sentir e de agir da gente do povo e das civilizações primitivas."

Em Educação Artística pesquisa-se o conteúdo folclórico para conhecer, analisar e avaliar os fatores das raízes da arte brasileira.

Os aspectos plásticos (cor, forma, texturas, linhas e soluções espaciais) dos fatos folclóricos são objetos desta pesquisa visual.

Em nenhum momento o aluno deverá fazer simplesmente cópias de objetos e manifestações folclóricas. O que se propõe é a pesquisa crítica e analítica da es­trutura plástica destas manifestações: origem, significação, materiais usados, as preferências de formas e cores e a tradição nos fatos folclóricos.

Estes são os aspectos mais importantes nesta aprendizagem: 1.° — A sensibilização pelas manifestações folclóricas é o respeito aos

valores culturais, sociais e plásticos destas tradições. 2.° — A participação lúdica nas manifestações festivas dos fatos

folclóricos.

3.° — A criação de aspectos plásticos do folclore em "arte conceituai" (a arte conceituai é a antítese da arte objeto). Ambas são manifestações artísticas válidas no contexto das artes plásticas, desde que se tenha como meta atingir os objetivos da Educação Artística.

Se os alunos desejam viver uma cena de maneira lúdica ou conceituai, ao invés de registrá-la no papel, na tela, na argila, e t c , servindo-se dos recursos fugazes de luzes, cores e formas, aproveitando-se da plasticidade das cenas reais, o professor deverá estimular a imaginação do grupo para dinamizar e enriquecer estas experiências criativas.

A exposição e demonstração deste novo conceito de arte se transforma em oportuna estratégia aplicável aos festejos, ritos e manifestações folclóricas as mais diversas.

Aliás, o ideal é que os alunos utilizem, em suas atividades, expressões artísticas multissensoriais, integrando o teatro, as artes plásticas e a música, comunicando sempre uma mensagem original.

4.° — Pesquisar formas e cores, usadas em manifestações folclóricas, objetos, vestuário, etc. e modificá-las, extraindo delas símbolos visuais e integrando-as em uma nova linguagem plástica. Como exemplos, as bandeiras de São João, nas obras de Volpi; o espantalho, na de Portinari; os ex-votos, na de Antônio Maia; as carrancas do São Francisco, nos desenhos de Terezinha Veloso; os reisados, de Djanira, e muitos outros que se serviram do folclore para criar suas composições.

5.° — Distinguir arte folclórica de arte popular, erudita e artesanal.

4.3. Composição Plástica e as Atividades Criativas e Estéticas

O programa da 6.a série induz ao exercício da linguagem plástica e à conscientização de seus elementos fundamentais (linha, forma, espaço e cor) e aos fatores de organização destes elementos (ritmo, movimento, equilíbrio e unidade).

Cada um destes elementos e fatores é trabalhado, especificamente, dentro de exercícios em níveis de complexidade crescente. O objetivo destes exercícios é ampliar o vocabulário plástico dos alunos, a capacidade de expressar através de linguagem plástica e elevar o nível de consciência no fazer artístico.

Todo produto plástico contém, em si, os elementos de composição. O programa de Educação Artística da 6.a série visa — partindo sempre de um contacto intuitivo com o elemento ou o material a ser trabalhado e através da formulação de problemas a serem resolvidos — chegar a uma ampliação de possibilidades e a uma generalização dos princípios deduzidos.

Partindo de um fator globalizante, como a unidade, e de uma abordagem puramente intuitiva, procura-se extrair os elementos fundamentais como linha, forma, função, cor, espaço e os fatores criadores de unidade, como família de formas, harmonias cromáticas, ritmo, movimento, etc.

A seguir, pesquisa-se a distribuição destes elementos no espaço num projeto de colagem, explora-se a mobilidade do material para aguçar o senso de equilíbrio. É preferível não oferecer exemplos simplistas nem receitas, mas simplesmente aguçar um sentido natural de equilíbrio.

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A seguir, cada item deduzido num primeiro momento vai ser trabalhado especificamente com maior intensidade.

A linha, elemento abstrato, foi associada sempre a uma experiência concreta (estímulo sonoro, percurso, gesto) e, a seguir, explorada dentro de suas' características propriamente plásticas (posição, forma, qualidade, espessura).

A seguir, foram explorados os efeitos óticos decorrentes da associação de linhas em agrupamentos seqüentes. Estas relações foram estudadas, em si, c quanto à sua adequação, à expressão figurativa, aguçando, assim, a sensibilidade para perceber as estruturas lineares em elementos da natureza, ampliando, também, o repertório dos recursos gráficos disponíveis para representá-los.

A forma foi considerada como elemento dinâmico, contendo, potencialmente, toda uma série de possibilidades de transformação quanto às suas proporções e aos seus volumes internos, quanto à bi ou à tridimensão. Assim, os exercícios propostos visaram enfatizar esta maleabilidade da forma.

O estudo da inter-relação forma-função também foi abordado numa perspectiva evolutiva, com o objetivo de criar uma consciência das relações entre modificação na forma e a evolução tecnológica e psicossocial. 0 aluno foi lan­çado no papel de criador do futuro, percebendo-se, então, como agente de mudança.

0 aluno será estimulado a perceber o mundo em que vive, a extrair dele material para a sua imaginação e o seu gosto e transformar, propondo novas formas e funções.

A não-proposição de técnicas acabadas e fórmulas completas funciona como um desafio e um estímulo à imaginação criadora.

0 problema de representação, no plano bidimensional de volumes no espaço, foi abordado, inicialmente, em relação ao claro-escuro. O aluno é es­timulado a conscientizar-se da luz como.iator definidor de volumes, a manejá-la, a "desenhar" com a luz.

Partindo das experiências mais diretamente ligadas à observação e à conquista de habilidade para "fazer" sombra e luz no desenho, o aluno vai usar a imaginação para criar volumes e representar não o que ele vê, mas o que imagina.

E uma forma linear qualquer vai se mostrar como podendo conter um sem-número de volumes internos. Quanto à representação da profundidade, no plano bidimensional, a criação de um espaço ilusório foi colocado, inicialmente, como um problema a ser resolvido. A seguir, uma etapa de conscientização dos recursos de que os alunos já dispõem, das soluções incipientes.

Depois, o professor selecionará um material visual contendo várias soluções diferentes para a representação da profundidade. Dará explicações sobre perspectiva, com uma dentre estas soluções. O aluno assim se sentirá livre para adotar um destes sistemas que fazem parte de um código convencional de linguagem visual ou, quem sabe, até proporá as bases para um novo sistema de representação no plano do papel do mundo que o cerca.

Duas folhas de papel podem ter as mesmas medidas e, no entanto, conter a imagem de uma cidade ou de um colchete. A ocupação do espaço plástico de uma folha de papel foi relacionada com experiências concretas, subjetivas, emocionais, de relacionamento pessoal com o espaço ambiental. O aluno é

estimulado a indagar sobre os aspectos expressivos da ocupação do espaço plástico.

O ditado de desenho proposto consiste em partir de um ponto (no caso, a galinha) e ir extrapolando para espaços cada vez mais abrangentes, enchendo o ponto inicial. 0 modelo seria o de uma caixa, dentro de outra caixa, dentro de outra caixa, etc. A imaginação do professor é solicitada para criar este ditado, que deverá conter expressividade do espaço. Os alunos desenharão à medida que o professor faz o ditado, até o ponto em que a folha de papel já não possa conter o enunciado; é quando deverão recorrer colagem da folha inicial numa folha maior ou, então, recomeçar o desenho numa outra escala.

A estrutura do ditado de desenho feito pelo professor servirá de exemplo para o roteiro de um pequeno audiovisual que contenha mudanças nas relações forma — espaço.

Para estudar a cor, procura-se, primeiro, sensibilizar os alunos para o significado das cores; depois, mantê-la associada a imagens e relacioná-la com palavras. Trata-se de não abordar o aspecto da cor, destacando-a como um elemento em si, destacado de um "corpo", de um clima.

A seguir, estuda-se a cor pigmento, deixando que os alunos descubram as possibilidades de obtenção de novas cores a partir das cores primárias, através de um fazer, e que a análise incida depois sobre uma experiência já vivida. Os alunos não farão escalas nem círculos cromáticos. Organizarão seqüências de bens e matizes, utilizando-se de amostras colhidas da natureza. Esta atividade vai exigir maior acuidade perceptiva e libertará os alunos de um fazer difícil e enfadonho. O professor preparará este material, que será utilizado pelos alunos como material de consulta.

0 estudo das harmonias cromáticas será feito não como o estudo de "receitas" de boas combinações de cores, mas como uma série de constatações, incidindo sobre trabalhos dos próprios alunos. A técnica utilizada nestes trabalhos (colagem de papéis de seda, com utilização de cera de abelha) produz, com facilidade, um grande número de combinações e misturas de cor através de transparência. Porém, o produto final é de grande fragilidade. Por isso, o desejo de produzir uma obra mais duradoura será atendido, fornecendo ao aluno a técnica do suporte preparado com pano e suvinil. A adição do guache ao suvinil produz uma linha de fácil manejo, liberando o aluno dos problemas técnicos da aplicação do guache, para que possa centrar sua atenção mais no uso das cores que na aquisição de uma boa técnica para pintar com o guache.

Os alunos aplicarão as suas descobertas relativas à cor pigmento na elaboração de um diorama e deduzirão os princípios da cor — luz, projetando a iluminação de uma pequena cena em que a própria iluminação seja o fator mais importante.

Para o estudo do ritmo, como fator integrador dos elementos estudados, foi proposto um trabalho bem abrangente, partindo da percepção do ritmo individual para o ritmo presente em qualquer atividade coletiva. 0 ritmo plástico, como um reflexo destes ritmos vividos; o ritmo plástico, que deixa transparecer, que faz reviver, através da "leitura" do quadro, o ritmo da natureza, o ritmo que vai introduzir o fator tempo (relacionado ao tempo gasto na leitura do quadro, ora mais rápido, ora mais lento) e que vai criar a idéia de movimento numa manifestação, aparentemente estática e temporal, como a das Artes Plásticas.

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5. ANALISE DO COMPORTAMENTO DO PROFESSOR CRIATIVO E AS CARACTERÍSTICAS DA SALA DE ARTES PLÁSTICAS

Um ambiente, para que se realizem atividades criativas, deve conter elemen­tos sensibilizadores que incentivem a imaginação e ajudem o aluno a fazer ex­periências.

A sala de artes deverá funcionar como um laboratório de pesquisas plás­ticas.

Cores, formas, texturas, sons, etc. são os elementos que intensificam a per­cepção dos alunos e deverão decorar e animar o ambiente.

"A sala de artes é, evidentemente, uma oficina para se trabalhar e viver com infinitas possibilidades de nova estrutura e significação."

Os móveis deverão ser simples, funcionais e oferecer flexibilidade para serem removidos, livremente, para qualquer lugar da sala, a fim de permitir aos alunos trabalhar em grupos, ou individualmente, nos cavaletes, nas mesas, nos murais e discutirem, em círculos, assentados nos tamboretes, as propostas e as avaliações dos trabalhos expostos, dentro e fora da sala de aula.

1.°) Mesas de 2 x 0,70m, com tampo de marmorite ou de outro materiai de fácil limpeza.

2.°) Tamboretes (um para cada aluno). 3.°) Cavaletes (um para cada aluno). 4.°) Armários e prateleiras para se guardar materiais e os trabalhos em fase

de confecção. 5.°) Pia com torneira e água corrente. 6.°) Caixotes para depósito de sucatas trazidas pelos alunos, e um outro,

para guardar as sobras aproveitáveis em outros trabalhos. 7.°) Um painel que ocupe toda a largura da sala, na parede do fundo, em

aglomerado ou outro material que facilite fixar os trabalhos dos alunos, para ex­posições e avaliações no final das atividades.

8.°) Uma estante para revistas, livros e todo o material visual recolhido nas pesquisas de campo.

9.°) Um bureau, com gavetas, para o professor arquivar as informações sobre os desempenhos dos alunos, cadernetas, etc.

10.°) Quadro-negro. 11.°) Vasos com flores e folhagens; aquários e viveiros na entrada da sala

de artes estimulam percepções, e o contato com a natureza é sempre benéfico às criações de arte.

12.°) Aparelhos de projeção e máquina fotográfica (se a escola dispuser de recursos).

Para Alice Miei, a sala de artes deveria conter todos aqueles elementos e ain­da estar situada próximo à cantina, para que os alunos pudessem sentir o cheiro dos alimentos preparados para as refeições da escola, completando, assim, a in­tensificação e o desenvolvimento dos cinco sentidos.

O papel do professor nas atividades criativas dos alunos em artes é o de coordenador e animador de classe.

Ele cria o clima de expectativa para a descoberta e solução de problemas, deixando níveis razoáveis de incerteza e tensão para ativar, no aluno bem-dotado, o desafio da descoberta e resposta, e do entusiasmo na realização da ex­periência.

O professor deverá fornecer pistas, dicas, encaminhar o raciocínio, criar uma situação que desperte curiosidade e ofereça várias opções, mas, jamais, tirar do aluno a alegria da descoberta e da seleção de valores para construir formas, obter cores, texturas e espaços inovados.

O processo de artes faz de sua sala um laboratório no qual as pessoas fazem descobertas, saem para procurar dados e informações úteis, e voltam para processar, ordenar, aplicar, experimentar, expor e avaliar as conclusões.

6. AVALIAÇÃO

A avaliação em artes é um dos aspectos mais complexos do ensino. A maioria dos comportamentos não são descobertos e avaliáveis, de ma­

neira clara e objetiva, como acontece nas outras matérias do currículo. Existem variáveis na percepção, na criatividade e na comunicação não-

verbal que ainda desafiam os instrumentos científicos de medidas. E, em artes, como em todo o conhecimento, a avaliação é feita tendo em

vista os objetivos. Quando se fala em produtos da aprendizagem, refere-se aos desempenhos

dos alunos nas categorias cognitivas, na aquisição de atitudes, valores, auto­matismos e destrezas no fim de uma experiência. Isto é, o produto é o compor­tamento final manifestado pelo aluno.

Se a conduta enunciada pelo objetivo é a de modelar figuras tridimensionais, o que importam são as habilidades criativas, o conhecimento, os interesses e as habilidades motoras que o aluno adquiriu nesta atividade.

Entretanto, em Artes Plásticas, esta aprendizagem, além daquelas modi­ficações operadas no comportamento do aluno, ainda apresenta um outro produto final, que é a obra criada, resultante da experiência que ele desenvolveu.

Este produto de arte não será julgado, simplesmente, pelos seus critérios es­téticos e pelas destrezas demonstradas pelo aluno.

Lowfeld (1959) considera este produto como valores secundários na arte-educação. Entretanto, reconhece nele certos valores no processo da aprendi­zagem: "O trabalho artístico é importante para o mestre na medida em que ele lhe fornece informações sobre o aluno e o ajuda a manter tanto a imaginação como o desejo de expressá-la."

Para Smith, Ramsay (1965) e Eisner (1966) o produto final é de suma impor­tância no processo, por oferecer subsídios valiosos à avaliação, pois, através dele, pode-se observar o crescimento perceptivo, criativo e comunicativo do educando nas atividades de arte, assim como proporcionar ao aluno, pré e /ou adolescente, interesse e prazer estéticos.

O professor deverá fazer uma ficha definindo os critérios que deseja observar em cada atividade e registrar os resultados.

Esta ficha de acompanhamento servirá de orientação para o professor, quanto ao ritmo de desempenho do aluno em relação aos objetivos propostos no curso.

Ainda é Lowfeld quem diz: "El produto de Ia tarea del nino debe considerar-se como una manifestación de su desarrollo más que como algo para corregir."

Diagnosticadas as dificuldades e o desinteresse pelo próprio aluno e ana­lisadas pelo professor, através da revisão das estratégias, materiais, tempo e es-

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paço empregados, dar-se-ão novas oportunidades de experiências, incentivando o aluno para outras aventuras, sem o medo de correr risco nas próximas ativi­dades criativas.

Jamais se traduzem os resultados dos alunos em notas, pois não há re­provações em Educação Artística, porque os objetivos propõem o crescimento da personalidade nos aspectos sensíveis, criativos e comunicativos, tendo como princípios a livre manifestação e o respeito às aptidões e aos valores individuais.

A auto-avaliação tem um papel muito significativo nas atividades criativas, porque, através dela, o aluno desenvolve habilidades de análise e avaliação, tão necessários para formar uma visão crítica de si mesmo, em relação ao mundo e ao conhecimento no tempo e no espaço. Esta é a razão de se usar a auto-avaliação, com freqüência, nestas atividades do planejamento.

Rogers sugere que, para os criativos, o local de avaliação é dentro do in­divíduo. É o seu próprio julgamento do que fez, ou não fez, desejava fazer. 0 professor de Artes precisa ser flexível e aberto às inovações, sensível às signi­ficações e aos valores pessoais, para poder estabelecer critérios na avaliação e ajudar os alunos a crescerem em atitudes positivas.

FICHA DE AUTO-AVALIAÇÃO

0 professor deverá compor uma ficha de auto-avaliação, selecionando as perguntas que se apliquem a cada trabalho específico.

A auto-avaliação não será quantitativa no sentido de se atribuir nota ou con­ceito. Será considerada como uma etapa de conscientização e reflexão sobre o trabalho realizado:

— constatação dos elementos presentes no produto final e da atitude durante a realização do trabalho;

— Prospecção em relação às possibilidades latentes e à maneira de desen­volvê-las.

No fim de cada avaliação, cada aluno deverá escolher duas ou três palavras que melhor caracterizem seu comportamento durante a realização do trabalho e as características plásticas de sua obra.

QUANTO AO COMPORTAMENTO

— A procura do material propiciou alguma descoberta em relação ao seu ambiente?

— A seleção do material ampliou a sua sensibilidade e percepção em re­lação a ele?

— Você teve uma atitude ativa na seleção do material, procurando o que poderia ser mais interessante, da passiva, trazendo o que estava mais fácil, mais à mão?

— O manuseio do material trouxe-lhe alguma descoberta em relação a ele? Ampliou a sua sensibilidade e percepção em relação a ele?

— O manuseio do material exigiu algum tipo de habilidade? — Você considera que sua habilidade foi suficiente para obter os efeitos

desejados?

— A realização do trabalho forneceu-lhe alguma pista no sentido de como desenvolver esta habilidade?

— A escolha do tema corresponde a alguma experiência pessoal anterior ao trabalho?

— Ou o envolvimento com o tema se deu a partir da proposição do trabalho? — A realização do trabalho ampliou a sua compreensão do tema e trouxe-

lhe alguma descoberta em relação a este? — Você se sentiu envolvido com o trabalho durante a sua realização? — O acaso desempenhou algum papel na realização do trabalho? — Você soube tirar partido deste imprevisto? — Você ficou satisfeito com o resultado final? — Este trabalho o estimula a realizar outros?

QUANTO AO PRODUTO

A realização do trabalho trouxe-lhe alguma descoberta em relação: às linhas, às formas, ao espaço, às cores, ao ritmo, ao movimento e à função?

AS LINHAS

— Como você poderia caracterizar as linhas do seu trabalho: sensíveis, exatas, firmes, inseguras ou outra palavra?

— As linhas guardam um resíduo dinâmico do seu gesto ao realizá-las? — No relacionamento entre as linhas, estas perdem a sua individualidade

em favor de uma impressão mais geral (com ou algum efeito ótico)? — Há alguma relação entre o seu desenho linear e alguma coisa no que se

refere às linhas utilizadas no trabalho?

AS FORMAS

Como você poderia caracterizar as formas do seu trabalho: orgânicas, cons­truídas, figurativas, abstratas, simples, complexas, bidimensionais, tridimen­sionais ou outra palavra?

— Existem no seu trabalho variações de uma mesma forma? — Estas variações ocorreram durante a realização do trabalho ou você as

procurou conscientemente? — A função do objeto teve alguma influência na criação da forma? — Você acha que alguma modificação no que diz respeito às formas poderia

melhorar o seu trabalho?

AS CORES

— Como você poderia caracterizar o uso das cores do seu trabalho: contras­tante, harmonioso, rico, pobre?

— Existem variações no tom de uma mesma cor no seu trabalho? — Existem variações de matizes no seu trabalho? — Você utilizou as cores para representar a sua percepção objetiva das

cores de elementos reais?

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— Há alguma quebra no ritmo? Esta quebra coincide com algum ponto de interesse do trabalho?

— Alguma modificação no seu trabalho criaria um ritmo mais interessante?

MOVIMENTO

— 0 seu trabalho representa algum movimento real? — A apreciação do seu trabalho cria alguma sensação de movimento? — Esta sensação de movimento é criada pelo resíduo dinâmico do gesto ou

pela repetição rítmica? — Alguma modificação no seu trabalho poderia melhorá-lo no que diz res­

peito ao movimento? — Como você poderia caracterizar o seu trabalho quanto ao movimento

nele contido: excessivamente movimentado, movimentado, pouco movimen­tado, sem movimento?

FUNÇÃO

— Quais poderiam ser as funções do trabalho criado por você? — Ele desempenharia bem cada uma destas funções da maneira como ele

está agora ou precisaria de algumas modificações? Quais? — Houve alteração na função de algum elemento utilizado em seu trabalho?

7. PROGRAMA DE ARTES PLÁSTICAS - 5." SÉRIE

OBJETIVO GERAL: ai CONHECER OS VÁRIOS CICLOS FOLCLÓRICOS DO CALENDÁRIO ANUAL BRASILEIRO E A RIQUEZA PLÁSTICA DE SUAS MANIFESTAÇÕES bl CONHECER AS MANIFESTAÇÕES FOLCLÓRICAS DO CICLO DE. NATAL c)PESQUISAR A PLASTICIDADE DAS CORES E FORMAS DAS VÁRIAS MANIFESTAÇÕES FOLCLÓRICAS DO PAIS

OBJETIVOS ESPECÍFICOS (DESEMPENHOS ESPERADOS)

CONDUTA E CONTEÚDO

a) Identificar as várias manifestações folclóricas dentro de cada ciclo através das regiões brasileiras e in­terpretar, plasticamente, aquelas .manifestações.

ESTRATÉGIA DE AÇÃO

ATIVIDADES E METODOLOGIA

Em grupos 1 ." momento — Exposição do assunto pelo professor. — Realização de pesquisa bibliográfica e icono-

gráfica pelos alunos.

2 . " momento

— Exposição oral e visual do resultado da pesquisa. — Apresentação de um quadro folclórico, por

grupo, em demonstração de arte conceituai. — Exercício de atividade lúdica e diversional na

apresentação dos quadros com música, dança, jogos e improvisações.

— Criação de jogos de cores, com luzes para as cenas, aplicando os conhecimentos da teoria das cores primárias aditivas.

3.° momento

— Criação de composições bi ou tridimensionais de figuras totêmicas de bumba-meu-boi; síntese visual da Coroação de Nossa Senhora em noites de maio; simbolização dos passos de Cristo nas procissões de Semana Santa; pesquisa de aspec­tos plásticos de divertimentos populares como os circos, banda de música, etc.

RECURSOS HUMANOS

a) Professor de Artes Plásticas

RECURSOS MATERIAIS

— Aparelhos de projeção e de som

— Slides e fitas — Lanternas com lâmpadas

de cores — Sucatas — Massas plásticas — Tintas — Pincéis e outros materiais

pesquisados pelos alunos.

PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO

(TÉCNICAS E INSTRUMENTOS)

— Observação, pelo professor, com ficha-roteiro.

— 0 uso das cores criou algum "cl ima" no,seu trabalho (por ex.: triste, den­so, alegre, vibrante, etc.)?

— Você utilizou a cor levando em consideração a função do objeto criado? — A realização do trabalho trouxe-lhe alguma descoberta em relação à ob­

tenção de cores? — Você acha que alguma modificação, quanto às cores, poderia melhorar o

seu trabalho? — Existe algum trecho do seu trabalho que você considera particularmente

feliz quanto às cores?

O ESPAÇO

— Como você poderia caracterizar o espaço criado no seu trabalho: simples, complexo, organizado, desorganizado, orgânico, construído?

0 RITMO

— A apreciação do seu trabalho traz alguma sensação de ritmo? — O ritmo é criado pela repetição de formas, linhas óu cores? — Como você poderia caracterizar o ritmo do seu trabalho: monótono,

variado, rápido, lento?

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b) CONHECER AS MANIFESTAÇÕES FOLCLÓRICAS DO CICLO DE NATAL c) PESQUISAR A PLASTICIDADE DAS CORES E FORMAS DAS VARIAS MANIFESTAÇÕES FOLCLÓRICAS DO PAIS

OBJETIVOS ESPECÍFICOS (DESEMPENHOS ESPERADOS)

CONDUTA DE CONTEÚDO

b) Analisar a estrutura social dos fes­tejos de Natal e expressà-los plas-ticamente.

c) Identificar as características plás­ticas das indumentárias dos per­sonagens de Reinados.

ESTRATÉGIA DE AÇÃO

ATIVIDADES E METODOLOGIA

Trabalho em grupo

1 ° momento — Listagem das manifestações folclóricas *do pe­

ríodo de Natal e análise de sua significação. — Projeção de slides ou visita in loco de algumas

destas manifestações folclóricas da região em que se insere o grupo de trabalho.

— Análise dos elementos plásticos utilizados na con­fecção das indumentárias, dos instrumentos musicais, da decoração do ambiente, etc.

2.° momento — Interpretação do sentimento popular, das festas

natalinas e expressão destes através da criação de símbolos: presépios, objetos decorativos para a entrada das casas, embalagem para presentes, etc. em formas bi ou tridimensionais.

3.° momento — Decoração de um ambiente para ceia e festejo,

com os grupos, da festa de Natal.

Trabalho em grupo

1. momento — Os alunos irão assistir, se possível, a esta ma­

nifestação folclórica e documentá-la-ão através de fotografias e desenhos, ou farão um levan­tamento iconográfico destas exibições.

2.° momento — Comentários pelos alunos, em assembléias, das

observações realizadas e/ou apresentação dos resultados da pesquisa plástica, descrevendo os personagens, trajes, ambiente, etc.

3.° momento

acordo com a criatividade de cada um, a sntese plástica dos reisados, usando técnicas de cola­gem em papel de seda, ou executando esculturas, em papier machè, cartonagem, arame, etc.

RECURSOS HUMANOS

b) Professor de Artes

c) Professor de Artes Plásticas

icont.)

RECURSOS MATERIAIS

1.°) Slides — Fotos e ilustrações — Aparelho de projeção 2.°} Papelão — Papéis (branco e colorido) — Tintas — Creiom — Lápis cera — Pincéis — Massas de modelagem — Arame — Pedra-sabão ou outras — Sucatas diversas — Fios de nylon e outros

materiais pesquisados pelos alunos

3.°) Folhagens e frutas da região

— Comidas típicas — Objetos folclóricos do Natal — Decoração da mesa e do

ambiente aproveitando os trabalhos executados pelos alunos

— Objetos e sucatas, trans-formáveis.

— Máquina fotográfica e filme — Ilustrações — Fotos, slides — Aparelho de projeção — Massas de modelagem — Papéis — Colas — Pincéis — Sucatas aplicáveis a estas

criatividades — Papelão — Arame — Alicates — Durex e outros.

PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO

(TÉCNICAS E INSTRUMENTOS)

- Observação dos grupos, pelo professor, em ficha-roteiro.

— Observação do desempenho dos grupos, pelo professor, através de ficha-roteiro.

OBJETIVO GERAL: a) INTERPRETAR E COMUNICAR VISUALMENTE VÁRIAS MANIFESTAÇÕES FOLCLÓRICAS b) INTERPRETAR E COMUNICAR, ATRAVÉS DE PROCESSOS AUDIOVISUAIS. CERTOS RITOS POPULARES O EXPRESSAR TIPOS POPULARES REGIONAIS DO PAIS.

a) Decodificar mensagens contidas nos provérbios e lendas populares, expressando-os através da plas­ticidade da linguagem visual.

Em grupos e individual

1.º momento — Pesquisa para coleta de material relativo a provér­

bios e lendas populares, com escolha dos me­lhores.

2.° momento Individual

a) Professor de Artes — Papel-jornal e kraft

— Jornais e revistas usados — Tintas — Colas — Lápis cera e pastel — Pincéis — Pincéis atômicos

— Observação do desempenho dos grupos, pelo professor, através de ficha-roteiro.

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OBJETIVO GERAL: ai INTERPRETAR E COMUNICAR VISUALMENTE VARIAS MANIFESTAÇÕES FOLCLÓRICAS b) INTERPRETAR E COMUNICAR, ATRAVÉS DE PROCESSOS AUDIOVISUAIS. CERTOS RITOS POPULARES Icom 1 Cl EXPRESSAR TIPOS POPULARES REGIONAIS DO PAIS

OBJETIVOS ESPECÍFICOS (DESEMPENHOS ESPERADOS)

CONDUTA E CONTEÚDO

b) Pesquisar a plasticidade dos ritos populares, como os ex-votos, a Malharia do Judas, as figuras de

c) Confeccionar bonecos de fanto­ches, com características plásticas bem definidas dos variados tipos brasileiros.

ESTRATÉGIA DE ACAO

ATIVIDADES E METODOLOGIA

— Cada aluno escolherá um provérbio ou lenda e in­terpretará, através de um desenho, tipo cartaz, com a imagem e o respectivo texto.

Em grupos

— Pesquisa de dados: bibliografia e iconografia. — Coleta de amostras de ex-votos, — Exposição oral e visual dos dados recolhidos. 2.° momento — Criação de um audiovisual, com escolha de

músicas e textos ajustáveis às imagens dos slides. 3.° momento — Criação de dioramas, com cenas simbólicas dos principais ritos populares da região.

Em grupo 1. ° momento — Análise da caracterização plástica dos vários tipos

brasileiros. Ex.: 0 mineiro do sertão; o sambista do Rio de Janeiro; o cantador do Nordeste; o vaqueiro dos Pampas; o candango de Brasília e outros.

— Formação, modelagem, pintura e decoração dos bonecos, em grupo ou individualmente.

2.° momento Em grupo ou individualmente — Criação de pequenos sketsem dramatizações es­

pontâneas, apresentando os tipos caricaturados, em ligeiras exibições de teatro de fantoche.

RECURSOS HUMANOS

b) Professores de Artes (plástica e música)

c) Professor de Artes Plásticas

RECURSOS MATERIAIS

— Canetas esferográficas e outros materiais pesqui­sados pelos alunos.

— Livros — Amostras do material pes­

quisado — Filmes para slides — Gravador — Fitas — Ilustrações

— Arames — Alicate — Suporte de madeira para

modelagem dos bonecos de papier machè

— Farinha de trigo — Dextrina — Retalhos de tecidos, pa­

péis, enfeites, etc. — Sucatas, para transfor­

mações do material encon­trado em bonecos

— Jornais — Tintas — Pincéis — Linha, agulha — Outras massas para mo­

delagem — Aparelho de som; gra­

vações

PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO

(TÉCNICAS E INSTRUMENTOS)

— Auto-avaliação de grupos, com roteiro.

— Observação do professor, com ficha-roteiro, para especificação do desempenho dos alunos.

OBJETIVO GERAL; a) PESQUISAR MATERIAIS. DESENHO. CORES E FORMAS UTILIZADOS NA TECELAGEM ARTESANAL BRASILEIRA b) CLASSIFICAR A CERÂMICA POPULAR BRASILEIRA Cl PESQUISAR A PLASTICIDADE DA FORMA BRASILEIRA, ESPECIALMENTE A REGIONAL

a) Justificar as diferenças de materiais, desenhos, cores, formas e funções usados na tecelagem brasileira, através das regiões e criar novos motivos expressando a atualidade.

1.° momento

Discussão em grupo, com o auxílio do professor, sobre tecelagem artesanal — Exposição pelo professor e discussão, em grupo,

sobre aspectos da tapeçaria.

2.° momento Em grupo, sem auxílio do professor.

— Pesquisa bibliográfica, iconográfica, visitas às oficinas de artesanatos, entrevistas aos artesãos, coletas de amostras, fotografias, etc.

— Exposição oral e visual, pelos alunos, com a avaliação de pesquisa feita.

3.° momento individual

a) Professor de Artes Plásticas — Slides, fotos, ilustrações

— Aparelho de som e pro­jeção

— Amostras artesanais — Papel-jornal, kraft, 40 kg,

etc. — Fibras, barbantes, linhas,

lãs, fios de nylon, etc. — Sementes, contas, etc. — Pedras, búzios, etc. — Sucatas — Tintas — Pincéis — Cola e outros materiais

pesquisados pelos alunos.

1.° e 2 . ° momentos — Observação pelo professor, com ficha-roteiro, do desempenho dos grupos. 3.° momento: auto-avaliação, com ficha-roteiro.

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OBJETIVO GERAL: a) PESQUISAR MATERIAIS, DESENHO, CORES E FORMAS UTILIZADOS NA TECELAGEM ARTESANAL BRASILEIRA b) CLASSIFICAR A CERÂMICA POPULAR BRASILEIRA (cont.l cl PESQUISAR A PLASTICIDADE DA FORMA BRASILEIRA, ESPECIALMENTE A REGIONAL

OBJETIVOS ESPECÍFICOS (DESEMPENHOS ESPERADOS)

CONDUTA E CONTEÚDO

b) Distinguir as diferenças plásticas encontradas na cerâmica popular brasileira, através da pesquisa re­gional.

c) Criar, modelar, armar, pintar e decorar figuras zoomórficas, ex­pressando a rica variedade da fauna brasileira, em criações livres.

ESTRATÉGIA DE AÇÃO

ATIVIDADES E METODOLOGIA

— Criação de novos desenhos, novas harmonias cromáticas e pesquisa de outros materiais, aproveitando sucatas, retalhos, fibras, e t c , para aplicá-los à confecção de tapetes decora­tivos.

Em grupo, com orientação do professor 1 . " momento — Pesquisa, comentário e identificação das diferen­

ças plásticas encontradas na cerâmica popular, através das regiões.

— Comparações, especificando as diferenças e semelhanças encontradas, tomando como va­riáveis a cor, a forma, a textura, o tema, etc.

— Exposição do resultado da pesquisa, classificando as amostras de cerâmica popular.

2.° momento — Confecção de álbuns com fotos, gravuras e textos

explicativos de cerâmica popular de sua região, ou do pais, à escolha dos grupos.

1.° momento Trabalho em grupo — Coleta de dados, classificando alguns tipos, por

regiões, fazendo recortes e colagens das amos­tras obtidas em pequenos painéis murais.

2.° momento Atividade em grupo — Discussão das características plásticas, observan­

do cor, forma e textura das espécies estudadas, bem como o seu habitat.

3." momento — Criação de composições tridimensionais pelos

alunos, com uso de técnicas de pequenas escul­turas. Ficarão à escolha dos alunos os materiais e ambientes para a apresentação destes trabalhos, que deverão configurar animais fantásticos.

RECURSOS HUMANOS

bl Professor de Artes Plásticas

c) Professor de Artes Plásticas

RECURSOS MATERIAIS

— Cartolina — Folhas de papel kraft - Cola — Papelão — Pincéis e tintas — Ilustrações de revistas e

fotos — Slides — Amostras de cerâmica da

região — Pincéis atômicos — Jornais e revistas usados

— Papéis — Jornais — Fotografias — Ilustrações em livros e

revistas — Pássaros em gaiolas ou

viveiros — Aparelhos de projeção — Slides — Sucatas para estruturar

pequenas esculturas — Materiais novos pesqui­

sados pelos alunos — Tintas, colas e pincéis

PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO

(TÉCNICAS E INSTRUMENTOS

— Observação do professor, com ficha-roteiro

— Auto-avaliação de grupo, com roteiro.

OBJETIVO GERAL: ai JUSTIFICAR OS FESTEJOS POPULARES EM DEMONSTRAÇÕES LÚDICAS E DIVERSIONAIS b) DECORAR AMBIENTES TÍPICOS REGIONAIS c) MUDAR A ESTRUTURA DE OBJETO-BRINQUEDO, DE CARÁTER POPULAR, EM OBJETO-ARTE.

a) Criar um ambiente de quermesse ou festa religiosa típica do interior do país (ciclo junino).

Trabalho de grupo

— Estudo e comentário sobre as festas populares brasileiras.

2.° momento — Escolha de uma daquelas manifestações para

vivenciá-las de maneira lúdica, no pátio da escola. Ex.: festa junina.

3.° momento — Criação plástica de um ambiente de barraquinha

de porta de igreja, em noite de festa popular e religiosa.

— Recortes de papéis para bandeirolas — Dobraduras de balões e luminárias

a) Professor especializado em Artes Plásticas

— Caixas de papelão de vários tamanhos

— Papéis de seda, crepom, jornal, kraft, etc.

— Bambus, ramagens diver­sas

— Barbantes, arames

— Tinta guache — Pincéis — Sucatas para confeccionar

prendas — Caixote com areia — Fios de nylon — Pregos, etc.

— Auto-avaliação de grupo, roteiro.

com

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OBJETIVO GERAL: a) JUSTIFICAR OS FESTEJOS POPULARES EM DEMONSTRAÇÕES LÚDICAS E DIVERSIONAIS bl DECORAR AMBIENTES TÍPICOS REGIONAIS c) MUDAR A ESTRUTURA DE OBJETO-BRINQUEDO, DE CARÁTER POPULAR, EM OBJETO-ARTE

OBJETIVOS ESPECÍFICOS (DESEMPENHOS ESPERADOS)

CONDUTA E CONTEÚDO

b) Decorar ambientes para exibição de uma feira de arte folclórica e popular no colégio.

c) Criar novas formas e relações es­truturais para as pipas ou papa­gaios, sem retirar deles nenhuma de suas características populares.

ESTRATÉGIA DE AÇÃO F

ATIVIDADES E METODOLOGIA

— Confecção de caixas de areia para jogos de pes­caria, tiro-ao-alvo, coelhinho, etc.

— Confecção de anzóis e prendas surpresas. — Seleção de músicas e danças. — Armação de ambiente. — Escolha do leiloeiro. — Exposição de pratos tipicos.

4.° momento — Convite a amigos e pessoas presentes a dra­

matizar cenas relativas ao ambiente plasticamente criado, de barraquinha de porta de igreja.

b) Atividade de grupo, integrando música, teatro e Professor

especializado em plástica e ainda outras áreas, além da Comunica- Artes e Ciências Sociais ção e Expressão.

1.° momento — Colocação do problema: Como organizar uma

feira de arte folclórica e popular no colégio? — Avaliação das propostas apresentadas pelos

alunos. — Planejamento pelos alunos:

— distribuição de tempo; — distribuição de espaço, por stands, com amos­

tras regionais, responsabilizando-se cada grupo por ambiente;

— convites: a artesãos, j a grupos de danças,

a músicos e a outras pessoas que queiram se exibir na feira do colégio;

— feitura de stands de projeção: slides e gra­vações.

2.° momento — Execução dos projetos, pelos alunos, com auxilio

dos professores.

3° momento — 'nauguração, com participação lúdica dos alunos

e convidados.

cl Recodificação do objeto e do conceito. Professor

especializado em Demonstração da beleza plástica visual aliada a uma Artes Piás ticas atitude lúdica e arraigada na cultura popular, re-

codificando um objeto-brinquedo em objeto-arte. 1.º momento — Discussão do problema com os alunos e profes­

sor. — Criação de projetos de módulos, bi e tridimen­

sionais para facilitar a montagem da pipa e sua reestruturação em objetos de arte.

2.° momento — Execução dos projetos fazendo as estruturas em

arame, com revestimentos de tecido ou plástico ou fibras ou papel, etc.

3.° momento — Criação de um ambiente ou pátio da escola para

apresentação e transformação lúdica do objeto-brinquedo em objeto-arte, com participação de todos os convidados.

RECURSOS MATERIAIS

— Folhagens — Frutos — Flores — Bambus — Barbantes — Pregos — Cola — Amostras de cerâmica — Cestaria — Tecelagem — Escultura em madeira e

outros — Caixotes — Caixa de papelão — Aparelhos de som e de

projeção — Filmes para fotografias e de

slides, etc. — Aparelhos coloridos de

seda e crepom

— Arames — Alicates — Taquaras ou espetinhos de

bambus — Papéis — Plásticos — Fibras — Retalhos de tecidos e

outros — Colas — Tinta guache — Pincéis — Godets ou forminhas de

bolo — Copo para água — Papel absorvente para lim­

peza dos pincéis

PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO

(TÉCNICAS E INSTRUMENTOS)

— Observação do desempenho dos grupos, através de ficha-roteiro.

— Auto-avaliação de grupo, com roteiro.

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OBJETIVO GERAL: a) PESQUISAR O MOVIMENTO PLÁSTICO DAS DANÇAS CARNAVALESCAS bl ANALISE DA EVOLUÇÃO PLÁSTICA DOS COSTUMES SOCIAIS BRASILEIROS

OBJETIVO GERAL a) ANALISAR O ESPAÇO EM RELAÇÃO A OISTRIBUIÇÃO DOS ELEMENTOS PARA A ORGANIZAÇÃO DF- CONJUNTOS COM VALORESPLASTIÇOS b) ASSOCIAR A LINHA AOS ELEMENTOS DA NATUREZA E AOS SENTIDOS HUMANOS. ESPECIALMENTE A AUDIÇÃO c) CONCEITUAR LINHAS QUANTO A DIREÇÃO NO ESPAÇO

OBJETIVOS ESPECÍFICOS (DESEMPENHOS ESPERADOS)

CONDUTA E CONTEÚDO

a) Agrupar objetos e verificar quais os fatores que criam a unidade do con­junto.

ESTRATÉGIA DE AÇÃO

ATIVIDADES E METODOLOGIA

1 . " momento Sensibilização e conscientização dos alunos quanto às possibilidades de organizações espaciais agra­dáveis, de acordo com os critérios pessoais, na dis­tribuição dos elementos. Atividade em grupo na sala de Artes. Cada aluno deverá trazer de casa três ob­jetos diferentes. Formados os grupos, cada um deles

RECURSOS HUMANOS

a) Professor de Artes

RECURSOS MATERIAIS

Objetos trazidos pelos alunos

PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO

(TÉCNICAS E INSTRUMENTOS)

— Auto-avaliação de grupos, com roteiro fornecido pelo professor.

27

OBJETIVOS ESPECÍFICOS (DESEMPENHOS ESPERADOS)

i CONDUTA E CONTEÚDO

a)

ESTRATÉGIA DE AÇÀO

ATIVIDADES E METODOLOGIA

RECURSOS HUMANOS

a)

RECURSOS MATERIAIS

PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO

(TÉCNICAS E INSTRUMENTOS)

a) Desenhar croquis dos movimentos dos passistas das escolas de samba e criar composições com símbolos carnavalescos,

b) Analisar as características plásticas de certas profissões e costumes sociais, observando a sua evolução no tempu e espaço brasileiro.

8. PROGRAMA DE ARTEs

Trabalho em grupo

1. ° momento — Comentário do assunto: raízes e evolução do

carnaval brasileiro. — Demonstrações, por grupos de alunos dos passes

da dança, ao som de músicas carnavalescas. Análise dos movimentos.

2.° momento — Desenho, em ligeiros croquis, dos principais

movimentos daquela dança, ao som de músicas. 3.° momento — Criação e execução de composições, fantasias,

blocos, porta-estandartes, e t c , em bi ou tridi-mensão.

1.° momento Atividade de grupo — Formulação do problema aos grupos, pelo profes­

sor. — Apresentação de fotos e slides dos desenhos de

Debret e de artistas modernos e contemporâneos que também expressaram estes temas, como Portinari e outros.

— Pesquisa em torno do problema formulado pelo professor, e apresentação dos resultados obtidos.

2.° momento — Criação de composições que sintetizem a beleza

plástica de certas profissões e costumes regionais da atualidade. Técnicas à escolha. Ex.: Observar a riqueza de formas e cores nos vendedores am­bulantes de Debret e compará-los aos de hoje, com suas bancas pela cidade. Formas bi ou tri­dimensionais.

PLÁSTICAS - 6.ª SÉRIE

a) Professor de Artes Plásticas

b) Professor de Artes Plásticas

— Gravações de músicas de carnaval

— Fotos

— Ilustrações — Slides — Aparelhos de som e de

projeção — Tintas — Lápis cera, nanquim — Pincéis — Papel, tela, tecido, plás­

tico — Tecelagem, etc. — Cola — Sucatas aplicáveis às

colagens dos desenhos e pinturas

— Tintas — Pincéis — Sucatas transformáveis em

objetos de arte pela cria­tividade dos alunos

— Papéis — Revistas usadas — Colas, etc. — Ilustrações, estampas — Livros — Slides — Fotos antigas e modernas — Técnicas à escolha dos

grupos — Aparelho de projeção de

slides

1 . ' momento — Observação, com ficha-roteiro,

do desempenho dos grupos.

2." momento - Auto-avaliação, com ficha-

roteiro

— Observação do desempenho do aluno, pelo professor, através de ficha-roteiro.

Page 28: Livros Grátislivros01.livrosgratis.com.br/me002076.pdfprograma de enriquecimento de currÍculo para alunos bem-dotados da 5ª À 8ª sÉrie dÓ 1 grau

OBJETIVO GERAL a) ANALISAR O ESPAÇO EM RELAÇÃO A DISTRIBUIÇÃO DOS ELEMENTOS PARA A ORGANIZAÇÃO DE CONJUNTOS COM VALORES PLÁSTICOS bl ASSOCIAR A LINHA AOS ELEMENTOS DA NATUREZA E AOS SENTIDOS HUMANOS, ESPECIALMENTE A AUDIÇÃO c o n t l c) CONCEITUAR LINHAS QUANTO A DIREÇÃO NO ESPAÇO

OBJETIVOS ESPECÍFICOS (DESEMPENHOS ESPERADOS)

CONDUTA E CONTEÚDO

ESTRATÉGIA DE AÇÃO

ATIVIDADES E METODOLOGIA

RECURSOS HUMANOS

RECURSOS MATERIAIS

PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO

(TÉCNICAS E INSTRUMENTOS

Agrupar imagens, utilizando-se de algum fator de unidade, dentre os verificados anteriormente.

Pesquisar o equilíbrio, utilizando-se da colagem.

b) Desenhar linhas correspondendo a estímulos sonoros. Identificar os tipos de linha quanto à forma.

Relacionar cada tipo de linha com um elemento da natureza

Identificar e desenhar paisagens usando apenas linhas em que predominem cada tipo de linha (quanto à posição).

c) Definir relações entre linhas (pa­ralelismo, convergência e perpen-dicularidade, utilizando o fio têxtil).

deverá agrupar os objetos de cinco maneiras diferen­tes, discutir e verificar quais os critérios de agru­pamento. Os resultados serão apresentados ao resto da turma, que poderá se manifestar, concordando ou nao com estes critérios.

2.° momento Atividade individual na sala de Artes. Cada aluno selecionará imagens em revista, utilizando-se dos critérios de unidade, verificados anteriormente. Deverá então planejar uma colagem, referente à dis­tribuição dos elementos no espaço.

3.° momento Atividade em grupo na sala de Artes. Discussão sobre a importância do equilíbrio na organização de um conjunto. Cada aluno apresentará ao grupo o seu projeto de colagem, que será comentado, pelo grupo, em relação aos aspectos do equilíbrio. Quan­do o grupo chegar a um consenso, os alunos exe­cutarão a colagem de maneira definitiva. Os tra­balhos serão então expostos em mural para apre­ciação da turma e do professor.

1 ° momento Atividade individual na sala de Artes. Os alunos farão um registro gráfico de estímulos sonoros especial­mente programados. 2.° momento Atividade, em grupos, na sala de Artes. Cada grupo analisa os registros gráficos e tenta agrupar os tipos de linha utilizados. Cada grupo cria um som e o correspondente registro gráfico, que deverá apre­sentar ao resto da turma: um aluno desenha no quadro, enquanto os outros do grupo fazem o som.

3.° momento Atividade individual na sala de Artes. Cada aluno retoma uma das folhas com o registro gráfico do som e utiliza-o como ponto de partida para a represen­tação de algum elemento da natureza. Os trabalhos serão expostos em painel, para apreciação dos colegas.

4.° momento Cada aluno deverá selecionar, em revista, paisagens e classificar a dominâncta de linha quanto à posição (horizontal, vertical, diagonal). Colherá uma destas, como referência para um desenho, utilizando-se do carvão Conte ou lápis cera.

1.° momento Apresentação, pelo professor, do assunto a ser comentado. Pesquisa de dados: (bibliografia, slides, material, etc.) Discussão em grupos e análise dos dados colhidos.

2.° momento Definição individual, pelos alunos, de uma linha

Professor de Artes

bí Professor de Artes

Professor de Artes

Professor de Artes Plásticas

— Revistas — Papéis — Cola

— Pincel atômico — Canetas hidrográficas — Giz — Papéis — Gravador — Fita-magnética

— Revistas — Papéis — Lápis cera — Carvão Conte

— Revistas — Slides

— Auto-avaliação de grupos, com ficha-roteiro fornecida pelo professor.

— Auto-avaliação de grupos, com ficha-roteiro fornecida pelo professor.

— Auto-avaliação, com ficha-roteiro fornecida pelo professor.

— Auto-avaliação, com ficha-roteiro fornecida pelo professor.

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OBJETIVO GERAL a) ANALISAR O ESPAÇO EM RELAÇÃO A DISTRIBUIÇÃO DOS ELEMENTOS PARA A ORGANIZAÇÃO DE CONJUNTOS COM VALORES PLÁSTICOS b) ASSOCIAR A LINHA AOS ELEMENTOS DA NATUREZA E AOS SENTIDOS HUMANOS. ESPECIALMENTE A AUDIÇÃO Icont. l cl CONCEITUAR LINHAS QUANTO A DIREÇÃO NO ESPAÇO

OBJETIVOS ESPECÍFICOS (DESEMPENHOS ESPERADOS)

CONDUTA E CONTEÚDO

ESTRATÉGIA DE AÇÃO

ATIVIDADES E METODOLOGIA

qualquer, usando o fio de barbante sobre uma super­fície (tela ou papelão). Traçado de outras a partir desta linha definida: paralelas, convergentes, perpendiculares, divergen­tes da inicial. Estes barbantes devem ser coloridos antes, com guaches ou anilinas, ou então pintados depois de estruturada toda a composição, com tinta suvenil. Esta atividade poderá incluir também o uso de nanquim, caneta hidrográfica. 3." momento

Avaliação, pelos alunos, dos efeitos obtidos com in-ferência, a partir destes resultados, das possibili­dades de se criarem outros desenhos, usando a mes­ma estratégia.

RECURSOS HUMANOS

RECURSOS MATERIAIS

— Tela — Barbante — Cola — Guache — Anilina — Nanquim — Penas — Caneta hidrográfica — Papéis — Papelão — Suvinil, etc.

PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO

(TÉCNICAS E INSTRUMENTOS)

O B J E T I V O G E R A L : a) PESQUISAR EFEITOS LINEARES EM COMPOSIÇÕES BIDIMENSIONAIS b) CONHECER OS VALORES PLÁSTICOS DA LINHA

a) Definir figuras geométricas em composições lineares, utilizando-se de fios coloridos.

b) Identificar os diversos valores plás­ticos da linha quanto à espessura e à direção, nas áreas de interferência.

1. ° momento Discussão sobre o conhecimento de formas geo­métricas. Uso individual, pelos alunos, de um suporte de madeira onde se disporão pregos para definição de uma figura geométrica. A seguir, utilizando-se dos barbantes ou de outros fios coloridos, criação de tramas com desenhos de figuras geométricas identificáveis. (Os pregos fun­cionam como suportes para o entrelaçamento dos fios sobre o plano. E a mesa técnica poderá ser utilizada para se criarem outros desenhos, à vontade do aluno.) 2.° momento Exposição dos trabalhos na sala, para identificação e avaliação, pelos alunos, das formas geométricas ob­tidas nesta atividade.

1.° momento (atividade individual) Diálogo, com os alunos, e incentivação para a des­coberta de novas possibilidades expressivas da linha, nas áreas de interferências. Definição livre pelos alunos, através de linhas tra­çadas a lápis, bem de leve, de áreas de interferências no seu suporte. Trabalho, no plano, na linha selecionada e identi­ficada previamente. As linhas paralelas, ao pene­trarem nas zonas de interferências, deverão modi­ficar-se quanto à forma, (curvas, retas, quebradas, espiraladasl, quanto à direção (vertical, horizontal, perpendicular, oblíqua) e quanto à espessura (fina, grossa, tensa, fiou, nítida, sutil, pesada, leve, e tc . le criarem, assim, uma linha virtual que marque os limites da zona de interferência.

2.° momento Atividade em grupos, se possivel no pátio da escola, ou na calçada, ou nas ruas do bairro, com autori-

a) Professor de Artes

b) Professor de Artes

Professor de Artes Plásticas

— Tábuas — Pregos — Martelo — Barbante — Fros

— Papéis — Lápis — Caneta hidrográfica

— Serragem — Folhas — Flores

— Auto-avaliação, com roteiro for­necido pelo professor.

*

— Auto-avaliação com ficha-roteiro fornecida pelo professor.

— Auto-avaliação, em grupos, com ficha-roteiro fornecida pelo professor.

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OBJETIVO GERAL: a) PESQUISAR EFEITOS LINEARES EM COMPOSIÇÕES BIDIMENSIONAIS b) CONHECER OS VALORES PLÁSTICOS DA LINHA (cont.l

OBJETIVOS ESPECÍFICOS (DESEMPENHOS ESPERADOS)

CONDUTA E CONTEÚDO

ESTRATÉGIA DE AÇÃO

ATIVIDADES E METODOLOGIA

zação e horário especiais, dados peto trânsito e demais autoridades competentes no setor. Realização de um desenho grande no chão, pelos grupos, utilizando os efeitos obtidos nos exercícios anteriores.

Traçado de uma linha no chão, por um aluno, para que os outros definam as outras paralelas, criando ritmos lineares. Poderão usar serragem colorida com anilina ou outro material à escolha dos alunos.

3." momento (atividade individual na sala de aula) Pesquisa de maneiras de representar: água, terra, ar, folhagens, insetos, aves, e t c , com utilização dos efeitos criados pelos agrupamentos de linhas em seqüência. Criação livre de outras composições, inovando as formas apresentadas nestes exercícios.

RECURSOS HUMANOS

Professor de Artes

RECURSOS MATERIAIS

— Papéis — Giz — Anilina

— Revistas — Livros — Amostras colhidas no meio

ambiente — Caneta hidrográfica — Nanquim — Penas — Papéis

PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO

(TÉCNICAS E INSTRUMENTOS)

— Auto-avaliação, com ficha-roteiro fornecida pelo professor.

OBJETIVO GERAL: a) CODIFICAR E DECIFRAR ESTRUTURAS LINEARES NO AMBIENTE b) ANALISAR AS INTERFERÊNCIAS MODIFICADORAS DA DIREÇÃO DA LINHA NO ESPAÇO

a) Associar a linha à idéia do percurso.

b) Modificar a direção do percurso da linha no espaço bidimensional de urna folha de papel ou tela.

1 .* momento (atividade em grupos, dentro e fora da sala de Artes) Colocação do problema pelo professor. Discussão, entre os grupos, e inferência sobre pos­sibilidades de se registrar plasticamente o seu des­locamento no espaço. Escolha, pelos grupos, de uma área, em que cada um atuará, cada membro utilizará o barbante da cor preferida para registrar seu percurso dentro desta área demarcada. Após este registro, apreciação e avaliação, pelos alunos, deste resultado: irão constatar a criação de uma trama linear bidimensional, em espaço tridimen­sional real.

2.° momento Elaboração, pelos alunos, de um mapa, interpretan­do uma daquelas estruturas lineares percorridas pelos alunos.

3.° momento (individual) Interpretação do mapa da cidade: cada aluno regis­trará, plasticamente, em uma folha de papel, com canetas coloridas, o seu percurso pela cidade no dia anterior. iColocando uma folha de papel de seda sobre o desenho, trabalho com fios coloridos em colagem: somente o registro do seu deslocamento no espaço de sua cidade. Obsep/ação da composição criada e análise dos efeitos plásticos obtidos.

1 . " momento: (trabalho de grupo) Comentário e discussão, com a classe, sobre o problema dos obstáculos que interferem e modificam a trajetória de uma linha no espaço, alterando-lhe a direção no plano.

a) Professor de Artes

b) Professor de Artes

— Barbante - Canetas hidrográficas — Papéis

— Mapa da cidade — Canetas hidrográficas — Papel de seda — Fios coloridos

— Livros - Slides — Revistas — Projetor de slides

— Auto-avaliação, ficha-roteiro.

— Auto-avaliação, roteiro

— Auto-avaliação, ficha-roteiro.

em grupos, com

com ficha-

em grupos, com

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OBJETIVO GERAL: a) CODIFICAR E DECIFRAR ESTRUTURAS LINEARES NO AMBIENTE b) ANALISAR AS INTERFERÊNCIAS MODIFICADORAS DA DIREÇÃO DA LINHA NO

OBJETIVOS ESPECÍFICOS (DESEMPENHOS ESPERADOS)

CONDUTA E CONTEÚDO

ESTRATÉGIA DE AÇÃO

ATIVIDADES E METODOLOGIA

Pesquisa e comparação dos exemplos da natureza com as obras criadas com exemplificação do assun­to, pelos alunos. Ex.: o curso de um rio, seus obs­táculos, comparados com um desenho de Kllee, em ponto de linha. Exposição do material iconográfico e bibliográfico pesquisados: cada grupo fará a sua apresentação oral e visual. 2.° momento

Preparo do suporte, pelos alunos: pintando-o com tinta suvenil e, a seguir, colando pequenas formas recortadas em papelão ou, então, usando objetos, sementes, e t c , que terão a função de obstáculos na trajetória da linha. Definição de uma linha, pelo aluno: usando um bar­bante que se fixará no plano com o uso de colas. 0 barbante, ao se aproximar do obstáculo, deverá contorná-lo modificando o seu percurso. Este eferto vai se repetir nas linhas paralelas, criando uma serie de ritmos. 0 aluno poderá fazer variações no de­senho de pequenas formas.

3.° momento Exposição dos trabalhos e comentários dos resul­tados.

RECURSOS HUMANOS

RECURSOS MATERIAIS

— Papelão — Compensado — Cola — Barbante — Papéis — Canetas hidrográficas — Lápis

PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO

(TÉCNICAS E INSTRUMENTOS)

— Auto-avaliação, com ficha-roteiro.

OBJETIVO GERAL: a) CONHECER E APLICAR PRINCÍPIOS DO DESENHO "GESTUAL", REGISTRANDO MOVIMENTOS GRÁFICOS NO ESPAÇO b) EXPRESSAR, GRAFICAMENTE, SONS. RUÍDOS, VELOCIDADE. ETC: DOS OBJETOS, ATRAVÉS DE MOVIMENTOS GESTUAIS LINEARES c) AVALIAR A REVERSIBILIDADE DAS FORMAS NO ESPAÇO

a) Identificar e registrar momentos no espaço.

b) Desenhar o ruído e o movimento dos objetos, no espaço.

1.º momento (em grupo) Conscientização do assunto: discussão aberta entre professor e alunos. Divisão dos grupos e distribuição do material. Gestos no espaço, para verificação dos efeitos li­neares obtidos: com a sala escura, cada aluno, in­dividualmente, a segurar um foco luminoso. Escolha, por um aluno de cada grupo, de um gesto, para ser identificado e apresentado aos demais grupos. Ditado visual linear: um aluno registrará o movimen­to de um gesto no espaço; os demais irão desenhá-lo no papel.

2 . " momento (individual) Seleção de um gesto, para registro e interpretação gráfica da sua velocidade, tensão, força, e t c , com uso de um pincel embebido em tinta nanquim ou guache sobre uma folha de papel. Avaliação, pelo aluno, dos efeitos obtidos através do resíduo dinâmico do seu gesto, incorporados ao registro gráfico.

1." momento (individual) Sensibilização dos alunos para o problema.

a) Professor de Artes

b) Professor de Artes

— Lanterna — Papéis — Canetas hidrográficas — Lápis cera, etc.

— Nanquim — Guache — Pincéis — Papéis

— Lápis — Papeis

— Auto-avaliação, com ficha-roteiro fornecida pelo professor.

— Auto-avaliação, com ficha-roteiro fornecida pelo professor.

— Auto-avaliação, com ficha-roteiro.

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OBJETIVO GERAL: a) CONHECER E APLICAR PRINCÍPIOS DO DESENHO "GESTUAL", REGISTRANDO MOVIMENTOS GRÁFICOS NO ESPAÇO bl EXPRESSAR, GRAFICAMENTE, SONS. RUÍDOS, VELOCIDADE, FTC; DOS OBJETOS, ATRAVÉS DE MOVIMENTOS GESTUAIS LINEARES (cont.l cl AVALIAR A REVERSIBILIDADE DAS FORMAS NO ESPAÇO

c) Modificar a estrutura de formas bidimensionais, transformando-as em formas tridimensionais.

Colocação de várias situações para que os alunos façam interpretações visuais e composições lineares e gestuais. Exemplos: a) registro da velocidade e do barulho de uma lo­

comotiva em movimento. b) imaginação de um telefone tocando e desenho do

som e do movimento que registram no espaço. c) registro da corrida de um gato. d) interpretação gráfica do ruído e da velocidade da

queda de um objeto no espaço.

2.° momento Comentários individuais dos trabalhos feitos, de­monstrando a correlação entre a imagem e o som do objeto, na representação gráfica.

1. ° momento (em grupo) Discussão de problema sobre a reversibilidade da forma, pelos grupos, com participação do professor (o nivel destas operações, nestes exercícios, será bem mais complexo do que os experimentados na fase "operatório-concreta" de alunos das quatro primeiras séries do 1.° grau).

2.° momento (individual) Recortes de quaisquer furmas, utilizando folha aluminizada, chapas de offset usadas, ou outras sucatas planas. Trabalho na superfície plana das formas recortadas, utilizando a maleabilidade do material até dar-lhe características de volume. a) feitura de corte, e encaixes, experimentando ar­

mar e dar-lhe forma tridimensional; b) feitura de várias montagens das peças, buscando

o volume satisfatório desta estrutura formal.

3.° momento Imaginação e estudo das várias maneiras de equi-librio (físico e plástico) para a forma tridimensional criada na fase anterior, mudando os pontos de apoio. O aluno vai decidir se a forma se apoiará em suporte fixo, ou se ficará suspensa, presa em um ponto único, movimentando-se no espaço. A seguir, con­feccionar o suporte. 4." momento (atividade individual) Experiências criativas pelos alunos: utilizando formas bidimensionais (papéis aluminizados, e tc ) , usando a técnica de dobraduras, transformando-as de bi em tridimensionais.

Criação de objetos funcionais e lúdicos, após terem adquirido as habilidades necessárias a esta técnica. Ex.: luminárias, brinquedos, etc.

Canetas hidrográficas

c) Professor de Artes Chapas de offset usadas

Folhas aluminizadas Cartão duplex Cola

- Fio de nylon, etc.

Auto-avaliação, roteiro.

ficha-

Professor de Artes Papéis aluminizados Cartolinas, etc.

Auto-avaliação, com ficha-roteiro fornecida pelo professor.

OBJETIVO GERAL: a) CRIAR OBJETOS COM FORMA E FUNCAO DEFINIDOS b) REESTRUTURAR, FORMAL E FUNCIONALMENTE, OS OBJETOS DESMONTADOS

Construir formas tridimensionais com funções definidas.

1.° momento Discussão geral, aberta, sobre forma e função. Es­pera-se que, após esta conversa inicial, os alunos es-

Professor de Artes Livros Revistas Objetos trazidos pelosalunos

— Auto-avaliação em grupo, com ficha-roteiro fornecida pelo professor.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS (DESEMPENHOS ESPERADOS)

CONDUTA E CONTEÚDO

ESTRATÉGIA DE AÇÃO

ATIVIDADES E METODOLOGIA

RECURSOS HUMANOS

RECURSOS MATERIAIS

PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO

(TÉCNICAS E INSTRUMENTOS)

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Montar estruturas tridimensionais, criando novas funções para objetos e materiais em desuso (cont.)

Esta etapa se caracteriza pela ludicidade no ma­nuseio, sensibilização e brinquedo com o material recolhido. Construção de estruturas de caráter efêmero, sem compromisso com o produto criado, sem utilização de nenhum outro material a não ser aquele recolhido pelos alunos, para articulação e montagem dos elementos selecionados.

3.º momento Discussão e avaliação, pelos grupos, dos valores da efemeridade destas construções. Proposta de enriquecimento das peças criadas e discussão sobre as possibilidades de se usarem outros materiais para articulação daqueles elementos. Os alunos farão a pesquisa de novos materiais durante a semana.

4.º momento Discussão do que se pretende construir com o material Recolhido: — os grupos vão imaginar, pesquisar e fazer ex­

periências com o material. O projeto ficará em aberto, sem definições, e os alunos vão pensar e encontrar as soluções durante a semana;

— os alunos apresentarão e selecionarão as idéias sobre formas, material, dimensão, etc.

5.° momento Montagem final, pelos alunos, de suas estruturas tridimensionais, no pátio, com utilização do material recolhido e selecionado para a articulação das peças.

6." momento Terminada a montagem das peças, os grupos dis­cutirão e resolverão o problema do melhor lugar, na escola, para se expor a escultura criada e meios de transportá-la.

Professor de Artes Sucatas caseiras e indus­triais Coisas encontradas na natureza

Auto-avaliação, em grupos, com ficha-roteiro fornecida pelo professor.

a) Estudar os efeitos da iluminação na percepção dos volumes e criar recursos para a representação, no plano bidimensional, de elementos tridimensionais da natureza.

1.º momento Proposta do professor à turma para escolha de ob­jetos simples, que serão apresentados inicialmente como sombra chinesa. Identificação e desenho do contorno do objeto e ten­tativa de sugerir o seu volume, conhecendo apenas a sua sombra projetada, isto é, a sua forma bidimen­sional. Apresentação do objeto, fazendo variar a ilumina­ção, com comentários sobre os efeitos de claro-escuro, pelo professor. Escolha de melhor iluminação, para que o objeto sir­va de análise para se fazer um desenho-pesquisa, por todos. Exposição e comparação de dois desenhos-exercícios, pelos alunos, principalmente em relação ao claro-escuro; conclusões, pelos alunos, com auxilio do professor.

Professor de Artes Objetos simples quanto à forma externa Papéis Lápis macio (progresso, 6B) Refletor Pano branco Ripa Fio de nylon

Auto-avaliação, com ficha-roteiro fornecida pelo professor.

OBJETIVO GERAL: a) CRIAR OBJETOS COM FORMA E FUNÇÃO DEFINIDOS bl REESTRUTURAR, FORMAL E FUNCIONALMENTE. OS OBJETOS DESMONTADOS(cont)

OBJETIVOS ESPECÍFICOS (DESEMPENHOS ESPERADOS)

CONDUTA E CONTEÚDO

ESTRATÉGIA DE AÇÃO

ATIVIDADES E METODOLOGIA

RECURSOS HUMANOS

RECURSOS MATERIAIS

PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO

(TÉCNICAS E INSTRUMENTOS)

OBJETIVO GERAL: a) PESQUISAR 0 FENÔMENO DA LUZ NA REPRESENTAÇÃO DOS OBJETOS b) RESOLVER PROBLEMAS DE REPRESENTAÇÕES TRIDIMENSIONAIS, EM SUPERFÍCIES BIDIMENSIONAIS

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OBJETIVO GERAL: ai CRIAR OBJETOS COM FORMA E FUNCAO DEFINIDOS bl REESTRUTURAR, FORMAL E FUNCIONALMENTE, OS OBJETOS DESMONTADOS cont

b) Montar estruturas tridimensionais, criando novas funções para objetos e materiais em desuso.

tejam conscientizados de que as formas utilitárias evoluem para melhor se adaptar às suas funções es­pecificas, tendo em vista as inovações da tecnologia, dos materiais e, conseqüentemente, das mudanças verificadas no gosto e nos hábitos pessoais dos in­tegrantes de uma determinada cultura, no espaço e no tempo.

Pesquisa bibliográfica e iconogrâfica pelos grupos sobre formes e função.

2.° momento Exposição do resultado da pesquisa pelos grupos: a) Apresentação, em painéis, com colagens de fotos

e ilustrações da evolução visual de vários ob­jetos, em decorrência da melhor adaptação da forma à sua função específica.

b) Exposição de alguns objetos em desuso nas próprias casas e de seus substitutos, com formas completamente diferentes e, às vezes, com outras funções novas.

3.° momento (individual) Escolha, pelos alunos, de um dos objetivos pes­quisados pelos grupos, ou um outro qualquer, à von­tade de cada um, a f im de conhecer-lhe a evolução formal e funcional. Inferência de novas mudanças e dimensionamento da especificidade: de posse destes dados da evo­lução formal e funcional do objeto, o aluno inferirá novas mudanças e imaginará como seria a espe­cificidade. Desenhará croquis destes objetos e cons­truirá formas tridimensionais. 0 professor poderá sugerir aos alunos, para ativar-lhes a imaginação, nesta atividade, a leitura de obras de ficção, como as de Júlio Verne, filmes como o Dorminhoco e outros, comentários sobre obras de artes plásticas surrealistas, dadaistas. pop, novas figurações como as de Dali, Tinguely, Ensor, Duchamp, Dubuffet, Prevesner, Gabo e muitos outros. 4.º momento Exposição dos trabalhos dos alunos, com comen­tários sobre a originalidade destas criações.

1.° momento Diálogo do professor com os grupos, dissensibili-zando-os dos valores convencionais comuns, nos quais as pessoas se baseiam para fazer seus tra­balhos criativos. Espera-se que os alunos se cons­cientizem de que, nesta atividade, irão procurar o in­comum, o insólito, o desconhecido, as invenções e as idéias novas, sem se preocupar com a crítica de companheiros e amigos. 2.° momento

Estocagem, pelos alunos, durante a semana, do material a ser experimentado: recolhendo sucatas caseiras e industriais, ou coisas encontradas na natureza, etc. Exemplos: caixas, papelão, tiras de papel, tubos, ripas, folhas secas, galhos, cabos de vassouras, sacos de aniagem, lençóis velhos, roupas em desuso, etc.

Professor de Artes

b) Professor de Artes

Professor de cinema Papéis Lápis Isopor Cola Argila Tinta guache Arame Madeira Caixas Livros Revistas Filmes, etc.

Auto-avaliação, com ficha-roteiro fornecida pelo professor.

Sucatas caseiras e indus triais. Coisas encontradas natureza.

na

— Auto-avaliação, em grupos, com ficha-roteiro fornecida pelo professor.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS (DESEMPENHOS ESPERADOS)

CONDUTA E CONTEÚDO

ESTRATÉGIA DE AÇÃO

ATIVIDADES E METODOLOGIA

RECURSOS HUMANOS

RECURSOS MATERIAIS

PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO

(TÉCNICAS E INSTRUMENTOS)

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OBJETIVO GERAL: a)PESQUISAR O FENÔMENO DA LUZ NA REPRESENTAÇÃO DOS OBJETOS b) RESOLVER PROBLEMAS DE REPRESENTAÇÕES TRIDIMENSIONAIS, EM SUPERFÍCIES BIDIMENSIONAIS lcont

b) Analisar e utilizar recursos para a representação no plano bidimen­sional de corpos no espaço.

Analisar e utilizar recursos para a representação no plano bidimen­sional de corpos no espaço (cont.)

2.° momento Proposta à turma de um objeto mais complexo que o anterior, apresentado, inicialmente, como sombra chinesa. A partir daquela forma bidimensional, cada aluno deverá sugerir duas ou três soluções diferentes de formas tridimensionais, através do uso do claro-escuro. Exposição, em painel, dos desenhos e do objeto-chave que deu origem àqueles estudos, comentan-do-se a variedade das soluções encontradas pelos grupos.

Vo momento (atividade individual) Conscientização do espaço ocupado pela forma e a maneira de representá-lo, visualmente, em super­fícies planas. Escolha, pelo aluno, de um roteiro para um desenho, utilizando-se um dentre os enunciados abaixo, que deverá completar. Cada aluno irá completá-lo à vontade, escolhendo um nome para colocar no es­paço aberto.

a) um(a) — d e n t r o de umlal na frente de b) um(a) . . . ao lado de umlal debaixo de c) um(a) . . . em volta de um(a) em cima de

Atividade em grupo Análise dos desenhos assim obtidos, pelos grupos formados na sala, com coordenação do professor. Observarão se os respectivos desenhos correspon­dem ou não às categorias enunciadas. Os grupos apresentarão justificativa. As conclusões de cada grupo serão apresentadas nesta discussão.

2.° momento Análise, pelos alunos, dos recursos usados na re­presentação tridimensional em superfícies planas. Apresentação, aos grupos, dos slides, nos quais as sugestões de profundidade sejam obtidas através do uso de tamanho relativo, nitidez relativa, perspec­tiva, interposição e uso de cores quentes e frias, etc. Discussão: os alunos, depois desta apreciação vi­sual, passarão a arriscar palpites, fazendo deduções a respeito dos recursos usados pelos criadores daquelas obras em cada quadro apresentado. A seguir, farão as classificações dos recursos, e po­derão concluir que todos os artifícios são válidos na representação tridimensional do volume no espaço bidimensional. Cada época, cada artista apresenta uma solução. (O aluno é livre para fazer estas re­presentações. 0 importante é comunicar a sua men­sagem, em forma visual.)

3.° momento Exercícios perceptivos de conscientização de forma-espaço, através de um ditado feito pelo professor: descreverá um quadro, ou uma situação, mencio­nando a posição do observador em relação à coisa observada, propondo que os alunos façam represen­tações visuais, livremente, procurando, através do

Professor de Artes

b) Professor de Artes

Objeto complexo quanto à forma externa Pano Ripa Fio de nylon Refletor Papéis Lápis macio Lápis Canetas hidrográficas

Papéis Lápis Canetas hidrográficas

Auto-avaliação, com ficha-roteiro fornecida pelo professor.

Auto-avaliação, com ficha-roteiro fornecida pelo professor.

Professor de Artes Slides Projetor Lápis Papéis Canetas hidrográficas, etc.

Auto-avaliação, com ficha-roteiro fornecida pelo professor.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS (DESEMPENHOS ESPERADOS)

CONDUTA E CONTEÚDO

ESTRATÉGIA DE AÇÃO

ATIVIDADES E METODOLOGIA

RECURSOS HUMANOS

RECURSOS MATERIAIS

PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO

(TÉCNICAS E INSTRUMENTOS!

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OBJETIVO GERAL: a) PESQUISAR O FENÔMENO DA LUZ REPRESENTAÇÃO DOS OBJETOS b) RESOLVER PROBLEMAS DE REPRESENTAÇÕES TRIDIMENSIONAIS. EM SUPERFÍCIES BIDIMENSIONAIS

OBJETIVOS ESPECÍFICOS (DESEMPENHOS ESPERADOS)

CONDUTA E CONTEÚDO

ESTRATÉGIA DE AÇÃO

ATIVIDADES E METODOLOGIA

desenho, encontrar soluções originais, sem se preocuparem com os resultados vistos nos quadros, em slides, momentos antes.

4.° momento Exposição e apreciação dos efeitos espaciais obtidos nos trabalhos feitos pelos alunos, com participação do professor.

<

RECURSOS HUMANOS

Professor de Artes

RECURSOS MATERIAIS

— Lápis — Papéis — Canetas hidrográficas, etc.

PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO

(TÉCNICAS E INSTRUMENTOS)

— Auto-avaliaçâo, com ficha-roteiro fornecida pelo professor.

OBJETIVO GERAL: a) OBSERVAR A DINÂMICA DA FORMA NO ESPAÇO

Analisar as relações de forma e es paço.

1. ° momento (atividade individual na sala de Artes) Observação de sensações: o professor pedirá aos alunos que prestem atenção durante a semana nas suas sensações corporais em relação ao espaço físico circundante: situações em que se sentirem apertados num espaço pequeno, ou pequenos, em relação a um espaço muito grande e situações em que se sen­tirem em harmonia com o espaço onde estiverem.

2.° momento Relato das experiências: no encontro seguinte, for-mar-se-âo grupos e cada aluno relatará suas ex­periências mais significativas quanto às suas relações com o espaço.

Elaboração de desenho Cada aluno escolherá como tema uma destas si­tuações e fará um desenho. O grupo analisará se o desenho expressa ou não as sensações descritas em relação ao espaço comentado. O grupo escolherá os desenhos que melhor correspondam a cada uma das situações propostas e exporá ao resto da turma, analisando-os e justificando-os. O professor ajudará na análise.

3.° momento Ditado de desenho visual, em que sejam colocados inúmeros problemas de forma no espaço, através de relações de contraste. Ex.: 1) Uma galinha grande dentro de uma gaiola pequena. 2) Constraste — Es­ta gaiola se encontra em uma imensa garagem vazia, etc. — Análise pelos grupos, dos desenhos assim ob­tidos.

4.° momento Criação de um roteiro, para posterior realização de um pequeno audiovisual que inclua mudanças nas relações forma-espaço.

Professor de Artes e Professor especializado

Professor de Artes

Professor de Artes e Professor especializado

Papéis Canetas hidrográficas Lápis cera, etc.

Lápis Papéis Canetas hidrográficas, etc.

Papéis Hidrográficas Filme para slides Projetor Gravador

Auto-avaliação, em grupos, com ficha-roteiro fornecida pelo professor.

Auto-avaliação, em grupos, com ficha-roteiro fornecida pelo professor.

Auto-avaliação, em grupos, com ficha-roteiro fornecida pelo professor.

a) Verificar as conotações psicológicas das cores (cores "quentes" e "frias").

1. ° momento (atividade em grupos na sala de Artes) — Montagem, na sala de aula, de painéis, um para

cada cor: cada aluno deverá contribuir com

a) Professor de Artes Revista

Cola Painéis

Auto-avaliação, com ficha-roteiro fornecida pelo professor.

OBJETIVO GERAL: a) CONHECER 0 VALOR DA DINÂMICA DAS CORES NO ESPAÇO b) CONHECER E CLASSIFICAR AS CORES EM PRIMARIAS. SECUNDÁRIAS E TERCIÁRIAS

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OBJETIVO GERAL: a) CONHECER O VALOR DA DINÂMICA DAS CORES NO ESPAÇO b) CONHECER E CLASSIFICAR AS CORES EM PRIMÁRIAS. SECUNDÁRIAS E TERCIÁRIAS

b) Experimentar, pesquisar e estudar as cores primárias, secundárias e terciárias, o tom e as harmonias cromáticas. Utilizar a cor em tra­balhos livres.

imagens de revistas em que predomine cada uma das cores dos painéis. Os alunos se dividirão em grupos e cada grupo escolherá sua cor.

— Com base nas imagens do respectivo painel e utilizando-se da técnica do Braimstorn, eles ob­terão as palavras que determinarão as conotações psicológicas daquela cor.

— Análise das palavras escolhidas e ordenadas sob a forma de poema, pelos grupos respectivos.

2 ° momento — Utilização do material de cada painel numa co­

lagem coletiva, pelos grupos, nesta final. Esta colagem servirá de pano de fundo para a a-presentação dos poemas, que serão as sínteses das conclusões a que chegaram os grupos na equivalência de valores da linguagem visual das cores com a oral, contida nas palavras.

1.º momento (atividade em grupos na sala de Artes) — Experiência de mistura de cores: serão formados

três grupos. Cada um deles disporá de duas cores básicas, fará experiências de misturas e utilizará as cores obtidas na elaboração de um trabalho coletivo.

2.º momento — Análise dos resultados obtidos, pelo professor, e

com experiências de decomposição da luz e ex­plicações sobre cores primárias, secundárias e terciárias, saturação da cor e tonalidade, deixan­do à disposição da turma o circulo cromático, es­calas de tons e o disco de Newton.

3. ° momento (atividade individual na sala de Artes) — Organização de uma seqüência de tons: cada

aluno escolherá uma cor e reunirá, durante a semana, amostras de materiais na cor escolhida. Estas amostras deverão ser organizadas pelo aluno dentro de uma seqüência de tons e de matizes da cor preferida.

— Exposição das seqüências sobre as mesas de trabalho, para a apreciação e discussão dos demais colegas.

4.° momento (atividade individual na sala de Artes) — Colagem de papéis de seda, utilizando cera de

abelha aplicada com ferro quente. Os alunos farão uma análise das cores usadas e a avaliação dos respectivos resultados.

5. • momento — Demonstração sobre harmonias cromáticas:

baseado nas análises e na conseqüente cons­cientização, pelos alunos, sobre conjuntos de cores mais ou menos expressivas, o professor demonstrará as harmonias cromáticas (mono­cromáticas, análogas, complementares e trian­gulares) e a aplicação delas em composição de vários artistas e pesquisadores, mostrando a total liberdade na inovação e na opção destas orga­nizações.

b) Professor de Artes Papéis

Círculo cromático Escala de tons Disco de Newton Guache Pincéis

Auto-avaliação, em grupo, com ficha-roteiro fornecida pelo professor.

Professor de Artes Amostras colhidas pelos alunos

Auto-avaliação, com ficha-roteiro fornecida pelo professor.

Professor de Artes Papéis de seda Cera de abelha Jornal Ferro de passar roupa

Auto-avaliação, com ficha-roteiro fornecida pelo professor.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS (DESEMPENHOS ESPERADOS)

CONDUTA E CONTEÚDO

ESTRATÉGIA DE AÇÃO

ATIVIDADES E METODOLOGIA

RECURSOS HUMANOS

RECURSOS MATERIAIS

PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO

(TÉCNICAS E INSTRUMENTOS)

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OBJETIVO GERAL: a) CONHECER O VALOR DA DINÂMICA DAS CORES NO ESPAÇO bl CONHECER E CLASSIFICAR AS CORES EM PRIMÁRIAS, SECUNDÁRIAS E TERCIÁRIAS <cont.)

OBJETIVOS ESPECÍFICOS (DESEMPENHOS ESPERADOS)

CONDUTA E CONTEÚDO

ESTRATÉGIA DE AÇÃO

ATIVIDADES E METODOLOGIA

6.º momento — Pintura em suporte de pano sobre papelão pre­

parado com suvinii. A tinta utilizada na pintura poderá ser o guache misturado com suvinil. Cada aluno escolherá suas cores.

7.° momento — Exposição e apreciação das cores obtidas.

RECURSOS HUMANOS

Professor de Artes

RECURSOS MATERIAIS

— Guache — Papelão — Suvinil — Pano

PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO

(TÉCNICAS E INSTRUMENTOSI

— Auto-avaliação, com ficha-roteiro fornecida pelo professor.

OBJETIVO GERAL: a) AVALIAR AS DIFERENÇAS ENTRE COR-LUZ E COR PIGMENTO b) PESQUISAR A DINÂMICA DO RITMO NA COMPOSIÇÃO VISUAL

a) Distinguir cor-pigmento de cor-luz.

Executar desenhos em sintonia com o ritmo vital.

Vo momento (atividade em grupos na sala de Artes) — Montagem de um diorama com elementos re­

cortados e dependurados da base superior de uma caixa. O tema dado é o de uma paisagem e cada grupo deverá pesquisar a iluminação mais adequada para representar um amanhecer, ou uma tempestade ou um anoitecer, etc. Poder-se-á criar o som.

— A base inferior da caixa será vazada para a in­trodução dos elementos móveis, se for o caso.

— Relatório: após a montagem, os grupos farão um relatório pormenorizado da iluminação, anotando as modificações das cores, na adição das pri­márias para se obter as secundárias, as terciárias e a branca, na teoria da cor-luz, ou cores aditivas, assim denominadas porque a soma de todas elas produz o branco.

— Apresentação dos trabalhos e comentários dos seus relatórios, pelos grupos. Conscientização do valor do ritmo como elemento integrador das partes em um conjunto.

1. ° momento (atividade individual na sala de Artes) — Busca do ritmo individual: cada aluno vai procurar

o seu ritmo individual através de desenhos ges-tuais, automáticos, executados em sintonia com o ritmo da respiração ou do coração.

2.º momento — Seleção, pelo aluno, entre os desenhos realizados

no momento anterior, da forma mais comum ou da que mais se sobressaiu, recortando-a em papel fantasia ou papelão.

— Criação e recorte, pelo aluno, de outras formas de fazer ritmo com a escolhida. Através de cortes e encaixes na forma original, o aluno formará um conjunto plástico tridimensional. Poderá variar a cor ou o tom. Pesquisará vários agrupamentos, com seqüência ritmada, variando no tamanho, na cor, na direção, etc. Finalmente, cada aluno es­colherá um dos conjuntos de que mais gostar e criará para si um suporte, que poderá ser fixo ou móvel, à escolha.

— Exposição dos conjuntos e apreciação dos tra­balhos pelos alunos e professor.

Professor de Artes e Professor especializado

b) Professor de Artes

Caixas Varetas Fio de nylon Papelão Guaches Gelatinas ou papéis ce-lofane Lanternas ou refletor

( Auto-avaliação, em grupos, com ficha-roteiro fornecida pelo professor.

Canetas hidrográficas Papéis Papelão

Auto-avaliação, com ficha-roteiro fornecida pelo professor.

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OBJETIVO GERAL: a) AVALIAR AS DIFERENÇAS ENTRE COR-LUZ E COR PIGMENTO . b) PESQUISAR A DINÂMICA DO RITMO NA COMPOSIÇÃO VISUAL

Perceber e sentir o ritmo como ex­periência vinda em qualquer ati­vidade.

Sugerir o movimento através de seqüências rítmicas.

Registrar o ritmo em desenhos, aplicando-os a cartazes.

Analisar o ritmo gráfico em tra­balhos de artistas nacionais.

3. ° momento (atividade em grupos na sala de Artes) — Escolha, como tema para a construção de um

quadro vivo, de uma atividade ritmada qualquer. 0 grupo vai pesquisar qual é o titmo próprio daquela atividade, executando os movimentos de maneira coordenada. Devem também criar o som e a iluminação.

— Verificação das posições que mais caracterizam o movimento e construção de um quadro vivo, em que a posição de cada um, em relação aos outros, contribua ao máximo para indicar o ritmo da atividade escolhida. Determinadas as posições, o grupo deverá estudar o ritmo nos menores de­talhes; na distância entre os personagens, nas cores, nos acessórios, etc. Apresentação pelos grupos: partindo do quadro estático, executando os movimentos e o som e voltando ao quadro inicial.

- A seguir, estas cenas serão desenhadas, dando ênfase ao ritmo da composição. Os grupos farão a apreciação e seleção destes desenhos, escolhen­do um deles para a elaboração de um cartaz.

4º momento (atividade em grupos na sala de Arte) - Análise de trabalhos de artistas no que diz res­

peito ao ritmo. As análises serão feitas com o uso de transparências que evidenciem cada elemento ritmado (linhas, formas, cores, e tc ) . As análises serão apresentadas para toda a turma e comentadas pelos alunos e professor.

Professor de Artes e Profes­sores-especializa dos

Professor de Artes

Roupas Acessórios Objetos trazidos pelos alunos Guache Papéis Gravador Fita magnética Refletor Gelatinas ou papéis ce-lofane

Livros Reproduções Papel manteiga Hidrográfica

— Auto-avaliação, em grupos, com ficha-roteiro fornecida pelo professor.

— Auto-avaliação, com ficha-roteiro fornecida pelo professor.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS (DESEMPENHOS ESPERADOS)

CONDUTA E CONTEÚDO

ESTRATÉGIA DE AÇÃO

ATIVIDADES E METODOLOGIA

RECURSOS HUMANOS

RECURSOS MATERIAIS

PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO

(TÉCNICAS E INSTRUMENTOS)

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1. INTRODUÇÃO GERAL

Ao concluir este trabalho de enriquecimento do programa de Educação Ar­tística para alunos bem-dotados de 4.ª à 8.a série do 1.° grau, é necessário posicionar o caráter polivalente desta matéria de ensino no sistema escolar.

Entretanto, nesta proposta optou-se pela setorização, mas sem propósitos de atuações estanques e divisionárias na aprendizagem.

Percebe-se, na elaboração das atividades deste planejamento, nos três setores que a compõem — música, teatro e plástica — uma preocupação em se criar um clima de abertura às inovações. Destaca-se o caráter flexível, na sua dinâmica, que possibilitará a integração de áreas, especialmente nas várias manifestações artísticas, dentro de um mesmo contexto da unidade. Haverá, sempre, na atividade, a predominância de um determinado setor de arte, que poderá fazer experiências mais específicas sem, entretanto, afastar-se dos prin­cípios básicos que recomendam o desenvolvimento pleno do ser humano.

A educação artística é, por excelência, um processo globalizante que propicia o crescimento total do educando: favorece a liberdade de expressão ver­bal e não-verbal e, especialmente, intensifica e cultiva a acuidade sensorial, transformando percepções inconscientes em realidades sensíveis e conscientes.

Ela deverá facilitar, para o aluno, a melhor maneira de se comunicar co­nhecimentos ou sentimentos, seja por expressões sonoras, visuais, seja cor­porais.

"Ela deverá ser difusa em todo o processo educativo; e esta interpretação se realizará sempre que se fizer necessária, da maneira espontânea ou programa­da".

Caberá ao professor de Educação Artística propor estratégias que condu­zam, de maneira natural, o processo da aprendizagem para a convergência do entrosamento dos setores entte si e, possivelmente, com as demais áreas do currículo.

A própria atividade, pela sua natureza flexível e incentivadora de desem­penhos criativos, toma-se por si uma estratégia desejável nestes trabalhos de in­tegração de áreas na aprendizagem ativa.

A atividade planejada funciona apenas como proposta de trabalho e deverá suportar, em sua seqüência, todas as mudanças de expressões polivalentes que a criatividade dos alunos lhes impuser. Deve-se encarar estas descobertas e mudanças como conseqüências desejáveis e previsíveis nestes trabalhos cria­tivos, e nunca como acidentes incontroláveis e infelizes que ocorrem na dinâmica de um trabalho.

O June McFree (1965) demonstrou, através de pesquisa de grupos, que os alunos em atividades planejadas de artes, usando estratégias de soluções de problemas e de desenvolvimento percentual e outras, desenvolveram mais ha­bilidades criativas do que aqueles que não exercitaram sistematicamente estas variáveis. Taylor cita Meinz, que também chegou à conclusão semelhante, após sérias pesquisas experimentais com grupos de controle (Taylor, 1971, p. 167).

Arte planejada não é sinônimo de arte controlada. A espontaneidade criativa do aluno, a imaginação são estimuladas e desenvolvidas através de uma ativi­dade rica em opções e oportunidades de realizações fluentes e originais. Há mais probabilidade de surgirem estas variáveis, porque as oportunidades provocam e

D. ARTES PLÁSTICAS - 7.a

E 8.a SÉRIES

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facilitam o insight destas ocorrências e de outras, também desejáveis no proces­so.

O papel do professor, nestas atividades, é o de animador de classe que es­tabelece coordenadas, questiona, coloca problemas, suscita hipóteses, fornece pistas, e t c , desenvolvendo o pensamento divergente e estimulando inúmeras soluções para o problema apresentado.

Constata-se que a metodologia contemporânea, de artes, se opõe aos processos do laisser faire que postulam idéias falsas sobre o bloqueio da espon­taneidade e da contaminação da pureza criativa do aluno que trabalha com a orientação ativa do professor.

Refletindo sobre estas novas propostas de trabalho, vê-se que os pressupos­tos da antiga teoria rousseauriana são contrários aos princípios da atual meto­dologia da criatividade, que, através de estratégias de soluções de problemas, de indagações e descobertas, e t c , proporcionam o crescimento das habilidades e atitudes necessárias para se desenvolver idéias inovadoras e criar soluções originais.

Nas atividades não planejadas, corre-se o risco de exercitar-se apenas partes do processo criativo. Ex.: poderá o aluno, sozinho, crescer somente em fluência de idéias e não crescer, paralelamente, em flexibilidade, originalidade e avaliação, que são características tão importantes quanto as demais no fechamento de uma percepção gestáltica.

Nas várias partes componentes de uma atividade devem estar planejadas as seqüências dos desempenhos desejáveis para facilitar o processo de crescimento perceptivo, criativo e comunicativo do aluno, prevendo momentos de sensibi­lização, pesquisa e prática.

Mas, em Artes, as inúmeras variáveis destes desempenhos não serão fre­qüentemente observáveis. E, dado esta característica, é possível, em Educação Artística, formular objetivos usando verbas que nem sempre explicitam condutas de maneira clara, objetiva e mensurável, como acontece nos objetivos instru-cionais. Por isto, preferem-se, em Artes, os critérios dos objetivos expressivos, segundo Eisner, que permitem o aparecimento de inúmeros desempenhos no decorrer da atividade e que não haviam sido previstos no planejamento, como comentamos em parágrafos anteriores.

Finalmente, o que se pretende com este desenvolvimento polivalente da percepção, nas aulas de Educação Artística, é ajudar o aluno a libertar, plena­mente, suas potencialidades, integrar-se na sua realidade como pessoa criativa, e comunicar-se facilmente, podendo entender e expressar-se na linguagem de vanguarda do seu tempo.

2. INTRODUÇÃO DE ARTES PLÁSTICAS: METODOLOGIAS E ESTRATÉGIAS

2.1 — Análise do programa

O conteúdo do programa da 7.ª série se baseia nos conhecimentos, pes­quisas e experiências de Comunicação e Percepção Visual, através de trabalhos práticos de design, usando, criativamente, processos de reprodução artesanais e industriais. O da 8.a série volta-se para a análise crítica dos conhecimentos es­téticos da História da Arte.

2.2 — Metodologia e estratégias

Embora estes conteúdos tenham sido colocados de maneira linear, respec­tivamente na 7.a e 8.a séries, nada impede ao professor da classe integrá-los, usando-os concomitantemente ao longo daquelas duas séries, em atividades relacionadas.

2.3 — Comunicação e percepção visual — 7.ª série

O programa para a 7.ª série constitui uma aproximação aos processos de reprodução e aos métodos de comunicação. Fica evidenciado um caráter mais objetivo nos exercícios propostos.

O contexto e a experiência com a gravura foram propostos em etapas progressivas, destacando diversos aspectos característicos desta forma de ex­pressão:

A — O relacionamento matriz versus folha de papel

Uma folha de papel, a partir de um contato direto com a matriz, passa a in­corporar um sinal de determinadas texturas, riscos e relevos que caracterizam aquela matriz.

Este aspecto foi explorado no primeiro exercício proposto: a partir da per­cepção, através de tato, de determinadas superfícies (leitura fácil), os alunos deverão estabelecer um relacionamento concreto entre uma folha de papel e uma daquelas superfícies. Este relacionamento pode ser feito de várias maneiras. Por exemplo, no caso da superfície áspera de um chão cimentado, esfregar a folha contra o chão.

No caso da superfície úmida de uma parede: pressionar a folha contra esta superfície; os comportamentos não devem ser explicitados em cada caso para que os alunos possam vivenciar plenamente a experiência (sensibilização de uma folha de papel em relação a uma superfície).

B — O uso da linha gráfica, como veículo intermediário entre a matriz e a folha de papel

Este aspecto foi explorado através de experiências com monotipia: primeiro, com uma única impressão; depois, com a sobreposição de várias impressões, in­clusive com utilização de várias cores.

C — A elaboração da matriz no seu aspecto composicional

Os exercícios propõem um método exploratório: a organização surgindo da própria manipulação.

1. Através da monotipia que, por sua própria definição, não exige uma tiragem de cópias iguais, permitindo maior improvisação e mais experimentação dentro de um tempo menor.

2. Através da xilogravura.

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D — A elaboração da matriz no seu aspecto artesanal

Nas primeiras monotipias, utilizam-se elementos naturais ou de sucata, que já possuem formas e texturas definidas; estes elementos são destinados e uti­lizados como matrizes, de maneira cada vez mais elaborada.

Depois, passa-se a utilizar também formas recortadas pelos alunos. Estes elementos, ora são entitados, ora utilizados para isolar chapas entitadas com tin­ta gráfica.

A seguir, é proposta a gravação de uma matriz, em paviflex ou madeira. A partir de experiências de manipulação dos instrumentos próprios e da verificação dos efeitos de vários tipos de corte para a obtenção de linhas e texturas, será elaborada uma matriz que utilize os efeitos adequados.

E — A gravura, como processo de reprodução

A obtenção de pequenas tiragens, a partir de matrizes em madeira ou pa­viflex.

0 estudo das origens e do desenvolvimento dos modernos processos de reprodução foi proposto a partir de uma análise com utilização de lupa, de uma página de revista impressa a cores.

Partindo da análise de elementos familiares, como página de revista, pes­quisar os métodos modernos de impressão e remontar às origens da imprensa. Esta análise das retículas, utilizadas em offset, e de como são obtidas as cores neste mesmo processo, foi proposta num momento imediatamente posterior a uma série de experiências com as cores primárias em monotipia; este trabalho vai preparar o aluno para receber estas informações de ordem puramente técnica e possibilitar-lhe relacionamentos com toda uma série de descobertas feitas através de um trabalho pessoal.

A verificação da permanência dos processos permitidos de reprodução, in­corporados ao mundo contemporâneo, como modalidades do fazer artístico: a xilogravura e a gravura em metal.

0 uso da xilogravura no mundo contemporâneo é pesquisado de maneira mais específica: o circuito cultural da xilogravura sob a forma de quadro ou ál­bum no uso de xilogravura na literatura de cordel. Através da verificação con­creta deste circuito cultural, os alunos são estimulados a questionar as formas de difusão de uma obra de arte plástica, na nossa sociedade comercial e o papel do artista, etc.

A conscientização da linguagem plástica se processa como veículo para a comunicação de idéias e emoções.

Problemas relacionados com a comunicação visual deverão Ser identificados pelos alunos através de propostas como:

A — editar uma revista, a respeito de temas dados, relacionando imagem e texto;

B — analisar a diagramação de revistas e jornais; C — criar bonecos e caracterizar personagens; D — analisar e fazer caricaturas; E — analisar os recursos visuais utilizados em estórias em quadrinhos; F — criar letras, relacionando forma e significado;

G — verificar a utilização de diversos tipos impressos e a sua adequação ao assunto;

H — comparar embalagens antigas e contemporâneas; I — projetar embalagens;

J — criar desenhos para serem impressos em roupas; K — projetar e confecionar cartazes. A e B. Com a utilização de xerox, para copiar originais elaborados através de

colagem, os alunos farão, primeiro, uma experiência concreta de diagramação, para depois aprenderem os critérios de organização utilizados. Esta experiência deverá fornecer subsídios para a análise da diagramação de revistas e jornais, com a verificação das relações existentes sobre o assunto, diagramação e as características dos periódicos.

C-D e E. As tentativas de criar bonecos e caracterizá-los como personagens deverão desenvolver tanto a capacidade de observar o aspecto visual das pes­soas quanto uma habilidade de síntese gráfica para a comunicação visual. Esta experiência foi colocada como uma fase introdutória de contato com obra de caricaturistas brasileiros e de análise da linguagem visual, utilizada em estórias em quadrinhos.

F. O aspecto visual das letras deverá ser explorado, desde as características gestuais da escrita manual à construção de letras para a imprensa.

0 aspecto gestual deverá ser identificado em diversas escritas ideográfica e fonética, relacionando-se suas características com outros aspectos da mesma cultura. É também proposta a exploração dos componentes gestuais da caligrafia particular de cada aluno. Estes exercícios devem contribuir como um método desinibidor e de adestramento para o desenho.

Quanto à construção de letras, as atividades propostas devem também con­tribuir para desenvolver a acuidade visual, no sentido de poder o aluno distinguir as características particulares de vários tipos utilizados na imprensa e a sua adequação ao assunto: os alunos também criarão letras, familiarizando-se, as­sim, tanto com os métodos como o uso de reticulados lineares ou módulos, conhecendo e experimentando problemas técnicos e estéticos, envolvidos na criação de letras.

G e H. Aspectos da comunicação, relacionados ao consumo, serão verifi­cados através da comparação entre embalagens antigas e contemporâneas. Devem ficar ressaltados tanto a predominância do componente visual como a importância da eficácia em termos de comunicação visual.

A partir da criação de um tratamento gráfico, que deverá substituir o de uma embalagem determinada, serão reduzidos os aspectos denotativos e conotativos quanto ao uso de determinadas formas, cores, tipos de letra, imagens, em em­balagens.

1 e J. A última seqüência de trabalhos proposta visa reunir uma série de dados, aferidos anteriormente, dentro de uma atividade geral e coletiva como a organização de uma feira em que será demonstrada a técnica da serigrafia.

1. Experimentação de uma técnica de reprodução: a criação de matrizes para serigrafia será feita dentro do processo mais simples e direto, que consiste em isolar a tola com cola plástica.

2. Aplicação prática desta técnica na impressão dos desenhos em cami­setas.

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3. Estudo de um veículo de comunicação visual, projeto e execução através de serigrafia de um cartaz para anunciar a feira.

4. Utilização de recursos de comunicação visual e auditiva na realização de uma feira em que os alunos vão imprimir os seus desenhos em camisetas trazidas pelos convidados.

5. Realização de um trabalho coletivo em que se questionarão as possi­bilidades de circulação cultural de uma obra de arte.

2.4 — História da Arte — 8.ª série

A Educação Artística, como processo de ensino criativo e praxista, deter­mina para a História da Arte uma metodologia que apresenta a teoria ligada à prática.

Ao elaborar este planejamento, teve-se o cuidado de se criar atividades que desenvolvessem habilidades cognitivas, de análise, síntese e avaliação, além da aquisição de conhecimento. Procurou-se também ativar a crítica, favorecendo o crescimento de habilidades afetivas, dando ao aluno condições de discriminar e optar por determinados valores. As destrezas e os automatismos foram exerci­tados através de trabalhos práticos.

Em todas as atividades percebem-se três momentos distintos, embora se possam desdobrar em muitos outros, segundo os determinantes da dinâmica do trabalho. Eles são assim discriminados:

/. ° Momento — Sensibilização

0 professor procura motivar e aquecer a turma ao se iniciar uma nova experiência criativa. Geralmente, usam-se estratégias de indagações e descober­ta, solução de problemas, projetos, etc.

Servem-se de associações, analogias, contrastes, lacunas e outros, ajudan­do o aluno a estabelecer conexões de idéias, discriminando princípios, gene-ralizando-os e aplicando-os criativamente. O aluno deverá fazer inferências, levantar hipóteses, dar palpites, discutir os dados selecionados intuitivamente e avaliar, com o auxílio do professor, as conclusões obtidas antes de iniciar a pes­quisa bibliográfica.

Cada aluno deverá sentir-se interessado e em prontidão para começar a fase da coleta de dados. Vejamos este exemplo:

O professor poderá sensibilizar os alunos mostrando-lhes ilustrações (de livros, revistas, slides e de obras que identifiquem a arte do período a ser es­tudado). Deverá fazer comparações entre os valores da arte que sucedem aquela que será apresentada e uma amostra da realidade atual. Se o assunto, por exem­plo, é arte grega, ele deverá mostrar um elemento egípcio (já estudado), o grego e, finalmente, uma obra contemporânea. Se a escolha recair na escultura, os alunos deverão observar aqueles valores visuais que mais se sobressaem em cada uma delas e, a seguir, estabelecer associações de semelhanças e de contrastes entre as três apresentadas e avaliar as causas destas modificações. As hipóteses serão discutidas e o professor poderá anotá-las para avaliar, no final, as pro­posições que mais se aproximaram das verdades históricas.

2. ° Momento — Fase da coleta de dados

Nesta fase, os alunos irão procurar fontes de referências para colher seu material de trabalho. Consultarão livros (ver textos e ilustrações), revistas, jor­nais, postais, farão pesquisa de campo, em visitas, entrevistas e em registros dos dados.

A seguir, os alunos apresentarão o resultado da pesquisa. Se o professor preferir, poderá colocar no plano um outro momento, somente para esta ex­posição.

Os alunos poderão apresentar e representar os dados, servindo-se de recur­sos audiovisuais, conceituais, cênicos, etc. Possivelmente, eles se envolverão no assunto de maneira total.

Terminada esta fase, segue-se o momento da prática.

3. ° Momento — Fase de criação prática

Jamais o aluno deverá fazer cópias da arte estudada. Eles poderão, en­tretanto, aprender a trabalhar com os princípios daquele estilo estudado, mo-dificando-os e integrando-os à realidade criativa do seu tempo. Vejam os tra­balhos de Rego Monteiro, artista modernista brasileiro, que fez criações originais, servindo-se de princípios da arte egípcia. 0 mesmo aconteceu a Picasso e outros. Os alunos irão questionar a maneira como eles usaram a forma, o espaço, o volume, as linhas predominantes, o material, as técnicas, etc. e confrontá-las com os princípios usados hoje. É possível servir-se de um dos referidos princípios sem se fazer cópias?

0 professor ajudará os alunos a fazer esta análise da obra. Por exemplo, hoje é comum o uso de espaço e formas bidimensionais na pintura. É uma linguagem contemporânea e os egípcios também a usaram. (Freqüentemente, vêem-se rosáceas góticas em construções de linhas arrojadas e originais.

Como tomar um princípio antigo e transformá-lo em linguagem contem­porânea? Pode-se fazê-lo ajudando o aluno na solução de problemas, na des­coberta e na substituição de formas, espaços, linhas, materiais e técnicas já conhecidas pelos resultados ainda não experimentados, tomando como critérios o gosto e as necessidades da sociedade contemporânea.

O aluno deverá ter visão ampliada e flexível da evolução da arte no tempo e no espaço e analisar as causas determinantes destas mudanças e, a seguir, inferir as novas possibilidades de inovações.

A seguir, vem a fase da análise crítica dos trabalhos. Poderá ser automá­tica ou constituir-se em uma parte desta fase da atividade.

Os alunos poderão fazer a exposição na sala de Artes, no pátio, na entrada, na praça, etc. e, a seguir, cada grupo ou aluno, individualmente, vai comentar o seu trabalho: escolha de materiais, formas, cores, espaços, etc. e as dificuldades nas soluções de problemas encontrados e nos êxitos obtidos. Finalmente, co­mentar se o resultado proporcionou satisfação individual, plasticamente; e, além disso, deverá o aluno observar e discriminar os valores da obra que mais lhe satis­fizeram e os que poderiam ser modificados para melhorar os valores visuais da composição.

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A auto-avaliação poderá ser feita através da ficha-roteiro ou, informalmente, através de conversa com os grupos.

A seguir, deve o professor formular, para a turma, os problemas da finali­dade e efemeridade da obra de arte, atualmente. Os grupos decidem se os tra­balhos ficarão na sala para fins de pesquisa, ou ficarão decorando a escola, ou a praça, ou as ruas vizinhas do colégio, até serem exterminados pelas circunstân­cias do tempo ou se serão levados para casa, ou, ainda, se devem ser transfor­mados em outros trabalhos, posteriormente. A atual criação artística tem atri­buído mais importância ao conceito do que propriamente à obra acabada. É nes­se sentido que se justifica a prioridade dada ao processo da Educação Artística, ao deixar em segundo plano o produto de arte criado pelo aluno: somente a ele, como criador, caberá a decisão final sobre a existência do seu trabalho.

Esta avaliação não tem nenhum comprometimento com o sistema de notas, aprovações e reprovações da escola. O seu propósito é o de ajudar na educação perceptiva do aluno, dando-lhe oportunidades de filtrar o gosto e de crescer es­teticamente. Também esta fase se caracteriza pela importância no processo criativo, no desenvolvimento da comunicação e na integração social do aluno.

0 professor poderá, paralelamente, observar e registrar certas variáveis da percepção, criatividade, comunicação e outras, e avaliar, através delas, o cres­cimento do aluno. E todas as vezes que a arte puder ajudar o aluno em suas deficiências de ajustamento e rendimento escolar, em casos especiais, o profes­sor de Artes deverá trabalhar sob a orientação do supervisor escolar.

É importante ressaltar que o trabalho de avaliação, pelos alunos, ou do próprio professor, nunca deverá ser durante a criação e elaboração da obra, para não lhe inibir a criatividade. Ela deverá ser uma fase normal do trabalho, sem, en­tretanto, apresentar critérios rígidos de apuração de notas ou conceitos. Ela se caracteriza pela conscientização do aluno dos valores obtidos e pela maneira sen­sível de verificar que ainda existem outros modos de obter diferentes resultantes. 0 aluno deverá entender que cada pessoa tem uma maneira própria de expressar-se e que se deve respeitar as soluções individuais ou coletivas apresentadas.

Outrossim, o aluno deverá estar certo de que, em cada época e lugar, a arte teve e terá valores diferentes e que a sua evolução é constante, sempre motivado pela cultura social da época.

3. PROGRAMA DE ARTES PLÁSTICAS DA 7.ª SÉRIE

OBJETIVO GERAL: a) DESENVOLVER E INTENSIFICAR AS PERCEPÇÕES TATEIS b) PESQUISAR EFEITOS GRÁFICOS FAZER COMPOSIÇÕES UTILIZANDO AMONOTIPIA

OBJETIVOS ESPECÍFICOS (DESEMPENHOS ESPERADOS)

CONDUTA E CONTEÚDO

a) Pesquisar superfícies táteis.

b) Fazer uma leitura gráfica de vários elementos através da monotipia.

Utilizar a impressão gráfica de vários elementos em composições ela­boradas.

ESTRATÉGIA DE AÇÃO

ATIVIDADES E METODOLOGIA

1.° momento: atividade coletiva fora da sala de Ar­tes: Leitura táctil das superfícies que ocorreram durante o percurso de uma área determinada. 2.° momento: atividade individual fora da sala de Ar­tes: Escolha de uma, dentre aquelas superfícies, e sensibilização de uma folha de papel com vistas a relacioná-las, concretamente, à superfície escolhida.

1.° momento: atividade coletiva fora da sala de Ar­tes: Passeio pelas redondezas da escola para coleta de materiais diversos: penas, pedaços de madeira, metal corroído, barbantes, folhas, etc.

2.° momento: atividade individual na sala de Artes: Trabalho de entintamento, com linha gráfica, dos materiais encontrados sem impressão em folhas de papel.

Análise das impressões assim obtidas, e seleção, pelos alunos, dos materiais que originaram impres­sões mais interessantes. Estes elementos irão cons­tituir um acervo coletivo.

3. ° momento: atividade individual na sala de Artes: Novas impressões, feitas pelos alunos, con­jugando, de maneira mais elaborada, os registros gráficos dos elementos escolhidos. Poderão os

RECURSOS MATERIAIS

— Folha de papel aperga-minhado, tamanho ofício, lápis

— Materiais "pobres": — materiais de sucata — materiais em desuso — amostras colhidas no meio

ambiente.

— rolo de entintar — tinta gráfica preta — folhas tamanho ofício de

papel apergaminhado Materiais "Pobres"

— materiais de sucata — materiais em desuso — amostras colhidas no meio

ambiente

— Rolos de entintar — Tinta gráfica preta — Folhas tamanho ofício de

papel apergaminhado

PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO

(TÉCNICAS E INSTRUMENTOS!

- Auto-avaliação, com ficha-ro­teiro fornecida pelo professor.

— Auto-avaliação, com ficha-roteiro fornecida pelo professor.

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OBJETIVO GERAL: a) DESENVOLVER E INTENSIFICAR AS PERCEPÇÕES TATEIS , , . b) PESQUISAR EFEITOS GRÁFICOS, FAZER COMPOSIÇÕES UTILIZANDO A MONOTIPIA

Sobrepor várias impressões, uti­lizando-se das cores básicas de im­pressão.

Analisar os efeitos obtidos pela sobreposição de cores impressas.

Variar os elementos utilizados na monotipia.

alunos acrescentar linhas que serão obtidas, com desenho feito a lápis no avesso da folha de papel colocada sobre uma superfície entintada (por exem­plo: uma chapa de vulcapiso ou paviflex).

O professor deixará, à disposição dos alunos, tinta gráfica nas cores básicas de impressão (siano, magenta, amarelo e preto), recomendando-lhes que não misturem as tintas.

1 . " momento: atividade individual na sala de Artes: Recorte de formas simples: cada aluno tomará uma folha de papel do mesmo tamanho de uma chapa de paviflex e nela recortará formas simples. 2.° momento: atividade individual na sala de Artes: Impressão em folha de papel-manteiga; entin­tada a chapa com tinta gráfica, o aluno isolará áreas com o(s) recortelsl e imprimirá em folha de papel-manteiga.

3. " momento: atividade individual na sala de Artes: Impressões, utilizando-se dos outros recortes ou das centraformas, recortadas na mesma folha inicial, o aluno isolará de novo a chapa entintada com uma outra cor e imprimirá. Cada aluno deverá fazer uso de, no máximo, três im­pressões, utilizando-se das cores primárias colocadas à sua disposição.

4.° momento: atividade individual na sala de Artes: Seleção, pelos alunos, individualmente, do resultado que considerarem mais bem sucedido, a fim de fazer um roteiro da ordem de impressão das cores. 5.° momento: atividade em grupos na sala de Artes: Análise dos resultados de impressão: serão for­mados grupos dos alunos que se utilizarem das mes­mas cores. Os membros de cada grupo compararão os resultados obtidos e analisarão como a ordem de impressão altera os resultados quanto à soma de cores e ao brilho.

6.° momento: atividade em grupos na sala de Artes: Organização de painel: cada grupo organizará um painel, apresentando os trabalhos e as suas con­clusões quanto às possibilidades de obtenção de cores a partir da sobreposição de impressões, com a utilização das cores primárias.

7. ° momento: atividade individual na sala de Artes: Novos experimentos em impressão: os alunos farão novas impressões, utilizando-se da experiência anterior e introduzindo novidades, como variação na espessura do papel utilizado para isolar, utilização de outros materiais para isolar (por exemplo: talagar-çal, entintagem do avesso do paviflex, e impressão em papel de seda colorido.

Lápis Chapa de paviflex Vulcapiso ou congênere

Tinta gráfica (TIPO) nas cores: siano, magenta, amarela e preta Papel apergaminhado Papel-manteiga ou papel de seda Rolo de entintar Tesoura.

Auto-avaliação em grupos, com ficha-roteiro fornecida pelo professor.

Papéis de espessuras di­versas Tesoura Tinta gráfica (TIPO) nas cores: siano, magenta, amarela e preta. Rolo de entintar Talagarça Papéis de seda coloridos Chapas de paviflex Vulcapiso ou congênere

Auto-avaliação, com ficha roteiro fornecida pelo professor.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS (DESEMPENHOS ESPERADOS)

CONDUTA E CONTEÚDO

ESTRATÉGIA DE AÇÃO

ATIVIDADES E METODOLOGIA

RECURSOS MATERIAIS

PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO

(TÉCNICAS E INSTRUMENTOS)

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OBJETIVO GERAL: CONHECER A HISTORIA E O PROCESSO DE IMPRESSÃO POR OFFSET

Analisar como são obtidas as cores em impressões por offset.

Verificar o processo de impressão por offset.

Pesquisar as origens e o desenvol­vimento das técnicas de impressão.

Comparar matrizes gravadas e as cópias obtidas através da xilo­gravura e da gravura em metal.

Conhecer os processos de gravação e de impressão da xilogravura e gravura em metal. Distinguir mo-notipia e gravura.

Gravar e fixar cópias de uma matriz em paviflex ou madeira.

Visitar um ateliê de gravura c inter­pretar a função da xilogravura na ar­te atual.

— Atividade em grupos na sala de Artes. Análise, pelos alunos, com auxilio de uma lupa, de folhas de papel impressas em offset a cores, com ve­rificação da reticulagem e da soma de cores.

— Atividade coletiva fora ou dentro da sala de Artes. Visita, pelos alunos, com direção do professor, a uma gráfica, para observar, in loco, este proces­so de reprodução gráfica. Atividade alternativa: o professor levará à sala de Artes uma matriz de off­set, uma seleção de cores e folhas com a impres­são de 1, 2, 3 e 4 cores para a reprodução de uma fotografia. Este material será examinado pelos alunos e, a seguir, o professor dará explicações sobre este processo de reprodução.

— Atividade individual ou em grupos: pesquisa bibliográfica sobre as origens da imprensa e sua evolução.

— Atividade em grupos na sala de Artes. Apresen­tação, pelo professor, em sala, de matrizes de xilogravura e gravura em metal e as respectivas cópias; este material será examinado pelos grupos, que serão solicitados a deduzir as diferen­ças entre estes dois processos. Exposição, pelos alunos, de suas conclusões; explicações com­plementares, pelo professor, sobre estes proces­sos de reprodução e sobre o que as distingue da monotipia: o fato de fornecerem cópias iguais.

— Atividade individual na sala de Artes. Retomada, pelos alunos, das chapas de paviflex, utilizadas anteriormente para monotipia, para gravá-las com utilização dos instrumentos adequados, após demonstração prática pelo professor. Os que o desejarem poderão tentar a gravação na madeira (por ex.: em tacos).

— Demonstração, pelo professor, de como imprimir, manualmente, uma xilogravura, ou como im­primir, no prelo, caso a escola disponha de um. Cada aluno deverá fazer uma tiragem de sua gravura (pelo menos três cópias), numerar e as­sinar.

— Atividade em grupos

(1.° grupo— fora da sala de Artes) Pesquisa, pelo grupo, em uma escola de Arte, sobre o funcionamento de um ateliê de xilogravura. Quan­tas pessoas trabalham no ateliê. Escolha, pelo grupo de alguns alunos que se dedicam à xilogravura, para análise das características de suas gravuras. Coleta de informes: se estes alunos vendem as suas xilo­gravuras, onde e por quanto. Tentativa, por este grupo, de efetuar venda das suas gravuras, reunidas sob a forma de um álbum, ou separadamente, experimentando os canais indicados pelos alunos da escola de Artes, ou outros que eles mesmos descobrirem. Deverão, assim, relatar a sua experiência aos colegas.

Páginas de revistas impres­sas em offset Lupa

Matriz de offset seleção de cores, amostras de im­pressão por offset

Observação, pelo professor, com utilização de ficha-roteiro.

Material bibliográfico sobre a história da imprensa

Matrizes e cópias de xi­logravuras e gravuras em

Avaliação, pelo professor, com utilização de ficha-roteiro.

Auto-avaliação, em grupos, com ficha-roteiro fornecida pelo professor.

Chapas de vulcapiso ou paviflex, ou madeira Instrumentos para xilo­gravura Linha gráfica (TIPO) Rolo de entintar Papel apergaminhado

— Auto-avaliação, com ficha-roteiro fornecida pelo professor.

Cartão duplex Plástico transparente

Auto-avaliação do grupo, com ficha-roteiro fornecida pelo professor.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS (DESEMPENHOS ESPERADOS)

CONDUTA E CONTEÚDO

ESTRATÉGIA DE AÇÃO

ATIVIDADES E METODOLOGIA

RECURSOS MATERIAIS

PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO

(TÉCNICAS E INSTRUMENTOS)

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OBJETIVO GERAL: CONHECER A HISTORIA E O PROCESSO DE IMPRESSÃO POR OFFSET

OBJETIVOS ESPECÍFICOS (DESEMPENHOS ESPERADOS)

CONDUTA E CONTEÚDO

Analisar o uso da xilogravura na literatura de cordel.

Utilizar a técnica da xilogravura na confecção de um pequeno livro.

Conhecer um gravador contem­porâneo e seu trabalho (caracterís­ticas técnicas, plásticas e circuito cultural).

ESTRATÉGIA DE AÇÃO

ATIVIDADES E METODOLOGIA

(2. ° grupo) Reunião, pelos alunos, de exemplos de literatura de cordel e análise das características das xilogravuras utilizadas nestas edições.

— Criação, pelo grupo, de uma pequena história, ilustrando-a com xilogravuras. Discussão, pelos alunos, sobre reprodução do texto, que poderá ser feita também através de xilogravura stêncil, ou mesmo manuscrito. Discussão, pelos alunos, sobre o número de exemplares e execução do projeto pelos mesmos.

— Apresentação do resultado final aos outros grupos.

13.° grupo) Pesquisa, por este grupo, em galerias, feiras ou es­colas de Arte, sobre quais os artistas da cidade se dedicam à xilogravura. — Visita a um destes artistas para verificar como e

onde trabalha, há quanto tempo se dedica à xi­logravura, qual o seu tema preferido, quais as características de suas gravuras, aonde vende, por quanto, qual a tiragem de suas gravuras, etc.

— Elaboração, pelos alunos, de slides dos trabalhos que acharem mais interessantes, do artista em seu ambiente de trabalho e, talvez, até da inauguração de uma exposição sua. Este mate­rial deverá ser apresentado aos outros colegas, sob a forma de um pequeno audiovisual.

RECURSOS MATERIAIS

— Exemplares de literatura de cordel

— Papel apergaminhado — Tinta gráfica (TIPO) — Rolo de entintar — Chapas de paviflex — Vulcapiso ou similar — Instrumentos para xilo­

gravura

— Filmes para sides, — Máquina fotográfica — Revelação dos filmes, — Fita magnética, — Gravador

PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO

(TÉCNICAS E INSTRUMENTOS)

— Auto-avaliação do grupo, com ficha-roteiro fornecida pelo professor

— Auto-avaliação do grupo, com ficha-roteiro fornecida pelo professor.

— Ver sugestão na ficha de auto-avaliação no volume 1.

OBJETIVO GERAL: a) ESTABELECER RELAÇÕES ENTRE A ESCRITA E A PINTURA EM VARIAS CULTURAS b) CONSCIENTIZAR 0 COMPONENTE GESTUAL DA CALIGRAFIA c) CONHECER E CRIAR ASPECTOS DA COMUNICAÇÃO RELACIONADOS COM A ESCOLHA DE TIPOS UTILIZADOS NA IMPRENSA

a) Reconhecer o componente gestual da escrita ideográfica e da moderna pintura gestual.

Verificar os aspectos plásticos da escrita e da pintura, em várias épocas e culturas.

Distinguir escrita fonética e ideo­gráfica

bl Explorar o componente gestual, automático, da escrita manual.

— Apresentação aos alunos, pelo professor, de exemplos de escrita ideográfica, acrescida de ex­plicações, e ênfase sobre o conteúdo gestual. Poderá fazer relações com a pintura gestual no ocidente (Mathiew, Pallock, Vieira da Silva, Har-tung, e t c ) .

— Atividade em grupos na sala de Artes. Pesquisa, pelos alunos, sobre componente gestual em outras escritas. Montagem de um painel, pelos grupos, associando pinturas ou desenhos com a es­crita de uma mesma época ou cultura (por ex.: árabe, indiana, japonesa).

— Análise, pelo professor, dos painéis, ressaltando os aspectos gerais interessantes e fazendo a dis­tinção entre escrita fonética e ideográfica.

1. ° momento: atividade individual na sala de Artes: Escolha de uma palavra, por aluno, para es­crevê-la, repetidamente, de maneira automática, submetendo sua escrita às seguintes instruções: — variar a velocidade; — variar a pressão;

— Papel apergaminhado ou Superwhite

— Papel-cartão — Tesoura — Cola — Nanquim — Pincéis, peninhas, bambus — Canetas esferográfica e

hidrográfica

— Slides — Livros ou reproduções — Revistas — Papel-cartão ou cartão

duplex — Tesoura

— Auto-avaliação,com ficha-roteiro fornecida pelo professor.

— Auto-avaliação, pelos grupos com ficha-roteiro fornecida pelo professor.

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OBJETIVO GERAL: a) ESTABELECER RELAÇÕES ENTRE A ESCRITA E A PINTURA EM VARIAS CULTURAS b) CONSCIENTIZAR O COMPONENTE GESTUAL DA CALIGRAFIA Icont I c) CONHECER E CRIAR ASPECTOS DA COMUNICAÇÃO RELACIONADOS COM A ESCOLHA DE TIPOS UTILIZADOS NA IMPRENSA

OBJETIVOS ESPECÍFICOS (DESEMPENHOS ESPERADOS)

CONDUTA E CONTEÚDO

c} Utilizar imagens e tipos impressos apropriados para diversos assuntos.

Citar os principais tipos utilizados na imprensa.

Desenhar letras, relacionando a for­ma com o significado de uma pa­lavra.

Conhecer a utilização da Letraset na elaboração de letreiros.

Utilizar letras e imagens para co­municar um conteúdo verbal. Ler e escrever cartas enigmáticas.

ESTRATÉGIA DE AÇÃO

ATIVIDADES E METODOLOGIA

— variar a inclinação; — fazer predominar os agudos; — fazer predominar os redondos; — variar a relação entre altura e largura das letras; — variar o material e os instrumentos empregados. 2.° momento: Seleção e recortes, por aluno, dos melhores resultados, a f im de montá-los numa folha de papel-cartão. Os trabalhos serão expostos na sala de aula.

1.° momento: atividade em grupos na sala de Artes: Formação de dois grupos: cada grupo esco­lherá, em periódicos, palavras impressas em vários tipos de letras, procurando verificar o seu relacio­namento com o assunto e as imagens. Verificadas estas relações, os alunos separarão as imagens e as letras, anotando a sua correspondência original. Poderão introduzir outras imagens diferen­tes. 2.° momento: Tomada, pelos grupos, das imagens e as pa­lavras do outro grupo, com vistas a relacioná-las novamente. As novas versões serão coladas e afi­xadas em painel, para que o outro grupo verifique as alterações e as coincidências com o original.

3.° momento: Análise, pelo professor, dos painéis, com re­lacionamento dos vários tipos da mesma família, dis­tinguindo suas características básicas e fornecendo os nomes dos tipos mais usuais.

Atividade individual na sala de Artes. Escolha in­dividual, pelos alunos, de uma palavra a fim de es­tudar a criação das letras que a compõem. Deverão utilizar-se de quadrícula ou outro reticulado linear. Deverão procurar relacionar a forma das letras com o significado da palavra. Vão variar as proporções e a espessura das letras es­colhidas a letras definitivas; o aluno pesquisa o es-pacejamento, utilizando-se de uma folha de papel-manteiga. 0 resultado final será realizado com a utilização de caneta hidrográfica. Os trabalhos serão expostos para a apreciação dos colegas.

Apresentação, pelo professor em sala, de uma folha de Letraset, demonstrando como é utilizada. Poderá trazer também o catálogo de tipos e de sinais grá­ficos.

— Recado escrito no quadro-negro, pelo professor, através de uma carta enigmática.

Cada aluno escreve a um companheiro uma carta nestes moldes.

Ver sugestão na ficha de auto-avaliação no volume 1.

RECURSOS MATERIAIS

— Cola

— Jornais, revistas — Tesouras — Cola — Papel apergaminhado, ou

Superwhite, ou cartolina

— Papel Superwhite ou aper­gaminhado

— Lápis — Régua — Compasso — Papel-manteiga — Caneta hidrográfica

— Folha de Letraset ou similar — Papel Superwhite — Lápis — Catálogo de Letraset

— Canetas hidrográficas — Papel apergaminhado, tipo

ofício

PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO

(TÉCNICAS E INSTRUMENTOS)

— Observação pelo professor.

— Auto-avaliação, com ficha-roteiro fornecida pelo professor.

— Auto-avaliação, com ficha-roteiro fornecida pelo professor.

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OBJETIVO GERAL: a) PESQUISAR OS VALORES PLÁSTICOS DA COMUNICAÇÃO DE MASSA, NA EMBALAGEM b) CONHECER E APLICAR PROCESSOS SERIGRAFICOS DE REPRODUÇÃO c) DEMONSTRAR PROCESSOS SERIGRAFICOS EM CONTEXTOS SOCIAIS MAIS AMPLOS. USANDO OS CANAIS DE COMUNICAÇÃO ADEQUADOS

OBJETIVOS ESPECÍFICOS (DESEMPENHOS ESPERADOS!

CONDUTA E CONTEÚDO

ESTRATÉGIA DE AÇÃO

ATIVIDADES E METODOLOGIA

RECURSOS MATERIAIS

PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO

(TÉCNICAS E INSTRUMENTOSI

a) Analisar as características visuais de embalagens antigas e contempo­râneas.

Criar o tratamento gráfico de uma embalagem.

— Verificar aspectos da comuni­cação visual utilizada em emba­lagens.

b) Verificar a utilização e experimentar a técnica da serigrafia.

1." momento: atividade em grupos: Formação de dois grupos:

1.° grupo — Coleta, pelos alunos, em lojas e far­mácias antigas, casa dos avós, etc. de embalagens antigas. Análise das características destas emba­lagens e montagem pelo grupo, de um pequeno stand para uma exposição para o resto da turma. 2.° grupo — Coleta, pelos alunos, em casa, lojas, supermercados, farmácias, e t c , de embalagens modernas, que julgarem mais interessantes. Análise destas embalagens, pelo grupo, quanto à sua efi­cácia em atrair o comprador e a sua funcionalidade. Montagem de um stand para a exibição destas em­balagens, pelo grupo.

2.° momento: atividade individual na sala de Artes:

— Escolha individual, pelos alunos, de uma caixa utilizada como embalagem de um produto e des­monte da mesma.

— Transposição da forma plana assim obtida para uma folha de papel-cartão, pelo aluno, a f im de estudar, através de colagem, uma outra versão quanto ao tratamento gráfico dado àquela em­balagem. A embalagem original será remontada e também a versão dada pelo aluno.

— Exposição dos alunos e votação para determinar que produto — o tratamento gráfico ~ dado à embalagem faz conotar. Verificação de possível coincidência com o produto original.

1.° momento: Apresentação, pelo professor, em sala, de tra­balhos impressos em serigrafia (cartazes, gra­vuras, azulejos, flâmulas, camisetas, e tc ) , a f im de mostrar a utilização da serigrafia nos dias atuais, e dar explicações sobre as técnicas utilizadas em serigrafia. 2.° momento: Após demonstração, pelo professor, preparo pelos alunos, individualmente, de uma pequena tela. 3.° momento: Estudo individual, pelos alunos, de um desenho, com a utilização de nanquim para estampar em uma camiseta. 4 ° momento: Colocação de tela preparada sobre o desenho a nanquim, que será transportado a lápis ou esfero­gráfica para a tela. Trabalho de recobrir, com cola plástica (não-lavável), as áreas que deverão per­manecer brancas, deixando sem cola o desenho positivo. 5.° momento: Demonstração, pelo professor, da técnica de impressão em serigrafia. Realização de algumas experiências de impressão sobre papel, pelos alunos, seguidas de impressão do seu desenho em uma camisa ou camiseta de uso

— Embalagens antigas e modernas

— Embalagens — Cola — Tesoura — Cartolina — Revistas — Papéis-fantasia — Cola

— Matrizes e cópias de se­rigrafia em papel, plano, plástico, etc.

— Rodo Ipuxador) — Nylon próprio para seri­

grafia — Grampeador ~ Quadros de madeira para

preparação de tela para serigrafia I20 x 20 cm, aproximadamente)

— Tinta serigráfica preta — Tinta — Nanquim — Papel apergaminhado — Lápis ou esferográfica — Cola plástica — Camisetas — Tintas acrilex para tecidos.

— Auto-avaliação, com ficha-roteiro fornecida pelo professor.

— Auto-avaliação dos grupos, com ficha-roteiro fornecida pelo professor.

— Avaliação do professor, com utilização de ficha-roteiro.

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c)

Organizar uma feira com demons­tração da técnica de reprodução por serigrafia.

Verificar aspectos da comunicação visual utilizados no cartaz.

Imprimir um cartaz em serigrafia para anunciar uma feira.

próprio, utilizando tinta apropriada para impressão em tecido.

— Proposta, pelo professor, a turma, para orga­nização de uma feira em que os alunos imprimirão seus desenhos em camisetas, etc. de outros alunos da escola ou então de outros convidados. As camisetas serão trazidas pelos convidados e impressas durante a realização da feira, com a utilização das telas preparadas anteriormente.

— Para anunciar a feira, impressão de um cartaz em serigrafia (duas cores).

1 ° momento: atividade individual na sala de Artes: Estudos, pelos alunos, para o cartaz Inough). 0 Professor poderá colocar à disposição dos alunos al­guns exemplares das revistas graphis e idea, para consulta. 2.° momento: atividade individual na sala de Artes: Escolha, individual, pelos alunos, de um dos rough, com vistas a desenvolvê-lo em um pequeno layouta cores.

3 ° momento: Comentários, entre professor e alunos, sobre os trabalhos e escolha de um layout para o cartaz.

4. ° momento: atividade em grupos na sala de Artes: formação de dois grupos coordenados pelo professor para feitura de uma tela e da impressão de uma cor. Estudo da possibilidade de fazer uma faixa para anunciar também a feira, ou convites, petos grupos. Discussão sobre a organização geral da feira. 5.° momento: Distribuição dos cartazes impressos e, no dia es­colhido, realização da feira no pátio da escola.

— Camisetas — Telas para serigrafia — Tinta serigráfica preta e de

mais uma ou duas outras cores básicas

— Papel apergaminhado — Canetas hidrográf icas

coloridas — Rodo (puxador) — Tinta acrilex para tecido

Auto-avalição, com ficha-roteiro fornecida pelo professor.

OBJETIVO GERAL: a) UTILIZAR AS TÉCNICAS DE COMUNICAÇÃO VISUAL NA ELABORAÇÃO DE UMA REVISTA d ESTABELECER RELAÇÕES ENTRE FORMA E EXPRESSÃO b) CRIAR E ANALISAR PROJETOS DE COMPOSIÇÃO GRAFICA , d) ANALISAR E CRIAR VALORES DE COMUNICAÇÃO VISUAL

Relacionar imagem e palavra para a comunicação de uma idéia.

Editar uma revista, utilizando o xerox.

1.° momento: Atividade em grupos na sala de Artes: Seleção, em grupo, através de revistas, de imagens que possam simbolizar uma idéia dada (por ex.: violência, amor, alegria, poder, e t c ) . Tentativa, por grupo, de ordenar estas imagens em uma seqüência.

2° momento: Seleção, em revistas e jornais, de palavras ou frases, com vistas a relacioná-las a imagens escolhidas no momento anterior.

3.° momento: Associação de imagem às palavras, pelos grupos, colocando-as em folhas tamanho ofício, a fim de comporem originais, que serão reproduzidos através de xerox. Poderão experimentar a sobreposição de duas imagens. O número de cópias será discutido em fun-

— Revistas, jornais — Cola — Tesouras — Cópias xerox — Papel apergaminhado,

tamanho ofício — Papel canson

Auto-avaliação dos grupos, com ficha-roteiro fornecida pelo professor.

OBJETIVO GERAL: a) PESQUISAR OS VALORES PLÁSTICOS DA COMUNICAÇÃO DE MASSA, NA EMBALAGEM b) CONHECER E APLICAR PROCESSOS SERIGRAFICOS DE REPRODUÇÃO Icont.) c) DEMONSTRAR PROCESSOS SERIGRAFICOS EM CONTEXTOS SOCIAIS MAIS AMPLOS. USANDO OS CANAIS DE COMUNICAÇÃO ADEQUADOS

OBJETIVOS ESPECÍFICOS (DESEMPENHOS ESPERADOS)

CONDUTA E CONTEÚDO

ESTRATÉGIA DE AÇÃO

ATIVIDADES E METODOLOGIA

RECURSOS MATERIAIS

PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO

(TÉCNICAS E INSTRUMENTOS)

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Conhecer os procedimentos téc­nicos da diagramação.

b) Elaborar a diagramação de uma página de jornal.

Estabelecer relações entre o aspecto plástico, dado pela diagramação, e as características de alguns pe­riódicos.

c)

Criar bonecos, relacionando a imagem visual com a personalidade ou a profissão do personagem.

ção das possibilidades do grupo para editar uma revista. 4.° momento: Discussão, pelo grupo, e realização utilizando o mes­mo processo da capa e a contra-capa, título e amarração das folhas.

5.° momento: Análise, pelo professor, do trabalho dos alunos, sob o ponto de vista da diagramação. Dos trabalhos dos alunos depreenderão os critérios de organização utilizados em diagramação. Outras informações, pelo professor, sobre diagramação, através de análise de um periódico de sua escolha.

1.° momento: Atividade individual na sala de Artes. Apresentação, pelo aluno, de exemplares iguais de um jornal. Es­colha de duas páginas, recorte, em um dos exem­plares, dos textos, os fotos, títulos e anúncios. As páginas correspondentes do outro exemplar serão guardadas intactas.

Dentre o material recortado, escolha, pelo aluno, de partes que reorganizará, em uma única página, procurando uma melhor diagramação.

2.° momento: Escolha, pelo professor, de alguns trabalhos para fazer uma análise comparativa entre a diagramação original e a outra, dada pelo aluno.

Atividade em grupos na sala de Artes. Análise com­parativa da diagramação da primeira página do mes­mo dia, em jornais de características diferentes, a ser realizada por um grupo. Comparação, por outro grupo, da diagramação dada a um mesmo assunto, em revistas diferentes.

1.° momento: Atividade em grupos na sala de Artes: Apresentação aos alunos, pelo professor, de dia­gramas para criação de bonecos em que mostre a simplificação das formas e o uso das proporções en­tre as partes do corpo. Poderá fazer esta análise sobre um personagem conhecido de estória em quadrinhos. 2.° momento: Divisão dos grupos, para que cada aluno estude, através de croquis, a criação de um boneco. Este boneco deverá ser neutro, com nenhum elemento que caracterize uma personalidade ou profissão. 3.° momento: Escolha de um boneco, com vistas a caracterizá-lo, por exemplo, como cantor de rock, ladrão, detetive, intelectual, etc. Esta caracterização deverá ser feita com um mínimo de recursos. 4.° momento: Criação, a seguir, de uma pequena peça, que inclua aqueles personagens, ou transformações na imagem de um mesmo personagem. 0(s) boneco(s) serà(ão) recortado(s) em papelão (boneco de vara, plano).

Revistas Jornais Tesouras Cola Papel-jornal

— Auto-avaltação dos grupos, com ficha-roteiro fornecida pelo professor.

Jornais Periódicos Revistas

Slides ou cartazes com diagramas da criação de bonecos Revistas Papel apergaminhado Lápis Canetas hidrográf icas coloridas

Papel-fantasia Cola Cartolina ou papelão Tesouras Varetas Pano

Avaliação, pelo professor, com utilização de ficha-roteiro.

— Auto-avaliação dos grupos, com ficha-roteiro fornecida pelo professor.

OBJETIVO GERAL, a) UTILIZAR AS TÉCNICAS DE COMUNICAÇÃO VISUAL NA ELABORAÇÃO DE UMA REVISTA cl ESTABELECER RELAÇÕES ENTRE FORMA E EXPRESSÃO | c o m | b) CRIAR E ANALISAR PROJETOS DE COMPOSIÇÃO GRAFICA dl ANALISAR E CRIAR VALORES DE COMUNICAÇÃO VISUAL'

OBJETIVOS ESPECÍFICOS (DESEMPENHOS ESPERADOS)

CONDUTA E CONTEÚDO

ESTRATÉGIA DE AÇÃO

ATIVIDADES E METODOLOGIA

RECURSOS MATERIAIS

PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO

(TÉCNICAS E INSTRUMENTOS)

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OBJETIVO GERAL: a) UTILIZAR AS TÉCNICAS DE COMUNICAÇÃO VISUAL NA ELABORAÇÃO DE UMA REVISTA cl ESTABELECER RELAÇÕES ENTRE FORMA E EXPRESSÃO b) CRIAR E ANALISAR PROJETOS DE COMPOSIÇÃO GRÁFICA d) ANALISAR E CRIAR VALORES DE COMUNICAÇÃO VISUAL

OBJETIVOS ESPECÍFICOS (DESEMPENHOS ESPERADOS)

CONDUTA E CONTEÚDO

dl Selecionar trabalhos gráficos de al­guns caricaturistas brasileiros.

Verificar alguns aspectos da co­municação visual, utilizados em es­tórias em quadrinhos.

ESTRATÉGIA DE AÇÃO

ATIVIDADES E METODOLOGIA

5.° momento: Ensaio, pelos grupos, para apresentação de sua peça para os outros colegas.

1.º momento: Atividade em grupos na sala de Artes. Coleta e or­ganização de material referente à caricatura no Brasil. 0 professor poderá indicar aos alunos nomes de caricaturistas antigos e contemporâneos.

Coleta e organização, por outro grupo, de material referente à estória em quadrinhos, procurando exemplos interessantes quanto à expressividade dos personagens, ao uso de símbolos gráficos, com vis­tas a indicar velocidade, barulho, e t c , ao uso das cores no fundo, â diagramaçâo da página.

2.° momento: Apresentação dos trabalhos dos grupos sob a forma de painéis. Elaboração de caricaturas, por alguns alunos, a fim de que outros tentem descobrir de quem.

RECURSOS MATERIAIS

— Revistas — Cartão duplex — Cola — Tesouras

— Lápis, Papel — Lápis — Papel apergamirihado a

Superwhite

PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO

(TÉCNICAS E INSTRUMENTOSI

— Auto-avaliação dos grupos com ficharoteiro fornecida pelo professor.

— Auto-avaliação, com ficharoteiro fornecida pelo professor.

4. PROGRAMA DE ARTES PLÁSTICAS DA 8.ª SÉRIE OBJETIVO GERAL: a) SENSIBILIZAR-SE PARA O CONHECIMENTO CRÍTICO DA HISTORIA DA ARTE

b) CONHECER E CONCEITUAR AS FUNÇÕES DA ARTE NA SOCIEDADE E AVALIAR SUA EVOLUÇÃO c) ANALISAR FATOS E IDÉIAS SOBRE A ORIGEM DO MUNDO E DO HOMEM E AS PRIMEIRAS MANIFESTAÇÕES DE ARTE

OBJETIVOS ESPECÍFICOS (DESEMPENHOS ESPERADOS)

CONDUTA E CONTEÚDO

a) Interpretar os trabalhos apresen­tados na miniexposição montada na sala de Artes.

ESTRATÉGIA DE AÇÃO

ATIVIDADES E METODOLOGIA

1.º momento: incentivação: 0 professor organizará um ambiente sensibilizador, procurando, com isto, predispor a turma a uma ótima aceitação do novo conteúdo. Miniexposição: Organizar uma miniexposição visual na qual serão colocadas ilustrações (fotos, estampas, etc.) de obras de arte, abrangendo tempos e espaços cul­turais diferentes (bi e tridimensionais).

Visita a uma miniexposição:

Os alunos serão convidados a visitar a pequena mos­tra ou miniexposição.

Discussão: A seguir, os alunos irão discutir, comentando os trabalhos observados. 0 professor orientará a dis­cussão, encaminhando-a para uma visão crítica dos valores de cada época. Os alunos deverão, intuiti­vamente, classificar aqueles trabalhos. E, após esta atividade, o professor vai ajudá-los fazendo uma colocação verdadeira para cada obra. A seguir, o professor pedirá aos alunos que, na

OBJETIVOS ESPECÍFICOS (DESEMPENHOS ESPERADOS)

CONDUTA E CONTEÚDO

Analisar as obras de arte apresen­tadas pelos alunos.

ESTRATÉGIA DE AÇÃO

ATIVIDADES E METODOLOGIA

próxima aula, cada um traga uma amostra de uma obra de arte, de qualquer tempo e lugar. Poderá ser em livros, em slides, em fotografias, em ilustrações de revistas, ou a própria obra, se possível.

2.° momento: organização de uma amostra: Os alunos organizarão a amostra que trouxeram. Cada aluno tentará comentar a obra que trouxe: nome da peça (se tiver), autor, tempo e lugar em que foi criada. Se o aluno tiver uma peça de arte em casa e ignorar o autor, etc, contará a história da aquisição da peça.

Identificação de cores, formas, espaços diversos: A seguir, o professor pedirá aos alunos que esta­beleçam diferenças e semelhanças nas formas, cores e espaços entre a obra que trouxeram e as dos de­mais colegas. Cada aluno anotará estes valores.

Discussão sobre o tema anterior Comentar e discutir estas diferenças e semelhanças e tentar justificá-las, intuitivamente.

Pesquisa: Com orientação do professor, os alunos pesquisarão

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b) Analisar, avaliar e conceituar a evolução da expressão artística, através da sistematização do co­nhecimento contido na História da Arte.

c) Levantar hipóteses plausíveis sobre o início da criação artística, pelo homem primitivo, e as possíveis causas destas manifestações.

nas fontes (livros, revistas, entrevistas, etc.) as prin­cipais obras da mostra.

3.° momento: projeção de slides e formulação de problema: O professor organizará uma sessão de slides, cui­dadosamente selecionados, incluindo obras re­presentativas de várias épocas e culturas. A seguir, o professor proporá uma discussão para a próxima aula, formulando a seguinte pergunta à classe: Por que cada cultura, em cada época, tem uma arte própria, com características de cor, forma, linha, espaço, ritmo, movimento e equilíbrio dife­rentes das outras?

1 " momento: debate e conclusão sobre o problema anterior O professor ouvirá o debate dos alunos sobre a per­gunta da aula anterior e, a seguir, apresentará a con­clusão e preparará a classe para iniciar o curso de Historiada Arte.

2.° momento: formulação de conceito: Cada aluno formulará um conceito para a História da Arte. Leitura, análise e seleção de conceitos: Os alunos irão ler, analisar e selecionar alguns con­ceitos com a ajuda do professor.

Comunicação de concertos: Usando de técnicas sobre confecção de letras para faixas, folhetos, cartazes, e tc , os alunos comu­nicarão a todo o colégio aqueles conceitos sobre História da Arte.

1." momento: atividades: formulação de problemas: O professor iniciará este estudo com algumas in­terrogações para incentivar os alunos a possíveis descobertas.

— Ciência e religião explicam a criação do mundo. 0 que vocês sabem sobre a vida do homem nos primeiros tempos da humanidade?

— Quais as primeiras manifestações de Arte do homem?

— Por que o homem primitivo criou obras de arte?

Elaboração de hipóteses: O professor proporá aos alunos que procurem levan­tar hipóteses para justificar aquelas perguntas. 0 trabalho será feito em grupos.

Discussão: Os alunos comentarão as hipóteses criadas por eles.

Análise de hipóteses: Após esta apresentação, o professor convidará os grupos a pesquisarem também as hipóteses levan­tadas pelos historiadores, antropólogos e demais es­pecialistas no assunto.

Discussão final: confrontar as próprias hipóteses com as dos especialistas e, a seguir, avaliar as idéias tirando delas uma conclusão.

a) Identificar e discriminar os períodos em que se divide a História da Arte Universal.

Analisar os valores plásticos e comentar a sua evolução no contex­to civilizatório.

b)

Inferir sobre a função de elementos da arquitetura pela forma plástica das obras.

1.º momento — estudo comparativo: O professor aproveitar se-á dos princípios e fatos da História Geral, conhecidos pelos alunos, para ajudá-los a realizar um estudo comparativo entre aqueles ciclos e os da História da Arte.

- Estudo de fases: Os alunos determinarão as fases, com auxílio do professor, discriminando as grandes divisões da His­tória da Arte.

1.º 2.º

3.º 4.º

5.° 6.º 7.º 8.º

- Pré-História — Início da História

Antigüidade: - primitiva: Ásia — Mesopotâmia: assírios, cal

deus, persas. África: Egito

- clássica: gregos e romanos — Idade Média — Renascimento

— Barroco — Neoclássico — Romantismo e realismo — Arte moderna e contemporânea.

2.° momento— pesquisa sobre iconografia: Os alunos, em grupos, pesquisarão a iconografia da Pré-História e, depois, comentarão os aspectos plásticos das obras pesquisadas e verificarão a evolução da arte pré-histórica, através das obras.

3.° momento — estudo da evolução de formas e téc­nicas primitivas: 0 professor selecionará as obras, agrupando-as por períodos; através da projeção de slides, os alunos observarão as diferenças de formas e de técnicas usadas pelo homem primitivo ao longo da sua evolução histórica: desenho, gravura, pintura, escul­tura e arquitetura. — A seguir, o professor convida-los-á a pesquisar em livros sobre os fatos da Pré-História e suas res­pectivas obras. — Os alunos farão uma síntese visual, com legen­das, expondo em livros, ou revistas, o assunto es­tudado.

4.° momento — elaboração de conceito de arte: Cada grupo trabalhará um material bruto, escolhido no ambiente, e com ele expressará um conceito de arte, em memória à Pré-História, podendo usar, além da expressão plástica, a teatral e a musical.

análise da função de produções ar-

zigurate de

1.° momento qurtetônicas: O professor mostrará um slide de um uma igreja da sua cidade. A seguir, pedirá aos alunos que identifiquem a fun­ção de ambos. Pela intuição, arriscarão palpites, e, com a ajuda do professor, concluirão que ambos têm funções religiosas. E que aquele primeiro elemento é representativo da arquitetura dos povos da Meso-

OBJETIVO GERAL: a) SENSIBILIZAR-SE PARA 0 CONHECIMENTO CRÍTICO DA HISTORIA DA ARTE b) CONHECER E CONCEITUAR AS FUNÇÕES DA ARTE NA SOCIEDADE E AVALIAR SUA EVOLUÇÃO Icont.) c) ANALISAR FATOS E IDÉIAS SOBRE A ORIGEM DO MUNDO E DO HOMEM E AS PRIMEIRAS MANIFESTAÇÕES DE ARTE

OBJETIVOS ESPECÍFICOS (DESEMPENHOS ESPERADOS)

CONDUTA E CONTEÚDO

ESTRATÉGIA DE AÇÃO

ATIVIDADES E METODOLOGIA

OBJETIVO GERAL- a) PESQUISAR OS PRINCIPAIS CICLOS CIVILIZATÕRIOS DA HISTORIA DA HUMANIDADE E SUA EXPRESSÃO DE ARTE

b) CONHECER OS VALORES PLÁSTICOS DA ARTE DA MESOPOTÁMIA

OBJETIVOS ESPECÍFICOS (DESEMPENHOS ESPERADOS)

CONDUTA E CONTEÚDO

a)

ESTRATÉGIA DE AÇÃO

ATIVIDADES E METODOLOGIA

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Analisar os valores visuais da arte da Mesopotâmia.

Avaliar as características daquela arte na pintura, escultura e arqui­tetura.

Construir uma escultura usando técnica de papier màchè

potâmia, na Antigüidade, e que o segundo é da fase contemporânea da nossa época.

2.° momento — análise de valores visuais:

Os alunos, divididos em grupos, pesquisarão a arte dos assírios, babilônicos, e outros.

3.° momento — exposição do resultado da pesquisa

4.° momento - avaliação e recriação de caracterís­ticas de artes:

Após terem visto na escultura: destes povos a es-tilização de animais, como o touro alado, que ex­pressa o poder e pujança dos reis, os alunos irão imaginar um animal, comum na sociedade de hoje, e estilizá-lo. Os alunos serão divididos em quatro grupos: 0 1.° grupo criará a cabeça e o pescoço do animal; 0 2.° grupo criará o corpo; 0 3.°, a cauda; 0 4.° , os membros. Os grupos trabalharão separadamente. Antes de iniciar o trabalho, comentarão o animal que irão estilizar. Cada grupo falará a respeito dos valores plásticos do animal: a ferocidade, a textura, cor, tamanho, etc. Depois de prontos, montarão as peças, formando todo o animal, que será feito de arame e papel e pin­tado com tinta suvinil ou outra semelhante.

O B J E T I V O G E R A L : a) CONHECER E ANALISAR AS CARACTERÍSTICAS PLÁSTICAS DA ARTE EGÍPCIA b) PESQUISAR A ARTE DA ANTIGÜIDADE CLÁSSICA NAS CIVILIZAÇÕES GREGAS

E ROMANAS

Identificar as principais caracterís­ticas da arte egípcia.

Analisar as principais características da arte egípcia.

1.° momento — incentivação à pesquisa biblio­gráfica e iconogrèfica: O professor mostrará a ilustração de uma pirâmide egípcia e pedirá que cada aluno exponha aquilo que souber sobre ela: função, características plásticas, etc. E, a seguir, após ter sensibilizado os alunos para o conhecimento e a análise dos principais fatos plás­ticos desta cultura, poderá iniciá-los na pesquisa bibliográfica e iconográfica.

2.° momento estudo das características da arte egípcia: Os alunos pesquisarão o tempo e o espaço vividos pela civilização egípcia e analisarão as principais características das artes plásticas deste povo. Os alunos serão divididos em grupos, ficando cada um deles com a tarefa de pesquisar um destes setores: arquitetura, escultura e pintura. O professor vai ajudá-los a discriminar os seguintes valores plásticos: na arquitetura e na escultura: a função sagrada des­tes elementos; o caráter monumental das obras; solidez e durabilidade; grandes massas com poucas aberturas; a pouca iluminação no interior, etc.

Selecionar materiais e organizar uma miniexposição visual na sala de aula.

Criar um projeto para uma escultura monumental.

Trabalhar na construção do projeto.

Discutir sobre princípios da arte grega.

Comparar a arte grega à egípcia e discriminar os valores analisados.

Pintura: o caráter decorativo, bidimensional e o res­peito â lei da frontalidade na execução das figuras.

3.° momento — elaboração de painel sobre arte egípcia:

Os alunos exporão o resultado da pesquisa, oral e visualmente. Cada grupo apresentará o seu painel, com ilustrações e legendas. A seguir, os alunos poderão apresentar, interpretar e discutir as idéias coletadas. Finalmente, concluir sobre a função da ar­te egípcia na sociedade.

4.° momento — criação do projeto: Os alunos vão transportar para a nossa época a idéia de monumentalidade e de glorificação de um mito social. — Que fato, animal, objeto ou pessoa seria esco­lhido como representativo de um símbolo da nossa época? Os alunos irão refletir e selecionar uma das idéias apresentadas pelos grupos.

5.° momento — realização do projeto. Os grupos dividirão as tarefas, com o auxilio do professor; construirão uma "figura-monumento", em partes, na sala de Artes que, depois, será levada e armada no pátio da escola; terá, esta figura, uma inscrição, que será a mensagem da turma para as demais classes do colégio, sobre a arte egípcia, na linguagem moderna de hoje.

1.° momento — discussão: Inicialmente, o professor relacionará o conhecimento dos alunos de História Geral com o da Arte, na Grécia, e mostrará, através de uma discussão aberta, a grande evolução cultural e artística que este povo alcançou; nesta discussão, o professor indicará os seguintes aspectos para a discussão inicial: a) A arte grega tem na sociedade a mesma função

religiosa que a dos egípcios? b) Discutir este princípio da arte grega: "ao contrário

da arte egípcia, os gregos não voltam a sua arte para a glorificação da vida de 'alèm-túmulo'1 mas para o gozo da vida presente".

2.° momento — estudo comparativo: O professor ajudará os alunos na análise comparativa entre a arte egípcia e grega, pedindo-lhes que façam as distinções de valores, através da observação de figuras, mostradas paralelamente nos slides. Os alunos farão duas listagens de valores, isto é, as características plásticas egípcias em confronto com as gregas.

a) uma pirâmide comparada ao Parthenon. Os alunos analisarão as características visuais do primeiro e depois, após observação do segundo, analisarão seus valores plásticos, estabelecendo, intuitivamente, aquelas comparações.

b) as esculturas colossais do tempo egípcio, Abu-

OBJETIVO GERAL: a) PESQUISAR OS PRINCIPAIS CICLOS E CIVILIZATÚRIOS DA HISTORIA DA HUMANIDADE E SUA EXPRESSÃO DE ARTE (cont)

b) CONHECERA PESQUISAR OS VALORES PLÁSTICOS DA ARTE DA MESOPOTÀMIA

OBJETIVOS ESPECÍFICOS (DESEMPENHOS ESPERADOS)

CONDUTA E CONTEÚDO

ESTRATÉGIA DE AÇÃO

ATIVIDADES E METODOLOGIA

OBJETIVO GERAL: a) CONHECER E ANALISAR AS CARACTERÍSTICAS PLÁSTICAS DA ARTE EGÍPCIA b) PESQUISAR A ARTE DA ANTIGÜIDADE CLÁSSICA NAS CIVILIZAÇÕES GREGAS (cont)

E ROMANAS

OBJETIVOS ESPECÍFICOS (DESEMPENHOS ESPERADOS)

CONDUTA E CONTEÚDO

ESTRATÉGIA DE AÇÃO

ATIVIDADES E METODOLOGIA

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CONDUTA E CONTEÚDO ATIVIDADES E METODOLOGIA

Analisar as características da arte egípcia: pintura, escultura e ar­quitetura.

Modelar esculturas com movimen­tos, procurando registrar toda trajetória do corpo no espaço.

Simbel, e a do discóbulo de Miron, em propor­ções humanas: estabelecer um confronto plás­tico;

c) a pintura vascular grega com as pinturas mu­rais egípcias: ver semelhanças e contrastes en­tre elas na escolha de temas, na dimensão das figuras, no caráter decorativo e ilustrativo das cenas, na escolha das cores, etc.

3.° momento: Após a análise, os alunos irão enriquecer esta

visão inicial, através da pesquisa bibliográfica e iconográfica. Divididos em grupos, eles irão co­nhecer a origem, as principais obras e os artistas e avaliar as principais características plásticas da ar­quitetura, escultura e pintura grega da Antigüidade, discutindo os valores Humanísticos destas obras, em seus contrastes, com os valores sobre-humanos da arte egípcia (a primeira cria uma arte para o homem, com proporções humanas e com seus valores ter­renos; a segunda engrandece a vida de além-túmulo, isto é, os prazeres da vida depois da morte). 4.° momento — conclusões da pesquisa: Os alunos apresentarão as conclusões da pesquisa. Cada grupo exporá e discutirá, com os demais, as in­terpretações dos fatos plásticos pesquisados. Apresentarão as ilustrações em livros, revistas e slides.

5.° momento — complementação da atividade: O professor completará, com ilustrações de slides, a apresentação dos aiunos.

6.° momento — trabalho em projetos de modela­gem: Os alunos vão criar e executar pequenos projetos em modelagem. Ex.: escultura em movimentos, vasos decorativos, frisas em baixo-relevo, expressando imagens da vida contemporânea (paisagem, cenas de esportes, e tc ) .

OBJETIVO GERAL: a) PESQUISAR A ARTE ROMANA DA ANTIGÜIDADE b) CONHECER E PESQUISAR OS VALORES DA ARTE MEDIEVAL

Identificar as principais caracterís­ticas plásticas da arte romana.

1.° momento - estudo das influências na arte ro­mana: O professor identificará as causas políticas e sociais que influíram na arte romana, sua origem e evolução. a) Por que a influência grega na arte romana? 0

professor aproveitará os conhecimentos dos alunos sobre a história geral da civilização ro­mana, suas conquistas e encaminhará a discussão para a criatividade artística daquele povo.

0 professor procurará sensibilizar os alunos, mos-trando-lhes algumas amostras da arte romana: ar­quitetura — arcos e abóbodas (aquedutos, pontes, arcos do triunfo, e t c ) , escultura — escultura na­turalista (retrato) de nomes representativos da política 1 os gregos usavam figuras ideais de per-

Criar uma composição, partindo de um princípio da arte romana.

b)

Avaliar as causas e as conseqüên­cias do fim da arte romana e início da arte medieval.

Identificar as várias correntes artís­ticas da Idade Média.

feição física. Pintura — painéis em afrescos e em mosaico policromados.

Os alunos irão discriminando as diferenças e se­melhanças entre a arte grega e a romana, através da observação dos slides.

2.° momento — pesquisa sobre arte romana: Os alunos serão convidados a pesquisar sobre a ar­quitetura, escultura e pintura romana, para enri­quecimento da discussão inicial. 3.° momento: Os grupos apresentarão os trabalhos com as con­clusões sobre a arte romana.

4.° momento — reflexões sobre evolução da arte romana: Que mensagem plástica a arte romana deixou para cada grupo após esta pesquisa? Depois desta interrogação, cada grupo refletirá sobre a evolução daquelas formas da arte romana e pen­sará na nossa arte de hoje: que semelhanças e con­trastes existem? Os nossos estádios têm alguma semelhança com a forma do Coliseu?

5.° momento — composição plástica: Cada aluno, individualmente, criará uma compo­sição, tomando como ponto de partida um dos prin­cípios plásticos da arte romana; modificará a forma inicial, integrando-a com outros elementos da lin­guagem visual contemporânea. 0 aluno poderá es­colher, por exemplo, a forma do arco pleno, ou da abóboda, na arquitetura, e com eles criar uma com­posição bi ou tridimensional, escolhendo a técnica e o material à sua vontade.

1.° momento — estudo de causas e conseqüências de evolução da arte:

O professor criará na sala de Artes um clima sensi-bilizador, para que os alunos analisem as causas e as conseqüências do fim do Império Romano e o início da Idade Média para o mundo. O professor colocará, no painel da sala e no quadro-negro, frases como es­tas: Roma foi saqueada pelos bárbaros; 0 Império Romano cai em poder dos Bárbaros.

Como preservar a arte romana da fúria destruidora dos bárbaros? E o caos artístico?

— O que virá para as artes depois da queda de Roma?

Quando os alunos chegarem à sala, encontrarão aquelas frases, e o professor os convidará para uma discussão aberta sobre aqueles tópicos levantados. E, intuitivamente, os alunos darão palpites sobre os novos caminhos que a arte deverá seguir no próximo capítulo da História.

— Com a instalação de um caos político, social, econômico, religioso e cultural em Roma, para onde se deslocara a nova força mundial, naquela época?

OBJETIVO GERAL: a) CONHECER E ANALISAR AS CARACTERÍSTICAS PLÁSTICAS DA ARTE EGÍPCIA b) PESQUISAR A ARTE DA ANTIGÜIDADE CLÁSSICA NAS CIVILIZAÇÕES GREGAS Icont.l

E ROMANAS

OBJETIVOS ESPECÍFICOS (DESEMPENHOS ESPERADOS)

CONDUTA E CONTEÚDO

ESTRATÉGIA DE AÇÃO

ATIVIDADES E METODOLOGIA

OBJETIVO GERAL: a)i PESQUISAR A ARTE ROMANA DA ANTIGÜIDADE b) CONHECER E PESQUISAR OS VALORES DA ARTE MEDIEVAL lcont

OBJETIVOS ESPECÍFICOS (DESEMPENHOS ESPERADOS)

CONDUTA E CONTEÚDO

ESTRATÉGIA DE AÇÃO

ATIVIDADES E METODOLOGIA

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Analisar as principais características da arte na Idade Média.

Avaliar os contrastes entre o gótico, românico, bizantino e paleocristã.

Organizar, visualmente, uma ex­posição sobre a arte medieval.

Criar composições usando prin­cípios da arte medieval, como téc­nicas materiais, formas, cores, etc.

— O professor vai coordenar a discussão e ajudar os alunos, através do conhecimento de história, a penetrar em um novo e imenso período para o mundo que a História denomina de Idade Média.

2.° momento — estudo de correntes artísticas medievais: Os alunos pesquisarão as artes da Idade Média, conhecendo as características destas principais manifestações:

a) arte paleocristã; c) arte românica; b) arte bizantina; d) arte gótica.

Os grupos irão conhecer e mostrar os valores plás­ticos dos estilos mencionados acima, discriminando-Jhes as características plásticas na arquitetura, na es­cultura e na pintura, em cada um deles.

3.° momento — avaliação de estilos contrastantes:

Com a ajuda do professor, os grupos selecio­narão e analisarão os principais valores plásticos daqueles estilos. Ex.: pintura paleocristã, bizantina, românica e gótica: o que têm em comum e o que têm de diferente? A mesma análise será feita com a arquitetura e a escultura; os alunos observarão os contrastes entre uma igreja românica, pesada, de paredes grossas, mais horizontal, com pouca lu­minosidade interna, e t c , com a da igreja gótica, de linhas leves, paredes com aberturas de vrtraux, lumi­nosidade interna e predominância da vertical exa­gerada, com suas torres elegantes terminando pon-teagudas, flexas, etc.

4.° momento — estudo critico da evolução da arte:

O professor vai proporcionar aos alunos uma visão crítica da evolução da arte da antigüidade até a Idade Média, através da seleção de amostras, em slides; os alunos irão distinguir, pelas características estudadas, as obras de cada povo. Por exemplo: na arquitetura, selecionar a egipcia da grega e da romã. Distinguirão a bizantina da românica e do gótico. O mesmo exercício será feito na pintura e na escul­tura.

5.° momento — exposição da pesquisa: Expor o resultado da pesquisa da arte medieval com ilustrações em postais, revistas e livros e colocar pequenos textos explicativos. Os grupos convidarão outras classes do colégio para visitar a mostra di­dática e explicarão aos visitantes o conteúdo da ex­posição. 0 aparelho de projeção e os slides estarão também na amostragem cultural e serão exibidos aos presentes pelos próprios alunos.

6° momento— criação de arte medieval: Os grupos vão criar trabalhos práticos, inovando as técnicas medievais através da integração de elementos composicionais novos e de materiais in­comuns. Os alunos vão observar uma catedral gótica, com seus vitrõs, e compará-la à Catedral de Brasília. Pela análise dos elementos, os alunos irão observar que, embora tenham alguns elementos

Expor os trabalhos sobre a arte na Idade Média em uma miniexposi-ção.

plásticos afins, elas são diferentes, porque cada uma tem a forma expressiva de uma época. Os grupos poderão: — criar um painel, usando técnica de mosaico, com

materiais de sucatas caseira e industrial, com­binando materiais bi e tridimensionais, em co­lagens sobre uma superfície plana;

— pesquisar textos com iluminuras (ilustrações de textos naquela época) e criar em quadrinhos, car-toons, charges, e t c , tão em moda na nossa época, e usar uma das técnicas de impressão já conhecida do grupo;

— observar os símbolos da arte paleocristã. Procurar símbolos na arte de hoje. Compará-los e, a seguir, o grupo criará símbolos para a nossa sociedade, observando profissões, diversões, costumes, religião, etc.

7.° momento — exposição dos trabalhos:

No final, os grupos vão expor os trabalhos e, ao lado, colocar alguns dados didáticos sobre a arte medieval que motivou aquela idéia inicial do trabalho apresentado. Os grupos poderão analisar os trabalhos de Antônio Maia, Valentin e outros que exploram imagens sim­bólicas folclóricas e ritos religiosos brasileiros.

OBJETIVO GERAL: a) CONHECER E PESQUISAR A ARTE DO RENASCIMENTO

Inferir as causas da arte renascentis­ta.

Identificar as características da arte do Renascimento.

Organizar exposição sobre a arte no renascimento.

Avaliar os valores plásticos do Renascimento e compará-los aos da Idade Média.

1.° momento — Estudo de causas: 0 professor vai colocar uma pergunta para a turma: — Por que expressão "arte do Renascimento"? Após ouvir as respostas, o professor encaminhará a discussão para a verdade histórica: a volta da arte aos valores da Antigüidade Clássica, das criações dos greco-romanos e suas justificativas quanto a este retrocesso.

2.° momento — estudo de características: O professor convidará os grupos para conhe­cerem a arte do Renascimento. Focalizarão o tempo e espaço de origem, as características do estilo na pintura, na escultura e na arquitetura e os artistas criadores deste período. Deverão salientar as ino­vações feitas nos valores clássicos greco-romanos, especialmente na pintura, com a conquista da 3.a

dimensão e da técnica da pintura a óleo.

3.º momento - preparo da exposição: Os alunos vão expor o resultado da pesquisa, oral e visualmente.

4° momento — seminário: O professor organizará um seminário no qual serão avaliados os valores plásticos deste período em relação aos da Idade Média. Serão mostradas a e-volução e a passagem do medieval ao Renascimento e discriminados os contrastes e as semelhanças. Os

OBJETIVO GERAL: a) PESQUISAR A ARTE ROMANA DA ANTIGÜIDADE b) CONHECER E PESQUISAR OS VALORES DA ARTE MEDIEVAL

OBJETIVOS ESPECÍFICOS (DESEMPENHOS ESPERADOS)

CONDUTA E CONTEÚDO

ESTRATÉGIA DE AÇÃO

ATIVIDADES E METODOLOGIA

OBJETIVOS ESPECÍFICOS (DESEMPENHOS ESPERADOS)

CONDUTA E CONTEÚDO

ESTRATÉGIA DE AÇÃO

ATIVIDADES E METODOLOGIA

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Analisar as características da arte rococó.

Realizar trabalhos artísticos, tais como: pintura em porcelana, bi-juterias, modelagem e decoração de peças.

Criar pequenas cenas satíricas ex­pressando o contraste entre o Barroco e o Rococó.

c) Analisar as causas da volta dos valores neoclássicos após o Barroco e o Rococó.

Avaliar as expressões de arte do século XIX.

como a arte do palácio e a barroca como a arte do povo.

2.° momento — análise de características em pes­quisa:

A seguir, os alunos farão uma pesquisa bibliográfica e iconográfica sobre o rococó.

3.° momento — apresentação de resultados da pes­quisa:

Os alunos divididos em grupos apresentarão o resul­tado da pesquisa, expondo oral e visualmente o as­sunto; mostrarão as diferenças entre estas duas es­colas.

4.° momento — realização de trabalhos práticos:

Os alunos farão trabalhos práticos, procurando in­tegrar alguns princípios da arte rococó à expressão contemporânea. 1. ° grupo — os alunos usarão a técnica da pintura em porcelana, criando projetos para decoração de ob­jetos de uso diário como xícaras, pratos, copos e t c , em linguagem plástica contemporânea. 2.° grupo — criará e executará projetos para biju-tertas, pesquisando formas e materiais atuais. 3.° grupo — criará composições tridimensionais, usando técnicas de papier-mâchè para a modelagem das peças e a seguir, decorá-las. Para a decoração das peças, os alunos farão pesquisa de materiais, de cores e de formas, na atualidade.

5.° momento: Os alunos criarão sátiras, com auxílio do professor de Artes Cênicas, apresentando ligeiras cenas com quadros que expressem a dramaticidade do Barroco e a frivolidade do Rococó.

1.° momento — análise de mudanças de expressão artística: O professor analisará com os alunos, da História Geral, as causas da reação ao Rococó e a volta dos valores clássicos gregos e romanos no início do século. A Revolução Francesa e a história de Na­poleão apressaram o final da arte rococó. A seguir, a violenta reação ao Neoclássico e o nascimento do Romantismo na metade do século. Depois, a reação ao Romantismo e o nascimento do Realismo, jamais no final do século, influenciados pelo nascimento da era industrial.

— Causas sociais e políticas influem na expressão das Artes Plásticas e na sua conseqüente mudan­ça?

0 professor promoverá uma discussão para fomentar na classe o espírito de crítica, a percepção e a avaliação de valores estéticos, através dos tem­pos.

No final da discussão o professor mostrará exemplos

Pesquisar sobre a arte do séculoXIX. Criar e confeccionar caricaturas. Criar ambientes e símbolos das es­colas do século XIX.

visuais de cada movimento, ajudando os alunos a perceber as mudanças de valores em cada um daqueles estilos citados.

2.° momento — pesquisas e entrevistas sobre arte do século passado:

Os alunos, divididos em grupos, trabalharão cada um com uma escola: neoclássica, romântica e realista: enriquecerão o debate inicial, através da pesquisa bibliográfica, iconográfica, com entrevistas a es­pecialistas no assunto, etc.

3.° momento: apresentação visual e oral das pes­quisas feitas pelos grupos

4.° momento: criação de caricaturas e charges:

Baseado em princípios da arte realista, cada aluno criará caricaturas e charges de acontecimentos da semana. 5.° momento:

Os grupos organizarão um ambiente visual di­dático, tipo jornal mural, usando caixas de papelão grandes com desenhos, ilustrações colagens e textos sobre aquelas três escolas do século XIX (obras e ar­tistas). Cada grupo, separadamente, organizará a sua mostra, podendo usar mimeógrafo, xerox, xi­logravura, colagens, etc. Cada grupo criará um símbolo representativo da es­cola que representa. No momento da apresentação, os grupos, sepa­radamente, podem expor e comentar o seu trabalho. Depois, os três irão organizar a composição das for­mas das caixas, criando um conjunto funcional para as pessoas visitarem, lerem e apreciarem o trabalho exposto no pátio da escola.

OBJETIVO GERAL: a) CONHECER E ANALISAR OS VALORES PLÁSTICOS DA ARTE MODERNA b) CONHECER E ANALISAR A ARTE CONTEMPORÂNEA

Avaliar as causas dos valores da arte moderna.

1.° momento: O professor vai questionar a turma para intensificar a percepção e a sensibilidade dos alunos, procurando aguçar-lhes a curiosidade, para que possam des­cobrir e aceitar os novos valores da arte moderna. a) A arte é cópia da natureza? b) Se a fotografia è cópia da realidade, ela causou a

morte da arte verista? c) Por que a velocidade foi uma preocupação do ar­

tista moderno? (Relacionar aos grandes inventos: avião, automóvel, cinema, etc.)

d) Por que a abstratização é considerada a maior característica da arte moderna?

e) A arte moderna se integrou aos princípios da ciência e da tecnologia?

Estas perguntas serão debatidas com a classe, para que os alunos possam perceber e penetrar nos va­lores criados pela arte moderna. No final da discus­são, os alunos poderão concluir, entre outras, que a

OBJETIVO GERAL: a) CONHECER E PESQUISAR A ARTE BARROCA b) CONHECER E AVALIAR OS VALORES PLÁSTICOS DA ARTE ROCOCÓ c) CONHECER E ANALISAR OS VALORES ESTÉTICOS DA ARTE DO SÉCULO XIX

OBJETIVOS ESPECÍFICOS {DESEMPENHOS ESPERADOS)

CONDUTA E CONTEÚDO

ESTRATÉGIA DE AÇÃO

ATIVIDADES E METODOLOGIA

cont.)

OBJETIVOS ESPECÍFICOS (DESEMPENHOS ESPERADOS)

CONDUTA E CONTEÚDO

ESTRATÉGIA DE AÇÃO

ATIVIDADES E METODOLOGIA

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OBJETIVO GERAL: a) CONHECER E PESQUISAR A ARTE DO RENASCIMENTO (cont.)

alunos farão distinções entre obras medievais e do Renascimento, através da seleção de amostras apresentadas em slides, pelo professor, durante a discussão.

Selecionar obras que demonstrem a 5.° momento— estudo da representação de es-representação de espaços tridimen- paços tridimensionais:

síonais. Os grupos organizarão uma amostragem, exem­plificando a representação tridimensional em super­fície plana (pintura) desde a Antigüidade até o Renascimento, época em que se cria a teoria da perspectiva linear, que é uma das modalidades de representações do volume no espaço plano.

1.° grupo — demonstrará como os povos da Anti­güidade, por exemplo, no Egito, resolviam o pro­blema da representação do volume, em espaços bidimensionais: a figura permanecia na superfície? 0 grupo analisará algumas ilustrações e exporá o resultado no painel da sala.

2.° grupo — analisará o mesmo problema na arte da Antigüidade clássica greco-romana: - nesta época já havia algumas pesquisas iniciais? — o que os romanos apresentaram sobre o volume

nas suas pinturas? 0 que se sabe sobre o início da pesquisa de claro-escuro, entre os romanos?

3.° grupo — analisará o mesmo assunto na Idade Média e exporá o resultado: como era apresentado o problema do volume, da colocação da profundidade, da distribuição dos per­sonagens no espaço bidimensional da pintura medieval?

4.° grupo — pesquisará e exporá o problema da des­coberta da teoria da perspectiva linear, desde Giotto até Massaccio, Paolo Vicello, Da Vinci e outros, mostrando, visualmente, como eles resolveram o problema da representação do volume em superfície plana.

5.° grupo — pesquisará, na arte contemporânea, sobre os artistas que ainda preferem a perspectiva linear para expressar o volume e a profundidade do espaço; este grupo selecionará estas obras, bem como as de outros artistas da comunidade e exporá estes trabalhos.

6.° grupo — fotografará ou exporá ilustrações fo­tográficas, procurando, através delas, mostrar que o princípio da convergência de linhas para um ponto de fuga e a conseqüente redução das imagens em relação ao primeiro plano é um princípio comum para a perspectiva linear e a fotografia.

Durante os intervalos de aula, ou no recreio, os alunos poderão convidar colegas de outras turmas para visitar a exposição de trabalhos pesquisados pelos grupos.

OBJETIVO GERAL: a) CONHECER E PESQUISAR A ARTE BARROCA b) CONHECER E AVALIAR OS VALORES PLÁSTICOS DA ARTE ROCOCÓ c) CONHECER E ANALISAR OS VALORES ESTÉTICOS DA ARTE DO SÉCULO XIX

Formular hipóteses sobre as causas da arte barroca.

Avaliar as características da arte barroca.

Discriminar os valores barrocos em confronto com os do Renascimen­to.

Analisar e aplicar, em composições artísticas, os resultados dos efeitos da luz e sombra no ambiente,

Pesquisar os efeitos de luz e sombra do Barroco em cenas de teatro.

b) Comparar a arte barroca à arte rococó e estabelecer as diferenças entre elas.

1.° momento — formulação de hipóteses: — Por que o barroco foi uma reação ao Renascimen­to? O professor discutirá com os alunos e pedir-lhes-á para levantar algumas hipóteses sobre as causas do nascimento da arte barroca na Europa. 0 professor ouvirá os alunos e selecionará as hi­póteses que mais se aproximam da verdade histórica e, a seguir, exporá o seu conceito, ilustrando os fatos com slides.

2.° momento — pesquisa sobre barroco:

Os alunos pesquisarão sobre a arte barroca: tempo e espaço de origem; as principais características plás­ticas na pintura, escultura e arquitetura; obras e ar­tistas.

3.º momento: Os grupos exporão o resultado da pesquisa, mostrando, visual e oralmente, os valores plásticos do barroco europeu, destacando as característicasdo ilusionismo, o contraste de luz e sombra; o movi­mento exagerado das formas, a emoção das figuras, e o caráter excessivo do decotivismo e a integração da pintura, escultura e arquitetura nos elementos plásticos barrocos.

4.° momento — confronto de valores artísticos:

Os grupos vão estabelecer um confronto entre a arte da Renascença e a do Barroco e discriminar os va­lores diferentes na arquitetura, pintura e escultura.

5.° momento — experiência:

Os alunos vão pesquisar os efeitos de luz e sombra nos objetos, nas pessoas, nos ambientes e na na­tureza. E, a seguir, cada aluno, individualmente, criará uma composição noturna com contraste de luz e sombra.

6.° momento — aplicação de princípios em cenas teatrais:

Os alunos vão passar para cenas de teatro os prin­cípios de luz e sombra das composições barrocas. Apenas parte das pessoas ou das cenas serão ilu­minadas. Os alunos utilizar-se-ão da teoria das cores aditivas ou de luz, servindo-se de lâmpadas coloridas ou de papel celofane colorido para obter estes efeitos luminosos. Os alunos poderão, ainda, selecionar músicas barrocas para aumentar e intensificar o clima dramático destas cenas.

1 ° momento - estudo comparativo:

O professor iniciará a aula fazendo um confronto en­tre a arte barroca e a rococó. Mostrará uma estatueta rococó (biscuit) e uma escultura barroca de Berni ni, "0 Êxtase de Sta. Tereza", e pedirá aos alunos que comentem os efeitos visuais das duas obras. 0 professor ajudará na discussão e encaminha-la-â para uma conclusão final, conceituando o rococó

OBJETIVOS ESPECÍFICOS (DESEMPENHOS ESPERADOS)

CONDUTA E CONTEÚDO

ESTRATÉGIA DE AÇÃO

ATIVIDADES E METODOLOGIA

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OBJETIVO GERAL: a) CONHECER E ANALISAR OS VALORES PLÁSTICOS DA ARTE MODERNA b} CONHECER E ANALISAR A ARTE CONTEMPORÂNEA (cont.)

Analisar os vários estilos modernis­tas e avaliar as suas características plásticas.

b) Avaliar as causas e as conseqüên­cias dos princípios da arte contem­porânea.

arte moderna se afastou da simples representação dos fatos naturais, preocupando-se mais com os valores composicionais e plásticos da obra de arte.

2.° momento — pesquisa sobre estilos modernistas: Os alunos serão divididos em grupos para o trabalho de pesquisa sobre as principais escolas modernistas: impressionismo, expressionismo, fauvismo, cubis­mo, futurismo, dadaísmo, abstracionismo, surrealis­mo, etc.

3.° momento — apresentação de resultados da pes­quisa: Os alunos exporão o resultado da pesquisa, oral e visualmente. 4.° momento — experiências práticas em arte moderna: Os alunos trabalharão alguns princípios da arte moderna, realizando experiências práticas. 1. ° grupo — recolherá sucatas sobre eles: e com elas construirá esculturas a f im de colocá-las no jardim do colégio. 2.° grupo — criará uma composição para um painel, usando a técnica de colagens e selecionando ma­teriais originais. 3.° grupo — escolherá uma forma geométrica e trabalhará com ela, fracionando-a, multiplicando-a, e t c , até conseguir uma composição que satisfaça ao grupo. 4.° grupo — registrará formas em movimento, trabalhando em princípio futurista, 5.° grupo — construirá esculturas vazadas, poden­do usar papelões, panos, plásticos, bambus, pe­dras, tijolos, etc.

1.° momento — reflexões sobre a verdade histórica:

O professor dialogará com a turma e questionará o momento em que termina a arte moderna e inicia a arte contemporânea. — Que manifestações na arte demonstram o fim do

modernismo e o início da arte contemporânea? Ajudará os alunos na reflexão, até a descoberta da verdade histórica. A fase contemporânea se inicia com a volta à figuração e o esgotamento da pes­quisa abstrata. 2.° momento — pesquisa sobre correntes de arte contemporânea: Os alunos pesquisarão os principais movimentos de arte contemporânea. Ex.: popart, opart, nova figu­ração, arte fantástica, arte cinética, happening, arte conceituai, e outros. 3 ° momento: Os alunos, em grupos, apresentarão o resultado das pesquisas. Cada grupo configurará a sua, crian­do um trabalho que apresente a escola estudada. Poderão criar painéis, esculturas, objetos, concertos, e t c , servindo-se de materiais originais, Após a ex­posição visual de cada grupo, os demais participan­tes identificarão a escola representada. E, a seguir,

comentarão as caraterísticas visuais destes estilos, enriquecendo a exposição com a apresentação de slides ou de ilustrações em livros, revistas, etc.

OBJETIVO GERAL: a) CONHECER E PESQUISAR OS VALORES DAS ARTES PLÁSTICAS NO BRASIL

Avaliar as manifestações artísticas do homem pré-colombiano e pré-cabralíno.

Analisar as características da arte erudita no Brasil e classificar os períodos.

Analisar princípios da arte brasileira e criar composições originais a partir daqueles fatos, usando técnicas de modelagem, pintura, escultura, arte conceituai, ambiental, cinética e outros.

1. ° momento — estudo das origens da arte brasileira: O professor aproveitará os conhecimentos de His­tória Geral dos alunos e questionará sobre a arte brasileira pré-cabralina e compará-la-á à pré-colombiana das demais regiões da América. — Os alunos pesquisarão a arte pré e pós-cabralina

dos índios brasileiros. — Exposição da pesquisa.

2. momento — estudo da arte erudita brasileira: Os alunos vão conhecer e pesquisar a arte erudita no Brasil, distinguindo os principais períodos: a) período colonial (ou período barroco), que vai do

início da civilização brasileira, com os coloniza­dores, à vinda da Missão Artística Francesa (1550 a 1816);

b) período neoclàssico. Vai da chegada da Missão Francesa até 1922, com a realização da Semana da Arte Moderna.

c) a arte moderna brasileira vai de 1922 à arte dos dias atuais.

3.° momento — apresentação dos resultados da pes­quisa. Os alunos apresentarão o resultado das pesquisas. Cada grupo exporá, em painéis, ilustrações de pos­tais, revistas, livros e jornais, com textos explicativos de cada escola. Selecionarão alguns slides e músicas da época, procurando enriquecer, visualmente, a apresentação dos dados sobre o estilo comentado, além de criar pequenos audiovisuais sobre o estudo feito. Cada grupo apresentará a sua pesquisa.

4.° momento — criação de trabalhos práticos: Os alunos vão criar trabalhos práticos a partir de al­guns princípios dos estilos estudados. Eis algumas sugestões:

— Modelar em argila (ou usar outras massas) figuras ou objetos, usando algum princípio indígena quanto às cores, formas ou texturas; a partir des­ta pesquisa, criar algo novo (ver a arte de Rego Monteiro, modernista brasileiro, baseada nos princípios da arte egípcia).

— Os alunos, após terem pesquisado os princípios da arte barroca brasileira, vão criar composições e depois estampar em tecidos ou outro material à vontade do grupo ou do aluno, individualmente; além disso, farão estandartes, paneaux, tapetes, etc. A técnica poderá ser a de silk-screen, xilo­gravura, etc.

Ex.: Como usar, integrar e atualizar as formas de rocalha, das volutas, e t c , dando-lhes uma lingua-

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OBJETIVO GERAL: a) CONHECER E PESQUISAR OS VALORES DAS ARTES PLÁSTICAS NO BRASIL (cont.)

gem contemporânea? Que elementos usados hoje na decoração combinam com aquelas formas? O que retirar e o que acrescentar para se harmonizar estes elementos, em uma só composição, a outros prin­cípios da arte de agora1

— Cada aluno, individualmente, vai olhar no seu am­biente e escolher uma forma qualquer que seja: um objeto, um vegetal, um animal, e t c , a fim de trabalhar a forma à sua vontade. Ver as bananas de Antônio Henrique do Amaral, os objetos de Scliar, a bovinocultura de Spindola e outros.

— Dividir a classe em grupos. Cada um escolherá um assunto ecológico do seu ambiente. Trabalhará e apresentará o tema, em forma de arte conceituai. Ex.: O extermínio de árvores, das montanhas, da arquitetura, do folclore, etc.

— Os alunos vão criar obras em que o espectador terá participação; isto é, poderá modificá-la, seguindo as instruções do artista, atè transformar

Selecionar obras e montar uma ex­posição sobre os artistas e sua criação na arte contemporânea.

a forma original em nova forma expressiva de uma mensagem do criador no final do trabalho.

— Os grupos criarão projetos, utilizando-se de prin­cípios da arte cinética, aproveitando também os princípios de eletricidade, eletrônica, física, química, e t c , com vistas a fazer objetos com luzes, movimentos, sons, e t c

— Os grupos criarão arte ambiental, escolhendo temas para, com eles, decorar e viver o ambiente de maneira teatral, usando expressão corporal.

— Os alunos organizarão uma exposição, focalizan­do os principais artistas brasileiros de cada pe­ríodo: poderão servir-se de ilustrações de revistas, jornais, postais e xerox, para mostrar as obras selecionadas. Poderão utilizar também stides, deixando o aparelho pronto para ser usado, quan­do da apresentação dos trabalhos aos convi­dados.

Obs.: Ver sugestão na ficha de auto-avaliação no volume 1.

5. INTRODUÇÃO DE MUSICA: METODOLOGIA. RECURSOS HUMANOS E MATERIAIS, AVALIAÇÃO.

Este programa de Música, para a 7.a e 8.a séries do 1.° grau, apresenta-se de forma não-diretiva, extremamente flexível, fundamentado na hipótese de que a participação de alunos e professores na elaboração dos planos de ação pode gerar resultados mais fecundos em relação a atendimento de interesses individuais e criatividade.

Nestes termos, este programa assume uma posição experimental, pela característica não-linear que apresenta.

Com este objetivo, além das atividades explícitas que se poderão realizar, o programa propõe e orienta a forma de planejar e realizar atividades alternativas que se concretizarão em três etapas básicas, relacionadas aos objetivos gerais: I, II e III.

A metodologia, que se segue, explícita, justifica e oferece fontes para orientar a construção de novas situações de aprendizagem e criação musical, na 7.a e 8.a séries de 1.° grau, seja quanto à seleção e criação de músicas, seja quanto ao conhecimento de estilos e gêneros musicais.

Também na metodologia explicitam-se recursos humanos, materiais e for­mas de avaliação do programa que aqui se apresenta.

5.1 — Metodologia

0 programa de Música, elaborado para a 5.a e 6.a séries, que objetivou uma imprescindível aprendizagem de terminologia básica, foi elaborado de for­ma seriada, em ordem diretiva, à vista das imposições de coerência do con­teúdo.

Este programa, para a 7.a e 8.a séries, apresenta uma característica não-linear que possibilita ao professor maior liberdade de ação. Parte-se aqui do princípio que um programa, na área de Música, será mais ou menos criativo, dependendo das propostas e das soluções encontradas pelo grupo; se, em uma série qualquer, propõe-se a criação de músicas, esta proposta poderá repetir-se inúmeras vezes, pois a cada vez, serão diferentes as músicas que se criam. O aluno da 7.a série, de posse da linguagem musical, já aprendida nas séries an­teriores, poderá, muito bem, realizar músicas tão interessantes quanto um de 8.a série. Por isto, parece não haver motivo para divisão estanque entre 7.ª e 8.a séries. O professor deverá procurar no programa, tentando atingi-las, os ob­jetivos mais próximos às necessidades expressivas dos alunos. Em suma, não se propõe uma ordem, mas uma organização.

Nestes termos, este programa prevê a participação do professor no pla­nejamento de atividades alternativas de situações de aprendizagem e criativi­dade.

Em suma e à vista de sua característica não-linear, este programa não im­põe a realização das atividades propostas em seqüência rígida; antes, incentiva à criatividade e ao atendimento dos interesses específicos de cada turma de alunos. Nestes termos, além das atividades explícitas, este programa indica fontes que poderão favorecer a realização de atividades alternativas, integradas. Desta forma, poderá também o professor organizar e realizar, com os alunos, atividades amplas e diversificadas, capazes de favorecer a consecução de múl­tiplos objetivos específicos deste programa, de forma ampla e simultânea.

Neste ponto, é útil explicitar e exemplificar como se poderá realizar estas atividades diversificadas e integradas em uma só estrutura geral de ação, se se

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quiser realizar o programa, em três etapas, orientadas por seus três objetivos gerais.

a) Para o Objetivo Geral I

"Criar e selecionar músicas para funções diversas"; é fácil identificar, à vista das experiências que se explicitam a seguir, as possibilidade de se chegar à con­secução de todos os objetivos específicos relacionados ao objetivo geral I, quan­do se organiza uma estrutura de atividades como a que se segue.

A experiência abaixo relatada foi feita com alunos do Centro Pedagógico da UFMG, trabalho que poderá sugerir outros tipos mais diversificados.

Inicialmente, os alunos fizeram um estudo sobre literatura de cordel: tipos característicos do Nordeste, a região, modos de vida típicos. A seguir, sele­cionaram dois entre os textos lidos: Lampião no Inferno e Carta de Satanas a Roberto Carlos. Pesquisas sobre as personalidades de Lampião e Roberto Carlos foi a etapa seguinte, que foi seguida da elaboração de um roteiro teatral inspirado nos dados obtidos pela pesquisa; neste roteiro, incluíram-se oportunidades para as improvisações características do teatro popular do Nordeste.

Nesta experiência, os alunos ouviam muitas músicas gravadas, de canta­dores, repentistas e outras cantorias típicas da região; tentaram cantar jun­tos, para perceberem os modos e as características da música nordestina. Pouco a pouco, foram criando suas próprias músicas, à medida que se liber­tavam, gradualmente, do modelo de origem.

Os textos para ilustrar os momentos mais importantes da peça como, por exemplo, a chegada de Lampião ao inferno, foram também criados pelos alunos. Ainda nesta experiência, pode-se citar o momento interessante em que ocorreu a luta de Lampião com os demônios, apresentada em forma de dança, com ritmos de palmas e sapateado. Integrando no presente a estória de Lampião, os alunos ouviam músicas características da Jovem Guarda, cantadas por Roberto Carlos; algumas destas gravações foram selecionadas, destacando-se aquelas em que o ator poderia fazer uma dublagem, como se tivesse em um show no inferno. Como se evidencia, a peça foi muito movimentada e musicalmente rica, ofe­recendo oportunidade para a consecução de objetivos do programa: criação de músicas e seleção de discos para trilha sonora.

Nos aspectos plásticos, as atividades dos alunos centraram-se na carac­terização do cenário, que representava a versão do inferno; para este fim, co­letaram materiais sem utilidade em casa, como plásticos, panos, latas, etc. A composição plástica que realizaram com estes materiais ocupou todo o espaço da sala, de modo a incluir, no cenário e na peça, a participação de todos os alunos presentes.

Entre os resultados finais obtidos, através dos momentos de liberdade de improvisação de diálogos, destacaram-se os motivos, criados pelos alunos, para as brigas entre Satanás e sua mulher; nesta atividade, foram amplas as opor­tunidades e reais as ocorrências de criação de situações novas.

Toda esta experiência foi gravada, a fim de se selecionarem partes mais sig­nificativas que deveriam compor a peça total a ser apresentada ao colégio, ao en-cenamento dos trabalhos.

Incluindo atividades semelhantes, foram criadas e representadas outras peças.

O tempo dedicado a estes trabalhos foi de um ano, sendo que, no primeiro semestre, realizaram-se os estudos, seleção e elaboração dos textos que seriam utilizados no segundo semestre, em montagens das peças: músicas, diálogos e cenas.

Como se evidencia, ao buscar a consecução de um objetivo, realizaram-se ações referentes a todo o programa, o que salienta os aspectos de flexibilidade e criatividade incluídas na posição não-linear assumida para a elaboração deste programa de música.

b) Para o Objetivo Geral III

"Conhecer diferentes épocas, estilos e gêneros musicais, manifestando satisfação em identificá-los".

Para a consecução dos objetivos específicos, que se ligam a este segundo objetivo geral, este programa indica, a seguir, fontes históricas onde o professor poderá coletar dados para planejar, com os alunos, uma segunda atividade in­tegrada do programa. Através da participação livre do professor e alunos, na programação e realização desta situação de aprendizagem e criatividade, este programa prevê a ocorrência de atitudes críticas frente ao fato histórico-musical sem, contudo, promover uma análise de valores. 0 professor deverá ser o mais possível imparcial, não impondo seus valores ao ouvir ou refletir sobre uma determinada música.

Convém lembrar, entretanto, que o esquema sobre arte ocidental, que se segue, não pretende ser uma estrutura histórica integral e organizada rigidamen­te; sua organização prende-se, antes de tudo, às possibilidades de fornecer dados e sugestões para escolha de temas inspiradores, para planejamento de uma possível estrutura de atividades integradas, que incluam estilos de música em períodos históricos marcantes. 0 professor deverá procurar materiais como discos, fitas ou mesmo concertos ao vivo, que auxiliem atividades que ilustrem as épocas e estilos focalizados. Antes da apresentação do proposto esquema sobre arte ocidental, convém lembrar que a integração entre artes plásticas, música e literatura, através da projeção de slides de obras importantes, audição de mú­sicas, leitura de textos literários e teatrais selecionados, poderá ser uma ocorrên­cia útil na realização deste programa.

5.2 — Recursos humanos e materiais

Com referência aos recursos humanos e materiais, para o bom desempenho do programa proposto é necessário um professor especializado e atualizado em música, como também todo o material indicado para as séries anteriores, tais como:

— gravador de rolo; — gravador cassete; — fitas magnéticas de rolo e cassete; — toca-discos de boa qualidade sonora; — instrumentos musicais (já citados para a 5.a e 6.a séries); — objetos sonoros recolhidos pelo grupo, etc. (Ver programa de 5.ª e 6.ª

séries.)

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5.3 — Avaliação

Para a observação e avaliação do crescimento do grupo, sugerimos simples­mente uma ficha de observação do professor e a auto-avaliação por parte dos alunos, que poderão ser confrontadas com as gravações em fitas magnéticas dos trabalhos realizados.

6. PROGRAMA DE MÚSICA DE 7.ª A 8.ª SÉRIES

OBJETIVO GERAL: SELECIONAR CRIAR MUSICAS PARA FUNÇÕES DIVERSAS.

Compor trilhas sonoras para peças de teatro ou cenas.

Escolher músicas que serão trilhas sonoras para peças de teatro ou cenas.

Criar gingles para divulgação de trabalhos e /ou diversos.

Improvisar com voz e/ou instru­mentos sonoros, em conjuntos.

Leitura do texto teatral ou da cena, pelos alunos. Marcação dos pontos principais ou momentos da peça, que pediriam uma sonorização. Análise dos momentos principais escolhidos. Criação de sons e movimentos sugeridos pelos momentos, com palavras, ruídos, gestos, etc. Ex.: em grupo, ou individualmente, o(s) aluno(s) ten­tará (ão) expressar a emoção preponderante nos pontos escolhidos. Isto será feito com gestos, movimentos, ruídos e sons musicais, com objetos ou vo2, etc. Se a parte escolhida é um momento de grande tensão ou medo, os alunos tentarão expres­sar isso.

Gravação de todas as experiências sonoras, visando uma escolha posterior, se possivel, também, um registro fotográfico dos movimentos e gestos. Montagem de trilha sonora, ligando as gravações an­teriores. Caso o som seja feito ao vivo, a etapa an­terior será desnecessária, sendo substituída por en­saios das músicas ou ambientação sonora escolhida.

Leitura do texto teatral ou da cena, pelos alunos. Marcação dos pontos principais ou momentos da peça, que pedem uma sonorização. Escolha de músicas adequadas aos momentos mar­cados. Gravação das músicas escolhidas em uma fita mag­nética, cuidando sempre em deixar um espaço entre as músicas de uma cena e outra.

Criação de um texto pequeno, que sintetise a idéia a ser divulgada. Exercícios para explorar rítmica e melodicamente cada palavra e cada frase do texto até se encontrar a maneira mais adequada. Criação de sons complementares ao texto. Ex.: se o ginglefor sobre uma viagem aérea, buscar som de aeroporto, etc. Gravação do gingle pronto. Divulgação do trabalho em horários especiais no colégio.

Exercícios de improvisação musical, explorando sons e ruídos como vogais, consoantes e bugigangas que produzam sons, etc. a) Grupos em sons longos intercalados de pausas,

cantando, simultaneamente, diversas alturas, usando dinâmica variada.

Ex.: Cada aluno apresenta canto, de sons longos na altura escolhida, procurando entrosar seu som com o do companheiro, fazendo pausas ou can­tando, aleatoriamente, alturas que possam com­binar com as dos outros. Utilizam-se, também, em momentos adequados, sons de instrumentos musicais e/ou objetos sonoros.

b) O mesmo exercício anterior, com grupos de sons vocais e/ou instrumentais realizando tremolos.

c) Idem, com sons em glissando, usando direções ascendentes e/ou descendentes.

d) Idem, com sons curtos, empregando seqüências de vogais curtas e consoantes explosivas.

e) Combinação dos exercícios anteriores entre si (a + b)(b + e), etc.

f) Em local de trabalho amplo, poderá ser realizado um exercício de reação sonora espacial. Esco­lhem-se dois regentes para os dois grupos . Os grupos terão quatro diferentes maneiras de emis­são sonora, de acordo com o gesto dos regentes e gráficos no quadro-negro.

1) Sons bruscos e curtos, intercalados com pausas.

Ex.: / / / / / /

2) Sons ascendentes e descendentes, em glissando. Ex.

3) Sons longos intercalados de pausas, em diversas alturas.

Ex.:

4) Sons trêmulos e longos intercalados de pausas.

Ex.:

Obs.: É importante que o regente de cada grupo varie os esquemas sonoros, contrastando ou imitando o outro grupo, usando muita dinâmica para maior expressividade.

g) Melodias criadas e/ou já conhecidas para im­provisação sobre base harmônica. A melodia deverá ser simples, com bases em tônica, do­minante e subdominante. Aprendida a canção, os alunos procuram uma base vocal ou instrumental como acompanhamento podendo ser um ostinato melódico bem ritmado, com base na harmonia em que foi estruturada a canção. Divide-se a turma em dois grupos; um sustenta o acompanhamento harmônico, enquanto o outro improvisa, melo­dicamente, sobre ele. Mudam-se os grupos e faz-se o mesmo trabalho.

Escolha inicial de uma melodia do repertório co­nhecido, com ou sem letra; procura-se um acom-

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OBJETIVOS ESPECÍFICOS (DESEMPENHOS ESPERADOS)

CONDUTA E CONTEÚDO

ESTRATÉGIA DE AÇÃO

ATIVIDADES E METODOLOGIA

OBJETIVO GERAL: SELECIONAR CRIAR MUSICAS PARA FUNÇÕES DIVERSAS

OBJETIVOS ESPECÍFICOS (DESEMPENHOS ESPERADOS)

CONDUTA E CONTEÚDO

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ATIVIDADES E METODOLOGIA

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panhamento adequado, podendo ser somente per­cussão ou com instrumento harmônico (piano, acor­deão, violão, e t c ) .

h) Execução de melodia com acompanhamento, várias vezes, procurando-se improvisar, vocal­mente, uma segunda ou terceira voz, observando sempre a combinação harmônica, que poderá ser tonai ou não. Sugere-se inicialmente, que o professor mostre uma gravação interessante das músicas de uma congada, folia do divino, etc. ou música sertaneja, fazendo notar a maneira natural com que o povo canta. Os alunos poderão cantar juntos com a gravação, improvisando sobre a melodia principal.

i) Realização, com os alunos, de partituras musi­cais, visando organizar e estruturar os elementos sonoros, trabalhados anteriormente.

OBJETIVO GERAL; a) FORMAR CONJUNTOS MUSICAIS bí CONHECER DIFERENTES ÉPOCAS, ESTILOS E GÊNEROS MUSICAIS,

MANIFESTANDO SATISFAÇÃO EM IDENTIFICÁ-LOS

a) Formar um coral para interpretação de músicas criadas pelos alunos e/ou do repertório tradicional.

Formar conjunto instrumental para interpretação de músicas criadas pelos alunos e/ou já existentes.

b) Conhecer a divisão histórica da música medieval e moderna e as variações dos estilos musicais.

Exercícios para a formação de um coro.

a) Emissão correta do som (impostação vocal) b) Vocalização com vogais, usando um pequeno

esquema melódico, que se repete, cromatica-mente, ascendente ou descendente.

c) Interpretação de músicas.

Formação de conjuntos com os instrumentos exis­tentes e execução de músicas.

— Estudo dos diferentes períodos históricos da música, tendo como referência os acontecimen­tos marcantes de cada época.

Audição de músicas referentes a cada período es­tudado, observando as possíveis mudanças nos es­tilos musicais. Não se deve tornar este estudo exaus­tivo. 0 professor despertará a curiosidade dos alunos para os novos estilos musicais que surgem, rela-cionando-os sempre com as novas aquisições e con­quista do conhecimento humano.

Ex.-. identificação da diferença de instrumentos de cada época. Os temas escolhidos para as músicas variam conforme o sentimento marcante de cada época. As músicas de dança se transformam desde a época mais remota até os nossos dias. O professor deverá tornar o estudo de história de música em algo vivo e não simplesmente o estudo do passado. Momentos históricos e outros elementos que po­derão orientar o desenvolvimento das atividades:

1)ldade Média

Sec. I a IV. As origens da música nas catacumbas (cantochão e canto gregoriano). Sec. XI a XII. Surgimento da polifonia (superposição

Ouvir com atenção e analisar as diferentes músicas da atualidade.

de melodias! e nascimento da canção dos trova-dores. — Fatos importantes:

Edito de Milão, em 313 Tomada de Constantinopla, em 1453

— Filósofos: Santo Agostinho São Tomás de Aquino

— Dança: Danças religiosas com os rituais e danças po­pulares

— Literatura:

Nasce a Escola Trovadoresca ou Provençal

Sec. XII a XV. Ars Antiqua, fins do século XII Ars Nova, sec. XIV a XV. Músicas de G. Machant — Literatura:

Dante Alighieri (A Divina Comedia) Petrarca

Sec. XV a XVI. — Renascença:

Música ligada à literatura e a separação da música religiosa da profana. Músicas de Joaquin Des Pres, Palestrina, Victória, Jannequiam.

2.*) Idade Moderna

Sec. XVII a XVIII - Barroco Desenvolvimento da música instrumental e música dramática. Suites, fugas, concerto gros­so são as formas musicais mais empregadas. Músicas de Bach, Haendel, Lully.

— Fatosimportantes: Contra-reforma. Inquisição e individualismo.

— Literatura e teatro: Molière, Calderon de Ia Barca, Shakespeare, Kant, Voltaire.

Sec. XIII — Classicismo

Música muito elaborada e sentimento formal. Sonatas, concertos e sinfonias são as formas mais usadas. Músicas de Haydn, Mozart e Beethoven. — Fato Importantes

Revolução Francesa Sec. XIX — Romantismo.

0 sentimento domina a razão. Surgimento das grandes óperas. Músicas de Lizt, Chopin, Wagner, Verdi, Rossini, Schumann.

— Audição de gravações, ou ao vivo, de todos os gêneros e estilos possíveis de músicas atuais.

Ex.: incentivação do grupo para participar de shows musicais que ocorrem na cidade. Observação das músicas de telenovelas para localizá-las no tempo, se for o caso de músicas mais antigas. Observação também dos efeitos sonoros utilizados para criar climas de tensão e outros. Comentários sobre alsl telenovelalsl mais ouvidalsl, discussão de músicas, seja para conhecê-lasmelhor — se forem trechos de músicas que compõem a trilha

OBJETIVO GERAL: SELECIONAR CRIAR MUSICAS PARA FUNÇÕES DIVERSAS ( c o n , ,

OBJETIVOS ESPECÍFICOS (DESEMPENHOS ESPERADOS)

CONDUTA E CONTEÚDO

ESTRATÉGIA DE AÇÃO

ATIVIDADES E METODOLOGIA

OBJETIVO GERAL: ai FORMAR CONJUNTOS MUSICAIS bl CONHECER DIFERENTES ÉPOCAS, ESTILOS E GÊNEROS MUSICAIS. |Cont 1

MANIFESTANDO SATISFAÇÃO EM IDENTIFICA LOS

OBJETIVOS ESPECÍFICOS (DESEMPENHOS ESPERADOS)

CONDUTA E CONTEÚDO

ESTRATÉGIA DE AÇÃO

ATIVIDADES E METODOLOGIA

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sonora da telenovela em pauta — seja para focalizar seus autores, intérpretes e suas obras, etc. Pesquisas em casas de discos para identificar os mais vendidos. Conhecê-los, discuti-los, etc. Sugere-se um júri simulado sobre as músicas mais ouvidas. — Relação de movimentos musicais contemporâ­

neos que poderão orientar o desenvolvimento das atividades.

Sec. X X l — Variabilidade extrema do panorama musical do impressionismo aos movimentos dos dias atuais. Alguns movimentos musicais importantes; — impressionismo, músicas de Debussy e Ravel — dodecafonismo, músicas de Schoenberg

Weber — neoclassicismo, músicas de Prokofieff — serialismo, músicas de Messiaen — atonalismo, música de Strawinsky — música aleatória, música de John Cage — música eletrônica, Stockhausen — música contemporânea, músicas de Penderecki, Luciano Bério, Lindembergue Cardozo, Marlos Nobre.

1 Para estudo sistemático e comparativo das Artes, sugerimos que os alunos consultem o 2.° volume do livro Educação Artística de Ivone Luzia Vieira e outros. Belo Horizonte, 1976.

OBJETIVO GERAL: a) FORMAR CONJUNTOS MUSICAIS b) CONHECER DIFERENTES ÉPOCAS. ESTILOS E GÊNEROS MUSICAIS, cont

MANIFESTANDO SATISFAÇÃO EM IDENTIFICÀ-LOS

OBJETIVOS ESPECÍFICOS (DESEMPENHOS ESPERADOS)

CONDUTA E CONTEÚDO

ESTRATÉGIA DE AÇÃO

ATIVIDADES E METODOLOGIA

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1. INTRODUÇÃO

A Educação Musical nas escolas de primeiro grau não objetiva, especifi­camente, a formação do artista. Em se tratando, porém, do bem-dotado, nada impede a tentativa de se realizar uma experiência mais profunda no campo da música. 0 que se propõe, atualmente, para a 5.a série do 1.° grau, é co­nhecimento dos elementos básicos e fundamentais da linguagem musical. Entretanto, convém explicitar a posição deste programa sobre este problema. A vista da necessidade de se apresentar ao professor uma forma mais organizada e sintética da linguagem musical, as atividades aqui propostas se prendem, ob­viamente, a objetivos centrados na área do conhecimento, quase exclusivamente.

Porém, sugestões para desenvolvimento das aptidões específicas, em si­tuações lúdicas e motivadoras, capazes de estimular o bem-dotado, acham-se implícitas nesta introdução ao programa.

A vivência musical, por parte dos alunos especiais como dos comuns, deverá seguir a proposta feita no Manual de Orientação do Currículo de 1.º Grau — Educação Artística, da Secretaria de Educação do Estado de Minas Gerais, onde esta ludicidade musical está implícita.

A Educação Musical, mesmo assim, não deixará de ter seu caráter lúdico. Deve-se considerar, de início, as três etapas que envolvendo todo o trabalho:

1.° — a vivência prática; 2.° — o conhecimento teórico (aprendizagem); 3.° — associação. Na primeira etapa, o aluno manipulará, naturalmente, os elementos mu­

sicais, cantando, tocando instrumentos musicais ou criando músicas, livremente. Isto se fará com a ajuda do professor, que introduzirá os elementos necessários a serem internalizados depois. Por exemplo: ao escolher uma música para o grupo, o professor procurará, dentro de um repertório simples, aquelas em cujos ele­mentos a serem internalizados estejam implícitos. Se o objetivo é o conhecimen­to da ordem das notas musicais, a melodia deverá conter esta ordem. Ao cantar tal música, o grupo criará movimentos corporais indicando a subida e descida dos sons; passos simples ou coreografias correspondentes à música ou partes dela. Assim, este elemento, "ordem das notas musicais", será interiorizado de forma lúdica e viva.

Na segunda etapa, os alunos verão os mesmos elementos sob outro ângulo, mais racional e, de certa forma, teorizado. Ao referir-se a uma teoria da música, convém deixar bem claro que esta teoria não constitui um conhecimento rígido. Existem muitas maneiras de torná-la agradável e flexível.

Numa terceira etapa, esta teoria virá associada à prática, ou seja: a) à lin­guagem musical propriamente dita, com todas as suas implicações, como, por exemplo, a concepção de uma peça musical, sua elaboração; b) à transcrição para uma linguagem visual (partitura) e execução da mesma.

Outra observação importante, para o bom desenvolvimento do trabalho, é que as atividades propostas não sejam, necessariamente, seguidas na ordem em que aparecem, podendo ser conjugadas entre si. Não se deve isolar cada ativi­dade, mas sim aliá-las a outras. Por exemplo: exercícios que visam à percepção rítmica poderão, facilmente, ser associados à melodias, a movimentos corporais e mesmo à dança. E. EDUCAÇÃO MUSICAL

1

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A maioria dos exercícios propostos serão realizados em grupo e sob a orien­tação de um professor especializado. Somente em casos especiais, como os de alunos com aptidão musical mais acentuada*, é que o tratamento será indi­vidual, como o aprendizado de um instrumento musical, por exemplo. Para isso, o professor encaminhará este aluno a uma escola de música ou a centros de arte.

2. METODOLOGIA

A Educação Musical nas séries iniciais do 1.° grau deverá ter uma abor­dagem muito lúdica e, sobretudo, sem a preocupação inicial de passar à criança um conhecimento preestabelecido. Já nas séries finais, a Educação Musical pas­sa a ser mais aprendizado de uma linguagem, de mais um meio de expressão à disposição do aluno.

Para isso, o enfoque deverá ser diferente. É necessário que a criança entenda e interiorize conceitos, apreenda os fun­

damentos da linguagem musical, os elementos básicos que a constituem, para poder manipulá-los, dando forma e expressão aos elementos integrados como um todo. Não se quer dizer com isso que a Educação Musical adquira um aspecto árido. Cabe ao bom senso de cada professor, transformar todo o aprendizado em algo lúdico, alegre e dinâmico, criando jogos e fazendo com que o grupo ou in­divíduos já se aventurem no processo da criação, mesmo possuindo apenas mínimos conhecimentos. Quando, por exemplo, ao conhecer as notas musicais, seus nomes e suas alturas, poderão criar, com isso, melodias simples, que nem por isso deixam de ter beleza. A par destes aspectos gerais, convém enfocar, de modo especial, quatro aspectos essenciais da Educação Musical:

1. educação auditiva; 2. solfejo e ditado musical; 3. ritmo; 4 improvisação.

1. A Educação Auditiva — Deve realizar-se sempre nos planos sensorial, afetivo e mental.

Sugere-se uma recapitulação dos pontos básicos preparatórios antes de se passar à fase de internalização dos elementos musicais experimentados e vividos anteriormente. A escrita e a leitura, que são julgadas importantes para uma maior penetração da linguagem musical, são um trabalho mental.

A criança estará amadurecida para esta fase, após uma educação sensorial baseada num material musical variado e atraente: objetos sonoros, sinos, apitos, campainhas, etc. Já aprendeu a escutar, a reproduzir os sons com a voz, a re­conhecê-los, emparelhá-los, classificá-los, já cantou muito, já se relaxou, desem-volveu sua concentração, sua memória rítmica e auditiva, etc.

É necessário partir dos elementos pré-musicais para a preparação da escrita e leitura. Mesmo que já se tenha antes realizado este trabalho, de acordo com os

* Ver referências na introdução do programa de 4." série, extraída de um levantamento de dados referencias para a identificação do "bem-dotado musical" feito em novembro de 1975, em escolas de Músicas de Belo Horizonte. Este levantamento foi realizado pelo Prof. José Adolfo Moura, que compõe a equipe do atual currículo.

programas dos anos anteriores, neste momento é imprescindível uma recapi­tulação do seguinte:

a) Movimento sonoro: para reconhecimento da altura do som — com ins­trumentos que realizem glissandos (escorregar de um som a outro numa seqüên­cia) em direções ascendentes e descendentes: flauta de embolo, sirenes, marim­bas, teclados, flautas mágicas, etc. Os alunos ouvem, seguem com a mão o movimento de subida e descida, imitam com a voz, desenham gráficos, reco­nhecem um gráfico entre vários, etc.

b) Princípios fundamentais: no programa de 5.a série, há oportunidade para início de um trabalho das ordenações elementares: dos sons, das notas, e seus nomes. Este trabalho visa automatizações básicas e necessárias à escrita e à leitura, indo do plano concreto (sons e notas escritas) ao abstrato (símbolos e teoria).

Solfejo e Ditado Musical — Os solfejos e ditados melódicos devem ser, de início, realizados separadamente dos solfejos e ditados rítmicos.

A automatização do nome das notas faladas, cantadas ou escritas é base importantíssima para o solfejo e ditado melódico. Assim, o professor ou um aluno poderá ditar, sempre rápido, uma freqüência de notas, graus conjuntos (e graus conjuntos e terças mais tarde) que os alunos escreverão com rapidez.

O ditado melódico poderá ser oral. Ex.: o professor canta ou toca pequenas frases que os alunos repetem, entoando e cantando com o nome das notas.

Os solfejos e ditados rítmicos devem ser precedidos de muito exercício com marchas e movimentos corporais. O aluno deve sentir, com exatidão, a pulsação, o seu dobro e a sua metade, andando, batendo e falando. Partirá daí para os gráficos dos sons curtos e longos, substituindo-os pelas figuras corresponden­tes.

Baseado na pulsação, que os alunos devem bater levemente, o professor ditará pequenas frases rítmicas aos alunos.

Mais tarde, depois de estudados os compassos, os alunos escreverão os travessões e a fração do compasso.

A seminima deverá ser utilizada como pulsação nos ditados, para melhor automatização dos valores.

3. Ritmo — Partimos do ritmo vivo, que é físico, realizado pelo corpo. O aluno já deve ter, nos anos anteriores, reproduzido e criado ritmos com palmas, per­cussão corporal ou instrumentos de percussão. Ter realizado marchas, sen­tido os 'apoios dos nomes, ter participado de jogos de cantar, ter cantado muito.

O movimento corporal é, nesta fase, de grande importância. Sente-se o rit­mo, sente-se o tempo passar, descobrem-se os seus valores expressivos, afetivos e plásticos.

0 cálculo virá mais tarde para tomar consciência, cerebralmente, do que já se viveu, experimentou e realizou pelo instinto.

O que ajuda bastante esta tomada de consciência são as diferentes formas de trabalhar uma canção, como já sugerimos nos programas da 4.a série.

a) Bater o ritmo real da canção. b) Bater o tempo da canção(É a pulsação muito.cagular que dá o andamento

da canção, e que os alunos associarão ao movimento normal da marcha.)

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c) Bater o apoio das canções (É a sensação do 1.° tempo das canções, mais forte. Sente-se, de início, o apoio sem contar, contando mais tarde, os tempos. O apoio é uma unidade maior do que a pulsação.)

d) Bater a subdivisão dos tempos (É uma unidade menor que o tempo regular. É o tempo dividido em duas ou três partes iguais. Sente-se a subdivisão como um pequeno motor interno da canção.)

Estes elementos devem ser sentidos e realizados, corporalmente, de forma viva e expressiva.

Quando se passar à fase de tomada de consciência destes elementos, o aluno já terá formada a sua base necessária para ler e escrever os diferentes rit­mos musicais.

Os primeiros exercícios de leitura rítmica deverão basear-se na sensação do tempo que passa (memória da duração dos sons) e não no cálculo métrico.

4. Improvisação — A improvisação deve ser natural, bem livre, sem a preo­cupação mental da composição.

É necessário que o aluno canalize as suas energias, seus impulsos, seu di­namismo, seu prazer em produzir sons e ritmos, para que a improvisação brote do seu interior, nasça espontaneamente.

Ela pode ser inteiramente livre ou partir de propostas estabelecidas pelo professor ou aluno, com limitação maior ou menor do material utilizado no cam­po rítmico, melódico, tímbrico, etc.

Pode-se criar, em múltiplas etapas deste programa, situações que solicitem o envolvimento sensorial, emocional e cognitivo do aluno, como, por exemplo:

— situações reais, acompanhadas pela ação congruente de instrumento musical;

— situações dramáticas, de ficção, reforçadas pela interpretação de ins­trumento musical;

— gravações dos exercícios e jogos anteriores, a fim de que os alunos avaliem os próprios trabalhos.

3. PROGRAMA DE EDUCAÇÃO MUSICAL - 5a SÉRIE

UNIDADE 5.ª SÉRIE DO 1.° GRAU

RECOMENDAÇÕES FINAIS BÁSICAS

— Ao desenvolver o trabalho de Educação Musical, o professor deverá ter à mão todo o conjunto de instrumentos musicais e objetos sonoros, como também gravadores e toca-discos adequados. Cada instrumento musical deverá ser ri­gorosamente escolhido, observando-se a boa sonoridade e afinação dos mes­mos.

— No caso de o grupo não ter vivência anterior de trabalhos em Educação Musical, o professor deverá fazer um trabalho de base, muito prático, experi­mental, observando os objetivos propostos no programa de Educação Artística — referentes à música — proposto pela Secretaria de Estado da Educação de Minas Gerais. Este trabalho não deverá ser, de forma alguma, um trabalho super­ficial. Será um embasamento fundamental, pois, sem isto, o aluno não conse­guirá compreender e utilizar a música como linguagem expressiva.

— Toda vez que o professor ensina uma canção ao grupo, esta deverá ser cantada por todos: cada vez em uma altura diferente, para que se possa, assim, desenvolver a noção de transposição.

— As escalas poderão ser harmonizadas ao piano ou a outro instrumento de teclado, enquanto o grupo canta para que se desenvolvam a percepção e o ouvido harmônico.

— A audição de músicas ao vivo ou em gravações deverá ser uma constante não só nas aulas de música, mas sempre que possível, em outros momentos de lazer. A biblioteca poderá ter uma pequena cabine de som ou mesmo um ou mais audiofones para audições individuais.

— A história da Música na 5.a e 6.a séries deverá ser introduzida junto com as audições musicais, não importando ainda uma localização temporal muito rígida. Á história da Música deverá seguir, sempre que possível, o currículo proposto pela História, incluindo também os gêneros folclórico e popular. Com os elementos aprendidos, os alunos deverão criar suas próprias músicas. 0 professor deverá incentivar esta atitude, apoiando a criatividade do grupo e sugerindo novos recursos para as atividades.

OBJETIVO GERAL: a) RECONHECER A UTILIDADE DA APRENDIZAGEM DO CÓDIGO MUSICAL PARA A AUTO-EXPRESSAO E COMUNICAÇÃO MUSICAL b) ESCREVER E LER, ADEQUADAMENTE, AS NOTAS MUSICAIS COM SUAS ALTURAS DEFINIDAS

OBJETIVOS ESPECÍFICOS (DESEMPENHOS ESPERADOS)

CONDUTA E CONTEÚDO

Ordenar os elementos para au­tomatizações básicas dos sons dos nomes das notas.

ESTRATÉGIA DE AÇÃO

ATIVIDADES E METODOLOGIA

— Exercícios cantando as diversas escalas maiores com nan-nan-nan ou lá-lá-lá,a partir de diferentes alturas (a mão acompanha com gestos de subida e descidal. Modelo: Do M.

— Idem com os nomes das notas.

— Apresentação, com atribuição de significados às seqüências, dos nomes das notas, em ordem as­cendente e descendente, com acentuação na nota fundamental.Ex: sol, lá, si, dó, ré, mi, fá, sol, lá, si, dó.. . , etc. 0 andamento deve começar mais lento e pouco a pouco ir acelerando.

— Desenho de escalas subindo e descendo.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS (DESEMPENHOS ESPERADOS!

CONDUTA DE CONTEÚDO

ESTRATÉGIA DE AÇÃO

ATIVIDADES E METODOLOGIA

— Apresentação do nome de uma nota para que o aluno continue a seqüência de 3, 4, 5 notas (Ex.: re, mi, fá, sol, lá).

— Indicação do nome de uma nota de colega a colega, a fim de que o segundo diga a seqüência.

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OBJETIVO GERAL: a) RECONHECER A UTILIDADE DA APRENDIZAGEM DO CÓDIGO MUSICAL PARA A AUTO-EXPRESSÃO E COMUNICAÇÃO MUSICAL , . , bl ESCREVER E LER, ADEQUADAMENTE. AS NOTAS MUSICAIS COM SUAS ALTURAS DEFINIDAS Icont.)

OBJETIVOS ESPECÍFICOS (DESEMPENHOS (ESPERADOS)

CONDUTA E CONTEÚDO

Ordenar os elementos para auto­matizações básicas dos sons, dos nomes, das notas (cont.)

ESTRATÉGIA DE AÇÃO

ATIVIDADES E METODOLOGIA

Gestos, com a mão, para expressar subidas e des­cidas, com acompanhamento, cantado, dos nomes das notas. Idem, com os nomes das notas. Idem, falando as notas. Toque ou canto, pelo professor e alunos, das subidas e descidas, por graus conjuntos numa marimba, teclado ou canto. Acompanhamento de movimento sonoro com a mão, ou gráficos es­critos com traços, ou notas soltas, pelos alunos. Ex.: o professor toca ou canta: dó, ré, mi, ré, mi, fá, mi.

Exercícios com nomes das notas faladas com rit­mos ou acentuações diferentes. Ex.: dó, ré, mi, fá, sol, lá, si, do, ré, mi, fá, sol, lá, si, dó, ré, mi, fá, sol, etc.

Indicação do nome de uma nota, pelo professor, a fim de que o aluno diga bem rápido o nome da nota de cima ou de baixo (vizinhos). O professor indica com um gesto da mão se quer o vizinho as­cendente ou descentete. Exercícios saltando na seqüência uma ou mais notas. Ex.: Dó ( - ) ( - ) fá ( - ) lá ( - ) ( - ) ré, etc. No início, "falar bem baixo" as notas a serem sol­tadas, depois somente "pensá-las", de acordo com um gesto sugerido pelo professor. Exercício só com os sons, cantando como os nomes, só falando os nomes.

Criação de jogos e brincadeiras com os elemen­tos anteriores.

- Escalas maiores cantadas com novas ordenações. Ex.: modelo: dó, ré

dó si dó si lá dó si lá sol, etc.

sempre em ordenações ascendentes e descendentes

a) dó ré dó ré mi dó ré mi fá, etc.

b) dó ré dó ré mi dó mi do ré mi fá - dó fà , etc.

c) dó ré dó si dó mi dó lá dó fá dó sol dó sol, etc. dó, fá, etc.

d) Idem, com n.°, sempre cantando; 1-2 1-3 1-4

e) Invenção, pelo professor ou alunos, de orde­nações diferentes. Ex.: dó ré dó - ré mi si - mi fã mi, etc. ou dó ré mi ré mi etc.

ré mi fá mi fá - mi fá sol fá sol,

OBJETIVOS ESPECÍFICOS (DESEMPENHOS ESPERADOS)

CONDUTA E CONTEÚDO

Grafar e ler, por relatividade, as seqüências ascendentes e descen­dentes das notas na nauta (sem claves).*

ESTRATÉGIA DE AÇÃO

ATIVIDADES E METODOLOGIA

Os mesmos exercícios com as outras escalas

Apresentação do pentagrama (pauta de 5 linhas e 4 espaços)

Localização das notas nas linhas (Observar o intervalo de 3.a, de linha para linha ou de

espaço para espaço, graus disjuntos.)

Localização das notas nos espaços

Apresentação das seqüências de notas em linhas e espacos (notas seguidas)

Ênfase, pelo professor, do fato de que as notas sobem ou descem (por graus conjuntos), pulam (in­tervalos de 3.a) ou ficam na mesma altura. Leituras e ditados, com uso sempre das palavras: sobe, desce, fica ou pula.

sobe sobe desce fica pula

Leitura de uma seqüência ascendente ou descenden­te por graus conjuntos:

— leitura de movimento sonoro só com sons (a par­tir de uma escala entoada anteriormente).

— leitura com o nome das notas. Dá-se o nome da nota inicial; os outros nomes virão por relativi­dade, de acordo com o movimento — ascenden­te ou descendente.

do ré mi ré mi mi fá sol As atividades especificas para o atendimento deste objetivo serão aplicadas a agrupamentos especiais dos alunos bem-dotados da classe.

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OBJETIVO GERAL: a) UTILIZAR-SE DA MUSICA COMO LINGUAGEM EXPRESSIVA , b) ESCREVER E LER ADEQUADAMENTE RITMOS SIMPLES l

OBJETIVOS ESPECÍFICOS (DESEMPENHOS ESPERADOS)

CONDUTA E CONTEÚDO

ESTRATÉGIA DE AÇÃO

ATIVIDADES E METODOLOGIA

OBJETIVOS ESPECÍFICOS (DESEMPENHOS ESPERADOS)

CONDUTA E CONTEÚDO

ESTRATÉGIA DE AÇÃO

ATIVIDADES E METODOLOGIA

Perceber as diferentes durações de acordo com gráficos.

Conhecer graficamente figuras musicais.

— Idem, com palmas em dois grupos — Idem, com um grupo só, seguindo com as

I mãos - sons agudos 1 pés - sons graves

Exercícios com canções conhecidas, cujo ritmo só contenha sons de diferentes durações: curtas e lon­gas — a longa sendo o dobro da curta. Ex.: "Eu entrei na roda", "0 cravo brigou com a rosa" ( J ê / ) . Per­ceber os sons e bater os curtos com palmas, os sons longos na coxa, enquanto cantar a canção. Ex.:

o era- vo bri- gou com-a ro- sa coxa coxa palma palma palma palma coxa coxa

etc. — Idem, com jogos de contar ou parlendas

Ex.: "Lá em cima do piano tem um copo de veneno" " U n i - d u n i - t ê " .

Exercícios com gráficos de sons longos e curtos. Ex. :— -- - ( n ru r t n í i metade do longo).

— Ler os gráficos com palmas ou instrumentos de percussão.

— Ler os gráficos com apitos ou com a voz. — Ler os gráficos batendo e contando: um, um-dois. Estes exercícios serão bem variados e os alunos deverão criar gráficos a serem cantados ou batidos pelo grupo. Poderão ser feitos em forma de ditado ém que o grupo anotará, em gráficos, os sons can­tados pelo professor ou aluno, ou os ritmos de can­ções com estas diferentes durações.

— Jogos de decifrar códigos rítmicos entre os alunos. Exercícios em que os valores serão substituí­

dos por figuras nos gráficos de curto e longo.

Ex.: (considerando-se a = valor curto

e a = valor longo (proporção dupla)

— Proporção quádrupla:

— Apresentação das figuras musicais com as suas proporções de valores de dobro e metade, para a memorização das mesmas:

Solfejar e escrever, musicalmente, por graus conjuntos.*

OBJETIVO GERAL: a) UTILIZAR-SE DA b) ESCREVER E LEF

a) Conhecer a função das claves.*

Solfejar e escrever na clave de sol.*

Improvisar melodias com o material aprendido anteriormente.

b) Perceber sons longos e curtos com marchas.

• — As atividades verticais para 0 atendimen alunos bem-dotados de classe.

— Apresentação de seqüências de notas com a par­ticipação de grupos de alunos,

— Idem cantando e falando o nome das notas, — Exercício cantando de forma musical, acom­

panhando com os acordes principais; se possível, colocar sinais de respiração (,)e uma fermata (.) para prolongar a última nota de cada seqüência.

Ex.7

Ditado, pelo professor, das seqüências por graus conjuntos, escrita pelos alunos da mesma forma.

MÚSICA COMO LINGUAGEM EXPRESSIVA ADEQUADAMENTE RITMOS SIMPLES

— Apresentação das claves. — Introdução da clave de sol explicando a sua fun­

ção.

Leitura de seqüências por graus conjuntos na clave de sol. Solfejo por graus conjuntos na clave de sol. Ditado, pelo professor, por grau conjunto na clave de sol. — Todos estes exercícios podem ser feitos em grupo

ou de forma individual. Canções, em conjunto, que só contenham sons em graus conjunto, ou partindo do dó; grafar estas can­ções em forma de solfejo ou ditado (subidas, des­cidas, notas repetidas).

Improvisação, pelos alunos, em cada unidade, de melodias sobre elementos conhecidos. Ex.: improvisar melodias com três ou mais notas, em instrumentos, ou cantando.

Podem ser usados instrumentos de teclado, para maior facilidade dos alunos.

Exercícios dividindo a turma em dois grupos. Um grupo segue com os pés os sons graves do piano, o outro segue os sons agudos. Misturar os valores da J e J ou da J e / ,alternando-os nos dois gru­pos ou superpondo-os.

Ex.:1.° grupo anda I -mener . p u | s a ç 3 o )

2.° grupo anda | ou

1.° grupo anda I ( inverter

2. "grupo anda |

to deste objetivo serão aplicados a agrupamentos especiais dos

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Solfejar adequadamente frases rít­micas.*

Ler e solfejar melodias simples.*

Perceber os compassos, baseando-se no apoios (1.° tempo).

— A 'epresentará a pulsação, a a metade da pulsação ou 1/2 tempo, a o dobro da pulsação. Para melhor compreensão dos alunos poderemos usar ações sugeridas por palavras.

Ex.:

Com estas figuras far-se-ão exercícios bem dinâ­micos e criativos - por ex.: Formam-se três grupos; cada um anda ou bate uma das três figuras, alternadamente, quando apontado pelo professor.

Idem: O professor toca, alternadamente, ao piano os três grupos de figuras diferentes; os alunos dizem seus nomes assim que sentirem as mudanças.

1.° grupo: O professor aponta uma das três figurase os alunos batem, sempre dentro da pulsação e sem parar. De tempos em tempos, apontando uma nova figura para os alunos baterem.

— Fazer pequenos solfejos e ditados rítmicos.

Com uma mesma nota cantada, uso de ritmos com figuras conhecidas. Idem, com leitura na clave de sol, graus conjuntos com as figuras já conhecidas, formando pequenas frases agradáveis e musicais. Exercícios de solfejos e ditados melódicos simples, por graus conjuntos.

Audição de várias canções e músicas ao piano ou outro instrumento. Batida de apoio e pulsação. Batida de apoio na coxa ou na carteira e pulsação com palmas leves ou sons de dedos. Idem falando " for te" no apoio e " f raco" nas outras frações Idem contando os tempos

Gráficos no quadro:

12 12 12 para o comp. 12 3 12 3 12 3 para o I I I I I I binário

Professor de Música

ou 1 2 3 4 1 2 3 4 1 2 3 4 para o compasso quater-I I I I I I I I I I I I nário

— As atividades especificas para o atendimento deste objetivo serão aplicadas à agrupamentos especiais dos alunos bem-dotados da classe.

— Cartões individuais gran­des, em que estão desenhadas pautas de cinco linhas.

— Pequenas ovais pretas, recortadas de papelão para colocar sobre as linhas como notas musicais.

— Caderno pautado

Auto-avaliação e observação do professor, com registro em anedotãrios.

OBJETIVO GERAL: a) UTILIZAR-SE DA MÚSICA COMO LINGUAGEM EXPRESSIVA b) ESCREVER E LER ADEQUADAMENTE RITMOS SIMPLES

OBJETIVOS ESPECÍFICOS (DESEMPENHOS ESPERADOS)

CONDUTA E CONTEÚDO

ESTRATÉGIA DE AÇÃO

ATIVIDADES E METODOLOGIA

RECURSOS HUMANOS

RECURSOS MATERIAIS

PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO

(TÉCNICAS E INSTRUMENTOS)

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OBJETIVO GERAL: a) UTILIZAR-SE DA MÚSICA COMO LINGUAGEM EXPRESSIVA b) ESCREVER E LER ADEQUADAMENTE RITMOS SIMPLES

OBJETIVOS ESPECÍFICOS (DESEMPENHOS ESPERADOS)

CONDUTA E CONTEÚDO

Improvisar ritmos em conjunto e/ou individualmente.

ESTRATÉGIA DE AÇÃO

ATIVIDADES E METODOLOGIA

Percepção da natureza pendular dos compassos binàrio e quaternário, diferente da natureza rotativa do compasso temário. Andar as pulsações e bater os apoios, Andar os apoios e bater as pulsações. Colocar os travessões antes do apoio. - 1 2 | 1 2 | 1 2 t |

Apresentação das frações que representam o s compassos: 2 3 . 4

I Pulsação

Colocação de travessões, separando os compassos numa seqüência rítmica — o Professor inicialmente dá o compasso.

Preenchimento, com figuras, dos compassos dados. Solfejo de melodias simples escritas em compassos binários, ternários e quaternários.

Improvisação de ritmos, com instrumentos de per­cussão sobre cada elemento anteriormente apren­dido. Ex.: Improvisação de ritmos com as figuras musicais (mínimas, semimínima e colcheia) etc.

RECURSOS HUMANOS

RECURSOS MATERIAIS

PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO

(TÉCNICAS E INSTRUMENTOS)

4. PROGRAMA DE EDUCAÇÃO MUSICAL 6.ª SÉRIE UNIDADE II (objetivo a) UNIDADE III objetivo b)

OBJETIVO GERAL: a) SENTIR SATISFAÇÃO NO USO ADEQUADO E SIGNIFICATIVO DE SÍMBOLOS MUSICAIS b) UTILIZAR ADEQUADAMENTE OS SÍMBOLOS MUSICAIS PARA LEITURA, ESCRITA E CRIAÇÃO DE MÚSICAS c) CONHECER AS POSSIBILIDADES EXPRESSIVAS DA MÚSICA

OBJETIVOS ESPECÍFICOS (DESEMPENHOS ESPERADOS)

CONDUTA E CONTEÚDO

a)e b)l Conhecer as pausas das figuras."

' — As atividades específicas para o atendi

ESTRATÉGIA DE AÇÃO

ATIVIDADES E METODOLOGIA

— Apresentação das pausas das figuras já conhe­cidas na 5.ª série (mínima, seminima, colcheia)

— Exercícios de marcha andando a pulsação (se­minima) e batendo as semínimas e pausas.

— Trabalhos com séries alternando semínimas e pausas. Ex.: 1 2 3 4 1 2 3 4 1 2 3 4 1 2 3 4

— Exercícios de andar e bater todas as pulsações contando 1-2-3-4-.

— Exercícios de andar e pulsação e bater só os acen­tos (sempre contando alto 1-2-3-4).

— Idem contando só mentalmente. — Idem batendo e falando só os acentos e substi­

tuindo as pulsações não batidas por silêncios. — Exercícios de transformar as séries em figuras e

pausas. — Exercícios de bater toda a série de cor, repetindo-

a sem parar. — Trabalhos com a mesma série invertida.

nento deste objetivo serão aplicadas a agrupamentos especiais c

RECURSOS HUMANOS

Professor especializado

os alunos bem-dotados da classe.

RECURSOS MATERIAIS

— Caderno de música — Quadro-negro liso — Quadro-negro pautado — Cartões com notas dese­

nhadas nas claves de sol e de fá (uma nota em cada cartão), indo do "dó 1" — so "dó 5"

— Cartões desenhados com grupos rítmicos básicos.

— Cartões com desenhos das pautas das figuras ante­riores

PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO

(TÉCNICAS E INSTRUMENTOS)

— Auto-avaliação. — Observação pelo professor, com

anedotário.

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OBJETIVO GERAL: a) SENTIR SATISFAÇÃO NO USO ADEQUADO E SIGNIFICATIVO DE SÍMBOLOS MUSICAIS bl UTILIZAR ADEQUADAMENTE OS SÍMBOLOS MUSICAIS PARA LEITURA, ESCRITA E CRIAÇÃO DE MÚSICAS (cont.l cl CONHECER AS POSSIBILIDADES EXPRESSIVAS DA MUSICA

Conhecer, ler e solfejar intervalos de terças.*

Conhecer o Ponto de Andamento.*

Conhecer a semibreve e sua pausa.

Conhecer a pauta dupla com as claves de sole de fá.*

c) Perceber as diferenças de timbre nos naipes das vozes humanas, por meio de audição de músicas.

Identificar os naipes de um quarteto vocal, por meio de audição de músicas ao vivo ou em gravações.

Criar instrumentos musicais de cor­das, sopro e percussão.

— O professor ou um aluno criam outras séries alter­nando figuras e pausas.

— Exercícios de solfejos e ditados rítmicos contendo pausas.

— Audição de terças em instrumentos, apitos de dois sons, sinos, etc.

— Canto e escrita de canções feitas só com inter­valos de terças.

— Exercícios de falar seqüências de terças em or­dens ascendentes e descendentes, rápido e de cor. Ex.: dó-mi, ré-fá, mi-sol, fá-lá, sol-si, etc.

— Exercícios, cantando terças simultâneas (a duas vozes) em ordem ascendente e descendente, baseadas numa escala maior.

— Idem cantando os nomes das notas. — Idem, só entoando. — Escrita e leitura de intervalos de terça de forma

relativa (a partir 'de qualquer linha ou espaço) e na clave de sol.

— Introdução do intervalo de terça nos solfejos e ditados melódicos.

— Apresentação do Ponto de Andamento. — Exercícios de solfejos rítmicos ligando as figuras

com a sua metade e substituindo-as pelo ponto de andamento. Ex.:

— Exercícios de solfejos e ditados rítmicos e me­lódicos contendo figuras e pausas pontuadas.

— Apresentação da semibreve e de sua pausa. — Exercícios de solfejos e ditados contendo a se­

mibreve e sua pausa.

— Apresentação da pauta dupla de duas linhas com as claves de sole de fá. Ex.: - 1 - .

— Apresentação da simetria da pauta dupla: Ex.: -2- . — Localização na pauta dupla das notas seguidas a

partir do dó 1 ate o dó 5. Ex.: -3-. — Solfejos e ditados na pauta dupla, sempre partin­

do de um dos "dós" . — Idem a partir de qualquer som, por grau conjunto

ou intervalos de terça. — Canções diversas, em grupo, contendo as notas e

figuras já estudadas. — Escrita e leitura destas canções.

— Apresentação em gravações e/ou ao vivo de can­tores e corais para a percepção das diferenças de naipes nas vozes humanas.

Exercícios de audição para identificar os naipes do quarteto vocal: soprano, contralto, tenor e baixo.

Pesquisas com materiais possíveis de: — produzir sons à criação de instrumentos; — simples de corda de percussão, de sopro.

Professor especializado Instrumentos musicais me­lódicos e rítmicos.

— Auto-avaliação. — Observação do professor, com

anedotários.

-As atividades especificas para o atendimento deste objetivo serão aplicadas à agrupamentos especiais dos alunos bem-dotados da classe.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS (DESEMPENHOS ESPERADOS)

CONDUTA E CONTEÚDO

ESTRATÉGIA DE AÇÃO

ATIVIDADES E METODOLOGIA

RECURSOS HUMANOS

RECURSOS MATERIAIS

PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO

(TÉCNICAS E INSTRUMENTOS)

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UNIDADE III (objetivo a) UNIDADE IV (objetivo b)

a) Criar "ostinatos" simples.

Improvisar melodias sobre "osti natos" criados.

Improvisar melodias com instru­mentos e/ou voz, com acompa­nhamento de percussão.

Improvisar ritmicamente com elementos musicais conhecidos.

Usar os símbolos musicais apren­didos na expressão de motivos pes­soais.

Perceber os valores plásticos da ex­pressão musical.

Improvisar, livremente, com sons vocais e instrumentais de acordo com temas escolhidos.

— Imitação, pelo grupo, de "ostinato" melódico com duas notas, realizado pelo professor.

— Improviso de um "ostinato" melódico, pelos alunos, com duas ou mais notas.

— Combinação dos ostinatos melódicos realizados, de um mesmo tamanho.

— Criação de um "ostinatos" melódico pelo grupo, e/ou individualmente, sobre uma melodia simples escolhida pelo professor.

— Criação de "ostinatos" melódicos com acom­panhamentos de instrumentos de percussão.

— Exercícios de improvisações melódicas sobre "os­tinatos" simples com instrumentos e/ou voz.

— Exercícios de textos falados e metrificados sobre "ostinatos" criados.

— Por meio de ritmos repetidos, improviso, em grupo e/ou individualmente, de melodias sobre uma baseharmonia já conhecida.

— Colocação de sons num motivo ou frase rítmica. — Sobre o refrão de uma canção, inteiramente

baseado nos acordes da tônica e da dominante, improvisação de sons e pequenas melodias que combinem com aquela harmonia.

— Idem baseado na tônica, dominante e subdo-minante.

— Uso de movimento corporal, sons de vozes ou instrumentos para improvisação de formas mu­sicais anteriormente conhecidas: - Rondo. - Lied. - Cânone.

— Criações de motivos rítmicos com timbres cor­porais, voz ou instrumentos de percussão.

— Idem, com perguntas e respostas. — Idem, dentro de uma quadratura. — Idem, numa quadratura feita por quatro alunos, numa seqüência de uma frase por cada aluno.

Improvisação de ritmos com caráter expressivo: mar­cha, dança, narração, etc. — Idem, com valores plásticos: solene, alegre, triste, etc.

Colocação de texto num ritmo dado. Improvisação, usando ritmos: dos seus próprios nomes ou nomes de outras categorias (de flor, de nomes de rua, e t c ) , e utilizando-os em seqüências rítmicas feitas com timbre e percussão corporal. Idem com instrumentos de percussão.

Improvisação de um ritmo dentro de quatro pul­sações.

Improvisação livre com sons, com voz, timbres cor­porais, objetos sonoros, instrumentos de percus­são, imitando vento, chuva, tempestade, trovão, etc.

Professor especializado Instrumentos musicais, melódicos e rítmicos

- Auto-avaliação. Observação do anedotários.

professor em

OBJETIVO GERAL: a] IMPROVISAR MUSICAS COM INSTRUMENTOS E/OU VOZ b) CONHECER MUSICAS DE DIFERENTES GÊNEROS E ÉPOCAS

OBJETIVOS ESPECÍFICOS (DESEMPENHOS ESPERADOS)

CONDUTA E CONTEÚDO

ESTRATÉGIA DE AÇÃO

ATIVIDADES E METODOLOGIA

RECURSOS HUMANOS

RECURSOS MATERIAIS

PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO

(TÉCNICAS E INSTRUMENTOS)

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OBJETIVO GERAL:a) IMPROVISAR MUSICAR COM INSTRUMENTOS E/OU VOZ b) CONHECER MUSICAS DE DIFERENTES GÊNEROS E ÉPOCAS

OBJETIVOS ESPECÍFICOS (DESEMPENHOS ESPERADOS)

CONDUTA E CONTEÚDO

b) Ouvir, com atenção, músicas de diferentes gêneros e épocas.

Conhecer diferentes gêneros musicais.

Distinguir as diferentes funções das músicas.

Criar acervo sonoro de músicas existentes.

ESTRATÉGIA DE AÇÃO

ATIVIDADES E METODOLOGIA

Audição de músicas em gravações e/ou ao vivo com comentários pelo professor sobre os gêneros, estilos e épocas.

Entrevistas com músicos da região focalizando o conteúdo de suas obras. Pesquisas de campo para saber os diferentes gêneros e tipos de músicas existentes na região.

Audição ao vivo e/ou gravações de músicas reli­giosas, profanas, músicas de dança (congado, cateretê, etc. l , trilhas sonoras de filmes ILertmotrf) música de trabalho, etc.

0 grupo fará um pequeno museu de som com gravações já existentes e/ou feitas durante as pes­quisas anteriores, contendo depoimento de músicos e suas músicas. As músicas e depoimentos deverão ser catalogados em fichas e arquivados em lugares apropriados para consultas posteriores.

RECURSOS HUMANOS

— Professor especializado — Músicos da região

RECURSOS MATERIAIS

— Gravações de discos e fitas — Toca-disco — Gravador — Fitas magnéticas — Músicos da região — Fichas — Arquivos

PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO

(TÉCNICAS E INSTRUMENTOS!

— Auto-avaliação. — Observação do professor, com

registro em anedotários.

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F. BIBLIOGRAFIA

1. ALMEIDA, Renato. Inteligência do folclore. Rio de Janeiro, Livros de Portugal, 1967. 2. APOCALIPSE, Álvaro e outros. Desenho. Ouro Preto, UFMG, 6.° Festival de Inverno,

1972. (Conteúdo especifico: composição plástica.) 3. ARAÚJO, Alceu Maynard de. Folclore nacional. São Paulo, Melhoramentos, s/d. 4. . Cultura popular brasileira 2. ed. São Paulo, Edições Melhoramentos, 1971. 5. BATTCOCK, Gregory. A nova arte. São Paulo, Perspectiva S/A, 1975. 6. BRUNER, Jerome. O processo de educação, s. n.t . 7. CARVALHO, Ernani de. No mundo maravilhoso do folclore. Rio de Janeiro, Tipografia

Batista de Souza, 1966. 8. CASCUDO, Luís da Câmara. Antologia do folclore brasileiro. São Paulo, Martins, s.d. 9. . Dicionário do folclore brasileiro. 2. ed. Rio de Janeiro, MEC-INL, 1962.

10 CUNHA, M. A. Versiane. Didática fundamental na teoria de Piaget. São Paulo, Forense, 1973.

11. FURTH, Hans. Piaget na sala de aula. Rio de Janeiro, Forense — Universitária, s.d. 12. LIMA, Rossini Tavares de. ABC do folclore. 2. ed. São Paulo, Record, 1958. 13. VIEIRA, Ivone Luzia & Moura, José Adolfo & Dhckers, Jan. Educação artística para 1.° e

2." graus. Belo Horizonte, Lê, 1975 e 1976. 2v.

a) Obras gerais

BATISTA, Marta Rosseti et alii. Brasil: 1.° tempo modernista, 1917/29 (documentação). São Paulo, Instituto de Estudos Brasileiros, 1972.

AS BELAS-ARTES: enciclopédia ilustrada de pintura, desenho e escultura. Lisboa, Publi­cações e Artes Gráficas, 1971, 2v.

COLEÇÃO ARS MUNDI. Lisboa, Verbo, s.d. CUNHA, Soares. O livro de Minas. Belo Horizonte, Desenvolvimento, v. 1. s.d. ENCICLOPÉDIA ABRIL. São Paulo, Abril Cultural, 1971. ENCICLOPÉDIA DA CIVILIZAÇÃO E DA ARTE. São Paulo, Martins, 8v. s.d. PONTUAL, Roberto. Dicionário das artes plásticas no Brasil. Rio de Janeiro, Civilização

Brasileira, 1969. TELLES, Augusto Carlos da Silva. Atlas dos monumentos históricos e artísticos do Brasil. Rio

de Janeiro, FENAME/DAC, 1975. CARNEIRO, Edson. Ensino Universitário de Folclore. Educação, 2, (5); 74-79, abr./jun., 1972. EHRHARDT, Ivany. Um festival diferente. Educação, 3, (10): 33-39, out./dez., 1973.

b) Livros

ABREU, Maria Helena P. de e MIRANDA, F. Pessegueiro. Compêndio de desenho. Porto, Ed. Ltda. 1966.

BOLTSHAUSER, João. História da arquitetura. Belo Horizonte, Esc. de Arquitetura da UFMG, 1965.

CAVALCANTI, Carlos. Como entender a pintura moderna. Rio de Janeiro, Civilização Bra­sileira, 1966.

. Conheça os estilos de pintura. Rio de Janeiro, Civilização Brasileira, 1967.

. História das artes. Rio de Janeiro, Civilização Brasileira, 1968. CHATELAIN, J. O mundo dos museus. Buenos Aires, Codex, 5v. s.d. GOLDMAN, Simão. Psicodinâmica das cores. Rio Grande do Sul, La Salle, v. 1 s.d. MARIN, Alda Junqueira. Educação, arte e criatividade; estudo da criatividade não verbal. São

Paulo, Pioneira, 1976. TAYLOR, W. Calvin. Criatividade; progresso e potencial. São Paulo, IBRASA, s.d. MOYA, Álvaro. Shazam. São Paulo, Perspectiva, 1970. PENTEADO, José de Arruda. Curso de desenho. São Paulo, Ed. Nacional, 1970. REIS, José Maria. J. História da pintura no Brasil. São Paulo, Leia, 1944.

c) Revistas

EULÁLIO, Alexandre. Uma crônica do Brasil: Quatro séculos de nossa cultura. Cultura, 3(9): 75-90, jan /mar. 1975.

REVISTA CULTURA. Folclore, Brasília, n. 11, ano 3, out./dez. 1973. FERREIRA, João. O espírito criador da arte brasileira. Cultura, 2(7): 4-11, jul./set. 1972. JORDÃO, Vera Pacheco. O ensino artístico e o museu de arte didática. Educação, 3(9): 33-

40, jul./set. 1973.

Page 76: Livros Grátislivros01.livrosgratis.com.br/me002076.pdfprograma de enriquecimento de currÍculo para alunos bem-dotados da 5ª À 8ª sÉrie dÓ 1 grau

LIMA, Rossini Tavares. Nosso museu — escola de folclore do Brasil. Educação, 3(9): 41-48, ju l . /se t . 1973.

MORAES, Avatar de. 0 ensino do desenho de projeto pelo método de condic ionamento progressivo. Educação, 3(19): 91-101, ou t . /dez . 1973.

S A N T O S , Pierre. Uma vanguarda para nosso tempo . Revista da Universidade Federal de Minas Gerais, 18: 153-94, dez. 1968-69.

V A L A D A R E S , Clarival. O Brasil na 36.a Bienal de Veneza. Cultura, 2 (7): 25-32, ju l . /se t . 1972. VIEIRA, Ivone & MOURA, José Luzia & Adol fo de Deckers, Jan . Educação artística; co­

municação e percepção visual e história da arte. Belo Horizonte, Lê, 1976. 2.v.

1. A R A Ú J O , Alceu W. Jr . , A. Cem melodias folclóricas. São Paulo, Ricordi Brasileira, Editores, s .d .

2. BRAUNWIESAV, Mart in. 25 brinquetos cantados. Irmãos Vitale, Editores, São Paulo. s .d .

3. . 40 cânones. Irmãos Vitale, Editores, São Paulo. s .d . 4. C A M P A N O N , Germaine e THOMET, Maurise. Educación de) sentido rí tmico. Buenos

Aires, Kapelusz, 1972. 5. GLATHE, Brita. Initiation à Ia rythimique. O.C.D.L. Paris. s .d . 6. GAINZA, Violeta Hemsyde. 70 cânones de Aquè y de Al lá. Buenos Aires, Ricordi

Amer icana, s .d . 7. GORINI, Wi lma T. El coro de nihos. Biblioteca Pedagógica Editorial de Guadalupe, s.d. 8. GONZALES, Maria Elena. Didáctica de Ia música. Buenos Aires, Editorial Kapelusz, s .d . 9. GAINZA, V. Hemsy de. La iniciación musical dei nino. Buenos Aires, Ricordi Amer icana,

1974. 10. GRAETZER, Guilhermo e YEPES, An tôn io . Introdución a Ia practica del Orf fschulwedrk.

Buenos Aires, Barry, 1961. 11. GAINZA, Violeta Hemsy de. Ritmo musical y banda de percusión en Ia escuela primaria.

Buenos Aires, Ricordi Americana, 1974. 12. JÚNIOR, Ar icó Lorenson. I e II Partes. 80 cânones. Irmaso Vitali. Editores, Brasil, s .d . 13. JOPPERT, Maria Augusta . Edição musical no curso secundário. Rio de Janeiro, Enlens-

tein música, S.A. , v.1 e V.2. 14. JOPPERT, M. Augusta, S ILVA, Oscarlita. FONTES L IMA, Vieira de. Canções folclóricas

brasileiras. Rio de Janeiro, Eulenstein Música S.A. , 1969. 15. WETTIG , Cármen Maria Pereira. Canções Infantis. Editora do Brasil, S.A. s .d . 16. WIGNONE, Liddy Chiafarelli. Cuíca para o diabo que o carregue. São Paulo, Ricordi

Brasileira, s .d . 17. PAHLEN, Kurt. La música en Ia educación moderna. Buenos Aires, Ricordi Americana,

1967. 18. ROCHA, Carmen Maria Met t ig . Canções pedagógicas para a iniciação musical. São

Paulo, Ricordi, 1972. 19. SCHOCH, Rudolf . Educación musical en Ia escuela. Buenos Aires, Kapelusz, 1966. 20. S IMÕES, Raquel Marques. Canções para a educação musical. Lisboa, Editora Valentine

de Carvalho Ci Sarl Com. e Ind. S .A .R.L . 21 . SOUZA, José Geraldo de. Cancioneiro folc lór ico do Brasil. São Paulo, Ricordi Brasileira.

s .d . 22. S A M Y , Montserrat, SARMIENTO, Luciano Gonzales. Orf f-Schulwerk. Música para ni­

hos. Union Musical Espanola, Editores Madr id . s .d . 23. W I L L E M S , Edgar. Educação musical — Método Edgar Wi l lems. Caderno n. 0. Iniciação

musical das crianças. Lisboa, 1960, Ramos Afonso e Moita, São Vicente de Paula, Lisboa.

24. . Idem. Cademosn . 1, 2, 3, 4, 5, 5B. s. n. t.

25. . Solfejo. Curso elementar. Adaptação portuguesa de Raquel Marques Simões. Lisboa, Valent im de C. Ci Sarl.

26. . Las bases psicológicas de Ia educación musical. Buenos Aires, Eudeba, s .d . 27. . L'oreil musical. Bienne, Editions Pró-Música, Tomos 1 e 2.

1. A R A Ú J O , Alceu W. Jr. , A. Cem melodias folclóricas. São Paulo, Ricordi Brasileira, Editores, s. d.

2. BRAUNWIESAV, Mart in. 25 brinquetos cantados. São Paulo, Irmãos Vitale, Editores, s .d . 40 cânones. São Paulo, Irmãos Vitale, Editores, s. d.

4. C O M P A N O N , Germaine & THOMET, Maurise. Educación del sent ido rí tmico. Buenos Aires, Kapelusz, 1972.

5. GLATHE, Brita. Init iation à Ia rythimique. Paris, O.C.D.L. 6. GAINZA, Violeta Hemsy de. 70 Cânones de Aqué y de Allá. Buenos Aires, Ricordi

Americana, s. d. 7. GORINI, Wi lma T. El coro de nihos. Guadalupe, Biblioteca Pedagógica Editorial, s. d. 8. GONZALES, Maria Elena. Didáctica de Ia música. Buenos Aires, Editorial Kapelusz, s. d. 9. GAINZA, V. H e m s y d e . La iniciación musical del n ino. Buenos Aires, Ricordi Americana,

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Buenos Aires, Barry, 1961. 11. GAINZA, Violeta Hemsy de. Ri tmo musical y banda de percusión en Ia escuela primaria.

Buenos Aires, Ricordi Americana, 1974. 12. JÚNIOR, Ar icó Lorenson. 80 cânones. Irmãos Vitali. Editores, Brasil, partes 1 e 2. 13. JOPPERT, Mana Augusta. Educação musical no curso secundário. Rio de Janeiro.

Enlenstein música, S.A. 2 v. 14. JOPPERT, M. Augusta; SILVA, Oscarlita. FONTES L IMA, Vieira de. Canções folclóricas

brasileiras. Rio de Janeiro, Eulenstein Música S / A . 1969. 15. WETTIG, Carmen Maria Pereira. Canções infantis. Editora do Brasil, S.A. s. d. 16. WIGNONE, Liddy Chiafarelli. Cuica para o diabo que o carregue. São Paulo, Ricordi

Brasileira, s. d. 17. PAHLEN, Kurt. La música em Ia educación moderna. Buenos Aires, Ricordi Americana,

1967. 18. ROCHA, Carmen Maria Met t ig . Canções pedagógicas para a iniciação musical . São

Paulo. Ricordi, 1972. 19. SCHOCH, Rudolf. Educación musical en Ia escuela .Buenos Aires, Kapelusz, 1966. 20. SIMÕES, Raquel Marques. Canções para a educação musical. Lisboa, Editores Valentine

de Carvalho Ci Sarl Com. e Ind. S.A.R.L. s. d. 2 1 . SOUZA, José Geraldo de. Cancioneiro folclór ico do Brasil. São Paulo, Ricordi Brasileira.

s. d . 22. S A M Y , Montserrat . sarmiento, Luciano Gonzalez. Orf f -Schulwerk. Música para nihos.

Madr id, Union Musical Espanola, Editores. 23. W I L L E M S , Edgar. Educação musical - Método Edgar Wil lems. Caderno n.° 0 (zero).

Iniciação musical das crianças. Lisboa, 1960. Ramos Afonso e Moi ta, São Vicente de Paula, Lisboa.

24. Idem. Cadernos n.°s 1, 2, 3, 4, 4B, 5, 5B. 25. Solfejo. Curso elementar. Adaptação portuguesa de Raquel Marques Simões.

Lisboa, Valent im de C. Ci Sarl. s. d. 26. Las bases psicológicas de Ia educación musical. Buenos Aires, Eudeba, s. d. 27. . L'oreil musical. Editions Pró-Música. Bienne, 1970. Tomos 1 e 2.

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