LÍNGUAPORTUGUESA

PROF.ª SHIRLEY VASCONCELOS

PROF. MARIO PAIXÃO8º ANOENSINO FUNDAMENTAL

Unidade IIITrabalho - A trajetória humana, suas produções e manifestações

CONTEÚDOS E HABILIDADES

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Aula 30ConteúdoRevisão e Avaliação

CONTEÚDOS E HABILIDADES

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Complementos verbais: objeto direto e objeto indiretoOs complementos verbais são termos integrantes da oração que têm a função de complementar o sentido de determinados verbos.

Verbo

IntransitivoSem

Complemento

Objeto direto

Objeto indireto

Objeto direto e indireto

Transitivo

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Complemento verbal: Objeto direto

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Complemento verbal - Objeto indiretoConsiste no termo da oração que completa a significação de um verbo transitivo indireto. De forma geral, o objeto indireto vem introduzido por uma preposição que é exigida pelo verbo.Essas preposições são: a, de, em, para, com, por. Vejamos alguns exemplos aplicados em frases:

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Exemplo 1:Marcos gosta de filmes. / \ \sujeito VTD OI

Exemplo 2:Rodrigo respondeu a todos os alunos. / \ \sujeito VTD OI

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Exemplo 3:

“Antônia se referiu ao regulamento.” / \ \sujeito VTD OI

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Veja outros exemplos:Objeto indireto

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Objeto direto e indireto

Ana comeu o bolo com as mãos.

↓ ↓ ↓

VTDI OD OI

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O turista comprou frutas típicas no supermercado.

↓ ↓ ↓

VTDI OD OI

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Ana recebeu uma carta do estrangeiro.

↓ ↓ ↓

VTDI OD OI

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Por meio da pontuação, indica-se, na escrita, as várias possibilidades de entonação da fala. Ela ajuda também a expressão de pensamentos, de emoções, de sentidos e assim torna mais precisa a compreensão de um texto. Dentre os sinais de pontuação, a vírgula é a que mais requer atenção.

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Em que casos a vírgula é obrigatória e em que casos é proibida?

A estrutura da frase em Língua Portuguesa é formada por pares indissociáveis: sujeito + verbo; verbo + complemento. A primeira regra de ouro do uso da vírgula é: não se separam esses elementos com vírgula. Veja o exemplo:

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O professor devolveu as provas corrigidas.

O professor = sujeito

devolveu = verbo

as provas corrigidas = complemento do verbo “devolveu”

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O professor, durante a aula, devolveu, em silêncio, as provas corrigidas.

O professor = sujeitodurante a aula = adjunto adverbial de tempodevolveu = verboem silêncio = adjunto adverbialas provas corrigidas = complemento do verbo “devolveu”

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Quando usar a vírgula:

1) Separar o aposto (termo explicativo):

Recife, a Veneza brasileira, se desenvolveu muito nos últimos anos.

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2) Isolar vocativo (termo que chama a atenção):

Marcos, estamos a sua espera!Estamos, Marcos, a sua espera!Estamos a sua espera, Marcos!

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3) Isolar expressões que indicam circunstâncias variadas como tempo, lugar, modo, companhia, entre outras (adjuntos adverbiais invertidos ou intercalados na oração):

Todos, em meio à festa, se puseram a fazer brindes aos convidados.Durante muitos anos, fiz trabalho voluntário. Isso foi muito gratificante!

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4) Antes dos conectivos mas, porém, contudo, pois, logo:

Faça suas escolhas, mas seja responsável por elas.Estudou muito durante o ano, logo deve conseguir uma vaga na faculdade.

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5) Isolar termos explicativos tais como isto é, a saber, por exemplo, digo, a meu ver, ou melhor, as quais servem para retificar, continuar ou concluir o que se está dizendo:

O amor, isto é, o maior dos sentimentos deve reger nossas atitudes.Voltaremos a nos falar na quinta-feira, ou melhor, na sexta.

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6) Separar termos coordenados (uma lista, por exemplo):

Amor, fortuna, ciência. Apenas isso não traz felicidade.Durante a juventude viveu no Brasil, na França, na Itália.Saiu de casa, fechou a porta e foi-se, para sempre, daquele lugar.

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QUANDO NÃO USAR VÍRGULA:

1) Para separar sujeito e predicado:

O tapete persa nos serviu de cama durante muitos anos.

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2) Entre verbo e complemento:

O presidente mudou os planos de viagem (complemento do verbo).

O homem deve obedecer a princípios éticos (complemento do verbo).

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Dúvidas Frequentes

Quando o assunto é vírgula, as dúvidas mais frequentes quanto ao seu uso são:

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Antes do “e”

Geralmente a vírgula não é empregada antes da conjunção e, bem como das conjunções nem e ou, exceto nas seguintes situações: quando há repetição da conjunção com objetivo enfático, quando os sujeitos das orações são diferentes e quando a conjunção e transmite um valor de diferença e não de adição.

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Fiz, e fiz, e mais fiz por todos eles.Mariana cursou medicina, e Marília jornalismo.Correu o mais que pode, e ainda assim não pegou o ônibus.

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Antes do “que”

No caso de se tratar de uma Oração Subordinada Adjetiva Explicativa, a vírgula deve ser utilizada, tal como vimos no exemplo que foi dado acima:

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Gregório de Matos, que é a principal expressão do barroco no Brasil, era conhecido como “boca de inferno”.

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