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Lojas Americanas S.A. Notas explicativas às demonstrações financeiras em 31 de dezembro de 2013 e 2012 Em milhares de reais, exceto quando indicado Página 1 de 94 1. Contexto operacional A Lojas Americanas S.A. ("LASA" ou a "Companhia") é uma sociedade anônima de capital aberto com ações negociadas na Bolsa de Valores do Estado de São Paulo sob os códigos LAME3 - ON e LAME4 - PN e se dedica ao comércio de varejo de produtos de consumo, através de 838 lojas (em 31 de dezembro de 2012 - 729 lojas), sendo 539 lojas no modelo tradicional e 299 lojas no modelo Americanas Express, situadas nas principais capitais e cidades do País e 4 centros de distribuição. A Companhia, em conjunto com suas controladas (o "Grupo") atua, também, (i) no comércio eletrônico, através da sua controlada B2W - COMPANHIA DIGITAL ("B2W"), que reúne os sites: www.americanas.com, www.submarino.com.br e www.shoptime.com.br (este com as opções de compras através de canal de TV e catálogo), além de oferecer serviços de comércio eletrônico terceirizado para algumas das empresas líderes na área de bens de consumo (business to business to consumer - B2B2C) (ii) na venda de ingressos para eventos, shows, e pacotes turísticos através das suas controladas indiretas Ingresso.com S.A. (www.ingresso.com.br) e Submarino Viagens e Turismo Ltda., (iii) na exploração do desenvolvimento e sub-franquia no Brasil das atividades de locação, vendas de DVDs e games, sob a marca BLOCKBUSTER® através, das lojas modelo Americanas Express, bem como aluguel de filmes por telefone e internet (www.blockbuster.com.br). A Companhia encerrou, em 9 de agosto de 2012, sua parceria mantida desde 27 de abril de 2005 com o Banco Itaú Unibanco Holding S.A. ("Itaú Unibanco") para a oferta, distribuição e comercialização com exclusividade pela FAI - Financeira Americanas Itaú S.A. Crédito, Financiamento e Investimento ("FAI") de produtos e serviços financeiros, securitários e previdenciários aos clientes LASA e suas afiliadas. Em consequência do referido encerramento, as partes celebraram contrato de compra e venda e outras avenças no qual a LASA concordou em vender ao Itaú Unibanco a totalidade da participação detida no capital social da FAI. Essa transação gerou um ganho de R$ 30.948 líquido de impostos reconhecido no resultado do exercício findo em 31 de dezembro de 2012. O Banco Central do Brasil homologou, em 27 de dezembro de 2012, a descontinuidade da operação. Após a autorização, as partes se comprometeram a respeitar a transição de maneira a finalizar todas as operações dessa parceria (nota 34). A emissão destas demonstrações financeiras foi autorizada pela Diretoria em 06 de março de 2014. 2. Resumo das principais políticas contábeis As principais políticas contábeis aplicadas na preparação destas demonstrações financeiras estão definidas abaixo. Essas políticas foram aplicadas de modo consistente nos exercícios apresentados, salvo disposição em contrário. 2.1 Base de preparação As demonstrações financeiras foram preparadas considerando o custo histórico como base de valor. Os ativos e passivos financeiros, em função da classificação, estão valorizados ao custo amortizado ou a valor justo. A preparação das demonstrações financeiras requer o uso de certas estimativas contábeis críticas e também o exercício de julgamento por parte da Administração da Companhia no processo de aplicação das políticas contábeis do Grupo. Aquelas áreas que requerem maior nível de julgamento e possuem maior complexidade, bem como as áreas nas quais premissas e estimativas são significativas para as demonstrações financeiras, estão divulgadas na nota 3.

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Lojas Americanas S.A. Notas explicativas às demonstrações financeiras em 31 de dezembro de 2013 e 2012 Em milhares de reais, exceto quando indicado

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1. Contexto operacional

A Lojas Americanas S.A. ("LASA" ou a "Companhia") é uma sociedade anônima de capital aberto com ações negociadas na Bolsa de Valores do Estado de São Paulo sob os códigos LAME3 - ON e LAME4 - PN e se dedica ao comércio de varejo de produtos de consumo, através de 838 lojas (em 31 de dezembro de 2012 - 729 lojas), sendo 539 lojas no modelo tradicional e 299 lojas no modelo Americanas Express, situadas nas principais capitais e cidades do País e 4 centros de distribuição.

A Companhia, em conjunto com suas controladas (o "Grupo") atua, também, (i) no comércio eletrônico, através da sua controlada B2W - COMPANHIA DIGITAL ("B2W"), que reúne os sites: www.americanas.com, www.submarino.com.br e www.shoptime.com.br (este com as opções de compras através de canal de TV e catálogo), além de oferecer serviços de comércio eletrônico terceirizado para algumas das empresas líderes na área de bens de consumo (business to business to consumer - B2B2C) (ii) na venda de ingressos para eventos, shows, e pacotes turísticos através das suas controladas indiretas Ingresso.com S.A. (www.ingresso.com.br) e Submarino Viagens e Turismo Ltda., (iii) na exploração do desenvolvimento e sub-franquia no Brasil das atividades de locação, vendas de DVDs e games, sob a marca BLOCKBUSTER® através, das lojas modelo Americanas Express, bem como aluguel de filmes por telefone e internet (www.blockbuster.com.br). A Companhia encerrou, em 9 de agosto de 2012, sua parceria mantida desde 27 de abril de 2005 com o Banco Itaú Unibanco Holding S.A. ("Itaú Unibanco") para a oferta, distribuição e comercialização com exclusividade pela FAI - Financeira Americanas Itaú S.A. Crédito, Financiamento e Investimento ("FAI") de produtos e serviços financeiros, securitários e previdenciários aos clientes LASA e suas afiliadas. Em consequência do referido encerramento, as partes celebraram contrato de compra e venda e outras avenças no qual a LASA concordou em vender ao Itaú Unibanco a totalidade da participação detida no capital social da FAI. Essa transação gerou um ganho de R$ 30.948 líquido de impostos reconhecido no resultado do exercício findo em 31 de dezembro de 2012. O Banco Central do Brasil homologou, em 27 de dezembro de 2012, a descontinuidade da operação. Após a autorização, as partes se comprometeram a respeitar a transição de maneira a finalizar todas as operações dessa parceria (nota 34). A emissão destas demonstrações financeiras foi autorizada pela Diretoria em 06 de março de 2014.

2. Resumo das principais políticas contábeis As principais políticas contábeis aplicadas na preparação destas demonstrações financeiras estão definidas abaixo. Essas políticas foram aplicadas de modo consistente nos exercícios apresentados, salvo disposição em contrário.

2.1 Base de preparação As demonstrações financeiras foram preparadas considerando o custo histórico como base de valor. Os ativos e passivos financeiros, em função da classificação, estão valorizados ao custo amortizado ou a valor justo. A preparação das demonstrações financeiras requer o uso de certas estimativas contábeis críticas e também o exercício de julgamento por parte da Administração da Companhia no processo de aplicação das políticas contábeis do Grupo. Aquelas áreas que requerem maior nível de julgamento e possuem maior complexidade, bem como as áreas nas quais premissas e estimativas são significativas para as demonstrações financeiras, estão divulgadas na nota 3.

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(a) Demonstrações financeiras consolidadas As demonstrações financeiras consolidadas foram preparadas e estão sendo apresentadas conforme as práticas contábeis adotadas no Brasil, incluindo os pronunciamentos emitidos pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPCs) e conforme as normas internacionais de relatório financeiro (International Financial Reporting Standards (IFRS), emitidas pelo International Accounting Standards Board (IASB)).

(b) Demonstrações financeiras individuais As demonstrações financeiras individuais da Companhia foram preparadas conforme as práticas contábeis adotadas no Brasil emitidas pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPCs) e são divulgadas em conjunto com as demonstrações financeiras consolidadas. Nas demonstrações financeiras individuais, as controladas são contabilizadas pelo método de equivalência patrimonial. No caso da LASA, as práticas contábeis adotadas no Brasil aplicadas nas demonstrações financeiras individuais diferem do IFRS aplicável às demonstrações financeiras separadas, apenas (i) pela avaliação dos investimentos em controladas pelo método de equivalência patrimonial, enquanto conforme IFRS seria pelo custo ou valor justo, e (ii) pela manutenção do ativo diferido existente em 31 de dezembro de 2008, que foi amortizado até 31 de dezembro de 2013, sendo que para fins de IFRS esses gastos não se qualificavam para o reconhecimento como ativo.

(c) Mudanças nas políticas contábeis e divulgações Os seguintes pronunciamentos foram adotados pela primeira vez para o exercício iniciado em 1º de janeiro de 2013, mas não apresentaram impactos materiais para o Grupo. CPC 19 (R2)/IFRS 11 - "Negócios em Conjunto" foca nos direitos e nas obrigações das partes em conjunto ao invés do formato legal. Existem dois tipos de negócios em conjunto: operações em conjunto (joint operations) e empreendimentos controlados em conjunto (joint ventures). Operações em conjunto surgem onde os investidores têm direitos sobre os ativos e obrigações pelos passivos relacionados ao negócio. O operador em conjunto deve reconhecer seus ativos, passivos, receitas e despesas. Empreendimentos controlados em conjunto surgem quando os direitos são sobre os ativos líquidos do negócio e são reconhecidos com base no método de equivalência patrimonial. Consolidação proporcional não é mais permitida. CPC 26 (R1)/IAS 1 - "Apresentação das Demonstrações Contábeis". A principal mudança para 2013 é o agrupamento dos itens apresentados na "Demonstração do resultado abrangente" com base na possibilidade de serem ou não potencialmente reclassificáveis para o resultado em momento subsequente. CPC 36 (R3)/IFRS 10 - "Demonstrações Consolidadas", baseia-se na identificação de controle como fator determinante para uma entidade ser incluída nas demonstrações financeiras consolidadas da controladora. CPC 40 (R1)/IFRS 7 - "Instrumentos Financeiros: Evidenciação" - essa alteração inclui novos requisitos de divulgação sobre a compensação de ativos e passivos. CPC 45/IFRS 12 - "Divulgações de Participações em Outras Entidades" incluem os requerimentos de divulgação para todas as formas de participações em outras entidades, inclusive operações em conjunto, coligadas, entidades estruturadas e outros tipos de entidades-veículo não registradas no balanço.

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CPC 46/IFRS 13 - "Mensuração do Valor Justo" tem por objetivo aprimorar a consistência e reduzir a complexidade da mensuração ao valor justo, fornecendo uma definição mais precisa e uma única fonte de mensuração do valor justo e suas exigências de divulgação.

2.2 Consolidação As seguintes políticas contábeis são aplicadas na elaboração das demonstrações financeiras consolidadas:

(a) Controladas

Controladas são todas as entidades (incluindo as entidades estruturadas) nas quais o Grupo detém o controle. O Grupo controla uma entidade quando está exposto ou tem direito a retorno variáveis decorrentes de seu envolvimento com a entidade e tem a capacidade de interferir nesses retornos devido ao poder que exerce sobre a entidade. As controladas são totalmente consolidadas a partir da data em que o controle é transferido para o Grupo. A consolidação é interrompida a partir da data em que o Grupo deixa de ter o controle. O Grupo usa o método de aquisição para contabilizar as combinações de negócios. A contraprestação transferida para a aquisição de uma controlada é o valor justo dos ativos transferidos, passivos incorridos e instrumentos patrimoniais emitidos pelo Grupo. A contraprestação transferida inclui o valor justo de ativos e passivos resultantes de um contrato de contraprestação contingente, quando aplicável. Custos relacionados com aquisição são contabilizados no resultado do exercício conforme incorridos. Os ativos identificáveis adquiridos e os passivos e passivos contingentes assumidos em uma combinação de negócios são mensurados inicialmente pelos valores justos na data da aquisição. O Grupo reconhece a participação não controladora na adquirida, tanto pelo seu valor justo como pela parcela proporcional da participação não controlada no valor justo de ativos líquidos da adquirida. A mensuração da participação não controladora é determinada em cada aquisição realizada. O excesso: (i) de contraprestação transferida; (ii) do valor da participação de não controladores na adquirida; e (iii) do valor justo na data da aquisição de qualquer participação patrimonial anterior na adquirida, em relação ao valor justo da participação do Grupo nos ativos líquidos identificáveis adquiridos é registrado como ágio (goodwill). Quando o total da contraprestação transferida, a participação dos não-controladores reconhecida e a mensuração da participação mantida anteriormente for menor que o valor justo dos ativos líquidos da controlada adquirida, a diferença é reconhecida diretamente na demonstração do resultado do exercício. Transações, saldos e ganhos não realizados em transações entre empresas do Grupo são eliminados. Os prejuízos não realizados também são eliminados a menos que a operação forneça evidências de uma perda (impairment) do ativo transferido. As políticas contábeis das controladas são alteradas, quando necessário, para assegurar a consistência com as políticas adotadas pelo Grupo.

(b) Perda de controle em controladas Quando o Grupo deixa de ter controle, qualquer participação retida na entidade é remensurada ao seu valor justo, sendo a mudança no valor contábil reconhecida no resultado. O valor justo é o valor contábil para subsequente contabilização da participação retida em uma coligada, uma joint venture ou um ativo financeiro. Além disso, quaisquer valores previamente reconhecidos em outros resultados abrangentes relativos àquela entidade são contabilizados como se o Grupo tivesse alienado diretamente os ativos ou passivos relacionados. Isso pode significar que os valores reconhecidos previamente em outros resultados abrangentes são reclassificados para o resultado.

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(c) Acordos em conjunto

Acordos em conjunto são todas as entidades sobre as quais o Grupo tem controle compartilhado com uma ou mais partes. Os investimentos em acordos em conjunto são classificados como operações em conjunto (joint operations) ou empreendimentos controlados em conjunto (joint ventures) dependendo dos direitos e das obrigações contratuais de cada investidor. As operações em conjunto são contabilizadas nas demonstrações financeiras para representar os direitos e as obrigações contratuais do Grupo. Dessa forma, os ativos, passivos, receitas e despesas relacionados aos seus interesses em operação em conjunto são contabilizados individualmente nas demonstrações financeiras. A Companhia detém, em conjunto com a sua controlada B2W, participação no Fundo Fênix de Investimento em Direito Creditório (FIDC), sociedade de propósito específico constituída em 2011 com a finalidade exclusiva de conduzir a securitização de recebíveis da Companhia e de sua controlada B2W e, desde a criação do fundo, consolida integralmente as suas operações. Considerando a característica de operação conjunta do FIDC entre a Companhia a sua controlada B2W, conforme detalhes descritos na Nota 8 (a), em linha com o CPC 19 (R2), a Controlada B2W manteve a consolidação proporcional ao saldo de títulos securitizados através do FIDC, 70,9% das operações do fundo (85,8% em 31 de dezembro de 2012) considerando a sua parcela dos títulos securitizados em 31 de dezembro de 2013 em relação ao total dos títulos securitizados pelas cedentes LASA e B2W.

(iii) Reconciliação do patrimônio líquido e do resultado do exercício da controladora com o consolidado A reconciliação do patrimônio líquido e do resultado dos exercícios findos em 31 de dezembro de 2013 e 2012 da Controladora com o Consolidado é a seguinte:

Patrimônio líquido Resultado

2013 2012 2013 2012

Controladora 1.175.107

818.858

452.192 391.656

Baixa do diferido/reversão amortização -

(20.834)

20.834 34.026 Imposto de renda e contribuição social diferidos -

7.084

(7.084) (11.569)

Participação de acionistas não controladores 313.377

359.833

(3.051) (3.920) Ajuste participação dos acionistas não controladores -

3.051

Consolidado 1.488.484

1.167.992

462.891 410.193

2.3 Apresentação de informações por segmentos Segmentos operacionais são reportados de forma consistente com a estrutura organizacional e com relatórios internos fornecidos ao principal tomador de decisões operacionais, identificado como o Diretor Superintendente da Companhia, e estão divulgadas na nota 32.

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2.4 Conversão de moeda estrangeira

(a) Moeda funcional e moeda de apresentação A moeda funcional e de apresentação das demonstrações contábeis do Grupo é o Real.

(b) Transações e saldos Transações em moeda estrangeira, isto é, todas aquelas que não realizadas na moeda funcional, são convertidas pela taxa de câmbio das datas de cada transação. Ativos e passivos monetários em moeda estrangeira são convertidos para a moeda funcional pela taxa de câmbio na data do fechamento. Os ganhos e as perdas de variações nas taxas de câmbio sobre os ativos e os passivos monetários são reconhecidos nas demonstrações de resultados. Ativos e passivos não monetários adquiridos ou contratados em moeda estrangeira, quando aplicável, são convertidos com base nas taxas de câmbio das datas de transações ou nas datas de avaliação ao valor justo quando este é utilizado.

2.5 Caixa e equivalentes de caixa Caixa e equivalentes de caixa incluem o caixa, os depósitos bancários e outros investimentos de curto prazo de alta liquidez, com vencimentos originais de até três meses, e com risco insignificante de mudança de valor.

2.6 Ativos financeiros

2.6.1 Classificação O Grupo classifica seus ativos financeiros, no reconhecimento inicial, sob as seguintes categorias: mensurados ao valor justo por meio do resultado, empréstimos e recebíveis e disponíveis para venda. A classificação depende da finalidade para a qual os ativos financeiros foram adquiridos.

(a) Ativos financeiros ao valor justo por meio do resultado Os ativos financeiros ao valor justo por meio do resultado são ativos financeiros mantidos para negociação. Um ativo financeiro é classificado nessa categoria se foi adquirido, principalmente, para fins de venda no curto prazo. Os ativos dessa categoria são classificados como ativos circulantes. Os derivativos também são categorizados como mantidos para negociação, a menos que tenham sido designados como instrumentos de hedge.

(b) Empréstimos e recebíveis Os empréstimos e recebíveis são ativos financeiros não derivativos, com pagamentos fixos ou determináveis, que não são cotados em um mercado ativo. São apresentados como ativo circulante, exceto aqueles com prazo de vencimento superior a 12 meses após a data de emissão do balanço (estes são classificados como ativos não circulantes). Os empréstimos e recebíveis do Grupo compreendem "Caixa e equivalentes de caixa" e "Contas a receber de clientes e demais contas a receber" (notas 2.5 e 2.8).

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(c) Ativos financeiros disponíveis para venda Os ativos financeiros disponíveis para venda são não derivativos, que são designados nessa categoria ou que não são classificados em nenhuma das categorias anteriores. Eles são apresentados como ativos circulantes, a menos que a Administração pretenda manter o investimento por um período superior a 12 meses a partir da data do balanço.

2.6.2 Reconhecimento e mensuração Os investimentos são, inicialmente, reconhecidos pelo valor justo, acrescidos dos custos da transação para todos os ativos financeiros não classificados como ao valor justo por meio do resultado. Os ativos financeiros ao valor justo por meio de resultado são, inicialmente, reconhecidos pelo valor justo, e os custos da transação são debitados à demonstração do resultado. Os ativos financeiros são baixados quando os direitos de receber fluxos de caixa tenham vencido ou tenham sido transferidos, neste último caso, desde que o Grupo tenha transferido, significativamente, todos os riscos e os benefícios de propriedade. Os ativos financeiros disponíveis para venda e os ativos financeiros mensurados ao valor justo por meio do resultado são, subsequentemente, contabilizados pelo valor justo. Os empréstimos e recebíveis são contabilizados pelo custo amortizado, usando o método da taxa efetiva de juros. Os ganhos ou as perdas decorrentes de variações no valor justo de ativos financeiros mensurados ao valor justo por meio do resultado são apresentados na demonstração do resultado em "Receitas financeiras" no exercício em que ocorrem. As variações cambiais de títulos monetários são reconhecidas no resultado. As variações no valor justo de títulos monetários e não monetários classificados como disponíveis para venda são reconhecidas no patrimônio líquido. Quando os títulos classificados como disponíveis para venda são vendidos ou sofrem perda (impairment), os ajustes acumulados do valor justo, reconhecidos no patrimônio líquido, são incluídos na demonstração do resultado como "Receitas e despesas financeiras". Os juros de títulos disponíveis para venda, calculados pelo método da taxa efetiva de juros, são reconhecidos na demonstração do resultado como parte de outras receitas. Os valores justos dos investimentos com cotação pública são baseados nos preços atuais de compra. Se o mercado de um ativo financeiro (e de títulos não listados em Bolsa) não estiver ativo, o Grupo estabelece o valor justo através de técnicas de avaliação. Essas técnicas incluem o uso de operações recentes contratadas com terceiros, referência a outros instrumentos que são substancialmente similares, análise de fluxos de caixa descontados e modelos de precificação de opções que fazem o maior uso possível de informações geradas pelo mercado e contam o mínimo possível com informações geradas pela Administração da própria entidade.

2.6.3 Impairment de ativos financeiros

(a) Ativos mensurados ao custo amortizado O Grupo avalia na data de cada balanço se há evidência objetiva de que um ativo financeiro ou grupo de ativos financeiros está deteriorado. Um ativo ou grupo de ativos financeiros está deteriorado e as perdas por impairment são incorridas somente se há evidência objetiva de impairment como resultado de um ou mais eventos ocorridos após o reconhecimento inicial dos ativos (um "evento de

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perda") e aquele evento (ou eventos) de perda tem um impacto nos fluxos de caixa futuros estimados do ativo financeiro ou grupo de ativos financeiros que pode ser estimado de maneira confiável. Os critérios que o Grupo usa para determinar se há evidência objetiva de uma perda por impairment incluem:

(i) dificuldade financeira relevante do emissor ou devedor; (ii) uma quebra de contrato, como inadimplência ou mora no pagamento dos juros ou principal; (iii) o Grupo, por razões econômicas ou jurídicas relativas à dificuldade financeira do tomador de

empréstimo, estende ao tomador uma concessão que um credor normalmente não consideraria; (iv) torna-se provável que o tomador declare falência ou outra reorganização financeira; (v) o desaparecimento de um mercado ativo para aquele ativo financeiro devido às dificuldades

financeiras; ou (vi) dados observáveis indicando que há uma redução mensurável nos futuros fluxos de caixa estimados a

partir de uma carteira de ativos financeiros desde o reconhecimento inicial daqueles ativos, embora a diminuição não possa ainda ser identificada com os ativos financeiros individuais na carteira, incluindo: • mudanças adversas na situação do pagamento dos tomadores de empréstimo na carteira; • condições econômicas nacionais ou locais que se correlacionam com as inadimplências sobre os

ativos na carteira.

O montante da perda por impairment é mensurada como a diferença entre o valor contábil dos ativos e o valor presente dos fluxos de caixa futuros estimados (excluindo os prejuízos de crédito futuro que não foram incorridos) descontados à taxa de juros em vigor original dos ativos financeiros. O valor contábil do ativo é reduzido e o valor do prejuízo é reconhecido na demonstração do resultado. Se um empréstimo ou investimento mantido até o vencimento tiver uma taxa de juros variável, a taxa de desconto para medir uma perda por impairment é a atual taxa efetiva de juros determinada de acordo com o contrato. Como um expediente prático, o Grupo pode mensurar o impairment com base no valor justo de um instrumento utilizando um preço de mercado observável.

(b) Ativos classificados como disponíveis para venda O Grupo avalia na data de cada balanço se há evidência objetiva de que um ativo financeiro ou um grupo de ativos financeiros está deteriorado. Para os títulos de dívida, o Grupo usa os critérios mencionados em (a) acima. No caso de investimentos em títulos patrimoniais classificados como disponíveis para venda, uma queda relevante ou prolongada no valor justo do título abaixo de seu custo também é uma evidência de que o ativo está deteriorado. Se qualquer evidência desse tipo existir para ativos financeiros disponíveis para venda, o prejuízo cumulativo - medido como a diferença entre o custo de aquisição e o valor justo atual, menos qualquer perda por impairment sobre o ativo financeiro reconhecido anteriormente no resultado - será retirado do patrimônio e reconhecido na demonstração do resultado. Perdas por impairment de instrumentos patrimoniais reconhecidas na demonstração do resultado não são revertidas por meio da demonstração do resultado. No caso de instrumentos de dívida, se, em um período subsequente, o valor justo desse instrumento classificado como disponível para venda aumentar, e o aumento puder ser objetivamente relacionado a um evento que ocorreu após a perda por impairment ter sido reconhecido no resultado, a perda por impairment é revertida por meio de demonstração do resultado.

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2.7 Instrumentos financeiros derivativos - atividades de hedge

Os derivativos são reconhecidos pelo valor justo na data da celebração do contrato e são subsequentemente remensurados ao seu valor justo. Maiores detalhes vide nota 2.17.

2.8 Contas a receber de clientes As contas a receber junto as administradoras de cartões de crédito estão apresentadas líquidas do ajuste a valor presente, calculado sobre a parcela das vendas e da provisão para crédito de liquidação duvidosa. São registradas também nessa rubrica as vendas efetuadas por meio de operações corporativas, projetos de fidelidade e acordos comerciais, destacadas na nota 9, como “Demais contas a receber”. As contas a receber de clientes são, inicialmente, reconhecidas pelo valor justo e, subsequentemente, mensurados pelo custo amortizado com o uso da taxa efetiva de juros menos a provisão para créditos de liquidação duvidosa ("PDD" ou "impairment").

2.9 Estoques Os estoques são demonstrados ao custo médio de aquisição ou ao valor líquido de realização, dos dois o menor. O custo médio de aquisição é ajustado pelo efeito do ajuste a valor presente de fornecedores (compras a prazo) e das bonificações recebidas de fornecedores, quando aplicável. O valor líquido de realização é o preço de venda estimado no curso normal dos negócios, menos os custos estimados de conclusão e os custos estimados necessários para efetuar a venda.

2.10 Ativos intangíveis

(a) Ágio

O ágio (goodwill) é representado pela diferença positiva entre o valor pago e/ou a pagar pela aquisição de um negócio e o montante líquido do valor justo dos ativos e passivos da controlada adquirida. O ágio de aquisições de controladas é registrado como "Ativo intangível" nas demonstrações financeiras consolidadas. No caso de apuração de compra vantajosa, o montante é registrado como ganho no resultado, na data da aquisição. O ágio é testado anualmente para verificar perdas (impairment). Ágio é contabilizado pelo seu valor de custo menos as perdas acumuladas por impairment. Perdas por impairment reconhecidas sobre ágio não são revertidas. Os ganhos e as perdas da alienação de uma entidade incluem o valor contábil do ágio relacionado com a entidade vendida. Os ágios apurados nas aquisições de investimentos, inclusive de incorporação, decorrentes de expectativa de rentabilidade futura, foram amortizados até 31 de dezembro de 2008 utilizando os prazos de 5 a 10 anos, conforme proporção dos resultados futuros esperados nas investidas. Os valores de ágios por expectativa de rentabilidade futura não são mais amortizados a partir de 1º de janeiro de 2009.

(b) Marcas registradas e licenças As marcas registradas e as licenças adquiridas separadamente são demonstradas, inicialmente, pelo custo histórico. As marcas registradas e as licenças adquiridas em uma combinação de negócios são reconhecidas pelo valor justo na data da aquisição. Posteriormente, as marcas e licenças, avaliadas com vida útil definida, são contabilizadas pelo seu valor de custo menos a amortização acumulada. A

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amortização é calculada pelo método linear para alocar o custo das marcas registradas e das licenças durante sua vida útil estimada de 15 a 20 anos.

(c) Softwares/Website Os gastos relacionados com o desenvolvimento de web sites (principal canal de vendas da B2W), tais como desenvolvimento de aplicativos operacionais e infra-estrutura tecnológica (compra e desenvolvimento interno de softwares e instalação de aplicativos nos sites), os direitos de uso de software, bem como desenvolvimento gráfico são registrados no intangível, conforme previsto no Pronunciamento Técnico CPC 04 (IAS 38), sendo amortizados de forma linear considerando o prazo estipulado de sua utilização e benefícios a serem auferidos (nota 16). As licenças de softwares são capitalizadas com base nos custos incorridos para adquirir os softwares e websites e fazer com que eles estejam prontos para serem utilizados. Os custos associados à manutenção de softwares são reconhecidos como despesa, conforme incorridos. Os custos de desenvolvimento que são diretamente atribuíveis ao projeto e aos testes dos novos software e websites identificáveis e exclusivos, controlados pelo Grupo, são reconhecidos como ativos intangíveis quando os seguintes critérios são atendidos: • É tecnicamente viável concluir o software/website para que ele esteja disponível para uso. • A administração pretende concluir o software/website e usá-lo ou vendê-lo.

• O software/website pode ser vendido ou usado. • Pode-se demonstrar que é provável que o software/website gerará benefícios econômicos futuros. • Estão disponíveis adequados recursos técnicos, financeiros e outros recursos para concluir o

desenvolvimento e para usar ou vender o software/website. • O gasto atribuível ao software/website durante seu desenvolvimento pode ser mensurado com

segurança. Os custos diretamente atribuíveis, que são capitalizados como parte do produto de software/website, incluem os custos com empregados alocados no desenvolvimento de softwares/websites e uma parcela adequada das despesas indiretas aplicáveis. Os custos também incluem os custos de empréstimos incorridos durante o período de desenvolvimento do software/website. O montante dos encargos sobre os empréstimos capitalizados é obtido através da aplicação da taxa média ponderada dos empréstimos que estiveram vigentes durante o período sobre os investimentos realizados na obtenção do ativo e não excede o montante dos custos de empréstimos incorridos durante o período. Outros gastos de desenvolvimento que não atendam a esses critérios são reconhecidos como despesa, conforme incorridos. Os custos de desenvolvimento previamente reconhecidos como despesa não são reconhecidos como ativo em exercício subsequente.

2.11 Imobilizado O imobilizado é mensurado pelo seu custo histórico, menos depreciação acumulada. O custo histórico inclui os gastos diretamente atribuíveis à aquisição dos itens e os custos de financiamento relacionados com a aquisição de ativos qualificados. Os custos subsequentes são incluídos no valor contábil do ativo ou reconhecidos como um ativo separado, conforme apropriado, somente quando for provável que fluam benefícios econômicos futuros associados a esses custos e que possam ser mensurados com segurança. Todos os outros reparos e manutenções são lançados em contrapartida ao resultado, quando incorridos.

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Os terrenos não são depreciados. A depreciação dos demais bens do imobilizado é calculada usando o método linear considerando os seus custos e seus valores residuais durante a vida útil estimada, conforme demonstrado na nota 15. Os valores residuais e a vida útil dos ativos são revisados ao final de cada exercício e se apropriado, ajustados.

Os impactos da contabilização dos custos dos empréstimos tomados com o propósito de adquirir e/ou construir ativos fixos qualificáveis não são relevantes, em função do pouco tempo empregado na montagem das lojas (seu principal ativo qualificável) e, portanto, não foram contabilizados. Os ganhos e as perdas de alienações são determinados pela comparação dos resultados com o seu valor contábil e são reconhecidos em "Outras despesas e receitas operacionais líquidas" na demonstração do resultado.

2.12 Ativo diferido Conforme permitido pela Lei nº 11.941/09 e pelo CPC 43, a Companhia optou por manter, até a sua realização total, no grupo Ativo Diferido, os saldos relacionados com despesas pré-operacionais que apresentam evidência de recuperabilidade, para amortização durante o prazo dos benefícios esperados. O efeito da manutenção do saldo de Ativo Diferido é eliminado nas demonstrações financeiras consolidadas (nota 17).

2.13 Arrendamento mercantil operacional e financeiro O arrendamento operacional é representado por casos onde não existe a transferência de propriedade dos bens para a Companhia. São reconhecidos no resultado pelos pagamentos efetuados em base linear durante o prazo do contrato, obedecendo ao regime de competência dos exercícios. O arrendamento financeiro, em conformidade com o CPC 06, é registrado como ativo imobilizado em contrapartida a um passivo. Tal passivo é liquidado de acordo com o estabelecido no contrato firmado com o fornecedor. O Ativo é depreciado pelo prazo de vida útil econômica do bem, caso a Companhia detenha a sua propriedade, ou em caso contrário, pelo prazo de vigência estabelecido em contrato.

2.14 Impairment de ativos não financeiros Os ativos que têm uma vida útil indefinida, como o ágio, não estão sujeitos à amortização e são testados anualmente para identificar eventual necessidade de redução ao valor recuperável (impairment). Os ativos que estão sujeitos à amortização são revisados para a verificação de impairment sempre que eventos ou mudanças nas circunstâncias indicarem que o valor contábil pode não ser recuperável. Uma perda por impairment é reconhecida quando o valor contábil do ativo excede seu valor recuperável, o qual representa o maior valor entre o valor justo de um ativo menos seus custos de venda e o seu valor em uso. Para fins de avaliação do impairment, os ativos são agrupados nos níveis mais baixos para os quais existam fluxos de caixa identificáveis separadamente (Unidades Geradoras de Caixa (UGC)). Os ativos não financeiros, exceto o ágio, que tenham sido ajustados por impairment, são revisados subsequentemente para a análise de uma possível reversão do impairment na data do balanço.

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2.15 Contas a pagar aos fornecedores As contas a pagar aos fornecedores são obrigações a pagar por bens ou serviços que foram adquiridos no curso normal dos negócios, sendo classificadas como passivos circulantes se o pagamento for devido no período de até um ano. Caso contrário, as contas a pagar são apresentadas como passivo não circulante. Elas são, inicialmente, reconhecidas pelo valor justo e, subsequentemente, mensuradas pelo custo amortizado com o uso do método de taxa efetiva de juros.

2.16 Ajuste a valor presente As operações de compras a prazo, basicamente fornecedores de mercadorias e serviços, foram trazidas ao seu valor presente considerando os prazos das referidas transações. Utilizou-se a taxa média de 9,09% a.a. em 31 de dezembro de 2013 (9,86% a.a. em 31 de dezembro de 2012) sendo a mínima de 6,47% a.a. em 31 de dezembro de 2013 (7,41% a.a. em 31 de dezembro de 2012) e máxima de 11,19% a.a. em 31 de dezembro de 2013 (13,35% a.a. em 31 de dezembro de 2012), base das captações para os respectivos exercícios. A constituição do ajuste a valor presente de compras é registrada nas rubricas "Fornecedores" e "Estoques" na nota 10 e sua reversão tem como contrapartida a rubrica "Despesas financeiras" na nota 27, pela fruição de prazo, no caso de fornecedores, e pela realização dos estoques em relação aos valores neles registrados na rubrica "Custo das mercadorias vendidas". As operações de vendas a prazo, com o mesmo valor de venda à vista, prefixadas, representadas principalmente por vendas a prazo com cartões de crédito, foram trazidas ao seu valor presente considerando os prazos das referidas transações. O mesmo tratamento foi dado aos impostos incidentes sobre essas vendas, considerando-se a alíquota efetiva dos mesmos. Utilizou-se a taxa média de 8,69% a.a. em 31 de dezembro de 2013 (9,07% a.a. em 31 de dezembro de 2012) sendo a mínima de 7,26% a.a. em 31 de dezembro de 2013 (7,57% a.a. em 31 de dezembro de 2012) e máxima de 10,61% a.a. em 31 de dezembro de 2013 (11,70% a.a. em 31 de dezembro de 2012), base dos descontos dos recebíveis nas respectivas datas base. O ajuste a valor presente das vendas a prazo tem como contrapartida a rubrica "Contas a receber de clientes" na nota 9 e sua realização é registrada na rubrica "Receitas financeiras" na nota 27, pela fruição do prazo.

2.17 Empréstimos e financiamentos Os empréstimos e financiamentos são reconhecidos, inicialmente, pelo valor justo, líquido dos custos incorridos na transação e são, subsequentemente, demonstrados pelo custo amortizado. Qualquer diferença entre os valores captados (líquidos dos custos da transação) e o valor total a pagar é reconhecida na demonstração do resultado durante o período em que os empréstimos estejam em aberto, utilizando o método da taxa efetiva de juros. Os empréstimos objeto de swap para fins de proteção às oscilações da taxa de câmbio estão registrados a valor justo, conforme demonstrado na nota 4.1(a). Instrumentos financeiros compostos, os quais possuem componentes de passivo financeiro (dívida) e de patrimônio líquido, emitidos pelo Grupo compreendem títulos que podem ser convertidos em capital social à opção do titular, e o número de ações a serem emitidas não varia com as mudanças em seu valor justo.

O componente de passivo de um instrumento financeiro composto é reconhecido inicialmente a valor justo. O valor justo da parcela do passivo de um título de dívida conversível é determinado com o uso de fluxo de caixa descontado, considerando a taxa de juros de mercado para um título de dívida com características similares (período, valor, risco de crédito), porém não conversível. O componente de patrimônio líquido é reconhecido, inicialmente, pela diferença entre o valor total recebido pelo Grupo

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com emissão do título, e o valor justo do componente de passivo financeiro reconhecido. Os custos de transação diretamente atribuíveis ao título são alocados aos componentes de passivo e de patrimônio líquido proporcionalmente aos valores inicialmente reconhecidos. Após o reconhecimento inicial, o componente de passivo de um instrumento financeiro composto é mensurado ao custo amortizado, utilizando o método da taxa efetiva de juros. O componente patrimonial de um instrumento financeiro composto não é remensurado após o seu reconhecimento inicial, exceto na conversão ou quando expirado. Os empréstimos são classificados como passivo circulante, a menos que o Grupo tenha um direito incondicional de diferir a liquidação do passivo por, pelo menos, 12 meses após a data do balanço.

2.18 Provisões

As provisões e as ações judiciais (trabalhista, civil e tributária) são reconhecidas quando: (i) o Grupo tem uma obrigação presente ou não formalizada como resultado de eventos já ocorridos; (ii) é provável que uma saída de recursos seja necessária para liquidar a obrigação; e (iii) o valor puder ser estimado com segurança. Quando houver uma série de obrigações similares, a probabilidade de liquidá-las é determinada levando-se em consideração a classe de obrigações como um todo. Uma provisão é reconhecida mesmo que a probabilidade de liquidação relacionada com qualquer item individual incluído na mesma classe de obrigações seja pequena. As provisões são mensuradas pelo valor presente dos gastos que devem ser necessários para liquidar a obrigação, usando uma taxa antes dos efeitos tributários, a qual reflita as avaliações atuais de mercado do valor do dinheiro no tempo e dos riscos específicos da obrigação. O aumento da obrigação em decorrência da passagem do tempo é reconhecido como despesa financeira.

2.19 Imposto de renda e contribuição social correntes e diferidos O imposto de renda e contribuição social do exercício compreendem os impostos correntes e diferidos. Os impostos sobre a renda são reconhecidos na demonstração do resultado, exceto na proporção em que estiverem relacionados com itens reconhecidos diretamente no patrimônio líquido ou no resultado abrangente. Nesse caso, o imposto também é reconhecido no patrimônio líquido ou no resultado abrangente. O encargo de imposto de renda e contribuição social corrente e diferido é calculado com base nas leis tributárias promulgadas, ou substancialmente promulgadas, na data do balanço. A Administração avalia, periodicamente, as posições assumidas pelo Grupo nas apurações de impostos sobre a renda com relação às situações em que a regulamentação fiscal aplicável dá margem a interpretações; e estabelece provisões, quando apropriado, com base nos valores estimados de pagamento às autoridades fiscais.

O imposto de renda e contribuição social corrente são apresentados líquidos, por entidade contribuinte, no passivo quando houver montantes a pagar, ou no ativo quando os montantes antecipadamente pagos excedem o total devido na data das demonstrações financeiras. Contudo, os impostos diferidos ativos e passivos, são apresentados em separado na nota 12(a). O imposto de renda e contribuição social diferidos são reconhecidos usando-se o método do passivo sobre as diferenças temporárias decorrentes de diferenças entre as bases fiscais dos ativos e passivos e seus valores contábeis nas demonstrações financeiras. Entretanto, o imposto de renda e contribuição

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social diferidos não são contabilizados se resultar do reconhecimento inicial de um ativo ou passivo em uma operação que não seja uma combinação de negócios, a qual, na época da transação, não afeta o resultado contábil, nem o resultado fiscal. O imposto de renda e contribuição social diferidos ativos são reconhecidos somente na proporção da probabilidade de que lucro tributável futuro esteja disponível e contra o qual as diferenças temporárias possam ser usadas. Os impostos de renda diferidos ativos e passivos são apresentados líquidos no balanço quando há o direito legal e a intenção de compensá-los quando da apuração dos tributos correntes, em geral relacionado com a mesma entidade legal e mesma autoridade fiscal.

2.20 Benefícios a empregados

(a) Remuneração com base em ações A Companhia e a controlada B2W operam plano de remuneração com base em ações (sendo opções e subscrições para a controlada B2W e subscrições para a Companhia), liquidados com ações, segundo os quais as entidades recebem os serviços dos empregados como contraprestação por instrumentos de patrimônio líquido do Grupo (opções e subscrições - B2W e subscrições - a Companhia). O valor justo dos serviços do empregado, recebidos em troca da outorga dos instrumentos, é reconhecido como despesa. O valor total a ser reconhecido é determinado mediante referência ao valor justo dos instrumentos outorgados, que é calculado na data da outorga dos programas de compra de ações, com base em modelos de precificação usualmente adotados pelo mercado. Estes modelos são calculados utilizando-se premissas tais como valor de mercado da ação, preço de exercício da opção, volatilidade do preço das ações da Companhia e da controlada B2W (calculada com base no histórico do preço de suas ações), taxa de juros livre de risco, prazo de vigência do contrato ("vesting period") e expectativa de distribuição de dividendos. Os custos de remuneração atrelados a estes programas são registrados pelo método linear durante o período de prestação de serviços pelo seu beneficiário, considerando a expectativa de desistência. As premissas e modelos utilizados para estimar o valor justo dos pagamentos baseados em ações estão divulgados na nota 25. Na data do balanço, o Grupo revisa suas estimativas da quantidade de opções cujos direitos devem ser adquiridos com base nas condições de aquisição de direitos que não são do mercado. Esta reconhece o impacto da revisão das estimativas iniciais, se houver, na demonstração do resultado, com um ajuste correspondente no patrimônio. Os valores recebidos, líquidos de quaisquer custos de transação diretamente atribuíveis, são creditados no capital social (valor nominal) e na reserva de ágio, se aplicável, quando as opções são exercidas. As contribuições sociais a pagar em conexão com a concessão das opções de ações são consideradas parte integrante da própria concessão, e a cobrança será tratada como uma transação liquidada em dinheiro.

(b) Participação nos lucros Quando aplicável, o Grupo reconhece um passivo e uma despesa de participação nos resultados com base em metodologia que leva em conta o lucro atribuível aos acionistas da Companhia após certos ajustes. O Grupo reconhece uma provisão quando está contratualmente obrigado ou quando há uma prática passada que criou uma obrigação não formalizada (constructive obligation).

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(c) Outros benefícios A Companhia e suas controladas não concedem outros benefícios pós-empregos, benefícios de rescisão de contrato de trabalho ou outros benefícios de longo prazo para a Administração e seus empregados.

2.21 Capital social As ações ordinárias e preferenciais são classificadas no patrimônio líquido. Os custos incrementais diretamente atribuíveis à emissão de novas ações ou opções são demonstrados no patrimônio líquido como uma dedução do valor captado, líquida de impostos. Quando a Companhia compra ações do seu próprio capital (ações em tesouraria), o valor pago, incluindo quaisquer custos adicionais diretamente atribuíveis (líquidos do imposto de renda), é deduzido do patrimônio líquido até que as ações sejam canceladas ou negociadas. Quando essas ações são subsequentemente negociadas, qualquer valor recebido, líquido de quaisquer custos adicionais da transação diretamente atribuíveis e dos respectivos efeitos do imposto de renda e da contribuição social, é incluído no patrimônio líquido atribuível aos acionistas da Companhia.

2.22 Reconhecimento da receita A receita compreende o valor justo da contraprestação recebida ou a receber pela comercialização de produtos e serviços no curso normal das atividades do Grupo. A receita é apresentada líquida dos impostos, das devoluções, dos abatimentos e dos descontos, bem como das eliminações das vendas entre empresas do Grupo. O Grupo reconhece a receita quando seu valor pode ser mensurado com segurança, é provável que benefícios econômicos futuros fluirão para a entidade e quando critérios específicos tiverem sido atendidos para cada uma das atividades do Grupo, conforme descrição a seguir. O Grupo baseia suas estimativas em resultados históricos, levando em consideração o tipo de cliente, o tipo de transação e as especificações de cada venda.

(a) Venda de mercadorias e serviços As receitas de vendas de mercadorias e serviços, que incluem o frete cobrado de clientes, são reconhecidas quando da transferência da propriedade e dos riscos a terceiros pelos seus valores brutos e deduzidas de descontos incondicionais, devoluções, ajuste a valor presente calculado sobre as vendas a prazo e os impostos sobre as vendas. Os pedidos de venda aprovados pelas administradoras de cartões de crédito, cujos produtos ainda não foram faturados, nem entregues aos clientes, e as vendas de vales-presentes que se encontram em poder dos clientes e que serão utilizados futuramente são registrados como "outras obrigações" classificadas no passivo circulante.

(b) Receita financeira A receita financeira é reconhecida conforme o prazo decorrido pelo regime de competência, usando o método da taxa efetiva de juros. Quando uma perda (impairment) é identificada em relação a um contas a receber, o Grupo reduz o valor contábil para seu valor recuperável, que corresponde ao fluxo de caixa futuro estimado, descontado à taxa efetiva de juros original do instrumento. Subsequentemente, à medida que o tempo passa, os juros são incorporados às contas a receber, reduzido por impairment, em contrapartida de receita financeira. Essa receita financeira é calculada pela mesma taxa efetiva de juros utilizada para apurar o valor recuperável, ou seja, a taxa original do instrumento.

2.23 Distribuição de dividendos e juros sobre capital próprio

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Quando aplicável, a distribuição de dividendos e juros sobre capital próprio para os acionistas da Companhia é reconhecida como um passivo nas demonstrações financeiras do Grupo ao final do exercício, com base no estatuto social da Companhia. Qualquer valor acima do mínimo obrigatório é registrado no patrimônio líquido até a data da aprovação. O benefício fiscal dos juros sobre o capital próprio é reconhecido na demonstração de resultado para fins fiscais e no patrimônio líquido para fins societários.

2.24 Ativos não circulantes mantidos para venda e resultado de operações descontinuadas A Companhia classifica um ativo não circulante como mantido para a venda se o seu valor contábil será recuperado por meio de transação de venda. Para que esse seja o caso, o ativo ou grupo de ativos mantido para venda deve estar disponível para venda imediata em suas condições atuais, sujeito apenas aos termos que sejam habituais e costumeiros para venda de tais ativos mantidos para venda. Com isso, a sua venda deve ser altamente provável. Os ativos e passivos do grupo de ativos descontinuados são apresentados em linhas únicas de ativo e passivo. O resultado das operações descontinuadas é apresentado em montante único na demonstração do resultado e de fluxo de caixa, contemplando o resultado total após o imposto de renda destas operações menos qualquer perda relacionada a impairment. Os fluxos de caixa líquido atribuíveis às atividades operacionais, de investimento e de financiamento das operações descontinuadas são apresentadas na nota 34.

2.25 Normas novas, alterações e interpretações de normas que ainda não estão em vigor As seguintes novas normas e interpretações de normas foram emitidas pelo IASB mas não estão em vigor para o exercício de 2013. A adoção antecipada de normas, embora encorajada pelo IASB, não é permitida, no Brasil, pelo Comitê de Pronunciamento Contábeis (CPC).

• IFRIC 21 - "Taxas". A interpretação esclareceu quando uma entidade deve reconhecer uma obrigação de pagar taxas de acordo com a legislação. A obrigação somente deve ser reconhecida quando o evento que gera a obrigação ocorre. Essa interpretação é aplicável a partir de 1o de janeiro de 2014.

• IFRS 9 - "Instrumentos Financeiros", aborda a classificação, a mensuração e o

reconhecimento de ativos e passivos financeiros. O IFRS 9 foi emitido em novembro de 2009 e outubro de 2010 e substitui os trechos do IAS 39 relacionados à classificação e mensuração de instrumentos financeiros. O IFRS 9 requer a classificação dos ativos financeiros em duas categorias: mensurados ao valor justo e mensurados ao custo amortizado. A determinação é feita no reconhecimento inicial. A base de classificação depende do modelo de negócios da entidade e das características contratuais do fluxo de caixa dos instrumentos financeiros. Com relação ao passivo financeiro, a norma mantém a maioria das exigências estabelecidas pelo IAS 39. A principal mudança é a de que nos casos em que a opção de valor justo é adotada para passivos financeiros, a porção de mudança no valor justo devido ao risco de crédito da própria entidade é registrada em outros resultados abrangentes e não na demonstração dos resultados, exceto quando resultar em descasamento contábil. O Grupo está avaliando o impacto total do IFRS 9. A norma é aplicável a partir de 1o de janeiro de 2015.

Não há outras normas IFRS ou interpretações IFRIC que ainda não entraram em vigor que poderiam ter impacto significativo sobre o Grupo.

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3 Estimativas e julgamentos contábeis críticos As estimativas e os julgamentos contábeis são continuamente avaliados e baseiam-se na experiência histórica e em outros fatores, incluindo expectativas de eventos futuros, consideradas razoáveis para as circunstâncias.

3.1 Estimativas e premissas contábeis críticas Por definição, as estimativas contábeis resultantes raramente serão iguais aos respectivos resultados reais. As estimativas e premissas que apresentam um risco significativo, com probabilidade de causar um ajuste relevante nos valores contábeis de ativos e passivos para o próximo exercício, estão contempladas a seguir:

(a) Perda (impairment) do ágio Anualmente, o Grupo testa eventuais perdas (impairment) no ágio, de acordo com a política contábil apresentada na nota 2.14. Os valores recuperáveis de Unidades Geradoras de Caixa (UGCs) foram determinados com base em cálculos do valor em uso, efetuados com base em estimativas. Não foram reconhecidas perdas por impairment do ágio nas demonstrações financeiras dos exercícios findos em 31 de dezembro de 2013 e 2012 .

(b) Recuperação do imposto de renda e contribuição social diferidos

Julgamento significativo da Administração é requerido para determinar o valor do imposto diferido ativo que pode ser reconhecido, com base no prazo provável e nível de lucros tributáveis futuros, juntamente com estratégias de planejamento fiscal futuras. De acordo com as estimativas da Administração, a Companhia gerará lucro tributário suficiente para compensar os impostos diferidos referentes à suas diferenças temporárias com relação à controlada B2W, a Administração estima compensar os impostos diferidos sobre prejuízos fiscais, base negativa de contribuição social e diferenças temporárias até 2021. Em um cenário de deterioração do lucro tributário em 20%, esse prazo seria estendido para 2023.

(c) Valor justo de derivativo e outros instrumentos financeiros

O valor justo dos instrumentos financeiros negociados em mercados ativos (como títulos mantidos para negociação e disponíveis para venda) é baseado nos preços de mercado, cotados na data do balanço.

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3.2 Julgamentos críticos na aplicação das políticas contábeis da entidade

(a) Provisão para créditos de liquidação duvidosa Essa provisão é fundamentada em análise do histórico de perdas monitorado pela Administração, sendo constituída em montante considerado suficiente para cobrir as prováveis perdas na realização das contas a receber.

(b) Provisão para perdas nos estoques A provisão para perdas nos estoques é estimada com base no histórico de perdas na execução dos inventários físicos nos centros de distribuição e lojas, bem como na venda de itens abaixo do preço de aquisição. Esta provisão é considerada suficiente pela Administração para cobrir as prováveis perdas na realização dos seus estoques.

(c) Vida útil dos ativos imobilizado e intangível A depreciação ou amortização dos ativos imobilizado e intangível considera a melhor estimativa da Administração sobre a utilização destes ativos ao longo de suas operações. Mudanças no cenário econômico e/ou no mercado consumidor podem requerer a revisão dessas estimativas de vida útil.

(d) Perda por redução ao valor recuperável de ativos não financeiros

Os testes de impairment são realizados considerando as projeções de resultado futuro, calculado com base em premissas internas e de mercado, descontadas a valor presente. Essas projeções são calculadas considerando as melhores estimativas da Administração, que são revistas quando ocorrem mudança no cenário econômico ou no mercado consumidor.

(e) Provisões para riscos tributários, cíveis e trabalhistas

A Companhia registrou provisões, as quais envolvem considerável julgamento por parte da Administração, para riscos fiscais, trabalhistas e cíveis que, como resultado de um acontecimento passado, é provável que uma saída de recursos envolvendo benefícios econômicos seja necessária para liquidar a obrigação e uma estimativa razoável possa ser feita do montante dessa obrigação. A Companhia está sujeita a reivindicações legais, cíveis e trabalhistas cobrindo assuntos que advém do curso normal das atividades de seus negócios. A avaliação da probabilidade de perda inclui a avaliação das evidências disponíveis, a hierarquia das leis, as jurisprudências disponíveis, as decisões mais recentes nos tribunais e sua relevância no ordenamento jurídico, bem como a avaliação dos advogados externos. As provisões são revisadas e ajustadas para levar em conta alterações nas circunstâncias tais como prazo de prescrição aplicável, conclusões de inspeções fiscais ou exposições adicionais identificadas com base em novos assuntos ou decisões de tribunais. Os resultados reais podem diferir das estimativas.

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4 Gestão de risco financeiro

4.1 Fatores de risco financeiro No curso normal de seus negócios, a Companhia e suas controladas estão expostas a riscos de mercado relacionados à flutuação das taxas de juros e variações cambiais, bem como risco de crédito em suas vendas a prazo e risco de liquidez. A Companhia e suas controladas utilizam instrumentos de proteção para minimizar sua exposição a esses riscos, com base em seu monitoramento sob gestão de seus diretores supervisionada pelo Conselho de Administração. Essa gestão determina quais são as estratégias a serem adotadas e a Administração contrata instrumentos de proteção adequados a cada circunstância e riscos inerentes. A Companhia e suas controladas não possuem opções, swaptions, swaps com opção de arrependimento, opções flexíveis, derivativos embutidos em outros produtos, operações estruturadas com derivativos e "derivativos exóticos". A Companhia e suas controladas não operam com instrumentos financeiros derivativos com propósitos de especulação, reafirmando assim o seu compromisso com a política conservadora de gestão de caixa, seja em relação ao seu passivo financeiro, seja para com a sua posição de disponibilidades.

(a) Risco de Mercado

(i) Risco cambial Esse risco é proveniente das oscilações das taxas de câmbio sobre a carteira de empréstimos em moeda estrangeira e sobre o contas a pagar referente à importação de mercadorias de revenda. A Companhia e suas controladas utilizam-se de swaps tradicionais com o propósito de anular perdas cambiais decorrentes de desvalorizações acentuadas da moeda Real (R$) perante estas captações de recursos em moedas estrangeiras.

Em 31 de dezembro de 2013 e 2012, a posição destes instrumentos financeiros derivativos era a seguinte: • Swaps tradicionais (registrados na conta de empréstimos e financiamentos) A contraparte desses swaps tradicionais é a instituição financeira provedora dos empréstimos em moeda estrangeira (dólares americanos). Essas operações de swap referenciados em CDI visam anular o risco cambial, transformando o custo da dívida (nota 18) para moeda e taxa de juros locais, variando de 115,8% a 125,0% do CDI. Esses contratos possuem, em 31 de dezembro de 2013, um valor de referência de R$ 203.508 na controladora e R$ 761.975 no consolidado (R$ 307.472 e R$ 865.133 em 31 de dezembro de 2012, respectivamente). Essas operações estão casadas em termos de valor, prazos e taxas de juros. A Companhia e suas controladas tem a intenção de liquidar tais contratos simultaneamente com os respectivos empréstimos. Nesse tipo de operação não existem cláusulas contratuais de chamada de margem.

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Controladora Consolidado 2013 2012 2013 2012 Objeto do hedge 230.983 362.708 914.651 1.050.542 Posição passivo do swap (% CDI) (210.578) (321.140) (831.643) (863.055) Saldo contábil de ajuste de swap (Nota 18 (a)) 20.405 41.568

83.008 187.487

Controladora Consolidado 2013 2012 2013 2012 Custo amortizado 239.259 357.595 912.664 900.524 Objeto do hedge (dívida) Valor justo 230.983 362.708 914.651 1.050.542 (8.276) 5.113 1.987 150.018 Swaps

Posição ativa (Dólar + Pré) Custo amortizado (239.259) (357.595 ) (912.664) (900.524)

Valor justo (233.459) (363.356 ) (921.076) (1.053.557)

5.800 (5.761 ) (8.412) (153.033)

Posição passiva (% CDI) Custo amortizado 213.054 321.788 838.068 866.070 Valor justo 210.578 321.140 831.643 863.055

2.476 648 6.425 3.015 8.276 (5.113 ) (1.987) (150.018)

Considerando que a exposição da Companhia ao risco de oscilações nas taxas de câmbio é mitigada pelas operações de swaps tradicionais, contratados para proteção cambial, e, portanto, simultaneamente com os respectivos empréstimos em moeda estrangeira, a variação do dólar frente ao Real em decorrência da atual condição de mercado não produz efeitos relevantes nas demonstrações financeiras da Companhia.

(ii) Risco de taxa de juros A Companhia e suas controladas se utilizam de recursos gerados pelas atividades operacionais para gerir as suas operações bem como para garantir seus investimentos e crescimento. Para complementar sua necessidade de caixa para crescimento, a Companhia e suas controladas obtém empréstimos e financiamentos junto as principais instituições financeiras do País, substancialmente indexados a variação do CDI. O risco inerente surge da possibilidade de existirem flutuações relevantes no CDI (análise de sensibilidade no item (d) abaixo) A política de aplicações financeiras indexadas em CDI mitiga parcialmente este efeito.

(b) Risco de crédito O risco de crédito é administrado corporativamente. O risco de crédito decorre de caixa e equivalentes de caixa, instrumentos financeiros derivativos, depósitos em bancos e outras instituições financeiras, bem como de exposições de crédito a clientes. Para bancos e outras instituições financeiras, os limites de riscos individuais são determinados com base em classificações internas ou externas de acordo com os limites determinados pelo Conselho de Administração. A utilização de limites de crédito é

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monitorada regularmente. As vendas para clientes do varejo são liquidadas em dinheiro ou por meio dos principais cartões de crédito existentes no mercado. O risco de crédito é minimizado em virtude dos recebíveis da Companhia e suas controladas serem essencialmente junto às principais operadoras de cartão de crédito que possuem níveis mínimos de classificação de risco. Aproximadamente 60% (50% no Consolidado) das vendas da Companhia são realizadas à vista e o restante através de cartões de crédito administrados por terceiros.

(c) Risco de liquidez A Administração monitora as previsões contínuas das exigências de liquidez da Companhia para assegurar que ela tenha caixa suficiente para atender às suas necessidades operacionais. Essa previsão leva em consideração os planos de financiamento da dívida da Companhia, cumprimento de cláusulas, cumprimento das metas internas do quociente do balanço patrimonial e, se aplicável, exigências regulatórias externas ou legais - por exemplo, restrições de moeda. A Tesouraria investe o excesso de caixa em contas bancárias com incidência de juros, depósitos a prazo, depósitos de curto prazo e títulos e valores mobiliários, escolhendo instrumentos com vencimentos apropriados ou liquidez suficiente para fornecer margem suficiente conforme determinado pelas previsões acima mencionadas. A tabela abaixo analisa os passivos financeiros não derivativos do Grupo e os passivos financeiros derivativos que são liquidados em uma base líquida pelo Grupo, por faixas de vencimento, correspondentes ao período remanescente entre a data do balanço patrimonial e a data contratual do vencimento. Os passivos financeiros derivativos estão incluídos na análise se seus vencimentos contratuais forem essenciais para um entendimento dos fluxos de caixa.

Controladora

Menos de um

ano

Entre um e dois

anos

Entre dois e cinco anos

Acima de cinco

anos Em 31 de dezembro de 2013 Fornecedores 2.072.903 Empréstimos e financiamentos e debêntures 260.594 378.214 4.962.784 586.297 Em 31 de dezembro de 2012 Fornecedores 1.958.930 Empréstimos e financiamentos e debêntures 767.930 205.817 3.453.559 605.643

Consolidado

Menos de um

ano

Entre um e dois

anos

Entre dois e cinco

anos

Acima de cinco

anos Em 31 de dezembro de 2013 Fornecedores 3.953.213 Empréstimos e financiamentos e debêntures 793.477 1.328.285 6.851.980 695.878 Em 31 de dezembro de 2012 Fornecedores 2.920.066 Empréstimos e financiamentos e debêntures 1.412.595 640.088 5.224.875 605.643

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(d) Análise de sensibilidade adicional requerida pela CVM • Análise de sensibilidade das operações de swaps As operações de swap registradas pela Companhia e suas controladas, foram contratadas simultaneamente às operações dos empréstimos em moeda estrangeira, contemplando prazos, taxas e valores equivalentes, trocando exposição cambial dos empréstimos pela exposição ao CDI. Em 31 de dezembro de 2013, a dívida bruta da Companhia, em dólares norte-americanos, era de R$ 230.983 e de R$ 914.651 (R$ 362.708 e R$ 1.050.542 em 31 de dezembro de 2012), na controladora e no consolidado, respectivamente. A expectativa de mercado, conforme dados divulgados pelo Banco Central do Brasil (Relatório Focus), com data base em 17 de janeiro de 2014, indicavam uma taxa de câmbio para o final do exercício de 2014 (cenário provável) de 2,45 R$/US$, ante uma taxa de 2,3426 R$/US$ verificada em 31 de dezembro de 2013. Os cenários I e II foram estimados com uma deterioração de 25% e 50% respectivamente, acima da expectativa provável, conforme demonstrado no quadro abaixo: Controladora:

Cenário I - Cenário II -

Cenário Deterioração Deterioração Operação Risco Provável de 25% de 50%

Dólar

Taxa de câmbio em 31 de dezembro 2013

2,3426 2,3426 2,3426

Taxa de câmbio estimada para

2,4500 3,0625 3,6750 2014

Empréstimos em moeda estrangeira (variação US$) 10.590 70.983 131.376 Swaps (Ponta Ativa em moeda

estrangeira) (variação US$) (10.590) (70.983) (131.376) Efeito líquido

Nulo Nulo Nulo

Consolidado:

Cenário I - Cenário II -

Cenário Deterioração Deterioração Operação Risco Provável de 25% de 50%

Dólar

Taxa de câmbio em 31 de dezembro de 2013

2,3426 2,3426 2,3426

Taxa de câmbio estimada para

2,4500 3,0625 3,6750 2014

Empréstimos em moeda estrangeira (variação US$) 41.934 281.080 520.226 Swaps (Ponta Ativa em moeda

estrangeira) (variação US$) (41.934) (281.080) (520.226) Efeito líquido

Nulo Nulo Nulo

• Análise de sensibilidade à variação da taxa do CDI A Companhia e suas controladas mantêm a totalidade da sua dívida e das suas disponibilidades indexadas à variação do CDI (considerando a troca das dívidas em moeda estrangeira por variação do CDI com os swaps tradicionais). Em 31 de dezembro de 2013, a Companhia (controladora) apresentava uma dívida líquida de R$ 2.160.848 (R$ 2.147.409 em 31 de dezembro de 2012), representada pelo valor dos empréstimos, financiamentos e debêntures, líquido de caixa e títulos/valores mobiliários. No consolidado a dívida líquida era de R$ 3.604.900 (R$ 3.143.975 em 31 de dezembro de 2012).

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A expectativa de mercado, conforme dados divulgados pelo Banco Central do Brasil (Relatório Focus), com data base em 17 de janeiro de 2014 indicavam uma taxa mediana efetiva do CDI estimada em 10,69%, cenário provável para o ano de 2014, ante a taxa efetiva de 9,77% verificada no ano de 2013. Adicionalmente, a Administração, efetuou testes de sensibilidade para cenários adversos, deterioração da taxa do CDI em 25% ou 50% superiores ao cenário provável (julgado pela Administração), conforme demonstrado no quadro abaixo: Controladora:

Cenário I - Cenário II -

Cenário Deterioração Deterioração Operação Provável de 25% de 50%

Taxa efetiva anual do CDI em 2013 9,77% 9,77% 9,77% Dívida Líquida 2.160.848 2.160.848 2.160.848 Taxa anual estimada do CDI em 2014 10,69% 13,36% 16,04% Efeito anual na dívida líquida: Aumento 19.880 77.574 135.548

Consolidado:

Cenário I - Cenário II -

Cenário Deterioração Deterioração Operação Provável de 25% de 50%

Taxa efetiva anual do CDI em 2013 9,77% 9,77% 9,77% Dívida líquida 3.604.900 3.604.900 3.604.900 Taxa anual estimada do CDI em 2014 10,69% 13,36% 16,04% Efeito anual na dívida líquida Aumento 33.165 129.416 226.027

4.2 Gestão de capital O objetivo da Companhia e suas controladas ao administrar seu capital é o de assegurar a continuidade de suas operações para oferecer retorno aos acionistas e benefícios às outras partes interessadas, além de manter uma estrutura de capital ideal para minimizar os custos a ela associados. A Companhia monitora os níveis de endividamento através do índice de Dívida Líquida / EBITDA ajustado (conforme demonstrado no relatório da administração), o qual no seu entendimento representa, de forma mais apropriada, a sua métrica de endividamento, pois reflete as obrigações financeiras consolidadas líquidas das disponibilidades imediatas para pagamentos, considerada sua geração de caixa operacional. A sólida posição financeira da Companhia e sua longa relação com as principais instituições financeiras e com o mercado de capitais lhe garantem condições de acesso bastante confortáveis para captação de recursos.

4.3 Estimativa do valor justo Pressupõe-se que os saldos das contas a receber de clientes e contas a pagar aos fornecedores pelo valor contábil, menos a perda (impairment) no caso de contas a receber, esteja próxima de seus valores justos. O valor justo dos passivos financeiros, para fins de divulgação, é estimado mediante o desconto dos fluxos de caixa contratuais futuros pela taxa de juros vigente no mercado, que está disponível para o Grupo para instrumentos financeiros similares.

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O Grupo aplica CPC 40/IFRS 7 para instrumentos financeiros mensurados no balanço patrimonial pelo valor justo, o que requer divulgação das mensurações do valor justo pelo nível da seguinte hierarquia: • Preços cotados (não ajustados) em mercados ativos para ativos e passivos idênticos (nível 1). • Informações, além dos preços cotados, incluídas no nível 1 que são adotadas pelo mercado para o

ativo ou passivo, seja diretamente (ou seja, como preços) ou indiretamente (ou seja, derivados dos preços) (nível 2).

• Inserções para os ativos ou passivos que não são baseadas nos dados adotados pelo mercado (ou

seja, inserções não observáveis) (nível 3).

A tabela abaixo apresenta os ativos e passivos da visão consolidada mensurados pelo valor justo em 31 de dezembro de 2013.

Consolidado

Saldo Nível 1 Nível 2 Nível 3 total

Ativos Valor justo por meio do resultado Ativos que compõem a carteira do FIDC (F. Fênix) 218.764 268.455 487.219 Disponíveis para venda Títulos e valores mobiliários 3.177.199 3.177.199

Total do ativo 218.764 3.445.654 3.664.418

Passivos Valor justo por meio do resultado Empréstimos e Financiamentos (Moeda Estrangeira) 914.651 914.651 Derivativos usados para hedge - swap (83.008) (83.008) Total do passivo 831.643 831.643

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A tabela abaixo apresenta os ativos e passivos da visão consolidada mensurados pelo valor justo em 31 de dezembro de 2012. Consolidado

Saldo Nível 1 Nível 2 Nível 3 total

Ativos Valor justo por meio do resultado Ativos que compõem o FIDC (F. Fênix) 40.914 86.371 127.285 Disponíveis para venda Títulos e valores mobiliários 2.797.521 2.797.521

Total do ativo 40.914 2.883.892 2.924.806

Passivos Valor justo por meio do resultado Empréstimos e Financiamentos (Moeda Estrangeira) 1.050.542 1.050.542 Derivativos usados para hedge - swap (187.487) (187.487) Total do passivo 863.055 863.055

5 Instrumentos financeiros por categoria

Valores apresentados livres dos custos de captação:

Consolidado Valor justo Empréstimos por meio Disponível e recebíveis do resultado para venda Total Em 31 de dezembro de 2013 Ativos, conforme o balanço patrimonial Títulos e valores mobiliários - FIDC 487.219 487.219 Títulos e valores mobiliários 3.177.199 3.177.199 Contas a receber de clientes e demais contas a receber, excluindo pagamentos antecipados 2.033.644 2.033.644 Caixa e equivalentes de caixa 424.020 424.020 2.457.664 487.219 3.177.199 6.122.082

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Consolidado

Valor justo por meio

do resultado Custo

Amortizado Total Em 31 de dezembro 2013 Passivos, conforme o balanço patrimonial Empréstimos Moeda nacional 4.026.276 4.026.276 Moeda estrangeira 914.651 914.651 Instrumentos financeiros derivativos - swap (83.008) (83.008 ) Fornecedores e outras obrigações, excluindo obrigações legais 4.251.637 4.251.637 Debêntures 2.865.349 2.865.349

831.643 11.143.262 11.974.905

Consolidado

Valor justo

por meio do resultado

Custo Amortizado Total

Em 31 de dezembro de 2012 Passivos, conforme o balanço patrimonial Empréstimos Moeda nacional 2.898.978 2.898.978 Moeda estrangeira 1.050.542 1.050.542 Instrumentos financeiros derivativos - swap (187.487) (187.487) Fornecedores e outras obrigações, excluindo obrigações legais 3.078.277 3.078.277 Debêntures 2.516.492 2.516.492 863.055 8.493.747 9.356.802

Controladora As contas a receber e o caixa e equivalentes de caixa são classificados como "Empréstimos e recebíveis", as contas a pagar são classificadas como "Outros passivos financeiros".

Consolidado Valor justo Empréstimos por meio Disponível e recebíveis do resultado para venda Total Em 31 de dezembro de 2012 Ativos, conforme o balanço patrimonial Títulos e valores mobiliários - FIDC 127.285 127.285 Títulos e valores mobiliários 2.797.521 2.797.521 Contas a receber de clientes e demais contas a receber, excluindo pagamentos antecipados 1.878.451 1.878.451 Caixa e equivalentes de caixa 183.514 183.514 2.061.965 127.285 2.797.521 4.986.771

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6 Qualidade do crédito dos ativos financeiros Os ativos financeiros da Companhia são compostos principalmente pelo saldo de caixa e equivalentes de caixa, títulos e valores mobiliários e contas a receber de cartões de crédito, e outras contas a receber. O caixa da Companhia está aplicado nas maiores instituições financeiras do Brasil - todas instituições de primeira linha e com reduzido risco de crédito. Os recebíveis da Companhia e de suas controladas são essencialmente junto às principais operadoras de cartão de crédito, que possuem reduzidos níveis de risco de crédito.

7 Caixa e equivalentes de caixa

Controladora Consolidado

2013

2012

2013

2012

Recursos em caixa

47.619

71.814

49.559

72.061 Recursos em bancos 277.400 69.416 374.461 111.453

325.019 141.230 424.020 183.514

8 Títulos e valores mobiliários

Controladora

Consolidado

2013 2012 2013 2012

Valor justo por meio do resultado Fundos de investimentos (FIDC) - - 487.219 127.285 Disponíveis para a venda

Quota Júnior (FIDC) 18.166 15.025 - - Certificados de Depósito Bancário - CDB's 799.005 388.812 1.342.949 824.651 Fundos de renda fixa 69.119 83.105 102.132 113.717 Debêntures

584.688

843.102

1.732.099

1.859.134

Outros

19

19

19

19

1.470.997 1.330.063 3.664.418 2.924.806

Parcela do não circulante (18.166) (15.025) - -

Parcela do circulante

1.452.831

1.315.038

3.664.418

2.924.806

(a) Fundo de Investimento em Direitos

Creditórios - Fênix FIDC do Varejo O Fênix Fundo de Investimento em Direitos Creditórios do Varejo tem a finalidade de adquirir direitos de crédito de titularidade da B2W e da Companhia ("Cedentes"), originados por meio de cartões de crédito utilizados em operações de compra e venda de produtos e serviços realizadas entre as Cedentes e seus clientes finais, cujas transações eletrônicas sejam capturadas e processadas pelos sistemas de aquisição. O Fênix FIDC do Varejo tem prazo de duração indeterminado, sendo que cada emissão/série de quotas terá prazo de vencimento determinado.

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Em junho de 2013, foram ampliadas as operações do Fênix Fundo de Investimento em Direitos Creditórios do Varejo ("Fênix FIDC do Varejo") através da 2ª emissão de quotas sênior e quotas subordinadas mezanino ("Quotas"), que foi realizada em 21 de junho de 2013, mesma data na qual as Quotas foram subscritas pelos investidores ("Data de Subscrição"). A 2ª emissão tem amortização final programada para o 60° (sexagésimo) mês contado a partir da Data de Subscrição, assim como as quotas da 1ª emissão, que tiveram seu prazo de amortização final prorrogado para coincidir com a 2ª emissão.

Quotas Sênior

Quotas Mezanino

Quotas Júnior

Saldo em 31 de dezembro de 2012

506.020

22.407

37.563

Aporte líquido de resgates (2ª emissão)

651.926 27.709 6.137

Remuneração atribuída às quotas

16.914 1.063 1.716

Saldo em 31 de dezembro de 2013

1.174.860 51.179 45.416

A estrutura do patrimônio líquido do Fênix FIDC do Varejo, em 31 de dezembro de 2013, representado, em seu balanço patrimonial a seguir, pelas rubricas "contas a pagar" no passivo não circulante e patrimônio líquido, é subdividida em: 11.563 (1.643 em 31 de dezembro de 2012) quotas sênior de titularidade de terceiros, no montante de R$ 1.174.860 (R$ 506.020 em 31 dezembro de 2012), representativas 92,39% (89,39% em 31 de dezembro de 2012) do patrimônio líquido do Fênix FIDC do Varejo nessa data; 500 (72 em 31 de dezembro de 2012) quotas subordinadas mezanino de titularidade de terceiros, no montante de R$ 51.179 (R$ 22.407 em 31 dezembro de 2012), representativas de 4,02% (3,96% em 31 de dezembro de 2012) do patrimônio líquido do Fênix FIDC do Varejo nessa data; 437 (93,34 em 31 de dezembro de 2012) quotas subordinadas júnior de titularidade das Cedentes, no montante de R$ 45.416 (R$ 37.563 em 31 dezembro de 2012), representativas de 3,57% (6,64% em 31 de dezembro de 2012) do patrimônio do Fênix FIDC do Varejo nessa data. O regulamento do Fênix FIDC do Varejo define que a relação entre o valor do patrimônio líquido e o valor total das quotas sênior não poderá ser inferior a 108,10% (cento e oito inteiros e dez centésimos por cento) e que a relação entre o valor do patrimônio líquido e o somatório do valor total das quotas sênior e do valor total das quotas subordinadas mezanino, não poderá ser inferior a 103,62% (cento e três inteiros e sessenta e dois centésimos por cento). As quotas júnior poderão ter amortização extraordinária para manter a relação mínima do valor patrimonial das quotas sênior e mezanino. O Benchmark de remuneração das quotas sênior é 108,9% da Taxa DI e das quotas subordinadas mezanino é 157% da Taxa DI. As quotas subordinadas júnior não têm meta de remuneração. As Cedentes foram contratadas pelo Fênix FIDC do Varejo para atuar como agentes de cobrança de direitos de créditos inadimplidos, e agentes de conciliação e cobrança. Em 31 de dezembro de 2013, as operações de securitização de direitos creditórios, realizadas pelas Cedentes para o Fênix FIDC do Varejo, totalizam R$ 783.608 (R$ 433.957 em 31 de dezembro de 2012), sendo R$ 227.793 (R$ 61.622 em 31 de dezembro de 2012) securitizados pela Lojas Americanas e R$ 555.815 (R$ 372.335 em 31 de dezembro de 2012) securitizados pela controlada B2W.

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Seguem abaixo as informações financeiras do referido fundo: Balanços patrimoniais em 31 de dezembro: 2013 2012 Ativo Caixa e equivalentes de caixa 4 4.852 Títulos e valores mobiliários 487.219 127.285 Contas a receber 783.608 433.957 Demais contas a receber 839 2 Total do ativo 1.271.670 566.096 Passivo Contas a pagar (Circulante) 215 106 Contas a pagar (Não circulante) 1.226.039 528.427 Patrimônio líquido 45.416 37.563 Total do passivo e patrimônio líquido 1.271.670 566.096

Demonstrações dos resultados do exercícios findos em 31 de dezembro: 31 de 31 de dezembro dezembro de 2013 de 2012 Receitas financeiras 88.378 57.666 Despesas financeiras (86.662) (51.009) Lucro líquido do exercício 1.716 6.657

A carteira de Títulos e Valores Mobiliários do FIDC está lastreada em: Letras Financeiras do Tesouro Nacional (LFTN), Certificados de Depósitos Bancários (CDB) e Cotas do Fundo de Aplicações Financeiras, administrados por instituições financeiras de primeira linha, os quais estão classificados como títulos para negociação na carteira do fundo, para aquisições de recebíveis originados nas operações das cedentes (a Companhia e sua controlada B2W).

(b) Demais ativos financeiros disponíveis para venda Os Certificados de Depósito Bancário são remunerados a uma taxa de até 101,5% do CDI em 31 de dezembro de 2013 (de até 102,5% do CDI em 31 de dezembro de 2012). Não há intenção de alienação desses títulos em prazo superior a 1 ano, motivo pelo qual estão classificados no ativo circulante. Fundos de Renda Fixa referem-se, na Controladora, ao Fundo de Renda Fixa aberto composto de 42.623.090,68 cotas (55.647.528,67 cotas em 31 de dezembro de 2012), e no Consolidado de 61.772.133,46 cotas (74.802.890,87 cotas em 31 de dezembro de 2012), de fundo de investimento financeiro administrado por instituição financeira de primeira linha, que aplica basicamente em títulos públicos federais, debêntures e certificados de depósito bancário, podendo ser negociados a qualquer momento e sendo classificados como disponíveis para venda. Não há intenção de alienação desses títulos em prazo superior a 1 ano, motivo pelo qual estão classificados no ativo circulante.

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As Debêntures foram emitidas por instituição financeira de primeira linha e estão registradas ao seu valor justo, remuneradas a taxa de até 102,6% do CDI controladora e 103,0% do CDI no consolidado em 31 de dezembro de 2013 (até 103,0% do CDI controladora e consolidado em 31 de dezembro de 2012), podendo ser negociadas a qualquer momento ("disponível à venda").

(c) Movimentação dos ativos financeiros disponíveis para venda e valor justo por meio do resultado

Controladora Consolidado Em 1º de janeiro de 2012

1.084.983

2.260.251

Adições

4.072.253 9.029.136 Alienações

(3.882.742) (8.535.074)

Ganhos e perdas líquidos 55.569 170.493

Em 31 de dezembro de 2012 1.330.063 2.924.806 Adições

3.722.273 8.359.650

Alienações

(3.660.442) (7.795.350) Ganhos e perdas líquidos

79.103 175.312

Em 31 de dezembro de 2013 1.470.997 3.664.418

(i) O ajuste de valor de mercado desses títulos é imaterial em 31 de dezembro de 2013.

9 Contas a receber de clientes

Controladora Consolidado

2013 2012 2013 2012

Cartões de crédito (i) 617.324 679.855 842.740 1.055.133 Fundo de Investimento em direitos creditórios (FIDC)

783.608

433.957

Débitos eletrônicos e cheques

17.835

31.968

17.835

31.968 Demais contas a receber (ii) 6.049 4.409 191.292 171.483

641.208 716.232 1.835.475 1.692.541

Ajuste a valor presente

(13.681)

(10.414)

(20.732)

(17.197) Provisão para créditos de

liquidação duvidosa (2.588) (3.534) (39.102) (53.187)

624.939 702.284 1.775.641 1.622.157

(i) As operações com cartões de crédito podem ser parceladas em até doze meses. O risco de crédito

da Companhia e de suas controladas é minimizado à medida que a carteira de recebíveis é monitorada pelas empresas administradoras de cartão de crédito.

(ii) Demais contas a receber representam, principalmente, vendas efetuadas a pessoas jurídicas por

meio de operações corporativas, pela controlada B2W, projetos de fidelidade e acordos comerciais.

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A Companhia realiza operação de securitização de seus direitos creditórios representado em contas a receber de administradoras de cartão de crédito, através de Fundo de Investimento em Direitos Creditórios (FIDC) conforme nota 8, cujas demonstrações financeiras são consolidadas pela Companhia. O valor da provisão para créditos de liquidação duvidosa considera a média das perdas efetivas dos últimos doze meses, combinada com a análise da Administração sobre prováveis perdas dos créditos a vencer e vencidas. A movimentação da provisão para créditos de liquidação duvidosa está demonstrada a seguir: Controladora Consolidado

Saldo em 1° de janeiro de 2012 (*)

(4.723)

(188.750) Adições

(33) (51.612)

Baixas ou reversões

1.222 66.617 Operação descontinuada 120.558

Saldo em 31 de dezembro 2012 (3.534) (53.187) Adições

(435)

Baixas ou reversões

946 14.520

Saldo em 31 de dezembro de 2013 (2.588) (39.102)

(*) No consolidado, considera as operações com a FAI que foram descontinuadas em 2012. O aging list do Contas a receber de clientes em 31 de dezembro de 2013, esta composto conforme abaixo: Controladora Consolidado

A vencer 624.939 1.757.371

Vencidas

Até 30 dias

8.730 De 31 a 60 dias 3.972 De 61 a 90 dias 1.945 De 91 a 120 dias 658 De 121 a 180 dias

2.965

624.939 1.775.641

Não há parcelas vencidas na controladora, pois os créditos a receber são mantidos com operadoras de cartões de crédito.

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10 Estoques

Controladora Consolidado

2013

2012

2013

2012

Mercadorias: Nas lojas 1.050.818 936.165 1.050.818 936.165 Nos centros de distribuição

350.339

226.742

1.488.241

976.988

Ajuste a valor presente

(29.110)

(9.727)

(39.634)

(14.749) Suprimentos e embalagens

12.642

10.311

18.814

16.475

Provisão para perdas e obsolescência (7.609) (8.152) (44.973) (30.645)

1.377.080 1.155.339 2.473.266 1.884.234

A movimentação da provisão para perdas está demonstrada a seguir:

Controladora Consolidado

Saldo em 1º de janeiro de 2012

(4.954)

(31.082) (Adições) baixas

(3.198) 437

Saldo em 31 de dezembro de 2012

(8.152) (30.645) (Adições) baixas

543 (14.328)

Saldo em 31 de dezembro de 2013

(7.609) (44.973)

11 Impostos a recuperar

Controladora

Consolidado

2013 2012 2013 2012

Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Serviços – ICMS: Comercialização de mercadorias (b)

453.673

491.865

512.056

521.940 Imobilizado 28.278 24.616 28.278 24.616

481.951 516.481 540.334 546.556

Imposto de Renda Retido na Fonte - IRRF 6.017 915 24.000 41.065 PIS e COFINS (a)

-

-

218.404

101.642

Imposto de Renda Pessoa Jurídica ("IRPJ") e

Contribuição Social sobre o Lucro

Líquido ("CSLL") (a) - - 108.361 40.460 Outros 4.533 4.143 9.515 5.512

492.501

521.539

900.614

735.235

Parcela do não circulante (298.470) (264.189) (539.674) (349.240)

Parcela do circulante 194.031 257.350 360.940 385.995

(a) A controlada B2W espera realizar o consumo dos créditos de PIS, COFINS, IR e CSLL até o final

do ano de 2021.

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(b) A administração da Companhia, objetivando a realização do saldo credor de ICMS oriundo da comercialização de mercadorias, realizou estudos técnicos baseando-se no curso normal de suas operações mercantis para os próximos exercícios sociais. O referido estudo foi realizado com base nas operações atuais e expectativas futuras, sempre lastreado no plano estratégico de negócio de longo prazo da Companhia. Dessa forma lastreado pelo referido estudo, a expectativa de realização desses créditos, na data base de 31 de dezembro de 2013, pode ser apresentado conforme a seguir:

Em Controladora 2014 176.037 2015 158.843 2016 118.793 453.673

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12 Imposto de renda e contribuição social

(a) Composição do imposto de renda e contribuição social diferidos Controladora Consolidado

2013 2012 2013 2012

Prejuízos fiscais

292.849

222.726 Bases negativas

105.425

80.374

Diferenças temporárias:

Contingências

22.818

27.418

38.842

35.607 Excedente de variação cambial

sobre swap não liquidados

8.806

9.148

24.924

22.826 Amortização/baixa de gastos do

ativo diferido não aderentes

à Lei nº 11.638/07

-

858

-

4.983 Amortização/baixa ativo diferido

referente à adoção inicial IFRS

-

7.084

Ajuste a valor presente créditos

e obrigações

2.421

1.843

18.769

8.913 Provisão para créditos de liquidação duvidosa

880

1.202

13.295

18.084

Provisão perdas nos estoques 2.587

2.771

15.290

10.419

Outros 9.347

3.162

15.092

9.695

Ativo

46.859

46.402

524.486

420.711

Diferenças temporárias

Revisão da vida útil do imobilizado

e intangível 47.497

31.864

90.136

65.972

Amortização do ágio na aquisição

de controladas

18.294

14.635

42.228

43.992

Capitalização de juros

-

56.803

34.666 Outros

11.091

4.924

11.091

4.924

Passivo 76.882

51.423

200.258

149.554

Imposto diferido líquido

(30.023)

(5.021)

324.228

271.157

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(b) Créditos fiscais por empresa 2013

Ativo Passivo

Controladora e Consolidado

B2W

BWU

Outros

Consolidado

Consolidado

líquido

Prejuízos fiscais

287.565 - 5.284 292.849 - 292.849 Bases negativas

103.523 - 1.902 105.425 - 105.425

Diferenças temporárias

(48.158) 3.698 437 (44.023) (30.023) (74.046)

Imposto diferido líquido

342.930 3.698 7.623 354.251 (30.023) 324.228

2012

Ativo Passivo

Controladora e Consolidado

B2W BWU Outros Consolidado Consolidado líquido Prejuízos fiscais 213.812 2.543 6.371 222.726 - 222.726 Bases negativas 76.963 1.116 2.295 80.374 - 80.374 Diferenças temporárias

(33.915)

3.484

3.509

(26.922)

(5.021)

(31.943)

Imposto diferido líquido

256.860

7.143

12.175

276.178

(5.021)

271.157

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(c) Expectativa de realização do imposto de renda e contribuição social diferidos

Controladora

2013 2012

Ativo de imposto diferido Ativo de imposto diferido a ser recuperado em até 1 ano 26.226

25.970 Ativo de imposto diferido a ser recuperado após 1 ano 20.633

20.432

46.859 46.402

Passivo de imposto diferido Passivo de imposto diferido a ser liquidado em até 1 ano 693

464 Passivo de imposto diferido a ser liquidado após 1 ano 76.189

50.959

76.882 51.423

Imposto diferido ativo (passivo) (30.023) (5.021)

Consolidado

2013 2012

Ativo de imposto diferido Ativo de imposto diferido a ser recuperado em até 1 ano 128.205

102.838 Ativo de imposto diferido a ser recuperado após 1 ano 396.281

317.873

524.486 420.711

Passivo de imposto diferido Passivo de imposto diferido a ser liquidado em até 1 ano 1.808

1.350 Passivo de imposto diferido a ser liquidado após 1 ano 198.450

148.204

200.258 149.554

Imposto diferido ativo (passivo) 324.228 271.157

A Companhia e suas controladas apresentam histórico de lucro tributável ou as estimativas de recuperação do ativo fiscal diferido estão suportadas pelas projeções dos lucros tributáveis, levando em consideração diversas premissas financeiras e de negócios consideradas no encerramento do exercício findo de 31 de dezembro de 2013. Com relação aos créditos tributários da controlada B2W, estima-se que os mesmos serão recuperáveis até 2021. Todavia, em um cenário de deterioração do lucro tributário em 20%, esse prazo seria estendido para 2023. Consequentemente, as estimativas estão sujeitas a não se concretizarem no futuro tendo em vista as incertezas inerentes às previsões.

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A legislação fiscal do Brasil permite que prejuízos fiscais e bases negativas de contribuição social possam ser registrados indefinidamente para serem utilizados para compensar lucros tributáveis futuros. No entanto, a legislação fiscal promulgada em 1995 limita a utilização de carregamento de prejuízos fiscais em um determinado ano a 30% do lucro tributável.

(d) Movimentação dos impostos diferidos A movimentação dos ativos e passivos de impostos diferidos durante o exercício, sem levar em consideração a compensação dos saldos é a seguinte:

Controladora

Swap não

Valor

Provisões liquidados presente Outros Total

Ativo de imposto diferido Em 1 de janeiro de 2012 35.902

9.293

2.824

8.136

56.155

Creditado (debitado) à demonstração do resultado (4.511) (145) (981) (4.252) (9.889) Outros débitos (créditos) 136 136

Em 31 de dezembro de 2012 31.391

9.148

1.843

4.020

46.402

Creditado (debitado) à demonstração do resultado (5.106) (342) 578 8.535 3.665 Outros débitos (créditos) (3.208) (3.208)

Em 31 de dezembro de 2013 26.285 8.806 2.421 9.347 46.859

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Controladora

Amortização Vida útil

ágio

imobilizado

Outros

Total

Passivo de imposto diferido

Em 1 de janeiro de 2012 10.976 19.198 1.500 31.674 Debitado (creditado) à demonstração do resultado 3.659 12.666 3.424 19.749

Em 31 de dezembro de 2012 14.635

31.864

4.924

51.423 Debitado (creditado) à demonstração do resultado 3.659 15.633 6.167 25.459

Em 31 de dezembro de 2013 18.294 47.497 11.091 76.882

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Consolidado

Prejuízos SWAP's não Amortização/ Fiscais Provisões liquidados Baixa diferido Outros Total

Ativo de imposto diferido Em 1 de janeiro de 2012 205.945

117.798

24.201

31.522

24.877

404.343

Creditado (debitado) à demonstração do resultado 136.848 (10.170) (1.375) (19.455) (3.733) 102.115 Efeito descontinuidade (39.693) (43.518) (340) (83.551) Outros débitos e créditos (2.196) (2.196)

Em 31 de dezembro de 2012 303.100 64.110 22.826 12.067 18.608 420.711 Creditado (debitado) à demonstração do resultado 95.174 3.317 2.098 (12.067) 25.368 113.890 Outros débitos e créditos (10.115) (10.115)

Em 31 de dezembro de 2013 398.274 67.427 24.924 - 33.861 524.486

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Consolidado Amortização Capitalização

de ágio

Imobilizado

de juros

Outros

Total

Passivo de imposto diferido

Em 1 de janeiro de 2012 30.384 39.836 20.309 1.500 92.029 Debitado (creditado) à demonstração do resultado 13.608 26.136 14.357 3.424 57.525

Em 31 de dezembro de 2012 43.992

65.972

34.666

4.924

149.554

Debitado (creditado) à demonstração do resultado (1.764) 24.164 22.137 6.167 50.704

Em 31 de dezembro de 2013 42.228 90.136 56.803 11.091 200.258

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(e) Conciliação entre alíquotas nominais e efetivas A conciliação entre o imposto de renda e a contribuição social à alíquota nominal e os montantes efetivos em resultados é demonstrada abaixo: Controladora Consolidado

2013

2012

2013

2012

Lucro do exercício antes do imposto de renda e da contribuição social

709.801 586.886 596.752 480.625

Alíquota nominal 34% 34% 34% 34%

(241.332) (199.541) (202.896) (163.413)

Efeito das (adições) ou exclusões

ao lucro contábil Participação em controladas (22.742) (27.611) Juros sobre capital próprio 13.260 12.750 13.260 12.750 Participação estatutárias de empregados 9.180 7.956 9.180 7.956 Outras exclusões (adições)

permanentes líquidas

9.149 135 11.445 (2.425)

Imposto de renda e contribuição social à alíquota efetiva (232.485) (206.311) (169.011) (145.132)

(f) Medida Provisória nº 627 e Instrução Normativa nº 1.397 Em novembro de 2013 foi editada a Medida Provisória nº 627 – MP introduzindo modificações nas regras tributárias e eliminando o Regime de Transição Tributária – RTT. A Companhia e suas controladas, apoiadas por seus assessores tributários, analisaram os dispositivos desta MP, as implicações na opção antecipada e os impactos que poderiam gerar sobre as demonstrações financeiras para o exercício findo em 31 de dezembro de 2013, concluindo que não há efeitos materiais sobre essas demonstrações financeiras. A Companhia e suas controladas aguardam o desfecho de prováveis alterações parlamentares a serem introduzidas à MP para decidirem a opção fiscal para o exercício de 2014. Esta análise deverá ser revisada pela Administração quando promulgada a Lei, uma vez que poderão existir ajustes ou alterações em sua redação final.

13 Investimentos - controladora

Controladora

2013 2012

Participação em controladas 1.034.667 1.095.897 Ágio na aquisição da BWU

173.160

173.160

Ágio na aquisição da B2W

201.432

201.432

1.409.259 1.470.489

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(a) Controladas

(i) BWU Comércio Entretenimento S.A.

Em 24 de janeiro de 2007, foi celebrado, pela Companhia, contrato com o Unibanco Empreendimentos e Participações S.A., para a aquisição de 99,99% das ações representativas do capital social da BWU. Adicionalmente, também em 24 de janeiro de 2007, foi firmado com a Blockbuster Internacional, Ind. contrato de licença de uso da marca BLOCKBUSTER®, pelo prazo de 20 anos, pelo valor ajustado de R$ 9.732, liquidados em 23 de maio de 2007. O ágio apurado na aquisição da BWU no montante de R$ 173.160 está registrado como parte do saldo de investimentos em controladas nas demonstrações financeiras individuais (controladora) e no ativo intangível nas demonstrações financeiras consolidadas e sujeito ao teste de impairment, pelo menos, anualmente. Informações adicionais sobre as considerações sobre impairment encontram-se descritos na nota 16.

(ii) B2W - Companhia digital A B2W foi constituída em dezembro de 2006, pelo resultado da fusão da Americanas.com S.A. - Comércio Eletrônico com a Submarino S.A., dentro das regras estabelecidas pelo Novo Mercado da Bovespa, o mais alto nível de governança corporativa. Estas regras incluem uma base acionária composta exclusivamente por ações ordinárias e a eleição de membros independentes para o Conselho de Administração. • Demonstrativo do ágio apurado

com investimento na B2W

Ágio apurado na fusão 110.465 Ágio decorrente de aquisições de ações no mercado de capitais 122.904 Valor amortizado até 31 de dezembro de 2008 (31.937) Valor do ágio em 31 de dezembro de 2013 201.432

• Aquisição de ações da B2W

pela controladora Até 31 de dezembro de 2013, a Companhia, adquiriu no mercado 8.825.400 ações ordinárias (8.072.700 em 31 de dezembro de 2012) da controlada B2W a um custo médio ponderado de aquisição de R$ 24,94 (R$ 25,87 até 31 de dezembro de 2012). Os custos mínimos e máximos de aquisição foram de R$ 9,13 e R$ 80,64, respectivamente. Como resultado dessas aquisições, a participação atual da Companhia no capital social da controlada B2W é de 62,23%. Até dezembro de 2008, a diferença entre o custo de aquisição e o valor patrimonial das ações foi registrada como ágio, classificado no Investimento, sendo sua amortização calculada usando o prazo de recuperação de até 10 anos. A partir de 2009, o ágio não é mais amortizado e passou a estar sujeito à avaliação anual de impairment apenas. O ágio apurado nas novas compras de ações em mercado passou a ser registrado no patrimônio líquido. Detalhes adicionais vide nota 24(d).

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(b) Controladas em conjunto (Operação descontinuada) FAI - Financeira Americanas Itaú S.A. Crédito,

Financiamento e Investimento (Americanas Taií) Controlada em conjunto, constituída como resultado do contrato de associação firmado entre a Companhia e o Banco Itaú Holding Financeira S.A., com o objetivo de explorar a oferta de produtos financeiros que incluem empréstimo pessoal nas modalidades de cheque e cartão, seguros, cartão de crédito de marca própria ("Private Label") e cartão VISA e MASTERCARD ("Cobranded"). Em decorrência da venda da referida controlada, conforme descrito na nota 1, cujo processo foi homologado pelo Banco Central do Brasil em 27 de dezembro de 2012, os saldos e transações com essa controlada foram considerados como operações descontinuadas e estão apresentadas na nota 34.

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BWU

Americana

s Freijó

B2W

Comércio e

Home

Administração

Louise

Klanil

Companhia

Entretenimento

Shopping

Participações

Holdings

Services

Digital S.A. Ltda. Ltda. Ltda. Ltd. Total

Investimento em 01 de janeiro de 2012

681.036

408.579

1.801

73.529

28.597

-

1.193.542 Ágio na aquisição de investimentos (nota 16)

201.432

173.160

-

-

374.592

Saldo em 1º de janeiro de 2012

882.468

581.739

1.801

73.529

28.597

-

1.568.134 Aumento de participação 79.805 - - - - - 79.805 Participação no resultado

(113.652) 31.651 - - 2.568 (1.776) (81.209)

Participação no resultado – Operação descontinuada - - - 10.464 - - 10.464 Variação no percentual de participação (nota 24(d)) (35.235) - - - - - (35.235) Ajustes direto ao patrimônio líquido das controladas

1.217 (179) - - - - 1.038

Operação descontinuada (nota 34) - 10.080 - (83.992) - - (73.912) Transferência para provisão para perdas com investimentos (i)

- - - - - 1.776 1.776

Dividendos - (372) - - - - (372)

Saldo em 31 de dezembro de 2012

814.603 622.919 1.801 1 31.165 - 1.470.489 Aumento de participação 11.252 11.252 Participação no resultado

(104.270) 29.462 - - 4.560 3.359 (66.889)

Variação no percentual de participação (nota 24(d))

(7.056) (7.056) Ajustes direto no patrimônio líquido das controladas

3.201 3.201

Operação descontinuada (nota 34) 1.876 1.876 Transferência para provisão para perdas com investimentos (i) (3.359) (3.359) Dividendos

(255) (255)

Saldos em 31 de dezembro de 2013

717.730 652.126 1.801 1.877 35.725 - 1.409.259

(i) Constituída uma provisão para perdas sobre participações em empresas com passivo a descoberto, classificada no Passivo não circulante, "Exigível a longo prazo".

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(c) Informações sobre investimentos em controladas 31 de dezembro de 2013 Lucro % Capital Patrimônio líquido Participação social líquido (prejuízo) Controladas diretas BWU Comércio e Entretenimento S.A. (1) 100 317.753 492.489 26.795 B2W - Companhia Digital 62,23 1.198.991 829.674 (167.568) Freijó Administrações e Participações Ltda. 100 1 1.877 1.876 Lojas Americanas da Amazônia S.A. 100 2.288 (386) - Lojas Americanas Home Shopping Ltda. 100 6.877 1.801 - Louise Holdings Ltd. 100 255.020 35.725 4.560 Klanil Services Ltd. 100 22.948 (16.102) 3.359 Controladas indiretas 8M Participações Ltda. 62,23 50.328 50.347 (1.515) Ingresso.com S.A. 62,23 6.998 23.554 3.305 Posto Vicom Ltda. 100 65 (861) (605) Submarino Finance Promotora de Crédito Ltda (2). 62,23 12.005 25.473 11.318 B2W Viagens e Turismo Ltda. 62,23 3.922 16.872 (4.094) ST Importações Ltda. 62,23 4.050 22.713 8.365 B2W Chile. 62,23 3 304 79 Viajes Argentina. 62,23 1.871 689 (668) B2W México. 62,23 27 33 (12) Mesaexpress 62,23 84 (243) (23) QSM 62,23 5.000 4.810 (190) Ideais 62,23 133 2.395 (410) Tarkena 62,23 11 542 53 Click-Rodo 62,23 7.888 (5.363) 364 Uniconsult 62,23 190 9.036 3.605

(1) O patrimônio líquido e o resultado do exercício foram ajustados pelos lucros não realizados em

operações com a controladora no montante de R$ 13.523 e R$ 2.667, respectivamente. (2) B2W adquiriu a parcela remanescente da Submarino Finance em 30 de novembro de 2012. 31 de dezembro de 2012 Lucro % Capital Patrimônio líquido Participação social líquido (prejuízo) Controladas diretas BWU Comércio e Entretenimento S.A. (1) 100 317.753 465.948 39.129 B2W - Companhia Digital 62.72 1.182.491 977.019 (181.190 ) Lojas Americanas da Amazônia S.A. 100 2.288 (386) - Lojas Americanas Home Shopping Ltda. 100 6.877 1.801 - Louise Holdings Ltd. 100 232.656 31.165 2.568 Klanil Services Ltd. 100 20.936 (19.461) (1.776) Controladas indiretas 8M Participações Ltda. 62.72 2.661 4.196 12 Ingresso.com S.A. 62,72 6.998 20.323 570 Posto Vicom Ltda. 100 65 (115) (310 ) Submarino Finance Promotora de Crédito Ltda (2). 62,72 12.005 14.155 2.268 B2W Viagens e Turismo Ltda. 62,72 3.922 20.965 84 ST Importações Ltda. 62,72 4.050 14.348 7.038 B2W Chile. 62,72 3 229 200 Viajes Argentina. 62,72 1.423 1.048 (382 ) B2W México. 62,72 27 42 7 Mesaexpress 62,72 84 (220) (260 ) (1) O patrimônio líquido e o resultado do exercício foram ajustados pelos lucros não realizados em

operações com a controladora, no montante de R$ 16.188 e R$ 2.602, respectivamente (2) B2W adquiriu a parcela remanescente da Submarino Finance em 30 de novembro de 2012.

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14 Transações com partes relacionadas (a) Operações com a B2W Companhia Digital

O resultado nos exercícios findos em 31 de dezembro de 2013 e 2012 representam recuperações das seguintes despesas: (i) aluguel da Sede no valor de R$ 13.450 e R$ 2.264 respectivamente; (ii) Honorários da Diretoria no montante de R$ 843 e R$ 750 respectivamente; (iii) Reembolso de despesa pelo compartilhamento de centro de distribuição no valor de R$ 9.587. Além disso, a Companhia tem a receber em 31 de dezembro de 2013 R$ 25.959 (R$ 2.595 em 31 de dezembro de 2012) a título de reembolso de despesas diversas.

(b) Direito de uso de lavra Em janeiro de 2013, a controlada B2W adquiriu o direito de uso de lavra (internet, televendas, etc.) para exploração de produtos financeiros, oriundo do fim da parceria entre LASA e Itaú Unibanco e recebeu o montante de R$ 16.500 no primeiro trimestre de 2013, registrando a respectiva baixa do ativo intangível.

(c) Acordo de cooperação comercial e outras avenças Durante os exercícios findos em 31 de dezembro de 2013 e 2012, a Companhia adquiriu junto a sua controlada B2W o montante de R$ 8.615 e R$ 17.173 respectivamente em mercadorias. Além disso, nos exercícios findos em 31 de dezembro de 2013 e 2012, a companhia realizou vendas a sua controlada B2W no montante de R$ 88.436 e R$38.717 respectivamente. Em 31 de dezembro de 2013 a Companhia tinha a receber referente a essa transação R$ 12.431 e em 31 de dezembro 2012 não existiam valores a receber proveniente dessa operação.

(d) Operação de quiosques A Companhia mantém contrato com a controlada B2W, visando desenvolver em conjunto ações de incremento de sinergia de suas operações com a instalação de quiosques da marca Americanas.com nas dependências comerciais da Companhia. Com base nesse contrato, os pagamentos das operações realizadas no site da Americanas.com pelos clientes, podem também ser efetuados nos caixas da Companhia. Os valores provenientes dessas operações são integral e mensalmente repassados à B2W líquidos dos custos incorridos pela Companhia na operação dos quiosques. Dessa forma, o valor a reembolsar decorrente da operação era de R$ 2.480 em 31 de dezembro de 2013 (R$ 33.443 em 31 de dezembro de 2012), sendo que o montante dos custos operacionais da Companhia ressarcidos pela controlada B2W totalizou R$ 30.912 e R$ 23.199 nos exercícios findos em 31 de dezembro de 2013 e 2012, respectivamente.

(e) Licenciamento do uso da marca Americanas.com e marcas similares A controlada B2W firmou contrato de licença para uso de marca com a Companhia, pelo qual é concedida a licença de uso da marca Americanas.com e marcas similares, em caráter exclusivo, para as atividades compreendidas no seu objeto social. Conforme estabelecido no referido contrato, o licenciamento da marca será gratuito enquanto a Companhia detiver participação societária relevante na controlada.

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(f) Remuneração dos administradores As transações, remunerações e benefícios com os Administradores e principais executivos da Companhia e controladas encontram-se descritas nas notas 25 e 33 conforme preconizado pelo Pronunciamento Técnico CPC 05 (IAS 24). Através de empresa especializada, um dos membros do Conselho de Administração da Companhia presta serviços de desenvolvimento de projetos relacionados à melhor experiência de compra do cliente e de acompanhamento do plano estratégico da Companhia. O valor de sua remuneração foi de R$ 7.821 e R$ 2.486 no exercício findo em 31 de dezembro de 2013, respectivamente (R$2.044 referente a prestação de serviços de acompanhamento do plano estratégico no exercício findo em 31 de dezembro de 2012).

(g) Debêntures entre empresas do grupo Em 7 de dezembro de 2010, em reunião do Conselho de Administração da controlada B2W, foi aprovada a primeira emissão privada de debêntures simples, não conversíveis em ações, da espécie subordinada, em série única, no montante de R$ 200.000, eliminadas na consolidação da Companhia. As debêntures foram integralmente subscritas pela BWU conforme descrito na nota 19(c). Informações sobre partes relacionadas Saldos ativos (passivos)

2013 2012

Controladas diretas BWU Comércio e Entretenimento S.A. (2.243) (2.058) B2W - Companhia Digital 35.910 (30.848) Lojas Americanas da Amazônia S.A. 48 48 Lojas Americanas Home Shopping Ltda. (1.679) (1.679) Controladas indiretas Posto Vicom Ltda. 1.018 841

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15 Imobilizado

Controladora

Instalações e

Bens

Máquinas e

Benfeitorias

móveis e

destinados

equipamentos

em imóveis

utensílios

aluguel (*)

de informática

de terceiros (**) (**)

Edificações

Outros

Total

Saldos em 1° de janeiro de 2012

165.156

6.296 179.000 350.026 - 17.102 717.580

Aquisições

81.275 20.363 136.925 163.197 58.040 6.224 466.024 Transferência - - - - 13.671 (13.671) - Baixas

(1.905) (3.026) (3.203) - - - (8.134)

Depreciação/amortização

(8.580) (16.546) (21.363) (56.145) (1.348) (148) (104.130)

Saldos em 31 de dezembro de 2012

235.946 7.087 291.359 457.078 70.363 9.507 1.071.340 Aquisições

116.460 18.501 159.146 172.125 51.435 16.990 534.657

Transferência

- - - - - - - Baixas

(2.945) (2.678) (3.826) (262) - (32) (9.743)

Depreciação/amortização

(11.981) (16.470) (29.724) (70.012) (3.421) (253) (131.861)

Saldos em 31 de dezembro de 2013

337.480 6.440 416.955 558.929 118.377 26.212 1.464.393

Saldos em 31 de dezembro de 2013

Custo total

423.729 103.186 606.122 896.265 123.616 28.538 2.181.456 Depreciação/amortização acumulada

(86.249) (96.746) (189.167) (337.336) (5.239) (2.326) (717.063)

Valor residual

337.480 6.440 416.955 558.929 118.377 26.212 1.464.393

Saldos em 31 de dezembro de 2012

Custo total

310.214

87.363

450.802

724.402

72.181

11.580

1.656.542 Depreciação/amortização acumulada

(74.268)

(80.276)

(159.443)

(267.324)

(1.818)

(2.073)

(585.202)

Valor residual

235.946

7.087

291.359

457.078

70.363

9.507

1.071.340

Média ponderada das taxas anuais de depreciação

4,5%

9 meses

6,7%

Prazo contratos.

4,0%

(*) DVD's de aluguel depreciados em no máximo 9 meses. No exercício findo em 31 de dezembro de 2013, a despesa de depreciação dos bens destinados a aluguel, no montante de R$ 16.470 na controladora e consolidado (R$ 16.546 em 31 de dezembro de 2012) foram contabilizados como custo de mercadorias vendidas. (**) Depreciação calculada com base nos respectivos prazos dos contratos de aluguel.

Lojas Americanas S.A. Notas explicativas às demonstrações financeiras em 31 de dezembro de 2013 e 2012. Em milhares de reais, exceto quando indicado

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Consolidado

Instalações

Bens

Máquinas e

Benfeitorias

e móveis

destinados

equipamentos

em imóveis

e utensílios

aluguel (*)

de informática

de terceiros

Edificações

Outros

Total

Saldos em 1º de janeiro de 2012

237.340

18.777

297.453

355.389

-

25.633

934.592

Aquisições

84.070 24.852 195.512 163.767 58.040 9.821 536.062 Baixas

(1.907) (3.027) (3.226) - - (4.315) (12.475)

Transferências (3.590) 2.157 (966) (449) 21.471 (18.623) - Depreciação/amortização

(11.825) (23.600) (29.483) (57.333) (1.348) (148) (123.737)

Saldos em 31 de dezembro de 2012

304.088

19.159

459.290

461.374

78.163

12.368

1.334.442 Aquisições

124.535 20.575 213.862 193.217 51.435 17.350 620.974

Baixas

(2.902) (2.678) (3.835) (296) - (32) (9.743) Transferências

- - 26 713 - (739) -

Depreciação/amortização

(18.717) (22.923) (43.513) (71.499) (3.421) (253) (160.326)

Saldos em 31 de dezembro de 2013

407.004 14.133 625.830 583.509 126.177 28.694 1.785.347

Saldos em 31 de dezembro de 2013

Custo total

529.556 131.962 895.484 933.867 131.416 31.625 2.653.910

Depreciação/amortização acumulada

(122.552) (117.829) (269.654) (350.358) (5.239) (2.931) (868.563)

Valor residual

407.004 14.133 625.830 583.509 126.177 28.694 1.785.347

Saldos em 31 de dezembro de 2012

Custo total

407.923

114.065

685.431

740.233

79.981

15.046

2.042.679 Depreciação/amortização acumulada

(103.835)

(94.906)

(226.141)

) (278.859)

(1.818)

) (2.678)

) (708.237)

Valor residual

304.088

19.159

459.290

461.374

78.163

12.368

1.334.442

Média ponderada das taxas anuais de depreciação - %

4,5%

9 meses

6,7%

Prazo contratos.

4%

(*) DVD's de aluguel.

Lojas Americanas S.A. Notas explicativas às demonstrações financeiras em 31 de dezembro de 2013 e 2012. Em milhares de reais, exceto quando indicado Em 30 de setembro de 2013, a Companhia adquiriu uma loja, localizada em Belo Horizonte, por R$ 45.752, e em 2012, cinco lojas localizadas no Rio de Janeiro, por R$ 57.700, que até então eram tratadas como arrendamento operacional. Esta decisão não representa alteração em sua política de gestão de lojas, mas sim, a realização de operações pontuais. Em 31 de dezembro de 2013 e 31 de dezembro de 2012 não existem bens dados em garantia. De acordo com o Pronunciamento Técnico CPC 01 (IAS 36) os itens do ativo imobilizado e intangível, que apresentem sinais de que seus custos registrados são superiores aos seus valores de recuperação, são revisados anualmente para determinar a necessidade de provisão para redução do saldo contábil a seu valor de realização. A menor unidade geradora de caixa determinada pela Companhia para avaliar a recuperação dos ativos tangíveis e intangíveis corresponde a cada uma de suas lojas. A Administração não identificou mudanças de circunstâncias ou sinais de obsolescência tecnológica, bem como evidências de que seus ativos utilizados em suas operações não são recuperáveis perante seu desempenho operacional e financeiro, e concluiu que, em 31 de dezembro de 2013, não existia necessidade de registrar qualquer provisão para perda em seus ativos imobilizados e intangível. No Consolidado, da mesma forma, os ativos imobilizado e intangível da controlada B2W foram objeto de análise em relação aos seus valores de recuperação e não foi necessário o registro de provisão para perdas.

Lojas Americanas S.A. Notas explicativas às demonstrações financeiras em 31 de dezembro de 2013 e 2012. Em milhares de reais, exceto quando indicado

16 Intangível

Controladora

Licença de

Direito de

Direito

uso da marca

uso de

uso de

BLOCKBUSTER

software

Lavra(*)

Online®

Outros

Total

Saldos em 1° de janeiro de 2012

94.239

-

1.210

26.273

121.722 Adições

57.644 112.445 - 950 171.039

Amortização

(26.454) - (79) (4.386) (30.919)

Saldos em 31 de dezembro de 2012

125.429 112.445 1.131 22.837 261.842 Adições

94.514 - - 3.550 98.064

Baixas - (16.500) - - (16.500) Amortização

(42.767) (7.724) (78) (4.451) (55.020)

Saldos em 31 de dezembro de 2013

177.176 88.221 1.053 21.936 288.386

Saldos em 31 de dezembro de 2013

Custo total

333.287 95.945 1.562 51.540 482.334

Amortização acumulada

(156.111) (7.724) (509) (29.604) (193.948)

Valor residual

177.176 88.221 1.053 21.936 288.386

Saldos em 31 de dezembro de 2012

Custo total

238.773

112.445

1.562

47.990

400.770 Amortização acumulada

(113.344)

-

(431)

(25.153)

(138.928)

Valor residual

125.429

112.445

1.131

22.837

261.842

Taxas anuais de amortização

20,0%

8,0%

5,0%

Lojas Americanas S.A. Notas explicativas às demonstrações financeiras em 31 de dezembro de 2013 e 2012. Em milhares de reais, exceto quando indicado

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Consolidado

Licença de

Ágio em

Direito de

Direito

Desenvolvimento

uso da marca

aquisições de

uso de

uso de

de web sites

BLOCKBUSTER

investimentos

software

Lavra

e sistemas

Online®

Outros

Total

Saldos em 1° de janeiro de 2012

459.541

106.549

-

678.131

7.317

29.377

1.280.915

Adições

310 78.364 112.445 231.487 - 950 423.556 Amortização - (39.308) - (58.210) (472) (5.240) (103.230)

Saldos em 31 de dezembro de 2012

459.851

145.605

112.445

851.408

6.845

25.087

1.601.241 Adições

131.162 113.902 - 461.384 - 7.259 713.707 Amortização

- (55.571) (8.714) (60.034) (472) (4.800) (129.591)

Saldos em 31 de dezembro de 2013

591.013 203.936 103.731 1.252.758 6.373 27.546 2.185.357

Saldos em 31 de dezembro de 2013

Custo total

681.710 455.242 112.445 1.476.970 9.441 56.151 2.791.959 Amortização acumulada

(90.697) (251.306) (8.714) (224.212) (3.068) (28.605) (606.602)

Valor residual

591.013 203.936 103.731 1.252.758 6.373 27.546 2.185.357

Saldos em 31 de dezembro de 2012

Custo total

550.548

341.340

112.445

1.015.586

9.441

48.892

2.078.252 Amortização acumulada

(90.697)

(195.735)

-

(164.178)

(2.596)

(23.805)

(477.011)

Valor residual

459.851

145.605

112.445

851.408

6.845

25.087 1.601.241

Taxas anuais de amortização - %

Indefinida

12,7%

8,0%

12,17%

5,0%

Lojas Americanas S.A. Notas explicativas às demonstrações financeiras em 31 de dezembro de 2013 e 2012. Em milhares de reais, exceto quando indicado Em 31 de dezembro de 2013 e 31 de dezembro de 2012, o ágio apurado nas aquisições em investimentos estava representado da seguinte forma:

Consolidado

2013 2012

Amortização

Custo

acumulada

Líquido

Líquido

Ágio investimentos B2W 233.369 (31.937) 201.432 201.432 BWU

173.160 - 173.160

173.160

Uniconsult

61.569 - 61.569

- TV Sky Shop 135.305 (53.866) 81.439 81.439 Ideais 46.156 - 46.156 - Click Rodo 19.426 - 19.426 - Outros 12.725 (4.894) 7.831 3.820

681.710 (90.697) 591.013

459.851

(a) Ágios em controladas B2W e BWU

Os valores de ágio apurados pela Companhia na aquisição da B2W foram amortizados até o exercício de 2008 à taxa de 10% a.a. e, a partir de 2009, está somente sujeito a avaliação de impairment (redução ao valor recuperável). A Companhia avaliou para impairment os ágios apurados quando das aquisições dos investimentos em empresas controladas utilizando como base informações de cotação de valor de mercado (controlada B2W - companhia de capital aberto) em 31 de dezembro de 2013 e não identificou necessidade de registro de provisão para perdas. Na controlada de capital fechado BWU a avaliação para impairment foi efetuada com base em projeções e expectativas de rentabilidade futura para um período de 10 anos, utilizando taxa nominal de IPCA + 2% a.a., 2% para a perpetuidade, como taxa de crescimento (equivalente ao crescimento real esperado) e uma única taxa de 11% (equivalente ao custo de capital da controlada BWU) para descontar os fluxos de caixa futuros estimados. Foi utilizada a BWU como unidade geradora de caixa. Não foi identificada a necessidade de ajustes para perda por redução do valor de recuperação.

(b) Ágio na aquisição da Shoptime e outras investidas

O ágio referente ao investimento na TV Sky Shop S.A. foi constituído quando da aquisição da Shoptime S.A. (Shoptime) e da TV Sky Shop S.A. (TV Sky) pela controlada Americanas.com S.A. - Comércio Eletrônico (Americanas.com). Em 31 de agosto de 2005, a controlada Americanas.com adquiriu o equivalente a 98,85% do capital da Shoptime, detentora de 56% do capital da TV Sky, e 44% do capital da TV Sky. No primeiro trimestre de 2006, a controlada Americanas.com adquiriu 1,15% faltante da Shoptime, totalizando 100% do capital desta. Em 1º de agosto de 2006, a Shoptime foi incorporada por sua controlada TV Sky e, dessa forma, o ágio registrado na controlada Americanas.com em referência ao investimento na Shoptime foi somado ao ágio referente ao investimento na TV Sky, montando ao valor total de R$ 135.305. Com a fusão da controlada Americanas.com e Submarino S.A. em 13 de dezembro de 2006, foi formada a B2W, sucedendo todos os direitos e obrigações da controlada Americanas.com e, consequentemente, a parcela do ágio referente à TV Sky. Em 31 de março de 2007, foi deliberada, em AGE, a incorporação da B2W na TV Sky Shop S.A. O mencionado ágio foi mantido em consonância com o ofício circular CVM 001/2007.

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Os saldos de ágios apurados nas aquisições das outras participações societárias estão suportados por estudos técnicos com sustentação na expectativa de rentabilidade futura das empresas e foram amortizados até 31 de Dezembro de 2008 utilizando os prazos de 05 a 10 anos, conforme proporção dos resultados futuros esperados nestas investidas. A partir de 1º de janeiro de 2009, estes ágios estão sujeitos somente à avaliação de impairment. A Companhia e sua controlada B2W avaliam anualmente para impairment, sendo a última avaliação efetuada por conta do encerramento do exercício de 31 de dezembro de 2013, estes ágios apurados em aquisições de investimentos e incorporações, decorrentes da expectativa de rentabilidade futura, com base em projeções de resultados futuros para um período de 10 anos, utilizando taxa nominal de 10% ao ano como taxa de crescimento (equivalente à taxa de inflação de longo prazo, não considerando qualquer crescimento real) e uma única taxa de desconto de 12% para descontar os fluxos de caixa futuros estimados. Para o teste de impairment do ágio de Tv Sky, a Companhia utilizou a B2W como unidade geradora de caixa. O teste de recuperação dos ativos efetuado não resultou na necessidade de reconhecimento de perdas.

(c) Combinação de negócios

(i) Em 30 de abril de 2013, a Controlada B2W, através da 8M Participações Ltda. (“8M Participações”), concluiu a transação de aquisição de 100% da Uniconsult Sistemas e Serviços Ltda (“Uniconsult”), empresa renomada no desenvolvimento de sistemas e soluções de supply chain para o comércio eletrônico, parceira da Controlada B2W desde a criação da Americanas.com em 1999. Essa transação ocorreu em linha com a estratégia de investimentos da Controlada B2W em ser referência no mercado de tecnologia e internet.

A participação indireta da Controlada B2W na Uniconsult foi adquirida por R$ 67.000. Os ativos adquiridos e passivos assumidos reconhecidos da Uniconsult na data de aquisição estão apresentados abaixo:

ATIVO

30/04/2013

PASSIVO E PATRIMÔNIO LÍQUIDO

30/04/2013

CIRCULANTE

CIRCULANTE

Títulos e valores mobiliários

187

Contas a receber de clientes

808

Salários, provisões e contribuições sociais

1.850

Despesas antecipadas

6.148

Imposto de renda e contribuição social

116

Outros circulantes

96

Total do ativo circulante

7.143

Total do passivo circulante

2.062

NÃO CIRCULANTE

Imobilizado

260

PATRIMÔNIO LÍQUIDO

Intangível

90

Capital social

190

Resultados Acumulados

5.241

Total do ativo não circulante

350

Total do patrimônio líquido

5.431

TOTAL DO ATIVO

7.493

TOTAL DO PASSIVO E DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO

7.493

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O ágio de R$61.569 foi pago principalmente em decorrência de expectativa de geração de lucro pela sinergia e eficiência geradas pelas soluções de sistemas e logísticas para o comercio eletrônico (ii) Em 2 de julho de 2013, a Controlada B2W, através da controlada 8M Participações Ltda. (“8M Participações”), concluiu a transação de aquisição da Click – Rodo Entregas Ltda. (“Click Rodo”), Transportadora especializada em operação para o comércio eletrônico.

A participação indireta da Controlada B2W na Click Rodo foi adquirida por R$ 12.700. Os ativos adquiridos e passivos assumidos reconhecidos da Click Rodo na data de aquisição estão apresentados abaixo: ATIVO

30/06/2013

PASSIVO E PATRIMÔNIO LÍQUIDO

30/06/2013

CIRCULANTE

CIRCULANTE

Caixa e equivalentes de caixa

61

Fornecedores

6.964

Títulos e valores mobiliários

594

Salários, provisões e contribuições sociais

1.306

Contas a receber de clientes

3.654

Tributos a recolher

784

Imposto de renda e contribuição social

354

Outras circulantes

1.285

Outras circulantes

617

Total do passivo circulante

10.693

Total do ativo circulante

4.926

PASSIVO NÃO CIRCULANTE

Exigível a longo prazo:

Partes relacionadas 3.000

Outras não circulantes 1.397

Total do passivo não circulante

4.397

NÃO CIRCULANTE

PATRIMÔNIO LÍQUIDO

Imobilizado

428

Capital social

3.888

Intangível

10

Prejuízos acumulados

(13.614)

Total do ativo não circulante

438

Total do patrimônio líquido

(9.726)

TOTAL DO ATIVO

5.364

TOTAL DO PASSIVO E DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO

5.364

O ágio de R$ 19.426 foi pago principalmente pelo benefício estimado para a companhia das operações de transportes e armazenagem na região de atuação da Click-Rodo, permitindo o incremento da sua eficiência operacional e geração de lucro. (iii) Em 31 de outubro de 2013, a Controlada B2W concluiu uma transação de aquisição de 100% do Capital da Tarkena Consultoria, Licenciamento e Desenvolvimento de Sistemas de Informática Ltda. (“Tarkena”), empresa especializada em otimização de sistemas de busca e algoritmos para gerenciamento de frete.

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A participação da Controlada B2W na Tarkena foi adquirida pelo montante de R$ 4.500 Os ativos adquiridos e passivos assumidos reconhecidos da Tarkena na data de aquisição estão apresentados abaixo: ATIVO

31/10/2013

PASSIVO E PATRIMÔNIO LÍQUIDO

31/10/2013

CIRCULANTE

CIRCULANTE

Caixa e equivalentes de caixa

515

Salários, provisões e contribuições sociais

18

Tributos a recolher

4

Total do ativo circulante

515

Imposto de renda e contribuição social

4

Total do passivo circulante

26

Capital social

11

Resultados Acumulados

478

Total do patrimônio líquido

489

TOTAL DO ATIVO

515

TOTAL DO PASSIVO E DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO

515

O ágio de R$4.011 pago, deve-se, principalmente a expectativa de sinergia e eficiência geradas pelas soluções de desenvolvimento de sistemas para as operações da companhia. (iv) Em 28 de novembro de 2013, a Controlada B2W concluiu a transação de aquisição de 100% do Capital da Ideais Tecnologia Ltda. (“Ideais”), empresa especializada no desenvolvimento de sistemas para o comércio eletrônico, que oferece diversas soluções de usabilidade e navegabilidade.;

A participação da Controlada B2W na Ideais foi adquirida pelo montante de R$ 48.961. Os ativos adquiridos e passivos assumidos reconhecidos da Ideais na data de aquisição estão apresentados abaixo: ATIVO

28/11/2013

PASSIVO E PATRIMÔNIO LÍQUIDO

28/11/2013

CIRCULANTE

CIRCULANTE

Caixa e equivalentes de caixa

59

Fornecedores

516

Títulos e valores mobiliários

2.850

Salários, provisões e contribuições sociais

1.730

Contas a receber de clientes

2.527

Tributos a recolher

97

Impostos a recuperar

109

Imposto de renda e contribuição social

878

Despesas antecipadas

214

Outras circulantes

Total do ativo circulante

5.759

Total do passivo circulante

3.221

NÃO CIRCULANTE

Partes relacionadas

20

Investimentos

75

PATRIMÔNIO LÍQUIDO

Imobilizado

141

Capital social

133

Intangível

31

Resultados acumulados

2.672

Total do ativo não circulante

267

Total do patrimônio líquido

2.805

TOTAL DO ATIVO

6.026

TOTAL DO PASSIVO E DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO

6.026

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O ágio pago de R$ 46.156 deve-se, principalmente, as expectativas de incremento de eficiência operacional e expectativa de geração de lucros advindos das soluções sistêmicas da companhia adquirida. A alocação do valor justo dos ativos adquiridos e dos passivos assumidos das quatro aquisições acima está em processo de finalização e está sendo desenvolvido por especialistas independentes, conforme requerido pelo CPC 15. No entanto, em análise preliminar estima-se que os saldos dos ativos e passivos das empresas adquiridas aproximam-se aos valores de mercado e que a alocação do preço não resultará em ajuste relevante dos ágios.

(d) Desenvolvimento de websites e sistemas/direito de uso de software Representam, gastos com plataforma E-commerce (desenvolvimento de Infraestrutura tecnológica, conteúdo, aplicativos e layout gráfico dos sites), gastos com implantação de sistema ERP e desenvolvimento de sistemas próprios, sendo amortizados de forma linear considerando-se o prazo estipulado de utilização e benefícios auferidos. Seguindo sua trajetória de inovação, a B2W continua investindo em novas funcionalidades com o objetivo, principalmente, de melhorar a experiência de compra, aumentar a taxa de conversão e reforçar o posicionamento das marcas, além de implementar novas funcionalidades operacionais da Companhia. Dentre os projetos recém-lançados destacam-se:

• Novo site do Submarino – Novas ferramentas, novo layout e mais intuitivo.

• Novas versões Mobile da Americanas.com, Submarino e Shoptime: Versões adaptadas a todos os sistemas operacionais de smartphones.

• Recomendação de produtos na Americanas.com e no Shoptime – Recomenda produtos com base no histórico de navegação e de compras do Cliente.

• Botão de compartilhamento de compras no Facebook – Cliente pode compartilhar suas compras no Facebook com apenas 1 click.

• Novo “autocomplete” do Sistema de Busca da Americanas.com, Submarino e Shoptime: Resultado mais relevante, com os produtos mais clicados, mais vendidos e mais recentes.

• Sistema de perguntas e respostas mais frequentes (FAQ) da Americanas.com: Oferece resposta rápida às dúvidas mais frequentes de clientes.

• Ferramenta de Avaliação de Produtos – Novo processo mais fácil e rápido.

• Shoptime - Último visto na TV: Agora os clientes do Shoptime podem ver pelo site a última oferta apresentada na TV, permitindo uma maior interação entre os diferentes canais de venda da marca.

(d) Custos de captação de empréstimos capitalizados O valor dos custos de captação de empréstimos capitalizados pela controlada B2W durante os exercícios findos em 31 de dezembro de 2013 e 2012 foi de R$ 56.537 e R$ 37.388, respectivamente. A

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taxa adotada para apuração dos custos de captação de empréstimos elegíveis para capitalização, em 31 de dezembro de 2013 foi de aproximadamente 118,0% do CDI (117,7% do CDI em 31 de dezembro de 2012), correspondente à taxa de juros efetiva dos empréstimos tomados pela controlada B2W.

17 Diferido - controladora

Controladora

2013 2012

Amortização Custo acumulada Líquido Líquido

Despesas pré-operacionais - 143.945 (143.945) - 8.658

O prazo de amortização do diferido se encerrou em dezembro de 2013.

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18 Empréstimos e financiamentos

(a) Composição Controladora Consolidado

Vencimento

Encargos anuais

final

2013

2012

2013

2012

Em moeda nacional BNDES Reforma e abertura de novas lojas

e ampliação dos sistemas de informática (a) TJLP +2,8%

17.07.2017 290.507 305.826 290.507

305.826

Capital de giro

TJLP + 1,4% a 4,0%a.a.

18.11.2016

317.118

435.450

Capital de giro Juros de até 28.06.2018 1.049.469

925.044

2.192.612

1.629.275

135,0% do CDI

Quotas FIDC (d)

108,9% a 157% do CDI 29.06.2018

1.226.039 528.427

Em moeda estrangeira(b)

Capital de giro (c)

US$ + juros de até 7,89% a.a.

30.04.2019

230.983

362.708

914.651

1.050.542

Operações de swap

100% a 135% do CDI 30.04.2019 (20.405) (41.568)

(83.008) (187.487)

Custo com as captações (IOF e outras)

(15.544)

(11.617)

(15.545)

(11.616)

1.535.010

1.540.393

4.842.374

3.750.417

Parcela do não circulante (1.382.220) (941.508)

(4.314.714) (2.556.788)

Parcela do circulante

152.790

598.885

527.660

1.193.629

a) Financiamentos do BNDES relacionados ao programa FINEM (investimentos em tecnologia da informação, implantação de centro de distribuição, aquisição de máquinas e equipamentos e investimentos em projeto social), PEC (Capital de Giro), BNDES Automático e "Cidadão conectado - Computador para todos". b) As operações em moedas estrangeiras encontram-se protegidas contra oscilações de câmbio, por intermédio de instrumentos financeiros derivativos de swap (nota 4.1). c) Captação consoante a Resolução no 2.770 do Banco Central do Brasil (BACEN). d) Representa o saldo das quotas sênior e subordinadas mezanino emitidas pelo FIDC (nota 8(a)).

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(b) Empréstimos e financiamentos de longo prazo por ano de vencimento

Controladora

Consolidado

2013 2012 2013 2012

2014 - 171.457 - 441.624 2015 311.645 378.955 991.522 1.113.493 2016

447.923

356.946

667.255

955.892 2017

445.285

34.150

741.715

45.779 2018 (*) 152.755 -

1.835.961 -

2019 24.612 - 78.261 - 2020 - - - -

1.382.220

941.508

4.314.714

2.556.788

(*) No consolidado, representado principalmente pelo Fundo Fênix do Varejo - FIDC A Companhia e suas controladas estão sujeitas a determinadas cláusulas restritivas de dívida (Debt Covenants e Cross Default) constantes dos contratos de empréstimos e financiamentos. Essas cláusulas incluem, entre outras, a manutenção de certos índices financeiros, calculados com base nas demonstrações financeiras divulgadas pela Administração. Em 31 de dezembro de 2013 e 31 de dezembro de 2012 todos os índices estavam atendidos.

(c) Garantias Em 31 de dezembro de 2013 e 2012, os empréstimos e financiamentos estão garantidos por cartas de fiança e notas promissórias no valor de R$ 290.507 e R$ 216.244, respectivamente. No Consolidado há empréstimos e financiamentos garantidos por fianças bancárias e notas promissórias no valor de R$ 642.770 e R$ 320.748, respectivamente.

(d) Linhas de crédito disponíveis Em 31 de dezembro de 2013, a Companhia e suas controladas possuíam linhas de crédito com diversas instituições, a fim de utilizá-las nos momentos necessários para conduzir o crescimento orgânico da Companhia.

Lojas Americanas S.A. Notas explicativas às demonstrações financeiras em 31 de dezembro de 2013 e 2012. Em milhares de reais, exceto quando indicado

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19 Debêntures

(a) Composição Controladora Consolidado Empresa Emitente 2013 2012 2013 2012 Lojas Americanas S.A. 2.433.322 2.088.848 2.433.322 2.088.848 B2W - Companhia Digital - - 432.027 427.644 Custo com as captações (11.468) (10.539) (14.385) (14.614) 2.421.854 2.078.309 2.850.964 2.501.878 Parcela do não circulante (2.333.492) (1.934.249) (2.630.974) (2.335.421) Parcela do circulante 88.362 144.060 219.990 166.457

Lojas Americanas S.A. Notas explicativas às demonstrações financeiras em 31 de dezembro de 2013 e 2012. Em milhares de reais, exceto quando indicado

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(b) Emissão de debêntures pela controladora Lojas Americanas S.A.

Natureza 3ª emissão 4ª emissão 5ª emissão - Conversíveis

6ª emissão – Lame 16

6ª emissão – Lame 26

7ª emissão – Lame 17

7ª emissão – Lame 27

8ª emissão – Lame 18

8ª emissão – Lame 28

8ª emissão – Lame 38

Data de emissão 01/04/2007 05/09/2011 15/09/2011 26/01/2012 26/01/2012 21/12/2012 21/12/2012 15/07/2013 15/07/2013 15/07/2013 Data de

vencimento 01/04/2013 05/09/2018 15/09/2017 26/01/2017 26/01/2017 21/12/2017 21/12/2018 15/07/2018 15/07/2019 15/07/2021

Quantidade emitida

23.460 50.000 152.000 30.000 20.000 30.000 35.000 15.460 4.540 20.000

Valor unitário (Em reais) R$ 10.000 R$ 10.000 R$ 1.925 R$ 10.000 R$ 10.000 R$ 10.000 R$ 10.000

R$ 10.000

R$10.000

R$ 10.000

Índice financeiro para cálculo de

covenants

i) Dívida líquida consolidada/ EBITDA

ajustado ≤ 3,0 ii) EBITDA ajustado / Resultado Financeiro Líquido Consolidado

≥ 1,5

Dívida líquida consolidada

/ EBITDA ≤ 3,5

i) Dívida líquida consolidada

/ EBITDA ≤ 3,5 ii) EBITDA /

Resultado Financeiro

Líquido consolidado ≥

1,5

Dívida líquida consolidada /

EBITDA) ≤ 3,5

Dívida líquida consolidada /

EBITDA) ≤ 3,5

(Dívida líquida / EBITDA

ajustado) ≤ 3,5

Dívida líquida consolidada / EBITDA

ajustado) ≤ 3,5

Dívida líquida consolidada / EBITDA

ajustado) ≤ 3,5

Dívida líquida consolidada / EBITDA

ajustado) ≤ 3,5

Dívida líquida consolidada

/ EBITDA ajustado) ≤ 3,5

Encargos financeiros

anuais 104,4% do CDI 104,4% do CDI 13,15 A.A. 112% do CDI 112% do CDI

CDI + 1,03% (base 252)

113% CDI (base 252)

112% do DI (base 252) 112,55% do DI IPCA + 6,9%

Conversibilidade simples, não

conversíveis em ações

simples, não conversíveis em

ações

Conversíveis em ações

simples, não conversíveis

em ações

simples, não conversíveis

em ações

simples, não conversíveis em

ações

simples, não conversíveis em

ações

simples, não conversíveis

em ações

simples, não conversíveis em

ações

simples, não conversíveis em ações

Tipo e forma nominativas e

escriturais nominativas e

escriturais nominativas e

escriturais nominativas e

escriturais nominativas e

escriturais nominativas e

escriturais nominativas e

escriturais nominativas e

escriturais nominativas e

escriturais nominativas e

escriturais

Amortização do valor principal

Amortizado anualmente em três

parcelas iguais e consecutivas, em

abril, a partir do 4º ano

(2011, 2012 e 2013)

Amortizado anualmente em

três parcelas iguais e

consecutivas (2015, 2016 e

2017)

Amortização no vencimento

Amortizado anualmente em parcelas

iguais e consecutivas (2016 e 2017)

Amortizado anualmente em parcelas iguais e consecutivas (2016 e 2017)

21/12/2016 - 50%

21/12/2017 - 50%

21/12/2017 - 50%

21/12/2018 - 50%

15/07/2017 - 50% e

15/07/2018 - 50%

15/07/2018 - 50% e

15/07/2019 - 50%

15/07/2019 - 33,33%, 15/07/2020 - 33,33%

e 15/07/2021 - 33,34%

Pagamento dos juros

remuneratórios

Abril e Outubro de cada ano

(2007 a 2013)

13 de dezembro de

cada ano (2013 a 2017)

Setembro de cada ano (2012 a

2017)

Janeiro de cada ano

(2013 a 2017)

Janeiro de cada ano (2013 a

2017)

21 de dezembro de cada ano

(2013 a 2017)

21 de dezembro de cada ano

(2013 a 2017)

15 de janeiro e 15 de julho de

cada ano (2014 a 2018)

15 de janeiro e 15 de julho de

cada ano (2014 a 2019)

15 de Julho de cada ano (2014 a 2021)

Garantias não possui não possui não possui Quirografária Quirografária não possui não possui não possui não possui não possui

Repactuação não possui não possui

Sem repactuação programada não possui não possui não possui não possui

não possui

não possui

não possui

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(i) Composição

Data de

Vencimento

Tipo de

Títulos em

Valor na

Encargos

emissão emissão circulação data de financeiros

emissão anuais 2013 2012

3ª Emissão

01/04/2007

01/04/2013

Pública

23.460

234.600

104,4% do CDI

-

79.585

4ª Emissão

05/09/2011

05/09/2018

Pública

50.000

500.000

104,4% do CDI

516.555

512.356 5ª Emissão - Conversíveis

15/09/2011

15/09/2017

Privada

152.000

292.600

13,15 A.A.

303.360

302.915

6ª Emissão - Lame 16

26/01/2012

26/01/2017

Pública

30.000

300.000

112% do CDI

325.477

325.696 6ª Emissão - Lame 26

26/01/2012

26/01/2017

Pública

20.000

200.000

112% do CDI

216.984

217.130

7ª Emissão – Lame17

21/12/2012

21/12/2017

Pública

30.000

300.000

CDI + 1,03%

300.503

300.550 7ª Emissão – Lame 27

21/12/2012

21/12/2018

Pública

35.000

350.000

113% CDI

350.879

350.616

8ª Emissão – Lame 18 15/07/2013 15/07/2018 Pública 15.460 154.600 112% DI

161.834 - - 8ª Emissão – Lame 28 15/07/2013 15/07/2019 Pública 4.540 45.400 112,55 DI

47.535 -

8ª Emissão – Lame 38 15/07/2013 15/07/2021 Pública 20.000 200.000 IPCA + 6,9%

210.195 -

2.433.322

2.088.848

Custos com as captações

(11.468)

(10.539)

2.421.854

2.078.309

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(ii) Movimentação

Emissão

Emissão

Emissão

Emissão

Emissão

Emissão

Emissão

Emissão

Emissão

Emissão

Emissão

Pública

Pública

Privada

Conversíveis

Lame 16

Lame 26

Lame 17

Lame 27

Lame 18

Lame 28

Lame 38

Total

Saldo em 1º de janeiro de 2012 71.492 160.758 520.045 303.200 - - - - - - - 1.055.495

Captação - - - 300.000 200.000 300.000 350.000 - - - 1.150.000 Amortização de principal (66.667) (81.498) - - - - - - - - - (148.165)

Amortização de juros (4.825) (8.480) (55.918) (38.628) - - - - - - - (107.851)

Encargos financeiros - 8.805 48.229 38.343 33

25.696 17.130 550 616 - - - 139.369

Saldo em 31 de dezembro de 2012 - 79.585 512.356 302.915 325.696 217.130 300.550 350.616 - - - 2.088.848

Captação - - - - - - - - 154.600 45. 400 200.000 400.000 Amortização de principal - (78.200) - - - - - - - - - (78.200)

Amortização de juros - (2.727) (41.361) (38.152) (27.445) (18.297) (27.339) (31.785) - - - (187.106)

Encargos financeiros - 1.342 45.560 38.597 27.226 18.151 27.292 32.048 7.234 2.135 10.195 209.780

Saldo em 31 de dezembro de 2013 - - 516.555 303.360 325.477 216.984 300.503 350.879 161.834 47.535 210.195 2.433.322

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(c) Emissão de debêntures pela controlada B2W - Companhia Digital

(i) Composição Valor na Encargos

Data de Tipo de Títulos em data de financeiros

emissão Vencimento emissão circulação emissão anuais 2013 2012

2ª Emissão pública 21.07.2010 21.07.2014 Pública 100.000 R$ 1.000 IPCA+8,4% 114.631 113.041

1ª Emissão privada (*) 22.12.2010 22.12.2016 Privada 200.000 R$ 1.000 111,5% CDI 200.577 200.295

3ª Emissão pública 13.06.2012 13.06.2017 Pública 30.000 R$10.000 120,0% CDI 317.397 314.603

632.205 627.939

Custos com as captações (2.917) (4.076)

629.688 623.863

Parcela do não circulante (498.060) (601.467)

Parcela do circulante 131.628 22.396

(*) Recursos captados da Controlada BWU. Esse montante foi eliminado para fins de consolidação.

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(ii) Movimentação

2ª Emissão 1ª Emissão 3ª Emissão

Pública Privada Pública Total

Saldo em 1º de janeiro de 2012 111.191 200.640 - 311.831

Emissão - - 300.000 300.000

Amortização de juros (9.187) (19.123) - (28.310)

Encargos financeiros 11.037 18.778 14.603 44.418

Saldo em 31 de dezembro de 2012 113.041 200.295 314.603 627.939

Amortização de juros (9.910) (17.753) (26.320) (53.983)

Encargos financeiros 11.500 18.035 29.114 58.649

Saldo em 31 de dezembro de 2013 114.631 200.577 317.397 632.605

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(iii) Informações sobre as emissões de debêntures:

Em Assembleia Geral de Debenturista da 2ª emissão pública de debêntures da controlada B2W realizada em 24 de dezembro de 2012 foram alterados os seguintes pontos constantes da alínea “(q) (i)” da Cláusula 7.1 da Escritura: múltiplo do “Índice Financeiro” de 2,9 para 3,5; e (ii) conceito de “Dívida Líquida Consolidada”. Além dessas alterações, foi definido o pagamento em até 03 (três) dias úteis, contados da realização da assembleia em questão, do valor correspondente a 0,05% (cinco centésimos por cento) do saldo do Valor Nominal Unitário atualizado das debêntures em circulação.

Em Assembleia Geral de Debenturista da 1ª emissão privada de debêntures da controlada B2W realizada em 28 de setembro de 2012 foram alterados os seguintes pontos constantes da alínea “(k)” da Cláusula 7.1 da Escritura: múltiplo do “Índice Financeiro” de 2,9 para 3,5; e (ii) conceito de “Dívida Líquida Consolidada”. Além dessas alterações, foi definido o pagamento em até 03 (três) dias úteis, contados da realização da assembleia em questão, do valor correspondente a 0,05% (cinco centésimos por cento) do saldo do Valor Nominal Unitário atualizado das debêntures em circulação.

Abaixo são apresentadas as descrições das debêntures emitidas e que ainda estão em vigor:

Natureza 2ª emissão pública 1ª emissão privada 3ª emissão pública

Data de emissão 21.07.2010 22.12.2010 13.06.2012

Data de vencimento 21.07.2014 22.12.2016 13.06.2017

Quantidade emitida 100 200 30

Valor unitário R$ 1.000 R$ 1.000 R$ 10.000

Índice financeiro para cálculo

de covenants

(Dívida líquida /

EBITDA ajustado) ≤

3,5

(Dívida líquida /

EBITDA ajustado) ≤

3,5

(Dívida líquida / EBITDA

ajustado) ≤ 3,5

Encargos financeiros anuais IPCA + 8,4% 111,5% DI 120% DI

Conversibilidade simples, não

conversíveis em ações

simples, não

conversíveis em ações

simples, não conversíveis

em ações

Tipo e forma nominativas e

escriturais

nominativas e

escriturais nominativas e escriturais

Amortização do valor unitário

0,05% entre 24.09 e

26.09.2012 e 99,95%

na data de pagamento.

0,05% entre 28.09 e

02.10.2012 e 99,95% na

data de pagamento.

amortizado anualmente em

três parcelas iguais e

consecutivas

(2015, 2016 e 2017)

Pagamento dos juros

remuneratórios

21 de julho de

cada ano

(2011 a 2014)

22 de dezembro de

cada ano

(2011 a 2016)

13 de junho de

cada ano

(2013 a 2017)

Garantias

flutuante, com

privilégio sobre ativos

da cia.

não possui não possui

Repactuação não possui

permitida, desde que

de comum acordo entre

emissora e debenturista

não possui

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20 Impostos, taxas e contribuições

Controladora

Consolidado

2013 2012 2013 2012 Imposto Sobre Circulação de Mercadoria e Serviços - ICMS 78.195

70.083

84.118

74.972

Programa de Integração Social - PIS 4.363

7.820

4.945

8.417

Contribuição para Financiamento da Seguridade Social - COFINS 20.098

36.088

22.651

37.995

Débitos tributários parcelados 20.923

29.953

20.923

29.953

Imposto sobre serviços - ISS 3.122 3.800 4.208 5.225

Outros 13.224 9.230 15.689 13.617

139.925

156.974

152.534

170.179 Parcela do não circulante (10.769) (15.400) (11.038) (17.299) Parcela do circulante 129.156 141.574 141.496 152.880

A Companhia aderiu ao Programa Especial de Parcelamento de Débitos Tributários e Previdenciários para com a União - Novo Refis, instituído pela Lei nº 11.941/09. Os débitos, representados por tributos fiscais e previdenciários administrados pela Receita Federal do Brasil, totalizam, em 31 de dezembro de 2013, R$ 1.516 (R$ 2.235 em 31 de dezembro de 2012). Os débitos foram homologados para pagamento em 42 meses. A Companhia aderiu aos Programas Especiais de Parcelamento de Débitos Tributários e Previdenciários para com a União, instituídos pela Lei nº 10.637/02 e Lei nº 10.684/03. Os débitos objetos destes parcelamentos, no montante de R$ 19.407 (R$ 27.718 em 31 de dezembro de 2012) referem-se a parcelas de COFINS, Salário Educação e Seguro Acidente de Trabalho - SAT e compensações de créditos não homologadas pela Receita Federal. Os débitos instituídos pela Lei nº 10.684/03, estão sendo discutidos judicialmente com os órgãos competentes para posterior homologação da adesão ao programa de parcelamento. Estes débitos estão parcelados em até 150 meses.

21 Provisão para contingências A Companhia e suas controladas são partes em ações judiciais e processos administrativos perante tribunais e órgãos governamentais envolvendo questões fiscais, trabalhistas, aspectos cíveis e outros assuntos. A Administração possui um sistema de monitoramento de suas ações judiciais e administrativas conduzido por departamento jurídico interno e por advogados externos. A Administração, com base em informações de seus assessores jurídicos, análise das demandas judiciais pendentes e, quanto às ações trabalhistas, com base nas experiências anteriores referentes às quantias reivindicadas, constituiu provisão, em montante julgado suficiente, para cobrir as perdas potenciais com as ações em curso. Determinadas ações judiciais estão garantidas por cartas de fiança. Quando requeridos legalmente, são efetuados depósitos judiciais, os quais totalizam R$ 195.397 em 31 de dezembro de 2013 (R$ 154.004 em 31 de dezembro de 2012), na controladora, e R$ 227.035 em 31 de dezembro de 2013 (R$ 186.891 em 31 de dezembro de 2012), no consolidado. Os depósitos judiciais realizados no exercício, controladora e consolidado, basicamente decorrem de recursos em processos tributários em tramitação na esfera federal.

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(a) Provisões constituídas

Controladora Consolidado

2013

2012

2013

2012

Fiscais 37.670 52.607 38.007 53.923 Trabalhistas 13.528 13.478 15.124 16.105 Cíveis 7.902 6.653 53.097 26.797 Outras 8.012 7.902 8.012 7.902

67.112

80.640

114.240

104.727 Parcela do não circulante (54.814) (68.712) (101.942) (92.068)

Parcela do circulante 12.298 11.928 12.298 12.659

Fiscais Os principais processos fiscais da Companhia e suas controladas são como segue: • Glosa da apropriação de créditos de ICMS Substituição Tributária, realizada nos anos de 1997 e

1998, provenientes da diferença entre o preço de venda efetivo e o presumido pelo estado quando da aquisição da mercadoria, com valor aproximado de R$ 10.430.

• Multa aplicada em virtude do descumprimento de obrigação acessória decorrente do extravio de

Equipamentos Emissores de Cupom Fiscal, nos anos de 2007 e 2008, com valor aproximado de R$ 2.970.

• Falta do pagamento do ICMS Substituição Tributária nos anos de 2005 a 2007, com valor

aproximado de R$ 820. • Contestação realizada em virtude da diferença apontada entre o arquivo magnético e o estoque

físico de algumas lojas, escriturado no livro registro de inventário, com valor aproximado de R$ 11.760.

Trabalhistas A Companhia e suas controladas também são parte em ações judiciais de natureza trabalhista. Nenhuma dessas ações se refere a valores individualmente significativos, e as discussões envolvem principalmente reclamações de horas extras entre outros. Cíveis A Companhia é parte, juntamente com suas controladas, em ações judiciais decorrentes do curso ordinário de suas operações e de suas controladas, de natureza cível, que representavam, em 31 de dezembro de 2013, o montante indicado como passivo contingente referente a essas questões. Não há nenhuma ação individual de valor significativo.

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(b) Movimentação

Controladora

Multas

Fiscais

Trabalhistas

Cíveis

contratuais

Outras

Total

Saldos em 1° de janeiro de 2012

45.079

11.953

5.687

26.105

7.090

95.914 Adições 7.500 13.350 7.150 28.000 Pagamentos/reversão (6.097) (13.707) (7.079) (26.883) Atualização monetária 6.125 1.882 895 3.294 812 13.008 Transferência – Operação descontinuada

(29.399) (29.399)

Saldos em 31 de dezembro de 2012

52.607

13.478

6.653

-

7.902

80.640

Adições 12.430 11.500 9.080 - - 33.010 Pagamentos/reversão (35.792) (14.095) (9.136) - - (59.023) Atualização monetária 8.425 2.645 1.305 - 110 12.485

Saldos em 31 de dezembro de 2013

37.670 13.528 7.902 - 8.012 67.112

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Consolidado

Multas

Fiscais Trabalhistas Cíveis contratuais Outras Total

Saldos em 1° de janeiro de 2012

47.536

18.326

27.573

26.105

7.090

126.630 Adições

8.218 14.630 11.968 - - 34.816

Pagamentos/reversão

(6.097) (13.707) (7.079) - - (26.883) Atualização monetária 6.468 1.953 1.014 3.294 812 13.541 Transferência – Operação descontinuada (2.202) (5.097) (6.679) (29.399) - (43.377)

Saldos em 31 de dezembro de 2012

53.923

16.105

26.797

-

7.902

104.727

Adições

12.430 11.500 34.761 - - 58.691 Pagamentos/reversão

(36.859) (15.126) (10.136) - - (62.121)

Atualização monetária 8.513 2.645 1.675 - 110 12.943

Saldos em 31 de dezembro de 2013 38.007 15.124 53.097 - 8.012 114.240

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(c) Passivos contingentes não provisionados Fiscais Em 31 de dezembro de 2013, a Companhia possui demandas administrativas e judiciais de natureza fiscal no montante aproximado de R$ 815.112 (R$ 680.162 em 31 de dezembro de 2012) controladora e R$ 839.093 no consolidado (R$ 710.536 em 31 de dezembro de 2012), classificadas pelos seus assessores jurídicos como "perdas possíveis" e, por este motivo, nenhuma provisão foi constituída sobre as mesmas. As principais demandas administrativas/judiciais, classificadas como "perdas possíveis" na Controladora, são as seguintes: Imposto sobre Circulação de Mercadorias - ICMS (data-base: 31.12.2013) • Glosa de crédito tributário originado da recuperação do imposto referente à inconstitucional

majoração no percentual de 1% da alíquota do ICMS do estado de São Paulo, entre os anos de 1990 e 1997, assegurando o direito da Companhia ao creditamento dos valores indevidamente recolhidos. Valor aproximado de R$ 87.900.

• Glosa de crédito tributário originário da diferença entre o ICMS cobrado com base na margem

estimada pelo estado e o ICMS que seria devido considerando a margem efetivamente praticada na comercialização de produtos sujeitos ao regime de substituição tributária. Valor aproximado de R$ 45.400.

• Glosa, em determinados estabelecimentos da Companhia, de crédito tributário decorrente da

atualização monetária dos saldos credores de ICMS, apurados no período de julho de 1992 a junho de 1997. O procedimento foi adotado para todos os estabelecimentos sendo que na maioria dos estados não houve quaisquer questionamentos por parte da Receita Estadual. Temos decisões favoráveis nos Estados onde o procedimento fiscal está sendo questionado. Valor aproximado: R$ 16.300.

• Glosa de crédito tributário originário de devoluções de venda a cliente, pessoa física, devido à falta

da identificação do cupom fiscal nas respectivas notas fiscais de entrada. Valor aproximado de R$ 11.400.

• Glosa de crédito de ICMS em virtude da mercadoria estar sujeita ao Regime da Substituição

Tributária. Valor aproximado de R$ 8.800. • Cobrança indevida de diferencial de alíquota de ICMS nos Centros de Distribuição, relativo a

operações interestaduais de entrada de bens destinados a uso e consumo, recebidos pelos Centros de Distribuição para posterior transferência às lojas. O diferencial de alíquota cobrado foi recolhido pelas lojas, destino final dos referidos bens. Valor aproximado de R$ 6.900.

• Glosa de crédito tributário constituído pela Companhia sobre operações realizadas com

fornecedores declarados inidôneos pela Secretaria Estadual de Fazenda, em data posterior à operação comercial. Valor aproximado: R$ 10.100.

• Contestação realizada em virtude da diferença apontada entre o arquivo magnético e o estoque

físico de algumas lojas, escriturado no livro registro de inventário. Valor Aproximado de R$ 65.300.

• Questionamento dos valores recolhidos na transferência de mercadorias do Centro de Distribuição

do Rio de Janeiro para suas filiais varejistas fora do estado. Divergência decorrente do valor inferior utilizado como base de cálculo na aquisição mais recente. Valor aproximado de R$ 42.600.

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• Glosa de crédito de ICMS destacado em Nota Fiscal considerada inidônea pelo fisco, haja vista que as mercadorias adquiridas pelo estabelecimento autuado (depósito), de acordo com a Nota Fiscal, eram destinadas a outros estabelecimentos da titularidade da Companhia. O artigo 177, parágrafo único, Livro II, do RICMS/85 autoriza tal procedimento, desde que o destinatário seja o mesmo. Valor aproximado de R$ 4.900.

• Glosa de crédito tributário tomado sobre as operações de entrada, nos Centros de Distribuição

(CD's), de bens destinados a uso e consumo das lojas. Quando da transferência dos referidos bens para as lojas, os CD's se debitaram do ICMS, portanto, não houve prejuízo aos cofres públicos. Valor aproximado de R$ 25.200.

• Exigência de ICMS decorrente da diferença entre o valor informado na obrigação acessória (GIA) e

o valor do imposto devido constante nos livros fiscais. Valor aproximado de R$ 39.400. • Exigência de crédito tributário a título de ICMS-ST Ressarcimento em virtude do descumprimento

de obrigações acessórias relativa à falta de emissão de nota Fiscal específica para o fim. Valor aproximado de R$ 65.000.

Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social - COFINS • Glosa de compensação de créditos de Finsocial, em pagamento de COFINS. Os créditos de

Finsocial têm origem em pagamento a maior do referido tributo. Valor aproximado de R$ 43.000.

Instrução Normativa SRF nº 86, de 22 de outubro de 2001 Multa pelo atraso na apresentação de documentos e arquivos magnéticos, previstos na IN-SRF nº 86 de 22 de outubro de 2001, referentes aos anos calendários de 2002 a 2005, muito embora a Companhia tenha feito a apresentação dos referidos documentos e arquivos magnéticos dentro do prazo estipulado em medida judicial, que concedeu a dilação do prazo estabelecido pela fiscalização. Valor aproximado de R$ 103.100.

(d) Passivos contingentes não provisionados - Controlada B2W Em 31 de dezembro de 2013, a controlada B2W possui demandas administrativas e judiciais no montante aproximado de R$ 23.981, (R$ 30.374 em 31 de dezembro de 2012), classificadas pelos seus assessores jurídicos como "perdas possíveis" e, por este motivo, nenhuma provisão foi constituída sobre as mesmas. Adicionalmente, existem ações de natureza tributária classificadas como "perdas possíveis" cuja principal refere-se a auto de infração lavrado para a cobrança de débito de IRPJ e CSLL decorrente de aproveitamento supostamente indevido de prejuízo fiscal e base negativa CSLL, uma vez que não observado o limite de 30% para realização da compensação, no valor aproximado de R$ 4.636.

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22 Adiantamentos por cessão de direito de lavra - marca "BLOCKBUSTER" – Operação descontinuada O contrato de Cessão de Direito de LAVRA, firmado com a FAI, em 31 de dezembro de 2008, pelo prazo de 20 anos, por Lojas Americanas e sua subsidiária integral BWU, para exploração da marca BLOCKBUSTER®, com o objetivo de explorar a oferta de produtos financeiros, securitários e previdenciários, destinados a pessoas físicas, foi encerrado em 09 de agosto de 2012 e homologado pelo Banco Central do Brasil em 27 de dezembro de 2012 (vide maiores informações na nota 1). O valor recebido da FAI, objeto do contrato rescindido, por Lojas Americanas e sua subsidiária integral BWU no montante de R$ 30.600 e R$ 20.400 respectivamente, classificados como adiantamentos por cessão de Direito de Lavra (R$ 30.600 na controladora e R$ 25.500 no consolidado), foram apropriados pelo prazo de vigência do contrato a resultado até 30 de novembro de 2012. O saldo remanescente foi amortizado integralmente na liquidação da operação.

23 Receita Antecipada

Lojas Americanas firmou em 11 de outubro de 2013 contrato de exclusividade Operacional Seguro de Garantia Estendida, com a seguradora MAPFRE Seguros Gerais S/A, com interveniência da TRR Securitas Corretora de Seguros Ltda., pelo prazo de 05 anos, com objetivo de explorar a oferta de Garantia Estendida, nas compras realizadas pelos clientes nas lojas. Por conta deste contrato, recebeu a título de receita antecipada a importância de R$ 16.120 em 12 de dezembro de 2013. A Controlada B2W firmou em 18 de outubro de 2013, Contrato de Acordo Comercial Seguro de Garantia Estendida com a seguradora CARDIF do Brasil Seguros e Garantias S.A., com interveniência da TRR Securitas Corretora de Seguros Ltda., e da Panamericano Administração e Corretagem de Seguros e de Previdência Privada LTDA., pelo prazo de até 5 anos, com o objetivo de explorar a oferta de Garantia Estendida, das compras realizadas pelos clientes através dos canais de venda da Controlada B2W. Por conta desse contrato, a Controlada B2W recebeu a título de receita antecipada a importância de R$ 35.000 que está sendo apropriado ao resultado mediante cumprimento de metas. Os valores recebidos e ainda não apropriados estão contabilizados, no passivo, nas rubricas “Outros circulantes” e “Outros não circulantes”. A apropriação ao resultado em Lojas Americanas no montante de R$ 16.120 e no Consolidado no montante de R$ 51.120, será realizada em função do atingimento de metas estipuladas contratualmente, conforme abaixo demonstrado:

Controladora Consolidado

Adiantamento recebido

16.120

51.120

Apropriado em 2013 (833) (18.118)

A apropriar

15.287 33.002

Parcela do não circulante

(11.743) (26.969)

Parcela do circulante 3.544 6.033

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24 Patrimônio líquido

(a) Capital social O capital social poderá ser aumentado pelo Conselho de Administração, independentemente de reforma estatutária, até o limite de 1.500.000.000 ações ordinárias e/ou preferenciais. Não existe direito de preferência para subscrição de ações. Em 31 de dezembro de 2013 e 31 de dezembro de 2012, o capital social é representado por 993.731.338 ações nominativas e escriturais, sem valor nominal, sendo 367.025.080 ações ordinárias e 626.706.258 ações preferenciais e 992.093.910 ações nominativas e escriturais, sem valor nominal, sendo 367.025.080 ações ordinárias e 625.068.830 ações preferenciais, respectivamente. A composição acionária do capital da Companhia em 31 de dezembro de 2013 e 31 de dezembro de 2012 é como segue: 2013 2012 ON PN Total ON PN Total GIF3 LI-2 LLC 12,19%

4,51%

Carlos Alberto da Veiga Sicupira 5,06% 3,19% 5,07% 3,19% Tobias Cepelowicz 7,07% 2,61% 6,59% 2,44% MERCOSUL INTERNET S.A. 3,09% 1.95% 3,09% 1,95% Cathos Holding LLC 2,72% 1,72% 2,73% 1,72% S-Velame Adm de Recursos e Participações SA. 51,92% 19,18% 51,92% 19,21% CEDAR TRADE LLC 0,57% 0,36% 0,57% 0,36% LTS TRADING COMPANY LLC 0,05% 0,03% 0,87% 0,55% OPPENHEIMER DEVELOPING MARKETS FUND 11,01% 6,94%

7,37% 4,65%

Companhia Global de Varejo LLC 7,70% 2,84% 7,70% 2,85% Companhia Preferencial do Varejo LLC 21,91% 13,82% 21,96% 13,84%

66,69%

44,41% 52,64% 78,40%

41,66%

55,27% Free Floating 33,31% 55,59% 47,36% 21,60% 58,34% 44,73%

100%

100%

100%

100%

100%

100%

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(b) Movimentação das ações do capital Quantidade de ações escriturais, sem valor nominal. Ordinárias Preferenciais nominativas nominativas Total Em 1° de janeiro de 2012 287.098.878 487.872.832 774.971.710 Bonificação mediante aumento de capital 79.926.202 135.820.184 215.746.386 Aumento de capital – Plano de opção de compra de ações 1.375.814 1.375.814 Em 31 de dezembro de 2012 367.025.080 625.068.830 992.093.910 Aumento de capital – Plano de opção de compra de ações - 1.637.428 1.637.428 Em 31 de dezembro de 2013 367.025.080 626.706.258 993.731.338

A Assembleia Geral Extraordinária em 30 de abril de 2012 ratificou, também, a proposta do Conselho de Administração para a alteração do parágrafo 4º do artº 5 do Estatuto Social, relativo ao aumento do limite de emissão de novas ações da Companhia, independente de reforma estatutária, para 1.500.000.00 ações.

(c) Ações em tesouraria Em 18 de julho de 2013, o Conselho de Administração da Companhia deliberou: a) Pelo encerramento do programa de recompra de ações de própria emissão lançado em o4 de junho de 2003, para a aquisição de 10.788.942 ações ordinárias e 36.505.323 ações preferenciais. Até a data do encerramento foram recompradas 10.707.995 ações ordinárias e 36.318.336 ações preferenciais; b) Pela aprovação, nos termos do art. 30, parágrafo 1º, "b", da Lei nº 6.404/76, e da Instrução CVM nº 10/80, de novo programa de recompra de ações de emissão da própria companhia, para cancelamento ou permanência em tesouraria e posterior alienação, durante os próximos 365 dias, até o limite de 4.114.520 ações ordinárias e 4.803.596 ações preferencias. Consolidados os programas podem ser recompradas para cancelamento ou permanência em tesouraria e posterior alienação, 14.903.462 ações ordinárias e 41.308.919 ações preferenciais. Até 31 de dezembro de 2013, havia sido recompradas 10.707.995 ações ordinárias e 36.515.412 ações preferenciais. Movimentação das ações em tesouraria

Ordinárias Preferenciais Saldo

nominativas nominativas Total em reais

Em 1º de janeiro de 2012

8.376.139

20.419.935

28.796.074

157.550 Recompra de ações

10.061.228 10.061.228 177.206

Bonificação 2.331.856 5.705.398 8.037.254

Em 31 de dezembro 2012 10.707.995 36.186.561 46.894.556 334.756 Recompra de ações - 328.581 328.581 5.307 Em 31 de dezembro de 2013

10.707.995 36.515.142 47.223.137 340.063

Custo médio de aquisição em 31 de dezembro de 2013 por ação - R$ 4,17 8,08 Valor de mercado em 31 de

dezembro de 2013 por ação - R$ 13,67 15,73

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(d) Ágio em transações com ações de controlada No exercício de 2013, a Companhia adquiriu no mercado 752.700 ações ordinárias (6.028.200 no exercício de 2012) da controlada B2W. O ágio apurado nessas transações, a partir do exercício de 2009, totaliza o montante de R$ 96.394 (R$ 89.338 em 31 de dezembro de 2012) foi contabilizado no patrimônio líquido na conta "Ágio em transações de capital", conforme preconizado pelo CPC 36. Até 31 de dezembro de 2008, a variação entre o valor patrimonial e o custo de aquisição decorrente da compra de ações da B2W foi registrada na Companhia como ágio classificado no Ativo Intangível. Este Ágio foi amortizado até 31 de dezembro de 2008, usando o prazo de amortização de 10 anos. A partir do exercício de 2009, o Ágio passou a estar sujeito somente a avaliação anual de impairment. Todavia, por conta da adoção inicial dos novos CPC's e IFRS (Pronunciamentos Técnicos CPC 36, ICPC 09 e IAS 27), a Companhia reclassificou em 1º de janeiro de 2009, para "Ágio em transações de capital", no patrimônio líquido o montante e R$ 106.659.

(e) Reserva para novos empreendimentos A reserva para novos empreendimentos é constituída com base em orçamentos de capital, submetidos a aprovação dos acionistas em Assembleia Geral, e destina-se a planos de investimentos futuros da Companhia. E foi proposta a destinação de lucros acumulados dos exercícios de 2013 e 2012, respectivamente, R$ 314.082 e R$ 272.073 para reserva de novos empreendimentos.

(f) Reserva legal A reserva legal é constituída mediante a apropriação de 5% do lucro líquido de cada exercício social, em conformidade com o artigo 193 da Lei no 6.404/76.

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(g) Dividendos e juros sobre capital próprio

(i) Exercício de 2013:

Aos acionistas é garantido estatutariamente um dividendo mínimo obrigatório correspondente a 25% do lucro líquido do exercício, calculado nos termos da Lei das Sociedades por Ações. O cálculo dos dividendos do exercício pode ser assim demonstrado:

2013 Lucro líquido do exercício 452.192 Reserva legal (5% do lucro líquido do exercício) (22.610) Base de cálculo dos dividendos 429.582 Dividendo mínimo obrigatório (25%) 107.396 Dividendos adicionais a distribuir 2.742 Dividendos à distribuir 110.138 Distribuição dos dividendos Juros sobre o capital próprio RCA de 31 de agosto de 2013 (Integrais R$ 0,027511261 por ação ON/PN) 26.000 RCA de 31 de dezembro de 2013 (Integrais R$ 0,013734694 por ação ON/PN) - 13.000 Dividendos complementares (Integrais R$ 0,080823389 por ação ON/PN) 76.500 Total dos dividendos propostos 115.500 Em reunião do Conselho de Administração, realizada em 31 de agosto de 2013, foi aprovada a distribuição de juros sobre capital próprio para pagamento em 22 de abril de 2014, no montante global bruto de R$ 26.000, com base sobre o resultado apurado em Balanço Intermediário, levantado 31 de agosto de 2013, em conformidade do previsto no artigo 29 do Estatuto Social. Em reunião do Conselho de Administração, realizada em 31 de dezembro de 2013, foi aprovada complemento de distribuição de juros sobre capital próprio para pagamento em 22 de abril de 2014, no montante global bruto de R$ 13.000, em conformidade do previsto no artigo 29 do Estatuto Social.

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(ii) Exercício de 2012:

2012 Lucro líquido do exercício 391.656 Reserva legal (5% do lucro líquido do exercício) (19.583 ) Base de cálculo dos dividendos 372.073 Dividendo mínimo obrigatório (25%) 93.018 Dividendos adicionais a distribuir 1.873 Dividendos à distribuir 94.891 Distribuição dos dividendos Juros sobre o capital próprio

RCA de 31 de agosto de 2012 (Integrais R$ 0,027745941 por ação ON/PN) 26.500 RCA de 31 de dezembro de 2012 (Integrais R$ 0,011637757 por ação ON/PN) 11.000 Dividendos complementares (Integrais R$ 0,066132838 por ação ON/PN) 62.500 Total dos dividendos propostos 100.000 Em reunião do Conselho de Administração, realizada em 31 de agosto de 2012, foi aprovada a distribuição de juros sobre capital próprio para pagamento em 01 de abril de 2013, no montante global bruto de R$ 26.500, com base sobre o resultado apurado em Balanço Intermediário, levantado 30 de junho de 2012, em conformidade do previsto no artigo 29 do Estatuto Social.

Em reunião do Conselho de Administração, realizada em 31 de dezembro de 2012, foi aprovada complemento de distribuição de juros sobre capital próprio para pagamento em 01 de abril de 2013, no montante global bruto de R$ 11.000, em conformidade do previsto no artigo 29 do Estatuto Social.

(iii) Destinação de parcela de lucros acumulados

A Assembleia Geral Extraordinária realizada em 30 de abril de 2012, aprovou o aumento de capital de R$ 200.000, com a bonificação de 215.746.386 ações a serem emitidas, sendo 79.926.202 ações ordinárias nominativas e 135.820.184 ações preferenciais nominativas e a alteração do parágrafo 4º do artº 5 do Estatuto Social, relativo ao aumento do limite de emissão de novas ações da Companhia, independente de reforma estatutária.

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25 Pagamento baseado em ações

(a) Plano de Subscrição de Ações da Controladora (Lojas Americanas S.A.)

A Companhia ofereceu aos seus executivos, Plano de subscrição de ações 2007, 2009 e 2011, com as seguintes características:

• executivos tem a opção por 60 meses de subscrever ações da Companhia a um preço que normalmente corresponde a 90% da média do preço médio das ações na Bovespa no mês da aprovação do Plano, sendo este preço de subscrição atualizado pela variação do IGP-M;

• os executivos podem subscrever ações usando 2 formas: (a) pagamento a vista (recursos

próprios ou recursos oriundos da participação nos lucros) ou (b) pagamento a prazo sendo este financiado pela Companhia (10% a vista e o restante, 90%, atualizados pelo IGP-M e juros de 6% a.a.);

• subscritores têm a livre disponibilidade da parcela dos dividendos em dinheiro oriundos das

ações subscritas que corresponder ao dividendo mínimo obrigatório de 25% sobre o lucro líquido ajustado em cada exercício. Excedente do dividendo mínimo de 25% poderá, caso determinado pelo Comitê, compensar automaticamente a dívida existente pela aquisição de ações a prazo ou ser aplicado em novas subscrições de ações; e

• os executivos só poderão alienar suas ações, salvo decisão contrária do Comitê, quando estas tiverem sido totalmente integralizadas e forem observadas condições definidas no Plano tais como cessão de relação de trabalho. A Companhia possui preferência na recompra de ações uma vez cessada a relação de trabalho.

A Companhia ofereceu aos seus executivos plano de subscrição de ações 2012 e 2013, com as seguintes características:

• executivos tem prazo determinado para subscrever as ações da Companhia a um preço que normalmente corresponde a 90% da média do preço médio das ações na Bovespa no mês da aprovação do Plano;

• neste novo plano o beneficiário poderá escolher entre destinar de 70% a 100%, para o plano de

2012 e 2013, da participação de lucros por ele recebido no ano, ao exercício imediato de opções, adquirindo assim as correspondentes ações preferenciais de emissão da Companhia, sendo que a entrega de uma parte substancial das ações adquiridas está condicionada a permanência na Companhia pelo prazo de 5 anos a contar da data do exercício.

• subscritores têm a livre disponibilidade da parcela dos dividendos em dinheiro oriundos das

ações subscritas que corresponder ao dividendo distribuído sobre o lucro líquido ajustado em cada exercício; e

• os executivos só poderão alienar suas ações, salvo decisão contrária do Comitê, quando forem

observadas condições definidas no Plano, tais como cessão de relação de trabalho. A Companhia possui preferência na recompra de ações uma vez cessada a relação de trabalho.

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Em reuniões do Comitê de Administração do Plano de Opção de Compra de Ações realizadas em 30 de setembro de 2013, 31 de maio de 2012, 02 de maio de 2011, 24 de julho de 2009, 02 de abril de 2007, foram aprovados os Planos de subscrição de ações 2013, 2012, 2011, 2009 e 2007, no qual foram aprovadas as subscrições de 1.868.182 ações PN, 1.623.477 ações PN, 2.105.698 ações PN, 4.743.330 ações PN e 3.189.810 ações PN, respectivamente, a serem exercidas até outubro de 2018 (a partir de outubro de 2013), setembro de 2017 (a partir de setembro de 2012), maio de 2016 (a partir de maio de 2011), julho de 2015 (a partir de julho de 2009), março de 2012 (a partir de abril de 2007), respectivamente. A movimentação dos Planos já considera o grupamento deliberado na AGE de 27 de julho de 2007. As ações subscritas pelos executivos da Companhia nos denominados “plano 2012” e “plano 2013”, no total de 1.364.257 e 1.569.890 de ações preferenciais foram aprovadas em reunião do Comitê do Plano dos anos de 2012 e 2013, respectivamente. Apresentamos abaixo demonstrativo dos Planos 2013, 2012, 2011, 2009 e 2007 que encontravam-se em aberto em 31 de dezembro de 2013 oferecidos aos principais executivos da Companhia:

Planos

2013 2012 2011 2009 2007 Valor de subscrição da ação na data da outorga 13,64 11,60 12,11 8,39 10,97 Valor de mercado da ação na data da outorga 15,16 12,89 13,46 10,13 12,93 Valor do beneficio 1,52 1,29 1,35 1,74 1,96 Número de ações estimadas pela Companhia a serem subscritas e mantidas pós período de vesting

1.569.890 1.364.257 1.431.875 3.225.464 286.581 Data de outorga 30.09.2013 29.06.2012 02.05.2011 24.07.2009 02.04.2007 Período de vesting 60 meses 60 meses 60 meses 60 meses 60 meses

(*) Quantidade após ratificação do Plano de Subscrição de Ação 2007, aprovado na AGE, em 29 de

abril de 2009 e em RCA realizada em 21 de dezembro de 2009. Os valores destes benefícios concedidos aos executivos referentes aos Planos de Subscrições de Ações 2013, 2012, 2011, 2009 e 2007 foram estimados, considerando os valores de mercado das ações da Companhia nas datas das outorgas de cada um dos Planos e os respectivos valores de subscrição da ação definido nos respectivos planos outorgados. Conforme especialistas contratados pela Companhia, os modelos de precificação Black Sholes e Binomial usualmente utilizados na mensuração de Planos de Opção não são aplicáveis ao Plano da Controladora. Nestes Planos, os benefícios foram mensurados pelo "valor intrínseco". Os custos de remuneração dos executivos provenientes dos Planos 2013, 2012, 2011, 2009 e 2007 para o exercício findo em 31 de dezembro de 2013 foram de R$ 5.516 registrados como despesas operacionais na Controladora (R$ 2.835 em 31 de dezembro de 2012). Os custos de remuneração dos Programas de 2013, 2012, 2011, 2009 e 2007 a serem reconhecidos pela Controladora pelo vesting period dos Planos (2009 a 2018) considerando as premissas usadas totalizam R$ 28.154.

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Com base na composição acionária do capital social em 31 de dezembro de 2013, o percentual máximo de diluição de participação a que eventualmente serão submetidos os atuais acionistas caso sejam subscritas e mantidas pós período de vesting todas as ações dos Planos 2013, 2012, 2011, 2009 e 2007 é inferior a 2%.

Conforme características dos Planos de 2011, 2009 e 2007, parte das subscrições de ações efetuadas pelos executivos (beneficiários) são financiadas pela Companhia. O saldo financiado em 31 de dezembro de 2013 a estes executivos, registrado no Ativo não circulante (contas a receber de acionistas - Plano de Subscrição de Ações), monta a R$ 55.119 (R$ 55.307 em 31 de dezembro de 2012), sendo o mesmo atualizado monetariamente pelo IGP-M com incidência de juros de 6 % a.a. As respectivas ações subscritas e o patrimônio dos executivos são a garantia dos respectivos financiamentos. Conforme características dos Planos 2013 e 2012, não há mais o financiamento de ações por parte da Companhia, sendo subscrito 100% do valor pelo associado no ato da outorga.

(b) Plano de Subscrição de Ações da controlada B2W A controlada B2W aprovou, na AGE de 13 de dezembro de 2006, Plano de Opção de Compra de Ações ("Plano B2W"), na forma do § 3º do art. 168 da Lei nº 6.404/76, destinado aos seus Administradores e empregados. A AGE de 31 de março de 2007 que deliberou sobre a incorporação da controlada na TV Sky Shop S.A. ratificou a manutenção do Plano aprovado em dezembro de 2006, como mencionado. As opções são limitadas a 3% do total do capital social. O Plano é administrado pelo Conselho de Administração ou por um Comitê por ele designado e possui as seguintes características: • o equivalente a 10% da opção deverá ser exercido pelo beneficiário na data da outorga; • o restante da opção não terá prazo de carência, podendo ser exercido total ou parcialmente a

qualquer momento, até o término do programa; • o preço de emissão, o preço de compra será equivalente ao valor médio do preço de fechamento das

opções da controlada nos últimos 22 pregões da Bolsa de Valores de São Paulo - BOVESPA anteriores à data da concessão da opção, sendo o pagamento do preço de emissão ou de compra do lote residual acrescido de correção monetária com base na variação do IGPM e ainda juros de 6% ao ano a contar da data da outorga;

• o preço de exercício das opções não exercidas será deduzido do valor dos dividendos e juros sobre o capital próprio por ação, pagos pela controlada na data da outorga;

• as ações exercidas poderão ser livremente alienadas por seus beneficiários quando estas tiverem

sido totalmente integralizadas e forem observadas as condições definidas no Plano; e • a controlada possui preferência na opção de recompra das ações uma vez cessada a relação de

trabalho. Na AGE realizada em 31 de agosto de 2011, a controlada aprovou a reforma de seu Plano de Opção de Compra de Ações onde as principais alterações encontram-se descritas abaixo: • as opções poderão ser exercidas da forma prevista em cada programa, durante o prazo e nos

períodos fixados nos Programas e nos respectivos Contratos;

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• o preço de emissão, o preço de compra será equivalente a média ponderada das cotações das ações da controlada no fechamento nos últimos 22 pregões da Bolsa de Valores Mercadorias e Futuros (BM&FBOVESPA) anteriores à data da concessão da opção, podendo ser atualizado monetariamente com base no IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) produzido pelo IBGE, ou outro índice a ser determinado pelo Conselho de Administração, e acrescido de juros, conforme taxa determinada pelo Conselho de Administração; e

• as ações exercidas poderão ser livremente alienadas por seus beneficiários quando estas tiverem

sido totalmente integralizadas e for observado o período mínimo de indisponibilidade estabelecido em cada Programa para cada lote de Ações.

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Apresentamos abaixo demonstrativo do Programa de 2009 que encontra-se em aberto em 31 de dezembro de 2013 oferecido aos principais executivos da controlada: Programa 2009 Volume global (ON) 1.189.414 Preço de exercício 47,92 Prazo limite de exercício 6 anos Data da subscrição 30.07.2010 Quantidade de ações ofertadas 1.006.861 Quantidade de ações não exercidas 121.500 Quantidade de ações canceladas 137.500 Custo médio ponderado das ações não exercidas 37,39 O valor justo das ações outorgadas pelo Plano B2W foi estimado com base no modelo de valorização de opções Black & Scholes, tendo sido consideradas as seguintes premissas: Programa 2009 Taxa livre de risco 10,64% Duração do "Plano" em anos 6 Volatilidade anualizada esperada 40,83% Dividend yield 0,23% Valor justo da opção na data de outorga (por ação) 28,85 Valor de mercado na data da outorga (por ação) 33,63 Taxa de desistência esperada (*) 50,00% (*) A taxa de desistência corresponde ao percentual das opções de ações outorgadas que a controlada

espera que não sejam exercidas, em função do não cumprimento por parte dos participantes das condições estabelecidas no Plano B2W. Esta taxa foi estimada pela controlada com base em histórico e monitoramento do cumprimento das condições de performance dos participantes do Plano B2W.

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Da data de aprovação do Plano B2W até 31 de dezembro de 2013 foram exercidas: Valor de mercado ponderado médio na Período do Montante Custo data do exercício Quantidade total ponderado exercício de opção de ações em reais médio das opções 2007 69.952 3.180 45,46 78,10 2008 141.403 6.799 48,08 56,97 2010 27.495 925 33,63 28,74 2013 2.462.847 16.500 6,70 16,28 Os custos de remuneração provenientes do Plano B2W para o exercício findo em 31 de dezembro de 2013 foi de R$ 3.936 (R$ 1.719 no exercício findo em 31 de dezembro de 2012). Os custos de remuneração têm como contrapartida o registro no patrimônio líquido em reserva de capital - reserva de opções outorgadas reconhecidas, uma vez que as opções, quando exercidas, são liquidadas através da emissão de novas ações ou utilização de ações mantidas em tesouraria. O custo de remuneração corresponde ao valor justo do Plano B2W, calculado na data da outorga, registrado durante o período de prestação de serviços que se inicia na data da outorga até a data em que o beneficiário adquire o direito ao exercício da opção. Os custos de remuneração do Plano B2W a serem reconhecidos pela controlada pelo prazo remanescente (período de prestação de serviços a ocorrer) com base nas premissas utilizadas totalizam aproximadamente R$ 25.182 em 31 de dezembro de 2013 (R$ 1.529 em 31 de dezembro de 2012). Com base na composição acionária do capital social em 31 de dezembro de 2013, o percentual máximo de diluição de participação a que eventualmente serão submetidos os atuais acionistas da controlada em caso de exercício de todas as opções outorgadas é inferior a 1%.

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26 Receita de vendas e serviços

Controladora Consolidado

2013

2012

2013

2012

Receita bruta de vendas e serviços 9.167.110 8.322.538 16.301.770 13.799.100 Impostos sobre vendas e serviços (1.223.715) (1.184.948) (2.049.052) (1.746.344) Devoluções descontos incondicionais (222.102) (278.191) (845.943) (709.185) Outros

(5.603) (9.509) (5.603) (9.510)

7.715.690 6.849.890 13.401.172 11.334.061

27 Resultado financeiro

Controladora Consolidado

2013

2012

2013

2012

Juros e variação monetária sobre títulos

e valores mobiliários 79.103 55.569 175.312 170.493 Descontos financeiros obtidos 35.657 14.211 46.099 30.272 Ajuste a valor presente de contas a receber 53.885 54.576 134.967 144.738 Outras receitas financeiras

11.638 5.580 23.961 6.741

Total receita financeira

180.283 129.936 380.339 352.244

Juros, variação monetária dos empréstimos e financiamentos e operações de swap (352.898) (291.918) (510.374) (492.433) Despesa com antecipação de recebíveis

(37.774)

(16.501) (124.670) (109.241)

Variação monetária do passivo fiscal

(17.035) (14.553) (17.879) (15.944) Despesas bancárias e tributos sobre

transações financeiras (20.286) (19.005) (30.624) (32.157) Ajuste a valor presente de fornecedores (149.035) (162.089) (250.239) (246.802) Descontos condicionais concedidos - - (275.439) (215.110) Outras despesas financeiras

(29.208) (22.318) (52.277) (27.126)

Total despesa financeira

(606.236) (526.384) (1.261.502) (1.138.813)

Resultado financeiro líquido (425.953) (396.448) (881.163) (786.569)

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28 Despesas por natureza A Companhia optou por apresentar suas demonstrações dos resultados dos exercícios findos em 31 de dezembro de 2013 e de 2012 por função e apresenta, a seguir, o detalhamento por natureza:

Controladora

Consolidado

2013 2012

2013 2012

Vendas Pessoal (428.642) (349.417) (696.095) (557.842)

Ocupação (454.968) (393.558) (501.709) (427.623) Provisão para devedores duvidosos (2.694) (3.561) (9.332) (11.058) Suprimentos (21.044) (20.786) (45.371) (40.706) Tarifas e comissões (94.934) (86.400) (140.249) (128.599) Distribuição (12.479) (9.683) (366.816) (318.945) Outras (i) (61.780) (84.070) (308.508) (187.068)

(1.076.541) (947.475) (2.068.080) (1.671.841)

Administrativas e gerais Pessoal (39.782) (35.647) (101.589) (89.256) Ocupação (3.275) (2.252) (3.275) (2.424) Serviços contratados (4.309) (4.730) (4.309) (4.730) Depreciação e amortização (179.069) (136.586) (273.447) (210.421) Outras (4.600) (5.787) (20.689) (27.867)

(231.035) (185.002) (403.309) (334.698)

Outras (ii) (33.694) (33.476) (94.659) (94.834)

(i) No consolidado referem-se, principalmente, a mídia on e off line e serviços terceirizados de

atendimento a clientes. (ii) No consolidado referem-se, principalmente, a honorários advocatícios, serviços de assessoria e

consultoria e indenizações judiciais.

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29 Lucro por ação O lucro básico por ação é computado pela divisão do lucro líquido pela quantidade média ponderada das ações ordinárias em circulação no exercício. O cálculo do lucro por ação básico e diluído encontra-se divulgado a seguir:

Controladora

Consolidado

2013

2012

2013

2012

Numerador Lucro de Op. Continuadas

450.316 357.175 400.741 312.093 Não controladores

- - 60.274 63.619

Lucro atribuível aos acionistas (Op. Continuadas)

450.316 357.175 461.015 375.712 Lucro atribuível aos acionistas (Op. Descontinuadas)

1.876 34.481 1.876 34.481

Resultado

452.192 391.656 462.891 410.193

Denominador (em milhares de ações) básico

Média ponderada de número de ações em circulação

945.437 955.329 945.437 955.329

Lucro líquido (Prejuízo) por ação básico

Atribuível aos acionistas (Op. Continuadas)

0,476 0,374 0,488 0,393

Atribuível aos acionistas (Op. Descontinuadas)

0,002 0,036 0,002 0,036 Resultado por ação

0,478 0,410 0,490 0,429

Denominador (em milhares de ações) diluído Média ponderada de número de ações em circulação 949.373 959.798 949.373 959.798 Lucro líquido (Prejuízo) por ação diluído Atribuível aos acionistas (Op. Continuadas) 0,474 0,372 0,486 0,391 Atribuível aos acionistas (Op. Descontinuadas) 0,002 0,036 0,002 0,036 Resultado por ação 0,476 0,408 0,488 0,427

30 Cobertura de seguros A Companhia e suas controladas possuem cobertura de seguros para os bens do estoque e do ativo imobilizado, bem como para roubos e furtos de numerário. Em 31 de dezembro de 2013, as coberturas da Companhia são assim demonstradas:

Bens segurados Riscos cobertos Montante da cobertura - R$ Estoques e imobilizado Incêndios e riscos diversos 5.833.236 Estoques e imobilizado Lucro cessante 1.005.506 Responsabilidade civil Até 40.000 Numerários Roubos 1.000 Mercadorias Roubos 1.907

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31 Compromissos assumidos - Contratos de locação

(a) Controladora Em 31 de dezembro de 2013, a Companhia possui 859 contratos de locação (757 contratos de locação em 31 de dezembro de 2012) para suas unidades comerciais, de logística e administrativa. Em atendimento ao Pronunciamento Técnico CPC, a Companhia analisou em 31 de dezembro de 2013 e 31 de dezembro de 2012, os referidos contratos e concluiu que estes se enquadram na classificação de arrendamento mercantil operacional. Os contratos de locação das unidades comerciais (lojas), em sua maioria, preveem uma despesa de aluguel variável, incidente sobre as vendas, ou um valor mínimo, sendo a obrigação mensal da Companhia, pagar o maior entre ambos, com apuração semestral ou anual. Os valores mínimos dos contratos são reajustados anualmente, de acordo com a variação dos principais índices de inflação. Os contratos de aluguel das áreas de logística e administrativa possuem valores fixados em contrato, com reajustes anuais, conforme variação dos principais índices de inflação. No exercício findo em 31 de dezembro de 2013, as despesas de aluguéis, condomínios e outras relacionadas totalizaram R$ 353.087 (R$ 291.017 em 31 de dezembro de 2012) na controladora. Os compromissos futuros, tomando-se por base as lojas existentes em 31 de dezembro de 2013, com reajuste na proporção de 5,5% (IGP-M 2013) oriundos destes contratos de locação, são assim distribuídos:

2014 2015 2016 2017 2018 em

diante Aluguéis 372.507 392.995 414.609 437.413 461.471

(b) Controlada B2W A controlada B2W mantém um Instrumento Particular de Contrato de Locação de Imóvel Comercial e Outras Avenças com a Hulusa Comercial e Imóveis Ltda. (empresa não relacionada). Por meio destes instrumento, a controlada B2W, na qualidade de locatária, e a Hulusa, na qualidade de locadora, executaram um estudo de implantação de um novo centro de distribuição - CD a ser utilizado pela B2W no imóvel de propriedade da Hulusa. Este novo CD vem sendo usado pela controlada B2W a partir de agosto de 2008 mantendo ainda os CDs de Pirambóia e Osasco os quais se esperam que no futuro sejam consolidados para este novo CD pertencente a Hulusa. O aluguel é atualizado mensalmente com base na média aritmética dos índices IGP-M e IPC (em 31 de dezembro de 2013 o valor do aluguel mensal era de R$ 3.742). O prazo da locação é de 10 anos (120 meses), contados da data de celebração do referido instrumento de locação. Para garantia deste novo CD, a controlada B2W efetuou pagamentos no montante total de R$ 10.000 que estão sendo compensados com os aluguéis vindouros, na razão de 50% do aluguel mensal. A Companhia é fiadora, devedora solidária, e principal pagadora das obrigações da controlada B2W sob o referido contrato. A controlada B2W incorreu no exercício findo em 31 de dezembro de 2013 em despesas de aluguéis e outras relacionadas aos CDs o montante de R$ 46.625 (R$ 33.393 no exercício findo em 31 de dezembro de 2012).

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A controlada B2W analisou os referidos contratos e concluiu que estes se enquadram na classificação de arrendamento mercantil operacional. Os compromissos futuros oriundos destes contratos de locação dos CDs em uso, a valores de 31 de dezembro de 2013, são assim distribuídos:

2014 2015 2016 2017 2018 em diante Aluguéis 48.956 51.404 53.975 56.673 59.507

32 Informações por segmento A Administração da Companhia definiu os seus segmentos operacionais como segue: • Comércio físico - comércio varejista, através dos estabelecimentos da Lojas Americanas no

formatos tradicional e Express. • Comércio eletrônico - comércio de produtos e prestação de serviços por diversos meios não

presenciais, em especial a Internet. • Outros - outras atividades que não atingiram os parâmetros quantitativos e qualitativos mínimos

para apresentação em separado. A Administração monitora separadamente os resultados de seus segmentos de negócios com o objetivo de tomar decisões a respeito de alocação de recursos e avaliação de desempenho. Os resultados dos segmentos são mensurados utilizando as práticas contábeis adotadas no Brasil, conforme descrito na nota 2.3. Os segmentos operacionais são divulgados de maneira consistente com o relatório interno fornecido ao principal tomador de decisões operacionais, identificado como o Diretor Superintendente da Companhia. O principal tomador de decisões operacionais destina recursos e avalia o desempenho por meio da revisão de resultados e de outras informações relacionadas aos segmentos operacionais. Esses três segmentos são identificados com base na formalização legal dos negócios da Companhia.

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Os quadros abaixo demonstram a segmentação dos negócios da Companhia:

2013

Comércio

Comércio

físico

eletrônico

Outros

Total

Eliminações

Total

Receita líquida de vendas

7.715.690 6.088.500 4.783 13.808.973 (407.801) 13.401.172

Custo das mercadorias vendidas e/ou

dos serviços prestados

(5.148.878) (4.581.025) (4.320) (9.734.223) 407.800 (9.326.423)

Lucro bruto

2.566.812 1.507.475 463 4.074.750 (1) 4.074.749

Depreciação e amortização

(179.069) (115.130) (37) (294.236) 20.789 (273.447)

Despesas de vendas, gerais e administrativas

(1.151.406) (1.076.357) (966) (2.228.729) 1 (2.228.728)

Receita/(despesa) financeira

(425.953) (512.872) 50.462 (888.363) 7.200 (881.163)

Participação em controladas

(66.889) - (66.889) 66.889 -

Outras despesas operacionais

(33.694) (55.147) (8.485) (97.326) 2.667

(94.659)

Lucro (prejuízo) operacional

709.801 (252.031) 41.437 499.207 97.545 596.752

Imposto de renda e contribuição social

(232.485) 84.464 (13.922) (161.943) (7.068) (169.011)

Participação dos empregados (27.000) - - (27.000) - (27.000) Participações de não controladores

- - - - 60.274 60.274

Lucro líquido (prejuízo) de operações continuadas atribuível aos acionistas por segmento

450.316 (167.567) 27.515 310.264 150.751 461.015

Operações descontinuadas

1.876 - - 1.876 - 1.876

Lucro líquido (prejuízo) do segmento atribuível aos acionistas 452.192 (167.567) 27.515 312.140 150.751 462.891

Ativo circulante

4.173.489 3.241.354 1.574.094 8.988.937 2.633 8.991.570

Ativo não circulante

3.766.166 2.497.374 246.035 6.509.575 (1.362.792) 5.146.783

Passivo circulante

2.921.077 2.556.154 3.211 5.480.442 (128) 5.480.314

Passivo não circulante

3.843.471 2.352.900 1.259.630 7.456.001 (286.446) 7.169.555

Patrimônio Líquido

1.175.107 829.674 557.288 2.562.069 (1.073.585) 1.488.484

Outras informações

Investimentos em ativos imobilizado

e/ou intangíveis

632.721 701.960 - 1.334.681 1.334.681

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2012

Comércio

Comércio

físico

eletrônico

Outros Total

Eliminações

Total

Receita líquida de vendas 6.849.890 4.812.439 5.367 11.667.696 (333.635) 11.334.061

Custo das mercadorias vendidas e/ou dos serviços prestados (4.601.300) (3.666.975) (5.045) (8.273.320) 333.637 (7.939.683)

Lucro bruto 2.248.590 1.145.464 322 3.394.376 2 3.394.378

Depreciação e amortização (136.586) (110.272) (191) (247.049) 36.628 (210.421) Despesas de vendas, gerais e administrativas (1.013.985) (814.262) (997) (1.829.244) 7.315 (1.821.929) Receita / (Despesa) financeira (396.448) (420.218) 35.652 (781.014) (5.555) (786.569) Participação em controladas (81.209) - - (81.209) 81.209 - Outras despesas operacionais (33.476) (77.026) 15.668 (94.834) - (94.834)

Lucro (prejuízo) operacional 586.886 (276.314) 50.454 361.026 119.599 480.625

Imposto de renda e contribuição social (206.311) 95.124 (22.375) (133.562) (11.570) (145.132) Participações dos empregados (23.400) - - (23.400) - (23.400) Participações de não controladores - - - - 63.619 63.619

Lucro líquido (prejuízo) de operações continuadas atribuível aos acionistas por segmento

357.175 (181.190) 28.079 204.064 171.468 375.712

Operações descontinuadas 34.481 - - 34.481 - 34.481

Lucro líquido (prejuízo) do segmento atribuível aos acionistas 391.656 (181.190) 28.079 238.545 171.468 410.193

31 de dezembro de 2012 Ativo circulante

3.787.267 2.651.938 837.785

7.276.990 5 7.276.995

Ativo não circulante 3.301.743 1.777.774 247.284 5.326.801 (1.523.502) 3.803.299 Passivo circulante 3.250.830 1.647.300 7.110 4.905.240 465 4.905.705 Passivo não circulante 3.019.322 1.805.392 561.147 5.385.861 (379.264) 5.006.597 Patrimônio Líquido

818.858 977.020 516.812

2.312.690 (1.144.698) 1.167.992

Outras informações

Investimentos em ativos imobilizado

e/ou intangíveis 637.063 322.555 959.618 959.618

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33 Remuneração dos empregados e administradores

De acordo com a Lei das Sociedades por Ações e com o Estatuto Social da Companhia, é de responsabilidade dos acionistas, em Assembleia Geral, fixar o montante global da remuneração anual dos administradores. Cabe ao Conselho de Administração efetuar a distribuição da verba entre os administradores. Em Assembleia Geral Ordinária realizada em 30 de abril de 2013, foi fixado o limite de remuneração global mensal dos Administradores (Conselho de Administração e Diretoria) da Companhia. Nos exercícios findos em 31 de dezembro de 2013 e 2012 a remuneração total (salários e participação nos lucros) dos conselheiros, dos diretores e dos principais executivos da Companhia foi de R$ 36.025 e R$ 30.644, respectivamente (R$ 48.793 e R$ 38.362 no consolidado), remunerações estas dentro dos limites aprovados em correspondentes Assembleias de Acionistas. A Companhia e suas controladas não concedem benefícios pós emprego, benefícios de rescisão de contrato de trabalho ou outros benefícios de longo prazo para a Administração e seus empregados (exceto pelo plano de opção de compra de ações descrito na nota 25).

34 Operações descontinuadas Conforme descrito na Nota 1, o desfecho da operação de venda da controlada em conjunto FAI – Financeira Americanas Itaú S.A Crédito, Financiamento e Investimento foi aprovado pelo Banco Central do Brasil em 27 de dezembro de 2012. Em 31 de dezembro de 2013, os resultados e os fluxos de caixa da operação descontinuada para os exercícios findos em 31 de dezembro de 2013 e 2012 estão apresentadas a seguir:

(a) Resultado da Operação Descontinuada Controladora 2013 2012 Participação em controladas e controladas em conjunto 10.464 Receita (Despesa) operacional (27.047) Apropriação direito lavra 1.876 11.353 Resultado da Alienação FAI 46.891 Imposto de renda e contribuição social (7.180) Lucro líquido do exercício 1.876 34.481

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Consolidado

2013

2012

Receita líquida de vendas 172.435 Custo das mercadorias vendidas e/ou dos serviços prestados (14.925) Despesas de vendas, gerais e administrativas (125.274) Receitas (despesas) financeiras (3.728) Outras despesas operacionais 1.876 (7.922) Imposto de renda e contribuição social (9.958) Participações dos empregados (164) Resultado Operação FAI 1.876 10.464 Receita (Despesa) Operacional na Controladora (Lojas Americanas) 24.017 Lucro líquido do exercício 1.876 34.481

(b) Fluxos de caixa das operações descontinuadas.

2013 2012 Provenientes (utilizados) das operações 1.876 21.742 Utilizados nas atividades de investimento - - Provenientes (utilizados) nas atividades de financiamento - - 1.876 21.742

Como resultado de descontinuidade das operações, a demonstração do resultado consolidado de 2012 foi alterada em relação à demonstração originalmente apresentada, em consonância com o CPC 31.

35 Outras informações

(a) A sede social da empresa está localizada na Rua Sacadura Cabral 102, Saúde, Rio de Janeiro - RJ, CEP 20.081-902. As ações de Lojas Americanas S.A. são negociadas na Bolsa de Valores do Estado de São Paulo (LAME3 - ON e LAME4 - PN); sendo cotadas em 31 de dezembro de 2013 por R$ 13,67 ON e R$ 15,73 PN (R$ 17,82 ON e R$ 18,33 PN em 31 de dezembro de 2012).

(b) As ações da B2W - Companhia Digital, controlada de Lojas Americanas S.A., são negociadas pela

BOVESPA no segmento especial de listagem do Novo Mercado sob o código BTOW3, sendo cotadas em 31 de dezembro de 2013 por R$ 15,27 por ação (R$ 17,00 por ação em 31 de dezembro de 2012).

(c) Obrigações com fornecedores são decorrentes, principalmente, de compras de mercadorias para

revenda de fornecedores nacionais.

(d) Considerando a atividade fim da Companhia, os custos das mercadorias vendidas são compostos, principalmente, de custos do estoque para revenda

Lojas Americanas S.A. Notas explicativas às demonstrações financeiras em 31 de dezembro de 2013 e 2012. Em milhares de reais, exceto quando indicado

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36 Eventos Subsequentes

A Controlada B2W celebrou Acordo de Subscrição de Ações com Tiger Global Brazil, LLC e Tiger Global Long Opportunities Brazil, LLC (Tiger Global Long Opportunities Brazil, LLC, em conjunto com a Tiger Global Brazil, LLC) e a Companhia, titular de 62,23% de seu capital social, o qual estabelece as condições gerais de aumento de capital privado da Controlada B2W, a ser subscrito e integralizado pela Controladora e pelo Investidor, respeitado o direito de preferência dos acionistas da Controlada B2W. A celebração do Acordo de Subscrição foi devidamente aprovada pelo Conselho de Administração da Controlada B2W em reunião realizada em 24 de janeiro de 2014. Nos termos do Acordo de Subscrição, o Conselho de Administração da B2W aprovou também o aumento de capital, no valor de R$ 2.380.000, mediante a emissão privada de 95.200.000 ações, todas ordinárias, nominativas e sem valor nominal, ao preço de emissão de R$ 25,00 por ação, fixado nos termos do Art. 170, §1º, inciso I, da Lei nº 6.404, de 15 de dezembro de 1976.

O Conselho de Administração da Controlada B2W autorizou, também, a convocação de Assembleia Geral Extraordinária para aprovar o aumento de capital, observado o direito de preferência dos acionistas da B2W, nos termos da legislação aplicável. A convocação da referida assembleia geral extraordinária e a implementação das demais operações previstas no Acordo de Subscrição estão sujeitas ao cumprimento de determinadas condições precedentes, incluindo a aprovação das autoridades concorrenciais brasileiras.

Nos termos do Acordo de Subscrição, a Companhia se comprometeu a subscrever uma quantidade de ações necessárias para realizar um aporte de, no mínimo, R$ 1.021.791 e o Investidor se comprometeu a subscrever uma quantidade de ações necessárias para realizar um aporte de, no mínimo, R$ 459.173. e, no máximo, R$ 1.200.000. A Companhia concordou em ceder parte de seu direito de preferência na subscrição de ações no limite necessário para viabilizar a subscrição de ações pelo Investidor, incluindo eventuais sobras.

Confirmada a subscrição máxima do aporte do Investidor, a Companhia subscreverá a totalidade das eventuais sobras de ações não subscritas do aumento de capital. Ao final do processo de aumento de capital, a Companhia permanecerá como controladora da B2W, com participação majoritária no seu capital social.

O acordo de subscrição não contempla a assinatura de acordo de acionistas ou acordo de voto para regular qualquer aspecto relacionado à governança da B2W.

O aumento de capital tem por objetivo melhorar a estrutura de capital da Controlada B2W e os recursos obtidos por meio de sua realização serão destinados à amortização de parte da dívida da B2W.

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