Logic A

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RACIOCNIO LGICOMuitas pessoas gostam de falar ou julgar que possuem e sabem usar o raciocnio lgico, porm, quando questionadas direta ou indiretamente, perdem, esta linha de raciocnio, pois este depende de inmeros fatores para complet-lo, tais como: calma, conhecimento, vivncia, versatilidade, experincia, criatividade, ponderao, responsabilidade, entre outros. Ao nosso ver, para se usar a lgica necessrio ter domnio sobre o pensamento, bem como, saber pensar, ou seja, possuir a "Arte de Pensar". Alguns dizem que a seqncia coerente, regular e necessria de acontecimentos, de coisas ou fatos, ou at mesmo, que a maneira de raciocnio particular que cabe a um indivduo ou a um grupo. Existem outras definies que expressam o verdadeiro raciocnio lgico aos profissionais de processamento de dados, tais como: um esquema sistemtico que define as interaes de sinais no equipamento automtico do processamento de dados, ou o computador cientfico com o critrio e princpios formais de raciocnio e pensamento. Para concluir todas estas definies, podemos dizer que lgica a cincia que estuda as leis e critrios de validade que regem o pensamento e a demonstrao, ou seja, cincia dos princpios formais do raciocnio. Usar a lgica um fator a ser considerado por todos, principalmente pelos profissionais de informtica (programadores, analistas de sistemas e suporte), tm como responsabilidade dentro das organizaes, solucionar problemas e atingir os objetivos apresentados por seus usurios com eficincia e eficcia, utilizando recursos computacionais e/ou automatizados. Saber lidar com problemas de ordem administrativa, de controle, de planejamento e de raciocnio. Porm, devemos lembr-los que no ensinamos ningum a pensar, pois todas as pessoas, normais possuem este "Dom", onde o nosso interesse mostrar como desenvolver e aperfeioar melhor esta tcnica, lembrando que para isto, voc dever ser persistente e pratic-la constantemente, chegando exausto sempre que julgar necessrio.

Ao procurarmos a soluo de um problema quando dispomos de dados como um ponto de partida e temos um objetivo a estimularmos, mas no sabemos como chegar a esse objetivo temos um problema. Se soubssemos no haveria problema. necessrio, portanto, que comece por explorar as possibilidades, por experimentar hipteses, voltar atrs num caminho e tentar outro. preciso buscar idias que se conformem natureza do problema, rejeitar aqueles que no se ajustam a estrutura total da questo e organizar-se. Mesmo assim, impossvel ter certeza de que escolheu o melhor caminho. O pensamento tende a ir e vir quando se trata de resolver problemas difceis. Mas se depois de examinarmos os dados chegamos a uma concluso que aceitamos como certa conclumos que estivemos raciocinando. Se a concluso decorre dos dados, o raciocnio dito lgico.

Importante!

A prova dever auferir do candidato, se o mesmo entende a estrutura lgica de relaes arbitrrias entre pessoas, lugares, coisas, ou eventos fictcios. Entende-se por estruturas lgicas as que so formadas pela presena de proposies ou sentenas lgicas (so aquelas frases que apresentam sentido completo, como por exemplo: Madalena culpada). Observe que a estrutura lgica vai ligar relaes arbitrrias e, neste caso, nada dever ser levado para a prova a no ser os conhecimentos de Lgica propriamente dita, os concursandos muitas vezes caem em erros como: Se Luiza foi praia ento Rui foi pescar, ora eu sou muito amigo de uma Luiza e de um Rui e ambos detestam ir praia ou mesmo pescar, auto induzindo respostas absurdas. Dessa forma, as relaes so arbitrrias, ou seja, no importa se voc conhece Luiza, Madalena ou Rui. No importa o seu conhecimento sobre as proposies que formam a frase, na realidade pouco importam se as proposies so verdadeiras ou falsas. Quero dizer que o seu conhecimento sobre a frase dever ser arbitrrio, vamos ver atravs de outro exemplo: Todo cavalo um animal azul Todo animal azul rvore Logo Todo cavalo rvore Observe que podemos dizer que tem-se acima um argumento lgico, formado por trs proposies categricas (estas tm a presena das palavras Todo, Algum e Nenhum), as duas primeiras sero denominadas premissas e a terceira a concluso. Observe que as trs proposies so totalmente falsas, mas possvel comprovar que a concluso uma conseqncia lgica das premissas, ou seja, que se considerar as premissas como verdadeiras, a concluso ser, por conseqncia, verdadeira, e este argumento ser considerado vlido logicamente. A arbitrariedade tanta que na hora da prova pode ser interessante substituir as proposies por letras, veja: Todo A B Todo B C Logo Todo A C A arbitrariedade ainda se relaciona a pessoas, lugares, coisas, ou eventos fictcios. Cobra-se nesse tipo de prova o ato de deduzir novas informaes das relaes fornecidas, ou seja, o aspecto da Deduo Lgica poder ser cobrado de forma a resolver as questes.

Conceitos iniciais de raciocnio lgico: proposies, valores lgicos, conectivos, tabelas-verdade, tautologia, contradio, equivalncia entre proposies, validade de argumentos. Estruturas lgicas / Questes de associao /Verdades e mentiras / Diagramas lgicos / Lgicas de argumentao.

INTRODUO AO RACIOCNIO LGICOLgica a cincia que trata dos princpios vlidos do raciocnio e da argumentao. Seu estudo trata das formas do pensamento em geral e das operaes intelectuais que visam determinao do que verdadeiro ou no, ou seja, um encadeamento coerente de alguma coisa que obedece a certas convenes ou regras. Assim, o estudo da lgica um esforo no sentido de determinar as condies que permitem tirar de determinadas proposies (ponto ou idia de que se parte para estruturar um raciocnio), tambm chamadas de premissas, uma concluso delas derivada.

Conceitos Bsicos sobre as Estruturas LgicasPROPOSIESChamaremos de proposio ou sentena, a todo conjunto de palavras ou smbolos que exprimem um pensamento de sentido completo. Sendo assim, vejamos os exemplos: a) O Instituto do Corao fica em So Paulo. b) O Brasil um Pas da Amrica do Sul. c) A Polcia Federal pertence ao poder judicirio. Evidente que voc j percebeu que as proposies podem assumir os valores falsos ou verdadeiros, pois elas expressam a descrio de uma realidade, e tambm observamos que uma proposio representa uma informao enunciada por uma orao, e, portanto, pode ser expressa por distintas oraes, tais como: Pedro maior que Carlos, ou podemos expressar tambm por Carlos menor que Pedro. Temos vrios tipos de sentenas: Declarativas Interrogativas Exclamativas Imperativas Leis do Pensamento Vejamos algumas leis do pensamento para que possamos desenvolver corretamente o nosso pensar. Princpio da Identidade. Se qualquer proposio verdadeira, ento, ela verdadeira. Princpio de No-Contradio. Uma proposio no pode ser ao mesmo tempo verdadeira e falsa. Princpio do Terceiro Excludo. Uma proposio s pode ser verdadeira ou falsa , no havendo outra alternativa. Sentenas Abertas. Quando substitumos numa proposio alguns componentes por variveis, teremos uma sentena aberta.

VALORES LGICOS DAS PROPOSIESValor lgico a classificao da proposio em verdadeiro (V) ou falso (F), pelos princpios da no-contradio e do terceiro excludo. Sendo assim, a classificao nica, ou seja, a proposio s pode ser verdadeira ou falsa. Exemplos de valores lgicos: r: O nmero 2 primo. (Verdadeiro) s: Marte o planeta vermelho. (Verdadeiro) t: No Brasil, fala-se espanhol. (Falso) u: Toda ave voa. (Falso) v: O nmero 3 par. (Falso) x: O nmero 7 primo. (Verdadeiro) z: O nmero 7 mpar. (Verdadeiro) Somente s sentenas declarativas pode-se atribuir valores de verdadeiro ou falso, o que ocorre quando a sentena , respectivamente, confirmada ou negada. De fato, no se pode atribuir um valor de verdadeiro ou falso s demais formas de sentenas como as interrogativas, as exclamativas e outras, embora elas tambm expressem juzos. So exemplos de proposies as seguintes sentenas declarativas: O nmero 6 par. O nmero 15 no primo. Todos os homens so mortais. Nenhum porco espinho sabe ler. Alguns canrios no sabem cantar. Se voc estudar bastante, ento aprender tudo. Eu falo ingls e francs. Marlene quer um sapatinho novo ou uma boneca. No so proposies: Qual o seu nome? Preste ateno ao sinal. Caramba! Proposio Simples Uma proposio dita proposio simples ou proposio atmica quando no contm qualquer outra proposio como sua componente. Isso significa que no possvel encontrar como parte de uma proposio simples alguma outra proposio diferente dela. No se pode subdividi-la em partes menores tais que alguma delas seja uma nova proposio. Exemplo: A sentena Carla irm de Marcelo uma proposio simples, pois no possvel identificar como parte dela qualquer outra proposio diferente. Se tentarmos separ-la em duas ou mais partes menores nenhuma delas ser uma proposio nova. Proposio Composta Uma proposio que contenha qualquer outra como sua parte componente dita proposio composta ou proposio molecular. Isso quer dizer que uma proposio composta quando se pode extrair como parte dela, uma nova proposio.

SENTENAS ABERTASSentenas matemticas abertas ou simplesmente sentenas abertas so expresses que no podemos identificar como verdadeiras ou falsas. Por exemplo: x + 2 = 9

Essa expresso pode ser verdadeira ou falsa, dependendo do valor da letra x. Se x for igual a 7, a sentena verdadeira, pois 7+2=9 Se x for igual a 3, a sentena falsa, pois 3 + 2 no igual a 9 (3 + 2 9) Em sentenas abertas sempre temos algum valor desconhecido, que representado por uma letra do alfabeto. Pode-se colocar qualquer letra, mas as mais usadas pelos matemticos so: x, y e z. Veja outros exemplos de sentenas abertas: x+36 2y -1 < - 7 Pode-se, tambm, ter uma sentena aberta como proposio, porm nesse caso no possvel atribuir um valor lgico. x um y brasileiro. Nessa proposio b, o valor lgico s pode ser encontrado se soubermos quem x e y (variveis livres). No caso de x igual a Roberto Carlos e y igual a cantor, a proposio ser verdadeira. J no caso de x igual a Frank Sinatra e y igual a cantor, a proposio ser falsa. Portanto, muito comum na resoluo de problemas matemticos, trocar-se alguns nomes por variveis. Estude os valores lgicos da sentena aberta: "Se 10x - 3 = 27 ento x2 + 10x = 39" Resoluo: Equao do primeiro grau: As equaes do primeiro grau possuem uma nica soluo: 10x - 3 = 27 10x = 27 + 3 10x = 30 x = 30 10 x=3

CONECTIVOS LGICOSChama-se conectivo a algumas palavras ou frases que em lgica so usadas para formarem proposies compostas. Veja alguns conectivos: A negao no cujo smbolo ~. A disjuno ou cujo smbolo v. A conjuno e cujo smbolo ^ O condicional se,....., ento, cujo smbolo --

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O bicondicional se, e somente se, cujo smbolo