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Curitiba, quarta-feira, 27 de outubro de 2010 - Ano XII - Número 616 Jornal-Laboratório do Curso de Jornalismo da Universidade Positivo [email protected] DIÁRIO d o B R A S I L Senador morre em São Paulo Geral Pág 3 Págs 4 e 5 Divulgação Minas Gerais receberá os últimos capítulos das eleições Romeu Tuma morreu nesta terça- feira. Ele estava internado desde setembro. Ouro Preto, em Minas Gerais. Estado é prioridade para candidatos Trabalho, ginástica e namoro: a nova rotina dos idosos Terceira idade Pág 3 Faltam poucos dias para as eleições. Nos últimos dias de campanha, um dos focos dos candidatos à Presidência da República será o estado de Minas Gerais. Dilma Rousseff (PT) e José Serra (PSDB) encerram a campanha em Belo Horizonte, no próximo sábado. O tucano conta com o apoio do senador eleito Aécio Neves (PSDB), político tarimbado e que conta com grande apoio do eleitorado mi- neiro. Apesar disso, pesquisa do Datafolha divulgada ontem à noite mostra que vantagem de 12 pontos de Dilma se mantém há uma semana.

LONA616-27/10/2010

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JORNAL-LABORATÓRIO DIÁRIO DO CURSO DE JORNALISMO DA UNIVERSIDADE POSITIVO

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Curitiba, quarta-feira, 27 de outubro de 2010 - Ano XII - Número 616Jornal-Laboratório do Curso de Jornalismo da Universidade Positivo [email protected]

DIÁRIO

do

BRASIL

Senador morreem São Paulo

Geral

Pág 3

Págs 4 e 5

Divulgação

Minas Gerais receberá osúltimos capítulos das eleições

Romeu Tuma morreu nesta terça-feira. Ele estava internado desdesetembro.

Ouro Preto, em Minas Gerais. Estado é prioridade para candidatos

Trabalho,ginástica enamoro: a novarotina dosidosos

Terceira idade

Pág 3

Faltam poucos dias para as eleições. Nos últimos dias de campanha, um dos focos dos candidatos à Presidência da Repúblicaserá o estado de Minas Gerais. Dilma Rousseff (PT) e José Serra (PSDB) encerram a campanha em Belo Horizonte, no próximo sábado.O tucano conta com o apoio do senador eleito Aécio Neves (PSDB), político tarimbado e que conta com grande apoio do eleitorado mi-neiro. Apesar disso, pesquisa do Datafolha divulgada ontem à noite mostra que vantagem de 12 pontos de Dilma se mantém há umasemana.

Curitiba, quarta-feira, 27 de outubro de 20102

OpiniãoReitor: José Pio Martins.Vice-Reitor: Arno Anto-nio Gnoatto; Pró-Reitorde Graduação: RenatoCasagrande; Pró-Reitorde Planejamento e Ava-liação Institucional: Cos-me Damião Massi; Pró-Reitor de Pós-Gradua-ção e Pesquisa e Pró-Reitor de Extensão: Bru-no Fernandes; Pró-Rei-tor de Administração:Arno Antonio Gnoatto;Coordenador do Cursode Jornalismo: CarlosAlexandre Gruber deCastro; Professores-ori-entadores: Ana PaulaMira e Marcelo Lima;Editores-chefes: DanielCastro ([email protected]), Diego Henriqueda Silva ([email protected]) e NathaliaCavalcante ([email protected]) .

“Formar jornalistas comabrangentes conheci-mentos gerais e huma-nísticos, capacitação téc-nica, espírito criativo eempreendedor, sólidosprincípios éticos e res-ponsabilidade social quecontribuam com seu tra-balho para o enriqueci-mento cultural, social,político e econômico dasociedade”.

O LONA é o jornal-laboratório diário doCurso de Jornalismo daUniversidade Positivo –UPRedação LONA: (41)3317-3044 Rua Pedro V.Parigot de Souza, 5.300 –Conectora 5. CampoComprido. Curitiba-PR- CEP 81280-30. Fone(41) 3317-3000

Expediente

Missão docursode Jornalismo

Envelhecer é um processo natural, porém não o encaramos commuita naturalidade. Não é fácil envelhecer. Temos medo de comoos anos passam rápido e, de repente, quando nos damos conta onosso corpo se torna frágil e já não tem a mesma agilidade nem amesma coordenação motora, tarefas antes fáceis se tornam difíceisde serem realizadas. A mente também não funciona como antes.Ah!, como é complicado lembrar nomes, datas e horários: a me-mória insiste em nos trair. Conforme os anos vão passando, va-mos perdendo pessoas queridas e a solidão é quase inevitável.

É como se voltássemos a ser criança, necessitamos de cuidadoe não podemos mais ficar sozinhos. Perdemos o domínio sobre aprópria vida, antes me obedeciam, hoje tenho que obedecer. Comoaceitar que dependemos de outra pessoa para tudo?

Realmente envelhecer deve ser muito difícil. Todo conhecimentoe experiência que adquirimos durante a vida não nos preparampara os desafios da velhice. Deveria existir um curso preparatóriopara encarar o fim da vida.

Cariem Lucena

Não optei pelo voto válido no 1º turno, votei pensando no 2ºturno, queria que ele existisse. Porque para mim a intenção do se-gundo turno é tornar a eleição mais democrática, uma oportuni-dade de conhecer mais sobre os candidatos e estabelecer um de-bate mais produtivo. Mas minha “tática” não deu certo. Mais queisso: esse segundo turno está tendo a campanha mais vergonhosaque eu já presenciei.

Dois candidatos comandados por partidos, o que do ponto devista político é bom, já que se governa com partidos e alianças.Mas a campanha que eu sonhava – mais debate, mais proposta –foi por água a baixo. No lugar de propostas temos ofensas, trocade ironias que nada esclarecem o eleitor e a afirmação “sou contrao aborto”.

Quando começaram as perguntas sobre o aborto, ainda no 1ºturno, me animei. Acreditei que poderíamos estabelecer um deba-te construtivo a respeito do assunto. Mas não o fizemos. Infeliz-mente parte da culpa é da sociedade por não estar preparada paraisso. E a outra, e talvez a maior, é a falta de interesse dos políticosde estabelecerem esse debate.

Falta de interesse e talvez de coragem. Mas coragem dá paraentender. Um que começasse com certeza seria fuzilado. Quase ti-vemos isso, mas o PT não arriscou em falar abertamente a opiniãoda candidata, porque o partido aprendeu com o tempo que nãodá para ser tão radical quando se trata de política. É preciso saberequilibrar e recuar. E foi o que fez.

O PSDB aproveitou essa “incoerência” da oposição e logo lan-çou a campanha “Serra é do bem” – deixando claro que sua opo-sitora é do mal, “porque mata criancinha”. Abusou da imagem degrávidas em campanha e colocou a “igreja” ao seu lado.

Dilma correu atrás da igreja, mas obteve poucos resultados.Não conseguiu se explicar e fez besteira, mostrou uma coisa posi-tiva que o Serra fez como negativa para apontar a incoerência docandidato. Mas o PSDB não mede escrúpulos nesse sentido tam-bém, então fica quase elas por elas.

Mas independente da condução das campanhas, o aborto nãodeveria ser um assunto decisório (porque a opinião do presidentesobre o assunto não muda grande coisa, já que quem poderia fa-zer alguma coisa nesse aspecto é o legislativo e não o executivo) enão deveria tomar tal proporção, ainda mais da forma torta quetomou. Porque existe muita diferença entre ser favorável a descri-minalização do aborto e ser a favor do aborto. No primeiro caso adiscussão é entendida como uma questão de saúde pública e nosegundo como uma questão pessoal, de valores. Mas não tivemostempo, nem meio, nem oportunidade de discutirmos isso, de en-tender o que é discutir aborto como saúde pública, como proble-ma da sociedade.

É fato, já entramos no retrocesso. Independente de quem ganharserá proibido discutir o aborto por pelo menos quatro anos. Para-béns a nós, conseguimos dez anos de atraso em apenas uma cam-panha de segundo turno.elo simples fato da história ser imen-samente prazerosa.

Para ondevamos comesse segundoturnoPriscila Schip ?

Nos últimos anos, os progressos da medicina e o aumento daexpectativa de vida, nos mostraram uma nova visão de como en-velhecer. Hoje é comprovado que mesmo com as limitações quenos vão sendo impostas pelo tempo, ainda é possível viver bem econtinuar ativo com o avanço da idade.

Muitos encontram na velhice a oportunidade de realizar coi-sas que antes não tiveram tempo de fazer. Como as senhoras dogrupo “Novos sonhos” que encontraram na ginástica um meiopara se livrar da depressão e da solidão e ainda cuidar do corpo eda saúde. Elas vão a bailes, passeios, viagens com a turma da me-lhor idade. E é com muita alegria e disposição que encaram os de-safios de serem idosas e viver bem o final da jornada.

Perdemos o domíniosobre a própria vida, antesme obedeciam, hoje tenhoque obedecer. Comoaceitar que dependemosde outra pessoa paratudo?

EnvelhecerEnvelhecerEnvelhecer

Confira mais sobre o assunto nas páginas 4 e 5

Curitiba, quarta-feira, 27 de outubro de 2010 3

Todos os olhos estão vol-tados para Minas Gerais. É emBelo Horizonte, o segundo mai-or colégio eleitoral do país, quehaverá o embate final entre osdois candidatos à Presidênciada República. No sábado, JoséSerra (PSDB) e Dilma Rousseff(PT) estarão acertando os últi-mos detalhes das suas campa-nhas, respeitando as regras queexigem que as manifestações se-jam silenciosas.

No primeiro turno, Dilmaobteve aproximadamente cincomilhões de votos no estado. Ser-ra recebeu 3,3 milhões. MarinaSilva (PV) teve mais de dois mi-lhões de votos, o que acirra a dis-puta dos dois atuais candidatosem busca dos eleitores verdes. Osvotos de Marina Silva são apon-tados como heterogêneos e dis-persos, ou seja, não representamnecessariamente uma ideologiaou pensamento político, o quedificulta a definição dos desti-nos deles no segundo turno.

O grande nome da cam-panha neste segundo turno éAécio Neves (PSDB). O ex-gover-nador e recém eleito senador mi-neiro tem a missão de angariarvotos para o companheiro de le-genda no estado que, segundoas expectativas dos partidos,será decisivo no resultado final.

A força de Aécio pode sersentida na vitória do governa-dor eleito de Minas Gerais, An-tonio Anastasia (PSDB). O tuca-no se elegeu com aproximada-mente 62% dos votos válidos.Como começou a campanhaatrás do adversário, o ex-minis-tro das Comunicações HélioCosta (PMDB), atribui-se partedo sucesso de Anastasia à pre-sença de Aécio como padrinhopolítico. “No início, sua candi-datura não conseguia decolar.Tão logo Aécio Neves começoua fazer aparições públicas, natelevisão, em comícios, entrevis-tas para jornais e rádios, além

da propaganda via "santinhos"e outdoors, Anastasia deu umgrande salto”, afirma a histo-riadora mineira Mônica Mas-sara.

Para Mônica, apesar doimportante papel técnico exer-cido pelo governador eleito, aforça de Aécio é indiscutível.“Apesar de ter sido o grandementor do governo de Aécio,idealizador e executor do famo-so programa administrativoconhecido como "choque degestão", era totalmente desco-nhecido da maioria esmagado-ra dos eleitores mineiros”, diz.

Se em Minas a força estácom o neto de Tancredo Neves,em São Paulo e no Paraná tam-bém estão com políticos rele-vantes no cenário local. Os go-vernadores eleitos Geraldo Al-ckmin (PSDB) e Beto Richa(PSDB) trabalham desde assuas vitórias no primeiro tur-no para contar com o apoio deum possível governo federal deJosé Serra, o que será funda-mental para o partido, já que oCongresso Nacional é forma-do em sua grande parte peloPT e PMDB.

Com toda essa popula-ridade, resta saber se os repre-sentantes tucanos conseguirãoproduzir o fenômeno de trans-ferência de votos. Algo pareci-do acontece com Dilma Rous-seff e o Presidente Lula. Afinalde contas, mesmo com o apoioexpressivo de Lula, DilmaRousseff não conseguiu repro-duzir no primeiro turno os al-tos índices de aprovação dopresidente. Sobre Aécio, a his-toriadora aponta dificuldadespara conseguir a mesma faça-nha. “São eleições diferentes,interesses diferentes estão emjogo. Numa eleição presiden-cial a conversa não se dá ape-nas entre os "caciques políti-cos" locais. Os interesses sãonacionais”, explica.

Aécio Neves é a esperança deJosé Serra em Minas GeraisTucano conta com apoio da tríade formada por Aécio, Alckmin e Richa para vencer as eleições de domingo

“São eleiçõesdiferentes, interessesdiferentes estão emjogo. Numa eleiçãopresidencial aconversa não se dáapenas entre os‘caciques políticos’locais.

Mônica Massara,historiadora

Daniel Castro

Eleições 2010

Apesar disso, ela apontaque a eleição de Serra é importan-te para o projeto político de presi-dência de Aécio. “Todos sabemque este é o seu sonho. E comoseu avô, Tancredo Neves, vai, mi-neiramente, "comendo pelas bei-radas", finaliza.

O senador Romeu Tuma (PTB-SP), 79 anos, morreu por volta das13h desta terça (26), em São Paulo. A informação foi confirmadapor um dos filhos de Tuma, o médico Rogério Tuma. Segundo ele,o estado de saúde do pai piorou nos últimos três dias. Segundonota divulgada pelo Hospital Sírio-Libanês, Tuma faleceu “emdecorrência de falência múltipla de órgãos”. Romeu Tuma exer-ceu dois mandatos de senador pelo estado de São Paulo. Durantea campanha eleitoral deste ano, Tuma foi internado e não conse-guiu uma reeleição. Em nota, o presidente Luiz Inácio Lula daSilva lamentou a morte do senador Romeu Tuma e se disse soli-dário à dor da família. O senador era casado com a professoraZilda Dirane Tuma e deixou quatro filhos e nove netos. O velórioacontece hoje na Assembleia Legislativa de São Paulo.

Romeu Tuma morre em São PauloLaura Beal Bordin

Datafolha: Dilma na frentePesquisa divulgada na noite de ontem pelo Datafolha mostra es-tabilidade da dianteira de Dilma sobre Serra na corrida eleitoral.A candidata petista tem 56% dos votos válidos contra 44% dotucano. O resultado é idêntico em relação à última pesquisa doinstituto, divulgada no dia 21. Se se levar em conta nulos e inde-cisos, Dilma tem 49% contra 38% de Serra. 5% afirmaram que vãoanular o voto, enquanto que 8% se declararam indecisos. O tuca-no perdeu votos no Sul e no Sudeste, regiões consideradas decisi-vas para uma virada na eleição. A única região em que Serra estáem vantagem é o Sul, com 48% contra 41% de Dilma. No Sudeste,o tucano caiu 3 pontos percentuais.

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Curitiba, quarta-feira, 27 de outubro de 20104

Um amor daadolescência

Cariem Lucena

“Depois que fiquei viúvoachei que iria ficar sozinho,que nunca mais iria encon-trar alguém para namorar emuito menos para casar no-vamente.” Durante os dezanos em que ficou sozinhodepois do falecimento da es-posa , Antônio Incot t , 80anos , jamais pensou quefosse viver um amor nova-mente. “Amor é para as pes-soas jovens”, pensava ele.

Tudo mudou quando umaex-namorada da época daa d o l e s c ê n c i a , S u z a n aBalbina Mikosz, hoje com 74anos, foi com o grupo da ter-ceira idade da Igreja SantoInácio Curitiba, foi fazer ump a s s e i o t u r í s t i c o e mAraucária, Região Metropo-l i t a n a . N e s s e p a s s e i oSuzana encontrou um ex-padre que trabalhou na suaparóquia e através dele fi-cou sabendo que AntônioIncott morava na cidade eque estava viúvo há algumtempo. “Queria saber maisdetalhes só que tinha mui-tas pessoas por perto”, con-ta ela.

Logo que chegou em casa,Suzana foi procurar em umavelha agenda o número dotelefone do antigo namora-do, e acabou não encontran-do. “Foi mais por curiosida-de para saber como ele esta-va. Fiquei casada por 36

anos e há 14 anos estou vi-úva; não passava pela mi-nha cabeça que iria me inte-ressar por alguém novamen-te.”

Depois de algum tempode procura, através de umaa m i g a q u e m o r a e mAraucária ela conseguiu ocontato do Antônio, e resol-veu ligar.

“Eu estava assistindo te-levisão quando o telefonetocou, foi difícil me lembrarquem era a Suzana, já fazi-am mais de 55 anos que nosvimos pela última vez”, re-lata o ex-viúvo. Então Antô-nio tomou a iniciativa demarcar um encontro. Foramtrês tentativas sem sucesso:“Sempre acontecia algumacoisa.”

O reencontro dos doisacabou sendo realizado naCatedral de Curi t iba , naPraça Tiradentes. Depois deconversarem três diferentesvezes, eles começaram a na-morar e cinco meses depoisdecidiram se casar.

A principio a ideia do ca-samento assustou os filhose netos de ambos. “Mãe,como você vai por dentro decasa alguém que acabou deconhecer? Meus filhos fica-ram arrepiados! Mas aospoucos eles foram conhecen-do melhor o Antônio e oaceitaram numa boa”, diz

Suzana, sem esconder umaponta de orgulho.

Mas a família não foi oúnico obstáculo para quefosse possível o casamento.Para Incott o mais difícil foisair da sua casa para ir mo-rar na casa da futura espo-sa. “Nunca pensei que fos-se dividir minha vida comoutra pessoa. Fiquei casadopor 43 anos, e estou viúvohá 10 anos. Mesmo que fos-se a bailes e dançasse comoutras mulheres, não pas-sava pela minha cabeça na-morar, e muitos menos ca-

sar. No inicio foi difícil acei-tar a ideia de deixar a minhacasa. Não foi fácil sair dolugar onde morei por muitosanos. Mas aos poucos fui meadaptando”.

O amor maduroHistórias como do casal

do casal Incott são cada vezmais comuns de se encon-trar. Iniciar um relaciona-mento não é privilégio so-mente dos jovens. Cada vezmais idosos estão acabandocom a solidão e encontran-do novos companheiros. Amaioria deles são viúvos

com filhos e netos e queremuma companhia para sair,conversar e se divertir.

S e g u n d o a p s i c ó l o g aA n e l i s e J u s t e c h e c h e n , oamor e a vida sexual apósos 60 anos são fundamen-tais para o bem estar, a saú-de f ís ica e mental . ”Elestêm menos riscos de ter de-pressão, passam a cuidarmais da aparência e da saú-de“.

Suzana Balbina Mikoszlembra que antes de casarnovamente não tinha moti-vação para sair. “Quandovocê está sozinha começa arelaxar e deixa de se cuidar.N ã o t e m g r a ç a c o z i n h a rpara uma pessoa só”.

Um dos fatores que con-tribui para que o relaciona-mento dê certo é que, nessafase, a cobrança e as expec-tativas em relação ao outroe à vida são bem menores, amaturidade ajuda a l idarcom as dificuldades do dia-a-dia no casamento. A psi-cóloga afirma que o maisimportante é que o relacio-namento tem que ser bompara ambos. “Eles não de-vem ter vergonha, muitopelo contrário, eles devemmostrar para a sociedadeque é possível sim, ter umamor, ser feliz e provar quenunca é tarde para viver umrelacionamento”.

A aposentadoria não é mais sinônimo de descanso. Os idosos procuram alternativas para se divertir

Terceira idade

Cariem Lucena

Curitiba, quarta-feira, 27 de outubro de 2010 5

Vida profissional ativaA ocupação de quem já

passou dos 60 anos, deixoude ser somente a atençãocom os netos, os bailes eat ividades voltadas paraessa faixa etária. Cada vezmais essas pessoas têm adi-ado a aposentaria e estãoativas no mercado de traba-lho. De acordo com a Orga-nização Internacional doTrabalho, atualmente 38%d o s s e x a g e n á r i o s t r a b a -lham, como Antônio Incott,que é contador e trabalhaem um escritório de conta-b i l i d a d e n o c e n t r o d eCuritiba. “Trabalho todosos dias no escritório do meufilho, e a opção de continu-a r t r a b a l h a n d o é m i n h amesmo”, garante.

A independência finan-ceira e o salto na expectati-va de vida são uns dos prin-cipais fatores que fizeram onúmero de casamentos namaturidade crescerem. Deacordo com o Instituto Bra-sileiro de Geografia e Esta-tística (IBGE), desde 2003 onúmero de casamento apósos 60 anos aumentou 44%.

A p s i c ó l o g a A n e l i s eacredita que esses dadoscomprovam que a expecta-tiva de vida na terceira ida-de se alterou devido às mu-danças da sociedade, queestá menos conservadora e

r í g i d a i n c e n t i v a n d o osurgimento de uma novavisão sobre a terceira ida-de.

D i s p o s i ç ã o e a l e g r i apara cuidar da saúde

Muitos idosos encontramna atividade física uma for-ma alegre e saudável paraencarar o processo naturaldo envelhecimento. “A pes-soa de idade fica muito pa-rada, e a ginástica melhorao corpo”, afirma Lazara Di-vina de Souza Barbosa, 79anos, que há seis praticaexercícios físicos. Ela contaque antes de entrar paraacademia sentia muitas do-res e tinha “uns problemi-nhas” de saúde: “hoje nãos i n t o m a i s n a d a , m i n h asaúde está perfeita”.

A professora de educa-ção física Josimari Queçadade Lima há nove anos dáaulas de ginástica para in-tegrantes do grupo “NovosSonhos”, composto por mu-lheres de terceira idade ou,como ela mesma diz, “paraa turminha da melhor ida-de”. A profissional revelaque a prática de atividadesfísicas e ou esportes é fun-d a m e n t a l p a r a m a n t e r asaúde do corpo e da mente.Josimari abriu um horárioespecial para este públicoem sua academia, localiza-da na Cidade Industrial, e

tem sempre a sala cheia nasaulas de terças e quintas-feiras pela manhã.

Muitos alunos encaramas aulas como verdadeirasterapias, para afastar a so-lidão e a depressão. É o casode Tereza Correia Silvério,68 anos: “Se não fosse a gi-n á s t i c a n ã o s e r i a n a d a .Adoro dançar. É uma mara-vilha. Aqui é a minha tera-pia”, garante.

Alzira Beçon, 74 anos,conta que adora fazer gi-nástica e graças a ela curouuma inflamação no braço.“Nada melhorava, depoisde quatro meses de exercí-c ios , o braço melhorou.”Alzira lembra que frequen-tar a academia e a interação

com os outros alunos foifundamental para superar operíodo difícil após o fale-cimento do marido que so-fria de câncer.

A prática de exercícios,além de recuperar os movi-mentos, ajuda a melhorar aautoes t ima do idoso e omantém disposto a realizaras atividades do dia-a-dia.A aposentada Alice Bacon,74 anos, garante que a gi-nástica a faz ter disposiçãopara realizar as tarefas docotidiano. “Já sou aposen-tada, mas continuo traba-lhando com o grupo da ter-ceira idade do Centro deReferência de AssistênciaSocial (CRAS), e ainda souc o n s e l h e i r a d o p o s t o d e

saúde”. Fora as atividadesprofissionais, ela ainda fre-quenta a academia e faz au-las de dança duas vezespor semana. “Adoro parti-cipar das atividades com ogrupo, conhecer novas pes-s o a s , i s s o m e f a z m u i t obem”.

A professora conta que émuito satisfatório trabalharcom a terceira idade: “Eunão quero lucro, tanto quen e m c o b r o m e n s a l i d a d edesta turma. Tudo o quefaço é em prol da saúde doidoso; ainda mais impor-tante que praticar uma ati-vidade, ele precisa de aten-ção e deseja compartilhar avida, e aqui as pessoas têmespaço pra isso”.

A independênciafinanceira e o salto na

expectativa de vidasão uns dos

principais fatores quefizeram o número de

casamentos namaturidade

crescerem. De acordocom o Instituto

Brasileiro deGeografia e

Estatística (IBGE),desde 2003 o número

de casamento apósos 60 anos aumentou

44%

Cariem Lucena

Cariem Lucena

Curitiba, quarta-feira, 27 de outubro de 20106

&'Tropa de Elite 3' vem aíSegundo a jornalista Mônica Bergamo, da Folha de S. Paulo, os

investidores já estão se reunindo para definir a realização de “Tro-pa de Elite 3”.

Entre os acionistas do filme estão Benjamin Steinbruch, da CSN,Flávio Rocha, da Riachuelo, João Cox, ex-presidente da Claro, e Ce-cília Sicupira, filha de Beto Sicupira, acionista da AmBev.

A ideia ainda precisa ser aprovada pelo diretor do longa, JoséPadilha.

Com mais de 1,14 milhão de espectadores e faturamento de R$12,2 milhões em seu segundo fim de semana, “Tropa de Elite 2” jáse posiciona como a produção nacional mais vista do ano e a sextabilheteria de 2010.

Ao todo, são quatro milhões de ingressos vendidos e R$ 40 mi-lhões de renda.

A procura tem sido tanta que foram produzidas mais 40 cópiasdo filme, aumentando o circuito.

Quem dúvida que “Tropa de Elite 3” vem aí?

Tropa de Elite 3

Vinicius StempniakÉ colunista de política e escrevequinzenalmente, às quartas-feiras, para o [email protected]

Camila PichethEscreve quinzenalmente sobre telvisãos, sempre à[email protected]

CinemaTelevisão

Battlestar Galactica:O guia de Episódios

Que tal aproveitar as fé-rias para assistir a melhorsérie de todos os tempos?Legiões de fãs foram atraí-dos pe los temas soc ia i s ,políticos e religiosos mos-trados por meio da destrui-ção da civilização e da lutaentre Cylons e humanos.Essa série que virou íconesci-fi não possui somentequat ro t emporadas , mastambém webisódios, telefil-mes e uma minissérie. Paravocê que está começando asaga agora ou para os quenão sabem a ordem desseseventos, segue a lista:

Minissérie (2003) Antesda primeira temporada, aminissérie em dois episódi-o s t r a z o t e l e s p e c t a d o rpara esse universo em que,devido a um ataque Cylon,a civilização como era co-nhecida não existe mais .Escolhas serão feitas e ossobreviventes terão que to-mar um novo rumo.

Primeira Temporada(2004-2005)

Segunda Temporada(2005-2006)

Webisódios: The Resistan-ce (2006) Conjunto de 10 we-bisódios, trata da ocupaçãode Nova Caprica pelosCylons e os esforços de umgrupo de rebeldes que estádeterminado a combatê-los.

Terceira Temporada(2006-2007)

Webisódios: Razor Flash-backs (2007) Sendo conside-rados mais como featurettes(cenas deletadas de Razor),os 7 webisódios se passamdurante o final da PrimeiraGuerra Cylon e mostramquando o jovem Will iamAdama descobre experimen-tos sendo conduzidos comhumanos em uma naveCylon.

Telef i lme: Razor(2007) Primeiro telefilmeda série , foi gravadocomo os dois primeirosepisódios da quartatemporada. Flashbacksdo Pegasus durante ocomando de Cain (pósataque Cylon) são mos-trados quando Lee pro-move seu novo OficialExecutivo, que fez partedas atrocidades conduzidaspela tripulação. Protagoni-zado por Stephanie Jacobsen(Terminator: SCC e MelrosePlace (2009) ) e com a(re)participação de Michel-le Forbes (True Blood).

Quarta Temporada Vol.1(2008) Do episódio 3 ao 12

Webisódios: The Face ofthe Enemy (2008-2009) Lt.Gaeta, alguns tripulantes edois Número Oito estão a ca-minho de Zephyr em umRaptor, quando são forçadosa pular e acabam separadosda frota. Misteriosamente, ospassageiros começam a mor-rer.

Quarta Temporada Vol.2(2009) Do episódio 13 ao 22

Rede Globo exibirá 'Lula, o Filho do Brasil'A Rede Globo comprou os direitos de exibição exclusivos do lon-

ga “Lula, o Filho do Brasil”.O filme deverá ser exibido na TV no começo de 2011, depois

das eleições presidenciais.Com direção de Fábio Barreto ('O Quatrilho'), e baseado no li-

vro homônimo de Denise Paraná, “Lula, o Filho do Brasil” traz paraas telas o percurso de Luiz Inácio Lula da Silva, do seu nascimen-to, em 1945, até 1980, quando era um líder sindical consagrado.

A data marca também a morte de uma pessoa extremamente in-fluente em sua vida e em sua forma de pensar: Dona Lindu (Eurí-dice Ferreira de Mello), que criou oito filhos, sozinha, e tinha comolema "Nesta família ninguém vai ser ladrão ou prostituta". E cum-priu.

Filmado em dois estados (Pernambuco e São Paulo), sete cida-des e 70 locações, entre 20 de janeiro e 18 de março de 2009, Lula, oFilho do Brasil percorre os principais pontos da trajetória humanade Lula, do árido sertão pernambucano, onde nasceu, à periferiade Santos, onde cresceu, e por fábricas e sindicatos do ABC paulis-ta, onde viveu intensas transformações pessoais (como a perda daprimeira mulher e do filho), e profissionais (como o emocionantediscurso no estádiolotado da Vila Eucli-des, realizado sem sis-tema de som, quando80 mil operários repe-tiram suas palavraspara que todos pudes-sem ouvi-las).

O filme ganhouum gordo orçamentode R$ 17 milhões e re-presenta o Brasil noOscar 2011.

Lula,o Filho do Brasil

Tele f i lme : The P lan(2009) Dois Número Umdiscutem suas opostas idei-as sobre o extermínio daraça humana e seus papeiscontra a res i s tênc ia emNova Caprica e a inserçãode agentes Cylons na Galac-tica são revelados.

Embora a sér ie t enhachegado ao final, os fãs po-dem continuar nesse uni-verso, pois além da nova sé-rie Caprica (que se passa 50anos antes do ataque contraos humanos), um novo spin-off já foi confirmado: BSGChrome and Blood (durantea Primeira Guerra Cylon).Além disso, de acordo comEdward James Olmos (Willi-am Adama), The Plan nãoserá o último telefilme.

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Curitiba, quarta-feira, 27 de outubro de 2010 7

Academia

Yohan Baczyszyn

É costume dizer que todospossuem uma dose de loucuraem si próprio, o que pode serinterpretado de forma benéfica.Mas, além do ditado popular,existem verdadeiros pesadelospsiquiátricos espalhados dentroda medicina.

O leque de doenças é vasto,indo desde casos comuns comoa cleptomania até costumes bi-zarros, como na tricotilomania,em que o indivíduo sente umaincontrolável necessidade poringerir cabelo.

Há uma lista extensa de cos-tumes anormais compreendi-dos pela psiquiatria moderna,cada um com causas, consequ-ências e tratamentos distintos, epor vezes ocorrendo simultane-amente em um mesmo caso.

A mitomania — também co-nhecida como pseudolalia — éuma destas patologias e, apesarde não ser amplamente conhe-cida, oferece grandes prejuízosà integridade emocional, físicae social de quem a possui, bemcomo aos amigos próximos eparentes.

SintomasA doença se caracteriza por

meio dos seguintes sintomas, deacordo com a psicóloga GizeliFernandes: “O portador da do-ença costuma elaborar mentirasdesnecessárias a respeito deseu passado ou cotidiano. Mui-tas vezes, o objetivo é apenasser aceito socialmente. Em ou-tras ocasiões, o mitomaníaco vêna mentira uma forma de subs-tituir elementos trágicos de suavida. O problema é que, paraquem sofre desse mal, as men-tiras são vistas como sendo ver-dades incontestáveis.”

Essa patologia, portanto, di-fere das mentiras casuais —aquelas socialmente aceitas —,uma vez que são criadas pelodoente com a única intenção defantasiar sobre elementos de

Mentiras excessivas podemser sinal de problema maiorA mitomania é uma doença caracterizada pela crença de uma pessoa em suas próprias invenções

sua vida que não encontramfundamento na realidade. “Ainsatisfação faz com que o mi-tomaníaco refugie-se da reali-dade, por não ser capaz de acei-tar suas condições de vida”,afirma Gizeli. “Torna-se maisfácil para ele, assim, controlareventuais frustrações em suarotina.”

Rosângela de Paula Vidalatua como psiquiatra há 18anos, e atualmente exerce suafunção no Hospital Cajuru,próximo ao centro de Curitiba.Ela afirma que, durante seusanos de experiência, deparou-secom apenas um caso grave demitomania, mas que já presen-ciou indícios da doença acopla-dos a outros distúrbios severos

como depressão, bulimia e an-siedade. “A necessidade dementir geralmente está ligada aoutros distúrbios”, explica adoutora.

Em relação ao pior caso demitomania de que já tratou, elaafirma que a paciente, do sexofeminino, não sofria com pro-blemas em casa - como é co-mum na maioria dos casos,onde o doente tenta modificarexternamente sua vida pessoal-, mas os conflitos estavam nasrelações sociais.

A adolescente, cuja idadenão foi revelada por motivos

A mitomania podese desenvolver apartir dediferentes idades,mas é maispropensa noperíodo entre aadolescência einício da faseadulta

profissionais, sofria de baixaautoestima e encontrava cons-tante dificuldade para se relaci-onar no colégio e fazer amigos.“Ela inventava histórias mira-bolantes em busca de atenção”,conta Rosângela.

“Chegou a iludir alguns co-legas de escola dizendo que jáhavia realizado dois abortos,sofrido um acidente de carro euma overdose, e no auge da do-ença imprimiu convites falsos esimulou que iria se casar.”

Inevitavelmente as mentiraschegaram aos ouvidos dos pais,que, contatados pela diretoria

Há uma listaextensa decostumes anormaiscompreendidospela psiquiatriamoderna, cada umcom causas,consequências etratamentosdistintos

da escola, desmentiram a garo-ta, procurando tratamento mé-dico imediato. “Além do acom-panhamento psicológico, medi-camentos à base de risperidonapodem ser administrados emcasos mais sérios”, conclui apsiquiatra.

A mitomania pode se desen-volver a partir de diferentes ida-des, mas é mais propensa noperíodo entre a adolescência einício da fase adulta. A doençatem cura e, vale lembrar, ofere-ce mais chances de sucessoquando o paciente é apoiadopela família e amigos.

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Curitiba, quarta-feira, 27 de outubro de 20108

MenuAcontece de hoje até o dia 5 de novembro a VI Mostra Cena BreveCuritiba. O evento vai debater a linguagem dos grupos de teatro. Ohorário da apresentação é das 19h às 21h, no Teatro NovelasCuritibanas. Os ingressos custam dez pilas, estudantes, idosos edoadores de sangue pagam cinco reais.

Arte Paranaense

Uma comédia inspirada em Shakespeare

Aline Reis

De 29 até 30 de outubro acontece no Teatro HSBC a peça“Milkshakespeare”, encenada pela companhia gaúcha Face &Carretos. A história mostra umhomem que diz que é overdadeiro autor das obras deShakespeare, mas ele nãocontava com a possibilidade deencontrar os túmulos dospersonagens shakespearianos.A peça rola de segunda à sextadas 14h às 19h. Os ingressospodem ser adquiridos pelotelefone 3315-0808.

A mostra “O Estado da Arte –40 anos de ArteContemporânea – 1970 – 2010”relembra a produção artísticaparanaense da década de 70até os anos de hoje. O eventotem duas salas, a primeira é asala “Poéticas Transitivas” e aoutra é a “Expresso 2000”.Ambas têm pinturas, grafite,gravuras e esculturas. Aexposição termina em marçodo ano que vem, e os ingressospodem ser comprados noMuseu do Olho. Informaçõespelo 3350-4400.

Cultura

Entre as estratégias demarketing, hoje em dia, ainternet é conhecida por sera que mais gera impacto. Po-rém, as mídias Out of home(OOH) têm sido fundamen-tais para a comunicação, e degrande relevância para atin-gir o consumidor . Essasmídias atendem com maioreficácia os consumidores quepassam pouco tempo emsuas casas, principalmenteporque a oferta dessa comu-nicação está presente empontos de vendas ou em lu-gares de espera inevitável.

As mídias Out of homesão divididas em três seto-res. Primeiro são as de altoimpacto, que consistem emenormes monitores de LCDdisponíveis em locais ao arlivre com o objetivo de atin-gir os pedestres. O segundosetor são os pontos de ven-da, que são aquelesmonitores que f icamposic ionados em lo jas ,shoppings, restaurantes esupermercados. E o terceirosetor são as audiências cati-vas, em que a mídia é coloca-da em lugares específicos eque os consumidores sempreestão presentes, como ôni-bus, elevador, aeroporto, ma-ternidade etc.

Segundo pesquisas doProjeto Inter-Meios, o merca-do de mídias digitais Out ofhome cresceu 74,84% emcomparação ao ano passado.Tudo porque o público bus-ca opções que sejam ativas einterativas para o que eleprocura, e este tipo de mídia

Flávia Kulka

Interatividadee praticidade:

Teatro Breve

faz despertar a atenção. Amídia OOH é muito mais pre-cisa. Ao contrário da televi-são e do rádio, as telas sãocontroladas e podem trans-mitir programação segmenta-da e comunicação dirigidapara audiências cativas.

Essa comunicação digitalt raz interat iv idade epraticidade, e toda a inova-ção tem sido vista como alter-nativa atraente até para pe-quenas empresas. Segundopesquisas do Point ofPuchase Advert is ingInternational (Popai) , 66%dos consumidores que to-mam conhecimento das pro-pagandas veiculadas emOOH, se informam sobre osprodutos nas lojas anuncian-tes.

Essa nova mídia digital jáganhou a confiança dos con-

sumidores e também estáconquistando o mercado pu-blicitário e seus anunciantes.Dono da I -spacesMult imídia , WendriusViana, encontrou nas mídiasOut Of Home uma propagan-da revolucionária para omercado publicitário, poden-do assim vender as marcasde forma única.

Esse novo segmento con-ta com muita tecnologia epode estar presente em todosos lugares. Em Curitiba ain-da é uma novidade, mas empaíses de primeiro mundo jáé considerada a soluçãopara atingir os consumidoresno momento de sua decisãode compra. As mídias Out OfHome conseguiram atrair aatenção dos consumidoresaté mesmo quando todos es-tavam em movimento.

As mídias Out of home sãodivididas em três setores.

Primeiro são as de alto impacto,que consistem em enormes

monitores de LCD disponíveis emlocais ao ar livre com o objetivo

de atingir os pedestres

Out of home

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Política & comédiaVai rolar até dia 31 de outubro, no TeatroBarracão encena, a peça “O candidato”. Oenredo mostra um candidato ao governo muitopopular que resolve deixar a campanhapolítica para fazer uma cirurgia plástica. Nolugar dele, fica um funcionário públicochamado Barnabé, que é muito parecido com opolítico. A confusão acontece quando overdadeiro candidato resolve assumir seuposto. A peça é baseada no programa deMaurício Távora “É proibido sonhar”. Osingressos custam 30 reias. Estudantes,professores, doadores de sangue e idosospagam meia mediante apresentação dedocumento.

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