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londrina · agosto 2012 · ano xiii · n°157

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VIDA EM AÇÃO N°1572

Quando participamos da celebração de um batismo feito por imersão logo nos vem à mente a carta de São Paulo aos Romanos 6,1-11. Nesta página Paulo nos convida a reflexão de nossa vida Cristã, nossa vocação primordial, no batismo quando mergulhamos a pessoa na fonte de Batismo, nós a sepultamos em Cristo e em Cristo nos a ressuscitamos já para a vida eterna, mas ainda não é. Ou seja, podemos já antecipar as alegrias da vida Eterna na vida de cada um que ali foi mergulhado, não podemos também deixar de chamar a atenção que somos inseridos no corpo de Cristo como uma nova criatura. O batismo é fonte de todo ministério na Igreja, apesar da nossa diversidade somos um só em Cristo Jesus.

Quero chamar atenção para outra cena do batismo, quando se faz necessário trocar de roupa ou retirá-la para batizar. Este gesto de retirar a roupa significa deixar o velho homem, ou seja, o pecado, a prática da injustiça, o ódio das pessoas etc., para revestir do novo homem, ou seja, da veste de eternidade, revestir-se do próprio Cristo.

O cristão batizado é, antes de tudo, alguém que deixou Cristo se encontrar com ele e é alguém que a partir deste encontro o escutou e aderiu à sua proposta. A conseqüência dessa adesão é passar a viver de uma forma diferente, de acordo com valores diferentes e com outra mentalidade, pois ele está revestido de uma nova veste. O encontro com Cristo deve significar, para qualquer pessoa, uma mudança radical, um jeito completamente diferente de se situar: face a Deus, face aos irmãos, face a si próprio e face ao mundo. Antes de mais devemos tomar consciência de que também nós encontramos Cristo, fomos chamados por Ele, aderimos à sua proposta e

assumimos com Ele um compromisso. O momento do nosso Batismo não foi um momento de folclore religioso, um rito bonito ou ‘diferenciado; mas foi um verdadeiro momento de encontro com Cristo, de compromisso com Ele e o início de uma caminhada que Deus nos chama a percorrer, com coerência, pela vida afora até chegarmos ao homem novo. Lendo e rezando com São Paulo vemos que ele nos convida constantemente a deixar a vida do homem velho… O homem velho é o homem dominado pelo egoísmo, pelo orgulho, que vive de coração fechado a Deus e aos irmãos, que vive instalado em esquemas de opressão e de injustiça, que gasta a vida a correr atrás dos deuses errados (o dinheiro, o poder, o êxito, a moda…), que se deixa dominar pela cobiça, pela corrupção, pela concupiscência, pela ira, pela maldade e se recusa a escutar a proposta libertadora que Deus lhe apresenta. E a nos revestimos do novo homem. O homem novo é o homem continuamente atento às propostas de Deus, que aceita integrar a família de Deus, que não se conforma com a maldade, a injustiça, a exploração, a opressão, que procura viver na verdade, no amor, na justiça, na partilha, no serviço, que pratica obras de bondade, de misericórdia, de humildade, que dia a dia dá testemunho, com alegria e simplicidade, dos valores de Deus. É este o meu “projeto” de vida? Os meus gestos e atitudes de cada dia manifestam a realidade de um homem novo, que vive em comunhão com Deus e no amor aos irmãos?

A vocação para ser presbítero (padre) é, antes de tudo, chamado para o seguimento de Cristo, ou seja deixar o velho homem para revestir-se de um novo homem, tanto que no dia da nossa ordenação nós também trocamos de roupa, depois da imposição das mão e da oração consagratória somos revestidos para o novo ministério na Igreja. Gesto que se repete na vida para todas as celebrações.

Esta mesma reflexão pode ser feita com relação aos demais ministérios na Igreja, pois a Igreja é uma comunidade de vocacionados, quando perdemos este foco a comunidade se torna clube e então acontece todo tipo de achismo e de sofrimento interno. Renovemos neste mês a graça de sermos chamados filhos e de fato somos.

VOZ D

O PA

STOR

INFO

RMAÇ

ÕES

pe. joel ribeiro medeiros

Batismo, fonte de todas as vocações!

EXPEDIENTE

(43) 33390252 | [email protected]

diretorPe. Joel Ribeiro Medeiros

jornalista resp.: Carolina Thomazequipe pastoral da comunicação

design e diagramação

Somma Studiowww.sommastudio.com (41) 30925120 | (43) 99757836

impressão: midiograf · tiragem: 1.500

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AGOSTO | 20123

O padre é um presente de Deus, e o sacerdócio é o amor do coração de Jesus, por isso o coração do padre é aberto a Deus e ao povo. O coração sacerdotal pulsa com a Igreja, impulsiona a evangelização, deixa-se transpassar de amor pelos pobres, transborda de alegria em servir. O coração sacerdotal é consagrado para servir o povo, é conquistado por Cristo Jesus, para curar o coração humano, e fazer que Cristo seja o coração do mundo, seja o coração dos corações humanos.

O padre deve amar o povo de todo coração por isso, senta-se no confessionário, preserva tempo para o atendimento, celebra com fervor, visita os doentes, anima a pastoral. A Igreja tem necessidade de padres santos que vivam em Cristo, por Cristo, com Cristo. O padre amará seus colegas padres de todo coração. Este é um segredo da felicidade e da perseverança dos sacerdotes. Trocam a crítica pela confiança, a inveja pela amizade. Amar a paróquia, amar o seminário, amar o presbitério, amar o bispo, eis a alegria e a segurança do coração sacerdotal. Assim, os padres são pastores da alegria e atraem vocações sacerdotais.

O padre é um homem consagrado. Antes de consagrar ele se consagra, é hóstia viva e sacrifício agradável a Deus. O consagrado não se pertence porque pertence a Deus. É propriedade de Deus, possuído por Deus. A consagração do padre é tão forte que se chama de caráter sacerdotal, marca indelével, transformação do ego mais profundo. Como consagrado, o padre consagra-se ao povo oferecendo seu tempo, seus afetos, seus dons, sua vida no amor pastoral. Mesmo consagrado o padre não deixa de ser humano, portanto frágil. Pelo contrário, quanto mais humano e mais cristão tanto melhor viverá sua consagração.

O povo precisa mais do padre que do médico, do advogado, do prefeito. O padre é pai, irmão, amigo, servo, mestre. Cada padre é uma graça original de Deus. O que mais anima o povo é a presença do padre. Nosso povo se comove ao ver o padre

EM D

ESTA

QUE

dom orlando brandes

rezar. O povo se alegra quando vê o padre ser amigo de Deus, amigo de seus colegas padres e amigo do povo. Jesus tem sede de padres que têm a coragem de ser santos.

Falemos bem dos padres. Incentivemos as vocações. Ajudemos o padre a ser melhor. Aproximemo-nos dos padres. Elogiemos o padre. Perdoemos o padre. Rezemos pelo padre. Dialoguemos com o padre e colaboremos com ele. Que esperamos nós dos padres?

Que sejam alegres e unidos. Padre alegre é sinal de Deus e atração de vocações. A união dos padres é alegria do povo. Que o padre saiba promover, elogiar, elevar seu colega padre e louvar a Deus pelo seu sacerdócio. Que o padre se alegre com o sucesso dos seus colegas e louve a Deus pelos dons dos outros padres. O presbitério é como um jardim tem muitas flores. Que os padres visitem seus colegas sejam amigos e unidos. Que os padres se façam presentes nas reuniões e saibam que sua presença vale ouro. Que o padre se aproxime e dialogue com o colega que pensa diferente. Que o padre valorize e participe da pastoral presbiteral e tudo faça para o bem do clero. Que o padre anime as vocações e visite os seminários e seja coformador com os formadores. Que o padre aceite e seja fiel ao planejamento e diretrizes pastorais da diocese. Que o padre aceite e seja disponível às transferências. Que o padre acolha seus colegas padres que são novos e os que são idosos. Padre, você é amado, escolhido, ungido de Deus, grande benfeitor da humanidade.

Louvemos a Deus pelos nossos padres. Que saibamos colaborar, animar, perdoar, rezar, compreender os padres. Neles está Cristo Jesus. São homens de Deus, a serviço do povo e homens do povo a serviço de Deus. São João Vianney disse que o sacerdócio só será compreendido no céu, se o compreendêssemos morreríamos de amor.

Viagens paraSANTUÁRIOS MARIANOS

PORTUGAL (Fátima)ESPANHA (S. Tiago de Compustela)

França (N.Sra. Lourdes)

SER PADRE...

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VIDA EM AÇÃO N°1574

CANT

INHO

DA

CATE

QUES

E

“Tu me seduziste, Senhor...” ( Jr 20,7) A palavra catequista, é de origem grega e quer dizer: pessoa

que ensina a amar a Deus e ao próximo, como Jesus nos ensinou. Lado a lado com seus catequisandos, transmite tudo o que sabe e prova com sua vida que aqueles ensinamentos são possíveis de serem vividos, como fazia Jesus: caminhava com o povo, escutava, aprovava e corrigia, de conformidade com a verdade e dizia: aprendei de mim...

Catequista é também aquele (a) que sabe ler nos acontecimentos do dia a dia os recados do Senhor e ensina essa arte aos seus catequisandos. Assim fazia Jesus: “olhai os lírios do campo...” Tudo o que acontece durante o dia, são telefonemas silenciosos que veem de Deus para educar os seus filhos. É preciso aprender o que o Senhor nos quer dizer.

É na bíblia que encontramos o ensinamento total. Nela estão os segredos da felicidade. Sem a bíblia, o (a) catequista fica ceguinho (a)... É preciso consultá-la todos os dias e animar os seus catequisandos para que façam o mesmo. É assim que vivem os cristãos. E isso será possível se o catequista for íntimo de Jesus, se souber conversar com Ele, saber orar: Jesus passava

SER CATEQUISTA...

pe. aristides deretti

noites em oração, e se você não fazer o mesmo, vai desanimar.A catequese deve ser familiar. Não é possível formar um

bom cristão, sem a participação da comunidade familiar. Aliás foi o que os pais prometeram no dia do batismo de seus filhos: “deveis educar esta criança na fé ”. Sem a participação dos pais na vida da paróquia, o trabalho dos catequistas fica pela metade.

A missão do (a) catequista terá sido vitoriosa, quando conseguir que seus catequisandos descubram o valor da eucaristia, pois, como afirmou João Paulo II: “A Igreja vive da Eucaristia”, e terão a prova de que seus ensinamentos atingiram a alma de seus discípulos, quando conseguirem que eles entendam que devem celebrar a sua vida na liturgia da santa missa, e na vivencia dos princípios do Evangelho.

E assim, deixa-se conquistar pela beleza de ser Cristo vivo hoje, é tamanha felicidade, que não haverá dificuldades que nos façam desistir, porque, como já afirmou o profeta Jeremias em 20, 7-9: “Tu me seduziste, Senhor, e eu me deixei seduzir; tu me agarraste e venceste... e vós me tornaste como um fogo a queimar ”.

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AGOSTO | 20125

CAPE

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VIDÊ

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O Tríduo em homenagem à Padroeira Mãe da Divina Providência, é uma grande festa que anima e emociona a comunidade, que participa com alegria e entusiasmo. Tem início na sexta feira que antecede o terceiro sábado do mês de Novembro, são três dias de oração e agradecimento, no sábado as famílias oferecem à Mãe, Mil Ave-Marias e meditam sobre temas de relevância para nossa vida de discípulos missionários de Jesus Cristo e toda a ação da Igreja pedindo a proteção de Maria para a missão, sempre atentos ao seu grande ensinamento: “Fazei tudo o que Ele vos disser”. ( Jo 2,5).

Na última festa, em (20/11/11), tivemos o primeiro batismo de uma criança, uma menina: Alice, que foi acolhida com muito amor pela comunidade.

Este ano, no dia 30 de março, o Pe Joel celebrou o primeiro casamento, na Capela Mãe da Divina Providência. O casal, Denise e Renato, 25 anos de casamento civil, decidiram, após uma caminhada no grupo de reflexão e na Capela Mãe da Divina Providência, casar-se no religioso e receber o sacramento do matrimônio, sob o olhar da Mãe da Providência.

No dia 01/08/2010, numa celebração edificante e emocionante presidida pelo nosso Arcebispo, Dom Orlando Brandes e concelebrada pelo Pe Joel foi lançada a Pedra Fundamental. Isso significa que colocamos toda a Construção da Capela sob a proteção de Nosso Senhor Jesus Cristo,Pedra Angular do Edifício espiritual que é a Igreja.

No dia 22 de abril de 2012, o Padre Joel declarou numa bela e solene celebração, Madre Leônia Milito, como segunda Padroeira da Comunidade. Foi em nossa Capela, que recentemente ocorreu uma especial graça alcançada para o Sr. João Bersi Filho, membro atuante de nossa comunidade, por intercessão da Serva de Deus Madre Leônia, que tem sua Páscoa definitiva celebrada todo dia 22 de cada mês. Esta é uma das razões que motivou declarar Madre Leônia nossa co-patrona.

Ficou marcado na história de nossa Capela o dia 17/06/2012 – Dia em que Dom Albano Cavalin, Bispo emérito de Londrina presidiu a celebração da Eucaristia, a primeira que ele preside em nossa Capela. A Celebração foi belíssima e emocionante. Dom Albano com seu método catequético propiciou momentos de muitos ensinamentos a todos. Com certeza ele estará conosco outras vezes.

Como sabem, quando uma comunidade está nascendo e engatinhando, ela também necessita de tudo, dos talentos de cada um, de recursos materiais e financeiros para a compra de produtos e equipamentos, desde cadeiras, mesas, equipamentos de som, microfones, enfim de muitas outras coisas, no valquíria ohara

O CAMINHAR DEUMA COMUNIDADERetrospectiva • Parte II

entanto, a resposta da comunidade sempre foi, e continua sendo, fantástica, pois muitas pessoas estão se colocando à serviço, doando seus dons, talentos; muitos doando recursos financeiros e materiais, todos ajudando na edificação desta obra, em prol de um objetivo único, formar a comunidade Mãe da Divina Providência.

Todos são chamados a participar e a contribuir. Todos os dons e talentos são bem vindos. Neste sentido, além da contribuição do dízimo, foi elaborado no ano passado, o carnê do metro quadrado, onde as pessoas podem contribuir mensalmente, de acordo com sua disponibilidade.

Mas, a experiência concreta nos revela que a tarefa é árdua, a obra é grande, precisamos sempre estar buscando recursos, e a equipe de serviço, juntamente com os moradores que participam das celebrações, além das orações, terços, vigílias, realizam também, diversas festas, que visam, além da confraternização da comunidade viva, viabilizar fundos para a continuidade da obra de construção da Capela.

As festas em nossa Capela já são tradicionais: Porco no Rolete - Versão iv; Jantar Italiano - Versão iii; Leitoa à Paraguaia - Versão ii; Galinhada - Versão ii, Costela Fogo no Chão - Versão ii.

A construção está avançada, logo estaremos iniciando a cobertura, e nosso objetivo é, com a Graça de Deus, concluir dentro em breve, e concretizar a construção, conforme projeto idealizado. Assim, caminhamos iluminados pela força do Espírito e protegidos intercessão da Mãe da Divina Providência!

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VIDA EM AÇÃO N°1576

FORM

AÇÃO

São as três palavras do tema para a Semana nacional da Família e também foi o tema do vii Encontro Mundial das Famílias que aconteceu em Milão – Maio e Junho de 2012. Elas formam um trinômio que começa a partir da família, para a abrir ao mundo: o trabalho e a festa são modos como a família habita o “espaço” social e vive o “tempo” humano. O tema põe em relação o casal, um homem e uma mulher, com os seus estilos de vida: o modo de viver as relações (a família), de habitar o mundo (trabalho) e de humanizar o tempo (festa).

A Família

Em Nazaré da Galiléia está o segredo da família de Jesus: “Jesus desceu com seus pais para Nazaré, e era obediente a eles. A sua mãe conservava todas estas coisas no seu coração. E Jesus crescia em estatura, sabedoria e graça diante de Deus e dos homens (Lc 2, 40-42.51-52). No Povoado da Galiléia, Jesus viveu o período mais longo da sua vida, como filho numa família humana, formada por Maria e José, tempo que se tornou revelação do minstério da humildade de Nazaré. Na família de Nazaré Jesus se fez um de nós, fazendo a experiência de ser humano. O Profundo mistério de Nazaré: Jesus, a Palavra de Deus em pessoa, habita-se na nossa humanidade. As Palavras humanas, as relações familiares, a experiência da amizade e da conflitualidade, da saúde e da enfermidada, da alegria e do sofrimento tornaram-se liguagem que Jesus aprendeu para o anúncio da Palavra de Deus. De onde que vêm, a não ser da

família e do ambiente de Nazaré, as palavras de Jesus, as suas imagens, a sua capacidade de contemplar os campos. Como por exemplo: o camponês que semeia, a messe que floresce, a mulher que mistura a farinha, o pator da ovelha perdiada, o pai com os seus dois filhos. Onde foi que Jesus aprendeu a sua surpreendente capacidade de narrar, imaginar, comparar e pregar na vida com a vida? Não vêm elas poventura da sua vida em Nazaré. Jesus viveu numa família caracterizada pela espiritualidade judaica e pela fidelidade à lei, características que constituiram o contexto onde Jesus cresceu em sabedoria e graça. Uma Família participante das religiosidades judaicas, com as suas festas, com o sentido do sábado, com a oração e o trabalho diário. Nós também crescemos numa família humana, dentro de vínculos de acolhimento que nos fazem crescer e responder à vida e a Deus. Também nós nos tornamos aquilo que recebemos. A aventura da vida humana começa a partir daquilo que recebemos: a vida, a casa, o afeto, a lingua e a fé. Na família se conserva e transmite a vida, no casal e aos filhos, cada um com seu ritimo, com as suas dores e alegrias, paz sonho, ternura e responsabilidade. Ela é o lugar do descanso e de motivação, com chegadas e partidas.

O Trabalho

O primeiro dever que Deus confia ao homem, depois de o ter criado,é de “trabalhar no seu jardim, cultivando-o e guardando-o”.conf.Gn 1 e 2. Porém não podemos deixar

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AGOSTO | 20127

FORM

AÇÃO

marly e divercy pupim

que o trabalho se torne um ídolo, isso é um perigo para a família. Isto acontece quando a atividade de trabalho detém o primado absoluto perante as relações familiares, quando ambos os cônjuges se sentem obcecados pelo lucro económico e subsistência e depositam a sua felicidade unicamente no bem-estar material. O risco dos trabalhadores, em todas as épocas, é de se esquecer de Deus, deixando-se absorver completamente pelas ocupações mundanas, na convicção de que nelas se encontra a satisfação de todos os seus desejos e realização. O justo equilíbrio no trabalho, capaz de evitar estas derivas, exige o “discernimento familiar” acerca das “opções domésticas e profissionais”. A compreensão do trabalho como uma bênção deve começar na infância. As crianças aprendem mais observando seus pais do que nos sermões que escutam. Quando os pais voltam para casa, falam de seus trabalhos e mesmo cansados trazem no rosto a satisfação, os filhos acabam entendendo o valor do trabalho e sua beleza. Mas se chegam em casa resmungando e blasfemando, eles entendem que o trabalho é um sacrifício que deve ser evitado. Numa situação que a criança dificilmente vê os pais ou um dos pais por causa do trabalho, ela vai detestar o trabalho, porque ela entende que o trabalho entra em disputa com ela para ter a atenção dos pais. A relação do trabalho com a família é muito forte. A família precisa do trabalho para sobreviver, mas ao mesmo tempo necessita que o trabalho seja vivido de maneira equilibrada. O trabalho deve ser visto e vivido como uma realidade dignificante, santificadora, estruturante e de aperfeiçoamento da vida humana, e também como uma contribuição pessoal para o bem comum, seja da família, da comunidade e da sociedade. O trabalho é um dos eixos para a construção de uma sociedade justa e solidária.

A Festa

A Festa como tempo para a família: "...Deus abençoou o sétimo dia e consagrou-o", (Ex 20,8). O sétimo dia é, para os cristãos, o “dia do Senhor”, porque celebra o Ressuscitado presente e vivo no seio da comunidade cristã, na família e na vida pessoal. É a Páscoa semanal. O domingo não interrompe a continuidade com o sábado judaico mas, ao contrário, completa-o. Para santificar a festa, em conformidade com o mandamento, o povo de Deus deve dedicar um tempo reservado a Deus, a si e aos outros. No Antigo Testamento existe um forte vínculo entre o sétimo dia da criação e a lei de santificar o sábado. O mandamento do sábado, que reserva um tempo para Deus, conserva em si também a sua intenção de criar um tempo para o ser humano. O sétimo dia é o momento do descanso e comunica a bênção a toda a criação. Não apenas interrompe a atividade humana, mas confere a fecundidade ligada ao descanso de Deus. Assim, o culto e a festa dão sentido ao tempo humano. Através do culto, o tempo põe o homem em comunhão com Deus, e Deus entra na história do homem. O sétimo dia conserva o tempo do homem, o seu espaço de gratuidade e de relação. O homem não descansa somente para voltar ao trabalho, mas para fazer festa.

A mesa dominical, em casa e com a comunidade, é diferente daquela de todos os dias: a de cada dia serve para sobreviver, mas a do domingo serve para viver a alegria do encontro. A mesa festiva é tempo para Deus, espaço para a escuta e a comunhão, disponibilidade para o culto e a caridade.

Vivemos a Festa como tempo para o Senhor: “Num dia de sábado, o Senhor caminhava pelos campos e os seus discípulos, andando, começaram a colher espigas. Os fariseus disseram-lhe: Vê! Por que fazem eles no sábado o que não é permitido?...E Jesus dizia-lhes: O sábado foi feito para o homem, e não o homem para o sábado” (Mc 2, 23,24, 27). O sábado tem como finalidade a vida plena do homem (cf. Mc 3, 4; Mt 12, 11-12). Assim “Jesus cumpre o sentido do sábado, libertando o homem do mal”. O sábado é o auge da obra de Deus, e o homem é criado para o sábado autêntico, ou seja, a comunhão com Deus. Cristo ressuscitou no “primeiro dia da semana” (Mc 16, 2.9; Mt 28, 1; Lc 24, 1; Jo 20, 1). Nesse dia cumpriram-se todos os acontecimentos sobre os quais se fundamenta a fé cristã: a ressurreição de Jesus, as aparições pascais e a efusão do Espírito. Os cristãos das origens retomaram o ritmo semanal judaico, mas, a partir da ressurreição, começaram a dar uma importância fundamental ao “primeiro dia depois do sábado” (Lc 24, 10). Marcando o domingo por estes três elementos: a escuta da Palavra, o partir do pão para a partilha fraterna e a caridade.

Vivemos também a Festa tempo para a comunidade: “Unidos de coração, frequentavam todos os dias o templo”. Partiam o pão nas casas e consumavam as refeições com alegria e singeleza de coração. (At 2,47). A festa e o domingo constituem o momento para renovar a vida eclesial, de tal modo que a comunidades dos fiéis venha a assumir o clima da vida familiar, e a família se abra ao horizonte da comunhão eclesial. Na paróquia as famílias, que são “igreja doméstica”, fazem com que a comunidade paroquial seja uma igreja no meio das casas do povo. Nos primeiros séculos, a Eucaristia dominical permitiu que a Igreja se difundisse até aos confins do mundo. Também hoje, a vida quotidiana da família e da Igreja é convidada a recomeçar a parir daqui: os cristãos não podem viver sem a Eucaristia dominical. Hoje, a festa como “tempo livre” é vivida no contexto do “fim-de-semana”, que tende a dilatar-se cada vez mais e adquire características de dispersão e de evasão. O tempo particularmente agitado. Em vez do descanso, privilegia-se a diversão, a fuga das cidades, tempo para consumo e isto influi sobre a família, principalmente se tem filhos adolescentes e jovens. Ela tem dificuldade de encontrar um momento doméstico de serenidade e de proximidade. O domingo perde a sua dimensão familiar: é vivido mais como um tempo “individual” do que como um espaço “comum”. A vida sai do equilíbrio quando ignora a Deus.

A Semana Nacional da Família é tempo de evengelização,

de oração de promoção da vida e da família. Diante do tema proposto para este ano podemos nos questionar: Qual é o nosso estilo de vida em família que comtempla o trabalho e a festa? Quais são nossas escolhas e quais os critérios que orientam nossa vida? Quais os valores que estamos transmitindo aos nosso filhos com o nosso modo de viver? Como vivemos o domingo em nossa família?

Desejamos que você e sua família aproveitem os frutos da reflexão desta Semana Nacional, renovando a alegria familiar, estreitando os laços entre trabalho e festa. Participe das atividades da Semana em nossa Paróquia.

Texto subsidiado na “Catequese do encontro Mundial das Famílias”, no Livro “Hora da Família” Publicação da cnbb.

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VIDA EM AÇÃO N°1578

ESPA

ÇO V

IDA

O Encontro de Casais com Cristo – ecc – é um serviço da Igreja em favor da Evangelização das famílias. O ecc vem para contribuir de forma efetiva com as famílias na construção da Igreja doméstica, formadora de pessoas; educadoras na fé, promotora do desenvolvimento, tendo seu lugar insubstituível no anúncio e na vivência do evangelho.

Conforme o Santo Papa João Paulo ii afirmou: “o futuro da humanidade passa pela família”. O ecc procura construir o Reino de Deus, aqui e agora, a partir da família, da comunidade paroquial, ajudando os casais a se reencontrarem com eles mesmos, com os filhos, com a comunidade e principalmente com Cristo. Para isso, busca compreender o que é ser “Igreja hoje”, e seu compromisso com a dignidade da pessoa humana e com a Justiça Social.

A Evangelização do matrimônio e da família é missão de toda Igreja, em que todos os fiéis devem cooperar segundo as próprias condições e vocação. Como casal que já vivenciou esta experiência do ecc, podemos compartilhar que passamos de uma família adormecida, para uma família atuante, preocupada com a formação dos nossos filhos, com base na fé, procurando educá-los com amor, buscando criá-los como cidadãos éticos.

VIVENCIANDO O ECC

Acreditamos que a família é muito mais do que um simples grupo de pessoas, unidas de qualquer jeito, e vivendo juntos na mesma casa, ela é a “célula mãe” da humanidade. Ninguém jamais destruirá a força da família por ser uma instituição divina. Para vislumbrar bem a sua importância basta lembrar que o Filho de Deus, quando desceu do céu para salvar o homem, ao assumir a natureza humana, quis nascer numa família.

O Papa João Paulo ii, na “Carta às Famílias”, chamou a família de “Santuário da vida”. É missão sagrada da família guardar, revelar e comunicar ao mundo o amor e a vida.

Nossa vida depois de ecc, nos fez valorizar coisas como:

• nos conhecer melhor – Visando nosso relacionamento, procuramos como casal nos conhecer melhor e também conhecer melhor à nossos filhos, desta forma buscamos enfrentar com calma os problemas do dia a dia , e também o equilíbrio entre humano e divino.

• ser / ter – Tanto o ser como ter são importantes em nossas vidas, porém cada um em harmonia com o outro. Aprendemos a valorizar o ser, ou seja, buscamos ser pessoas melhores, dentro da nossa fé, não deixando de buscar aquilo que é importante para nossa sobrevivência.

• diálogo – Descobrimos que o diálogo é de suma importância na interação da família. Aprendemos que muitas vezes, ouvindo podemos ajudar muito mais. Enquanto família, devemos saber falar / ouvir / entender.

• nos doar – Conhecemos o sentido verdadeiro das palavras de São Francisco: “É dando que se recebe”. Nossa vida tem mais sentido quando nos doamos do que quando recebemos, sendo esta uma das maiores virtudes do ecc, a doação. Este é o caminho que liberta o coração e possibilita a fraternidade, que é o sinal do reino do Pai.

• ser feliz – Para isso precisamos fazer as escolhas certas. Cada escolha pressupõe uma renuncia. Não é possível ser feliz sem acolher Deus em nossa vida e sem abrir as portas do nosso coração ao Cristo.

• ser semeador – A semente é guardada para que se transforme em colheita. Se queremos um futuro melhor para nossos filhos e para todo o mundo, devemos ser semente e semeador ao mesmo tempo.

O grande desafio do mundo hoje é propagar os ensinamentos da Igreja e do Evangelho, começando dentro da nossa própria casa. Vivemos hoje como um casal cristão integrado em nossa comunidade, e principalmente feliz por esta escolha.

paulo e stella

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AGOSTO | 20129

ESPA

ÇO V

IDA

No segundo domingo do mês de Agosto celebramos “O Dia dos Pais”. A paternidade é uma vocação que requer muita responsabilidade, pois sabe-se que ser Pai vai além do sustento financeiro de uma família, ser pai compreende em participar efetivamente da vida dos filhos, ou seja, há a necessidade real da afetividade entre pai e filho.

Cada “pai” realiza a sua vocação de um jeito, existem milhares de exemplos. O jornal Vida em Ação irá retratar a vida e a vocação de Rogério Soares Antônio, representante, 39 anos, ministro da Eucaristia, catequista e participante da Pastoral Urbana da Paróquia São Vicente de Paulo, e nesse artigo o mais importante a ser destacado é que Rogério é pai do Maicon e da Larissa. carolina thomaz

SER PAI...

A forma que ele encara a paternidade é carinhosa e simples: “a missão de ser pai é vista como um compromisso de cuidar daquilo que Deus te confiou entregando a ti uma família que Ele tem como a menina dos seus olhos”. Na opinião de Rogério, amor e atenção são dois sentimentos essenciais na relação pai e filho. Um bom pai precisa buscar ser companheiro e amigo em todos os momentos seja ele qual for, nas horas de alegria e nos momentos críticos da vida.

Quando questionado a respeito das suas principais responsabilidades como pai ele enfatiza que é necessário preencher o espaço que se chama lar através dos dons e carismas que Deus tem para lhe oferecer, indicar o caminho da Igreja em busca de uma vida Cristã, para que a família não se destrua, e assim, cada membro descubra o grande amor que Deus tem por cada um.

A vocação da paternidade não é tarefa fácil, no entanto, é uma das mais belas vocações. No dia 12 de Agosto comemoramos mais um “Dia dos Pais”, então, vamos olhar de forma especial para os homens que têm essa missão, vamos agradecê-los pelo dom da vida, pela criação e por todo sentimento que norteia essa caminhada.

Queridos Pais, que Deus os abençoe!“Que neste dia escolhido no ano para prestar homenagens

a vocês pais, que os vossos corações se preencham de todo amor de Deus. O Deus que quis se revelar a todos através das maravilhas do mundo e do ser humano, criando-os à sua imagem e semelhança” - Rogério Soares Antônio.

Feliz dia dos Pais!

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VIDA EM AÇÃO N°15710

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Rua Guadalajara, 296 Tel: 3321-2823

Eu leio o jornal Vida Em Ação e reparei muitas mudanças nesse veículo de comunicação. Observei que este ano houve uma evolução e um crescimento real. Além do aumento do número de páginas, o jeito de repassar a informação mudou, agora as notícias estão mais claras, além disso, a forma

com que essas informações são ilustradas através das imagens auxilia na compreensão dos temas expostos. Para mim, a maior missão do jornal na comunidade é deixá-la atualizada dos acontecimentos do mês, com o Vida em Ação, sabemos como foram os eventos e as razões que eles aconteceram. Nem sempre podemos participar de toda a programação da Paróquia, mas o jornal tem nos colocado a par sobre o que tem acontecido. Outro destaque é o aprendizado que adquirimos com a leitura das matérias, um exemplo são as reportagens a respeito da vida dos santos.

FAlA lEITOR!

angélica silva . Ministra Leitora e integrante da equipe de Música da Paróquia São Vicente de Paulo

pascom

Quer dar sua opinião sobre o Jornal Vida em Ação? Envie no nosso email: [email protected]. Se preferir, envie pelo correio, no endereço: Av. Madre Leônia Milito, 545, Jd. Bela Suíça - CEP 86050-270. Sua opinião é muito importante para nós!

1. Um dia estava na minha escola conversando com duas amigas e uma professora da pré-escola, que eu e minhas amigas não gostamos muito, pediu ajuda com os pequeninhos. As minhas amigas não quiseram ajudar. Consegui ajudar a professora a tarde toda.

catequizando: Moriah Francisquini Machado

2. Lembrei do ato de amor para a natureza quando meu pai estava tomando um banho muito demorado, aproximei do banheiro e disse: este banho está muito demorado e a natureza como fica?

catequizanda: Raul Simioni

jacinta

Atitudes cristãs de catequizandos

NOSSOS DIÁCONOSNo dia 10 de agosto a Igreja celebra a festa de São Lourenço, o padroeiro dos diáconos, e por esta ocasião se celebra o

dia do Diácono. O diaconato está diretamente ligado a vocação do serviço. E nossa Paróquia conta com a presença de dois: Diác. Edson e Diác. Sirineu. Peçamos a Deus que continue abençoando a vida e o ministério deles.

Oração do Diácono . Deus e Pai Nosso, fortalece com a graça do Espírito Santo os diáconos de vossa Igreja, para que desempenhem com alegria, fidelidade e em espírito de comunidade eclesial, o seu ministério de diáconos, seguindo os passos de vosso Filho, Jesus Cristo, que “não veio para ser servido, mas para servir e dar a vida em resgate de muitos”. Nós vos pedimos pelas famílias dos diáconos casados: que sejam autênticas “igrejas domésticas”, segundo o exemplo da Sagrada Família de Nazaré, e delas surjam vocações sacerdotais e religiosas. Virgem Maria, Mãe da Igreja e Rainha dos Apóstolos, rogai pelos ministros do Senhor! São Lourenço, diácono e mártir, rogai pelos diáconos, servos do Povo de Deus! Amém! (cnd)

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AGOSTO | 201211

No dia 22 de julho nossa Paróquia foi tomada de fiéis devotos da Serva de Deus Madre Leônia. Na missa e procissão presidida por Dom Orlando Brandes e concelebrada pelo Pe. Joel, também estavam presente alguns diáconos, religiosas, em especial a família claretiana.

EM FO

CODia da Palavra

"Venha conhecer o seu maior presente"

Missa e Procissão em honra a Serva de Deus Madre leônia

Toda primeira quinta-feira do mês está acontecendo, as 15h e as 19h30, o Dia da Palavra na Paróquia.

O Grupo de jovens Príncipe da Paz realizou seu primeiro encontro de evangelização com o tema: "Venha receber o seu maior presente" nos dias 06, 07 e 08 de julho.

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VIDA EM AÇÃO N°157

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“Neste momento maravilhoso da Igreja, incumbe-nos a grande tarefa de trabalhar intensamente, com amor, carinho e seriedade, na animação vocacional, isto é, ajudar a despertar nos jovens a voz de Deus que chama para o sacerdócio e para a vida consagrada e vida missionária.” (Dom Geraldo Fernandes –1974)

“Sintamo-nos felizes quando o divino Mestre suscita vocações para todos os carismas, serviços e ministérios na Igreja, dirigindo assim as pessoas para onde Ele quer, segundo seu plano de amor para cada um. Respeitemos a obra do Divino Espírito Santo e ajudemos cada pessoa a chegar onde o Senhor a chama e espera.” (Madre Leônia Milito – 1967)

Deus ama, chama e capacita os chamados para o amor. Vocação é chamado e resposta de amor. Todos somos vocacionados! A que vocação? Vocação à vida e vida em plenitude. Fomos criados para o Amor, à imagem e semelhança de Deus.

Vocação cristã – Somos discípulos – missionários de Jesus, pelo Batismo e inserção na Igreja, Família de Deus. Vocação específica – todos recebemos um dom particular para assumir e nos realizar num estado de vida: Matrimônio, Sacerdócio ou Vida Religiosa e consagrada.

O importante é acolher o projeto de Deus a nosso respeito e ajudar nossos irmãos a discernir e assumir com liberdade e alegria o dom que o Senhor concede a cada um, vivendo sua vocação de pessoa humana e de batizado no estado de vida a que foi chamado.

É preciso cultivar uma cultura vocacional em nossas comunidades. Vivamos intensamente este mês que a Igreja do Brasil, lembra todas as Vocações, mediante a oração, o estudo, o compromisso vocacional.

A algumas pessoas Deus concede o dom da vocação Religiosa, para a entrega amorosa das energias do corpo, mente e coração, no seguimento radical de Cristo, a serviço do Reino, sendo sinais dos bens futuros.

Esta consagração ao Senhor pode acontecer na vida contemplativa e na vida ativa, ou seja: nos claustros na oração ir. aparecida de lourdes arado . Missionária Claretiana

DEUS NOS AMA, NOS CHAMA E NOS ENVIA

e trabalho ou na vida apostólica, anunciando o Evangelho e servindo os irmãos em comunidade. O motor que dá impulso a esta consagração especial é sempre o amor. “Ninguém tem maior amor do que aquele que é capaz de dar a vida pelo irmão.” Disse Jesus.

No decorrer dos séculos de cristianismo, milhões de jovens e adultos, foram capazes de tudo deixar para seguir o Mestre, como discípulos missionários, amando e testemunhando com a vida os valores do Evangelho, muitas vezes até com o martírio.

Dom Geraldo e Madre Leônia foram pessoas apaixonadas pela vida consagrada religiosa, apaixonadas por Cristo e pela humanidade. Entregaram suas vidas com total e generosa disponibilidade ao Reino, a ponto de fundar uma Congregação nova e convocar muitas outras jovens para se doarem totalmente a Deus, no seguimento de Jesus Missionário, em bondade e alegria e no serviço aos irmãos, em especial aos pobres e sofridos.

Eles morreram, mas seu carisma continua vivo em todos aqueles e aquelas que buscam viver o ideal missionário, amando, anunciando e servindo a Cristo na pessoa dos irmãos, sendo samaritanos no meio de nosso mundo atual. Que muitos jovens ainda hoje tenham a coragem e a disponibilidade de dizer um sim generoso e alegre ao chamado de Jesus: “Deixa tudo, vem e segue-me.”

"Pedi ao Senhor da messe que envie operários para a sua messe, pois a messe é grande e poucos os

operários." (Mt 9,37-38)