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República Federativa do Brasil Fernando Henrique Cardoso

Ministério da Educação e do Desporto - MEC Paulo Renato Souza

Secretaria Executiva do MEC Luciano Oliva Patrício

Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais - INEP Maria Helena Guimarães de Castro

Diretoria de Avaliação e Acesso ao Ensino Superior Tancredo Maia filho

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Exame Nacional de Cursos-1998

Provas e Questionário

Letras

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Brasília, 1999

Tiragem: 1.460 exemplares

MEC - Esplanada dos Ministérios, Bloco L, Anexos I, 4o andar, sala 431 CEP 70047-900 - Brasília-DF Fone: (061)321-4312 Fax:(061)321-2760

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Sumário

Introdução 5

Análise da Prova 7 Questões de Múltipla Escolha 9 Análise dos Itens 12 índice de Facilidade 12 índice de Discriminação 13 Estatísticas Básicas 14 Questões Discursivas 14 Validade do Conteúdo 15 Correção 15 Análise das Questões 15 Estatísticas Básicas 16 Resultados Gerais 16 Correlação entre os Resultados das Questões de Múltipla Escolha e Discursivas 16

Prova de Múltipla Escolha 17

Prova Discursiva 29

Questionário-pesquisa 35

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Introdução

Este trabalho, focalizando os instrumentos utili­zados na avaliação, complementa as informações do Exame Nacional do Curso de Letras de 1998 divulgadas no Relatório-Síntese.

Apresenta, primeiramente, as habilidades e con­teúdos definidos pela Comissão do Curso, que servi­ram de parâmetros para a elaboração da prova. Em seguida, informações que possibilitam a análise da prova: a) análise das questões de múltipla escolha (ín­dices de facilidade e de discriminação); b) estatísticas básicas das questões de múltipla escolha, das ques­tões discursivas e da prova em geral; c) distribuição das notas dentro do universo de participantes; e d) metodologia de correção da prova discursiva.

Contém ainda a integra da prova, trazendo, em destaque, a alternativa correta das questões de múlti­pla escolha e os padrões de resposta aceitos para as questões discursivas.

Finalmente, é apresentado o questionário-pes­quisa aplicado aos participantes do Exame com o ob­jetivo de traçar um perfil socioeconômico e cultural do grupo de graduandos de cada um dos cursos avalia­dos e promover o levantamento de suas opiniões a res­peito do curso que estão concluindo. As questões abran­gem indicadores objetivos, tais como estado civil, ren­da, escolaridade dos pais, e apreciações subjetivas acerca dos recursos e serviços das instituições de ensino, além de suas expectativas para o futuro. Os números em destaque no questionário correspondem aos percentuais de respostas a cada uma das alterna­tivas que compõem as questões.

Dirigentes, professores, coordenadores e estu­dantes têm, neste material, mais um instrumento para a compreensão e utilização adequada dos resultados do Exame, podendo empregá-los como subsídio na proposição de ações que visem à melhoria da qualida­de do ensino de graduação em sua instituição.

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Análise da Prova

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prova aplicada no Exame Nacional do Cur­so de Letras, constituída por 40 questões de múltipla escolha e 4 questões abertas ou discursivas, foi elabo­rada segundo os critérios e diretrizes estabelecidos pela Comissão Nacional do Curso de Letras, ampla­mente divulgados por meio de material informativo pu­blicado pelo Ministério da Educação e do Desporto.

Assim sendo, o instrumento procurou verificar a aquisição, pelos graduandos, das seguintes habilida­des:

• compreender, avaliar e produzir textos de ti­pos variados em sua estrutura, organização e significado;

• produzir e 1er competentemente enunciados em diferentes linguagens e de traduzir umas em outras;

• descrever e justificar as peculiaridades fonológicas, morfológicas, lexicais, sintáticas e semânticas do português brasileiro, com especial destaque para as variações regionais e socioletais, e para as especificidades da norma padrão;

• apreender criticamente as obras literárias, não somente por meio de uma interpretação deri­vada do contato direto com elas, mas tam­bém pela mediação de obras de crítica e de teoria literárias;

• estabelecer e discutir as relações dos textos literários com outros tipos de discurso e com os contextos em que se inserem;

• relacionar o texto literário com os problemas e concepções dominantes na cultura do peri­odo em que foi escrito e com os problemas e concepções do presente;

• interpretar adequadamente textos de diferen­tes gêneros e registros lingüísticos e explicitar os processos ou argumentos utilizados para justificar sua interpretação;

• pesquisar e articular informações lingüísticas, literárias e culturais.

A prova abrangeu os seguintes conteúdos curriculares:

Língua Portuguesa - Fonologia, Morfologia, Sintaxe, Léxico, Semântica e Estilística, For­mação histórica, Gramaticalidade em uso; Literatura Brasileira - Condições de produção, circulação e recepção das obras relevantes da literatura brasileira, em seus diferentes momentos históricos; fortuna crítica das obras relevantes da literatura brasileira; articulação das categorias relevantes de diferentes teori­as da literatura às obras da literatura brasilei­ra; Literatura Portuguesa - Condições de produ­ção, circulação e recepção das obras rele­vantes da literatura portuguesa, em seus dife­rentes momentos históricos; fortuna crítica das obras relevantes da literatura portugue­sa; articulação das categorias relevantes de diferentes teorias da literatura às obras da li­teratura portuguesa;

• Lingüística -Aspectos fonéticos e fonológicos, morfológicos, sintáticos, semânticos, pragmá­ticos, discursivos, sociais, psico-cognitivos e culturais da linguagem; teorias da aquisição da linguagem oral e da linguagem escrita;

• Teoria da Literatura - Conceitos, funções, gê­neros e periodização da literatura; diferentes vertentes dos estudos literários; elementos constitutivos da prosa, da poesia e do teatro.

Para o Exame Nacional do Curso de Letras de 1998, as questões de literatura brasileira e portuguesa foram destacadas, sem exclusividade, as seguintes obras da Literatura Brasileira: Iracema, de José de Alencar; Gabriela, Cravo e Canela, de Jorge Amado; Macunaíma, de Mário de Andrade; O Mulato, de Aluí­sio Azevedo; A Hora da Estrela, de Clarice Lispector; A Moreninha, de J. M. de Macedo; Dom Casmurro, de Machado de Assis; Vidas Secas, de Graciliano Ra­mos; Vestido de Noiva, de Nelson Rodrigues; Grande Sertão: Veredas, de Guimarães Rosa; Incidente em Antares, de Érico Veríssimo; e as obras em poesia dos seguintes autores: Álvares de Azevedo, Carlos Drummond de Andrade, Castro Alves, Gregorio de Ma­tos e Tomás Antônio Gonzaga. E serão enfatizadas, também sem exclusividade, as seguintes obras da Li­teratura Portuguesa: Frei Luis de Souza, de Almeida Garret; Os Lusíadas, de Luis de Camões; Amor de Perdição, de Camilo Castelo Branco; Eurico, o Presbitero, de Alexandre Herculano; O Crime do Padre Amaro, de Eça de Queirós; Auto da Barca do Inferno, de Gil Vicente; Sermões, do Pe. Antônio Vieira; e as obras poéticas dos seguintes autores: Bocage, Cesário Verde, Florbela Espanca e Fernando Pessoa.

Questões de Múltipla Escolha

Os conteúdos e habilidades investigados no ano de 1998, por meio do Exame Nacional dos Cursos de Letras, na prova objetiva, estão dispostos na Tabela 1.

Tabela 1 Conteúdos e Habilidades Predominantes na

Prova de Múltipla Escolha (continua)

Questão

1

2

Conteúdo

Morfologia Léxico

Morfologia Léxico

Habilidade

Compreender, avaliar e produzir textos de tipos variados em sua es­trutura, organização e significado. Descrever e justificar as peculiari­dades fonológicas, morfológicas, lexicais, sintáticas e semânticas do português brasileiro, com es­pecial destaque para as variações regionais e socioletais, e para as especificidades da norma padrão.

Descrever e justificaras peculiari­dades fonológicas, morfológicas, lexicais, sintáticas e semânticas do português brasileiro, com es­pecial destaque para as variações regionais e socioletais, e para as especificidades da norma padrão.

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Conteúdos e Habilidades Predominantes na Prova de Múltipla Escolha

(continuação)

Questão

3

4

5

6

7

Conteúdo

Morfologia

Sintaxe

Aquisição da Lingua­gem Escrita

Aquisição da Lingua­gem Oral

Sintaxe

Habilidade

Descrever e justificar as peculiari­dades fonológicas, morfológicas, lexicais, sintáticas e semânticas do português brasileiro, com es­pecial destaque para as variações regionais e socioletais, e para as especificidades da norma padrão.

Compreender, avahare produzir textos de tipos variados em sua estrutura, organização e signifi­cado. Descrever e justificar as peculiari­dades fonológicas, morfológicas, lexicais, sintáticas e semânticas do português brasileiro, com es­pecial destaque para as variações regionais e socioletais, e para as especificidades da norma padrão. Interpretar adequadamente tex­tos de diferentes gêneros e re­gistros lingüísticos e explicar os processos ou argumentos utili­zados para justificar sua interpre­tação.

Compreender, avaliar e produzir textos de tipos variados em sua estrutura, organização e signifi­cado.

Compreender, avaliar e produzir textos de tipos variados em sua estrutura, organização e signifi­cado. Descrever e justificar as peculiari­dades fonológicas, morfológicas, lexicais, sintáticas e semânticas do português brasileiro, com es­pecial destaque para as variações regionais e socioletais, e para as especificidades da norma padrão.

Descrever e justificar as peculiari­dades fonológicas, morfológicas, lexicais, sintáticas e semânticas do português brasileiro, com es­pecial destaque para as variações regionais e socioletais, e para as especificidades da norma padrão. Interpretar adequadamente tex­tos de diferentes gêneros e re­gistros lingüísticos e explicaros processos ou argumentos utili­zados para justificar sua interpre­tação.

Conteúdos e Habilidades Predominantes na Prova de Múltipla Escolha

(continuação)

Questão

8

9

10

11

12

13

Conteúdo

Sintaxe

Sintaxe

Gramatica-lidade em Uso

Fonologia

Sociolin-güistica Cultura e Linguagem

Psico­linguistica Formação

Habilidade

Descrever e justificar as peculia­ridades fonológicas, morfológicas, lexicais, sintáticas e semânticas do português brasileiro, com es­pecial destaque para as variações regionais e socioletais, e para as especificidades da norma padrão. Interpretar adequadamente tex­tos de diferentes gêneros e re­gistros lingüísticos e explicar os processos ou argumentos utiliza­dos para justificar sua interpre­tação.

Descrever e justificar as peculia­ridades fonológicas, morfológicas, lexicais, sintáticas e semânticas do português brasileiro, com es­pecial destaque para as variações regionais e socioletais, e para as especificidades da norma padrão.

Compreender, avaliar e produzir textos de tipos variados em sua estrutura, organização e signifi­cado. Descrever e justificar as peculia­ridades fonológicas, morfológicas, lexicais, sintáticas e semânticas do português brasileiro, com es­pecial destaque para as variações regionais e socioletais, e para as especificidades da norma padrão.

Descrever e justificar as peculia­ridades fonológicas, morfológicas, lexicais, sintáticas e semânticas do português brasileiro, com es­pecial destaque para as variações regionais e socioletais, e para as especificidades da norma padrão.

Descrever e justificar as peculia­ridades fonológicas, morfológicas, lexicais, sintáticas e semânticas do português brasileiro, com es­pecial destaque para as variações regionais e socioletais, e para as especificidades da norma padrão. Pesquisar e articular informações lingüísticas, literárias e culturais.

Descrever e justificar as peculia­ridades fonológicas, morfológicas, lexicais, sintáticas e semânticas do português brasileiro, com es­pecial destaque para as variações regionais e socioletais, e para as especificidades da norma padrão.

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Conteúdos e Habilidades Predominantes na Prova de Múltipla Escolha

(continuação)

Conteúdos e Habilidades Predominantes na Prova de Múltipla Escolha

(continuação)

Questão

14

15

16

17

18

19

20

21

Conteúdo

Histórica

Pragmáti­ca

Discurso

Semântica

Estilistica

Discurso

Discurso

Literatura Brasileira

Habilidade

Descrever e justificar as peculiari­dades fonológicas, morfológicas, lexicais, sintáticas e semânticas do português brasileiro, com es­pecial destaque para as variações regionais e socioletais, e para as especificidades da norma padrão.

Compreender, avaliar e produzir textos de tipos variados em sua es­trutura, organização e significado.

Compreender, avaliar e produzir textos de tipos variados em sua es­trutura, organização e significado.

Produzir e ler competentemente enunciados em diferentes lingua­gens e traduzir umas em outras. Descrever e justificar as peculiari­dades fonológicas, morfológicas, lexicais, sintáticas e semânticas do português brasileiro, com es­pecial destaque para as variações regionais e socioletais, e para as especificidades da norma padrão. Interpretar adequadamente textos de diferentes gêneros e registros lingüísticos e explicar os proces­sos ou argumentos utilizados para justificar sua interpretação.

Descrever e justificar as peculiari­dades fonológicas, morfológicas, lexicais, sintáticas e semânticas do português brasileiro, com es­pecial destaque para as variações regionais e socioletais, e para as especificidades da norma padrão

Compreender, avaliar e produzir textos de tipos variados em sua es­trutura, organização e significado.

Descrever e justificar as peculiari­dades fonológicas, morfológicas, lexicais, sintáticas e semânticas do português brasileiro, com es­pecial destaque para as variações regionais e socioletais, e para as especificidades da norma padrão.

Apreender criticamente as obras literárias, não somente por meio de uma interpretação derivada do contato direto com elas, mas também pela mediação de obras de critica e de teoria literárias.

Questão

21

22

23

24

25

26

27

Conteúdo

Literatura Brasileira

Literatura Brasileira

Literatura Brasileira

Literatura Brasileira

Literatura Brasileira

Literatura Brasileira

Literatura Brasileira

Habilidade

Relacionar o texto literário com os problemas e concepções domi­nantes na cultura do periodo em que foi escrito e com os proble­mas e concepções do presente. Pesquisar e articular informações lingüísticas, literárias e culturais.

Apreender criticamente as obras literárias, não somente por meio de uma interpretação derivada contato direto com elas, mas tam­bém pela mediação de obras de crítica e de teoria literárias. Relacionar o texto literário com os problemas e concepções domi­nantes na cultura do período em que foi escrito e com os proble­mas e concepções do presente.

Estabelecer e discutir as relações dos textos literários com outros tipos de discurso e com os con­textos em que se inserem. Interpretar adequadamente textos de diferentes gêneros e registros lingüísticos e explicar os proces­sos ou argumentos utilizados para justificar sua interpretação. Pesquisare articular informações lingüísticas, literárias e culturais.

Relacionar o texto literário com os problemas e concepções domi­nantes na cultura do período em que foi escrito e com os proble­mas e concepções do presente.

Relacionar o texto literário com os problemas e concepções domi­nantes na cultura do período em que foi escrito e com os proble­mas e concepções do presente.

Estabelecer e discutir as relações dos textos literários com outros tipos de discurso e com os con­textos em que se inserem. Interpretar adequadamente textos de diferentes gêneros e registros lingüísticos e explicar os proces­sos ou argumentos utilizados para justificar sua interpretação.

Relacionar o texto literário com os problemas e concepções domi­nantes na cultura do período em que foi escrito e com os proble­mas e concepções do presente.

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Conteúdos e Habilidades Predominantes na Prova de Múltipla Escolha

(continuação)

Conteúdos e Habilidades Predominantes na Prova de Múltipla Escolha

(conclusão)

Questão

28

29

30

31

32

33

34

Conteúdo

Literatura Brasileira

Literatura Brasileira

Literatura Brasileira

Literatura Brasileira

Literatura Brasileira

Literatura Brasileira

Literatura Portuguesa

Habilidade

Apreender criticamente as obras literárias, não somente por meio de uma interpretação derivada do contato direto com elas, mas também pela media­ção de obras de crítica e de te­oria literárias.

Interpretar adequadamente tex­tos de diferentes gêneros e re­gistros lingüísticos e explicar os processos ou argumentos utili­zados para justificar sua inter­pretação. Pesquisar e articular informa­ções lingüísticas, literárias e cul­turais.

Apreender criticamente as obras literárias, não somente por meio de uma interpretação derivada do contato direto com elas, mas também pela media­ção de obras de crítica e de te­oria literárias. Estabelecer e discutirás relações dos textos literários com outros tipos de discurso e com os con­textos em que se inserem.

Estabelecer e discutir as relações dos textos literários com outros tipos de discurso e com os con­textos em que se inserem. Pesquisar e articular informações lingüísticas, literárias e culturais.

Apreender criticamente as obras literárias, não somente por meio de uma interpretação derivada do contato direto com elas, mas também pela media­ção de obras de crítica e de te­oria literárias.

Estabelecer e discutir as relações dos textos literários com outros tipos de discurso e com os con­textos em que se inserem. Interpretar adequadamente tex­tos de diferentes gêneros e re­gistros lingüísticos e explicaros processos ou argumentos utili­zados para justificar sua inter­pretação.

Estabelecer e discutir as relações dos textos literários com outros tipos de discurso e com os con­textos em que se inserem.

Questão

35

36

37

38

39

40

Conteúdo

Literatura Portuguesa

Literatura Portuguesa

Literatura Brasileira

Literatura Portuguesa

Literatura Portuguesa

Literatura Portuguesa

Habilidade

Estabelecer e discutir as relações dos textos literários com outros tipos de discurso e com os con­textos em que se inserem.

Pesquisar e articular informa­ções lingüísticas, literárias e culturais.

Apreender criticamente as obras literárias, não somente por meio de uma interpretação derivada do contato direto com elas, mas também pela mediação de obras de crítica e de teoria literárias.

Apreender criticamente as obras literárias, não somente por meio de uma interpretação derivada do contato direto com elas, mas também pela mediação de obras de crítica e de teoria literárias.

Estabelecer e discutir as relações dos textos literários com outros tipos de discurso e com os con­textos em que se inserem.

Pesquisar e articular informa­ções lingüísticas, literárias e culturais.

Fonte. DAES/INEP/MEC - ENC - 98

Análise dos Itens

Para melhor análise dos resultados obtidos pe­los formandos, foram calculados os índices de facilida­de e de discriminação das questões de múltipla esco­lha.

índice de Facilidade

O grau de facilidade de cada questão é repre­sentado pela percentagem de acertos do total de su­jeitos a ela submetidos. Estudos sugerem que a cons­trução de uma prova com fins de diagnóstico implica a predominância de itens com facilidade entre 16 e 50, considerados de dificuldade mediana. Esta condição auxilia na delimitação de grupos distintos de desem­penho entre os examinandos, possibilitando, também, o cálculo do índice de discriminação das questões.

É apresentada, a seguir (Tabela 2), a distribui­ção dos índices de facilidade da prova de múltipla es­colha de Letras, segundo a Escala de Garret.

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Tabela 2 Indice de Discriminação

Grau de Facilidade das Questões

índice

De 0 a 15

De 16 a 50

De 51 a 85

De 86 a 100

Grau de Facilidade

Difícil

Médio

Fácil

Muito Fácil

Questões

2 - 4 - 5 - 6 - 7 - 8 -9 - 1 0 - 1 1 - 1 2 - 1 3 - 1 4 - 1 6 - 1 7 - 1 8 -1 9 - 2 0 - 2 1 - 2 2 -2 3 - 2 4 - 2 5 - 2 6 -27 - 28 - 29 - 30 -31 - 32 - 33 - 34 -3 6 - 3 8 - 3 9 - 4 0

1 - 3 - 1 5 - 3 5 - 3 7

Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC-98

Cerca de 87,5% dos itens foram considerados de dificuldade mediana e 12,5% fáceis, conforme está especificado na Tabela 2. Os resultados indicam que dificuldades mais acentuadas foram enfrentadas na solução das questão de número 11, observando-se pro­blemas também quanto aos itens 22, 30 e 36.

Os dados sugerem que ofereceram maior obs­táculo conteúdos relativos a Fonologia, Literatura Bra­sileira e Literatura Portuguesa.

Gráfico 1 indice de Facilidade das Questões de Múltipla Escolha

Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC-98

Uma das funções dos testes é a caracterização de diferentes níveis de desempenho. É desejável que a prova apresente itens com alto índice de discriminação.

A discriminação refere-se ao poder de um item em diferenciar sujeitos que têm melhores resultados daqueles cujo desempenho caracteriza-se como mais defasado. Um item muito fácil, por exemplo, pode não atingir um índice de discriminação desejável porque todos os examinandos conseguem acertá-lo. Situação semelhante pode ocorrer com uma questão muito difí­cil, onde a grande maioria erra. Itens muito fáceis ou muito difíceis possibilitam, ainda, maior probabilidade de acerto casual.

Tabela 3 Grau de Discriminação das Questões de Múltipla Escolha

índice Classificação da

Questão quanto ao Grau de Discriminação

0 a 0,20 Pouco Discriminativa

0,21 a 0,40

0,41 a 1

Discriminativa

Muito Discriminativa

Questões

6 - 7 - 1 1 - 1 2 - 2 2 26 - 28 - 30 - 31 3 6 - 3 8 1 - 3 - 4 - 5 - 8 - 9 1 0 - 1 4 - 1 6 - 1 7 1 8 - 1 9 - 2 0 - 2 1 -24 27 - 29 - 32 - 33 - 34 37-39

2 - 1 3 - 1 5 - 2 3 - 2 5 35 -40

Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC-98

Gráfico 2

índice de Discriminação das Questões de Múltipla Escolha

Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC-98

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Estatísticas Básicas

O escore médio para o conjunto dos formandos que realizaram a prova de múltipla escolha de Letras foi igual a 36,5% de acertos em 40 questões, sendo próximo à mediana conforme Tabela 4. O desvio-padrão foi de 13,1 pontos, sendo que as notas variaram de 0 (zero) a 90 (noventa) pontos. O grupo com menor desempenho teve notas entre 0 (zero) e 20,0 (vinte) pontos, e 75% dos sujeitos avaliados não ultrapassaram 45% de acertos na prova. Os dados informam, também, que somente 10% dos sujeitos conseguiram alcançar mais de 55% de acertos no conjunto das questões, o que sugere que a prova ofereceu certa dificuldade. O coeficiente de fidedignidade (Alpha) foi estimado em 0,70, podendo-se inferir que a prova constituiu-se um bom instrumento de medida.

Tabela 4

Estatísticas Básicas

Fonte: DAES/INEP/MEC - ENC-!

P10 - é um delimitador que separa as 10%me-nores notas das restantes.

Q1 - é um delimitador que separa as 25% me­nores notas das restantes.

Q3 - é um delimitador que separa as 75% me­nores notas das restantes.

P90 - é um delimitador que separa as 90% me­nores notas das restantes.

Questões Discursivas (continua)

Questão

1

Conteúdo

Língua Portuguesa

Tabela 5 Habilidade

Produzir e ler competentemente enunciados em diferentes lingua­gens e traduzir umas em outras. Descrever e justificar as peculia­ridades fonológicas, morfoló­gicas, lexicais, sintáticas e se­mânticas do português brasilei­ro, com especial destaque para as variações regionais e socio-letais, e para as especificidades da norma padrão. Interpretar adequadamente tex­tos de diferentes gêneros e re­gistros lingüísticos e explicar pro-

Questão

2

3

3

Conteúdo

Língua Portuguesa

Teoria da Literatura

Teoria da Literatura

Habilidade

cessos ou argumentos utiliza­dos para justificar sua inter­pretação. Compreender, avaliar e produ­zir textos de tipos variados em sua estrutura organização e significado. Pesquisar e articular informa­ções lingüísticas, literárias e culturais.

Descrever e justificar as pe­culiaridades fonológicas, morfoló-gicas, lexicais, sintá­ticas e semânticas do portu­guês brasileiro, com especial destaque para as variações re­gionais e socioletais, e para as especificidades da norma padrão. Produzir e ler competentemente enunciados em diferentes lingua­gens e traduzir umas em outras. Compreender, avaliar e produ­zir textos de tipos variados em sua estrutura, organização e significado. Pesquisar e articular informa­ções lingüísticas, literárias e culturais. Interpretar adequadamente tex­tos de diferentes gêneros e re­gistros lingüísticos e explicar processos ou argumentos uti­lizados para justificar sua in­terpretação.

Pesquisar e articular informa­ções lingüísticas, literárias e culturais. Apreender criticamente as obras literárias, não somente por meio de uma interpretação derivada do contato direto com elas, mas também pela medi­ação de obras de crítica e de teoria literárias. Estabelecer e discutir as relações dos textos literários com outros tipos de discursos e com os con­textos em que se inserem. Interpretar adequadamente tex­tos de diferentes gêneros e re­gistros lingüísticos e explicar os processos ou argumentos utilizados para justificar sua in­terpretação.

Pesquisar e articular informa­ções lingüísticas, literárias e culturais.

Número Média Desvio-Padrão Nota Mínima P10 Q1 Mediana Q3 P90 Nota Máxima

Multipla escolha 15.364

36,5 13,1 0,0

20,0 27,5 35,0 45,0 55,0 90,0

continua

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Questão

4

Conteúdo

Teoria da Literatura

Habilidade

Apreender criticamente as obras literárias, não somente por meio de uma interpretação denvada do contato direto com elas, mas tam­bém pela mediação de obras de crítica e de teoria literárias. Estabelecer e discutir as relações dos textos literários com outros tipos de discursos e com os con­textos em que se inserem. Interpretar adequadamente textos de diferentes gêneros e registros lingüísticos e explicar os proces­sos ou argumentos utilizados para justificar sua interpretação.

Fonte DAES/INEP/MEC - 98

Validade do Conteúdo

Tendo em vista que uma prova é um instrumento de medida de uma amostra de conhecimentos e habi­lidades, será tão mais adequada quanto maior for a representatividade da amostra selecionada. A primeira qualidade a se exigir do instrumento é, portanto, a sua validade de conteúdo, que, no caso, foi assegurada pela própria Banca Examinadora que a elaborou, com­posta por professores titulados e experientes, proveni­entes das diferentes regiões do país. Cada um desses profissionais não só se responsabilizou pela elabora­ção de um certo número de questões mas participou, também, da análise, julgamento, seleção e aperfeiço­amento das que compuseram a prova em sua versão definitiva. Dessa forma, contribuíram para a validação da prova como um todo, no sentido de que ela refletis­se o universo de conhecimentos e habilidades que se esperava que os formandos tivessem adquirido após sua experiência educacional.

Correção

A questão da fidedignidade (consistência e esta­bilidade) das questões discursivas foi tratada com os cuidados necessários para minimizara subjetividade, o efeito de halo e a diversidade de padrões de julgamento.

A correção das provas foi feita por uma equipe de professores previamente treinados, todos com re­conhecida experiência tanto na sua área específica quanto na habilidade de proceder à correção de instru­mentos discursivos de medida. Para garantir uma ava­liação mais justa e objetiva, os profissionais responsá­veis pela correção das provas elaboraram chaves de correção, analisaram os padrões de resposta espera­dos e discutiram longamente os critérios. Cada dupla de avaliadores se responsabilizou pela correção de uma única questão, garantindo, assim, maior consistência aos escores, homogeneidade de critérios, maior rapi­dez e confiabilidade de correção. Evitou-se, dessa for­ma, também a influência do erro de halo, isto é, que o

desempenho em uma questão influenciasse o julga­mento da questão seguinte.

O formulário adotado no Caderno de Respostas assegurou o anonimato do formando e de sua institui­ção de origem, tendo passado por rigorosos procedi­mentos de controle e conferência.

Análise das Questões

A análise dos resultados obtidos nas questões de múltipla escolha e nas discursivas permite avaliar o desempenho dos formandos e a prova como instrumento de medida.

Cada questão discursiva teve o valor de 50 pon­tos, o que totaliza 100 pontos nessa parte da prova; sendo que o aluno deveria escolher obrigatoriamente uma entre as questões 1 e 2 e outra entre as questões 3 e 4. Calculando-se as médias alcançadas pelos formandos de todo o Brasil em cada uma das ques­tões discursivas, obtiveram-se os valores apresenta­dos na Tabela 6.

No tema 1, a questão de número 2 foi mais es­colhida pelos graduandos, sendo sua média igual a 16,9. Dentro do mesmo tema, a média obtida na ques­tão 1 (12,4) mostra que ela ofereceu maior obstáculo. No tema 2, a questão 3, cuja média foi 14,3 pontos, foi bastante atrativa para os sujeitos avaliados. A questão 4 (14,7) teve média próxima a de número 3. Percebeu-se que, dentro de cada tema. tiveram resultados mais homogêneos aqueles que responderam à pergunta 1, quando comparado aos da 2, e também os graduandos que resolveram a questão 3, quando comparados com os que responderam a 4.

Tabela 6

Médias das Questões Discursivas

Tema

1

2

Questão

1

2

3

4

Número

4.201

9.861

10.699

2.544

Média

12,4

16,9

14,3

14,7

Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC-98

Estatísticas Básicas

A média geral da prova discursiva foi 26,6 pontos, sendo o desvio-padrão igual a 20,5 (Tabela 7). Amediana situou-se um pouco abaixo da média, sendo igual a 25,0 pontos. A nota mínima foi igual a 0,0 (zero) e a máxima 100,0 pontos. Observa-se que somente 10% dos formandos tiveram nota maior ou igual a 55,0 pontos.

(conclusão)

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Tabela 7 Estatísticas Básicas

Número Média Desvio-Padrão Nota Mínima

P10 Q1 Mediana Q3 P90 Nota Máxima

Discursiva

15.364

26,6 20,5

0,0 0,0

10,0 25,0 40,0 55,0

100,0

Fonte: DAES/INEP/MEC - ENC-98

Resultados Gerais

A média da nota final foi igual a 31,6 pontos, com um desvio-padrão de 14,9 (Tabela 8). A mediana correspondeu a 30.0 pontos, próxima à média. A nota mínima foi 0,0 e a máxima 91,3 pontos. Somente 25% dos formandos atingiram média final igual ou superior a 41,3 pontos.

Tabela 8

Estatísticas Básicas

Correlação entre os Resultados das Ques­tões de Múltipla Escolha e Discursivas

É preciso, finalmente, ressaltar que a correla­ção (r) entre as notas da prova objetiva e da discursiva foi igual 0.56 (Tabela 10), indicando que esses instru­mentos de medida avaliaram conhecimentos e conteú­dos diferentes. A correlação entre as notas na prova objetiva e a nota final foi de 0.82, enquanto esse mes­mo índice relativo à prova discursiva foi estabelecido em 0.93, sugerindo que essa segunda prova teve mai­or peso na constituição da nota final.

Tabela 9

Correlação entre os Resultados das Questões de Múltipla Escolha e Discursivas

Nota

Objetiva/Discursiva

Objetiva/Final

Discursiva/Final

Correlação (r)

0,56

0,82

0,93

Fonte: DAES/INEP/MEC - ENC-98

Gráfico 3

Distribuição de Notas

Número

Média Desvio-Padrão

Nota Minima P10 Q1 Mediana Q3 P90

Nota Máxima

Geral

15.364

31,6 14,9 0,0

13,8 20,0

30,0 41,3 52,5 91,3

Fonte: DAES/INEP/MEC - ENC-9.

0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100

Notas

Múltipla Escolha Discursiva Geral

Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC-98

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Prova de Múltipla Escolha

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1. Em uma barraquinha de praia, lia-se, em um pequeno cartaz:

Das alternativas abaixo, qual explica corretamente o estranhamento provocado pela leitura do cartaz?

(A) Usou-se a forma diminutiva salgadinhos, quando o correto seria salgadozinhos, com a manutenção da vogai temática antes do sufixo.

(8) Utilizou-se cão-quente, substituindo-se por um sinônimo um dos elementos de um nome composto, o que o processo de composição não admite.

(C) O hífen foi equivocadamente utilizado na palavra composta cão-quente

(D) A adaptação, na escrita do português, da palavra inglesa sandwich foi feita de maneira equivocada, com o uso indevido do acento agudo.

(E) O nome composto cão-quente, por pertencer à categoria dos nomes contáveis, como sanduíche e salgadinho, deveria ter sido usado em sua forma plural cães-quentes

2. Observe a lista de "definições" abaixo, propostas para algumas palavras da língua portuguesa:

• Comensal - Se alimenta com cloreto de sódio.

• Dogmatizar — Misturar cães ingleses.

• Paisagem — Progenitores atuam.

• Vergastar - Assistir a uma pessoa fazendo despesas.

(Millôr Fernandes) É correto afirmar que o autor dessas "definições" consegue provocar o riso porque

(A) cria palavras inexistentes na língua a partir da combinação de radicais efetivamente existentes.

(B) utiliza-se do processo de composição lexical denominado hibridismo, como se verifica no exemplo dogmatizar.

(C) faz uso de consoantes de ligação ao criar novas palavras, como exemplificado por comensal.

{D} identifica mais de um radicai em palavras constituidas de apenas um, atribuindo-lhes um conteúdo semântico inesperado.

(E) cria neologismos bem formados, com a finalidade de obter maior expressividade.

3. Observe a frase:

A desconfiança só será vencida e totalmente superada quando os empresários perceberem o verdadeiro sentido do Mercosul.

Analisando a forma verbal destacada, verifica-se que a seqüência-rem.

(A) segmenta-se em um morfema modo-temporal e um morfema número-pessoal.

(B) não é morfema, porque não tem contraparte de significado.

(C) é um só morfema, porque é uma unidade mínima significativa, em um tempo verbal primitivo.

(D) é um morfema modo-temporal, porque se trata de um tempo verbal derivado.

(E) corresponde a duas unidades mínimas significativas, em um tempo verbal primitivo.

4 Leia esta manchete de jornal:

Inadimplente programa compra.

A frase está

(A) incorreta, porque as três palavras que a compõem podem pertencer a mais de uma categoria gramatical.

(B) ambígua, porque nela ocorrem simultaneamente dois verbos, programa e compra.

(C) inteligível, porque a ordem de colocação das palavras permite identifícar-Shes a função sintática.

(D) ininteligível, porque traz um adjetivo na função de sujeito.

(E) incorreta, porque não traz determinante junto do substantivo.

5. Como profissional da área de Letras, você poderá ser solicitado(a), algum dia, a explicar a ocorrência de dados como os destacados no texto, ocorrentes nas primeiras escritas infantis:

Eu tenho um jardim com uma roza chamada vera Prima umtia eufui pega arrota eantro umispim nomeupe (T., 1a série)

Observe os dados em destaque no texto e considere as seguintes afirmações:

EXPERIMENTE!

• sanduíches

• cão-quente

• cerveja

• salgadinhos

• refrigerante

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I. A criança comete erros ortográficos porque não percebeu, ainda, que as letras devem sempre representar a pronúncia das palavras.

II. A criança troca as letras porque ainda não aprendeu que a cada fonema da lingua corresponde, na escrita, apenas um grafema.

III. A criança ainda não domina, na escrita, o critério morfológico de colocação dos espaços em branco entre as palavras.

A correta explicação para a ocorrência dos dados destacados está em (A) I, apenas. (B) Hl. apenas. (C) I e II, apenas. (D) I e III, apenas. (E)l, Il e III.

6. O texto da tirinha abaixo pretende representar uma situação de interação bastante comum entre mãe e criança em um determinado momento da aquisição da linguagem oral:

Das afirmativas a seguir, a única INCORRETA é:

(A) A maneira como o diálogo foi redigido não é a mais adequada, porque nessa situação específica de interação a primeira fala da mãe normalmente seria "desenhei", e não "você".

(B) A resposta da criança, no último quadrinho, faz supor que ela já consegue distinguir adequadamente as pessoas do discurso.

(C) Nesse momento da aquisição da linguagem a criança está mais voltada para a marcação das pessoas do discurso do que para a correlação entre os pronomes pessoais e a flexão verbal.

(D) O autor da tirinha supôs que a criança tem mais problemas com a escolha dos pronomes pessoais do que com a flexão de pessoa nos verbos.

(E) As crianças, amante a aquisição da lingua­gem, não costumam dizer "eu desenhou", pois guiam-se exclusivamente pelo que ouvem na Iala dos adultos com quem interagem.

7. Leia este trecho de notícia de jornal: Professores, sobrecarregados com mais de um trabalho e acuados com a violência e o desrespeito dos alunos, dificilmente terão disposição para mais essa tarefa. Nessa frase, as vírgulas:

(Â) permitem entender que difici lmente terão disposição é predicado de professores (todos, sem exceção).

(B) estão mal empregadas, porque não têm função. (C) são dispensáveis, uma vez que não produzem efeito

de sentido. (D) levam à interpretação de que dificilmente terão

disposição predica professores (alguns, apenas). (E) representam uma incorreção, porque separam o

sujeito do verbo.

8. Observe os empregos do pronome se neste trecho de artigo de revista:

O que se quer é atribuir ao elevador seu justo peso. Que não se esqueça dele, quando se fizer o balanço dos engenhos e artes que deram ao século XX o rosto que tem. A afirmação correta a respeito dessas construções com o pronome se é:

(A) Nos três casos o se tem emprego semelhante, mas em apenas um deles tem função sintática.

(8) No segundo caso, usou-se o se para indeter­minar o sujeito de um verbo que, segundo a gramática normativa, já devia ser pronominal.

(C) No segundo caso e no terceiro, as construções com se são de voz passiva, o que não é possível dentro de uma mesma frase.

(D) Nenhuma das três construções com se é passiva, porque todos os verbos são transitivos indiretos.

E) O sujeito de quando se fizer o balanço não pode ser encontrado na oração, porque está elíptico.

9. Observe esta frase de uma notícia de jornal: A equipe procurou convenceros membros das gangues que a relação com as escolas poderia ser outra. A construção dessa frase tem as seguintes caracte­rísticas:

(A) Há dois objetos diretos, fato que ocorre com todos os verbos transitivos.

(B) O segundo dos dois complementos deveria ser um objeto direto.

(C) O segundo complemento, que é objeto indireto, está sem preposição.

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(D) Há apenas um complemento verbal, sob forma composta.

(E) Falta a preposição do primeiro complemento, para que a construção fique correta.

10. Esta é uma submanchete de jornal: O argentino prêmio Nobel da Paz acha que a chancelaria dos dois países decidirão o problema. A forma verbal destacada nessa frase representa uma concordância que

(A) é a única possível. (B) é uma de duas possíveis, mas é a mais correta. (C) é a única correta, porque o adjunto adnominal que

a precede está no plural. (D) não é correta, porque chancelaria é singular, (E) não é correta, porque o sujeito de decidirão é o

mesmo de acha.

11.Os dados abaixo representam a pronúncia de algumas palavras em duas variedades regionais do português do Brasil:

Considere as seguintes afirmações:

I. são fonemas distintos nas duas variedades.

II. Na variedade B, os fonemas /s/ e /Z/ apresentam, respectivamente, os alofones em final de sílaba.

III. A oposição fonològica entre Isl e Iz/, e encontra-se neutralizada em final de sílaba, nas duas variedades.

Interpreta corretamente os fatos, do ponto de vista fonológico, apenas o que se afirma em:

(A)l. (B)M. (C)lll. (D)l e II. (E)l e ill.

12.1. Aquele que se deixa prender sentimentalmente por criatura inteiramente destituida de dotes físicos, de encanto, ou graça, acha-a extraordinariamente dotada desses mesmos dotes que outros não lhe vêem.

(Millôr Fernandes, Provérbios modernizados)

II. A pessoa mais-atraente-do-que-a-média adormecida Há muito, muito tempo, havia um rei e uma rainha, um casal igualitário em seus direitos e deveres, que dividia tudo, inclusive o desejo de ter um bebê (...). O corpo [da rainha] foi colonizado pela semente da monarquia masculina exploradora. Nove meses mais tarde (...) uma saudável e cor-de-rosa pré-mulher foi bem-vinda ao castelo.

(James F Gamer, Mais contos de fadas politicamente corretos)

I e II são formas variantes, respectivamente, do provérbio "Quem ama o feio bonito lhe parece" e do início do conto de fadas "Abeia adormecida". A respeito desses textos, criados para provocar um efeito de humor, é correto afirmar que:

(A) em I e II há uma bem-sucedída modernização da linguagem, pois forarn usados vocabulário e sintaxe representativos das atuais tendências de mudança do português falado no Brasil.

(B)em I e II busca-se obter um efeito de humor pelo emprego de definições elaboradas e pela violação da sintaxe canònica.

(C) em I o provérbio perde sua forma fixa, o que lhe altera a eficácia discursiva; em II, a variação na forma da narrativa associa ao humor a crítica a discursos baseados no pressuposto de que a modificação da lingua­gem, por si só, elimina preconceitos.

(D) os autores, ao reescreverem o provérbio e o conto de fadas, procuraram representar, respectivamente, a linguagem utilizada pelos membros mais velhos da sociedade e aquela utilizada pelos falantes do sexo feminino.

(E) I e II são formas representativas do estágio arcaico da língua. Ao proporem tais formas, os autores pretenderam provocar a sensação de retorno a um tempo em que se usavam provérbios e se liam contos de fadas.

13.1.0 assédio em si trás no meio um poder aquisitivo escondendo ao trabalho, assim podendo fazer e refazer, adicionando o sentido, junto a essa conduta de mulher ideal. Não querendo ser prejudicial ao método agressivo, mas ao jeito decisivo a maneira pela força que o traz da forma de se agir. A teimosia circunstancial vem devido a exotismo da participação com credibilioso contraste à elevadicidade do adultèrio da simples cena de uma turbulência a um ser precioso.

(Trecho de dissertação de aluno do segundo grau)

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II. A satira pertenceu originalmente a um sultão que morreu em circunstâncias misteriosas, quando uma mão saiu do seu prato de sopa e o estrangulou. O proprietário seguinte foi um lorde inglês, o qual foi encontrado certo dia, florindo maravilhosamente numa jardineira. Nada se soube da jóia durante algum tempo. Então, anos depois, ela reapareceu na posse de um milionário texano que se incendiou enquanto escovava os dentes. (Woody Alien, Sem Plumas)

A respeito desses textos é correto afirmar que

(A) o texto I é incoerente, pois não faz sentido no contexto em que foi escrito.

(B) o texto I e o texto II são incoerentes, qualquer que seja o contexto imaginado para sua interpretação.

(C) o texto I é coerente: dada sua finalidade, as relações de sentido tornam-se claras.

(D) os textos I e II são coerentes: dada sua finalidade, as relações de sentido tornam-se claras.

(E) o texto II é incoerente, pois faz referência a acontecimentos que contrariam a lógica de qualquer mundo imaginável.

14. Observe a indicação das seguintes transformações sofridas por vocábulos na sua evolução histórica para 0 português:

1 ) lupus > lobo 2) acutu > agudo 3)acetu > azedo

Assinale a alternativa correta quanto a essa evolução:

(A) Em todos os casos houve síncope de consoante.

(B) O último caso é diferente, porque nele não houve alteração fonética.

(C) Em todos os casos uma consoante oclusiva se tornou fricativa.

(D) O segundo caso é diferente, porque houve uma única sonorização.

(E) Em todos os casos as consoantes intervocálicas sonorizaram-se.

15. L1 Não é bem comunicação, è transporte.

12 Pra mim é. Ainda...

L1 Transporte, não, acho comunicação...

12 Você comunica diferentes pontos da cidade quando você ... sabe? faz com que pessoas que antes teriam acesso ou mais difícil, ou não teriam ...de um ponto para outro...

L1 Não... Mas vem dal conotação de comunicação, hein?

L1 Ê... diferente ... certo?

L2 Mas em suma, acho que... sabe, está ligado a todo um contexto de ... que ...

L1 Tira tira tira o contexto de humano essa comunicação ... Comunicação de transporte é comunicação não humana, né?... Por exemplo você está em guerra o importante é você acabar com as comunicações ... né? Então ... você destrói uma ponte e fica isolado assim da... (Projeto NURC/SP)

O texto reproduz um trecho da conversação entre dois locutores, L1 e L2. A afirmação correta a respeito dele é:

(A) Não ocorre comunicação entre os interlocutores porque as falas estão fragmentadas e não há desenvolvimento de um tópico.

(B) Há comunicação entre os interlocutores porque ambos estão situados num mesmo contexto e partilham de conhecimentos comuns, o que permite os truncamentos e as omissões,

(C) Não há comunicação entre os interlocutores por causa dos truncamentos e das frases que não obedecem ao padrão estabelecido pela gramática da norma culta.

(D) Ocorre comunicação entre os interlocutores porque há muita repetição de termos, há frases que se completam umas às outras, e não há digressão em relação ao tópico.

(E) Não há comunicação entre os interlocutores devido à presença de frases incompletas e de digressão tópica.

16. A violência internacional é como um vírus, sempre no ar, que pode provocar crises maiores ou menores sempre em função do grau de resistência dos orga­nismos. Ê, portanto, como todo vírus, de natureza essencialmente oportunista. A escalada no Iraque ilustra-o à perfeição. É também um exemplo da extrema precariedade dos atuais organismos políticos internacionais, a começar das Nações Unidas, que em tese deveriam atuar como anticorpos diante desses riscos.

As palavras sublinhadas no texto:

(A) estabelecem uma referência comparativa entre dois mecanismos de agressão, mostrando que um é pior que o outro.

(B) são sinônimas e, portanto, apresentam sentidos equivalentes, o que as torna redundantes e pouco significativas.

(C) estabelecem uma comparação entre dois meca­nismos de agressão e mostram como um se diferencia do outro, ao usar predominantemente palavras do universo de significação de um só deles.

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(D) estabelecem uma referência comparativa entre dois mecanismos de agressão e. por pertencerem todas ao mesmo campo de signif icação, contribuem para a manutenção temàtica.

(E) são quase sinônimas e, por pertencerem ao campo lexical de dois diferentes mecanismos de agressão, estabelecem uma conexão entre eles.

17. I MAIOR FRESCURA. NO EXTRA, UM DIREITO SEU.

Muita gente pode achar que é só frescura, mas frescura tipo Extra só o Extra tem. Basta ver a frescura das frutas, legumes e verduras. Toda essa frescura o Extra chama de respeito à qualidade. Respeito ao cliente.

II. NÃO PENSE APENAS NO PRESENTE DO SEU FILHO. PENSE NO FUTURO.

Doze de outubro é Dia da Criança. Ê só ligar o rádio ou a televisão, abrir um jornal ou uma revista e constatar que está todo mundo só falando de presente. A gente queria destoar um pouco: queríamos falar de futuro.

Observe o sentido dos termos frescura e presente, nos textos acima. A afirmação correta a respeito deles é:

(A) Ambos estão empregados no sentido denotativo, não sendo afetado o sentido literal.

(B) Ambos são fatos de polissemia e conotam inicialmente um determinado sentido, que é depois substituído por outro, denotativo.

(C) Ambos são fatos de polissemia: presente, oscila entre dois sentidos; e frescura é empregado inicialmente com sentido conotativo e depois com sentido literal.

(D) O termo frescura está empregado no sentido conotativo; e presente, no sentido denotativo.

(E) O termo frescura está empregado no sentido denotativo; e presente, no sentido conotativo.

18. Gosto de desafio: a dificuldade é o melhor combustível.

O cabeça de tudo foi a barriga. (Resposta à pergunta sobre a identidade do líder dos agricultores que, por falta de comida, saquearam um armazém, na zona da seca.) Observando os pares

I. a dificuldade / o combustível; Ho cabeça / o líder; III.a barriga / a comida,

Identifique a relação lógica existente entre os elementos de cada par e, correspondentemente, a figura de linguagem que ocorre:

(B) I. contigüidade entre parte e todo: metáfora; II. similaridade, metonimia; III. contigüidade entre continente e conteúdo: metáfora.

(C) I. contigüidade entre continente e conteúdo: metonimia; II. similaridade: metáfora; III. contigüidade entre parte e todo: metonimia.

(D) I. contigüidade entre parte e todo: metáfora; II. contigüidade entre continente e conteúdo: metáfora; III. similaridade: metonimia.

(E) I. similaridade: metáfora; lI. contigüidade entre parte e todo: metonimia; IIl. contigüidade entre continente e conteúdo: metonimia.

19. Algum tempo atrás eu disse num programa de televisão que a música popular era o meu radar. Outro dia, no aeroporto do Galeão, no Rio de Janeiro, uma senhora me perguntou o que eu queria dizer com aquilo. Expliquei a ela que por meio da música popular eu percebia para onde as coisas estavam indo e que isso era fundamental para a minha vida e para o meu trabalho. Ela então me perguntou se isso tinha a ver com gosto ou preferências. Respondi que tinha a ver princi­palmente com não ter preconceito. "É fundamental ouvir de tudo", observei.

Considere as formas pelas quais se fez o relato de um discurso proferido por outra pessoa ou pelo próprio narrador:

I. eu disse que ... / Expliquei a ela que ... / Respondi que...

II. uma senhora me perguntou o que .../ ela então me perguntou se...

III. "É fundamental ouvir de tudo", observei.

É correto afirmar que as formas compreendidas:

(A) em i e li indicam discurso indireto; em Hl, discurso direto.

(B) em I indicam discurso indireto; em II, discurso indireto livre; em IIl, discurso direto.

(C) em I e III indicam discurso indireto; em II, discurso direto interrogativo.

(D) em I indicam discurso direto; em II, discurso indireto interrogativo; em IIl, discurso indireto.

(E) em II e III indicam discurso indireto livre; em I, discurso direto.

20. A molecada não gosta de regras, muito menos de castigos. O Brasil neném não gosta de leis. Não acredita que elas possam ser realmente aplicadas e detesta a idéia de que transgredi-las possa resultarem punições.

(A) I. similaridade: metáfora; II. contigüidade entre continente e conteúdo: metonimia; III. contigüidade entre parte e todo: metonimia.

Observe as séries abaixo, formadas por termos retirados do texto: l. a molecada / o Brasil neném; Il regras / elas / -Ias.

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Identifique a afirmação correta:

(A) Em I e II, retoma-se o referente, substituindo-se o termo inicial por uma expressão nominal equivalente.

(B) Em I, retoma-se o referente, substituindo-se o termo inicial por uma pró-forma gramatical; e em II, por pró-formas pronominais.

(C) Em I, retoma-se o referente, substituindo-se o termo inicial por um grupo nominai mais abrangente; em li, substituindo-se o termo inicia! por pró-formas pronominais.

(D) Em I, o referente não é retomado: molecada e Brasil neném não têm o mesmo referente; em II, as pró-formas pronominais substituem o mesmo termo.

(E) Em I e II, retoma-se o referente: em I, substitui-se o termo inicial por um grupo nominal menos abrangente; em II, substitui-se o termo inicial por grupos nominais equivalentes.

21. Freqüentes vezes voltou-se o poeta Gregorio de Matos para a "cidade da Bahia", falando dela ou a ela atribuindo um discurso próprio. Nesses poemas, o leitor encontra,

I. como tom geral, a condenação moralista, que supõe um quadro de valores positivos, em nome dos quais se acusam vícios e viciosos, corruptos e sistema de corrupção;

II. como estilo, os engenhosos jogos verbais do trocadilho e da paronomasia, da antitese e do quiasmo, que, entre outros, acentuam os efeitos da sátira barroca;

III. como quadro histórico de fundo, as rebeliões nativistas, que desafiam o poder português e, valendo-se da crise deste, fazem relaxar o jugo colonial.

Completa corretamente o enunciado o que se afirma em

(A) I, II e llI. (B) II e llI, apenas. (C)l e lll, apenas. (D) I e Il, apenas. (E) II, apenas.

22. Enquanto pasta alegre o manso gado, Minha bela Marília, nos sentemos À sombra deste cedro levantado. Um pouco meditemos Na regular beleza, Que em tudo quanto vive nos descobre A sábia natureza.

Nesta estrofe inicial da Lira XIX, de Marília de Dirceu o poeta Tomás Antônio Gonzaga

(A) confidencia-se à musa imaginária, naquele tom pungente que já permitiu a alguns críticos apontar em seus versos inclinações pré-românticas.

(BI diríge-se á amada, transfigurada em pastora, segundo o cânone de uma convenção poética para a quai a justa ordem do mundo naturai é também um imperativo estético.

(C) celebra o amor rústico, inspirado pela força primitiva de uma natureza que, sugestivamente bela, reflete as paixões da ingênua pastora.

(D) convida a amada a desfrutar a beleza natural da paisagem agreste que, provocando o espírito, lhe permite melhor avaliar a efemeridade de tudo quanto vive.

(E) canta a harmonia que se estabelece entre ele, pastor, Marília, a idealizada virgem, e a natureza expressiva, reveladora dos instintos.

23.I. Álvares de Azevedo, num dos dois prefácios que escreveu para a Lira dos vinte anos, assim se justificou: "É que a unidade deste livro funda-se numa binômia".

Il Castro Alves, como epígrafe a Os escravos, valeu-se de uma citação de Heine, da qual se traduz aqui a seguinte frase: "A poesia nunca foi para mim senão um meio consagrado a uma santa finalidade".

A binômia e a santa finalidade, destacadas nos dois enunciados, apontam, respectivamente, para as seguintes marcas das obras citadas:

(A) I. divisão entre confissão sentimental e ironia melancólica; II. empenho messiânico em lutas libertárias.

(B) I. oscilação entre a sátira política e o lirismo amoroso; II. discursividade reformista de motivação religiosa;

(C) I. confronto entre pieguismo cristão e idealismo pla­tônico; II. compromisso com a consolidação do novo regime;

(D) I. combinação do tom paródico com o civismo nacionalista; II. defesa do idealismo romântico diante do cientificismo.

(E) I. mascaramento poético por via do cinismo e da morbidez; 11. recuperação da mitologia e da retórica clássicas.

24. Identifique a afirmação INCORRETA sobre Iracema, de José de Alencar.

(A) A narrativa extrai sua força, em grande parte, dos símbolos, das sonoridades e dos ritmos -qualidades da linguagem poética que integram decisivamente o discurso ficcional.

(B) A história da índia tabajara é-nos apresentada com as virtudes de uma língua culta que, no entanto, se vale metodicamente de elementos expressivos da língua tupi.

(C) O amoroso acolhimento de Martim por Iracema, primeiro, e a submissão desta ao destino adverso, depois, sugerem uma seqüência histórica do processo colonial.

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(D) A personagem de Iracema, mais do que deter­minada pela condição tribal, é tomada pela força trágica da mulher e do amor românticos, com a qual a concebeu Alencar.

(E) O nacional ismo de Alencar è host i l ao colonizador Martim, cujo ímpeto de invasor, dissolvente da cultura indígena, é atribuído às ambições de uma civilização indigna.

25. Há um instante tinha eu desejo de lhe perguntar o que havia entre Capitu e os peraltas do bairro; agora, imaginando que vinha justamente dizer-mo, fiquei com medo de ouvi-lo. Quis tapar-lhe a boca. José Dias viu no meu rosto algum sinal diferente da expressão habitual, e perguntou-me com interesse:

- Que é, Bentinho? Para não fitá-lo, deixei cairos olhos. Os olhos,

caindo, viram que uma das presilhas das calças do agregado estava desabotoada, e, como ele insistisse em saber o que é que eu tinha, respondi apontando com o dedo.

- Olhe a presilha, abotoe a presilha. José Dias inclinou-se, eu saí correndo.

A cena acima está em Dom Casmurro, de Machado de Assis. Uma leitura atenta e contextualizada permite afirmar que, nessa cena,

(A) o lirismo de Bentinho já aflora, mas ele o dissimula com o mesmo cálculo que depois atribuirá à mulher.

(B) autor insinua o caráter volúvel de Capitu, mas sugere que seu protagonista é hábil o bastante para enfrentá-lo.

(C) expõe-se a ingenuidade do agregado, atributo de que se valem Bentinho e Capitu nas manobras para iludir D. Glória.

(D) revelam-se fortes traços da insegurança de quem, ao fim, avaliará sua vida numa perspec­tiva irònica e melancólica.

(E) fica evidente a fragilidade de Bentinho diante de José Dias, de cujos favores depende para manter contato com a amada.

26. Compreender Macunaíma é sondar ambas as motivações: a de narrar, que é lúdica e estética; a de interpretar, que é histórica e ideológica.

A ponderação acima sobre essa obra de Mário de Andrade sugere que se deve

(A) acompanhar as peripécias de um herói des­concertante reconhecendo nelas recortes valorativos da cultura nacional.

(B) subordinar as intenções ideológicas do autor aos limites de expressão das lendas indígenas que inspiram a narrativa.

(C) fundir, numa leitura orgânica, o prazer de acompanhar uma fábula e o de reconhecer os ideais estéticos que ela ilustra.

(D) reconhecer nesse romance, acima do humor que lhe dá o tom, o projeto político que seu protagonista encarna.

(E) analisar aspectos ideológicos da obra, do mesmo ângulo em que se coloca o autor nos seus manifestos estéticos.

27. José Lins do Rêgo, Erico Verissimo e Raquel de Queiroz, entre outros, constituem, na chamada "geração de 30", a vertente que

(A) aprofunda as trilhas da prosa experimental dos primeiros modernistas, sobretudo a de Oswald de Andrade.

(B) ultrapassa os limites da prosa regionalista, fixando-se em temas de significação universal.

(C) retoma a tradição dos romances de tese produzidos sob o rigor do determinismo cientifico.

(D) promove uma abordagem realista de aspectos regionais, em prosa fiuenîe e próxima da oralidade.

(E) recupera os procedimentos estilísticos dos romances regionalistas da segunda metade do século XIX.

28.É correto afirmar que a poesia de Carlos Drummond de Andrade,

(A) fiel às raízes modernistas, revela permanente preocupação com a pesquisa de formas e com o nacionalismo crítico.

(B) não obstante tributária das várias vanguardas européias, realizou-se enquanto lírica de autêntico valor regional.

(C) atendendo a uma vocação satírica, fez do mundo o objeto de seu escárnio e, das formas clássicas, matéria de suas paródias.

(D) expressão de uma personalidade conflitiva, é marcada, em suas várias fases, pela negação ou pela relativização crítica.

(E) essencialmente emotiva, afirma as paixões positivas do indivíduo contra a tendência moderna da massificação.

29. Considere as seguintes afirmações sobre Vidas secas, de Graciliano Ramos:

I. O largo emprego do discurso indireto livre é sugestivo: tanto serve ao universo quase sempre silencioso das personagens quanto à discreta cumplicidade que tem com elas o narrador. II. Quanto ao gênero, a estrutura desta obra é rigorosamente a de um romance, ainda que não haja linearidade cronológica na sucessão das ações. III. Os parcos recursos de comunicação de Fabiano, que derivam de sua condição de oprimido, estão sempre a expor - também a ele - toda a sua fragilidade.

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Está correto, em relação a essa obra do escritor alagoano, o que se afirma em:

de fracasso em fracasso, me reduzi a mim mas pelo menos quero encontrar o mundo e seu Deus.

(A) I,II e III. (B) Il e III, apenas. (C) I e III, apenas. (D) I e II, apenas. (E) II, apenas.

30. Poema do beco Que importa a paisagem, a Glória, a baía, a linha do horizonte? - O que eu vejo é o beco.

O poema acima dá expressão ao seguinte fundamento geral da poesia madura de Manuel Bandeira:

(A) A proximidade e o limite do "menor" potenciar» o lirismo.

(B) O sublime poético é vislumbrado na distância e no "alto".

(C) A vida moderna restringe a realização da lírica autêntica.

(D) Não há saída para a lírica nos contornos da vida urbana.

(E) O poético requer a negação do valor das experiências.

31. Considere as seguintes afirmações sobre Gabriela, Cravo e Canela, de Jorge Amado:

I. Ao fazer seguir ao título a indicação Crônica de uma cidade do interior, Jorge Amado tanto sugere um tipo de relato como alude à base histórica sobre a qual criará. II. A expressão "tom ameno e segurança de composição", já utilizada na crítica deste romance, se não lhe atribui densidade maior, reconhece-lhe mérito na boa montagem do painel de múltiplos tipos, intrigas e conflitos que se oferecem à leitura corrida. III. Em meio às personagens de todas as classes e costumes, a protagonista singulariza-se como encarnação do livre instinto e da verdade natural -traços românticos que costumam marcar os heróis populares do autor.

É correto o que se afirma em:

(A) I, Il e III. (B) Il e III, apenas. (C) I e lI, apenas. (D) l e III, apenas. (E) II, apenas.

32. Considere os seguintes fragmentos de A hora da estrela, de Clarice Lispector:

I.Quero neste instante falar da nordestina. É o seguinte: ela como uma cadela vadia era teleguiada por si mesma. Pois reduzira-se a si. Também eu,

II.Ela estava enfim livre de si e de nós. Não vos assusteis, morrer é um instante, passa logo, eu sei porque acabo de morrer com a moça. Desculpai-me esta morte.

Nesses fragmentos, como em muitos outros, o leitor acompanha por dentro um movimento agònico e estruturante do romance, a saber:

(A) o narrador abdica de sua função original para converter-se ele próprio em personagem viva, integrada à trama, em estatuto idêntico ao das demais personagens.

(B) Macabéa, a personagem, é tão forte e independente do narrador que o arrasta para a realidade dos migrantes nordestinos, denunciando-lhe o vazio do universo burguês.

(C) a protagonista assume, por vezes, a função do narrador, de modo que a narração em primeira pessoa deslize de Rodrigo para Macabéa, numa perfeita inversão de papéis.

(D) criador e criatura interpenetram-se de tai modo que suas diferentes condições convergem para a impossibilidade de sua afirmação vital diante do silêncio e do destino.

(E) Rodrigo e Olímpico têm diferentes compreensões de Macabéa, e a alternância de seus pontos de vista torna-se responsável pela ambigüidade que caracteriza a protagonista.

33.Considere as seguintes declarações de Guimarães Rosa, numa entrevista:

"Provavelmente eu seja como o meu irmão Riobaldo. Pois o diabo pode ser vencido simplesmente, porque existe o homem, a travessia para a solidão, que equivale ao infinito. " (...) "A linguagem e a vida são uma coisa só. Quem não fizer do idioma o espelho de sua personalidade não vive, e como a vida é uma corrente contínua, a linguagem deve evoluir constantemente. Como escritor, devo me prestar contas de cada palavra e considerar cada palavra o tempo necessário até ela ser novamente vida."

Associando-se tais declarações ao universo de Grande Sertão: Veredas, reforça-se a convicção de que, nesse romance,

(A) as batalhas têm motivação religiosa, e a fidelidade à linguagem real dos jagunços é tomada como autêntica missão.

(B) o plano mítico-moral funde-se ao épico, e a linguagem se transfigura para constituir o Sertão em ambos os planos.

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(C) Riobaldo é contemplado com uma revelação mística, do que deriva a narração de um sertanejo onisciente e iluminado.

(D) os dilemas íntimos dos jagunços são os centrais, cabendo a Riobaldo interpretá-los e ordená-los num discurso próprio.

(E) as ações de Riobaldo espelham a travessia do Mal para o Bem, e seu discurso lírico fixa as convicções dessa experiência.

34 O Auto da Barca do Inferno pertence ao movimento literário do Humanismo, em Portugal, porque Gil Vicente

(A) critica a Igreja pela venda indiscriminada de indulgências e pela vida desregrada dos padres.

(B) preocupa-se somente com a salvação do homem após a morte, sem se voltar para os problemas sociais da época.

(C) equilíbra a concepção cristã da salvação após a morte com a visão crítica do homem e da sociedade do seu tempo.

(D) tem como única preocupação criticar o homem e as mazelas sociais do momento histórico em que está inserido.

(E) critica a Igreja, ao defender com entusiasmo os princípios reformistas disseminados pela Reforma protestante.

35. Em Os Lusíadas, Camões,

(A) homem do século XVI, abraçando o Cristianismo e vivendo o pragmatismo de seu tempo, despreza a mitologia greco-latina, que contraria sua fé e o cientificismo da época.

(B) como todo poeta do Renascimento, recebendo influência dos gregos e romanos, concebe as divindades pagas como superiores à cristã.

(C) fiel a sua religião, faz que a divindade cristã compareça de maneira física, intervindo e atuando ao longo do poema, do mesmo modo que as divindades pagas.

(D) recebendo influência direta de Homero e Virgílio, elimina em sua epopéia quaisquer vestígios da concepção de mundo cristã.

(E) sensível aos valores do mundo clássico, vale-se da mitologia greco-latina como um recurso retór ico, que enr iquece e embeleza os elementos históricos.

36.0 pregador há de ser como quem semeia, e não como quem ladrilha ou azuleja. Ordenado, mas como as estrelas. Todas as estrelas estão por sua ordem; mas é ordem que faz influência, não é ordem que faça lavor. Não fez Deus o céu em xadrez de estrelas, como os pregadores fazem o sermão em xadrez de palavras. Se de uma parte está branco, de outra há de estar negro; se de uma parte está dia, da outra há de estar noite; se de uma parte dizem luz, da outra hão de dizer sombra; se de uma parte dizem desceu, da outra hão de dizer subiu.

No fragmento acima, pertencente ao Sermão da Sexagésima, o padre Antônio Vieira mostra uma tendência muito comum em sua obra:

I. Usa das antíteses com o propósito deliberado de equilibrar os anseios espiritualistas e teocêntricos da Idade Média com os materialistas e antro-pocêntricos do Renascimento. II.Critica os exageros formais dos pregadores cultistas, que usavam e abusavam das antíteses, tornando o estilo obscuro. III.Defende o apuro formal dos pregadores gongoristas, vendo nele uma forma mais adequada de convencer e converter o fiel.

Interpreta corretamente o trecho, o que se afirma apenas em:

(A) I. (B) II. ( C ) III (D) l e II. (E) l e III.

37. Amor de Perdição é uma obra tipicamente romântica, porque nela Camilo Castelo Branco valoriza

(A) o sentimento nativista e o nacionalismo, presentes na recusa de Simão e Teresa em fugirem de Portugal, apesar de perseguidos pela justiça.

(B) a natureza, como fonte de vida e inspiração, em que Simão se refugia, no final da obra, quando não pode mais ter acesso à Teresa.

(C) os valores espirituais do Cristianismo, a que Simão se apega quando é condenado ao degredo.

(D) o mundo das paixões, o excesso de senti­mentos, evidentes no modo violento como Simão assassina Baltazar Coutinho.

(E) a noite e o mundo sobrenatural, presentes como cenário ao longo de todo o drama passional.

38. Com referência ao romance O crime do Padre Amaro, de Eça de Queirós, a única afirmação INCORRETA é:

(A) Influenciado pelas teorias do Naturalismo, o autor procura demonstrar que o meio social e a educação religiosa é que determinam o comportamento do indivíduo.

(8) Influenciado peias teorias do Naturalismo, Eça procura demonstrar que os antecedentes de raça e as taras sexuais é que determinam o comportamento de Amaro e Amélia.

(C) Adotando os pressupostos da estética realista, o autor critica os efeitos nocivos da arte romântica sobre o caráter de Amélia.

(D) Tendo por base uma consciência crítica, tipicamente realista, o escritor defende a idéia de que a moral católica, fundada somente em dogmas, opõe-se em tudo à moral natural.

(E) Tendo por base uma orientação tipicamente realista, o escritor critica o domínio que os padres, por meio de sacramentos como a confissão, exercem sobre os fiéis.

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39. Caminho I Tenho sonhos cruéis; n'aima doente Sinto um vago receio prematuro. Vou a medo na aresta do futuro, Embebido em saudades do presente...

Saudades desta dor que em vão procuro Do peito afugentar bem rudemente, Devendo, ao desmaiar sobre o poente, Cobrir-me o coração dum véu escuro!... Porque a dor, esta falta d'harmonia, Toda a luz desgrenhada que alumia As almas doidamente, o céu d'agora.

Sem ela, o coração é quase nada: Um soi onde expirasse a madrugada, Porque é só madrugada quando chora.

Camilo Pessanha, no contexto geral de sua obra, trata do sentimento de dor. Com base nisso, considere as seguintes afirmações a respeito do soneto acima:

1. O sentimento de dor, metaforizado pelo sol, é rejeitado pelo poeta porque lhe provoca sonhos cruéis. II. O sentimento de dor, metaforizado pela madrugada, ainda enquanto sofrimento, é essencial ao coração humano. III. A dor, metaforizada pelo sol, é rejeitada pelo poeta porque falta a ela um pouco de harmonia. IV. O poeta experimenta um sentimento ambivalente em relação à dor.

Interpreta corretamente o soneto o que se afirma apenas em:

(A) I. (B) II.

(C) I e IV. (D) Il e III. (E) Il e IV.

40. Ulisses O mito é o nada que è tudo. O mesmo soi que abre os céus É um mito brilhante e mudo -O corpo morto de Deus, Vivo e desnudo.

Este, que aqui aportou, Foi por não ser existindo. Sem existir nos bastou. Por não ter vindo foi vindo E nos criou.

Assim a lenda se escorre A entrama realidade, E a fecundá-la decorre. Em baixo, a vida, metade De nada, morre.

Esse poema faz parte de Mensagem, de Fernando Pessoa Considerando-se o contexto da obra, sua correta interpretação está em:

(A) O mito deixa de ter significado porque é "brilhante e mudo", ou seja, nada diz.

(B) O mito, por ser aparentado com a lenda, é interpretado como mera fantasia, superstição.

(C) A vida, entendida como "metade de nada", só tem sentido porque o mito a fundamenta,

(D) A vida é superior em tudo ao mito, porque se fundamenta na realidade.

(E) A vida e o mito equivalem-se, porque se identificam ao "corpo morto de Deus".

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Prova Discursiva

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Atenção: • Leia atentamente as questões apresentadas. • Escolha apenas duas das propostas: uma, obrigatoriamente, dentre as questões 1 e 2;

a outra, obrigatoriamente, dentre as questões 3 e 4. • Redija a resposta ao que cada uma delas propõe, usando uma folha para cada uma. • Assinale no local indicado da Folha de Resposta o número da questão escolhida.

Questão nº1

Leia e compare os fragmentos abaixo. Identifique e caracterize, da perspectiva lingüístico-discursiva, cada um deles, quanto ao seu modo (ou tipo) de organização textual. Justifique seu ponto de vista com dados dos próprios textos.

I. A seca no Nordeste é um problema antigo, cujos registros remontam aos tempos da colônia e do império. É um fenômeno da natureza, inevitável como os terremotos, os vendavais e as enchentes. O mesmo não se pode dizerda fome nas regiões do semi-árido brasileiro. Ao contrário da seca, a fome é um problema evitável. A solução depende apenas de medidas adequadas tomadas na hora certa.

(Veja, 06/05/98;

II. Vejo claramente como se estivessem saindo agora, vivos, da moldura oval - o rosto e o busto meio virados para a esquerda. Vejo o pescoço curto, o porte imperioso da cabeça, os bandos grisalhos realçados pelas rendas da capota de viúva. Os olhos puxados e o olhar perspicaz. O aquilino brusco do nariz, as maçãs salientes, o queixo forte.

(Pedro Nava, Baú de ossos)

III. Piano tomou o machado emprestado de Seu Joaquim e tafulhou no mato. Foi feliz porque trouxe mel de jatai, que é o mais gostoso e o mais sadio. Mel, porém, é coisa que ninguém compra: todo mundo quer de graça. O homem andou de porta em porta e mal deu conta de vender uma garrafinha, apurando mu­réis. Ia continuar oferecendo, mas Seu Elpídio cercou ele no largo do cemitério.

(Bernardo Élis, "A enxada")

Comentários

Conteúdos Estabelecidos na questão: Lingua Portuguesa

Habilidades Aferidas: Capacidade de: produzir e ler competentemente enun­ciados em diferentes linguagens e traduzir umas em outras; descrever e justificar as peculiaridades fonológicas, morfológicas, lexicais, sintáticas e semân­ticas do português brasileiro, com especial destaque para as variações regionais e socioletais, e para as especificidades da norma padrão; interpretar adequa­damente textos de diferentes gêneros e registros lingüísticos e explicar processos ou argumentos utili­zados para justificar sua interpretação; compreender, avaliar e produzir textos de tipos variados em sua es­trutura, organização e significado; pesquisar e articu­lar informações lingüísticas, literárias e culturais.

Resposta possível A: identificação : I Dissertatívo, II. Descritivo, III. Narrativo.

Elementos para caracterização e justificativa:

I. Exposição, explicação ou interpretação de fatos e dados da realidade; visão critica do autor sobre a seca e a fome no Nordeste; uso de verbos no presente de­terminando o caráter geral das explicações (atemporalidade); estabelecimento de relações lógicas entre as idéias (a seca é um problema antigo e inevitá­vel porque é um fenômeno da natureza, mas a fome é evitável porque depende apenas de medidas adequa­das tomadas no momento certo).

II. Reconstrução, por meio da palavra, das feições de uma mulher; apresentação de um determinado esta­do; enumeração de caracteristicas, qualidade; presen­ça de intensa adjetivação (pescoço curto, porte imperi­oso da cabeça, bandos grisalhos, olhos puxados, olhar perspicaz, aquilino brusco do nariz, maçãs salientes, queixo forte); verbo no presente indica simultaneidade em relação ao momento da enunciaçâo: não há, entre os elementos descritos, relação de anterioridade, posterioridade ou causalidade.

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III. Apresentação de uma seqüência de fatos; presen­ça de verbos de ação {tomou, tafulho, trouxe, etc); presença de personagens (Piano, Seu Joaquim, Seu Elpídio): definição de um espaço (o mato, a cidade, o largo do cemitério)

Resposta Possível B:

identificação: I. Jornalístico, Il Literário, III Lite­rario

Caracterização e justificativa.

I. Apresentação de informações e interpretação de fa­tos da realidade, visão crítica do autor sobre a seca e a fome no Nordeste; estabelecimento de relações lógi­cas entre as idéias (a seca é um problema antigo e inevitável porque è um fenômeno da natureza, mas a fome é evitável porque depende apenas de medidas

adequadas tomadas no momento certo): linguagem denotativa.

II. Reconstrução, a partir da memória, das feições de uma mulher ("Vejo, como se estivessem saindo agora, vivos, da moldura oval"), foco narrativo em 1a pessoa: relação de proximidade como o narrado; presença de intensa adjetivação (pescoço curto, porte imperioso da cabeça, bandos grisalhos, olhos puxados, olhar pers­picaz, aquilino brusco do nariz, maçãs salientes, quei­xo forte;: verbo no presente indica simultaneidade em relação ao momento da enunciação; linguagem conotativa

III. Foco narrativo em 3ª pessoa: distanciamento do nar­rado; presença de verbos de ação (tomou, tatuino, trou­xe, etc); presença de personagens (Piano, Seu Joa­quim. Seu Elpídio); definição de um espaço (o mato, a cidade, o largo do cemitério); maior liberdade lingüísti­ca ("Seu Elpídio cercou ele no largo do cemitério* ).

Questão nº 2

Considerando as características da linguagem oral e da linguagem escrita, compare e analise os textos i e i l , levando em conta o modo como se constrói a interlocução em cada um deles.

I. Carta: Caro amigo Niltom: O Filme é de Tarzam.

Niltom como vai tudo bom Niltom em primeiro lugar quero ti convidar para nós assistir um filme no cinema Niltom o filme vai ser muito massa Niltom O artista do filme Tarzam Niltom eu convidei umas menina e Eu quero que você convide outras meninas também. Eu vou ti espera Niltom O filme vai ser às 14:30 horas o nome do Cinema é Cine Tatiana lá no Coxipó. Niltom não ligue com a dispesa deixe com comigo Niltom Eu vou ti esperaria na portaria do Cine Niltom não falte tispero Ia ass: Gelsom.

(G, 4s série)

II. Historia da Minha vida Historia da minha vida Vou começar esta História falando da minha vida. Minha vida e uma vida muito feliz porque eu tenho minha querida mãe é ela e muito boa para mim. Quando nós morava no Paraguai era muito difícil, o produto que nós colhia nós tinha de dar a

metade pro comissário e pra vender tinha que pagar o Permicio senão não tiro nem um grão de cereais só que nós sempre espera um dia comseguir um pedaço de terra, e com o esforço um pouco de cada um e com a colaboração e o sacrifício das irmãs nos temos hoje onde morar.

Mas só quando fazia um ano que nos estava aqui aconteceu que o meu irmão morreu e nos fiquemos muito triste mas agora já tamos nos desacostumando.

(S.L, 3a série)

Comentários

Conteúdos Estabelecidos na questão: Língua Portuguesa

Habilidades Aferidas: Capacidade de: descrever e justificar as peculiarida­des fonológicas, morfológicas, lexicais, sintáticas e

semânticas do português brasileiro, com especial des­taque para as variações regionais e socioletais, e para as especificidades da norma padrão; produzir e ler com­petentemente enunciados em diferentes linguagens e traduzir umas em outras; compreender, avaliar e produ­zir textos de tipos variados em sua estrutura, organiza-

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ção e significado; pesquisar e articular informações lin­güísticas. literárias e culturais; interpretar adequadamente textos cie diferentes gêneros e registros lingüísticos e explicar processos ou argumentos utilizados para justi­ficar sua interpretação.

Padrão de resposta esperado:

Texto I ("Carta");

Pelo fato de escrever uma carta, o autor deste texto mantém, através da escrita, uma grande proximi­dade com relação ao seu interlocutor que é específico e vem representado como co-participante da situação de produção do discurso, Isso vem indicado, na escrita, pela repetição freqüente do nome do interlocutor "Niltom".

Observa-se que este texto, embora apresentado sob forma escrita, poderia ser visto como uma repre­

sentação de um discurso oral coloquial, pelas suas ca­racteristicas estruturais.

Texto il ("História da Minha Vida"):

Pelo fato ce relatar a história de sua vida, o autor desse texto mantém, através da escrita, um maior distanciamento com relação ao seu interlocutor. Este. embora pressuposto, é um interlocutor virtual, genérico. que não é representado como co-participante da situa­ção de produção do discurso

Esse texto aproxima-se mais das expectativas de organização estrutural de um texto escrito, embora traga marcas de oralidade caracteristicas da variedade lingüística de seu autor ("quando nós morava", "o produ­to que nós colhia nós tinha de dar", "nós sempre espe­ra' , "quando fazia um ano que nos estava aqui", "nos fiquemos muito triste").

Questão nº 3

Um famoso pintor, numa exposição de suas obras, ouviu o seguinte comentário de alguém sobre a figura representada numa das telas: "- Que mulher mais esquisita!". O pintor aproximou-se e replicou, serenamente: "Mas isso não é uma mulher, isso é um quadro... "

Pode um bom escritor valer-se de uma réplica semelhante, se alguém censura o irrealismo de uma

personagem ou a estranheza de uma imagem poética? Justifique sua resposta, numa argumentação

concisa.

Comentários

Conteúdos estabelecidos na questão: Teoria da Literatura

Habilidades Aferidas: Capacidade de: pesquisar e articular informações lin­güísticas, literárias e culturais; apreender criticamente as obras literárias, não somente por meio de uma in­terpretação derivada do contato direto com elas, mas também pela mediação de obras de crítica e de teoria literárias; estabelecer e discutir as relações dos tex­tos literários com outros tipos de discursos e com os contextos em que se inserem;

Padrão de Resposta Esperado: Resposta afirmativa: justificativas • Literatura é representação (ou transfiguração, ou simbolização, ou ficcionalização, ou mimese, ou imita­

ção) do real, com ele não se confundindo. • O escritor preocupa-se com a verossimilhança, com a coerência interna do que cria. • O escritor apóia-se mais na fantasia e na imaginação do que na observação objetiva e direta dos fatos. • Personagens literárias não são pessoas. • O efeito de estranheza decorre da natureza mesma das imagens poéticas.

Resposta negativa: justificativa:

• Os meios de expressão da pintura não se confun­dem com os da literatura.

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Questão nº 4

Ao comparar o trabalho do historiador com o do romancista, o crítico inglês E. M. Forster tece as

seguintes considerações:

O historiador trata das ações, e do caráter dos homens até onde lhe é possível deduzi-lo de suas ações.

Preocupa-se tanto com o caráter quanto o romancista, mas só pode saber da sua existência quando ele

se mostra à superfície. (...) A vida oculta é, por definição, velada e, quando se mostra através de sinais

exteriores, não é mais oculta, já entra no domínio da ação. E a função do romancista é revelar essa vida

oculta na sua fonte.

Discuta tais argumentos, tendo por base os fragmentos abaixo:

I. Aos dezessete anos, Marx foi enviado rio abaixo até Bonn, para estudar na universidade. Esta era, então,

uma pequena academia com umas poucas centenas de alunos, de tendência muito aristocrática. Marx

ainda era um romântico; seus interesses, já mais amplos, incluíam a bebida e a arte de duelar. Até

mesmo pelos frouxos padrões acadêmicos da época, ele era considerado bastante indolente.

(John Kenneth Galbraith, A era da incerteza)

II. Retórica dos namorados, dá-me uma comparação exata e poética para dizer o que forarn aqueles olhos

de Capitu. Não me acode imagem capaz de dizer, sem quebra da dignidade do estilo, o que eles foram e

me fizeram. Olhos de ressaca ? Vá, de ressaca. É o que me dá idéia daquela feição nova. Traziam não sei

que fluido misterioso e enérgico, uma força que arrastava para dentro, como a vaga que se retira da praia,

nos dias de ressaca.

(Machado de Assis, Dom Casmurro)

Comentários

Conteúdos Estabelecidos na Questão: Teoria da Literatura.

Habilidades Aferidas: Capacidade de- estabelecer e discutirás relações dos textos literários com outros tipos de discursos e com os contextos em que se inserem; apreender critica­mente as obras literárias, não somente por meio de uma interpretação derivada do contato direto com elas, mas também pela mediação de obras de crítica e de teoria literárias; interpretar adequadamente textos de diferentes gêneros e registros lingüísticos e explicar os processos ou argumentos utilizados para justificar sua interpretação; pesquisar e articular informações lin­guísticas, literárias e culturais.

Padrão de resposta esperado • Há a busca de objetivação isenta no discurso cientifico do historiador; ao romancista interessa a va­lorização subjetiva de fatos imaginados. • O romancista é um livre criador de situações; o historiador organiza e analisa fatos concretos, de com­provada relevância social. • A linguagem do romancista afirma-se, diferentemen­te da do historiador, como expressão estética. • A personalidade de Marx é apresentada a partir de seu comportamento exterior num contexto histórico real: a personalidade de Capitu é revelada a partir de traços subjetivamente interpretados pelo protagonis­ta-narrador, diretamente envolvido com aquela perso­nagem.

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Questionário Pesquisa

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sta pesquisa é parte integrante do Exame Na­cional de Cursos e tem por objetivo levantar informa­ções que permitam identificar as condições institu­cionais de ensino, bem como traçar o perfil do conjun­to de graduandos. Ela permitirá o planejamento de ações, na busca da melhoria da qualidade dos cursos. Para que essa meta seja alcançada, é importante sua participação. Procure responder este questionário de forma individual, conscienciosa e independente. A fi­dedignidade das suas respostas é fundamental.

Em cada questão, marque apenas uma respos­ta, ou seja, aquela que melhor corresponde às suas características pessoais, às condições de ensino vivenciadas por você e às suas perspectivas para o futuro. Os dados obtidos serão sempre tratados esta­tisticamente, de forma agregada, isto é, segundo gru­pos de indivíduos. Não haverá tratamento e divulgação de dados pessoais.

Preencha o cartão apropriado com as suas res­postas, utilizando para tanto caneta esferográfica azul ou preta.

Entregue esse cartão ao coordenador de sua sala, no local do Exame, no dia 07 de junho de 1998.

Gratos pela sua valiosa contribuição.

01 - Em relação ao Exame Nacional de Cursos, você gostaria de receber o resultado de seu desempenho na Prova ?

(A)-Sim. 90.0 (B)-Não. 6,2 Sem informação. 3,8

Caracteristicas Pessoais

02 - Qual é o seu estado civil? (A) Solteiro. (B) Casado. (C) Separado/desquitado/divorciado. (D) Viúvo. (E) Outros. Sem informação.

03 - Quantos irmãos você tem? (A) Nenhum. (B)Um. (C) Dois. (D) Três. (E) Quatro ou mais. Sem informação.

04 - Quantos filhos você tem? (A) Nenhum. (B)Um. (C) Dois. (D) Três. (E) Quatro ou mais. Sem informação.

55,6 30,4 5,6 1,4 4.4 2,5

6.5 17,1 22,0 14,9 37,4 2,1

66,4 14,0 10,7 5,0 1,9 2.0

05 - Com quem você morou durante a maior parte do tempo em que freqüentou este curso superior? (A) Com os pais e/ou outros parentes. 62 4 (B) Com esposo(a) e filho(s) 27 2 (C) Com amigos 3,9 (D) Em alojamento universitário. (E) Sozinho. 3.7 Sem informação. 1.7

06 - Você calcula que a soma da renda mensal dos membros da sua família que moram em sua casa seja: (A) Até R$390,00. 14.6 (B) De R$391,00 a R$1.300.00. 48.7 (C) De R$1.301,00 a R$2.600,00. 23 2 (D) De R$2.601,00 a R$6.500,00. 9.7 (E) Mais de R$6.500,00. 1,7 Sem informação. 2.1

07 - Qual o grau de escolaridade do seu pai? (A) Nenhuma escolaridade. 10,4 (B) Ensino fundamental (primeiro grau) incompleto. 52 7 (C) Ensino fundamental (primeiro grau) completo (8a série). 11.5 (D) Ensino médio (segundo grau) completo. 14.1 (E) Superior. 9,4 Sem informação. 2.0

08 - Qual o grau de escolaridade da sua mãe? (A) Nenhuma escolaridade. 9.1 (B) Ensino fundamental (primeiro grau) incompleto. 52 3 (C) Ensino fundamental (primeiro grau) completo (8a série). 11.7 (D) Ensino médio (segundo grau) completo. (E) Superior. 9.1 Sem informação. 1,8

09 - Qual o meio de transporte mais utilizado por você para chegar à sua instituição? (A) Carro ou motocicleta próprios. 16 3 (B) Carro dos pais. 4,5 (C) Carona com amigos e vizinhos. 4,8 (D) Transporte coletivo (ônibus, trem, metrô). 63,1 (E) Outro. 9,5 Sem informação. 1,8

10 - Existe microcomputador em sua casa? (A) Sim. 25.7 (B) Não. 65,4 Sem informação. 8,9

11 - Durante a maior parte do seu curso, qual foi a carga horária aproximada de sua atividade remunerada? (A) Não exerci atividade remunerada. 14,1 (B) Trabalhei eventualmente, sem vínculo empregatício. 11,6 (C) Trabalhei até 20 horas semanais. 15,0

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(D) Trabalhei mais de 20 horas e menos de 40 horas semanais. 229 (E) Trabalhei em tempo integral -40 horas semanais ou mais. 33.8 Sem informação. 2,5

Atividades

12 - Para que você utiliza computador? (A) Não utilizo computador (se optar por esta alternativa, passe para a Questão 16). 44,7 (B) Utilizo-o apenas para entretenimento. 0,8 (C) Utilizo-o para trabalhos escolares. 15,6 (D) Utilizo-o para trabalhos profissionais. (E) Utilizo-o para entretenimento, trabalhos escolares e profissionais. 24,7 Sem informação. 6,6

13 - Caso utilize computador, como você aprendeu a operá-lo? (A) Sozinho. 14,2 (B) Por meio de bibliografia especializada. 1,1 (C) Na minha Instituição de Ensino Superior. 3,7 (D) No meu local de trabalho. 14.5 (E) Em cursos especializados. 16,1 Sem informação. 50.3

14 - Caso utilize computador em seus trabalhos escolares e profissionais que tipos de programas você opera? (A) Processadores de texto. 274 (B) Processadores de texto e planilhas eletrônicas. 6,1 (C) Processadores de texto, planilhas eletrônicas e sistemas de banco de dados. 7,1 (D) Os três tipos de programas acima, além de programas de apresentação {harvard graphics, powerpoint e outros congêneres). 6 1 (E) Todos os programas acima, programas desenvolvidos por você mesmo e programas específicos da área do seu curso. 1,9 Sem informação. 51,5

15 - Caso utilize computador, você tem predominantemente acessado a INTERNET a partir de que equipamento?: (A) Daquele colocado à disposição pela minha Institui­ção de Ensino Superior. 7,6 (B) Daquele disponível na minha residência, por meio de assinatura paga de acesso à Internet. 5,5 (C) Equipamento disponível no meu local de trabalho. 6,6 (D) Equipamento colocado à minha disposição em outro local. 4,0 (E) Nunca tive a oportunidade de acessar a Internet 25,1 Sem informação. 51,1

16 - Durante o seu curso de graduação, quantos livros você tem lido, em média, por ano, excetuando-se os livros escolares obrigatórios? (A) Nenhum. 3.7 (B)Um. 7,9

(C) Dois a três. 33,5 (D) Quatro a cinco. 22,5 (E) Seis ou mais. 30,4 Sem informação 2.0

17 - Durante o seu curso de graduação, quantas horas por semana você tem dedicado, em média, aos seus estudos, excetuando-se as horas de aula ? (A) Nenhuma, apenas assisto às aulas. 4,6 (B) Uma a duas. 36,3 (C) Três a cinco. 34,0 (D) Seis a oito. 13,3 (E) Mais de oito. 9,9 Sem informação. 1,9

18 - Qual o meio que você mais utiliza para se manter atualizado sobre os acontecimentos do mundo contemporâneo ? (A) Jornal. 28,4 (B) Revistas. 16,7 (C)TV. 48,6 (D) Rádio. 3,2 (E) Internet. 0,9 Sem informação. 2.2

19 - Como você avalia seu conhecimento da língua inglesa ? (A) Praticamente nulo. 25,1 (B) Leio, mas não escrevo nem falo. 23.0 (C) Leio e escrevo bem, mas não falo. (D) Leio e escrevo bem e falo razoavelmente. (E) Leio, escrevo e falo bem. 8,1 Sem informação. 2,0

20 - Como você avalia seu conhecimento da língua espanhola ? (A) Praticamente nulo. 58,3 (B) Leio, mas não escrevo nem falo. 26,3 (C) Leio e escrevo bem, mas não falo. 1,9 (D) Leio e escrevo bem e falo razoavelmente. 7,9 (E) Leio, escrevo e falo bem. 3,1 Sem informação. 2,4

21 - Em qual das línguas estrangeiras abaixo você é capaz de se comunicar melhor ? (A) Francês. 12,2 (B) Alemão. 2,6 (C) Italiano. 13,2 (D)Japonês. 0,7 (E) Nenhuma dessas 69,4 Sem informação. 1,8

22 - Simultaneamente ao seu curso de graduação, em que áreas você desenvolve ou desenvolveu atividades artísticas? (A) Teatro. 2.0,9 (B) Artes plásticas. 3,5 (C) Música. 10,2 (D) Dança. 4,8 (E) Nenhuma. 58,7 Sem informação. 1,9

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23 - Simultaneamente ao seu curso de graduação, em que áreas você desenvolve ou desenvolveu atividades físicas / desportivas? (A) Atividades físicas individuais. 30,8 (B) Futebol. 3.6 (C) Voleibol. 3,9 (D) Outro esporte coletivo. 5 5 (E) Nenhuma. 54 0

Sem informação. 2,2

28 - Por qual Instituição a maioria dos eventos (Congressos, Jornadas, Cursos de Extensão) de que você participou? (A) Pela minha Instituição de Ensino Superior. 58,0 (B) Por outras instituições de ensino. (C) Por diretórios estudantis ou centros acadêmicos. 5.9 (D) Por associações científicas da área. (E) Não participei de eventos. 24,8 Sem informação. 2,0

Formação no Ensino Médio

24 - Em que tipo de escola você freqüentou o ensino médio (segundo grau)? (A) Todo em escola pública (municipal, estadual, federal). 59,0 (B) Todo em escola privada. 205 (C) A maior parte do tempo em escola pública. 9,3 (D) A maior parte do tempo em escola privada. 4.6 (E) Metade em escola pública e metade em escola privada. 4,7 Sem informação. 1,8

29 - Você foi beneficiado por algum tipo de bolsa de estudos para custeio das despesas do curso? (A) Não. 73,0 (B) Crédito Educativo-Creduc (Caixa Econômica Federal). 8,3 (C) Bolsa integral oferecida pela instituição. (D) Bolsa parcial ou desconto nas anuidades oferecida pela sua instituição. 9,0 (E) Bolsa, parcial ou integral, oferecida por entidades externas (empresas, organismos de apoio ao estudante etc). 5,5 Sem informação. 1,8

25 - Qual foi o tipo de curso do ensino médio (segundo grau) que você concluiu? (A) Comum ou de educação geral, no e-nsino regular. 33.6 (B) Técnico (eletrônica, contabilidade, agrícola etc.) no ensino regular. (C) Magistério de Primeira a Quarta Série (Curso Normal), no ensino regular. 39,4 (D) Curso de Ensino Médio Supletivo 4,4 (E) Outro curso. '2,7 Sem informação. 1,8

Curso de Graduação

26 - Destaque uma dentre as atividades acadêmicas que você desenvolveu por mais tempo durante o período de realização do seu curso de graduação, além daquelas obrigatórias. (A) Nenhuma atividade. 50,2 (B) Atividades de iniciação científica ou tecnológica. 4,4 (C) Atividades de Monitoria. 5,2 (D) Atividades em projetos de pesquisa conduzidos por professores da Instituição. 18.8 (E) Atividades de extensão promovidas pela Instituição. 19,5 Sem informação. 1,9

27 - Que atividade(s) extraclasse(s) oferecida(s) pela sua instituição você mais desenvolveu durante o período da realização do curso? (A) Nenhuma. 59,0 (B) Estudo de linguas estrangeiras. 17,4 (C) Atividades artísticas diversas. 11,0 (D) Atividades desportivas. 2,8 (E) Mais de uma das atividades acima. 7,8 Sem informação. 1,9

30 - Durante a maior parte do seu curso de graduação, considerando-se apenas as aulas teóricas, qual o número médio de alunos por turma? (A) Até 30 alunos. 37,8 (B) Entre 31 e 50 alunos. 43,8 (C) Entre 51 e 70 alunos. 12 5 (D) Entre 71 e 100 alunos. 3.4 (E) Mais de 100. 0,8 Sem informação. 1,7

31 - Quanto às aulas práticas (laboratórios etc.) do seu curso, você diria que: (A) As aulas práticas não são necessárias no meu curso (passe para a Questão 34). 15,6 (B) As aulas práticas são necessárias, mas não são oferecidas (passe para a Questão 34). 23,2 (C) Raramente são oferecidas aulas práticas. 17,0 (D) As aulas práticas são oferecidas com freqüência, mas não são suficientes. 12,8 (E) As aulas práticas são oferecidas na freqüência exigida pelo curso. 26,4 Sem informação. 4,9

32 - Com relação aos laboratórios utilizados durante o seu curso, você diria que possuem equipamentos: (A) totalmente atualizados e em número suficiente para todos os alunos. 14,6 (B) atualizados, mas em número insuficiente para todos os alunos. 19,9 (C) equipamentos desatualizados, mas bem conservados e em número suficiente para todos os alunos. 6,0 (D) equipamentos desatualizados, mas bem conservados, entretanto insuficientes para todos os alunos. 9,8 (E) antigos, sem conservação alguma, inoperantes e insuficientes para os alunos. 8,6 Sem informação. 41,1

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33 - As aulas práticas comportam um número adequado de alunos em relação aos equipamentos, material e espaço pedagógico disponíveis? (A) Sim, todas elas. 16,7 (B) Sim, a maior parte delas. 16,6 (C) Sim, metade delas 7,0 (D)Sim, poucas. (E) Não, nenhuma. 6,3 Sem informação. 40.2

34 - Tomando por base a sua vivência escolar, você considera que há disciplinas do curso que deveriam ser eliminadas ou ter seu conteúdo integrado a outras? (A) Não, todas as disciplinas ministradas no curso são importantes. 44.3 (B) Há poucas disciplinas que deveriam ter seu conteúdo integrado ao de outras. 31.8 (C) Há muitas disciplinas que poderiam ter seu conteúdo integrado ao de outras. 12,0 (D) Há várias disciplinas que deveriam ser totalmente eliminadas. 7,2 (E) Não sei. 2,8 Sem informação. 1,9

35 - Ainda tomando por base a sua vivência escolar, você acha que há novas disciplinas que deveriam ser incorporadas ao currículo pleno do curso? (A) Não, o currículo pleno do curso está perfeito. 11,4 (B) Sim, embora o currículo do curso seja bem elaborado, há poucas disciplinas novas que poderiam ser incorporadas. 40,1 (C) Sim, embora o currículo seja bem elaborado, há muitas disciplinas novas que poderiam ser incorporadas. 27,4 (D) Sim, o currículo do curso é deficiente e há muitas disciplinas que deveriam ser incorporadas. 14,6 (E) Não sei. 4,7 Sem informação. 1,8

36 - Você considera que as disciplinas do curso estão bem dimensionadas? (A) Não, algumas disciplinas estão mal dimensionadas: muito conteúdo e pouco tempo para o seu desenvolvimento. 53,1 (B) Não, algumas disciplinas estão mal dimensionadas: muito tempo disponível para pouco conteúdo a ser ministrado. 8,0 (C) Sim, as disciplinas estão razoavelmente bem dimensionadas. 28.6 (D) Sim, as disciplinas do curso estão muito bem dimensionadas. 6,8 (E) Não sei. 1,6 Sem informação. 1,9

37 - Quanto ao estágio curricular supervisionado obrigatório, você diria que: (A) Não é oferecido no meu curso (passe para a Questão 39). 6,1 (B) Tem menos de 200 horas. 50,8

(C) Está entre 200 e 299 horas. 21,1 (D) Está entre 300 e 399 horas. 15,5 (E) Tem mais de 400 horas. Sem informação. 4,9

38 - Qual foi, no seu entender, a maior contribuição do estágio curricular supervisionado? (A) O aperfeiçoamento técnico-profissional. (B) O conhecimento do mercado profissional. (C) O conhecimento de novas áreas de atuação para os graduados no meu curso. 2,3 (D) A reafirmação da escolha profissional feita. 9,4 (E) A demonstração da necessidade de contínuo estudo para eficiente exercício profissional. Sem informação. 9,6

39 - Quanto à utilização de microcomputadores em seu curso, você diria que: (A) o meu curso não necessita da utilização de microcomputadores. 14,7 (B) a instituição não possui microcomputadores. 8,5 (C) a instituição possui microcomputadores, mas os alunos de graduação não têm acesso a eles. 31,3 (D) o acesso aos microcomputadores é limitado pelo seu número insuficiente ou pelo horário de utilização. 27 9 (E) a instituição possui um número suficiente de equipamentos e viabiliza a sua utilização de acordo com as necessidades do curso. 15,0 Sem informação. 2,6

Biblioteca

40 - Como você utiliza a biblioteca de sua instituição? (A) A Instituição não tem biblioteca (se marcou esta alternativa, salte para a questão 48). 0,4 (B) A Instituição possui biblioteca, mas não a utilizo. 6,2 (C) Utilizo pouco a biblioteca, porque não sinto muita necessidade dela. 13,0 (D) Utilizo pouco a biblioteca, porque o horário de funcionamento não me é favorável. 10,9 (E) Utilizo freqüentemente a biblioteca. 67,5 Sem informação. 2,0

41 - Como você avalia a atualização do acervo da biblioteca face às necessidades curriculares do seu curso? (A) É atualizado. 22,1 (B) É medianamente atualizado. 36,2 (C) É pouco atualizado. 24,2 (D) Não é atualizado. 12,7 (E) Não sei. 2,9 Sem informação. 2,0

42 - Como você avalia o número de exemplares disponíveis na biblioteca para atendimento do alunado do curso? (A) É plenamente suficiente. 10,3 (B) Atende medianamente. 39,0

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(C) Atende pouco. 15,3 (D) É insuficiente. 30,8 (E) Não sei. 2.7 Sem informação. 18

43 - Como você avalia a atualização do acervo de periódicos especializados disponíveis na biblioteca? (A) Não existe acervo de periódicos. (B) Existe, mas é desatualizado. 12,1 (C) É razoavelmente atualizado. (D) É atualizado. 20.6 (E) Não sei. 19,0 Sem informação. 2.5

44 - A biblioteca de sua instituição oferece serviço de empréstimo de livros? (A) Sim, para todo o acervo. 54,2 (B) Apenas para obras de caráter didático. (C) Apenas para as obras de interesse geral. 14 1 (D) Não há empréstimo. 3.3 (E) Não sei. 2,7 Sem informação. 2,0

45 - Como você avalia o serviço de pesquisa bibliográfica oferecido, você diria que: (A) Utiliza apenas processos manuais (fichários). 43 4 (B) Dispõe de sistema informatizado local. (C) Dispõe de acesso à rede nacional de bibliotecas universitárias. 5,6 (D) Dispõe de acesso à rede internacional de bibliotecas. 4.0 (E) Não sei. 6.8 Sem informação. 2 2

46 - A biblioteca de sua instituição oferece horário adequado de funcionamento? (A) Sim, é plenamente adequado. 65 1 (B)É medianamente adequado. 24,0 (C) É muito pouco adequado. 5,5 (D) Não é adequado. 2,4 (E) Não sei. 1.2 Sem informação. 1.8

47 - A biblioteca de sua instituição oferece instalações adequadas para leitura e estudo? (A) Sim, plenamente adequadas. 46,5 (B) Medianamente adequadas. 33,5 (C) Muito pouco adequadas. 11,5 (D) Inadequadas. 6,0 (E) Não sei. 0,7 Sem informação. 1,8

Docentes

48 - Qual o tipo de material bibliográfico que tem sido o mais utilizado por indicação dos professores durante o seu curso de graduação? (A) Apostilas e resumos. 33,4 (B) Livros-texto e manuais. 17,9

(C) Cópias de capítulos e trechos de livros. 42,3 (D) Artigos de periódicos especializados. 1.4 (E) Anotações manuais e cadernos de notas Sem informação. 2,2

49 - Durante o seu curso de graduação, que técnicas de ensino a maioria dos professores tem utilizado, predominantemente? (A) Aulas expositivas. 10,8 (B) Trabalhos de grupo, desenvolvidos em sala de aula. 6,4 (C) Aulas expositivas e aulas práticas. (D) Aulas expositivas e trabalhos de grupo. 40.5 (E) Aulas expositivas, aulas práticas, trabalhos de grupo e videoaulas. 36,4 Sem informação. 2,0

50 - Você considera que os seus professores têm demonstrado empenho, assiduidade e pontualidade? (A) Nenhum tem demonstrado. 0,5 (B) Poucos têm demonstrado. 12,8 (C) Metade tem demonstrado. 12,3 (D) A maior parte tem demonstrado. 50,6 (E) Todos têm demonstrado. 22,0 Sem informação. 1.8

51 -Você considera que os seus professores demonstram domínio atualizado das disciplinas ministradas ? (A) Nenhum demonstra. 0,6 (B) Poucos demonstram. 9,5 (C) Metade demonstra. 10,9 (D) A maior parte demonstra. 51,2 (E) Todos demonstram. 26,1 Sem informação. 1,7

52 - Que instrumento de avaliação da aprendizagem a maioria dos seus professores adota predominantemente? (A) Provas escritas periódicas (mensais, bimensais). 68,5 (B) Trabalhos de grupo, escritos. 14,5 (C) Trabalhos individuais, escritos. 7,4 (D) Prova prática. 3,0 (E) Não usa instrumentos específicos de avaliação. 4,4 Sem informação. 2,2

53 - Ao iniciar os trabalhos com cada disciplina, os docentes apresentam plano de ensino contendo objetivos, metodologias, critérios de avaliação, Cronograma e bibliografia? (A) Nenhum apresenta. 4.7 (B) Poucos apresentam. 19,8 (C) Metade apresenta. 8.2 (D) A maior parte apresenta. 36,9 (E) Todos apresentam. 28,5 Sem informação. 1,8

54 - Como você avalia orientação extraclasse prestada pelo corpo docente? (A) Nunca procurei orientação extraclasse. 21,4 (B) Procurei, mas nunca encontrei. 2,5 (C) Procurei, mas raramente encontrei. 6,1

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(D) Procurei e encontrei algumas vezes. 28.2 (E) Sempre há disponibilidade do corpo docente para orientação extraclasse. Sem informação. 2 0

Contribuição do curso

55 - Como você avalia o nível de exigência do seu curso? (A) Deveria ter exigido muito mais de mim. (B) Deveria ter exigido um pouco mais de mim. 33.5 (C) Exigiu de mim na medida certa. 38,5 (D) Deveria ter exigido um pouco menos de mim. 5,0 (E) Deveria ter exigido muito menos de mim. 0,6 Sem informação. 2,0

56 - Qual você considera que a maior contribuição do curso que está concluindo? (A) A obtenção de diploma de nível superior. 12,2 (B) A aquisição de cultura geral. 36.3 (C) O aperfeiçoamento técnico-profissional. 34.S (D) A formação teórica. 9,7 (E) Melhores perspectivas de ganhos materiais. 4 9 Sem informação. 2,0

57 - Qual das habilidades foi mais desenvolvida pelo seu curso? (A) Capacidade de comunicação. 24.0 (B) Habilidade de trabalhar em equipe. (C) Capacidade de análise crítica. 54.8 (D) Senso ético. 1,9 (E) Capacidade de tomar iniciativa. 4,2 Sem informação 2,0

60 - Relatórios de atividades desenvolvidas por você em projetos de pesquisa na área de Letras? (A)Sim. 49,0 (B)Não. 48,5 Sem informação. 2,6

61 - Relatórios de estágios em escolas de ensino médio e fundamental? (A)Sim. 82,5 (B)Não. 14,6 Sem informação. 2,9

62 - Relatórios de atividades desenvolvidas por você, na área de Letras, sem empresas ou em organizações diversas? (A)Sim. 13,3 (B)Não. 84,1 Sem informação. 2,6

63 - Relatórios de atividades desenvolvidas por você em "semanas acadêmicas" ou seminários sobre temáticas específicas do Curso? (A) Sim. 45,3 (B)Não. 52,2 Sem informação. 2,5

64 - Monografia final de curso, apresentada perante Banca Examinadora? (A) Sim. 25,1 (B)Não. 71,8 Sem informação. 3,1

Quanto ao seu desenvolvimento lingüístico na modalidade oral:

Perspectivas Futuras 6 5 - 0 curso ofereceu oportunidades para você desenvolver essa modalidade?

58 - Quanto aos estudos, após a conclusão deste curso, o que pretende? (A) Não fazer nenhum outro curso. 2,6 (B) Fazer outro curso de graduação. 19,2 (C) Fazer cursos de aperfeiçoamento e especialização. 48,6 (D) Fazer curso de mestrado e doutorado na mesma área. 25.4 (E) Fazer curso de mestrado e doutorado em outra área. 2,2 Sem informação. 2,0

Questões Específicas

No decorrer de seu curso de Letras, que instrumentos de avaliação escrita, dentre os enumerados abaixo, foram propostos:

(A) Sim. 74.1 (B)Não. 23,5 Sem informação. 2,4

6 6 - 0 seu desempenho oral foi avaliado do ponto de vista do uso do dialeto culto padrão? (A)Sim. 64,3 (B)Não. 33,1 Sem informação. 2,6

No decorrer do Curso de Letras, você teve oportunidade de:

67 - Participar de atividades de pesquisa na área de Letras, coordenada por professores da Instituição? (A)Sim. 47.9 (B)Não. 49,7 Sem informação. 2,4

59 -Trabalhos complementares aos conteúdos desenvolvidos em sala de aula? (A)Sim 90,5 (B)Não 7,1 Sem informação. 2,4

68 - Apresentar oralmente os resultados de pesquisas em eventos de iniciação científica? (A)Sim. 24.1 (B)Não. 73,3 Sem informação. 2,6

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69 - Escrever trabalhos de cunho acadêmico, individualmente ou em co-autoria, chegando a publicá-los em periódicos, anais de eventos, jornais, livros? (A)Sim. 13,0 (B)Não. 84,5 Sem informação. 2,5

70 - Escrever textos ficcionais para a publicação em jornais, revistas ou livros? (A) Sim. 10,2 (B) Não. 87,2 Sem informação. 2,5

71 - Quanto ao estágio supervisionado obrigatório para Licencitaura, no Curso de Letras, você diria que: (A)Tem sido realizado de forma simulada em sala de aula. 6,4

(B) Tem sido desenvolvido em escolas de ensino fundamental e médio, com a supervisão direta da Instituição 67,4 (C) Tem sido realizado pelos alunos em escolas, sem a supervisão direta da Instituição. (D) Tem sido realizado em empresas e organizações diversas. (E) Não tem sido providenciado pela Instituição. 1 9 Sem informação.

72 - Quanto ao exercício profissional, após a conclusão do curso de Letras, você pretende: (A) Empregar-se como professor. (B) Empregar-se como secretário, tradutor, revisor ou outra função relacionada com a área de Letras. 18,0 (C) Abrir uma escola. (D) Criar outras formas de trabalho na área. (E) Trabalhar em outra área não relacionada com Letras. Sem informação. 5,0

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Análise das Respostas ao Questionário-pesquisa

Aqui se apresenta a distribuição das freqüências obtida a partir das respostas dos graduandos dos cursos de Letras ao questionário sociocultural que integra o Exame Nacional de Cursos 1998 - ENC-98.

As respostas correspondem a um máximo de 15.097. Naturalmente, existem variações em torno deste total devido às diferenças de respostas válidas.

A análise aqui apresentada focaliza os dados agregados por região geopolítica e por dependência adminis­trativa das instituições. O objetivo deste estudo é traçar um perfil socioeconômico e atitudinal dos graduandos de Letras, contemplando um variado leque de questões que incluem desde indicadores objetivos, como estado civil, renda e escolaridade dos pais, até apreciações subjetivas sobre os recursos e serviços das instituições de ensino nas quais os alunos estavam matriculados, avaliações de desempenho dos professores e do nível de exigência do curso, além de expectativas para o futuro.

1. Características Socioeconômicas e Ambiente Cultural dos Graduandos

Embora a maioria dos graduandos de Letras, no Brasil como um todo, seja composta por solteiros, os percentuais correspondentes são mais elevados no Sudeste que nas demais regiões, especialmente no Norte e no Centro-Oeste, onde os que têm esse estado civil não chegam à metade. Não há diferenças significativas de estado civil quanto à dependência das instituições de ensino.

Não obstante percentuais significativos tenham um ou dois irmãos, parcelas ainda maiores são provenien­tes de famílias numerosas, compostas por três ou mais irmãos, especialmente no Norte, Nordeste e Centro-Oeste e nas IES federais e estaduais.

A maioria não tem filhos, mas os percentuais são menores no Norte que nas demais regiões. Entre os que têm filhos, a maior parte tem somente um ou dois.

Tabela 1 Estado Civil dos Graduandos, segundo as Regiões e a Dependência Administrativa das Instituições

em 1998(%)

Regiões/Dependência

Regiões

Norte

Nordeste

Sudeste

Sul

Centro-Oeste

Dependência

Federal

Estadual

Municipal

Particular

Total Brasil

Solteiro

47,6

52,8

60,0

52,0

48,6

56,0

55,0

59,0

56,0

55,6

Casado

33,1

28,4

28,4

34,2

37,1

28,0

30,0

29,0

31,0

30,4

Separado/ Desquitado/ Divorciado

6,3

5,7

5,4

5,8

6,1

6,0

5,0

5,0

6,0

5,6

Viúvo

1,9 1,5

1,3

1,5

1,6

1,0

1,0

1,0

1,0

1,4

Outro

7,7

5,6

3,4

4,7

5,0

5,0

4,0

4,0

4,0

4,4

SI

3,3

6,0

1,5

1,7

1,6

3,0

4,0

2,0

2,0

2,5

Total (N)

779

2.964

7.565

2.319

1.470

2.514

3.305

1.018

8.182

15.097

Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.

' Os percentuais de graduandos que deixaram de dar resposta à pergunta são apresentados nas Tabelas na categoria SI (Sem Informação). Em algumas Tabelas ocorrem variações nos valores absolutos devido a perdas de informação.

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Tabela 2 Número de Irmãos dos Graduandos, segundo as Regiões e a Dependência Administrativa das

Instituições em 1998 (%)

Regiões/Dependência

Regiões

Norte

Nordeste

Sudeste

Sul

Centro-Oeste

Dependência

Federal

Estadual

Municipal

Particular

Total Brasil

Nenhum

3,1

5,3

7,5

7,1

5,3

6,0

6,0

6,0

7,0

6,5

Um

8,0

9,5

21,3

18,9

12,4

15,0

15,0

18,0

18,0

17,1

Dois

13,1

15,4

24,8

24,5

21,8

19,0

20,0

21,0

24,0

22,0

Três

15,1

13,3

14,4

17,4

16,7

16,0

15,0

16,0

15,0

14,9

Quatro ou mais

58,3

50,9

30,9

30,9

42.7

42,0

41,0

38,0

35,0

37,4

SI

2,4

5,6

1,3

1.2

1,1

2,0

4,0

1,0

2,0

2,1

Total (N)

779

2.964

7.565

2.319

1.470

2.514

3.305

1.018

8.182

15.097

Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.

Tabela 3 Número de Filhos dos Graduandos, segundo as Regiões e a Dependência Administrativa das

Instituições em 1998 (%)

Regiões/Dependência

Regiões

Norte

Nordeste

Sudeste

Sul

Centro-Oeste

Dependência

Federal

Estadual

Municipal

Particular

Total Brasil

Nenhum

52,4

61,7

71,2

65,6

59,7

66,0

65,0

70,0

67,0

66,4

Um

18,1

13,4

12,8

16,9

14,4

14,0

14,0

12,0

14,0

14,0

Dois

17,1

10,5

9,3

10,7

15,0

10,0

10,0

11,0

11,0

10,7

Três

6,9

6,2

4,1

4,4

7,5

5,0

5,0

5,0

5,0

5,0

Quatro ou mais

3,7

2,7

1,4

1,4

2,7

2,0

3,0

1,0

1,0

1,9

SI

1.8

5,6

1,2

0,9

0,8

2,0

4,0

1,0

2,0

2,0

Total (N)

779

2.964

7.565

2.319

1.470

2.514

3.305

1.018

8.182

15.097

Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.

É elevado o percentual de graduandos que residiram com os pais ou parentes durante o curso, sendo mais numerosos no Sudeste e Nordeste e entre os que estavam concluindo o curso nas IES municipais e particulares. Entre os demais, a maior parte residiu com cônjuge e filhos.

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Tabela 4 Situação de Moradia dos Graduandos, segundo as Regiões e a Dependência Administrativa das

Instituições em 1998 (%)

Regiões/ Dependência

Regiões

Norte

Nordeste

Sudeste

Sul

Centro-Oeste

Dependência

Federal

Estadual

Municipal

Particular

Total Brasil

Com pais ou parentes

53,4

62,0

66,3

57,1

55,8

60,0

60,0

67,0

64,0

62,4

Com cônjuge e filhos

35,4

25,0

24,7

30,0

35,4

26,0

25,0

25,0

28,0

27,2

Com amigos

5,6

3,3

3,6

5,8

2,6

5,0

6,0

3,0

3,0

3,9

Alojamento universitário

0,3

1,0

1,4

0,8

1,0

3,0

1,0

1,0

1,0

1,1

Sozinho

3,0

3,6

3,1

5,5

4,4

4,0

4,0

4,0

3,0

3,7

SI

2,3

5,1

0,8

0,9

0.8

2,0

3,0

0,0

1,0

1,7

Total (N)

779

2.964

7.565

2.319

1.470

2.514

3.305

1.018

8.182

15.097

Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.

O exame da distribuição da renda familiar mensal mostra uma população cujo padrão de vida é bastante modesto, já que mais de 3/5, no Brasil como um todo, contam com, no máximo, dez salários mínimos. A maior freqüência recai na faixa de R$ 391,00 a R$ 1.300,00. Entretanto, especialmente no Nordeste, Norte e Centro-Oeste cerca de 1/5 tem renda familiar de, no máximo, R$ 390,00. Vale lembrar que é justamente nessas regiões que os graduandos registram famílias mais numerosas. Por outro lado, os graduandos do Sudeste e das IES privadas são os que exibem o maior poder aquisitivo, com percentuais maiores na faixa de R$ 1.301,00 a R$ 2.600,00 e de R$ 2.601,00 a R$ 6.500,00.

Tabela 5 Renda Familiar Mensal dos Graduandos, segundo as Regiões e a Dependência Administrativa das

Instituições em 1998 (%)

Regiões/ Dependência

Regiões

Norte

Nordeste

Sudeste

Sul

Centro-Oeste

Dependência

Federal

Estadual

Municipal

Particular

Total Brasil

Até R$ 390,00

18,5

23,0

10,1

14,8

18,8

17,0

17,0

19,0

12,0

14,6

De R$391,00 a R$1.300,00

52,4

47,2

47,7

51,4

50,6

50,0

50,0

50,0

47,0

48,7

De R$1.301,00 a R$ 2.600,00

19,8

17,0

27,4

22,2

17,9

21,0

20,0

22,0

26,0

23,2

De R$2.601,00 a R$ 6.500,00

5,9

6,0

11,9

8,8

9,6

8,0

8,0

7,0

11,0

9,7

Mais de R$ 6.500,00

1,2

1,3

1,9

1,6

1,8

1,0

1,0

1,0

2,0

1,7

SI

2,3

5,5

1,1

1,3

1,4

2,0

4,0

1,0

1,0

2,1

Total (N)

779

2.964

7.565

2.319

1.470

2.514

3.305

1.018

8.182

15.097

Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.

São elevadas as parcelas de graduandos que não possuem veículo próprio, e cerca de 2/3 usam transporte coletivo. Os registros de propriedade ou uso de carro ou motocicleta próprio ou dos pais, embora bastante modestos, não acompanham a distribuição inter-regional da renda familiar, já que os maiores percentuais de graduandos que têm carro à sua disposição situam-se no Centro-Oeste e no Norte.

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Tabela 6 Meio de Transporte mais Utilizado pelos Graduandos, segundo as Regiões e a Dependência

Administrativa das Instituições em 1998 (%)

Regiões/Dependência

Regiões

Norte

Nordeste

Sudeste

Sul

Centro-Oeste

Dependência

Federal

Estadual

Municipal

Particular

Total Brasil

Carro ou motocicleta

próprios

18,1

11,6

16,0

16,7

25,6

15,0

15,0

14,0

17,0

16,3

Carro dos pais

3,1

4,5

4,7

4,2

5,0

3,0

3,0

5,0

5,0

4,5

Carona

4,2

4,9

4,9

3,8

6,3

3,0

6,0

7,0

5,0

4,8

Coletivos

51,5

64,4

65,3

67,0

48,6

65,0

60,0

65,0

64,0

63,1

Outro

20,9

9,5

8,2

7,2

13,3

11,0

12,0

10,0

8,0

9,5

SI

2,2

5,1

0,9

1,1

1,2

2,0

4,0

1,0

1,0

1,8

Total (N)

779

2.964

7.565

2.319

1.470

2.514

3.305

1.018

8.182

15.097

Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.

De forma bastante consistente com os padrões de renda observados, a maior parcela dos graduandos, em todas as regiões e tipos de IES, cursou o ensino médio em escolas públicas, correspondendo a quase 3/5 no Brasil como um todo. Os percentuais são mais elevados no Centro-Oeste e nas IES municipais, e menores no Nordeste. Nessa região e nas IES federais encontram-se os maiores percentuais de graduandos que estudaram o ensino médio em escolas particulares.

Tabela 7 Tipo de Escola na qual os Graduandos cursaram o Ensino Médio, segundo as Regiões e a

Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%)

Regiões/Dependência

Regiões

Norte

Nordeste

Sudeste

Sul

Centro-Oeste

Dependência

Federal

Estadual

Municipal

Particular

Total Brasil

Todo público

62,3

47,6

62,2

57,6

66,5

57,0

58,0

67,0

59,0

59,0

Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.

Todo privado

15,0

26,4

19,4

21,6

15,6

25,0

21,0

13,0

20,0

20,5

Mais público

11,0

9,6

9,0

9,3

9,3

9,0

9,0

10,0

9,0

9,3

Mais privado

4,4

5,2

4,5

4,7

4,1

5,0

4,0

4,0

5,0

4,6

Metade público, metade privado

5,1

6,0

4,1

5,9

3,7

3,0

4,0

6,0

5,0

4,7

SI

2,2

5,2

0,9

1,0

0,8

2,0

4,0

1,0

1,0

1,8

Total (N)

779

2.964

7.565

2.319

1.470

2.514

3.305

1.018

8.182

15.097

No Brasil como um todo, cerca de 2/5 são provenientes de cursos de magistério, enquanto percentuais correspondentes a 1/3 realizaram cursos médios regulares e um pouco menos de 20,0% fizeram cursos técni­cos. Especialmente no Sul, Sudeste e Norte e nas IES particulares, as proporções dos que estudaram em cursos supletivos mostram-se significativas.

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Tabela 8 Tipo de Curso Médio concluído pelos Graduandos, segundo as Regiões e a Dependência

Administrativa das Instituições em 1998 (%)

Regiões/Dependência

Regiões

Norte

Nordeste

Sudeste

Sul

Centro-Oeste

Dependência

Federal

Estadual

Municipal

Particular

Total Brasil

Regular

26,6

28,2

38,1

30,2

30,7

39,0

33,0

23,0

33,0

33,6

Técnico

20,9

15,8

17,3

21,0

20,5

20,0

18,0

20,0

17,0

18,1

Magistério

40,1

44,9

38,0

37,4

37,8

31,0

40,0

50,0

40,0

39,4

Supletivo

5,4

2,1

4,2

6,8

6,1

4,0

2,0

4,0

5,0

4,4

Outro

4,9

3,7

1,6

3,4

4,2

4,0

3,0

2,0

2,0

2,7

SI

2,2

5,3

0,9

1,3

0,7

2,0

4,0

1,0

1,0

1,8

Total (N)

779

2.964

7.565

2.319

1.470

2.514

3.305

1.018

8.182

15.097

Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.

Não obstante o modesto poder aquisitivo da maioria, foram relativamente baixos os percentuais de graduandos que contaram com bolsas de estudo para custear o seu curso. Os que mais freqüentemente recorreram ao Crédito Educativo foram os estudantes do Sul e do Nordeste e das IES municipais e particulares. Já os graduandos do Sudeste e das IES municipais foram os que mais contaram com bolsas parciais da própria instituição e bolsas de entidades externas.

Tabela 9 Tipo de Bolsa de Estudos Utilizada pelos Graduandos para o Custeio do Curso de Letras, segundo as

Regiões e a Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%)

Regiões/Dependência

Regiões

Norte

Nordeste

Sudeste

Sul

Centro-Oeste

Dependência

Federal

Estadual

Municipal

Particular

Total Brasil

Não tiveram

bolsa

88,6

69,9

71,4

70,4

83,4

92,0

86,0

64,0

63,0

73,0

Crédito educativo

2,7

11,4

7,0

13,0

4,4

1,0

1,0

11,0

13,0

8,3

Bolsa integral da IES

1,4

4,8

2,0

1,0

1,7

2,0

4,0

2,0

2,0

2,3

Bolsa parcial da

IES

1,9

4,5

12,4

7,7

6,5

1,0

3,0

14,0

6,0

9,0

Bolsa de entidades externas

3,2

4,3

6,3

6,9

3,0

2,0

3,0

14,0

6,0

5,5

SI

2,2

5,1

0,9

1,0

1,0

2,0

4,0

0,0

1,0

1,8

Total (N)

779

2.964

7.565

2.319

1.470

2.514

3.305

1.018

8.182

15.097

Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.

Aparentemente, estes graduandos contribuíram com o seu próprio trabalho para o custeio dos seus estu­dos, já que foram reduzidos, no Brasil como um todo, os percentuais dos que se dedicaram exclusivamente à vida acadêmica. A maioria trabalhou, principalmente cumprindo jornadas parciais de mais de vinte e menos de quarenta horas semanais ou jornadas integrais de trabalho. Os que trabalharam em horário integral foram mais numerosos no Sul e nas IES municipais e privadas, enquanto os graduandos do Sudeste, Centro-Oeste e Norte forarn os que mais cumpriram jornadas semanais parciais de trabalho.

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Tabela 10 Carga Horária Semanal de Trabalho Remunerado dos Graduandos, segundo as Regiões

Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%) e a

Regiões/ Dependência

Regiões

Norte

Nordeste

Sudeste

Sul

Centro-Oeste

Dependência

Federal

Estadual

Municipal

Particular

Total Brasil

Não trabalharam

14,6

15,3

14,1

12,6

14,4

14,0

13,0

15,0

15,0

14,1

Trabalho eventual,

sem vínculo

11,7

14,7

11,3

8,8

11,4

17,0

12,0

10,0

10,0

11,6

Trabalharam até 20 horas

13,7

18,5

13,3

15,4

16,9

19,0

18,0

12,0

13,0

15,0

Trabalharam mais de 20 e

menos de 40 horas

23,6

19,6

25,3

18,3

24,4

23,0

22,0

21,0

24,0

22,9

Trabalharam em tempo

integral

32,7

26,1

34,5

43,2

31,0

25,0

31,0

40,0

37,0

33,8

SI

3,6

5,8

1,5

1,6

2,0

3,0

4,0

1,0

2,0

2,5

Total (N)

779

2.964

7.565

2.319

1.470

2.514

3.305

1.018

8.182

15.097

Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.

Embora haja pouca consistência na distribuição inter-regional entre o número de horas de trabalho e o número de horas dedicadas ao estudo, é possível que as obrigações profissionais destes graduandos expliquem o fato de que a maior parcela tenha estudado durante apenas uma a duas horas semanais, fora de sala de aula, seguindo-se o grupo que estudou de três a cinco horas fora de sala de aula por semana. Os que mais horas dedicam aos estudos fora de sala de aula são os graduandos do Sul e das IES federais e estaduais e os que menos o fazem são os graduandos do Sudeste e das IES municipais e privadas.

Tabela 11 Número Médio de Horas Semanais dedicadas ao Estudo fora de Sala de Aula pelos Graduandos,

segundo as Regiões e a Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%)

Regiões/ Dependência

Regiões

Norte

Nordeste

Sudeste

Sul

Centro-Oeste

Dependência

Federal

Estadual

Municipal

Particular

Total Brasil

Nenhuma, só assistem às aulas

2,6

2,8

5,5

5,1

4,1

3,0

3,0

5,0

6,0

4,6

Uma a duas

32,7

36,3

37,3

34,0

36,7

28,0

31,0

39,0

41,0

36,3

Três a cinco

40,1

34,1

33,0

33,2

36,3

38,0

35,0

36,0

32,0

34,0

Seis a oito

11,9 12,3

13,5

14,4

12,9

16,0

14,0

11,0

13,0

13,3

Mais de oito

9,9 9,3

9,6

12,3

9,0

13,0

13,0

8,0

8,0

9,9

SI

2,8

5,3

1,0

0,9

0,9

2,0

4,0

0,0

1,0

1,9

Total (N)

779

2.964

7.565

2.319

1.470

2.514

3.305

1.018

8.182

15.097

Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.

A maioria desses graduandos é proveniente de famílias de escolaridade paterna e materna bastante baixa. No Brasil como um todo, mais de 10,0% dos que estavam concluindo o curso de Letras têm pais sem nenhuma instrução. Os percentuais correspondentes são mais elevados no Nordeste, Centro-Oeste e Norte e nas IES

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estaduais e municipais. Além disso, mais da metade dos graduandos tem pais com apenas ensino fundamental incompleto, sendo os índices mais altos registrados no Sudeste, Sul e nas IES municipais. No Brasil como um todo, o percentual de graduandos cujos pais possuem instrução superior não chega a 10,0%. A escolaridade das mães não exibe diferenças relevantes diante deste padrão.

Vale observar que o nível de escolaridade paterna e materna dos graduandos mostra-se bastante consis­tente com a distribuição de renda anteriormente examinada. Um outro aspecto relevante que emerge desses dados é o acentuado processo de ascensão educacional intergeracional que se constata com a observação de que apenas cerca de 1/4 dos graduandos tem pais com educação superior, cabendo às mães um percentual ainda menor, inferior a 1/5. Esse processo de mudança é mais intenso no Norte, Nordeste e Centro-Oeste e é proporcionalmente mais acentuado nas IES municipais e privadas.

Tabela 12 Escolaridade dos Pais dos Graduandos, segundo as Regiões e a Dependência Administrativa das

instituições em 1998 (%)

Regiões/ Dependência

Regiões

Norte Nordeste

Sudeste

Sul

Centro-Oeste

Dependência Federal

Estadual

Municipal Particular

Total Brasil

Nenhuma

13,9 15,0

8,2

7,8

14,0

10,0

12,0

13,0

9,0

10,4

Ensino fundamental incompleto

53,5 48,1

52,7

57,2

54,4

48,0

52,0

59,0

54,0

52,7

Ensino fundamental completo (*)

11,3 9,7

12,4

11,5 10,2

11,0 10,0

12,0

12,0

11,5

Ensino médio

completo

14,6

13,5

15,1

13,3 11,7

17,0

13,0

9,0 14,0

14,1

Superior

4,5

8,3 10,6

9,0 8,4

11,0

9,0 7,0

9,0

9,4

SI

2,2

5,4

1,0

1,2

1,3

2,0

4,0

1,0

1,0

2,0

Total (N)

779 2.964

7.565 2.319

1.470

2.514

3.305

1.018

8.182

15.097

(*) 8 série. Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.

Tabela 13 Escolaridade das Mães dos Graduandos, segundo as Regiões e a Dependência Administrativa das

Instituições em 1998 (%)

Regiões / Dependência

Regiões Norte

Nordeste

Sudeste

Sul Centro-Oeste

Dependência Federal

Estadual

Municipal

Particular

Total Brasil

Nenhuma

9,5 11,8

7,9 7,2

12,9

8,0

10,0

11,0 9,0

9,1

Ensino fundamental incompleto

52,1 45,0

54,1

56,5

50,8

48,0

50,0

58,0

54,0

52,3

Ensino fundamental completo (')

10,9

9,8 12,7

11,5 10,9

13,0

10,0

9,0 12,0

11,7

Ensino médio

completo

19,9

18,5

15,6

13,8

14,8

20,0

17,0

14,0 15,0

16,0

Superior

5,5

9,6 8,9

9,8 9,8

9,0

9,0 8,0

10,0

9,1

SI

2,1 5,3 0,8

1,2

0,8

2,0 4,0

1,0

1,0

1,8

Total (N)

779 2.964

7.565

2.319 1.470

2.514

3.305 1.018 8.182

15.097

(*) 8 série. Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.

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Apenas 1/4 dos graduandos de Letras no Brasil como um todo dispunha de microcomputador em casa. Os percentuais correspondentes são mais baixos no Norte, Nordeste e Centro-Oeste e mais altos no Sudeste e Sul. É possível que a combinação de baixa renda e baixa escolaridade paterna e materna componha um ambiente onde os recursos de microinformática, além de serem financeiramente pouco acessíveis, sejam pouco conheci­dos ou valorizados em suas potencialidades.

Tabela 14 Disponibilidade de Microcomputador em Ambiente Doméstico entre os Graduandos, segundo as

Regiões e a Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%)

Regiões/Dependência

Regiões

Norte

Nordeste

Sudeste

Sul

Centro-Oeste

Dependência

Federal

Estadual

Municipal

Particular

Total Brasil

Sim

15,9

16,6

30,9

28,4

18,4

25,0

23,0

22,0

28,0

25,7

Não

72,8

70,7

61,7

63,5

72,8

67,0

67,0

70,0

64,0

65,4

SI

11,3

12,7

7,5

8,1

8,8

8,0

11,0

8,0

9,0

8,9

Total (N)

779

2.964

7.565

2.319

1.470

2.514

3.305

1.018

8.182

15.097

Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.

Sob esta perspectiva, é possível entender que, apesar da rápida disseminação dos recursos de microinformática no País nos últimos anos, quase metade dos graduandos em todo o país simplesmente não utiliza microcomputadores. Os percentuais de graduandos que não usam microcomputador são mais altos no Norte, Nordeste e Centro-Oeste e nas IES municipais. Entre os que usam esse equipamento, apenas 1/4 o faz para finalidades variadas, concentrando-se especialmente no Sudeste e Sul. Vale assinalar a afinidade entre a distribuição assumida pelos percentuais dos que só usam os microcomputadores para trabalhos escolares e os percentuais dos que possuem esse equipamento em casa. Possivelmente, os graduandos que limitam a sua utilização aos trabalhos escolares são aqueles que não contam com esse equipamento no ambiente doméstico, de tal forma que a sua disponibilização aos estudantes pelas IES assume maior importância como instrumento de estudo.

Entre os graduandos em Letras que aprenderam a operar microcomputadores, a maior parte o fez em cursos especializados, seguindo-se os que aprenderam no trabalho e os que aprenderam sozinhos. Chama a atenção o baixo percentual dos que aprenderam na instituição de ensino superior.

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Tabela 15 Finalidades da Utilização de Microcomputadores entre os Graduandos, segundo as Regiões e a

Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%)

Regiões/ Dependência

Regiões

Norte

Nordeste

Sudeste

Sul

Centro-Oeste

Dependência

Federal

Estadual

Municipal

Particular

Total Brasil

Não usam

56,0

53,1

40,6

39,3

51,1

44,0

47,0

51,0

43,0

44,7

Entretenimento

0,4

0,7

0,9

0,7

1.4

1,0

1,0

1,0

1,0

0,8

Trabalhos escolares

9,6

11,5

17,3

18,4

13,7

18,0

14,0

12,0

16,0

15,6

Trabalhos profissionais

8,1

5,9

8,1

8,4

6,6

7,0

6,0

8,0

8,0

7,6

Entretenimento e trabalhos escolares e

profissionais

15,4

16,4

28,9

28,0

19,9

24,0

23,0

20,0

26.0

24,7

SI

10,5

12,3

4,3

5,1

7,4

6,0

9,0

8,0

6,0

6,6

Total (N)

779

2.964

7.565

2.319

1.470

2.514

3.305

1.018

8.182

15.097

Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.

Tabela 16 Forma de Aprendizado de Operação de Microcomputadores entre os Graduandos, segundo as

Regiões e a Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%)

Regiões/ Dependência

Regiões

Norte

Nordeste

Sudeste

Sul

Centro-Oeste

Dependência

Federal

Estadual

Municipal

Particular

Total Brasil

Aprenderam sozinhos

7,1

8,1

17,2

16,4

11,5

17,0

13,0

11,0

14,0

14,2

Usaram bibliografia

especializada

1,0

0,6

1,2

1,0

1,6

2,0

1,0

1,0

1,0

1,1

Aprenderam na instituição

de ensino superior

2,4

3,2

4,3

3,3

2,6

5,0

4,0

1,0

3,0

3,7

Aprenderam no trabalho

9,2

8,7

16,7

17,3

13,4

12,0

11,0

15,0

17,0

14,5

Fizeram cursos

especializa­dos

14,0

15,2

16,5

18,1

14,2

14,0

15,0

15,0

17,0

16,1

SI

66.2

64,1

44,0

43,9

56,7

50,0

55,0

58,0

48,0

Total (N)

779

2.964

7.565

2.319

1.470

2.514

3.305

1.018

8.182

50,3 15.097

Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.

Como mostra a Tabela 17, entre os que usam microcomputador, a maior parcela se resume aos editores de texto. Os dados da Tabela 18 mostram que também é pouco generalizado o acesso à Internet.

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Tabela 17 Programas de Microcomputador mais Utilizados pelos Graduandos, segundo as Regiões e

Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%)

Reg

iões

/Dep

end

ênci

a

Regiões

Norte

Nordeste

Sudeste

Sul

Centro-Oeste

Dependência

Federal

Estadual

Municipal

Particular

Total Brasil

Pro

cess

ado

res

de

Tex

to

16,2

19,7

31,0

31,3

24,6

31,0

26,0

22,0

28,0

27,4

Pro

cess

ado

res

de

Tex

to e

Pla

nilh

as

Ele

trôn

icas

4,4

4.5

7,0

6,7

4,4

6,0

6,0

5,0

7,0

6,1

Pro

cess

ado

res

de

Tex

to,

Pla

nilh

as

Ele

trô

nic

as e

B

anco

de

Dad

os

6,3

5,3

7,7

8,3

5,9

6,0

6,0

7,0

8,0

7,1

Pro

cess

ado

res

de

Tex

to,

Pla

nilh

as

Ele

trô

nic

as, B

anco

de

Dad

os

e P

rog

ram

as

de

Ap

rese

nta

ção

4,6

3,9

7,1

6,6

5,2

5,0

5,0

5,0

7,0

6,1 T

od

os

os

ante

rio

res,

al

ém d

e p

rog

ram

as

pes

soai

s e

pro

gra

mas

es

pec

ífic

os

do c

urso

1,4

1,3

2,1

2,2

1,5

1,0

1,0

1,0

2,0

1,9

SI

67,1

65,4

45,0

45,0

58,5

51,0

56,0

59,0

49,0

51,5

Tota

l (N

)

779

2.964

7.565

2.319

1.470

2.514

3.305

1.018

8.182

15.097

Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.

Tabela 18 Equipamento de Acesso à Internet, usado pelos Graduandos, segundo as Regiões e a Dependência

Administrativa das Instituições em 1998 (%)

Reg

iões

/ D

epen

dên

cia

Regiões

Norte

Nordeste

Sudeste

Sul

Centro-Oeste

Dependência

Federal

Estadual

Municipal

Particular

Total Brasil

Dis

po

nív

el n

a IE

S

2,7

5,0

8,7

11,9

3,1

5,0

8,0

4,0

9,0

7,6

Res

iden

cial

, m

edia

nte

as

sin

atu

ra p

aga

3,1

4,5

6,2

5,2

5,7

6,0

4,0

4,0

6,0

5,5

Dis

po

nív

el n

o

trab

alh

o

5,3

4,1

7,3

8,1

6,3

6,0

5,0

5,0

7,0

6,6

Dis

po

nív

el e

m

ou

tro

lo

cal

2,6

2,6

4,6

4,2

4,6

4,0

4,0

3,0

4,0

4,0

Não

tev

e o

po

rtu

nid

ade

de

aces

sar

a In

tern

et

18,7

18,8

28,6

26,0

22,0

27,0

23,0

26,0

26,0

25,1

SI

67,7

65,0

44,5

44,6

58,4

51,0

56,0

59,0

48,0

51,1

To

tal (

N)

779

2.964

7.565

2.319

1.470

2.514

3.305

1.018

8.182

15.097

Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.

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O principal meio de informação utilizado pelos graduandos em Letras é a televisão, que atinge a maioria entre os que estavam para se formar no Nordeste, Centro-Oeste e Norte e nas IES municipais e federais. Os percentuais dos que se informam mediante a leitura de jornais é bastante modesto. Não chega a 1/3 no Brasil como um todo, embora no Sul e Sudeste represente quase o dobro do Norte e Nordeste e seja mais elevado nas IES particulares que nas demais.

Tabela 19 Meio de Informação mais Utilizado pelos Graduandos, segundo as Regiões e a Dependência

Administrativa das Instituições em 1998 (%)

Regiões/Dependência

Regiões

Norte

Nordeste

Sudeste

Sul

Centro-Oeste

Dependência

Federal

Estadual

Municipal

Particular

Total Brasil

Jornal

18,1

17,5

33,6

33,3

21,2

24,0

24,0

26,0

32,0

28,4

Revistas

23,5

19,7

15,0

14,6

19,5

18,0

18,0

15,0

16,0

16,6

Televisão

54,0

55,0

45,0

46,6

54,6

52,0

49.0

56,0

46,0

48,6

Rádio

1,3

1,2

4,2

3,3

2,9

2,0

3,0

2,0

4,0

3,2

Internet

0,6

0,8

0,9

1,2

0,5

1,0

1,0

1,0

1,0

0,9

SI

2,4

5,7

1,4

1,0

1,3

2,0

4,0

0,0

2,0

2,2

Total (N)

779

2.964

7.565

2.319

1.470

2.514

3.305

1.018

8.182

15.097

Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.

A modéstia dos hábitos de leitura de jornais aparentemente não se estende à leitura de livros não-escola-res. De fato, mais da metade dos graduandos de Letras, no Brasil como um todo, afirmou ter lido em média, por ano, mais de quatro livros não-escolares. No Sul e nas IES federais, a parcela que leu mais de quatro livros não-escolares por ano é mais elevada que nas demais regiões e IES.

Tabela 20 Média Anual de Livros Não-Escolares lidos durante o Curso pelos Graduandos, segundo as Regiões e

a Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%)

Regiões/Dependência

Regiões

Norte

Nordeste

Sudeste

Sul

Centro-Oeste

Dependência

Federal

Estadual

Municipal

Particular

Total Brasil

Nenhum

1,5

2,7

4,5

3,4

3,3

3,0

4,0

3,0

4,0

3,7

Um

8,9

7,8

8,6

6,3

6,9

8,0

7,0

8,0

8,0

7,9

Dois a três

34,0

35,9

33,8

29,6

33,2

32,0

32,0

36,0

34,0

33,5

Quatro a cinco

23,4

23,4

21,7

22,3

23,9

22,0

22,0

21,0

23,0

22,5

Seis ou mais

29,9

25,1

30,3

37,3

31,4

34,0

32,0

30,0

29,0

30,4

SI

2,3

5,1

1,1

1,1

1,4

2,0

4,0

1,0

1,0

2,0

Total (N)

779

2.964

7.565

2.319

1.470

2.514

3.305

1.018

8.182

15.097

Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.

O conhecimento de línguas estrangeiras entre os graduandos em Letras, porém, é surpreendentemente insatisfatório. No Brasil como um todo, cerca de apenas 1/3 deles é capaz de comunicar-se oralmente em inglês,

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independentemente da qualidade da sua capacidade de expressão. Os que mais freqüentemente são capazes de ler, escrever e falar esta língua são os graduandos do Sudeste e do Sul e das IES municipais e particulares. No Norte e nas IES federais, por sua vez, registram-se os maiores percentuais de graduandos que classificam o seu próprio conhecimento da língua inglesa como completamente nulo.

Tabela 21 Auto-avaliação do Conhecimento de Língua Inglesa pelos Graduandos, segundo as Regiões e a

Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%)

Regiões/Dependência

Regiões Norte

Nordeste Sudeste

Sul Centro-Oeste

Dependência Federal

Estadual Municipal Particular

Total Brasil

Nulo

48.0 27,6 19,3 30,3 29,3

42,0 26,0 15,0 21,0 25,1

Só Lêem

22,3 26,7 23,2 18,8 21,4

22,0 25,0 23,0 23,0 23,0

Lêem e escrevem, mas não

falam

7,6 14,6 16,5 14,2 15,0

7,0 13,0 23,0 17,0 15,2

Lêem, escrevem e

falam razoavelmente

13,9 21,2 29,4 28,9 26,2

17,0 25,0 33,0 29,0 26,6

Lêem, escrevem

e falam bem

6,3 4,5

10,6 6,1 6,9

10,0 7,0 6,0 8,0

8,1

SI

1,9 5,4 1,0 1,7

1,1

2,0 4,0 1,0 1,0 2,0

Total (N)

779 2.964 7.565 2.319 1.470

2.514 3.305 1.018 8.182

15.097

Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.

Muito mais deficiente é o conhecimento de língua espanhola, a despeito das facilidades do tronco lingüístico comum e da vizinhança dos países latino-americanos de língua espanhola. Os dados da Tabela 22 mostram que mais de 4/5 dos graduandos em Letras no Brasil como um todo afirmam ser nulo o seu conhecimento de espanhol ou só se mostram capazes de ler, mas não de escrever e falar esta língua. Os maiores percentuais de graduandos cujo conhecimento de espanhol é descrito como nulo são observados no Norte, Centro-Oeste e Nordeste e nas IES municipais e particulares.

Tabela 22 Auto-Avaliação do Conhecimento de Língua Espanhola pelos Graduandos, segundo as Regiões e a

Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%)

Regiões/Dependência

Regiões Norte

Nordeste Sudeste

Sul Centro-Oeste

Dependência Federal

Estadual

Municipal Particular

Total Brasil

Nulo

46,1 62,4 59,8 49,6 62,4

44,0 56,0

68,0 63,0 58,3

Só lêem

41,1 22,9 26,3 29,6 19,5

35,0 28,0

18,0 24,0 26,3

Lêem e escrevem, mas não

falam

1,9 1,9 1,6 2,6 2,4

3,0 2,0 2,0 2,0

1,9

Lêem, escrevem e

falam razoavelmente

7,1 5,3 7,5

11,9 9,7

12,0 7,0 7,0 7,0

7,9

Lêem, escrevem

e falam bem

1,4 1,3 3,5 4,7 3,7

5,0 3,0 3,0 3,0

3,1

SI

2,4 6,1 1,2 1,7 2,2

2,0 4,0 2,0 2,0 2,4

Total (N)

779 2.964 7.565 2.319 1.470

2.514 3.305

1.018 8.182

15.097

Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.

Page 53: Livros Grátislivros01.livrosgratis.com.br/me002813.pdf · lexicais, sintáticas e semânticas do português brasileiro, com es pecial destaque para as variações regionais e socioletais,

Também é reduzido o percentual dos que são capazes de se comunicar em outras línguas estrangeiras modernas. Registram-se percentuais relativamente significativos dos que se comunicam em italiano, entre os graduandos do Sul e do Sudeste e das IES municipais, e dos que se comunicam em francês, entre os graduandos do Norte e das IES federais.

Tabela 23 Lingua Estrangeira na qual é melhor da Capacidade de Comunicação dos Graduandos, segundo as

Regiões e a Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%)

Regiões/Dependência

Regiões

Norte

Nordeste

Sudeste

Sul

Centro-Oeste

Dependência

Federal

Estadual

Municipal

Particular

Total Brasil

Francês

17,1

12,6

12,9

8,2

11,4

22,0

14,0

9,0

9,0

12,2

Alemão

2,3

0,9

2,2

7,2

1,2

3,0

4,0

3,0

2,0

2,6

Italiano

9,5

9,4

14,6

18,2

7,4

11,0

12,0

18,0

14,0

13,2

Japonês

0,1

0,1

1,1

0,6

0,5

-

1,0

0,0

1,0

0,7

Nenhuma dessas

68,7

71,9

68,3

64,7

78,4

63,0

65,0

69,0

73,0

69,4

SI

2,3

5,1

0,9

1,2

1,2

2,0

4,0

1,0

1,0

1,8

Total (N)

779

2.964

7.565

2.319

1.470

2.514

3.305

1.018

8.182

15.097

Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.

Em geral, as atividades extraclasses foram pouco desenvolvidas, sendo o estudo de língua estrangeira a que atraiu o maior percentual de graduandos, seguindo-se as atividades artísticas. Entretanto, foram relativamen­te baixos - especialmente no Norte e Nordeste e nas IES particulares - os percentuais de graduandos que se dedicaram a superar a lacuna no seu conhecimento de língua estrangeira mediante o desenvolvimento de ativida­de extraclasse oferecida pela IES.

Tabela 24 Atividade Extraclasse, oferecida pela Instituição, mais Desenvolvida pelos Graduandos durante o Curso de Letras, segundo as Regiões e a Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%)

Regiões/ Dependência

Regiões

Norte

Nordeste

Sudeste

Sul

Centro-Oeste

Dependência

Federal

Estadual

Municipal

Particular

Total Brasil

Nenhuma

59,9

60,3

59,2

58,6

55,3

55,0

56,0

63,0

61,0

59,0

Língua estrangeira

11,9

13,9

19,1

17,1

19,1

23,0

18,0

18,0

15,0

17,4

Atividades artísticas

15,0

10,6

11,0

10,5

11,2

9,0

11,0

12,0

11,0

11,0

Atividades desportivas

4,2

3,3

2,7

2,1

3,1

4,0

4,0

1,0

2,0

2,8

Várias

6,4

6,5

7,2

10,7

10,1

6,0

8,0

5,0

9,0

7,8

SI

2,4

5,4

0,9

1,0

1,2

2,0

4,0

1,0

1,0

1,9

Total (N)

779

2.964

7.565

2.319

1.470

2.514

3.305

1.018

8.182

15.097

Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.

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Também foi reduzido o envolvimento com qualquer atividade artística ou desportiva em ambientes não-acadêmicos, simultaneamente ao curso. Entre as atividades artísticas desenvolvidas pelos graduandos em Le­tras, o teatro foi a que atraiu os maiores contingentes, seguindo-se a música. E, entre as atividades físicas/ desportivas, a preferência recaiu sobre as atividades individuais.

Tabela 25 Atividades Artísticas desenvolvidas pelos Graduandos, segundo as Regiões e a Dependência

Administrativa das Instituições em 1998 (%)

Regiões/Dependência

Regiões

Norte

Nordeste

Sudeste

Sul

Centro-Oeste

Dependência

Federal

Estadual

Municipal

Particular

Total Brasil

Teatro

21,1

18,4

20,8

22,3

23,7

14,0

20,0

27,0

22,0

20,9

Artes plásticas

3,5

3,9

3,5

3,3

2,9

4,0

4,0

3,0

3,0

3,5

Música

10,3

8,0

11,0

10,7

10,0

11,0

10,0

9,0

10,0

10,2

Dança

4,9

4,3

5,3

4,6

3,7

6,0

4,0

5,0

5,0

4,8

Nenhuma

58,0

60,1

58,4

58,3

58,8

63,0

58,0

56,0

58,0

58,7

SI

2,3

5,4

1,1

0,9

1,0

2,0

4,0

1,0

1,0

1,9

Total (N)

779

2.964

7.565

2.319

1.470

2.514

3.305

1.018

8.182

15.097

Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.

Tabela 26 Atividades Físicas/Desportivas Desenvolvidas pelos Graduandos, segundo as Regiões e a

Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%)

Regiões/ Dependência

Regiões

Norte

Nordeste

Sudeste

Sul

Centro-Oeste

Dependência

Federal

Estadual

Municipal

Particular

Total Brasil

Atividades físicas individuais

32,7

28,4

31,8

31,4

28,6

36,0

32,0

26,0

29,0

30,8

Futebol

7,4

4,1

2,7

4,1

4,4

5,0

4,0

3,0

3,0

3,6

Voleibol

5,6

6,0

5,5

4,8

5,8

7,0

5,0

3,0

5,0

3,9

Outro esporte coletivo

5,5

6,0

5,5

4,8

5,8

7,0

5,0

3,0

5,0

5,5

Nenhuma

45,8

52,8

54,9

54,2

56,0

46,0

50,0

65,0

57,0

54,0

SI

2,8

5,8

1,2

1,3

0,7

2,0

4,0

1,0

2,0

2,2

Total (N)

779

2.964

7.565

2.319

1.470

2.514

3.305

1.018

8.182

15.097

Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.

Entretanto, o dado mais relevante que se extrai da análise realizada nesta seção, é o de que, além de viverem em condições socioeconômicas bastante modestas, o universo cultural dos graduandos em Letras mos­tra-se acentuadamente estreito. Este é um aspecto de fundamental importância, na medida em que, como será visto adiante, grande parte desses graduandos pretende se dedicar ao magistério, influindo na formação das gerações futuras.

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2. Características das Instituições e dos Cursos

O exame das características das instituições e dos cursos destina-se a esclarecer que atividades forarn propostas, como forarn desenvolvidas, qual o grau de participação dos alunos, de maneira a proporcionar urna imagem de como transcorreu o processo de formação dos graduandos.

Os dados permitem observar que a maior parte dos graduandos de Letras que respondeu a este questioná­rio estudou em IES privadas (54,7%), seguindo-se os que realizaram o curso nas estaduais (22,0%) e federais (16,6%) e, com percentuais bem menores, nas municipais (6,7%).

A Tabela 27 mostra que as aulas teóricas foram oferecidas à maioria dos graduandos em turmas compos­tas por, no máximo, 50 alunos. Turmas mais numerosas só ocorreram em proporções significativas no Sudeste e Sul, e nas IES estaduais e privadas. Nestas últimas não chegaram a ser significativos os percentuais de graduandos cujas turmas de aulas teóricas tiveram entre 71 e 100 alunos.

Tabela 27 Número Médio de Alunos por Turma nas Aulas Teóricas, conforme os Graduandos, segundo as

Regiões e a Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%)

Regiões/Dependência

Regiões Norte

Nordeste Sudeste

Sul Centro-Oeste

Dependência Federal

Estadual Municipal Particular

Total Brasil

Até 30

32.2 38,8 32,0 50,8 48,2

47,0 44,0 37,0 32,0

37,8

De 31 a 50

61,6 48,0 45,1 29,8 41,3

48,0 42,0 44,0 44,0

43,8

De 51 a 70

3,6 6,6

17,7 10,4 5,4

2,0 9,0

17,0 17,0 12,5

De 71 a 100

0,4 1,5 4,0 4,7 4,1

2,0 2,0 5,0 3,4

Mais de 100

0,5 3,6 0,1

1,0

1,0 0,8

SI

2,2 5,1 0,8 0,9 1,0

2,0 3,0

1,0

1,7

Total (N)

779 2.964 7.565 2.319 1.470

2.514 3.305 1.018 8.182

15.097

Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.

A oferta de aulas práticas, por sua vez, deixa muito a desejar, já que 2/5 dos graduandos no Brasil como um todo sustentam que esse tipo de aula, embora necessário, não é oferecido e/ou que raramente são oferecidas aulas práticas. A oferta dessas aulas com a freqüência exigida pelo currículo do curso é registrada por aproxima­damente 1/4 dos graduandos, embora no Norte os percentuais observados sejam inferiores aos das demais regiões. Entre as IES, os maiores percentuais de graduandos que registram a oferta suficiente encontram-se nas municipais e privadas.

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Tabela 28 Oferta de Aulas Práticas, conforme os Graduandos, segundo as Regiões e a Dependência

Administrativa das Instituições em 1998 (%)

Reg

iões

/Dep

end

ênci

a

Regiões

Norte

Nordeste

Sudeste

Sul

Centro-Oeste

Dependência

Federal

Estadual

Municipal

Particular

Total Brasil

Não

são

nec

essá

rias

ao

Cu

rso

14,4

14,7

15,9

15,0

17,4

21,0

17,0

7,0

14,0

15,6

Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.

São

nec

essá

rias

, mas

o s

ão o

fere

cid

as

38,8

25,4

20,6

23,8

23,1

23,0

27,0

27,0

21,0

23,2

Rar

amen

te

são

o

fere

cid

as

12,7

15,4

18,1

18,5

14,1

19,0

15,0

24,0

16,0

17,0 S

ão o

fere

cid

as,

mas

n

ão s

ão s

ufi

cien

tes

8,1

9,6

14,4

13,3

13,2

10,0

11,0

12,0

15,0

12,8

São

ofe

reci

das

na

freq

üên

cia

exig

ida

18,0

25,8

27,7

25,4

27,5

22,0

23,0

27,0

29,0

26,4

SI

8,1

9,0

3,3

4,0

4,7

5,0

7,0

3,0

4,0

4,9

To

tal (

N)

779

2.964

7.565

2.319

1.470

2.514

3.305

1.018

8.182

15.097

Além de serem pouco freqüentes as aulas práticas oferecidas à maioria, também a oferta do Estágio Supervisionado deixa a desejar. Além de significativas parcelas de graduandos no Norte e nas IES federais e estaduais afirmarem que este não foi oferecido, a maioria teve a oportunidade de realizar estágios cuja duração ficou abaixo de 200 horas. Os graduandos do Sudeste e Centro-Oeste e das IES municipais e particulares foram os que mais freqüentemente tiveram a oferta de estágios de maior duração.

Tabela 29 Oferta do Estágio Curricular Supervisionado Obrigatório, conforme os Graduandos, segundo as

Regiões e a Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%)

Regiões/Dependência

Regiões

Norte

Nordeste

Sudeste

Sul

Centro-Oeste

Dependência

Federal

Estadual

Municipal

Particular

Total Brasil

Não é oferecido

16,7

5,4

6,8

2,8

3,4

12,0

10,0

1,0

3,0

6,1

Menos de 200 horas

48,8

56,0

46,2

60,7

49,5

58,0

50,0

53,0

49,0

50,8

Entre 200 e 299

horas

18,0

20,3

20,3

20,5

28,9

17,0

20,0

16,0

23,0

21,1

Entre 300 e 399

horas

2,8

8,0

21,6

10,4

13,5

4,0

11,0

26,0

19,0

15,5

Mais de 400 horas

3,3

1,4

1,6

2,0

1,2

2,0

2,0

1,0

2,0

1,7

SI

10,4

8,9

3,4

3,6

3,5

8,0

7,0

3,0

3,0

4,9

Total (N)

779

2.964

7,565

2.319

1.470

2.514

3.305

1.018

8.182

15.097

Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.

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O Estágio Obrigatório para Licenciatura, segundo a maioria dos graduandos, foi realizado em escolas de ensino fundamental e médio, com a supervisão direta da IES. Constata-se, todavia, no Norte, um significativo percentual de graduandos que ou não tiveram o estágio providenciado pela IES, ou este estágio foi realizado de forma simulada, em sala de aula. Observa-se, ainda, no Sudeste e nas IES municipais e privadas, a realização deste estágio em escolas de ensino fundamental e médio, sem a supervisão direta da IES.

Tabela 30 Forma de Realização de Estágio Supervisionado Obrigatório para Licenciatura pelos Graduandos,

segundo as Regiões e a Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%)

Reg

iões

/ D

epen

dên

cia

Regiões

Norte

Nordeste

Sudeste

Sul

Centro-Oeste

Dependência

Federal

Estadual

Municipal

Particular

Total Brasil

Sim

ula

do

em

sal

a d

e au

la

14,1

6,7

6,1

5,3

5,0

9,0

6,0

8,0

5,0

6,4

Em

esc

ola

s de

en

sin

o f

un

dam

enta

l e

méd

io c

om

a

sup

ervi

são

dir

eta

da

IES

52,6

66,9

64,9

76,2

75,2

66,0

71,0

65,0

67,0

67,4

Em

esc

ola

s de

en

sin

o f

un

dam

enta

l e

méd

io s

em a

su

per

visã

o d

iret

a d

a IE

S

14,2

14,4

20,3

13,5

13,1

10,0

12,0

23,0

21,0

17,1

Em

em

pre

sas

e o

rgan

izaç

ões

di

vers

as

0,3

0,3

0,7

0,3

0,7

1,0

--

-

1,0

0,5

Não

fo

i p

rovi

den

ciad

o p

ela

IES

9,6

1,0

2,0

0,8

0,8

5,0

2,0

-1,0

1,9

SI

9,1

10,6

5,9

4,0

5,2

10,0

8,0

3,0

5,0

6,6

Tota

l (N

)

779

2.964

7.565

2.319

1.470

2.514

3.305

1.018

8.182

15.097

Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.

Como mostra a Tabela 31, para aproximadamente 3/4 dos graduandos, o curso ofereceu oportunidades de desenvolvimento lingüístico na modalidade oral; porém, no Brasil como um todo, apenas 2/3 dos graduandos registraram que o seu desempenho oral foi avaliado do ponto de vista do uso do dialeto culto padrão.

Estas características, contudo, exibem assimetrias inter-regionais e conforme a dependência das institui­ções: as oportunidades de desenvolvimento lingüístico na modalidade oral foram mais mencionadas pelos graduandos do Sul e nas IES federais, e menos citadas pelos que estavam concluindo o curso no Nordeste e nas IES estaduais e privadas; a avaliação oral do ponto de vista do uso do dialeto culto padrão foi mais mencionada pelos graduandos do Norte, Sul e Centro-Oeste e das IES federais e menos registrada pelos que estudaram no Nordeste e no Sudeste.

Cerca da metade desses graduandos, no Brasil como um todo, participou de projetos de pesquisa na área de Letras, sob a coordenação de professores da IES. Percentuais mais baixos foram registrados no Norte e Nordeste e nas IES federais e estaduais. Menos freqüentes foram as oportunidades proporcionadas aos graduandos para apresentar oralmente os resultados de pesquisas em eventos de iniciação científica, que foram registrados por cerca de 1/4, sem variações inter-regionais significativas, a não ser os maiores percentuais observados no Sul. Muito menos generalizadas, ainda, foram as oportunidades de redação de trabalhos acadêmicos e de textos ficcionais para publicação, cujos percentuais mais elevados são encontrados entre os graduandos do Sul e das IES federais e estaduais.

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Tabela 31 Oportunidades de Desenvolvimento Lingüístico e de Participação Acadêmica oferecidas no Curso(*), conforme os Graduandos, segundo as Regiões e a Dependência Administrativa das Instituições em

1998(%)

Reg

iões

/ D

epen

dên

cia

Regiões Norte

Nordeste Sudeste

Sul Centro-Oeste

Dependência Federal

Estadual Municipal Particular

Total Brasil

Hou

ve

des

envo

lvim

ento

lin

ísti

co n

a m

od

alid

ade

ora

l

75,1 67,7 75,3 78,1 74,0

79,0 72,0 75,0 73,0 74,1

O d

esem

pen

ho

ora

l fo

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do

do

pont

o d

e vi

sta

do

uso

do

dia

leto

cu

lto

p

adrã

o

69,4 57,7 64,4 68,6 67,6

70,0 62,0 64,0 63,0 64,3

Par

tici

po

u d

e p

esq

uis

a na

áre

a,

coo

rden

ada

por

pro

fess

ore

s da

IES

42,7 43,3 49,2 50,1 50,0

42,0 45,0 53,0 50,0 47,9

Ap

rese

nto

u

ora

lmen

te

resu

ltad

os

de

pes

qu

isa

em

even

tos

de

inic

iaçã

o c

ien

tífi

ca

20,4 23,3 235 29,9 21,9

23,0 25,0 25,0 24,0 24,1

Esc

reve

u e

pu

blic

ou tr

abal

ho

s ac

adêm

ico

s in

div

idu

ais

ou

em

co

-au

tori

a

12,2 10,1 12,2 21,0 11,0

18,0 16,0 9,0

11,0 13,0

Esc

reve

u te

xto

s fi

ccio

nai

s p

ara

pu

blic

ação

8,5 8,0

10,4 13,6 9,5

11,0 13,0 7,0 9,0

10,2

(*) Apenas respostas afirmativas. Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.

Observa-se, em geral, que os graduandos de Letras envolveram-se pouco em atividades acadêmicas não-obrigatórias, sendo que metade deles não desenvolveu nenhuma das modalidades apresentadas. Chama a aten­ção a sua reduzida participação em atividades de iniciação cientifica e monitoria. Um pouco menos de 2/5 registraram o envolvimento em projetos de pesquisa conduzidos por professores e/ou em extensão promovida pela instituição, atividades nas quais destacam-se os maiores percentuais observados no Sul e nas IES munici­pais e particulares.

Tabela 32 Atividade Acadêmica Não-Obrigatória, desenvolvida por mais Tempo durante o Curso pelos

Graduandos, segundo as Regiões e a Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%)

Regiões/ Dependência

Regiões Norte

Nordeste Sudeste

Sul Centro-Oeste

Dependência Federal

Estadual Municipal Particular

Total Brasil

Nenhuma

56,2 51,5 51,3 47,2 43,9

52,0 50,0 52,0 50,0 50,2

Iniciação científica ou tecnológica

4,6 4,1 5,3 2,2 3,5

6,0 5,0 2,0 4,0 4,4

Monitoria

5,1 4,7 5,3 4,8 6,5

7,0 5,0 6,0 4,0 5,2

Projetos de pesquisa

conduzidos por professores

15,1 18,0 19,4 20,3 17,3

12,0 17,0 21,0 21,0 18,8

Extensão promovida

pela IES

16,0 16,2 18,0 24,5 27,6

20,0 19,0 19,0 19,0 19,5

SI

2,8 5,4 0,8 1,0 1,2

2,0 4,0 1,0 1,0 1,9

Total (N)

779 2.964 7.565 2.319 1.470

2.514 3.305 1.018 8.182

15.097

Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.

Page 59: Livros Grátislivros01.livrosgratis.com.br/me002813.pdf · lexicais, sintáticas e semânticas do português brasileiro, com es pecial destaque para as variações regionais e socioletais,

Embora tenha sido generalizada a participação dos graduandos em eventos, ainda assim, no Brasil como um todo, 1/4 informou não ter comparecido aos mesmos. A maioria dos eventos dos quais os graduandos participaram forarn promovidos pela própria IES, sendo mais elevados os percentuais no Sul e Centro-Oeste e mais baixos no Norte, Nordeste e nas IES municipais. Os graduandos dessas duas últimas regiões e das IES federais foram os que mais participaram de eventos promovidos por Diretórios Estudantis e Centros Acadêmicos.

Tabela 33 Quem promoveu a Maioria dos Eventos dos quais participaram os Graduandos, segundo as Regiões

e a Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%)

Regiões/ Dependência

Regiões

Norte

Nordeste

Sudeste

Sul

Centro-Oeste

Dependência

Federal

Estadual

Municipal

Particular

Total Brasil

A própria IES

45,8

49,3

57,1

69,8

68,3

61,0

59,0

53,0

57,0

58.0

Outras IES

7,7

8,5

7,9

8,6

6,2

5,0

7,0

8,0

9,0

8,0

Diretórios e centros

acadêmicos

18,6

10,1

3,5

3,9

6,6

11,0

9,0

4,0

4,0

5,9

Associações cientificas

1,3

1.3

1,4

0,8

1,4

1,0

1,0

2,0

1,0

1,3

Não participaram de eventos

24,0

25,5

29,0

15,7

16,6

19,0

20,0

32,0

28,0

24,8

SI

2,6

5,4

1,0

1,2

1,0

2,0

4,0

1,0

1,0

2,0

Total (N)

779

2.964

7.565

2.319

1.470

2.514

3.305

1.018

8.182

15.097

Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.

Os dados da Tabela 34 trazem importantes informações acerca da maneira pela qual as IES que oferecem os cursos de Letras têm lidado com a incorporação de novas tecnologias ao ambiente acadêmico. Exceto no Norte e Nordeste e nas IES estaduais e municipais, são reduzidos os percentuais de graduandos que informam que as IES onde estudaram não possuíam microcomputadores. As maiores proporções observadas, entretanto, dão conta de que, embora as IES possuam tais equipamentos, não permitem aos alunos de graduação utilizá-los. Os valores correspondentes variam de 44,7% no Norte a 22,9% no Sul e de 38,0% nas IES municipais a 29,0% nas privadas e nas federais. Grande parte dos graduandos informam, também, que os equipamentos disponibilizados são insuficientes e/ou o horário destinado à sua utilização pelos alunos é inadequado.

Por outro lado, o fato de percentuais significativos de graduandos terem sustentado que o curso não necessita de microcomputadores deixa claro haver um grande desconhecimento das inúmeras possibilidades abertas no campo das Letras pelos recursos da microinformática, e facilita a omissão das instituições na oferta desse recurso e no apoio ao desenvolvimento de habilidades essenciais aos profissionais contemporâneos de todas as áreas, inclusive de Letras.

Page 60: Livros Grátislivros01.livrosgratis.com.br/me002813.pdf · lexicais, sintáticas e semânticas do português brasileiro, com es pecial destaque para as variações regionais e socioletais,

Tabela 34 Acesso dos Alunos aos Microcomputadores da Instituição, conforme os Graduandos, segundo as

Regiões e a Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%)

Regiões/ Dependência

Regiões

Norte

Nordeste

Sudeste

Sul Centro-Oeste

Dependência

Federal

Estadual

Municipal

Particular

Total Brasil

0 Curso não

necessita

8,0

7,3

17,9

17,0

12,9

9,0

11,0

17,0

18,0

14,7

A IES não

possui

16,0

14,0

6,7

4,2

9,8

6,0

12,0

11,0

8,0

8,5

Os alunos de graduação

não têm acesso

44,7

39,5

27,9

22,9

38,8

29,0

35,0

38,0

29,0

31,3

O número é insuficiente ou

o horário é inadequado

21,8

24,8

28,5

32,3

27,0

45,0

29,0

20,0

23,0

27,9

São suficientes e o acesso é viabilizado

6,2

8,0

17,5

21,6

10,0

7,0

9,0

12,0

20,0

15,0

SI

3,3

6,5

1,5

1,9

1,5

3,0

5,0

1,0

2,0

2,6

Total (N)

779

2.964

7.565

2.319

1.470

2.514

3.305

1.018

8.182

15.097

Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.

Cerca de 2/3 desses graduandos, no Brasil como um todo, sustentaram que usam freqüentemente a biblioteca da instituição. Percentuais mais elevados são constatados no Sul e no Sudeste e nas IES federais. No Nordeste, Norte e Centro-Oeste chamam a atenção significativas proporções que apontam o horário de funciona­mento como um obstáculo à utilização da biblioteca.

Tabela 35 Utilização da Biblioteca da Instituição pelos Graduandos, segundo as Regiões e a Dependência

Administrativa das Instituições em 1998 (%)

Regiões/ Dependência

Regiões

Norte

Nordeste

Sudeste

Sul

Centro-Oeste

Dependência

Federal

Estadual

Municipal

Particular

Total Brasil

A IES não

possui biblioteca

1,4

0,4

0,4

0,2

0,3

1,0

~

-

~

0,4

Não utilizam

biblioteca

4,5

7,0

6,1

6,3

5,8

3,0

6,0

7,0

7,0

6,2

Utilizam pouco: não

têm necessidade

11,8

14,9

13,3

10,2

13,3

9,0

11,0

13,0

15,0

13,0

Utilizam pouco: horário

desfavorável

14,5

16,5

9,0

6,9

14,4

11,0

12,0

13,0

10,0

10,9

Utilizam freqüentemente

65,5

55,8

70,3

75,4

64,9

74,0

67,0

67,0

66,0

67,5

SI

2,3

5,5

1,0

1,0

1,3

2,0

4,0

1,0

1,0

2,0

Total (N)

779

2.964

7.565

2.319

1.470

2.514

3.305

1.018

8.182

15.097

Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.

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4. Indicadores de Qualidade

Além das características dos cursos e dos recursos e atividades oferecidos pelas instituições, menciona­dos na seção anterior, que podem ser considerados indicadores objetivos da qualidade dos cursos, um instru­mento de grande importância são as apreciações subjetivas dos estudantes sobre a adequação dos recursos disponíveis, o currículo do curso, o desempenho dos docentes, o nível de exigência do curso, entre outros.

O material bibliográfico mais recomendado pelos docentes, segundo os graduandos, são cópias de capí­tulos e trechos de livros Chama a atenção, entretanto, que, em um curso como o de Letras, sejam indicados, por elevados percentuais, como material bibliográfico mais recomendado, apostilas e resumos. É possível especular qual seria a freqüência à biblioteca, caso fosse menos generalizada a recomendação de apostilas e resumos pelos professores como material bibliográfico.

A região Sudeste e as IES municipais e privadas reúnem os menores percentuais de graduandos que mencionaram a indicação de capítulos e trechos de livros e os maiores percentuais de apostilas e resumos.

Tabela 36 Tipo de Material Bibliográfico mais Indicado pelos Professores, conforme os Graduandos, segundo

as Regiões e a Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%)

Regiões/ Dependência

Regiões

Norte

Nordeste

Sudeste

Sul

Centro-Oeste

Dependência

Federal

Estadual

Municipal

Particular

Total Brasil

Apostilas e resumos

35,8

32,6

36,4

23,4

33,9

20,0

23,0

55,0

39,0

33,4

Livros-texto e

manuais

11,8

10,9

20,1

23,4

15,7

17,0

17,0

16,0

19,0

17,9

Cópias de capítulos e trechos de livros

49,6

49,0

36,8

46,5

47,1

59,0

55,0

24,0

35,0

42,3

Artigos de periódicos

especializados

0,4

0,6

1,5

2,3

1,2

1,0

1,0

1,0

2,0

1,4

Anotações manuais e cadernos de notas

0,3

1,3

3,9

3,2

0,8

1,0

1,0

4,0

4,0

2,8

SI

2,2

5,6

1,3

1,2

1,3

2,0

4,0

1,0

2,0

2,2

Total (N)

779

2.964

7.565

2.319

1.470

2.514

3.305

1.018

8.182

15.097

Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.

Por outro lado, é necessário ter em mente que a freqüência à biblioteca depende da qualidade das instala­ções, dos recursos e dos serviços bibliotecários, que compõem um dos mais importantes itens na avaliação da qualidade dos cursos. A maior parcela de graduandos informa que o acervo da biblioteca é medianamente atuali­zado. Os graduandos do Norte e Nordeste e das IES federais e estaduais são os que mais freqüentemente sustentam que o acervo da biblioteca é pouco atualizado ou não é atualizado, o contrário ocorrendo com os do Sudeste e Sul e das IES municipais e particulares.

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Tabela 37 Atualização do Acervo da Biblioteca, conforme os Graduandos, segundo as Regiões e a

Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%)

Regiões/ Dependência

Regiões

Norte

Nordeste

Sudeste

Sul

Centro-Oeste

Dependência

Federal

Estadual

Municipal

Particular

Total Brasil

Atualizado

9,5

8,4

29,2

26,2

13,3

10,0

13,0

24,0

29,0

22,1

Medianamente atualizado

28,4

27,2

39,8

37,5

37,9

33,0

32,0

37,0

39,0

36,2

Pouco atualizado

37,7

33,0

18,4

23,7

29,9

35,0

30,0

21,0

19.0

24,2

Não é atualizado

19,6

24,0

8,4

8,4

15,0

17,0

19,0

13,0

9,0

12,7

Não sabem

1,3

2,1

3,3

3,3

2,9

1,0

2,0

3,0

4,0

2,9

SI

3,5

5,4

0,9

0,9

1,0

2,0

4,0

1,0

1,0

2,0

Total (N)

779

2.964

7.565

2.319

1.470

2.514

3.305

1.018

8.182

15.097

Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.

A maioria dos graduandos avalia que o número de exemplares da biblioteca atende apenas medianamente à demanda dos estudantes. Esta avaliação é mais freqüente no Sudeste, Sul e Centro-Oeste e nas IES munici­pais e privadas. Já no Norte e Nordeste e nas IES estaduais e federais as maiores proporções avaliam o número de exemplares como insuficiente diante da demanda.

Tabela 38 Avaliação do Número de Exemplares da Biblioteca, pelos Graduandos, segundo as Regiões e a

Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%)

Regiões/ Dependência

Regiões

Norte

Nordeste

Sudeste

Sul Centro-Oeste

Dependência

Federal

Estadual

Municipal

Particular

Total Brasil

Plenamente suficiente

5,3

3,8

14,1

11,6

4,4

3,0

4,0

13,0

15,0

10,3

Atende medianamente

23,5

24,6

45,7

40,9

38,8

32,0

32,0

40,0

44,0

39,0

Atende pouco

17,3

17,7

14,1

14,7

16,9

19,0

16,0

13,0

14,0

15,3

Insuficiente

49,4

46,4

22,1

28,8

37,1

43,0

41,0

30,0

23,0

30,8

Não sabem

1,2

2,3

3,1

3,0

1,9

1,0

2,0

3,0

3,0

2,7

SI

3,3

5,3

0,8

0,9

1,0

2,0

4,0

-

1,0

1,8

Total (N)

779

2.964

7.565

2.319

1.470

2.514

3.305

1.018

8.182

15.097

Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.

São maioria os que estimam que o acervo de periódicos especializados da biblioteca é razoavelmente atualizado. Entretanto, vale chamar a atenção para dois outros dados: primeiro, o percentual relativamente eleva­do de graduandos que simplesmente não sabe avaliar a atualidade desse acervo; e segundo, especialmente no Norte, Nordeste, Centro-Oeste e nas IES estaduais, as expressivas parcelas que sustentam que tal acervo não existe.

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Tabela 39 Atualização do Acervo de Periódicos Especializados da Biblioteca, conforme os Graduandos,

segundo as Regiões e a Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%)

Regiões/ Dependência

Regiões

Norte

Nordeste

Sudeste

Sul

Centro-Oeste

Dependência

Federal

Estadual

Municipal

Particular

Total Brasil

Não existe

12,5

12,4

5,2

3,3

10,3

7,0

10,0

6,0

6,0

7,8

Existe, mas é desatualizado

24,6

19,4

9,0

8,1

13,1

19,0

17,0

11,0

8.0

12,1

Razoavelmente atualizado

34,3

37,2

37,9

39,6

45,9

41,0

39,0

39,0

38,0

38,6

Atualizado

10,7

7,5

26,5

27,8

10,4

11,0

13,0

22,0

27,0

20,6

Não sabem

13,5

17,4

20,0

19,8

18,8

19,0

17,0

21,0

19,0

19,0

SI

4,5

6,1

1,3

1,4

1,4

3,0

5,0

1.0

2,0

2,5

Total (N)

779

2.964

7.565

2.319

1.470

2.514

3.305

1.018

8.182

15.097

Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.

Na maioria dos casos, os graduandos informam que a biblioteca oferece serviço de empréstimos para todo o acervo, apesar de no Norte e no Nordeste ocorrerem mais freqüentemente os registros de restrição dos emprés­timos às obras didáticas. O serviço de pesquisa bibliográfica é predominantemente realizado por processos manuais, especialmente segundo os graduandos das regiões Nordeste e Norte e das IES municipais e estaduais. Os sistemas informatizados locais de pesquisa bibliográfica foram mencionados por percentuais mais elevados no Sudeste e Sul e nas IES particulares e federais. São escassos os registros de acesso às redes nacional e/ou internacional de bibliotecas.

Tabela 40 Oferta de Serviço de Empréstimo de Livros pela Biblioteca da Instituição, conforme os Graduandos,

segundo as Regiões e a Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%)

Regiões/ Dependência

Regiões

Norte

Nordeste

Sudeste

Sul

Centro-Oeste

Dependência

Federal

Estadual

Municipal

Particular

Total Brasil

Para todo o acervo

48,0

46,1

55,1

62,1

56,8

55,0

54,0

55,0

54,0

54,2

Só para obras

didáticas

32,2

27,9

23,0

19,2

22,1

26,0

25,0

26,0

23,0

23,8

Só para obras de interesse

geral

15,0

13,6

13,8

13,9

16,4

15,0

15,0

15,0

13,0

14,1

Não há empréstimo

0,4

5,6

3,7

0,8

1,4

-

1,0

1,0

6,0

3,3

Não sabem

1,2

1,5

3,3

2,9

2,0

1,0

2,0

3,0

4,0

2,7

SI

3,2

5,4

1,1

1,1

1,3

2,0

4,0

1,0

1,0

2,0

Total (N)

779

2.964

7.565

2.319

1.470

2.514

3.305

1.018

8.182

15.097

Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.

Page 64: Livros Grátislivros01.livrosgratis.com.br/me002813.pdf · lexicais, sintáticas e semânticas do português brasileiro, com es pecial destaque para as variações regionais e socioletais,

Tabela 41 Caracterização do Serviço de Pesquisa Bibliográfica, conforme os Graduandos, segundo as Regiões

e a Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%)

Reg

iões

/ D

epen

dên

cia

Regiões

Norte

Nordeste

Sudeste

Sul

Centro-Oeste

Dependência

Federal

Estadual

Municipal

Particular

Total Brasil

Pro

cess

os

man

uais

60,7

61,8

38,5

27,1

48,0

48,0

59,0

60,0

33,0

43,4

Sis

tem

a in

form

atiz

ado

lo

cal

28,2

21,8

42,8

49,5

33,4

40,0

18,0

27,0

47,0

38,0

Ace

sso

à r

ede

nac

ion

al d

e b

iblio

teca

s u

niv

ersi

tári

as

3,2

3,0

5,7

9,3

5,4

4,0

8,0

3,0

6,0

5,6

Ace

sso

à r

ede

inte

rnac

ion

al d

e b

iblio

teca

s

1,3

1,9 4,5

5,6

4,8

1,0

4,0

4,0

5,0

4,0

Não

sab

em

3,1

5,8

7,4

7,2

7,1

5,0

6,0

6,0

8,0

6,8

SI

3,5

5,7

1,2

1,2

1,2

3,0

4,0

1,0

2,0

2,2

To

tal (

N)

779

2.964

7.565

2.319

1.470

2.514

3.305

1.018

8.182

15.097

Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.

Cerca de 2/3 dos que estavam para se formar em Letras avaliaram o horário de funcionamento da biblioteca como plenamente adequado. Porém, menos da metade, no Brasil como um todo, consideraram plenamente adequadas as condições de leitura e estudo na biblioteca da instituição. Parcela equivalente a 1/3 julga tais condições medianamente adequadas. Também quanto a estes aspectos, os graduandos do Norte e Nordeste e das IES federais e estaduais mostram-se menos satisfeitos que os demais.

Tabela 42 Adequação do Horário de Funcionamento da Biblioteca da Instituição, conforme os Graduandos,

segundo as Regiões e a Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%)

Regiões/ Dependência

Regiões

Norte

Nordeste

Sudeste

Sul

Centro-Oeste

Dependência

Federal

Estadual

Municipal

Particular

Total Brasil

Plenamente adequado

54,3

54,7

69,1

69,9

63,6

58,0

59,0

68,0

70,0

65,1

Medianamente adequado

28,6

26,7

22,8

22,4

24,9

30,0

26,0

22,0

21,0

24,0

Pouco adequado

8,3

8,8

4,0

4,0

7,0

6,0

8,0

6,0

4,0

5,5

Inadequado

4,6

4,0

1,8

1,4

2,5

3,0

3,0

3,0

2,0

2,4

Não sabem

0,8

0,7

1,4

1,5

1,0

~

1,0

1,0

2,0

1,2

SI

3,3

5,2

0,8

0,8

1,0

2,0

4,0

~

1,0

1,8

Total (N)

779

2.964

7.565

2.319

1.470

2.514

3.305

1.018

8.182

15.097

Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.

Page 65: Livros Grátislivros01.livrosgratis.com.br/me002813.pdf · lexicais, sintáticas e semânticas do português brasileiro, com es pecial destaque para as variações regionais e socioletais,

Tabela 43 Adequação das Condições de Leitura e Estudo na Biblioteca da Instituição, conforme os

Graduandos, segundo as Regiões e a Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%)

Regiões / Dependência

Regiões

Norte

Nordeste

Sudeste

Sul

Centro-Oeste

Dependência

Federal

Estadual

Municipal

Particular

Total Brasil

Plenamente adequadas

24,0

31,7

52,3

58,1

39,8

36,0

36,0

41,0

55,0

46,5

Medianamente adequadas

35,3

36,8

32,5

30,3

36,4

38,0

37,0

37,0

31,0

33,5

Pouco adequadas

22,8

16,4

9,2

7,1 14,3

16,0

14,0

15,0

9,0

11,5

Inadequadas

14,2

9,5

4,3

2,8

8.0

8,0

9,0

7,0

4,0

6,0

Não sabem

0,6

0,4

0,8

0,9

0,7

--

1,0

1,0

1,0

0,7

SI

3,0

5,2

0,3

0,8

0,8

2,0

4,0

--

1,0

1,8

Total (N)

779

2.964

7.565

2.319

1.470

2.514

3.305

1.018

8.182

15.097

Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.

Um outro aspecto relevante no exame da qualidade dos cursos são as técnicas de ensino e as condições nas quais se estabelecem os nexos entre os conteúdos teóricos e a sua aplicação prática. Os dados da Tabela 44 mostram que, na maior parte dos casos, os graduandos em Letras realizaram o seu aprendizado mediante aulas expositivas e trabalhos de grupo. Em segundo lugar constata-se a utilização de um conjunto variado de técnicas de ensino, relatado por cerca de 1/3 dos estudantes. O predomínio de aulas expositivas foi mais menci­onado pelos graduandos do Sudeste, Centro-Oeste e Sul, enquanto os que estavam para concluir seu curso no Nordeste foram os que mais relataram o predomínio exclusivo de trabalhos de grupo em sala de aula.

Tabela 44 Técnicas de Ensino Predominantemente Utilizadas pela Maioria dos Professores, conforme os Graduandos, segundo as Regiões e a Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%)

Reg

iões

/Dep

end

ênci

a

Regiões

Norte

Nordeste

Sudeste

Sul

Centro-Oeste

Dependência

Federal

Estadual

Municipal

Particular

Total Brasil

Au

las

exp

osi

tiva

s

4,6

7,6

12,8

10,4

11,2

13,0

12,0

8,0

10,0

10,8

Tra

bal

ho

s d

e g

rup

o e

m

sala

de

aula

7,6

10,0

4,8

5,8

7,4

4,0

8,0

8,0

6,0

6,4

Au

las

exp

osi

tiva

s e

aula

s p

ráti

cas

3,9

4,3

4,0

3,7

3,0

4,0

3,0

4,0

4,0

3,9

Au

las

exp

osi

tiva

s e

trab

alh

os

de

gru

po

55,6

43,7

38,0

39,2

41,2

54,0

44,0

36,0

36,0

40,5

Au

las

exp

osi

tiva

s, a

ula

s p

ráti

cas,

trab

alh

os

de

gru

po

e v

ideo

aula

s

25,8

29,0

39,4

39,8

36,0

23,0

29,0

43,0

43.0

36,4

SI

2,6

5,4

1,0

1,1

1,2

2,0

4,0

1,0

1,0

2,0

To

tal (

N)

779

2.964

7.565

2.319

1.470

2.514

3.305

1.018

8.182

15.097

Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.

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No que se refere à quantidade de aulas práticas oferecidas em condições nas quais o número de alunos era adequado aos equipamentos, materiais e espaço pedagógico, o que primeiro chama a atenção é o elevado percentual de graduandos que não se pronunciaram, possivelmente, por não terem tido aulas desse tipo. Entre os que foram capazes de realizar esta avaliação, as maiores parcelas informam que todas ou a maioria dessas aulas preencheram às condições de adequação.

Tabela 45 Quantidade de Aulas Práticas que Comportam Número Adequado de Alunos em Relação aos

Equipamentos, Material e Espaço Pedagógico Disponível, conforme os Graduandos, segundo as Regiões e a Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%)

Regiões/Dependência

Regiões Norte

Nordeste Sudeste

Sul Centro-Oeste

Dependência Federal

Estadual Municipal Particular

Total Brasil

Todas

4,9 9,9

21,0 17,7 13,3

9,0 10,0 17,0 22,0 16,7

A maioria

8,5 12,7 18,5 19,2 14,5

13,0 14,0 18,0 18.0 16,6

Metade

4,4 7,5 7,3 6,1 6,9

7,0 7,0 8,0 7,0 7,0

Poucas

15,1 16,0 11,7 12,3 15,7

17,0 14,0 18,0 11,0 13,2

Nenhuma

8,1 7,7 5,8 5,9 6,4

7,0 8,0 7,0 5,0 6,3

SI

59,1 46,2 35,7 38,9 43,1

47,0 48,0 32,0 36,0 40,2

Total (N)

779 2.964 7.565 2.319 1.470

2.514 3.305 1.018 8.182

15.097

Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.

No que diz respeito à situação dos equipamentos utilizados em laboratórios, cabe uma observação similar: o que primeiro chama a atenção é o elevado percentual de graduandos que não se pronunciaram, possivelmente por não terem uma compreensão mais ampla do que poderia significar um laboratório na área de Letras. Os que responderam à pergunta, informaram, na maioria, que os equipamentos disponíveis são atualizados, mas insufi­cientes. Entretanto, principalmente entre os graduandos do Norte e Nordeste e das IES federais, estaduais e municipais, registram-se proporções, que somam cerca de 1/5, que caracterizam os equipamentos como desatualizados ou antigos e inoperantes, além de insuficientes.

Tabela 46 Situação dos Equipamentos Utilizados nos Laboratórios, conforme os Graduandos, segundo as

Regiões e a Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%)

Reg

iões

/ D

epen

dên

cia

Regiões Norte

Nordeste Sudeste

Sul Centro-Oeste

Dependência Federal

Estadual Municipal Particular

Total Brasil

Atu

aliz

ado

s e

sufic

ient

es

3,5 7,8

18,5 17,2 10,7

5,0 7,0

13,0 21,0 14,6

Atu

aliz

ado

s, m

as )

in

sufic

ien

tes

12,6 18,0 21,1 20,5 21,0

15,0 16,0 22,0 23,0 19,9

Des

atu

aliz

ado

s,

mas

co

nse

rvad

os

e su

fici

ente

s

1,9 2,9 7,6 6,3 5,5

7,0 4,0 7,0 6,0 6,0

Des

atu

aliz

ado

s,

mas

co

nse

rvad

os

e in

sufi

cien

tes

8,1 10,4 10,3 8,5 9,1

13,0 10,0 13,0 8,0 9,8

Ant

igos

, in

op

eran

tes

e in

sufic

ien

tes

12,2 12,7 6,5 8,5 9,1

12,0 13,0 12,0 5,0 8,6

SI

61,7 48,2 36,1 39,3 44,6

47,0 49,0 33,0 37,0 41,1

To

tal (

N)

779 2.964 7.565 2.319 1.470

2.514 3.305 1.018 8.182

15.097

Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.

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Uma dimensão especialmente relevante nas avaliações de qualidade dos cursos é a que se refere ao seu currículo. Conforme mostra a Tabela 47, quase metade dos graduandos de Letras considera que não há discipli­nas que deveriam ser eliminadas ou que deveriam ter o seu conteúdo integrado ao de outras. O segundo maior percentual de graduandos indica que existem poucas disciplinas cujo conteúdo deveria ser integrado ao de outras. As variações inter-regionais e entre IES de distinta dependência não chegam a ser significativas.

Tabela 47 Existência de Disciplinas que deveriam ser Eliminadas ou ter o seu Conteúdo Integrado a Outras,

conforme os Graduandos, segundo as Regiões e a Dependência Administrativa das Instituições em 1998(%)

Regiões/Dependência

Regiões Norte

Nordeste Sudeste

Sul Centro-Oeste

Dependência Federal

Estadual Municipal Particular

Total Brasil

Não há

46,1 45,6 44,2 42,0 44,5

40,0 43,0 46,0 46,0 44,3

Integrar poucas

33,4 28,2 33,2 32,0 30,4

34,0 31,0 32,0 32,0

31,8

Integrar muitas

10,3 10,9 12,2 12,5 13,9

7,0 7,0 8,0 7,0

12,0

Eliminar várias

5,3 7,9 6,7 7,9 8,0

7,0 7,0 8,0 7,0 7,2

Não sabem

2,6 2,2 2,8 4,2 2,3

2,0 3,0 3,0 3,0

2,8

SI

2,4 5,3 0,9 1,3 0,9

2,0 3,0 1,0 1,0

1,9

Total (N)

779 2.964 7.565 2.319 1.470

2.514 3.305 1.018 8.182

15.097

Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.

Também são pouco elevadas as proporções dos que acreditam que o currículo do curso é deficiente. Na realidade, a perspectiva de inovação curricular é bastante modesta, sendo que 2/5 dos graduandos sugerem que apenas algumas novas disciplinas sejam incorporadas ao currículo. Uma parcela menor propõe a incorporação de muitas disciplinas novas. Aqui emergem algumas importantes diferenciações entre regiões e tipos de IES. En­quanto os graduandos do Norte e das IES federais se dividem quase equitativamente entre os que pretendem a incorporação de poucas e muitas disciplinas, nas demais regiões e tipos de IES predominam os que sugerem que sejam poucas as disciplinas a serem incorporadas. O exame desta distribuição à luz dos dados da Tabela anterior indica haver mais a expectativa de uma atualização curricular do que propriamente de uma mudança do currículo.

Tabela 48 Necessidade de Incorporação de Novas Disciplinas ao Currículo Pleno do Curso, conforme os

Graduandos, segundo as Regiões e a Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%)

Regiões/ Dependência

Regiões Norte

Nordeste Sudeste

Sul Centro-Oeste

Dependência Federal

Estadual Municipal Particular

Total Brasil

O Currículo está perfeito

8,0 10,1 12,5 11,7 9,8

8,0 9,0

15,0 13,0 11,4

Incorporar algumas

disciplinas

38,5 33,6 42,6 41,4 39,0

36,0 39,0 41,0 41,0 40,1

Incorporar muitas

disciplinas

39,0 28,7 27,0 25,3 28,6

32,0 29,0 23,0 26,0 27,4

O Currículo é deficiente

16,9 18,1 12,7 14,1 17,0

17,0 15,0 14,0 14,0 14,6

Não sabem

4,5 4,3 4,3 6,5 4,6

4,0 5,0 6,0 5,0 4,7

SI

2,1 5,2 0,8 1,0 1,0

2,0 3,0 1,0 1,0 1,8

Total (N)

779 2.964 7.565 2.319 1.470

2.514 3.305 1.018 8.182

15.097

Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.

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Entretanto, a maioria dos graduandos, em todas as regiões e IES, com exceção das particulares, conside­ra haver problemas de dimensionamento das disciplinas, havendo excesso de conteúdo para o tempo disponível. Essa avaliação é mais freqüente entre os graduandos do Norte, Nordeste e Centro-Oeste e das IES federais e estaduais. Chama a atenção, entre os graduandos das IES municipais, o percentual de 11,0% que sustenta haver demasiado tempo para pouco conteúdo.

Tabela 49 Avaliação do Dimensionamento das Disciplinas do Curso, conforme os Graduandos, segundo as

Regiões e a Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%)

Regiões / Dependência

Regiões Norte

Nordeste Sudeste

Sul Centro-Oeste

Dependência Federal

Estadual Municipal Particular

Total Brasil

Muito conteúdo

para pouco tempo

66,0 55,3 51,4 50,4 55,1

65,0 57,0 51,0 48,0 53,1

Muito tempo para

pouco conteúdo

6,4 8,0 8,4 7,9 7,3

5,0 7,0

11,0 9,0 8,0

Razoavelmente bem

dimensionadas

19,4 25,4 30,5 29,0 29,8

22,0 26,0 28,0 32,0 28,6

Muito bem dimensionadas

4,5 4,6 7,4 9,7 5,0

5,0 5,0 8,0 8,0 6,8

Não sabem

1,5 1,3 1,5 1,9 2,0

1,0 1,0 2,0 2,0 1,6

SI

2,2 5,4 0,9 1,1 0,7

2,0 4,0

1,0 1,9

Total (N)

779 2.964 7.565 2.319 1.470

2.514 3.305 1.018 8.182

15.097

Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.

Finalmente, um indicador de qualidade de grande relevância diz respeito ao desempenho docente. Como pode ser constatado na Tabela 50, predominam os graduandos que informam que a maioria ou todos os seus professores demonstram empenho, assiduidade e pontualidade. Contudo, os percentuais são menores no Norte e Nordeste, onde são mais numerosas as parcelas que sustentam que poucos ou apenas metade dos seus professores exibem essas características de desempenho.

Uma distribuição semelhante é encontrada quando a avaliação recai sobre a demonstração, pelos docen­tes, de domínio atualizado do conteúdo das disciplinas que ministram. Predominam os graduandos que conside­ram que a maioria ou todos os professores exibem esta característica. Todavia, os percentuais encontrados no Norte, Nordeste e Centro-Oeste e nas IES federais, estaduais e municipais são inferiores aos registrados no Sul e Sudeste e nas IES privadas, já que são maiores naquelas as proporções que informam que apenas poucos ou a metade dos professores exibe domínio atualizado do conteúdo disciplinar.

Tabela 50 Avaliação do Empenho, Assiduidade e Pontualidade dos Professores, pelos Graduandos, segundo as

Regiões e a Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%)

Regiões/ Dependência

Regiões Norte

Nordeste Sudeste

Sul Centro-Oeste

Dependência Federal

Estadual Municipal Particular

Total Brasil

Nenhum demonstra

0,4 0,6 0,4 0,6 0,5

1,0 1,0

~ ~

0,5

Poucos demonstram

23,4 17,3 10,4 10,0 15,4

14,0 17,0 14,0 11,0 12,8

Metade demonstra

16,9 16,8 11,0 9,6

12,0

16,0 14,0 12,0 11,0 12,3

Maioria demonstra

47,0 45,4 52,7 50,9 51,1

55,0 51,0 54,0 49,0 50,6

Todos demonstram

10,3 14,4 24,7 27,9 20,2

13,0 14,0 19,0 28,0 22,0

SI

2,1 5,4 0,8 0,9 0,7

2,0 4,0

-1,0 1,8

Total (N)

779 2.964 7.565 2.319 1.470

2.514 3.305 1.018 8.182

15.097

Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.

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Tabela 51 Avaliação do Dominio Atualizado das Disciplinas Ministradas pelos Professores, conforme os

Graduandos, segundo as Regiões e a Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%)

Regiões/ Dependência

Regiões

Norte

Nordeste

Sudeste

Sul

Centro-Oeste

Dependência

Federal

Estadual

Municipal

Particular

Total Brasil

Nenhum demonstra

0,8

0,4

0,7

0,5

0,6

1,0

-

--

1,0

0,6

Poucos demonstram

15,9

12,9

7,5

7,5

12,3

10,0

12,0

10,0

8,0

9,5

Metade demonstra

18,4

15,7

8,9

9,1

10,3

13,0

13,0

12,0

9,0

10,9

Maioria demonstra

51,1

48,5

51,4

51,4

55,7

57,0

51,0

51,0

49,0

51,2

Todos demonstram

11,7

17,2

30,8

30,8

20,4

17,0

20,0

27,0

31,0

26,1

SI

2,2

5,2

0,7

0,8

0,6

2,0

3,0

~

1,0

1,7

Total (N)

779

2.964

7.565

2.319

1.470

2.514

3.305

1.018

8.182

15.097

Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.

Indicadores mais objetivos do desempenho docente são a apresentação do Plano de Ensino e a disponibi­lidade dos professores para proporcionar aos alunos orientação extraclasse. Os dados apresentados na Tabela 52 mostram um quadro menos animador. Em primeiro lugar, no Brasil como um todo, chega a 1/4 o número de graduandos que informa que nenhum ou poucos dos seus professores apresentam Plano de Ensino contendo os objetivos, metodologia, critérios de avaliação, Cronograma e bibliografia das disciplinas que ministram. No caso do Nordeste e das IES municipais e privadas, o percentual correspondente fica próximo de 30,0%, o que é bastante elevado, dada a importância desse procedimento acadêmico para a orientação dos esforços de apren­dizagem dos alunos Em segundo lugar, no Brasil como um todo, os graduandos que informam que todos os seus professores cumprem com esta obrigação acadêmica básica não atingem 30,0%.

Tabela 52 Apresentação do Plano de Ensino pelos Professores, conforme os Graduandos, segundo as Regiões

e a Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%)

Regiões/ Dependência

Regiões

Norte

Nordeste

Sudeste

Sul

Centro-Oeste

Dependência

Federal

Estadual

Municipal

Particular

Total Brasil

Nenhum apresenta

3,0

6,1

4,7

3,4

5,2

2,0

4,0

8,0

6,0

4,7

Poucos apresentam

15,8

23,1

20,5

16,4

17,4

12,0

20,0

24,0

22,0

19,8

Metade apresenta

7,8

8,4

8,5

7,7

7,4

7,0

9,0

9,0

8,0

8,2

Maioria apresenta

40,6

29,8

38,1

38,4

40,5

40,0

37,0

36,0

36,0

36,9

Todos apresentam

30,7

27,3

27,4

33,1

28,5

36,0

28,0

22,0

27,0

28,5

SI

2,2

5,3

0,9

0,9

1,0

2,0

4,0

1,0

1,0

1,9

Total (N)

779

2.964

7.565

2.319

1.470

2.514

3.305

1.018

8.182

15.097

Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.

Page 70: Livros Grátislivros01.livrosgratis.com.br/me002813.pdf · lexicais, sintáticas e semânticas do português brasileiro, com es pecial destaque para as variações regionais e socioletais,

No que se refere à orientação extraclasse, a maior parcela dos graduandos afirma que o corpo docente está sempre disponível, mas os valores encontrados variam do mínimo de 28,1% no Nordeste ao máximo de 45,5% no Sul; e de 36,0% nas IES estaduais a 42,0% nas municipais. Por outro lado, destaca-se o fato de que mais de 1/5 desses graduandos, no Brasil com um todo, nunca procurou a orientação docente extraclasse. Os índices são mais elevados no Sudeste e nas IES municipais e privadas.

Tabela 53 Avaliação da Disponibilidade de Orientação Extraclasse pelos Professores, conforme os Graduandos,

segundo as Regiões e a Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%)

Reg

iões

/ D

epen

dên

cia

Regiões Norte

Nordeste Sudeste

Sul Centro-Oeste

Dependência Federal

Estadual Municipal Particular

Total Brasil

Nun

ca

pro

cura

ram

14,0 17,4 25,4 19,5 15,7

12,0 17,0 22,0 26,0

21,4

Pro

cura

ram

, m

as

não

en

con

trar

am

3,1 3,4 2,3 2,2 2,2

2,0 2,0 2,0 3,0

2,5

Pro

cura

ram

e

rara

men

te

enco

ntr

aram

8,6

10,0 4,7 5,0 5,6

8,0 7,0 6,0 5,0

6,1

Pro

cura

ram

e

enco

ntr

aram

rias

vez

es

41,5 35,4 24,0 26.7 30,7

38,0 33,0 26,0 23,0

28,2 C

orp

o d

oce

nte

es

tá s

emp

re

dis

po

nív

el

30,3 28,1 42.6 45,5 44,8

39,0 36,0 42,0 41,0

39.8

SI

To

tal (

N)

2,6 5,7 1,0 1,1 1,0

2,0 4,0 1,0 1,0

2,0

779 2.964 7.565 2.319 1.470

2.514 3.305 1.018 8.182

15.097

Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.

Os instrumentos de avaliação de aprendizagem predominantes são as provas escritas periódicas. Os percentuais variam do mínimo de 48,0% no Norte a 76,0% no Sudeste e de 51,0% nas IES estaduais a 78,0% nas particulares. O segundo instrumento de avaliação de aprendizagem mais utilizado são os trabalhos de grupo escritos, de aplicação particularmente freqüente no Norte e no Nordeste e nas IES estaduais.

Tabela 54 Instrumentos de Avaliação Predominantemente Utilizados pela Maioria dos Professores, conforme os

Graduandos, segundo as Regiões e a Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%)

Regiões/ Dependência

Regiões Norte

Nordeste Sudeste

Sul Centro-Oeste

Dependência Federal

Estadual Municipal Particular

Total Brasil

Provas escritas

periódicas

48,0 55,3 76,3 69,2 64,4

59,0 51,0 72,0 78,0

68,5

Trabalhos de grupo escritos

24,4 24,0

9,7 13,1 17,0

16,0 23,0 14,0 10,0

14,5

Trabalhos individuais

escritos

13,1 6,0 7,3 7,8 7,3

14,0 14,0 5,0 3,0 7,4

Provas práticas

2,6 3,5 2,8 3,8 2,5

2,0 2,0 3,0 4,0

3,0

Não usam instrumentos específicos

8,9 5,5 2,7

4,9 7,6

6,0 6,0 5,0 3,0

4,4

SI

3,1 5,8 1,2 1,3 1,2

3,0 4,0 1,0 2,0

2,2

Total (N)

779 2.964 7.565 2.319 1.470

2.514 3.305 1.018 8.182

15.097

Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.

Page 71: Livros Grátislivros01.livrosgratis.com.br/me002813.pdf · lexicais, sintáticas e semânticas do português brasileiro, com es pecial destaque para as variações regionais e socioletais,

O exame do tipo de trabalhos escritos utilizados no processo de avaliação indica o predomínio de traba­lhos complementares aos conteúdos desenvolvidos em sala de aula e de relatórios de estágios em escolas de ensino médio e fundamental. Em terceiro lugar, encontram-se os relatórios de atividades desenvolvidas em proje­tos de pesquisa de pesquisa na área de Letras, e, com o quarto maior percentual no Brasil como um todo, são citados os relatórios de atividades desenvolvidos em semanas acadêmicas ou em seminários sobre temáticas especificas do curso. Em ambos os casos esses tipos de trabalhos foram mais freqüentemente mencionados pelos graduandos do Sul, Sudeste e Centro-Oeste e das IES municipais e privadas.

O dado mais surpreendente, talvez, é o reduzido percentual de graduandos que registrou ter apresentado Monografia Final de curso perante banca examinadora, que se resume a 1/4 dos graduandos no Brasil como um todo. Embora esse tipo de trabalho já se tenha consolidado como experiência essencial à formação de nível superior, parcelas elevadas não o fizeram. Chamam a atenção, especialmente, os índices observados no Sudes­te e nas IES municipais e particulares.

Tabela 55 Tipos de Trabalhos Utilizados no Processo de Avaliação (*), conforme os Graduandos, segundo as

Regiões e a Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%)

Reg

iões

/ D

epen

dên

cia

Regiões Norte

Nordeste Sudeste

Sul Centro-Oeste

Dependência Federal

Estadual Municipal Particular

Total Brasil

Tra

bal

ho

s co

mp

lem

enta

res

88,8 85,9 92,3 91,0 91,0

90,0 87,0 91,0 92,0

90,5

Rel

ató

rio

s d

e at

ivid

ades

em

p

roje

tos

de

pes

qu

isa

em

Letr

as

39,4 46,1 48,7 52,3 56,1

43,0 47,0 53,0 51,0

49,0

Rel

ató

rio

s d

e es

tág

ios

em

esco

las

64,3 80,0 82,4 88,2 89,4

71,0 79,0 90,0 87,0

82,5

Rel

ató

rio

s d

e at

ivid

ades

em

em

pre

sas

ou

o

rgan

izaç

ões

na

j ár

ea d

e L

etra

s 12,2 12,3 12,3 17,7 14,2

12,0 14,0 11,0 14,0

13,3

Rel

ató

rio

s d

e at

ivid

ades

em

se

man

as

acad

êmic

as o

u

sem

inár

ios

espe

cífic

os

38,4 43,5 45,8 44,2 51,6

39,0 42,0 48,0 48,0

45,3 A

pre

sen

taçã

o d

e m

on

og

rafi

a fin

al

de

curs

o p

eran

te

ban

ca

exam

inad

ora

31,6 26,8 20,9 28,4 34,1

27,0 27,0 19,0 24,0

25,1

(*) Apenas respostas afirmativas a cada uma das modalidades. Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.

Essas avaliações possivelmente oferecem explicação para o fato de que mais da metade dos graduandos consideram que o curso deveria ter exigido mais - um pouco mais ou muito mais - deles próprios. Vale registrar que, entre os graduandos do Norte, a soma dos que sustentam que o curso deveria ter exigido mais excede a 2/3.

Page 72: Livros Grátislivros01.livrosgratis.com.br/me002813.pdf · lexicais, sintáticas e semânticas do português brasileiro, com es pecial destaque para as variações regionais e socioletais,

Tabela 56 Avaliação do Nível de Exigência do Curso, conforme os Graduandos, segundo as Regiões e a

Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%)

Regiões/ Dependência

Regiões Norte

Nordeste Sudeste

Sul Centro-Oeste

Dependência Federal

Estadual Municipal Particular

Total Brasil

Deveria ter exigido

muito mais

27,7 24,5 17,0 20,1 26,5

20,0 21,0 22,0 20,0

20,4

Deveria ter exigido um pouco mais

38,6 34,3 32,2 34,5 33,7

34.0 33,0 39,0 33,0

33,5

Exigiu na medida

certa

27,5 31,6 43,4 38,7 32,8

38,0 36,0 34,0 40,0

38,5

Deveria ter exigido um

pouco menos

3,0 3,5 5,6 5,1 5,2

5,0 6,0 4,0 5,0

5,0

Deveria ter exigido

muito menos

0,5 0,6 0,6 0,6 0,7

1,0 1,0 1,0 1,0 0,6

SI

2,7 5,5 1,1 1,0 1,1

2,0 4,0 1,0 1,0 2,0

Total (N)

779 2.964 7.565 2.319 1.470

2.514 3.305 1.018 8.182

15.097

4. Os Resultados Obtidos e as Perspectivas para o Futuro

Como conseqüência de todos esses elementos, que resultados obtiveram os graduandos? Que habilida­des desenvolveram? O que conquistaram com o curso que estavam concluindo? E como pretendem prosseguir, em termos de estudos e de trabalho, no futuro próximo?

Os dados da Tabela 57 indicam que os graduandos consideram que as habilidades mais desenvolvidas pelo curso forarn, em primeiro lugar, a capacidade de análise crítica e, em segundo, a capacidade de comunica­ção. As variações inter-regionais e segundo a dependência das IES distinguem os graduandos do Nordeste e das IES municipais como os que menos reportaram o desenvolvimento do senso de análise crítica.

Vale registrar que, embora os docentes muito freqüentemente utilizem os trabalhos de grupo em sala de aula como técnica de ensino e trabalhos de grupo escritos como instrumento de avaliação de aprendizagem, os graduandos mencionaram pouco a habilidade de trabalhar em equipe, especialmente os graduandos do Sul e das IES federais. Além disso, chamam a atenção os reduzidíssimos percentuais que mencionam o desenvolvimento do senso ético, que assume especial relevância na medida em que grande parcela desses graduandos preten­dem atuar na área de educação e, certamente, irão influir na formação das gerações futuras.

Tabela 57 Habilidades mais Desenvolvidas pelo Curso, conforme os Graduandos, segundo as Regiões e a

Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%)

Regiões/ Dependência

Regiões Norte

Nordeste Sudeste

Sul Centro-Oeste

Dependência Federal

Estadual Municipal Particular

Total Brasil

Capacidade de comunicação

21,6 21,3 23,7 29,3 23.7

19,0 19,0 29,0 27,0

24,0

Habilidade de trabalhar em equipe

13,7 19,1 12,0

9,1 12,6

8,0 13,0 17,0 14,0

13,1

Capacidade de análise

crítica

56,0 48,3 57,6 52,8 56,6

66,0 58,0 46,0 51,0

54,8

Senso ético

2,3 1,5 2,1 2,1 1,2

2,0 1,0 2,0 2,0

1,9

Capacidade de iniciativa

4,4 4,4 3,5 5,6 4,8

3,0 4,0 6,0 4,0

4,2

SI

2,1 5,5

1,1 1,2 1,2

2,0 4,0 1,0 1,0 2,0

Total (N)

779 2.964 7.565 2.319 1.470

2.514 3.305 1.018 8.182

15.097

Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.

Page 73: Livros Grátislivros01.livrosgratis.com.br/me002813.pdf · lexicais, sintáticas e semânticas do português brasileiro, com es pecial destaque para as variações regionais e socioletais,

Como principal resultado do Estágio Supervisionado, cerca de 2/5 dos graduandos apontam principalmen­te a percepção da necessidade de estudo continuado para o eficiente exercício profissional, vindo em segundo lugar, mencionado por pouco mais de 1/4, o aperfeiçoamento técnico e profissionai.

Cabem duas observações. Em primeiro lugar, é no mínimo surpreendente que apenas uma parcela reduzi­da dos graduandos reconheça no estágio uma ocasião privilegiada de aperfeiçoamento técnico e profissional. Em segundo lugar, as variações inter-regionais e entre as IES de diferente dependência mostram que os percentuais de graduandos que compartilham esta percepção acerca do estágio são mais elevados no Nordeste e nas IES municipais.

Tabela 58 Principal Contribuição do Estágio Curricular Supervisionado, conforme os Graduandos, segundo as

Regiões e a Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%)

Reg

iões

/ D

epen

dên

cia

Regiões

Norte

Nordeste

Sudeste

Sul

Centro-Oeste

Dependência

Federal

Estadual

Municipal

Particular

Total Brasil

Ap

erfe

iço

amen

to

técn

ico

pr

ofis

sion

al

20,9

30,3

25,5

26,1

26,1

24,0

25,0

30,0

27,0

26,3

Co

nh

ecim

ento

do

m

erca

do

6,0

5,5

11,5

7,7

8,9

8,0

6,0

9,0

11,0

9,2

Co

nh

ecim

ento

de

no

vas

área

s de

at

uaç

ão

1,9

3,2

2,0

2,1

2.9

2,0

3,0

2,0

2,0

2,3

Rea

firm

ação

da

esco

lha

prof

issi

onal

6,8

8,6

9,8

10,3

8,6

8,0

8,0

8,0

11,0

9,4

Dem

on

stra

ção

da

nec

essi

dad

e d

e es

tud

o c

on

tínu

o

par

a ef

icie

nte

ex

ercí

cio

prof

issi

onal

39,2

39,3

42,3

48,7

48,2

39,0

44,0

47,0

43,0

43,1 S

I

25,2

13,0

9,0

5,0

5,2

19,0

15,0

3,0

6,0

9,6

To

tal (

N)

779

2.964

7.565

2.319

1.470

2.514

3.305

1.018

8.182

15.097

Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.

Esses dados sugerem que o estágio, nos moldes em que vem sendo desenvolvido, é capaz de despertar nos estudantes a percepção da importância de uma formação sólida e constantemente atualizada, mas não chega a contribuir efetivamente para a sua obtenção, na maioria dos casos. Este é um aspecto tão mais preocupante quando se observa, na Tabela 59, que não chega nem à metade o percentual de graduandos para os quais a principal contribuição do curso foi o aperfeiçoamento técnico-profissional somado à formação teórica.

De fato, vale destacar que no Brasil como um todo a maior parcela de graduandos aponta, como principal contribuição do curso, a aquisição de cultura geral - e não ocorrem variações institucionais e inter-regionais significativas. O aperfeiçoamento técnico profissional vem em segundo lugar e a formação teórica vem em quarto, após a obtenção do diploma de nível superior.

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Tabela 59 Principal Contribuição do Curso, conforme os Graduandos, segundo as Regiões e a Dependência

Administrativa das Instituições em 1998 (%)

Regiões/ Dependência

Regiões

Norte

Nordeste

Sudeste

Sul

Centro-Oeste

Dependência

Federal

Estadual

Municipal

Particular

Total Brasil

Diploma superior

8,0

8,7

13,7

13,1

12,9

11,0

10,0

11,0

14,0

12,2

Cultura geral

37,2

34,2

37,6

36,1

33,1

38,0

37,0

37,0

35,0

36,3

Aperfeiçoamento técnico

profissional

37,7

38,5

32,7

35,2

37,5

29,0

33,0

41,0

37,0

34,9

Formação teórica

9,5

8,5

10,3

9,6

9,1

15,0

12,0

8,0

7,0

9,7

Perspectivas de ganhos materiais

5,4

4,4

4,8

4,9

6,2

5,0

4,0

4,0

5,0

4,9

SI

2,2

5,7

0,9

1,2

1,2

2,0

4,0

1,0

1,0

2,0

Total (N)

779

2.964

7.565

2.319

1.470

2.514

3.305

1.018

8.182

15.097

Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.

Talvez por isso mesmo sejam tão elevados, no Brasil como um todo, os percentuais de graduandos que afirmam desejar prosseguir os estudos fazendo outro curso de graduação. Vale observar, além disso, que a maioria deseja realizar cursos de aperfeiçoamento ou especialização, vindo em seguida os que preferem fazer cursos de mestrado ou doutorado na área, mais numerosos entre os graduandos das IES federais.

Tabela 60 Perspectivas de Estudo após a Conclusão do Curso, entre os Graduandos, segundo as Regiões e a

Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%)

Reg

iões

/ D

epen

dên

cia

Regiões

Norte

Nordeste

Sudeste

Sul

Centro-Oeste

Dependência

Federal

Estadual

Municipal

Particular

Total Brasil

Par

ar d

e es

tud

ar

2,1

2,1

2,9

2,2

2,8

3,0

2,0

2,0

3,0

2,6

Ou

tro

cu

rso

de

gra

du

ação

18,5

21,0

18,9

15,4

23,3

18,0

19,0

19,0

20,0

19,2

Ap

erfe

iço

amen

to

ou

esp

ecia

lizaç

ão

48,9

46,2

49,7

49,7

46,5

40,0

46,0

55,0

52,0

48,6

Mes

trad

o o

u

do

uto

rad

o n

a ár

ea

26,6

22,8

25,0

29,9

24,6

33,0

27,0

22,0

23,0

25,4

Mes

trad

o o

u

do

uto

rad

o e

m

outr

a ár

ea

1,2

2,3

2,5

1,6

1,9

3,0

3,0

2,0

2,0

2,2

SI

2,8

5,6

1,0

1,2

1,0

3,0

4,0

1,0

1,0

2,0

To

tal (

N)

779

2.964

7.565

2.319

1.470

2.514

3.305

1.018

8.182

15.097

Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.

Page 75: Livros Grátislivros01.livrosgratis.com.br/me002813.pdf · lexicais, sintáticas e semânticas do português brasileiro, com es pecial destaque para as variações regionais e socioletais,

O exame das preferências para o exercício profissional indica que, na maioria, os graduandos de Letras pretendem trabalhar na área de magistério, seja empregando-se como professores, seja abrindo escola. Em segundo lugar estão as preferências, compartilhadas por quase 1/5 em todo o Brasil, pelo trabalho como secre­tários, revisores, tradutores, etc.

Tabela 61 Preferência para o Exercício Profissional entre os Graduandos, segundo as Regiões e a

Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%)

Regiões/ Dependência

Regiões

Norte

Nordeste

Sudeste

Sul

Centro-Oeste

Dependência

Federal

Estadual

Municipal

Particular

Total Brasil

Empregar-se como professor

56,4

49,9

58,9

67,5

60,7

56,0

56,0

60,0

60,0

58,5

Empregar-se como secretário, tradutor,

revisor, etc

19,9

15,4

20,4

13,8

16,2

18,0

16,0

16,0

19,0

18,0

Abrir uma

escola

5,1

5,3

2,5

2,6

2,7

4,0

3,0

4,0

3,0

3,2

Criar outras formas de trabalho na

área

7,8

12,0

7,0

6,8

9,0

9,0

11,0

8,0

7,0

8,2

Trabalhar em outra

área

4,7

8,1

7,2

5,7

7,4

6,0

7,0

9,0

7,0

7,1

SI

6,0

9,3

4,0

3,5

3,9

6,0

7,0

3,0

4,0

5,0

Total (N)

779

2.964

7.565

2.319

1.470

2.514

3.305

1.018

8.182

15.097

Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.

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